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Cine Brasília celebra legado de Vladimir Carvalho com exibição e lançamento de livro

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) e o Coletivo Editorial Maria Cobogó prestam homenagem ao cineasta Vladimir Carvalho um ano após sua morte. O Cine Brasília, cuja sala de exibição leva o nome do documentarista, reunirá amigos, admiradores e o público em geral para uma sessão do curta Vladimir Carvalho – Cinema e Memória, produzido pelo Sesc-DF em parceria com a jornalista Marcia Zarur, nesta quarta-feira (5). O filme traz a última entrevista do cineasta, que faleceu dias depois da gravação, em 24 de outubro do ano passado, vítima de um infarto. Nascido em Itabaiana, na Paraíba, o documentarista se mudou para Brasília, onde viveu por mais de 50 anos. Vladimir foi professor da Universidade de Brasília (UnB), onde deu aulas de cinema até a aposentadoria. Também foi presença constante no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e um incentivador de iniciativas voltadas à valorização da cultura local. O cineasta Vladimir Carvalho, falecido há um ano, será homenageado nesta quarta (5), no Cine Brasília | Foto: Divulgação/Secec-DF “Vladimir Carvalho é um dos pilares da cultura brasiliense. Sua obra ajudou a construir o olhar cinematográfico sobre a nossa cidade e o Brasil, sempre com sensibilidade, coragem e compromisso com a verdade. Celebrar sua memória é reconhecer um artista que transformou Brasília em cenário e personagem, e que inspirou gerações a fazer da arte um instrumento de reflexão e pertencimento”, destacou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. A jornalista Marcia Zarur completou: “Essa homenagem é uma forma de celebrarmos a memória de Vladimir e de chamarmos a atenção para o rico acervo do Cinememória, que deve ganhar um local de exposição permanente na Casa da América Latina, no Setor Comercial Sul”. O acervo, reunido por Vladimir ao longo de cinco décadas, inclui uma infinidade de equipamentos, como câmeras, moviolas e projetores, além de fotos, cartazes, livros e documentos que contam a história do cinema mundial — especialmente do cinema de Brasília. [LEIA_TAMBEM]O curta-metragem foi gravado no Cinememória e, na ocasião, ele mostrou peças como a câmera usada na 2ª Guerra Mundial e a Moviola utilizada por Glauber Rocha para montar Terra em Transe e por Joaquim Pedro de Andrade para editar Macunaíma. “Ele tinha um amor imenso por esse museu que ele construiu, e o maior desejo de Vladimir era que o acervo do Cinememória permanecesse em Brasília. Ele certamente está feliz, porque estamos conseguindo realizar esse sonho”, afirmou Marcia. Homenagem a Vladimir Carvalho Exibição do curta Vladimir Carvalho – Cinema e Memória e relançamento do livro Vladimir Carvalho, da coleção Mestres Cobogós · Local: Cine Brasília · Data: quarta-feira (5) · Hora: a partir das 18h30 · Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Viver 60+ oferece aulas de bicicleta e cuidados com a saúde para idosos no Eixão do Lazer neste domingo (17)

Neste domingo (17), a partir das 9h30, o Eixão do Lazer, na altura das quadras 107/108 Sul, será palco da terceira edição do Movimente-se: Viver 60+, programa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). O evento é gratuito, aberto ao público em geral, e integra o programa Viver 60+, com atividades que incentivam o envelhecimento ativo, saudável e participativo. O curta-metragem Lulu vai de bike, dirigido pela brasliense Luiza Davidson, é uma das atrações; evento também comemora antecipadamente o Dia Nacional do Ciclista | Foto: Divulgação   [LEIA_TAMBEM]Nesta edição, o encontro celebra também o Dia Nacional do Ciclista — comemorado em 19 de agosto —, em parceria com as ONGs (organizações não governamentais) Rodas da Paz e Bike Anjo. O espaço exclusivo das entidades vai oferecer aulas para quem quer aprender a pedalar, empréstimo de bicicletas, orientações de segurança, distribuição de brindes e atividades interativas. No local, também será possível doar bicicletas para a campanha que reforma e entrega os equipamentos a quem precisa. Uma das atrações especiais será a exibição do curta-metragem Lulu vai de bike, dirigido por Luiza Davison, filha do biólogo e ciclista Pedro Davison, que morreu aos 25 anos após ser atingido por um motorista bêbado enquanto pedalava em Brasília. A obra reforça a visão de Pedro de que a bicicleta é “liberdade e futuro”. Para Raphael Dorneles, coordenador-geral da Rodas da Paz, a iniciativa é um passo importante para a mobilidade inclusiva. “A bicicleta é uma atividade física que pode ser levada até altas idades, ainda mais com os recursos das bikes elétricas. Queremos uma cidade segura para todos, e garantir que pessoas idosas possam pedalar significa criar um trânsito melhor para mulheres, crianças e toda a população”, afirmou. Tratamento gratuito Há diversas atividades previstas para o encontro, todas relacionadas a saúde e bem-estar | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “O Distrito Federal está envelhecendo rapidamente, e nosso compromisso é garantir que esse público viva com dignidade, saúde, respeito e oportunidades para se manter ativo e integrado à comunidade” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Além das atividades sobre ciclismo, a programação inclui aferição de pressão arterial, teste de glicemia, auriculoterapia, alongamento, dança, shows e lanche. Uma das novidades na área da saúde será o teste rápido para avaliar risco de infarto e AVC. Os participantes que apresentarem risco serão acompanhados pelo laboratório Sabin, que oferecerá tratamento gratuito. Também estão previstas atrações como dança charme, apresentação artística do grupo cigano Deusas da Lua e show de Nilberto dos Teclados. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça que o objetivo é cuidar de forma integral da população idosa: “O Distrito Federal está envelhecendo rapidamente, e nosso compromisso é garantir que esse público viva com dignidade, saúde, respeito e oportunidades para se manter ativo e integrado à comunidade”. Sobre o Viver 60+ Instituído como programa de governo pelo Decreto nº 47.275/2025, o Viver 60+ é uma iniciativa da Sejus-DF que atende hoje mais de 7 mil pessoas idosas em 34 polos espalhados pelo DF. As atividades incluem oficinas gratuitas de dança, yoga, ginástica, inclusão digital, rodas de bate-papo, atendimentos de saúde e ações educativas. O Movimente-se: Viver 60+ integra essa proposta e já reuniu mais de 3 mil pessoas em suas duas primeiras edições. A primeira ocorreu em junho de 2024, no Parque da Cidade, com cerca de mil participantes. A segunda, em junho deste ano, levou mais de 2 mil pessoas ao Eixão do Lazer Norte. Para esta terceira edição, a expectativa é reunir mais de duas mil pessoas, reafirmando o compromisso do programa com um envelhecimento digno, ativo e participativo. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Cine Brasília abre chamada pública para exibição de curtas-metragens

Com o objetivo de selecionar produções locais e nacionais para integrarem a programação regular, o Cine Brasília abriu uma chamada pública para exibição de curtas-metragens. Cada curta selecionado será exibido ao longo de uma semana, abrindo as sessões de um longa-metragem em cartaz. Ao todo, até maio de 2027, serão exibidas até 150 obras, sendo metade desse total destinada a produções do Distrito Federal. Cine Brasília divulga chamada pública para valorizar produções locais e nacionais de curtas-metragens | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Todos os filmes escolhidos receberão um cachê de R$ 1.000 para trabalhos finalizados a partir de 2025 e R$ 500 para produções concluídas até 2024. As inscrições podem ser realizadas até 1º de abril de 2027 em formulário online, que está disponível, com o edital completo, no site do equipamento público. Podem se inscrever produtoras e distribuidoras brasileiras, não havendo limite de obras inscritas por proponente – desde que estas tenham duração máxima de até 25 minutos. A seleção e a curadoria serão feitas pela equipe de programação do Cine Brasília. De acordo com a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, a chamada de curtas-metragens foi implementada com o objetivo de proporcionar a exibição do gênero nos cinemas, expandindo o acesso às obras exibidas em festivais mais restritos e fortalecendo o cinema independente. “O curta é um formato de obra audiovisual importantíssimo que forma grandes talentos e tem uma repercussão muito positiva, ficando cada vez mais vista com essa possibilidade de acesso. Há uma safra esplêndida de filmes que são produzidos e exibidos majoritariamente no circuito restrito a festivais com uma competitividade muito alta e, em alguns casos, muito proeminentes para plataformas de streaming, que acabam não tendo a função primordial de chegar no público que vai aos cinemas”, detalhou. A proposta seguirá aberta até o final da gestão do equipamento público e é pioneira no país, com um formato de apresentação em conjunto com longas na programação comercial que permite um contato direto com narrativas mais experimentais, inovadoras e regionais, ampliando a representatividade cultural nas telonas. “É uma iniciativa que o Cine Brasília tem muito orgulho de ter implementado e que hoje a gente vê já sendo replicada em outros cinemas públicos do país”, observou a gestora do espaço público. O Cine Brasília possui outras três chamadas abertas e em atividade: a Chamada Pública de Obras Produzidas com FAC-DF, a de Escolas e Projetos Educacionais e a Chamada Pública para Credenciamento de Entidades do Audiovisual.

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Estudantes apresentam projetos de sustentabilidade em mostra sobre Educação em Tempo Integral

Projetos que unem arte, cultura, ciência e sustentabilidade foram apresentados na I Mostra de Educação em Tempo Integral, promovida pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), nesta quarta-feira (7). Estudantes de unidades que oferecem o modelo de ensino demonstraram as iniciativas desenvolvidas ao longo do ano letivo e receberam certificados e troféus em celebração à dedicação. O evento compôs a programação do II Encontro de Educação em Tempo Integral, realizado na mesma data. Estudantes de unidades que oferecem o modelo de ensino demonstraram as iniciativas desenvolvidas ao longo do ano letivo e receberam certificados e troféus em celebração à dedicação | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília As apresentações da mostra foram divididas em quatro categorias – apresentação artística, demonstração prática, banner e curta-metragem. Participaram o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, a Escola Classe (EC) Kanegae, o CEF Buriti Vermelho, do CEF 3 de Planaltina, o Centro de Ensino Médio (CEM) 2 do Gama, o CEM 3 de Taguatinga, o Centro Educacional Agrourbano Ipê e o CEM 1 do Guará. Para a gerente de Educação em Tempo Integral da SEE-DF, Carine Noleto, a exposição das atividades evidencia a criatividade e curiosidade dos alunos, impulsionados pelo trabalho dos professores e gestores educacionais Segundo a gerente de Educação em Tempo Integral da SEE-DF, Carine Noleto, a exposição das atividades evidencia a criatividade e curiosidade dos alunos, impulsionados pelo trabalho dos professores e gestores educacionais. “É o momento de ver a educação integral a partir do ponto de vista dos estudantes”, disse. “Durante o encontro, tivemos formações e reuniões, para pensar a educação integral. Trabalhamos para ampliar a estrutura física, a qualidade de ensino e a permanência dos alunos nos estudos”. No II Encontro de Educação em Tempo Integral, profissionais da área de ensino puderam trocar experiências e compartilhar boas práticas. O evento é organizado pela Diretoria de Educação Infantil e Fundamental em Tempo Integral, da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subi). “É um evento extremamente inspirador em que vários projetos foram premiados pelo talento dos estudantes das escolas de educação em tempo integral”, destacou a titular da subsecretaria, Vera Barros Lúcia. O especialista pedagógico do Ensino Médio em Tempo Integral da SEEDF, Alex Vasconcellos, ressaltou que, nesta fase escolar, os alunos têm a oportunidade de pensar o futuro durante o contraturno O Distrito Federal conta com mais de 180 unidades escolares que oferecem a Educação em Tempo Integral, nas etapas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os discentes permanecem na escola no contraturno ao ensino regular e têm a oportunidade de aprender novas habilidades, criar projetos e aperfeiçoar conhecimentos. O especialista pedagógico do Ensino Médio em Tempo Integral da SEEDF, Alex Vasconcellos, ressaltou que, nesta fase escolar, os alunos têm a oportunidade de pensar o futuro durante o contraturno. “Temos projetos de iniciação científica, empreendedorismo e de projeto de vida. Nesta fase, o desafio são questões socioeconômicas que fazem com que os estudantes não consigam ficar em tempo integral na escola, por isso diversificamos o currículo para que alcance o interesse deles, entendendo que esse tempo de dedicação vai reverberar no futuro”. Iniciativas Sustentabilidade foi o tema principal do projeto elaborado pela EC Santa Helena, localizada na área rural de Sobradinho. Meninos e meninas de 7 a 12 anos participaram da produção do curta-metragem Juntos Semeando o Agora, em parceria com o Centro de Estudos Ambientais Condomínio RK. O filme mostrou o dia a dia da criançada em atividades de estímulo à consciência ambiental e preservação da natureza. “Fizemos vários trabalhos com o Condomínio RK, além de passeios a parques e museus, palestras e bate-papos sobre diversos temas, que pegamos na carta da terra para as crianças, como paz, consciência ambiental, respeito aos seres vivos, animais e plantas, respeito à diversidade e religiões”, revela a coordenadora da Educação Integral da EC Santa Helena, Leidiane Freitas. Os detalhes das atividades da unidade de ensino foram compartilhados durante a mostra. A estudante Júlia dos Santos, 11 anos, contou que vai levar o aprendizado para a vida inteira, ciente da importância de zelar pelo meio em que vive. “O projeto fala que a gente tem que cuidar da natureza porque ela pode acabar. Temos que cuidar das pessoas que convivem com a gente e das que não convivem também, dos animais, da natureza, de todo mundo, mesmo a gente não conhecendo”, enumerou. Já os alunos do CED 8 do Gama apresentaram o projeto de extração de óleo de citronela, que surgiu a partir de uma atividade educativa sobre formas de combater a dengue. As turmas criaram um difusor com repelente natural acessível e de baixo custo. “Fizemos um grupo de estudo para desenvolver a ideia e chegamos à conclusão de que a citronela é um ótimo repelente”, salientou a estudante Mariana Alves Silva, 17 anos. “É muito bom estudar de modo integral, pois a gente adquire cada vez mais conhecimentos, além de termos ajuda nos estudos para o vestibular”. O coordenador pedagógico do CED 8 do Gama, Daniel Rodrigues de Oliveira, observou que a pesquisa trabalha conceitos da física, química e biologia de forma prática. “Na escola tem de tempo integral, é muito importante termos atividades assim, em que eles possam identificar e tentar resolver problemas”, observou. “A divulgação dos trabalhos é muito legal porque os alunos se sentem proativos, protagonistas da aprendizagem, podendo divulgar para um público mais amplo o que fazem na escola.”

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Alunos da rede pública visitam Cine Brasília para assistir a mostra internacional de curtas

Uma das mais importantes salas de cinema do país e palco de festivais e mostras, o icônico Cine Brasília recebeu nessa semana um público diferente para acompanhar a mostra internacional Meu Primeiro Cinema, voltada para crianças de até 11 anos. Estudantes de diversas escolas e creches públicas participaram da 2ª edição do projeto, que exibiu 17 curtas-metragens em diferentes gêneros, com destaque para a produção latino-americana. Desde terça-feira (10), o Cine Brasília recebe alunos da rede pública para a mostra ‘Meu Primeiro Cinema’ | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Desde terça-feira (10) até essa sexta (13), a mostra é dedicada às comunidades escolares. Nessa oportunidade, participaram 35 alunos da Escola Classe (EC) Aspalha do Plano Piloto, 39 da Escola Classe 502 de Samambaia, 100 da Escola Classe 115 de Ceilândia e 36 da Centro Educacional Aprender e Brincar (CEAB) do Gama. As crianças foram recebidas já na área externa do Cine Brasília por uma encenação teatral, que os conduziu ao cinema, criando uma ponte entre o mundo cotidiano e o universo da sétima arte. As sessões foram divididas por faixa etária e o foyer do cinema foi adaptado para receber as crianças menores. A turma do Ceab do Gama, com idades entre 3 e 5 anos, assistiu a quatro produções do Canal BebeLume: Inspira Fundo 2, Grão Jeté, Canções de Makuru e Inspira Fundo 1, que tiveram a duração de 25 minutos. As sessões foram divididas por faixa etária e o foyer do cinema foi adaptado para receber as crianças menores A gestora do Ceab, Ana Paula Almeida Gomes, ressaltou a importância de uma sessão de cinema voltada para crianças. “Esse foi um evento totalmente preparado para eles e isso é muito bom, porque já começa aqui, desde cedo, esse interesse pela cultura, pelo audiovisual e pela arte”, disse. Primeira experiência Já os estudantes do ensino fundamental assistiram a uma seleção de 1h20 de sete curtas-metragens em animação 2D e 3D, stop motion, documentário e live action, com os títulos: La Frontera, Disque Quilombola, Sparkle, Lulina e a Lua, Pionc, Os Pelúcias e Tointoin. A sessão contou ainda com intérprete de Libras ao lado da tela. A diretora da EC Aspalha do Plano Piloto, Juliana Pereira, ressaltou que a maioria das crianças nunca tinha tido esse tipo de experiência por conta da localização onde reside e também do contexto familiar. “Realmente é o primeiro cinema de muitas das crianças aqui”, destacou. Os alunos foram recebidos na área externa do cinema com uma encenação teatral Uma das crianças que nunca havia ido ao cinema antes foi o aluno do 3º ano da EC 15 de Ceilândia João Lucas Ferreira da Silva, 10 anos. O aluno se divertiu com a experiência. “Foi muito legal, eu fiquei com vontade de ir ao cinema de novo”, disse entusiasmado. Cultura “Com este projeto oferecemos ao público infantil, em seus primeiros anos de vida, uma mostra cinematográfica inédita que une direito à cultura e à cidade”, afirma o idealizador e coordenador geral da mostra, Léo Hernandes. Sobre a curadoria dos curtas da mostra, Clarice Cardell, diretora artística do Canal BebeLume destacou que a escolha dos filmes permite um contato com a realidade infantil de países como Brasil, Chile, México e Argentina. “Buscamos filmes que ampliam o repertório de nosso público em diferentes aspectos e que debatem temas caros à nossa sociedade e isso só a produção da América Latina poderia nos oferecer”, disse. *Com informações da SEEDF  

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Prêmio José Aparecido de Oliveira 2023 é entregue a vencedores

Coordenado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) e criado para reconhecer trabalhos de relevância na preservação e valorização do patrimônio cultural, o Prêmio José Aparecido de Oliveira voltou com toda força. A premiação dos projetos vencedores foi realizada nesta quinta-feira (14), em noite de gala, no Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-americano.  Trabalhos selecionados refletem aspectos que consolidam o patrimônio cultural do DF | Foto: Divulgação/Secec “A retomada dessa premiação é um esforço que traz uma satisfação muito grande para os agentes culturais da cidade, uma vez que muitos esperavam por essa oportunidade de reconhecimento que, agora, com o apoio do Governo do Distrito Federal, realizamos”, declarou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Premiações A produção Água de beber foi a grande vencedora. Realizado no Museu do Catetinho, o curta-metragem interativo de realidade virtual – com equipe e atores brasilienses – leva o espectador a vivenciar os primeiros dias da cidade, acompanhando os bastidores da composição de Água de beber, de Vinicius de Moraes e Tom Jobim. O prêmio foi de R$ 15 mil.  “Nosso trabalho proporciona uma viagem ao passado que precisa ser revista e guardada na memória por tudo o que ela representa”, afirmou Felipe Gontijo, que assina a com Henrique Siqueira a direção do curta premiado. A produção será exibida em breve, no Catetinho, e durante a sessão o público receberá óculos de realidade virtual que “transporta” quem assiste para o ano de 1960, na ambientação de Brasília.  Um trabalho do Grupo de Pesquisa do Acervo de Dulcina de Moraes, dirigido por Josuel Júnior, obteve o segundo lugar, recebendo R$ 10 mil. “Pela primeira vez, conseguimos reunir um grupo que fez o inventário e a pesquisa do acervo histórico do Teatro Dulcina”, contou o diretor. “Isso é de Brasília. Isso é do Brasil. Isso é da arte. E ter essa chancela e esse prêmio concedido pela Secretaria de Cultura é a certeza de que não fizemos nada errado. Está tudo certo em defesa do patrimônio”. [Olho texto=”“Prêmios culturais como este ajudam a reforçar e a preservar a identidade da nossa sociedade” ” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já o terceiro lugar, premiado com R$ 5 mil, ficou com o projeto Educação Patrimonial BSB, que visa estimular o debate sobre o patrimônio, a cultura, a arquitetura e o urbanismo do Distrito Federal. Angelina Nardelli, idealizadora do projeto, “A ideia foi, com cinco caixas de saberes onde guardamos os conhecimentos, que pudéssemos difundir esse concepção sobre o patrimônio, a cidade, a sociedade,  passando por todo tipo de público. Desde os pequenos estudantes, os estudantes dos ensinos fundamental e médio até os universitários”, resumiu a idealizadora do projeto, Angelina Nardelli.  Reconhecimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Prêmios culturais como este ajudam a reforçar e a preservar a identidade da nossa sociedade”, pontuou o titular da Secec. “Eles refletem nossa história, nossos valores, proporcionando um senso de pertencimento e continuidade ao longo do tempo”. O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramon, endossou: “Este prêmio não apenas celebra conquistas, mas reforça a importância vital de proteger e promover nossa herança cultural para as gerações futuras”. Memória  A premiação marca o calendário de dezembro, mês em que é celebrado, desde 1987, o aniversário do reconhecimento de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). José Aparecido de Oliveira ocupou o cargo de governador do Distrito Federal entre 1985 e 1988. Durante a sua gestão em 1987, além de a capital federal ganhar a honraria da Unesco, a área central da cidade foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan).

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Socioeducandos de Santa Maria produzem curta-metragem

“Luz, câmera e ação” é uma expressão que passou a fazer parte do dia a dia dos socioeducandos da Unidade de Internação de Santa Maria (UISM), gerida pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus). Oficinas profissionalizantes nas áreas de artes cênicas e música foram inseridas no sistema socioeducativo do DF e já começaram a produzir frutos, como a produção do curta-metragem Domingo. Atividades desenvolvidas na UISM estimulam a criatividade dos socioeducandos em diferentes eixos culturais | Foto: Divulgação/Sejus [Olho texto=” “A educação e a cultura são fundamentais na reintegração social, e as iniciativas apresentadas pelos servidores auxiliam os adolescentes nesse processo” ” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O filme começou a ser gravado em julho de 2022, a partir do projeto UISM Audiovisual: Cena na medida, idealizado pelos especialistas socioeducativos Ingreth Adriano e Fernando Meira. O curta foi selecionado para a inauguração do Espaço Cultural da Escola Superior do Ministério Público. “Esses projetos auxiliam os socioeducandos a desenvolver e ampliar habilidades socioemocionais”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A educação e a cultura são fundamentais na reintegração social, e as iniciativas apresentadas pelos servidores auxiliam os adolescentes nesse processo.” Teoria e prática O curta-metragem Domingo foi desenvolvido por quatro jovens. Eles se revezaram entre roteiro, atuação, captação de imagens e edição. Todo o processo foi supervisionado pelos especialistas socioeducativos da UISM. “O projeto busca proporcionar aos socioeducandos acautelados na unidade experiências artísticas e culturais que possibilitem o protagonismo juvenil e a profissionalização no campo das artes cênicas, da música e do audiovisual”, explica Ingreth Adriano. “Com a oficina audiovisual, os jovens entram em contato com fotografia, escrita de roteiro, direção geral, teatro, musicalização, operação de câmera e edição de vídeo. Ao concluir a parte teórica, os jovens participantes do projeto são convidados a colocar em prática os conhecimentos adquiridos.” O subsecretário do Sistema Socioeducativo da Sejus, Daniel Fernandes, lembra que ações dessa natureza impactam positivamente a vida dos socioeducandos. “A realização de projetos como o UISM Audiovisual: Cena na medida contribui para uma ressignificação do espaço da unidade de internação para os adolescentes envolvidos no projeto”, diz. “[A unidade] funciona também como um ambiente de novas perspectivas e abertura de horizontes, proporcionando o acesso a novos conhecimentos, a um maior contato com formas de fazer arte e cultura e a novos espaços”. Cartas e inspiração [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Domingo começou com um projeto de escrita poética. Ao longo do cumprimento da medida socioeducativa, os jovens utilizam a escrita como forma de expressão. Eles escrevem cartas para os familiares, e isso acaba se tornando uma forma de expor os sentimentos e desejos. A partir dos textos escritos, surgiu a ideia de criação de cenas com essa temática.  Outras ações  Socioeducandos que estão na Unidade de Internação de Santa Maria também participam de outras ações de integração e crescimento social, como a cobertura fotográfica/audiovisual do I Festival de Cultura e Lazer do Sistema Socioeducativo, torneio de futsal, Fórum Nacional de Dirigentes Governamentais de Entidades Executoras da Política de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fonacriad), festas juninas e cantatas de Natal, entre outros eventos.

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Filme brasiliense sobre reciclagem de almas estreia no dia 14

Um programa de governo que recicla e reutiliza almas de cidadãos falecidos em construções e aprimoramentos da paisagem urbana. Eis o mote do curta-metragem Nada se Perde, produzido pela Rodô Audiovisual com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). A obra, do gênero falso documentário, estreia na próxima sexta-feira (14), na Praça Tuiuiú, em Águas Claras – região que serviu de cenário para as gravações. O evento de lançamento terá três exibições do filme – às 19h30, 20h30 e 21h30. Os intervalos serão comandados por um DJ, e no estacionamento da praça estarão disponíveis food trucks. O curta-metragem ‘Nada se Perde’ recebeu apoio do FAC-DF | Foto: Divulgação O diretor Renan Montenegro revela que o filme estreará no local em que foi produzido para que a população tenha a oportunidade de mergulhar na história. “É uma forma de permitir que as pessoas tenham experiência de imersão na obra, gravada ali, no mesmo local em que estarão assistindo”, explica. Montenegro também ressalta a importância do FAC para a execução do projeto: “Trata-se de um mecanismo importantíssimo e determinante para a classe cultural de Brasília. A maior parte dos projetos culturais, de todas as linguagens, não só do cinema, recebem o fomento”. A história do curta surgiu em 2015, a partir de observações do roteirista Igor Z. Cerqueira sobre a infraestrutura do Distrito Federal, sobretudo das regiões de Águas Claras e Taguatinga. “Andava por aí reparando em detalhes esquisitos, como calçadas rachadas, postes tortos, manchas embaixo de viadutos, e comecei a imaginar as pessoas reencarnando nessas coisas”, conta Cerqueira. [Olho texto=”“Trata-se de um mecanismo importantíssimo e determinante para a classe cultural de Brasília. A maior parte dos projetos culturais, de todas as linguagens, não só do cinema, recebem o fomento”” assinatura=”Renan Montenegro, diretor do filme ‘Nada se Perde’, sobre o FAC-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o roteirista, trata-se de um filme que, apesar de à primeira vista poder ser considerado “absurdo”, aborda a realidade. “Estamos trabalhando com coisas que estão no mundo real, não construímos o cenário”, destaca. “É literal, o que está lá é o assunto do filme, não é um enigma. Quem anda em Águas Claras e qualquer outra cidade vai entender. Tem a ver com o jeito de como as cidades estão sendo feitas e crescendo.” Serviço Nada se Perde ? Data de lançamento: dia 14 (sexta-feira), a partir das 18h. ? Sessões às 19h30, 20h30 e 21h30 ? Local: Praça Tuiuiú, em Águas Claras – entre as ruas Buriti e 16 Norte.  

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Curta apoiado pelo FAC é destaque em Berlim

O curta-metragem brasiliense As Miçangas, dos diretores Rafaela Camelo e Emanuel Lavor, é destaque na programação de uma das mostras de cinema mais prestigiadas da Europa, a Berlinale, o Festival Internacional de Cinema de Berlim. A 73ª edição do evento ocorre entre os dias 16 e 26 de fevereiro e o projeto do DF tem estreia internacional dia 21. É a única produção da América Latina a participar do certame paralelo, Berlinale Shorts, dedicado apenas a filmes nesta categoria de narrativas enxutas. Com aporte de R$ 80 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o filme tem como tema assunto pertinente: o aborto. Protagonizado pelas atrizes Tícia Ferraz e Pâmela Germano, “As Miçangas” mostra a trajetória de duas jovens que se recolhem para uma região remota, urdindo um pacto de vida e morte em silêncio | Foto: Divulgação [Olho texto=”“Essa conquista representa muita coisa pra nós! Na verdade, independentemente do resultado da competição, estar nesse festival com um filme brasiliense, realizado por uma equipe majoritariamente feminina, com protagonistas mulheres e que fala sobre o aborto, já é uma vitória”” assinatura=”Tícia Ferraz, atriz de As Miçangas” esquerda_direita_centro=”direita”] “É maravilhoso estar representando o Brasil em um dos maiores festivais de cinema do mundo. Estamos concorrendo ao Urso de Ouro, e a possibilidade de vencer essa competição nos deixa com borboletas no estômago”, diz, animada, a atriz Tícia Ferraz, uma das protagonistas da trama com quase 20 minutos. “Essa conquista representa muita coisa pra nós! Na verdade, independentemente do resultado da competição, estar nesse festival com um filme brasiliense, realizado por uma equipe majoritariamente feminina, com protagonistas mulheres e que fala sobre o aborto, já é uma vitória”, festeja. Com trama abordando fortes questões femininas, As Miçangas traz, do elenco a boa parte da equipe técnica – que envolve câmera, assistente de câmera, montagem, figurinos, som, música e produção -, a figura onipresente da mulher em história que fala sobre respeito, cumplicidade e irmandade entre duas mulheres. Ambientado no cerrado, com cenas rodadas em Ceilândia e Núcleo Rural Taquari (Lago Norte), o projeto, protagonizado pelas atrizes Tícia Ferraz e Pâmela Germano, flerta com o surreal ao mostrar a trajetória de duas jovens que se recolhem para uma região remota, urdindo um pacto de vida e morte em silêncio. Uma delas é submetida a um aborto, enquanto cabe à outra cuidar da parceira de forma devota. Uma serpente viscosa, pesada e lenta, é cúmplice desse parto prematuro às escondidas. [Olho texto=”“O FAC é o ente essencial, primordial e fundador deste projeto. Foi a partir do FAC que essa equipe se montou, que a gente teve motivação para executar esse projeto”” assinatura=”Rafaela Camelo, diretora de As Miçangas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As Miçangas é pra mim um filme ao mesmo tempo realista e fantasioso. Existe um encantamento e uma simplicidade que habita em todas as cenas nessa abordagem naturalista do aborto”, observa a atriz Tícia Ferraz. Importância do FAC Para a diretora Rafaela Camelo, o apoio do FAC foi imprescindível para que o projeto alcançasse voo tão longe. “O FAC é o ente essencial, primordial e fundador deste projeto. Foi a partir do FAC que essa equipe se montou, que a gente teve motivação para executar esse projeto”, agradece. O título do filme, segundo a cineasta, é uma referência à maneira com que o medicamento utilizado no procedimento do aborto chega até as mulheres, que é em um saco de miçangas. “O filme trata com muita sutileza e delicadeza essa pauta do aborto”, reforça a também diretora do premiado curta A Arte de Andar Pelas Ruas de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil mulheres praticam abortos todos os anos no Brasil. Desse montante, pelo menos 200 mil recorrem ao SUS para tratar as sequelas de procedimentos mal feitos. “É um tema que, por si só, levanta muitas questões. É uma temática que já está posicionada como problema de saúde pública, não só no Brasil, mas, como em todo o mundo, é uma temática cotidiana, atual e atemporal”, destaca o codiretor Emanuel Lavor. O curta brasiliense vai concorrer com produções de países como França, Inglaterra, Áustria, Estados Unidos, Espanha, Ucrânia, Estônia, Alemanha, China, Ruanda, Suíça e Austrália. O resultado da competição será divulgado em 25 de fevereiro. *Com informações da Secec

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Planaltina terá seu primeiro festival de cinema

A região administrativa mais antiga do Distrito Federal tem agora um mostra de filmes para chamar de sua. Começa dia 20 e vai até 22 de outubro o Motriz, 1º Festival de Cinema de Planaltina. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento chega à cidade com o propósito de reafirmar e fortalecer a periferia e a pluralidade brasileira, jogando luz ao cinema independente. Além dos filmes, o Motriz terá bate papos, saraus e shows ao fim de cada dia de exibição | Foto: Divulgação De quinta-feira a sábado, serão exibidos 18 curtas-metragens da mostra competitiva, 10 da paralela e um longa na abertura do evento. Todos com entrada franca no Complexo Cultural de Planaltina. Além dos filmes, o Motriz terá bate papos, saraus e shows ao fim de cada dia de exibição, com atrações como DJ Sapo, Caliandra Molotov, Sambadeiras de Roda, África Tática e Thabata Lorena. A programação completa pode ser acessada em cinemotriz.com.br. [Olho texto=”“São filmes que refletem o cotidiano com o propósito de provocar debates e mostrar como o cinema pode interferir na nossa consciência de realidade”” assinatura=”Adriana Gomes, idealizadora e coordenadora do festival” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira edic?a?o do Festival de Cinema de Planaltina recebeu a inscrição de 752 filmes de todas as regio?es do Brasil. Destes, 18 foram selecionados pela curadoria por tratar e expor questões sobre os direitos humanos e as responsabilidades democra?ticas. A diversidade foi parte marcante de todas as inscrições, como filmes dirigidos por mulheres, diretoras e diretores negros; filmes relacionados à temática ambiental; filmes sobre a diversidade de gênero e orientação sexual e filmes que abordam a negritude. O tema do festival é “Cinema: poéticas de resistência” e, de acordo com a idealizadora e coordenadora Adriana Gomes, tem, como elo, a busca da identidade por meio da discussão de assuntos da atualidade e dos afetos que emergem da periferia. “São filmes que refletem o cotidiano com o propósito de provocar debates e mostrar como o cinema pode interferir na nossa consciência de realidade”. O filme Chão, de Camila Freitas, abre o festival na quinta (20), às 16h | Foto: Divulgação Abertura Na abertura do festival, às 16h desta quinta-feira (20), será exibido o filme Chão, de Camila Freitas, com o público garantido das comunidades Pequeno William e 8 de Março. Junto ao Movimento Sem Terra, um dos mais longevos movimentos populares brasileiros, Chão vivencia a ocupação das terras de uma usina de cana-de-açúcar em processo de falência. A despeito da estagnação jurídica e da aridez do agronegócio no sul de Goiás, o gesto da ocupação se firma em resistência e reinvenção de uma paisagem em disputa. Vó, PC e os mais de 600 acampados regam diariamente a utopia de um lugar por vir, em um futuro projetado para o horizonte ainda intocável da reforma agrária.

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Diretora de curta premiado destaca a importância do FAC

A documentarista e professora da Universidade de Brasília (UnB) Edileuza Penha de Souza teve seu filme Filhas de Lavadeira (2019) premiado como melhor curta documentário pelo júri do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021. A premiação, realizada no último dia 28 de novembro, é organizada pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA). [Olho texto=”“Sem esse apoio financeiro, não seria possível o filme ter a dimensão que teve”” assinatura=”Edileuza Penha de Souza, cineasta e professora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A história de lavadeiras que mudaram o destino de suas filhas, lutando para que tivessem acesso à educação, concorreu com outras seis produções. O filme de 22 minutos teve aporte do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no valor de R$ 120 mil. “Vários trabalhos premiados tiveram aporte do FAC, o que mostra sua importância. Sem esse apoio financeiro, não seria possível o filme ter a dimensão que teve. Gravamos no Rio de Janeiro, onde pudemos dar voz a dona Ruth de Souza (1921-2019), por exemplo. Foi o último trabalho dela, a primeira mulher negra a pisar no palco do Teatro Municipal”, informa. Também pelos recursos do FAC foi possível falar com Conceição Evaristo (escritora) e Benedita da Silva (professora, deputada federal). “É indiscutível o impacto do FAC na produção da cultura do DF”, defende a cineasta. [Olho texto=”“É um filme de mulher negra dando vozes a outras mulheres negras, construindo um cinema negro no feminino”” assinatura=”Edileuza Penha de Souza, cineasta e professora” esquerda_direita_centro=”direita”] Um filme de mulher negra Edileuza diz estar feliz com a premiação, mas o reconhecimento tem um significado especial para ela. “Acredito que estamos no caminho certo, de dar voz para mulheres que foram historicamente silenciadas. Esse cinema é urgente”, declara a cineasta, que teve seu filme também laureado no ano passado pelo festival internacional de documentários É Tudo Verdade. “É um filme de mulher negra dando vozes a outras mulheres negras, construindo um cinema negro no feminino”, define Edileuza. A diretora capixaba defende que as premiações devem-se também à técnica, arte e dedicação de sua equipe: “Entregamos ao público um produto de qualidade”. Edileuza conta que a repercussão do curta-metragem lhe abriu muitas portas: “Foram vários convites, o curta participou de muitas mostras nacionais e internacionais”. Ela também defende a importância do filme como peça de resistência num contexto em que os financiamentos da sétima arte contemplam em sua quase totalidade homens brancos e heterossexuais. Pesquisa do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), feita em cima de filmes brasileiros de maior bilheteria entre 2002 e 2012, aponta que as mulheres têm baixa participação nas funções de direção e roteirização dos filmes comerciais e apenas 4% do elenco principal desses filmes foi composto por mulheres pretas e pardas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Até 2020, a gente não tinha nenhum filme de mulher negra financiado pela Ancine. O filme de Viviane Ferreira Um Dia com Jerusa’ (2020) é fruto de um edital federal afirmativo e está hoje bombando na plataforma da Netflix. É isso, nos deem oportunidade. É o que reivindicamos. Sabemos fazer cinema com qualidade. O que a gente não tinha era oportunidade. A cor de nossa pele, o principal impedimento”, critica. A diretora tem pós-doutorado em Comunicação e doutorado em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Estudou na Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños (EICTV/Cuba), onde participou como roteirista e diretora de diversas realizações, entre elas o premiado curta Teresa (Brasil/Cuba/ México/Venezuela, 2014). É ainda idealizadora, curadora e coordenadora da Mostra Competitiva de Cineastas e Produtoras Negras Adélia Sampaio – cujo nome homenageia cineasta brasileira do Cinema Novo e primeira mulher negra a dirigir um longa no Brasil –, curadora do Festival de Cinema do Paranoá (DF) e da Mostra de Cinema da Cova, Lisboa. Organizou ainda a coleção Negritude Cinema e Educação (2014). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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