Banda do CEF 11 do Gama projeta Distrito Federal no cenário musical escolar
A Banda Musical Luiz Antônio Fermiano, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, brilhou no XXXII Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras, realizado no último sábado (29), em Macaé, no Rio de Janeiro (RJ). O grupo garantiu o primeiro lugar na categoria Banda Musical de Marcha Infantil, superando delegações de todo o país. O evento reuniu músicos de 14 estados e 53 municípios, atraindo um público superior a 8 mil pessoas, que acompanhou de perto a performance da banda gamense — a grande campeã nacional. Além do título principal, a Banda Luiz Antônio Fermiano se destacou nas subcategorias Banda de Música, Banda de Concerto e Pelotão de Bandeiras, ampliando ainda mais o reconhecimento do CEF 11 como uma das instituições de maior destaque do país no cenário de bandas escolares. Os alunos do CEF 11 do Gama garantiram o primeiro lugar na categoria Banda Musical de Marcha Infantil, superando delegações de todo o país | Foto: Leila dos Santos/SEEDF Projeto de musicalização transforma estudantes A banda é fruto do projeto musical do CEF 11, iniciado em 1999 pelo então diretor Luiz Antônio Fermiano — que empresta seu nome ao grupo. O que começou como uma fanfarra, apenas com percussão, evoluiu ao longo dos anos para uma banda musical completa, atualmente com cerca de 65 integrantes. Todos os estudantes do 6º ao 9º ano passam por um período de musicalização no contraturno escolar. Nessa etapa, aprendem história da música, leitura de partituras e iniciam os estudos com flauta doce. Posteriormente, cada aluno escolhe o instrumento que deseja tocar e pode integrar a banda. O projeto desperta tanto entusiasmo que ex-alunos, já no ensino médio, retornam à escola para continuar participando das atividades musicais. "É um projeto que deu certo e continua dando certo. Temos muito orgulho desse resultado, fruto de muito trabalho, dedicação e do apoio das famílias que confiam na escola" Leila Rodrigues, diretora do CEF 11 Parceiros fundamentais para a conquista A diretora do CEF 11, Leila Rodrigues dos Santos, celebrou o resultado e destacou o apoio institucional recebido. “Competimos com os melhores do país e estamos levando três troféus para nossa escola. Estamos muito orgulhosos com este título, que confirmou a força do nosso projeto”, afirmou. Leila ressaltou ainda o papel de parceiros essenciais para a participação no campeonato. “Não teríamos chegado até aqui sem o apoio do secretário-executivo de Educação do DF, Isaías Aparecido, que nos incentivou durante todo o ano, inclusive na aquisição dos novos uniformes da banda. O coordenador regional de ensino do Gama, professor Dalvani Zimmermann, também foi fundamental para esta conquista”, declarou a diretora. Próximo desafio: Sul-Americano Com a pontuação obtida no nacional, a banda já está classificada para o Campeonato Sul-Americano de Bandas e Fanfarras. O local da competição ainda está sendo definido entre Chile e Argentina, mas a escola já trabalha na preparação para esse novo desafio internacional. [LEIA_TAMBEM]“É um projeto que deu certo e continua dando certo. Temos muito orgulho desse resultado, fruto de muito trabalho, dedicação e do apoio das famílias que confiam na escola”, concluiu Leila Rodrigues. Os resultados do campeonato foram anunciados no mesmo dia das apresentações. A programação continuou no domingo (30) com as categorias seniores, das quais o CEF 11 não participa. O feito colocou o Gama em destaque nacionalmente e reforça a relevância da educação musical como ferramenta de transformação social, formação integral e disciplina para crianças e jovens da rede pública de ensino. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Projeto Letramento Racial completa um ano levando debate e práticas antirracistas a mais de 5 mil pessoas em todo o DF
Novembro é o Mês da Consciência Negra, período dedicado à reflexão e ao fortalecimento das ações de combate ao racismo e de valorização da cultura afro-brasileira. Mas, para a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o enfrentamento ao racismo é uma pauta permanente. Projeto Letramento Racial tem foco na abordagem às dimensões do racismo estrutural | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Este ano, a pasta — responsável por coordenar políticas públicas de promoção da igualdade racial — tem intensificado as ações de conscientização e formação sobre o tema. Entre as iniciativas de maior alcance está o projeto Letramento Racial, desenvolvido pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), que completa um ano de existência justamente neste mês. A ação aborda o racismo estrutural em suas múltiplas dimensões — como o racismo institucional, algorítmico e o colorismo —, estimulando a reflexão e o desenvolvimento de práticas antirracistas no dia a dia. Por meio de oficinas, palestras e formações interativas, o projeto já alcançou mais de 5 mil pessoas em mais de 50 ações educativas em órgãos públicos, empresas privadas, escolas e estabelecimentos comerciais. Bons resultados O vigilante Gilvan Rocha participou do curso: “Graças a esse aprendizado, agora tenho condições de identificar atitudes racistas no meu ambiente de trabalho” O vigilante Gilvan Rocha, colaborador de um centro empresarial há mais de sete anos, define a experiência como transformadora: “Graças a esse aprendizado, agora tenho condições de identificar atitudes racistas no meu ambiente de trabalho. O tratamento com o público será de muito mais respeito e empatia.” “Por meio da educação, do diálogo e da escuta ativa, buscamos consolidar uma gestão que reconheça as desigualdades raciais e promova ações efetivas para superá-las” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A formação também tem sido bem-recebida por educadores da rede pública de ensino, que reconhecem a importância do tema na construção de espaços escolares mais inclusivos. “Esse curso é fundamental para ampliar nossa consciência e transformar nossa prática em sala de aula”, valoriza a professora Tatiana Brasileiro, supervisora pedagógica do CED 4. “Entender o racismo estrutural e saber como enfrentá-lo é um passo essencial para promover um ambiente mais acolhedor, respeitoso e representativo para todos os alunos.” O letramento racial começou atuando em órgãos públicos do Distrito Federal e da União, como o Senado Federal, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Casa Civil, e logo se expandiu para escolas públicas e privadas, o sistema socioeducativo, além de espaços culturais, esportivos e empresariais. As ações envolvem profissionais das áreas de saúde, segurança, recursos humanos, conservação, alimentação e atendimento, ampliando o alcance e o impacto social da iniciativa. Escuta ativa [LEIA_TAMBEM]“O racismo ainda é uma realidade que precisa ser enfrentada com políticas públicas contínuas e comprometidas”, enfatiza a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Por meio da educação, do diálogo e da escuta ativa, buscamos consolidar uma gestão que reconheça as desigualdades raciais e promova ações efetivas para superá-las.” O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, reforça que o projeto tem um papel essencial na construção de uma cultura de respeito e equidade: “O Letramento Racial é uma ferramenta transformadora, que provoca reflexão e conscientização. Nosso objetivo é fazer com que cada participante se torne um multiplicador do enfrentamento ao racismo, contribuindo para ambientes mais justos e inclusivos.” *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Delegação do DF desembarca em Uberlândia para a segunda etapa dos Jogos Escolares Brasileiros
A delegação do Distrito Federal desembarcou em Uberlândia (MG), nesta terça-feira (14), para a segunda etapa dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025. Composta por 88 estudantes-atletas e suas equipes técnicas, a comitiva participará de competições nas modalidades de atletismo, judô, ginástica rítmica, taekwondo e ciclismo. O grupo foi recepcionado no aeroporto por dirigentes da Secretaria de Educação (SEEDF) e seguiu para o Castelli Hall, centro esportivo do evento. “A viagem foi muito tranquila, extremamente rápida, e a conexão também correu bem. Estou bem animado para essa competição, pois venho me preparando desde janeiro, e minhas expectativas para este campeonato são altas”, contou Apolo Pereira, 13 anos, estudante do Colégio Vitória Régia e atleta de judô. Em Uberlândia, os atletas puderam aproveitar o Fun Zone, espaço de socialização criado para promover a integração e a troca cultural | Foto: João Pedro Eliseu/SEEDF Após a chegada, os estudantes seguiram para o centro de convivência do evento, onde finalizaram o credenciamento e almoçaram. Em seguida, puderam aproveitar o Fun Zone, espaço de socialização criado para promover a integração e a troca cultural entre os participantes. Com apresentações musicais e atividades interativas, o ambiente foi preparado para oferecer momentos de descontração e acolhimento. No local, os alunos podem jogar totó e pingue-pongue, interagir com atrações no palco e deixar mensagens em um grande mural coletivo, fortalecendo laços e o espírito esportivo que marcam os jogos. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudante de Ceilândia cruza fronteiras para estudar no exterior pelo Programa Pontes para o Mundo
Um sonho que saiu do papel. Aos 17 anos, Letícia Joana Alves, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Ceilândia, realizou a primeira viagem internacional antes mesmo de concluir o ensino médio. Ela foi uma das selecionadas do Pontes para o Mundo, programa da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que oferece intercâmbio gratuito a estudantes da rede pública. Selecionada pelo programa Pontes para o Mundo, Letícia Joana vive o sonho de aperfeiçoar o inglês no País de Gales | Foto: Divulgação/SEEDF Na véspera do embarque, em 2 de setembro, Letícia mal conseguia dormir. Observava o movimento da rua em frente à casa onde mora, tentando assimilar o que estava prestes a viver. No dia seguinte, deixaria o país para vivenciar uma experiência de três meses no Reino Unido, destino que parecia distante para quem tinha o sonho, mas não os recursos financeiros. “Tudo aconteceu muito rápido. Eu estava sentada na calçada de casa, pensando no meu futuro, e no dia seguinte, embarcando para fora do país”, lembra a estudante. “Aqui no Reino Unido, os alunos têm muita autonomia. Eles tomam decisões, resolvem tudo sozinhos. No Brasil, a gente ainda não tem isso tão forte, mas o potencial é o mesmo”. [LEIA_TAMBEM]A comparação entre os dois mundos fez Letícia perceber o talento presente nas escolas públicas brasileiras e como a desigualdade limita sonhos. “Eu tive amigos com muito potencial, mas que precisaram deixar a escola para trabalhar. Se a gente tivesse a estrutura que tem aqui, de lá sairiam gênios, eu não tenho dúvida. O que me deixa mais feliz é saber que estão investindo na educação pública, e estar aqui, vivendo essa experiência, é a prova viva disso”, declarou. Inspiração de família O olhar maduro de Letícia vem de quem carrega uma história marcada por esforço e inspiração familiar. “Minha irmã faz Nutrição na UnB. Ela entrou pelo PAS, e foi com ela que aprendi o valor do estudo. Meus pais sempre disseram que é a única forma de mudar nossa realidade”, conta. A mãe, a promotora de vendas Marcilene de Lima, enfrentou dores e dificuldades sem deixar de ser exemplo. “Teve uma vez que ela machucou o braço e, mesmo com o atestado, a empresa não a deixou faltar. Ela trabalhou sentindo dor. E me disse: ‘Pra ter uma vida diferente, você tem que estudar’. Isso ficou na minha cabeça”, observa Letícia. Marcilene fala com emoção sobre a trajetória da filha e o orgulho que sente por suas conquistas: “A Letícia sempre foi uma criança muito falante, esperta e curiosa. Desde pequena, sempre se destacou nos estudos, sempre foi muito aplicada. Nossa família é composta por cinco pessoas: eu, meu esposo Jaílson Alves, que é pintor de automóvel, e três filhas. E nós cinco somos muito unidos. Em tudo o que acontece na nossa família, a gente está junto, um dando força para o outro”. A família da estudante: o pai, Jaílson Alves; as irmãs Lívia Michelle e Laura Miriam; a mãe, Marcilene de Lima; e Letícia | Foto: Arquivo pessoal Com a filha vivendo um novo capítulo longe de casa, Marcilene conta que o sentimento é de saudade, mas também de alegria e orgulho. “A gente conversa todos os dias. Está sendo difícil, porque nunca tínhamos nos separado, mas é uma coisa muito boa para ela, um futuro brilhante. É o que ela sempre quis, e a gente sempre deu força. Claro que tem dia que a saudade bate, mas estamos felizes por ela ter conseguido chegar onde chegou.” A estudante falou também sobre as lembranças de Ceilândia e as descobertas no Reino Unido. “Tudo que estou vivendo aqui está me mostrando que a vida pode ser melhor, mas também me dá mais vontade de ajudar a mudar a minha realidade, a realidade da minha família e até da minha cidade”, conta Letícia. “Eu amo a minha cultura. O jeito do brasileiro é único, a empatia, o calor humano, a força”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Arniqueira completa 6 anos com investimento em educação, mobilidade e segurança
Uma das regiões administrativas mais jovens do Quadradinho, Arniqueira completou seis anos na última quarta-feira (1º) e comemora com uma programação cultural gratuita, além de uma série de investimentos deste Governo do Distrito Federal (GDF). São obras de educação, saúde, mobilidade e infraestrutura que beneficiam diariamente mais de 44,7 mil moradores. “É uma cidade que todo mundo já ama e que é ainda mais amada depois do governo Ibaneis Rocha, que trouxe mais qualidade de vida e segurança para a população. Com a criação da região administrativa, nós conseguimos trazer equipamentos públicos para cá”, salienta a administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino. Na área de mobilidade e infraestrutura, houve a ampliação da linha de ônibus 959.2 (zebrinha) e a pavimentação das principais vias da cidade. A Avenida Brasília e a Avenida Principal de Arniqueira foram totalmente reformadas e houve a construção de mais de 6 km de calçadas e outros 19 km de ciclovias, que percorrem a região e conectam a cidades vizinhas. Também ocorreu a instalação de mais de 2 mil lâmpadas de LED, que oferecem maior visibilidade e segurança à população. Está em andamento a reforma da Avenida Vereda da Cruz e a construção da rede de galeria pluvial na descida do Mirante, no SHA 05, com o objetivo de reduzir os impactos das chuvas na região. Na área de mobilidade e infraestrutura, houve a ampliação da linha de ônibus 959.2 (zebrinha) e a pavimentação das principais vias da cidade | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em educação, destaque para a construção do Centro Educacional de Arniqueira, planejado para atender 1,5 mil estudantes dos ensinos fundamental II e médio da rede pública. O investimento é de cerca de R$ 13 milhões, com execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O terreno tem quase 8 mil metros quadrados e está localizado em uma área estratégica, próxima à sede da administração regional e à futura Unidade Básica de Saúde (UBS). Falando em saúde, Arniqueira ganhou a segunda farmácia da Atenção Primária neste mês. O espaço fica localizado na Clínica da Família e foi criado para facilitar o acesso aos medicamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde o início do funcionamento, em 25 de setembro, até esta quinta-feira (2), foram atendidas cerca de 200 receitas de medicamentos em geral. “Isso foi muito importante para nós que moramos aqui, principalmente para a população que mais precisa, e vai sair também agora a licitação da UBS”, revela a administradora regional. Além disso, o primeiro Restaurante Comunitário de Arniqueira foi inaugurado em 2023, com aporte de R$ 4,9 milhões. A unidade, localizada na QS 9, lote 3 do Areal, ao lado do antigo albergue, tem capacidade para servir cerca de 3,6 mil refeições diárias, incluindo café da manhã, almoço e jantar, todos os dias da semana, tudo por apenas R$ 2. Cidade do coração Embora tenha sido reconhecida oficialmente como região administrativa apenas em 1º de outubro de 2019, Arniqueira tem uma história que remonta a mais de duas décadas. Um dos primeiros moradores da área foi o pedreiro José Heleno Pereira, 55 anos. Ele conta que trabalhou na construção das casas e acompanhou o avanço da comunidade. “Moro aqui desde 2004 e gosto de paixão mesmo, é é um lugar muito bom de se morar. Melhorou da água para o vinho porque antes a gente andava de pé a lama. Hoje tudo é asfaltado, tem iluminação, segurança”, avalia. As melhorias em infraestrutura chamaram a atenção da empresária Maria da Conceição Soares, 38, que escolheu Arniqueira para abrir um novo restaurante em 2019. “Montei o Bistrô Gastronomia por conta do potencial de crescimento que vi na cidade”, afirma ela, que antes morava em Sobradinho. “Nos últimos meses vi que foi melhorado os asfaltos, a nossa praça, o calçamento. Esses investimentos são bons tanto para nossas empresas como para nós, moradores.” A administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino: “É uma cidade que todo mundo já ama e que é ainda mais amada depois do governo Ibaneis Rocha, que trouxe mais qualidade de vida e segurança para a população” Conforme a última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) Ampliada, Arniqueira concentra 44.774 pessoas, sendo 51,8% do sexo de nascimento feminino. A idade média é de 34,7 anos. A região tem área de 1.335,85 hectares, reunindo o Setor Habitacional Arniqueira, Areal e a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE). Programação O aniversário de seis anos de Arniqueira terá uma grande comemoração. Entre esta sexta-feira (3) e domingo (5), ocorre o Circula Cultura, com apresentações e atividades culturais gratuitas em frente à sede da administração regional. Haverá shows de diversos artistas, como a cantora Luciana Luppy e a Banda Forró com Site, além de exposição de artesanatos e bazar, momento cívico, corte de bolo e brinquedos. Veja aqui a programação completa. No sábado (11), haverá uma ação social em parceria com a Polícia Civil em frente à administração regional, a partir das 9h, com emissão da carteira de identidade, corte de cabelo, esportes e mais. O mesmo local será palco de sarau literário no dia 17, às 19h, e de um evento do Outubro Rosa no dia 18, das 9h às 13h, com palestras, café da manhã, orientação jurídica, serviços estéticos, vacinação e aulas de dança. A comemoração finaliza no dia 26 no Parque Areal, com palestras sobre ecologia, brincadeiras infantis e caminhada-mutirão, a partir das 9h.
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GDF alinha estratégias do Bolsa Família na Região Oeste
Profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) que atuam na Região Oeste — Brazlândia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol — participaram, na última quinta-feira (25), do Encontro Intersetorial de Condicionalidades do Programa Bolsa Família (PBF). O evento reuniu também representantes das secretarias de Educação (SEEDF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O objetivo foi fortalecer a articulação entre as pastas e aprimorar a gestão compartilhada do benefício. “A iniciativa busca reunir trabalhadores das três secretarias para promover trocas, parcerias e compreensão do papel de cada um, reforçando a relevância do Bolsa Família a grupos em situação de vulnerabilidade”, explicou a psicóloga da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (Gaspvp) da SES-DF, Christiane Silva. Representantes da SES-DF, SEEDF e Sedes-DF buscam aprimorar a gestão compartilhada do Bolsa Família em Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente/Pôr do Sol | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atividades O encontro contou com apresentações das três secretarias sobre suas responsabilidades no programa, além de debates acerca dos principais desafios no acompanhamento das famílias. O espaço possibilitou alinhar estratégias conjuntas e melhorar os resultados no território. “Acreditamos que a intensificação da comunicação e da cooperação entre as pastas otimiza o fluxo de trabalho. Cada secretaria possui responsabilidades específicas no acompanhamento, mas todas convergem para um objetivo comum: assegurar que as famílias tenham acesso ao benefício e cumpram os critérios estabelecidos pelo programa”, afirmou a gerente de Áreas Programáticas da SES-DF, Janaína Alves. A programação contou com apresentações das três secretarias sobre suas responsabilidades no programa, além de debates sobre os principais desafios no acompanhamento das famílias Bolsa Família Ao integrar políticas públicas nas áreas de assistência social, saúde e educação, o PBF fortalece o acesso das famílias a direitos básicos. O público-alvo do benefício engloba gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de 7 anos. No campo da saúde, as equipes da SES-DF avaliam a continuidade do pré-natal das gestantes, a atualização do cartão de vacinas e o acompanhamento nutricional infantil. [LEIA_TAMBEM]Entre janeiro e junho deste ano, o Distrito Federal acompanhou 82,85% dos beneficiários do Bolsa Família nas condicionalidades em saúde. O índice representa mais de 260,7 mil pessoas e está acima da média nacional, de 80,3%. “O cenário mostra que o apoio da saúde é essencial, quando há, por exemplo, dificuldades em localizar famílias. Muitas vezes, são os profissionais das unidades básicas de saúde [UBSs] que conseguem identificar os beneficiários e facilitar a comunicação com a escola e a assistência social, evitando que os alunos fiquem sem acompanhamento”, exemplifica o coordenador municipal do Sistema Presença, do Ministério da Educação, Odair de Amorim Lima. Esta é a sexta Região de Saúde a receber o encontro intersetorial de condicionalidades do PBF. A última será a Região Norte (Planaltina, Arapoanga, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal), com reunião prevista para novembro. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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'Revista Com Censo': 42ª edição traz dossiê sobre capacitismo
Na última sexta-feira (12) foi lançada a 42ª edição da Revista Com Censo — Estudos Educacionais do Distrito Federal. A publicação destaca na capa a obra Experimentar, do artista Victor Hugo Soulivier, e uma entrevista com Júlio Barros, coordenador do Fórum Distrital de Educação. O evento de lançamento foi transmitido pelo canal do YouTube da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Os artigos, relatos de experiência e resenhas que compõem a edição regular da revista examinam um conjunto de pesquisas que delineiam um panorama multifacetado das interfaces entre educação, políticas públicas e desigualdades socioespaciais no Distrito Federal. Cada contribuição oferece perspectivas singulares sobre os desafios e possibilidades da prática educativa, articulando fundamentos teóricos, análises críticas e relatos de vivências que reforçam o papel transformador da escola na construção de uma sociedade mais justa, democrática e sensível à diversidade. A 42ª edição da Revista Com Censo — Estudos Educacionais do Distrito Federal destaca na capa a obra Experimentar, do artista Victor Hugo Soulivier | Foto: Felipe Noronha/ SEEDF Um dos pontos altos da edição é o dossiê especial intitulado Capacitismo — um espaço de observação do sujeito e do social. O objetivo é ampliar o debate sobre o corpo, a deficiência e as práticas pedagógicas que desafiam a normatividade e promovem uma educação verdadeiramente inclusiva. A nova edição da Com Censo já pode ser acessada online. “Essa edição está bem legal. A gente tem como capa uma obra do Soulivier, que é um jovem artista de Brasília, muito talentoso, além de uma entrevista muito interessante em que o professor Júlio fala de toda a organização do Plano Distrital de Educação e do Plano Nacional de Educação”, afirmou André Arantes, editor-chefe da revista. Ele ressaltou, ainda, que os trabalhos apresentados são frutos da vivência dos professores, trazendo diversidade e a visão de uma escola plural, cultural e democrática. Revista Com Censo Jovem [LEIA_TAMBEM]Já nesta segunda-feira (15), a Eape lança, às 9h, o primeiro videocast da Revista Com Censo Jovem, periódico científico que publica artigos e relatos de experiências de estudantes sob a orientação de professores. Em mais um episódio do podcast Prosa ao Pé do Ouvido, as professoras Bárbara Boaventura, atual editora-chefe da revista, e Carolina Carrijo, editora-chefe de 2023 e 2024, conversam com o formador da Eape, Pedro Artur, sobre escrita científica, o surgimento da revista, inteligência artificial, papel da ciência, entre outros assuntos importantes. *Com informações da Secretaria de Educação
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Projeto apoiado pela FAPDF aposta em oficinas, protótipos e mentoria universitária para engajar jovens do ensino médio
“Sou pedagoga de formação e informata de coração”, resume a professora e pesquisadora Pricila Kohls-Santos, que dedica a carreira a unir educação, tecnologia e relações humanas. Com mais de 16 anos de experiência na educação básica, Pricila hoje atua como docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília (UCB), além de liderar o Grupo de Pesquisa em Tecnologias Digitais, Internacionalização e Permanência Estudantil (GeTIPE). A trajetória dela inclui graduação em pedagogia com ênfase em multimeios e informática educativa, mestrado e doutorado em educação pela PUCRS e pós-doutorado em educação superior pelo Centro de Estudos em Educação Superior (CEES/PUCRS). StayTech Edu O projeto une os conceitos de permanência, tecnologia e educação | Fotos: Divulgação/FAPDF Com apoio da FAPDF por meio do edital Learning 2023, Priscila coordena o projeto StayTech Edu — uma junção de Stay (permanecer), Tech (tecnologia) e Edu (educação). O nome traduz exatamente a essência da iniciativa: usar a tecnologia como aliada para promover a permanência de jovens na educação e aproximá-los do universo acadêmico. A proposta é desenvolver atividades que inspirem autonomia, engajamento e senso de pertencimento entre estudantes do ensino médio, especialmente os que enxergam a universidade como um espaço distante de suas realidades. O projeto leva em conta sensibilização das escolas, oficinas de robótica, desenvolvimento de protótipos e acompanhamento dos jovens até o ensino superior O projeto é desenvolvido em quatro etapas: sensibilização das escolas parceiras; oficinas de robótica, eletrônica e programação, realizadas na universidade; desenvolvimento de protótipos inspirados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); e acompanhamento da trajetória dos jovens, especialmente no ingresso ao ensino superior. Entre as soluções em andamento estão uma estufa hidropônica automatizada, um sistema de casa inteligente para pessoas com deficiência visual e um teto rotacional para captação máxima de energia solar. Tecnologia, mentoria e permanência Um dos diferenciais do StayTech Edu é a mentoria universitária: estudantes de graduação e pós-graduação de diferentes áreas — pedagogia, arquitetura, engenharia de software, entre outras — atuam como tutores, acompanhando os jovens em oficinas e no desenvolvimento dos projetos. “Para os estudantes do ensino médio, estar lado a lado com colegas que já estão na universidade é motivador. Eles se sentem pertencentes e percebem que também podem estar neste espaço”, destaca Pricila. Mais do que ensinar programação, o projeto busca usar a tecnologia como meio de fortalecer a permanência estudantil. “Quando um jovem se vê capaz de criar soluções para problemas reais, ele descobre seu potencial. A tecnologia pode ajudar a desenvolver autonomia, organização e até comunicação entre gerações. Mas precisa ser usada de forma consciente, ética e com intencionalidade pedagógica”, explica. Próximos passos Pricila Kohls-Santos: "Nosso objetivo é reduzir o abismo entre a escola e a universidade" [LEIA_TAMBEM]O suporte da fundação tem sido essencial para o avanço da iniciativa. “Sem o financiamento da FAPDF não seria possível trazer os estudantes até a universidade, adquirir equipamentos e proporcionar essa experiência completa. A fundação é parceira fundamental na transformação de vidas e contextos educativos”, afirma a pesquisadora. Atualmente, os grupos estão na fase de montagem dos protótipos, que serão apresentados em uma feira universitária. Em seguida, a equipe acompanhará os estudantes concluintes do ensino médio para avaliar como a experiência impactou suas escolhas no Enem e no ingresso no ensino superior. “Nosso objetivo é reduzir o abismo entre a escola e a universidade. Queremos que os jovens sintam que esse espaço também lhes pertence, para que permaneçam nos estudos e se vejam como protagonistas capazes de transformar realidades”, conclui Pricila. *Com informações da FAPDF
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Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial promove acesso ao mercado de trabalho
Com o objetivo de viabilizar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, foi lançado, nesta terça-feira (19), o Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial. Destinada a ex-alunos da rede pública do Distrito Federal, a iniciativa foi desenvolvida pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF) e com o apoio da Universidade de Brasília (UnB). O projeto é mais uma porta que se abre à inclusão, uma vez que oferece curso de formação e contrato de trabalho a pessoas com deficiência que preencham outros dois pré-requisitos: ter mais de 18 anos e ter concluído o ensino médio em alguma unidade da rede de ensino público do Distrito Federal. Iniciativa visa à inserção profissional de ex-estudantes da rede pública de ensino | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin), Vera Lúcia Barros, descreveu a parceria como uma oportunidade de promover uma verdadeira cultura de inclusão. “Estamos num momento muito especial, no início de um processo extremamente importante de inclusão. A partir de agora, os nossos estudantes podem apresentar os seus talentos, as suas vocações. Estamos reafirmando um compromisso de garantir que cada pessoa com deficiência seja vista pelo que pode fazer, que seu valor seja medido pelo talento e dedicação, e não por preconceitos ou estereótipos." [LEIA_TAMBEM]Parceria O programa tem uma metodologia, que envolve a triagem inicial dos candidatos e a elaboração dos currículos, atividades desenvolvidas em conjunto pela Subin e pelo Senac. Na fase seguinte, ocorre o encaminhamento para as empresas, que avaliam o perfil dos candidatos e a viabilidade de acessibilidade no ambiente laboral. Os aprovados passam para a última fase, iniciando a formação já contratados, com todos os direitos trabalhistas assegurados. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância da união entre os diferentes agentes sociais para promover a inclusão no mercado de trabalho: “A educação se faz com parcerias. E quando se trata de um aluno com deficiência, é preciso sensibilizar as empresas para recebê-los. Não basta formar os estudantes, é preciso garantir oportunidades de emprego também”. Mudança de vida Carlos Alberto Lopes Magalhães acredita que o projeto é uma oportunidade de mudar de vida: “Eu não esperava ter acesso a essas oportunidades” A primeira turma é composta por 13 participantes que terão aulas híbridas para o cargo de assistente administrativo, e já estão em processo admissional com carteira assinada em empresas como Hospital Daher, Comper, Fort Atacadista e Confederal. O curso tem carga horária de 160 horas e duração aproximada de dois meses. Segundo os representantes da SEEDF e do Senac, há previsão de novas turmas ainda este ano, e a expectativa é de que seja uma ação de longo prazo. O estudante Carlos Alberto Lopes Magalhães acredita que está diante de uma possibilidade única de mudar sua vida. “Começaremos trabalhando e, ao mesmo tempo, faremos o curso. Eu não esperava ter acesso a essas oportunidades. De repente, as coisas foram se concretizando. Eu me inscrevi pelo site e meu currículo foi selecionado. Sou muito grato por estar ingressando nesta empresa. Estou muito feliz, muito feliz mesmo e ansioso para começar as aulas”, celebrou. *Com informações da Secretaria de Educação
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Inaugurada primeira escola pública do Jardins Mangueiral, com investimento de mais de R$ 15 milhões
Ir a pé para a escola, acompanhada da mãe, conversando enquanto o cachorro participa da caminhada. Parece cena de filme, mas é a nova realidade de Isabella Bianca da Silva, 13 anos, aluna do oitavo ano, e de tantos outros estudantes e pais que hoje comemoram a chegada do Centro Educacional (CED) Jardins Mangueiral, inaugurado nesta quinta-feira (7) pelo governador Ibaneis Rocha. Ibaneis Rocha: "Somos reconhecidos como uma das cidades mais alfabetizadas do Brasil. E nós não vamos parar, vamos continuar investindo" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília É a primeira instituição de ensino construída do zero e entregue à comunidade na região, que hoje ultrapassa os 20 mil habitantes. Para tirar o projeto do papel, este Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 15,3 milhões. A previsão é que o Jardins Mangueiral ganhe outras três unidades, sendo uma escola classe, um centro de ensino fundamental e um Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi). “Somos reconhecidos como uma das cidades mais alfabetizadas do Brasil. E nós não vamos parar, vamos continuar investindo. Daqui a uns dias, estaremos aqui novamente para inaugurar o Cepi, que não tinha nessa região. Temos mais duas escolas para entregar aqui e, assim, conseguimos fazer com que todos os moradores possam matricular seus filhos desde a primeira infância até a fase adulta. Isso é um desejo nosso que está se concretizando", afirmou o governador Ibaneis Rocha. Emocionado, o chefe do Executivo destacou que a inauguração é fruto do planejamento feito no início de sua gestão: “Eu estou muito feliz aqui hoje. Foi uma visita bastante emocionante porque vi de perto a alegria das crianças e o carinho delas ao tratar comigo. Eu já estou no sétimo ano de governo, caminhando para o final da minha caminhada no governo e eu vejo a alegria das pessoas quando me recebem. Isso me deixa de coração muito feliz e é sinal da energia positiva que essas crianças passam para a gente”. A nova escola poderá receber até 1,2 mil alunos, de 6 a 17 anos, distribuídos em 18 salas de aula | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A instituição tem capacidade para atender até 1,2 mil alunos em um terreno de quase 6 mil m². O espaço, com 18 salas de aula, foi planejado para acolher estudantes dos 6 aos 17 anos matriculados do primeiro ano do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio, que agora terão a oportunidade de estudar em uma escola perto de casa. “Essa é a primeira escola que o Jardins Mangueiral recebe. Os estudantes daqui eram distribuídos em São Sebastião e até mesmo no Plano Piloto. Com mais essa entrega, a gente consegue concentrar tudo aqui. Foram mais de R$ 15 milhões investidos nessa belíssima obra porque esse é o padrão do nosso governo. É uma escola arrojada, bonita e com qualidade para os estudantes”, pontuou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Hélvia Paranaguá comemora a primeira escola do Jardins Mangueiral: "É uma escola arrojada, bonita e com qualidade para os estudantes" A obra do CED Jardins Mangueiral ficou a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e contou com aporte financeiro do governo federal. “Essa escola é um exemplo de padrão que vamos seguir. Até o final de 2026, vamos entregar outras instituições de ensino iguais a essa, nessa mesma qualidade, porque sabemos a importância que a educação tem para transformar vidas”, defendeu o presidente da Novacap, Fernando Leite. "Mais do que uma escola, é um espaço de oportunidades, crescimento e cuidado com as nossas crianças" Celina Leão, vice-governadora “A educação é, sem dúvida, uma prioridade no Distrito Federal. Mais do que uma escola, é um espaço de oportunidades, crescimento e cuidado com as nossas crianças. A educação transforma, acolhe e abre caminhos, e é isso que trabalhamos todos os dias para levar à nossa população”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. Para quem dependia de ônibus escolares e outros meios de transporte, estudar perto de casa, em um prédio novinho em folha, com salas bem-equipadas, biblioteca, quadra coberta e até sala de música, traz mais comodidade e qualidade de vida que refletem em bons resultados dentro de sala de aula. “Dá gosto de vir para a escola", diz a estudante Julia Beatriz “Quando cheguei no primeiro dia de aula, o coração acelerou. Eu vi que tinha armário para gente guardar nosso material, igual nos filmes. Os quadros são de vidro, os professores nos receberam com muito carinho. Dá gosto de vir para a escola”, disse emocionada a aluna do nono ano, Julia Beatriz Fernandes Costa, de 14 anos. A obra também contemplou a construção de um castelo d’água, central de GLP, paraciclos, guarita, estacionamento e uma quadra coberta com 719,64 m², onde há vestiários e depósito. Evellyn Sousa: "Aqui eu presto mais atenção nas aulas, porque o ambiente faz diferença” Para a aluna Evellyn Sousa, de 14 anos, a estrutura da nova escola é diferente de todas as outras pelas quais já passou. “Quando entrei, senti que eu não estava mais nesse mundo”, contou a garota. “A escola é muito nova, tem uma vibe muito bonita. Eles se preocuparam com cada detalhe: as plantas, as luzes. Aqui eu presto mais atenção nas aulas, porque o ambiente faz diferença.” Já para o aluno do segundo ano do ensino médio, Pedro Ribeiro, 16 anos, o colégio é sinônimo de mais autonomia. “Antes eu dependia dos meus pais para tudo, eles que me levavam e buscavam na escola. Agora eu venho de bicicleta ou de ônibus, e é bem mais rápido. A rotina fica mais fácil, eu chego mais cedo em casa, consigo estudar mais.” Hoje o CED atende 985 alunos, incluindo 68 com algum tipo de deficiência, que contam com salas e estruturas adaptadas e acessíveis para garantir a inclusão no ambiente escolar. “A escola pública é a que melhor acolhe os alunos com deficiência”, defende o diretor Jardel Câmara. "A escola tem uma estrutura muito boa, é tudo novo e sem contar a praticidade de ficar próximo de casa onde a gente mora" Andréia Dias, mãe de aluna Para a mãe Andréia Dias Araújo, 40, a segurança é o principal benefício que ganhou após a inauguração do CED Jardins Mangueiral: “A escola tem uma estrutura muito boa, é tudo novo e sem contar a praticidade de ficar próximo de casa onde a gente mora. A minha filha pode ir e voltar da escola sozinha ou de bicicleta. Isso é muito bom porque os pais podem se organizar e ter mais tempo de qualidade também. Então é realmente uma praticidade muito positiva para nós”. Não são só os alunos e famílias que ganham com o novo espaço. O CED conta com 96 funcionários, entre professores, monitores e funcionários terceirizados. “Essa é uma escola pronta, e a engenharia foi muito feliz. Antes de formar alunos, nós formamos cidadãos. Aqui, a gente consegue dar prosseguimento ao ensino do estudante que sai do ensino fundamental e já entra no médio. Então, nos dá a oportunidade de conhecer, de forma integral, tanto o aluno quanto a sua família”, relatou o diretor Jardel. Um novo bairro Hoje com uma escola, Unidade Básica de Saúde e novas moradias, o Jardins Mangueiral cresce e se desenvolve com tantas obras de infraestrutura e modernidade promovidas por este GDF. “Hoje eu tenho tudo na minha porta: transporte, um postinho de saúde maravilhoso e essa escola, que foi um sonho realizado. A segurança do nosso bairro é maravilhosa”, descreveu a estudante Ana Cláudia Pimenta da Silva, de 37 anos, mãe de Isabella Bianca. Ana Cláudia Pimenta da Silva comemora que, com a nova escola, poderá almoçar junto com a filha, Isabella Bianca [LEIA_TAMBEM]Moradora da região há 13 anos, ela lembra da dificuldade que tinha para levar a filha à escola: “Ela estudava no Lago Sul. Saía de casa muito cedo e chegava muito tarde. Era uma hora e meia de transporte. Hoje ela tá aqui em cinco minutos. Acorda mais tarde, toma café da manhã, chega cedo em casa. A gente consegue almoçar juntas. A gente é grata pelo governador, grata pela administração do GDF, porque agora eu tenho paz e a tranquilidade de saber que minha filha está em uma escola como essa”, completou Ana Cláudia. Segundo o governador Ibaneis Rocha, o compromisso é de que, assim como o Jardins Mangueiral, os novos bairros do Distrito Federal ganhem a infraestrutura necessária para acolher a população: “Nós temos tido um cuidado muito especial com essas novas áreas, como aqui no Mangueiral, que não tinha Unidade Básica de Saúde, e nós entregamos, não tinha mobilidade nem escolas e isso prejudicava quem morava aqui. Então, estamos lançando em todos os outros bairros para que eles já venham com escolas, creches, unidades de saúde e pontos de atendimento do governo”.
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Projeto de ensino musical beneficia 200 crianças e adolescentes da Estrutural com investimento de mais de R$ 1 milhão
A música tem sido um poderoso instrumento de transformação na Estrutural. O projeto Em-Canto & Em-cordas, realizado na cidade, oferece aulas de canto e instrumentos musicais para crianças e adolescentes de 7 a 17 anos, beneficiando diretamente 200 crianças e adolescentes da comunidade. Com investimento superior a R$ 1 milhão, proveniente do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF, a iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA/DF) e do Instituto Reciclando Sons. Muito além do ensino musical, o projeto oferece uma formação ampla e integrada, com aulas de coral, violão, violoncelo, flauta musicalização infantil, cursos de informática e cidadania. Essas atividades são complementadas por um atendimento social e psicológico que acolhe não apenas as crianças e adolescentes, mas também suas famílias — promovendo o fortalecimento dos vínculos afetivos, da autoestima e da convivência comunitária. Muito além do ensino musical, o projeto oferece uma formação ampla e integrada, com aulas de coral, violão, violoncelo, flauta musicalização infantil, cursos de informática e cidadania | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF O Em-Canto & Em-cordas também se destaca pelo compromisso com a inclusão: cerca de 25% dos participantes são crianças com transtorno do espectro autista ou com hiperatividade, que recebem acompanhamento individualizado e cuidadoso, respeitando suas particularidades e potencialidades. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, enfatiza a importância do projeto. “O Em-Canto & Em-cordas é sobre proporcionar oportunidades, dignidade e afeto. Quando uma criança tem acesso à arte e ao acolhimento, estamos mudando uma vida e impactando uma comunidade inteira. Esse é o verdadeiro papel da política pública: atuar onde é mais necessário e garantir que ninguém fique para trás”, destaca. Oportunidades Yuri Oliveira Castro, de 9 anos, é um exemplo de talento em formação. Morador da região, ele relata que seu amor pela música surgiu de forma inesperada, ao ouvir o som do violino na sede do projeto. “Quando ouvi a música tocando pedi para minha mãe me inscrever. Agora, faço aulas de violino, flauta e informática. O que eu mais gosto são as músicas e as brincadeiras com meus colegas. É muito legal estar aqui”, compartilha. [LEIA_TAMBEM]Já Ester Avelina Bastos, de 14 anos, também participa do projeto. Ela conta que o projeto a ajudou a superar experiências de bullying e a melhorar sua convivência social. “A música é muito importante para mim, pois lidava com a discriminação na escola. Vim para me distrair e aprendi a tocar violoncelo. Agora, tento não me importar com o que as pessoas falam. Terça-feira a gente faz música e aula de canto; na quarta temos aula de informática; e na quinta, aula de violoncelo”, disse, com entusiasmo. O projeto atua em uma região onde cerca de 45% da população é composta por crianças e adolescentes, muitos deles provenientes de famílias em situação de vulnerabilidade social. Esses jovens frequentemente enfrentam dificuldades, como a falta de acesso à educação de qualidade e à inclusão digital, o que prejudica seu desenvolvimento pessoal e profissional. Para Rejane Pacheco, representante do Instituto Reciclando Sons, o projeto não se trata apenas de música, mas, principalmente de acolhimento. “Aqui elas são acolhidas, ouvidas e cuidadas. Este espaço é de proteção, de afeto e de transformação. É onde essas crianças voltam a acreditar nelas mesmas e enxergam possibilidades reais de futuro”, afirma.
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Primeiro Fórum do Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas discute sustentabilidade, turismo e inovação
No dia 26 deste mês, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) promove o 1º Fórum do Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas – Caminhos do Planalto Central, evento que marca um importante passo na consolidação das trilhas ecológicas como instrumentos de conservação ambiental, educação, turismo sustentável e valorização do território. Gratuito e aberto ao público, o 1º Fórum do Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas ocorre no dia 26 deste mês | Foto: Divulgação/Sema-DF “As trilhas ecológicas representam uma forma inteligente e sensível de aproximar a população da natureza, ao mesmo tempo que promovem o turismo sustentável, a geração de renda e a educação ambiental. O Governo do Distrito Federal tem compromisso com a preservação e com o uso consciente do nosso território, e eventos como esse fórum fortalecem o compromisso com ações concretas e integradas”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. A programação, que ocorre das 8h30 às 18h30, na sede da Sema-DF, é voltada a servidores públicos, ambientalistas, ciclistas, acadêmicos, guias de ecoturismo, gestores de unidades de conservação e toda a sociedade interessada em discutir o desenvolvimento sustentável do DF por meio da malha de trilhas ecológicas. O evento é gratuito e aberto ao público. Para participar, basta comparecer à sede da Secretaria de Meio Ambiente no dia das atividades. [LEIA_TAMBEM]“O fórum simboliza o esforço conjunto por um DF mais sustentável, onde as trilhas não são apenas caminhos, mas ferramentas de conexão entre pessoas, natureza, história e políticas públicas”, destaca o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Na ocasião, será apresentado o novo Procedimento de Adesão e Registro de Trilhas Ecológicas, documento técnico que orienta a inclusão de trilhas no sistema distrital, promovendo mais segurança, gestão e reconhecimento institucional. O fórum será dividido em seis mesas temáticas, abordando desde a estruturação e mapeamento das trilhas existentes até ações educativas, inovação tecnológica, turismo de natureza e experiências de sucesso no DF. Instituições como UnB, IFB, Ceub, Instituto Brasília Ambiental, Emater-DF e Secretaria de Turismo (Setur-DF) estarão representadas, junto a projetos como Caminhos da Pedra, Trilha Três Riachos, Caminhos da Flona e Rodas da Paz, entre outros. Além dos debates, o evento contará com atividades paralelas como exposições da APA do Planalto Central, mostras de empreendedorismo em ecoturismo e painéis interativos do Movimento CPC, promovendo troca de experiências e articulação entre os diversos atores envolvidos. *Com informações da Sema-DF
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Cerca de 300 estudantes fazem avaliação de proficiência em língua inglesa para o programa Pontes para o Mundo
Na manhã deste domingo (8), os irmãos gêmeos Tiago Felipe e José Pedro Lima Travassos, de 16 anos, chegaram à Faculdade Senac da 913 Sul com o mesmo objetivo: conquistar uma vaga no programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação (SEEDF). A prova de proficiência em língua inglesa, etapa classificatória do programa, foi aplicada a cerca de 300 alunos aprovados na fase inicial da seleção, que vai levar 100 estudantes da rede pública ao Reino Unido por 17 semanas, entre setembro e dezembro. O resultado final da seleção dos alunos será divulgado no final deste mês. Avaliação foi aplicada no domingo (8) a cerca de 300 alunos aprovados na fase inicial da seleção, que levará 100 estudantes da rede pública ao Reino Unido | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Alunos do Centro Interescolar de Línguas (CIL) de Ceilândia, os gêmeos chegaram para fazer a prova de proficiência em língua inglesa acompanhados pelos pais, Maria Aparecida Lima e Elizabeto Travassos. Os irmãos contam que foi durante a pandemia da covid-19 que começaram a estudar inglês por conta própria. Agora, enxergam no programa uma oportunidade real de transformar os estudos em uma vivência internacional. “Comecei a praticar inglês por volta de 2020, talvez até um pouco antes, de forma bem autodidata. Aprendi muito assistindo filmes, jogando e conversando com estrangeiros pela internet. Eles falavam inglês comigo, eu respondia, e assim fui pegando o jeito”, conta Tiago Felipe. O irmão José Pedro Lima estava confiante na avaliação. “Acho que a prova vai ser relativamente fácil, nível A1 ou B1, então deve ser tranquilo. Vai ser de boa mesmo”, brincou o estudante. Animado com a possibilidade de sair do país pela primeira vez, ele já tem em mente o que pretende fazer assim que desembarcar. “Estudar e aprender uma cultura completamente diferente da minha vai ser incrível. Mas a primeira coisa que eu vou fazer chegando lá, se eu passar, será comprar coisas, com certeza. Quero levar lembranças para casa. Roupas também, sem dúvida”, diz João Pedro. Expectativa em família A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, com os irmãos Tiago Felipe e José Pedro, de 16 anos, e os pais, Maria Aparecida Lima e Elizabeto Travassos Ver os filhos crescerem e conquistarem o mundo é o sonho de muitos pais. Para Maria Aparecida Lima, dona de casa, e Elizabeto Travassos, esse momento chegou mais cedo do que imaginavam. Com os dois filhos perto de fazer a primeira viagem internacional, o casal vive uma mistura de alegria, ansiedade e orgulho. “A gente nunca ficou longe deles. Eles são muito inteligentes, sempre foram. Um deles se formou no CIL com apenas 15 anos, o aluno mais novo da unidade a se graduar”, conta Maria Aparecida. “Eles sempre tiveram muita facilidade com idiomas, aprenderam inglês e até francês sozinhos, em casa, durante a pandemia, sem curso nem professor.” Para o pai, Elizabeto, além da saudade, há também a missão de manter a família firme. “O coração fica apertado, claro. Além de sentir falta deles, eu ainda tenho que acalmar a mãe. Mas a gente sabe que eles estão conquistando algo que ninguém tira, que é o conhecimento. Nós trabalhamos a vida inteira por isso, para que eles tenham asas e possam voar. É o futuro deles”, concluiu. Seleção A avaliação realizada no domingo é uma das etapas decisivas do processo seletivo do programa. A prova foi aplicada nos turnos matutino e vespertino, nos campi do Senac (913 Sul) e do Instituto Federal de Brasília (IFB), no Riacho Fundo, com a proposta de avaliar quatro competências linguísticas - escuta, fala, leitura e escrita, com base no Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (QECR), considerando níveis de proficiência entre A1 e B2. A prova avalia a competência linguística dos estudantes; selecionados vão participar de intercâmbio no Reino Unido A iniciativa é voltada para estudantes do ensino médio e da educação profissional da rede pública do DF. Os alunos selecionados deverão se dedicar integralmente aos estudos em instituições estrangeiras, com a obrigação de aprovação nas disciplinas cursadas. Para garantir a tranquilidade dos jovens durante a experiência no exterior, o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece uma ajuda de custo mensal e ações de acolhimento e cuidado com a saúde emocional. Segundo a SEEDF, a proposta é mais do que ensinar inglês: é construir pontes para o mundo por meio da educação pública de qualidade. “Ao implantar o programa, a Educação dá um passo ousado e necessário rumo a uma escola pública mais inclusiva, moderna e conectada com o mundo. Estamos investindo na formação integral dos nossos jovens e reafirmando que acreditamos no potencial de cada um deles. Este é um compromisso com o presente e, sobretudo, com o futuro da nossa educação”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que acompanhou a avaliação dos alunos. O secretário-executivo da Educação, Isaías Aparecido, também acompanhou a aplicação das provas e destacou a importância da iniciativa para a rede pública: “Hoje é um dia muito importante para os nossos estudantes da rede pública de ensino. Eles estão participando da prova de proficiência em língua inglesa como parte do programa Pontes para o Mundo, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal que representa um marco no avanço da educação pública no Distrito Federal”. Novos horizontes [LEIA_TAMBEM]Para a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, o programa representa mais do que uma oportunidade educacional, mas uma estratégia de transformação que prepara os estudantes da rede pública para os desafios de um mundo cada vez mais globalizado e competitivo. “Este programa vai muito além do aprendizado de um novo idioma. Ele abre portas para o conhecimento, amplia horizontes e cria oportunidades reais de crescimento pessoal, acadêmico e profissional. Dominar a língua inglesa é, hoje, uma habilidade essencial para quem deseja acessar melhores oportunidades no mercado de trabalho, participar de intercâmbios e acompanhar os avanços da ciência e da tecnologia”, afirma Iêdes Braga. À frente da coordenação do programa Pontes para o Mundo, David Nogueira destaca que esta fase é decisiva para garantir que os estudantes estejam preparados para a experiência internacional. Ele também aponta os desafios logísticos, pedagógicos e emocionais envolvidos em levar os alunos para uma imersão no exterior, sem deixar de lado a continuidade dos estudos e o acompanhamento individual. “Esta etapa avalia a competência linguística dos estudantes, já que eles passarão meses no Reino Unido. Além da seleção, nossos maiores desafios envolvem preparar as escolas, engajar as famílias, garantir apoio à saúde física e mental dos estudantes e escolher parceiros no exterior que ofereçam acolhimento e segurança. É uma responsabilidade enorme, mas os benefícios para os jovens e para a educação pública fazem tudo valer a pena.” *Com informações da SEEDF
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Pontes para o Mundo: alunos fazem avaliação de proficiência no domingo (8)
Mais um passo será dado pelos alunos aprovados na primeira fase do processo seletivo para integrar o programa Pontes para o Mundo, que oferecerá a 100 estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivência internacional educacional no Reino Unido. Neste domingo (8), nos turnos matutino e vespertino, será aplicada a prova de proficiência em língua inglesa, que deverá avaliar quatro competências linguísticas (escuta, fala, leitura e escrita), alinhadas ao Quadro Europeu Comum de Referência para línguas estrangeiras, com nível e descritores entre A1 e B2. Estudantes classificados na etapa inicial fazem prova que definirá os participantes do Pontes para o Mundo | Foto: Rodrigo Rodriguez/Agência Brasília A lista contendo os nomes dos alunos convocados para a avaliação e os respectivos locais de prova foi publicada no site da Secretaria de Educação (SEEDF) nesta quinta (5). Do total de 615 inscritos, 300 foram classificados para participar da segunda etapa do processo. Para chegar a esse montante, foram calculadas as médias aritméticas obtidas pelos candidatos com base na soma das notas dos componentes curriculares da formação geral básica da 1ª série do ensino médio. Os estudantes com as maiores notas foram aprovados. Para o coordenador do programa, David Nogueira, o total de discentes interessados em concorrer a uma vaga para a primeira edição do Pontes para o Mundo foi uma boa surpresa. “Estabelecemos critérios de nota e frequência, sabendo que iria restringir bastante o número de estudantes que poderiam participar. A nossa expectativa agora é que no próximo Pontes haja mais estudantes dentro dos critérios, uma vez que os alunos e alunas da primeira série de hoje sabem que o bom desempenho acadêmico será definidor de sua participação no programa”, ressaltou. Tabela: Divulgação/SEEDF Provas As provas serão aplicadas no campus do Instituto Federal de Brasília (IFB), localizado no Riacho Fundo, e na unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), na 913 Sul. As duas instituições ofereceram seus espaços físicos para receber os estudantes para a avaliação, que será conduzida em ambiente digital. [LEIA_TAMBEM]Os participantes utilizarão computadores e fones de ouvido fornecidos no local. A duração mínima da prova é de 60 minutos, e a máxima, de 90 minutos. Recomenda-se chegar ao local da prova com antecedência mínima de 15 minutos. Os estudantes devem levar a Carteira de Identidade, expedida há, no máximo, dez anos, e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Resultado O gabarito será publicado na segunda-feira (9), e no mesmo dia estará aberto o prazo para interposição de recursos. É responsabilidade do aluno acompanhar as publicações atualizadas referentes ao programa no site oficial da SEEDF. O programa Pontes para o Mundo é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), promovida pela SEEDF. A seleção é destinada a 100 estudantes do ensino médio regular e do integrado ou concomitante à Educação Profissional e Tecnológica (EPT) da rede pública de ensino. Será formado um cadastro de reserva, conforme a lista de classificação, para garantir eventuais substituições, após finalizadas as etapas de seleção. *Com informações da SEEDF
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GDF valoriza magistério com reajustes salariais, benefícios e novas nomeações
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem demonstrado um compromisso sólido com a valorização da educação pública e a carreira do magistério. Diversas ações foram implementadas para fortalecer e amparar os profissionais e garantir melhores condições de trabalho e remuneração. Desde 2019, o GDF tem priorizado a recomposição do quadro de professores e orientadores educacionais, tendo convocado 1.691 professores e 670 orientadores aprovados no concurso de 2017, antes mesmo de formalizar um novo certame. Em 2022, o GDF avançou com o reajuste salarial, concedendo a terceira parcela de 3,23% prevista na Lei 5.105/2013, ajustando o vencimento-básico da carreira e quitando passivos salariais acumulados desde 2015, chegando a um montante de aproximadamente R$ 210 milhões. Além disso, foi feito um novo concurso público (Edital nº 31/2022), que ofertou 776 vagas imediatas e criou um banco de aprovados válido até 2026, reforçando a estabilidade e a reposição de pessoal. No ano passado, novas nomeações de professores e orientadores, além de reajustes e incorporações de gratificações, reforçaram o compromisso com a reposição de pessoal e melhorias salariais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Outro destaque foi a incorporação do auxílio-saúde ao vencimento-básico dos docentes, por meio da Lei 7.109/2022, garantindo ganho permanente e eliminando previsão orçamentária específica para o benefício. O auxílio-alimentação também foi reajustado em 62%, passando de R$ 394,50 para R$ 640,00, após oito anos sem aumento, beneficiando milhares de profissionais. A valorização do magistério também se refletiu na revisão das Funções Gratificadas Escolares (FGE), com reajuste de R$ 250, e na criação da Gratificação de Atividade de Coordenação Pedagógica (GACOP), de R$ 300, reconhecendo a importância das funções de gestão e coordenação na escola. [LEIA_TAMBEM]Em 2023, o governo deu continuidade às melhorias com um reajuste linear de 18%, dividido em três parcelas anuais, além de incorporar gratificações às remunerações básicas, ampliar o recesso remunerado para professores em funções intermediárias e aumentar a carga horária de coordenação pedagógica para 35% da jornada. Reforço No ano passado, novas nomeações de professores e orientadores, além de reajustes e incorporações de gratificações, reforçaram o compromisso com a reposição de pessoal e melhorias salariais. A ampliação voluntária da carga horária para até 40 horas semanais também foi autorizada, reduzindo contratações temporárias e aumentando a oferta de horas-aula regulares. O pagamento de exercícios findos beneficiou milhares de servidores, garantindo direitos trabalhistas e melhorias na qualidade de vida dos profissionais. Para 2025, o governo previu a participação de professores substitutos na Semana Pedagógica, fortalecendo a integração pedagógica, além de concluir a incorporação das gratificações GAPED/GASE, elevando o vencimento-básico e promovendo ganhos estruturais de aproximadamente 30% sobre a base de 2023. Por fim, em 2026, a última parcela da incorporação das gratificações será concluída, extinguindo-as totalmente e elevando o vencimento inicial da carreira de 40 horas para R$ 6.749,10, um avanço significativo na valorização do magistério público do DF. Essas ações reforçam a preocupação do GDF com a carreira do magistério e a busca para oferecer melhores condições de trabalho, remuneração e reconhecimento aos profissionais que fazem a educação pública na ponta.
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Programa Viver 60+ é instituído como política permanente de governo
Governo do Distrito Federal · PROGRAMA VIVER 60+ É INSTITUÍDO COMO POLÍTICA PERMANENTE DE GOVERNO O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, instituiu oficialmente, nesta terça-feira (27), o programa Viver 60+ como política pública permanente de governo. A medida foi formalizada por meio do Decreto nº 47.275, publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), e representa um marco na consolidação de ações voltadas à promoção do envelhecimento saudável e à garantia de direitos da pessoa idosa no DF. "Mais do que um programa, o Viver 60+ é um instrumento de cuidado, inclusão e promoção de direitos, que permanecerá beneficiando milhares de pessoas", diz a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Viver 60+ tem como missão oferecer serviços públicos gratuitos e integrados, capazes de proporcionar qualidade de vida, bem-estar físico e emocional, inclusão social, além de prevenção e combate às violências contra a pessoa idosa. A iniciativa é estruturada em três grandes eixos de atuação: Saúde e qualidade de vida, Educação e capacitação e Cultura e lazer. As ações do programa acontecem em diversas regiões administrativas, com foco especial em áreas de maior vulnerabilidade social, garantindo que o acolhimento e os serviços especializados cheguem a quem mais precisa. Entre os eixos de atuação do Viver 60+ estão saúde e qualidade de vida das pessoas idosas Entre as atividades oferecidas estão práticas de promoção à saúde física e mental, oficinas educativas sobre direitos, prevenção de violências e desenvolvimento de habilidades e talentos, bem como eventos culturais e de lazer que estimulam a socialização e o fortalecimento de vínculos comunitários. [LEIA_TAMBEM]Além disso, o decreto prevê a integração do Viver 60+ com outros programas da Sejus-DF, como o Direito Delas, e articulação com a rede socioassistencial do DF, potencializando o alcance e a efetividade das ações. Com a assinatura do decreto, o Viver 60+ passa a ser uma política institucionalizada, assegurando sua continuidade e expansão, independentemente de mudanças de governo. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, idealizadora da ação, a publicação do decreto é uma vitória importante para a população idosa do DF. “Mais do que um programa, o Viver 60+ é um instrumento de cuidado, inclusão e promoção de direitos, que permanecerá beneficiando milhares de pessoas, independentemente de quem esteja no governo. É uma conquista da sociedade e uma demonstração de respeito às gerações que tanto contribuíram para o nosso DF”, afirma a secretária. *Com informações da Sejus-DF
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Da Fundação à Secretaria de Educação: As transformações da rede de ensino do DF
Mesmo antes da inauguração de Brasília, em 1960, o sistema educacional da futura capital já começava a ganhar forma. De lá para cá, a rede pública do Distrito Federal passou por profundas transformações, acompanhando o crescimento da cidade. Hoje, com 14 Regionais de Ensino, a Secretaria Educação do Distrito Federal (SEEDF) celebra a diversidade e a expansão contínua da rede. Dois momentos da Escola Classe da 108 Sul – em 1965, quando a FEDF havia acabado de passar para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC), e nos dias atuais | Foto: Arquivo Público do DF e Felipe de Noronha/SEEDF Antes da transferência da capital para o Planalto Central, já havia escolas em localidades que seriam incorporadas ao DF, como Planaltina e Brazlândia – núcleos que serviram de base para o que viria a se tornar uma estrutura educacional abrangente. Esse sistema começou a se organizar formalmente em 1956, com a criação do Departamento de Educação e Difusão Cultural, vinculado à Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). No ano seguinte, o educador Anísio Teixeira elaborou um plano estruturante para o ensino público de Brasília, prontamente aprovado e encaminhado à Novacap para execução. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal Em 1959, o Decreto nº 47.472 instituiu a Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília (Caseb), responsável temporariamente pela gestão da educação. Com foco especial na implementação do ensino médio, a Caseb promoveu um concurso nacional para a seleção de professores, atraindo 59 profissionais de diversas regiões do país. Como resultado, foi inaugurado em 16 de abril de 1960 o Centro de Ensino Médio (CEM) Caseb. Poucos meses depois, a Fundação Educacional do Distrito Federal (FEDF) foi criada pelo Decreto nº 48.297, de 17 de junho de 1960, sendo oficialmente instalada em 29 de setembro do mesmo ano. Inicialmente vinculada à Superintendência Geral de Educação e Cultura, a fundação passou para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC) em dezembro de 1964, em decorrência de reformas administrativas. A professora aposentada Maria Lúcia Pereira, de 72 anos, relembra com carinho os primeiros tempos: “Comecei a dar aulas em 1974, quando a Fundação Educacional estava em pleno funcionamento. Era uma época de pioneirismo: poucos recursos, mas muito entusiasmo. Os concursos eram rigorosos, com candidatos de todo o Brasil”. Transformações Com o avanço da capital e as mudanças nas demandas educacionais, a estrutura administrativa também precisou evoluir. Em 1986, a SEC foi desmembrada, dando origem à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), agora com gestão própria. Já em 1999, a Lei nº 2.294 autorizou a extinção da FEDF, cujas funções foram definitivamente incorporadas pela SEEDF no ano 2000. Renata Teixeira de Lima tem mais de três décadas dedicadas à educação pública do DF. Sua trajetória começou em 1991, aos 17 anos, quando ingressou no sistema. “Formei-me no magistério pela Escola Normal de Taguatinga e, assim que terminei o curso em dezembro, me inscrevi no concurso público”, conta. Aprovada, foi nomeada em maio de 1993 e assumiu seu primeiro cargo na FEDF, na Regional de Ensino da Ceilândia, onde atuou por 13 anos. Quando Renata Lima, servidora da Secretaria de Educação ingressou no sistema educacional, em 1991, o processo de transição da FEDF para a SEEDF já havia iniciado | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Ela acompanhou de perto mudanças significativas na gestão educacional. “A transição da FEDF para a Secretaria de Educação foi muito mais do que uma mudança de nome”, analisa. “Saímos de um modelo extremamente centralizado e burocrático para uma estrutura mais ágil, capaz de responder melhor aos desafios”. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal – estrutura que se mantém até hoje. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Mais de 600 escolas públicas do DF integram o Programa Saúde na Escola
O Distrito Federal atingiu a marca de 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola (PSE), uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde. O número representa um aumento de 25% em relação ao biênio anterior, possibilitando beneficiar mais de 365 mil estudantes da Secretaria de Educação (SEEDF). O aumento no número de adesões de escolas da da rede pública de ensino do Distrito Federal ao PSE poderá beneficiar mais de 365 mil alunos | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Para a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, o programa é significativo, uma vez que existem alunos com problemas de saúde, que são atendidos pela Secretaria de Educação, e têm dificuldades de acessar uma unidade básica de saúde (UBS): “A grande potência desse programa é que, por meio de um aparelho público, o estudante tem acesso também a esses serviços que, às vezes, a família não consegue ter. O PSE traz esse cuidado e essa prevenção para dentro da escola”. “A vantagem do Programa Saúde na Escola é que com uma ação a gente consegue abordar temas que abrangem uma coletividade, e isso vai ajudar a desafogar os atendimentos de tratamentos específicos na UBS” Alana Siqueira, coordenadora do PSE da Secretaria de Saúde O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública. A adesão recorde para o biênio 2025-2026 deve-se, entre outros fatores, ao empenho dos profissionais das duas secretarias para promover a pactuação das escolas ao PSE por intermédio do projeto Café com Adesão, que realizou uma série de encontros em todas as Regionais de Ensino do DF em janeiro deste ano. Nas reuniões, além de incentivar os gestores a efetuar as inscrições, reforçou-se a relevância da integração entre as duas pastas para atender às demandas das escolas e facilitar o compartilhamento de informações essenciais sobre a saúde dos estudantes. “Esse aumento de escolas inscritas veio por um esforço coletivo. Atendemos todos os gestores das UBS e das escolas que participaram, e esse esforço todo impactou para o sucesso. Os gestores puderam tirar dúvidas no Café com Adesão, além de entender como o programa funciona e como trazer ações de saúde para dentro da escola é fundamental”, explica a coordenadora do PSE da Secretaria de Educação, Carla Dias. Multiplicação do conhecimento A coordenadora do PSE da Secretaria de Saúde, Alana Siqueira, ressalta o poder de multiplicação do aprendizado que os estudantes têm dentro das escolas com o PSE. “A vantagem do Programa Saúde na Escola é que com uma ação a gente consegue abordar temas que abrangem uma coletividade, e isso vai ajudar a desafogar os atendimentos de tratamentos específicos na UBS”, relata. Em algumas atividades, como palestras e vacinação, as ações são estendidas direta e indiretamente às famílias. Outras vezes, os pais e responsáveis são impactados, porque os alunos tornam-se multiplicadores das informações sobre os cuidados com a saúde que recebem durante as ações do PSE, levando para casa o aprendizado. “Por exemplo, se há uma ação de prevenção à dengue na escola, ele vai chegar em casa olhando os pratinhos de planta da mãe dele, tirando os lixos que estão jogados, e a mãe vai falar isso para o vizinho. Então, isso acaba se replicando na comunidade onde ele vive”, conta Alana. A coordenadora do PSE da Secretaria de Saúde, Alana Siqueira (à esquerda), e a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, ressaltam a importância da parceria entre as pastas Vacinação nas escolas Dentro do PSE, uma importante parceria entre Saúde e Educação é a campanha de vacinação nas escolas. Na última quarta-feira (9), os ministros da Educação, Camilo Santana, e da Saúde, Alexandre Padilha, anunciaram, na Escola Classe Beija Flor, na 316 Norte, o lançamento das ações de mobilização deste ano para promover a vacinação de crianças e adolescentes entre os meses de abril e novembro. A iniciativa tem o intuito de atualizar a situação vacinal de meninos e meninas com menos de 15 anos, intensificar a vacinação de rotina e reduzir o risco de ocorrências de doenças imunopreveníveis, além de reduzir a hesitação vacinal. A vice-diretora da Escola Classe Beija Flor, Luzia Lavendowski Lazzari, afirma que essas ações são positivas por beneficiarem os alunos com vacinação e encaminhamentos para especialistas, como pediatras, psicólogos e dentistas, entre outros. “Os programas de saúde escolar têm muita importância, principalmente para as famílias carentes, porque muitas delas não têm uma rede de apoio tão completa, alguém que leve a criança ao médico. Então, a escola, por intermédio dessa parceria com a Saúde, acaba tornando-se essa rede de apoio”, conclui. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Meninas em Ação: estudantes assumem cargos de liderança por um dia no DF
Já imaginou ocupar um cargo de liderança ainda no ensino médio? Trinta alunas de escolas públicas do Distrito Federal, participantes do programa Meninas em Ação, estão prestes a viver essa experiência. De abril a outubro, elas irão assumir, por um dia, posições de liderança em instituições do governo, embaixadas, organismos internacionais e empresas, para conhecer de perto como funcionam os espaços que influenciam diretamente a política, a diplomacia, a comunicação e os negócios. A jornada começa na próxima quinta-feira (10), quando uma das participantes acompanhará a rotina da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Estudantes selecionadas para o projeto Meninas em Ação, que proporciona aprendizados a partir do acompanhamento de mulheres que ocupam posições de liderança | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O programa é uma iniciativa da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) em parceria com as secretarias da Mulher (SMDF) e de Educação (SEEDF), com foco no empoderamento feminino. Segundo a vice-governadora do DF, Celina Leão, o Meninas em Ação é muito importante para que estudantes tenham consciência desde cedo que as mulheres podem estar onde quiserem, inclusive, em espaços de poder e liderança. “É uma oportunidade para que se desenvolvam pessoalmente e profissionalmente, que incentiva a liderança e a autonomia, ao mesmo tempo em que as encoraja para que se tornem agentes de transformação das comunidades onde vivem”, afirma. “É uma oportunidade para que se desenvolvam pessoalmente e profissionalmente, que incentiva a liderança e a autonomia, ao mesmo tempo em que as encoraja para que se tornem agentes de transformação das comunidades onde vivem” Celina Leão, vice-governadora do DF A estudante Júlia Lopes, 17 anos, contou que ficou muito feliz e animada ao ser selecionada para o projeto. “É uma experiência nova, um projeto-piloto, algo inédito para a gente. É incrível pensar que estamos abrindo caminho para que outras meninas também possam viver isso no futuro. Quando falaram que a gente ia acompanhar mulheres que já chegaram em lugares onde a gente sonha chegar… Nossa, fiquei ainda mais empolgada. São mulheres inspiradoras. Desde então, é só animação, felicidade e dedicação”. Júlia vai acompanhar a vice-governadora Celina Leão e, desde já, está se preparando. “Celina é uma mulher de muita presença, firme nas opiniões, sabe se posicionar. É uma referência, um espelho para quem quer crescer politicamente e, por isso, estou estudando bastante sobre ela e sobre a trajetória dela. Já aprendi muita coisa. Está sendo uma experiência muito gratificante”. “É incrível pensar que estamos abrindo caminho para que outras meninas também possam viver isso no futuro”, diz Júlia Lopes De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, quando se tem acesso à informação, a apoio e oportunidades, elas transformam não apenas as próprias vidas, mas também das comunidades em que vivem, promovendo justiça social, equidade de gênero e avanços significativos na educação e na economia, por isso, empoderar meninas é garantir que elas se tornem protagonistas das próprias histórias. “Esse programa é uma ferramenta poderosa para romper ciclos de desigualdade de gênero, formar novas lideranças femininas e construir uma sociedade mais equitativa” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Ao ser questionada sobre a sensação de ser escolhida para o projeto, a estudante Luísa Teixeira, 17, descreve como é positivo ter seu esforço reconhecido e perceber que possui algo a mais para oferecer. “É uma sensação de reconhecimento e também de responsabilidade”. Luísa acompanhará a embaixadora do Haiti, Rachel Coupaud, e acredita que o maior desafio será a comunicação, já que a diplomata fala pouco português. “Vou precisar me comunicar em inglês e francês, mas estou confiante que nossa conversa vai fluir bem e teremos uma boa troca”, diz. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, não se pode ser o que não se vê. “Esse programa é uma ferramenta poderosa para romper ciclos de desigualdade de gênero, formar novas lideranças femininas e construir uma sociedade mais equitativa, em que mulheres estejam em posição de decisão não como exceção, mas como regra. O programa não só inspira, mas também capacita”, frisa. Segundo ela, a experiência prática desenvolve habilidades essenciais e tudo isso contribui diretamente para a autonomia feminina, permitindo que essas meninas construam um futuro com mais independência econômica, política e social. Luísa Teixeira acompanhará a embaixadora do Haiti, Rachel Coupaud: “Estou confiante que nossa conversa vai fluir bem e teremos uma boa troca” Todas as meninas selecionadas para o projeto estão no 3º ano do ensino médio, ou seja, no último ano escolar, e têm até 18 anos. Um dos critérios fundamentais foi o domínio do inglês ou espanhol, já que algumas das autoridades que elas irão acompanhar não falam português fluentemente. Segundo uma das coordenadoras do projeto, Maria Luiza Lourenço, essa escolha estratégica visa também inspirar as alunas dos anos anteriores. “Ao escolhermos só alunas do 3º ano e estabelecermos critérios como domínio de idioma e engajamento social, estamos incentivando que meninas do 1º e 2º anos, ao verem o programa acontecendo, queiram se preparar, correr atrás, se desenvolver, seja no idioma, na postura, no envolvimento com causas, para que, quando chegue a vez delas, estejam prontas para serem selecionadas também”. Uma das coordenadoras do projeto, Maria Luiza Lourenço, diz que a iniciativa inspira outras alunas a se preparar para ser selecionada em uma próxima edição Apesar de o foco do programa ser o empoderamento feminino, a ideia não é excluir os meninos. “Nossa parceira principal é a Secretaria da Mulher, e conversamos bastante sobre isso. Temos também a participação da Subsecretaria de Enfrentamento à Violência, que trouxe a proposta de desenvolver atividades paralelas para os meninos, inclusive focadas em temas como masculinidade positiva e respeito às mulheres”, destaca Maria Luiza, que também ressalta que o projeto se preocupa com o ambiente escolar como um todo, não só com as meninas selecionadas. “Vemos muito potencial no projeto e torcemos para que continue e se expanda, pois ele fortalece o papel das meninas como multiplicadoras dentro da escola” Naiara Lima, supervisora pedagógica do Centro de Ensino Médio Setor Oeste O programa foi pensado para ter um acompanhamento direto com as três escolas participantes. Os diretores foram convidados a participar das reuniões e, dentro desse processo, cada diretor se torna o ponto focal da escola no projeto. Além disso, cada escola também conta com um professor tutor. No caso do Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso), é a professora e supervisora pedagógica Naiara Lima, que acompanha as meninas. “Consideramos uma oportunidade única para elas, pois proporciona uma vivência que vai muito além do dia do evento em si. Desde as preparações, orientações e visitas, tudo tem contribuído para o crescimento pessoal delas. Vemos muito potencial no projeto e torcemos para que continue e se expanda, pois ele fortalece o papel das meninas como multiplicadoras dentro da escola”. Maiara também conta que as alunas têm se engajado bastante, pois o projeto as ajuda a enxergar e ampliar o potencial, especialmente em posições de liderança e muitas já exercem esses papéis na escola, como representantes de turma ou presidentes do Grêmio, e o projeto só fortalece ainda mais essa trajetória. “Não podemos fechar os olhos para a injusta desigualdade de gênero que ainda se manifesta no mercado de trabalho, na educação, na política, na saúde e nas relações sociais” Paco Britto, secretário de Relações Internacionais Além dos encontros de empoderamento, há um planejamento pedagógico, com atividades, palestras e ações extras, de acordo com os interesses e necessidades de cada escola. Meninas em Ação O projeto é inspirado no programa da organização Plan International, criadora do movimento Girls take over, que oferece a meninas de todo o mundo a oportunidade de experimentar posições de liderança. “Não podemos fechar os olhos para a injusta desigualdade de gênero que ainda se manifesta no mercado de trabalho, na educação, na política, na saúde e nas relações sociais”, afirma o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. “Já estamos, inclusive, pensando em abrir um edital no futuro, com participação de mais escolas e número maior de meninas”, afirma Ana Beatriz de Sousa O secretário também destaca que este assunto passa por pautas importantes como a participação política e econômica; a consciência do papel social; o fortalecimento da autoestima; a tomada de decisões; acesso à educação de qualidade, à proteção contra a violência e, por isso, assumirá protagonismo de um significativo programa de Estado. “Isso mostra às meninas que é possível conquistar espaços de liderança, inspiradas em grandes mulheres que atualmente já ocupam esses espaços”. No Distrito Federal, foram selecionadas para participar do projeto-piloto 10 meninas de cada uma das seguintes escolas: Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi Gama), Centro de Ensino Médio 1 de Planaltina (CEM 01 Planaltina) e o Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso). Nesse primeiro ano foi optado por uma seleção mais específica e restrita, para entender o que funciona, identificar pontos de melhoria e preparar uma expansão para os próximos anos. “Já estamos, inclusive, pensando em abrir um edital no futuro, com participação de mais escolas e número maior de meninas”, destaca Ana Beatriz de Sousa, a outra coordenadora responsável pelo Meninas em Ação. Ela conta que a procura foi bem maior do que o esperado e tiveram autoridades que, no momento, não foram convidadas e demonstraram interesse em participar, mas como é o primeiro ano do programa, decidiram manter um formato menor, mais focado, para garantir que tudo funcione bem. “A ideia é, sim, expandir, mas de forma planejada”, explica.
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Projeto escolar combate bullying por meio das artes marciais
O Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, no Núcleo Bandeirante, encontrou nas artes marciais uma ferramenta eficaz de transformação social. Criado em 2017, o projeto Quem Luta Não Briga reduziu significativamente os conflitos na escola, ampliou as modalidades ensinadas e tornou-se referência para outras instituições do Distrito Federal. Projeto Quem Luta Não Briga atende pessoas de 15 a 60 anos da comunidade escolar | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Mais de 500 alunos já passaram pelo projeto, que atende pessoas de 15 a 60 anos da comunidade escolar. “Em 2017, a comunidade do Núcleo Bandeirante enfrentava muitos conflitos, especialmente entre regiões próximas. Essas tensões chegavam à escola, transformando o ambiente em um foco de disputas de gênero, condição social e outros problemas”, explica o diretor Dreithe Thiago Ribeiro. A iniciativa, que começou com seis placas de tatame e aulas de jiu-jítsu, atualmente conta com um centro de lutas equipado, oferecendo também boxe, caratê, muay thai, judô, treino funcional e pilates. O supervisor pedagógico Eronildo Santiago, responsável pelo centro de lutas, ressalta o impacto do programa: “Tivemos uma formação ampla de alunos que se tornaram campeões, saíram de situações de violência doméstica e melhoraram o desempenho escolar”. Inclusão social O estudante Davi Rocha, de 13 anos, é faixa laranja de caratê. Ele ganhou confiança e autocontrole ao praticar a luta na escola O projeto também se destaca pela inclusão social. Alunos sem condições financeiras recebem doações de equipamentos. “Aqui, o aluno que não tem recursos tem total capacidade para treinar”, afirma Santiago. Entre os instrutores voluntários está o mestre de caratê Olivério Fernandes Borges, 74, um dos primeiros alunos da escola, fundada em 1963. Sua presença contínua ao longo de quase toda a história da instituição simboliza o compromisso de longo prazo com a educação e o desenvolvimento dos jovens. O estudante Davi Rocha de Carvalho, 13, aluno do 8º ano, é um dos beneficiados pela iniciativa. “Desde que comecei no caratê, aprendi a me controlar melhor e a confiar mais em mim. O projeto me ensinou que ser forte não é brigar, mas saber quando não brigar”, relata o adolescente. O diretor Dreithe também alerta para novos desafios, como o cyberbullying: “Hoje, com o acesso irrestrito que eles têm aos dispositivos digitais, os conflitos muitas vezes começam nas redes sociais para depois chegar à escola”. Ele recomenda que os pais observem o comportamento dos filhos nas plataformas digitais. O sucesso do Quem Luta Não Briga já inspira iniciativas semelhantes em outras unidades da rede pública do DF, demonstrando como projetos inovadores dentro da Secretaria de Educação podem transformar não apenas as escolas, mas comunidades inteiras. Várias faculdades já visitaram o projeto para estudá-lo como um caso de sucesso em intervenção socioeducativa. Às vésperas de completar uma década, o projeto mantém-se ativo, mesmo durante as férias escolares, oferecendo uma alternativa constante para jovens e adultos da comunidade. *Com informações da SEEDF
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Dia da Escola: CEF 11 de Taguatinga é destaque pelo projeto Escolas Inovadoras
15 de março é celebrado o Dia da Escola, o berço de toda inovação e ciência que se desenvolve nas sociedades. O ambiente escolar, além de receber políticas públicas que garantam qualidade, é também o espaço em que crescem as passadas, atuais e futuras gerações. E no próximo dia 20 acontece no Museu do Amanhã, na cidade do Rio de Janeiro, a cerimônia de Certificação do Selo ODS Educação, que irá premiar 74 instituições brasileiras de ensino. O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11, em Taguatinga-DF, é uma das instituições de ensino contempladas pelo projeto Escolas Inovadoras, com apoio da FAPDF | Foto: Divulgação/SEEDF A Universidade Católica de Brasília (UCB), em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), está entre elas e receberá o prêmio pelo projeto Escolas Inovadoras. O selo reconhece o trabalho de organizações educacionais públicas e privadas que contribuem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A certificação é uma iniciativa do Conselho Nacional para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (Cnods), por meio da Secretaria-Geral do governo federal. “Acreditamos que a inovação é um pilar fundamental para transformar a educação e preparar as novas gerações para os desafios do futuro. Com o Escolas Inovadoras, buscamos não apenas modernizar a infraestrutura das unidades de ensino, mas também criar um ambiente mais estimulante e propício ao aprendizado” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF Com fomento da FAPDF, o Escolas Inovadoras moderniza e aprimora as condições de ensino, contribuindo para melhorias estruturais e pedagógicas significativas. Um exemplo desse avanço pode ser visto no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11, em Taguatinga-DF, que se tornou referência dentro do programa. As intervenções já estão sendo percebidas tanto por estudantes quanto pelo corpo técnico e docentes. Entre as melhorias implementadas estão a recuperação de áreas coletivas, a construção de uma horta e a futura ampliação da biblioteca. A próxima fase é montar laboratórios de robótica e steam maker para uso nas atividades de ensino e aprendizagem dos alunos. O presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância do projeto para o fortalecimento da educação no Distrito Federal. “Acreditamos que a inovação é um pilar fundamental para transformar a educação e preparar as novas gerações para os desafios do futuro. Com o Escolas Inovadoras, buscamos não apenas modernizar a infraestrutura das unidades de ensino, mas também criar um ambiente mais estimulante e propício ao aprendizado. Esse investimento reflete nosso compromisso em conectar ciência, tecnologia e educação”, afirma. Atenção especial “ Acredito que a educação tem que ser significativa nesse sentido: o aluno tem que gostar de estar na escola” Odara Ribeiro, professora Michelle Paiva é coordenadora pedagógica e acredita que as transformações refletem diretamente na qualidade do ensino e no bem-estar da comunidade escolar. “Nossa proposta é diálogo e acolhimento. O CEF 11 é uma escola que está priorizando o aluno. Somos uma escola inclusiva, temos os alunos típicos, os alunos neurotípicos e os alunos PDC também. Então a gente tem que fazer essa mediação e essa integração”, destacou a profissional que é uma das representantes do corpo técnico da escola. Odara Ribeiro é professora da Secretaria de Educação desde 2014 e atua como supervisora no CEF 11. “Eu procuro fazer com os meus colegas o que eu gostaria que fizessem comigo, preparar o ambiente o mais agradável possível para que eles trabalhem bem. Ano passado, nós fizemos durante todo ano letivo 32 projetos e ações dentro da escola. A gente conseguiu abranger vários tipos de aprendizagem para os nossos alunos. Acredito que a educação tem que ser significativa nesse sentido: o aluno tem que gostar de estar na escola”, declarou Odara. Futuro inovador A renovação da escola vai além das reformas físicas. A proposta do Escolas Inovadoras é integrar a melhoria da infraestrutura ao desenvolvimento de metodologias de ensino mais dinâmicas e eficientes. A construção da horta, por exemplo, é uma melhoria no recurso pedagógico para auxiliar na conscientização ambiental e alimentar dos alunos. Segundo o coordenador do projeto, professor Renato Brito, a certificação é um reconhecimento valioso. “Este prêmio destaca a dedicação da universidade em alinhar suas iniciativas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e preparados para enfrentar os desafios globais”, destacou o profissional. O projeto Escolas Inovadoras é um exemplo de como investimentos bem direcionados podem transformar o cenário educacional do Distrito Federal. A parceria entre a FAPDF e as unidades de ensino reforça o compromisso com a valorização da educação pública e a promoção de um aprendizado mais inclusivo e qualificado. *Com informações da FAPDF
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Forças no Esporte: SEEDF e Marinha do Brasil firmam acordo de cooperação
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e a Marinha do Brasil assinaram nesta segunda-feira (10) um acordo de cooperação técnica para oficializar o programa Forças no Esporte (ProFest). O acordo beneficiará 300 crianças de duas unidades da rede pública de ensino do DF: o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Varjão e a Escola Classe (EC) 8 do Cruzeiro. O programa Forças no Esporte integra as ações de educação em tempo integral promovidas pela Secretaria de Educação do DF, combinando atividades esportivas com valores e princípios importantes para o desenvolvimento integral dos estudantes. O acordo de cooperação entre os órgãos beneficiará 300 estudantes da rede pública de ensino do DF | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A cerimônia aconteceu no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, com a presença de diferentes autoridades, entre elas a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, que ressaltou a importância do programa para a SEEDF. “Esse programa trabalha o esporte na educação em tempo integral. Dentro dele, os estudantes aprendem valores fundamentais como a disciplina, o fair play, o cumprimento de ordens, o lidar com adversidades e o compartilhamento”, destacou. A secretária ressaltou ainda que o programa já revelou diversos atletas. “Já saíram do ProFest vários esportistas que hoje representam o Brasil, inclusive em olimpíadas e em várias competições internacionais. Temos muito orgulho dessa parceria com a Marinha do Brasil”, afirmou. A secretária Hélvia Paranaguá e comandante Braga assinam o acordo do programa Forças no Esporte (ProFest) O comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, Marcus Vinicius Santos Ramos Braga, explicou que o programa existe desde 2003, mas agora está sendo formalizado através do acordo. “O programa Forças no Esporte é um instrumento que visa promover a inclusão social e o desenvolvimento das nossas crianças, jovens e adolescentes matriculados na rede pública de ensino no regime integral”, explicou. Impacto O impacto positivo do programa também é observado pelos educadores. A professora Carolina Paiva de Faria, da Escola Classe 8 do Cruzeiro, destacou a importância da iniciativa. “Esse projeto é de fundamental importância, tanto para a escola quanto para nós professores. Os alunos vêm motivados para participar das atividades, com muita alegria e entusiasmo, e isso acaba tendo impacto no nosso cotidiano. Do ponto de vista pedagógico, acaba sendo muito interessante para todos nós.” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Mais de 155 mil famílias vulneráveis foram atendidas nas recepções do Cras em 2024
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) começou a contabilizar neste ano no Sistema de Desenvolvimento Social (Sids) os atendimentos prestados na recepção das unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A recepção acolhe e orienta os cidadãos que chegam, sem agendamento prévio, em busca de informações básicas sobre os serviços e benefícios, bem como para atendimentos mais urgentes e para casos específicos, que não requerem escuta qualificada. Contabilização de atendimentos na recepção das unidades do Cras já vinha sendo feita em caráter experimental | Foto: Renato Raphael/Sedes Atendimentos do ano passado, no total, ultrapassam a casa dos 485 mil Os atendimentos na recepção já estavam sendo contabilizados, em caráter experimental, desde o ano passado. Foram 155.738 registros desse tipo nas 32 unidades do Cras do Distrito Federal. Já os atendimentos socioassistenciais em 2024 somam cerca de 330 mil registros, segundo dados da Sedes-DF. Ou seja, no total, foram mais de 485.700 atendimentos no Cras. “A atuação do servidor na recepção é fundamental no acolhimento das famílias em vulnerabilidade social que chegam aos Cras”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Eles recebem o cidadão, tiram dúvidas e fazem os atendimentos mais simples. Ao contabilizar oficialmente esses atendimentos, estamos valorizando e dando visibilidade ao trabalho desse servidor que atua na ponta, que antes não era registrado, além de aumentar a transparência. Agora, nós teremos a real dimensão da atuação daquela unidade.” Atendimento “Há pessoas que, muitas vezes, fazem agendamento para casos que poderiam ser resolvidos rapidamente na recepção do Cras, por isso é importante divulgar os casos específicos que podem ser resolvidos sem agendamento” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social A recepção do Cras atende presencialmente apenas para prestar informações aos usuários sobre dos benefícios, como o Cartão Prato Cheio e DF Social, e em casos específicos, que podem ser resolvidos de forma mais célere, como atendimentos relacionados ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), Carteira do Idoso, solicitação de auxílio por morte e Bolsa Maternidade, declaração de isenção para segunda via de RG e auxílio na obtenção de documentação civil. “Há pessoas que, muitas vezes, fazem agendamento para casos que poderiam ser resolvidos rapidamente na recepção do Cras, por isso é importante divulgar os casos específicos que podem ser resolvidos sem agendamento”, reforça a titular da Sedes-DF. “Lembrando que são casos pontuais, pois a escuta qualificada, aquele atendimento integral que leva cerca de uma hora, ainda é fundamental para a concessão de benefícios e encaminhamento para serviços da política de assistência social e de outras áreas, como Saúde e Educação. Nesses casos, o atendimento é somente mediante agendamento prévio.” Todo atendimento socioassistencial que requer escuta qualificada para avaliar a situação da família precisa ser agendado com antecedência pelo telefone 156 ou no site da Sedes-DF Vigilância socioassistencial Diretora de Atenção Integral às Famílias da Sedes-DF, Delma Borges lembra que o novo módulo que contabiliza os atendimentos na recepção dos Cras foi uma das medidas sugeridas no plano de vigilância socioassistencial da pasta. “Era trabalho invisível que agora será contabilizado para aprimorar os nossos serviços e valorizar o servidor” Delma Borges, diretora de Atenção Integral às Famílias da Sedes-DF “Com esses dados, poderemos monitorar e avaliar as demandas das regiões administrativas e organizar nosso planejamento e oferta do serviço, de acordo com as demandas da população do território, com ações que atendam melhor às necessidades do cidadão”, detalha a gestora. “Na recepção, chegavam muitas demandas que não eram registradas, demandas de saúde, pedidos de informação. Poderemos saber, de fato, o que a população está demandando naquela localidade.” A meta do plano de vigilância socioassistencial é analisar os dados das chamadas regiões de desenvolvimento social para fazer um diagnóstico socioterritorial, saber o que as comunidades precisam, quais políticas públicas são necessárias e como aprimorar o atendimento que já é ofertado pela rede de proteção social do DF. “Os servidores dos Cras passaram por capacitação para registrar o que é atendido na recepção, utilizar o sistema”, complementa Delma Borges. “Nesse levantamento experimental, nós identificamos unidades de Cras que tiveram o dobro de atendimentos a mais realizados na recepção, em comparação com os atendimentos socioassistenciais com escuta qualificada. Era trabalho invisível que agora será contabilizado para aprimorar os nossos serviços e valorizar o servidor.” *Com informações da Sedes-DF
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Série de reportagens mostra como obras e ações deste GDF transformaram a vida da população
Tão importante quanto escrever ou viver uma história é poder contá-la para outras pessoas. Diariamente, as ações do Governo do Distrito Federal (GDF) refletem na vida de milhões de habitantes da capital, seja na saúde, seja na educação, seja na infraestrutura e em tantas outras áreas. Com o propósito de demonstrar o trabalho dos últimos seis anos, a Agência Brasília apresenta a série de reportagens Esta é a Nossa História, que pode ser conferida neste link. A história deste GDF, que reduziu o preço do almoço nos restaurantes comunitários para R$ 1 e ampliou a oferta, com café da manhã e jantar por R$ 0,50 cada, é também a da Rosângela Maria de Souza, 66 anos, frequentadora da unidade do Sol Nascente. Fazer três refeições diárias por apenas R$ 2 e com uma alimentação balanceada representa muito mais do que a economia, significa dignidade para Rosângela e outras milhares de pessoas com as 50 mil refeições servidas todos os dias nos 18 restaurantes comunitários do DF. Túnel Rei Pelé assegura maior fluidez a mais de 135 mil pessoas que transitam pela região diariamente | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília. Inaugurado em junho de 2023, o Túnel Rei Pelé também é uma marca deste GDF, na vida da gerente comercial Priscila Brito, 30, e de mais de 135 mil pessoas que trafegam pelo local diariamente. Se antes o trajeto de Priscila de casa para o trabalho levava até 40 minutos, hoje ela o faz em 15 a 20 minutos. É tempo e qualidade de vida para ficar com o filho. Em outro canto do DF, tempo de qualidade com a família também para a diarista Joana Maia, que desde a inauguração do Viaduto do Riacho Fundo consegue tomar café da manhã com os três filhos antes de seguir para o trabalho. Menos tempo no trânsito e qualidade de vida que também serão retratados na série com a reforma da Via Estrutural, que tornou-se a primeira rodovia do DF feita completamente em pavimento de concreto rígido, e com os viadutos de Sobradinho, do Riacho Fundo e o Complexo Viário Leste, entre o Paranoá e o Itapoã, onde o conjunto de viadutos ajudou a transformar o cenário econômico das duas cidades. Desde 2019, o GDF inaugurou 13 creches e reduziu a lista de espera pelas vagas na rede pública de educação infantil | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A força do trabalho do governo não reflete somente na vida adulta, ela é vista já na infância. Entre 2019 e 2024, este GDF inaugurou 13 creches, ampliando a oferta de vagas e reduzindo o principal problema na educação, que está no déficit do ensino infantil. Ao longo destes anos, a lista de espera pelas vagas na rede pública de educação infantil foi reduzida de 24 mil para 2,5 mil crianças, trabalho que pavimenta a tão desejada meta de zerar a fila. Mais do que números, os resultados representam cidadania e uma vida melhor. Basta conversar com a mãe do pequeno Kauã Gabriel, de 4 anos, uma das crianças que estudam no Cepi de Samambaia. Com o filho na escola, Larissa Lorrayne Marques, de 24, conseguiu o apoio que precisava para trabalhar como atendente de telemarketing. Investimentos ampliam atendimentos de saúde à população com novas UPAs e UBSs | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Se creches são consideradas essenciais, as unidades básicas de saúde (UBSs) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) não fogem disso. Prestar assistência médica para a população é uma preocupação constante, traduzida na inauguração de 12 UBSs e 7 UPAs. Para ir e vir, acessar as creches, escolas, UBSs, UPAs e para que as pessoas transitem por estes viadutos, e principalmente entre as cidades, o GDF inaugurou as rodoviárias de Sobradinho, Santa Maria, Sol Nascente/Pôr do Sol, Itapoã e Varjão. Se as obras tão importantes são vistas por todo o DF, outras ações são pensadas para tirar as pessoas da invisibilidade. Como é o caso da assistente administrativa Danielce Maria Soares Alves, de 40 anos, deficiente visual desde os 14 anos, que conseguiu mostrar seu valor e entrar no mercado de trabalho por meio de um programa deste GDF. Oportunidade que também chega pelo esporte e que acompanhou Jefferson Gonçalves, também deficiente visual, da adolescência à vida adulta como atleta de goalball apoiado pelo governo. O talento se transformou em auto-estima, em troféus e em uma casa própria para a família, fruto das conquistas como atleta. Essas são algumas das histórias deste GDF que serão retratadas neste especial.
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Coordenações regionais de ensino começam a receber cartão do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) iniciou, nesta segunda-feira (13), a entrega do Cartão do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), ferramenta que viabilizará a gestão de R$ 225,4 milhões em 2025. Este montante é resultado da soma de R$ 116,4 milhões provenientes de emendas parlamentares e R$ 109 milhões de recursos ordinários da própria SEEDF, para a modernização da gestão escolar e infraestrutura das unidades públicas de ensino do Distrito Federal. O evento de entrega contemplou as coordenações regionais de ensino do Guará e de Taguatinga, reforçando o compromisso do governo com a transparência e a agilidade administrativa. Até o início das aulas, as 14 CREs serão contempladas. As primeiras coordenações regionais de ensino a receber o Pdaf este ano foram Guará e Taguatinga | Fotos: André Amendoeira/SEEDF “Agora, nós não precisamos mais ficar correndo atrás de vários orçamentos. Quem estiver cadastrado já passou por uma verificação junto ao GDF”, explicou Cynara Martins de Souza, diretora do CEM 1 Guará. Transparência e segurança Durante a cerimônia, Francisco das Chagas Paiva, subsecretário de Administração Geral da SEEDF, destacou os benefícios do programa: “Além da segurança jurídica, traz a possibilidade de dar celeridade à execução do programa e à prestação de contas. Temos o cadastro dos fornecedores buscando dar publicidade a toda a execução”. Francisco das Chagas Paiva: “Além da segurança jurídica, traz a possibilidade de dar celeridade à execução do programa e à prestação de contas” O chefe da Uniag Taguatinga, Antônio Pereira de Jesus, enfatizou que a integração do sistema facilita o dia a dia dos gestores. Segundo ele, os diretores de escolas e as regionais de ensino não precisam mais se preocupar com a coleta de certidões de fornecedores, pois o sistema automatizado já oferece as empresas devidamente cadastradas e validadas, tornando o processo mais ágil e seguro. Já José Machado de Oliveira Neto, chefe da Uniag Guará, destacou o impacto positivo na transparência do programa. Ele explicou que as compras realizadas pelas escolas serão analisadas quase que em tempo real, eliminando os longos prazos de um a três anos que antes eram necessários para a prestação de contas. O programa é regulamentado pelo Decreto nº 42.403/2021, que estabelece que as escolas públicas do DF só poderão adquirir produtos e serviços de fornecedores credenciados pela Secretaria de Economia, seguindo valores previamente estabelecidos no Banco de Preços. *Com informações da Secretaria de Educação
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Inscrições para os CILs do DF são prorrogadas até domingo (12)
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) anunciou a prorrogação do prazo de inscrições para os Centros Interescolares de Línguas (CILs). Agora, os interessados em uma vaga nos CILS têm até o domingo (12) para efetivar a inscrição no site da SEEDF. A decisão foi tomada após a correção de inconsistências no sistema i-Educar, na quinta-feira (9). Inscrições para os Centros Interescolares de Línguas (CILs) foram prorrogadas até o dia 12 de janeiro | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF Com mais de 40 mil interessados já registrados, a extensão do prazo visa garantir que todos os candidatos tenham a oportunidade de se inscrever. A SEEDF ressalta que esta medida busca melhor atender à população, especialmente após os ajustes técnicos realizados no sistema. Diferentemente dos anos anteriores, em 2025 o período de inscrições será único para todos os públicos, com sorteios organizados em etapas, conforme o grupo de pertencimento do candidato. As vagas são destinadas a estudantes da rede pública do DF, alunos de colégios militares e à comunidade em geral, a partir do 6º ano do ensino fundamental. Ao acessar o portal, os alunos encontrarão diferentes áreas para cada situação e deverão se inscrever em qual categoria se encontram. Os CILs oferecem cursos de inglês, espanhol, francês e japonês em 17 unidades distribuídas pelo Distrito Federal. *Com informações da SEEDF
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GDF entrega obras estratégicas e chega à marca de R$ 4,5 bi investidos
O ano foi marcado por avanços promovidos pelo Governo do Distrito Federal, que encerra 2024 com a marca de investimentos em torno de R$ 4,5 bilhões em licitações, projetos e mais de 100 obras estruturantes concluídas. A Secretaria de Governo (Segov) acompanhou de perto a evolução de projetos e obras para melhoria da infraestrutura, coordenando ações estratégicas e apoiando o trabalho das pastas para obter resultados favoráveis à transformação da capital em um local cada vez melhor para se viver. Na Penitenciária Feminina do DF, unidade básica de saúde foi ampliada | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O GDF fez grandes entregas na mobilidade, entre as quais dois complexos viários, do Itapoã/Paranoá e do Riacho Fundo, além do viaduto do Jardim Botânico, permitindo que o trânsito tenha fluidez e segurança. Na Educação, a população recebeu cinco novas unidades de ensino e oito módulos escolares. Já a Saúde foi beneficiada com reformas na hemodinâmica, radiologia e sala de infusão do Hospital de Base, além da renovação e ampliação da Unidade Básica de Saúde (UBS) 15 da Penitenciária Feminina. Sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) foram lançadas. “A nossa proposta é ter uma ferramenta de gestão integrada, isto é, alimentada pelos órgãos executores” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo Projetos de urbanização levaram saneamento, iluminação e água potável ao Sol Nascente e Pôr do Sol, e à Comunidade Dorothy Stang, em Sobradinho. A segurança pública e a área social foram contempladas com novos equipamentos públicos. O ano fecha coroado com a conclusão das obras da Sala Martins Pena do Teatro Nacional. “Todas essas entregas foram acompanhadas pela Secretaria de Governo, que faz o monitoramento dos projetos, licitações e execução das médias e grandes obras do GDF, com o objetivo de acompanhar a evolução de cada um e agir, se necessário, caso haja algum entrave na execução”, afirma o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. O gestor explica que a partir desse trabalho foi constatada a necessidade de desenvolver um sistema de acompanhamento e monitoramento, em nível estratégico, das obras públicas. A iniciativa está sendo desenvolvida em parceria com a Secretaria de Economia (Seec-DF). “A nossa proposta é ter uma ferramenta de gestão integrada, isto é, alimentada pelos órgãos executores”, pontua o secretário. “O foco é ter informações atualizadas e fidedignas, usando um sistema com foco na transparência e na melhoria da administração”. Equipes do GDF Presente atuaram na limpeza urbana e recuperação de vias de várias cidades do DF | Foto: Divulgação/GDF Presente Outro avanço foi a reformulação da Administração Regional Digital 24h. Com perspectiva inovadora, está em fase final de implementação uma ferramenta com mais transparência na prestação de serviços. Também para o aperfeiçoamento da gestão, Segov e Seec-DF estiveram juntas em todas as administrações regionais para capacitar as equipes a elaborarem seus planos estratégicos institucionais. Quanto aos mobiliários urbanos, foram regularizadas mais de 2.500 unidades, entre boxes de feiras permanentes e shoppings populares, e autorizações de uso de quiosques. Nas cidades, o GDF Presente seguiu como braço essencial das administrações para manter a zeladoria em dia. Vias foram recuperadas, a limpeza retirou lixo das ruas e espaços públicos, enquanto o verde da capital foi cuidado com a poda de quase 90 mil árvores. Em todas as áreas, o GDF avança para um DF melhor. *Com informações da Segov
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Conselho do Fundeb-DF seleciona novos integrantes até segunda (16)
O Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação do Distrito Federal (Cacs-Fundeb-DF) abriu na quarta-feira (11) processo seletivo para compor o novo colegiado para o mandato de 2025 a 2028. As inscrições vão até esta segunda-feira (16) O edital nº 59/2024 visa a selecionar dois conselheiros representantes das organizações da sociedade civil (OSCs) e dois suplentes. O Conselho é composto por 14 membros titulares e seus suplentes, com representantes de diferentes setores da sociedade. O Conselho é composto por 14 membros titulares e seus suplentes, com representantes de diferentes setores da sociedade | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF São três representantes do Poder Executivo, dois representantes do Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF), um representante da seccional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE); dois representantes dos pais de alunos da educação básica pública (Aspa); dois representantes dos estudantes da educação básica pública (Umesb/Ubes); dois representantes de organizações da sociedade civil (Cepafre/Anpae) e um representante das escolas quilombolas, quando houver. As inscrições deverão ser realizadas a partir do preenchimento do formulário disponível nos anexos I e II, e entregues à Secretaria-Executiva do Cacs-Fundeb/DF, situado na sede da Secretaria de Educação (SEEDF), no shopping ID, Torre B, 9º andar, sala 913 ou pelos e-mails conselho.fundebdf@se.df.gov.br e secafundeb@se.de.gov.br. Atuação A atuação dos membros do Cacs-Fundeb/DF não é remunerada e o mandato dos membros é de quatro anos, vedada a recondução para o próximo mandato. O conselheiro terá a oportunidade de acompanhar de perto como os recursos do Fundeb são utilizados nas escolas e contribuir para uma educação mais justa e democrática. Isso porque o conselho acompanha a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundeb, com organização e ação independentes e em harmonia com os órgãos da administração pública. O Fundeb é composto por recursos provenientes de impostos e transferências dos estados, do Distrito Federal e de municípios vinculados à educação. Todos os estados, municípios e DF recebem esse fundo com base no número de alunos da educação básica pública. *Com informações da Secretaria de Educação
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Exposição do polo de Altas Habilidades de Ceilândia celebra conquistas dos alunos em 2024
O Teatro Newton Rossi do Sesc Ceilândia foi palco, na última semana, da culminância do ano letivo de um dos mais tradicionais polos de Altas Habilidades de Brasília, sediado na Escola Classe (EC) 64 de Ceilândia. O evento, que é aberto para visitação do público até esta quarta-feira (4), reúne trabalhos de artes visuais e projetos científicos de estudantes da educação infantil ao ensino médio atendidos no polo. Na inauguração da mostra, a experiência multissensorial foi enriquecida por apresentações musicais e premiações de olimpíadas científicas. O evento reuniu cerca de 150 obras entre artes visuais e projetos científicos produzidos pelos estudantes | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF “A exposição representa tudo que foi desenvolvido durante o ano com esses estudantes dentro da área de interesse de cada um, seja nas áreas de exatas, biologia, ciências, história, matemática ou artes”, explica Saron Gomes Batista, professora itinerante do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da EC 64. Ela destaca que o polo atende atualmente entre 150 e 170 estudantes, sendo que cerca de 30% deles estão em período de observação. “Ceilândia é uma das primeiras regionais a oferecer esse atendimento, que já tem bastante experiência”, ressalta. Psicóloga da EC 64, Rachel Marinho, destacou a importância de desenvolver os talentos desses alunos Na vertente científica, a mostra contou com projetos de robótica, experimentos de química e física, apresentações sobre biologia e jogos interativos desenvolvidos pelos próprios estudantes. Já na parte artística, três projetos se destacaram pela originalidade: a série Canto dos Pássaros, que estabeleceu conexões poéticas entre as aves do ambiente escolar e expressões artísticas; o projeto Vida de Bicho, que explora representações simbólicas de animais para abordar conceitos como força e transformação; e uma série dedicada ao universo dos mangás e animes. A psicóloga da EC 64, Rachel Marinho, explica que os estudantes desenvolvem projetos anuais a partir de suas áreas específicas de interesse. “Durante o atendimento, eles são estimulados e motivados para que, até o final do ano, produzam algo concreto. Esse produto representa para o aluno a materialização de suas pesquisas, para a família comprova os frutos do atendimento, e para o professor evidencia a efetividade do trabalho desenvolvido”, destaca. Ela ressalta, ainda, que o desenvolvimento dessas competências específicas beneficiará toda a comunidade no futuro, pois os estudantes poderão contribuir em suas respectivas áreas de conhecimento. Parceria com os pais A Sala de Recursos de Altas Habilidades/Superdotação da EC 64 de Ceilândia inovou em 2024 ao oferecer, pela primeira vez, um minicurso de formação para pais. A iniciativa fortaleceu a parceria escola-família, permitindo a troca de experiências e orientações sobre desafios emocionais e educacionais. Laiana Aguiar destacou a qualidade do serviço prestado na Sala de Recursos e a importância no desenvolvimento socioemocional de seu filho Miguel Laiana Aguiar dos Santos Miranda, mãe de Miguel, 10 anos, compartilhou a experiência do filho. “Miguel foi identificado com altas habilidades no terceiro ano, passando por 12 atendimentos com psicóloga e pedagoga até receber o laudo. O processo foi transformador para ele, especialmente no desenvolvimento de competências socioemocionais através de jogos. Ele superou dificuldades significativas, como lidar com frustrações e perfeccionismo, evoluindo notavelmente na socialização graças ao trabalho desenvolvido na Sala de Recurso”. *Com informações da SEEDF
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Palestra sobre ética e integridade abre Semana de Combate à Corrupção da CGDF
A Semana da CGDF de Combate à Corrupção, organizada pela Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), começou com uma palestra da filósofa, escritora, poetisa e professora Lúcia Helena Galvão. O evento foi realizado nesta terça-feira (3), na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e reuniu mais de 300 pessoas. A filósofa abordou o tema: “Como atuar na prevenção à corrupção a partir do olhar sobre o comportamento humano?”. Lúcia Helena dissertou sobre a prevenção e o combate à corrupção a começar pelo comportamento humano, destacando a importância de compreender os fatores psicológicos, sociais e culturais que influenciam as decisões. “Temos que questionar as raízes, as origens da corrupção, onde ela nasce, dentre as atitudes do cotidiano, para que cada um possa se tornar um combatente contra à corrupção. Para isso, é preciso solidez e atitude moral”, relatou. Palestra com a professora e filósofa Lúcia Helena Galvão abriu, nesta terça-feira (3), a Semana da CGDF de Combate à Corrupção | Foto: Divulgação/CGDF “O combate à corrupção não é apenas sobre cobrar mudanças nos outros, mas sobre transformar a si mesmo. É sobre exercer a ética no dia a dia, nas pequenas decisões que tomamos”, afirma o controlador-geral do Distrito Federal, Daniel Lima, que reafirmou o papel proativo da CGDF na administração pública. “A Controladoria-Geral do DF tem realizado entregas que demonstram uma atuação focada em prevenção e controle social. Estamos mostrando para a população onde há trabalho da CGDF, por meio da campanha publicitária ‘Contém Trabalho da CG’. Por que contém? Porque não basta a CGDF fomentar ações se os órgãos não abraçarem. Tudo só é possível porque o GDF tem tido um dos melhores governos já tidos no DF”, ressaltou. A presidente do Fundo Distrital de Combate à Corrupção (FDCC) e subprocuradora-geral do DF, Izabela Frota Melo, enfatizou a relevância do debate sobre o tema. “Os recursos do Fundo são utilizados para a prevenção da corrupção, para evitar fraudes e atos de desvios éticos. A melhor forma de investir esse dinheiro é na capacitação e na educação da sociedade e, no nosso caso, das servidoras e servidores públicos.” O FDCC foi patrocinador do evento. O presidente da Rede de Controle da Gestão Pública do DF, Hamilton Ribeiro, destacou o trabalho realizado pelos órgãos que, em conjunto, buscam atuar para a melhoria da administração pública e, por consequência, no combate a desvios e mau uso do dinheiro público. “A escolha de uma palestrante com expertise em filosofia e ética aplicada reforça a intenção de ir além dos controles formais, abordando também a mudança de mentalidade e conscientização dos servidores. Tudo no sentido de contribuir para que todos nós, pelos instrumentos que dispomos, expressemos o nosso melhor”, finalizou. Palestra A palestrante Lúcia Helena Galvão fez uma análise sobre a ética coercitiva e a ética por convicção, levando o público a refletir sobre várias situações e questões relacionadas. Segundo Lúcia Helena, o desafio é transformar uma sociedade que não valoriza a ética em uma que a pratique. Ela provocou o público a pensar sobre a corrupção, questionando se esta seria uma possibilidade diante de uma oportunidade e como cada indivíduo agiria em tais situações. Para Lúcia Helena, a corrupção equivale à própria morte social, pois nossas ações refletem na coletividade, podendo prejudicar ou contribuir para a vida de todos. No que diz respeito aos desafios organizacionais, a filósofa destacou a importância de treinar líderes que inspirem e motivem, ressaltando que o ambiente organizacional pode ser transformador, seja para o bem ou para o mal. *Com informações da CGDF
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Sessão solene celebra 50 anos do CEF 102 Norte
Na manhã desta segunda-feira (2), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) foi palco de uma sessão solene em celebração aos 50 anos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 102 Norte, uma das instituições de ensino mais tradicionais da capital. O evento reuniu membros da comunidade escolar, autoridades da Secretaria de Educação e diversos convidados para celebrar o marco histórico da escola. A cerimônia, transmitida pelo canal da CLDF, contou com uma plateia composta por educadores, ex-alunos e representantes do poder público. A solenidade também contou com a presença da secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, que ressaltou a importância da escola para o sistema educacional do DF e enalteceu o trabalho da equipe pedagógica da unidade, por meio de elogios à direção do CEF 102. Cerca de 250 estudantes acompanharam a sessão solene | Fotos: Mary Leal/SEEDF “Esta escola tem um corpo docente de excelência e servidores comprometidos. Estudantes, vocês têm uma direção comprometida e uma equipe maravilhosa, o chão da escola é um lugar sagrado, então, estudem, se formem e se espelhem nos bons exemplos”, disse a gestora. O deputado João Hermeto, autor da proposta para a realização da solenidade, destacou a importância de celebrar a trajetória do CEF 102 Norte, que, ao longo de cinco décadas, se consolidou como um pilar na formação educacional de centenas de alunos e na promoção da educação pública no Distrito Federal. “Ao longo desses 50 anos, a escola não apenas formou cidadãos, mas contribuiu com um legado educacional que reverbera até hoje. Este evento é uma justa homenagem à dedicação de todos que passaram por aqui e que continuam a transformar a educação”, afirmou o deputado, no discurso de abertura. A diretora do Centro de Ensino Fundamental 102 Norte, Viviane Coelho, recebeu moção de louvor O evento, aberto ao público, atraiu um grande número de pessoas, evidenciando a forte conexão entre a escola e a comunidade local. A cerimônia contou com a participação de ex-alunos da escola, que emocionados compartilharam suas experiências e recordações, reforçando o impacto da instituição em suas trajetórias pessoais e profissionais. Na plateia, atenta às falas, estava a ex-aluna do CEF 102 e ex-comandante geral do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), Mônica de Mesquita. Atualmente aposentada, Mônica foi a primeira mulher no Brasil – e na América Latina – a assumir o cargo máximo da corporação. A diretora do Centro de Ensino Fundamental 102 Norte, Viviane Coelho, ressaltou a oportunidade para refletir sobre os desafios e conquistas da educação pública no DF. “A educação é a base para o desenvolvimento da nossa sociedade. A nossa escola é um exemplo de como, com dedicação e esforço, é possível transformar a realidade de muitos jovens e suas famílias”, afirmou Viviane. *Com informações da SEEDF
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Colégio público em Brazlândia se destaca por adaptar aulas à realidade dos alunos
“Educação é uma troca.” A frase de uma professora resume o espírito da Escola Parque da Natureza, em Brazlândia. Embora estejam lá para aprender, as crianças têm as próprias vivências, que merecem ser respeitadas e valorizadas. “A Escola Parque da Natureza de Brazlândia é diferente, porque a gente considera que ela tem alma. Ela não é uma escola que nasceu do acaso, ela já nasceu com um propósito. A missão dela é inovar em termos de emancipação humana por meio do desenvolvimento do sentimento de pertencimento ao território”, explica a supervisora da unidade, Edinéia Alves. Na Escola Parque da Natureza, quase todas as aulas ocorrem em espaços abertos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília De fato, o colégio é bem diferente do padrão. Quase todas as aulas ocorrem em espaços abertos. Em vez das tradicionais português e matemática, as disciplinas — ou estações, como são chamadas — são: jogos cooperativos; arena circense; artes visuais; brasilidades; expressão corporal; jogos teatrais; educação musical; e alfabetização ecológica. “As coisas funcionam de modo interdisciplinar, não tem um limitante. E a educação ambiental é transversal em todas as estações”, aponta o coordenador Hernando Araújo. Essa forte presença da educação ambiental está ligada à valorização do território. Brazlândia é uma das regiões com maior área e maior produção rural do Distrito Federal. Tanto que, dos 770 estudantes atendidos pela unidade, cerca de 70% vivem no campo — o que faz com que a Escola Parque da Natureza, ainda que esteja em uma área urbana, seja considerada uma escola do campo. Assim como nas demais Escolas Parque fora do Plano Piloto, os alunos da educação infantil até o 5º ano do ensino fundamental têm aulas regulares em outras unidades e vão à Escola Parque da Natureza uma vez por semana. Nove colégios são atendidos — sendo sete de áreas rurais —, em dois turnos, às segundas, terças e quintas-feiras. Davi Luiz Dias, 10, que pretende usar os aprendizados para realizar seu sonho. “[Meus pais] falam que é para eu continuar assim que, logo logo, eu vou ser fazendeiro” “Grande parte dos nossos estudantes é do campo, então é uma experiência muito bacana, uma troca muito bacana. E tem esse trabalho de pertencimento, de reconhecimento da nossa história, dos nossos valores. Não é só valorizar o que é de fora, mas daqui de dentro”, resume Dayane de Oliveira, professora da estação de Jogos cooperativos. Atividades Ainda na questão da valorização, na escola são desenvolvidas diversas atividades que exaltam as diferentes características físicas dos alunos. Em uma delas, por exemplo, os estudantes usaram terra misturada a tinta para que cada um encontrasse o próprio tom de pele. O resultado ficou marcado nas paredes do colégio e além delas também: um dos objetivos é plantar a semente nas crianças para que a conscientização chegue aos pais. “É um trabalho de formiguinha, mas o primeiro passo tem que ser dado e aqui a gente dá o primeiro passo, a gente ensina, a gente mostra. Alguns já reproduzem [em casa] e eu acho isso muito bacana, porque eles trazem relatos da vivência deles e a gente também tenta adaptar. Aqui não é isolado, os meninos não estão aqui de forma isolada, a gente não trabalha de forma isolada. Eles trazem a vivência deles — nas chácaras, principalmente — e a gente pode retribuir isso de alguma outra forma. E assim vai sendo passado. Os saberes vão sendo passados”, pontua a professora de Alfabetização ecológica Martha Kivia — a que diz que “educação é uma troca”. E mesmo gostando do viés lúdico das atividades, os estudantes sabem que estão aprendendo bastante com elas. “Eu gosto [da estação] de brasilidades, porque a gente aprende mais sobre o nosso país e aprende coisas novas”, conta Kauã Moraes, 10 anos. Johnathas Santos, 10, é outro que tem essa estação como preferida: “Gosto do tambor, que conheci aqui”. Já Vitória Gomes, 9, destaca que a escola “tem um monte de atividades legais”, mas não esconde a preferência pelas artes visuais, assim como Rafaela Andrades, 11, que exalta a lição sobre os tons de pele. “A gente pinta várias coisas. Na [atividade sobre a] consciência negra, a gente pintou a folha da nossa cor, pintamos bonecos da nossa cor.” Maria Aparecida Mendes, 11, também prefere as aulas de artes, mas revela ter descoberto mais coisas novas na alfabetização ecológica: “Aprendi a plantar”. Tal qual Davi Luiz Dias, 10, que pretende usar os aprendizados para realizar seu sonho. “[Meus pais] falam que é para eu continuar assim que, logo logo, eu vou ser fazendeiro.”
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Escola Pública de Trânsito já atendeu 7 mil alunos em 160 turmas de capacitação
O fator humano é apontado como uma das principais causas de acidentes no trânsito. Com o objetivo de mudar o comportamento dos condutores, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) oferece todos os meses cursos de capacitação para motoristas e profissionais ligados aos centros de Formação de Condutores (CFCs), conhecidos popularmente como autoescolas. Todos os meses, o Detran-DF pferece cursos de capacitação para motoristas e profissionais de formação; os cursos obrigatórios são pagos, mas existem diversas opções gratuitas | Fotos: Divulgação/Detran-DF “A Escola Pública de Trânsito trabalha com a melhoria da circulação. Dentro dos cursos, nós tentamos trabalhar, principalmente, o comportamento do condutor para fortalecer a circulação segura de todos. A necessidade de redobrar a atenção com situações adversas do trânsito, para que a gente tenha a redução dos riscos para quem conduz, mas também para os pedestres, ciclistas e motociclistas”, explica o gerente da Escola Pública de Trânsito do Detran-DF, Marcelo Granja. Até novembro deste ano, sete mil alunos passaram por 160 turmas de capacitação na Escola Pública de Trânsito do Detran-DF, localizada na 706/906 Sul, e outros quatro mil fizeram provas em cursos credenciados ao órgão. Até dezembro, mais 30 turmas serão concluídas, parte delas ainda com inscrições abertas presencialmente na escola ou pelo site. Entre as opções gratuitas estão os cursos de iniciação à superação do medo de dirigir (ISMD), de mecânica para mulheres e especializado para mulheres na área de condução de veículo escolar A grade da escola é composta por diferentes cursos teóricos, que podem ser pagos ou gratuitos. Há opções de aulas todos os dias, nos três turnos: matutino, vespertino e noturno. “São todos muito demandados e são para pessoas que já têm CNH. Temos a flexibilidade de dias e horários para atender o maior número de pessoas”, comenta o gerente. Todos os cursos obrigatórios são pagos por serem destinados à atualização de condutores e instrutores. São eles: atualização para renovação da CNH – quando o motorista fica mais de cinco anos sem renovar a carteira – reciclagem para condutor infrator, atualização para diretor-geral e diretor de CFC, atualização para examinador de trânsito e formação para examinador de trânsito. Entre as opções gratuitas estão os cursos de iniciação à superação do medo de dirigir (ISMD), de mecânica para mulheres e especializado para mulheres na área de condução de veículo escolar, de veículo de transporte de passageiros e de veículo de emergência. “As turmas específicas para mulher também têm tido resultados positivos. Nós percebemos que as mulheres se sentiam intimidadas em turmas mistas”, afirma o gerente da Escola Pública de Trânsito, Marcelo Granja “Iniciação à superação do medo de dirigir é um curso que tem muita procura. Chega a ter duas turmas por mês. Trabalhamos a motivação e apresentamos exercícios para que a pessoa consiga conduzir. Quase 90% das pessoas voltam a dirigir”, afirma Marcelo Granja. “As turmas específicas para mulher também têm tido resultados positivos. Nós percebemos que as mulheres se sentiam intimidadas em turmas mistas”, completa. Cursos com inscrições abertas ⇒ Novembro Atualização para renovação de CNH · 23 e 24/11 (intensivo de fim de semana): das 8h15 às 11h45 e das 13h às 16h30 · 25 a 28/11: das 14h às 17h30 Atualização para instrutor de trânsito · 25 a 29/11 (dias úteis): das 18h30 às 22h ⇒ Novembro/dezembro Curso especializado condutor de veículo escolar (CTE) para mulheres · 27/11 a 16/12 (dias úteis): das 18h30 às 22h ⇒ Dezembro Atualização para renovação de CNH · 2 e 5/12 (dias úteis): das 18h30 às 22h · 9 a 12/12: das 8h15 às 11h45 · 7 e 8/12 (intensivo de fim de semana): das 8h15 às 11h45 e das 13h às 16h30 · 14 e 15/12 (intensivo de fim de semana): das 8h15 às 11h45 e das 13h às 16h30 · 16 a 19/12: das 14h às 17h30 Reciclagem para condutor infrator · 2 a 11/12 (dias úteis): das 18h30 às 22h · 7, 8, 14 e 15/12 (intensivo de fim de semana): das 8h15 às 11h45 e das 13h às 16h30 · 9 a 18/12 (dias úteis): das 8h15 às 11h45 Formação para examinador de trânsito · 2 a 12/12 (dias úteis): das 18h30 às 22h Noções de mecânica para mulheres · 9 a 13/12 (dias úteis): das 18h30 às 22h
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Divulgado resultado da seleção de projetos voltados a pessoas idosas
A Subsecretaria de Políticas para Idoso (Subidoso), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), divulgou o resultado provisório da seleção de projetos para promoção, defesa e garantia dos direitos da pessoa idosa, financiados pelo Fundo dos Direitos do Idoso do Distrito Federal (FDI-DF). Ao todo, quatro propostas foram selecionadas e 12, desclassificadas. Os projetos serão desenvolvidos por um período de até 24 meses, prorrogável por igual período, e devem auxiliar no atendimento das necessidades das pessoas com mais de 60 anos | Foto: Divulgação/Sejus-DF Os nomes das instituições e as respectivas pontuações em áreas como comunicação e engajamento com a comunidade foram divulgados no Edital nº 06, no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (18). A partir desta publicação, foram abertos cinco dias para questionamento e recurso das organizações da sociedade civil (OSCs), o que pode ser feito pelo e-mail comissao.viver60@sejus.df.gov.br, ou via protocolo da Sejus, mediante requerimento. Os projetos serão desenvolvidos por um período de até 24 meses, prorrogável por igual período, e devem complementar as políticas públicas no DF relacionadas à temática, auxiliando no atendimento das necessidades das pessoas com mais de 60 anos, promovendo a participação social. Os projetos são voltados ao atendimento social, educacional e de saúde. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a participação em atividades sociais proporciona à pessoa idosa um ambiente de convivência social, de integração e de cidadania. “A nossa proposta é promover atendimentos e serviços que propiciam bem-estar e qualidade de vida para a pessoa idosa. Esse é mais um resultado da gestão do governo do DF em prol dessa população”, afirma a titular da Sejus. O investimento previsto no edital será de R$ 2.580.764,30. Entre as ações previstas estão conversas, atendimento e acolhimento humanizado dos idosos e familiares, atividades laborais, profissionalizantes e culturais, além de iniciativas que promovam a valorização e o respeito ao idoso. *Com informações da Sejus-DF
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Pesquisadores e professores transformam o ensino de superdotados no Distrito Federal
Nas reportagens anteriores desta série, dedicada ao Dia da Pessoa com Altas Habilidades e Superdotação (AH/SD), celebrado em 11 de novembro, exploramos a evolução das políticas públicas voltadas para os estudantes do Distrito Federal. Nesta terceira e última matéria, abordaremos a história das pesquisas acadêmicas sobre o ensino de pessoas com AH/SD, com destaque para a formação dos professores que atuam nas salas de recursos das escolas públicas. Oficina de adequação curricular para professores regentes de estudantes com AH/SD, realizada em maio de 2024 | Fotos: Divulgação/SEEDF Pesquisadoras pioneiras A história das pesquisas sobre AH/SD no DF começou de forma estruturada na década de 1970, com a criação do Programa de Atendimento ao Superdotado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A iniciativa foi influenciada pelos trabalhos da professora e doutora Helena Antipoff, cujas teorias e metodologias serviram de base para o desenvolvimento do primeiro programa. Nos anos 1980, uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a SEEDF resultou em pesquisas sistemáticas sobre o tema, gerando os primeiros trabalhos acadêmicos voltados para a realidade local. Nesse período, a professora emérita da UnB Eunice Maria Lima destacou-se como pioneira nos estudos de criatividade e altas habilidades no Brasil. Responsável por incluir conteúdos sobre AH/SD nos cursos de Psicologia da universidade, ela é reconhecida como uma das figuras mais importantes na educação e pesquisa sobre superdotação no DF. “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades” Denise de Souza Fleith, doutora em psicologia educacional “O DF tem uma longa tradição nesses programas desde os anos 1970, com um número crescente de estudantes, tanto de escolas públicas quanto particulares. A SEEDF conta com uma equipe qualificada, e o programa tem se destacado como referência nacional no atendimento a alunos com AH/SD”, afirmou a professora. Pesquisas acadêmicas Nos anos 2000, as doutoras Denise de Souza Fleith e Ângela Virgolim contribuíram para a expansão das pesquisas na área. A criação da linha de pesquisa em Desenvolvimento Humano e Altas Habilidades no programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da UnB foi um marco, resultando em mais publicações científicas e metodologias adaptadas à realidade local. “A UnB, por meio de seu Instituto de Psicologia, destacou-se como a primeira universidade brasileira a oferecer cursos específicos na área de altas habilidades como parte do currículo de graduação, incluindo a disciplina Superdotação, Talento e Desenvolvimento Humano, além de disciplinas de pesquisa e estágios para psicólogos nos cursos de bacharelado e licenciatura”, afirmou Virgolim. Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores Fleith elogiou o trabalho da SEEDF: “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades. Acredito que o atendimento educacional especializado oferecido pela SEEDF é uma referência para outras unidades da federação brasileira e para o cenário internacional”, concluiu. No Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (PED) do Instituto de Psicologia (IP) da UnB, as professoras Renata Muniz e Jane Farias passaram a dar continuidade aos estudos que vinham sendo realizados, além de ministrar atividades de extensão para os docentes da rede pública, voltadas para o atendimento educacional em altas habilidades e superdotação. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concretos, como oficinas ou protocolos de identificação”, explica Renata. Aperfeiçoamento Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores. A universidade oferece disciplinas, cursos de extensão e programas de pós-graduação sobre AH/SD, enquanto a Eape complementa com oficinas e seminários regulares. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concreto”, ressalta a professora Renata Muniz O curso de Atendimento Educacional em Altas Habilidades/Superdotação, oferecido em parceria com o Ministério da Educação (MEC), é um dos destaques na formação de professores. Com duração de seis meses e formato a distância, o curso capacita os profissionais para identificar e atender às necessidades de alunos com AH/SD. O programa aborda temas essenciais, como o desenvolvimento histórico e as definições da área de Altas Habilidades/Superdotação, suas diferentes concepções, legislação e políticas públicas. Também explora as características cognitivas e socioafetivas das pessoas superdotadas, métodos de identificação, particularidades de populações especiais com AH/SD e práticas educacionais específicas para atender às necessidades desses estudantes. Segundo a professora Renata Muniz, o curso tem um diferencial importante: todo o corpo docente possui experiência prática com superdotação. “As atividades são voltadas para a realidade do cursista, e o trabalho final é um projeto que resulta em um produto concreto, como um curso de formação para sua regional, uma oficina ou um protocolo de identificação. Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado no dia a dia da sala de aula”, explica. Para Saron Batista, professora itinerante do Atendimento Educacional Especializado para Altas Habilidades/Superdotação (AEE-AH/SD) da Escola Classe (EC) 64 Ceilândia, o curso oferecido pela UnB em parceria com o MEC tem fortalecido significativamente o atendimento aos alunos superdotados na rede pública do DF. “Com uma equipe técnica de alto nível, formada por mestres, doutores e especialistas, a formação tem se mostrado transformadora em suas duas edições, capacitando nossos professores e contribuindo para práticas educacionais mais inclusivas nas salas de recursos”, afirma. Saron Batista, professora itinerante do AEE-AH/SD, em atividade com os profissionais de educação na EC 64 de Ceilândia Formação continuada A formação continuada é coordenada pela Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), vinculada à Subsecretaria de Educação Básica (Subeb). Segundo Linair Moura, chefe de unidade da Eape, a qualificação está fundamentada nas diretrizes de formação continuada da SEEDF e em outros documentos normativos, seguindo uma perspectiva crítico-emancipatória e pós-crítica. “O processo formativo dos profissionais da educação deve estar articulado com o mundo social, político e cultural, cumprindo sua função institucional e social de promover a melhoria das práticas profissionais, visando ao aprimoramento da aprendizagem dos estudantes”, destaca Linair. O curso de AEE para Altas Habilidades/Superdotação oferecido pela Eape tem como principais objetivos: • Capacitar educadores para identificar, atender e estimular o potencial dos estudantes; • Desenvolver a compreensão das características específicas de alunos com altas habilidades; • Reconhecer diferentes perfis, desde os altamente criativos até os academicamente talentosos; • Fornecer estratégias práticas para adaptação curricular; • Implementar atividades de enriquecimento e suplementação além do currículo tradicional. O programa oferece suporte integral em três dimensões fundamentais: • Alunos – Atendimento direto e desenvolvimento de potencialidades; • Professores – Capacitação e suporte para adaptações pedagógicas; • Famílias – Orientação por professores itinerantes e psicólogos do AEE, garantindo apoio contínuo tanto no ambiente escolar quanto familiar. Priscila Eduardo, professora itinerante em Taguatinga, participou do curso “A Superdotação no Contexto Escolar”, promovido pela Eape em 2009. “Foi um marco em minha carreira, pois me apresentou a teoria de Renzulli, proporcionando-me ferramentas essenciais para atender às necessidades específicas desses alunos”, relata. Oficina de adequação curricular para professores regentes de estudantes com AH/SD, ministrada pelas professoras itinerantes Priscila Eduardo e Marta Mendes Desafios Nos últimos anos, o cenário educacional para AH/SD registrou avanços significativos na criação de ambientes escolares mais inclusivos e acolhedores. Tais espaços buscam incentivar alunos com AH/SD a desenvolverem plenamente seu potencial, em um ambiente que respeite e valorize suas individualidades. Contudo, um problema persistente no cenário das AH/SD é a sub-representação feminina. Pesquisas indicam que, em média, apenas 40% dos estudantes identificados com AH/SD são meninas, revelando uma disparidade significativa em relação aos meninos. “A trajetória de mais de quatro décadas no DF demonstra o compromisso da rede pública em atender com qualidade os estudantes com AH/SD” Lucilene Barbosa Gomes, gerente de Atendimentos Educacionais Especializados A professora Saron Batista, autora do livro O Perfil da Menina Superdotada de Ceilândia, relata ter observado que muitas meninas com potencial para a área de exatas são direcionadas para as áreas de humanas, reforçando estereótipos de gênero. “Em meus estudos recentes, constatei que fatores culturais e estereótipos de gênero continuam impactando a forma como as meninas com superdotação são percebidas e incentivadas”, afirma. A professora Gizelle Pires, também atuante no polo de Ceilândia, complementa: “A falta de estímulo e o preconceito em relação ao potencial feminino, além da ausência de modelos femininos em áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, são desafios que precisamos superar para garantir que essas meninas recebam o apoio necessário e explorem todo o seu potencial”. “A trajetória de mais de quatro décadas no DF demonstra o compromisso da rede pública em atender com qualidade os estudantes com AH/SD”, afirma Lucilene Barbosa Gomes, gerente de Atendimentos Educacionais Especializados (Gaesp). Para ela, os avanços nas pesquisas acadêmicas e na formação continuada dos professores são impressionantes e cada vez mais necessários. “Mas sabemos que precisamos ampliar o conhecimento sobre o tema, a fim de que todos os profissionais da rede tenham um olhar sensível para identificar comportamentos sugestivos de AH/SD e, assim, assegurar que todas as escolas estejam preparadas para proporcionar um ambiente enriquecedor que permita que esses estudantes floresçam plenamente”, completa. *Com informações da Secretaria de Educação
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Oficina Regional Centro-Oeste reúne escolas de saúde pública em Brasília
O auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) recebeu, nesta terça-feira (12), representantes de instituições formadoras de educação em saúde para a Oficina Regional Centro-Oeste. Organizado pela Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola), com apoio da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), o evento tem dois dias de duração e apresenta como objetivo principal o fortalecimento e desenvolvimento de novas estratégias na formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS). O evento é uma oportunidade de trabalhar um planejamento conjunto para 2025, segundo a diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Nesta terça-feira (12), primeiro dia do encontro, foram apresentadas as mesas-redondas ‘’O Papel das Escolas na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde” e “Fortalecimento das Escolas na Região Centro-Oeste: Desafios e avanços das Escolas de Saúde Pública e vivências da Comissão de Integração Ensino-Serviço”, além de atividades dos grupos de trabalho que realizaram um planejamento das escolas do Centro-Oeste para o ano de 2025. “A expectativa é que o encontro possibilite muito crescimento e uma troca de saberes. O Distrito Federal tem muito a contribuir com os outros estados” Inocência Rocha Fernandes, diretora-executiva da Fepecs Já no segundo dia de oficina, as discussões serão voltadas para os projetos das escolas em interface com o Ministério da Saúde (MS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Também serão consolidadas as atividades realizadas nas discussões dos grupos de trabalho e apresentada uma carta para a RedEscola, contendo os desafios e perspectivas das escolas, levando em consideração as realidades locais dos estados da região. Na abertura do encontro, a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, expressou sua satisfação em receber o evento na Fundação e destacou que há mais de 20 anos a instituição trabalha na especialização, formação e qualificação dos profissionais da saúde. “A expectativa é que o encontro possibilite muito crescimento e uma troca de saberes. O Distrito Federal tem muito a contribuir com os outros estados, assim como também poderemos aprender com as experiências deles. Que possamos sair daqui com uma belíssima carta para levar para o encontro no final do mês, no Rio de Janeiro”, afirmou. A diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro, lembrou que o evento vem sendo pensado ao longo de um ano e demonstra uma grande representatividade para as escolas envolvidas, já que é uma oportunidade de “trabalhar um planejamento conjunto para 2025, e pensar o que as escolas podem fazer juntas”. Ela destacou, ainda, que a oficina tem também o papel de reforçar a importância das escolas de saúde pública e no avanço da educação em saúde no Brasil.“É um passo importante e muito especial para nós, pois esse é o primeiro ano de realização do evento após a formalização da ESP-DF”, disse. Realizada, a diretora concluiu: “nos orgulhamos de sediar o evento na região Centro-Oeste”. Presente à solenidade de abertura, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, classificou o momento como único e lembrou o empenho durante todo o processo de formalização para a criação da escola de saúde pública do DF. Também fizeram parte da mesa de abertura a coordenadora da Secretaria Técnica e Executiva da RedEscola, Márcia Cristina Rodrigues Fausto, e a representante do Ministério da Saúde (MS), Lorena Albuquerque. Reunindo representantes das escolas de saúde pública do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o evento conta com uma programação de mesas-redondas, apresentações de grupos de trabalho e cultural, além de momentos de debate, sempre abordando questões estratégicas para o fortalecimento das escolas do SUS na região Centro-Oeste e fomentando a troca de experiências. *Com informações da Fepecs
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Livro aponta caminhos para integrar ensino médio e educação profissional no Brasil
O livro Ensino Médio e Educação Profissional: Caminhos Paralelos ou Entrelaçados?, foi lançado em Brasília na quinta-feira (30). A obra, organizada pela pesquisadora Fernanda Marsaro dos Santos e pelo professor Cândido Alberto Gomes, propõe um modelo capaz de integrar a formação básica do estudante às necessidades da vida profissional. Com a contribuição de instituições estrangeiras, como a Universidade do Porto, em Portugal, o livro oferece dados para a criação de políticas públicas para o futuro da educação, com foco nas demandas do mercado de trabalho. O livro reúne pesquisas e experiências nacionais e internacionais, detalhando como o ensino técnico e profissional pode atender melhor às necessidades dos jovens e às exigências do mercado. Mais do que uma obra acadêmica, Ensino Médio e Educação Profissional: Caminhos Paralelos ou Entrelaçados? é uma ferramenta estratégica para educadores, gestores e formuladores de políticas públicas, abordando temas como a formação integral dos estudantes e o impacto das políticas educacionais no desenvolvimento socioeconômico do país. Livro com apoio da FAPDF aborda temas como a formação integral dos estudantes e o impacto das políticas educacionais no desenvolvimento socioeconômico do país | Foto: Divulgação/ FAPDF A publicação da obra foi possível graças ao fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do Edital Demanda Espontânea (2023), no valor de R$ 137 mil. Parte deste investimento foi destinada a equipar com impressoras, notebooks e projetores, cinco escolas públicas do Distrito Federal, escolhidas como pontos focais da pesquisa no DF. O presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, reforçou o compromisso da fundação com o desenvolvimento de uma educação de qualidade, acessível e transformadora. “Apoiar a educação é construir bases sólidas para uma sociedade mais justa, inclusiva e comprometida. Cada investimento que fazemos é uma aposta no potencial humano do Distrito Federal”, destacou. *Com informações da FAPDF
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CEF 2 da Estrutural ganha módulo escolar e amplia capacidade com mais 420 vagas
A capacidade de atendimento da rede pública de ensino na Estrutural foi ampliada nesta sexta-feira (1º). A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, esteve na cidade para inaugurar um módulo escolar que permitiu o aumento do número de salas de aula e de vagas no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 2. Com investimento de R$ 1.014.059,04, a escola, agora, conta com mais seis salas de aula para atender 210 estudantes por turno, totalizando 420. “O nosso trabalho na Estrutural não vai parar com esta entrega. Vamos construir mais escolas aqui – serão dois centros de ensino, um fundamental e outro médio. Também será inaugurado no ano que vem um Centro de Educação da Primeira Infância [Cepi]. Somadas todas essas ações, teremos um investimento de R$ 45 milhões em educação na cidade”, detalhou Celina Leão. Celina Leão anunciou que ações para a área de educação na Estrutural vão somar investimentos de R$ 45 milhões | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Em uma área total de 1.185,80 metros quadrados, o módulo escolar também dispõe de banheiros acessíveis para atender os estudantes de 4 a 11 anos do CEF 2 da Estrutural. “Esta entrega faz parte do programa de ampliação de espaços nas escolas do DF. O nosso objetivo é desafogar os locais onde há uma demanda muito alta. Mesmo se a demanda for baixa e tivermos terreno disponível, iremos construir esses espaços para implementar o período integral”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. As salas de aula serão equipadas com mesas e cadeiras, quadro, televisões e armários para os professores As salas de aula serão equipadas com mesas e cadeiras, quadro, televisões e armários para os professores. O CEF 2 da Estrutural atende cerca de 1,1 mil alunos, e, com o módulo escolar, esse número pode chegar a aproximadamente 1,5 mil estudantes. As novas estruturas foram elogiadas pelas famílias que participaram da cerimônia de entrega do módulo. “Das escolas da Estrutural, esta é a melhor de todas”, elogiou a autônoma Roberta Moreira Lima, 31. “É muito importante ampliar as salas, porque faz com que a criança queira vir de verdade. O ensino daqui é diferenciado, dá para ver a dedicação dos professores e da direção”. Ensino lúdico e interativo A casinha de bonecas é o espaço preferido de Julia Lopes na escola As crianças atendidas pela escola também passam a contar com um novo ponto para recreação. Com um investimento de R$ 14,8 mil originários de emenda parlamentar do deputado federal Reginaldo Veras, o governo reformou a casa de bonecas. “A casinha foi um sonho para nós que trabalhamos na educação infantil. Ela faz parte de todo projeto educacional da escola. As crianças aprendem brincando. O ensino precisa ser lúdico, e a casa é um ambiente preparado para o professor trabalhar com seus alunos a disciplina, o guardar, o consertar e o dividir”, explicou a diretora da escola, Juliana Assumpção. Júlia Lopes, 11, não tirou os olhos da casinha. Aluna do 5º ano, ela disse que esse é o seu espaço preferido da escola: “Aqui é muito legal. Tem brinquedos e até vendinha. Eu gosto de estar aqui, porque aqui é muito divertido”.
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Nomeado patrono da escola pública no Brasil, Anísio Teixeira deixou legado no DF
Defensor de uma educação democratizada, Anísio Teixeira, até hoje, é referência na área. Sua atuação foi reconhecida no último Dia do Professor, quando uma lei consagrou o pensador baiano — que morreu em 1971 — como patrono da escola pública no Brasil. Em Brasília, um de seus legados são as Escolas Parque. Anísio vislumbrava um ensino integral que fosse além das disciplinas tradicionais, como Português e Matemática. Por isso, foi convidado a trazer esse modelo de escola à nova capital. À época da construção, o educador dirigia o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) — instituição que, mais tarde, viria a receber seu nome — e já havia implementado uma unidade em Salvador (BA) — até hoje, a única fora do Distrito Federal. Em Brasília, um dos legados de Anísio Teixeira são as Escolas Parque | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A ideia era que os estudantes tivessem as aulas convencionais nas Escolas Classe e, no contraturno, fossem às Escolas Parque para ter aulas de artes visuais, música, teatro e educação física. A pioneira foi a Escola Parque da 307/308 Sul, tombada como patrimônio cultural do DF em 2004, que, atualmente, recebe alunos de quatro colégios, do 1º ao 5º ano. “É um projeto fantástico do ponto de vista do crescimento intelectual do indivíduo, tendo a Escola Classe e, aqui na Escola Parque, acesso a essas aulas que são diferenciadas gratuitamente”, destaca o diretor da unidade, Alexandre Baena, que ainda ressalta o resultado pedagógico aos alunos: “Eles têm um crescimento muito bom. A gente encontra famílias, depois de terem saído da Escola Parque, que falam sobre a diferença de a criança ter passado por aqui”. E o “parque” da escola não se restringe à ideia de as disciplinas serem mais lúdicas. O espaço físico também foi pensado para envolver os estudantes. “Esse espaço é incrível, com jardim, piscina, quadras ao ar livre, teatro, as salas grandes, espaçosas… A gente tem uma arquitetura fantástica. Tudo isso é inspirador. Quando a gente faz o planejamento das aulas, a gente incentiva os professores a manterem esse conceito de Escola Parque, de ensinar de forma lúdica, brincando, de as crianças terem espaço para desenvolver a criatividade delas”, pontua a supervisora pedagógica e professora de música, Mariana Mesquita. “É um lugar encantador”, completa. “É um projeto fantástico do ponto de vista do crescimento intelectual do indivíduo, tendo a Escola Classe e, aqui na Escola Parque, tendo acesso a essas aulas que são diferenciadas gratuitamente”, destaca o diretor da Escola Parque da 307/308 Sul, Alexandre Baena Educação integral O DF conta hoje com oito Escolas Parque, sendo três na Asa Sul, duas na Asa Norte, uma no Núcleo Bandeirante, uma em Brazlândia e uma na Ceilândia — que, inclusive, leva o nome de Anísio Teixeira. Todas são geridas pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral da Secretaria de Educação (SEEDF). As do Plano Piloto funcionam recebendo alunos no contraturno todos os dias, enquanto, nas demais, estudantes de diferentes escolas vão uma vez por semana no horário regular. Mas o ensino integral não é restrito às escolas pensadas por Anísio Teixeira. Ao todo, o DF tem 172 unidades com educação integral, que atendem 30.314 estudantes. “A educação em tempo integral tem várias importâncias. Além de ampliar o tempo na escola, ela amplia os espaços de atendimento, na perspectiva da vulnerabilidade. Quando tira a possibilidade da criança e do jovem ter contato com um mundo que não é da escola — como o da violência e o das drogas —, o ganho social é muito grande. Tem também o ganho na segurança alimentar, já que os estudantes contam com cinco refeições garantidas, e os aspectos pedagógicos: se formos observar os índices, as escolas de tempo integral têm as melhores notas no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica)”, reforça a diretora de Educação em Tempo Integral da SEEDF, Érica Soares Martins. Mariana Mesquita, supervisora pedagógica e professora de música: “Esse espaço é incrível, com jardim, piscina, quadras ao ar livre, teatro, as salas grandes, espaçosas… A gente tem uma arquitetura fantástica. Tudo isso é inspirador” Anísio Teixeira Nascido em Caetité, na Bahia, em 1900, Anísio Teixeira formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Sua trajetória na educação começou em 1931, quando assumiu a Diretoria de Instrução Pública do Distrito Federal, que, à época, era o Rio de Janeiro. A criação da Escola Parque em Salvador veio em 1950, quando era secretário de Educação da Bahia. Na nova capital federal, além das Escolas Parque, ele ajudou a criar a Universidade de Brasília (UnB), da qual foi reitor entre 1962 e 1963 e que hoje tem um pavilhão batizado em sua homenagem. “Ele foi um dos autores do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que defendia que a educação fosse pública, gratuita e de qualidade e que os cidadãos participassem de uma formação que possibilitasse não só o conhecimento formal, mas tivessem acesso a outras áreas”, conta Klever Corrente Silva, doutor em Educação pela UnB, professor da Universidade do Distrito Federal (UnDF) e da rede pública de ensino do DF. “É muito relevante essa perspectiva, essa formação humana. Não apenas as questões intelectuais, mas formar o indivíduo em toda a sua integralidade. E não só crianças, mas adultos também”, arremata o docente.
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Confira o que abre e o que fecha no Dia do Servidor Público
Alguns órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e serviços públicos terão o funcionamento alterado nesta segunda-feira (28) na capital federal devido ao ponto facultativo do Dia do Servidor Público, previsto na lei complementar n° 840, de 2011. A Agência Brasília traz um compilado do que muda e do que permanece inalterado. Acompanhe. As emergências dos hospitais regionais, as UPAs e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, em plantão 24h / Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Saúde As emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, em plantão 24h. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também atende a população 24 horas pelo telefone 192. A urgência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) opera em plantão 24h, todos os dias. As unidades básicas de saúde (UBSs) estarão fechadas, bem como a assistência de saúde bucal nas UBSs e nos centros de especialidades odontológicas (CEOs). Não haverá imunização na segunda-feira (28). As unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III e as do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD) III funcionam. Já os Caps tipos I e II e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) não abrem. A Defesa Civil, a Polícia Militar (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) seguem com o funcionamento de 24 horas | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como farmácias de alto custo, também fecham na segunda. Os ambulatórios e as policlínicas ficam fechados. Forças de segurança A Defesa Civil, a Polícia Militar (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) seguem com o funcionamento de 24 horas. As delegacias circunscricionais da Polícia Civil (PCDF), eletrônica, de Atendimento à Mulher (Deam) e da Criança e do Adolescente (DCA) também funcionam em regime de plantão. Os órgãos trabalham todos os dias, de forma ininterrupta, incluindo fins de semana, pontos facultativos e feriados. O cidadão pode acionar os serviços pelos números 199, da Defesa Civil; 193, do Corpo de Bombeiros Militar; 190, da Polícia Militar, e 197, da Polícia Civil. Transporte Os ônibus do transporte público coletivo do DF vão circular de acordo com a tabela horária de dia útil. Os passageiros podem consultar linhas, percursos e horários no site DF no Ponto. O Metrô-DF também não terá alteração de horário, funcionará normalmente, das 5h30 às 23h30. O Metrô-DF também não terá alteração de horário, funcionará normalmente, das 5h30 às 23h30 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Trânsito Os postos de atendimento do Departamento de Trânsito (Detran-DF) estarão fechados. O portal e o app Detran-DF Digital continuarão disponíveis mantendo os serviços digitais. As equipes de educação, engenharia e fiscalização de trânsito estarão operando em regime de escala. Não haverá expediente e atendimento ao público no Setor de Multas e Penalidades e no Protocolo do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). As operações de fluidez nas rodovias distritais Estrada Parque Ceilândia (DF-095), DF-001 (entre o viaduto de Samambaia e o viaduto do Pistão Sul na BR-070) e na Barragem do Paranoá (período vespertino) serão realizadas normalmente. Por não se tratar de um feriado nacional, o Eixão do Lazer não ocorrerá. Cultura O Complexo Cultural de Samambaia, o Centro de Dança e o Cine Brasília vão funcionar, com programação. Estarão fechados: → Biblioteca Nacional de Brasília → Biblioteca Pública de Brasília → Museu Nacional da República → Museu do Catetinho → Museu Vivo da Memória Candanga → Complexo Cultural da Praça dos Três Podemos → Complexo Cultural de Planaltina → Casa do Cantador O Espaço Renato Russo estará fechado até as 18h. Educação As escolas da rede pública funcionam normalmente na segunda. Justiça e Cidadania Unidades do Conselho Tutelar e do Centro Integrado 18 de Maio estarão fechadas. Demandas urgentes dos conselhos tutelares podem ser registradas pelo telefone 125, contato da Coordenação do Sistema de Denúncias de Violação de Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca), enquanto as do Centro Integrado 18 de Maio serão atendidas pelo telefone (61) 98314-0636, das 8h às 20h. As unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Centro de Convivência (Cecon) não funcionarão | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia funciona ininterruptamente. Já os espaços Acolher, os Ceams (unidades do Centro Especializado de Atendimento à Mulher) e os comitês de proteção à mulher estarão fechados. Os núcleos do Direito Delas estão fechados, mas atendendo em regime de plantão por meio do telefone (61) 98382-0130. Os núcleos de assistência jurídica da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) funcionarão normalmente. No entanto, cumprirão o feriado forense estabelecido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) nos dias 31 deste mês e 1º de novembro, quando a DPDF funcionará por meio do Núcleo de Assistência Jurídica do Plantão, localizado no Fórum Desembargador Milton Sebastião Barbosa, Praça Principal, s/nº, Bloco B, Ala A, Sala 109, Térreo. Informações: (61) 99359-0015 (WhatsApp) e plantaodefensoria@gmail.com (e-mail). Assistência social Como se trata de ponto facultativo, todos os 18 restaurantes comunitários do DF estarão em funcionamento. O atendimento será normal nos centros de referência especializados para população em situação de rua (Centros Pop), na Central de Vagas, na Unidade de Proteção Social (UPS) e nas unidades de acolhimento. Já as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Centro de Convivência (Cecon) não funcionarão. Água e luz Não haverá atendimento presencial na sede e nos escritórios de atendimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). As equipes de operação e manutenção trabalharão normalmente. Os consumidores podem ligar para a Central de Atendimento, telefone 115, e solicitar serviços pelo WhatsApp (61) 3029-8428. Outra opção é usar o aplicativo da Caesb para celular ou entrar no site da companhia: http://www.caesb.df.gov.br. No portal de serviços disponível no site ou na Central de Atendimento, é possível agendar . Os serviços voltados para a sociedade, como manutenção e instalação de iluminação pública, funcionam normalmente, segundo a Companhia Energética de Brasília (CEB). Os papa-entulhos também permanecem abertos para receber os entulhos e restos de obras da população. As coletas convencional e seletiva seguem cronograma normal | Foto: Vinicius Mendonça/Ascom SLU Limpeza As unidades operacionais do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) funcionarão normalmente. Estarão em operação a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), o Aterro Sanitário de Brasília (ASB) e as usinas de compostagem, além das instalações de recuperação de recicláveis (IRRs), transbordos e gerências de limpeza. Os papa-entulhos também permanecem abertos para receber os entulhos e restos de obras da população. As coletas convencional e seletiva seguem cronograma normal conforme disponibilizado no link https://www.slu.df.gov.br/dias-e-horarios-das-coletas/ . Na Hora e Procon As unidades estarão fechadas na segunda-feira. Banco As agências do Banco de Brasília (BRB) funcionarão normalmente, no horário das 11h às 16h. Trabalho Todas as agências do trabalhador estarão fechadas. Esporte e Lazer Os centros olímpicos e paralímpicos (COPs) estarão fechados. O Parque da Cidade estará aberto normalmente, com segurança e vigilância ativa, porém a administração estará fechada. Todos os parques e unidades de conservação geridos pelo Instituto Brasília Ambiental vão funcionar normalmente. A Torre de TV estará aberta para visitação entre as 9h e as 18h45. Como toda segunda-feira, o Zoológico de Brasília, o Planetário de Brasília e o Jardim Botânico de Brasília estarão fechados para visitação. Ceasa O mercado da Ceasa funciona normalmente, com feira e comercialização. Apenas algumas áreas administrativas serão dispensadas.
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Governo destina mais de R$ 176 milhões para escolas por meio do Pdaf
Para deixar as unidades escolares da rede pública de ensino do Distrito Federal em condições ainda melhores para a promoção do desenvolvimento e aprendizado dos estudantes, os gestores contam com o Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf). Em 2024, o total investido pela Secretaria de Educação (SEEDF) já ultrapassa os R$ 176 milhões, provenientes de recursos ordinários e emendas parlamentares. O recurso financeiro complementar e suplementar é utilizado para financiar ajustes e pequenos reparos nas unidades escolares e nas coordenações regionais de ensino (CREs) do DF. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressalta a importância do programa, afirmando que as escolas devem contar com condições adequadas para proporcionar um ambiente propício ao aprendizado e ao desenvolvimento dos estudantes. Os recursos do Pdaf têm melhorado as escolas públicas do Distrito Federal, como o Centro de Ensino Fundamental 07 de Brasília | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF “É fundamental que as unidades escolares tenham recursos disponíveis de maneira ágil e eficiente para atender suas demandas, garantindo uma educação de qualidade”, afirma a gestora. Com o repasse financeiro, as escolas públicas e as CREs ganham maior capacidade para investir em infraestrutura, materiais didáticos e outras demandas emergenciais. Nos primeiros dez meses de 2024, a SEEDF investiu mais de R$ 82 milhões para despesas de custeio e R$ 12,3 milhões em despesas de capital. Além disso, foram aplicados mais de R$ 81 milhões oriundos de emendas parlamentares, refletindo um esforço contínuo para melhorar a infraestrutura e a qualidade do ensino nas escolas públicas. O subsecretário de Administração Geral da SEEDF, Francisco das Chagas Paiva, destaca que, no segundo semestre, mais de R$ 46 milhões serão alocados às 14 CREs e suas respectivas unidades escolares. “Esse montante é crucial para a manutenção das unidades escolares, a aquisição de materiais didáticos e a promoção de projetos pedagógicos que atendem às demandas dos alunos e da comunidade”, explica. Exemplo O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 07 de Brasília recebeu neste ano quase R$ 100 mil do Pdaf da CRE do Plano Piloto. Os recursos foram utilizados para reparos em banheiros, caixas de luz, vazamentos e pintura das áreas comuns da escola, que conta com 15 salas de aula, laboratórios de ciências, informática, robótica e artes, biblioteca, duas quadras (uma delas coberta), sala de leitura, cantina, refeitório e auditório. Com o repasse financeiro do Pdaf, as escolas públicas ganham maior capacidade para investir em infraestrutura, materiais didáticos e outras demandas emergenciais “O processo de reestruturação da parte elétrica da escola foi fundamental. Além disso, conseguimos otimizar o aproveitamento do espaço físico, permitindo a utilização de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado, o que melhora a rotina de aulas dos alunos e educadores”, afirma Fábio Rosemberg, diretor da unidade. Para Fábio, os recursos do Pdaf são essenciais para o desenvolvimento de projetos da escola, acesso à tecnologia e cultura e manutenção dos espaços. “A escola deve ser um ambiente transformador, um espaço de formação e oportunidades. Estamos comprometidos em utilizar esses recursos da melhor forma possível, garantindo um ensino de excelência em qualidade pedagógica e estrutural”, reforça. O programa O Pdaf tem como objetivo fortalecer a autonomia das escolas e unidades regionais na gestão de recursos. Todas as 14 regionais de ensino recebem essa verba, considerada essencial para o funcionamento das escolas e o bem-estar da comunidade. O valor ordinário, que consta no orçamento do governo, é distribuído com base no censo per capita das escolas, ou seja, quanto maior o número de alunos em uma regional, maior será o repasse. Fábio Rosemberg, diretor do CEF 07 de Brasília, celebra as melhorias feitas na unidade Os gestores das unidades escolares e regionais são responsáveis pela correta aplicação dos recursos, seguindo as diretrizes estabelecidas pela SEEDF. O acompanhamento e a fiscalização dos gastos serão realizados de forma rigorosa para garantir a transparência e a eficácia na utilização dos recursos públicos. “É um mecanismo de descentralização financeira, de caráter complementar e suplementar, destinado a prover recursos às unidades escolares e regionais de ensino da rede pública, visando promover sua autonomia”, observa o subsecretário Francisco. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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GDF promove seminário voltado à formação de profissionais das bibliotecas da capital
Empenhado em fazer de Brasília a capital da leitura, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai promover nos dias 24, 25 e 29 de outubro a primeira edição do “Seminário Cultura e Educação: pensando em um DF que lê”, um evento voltado ao fomento e à formação de profissionais que trabalham nas bibliotecas brasilienses. “A intenção desse evento é trabalhar a formação e o fomento das pessoas que atuam nas bibliotecas, para que elas possam entregar um atendimento mais qualificado à comunidade”, destaca a diretora da BNB, Marmenha Rosário | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O evento, fruto de uma parceria entre as secretarias de Cultura e Economia Criativa e de Educação do Distrito Federal, vai ser realizado durante a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca. Estão previstos vários painéis e oficinas visando a qualificação de servidores que atuam nas bibliotecas públicas, escolares e prisionais do DF. “A ideia dos painéis é dar um espaço para que esses equipamentos divulguem suas melhores práticas, desencadeando ações que podem amplificar os benefícios que os livros e a leitura trazem para a vida das pessoas”, explica o Subsecretário de Patrimônio Cultural, Felipe Ramón. “Essa iniciativa, que integra as comemorações da Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, demonstra o nosso compromisso em fomentar a leitura e a utilização da biblioteca como um espaço fundamental para a construção do conhecimento. Acreditamos que a leitura é a porta de entrada para um mundo de possibilidades, despertando a criatividade, a imaginação e o senso crítico de nossos estudantes”, ressalta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Entre as oficinas práticas, estão a recuperação de páginas e higienização de livros, a escrita criativa, a produção de conteúdo para redes sociais de bibliotecas e a captação de recursos para projetos literários. Serão 600 vagas ao todo. Para ter acesso à programação completa e ao formulário de inscrições basta acompanhar o perfil da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) no Instagram. “A intenção desse evento é trabalhar a formação e o fomento das pessoas que atuam nas bibliotecas, para que elas possam entregar um atendimento mais qualificado à comunidade com as ferramentas ideais”, destaca a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Programa Mala do Livro Programa Mala do Livro incentiva a leitura em regiões que não contam com bibliotecas | Foto: Divulgação/Secec A programação também vai comemorar os 33 anos do programa Mala do Livro, que leva caixas-estantes a regiões do DF que não contam com bibliotecas. Em cada mala há exemplares que vão desde a literatura infantil, juvenil, brasileira, estrangeira e até livros voltados à pesquisa. Os leitores podem ficar até sete dias com os exemplares e há possibilidade de renovação desse empréstimo. Atualmente, o projeto conta com 106 malas do livro. Na abertura do seminário, serão anunciadas mais 20 caixas-estantes. “Vamos aproveitar este evento importantíssimo para entregar as novas unidades da Mala do Livro, projeto que tem assegurado um lugar na história da difusão do livro no DF e entorno”, reforça o secretário de Cultura, Cláudio Abrantes.
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Ceilândia tem mais de R$ 151 milhões em investimentos para melhorar vida de seus 350 mil moradores
Região mais populosa do Distrito Federal, Ceilândia recebeu, nos últimos anos, uma série de obras em diversas áreas — como infraestrutura, saúde e educação — para beneficiar a vida de seus mais de 350 mil moradores — que equivalem a 11,6% de toda a população do DF. Só em serviços já concluídos, sem contar os que ainda estão em execução, os investimentos superam R$ 151 milhões, de acordo com a Secretaria de Governo. Aos pés do cartão-postal da região, a Caixa D’água, uma das principais mudanças: a primeira etapa da reforma da Hélio Prates, de lá — da via M1 — até a N3, altura da Fundação Bradesco. O trabalho, que vai além da pista, incluindo construção de calçadas e estacionamento, teve investimento de R$ 20,2 milhões e geração de 120 empregos diretos e indiretos. Ainda em relação à Hélio Prates, houve a construção da via de ligação até a Avenida Principal do Sol Nascente, obra que teve investimento de R$ 4,6 milhões. Só em serviços já concluídos, sem contar os que ainda estão em execução, os investimentos superam R$ 151 milhões | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A infraestrutura teve ainda a restauração e/ou pavimentação da DF-087, da vicinal 311 e da DF-180, no Monjolinho e no trecho do entroncamento da BR-070 ao entroncamento da BR-080 — este último ainda em execução. O investimento total supera os R$ 20 milhões. Para pedestres e ciclistas, houve a construção da ciclovia na DF-459, a construção ou reforma de mais de 30 km de calçadas e a troca de 5.425 lâmpadas convencionais por de LED — com investimento de R$ 5,2 milhões. “Estamos fazendo a zeladoria na cidade como um todo”, destaca o administrador regional, Dilson Resende, que ainda acrescenta a instalação de pontos de ônibus de concreto e a desobstrução e mapeamento da rede de drenagem pluvial para mitigar os transtornos à população durante o período das chuvas. Outras áreas A educação foi outra área atendida. Desde 2019, três Centros de Educação da Primeira Infância (Cepis) foram construídos — Papagaio (EQNP 06/10), Jandaia (SHPS EQ 500/700) e 8/12 (EQNP 8/12) — e mais dois estão em obras — na QNO 18 e na QNP 11. O investimento total é de mais de R$ 21 milhões. Também houve a reforma do Centro de Ensino Médio (CEM) 10, a reconstrução da Escola Classe 59 e a ampliação da Escola Classe Córrego das Corujas. Na saúde, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e uma Unidade Básica de Saúde (UBS) foram inauguradas em 2021, com investimento de R$ 8,7 milhões | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em esporte e lazer, há a reforma e construção de diversas praças — como a do Metrô, a dos Eucaliptos e o Parque do Setor O — e de campos sintéticos: na Feira do Produtor, um construído do zero, enquanto no Centro Olímpico Parque da Vaquejada, um totalmente refeito. Na zeladoria, houve a construção de 20 equipamentos Papa-Lixo — com investimento de R$ 35 mil, cada — e um Papa-Entulho — que teve investimento de R$ 173,8 mil — espalhados por toda a cidade. Na saúde, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e uma Unidade Básica de Saúde (UBS) foram inauguradas em 2021, com investimento de R$ 8,7 milhões. A segurança, por sua vez, contou com a reforma da 15ª Delegacia de Polícia (DP), concluída em 2020. Já na assistência social, foi feita a manutenção do Restaurante Comunitário, dos três Centros de Referência de Assistência Social (Cras), dos dois Centros de Convivência (Cecons) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da região, além da construção de uma Casa da Mulher Brasileira. Outro destaque foi a reforma completa do Setor de Indústria da Ceilândia, com execução da pavimentação asfáltica e da rede de drenagem e urbanização da área. “Os empresários não tinham interesse de vir por falta de infraestrutura. Desde 2019, foram feitos esses serviços e, hoje, ele se tornou um setor atrativo”, conta Dilson Resende. O administrador aponta que todos os serviços foram executados atendendo a uma premissa primordial: ouvir a população. “Só podemos definir as melhorias por necessidade da comunidade. Quem sabe o que precisa é quem está na ponta. Então, nós abrimos o gabinete, recebemos a comunidade e isso deu uma sensação de pertencimento com a gestão”, conta o gestor. “A gente tem conseguido atender, ouvir e dar o retorno em cada área da maneira que as pessoas esperam”, arremata.
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GDF convoca 698 novos servidores para a Educação
Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (30) a nomeação de 698 servidores para a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), decorrentes do Edital Normativo nº 31, de 30 de junho de 2022, ainda vigente. Esta é a terceira nomeação para o certame, após a homologação do resultado final. As nomeações incluem 562 professores de educação básica, 108 gestores de políticas públicas e gestão educacional e 28 orientadores educacionais. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destaca o compromisso de nomeação e recomposição do quadro de servidores da SEEDF desde o início da gestão do governador Ibaneis Rocha. “Esse compromisso tem sido cumprido na medida em que o governador realiza essa recomposição em grande escala. O concurso completou um ano da sua homologação, e já foram realizados três lotes muito expressivos de nomeações, em um período tão curto”, ressalta. Os novos nomeados devem tomar posse coletiva via Sistema Eletrônico de Informações | Foto: Felipe de Noronha/ SEEDF Os novos servidores tomarão posse coletiva por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Os nomeados devem ficar atentos ao cronograma de ações, bem como toda a documentação necessária e exames de saúde exigidos para posse. Vale destacar que os nomeados têm até 30 dias para tomar posse e mais cinco dias para entrar em exercício. No caso dos professores, eles serão distribuídos entre unidades escolares da rede pública de ensino nas 14 coordenações regionais de ensino (CREs), de acordo com a existência de carências. Já os gestores deverão, na sua maioria, ser lotados na sede da pasta ou nas CREs. Maior nomeação da história Em junho deste ano, houve a maior nomeação para a Educação, de uma única vez, contabilizando 3.442 novos servidores. Desse total, 3.104 são professores, 80 orientadores e 258 gestores em diversas áreas de atuação. Em menos de um ano, todas as vagas previstas no último concurso vigente da SEEDF, incluindo as de cadastro reserva, foram preenchidas. Até o momento, todas as nomeações ocorridas nessa gestão somam 12.687 novos profissionais de magistério e gestão. *Com informações da Secretaria de Educação
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Sol Nascente transformado com obras em todas as áreas e investimento de R$ 630 milhões
Desde 2019, a região de Sol Nascente/Pôr do Sol, lar para 95 mil moradores, tem vivenciado uma transformação significativa graças a um investimento de aproximadamente R$ 630 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF). Desde que virou uma região administrativa, a cidade viu as obras de infraestrutura básica, educação, saúde e outras acelerarem. Hoje, 95% da população já tem acesso a esgoto e água potável, com expectativas de melhora contínua. Com um crescimento populacional explosivo, passando de 7 mil moradores no ano 2000 para cerca de 100 mil atualmente, a necessidade de infraestrutura adequada se tornou uma prioridade. Por isso, o GDF tem priorizado as obras de urbanização, incluindo pavimentação, drenagem e sinalização em diversos trechos. Entre os investimentos na Região Administrativa está a construção de uma rodoviária e da Escola JK, com capacidade para 900 alunos | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Os investimentos também incluem a construção de novos equipamentos públicos, como uma unidade da Casa da Mulher Brasileira, além da ampliação da mobilidade urbana com a construção de uma rodoviária que atenderá mais de 20 mil pessoas. A região já conta com dois restaurantes comunitários, um deles com capacidade para servir até 3,6 mil refeições diárias. O GDF já entregou a primeira creche na área do Pôr do Sol, o Cepi Jandaia, com capacidade para 188 alunos, e a primeira na área do Sol Nascente, o Cepi Sarah Kubitschek, com o mesmo número de atendimentos. Além disso, abriu as portas da Escola Classe JK, para 900 alunos. Por meio da Terracap, o GDF cedeu um terreno para construção de uma unidade do Instituto Federal de Educação. Pesquisa aponta que 86% dos moradores não pretendem sair do Sol Nascente A RA ainda ganhou o Hospital Cidade do Sol e está sendo projetanda a maior UPA do DF na região. Com coleta de lixo e varrição regular, a infraestrutura básica está sendo solidificada, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos moradores. Todo esse trabalho de fazer mais para fazer melhor contribui para que 86% dos residentes afirmem não ter intenção de deixar a cidade, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF).
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Investimento de R$ 195 milhões leva infraestrutura e qualidade de vida aos moradores do Gama
Prestes a completar 64 anos, o Gama acumula uma série de melhorias nas áreas de educação, saúde, acessibilidade e mobilidade. De 2019 para cá, a região administrativa recebeu investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) de aproximadamente R$ 195 milhões. Os recursos viabilizam a execução de 113 obras de infraestrutura, trazendo benefícios aos 160 mil habitantes. “A cidade estava parada e sem investimentos. Desde 2019, com o Governo Ibaneis Rocha, a gente tem visto o fortalecimento do Gama. Hoje a região deixou de ser uma cidade-dormitório. É uma cidade que tem vida própria, que continua em crescimento, transformando a vida das pessoas de forma positiva”, afirma a administradora do Gama, Joseane Feitosa. Uma importante obra em curso é a reforma da rodoviária do Gama Centro. Investimentos do GDF ultrapassam os R$ 8,3 milhões | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Com as melhorias na infraestrutura, moradores do Gama destacam que a região administrativa é diferenciada. A diarista Mariluz Alves Silva, 62, confessa sua paixão pelo local que há 40 anos escolheu para chamar de casa. “A cidade estava parada e sem investimentos. Desde 2019, com o Governo Ibaneis Rocha, a gente tem visto o fortalecimento do Gama. Hoje a região deixou de ser uma cidade-dormitório. É uma cidade que tem vida própria, que continua em crescimento, transformando a vida das pessoas de forma positiva” Joseane Feitosa, administradora do Gama “Eu acho o Gama maravilhoso. A cidade tem um pouco de tudo. É uma região maravilhosa e que acolhe muitas pessoas. Minha família inteira mora aqui. A minha vida toda é aqui. Eu consigo resolver tudo na região sem precisar me deslocar para o Plano Piloto. A estrutura da cidade só tem evoluído. Não trocaria por nada. Quem bebe da água do Gama não esquece”, diz, com um sorriso no rosto. Quem também não sai do Gama por nada é o empresário Rodrigo Rodrigues Gamas, 47. Mineiro, ele se mudou para lá aos 17 anos e diz ter encontrado o seu lugar. “A cidade vem evoluindo bastante, vem se destacando com novos moradores, novas moradias. Tem melhorado muito. Vim de Minas para cá com 17 anos e não trocaria o Gama para uma cidade porque já diz o ditado: ‘Quem ama mora no Gama’. E não só mora, como fica no Gama”, complementa. Nascido e criado na região administrativa, o corretor de imóveis Romeu Rodrigues dos Anjos Junior, 57, viu de perto a evolução de toda a infraestrutura. “A tendência da cidade é só crescer. O Gama tem evoluído bastante. Este GDF está olhando com mais carinho para a cidade. Claro que toda obra traz transtorno, mas eu creio que vai melhorar bastante. Já tem melhorado e é visível”, relata. Desde 2019, o Gama ainda recebeu 11 km de calçadas em vários pontos da cidade, reforçando a segurança e a acessibilidade da população Pavimentação de vias Entre as obras do GDF que estão em andamento e vão beneficiar a população do Gama, uma delas é a pavimentação das vias vicinais 383 e 379, que ligam o Gama à comunidade rural do Jardim Serra Dourada, em Santo Antônio do Descoberto (GO). As rodovias têm um trecho total de 8 km de extensão e são importantes rotas de escoamento agrícola. Elas estão sendo pavimentadas pela primeira vez, com investimento de mais de R$ 13,5 milhões. A pavimentação das vicinais irá beneficiar diretamente 10 mil pessoas, entre moradores da região, produtores rurais e motoristas. Há mais de 2,4 mil produtores rurais na área, segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater). Com estradas melhores, esses agricultores poderão transportar suas colheitas com mais eficiência e segurança, reduzindo perdas e aumentando a competitividade dos seus produtos no mercado. Mobilidade Outra importante obra em curso prestes a ser finalizada é a reforma da rodoviária do Gama Centro. Sob gestão da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), os investimentos do GDF ultrapassam os R$ 8,3 milhões. O empresário Rodrigo Rodrigues Gamas, mineiro, diz que não sai do Gama por nada. Ele se mudou para lá aos 17 anos e diz ter encontrado o seu lugar O local passará a contar com 24 vagas para estacionamento dos ônibus e oito boxes somente no ponto que está em obras. Toda a obra tem acessibilidade, com piso tátil e corrimão para facilitar o deslocamento de pessoas com deficiência ou alguma dificuldade de locomoção. As adequações físicas e de logística estão sendo feitas para ampliar a capacidade operacional da Rodoviária do Gama, que conta com mais de 30 linhas de ônibus circulando pela cidade e saindo para outras regiões administrativas. Desde 2019, o Gama ainda recebeu 11 km de calçadas em vários pontos da cidade, reforçando a segurança e a acessibilidade da população. Estão sendo executados outros 10 km. Educação Na área da educação, a população do Gama está prestes a receber o primeiro Centro de Educação de Primeira Infância (Cepi). A nova unidade foi projetada para fornecer ambientes educacionais de alta qualidade para crianças de até 5 anos e 11 meses. O projeto é gerenciado pela Secretaria de Educação do DF e é uma importante iniciativa para a comunidade local, pois oferece espaços específicos para cada faixa etária. A diarista Mariluz Alves Silva confessa sua paixão pelo local que há 40 anos escolheu para chamar de casa: “Eu acho o Gama maravilhoso. A cidade tem um pouco de tudo. A estrutura da cidade só tem evoluído. Não trocaria por nada” Além disso, a cidade também será beneficiada com as obras de reconstrução do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Castello Branco, localizado no Setor Oeste do Gama. O espaço atenderá 1.120 alunos em dois turnos do ensino fundamental. Ao todo, são mais de 5,6 mil m² que contarão com 22 salas de aula, espaço dos professores, diretoria, biblioteca, auditório, laboratórios de informática, ciência, música, pedagogia, banheiros, refeitório, cozinha e área de alimentação. Na parte externa, uma quadra coberta será recuperada, com pintura do piso e instalação de traves e tabela de basquete. Saúde Ainda neste ano, a readequação do Fórum do Gama também será finalizada para funcionamento da policlínica da cidade, que deixará de usar o espaço do Hospital Regional do Gama. Entre os serviços oferecidos estão cardiologia, dermatologia, endocrinologia, geriatria, oftalmologia, psiquiatria, pneumologia, reumatologia, otorrinolaringologia, ortopedia e outras. Com a estrutura do fórum otimizada e possibilidade de ofertar novos serviços, a unidade passará a ser a maior policlínica do DF e deve aprimorar os serviços prestados à população. O edifício possui três pavimentos, com 2.717 m² de área construída. A previsão de investimento total é de cerca de R$ 1,2 milhão. Em 2023, a Policlínica do Gama realizou uma média de 10 mil atendimentos mensais. As obras do novo Hospital do Gama estão planejadas para começar em 2025. O investimento total deve chegar a R$ 360 milhões. A unidade deve ser instalada próximo ao campus da UnB na cidade. Entre as obras já entregues, um dos destaques foi a reconstrução da Unidade Básica de Saúde (UBS) 7, antigo Centro de Saúde 8 do Gama. O GDF investiu mais de R$ 8,1 milhões na recuperação do espaço, permitindo ampliar de 14 mil para 30 mil os atendimentos públicos aos moradores da região. Com uma área total de 1,8 mil metros quadrados, a UBS é a maior do Distrito Federal e um dos principais pontos de apoio da Região de Saúde Sul. Além da UBS 7 e do já existente Hospital Regional do Gama (HRG), a cidade também conta com uma unidade de pronto atendimento (UPA) apta a atender 4,5 mil pacientes. O espaço foi inaugurado em 2023 e contou com um investimento de R$ 5,3 milhões.
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Projeto do GDF incentiva e apoia as mães atípicas e seus dependentes
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), em parceria com o Instituto Cultural e Social do Distrito Federal (INCS-DF), escolhido por meio de chamamento público, irá realizar o projeto Mães Mais que Especiais. Integrante da política pública de atendimento às mães atípicas, o projeto será itinerante e oferecerá serviços transversais e gratuitos nas áreas de saúde integral, autonomia econômica, desenvolvimento social, educação, empreendedorismo, qualidade de vida e bem-estar, cultura e lazer, voltados para parte da população feminina do Distrito Federal que são mães e/ou cuidadoras de pessoas com deficiência e seus familiares. “Promover a valorização e o empoderamento de mães atípicas, por meio do acesso gratuito a serviços, produtos e atendimentos que permeiam o desenvolvimento social, econômico e fundamentais para melhorar o bem-estar das mães atípicas e seus dependentes, é mais uma política pública exercida na prática para as mulheres do DF” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O projeto Mães Mais que Especiais será realizado em seis cidades do DF para mulheres que vivem a maternidade atípica e seus dependentes, com o objetivo de democratizar o acesso aos serviços públicos, empreendedorismo feminino e a inserção social. Conforme a Organização Mundial de Saúde, maternidade atípica é um termo que se refere àquelas mulheres responsáveis pelo cuidado de filhos com necessidades especiais ou neuroatípicos, ou seja, com alguma deficiência física ou intelectual. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, é fundamental dar protagonismo e democratizar o acesso a programas que incentivam o cuidado à saúde e ao empreendedorismo. “Promover a valorização e o empoderamento de mães atípicas, por meio do acesso gratuito a serviços, produtos e atendimentos que permeiam o desenvolvimento social, econômico e fundamentais para melhorar o bem-estar das mães atípicas e seus dependentes, é mais uma política pública exercida na prática para as mulheres do DF”, destaca. Programado para iniciar em novembro, o projeto estará seis dias em cada região administrativa e vai oferecer, às mães ou cuidadoras e filhos, atendimentos odontológicos, psicológico, terapia ocupacional individual e de grupo, formações em beleza e bem-estar, como cabeleireira, maquiadora, manicure, entre outros. Além de informática básica, redes sociais, design gráfico, fotografia, auxiliar administrativo. E ações de cultura e lazer. Os filhos terão atividades lúdicas e pedagógicas em um ambiente com monitores treinados, intérprete de libras, acessibilidade e conforto para acolhimento e realização de atividades terapêuticas, contação de história, musicoterapia e dança. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Ação atende 36 pessoas em situação de rua em endereços do Plano Piloto
O Governo do Distrito Federal (GDF) atendeu, nesta quarta-feira (11), 36 pessoas em situação de rua instaladas em 12 barracas e ocupações irregulares nas proximidades do Centro Pop da Asa Sul, na Quadra 903. As estruturas clandestinas de lona e madeira foram desmontadas e o conteúdo considerado inservível recolhido pelas equipes que atuaram na ação. As ações do GDF nesta quarta-feira (11) atenderam 36 pessoas em situação de rua instaladas em 12 barracas e ocupações irregulares nas proximidades do Centro Pop da Asa Sul, na Quadra 903 | Fotos: Agência Brasília Em esforço conjunto, o GDF ofereceu diversos serviços públicos aos ocupantes das áreas visitadas pelas equipes, incluindo atendimentos de saúde, educação, assistência social, orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. “As ações do GDF que fazem parte do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF são interdisciplinares, envolvem diversos órgãos e permitem que essas pessoas tenham acesso a serviços que permitem o início da recuperação da dignidade e do bem-estar de todos”, destacou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. O GDF ofereceu diversos serviços públicos aos ocupantes das áreas visitadas pelas equipes, incluindo atendimentos de saúde, educação, assistência social, orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual Outra alternativa oferecida às pessoas em situação de rua é a concessão de um auxílio excepcional de R$ 600 para quem não tem condições de pagar um aluguel. Também são disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional, como o RenovaDF, além de cadastro para unidades habitacionais. A DF Legal realizou o desmonte das estruturas usadas pelas pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences para um local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. As pessoas em situação de rua também serão encaminhadas para atendimento da Sedes-DF e demais pastas, se assim o optarem. A DF Legal realizou o desmonte das estruturas usadas pelas pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences para um local regular indicado pelo ocupante Além da DF Legal, a ação de acolhimento conta com a participação das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), bem como o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), o Departamento de Trânsito (Detran-DF), a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. Política Distrital As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF, coordenado pela Casa Civil. No decorrer da semana, as secretarias realizaram abordagens sociais e atendimentos prévios nos locais, mapeando o público que será atendido e suas demandas. O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no último ano. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Ciamp-Rua-DF Ainda nesta quarta, o GDF oficializou a criação do Regimento Interno do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política para Inclusão Social da População em Situação de Rua do DF (Ciamp-Rua-DF), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). O colegiado terá como atribuições acompanhar, monitorar e desenvolver medidas que assegurem a articulação intersetorial das políticas públicas para a situação de rua. Serão, ao todo, 14 membros das pastas do Executivo, como educação, segurança pública, direitos humanos, desenvolvimento social, habitação, saúde e trabalho, além de representantes da sociedade civil.
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Sobradinho recebe etapa regional do 13º Circuito de Ciências
O 13º Circuito de Ciências das Escolas Públicas do DF fez uma parada no Ginásio de Esportes de Sobradinho, que recebeu estandes de 31 escolas, nessa quinta-feira (4). A cidade é uma das 14 regionais de ensino a receber o Circuito de Ciências e os trabalhos deste ano contam com o tema Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais. O evento foi aberto para toda a comunidade de Sobradinho, além de pais, professores, monitores e diretores que auxiliaram na organização da festividade. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, prestigiou a etapa regional do Circuito visitando diferentes estandes e conhecendo as grandes mentes por trás dos projetos científicos, ou seja, os alunos. O evento aberto à comunidade está em sua 13ª edição | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF “Quando a gente fala de Circuito de Ciências, não é apenas um espaço onde os meninos vão apresentar trabalhos. Aqui eles irão apresentar resultados de pesquisas, de muito estudo, de inovação, pois a ciência está presente em tudo. Suscitar nos estudantes o desejo do conhecimento, da pesquisa, é muito importante”, declarou. Na sala de recursos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 8 de Sobradinho, os alunos produziram uma espiral de ervas com uma variedade de plantas. “No CEF 8, nós temos duas salas de recursos, então estamos conseguindo fazer os projetos maiores e englobar todos os alunos. A espiral, por exemplo, além de ser uma questão de sustentabilidade também é de diversidade, pois cada plantinha precisa de uma coisa e isso se encaixa também neles, porque são alunos do ensino especial. Então foi massa demais”, destacou a monitora da escola, Júlia Borges. Sustentabilidade O Circuito contou com projetos sobre biodiversidade, aromaterapia, preservação do meio ambiente, entre outros. De acordo com o coordenador da Regional de Ensino de Sobradinho, Marcílio Almeida, o alcance desses trabalhos tem sido muito animador. “O carro-chefe deste ano tem sido a sustentabilidade. Todos os trabalhos envolvem essa temática, desde os anos iniciais até o ensino médio. Aqui os alunos veem que por menor que seja a participação de cada um, em conjunto o estudo deles tem um grande alcance.” Anna Souza, mãe do estudante Alejandro, ficou surpresa ao ver o desenvolvimento do filho ao participar do projeto Uma das mães que acompanhou o evento foi Anna Souza, mãe de Alejandro do CEF 08 de Sobradinho. O aluno de 13 anos possui Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a mãe se surpreendeu com o desenvolvimento do filho nesse projeto. “Hoje nós estamos aqui testemunhando um verdadeiro dia de milagres. Porque ele está neste momento se comunicando com outras pessoas, socializando. Então ver as escolas tratando eles como seres humanos, ver que estão sendo acompanhados de forma humanizada, respeitados, é bom demais. Presenciar o Alejandro evoluindo é uma alegria sem limite”, finalizou emocionada. Alejandro de Souza também explicou sobre o projeto da espiral de ervas. “Aqui tem uma variedade de plantas, por isso o nome do nosso trabalho é Plantando Variedades. Tem plantas que fazem repelentes e outras temperos. Tem de tudo”, explicou. Etapas do Circuito Antes da etapa regional, a fase local foi realizada em formato presencial, nas unidades escolares, núcleos de ensino e instituições educacionais parceiras que atendem à Educação Infantil da rede pública de ensino do Distrito Federal. A partir desse momento, foram selecionados os trabalhos científicos para participação na etapa regional. Essa está sendo realizada em formato presencial, nas 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs), e selecionará 188 trabalhos científicos para participação na etapa distrital, que também será realizada em formato presencial, no mesmo espaço da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em local a ser definido. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Programa Cidadania nas Escolas certifica 470 estudantes de escolas do Itapoã
A manhã deste sábado (31) foi especial para 470 estudantes de seis escolas da rede pública do Itapoã. Todos esses alunos foram certificados pela participação no programa Cidadania nas Escolas, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que debate temas cotidianos no ambiente escolar. A cerimônia de entrega dos documentos de conclusão ocorreu na Praça dos Direitos, com direito a cama elástica, música, dança, algodão doce, geladinho e pipoca. A solenidade celebrou a finalização do projeto que passou pelas Escolas Classe 01, 02, 203, 502, pelo Centro Educacional 1 e pelo Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns. Durante alguns encontros, os alunos tiveram acesso a palestras e vivências para debater temas como violência doméstica, gravidez na adolescência, bullying, violência e exploração sexual e prevenção às drogas. A cerimônia de entrega dos documentos de conclusão ocorreu na Praça dos Direitos, com direito a cama elástica, música, dança, algodão doce, geladinho e pipoca | Fotos: Divulgação/Sejus-DF “O nosso papel com o Cidadania nas Escolas é trazer suporte para os pais na educação dos filhos. Estamos aqui na Praça dos Direitos, um espaço voltado para as crianças e adolescentes da comunidade do Itapoã poderem fazer atividades físicas, acompanhamento educacional e pedagógico no contraturno das aulas. O Governo do DF mostra que está junto com os pais na tarefa de educar os filhos e deixá-los seguros”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), o Cidadania nas Escolas tem a proposta de realizar encontros nas escolas públicas de ensino, envolvendo comunidade escolar, equipes gestoras, corpo docente, alunos e pais ou responsáveis com foco na conscientização sobre a violência no ambiente escolar, na identificação de seus sinais e na prevenção de seus atos. A solenidade celebrou a finalização do projeto que passou pelas Escolas Classe 01, 02, 203, 502, pelo Centro Educacional 1 e pelo Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns “Os encontros nas escolas promovem uma cultura de paz e abordam alguns temas como prevenção ao bullying, identificação de situações abusivas ou mesmo diálogos sobre a violência, prevenção às drogas, entre outros”, destacou Marcela Passamani. Para Fabiana Souza, mãe da Bárbara e do Gabriel Souza, com 9 e 10 anos, que receberam seus certificados ao participarem do projeto, a iniciativa é de suma importância para o enfrentamento da violência nas escolas. “Desde pequenos, eles já vão aprendendo sobre disciplina, respeito aos colegas e aos pais. Duas vezes por semana, eles participam das aulas de karatê na Praça dos Direitos, o tem feito muito bem a eles. É muito gratificante”, contou Fabiana. Desde a sua criação em 2023, o Cidadania nas Escolas já passou por diversas regiões administrativas de Samambaia, Santa Maria, Itapoã, Recanto das Emas e Ceilândia. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Taguatinga premia trabalhos sobre fair play em concurso de redação
A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Taguatinga da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realiza todos os anos o Concurso de Redação. Em 2024, ano de Olimpíada, a temática não poderia ser outra. “No esporte, na escola e na vida: o Fair Play como princípio!” foi o tema escolhido no ano olímpico para tratar dos valores morais que envolvem o esporte. Fair play é uma expressão do inglês que significa jogo limpo, ou seja, uma filosofia que visa estimular a conduta ética dentro e fora das competições esportivas. Para coroar o concurso e os campeões das oito categorias, uma cerimônia de premiação está marcada para esta quinta-feira (29), no auditório do Centro Cultural do Sesi de Taguatinga Norte, a partir das 19h. Em 2024, 298 trabalhos foram inscritos, dos quais 40 foram selecionados como finalistas nas oito categorias: relato de práticas, cartaz, pintura, fábula ilustrada, biografia, história em quadrinhos, poema e texto dissertativo-argumentativo. No ano passado, o concurso de redação teve como tema “Eu, cientista no mundo!” e recebeu 239 trabalhos de 33 escolas da Regional de Taguatinga | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Os finalistas receberão kits escolares, livros literários, certificados e medalhas. O aluno campeão de cada categoria e sua respectiva escola recebem também um troféu e todos os inscritos receberão certificados. Os vencedores também serão coautores do livro com a coletânea dos trabalhos finalistas. A obra será interativa e reunirá os cinco trabalhos finalistas de cada categoria, sendo composta por duas partes. A primeira metade será destinada aos estudantes, com diversas atividades a serem realizadas. Já a segunda parte servirá como orientação aos servidores da educação, com informações sobre a realização do concurso. O segundo livro, que representa a culminância do projeto, também será lançado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no dia 13 de setembro. As organizadoras do exemplar, Cíntia Couto Cançado e Anaí Haeser Peña, apresentarão o projeto Concurso de Redação na bienal. O material será distribuído nas escolas de Taguatinga para que todos os estudantes conheçam os finalistas e possam se inspirar para os próximos anos. Presenças ilustres Para abrilhantar ainda mais a premiação deste ano, dois atletas brasilienses medalhistas olímpicos em Paris 2024 foram convidados para participar do momento: Caio Bonfim, de Sobradinho, que conquistou a medalha inédita na marcha atlética, e Ketleyn Quadros, de Ceilândia, judoca brasileira, medalhista de bronze por equipes em Paris e bronze nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Além disso, a premiação contará com uma novidade: a participação de alunos surdos da Escola Bilíngue (português e libras) de Taguatinga. Este ano, os estudantes foram incluídos na competição e produziram vídeos para participar do concurso. Outra novidade este ano é o troféu Fair Play, que premiará as três melhores escolas que produziram vídeos de um minuto para divulgação do projeto. As produções falam sobre o fair play e sua aplicabilidade no dia a dia escolar. Os vídeos vencedores serão apresentados no dia da premiação e as respectivas escolas serão premiadas com o troféu e com um kit de material esportivo. 5ª edição O concurso anual está em sua quinta edição. Ano passado, a competição teve como tema “Eu, cientista no mundo!” e recebeu 239 trabalhos de 33 escolas da Regional de Taguatinga. Este ano, todas 67 escolas da Regional de Taguatinga receberam visitas para a divulgação do regulamento, com as categorias em que cada escola poderia participar. Também foram contemplados os Centros de Iniciação Desportiva (CIDs) e os espaços do programa Ginástica nas Quadras (PGinQ). As organizadoras do concurso são as representantes da Unidade de Educação Básica (Unieb) da CRE de Taguatinga, Cíntia Couto Cançado e Anaí Haeser Peña. Cíntia explica a escolha pelo tema do fair play este ano. “A competição nunca pode ser só vista pelo lado negativo, ela promove desenvolvimento e crescimento. Ela é o meio para se alcançar as competências e habilidades necessárias aos estudantes, como solidariedade, empatia, cooperação, autonomia, senso de justiça e de sustentabilidade, diversos exemplos de fair play, que pudemos presenciar nos Jogos Olímpicos de Paris”, ressalta. Todas as 67 escolas da Regional de Taguatinga receberam visitas para a divulgação do regulamento, com as categorias em que a escola poderia participar e os incentivos para que os professores participassem do projeto. Também foram contemplados os Centros de Iniciação Desportiva (CIDs) e os espaços do programa Ginástica nas Quadras (PGinQ). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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UnDF passa a integrar a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa
A Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) é a mais nova integrante da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), um sistema de colaboração e recursos voltado para a inovação e desenvolvimento em pesquisa e educação. A novidade está sendo comemorada pelo pró-reitor de Desenvolvimento Universitário da instituição, Alan Silva Macedo. Com a integração ao sistema, UnDF terá acesso a rede de alta velocidade e mais ferramentas tecnológicas | Foto: Divulgação/UnDF “Essa conquista é especialmente gratificante, porque reflete um compromisso real com o futuro da educação”, afirma o gestor. “Não se trata apenas de ter acesso a uma infraestrutura digital robusta, mas de promover um ambiente de colaboração e troca de saberes que transcende as fronteiras físicas. Isso me traz um senso de realização pessoal, sabendo que estamos criando uma universidade mais acessível, mais integrada e preparada para o futuro.” Avanços Os benefícios da integração da UnDF ao Sistema RNP incluem acesso a uma rede de alta velocidade, suporte a projetos de pesquisa colaborativa, recursos educacionais e ferramentas tecnológicas. A participação também permite acesso a eventos e treinamentos, além de possibilitar o envolvimento em iniciativas que promovem a inovação e o avanço científico e educacional. Para operacionalizar a adesão, a UnDF conta com a parceria da Rede Metropolitana Comunitária de Educação e Pesquisa (Redecomep-DF GigaCandanga). A instituição oferecerá uma infraestrutura de rede sólida e confiável com conexões de internet de alta velocidade — instalação de fibra óptica nos campi Norte e Riacho Fundo — possibilitando, assim, o acesso ao Sistema RNP. Sobre a RNP A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa é uma associação privada sem fins lucrativos, qualificada, desde 2002, como organização social (OS) para a execução dos objetivos e metas do Programa Interministerial de Implantação e Manutenção da RNP. O objetivo principal do projeto é promover a implantação de redes metropolitanas comunitárias nas 27 cidades que abrigavam pontos de presença da RNP. Atualmente já são mais de 40 redes metropolitanas, com mais de 500 instituições participantes. Por meio dos serviços que fornece, a RNP permite acesso a informações científicas em diversas áreas — bases de dados, e-books, periódicos científicos eletrônicos — que se encontram disponíveis, entre outros canais, no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). Rede GigaCandanga Em 24 de maio de 2018 foi constituída a Associação GigaCandanga, como uma instituição de ciência e tecnologia, sem fins lucrativos, para assumir a gestão dessa infraestrutura de redes ópticas. Para integrar a RNP, é necessário fazer parte de uma infraestrutura própria ou compartilhada de cabos de fibras ópticas que se estende por mais de 550 quilômetros. Essa infraestrutura oferece conectividade de alta capacidade, não disponível nas redes comerciais, e possui qualidade de 1G Gbps a 40 Gbps, podendo chegar a 100 Gbps, seguindo os padrões internacionais das redes acadêmicas avançadas, com custos extremamente menores que os praticados comercialmente, mesmo para velocidades muito menores. *Com informações da UnDF
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Transitolândia abre novas vagas para visitação de escolas em setembro
Embora ainda não sejam condutoras de veículos, as crianças participam do tráfego como pedestres e ciclistas, além de serem passageiros atentos aos comportamentos dos pais e motoristas. Por isso, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) dispõe de um espaço dedicado à educação infantil, oferecendo aprendizado de forma lúdica e prática, que inclui até uma minicidade construída para esse propósito. O local atende crianças de 4 a 10 anos de escolas públicas e particulares, seguindo o capítulo 5 do artigo 76 do Código de Trânsito Brasileiro, que determina que as ações de conscientização devem ser feitas desde a infância | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A Escola Vivencial de Trânsito, popularmente conhecida como Transitolândia, fica na unidade do DER de Sobradinho e terá vagas abertas a partir do dia 2 de setembro para o agendamento de visitas nos meses de outubro e novembro. O local atende crianças de 4 a 10 anos de escolas públicas e particulares, seguindo o Capítulo 5 do Artigo 76 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que determina que as ações de conscientização devem ser feitas desde a infância. Neste primeiro semestre, a unidade recebeu 83 visitas, totalizando 7.496 atendimentos. Em setembro de 2024, o projeto completa 20 anos, com uma média anual de 15 mil pessoas contempladas, entre alunos e acompanhantes. “A gente planta essa sementinha desde a base para, lá na frente, ver que se tornaram cidadãos mais conscientes”, afirma o gerente da Transitolândia, Afonso Dutra “A gente deixa claro que, apesar de não dirigirem, as crianças fazem parte do trânsito porque são passageiros, ciclistas ou pedestres. Muitas vão para a escola sozinhas, então precisam aprender a atravessar a rua de forma segura. A gente planta essa sementinha desde a base para, lá na frente, ver que se tornaram cidadãos mais conscientes”, destacou o gerente da Escola Vivencial de Trânsito, Afonso Dutra. O DER-DF também oferece o transporte que busca e leva os estudantes na escola, além de lanche no intervalo entre o teatro e o passeio na minicidade. O processo de inscrição é feito de forma online, pelo email transitolandia@der.df.gov.br. As escolas interessadas fazem o cadastro e, em seguida, recebem login e senha para acessar o sistema. Quando há vagas disponíveis, é só escolher a data e o turno de preferência para a visita. Para dar oportunidade a todas as escolas, cada uma pode marcar quatro datas e a capacidade atual do local é de 200 alunos por dia, contando 100 em cada turno. A visita tem duração média de duas horas. A coordenadora pedagógica Amanda Alves Duarte frisa que o aprendizado no DER é algo que as crianças levarão para a vida toda Aprendendo com diversão Ao chegarem à Transitolândia, as crianças assistem a uma peça lúdica encenada pelas equipes do DER-DF. Durante a apresentação, aprendem sobre travessias seguras, o funcionamento dos semáforos, os riscos do uso indevido do celular e os dispositivos de retenção infantil, como bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação. Em seguida, participam de uma parte dinâmica da visita, transitando por uma minicidade montada no espaço externo, que inclui passarelas, faixas e carros em circulação. Ao final da visita, recebem um kit contendo sacochila, camiseta, garrafinha e boné. O estudante Yann Felipe Soares reforça a importância de aprender tudo o que é ensinado durante a visita, em especial sobre o uso indevido do celular no trânsito Entre os visitantes da Transitolândia está uma turminha cheia de energia da Escola Classe 11 de Sobradinho, com 48 alunos. A coordenadora pedagógica da unidade, Amanda Alves Duarte, frisa que o aprendizado no DER é algo que as crianças levarão para a vida, por ser um projeto que apresenta regras, direitos e deveres, além de valores como empatia, cooperação e responsabilidade – importantes no trânsito para prevenir acidentes. “A gente nem chama de passeio, mas de aula de campo, porque embora seja divertido e prazeroso, é uma forma dos alunos aprenderem em um ambiente fora da escola. E a gente sente a animação deles, porque toda vez que saímos da escola eles ficam animados, mas eles também entendem que é uma aula”, afirmou a coordenadora. Depois de andar pelo circuito externo, a estudante Valentina Vieira, de 9 anos, destacou sua parte favorita: o passeio no carrinho do DER. “É muito legal, tem um monte de carrinhos legais e a gente aprende o que é faixa, semáforo e que a gente tem que dar o sinal de vida para só depois passar na faixa. É muito divertido, eu dou nota 10”, elogiou. O estudante Yann Felipe Soares, 10 anos, concorda com a nota dada por Valentina, e reforça a importância de aprender tudo que é ensinado durante a visita, em especial sobre o uso indevido do celular no trânsito. “Se uma pessoa está no telefone, ela pode não ver um carro, bater e causar um acidente. É perigoso e ela pode até morrer. É muito importante ter atenção e aprender essas coisas”. A professora do 4º ano, Tarciana Furtado, conta sobre o impacto que a visita à Transitolândia tem sobre os estudantes. “A experiência está sendo muito divertida, principalmente para os meus alunos com deficiência. Eu tenho um aluno com o transtorno do espectro artista e outro com deficiência múltipla e eles estão achando divertidíssimo. Os colegas adoraram a apresentação, que explica direitinho os cuidados para se movimentar no trânsito. E o passeio na minicidade também é maravilhoso, as crianças ficam encantadas”, observou.
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GDF de Ponto a Ponto: Fila de espera de creches foi reduzida em 75%, diz secretária de Educação
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (22), a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirmou que, durante o Governo Ibaneis Rocha, a fila de espera para os centros de Educação da Primeira Infância (Cepis) caiu de 24 mil para aproximadamente 6 mil, o que representa uma redução de 75%. “Quando eu assumi o cargo de secretária, o governador Ibaneis Rocha disse que era preciso reduzir a fila. E nós reduzimos. Nós tínhamos uma fila de espera de 24 mil crianças. Hoje temos cerca de 6 mil. Nós recebemos crianças o tempo todo e é um investimento importante”, disse a secretária. Em entrevista, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá (de verde), ressaltou o compromisso do GDF com a primeira infância | Fotos: Agência Brasília Este GDF tem como uma das prioridades o compromisso com a educação de primeira infância. Segundo dados da Secretaria de Educação, desde 2019 foram entregues 13 Cepis, com um investimento de R$ 39,9 milhões. Até o fim do ano, outras 17 novas unidades de primeira infância devem ser inauguradas. O investimento nas obras soma R$ 91,9 milhões. As novas creches públicas devem beneficiar a população de Samambaia, Santa Maria, Planaltina, Estrutural, Recanto das Emas, Guará, Vila Telebrasília, Taguatinga, Mangueiral e Setor Taquari, no Lago Norte. Em agosto, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a aprovação da criação do Cepi Baru, na região da Cidade Estrutural, que funcionará na Quadra 03, Área Especial 02, no Setor Leste, uma das sete áreas da cidade. Será a primeira creche pública da região. Com a obra em estado avançado, o Cepi Baru terá dois berçários, fraldário, lactário, solário, três salas destinadas ao maternal, uma sala multiuso e refeitório. A unidade atenderá 94 crianças, a fim de garantir os objetivos da educação infantil, que são o desenvolvimento integral da criança de até 5 anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade. Ensino de línguas estrangeiras “O CIL é uma referência para o país. O ensino da língua estrangeira é muito mais forte, com professores com uma proficiência muito forte, para fazer com que o aluno também saia com a proficiência e a fluência” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Durante a entrevista, a titular da Educação disse que o GDF está em conversa com as embaixadas da China e de Taiwan para estudar a possibilidade de incluir o mandarim na lista de idiomas disponíveis nos Centros Interescolares de Línguas (CIL) do Distrito Federal. “A gente tinha só inglês e espanhol. Depois entraram francês, japonês, alemão. Estamos querendo trazer o mandarim. É uma oportunidade muito boa. Já ampliamos bastante e queremos ampliar mais”, reforçou Hélvia. A secretária também reforçou o trabalho feito nas unidades de ensino de língua estrangeira. Recentemente, o CIL de Samambaia recebeu um prêmio do governo espanhol pelas boas práticas que a unidade desenvolve com o ensino do idioma espanhol. O CIL da região administrativa conquistou o segundo lugar da categoria Centros de Línguas na edição de 2023 do concurso Colegio del Año en Español. A premiação, que ocorre desde 2019, é promovida pelo departamento de educação da Embaixada da Espanha no Brasil, em colaboração com o Colégio Miguel de Cervantes de São Paulo. “O CIL é uma referência para o país. O ensino da língua estrangeira é muito mais forte, com professores com uma proficiência muito forte, para fazer com que o aluno também saia com a proficiência e a fluência”, ressaltou a secretária de Educação. Nomeações para a SEEDF 11.989 Número de servidores nomeados na Educação por este GDF No podcast, Hélvia Paranaguá ainda lembrou que este GDF realizou a maior nomeação da história de servidores para o ensino público do Distrito Federal. Em junho, a rede pública ganhou o reforço de 3,4 mil funcionários. Com a posse desses servidores, a gestão do Governo Ibaneis Rocha chegou a 11.989 concursados nomeados na Educação, superando os 11.430 convocados entre 2011 e 2018. “Isso é motivo de muito orgulho. O governador se sensibilizou e liberou para que nós chamássemos todo o cadastro reserva. Nós zeramos o cadastro reserva; chamamos todos os concursados”, disse a secretária. Segundo ela, o GDF realizará um novo concurso até o ano que vem para nomear novos servidores para a rede pública de ensino.
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Plenarinha da Regional do Recanto das Emas celebra protagonismo infantil das escolas da região
Com o tema Identidade e diversidade na educação infantil: eu sou assim e você, como é?”, a 12ª Plenarinha da Secretaria de Educação (SEEDF) contemplou, nesta quarta-feira (21), a Coordenação Regional de Ensino do Recanto das Emas. O projeto tem três etapas: local, nas escolas que desenvolvem as atividades com os estudantes; regional, organizada individualmente pelas 14 regionais de ensino do DF, e distrital, que reúne escolas de diversas regiões. Crianças participaram de oficinas e atividades que tiveram como foco a valorização da realidade local | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “Esse momento para as crianças é fantástico, elas vão vivenciar tudo que foi trabalhado nas escolas”, comentou a coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres. “Estamos apresentando o Recanto das Emas, para que as crianças conheçam e valorizem sua cidade.” “A Plenarinha é um evento muito importante da Secretaria de Educação, que vem dar à educação infantil o protagonismo que ela merece” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O encontro foi realizado no Núcleo Rural Vargem da Bênção, com a participação de cerca de 700 crianças de até 5 anos de idade de 15 escolas públicas e conveniadas da educação infantil da regional de ensino. A programação do projeto contou com diversas oficinas e contação de histórias voltadas para os pequenos. “A Plenarinha é um evento muito importante da Secretaria de Educação, que vem dar à educação infantil o protagonismo que ela merece”, ressaltou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que também participou da abertura do evento e interagiu com os participantes durante as oficinas. Parcerias Educação, saúde, esporte, lazer, meio ambiente, segurança, arte e cultura foram os temas desenvolvidos durante a Plenarinha. Participaram das oficinas representantes da Secretaria de Saúde (SES-DF), do Zoológico, da Polícia Militar (PMDF) e da Caesb. A cada ano, as ações promovem o envolvimento das crianças com o mundo, de modo que elas possam conhecer, ouvir, sentir, contar, imaginar e criar suas próprias histórias por meio de brincadeiras e vivências, trazendo uma temática nova a cada edição. Além de permitir que os estudantes tenham um dia dedicado à diversão, o evento expõe o trabalho feito pelas crianças em torno do tema. “Este ano, a gente está ressignificando a Plenarinha, para as crianças terem essa participação, esse protagonismo, dizerem o que querem, o que pensam daqui do Recanto”, avaliou a coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres. Beatriz Oliveira Costa, servidora da Coordenação Regional de Ensino local, anunciou para 11 de setembro mais um evento da série: “Vamos fazer uma plenária, e as crianças vão entregar cartas e desenhos sobre o que elas querem para o Recanto das Emas”. Prevenção ao abuso Uma novidade dessa edição regional ficou por conta das oficinas do projeto Pró-Vida, Eu me Protejo – Prevenção em Ação, de prevenção ao abuso sexual de crianças e adolescentes, que busca implantar uma cultura de proteção nas escolas, em especial na primeira infância. As atividades apresentaram material educativo para todas as turmas por meio de linguagem simples e lúdica, para estimular nas crianças a consciência de seu próprio corpo. “Temos como objetivo fazer formação dos profissionais que atuam na primeira infância aqui na cidade do Recanto das Emas”, disse a presidente do projeto Pró-Vida, Celiomar Dias de Oliveira. “A intenção é levar o conhecimento e fazer com que essas escolas possam desenvolver boas práticas.” O Pró-Vida tem ainda um concurso de melhores práticas, entre as escolas participantes, com prêmio de R$ 10 mil para a unidade vencedora desenvolver seu projeto. *Com informações da Secretaria de Educação
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Acompanhe balanço de ações do GDF na área de Educação
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Estudantes da rede pública terão ações pedagógicas em espaços culturais e museus públicos
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (19) a portaria que institui o Projeto Territórios Culturais, uma parceria entre a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A iniciativa visa promover o desenvolvimento de ações pedagógicas para o fomento da Política de Educação Patrimonial no âmbito dos equipamentos públicos da Secec. O Projeto Territórios Culturais visa promover visitas mediadas e ações pedagógicas em espaços culturais e museus públicos | Foto: Mary Leal/ SEEDF O Projeto Territórios Culturais tem como objetivo promover visitas mediadas e ações pedagógicas com base nas concepções vinculadas às Políticas Públicas de Educação Patrimonial e na perspectiva da educação integral. O intuito é que os estudantes da rede pública de ensino construam redes de saberes por meio da ampliação do conhecimento sobre o patrimônio cultural do DF. Parcerias Os territórios culturais são espaços culturais e museus públicos geridos pela Secretaria de Cultura e utilizados para o desenvolvimento de ações integradas do equipamento e seu território. O objetivo é contribuir para a construção da educação patrimonial a partir das noções de identidade, memória e pertencimento. A SEEDF disponibilizará servidores da carreira de magistério público para atuar nos territórios culturais indicados pela Secec. A educação patrimonial busca o ensino da prática social com foco no desenvolvimento integral do indivíduo, considerando a identidade em sua relação com os bens culturais de natureza material e imaterial, bens naturais, paisagísticos, artísticos, históricos e arqueológicos, com o objetivo de potencializar o processo de ensino-aprendizagem e a preservação da memória. Territórios Culturais Inicialmente, a portaria estabelece como territórios culturais o Museu Nacional da República, no Conjunto Cultural da República; o Museu do Catetinho; o Memorial dos Povos Indígenas; e o Cine Brasília. Além desses locais, poderão ser utilizados, em caráter excepcional, o Centro Cultural Três Poderes (constituído pelo Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, pelo Espaço Lúcio Costa, o Museu Histórico de Brasília e o Espaço Oscar Niemeyer), o Museu Vivo da Memória Candanga e a Biblioteca Nacional de Brasília. *Com informações da Secretaria de Educação
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Este GDF que fez: Do Túnel Rei Pelé ao Drenar DF, governo destrava obras e ações esperadas há décadas
Se governar é cuidar de gente, ouvir a população sobre as demandas é um dever constante do Poder Executivo. No entanto, atender a sociedade pode não ser possível quando se falta vontade, trabalho e conhecimento. Com base nessas premissas de cuidar e ouvir, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem executado inúmeros pedidos da população, desde a construção do Túnel Rei Pelé e de viadutos ao empenho em tirar do papel o maior projeto de escoamento e captação de águas pluviais, o Drenar DF. “Tudo isso só tem sido possível porque temos um grupo unido trabalhando pelo DF. Um grupo de profissionais com vontade, que não desistem dos projetos, com conhecimento jurídico e muita vontade de fazer as coisas acontecerem” Governador Ibaneis Rocha Algumas dessas demandas atravessaram décadas sem ser atendidas, mas saíram do campo da promessa para a realidade. Segundo o governador Ibaneis Rocha, isso só é possível quando se reúne um time disposto a trabalhar e a fazer as coisas acontecerem. “Governar só faz sentido quando olhamos para quem mais precisa. Deixei minha vida na advocacia para concorrer ao governo com essa missão, de cuidar de gente, e é o que temos feito desde 2019, destravando os grandes e pequenos projetos, cuidando da população e das cidades. Tudo isso só tem sido possível porque temos um grupo unido trabalhando pelo DF. Um grupo de profissionais com vontade, que não desistem dos projetos, com conhecimento jurídico e muita vontade de fazer as coisas acontecerem. Os problemas sempre vão existir, mas não deixamos de enfrentá-los”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Uma das maiores obras da história do DF, o Túnel Rei Pelé facilita a mobilidade de mais de 135 mil motoristas | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Por outro lado, para que a capital não se torne obsoleta e os serviços ruins, é preciso enfrentar os problemas e ter coragem para executar as demandas. Enfrentamento e coragem que permitiram à atual gestão aprovar o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub) em junho deste ano na Câmara Legislativa do DF (CLDF). O Ppcub é essencial para definir as diretrizes de preservação, uso e ocupação do solo e também o desenvolvimento e modernização da área tombada de Brasília. Coragem que se repetiu em muitas outras ações, a exemplo da criação do plano de saúde dos servidores públicos, bem como o pagamento da terceira parcela do reajuste, pendente desde 2015, e a concessão do maior reajuste salarial linear da história, de 18%. “Quando assumimos o governo, vimos que muitas coisas não saíam do papel ou estavam travadas porque faltava vontade e coragem. Com muito trabalho e esforço, nós conseguimos dar aumento para os servidores, destinar parte do nosso orçamento para criar o plano de saúde e também aprovarmos duas revisões da Luos [Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal] e agora o Ppcub, que vem para modernizar a nossa área tombada”, acrescentou Ibaneis Rocha. Veja, a seguir, obras e ações concluídas e destravadas desde 2019. Túnel Rei Pelé Prometido por muitos governos, o Túnel Rei Pelé começou, de fato, a sair do papel em 2019 em um trabalho do GDF junto ao Tribunal de Contas do DF (TCDF) para destravar o processo da obra. Em cerca de 5 anos, sendo menos de três deles para construção, o governador Ibaneis Rocha tirou do papel e entregou a principal obra de sua gestão, uma das maiores da história do DF. O túnel em Taguatinga deixou de fazer parte do imaginário da população e se transformou numa passagem diária para mais de 135 mil motoristas. Obra do Corredor Eixo Oeste, o Túnel Rei Pelé recebeu R$ 275 milhões em investimentos e foi entregue em 5 de junho de 2023. Viaduto do Recanto das Emas/Riacho Fundo II Aguardado há quase 30 anos pelos moradores, o Viaduto do Recanto das Emas/Riacho Fundo II foi inaugurado em março de 2023, beneficiando cerca de 80 mil motoristas diariamente. A estrutura, com investimento de R$ 30,9 milhões, criou um novo acesso ao Recanto e ao Riacho Fundo II, cidade vizinha, e também melhorou a fluidez de quem trafega no sentido Gama-Samambaia e vice-versa Inaugurado em abril deste ano, o Viaduto do Itapoã/Paranoá garante mais fluidez no trânsito, beneficiando aproximadamente 60 mil motoristas que trafegam pela região diariamente | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Viaduto do Itapoã/Paranoá Maior obra do Complexo Viário Saída Leste, o Viaduto do Itapoã/Paranoá foi entregue à população em abril deste ano. O elevado conecta a DF-250 à DF-015, interligando as duas regiões administrativas. Pelo local passam diariamente 60 mil motoristas. O investimento em todo o complexo foi de R$ 95 milhões. Viaduto do Sudoeste Rota diária para 25 mil motoristas, o Viaduto do Sudoeste foi mais um a sair do papel na gestão do governador Ibaneis Rocha, em outubro de 2023. Com investimento de R$ 24,6 milhões, o elevado foi construído em trincheiras – ou seja, abaixo do nível do solo –, com quatro faixas de rolamento que permitem ao motorista que deseja sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste seguir direto para a Avenida das Jaqueiras, sem ter que passar por semáforos e retornos. O elevado também permite que a saída do Sudoeste e o acesso à Epig ocorram de maneira mais fluida. Viaduto de Sobradinho Outra obra aguardada há décadas a virar realidade nesta gestão foi o Viaduto de Sobradinho, que recebeu o nome de Complexo Viário Padre Jonas Vettoraci, inaugurado em julho de 2023. Erguida às margens da BR-020, a estrutura recebeu investimento de R$ 33,2 milhões e é caminho para 70 mil motoristas todos os dias. Reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro foi iniciada pela Sala Martins Pena | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Teatro Nacional Cláudio Santoro Outro momento histórico para o Distrito Federal foi o início da reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro, em 20 de dezembro de 2022. Fechado desde 2014, o teatro está atualmente com a reforma da Sala Martins Pena em andamento, com previsão de ser concluída no fim do ano. Depois será a vez de a Sala Villa Lobos ser reformada. “Estamos trazendo de volta o Teatro Nacional para o Brasil e para o mundo. Temos em Brasília o maior equipamento cultural do Brasil”, afirma Ibaneis Rocha. Reabertura do Museu de Arte de Brasília (MAB) Um dos presentes do aniversário de 61 anos da capital, em 2021, foi a reabertura do Museu de Arte de Brasília (MAB), um importante espaço cultural que estava fechado desde 2007. Superando anos de abandono, o MAB reabriu as portas para a população, retomando as visitas ao icônico prédio da década de 1960. E a população tem abraçado o retorno do museu. Antes de ser fechado, o local recebia, no máximo, 7 mil visitantes. Em 2021, foram 14 mil pessoas, com 25 mil em 2022 e, em 2023, 35 mil visitantes. Com investimento de mais de R$ 1,7 bilhão, o Itapoã Parque reforça a política habitacional do GDF | Foto: Agência Brasília Itapoã Parque, o maior empreendimento imobiliário do país Maior empreendimento imobiliário do país, o Itapoã Parque também foi destravado nesta gestão. Em 2018, após ser eleito, Ibaneis Rocha foi até a Caixa Econômica Federal (CEF) negociar o andamento do bairro, que já entregou 4.448 moradias das 12.112 previstas. Com investimento superior a R$ 1,7 bilhão, o Itapoã Parque já abriga entre 14 mil e 17 mil pessoas, podendo chegar a 50 mil quando estiver concluído. O local já conta com escola e também com uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Vicente Pires transformada Os serviços na cidade foram retomados e contam com investimento total de R$ 600 milhões. Hoje, a realidade da região é totalmente diferente daquela encontrada em 2019. Cerca de 90% de todos os serviços previstos em contrato já foram concluídos. Atualmente, as obras se concentram na ampliação da lagoa de detenção e das redes de drenagem existentes na rua 3B. Na sequência, serão executados a drenagem e o pavimento nas chácaras 102 e 314. Também há obras em andamento no Lote 2, onde está situada a Colônia Agrícola Samambaia. No momento, máquinas e operários atuam na instalação de galerias de águas pluviais na Avenida da Misericórdia, bem como na construção de uma lagoa de detenção que vai receber a água das chuvas captada pelas bocas de lobo que serão instaladas na região. A ordem de serviço para início das obras foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha em 9 de maio. O Lote 2 de Vicente Pires vai receber um investimento de R$ 58,8 milhões em obras de pavimentação, meios-fios, calçadas, sinalização horizontal e vertical, e drenagem. Dos 11 lotes, esse é o último que ainda carece de obras de infraestrutura. Obras do corredor exclusivo para ônibus no Trecho 1 da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) fazem parte da implantação do Corredor Eixo Oeste | Foto: Divulgação/SODF Corredor Eixo Oeste Com 38,7 quilômetros de extensão, o Corredor Eixo Oeste fará a ligação do Sol Nascente ao Plano Piloto, passando por Taguatinga. O Eixo Oeste beneficiará diretamente a população do Plano Piloto e as regiões administrativas de Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Águas Claras, Vicente Pires e Guará. Também serão beneficiadas, indiretamente, as regiões de Brazlândia e de Águas Lindas (GO). As obras do Corredor Eixo Oeste foram retomadas pelo alargamento do Viaduto da EPCT/EPTG. Essa foi a terceira entrega das 20 obras previstas no projeto. Antes, já haviam sido entregues o viaduto no final da W3 Sul e a Avenida T1, via de ligação entre o Sol Nascente e a Avenida Hélio Prates. O Túnel Rei Pelé, o boulevard, o Viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira e a primeira etapa da Avenida Hélio Prates, em Ceilândia, também estão concluídos. Atualmente, está em andamento a implantação do corredor de ônibus BRT na Avenida Hélio Prates, na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) e na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). O investimento total previsto para a obra é de cerca de R$ 700 milhões. Área comercial da W3 Sul reformada Desde que foi criada, entre o final da década de 1950 e início da década de 1960, a W3 Sul nunca havia passado por uma reforma desse porte. A obra contemplou a melhoria do sistema viário e do fluxo de pessoas, estacionamentos, paisagismo e troca da iluminação, entre outros pontos. Com obras em andamento na Asa Norte, Drenar DF tem investimento de R$ 180 milhões para a prevenção de alagamentos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Drenar DF Outro ambicioso projeto tem se tornado realidade, o Drenar DF. Lançado em janeiro de 2023, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do DF tem investimento de R$ 180 milhões. O Drenar DF vai envolver três áreas do Plano Piloto e uma de Taguatinga. Atualmente o trabalho está sendo feito na Asa Norte, que sofre constantemente com alagamentos. Com o programa, o GDF vai resolver tanto esse problema quanto o da qualidade da água que é levada para o Lago Paranoá. Setor de Rádio e TV Sul (SRTVS) totalmente urbanizado A primeira grande obra de urbanização do Setor de Rádio e TV Sul (SRTVS) foi entregue à população em agosto de 2021, em local por onde passam diariamente 40 mil pessoas. Desde a década de 1960, o SRTVS nunca havia passado por uma urbanização completa e desse porte. Foram investidos R$ 4,5 milhões para levar 20 mil m² de novas calçadas, 130 bancos e 80 espécies de árvores para garantir sombra. O local também passou a oferecer 475 vagas para automóveis, um aumento de 64% na oferta de estacionamento público. Avenida Comercial do Paranoá Mais uma demanda de décadas deixou de ser um pedido da população. Principal ponto comercial do Paranoá, por onde circulam mais de dez mil pessoas diariamente, a Avenida Paranoá foi entregue completamente reformada em setembro de 2023. O local recebeu cerca de R$ 20 milhões em investimentos ao longo de 2,7 km com reformas nas calçadas, estacionamentos, drenagem, ciclovia e pavimentação, atendendo pedestres, ciclistas e motoristas. Inaugurado em 2022, o Sistema Produtor de Água do Corumbá beneficia 1,3 milhão de habitantes no DF e em Goiás | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Sistema Produtor de Água do Corumbá Juntos, os governos do Distrito Federal e de Goiás destravaram uma obra que estava andando em ritmo lento: o Sistema Produtor de Água do Corumbá. Iniciada em 2011, a obra foi concluída em abril de 2022, após esta gestão retomar as obras 56% executadas. Com investimento de meio bilhão de reais, o sistema tem capacidade para levar água potável a 1,3 milhão de pessoas do DF e Goiás. Avenida W9 do Noroeste Maior avenida do Noroeste, a W9 estava com a construção parada desde 2004 aguardando uma conciliação entre os poderes públicos e comunidades indígenas, que ocupavam um trecho da área por onde a via passa. A atual gestão destravou o processo junto às autoridades competentes em 2019 e retomou os trabalhos para que eles fossem concluídos em abril de 2021. Foram investidos R$ 3,3 milhões na pavimentação e urbanização da W9. Setor Comercial Sul de cara nova Cobrada há pelo menos 30 anos pelos comerciantes e frequentadores, a reforma do Setor Comercial Sul tem sido concluída em etapas. A primeira entrega foi em 2021, com a reforma da Praça do Povo. Desde então, o GDF segue investindo no local e deixou de cara nova as quadras 3, 4 e 5. Nelas, foram investidos R$ 12 milhões em calçadas, recuperação do pavimento no bolsão de estacionamento, remarcação de sinalização viária, paisagismo e implantação de mobiliário urbano. O GDF ainda vai levar os serviços para as quadras 1, 2 e 6 e, assim, entregar o SCS totalmente reformado, beneficiando as 150 mil pessoas que passam ali todos os dias. Setor Hospitalar Sul reformado Primeira área do Plano Piloto 100% renovada a partir do programa Adote uma Praça, o Setor Hospitalar Sul ganhou, em outubro de 2020, novas calçadas, acessibilidade, realocação dos quiosques, iluminação em LED e outras benfeitorias. A região foi adotada e transformada pelos hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia, contando com investimento de R$ 6 milhões da iniciativa privada em parceria com o governo local. Reforma da Galeria dos Estados Inaugurada na década de 1970, a passagem subterrânea entre os setores Comercial e Bancário Sul ficou fechada por um longo período após o desabamento de um viaduto no Eixão Sul, em fevereiro de 2018. Antes, porém, o local já necessitava de reforma das lojas, que sofriam com infiltrações e inundações, pisos quebrados, banheiros desativados e insegurança. O local foi devolvido em setembro de 2020 após receber investimento de R$ 5 milhões. Brazlândia foi uma das regiões administrativas beneficiadas com a inauguração de uma unidade de pronto atendimento (UPA) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Inauguração de sete UPAs Em um intervalo de seis meses, durante a pandemia em 2021, o governador Ibaneis Rocha inaugurou sete unidades de pronto atendimento (UPAs), elevando de seis para 13 o número de UPAs no Distrito Federal. É o maior número de UPAs construídas pelo mesmo governo e em tempo recorde – a última havia sido inaugurada em 2014. As novas unidades abriram as portas em Ceilândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Vicente Pires e Brazlândia, com investimento de R$ 50,4 milhões. Sesi Lab traz vida e arte ao Touring Renascido a partir do programa Adote uma Praça, o antigo Touring Club deu lugar ao Museu Sesi Lab, em uma parceria exitosa entre governo e iniciativa privada. O GDF alterou a legislação para definir novos parâmetros de uso para o espaço, que estava abandonado havia décadas e, atualmente, é referência em inovação e tecnologia. Desde novembro de 2022, esse espaço recebe milhares de visitantes. UBS 7 do Gama reabre as portas Fechada desde 2015, a Unidade Básica de Saúde (UBS 7) do Gama reabriu as portas à comunidade em dezembro de 2023, dobrando a capacidade de atendimento e abraçando também pacientes de outras áreas da cidade e até de Santa Maria. Ppcub é aprovado e área tombada passa a ter legislação única Após anos de debates, Brasília ganhou uma legislação única para tratar da preservação, uso e ocupação do solo, além de diretrizes para o desenvolvimento e modernização de sua área tombada. O Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub) foi aprovado em 19 de junho pela Câmara Legislativa (CLDF). Abrange as regiões administrativas do Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal/Setor de Indústrias Gráficas (SIG), incluindo o Parque Nacional de Brasília e o espelho-d’água do Lago Paranoá. Duas revisões da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) Esta gestão também promoveu duas atualizações na Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), uma em 2019 e outra em 2022. A revisão na lei trouxe mais segurança jurídica à legislação urbanística do DF para incentivar o desenvolvimento econômico, fortalecer a regularização fundiária e combater a ilegalidade. A Luos determina, por exemplo, onde é permitido construir residências, comércios e equipamentos públicos. A lei não se aplica à área tombada de Brasília. Após décadas de espera, plano de saúde para os servidores A atual gestão também tirou do papel o convênio de assistência à saúde dos servidores públicos do Distrito Federal, o GDF Saúde, que era discutido pelo menos desde 2003 e chegou a ter uma lei criada em 2006, mas nunca havia sido efetivado. Para o projeto sair do papel, o governo precisou ter coragem e bom uso dos recursos públicos, uma vez que o plano de saúde dos servidores demanda 1,5% da folha de pagamento. Nascido em plena pandemia de covid-19, em outubro de 2020, o GDF Saúde atende hoje cerca de 100 mil vidas. Equipamento de última geração, o supertomógrafo PET-CT reforça atendimento no Hospital de Base a pacientes com câncer | Foto Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Supertomógrafo PET-CT (PETscan) Inaugurado em outubro de 2021, o supertomógrafo PET-CT (PETscan) deixou os corredores do Hospital de Base, onde estava encaixotado há oito anos, para ser utilizado em exames de pacientes com câncer. O aparelho utilizado para definição do estadiamento inicial, processo para determinar a localização e extensão do câncer no corpo do paciente, entre outras funções, fez, somente em 2023, mais de 700 exames. Pagamento da terceira parcela do reajuste do servidor Prometida em 2013 e com duas parcelas quitadas em 2013 e 2014, a terceira parcela do reajuste do salário dos servidores ficou pendente desde 2015 e só foi paga em abril de 2022. A medida contemplou pelo menos 200 mil trabalhadores, entre servidores da ativa e inativos. Reajuste de 18% para os servidores públicos, o maior da história Em maio de 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou o reajuste de 18% para os servidores públicos efetivos do GDF e de 25% para ocupantes de cargos em comissão. O aumento contempla cerca de 220 mil pessoas. O reajuste linear de 18% sobre os vencimentos, proventos e pensões dos servidores públicos do GDF é o maior da história e será aplicado em três etapas, com pagamento de 6% a cada ano, chegando ao total proposto de 18% em 2025. Com o primeiro campus inaugurado em 2022, a UnDF democratiza o acesso ao ensino superior | Foto: Divulgação/UnDF Primeira universidade criada e mantida pelo GDF A ideia da Universidade do DF nasceu com a criação de Brasília, na década de 1960, mas foi apenas em 2021 que o projeto de lei complementar (PLC) criando a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) foi aprovado pela Câmara Legislativa (CLDF). A lei que criou a UnDF foi sancionada em julho de 2021, e em junho de 2022 a universidade ganhou o seu primeiro campus, no Lago Norte. À época da criação, o DF era uma das cinco unidades federativas que não tinham universidade pública estadual. Capag A e mais fôlego para investimentos e financiamentos A Capacidade de Pagamento (Capag) é um índice do governo federal que mede a saúde financeira das unidades da Federação e define quanto os estados podem captar em empréstimos junto à União. Em 2021, o DF passou da letra C para a letra B na Capag – algo que não ocorria desde 2014 -, e, em 2024, atingiu a letra A. A metodologia da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para avaliar a capacidade dos estados e municípios de tomarem empréstimos é dividida em três pilares: endividamento, poupança corrente e liquidez. Ou seja, é considerada a relação entre receitas e despesas para elaborar o diagnóstico da saúde fiscal. Delegacias do DF retomaram o atendimento 24h por dia | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Reabertura 24 horas das delegacias Sem atendimento noturno desde setembro de 2016, as delegacias do DF voltaram a abrir 24h por dia em fevereiro de 2019. A reabertura dos plantões ininterruptos nas delegacias fez parte do plano SOS Segurança e ocorreu após a aprovação da lei nº 6.261/2019, que instituiu o serviço voluntário na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). As equipes de plantão são reforçadas por policiais civis de folga que prestam serviço voluntário e recebem por hora trabalhada. Novas regiões administrativas Fruto de reivindicações antigas da população de diferentes cidades, este governo criou as regiões administrativas do Sol Nascente/Pôr do Sol, Arniqueira, Água Quente e Arapoanga, empoderando as áreas para que possam receber equipamentos públicos, ganhar autonomia e se desvencilhar de suas antigas cidades-mães. Criação da Secretaria da Pessoa com Deficiência Antes vinculada a pastas e diretorias, a Secretaria da Pessoa com Deficiência foi criada em 2019 pelo GDF. Foram décadas de espera pela existência da pasta, o que veio a se tornar a abertura de um caminho para conquistas importantes a este público, estimado em 650 mil pessoas no DF com algum tipo de deficiência. Transferência da Junta Comercial para o DF Por ser vinculada ao Ministério da Economia, o DF era, até junho de 2019, a única unidade da Federação que não possuía a própria junta comercial, dificultando o andamento de procedimentos. A Junta Comercial é responsável por registrar as atividades comerciais e empresas da capital. Localizado entre a Rodoviária do Plano Piloto e a Torre de TV, o Jardim Burle Marx foi inaugurado em setembro de 2023 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Jardim Burle Marx Idealizada em 1975 pelo paisagista que dá nome ao local, a obra saiu do papel pelas mãos da atual gestão e contou com investimento de R$ 13 milhões. Ela era aguardada há 48 anos, e acabou com um ponto que estava abandonado no coração da capital há anos. Resgate do projeto original do Parque da Cidade O antigo Bosque dos Pinheiros, no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, deu lugar ao plantio de mudas de espécies nativas do Cerrado, resgatando o projeto original para a área, feito pelo paisagista Roberto Burle Marx. Foi mais uma ação deste governo para recuperar e zelar pelo segundo maior parque urbano do mundo.
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Dia da Mulher da DPDF realiza mais de 22 mil atendimentos em 15 edições
O Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) realizou 22.426 atendimentos em 15 edições. O projeto, que oferta diversos serviços gratuitos para mulheres em situação de vulnerabilidade, concorre à 21ª edição do Prêmio Innovare, que homenageia práticas que garantam a dignidade da pessoa humana ao atender necessidades básicas como saúde, educação, cultura e renda ou tenham o objetivo de eliminar as desigualdades sociais, contribuindo para o aprimoramento da Justiça no Brasil. Apenas na 15ª edição do projeto, que ocorreu em 5 de agosto, a instituição realizou dois mil atendimentos ao público feminino. Com a participação de vários parceiros, o Dia da Mulher da DPDF oferece diversos serviços gratuitos para atender várias áreas do público feminino em situação de vulnerabilidade, como orientação jurídica e psicossocial | Foto: Divulgação/DPDF A iniciativa, que teve início em maio de 2023 no Nuclão da DPDF, ocorre na primeira segunda-feira de cada mês e, caso seja feriado, é realizada no primeiro dia útil subsequente. A cada edição do evento, novas parcerias são firmadas para ampliar a oferta de serviços ao público feminino, promovendo uma abordagem mais abrangente e holística para lidar com os diversos desafios que essas mulheres enfrentam, desde questões de saúde e segurança até acesso à Justiça e oportunidades econômicas. Em março, mês das mulheres, a DPDF homenageou parceiros da instituição na execução do projeto com a entrega de placas com moção de louvor pela participação na iniciativa. No evento, também foram agraciadas mulheres reconhecidas por sua atuação em espaços de decisão e combate à violência doméstica e familiar, além de homenageados representantes de órgãos e instituições públicas e empresas privadas do DF que trabalham em parceria com a DPDF na promoção de direitos das mulheres. “Muitas mulheres vulneráveis enfrentam barreiras significativas para acessar a Justiça. A realização de mais de 22 mil atendimentos específicos para esse público é um reflexo do compromisso da DPDF com a justiça social e a equidade de gênero” Emmanuela Saboya, subdefensora pública-geral A subdefensora pública-geral e coordenadora do evento, Emmanuela Saboya, destaca que a instituição desempenha um papel crucial na proteção e na promoção dos direitos das mulheres em situação de vulnerabilidade social. “Muitas mulheres vulneráveis enfrentam barreiras significativas para acessar a Justiça. A realização de mais de 22 mil atendimentos específicos para esse público é um reflexo do compromisso da DPDF com a justiça social e a equidade de gênero”, comemorou. Moradora da Estrutural, Priscila dos Santos já participou de três edições do Dia da Mulher. “É um evento muito importante para a comunidade. Sempre venho aqui quando preciso de atendimento e consigo acesso a diversos serviços. Agradeço imensamente por essa oportunidade”, destacou. Antônia Pereira participou da 14ª edição do Dia da Mulher em busca de mamografia. Moradora de São Sebastião, ela conta que o exame solicitado pela ginecologista está fora do seu orçamento. “Graças a essa iniciativa, pude realizar a mamografia e fazer o acompanhamento periódico anual com a minha médica. Na próxima edição, também venho em busca de novos serviços”, agradeceu a doméstica. Serviços gratuitos Com a participação de vários parceiros, o Dia da Mulher da DPDF oferece diversos serviços gratuitos para atender várias áreas do público feminino em situação de vulnerabilidade, como orientação jurídica e psicossocial. Mães que precisam levar as crianças para o evento contam com uma brinquedoteca para deixar os seus filhos enquanto realizam os atendimentos. Na área da saúde, a iniciativa oferta atendimentos odontológicos, atendimentos médicos, fisioterapeutas, psicológicos, exames de autocoleta de prevenção do câncer do colo do útero, testes de papilomavírus humano (HPV), aferição de pressão ocular, exames de imagem e de sangue, testes rápidos de dengue e vacinação. Diversos serviços gratuitos de transporte público, como cartão social, passe estudantil, cartão mobilidade, cartão especial, passe livre, passe livre especial, cartão criança e cartão sênior também são ofertados. A ação também conta com consultas ao Caixa Tem, ao Programa Pé-de-Meia, ao Bolsa Família, ao PIS e ao FGTS. Ações de prevenção e enfrentamento da violência doméstica contra a mulher também fazem parte do evento, que disponibiliza atendimentos psicossociais de orientação e de sensibilização, além da distribuição de materiais informativos. A ação disponibiliza também serviços estéticos, com a oferta de design de sobrancelhas, maquiagem, depilação de face e buço e corte feminino. A iniciativa oferece, ainda, orientações sobre o acesso ao mercado de trabalho com atendimentos ao empregador, como CTPS Digital, seguro-desemprego, orientação profissional, Cesta do Trabalhador, inscrições e orientações para diversos cursos de qualificação profissional, além da disponibilização de vagas de estágio de ensino médio, técnico e superior, vagas para jovem aprendiz ao público de 14 a 24 anos e cadastros em cursos gratuitos. Pessoas com Deficiência também são atendidas pela iniciativa, que oferta carteira de identificação para Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, orientações sobre passe livre especial e sobre Benefício de Prestação Continuada (BPC), além da distribuição de material informativo. O evento conta ainda com atendimentos referentes à regularização e à inscrição em programas habitacionais, prestação de serviços socioassistenciais, distribuição de lanches e água potável. *Com informações da DPDF
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Gestores de educação do Centro-Oeste discutem desafios e inovações no ensino público
A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, liderou a comitiva do DF no I Encontro da Região Centro-Oeste do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (Consed), realizado nos dias 8 e 9 de agosto em Goiânia. Acompanhada por todos os subsecretários da pasta, 14 coordenadores regionais de ensino e gestores das escolas públicas do DF, Hélvia participou das discussões, ressaltando a urgência de garantir uma educação de qualidade para as estudantes. Além do Distrito Federal, o encontro realizado em Goiânia reuniu mais de 200 técnicos, gestores escolares e secretários de Educação dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Durante os dois dias de aprendizado, a gestora destacou a importância do evento para fortalecer as políticas educacionais e melhorar os resultados nas redes públicas de ensino do DF. “As crianças não podem esperar mais por uma educação de qualidade. Essa demanda é mais do que urgente, e esse encontro de secretários é uma iniciativa que vai colaborar muito para que possamos pensar novos caminhos para objetivos em comum”, afirmou Hélvia Paranaguá. Além do Distrito Federal, o encontro realizado no K Hotel, em Goiânia, reuniu mais de 200 técnicos, gestores escolares e secretários de Educação de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O objetivo principal foi promover um espaço de diálogo e colaboração entre os participantes, com foco na troca de experiências e no desenvolvimento de estratégias conjuntas em áreas fundamentais da educação, como formação de professores, recomposição da aprendizagem, gestão pedagógica, tecnologias educacionais, gestão de pessoas e gestão administrativo-financeira. Durante a abertura do evento, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, destacou a importância do Consed na construção de políticas públicas eficazes, ressaltando que a colaboração entre os estados do Centro-Oeste é essencial para enfrentar desafios comuns e melhorar a educação na região. A anfitriã do encontro e secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, reforçou a importância da união e do trabalho conjunto para enfrentar os desafios da educação. “Estamos reunidos aqui para inovar em uma troca de experiências muito produtiva. E todos nós temos em comum o desafio de transformar a educação em nossos estados”, afirmou Gavioli. A programação do primeiro dia incluiu a palestra Liderança Pedagógica, ministrada pelo professor Renato Casagrande, que abordou temas como a saúde mental de alunos e professores, a gestão educacional e os impactos da inteligência artificial na educação. Casagrande enfatizou a importância de os educadores se adaptarem às novas tecnologias para evitar a exclusão dos alunos. “O professor precisa aprender com a IA. É uma obrigação moral, pois do contrário, ele estará excluindo seus alunos da evolução da sociedade e colaborando para a evasão escolar”, destacou. No segundo dia, uma plenária reuniu os participantes para compartilhar os principais insights e conclusões alcançados durante as discussões. *Com informações da SEEDF
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