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GDF marca presença em evento do G20 sobre perspectiva de gênero e empoderamento feminino

A Secretaria da Mulher (SMDF) marcou presença no evento paralelo Integração da Perspectiva de Gênero e Empoderamento das Mulheres no G20, realizado nesta quinta-feira (10), no Hotel Meliá Brasil 21, em Brasília. Organizado pelo Ministério das Mulheres em parceria com o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), o encontro ocorreu simultaneamente às reuniões do Grupo de Trabalho de Empoderamento das Mulheres, reunindo diversas autoridades para debater a incorporação da perspectiva de gênero nas políticas globais. “É uma honra para a Secretaria da Mulher do DF participar de discussões tão relevantes. Nosso papel é garantir que as mulheres tenham suas vozes ouvidas em todas as instâncias”, disse a secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, que participou do evento nesta quinta (10) | Foto: Vinicius de Melo/SMDF O Brasil ocupa, pela primeira vez, a presidência do G20, o principal fórum internacional que reúne as maiores economias do mundo. A pauta feminina tem ganhado destaque em diversas frentes. Durante o evento, foram abordados temas como a equidade de gênero e a urgência no combate a todas as formas de violência contra as mulheres, com ênfase na violência política. Reafirmando o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) na defesa dos direitos das mulheres, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância de construir políticas públicas mais inclusivas e igualitárias. “É uma honra para a Secretaria da Mulher do DF participar de discussões tão relevantes. Nosso papel é garantir que as mulheres tenham suas vozes ouvidas em todas as instâncias, tanto no âmbito local quanto nas agendas globais. Essas trocas nos permitem pautar diferentes políticas públicas para o DF”, declarou Giselle. A programação contou com dois painéis principais. O primeiro discutiu a transversalidade de gênero nos grupos de trabalho do G20 durante a presidência brasileira, com a participação de representantes das áreas macroeconômicas estratégicas e de finanças. O segundo painel tratou da importância da participação social, com representantes de oito dos treze grupos de engajamento do G20 Social. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, reforçou a necessidade de incluir a perspectiva de gênero nas principais agendas internacionais. “O G20 é um espaço estratégico para a implementação de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero. Precisamos assegurar que as mulheres estejam no centro das decisões e que suas necessidades sejam consideradas em todas as áreas”, afirmou a ministra. A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, também presente ao evento, ressaltou a relevância do empoderamento feminino nas decisões do G20, enfatizando que a inclusão de mulheres em posições de liderança é essencial para o desenvolvimento sustentável e equitativo. “Precisamos garantir que as vozes das mulheres sejam ouvidas e que suas demandas sejam integradas nas mais altas esferas de decisão”, declarou. *Com informações da SMDF  

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Reunião do Conselho dos Direitos da Mulher discute dignidade menstrual

A Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia recebeu, nesta terça-feira (4), a 5ª reunião ordinária do Conselho dos Direitos da Mulher (CDM). O colegiado, coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF), apresentou iniciativas de acolhimento a mulheres e propôs diretrizes de ação governamental, voltadas para a eliminação da violência e discriminação contra as mulheres. A secretária da Mulher e presidente do Conselho, Giselle Ferreira, destacou a importância de aproximar as participantes do CDM dos locais onde os atendimentos às mulheres são realizados | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF Formado por 25 integrantes titulares e dez suplentes, composto por representantes do Poder Público e a administração direta, o CDM também busca promover e defender os direitos das mulheres, assegurando-lhes condições de liberdade e igualdade de oportunidades e direitos. Bruno Fernandes explicou o trâmite para a entrega de absorventes gratuitos pelo programa Farmácia Popular e como as mulheres em situação de vulnerabilidade podem acessar esse benefício Durante a reunião, a secretária da Mulher e presidente do Conselho, Giselle Ferreira, destacou a importância de aproximar as participantes do CDM dos locais onde os atendimentos às mulheres são realizados. “Temos realizado um trabalho transversal e diversificado para melhor atender as mulheres do Distrito Federal. O Conselho tem essa função única de olhar com mais atenção para questões relevantes”, afirmou Giselle. A consultora técnica do Ministério da Saúde e coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Bruna Nascimento, enfatizou a importância de um conjunto de medidas para alcançar a dignidade menstrual Um dos destaques da reunião foi a apresentação sobre dignidade menstrual, conduzida por Bruna Nascimento, consultora técnica do Ministério da Saúde e coordenadora de Atenção Primária à Saúde. Bruna detalhou o funcionamento do programa Dignidade Menstrual em todo o país, ao lado do coordenador geral do programa Farmácia Popular, Bruno Fernandes. Bruna enfatizou a importância de um conjunto de medidas para alcançar a dignidade menstrual. “A formação, capacitação e comunicação são fundamentais para garantir que todas as mulheres tenham acesso às informações e produtos necessários para uma menstruação digna”, disse. Bruno Fernandes explicou o trâmite para a entrega de absorventes gratuitos pelo programa Farmácia Popular e como as mulheres em situação de vulnerabilidade podem acessar esse benefício. “No Distrito Federal, temos 456 farmácias credenciadas e, dessas, 257 já atenderam mulheres pelo programa Dignidade Menstrual. Ao todo, temos 220 mil mulheres elegíveis pelo CadÚnico, e 20 mil já foram beneficiadas pelo programa”, relatou. O desafio destacado foi garantir que todas as mulheres que têm direito ao benefício estejam informadas e possam acessar os serviços disponíveis. As conselheiras discutiram a possibilidade de ampliar e apoiar a iniciativa, sugerindo ações como o auxílio na inclusão de mulheres no CadÚnico e a expansão das iniciativas de dignidade menstrual para as escolas. *Com informações da SMDF

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GDF fará 230 ações em alusão ao Mês da Mulher

Dedicado às mulheres, o mês de março será repleto de atividades organizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Serão 230 ações comandadas por 48 órgãos e administrações regionais, incluindo eventos itinerantes e de atendimento. O lançamento deste calendário ocorreu nesta quinta-feira (2), no Palácio do Buriti, com a presença da governadora em exercício Celina Leão e de dezenas de outras gestoras dos governos local e federal, além de parlamentares.  A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou: “A pauta feminina é um assunto de todos os cidadãos” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”Estão programadas palestras, treinamentos e capacitações, com participação de todas as secretarias do GDF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Intitulada Março Mais Mulher, a ação busca reforçar a representatividade do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, na luta por direitos e conquistas. As mais de 200 ações envolvem as áreas educacional, de saúde, esportiva, cultural e de empreendedorismo. Durante a cerimônia, foi dedicado um minuto de silêncio às vítimas de feminicídios ocorridos no DF em 2023.  No evento, a governadora Celina Leão comentou as atividades e também outros projetos que o governo pretende implementar na área de políticas públicas: “Teremos 30 dias voltados às nossas mulheres, com palestras, treinamentos e capacitações coordenadas pela Secretaria da Mulher, mas com envolvimento de todas as secretarias para trabalharmos o combate à violência”.  Atividades A gestora também falou sobre o trabalho executado enquanto deputada federal: “Nós aprovamos, no ano passado, na Câmara Federal, 200 leis voltadas às mulheres. Fui coordenadora da bancada feminina, e tivemos 84 leis sancionadas, mas muitas delas precisam sair do papel da regulamentação – como a lei que leva para o ambiente escolar uma semana de combate à violência contra as mulheres. Nossa ideia é regulamentar essas leis e torná-las políticas públicas”.  As atividades do Março Mais Mulher vão marcar presença em pontos como a Casa da Mulher Brasileira, a Rodoviária do Plano Piloto, administrações regionais, parques públicos e o Museu de Arte de Brasília, além de eventos online e itinerantes – esses com a participação da unidade móvel da Secretaria da Mulher, que vai percorrer localidades urbanas e rurais em Brazlândia e São Sebastião. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as principais ações do mês, destacam-se os eventos diários na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia e, nos dias 8 e 9, na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com a Defensoria Pública. “Mais uma vez, reforço que a pauta feminina é um assunto de todos os cidadãos”, disse a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Grande parte das mulheres estão cansadas de ter a nossa pauta vinculada às páginas policiais. Queremos e podemos mais”.  Confira a programação especial do calendário Mais Mulher. Força-tarefa Ainda na esteira de ações políticas públicas voltadas à prevenção do feminicídio e à proteção das mulheres, o GDF lançou uma força-tarefa, instituída por meio do Decreto nº 44.206/2023. Serão 11 secretarias que, em 45 dias, vão apresentar as medidas a serem implementadas.  O objetivo da força-tarefa é conscientizar a população sobre o fato de a violência doméstica ser um problema de toda a sociedade. A iniciativa também reforça que, dentro do governo, os órgãos devem atuar de forma conjunta para combater crimes contra as mulheres, incentivar o empoderamento e trabalhar pela autonomia financeira feminina.   

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Mulheres, vocês conhecem seus direitos?

Lançada este mês pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), a cartilha digital Direitos Sexuais e Reprodutivos das Mulheres esclarece temas por vezes desconhecidos ao público feminino. Assuntos, muitas vezes, esquecidos ou evitados no universo das relações. A publicação traz ainda detalhes sobre o que pode caracterizar a violência sexual e a obstétrica, além de informar qual é a rede de atendimento a ser procurada em cada caso de violação desses direitos. O acesso a métodos e técnicas para não engravidar, tratamento humanizado durante a gravidez e respeito às decisões da gestante também são outros pontos abordados. “Sempre reforço que a autonomia da mulher é fundamental e algumas decisões não são respeitadas em uma cultura machista”, afirma a defensora pública Rita Lima, autora da cartilha. “Há uma carência muito grande de disseminação de informações sobre direitos reprodutivos e sexuais. Por isso a importância do material”, complementa. A violência obstétrica, ainda pouco discutida segundo a defensora, compreende desde ofensas verbais até procedimentos não-autorizados, como episiotomia (procedimento cirúrgico que consiste em uma incisão no períneo — a região entre o ânus e a vagina — para facilitar a passagem do bebê) e lavagem, intervenções desnecessárias e excesso de medicação. Combate às agressões sexuais Quanto à violência sexual, o material é extenso da mesma forma que as estatísticas desse tipo de crime. A cartilha destaca que, em 2019, o Brasil registrou uma média de um estupro a cada 8 minutos, segundo dados do 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Toques inadequados, comentários ofensivos, assédio e importunação sexual, além do estupro estão listadas na cartilha como as formas mais comuns. Além da denúncia que é essencial, a mulher passou a ter prioridade no atendimento com a Lei do Minuto Seguinte (Lei nº12.845/13), detalhada pela defensora. “A maior parte dos casos de violência sexual pode expor a mulher a doenças genéricas, à gravidez indesejada ou a doenças de saúde mental”, lembra Rita Lima. “Com a lei, elas têm o direito de ser tratadas de forma emergencial na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) facilitando o registro da ocorrência e com todo o suporte médico”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, trata-se de uma temática muito importante na qual se luta por mais políticas públicas tanto aqui quanto internacionalmente. “É um material que vai oferecer educação e formação para as mulheres. Muitas delas não sabem nem onde buscar ajuda quando há violação de direitos”, conclui. Para acessar e fazer o download da cartilha clique aqui. Para dúvidas sobre seus direitos ou assistência jurídica Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem) da Defensoria Atendimento virtual: http://www.defensoria.df.gov.br/atendimento-virtual/ Telefones: 2196 4461 / 99359 0032 E-mail: najmulher@defensoria.df.gov.br

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Outubro Rosa foca no treinamento de equipes da Atenção Primária

Chegou o Outubro Rosa, mês de prevenção e enfrentamento do câncer de mama. Contudo, devido à pandemia de Covid-19, as atividades anuais promovidas pela Secretaria de Saúde relativas ao tema, como mutirões de atendimento e reconstrução mamária, serão adiadas para o próximo ano. Ainda assim a iniciativa não passará em branco no Distrito Federal. “A campanha do Outubro Rosa de 2020 terá enfoque no matriciamento das equipes da Atenção Primária à Saúde. Serão promovidos fóruns de discussão de casos e treinamento no protocolo do rastreamento e detecção precoce do câncer de mama para os profissionais da Atenção Primária”, informou a chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer da Secretaria de Saúde, Érica Batista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a gestora, em razão da pandemia a pasta ainda não pode realizar chamamentos para que a população feminina – mulheres de 50 a 69 anos, alvo da campanha – compareça às unidades básicas de saúde (UBSs) para realizar seus exames anuais, incluindo a solicitação de mamografia. No Distrito Federal não há fila de espera para a realização de mamografias. Antes da pandemia, a Secretaria de Saúde ofertava quase 3 mil vagas do exame por mês. Contudo, o número reduziu para cerca de 1 mil procedimentos mensais neste ano. Até junho foram realizados 7.132 exames de mamografia no DF. “Devido à pandemia, muitos profissionais de saúde pediram atestado médico. E não podemos incentivar o chamamento para evitar aglomerações. No ano que vem as ações irão retornar. Agora, o foco será o treinamento dos servidores”, ressaltou a gestora. As diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer de mama preconizam a oferta de mamografia para as mulheres com idade entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Em outubro, além das consultas e da mamografia, a expectativa é alertar a população para a importância da solicitação do exame citopatológico para detectar alterações nas células do colo do útero, com o objetivo de ampliar a cobertura. Cesmu Uma das grandes expectativas para este mês é a entrega do primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu), também chamado de Clínica da Mulher. “Ele irá concentrar as ações na Saúde da Mulher, no âmbito da Atenção Secundária à Saúde”, esclareceu Érica Batista. O objetivo é transformar a policlínica localizada na 514 Sul em um espaço para o Cesmu, para implementação da linha de cuidado obrigatória em Atenção à Saúde da Mulher, incluindo especialidades médicas e não médicas e serviço de apoio às vítimas de violência. No Distrito Federal não há fila de espera para a realização de mamografias | Arte: Agência Saúde O espaço passou por uma pequena reforma, com adequações como a construção de banheiros anexados a consultórios para consulta em ginecologia; instalação de bancadas e armários; e instalação de isolamento acústico, entre outros. No centro serão disponibilizados serviços que atendam mulheres adultas, acima de 18 anos, em qualquer período do ciclo da vida, nos seguintes aspectos: acolhimento da gestante de alto risco referenciada; plano de parto (em casos de gestantes); acesso aos medicamentos necessários para Saúde da Mulher; encaminhamentos responsáveis; acesso a pré-natal de alto risco; acompanhamento puerperal especializado; ginecologia especializada; oncoginecologia; mastologia especializada; e atendimento psicológico, entre outros serviços.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Uma cidade mais segura contempla o público feminino

Projeto prevê uma série de intervenções em espaços públicos e serviços da cidade com foco na proteção à mulher| Foto: Arquivo/Agência Brasília Apresentado pela Secretaria da Mulher (SM), o projeto Brasília, uma Cidade Segura para Mulheres foi um dos selecionados para a 14ª Capacitação Regional do Mercocidades, uma rede de governos da América do Sul que tem a missão de reforçar a identidade e a integração local, assegurando desenvolvimento e bem-estar das cidades-membro, da qual Brasília faz parte. O projeto tem como referência os itens 5 e 11 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que buscam “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis” e “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”. [Olho texto=”“As mulheres são a maioria da população brasiliense e não participam ou tiveram suas necessidades consideradas no desenho urbano”” assinatura=”Fernanda Falcomer, autora da proposta selecionada” esquerda_direita_centro=”centro”] A proposta da Secretaria da Mulher, por exemplo, inclui a perspectiva de gênero no planejamento das cidades e tem por objetivo transformar espaços públicos e transformar Brasília em uma cidade mais inclusiva, segura e acessível para mulheres, a partir da pactuação de atores locais governamentais e não governamentais. “Foi uma grande alegria ter nosso projeto escolhido por meio de processo seletivo, entre tantos outros. Isso permite inserir o Distrito Federal no debate da implementação de melhores políticas e de melhores práticas. Além de apresentar ao Mercosul a nossa proposta de cidade pensada na mobilidade e na segurança das mulheres, bem como oferecer a chance de torná-la realidade”, destaca a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Segundo a coordenadora de Assuntos Intersetoriais da pasta e autora da proposta, Fernanda Falcomer, a ideia é pensar o espaço urbano para fortalecer políticas públicas que consideram o gênero como fator determinante no desenho de uma cidade. “O planejamento das cidades não costuma levar em consideração a perspectiva de gênero. As mulheres são a maioria da população brasiliense e não participam ou tiveram suas necessidades consideradas no desenho urbano”, ressaltou Fernanda. A psicóloga destaca ainda que, além da violência doméstica, a vulnerabilidade das mulheres nos locais públicos limita a liberdade delas e restringe a possibilidade de que elas participem e usufruam dos espaços coletivos sem que se sintam ameaçadas em sua integridade, física, moral e psicológica. O perigo se torna ainda grave, acrescenta Fernanda, quando as políticas públicas não garantem uma cidade bem estruturada, com iluminação pública adequada, praças bem conservadas e educação de qualidade, além de acesso a ações de promoção, prevenção e cuidado em saúde, cultura, esporte, lazer e igualdade nas oportunidades de trabalho e geração de renda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para transformar essa realidade, a proposta apresentada pela equipe da Secretaria da Mulher sugere, entre outros temas, o envolvimento de instituições de governança local, comunidade acadêmica e lideranças comunitárias femininas na elaboração interferências urbanas. “Ao tornar Brasília uma cidade mais acessível para as mulheres, isso beneficia não somente o público feminino, mas toda a população. A partir do momento em que a cidade se torna mais segura para elas, se torna mais segura para toda a sociedade”, defende. Saiba mais Ao todo, foram escolhidos 26 projetos de Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador e Brasil. Eles abordam temáticas que envolvem questões de sustentabilidade e inclusão. Exemplos: meio ambiente, juventude, desenvolvimento urbano, igualdade de gênero, inclusão social, educação e saúde. Como critério de seleção foram consideradas a experiência dos candidatos e a pertinência do projeto. A capacitação virtual, feita na modalidade Ensino a Distância (EAD), começou no dia 1º de setembro e vai até 15 de outubro. Os selecionados receberão aconselhamentos e tutorias on-line, por parte do Mercocidades, para desenvolver as suas propostas. O objetivo é que as ideias de fato saíam do papel e possam ser implementadas. Ao final serão escolhidas três instituições que cumprirem a participação nas aulas e a formulação final de seus projetos. Se classificados, os representantes da Secretaria da Mulher deverão participar de visita técnica em 2021 – em uma experiência semelhante à iniciativa formulada – a uma cidade-membro da rede de governos ou a uma atividade desenvolvida pela Mercocidades. Os custos de passagem aérea e alojamento são pagos pelos idealizadores da capacitação.   * Com informações da Secretaria da Mulher

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Secretaria da Mulher recebe delegações africanas para discutir proteção feminina

Objetivo do encontro foi trocar conhecimento e boas práticas sobre empoderamento feminino e enfrentamento à violência. Foto: Divulgação Localizado na Praça dos Três Poderes, o Espaço Israel Pinheiro foi palco de debates, nos dias 2, 3 e 4 de dezembro, sobre a proteção das mulheres nos países lusófonos – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. O intercâmbio, promovido pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal em parceria com o Banco Mundial, discutiu legislação, autonomia econômica, políticas e iniciativas inovadoras no enfrentamento à violência de gênero, entre outros temas. O objetivo é fomentar troca de conhecimento e boas práticas entre os países sobre a temática do empoderamento feminino e do enfrentamento à violência contra a mulher. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O seminário marcou um momento importante para a capital de todos os brasileiros: o reconhecimento do quão positiva foi a criação da Secretaria da Mulher no início da gestão do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Para a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, não existiria a possibilidade da parceria caso a pasta não tivesse em pleno funcionamento e à frente de pautas importantes para as mulheres do Distrito Federal. “Todos os dias mostramos resultados de trabalhos valorosos na Secretaria da Mulher e isso está sendo visto pelo Brasil inteiro. O DF virou uma referência de boas práticas no cuidado com a mulher e na criação de políticas públicas para prevenção e combate à violência”, disse a secretária. Brasil e África são parceiros em diversas áreas e também sofrem com os mais variados tipos de desigualdade. Na temática do cuidado e proteção à vida das mulheres a situação é bastante parecida, segundo relatos apresentados pelos representantes dos países presentes no encontro, portanto, é importante a troca de experiências na área do empoderamento feminino. Com representantes do poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de organizações de mulheres e ativistas, o encontro contou com cinco painéis de debate reunindo especialistas em diversos temas. Destaque para a promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Gabriela Manssur; a professora da Universidade de Brasília Cristina Castro-Lucas, idealizadora da plataforma de combate à violência contra a mulher, Eu sou Glória; a Embaixadora da Paz, Maria Paula Fidalgo; e a diretora-geral do Senado Federal, Ilana Trombka. Representantes do Banco Mundial participaram de todos os dias do evento. Para membros da instituição financeira, o seminário pode ajudar a impulsionar avanços na adoção de iniciativas e melhores políticas públicas envolvendo países participantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). “A ideia principal foi mostrar como o Brasil tem avançado, principalmente na área de legislação, com a [Lei] Maria da Penha, mas também iniciativas de implementação, aprender também com os países o que eles estão fazendo, qual é a realidade nos países, e trabalhar conjuntamente como se pode apoiar mutuamente para avançar nesse sentido”, destacou a advogada e especialista-sênior em gênero do Banco Mundial, Paula Tavares. Mulheres no topo Alguns assuntos foram bastante discutidos nas mesas de debate. Por exemplo, a importância da autonomia econômica das mulheres em situação de vulnerabilidade e a educação de jovens e adultos por uma sociedade não machista. A secretária da Mulher apresentou algumas iniciativas do governo local que podem interessar à CPLP. No que se refere à autonomia econômica das mulheres foi apresentada a experiência do Espaço Empreende Mais Mulher, projeto voltado para o empreendedorismo e que também está preparado para acolher mulheres em situação de violência. “As mulheres que buscam esse espaço, em primeiro lugar, vão buscar sua autonomia econômica, sua capacitação, e terão ali um acolhimento psicossocial para que ao mesmo tempo elas possam, diante de uma situação de violência, olhar para o futuro e buscar uma saída para as violências vividas em seus relacionamentos”, informou Ericka Filippelli. Leia também: Unindo forças pela proteção da mulher Na área da educação, uma experiência tem apresentado resultados positivos. É o programa Amor Sem Violência, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Educação, que visa envolver toda a comunidade escolar na criação de atividades. Ações artísticas e culturais, rodas de conversa, palestras educativas, dinâmicas de grupo, veiculação de vídeos de conscientização e sensibilização e concurso de redação abordam o tema para sensibilizar os 80 mil alunos do ensino médio da rede pública de educação do DF. As delegações africanas e membros de suas equipes fizeram uma visita técnica à Delegacia da Mulher e ao Centro Especializado de Atendimento à Mulher para conhecer o trabalho dos dois órgãos públicos do Distrito Federal, iniciativas brasileiras de sucesso no combate à violência de gênero. Entre os participantes da visita-guiada estiveram a ministra da Família e Inclusão Social de Cabo Verde, Maritza Rosabal; a diretora nacional de Gênero do Ministério do Gênero de Moçambique, Angelina Paulo Lubrino; a chefe do Departamento de Estudo e Pesquisa do Instituto Nacional para Promoção da Igualdade e Equidade de Gênero de São Tomé e Príncipe, Jailça da Silva Lima; o representante do Ministério da Ação Social, Família e Promoção da Mulher de Angola, Almerindo de Sousa Barradas; a presidente do Instituto Mulher e Criança da Guiné-Bissau, Maimuna Sila; a ministra da Justiça de São Tome e Príncipe, Ivete Lima Correia; e o representante da Direção Nacional para os Direitos da Mulher, Igualdade e Equidade de Gênero da Angola, Octavio Pinto Joaquim. Mãe África Das experiências africanas, destaque para Guiné-Bissau, que está implementando programas para garantir o cumprimento dos direitos das meninas e mulheres por meio de abordagens transversais. A ação promove a autonomia socioeconômica das mulheres ao mesmo tempo em que tenta melhorar o acesso à denúncia, à proteção e à reinserção das vítimas de violência. Em Cabo Verde, uma das apostas é a formação de líderes comunitários responsáveis por replicar o apelo à denúncia e a passagem da mensagem de intolerância em relação a esse tipo de crime. Além disso, eles realizam um intenso trabalho com as organizações que combatem a violência de gênero. Hoje (4), último dia do intercâmbio, foi anunciada uma campanha de troca de cartas entre meninas, todas estudantes, dos países envolvidos no encontro. A ideia das cartas é fazer com que as jovens conheçam realidades, muitas vezes próximas às delas, e fazer com que tenham incentivo para que não aceitem violências impostas pela cultura machista de seus países. Como parte do intercâmbio, as delegações africanas e as equipes organizadoras também farão uma viagem e visitas técnicas para conhecer iniciativas brasileiras de sucesso no combate à violência de gênero. Alguns exemplos são a Casa da Mulher Brasileira e o Centro de Referência da Mulher em Situação de Violência – Esperança Garcia, em Teresina.   * Com informações da Secretaria da Mulher

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Primeira-dama apoia evento beneficente da AMA Brasília

Mayara é presidente de honra da AMA Brasília desde março | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Como patronesse de honra, a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, participou do “Moda como Expressão de Cultura, ontem, hoje e amanhã”. O evento, realizado na tarde desta segunda-feira (26/8), foi idealizado pelo grupo Aliança das Mulheres que Amam Brasília (AMA Brasília), presidido pela pioneira Cosete Ramos Gebrim, que comemorou seu aniversário na ocasião. O evento beneficente foi realizado em uma casa de festa no Setor de Clubes Sul, e contou com a presença da esposa do vice-governador do DF, Ana Paula Hoff. Na programação, talk show com a influenciadora digital Denise Gebrim, além de desfile de moda das estilistas Desirée e Claudia Galdino. Também foram entregues prêmios para vestidos produzidos por jovens talentos da Faculdade de Moda Fashion Campus – uma das agraciadas foi Betina Gunther, de 12 anos, que criou, costurou e desfilou com sua própria criação. Também teve sorteio de brindes e o lançamento do Robô Glória no Brasil, um projeto de inteligência artificial concebido para combater a violência contra mulheres. [Olho texto=”Quando estamos felizes e de bem com a vida tirarmos do guarda-roupa nossa melhor roupa” assinatura=”Mayara Noronha, primeira-dama do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O desfile de moda das estilistas Desirée e Claudia Galdina mostrou réplicas de peças históricas de designers internacionais e brasileiros, como Clodovil e Dener Pamplona, além de releituras feitas por alunos daquela faculdade de moda. As profissionais, juntamente com a estilista Mábel de Bonis, doaram 30 vestidos para serem leiloados. A renda do leilão será revertida para instituições de caridade do Distrito Federal. Mayara destacou que a sua participação demonstra apoio do GDF ao evento. Ela também ressaltou que a moda vai além das vestimentas, uma vez que define a forma como as pessoas se apresentam ao mundo, além de que marca os costumes de uma época. Mayara posa ao lado de Ana Paula Hoff em dia de exaltação da moda e da mulher do DF | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília “A Bíblia menciona que, quando queriam expressar o que estava dentro do seu íntimo, as pessoas vestiam a sua melhor roupa para demonstrar felicidade. E, quando estavam tristes, rasgavam as roupas e andavam no meio da rua para demonstrar tristeza. E assim somos nós nos dias de hoje. Quando estamos felizes e de bem com a vida tirarmos do guarda-roupa nossa melhor roupa”, frisou a primeira-dama, presidente de honra do AMA Brasília. Ela explicou ainda que estava vestida, propositalmente, com muito brilho e cores – a primeira-dama trajava um vestido branco de tecido brilhoso e um casaco multicolorido. “Essas são as cores de transição da primavera, que veio para deixar para trás a paisagem fria e trazer o calor e as cores quentes da nova estação”, acrescentou. O look de Mayara foi assinado pela estilista Cláudia Galdina. Aliança O grupo AMA Brasília foi criado em junho de 2017 e congrega lideranças femininas em prol da capital federal, promovendo ações beneficentes. Em 18 meses de criação, a aliança reúne hoje quase 200 mulheres. Para fazer parte da AMA Brasília é necessária a indicação de uma madrinha, ou seja, alguma embaixatriz que já faça parte do grupo. O requisito básico para integrar a aliança é ter uma história ou atuação relevante para a construção da cidade em sua área de atuação.

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Filme “A Juíza”, que teve duas indicações ao Oscar 2019, terá exibição gratuita pela Secretaria da Mulher

  Em uma parceria que reúne Secretaria da Mulher, Banco Mundial, ONU Mulheres, Secretaria de Cultura e Administração do Plano Piloto, o premiado documentário A Juíza será exibido no Cine Brasília, nesta segunda-feira (12), em caráter extraordinário. Antes da abertura da sessão de cinema, prevista para as 19h, será oferecido um coquetel aos presentes. A atividade faz parte do #AgostoLilás, em comemoração aos 13 anos da Lei Maria da Penha. Ao final da sessão haverá um debate com autoridades da área jurídica e de movimentos de mulheres. “A proposta da Secretaria da Mulher é ampliar o debate sobre a luta das mulheres por mais direitos. Portanto, quanto mais mulheres assistirem e tiverem acesso a essa narrativa, ao exemplo, aos debates, mais mulheres inspiradas a lutar nós teremos”, pontuou a secretária da Mulher no DF, Ericka Filippelli. Sobre o filme  Com duas indicações ao Oscar 2019, o filme conta a história de Ruth Bader Ginsburg, juíza dos EUA que defende igualdade de gênero. Pioneira na luta pelos direitos das mulheres, ela construiu um legado que a transformou em ícone inesperado da cultura pop no auge de seus 86 anos. A estreia brasileira foi pensada como estratégia de mobilização em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em especial a ODS 5, sobre Equidade de Gênero. Serviço: Exibição do filme A Juíza Local: Cine Brasília – Entrequadra Sul 106/107, Asa Sul, Brasília Data: 12/8 (segunda-feira) Horário: 18h   * Com informações da Secretaria da Mulher

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Nova campanha do GDF reforça importância de denúncia contra violência doméstica

  Para reforçar as ações no combate à violência contra a mulher, o GDF lançou uma nova campanha publicitária. Com veiculação em diferentes mídias até 29 de julho, as peças alertam para o fato de que não é preciso ser a vítima para denunciar as agressões. O slogan é: “É tempo de ação contra o feminicídio. A nossa é proteger. A sua é denunciar”. “A luta contra o feminicídio é uma obrigação de toda a sociedade. Essa campanha reforça a postura do nosso governo de agir em consonância com a população, mostrando que este é um crime que só pode ser combatido se houver o envolvimento de todos”, destaca Weligton Moraes, secretário de Comunicação. A campanha exibe um vídeo que mostra a ligação feita por uma mulher denunciando violência doméstica (assista abaixo). Quando a atendente pergunta se o agressor ainda está na casa, a denunciante fala que não sabe, pois a vítima é só a vizinha do casal. Em seguida, um letreiro incentiva que denúncias sejam feitas à Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180. A peça está em veiculação na TV e nas redes sociais. A ação faz uma referência à campanha #MetaaColher da Secretaria de Segurança Pública que convida a sociedade a repensar a máxima “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. Para a secretária de Estado da Mulher, Ericka Filippelli, uma denúncia pode salvar uma vida. “Você não precisa ser a vítima para denunciar, ao contrário do ditado popular. O vizinho, o amigo, familiares podem ligar no 180 e apoiar essa mulher que está vivendo uma situação de violência a buscar os seus direitos”, diz. Segundo ela, 72,8% das vítimas de feminicídio não buscaram o poder público antes de serem assassinadas. “A gente precisa é mobilizar a sociedade”, exorta. Ericka ressalta que há um o compromisso do GDF em combater a violência doméstica e que os equipamentos do governo estão prontos para atender vítimas desse tipo de crime. [Olho texto=”Há uma orientação do governador Ibaneis Rocha para que todo o governo se mobilize de forma interdisciplinar no combate ao feminicídio” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”centro”] “As delegacias estão abertas 24 horas, nossos equipamentos estão sendo reestruturados, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) está funcionando no metrô da 102 Sul, com a presença da Defensoria Pública pronto para acolher, dar atendimento psicossocial e já ter acesso ao Judiciário”, acrescenta a secretária da Mulher. Os anúncios impressos – que estão sendo publicados em revistas e jornais e estampados em outdoors, nas paradas e traseiras de ônibus – também lembram que, no Brasil, a cada dois segundos uma mulher é vítima de violência, a cada 16 segundos uma mulher é vítima de ameaça com arma e a cada 22 segundos uma mulher é vítima de espancamento. Veja o vídeo da campanha:

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