Com foco no empreendedorismo feminino, Cruzeiro recebe edição especial da Feira do Trabalho e do Campo
Desta segunda-feira (15) a sábado (20), o Cruzeiro recebe a edição especial Mulheres Empreendedoras do Campo e da Cidade da Feira do Trabalho e do Campo. A iniciativa destaca o papel das mulheres na geração de renda e no fortalecimento da economia local. A iniciativa é do Instituto Acolher, com parceria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Arte: Divulgação/Sedet-DF A abertura coincide com a data em que é celebrado o Dia Nacional da Economia Solidária, reforçando o objetivo de promover práticas baseadas na cooperação, na produção sustentável e na inclusão produtiva. O foco é aproximar empreendedoras, produtoras rurais e consumidoras em um ambiente de capacitação e comercialização. [LEIA_TAMBEM]Durante os seis dias de programação, o público terá acesso a cursos, palestras e atividades formativas, além da tradicional feira com produtos rurais e artesanato. A proposta é ampliar oportunidades de comercialização, valorizar a produção local e fortalecer práticas de economia solidária, fomentando a geração de renda e a autonomia das mulheres empreendedoras. Feira do Trabalho e do Campo – Edição especial ⇒ Data: desta segunda (15) a sábado (20) ⇒ Horário: das 10h às 20h ⇒ Local: ao lado da Feira Permanente do Cruzeiro. Entrada gratuita. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda
Ler mais...
Loja colaborativa do GDF fortalece o empreendedorismo feminino
Laços, cachepôs, caminhos de mesa e diversos itens de decoração compõem o novo estoque da loja colaborativa Cerrado Feminino. O espaço, montado pela Secretaria da Mulher (SMDF) na Feira da Torre de TV, renovou seus produtos para atrair mais clientes durante o período de festas de fim de ano. Dedicada ao empreendedorismo feminino, a loja funciona desde junho com apoio do Instituto BRB e do Sebrae-DF. O atendimento ocorre aos sábados e domingos, das 9h às 17h, nos boxes 95 e 96 do Bloco C. A Cerrado Feminino, loja colaborativa dedicada ao empreendedorismo feminino, renovou seu estoque para atrair mais clientes neste fim de ano | Foto: Divulgação/SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, iniciativas como essa são essenciais para promover autonomia econômica. “Criar espaços onde as mulheres possam trabalhar com dignidade e construir sua própria renda é fundamental para romper ciclos de dependência e ampliar oportunidades. A Cerrado Feminino mostra o impacto real de políticas públicas bem direcionadas na vida dessas mulheres”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Além do espaço cedido pelo Governo do Distrito Federal, as trabalhadoras têm acesso a cursos de capacitação, aperfeiçoamento, especialização e formação empreendedora oferecidos pelas instituições parceiras. “Nosso foco é em produtos que remetam, de alguma forma, ao Cerrado. Porém, nesse período natalino, nós nos inspiramos em presentes, brindes e lembrancinhas que ressaltem a data”, contou a artesã Lia Barroso, 55 anos. “Nós estávamos com muitos materiais parados e sem ter como comercializá-los. A Cerrado Feminino veio para nos assegurar um local digno, bem frequentado e totalmente equipado para que pudéssemos expor nossos produtos, conquistando assim renda e autonomia”, destacou a artesã Luciene Alves dos Santos, 42 anos. Luciene Alves dos Santos, artesã: "A Cerrado Feminino veio para nos assegurar um local digno, bem frequentado e totalmente equipado para que pudéssemos expor nossos produtos, conquistando assim renda e autonomia" O projeto também atua em diferentes aspectos do desenvolvimento profissional, incentivando nessas mulheres o espírito empreendedor. Este é o segundo ciclo de atividades, e pelo menos mais um está previsto. Interessadas em participar das próximas edições devem acompanhar o site da Secretaria da Mulher para a publicação de possíveis editais em 2026. “Aqui é mais que uma loja, é uma incubadora de empreendedorismo feminino. Durante os três meses de cada ciclo, elas mergulham em atividades que vão assegurar a cada uma delas a autonomia para seguir com seus projetos e ampliá-los para além da Cerrado Feminino”, afirmou a subsecretária de Promoção das Mulheres do GDF, Renata Daguiar. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
Ler mais...
Biblioteca escolar comunitária em Taguatinga oferece aulas de crochê para mulheres
Nas tardes de terça-feira, a Biblioteca Comunitária Valéria Jardim, do Centro Educacional (CED) 02 de Taguatinga, se enche de cores, conversas e fios entrelaçados. No projeto Tecendo Fios de Oportunidade, o crochê vai além da técnica, torna-se um espaço de acolhimento, cura e valorização do feminino para as mulheres que se reúnem ali. A iniciativa foi desenvolvida em 2024 e, desde então, tem sido um sucesso para a comunidade. Não há restrição de idade, tampouco necessidade de saber costurar, pois o essencial é a vontade de aprender. O curso possui carga horária total de 104 horas, sendo 80 horas diretas, e 24 indiretas. Além das técnicas de crochê, as estudantes recebem aulas de precificação, divulgação, vendas e escrita criativa. O curso de crochê acabou se tornando uma terapia para muitas alunas | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O crochê acompanha a professora da rede pública e escritora Nina Tolledo desde a infância. No interior de Minas Gerais, ela descobriu a técnica aos 6 anos, ao observar mulheres produzindo peças nas calçadas. Aos 11, mudou-se para o Distrito Federal e, no Gama, começou a praticar o crochê. “O projeto é aberto à comunidade. Damos preferência a pessoas em situação de vulnerabilidade, e muitas chegam aqui por indicação médica, em busca de uma atividade terapêutica”, relata a educadora. No início, 30 pessoas inscreveram-se no curso, incluindo homens. Entre conversas, risadas e confraternizações, histórias marcantes começaram a surgir. “As alunas contavam histórias e achavam que não eram nada demais, mas percebemos que eram verdadeiras artistas. Trabalhei 12 anos com revisão de textos e tive o prazer de digitar esses relatos, que agora estão se transformando no livro Pontos e Contos”, explica Nina. As peças serão exibidas na vernissage entre os dias 5 e 12 de dezembro, na própria biblioteca [LEIA_TAMBEM]Uma das participantes, Edvania Chagas Ramos, de 58 anos, vivia uma depressão após a perda recente dos pais. “Meu médico indicou um psicólogo. Fui a dois, mas não gostei. Minha filha achou que seria uma boa ideia eu vir. No começo, vim relutante, mas depois fui me soltando. No outro dia, pedi ao meu marido para me levar ao armarinho comprar uma agulha mais grossa e comecei a fazer”, conta. A aluna Maria Helena de Souza, 62 anos, também encontrou no crochê uma nova forma de expressão. Mineira, chegou a Brasília há três anos e meio para acompanhar a filha, servidora pública. “Sempre quis aprender crochê, mas achava que fosse coisa de avó. O crochê é uma maravilha para mim, estou amando. Depois, quero abrir um perfil nas redes sociais para vender minhas peças.” *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Políticas públicas do GDF fortalecem a jornada de empreendedoras da capital
Empreender pode mudar vidas. A profissional da beleza Dafhine Gabriela Rodrigues, 22 anos, é prova disso. Daphine transformou a própria rotina e encontrou autonomia financeira por meio do empreendedorismo. Moradora de Planaltina, ela trabalha como lash designer há quatro anos e conta como transformar a autoestima feminina por meio das extensões de cílios mudou não apenas o olhar de várias mulheres, mas também o seu sobre o futuro. “Eu trabalhava em uma padaria de domingo a domingo. Por isso, comecei a pensar em empreender, para ter mais liberdade. Sempre gostei da área da beleza e encontrei uma pessoa que me inspirou muito. Fiz cursos para me qualificar, comprei meus materiais e hoje trabalho com o que eu amo. A gente pode empreender, temos essa força. Só basta acreditar”, conta a empresária. Neste Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de novembro, histórias como a da jovem Dafhine ganham ainda mais destaque. A data simboliza a luta diária de milhares de mulheres que transformam talentos, habilidades e criatividade em fonte de renda e independência financeira, protagonizando mudanças nas próprias vidas e nas comunidades onde vivem. A Secretaria da Mulher (SMDF) tem trabalhado para fortalecer essas trajetórias, ampliando políticas públicas que garantem autonomia e novas oportunidades para empreendedoras em todo o Distrito Federal. A empresária Daphine transformou a própria rotina e encontrou autonomia financeira por meio do empreendedorismo | Fotos: Samuel Marques/SMDF Para a vice-governadora do DF, Celina Leão, é necessário continuar investindo em ações de apoio ao empreendedorismo feminino. “O GDF trabalha com iniciativas que buscam impulsionar a autonomia financeira e a participação das mulheres no mercado de trabalho. O nosso objetivo é promover capacitações, trocas de experiências e soluções para que empreendedoras possam ter mais oportunidades para alavancar seus negócios”. O avanço do empreendedorismo feminino também se reflete nos dados. No Distrito Federal, a presença feminina no empreendedorismo é expressiva: entre os 410 mil empreendedores da capital, 140 mil são mulheres, 35% do total. Esses números evidenciam não apenas a força feminina na economia, mas também a crescente busca por autonomia, renda própria e oportunidades capazes de transformar trajetórias, como ocorreu com Dafhine. No Distrito Federal, a presença feminina no empreendedorismo é expressiva: entre os 410 mil empreendedores da capital, 140 mil são mulheres, 35% do total Segundo a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, esse é um grande avanço no fortalecimento das empresárias do DF. “Nós alcançamos importantes conquistas na capacitação e promoção profissional, com cerca de 6 mil mulheres certificadas em 2024 em cursos como auxiliar administrativo, cuidador de idosos, copeira, porteira e nas áreas da beleza, incluindo extensão de cílios, manicure, sobrancelhas e massagem”, diz. Diante desse cenário em expansão, a SMDF intensifica iniciativas que oferecem qualificação, informação e acolhimento às mulheres que desejam empreender. Além de ampliar as ações do programa Movimente DF, instituído pelo Decreto nº 46.500/2024, a secretaria também fortalece o atendimento nos espaços ProMulher, localizados em Taguatinga (Agência do Trabalhador), Ceilândia (Casa da Mulher Brasileira) e na Sede SMDF II. Cursos, oficinas, capacitações profissionais, rodas de conversa e serviços itinerantes percorrem as regiões administrativas, criando ambientes de aprendizado e impulsionando o desenvolvimento de pequenos negócios liderados por mulheres. *Com informações da Secretaria da Mulher
Ler mais...
Movimente nas Cidades chega a Ceilândia e incentiva o protagonismo feminino no empreendedorismo
Ceilândia recebeu, nessa terça-feira (12), mais uma edição do Movimente nas Cidades, iniciativa que percorre o Distrito Federal com ações voltadas ao fortalecimento do empreendedorismo feminino. O evento lotou o Ginásio Poliesportivo Regional de Ceilândia, reunindo mulheres empreendedoras e lideranças locais em um espaço de troca de experiências, incentivo à autonomia econômica e valorização da mulher empreendedora. O evento teve início com o painel de empreendedorismo feminino, que destacou histórias de superação e conquistas de mulheres que transformam desafios em inspiração. Participaram do debate Raquel Rainha, do Centro Clínico Rainha; Jucileide de Souza, da Cozinha da Neide, na Feira de Ceilândia; Luzia Abrantes, do Instituto de Beleza Luzia Abrantes; e Ana Cristina Campos, do Instituto Acolher. Cada uma compartilhou sua trajetória e os caminhos que as levaram a empreender, emocionando o público com relatos de força, determinação e autonomia. Durante o encontro, a vice-governadora Celina Leão destacou a importância das ações que promovem o protagonismo feminino e fortalecem a autonomia econômica das mulheres do Distrito Federal. “O governo tem olhado para as mulheres com políticas públicas concretas e efetivas. O Movimente é um exemplo de como a união entre o poder público e a sociedade pode gerar resultados reais, fortalecendo quem mais precisa e estimulando o desenvolvimento econômico de todo o DF”, ressaltou Celina. O evento teve início com o painel de empreendedorismo feminino, que destacou histórias de superação e conquistas de mulheres que transformam desafios em inspiração | Fotos: Divulgação/SMDF A programação contou ainda com a participação especial da atriz e empresária Giovanna Antonelli, que ministrou a palestra O Discurso do Óbvio. Com uma abordagem leve e inspiradora, Giovanna movimentou as participantes ao promover momentos de reflexão sobre autoconfiança e propósito. A apresentação teve forte interação com o público e incluiu uma dinâmica participativa, que aproximou ainda mais a palestrante das mulheres presentes e reforçou a mensagem de protagonismo e superação. O evento também contou com uma exposição de artesanato, onde empreendedoras locais apresentaram produtos autorais, valorizando o trabalho manual e a criatividade feminina. A mostra foi mais uma oportunidade para destacar o talento e a autonomia das mulheres que transformam suas habilidades em fonte de renda e reconhecimento. O encontro também reforçou o compromisso da Secretaria da Mulher em ampliar as oportunidades de capacitação e geração de renda para mulheres em todas as regiões administrativas. “O Movimente nas Cidades tem mostrado a força das mulheres do Distrito Federal. Cada edição reforça o quanto o empreendedorismo é capaz de transformar vidas e promover autonomia. Nosso compromisso é seguir criando oportunidades e espaços para que cada mulher se reconheça como protagonista da própria história”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A programação contou ainda com a participação especial da atriz e empresária Giovanna Antonelli, que ministrou a palestra O Discurso do Óbvio Superação Entre as participantes do evento, chamou atenção a história de Gisele da Silva Pereira, mãe de cinco filhos, incluindo uma filha atípica. Aos 46 anos, Gisele começou recentemente a empreender com biojoias e tem encontrado no projeto do Movimente nas Cidades um apoio importante para vencer a depressão e buscar novas perspectivas de vida. Apesar de ter sido acometida por sequelas da Covid-19, que a deixaram parcialmente incapacitada, Gisele não desistiu de sua jornada. Durante a palestra de Giovanna Antonelli, ela interagiu ativamente na dinâmica proposta, mostrando força, determinação e a coragem de um recomeço. Gisele se sente honrada com o trabalho da Secretaria da Mulher e vê um futuro promissor em sua própria trajetória graças às oportunidades oferecidas pela secretaria e pelo GDF, reforçando o impacto das políticas de incentivo ao empreendedorismo feminino e à autonomia das mulheres no Distrito Federal. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
Ler mais...
Artesãs do Projeto Cerrado Feminino participam do 20º Salão do Artesanato no Parque da Cidade
A Secretaria da Mulher (SMDF) estará presente no 20º Salão do Artesanato — Raízes Brasileiras, no Pavilhão do Parque da Cidade, de 5 a 9 deste mês, de quarta a sexta, das 16h às 22h, e sábado e domingo, das 11h às 22h. A entrada é gratuita e no estande haverá distribuição de material informativo e venda de produtos artesanais como biojoias, bolsas, bonecas, bordados, costura criativa, crochê casa e decoração, e crochê moda. As 40 empreendedoras convidadas pela SMDF, que fazem parte do Projeto Cerrado Feminino da SMDF, terão a oportunidade de vender o artesanato produzido, gerar renda e ampliar a rede de clientes. O evento conta com a parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do apoio da Secretaria de Turismo (Setur) e traz oficinas, shows, gastronomia e representantes de diversos estados, destacando a cultura do Distrito Federal. Segundo a vice-governadora do DF, Celina Leão, Brasília se transformará em um verdadeiro palco da arte popular. “O evento celebra a diversidade cultural do país, reunindo artesãos em um espaço que contém tradição, criatividade e identidade nacional. O nosso foco é promover o reconhecimento, a valorização e a autonomia das profissionais”, reforça. “O evento celebra a diversidade cultural do país, reunindo artesãos em um espaço que contém tradição, criatividade e identidade nacional. O nosso foco é promover o reconhecimento, a valorização e a autonomia das profissionais” Vice-governadora Celina Leão A programação completa do evento inclui oficinas de artesanato e gastronomia, apresentações musicais, praça de alimentação, brinquedoteca e áreas de descanso. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o estande da SMDF contribui para estimular o empreendedorismo e o cooperativismo feminino. “O Salão do Artesanato é um espaço para valorizar o talento e a identidade cultural das mulheres, mas também para oferecer capacitação e acesso a mercados. Para muitas mulheres, o artesanato é a principal fonte de renda e a garantia do sustento da família”, diz. A artesã e manualista Lilian Lacerda, interlocutora da loja colaborativa Cerrado Feminino, trabalha na área da costura criativa e será uma das participantes. “Para mim e muitas mulheres, o artesanato é uma segunda renda que completa o orçamento familiar, mas para outras profissionais, é o único meio de levar o sustento à sua casa. Abrir as oportunidades em grandes feiras, como o Salão do Artesanato e a loja colaborativa, são grandes oportunidades de levar mais visibilidade e poder de venda”, celebra. Projeto Cerrado Feminino Iniciativa da Secretaria da Mulher, em parceria com Instituto BRB e Sebrae-DF, tem espaço dedicado ao empreendedorismo feminino na Torre de TV. A programação completa do evento inclui oficinas de artesanato e gastronomia, apresentações musicais, praça de alimentação, brinquedoteca e áreas de descanso | Foto: Vinicius de Melo A Loja Colaborativa Cerrado Feminino funciona aos sábados e domingos, das 9h às 17h, nos boxes 95 e 96 do bloco C, da Torre de TV. O espaço oferece visibilidade e oportunidade a mulheres artesãs e manualistas do Distrito Federal em situação de vulnerabilidade. As participantes são selecionadas por chamamento público da SMDF, com curadoria do Sebrae-DF. A cada trimestre, grupos de 20 mulheres se revezam no atendimento ao público. *Com informações da Secretaria da Mulher
Ler mais...
Projeto 'É Direito Delas Ser Feliz' reúne mais de mil pessoas na Praça do Cruzeiro
Com o sucesso da primeira edição em Águas Claras, o projeto "É Direito Delas Ser Feliz" voltou em grande estilo, desta vez em um dos cartões-postais mais bonitos da cidade. No domingo (31), mais de mil pessoas se reuniram na Praça do Cruzeiro para aproveitar uma tarde ensolarada de lazer, cultura e serviços gratuitos oferecidos pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav). Para a moradora de Vicente Pires, Ana Paula Lerena, de 37 anos, o evento foi uma rara oportunidade de autocuidado. “As mulheres estão sempre ocupadas trabalhando ou cuidando da família e dos filhos. Muitas vezes, não sobra tempo para elas mesmas. Esse evento é importante por isso: permite que possamos dançar, cuidar da beleza e nos divertir”, contou, ao lado da amiga que a convidou para participar. Durante a programação, o público pôde desfrutar de serviços de beleza e estética, como maquiagem, design de sobrancelhas, trancismo e massagens. Também foram oferecidas atividades físicas e de saúde, incluindo pilates, fit dance, auriculoterapia, aferição de pressão e glicose, além da comercialização de produtos naturais e saudáveis. Outro destaque foi a presença de mais de 30 mulheres empreendedoras do Banco de Talentos, que expuseram e venderam seus produtos no local. A ação fortalece o empreendedorismo feminino e contribui para a geração de renda, especialmente para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Marlene Ferreira participou da primeira edição do projeto e marcou presença na Praça do Cruzeiro para expor seus produtos | Foto: Enaile Nunes/Ascom Sejus-DF A empreendedora Marlene Ferreira, moradora de Brazlândia, que já havia participado da primeira edição, fez questão de retornar. Com seus doces caseiros, conquistou novos clientes e reforçou a importância do apoio da Sejus. “Além de nos capacitar, a Sejus nos dá a oportunidade de mostrar nossos produtos e ainda cede o espaço para vendermos. Isso faz toda a diferença”, afirmou. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou o impacto do projeto na vida dos moradores. “Eventos como este representam cidadania, solidariedade e transformação social na prática. Muitas pessoas já foram impactadas, e seguiremos trabalhando para uma cidade mais justa, acolhedora e humana”, disse. Um projeto que espalha bem-estar e cidadania O "É Direito Delas Ser Feliz" é uma iniciativa da Sejus e integra o programa Direito Delas, criado para promover políticas públicas voltadas às mulheres, com foco em proteção, autonomia, acesso a direitos e valorização da dignidade feminina. Mais do que um evento, a proposta é criar espaços de convivência, lazer e informação para mulheres e suas famílias, incentivando o autocuidado, fortalecendo a cidadania e ampliando o acesso a direitos fundamentais. “Eventos como este representam cidadania, solidariedade e transformação social na prática. Muitas pessoas já foram impactadas, e seguiremos trabalhando para uma cidade mais justa, acolhedora e humana”. Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A primeira edição, realizada em 6 de julho no Parque de Águas Claras, reuniu mais de 3 mil pessoas. Agora, o projeto segue seu caminho, percorrendo parques e praças de todo o Distrito Federal para levar saúde, bem-estar e empoderamento às comunidades. Para fortalecer a rede de cuidados, o evento contou com apoio da Scooter Clube 61, Danymotos, Al Farid Danças Árabes, Vivace Centro de Música e Artes, Up Grade Nutrição Esportiva, Instituto de Defesa da Mulher Erica Paes (IDMEP), Ultra Academia, Magic Clean Lavanderia, Berrys Iced Food, Tadala's Bar, Instituto de Formação Profissional (IFP), Rede Internacional de Excelência Jurídica (Riex-DF), Cerrado Confecções, AM Massoterapia, Shakti Estética, Gabi Frazão Saúde & Estética Avançada, Vida BR Vestuário Sustentável e La Brasa Burger. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF
Ler mais...
Primeira edição do projeto É Direito Delas Ser Feliz reúne mais de 3 mil pessoas em Águas Claras
Mais de três mil pessoas participaram, na manhã deste domingo (6), da primeira edição do projeto É Direito Delas Ser Feliz, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). O evento foi realizado das 8h às 13h no Parque Ecológico de Águas Claras e ofereceu uma programação gratuita voltada ao cuidado integral, ao bem-estar e à promoção da cidadania — especialmente das mulheres. Aberta a toda a comunidade, a iniciativa contou com a presença massiva do público feminino, reforçando a proposta central de oferecer um espaço de acolhimento, autocuidado e atenção à saúde física e emocional. A programação incluiu aulas de alongamento, tai chi chuan, fit dance, body dance, dança de salão, muay thai, judô, massagens, aromaterapia, bioimpedância, maquiagem, trancismo, cuidados com a pele e atendimentos com profissionais de saúde e nutrição. As atividades do projeto É Direito Delas Ser Feliz visam o bem-estar de toda a comunidade, especialmente das mulheres | Foto: Divulgação/Sejus Faby Alves Vasconcelos, 39 anos, moradora da região e frequentadora assídua do parque, reconheceu a importância da iniciativa. “Vivemos tempos em que a saúde mental, emocional e física têm sido profundamente afetadas. Por isso, ações como essa, que cuidam dessas três dimensões de forma integrada, são fundamentais. Depois da pandemia, isso se tornou ainda mais urgente”, afirmou. Outro ponto alto da ação foi a Feira do Banco de Talentos, projeto que estimula a autonomia financeira de mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade social. A feira contou com mais de 100 expositoras — participantes e mentoras do projeto — que utilizam o empreendedorismo como ferramenta de superação e construção de novas trajetórias de vida. Avó, mãe e filha: três gerações aproveitaram o evento no Parque Ecológico de Águas Claras [LEIA_TAMBEM]Celebração da força feminina O momento mais vibrante da manhã ficou por conta da apresentação da banda de percussão feminina Maria Vai Casoutras, que agitou o público com ritmos da cultura popular brasileira e celebrou a força das mulheres e da convivência comunitária. Para a professora Wellyeny Carvalho, 58 anos, que participou da ação com a filha Isabela Borges, 29, e a neta Laura Lima, de 6 anos, o evento foi uma oportunidade única de lazer, cuidado e união. “Esse projeto abrange três coisas fundamentais: a integração da comunidade, a oferta de informações importantes e os cuidados com o bem-estar. Foi um dia feliz para todos, especialmente para as famílias”, disse. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, destacou a importância do projeto e confirmou que novas edições estão previstas para ocorrer em outras regiões administrativas. “Este é apenas o começo. O É Direito Delas Ser Feliz vai percorrer os parques do DF, porque é fundamental levar temas como bem-estar, saúde e empoderamento para todas as comunidades. É uma ação feita por mulheres, com o olhar de mulheres e voltada para mulheres — e isso faz toda a diferença”, afirmou. *Com informações da Sejus
Ler mais...
Segunda edição da campanha Fazer o Bem Tá na Moda beneficiará mais 200 mulheres em situação de vulnerabilidade
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) lança, nesta terça-feira (17), a segunda edição da campanha Fazer o Bem Tá na Moda. A iniciativa une solidariedade, incentivo ao empreendedorismo feminino e geração de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Na primeira edição, 200 mulheres foram beneficiadas com doações que ajudaram a transformar suas realidades. Agora, nesta nova etapa, outras 200 mulheres serão contempladas. As mulheres receberão bolsas com produtos que poderão ser usados para uso próprio ou como start de um negócio | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus [LEIA_TAMBEM]A campanha mobiliza 200 mulheres com independência financeira, que receberão, durante o evento desta terça, a bolsa personalizada da campanha. A missão delas será preenchê-la com roupas, sapatos e acessórios em ótimo estado. As bolsas devem ser entregues até o dia 30 de junho. Cada bolsa será destinada a uma das 200 mulheres atendidas pelo instituto Inclusão de Desenvolvimento e Promoção Social, entidade da sociedade civil parceira da campanha. As beneficiadas poderão dar um novo destino aos itens recebidos — seja o uso próprio, seja o ponto de partida para geração de renda e criação do próprio negócio. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
Ler mais...
Mulheres artesãs ganham vitrine na Feira da Torre com loja colaborativa
A Feira da Torre de TV, ponto tradicional de Brasília, agora abriga a Loja Colaborativa Cerrado Feminino – um novo espaço dedicado ao empreendedorismo feminino. O espaço, inaugurado neste sábado (14), é fruto de uma parceria entre a Secretaria da Mulher (SMDF), o Instituto BRB e o Sebrae-DF, e vai funcionar aos sábados e domingos, das 9h às 17h, nos boxes 95 e 96 do bloco C. A Loja Colaborativa Cerrado Feminino, inaugurada na Feira da Torre de TV, visa incentivar o empreendedorismo feminino | Foto: Divulgação/Sebrae-DF A proposta é oferecer visibilidade e oportunidade a mulheres artesãs e manualistas do Distrito Federal em situação de vulnerabilidade. Nesta primeira etapa, 80 participantes foram selecionadas por chamamento público da SMDF, com curadoria do Sebrae-DF. A cada trimestre, grupos de 20 se revezarão no atendimento ao público. A estreia contou com produtos que vão de bordados e cerâmicas a roupas e itens de decoração, como quadros e peças em macramê. Durante a cerimônia de abertura, a vice-governadora Celina Leão destacou o impacto do projeto: “Essa loja representa mais do que um espaço de vendas – ela simboliza independência, valorização e oportunidade. Muitas dessas mulheres passaram por situações difíceis e agora têm a chance de mostrar seu talento e garantir sua própria renda. Tenho certeza de que, com todo esse talento, esse espaço colaborativo será um sucesso". [LEIA_TAMBEM]O evento de inauguração teve show da banda Maria vai Casoutras, brinquedos infláveis para as crianças e degustação de quitutes produzidos por mulheres do campo atendidas pela SMDF. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a loja é uma ferramenta concreta de fortalecimento da autonomia econômica feminina. “Esta iniciativa é parte de uma política mais ampla de enfrentamento à desigualdade de gênero. A autonomia financeira é uma ferramenta fundamental no combate à violência contra a mulher. Quando damos condições para que elas se sustentem, estamos também salvando vidas”, afirmou. Ela também ressaltou a importância da articulação com o Sebrae e o BRB para viabilizar a ação. A artesã Idalina Rodrigues, de 74 anos, representou as expositoras na inauguração. “Muitas artesãs maravilhosas produzem suas peças e não sabem como ou onde vender. Essa oportunidade veio para nós, mulheres de fibra, como uma bênção. Só quero agradecer a todos aqui presentes”, disse. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
Ler mais...
GDF instala comitê para impulsionar empreendedorismo feminino
A governadora em exercício Celina Leão participou, na tarde desta segunda-feira (14), da cerimônia de instalação do Comitê de Empreendedorismo Feminino, no Palácio do Buriti. O comitê é parte do programa Movimente DF, cujo objetivo é facilitar o acesso das mulheres a serviços públicos voltados ao empreendedorismo e fomentar a autonomia econômica de mulheres em situação de vulnerabilidade. “Uma pesquisa que o Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas] fez apontou que o DF é um lugar onde as mulheres querem empreender e mais de 80% delas nunca sofreram nenhum tipo de preconceito por serem mulheres e empreenderem. Esse é o dado de uma unidade da Federação que é moderna, que se constrói com base na ideia de que nós não queremos somente pensar na mulher como vítimas de agressão e violência, mas como uma mola propulsora da economia e do desenvolvimento”, apontou a governadora em exercício. O comitê é parte do programa Movimente DF, cujo objetivo é facilitar o acesso das mulheres a serviços públicos voltados ao empreendedorismo e fomentar a autonomia econômica de mulheres em situação de vulnerabilidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A questão do empreendedorismo, de a mulher buscar uma fonte de renda, de trabalho, de emprego, é muito importante, inclusive para diminuir a violência. Nós entendemos que, quando você investe em todas as áreas, dando um atendimento integral à mulher, você diminui com certeza a violência também”, acrescentou Celina Leão. O comitê é formado por 24 pessoas, entre representantes do Governo do Distrito Federal (GDF), da Câmara Legislativa (CLDF), do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) e de órgãos judiciais. A instalação atende ao que foi estabelecido no decreto de novembro do ano passado que criou o Movimente DF. O grupo será responsável por identificar e propor ações que promovam o empreendedorismo feminino. “A gente trabalha já a rede de proteção ao enfrentamento à violência e agora temos essa rede para o empreendedorismo feminino, coordenada pela Secretaria da Mulher, mas, como a nossa pauta é transversal, temos diversas secretarias, temos federações, o Sebrae também vai estar conosco. Na verdade, essas ações já estão acontecendo, mas a gente hoje está institucionalizando. E quando você institucionaliza uma política pública, você dá segurança a essas mulheres”, destacou a Secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “A instalação desse comitê é fundamental, porque é daqui que vão surgir realmente as ações dentro desses órgãos do governo”, emendou a superintendente do Sebrae-DF, Rose Rainha. “Nós podemos colaborar de várias formas, inclusive fomentando ações de empreendedorismo feminino dentro dessas secretarias, com consultorias, com eventos, com pesquisas. Nós realmente estamos à disposição, porque é uma pauta que a gente acredita”, arrematou.
Ler mais...
Programa Movimente nas Cidades conecta empreendedoras do DF
O empreendedorismo feminino no Distrito Federal ganhou uma nova ferramenta de impulso com o início do Movimente nas Cidades, ação promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF) e pelo Sebrae-DF na noite desta terça-feira (25). O lançamento da iniciativa reuniu empresárias, gestores públicos e especialistas para debater estratégias de fortalecimento dos negócios locais e fomentar a participação feminina no mercado. O Movimente nas Cidades é um desdobramento do Movimente, programa lançado em 2024 que reuniu mais de 2 mil participantes e resultou na construção da Agenda do Empreendedorismo Feminino do DF, composta por 11 eixos temáticos e 51 propostas. Agora, a ação se expande para diferentes regiões administrativas, promovendo capacitações, trocas de experiências e soluções para que empreendedoras possam ter mais oportunidades para alavancar seus negócios. Celina Leão: “A independência financeira é uma das chaves mais poderosas para libertar as mulheres da violência. Muitas mulheres permanecem nesse ciclo por não terem condições financeiras de se afastar dessa situação” | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, reforçou a relação entre independência financeira e liberdade das mulheres. “Durante minha trajetória política, percebi que a independência financeira é uma das chaves mais poderosas para libertar as mulheres da violência. Muitas mulheres permanecem nesse ciclo por não terem condições financeiras de se afastar dessa situação. Precisamos pensar em como oferecer a essas mulheres mais oportunidades, como crédito, capacitação e a possibilidade de se livrar desse contexto”, destacou. Celina também ressaltou a importância de a sociedade avançar na equidade de gênero sem polarizações. “Não queremos privilégios, queremos igualdade. Quero ser tratada com o mesmo respeito que um homem, sem distinção. Tenho certeza de que muitos homens compartilham essa visão, e juntos podemos construir um ambiente mais justo, onde as mulheres possam viver sem medo de assédio, sem violência e com todas as oportunidades de trabalho que merecem”, concluiu a vice-governadora. Giselle Ferreira ressalta que “a não violência contra a mulher passa pela autonomia econômica, pela independência financeira e pelo empreendedorismo feminino” A programação incluiu painéis com empresários e participantes dos fóruns do projeto para compartilhar experiências sobre os desafios do mercado, cultura empreendedora, preconceitos e estrutura familiar. “A não violência contra a mulher passa pela autonomia econômica, pela independência financeira e pelo empreendedorismo feminino. Essa parceria entre a Secretaria da Mulher e o Sebrae vai movimentar todas as secretarias e a sociedade civil para que a pauta do empreendedorismo feminino tenha vez aqui no DF”, assegurou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Rose Rainha, diretora superintendente do Sebrae no Distrito Federal, destacou o compromisso da instituição em oferecer suporte técnico e estrutural para os negócios liderados por mulheres. “No ano passado, realizamos uma pesquisa importante no DF, que nos ajudou a identificar melhorias e a propor a elaboração de políticas públicas para apoiar nossas empreendedoras. Como resultado, o governador Ibaneis Rocha instituiu o Decreto 46.500/2024, que garante que toda a administração pública do DF tenha projetos voltados para o empreendedorismo. O Sebrae tem um papel fundamental nesse processo e está de portas abertas para ajudar empreendedoras e empreendedores de São Sebastião e do Jardim Botânico, oferecendo consultoria e apoio na gestão de seus negócios”, afirmou a dirigente. O ponto alto do encontro foi o painel de experiências, mediado por Jorge Adriano, gerente de Políticas Públicas e Ecossistemas de Negócios do Sebrae no DF. Durante o debate, as empresárias de São Sebastião, Elisângela Nobre, Darcley Meireles, e Priscila do Nascimento, e Sheila Gomes, do Jardim Botânico, compartilharam dores, desafios, oportunidades e atitudes que precisaram tomar para que os negócios delas obtivessem sucesso. A programação do Movimente nas Cidades também contou com um papo de negócios, conduzido por Ricardo Robson, gerente de Marketing e Desenvolvimento do Sebrae no DF. O especialista interagiu com os participantes, coordenando perguntas e reflexões sobre os principais desafios e oportunidades do empreendedorismo em São Sebastião e no Jardim Botânico. O bate-papo possibilitou um mapeamento das principais demandas dos empresários locais, contribuindo para que o Sebrae direcione ainda mais suas soluções para as necessidades específicas da região. Exposição e cultura Além dos debates e painéis, a programação do evento incluiu uma exposição de empreendedoras locais, evidenciando a força do empreendedorismo feminino na economia criativa. No pátio do IFB, mulheres das duas regiões administrativas apresentaram trabalhos manuais, incluindo peças de crochê, amigurumi e itens produzidos a partir de materiais recicláveis. O evento contou também com a exposição do trabalho de empreendedorismo feminino Um dos destaques foi o projeto Enlace das Arteiras, coordenado pela empreendedora Kennya Ramos, que usa a reciclagem como ferramenta de transformação social, com o apoio da cooperativa Ecolimpo. “Comecei com a ideia de reutilizar vidros de conserva para embalar biscoitos, mas o Enlace das Arteiras cresceu e atualmente envolve 30 mulheres que trabalham com materiais reciclados. Nosso objetivo é transformar o projeto em instituto e ampliar a produção, e temos uma grande expectativa com o ciclo de palestras do Sebrae no DF, que vai nos ajudar a aperfeiçoar o design dos nossos produtos”, explicou. *Com informações da SMDF
Ler mais...
Mais de 100 mulheres foram capacitadas pelo projeto Pelo Olhar Delas em um ano
O projeto Pelo Olhar Delas tem transformado a vida de mulheres no Distrito Federal. Criado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em parceria com o Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (Cmec), o programa busca oferecer um ambiente seguro e oportunidades de capacitação. Em quase um ano, mais de 100 mulheres participaram de palestras sobre empreendedorismo feminino e oficinas de trabalhos manuais. Lançado em março de 2024, o projeto faz parte do programa Direito Delas, que oferece atendimento psicossocial a mulheres em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a capacitação profissional é essencial para a autonomia feminina. O projeto Pelo Olhar Delas incentiva a independência feminina das participantes | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “A independência financeira é um passo fundamental para que as mulheres sejam protagonistas das próprias histórias. Seja na classe A ou na classe E, todas enfrentam desafios, e é nosso dever criar condições para que elas conquistem essa liberdade. O empreendedorismo e a qualificação são caminhos para isso”, disse. Transformando vidas A oficina de crochê foi um divisor de águas na vida de Antônia Silva, 38 anos. “Participar do projeto foi um recomeço para mim. Além de aprender um ofício, recuperei minha autoestima e a coragem de sonhar com um futuro melhor. Hoje, sei que sou capaz de transformar minha arte em uma fonte de renda e independência”, celebrou. As oficinas são realizadas pelo menos uma vez ao mês e ensinam técnicas como crochê, tricô, culinária, trancismo, customização de roupas, bordado, biojoias, macramê, produção de sachês perfumados e confecção de objetos em barro. As aulas são ministradas por mentoras do Banco de Talentos, outro projeto da Sejus que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade. O CMEC seleciona empresárias bem-sucedidas para compartilhar as experiências por meio de palestras e trocas de conhecimento O Cmec, por sua vez, seleciona empresárias bem-sucedidas para compartilhar as experiências por meio de palestras e trocas de conhecimento. O conselho atua no fomento ao empreendedorismo feminino, economia criativa e desenvolvimento de negócios liderados por mulheres. Direitos Delas As ações são realizadas em dois dias e já passaram pelos 11 núcleos do Direito Delas, localizados em Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Gama e Samambaia. O programa Direito Delas foi criado pela Sejus-DF para atender vítimas diretas, que são mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. *Com informações da Sejus-DF
Ler mais...
Evento debate importância da moda no combate à violência contra a mulher
Nesta sexta (20), o formato digital do evento Brasília Trends Fashion Week foi lançado com a mesa redonda A Importância da Moda no Combate à Violência Contra a Mulher, com a participação das secretárias da Mulher, Giselle Ferreira, e de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani; da deputada distrital Jane Klebia; da superintendente do Sebrae, Rose Rainha; da modelo e ativista Luiza Brunet; da presidente do Lide-Mulher, Janine Brito; e da presidente da BRICS Women’s, Mônica Monteiro. “O empreendedorismo desperta a mulher que acredita em si”, destacou a secretária Marcela Passamani | Foto: Vinícius de Melo/SMDF A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, falou sobre a mulher empreendedora. “Temos que superar desafios todos os dias. Ainda existem muitas mulheres dependentes emocionalmente. O empreendedorismo desperta a mulher que acredita em si e esse furacão interno faz com que ela possa romper um ciclo de violência”, concluiu. Giselle Ferreira frisou que a moda tem o poder de transformar vidas: “Discutir o papel no combate à violência contra a mulher é essencial para promover mudanças culturais e sociais que fortaleçam o respeito e a igualdade. Estamos aqui unidas no combate à violência contra a mulher e uma poderosa vertente é a autonomia econômica que a mulher pode alcançar por meio da moda”, disse. Giselle Ferreira: “Estamos aqui unidas no combate à violência contra a mulher e uma poderosa vertente é a autonomia econômica que a mulher pode alcançar por meio da moda” De janeiro a novembro de 2024, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) realizou capacitação profissional, treinamento e aperfeiçoamentos de cerca de 41 mil mulheres no DF. A Casa da Mulher Brasileira (CMB) fez cerca de 12 mil atendimentos e a Casa Abrigo acolheu 298 pessoas. Esses equipamentos ilustram o trabalho contínuo para combater a violência e ampliar o suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade, mostrando que a moda pode ser uma ferramenta aliada na transformação social. A modelo Luiza Brunet contou sobre a sua trajetória e desafios profissionais. “Comecei a trabalhar com 11 anos de idade, muito cedo. Toda a minha história de vida me trouxe uma autonomia importante. É o momento de provar que podemos. Eu falo abertamente sobre as minhas dores e ouço sobre as dores de outras mulheres”, relatou. *Com informações da Secretaria da Mulher
Ler mais...
Campanha Fazer o Bem Tá na Moda entrega 100 bolsas para mulheres do Recanto das Emas e do Riacho Fundo II
Cem mulheres moradoras do Recanto das Emas e do Riacho Fundo II receberam nesta quinta-feira (12) as bolsas da campanha solidária Fazer o Bem Tá na Moda, iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) que promove o empreendedorismo feminino. Esse foi o segundo conjunto de bolsas entregue pela campanha, que contemplou, no último sábado (7), 50 mulheres de Santa Maria. Pela ação, 200 mulheres do DF que já possuem independência financeira foram convidadas a montar, individualmente, uma bolsa com produtos em bom estado dos quais, normalmente, elas se desapegam nesta época do ano, como roupas, sapatos, acessórios, joias e bijuterias. Cada uma dessas sacolas, confeccionadas por reeducandas da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), foi destinada a 200 mulheres em situação de vulnerabilidade social, selecionadas por duas instituições parceiras da Sejus-DF. Sueli Cabral conta que a bolsa que recebeu do projeto vai mudar a vida dela | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus Uma delas é o Instituto Proeza, que organizou o evento em que foi entregue o lote de 100 bolsas, na sede da instituição, no Recanto das Emas. De forma conjunta, as mulheres integrantes do instituto que receberam as bolsas optaram por reunir todos os produtos doados e realizar um grande bazar coletivo, o Brechó Entrelaçando Vidas, nos próximos dias 19 e 20. O lucro de todas as vendas será dividido, igualmente, entre as integrantes. A artesã Sueli Cabral era uma das participantes mais felizes com a bolsa que recebeu. “Estou muito alegre e satisfeita por receber essa bolsa maravilhosa. Só tem itens lindos. Não tem uma mulher aqui que não esteja encantada e cheia de expectativa para expor e vender estes produtos”, disse. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, que participou da cerimônia no Recanto das Emas, a campanha é uma forma de enriquecer o empreendedorismo feminino e a liberdade financeira de mulheres em situação de vulnerabilidade. “Nossa intenção, além de promover a sustentabilidade com essas peças circulando, é incentivar a autonomia financeira. E essa campanha tem um olhar muito particular, porque, através da solidariedade, nós temos uma mulher empoderando outra. E é isso de que precisamos, de união para que nossas vozes ecoem o mais longe possível e transforme a realidade que a gente vive”, afirmou. *Com informações da Sejus-DF
Ler mais...
Empreendedorismo feminino é tema de seminário na Casa da Mulher Brasileira
A Secretaria da Mulher (SMDF) promoveu, nesta terça-feira (3), um seminário de empreendedorismo feminino na Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia. O evento reuniu 54 mulheres determinadas a transformar as próprias histórias e construir um futuro mais autônomo e promissor. Com foco em capacitação, orientação e oportunidades de conexão, o seminário teve o objetivo de fortalecer o protagonismo feminino nos negócios. A iniciativa foi idealizada para beneficiar mulheres que lideram pequenos empreendimentos, tanto em áreas urbanas quanto nas rurais, reconhecendo a importância da atuação delas para a economia local e o impacto positivo em suas comunidades. Letícia Campos: “O empreendedorismo feminino, embora desafiador no Brasil, é também uma poderosa ferramenta de transformação” | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF “Quando as mulheres conquistam a autonomia financeira, deixam de depender de terceiros para seu sustento, abrindo caminhos para se libertarem de relacionamentos abusivos e violentos. O empreendedorismo feminino, embora desafiador no Brasil, é também uma poderosa ferramenta de transformação. Nós, mulheres brasileiras, carregamos em nossa essência a capacidade de criar, recriar e nos reinventar diariamente”, afirmou a subsecretária de Promoção das Mulheres, Letícia Campos. O seminário contou com palestras abordando temas fundamentais para o sucesso nos negócios. Entre os tópicos discutidos, destacam-se o empreendedorismo como oportunidade, com ênfase nas tendências de mercado; e a importância de investir em áreas em crescimento, como o setor de beleza. Também foram abordadas estratégias para o desenvolvimento da marca pessoal e aprimoramento da comunicação, ferramentas essenciais para quem deseja se destacar no mercado. Andrea Carneiro: “Quando você empreende, adquire um horário flexível para estar com o filho e também pode garantir sua renda” Andrea Carneiro, de 46 anos, moradora do Sol Nascente, emocionou o público ao compartilhar história de superação e transformação. “Empreender é se reinventar. Até porque, na maioria das vezes, não temos com quem deixar nossos filhos para trabalhar. Quando você empreende, adquire um horário flexível para estar com o filho e também pode garantir sua renda. Tudo começou para mim em 2019, quando tive que me reinventar com o artesanato. Hoje sou artesã, faço cachecóis. A minha marca me tirou da depressão e me dá uma possibilidade de renda. O empreendedorismo veio para mudar minha vida”, relatou. Espaço Empreende Mais Mulher Os espaços Empreende Mais Mulher foram criados para promover ações conjuntas voltadas para todas as mulheres do Distrito Federal, com foco especial àquelas em situação de vulnerabilidade social. Com o objetivo de ampliar as oportunidades de inserção no mercado de trabalho, fortalecer o empreendedorismo feminino, gerar renda, além de orientar sobre a prevenção em saúde e políticas de cuidados, os espaços também incentivam a melhoria da qualidade de vida e da autoestima feminina. ⇒ Espaço Empreende Mais Mulher – Ceilândia Endereço: 2º andar da Casa da Mulher Brasileira (CNM 1, Bloco I, Lote 3) Horário: Das 8h às 17h Telefone/WhatsApp para contato: (61) 98199-1146 ⇒ Espaço Empreende Mais Mulher – Taguatinga Endereço: 2º andar da Agência do Trabalhador (Setor C 04, Lote 03, Taguatinga Centro). Horário: 8h às 17h Telefone/WhatsApp para contato: (61) 99206-6788 *Com informações da Secretaria da Mulher
Ler mais...
Políticas públicas do GDF para mulheres são destaque em fórum em Gramado (RS)
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) participou, nesta quinta-feira (28), da 5ª edição do Fórum Mulher Empreendedora Gaúcha (FMEG), em Gramado, no Rio Grande do Sul. O evento, com o tema “Conectando talentos e inspirando o protagonismo feminino”, reuniu 25 painelistas de destaque, que compartilharam histórias de superação e aprendizados valiosos. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, foi uma das palestrantes do Fórum Mulher Empreendedora Gaúcha, realizado nesta quinta (28), em Gramado (RS)| Fotos: Divulgação/FMEG Brasília consolidou-se como referência no empreendedorismo feminino e no desenvolvimento de políticas públicas inovadoras. Segundo dados do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), a capital federal deu um salto significativo, saindo da 17ª para a 4ª posição no ranking das melhores cidades para empreender no Brasil. Esse avanço reflete o esforço contínuo do Governo do Distrito Federal (GDF) em criar um ambiente favorável para os negócios, especialmente para as mulheres, fortalecendo a economia local e promovendo a independência econômica. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, foi uma das palestrantes do Fórum e apresentou as iniciativas que fazem de Brasília um exemplo para o país. A gestora destacou que, na capital federal, foi instituída uma importante política pública em parceria com o Sebrae: o programa Movimente, que constitui uma rede de proteção para mulheres empreendedoras. “Participar deste Fórum foi uma oportunidade de mostrar como Brasília tem sido pioneira em políticas públicas que transformam vidas” Giselle Ferreira, secretária da Mulher “Foi uma honra representar o Distrito Federal neste evento que conecta talentos e destaca o protagonismo feminino. Na nossa capital, temos um governo amigo da mulher, e reconhecemos que o empreendedorismo é uma das principais portas de saída de uma vida de violência, permitindo que as mulheres conquistem independência financeira e autoestima”, ressaltou Giselle. O Fórum Mulher Empreendedora Gaúcha é reconhecido por promover um ambiente inclusivo, oferecendo conteúdo e novas oportunidades para mulheres de todas as idades e áreas de atuação. Com temas que incluíram liderança empresarial e participação política, o evento inspirou e empoderou mulheres que já lideram ou que desejam empreender. “Participar deste Fórum foi uma oportunidade de mostrar como Brasília tem sido pioneira em políticas públicas que transformam vidas. O evento nos conectou ao que está acontecendo em todo o Brasil e reforçou o papel das mulheres como protagonistas do desenvolvimento econômico e social”, completou a secretária. A fundadora e presidente do FMEG, Tânia Cruz Costa, destacou a relevância do encontro: “O Fórum nasceu com o intuito de promover um ambiente inclusivo, que leve conteúdo e mais oportunidades às mulheres. Em um momento como o que vivemos neste ano, a necessidade de compartilhar essa inspiração foi ainda maior”. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
Ler mais...
Distrito Federal institui política de apoio ao empreendedorismo feminino
Foi sancionada nesta segunda-feira (25) a Lei nº 7.582/2024, de autoria da deputada Jaqueline Silva, a qual institui a Política Distrital de Apoio e Estímulo ao Empreendedorismo Feminino. A nova legislação busca promover a igualdade de acesso das mulheres às atividades produtivas e fomentar a consolidação de negócios liderados por elas, priorizando capacitação, acesso ao crédito e inclusão social e econômica. Entre as principais ações de apoio ao empreendedorismo feminino do GDF estão capacitação, parcerias institucionais para fomentar o acesso ao crédito e ampliar a qualificação, orientação para negócios e serviços de assistência às mulheres e programas de acesso ao mercado de trabalho | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), reconhece que o empreendedorismo feminino é uma poderosa ferramenta de transformação social e econômica. Por isso, tem implementado uma série de iniciativas voltadas para capacitar, orientar e fortalecer mulheres que desejam iniciar ou expandir seus negócios. “A aprovação dessa lei representa um marco para o empreendedorismo feminino no Distrito Federal. Estamos criando condições para que as mulheres tenham as ferramentas necessárias para se destacar no mercado, fortalecendo suas capacidades e garantindo que possam sonhar grande e transformar suas realidades”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Secretaria da Mulher investe em iniciativas para capacitar, orientar e fortalecer mulheres que desejam iniciar ou expandir seus negócios A SMDF investe periodicamente em ações concretas de apoio às mulheres empreendedoras. Entre as principais destacam-se: capacitação – profissional e técnica em diversas áreas estratégicas, parcerias institucionais como com o Banco Regional de Brasília e o Instituto Federal de Brasília para fomentar o acesso ao crédito e ampliar a qualificação; espaços de acolhimento e suporte que combinam orientação para negócios e serviços de assistência às mulheres, e programas de acesso ao mercado de trabalho que ajudam na elaboração de currículos, fortalecimento de redes e preparação para o mercado. Outra iniciativa de grande impacto que complementa a nova legislação é o programa Movimente, lançado pelo GDF no início deste mês. A ação tem como objetivo facilitar o acesso das mulheres a serviços públicos voltados ao empreendedorismo, promovendo a autonomia econômica, especialmente para aquelas em situação de vulnerabilidade. Além disso, o Movimente busca incentivar a produção de dados e a disseminação de informações relacionadas ao universo feminino nos negócios, fortalecendo a presença das mulheres no mercado empreendedor. “Ao investir em educação, capacitação técnica e linhas de crédito específicas, estamos não apenas promovendo a independência financeira das mulheres, mas também ampliando o impacto positivo de suas ações no desenvolvimento econômico e social de suas comunidades”, concluiu a secretária. *Com informações da SMDF
Ler mais...
Galeria dos Estados celebra afroempreendedorismo em ação do mês da Consciência Negra
Até o dia 22 deste mês, quem atravessar a Galeria dos Estados pelas passagens subterrâneas que conectam o Setor Comercial Sul (SCS) ao Setor Bancário Sul (SBS) poderá conferir produtos e trabalhos de afroempreendedores da capital. A iniciativa integra a programação do Governo do Distrito Federal (GDF) para o Mês da Consciência Negra e conta com a participação de oito expositoras que se revezam de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Espaço Cidadania Criativa. No local, estão disponíveis produtos artesanais, vestuário, calçados e artigos com temáticas afrodescendentes, além de peças não temáticas. O Espaço Cidadania Criativa, na Galeria dos Estados, foi planejado para acolher e capacitar empreendedores locais | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Promovida pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a ação busca defender os direitos humanos, promover a igualdade racial e apoiar mulheres empreendedoras. “Essa é mais uma iniciativa da Sejus em apoio às mulheres para que cada vez mais elas estejam à frente de negócios e da economia. Desenvolvemos projetos para fomentar e divulgar o trabalho de empreendedoras afrodescendentes. É dar espaço para compartilhar experiências, desafios e histórias de superação”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Afroempreendedorismo e impacto social Produtos com representatividade ajudam na autoestima das crianças, diz a agente administrativa Meire Ribeiro, que comprou uma boneca de pano negra para presentear a filha A empreendedora Joice Marques, 36, é uma das participantes da ação e trouxe roupas do brechó Casa Akotirene, iniciativa que também apoia um projeto social voltado para mulheres negras em Ceilândia. “Essa é uma oportunidade para que mais pessoas conheçam nosso trabalho e apoie nossos projetos”, celebra Joice. Para ela, o espaço vai além da venda: “É importante pensarmos em como essas ações podem ter continuidade e em como podemos ocupar esses espaços de forma permanente.” Produtos expostos no Espaço Cidadania Criativa, que funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h Com seis anos de experiência no empreendedorismo, Joice também destaca a colaboração entre as artesãs. “Nós fazemos um revezamento ao longo da semana e vendemos produtos umas das outras, promovendo a parceria e o fortalecimento coletivo”, explica. A iniciativa chamou a atenção da agente administrativa Meire Ribeiro, 41, que trabalha próximo à Galeria dos Estados. Durante uma pausa, ela encontrou uma boneca de pano negra e decidiu presentear a filha. “Achei maravilhoso ter esse espaço aqui. Produtos com representatividade ajudam na autoestima e segurança da criança, além de apoiar o empreendedor local”, afirmou. Inclusão e representatividade O Espaço Cidadania Criativa foi especialmente decorado para o evento, com destaque para uma obra em papel machê da artista plástica Edinar Valeriano Gomes. Segundo Roze Mendes, supervisora da Galeria dos Estados, o local é pensado para acolher e capacitar os empreendedores. “O espaço é delas, e tudo aqui dentro é preparado para impulsionar as vendas. Além disso, elas aprendem a cuidar da loja e a trabalhar em equipe”, conta. Para Mendes, oferecer um ponto fixo para projetos de empreendedorismo é um passo importante para a inclusão. “O artesanato precisa de venda diária, e iniciativas como essa garantem a presença em um espaço estruturado, fortalecendo os negócios.” Consciência negra todos os dias “Estamos trabalhando no fortalecimento dos empreendedores, capacitando-os para buscar microcréditos, melhorar a qualidade dos produtos e expandir seus negócios”, afirma o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo “O Dia da Consciência Negra não é um dia que nós celebramos, é o dia que nós utilizamos para além de rememorar, falar da importância de nós, independente da cor da pele, lutarmos pela igualdade racial e contra o racismo e qualquer tipo de discriminação”, afirma o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo. Além de promover o empreendedorismo, a Sejus-DF reforça o combate ao racismo e o estímulo ao letramento racial. A programação de novembro inclui palestras em órgãos públicos e atividades como a exposição de afroempreendedores na Galeria dos Estados, Torre de TV e Anexo do Buriti. “Estamos trabalhando no fortalecimento dos empreendedores, capacitando-os para buscar microcréditos, melhorar a qualidade dos produtos e expandir seus negócios”, conclui Araújo.
Ler mais...
Empreendedorismo feminino ganha força no DF com programas e rede de capacitação
Nesta terça-feira (19) é comemorado o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, para incentivar mulheres a gerenciarem suas próprias empresas. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem promovido cursos de capacitação profissional e redes de apoio voltadas a empresárias de diferentes áreas, como uma forma de reconhecer a importância de ampliar as oportunidades econômicas e fortalecer pequenos negócios na capital. Entre as empreendedoras incentivadas pelos programas do GDF está a nail designer Emilly Geovana Silva Carvalho, de 19 anos. Ela fez dois cursos na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia em junho deste ano, onde começou com a capacitação em manicure e pedicure para depois aprender o alongamento de unhas. Atualmente, ela trabalha na própria residência e atende a domicílio, mas sonha em abrir seu salão de beleza. Ao falar de sua trajetória, a manicure reconhece a importância dos cursos de capacitação ofertados pela Secretaria da Mulher. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem promovido cursos de capacitação profissional e redes de apoio voltadas a empresárias de diferentes áreas | Foto: Vinicius de Melo/SMDF “Estão ajudando várias mulheres, porque nem todas têm condição de ir atrás de um emprego fora, às vezes têm filhos e não podem sair, então é uma oportunidade de poder trabalhar em casa. Me ajudou e incentivou muito, porque a área do empreendedorismo e da estética não é fácil para um iniciante, mas a certificação dá mais confiança. São oportunidades boas e desistir não é uma opção”, incentivou a jovem. Emilly conheceu os cursos pela mãe, que já utilizava os serviços na Casa da Mulher Brasileira. Com interesse em fazer unha e criar sua independência financeira, ela não apenas obteve a formação como também tomou gosto pelo trabalho. Uma de suas clientes mais antigas, a babá Odileusa Barros Sousa, 45, confirma: “Continuo com ela porque adorei o trabalho dela. Trabalha com dedicação, a gente percebe que ela gosta do que faz”, assegura. Odileusa também mora em Ceilândia e reconhece a força do empreendedorismo feminino. “No início, quando a Emily fez o curso, percebi o quanto ela ficou motivada e como essas iniciativas ajudam as pessoas”. Entre as empreendedoras incentivadas pelos programas do GDF está a nail designer Emilly Geovana Silva Carvalho, de 19 anos; ela fez dois cursos na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Mais iniciativas A artesã Márcia Dutra é outra empreendedora que conta com o apoio de programas do GDF. Ela integra o Banco de Talentos da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). “Minha participação se dá em feiras de artesanato organizadas pela Sejus em espaços pouco acessíveis a nós, artesãs, porque são espaços muito caros”, explicou. “Eu trabalho com crochê há 25 anos e sempre foi uma forma de expressão para mim. Durante um período da minha vida, foi o que me salvou, pois tive uma depressão profunda e o crochê era a única coisa que me motivava a sair da cama todos os dias. Nos últimos cinco anos, meu negócio deixou de ser renda extra e passou a ser minha principal fonte de renda. Então é muito importante na vida da minha família”, acrescentou. “Quando as mulheres alcançam sua independência financeira, as chances de elas romperem com ciclos de violência são muito maiores, já que tantas vezes são perpetuados por elas não terem como arcar com o seu sustento e de seus filhos. Ao incentivarmos o empreendedorismo feminino, nós propiciamos que elas encontram as ferramentas necessárias para transformarem as suas vidas e de suas famílias, contribuindo para que tenham uma vida digna e com respeito, o que reflete positivamente em toda a sociedade”, afirma a vice-governadora Celina Leão. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, conceder essa autonomia financeira é justamente o intuito da iniciativa. “O Banco de Talentos estimula a economia solidária e proporciona qualificação às mulheres em situação vulnerável e vítimas de violência. A proatividade, a resiliência e a capacidade criativa das mulheres contribuem para a autonomia financeira e novas oportunidades.” E a rede de apoio não se restringe aos programas dedicados ao empreendedorismo. Acolhidas por outras iniciativas, mulheres vítimas de violência também encontram força nessas ações para recomeçar a vida e abrir o próprio negócio. “Eu passei pela agressão quando estava bem mais nova, meu pai tentou agredir eu e minha mãe. Nisso, teve a ocorrência e a equipe da Sejus entrou em contato com a gente e tivemos todo o acompanhamento. A cada dia, fui criando mais força e sabendo o meu valor. Com o passar do tempo, abri a minha própria esmalteria e está a coisa mais linda. Depois de tudo o que eu passei, vi o que eu poderia ser e o valor que eu tenho. O atendimento das meninas foi maravilhoso e me ajudou a me recuperar do trauma. Hoje, meu negócio é primordial na minha vida, tive uma mudança linda na minha vida depois da minha esmalteria”, contou uma participante do programa Direito Delas. Crescimento feminino Segundo o Sebrae, em 2023, as empreendedoras, em grande maioria, se concentraram no setor de serviço, com destaque para as áreas de beleza e estética, bem-estar, moda e alimentação. As mulheres correspondem a mais de 10 milhões no mercado, sendo a maioria nas classes C, D e E. De todos os empreendedores do país, 34% são mulheres. O estudo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE, aponta que o número de mulheres empregadoras cresceu 30% entre os anos de 2021 e 2022. Entretanto, mesmo com esse aumento, a maioria das donas de negócios (87%) continua atuando sozinha em seus empreendimentos. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou que além de contribuir para o crescimento da economia e para a criação de empregos, o empreendedorismo feminino transforma também as relações sociais. “É uma ferramenta poderosa para transformar vidas e promover autonomia. Quando oferecemos oportunidades para que as mulheres conquistem sua independência financeira, estamos dando a elas os recursos para sair de situações de vulnerabilidade e romper o ciclo da violência. Por meio do fortalecimento econômico, cada mulher pode construir uma trajetória de liberdade e segurança para si e para sua família”, declarou. Conheça programas ofertados pelo GDF ⇒ Rede Sou + Mulher: uma articulação de organizações públicas e privadas, que atuam no Distrito Federal e implementam ações voltadas ao combate à violência contra as mulheres, promoção da igualdade entre mulheres e homens, o empreendedorismo feminino e a autonomia econômica das mulheres. ⇒ Mão na massa: uma parceria entre a Secretaria da Mulher (SMDF)e o Instituto BRB, por meio da Rede Sou + Mulher proporciona às mulheres partícipes dos cursos, o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, bem como a aquisição de competências específicas por meio de qualificação nas áreas de gastronomia, artesanato, moda beleza/estética e outras, possibilitando a oportunidade de empregabilidade e/ou geração de renda. Em 2023 foram qualificadas 83 mulheres. ⇒ Mulheres Mil: está inserido no plano “Brasil Sem Miséria” e integra um conjunto de ações que consolidam as políticas públicas e diretrizes governamentais de inclusão educacional, social e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade. ⇒ Espaços Empreende Mais Mulher: um equipamento público instalado na Agência Trabalhador, em Taguatinga e na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia, destinado ao atendimento de mulheres em situação de vulnerabilidade social e de violência. Foi idealizado com o objetivo de ampliar as oportunidades de geração de renda e inserção no mercado de trabalho, por meio do estímulo à ação empreendedora e o desenvolvimento profissional de mulheres no DF como forma de transformação social e de empoderamento feminino. ⇒ Programa Realize : idealizado pela Secretaria da Mulher, tem como objetivo o desenvolvimento de competências comportamentais (soft Skills), para o trabalho e o empreendedorismo, como forma de potencializar o alcance da autonomia econômica para mulheres. ⇒ Vitrine Colaborativa: leva apoio às mulheres na exposição dos seus produtos em feiras e espaços públicos abertos, como o Anexo do Buriti, a Administração do Plano Piloto, a Feira da Torre, a Expotchê e a Feira Nacional do Artesanato. Cerca de 66 mulheres expuseram seus produtos nesses espaços em 2023. ⇒ Acordos de cooperação técnica: garantem vagas para as mulheres vítimas de violência em contratos terceirizados. Já estão formalizados junto ao Superior Tribunal de Justiça, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Senado Federal, Ministério da Gestão e Inovação, Conselho Nacional do Ministério Público, Procuradoria Geral da República, Ministério Público do DF e Territórios e também na Procuradoria-Geral do Trabalho.
Ler mais...
Campanha Fazer o Bem Tá na Moda cria oportunidades para mulheres saírem da vulnerabilidade social
A advogada Talita Freire, 41 anos, passou algumas horas desta semana separando roupas dela dos filhos, além de muitos brinquedos, para serem doados. Desta vez, o comportamento que ela tem todo fim de ano teve um significado muito especial. “Eu fiz a seleção com mais cuidado e muito carinho, porque mesmo não conhecendo a mulher que vai receber esses produtos, eu já sinto que tenho um vínculo com ela. Inclusive, escrevi um bilhetinho desejando que ela consiga atingir um propósito, não só financeiro, mas, principalmente, para que ela consiga se conhecer como um ser produtivo”, disse. A advogada Talita Freire separou roupas e brinquedos para que uma mulher empreenda | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus Talita é uma das mulheres participantes da campanha Fazer o Bem Tá na Moda, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), lançada nesta terça-feira (12). A iniciativa propõe um ciclo de solidariedade e prosperidade, no qual 200 mulheres do DF, que já possuem independência financeira, são convidadas a montar, cada uma, uma bolsa com produtos em bom estado, como roupas, sapatos, acessórios, joias e bijuterias. Cada uma dessas sacolas, que foram confeccionadas por reeducandas da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), será doada a outra mulher que terá a oportunidade de comercializar estes produtos. A seleção das 200 beneficiadas será feita pelo Grupo Cirandinha e pelo Instituto Proeza, entidades parceiras da Sejus que trabalham com público feminino em situação de vulnerabilidade social e ações voltadas ao empreendedorismo. A secretária Marcela Passamani, ao centro, ressalta que o projeto leva solidariedade e espírito de prosperidade para outras mulheres | Foto: Allan Rodrigues/Sejus O evento reuniu centenas de colaboradoras motivadas a transformar a vida de outras mulheres. “Quando a causa é boa, ninguém quer ficar de fora. E é isso que este evento representa: solidariedade e espírito de prosperidade para outras mulheres. Normalmente, a gente desapega dos nossos itens doando para um bazar, uma instituição, mas aqui a gente está promovendo o empreendedorismo feminino para essas mulheres que, às vezes, estão em situação de violência, mas todas estão em vulnerabilidade social querendo uma oportunidade”, comemorou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A proposta empreendedora do Fazer o Bem Tá na Moda foi o que mobilizou Tânia Mara Machado, proprietária e diretora da marca brasiliense Basic Colection, a entrar de cabeça na campanha. Além de ceder o espaço para o evento, a empresária anunciou que vai doar 30 bolsas com roupas novas da loja. “São roupas zeradas, com etiqueta, para fortalecer esta iniciativa. Quando fui convidada a participar, fiquei encantada, porque não é só doar, é ensinar a empreender. Isso é solidariedade, boa vontade e conscientização com o intuito de transformar vidas”, disse. As participantes terão uma semana para devolver as bolsas com os produtos selecionados. Na outra ponta, a campanha vai envolver 100 mulheres das regiões do Recanto das Emas e do Riacho Fundo II que serão selecionadas pelo Instituto Proeza. Em vez de venderem os itens das bolsas individualmente, as mulheres do instituto decidiram se unir e realizar um bazar coletivo: o Brechó Entrelaçando Vidas. Já o Grupo Cirandinha vai escolher 100 mulheres de Santa Maria que não podem trabalhar, porque são mães ou parentes de pessoas com deficiência. Neste caso, por poderem se ausentar de casa, cada uma receberá a bolsa e buscará a melhor forma de utilizar os produtos. *Com informações da Sejus
Ler mais...
Programa Movimente é lançado para impulsionar o empreendedorismo das mulheres no DF
O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta quarta-feira (6), o decreto que institui o programa Movimente, com o objetivo de facilitar o acesso das mulheres a serviços públicos voltados ao empreendedorismo e fomentar a autonomia econômica de mulheres em situação de vulnerabilidade. Além disso, o programa vai incentivar a produção de dados e a disseminação de informações sobre o universo feminino nos negócios. “Um programa como esse traz dignidade para elas e suas famílias e também ajuda a desenvolver a economia da nossa cidade”, reforçou a vice-governadora Celina Leão | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “É muito importante que tenhamos ações como essa, de apoio às mulheres, para que possamos alcançar esse objetivo” Governador Ibaneis Rocha “Esta é mais uma iniciativa para que a gente transforme o DF na capital do empreendedorismo”, declarou o governador. “É muito importante que tenhamos ações como essa, de apoio às mulheres, para que possamos alcançar esse objetivo. Quando o projeto do Movimente nos foi apresentado, em junho, fiz questão de apoiá-lo e agora regulamentá-lo para darmos mais esse passo de liberdade econômica que o DF precisa.” A iniciativa será coordenada pela Secretaria da Mulher (SMDF), com a colaboração de órgãos e entidades da administração pública e do setor privado e da sociedade civil. A proposta é firmar convênios e termos de cooperação com instituições em diferentes níveis – federal, estadual, distrital e municipal – além de consórcios públicos. Ação integrada Esse trabalho conjunto entre governo e iniciativa privada tem colaborado para maior projeção da capital. Em 2017, Brasília era a 17ª cidade, entre as 100 maiores do país, com melhor ambiente para se empreender. Hoje, é a quarta melhor cidade do país nesse segmento, segundo o Índice de Cidades Empreendedoras, elaborado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Segundo a vice-governadora Celina Leão, a proposta do Movimente vem nessa esteira e possibilita a abertura de caminhos para inserir mulheres no mercado de trabalho e contribuir para que elas tenham autonomia financeira e possam desenvolver as suas potencialidades. “Um programa como esse traz dignidade para elas e suas famílias e também ajuda a desenvolver a economia da nossa cidade”, afirmou a gestora. “É uma articulação extremamente importante. Já alcançamos a marca de um milhão de empregos formais e temos a certeza de que esse foco nas mulheres, que já lideram 49,5% dos lares do DF, agora vai ampliar e capacitá-las ainda mais.” Empreendedorismo feminino A secretária da Mulher, Giselle Ferreira: “A mulher precisa empreender, mas precisa de local para deixar o filho na creche, de mobilidade” Um dos principais pilares do Movimente será o Comitê de Empreendedorismo Feminino, com a participação de 24 representantes do Governo do Distrito Federal (GDF), da Câmara Legislativa (CLDF), do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) e de órgãos judiciais. De caráter consultivo, o comitê terá a missão de articular a implementação da estratégia do programa, além de identificar e propor ações que promovam o empreendedorismo feminino. “São 24 órgãos voltados a isso justamente para a gente entender a demanda da mulher empreendedora e para a gente dar a resposta”, avaliou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “São 90 pontos voltados a diversas ações de saúde, educação, entre outras áreas. A mulher precisa empreender, mas precisa de local para deixar o filho na creche, de mobilidade. A gente fala que, para atender a mulher e a sua necessidade, é uma engrenagem. Reunimos esses órgãos para entender qual é a necessidade e agir também.” “A junção da iniciativa privada com o GDF, trazendo isso para a política pública, realmente é algo inédito. Estamos falando de três forças se unindo para ajudar a mulher a empreender” Rose Rainha, superintendente do Sebrae-DF As mulheres encaminhadas pelo comitê terão prioridade em programas de assistência social, qualificação profissional e políticas sociais. Essa prioridade é para assegurar o fortalecimento das empreendedoras e promover sua inclusão no mercado de trabalho. Políticas públicas Braço essencial do programa, o Sebrae-DF comemorou a assinatura com a participação de sua superintendente na capital, Rose Rainha. “Nós sabemos que este GDF vem dando atenção ao empreendedorismo, mas essa pauta é específica para as mulheres, cuidando dessas mulheres empreendedoras, tornando isso uma política pública”, ressaltou Rose. “Nós fizemos pesquisas, e sabemos que existem dificuldades e existem necessidades específicas das mulheres empreendedoras – e fazer isso se tornar uma política transversal dentro do GDF, facilitando o acesso para essas mulheres empreendedoras, nos deixa muito felizes”, elogiou a gestora. “A junção da iniciativa privada com o GDF, trazendo isso para a política pública, realmente é algo inédito. Estamos falando de três forças se unindo para ajudar a mulher a empreender. Cada vez mais, a mulher precisa ter seu espaço, e isso é fundamental para que o DF se torne o primeiro estado da Federação a apoiar o empreendedorismo feminino.” A superintendente do Sebrae-DF lembrou também que, além da capacitação, já oferecida pelo Sebrae, o acesso ao crédito é crucial para que o empreendedorismo feminino cresça. “Isso é uma das questões mais desafiadoras, porque, segundo o Serasa, as mulheres pagam 4% a mais de juros ao contratar um empréstimo”, apontou. “Além disso, existe a dificuldade de a mulher se sentir confortável em uma instituição financeira, mesmo sendo uma boa pagadora”. Estrutura O Movimente é distribuído em dez eixos temáticos, que vão desde o apoio ao ambiente de negócios até questões de saúde, segurança e sucessão familiar. Veja abaixo a configuração do programa. ⇒ Ambiente de negócios, trabalho e profissional ⇒ Campanhas e conscientização social ⇒ Combate à violência e abusos ⇒ Cultura e educação ⇒ Políticas de estímulo e representatividade ⇒ Redes de apoio e governança ⇒ Redução das desigualdades ⇒ Saúde ⇒ Segurança ⇒ Sucessão familiar.
Ler mais...
Mulheres participam de imersão em empreendedorismo no III Congresso Realize
Muitas mulheres buscam autonomia financeira e desejam desenvolver competências socioemocionais para o empreendedorismo, mas muitas vezes não sabem por onde começar. Voltado para este público, o III Congresso Realize Mulher, organizado pela Secretaria da Mulher (SMDF) nos dias 9 e 10 de outubro, reuniu cerca de 800 mulheres em uma programação com apresentações musicais, palestras sobre empreendedorismo feminino, práticas integrativas como automassagem e auriculoterapia, além de workshops variados que incluíram até dança do ventre. Durante o congresso também foi assinada a Portaria nº 156 de 10 de outubro de 2024, que institui o programa Prepara Mulher, destinado a capacitação e orientação de mulheres do Distrito Federal para apresentação no mercado de trabalho formal. À frente da Secretaria da Mulher, Gisele Ferreira afirmou que o programa representa um marco na promoção da autonomia e do empoderamento das mulheres do Distrito Federal, especialmente daquelas que enfrentam situações de vulnerabilidade e violência. Giselle Ferreira: “Sabemos que a independência financeira é um caminho poderoso para a liberdade, e é isso que o Prepara Mulher se propõe a oferecer” | Foto: Vinícius de Melo/ SMDF “Sabemos que a independência financeira é um caminho poderoso para a liberdade, e é isso que o Prepara Mulher se propõe a oferecer: uma oportunidade concreta de mudança. O programa e toda a rede de proteção e apoio do Distrito Federal estão aqui para apoiar, acolher e garantir que cada uma tenha a oportunidade de alcançar sua autonomia e viver livre da violência”, observou a secretária. Com o tema Plantando e Concretizando Sonhos, as atividades selecionadas dos dois dias do congresso tiveram a participação de várias lideranças femininas como as empresárias Lily Alvez, do Grupo ENEC, Aisha Dincer, do estúdio de Dança Aisha Dincer, Juliana Noronha, idealizadora do Interfashion e do Safras do Cerrado, e da campeã brasileira de futevôlei Lana Miranda. Irani Monteiro define o Realize como uma rede de mulheres e fortalece a jornada de todas | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Participando desta e de outras edições do Realize, a cabeleireira Irani Monteiro, 42, recorda que o evento forma uma rede de mulheres que fortalece a jornada de todas. “Participei das palestras e o conteúdo que eles passam para a gente ajuda bastante. Além da conexão com outras mulheres que passaram por situações desagradáveis, que a gente vai conhecendo e criando empatia uma com a outra. É uma rede de apoio que só vai aumentando cada vez mais. E tem os cursos, palestras e workshops que vamos participando e só somam”, acentuou. Saúde e bem-estar feminino A subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata d’Aguiar, frisou que o evento leva um olhar de fortalecimento socioemocional para as participantes, atuando por meio de cursos de qualificação profissional ministrados em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o Instituto BRB e o Instituto Federal de Brasília (IFB). “O congresso estar na terceira edição já mostra o quanto ele tem sido aceito pelas nossas mulheres e crescido muito do primeiro para cá. A gente tem vários depoimentos de como o Realize mudou a vida delas. São momentos muito emocionantes com mulheres corajosas e inspiradoras”. Entre as tendas de atendimento do congresso, uma área foi dedicada ao Cuide-se, uma portaria em conjunto entre as Secretarias de Saúde e da Mulher dedicada a prezar pela saúde e bem-estar do público feminino. O programa oferece serviços focados na prevenção do câncer de mama e colo de útero, ações de autoestima e embelezamento, testagem de Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), vacinação e também práticas integrativas como yoga, auriculoterapia, Lian Gong e automassagem. “Nesse lugar as mulheres conseguem fazer um tratamento na saúde física, mental, reprodutiva e também na autoestima, então a gente cuida da mulher como um todo”, ressaltou a diretora de promoção e políticas de cuidados para as mulheres, Daniella Reis Tinen. A colombiana Clara Inês Sarmiento sonha em ter uma loja de lembrancinhas e itens artesanais | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília A dona de casa Clara Ines Sarmiento, 61, é colombiana e participou pela primeira vez do congresso. Com interesse em costura, ela pensa em abrir uma loja de lembrancinhas e itens artesanais. Ela reforçou a importância dos programas de empreendedorismo feminino e como se sentiu cuidada durante a experiência. “Esse projeto vai ajudar muito a minha autoestima. Eu preciso dessa independência e posso aprender a fazer algo para ajudar meus netos”, detalhou.
Ler mais...
Projeto Banco de Talentos incentiva empreendedorismo feminino com exposição até domingo (22)
Visitantes do Boulevard Shopping podem conferir o projeto Banco de Talentos da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) até domingo (22), das 10h às 22h. No local está acontecendo exposição e venda de produtos personalizados, artesanato e outros trabalhos manuais confeccionados por mentoras que realizam oficinas e aulas para as atendidas nos núcleos do programa Direito Delas, que tem o objetivo de oferecer atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência. “Entendemos que o empreendedorismo pode resgatar mulheres da violência doméstica e elas podem conquistar a independência financeira e dar um basta nas relações abusivas, além de melhorar a autoestima e a confiança”, diz a secretária Marcela Passamani, ao lado de Gilda de Souza, uma das mentoras das oficinas de customização de tecidos | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus As mentoras realizam oficinas básicas de bordado livre, crochê no lacre, tricô, costura criativa e demais aulas para mulheres atendidas pelo programa. O objetivo é apoiar o empreendedorismo e o fortalecimento econômico de mulheres. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, visitou o espaço para conversar com as expositoras e conhecer os produtos. “Esta é mais uma oportunidade de valorizar os trabalhos que elas produzem. Entendemos que o empreendedorismo pode resgatar mulheres da violência doméstica e elas podem conquistar a independência financeira e dar um basta nas relações abusivas, além de melhorar a autoestima e a confiança, permitindo com que elas busquem apoio para sair de situações de agressão”, afirmou a titular da Sejus. “Iniciativas como esta fazem a diferença na vida das pessoas, principalmente para as mulheres que sofrem violência, pois mostra para elas que elas podem ser quem elas quiserem”, diz a artesã Silvia Oliveira Por meio do Direito Delas, o projeto Banco de Talentos já realizou 18 participações em edições do GDF Mais Perto do Cidadão, reunindo um total de 156 artesãs, além de três feiras do Banco de Talentos em shoppings da cidade, que contaram com a participação de 32 artesãs. O programa também ofereceu oito oficinas de artesanato, beneficiando 67 mulheres atendidas. “Essas ações têm fortalecido a presença e a capacitação das artesãs locais, impulsionando o desenvolvimento pessoal e profissional das participantes”, afirma Passamani. Nas mãos de Sílvia Oliveira, 55 anos, há sempre fios de crochê e uma agulha de ferro. “A minha paixão pelo artesanato começou desde criança, hoje produzo minhas peças e vendo pela internet como forma de obter uma renda extra”. A artesã participou de uma oficina de empreendedorismo ofertada pela Sejus. “Iniciativas como esta fazem a diferença na vida das pessoas, principalmente para as mulheres que sofrem violência, pois mostra para elas que elas podem ser quem elas quiserem”. Gilda de Souza, de 47 anos, é uma das mentoras das oficinas de customização de tecidos. “Comecei a atuar em artesanato após a perda do meu pai há 26 anos. Hoje, gosto de trabalhar com a criação de peças por meio da cartonagem, uma técnica que utiliza o papelão como principal matéria-prima de produtos. Esse tipo de exposição traz bastante visibilidade para o nosso trabalho”, destacou. Coordenada pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), vinculada à Sejus, o projeto disponibiliza espaços gratuitos, por meio de parcerias com entidades ou iniciativas públicas e privadas, para a comercialização de serviços e produtos confeccionados por mulheres que participam dos núcleos do Direito Delas. Serviço Exposição do Banco de Talentos Data: 16 a 22 de setembro Horas: das 10h às 22h Local: Boulevard Shopping (Setor Terminal Norte, conjunto J, Asa Norte). *Com informações da Sejus-DF
Ler mais...
Abertas inscrições para evento sobre soluções tecnológicas contra a violência de gênero
Nos dias 7 e 8 deste mês, a Universidade Católica de Brasília (UCB) será palco do primeiro hackathon Empreender é para Elas, uma iniciativa pioneira que visa fomentar o empreendedorismo feminino e gerar impacto social. O projeto é da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) em parceria com o Instituto Multiplicidades. Com uma programação que inclui temas como pré-aceleração de projetos, o evento convida participantes a desenvolver soluções tecnológicas para enfrentar a violência contra a mulher e reduzir os alarmantes índices de feminicídio no Brasil. Com inscrições até o dia 6, atividades são abertas a pessoas entre 16 e 30 anos, além de universitários de todas as idades | Foto: Divulgação/Secti Um hackathon é um evento colaborativo em que programadores, designers e outros profissionais se reúnem para desenvolver soluções tecnológicas para desafios específicos em um curto período de tempo. O hackathon está aberto a jovens entre 16 e 30 anos e universitários de todas as idades, que podem se inscrever online até o dia 6. Os interessados devem acessar o site do evento para consultar o edital e submeter as candidaturas, que serão avaliadas por critérios como desenvolvimento da ideia, sustentabilidade, responsabilidade social e inovação. Durante os dois dias de programação, os participantes terão a oportunidade de aprimorar as ideias com a orientação de profissionais experientes, por meio de treinamentos, workshops e sessões de mentoria. As três melhores propostas serão premiadas com valores em dinheiro, sendo R$ 5 mil para o primeiro lugar, R$ 3 mil para o segundo e R$ 2 mil para o terceiro. Os projetos vencedores deverão se destacar pela inclusão tecnológica, inovação empreendedora e viabilidade técnica e financeira. Além da competição, a próxima etapa do evento terá como foco projetos liderados por mulheres que já possuam um modelo de negócio estruturado. Até 50 iniciativas poderão ser selecionadas para receber apoio e mentoria especializada, promovendo um ecossistema de inovação e de empoderamento feminino no Distrito Federal. Serviço Hackathon Empreender é para Elas ⇒ Data: dias 7 e 8 ⇒ Horário: das 9h às 18h, no dia 7, e das 9h às 12h, no dia 8 ⇒ Local: Universidade Católica de Brasília. *Com informações da Secti
Ler mais...
Conselhos de Segurança Comunitária terão a participação do Sebrae
Após entregar propostas voltadas ao empreendedorismo feminino ao Governo do Distrito Federal (GDF), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) passará a participar dos encontros dos Conselhos de Segurança Comunitária (Consegs), por meio do Movimente – Mulheres Criativas Quebrando Barreiras. As reuniões dos Consegs ocorrem mensalmente nas regiões administrativas e, além da participação das forças de segurança, passarão a contar com representantes do Sebrae para apresentarem propostas e ações relacionadas ao empreendedorismo. O Movimente é um evento promovido pelo Sebrae-DF voltado a debates sobre políticas públicas, projetos e demais iniciativas com foco no empreendedorismo feminino. As reuniões dos Consegs ocorrem mensalmente nas regiões administrativas e, além da participação das forças de segurança, passarão a contar com representantes do Sebrae para apresentarem propostas e ações relacionadas ao empreendedorismo | Foto: Divulgação/Sebrae-DF “Brasília está a cada dia se tornando uma cidade mais empreendedora. Uma das orientações do governador Ibaneis Rocha é atendermos ao setor privado e, desta forma, contribuir com a atuação desses empresários para o desenvolvimento e crescimento do DF, que tem se destacado nacionalmente nesta área. Temos buscado, cada vez mais, formas de contribuir com a segurança desse público e do DF, de forma geral”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. O secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, reuniu-se com a superintendente do Sebrae no DF, Rose Rainha, nesta terça-feira (2), juntamente da secretária da Mulher, Giselle Ferreira, e do assessor especial da SSP-DF, Mauro Oliveira. “As mulheres que participam dos programas do Sebrae também serão convidadas a participar dos encontros dos Consegs nas cidades, podendo, assim, apresentar demandas relacionadas à segurança em cada região. Esta será uma forma de podermos atuar mais precisamente nessas questões”. Nesta quarta (3) e quinta-feira (4) os presidentes dos Consegs participam de um encontro na Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e um dos temas abordados é Movimente. “Aproveitamos o encontro que estava agendado e incluímos na pauta essa novidade, que será muito importante para nossas reuniões”, acrescenta o coordenador dos Consegs, Paulo André. O que é o Movimente? O Movimente reuniu 90 sugestões, discutidas por quase 100 pessoas, entre especialistas, acadêmicos, juristas e o setor produtivo. Elas geraram 51 medidas, divididas em 11 eixos, com objetivo de propor soluções para a independência financeira, ascensão social, redução das desigualdades de gênero e promoção de oportunidades às mulheres. *Com informações da SSP-DF
Ler mais...
Parceria entre GDF e Sebrae vai implementar políticas públicas para empreendedorismo feminino
O Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu, nesta sexta-feira (28), uma série de propostas voltadas ao empreendedorismo feminino elaboradas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O tema foi tratado pelo governador Ibaneis Rocha e pela superintendente do Sebrae no DF, Rose Rainha. As propostas nasceram do Movimente – Mulheres Criativas Quebrando Barreiras, evento promovido pelo Sebrae-DF voltado a debates sobre políticas públicas, projetos e demais iniciativas com foco no empreendedorismo feminino. Para resgatar a trajetória de crescimento da capital no empreendedorismo, o governador Ibaneis Rocha lembrou o trabalho de transferir ao DF a administração da Junta Comercial, antes sob responsabilidade da União. Até 2019, o DF era a única unidade da federação que não possuía a própria Junta Comercial. O chefe do Executivo citou que essa ação e abrir as portas para os empresários foram cruciais, e também adiantou a publicação de um decreto para implementar políticas públicas sugeridas neste trabalho do Sebrae. “Trabalhamos para que Brasília se torne realmente a cidade mais empreendedora do Brasil. A gente tem um propósito, e é a orientação que eu passo a todos os meus secretários, que atendam os empresários e facilitem a vida do empresariado. A gente sabe que muitos que passaram aqui por esse Palácio buscaram simplesmente atuar em benefício do setor público e esqueceram do privado, esqueceram do empreendedorismo. Nós estávamos em 17º lugar, e hoje nós estamos em 4º na questão do empreendedorismo das cidades. Essa é a visão que nós temos, de levar desenvolvimento, porque somente as empresas vão dar a liberdade econômica que o DF precisa”, afirma o governador Ibaneis Rocha. O Movimente reuniu 90 sugestões, discutidas por especialistas, acadêmicos, juristas e setor produtivo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Esse trabalho conjunto entre governo e iniciativa privada tem colaborado para maior projeção da capital. Em 2017, Brasília era a 17ª cidade, entre as 100 maiores do país, com melhor ambiente para se empreender. Hoje, é a quarta melhor cidade do país para tal, segundo o Índice de Cidades Empreendedoras, elaborado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O que é o Movimente O Movimente reuniu 90 sugestões, discutidas por quase 100 pessoas, entre especialistas, acadêmicos, juristas e o setor produtivo. Elas geraram 51 medidas, divididas em 11 eixos, com objetivo de propor soluções para a independência financeira, ascensão social, redução das desigualdades de gênero e promoção de oportunidades às mulheres. “Trabalhamos para que Brasília se torne realmente a cidade mais empreendedora do Brasil. A gente tem um propósito, e é a orientação que eu passo a todos os meus secretários, que atendam os empresários e facilitem a vida do empresariado” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal “É sobre o fortalecimento do empreendedorismo feminino de uma forma geral, desde a questão da saúde da mulher até a segurança e a melhoria do ambiente de negócios. Esse é um grande movimento, do governo, da sociedade, dos poderes legislativo, executivo e judiciário em que nós estudamos e pautamos agendas voltadas às necessidades para desenvolver pequenos negócios de mulheres”, complementa a superintendente do Sebrae no DF, Rose Rainha. Uma das secretarias envolvidas neste trabalho é a da Mulher, chefiada por Giselle Ferreira. Para a secretária, o decreto regulamentando as ações será fundamental. “Os indicadores norteiam as políticas públicas mais efetivas. Quando a gente coloca transparência e sabe, de fato, lá na raiz, o que a mulher está passando, nossas políticas são mais efetivas. Nós contribuímos com esse documento, e vamos fazer com que existam ações de curto, médio e longo prazo. O governador publicar este decreto vai ser muito importante, porque nós, como gestores, passamos. Mas, isso é uma política de Estado. E quando você coloca isso em decreto, é um compromisso do governador”, aponta.
Ler mais...
Inscrições prorrogadas para os cursos de empreendedorismo feminino
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal, em parceria com a Fundação Assis Chateaubriand, oferece vagas para a quarta turma do programa Todas Elas. Nesta edição, a maior já realizada, 2,8 mil mulheres de baixa renda de todo Distrito Federal poderão se inscrever pelo site do projeto até o dia 14 de janeiro. Trata-se de um programa gratuito, no qual as mulheres receberão formação empreendedora, apoio psicossocial, mentorias, premiações pelo desempenho e ainda terão acesso à microcrédito em condições especiais para investirem em seus negócios. O programa foi criado como uma iniciativa para fomentar a inclusão social e para promover o desenvolvimento local. É uma estratégia de acesso à cidadania voltada para mulheres em situação ou risco de vulnerabilidade, que visa apoiá-las na transformação por meio de seus talentos em negócios. A execução da quarta edição do projeto é resultado de uma emenda do deputado distrital Rodrigo Delmasso. “Esta parceria é de extrema importância porque a gente precisa incentivar a inserção das mulheres no empreendedorismo e no mercado de trabalho por meio da capacitação. É preciso compreender que a autonomia econômica é fundamental para elas, e que, inclusive, é uma estratégia para quebrar um ciclo de violência. Uma mulher que se sustenta tem capacidade de escolha”, defende a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Todas Elas já apoiou mais de mil artesãs, costureiras, empreendedoras da área da beleza, da limpeza e da gastronomia a incrementar suas vendas; a atender melhor seus clientes, bem como a estruturarem seus negócios; a precificarem seus produtos e serviços de maneira adequada e a incrementarem seus empreendimentos. “Buscamos ter sobre essas mulheres uma visão 360º sobre suas necessidades, e suprir muitas das lacunas que marcam suas vidas. E isso só é possível graças a uma rede de parceiros que enxergam seu potencial e apostam nessas mulheres como uma estratégia não só para transformação de suas vidas, mas também de transformação de toda uma sociedade”, reforça a superintendente da Fundação Assis Chateaubriand, Mariana Borges.
Ler mais...
Mais de 13 mil mulheres no DF aprenderam um novo ofício em 2021
Em 2021, ano de dificuldades para muitas famílias, em decorrência da crise provocada pela pandemia do coronavírus, 13.651 mulheres tiveram oportunidade de aprender, em cursos e oficinas oferecidas pela Secretaria da Mulher, formas de aumentar a renda familiar. Na Semana da Mulher Empreendedora, 35 mulheres expõem seus produtos nas áreas de gastronomia, moda e artesanato e têm chance de aprender mais sobre negócios | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Trinta e cinco dessas empreendedoras estão mostrando esta semana o resultado desse aprendizado na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, onde expõem produtos que elas criam e comercializam, nas áreas de gastronomia, moda e artesanato. [Olho texto=”“A questão passa pelo adequado controle dos recursos para gerir o negócio e avaliar adequadamente todas as despesas que envolvem a atividade”” assinatura=”Luiz Djalma Rodrigues Filho, gerente de Microcrédito do BRB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A feira faz parte da programação da Semana da Mulher Empreendedora, evento que ocorre até esta quinta-feira (16), onde as mulheres também têm chance de aprender mais e de fazer contatos que permitam ampliar seus negócios. Liberdade financeira Em palestra do gerente de Microcrédito do Banco de Brasília (BRB), Luiz Djalma Rodrigues Filho, por exemplo, elas aprendem que a autonomia econômica compreende educação financeira e planejamento de negócios. “A questão passa pelo adequado controle dos recursos para gerir o negócio e avaliar adequadamente todas as despesas que envolvem a atividade. Para o empreendimento evoluir, é preciso diferenciar a despesa pessoal da despesa da empresa”, alerta Luiz Djalma. O BRB tem uma linha de crédito para atender os pequenos empreendedores, com foco na emancipação financeira. O objetivo é promover a geração de emprego e renda, além de potencializar os pequenos negócios. Depois de fazer cursos de qualificação pelo projeto Mão na Massa, Thayline Lopes Reis passou a ganhar dinheiro vendendo brigadeiros, bombons e outras guloseimas que prepara e conquistou a região do Sol Nascente, onde mora São R$ 2 mil destinados para pessoas físicas e de até R$ 21 mil para pessoas jurídicas. Essa linha de financiamento não precisa de comprovação de renda e não exige garantias reais. [Olho texto=”“Priorizamos as capacitações para proporcionar a garantia de autonomia econômica das mulheres, que é um tema estratégico para a secretaria”” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sonhos realizados Na Semana da Mulher Empreendedora, o BRB realizou um mutirão de microcrédito com o objetivo de alcançar empreendedoras como Thayline Lopes Reis, 35 anos, dona de casa que sempre sonhou em ganhar dinheiro vendendo os brigadeiros, bombons e outras guloseimas que prepara. O que era devaneio começou a se tornar realidade depois que Thayline fez cursos de qualificação pelo projeto Mão na Massa e seus doces foram, pouco a pouco, conquistando clientes na região onde mora, Sol Nascente. Hoje, ela se orgulha de ser chamada de empreendedora. A denominação diz tudo sobre o novo caminho de Thayline. Ela aprendeu os processos para a precificação dos produtos e conheceu as formas de comercialização, como a pronta-entrega, entre outros temas. A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, visita a feira: autonomia econômica das mulheres é um tema estratégico para a pasta “O Mão na Massa abriu a minha mente sobre como fazer negócios. Com o conhecimento, fui perdendo o medo e agora quero ser paga pelo que produzo e gerar renda”, explica Thaylane, que hoje já sonha em abrir uma pizzaria com o irmão. Mão na Massa O Mão na Massa é um dos programas da Secretaria da Mulher para a capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade, com o objetivo de incentivar o empreendedorismo. O programa capacita as mulheres especificamente na área de gastronomia, mas existem outras boas opções de qualificação oferecidas pela secretaria, como o Mulheres Hipercriativas e o Oportunidade Mulher. “Priorizamos as capacitações para proporcionar a garantia de autonomia econômica das mulheres, que é um tema estratégico para a secretaria. Essa é uma importante questão, porque não é somente a porta de entrada para as mulheres em situação de vulnerabilidade, mas também a porta de saída”, disse a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] São essas capacitações que possibilitam histórias como a de Thayline e a de Patrícia Ferreira Almeida. Aos 50 anos, Patrícia pinta tecidos e roupas e faz colares com açaí e botões. Depois de comercializar os produtos quase que de porta em porta, a mulher viu as atividades ganharem um espaço próprio, o Armazém do Ofício. Localizado na QSB 01, em Taguatinga Sul, o espaço apresenta e comercializa a produção de 23 artesãs. “Os cursos que já fiz me ensinaram até a importância de saber expor os produtos na vitrine. Antes, eu não sabia como promover o que faço, não tinha ideia de como deveriam ser as fotos. Ninguém tira da gente o conhecimento”, enaltece Patrícia Almeida.
Ler mais...
Evento leva cursos e palestras a mulheres de Santa Maria
A Secretaria de Empreendedorismo e o Instituto EVA, em parceria com a Administração Regional de Santa Maria, lançam na cidade o evento Mulheres Empreendedoras do Distrito Federal, voltado para instrução e capacitação do público feminino. No período de quatro semanas, serão realizadas atividades práticas em cursos livres e palestras. O Mulheres Empreendedoras busca orientar e capacitar 300 moradoras da região e adjacências. Serão oferecidos seis cursos livres e cinco palestras. O objetivo é promover, por meio de capacitação e aperfeiçoamento, a certificação da força de trabalho e a formação de quadros profissionais para servir aos diversos setores da sociedade. E também fomentar a formalização de novas microempreendedoras individuais (MEI). Cada curso terá carga horária de 40 horas por turno (divididos em turmas pela manhã e à tarde, com duração de duas horas aula/dia e 10 horas de palestras com temas variados). As inscrições podem ser realizadas até esta sexta-feira (2), na Administração Regional de Santa Maria. Serviço: Período e horário das inscrições Até 2/7, das 9h às 12h e das 14h às 17h. As inscrições serão presenciais e por ordem de chegada, obedecidos os critérios supracitados, na Administração Regional de Santa Maria. Documentação necessária Cópia da carteira de identidade, CPF e comprovante de endereço. Divulgação da lista de selecionadas Dias 3 e 4. A relação das alunas contempladas estará fixada no local do evento e no mural da Administração de Santa Maria. Critérios de inscrições nos cursos livres – Mulheres maiores de 18 anos, com, no mínimo, Ensino Fundamental como nível de instrução; – Preferencialmente residentes em Santa Maria e circunvizinhanças, com comprovação de endereço (Ex. contas de água, luz, telefone, internet); – Mulheres inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único); – Mulheres que se encontrem em situação de vulnerabilidade social; – Mulheres que sofreram violência doméstica; – Mulheres desempregadas; – Mulheres que se encontram na situação de chefe de família. *Com informações da Secretaria de Empreendedorismo
Ler mais...
‘Uma mulher que se sustenta tem capacidade de escolha’
Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), existem atualmente 9,3 milhões de mulheres à frente de uma empresa no Brasil, o que representa 34% de todos os donos e donas de negócios do país. Essas mulheres empreendem com o objetivo de ter uma outra fonte de renda ou para garantir sua independência financeira, e é com essa perspectiva que a Secretaria da Mulher desenvolve e promove políticas públicas visando ao empreendimento feminino. Em entrevista à Agência Brasília, a titular da pasta, Ericka Filippelli, enfatizou a importância que a atividade empreendedora e a autonomia econômica têm para a sociedade feminina, destacando programas como Oportunidade Mulher, Empreende Mais Mulher e Mulheres Hipercriativas, que planeja capacitar 4 mil mulheres por meio de 40 professoras-facilitadoras. Confira abaixo a conversa com a secretária, que também abordou o Observatório da Mulher, a luta por igualdade e as eleições para o Conselho dos Direitos da Mulher. Como a senhora avalia a participação feminina na liderança de negócios e na atividade empreendedora no DF atualmente? Uma das pautas dentro das políticas para as mulheres é a questão da autonomia econômica, não só na importância da inserção das mulheres no mercado formal de trabalho, como também na atividade de empreendedorismo e na ascensão de suas carreiras. Isso tem sido um foco das nossas atuações e do nosso trabalho na Secretaria da Mulher. Hoje nós temos um grande desafio, que é permitir que elas sejam autônomas. A participação feminina no mercado de trabalho, assim como a ascensão das mulheres a cargos de liderança e chefia, é prioridade para nós. Tanto que temos uma área, chamada Subsecretaria de Promoção de Políticas para Mulheres, voltada para essas ações. A gente tem trabalhado intensamente nessas frentes. O mais importante a avaliar hoje é a própria característica do DF: temos um setor de serviços muito forte, há uma participação efetiva das mulheres nos cargos públicos, mas a gente ainda precisa incentivar a inserção dessas mulheres no empreendedorismo, compreendendo que a autonomia econômica é fundamental para a mulher. Qual é a importância de estimular a autonomia econômica para a sociedade feminina? Uma mulher que se sustenta tem capacidade de escolha. A gente fala muito dessa questão do enfrentamento à violência contra a mulher, mas a gente tem que olhar o que está por trás muitas vezes; e, como podemos fazer para quebrar esse ciclo de violência, a autonomia econômica é uma estratégia. Temos pesquisas, como da Secretaria de Segurança Pública [SSP], que estuda todos os casos de feminicídio, identificando que a grande maioria das vítimas – e também identificamos isso nos nossos números – está desempregada, ou são estudantes, ou são do lar. Então a gente precisa incentivar essa atividade econômica, que a mulher possa empreender e conquistar sua autonomia econômica, porque com certeza isso vai assegurar a possibilidade de ela escolher qual o futuro dela, e não ser refém de uma situação. Como a Secretaria da Mulher tem trabalhado para prover capacitação e empreendedorismo para as mulheres? Desde o começo do governo, essa é a nossa prioridade aqui dentro da secretaria. Tanto é que, em julho do ano passado, nós criamos um espaço voltado para o empreendedorismo e para o acolhimento das mulheres em situação de violência. Temos dados dessa câmara técnica de monitoramento de feminicídios que mostram que a grande maioria das mulheres não buscou as delegacias e os equipamentos de atendimento; então, tivemos que criar alguma estratégia. Também há essa carência com a inserção no mercado de trabalho e o incentivo ao empreendedorismo; então, surgiu essa necessidade de criar um espaço voltado para isso. Nas agências do Trabalhador, inauguramos o Empreende Mais Mulher, onde, além de ter o espaço para o incentivo ao empreendedorismo e a capacitação, também temos atendimento psicossocial para mulheres em situação de violência. Durante a pandemia, tivemos que encerrá-lo temporariamente para não causar aglomerações, mas agora já reabrimos os espaços. E temos agora um programa novo, lançado em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos, que é o Mulheres Hipercriativas. Vai ser a possibilidade que a gente vai ter de remunerar 40 professoras-facilitadoras para chegarmos a quatro mil capacitações. E sobre o Oportunidade Mulher? Como é o projeto e como a Secretaria avalia o feedback que está recebendo sobre ele? Também no contexto de pandemia, tivemos uma reunião com o governador Ibaneis Rocha e os secretários, e ele entregou à gente uma missão: ele estava muito preocupado com a questão da autonomia econômica das mulheres e da proteção delas. Pensando nisso, a gente criou um programa chamado Oportunidade Mulher: por que não ela aprender, empreender e se capacitar em tempos de crise? Esse é o objetivo desse programa, que as mulheres em casa possam ter acesso a conteúdos programáticos voltados para a capacitação. Buscamos parcerias com a Rede Mulher Empreendedora, Senac, Senai, Fecomércio, BRB, e temos oferecido cursos on-line e gratuitos – já foram mais de 80. Tem sido um processo muito bonito, mulheres contando seus casos, aprendendo, empreendendo, repensando seus negócios, abrindo novas possibilidades. Estamos recebendo feedbacks muito positivos e gratificantes, mas ainda temos um desafio: nós abrimos essa possibilidade porque era o que nós tínhamos no momento, os cursos on-line e a distância, mas sabemos que existe uma lacuna, que é a situação de mulheres que não têm acesso à internet ou à tecnologia. Por isso estamos reabrindo o espaço Empreende Mais Mulher, e a ideia é que gente busque outros polos nas regiões administrativas, para poder suprir essa carência. Muitos dos projetos desenvolvidos para estimular a autonomia econômica feminina têm o apoio de outras secretarias. Como tem sido o diálogo com as outras pastas, e qual a importância de realizar políticas públicas com parcerias? Essa é uma característica do governador Ibaneis Rocha. Ele tem uma liderança e condução do governo sempre voltada para a integração das pastas. A Secretaria da Mulher trata de uma pauta transversal, então a gente tem ampla articulação com todas as demais secretarias. É claro que, quando a gente fala de autonomia econômica, estamos falando da Secretaria de Trabalho, de empreendedorismo, de desenvolvimento econômico – são pastas muito importantes para nós. Além do BRB, que também é nosso parceiro e criou um cartão, chamado Sou Mais Mulher, que reserva um percentual para ser reinvestido em políticas para mulheres em situação de violência. Essa é a nossa forma de atuar, e tem sido bem exitoso e importante. O GDF lançou recentemente o Observatório da Mulher. Qual a avaliação que a senhora faz do projeto até o momento, e quais os próximos passos para melhoria e desenvolvimento da ferramenta? O Observatório da Mulher tem sido buscado por vários estados e é referência nacional. Não existe nenhuma ferramenta no Brasil que reúna, num só portal, dados da mulher, não só voltados para o enfrentamento da violência, mas também para assistência social, trabalho, educação, saúde, além dos próprios dados da Secretaria da Mulher. Ele mostra a visão do GDF de integração e também a visibilidade que a gente precisa dar aos dados voltados para a maior parte da população, que são as mulheres. Foi criado um comitê gestor, e a partir de agora vamos dar um passo além: fazer a análise dos dados e oferecer, para a população, não só os indicadores, mas também a avaliação e, com isso, os encaminhamentos para a criação de políticas públicas voltadas para a mulher. Além disso, queremos chamar também as organizações da sociedade civil [OSCs] e a área acadêmica. O mês de agosto marcou a campanha Agosto Lilás, de conscientização e prevenção à violência contra a mulher. Qual é o maior desafio na busca pela igualdade de direitos para as mulheres? Acho que o maior desafio que temos hoje ainda é a falta de oportunidade. Precisamos garantir, e é por isso que o foco tem que ser a inserção das mulheres no mercado de trabalho, porque quando você fala na promoção e nesse movimento, você está dando a elas uma possibilidade imensa de serem autônomas economicamente e de promoverem o desenvolvimento. A mulher tem uma outra forma de atuar, que é promovendo a família, os filhos. E, quando você promove a inserção dessas mulheres na economia, você vai ter um ganho com isso. Existem pesquisas internacionais que comprovam esse argumento. Mas, para a gente falar sobre essa política, a gente precisa também falar sobre outras questões, e é aí que mora o desafio: garantir uma queda no índice de gravidez na adolescência, investir na qualificação, capacitação e oportunidade no mercado de trabalho para as mulheres, investir também na inserção das mulheres nas ciências exatas e tecnologia, que são altamente promissoras. São todas essas pautas que a gente trabalha aqui na Secretaria da Mulher, juntamente com a questão da autonomia econômica. Este ano, as eleições para o Conselho dos Direitos da Mulher vão receber, pela primeira vez, candidaturas de representantes da sociedade civil para integrá-lo. Qual a importância deste movimento feito pelo GDF? Isso é dar legitimidade a esse momento e poder abrir espaço para a participação da sociedade civil. A gente vive, além da pandemia do novo coronavírus, também uma outra, que é a questão da violência contra a mulher. A partir do momento em que você abre a possibilidade para que não só o governo sozinho esteja à frente de políticas para mulheres, mas também as organizações da sociedade civil participarem – porque muitas vezes são elas que estão lá na ponta, vivendo essa experiência, atendendo e acolhendo mulheres em situação de violência –, com certeza se dá mais visibilidade para a pauta, trazendo, com isso, mais contribuições, fortalecendo essa política e um conceito, no qual o governador Ibaneis Rocha tem insistido: a violência da mulher não é só uma questão feminina, mas da sociedade como um todo. Quando o governo traz para si essa responsabilidade e traz as organizações da sociedade civil para perto, estamos dizendo o quê? Que estamos também trabalhando no engajamento da sociedade, para melhorar nossos equipamentos, nossos serviços e, mais do que isso, ouvir as demandas e poder atendê-las.
Ler mais...
Secretarias incentivam autonomia econômica das mulheres
As secretárias Fabiana Di Lúcia, da Secretaria de Empreendedorismo do DF (Semp), e Ericka Filippelli, da Secretaria da Mulher, assinaram uma portaria conjunta por meio da qual unem esforços e experiências para incentivar e viabilizar o empreendedorismo feminino local. A proposta da ação é estabelecer diretrizes e implementar políticas públicas que preparem a mulher para o mercado de trabalho. “É preciso reforçar que grande parte dos pequenos empreendedores do Distrito Federal são mulheres, e muitas delas são chefes de família”, reforça a secretária Fabiana Di Lúcia. Além disso, é importante levar em conta as necessidades específicas daquelas que sonham em empreender: muitas são mães e não têm com quem possam deixar os filhos. Foto: Secretaria da Mulher/Divulgação Por isso, defende a secretária, é preciso que haja uma integração entre os órgãos do governo (Educação, Desenvolvimento social, Mobilidade e Justiça) para, juntos, darem condições a essas mulheres de ocuparem uma vaga de trabalho fora de casa. “Nós queremos, além de capacitá-las em parceria com a Secretaria da Mulher, direcioná-las para que tenham oportunidades efetivas no mercado de trabalho. Sem falar do apoio à criação de cooperativas de mulheres, que é uma das metas da nossa recém-criada Unidade de Apoio às Mulheres”, acrescenta. A cooperação mútua entre as secretarias facilitará os caminhos para que futuras empreendedoras possam se capacitar, abrir negócios, ter renda e autonomia financeira. De acordo com estudo da ONU Mulheres, de março de 2020, o impacto da atual crise afeta diferente o público feminino. A Organização aponta que elas representam 95% da força de trabalho de longo prazo, mas recebem, em média, 75% do que ganham os homens. “Para mudar tal cenário e incentivar o empreendedorismo feminino, lançamos, este ano, o programa Oportunidade Mulher. Oferecemos cursos e oficinas on-line gratuitos sobre temas diversos, como mídias sociais; microcrédito; vendas; estratégias de comunicação, entre outros que serão inseridos com essa nova parceria com a Semp. Além do acesso ao crédito e aos benefícios já pactuados no passado, como o Cartão Mais Mulher BRB”, conclui Ericka Filippelli. Um caminho Para completar o ciclo de acolhimento e de capacitação da mulher que participa dos programas da Secretaria da Mulher, a Semp oferecerá outros serviços para que ela dê o próximo passo: abrir a própria empresa, se formalizar ou fazer parte de uma cooperativa. Elas terão um espaço exclusivo de atendimento na unidade do Simplifica PJ, que funciona em Taguatinga, ao lado da Feira dos Goianos. Com a orientação de uma das atendentes do Simplifica, elas serão orientadas sobre o passo a passo de abertura, licenciamento, baixa e regularização de uma empresa, além de terem acesso a possibilidades de qualificação de gestão; capacitação; fomento ao crédito e ao cooperativismo. Também poderão se tornar Microempreendedoras Individuais (MEI) em poucos minutos e garantir benefícios como licença à maternidade, aposentadoria, auxílio doença e acesso a crédito junto a instituições financeiras. Nesse mesmo espaço físico, que reúne representantes de 14 instituições, entre órgãos de governo, instituições financeiras, conselhos profissionais, além do Sebrae-DF e Senac, elas também terão disponíveis a agenda de cursos de capacitação realizados em parceria com a Secretaria da Mulher e com o Sistema S, além da distribuição de material informativo e suporte às mulheres empreendedoras do Distrito Federal. “Essas preciosas orientações oferecidas gratuitamente no Simplifica DF permitem que a mulher interessada possa ter acesso mais rápido, inclusive, à máquina de cartão para consolidar as vendas de seus produtos”, pontua Ericka. Com a empresa aberta, a nova empreendedora poderá até mesmo fazer empréstimos bancários. Serviços As inscrições para o programa Oportunidade Mulher serão feitas somente acessando este link. O telefone para atendimento exclusivo sobre o programa é o 61.99315-7717. Por causa da pandemia, e consequente isolamento social, a Unidade do Simplifica PJ em Taguatinga está de portas fechadas, mas o atendimento ao público é realizado por estes dois e-mail ou pelos telefones 99181-8443 e 99119-3631 (e também por videoconferências). * Com informações das secretarias da Mulher e de Empreendedorismo
Ler mais...
Mulheres rurais incrementam renda familiar com panificados e artesanato
Diretores e gerentes da Emater-DF com o grupo Conexão Mulher: apoio trabalhadoras – Foto: Ascom/Emater Um grupo de produtoras rurais do núcleo rural Rio Preto, na região de Planaltina, trabalha a criação de uma cooperativa para comercializar artesanato, flores e panificados – e, assim, reduzir custos na compra de insumos. O grupo, chamado de Conexão Mulher, é composto por cem participantes. “Temos um papel importante no desenvolvimento da comunidade, com atividades econômicas que permitem conciliar as diferentes tarefas que são ainda de ‘responsabilidade’ da mulher, como o cuidado com a família”, diz Gabriela Stein, que produz sabonetes artesanais. Ela reconhece que, agora, estão mais unidas e participativas no que diz respeito à geração de renda. “Diante de um mercado que vende tanta coisa industrializada, queremos fortalecer a imagem dos produtos artesanais”, conta ela. Das participantes do grupo Conexão Mulher, pelo menos 20 trabalham com artesanato, doces, flores e panificados. Para economista doméstica da Emater-DF Regina Lucia da Cunha Lima, a empresa tem o papel de empoderar as mulheres. “Isso se faz fornecendo capacitação, integrando e apoiando a comercialização dos produtos delas, para que possam fazer mais do que cuidar do lar.” Por isso, a Emater-DF quer a formalização em uma cooperativa para facilitar a venda dos produtos. “Elas possuem importante papel na geração de renda para a família, por meio da transformação e agregação de valor a produtos agropecuários ou tradicionais e confecção de diversos tipos de artesanatos”, explica Regina. Essas atividades trazem motivação, segurança, valorizam a autoestima e promovem a igualdade de direitos. “Permitem, por exemplo, o fortalecimento das mulheres em função da relativa autonomia que ganham em relação aos maridos em vista da importância socioeconômica dos trabalhos desempenhados. Muitos maridos acabam as apoiando e incentivando também”, conta. Na semana passada, algumas representantes do grupo se reuniram com o presidente da Ceasa, Wilder Santos, e com o diretor-executivo da Emater-DF, Antonio Dantas, para pedir apoio na comercialização. Para Dantas, é importante a criação do grupo para facilitar as vendas, compra de materiais e acesso ao mercado. Wilder Santos, por sua vez, disse que vai verificar a viabilidade de comercialização em algum espaço na Ceasa. Agroindústria coletiva Para auxiliar na fabricação de produtos que necessitam de registro para comercialização, a unidade local da Emater-DF está montando uma agroindústria para uso coletivo, no centro da agrovila. “A ideia é que as produtoras possam agendar o espaço para confeccionar seus pães, biscoitos, e outros produtos artesanais que precisam de registro para venda. Regularizando a agroindústria coletiva, fica mais fácil”, diz a gerente da Emater-DF no Rio Preto, Amanda Venturim. Alguns equipamentos, como desidratadores e bancadas, foram doados pelo Centro de Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento Rural (Centrer) da Emater. A estrutura física será adaptada conforme normas previstas para legalização de agroindústrias. * Com informações da Emater-DF
Ler mais...