Hospital Regional de Santa Maria recebe visita técnica do MPDFT
Nesta terça-feira (8), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu uma visita do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) com o objetivo de verificar como a unidade está atuando frente à sazonalidade das doenças respiratórias pediátricas. “Nosso objetivo é atuar para melhorar a situação dos hospitais públicos do Distrito Federal e, consequentemente, a assistência aos pacientes. É uma visita no sentido de apoio e não de fiscalização ou punição. Já cobramos do GDF um plano de ação de curto prazo”, explica a promotora de Justiça da 3ª Prosus, Hiza Carpina. A visita técnica do MPDFT é de apoio a ações implementadas na unidade de saúde | Fotos: Divulgação/IgesDF As chefias de pediatria, neonatologia e urgência e emergência participaram da reunião com as promotoras e esclareceram como têm sido os fluxos de atendimento para as crianças em todo o HRSM. Foram abordados temas como a quantidade de profissionais, taxa de ocupação e o enfrentamento a sazonalidades. A chefe do serviço de pediatria do HRSM, Débora Cruvinel, esclareceu que a unidade realizou treinamentos voltados para a pediatria tanto para as equipes médicas quanto de enfermagem e fisioterapia. A direção pediátrica do HRSM conseguiu converter e ampliar leitos na emergência e na enfermaria “Hoje, nós temos 20 leitos de observação no pronto-socorro infantil e seis no box de emergência. Conseguimos converter e ampliamos mais seis leitos de box, totalizando 12 leitos no box de emergência. Já na enfermaria, temos 25 leitos e fizemos a conversão de dez, estamos com 35 no total”, afirma. Com relação aos leitos neonatais, o HRSM opera com 20 leitos de Unidade de Terapia Neonatal (UTIN), 15 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN), sendo que cinco foram expandidos em fevereiro, e cinco leitos de Canguru. Além de oito leitos de retaguarda para cuidados críticos neonatais no Centro Obstétrico do hospital. Ala pediátrica Ao término da reunião, todos seguiram para uma visita ao pronto-socorro infantil. As promotoras de Justiça conversaram com alguns pacientes das alas de observação, dos boxes de emergência e do ambulatório. A promotora de Justiça Lívia Rabelo, da 1ª Prosus, alerta que o pico da sazonalidade está bem próximo de ocorrer. “Há muitos pacientes laranjas, considerados casos limítrofes para poder agravar. A gente percebe que o hospital se planejou para conseguir receber esses pacientes”, avalia. *Com informações do IgesDF
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GDF amplia atendimento de pediatria em prontos-socorros com novos profissionais
Para assegurar que nenhuma criança fique sem o cuidado médico necessário, a Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou empresas especializadas em serviços de pediatria. Desde 1º de março, os profissionais atuam em regime de plantão em diversos hospitais da rede pública. A medida faz parte de um conjunto de estratégias da pasta para lidar com a alta demanda durante o período de sazonalidade de doenças respiratórias. Com investimento de mais de R$ 17 milhões, profissionais complementam atuação pediátrica na rede pública, garantindo assistência | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) ultrapassa os R$ 17 milhões. Com a contratação, os novos pediatras foram distribuídos nos hospitais regionais do Guará (HRGu), Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl), Região Leste (HRL, no Paranoá) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da SES-DF, Julliana Macêdo, explica que os profissionais contratados atuam exclusivamente nos prontos-socorros – e não em ambulatórios -, cumprindo plantões de seis horas. “No total, serão mais de 14 mil plantões ao longo de seis meses, com possibilidade de prorrogação por mais seis. Nessas duas semanas, já foi possível perceber impactos diretos tanto nas equipes quanto nos atendimentos”, destaca. Atualmente, a rede pública de saúde conta com 475 pediatras em atividade. Os pediatras contratados estão atendendo nas emergências dos hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Guará (HRGu), Planaltina (HRPL), Região Leste (HRL), Sobradinho (HRS), Taguatinga (HRT) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Segundo a especialista, a sazonalidade das doenças respiratórias está menos intensa neste ano, se comparada ao mesmo período de 2024. Essa percepção, aliada a novas estratégias terapêuticas, tem garantido um atendimento mais eficiente. Exemplo disso é a padronização e ampliação do uso do cateter nasal de alto fluxo – tecnologia que reduz significativamente a necessidade de intubações e proporciona um tratamento menos invasivo e mais seguro às crianças. Medidas Além da contratação emergencial, a SES-DF tem adotado outras estratégias para fortalecer o atendimento pediátrico, como nomeações por concurso público, mudança de especialidade de médicos com formação em pediatria e ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais a profissionais interessados. Na última sexta-feira (14), com foco na otimização dos fluxos de atendimento nas unidades de neonatologia e pediatria, mais 33 servidores da Saúde tiveram carga horária ampliada. Os profissionais atuam nos hospitais de Sobradinho, Planaltina, no Hmib e em outras unidades da SES-DF. UPAs Também em complemento ao reforço nos plantões, o GDF tem expandido o atendimento pediátrico nas unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). Atualmente, as UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho já contam com pediatria 24 horas, com possibilidade de expansão para outras unidades conforme a demanda. *Com informações da SES-DF
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Atendimento pediátrico no DF foi 64% maior entre março e julho de 2023
As unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal registraram 179.450 atendimentos pediátricos entre março e julho de 2023. O número é 63,82% maior do que o contabilizado nos outros cinco meses subsequentes, quando foram atendidas 109.541 crianças. A vilã é a chamada sazonalidade, período em que ocorrem mudanças climáticas e, consequentemente, o aumento nos casos de doenças respiratórias relacionadas. O Hmib é uma das unidades hospitalares que tiveram o número de leitos pediátricos ampliado | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A sazonalidade nada mais é do que a definição de uma tendência ligada a um período. Com as doenças na chegada do outono, fatores climáticos e circunstanciais contribuem para a maior disseminação de vírus respiratórios. E isso ocorre todos os anos, sempre na mesma época, assim como o aumento dos casos de gripe no inverno. Por ainda não possuírem sistema imunológico fortalecido e estarem expostas a um maior contato interpessoal, as crianças são as principais acometidas por essas doenças. Viroses A maior parte dos casos de atendimento pediátrico está relacionada a sintomas de viroses respiratórias causadas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), Sars Cov 2 e influenza. Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) mostram que entre o início do ano e março, quando começa a sazonalidade, o número dos atendimentos pediátricos nas portas dos hospitais e nas UPAs dobrou. Saltou de cerca de 19 mil, em janeiro, para aproximadamente 46 mil em março. Gráfico de atendimento da Secretaria de Saúde | Arte: Agência Saúde Com a alta demanda, a secretaria organizou uma força-tarefa para otimizar e qualificar seus serviços de cuidado crítico infantil nas regiões. A rede pública foi ampliada em 15 leitos de UTI pediátrica, passando para 107 unidades nos últimos quatro meses. Além disso, o número de leitos de enfermaria pediátrica cresceu 17% em relação ao último ano. Foram abertos 15 leitos para atendimento de pacientes com doenças respiratórias no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), 14 no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), seis no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e sete no Hospital Universitário de Brasília (HUB). “As unidades básicas de saúde são a porta de entrada do SUS”, reforça a pediatra Juliana Macêdo, da SES-DF. “Significa dizer que esses locais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde.” Ampliação No último ano também foram abertos serviços de atendimento pediátrico em três unidades de pronto atendimento (UPAs) – uma em São Sebastião, uma no Recanto das Emas e uma em Ceilândia, inaugurada em março. Todos os leitos de UTI e enfermaria são equipados e têm equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social. Desde o fim de 2023, foram nomeados mais de 110 pediatras para dar suporte à rede pública do DF. Referência técnica distrital (RTD) de emergências pediátricas da SES-DF, Danielle Sampaio Lima da Cruz afirma que 2024 está sendo um ano atípico. “Tivemos a sobreposição com o surto de dengue, o que aumentou ainda mais a procura dos atendimentos e gravidade com as sobreposições das doenças”, explica. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Caso a criança apresente sintomas de doenças respiratórias, orienta a especialista, devem ser procuradas as UBSs da região. “Se for necessário, a criança será encaminhada para as UPAs ou os hospitais, mas é na UBS que ela terá o primeiro e mais rápido atendimento”, pontua. “Porém, em casos com sintomas moderados a graves, como falta de ar, dificuldade para respirar ou para mamar – ou quando boca e a ponta dos dedos adquirem uma aparência azulada, ou se perceber a respiração rápida, uma sonolência excessiva -, deve-se procurar as UPAs ou os postos de emergência pediátrica hospitalares”. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido regularmente na estrutura da saúde, em corpo técnico e profissional. Ainda em 2023, cerca de 700 enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) participaram de oficinas de capacitação para o enfrentamento da sazonalidade de doenças respiratórias. O DF já alcançou a meta de capacitação dos seus profissionais, e atualmente está com mais de 70% (1.089) do corpo técnico de médicos e enfermeiros treinados para tratar, entre outros casos, infecções respiratórias agudas. Prevenção Um dos caminhos para prevenir os casos de doenças é o da imunização. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que há disponibilidade de doses de vacina contra a influenza (gripe) e covid-19 em mais de 100 locais do DF, de segunda a sexta-feira, e ações extramuros em parques, supermercados, shoppings, escolas e prédios públicos, além do Carro da Vacina, que percorre ruas de localidades isoladas. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias”, explica. Além da vacinação, é possível prevenir o aparecimento das doenças com a adoção de hábitos simples, como evitar lugares aglomerados, evitar tabagismo, ingerir líquidos e, especificamente para as mães, manter a amamentação. Veja abaixo algumas dicas de especialistas. → Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de tocar no bebê → Usar álcool gel sempre que possível → Evitar contato do bebê com pessoas que apresentam sintomas de gripe, como coriza e tosse → Manter objetos limpos → Evitar ambientes fechados → Evitar proximidade com fumaça de cigarro → Conversar sempre com o seu médico pediatra e ficar atento ao calendário vacinal.
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Secretaria de Saúde amplia número de UTIs pediátricas
Cinco leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foram reabertos nesta sexta-feira (3) após serviços de readequação no local. “Ampliamos a oferta de leitos de UTI com melhoria na estrutura oferecida à população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Na UTI do HRT, além de melhorias visíveis, como no teto e no piso, foram reforçadas as tubulações de água quente e fria, a rede de gases e os sistemas de exaustão, eletricidade e ar-condicionado | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Os cincos leitos se somam agora aos 38 do Hospital da Criança, 17 do Hospital Materno Infantil de Brasília, 12 do Hospital de Base e cinco contratados na rede privada. De acordo com a secretária, há tratativas para ampliar os contratos na rede privada e para aumentar também o número de leitos de enfermaria para atender as crianças. Sazonalidade A necessidade de mobilização de leitos acontece neste período por conta das chamadas doenças sazonais, ocasionadas por vírus que têm alta propagação entre os meses de março e junho. “O período de sazonalidade afeta principalmente as crianças”, explica o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. Os serviços no HRT foram feitos no âmbito dos contratos de manutenção firmados em outubro do ano passado para garantir o funcionamento de 297 unidades da Secretaria de Saúde O médico ressalta que a Secretaria de Saúde atende desde os pacientes graves, que precisam procurar os hospitais, quanto os que apresentam sintomas mais leves, indicados para atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os serviços foram reforçados com a convocação de profissionais de medicina, enfermagem e de outras profissões que atuam diretamente no atendimento. “Novos servidores já reforçam as equipes de várias unidades de saúde”, explica. Investimento Os serviços de revitalização da UTI do HRT foram feitos no âmbito dos contratos de manutenção firmados em outubro do ano passado para garantir o funcionamento de 297 unidades da Secretaria de Saúde – um investimento que passa dos R$ 74 milhões. “É um trabalho constante realizado agora por meio de contratos regulares”, detalha o subsecretário de infraestrutura, Luciano Pereira Miguel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No caso da UTI do HRT, além de melhorias visíveis, como no teto e no piso, foram reforçadas as tubulações de água quente e fria, a rede de gases e os sistemas de exaustão, eletricidade e ar-condicionado. “Vai melhorar o atendimento no tocante à disposição dos pacientes”, acrescenta o subsecretário. A revitalização no HRT também vai liberar leitos para uso adulto. Os contratos atendem desde unidades básicas de saúde a hospitais, passando por policlínicas, laboratórios e centros de atenção psicossocial. Ao todo, a secretaria administra cerca de 440 mil metros quadrados de área construída em todo o Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Alerta aos pais: chegou a época de aumento das doenças respiratórias
Chegou o período da sazonalidade do outono e do inverno. Com isso, há maior disseminação de vírus respiratórios, que têm alta propagação nos meses de março a junho e acometem mais as crianças, que ainda não possuem sistema imunológico bem fortalecido. “Assim, surgem casos graves de asma e bronquiolite, que levam a uma maior dependência de internações e de suporte ventilatório, alguns até mesmo com necessidade de ventilação mecânica e UTI pediátrica”, alerta a chefe do Serviço de Pediatria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a médica Débora Larissa Cruvinel Dias Gomes. É recomendável procurar atendimento médico em um hospital quando a criança estiver com dificuldade respiratória e recusa alimentar, entre outros sintomas | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF No HRSM, por exemplo, já é possível notar o aumento do número de atendimentos de crianças e, principalmente, de casos graves. O número de casos aumenta entre fevereiro e março e só volta a cair entre junho e julho. Aos pais, cabe redobrar os cuidados com a higienização das mãos, o uso de máscaras quando necessário, a alimentação saudável, a ingestão de líquidos, a vacinação das crianças e, por fim, o isolamento domiciliar nos casos de sintomas respiratórios. É recomendável procurar atendimento médico em um hospital quando a criança estiver com dificuldade respiratória, recusa alimentar, sonolência excessiva, febre persistente por mais de 72h ou alteração da pele ou do comportamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Crianças gripadas, mas sem sinais de alarme, devem ficar em casa em isolamento, mas com aumento da hidratação e intensificação na higiene nasal. “Se não houver sinais de alarme, os pais devem evitar procurar o pronto-socorro, pois as emergências ficam cheias. E existem muitas crianças com sinais de alarme que precisam de atendimento e até mesmo de internação”, ressalta a médica. Referência em partos de alto risco, o HRSM conta com maternidade e UTI neonatal. Ao longo de 2022, foram 30.092 atendimentos do pronto socorro pediátrico e 21.496 no pronto socorro do centro obstétrico. “O perfil de atendimentos da pediatria do nosso hospital é de internação, por se tratar de quadros graves e demorados, pois não dispomos de pediatria em atenção básica na região e no Entorno sul”, explica a médica. “Recebemos pacientes potencialmente graves que, em se tratando de quadros respiratórios, dependem de mais assistência e maior tempo de internação”, detalha a chefe do Serviço de Pediatria. Serviço: É tempo de redobrar os cuidados com as crianças! – Higienização das mãos; – Uso de máscaras quando necessário; – Alimentação saudável; – Ingestão de líquidos; – Vacinação das crianças; – Isolamento domiciliar nos casos de sintomas respiratórios. Quando os pais devem procurar atendimento médico em um pronto-socorro? – Dificuldade respiratória; – Recusa alimentar; – Sonolência excessiva; – Febre persistente por mais de 72h; – Alteração da pele ou do comportamento. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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