Grupo de trabalho é criado para desenvolver indicadores de avaliação para a educação especial
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) instituiu, por meio da Portaria nº 789, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o grupo de trabalho para desenvolver indicadores específicos de avaliação para a educação especial. A equipe também será responsável pela elaboração do Manual de Provas Acessíveis que trará propostas de adequação para avaliações aplicadas na rede pública do Distrito Federal. A iniciativa visa a garantir a plena participação e a equidade no processo avaliativo dos estudantes público-alvo da educação especial. O Manual oferecerá orientações para a aplicação de avaliações alinhadas aos princípios da educação inclusiva. As diretrizes poderão ser aplicadas especialmente na ProvaDF, que integra o Sistema Permanente de Avaliação Educacional do Distrito Federal (SipaeDF). A ProvaDF tem como objetivo diagnosticar o desempenho dos discentes da rede pública em diferentes etapas do processo de ensino e aprendizagem. Novas abordagens visam ao fortalecimento do processo de ensino e aprendizagem da educação especial da rede pública do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF A diretora de Avaliação Educacional, Luzineide Ribeiro, ressalta a importância de elaborar indicadores de verificação de aprendizagem e um manual orientador com foco na educação especial. “Compreendemos que os processos avaliativos devem estar alinhados aos princípios da equidade e da inclusão. Estudantes da educação especial ainda enfrentam barreiras significativas à participação plena nas avaliações, e a elaboração de indicadores específicos, juntamente com o Manual de Provas Acessíveis, contribuirão para o reconhecimento mais justo, sensível e tecnicamente qualificado de suas trajetórias de aprendizagem”. O grupo de trabalho da SEEDF é uma iniciativa da Diretoria de Avaliação Educacional (Diav), e contará com representantes da Subsecretaria de Planejamento, Avaliação e Acompanhamento (Suplav); da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb). Especialistas também poderão ser convidados, conforme a necessidade identificada durante a execução dos trabalhos. [LEIA_TAMBEM]Os encontros presenciais abordarão temas diversificados. Nos dois primeiros, o grupo de trabalho fará o mapeamento e a análise das necessidades educacionais do público-alvo da educação especial no contexto avaliativo, incluindo o levantamento de barreiras, definição de princípios e diretrizes para a elaboração de instrumentos inclusivos de verificação de aprendizagem. Focará também em propostas de adequação para a ProvaDF, com sugestões de adaptações metodológicas, técnicas e procedimentais, e discussão sobre a logística e a aplicação das avaliações com acessibilidade. Nos dois encontros seguintes, será discutido o desenvolvimento do Manual de Provas Acessíveis, contemplando a estruturação do documento, a definição dos formatos que promovam a inclusão (Braille, digital, entre outros) e os protocolos de aplicação. Também será debatida a construção dos indicadores de avaliação para a educação especial, com validação coletiva do Manual e encaminhamentos para a sua publicação e institucionalização. Os trabalhos serão desenvolvidos em, no mínimo, quatro encontros. Essas ações têm como objetivo fortalecer o compromisso com a educação inclusiva, em consonância com as legislações vigentes, com as orientações do Ministério da Educação (MEC) e com os princípios da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. A medida é parte do cronograma de implementação do SipaeDF 2025, que reforça a proposta de melhoria na qualidade da educação e de promoção da equidade. A diretora de Educação Inclusiva e Atendimentos Educacionais Especializados da SEEDF, Dulcinete Alvim, destaca o impacto de dar esse foco à educação especial. “As avaliações acessíveis aos estudantes com deficiência representam a democratização da educação para todos, conforme determina a Constituição Federal. Essa ação é fundamental para garantir que todos tenham oportunidades equitativas de demonstrar suas habilidades e conhecimentos, contribuindo para a identificação das áreas que precisam de ajustes e de maior intensidade de apoios.” “Contudo, haverá a necessidade de qualificação de toda a equipe escolar para que o procedimento esteja de fato alcançando seus objetivos iniciais. A educação especial inclusiva no DF está dando um grande passo em direção ao estabelecido na Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que preconiza a adoção de medidas que maximizem o desenvolvimento acadêmico das pessoas com deficiência e com Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, acrescenta. *Com informações da SEEDF
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Centro de Ensino Especial adapta livros em braile e leva leitura inclusiva à rede pública
No Dia Mundial do Livro, celebrado nesta quarta-feira (23), o Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), localizado na Asa Sul, mostra como o trabalho do Centro de Apoio Pedagógico (CAP) da escola é capaz de transformar as palavras e garantir que os alunos com deficiência visual tenham acesso à leitura e ao aprendizado. O setor funciona dentro da unidade escolar e é responsável pela produção de todo o material pedagógico destinado aos estudantes com deficiência visual. Lá, são produzidos livros didáticos, paradidáticos e literários em braile. O trabalho é executado por um time de professores habilitados da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com ou sem deficiência visual, além de servidores cegos responsáveis pela revisão do material. Trabalho no CAP é executado por professores habilitados da Secretaria de Educação, com ou sem deficiência visual, além de servidores cegos responsáveis pela revisão do material | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Qualquer servidor da SEEDF pode atuar no CAP, mas é necessário especializar-se em cursos de braile e sorobã. A capacitação é oferecida pela Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). Os profissionais que trabalham com braile precisam fazer cursos voltados para o atendimento educacional especializado. Além do braile, há formações em sorobã, orientação e mobilidade, entre outras áreas importantes para o trabalho com estudantes com deficiência visual. O Centro de Apoio Pedagógico atua em parceria com as salas de recursos da rede pública. “Muitas vezes, é a professora da sala de recurso que traz o livro para a gente adaptar. Em alguns casos, até os pais colaboram, trazendo o material diretamente aqui no CAP. Quando o livro já vem em PDF, facilita muito o processo, porque não precisamos escanear ou corrigir o conteúdo antes da transcrição”, conta a educadora Josiane Prates Coutinho, que atua no setor como transcritora e adaptadora. O processo de adaptação dos livros envolve etapas de transcrição, diagramação, revisão e impressão em papel especial Adaptação dos livros O processo de adaptação dos livros envolve etapas de transcrição, diagramação, revisão e impressão em papel especial. Também são produzidos materiais em fonte ampliada ou com recursos táteis para estudantes com baixa visão. O setor também oferece suporte às escolas para a adaptação de atividades, gráficos, avaliações e mapas, além de orientações pedagógicas sobre o uso de materiais acessíveis. Após a adaptação, o material passa por uma etapa fundamental: a revisão. “Temos revisores que fazem a conferência final, e quem faz essa leitura crítica é uma pessoa cega, justamente para garantir que o conteúdo esteja adequado antes de ser entregue ao estudante. É um processo cuidadoso, que garante que o material chegue com qualidade às mãos dos alunos”, conta o diretor Airton Dutra. A revisora Erika Cerqueira tem deficiência visual e desempenha um papel essencial na adaptação e revisão de materiais pedagógicos. “Todos os materiais, quando são transcritos e adaptados, passam por mim para a revisão. Verifico se há erros, aponto para os transcritores e, após as correções, os materiais são impressos e enviados às escolas ou recolhidos pelas unidades itinerantes responsáveis. Além da questão gramatical, analiso pontuação, parágrafo, observo se os gráficos estão bem-feitos e se as figuras estão descritas corretamente para garantir a compreensão”, explica. A servidora, que ingressou na SEEDF em 2006 e atua no CAP desde 2018, fala ainda sobre a importância da acessibilidade dos livros, especialmente na data em que é celebrado o Dia Mundial do Livro: “Acho muito importante, principalmente o braile, para quem é brailista, como eu. O braile abre portas. Apesar das tecnologias assistivas, ele continua sendo de suma importância”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Escolas públicas celebram início da Semana Distrital de Educação Inclusiva
A Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais começou, nesta segunda-feira (10), com um momento especial na Escola Classe (EC) 06 de Taguatinga. A abertura contou com a apresentação musical do estudante diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Lucas Ribeiro, de 6 anos, que encantou os colegas ao tocar teclado. Até sexta-feira, a escola promove atividades pedagógicas, que incluem sessão de cinema, atividades circenses e apresentações musicais. Lucas, um garoto prodígio, que se iniciou na música aos 5 anos por influência do pai, o publicitário e músico Wilson Guimarães da Silva Junior, apresentou duas canções para marcar o início das atividades da semana inclusiva. O pai orgulhoso esteve ao lado do filho durante a apresentação. A programação da Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva segue até sexta (14) com atividades dentro das escolas | Fotos: Mary Leal/SEEDF “O Lucas tem um diagnóstico de TEA, está no espectro autista, mas ele também é um artista. Nós preparamos duas músicas para essa abertura tão importante para ele, para nós e para essa escola”, destacou Wilson Guimarães. A mãe do estudante, Simara Ribeiro Guimarães, que também é professora na escola, reforçou a satisfação da família com o acolhimento recebido. “Nosso coração, enquanto pais, é de alegria e gratidão por ter recebido tão bem o Lucas, por ele ser amado aqui. A escola realmente acolhe”, disse. Já o estudante ficou muito feliz pela receptividade dos colegas por sua apresentação. “Eu amei tocar para os meus colegas e gosto muito da escola”, contou Lucas. O aluno recebeu diploma especial pela participação na abertura da Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva. O estudante Lucas Ribeiro, 6 anos, ao lado do pai Wilson Guimarães e da mãe Simara Ribeiro, na apresentação musical da escola Uma semana dedicada à inclusão A programação da Semana Distrital da Educação Inclusiva segue até sexta-feira (14), com atividades voltadas para a conscientização e a valorização da diversidade dentro das escolas públicas do Distrito Federal. Terça-feira (11), na EC 06 de Taguatinga, os alunos terão uma sessão de cinema com o curta-metragem Float, que aborda de forma sensível a inclusão e a aceitação das diferenças. Na quarta (12), haverá uma atividade circense, aproveitando também a celebração da Semana do Circo. Já na quinta (13), os estudantes participarão de um momento especial de encerramento, no qual irão ensaiar e cantar juntos uma música, expressando o que aprenderam ao longo da semana. “Será um momento de troca, em que eles vão demonstrar o que entenderam sobre inclusão e compartilhar essa vivência com a comunidade escolar”, explicou a diretora Mirna Cavalcante. O encerramento oficial acontece na sexta-feira (14), com a exposição de trabalhos feitos em sala de aula, incluindo painéis e folders que reforçam os aprendizados da semana, além de um convite para que as famílias também participem da reflexão sobre a inclusão. Escola inclusiva A Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva é prevista pela Lei Distrital nº 6.849/2021 e tem como objetivo promover o respeito, a valorização das diferenças e a construção de um ambiente escolar acolhedor para todos. A diretora Mirna Cavalcante ressaltou a importância da inclusão e do atendimento às necessidades específicas dos alunos. “Temos 61 crianças em turmas de integração inversa e classe comum inclusiva, com diversas especificidades, entre elas deficiência intelectual, transtorno do espectro autista (TEA), transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do processamento auditivo central (TPAC) e deficiências múltiplas”, afirmou. “A semana reforça a importância desse olhar diferenciado, não apenas para os alunos com necessidades educacionais especiais, mas para toda forma de diversidade”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Capoeira Adaptada Águia Dourada celebra 25 anos em Taguatinga
O Grupo de Capoeira Adaptada Águia Dourada, do Centro de Ensino Especial (CEE) 01 de Taguatinga, está comemorando nesta sexta (8), 25 anos de inclusão de estudantes com deficiência intelectual, múltipla e transtorno do espectro autista (TEA). A celebração não marca apenas o aniversário do projeto, mas também uma homenagem ao recém-aposentado professor Fábio Ferreira dos Santos, responsável por tornar a capoeira uma ferramenta de transformação para esses estudantes. Mestre em capoeira, Fábio Ferreira dos Santos destacou: “Sei o quanto a atividade física melhora a condição humana e o quanto a capoeira trouxe benefícios físicos, motores e cognitivos para nossos alunos ao longo desses anos” | Foto: Mary Leal/SEEDF Criado em 1998, o projeto surgiu da visão de Fábio, que reconheceu o potencial da capoeira para proporcionar benefícios físicos e psicológicos por meio de uma prática que integra dança, música e movimento. Com uma abordagem inclusiva, o Águia Dourada promove a socialização, a expressão corporal e a interação dos alunos em um espaço cultural enriquecedor. “Estamos aqui hoje com o grupo de capoeira, toda a equipe de educação física, a direção e a comunidade escolar, comemorando com os alunos especiais, praticando a capoeira de forma enfática, forte, firme, para que a sociedade veja o valor desses alunos”, declarou Fábio. Para ele, a capoeira adaptada oferece aos estudantes uma oportunidade única de inclusão, autoestima e desenvolvimento físico. Com a aposentadoria, o professor disse sentir-se com o dever cumprido, olhando com gratidão para o apoio da comunidade escolar e para o impacto positivo nas vidas dos alunos: “Sei o quanto a atividade física melhora a condição humana e o quanto a capoeira trouxe benefícios físicos, motores e cognitivos para nossos alunos ao longo desses anos”. Inclusão na educação Hoje, cerca de 60 estudantes participam do projeto nos turnos matutino e vespertino, com o apoio de quatro professores de educação física do CEE 01. Mais de 200 estudantes já foram beneficiados, e o projeto se consolidou como referência em inclusão na educação, inspirando outras escolas e centros de ensino a desenvolverem suas próprias iniciativas de capoeira. Ana Paula Soares de Sousa, diretora do CEE 01 de Taguatinga, ressaltou a importância transformadora do Grupo de Capoeira Adaptada Águia Dourada para os estudantes da escola: “Esse projeto existe há 25 anos, impactando a vida de muitos estudantes aqui da nossa escola”. A iniciativa, segundo ela, tem feito a diferença para estudantes que enfrentam desafios diários, proporcionando um espaço de superação e enriquecimento. A diretora também observa o impacto do projeto na psicomotricidade dos alunos, assim como na socialização e desenvolvimento a longo prazo. “Cada conquista, cada avanço é algo muito gigante, é algo muito grande, e isso é muito perceptível no dia a dia”, afirmou. Segundo ela, mesmo que os ganhos sejam graduais, o avanço é evidente com o passar das aulas, refletindo a importância fundamental do projeto. Projeto abrangente “O engajamento é total, é uma socialização completa” Ana Paula Soares de Sousa, diretora do CEE 01 de Taguatinga A escola atende hoje mais de 100 alunos nos turnos matutino e vespertino, incluindo estudantes com deficiência múltipla, TEA e deficiência intelectual. Para Ana Paula, essa diversidade amplia ainda mais o alcance e a relevância do projeto: “O engajamento é total, é uma socialização completa”. Os alunos, lembrou a diretora, encontram na capoeira um espaço para se expressar, aprender e se integrar, formando uma verdadeira comunidade inclusiva. Os resultados alcançados pela Capoeira Águia Dourada vão além dos muros do CEE 01. O grupo é frequentemente convidado para se apresentar em outras escolas e instituições sociais, mostrando o poder transformador da cultura brasileira na educação especial. O projeto é respaldado por documentos normativos, como o Currículo em Movimento e as Orientações Pedagógicas da Educação Especial do DF, que reforçam a importância da inclusão na prática educacional. Neste ano, com a aposentadoria de Fábio Santos, a responsabilidade pela condução do projeto passou ao professor José Augusto Vieira, que se compromete a manter o mesmo cuidado e dedicação. “O professor Fábio me recebeu com palavras de que nunca vou esquecer, dizendo que eu era uma oração que havia sido atendida”, disse. “Eu me sinto honrado em poder continuar um projeto tão relevante ao desenvolvimento dos alunos”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Novo parquinho acessível marca 51º aniversário do Centro de Ensino Especial 02 de Brasília
O Centro de Ensino Especial 02 de Brasília comemorou o 51º aniversário com a inauguração do parquinho acessível Maria Josina de Abreu Cunha Campos. A cerimônia, realizada nessa sexta-feira (30), contou com a presença de importantes autoridades, incluindo a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, a segunda-dama do Brasil, Lu Alckmin, a deputada distrital Paula Belmonte, o diretor-presidente da Novacap, Fernando Rodrigues e a presidente da associação GPS Foundation, Viviane Leão Piquet. “A verdadeira inclusão é ver crianças com necessidades especiais, como cadeirantes, convivendo harmoniosamente com todas as outras, e é isso que buscamos aqui. Estamos vivendo um momento muito emocionante e tenho a certeza de que a educação pública no Brasil só se valoriza quando a sociedade civil e as instituições se unem em prol dessa causa” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O novo parquinho acessível homenageia a empresária pioneira Maria Josina de Abreu Cunha Campos. O espaço foi projetado para atender às diversas necessidades dos alunos e proporcionar um ambiente mais inclusivo e estimulante para todos. A secretária de Educação Hélvia Paranaguá ressaltou a importância da inclusão no sistema educacional, atendendo desde a infância precoce. “A verdadeira inclusão é ver crianças com necessidades especiais, como cadeirantes, convivendo harmoniosamente com todas as outras, e é isso que buscamos aqui. Estamos vivendo um momento muito emocionante e tenho a certeza de que a educação pública no Brasil só se valoriza quando a sociedade civil e as instituições se unem em prol dessa causa”, disse Hélvia Paranaguá. A Secretaria de Educação, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a GPS Foundation e a deputada distrital Paula Belmonte, se uniram para a concretização do parque acessível da escola. A Novacap atuou nos serviços de engenharia civil. A equipe da Divisão de Conservação e Reparos (Dicor) da empresa fez a manutenção do piso, instalou os parquinhos acessíveis e os alambrados. Inauguração do parquinho acessível Maria Josina de Abreu Cunha Campos, projetado para atender às diversas necessidades dos alunos e proporcionar um ambiente mais inclusivo, contou com a presença de autoridades e estudantes | Fotos: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Nas próximas semanas, chegam as placas emborrachadas para o chão do playground, que também vão contar com o serviço da Novacap para instalação. “É um serviço de extrema importância, de melhoria da estrutura e acessibilidade para essa comunidade escolar”, definiu o chefe da Dicor, Pedro Isaac. “Contamos aqui com a atuação de equipe e material próprios, o que não gerou gasto para os cofres públicos”, complementou o engenheiro. Parceria A GPS Foundation é uma ONG que trabalha em prol da mobilização de recursos para impulsionar a redução das desigualdades no Brasil. “A GPS Foundation é o braço social do grupo GPS Brasília. A fundação existe há seis anos e abraçar essa primeira escola pública foi de grande importância para a gente. Nós fizemos mobilização de recursos e compramos os brinquedos com acessibilidade”, contou Pedro Barbosa, head de inovação social da instituição. Rubens Machado e Alana Costa, pais das meninas Sophie de Carvalho e Louise Machado, participaram da festa da escola A deputada Paula Belmonte ajudou na idealização do parque da escola e enfatizou a importância da inclusão e do crescimento da instituição. “A escola pública oferece um suporte que muitas vezes não é encontrado nas escolas particulares, especialmente quando se trata de inclusão. O trabalho realizado nos Centros de Ensino Especial é surpreendente, e quero me colocar à disposição para fortalecer ainda mais essa política de inclusão e defesa das nossas crianças”, afirmou. Festa inclusiva O evento é um marco significativo para a educação inclusiva no Distrito Federal, que tem a oferta de 13 escolas públicas no segmento, além de cinco instituições parceiras e um total de 4.902 estudantes matriculados, segundo dados coletados no Censo 2023. “A Secretaria de Educação do Distrito Federal é pioneira na inclusão e na educação especial, atendendo desde a infância precoce e trabalhando para oferecer um atendimento de excelência”, ressaltou Hélvia. O aniversário do CEE 02 também incluiu uma festa de celebração do folclore brasileiro, proporcionando um dia de festa com comidas típicas e danças regionais para a comunidade escolar. O servidor Rubens Machado, pai da aluna com deficiência visual e Transtorno do Espectro Autista (TEA) Sophie de Carvalho Carneiro, de 11 anos, expressou a satisfação com a escolha da escola pública. “Quando você é pai de uma criança com deficiência, você acaba tendo que recorrer ao público, porque o particular muitas vezes não está disposto a oferecer a equipe especializada necessária. Aqui na escola, vemos que ela oferece condições adequadas e um bom atendimento. Estamos vendo evolução e estamos satisfeitos com o retorno que temos”, disse. Marli de Jesus, diretora da escola, destacou as melhorias realizadas nos últimos anos na unidade. “Estamos comemorando 51 anos da escola e, nesses sete anos de minha gestão, tudo mudou. O Centro cresceu, recebemos mais alunos e ampliamos nossa infraestrutura. Estamos inaugurando o segundo parquinho e temos uma área de refeitório e piscina, além de novos professores e uma agrofloresta para os alunos”, listou a gestora. *Com informações da SEEDF
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Publicado edital para professores interessados em atuar na educação inclusiva
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) lançou edital de processo seletivo simplificado para atuação de professores de educação básica na Associação Pestalozzi de Brasília. Coordenada pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e autorizada pela Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), a seleção visa à prestação de atendimento pedagógico especializado. Educação inclusiva é o foco da seleção recentemente publicada | Foto: Divulgação/SEEDF O processo é fruto da parceria entre a SEEDF e a associação, por meio do Acordo de Cooperação nº 4/2024, que oferta atendimento especializado a estudantes com deficiência e transtorno do espectro autista (TEA). O processo seletivo simplificado busca preencher um total de 20 vagas, distribuídas entre 14 vagas para professores, três para professores de educação física e três vagas para professores de artes. Para todos os casos, a carga horária será de 40 horas semanais. O profissional interessado deve ser professor de educação básica do magistério público do DF, com aptidão para atuar no segmento de educação especial, e ter, no mínimo, três anos de efetiva atuação em atividades de docência no âmbito da SEEDF. Fases O processo seletivo será realizado em duas etapas. A primeira compreende a inscrição e o envio da documentação exigida. Já na segunda etapa, será feita a análise documental por uma banca examinadora especificada em edital. O processo visa garantir a oferta de educação especial gratuita e de qualidade na rede pública a todos os estudantes, independentemente de suas necessidades, para que tenham acesso a um aprendizado inclusivo e equitativo. Confira o edital. *Com informações da Secretaria de Educação
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Centro de Ensino Especial 2 de Ceilândia arrecada lixo eletrônico para ganhar computadores
Uma ação inovadora de reciclagem de lixo eletrônico realizada pelos alunos do Centro de Ensino Especial (CEE) 2 de Ceilândia tem mobilizado toda a comunidade escolar da região. Na atividade, que é parte da II Gincana Solidária da unidade, a escola recebeu o descarte de máquinas e eletrônicos e encaminhou o material arrecadado para a ONG Programando o Futuro, que atua junto ao Programa Reciclotech, gerido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF). O diretor da escola, Itamar Assenço, com os alunos Francisco Elismar, Cristiano de Paula e Alexandre Dias Pereira, que participaram do projeto de reciclagem | Fotos: Mary Leal/SEEDF A cada meia tonelada de lixo eletrônico entregue, a escola recebe um computador recondicionado. Até o momento, a escola já arrecadou o total de 3 toneladas, o equivalente a seis novos computadores. A expectativa do CEE 2 de Ceilândia é angariar 20 novos computadores, que serão utilizados na substituição das máquinas antigas que estão no laboratório de informática da escola. Para o coordenador regional de Ceilândia, Vinícius Bürguel, a iniciativa deve inspirar mais escolas na região. “Imagina um projeto desse na cidade de Ceilândia, o tanto que a gente pode recolher e tirar lixo eletrônico da rua. O destaque dessa ação é a produção e a contribuição social, que mostra e quebra preconceitos com o que se pensa de uma escola de educação especial. Temos aqui mais um exemplo que o ensino especial funciona e transforma vidas”, destacou. O diretor do CEE 2 de Ceilândia, Itamar Assenço, ficou orgulhoso com a maneira que os alunos abraçaram o projeto. “Nós pegamos essa ideia e abraçamos com afinco para poder melhorar a qualidade da vida dos nossos estudantes. Notamos que a própria comunidade não tem onde descartar esse tipo de lixo e acaba colocando em qualquer lugar. Então a escola pode colaborar com isso, reciclando e transformando a vida dos estudantes. De certa forma, a gente melhora duas vezes o nosso espaço”, ressaltou. Alexandre Dias Pereira, estudante do CEE 2 de Ceilândia, contou que ficou impressionado com o tamanho dos equipamentos que são descartados. “Tem TV muito grande que descartam. A gente aprende a desmontar e guardar. Depois o pessoal da ONG vem e leva. Eu gostei muito de participar do projeto”, disse. Entre os materiais recolhidos estão impressoras, televisões, computadores e eletrodomésticos Sobre o Reciclotech O Programa Reciclotech é gerido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e tem a Secretaria de Educação como parceira. O objetivo é a capacitação profissional de jovens e adultos, por meio de cursos em informática básica e da manutenção de computadores e da robótica. O programa também realiza o recondicionamento de eletrônicos oriundos do lixo eletrônico e a educação ambiental por meio de processo de reciclagem. Os bens recondicionados podem ser doados para entidades privadas sem fins lucrativos que realizem projetos de inclusão digital ou órgãos públicos de acordo com o interesse público. Além das doações de órgãos públicos e privados, o Reciclotech recebe equipamentos do público em geral, que pode doar nos pontos de entrega voluntária (PEV). Atualmente, o DF conta com 100 unidades do PEV espalhadas pelas regiões administrativas. *Com informações da SEEDF
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Processo seletivo para estagiar na Caesb acaba nesta quarta (12)
Os interessados em estagiar na Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) podem se inscrever até o dia 12 de junho, exclusivamente, por meio do site do CIEE. Eles farão parte do cadastro de reserva da companhia. Podem participar estudantes do ensino médio (inclusive EJA), de cursos técnicos e de ensino superior. Os interessados em concorrer às vagas de estágio na Caesb devem se inscrever até o dia 12 de junho. Podem participar estudantes do ensino médio (inclusive EJA), de cursos técnicos e de ensino superior | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb As inscrições são gratuitas e as provas online podem ser feitas imediatamente após a finalização da inscrição. Para participar do processo seletivo, acesse o site do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) até o dia 12/6. As provas terão 25 questões de Língua Portuguesa, conhecimentos gerais e informática. Poderão se inscrever os estudantes da rede pública que estejam regularmente matriculados no nível médio regular, na educação profissional de nível médio, na Educação de Jovens e Adultos (EJA anos finais do nível médio), ou na educação especial. Também podem se inscrever os estudantes de nível superior da rede pública e da rede privada, desde que não tenham feito estágio na Caesb por um período igual ou superior a dois anos. O valor da Bolsa-Auxílio para os estudantes de nível médio/EJA é de R$ 480 para jornada de quatro horas diárias. Para nível médio/técnico profissional, a bolsa é de R$ 540 com jornada de quatro horas/dias. Os estudantes de nível superior, também com jornada de quatro horas por dia, receberão R$ 800. Para os de nível superior a jornada é de seis horas/dia e a bolsa é de R$ 1.125. Todos terão direito a auxílio-alimentação no valor de R$ 220 e auxílio-transporte de R$ 242. Confira os cursos Serão oferecidas oportunidades em diversas áreas de conhecimento. Para os níveis médio e técnico: – Ensino Médio – Ensino Médio – EJA – EAD: técnico em administração integrado ao Ensino Médio; técnico em administração – Técnicos: técnico em enfermagem, técnico em informática, técnico em serviços públicos, técnico em meio ambiente, técnico em controle ambiental, técnico em segurança do trabalho e técnico em eletrônica/eletrotécnica – Técnico em administração integrado ao Ensino Médio – ProEJA As vagas de nível superior são para: – Administração – Administração de Empresas – Administração Pública – Gestão de Políticas Públicas – Tecnologia em Gestão Pública – Arquitetura e Urbanismo – Arquivologia – Biologia – Ciências Biológicas – Biblioteconomia – Ciência Contábeis – Ciências Econômicas – Economia – Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) – Comunicação Social (Jornalismo) – Direito – Relações Internacionais – Engenharia Ambiental – Engenharia Ambiental e Sanitária – Gestão Ambiental – Tecnologia em Saneamento Ambiental – Engenharia Civil – Engenharia da Computação – Ciência da Computação – Engenharia de Software – Sistemas de Informação – Análise e Desenvolvimento de Sistemas – Processamento de Dados – Ciência de Dados – Gestão da Tecnologia da Informação – Ciência de Dados e Inteligência Artificial – Engenharia de Energia – Engenharia Elétrica – Engenharia Eletrônica – Engenharia Florestal – Engenharia Mecânica – Engenharia Química – Pedagogia – Química – Química Tecnológica Calendário do processo seletivo – Inscrições e prova online pelo site do CIEE: de 28/5 até às 12h de 12/6 – Publicação da lista provisória de habilitados: 18/6 – Interposição de recursos contra lista provisória de habilitados: 19/6 – Publicação da lista definitiva de habilitados: 26/6 *Com informações da Caesb
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Há vagas na Escola Bilíngue Libras de Taguatinga
[Olho texto=”“É demais ver a pessoa chegar aqui com nível básico de linguagem e sair desenvolvendo Libras em casa, interagindo com os colegas no pátio e ensinando para outras pessoas” ” assinatura=” – Clissineide Caixeta, diretora da Escola Bilíngue de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na rede pública de ensino, as asas do conhecimento tomam forma e fazem com que os estudantes surdos possam voar por vários caminhos na Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga. Lá, todas as aulas são ministradas diretamente na Língua Brasileira de Sinais (Libras), sem a necessidade de um intérprete para que a informação chegue até o aluno. A unidade atende todas as etapas de ensino, da educação infantil até a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A boa notícia é que ainda há vagas para estudantes que queiram se matricular para o ano letivo de 2022. Basta entrar em contato com o telefone 3901-6741. Jamile de Sousa: “Eu me encontrei nessa escola” | Foto: André Amendoeira/SEE A possibilidade de estar em uma unidade bilíngue em Libras trouxe essa sensação de liberdade e abriu os horizontes para Jamile de Sousa, aluna do oitavo ano do ensino fundamental que foi para a Escola Bilíngue de Taguatinga em 2017. “Eu me encontrei nessa escola”, conta. “Eu achei uma maravilha porque consegui me comunicar melhor, tenho mais amigos, me sinto menos sozinha. Consigo entender melhor a matéria e explico a minha dúvida diretamente para o professor.” Jamile estava toda produzida para um dia comum de aula, tranças no cabelo, delineador nos olhos, unhas decoradas e muita alegria. A diretora da escola, Clissineide Caixeta, diz perceber na expressão de Jamile o reflexo da felicidade que ela e vários outros estudantes sentem ao longo da jornada do conhecimento com o processo de crescimento intelectual e social proporcionado pela metodologia bilíngue. “É fantástico você ver a evolução desses meninos”, afirma. “É demais ver a pessoa chegar aqui com nível básico de linguagem e sair desenvolvendo Libras em casa, interagindo com os colegas no pátio e ensinando para outras pessoas.” Dia a dia A escola de Taguatinga tem 111 estudantes matriculados e uma equipe de 69 pessoas para atender essa demanda especializada. A unidade funciona nos períodos diurno e noturno. Todas as aulas são preparadas conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e alinhadas ao currículo em movimento da rede pública, mas sempre com as adaptações necessárias ao público de estudantes surdos. Além da educação básica, a unidade oferece um trabalho diferenciado com estimulação precoce para crianças surdas de até 3 anos e 11 meses de idade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Troca de experiências Os estudantes do primeiro ano do ensino médio Kauã de Sousa e Gabriel Vicente aproveitaram o fim da aula para conversar com os colegas e jogar uma partida de pingue-pongue. “Aqui é um espaço de amigos; a escola é grande, ampla e me sinto bem”, diz Kauã, que chegou à unidade em 2015. Kauã adora esportes e desenho. Ele pretende fazer faculdade de educação física e seguir aprimorando a arte de desenhar. Já Gabriel deseja cursar uma faculdade que tenha relação com a língua inglesa. “Quero viajar e conhecer muitos lugares”, diz. “A Escola Bilíngue começou a me ajudar nesse início do processo do conhecimento. Tenho muito apoio”. A diretora resume a emoção de trabalhar com a educação especial: “É muito bom ver que você ajuda a desenvolver a aprendizagem dessas pessoas. Eu me sinto fazendo ainda mais a diferença, porque sei que é um número reduzido de profissionais que atua com esses alunos. Aqui é meu lugar”. Nova escola A rede pública vai inaugurar a Escola Bilíngue Libras e Português Escrito, que será instalada na 912 Sul. A licitação para reforma do espaço tem previsão de publicação no primeiro semestre deste ano. Após iniciada, a reforma vai durar seis meses. A rede pública do DF atente um total de 20.843 estudantes com algum tipo de deficiência. Dentro desse cenário, 1.056 são deficientes auditivos. Consulte a lista de centros de educação especial. *Com informações da Secretaria de Educação
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