GDF intensifica trabalhos preventivos contra a violência no ambiente escolar
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nesta quarta-feira (24), uma reunião especial com os 14 coordenadores das Coordenações Regionais de Ensino (CRE) para fortalecer a parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em iniciativas de prevenção à violência no ambiente escolar. O encontro tem como objetivo intensificar o monitoramento e aprimorar protocolos de segurança em situações de risco nas unidades escolares da rede pública. “Queremos garantir que as escolas sejam espaços seguros, onde as famílias tenham a tranquilidade de saber que seus filhos estão protegidos, e os profissionais possam exercer suas funções com orientação e suporte. Pequenos conflitos não devem ser naturalizados, pois podem evoluir para situações mais graves. Nosso objetivo é prevenir e agir de forma integrada para evitar qualquer tipo de violência”, afirmou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Encontro tem como objetivo intensificar o monitoramento e aprimorar protocolos de segurança em situações de risco nas unidades escolares da rede pública | Foto: André Amendoeira/SEEDF O chefe do Serviço de Informação ao Cidadão da PCDF, Victor Barbastefano, apresentou uma nova ferramenta, ainda em fase de estudos, que vai contribuir para a identificação de ameaças de ataques extremistas em ambientes escolares do DF: o Sistema de Avaliação de Ameaças em Escolas (SAAE). “É um conjunto de iniciativas em prol da cultura de paz no ambiente escolar. Um deles prevê que as escolas recebam um questionário para apoiar na produção de estudos, levantamentos e mapeamentos sobre casos de violência, que poderão ajudar na criação e divulgação de medidas eficazes de prevenção. O sistema prevê a realização de um projeto-piloto em duas escolas de cada coordenação regional de ensino”, explicou. O diretor da Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento da PCDF, delegado Fabrício Augusto Paiva, acrescentou que a ferramenta vai contribuir com a identificação de possíveis casos de violência nas escolas. “Nosso objetivo é potencializar resultados positivos na prevenção ao extremismo violento e proteger a comunidade escolar. Queremos que os alunos que apresentem desvios de comportamento recebam acompanhamento adequado e não cheguem a praticar atos de violência. Esse projeto nasce de estudos comparados sobre a origem do fenômeno, e é voltado essencialmente à prevenção”, afirmou. Fabrício Augusto ressaltou que os ambientes escolares devem ser “espaços sagrados” para o exercício dos direitos e das liberdades individuais, oferecendo condições adequadas de aprendizado e convivência. Segundo ele, a cooperação entre Segurança e Educação é essencial para garantir a troca de informações confiáveis e aprimorar as ações de proteção. Ação no Recanto das Emas Cerca de 700 profissionais da educação participaram, nesta quarta-feira, de uma palestra no Recanto das Emas sobre prevenção e identificação de crimes cibernéticos | Foto: Reprodução/SEEDF Além das ações estratégicas na sede da SEEDF, cerca de 700 profissionais da educação participaram, nesta quarta-feira, de uma palestra no Recanto das Emas sobre prevenção e identificação de crimes cibernéticos. [LEIA_TAMBEM] "A ideia é levar essa formação a todas as regionais de ensino. Há três semanas, realizamos uma palestra para 1.200 estudantes com o Programa Guardiões da Infância, em parceria com a Polícia Federal, com o mesmo foco de prevenção e conscientização”, disse a chefe da Assessoria Especial da Cultura de Paz nas Escolas da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein. Ainda de acordo com Ana Beatriz, a atuação integrada tem sido intensificada nos últimos meses. “A Secretaria de Educação vem trabalhando de maneira preventiva nas questões de violência nas escolas, tanto nas situações de ataques extremistas quanto na questão das redes sociais, porque uma coisa está vinculada à outra. A parceria entre Segurança e a Educação tem sido mais intensa como nunca, com protocolos assinados e ações efetivas”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação
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Crimes cibernéticos são tema do terceiro encontro do movimento #Conectadas
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) realiza, nesta terça-feira (25), das 16h às 19h, o terceiro encontro do movimento #Conectadas. O evento ocorre no Espaço de Inovação, localizado na Quadra 2 do Setor Comercial Sul. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio deste link. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria da Mulher (SMDF). As diversas modalidades de crimes virtuais – como stalking, golpes financeiros e o uso de imagens falsas impulsionadas por inteligência artificial – serão abordadas no terceiro encontro no movimento #Conectadas | Foto: Divulgação/Secti-DF Voltado para universitárias, professoras e pesquisadoras, o encontro terá como tema central os crimes cibernéticos. Um dos destaques da programação é a palestra da estudante Arienny Ramos Souza, vencedora do Prêmio Jovem Cientista. Premiada com o primeiro lugar na categoria Estudante de Ensino Superior, Arienny desenvolveu um estudo inédito sobre os impactos do assédio sexual online no ambiente educacional. O evento também contará com um painel conduzido pela subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira Rozal. A especialista abordará diversas modalidades de crimes virtuais, como stalking, golpes financeiros e o uso de imagens falsas impulsionadas por inteligência artificial. Criado pela Secti-DF, o movimento #Conectadas tem como missão incentivar o protagonismo feminino nas áreas de ciência e tecnologia. A iniciativa conta com a participação de diversos coletivos e organizações, entre eles Movimento Mulheres na TI, Meninas.comp, Pyladies, Grupo Mulheres do Brasil – Núcleo Brasília, SomoS_Tech, Brasília Cloud Girls (AWS) e GDG. Terceiro encontro do movimento #Conectadas Data: Terça-feira (25) Horário: 16h às 19h Local: Espaço de Inovação da Secti-DF (Setor Comercial Sul, Quadra 2, Edifício Toufic) Inscrições: doity.com.br/conectadas-2025 *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF)
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Ciclo de palestras previne crimes cibernéticos contra idosos
Com foco na prevenção de crimes contra idoso, a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) promoveu, nesta quarta-feira (30), o ciclo de palestras Conectado e Protegido: Prevenção à Violência e Crimes Contra a Pessoa Idosa. O evento ocorreu no Sesc de Ceilândia. A ação de conscientização voltada à orientação do público idoso sobre as diversas formas de violência teve como foco a prevenção aos crimes cibernéticos e fraudes. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, enfatizou a importância do evento e a relação com a política pública de segurança integral, promovida pelo programa DF Mais Seguro – Segurança Integral. Sandro Avelar ressaltou a importância de levar “informações cruciais para fortalecer a autonomia e a segurança do idoso, não só em relação à violência física, mas também no enfrentamento às ameaças digitais” | Foto: Divulgação/ SSP-DF “Integrar a segurança pública com a comunidade idosa, por meio de parcerias como a do Sesc, é um avanço importante no Eixo Cidadão Mais Seguro do nosso programa de segurança. Este ciclo de palestras reafirma nosso compromisso em ampliar a proteção e a conscientização, levando informações cruciais para fortalecer a autonomia e a segurança do idoso, não só em relação à violência física, mas também no enfrentamento às ameaças digitais”, afirmou. A prevenção é a prioridade para garantir a proteção dos idosos, como explica a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira: “Precisamos garantir que nossos idosos recebam comunicados de informações para se defenderem de ameaças crescentes, como fraudes e golpes cibernéticos. Este ciclo de palestras é uma iniciativa que não só informa, mas também empodera.” Público O Sesc, por meio do Grupo Mais Vividos (GMV), levou ao evento idosos participantes do projeto, que visa promover qualidade de vida, autonomia, protagonismo e empoderamento da pessoa idosa. O GMV é uma iniciativa que realiza atividades socioeducativas e informativas, fortalecendo o exercício da cidadania e combatendo a exclusão social. Geniva Silva, 61 anos, frequentadora do Sesc do Gama, aproveitou a oportunidade. “Muito importante saber sobre os cuidados que devemos ter na internet”, elogiou. Além das palestras, o evento contou com atrações culturais, como apresentações do Grupo de Coral do GMV – Sesc Guará, do Grupo de Dança do GMV – Sesc Ceilândia, e do sexteto de músicos da PMDF e de um dueto de músicos do CBMDF. *Com informações da SSP-DF
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Segurança pública do DF assina acordo com a PF para combate a crimes cibernéticos
Um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para combate aos crimes cibernéticos foi assinado, nesta sexta-feira (27), entre a Polícia Federal (PF), a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e a Polícia Civil do DF (PCDF). O objetivo é dar celeridade e maximizar a troca de informações entre os órgãos de segurança pública, com a capacitação de recursos humanos, além do desenvolvimento e compartilhamento de tecnologias no combater aos crimes digitais. Acordo de cooperação técnica entre Secretaria de Segurança Pública e Polícia Federal visa tornar mais ágil o compartilhamento de informações no combate a crimes cibernéticos | Foto: Divulgação/SSP-DF Com a assinatura do documento, os bancos de dados da PF poderão ser acessados, via VPN, de forma a compartilhar as respectivas informações com maior agilidade e eficácia. O prazo de vigência deste ACT será de 60 meses, podendo ser prorrogado mediante a celebração de aditivo. A assinatura do termo ocorreu na Superintendência Regional da PF, no Setor Policial Sul, nesta sexta-feira (27). “Os crimes cometidos com violência vêm caindo, diferentemente dos crimes cibernéticos, que aumentaram muito, como fraudes bancárias, golpes cometidos pelas redes sociais e crimes de pedofilia. Para combater esse tipo de crime, a gente precisa de conhecimento especializado, de modernização, de evolução e troca de informações. E este ACT busca potencializar o combate a esses crimes e capacitar o corpo policial da SSP-DF e da PCDF para o compartilhamento da plataforma Tentáculos e do sistema Rapina”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. De acordo com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, acordos e parcerias firmados com outros países têm sido imprescindíveis no combate aos crimes internacionais digitais. “Se o mundo só se fala em cooperação, integração e troca de dados e experiências, qual seria outro caminho que teríamos para combater o crime organizado, senão este? O crime organizado não tem limites de fronteiras e precisamos de fazer o contraponto a isso e esse ACT reafirma nossa parceria e respeito com o DF. Precisamos dessa parceria entre as polícias para contribuir e intensificar as ações contra o crime organizado”. Além do acesso aos sistemas Tentáculos, que contribui para identificação de fraudes bancárias, e Rapina, cujo foco é o combate aos crimes de abuso sexual infantojuvenil, poderão ser viabilizados treinamentos e capacitações de recursos humanos, além do desenvolvimento e compartilhamento de tecnologia. Para o superintendente regional da PF no Distrito Federal, José Roberto Peres, a inovação tecnológica trouxe inúmeros benefícios, mas também desafios para segurança pública. “Os crimes digitais são dos mais sofisticados para investigação. Este ACT simboliza união de esforços com a PCDF e a SSP-DF e representa um compromisso público com a segurança digital, proteção de dados e uma infraestrutura mais segura e livre da ação criminosa”. Além do DF, Goiás também já conta com esta parceria com a Polícia Federal. *Com informações da SSP-DF
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Planetário de Brasília recebe palestra sobre crimes cibernéticos e violência digital
Nesta segunda-feira (18), o Planetário de Brasília recebeu 80 alunos, com idades entre 14 e 16 anos, do Centro de Ensino Médio Setor Leste para uma palestra sobre crimes cibernéticos e violência digital, proferida pela delegada Regilene Siqueira, subsecretária de Prevenção à Criminalidade da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Além da palestra, os alunos participaram de uma visita guiada para conhecer o acervo do Planetário de Brasília e de uma sessão exclusiva na Cúpula | Foto: Divulgação/Secti-DF Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) e o Grupo Mulheres do Brasil – Brasília (GBM-Brasília), a iniciativa teve o objetivo de promover a conscientização e o combate à violência contra meninas e mulheres. Os crimes cibernéticos têm se tornado cada vez mais frequentes tanto no Distrito Federal quanto no Brasil como um todo. Para se ter uma ideia, foram registradas 1.069 ocorrências de stalking no primeiro semestre de 2023, segundo dados da SSP-DF. Na ocasião, Siqueira, que já atuou nas Delegacias Especializadas de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) e de Atendimento à Mulher (DEAM2), ressaltou que é preciso ter muito cuidado, consciência e responsabilidade ao navegar na internet. Durante a palestra, a subsecretária destacou as principais características de crimes como cyberbullying, difamação, injúria, invasão de dispositivos eletrônicos e compartilhamento de imagens e dados pessoais. “Ao sofrer uma violência em ambiente virtual, é fundamental que seja feito o registro do boletim de ocorrência”, frisa Siqueira. Além da palestra, os alunos também participaram de uma visita guiada para conhecer o acervo do Planetário de Brasília e de uma sessão exclusiva na Cúpula. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF)
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Curso orienta estudantes de Ceilândia sobre segurança pública
O curso Promotor de Segurança Cidadã, realizado pela Secretaria de Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) em Ceilândia, conscientizou estudantes da rede pública de ensino sobre segurança pública. O evento ocorreu nesta quinta (19) e sexta-feira (20) com o objetivo de sensibilizar, capacitar e transformar a visão dos jovens sobre o papel crucial que desempenham na prevenção da violência contra meninas e mulheres. O encontro, que contou com a apresentação da Orquestra Sinfônica da Escola de Música de Brasília no encerramento, foi realizado no Teatro Newton Rossi, no Sesc da região. Cerca de 420 adolescentes de 12 escolas de ensino médio da Ceilândia participaram da capacitação. Estudantes aprenderam, em dois dias de palestras, sobre temas como gerenciamento de conflitos, enfrentamento de violência doméstica e cyberbullying | Foto: Divulgação/SSP-DF Foram realizadas palestras sobre a construção da autoconfiança, identificação, prevenção e combate à violência de gênero, enfrentamento ao tráfico de meninas e mulheres, reconhecimento e ruptura de ciclos de namoro abusivo, gerenciamento de conflitos e enfrentamento da violência doméstica e familiar, além de conscientização sobre crimes cibernéticos e cyberbullying. Para o coordenador de Programas Comunitários da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec) da SSP-DF, Henrique Neuto Tavares, a capacitação é essencial para que os estudantes se tornem defensores da igualdade de gênero e agentes de mudança em suas comunidades. “O curso de Promotor de Segurança Cidadã representa uma oportunidade única para nossa juventude se tornar agentes ativos na prevenção da violência contra meninas e mulheres. Ao capacitá-los com conhecimento e conscientização, estamos fortalecendo a proteção dos direitos e a preservação de vidas”. A palestrante e coordenadora de Políticas Públicas e Sociais da Suprec, Marina Rodrigues, o objetivo do curso não é apenas informar, mas também inspirar os jovens a se atuarem na construção de comunidades mais seguras e inclusivas. “O empoderamento pessoal não é apenas sobre adquirir poder, mas sobre usar esse poder para impactar positivamente nossas próprias vidas e as vidas daqueles ao nosso redor”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 9, Erica Bruno, 18 anos, acredita que o curso foi uma oportunidade de conscientizar os estudantes. “Achei importante para nossa formação, pois apesar de termos acesso a tantas informações, nunca sabemos tudo sobre determinados assuntos. Por isso foi tão importante assistir palestras com especialistas”. Já Thandressya Thayssa, de 17 anos, também do CEM 9, ressaltou os temas abordados. “Achei importante, pois foram abordados temas que os jovens não estão acostumados a ouvir ou acham que nunca serão vítimas. Além disso, falaram do empoderamento de meninas e meninos, que é muito importante para nossa autoestima, para nos amarmos como somos”. O curso Promotor de Segurança Cidadã já ocorreu em outras regiões administrativas, como Sobradinho, Recanto das Emas e Taguatinga. Estão previstas outras 12 edições do projeto para 2024. *Com informações da SSP-DF
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Planetário de Brasília recebe seminário sobre promoção da saúde mental
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) realizou o seminário Toda vida importa, no Planetário de Brasília, nessa segunda-feira (25). O objetivo foi debater sobre a prevenção ao suicídio e lançar uma ação pedagógica sobre a saúde mental de crianças, adolescentes e jovens. Na ocasião, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral, destacou que a conscientização é fundamental para a promoção do diálogo e do acolhimento. “A prevenção ao suicídio é uma responsabilidade de toda a sociedade. É fundamental que estejamos sempre atentos aos sinais de alerta que colegas, amigos e familiares podem apresentar”, afirmou. Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral: “A prevenção ao suicídio é uma responsabilidade de toda a sociedade. É fundamental que estejamos sempre atentos aos sinais de alerta que colegas, amigos e familiares podem apresentar” | Foto: Divulgação/Secti-DF De acordo com o psicólogo Paulo Lira, é preciso ter um olhar multidimensional para a questão da saúde mental. “A formulação de políticas públicas que visem à promoção da saúde mental deve considerar todos os aspectos da vida do indivíduo, bem como a vida financeira, os relacionamentos afetivos e familiares, bem como outros tipos de necessidades internas e externas”, frisou. [Olho texto=”“A formulação de políticas públicas que visem à promoção da saúde mental deve considerar todos os aspectos da vida do indivíduo, como a vida financeira, os relacionamentos afetivos e familiares”” assinatura=”Paulo Lira, psicólogo” esquerda_direita_centro=”direita”] O evento contou ainda com a uma palestra sobre crimes cibernéticos e os impactos na saúde mental de crianças e adolescentes, proferida pela agente Mayara Sisterolli, da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal (DRCC/PCDF). A agente ressaltou a importância dos pais e responsáveis construírem uma relação de confiança com os filhos e os cuidados necessários para que as crianças e adolescentes não sejam vítimas de golpes virtuais. “Mais de 80% dos pais não sabem com quem seus filhos conversam ou o que fazem nas plataformas digitais. É fundamental que essas interações sejam acompanhadas, de perto, e que, com base no diálogo, as crianças e adolescentes conheçam os riscos e as principais características dos golpes virtuais”, afirmou Sisterolli. A iniciativa ocorreu em alusão ao Setembro Amarelo, uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015. *Com informações da Secti-DF
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Rede normalizada menos de 24 horas após tentativa de invasão
Vírus detectado restringe acesso ao sistema e cobra resgate para que o acesso seja restabelecido | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal (GDF) restabeleceu, em menos de 24 horas, todos os sistemas que tiveram serviços e acessos suspensos nesta quinta-feira (5), quando foi identificada uma tentativa de invasão de hackers à rede institucional de tecnologia. A ação de enfrentamento ao ataque virtual foi coordenada pela Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Sutic) da Secretaria de Economia, em conjunto com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Segundo o secretário de Economia, André Clemente, a suspensão do sistema não foi causada pelo ataque, mas sim como forma de evitar a invasão. “Os sistemas foram suspensos para evitar estragos, mas retomados em tempo recorde, em menos de 24 horas. Se o ataque realmente acontecesse, o estrago seria enorme. Não saberíamos quantos dias ou semanas seriam necessários para recuperar a grande massa de estrutura de tecnologia do DF, que é essencial para que a cidade funcione e a população tenha seus serviços prestados”, afirmou o gestor em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (6), no Palácio do Buriti. Confira em vídeo: O secretário de Economia apontou que a resposta rápida do GDF garantiu que fossem preservados sistemas essenciais para o funcionamento da máquina pública, como gestão de UTIs, pagamentos e dados dos cidadãos. “Desde a notícia de uma tentativa de ataque em massa foi ligado um alerta, atuamos conjuntamente com a Polícia Civil e iniciamos os protocolos de segurança para preservar toda a estrutura de tecnologia do Distrito Federal”, destacou. [Olho texto=”“Os sistemas foram suspensos para evitar estragos, mas retomados em tempo recorde, em menos de 24 horas. Se o ataque realmente acontecesse, o estrago seria enorme”” assinatura=”André Clemente, secretário de Economia” esquerda_direita_centro=”centro”] As equipes de monitoramento da Sutic e peritos da PCDF já constataram que nenhum dado do sistema do GDF foi perdido ou corrompido. O subsecretário de Tecnologia da Informação e Comunicação, Francisco Paulo Soares, explicou que a metodologia e os protocolos aplicados foram fundamentais para a manutenção da base de dados. “Não houve comprometimento de nenhum dado. Estamos em constante evolução e temos fóruns de discussão sobre segurança da informação, ataques e vacinas que têm de ser aplicadas. É um processo diário e constante”, garantiu. O episódio agora está sob investigação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos. Giancarlo Zuliani, delegado-chefe responsável pela apuração. O caso é tratado como tentativa de ataque de “ransomware”, um tipo de vírus que restringe o acesso ao sistema infectado com uma criptografia e cobra um resgate para que o acesso possa ser restabelecido. [Olho texto=”“Não houve comprometimento de dados. Estamos em constante evolução e temos fóruns de discussão sobre segurança da informação”” assinatura=”Francisco Paulo Soares, subsecretário de Tecnologia da Informação e Comunicação” esquerda_direita_centro=”centro”] “É um vírus já conhecido em vários países e o papel da Polícia Civil será o de identificar como esse vírus entrou, por onde ele passou e a origem dele”, explicou Giancarlo. Segundo o delegado, a PCDF já está em contato com a Polícia Federal para apurar se há ligação com os ataques registrados no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e em outros órgãos federais. O ataque A tentativa foi identificada por volta das 11h desta quinta-feira (6), quando as redes de alguns setores do GDF começaram a registrar instabilidade. A equipe técnica detectou, então, atividade suspeita. Imediatamente foi acionado um comitê de crise que decidiu desligar todos os sistemas para impedir acesso e ataques à infraestrutura. Para identificar o método dos hackers e coletar informações para as investigações da Polícia, uma espécie de “isca” foi criada, com parte do sistema mantido em atividade. “Por isso a gente teve tanto êxito no nosso levantamento [da atuação dos invasores], que foi entregue às autoridades”, explicou Francisco. [Olho texto=”“A equipe do GDF foi muito hábil e ágil em desligar os servidores, evitando o comprometimento dos sistemas, e acionando a polícia para fazer a verificação dos vestígios”” assinatura=”Giancarlo Zuliani, delegado responsável pela investigação” esquerda_direita_centro=”centro”] A tentativa de ataque foi do tipo ransomware, quando um software malicioso (malware) infecta o sistema e impede o acesso a dados ou arquivos, normalmente pedindo um resgate em troca do desbloqueio. Concluída a coleta de dados para fins de investigação, no final da tarde de ontem começaram as atividades de proteção do sistema, em que foram seguidos todos os protocolos de segurança sugeridos pelos fornecedores de solução de tecnologia da informação (TI) da subsecretaria. Os técnicos da Sutic seguiram em atuação durante toda a madrugada e, por volta das 5h da manhã desta sexta-feira, o sistema começou a ser recolocado em atividade. Foram priorizados os servidores considerados indispensáveis para a população, como aqueles atrelados às secretarias de Saúde e de Educação, além dos que são prestados pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). “A equipe do GDF foi muito hábil e ágil em desligar os servidores, evitando o comprometimento dos sistemas, e acionando a polícia para fazer a verificação dos vestígios”, elogiou o delegado Giancarlo na coletiva desta sexta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Devido aos ataques registrados nesta semana a órgãos da Justiça e do governo federal, a PCDF está em contato com a Polícia Federal para esclarecer o caso. O delegado Giancarlo esclareceu que ainda é cedo, contudo, para fazer conclusões sobre a autoria do ataque e sobre qualquer possível relação entre os episódios. André Clemente explicou ainda que a gestão centralizada dos sistemas de tecnologia do GDF foi fundamental para a contenção dos potenciais danos. Isso porque permite a tomada de decisões de forma mais ágil e um planejamento mais estratégico para preservar o sistema globalmente – a Sutic gerencia 2,5 mil servidores virtuais relativos a 96 órgãos do DF, e mais 400 servidores exclusivos para assuntos fazendários. “Nossa estrutura de tecnologia e segurança está bem implementada. É um processo contínuo de aquisição de soluções e ferramentas para manter os sistemas seguros. A gente mais uma vez conseguiu provar que a gente está no caminho certo”, complementou o titular da Sutic. Atualmente, o GDF investe cerca de R$ 200 milhões em TI para garantir a segurança dos dados e a eficiência dos serviços. * Com informações da Secretaria de Economia
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