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Projeto leva educação ambiental a crianças da rede pública no Parque Ecológico do Gama

Uma aula sobre a natureza em meio à própria natureza. Estudantes dos primeiros anos do Ensino Fundamental do Gama tiveram a oportunidade, nesta semana, de participar do projeto Arte Vivencial, no Parque Ecológico da região. A iniciativa, que conta com apoio do Brasília Ambiental e recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, usa atividades lúdicas para promover a conscientização ambiental. Em estruturas montadas no parque — que formam uma espécie de circuito —, estudantes e professores participam de atividades | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Com essa idade, a gente consegue introduzir alguns conceitos e os professores podem dar continuidade na escola, no dia a dia, por meio de algumas técnicas e oficinas que eles [os docentes] participam aqui também. Então, eles vão prolongar esse projeto no decorrer do ano e as crianças vão poder assimilar com mais tranquilidade e trazer isso para a vida dela. Essa questão do cerrado, do meio ambiente, da fauna, da flor, todo esse universo que engloba o bioma Cerrado. Nessa época de mudanças climáticas, é um projeto de extrema importância”, apontou Domingos Rodrigo, conhecido como Dom Rodrigo, idealizador do projeto e fundador da Cia Teatral Cidade dos Bonecos. Em estruturas montadas no parque — que formam uma espécie de circuito —, estudantes e professores participam de seis atividades: teatro de bonecos, contação de histórias, palestra de agroecologia, oficina de construção de bonecos e o Cine Ambiental. A última é a favorita da criançada: um passeio de trenzinho por uma pequena trilha, onde foram colocadas peças de madeira representando os animais do Cerrado. “As crianças vão embarcadas no trenzinho, com um arte educador que vai orientando ela a respeito dos bichos. Elas passam pela trilha e voltam para a tenda, onde vão ter mais informações sobre cada bicho, alguns hábitos, a importância deles para o bioma, e vão desenhar esses bichos. No final, a gente monta um mural e a meninada pode levar para casa. É bem bacana”, explicou Dom Rodrigo. Dom Rodrigo, idealizador do projeto e fundador da Cia Teatral Cidade dos Bonecos: “Essa questão do cerrado, do meio ambiente, da fauna, da flor, todo esse universo que engloba o bioma Cerrado. Nessa época de mudanças climáticas, é um projeto de extrema importância” Os colégios escolhidos para a ação foram as Escolas Classe 29, 16, 21, 28, 02 e 07. Esta é a segunda edição do projeto no Parque Ecológico do Gama. Antes, a iniciativa já passou também pelos Parques Ecológicos dos Jequitibás, em Sobradinho; Três Meninas, em Samambaia; Águas Claras; e Saburo Onoyama, em Taguatinga — todos eles Unidades de Conservação administradas pelo Brasília Ambiental. “Eu sou bem suspeito para falar das atividades que a nossa educação ambiental desempenha, [porque] eu acredito que a melhor forma de atingir as famílias é pelas crianças. As nossas crianças conseguem nos ensinar sempre, todos os dias. Esses projetos em momentos como o que vivemos agora alertam a comunidade e ensinam na prática. Eu tenho muito orgulho, e tenho como meta pessoal a ampliação dos atendimentos às escolas do DF por meio do parque educador”, destacou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Professora do 2º ano do Ensino Fundamental na Escola Classe 02 do Gama, Núbia Arruda ressaltou o valor pedagógico da ação. “É importante a interação que eles têm com a natureza, já que aqui é um ambiente ecológico, e entre eles também. Tem muitas crianças que não têm a oportunidade de ter um passeio. Aqui, puderam vir gratuitamente em um projeto muito bonito”, exaltou. “Quando eles entram em contato com o meio ambiente, acho que eles têm a consciência de cuidar, de tratar. Estão sendo instruídos a cuidar daquilo que é deles”, arrematou a docente.

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Herbário do Jardim Botânico conta com 40 mil espécimes nativos do Cerrado

A construção da nova sede do Herbário do Jardim Botânico de Brasília (JBB) entrou em sua fase final. É no espaço que ficarão abrigadas as quase 40 mil espécies de plantas e vegetações nativas do Cerrado, que ajudam a compor um dos acervos científicos mais completos do país. Foram investidos R$ 790 mil na construção do novo prédio, que leva o nome de Ezechias Paulo Heringer – ambientalista responsável por realizar as primeiras coletas depositadas no Herbário do JBB. O montante investido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) viabilizou a ampliação e modernização do acervo, que contará também com salas de reunião e catalogação de espécies coletadas. Uma das próximas etapas da reforma do Herbário do JBB é a climatização | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Com toda parte estrutural e de acabamento já finalizadas, as equipes, agora, trabalham nos serviços de instalação das redes de telefonia e de internet, e de climatização, etapa importante para garantir as condições adequadas ao armazenamento dos exemplares da estação ecológica. As melhorias ajudarão a ampliar esta verdadeira biblioteca viva do Cerrado. “O prédio novo nos permitirá aumentar o número de coletas de espécies e, consequentemente, ampliar a nossa produção”, enfatiza Priscila Oliveira Rosa, gerente de Vegetação e Flora do JBB. “Manter uma coleção dessa é um grande investimento para que ela sirva de base de pesquisa para as pessoas daqui a 20, 30, 50 anos”, prossegue. Priscila Oliveira Rosa: “Manter uma coleção dessa é um grande investimento para que ela sirva de base de pesquisa para as pessoas daqui a 20, 30, 50 anos” A gerente está entre as várias pessoas que ajudam, diariamente, a preservar o legado do bioma. “O material que coletamos serve de pesquisa, banco de informações para várias áreas. Recebemos constantemente muitos pesquisadores, químicos, farmacêuticos, ecólogos”, completa. Outro trabalho de excelência desenvolvido no Jardim Botânico de Brasília é a produção de plantas do Cerrado ameaçadas de extinção. Hoje, a estação ecológica conta com um moderno laboratório que oferece um ambiente controlado para o desenvolvimento de mudas nativas do bioma. Atualmente, há 20 mil mudas de 10 espécies diferentes em produção na instalação, sendo que cinco delas estão ameaçadas. “É aqui que começa o trabalho de preservação. Nosso foco está em desenvolver mudas dentro de um ambiente controlado, que inclui desde a captação das sementes até a manutenção das condições adequadas para que elas cresçam”, explica Daniel Oliveira Mata, gerente de laboratório do JBB. Categoria A Daniel Oliveira Mata: “Nosso foco está em desenvolver mudas dentro de um ambiente controlado, que inclui desde a captação das sementes até a manutenção das condições adequadas para que elas cresçam” A manutenção do vasto e complexo acervo científico e o trabalho desenvolvido por técnicos no laboratório estão entre os critérios que tornam o Jardim Botânico de Brasília um dos mais completos do país. Recentemente, a estação ecológica foi classificada como categoria A, a mais alta categorização existente entre jardins botânicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para obter esse status, o JBB teve que atender a critérios técnicos que levam em consideração a infraestrutura, qualificação do corpo técnico e de pesquisadores, os objetivos, a localização e a especialização operacional. A categorização é realizada a cada dois anos por uma comissão formada por servidores do Jardim Botânico do Rio de Janeiro em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Esta avaliação é fundamentada na Resolução nº 339, de setembro de 2003, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

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Parque dos Jequitibás reabre com plantio de mudas nativas

O Parque Ecológico dos Jequitibás, localizado em Sobradinho, teve sua reabertura, realizada na manhã desta quinta-feira (16), marcada com o plantio de 100 mudas nativas do Cerrado. O parque havia sido interditado para a extração de árvores que representavam risco aos frequentadores. A população foi incentivada a participar do plantio, contribuindo com a reposição da arborização e cuidando também da natureza do local | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental Entre as várias espécies plantadas estavam jacarandá-mimoso, ingá, copaíba, umburana, ipê-rosa, saboneteira, paineira, maria-preta, pimenta-de-macaco, tamboril e árvore-da-chuva. [Olho texto=”“Com o desenvolvimento, as mudas, que vão virar árvores jovens, depois árvores adultas, darão sombra para a população que frequenta o parque”” assinatura=”Gesisleu Darc, administrador da unidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O plantio foi feito com objetivo de repor as 46 árvores angico, retiradas da Unidade de Conservação (UC) por apresentarem risco de queda. Das 100 mudas plantadas, 61 foram na parte principal do parque, e o restante nas áreas menos frequentadas. Com o parque reaberto, a população foi incentivada a participar do plantio, contribuindo com a reposição da arborização e cuidando também da natureza do local. Este foi o caso da frequentadora Iliana Fornazier, conhecida como Magrella. Ela plantou sua muda, disse que ia escolher um nome e prometeu cuidados durante o processo de crescimento da planta. Para o administrador da unidade, Gesisleu Darc, o trabalho realizado nesta quinta foi muito importante porque fez parte de um processo de cuidado com o parque e com seus frequentadores. Frequentadora do parque, Iliana (conhecida como Magrella na comunidade) plantou sua muda e prometeu cuidar durante o crescimento da planta “Primeiro tivemos que erradicar as árvores velhas da unidade, que estavam caindo justamente nas áreas com mais frequência da população. Essa erradicação gerou alvoroço na população, pois acharam que a vegetação estava sendo retirada sem necessidade. Agora fazemos o plantio e em número mais de duas vezes superior ao que foi retirado”, explicou Darc. O administrador lembrou que, com o tempo, o trabalho feito poderá ser melhor percebido e entendido. “Com o desenvolvimento, as mudas, que vão virar árvores jovens, depois árvores adultas, darão sombra para a população que frequenta o parque”, acrescenta. A diretora de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental (Diruc I), Andryelle Castro, ressalta a importância da ação. “O plantio das mudas tem o objetivo não só de repor, mas de arborizar mais ainda o parque. Muitas pessoas passaram pelo parque para plantar ‘a sua árvore’”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Amor ao parque Magrella, frequentadora do Jequitibás, criou perto da entrada da unidade a Árvore da Amizade. Enfeitada com bolinhas de natal, a árvore natural representa a interatividade dos frequentadores. Ela incentiva a colocação de enfeites natalinos na árvore com o objetivo de materializar o carinho e amor que cada pessoa tem pelo parque. “Cada bolinha da árvore foi colocada por uma pessoa que fica contente de passar um tempo no local”, explica. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Parque Distrital do Recanto das Emas será implantado

No dia em que o Parque Distrital do Recanto das Emas completa mais um aniversário, o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, assumiu o compromisso de tomar todas as providências junto ao Governo do Distrito Federal e ao Brasília Ambiental para que a área, com atributos naturais como cachoeiras, paredões e o Córrego Monjolo, seja implantada efetivamente. O secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, e equipe percorreram uma trilha ecológica de 6 km que é uma das 50 opções de trilhas oferecidas em parques e unidades de conservação do DF na Semana do Cerrado | Foto: Sema-DF Isso significa dotar a área de cercas, equipamentos públicos e outros recursos para que a população possa usufruir do parque, criado pela Lei nº 1.188, de 13 de setembro de 1996 como Ecológico e Vivencial. Em dezembro de 2019, o governador Ibaneis Rocha, autorizou a recategorização da área para Parque Distrital. [Olho texto=”“Vamos tratar da implantação deste que é um bem da comunidade. Gosto de repetir: quem conhece preserva”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] A recategorização garante que as Unidades de Conservação da Natureza (UCs) tenham destinação adequada aos atributos ecológicos existentes e um planejamento que garanta o cumprimento dos objetivos para os quais foram criadas. Além disso, a destinação de recursos oriundos de compensação ambiental também necessita que essas áreas estejam adequadas à legislação vigente. Para conhecer o parque, o secretário percorreu uma trilha ecológica de 6 km na manhã desta segunda-feira (13), dentro da programação da Semana do Cerrado. A secretária executiva da Secretaria de Meio Ambiente, Marília Marreco, e o educador Marcus Paredes, do Brasília Ambiental, também participaram. “Vamos tratar da implantação deste que é um bem da comunidade. Gosto de repetir: quem conhece preserva. O cerrado é a savana mais biodiversa do planeta. É o segundo maior bioma do Brasil. O cerrado é produtor de águas”, ressalta o secretário. [Olho texto=”“São belezas naturais que a população deve aproveitar, mas que não aproveita por falta de segurança, falta de infraestrutura. (…) Vamos fazer com que o parque seja da comunidade de verdade”” assinatura=”Cecília Simões, integrante do Grupo de Trabalho que trata sobre a implantação da unidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nós estamos em uma crise climática cuja consequência maior é a crise hídrica pela qual o Brasil está passando. Então, preservar o Cerrado, preservar os bens e serviços ambientais para as futuras gerações é uma obrigação nossa”, ele completa. O passeio é uma das 50 opções de trilhas oferecidas em parques e unidades de conservação de todo o DF na Semana do Cerrado, em parceria com o Caminhos do Planalto Central (CPC), projeto de incentivo ao uso sustentável das áreas remanescentes de cerrado por meio do incentivo à prática de trilhas. As trilhas ecológicas têm importante papel na aproximação da população com a natureza e ajudam a desenvolver maior entendimento sobre a importância da preservação ambiental para o incremento da qualidade de vida das pessoas. Belezas naturais Para Marília Marreco, é importante mostrar as belezas do cerrado à população. “Para que o pessoal do DF conheça as Unidades de Conservação, conheça essas trilhas e para que quem quiser percorrê-las e ficar perto da natureza saiba que não precisa sair do DF. Nós temos muitas opções aqui”, afirma. O parque do Recanto foi criado em 1996 como Ecológico e Vivencial e em 2019 o governador Ibaneis Rocha autorizou a recategorização da área para Parque Distrital O compromisso dos órgãos ambientais com a implantação do parque animou a guia voluntária do passeio, Cecília Simões. Integrante do Grupo de Trabalho que trata sobre a implantação da unidade, ela acredita que a área de preservação é fundamental para o Recanto das Emas. “São belezas naturais que a população deve aproveitar, mas que não aproveita por falta de segurança, falta de infraestrutura. Hoje a proposta foi fazer essa trilha para que as pessoas conheçam um pouco mais do parque e assim possam se aproximar mais dele. Vamos fazer com que o parque seja da comunidade de verdade”, disse. Marcus Paredes diz que grupos como o dela ajudam na consolidação do parque como um atrativo da cidade. “A participação da comunidade é fundamental. Se a gente conseguir outros grupos assim, o parque passa a ser a porta de entrada da cidade. Estar perto da natureza traz paixão pelo meio ambiente”. Semana do Cerrado A Secretaria do Meio Ambiente (Sema), órgãos vinculados e parceiros, realizam a Semana do Cerrado, entre os dias 11 (Dia Nacional do Cerrado) e 19 de setembro. Com o tema “Cuidar do clima, cuidar da vida”, o evento tem como objetivo atrair a atenção da população para os impactos das mudanças do clima e soluções para seu enfrentamento, além de mobilizar e conscientizar a sociedade para a importância de ações de conservação e preservação ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os eventos programados ao longo da semana oferecem opções virtuais e presenciais, abordando políticas públicas executadas pela secretaria por meio de suas subsecretarias, em áreas como a gestão de resíduos e de recursos hídricos, ambiental, territorial e de assuntos estratégicos e ainda o combate a incêndios florestais, todos voltados à relação com o enfrentamento e mitigação dos efeitos das mudanças do clima no DF. A Semana do Cerrado conta com apoio do Projeto CITinova, realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e executado pela Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com recursos do Global Environment Facility (GEF). São parceiros do evento o Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília, Jardim Zoológico de Brasília, a Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Além da Área de Preservação Ambiental (APA) do Planalto Central, do Caminhos do Planalto Central (CPC). *Com informações da Sema-DF

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Concluído aceiro negro de 30 km na estação de Águas Emendadas

Foi finalizada na tarde desta quarta-feira (7) a criação de um aceiro negro de cerca de 30 km na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. Iniciada na segunda-feira (5), sob coordenação do Instituto Brasília Ambiental, por meio da sua Diretoria de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Dpcif), a ação foi feita nas faixas de domínios da DF-345, no balão que dá acesso ao Núcleo Rural Pipiripau, e na rodovia 128, que dá cesso a Planaltina de Goiás. O aceiro negro em Águas Emendadas é o primeiro de dois que o Brasília Ambiental planejou para este ano nas unidades sob sua administração | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O objetivo foi queimar o mato seco, que é o material combustível em excesso localizado nas margens da Unidade de Conservação (UC), criando assim uma faixa lateral de segurança que vai impedir que o fogo se aproxime ou se alastre na estação ecológica. A ação, que faz parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), coordenado pela Sema, foi o primeiro aceiro negro dos dois que o Brasília Ambiental planejou para este ano nas unidades sob sua administração. [Olho texto=”“As bordas das Unidades de Conservação (UCs) oferecem maior risco de fogo, por isso a ênfase nessa medida de prevenção”” assinatura=”Pedro Paulo, diretor de Diretoria de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais” esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor da Dpcif, Pedro Paulo, explica que esse tipo de aceiro, feito com fogo controlado, é uma das últimas ações preventivas a serem executadas nesse período em que a fase ápice da seca se aproxima. “É uma medida muito importante, e para realizá-la é necessário que a vegetação esteja bem seca. As bordas das UCs oferecem maior risco de fogo, por isso a ênfase nessa medida de prevenção”, esclarece. A ação preventiva na estação de Águas Emendadas teve participação de equipe formada por 25 profissionais do Instituto Brasília Ambiental, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama/PrevFogo), Polícia Militar Ambiental (PMA) e Departamento de Estradas e Rodagens (DER-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O próximo aceiro negro será realizado, dia 12 de julho, na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado, da qual faz parte, entre outras unidades, o Parque Ecológico do Tororó, administrado pelo Brasília Ambiental; e o Jardim Botânico de Brasília. Ao todo, 30 km da APA receberão o aceiro. Essa ação será coordenada pela Sema. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Loba-guará volta à natureza após ser tratada no Zoológico

A cada segundo, 15 animais silvestres morrem atropelados nas rodovias que cortam o Brasil. O número corresponde a 475 milhões de mortes por ano ou a 1,3 milhão por dia, de acordo com o Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas da Universidade Federal de Lavras (MG). Após análise de sua condição física e constatado que estava apta para soltura, Dama foi devolvida à natureza, no Parque Nacional de Brasília | Fotos: Divulgação/Zoológico de Brasília Dama, uma fêmea adulta de lobo-guará, felizmente não faz parte dessa estatística. Ela deu entrada no Zoológico de Brasília em agosto de 2019, após ser atropelada em uma rodovia em Goiás. Foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros de Goiás e encaminhada à Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) com vários carrapatos, desidratada e uma grave fratura exposta na pata esquerda. [Olho texto=”“Além da fratura na região do pé, tínhamos uma infecção persistente no local. Por isso, foi um trabalho bastante delicado”” assinatura=”Thiago Brito, médico veterinário” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante o período em que esteve sob os cuidados da equipe do Hospital Veterinário, Dama foi submetida a mais de quatro cirurgias com o veterinário ortopedista Thiago Brito. Graças ao tratamento especializado que recebeu no Hospital Veterinário da FJZB, ela foi devolvida à natureza, tendo sido solta no Parque Nacional de Brasília “O animal chegou ao zoo com a articulação e a pata bem comprometidas. O procedimento que fizemos, chamado de artrodese, foi para estabilizar o membro, por meio de uma placa metálica, para que ela conseguisse voltar a andar”, explica Thiago Brito. “Além da fratura na região do pé, tínhamos uma infecção persistente no local. Por isso, foi um trabalho bastante delicado, afinal, os animais silvestres são pacientes de difícil tratamento, pois, diferentemente dos animais domésticos, não conseguimos fazer o manejo correto das feridas sem anestesiar, e isso dificulta”, esclarece o especialista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de se recuperar de todos os procedimentos cirúrgicos a que foi submetida, Dama apresentou uma grande melhora no seu quadro nos últimos meses, o que possibilitou ser encaminhada para soltura, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), dentro do Parque Nacional de Brasília. “Fizemos a coleta de sangue dela para analisar sua condição física, e ela estava cada dia melhor e apta para soltura. É muito gratificante ter feito parte da história de vida da Dama e, após salvá-la, poder enviá-la de volta à natureza, lugar de onde nunca deveria ter saído”, afirma a gerente de clínica cirúrgica do Zoológico, Fernanda Mergulhão.

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Animais do Zoológico de Brasília ganham presentes de Natal

Primatas ganharam recipientes com chips e uvas-passas | Foto: Luis Felipe Carvalho / Zoológico de Brasília Além do cronograma de enriquecimento ambiental (saiba mais abaixo) fixado para o mês de dezembro, os animais do Zoológico de Brasília tiveram mais uma boa surpresa nesta semana. Com a chegada do Natal, o clima nos últimos dias foi de muitas surpresas e presentes para aves, répteis e mamíferos, que puderam aproveitar o período natalino com diversas lembrancinhas preparadas pelo Núcleo de Bem-Estar Animal (NBEA). Os mimos fazem parte do programa de enriquecimento ambiental dos animais e foram tematicamente confeccionados durante todo o mês de dezembro. Dentre as surpresas estava um boneco de neve, produzido com bolas de papel machê para a onça-parda Loki. Além disso, meias natalinas, bolinhas de natal e caixas de presentes com comida foram distribuídas para outras espécies. [Olho texto=”“Estudamos o comportamento de cada animal e a melhor forma para que ele possa interagir com o que lhe foi proposto. Neste período de Natal tivemos a ideia de desenvolver essas atividades de forma mais alegre e com o espírito natalino, já que tivemos um ano atípico”” assinatura=”Marisa Carvalho, chefe do Núcleo de Bem-Estar Animal” esquerda_direita_centro=”centro”] A chefe do NBEA, Marisa Carvalho, conta que os enriquecimentos são individualizados, de acordo com as características de cada espécie. “Nós observamos o comportamento de cada animal e estudamos a melhor forma para que ele possa interagir com o que lhe foi proposto. Neste período de Natal tivemos a ideia de desenvolver essas atividades de forma mais alegre e com o espírito natalino, já que tivemos um ano atípico”, explica. Meias produzidas com material reciclável foram penduradas micário, recheadas de chips de batata-doce. Já os primatas das ilhas ganharam caixinhas de papelão, também com chips e uvas passas. Núcleo de Nutrição faz escolha criteriosa de alimentos, segundo as características de cada espécie | Foto: Marcella Lasneaux / Zoológico de Brasília Por sua vez, os felinos ganharam caixinhas com carne dentro, algo que já faz parte da alimentação convencional desses predadores. Os elefantes receberam um presente um pouco maior, proporcional ao seu tamanho, pois dentro dos recipientes tinha uma fruta inteira para eles se deliciarem. “Os alimentos que foram selecionados para o enriquecimento de cada espécie não são aleatórios. Eles são escolhidos junto com o Núcleo de Nutrição, de acordo com que o animal mais gosta dentro do seu grupo alimentar, pois cada refeição que é ofertada para os animais segue uma dieta feita com base nas necessidades de cada indivíduo”, acrescenta Marisa. Boneco de neve produzido com bolas de papel machê desperta a curiosidade da onça-parda Loki | Foto: Tiago Severo / Zoológico de Brasília O Núcleo de Bem-Estar Animal é responsável por desenvolver atividades diárias para que os bichos saiam da rotina e tenham seus instintos naturais estimulados, por meio de novas experiências. Enriquecimento ambiental Para que os animais não sofram com a rotina, atividades de enriquecimento são realizadas durante todo o ano com o objetivo de surpreendê-los positivamente, com estímulos saudáveis. Tais atividades são pensadas e estudadas para cada uma das espécies do Zoo, com o objetivo de promover a saúde física e mental de cada indivíduo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Até o mês de novembro foram realizadas mais de mil atividades de enriquecimento para todos os animais do Zoo. As atividades são feitas tanto com os mamíferos quanto com as aves e os répteis. No transcorrer do ano, os enriquecimentos são confeccionados de maneira mais simples, mas que geram o mesmo resultado de interação. Em algumas datas comemorativas, as estratégias de estímulo podem ser feitas de maneira temática, como foi o caso desta semana do Natal.   * Com informações do Zoológico de Brasília

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Parque Olhos d’Água fecha para manutenção na segunda-feira (21)

O Instituto Brasília Ambiental informa que, na próxima segunda-feira (21), o Parque Ecológico Olhos d’Água estará fechado para serviços de manutenção. A unidade de conservação volta a funcionar normalmente na terça-feira (22), das 6h às 20h.   * Com informações do Brasília Ambiental

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Ritmo acelerado de melhorias no Parque dos Jequitibás

Estacionamentos limpos e sinalizados compõem cenário com a vasta área verde do parque | Foto: Brasília Ambiental As obras de infraestrutura avançam em ritmo acelerado no Parque Ecológico Jequitibás, em Sobradinho. O parque foi a 12ª unidade de conservação a receber o mutirão de melhorias, em ações que são coordenadas pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto Brasília Ambiental, com execução a cargo da Secretaria de Governo e em parceria com outros órgãos do GDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Localizado nas quadras 10/11 da Avenida do Contorno, o parque ecológico recebe intervenções como pintura, conserto de banheiros, retirada de restos de poda de árvores caídas, troca das lixeiras antigas por contêineres fechados, pintura da quadra de esporte, construção de estacionamento e pista de skate, portão de entrada, reforma da ponte de madeira, remoção de formigueiros e finalização do parquinho infantil. Dependências do parque recebem cuidadoso trabalho de reformas e revitalização | Foto: Brasília Ambiental O parque ocupa uma área de 11 hectares que abriga mata ripária, predominantemente conservada, por onde flui o Ribeirão de Sobradinho. O parque possui árvores de grande porte – como a que o nomeia, o jequitibá – e outras espécies típicas, o que compõe um cenário de beleza aos visitantes. O espaço ecológico também oferece brinquedos para crianças, pistas de skate, trilhas ecológicas e espaços que servem para apresentações culturais de talentos da comunidade em geral. Com entrada franca, o parque fica aberto diariamente, das 6h às 18h. * Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Parque Ecológico da Asa Sul ganhará banheiros

Parque foi criado em setembro de 2003 com o propósito de proteger uma nascente do local | Foto: Brasília Ambiental Em seu aniversário de dez anos, o Parque Ecológico da Asa Sul será a 13ª unidade a receber a Força-Tarefa dos Parques do Governo do Distrito Federal. A novidade é que, além das ações já previstas no pacote de intervenções, agora serão construídos banheiros públicos – a ausência deste tipo de estrutura é uma das principais queixas dos frequentadores. Como não constam do plano de revitalização da força-tarefa, os recursos para as obras virão de multas ambientais. As ações de reforma são coordenadas pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto Brasília Ambiental, com execução a cargo da Secretaria de Governo e em parceria com outros órgãos do GDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além dos banheiros, o espaço ganhará placas de sinalização da pista de cooper, com pintura de faixa delimitando espaço para pedestre e bicicleta, bem como instalação de placas verticais; instalação de portões nas entrada principais; substituição de placas de sinalização; implantação de calçamento de acesso ao parque; organização da rede elétrica, com remoção de acesso à energia clandestina; implantação de acesso para  pedestre, por meio da instalação de piso intertravado, bloquetes ou brita no caminho para a Ecoteca; e reforma do parque infantil. Podas de vegetação, limpeza e pintura também integram o pacote de melhorias. O parque recebeu nesta quarta-feira (16) as visitas do secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, do presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, e de integrantes da Força-Tarefa do GDF. Localização Criado em 10 de setembro de 2003 com o objetivo de proteger uma nascente do local, o parque ocupa uma área de 21,73 hectares e está localizado entre as vias L2 e L4 Sul. Já dispõe de Plano de Manejo publicado, no qual estão previstas as providências para sua efetiva implantação. A infraestrutura do parque inclui pista de cooper, Ponto de Encontro Comunitário (PEC), parque infantil, circuito de malhação, pergolado da lagoa, quadras de esporte, avistamento de fauna e Unidade Demonstrativa de Permacultura (UDC) ou Ecoteca – estrutura temporariamente usada como módulo demonstrativo de bioconstrução que funciona como sede administrativa. Bosque No parque foi implantado o Bosque Rio +20, com mais de dez mil mudas do Cerrado, trilhas interpretativas, bacia de evapotranspiração, círculo de bananeiras e agrofloresta. Funciona diariamente das 6h às 20h, com entrada gratuita. Recebe, em média, mil visitantes por semana, em sua maior parte moradores das quadras próximas. Como o servidor público Antônio Lustosa, morador da 216 sul que frequenta o local desde o início. Para ele, o espaço é muito agradável e excelente para a prática de atividades físicas. [Olho texto=”“Desde que descobri que podia me exercitar aqui, passei a frequentar o local de segunda a sábado”” assinatura=”Antônio Lustosa, servidor público” esquerda_direita_centro=”centro”] Mas Antônio destaca alguns pontos que precisam ser melhorados, como as obras no entorno do parque – que incomodam pelo barulho e pela proximidade –, as cercas caídas e a frequência da vigilância interna. “Às vezes não vemos ninguém da vigilância fazendo ronda, e em outros momentos tem vários [agentes] ao mesmo tempo. A ronda poderia ser mais equilibrada. No sábado ficamos muito isolados aqui. Mas, no geral, é um lugar muito agradável e bonito”, acrescenta. A administração do local aponta que, desde o começo da pandemia, o parque passou a ser mais frequentado ao longo de todo o dia. Algo que não ocorria antes, quando a presença era apenas no começo da manhã e no final da tarde. Impacto ambiental Situado em uma área sob forte impacto dos processos de urbanização, o parque é resultado de intensa mobilização da comunidade, situação destacada pelo secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho. “O Parque Ecológico da Asa Sul é mais um parque que vai ser melhorado, pelo programa que já recuperou 12 parques em Brasília e cuja meta é dar conforto aos usuários em todos os parques de uso público do DF. Porém, tem alguns problemas justamente pela sua localização, pela pressão urbana que sofre e por ele ter uma nascente que precisa ser protegida”, afirma. Ao lado do parque, uma instituição de ensino está em construção – o que exigiu, de acordo com o Brasília Ambiental, um processo de licenciamento rigoroso. “Trata-se de um parque especial localizado no coração do Plano Piloto, e que requer cuidado especial devido à proximidade de vários empreendimentos”, reforçou o presidente do instituto, Cláudio Trinchão.   * Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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Parque do Tororó recebe melhorias para sua implantação

Parque ganhou placas de informação, duas guaritas novas, iluminação e reforma do cercamento, entre outras benfeitorias | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A entrega da primeira etapa das obras de implantação do Parque Ecológico do Tororó, um sonho antigo dos moradores da região do Jardim Botânico, foi realizada sexta sexta-feira (11), Dia Nacional do Cerrado. A partir de agora, os frequentadores da unidade de conservação passam a contar com obras e intervenções como a construção de duas guaritas, iluminação pública, recuperação do cercamento, instalação de dois portões para veículos e dois para pedestres, reparo na ciclovia, pintura do estacionamento e instalação de placas de sinalização. [Olho texto=”“Este é o primeiro equipamento público instalado nessa região desde sua criação, em 2002, e a entrega dessa primeira fase de melhorias é um marco e um incentivo para seguirmos em frente”” assinatura=”Maria José Feitosa, presidente da Associação dos Empreendedores do Tororó” esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário de Governo, José Humberto Pires, destacou a importância das ações integradas capitaneadas pelo GDF. “A meta do governo desde o início foi bem clara: preservar o Cerrado, o nosso bioma, e fazer um trabalho que possa atender às comunidades”, destacou. Ele elogiou os programas desenvolvidos pela Secretaria do Meio Ambiente, pelo Instituto Brasília Ambiental e demais órgãos do governo. Também defendeu que o dinheiro público deve ser aplicado em programas como o Parque do Tororó. “A comunidade entendeu ser importante, trabalhou muito por isso e, agora, recebe a primeira etapa de implantação do parque”, acrescentou o secretário. O presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, também destacou os bons resultados do trabalho conjunto dos órgãos de governo que está permitindo, de forma decisiva, revitalizar os parques. Veja mais sobre o trabalho do Brasília Ambiental: A presidente da Associação dos Empreendedores do Tororó (Aetor), Maria José Feitosa, também comemorou a conquista. “A ideia é entregar o parque à comunidade, com o plano de manejo aprovado. Este é o primeiro equipamento público instalado nessa região desde sua criação, em 2002, e a entrega dessa primeira fase de melhorias é um marco e um incentivo para seguirmos em frente”, afirmou. Maria José disse também que a presença do Salto do Tororó atrai milhares de visitantes ao parque. Para a comunidade é fundamental proteger as nascentes do córrego Pau de Caixeta e a rica vegetação de Cerrado incluída na área de 322,75 hectares. Participaram do evento o secretário de Relações Institucionais do governo,Vitor Paulo, o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, e o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, além de voluntários moradores da região. Praticantes de atividade ao ar livre agora têm mais segurança no parque ecológico | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Sarney Filho destacou a importância da preservação de áreas verdes, parque e unidades de conservação. “Quando você implementa um parque, está entregando um espaço de lazer para as famílias e, ao mesmo tempo, protegendo o Cerrado. A comunidade do entorno do parque vai se beneficiar com um espaço de lazer, mas também pelo fato de que os imóveis valorizam pela proximidade de um espaço verde privilegiado”, observou. Dia do Cerrado Sobre o Dia do Cerrado, Sarney Filho citou que se trata do segundo maior bioma da América do Sul, só perdendo para a Amazônia. “O Cerrado é a savana de maior biodiversidade do mundo. E aqui no Brasil ele integra os outros biomas, fornece água para ou outros biomas. A importância de se manter o cerrado vivo é muito grande”, defendeu o secretário. Ainda sobre a proteção do bioma ele lembrou que Brasília recebe mais de 80 mil novos moradores por ano. “Daqui a pouco essa pressão vai ser muito grande e os espaços que vão ficar mais preservados, são esses aqui. E é preciso que a população, que aqui no Tororó não tenho dúvida, assuma cada vez mais essas áreas como patrimônio dela”, alertou. União de forças do GDF garante o sucesso da empreitada | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O Parque Ecológico Tororó é o primeiro instalado na região e, desde a sua criação, em 2005, por meio do Decreto nº 25.927, aguardava pela ação do GDF. O local atrai praticantes de ecoturismo que buscam caminhadas, trilhas de média dificuldade e rapel. Contando com 322,75 hectares, tem por objetivo conservar amostras dos ecossistemas naturais, proteger paisagens naturais e incentivar atividades de pesquisa, estudos e monitoramento ambiental. União que faz As obras no Tororó foram realizadas com recursos de compensação ambiental e contaram com a atuação da força-tarefa dos parques que inclui representantes de diversos órgãos do governo. Por exemplo, as secretarias de Governo, do Meio Ambiente, de Obras e de Cidades, o Brasília Ambiental, a Administração Regional do Jardim Botânico, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), o Serviço de Limpeza Urbano (SLU), a Companhia Energética de Brasília (CEB), a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), o Departamento de Trânsito (Detran-DF) e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania), além de lideranças comunitárias. Dos 73 Parques Ecológicos do DF, 20 deles estão implantados, 12 dois quais reformados pela atual gestão em 2019. O GDF pretende implantar todos até 2022. Cerrado O bioma faz conexões ao Norte, com a Amazônia; ao Nordeste, com a Caatinga; a Sudoeste, com o Pantanal; e a Sudeste, com a Mata Atlântica. Tal integração faz com que importantes relações ecológicas se deem entre ele e os biomas vizinhos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação aos recursos hídricos, o Cerrado possui importância estratégica, pois é neles que nascem os rios formadores das seis das principais regiões hidrográficas brasileiras: Parnaíba, Paraná, Paraguai, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Amazônica. Tal potencial hídrico dá o título de “Berço das Águas” ao Cerrado. Até mesmo a Bacia Hidrográfica do Amazonas recebe as águas que brotam no bioma. Importantes atrativos turísticos na região, as águas têm grande influência na economia de vários municípios. A paisagem do Cerrado – com suas cachoeiras, cascatas, cânions, lagos, rios e riachos – é uma atração para visitantes de outras regiões do Brasil e do mundo. É uma beleza incomparável para os que buscam lazer, esportes ou simplesmente um maior contato com a natureza.   * Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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Lei das Unidades de Conservação completa 10 anos

Parque de Águas Claras é uma das mais procuradas da região para a prática de esporte e lazer | Foto: Brasília Ambiental A Lei Complementar 827/2010, que cria o Sistema Distrital de Unidades de Conservação (SDUC), completou uma década na última quarta-feira (22). A intenção da Superintendência de Gestão de Unidades de Conservação (Sucon) do Instituto Brasília Ambiental era comemorar a data em um grande seminário com a participação de especialistas sobre o tema. Mas, devido à pandemia de Covid-19, isso não foi possível, pois aglomeração de pessoas facilita a transmissão do novo vírus – o que não quer dizer que a data passará em branco, dada a sua importância. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A programação era convidar os setores público, privado e sociedade civil do Distrito Federal para ouvirem especialistas sobre a importância das unidades de conservação. Não só no que diz respeito às suas contribuições ao convívio social e à saúde física e mental da população, mas, principalmente, sobre a importância ecológica e também econômica que possuem”, explica a superintende da Sucon, Rejane Pieratti. O DF conta com 82 unidades de conservação. São quatro Áreas de Proteção Permanentes (APAs), 14 Áreas de Relevante Interesse Ecológico (Aries), dez parques distritais, 31 parques ecológicos, três Estações Ecológicas (Esecs), uma floresta distrital, três Monumentos Naturais (MoNa), quatro Reservas Biológicas (Rebios) e 12 Refúgios de Vida Silvestre (RVS). Parque da Asa Delta, no Lago Sul, é uma das 82 unidades de conservação do DF | Foto: Brasília Ambiental A superintendente afirma que, em busca de espaço para exercícios físicos e contato com a natureza, a comunidade local tem cada vez mais valorizado seus parques ecológicos e distritais, algo visível por meio do crescente aumento na frequência de usuários. Porém, ela lembra que a grande maioria não sabe que esses espaços são unidades de conservação, e muitos sequer fazem ideia do que isso representa. Rejane Pieratti ressalta que as unidades são instrumentos de gestão ambiental e que a criação delas é de fundamental importância para a preservação do bioma Cerrado. Elas proporcionam condições para pesquisas científicas, manejo e educação ambiental na busca pela conservação do meio ambiente, acrescenta a superintendente. Holofotes do mundo O chefe da Unidade de Compensação Ambiental Florestal (Ucaf), Willian Alves do Nascimento, endossa as colocações da superintendente. Ele enfatiza que, há algum tempo, a discussão sobre a necessidade de promoção da gestão sustentável dos recursos naturais tem sido posta nos holofotes do mundo. Mas Willian destaca que nos dias atuais é que se tem, de forma mais clara, a dimensão dos efeitos nocivos que o trato negligente e predatório com o meio ambiente pode causar na vida do planeta. Parque Ecológico Ezequias Heringer, no Guará | Foto: Brasília Ambiental “Neste sentido, a conservação e a preservação dos recursos naturais assumem papel de grande relevância. O que, de forma prática, resulta no reconhecimento das unidades como pontos focais para a efetividade dessas ações”, arremata o chefe da Ucaf. Ele destaca ainda que a LC 827/210 buscou traduzir para a realidade local as principais diretrizes traçadas no âmbito nacional para a criação, a gestão e a manutenção das unidades de conservação. A lei apresenta entre seus objetivos a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos, a restauração dos ecossistemas, a proteção das espécies ameaçadas do Cerrado e a valorização econômica, cultural e social da diversidade biológica no DF, além de outros objetivos desafiadores para a gestão dos recursos naturais locais.   * Com informações do Brasília Ambiental

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Sema recupera orla do Paranoá e áreas de preservação do Distrito Federal

Áreas verdes às margens do lago são revitalizadas por servidores do GDF | Foto: Sema / Divulgação A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) está executando dois projetos para revitalizar áreas degradadas e garantir os serviços ambientais prestados por espaços importantes para a população do DF: recuperação de danos nas áreas de preservação permanente (APPs) na orla do lago Paranoá e restauração de 80 hectares em áreas de nascentes, de preservação permanente e de recargas de aquíferos nas bacias do Rio Descoberto e do Rio Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Projeto Orla prevê a recuperação de 65 hectares ao longo das APPs da orla do Lago Sul do Paranoá, com ações nos 30 metros às margens do espelho d’água do Lago Sul. A orla do lago tem um contorno total de 102,31 quilômetros, 50,31 deles no Lago Sul e 52 no Lago Norte. São investidos R$ 2 milhões no projeto, recursos provenientes do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam). Os valores se referem aos pagamentos de acórdãos judiciais e termos de ajustamento de conduta dos moradores responsáveis pelas ocupações irregulares envolvidos em uma ação civil pública. O objetivo da ação é contribuir para a manutenção das paisagens e das múltiplas funções ecológicas da orla do Lago, com destaque para a estabilidade das margens, de corredores ecológicos e da biodiversidade. Plantar água A ideia é de que “plantar árvore é plantar água”, como repete o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. Ele explica que a gestão dos recursos hídricos deve considerar a importância da vegetação. “Nossa visão da água é sistêmica e abrangente, não se limita ao que acontece entre o reservatório e a torneira”, afirma. Para o secretário, é importante reforçar a ideia de que a água não nasce nos reservatórios, mas é garantida pela preservação e recuperação de nascentes, matas ciliares e bacias hidrográficas. “E, ainda, preservar os recursos hídricos, propiciando abastecimento de água, amenização do clima, navegação, lazer e embelezamento de Brasília, funções que estavam comprometidas por ocupações irregulares”, acrescenta Sarney Filho. Ele destaca ainda que, com as ações de preservação, o Governo do Distrito Federal atende parte da demanda do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de recuperar áreas de APP que estiveram ocupadas ilegalmente ao longo da orla e foram desobstruídas, com retirada de cercas e muros. Segundo Sarney Filho, também é importante “que a comunidade em geral reconheça e se sinta pertencente ao lago Paranoá”. Plantio de mudas A primeira etapa do trabalho foi realizada na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Bosque, na QL 10 do Lago Sul, no início deste ano. A área em recuperação tem 4,5 hectares e recebeu plantio de cerca de 1.770 mudas de variadas espécies nativas do Cerrado. A vegetação típica contribui com o embelezamento paisagístico da área, já que o local é uma unidade de conservação aberta à visitação da sociedade. Muda plantada, em primeiro plano, e imagem da Ponte do Pontão ao fundo | Foto: Sema / Divulgação Segundo Flávia Stela, coordenadora-geral do Instituto Rede Terra, organização que venceu o chamamento público para a realização da obra, as principais ações adotadas na área foram a contenção de processos erosivos, a revegetação e a revitalização de corredores ecológicos. “Também foram necessários tratamento contra formigas e correção de solo antes do plantio, uso de contentores para limitar o acesso de veículos que poderiam impactar as margens da orla e os plantios, bem como o cercamento e tutoria de mudas”, conta. Todo o trabalho considera o cumprimento das normas ambientais como o Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá, as diretrizes de manejo florestal e as urbanísticas da orla, segundo avaliação feita em 2019 por um grupo de trabalho com vários órgãos públicos. O grupo concluiu que são necessárias ações de recuperação por meio de diagnóstico, identificação das medidas reparadoras, definição de indicadores ambientais e implementação das medidas de recuperação em unidades de conservação e corredores ecológicos. Áreas prioritárias O Diagnóstico Ambiental que subsidia o projeto identificou 321,83 hectares passíveis de recuperação na orla, incluindo APPs, unidades de conservação e áreas públicas. O trabalho foi iniciado pelo Lago Sul, que tem cinco áreas prioritárias, e o braço do Riacho Fundo. Outros destaques das áreas selecionadas são, além da Arie do Bosque, as encostas do Paranoá, Arie Riacho Fundo (trecho no Park Way, aeroporto e QL 1), Parque Ecológico Ermida Dom Bosco, Parque Ecológico Península Sul, Parque Ecológico das Copaíbas, Parque Ecológico Garça Branca, Ponte das Garças e Mosteiro da Ermida Dom Bosco, além da quadras do lago (QLs) 6, 8, 16, 18, 22, 26 e 28. Nascentes As ações voltadas para recomposição da vegetação nativa em 80 hectares de nascentes, áreas de recarga e demais áreas de preservação permanente, degradadas ou alteradas nas bacias dos rios Descoberto e Paranoá, visam a manutenção e a recuperação de seus aquíferos. As duas bacias foram priorizadas porque são responsáveis pela maior parte do abastecimento urbano do DF. Plantio de mudas é uma das maneiras de preservar as margens do lago, informa a secretaria | Foto: Sema / Divulgação Em uma primeira etapa foram implantadas ações de restauração em 10 hectares que são alvo para recomposição ambiental, no Parque Ecológico do Riacho Fundo e no Parque Ecológico de Águas Claras, ambos na Bacia Hidrográfica do Paranoá (Unidade Hidrográfica do Riacho Fundo). A iniciativa busca recuperar as áreas degradadas, bem como testar abordagens mais eficientes de restauração de vegetação nativa. Isso pode ser feito por meio de métodos variados, como plantio de mudas, plantio direto de sementes, condução da regeneração natural, enriquecimento em áreas alteradas e plantios agroflorestais, que aliam a produção agrícola sustentável com a conservação do solo e benefício aos serviços ecossistêmicos. “Todas essas ações visam à melhoria dos aspectos ambientais das áreas, bem como a visibilidade para a população da região, como forma de conscientização e educação ambiental”, arremata Sarney Filho. O projeto integra o CITinova – Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis, um projeto multilateral realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) com apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês). No Distrito Federal, o projeto é executado pela Sema e gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).   * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Prevenção livra Jardim Botânico de queimadas em 2019

JBB apostou em palestras e orientação para preparar servidores contra queimadas | Foto: Jardim Botânico / Divulgação Pela primeira vez em quatro anos, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) não registrou qualquer foco de incêndio em seus quase 5 mil hectares. O marco histórico é resultado do trabalho de prevenção e vigilância desenvolvido pela Brigada de Incêndios Florestais do parque, que efetuou 125 quilômetros de aceiros mecânicos e negros dentro da Estação Ecológica do JBB (EEJBB) e na Área de Proteção Integral Gama Cabeça de Veado. Além disso, palestras, capacitação e treinamentos foram oferecidos para servidores com o intuito de qualificá-los para proteger a unidade de conservação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora-executiva do JBB, Aline De Pieri, ressaltou a importância do trabalho de prevenção, fundamental para a preservação do Cerrado. “Estávamos apreensivos com o período seco neste ano, devido ao grande volume de chuva registrado nos primeiros meses do ano, o que favoreceu o acúmulo de material orgânico no solo. Isso é um verdadeiro combustível para o fogo. Mas graças ao trabalho da nossa brigada, não registramos nenhum foco aqui dentro”, comemorou. Caixa d’água de 45 mil litros dentro da Estação Ecológica do JBB agiliza eventuais ações contra incêndio | Foto: Jardim Botânico / Divulgação O último incêndio de maiores proporções no interior da EEJBB aconteceu em 2014, queimando cerca de 140 hectares. Em 2017, o fogo destruiu 3 hectares e, em 2018, 2,5 hectares. A equipe da brigada, com o apoio dos servidores do JBB, combateu ao todo 14 focos de incêndio ao redor da unidade de conservação em 2019. De acordo com o gerente de Preservação do JBB, Pedro Cardoso, ações como rondas periódicas, manutenção prévia das viaturas e a instalação de uma caixa d’água de 45 mil litros dentro da Estação Ecológica foram fundamentais. Houve, ainda, reforço de quatro brigadistas contratados pelo Brasília Ambiental (Ibram). Blitz verde: campanhas de trânsito compuseram pacote de ações contra incêndios florestais | Foto: Jardim Botânico / Divulgação “Sabemos que o fogo é inevitável, mas as ações de prevenção podem minimizar os impactos e o estrago dos incêndios florestais. O monitoramento que realizamos no período da seca foi determinante para o sucesso do trabalho em um ano em que registramos recorde de altas temperaturas e baixas umidades”, complementou Pedro Cardoso. Redução dos focos Algumas medidas são fundamentais para reduzir o número de ocorrências de incêndios florestais. O aceiro negro, por exemplo, é uma técnica eficiente que utiliza fogo controlado para abaixar a vegetação. A intervenção evita que um incêndio iniciado na área externa se propague em direção a uma área protegida. Já o chamado aceiro mecânico é realizado por máquinas que abrem a vegetação. A instalação de reservatórios de água para facilitar o abastecimento dos caminhões-pipa também é uma medida importante para auxiliar no combate às chamas. A Secretaria de Meio Ambiente do DF instalou neste ano três equipamentos em áreas estratégicas, como a própria Estação Ecológica do JBB. Clique aqui para saber mais. Além disso, foram realizadas oito blitze educativas em diferentes pontos do DF para conscientizar a população sobre a importância da prevenção dos incêndios florestais. O objetivo é alertar e sensibilizar os motoristas sobre a proibição e os perigos da queima de lixo e restos de poda. Clique aqui para saber mais.   * Com informações do Jardim Botânico

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Dedicação às questões relacionadas ao meio ambiente

Todos os setores relacionados ao meio ambiente avançaram, com várias e significativas ações. O compromisso com a gestão da política ambiental na zona rural e urbana apresentou resultados positivos nos diversos órgãos ligados a questões ambientais. A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) intensificou seu papel de conscientização ambiental e possibilitou que 11.798 alunos fossem atendidos pelo Programa Parque Educador, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Educação. Além disso, 150 alunos da rede pública foram capacitados em instrução de prevenção de incêndio florestal para produtores rurais no Pipiripau, em Brazlândia, Planaltina e São Sebastião. A Sema realizou, ainda, quatro blitze educativas para a sensibilização da população do DF na prevenção de incêndios florestais.  Durante o trabalho, 2.352 veículos foram  abordados. SLU O Serviço de Limpeza Urbana (SLU), por sua vez, inaugurou o décimo papa-entulho do Distrito Federal, localizado em Ceilândia. Trata-se de um ponto de entrega voluntária (PEV) de entulho, podas, volumosos, materiais recicláveis e óleo de cozinha usado. O local possui rampa de acesso a veículos pequenos para o descarte de resíduos de construção diretamente em caçambas. A operação Remoção de Lixo Verde nas asas Sul e Norte ainda totalizou 150 toneladas recolhidas. E, para garantir uma melhor prestação de serviços, o SLU publicou edital de concurso público com 150 vagas, sendo 50 imediatas e 100 para cadastro reserva. O certame foi realizado em 19 de maio. Ibram Já o Instituto Brasília Ambiental realizou força-tarefa com diversos órgãos do GDF para a revitalização dos parques ecológicos Saburo Onoyama, Lago do Cortado, Águas Claras e Olhos d’Água. Foram entregues obras e equipamentos de manutenção emergencial nesses locais. O instituto também organizou campanhas de  castração de cães e gatos, oferecendo, ao todo, 4,5 mil vagas e, ainda, resgatou 55 aves silvestres durante a operação Ruas.   Caesb No caso da Caesb, para atender à população e evitar a falta de água, a companhia realizou obras para a construção da Estação de Tratamento de Água Corumbá, do Sistema Produtor de Água Corumbá e, também, de ampliação do Sistema de Esgoto Sanitário no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES). Zoológico Inaugurado em 1957, o Zoológico de Brasília desempenha um importante papel não apenas como opção de lazer, mas de criação de laços que resultem no respeito à fauna e à natureza, por parte dos visitantes. E exerce, também, um papel fundamental para a proteção da biodiversidade e para a preservação de animais ameaçados de extinção. Nesses seis meses de governo, a equipe contabilizou 604 atendimentos de animais no hospital veterinário e, pelo projeto Zoo Noturno,  organizou visitas  das quais participaram 635 pessoas, além de 17.685 estudantes que fizeram visitas não monitoradas ao local. Emater-DF A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal  (Emater-DF) desempenhou um importante papel no auxílio aos produtores rurais da região, fortalecendo o setor agrícola do DF. Para isso, assinou termos de cooperação técnica que possibilitaram o  desenvolvimento de aplicativo para monitoramento do manejo da irrigação.  Também conseguiu recursos para a implantação de hortas e pomares sustentáveis em comunidades urbanas, instituições e escolas. E 31 unidades de ensino foram beneficiadas  com sistema de captação e armazenamento de água para manutenção das hortas. Jardim Botânico de Brasília O Jardim Botânico de Brasília recuperou o Jardim de Cheiros, com pintura dos canteiros e introdução de novas espécies; revitalizou o orquidário; inaugurou o Espaço da Ciência; recuperou o posto de brigada florestal; e reinaugurou o Espaço Expresso Cerrado. Outro local que ganhou vida nova foi a praça das Fontes. Adasa A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizou diversas atividades que resultaram na prestação de um serviço público de boa qualidade. A Adasa publicou a Resolução nº 4, que tipifica as infrações e estabelece as penalidades a serem aplicadas ao SLU, e também elaborou o Plano Anual de Fiscalização 2019. Com a meta de implantar sistemas e modelos públicos que promovam o abastecimento de água, esgoto sanitário e destinação correta de lixo, a Adasa acompanhou as fiscalizações realizadas pela Caesb para levantamento da Base de Ativos Regulatória (BAR), um processo de relevante impacto nas tarifas de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

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