Drenar DF é o novo capítulo para enfrentar problema crônico
Ver construções surgindo no Planalto Central foi um sonho que se tornou realidade na década de 1960. Mas, com o passar dos anos e o aumento da população, o aparecimento de novos prédios em Brasília passou a ser motivo de preocupação por conta da infraestrutura de drenagem da cidade, que não acompanhou esse crescimento. “Quanto mais construção vai acontecendo, mais limitação de passagem da água. Ia chegar um momento em que não ia ter como fazer nada”, aposta o aposentado Alfredo Guedes, de 71 anos. Foi nesse contexto da fala de Alfredo Guedes e pelo desenvolvimento de Brasília que nasceu o Drenar DF, o maior programa de drenagem já executado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). No ano em que Brasília completa 65 anos de existência, a iniciativa reinventa a forma como é feita a captação e o escoamento de águas pluviais na capital. Alfredo Guedes (de azul) chegou a sair temporariamente da SQN 202 por conta das enchentes: “Já vi carros sendo arrastados pela comercial com a força da água, mas o que me fez voltar para lá foi ver que o governo estava trabalhando para solucionar esse problema” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Morador de uma das quadras que mais sofrem com as chuvas na Asa Norte, a SQN 202, seu Alfredo conta que o coração falou mais alto do que os problemas de drenagem enfrentados há décadas. Não só isso, mas também ver que os moradores não seriam abandonados. “Em 1976, eu morava na 202. Me mudei para 402 e, depois de um tempo, retornei para a 202, onde vivo agora. Já vi carros sendo arrastados pela comercial com a força da água, mas o que me fez voltar para lá foi ver que o governo estava trabalhando para solucionar esse problema”, conta. Historicamente as quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte eram conhecidas como quadras-problema com as ocorrências de enchentes e inundações em dias de chuvas intensas. Mas esse cenário mudou com a execução do Drenar DF, onde foram investidos R$ 180 milhões nas obras. “Nenhum governo tinha coragem de fazer esse projeto, que já existia há anos. Mas nós nunca desistimos. Fomos insistindo, indo a encontros e reuniões na Terracap [Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal], CLDF [Câmara Legislativa do Distrito Federal]. Todo mundo se juntava para dar essa força. A nossa luta é desde 2014 para solucionar esse problema”, compartilha o aposentado e prefeito da SQN 402, David da Mata, de 66 anos. David da Mata, prefeito da SQN 402: “Nenhum governo tinha coragem de fazer esse projeto, que já existia há anos. Mas nós nunca desistimos” A insistência valeu a pena. Hoje, as quadras iniciais da Asa Norte contam com um novo sistema de drenagem de 7,7 km de extensão, projetado para suportar precipitações intensas e conduzir grandes volumes de água até o ponto de escoamento. “Esse projeto existe desde 2008, pelo menos. Mas este governo é conhecido por pegar problemas históricos e resolver, fazer o que nenhuma outra gestão fez. Há relatos de alagamentos nessas quadras da Asa Norte da década de 1970, que foi só aumentando com o tempo. Foi necessário atualizar o projeto com a realidade de hoje e, em 2019, levamos a ideia para o governador Ibaneis Rocha”, detalha o presidente da Terracap, Izidio Santos. Para além da intervenção estrutural na captação e escoamento de águas pluviais, o Drenar DF representa valorização imobiliária. “Por muitos anos eu morei na SQN 102. Minha filha continua lá e eu precisei sair por conta do trabalho. Agora, com essa obra entregue, os nossos imóveis serão valorizados. Antes, ninguém queria comprar nada nessa quadra, era impressionante. A 102 era um problema. Agora, ela é uma das melhores para se morar porque não tem mais essa questão de alagamento e está bem próxima de tudo, das autarquias, shoppings, com acesso fácil a qualquer local que você precise ir”, defende o aposentado Elpidio Piccinin, de 76 anos. O aposentado Elpidio Piccinin destaca a valorização imobiliária trazida pelo Drenar DF: “Antes, ninguém queria comprar nada nessa quadra, era impressionante. A 102 era um problema. Agora, ela é uma das melhores para se morar” O projeto audacioso conta com galerias que começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), atravessando diversas quadras da Asa Norte, como as 902, 702, 302, 102, 202 e 402, além de cruzar a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), até chegar à L4 Norte. Cabe ressaltar que o sistema abrange o início da Asa Norte, com cobertura até as quadras 4 e 5. “Essa é uma obra que beneficia não somente os moradores da Asa Norte, mas toda a população que transita pelo Plano Piloto. Tivemos 43 visitas às obras com estudantes, entidades de classe, tribunais, deputados e secretários que puderam acompanhar de perto a grandiosidade e o sucesso do Drenar DF, que foi inaugurado sem acidentes ou paralisações”, diz o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. Lazer e meio ambiente Além de resolver um problema histórico, o Drenar DF também contribui com a preservação do Lago Paranoá, graças à bacia de detenção no final do projeto, no Parque Internacional da Paz. Com 37 mil m² de extensão – o equivalente a quatro campos de futebol – o reservatório tem capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. “Quando vi a bacia pela primeira vez, a sensação que eu tive foi de alívio, porque a água da chuva que ia lá para a garagem do meu prédio, para a minha quadra, agora vai ficar aqui nesse lugar, para ser direcionada para o Lago Paranoá”, completa o aposentado David. O novo ponto de lazer e turismo teve investimento de R$ 2,2 milhões e dispõe de 70 mil m² divididos entre estacionamento, calçadas, praça homônima, além de abrigar a bacia de detenção do Drenar DF. “Esse lugar ficou muito bonito. E uma bacia desse tamanho é para resolver o nosso problema. Agora temos uma estrutura muito bem feita, uma obra muito benéfica para o meio ambiente e para a sociedade”, elogiou o aposentado Alfredo Guedes. Para construir a Praça Internacional da Paz, foram gerados 200 empregos diretos e indiretos. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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Drenar DF: Após escavações, montagem das galerias é essencial para estabilidade do sistema de drenagem
Após as equipes do Drenar DF terem rompido o trecho de solo rígido, no sábado (8), o trabalho agora vai se concentrar na montagem das galerias subterrâneas. Os serviços visam a garantir a estabilidade e segurança dos túneis, construídos de modo não destrutivo, e vão possibilitar o funcionamento total do maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Equipes fazem a limpeza do túnel, aplicando solo-cimento, malhas de aço e, no final, concreto projetado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As ações incluem a injeção de solo-cimento, uma técnica que proporciona mais estabilidade e resistência à construção, além da limpeza do túnel, com a retirada de terra e equipamentos da área, a aplicação de malhas de aço e, por fim, a execução do concreto projetado, que vai revestir a estrutura. Concluídas essas etapas, serão abertas 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos da Asa Norte, e dos pontos de derivação. Também chamados de “janelões”, esses dispositivos conectam a rede existente à nova, eliminando o risco de sobrecarga do sistema antigo. Os primeiros pontos foram abertos em janeiro, permitindo que a bacia enchesse pela primeira vez; os demais serão liberados em breve. “Após a abertura das bocas de lobo, quatro dos cinco contratos estão totalmente concluídos” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes, que percorrem as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 e a W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Segundo Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap – empresa pública responsável pelo programa –, esses serviços permitem que o Drenar DF possa operar de forma integral e segura. “Após a abertura das bocas de lobo, quatro dos cinco contratos estão totalmente concluídos”, explica. “O único que ainda estará em andamento será o lote 2, onde tivemos a escavação do solo rígido, com operações superficiais, como instalação de tampas nos poços de visita e recuperação da área em que estava o canteiro de obras”. Solos Diante da complexidade da obra, foram feitos estudos sobre os tipos de materiais que seriam encontrados durante o serviço. O mais comum deles, o solo mole, esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 quilômetros que recebe o sistema de drenagem. Outra categoria era a de um solo pouco rígido. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual. O trecho de solo rígido foi encontrado durante o andamento do projeto na área correspondente ao segundo lote. Foram usadas escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. Antes da descoberta, o trabalho era executado de forma manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Segurança e sustentabilidade Os túneis subterrâneos vão direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. O reservatório foi construído dentro do Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, que também compõe o Drenar DF. Mais de 290 bocas de lobo e 108 poços de visita já foram abertos em pontos estratégicos da Asa Norte O objetivo é reduzir a pressão da água que chega ao lago e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. Antes, o volume chegava em alta velocidade e repleto de resíduos, animais mortos e lixo em geral. Além da bacia de detenção e dos 7,7 quilômetros de túneis, o projeto também incluiu a abertura de mais de 290 bocas de lobo em pontos estratégicos da Asa Norte e de 108 poços de visita (PVs), usados durante a escavação e, futuramente, para a manutenção e inspeção das galerias. As obras são executadas por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).
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Construídas em pontos estratégicos da Asa Norte, bocas de lobo do Drenar DF já estão prontas
Para possibilitar o escoamento das águas das chuvas para as galerias construídas debaixo da terra, as obras do Drenar DF também incluíram a construção de 291 novas bocas de lobo. Todas as estruturas já estão prontas, mas serão mantidas lacradas com tijolos ou blocos de concreto até que tenha início a operação do sistema de drenagem. Os pontos de instalação foram selecionados estrategicamente durante a fase de elaboração do Drenar DF, a partir de um levantamento que apontou trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte. Bocas de lobo foram construídas a partir de levantamento sobre trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As entradas estão localizadas ao longo dos cinco lotes do projeto, desde as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, foram identificados trechos na região que não contavam com nenhuma estrutura do tipo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN) e Via O3 Oeste, próxima à Fundação Hemocentro de Brasília. Ele explica que, na prática, as bocas de lobo continuam descarregando no sistema antigo de captação, que é interceptado em sete pontos. “Em alguns pontos da rede de drenagem foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo. Em outros pontos também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no eixinho, perto do estádio. Todos esses trechos foram reforçados”, salientou o diretor-técnico. O Drenar DF vai duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais, sem deixar de lado o que já funciona. “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada em sete pontos da rede do Drenar DF; tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, frisa Filho. Etapas Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira.
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Drenar DF: Galeria que conduzirá água da chuva para o Lago Paranoá terá cerca de proteção
Um dos diferenciais do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), é o processo de decantação, que tem como objetivo separar resíduos sólidos para tornar a água da chuva mais limpa antes que ela seja conduzida ao Lago Paranoá. População deve fazer o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para que esse sistema funcione de forma eficaz, será instalada uma cerca de alambrado na galeria situada na bacia de detenção do programa. A instalação permitirá que a água retorne à natureza com qualidade e segurança. Os trabalhos começaram nesta semana. Descarte adequado “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap A iniciativa ajuda a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior; assim, a água que chega ao lago estará mais limpa”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. A população também tem um papel essencial no funcionamento do sistema do Drenar DF. A orientação é que os moradores da capital façam o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos. “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas, galhos, mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico, entulho”, adverte o diretor-técnico. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.” Fim de alagamentos e enchentes Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. 5 mil m² Extensão da área livre que será criada para dar lugar ao Parque Urbano Internacional da Paz Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap vai executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar DF prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, elaborado pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) de acordo com exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
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Escavação de último trecho do Drenar DF chega aos 60 metros finais
Os túneis subterrâneos que compõem o sistema do Drenar DF somam 7,7 quilômetros de extensão. Nesta semana, os serviços de escavação avançaram e, até o momento, foram escavados 7,6 quilômetros. Os túneis do programa serão responsáveis por direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo técnicos da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), os operários se dedicam à escavação dos 60 metros finais do último trecho do projeto. Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. Com um investimento de R$ 180 milhões, o programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Obras dos diferentes lotes do Drenar DF seguem cronograma sincronizado
Embora o Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), tenha sido dividido em cinco lotes para otimizar o andamento da obra, todas as frentes seguiram um cronograma único estabelecido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Essa estratégia permitiu maior celeridade e eficiência na execução do programa. “Esse processo fez com que os serviços avançassem de forma simultânea em diferentes lotes, reduzindo prazos e otimizando os recursos disponíveis”, explica o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. As obras do Drenar DF foram divididas em cinco lotes para otimizar o andamento do serviço; todas as frentes seguiram um cronograma único | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo o técnico da companhia, o programa foi distribuído porque os lotes não são exatamente iguais: “Os trechos são diferentes, não têm o mesmo tamanho, e possuem dificuldades distintas. Temos trechos de rede com seis metros de profundidade, outros com 22 metros de profundidade; trechos com tipos de solos diferentes. Mesmo com essas diferenças, o cronograma foi um só para facilitar a execução”. Com investimentos que somam 180 milhões, o Drenar DF prevê a instalação de novos sistemas de drenagem, incluindo 291 bocas de lobo, 108 túneis e um reservatório. A estrutura duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
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Drenar DF mapeou redes de energia, saneamento e internet para sair do papel
Para que o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais funcione, é preciso que um sistema de direcionamento seja implantado. O Drenar DF conta com 108 túneis que vão conduzir a água da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto de drenagem do Governo do Distrito Federal (GDF), próxima ao Lago Paranoá. A construção dessas estruturas ocorreu de forma subterrânea e com transtorno mínimo à população. Os túneis foram instalados em profundidades que variam de 6 metros a 22 metros. Isso porque foi preciso desviar de estruturas de energia da Companhia Energética de Brasília (CEB) e de saneamento da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), além de sistemas de telefonia e internet, por exemplo, que estão instalados debaixo da terra. A construção dos 108 túneis ocorreu de forma subterrânea e com transtorno mínimo à população | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Nós tivemos que verificar com todas as concessionárias as redes existentes nos trechos previstos no projeto do Drenar DF, para que a rede do programa não interferisse na cidade. Nós consultamos até mesmo o Metrô-DF, porque existe um projeto de uma possível ampliação da rede metroviária na Asa Norte”, detalha o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. Transtorno mínimo A escavação dos túneis foi possível graças à construção de 108 poços de visita (PVs). Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque, e serão pontos de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte A metodologia empregada no Drenar é conhecida como tunnel liner e garante maior agilidade aos serviços, sem abertura de grandes valas no meio da cidade. Após a construção dos poços de visita, é feita a escavação das galerias. A depender do tipo de solo encontrado, são usadas pás, picaretas e miniescavadeiras para avançar com os serviços. A cada 46 cm de solo escavado são instaladas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto, que tem diâmetro de 3,60 metros. “Uma grande chapa de aço forma o arco do túnel”, explica Lourenço Filho. “Concluído o trecho de escavação, é colocada uma tela de aço que recebe o concreto projetado. Depois é aplicada uma argamassa de solo-cimento para finalizar as estruturas.” Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa, que possui um investimento de R$ 180 milhões, duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Escavação de solo rígido exigiu reforço nos sistemas de ventilação subterrânea
A etapa de escavação de solo rígido no Drenar DF exigiu adaptações especiais para garantir a segurança dos operários que trabalham no maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O reforço no sistema de ventilação foi um ponto crucial. A ventilação em obras subterrâneas é fundamental para que a saúde dos operários seja preservada. É comum que na construção de túneis haja acúmulo de gases potencialmente tóxicos e partículas suspensas nocivas à saúde. O sistema de ventilação das galerias do Drenar DF foi reforçado no trecho com solo mais rígido | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No Drenar DF, o desafio foi ainda maior devido ao uso de máquinas movidas a gasolina para a escavação de um solo considerado muito rígido. Os equipamentos produzem uma quantidade significativa de gases durante a operação. “Nós tivemos que reforçar os sistemas de ventilação por causa dessas máquinas. Também reforçamos os equipamentos de proteção individual e estamos caminhando para o fim da obra com segurança”, explicou o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. O kit de equipamentos de proteção individual (EPIs) conta com máscaras, que evitam a inalação de gases e partículas, além de óculos e luvas específicas para manusear materiais em condições adversas. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. Com um investimento de R$ 180 milhões, o programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 do bairro. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Drenar DF vai gerar ‘economia incalculável’ para cofres da capital, diz presidente da Terracap
Prejuízos materiais, riscos à saúde e complicações na mobilidade urbana. Esses são alguns dos transtornos causados por enchentes e alagamentos. O Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), tem como objetivo resolver esses problemas. Atualmente, os danos causados por fortes chuvas mobilizam órgãos como a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), além da própria Secretaria de Obras, que precisa criar um cronograma de reparos de ruas e sistemas de drenagem. Executado pela Terracap, o Drenar DF possui um investimento de R$ 180 milhões para duplicar a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes na região em todo o período de chuvas | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília O Drenar DF busca minimizar os impactos imediatos das chuvas e promover qualidade de vida, segurança e eficiência no uso de recursos públicos. Segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izídio Santos, o retorno financeiro do programa à população de Brasília e aos cofres da capital é “incalculável”. “Os transtornos gerados mobilizam e envolvem vários órgãos para minimizar e corrigir os problemas. Nós vamos deixar de ter isso. Por isso que o retorno financeiro do programa é incalculável. Quanto custa para o comércio ficar sem funcionar? Quanto custa para os moradores que perderam seus carros? O Drenar DF também atua nesse sentido. O benefício é muito grande”, diz o presidente da agência. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa, que possui um investimento de R$ 180 milhões, duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
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Rede do Drenar DF intercepta antiga estrutura de escoamento em sete pontos
A integração entre os sistemas de drenagem é um dos diferenciais do Drenar DF. A nova estrutura foi projetada para interceptar a rede existente em sete pontos estratégicos, permitindo que as duas operem simultaneamente. Essa abordagem vai reforçar o escoamento de águas pluviais em períodos de chuvas intensas, reduzindo os riscos de sobrecarga no sistema antigo e prevenindo enchentes em áreas críticas da Asa Norte, como as quadras iniciais. Segundo a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), a rede atual continuará desempenhando um papel essencial e será complementada com 291 novas bocas de lobo instaladas ao longo dos cinco lotes do Drenar DF. Desse total, 235 entradas já foram finalizadas. Elas vão duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais da capital. As galerias do Drenar DF foram projetadas para interceptar a rede de captação existente em sete pontos estratégicos, permitindo que as duas operem simultaneamente | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada em sete pontos da rede do Drenar DF; tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, pontua o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
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Cruzeiro intensifica limpeza de bocas de lobo durante a estiagem
Desde o mês de agosto, a Administração Regional do Cruzeiro vem realizando um trabalho intensivo de limpeza nas bocas de lobo de diversas avenidas e ruas da região. Até o momento, cerca de 35 bueiros foram desobstruídos em locais estratégicos, como Avenida das Mangueiras, Avenida das Jaqueiras, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), Contorno (região próxima ao HFA) e avenidas principais do Cruzeiro Velho. A partir deste mês, os esforços serão concentrados nas entrequadras. O acúmulo de lixo nas bocas de lobo impede o escoamento de águas pluviais no período de chuvas intensas | Foto: Divulgação/ Administração do Cruzeiro Esse trabalho é crucial para prevenir enchentes e alagamentos que ocorrem devido ao acúmulo de lixo e detritos nas bocas de lobo, obstruindo o fluxo da água durante as chuvas intensas. A limpeza regular dessas estruturas garante que águas pluviais possam escoar corretamente, evitando transtornos e danos. Gustavo Aires, administrador do Cruzeiro, ressalta a importância da colaboração da população para o sucesso das ações: “Para mantermos as bocas de lobo limpas, é necessário um trabalho conjunto. Pedimos à comunidade que não descarte lixo nas ruas e que nos ajude a identificar pontos que necessitam de atenção. Nosso objetivo é limpar todas antes do início das chuvas, mas, para que seja eficaz, precisamos que cada morador faça sua parte”. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Ruas de Vicente Pires recebem serviços de drenagem e manutenção asfáltica
Durante este período chuvoso, a Administração Regional de Vicente Pires tem se dedicado diariamente a amenizar os problemas decorrentes das chuvas dos últimos dias. Nesta quinta-feira (22), os funcionários realizaram trabalhos de manutenção e recuperação asfáltica nas vias da região. Equipes atuam na recuperação de vias em Vicente Pires após fortes chuvas | Fotos: Divulgação/Administração Regional de Vicente Pires Em um trecho da Rua 10, visando facilitar o escoamento das águas pluviais, que causavam poças e danos à via, os funcionários construíram uma nova boca de lobo para direcionar o grande volume de água. “Realizamos uma pequena intervenção, desviando o curso da água para uma área vegetada, solucionando os problemas presentes”, afirma o diretor de obras da administração da cidade, Matheus Vidal. Além disso, foram aplicadas três toneladas de massa asfáltica para a recuperação da Rua 12 e da Avenida da Misericórdia. O administrador regional, Gilvando Galdino, ressalta que as ações de manutenção para identificar e reparar os danos causados pelas tempestades são realizadas diariamente. “Estamos implementando diversas medidas para minimizar ao máximo os transtornos para a população. Diariamente, equipes percorrem as ruas para identificar possíveis erosões, árvores caídas ou que necessitam de poda. Atuamos para resolver essas questões o mais rápido possível, até o período de estiagem, e também acionamos outros órgãos do GDF”, explica o administrador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ações do GDF Durante os períodos chuvosos, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem respondido prontamente aos impactos causados pelas tempestades. As equipes estão monitorando áreas consideradas de risco e mapeando as ações, especialmente reforçando encostas, realizando a limpeza das redes de drenagem, removendo água acumulada e recuperando a pavimentação das vias afetadas em diversas regiões administrativas. Os trabalhos emergenciais estão previstos no decreto nº 45.405, de 12 de janeiro, que declarou o Distrito Federal em estado de emergência devido às chuvas. A norma mantém as equipes em alerta máximo para atender a população em situações de risco e minimizar os transtornos causados pelas tempestades. Participe! A população pode solicitar ações relacionadas à infraestrutura das cidades por meio do site da Ouvidoria, pelo número 162 ou diretamente nas administrações regionais. Os canais também estão abertos para receber elogios e críticas.
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Estudantes da UnB e Iesb visitam obras da bacia de detenção do Drenar DF
O Drenar DF, maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), recebeu, nesta sexta-feira (27), a visita de estudantes do curso de engenharia da Universidade de Brasília (UnB) e do Centro Universitário Iesb. O local da visita foi a bacia de detenção das águas pluviais, no Setor de Embaixadas Norte. Estudantes visitam a obra do Drenar DF: quase 3,5 km de túneis, de um total de 7,7 km contratados, já foram escavados | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os graduandos puderam conferir de perto as obras de escavação do reservatório, que estão em ritmo acelerado, com 233,3 mil m³ já escavados – o equivalente a 93 piscinas olímpicas. Segundo o projeto, serão retirados 245,8 mil m³ do local, onde, futuramente, ficará o Parque Urbano Internacional da Paz. Com capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água e volume útil de 70,2 mil m³, a bacia atuará para reduzir a pressão do volume que desemboca no Lago Paranoá. Outra funcionalidade prevista para a lagoa é a requalificação dessas águas pluviais. O estudante Marcos Vinicius Lourenço destacou a importância de observar o conteúdo das aulas na prática Para o estudante Marcos Vinicius Lourenço, de 24 anos, a visita técnica realizada à bacia de detenção agregará em sua formação. “A gente pôde observar os conhecimentos técnicos aplicados na parte de contenção e compactação da terra. Esse conhecimento vai ajudar bastante, muito bom poder trazer o conteúdo aprendido para a prática”, disse. Em sua primeira visita pelo curso, Leonildo Furtado, de 22 anos, disse ter ficado surpreso com a dimensão da obra: “A expectativa era adquirir experiência e conhecimento, mas não tinha ideia do tamanho e de como funcionaria a bacia”. Investimento “Não tinha ideia do tamanho e de como funcionaria a bacia”, comentou o estudante Leonildo Furtado Os serviços são executados por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). O investimento total da obra é superior a R$ 174 milhões. “É uma obra muito grande, feita inteiramente com recursos da Terracap; é a maior obra de contratação própria da agência”, destaca Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico responsável pela obra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Drenar DF foi dividido em cinco lotes e está sendo executado por cinco empresas distintas contratadas pela Terracap e coordenadas pela Concremat. O sistema avança simultaneamente nas quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte, atravessando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. Além da escavação da bacia de detenção, outra etapa em estágio avançado das obras diz respeito à construção dos poços de visita (PVs). Até o momento, foram construídas 54 unidades e outras 27 estão em andamento, totalizando 731 metros de profundidade. O projeto ainda prevê a instalação de mais 23 PVs. Quase 3,5 km de túneis, de um total de 7,7 km contratados, já foram escavados. O programa utiliza o método tunnel liner, que possibilita a construção de galerias e passagens subterrâneas sem a necessidade de interferência na superfície, evitando assim transtornos no cotidiano dos moradores das regiões onde as obras estão sendo realizadas.
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Cerca de 700 m de túnel já foram escavados nas obras do Drenar DF
O fim dos alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas no Plano Piloto está cada vez mais próximo. O projeto de escoamento Drenar DF já executou a escavação de cerca de 700 m de túnel do total de 7,8 km contratados. A obra foi dividida em cinco lotes e recebeu investimento de R$ 174 milhões. O trecho mais avançado é o referente às quadras 401/402 e 201/202. A construção do novo sistema teve início em 10 de janeiro. O método empregado no Drenar DF é conhecido como tunnel liner e garante maior agilidade aos serviços com incômodo mínimo para a população. Os serviços ficam quase totalmente concentrados no subterrâneo. O acesso é feito por poços de visita (PVs), abertos na superfície até que se alcance a profundidade necessária, que pode chegar a 22 metros. A partir deles, é feita a escavação das galerias. O presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, outros representantes do órgão, da Secretaria de Obras e Infraestrutura e do DER-DF conferiram, nesta sexta (24), o avanço do projeto de escoamento no poço de visita instalado na 402 Norte | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É um método não destrutivo, em que não agredimos a cidade, não tem abertura de valas, não suja as ruas, não tem desvio de trânsito e conseguimos fazer uma obra muito grande, muito cara, sem incomodar a população”, esclarece o presidente da Terracap, Izidio Santos Junior. Nesta sexta-feira (24), ele e outros representantes do órgão, da Secretaria de Obras e Infraestrutura e do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) conferiram o avanço do projeto de escoamento no PV instalado na 402 Norte. Presente na ocasião, o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, ressalta que as obras estão avançando o mais rápido possível e que, para as pessoas, o trabalho de máquinas e operadores é quase imperceptível. “A população não tem que lidar com aquelas filas imensas e um monte de terra que sai sujando tudo. Devem estar vendo pequenos canteiros quadrados com uma tenda, que servem para que não chova dentro dos túneis”, diz. O lojista Cristiano Dombroski diz: “Esta obra realmente vai ajudar não só o comércio, mas a circulação de pessoas também” As quadras 401/402 e 201/202 da Asa Norte são consideradas as mais problemáticas no período chuvoso. Dono de restaurante na região há dois anos, o lojista Cristiano Dombroski, 48 anos, acredita que a obra mudará a realidade da região. “No pouco tempo em que estamos aqui, vimos o que uma grande chuva pode causar no setor. Esta obra realmente vai ajudar não só o comércio, mas a circulação de pessoas também”, destaca. O barbeiro Elton Souto revela que, em dias chuvosos, o movimento de clientes diminui devido aos alagamentos O barbeiro Elton Souto, 32 anos, revela que, em dias chuvosos, o movimento de clientes diminui devido aos alagamentos. Ele é morador de Sobradinho e também sofre para chegar ao trabalho ou voltar para casa nos dias de temporal. “Realmente ficava muito complicado para passar”, revela ele. “Os clientes acabam demorando para chegar na loja quando a quadra alaga. Então, vai ser uma melhoria de 100%”, avalia. Toda a tubulação sairá das redondezas do Estádio Nacional Mané Garrincha e descerá pela via L4 Norte, até chegar no Lago Paranoá. A rede seguirá em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. Ao final do percurso, uma bacia de retenção será construída para reduzir a velocidade e melhorar a qualidade das águas pluviais, antes que o volume desague no Paranoá. A lagoa fará parte do Parque Internacional da Paz, um espaço que mistura lazer e natureza no Setor de Embaixadas Norte. O projeto conta com ciclovia, praça e paisagismo – serão plantadas mais de 200 árvores e arbustos de espécies típicas do Cerrado. A segunda etapa do Drenar DF vai contemplar as quadras 10 e 11 da Asa Norte. A última fase do programa chegará à Asa Sul, na altura das quadras 13. Método O tunnel liner apresenta menos riscos aos colaboradores e à população durante as obras. Além disso, o sistema de montagem garante maior produtividade na abertura dos túneis. Outro ponto positivo é a garantia de execução nos mais variados tipos de solo, fazendo o método ser confiável e versátil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A técnica está sendo utilizada em outras intervenções viárias no DF. “Estamos aplicando a mesma metodologia nas obras da ESPM [Estrada Setor Policial Militar], que faz parte do Corredor Eixo Oeste, um corredor de ônibus que vem do Sol Nascente até o Plano Piloto”, acrescenta a secretária-executiva de Obras, Janaína de Oliveira Chagas, durante a visita desta sexta-feira. A abertura dos túneis é manual, executada com pás e picaretas. A cada 46 cm de solo escavado, chapas de aço curvadas são montadas para sustentar o túnel aberto. As placas, com espessuras que variam de 2,2 a 6,5 mm, são parafusadas umas às outras conforme a escavação avança. Para aumentar a resistência das galerias, os espaços vazios que surgem entre as chapas e o solo são preenchidos com a injeção de uma mistura de argamassa e cimento. Já o interior da tubulação é revestido com uma camada de concreto que varia de 5 a 7,5 cm de espessura, medida que protege o aço do efeito corrosivo da água.
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Drenar DF devolverá água captada para a natureza
Você sabe para onde irá a chuva captada pelo Drenar DF no início da Asa Norte? O ambicioso projeto de escoamento pluvial vai devolver toda a água para a natureza. O sistema de drenagem desembocará no Lago Paranoá, não sem antes passar por uma bacia de retenção. O mecanismo é essencial para evitar impactos ambientais. A lagoa será construída no Setor de Embaixadas Norte e fará parte do Parque Internacional da Paz. Quando concluído, sistema fará com que o material trazido pela chuva seja decantado, desaguando mais limpo no lago | Projeção: Terracap Com 37 mil m², o reservatório do Drenar DF terá dupla função, como explica o presidente da Terracap, Izidio Santos. “A bacia de retenção, munida de dissipadores na sua entrada e vertedores na saída, vai reduzir a pressão da água que chega ao Paranoá”, conta. “Além disso, toda a sujeira trazida pela chuva vai decantar no fundo desse ‘piscinão’, permitindo que um material mais limpo desague no lago”. A lagoa de retenção vai comportar até 96 mil m³ de água, com um volume útil de 70 mil m³. Por estar dentro de um parque urbano, o acesso à bacia ficará protegido. “O reservatório será totalmente cercado por alambrados de aço galvanizado com 1.010 m de altura”, informa o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. “Também teremos placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Parque Internacional da Paz não abrigará apenas a bacia de retenção do Drenar DF. O espaço contará, ainda, com 1.100 m de ciclovia e diversificado projeto paisagístico. Ao todo, serão 249 árvores e arbustos plantados em uma área livre de 5 mil m². Bougainvilles, ipês-brancos, amarelos e roxos, carnaúba e copaíba são algumas espécies que poderão ser vistas no local. Os visitantes também encontrarão jabuticabeiras, pitangueiras e goiabeiras. Para finalizar o complexo de lazer, a Praça Internacional da Paz será construída ao lado do parque, com 8 mil m². O Drenar DF é o projeto criado para resolver, de forma definitiva, antigos problemas de alagamento em áreas críticas do Plano Piloto e Taguatinga. Depois de uma espera de 20 anos, a assinatura de cinco contratos de serviço deu o pontapé inicial às obras de drenagem. A construção já começou a ser executada nas quadras 401/402 e 201/202, com investimentos de R$ 174 milhões.
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Agilidade máxima com incômodo mínimo nas obras do Drenar DF
Já imaginou construir um sistema de drenagem de águas pluviais sem a abertura de grandes valas na superfície? O que parece um sonho é realidade no Drenar DF. O ambicioso projeto de escoamento já começou a ser executado no início da Asa Norte sem a necessidade de interdição completa de vias. O método empregado na obra garante mais agilidade com um mínimo de incômodo para a população. O pontapé inicial do Drenar DF foi dado em 10 de janeiro, com a assinatura de cinco contratos de serviço: um investimento que soma R$ 174 milhões | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília/Agência Brasília A tecnologia usada pelo Drenar DF, chamada de tunnel liner, concentra os serviços no subterrâneo. Poços de visita (PVs) são abertos na superfície até que se alcance a profundidade necessária, que pode chegar a 22 metros. A partir deles, é feita a escavação das galerias. A cada 46 cm de solo escavado, chapas de aço curvadas são montadas para sustentar o túnel aberto – um serviço que se desenrola longe dos olhares da comunidade. “Quando falamos em drenagem, a população logo pensa na obra feita em Vicente Pires, onde ruas inteiras precisavam ser bloqueadas. As vias eram abertas para a instalação das manilhas e depois fechadas”, comenta o presidente da Terracap, Izidio Santos. “Os trabalhos do Drenar DF são executados quase que totalmente no subterrâneo. Vai ser uma construção pouco vista pelos moradores.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O incômodo é mínimo, mas não é inexistente, vale ressaltar. A abertura dos PVs pode gerar algum transtorno. “Precisamos abrir um desses poços em cima de uma calçada, por exemplo”, comenta o engenheiro civil Antônio Guimarães, um dos responsáveis pelas obras. “Fizemos o desvio temporário com brita e cercamos o buraco com chapas metálicas para garantir a segurança do pedestre. Terminada a obra, tudo volta ao normal”. A retirada do material resultante da escavação também pode gerar algum incômodo. “Usamos equipamentos pesados nesse serviço, como caminhões e retroescavadeiras”, conta Antônio. “Por isso, talvez haja a necessidade de, em algum momento, ocupar uma faixa de rolamento de alguma via. Mas, ainda assim, o impacto é muito menor do que ter uma rua inteiramente bloqueada”. Além da pouca interferência na superfície, o tunnel liner tem outras vantagens. A técnica apresenta menos riscos aos colaboradores e à população durante as obras, tendo um sistema de montagem que garante uma maior agilidade e produtividade. Outro ponto positivo é a garantia de execução nos mais variados tipos de solo, fazendo o método ser confiável e versátil.
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Obras do Drenar DF animam comunidade da Asa Norte
Uma espera de mais de 20 anos coloca o Drenar DF no foco de quem frequenta o início da Asa Norte, seja para morar ou para trabalhar. A comunidade local enxerga na construção da nova rede de drenagem o fim dos transtornos provocados por alagamentos e enchentes. Com investimento de R$ 174 milhões, as obras do projeto já começaram na área mais problemática do bairro, as quadras 401/402 e 201/202. O Drenar DF vai prevenir inundações em áreas historicamente afetadas durante fortes chuvas, como a comercial da 202 Norte | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Era o dia 13 de dezembro de 2014. O aposentado Carlos Eduardo Palma, hoje com 67 anos, tinha saído para se exercitar. Correu do apartamento onde mora na 402 Norte até o Iate Clube de Brasília. Na volta, debaixo de chuva forte, a triste surpresa: encontrou o próprio carro quase boiando no estacionamento externo da quadra residencial. Mais adiante, sua esposa gritava ao ver que o segundo veículo da família tinha água entrando pelas portas. “Não é à toa que estamos todos animados com o Drenar DF. Contamos com o projeto para deixar no passado essas tristes histórias de enchente”, diz o aposentado Carlos Eduardo Palma “Quem mora no início da Asa Norte já passou muito sufoco por conta dos alagamentos… Eu cheguei a salvar uma mulher que estava dentro de um carro boiando, quase caindo pela lateral da entrada da garagem”, relembra Carlos Eduardo. “Não é à toa que estamos todos animados com o Drenar DF. Contamos com o projeto para deixar no passado essas tristes histórias de enchente”. Vizinho do prédio de Carlos Eduardo, o também aposentado César Maia, 70 anos, guarda com desgosto na memória o dia em que perdeu sua caminhonete para a chuva. Ele estava fora de casa quando a tempestade começou. No momento em que chegou ao bloco G da 402 Norte, já era tarde demais. “Meu carro boiava como um barquinho, foi perda total”, conta. “Perdi também dois aparelhos de ar-condicionado que ainda estavam no veículo”. “A gente fica muito mais tranquilo sabendo que as obras do projeto já estão em execução”, diz a barista Keythe Camila dos Santos Diante do início das obras do Drenar DF, César garante que sua felicidade é dupla. Ele está aliviado porque nunca mais verá a garagem do prédio onde mora debaixo d’água. E empolgado com os poucos transtornos gerados pela construção do novo sistema de drenagem. “A gente não vê interferência dos trabalhos na nossa rotina, não temos nenhuma via bloqueada por enquanto, um conforto grande para os moradores”, comemora. “Quem trabalha na quadra anseia por essa obra há muitos anos”, afirma Bruna Caroni, dona de um salão de beleza na 402 Norte Bom negócio para o comércio A alegria dos moradores diante do novo sistema de escoamento que atenderá o início da Asa Norte é compartilhada pelos comerciantes que atuam na região. Trabalhadores que, ao longo dos anos, precisaram lidar com transtornos e prejuízos causados pela força das águas pluviais. Dona de um salão de beleza na 402 Norte, Bruna Caroni cansou de ver sua agenda de marcações esvaziar em dia de chuva. “Os clientes conhecem a fama da quadra e preferem não se arriscar por aqui quando o tempo está feio”, lamenta. “Quem trabalha na quadra anseia por essa obra há muitos anos. O Drenar DF vai nos ajudar muito, tenho certeza”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A barista Keythe Camila dos Santos também está empolgada com o início da construção da rede de escoamento. Gerente de um café na 102 Norte, ela já ficou ilhada no local de trabalho junto com colegas e clientes. “Passa uma verdadeira cachoeira pelas ruas. Teve uma vez que um rapaz de bicicleta foi arrastado pelas águas”, afirma. “A gente fica muito mais tranquilo sabendo que as obras do projeto já estão em execução”.
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Tecnologia agiliza construção de rede de escoamento do Drenar DF
Nada de abrir grandes valas nas ruas ou utilizar pesadas manilhas de concreto. O método de construção empregado pelo Drenar DF aposta em alta tecnologia para garantir maior agilidade e menor impacto em suas obras. O projeto de drenagem, que vai resolver de forma definitiva os problemas de alagamento em áreas críticas do Plano Piloto e Taguatinga, já está em execução nas quadras 401/402 e 201/202 da Asa Norte. Os 7,68 km de rede serão construídos usando o método ‘tunnel liner’, técnica que reveste as galerias com chapas de aço curvadas | Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília A primeira etapa do Drenar DF começa nas proximidades do Estádio Nacional Mané Garrincha e desce pela via L4 Norte, até desaguar no Lago Paranoá. As galerias vão correr em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402. Antes de chegar ao destino final, a água passará por uma bacia de retenção para que sua velocidade seja reduzida. O investimento feito no novo sistema de escoamento é de R$ 174 milhões. [Olho texto=”Além de provocar um impacto mínimo na superfície, a tecnologia tem outras vantagens. O tunnel liner permite uma melhor adaptação aos obstáculos que porventura sejam encontrados durante a escavação, como adutoras de água e redes de energia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os 7,68 km de rede serão construídos usando o método tunnel liner, técnica que reveste as galerias com chapas de aço curvadas. As placas, com espessuras que variam de 2,2 a 6,5 mm, são parafusadas umas às outras conforme a escavação avança. “Não deixa de ser uma tubulação, mas a forma de execução é diferente – muito mais rápida e segura”, afirma o engenheiro civil Antônio Guimarães, um dos responsáveis pela obra. O processo de abertura dos túneis do Drenar DF envolve quatro etapas. “Primeiro, é feita a escavação manual do trecho com pás e picaretas”, explica Antônio. “O material resultante da abertura é removido até a superfície para que, então, a montagem das chapas de aço seja executada”. Por fim, os espaços vazios que surgem entre as placas e o solo são preenchidos com a injeção de uma mistura de argamassa e cimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para proteger o aço, o interior da tubulação também é revestido. “Aplicamos concreto sobre as chapas com a ajuda de uma tela, criando um cobrimento que varia entre 5 e 7,5 centímetros”, detalha o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. “Esse revestimento previne a deterioração do túnel, protegendo as placas de aço contra agentes corrosivos”. Além de provocar um impacto mínimo na superfície, a tecnologia tem outras vantagens. O tunnel liner permite uma melhor adaptação aos obstáculos que porventura sejam encontrados durante a escavação, como adutoras de água e redes de energia. Também garante maior agilidade à construção, já que envolve um sistema de montagem simples, com chapas de fácil transporte e manuseio.
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Escoamento de águas pluviais é prioridade atual do programa
No núcleo rural Alexandre Gusmão, as chuvas provocaram alagamentos intensos nas estradas vicinais, muita lama e deixaram moradores ilhados | Foto: GDF Presente As equipes do GDF Presente vêm se dividindo por todas as regiões administrativas (RAs) para prevenir e, também, remediar os danos causados pelas fortes chuvas. E um dos trabalhos mais solicitados é a construção e manutenção dos canais de escoamento de águas pluviais. [Olho texto=”“A água das estradas estava batendo acima dos joelhos de quem atravessava. Muitos carros nem passavam ali mais, para evitar danos”” assinatura=”Carlos Alberto Carvalho, produtor rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Seja na área rural ou em bairros centrais das RAs, situações de alagamento se tornaram comuns com o volume maior das chuvas. O núcleo rural Alexandre Gusmão, no Incra 7, entre Ceilândia e Brazlândia, não escapou dos prejuízos há dez dias. Alagamentos intensos nas estradas vicinais, muita lama e moradores ilhados. Uma situação difícil, como conta o produtor rural Carlos Alberto Carvalho, 66 anos. “A água das estradas estava batendo acima dos joelhos de quem atravessava. Muitos carros nem passavam ali mais, para evitar danos”, relata. “Ela desce muito rápido de terrenos descampados, além dos temporais que vêm caindo”, acredita o morador. O Polo Oeste do programa já está na região. Vinte manilhas de concreto estão sendo instaladas em um canal de aproximadamente 100 metros cavado pelos operários. Além da limpeza das bacias de contenção já existentes. Serviço executado por equipes do polo, da Administração Regional de Ceilândia e que tem o apoio da Novacap. Um trabalho que reúne ao todo 15 profissionais. “É uma intervenção que não pode tardar. Tratar as bacias de contenção e a abertura de canais para o escoamento adequado da água. Aproveitamos ainda para nivelar e fazer a manutenção de mais de 1 km de estradas de chão ali no Incra 7”, explica o coordenador do polo, Elton Walcacer. Trabalhadores do Polo Leste atuaram para fechar um enorme buraco que se abriu no Morro São Sebastião | Foto: GDF Presente Área rural de São Sebastião O bairro Morro da Cruz, em São Sebastião, por sua vez, sofreu na semana passada com a abertura de uma grande erosão. Homens do Polo Leste atuaram para fechar o buraco. E também vêm instalando um conjunto de manilhas para direcionar toda a água para os bolsões de contenção. Uma forma de eliminar as imensas poças formadas na via não-pavimentada. O trabalho deve ser finalizado até o final da semana. A outra localidade que vai receber este serviço do GDF Presente para o escoamento de águas pluviais, até o próximo final de semana, será a Colônia Agrícola Samambaia, próxima a Vicente Pires. Uma canaleta de escoamento foi feita na QNL 10, em Taguatinga Taguatinga No Setor Norte de Taguatinga, quadra QNL 10, foi feita a construção de uma canaleta de escoamento. Ela tem 10 metros de extensão e foi instalada no asfalto de uma das avenidas.
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