Novembro teve 110 prisões por crimes cometidos contra crianças e adolescentes no DF
Entre 1° e 29 de novembro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) promoveu a operação Hagnos, com o objetivo de combater crimes de violência praticados contra crianças e adolescentes por meio de ações preventivas, repressivas e educativas. Desenvolvida em todo o território nacional, a ação foi articulada pelas secretarias de Segurança Pública estaduais e do Distrito Federal, com o apoio das forças de segurança. Ações educativas, como palestras em escolas, fizeram parte da operação do MJSP conduzida, no DF, pela Secretaria de Segurança Pública | Foto: Divulgação/SSP-DF “Essa parceria entre forças de segurança, conselhos comunitários, administrações regionais, demais órgãos, sociedade civil e imprensa é o que realmente efetiva o combate ao crime” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “A integralidade é a característica de um novo DF”, afirmou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Essa parceria entre forças de segurança, conselhos comunitários, administrações regionais, demais órgãos, sociedade civil e imprensa é o que realmente efetiva o combate ao crime. Não existe cor partidária na segurança pública. Seguimos com os diversos segmentos da sociedade, ouvindo demandas e construindo soluções para que o DF continue sendo exemplo para todo o país.” No Distrito Federal, sob a coordenação da Gerência de Integração e Prevenção da Subsecretaria de Operações Integradas, a operação teve como parceiros as secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), além de Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Ministério Público do Trabalho, Conselho Tutelar, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros, Departamento de Trânsito (Detran-DF) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). Autuações Com o efetivo de mais de 3 mil servidores, entre policiais e órgãos parceiros, foram feitas 95 prisões em flagrante e 15 prisões por meio de mandados. A operação resultou na apreensão de 58 menores e de 142 armas. Segundo a subsecretária de Operações Integradas, Cintia Queiroz, as ações foram definidas com base na estatística criminal e informações de inteligência da SSP-DF. “É uma operação que atua em dias específicos, estrategicamente determinados, com ações contundentes de diversas forças de segurança de vários estados, a fim de combater o crime praticado contra crianças e adolescentes, fiscalizando e trazendo segurança à população”, resumiu a gestora. Além de prisões e apreensões, o foco foi a prevenção ao crime. Foram totalizadas 21 ações educativas, com palestras em escolas, panfletagem e divulgação nas mídias sociais. O trabalho de prevenção alcançou mais de 60 mil pessoas. O nome da operação, Hagnos, foi inspirado na mitologia grega, em referência a tudo que é santo e puro – uma alusão às crianças que devem ser protegidas de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Integração das forças e tecnologia impacta na redução de homicídios no DF
Os índices de homicídio estão em queda no Distrito Federal. O balanço criminal dos seis primeiros meses de 2023 mostra que os casos vêm se mantendo em redução. Entre janeiro e junho, a capital federal registrou 130 vítimas do crime. Esse é o menor número desde 2000, quando foram contabilizadas 163 a mais, totalizando 293. A diminuição das mortes se deve a uma série de ações do governo no âmbito da segurança pública. “Temos feito um esforço bastante grande para reduzir ainda mais o número de homicídios”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. O GDF destaca investimento em descobrir as causas dos homicídios para combater a criminalidade | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília [Olho texto=” “Temos feito um esforço bastante grande para reduzir ainda mais o número de homicídios”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira medida que o titular da pasta aponta é a integração das forças de segurança, que vem acontecendo há alguns anos. “Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Detran, cada um dentro de suas atribuições, se juntam e atuam de forma integrada no combate ao crime”, diz. Avaliação das manchas criminais O uso da tecnologia é destacado como um fator determinante para maior segurança pública | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília O uso da tecnologia também é destacado pelo secretário como um fator determinante no enfrentamento à criminalidade. “Com a tecnologia aplicada, confeccionamos os mapas com as manchas criminais para identificarmos a hora e o local onde os crimes estão acontecendo”, revela. As manchas são feitas com o auxílio das câmeras de videomonitoramento, que têm sido ampliadas pelo Distrito Federal. “A utilização de tecnologia das câmeras consegue monitorar as diversas regiões do DF e identificar os pontos principais onde as forças têm que se fazer presente”, acrescenta. Dessa forma, o policiamento é intensificado nas áreas onde há necessidade de maior vigilância. Arte: Agência Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, há um esforço para identificar as causas da criminalidade e combatê-las. “Temos trabalhado com integralidade na segurança para combater qualquer desvio ou desordem com margem de incremento aos números da violência, como o mato alto, a falta de iluminação e as carcaças”, conta. Essas ações são feitas com apoio de outros órgãos do GDF. Todas essas ações que vêm sendo tomadas nos últimos anos têm dado resultado. Desde 2012, os homicídios estão em queda e, no ano passado, o DF atingiu o menor índice dos últimos 46 anos, ao registrar 261 casos. “Temos tido a cada ano um novo recorde. É algo que nos dá imensa satisfação e mostra que estamos no caminho certo. Mas temos que continuar inovando e criando cada vez mais”, reflete Avelar.
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De olho na segurança pública
A prevenção à criminalidade tem 956 aliadas na capital do país. Esse é o número de câmeras de segurança instaladas em 24 regiões administrativas do Distrito Federal. Até o fim do ano, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) espera cobrir as nove cidades que ainda não contam com o monitoramento remoto. Com a medida, haverá um total de 1,4 mil equipamentos de vigilância ativos. Painel de fiscalização do Ciob: movimentação na capital federal é acompanhada de perto pela área de segurança | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“As forças policiais de cada região administrativa têm acesso às câmeras para garantir o dinamismo do monitoramento” ” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o titular da SSP, Júlio Danilo, a prevenção é o futuro da segurança pública. “Nossa principal estratégia de atuação consiste em dissuadir o criminoso de cometer o delito”, explica. “A presença das câmeras traz um ganho enorme para a comunidade nesse sentido. Quando não conseguem coibir, essas ferramentas de vigilância ajudam a solucionar muitos crimes”. As imagens de segurança podem identificar o veículo usado em uma ação criminosa, a cor da roupa do infrator e até a arma usada no delito. “As forças policiais de cada região administrativa têm acesso às câmeras para garantir o dinamismo do monitoramento”, relata o secretário. “Além disso, temos o Ciob [Centro Integrado de Operações de Brasília] acompanhando de forma remota manifestações e eventos em Brasília”. A diarista Madalena da Fonseca passa todos os dias pela Rodoviária do Plano Piloto: “Eu me sinto mais segura sabendo que o local é monitorado” Ampliação Depois de alcançar todas as cidades do Distrito Federal, o sistema de vigilância pública entrará em uma segunda fase de ampliação. “A ideia é instalar mais 500 câmeras de segurança, aproximadamente, em áreas estratégicas”, adianta o secretário. “O projeto está em constante aperfeiçoamento e expansão”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o coordenador do Ciob, Fábio Michelan, a escolha dos locais em que as câmeras serão instaladas é feita com a ajuda de estudos técnicos. “Levantamos as estatísticas criminais de cada região e procuramos pontos onde a incidência de delitos é maior”, conta o delegado. Frequentadora da Rodoviária do Plano Piloto, a diarista Madalena da Fonseca, 67, avalia que a presença das câmeras é fundamental para reduzir os delitos no terminal. “O criminoso sabe que estão filmando e fica mais acanhado”, diz. “Eu me sinto mais segura sabendo que o local é monitorado”.
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Cidade da Segurança Pública retira carcaças do Recanto das Emas
Identificados por meio dos Consegs, os carros abandonados são recolhidos como forma de eliminar focos do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya | Fotos: Divulgação/SSP-DF Mais de 900 veículos abandonados retirados das 23 regiões administrativas resultou em melhoria na qualidade de vida para os habitantes, promovendo saúde, tranquilidade e uma cidade cada vez mais limpa para a população de todo DF. A ação preventiva contra a dengue e a criminalidade, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio da Operação DF Livre de Carcaças, retirou 15 carcaças do Recanto das Emas nesta sexta-feira (10). A operação, desta vez, faz parte das ações da Cidade da Segurança Pública, que ocorre até o próximo domingo (12) na região. Iniciada em fevereiro de 2020, a ação itinerante retirou 903 carcaças abandonadas em áreas públicas de 23 regiões administrativas do DF. Além de contribuir com a sensação de segurança da população, o DF Livre de Carcaças visa eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, que é transmissor de dengue, zika e chikungunya. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A identificação dos carros abandonados ocorre por meio da parceria com os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), administrações regionais e também por meio do envio de informações para o e-mail conseg@ssp.df.gov.br. O veículo deve apresentar características como material abandonado, carro aberto e vidros quebrados, por exemplo. A DF Livre de Carcaças é realizada em parceria com as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar do DF (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). *Com informações do Detran-DF
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Número de homicídios segue em redução histórica
[Numeralha titulo_grande=”37,5% ” texto=”Índice de redução do número de vítimas de crimes violentos, superando marcas históricas” esquerda_direita_centro=”direita”] O conjunto de políticas adotadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) dentro do programa DF Mais Seguro faz com que o Distrito Federal supere, no acumulado do ano, os recordes históricos de 2019 e 2020, quando foi registrada a menor taxa de homicídios dos últimos 39 e 41 anos, respectivamente. Balanço realizado pela secretaria mostra que, em novembro, o número de vítimas dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) – que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – foram os menores dos últimos 22 anos no comparativo com esse mês: a redução foi de 37,5%, de 32 vítimas em novembro de 2020 para 20 no mesmo mês deste ano. O número de vítimas de homicídio em novembro é o menor desde 2000, quando foram registrados 39 casos, 20 a mais que no mês passado, com 19. No mesmo mês de 2021 foram 30 casos, o que representa queda de 36,6% em relação a novembro deste ano. Em três meses consecutivos – setembro, outubro e novembro –, o DF também registrou os menores números de vítimas de CVLIs dos últimos 22 anos. No acumulado do ano, janeiro a novembro, a redução desse índice é de 17,2%, de 378 para 313 vítimas, o que representa 65 vidas poupadas no período. Em relação aos homicídios, a redução nos onze 11 deste ano é de 16,7%, de 347 para 289 casos. “O alto percentual de resolução de crimes, o enfrentamento ao tráfico de drogas e ao porte ilegal de armas, além do tempo resposta do Corpo de Bombeiros no atendimento às vítimas vêm sendo muito importantes nesse processo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. Redução histórica [Olho texto=”“Com o retorno progressivo das atividades sociais, estamos ajustando nosso trabalho para melhorar ainda mais os números” ” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ano passado, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o DF teve a maior queda de homicídios em valores percentuais do país: -13,4%, comparado com o ano anterior, 2019. No primeiro trimestre deste ano, conforme o Monitor da Violência – FBSP, USP e Portal G1, o DF figurou como a unidade da Federação com a maior redução de CVLIs do Brasil. De acordo com o estudo, a redução chegou a 37%. Em setembro deste ano, segundo dados divulgados em 18 de outubro, o DF atingiu a menor taxa de homicídios do Brasil, com 0,60 casos por 100 mil habitantes, empatando com São Paulo e Santa Catarina. “Em 2020, tivemos a menor taxa de homicídios dos últimos 41 anos e nos tornamos a unidade da Federação com maior percentual de redução desses casos no Brasil”, reforça o titular da SSP. “Com o retorno progressivo das atividades sociais, estamos ajustando nosso trabalho para melhorar ainda mais os números do ano passado; e, se a tendência de queda se mantiver em dezembro, o DF caminha para o ano mais seguro de sua história em 42 anos, desde que os números de homicídios passaram a ser disponibilizados, em 1980.” Crimes contra o patrimônio Dos seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP, cinco marcaram queda nos primeiros 11 meses de 2021. O roubo em transporte coletivo tem a maior redução, de 34,4%, de 864 para 567 ocorrências. No roubo a transeunte, houve 15,4% de redução. Os roubos a residência, de veículo e em comércio caíram 2,1%, 6,6 e 0,6%, respectivamente. O furto em veículo registrou alta de 1% no período. A queda nesses crimes representa quase 3,2 mil roubos e furtos a menos no DF. São crimes monitorados semanalmente pela SSP. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mulher mais Segura Lançado em março, o programa Mulher mais Segura reúne medidas, iniciativas e ações de enfrentamento aos crimes de gênero e fortalecimento de mecanismos de proteção a esse público. O programa garante ainda maior sincronia entre as medidas e, consequentemente, mais eficiência nas ações integradas que reúnem Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), aplicativo Viva Flor, Aliança Distrital – Instituições Religiosas no enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar, Maria da Penha On-Line, Provid e delegacias especiais de atendimento à mulher (Deams). DF Mais Seguro O programa reúne projetos e ações de segurança pública voltados à prevenção e enfrentamento da criminalidade e atendimento à população. A iniciativa pautará a aplicação ainda mais adequada das políticas de segurança até o fim de 2022. Entre os projetos e ações empreendidos, estão a modernização e ampliação do videomonitoramento, a Cidade da Segurança Pública, a Área de Segurança Prioritária, o Mulher Mais Segura, a melhoria no atendimento dos canais de emergência, a operação Quinto Mandamento, o sistema de recompensas e a operação DF Livre de Carcaças. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Roubos em coletivos caem 76% em Ceilândia
Em 2 anos e 8 meses, Ceilândia, a maior cidade populacional do Distrito Federal, acumula queda na ocorrência de crimes. Os bons resultados aparecem tanto no número de ocorrências dos crimes violentos quanto nos contra o patrimônio. A maior queda é em roubos em coletivos, que caíram 76% em 2021, se comparado ao mesmo período de 2018. De janeiro a julho deste ano, foram 35 casos contra 150 nos mesmos sete meses de 2018. Ocorrências de homicídios, latrocínios (roubo seguido de morte) e lesão corporal seguida de morte, os chamados crimes violentos letais intencionais, também caíram. Os registros de homicídios tiveram queda de 38%, os de latrocínio passaram de três para dois e as lesões corporais seguidas de morte caíram pela metade. Roubos a pedestres, roubos de veículo e em comércio, incluindo casas lotéricas e postos de combustíveis, também tiveram redução significativa, com percentuais de 45%, 50% e 47%. Uma das explicações para a queda dos índices de criminalidade na região é a Operação Epicentro, uma iniciativa local da administração regional e da Polícia Militar e Civil que atua na cidade |Foto: Divulgação PCDF Uma das explicações para a queda dos índices de criminalidade na região é a Operação Epicentro, uma iniciativa local da administração regional e da Polícia Militar e Civil que atua na cidade. A operação, um trabalho integrado entre as forças de segurança, reúne o efetivo dos dois batalhões da PM e das quatro delegacias circunscricionais de Ceilândia.É feita principalmente no centro da cidade, em locais de grande circulação de pessoas e de ocorrência de crimes como roubos e furtos a pedestres. “É feito um levantamento de dia e hora de maior cometimento de crimes. A operação começa por volta de 16h e não tem hora pra acabar”, afirma Fernando Fernandes, delegado de polícia e administrador de Ceilândia. Combate ao tráfico de drogas Segundo ele, a Polícia Civil faz um trabalho prévio de inteligência com policiais velados que observam o movimento dos traficantes de drogas, bem como dos chamados ladrões de oportunidade. “São aqueles que abordam principalmente mulheres e idosos, vítimas mais vulneráveis”, explica. “Os policiais observam onde eles agem e onde eles se escondem. No dia da operação, a PM, com apoio da Polícia Civil, aborda os suspeitos e encaminha os ladrões e traficantes para a delegacia”, acrescenta o administrador. Desde junho de 2021, seis edições da Operação Epicentro foram realizadas, a última delas na no dia 27 de agosto. Participaram da ação, cerca de 40 policiais militares, 20 agentes e escrivães e dois delegados de polícia. Em pouco mais de duas horas, a PMDF abordou 250 pessoas, das quais sete foram levadas para a delegacia e autuados por receptação, tráfico de drogas, porte de drogas e porte de arma branca. “É uma operação que demanda uma investigação prévia. O trabalho de identificação do traficante preso, por exemplo, levou dois dias”, afirma o delegado chefe adjunto da 23ª DP, Vander Braga. Segundo o delegado, a polícia pretende fazer as operações de forma rotineira no centro de Ceilândia, de uma a duas vezes por mês. Em julho, o foco foi a “Feira do Rolo” com o objetivo de coibir a prática constante de delitos naquela região, em especial o tráfico de entorpecentes, uso de drogas ilícitas e receptação de produtos provenientes de crimes, principalmente celulares. Onze pessoas foram conduzidas à delegacia sendo que, destas, sete foram autuadas pelos crimes de receptação dolosa, receptação culposa, porte de entorpecentes e de documentos falsos. Foram apreendidos 17 aparelhos celulares, entorpecentes e instrumentos cirúrgicos de alto custo pertencente ao Hospital Santa Luzia. Ainda, com a colaboração do DF legal, vários comerciantes em situação irregular tiveram suas mercadorias apreendidas administrativamente. O major Katsuhiti Ricardo Gadelha Kotama, comandante do 8º Batalhão de Polícia, ressalta que se trata de uma ação rápida que tem o objetivo de cercar o centro da cidade e impedir delitos, muitas vezes cometidos pelo próprio usuário de drogas. “Ele furta um celular e muitas vezes já o repassa ali mesmo, troca por drogas”, diz. O administrador de Ceilândia diz que o tráfico de drogas é responsável por outros crimes. “A gente sabe que onde tem o tráfico, há ocorrência de outros crimes. Onde há disputa por território há lesões corporais e homicídios. A experiência de mais de 25 anos na polícia mostra que quando se combate o tráfico de drogas, a tendência é a queda da criminalidade em geral”, afirma. Policiamento rural O administrador de Ceilândia afirma que, em conjunto com a Polícia Militar e a Polícia Civil, está tentando reativar o policiamento rural na região. “Já nos reunimos algumas vezes com os dois comandantes dos batalhões, o delegado-chefe da delegacia que cobre a área rural e o comandante do Batalhão Rural para reativar o projeto guardião rural e o policiamento rural”, afirma Fernando Fernandes. “Temos um Batalhão Rural no DF, mas é muito longe, em Planaltina. Precisamos revitalizar pelo menos os postos policiais rurais para dar mais agilidade e rapidez no atendimento das ocorrências”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os chacareiros que participam do programa Guardião Rural podem trocar mensagens com os vizinhos e enviar a localização da propriedade para a polícia por meio de um aplicativo. Além disso, recebe uma placa confeccionada pela polícia com o número do cadastro da propriedade. Ela deve ser colocada na entrada da propriedade, avisa que o local é monitorado pela polícia e, por meio do código, os policiais acessam a ficha do morador e dos bens da propriedade, agilizando o atendimento.
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Policiamento com cães, o diferencial no combate às drogas
Uma parceria eficiente no combate à criminalidade, principalmente, em relação ao tráfico de drogas. Policiais militares e cães farejadores do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) estão investindo em missões diárias pelo Distrito Federal e se deparam com uma média de seis ocorrências por dia, quase todas relacionadas à apreensão de entorpecentes. Três cachorros “escoltaram” os policiais em buscas nas plataformas superior e inferior da Rodoviária. Vinte alunos do Curso de Formação de Praças reforçaram o grupo, como parte do treinamento | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Uma matilha de 54 animais das raças pastor belga de malinois, pastor alemão cinza e labrador integram o batalhão, que ainda tem cerca de 100 homens. Cães de ambos os sexos, treinados por cerca de dois anos no quartel da PMDF no Setor Policial Sul e que também estão aptos a encontrar armas e explosivos, entre outras tarefas. Ação na Rodoviária A reportagem da Agência Brasília acompanhou uma tarde de trabalho do BPCães na Rodoviária do Plano Piloto. Três cachorros “escoltaram” os policiais em buscas nas plataformas superior e inferior do terminal. Vinte alunos do Curso de Formação de Praças reforçaram o grupo, já que a atividade é parte do treinamento dos futuros policiais. Em cerca de 20 minutos de operação, Iron – um pastor malinois de 1 ano e meio – entrou rapidamente em uma banca de produtos eletrônicos, fuçou e parou estático em frente a uma gaveta. Ali, o policial recolheu um cigarro de maconha guardado por um vendedor. Missão cumprida, Iron ganhou sua recompensa: uma bolinha de borracha para brincar antes de seguir na missão. “Apesar da pequena quantidade, é menos droga em circulação. O que o cão detecta com o faro, a gente não consegue ver. É a droga dentro de um painel do carro ou dentro de um motor onde o acesso é difícil”, aponta o comandante do batalhão, major Carlos Reis. “E estamos investindo muito nos treinamentos para odor específico, no qual os cães localizam criminosos por meio de seu cheiro. Como os bandidos que normalmente fogem para as matas, por exemplo”, explica. [Olho texto=”A arma dos cães-policiais é o focinho, capaz de reconhecer até 978 odores diferentes. Já a vida útil nas missões de segurança é de oito anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Missões em grandes eventos Em 2018, dois cães-policiais foram primordiais para uma das maiores apreensões recentes de maconha registradas pela PMDF. Cerca de 2,5 toneladas da droga estavam escondidas em um caminhão que trafegava pela rodovia BR-070, além de duas pistolas irregulares. De acordo com Reis, até junho deste ano, o batalhão canino já realizou pouco mais de 300 operações a partir de chamados de outras unidades policiais. Sem contar as ações corriqueiras em locais como as rodoviárias de Brasília e Interestadual, entre outras. Durante a Copa América, em Brasília, o foco eram explosivos: os cães também passaram 25 dias fazendo varreduras em hotéis e veículos em busca desses artefatos. Treinamento começa cedo A arma dos cães-policiais é o focinho, capaz de reconhecer até 978 odores diferentes. Já a vida útil nas missões de segurança é de oito anos. Quando se aposentam, os cachorros usualmente são adotados por seu guia e aprendem a viver com as mordomias de um animal doméstico. O treinamento começa cedo, a partir dos 45 dias de vida, conforme relata o sargento Diego Aires, um dos responsáveis pela capacitação dos animais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A gente verifica logo cedo a aptidão dos cachorros. Tem alguns que possuem muitos recursos e podem ser usados nas mais diversas situações”, explica Aires. “Eles são ótimos para a detecção de drogas e armas, mas também podem, por exemplo, atuar na proteção aos policiais em algumas operações”, emenda. Guilherme Araújo, 31 anos, é um dos alunos que participaram da patrulha na Rodoviária. Estava ali mais um candidato a integrar o BPCães. No sétimo mês de preparação para entrar nos quadros da polícia, se disse motivado e promete lutar por uma vaguinha no batalhão. “Apesar de ser uma unidade difícil de entrar, [o batalhão] é um local que me empolga. A presença dos cães é diferenciada, e a gente trabalha de uma forma mais especializada”, define Guilherme.
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Operação Quinto Mandamento intensifica as atividades
Operação é feita de forma ininterrupta, a partir de estudos produzidos pelos órgãos envolvidos | Foto: Divulgação/SSP Lançada em 31 de julho do ano passado pela Secretaria de Segurança Pública para integrar as ações de redução dos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) no DF, a Operação Quinto Mandamento atingiu, nesta semana, a marca de mais de 7 mil pessoas abordadas. A ação é empreendida aos finais de semana – de sexta a domingo – e reúne equipes das polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF), do Departamento de Trânsito (Detran), do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e de outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Secretaria DF Legal. No último fim de semana, a operação contemplou São Sebastião, Ceilândia, Samambaia e Sol Nascente/Pôr do Sol. Ao longo desses quase cinco meses em que a ação foi lançada, as equipes já atuaram em Planaltina, Estrutural, Recanto das Emas, Plano Piloto, Gama, Santa Maria, Paranoá, Itapoã, Sobradinho II, Taguatinga, Brazlândia, Vicente Pires, Varjão, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Candangolândia, Metropolitana, Águas Claras, Sudoeste, Arniqueiras e Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA). “A Quinto Mandamento ocorre de forma ininterrupta em locais escolhidos com base em estudos e análises, produzidos pelas subsecretarias de Inteligência [SIs] e de Gestão da Informação [SGI] da SSP, podendo ser repetida na mesma região – o que depende do dia, hora e local de maior ocorrência criminal”, explica o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Redução de crimes O secretário lembra que, apesar de o foco serem os CVLIs, as ações contribuem também para a redução de crimes contra o patrimônio. “Percebemos que a presença policial, abordagens pessoais e veiculares e a fiscalização de estabelecimentos comerciais resultaram na apreensão de drogas, armas e no cumprimento de mandados de prisão”, pontua. “Ações como essa contribuem para o aumento da confiança da população no sistema de segurança local”. O efetivo empregado na operação até o último final de semana foi de 3.300 agentes e 928 viaturas. De forma conjunta, a PMDF e a PCDF fizeram 7.604 abordagens pessoais e verificaram 900 veículos. [Numeralha titulo_grande=”7.604″ texto=”abordagens já foram feitas ao longo dos últimos cinco meses” esquerda_direita_centro=”centro”] “Durante as abordagens é feita a checagem de documentação, como Carteira de Habilitação e registro do veículo, e ainda é possível afirmar se há algum mandado de prisão em aberto ou se [a pessoa que conduz o veículo] se trata de um foragido da Justiça, o que é essencial para retirar das ruas indivíduos com pendências criminais ou que possam estar cometendo crimes”, destaca o secretário executivo de Segurança Pública, Júlio Danilo. Para ajustes e direcionamento das ações, a Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi), da SSP, frequentemente realiza reuniões com representantes dos órgãos participantes. “O trabalho é coordenado pela SSP, mas é notória a capacidade de interlocução entre as agências, que fizeram ajustes para maior facilidade e rapidez dos processos, com cada participante podendo contribuir dentro de sua área de atuação”, explica o titular da Sopi, Márcio Vasconcelos. O Detran atua na operação em parceria com o DER, com montagem de pontos de bloqueio para fiscalização de veículos. Entre 31 de julho, quando a operação teve início, até o último final de semana, 1.667 condutores foram abordados pelos agentes. “A integração é a marca do governo Ibaneis, e na segurança pública não seria diferente”, reforça o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Júnior. [Olho texto=”“A integração é a marca do governo Ibaneis, e na segurança pública não seria diferente”” assinatura=”Fauzi Nacfur Júnior, diretor-geral do DER” esquerda_direita_centro=”centro”] Bombeiros fazem vistorias em estabelecimentos comerciais durante a operação. Até agora, 321 receberam orientações dos militares sobre a importância do uso correto dos sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio e pânico, como extintores, sinalização, iluminação e saída de emergência. DF Legal A participação do DF Legal é importante para coibir desordens sociais e contribuir com a organização das cidades, explica o secretário executivo Júlio Danilo. “Desde o início da operação, contamos com apoio dos servidores do DF legal, que tem sido essencial para ação policial”, afirma. Durante as abordagens, o órgão vistoriou 925 estabelecimentos comerciais. “A ação alcança mais do que segurança pública, pois preserva a vida e proporciona qualidade de vida de toda a população do Distrito Federal, alinhando-se ao lema do Governo do Distrito Federal, que é cuidar das cidades e das pessoas”, ressalta o secretário do DF Legal, Cristiano Mangueira. * Com informações da SSP
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Mais de 4 mil pessoas abordadas em ação contra homicídios
Operação ganha projeção nacional ao reunir diversos órgãos de segurança e fiscalização | Foto: SSP-DF Mais de quatro mil pessoas já foram abordadas durante a Operação Quinto Mandamento desde o início da ação, em 31 de julho. No último final de semana – entre sexta-feira (16) e domingo (18) – as equipes estiveram no Recantos das Emas, Sol Nascente, Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Samambaia. [Olho texto=”“Resultados dessas ações integradas têm colocado o DF como destaque nacional, o que mostra que estamos no caminho certo em relação às políticas e estratégias adotadas”” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”centro”] A operação é realizada de forma contínua em cidades definidas a partir de levantamentos e análises das subsecretarias de Inteligência (SI) e de Gestão da Informação (SGI), ambas da SSP-DF, que mapearam locais, dias, horários e locais de maior incidência de cada crime. A coordenação é feita pela Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi). “A Quinto Mandamento tem sido essencial para que possamos seguir no decréscimo dos crimes contra a vida aqui no Distrito Federal. Os resultados dessas ações integradas têm colocado o DF como destaque nacional, o que mostra que estamos no caminho certo em relação às políticas e estratégias adotadas”, afirma o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. PMDF e PCDF já realizaram, de forma conjunta, 4.614 abordagens | Foto: SSP-DF Resultados alcançados A operação está em curso desde 31 de julho. Desde então até o último final de semana, a PMDF e a PCDF realizaram, de forma conjunta, 4.614 abordagens com checagem de documentação (CNH e carteira de identidade, por exemplo) e de eventuais mandados de prisão em aberto. Os policiais também fiscalizaram 548 veículos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF Legal já vistoriou 477 estabelecimentos nas seis regiões. O Detran-DF e o DER/DF abordaram 919 veículos e aplicaram notificações diversas. Por sua vez, bombeiros militares passaram orientações a 144 comerciantes a respeito de documentação, de saídas de emergência e de Sistema de Combate a Incêndios. Os resultados alcançados são bastante expressivos, como afirma o subsecretário de Operações Integradas da SSP-DF, coronel Márcio Vasconcelos. “A operação é realizada de forma integrada, com cada órgão atuando dentro de suas competências, de forma extraordinária. Ou seja, independente da ação rotineira de cada órgão. A produtividade tem crescido a cada final de semana”, resume. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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DF Legal fiscaliza mais de 270 estabelecimentos
Operação Quinto Mandamento: todo fim de semana, equipes da DF Legal e de órgãos ligados à SSP atuam em rigorosa fiscalização | Foto: Divulgação/DF Legal Desde 1º de agosto deflagrada sempre aos finais de semana, a Operação Quinto Mandamento já vistoriou, até o dia 6 deste mês, 270 estabelecimentos no Distrito Federal. A ação é fruto de parceria da Secretaria DF Legal com órgãos ligados à Secretaria de Segurança Pública (SSP). O foco é fiscalizar estabelecimentos comerciais que insistem em exercer seu trabalho de forma irregular. As ações são realizadas com base em análises semanais e de levantamentos feitos pelas subsecretarias de Inteligência (SI) e de Gestão da Informação (SGI), vinculadas à SSP. Após o mapeamento, é definida a região a ser vistoriada. A partir desses dados, uma força-tarefa é montada, e diversos órgãos, entre eles a DF Legal, vão aos pontos mais críticos. Enquanto ocorre a abordagem policial, auditores da pasta verificam a documentação dos estabelecimentos. Irregularidades sob mira Do total de ações registradas até o último fim de semana, 30 foram notificados por diversos problemas, como documentação irregular ou inexistente e atividade não autorizada, entre outros. O saldo, até agora, é de 19 estabelecimentos multados e 31 interditados, além de 38 relatórios de ação fiscal lavrados. “O trabalho integrado realizado entre a DF Legal, por meio da fiscalização de atividades urbanas, em conjunto com as forças de segurança, visa reduzir os focos de criminalidade no Distrito Federal”, destaca o titular da DF Legal, Cristiano Mangueira. “Nós entramos exatamente no eixo de fiscalizar esses bares, restaurantes, eventos e demais atividades que geram aglomeração e são focos de criminosos.” O secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, reforça: “Dentro da política da Segurança Pública para redução de crimes contra a vida, a Operação Quinto Mandamento tem um papel fundamental”. Além da DF Legal, participam da Operação Quinto Mandamento, coordenada pela SSP, representantes das forças das polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF), do Departamento de Trânsito do DF (Detran), do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] * Com informações da Secretaria DF Legal e da SSP
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Crimes contra a vida caem nos primeiros oito meses de 2020
Reforço nas operações policiais reflete em diminuição da criminalidade no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O esforço conjunto das forças de segurança para reduzir a criminalidade no Distrito Federal vem diminuindo a incidência de crimes no comparativo com o mesmo período do ano passado. Levantamento realizado pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) mostra que, nos primeiros oito meses deste ano, houve queda de 5,6% no número de vítimas de crimes violentos letais intencionais (CVLIs), que agrupam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. O estudo aponta redução em quase todos os principais crimes monitorados pela SSP, como as tentativas de latrocínio, homicídio e feminicídio, que marcaram 28,5%, 10% e 49,2% de redução, respectivamente, em comparação aos primeiros oito meses de 2019. Ao analisar somente o cenário de agosto, são constatadas reduções em todos os crimes monitorados, com exceção dos homicídios, com dois casos a mais que o mesmo mês do ano passado. “Em 2019, tivemos o menor número de vítimas de homicídios para o mês de agosto em 21 anos”, conta o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. “Fechamos ainda o ano passado com a menor taxa de homicídios em 35 anos. Sabíamos, desde o início de 2020, que o desafio de manter a redução dos crimes seria grande. Entretanto, com planejamento, tecnologia, inteligência e com o trabalho integrado das forças de segurança, estamos conseguindo superar as marcas de 2019 no acumulado do ano.” [Olho texto=”“Com planejamento, tecnologia, inteligência e com o trabalho integrado das forças de segurança, estamos conseguindo superar as marcas de 2019 no acumulado do ano”” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”centro”] A ampliação do projeto de videomonitoramento no DF ajuda a otimizar o trabalho das polícias na prevenção e na elucidação de crimes. Em 19 meses, o número de equipamentos instalados aumentou 47%. Em janeiro de 2019, o DF contava com 584 câmeras. Até o fim de julho deste ano, havia 859 câmeras instaladas. Destaque nacional De 2008 a 2018, o DF foi a terceira unidade da Federação com menor taxa de homicídios em dez anos, de acordo com o Fórum Brasileiro da Segurança Pública. Em 2019, essa taxa foi a melhor do DF em 35 anos. “Temos que continuar melhorando”, ressalta o secretário de Segurança Pública. “Para isso, estamos aprimorando nossas estratégias, metas e avaliação de resultados. Conseguimos aperfeiçoar o que dá certo e ajustar o que não estava de acordo”. Redução de roubos e furtos O acumulado do ano dos seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP, apresentou queda de 28,2% no comparativo de janeiro e agosto de 2019/2020. Essa redução representa 8.520 roubos e furtos a menos no DF. Dos crimes analisados, o roubo a transporte coletivo apresentou a maior queda: 33,9%, de 1.084 para 716, com 368 crimes a menos. [Numeralha titulo_grande=”33,9% ” texto=”Percentual de queda de roubo a transporte coletivo, no comparativo de janeiro a agosto de 2019 /2020″ esquerda_direita_centro=”centro”] O roubo em comércio obteve redução de 28,1%, na comparação dos primeiros oito meses de 2019: de 911 para 655 ocorrências em todo o DF – 256 casos a menos. No roubo a transeunte, houve 29,4% de queda no mesmo período. O furto em veículo e os roubos de veículo e a residência caíram 23%, 31,7% e 8,3%, respectivamente. Feminicídios O combate à violência contra a mulher é uma das principais pautas da SSP. De janeiro a agosto deste ano, os casos de feminicídio caíram de 21 para 12 – uma queda de 42,8%. “O feminicídio é um crime de difícil prevenção e de fácil elucidação”, avalia o secretário de Segurança Pública. “Por acontecer, em sua maioria, no ambiente familiar, a denúncia é melhor forma de proteger as mulheres. Até julho deste ano, 73,8% dos casos ocorreram dentro de residências; e, em 47,6% dos casos, os autores eram maridos ou companheiros das vítimas”. Para incentivar a denúncia, a SSP promove a campanha #MetaaColher, com o slogan: “A melhor arma contra o feminicídio é a colher”. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) ampliou o atendimento da Delegacia Eletrônica e inaugurou uma unidade da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) em Ceilândia. A Polícia Militar, por sua vez, já visitou mais de 4 mil vítimas de violência doméstica este ano. “Temos nos mobilizado para garantir uma resposta rápida aos casos de violência doméstica para que não se torne feminicídio”, explica Anderson Torres. [Numeralha titulo_grande=”4 mil ” texto=”Número aproximado de visitas feitas por equipes da Polícia Militar a vítimas de violência doméstica, este ano” esquerda_direita_centro=”centro”] Operação Quinto Mandamento Desenvolvida com base em estudos de manchas criminais e relatórios de inteligência, a Quinto Mandamento é composta por ações que integram forças de segurança pública e outros órgãos de governo com o objetivo de reduzir os crimes contra a vida. A operação já atendeu 26 regiões administrativas (RAs) e, em um mês, reuniu 719 agentes de segurança pública e órgãos participantes. No total, 2,3 mil pessoas foram abordadas pelas polícias Militar e Civil, e 937 veículos foram inspecionados. Três pessoas foram presas. * Com informações da SSP
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Segurança: criminalidade cai no primeiro semestre de 2020
Levantamento realizado pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) mostra que no primeiro semestre deste ano, houve redução de 24,5% nos principais Crimes Contra o Patrimônio (CPPs). A classificação reúne os roubos a comércio, residência, transeunte, veículo, transporte coletivo e o furto em veículo. Com exceção dos registros roubo a residência, que se mantiveram iguais ao do ano passado, todos os CPPs marcaram queda. O número de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) obteve redução de 6,5% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, de 232 para 217 casos. Com isso, 15 vidas foram preservadas no período. Os CVLIs agrupam homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Os homicídios caíram 9,6% no primeiro semestre, de 232 para 217 vítimas. “Terminamos o ano passado com reduções históricas de vítimas de crimes letais intencionais. A taxa de 13 homicídios por grupo de 100 mil habitantes atingida pelo DF foi a menor em 35 anos. Com isso, já sabemos que para superar essa marca é preciso investir ainda mais no trabalho integrado entre as forças e no planejamento das ações”, destacou o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. Uma das preocupações da SSP-DF, com o isolamento social, foi o possível aumento da violência contra a mulher, sobretudo o feminicídio. Os setores estatísticos e de Inteligência da SSP-DF iniciaram um acompanhamento desde o início da pandemia e no semestre, os feminicídios caíram 46%, de 15 para oito casos, no comparativo com o mesmo período do ano passado. Desafios pós-pandemia A capacidade do sistema de segurança pública em se adaptar de forma rápida a nova realidade social por causa da pandemia garantiu, em grande parte, a queda em praticamente todos os crimes no primeiro semestre. “O primeiro grande desafio, ainda no início da pandemia, foi estabelecer ações rápidas para controlar a doença nas forças de segurança, para que os profissionais pudessem exercer suas funções com plenitude”, observou Torres. Para o segundo semestre do ano, a SSP-DF continuará realizando ações planejadas, de acordo com a dinâmica social e criminal. “Vamos estabelecer metas e ações para essa nova fase. Além disso, faremos o monitoramento desse trabalho integrado e analisaremos o resultado. Nossa prioridade é continuar a preservar vidas”, ressaltou o secretário. Debate sobre o assunto Nesta sexta-feira (10), a SSP-DF vai realizar um debate virtual sobre os índices criminais e a produtividade policial das forças de segurança. Os entrevistados – o subsecretário de Operações Integradas Márcio Vasconcelos, o chefe da comunicação social da PMDF coronel Souza Oliveira e a diretora de Análise Técnica e estatística a delegada Carolina Litran – farão a divulgação das informações durante uma live, pelo perfil da pasta no Instagram. *Com informações SSP-DF
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Segurança Pública faz operação integrada para reduzir criminalidade
Com objetivo de reduzir índices de criminalidade, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) coordenou mais uma fase da Operação Vita Salutem (Proteção de Vidas), no último fim de semana. Instituições, agências e órgãos nos eixos da segurança, mobilidade, fiscalização e prestação de serviços públicos participaram da ação. A operação ocorreu em Planaltina, Gama, Recanto das Emas e Santa Maria. Durante a ação, quase duzentas pessoas foram abordadas, setenta e quatro veículos fiscalizados, quatro estabelecimentos foram interditados. Trinta consultas de mandados de prisão foram realizadas e uma arma de fogo e porções de entorpecentes apreendidas. Um estabelecimento foi notificado por falta do sistema de combate a incêndios e quatro veículos foram removidos ao depósito. Além das forças de segurança – polícias Militar e Civil, Detran-DF e Corpo de Bombeiros – também participaram da Operação equipes do DF Legal e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). “A operação é contínua e realizada com base em dados produzidos por nosso setor de estatísticas, que tem acesso aos bancos de dados das forças de segurança. Semanalmente, os esforços são concentrados em diferentes regiões. Por ser realizada de forma integrada, permite alcançar resultados ainda mais eficientes”, explicou o secretário de Segurança Pública, o delegado Anderson Torres. De acordo com subsecretário de Operações Integradas, da SSP/DF, a operação está na décima semana. “Temos realizado sistematicamente a operação. Podemos direcionar o foco da operação, como ocorreu na Semana Nacional de Política sobre Drogas, em que o foco foi o combate a entorpecentes”. *Com informações Secretaria de Segurança Pública
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Crimes contra o patrimônio caem mais de 21% no DF
O número de crimes contra o patrimônio diminuiu 21,25% nos cinco primeiros meses de 2020 comparado ao mesmo período do ano passado. De janeiro a maio, foram registradas 14.908 ocorrências relacionadas às seis tipificações de roubos e furtos que englobam a classificação (veja arte). Nesse mesmo intervalo em 2019, eram 14.875. Apesar das ruas mais esvaziadas pela prevenção à disseminação de coronavírus, a Polícia Militar manteve o emprego operacional ostensivo pela capital. Os dados de criminalidade no Distrito Federal são monitorados mensalmente pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e ajudam no planejamento de ações preventivas e repressivas dos órgãos. Conforme a última atualização, com registros até o fim de maio, a maior queda foi nos roubos a pedestres, com 24% de casos a menos. Neste ano, 9.284 pessoas foram roubadas nas ruas do DF, contra 12.282 no ano passado. Também foi 23% menor a quantidade de ocorrências de roubos em ônibus – foram 474 neste ano e 620 no passado. Os roubos de carros reduziram 22%. Neste ano, 1.132 carros foram roubados, 320 a menos. Os furtos em veículo regrediram de 3.828 em 2019 para 3.343 em 2020, uma queda de 13%. Mesmo com parte dos estabelecimentos fechados, o roubo a comércio diminuiu 15%: 469 ocorrências contra 554. Para o comandante do Centro de Comunicação Social da PMDF, coronel Souza Oliveira, a corporação manteve uma ação principal que gerou consequências. “Com a redução de pessoas nas ruas e fechamento do comércio, a Polícia Militar não reduziu o emprego operacional. Pelo contrário, manteve a quantidade de policiais em atuação, tornando mais contundente com aumento de produtividade”, observa. Entre todos os crimes contra o patrimônio, o único índice a crescer foi o de roubos a residências, que passou de 195 casos para 206. O coronel diz que uma hipótese é que, com a população mais em casa, o que seria um pequeno furto pode ter virado roubo, com emprego de violência. “A recomendação é adotar todas as medidas preventivas possíveis, como maior cautela ao chegar e sair, orientar porteiros, manter portão fechado”, orienta. “O oportunista sempre vai existir, então é preciso diminuir a chance de sucesso”, emenda. Sensação de segurança “Parece que tem mais policiais nas ruas”, aponta Luisa Matos. Técnica em enfermagem de 36 anos, a moradora de Ceilândia não pode ficar em casa, já que presta serviço essencial de enfrentamento à pandemia. “Eu só saio para trabalhar ou comprar comida e sempre cruzo com viaturas ou policiais no caminho”, diz. “A gente sabe que criminoso não tem empatia, não dá para relaxar”, diz a mulher que teve o carro arrombado no ano passado. Proprietário de um comércio em Planaltina, João Pedro Ferreira, de 42 anos, acredita que ficar mais tempo em casa contribui para a sensação de segurança. “A gente fica menos exposto aos riscos que podemos encontrar nas ruas”, observa. Ao manter as portas da sua loja fechada, porém, ele ficou apreensivo. “É exatamente o oposto porque se torna vulnerável e sempre há medo de se aproveitarem para roubar, mas não tive qualquer problema… Graças a Deus”, afirma. Produtividade Com proporção maior de militares pelas cidades, mais armas e drogas foram retiradas de circulação. “Todas essas apreensões estão diretamente ligadas à prevenção de outros crimes, como roubos, homicídios e acertos de contas”, explica. Neste ano, a PMDF recolheu 19,18% armamentos a mais que em 2019. Na ponta do lápis, foram 727 ante 610 na comparação dos mesmos cinco meses. Além disso, a quantidade de apreensões de quase todos os entorpecentes, alucinógenos e estimulantes superou o primeiro semestre do ano passado. O número de selos de LSD recolhidos passou de 131 para 410. De comprimidos de Rohypnol subiu de 3.589 para 5.721. Das unidades de ecstasy, de 131 para 1.455. “Estamos a todo vapor nas ruas para diminuir ainda mais todos os índices”, diz o coronel. Registros de ocorrência Para evitar aglomerações em tempos de prevenção ao coronavírus, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) ampliou as possibilidades de fazer ocorrências online. Entre os delitos que podem ser registrados pela internet estão: roubo, violação de domicílio, furto em residência ou comércio, roubo de veículos ou cargas e demais crimes contra o patrimônio com emprego de violência física. Para fazer o boletim de ocorrência, basta acessar o site da Delegacia Eletrônica, que está disponível 24 horas. Após o preenchimento dos dados e envio do formulário, a ocorrência é analisada por um policial civil, que poderá entrar em contato com o comunicante para tirar dúvidas. O atendimento nas delegacias continua normal, com protocolos específicos.
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Ceilândia agora tem um parque de videomonitoramento
O sistema de videomonitoramento, que já contempla oito regiões administrativas, chega à cidade mais populosa do DF | Foto: Maurício Araújo / SSPDF A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) inaugura, nesta quinta-feira (23), em Ceilândia, o parque de videomonitoramento com o maior número de câmeras ativas. A região de Sol Nascente/Pôr do Sol também será vigiada por meio do sistema. Com o projeto de videomonitoramento urbano, a cidade mais populosa do DF ganha segurança reforçada por 64 câmeras monitoradas pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). “Ceilândia necessita desse tipo de controle pela grande incidência de ocorrências na região”, explica o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. “Então, locais como o centro da cidade, feiras, setor de bancos e comércio, terminais rodoviário e do metrô serão nossa prioridade. Esse projeto nos permite identificar suspeitos de crimes mais rapidamente.” Equipamento eficiente O secretário destaca que as novas câmeras também são úteis em investigações policiais, acompanhamento de manifestações e trânsito. Além disso, informa o delegado, o Ciob também recebe solicitações de recortes de imagens de órgãos que fazem investigação, como Polícia Civil [PCDF], Ministério Público do Distrito Federal [MPDFT] e Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios [TJDFT]. Instalados em pontos estratégicos os equipamentos, que se dividem em fixos e móveis, serão acompanhados a partir de uma central de monitoramento localizada no Quartel do 10° Batalhão da Polícia Militar da cidade. As imagens recebidas pelo Ciob poderão ser consultadas pelas demais forças de segurança do DF e órgãos investigativos. O policial operador do sistema poderá monitorar os diversos pontos da cidade e acompanhar as cenas com imagens fixas, movimentações laterais, giros de 360 graus e zoom com capacidade de aproximação de dois quilômetros. O Ciob monitora áreas de interesse que seguem, principalmente, as manchas criminais, mostrando os dias, horários e locais de maior incidência dos crimes, e identifica indivíduos com atitudes suspeitas. Além de auxiliar a promoção de ações de segurança pública, o trabalho integrado dos 22 órgãos que compõem o Ciob ajuda a zelar pela mobilidade, fiscalização e saúde da população. O projeto Atualmente, existem 644 câmeras de videomonitoramento fixas e móveis da SSP instaladas em regiões administrativas do DF. Dessas, 581 transmitem imagens para o Ciob. Em janeiro de 2018, 70 câmeras estavam instaladas no DF. Já no mesmo mês do ano passado, o número de equipamentos subiu para 450. Em janeiro deste ano, são 581 câmeras instaladas. O projeto de videomonitoramento, incluindo aquisição de câmeras, instalação de equipamentos e manutenção do parque tecnológico já existente, está orçado em aproximadamente R$ 8 milhões. Os recursos são oriundos de convênio firmado com o Ministério Justiça. Já os serviços de instalação e de manutenção são provenientes de contratos firmados com empresas licitadas. Oito regiões administrativas (RAs) contam com o videomonitoramento urbano: Plano Piloto (área central), Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas e Águas Claras. A perspectiva é ampliar o sistema para as demais RAs. * Com informações da SSP/DF
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Como o WhatsApp ajuda a reduzir a criminalidade
O uso das ferramentas tecnológicas está sendo cada vez mais incorporado pelas polícias Civil e Militar do Distrito Federal. Das complexas às mais simples – como o WhatsApp, aplicativo de troca de mensagens instantâneas com 120 milhões de usuários no Brasil. As facilidades do sistema da empresa fundada em 2009 nos Estados Unidos por Brian Acton e Jan Koum auxiliam de várias formas as forças de segurança locais. Foto: Agência Brasília/Arquivo Dados da Divisão de Controle de Denúncias (Dicoe) da PCDF mostram que, das denúncias recebidas, 15% são por meio do WhatsApp. “Desde 2016 a quantidade mensagens encaminhadas pelo aplicativo dobrou”, explica o diretor da Dicoe, Josafá Ribeiro. “E continua a crescer”, reforça. O uso do WhatsApp como auxiliar na segurança nasceu com o propósito de coletar denúncias. Foi integrado à corporação em 2014, ano da Copa do Mundo de futebol, e teve sua importância reforçada nos anos seguintes. A popularidade e a facilidade no uso levaram a Polícia Civil a investir na ferramenta como mais um canal oficial. Anote Há quatro canais seguros para se denunciar um fato ou alguém 197 – Denúncia online, no site 197 – Telefone denuncia197@pcdf.df.gov.br – E-mail WhatsApp – 98626-1197 Até outubro deste ano, mais de 17 mil denúncias foram feitas pelos canais – sendo que 2.566 por meio do WhatsApp. Diariamente, a Dicoe recebe aproximadamente 90 denúncias – que são avaliadas, tipificadas, categorizadas e encaminhadas às delegacias circunscricionais e/ou especiais, que ficam responsáveis pelas investigações. Ao final do processo, o número cai para 50. Atualmente, é o segundo canal que mais recebe denúncias. É importante ressaltar: os trabalhos da Dicoe respeitam o sigilo da fonte. O conteúdo das denúncias se concentra no tráfico de drogas (27%), maus tratos a animais (13%) e roubo (3%). O horário com maior ocorrência é das 12h às 23h – apesar de o funcionamento ser ininterrupto. Josafá Ribeiro, diretor da Dicoe, explica que a grande vantagem no uso do WhatsApp são as fotos e vídeos encaminhados. Na maioria das vezes, com precisão nas informações – facilitando a identificação de criminosos, locais e fatos. E, em alguns casos, em tempo real. “Essa informações são fundamentais na evolução das investigações e solução.” Na PM, também Apesar de a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) não usar a ferramenta de forma oficial nos 25 batalhões, o aplicativo também está presente na rotina do trabalho da corporação. E por meio de grupos – que surgiram por iniciativa da comunidade, carente da necessidade de estar mais próxima da PM e de um canal direto e segmentado. Arte: Édipo Torres/Agência Brasília O 10º Batalhão da Ceilândia é um exemplo de sucesso no uso do aplicativo. Os militares fazem parte de vários grupos – entre eles, o do Conselho Comunitário de Segurança da região e o dos rodoviários (motoristas e cobradores de ônibus). O feedback é bem positivo. Os rodoviários, pedem, por exemplo, ajuda dos policiais quando vêem alguém em atitudes suspeitas e a PM consegue diminuir o tempo de resposta. “Desde a implementação, os índices mostram uma redução na taxa da criminalidade na região”, garante o tenente Mata. O prefeito comunitário do trecho 3 do Sol Nascente, José Valmir dos Santos, relata que a segurança (ou pelo menos a sensação) depois da criação dos grupos aumentou. “A comunidade percebe mais a presença da PM. As demandas, quando colocadas nos grupos, são vistas por todos – e atendidas ou repassadas ao comando, que prontamente direcionam viaturas para cá”, diz ele. Guardião Rural O Batalhão de Policiamento Rural implantou o programa Guardião Rural, desenvolvido para aumentar a segurança nas áreas mais distantes dos centros urbanos do DF – geralmente, localidades de difícil acesso, sem sinal de telefonia e precárias condições de iluminação. E o programa já possui 35 grupos de WhatsApp cadastrados por região. Foto: Agência Brasília/Arquivo A PM trabalha na sensibilização das comunidades rurais, por meio de palestras; em seguida, cria grupos no WhatsApp ou insere os moradores nos grupos já existentes na localidade. Os PMs visitam as chácaras e fazendas, cadastram os moradores e funcionários e então fazem o levantamento dos insumos e ferramentas agrícolas. Os chacareiros incluídos no grupo do batalhão e a propriedade recebe uma placa de identificação, com QR Code, onde a PM acessa todas as informações que foram coletadas. O capitão Rafael Cunha, do 1º Batalhão de Policiamento Rural, explica que as principais dificuldades dos moradores da zona rural em acionar a PM pelo 190 era a dificuldade na realização das ligações. “O WhatsApp serve como auxílio, principalmente no endereço, na descrição de uma pessoas ou de carros – que são facilmente repassadas por fotos,vídeos e localização GPS, além de áudios”, diz ele.
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