No aniversário de 65 anos, Brasília ganha vinho exclusivo de projeto que integra a Rota das Uvas
O vinho brasiliense já tem seu próprio terroir. Esse gostinho do Cerrado poderá ser sentido no rótulo comemorativo dos 65 anos da capital federal a ser lançado pela Vinícola Brasília, iniciativa composta por 10 produtores da região do PAD/DF que integra a Rota das Uvas criada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur), para desenvolver o enoturismo da cidade. O tempranillo foi escolhido para essa edição especial por sua boa adaptação ao Cerrado, segundo a Vinícola Brasília | Foto: Divulgação/Agência Lazu “A criação desse vinho exclusivo para celebrar os 65 anos de Brasília reforça a identidade do enoturismo da nossa capital e valoriza as riquezas do Cerrado”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “O enoturismo tem se consolidado como uma experiência diferenciada para os visitantes, agregando ainda mais valor à nossa oferta turística. Iniciativas como essa da Vinícola Brasília promovem não só o turismo, mas também a cultura e a gastronomia local”, completa. “A criação desse vinho exclusivo para celebrar os 65 anos de Brasília reforça a identidade do enoturismo da nossa capital e valoriza as riquezas do Cerrado” Cristiano Araújo, secretário de Turismo A edição comemorativa é um tempranillo, variedade de origem da Península Ibérica que se adaptou ao território do DF. Parte do vinho amadureceu em barricas de carvalho francesas e americanas. Foram produzidas três mil garrafas de 750ml e 65 de 1,5l, a partir de três safras 2020, 2022 e 2024. Colecionável, o rótulo da garrafa foi inspirado em um quadro criado pelo artista brasiliense Daniel Jacaré. A obra, que também ficará exposta na sede da vinícola, destaca elementos da paisagem e da identidade de Brasília. A arte representa os principais monumentos da cidade, como a Torre de TV, a Catedral Metropolitana de Brasília e o Memorial JK, além dos Candangos, estátua marcante localizada na Praça dos Três Poderes. “Nosso desejo é que este rótulo seja mais do que um vinho – um presente que celebra este momento especial e uma experiência única para quem aprecia a bebida e tem Brasília no coração. Foram meses de trabalho para criar um vinho que traduzisse a história de Brasília. O tempranillo foi escolhido para essa edição especial por sua boa adaptação ao Cerrado”, explica o diretor comercial da Vinícola Brasília, Artur Farias. Circuito A Rota das Uvas foi lançada no ano passado durante o aniversário de Brasília, em 21 de abril, com o objetivo de desenvolver o enoturismo da capital federal. Estão no circuito a Vinícola Brasília, Casa Vitor, Vila Triacca, Lacustre, Irmãs Alvim, Marchese Vinhos e Vinhedos e Fazenda Califórnia. Os estabelecimentos estão espalhados no PAD/DF, São Sebastião, Paranoá, Lago Norte e Fercal.
Ler mais...
Rodovias do Distrito Federal ganham sinalização para direcionar visitantes às vinícolas de Brasília
O trajeto até a Rota das Uvas de Brasília começou a ser sinalizado no Distrito Federal. Dezesseis placas foram confeccionadas e serão instaladas entre a DF-001, na altura da Ponte JK, e a BR-251, no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), para orientar turistas e moradores que desejam visitar as vinícolas da cidade. Destas, oito já estão disponíveis. Vinícolas da área rural do Paranoá estão na Rota das Uvas, que, lançada em abril, é um atrativo a mais para turistas e para a população | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A sinalização foi solicitada pela Secretaria de Turismo (Setur-DF) ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). “É um projeto para que os habitantes do DF e também quem é de fora possam conhecer os espaços, fomentando os empreendedores e a fabricação local”, define o superintendente de Operações do DER-DF, Murilo de Melo Santos. “É fundamental que as pessoas que chegam a Brasília, e até a nossa própria população, tenham essa informação” Cristiano Araújo, secretário de Turismo A iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) visa facilitar o acesso dos visitantes aos vinhedos e estimular o enoturismo local. A rota turística foi lançada oficialmente em 21 de abril, no aniversário de Brasília, para incentivar a cadeia produtiva em torno da fruta. “O governo tem investido muito nessa área, desde a parte conceitual [com a criação da Rota das Uvas] até a isenção de impostos, e agora na infraestrutura, com as placas que levam até as vinícolas”, reforça o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “É fundamental que as pessoas que chegam a Brasília, e até a nossa própria população, tenham essa informação. É mais um apoio do governo ao setor de vinhos aqui de Brasília.” Enoturismo O ponto forte do enoturismo do DF está localizado nas vinícolas do PAD-DF, área rural do Paranoá. Por lá, os visitantes e os turistas podem conhecer a Vinícola Brasília, um conjunto de dez propriedades estruturadas que oferecem visitas, degustações guiadas e cursos, entre outros atrativos. Sinalização nas estradas: conhecer a produção de uvas e vinhos do DF ficou mais fácil | Foto: Divulgação/DER-DF Em 2022, o DF atingiu a marca de 88 hectares de área plantada de uva, o que gerou uma produção de 1.418 toneladas por parte dos 55 produtores. A meta é investir nesses números, abrindo também a cadeia turística. A fim de fortalecer as rotas do vinho de Brasília, o GDF criou, este ano, uma comissão para avaliar e definir as ações de fomento, apoio e incentivo ao enoturismo local. O decreto nº 45.434, de 19 de janeiro, estabeleceu a atuação conjunta e integrada de diversos órgãos do governo, sob coordenação da Secretaria de Governo (Segov), com objetivo de fomentar a prática na capital federal.
Ler mais...
Rota das Uvas do DF é lançada em evento de abertura da Vinícola Brasília
Brasília tem um potencial turístico diverso, que cresce entre os traços cívicos e belezas naturais da região. Com objetivo de incentivar o desenvolvimento de mais uma rota de turismo na capital, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, neste sábado (20), a Rota das Uvas de Brasília. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha, durante evento de inauguração da Vinícola Brasília, no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF). Segundo o governador, a iniciativa será mais um polo de geração de emprego e renda, com o fomento da cadeia produtiva em torno da fruta. “Eu tenho certeza que isso aqui vai ser um sucesso, que vai render excelentes frutos para o Distrito Federal”, disse o governador Ibaneis Rocha, na inauguração da Vinícola Brasília neste sábado (20), onde lançou a Rota das Uvas de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Este é mais um local para a população do Distrito Federal conhecer, e conhecer com muito empenho, porque realmente está sendo feito um trabalho de grande êxito aqui nessa região como um todo”, avalia o chefe do Executivo local. “Eu tenho certeza que isso aqui vai ser um sucesso, que vai render excelentes frutos para o Distrito Federal, para a nossa economia, para o emprego e para a renda da nossa cidade.” O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, avalia que o lançamento da rota coroa o processo de incentivo e apoio do GDF desenvolvido por um grupo de trabalho criado há oito meses por decreto do governador. “A nossa cidade precisava de mais alternativas para o turista ter oportunidade de conhecer um pouquinho essa área do agronegócio, que é tão forte na nossa cidade. Agora terá, com a rota do vinho. O enoturismo está crescendo muito, temos muita gente investindo neste segmento”. O secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo, destaca as oportunidades criadas pelo crescimento deste mercado. “A produção de uvas e vinhos no DF vem crescendo nos últimos anos, possibilitando aos produtores oferecerem experiências diferenciadas aos visitantes, como a visita aos parreirais, gastronomia harmonizada, história e cultura do vinho no DF, além da degustação de vinhos”, disse. O GDF tem atuado de maneira contínua para impulsionar a economia e o desenvolvimento do setor. “Dessa maneira, a Secretaria de Turismo providenciou um guia com algumas vinícolas, para orientar os visitantes sobre as atividades e produtos da região, que será chamado de “A Rota das Uvas de Brasília” a proposta é informar a população e colaborar com a divulgação do Enoturismo de Brasília”, finaliza Cristiano Araújo. Pluralidade de negócios A arquitetura da vinícola remete a elementos típicos de Brasília: concreto, arcos e espelho d’água A Vinícola Brasília surgiu a partir da união de dez vinhedos de famílias que chegaram ao DF no final da década de 1970 e início de 1980. Vindos da Região Sul e com tradição agrícola, os empresários decidiram se unir em torno de algo que sempre tiveram em comum: a paixão por vinhos. O negócio é focado em processos que garantem a produção e qualidade às uvas, práticas sustentáveis que focam na reutilização da água e preservação da vegetação nativa, além de movimentar a economia do DF. De acordo com os proprietários, são cerca de 100 empregos diretos e potencial para mais outros 800 indiretos em torno da cadeia produtiva que envolve a Vinícola, que oferecerá visitas, degustações guiadas e cursos, entre outros atrativos. A Vinícola Brasília abrirá as portas ao público neste domingo (21), dia em que Brasília completa 64 anos O empreendimento abrirá as portas ao público no aniversário de Brasília, neste domingo (21), com a apresentação de rótulos que homenageiam a cidade. O Monumental Syrah, lançado em 2023, ficou entre os 16 melhores na Avaliação Nacional de Vinhos, realizada em Bento Gonçalves (RS), em novembro passado, promovido pela Associação Brasileira de Enologia. Também fazem parte da carta o Rosé Pilotis, o Sauvignon Blanc Cobogó, o Malbec Syrah Croqui, o Malbec Alvorada e o Syrah Alvorada. A estimativa é produzir cerca de 300 mil garrafas por ano. A arquitetura da vinícola também remete aos elementos típicos de Brasília, com muito concreto, arcos e um espelho d’água. Qualidade da produção Fabrício Marchese, um dos sócios, explica que a técnica de dupla poda, realizada nas parreiras duas vezes ao ano, faz o ciclo de colheita das frutas acontecer entre julho e agosto, período em que os dias quentes e as noites frias auxiliam na maturação das uvas. “Nosso sistema de produção é baseado na dupla poda, que possibilita a colheita no inverno, fora do nosso período chuvoso. No mundo todo, a uva é colhida no verão, quando também não há chuva”, explica Fabrício Marchese. O gerente comercial e de enoturismo da Vinícola Brasília, Artur Farias, acredita que o empreendimento ajuda a promover uma nova tradição no DF. “São 10 produtores agrícolas com raízes em Brasília que decidiram plantar parreiras com essa característica de produção num lugar muito atípico. Viemos para ser uma vinícola disruptiva, inovadora e mostrar que é possível produzir com altíssima qualidade no Planalto Central”, afirma Artur Farias.
Ler mais...
Comissão vai traçar estratégias de fortalecimento do enoturismo no DF
Com o objetivo de incentivar ainda mais o turismo em Brasília, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe em estratégias para atrair visitantes. Uma das vertentes que têm ganhado destaque no DF é a prática do enoturismo, mais conhecido como atividade turística que se baseia na viagem motivada pela apreciação do sabor e aroma dos vinhos. Vinícolas da área rural do Paranoá chamam a atenção como pontos de atração turística | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Essa união dos órgãos vai fortalecer o segmento, trazendo o apoio necessário para o crescimento deste setor em Brasília, gerando economia” ” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fim de fortalecer as rotas do vinho de Brasília, o GDF criou uma comissão para avaliar e definir as ações de fomento, apoio e incentivo ao enoturismo no DF. O Decreto nº 45.434, de 19 de janeiro, foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nesta segunda-feira (22) e prevê a atuação conjunta e integrada de diversos órgãos do governo, sob coordenação da Secretaria de Governo (Segov), com objetivo de fomentar a prática na capital federal. Trabalhos Com a publicação, as secretarias de Agricultura (Seagri), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Turismo (Setur), Cultura e Economia Criativa (Secec) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) têm 90 dias para concluir os trabalhos e apresentar relatório final. “Esse decreto é uma sinalização do governo para essa importante novidade, que tem acontecido em Brasília nos últimos anos, que é a produção de uva e também a implantação dessas vinícolas que estão chamando atenção de todo o DF e do Brasil”, avalia o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Por sua vez, o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, ressalta: “Apoiar o enoturismo é uma forma de impulsionar o turismo em Brasília, entregando ao visitante mais um atrativo para que ele possa vivenciar, aqui na capital do país, uma experiência que envolve natureza, gastronomia, lazer e muito mais. Essa união dos órgãos vai fortalecer o segmento, trazendo o apoio necessário para o crescimento deste setor em Brasília, gerando economia”. Vinícolas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, o ponto forte do enoturismo está localizado nas vinícolas do PAD-DF, área rural do Paranoá. Por lá, os visitantes e turistas podem conhecer a Vinícola Brasília, um conjunto de dez propriedades estruturadas para as pessoas passarem o dia degustando ou até mesmo para pernoitarem. A Emater-DF trabalha em parceria com outros órgãos para estimular que mais propriedades invistam no enoturismo. A empresa atua junto aos produtores na indicação de cultivar adaptada para a região, com assistência técnica sobre como plantar, fazer podas, questões de irrigação, adubação e mercado. Em 2022, o DF atingiu a marca de 88 hectares de área plantada de uva, o que gerou uma produção de 1.418 toneladas por parte dos 55 produtores. A meta é investir nesses números, abrindo também a cadeia turística.
Ler mais...
Salão Nacional do Turismo retorna ao DF reunindo mais de 10 mil pessoas
Neste fim de semana a Arena BRB (Estádio Mané Garrincha) recebeu o Salão Nacional do Turismo, um projeto desenvolvido pelo Ministério do Turismo e que conta com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). Retomado este ano, o evento, que se encerra na noite deste domingo (17), proporciona apresentações culturais e gastronomia regional, além de um núcleo de conhecimento dedicado a palestras informativas sobre o setor, atraindo o público para se aprofundar na indústria turística. Confira aqui a programação. O Salão Nacional do Turismo começou no último dia 15 e termina neste domingo (17), no Estádio Nacional | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) é a anfitriã do evento que representa Brasília em cinco eixos do Salão: cultural, rural, natural, tendências e “o de sol e praia”. O estande da Setur-DF recebe os visitantes com distribuição de material informativo sobre a cidade e suas regiões administrativas. Os profissionais orientam sobre os atrativos da capital federal. “O evento está repleto de atrativos do nosso país e, só neste sábado, cerca de dez mil pessoas circularam pelo evento. Estamos promovendo o turismo para o nosso Brasil, trabalhando juntos somos mais fortes”, destacou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Ecoturismo Pela manhã, a mesa-redonda Turismo Rural abordou temas como o enoturismo no Brasil, que consiste em vivenciar a atividade de produção de vinhos em meio às vinícolas; o turismo de base comunitária; e o turismo dos casamentos e luas de mel. A mesa-redonda ‘Turismo Rural’ abordou temas como o enoturismo no Brasil, o turismo de base comunitária e o turismo dos casamentos e luas de mel Segundo o coordenador de natureza e segmentos especiais da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Leonardo Perci, nacionalmente o ecoturismo apresenta um crescimento, nos últimos anos, de uma média em torno de 20%, principalmente na fase pós-pandêmica. Leonardo Perci, da Embratur, afirma que há uma série de oportunidades de ecoturismo na capital federal, a exemplo do Parque Nacional de Brasília “O ecoturismo é uma atividade que promove atividades ao ar livre, com menos pessoas próximas de você, menos aglomeração. As pessoas, na pós-pandemia, estão buscando se reconectar com a natureza, com a família, então é uma atividade que cresceu bastante nesta fase e mostra a importância desses empreendedores se prepararem de forma profissional e com qualidade para ofertar esse serviço”, afirmou. Perci ressaltou, ainda, que há uma série de oportunidades de ecoturismo na capital, desde o Parque Nacional de Brasília até trilhas de longo curso. “Hoje a rede brasileira de trilhas é bem estabelecida no DF e faz um trabalho importante de sinalização dessas rotas, de forma a estimular os ecoturistas a fazerem esses percursos, sejam com a família, com os amigos ou através de operadoras de ecoturismo e turismo de aventura. Isso gera também uma oportunidade para os empreendedores, principalmente os pequenos empreendedores do DF a terem acesso a esses clientes e possam também dinamizar seus negócios, tendo então a oportunidade de emprego”, frisou. Empresário Ronaldo Triacca: “Nós temos regiões do Cerrado muito bem preservadas e isso acaba atraindo turistas de outras regiões e de fora do país” Para o empresário Ronaldo Triacca, do ramo de hotelaria, turismo rural e produção de vinhos, o ecoturismo é muito importante para o DF e representa uma empregabilidade interessante, movimentando a economia, principalmente regiões de populações com menos possibilidades, beneficiando socialmente o local e movimentando a economia como um todo. “Nós temos regiões do Cerrado muito bem preservadas e isso acaba atraindo turistas de outras regiões e de fora do país. Quando se soma ecoturismo, enoturismo e o próprio turismo rural na sua essência, Brasília tem toda essa potencialidade que pouca gente sabe. Não é só política e monumentos, Brasília vai muito além disso”, acentuou Triacca. Consultora de turismo Camila Fernandes: “Eu acho que esse é o futuro real do turismo: aproveitar a oportunidade e as potencialidades naturais que esses destinos têm como atrativos” Consultora de turismo no Senac Mato Grosso do Sul, Camila Fernandes estava presente na mesa-redonda e disse ter se surpreendido com o evento. Ela se mostrou interessada pela parte do enoturismo, comentando ser uma área pouco conhecida pelas pessoas, que muitas vezes nem sabem da existência de vinícolas em alguns estados do Brasil, como o próprio Distrito Federal. “Eu acho que esse é o futuro real do turismo: aproveitar a oportunidade e as potencialidades naturais que esses destinos têm como atrativos. Ter essas referências do que está acontecendo e como está sendo feito é bem importante”, observou.
Ler mais...
GDF cria grupo de trabalho para fomentar o enoturismo em Brasília
Ler mais...
GDF cria grupo de trabalho para fomentar o enoturismo em Brasília
Secretários do Governo do Distrito Federal (GDF) visitaram as estruturas da Vinícola Brasília, primeiro empreendimento do tipo no DF, localizada na região do PAD-DF, com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2024. A região vem se preparando nos últimos anos para tornar-se uma rota para o enoturismo local. Para fomentar a atividade, o GDF formou um grupo de trabalho para receber as demandas dos produtores rurais e da comunidade local. O secretário de Governo, José Humberto, enfatizou a criação desse grupo e o papel institucional do GDF no incentivo do enoturismo. “É uma atividade que nasce em Brasília com um potencial extraordinário. Definimos aqui a criação de um grupo de trabalho, como ponto focal dentro do governo, para atendermos as demandas que eles apresentam e, a partir delas, repassarmos para as outras pastas. É uma sensibilidade do governo para permitir que essa atividade econômica se desenvolva da melhor maneira possível”, destaca. O grupo de trabalho para fomento do enoturismo é formado pelas secretarias de Turismo, de Agricultura, de Cultura e Economia Criativa, de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, sob a coordenação da Secretaria de Governo | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília José Humberto ressalta que o trabalho desenvolvido pela comunidade local tem mudado a cara do PAD-DF. “As ações têm beneficiado a comunidade local, o turismo e a agricultura. A uva é uma alternativa muito interessante, que traz desenvolvimento e uma nova perspectiva de renda para os moradores”, ressalta. O produtor rural Ronaldo Triacca salienta que a Vinícola Brasília representa o esforço de dez empreendedores rurais da região para impulsionar a produção de vinhos finos no DF. “Acredito que ela será um divisor de águas para a produção de Brasília. Teremos um espaço para comercialização dos rótulos dos produtores locais, será um complexo completo de enoturismo e da viticultura. Naturalmente se formará aqui um eixo do vinho. A ideia é promover a região como um todo e agora estamos confiantes com o apoio do GDF”, afirma Triacca. Atuação do GDF Fazem parte do grupo de trabalho para fomento do enoturismo as secretarias de Turismo (Setur), de Agricultura (Seagri), de Cultura e Economia Criativa (Secec), de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), sob a coordenação da Secretaria de Governo (Segov). O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, acredita que o produto está sendo estruturado e pode se tornar um diferencial para o turismo local. “Nós do governo daremos todo o apoio institucional para levarmos esse produto para as feiras de turismo local e institucional. O vinho une pessoas e com essa rota bem trabalhada acredito que poderá atrair muitos turistas para o DF. A partir do momento que enveloparmos, a rota vira um produto turístico e podemos até mesmo disponibilizá-lo nos CAT (Centro de Atendimento ao Turista)”, enfatiza Araújo. Cláudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa, acentua que a atividade econômica pode ser considerada um exemplo de economia criativa. “Temos um modelo de negócios, gestão, inovação e tecnologia. Hoje a Vinícola Brasília cabe dentro do escopo da secretaria, e as possibilidades são inúmeras pela proposta e pela inovação. E acredito que temos muito a contribuir dentro desse projeto”, frisa. O presidente da Associação Brasileira de Viagem do DF (Abav), Levi Barbosa, que representa mais de 800 agências de viagens, se disse impressionado com o potencial do enoturismo e da produção de vinho do PAD-DF. “Estive em Portugal recentemente e vi como o produto é essencial para o turismo do país. Aqui tem todas as condições para se destacar em todo o Brasil e se tornar um polo turístico. Além disso, o vinho é muito bom”, avalia.
Ler mais...
Influenciadores digitais promovem o turismo na capital
Desta quinta-feira (13) a domingo (16), Brasília recebe seis influenciadores digitais pelo programa Voar+, iniciativa da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur) voltada para a promoção e o fomento do turismo doméstico por meio de parcerias com as secretarias estaduais de turismo. Influenciadores ficam na cidade até domingo para conhecer as atrações da cidade: fomento ao turismo | Foto: Divulgação/SeturDF O roteiro pela capital federal inclui visitas à quadra modelo 308 Sul; Igrejinha, desenhada por Oscar Niemeyer e famosa pelos azulejos de Athos Bulcão; Catedral Metropolitana de Brasília; Praça dos Três Poderes; pôr do sol na Praça do Cruzeiro; Jardim Botânico; Orquidário Margaret Mee, à beira do lago do Jardim Evolutivo, cactário e o Viveiro Jorge Pelles; e experiência enoturística na pousada Villa Triacca. No sábado, haverá uma programação especial em comemoração aos 150 anos do pai da aviação, Santos Dumont. Em parceria com a Inframerica, será realizada mais uma edição do Spotter Day, evento que está na 8ª edição e reúne fotógrafos e amantes da aviação. Uma das atrações turísticas de Brasília, a Catedral Metropolitana está no roteiro dos visitantes | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A presidente da Abear, Jurema Monteiro, acredita que o Voar+ é um estímulo para a retomada do setor de turismo. “Enxergamos muito potencial neste programa e esperamos que cresça ainda mais. Queremos ampliar o conhecimento dos nossos formadores de opinião sobre os destinos brasileiros e gerar engajamento com o público. Essa iniciativa estimula a demanda, traz pessoas para o destino e impulsiona o setor”, declarou Jurema Monteiro. Outro ponto de atração dos turistas no DF fica no Jardim Botânico: é o Orquidário Magaret Mee | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para o secretário de Turismo do Distrito Federal, Cristiano Araújo, essa é uma oportunidade para apresentar a vocação turística da capital federal. “O Programa Voar +, parceria da Abear com o Fornatur, é a oportunidade que a Secretaria de Turismo do DF tem para mostrar aos brasileiros, através dos influenciadores digitais, toda a nossa vocação turística, não só como destino cívico, mas histórico, cultural, de lazer e de enoturismo”, afirmou. O diretor de Assuntos Corporativos da Inframerica, Rogério Coimbra, celebrou a parceria com a Abear e acredita que esse tipo de iniciativa é importante para fomentar a aviação. “Está é a nossa 8ª edição do Spotter Day. Fomos pioneiros na promoção deste tipo de evento no Brasil e temos orgulho de ver como a ação se espalhou pelos diversos aeroportos do país. Este ano teremos a participação de influenciadores digitais de turismo e aviação, em uma parceria por meio do programa Voar+. Essa é uma oportunidade incrível de mostrar um pouco do nosso aeroporto e nosso trabalho de fomentar a aviação em uma experiência singular e que temos certeza de que será inesquecível”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta edição, os convidados foram a influenciadora de viagens e turismo Adriana (do perfil Viajando com História), a fotógrafa Camila Couto (do perfil Camila Couto Spotter), o ator e apresentador Flávio Fusco (do perfil Flávio Fusco), o influenciador Kevenin de Sousa (do perfil Vem com Kevin), o influenciador Rafael Castro (do perfil Papo de Aeroporto) e o apresentador de TV Thiago Paes (do perfil Paes pelo Mundo). Juntos, eles somam 1,2 milhão de seguidores. Sobre o Voar+ Em sua 2ª edição, o Voar+ fez parcerias com as secretarias estaduais de todos os estados e o Distrito Federal. As viagens devem ocorrer até novembro, com passagens aéreas fornecidas pela Gol e a Latam. O Voar+ conta neste ano também com o apoio de três entidades parceiras: o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), a Resorts Brasil e a União Nacional de Convention & Visitors Bureau e Entidades de Destinos (Unedestinos). *Com informações da Setur-DF
Ler mais...
Cercada por beleza natural, Brasília entra na rota do turismo rural
Durante muito tempo, o turismo no Distrito Federal foi relacionado à arquitetura, aos monumentos cívicos e à religiosidade. Nos últimos anos, a cidade abraçou o potencial profetizado por Dom Bosco, quando o santo italiano previu a construção de Brasília em uma terra de riqueza inconcebível, e passou a apostar nos recursos naturais criando rotas turísticas rurais, onde a natureza e os recursos dela são protagonistas. “O turismo rural tem o importante papel de apresentar uma Brasília que vai muito além do turismo cívico, gerando emprego e renda para o segmento. Brasília é cercada por lindas paisagens, muitas cachoeiras e lugares incríveis de fácil acesso, como, por exemplo, as regiões de Planaltina, Sobradinho e do PAD-DF [Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal]. Precisamos mostrar essas outras tantas opções que podem ser visitadas”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. [Olho texto=”“O turismo rural tem o importante papel de apresentar uma Brasília que vai muito além do turismo cívico, gerando emprego e renda para o segmento. Brasília é cercada por lindas paisagens, muitas cachoeiras e lugares incríveis de fácil acesso”” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] Parte da região administrativa de Sobradinho é localizada entre a Reserva Biológica da Contagem e o Parque Nacional de Brasília. O Núcleo Rural Lago Oeste oferece uma experiência que une natureza, cultura e turismo e que está destacada na Rota Lago Oeste, da Coleção Rotas Brasília, da Secretaria de Turismo (Setur). Entre as diversas propriedades da região é possível vivenciar experiências em trilhas e cachoeiras, além de visitas a cultivos com direito a aproveitar a boa gastronomia regional. O casal Djeini Aparecida Carvalho e Abimael Carvalho está à frente do Sítio Titara, no km 0 da DF-170, que oferece passeios em dez unidades de cachoeiras, cascatas e quedas d’água, hospedagem e culinária da roça. “Meu marido tem essa propriedade há mais de 25 anos. Quando ele comprou o terreno, não tinha nada. Ele comprou para o lazer da família, mas já tendo uma visão de que poderia ser para o turismo, porque é uma região montanhosa, que você nem pensa que está no Distrito Federal”, lembra Djeini. Sítio Titara, no km 3 da DF-170, oferece passeios em cachoeiras, cascatas e quedas d’água, hospedagem e culinária da roça | Foto: Divulgação O empreendimento começou graças ao sucesso do queijo que era produzido na fazenda. “O queijo passou a ser referência na região e os clientes se interessaram em saber onde era produzido. Daí surgiu a ideia de fazer uma cozinha industrial e eu passei a alugar minha suíte. Depois construímos outros quartos e um bangalô que acomoda até seis pessoas e fomos investindo no turismo”, explica a coproprietária. Hoje, o espaço promove eventos para incentivar a visitação. “Fazemos colônia de férias, dia da pamonha, café rural e tantas outras atividades. Começamos do zero, mas já temos uma clientela muito boa”, revela. O Sitio Titara também investe em parcerias com outras propriedades do Lago Oeste, seja ofertando os produtos locais na alimentação, seja combinando passeios em conjunto pela região. “Me orgulho muito, porque estamos ajudando a divulgar a região. Antes as pessoas só sabiam o que era Lago Norte e Lago Sul, hoje todo mundo já sabe o que é o Lago Oeste”, acrescenta. Propostas diferenciadas Na região do Paranoá, o PAD-DF é outra área que tem explorado atividades turísticas a partir da produção rural. É o caso da propriedade comandada por Ronaldo Triacca, a pousada Villa Triacca. “Na verdade, a minha família é uma das pioneiras. Eles vieram do Sul para cá em 1977. Na época, o intuito do projeto do PAD-DF era produzir alimentos. A região aqui é produtora de grãos e cereais. Mas a nossa área é relativamente pequena para isso e tivemos que otimizar a propriedade. Desde o começo vimos o potencial agroturístico”, conta. Em 2010, o clã deu os primeiros passos para criar a hospedagem que hoje é reconhecida no roteiro de hotéis de charme do Brasil. “Vimos que era possível e que havia uma demanda por hotel. Eram dois nichos de mercado: o agronegócio e o turismo. De 2011 para cá, a gente vem num processo de crescimento e aprimoramento. Em 2018, ampliamos a pousada e continuamos com melhorias”, afirma Ronaldo Triacca. A pousada Villa Triacca possui cinco hectares de vinhedo | Foto: Divulgação A proposta do espaço conta com acomodação, área de lazer, piscina aquecida, pedalinho nos lagos e ainda cinco hectares de vinhedo, onde é feito tour e degustação de rótulos. “Oferecemos uma hospedagem de qualidade, com muita natureza, trilhas, passeio entre os vinheiros e muita tranquilidade. Esse é o nosso propósito e os clientes se espantam por isso existir em Brasília. Hoje a gente pratica não só agroturismo, mas o enoturismo, uma coisa inusitada para Brasília. Produzimos vinhos finos e temos atividades enoturísticas e enogastronômicas”, informa Ronaldo Triacca. Conseguir iniciar e firmar o negócio foi um desafio. “Esse lado leste da cidade não tinha tradição nenhuma em turismo. Para reconhecer e o público entender, foi um caminho árduo e que tivemos que construir”, lembra. No início do negócio, a família contou com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). “Nos ajudaram muito a planejar e criar um modelo com mais profissionalismo. Foi muito importante nesta caminhada”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apoio aos produtores A família Triacca não foi a única auxiliada pela Emater. A empresa conta com uma extensionista rural especializada em turismo, a turismóloga Zaida Regina Almeida da Silva, para essa função. “O nosso público são os produtores rurais que têm interesse em fazer atividade de turismo rural. A gente dá assessoria e as informações técnicas todas. É um incentivo para que o produtor tenha mais uma possibilidade de renda”, destaca. “A ideia é conseguir desenvolver nossos produtores para que eles tenham no turismo uma complementação de renda. É importante porque otimiza a propriedade. Em vez deles terem que procurar uma feira ou levar os produtos até o público, é o contrário, os clientes vão até as propriedades”, acrescenta Zaida. Em 2014, a Emater criou junto com os produtores de Planaltina o Circuito Rajadinha, que reúne dez propriedades rurais de plantas ornamentais e produtos orgânicos. O projeto visa unir o turismo rural à venda de mercadorias da agricultura familiar. As visitas ocorrem em eventos promovidos pela comunidade ou com agendamento antecipado. A analista de sistemas Solange Cristina Almeida é a responsável pelo Sol Orquidário, um dos negócios que integra o Circuito Rajadinha. “Quando comprei a chácara, o circuito já existia, então me convidaram para participar, porque minha propriedade fica logo na entrada. Para nós realmente é ótimo, porque é uma oportunidade para vender, além de ser prazeroso receber as pessoas”, diz. Solange explica que o público ainda estranha. “As pessoas não vêm o DF com os olhos de natureza e produção rural. Muitos pensam que é só o Congresso Nacional e acabam se encantando quando nos visitam, porque não imaginam o que vão encontrar”, completa. Conheça as iniciativas de turismo rural ? Sítio Titara ? Villa Triacca ? Circuito Rajadinha
Ler mais...
Produção e degustação de vinhos entra na rota do turismo no DF
Brasília, 22 de agosto de 2022 – Ao longo de 62 anos, Brasília vem passando por muitas evoluções, entre elas, no turismo. A capital do país com vocação para visitações cívicas e de exploração da arquitetura tem encontrado novas vertentes, como o enoturismo. Produtores de vinho do DF organizam visitas guiadas para colheita, produção artesanal e degustação do vinho produzido na cidade. O viticultor Marcos Ritter trabalha com foco no enoturismo e recebe, na propriedade localizada no Núcleo Rural Jerivá, grupos de visitantes nos fins de semana | Fotos: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Um desses empreendedores é Marcos Ritter, dono do Vinhedo Lacustre, no Núcleo Rural Jerivá, no Lago Norte. A propriedade tem cerca de dois hectares, que corresponde a 20 mil metros quadrados. Desse total, menos de um hectare é de área plantada e produz três toneladas de uvas por ano. O vinhedo recebe 40 visitantes a cada final de semana para ver, provar ou jantar enquanto um bom vinho é saboreado. “Brasília tem sua parte bucólica e rural. Aqui, especificamente, estamos dentro da cidade. No entanto, a pessoa pode vivenciar todas as etapas de produção como se estivesse numa vinícola, no vale dos vinhedos, mas com o nosso contexto brasiliense”, avaliou Ritter. Grupos de cerca de 20 pessoas podem ir à vinícola aos sábados e domingos. O espaço também promove eventos particulares, como cursos e jantares, e abre as portas para grupos de estudantes de turismo e agronomia. Ritter logo avisa que o foco da sua produção é o turismo. Ao passar o dia na propriedade, o visitante vivencia experiências como conhecer um parreiral, ver e tocar as uvas e aprender sobre as técnicas de condução da videira. [Olho texto=”“Estamos incentivando e fomentando o enoturismo, que significa turismo de experiência, gastronômico e uma cadeia produtiva que gera milhares de empregos, com um enorme potencial para a economia das regiões administrativas”” assinatura=”William Almeida, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] Na sequência, o visitante acompanha a microvinificação (processo de elaboração, em pequena escala, de sucos, vinhos e espumantes) e aprende a fazer o processamento artesanal de vinhos. “É possível participar, ver como tudo é feito, sentir o produto no seu estágio intermediário e também provar os vinhos próximos da conclusão e os já prontos”, explicou. Além do cheiro intenso exalado pelas videiras e do gosto das uvas e do vinho, o visual é de encher os olhos. O terreno onde está situado o Vinhedo Lacustre fica a 1.060 metros de altitude e proporciona ao visitante a experiência de degustar um bom vinho enquanto aprecia um belíssimo pôr-do-sol. Para o secretário de Turismo, William Almeida, incentivar o enoturismo tem sido um dos objetivos do GDF. “A Secretaria de Turismo vem trabalhando, desde 2019, na promoção, divulgação e qualificação dos empresários e produtores de uva de Brasília por meio do turismo. Estamos incentivando e fomentando o enoturismo, que significa turismo de experiência, gastronômico e uma cadeia produtiva que gera milhares de empregos, com um enorme potencial para a economia das regiões administrativas”, disse o secretário. O enólogo Carlos Sanabria, do Rio Grande do Sul, acompanha Marcos Ritter no projeto de enoturismo A trajetória do Vinhedo Lacustre começou em 2010, quando o pai de Marcos Ritter soube da possibilidade de plantar uvas no DF. Para isso, foi trazido um profissional de São Paulo, que passou um ano na cidade, cuidando da plantação do primeiro parreiral. [Olho texto=”“Evoluímos para vinhos de mais qualidade, com o objetivo de prover às pessoas a experiência de conhecer o funcionamento da vinicultura e o processo artesanal de produção de vinhos”” assinatura=”Marcos Ritter, viticultor” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o sucesso das primeiras safras, de origem norte-americana, foram implantadas as uvas de origem europeia. Há um ano, com o afastamento do pai por motivo de doença, Marcos resolveu explorar a propriedade de forma comercial. “A partir daí, dei início a esse processo de enoturismo, juntamente com o enólogo Carlos Sanabria. Evoluímos para vinhos de mais qualidade, com o objetivo de prover às pessoas a experiência de conhecer o funcionamento da vinicultura e o processo artesanal de produção de vinhos”, explicou Marcos. O enólogo gaúcho Carlos Sanabria acompanha Marcos no projeto de enoturismo. Ele explica que aqui, devido ao solo diferente do solo do Rio Grande do Sul, a uva colhida tem características próprias. Já se sentindo adotado pela cidade, Sanabria homenageou Brasília no aniversário de 62 anos da capital federal com a produção de um vinho comemorativo à data. Foram produzidas 62 garrafas, cuja venda foi quase imediata, segundo o enólogo.
Ler mais...
Brasília atrai milhares de turistas neste verão
Brasília se tornou uma referência nacional de turismo. A capital brasileira surge como uma das dez melhores cidades para se conhecer neste verão, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Opinion Box, para o site de pacotes turísticos Max Milhas. A plataforma de viagens aéreas publicou um ranking sobre os dez destinos mais comprados para as férias de verão. Mil internautas adquiriram pacotes para o período e responderam às perguntas sobre que local gostariam de visitar. Brasília é a segunda cidade sem praia preferida pelos turistas. Pelo segundo ano consecutivo, o Brasília Iluminada é um dos maiores atrativos da capital da República nas festas de fim de ano, programa que resgata uma tradição da cidade e se estende pelas primeiras semanas do Ano-Novo | Foto: Joel Rodrigues O primeiro reflexo disso se deu na noite de Réveillon, quando uma multidão foi à Esplanada dos Ministérios para passar a virada de ano no Brasília Iluminada. O segundo ocorreu no domingo (2), quando milhares de pessoas lotaram espaços turísticos como a Torre de TV e o Zoológico de Brasília. “A cidade está cheia de gente de fora”, informou o motorista de aplicativo José Antônio. “E estou trabalhando muito neste início de ano”, comemorou o profissional, que está avaliado com nota 4,97 em satisfação, de um total de 5 pontos. [Olho texto=”“Nós estamos promovendo Brasília por meio de projetos realizados e que oferecem experiências verdadeiras”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa preferência reflete as nossas entregas”, avalia a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. Ela explica que a secretaria não tem receita para investir em publicidade legal, divulgando Brasília na mídia nacional, como fazem outros estados e municípios. “Estamos promovendo Brasília por meio de projetos realizados e que oferecem experiências verdadeiras”, afirma. Para ela, as ações desenvolvidas junto a municípios e estados, com programas de intercâmbio e termos de cooperação técnica, como o do Turismo Cívico Pedagógico, que traz estudantes de fora para aulas de história do Brasil nos monumentos públicos da capital, fazem com que o olhar se volte para Brasília, “por meio de experiências construídas e que estão sendo entregues, sendo oferecidas a quem nos visita. Nós estamos sempre de asas abertas para todos”, completa a secretária. De acordo com a pesquisa do Instituto Opinion Box, quando indagados sobre os destinos dos sonhos, os participantes elegeram as praias do Nordeste e outras regiões de natureza. Por essa escolha, os destinos de montanhas e natureza ganharam mais espaço entre os roteiros dos turistas que buscam novas experiências e segurança sanitária. Cidade segura Nesse sentido, o avanço da vacinação contra a covid-19, com 83% da população do DF totalmente imunizada, de acordo com dados da Secretaria de Saúde, está abrindo caminho para a retomada do turismo e ampliando as buscas por viagens durante as férias de janeiro e fevereiro. “Turismo é segurança e Brasília dá exemplo nacional neste quesito”, justifica a secretária Vanessa Mendonça. A Secretaria de Turismo (Setur), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), instalou um posto de testagem gratuita de covid-19 no Centro de Atendimento ao Turista (CAT), dentro do desembarque, no Aeroporto JK. A Feira de Artesanato na Torre de TV é um dos pontos comerciais de Brasília que mais atrai os turistas que visitam a cidade | Foto: Joel Rodrigues Para ela, a segurança é um dos atrativos que favorecem o posicionamento da cidade na pesquisa. “Sem segurança, não se consegue fazer turismo e nossa capital é muito segura. Brasília atrai pela arquitetura monumental de Oscar Niemeyer, mas o visitante se surpreende ao chegar aqui quando descobre o Lago Paranoá, os parques naturais, o Cerrado, a gastronomia, o turismo de aventura e, agora, entre outros atrativos, o enoturismo. Somos um lugar diferente de tudo que já se viu”, afirma. Conquistas Brasília, que já era a primeira cidade moderna tombada como Patrimônio Mundial Cultural pela Unesco e Cidade Criativa do Design, pela mesma instituição, vem, nos últimos três anos, alcançado outros destaques nacionais e internacionais. Recentemente, a rede CNN publicou reportagem em todo o mundo mostrando a Rota Brasília Capital do Rock como uma das três mais completas, ao lado de Londres e Nova York. Nossa capital também aparece como oitava cidade mais fotografada por turistas no mundo, desbancando Paris e Barcelona na lista dos dez lugares mais instagramáveis do planeta. O ranking, divulgado pela empresa britânica Design Bundles, posiciona a capital brasileira com mais de 13 milhões de posts. A aferição é referente aos patrimônios mundiais culturais classificados pela Unesco. Brasília desbancou cidades como Barcelona, na Espanha; Paris, na França; e Bali, na Indonésia. No Brasil, apenas o Rio de Janeiro figura à frente da capital federal, como segundo lugar. O mirante da Torre de TV, que permite a visualização de toda a cidade, recebeu centenas de visitantes no primeiro fim de semana do ano | Foto: Lúcio Bernardo Jr “Somos o maior museu a céu aberto do mundo, com obras de Oscar Niemeyer. Temos o maior lago urbano artificial do mundo, somos o centro urbano mais arborizado e com a maior metragem quadrada de área verde do planeta. Brasília é única”, observa a secretária de Turismo. Mais turistas, mais empregos A expectativa do Consórcio Inframérica, que administra o Aeroporto JK, é alta. Em dezembro, o primeiro mês do verão, o fluxo operacional foi de 85% da capacidade pré-pandemia. Isso significa o acréscimo de 42 voos extras diários para atender a demanda. A expectativa é de um fluxo de 1,3 milhão de passageiros até o final das férias, em fevereiro. Em comparação com o ano de 2020, a circulação de pessoas na cidade chega a ser 30% superior. [Olho texto=”“Brasília não tem praia, não tem montanhas, não tem neve, mas é um destino surpreendente. Tão surpreendente que figura entre as três capitais preferidas pelos brasileiros para se viajar, de acordo com pesquisa do Google”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente do Sindicato de Bares Hotéis, Restaurantes e Similares (Sindhobar), Jael Silva, prevê um crescimento de 10% no movimento, incluindo o período das festas de fim de ano. “A expectativa é de um faturamento maior do que no ano passado e de 10% em relação a novembro”, prospectou o empresário. Ele também prevê um reinício de contratações de funcionários para o setor. Para o Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro, Restaurantes, Bares e Similares do Distrito Federal (Sechosc), a retomada está lenta, mas já é possível vislumbrar uma melhora, como mostra a pesquisa da Max Milhas. Segundo o presidente do Sechosc, Orlando Cândido Gomes, a previsão de crescimento de contratações é de cerca de 5% maior na comparação com 2020. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-DF) projeta uma retomada de 90% do setor para o período de verão no DF. Segundo o presidente da entidade, João Alberto Ribeiro Pinheiro, com o avanço da vacinação e o aumento do fluxo turístico na cidade, “a contratação de novos empregados está aquecida, porque o movimento já aumentou para o final de ano no DF”, observa o empresário que atua no segmento de alimentação. Tendência “Brasília não tem praia, não tem montanhas, não tem neve, mas é um destino surpreendente. Tão surpreendente que figura entre as três capitais preferidas pelos brasileiros para se viajar, de acordo com pesquisa do Google”, lembra a secretária de Turismo. “Na pesquisa da Max Milhas superamos destinos fortíssimos de praia, como Natal e Maceió. Sem praia, somos a segunda cidade apontada como destino”, diz Vanessa Mendonça. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Pesquisa da Max Milhas revela uma nova tendência: cinco em cada dez viajantes consultados tinham a intenção de viajar para locais mais isolados por causa da preocupação com a covid-19. É nesse contexto que as praias do Nordeste ganham ainda mais destaque entre os turistas que estão retomando suas viagens a lazer. Brasília é distante do litoral e as praias mais próximas estão no Rio de Janeiro, a 1.118 km daqui. Porto Alegre é outra cidade sem praia que fica antes de Brasília no ranking, mas está a 125 km da Praia de Tramandaí, bastante procurada por moradores da região metropolitana da capital gaúcha. Segundo a plataforma Max Milhas, entre os dez destinos mais comprados para a alta temporada de verão no país, cinco são do Nordeste. Top 10 dos destinos preferidos para o verão: 1º – São Paulo (SP) 2º – Rio de Janeiro (RJ) 3º – Recife (PE) 4º – Salvador (BA) 5º – Fortaleza (CE) 6º – Porto Alegre (RS) 7º – Brasília (DF) 8º – Maceió (AL) 9º – Natal (RN) 10º – Belo Horizonte (MG) *Com informações da Secretaria de Turismo do DF
Ler mais...
Festa da Vindima recebe os primeiros visitantes
A 30 km de Brasília, em uma área situada entre morros, ao lado da Reserva Biológica da Contagem, fica a Fazenda Califórnia, onde está ocorrendo a III Festa da Vindima, que celebra a colheita da uva, neste fim de semana e nos dias 5, 6 e 7 de setembro. O casal Beatriz Barone e Claudio Golvea ficou encantado com a beleza do local e a experiência: “Esmagar uvas com os pés foi sensacional” | Fotos: Emater-DF Aberto oficialmente na quinta-feira (26), o evento recebeu nesta sexta-feira (27) os primeiros visitantes, que puderam conhecer a propriedade, colher uvas diretamente dos parreirais, esmagar a fruta com os pés, método antigo de fabricação de vinhos, participar de um brunch ou simplesmente relaxar e apreciar a paisagem. [Olho texto=”“Eu já tinha visitado propriedades de uvas no Sul, mas era inverno e não tinha nenhuma fruta no pé. Estou achando tudo isso lindo”” assinatura=”Beatriz Barone Pereira, cirurgiã-dentista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A cirurgiã-dentista Beatriz Barone Pereira Dutra, 45 anos, e o marido, o servidor público Claudio Golvea Dutra, 49, foram os primeiros chegar na fazenda nesta sexta. Ficaram encantados com o lugar. “Eu já tinha visitado propriedades de uvas no Sul, mas era inverno e não tinha nenhuma fruta no pé. Estou achando tudo isso lindo”, disse Beatriz. “Esmagar uva com os pés foi sensacional”, completou o marido. O roteiro completo da visita dura aproximadamente três horas e meia. E todas as atividades internas podem ser feitas a pé e com calma. “Queremos que as pessoas desfrutem de uma experiência sensorial, na qual elas possam sentir o aroma das uvas colhidas do pé, experimentar as frutas, fazer a pisa, respirar esse ar puro”, conta a filha do proprietário da Fazenda Califórnia, Rachel Bardawil, que está recebendo os visitantes durante a vindima. Colher uvas diretamente dos parreirais é uma das atividades que integram o programa, de três horas e meia Beatriz e Claudio não foram os únicos que se encantaram com a experiência. Para a psicóloga Lúcia Wolff, 65, tanto o lugar quanto o roteiro foram surpreendentes. “Que lugar lindo! Estou encantada. Inacreditável que a gente tenha um lugar assim tão perto”, afirmou. Assistência técnica A Emater-DF, que presta assistência na área de turismo rural, construiu o projeto técnico para subsidiar a elaboração de roteiro e organização das atividades de atendimento aos visitantes. Os extensionistas também estão acompanhando as visitações e auxiliando os proprietários da Fazenda Califórnia com orientações no atendimento aos turistas. Ao final da festa, devem fazer a avaliação dos resultados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para visitar a III Festa da Vindima da Fazenda Califórnia é necessário agendar previamente, pois os grupos de visitantes são pequenos, com vagas limitadas. Os ingressos custam R$ 245,00 (adultos) e R$ 122,50 (de 7 a 14 anos), Crianças de até 6 anos não pagam. Além de visitar o local e participar das programações, os visitantes também poderão comprar produtos produzidos na Fazenda Califórnia. As reservas devem ser feitas pelo WhatsApp (61) 98133-8877. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Planaltina lança a 1ª Feira Nacional da Uva e Vinho de Brasília
Planaltina será capital do vinho nos próximos dias 30 de julho a 8 de agosto. Foi lançada, na sexta (16), a 1ª Feira Nacional da Uva e do Vinho de Brasília, que vai acontecer no Parque de Exposição daquela cidade. Será um circuito com cerca de 44 produtores locais de uva e vinho, vinícolas nacionais e internacionais, que vai apresentar o melhor da gastronomia, artesanato e cultura do Distrito Federal e Goiás e ter no turismo o elo central. A feira está sendo desenvolvida, planejada e programada há mais de três anos junto aos produtores locais e nacionais | Foto: Divulgação/Setur A primeira edição da feira pretende, também, estabelecer a região no setor das promoções do enoturismo, em âmbito nacional. “O enoturismo é um segmento que possui um alto valor agregado, não só pelo produto em si, mas por toda a cadeia turística que contempla”, disse a secretária de Turismo do DF (Setur-DF), Vanessa Mendonça. A Setur tem trabalhado fortemente junto com a SFA-DF/Mapa para estruturar, qualificar e promover o segmento no DF. As regiões de Planaltina, Sobradinho, Fercal e Programa de Assentamento Dirigido do DF (PAD-DF) possuem vitivinicultores que estão se especializando na produção de vinhos de alta qualidade. “A organização de feiras e exposições são instrumentos eficazes para dar visibilidade ao segmento”, completou a secretária. [Olho texto=”“O enoturismo é um segmento que possui um alto valor agregado, não só pelo produto em si, mas por toda a cadeia turística que contempla. A organização de feiras e exposições são instrumentos eficazes para dar visibilidade ao segmento”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] O lançamento contou com a presença da secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça; do Superintendente Federal de Agricultura do DF (SFA-DF/Mapa), William Barbosa; do diretor-presidente da Codevasf, Marcelo Moreira; do secretário de Agricultura do DF, Cândido Teles; do presidente do SLU, Silvio Morais; do organizador da feira, empresário Marcelo Silva; dos administradores de Planaltina e Brazlândia, Célio Rodrigues e Coronel Jesiel Rosa, respectivamente; e do presidente da Associação Brasileira de Sommeliers do DF (ABS/DF), Sérgio Venâncio Pires, dentre outras autoridades. Posicionamento “Esta 1ª Feira Nacional da Uva e do Vinho de Brasília é a largada para estabelecer um segmento que está se posicionando no mercado nacional. Em cinco anos estaremos contemplando um outro patamar para a produção brasiliense. E isso vale tanto para os vinhos coloniais feitos a partir das uvas americanas quanto para a cada vez mais crescente produção de vinhos finos. Nesse sentido, o turismo será a ponta de lança para harmonizar a gastronomia, a cultura e o artesanato de Brasília que vêm agregar valores a esse empreendimento vitivinícola regional. E a feira vai fixar um calendário nacional aqui no DF”, afirmou a secretária Vanessa Mendonça. Ela também foi escolhida pelos produtores de uva, empresários do agronegócio e administradores das regiões administrativas de Planaltina e Brazlândia como a “Embaixadora da Uva e do Vinho do DF”. Para Vanessa Mendonça, o título concedido pela Associação Cresce, uma das organizadoras da feira e pela Associação Brasileira de Sommeliers do DF reconhece o trabalho realizado pela Setur-DF em prol do desenvolvimento do enoturismo e aumenta a responsabilidade da secretaria com o segmento. O superintendente nacional de Agricultura, William Barbosa, afirmou que “a feira vem para ser um case de sucesso, deixar um legado local e nacional e trazer Planaltina para o centro de um novo mercado”. O presidente da ABS/DF, Sérgio Venâncio Pires, informou que a entidade já vem mapeando o crescimento da produção de uva e de vinhos finos, na região. “Quero ver daqui a cinco anos quando lembrarmos desse momento e constatarmos que o vinho produzido no DF será consumido por todos”, disse o sommelier. O Deputado Claudio Abrantes também acredita que Brasília está entrando definitivamente no mercado nacional da uva e do vinho. “No ano que vem estaremos aqui não mais festejando uma iniciativa, mas uma realidade. O vinho do Cerrado será de extrema qualidade. Tenho convicção disso”, considerou. A secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, foi escolhida pelos produtores de uva, empresários do agronegócio e administradores das regiões administrativas de Planaltina e Brazlândia como a “Embaixadora da Uva e do Vinho do DF| Foto: Divulgação/Setur Produção e desenvolvimento [Olho texto=”“A nova fronteira agrícola está no Cerrado. Chegou com a soja e agora vem a uva. Eu acredito na agricultura e no produtor rural. A agricultura sustenta o Brasil. A solução está no campo”” assinatura=”Cândido Teles, secretário de Agricultura do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cândido Teles, secretário de Agricultura do DF, disse que a produção de uvas na região está acima da média nacional. Enquanto no país um hectare plantado produz 19 toneladas de uvas, o DF consegue 22 toneladas: “A nova fronteira agrícola está no Cerrado. Chegou com a soja e agora vem a uva. Eu acredito na agricultura e no produtor rural. A agricultura sustenta o Brasil. A solução está no campo”, declarou o secretário. O desempenho na produção da uva contribui para o desenvolvimento local. O anfitrião da cerimônia, ocorrida na Casa da Uva, Rodrigo Zimermman, declarou que “Planaltina produz uva há mais de 20 anos, abastecendo grandes supermercados no DF. Agora nos especializamos em suco de uva e, assim como produzimos vinho em Santa Catarina, vamos fazer aqui”. O superintendente de negócios do Sicoob, Rodolfo Tomazini, anunciou uma parceria com a feira. O banco vai patrocinar serviços de consultoria e dará apoio financeiro aos produtores de uva. Feira e turismo “O turismo passava ao largo da nossa realidade. O atual governo do Distrito Federal, através da Secretaria de Turismo, está mostrando o patrimônio histórico e cultural da nossa região administrativa. As pessoas começaram a entender o que é o turismo, que gera emprego e renda. Temos a missão de cuidar da cidade e valorizar o turismo rural e o enoturismo”, declarou o administrador Célio Rodrigues. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A feira está sendo desenvolvida, planejada e programada há mais de três anos junto aos produtores locais e nacionais. O presidente da Associação Crescer, uma das entidades organizadoras da feira, disse que “promoções como esta vão ajudar muito os produtores rurais”. A secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, destacou que a realização da 1ª Feira da Uva e do Vinho em Planaltina culmina com uma série de ações da instituição que visam estruturar o turismo local e resgatar uma dívida histórica que o Distrito Federal tem com a cidade. *Com informações da Secretaria de Turismo
Ler mais...
Distrito Federal a caminho da rota nacional do vinho
[Olho texto=”“Estou feliz com esse projeto do circuito de vinhos aqui, e vamos investir recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa para incrementar o setor e transformar o DF em um dos melhores produtores de vinho desse país” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha ” esquerda_direita_centro=”direita”] A dica foi de Dom Bosco. No final do século 19, o religioso italiano sonhou com certa “terra prometida, entre os graus 15 e 20”, de onde jorraria muito leite e mel; um lugar de “riqueza inconcebível”, dando, assim, as coordenadas do local da futura capital do Brasil. Passados quase 140 anos da profecia, a região do cerrado também tem se mostrado farta em outro alimento: uva. A produção local de parreiras é tão promissora que já se planeja uma “rota do vinho” na área rural para explorar como ponto turístico. Em parceria com produtores do Planalto Central, a Secretaria de Turismo (Setur) reúne um grupo de trabalho que envolve 22 entidades, entre órgãos, empresas e regiões administrativas, além de representantes do governo federal, que se debruçam sobre o tema desde maio passado. Fotos: Divulgação/Setur Em visita à região do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), no Paranoá, o governador Ibaneis Rocha ressaltou a importância de expansão da rota do vinho para fortalecer a produção local, gerando emprego e renda para o Distrito Federal. “Estou feliz com esse projeto do circuito de vinhos aqui, e vamos investir recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa [FAP] para incrementar o setor e transformar o DF em um dos melhores produtores de vinho desse país”, afirmou o chefe do Executivo, ao inaugurar 13,5 km de asfalto na DF-285. [Olho texto=”“A cadeia produtiva do enoturismo é muito ampla. Nós alcançamos do produtor rural ao empresário”” assinatura=” Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Turismo, que acompanhou o governador na visita, reforçou: “Estamos estruturando esse roteiro com a certeza de que Brasília tem todas as condições favoráveis e que podemos projetá-la como capital do enoturismo, oferecendo para a população uma experiência única e inovadora”. Ecoturismo é a atividade que associa à atividade turística elementos comuns à cultura do vinho, desde o processo produtivo, passando pelos aromas e sabores. O segmento vai além das propriedades de vinícolas propriamente ditas, incentivando a agricultura familiar, gerando empregos e renda, além de formação e qualificação de pessoas para o ramo. “Isso é muito importante, porque a cadeia produtiva do enoturismo é muito ampla”, pontua a titular da Setur. “Nós alcançamos do produtor rural ao empresário”. Origens no PAD-DF [Olho texto=”“É uma quebra de paradigma no turismo da região, uma experiência inusitada que vai fortalecer essa indústria, inclusive em nível social” ” assinatura=”Ronaldo Trica, produtor ” esquerda_direita_centro=”direita”] Até pouco tempo, a vinicultura para produção de vinhos finos era inconcebível por aqui. Essa realidade começou a mudar quando um grupo de agricultores do PAD-DF se especializou na produção de uvas finas. Nasceu, assim, a Vinícola Brasília, iniciativa de dez famílias que investiram em estrutura, tecnologia e equipamentos para a produção de vinhos finos na região. É aí que entra a Setur, com potencialização de uma rota do enoturismo no DF. “Estamos falando de toda uma região que tem potencial nessa cultura do vinho, nas atrações turísticas e experiências diversas que uma rota vai trazer”, comemora a subsecretária de Produto e Políticas Públicas da Setur, Danielle Lopes. O produtor Ronaldo Triacca, um dos integrantes do Grupo Vinícola Brasília, faz coro: “Embora algumas propriedades do DF já estejam praticando o enoturismo, estamos empolgados com a criação dessa rota. É uma quebra de paradigma no turismo da região, uma experiência inusitada que vai fortalecer essa indústria, inclusive em nível social”. Crescimento da produção Segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), cerca de 40 produtores trabalham com uva no DF, abrangendo mais de 60 hectares entre plantio e produção. Isso dá uma média de 1,5 mil toneladas de várias espécies produzidas por ano na região. Boa parte dessa safra é destinada a consumo de mesa, ou seja, aquelas vendidas em caixas ou bandejas nos mercados ou feiras. As uvas mais comuns na região são niágara-rosada, isabel, vitória e itália. Em 2019 43 toneladas de uvas do DF foram comercializadas nas Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). De acordo com dados da Vinícola Brasília, em 2020, foram produzidas aproximadamente 5 mil garrafas de vinho fino. “Nessa safra, deve chegar a 12 mil garrafas”, calcula Ronaldo Triacca. “Ano que vem já estimamos subir para umas 25 mil”. A diretora executiva da Emater, Loiselene Trindade, avalia: “O cultivo de uvas finas para a produção de vinho é recente na região. Essa parceria com a Secretaria de Turismo vai trazer uma nova roupagem ao turismo rural no DF”. O vinho do cerrado [Olho texto=”“A produção de uvas no local atrai turisticamente os apreciadores do vinho e gera renda aos agricultores; apoiar essa iniciativa é estar ao lado do cidadão e do futuro do DF” ” assinatura=”Célio Rodrigues, administrador de Planaltina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Engana-se quem pensa que o cerrado seco e o clima tropical do Planalto Central são empecilhos para o cultivo de uvas e a produção de vinhos finos. Tudo é uma questão de pesquisa e, claro, adaptação. Assim atesta o engenheiro-agrônomo e extensionista rural Felipe Camargo, da Emater. “Brasília tem características de solo e clima que possibilitam, sem dúvida, o plantio de uva para produção de vinho”, assegura o profissional. “A uva é uma fruta de clima temperado, e estamos falando de uma região de clima tropical, então tem toda uma questão técnica, como poda, quebra de dormência ou mesmo aridez do solo, que pode ser adaptada.” Tudo indica que está dando certo, já que espécies de uvas como syrah, cabernet franc, barbere e tempranillo se adaptaram bem à região. “Uma das espécies que não se adaptaram aqui foi a cabernet sauvignon”, sinaliza Felipe Camargo. Administrador de Planaltina, uma das regiões administrativas fortes na produção de uva no DF, Célio Rodrigues acredita que a criação de uma rota do vinho vai impulsionar ainda mais a economia local no setor rural. “A produção de uvas no local atrai turisticamente os apreciadores do vinho e gera renda aos agricultores; apoiar essa iniciativa é estar ao lado do cidadão e do futuro do DF”, afirma. Brazlândia na rota As atividades do grupo de trabalho da Setur para a estruturação do DF como destino enoturístico seguem a pleno vapor. Integrantes de seis subgrupos criados pelo órgão fazem visitas em todo o DF. Além do PAD-DF, fazem parte do roteiro espaços de produção em Sobradinho e Planaltina. Entre os trabalhos a serem desenvolvidos estão o mapeamento dos empreendimentos relacionados à pauta, como os vinhedos existentes na região, além de meios de hospedagem, bares e restaurantes. “Cada grupo vai fazer o mapeamento básico do que já pode ser usado como plano de trabalho”, antecipa a subsecretária de Produto e Políticas Públicas da Setur. A região tradicional de cultivo de uva no DF, o ponto de partida para a produção local da fruta da família das videiras (Vitaceae), historicamente, é Planaltina. Mas também há registros de agricultores em Sobradinho, na região do Lago Oeste, e também em Vargem Bonita, no Riacho Fundo. Maior produtor de frutas do DF, entre elas o morango e a goiaba, Brazlândia também quer fazer parte do turismo enológico. “O interesse desse novo mercado em Brazlândia vem crescendo porque é uma região administrativa com essa vocação agrícola”, avalia Felipe Camargo. “O pessoal de Brazlândia tem a expertise, já sabe trabalhar com frutas, e tudo o que eles fazem nesse ramo, fazem bem-feito”. Dono de uma propriedade rural em Alexandre Gusmão, na região de Brazlândia, o agricultor Reinaldo da Silva Romeiro, 69 anos, é o único produtor de uva na cidade. Aposta no ramo desde 2010, plantando a espécie niágara-rosada em um espaço de 3 hectares e comercializando-a na Feira do Produtor, na Ceasa e em mercados. Ele acredita que a produção de uva em Brazlândia tem futuro na região. “O investimento é grande, mas vale a pena, é um negócio excelente”, aposta.
Ler mais...