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Pronto-socorro do Hospital Regional de Sobradinho é reformado

Quem passou pelo Hospital Regional de Sobradinho (HRS) nos últimos dias já deve ter percebido que os trabalhos de reforma da unidade seguem intensos. Na semana passada, foi reaberto o espaço clínico do pronto-socorro, agora com instalações modernas e um ambiente amplo, bem-iluminado e mais arejado para o conforto dos pacientes. Trabalhos contemplam diversos setores da unidade hospitalar, o que beneficia diretamente os pacientes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Esta etapa contou com investimentos da ordem de R$ 350 mil pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Foram trocadas a rede elétrica e a parte hidráulica do espaço, com reparos na tubulação dos gases medicinais, reforma dos banheiros, pintura das paredes e substituição do telhado, com a total contenção dos vazamentos que ameaçavam o espaço nos períodos de chuva. Também foram instalados novos móveis e mesas que exigem menor custo de manutenção, são mais fáceis de higienizar e apresentam maior resistência. “Houve uma readequação às normas vigentes, à resolução RDC [Resolução da Diretoria Colegiada] nº 50, para se alcançar acessibilidade total”, explica o diretor administrativo da Região de Saúde Norte, Magalhães da Silveira. “Antes nós já havíamos revitalizado a cozinha, o laboratório, a gerência de regulação do hospital e os ambulatórios da policlínica. Também fizemos melhorias na UTI neonatal e no espaço da ‘mãe canguru’ [em que o recém-nascido prematuro mantém o contato pele a pele com a mãe].” Nova fase  O passo seguinte das reformas ocorrerá no espaço cirúrgico do pronto-socorro, com melhorias similares às realizadas no centro clínico. Segundo o diretor clínico do HRS, Bruno Guedes, esse trabalho vai ampliar o número de leitos disponíveis dentro do hospital. “Conseguimos unificar os boxes de emergência: antes tínhamos um box de quatro leitos, agora são sete”, contabiliza. “Nossa capacidade para pacientes internados em observação era de 17, mas com o final da reestruturação dos espaços, esperamos aumentar para 25 os leitos de observação”. Guedes também comemora o fato de que não foi preciso interromper o atendimento do pronto-socorro para executar as reformas, que permitiram a implantação de novas estruturas na emergência do HRS. “Conseguimos ainda inaugurar dois leitos de isolamento, o que é muito importante num contexto de pandemias e epidemias virais”, ressalta. “O espaço foi ampliado, as camas dos pacientes e as macas estão todas novas”, valoriza a técnica de enfermagem Marília Moraes. “Toda a estrutura do hospital melhorou. Pelo que eu posso ver, os pacientes estão gostando bastante.” *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital de Base implementa Time de Resposta Rápida no centro cirúrgico para otimizar atendimento

O centro cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) deu um passo importante para a melhoria da assistência a pacientes em situações de emergência. Nas últimas quinta (27) e sexta-feiras (28), a equipe de colaboradores da área participou dos primeiros treinamentos práticos do Time de Resposta Rápida (TRR), uma iniciativa que busca melhorar a organização e a eficiência durante paradas cardiorrespiratórias (PCR) e outras intercorrências graves. A ideia surgiu da necessidade de estruturar melhor a resposta da equipe nesses momentos críticos. Segundo Gabriela Rodrigues de Paula Campos, assessora técnica da gerência de enfermagem, foi observada uma necessidade de ajuste na cronologia dos atendimentos, o que, sem a devida atenção, poderia ser algo que viria a comprometer a eficácia das manobras. “O Centro Cirúrgico lida com pacientes extremamente complexos, e a gente já sentia a necessidade de aprimorar esse atendimento. Conversando com o enfermeiro Gustavo Morato, surgiu a proposta de criar o TRR. Desenvolvemos um projeto, buscamos apoio e conseguimos implementar a iniciativa”, explica Gabriela. A ideia surgiu da necessidade de estruturar melhor a resposta da equipe nesses momentos críticos | Fotos: Divulgação/IgesDF Um dos pilares do projeto é um quadro organizacional, instalado na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), que padroniza as funções essenciais da equipe durante a resposta a uma parada cardiorrespiratória. Ele define quatro papéis principais: líder, responsável por coordenar a equipe e distribuir as funções; ventilação, que garante a oxigenação do paciente; medicação, encarregado da administração dos fármacos; e compressão, que executa a massagem cardíaca. “O quadro organiza as funções de cada profissional e agiliza o atendimento. A equipe já sabe onde deve estar e o que fazer assim que a emergência ocorre”, afirma Gabriela. Antes da instalação do quadro, a equipe do centro cirúrgico passou por um treinamento teórico online. Após um mês de capacitação, os profissionais receberam a certificação e, esta semana, participaram da primeira etapa dos treinamentos práticos. As atividades incluem módulos específicos sobre compressão torácica, uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) e simulações realísticas de emergências. Um dos pilares do projeto é um quadro organizacional, instalado na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), que padroniza as funções essenciais da equipe durante a resposta a uma parada cardiorrespiratória O enfermeiro do Núcleo de Educação Permanente (Nudep) ligado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), Brenner Sabóia, ofereceu o treinamento de TRR e ficou muito satisfeito com o desempenho da equipe. “Todos estão muito entusiasmados com essa capacitação pois ela ajuda a organizar ainda mais a equipe do Centro Cirúrgico. É um time de colaboradores que precisam ter o dobro de atenção com o paciente e o treinamento ajuda a melhorar o tempo de resposta em caso de uma parada cardiorrespiratória, levando, consequentemente, a uma chance maior de sobrevida”, lembra Brenner. De acordo com a chefe do Núcleo de Enfermagem do Centro Cirúrgico do HBDF, Élida Ferreira, a ideia é que esses treinamentos ocorram mensalmente, no que seria chamado de “Dia da Parada”, garantindo que todos os plantões contem com um TRR capacitado. “Queremos que os profissionais tenham pensamento crítico. Após cada simulação, realizamos um debriefing, onde analisamos o que deu certo e o que pode ser melhorado. Isso fortalece a segurança do paciente e a eficiência da equipe”, destaca Élida. O TRR já é uma realidade em outras áreas do Hospital de Base, como no centro de trauma. A expectativa agora é expandir a iniciativa para as salas cirúrgicas e padronizar a identificação dos profissionais com toucas coloridas, facilitando a visualização das funções dentro da equipe. “Inicialmente, pensamos em uniformes, mas como o processo é mais demorado, vamos começar com as toucas. Isso ajudará a tornar o TRR ainda mais eficiente”, comenta Gabriela. A implementação do projeto foi possível graças a doações tanto do quadro organizacional quanto das toucas coloridas. Além disso, um novo desafio se aproxima: a inclusão de treinamentos para atendimento pediátrico. Apesar de o HBDF não ser referência em pediatria, o hospital recebe crianças vítimas de trauma, e a equipe precisa estar preparada para atuar nesses casos. “A equipe aprovou a novidade e já pede mais treinamentos. Nosso objetivo é transformar esse modelo em um padrão dentro do centro cirúrgico, garantindo um atendimento cada vez mais seguro e ágil”, conclui Gabriela. *Com informações do Iges-DF

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Inscrições abertas para o processo seletivo dos programas de residência multiprofissional

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) prorrogou até 9 de janeiro o prazo das inscrições para os seus dois programas de residência multiprofissional, um em urgência e emergência e outro em oncologia, no Hospital de Base (HBDF). Ao todo são 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia.  Bolsa para estudantes aprovados na seleção será de R$ 4,1 mil, com 60 horas de jornada semanal | Foto: Divulgação/IgesDF Os estudantes graduados que forem aprovados no processo seletivo receberão bolsa no valor de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas no site do IgesDF. A taxa de inscrição é de R$ 149.  Mais informações sobre o processo seletivo, como objetivos do programa, requisitos dos candidatos e descrição dos cargos e vagas, podem ser consultadas no edital, disponível na página do instituto. *Com informações do IgesDF

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Treinamento prepara profissionais da Saúde para agir em emergências

Colaboradores da sede administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) participaram, na sexta-feira (13), do treinamento Juntos Salvando Vidas. Promovida pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), a capacitação visa ensinar noções básicas de primeiros socorros a profissionais administrativos, fortalecendo a segurança no ambiente de trabalho. A obstrução das vias aéreas por corpo estranho (Ovace) foi um dos temas desenvolvidos durante o treinamento | Foto: Marcus Vieira/IgesDF “Com atitudes que levam de cinco a dez minutos, é possível prolongar a sobrevida de uma pessoa e prevenir o pior” Ruanne Rangel, enfermeira administrativa “O treinamento consiste em abordar cinco temas principais de primeiros socorros, apresentando aos colaboradores do instituto para atender colegas em situações de risco iminente à vida”, explicou a enfermeira administrativa Ruanne Rangel, do Núcleo de Educação Permanente da Diep. “Com isso, trazemos mais segurança tanto para quem presta o socorro quanto para quem recebe.” Durante as atividades, Ruanne reforçou a importância de gestos simples que podem salvar vidas. “Com atitudes que levam de cinco a dez minutos, é possível prolongar a sobrevida de uma pessoa e prevenir o pior”, lembrou. “Ensinamos a identificar sinais simples de doenças que podem levar ao óbito e, assim, capacitar os profissionais para agirem rapidamente”. Temas Ruanne e a enfermeira Gisele Bacelar, também integrante das equipe de instrutores, se revezaram nas explicações dos cinco temas principais do treinamento: convulsão (crise epiléptica), obstrução das vias aéreas por corpo estranho (Ovace ), reanimação cardiopulmonar (RCP) e infarto agudo do miocárdio (IAM). Durante a primeira etapa, os temas foram apresentados com explicações detalhadas, vídeos demonstrativos e exemplos práticos projetados em tela. Na segunda parte do treinamento, os participantes foram convidados a praticar as técnicas aprendidas. As enfermeiras orientaram os colaboradores de forma individual para garantir excelência e confiança na execução. Copeira do IgesDF e aluna de um curso técnico de enfermagem, Maria do Carmo Vieira participou da capacitação e destacou a importância das atividades: “Aprendi várias técnicas que ajudam não só no trabalho, mas na nossa vida no dia a dia. Às vezes, acontece alguma coisa em casa, na rua ou no local de trabalho, e essas técnicas permitem que você consiga ajudar qualquer pessoa, a qualquer momento. Eu recomendo este curso porque ele nos dá ferramentas importantes para lidar com emergências em qualquer situação”. Ao encerrar o treinamento, Ruanne afirmou: “Passamos a maioria do nosso tempo no ambiente de trabalho, e cuidar do próximo faz parte disso. Quando nos preocupamos com os outros, estamos cuidando de uma família que construímos ali. Isso cria um ambiente mais saudável e acolhedor, onde os profissionais se sentem seguros e valorizados. Cuidar do próximo é um ato de empatia e humanidade que transforma o nosso dia a dia”. *Com informações do IgesDF

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Abertas inscrições para residências multiprofissionais em urgência, emergência e oncologia

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou, nesta terça-feira (10), o edital do processo seletivo dos programas de residência multiprofissional em urgência e emergência e oncologia. Os programas, com duração de dois anos, oferecem 14 vagas destinadas a graduados em enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia, com bolsa de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. Oportunidades contemplam diferentes áreas de atuação na Saúde | Foto: Divulgação/IgesDF As inscrições podem ser feitas exclusivamente no site do instituto, até 5 de janeiro de 2025. A taxa é de R$ 149. Os programas, que terão início em 5 de março de 2025, combinam atividades práticas e teóricas, com ênfase no treinamento em serviço.  A residência em oncologia tem como foco capacitar profissionais para atuar interdisciplinarmente na atenção oncológica, enquanto a residência em urgência e emergência prepara os residentes para cenários críticos, priorizando a integralidade e a equidade no cuidado, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimento “Esses programas são uma oportunidade única para profissionais da saúde se especializarem e contribuírem diretamente para a qualidade do atendimento na nossa rede”, reforça a chefe do Núcleo de Ensino do IgesDF, Égle Pires Santos.  Os interessados devem acessar o edital completo no site do IgesDF para conferir todos os detalhes e requisitos. A seleção seguirá critérios rigorosos de avaliação, garantindo excelência na formação dos futuros especialistas.  O IgesDF é a instituição responsável pela administração dos hospitais de Base do Distrito Federal (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), Cidade do Sol (HSol) e das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. *Com informações do IgesDF

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Saiba a que órgão do GDF recorrer em caso de emergência durante as chuvas para evitar acidentes

Muito aguardada pelos brasilienses após uma seca histórica, a chuva voltou, trazendo consigo a necessidade de se adotar alguns cuidados, a fim de evitar acidentes. Diferentes órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) orientam a população sobre como preveni-los — e o que fazer caso aconteçam. Uma das áreas que mais exigem atenção é o trânsito. Antes de colocar o carro na rua, é importante verificar as condições do veículo: se pneus, freios e limpadores — que podem ter ficado ressecados na estiagem — estão em dia. Ao volante, a orientação é manter uma distância segura do automóvel da frente, reduzir a velocidade, evitar manobras bruscas e, principalmente, manter a atenção na pista. Antes de colocar o carro na rua, é importante verificar as condições do veículo: se pneus, freios e limpadores — que podem ter ficado ressecados na estiagem — estão em dia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A chuva reduz a visibilidade e altera o comportamento do veículo: a distância de frenagem vai ser diferente, as curvas vão ser diferentes… A pessoa precisa estar consciente de que esses fatores, por si só, já trazem mais riscos ao trânsito, então ela não pode aumentar com desatenção, como usar o celular”, aponta o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Departamento de Trânsito (Detran-DF), Glauber Peixoto. Em casos de acidente, a primeira recomendação é, se não houver vítimas ou carros oficiais envolvidos, retirar o veículo da pista. “Deixar o carro é um risco para outros acidentes. Nesse caso, vá para um local seguro para conversar com o outro envolvido”, ressalta Peixoto. “Se o veículo ficar impossibilitado de se locomover, é importante que se faça contato com o Ciob [Centro Integrado de Operações de Brasília], pelo telefone 190”. Ainda em relação ao trânsito, se um cidadão verificar um problema na qualidade da pista, pode acionar a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “A forma de procurar a Novacap é pela ouvidoria [pela internet ou pelo telefone 162]. A ouvidoria repassa a demanda, e em seguida  é direcionado um técnico, avaliada a situação e, sendo um buraco que oferece risco, a execução é imediata”, explica Walquíria Marra, chefe da Divisão de Manutenção e Conservação de Vias. As chuvas também podem provocar problemas no fornecimento de energia elétrica | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além de atender aos chamados, a Novacap, que renovou seus estoques de massa asfáltica para o período chuvoso, também mantém técnicos na rua para identificar possíveis problemas. “Mas temos uma malha viária muito extensa. É muito bom quando a gente recebe [o aviso] pela Ouvidoria”, reforça Marra. Bombeiros Mas não são só os motoristas que precisam redobrar a atenção neste período. Pedestres nas ruas e até moradores dentro de casa estão expostos a riscos. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) costuma registrar, na época das chuvas, um aumento nas ocorrências de queda de árvores, alagamentos e pessoas arrastadas por enxurradas. A tenente Sheila Tahan, do Serviço Operacional de Informação Pública do CBMDF, diz que, em casa, é primordial cuidar da manutenção, limpando calhas e ralos para evitar alagamentos e trocando telhas quebradas. Quem mora próximo a córregos e rios deve ficar atento ao volume deles. Se houver um aumento repentino, o mais seguro é buscar um outro lugar até que o volume volte a níveis normais. Em momentos de chuva muito forte, o ideal é evitar sair da residência. Se não for possível, a recomendação dos bombeiros para pedestres, ciclistas e motociclistas é não atravessar enxurradas. Para carros, a orientação é não atravessar locais em que a água esteja acima da metade da roda do veículo. Também é indicado evitar buscar abrigo — ou estacionar, no caso dos automóveis — sob árvores ou postes, principalmente se a chuva for acompanhada de raios. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) costuma registrar, na época das chuvas, um aumento nas ocorrências de queda de árvores, alagamentos e pessoas arrastadas por enxurradas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Se, mesmo assim, houver algum acidente, o Corpo de Bombeiros está à disposição, pelo telefone 193. “Em qualquer situação, pode ser acionado imediatamente”, enfatiza a tenente Tahan. Energia As chuvas também podem provocar problemas no fornecimento de energia elétrica. Nas residências — se não for um problema nas instalações da própria casa —, essa é uma atribuição da Neoenergia. A população pode entrar em contato com a empresa pelo aplicativo (disponível nas lojas digitais), pelo telefone 116 ou pelo WhatsApp (61) 3465-9318. Para o atendimento, é preciso ter em mão o código do cliente e o CPF do titular da conta. Se o problema for com a iluminação pública, aí o cidadão deve procurar a Companhia Energética de Brasília (CEB). É possível indicar locais que precisam de reparo pelo número 155 ou pelo aplicativo Ilumina DF. Previsão Em apenas três dias — entre segunda (21/10) e quarta-feira (23/10) —, a estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Plano Piloto registrou 49,3 mm de chuva. O valor é quase metade do aferido em todo o mês de outubro do ano passado — quando foram contabilizados 108,9 mm. O DF segue em alerta de perigo potencial para chuvas intensas. A previsão é que as precipitações continuem ao longo da semana, com possibilidade de trovoadas e de rajadas moderadas de vento.

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Unidade de Queimados do Hran realiza mais de 3 mil atendimentos em 2024

Um fim de tarde mudaria a vida de Ricardo Amorim da Silva, 37. Em 2022, o produtor rural realizava mais um passeio de paramotor, até sofrer um acidente. Devido a uma peça com defeito de fábrica, trocada na revisão, o escapamento encostou no tanque de gasolina e entrou em chamas. O produtor rural Ricardo Amorim da Silva sofreu acidente enquanto passeava de paramotor em 2022. Ele teve 50% do corpo queimado | Foto: Arquivo Pessoal O corpo do morador de Formosa (GO) ficou 50% queimado. Foram 19 cirurgias e diversos “banhos” – procedimento feito com a pessoa sedada quando se limpam as feridas. O primeiro atendimento e a recuperação, que incluiu muitas sessões de fisioterapia, foram realizados no Hospital Regional de Asa Norte (Hran). “Quando aconteceu, fui logo medicado e, na mesma noite, fiz a primeira cirurgia. Tenho certeza de que a assistência rápida e de referência foi crucial para a minha sobrevivência”, declara. De acordo com dados da Unidade de Queimados do Hran, em 2024, já foram realizados 1.041 atendimentos no pronto-socorro; 2.026 no ambulatório e 202 cirurgias. No ano passado, foram quase 3 mil na emergência e 8,7 mil no ambulatório – os maiores números em seis anos. Ainda em 2023, 557 cirurgias ocorreram no hospital relacionadas a queimaduras graves. Na avaliação do chefe da unidade, Ricardo de Lauro, os números devem ser superados este ano. O local se destaca pela busca de tratamento completo, com equipe multidisciplinar, equipamentos de anestesia, sala de cirurgia própria, sala de curativos, espaço de fisioterapia e Farmácia Clínica. “Queimadura é um problema de saúde pública grave e expressivo. E é extremamente comum em uma população mais vulnerável, como idosos, crianças e pessoas em uma situação socioeconômica desfavorável” Ricardo de Lauro, Unidade de Queimados do Hran “O Hran oferece atendimento tanto ao queimado agudo como à pessoa que sofre pelas sequelas. É um tratamento integral, observando as muitas necessidades do paciente, desde a parte clínica, de fisioterapia e de nutrição, até o suporte psicológico e de assistência social”, explica o gestor. Acidentes mais comuns Segundo o especialista, historicamente, as causas mais habituais de queimaduras ocorrem pelo contato com líquidos quentes e chamas diretas. O local mais perigoso costuma ser a cozinha. De acordo com o Ministério da Saúde, são mais de um milhão de casos por ano, muitos resultando em óbitos. “Queimadura é um problema de saúde pública grave e expressivo. E é extremamente comum em uma população mais vulnerável, como idosos, crianças e pessoas em uma situação socioeconômica desfavorável”, avalia de Lauro. As causas mais comuns de queimaduras costumam ser contato com líquidos quentes e com chamas diretas. Festividades merecem atenção | Foto: Breno Esaki/Arquivo/Agência Saúde-DF No Hran, observa-se um aumento da quantidade de pacientes no auge da seca, entre agosto e setembro. No entanto, as festividades – como festas juninas – em geral também são motivo de atenção. “Em datas comemorativas, há uma combinação altamente inflamável: pessoas em locais limitados, com possível grau de embriaguez, presença de alimentos e bebidas quentes e situações ambientais que favorecem o surgimento de acidentes”, acrescenta o profissional. Como evitar? Nesta quinta-feira (6), é celebrado o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras. Instituída pela Lei nº 12.026/2009, a data busca promover a ideia de que o melhor caminho é a prevenção. Entre os cuidados na cozinha, por exemplo, estão: assistência e vigilância constantes das crianças; lembrar de desligar fogão e forno, especialmente aqueles sem chamas; não trabalhar na cozinha com roupas inadequadas ou despido; prender os cabelos compridos ao cozinhar; não tentar apagar o fogo em panelas de fritura com água fria; não fritar alimentos molhados em gordura quente etc. O que fazer? Em casos de acidente, o primeiro passo é interromper o processo de queimadura com água limpa em abundância ou abafando o local. Em seguida, resfriar a região com água em temperatura ambiente ou fria por pelo menos 20 minutos – sem necessidade de ser gelada. Por fim, procurar imediatamente o serviço de saúde, podendo ser uma das 176 unidades básicas de saúde (UBS) ou o pronto-socorro dos hospitais regionais. A equipe irá avaliar as feridas, medicar a dor, fazer os curativos necessários e checar a vacinação antitetânica. *Com informações da SES-DF

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Manutenção arbórea emergencial: saiba como e quando acionar esse serviço

As árvores presentes nas áreas públicas do Distrito Federal crescem livremente, sem necessidade de intervenção. Algumas situações, no entanto, exigem uma conduta emergencial. Quando há risco de queda de árvores ou galhos grandes, capazes de causar danos às estruturas como veículos e residências, obstruir vias e passeios, ou causar perigo iminente à população, a ação deve ser imediata. Em casos extremos como esses, o cidadão deve entrar em contato pelo telefone 3403-7426 para notificar a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O serviço está disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. A comunidade deve entrar em contato com a Novacap (de segunda a sexta) ou com o Corpo de Bombeiros para notificar árvores com risco de queda | Foto: Divulgação/Novacap Após esse horário, e durante os finais de semana e feriados, a comunidade deve acionar o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Também é importante registrar oficialmente a solicitação via Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (Disque 162) ou pelo site Participa-DF. A Novacap explica que essas situações prioritárias e intempestivas são causadas, em sua maioria, por fenômenos meteorológicos, como a ocorrência de tempestades. Manutenção Os serviços de manutenção arbórea contemplam todas as regiões do Distrito Federal, de forma rotineira. “Priorizamos as ordens de serviços com parecer técnico para corte, remoção de árvore morta ou poda drástica, e cuja situação apresente ameaça pelo risco de queda ao local em que se encontra”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins, Raimundo Silva. Antes de qualquer intervenção, todas as solicitações são previamente vistoriadas para especificação do serviço a ser executado, identificando o grau de prioridade quanto ao risco. No caso de demandas que apresentem o mesmo impacto, é atendida a mais antiga delas. A Novacap, por meio do Departamento de Parques e Jardins, monitora todas as regiões e conta também com o apoio da população para agir rapidamente em casos emergenciais. O Distrito Federal tem mais de 100 espécies diferentes de árvores e uma arborização de cerca de 5,5 mil indivíduos. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Em situação de emergência, Hemocentro opera com 60% do estoque

A queda no fluxo de doadores desde o início do ano, somada ao aumento da demanda por transfusões em função da epidemia de dengue, impactou os estoques de sangue da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). Atualmente, o Hemocentro opera com 60% do nível considerado ideal para atender a demanda da rede de saúde pública do Distrito Federal e hospitais conveniados. Hemocentro adota o atendimento espontâneo para mobilizar a população a doar sangue | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Se você já é doador e ainda não veio recentemente, venha; se você nunca doou, mas tem vontade de salvar vidas, agora é o momento” Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores do Hemocentro Devido ao nível de urgência, quem for doar sangue não mais precisará fazer agendamento no período da tarde. Até o dia 30 deste mês, doadores podem se dirigir diretamente à unidade hospitalar entre as 14h e as 18h. A necessidade é imediata para todos os tipos sanguíneos, mas o estoque sanguíneo de amostra dos grupos O+, O- e AB- estão com níveis mais preocupantes.  “Vamos trabalhar com atendimento espontâneo para que a população entenda o nível crítico dos nossos estoques e se mobilize”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi. “Estamos vivendo uma epidemia de dengue com o número de casos aumentando vertiginosamente. Isso impacta o movimento dos doadores e impacta a demanda por transfusões de sangue, em especial de plaquetas.” Plaquetas Hemocomponentes gerados a partir da doação de sangue, as plaquetas têm validade de apenas cinco dias após produzidas. “Isso também é um fator alarmante, pois precisamos de um movimento maior para manter o estoque de plaquetas estável”, completa Kelly. Em fevereiro de 2023, foram feitas 2.316 transfusões de plaquetas em hospitais da rede pública do DF e unidades conveniadas. Em fevereiro deste ano, o número saltou para 3.101 transfusões. Cerca de 30% delas são destinadas a pacientes internados com dengue.  Neste mês, o Hemocentro vem registrando uma média de 127 doações de sangue por dia. Para manter o estoque em níveis seguros, o ideal é que haja 180 bolsas coletadas diariamente. Por isso, a gestora de captação reforça o apelo: “Se você já é doador e ainda não veio recentemente, venha; se você nunca doou, mas tem vontade de salvar vidas, agora é o momento. Convidamos todos aqueles que estão bem de saúde e atendem aos critérios”.  Quem pode doar Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Para quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Em caso de dengue, é preciso aguardar 30 dias após o fim dos sintomas para se candidatar à doação de sangue. Para quem teve dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. Se você teve contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias, também é preciso esperar 30 dias desde a última relação para doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19, por sua vez, precisa aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se o quadro for assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília

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UPS 24 Horas atende pessoas vulneráveis em situação de calamidade pública

[Olho texto=”“A Unidade de Proteção Social 24 Horas é um pouco diferente das outras unidades da secretaria. O primeiro objetivo é atender as famílias em situação de calamidade, como na época das chuvas, do frio e do calor”” assinatura=”Luciana Leão, especialista em Assistência Social Referência para o Serviço de Calamidades da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] A Unidade de Proteção Social (UPS) 24 Horas tem um papel crucial na assistência à população mais vulnerável do Distrito Federal. Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o serviço é voltado para atender pessoas em situações de risco pessoal e social em função de alguma calamidade pública ou emergência e desabrigados devido à remoção de edificações em áreas irregulares no perímetro urbano e rural. No ano passado, a unidade realizou 393 atendimentos entre levantamentos socioeconômicos, acompanhamento a operações de derrubada e ações de calamidade pública. Em janeiro deste ano foram registrados 35 atendimentos. “A Unidade de Proteção Social 24 Horas é um pouco diferente das outras unidades da secretaria. O primeiro objetivo é atender as famílias em situação de calamidade, como na época das chuvas, do frio e do calor”, explica a especialista em Assistência Social Referência para o Serviço de Calamidades da Sedes-DF, Luciana Leão. O serviço da UPS 24 Horas é voltado para atender pessoas em situações de risco pessoal e social em função de alguma calamidade pública ou emergência e desabrigados devido à remoção de edificações em áreas irregulares no perímetro urbano e rural | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O segundo é fazer o levantamento socioeconômico das famílias que se encontram em áreas ocupadas irregularmente para traçar os perfis e começar a fazer o atendimento fornecendo benefícios”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Também acompanhamos as operações de remoções para evitar violações de direitos e garantir o suporte às famílias que queiram receber acolhimento. O último serviço é a oferta de acolhimento e acesso ao auxílio por morte nos horários em que o Cras e o Creas estão fechados”, completa. A unidade física está localizada na 614/615 Sul. Os atendimentos ocorrem, em sua maioria, in loco. Os serviços são realizados em parceria com a Defesa Civil,  a Secretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal), o Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab).

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Hospital da rede pública é referência em urgência odontológica 24 horas

Com atendimento 24 horas, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é referência na área odontológica. O serviço atende uma média mensal de 900 pacientes de todas as regiões do Distrito Federal e de municípios do Entorno. O acesso ocorre por livre demanda, bastando o usuário procurar o pronto-socorro do hospital munido de documento de identificação com foto. Atendimento vai desde a medicação para dor de dente a processos mais complexos | Foto: Divulgação/Agência Saúde Quadros como dor de dente, traumatismos e infecções de origens dentárias são as queixas mais comuns por parte dos pacientes que procuram a urgência, segundo a odontóloga Alessandra Fernandes, referência técnica distrital (RTD) em saúde bucal da Secretaria de Saúde (SES-DF). Os atendimentos também abrangem hemorragias odontológicas e condutas pré-cirúrgicas de preparo dentário a pacientes internados no hospital. [Olho texto=”“Por meio da equipe assistencial e de gestão, buscamos entregar à população um atendimento de excelência em saúde pública” ” assinatura=”Paulo Henrique Gondim, diretor do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O pronto-socorro odontológico do Hran é o único serviço de urgência odontológica que funciona 24 horas, sete dias por semana, no Distrito Federal, sendo de extrema importância para a população”, afirma Alessandra. “É nele que a população tem as suas demandas atendidas, principalmente em horários noturnos e nos fins de semana em que as UBSs [unidades básicas de saúde] estão fechadas.” Especialidades diversas O diretor do Hran, Paulo Henrique Gondim, afirma que, durante seus 39 anos de serviços prestados, a unidade hospitalar se consolidou como referência em saúde em outras especialidades. “Durante a pandemia de covid-19, o Hran tornou-se a unidade de combate ao coronavírus, salvando inúmeras vidas”, lembra. “Por meio da equipe assistencial e de gestão, buscamos entregar à população um atendimento de excelência em saúde pública”. Distribuídas nos sete andares do hospital, as unidades de internação, com um total de 286 leitos, realizam o tratamento integral aos pacientes, dentro das múltiplas especialidades médicas. O pronto-socorro do Hran, atualmente, passa por revitalização. O local atende urgência e emergência nas áreas de cirurgia geral, cirurgia plástica, clínica médica, odontologia, ginecologia e obstetrícia, oftalmologia e queimados. O Hran também é referência no atendimento a vítimas de queimaduras no DF, e em 2023 foi credenciado pelo Ministério da Saúde como centro transplantador de pele. Por ano, a Unidade de Queimados atende cerca de 3 mil pacientes. As pessoas atendidas recebem cuidados de uma equipe multidisciplinar, mesmo após a alta hospitalar. Mais serviços O pronto-socorro de queimados do Hran funciona 24 horas, todos os dias. Após os primeiros cuidados, caso seja preciso, o paciente é encaminhado para a internação. A unidade, além de atender moradores do Entorno do DF, é referência para o Centro-Oeste, o norte de Minas Gerais e o oeste baiano. Já o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) do hospital é referência não apenas no Distrito Federal e Entorno, mas para outros estados. Há uma década, a unidade traz em sua trajetória o acolhimento a mais de duas mil famílias, por meio de uma equipe especializada com médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiras e fonoaudiólogas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outro destaque é o ambulatório de atendimento às pessoas com fissuras labiopalatais (lábio e céu da boca), que reúne uma equipe multiprofissional de 17 profissionais. São cirurgiões plásticos, cirurgiões dentistas, fonoaudiólogos, psicólogos, médicos pediatras, otorrinolaringologistas, nutricionistas, enfermeiros, técnicos em enfermagem e voluntários da área administrativa. No início de 2021, o Hran passou a contar com dois ambulatórios dentro do setor de urologia para consultas na especialidade de andrologia. A área é dedicada ao diagnóstico, prognóstico e tratamento a doenças de função sexual e do sistema reprodutivo masculino. O ambulatório de andrologia também se tornou referência no cuidado à saúde do homem no DF. O Hran é destaque ainda em cirurgias plásticas, na técnica de cirurgia bariátrica por meio de laparoscopia, nos resultados alcançados pela Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) e no laboratório do sono,  além de ser credenciado como hospital ensino junto ao Ministério da Educação e Ministério da Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde 

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Samu teve mais de 68 mil chamados por mês em 2023

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal desempenha um papel fundamental na garantia de assistência qualificada e eficiente em situações de emergência. No decorrer de 2023, o Samu DF recebeu 817.867 ligações telefônicas por meio do telefone 192, totalizando uma média de 68.150 chamados por mês. Vinculado à Secretaria de Saúde (SES-DF), o serviço atua em diversos tipos de ocorrências, a maioria delas de natureza clínica, com uma média de 60% do total de atendimento. Entre os casos estão dor abdominal, hipertensão, infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e parada cardiorrespiratória (PCR). Cerca de 20% de atendimentos se referem a situações de trauma, como acidente automobilístico, quedas, violência com ferimento de arma branca ou arma de fogo, seguidos de 15% de atendimentos psiquiátricos, 2,5% obstétricos e 2,5% pediátricos. O Samu atua em diversos tipos de ocorrências, a maioria de natureza clínica, com uma média de 60% do total de atendimento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O tempo médio de resposta do serviço é de aproximadamente 34 minutos, contados a partir da chamada atendida pelo técnico auxiliar de regulação médica até a chegada da equipe no local da ocorrência. Diversos fatores interferem no tempo de atendimento, como distância, condições do trânsito, informações corretas do solicitante e até condições climáticas. O apoio às regiões adjacentes em situações de grande vulto também pode impactar o atendimento. Pacientes atendidos pelo Samu frequentemente elogiam a agilidade e eficiência do serviço, destacando a competência e o cuidado dos profissionais. “Os elogios, na sua maioria, referem-se à qualidade do atendimento da equipe de saúde, que passa por treinamentos periódicos realizados pelo Núcleo de Educação em Urgência [Nuedu] para manter um atendimento de excelência para a população”, afirma a gerente de Atenção Pré-Hospitalar do Samu, Vanessa Rocha. Em junho de 2023, o Samu recebeu um reforço importante com mais de 2,6 mil novos equipamentos de proteção individual (EPIs) | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Apesar dos avanços, os profissionais do serviço móvel enfrentam desafios significativos, como a necessidade de ampliação da frota de ambulâncias e a capacitação contínua dos profissionais. Para superar esses obstáculos, os gestores do Samu têm investido em treinamentos especializados e estão em constante busca por melhorias na infraestrutura e na logística de atendimento. Em junho de 2023, a instituição recebeu um reforço importante, com mais de 2,6 mil novos equipamentos de proteção individual (EPIs), que garantem a segurança dos profissionais durante as operações. Entre os itens fornecidos estão conjuntos térmicos (capas de chuva), coturnos, joelheiras, japonas (casacos de tecido grosso), macacões e luvas antichamas, além de conjuntos de inflajack (jaquetas com airbag), proporcionando um ambiente mais seguro para a equipe durante as missões de salvamento. Samu realiza treinamento para atendimento em acidentes de trânsito | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em novembro do ano passado, o Samu passou a contar com 26 novas motolâncias com o objetivo de prestar uma assistência cada vez mais rápida e de qualidade à população. Cada motolância está munida de materiais necessários para dar assistência pré-hospitalar, tanto às vítimas de acidentes quanto às que passam problemas clínicos, desde risco moderado até demandas graves, como paradas cardíacas. Urgência e emergência Na rede de atenção às urgências e emergências, a importância da atuação do Samu está relacionada a diversos aspectos, como o atendimento pré-hospitalar de urgência, no qual os profissionais oferecem assistência médica rápida e especializada em situações de emergência, antes mesmo da chegada ao hospital. Isso permite um atendimento imediato e adequado, aumentando as chances de sobrevida e recuperação dos pacientes. Em novembro de 2023, o Samu recebeu 26 novas motolâncias com o objetivo de prestar assistência cada vez mais rápida e de qualidade à população | Foto: Jhonatan Canterelle/Agência Saúde-DF “O Samu é o grande responsável por alcançar a vítima no momento de maior vulnerabilidade. Estamos falando de quadros clínicos e traumáticos, em todas as faixas etárias, desde situações moderadas ou de alta gravidade. Isso demanda uma capacidade de atuação rápida, padronizada, seguida por estabilização na cena e remoção segura para a unidade hospitalar mais próxima dentro do menor tempo possível”, explica o diretor do Samu, Victor Arimatea. Para facilitar o trabalho dos profissionais do Samu em ocorrências no trânsito, os condutores devem estar atentos às situações de emergência nas vias, permitindo que o caminho para as ambulâncias esteja livre. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), as ambulâncias têm prioridade de trânsito e livre circulação quando devidamente identificadas e com alarme sonoro ligado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A dica que compartilho com os motoristas é, ao escutarem a sirene, verificarem nos retrovisores a localização da ambulância e deslocarem-se no sentido oposto, reduzindo ou até mesmo parando, se necessário, para permitir a passagem da viatura”, orienta o condutor de ambulâncias do Samu, Rodrigo Nunes. Os pedestres também devem permanecer atentos. “Mesmo ao ouvirem a sirene, alguns continuam atravessando na faixa. Portanto, é mais prudente aguardar e somente atravessar a via quando o veículo já tiver passado pelo local”, completa. Uma rede de cuidados e preparo O Samu conta com 49 equipes móveis de intervenção, incluindo unidades de suporte básico (USBs), motolâncias, unidades de suporte avançado (USAs) e até mesmo uma unidade de suporte avançado aeromédico (helicóptero), capaz de oferecer atendimento em situações críticas. Com mais de 800 servidores, o Samu abrange uma equipe multiprofissional que inclui médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, condutores socorristas e analistas de gestão e de assistência pública em saúde, além de administradores. *Com informações da SES-DF

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Hospital de Planaltina capacita servidores em urgência e emergência

“Quanto mais a gente aprende, melhor recebe os pacientes e oferece um tratamento mais adequado.” É assim que a técnica de enfermagem do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) Etelvina Almeida descreve os resultados da capacitação em urgência e emergência na assistência hospitalar ofertada no local em parceria com o Centro de Educação Profissional de Planaltina (CEP). Quase 300 servidores da unidade hospitalar já concluíram a formação, sendo 18 turmas e 144 alunos no primeiro semestre de 2023. No primeiro semestre deste ano, 144 técnicos de enfermagem do Hospital de Planaltina participaram de curso de urgência e emergência na assistência hospitalar | Foto: Rafaella Felix/Agência Saúde Etelvina trabalha no centro cirúrgico do HRPl e durante uma semana participou do curso. Foram abordados temas como crise convulsiva, parada cardiorrespiratória, emergências glicêmicas, dispositivos de oxigenoterapia e broncoaspiração. A chefe do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps) da Região Norte, Fabiane Bontempo, explica que o objetivo é promover atualização sobre novas técnicas de manejo nas urgências e emergências, nas relações interpessoais, na identificação de sintomas e nos diagnósticos da triagem. “É importante capacitar nossos profissionais para que eles sempre saibam agir em situações de risco. Eles também se sentem mais valorizados e isso aumenta a produtividade e a qualidade do serviço prestado à comunidade”, destaca. O trabalho em parceria com profissionais da educação foi idealizado pela servidora do Neps Planaltina Marcilene Gebrim. “Profissionais capacitados são mais seguros, ágeis, motivados e utilizam os insumos de forma mais consciente. Essas capacitações geram muitos resultados positivos, principalmente no atendimento aos usuários do SUS, que são nossa prioridade.” Integração Oficinas, simulações e discussões teóricas compõem a capacitação em urgência e emergência Além da qualificação, o curso teve o intuito de aumentar a integração entre os profissionais do hospital. “Tivemos melhoria efetiva na assistência e impactou, definitivamente, a relação interpessoal entre as equipes”, avalia o gerente de enfermagem do HRPl, João Maurício. O trabalho integrado é constatado pelos participantes da formação. “Por meio do curso, a gente entende melhor o que acontece em outros setores, e isso serve de experiência para o setor onde trabalhamos. Partilhamos as vivências e nos aprimoramos”, ratifica a técnica de enfermagem Janaína dos Santos. Parceria [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A formação é fruto de cooperação firmada entre o Neps da Região Norte e o Centro de Educação Profissional de Planaltina (CEP). Em 2022, a parceria capacitou outros 149 profissionais, entre servidores do HRPl e técnicos de enfermagem das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Planaltina. Em 2023, já foram realizadas mais 18 turmas. A professora do curso, Allana Resende, explica a metodologia é ativa e dinâmica. “Há oficinas, simulações e discussões teóricas, em que os alunos também trazem contribuições”, explica. Novas capacitações As formações de urgência e emergência seguirão no segundo semestre, com planos de englobar os enfermeiros de Planaltina e Sobradinho. “Queremos ser piloto nesses projetos, para que outras regiões possam se inspirar e nos usar como modelo”, adianta a chefe do Núcleo, Fabiane Bontempo. Para solicitar cursos e formações, o chefe da unidade deve entrar em contato com o Neps da Região Norte, por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) ou do e-mail neps.norte@gmail.com e sugerir as formações que julguem necessárias para a equipe de trabalho. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Videochamadas ajudam crianças com doenças respiratórias graves

A Secretaria de Saúde (SES) não para de implementar novas estratégias de enfrentamento das doenças respiratórias em crianças. Nesse trabalho, a tecnologia tem sido uma grande aliada. O Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, em parceria com o Hospital da Criança de Brasília (HCB), passou a realizar mentorias, por meio de chamadas de vídeo, entre médicos intensivistas da unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica e os profissionais de plantão na emergência e no pronto-socorro. Os médicos podem interagir ao vivo, observar os pacientes, passar orientações e participar das decisões durante o tratamento, como uso de medicamentos e ventilação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No Programa de Mentoria para o Paciente Pediátrico Crítico (PMPPC), quatro profissionais intensivistas da UTI pediátrica do HCB – que estão gestantes e não podem atuar em áreas de maior risco – trabalham em um ambiente separado. De longe, participam de reuniões regulares com os colegas de plantão na emergência do HRL e auxiliam na avaliação clínica, no acompanhamento e no cuidado dos pacientes. As equipes são compostas por médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos de enfermagem. O cuidado remoto é possível graças ao uso de “carts de telemedicina”, computadores com suporte, câmera e microfone próprios para a atividade. Com o equipamento, os médicos têm acesso aos prontuários e podem interagir ao vivo, observar os pacientes, passar orientações e participar das decisões durante o tratamento, como uso de medicamentos e ventilação nos pacientes. Desenvolvido pelo médico Deivson Mundim, plantonista no HRL, o programa foi apresentado à secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A ação agrega aos esforços da SES no enfrentamento do aumento das ocorrências do vírus sincicial respiratório (VSR) neste ano. O cuidado remoto é possível graças ao uso de “carts de telemedicina”, computadores com suporte, câmera e microfone próprios para a atividade | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “É um programa pensado para aplicar ensino e capacitação ao dia a dia dos profissionais da saúde. A ideia é desenvolver as habilidades técnicas de maneira prática, com a orientação de médicos com maior experiência na terapia intensiva, enquanto garantimos mais eficácia no atendimento”, explica Deivson. [Olho texto=”“Tem sido uma experiência muito exitosa e, certamente, poderemos usar como modelo para outras iniciativas de apoio à rede pública de saúde, unindo a tecnologia e o conhecimento dos especialistas extremamente capacitados do DF”” assinatura=”Valdenize Tiziani, superintendente executiva do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O especialista afirma que, com o aumento de casos de alta complexidade pediátrica nos prontos-socorros, o PMPPC foi desenhado para otimizar o cuidado integral às crianças com sintomas graves de doenças respiratórias, oferecendo tratamentos avançados antes mesmo que os pacientes cheguem às UTIs. O HRL atende cerca de 327 mil pacientes do Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião. Entre janeiro e março deste ano, o hospital realizou quase 4 mil atendimentos de emergência pediátrica. A maioria relacionada à grande propagação do VSR, rinovírus humano (RVH) e influenza. A superintendente-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, destaca que, atualmente, a unidade soma o maior número de leitos de UTI pediátrica no DF, com equipes completas formadas por profissionais intensivistas. O fato permitiu ao hospital disponibilizar o suporte das médicas gestantes na parceria com o HRL. “Tem sido uma experiência muito exitosa e, certamente, poderemos usar como modelo para outras iniciativas de apoio à rede pública de saúde, unindo a tecnologia e o conhecimento dos especialistas extremamente capacitados do DF”, ressalta Valdenize. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ações continuadas Nos últimos meses, a SES instituiu o Centro de Operações de Emergências Pediátricas (Coep), uma força-tarefa para ampliar o cuidado pediátrico e suprir a alta demanda ocasionada pelas doenças sazonais. Essas doenças têm grande propagação entre os meses de março e junho, e atingem majoritariamente as crianças, principalmente até 2 anos de idade, cujo sistema imunológico é menos fortalecido. Para enfrentar a alta demanda, a SES também realizou ampliação de leitos em UTIs e de enfermarias pediátricas, estendeu o horário e os dias de atendimento de algumas unidades básicas de saúde (UBSs), implementou a rota rápida em hospitais (transporte de pacientes entre hospitais e UBSs), capacitou profissionais de saúde e antecipou a campanha de vacinação contra a gripe para crianças do grupo prioritário. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Batalhão Escolar promove policiamento em mais de 1,5 mil unidades de ensino

Cartinhas, flores de origami, desenhos e muito carinho. Assim os policiais do Batalhão de Policiamento Escolar (BPEsc) são recebidos em cada escola, pública ou privada, por onde passam. Os integrantes desse grupo especial, cujo efetivo não é revelado por questões estratégicas, ajudam a garantir a segurança das instituições de ensino do Distrito Federal. Paulo Sérgio Carmon, pai do pequeno Kaiky, que cumprimenta o policial: “Polícia é bom demais, a gente se sente seguro” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”“Nosso foco também é do lado de fora, nas rotas que essas famílias vão fazer para chegar aqui ou para voltar para casa” ” assinatura=”George Henrique da Cruz Santos, aspirante da PMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A atuação dos militares se dá por três eixos: comunitário, preventivo e repressivo. São mais de 1.500 instituições que contam com policiamento do batalhão em horários e pontos estratégicos. “Esses três eixos foram traçados para termos uma melhor gestão”, explicou o aspirante da Polícia Militar do DF George Henrique da Cruz Santos. “A gente analisa o índice criminal do local onde a escola está inserida para estipular uma estratégia de segurança efetiva para aquela comunidade.” Segundo o militar, a atuação não se dá somente dentro das escolas. “Nosso foco também é do lado de fora, nas rotas que essas famílias vão fazer para chegar aqui ou para voltar para casa”, situou. A população valoriza muito essa parceria, constata ele. “Eu me sinto muito acolhido. Fico completamente feliz quando as crianças vêm abraçar a gente, conversar, entregar aquele desenho que fizeram de nós”. O pequeno Kaiky Carmon, de cinco anos, assim que saiu da escola, logo foi cumprimentar os policiais na saída. “Eu gosto quando eles estão aqui”, disse. “Quando vejo, dou ‘oi’ e converso também. Quando eu crescer, quero ser policial ou jogador de futebol”. O pai dele, Paulo Sérgio Carmon, 54, disse que é hábito ter essa interação com os militares. “Todo policial que a gente vê na rua, imediatamente eu ensino a abraçar, a cumprimentar. Polícia é bom demais, a gente se sente seguro”, defendeu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Acesso ao serviço O policiamento do BPEsc destina-se a todo tipo de instituição de ensino, pública ou privada: cursinhos preparatórios, creches, escolas, faculdades e universidades. Caso haja alguma demanda específica, como palestras, eventos e operações, a solicitação pode ser feita via ofício pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI), quando se tratar de instituição pública; ou pelo e-mail bpesc@pm.df.gov.br, no caso de instituições particulares. Em casos de emergências envolvendo a comunidade escolar, o BPEsc disponibiliza dois telefones para contato, com funcionamento 24 horas: (61) 3190-3717 e (61) 99968-8950 (WhatsApp).

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Túnel de Taguatinga ganha sinalização de segurança com rotas de fuga

As paredes de placas cimentícias do Túnel de Taguatinga ganharam o reforço de mais um item de segurança da obra viária. São as sinalizações das rotas de fuga. Os materiais informam sobre os sete caminhos de evacuação do espaço. De cores verde e branco, as placas foram instaladas nos dois lados das passagens subterrâneas e mostram a distância em metros e a direção dos escapes. O objetivo é direcionar os motoristas em eventual emergência com necessidade de saída. As sinalizações das rotas de fuga informam sobre os sete caminhos de evacuação do Túnel de Taguatinga | Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília “As placas são importantíssimas, porque elas estão nas paredes do túnel sinalizando onde estão as rotas de fuga. Ao todo, temos sete, sendo cinco portas corta-fogo [tradicionais] e duas laterais”, conta o engenheiro civil fiscal da obra, Antônio Carlos Ribeiro da Silva. Instaladas na grande parede que divide o fluxo de veículos no túnel, as cinco portas de correr poderão ser abertas de forma automática, em caso de incêndio, pelos técnicos que vão trabalhar na sala de comando da obra viária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essas portas serão usadas exclusivamente para evacuar o ambiente em situações de emergência”, explica o engenheiro André Borges. “No dia a dia, elas deverão ser mantidas fechadas, para não prejudicar a eficiência do sistema de exaustão.” A parede central do Túnel de Taguatinga terá, ainda, quatro portas corta-fogo giratórias, semelhantes aos modelos encontrados em prédios e salas de cinema. Essas serão instaladas de duas em duas, abrindo um vão grande o suficiente para permitir a passagem de veículos de um lado ao outro do complexo. A sinalização se junta a outros itens de segurança do complexo viário, como as luminárias de emergência, os sensores de fumaça, os hidrantes e os ventiladores. Tudo para garantir a proteção e o conforto dos usuários do túnel.

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Concluída passagem de fios para luzes de emergência no Túnel de Taguatinga

Elas são chamadas de “tartarugas” – pela estrutura oval semelhante ao casco do animal – e muito utilizadas para decorar áreas externas, sacadas e quintais. Presentes em ambientes fechados, as pequenas luminárias estarão em dezenas nas paredes laterais do Túnel de Taguatinga, como luzes de emergência que podem ser acionadas em casos de extrema necessidade. Estrutura já está pronta para a instalação do equipamento, que reforçará a segurança dos usuários | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“É uma luminária que raramente estará acesa, mas que, em qualquer emergência, será imediatamente acionada para garantir a segurança dos motoristas” ” assinatura=”Ricardo Gondin, engenheiro elétrico” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na passagem norte do túnel, a equipe de engenharia elétrica concluiu, no fim de setembro, a instalação da fiação das caixas de passagem que ficam abaixo de cada uma das 332 luminárias de emergência. Com isso, a estrutura fica pronta para compor o projeto de iluminação automatizado da passagem subterrânea cuja construção representa a maior obra viária urbana em execução do país. Feitas de alumínio e vidro, as peças são resistentes ao calor e à explosão. Cada uma é equipada com lâmpada de bulbo tipo LED de 18W de potência. “É uma luminária que raramente estará acesa, mas que, em qualquer emergência – como a falta de energia elétrica na região -, será imediatamente acionada para garantir a segurança dos motoristas que passarão por lá”, explica o engenheiro elétrico Ricardo Gondin. [Numeralha titulo_grande=”60 mil m³” texto=”Quantidade de terra escavada para a obra do túnel” esquerda_direita_centro=”direita”] O Túnel de Taguatinga tem 1.010 m de extensão, dos quais 830 m são de área coberta. Esse trecho contará com um sistema de iluminação totalmente automatizado que terá variação da luz conforme a hora do dia e a luminosidade externa. O sistema permanente da rede elétrica estará nas eletrocalhas que estão sendo instaladas na passagem norte. Iniciada em janeiro de 2019, a construção chama a atenção pela grandiosidade e pelos números. São 90 mil m³ de concreto, 8 mil toneladas de aço e 160 mil m³ de terra escavada, com investimento de R$ 275.744.558,87.  

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Moradores da Vila Cauhy passam por treinamento para emergências

Em situações de emergência, quanto mais preparado se estiver para lidar com elas, melhor. Com esse objetivo, a Defesa Civil (DCDF) fez um simulado de enchente no córrego Riacho Fundo, próximo à Vila Cauhy, localizada no Núcleo Bandeirante. O exercício serviu para integrar órgãos públicos e a população para saber como agir em eventuais emergências decorrentes das chuvas, principalmente em casas que sejam atingidas pela água. A atividade simulou todos os procedimentos possíveis em caso de uma inundação. Como parte do teste, três famílias, sendo quatro adultos e seis crianças – moradoras de casas que ficam ao lado do córrego – foram resgatadas por equipes do Corpo de Bombeiros (CBMDF), Polícia Militar (PMDF) e DCDF. A partir do chamado de emergência, equipes se deslocaram da base de operações, instalada na entrada da Vila Cauhy, até as residências. Em cerca de 20 minutos, todos os moradores haviam sido transportados com segurança e conduzidos em viaturas ao Posto de Acolhimento. No local, após serem atendidas e cadastradas, as famílias receberam ajuda humanitária e foram reconduzidas aos seus lares. A atividade simulou todos os procedimentos possíveis em caso de uma inundação. Como parte do teste, três famílias, sendo quatro adultos e seis crianças – moradoras de casas que ficam ao lado do córrego – foram resgatadas por equipes do Corpo de Bombeiros (CBMDF), Polícia Militar (PMDF) e DCDF | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Responsável pela operação, o ten. cel. Vieira, da DCDF, explica o motivo da Vila Cauhy ter sido escolhida para o exercício simulado: “Temos pessoas aqui que moram muito próximas ao córrego que, dependendo da chuva, recebe muita água. Já tivemos casos de inundação nos quais as pessoas ficaram ilhadas, por isso é importante explicar como proceder em casos de emergência”. Alessandra Marques, 41, mora em uma casa próxima ao córrego Riacho Fundo e elogiou a iniciativa do exercício simulado. “É importante para a gente ficar informados. Quando acontece de ter enchente, é um vizinho ajudando o outro, uma correria danada, é assim que vai”, comenta a dona de casa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de ensinar a população o modo correto de proceder em situações de emergência, o Governo do Distrito Federal (GDF) também já começa a agir para, em breve, prover mais resguardo aos moradores da Vila Cauhy. “Estamos trabalhando para a colocação de gabiões, que serão as proteções para as margens do córrego, principalmente nos locais com pontes. Com os gabiões instalados, vamos fazer também uma orla de proteção para trazer uma segurança a mais”, ressalta o administrador regional do Núcleo Bandeirante, Adalberto Carvalho. Lideranças comunitárias também elogiaram o empenho dos órgãos do GDF na região, como o diretor da Associação de Moradores da Vila Cauhy, Walter Marques. “A Defesa Civil tem mantido uma proximidade muito boa com a comunidade. Além disso, o GDF está tendo um olhar muito positivo com a Vila Cauhy: repararam o leito do rio, agora estão na fase final do exame de topografia para iniciar a obra dos muros de gabiões. Estamos com uma expectativa muito positiva em relação à essa atuação”, salienta.

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Emergência: saiba onde buscar socorro por especialidade

Uma emergência pode ocorrer a qualquer momento, em qualquer lugar ou com qualquer pessoa. Mas nessa hora difícil, é importante saber em qual serviço de saúde buscar atendimento. Os hospitais públicos do DF possuem atendimento emergencial além da clínica médica. Aqui está uma lista para que você saiba onde buscar atendimento em caso de imprevistos. Aplicativo integra toda a rede de Atendimento ao Infarto Agudo do Miocárdio | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde As emergências funcionam de forma ininterrupta. Em caso de problemas ligados ao coração, todas as emergências do DF (UPAs e hospitais) estão capacitadas para atender pacientes com infarto do miocárdio. A parceria é realizada entre a Secretaria de Saúde e o Laboratório Boehringer Ingelheim, feita através do Projeto Sprint. Toda a rede integrada de Atendimento ao Infarto Agudo do Miocárdio é conectada através do Aplicativo Join, possibilitando aos médicos da ponta (clínicos das UPAs e hospitais) as orientações por telemedicina para atendimento a esses pacientes. Os cardiologistas de plantão no Hospital de Base são responsáveis por compartilhar as orientações. [Olho texto=”O infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST) corresponde a uma das principais causas de mortalidade por doenças cardiovasculares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A doença O infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST) corresponde a uma das principais causas de mortalidade por doenças cardiovasculares. A grande maioria dos casos é provocada por aterotrombose, sendo outras causas menos comuns: vasculites, dissecção coronariana, etc. Todas as unidades da rede possuem tablets com esse aplicativo (Join), onde os médicos fotografam os eletros e enviam para os cardiologistas para a confirmação do infarto. Assim, o paciente recebe o tratamento adequado na própria UPA ou hospital, mesmo que essa unidade não tenha um médico cardiologista presente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Join é um app de troca de informação entre médicos, possui tecnologia segura e é certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). É utilizado em vários países para o compartilhamento de imagens, diagnósticos, resultados laboratoriais, ressonâncias magnéticas, tomografias computadorizadas em alta resolução sem comprometer a qualidade do atendimento. O Join é certificado como um dispositivo médico por várias instituições credenciadas como PMD (Japão), FDA (Estados Unidos), CE (European Economic Area) e Anvisa (Brasil). O tratamento padronizado na Secretaria de Saúde é a trombólise química, realizada com o medicamento Tenecteplase, o qual deve ser iniciado o mais rápido possível após o início dos sintomas. Caso o paciente tenha contraindicação ou não responda ao tratamento, ele é transferido para o Hospital de Base (que é o Hospital de Referência Terciária) onde poderá ser submetido a uma angioplastia de resgate. Onde tem atendimentos em cardiologia? – Hospital Materno Infantil de Brasília; – Hospital Regional de Ceilândia (referência em atendimento de infarto e AVC); – Hospital Regional do Gama; – Hospital regional de Taguatinga; – Hospital de Base; – Todas as UPAs do Distrito Federal. Outras especialidades Oftalmologia A emergência oftalmológica do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) atende, em média, 300 pacientes por semana. A unidade possui dois médicos e um residente pela manhã e tarde. À noite, dispõe de dois médicos plantonistas para os atendimentos e, aos finais de semana, um médico e um residente. Procedimentos que são realizados na emergência da oftalmologia do HRT: – Traumas oculares (pancada no olho) – Ciscos (corpo estranho) – Conjuntivites (olhos vermelhos, inchados ou não, lacrimejantes, apresentando secreções esbranquiçadas ou com aspecto de pus) – Terçol (olho inchado, dolorido, apresentando caroço com ou sem pus). – Uveítes (inflamação do trato uveal) – Úlceras de córnea – Outras inflamações oculares Pacientes que chegam ao HRT apresentando descolamento de retina, perfurações oculares, laceração de pálpebras são encaminhadas ao Hospital de Base para cirurgia de emergência. Onde tem atendimentos em oftalmologia? Hospital Regional de Taguatinga; Hospital de Base. Ortopedia Em cinco hospitais da rede pública, há atendimento especializado de trauma ortopédico, que é o tratamento das fraturas e das lesões musculares. São eles: – Hospital de Base; – Hospital Regional de Ceilândia; – Hospital Regional de Planaltina; – Hospital Regional de Taguatinga; – Hospital Regional do Gama. Cirurgia geral Em oito unidades hospitalares do Distrito Federal são feitos atendimento de emergência em cirurgia geral, dentre elas estão: vesícula biliar, obstrução intestinal, apendicite, ginecologia obstétrica, hérnias, hemorroidas e todas que compreendem cirurgia abdominal, cirurgia videolaparoscópica e cirurgia do trauma. O atendimento em pronto-socorro ocorre nas seguintes unidades: – Hospital de Base; – Hospital Regional de Ceilândia; – Hospital Regional do Gama; – Hospital da Região Leste; – Hospital Materno Infantil de Brasília; – Hospital Regional de Planaltina; – Hospital Regional de Sobradinho; – Hospital Regional de Taguatinga.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Nova data de inscrições para residência

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) estendeu o prazo das inscrições ao Processo Seletivo de Residentes 2021 para segunda-feira (11). A medida foi adotada porque o provedor do instituto apresentou problemas técnicos, situação que impedia os interessados de se inscreverem. Além da parte de inscrição, também foram afetadas diversas áreas do site do Iges-DF, como o noticiário, as atualizações de documentos e o mailing, entre outras. Programa de residência A prorrogação é referente à inscrição no programa de residência das áreas de oncologia, urgência e emergência. As inscrições, que se encerrariam nesta sexta-feira (8), custam R$ 221. Estão ainda em disputa 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia. O restante do calendário continua o mesmo. A data provável das provas escritas é o dia 17 deste mês. O resultado final sairá em 18 de fevereiro, após análise curricular dos candidatos. As matrículas ocorrem em 22 e 23 do mesmo mês. Os candidatos selecionados no processo seletivo receberão uma bolsa no valor de R$ 3.330 para uma carga horária dedicada de 60 horas semanais. * Com informações do Iges-DF

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Iges abre 14 vagas para residência multiprofissional

São 14 vagas para os programas de urgência e emergência e de oncologia / Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF Estão abertas as inscrições para ingresso em dois programas de residência multiprofissional do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Os interessados têm até 8 de janeiro para se candidatar aos programas em urgência e emergência ou em oncologia, sendo de R$ 221 a taxa de inscrição. São 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia. A data provável das provas escritas é 17 de janeiro. O resultado final sairá em 18 de fevereiro, após análise curricular dos candidatos. As matrículas ocorrem em 22 e 23 do mesmo mês. Os candidatos selecionados no processo seletivo receberão uma bolsa no valor de R$ 3.330 para uma carga horária dedicada de 60 horas semanais. A residência multidisciplinar terá duração de dois anos, contados de 1º de março de 2021 a 28 de fevereiro de 2023. As atividades teóricas e teórico/práticas serão desenvolvidas, principalmente, nas unidades do Iges-DF. Programas de residência  O Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia será desenvolvido no Hospital de Base e tem como objetivo habilitar profissionais da saúde para atuarem de forma interdisciplinar, promovendo a especialização profissional por intermédio de treinamento em serviço e atividades teórico-práticas voltadas à avaliação crítica e de investigação científica. A finalidade é favorecer o trabalho em equipe fundamentado nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e na Política Nacional de Atenção Oncológica. Já o Programa de Residência em Urgência e Emergência pode ser desenvolvido em várias unidades e tem como objetivo capacitar profissionais da saúde para atuar interdisciplinarmente de maneira crítica, ética, reflexiva e interventiva nos diversos cenários de atenção às urgências e emergências. A meta é assegurar os princípios da universalidade, equidade, integralidade do cuidado, regionalização e atendimento em linhas de cuidado com base nas diretrizes do SUS e da Política Nacional da Rede de Atenção às Urgências e Emergências. Davidyson Damasceno – Iges-DF * Com informações do Iges-DF

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DF registra umidade do ar abaixo de 12% nesta quarta-feira (26)

 Caso o pico de baixa umidade seja registrado novamente nesta quinta-feira (27), o DF entrará em estado de emergência. “É preciso que sejam registrados dois dias consecutivos de umidade abaixo de 12% para entrarmos em estado de emergência, mas de toda forma não deixa de ser um alerta para aumentar os cuidados com a saúde, principalmente de idosos e crianças”, explicou o subsecretário do Sistema de Defesa Civil,  coronel Alan Borges. Além do estado de emergência, os níveis de umidade são divididos em outros dois níveis: o estado de atenção, quando a umidade fica entre 30% e 20% por cinco dias e o de alerta, quando a umidade ficar abaixo de 20% por três dias consecutivos. Para receber alertas sobre o clima via SMS da Defesa Civil, basta enviar o CEP da residência para o número 40199.  Orientações importantes  ?  Lave as mãos com frequência e evite colocá-las na boca e no nariz; ? Procure manter o corpo sempre bem hidratado. Portanto, beba bastante água, mesmo sem sentir sede. Na hora do lanche ou da sobremesa, dê preferência a frutas ricas em líquidos, como melancia, melão e laranja, por exemplo. Em especial, fique atento à hidratação das crianças, idosos e dos doentes; ?  Aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento; ?  Evite a prática de exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 17h; ?  Use produtos para hidratar a pele do rosto e do corpo, pelo menos depois do banho e na hora de deitar; ?  Coloque chapéus e óculos escuros para proteger-se do sol; ?  Aproveite o vapor produzido pela água durante o banho para lubrificar as narinas ?  Coloque toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores nos quartos de dormir; ?  Evite aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar condicionado, pois o ressecamento das mucosas aumenta o risco de infecções das vias aéreas; ?  Mantenha a casa sempre limpa e arejada. O tempo seco aumenta a concentração de ácaros, fungos e da poeira em móveis cortinas e carpetes; ?  Procure não usar vassouras que levantam o pó por onde passam. Dê preferência para aspiradores ou panos úmidos; ?  Ligue ventiladores de teto no modo “exaustor”, com ar direcionado para cima. Ligados para baixo, no modo “ventilação”, levantam a poeira que se mistura no ar; ?  Não queime lixo nem provoque queimadas por descuido ou desatenção. *Com informações da SSP

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HRG mantém atendimento odontológico durante período de pandemia

Atendimento é feito em horários diferenciados; dependendo do caso, paciente pode ser encaminhado ao ambulatório | Foto: Geovana Albuquerque / SES   Em meio à pandemia, alguns serviços de saúde precisaram ser suspensos para evitar a disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2), como os atendimentos odontológicos. Mas, pensando na demanda crescente dos pacientes, o cirurgião-dentista do Hospital Regional do Gama (HRG) Eduardo Eforri decidiu, junto à equipe de mais dez profissionais, manter os serviços na unidade, mesmo com todos os desafios impostos pela Covid-19. “Sabemos a importância de dar assistência agora, porque,  na frente, essa demanda acumularia e seria muito maior”, explica. “Pacientes com focos de infecção bucal, por exemplo, teriam problemas muitos mais graves se esperassem para ser atendidos. Por isso mantivemos o funcionamento, pensando no bem da população.” O objetivo era atender as demandas mais graves e evitar um déficit na saúde bucal da comunidade, de uma forma que garantisse tanto a segurança dos pacientes quanto a dos profissionais. Para isso, conta o dentista, toda a rotina de trabalho no hospital precisou ser alterada, cumprindo as medidas necessárias e impedindo a disseminação do vírus. Proteção para todos “Primeiro, tomamos todos os cuidados e seguimos os critérios de biossegurança para a equipe”, relata Eduardo Eforri. “Garantimos a paramentação dos servidores com equipamentos de proteção individual [EPIs] nos atendimentos. Todos sempre usam proteção para evitar a exposição e a contaminação, e mantemos, no máximo, uma dupla de profissionais por consultório.” Além disso, é respeitado o tempo de espera de três horas até usar a sala novamente. A medida é necessária, pois um dos principais meios de circulação do vírus é pelo ar. “A vantagem é que nossos consultórios têm divisórias e trabalhamos em mais de uma sala, ou seja, podemos revezar de local enquanto é feita a desinfecção”, informa o dentista. A nova rotina também mudou o atendimento. Aos pacientes, que precisam usar uma proteção especial, é recomendado levar poucos acompanhantes. Chamado de campo fenestrado, o material é esterilizado e cobre parte do corpo do paciente, deixando apenas a área do procedimento exposta. Urgência e emergência Com as medidas, foi possível manter os atendimentos odontológicos no HRG mesmo em tempos de coronavírus. Durante a pandemia, o hospital da rede pública foi o que mais fez procedimentos ambulatoriais de urgência e emergência desse tipo – como remoção de cáries e colocação de próteses dentárias. Somente entre abril e maio, foram marcadas no HRG 238 consultas eletivas e feitos 249 atendimentos no pronto-socorro relacionados à saúde bucal. Antes da pandemia, a média mensal chegava a cerca de 500 atendimentos, contando eletivos e de urgência/emergência. “O que ocorreu agora foi uma diminuição dos eletivos e um aumento nos casos de urgência e emergência, mas mesmo assim alcançamos uma média mensal aproximada, apesar da pandemia”, destaca Eforri. Escala Para garantir que os serviços mantenham a mesma média, toda a equipe, formada por cirurgiões-dentistas e técnicos de higiene dental (THD), se mobilizou no sentido de aumentar a escala do pronto-socorro da odontologia. “Uma coisa unânime na equipe é que todos estão satisfeitos em manter os atendimentos, mesmo enfrentando riscos diários”, complementa o dentista. “Sabíamos que isso poderia se tornar um problema mais sério no futuro, mas era uma necessidade, e decidimos que o serviço seria mantido.” O pronto-socorro voltado a serviços odontológicos funciona no HRG de segunda a sexta-feira, das 19h à meia-noite, e nos sábados e domingos, de 7h às 19h. O atendimento é de porta aberta. Caso seja identificada no tratamento a necessidade de um procedimento mais complexo, o paciente é encaminhado ao ambulatório do HRG, por meio da Central de Regulação. * Com informações da SES

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NOTA DO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

O governador Ibaneis Rocha está sendo submetido a uma cirurgia no aparelho digestivo no Hospital DF Star. Ele deu entrada às 14h30min com quadro de dor abdominal aguda e, após avaliação médica, foi verificada a necessidade de tratamento cirúrgico em caráter de urgência. O procedimento está sendo realizado neste momento pelo cirurgião dr. Ronaldo Cuenca, por meio de laparoscopia. Participam do procedimento o médico intensivista dr. Marcelo Maia, coordenador das Terapias Intensivas da Rede D’Or – DF; e o cardiologista dr. João Poeys Jr., coordenador médico da Emergência do DF STAR. O dr. Pedro Henrique Loretti, diretor-geral do Hospital DF Star, acompanha a equipe. O próximo boletim médico será divulgado às 8h.

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Encaixotado há cinco anos, aparelho de raios X vai dobrar atendimento em Brazlândia 

Parado há cinco anos enquanto aguardava manutenção, equipamento, finalmente, entra em funcionamento | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Um equipamento de raios X que estava guardado em uma caixa havia cinco anos finalmente poderá ser utilizado para dobrar a capacidade de atendimento do Hospital Regional de Brazlândia (HRBraz). O aparelho foi instalado no espaço que agora é a segunda sala para realização do exame na unidade, onde são atendidos diariamente, em média, 300 pacientes de urgência e emergência. Ao assumir a diretoria administrativa a Região de Saúde Oeste, à qual pertence o HRBraz, Graziele Oliveira se deparou com os materiais encaixotados no hospital. “Me passaram que o equipamento estava ali há cinco anos”, conta. “Descobri que a intenção inicial era que fosse instalado em Planaltina, mas lá havia outro mais moderno. Então, foi direcionado a Brazlândia, mas nunca saiu das caixas”. Segundo a diretora, o maquinário só precisava passar pela manutenção de um equipamento acoplado ao aparelho. “Usamos recursos do PDPAS [Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde] para fazer isso e já conseguimos fazer a instalação. Foi preciso [investir] R$ 2 mil para tirar de dentro das caixas. Agora, com duas salas de raios X, Brazlândia vai dobrar a capacidade de atendimento”. A demanda diária do HRBraz, informa a chefe do setor, Kelly Núbia Rocha, é de, em média, 46 exames em cada equipamento. Isso equivale a 1,3 mil exames por mês – agora, somadas as duas salas, 2,6 mil. Além da comunidade de Brazlândia, são atendidos moradores da área rural e de Águas Lindas, no Entorno do DF. Autonomia A superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio, ressalta que a instalação do equipamento é importante para a oferta à população local, considerando a grande distância desses usuários do sistema público às outras unidades da capital. “O máximo que pudermos levar de tecnologia vai diminuir o tempo de permanência no hospital, aumentar o giro de leitos e melhorar a assistência”, afirma. A médica explica que o aparelho de raios X instalado na unidade é uma tecnologia primordial para os diagnósticos em emergências, tanto clínicas quanto cirúrgicas. “Além de diminuir o fluxo de pacientes de um hospital a outro, dá celeridade para o cuidado do profissional, porque colabora com o diagnóstico dos que lançam mão das imagens”, aponta. O PDPAS Instituído em 2010, o Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS) permite a aquisição de alguns materiais de consumo e medicamentos padronizados, realização de reparos nas instalações físicas e equipamentos, contratação de serviços e pagamento de outras despesas demandadas pela Secretaria de Saúde (SES). * Colaborou Ary Filgueira

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Qualidade e rapidez no atendimento reforçam segurança de todos

Centro Integrado de Operações de Brasília sedia a central de atendimento dos telefones de emergência. Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Às 11h33 dessa sexta-feira (10), a Central de Atendimento 193, do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), recebe uma ligação. Do outro lado da linha, um homem informa que uma motorista perdeu o controle do carro e invadiu um restaurante no Guará, atropelando uma criança e um funcionário. Cinco minutos depois do telefonema, seis viaturas, três motociclistas de resgate e 16 militares estavam no local para atender duas vítimas.  Eles receberam os primeiros socorros dos militares. A criança, de 7 anos, estava com escoriações leves, e o funcionário, 32 anos, tinha o quadro estável. Ambos foram encaminhados para o Instituto de Gestão Estratégica da Saúde do DF (Iges-DF), o Hospital de Base. Ocorrências como essa são frequentes no dia a dia das forças de segurança da capital, mas em cada uma delas é importante poder contar com um atendimento de rapidez e qualidade, ressalta o tenente-coronel Valber Costa Júnior, chefe da Central de Operações e Comunicações do CBMDF. O militar explica que é feita uma triagem, na qual é averiguada a natureza da ocorrência e o número de vítimas, por exemplo. Os bombeiros atenderam, em 2019, a um total de 132.495 ocorrências. As mais recorrentes foram acidentes automobilísticos e incêndios florestais | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “Caso não seja da nossa competência, transferimos para a área responsável, como a Polícia Militar, por exemplo. Se for com a gente, encaminhamos para a parte de despacho e o quartel mais próximo vai desenvolver o serviço”, comenta o tenente-coronel. São dez atendentes que, em 2018, assistiram 123.791 ocorrências. Já no ano passado, foram 132.495 ocorrências, sendo as mais recorrentes os acidentes automobilísticos e incêndios florestais.      Ampliação Em junho de 2019, o governo local decidiu ampliar os serviços de atendimento do 199. Além de ajudar em casos de desastres, como chuvas fortes, inundações e alagamentos, entre outros, o canal também recebe denúncias sobre focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue – problema que demanda, para ser combatido, a ajuda de 15 bombeiros. No ano passado foram registradas 481 ocorrências.  De acordo com o subsecretário da Defesa Civil, coronel Sérgio Bezerra, o trabalho do órgão é complementar ao dos bombeiros. “Geralmente, o primeiro a ser acionado é o Corpo de Bombeiros. Nosso trabalho é avaliar e ver se será necessário interditar, se será preciso uma evacuação”, explica.  Além de ajudar em casos de desastres, como chuvas fortes, inundações e alagamentos, o atendimento no telefone 199 recebe denúncias sobre possíveis focos de dengue | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília As reclamações podem ser feitas de forma anônima a qualquer hora do dia. Após o denunciante explicar a situação, os agentes vão até o local e dão um prazo para que o morador limpe o terreno. Caso o dono do imóvel não tenha condições de fazer a higienização, órgãos do governo serão mobilizados para a limpeza. Bezerra também lembra que a Defesa Civil ajuda a garantir a vida humana. “Pode ser que não haja danos estruturais, mas alagou a casa, a família ficou desprovida de onde dormir ou comer. Fazemos essa ajuda humanitária com colchões, cobertor, telhas, e cesta básica, por exemplo.”  Trotes Reunidos no Centro de Operações de Brasília (Ciob), os serviços estão disponíveis 24 horas por dia. Além dos telefones 193 e 199, a população também pode contar com o 190, da Polícia Militar do DF (PMDF), para ocorrências policiais. O major Guilherme Guará, da PMDF, explica que o mais importante ao atender uma ocorrência é focar no problema da pessoa para dar as primeiras orientações. “Depois colhemos os dados como nome e endereço. O atendimento entre a ligação e a chegada dos militares ao local dura cerca de sete minutos”, detalha. Em 2019, o número de atendimentos pelo telefone de emergência 190, da PMDF, subiu para 837.179. O crescimento se deu pela contratação de militares inativos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Guará alerta para os trotes, que atrapalham o tempo de resposta de atendimentos verdadeiros. “O trote faz com que o nosso suporte passe de 7 para 28 minutos, pois ficamos procurando uma ocorrência onde não tem”, reclama. Em 2018, a corporação fez 328.620 teleatendimentos. No ano passado, o número subiu para 837.179. Segundo a Polícia Militar, o crescimento se deu pela contratação de militares inativos. As principais ocorrências registradas são ameaças. [Numeralha titulo_grande=”837.179″ texto=”Número de atendimentos feitos pela Polícia Militar do DF em 2019″ esquerda_direita_centro=”direita”] Muitas vezes, o atendente dos telefones de urgência se depara com alguém pedindo informações sobre serviços do governo. Cada segundo que o profissional fica na linha com esse tipo de situação, uma vida pode ser colocada em risco. Se precisar de algum esclarecimento sobre serviços e programas do governo, a orientação é ligar para o telefone 156 ou para a Ouvidoria, pelo 162. Reclamações Caso o solicitante do serviço de emergência ou urgência queira fazer alguma reclamação sobre o atendimento, deve registrá-la na Ouvidoria – telefone 162 – ou por meio do site. Para que o fato seja apurado, é preciso que o cidadão informe o dia, a hora e o número do telefone que foi feita a ligação.

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Samu treina equipe do Planalto em socorro pré-hospitalar

Práticas abrangeram o ciclo completo de atendimento, desde o suporte básico ao avançado | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) treinou, nesta sexta-feira (13), os profissionais do Palácio do Planalto em atendimento pré-hospitalar (APH). O foco foi orientar leigos e servidores da Coordenação de Saúde da Presidência da República sobre como proceder em situações de emergência fora de um hospital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com bonecos para auxiliar na simulação, os servidores do Samu-DF mostraram desde métodos simples para aferir o batimento cardíaco até técnicas de reanimação em caso de parada cardiorrespiratória. As práticas abrangeram o ciclo completo de atendimento, desde o suporte básico ao avançado, incluindo traumas. “Começamos hoje essa parceria com o Samu-DF para treinar em larga escala os profissionais daqui. A ideia é que seja algo contínuo, para padronizar o atendimento em casos de parada cardíaca e outras emergências”, explicou o chefe da Coordenação de Saúde da Presidência da República, Ricardo Camarinha, médico pessoal do presidente. Ideia é que treinamento seja algo contínuo | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Segundo o diretor do Samu-DF, Alexandre Garcia, o estreitamento das ações com o Palácio do Planalto começou neste ano. A unidade passou a ser demandada em eventos internacionais realizados em Brasília, como no encontro dos Brics, em novembro, e no suporte para atendimentos durante a Copa do Mundo FIFA Sub-17, em outubro. “Nesse convívio eles viram a necessidade de treinar seu pessoal em atendimentos pré-hospitalar. Depois da tentativa de assassinato do presidente durante a campanha, seus médicos ficaram muito sensíveis sobre a exposição dele na multidão. Com o treinamento, a ideia é começar um atendimento já na rua em casos de necessidade, enquanto fazem o deslocamento para o hospital”, afirmou Alexandre Garcia. O objetivo principal é iniciar ciclos de educação continuada com a equipe da Presidência da República, a cada período em que for determinado. “Pretendemos fazer a reciclagem do treinamento deles anualmente”, ressaltou o diretor do Samu-DF.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Com umidade abaixo de 20%, Defesa Civil declara estado de alerta

A Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil declarou, nesta quarta-feira (21), estado de alerta para o Distrito Federal. É que a umidade relativa do ar está abaixo dos 20% há três dias consecutivos. A medida sugere que a população tome certos cuidados neste período para minimizar os impactos na saúde. As principais recomendações do órgão  Evitar a prática de atividades ao ar livre no período de 10h às 17h; Aumentar a ingestão de líquidos; Foto: Andre Borges/Agência Brasília Evitar banhos prolongados com água quente e muito sabonete Evitar o uso excessivo de ar-condicionado; Usar protetor solar O subsecretário do Sistema de Defesa Civil, coronel Sérgio Bezerra, alerta para o cuidado especial com crianças e idosos. “É necessário ter atenção especial com estes públicos, pois são os mais afetados neste período”. Além do estado de alerta, a Defesa Civil classifica os níveis de umidade em mais dois tipos: o estado de atenção, quando a umidade fica entre 30% e 20% por cinco dias e o de emergência, quando a umidade ficar abaixo de 12% por dois dias consecutivos. A Defesa Civil já enviou,via SMS, mensagem à população cadastrada no sistema de alerta do órgão. * Com informações da SSP/DF    

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