Ano novo, material escolar novo: GDF amplia programa que garante produtos de qualidade para estudantes da rede pública
É com o Cartão Material Escolar (CME) que a educadora social voluntária Márcia Oliveira Fernandes, 47 anos, consegue garantir que os filhos tenham cadernos, lápis e outros itens de qualidade disponíveis no início do ano letivo. “Como não tenho trabalho em janeiro, não tenho como comprar as coisas dos meninos antes de as aulas começarem. Mas, com o cartão, é diferente. Ele me ajuda a oferecer o material adequado para os meus filhos e eles podem estudar tranquilos”, afirma a moradora de Brazlândia. Lançado em 2019 por este Governo do Distrito Federal (GDF), o CME disponibiliza R$ 240 para alunos do ensino médio e R$ 320 para alunos do ensino infantil, especial e fundamental. No primeiro ano de atividade, a iniciativa beneficiou mais de 64 mil alunos com um orçamento de cerca de R$ 20 milhões. Desde então, o programa cresceu significativamente, alcançando mais de 175 mil estudantes em 2024, com aporte na ordem de R$ 54 milhões. Para 2025, a previsão é atender a um número recorde de 200 mil discentes com um investimento de R$ 58 milhões. A Secretaria de Educação tem mais de 300 papelarias credenciadas no Cartão Material Escolar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os recursos permitem que os estudantes da rede pública tenham acesso a materiais de qualidade, fortalecendo o conceito de educação como transformação social. São beneficiados alunos de 4 a 17 anos da rede pública com responsáveis cadastrados no Bolsa Família ou programa similar. O valor pode ser utilizado em mais de 300 papelarias credenciadas no DF e em produtos listados no site da Secretaria de Educação. Responsável pelos dois netos de 10 e 7 anos, a aposentada Maria José de Oliveira, 67, celebra a criação do benefício. “Sem o cartão não sei nem o que faria, porque a renda é muito pouca”, revela. “Compro cadernos, estojos, lápis, borracha, tudo o que lista permite e ainda deixo algumas coisas em casa de estoque, porque no meio do ano sempre precisa renovar. E os meninos amam porque dá para comprar coisas de personagens.” Como funciona O estudante tem direito ao benefício pelo cruzamento de dados entre o cadastro do Bolsa Família e do GDF Social | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O benefício atende alunos de 4 a 17 anos matriculados na rede pública do DF, cujos responsáveis sejam beneficiários do Bolsa Família, devidamente cadastrados. Não é necessário solicitar o cartão, visto que o estudante é automaticamente encontrado com o cruzamento de dados entre o cadastro do Bolsa Família e o sistema da Secretaria de Educação. Por isso, é importante que as informações dos interessados estejam corretas, completas e sempre atualizadas. O pagamento é realizado antes do começo do ano letivo, no início de fevereiro. São três lotes de pagamento: o primeiro contempla quem já recebe o benefício e nos outros dois são incluídos os novos beneficiários que estiverem dentro das regras do programa. O responsável familiar pode consultar a lista de contemplados no GDF Social, disponível no aplicativo do BRB. A listagem de pagamento também pode ser consultada por meio da Central de Atendimento ao Cidadão, por meio do telefone 156. O cartão físico fica disponível em uma das agências do BRB, onde o beneficiário pode buscá-lo após consultar a data e o local pelo aplicativo do GDF Social. A compra de materiais deve ser feita em papelarias credenciadas pelo programa. Em 2024, foram 339 estabelecimentos para atender as famílias e a previsão para 2025 é de que sejam mais de 500 locais cadastrados. A listagem de materiais escolares será disponibilizada nas papelarias e no site da Secretaria de Educação do DF.
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Cepi Baru atenderá reivindicação da Estrutural por creche pública
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (13) a aprovação da criação do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Baru, na região da Cidade Estrutural. De acordo com a Portaria nº 979, o Cepi Baru funcionará vinculado à Coordenação Regional de Ensino do Guará. A nova creche atenderá 94 crianças e a estrutura incluirá dois berçários, fraldário e refeitório | Foto: Frederico Rocha Salge/SEE Sede do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), o local contará com a primeira creche pública na região. O Cepi Baru funcionará na Quadra 03, Área Especial 02, no Setor Leste, uma das sete áreas da cidade. Com a obra em estado avançado, o Cepi Baru terá dois berçários, fraldário, lactário, solário, três salas destinadas ao maternal, uma sala multiúso e refeitório. Outra característica é que o projeto foi desenhado para ser totalmente acessível. A unidade atenderá 94 crianças, a fim de garantir os objetivos da educação infantil, que são o desenvolvimento integral da criança de até 5 anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade. O Cepi Baru faz parte de um esforço contínuo da Secretaria de Educação do DF (SEE) para acompanhar a crescente demanda por vagas na região, garantindo que todas as crianças tenham acesso a uma educação de qualidade desde os primeiros anos de vida. *Com informações da SEE
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Professores da Educação Infantil estreitam laços com as famílias
Crianças como João vão iniciar a vida escolar em uma nova realidade educativa – longe dos professores, perto da família | Foto: Secretaria de Educação Na casa do pequeno João Cassiano Sousa de Araújo Mendes, de 4 anos, o apoio da família tem sido fundamental para que ele mantenha o vínculo escolar com o Jardim de Infância 404 Norte, onde está matriculado. Além de João já estar familiarizado com as atividades encaminhadas pelos professores, por meio digital, ele também acompanha a programação das teleaulas na presença dos pais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos acompanhando as aulas pela TV. Tem sido bastante divertido. A gente nota que as teleaulas estão se aprimorando com o passar dos dias. É notável o esforço e a dedicação dos profissionais da educação para atender essa necessidade de nos reinventar, inclusive como sociedade”, diz a mãe de João, Karine Nair Sousa de Oliveira. Na outra ponta – dos computadores, tablets, mobiles, TVs, impressos – estão professores igualmente dedicados. Pensando na sintonia necessária para que as atividades sejam desenvolvidas da melhor forma pelas crianças, parte das novas atribuições dos docentes será estreitar os vínculos com as famílias dos alunos. Na retomada com aulas mediadas do ano letivo 2020, a partir de 29 de junho, muitas crianças, assim como João, vão iniciar a vida escolar em uma nova realidade educativa – longe dos professores, perto da família. Pensando nessa nova realidade, a professora do 1º período do Jardim de Infância 106 Norte, Ryntia Ryan Pereira Diniz, organizou seus conteúdos e tarefas. “Minha preocupação na elaboração das atividades que propus foi deixar o seu objetivo claro aos pais, porque são eles que vão acompanhar de perto o aprendizado”, esclarece. Ela também prepara um passo a passo ilustrado para cada atividade. João Cassiano, de 4 anos, já desenvolve as atividades escolares com apoio da família| Foto: arquivo pessoal Em algumas unidades de Educação Infantil, manter o engajamento das crianças, mesmo de longe, é uma rotina, como já acontece na escola de João, que atende 156 crianças de 4 a 5 anos, em dois períodos. A aconchegante escolinha na 404 Norte tem hoje oito salas de aulas fechadas, mas todo o contato com as crianças tem sido por meio virtual, com o apoio das famílias. “Nossos aliados estão sendo os vídeos. Fizemos alguns que foram enviados às famílias, e lá as crianças tiveram a oportunidade de interagir com os professores”, conta a vice-diretora da unidade, Maria Fernanda de Freitas. O mesmo aconteceu no Centro de Educação Infantil (CEI) 01 do Gama, que atende 320 crianças de 4 e 5 anos, também em dois períodos. “Para manter o contato, criamos grupos virtuais para disponibilizar as atividades e iniciamos o contato com os pais para saber quem vai precisar de material impresso”, informou a diretora do CEI, Angélica Matos de Souza. “O ensino mediado é uma novidade para todo mundo, família, alunos e professor e tal como acontece com as novidades, traz dificuldades que vamos resolver ao fim de um processo de adaptação”, ponderou. Responsabilidade conjunta As famílias também serão responsáveis pelo acesso à plataforma. “Tanto o e-mail que precisa ser criado quanto o cadastro das crianças será feito pelas famílias. Para a confirmação da frequência verificada pelo acesso à plataforma, solicitamos o acesso diário das famílias. A recomendação é que a criança tenha acesso às atividades da plataforma acompanhadas de um adulto da família”, orienta a diretora de Educação Infantil da Secretaria de Educação do DF, Andréia Martinez. Vice-diretora do Jardim de Infância 404 Norte, Maria Fernanda de Freitas elabora atividades para as crianças | Foto: Secretaria de Educação Andréia diz que o tempo necessário à aprendizagem considera as peculiares da faixa etária. “Além da programação televisiva, os professores da Educação Infantil também podem se organizar para gravar suas videoaulas, que serão compartilhadas pela plataforma, além de propor outras atividades interativas”, recomenda Andréia. “Nossa orientação é que esses profissionais busquem atividades que não exponham as crianças a um período superior de uma hora diária em frente à tela, o que está de acordo com as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria”, acrescenta. Engajamento à distância Para que o retorno das aulas não presenciais aconteça da melhor maneira para os pequenos estudantes, as coordenações regionais de ensino (CREs), com apoio da Diretoria de Educação Infantil, realizaram encontros virtuais para orientar os profissionais que atuam na Educação Infantil. “Também preparamos um Manual com Orientações Pedagógicas para o atendimento remoto nessa etapa de ensino, com orientações aos profissionais da área de como realizar seu trabalho pedagógico remotamente”, conclui a diretora de Educação Infantil. * Com informações da Secretaria de Educação
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Publicada licitação para creche na Vila Telebrasília
A Secretaria de Educação trabalha para aumentar a oferta por mais vagas em creches públicas do Distrito Federal. Nesta segunda-feira (25), o Diário Oficial do DF registra a publicação de edital para construção de mais uma unidade de educação infantil, que vai atender a mais de 300 crianças de zero a cinco anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A escolinha será construída na Vila Telebrasília e vai custar aos cofres públicos cerca de R$ 4,3 milhões. “Após a conclusão da licitação, esperamos que a contratada entregue a obra concluída até o segundo semestre de 2021”, prevê a coordenadora de arquitetura da Diretoria de Urbanização e Edificações da Novacap, Alessandra Bitencourt. A creche na Vila Telebrasília, segundo Alessandra, é a primeira de uma série de 15 unidades financiadas com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “No total são cerca de R$ 42 milhões, que conseguimos recuperar após o governo local ter renegociado os prazos junto ao Ministério da Educação”, explica a servidora. Além dos recursos federais, o GDF vai destinar mais cerca de R$ 30 milhões em contrapartidas para a construção de 15 creches. O valor vai financiar obras de acessibilidade no entorno das escolas, além da compra do mobiliário. Projeto arquitetônico Para a construção da creche da Vila Telebrasília, a Secretaria de Educação vai dispor de uma área de 6.169 metros quadrados. No projeto arquitetônico, há previsão de dois blocos distintos, interligados por circulação coberta. Na área externa estão o playground, jardins, o castelo d’água e a área de estacionamento. Os blocos são compostos por ambientes específicos destinados à secretaria, sala de professores/reuniões, direção e almoxarifado. Os sanitários terão estrutura de acessibilidade e serão diferenciados para uso de adultos e crianças. Haverá ainda a destinação de área para lactário (local de preparação das bebidas e fórmulas lácteas), cantina, sala de atividades motoras, solário, copa, sala de informática, lavanderia e salas multiuso. No projeto ainda se destaca um grande playground para instalação de brinquedos infantis.
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Cresce o número de matrículas na educação infantil do DF
O número de crianças de zero a cinco anos matriculadas em escolas de Educação Infantil do Distrito Federal cresceu 4% em 2019, em relação a 2018, segundo dados do Censo Escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No ano passado, 104.814 estudantes conseguiram ingressar em creches ou escolas públicas e particulares de pré-escola, enquanto no ano anterior o número de ingressos foi de 100.531. Se analisadas separadamente as duas categorias, creches e pré-escolas, o aumento de 4% no número de matrículas é o mesmo para cada. Em 2019 as creches receberam 1.219 matrículas a mais do que em 2018. Na pré-escola, foram 3.064 novos alunos. [Olho texto=”“Esses números permitem observar o comprometimento do GDF com a ampliação da oferta de vagas na rede de educação básica distrital”” assinatura=”Vinicius Shuabb, gerente de Pesquisas da Codeplan” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo dados do Censo Escolar do DF, realizado pela Secretaria de Educação do DF, esse resultado positivo se deve principalmente ao aumento do número de vagas nas redes pública e privada conveniada com o GDF. Em 2019, o setor correspondeu a 62% do número total de matrículas na educação infantil e apresentou crescimento de 5% em relação a 2018. Para enfrentar o histórico problema do déficit de vagas em creches públicas, o Governo do Distrito Federal lançou o cartão-creche, no valor de R$ 803,57, que dá direito à matrícula de crianças de até 3 anos e 11 meses em instituições conveniadas. O programa vai beneficiar 5 mil alunos de baixa renda e a expectativa do governo é zerar a fila de espera com a criação de mais 15 mil vagas. O gerente de Pesquisas da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Vinicius Shuabb, avalia que há um avanço da política pública de inserção escolar. “Esses números permitem observar o comprometimento do GDF com a ampliação da oferta de vagas na rede de educação básica distrital, que tende a se ampliar ainda mais nos próximos anos com o lançamento de novos programas. Como o Cartão Creche, que prevê a criação de novas 20 mil vagas em creche em dois anos.” Fundamental e médio Ao contrário da tendência de aumento no número de matrículas na educação infantil, o ensino fundamental, do 1º ao 9º anos, apresenta uma baixa no ingresso escolar entre 2018 e 2019. No ano passado, foram contabilizadas 374.927 contra 377.622 em 2018. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A pesquisa revela que grande parte dos alunos que entram nos anos iniciais desta fase (55%) não chega aos anos finais, quando 45% do total registram matrículas. Em 2019, 73% dos alunos do Ensino Fundamental estavam matriculados em escolas públicas. Apesar dos bons índices nas séries iniciais, o Distrito Federal segue e tendência nacional quando se trata do ensino médio. Nesta fase há uma drástica baixa no número de matrículas, ainda segundo os dados. As escolas públicas receberam 80.623 matrículas, 73% do total, enquanto as unidades privadas receberam 25.916 alunos. O ensino médio federal contou com 3.481 matrículas em 2019, 3% do total da rede de ensino do DF. Educação Básica A educação básica, que abrange a educação infantil e os ensinos fundamental e médio, contabilizou 657.869 matrículas no Distrito Federal, sendo 69% registradas em unidades de ensino distritais, 30% em privadas e 1% em federais. A proporção de alunos do sexo feminino e masculino é equilibrada: 50% do sexo feminino e 50% do sexo masculino. No recorte de etnia, o estudo mostra que 39,7% dos alunos se declaram pretos ou pardos, 25,8% brancos, 0,4% amarelos, 0,1% indígenas e 33,9% não declarados. * Com informações da Codeplan
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Déficit de vagas em creches vai cair pela metade
Neste primeiro semestre, pais, mães e responsáveis legais por crianças inscritas para creches no sistema da Secretaria de Educação (SEE) têm garantidas 14 mil vagas para a faixa etária de zero a 3 anos e 11 meses (algumas conveniadas atendem crianças de até 5 anos). Destas, são 5 mil por meio do Cartão Creche; 900 por intermédio da inauguração de cinco novos Centros de Educação de Primeira Infância (Cepis) e mais 8 mil por meio do movimento sequencial dos estudantes. Foto: Mary Leal / SEE Para o segundo semestre, a Secretaria de Educação busca garantir recursos para oferecer mais 5 mil vagas pelo cartão e um número ainda indefinido via a ampliação das vagas dos convênios já existentes. Essas ações vão tornar 2020 o ano de expansão do atendimento a educação infantil no Distrito Federal. O decreto do governador Ibaneis criando o Programa de Benefício Educacional-Social – PBES foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira (6) e oficializa os três primeiros benefícios desta nova rede de proteção social desenvolvida. São os cartões creche, material escolar e pequenos reparos. O decreto, principalmente, permite que os prazos para a implementação dos benefícios comecem a correr. Prazos até que o Cartão Creche possa ser usado Aqui, saiba como serão viabilizadas 14 mil vagas Para se ter uma ideia, em 2018 foram abertas cerca de 2,9 mil vagas e em 2019 aproximadamente 1.500, números bem superiores à média histórica de mil vagas por ano. Confira em detalhes a evolução das vagas em creches desde 2010 O Cartão Creche, um dos benefícios do Programa de Benefício Educacional-Social (Pbes), vai atender, neste primeiro semestre, 5 mil crianças de zero a 3 e 11 meses anos já inscritas no sistema de gestão de vagas em creches da Secretaria de Educação. Os recursos para as vagas do primeiro semestre já estão garantidos no orçamento. O secretário João Pedro Ferraz agora trabalha para garantir recursos complementares que permitam abrir aquelas vagas no 2º semestre. E ele comemora: “Entregando o Cartão Creche com oferta de 5 mil novas vagas no primeiro semestre e outras 5 mil no segundo, só com esta medida vamos entregar em um ano o que a evolução entregaria em dez anos. Portanto, vamos fazer um ano em dez anos”. Cepis Até o final de fevereiro, cinco novos Cepis vão começar a funcionar: Cepi Periquito e Bem-te-vi, em Samambaia; Cepi Papagaio, em Ceilândia; Cepi Cajuzinho, no Lago Norte, e o Cepi Parque dos Ipês, em São Sebastião. No total, serão pouco mais de 900 novas vagas para atender crianças de 0 a 3 anos: 348 em Samambaia; 208 em São Sebastião; 174 no Lago Norte e 174 em Ceilândia. Segundo o Governo, outros dois Termos de Referência já estão prontos para serem licitados, a fim de que sejam construídas duas novas creches públicas e a expectativa é de que os projetos de outras quatro fiquem prontos o mais breve possível. Vagas sequenciais Outras 8 mil crianças devem ser convocadas para matrículas. Essas não são novas vagas, mas sim abertas pela movimentação sequencial dos estudantes: quando eles passam do Berçário I para o Berçário II ou do Maternal I para o Maternal II e assim sucessivamente, abrindo oportunidade para que outras crianças inscritas no sistema possam ser contempladas. Grande parte dos estudantes que completam 4 ou 5 anos, por exemplo, são encaminhados para escolas classes ou centros educacionais que atendem a pré-escola. As famílias dessas crianças já estão sendo convocadas pelas coordenações regionais de ensino para entrega do encaminhamento e efetivação da matrícula das unidades indicadas. O processo deve ser finalizado até o dia 12 de fevereiro e essas crianças já iniciam nas creches ainda este mês. As matrículas são realizadas em Centros de Educação Infantil (CEI), Jardins de Infância (JI), Centros de Atenção e Integração à Criança e ao Adolescente (CAIC), Centros de Educação da Primeira Infância (CEPI) e unidades educacionais parceiras conveniadas. Vagas Até o final de 2019, a Secretaria de Educação atendia 20.860 estudantes, sendo 16.334 crianças de zero a 3 e 11 meses anos e outras 4.526 de 4 e 5 anos em Cepis ou instituições parceiras. A rede conta com 107 unidades para atendimento dessas crianças, sendo 54 Cepis e outras 53 instituições parceiras. Cerca de 25 mil crianças aguardam por uma vaga. Com a abertura de novas vagas, a estimativa é de que o atendimento suba para cerca de 30 mil atendimentos até o final deste ano. Saiba mais em Nossa Rede. Como se inscrever A inscrição para vagas em creches na rede pública do DF pode ser realizada a qualquer tempo do ano. O primeiro passo é ligar para a Central de Atendimento (156), opção 2, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h. Lá, deve indicar a região para a qual deseja pleitear a vaga e os critérios de prioridade de atendimento que possui. E deve ser validada na Coordenação Regional de Ensino da região indicada. A classificação das crianças inscritas no Cadastro de Solicitação de Vagas se dá na ordem decrescente de pontuação, da maior pontuação para a menor, obtida a partir dos Critérios de Prioridade para o Atendimento e do Critério de Bonificação. Esses critérios levam em conta pais ou mães que trabalham, baixa renda, medida protetiva, risco nutricional, mãe adolescente, além do tempo de inscrição. Confira todos os critérios detalhadamente no Manual de Procedimentos para Atendimento à Educação Infantil – Creche. * Com informações da SEE
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