GDF sanciona lei sobre uso de câmeras em escolas públicas
O governador Ibaneis Rocha sancionou, nessa quinta-feira (6), a Lei nº 7.758/2025, que atualiza as regras para o uso de câmeras de segurança nas escolas públicas do Distrito Federal. A nova legislação amplia as possibilidades de monitoramento nas unidades de ensino, permitindo a instalação dos equipamentos também nas salas de aula, a critério da direção escolar. A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) vai elaborar um plano para aplicar a nova lei, buscando garantir mais segurança para a comunidade escolar e, ao mesmo tempo, respeitar a privacidade de estudantes e servidores. As regras e os critérios técnicos para a instalação das câmeras serão definidos em conjunto com os órgãos de segurança pública e as áreas técnicas da rede. “A segurança dos nossos estudantes e profissionais é prioridade. A lei vem para fortalecer as ações já realizadas pela secretaria, sempre com responsabilidade e diálogo com a rede. Vamos trabalhar para que qualquer implementação ocorra de forma planejada, respeitando a privacidade e o ambiente educativo”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a nova lei, as câmeras deverão ser instaladas em locais estratégicos, como entradas, saídas, corredores, áreas de recreação e cantinas. Não será permitido o uso em banheiros, vestiários ou outros espaços que garantam a privacidade individual. A lei também determina que as imagens gravadas tenham acesso restrito e sejam guardadas de forma segura. Elas só poderão ser disponibilizadas mediante solicitação da Justiça, do Ministério Público ou dos órgãos de segurança pública, em casos de investigação. Nas salas de aula, a instalação das câmeras será opcional e dependerá da decisão da direção da escola. As gravações terão caráter reservado. Os professores poderão pedir acesso às imagens para registrar possíveis agressões ou para se defender de acusações sobre sua conduta profissional. *Com informações da Secretaria da Educação
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Recanto das Emas define semifinalistas do Concurso Sabor de Escola
O Recanto das Emas definiu, nessa terça-feira (4), no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306, os dois semifinalistas representantes da regional no concurso Sabor de Escola. Os pratos frango recheado com farofa de abóbora, purê de abóbora e suco de maracujá e risoto de frango com abóbora e queijo conquistaram o paladar do júri e garantiram vaga na próxima fase da competição. As vitórias tiveram um gostinho especial. A torcida das escolas finalistas animou o evento, com estudantes, professores e colegas de trabalho presentes para celebrar a conquista dos queridos “tios da merenda”. Um dos destaques da competição foi o merendeiro Willian Carvalho, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 113, que garantiu a classificação com o prato frango recheado com farofa de abóbora, purê de abóbora e suco de maracujá. Atuando há apenas cinco meses na função, contou com o incentivo e o apoio dos colegas da escola para participar do concurso. "Estou muito grato pelo apoio da escola, da assistente que me acompanhou no preparo e dos estudantes que torceram por mim. A gente quer se divertir e se entregar para tentar fazer o melhor”, disse Willian Carvalho, do CEF 113 | Fotos: Felipe de Noronha/Ascom SEEDF “Meu prato chamou a atenção pela inovação e economia, unindo praticidade e aproveitamento integral dos alimentos, sem desperdícios. Estou muito grato pelo apoio da escola, da assistente que me acompanhou no preparo e dos estudantes que torceram por mim. A gente quer se divertir e se entregar para tentar fazer o melhor”, disse, emocionado. A emoção também marcou o momento da merendeira Maria Patrícia de Souza, do CEF 306, autora do risoto de frango com abóbora e queijo. Ao ser anunciada como semifinalista, a cozinheira comoveu-se e abraçou os estudantes que foram prestigiar a sua apresentação. “Foi muito importante, porque eu estava com medo de participar, e a diretora veio, me deu apoio e confiança. Estou muito feliz”, contou. Com um risoto de frango com abóbora e queijo, a merendeira Maria Patrícia de Souza, do CEF 306, também se garantiu na semifinal Júri técnico A nutricionista da Gerência de Alimentação Escolar da G&E Serviços Terceirizados, Jaiane Santos, elogiou a proposta dos pratos vencedores por valorizarem alimentos nutritivos e coloridos no cardápio escolar, especialmente os que enfrentam resistência entre os estudantes, como a abóbora e outros legumes. “Os merendeiros preocupam-se em preparar uma alimentação saudável e com a aceitação dos alunos. Muitas crianças não gostam de abóbora, por exemplo, mas hoje ela foi servida como purê ou acompanhamento e foi um sucesso. Esse é o cuidado dos tios da cantina: transformar o alimento em algo atrativo e nutritivo”, destacou.[LEIA_TAMBEM] Durante o evento, a professora e contadora de histórias, Claudinha Nascimento, emocionou o público com uma apresentação sobre o papel dos merendeiros nas escolas. Ela lembrou que, mais do que preparar refeições, esses profissionais alimentam com afeto e dedicação. “Eles não alimentam só o corpo, mas também a alma. Colocam amor em cada refeição, e é isso que faz toda a diferença”, ressaltou. A coordenadora da Regional de Ensino (CRE) do Recanto das Emas, Mariana Ayres, celebrou o sucesso da etapa regional e ressaltou a importância do concurso como um momento de reconhecimento e valorização dos profissionais da alimentação escolar. A próxima etapa do Sabor de Escola será realizada em Samambaia, nesta quinta-feira (6), na Escola Classe (EC) 425. *Com informações da Secretaria de Educação
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Merendeiras de Santa Maria participam de seletiva regional do Sabor de Escola
Temperos e sabores foram o centro das atenções na Escola Técnica de Santa Maria, na manhã desta sexta-feira (10), durante a seletiva regional da terceira edição do concurso gastronômico Sabor de Escola. Pratos variados, criativos e coloridos desfilaram pelos corredores do local, despertando o paladar do público, que esperava ansioso para descobrir quais seriam as receitas selecionadas para a semifinal da competição. Entre os 95 merendeiros de escolas pertencentes à Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Santa Maria, seis participaram da seletiva e capricharam nos pratos para seguir para a próxima etapa da disputa: Cristiane Nogueira, da Escola Classe (EC) 201; Elaine Cristina Sousa, da EC 116; Rosângela da Silva, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 316; Sheldon William, do Centro Educacional (CED) 416; Francilene Ferreira e José Ramos, ambos da EC 1 do Porto Rico. Participantes da seletiva de Santa Maria do concurso Sabor de Escola celebram as vencedoras da etapa | Fotos: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Uma das vencedoras da etapa regional, Cristiane Nogueira, preparou um filé de tilápia selado com purê de inhame e tomate selado. É a segunda vez que ela participa do concurso, chegando à semifinal na edição de 2024. Ela acredita que o projeto proporciona o aprendizado sobre novos temperos e o desenvolvimento da criatividade dos profissionais, que buscam maneiras de cozinhar de forma que atraia o paladar dos estudantes. Após a classificação para seguir na disputa, ela comemorou: “Estou muito feliz porque vou para a semifinal. Eu dei o meu melhor e agora vou vencer!” A outra selecionada, Rosângela da Silva, apresentou uma elogiada cestinha de batata com ragu de carne moída. Ela é merendeira há três anos e cursa o 2º semestre da faculdade de nutrição. Feliz com a vitória, comentou sobre a expectativa para as próximas fases da competição. “É muito bom, porque eu já estive em uma semifinal em outra edição. Mas nas próximas etapas, acho que vou ficar nervosa, mas vou seguir o mesmo ritmo”, concluiu. Plateia cheia Cristiane Nogueira venceu a seletiva regional com um filé de tilápia selado e um purê de inhame Além dos concorrentes, prestigiaram o evento o secretário-executivo da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Isaias Aparecido da Silva; a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus Costa Melo; a subsecretária de Gestão de Pessoas, Ana Paula Aguiar; a deputada distrital Jaqueline Silva; o titular da Coordenação Regional de Santa Maria, Claudiney Formiga Cabral; o presidente da G&E Serviços, Guilherme Castelo Branco, e o coordenador da G&E Serviços, Saulo Freitas. Entre os convidados para o evento, a nutricionista da Coordenação Regional de Santa Maria, Cristiane Souza da Silva, afirmou que o concurso Sabor de Escola gera um impacto muito positivo para os merendeiros, ao evidenciar o trabalho deles, trazendo visibilidade a esses profissionais. “Eu acho que os coloca em um lugar de destaque, já que eles têm um papel muito importante. Os nossos estudantes são muito gratos por ter a oportunidade de ter um lanche de tão boa qualidade servido por nossas merendeiras”. Ela ressalta ainda que o concurso possibilita que elas mostrem o trabalho que executam diariamente nas escolas em outros espaços. Rosângela da Silva apresentou uma cestinha de batata com ragu de carne moída Avaliação rigorosa O júri foi criterioso ao avaliar alguns aspectos relacionados aos preparos, como o total aproveitamento dos alimentos, criatividade na escolha dos itens, propriedades nutricionais, textura, cores, sabores e também a possibilidade de replicabilidade do prato nas escolas. As iguarias foram avaliadas pelo júri formado pela chef Sonia Rodrigues de Sousa; pela nutricionista da Coordenação Regional de Santa Maria, Paula Francine dos Santos; pela nutricionista da G&E, Jaiane Santos; pela aluna da Escola Técnica de Santa Maria, Angélica Francisco de Almeida, e pelo aluno da Escola Classe 215 de Santa Maria, Miguel Rodrigues Lopes. Fairplay Mesmo sem seguir na disputa, a merendeira Francilene Ferreira comentou sobre os aspectos positivos de participar do Sabor de Escola. “Ainda que você não chegue à final, vale a pena participar porque você aprende, disputa, trabalha com amor.” A próxima região administrativa a receber o Sabor de Escola é o Gama, no dia 15 de outubro. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Finalizada estrutura da edificação principal do Centro Educacional de Arniqueira
A região de Arniqueira caminha para ganhar um importante reforço na área da educação com a construção do novo Centro Educacional (CED), unidade voltada para os ensinos fundamental II (anos finais) e médio. A obra, gerida pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), conta com um investimento de aproximadamente R$ 13 milhões. A estrutura da edificação principal já está finalizada. “Estamos avançando com a construção dessa escola que vai transformar a realidade educacional de região. Sabemos dos desafios enfrentados pela comunidade e temos o compromisso de entregar essa unidade dentro do prazo”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Um dos desafios enfrentados na fase inicial foi a desocupação de uma área que estava sendo utilizada de forma irregular, o que atrasou o início da escavação da fundação. Com a liberação do terreno, foi possível avançar para as próximas etapas. A expectativa é que, a partir do primeiro semestre de 2026, cerca de 1,3 mil estudantes possam frequentar a unidade, que vai contar com uma infraestrutura pensada para apoiar o aprendizado dos alunos | Foto: Divulgação/Novacap Atualmente, estão em execução os serviços de infraestrutura elétrica, hidrossanitária, drenagem de águas pluviais, reboco no prédio principal, além da fundação do ginásio e da guarita. A nova escola está sendo construída em um terreno de quase 8 mil metros quadrados, em uma área estratégica próxima à sede da Administração Regional e à futura Unidade Básica de Saúde (UBS). [LEIA_TAMBEM]A expectativa é que, a partir do primeiro semestre de 2026, cerca de 1,3 mil estudantes possam frequentar a unidade, que vai contar com uma infraestrutura pensada para apoiar o aprendizado dos alunos. A escola terá 18 salas de aula modernas, um auditório para eventos, sala de música, sala de artes plásticas, biblioteca, sala multimídia, além de espaços para o grêmio estudantil e atividades pedagógicas de reforço. Atualmente, os estudantes da região precisam se deslocar para outras localidades para continuar seus estudos após o ensino fundamental I. Dificuldades que, em breve, não vão mais existir. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou que a construção do Centro Educacional de Arniqueira atende a uma demanda histórica da comunidade local. “A nova unidade representa um avanço concreto na oferta de ensino de qualidade, com uma estrutura moderna e adequada para acolher estudantes com dignidade e segurança”, afirmou. Ela ressaltou ainda que a escola ampliará o acesso aos anos finais do ensino fundamental e ao ensino médio na região. “Arniqueira é uma cidade em crescimento e necessita de equipamentos públicos compatíveis com esse desenvolvimento. Com essa entrega, garantimos o direito à aprendizagem perto de casa, reduzimos deslocamentos e fortalecemos o vínculo dos alunos na região onde vivem”, completou. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Centro Educacional 04 do Guará recebe primeiro curso de letramento racial na rede pública
Como parte das celebrações dos 65 anos de Brasília, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) deu início à implementação do Programa de Letramento Racial nas escolas do Distrito Federal. A primeira unidade de ensino a receber a iniciativa foi o Centro Educacional 04 do Guará (CED 04), onde, nesta quarta-feira (16), cerca de 50 professores participaram da formação, dividida em dois ciclos, nos turnos matutino e vespertino. A ação, realizada por meio da Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial (Subdhir), tem como foco capacitar educadores para identificar as dinâmicas do racismo estrutural e aplicar práticas pedagógicas antirracistas em sala de aula. Ao final, todos os participantes receberam certificação oficial da Sejus. Abril marca a intensificação do programa em razão do aniversário da capital federal. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância da iniciativa como uma homenagem concreta a Brasília. “Brasília é símbolo de diversidade e pluralidade. Neste aniversário, a Sejus entrega à cidade uma ação que transforma vidas e abre caminhos para uma sociedade mais igualitária. O Letramento Racial é mais do que uma formação: é um compromisso com o presente e o futuro da nossa cidade.” A primeira unidade de ensino a receber a iniciativa foi o Centro Educacional 04 do Guará (CED 04), onde, nesta quarta-feira (16), cerca de 50 professores participaram da formação, dividida em dois ciclos, nos turnos matutino e vespertino | Fotos: Divulgação/Sejus-DF O CED 04 do Guará marca o pontapé inicial de um movimento que se estenderá a todas as escolas do Distrito Federal. A primeira fase contempla a rede pública e, posteriormente, a iniciativa será levada aos colégios particulares. Além dos professores, o programa também envolverá estudantes, ampliando o alcance e aprofundando o debate sobre racismo, identidade, equidade e inclusão dentro e fora das salas de aula. Para o subsecretário de Direitos Humanos e Igualdade Racial da Sejus, Juvenal Araújo, a meta é fazer da educação antirracista uma base sólida na formação de cidadãos mais conscientes. “Estamos elaborando um cronograma detalhado para que todas as escolas do DF recebam essa capacitação de forma estruturada e eficiente. Nosso objetivo é que a educação antirracista não seja apenas um tema pontual, mas um pilar essencial na formação dos nossos estudantes, preparando-os para uma sociedade mais igualitária e respeitosa.” A formação foi bem recebida pelos educadores, que participaram ativamente das dinâmicas e ressaltaram a relevância do tema para o ambiente escolar. “Esse curso é fundamental para ampliar nossa consciência e transformar nossa prática em sala de aula. Entender o racismo estrutural e saber como enfrentá-lo no dia a dia da escola é um passo essencial para promover um ambiente mais acolhedor, respeitoso e representativo para todos os alunos”, afirmou a professora Tatiana Brasileiro, supervisora pedagógica do CED 04. “Esse curso é fundamental para ampliar nossa consciência e transformar nossa prática em sala de aula”, afirmou a professora Tatiana Brasileiro, supervisora pedagógica do CED 04 A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, também destacou a importância da iniciativa. “A capacitação dos docentes é essencial para consolidar a educação antirracista no DF. A parceria com a Sejus vem somar aos esforços já realizados pela Secretaria de Educação e fortalecer ações permanentes contra todas as formas de discriminação nas nossas escolas.” Na terça-feira (15), a Sejus já havia levado o curso para a capacitação de 30 servidores do Procon-DF, como parte da ampliação do programa para diferentes áreas do serviço público. No próximo sábado (20), às 11h, a Subdhir levará o Programa de Letramento Racial para o staff do Instituto Eleva, organização responsável pela operacionalização do 65º aniversário de Brasília. Educação que transforma O Programa de Letramento Racial da Sejus visa desenvolver capacidade crítica para identificar, compreender e enfrentar o racismo estrutural presente na sociedade. A formação propõe discussões sobre identidade, ancestralidade, diversidade e inclusão, além de oferecer ferramentas para que os educadores possam aplicar esse conhecimento em suas práticas pedagógicas. Antes de chegar às escolas, o Programa de Letramento Racial já capacitou servidores da própria Sejus, de outros órgãos do GDF, do sistema socioeducativo do DF e também do Senado Federal. Agora, com a implementação nas instituições de ensino, a iniciativa alcançará um público ainda mais amplo, impactando diretamente a formação das novas gerações. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Projeto oferecerá exame de vista e óculos gratuitos a alunos de escolas públicas de Ceilândia e Samambaia
Transformar a saúde ocular dos alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal por meio de uma abordagem integrada que une inovação em saúde oftalmológica e avanços em tecnologia social é o objetivo do projeto Em um Piscar de Olhos. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) e o Instituto Desponta Brasil. A terceira edição do projeto, realizada no segundo semestre de 2024, recebeu também um investimento por meio de emenda parlamentar do deputado distrital Robério Negreiros. Na segunda edição do projeto, mais de 8 mil estudantes de 47 escolas públicas receberam o atendimento oftalmológico gratuito | Fotos: Álvaro Henrique/SEEDF A atual edição do projeto será lançada em uma cerimônia nesta terça-feira (6). A partir do próximo dia 12, 5.300 estudantes de escolas da rede pública de ensino de Ceilândia e Samambaia passarão pela triagem. A pré-avaliação ocular utiliza o “Spot Vision Screener”, um equipamento portátil capaz de detectar problemas de visão em pacientes a partir dos seis meses de idade. “O objetivo do projeto é promover a qualidade de vida dos nossos estudantes, pois, ao fazer a triagem oftalmológica, vários problemas que impactariam no rendimento e desenvolvimento da vida escolar dessas crianças podem ser tratados”, ressalta a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, ressalta a importância do projeto, uma vez que muitos alunos não têm condição financeira, ou até mesmo tempo, de ir a uma consulta. “A importância desse projeto é enorme, porque qualidade visual é qualidade de ensino. O objetivo maior é garantir uma melhor qualidade de vida aos nossos estudantes”, comenta Fernanda. Edições anteriores No ano passado, a iniciativa entregou 413 óculos a crianças da rede pública do DF com problemas na visão. Durante a segunda edição do projeto, mais de 8 mil estudantes de 47 escolas do Paranoá, Planaltina e Recanto das Emas receberam o atendimento oftalmológico gratuito. Os alunos que tiverem a prescrição de receita, emitida pelo oftalmologista, terão acesso aos óculos O diretor-executivo do Instituto Desponta Brasil, Kadmo Côrtes, ressalta o comprometimento do Instituto e dos parceiros do projeto em garantir que cada estudante tenha as mesmas oportunidades de sucesso, independentemente de sua condição oftalmológica. “Este projeto está em perfeita sintonia com as políticas educacionais e de saúde pública que priorizam intervenções preventivas que podem levar a economias substanciais no longo prazo e melhorar os resultados educacionais”, destaca. Como funciona Ao realizar a pré-avaliação, será inserida ao cadastro do aluno a recomendação ou não de exame completo, sendo que aqueles que apresentaram algum erro refracional serão encaminhados para a realização de atendimento com médico oftalmologista, em consultório volante, através de mutirão. Os mutirões de consulta oftalmológica, bem como de escolha dos óculos, irão atender todos os alunos que, após a pré-avaliação de capacidade visual, forem eleitos à consulta. Todos os alunos que tiverem a prescrição de receita emitida pelo médico oftalmologista, terão acesso aos óculos. Haverá uma equipe de consultoria óptica, que disponibilizará, no mínimo, 10 diferentes modelos de armação (entre formatos e cores) para que todos os alunos elegíveis para uso de óculos possam escolher aquele que melhor se adapte ao formato do seu rosto. A entrega dos óculos está prevista para ser feita no mês de outubro. “A realização gratuita de exames oftalmológicos para os estudantes do DF é uma iniciativa fantástica e muito importante para a saúde ocular e o bem-estar das nossas crianças e jovens. Com projetos como esse, garantimos que essas dificuldades sejam detectadas e tratadas o mais cedo possível”, comenta o deputado Robério Negreiros, que destinou R$ 1 milhão ao projeto, por meio de emenda parlamentar. Serviço Abertura do projeto Em um Piscar de Olhos Data: terça-feira (6) Horário: 10h Local: Escola Parque Anísio Teixeira (Epat), em Ceilândia *Com informações da SEEDF
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Festas juninas das escolas públicas prometem danças, comidas típicas e brincadeiras
As festas juninas das escolas da rede pública de ensino são uma oportunidade para alunos, professores e a comunidade se reunirem e vivenciarem a cultura popular. Com danças típicas, comidas deliciosas e muitas brincadeiras, as celebrações nas instituições promovem a integração de toda comunidade escolar. Nesta sexta (7), serão realizadas festas em escolas de Ceilândia, Sobradinho, Santa Maria, Gama e Plano Piloto. O momento da quadrilha anima estudantes, pais e toda a comunidade | Foto: André Amendoeira/SEEDF O calendário segue até 17 de agosto, com as últimas festas em escolas do Gama e de Samambaia. Neste link você pode conferir a data, o endereço e o horário das festas nas escolas públicas do DF. As festividades juninas nas escolas são também uma forma de aprendizado, permitindo que os alunos conheçam mais sobre a cultura popular brasileira. Além das clássicas quadrilhas, as escolas preparam apresentações teatrais, concursos de fantasia caipira e oficinas de artesanato, incentivando a criatividade e o trabalho em equipe. *Com informações da Secretaria de Educação
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Unidade móvel vai oferecer assessoria jurídica em Planaltina
Uma nova Unidade Móvel de Atendimento Itinerante da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), exclusiva para assistência em escolas públicas, será inaugurada em Planaltina. O Centro de Ensino Médio 01 receberá a carreta na próxima segunda (29) e na terça-feira (30), das 9h às 16h. O intuito é oferecer serviços jurídicos diretamente aos estudantes e suas famílias, facilitando o acesso à Justiça e fortalecendo o vínculo entre a comunidade escolar e a Defensoria Pública. O equipamento, desenvolvido como concretização da parceria entre a DPDF e a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), estará presente em diversas instituições de ensino do DF. A terceira unidade móvel da DPDF vai promover a justiça e a garantia dos direitos dos estudantes e da comunidade escolar | Foto: Divulgação/ DPDF Com a chegada da nova unidade móvel, a instituição terá três equipamentos para percorrer as regiões do Distrito Federal e, assim, cumprir sua missão de garantir os direitos fundamentais das famílias em situação de vulnerabilidade. A DPDF conta também com vans adaptadas para levar serviços jurídicos a quem precisa. “Ao levar os serviços jurídicos diretamente para dentro das escolas, a Defensoria Pública contribui para a educação cidadã dos alunos e de suas famílias” Celestino Chupel, defensor público-geral Conhecida como Carreta da Defensoria, a primeira unidade foi entregue em 2021. Em fevereiro, o equipamento prestou apoio diário às ações de combate à dengue promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), além de servir como posto de hidratação climatizado para a população e promover a conscientização sobre formas de combater o mosquito causador da doença. Já a segunda unidade foi inaugurada neste mês de abril, na prestação de assistência jurídica na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), localizada no Gama. “O objetivo é garantir os direitos fundamentais das famílias em situação de vulnerabilidade, facilitando o acesso à Justiça para todos os membros da comunidade escolar” Emmanuela Saboya, subdefensora pública-geral O defensor público-geral, Celestino Chupel, ressalta que a inauguração do maior equipamento itinerante de atendimento jurídico da DPDF, dedicado ao exclusivamente às escolas públicas, é um marco significativo na promoção da justiça e na garantia dos direitos dos estudantes e suas comunidades. “Ao levar os serviços jurídicos diretamente para dentro das escolas, a Defensoria Pública contribui para a educação cidadã dos alunos e de suas famílias, orientando sobre como acessar e defender seus direitos de forma proativa e promovendo uma cultura de respeito pela lei e pelos direitos humanos”, explicou Chupel. A subdefensora pública-geral Emmanuela Saboya explica que a iniciativa é uma estratégia eficaz para levar serviços e recursos importantes diretamente às comunidades escolares. “O objetivo é garantir os direitos fundamentais das famílias em situação de vulnerabilidade, facilitando o acesso à Justiça para todos os membros da comunidade escolar e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”, definiu. “Essa é mais uma parceria da SEEDF para oferecemos maiores cuidados aos nossos estudantes. A educação é plural e abrange as mais diversas áreas; por isso necessitamos de parcerias com diferentes órgãos e instituições para que a criança, o estudante, tenha a concepção do mundo como um todo”, destacou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), realizada pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) em 2021, Planaltina possui mais de 186 mil habitantes, com 18,5% dos moradores de 25 anos ou mais com ensino superior completo. Dos habitantes de 4 a 24 anos, 85,8% frequentavam instituição pública de ensino. Quanto à frequência escolar, 17,1% dos habitantes de até 3 anos estão matriculados em instituições de ensino e 83,3% dos moradores entre 4 e 5 anos estavam estudando. Já entre os habitantes entre 6 e 14 anos, 98% frequentavam as escolas, enquanto entre os moradores de 15 a 17 anos, o índice de frequência escolar era de 97,2%. Unidade Móvel Maior equipamento itinerante de atendimento jurídico da América Latina, a Unidade Móvel de Atendimento Itinerante da DPDF visa descentralizar o atendimento dos Núcleos de Assistência Jurídica (NAJs) da instituição, aproximando a Defensoria Pública do DF das comunidades hipossuficientes. A unidade percorre diversas regiões do DF para cumprir sua missão de garantir os direitos fundamentais das famílias em situação de vulnerabilidade, disponibilizando todos os serviços básicos da instituição e outras especificidades, de acordo com o estudo prévio das demandas de cada localidade. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)
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Projeto EnCena celebra 25 anos reforçando a cidadania fiscal no DF
O Programa de Educação Fiscal do Distrito Federal (PEFDF) completou 25 anos em 2023, trabalhando com o objetivo de desenvolver a cidadania fiscal como política pública e disseminando os conteúdos de forma lúdico-pedagógica nas escolas da rede pública de ensino do DF. Encerramento da edição 2023 do programa EnCena teve a participação de 568 alunos e 66 professores concluintes | Foto: Divulgação/CGDF Na celebração dos 25 anos do programa, foram homenageadas 25 personalidades que contribuíram para a educação fiscal no Distrito Federal, em 28 de novembro, no auditório da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Entre as personalidades, estavam a subcontroladora de Transparência e Controle Social, Rejane Vaz de Abreu, e a coordenadora de Inovação e Controle Social, Carolina Galdino Soares, ambas da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). Para Rejane Vaz, o programa “estimula o interesse da comunidade escolar em compreender, valorizar e desenvolver os conteúdos da educação fiscal, além de fomentar a reflexão e a transferência de conhecimento acerca das questões da integridade e do comportamento ético no exercício da cidadania ativa”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre 18 e 22 de dezembro foi realizada a programação de encerramento da edição 2023 do programa EnCena, da qual participaram alunos, professores, parceiros e todos que fizeram parte do projeto. Na ocasião, 568 alunos e 66 professores concluintes receberam kits contendo celular, pendrive, fone de ouvido, capa e carregador, doados pela Receita Federal. O projeto Educação Fiscal EnCena é financiado pelo Projeto de Desenvolvimento Fazendário do DF (Prodefaz), no âmbito do Programa de Apoio à Gestão e Integração dos Fiscos no Brasil (Profisco/DF). O programa de Educação Fiscal EnCena se desenvolve com a parceria entre as secretarias de Educação (SEE-DF) e Fazenda (Sefaz-DF), a CGDF e a Receita Federal do Brasil, formando o Grupo de Educação Fiscal do DF, que juntos trabalham para fazer com que a cultura da fiscalidade seja mais conhecida, aprimorando cada vez mais a cidadania. Saiba mais sobre o programa ouvindo o segundo episódio do Controlcast, o podcast da CGDF. *Com informações da CGDF
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Delegações internacionais conhecem programa de merenda escolar do DF
Representantes de mais de 20 países da América Latina e Caribe e da Organização das Nações Unidas (ONU) visitaram cinco escolas públicas do DF nesta quinta-feira (31). Eles estão na capital para debater crises globais e suas consequências, entre elas a fome para as populações vulneráveis, e estiveram nas escolas para conhecer de perto a aplicação local do Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae), que é referência internacional. Representantes de mais de 20 países da América Latina e Caribe visitaram cinco escolas públicas do DF nesta quinta-feira (31) | Foto: Mary Leal/SEEDF A delegação, de mais de 200 pessoas – entre ministros de governo, representantes de instituições financeiras internacionais e do Programa Mundial de Alimentos (PMA) – foi dividida em cinco grupos, que visitaram cinco escolas diferentes: duas na Coordenação Regional do Núcleo Bandeirante, uma no Plano Piloto e duas em São Sebastião. No Centro Educacional Infantil (CEI) 03 de São Sebastião, o grupo foi recepcionado pela diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, Juliene Moura, e pelos alunos, que prepararam uma apresentação musical sobre a importância dos alimentos. A delegação também fez uma visita guiada até a horta da escola e acompanhou o almoço do dia, cujo cardápio foi arroz, frango e salada. No CEI 03 de São Sebastião, o cultivo na horta tem a participação ativa dos alunos, desde a plantação até a colheita | Foto: Mary Leal/SEEDF “A nossa escola é referência em São Sebastião com propostas diferenciadas que fomentam o interesse dos alunos por uma alimentação mais saudável. Nós temos projeto de horta, que tem a participação ativa deles na plantação. Eles estudam sobre os alimentos, então ficamos felizes em receber o comitê e saber que o nosso trabalho serve como fonte de inspiração por países afora”, conta a diretora do CEI 03, Vanda Aparecida Aguiar. A delegação de visitantes do CEI 03 contou com a presença de representantes de nove nações: Barbados, Belize, Finlândia, Dominica, Haiti, Jamaica, São Vicente e Granadinas, Suriname e Guiana. Financiado pelo Fundo Nacional de Educação (FNDE), o Pnae é uma política pública que tem o objetivo de proporcionar a oferta de alimentação adequada e saudável aos estudantes, considerando a diversidade e buscando garantir a proteção de direitos que preconizam a redução das desigualdades. A delegação visitou a cozinha da Escola Parque da 313/314 Sul | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “O Pnae é uma referência para o mundo e o Distrito Federal sai na frente porque consegue ofertar alimentos saudáveis, orgânicos e de qualidade para os alunos. Nós temos o apoio forte da Secretaria de Agricultura e da Emater para organizar os agricultores familiares. Conseguimos diariamente ofertar frutas e verduras frescas provenientes da agricultura familiar”, destaca Juliene Moura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante as conversas, propostas pela Diretoria de Alimentação Escolar da SEEDF, foram apresentados aos representantes os processos de planejamento e execução da Alimentação Escolar e as estratégias de compra dos alimentos produzidos pela agricultura familiar, que é o grande diferencial do Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Para Daniel Balaban, diretor e representante do PMA da ONU no Brasil, a visita da delegação às escolas é importante pois abrange a logística do programa desde a importância do governo durante o processo, o apoio de instituições parceiras até as famílias através da agricultura familiar. “É importante que esses representantes entendam como que essas crianças são tratadas, o que elas comem de fato e como os recursos são utilizados na compra dos pequenos agricultores familiares”, explicou. Além da visita às escolas, a delegação conheceu famílias de agricultores. “Eles foram a campo, conheceram as plantações para entender como funciona o processo de produção, colheita e a distribuição dos alimentos para as escolas”, concluiu. Os líderes também estiveram na Escola Classe Kanegae, escola rural na Colônia Agrícola do Riacho Fundo I; na Escola Parque Natureza no Núcleo Bandeirante, na Escola Parque da 313/314 Sul e na Escola Classe Vila Nova, na Vila São José, de São Sebastião. Na Escola Classe Kanegae, escola rural na Colônia Agrícola do Riacho Fundo, merendeiras falaram do cardápio do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF A reunião de alto nível dos líderes da América Latina e Caribe pretende criar um espaço propício para que países de toda a região impulsionem abordagens multissetoriais que conectem educação, segurança alimentar e nutrição, usando a alimentação escolar e os sistemas de proteção social. A região está lidando com crises múltiplas e interligadas, com choques climáticos, desafios migratórios complexos, uma lenta recuperação da pandemia e endividamento da população, além do efeito cascata da crise na Ucrânia. *Com informações da Secretaria de Educação
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Escolas da rede pública promovem ações pela paz
Balões, fitas e roupas brancas, músicas e palestras marcaram a manhã desta quinta-feira (20) em diversas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Instituições como a Escola Classe 204 Sul, localizada na Asa Sul, Escola Classe 12 de Taguatinga, Escola Classe 102 do Recanto das Emas e o Centro de Ensino Fundamental 02 do Guará promoveram ações pela paz nas escolas, como forma de resposta a ameaças de ataques em colégios no Brasil. A Escola Classe 204 Sul foi uma das unidades da rede pública que promoveu ações pela paz, como a prática de meditação | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Na EC 204 Sul, os alunos foram vestidos de branco para simbolizar a paz que eles desejam encontrar nas instituições de ensino. Durante a programação, os estudantes cantaram o Hino Nacional na hora cívica e ainda participaram de um momento de meditação, chamado Plena Atenção, para que pudessem trabalhar a respiração e a imaginação para se acalmarem. Segundo a diretora da escola, Alessandra Alves, a equipe gestora já trabalhava com os alunos projetos que tratam os valores. “Esta iniciativa já estava prevista na nossa proposta pedagógica deste ano e acabou coincidindo com esse momento triste, onde precisamos acalmar nosso país, alunos e toda a comunidade escolar ressaltando valores de paz, respeito, amor, amizade, além de ser muito importante para todas as nossas crianças”, destaca. A cultura de paz não sensibiliza somente os servidores, pais e comunidade escolar. O pequeno Gabriel Sampaio, 6 anos, por exemplo, deixou claro o que deseja. “O que eu quero é que as escolas tenham segurança e amor. Quero também que as pessoas tenham mais amor”, declara. Momentos para trabalhar a cultura de paz foram inseridos na rotina das escolas do DF A intenção das ações é também tranquilizar os pais dos estudantes, segundo a professora Lorena Silva. “O dia serviu para ensinar os valores às nossas crianças que serão o futuro da nossa cidade, acalmar as famílias e trazer segurança para aqueles que mandaram seus filhos para as escolas”, disse. Um plano de segurança para as escolas do Distrito Federal foi anunciado em entrevista coletiva, no dia 13, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), pelos secretários de Segurança Pública, Sandro Avelar, e de Educação, Hélvia Paranaguá. Trata-se de um conjunto de medidas para a prevenção da violência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As ações envolvem o reforço no efetivo policial, a participação de vigilantes e o monitoramento da deep web – uma área da internet que fica “escondida”, tem pouca regulamentação e que, pela dificuldade de acesso, é usada para o compartilhamento de conteúdo ilegal – e perfis em redes sociais que fazem apologia à violência nas instituições de ensino. No dia 17, todos os diretores das escolas públicas do DF participaram de uma formação, na qual foram dadas orientações sobre atitudes que devem ser tomadas mediante casos de ameaças à comunidade escolar. O evento aconteceu na Academia do Corpo de Bombeiros, e faz parte do plano de segurança para as escolas do DF. Durante a programação, a secretária de Educação fez um apelo às famílias dos estudantes. “É preciso trazer a família para dentro da escola. Por isso, pedimos ajuda aos familiares, para que estes conversem com seus filhos, observem os comportamentos deles, vistoriem a mochila, os celulares. Precisamos contar com mais esse apoio que vem de dentro da casa dos nossos estudantes”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF anuncia plano de segurança contra violência nas escolas
Um plano de segurança para as escolas do Distrito Federal foi anunciado em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (13), no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), pelos secretários de Segurança Pública, Sandro Avelar, e de Educação, Hélvia Paranaguá. Trata-se de um conjunto de medidas para a prevenção da violência e o reforço da segurança em um universo de 1.624 escolas e creches das redes pública e privada, além de faculdades e universidades. As ações envolvem o reforço no efetivo policial, a participação de vigilantes e o monitoramento da deep web – uma área da internet que fica “escondida”, tem pouca regulamentação e que, pela dificuldade de acesso, é usada para o compartilhamento de conteúdo ilegal – e perfis em redes sociais que fazem apologia à violência nas instituições de ensino. Em entrevista coletiva, os secretários Hélvia Paranaguá e Sandro Avelar falaram sobre medidas para reforçar a segurança em escolas do DF | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O efetivo do batalhão escolar da PM está sendo aumentado para estar presente na grande maioria das unidades do DF. A quantidade, não divulgaremos por conta de uma questão de logística e segurança”, explicou Sandro Avelar. “E eles contarão com o apoio do Detran e do Corpo de Bombeiros neste trabalho, além da presença da Polícia Civil e Militar nas áreas mais sensíveis e onde forem detectadas denúncias”, disse. Assista abaixo à íntegra da entrevista coletiva. Avelar divulgou material onde constam canais específicos de denúncias (veja abaixo), com sigilo garantido, que podem ser usados pela população para encaminhar dados de aplicativos de mensagens e perfis de redes sociais que contenham alguma ameaça. E pediu a participação da comunidade, assim como um esforço dos pais. “Sugerimos aos pais que olhem a mochila de seus filhos, vistoriem os celulares. Temos encontrado armas brancas levadas por estudantes aos colégios. O trabalho é conjunto, no sentido de transmitir paz e segurança para todos”, frisou. Arte: Divulgação/SSP A secretária de Educação pontuou que, desde o retorno das aulas presenciais, em fevereiro de 2022, foram detectados casos de violência no perímetro escolar e providências foram tomadas. “Temos atuado com uma cultura de paz, para identificar situações que ensejam a violência, inclusive com a presença de psicólogos”, disse Hélvia. Ela informou que protocolos de segurança definidos pela SSP serão transmitidos aos diretores de escolas na próxima segunda-feira (17). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Vamos repassar a todos os diretores como agir para manter o ambiente escolar seguro, e eles levarão tudo às suas equipes, o que inclui não somente os professores, mas orientadores, pedagogos, porteiros, os presentes no dia a dia da rotina escolar”, explicou. A chefe da pasta da Educação também citou a presença dos vigilantes neste plano de segurança: a rede pública conta com 3.201 profissionais, entre concursados e terceirizados, que atuam em 700 colégios da capital. Mapeamento A partir de ocorrências registradas dentro e fora das instituições de ensino, a Secretaria de Segurança mapeou, nos últimos dias, 60 unidades de ensino que receberão maior atenção das forças de segurança no momento. Além do reforço do policiamento, haverá pontos de observação, em locais definidos a partir de estudos realizados pela pasta, para elencar as unidades que demandam maior cuidado. A coletiva contou com a presença dos chefes das forças de segurança – o comandante-geral da PM, Klepter Rosa; o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Benito Tiezze; o diretor-geral do Detran, Marcelo Portela, e a comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Mônica Mesquita.
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Concertos abrem comemorações dos 60 anos do Madrigal de Brasília
Ponto de partida para a criação da Escola de Música de Brasília (EMB) e um dos corais mais respeitados do Brasil, o Madrigal inicia as comemorações de 60 anos com apresentações nesta quarta (5) e na quinta-feira (6). O evento é gratuito e está marcado para as 20h, em ambos os dias, no Teatro Levino de Alcântara, na própria Escola de Música (602 Sul). O Madrigal de Brasília, que se apresenta no Teatro Levino de Alcântara, na Escola de Música (602 Sul), foi o embrião da EMB | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Esses primeiros concertos terão regência do maestro Deyvison Miranda e interpretação dos pianistas Marília de Alexandria e Thales Silva, dos solistas Isabel Quintela (Soprano), Mônica Simões (Contralto), André Vidal (tenor) e Guilherme Aquino (Baixo). Na ocasião, será utilizado o harmonium, um instrumento pouco conhecido no país e que pertence ao pianista e professor Dib Franciss. Os músicos vão revisitar a Pequena Missa Solene, obra coral sacra composta por Gioachino Rossini em 1863, considerada uma de suas últimas grandes composições. “Chegar aos 60 anos com o Madrigal é um marco, tanto que não faremos apenas um concerto comemorativo, e sim um ano festivo”, cita o maestro Deyvison Miranda. O Madrigal também fará uma série de concertos nas escolas públicas do DF. Serão quatro eventos, dois por semestre, nas regionais de Samambaia, Riacho Fundo, Plano Piloto e Guará. Além disso, vai passar por igrejas de Brasília e Taguatinga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Madrigal de Brasília nasceu com a chegada do maestro Levino de Alcântara a Brasília na década de 1960. Levino juntou outros educadores e deu aula em diferentes colégios no Plano Piloto e em Taguatinga. Dessa experiência, criou o famoso Madrigal de Brasília, um dos corais mais respeitados do Brasil, com repertório vocal que abrange todos os períodos da música ocidental. Foi a partir do Madrigal que surgiu a popular EMB, hoje com sede definitiva na Asa Sul. “O coral foi o embrião da Escola de Música de Brasília. Quando o maestro Levino de Alcântara veio para Brasília, ele começou um coro na então Rádio Educadora e formou um grupo de pessoas para montar o coro. E esse coro foi justamente o embrião do Madrigal de Brasília, e a partir daí é que a Escola de Música foi fundada”, recorda o maestro.
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Projeto leva cinema a instituições públicas de ensino
Mariana nunca foi ao cinema. A estudante de 17 anos já ouviu falar maravilhas da sala escura com tela gigante, do cheiro de pipoca no ar, das poltronas confortáveis. Mas a zona rural de Brazlândia, onde vive com a família, fica longe. E a rotina puxada de aluna do ensino médio deixa pouco tempo livre para viver a experiência. Pelo menos até agora. [Olho texto=”“Estou muito ansiosa para participar desta sessão de cinema aqui na escola. Eu nunca vi filme em um grande telão, é sempre na TV mesmo”” assinatura=”Mariana Baima, estudante” esquerda_direita_centro=”direita”] O Centro Educacional (CED) Incra 8, colégio onde Mariana Baima estuda, será o primeiro do Distrito Federal a receber o Cinema nas Escolas. O projeto vai levar o novo filme do diretor José Eduardo Belmonte, O Pastor e o Guerrilheiro, até dez instituições públicas de ensino. Serão 18 sessões no total, seguidas de debates com integrantes da equipe do filme. “Estou muito ansiosa para participar desta sessão de cinema aqui na escola. Eu nunca vi filme em um grande telão, é sempre na TV mesmo”, conta Mariana. “Fora que meus amigos vão estar juntos, vai ser uma experiência ótima. Posso até convidar a minha mãe para ir junto, olha que legal.” O filme ‘O Pastor e o Guerrilheiro’ será exibido nas escolas antes da estreia no circuito comercial | Fotos: Divulgação O Cinema nas Escolas é uma oportunidade de levar até os alunos a experiência do cinema. O projeto começa nesta terça-feira (28) e segue até 16 de março, com exibições abertas não só aos jovens, mas também aos seus familiares. Todas as projeções serão feitas em equipamento profissional – uma tela de 3,5 x 7 m com padrão digital de cinema (DCP), que garante som e imagem de alta qualidade. A produtora executiva Kakau Teixeira ressalta que o Cinema nas Escolas vai além da simples exibição de um filme. “As escolas recebem um guia, preparado por nossa coordenadora pedagógica, que destrincha os temas que perpassam o filme, como ditadura militar, tortura, exclusão dos direitos…”, afirma. “Dessa forma, os professores podem trabalhar esses assuntos com os alunos antes da sessão”. Diretora do CED Incra 8, Solange da Cunha Pereira observa que O Pastor e o Guerrilheiro aborda uma temática presente no currículo do Ensino Médio. “Além de enriquecer as aulas, o filme resgata momentos duros do nosso país, fatos importantes para quem quer entender a fundo a história do Brasil”, aponta. “Acreditamos que todos os nossos 600 estudantes vão participar da sessão, além de integrantes da comunidade”. O Cinema nas Escolas é uma realização da Associação Amigos do Cinema e da Cultura (Aacic), com a parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e o apoio do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) e da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB). O projeto foi financiado por emenda parlamentar da deputada distrital Arlete Sampaio, no valor de R$ 300 mil. ?Sobre o filme O filme conta com representantes da nova geração do cinema nacional, como os atores Johnny Massaro e Julia Dalavia Ainda inédito no circuito comercial, O Pastor e o Guerrilheiro (2022) é um longa-metragem de ficção ambientado no período que vai de 1960 até os últimos dias de 1999. Seguindo dois eixos narrativos temporais simultaneamente, o filme acompanha o jovem comunista João que, ao deixar a universidade em 1968, se junta a uma guerrilha na Amazônia. João é preso, torturado e enviado para a prisão em Brasília, onde conhece Zaqueu, um cristão evangélico detido por engano. Juntos, os improváveis amigos sofrem, superam diferenças ideológicas, se ajudam e marcam um encontro para 27 anos depois, na virada do milênio, em cima da Torre de TV de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Produzido por Nilson Rodrigues e dirigido por José Eduardo Belmonte, o filme foi rodado em Tocantins, às margens do Rio Araguaia, e em Brasília. O elenco conta com representantes da nova geração do cinema nacional: Johnny Massaro, Julia Dalavia, César Mello, Ana Hartmann, Túlio Starling e William Costa. E também com nomes como Cássia Kis, Antônio Grassi, Sérgio Mamberti, Buda Lira e Ricardo Gelli. Selecionado para o Festival de Gramado, o longa percorreu também o Nova York Latino Film Festival, o Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, a Mostra de Cinema Internacional de São Paulo e o Festival de Trieste, na Itália. Em Brasília, foi vencedor do prêmio de Melhor Filme, concedido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, no 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, edição de 2022. Cinema nas Escolas Confira a programação do projeto, que passará por dez escolas do Distrito Federal. As exibições começam nesta terça-feira (28) e seguem até 16 de março. Dia 28/2 ? CED Incra 8 – Brazlândia ? Sessões: 13h10 e 15h30 ? Debate com o ator Miquéias Paz após a sessão das 15h30 ? 2/3 ? CEM Setor Oeste – Asa Sul (exibição será na Upis) ? Sessões: 9h e 15h ? Debate com o ator Buda Lira após a sessão das 15h ?3/3 ? CEM 02 – Ceilândia ? Sessões: 7h30 e 19h ? Debate com o ator Buda Lira após a sessão das 19h ?7/3 ? CEM TN – Taguatinga (exibição será no Teatro Sesc Paulo Autran) ? Sessão única: 7h30 ? Debate com a atriz Ana Hartmann e o ator Miquéias Paz após a sessão ?8/3 ? CED 01 – Guará ? Sessão única: 20h ? Debate com a atriz Ana Hartmann após a sessão ?9/3 ? CEM 4 – Ceilândia ? Sessões: 8h e 14h ? Debate com a atriz Gabriela Correa após a sessão das 14h ?10/3 ? CEM 1 – Gama ? Sessões: 8h e 13h45 ? Debate com a atriz Gabriela Correa após a sessão das 13h45 ?13/3 ? Cemab – Taguatinga ? Sessões: 9h e 14h ? Debate com o músico Genésio Tocantins após a sessão das 14h ?15/3 ? Cean – Asa Norte (exibição será na ADUnB) ? Sessão única: 9h15 ? Debate com o ator Cesar Mello e o músico Genésio Tocantins após a sessão ?16/3 ? IFB – Recanto das Emas ? Sessões: 10h, 14h e 19h ? Debate com o diretor José Eduardo Belmonte após a sessão das 19h
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Alunos recebem premiação por ação de cultura pela paz nas escolas
Durante seis meses, cerca de 170 alunos de escolas públicas do DF, se reuniram com o propósito de diminuir a violência e promover a cultura de paz no ambiente escolar. Eles fazem parte do projeto Jovens Líderes pela Paz, ação idealizada pela Comissão para Paz nas Escolas da Secretaria de Educação (SEEDF), que nesta sexta-feira (16), fez a entrega de certificados de premiação para os alunos. [Olho texto=”“O projeto, além de vitorioso para a Secretaria de Educação, tem uma característica muito importante por ter nascido de um aluno da rede”” assinatura=”Tony Marcelo, presidente da comissão do Plano de Urgência pela Paz nas Escolas” esquerda_direita_centro=”direita”] O evento contou com a participação de professores e representantes das Regionais de Ensino do DF, além de pais, ex-alunos e alunos das oito escolas participantes da iniciativa. Antes da entrega dos certificados, os estudantes falaram sobre os desafios e objetivos da ação. “O projeto surgiu num momento muito delicado, em que, após a pandemia da covid-19, os estudantes tiveram de enfrentar os desafios de saúde mental. Alguns estavam com dificuldade na socialização, o que refletiu em muitos casos de violência nas escolas”, conta o ex-aluno e idealizador do projeto, Eduardo Vasconcelos. A estudante Ramyne Fernandes, 16 anos, aluna do segundo ano do ensino médio no CEM 1 de Planaltina, afirma: “Eu gostei da liberdade de expressão que tivemos para criar outras atividades na escola. Nós criamos caixas e as espalhamos pela escola para arrecadar alimentos”. Já o amigo de sala, Samuel dos Santos, 15 anos, conta como era o CEM antes do projeto: “Nossa escola era muito mal vista, pois havia muitas brigas, consumo de drogas e, na nossa sala mesmo, alguns alunos raramente frequentavam as aulas. Isso era ruim, mas o projeto vem nos ensinando e nos motivando a não desistir dos estudos”. Os estudantes Ramyne Fernandes e Samuel dos Santos contam como o projeto mudou o CEM 1 de Planaltina | Fotos: Mary Leal/SEEDF Formação Por meio do protagonismo dos estudantes, o projeto chega no ambiente escolar por meio dos cursos de formação. Essas capacitações são ministradas por professores, coordenadores da educação e ex-alunos da rede pública. Após a formação, os alunos se tornam Líderes pela Paz e realizam uma série de atividades que visam promover a saúde mental, o conceito da comunicação não violenta, da cultura de paz, infrequência, abandono e evasão escolar. “O projeto, além de vitorioso para a Secretaria de Educação, tem uma característica muito importante por ter nascido de um aluno da rede. Nasce de uma forma espontânea e orgânica e foi conquistando o espaço nas escolas, justamente porque ele trabalha diretamente o protagonismo e pertencimento do aluno e isso é bastante significativo para eles”, explica o presidente da Comissão do Plano de Urgência pela Paz nas Escolas, Tony Marcelo. Segundo Tony Marcelo, presidente da Comissão do Plano de Urgência pela Paz nas Escolas, a meta é fazer com que o projeto alcance todos os estudantes da rede em 2023 Para 2023, Tony Marcelo diz que a meta é fazer com que o projeto chegue para todos os estudantes da rede. “O objetivo é oportunizar para que todos os estudantes da rede pública tenham acesso a esse protagonismo estudantil, pois percebemos que o fator necessário de evolução na educação está no pertencimento do aluno na escola. A Secretaria de Educação vai apostar diretamente na educação para paz tendo esse projeto como carro chefe”, informa. *Com informações da Secretaria de Educação
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Plataforma online facilita participação de estudantes em eventos culturais
[Olho texto=”“Vai facilitar bastante para nós que buscamos diversificar a programação escolar, e também para os espaços culturais que, muitas vezes, não veem sua divulgação chegar a todos os lugares”” assinatura=”Stefane Rissoli, professora da Escola Classe 14 do Gama ” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma plataforma vai construir um canal de aproximação entre as escolas e a programação cultural de Brasília, viabilizada, com recursos do GDF. Chamada de Mediato Conecta, a ferramenta online é uma iniciativa da startup de mesmo nome, beneficiada com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Por meio do programa Start Bsb, a empresa foi uma das 50 selecionadas e teve investimentos da ordem de R$ 112 mil para levar sua inovação adiante. Lançada esta semana, o Conecta (acesse aqui) é um site onde as escolas podem pesquisar sobre atrações culturais e marcar um agendamento para levar estudantes aos locais – museus, teatros, passeios etc. Desenvolvida durante sete meses, a ferramenta recebeu não só a subvenção da FAPDF para o projeto, como também uma bolsa financeira de cerca de R$ 35 mil para que o seu criador pudesse se dedicar à “criatura”. Estudantes durante apresentação de espetáculo teatral: a maioria teve contato com as artes cênicas pela primeira vez | Foto: Divulgação/FAPDF “O empreendedorismo inovador e a atuação integrada entre governo, setor produtivo, academia e sociedade constituem o melhor caminho para transformar tecnológica e socialmente a nossa capital. O Start BSB é um importante instrumento para essa jornada, como podemos ver com a recém-lançada Mediato Conecta, uma das startups fomentadas e capacitadas pelo nosso programa e que proporcionará a estudantes, educação através da arte e cultura brasiliense”, afirma o diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. “Para a startup tocar uma iniciativa como essa, demora um pouco. O fato de ter uma bolsa, além da subvenção, foi essencial. Permitiu que o nosso idealizador se dedicasse exclusivamente a isso, com carinho”, pontua a empresária Arlene Von Sohsten, uma das responsáveis pelo empreendimento. “Nossa plataforma é a ponte entre os espaços culturais e as escolas do DF. Qualquer equipamento cultural pode subir seu conteúdo, seja teatro, dança, cinema. E fazemos isso chegar até as escolas”, explica Arlene, lembrando que esta é uma forma de vencer algumas burocracias e formatar o passeio pelo site. Dezenas de colégios candangos já experimentaram outras experiências culturais desenvolvidas pela Mediato. Entre eles, a Escola Classe 14 do Gama e a Meninos e Meninas do Parque, localizada no movimentado Parque da Cidade. A instituição atende crianças e adultos em vulnerabilidade social. Uma turma com estudantes de 7 a 14 anos da escola do Plano Piloto assistiu à peça teatral Menina Valente, no Sesc Ceilândia. Professora da unidade, Stefane Rissoli frisa que ali foi a primeira vez que a maioria dos alunos teve contato com o teatro. Para ela, uma nova ferramenta que vai ampliar as opções culturais é mais um avanço. “Vai facilitar bastante para nós que buscamos diversificar a programação escolar, e também para os espaços culturais que, muitas vezes, não veem sua divulgação chegar a todos os lugares. Uma ótima ideia”, define. Sobre o Start BSB O Start BSB é um programa de apoio a startups e projetos inovadores voltado para pessoas físicas, maiores de 18 anos e residentes no DF ou Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). O projeto conta com mais de R$ 5 milhões em recursos e, além de subvenção econômica, prevê bolsas, capacitações e suporte para o desenvolvimento das iniciativas contempladas. É promovido pela FAPDF, com apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e operado pela Fundação Certi.
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Parque Educador seleciona 69 escolas públicas para o segundo semestre
Brasília, 19 de agosto de 2022 – O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Unidade de Educação Ambiental (Educ), selecionou 69 escolas públicas do Distrito Federal para o projeto Parque Educador – 2º semestre de 2022. O processo seletivo contou com 199 inscrições, e as escolas escolhidas abrangem 19 regiões administrativas. Confira aqui o resultado. Com o início previsto para o dia 30 deste mês, se estendendo até novembro, as atividades são voltadas para a educação integral, ambiental e patrimonial nas unidades de conservação (UCs), sob gestão do órgão ambiental. Os alunos participantes do programa terão aulas nos parques ecológicos Saburo Onoyama (Taguatinga), Três Meninas (Samambaia), Riacho Fundo, Águas Claras, Sucupira/Esecae (Planaltina) e Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul). Integração ambiental O programa, uma parceria entre o Brasília Ambiental e as secretarias de Educação (SEE) e do Meio Ambiente (Sema), foi idealizado para fortalecer a educação ambiental, ampliar o espaço educativo das escolas públicas e aumentar a integração dos parques com a comunidade. Os conteúdos estudados em sala de aula são ampliados por meio de trilhas guiadas, oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras e vivências com a natureza. As atividades são desenvolvidas por professores capacitados e disponibilizados pela SEE. O diferencial desse projeto de receptivo é que cada turma inscrita participará de um ciclo de aulas planejadas e encadeadas ao longo do semestre, o que possibilita um processo de sensibilização mais profundo junto aos estudantes. *Com informações do Brasília Ambiental
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Grafite transforma muros de escolas do GDF em telas a céu aberto
Cores e traços que encantam e dialogam. Mais do que isso, são formas lúdicas que, além de hipnotizar, têm a função também de educar. É o que revelam muitos dos muros das escolas públicas do DF, verdadeiras telas a céu aberto, fruto da imaginação fértil e lírica de grafiteiros e artistas visuais da cidade. Muro da Regional de Ensino do Guará homenageia Lucio Costa, que venceu, em 1957, concurso para o projeto do Plano Piloto | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Um desses trabalhos mágicos, por sinal, estampado no muro da Regional de Ensino do Guará, fisgou, de “jeito”, a jornalista e cronista Conceição Freitas. Trazia a singela figura de Lucio Costa, um dos “inventores” da nova capital, segurando um livro. Ela postou a imagem nas suas redes sociais e a foto simplesmente bombou. “Acompanho há muitos anos os grafites pela cidade, eles mudaram muito, estão mais figurativos, de uma perfeição surpreendente”, elogia. “Grafite é arte de rua, de resistência da periferia, é a ocupação da cidade pelos brasilienses que aqui nasceram, está no rastro do hip hop”, observa a jornalista que, como poucos, lança um olhar sensível para a cidade. Arte na fachada da Regional de Ensino do Guará é do artista plástico Douglas Okada, o Minoru, que nasceu em Taguatinga Várias escolas no DF adotaram muros ilustrativos que interagem de forma impactante com vários atores da sociedade. São artes que encantam alunos e pais, professores ou simplesmente quem passa pela rua. Trata-se de uma tradição que remonta os primórdios das civilizações gregas e romanas, ressurgindo com força total no século 20, graças ao talento de artistas como os espanhóis Picasso e Miró, sem esquecer o muralista mexicano Diego Rivera. No Brasil, as pinturas não apenas de muros, mas de outros espaços públicos, também conhecidas como street art, ganharam peso internacional por meio de nomes de talento, como o artista Eduardo Kobra. Nascido em Taguatinga, o artista plástico Douglas Okada, o Minoru, já deixou sua marca em vários muros da cidade. É dele, por exemplo, a arte da fachada da Regional de Ensino do Guará. “Acho importante esse trabalho de ocupação, tentamos dar vida a esses espaços e sempre representar nas pinturas muita alegria e positividade”, destaca. [Olho texto=”“Você chegar a uma escola ou em um ambiente de trabalho e ver um trabalho como esse, cheio de cores e que dialoga com o universo que você trabalha, com temas da sociedade, colabora com a atividade pedagógica” – Leandro Andrade, coordenador da Regional de Ensino do Guará” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conscientizar Para o coordenador da Regional de Ensino do Guará, Leandro Andrade, os trabalhos de arte nos muros de algumas escolas públicas do DF vão além da contemplação artística. São desenhos que passam mensagens, têm a missão de conscientizar alunos e, porque não, a sociedade, sobre temas com inclusão social, as minorias, a importância da natureza, dos esportes e, claro, da própria educação. “São traços que saltam aos olhos”, empolga. “Você chegar a uma escola ou em um ambiente de trabalho e ver um trabalho como esse, cheio de cores e que dialoga com o universo que você trabalha, com temas da sociedade, colabora com a atividade pedagógica. Você já está passando um recado sem falar nada”, defende. No Centro de Ensino Fundamental da 412 de Samambaia, o colorido vibrante dos grafites do Coletivo Motirõ surge como uma poderosa ferramenta de conscientização. É o que explica o diretor da escola, Castorino Alves Cornélio. “A nossa preocupação foi com a linguagem, fazer um tipo de arte que dialogasse com os alunos, manifestasse uma comunicação positiva”, conta. “Tem dado certo. Desde que a estética vibrante e colorida entrou na CEF 412, as ações de pichação e inscrições acabaram, ajudou na conservação dos muros das escolas”, revela. Para o coordenador da Regional de Ensino do Guará, Leandro Andrade, a arte nos muros ajuda a conscientizar a sociedade O Coletivo Mutirõ é uma organização não governamental de Samambaia que busca promover ações contínuas em escolas públicas da região, nos eixos de capacitação profissional, esportes, cultura e educação. Para tanto, uma oficina sobre grafite foi realizada com alunos que tivesse expertise ou interesse em grafite em 2019. Na época da pandemia, quando as aulas estavam paralisadas, as pinturas foram feitas no muro da escola com ajuda de artistas da cidade. “A gente sempre entendeu a importância de estar nas escolas, acreditamos na força do trabalho contínuo”, explica a coordenadora geral do grupo, Izabella Moura. “Os resultados foram muito bons, houve realmente um sentimento de pertencimento para esses alunos do ambiente escolar”, diz. [Olho texto=”Além de valorizar, de maneira criativa, a ocupação de espaços físicos, a iniciativa enaltece e potencializa talentos não apenas do grafite, como também do hip hop. Em 2021, foram cerca de R$ 336 mil investidos no segmento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A alegria e a energia visual do grafite também fazem parte do dia a dia das escolas de Santa Maria. É o caso dos muros dos centros de ensino fundamental da 417, 310, 116 e na gigante fachada da 308, que mistura temas diversos que vão da fauna, flora brasileira, passando pela história de Brasília e referências a personalidades brasileiras e internacionais como Monteiro Lobato, Machado de Assis, Albert Einstein, Nelson Mandela, Paulo Freire e Cora Coralina. A frase: “A educação não tem preço. Sua falta tem custo”, resume a importância da educação e cultura na vida de cada aluno. “Essas intervenções que os artistas fazem mudam a cara da escola, deixando os espaços mais atrativos, o que é muito bom não apenas para os alunos, mas para toda a comunidade também”, avalia o coordenador da Regional de Ensino da cidade, Claudiney Formiga Cabral. Contornos lúdicos Aberta a todas as tendências, linguagens artísticas e movimentos, a Secec abraçou a arte urbana no DF, promovendo a cultura do grafite pela cidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em outros espaços de ensino do DF, o estilo arrojado e alternativo conhecido da maioria das artes de grafite ganha contornos lúdicos tocantes. Às vezes, acompanhadas de referências educativas preciosas, marcantes até. É o que acontece, por exemplo, nos muros do Centro de Ensino Fundamental 2 da Estrutural, em que a diretora Juliana Gomes de Assumpção acredita incentivar o interesse pela arte, cultura e, claro, educação, homenageando dois clássicos da literatura por meio de trabalhos belíssimos. [Olho texto=”“Essas intervenções que os artistas fazem mudam a cara da escola, deixando os espaços mais atrativos, o que é muito bom não apenas para os alunos, mas para toda a comunidade também” – Claudiney Formiga Cabral, coordenador da Regional de Ensino de Santa Maria” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um deles, o marco do movimento regionalista, “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos. O outro, reproduções do lírico “O Menino que Descobriu Brasília”, de Regina Célio Melo. Cortesia do trio de artistas Astro, Best e Kbeça. “As crianças percebem a interação entre escrita e desenho”, esmiúça a diretora. “E aguçam sua busca por mais informações sobre esse tipo de arte”, acredita. Na parte interna da escola, mais um festival de cores que interfere de forma positiva no dia a dia dos jovens. Assinadas, de novo, pelo artista Minoru, as pinturas exaltam a cultura e o esporte por meio de sapatilhas de bailarinas que voam, passos de tango que riscam o piso, movimentos de Bruce Lee e do pugilista brasileiro Popó. “São trabalhos muito bonitos mesmo, que encantam não apenas as crianças, mas nós, os pais”, aplaude Gizella Bastos, mãe de duas crianças matriculadas no CEF 2 da Estrutural. Valorização da arte urbana Aberta a todas as tendências, linguagens artísticas e movimentos, a Secec abraçou a arte urbana no DF, promovendo a cultura do grafite pela cidade. O primeiro passo nesse sentido foi promover a seleção de artistas do gênero para realizar a intervenção no viaduto da Galeria dos Estados. Além de valorizar, de maneira criativa, a ocupação de espaços físicos, a iniciativa enaltece e potencializa talentos não apenas do grafite, como também do hip hop. Em 2021, foram cerca de R$ 336 mil investidos no segmento. As ações foram gestadas pela Subsecretaria de Economia Criativa (Suec). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Levar a arte do grafite às ruas é trazer aos olhos a alma dessa cidade diversa”, reflete o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues. “Trabalhamos pelo fortalecimento dos valores da cultura hip hop, em que um dos principais propósitos é o resgate social”, pondera. Fortalecendo esse conceito, em dezembro de 2021, a Secec selecionou 27 artistas urbanos para trabalhar no projeto “W3 – Arte Urbana”. Realizado entre os dias 27 e 28 de novembro e 4 e 5 de dezembro, a iniciativa coloriu de matizes variadas um dos setores mais populares da capital. O resultado foi uma gama eclética de estilos e gêneros que resultaram numa experiência sensorial mágica. “A Secec comprou a minha ideia, valorizou o meu trabalho, o que me deixou com muito orgulho de mim”, agradeceu na época o grafiteiro, Douglas Retok.
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Plano pela paz nas escolas começa por 126 unidades de ensino do DF
O Plano de Urgência pela Paz nas Unidades Escolares do Distrito Federal, anunciado na tarde desta segunda-feira (28) pelos secretários de Educação, Hélvia Paranaguá, e de Segurança Pública, Júlio Danilo, deverá ser concluído até o dia 27 de abril e implementado até 6 de junho. O objetivo da iniciativa é coibir a onda de violência nas unidades de ensino da rede pública do DF. Em entrevista coletiva, o chefe da Casa Civil do governo, Gustavo Rocha, e os secretários de Educação, Hélvia Paranaguá, e de Segurança Pública, Júlio Danilo, falaram sobre o Plano de Urgência pela Paz nas Unidades Escolares do Distrito Federal | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília De imediato, o pacote de iniciativas será levado a 126 escolas nas quais foi detectado o maior número de casos de brigas e agressões entre os alunos. Além das secretarias de Educação, que coordena a comissão, e da de Segurança Pública, o grupo será composto pelas pastas da Saúde, Esportes, Juventude e Justiça. O chefe da Casa Civil do governo, Gustavo Rocha, lembrou que o governo está tomando providências para coibir a violência e transformar as escolas num ambiente de paz, mas que é importante o envolvimento de toda a sociedade, sobretudo das famílias dos estudantes. “É fundamental a participação da família para que possamos minimizar e acabar de uma vez por todas com a violência nas escolas”, destacou. [Olho texto=”“A Segurança Pública muitas vezes fica com a consequência, como resultado, mas muitas das nossas ações estão voltadas para a prevenção. Estamos reforçando o trabalho do Batalhão Escolar, principalmente nas escolas nas quais consideramos que precisam de mais atenção” – Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O governo está atento ao aumento da violência nas escolas públicas. A cultura de paz já vem sendo abordada há muito tempo no Distrito Federal”, disse a secretária de Educação na entrevista coletiva realizada nesta tarde para apresentar o plano. De acordo com a gestora, no dia 20 de abril, o Caderno de Convivência Escolar e Cultura de Paz, que vai resultar desse trabalho em conjunto, deverá estar em todas as escolas do DF. A secretária ressaltou que o trabalho com professores pela cultura da paz deve ser realizado constantemente, devido aos professores temporários, que ingressam na rede pública de ensino a cada dois anos. “A Segurança Pública muitas vezes fica com a consequência, como resultado, mas muitas das nossas ações estão voltadas para a prevenção. Estamos reforçando o trabalho do Batalhão Escolar, principalmente nas escolas nas quais consideramos que precisam de mais atenção”, disse o secretário Júlio Danilo. Saúde A Secretaria de Saúde participa do plano por meio de dois programas. Um deles é o programa de Saúde Escolar (nacional), que previne desde a proliferação do mosquito da dengue até o uso de drogas e álcool. De acordo com a secretária Hélvia, o trabalho foi implementado em 365 das 690 escolas da cidade. Outro programa que fará parte do plano chama-se Práticas Integradas Complementares (PIC), hoje presente em 30 unidades da rede pública. O PIC consiste no uso de práticas que buscam o equilíbrio do indivíduo, como Reiki, massagens e bate-papo entre estudantes. “Os resultados do PIC são tremendamente positivos. Surgiu como um projeto piloto, mas nós vamos avançar para todas as escolas da rede. De início levaremos para as 126 escolas que foram mapeadas e demonstraram mais vulnerabilidade na questão da violência”, explicou a secretária. Varredura [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Segurança Pública disse que a prevenção contará também um instrumento denominado varredura, que consiste na revista dos pertences dos alunos ou nas salas de aula. Júlio Danilo destacou, no entanto, que a iniciativa deve ser solicitada pela escola para que seja feita. “Esse é um procedimento padrão, já homologado pelo Ministério Público e realizado pelo Batalhão Escolar”, frisou o secretário. O titular da Segurança Pública também informou que está sendo retomado o programa de Repressão e Prevenção às Drogas nas Escolas. Outra iniciativa a ser intensificada pela Secretaria de Segurança é o Cabeça Feita, da Polícia Civil, realizado com adolescentes na rede pública de ensino.
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Vacinação contra a covid-19 em escolas começa sábado
[Olho texto=”O DF tem cerca de 268 mil crianças de 5 a 11 anos. Até o momento, 150.563 iniciaram o esquema vacinal, o que representa 56,18% desse público” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Centro Educacional 1 (CED 1) da Estrutural será a primeira escola do DF a receber a vacinação itinerante da covid-19, em uma parceria entre as Secretarias de Saúde e Educação. A ação vai acontecer neste sábado (19), das 9h às 17h. A região da Estrutural tem 6 mil alunos. Destes, 1,8 mil estudam no CED 1 e a expectativa da Secretaria de Educação é que pelo menos 700 crianças da faixa etária de 5 a 11 anos sejam vacinadas no sábado. Alunos de outras escolas, pais e funcionários também poderão receber imunizantes. As equipes da Secretaria de Saúde estarão preparadas para aplicar primeira dose, segunda dose e dose de reforço. Coletiva de imprensa com secretários da Saúde, general Manoel Pafiadache, e da Educação, Hélvia Paranaguá | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF No sábado, os ônibus do transporte escolar da Secretaria de Educação que atendem a Estrutural seguirão os mesmos itinerários para facilitar o acesso dos alunos e dos pais – com a primeira saída às 8h. As demais viagens vão ocorrer a cada duas horas, aproximadamente. As escolas da região devem apresentar mais detalhes para as famílias. É necessário que o estudante esteja acompanhado de um responsável e que leve o documento de identidade e carteira de vacinação. “Eu quero uma festa da vacinação dentro da escola. Vamos aumentar a proteção das nossas crianças e a cobertura vacinal da nossa população como um todo”, afirmou o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, em coletiva realizada nesta quinta-feira (17). A secretária de Educação, professora Hélvia Paranaguá, ressaltou que esse é um projeto piloto. “Em cima do resultado dessa campanha, parcerias serão estabelecidas e vamos fazer um cronograma para aumentar as escolas”, explicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF tem cerca de 268 mil crianças de 5 a 11 anos. Até o momento, 150.563 iniciaram o esquema vacinal, o que representa 56,18% desse público. Dessas, 28.301 crianças já receberam a segunda dose. O secretário de Saúde ressaltou o esforço do Governo do Distrito Federal para ampliar a cobertura vacinal. “Temos postos noturnos, drive-thru, e locais em funcionamento aos sábados e domingos”, acrescentou. A lista completa dos locais pode ser consultada no site da Secretaria de Saúde.
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Portaria define datas para reposição de aulas nas escolas
[Olho texto=”As coordenações regionais de ensino têm até a próxima quarta (24) para encaminhar à Secretaria de Educação a lista com os nomes das escolas que pararam no retorno 100% presencial, bem como suas respectivas datas de reposição” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Educação definiu as opções de data para a reposição das aulas nas escolas que aderiram à paralisação do dia 3 de novembro. A Circular nº 14/2021, que orienta as unidades de ensino, foi emitida nessa sexta-feira (19). Obrigatoriamente, as atividades deverão ser presenciais, para que não haja prejuízo aos estudantes. As datas possíveis são: 27 de novembro, 4 ou 11 de dezembro e não poderão ser agendadas para dias e sábados letivos móveis. As coordenações regionais de ensino têm até a próxima quarta-feira (24) para encaminhar à Secretaria de Educação a lista com os nomes das escolas que pararam no retorno 100% presencial, bem como suas respectivas datas de reposição, para análise e validação da pasta. As orientações da secretaria estão em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que prevê 200 dias letivos de aula por ano, bem como com o calendário escolar da rede pública de 2021. Acesse a íntegra da Circular nº 14/2021. *Com informações da Secretaria de Educação
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Materiais sobre cerrado são oferecidos gratuitamente a escolas do DF
Com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF), a pesquisadora Morgana Bruno e o Museu Itinerante de História Natural (MIHN), da Universidade Católica de Brasília (UCB), criaram um projeto de divulgação científica sobre o cerrado com conteúdos voltados a alunos e professores das escolas públicas do DF de ensino médio. [Numeralha titulo_grande=”23,9%” texto=”do território brasileiro é ocupado pelo cerrado” esquerda_direita_centro=”direita”] Todos os materiais são distribuídos gratuitamente em escolas do DF e também estão disponíveis para download no site do MIHN, visando dar maior suporte para atividades de pesquisa, extensão e divulgação científica no âmbito do Distrito Federal. Os materiais foram lançados em 2019, mas tiveram a distribuição suspensa nas escolas devido à pandemia. A coordenação do projeto pretende retomar e concluir a distribuição desses conteúdos impressos até o ano que vem. As escolas que tiverem interesse de receber o material impresso podem solicitar pelo e-mail museuihn@gmail.com. Escolas do DF receberam os materiais em forma digital, que também estão disponíveis para download no site do MIHN | Foto: Divulgação FAPDF Sobre o cerrado O Distrito Federal é ocupado totalmente pelo cerrado, segundo maior bioma da América do Sul, e concentra as nascentes das três maiores bacias dessa parte do continente. A região é conhecida como a savana mais rica do mundo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o bioma, que apresenta uma grande biodiversidade vegetal e animal, ocupa 23,9% do território brasileiro. O site do Governo do Distrito Federal informa que são 11.627 espécies de plantas, 199 espécies de mamíferos, 837 de aves, 1.200 de peixes, 180 de répteis e 150 de anfíbios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto de pesquisa “Divulgação científica para conscientização ambiental e conservação da biodiversidade do cerrado: por um diálogo acadêmico com a sociedade” foi idealizado pela pesquisadora para valorizar toda essa riqueza. Ela buscou apoio da FAP-DF para, junto ao Museu Itinerante de História Natural (MIHN), da UCB, desenvolver alternativas para levar o conhecimento e a importância da conservação do cerrado para as escolas e aumentar a divulgação científica na região. “É necessário que a sociedade conheça melhor a sua unicidade, para que possa entender a importância de se preservar sua biodiversidade. A maioria dos brasileiros não tem conhecimento acerca das relíquias biológicas presentes no cerrado”, afirma Morgana Bruno. *Com informações da FAP-DF
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Escolas no DF ganham reparos para o início do ano letivo
Lâmpadas queimadas, luzes piscando, tomadas sem funcionar era a realidade da escola do Varjão. Fotos: Lúcio Bernardo / Agência Brasília Lâmpadas queimadas, luzes piscando, tomadas sem funcionar, fios velhos, em má conservação ou já desencapados era a realidade dos professores, alunos e servidores do Centro de Ensino Fundamental 01 do Varjão, construído há 35 anos. Mas na próxima segunda-feira (11), dia do retorno às aulas, essa realidade estará mudada. É que o CEF 01 é uma das 104 escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal que está recebendo reparos na infraestrutura na gestão do governador Ibaneis Rocha. “A gente tinha muito medo que ocorresse um incêndio. Agora, com a troca da fiação, tem menos risco de acontecer um curto-circuito”, diz o vigilante Reinaldo Silva dos Anjos, 38 anos, que tem dois filhos, um de 10 e outro de 19, matriculados no local. Ao todo, 200 escolas receberão alguma manutenção até o fim de abril. As obras incluem pintura, melhorias em telhados, no piso, manutenção da rede elétrica e hidráulica. Os recursos são do orçamento da Secretaria de Educação de R$ 20 milhões. Outros reparos Além da obra feita pela Secretaria de Educação, a escola do Varjão está usando recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF) para fazer reparos nos murais usados pelos professores e no piso, pintura nas paredes externas, troca de fechaduras, melhoria nos armários e consertos nas calhas e grelhas que coletam a água das chuvas. “Estamos fazendo benfeitorias para garantir qualidade de vida para nossa comunidade escolar. Queremos garantir um ambiente acolhedor, o que é muito importante para o processo de aprendizado”, afirma a diretora da escola, Luana Teixeira Guimarães. [Numeralha titulo_grande=”200 escolas” texto=”receberão alguma manutenção até o fim de abril” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 72 dos 104 colégios, pelo menos 50% da execução está concluída e outras 11 escolas estão com as obras de manutenção já terminadas. Em outras 96 unidades, as obras ainda não começaram. O subsecretário de Infraestrutura e Apoio Educacional, Luiz Carlos de Capella, garante que os reparos nas escolas púbicas serão constantes ao longo do ano letivo. Segundo ele, quando as obras forem finalizadas nas 200 unidades escolares escolhidas para passar pela manutenção nesse primeiro momento, um novo planejamento será feito para os próximos três meses, e assim por diante. “Temos quatro empresas licitadas para fazer manutenção nos colégios o ano todo. Além do planejamento, feito com ajuda dos diretores e coordenadores das regionais de ensino, atendemos as emergências. A demanda é infinita e nos esforçamos para atender todas elas”, afirma. A rede pública do DF tem 678 unidades escolares. Na Escola Classe 10, no Setor Oeste do Gama, os reparos estão sendo feitos no telhado, que cedeu após uma forte chuva no ano passado. “A telha vinha apresentando rachaduras desde o começo do ano e, com uma chuva em setembro, caiu sobre o forro e cedeu em uma sala de aula. A sorte que foi numa sexta-feira e tivemos tempo de remanejar os alunos”, conta a diretora Marina Mansur.
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Jovens de Samambaia recebem comissão diplomática dos Estados Unidos
Representantes da Embaixada dos Estados Unidos foram recebidos no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 404 de Samambaia, na manhã desta terça-feira (11). Representantes da Embaixada dos Estados Unidos foram recebidos no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 404 de Samambaia, na manhã desta terça-feira (11). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília. Com apresentações teatral e de dança, os alunos mostraram parte da cultura brasileira aos visitantes. O encontro foi o segundo contato dos estudantes com a comissão diplomática americana. Em novembro, cerca de 30 jovens do sétimo ano estiveram na embaixada para conhecer de perto a cultura do país. Na recepção, o coral da instituição apresentou os hinos do Brasil e dos Estados Unidos. A expressão corporal do projeto Pulsada Popular, que passeia por ritmos brasileiros, com a apresentação do espetáculo O auto do boi estrelado, também foi destaque da programação. O número nordestino foi ensaiado ao longo do semestre. [Olho texto='”A escola também está de portas abertas”‘ assinatura=”Maira Oliveira, aluna do sétimo ano do CEF 404″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] A estudante Maira Oliveira, do sétimo ano, disse, em nome da instituição e dos colegas, que a escola também está de portas abertas. “Essa é uma grande oportunidade, que enriquece a nossa cultura e o aprendizado. A experiência abre nossos horizontes para além das fronteiras físicas”, agradeceu. A diretora de programas de língua inglesa da representação americana no Brasil, Jennifer Uhler, ressaltou a oportunidade de ter relação com a comunidade. “É impressionante ver o teatro, a música e os professores que gostam de estar aqui e se doam”. O encontro é parte do programa Embaixadas de Portas Abertas, que proporciona aos estudantes intercâmbio cultural por meio de visitas a embaixadas. Na iniciativa, as autoridades dos países visitados também são recepcionados nas escolas. A colaboradora do governo de Brasília, Márcia Rollemberg, destacou a vocação da cidade para acolher diversas culturas. “A proposta é que a gente tenha uma cidade cidadã, que os alunos possam ocupar os espaços e ter acesso ao conhecimento. São 135 embaixadas em Brasília, temos o mundo aqui”. O programa Embaixadas de Portas Abertas O Embaixadas de Portas Abertas começou, como piloto, em 2015 e foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017. A iniciativa é uma parceria da Assessoria Internacional com a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas. As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. Centro de Ensino Fundamental 404 Inaugurado em dezembro de 1988, o CEF 404 é a primeira escola de Samambaia. Inicialmente voltada para atender alunos da 1ª a 4ª série, hoje a instituição conta com cerca de 1,7 mil alunos do ensino fundamental regular, além de mais de 500 na modalidade Educação de Jovens e Adultos. Edição: Marcela Rocha
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Alunos de Santa Maria trocam experiências culturais com delegação do Haiti
Depois de visitarem a Embaixada do Haiti em novembro, alunos da Escola Classe 116 de Santa Maria receberam, nesta terça-feira (4), representantes da comissão diplomática. Depois de visitarem a Embaixada do Haiti em novembro, alunos da Escola Classe 116 de Santa Maria receberam, nesta terça-feira (4), representantes da comissão diplomática. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília. Com dança e apresentação instrumental, os estudantes mostraram parte da cultura brasileira aos visitantes. Aluna do quinto ano, Érica Alves Moura, de 11 anos, participou das atividades. “Fiquei muito feliz. Faço ginástica rítmica no centro olímpico e estava ansiosa para me apresentar”, disse após número de dança com fitas. O encontro é parte do programa Embaixadas de Portas Abertas, que proporciona aos estudantes intercâmbio cultural por meio de visitas a embaixadas. Na iniciativa, as autoridades dos países visitados também são recepcionados nas escolas. “Temos que aproveitar a oportunidade de aprofundar a amizade entre o Brasil e os países [com representação em Brasília]”, pontuou a colaboradora do governo Márcia Rollemberg. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ministro conselheiro e encarregado cultural da embaixada, Jean Bernard Dejean agradeceu aos estudantes. “Vocês vão viajar, aprender, estudar e trabalhar. O mais importante é o que vocês fizeram hoje, receber pessoas com carinho, com coração aberto.” A unidade de ensino recebeu uma placa indicando que a escola é parceira do programa. Já a embaixada ganhou um certificado. Os alunos presentearam os visitantes com um quadro desenhado e pintado por eles, com orientação dos professores. A Escola Classe 116 de Santa Maria foi inaugurada em 1994 e tem cerca de 700 estudantes, do primeiro ao quinto ano. O programa Embaixadas de Portas Abertas O Embaixadas de Portas Abertas começou, como piloto, em 2015 e foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017. A iniciativa é uma parceria da Assessoria Internacional com a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas. As atividades integram o programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. Edição: Amanda Martimon
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Estudantes de Samambaia visitam Embaixada dos Estados Unidos
Com passaporte em mãos, cerca de 30 alunos do sexto e do sétimo ano do Centro de Ensino Fundamental 404 de Samambaia conheceram um pouco mais da cultura dos Estados Unidos da América. Com passaporte em mãos, cerca de 30 alunos do 6º e do 7º ano do Centro de Ensino Fundamental 404 de Samambaia conheceram um pouco mais da cultura dos Estados Unidos da América. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O documento simbólico marcou a passagem deles pelo programa Embaixadas de Portas Abertas, que oferta a estudantes da rede pública do DF acesso a conhecimentos de países com representação diplomática em Brasília. A visita à embaixada do País, na 801 Sul, ocorreu na manhã desta quinta-feira (29). A adida cultural, Joëlle Uzarski, recepcionou os estudantes. “Espero que vocês aprendam muito”, disse, ao desejar boas-vindas. Aluna do sétimo ano, Maria Eduarda Sousa Carmo, de 12 anos, estava ansiosa pela visita. “Não conseguia dormir direito”, contou. “Gostei muito de vir. Se um dia a gente for para outro País, já teremos conhecimento”, completou. As crianças provaram alimentos como bolo de abobrinha e sanduíche com recheio de frango e pepino. Também participaram de atividade sobre diferenças e semelhanças entre diferentes países e os símbolos dos Estados Unidos. A colaboradora do governo Márcia Rollemberg destacou a proposta do programa. “É um momento de conhecer as culturas do mundo e aprender com as diversidades. Esse é um programa que amplia os horizontes.” Antes de voltarem para a escola, os estudantes receberam recordações para levar para casa. O programa Embaixadas de Portas Abertas O Embaixadas de Portas Abertas começou, como piloto, em 2015 e foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017. A iniciativa é uma parceria da Assessoria Internacional com a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas. As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. Edição: Amanda Martimon
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Escola do Recanto das Emas recebe representantes da Embaixada do Japão
Com murais temáticos, dobraduras em papel e uma mesa com alimentos típicos do Brasil, estudantes do Centro de Ensino Fundamental 802 do Recanto das Emas receberam representantes da Embaixada do Japão. O encontro ocorreu nesta terça-feira (6). O encontro faz parte do programa Embaixadas de Portas Abertas, cujas atividades integram o Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência. Fotos: Gabriel Jabur/Agência Brasília. Na última semana, parte dos alunos visitou a sede da representação para conhecer mais sobre o país. Agora, como anfitriões, puderam mostrar um pouco da cultura local. No início da cerimônia foram entoados os hinos nacionais japonês e brasileiro. “Esta é a primeira vez que uma embaixada visita nossa escola”, destacou a diretora, Maria do Socorro Bandeira Lopes, ao dar as boas-vindas. O encontro faz parte do programa Embaixadas de Portas Abertas, cujas atividades integram o Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência. “É muito importante essa relação com escolas e alunos, e o intercâmbio por meio de cultura, do estudo de japonês”, pontuou o chefe do Departamento de Cultura e Imprensa da embaixada, Hisayoshi Muto. Dos representantes diplomáticos, o colégio recebeu materiais educativos sobre o país oriental. Da colaboradora do governo e idealizadora do programa, Márcia Rollemberg, uma placa que indica que a escola é parceira da iniciativa. Já a embaixada recebeu um certificado. “Encontramos aqui professores e estudantes interessados no Japão, que falam japonês. É um momento de consagrar uma parceria que tem tudo para se efetivar como permanente”, ressaltou Márcia. A colaboradora do governo e idealizadora do programa, Márcia Rollemberg. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília. Além de assistirem a uma apresentação cultural, um jogral e vídeos temáticos sobre o Brasil, Brasília e o Recanto das Emas, os representantes visitaram as instalações, conversaram com alunos e posaram para fotos. Entre as comidas que puderam provar estavam cuscuz, pão de queijo e bolo de chocolate. Com cerca de 1,2 mil alunos, o Centro de Ensino Fundamental 802 atende estudantes nos ensinos infantil, fundamental, integral e especial e na educação de jovens de adultos (EJA). Embaixadas podem demonstrar interesse no projeto O Embaixadas de Portas Abertas começou, como piloto, em 2015. Foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017. A iniciativa é uma parceria da Assessoria Internacional com a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas. As representações diplomáticas interessadas em participar podem enviar e-mail para assessoria.internacional@buriti.df.gov.br. Edição: Marina Mercante
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Alunos do DF recebem medalhas regionais da Olimpíada Brasileira de Matemática
Cerca de 260 pessoas — entre alunos, professores e representantes de escolas do DF — foram homenageadas na manhã desta quarta-feira (4), no Cine Brasília. Eles receberam medalhas da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Cerca de 260 pessoas — entre alunos, professores e representantes de escolas do DF — foram homenageadas na manhã desta quarta-feira (4), no Cine Brasília. Eles receberam medalhas da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A premiação nacional ocorrerá em agosto, no Rio de Janeiro (RJ). As provas que destacaram os melhores resultados foram feitas no ano passado. A novidade da edição foi a participação de escolas particulares. Os professores (20) foram reconhecidos hoje com livros e certificados, e as escolas (19) ganharam kits didáticos e troféus. Os alunos ganharam medalhas de ouro (24), prata (69) e bronze (130). O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, entregou algumas das condecorações ao lado do secretário de Educação, Júlio Gregório Filho. De acordo com a pasta, cerca de 250 mil estudantes de Brasília fizeram os exames no ano passado. Neste ano, com premiação prevista para o ano que vem, a primeira etapa da prova ocorreu em 5 de junho. A próxima fase está marcada para setembro. A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas foi criada em 2004 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada. A primeira edição do evento foi em 2005, com mais de 10 milhões de alunos inscritos. Atualmente, já são quase 20 milhões de estudantes participantes por ano em média.
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CEF 405, do Recanto das Emas, recepciona representantes da Suíça
Como retribuição à visita na Embaixada da Suíça, o Centro de Ensino Fundamental 405, do Recanto das Emas, recebeu nesta terça-feira (19) representantes diplomáticos do país. O evento é parte da programação do Embaixadas de Portas Abertas, que estimula o intercâmbio cultural em estudantes da rede pública de ensino. O cônsul Gabriel Torrent (de camisa azul) conheceu o Centro de Ensino Fundamental 405, no Recanto das Emas, acompanhado dos alunos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Em um tour pela escola que atende mais de mil alunos em três turnos, o cônsul Gabriel Torrent conheceu as salas, o laboratório de informática, a horta cultivada pelos estudantes e a sala de recursos, onde alunos com necessidades especiais são atendidos. “Algo que ninguém poderá tirar de vocês é a educação. Então aproveitem esta etapa de suas vidas para receber a maior quantidade de informação possível. Se interessem por tudo”, aconselhou o representante diplomático. Na conversa com os alunos, Torrent lembrou o jogo entre seu país e o Brasil pela Copa do Mundo 2018, que ocorreu no domingo (17), e brincou que o empate em 1×1 é um símbolo de amizade. “Antes da partida, falei justamente que poderia terminar empatada porque aí não teria um vencedor e pessoas tristes no final”, contou. O colégio recebeu uma placa de escola parceira do Embaixadas de Portas Abertas, e a embaixada, um certificado. Além disso, a escola entregou ao cônsul, para que deixe na embaixada como lembrança do encontro, uma árvore decorativa com as palavras compaixão, esperança, amor e fé. O programa Embaixadas de Portas Abertas O Embaixadas de Portas Abertas começou, como piloto, em 2015 e foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017. O programa tem como objetivo aproximar os estudantes da rede pública da carreira diplomática e apresentar a eles os costumes de outras partes do mundo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As atividades fazem parte do Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. A iniciativa, idealizada por Márcia Rollemberg, é uma parceria da Assessoria Internacional com a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas. As representações diplomáticas interessadas em participar do programa podem enviar e-mail para assessoria.internacional@buriti.df.gov.br. Edição: Marina Mercante
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Educação alimentar é abordada em disciplinas diversas nas escolas públicas do DF
Os currículos dos ensinos fundamental e médio de todo o País deverão incluir o tema educação alimentar e nutricional nas disciplinas de ciências e biologia. A regra vale a partir de novembro, conforme a Lei nº 13.666, publicada em maio no Diário Oficial da União. No Distrito Federal, no entanto, a aplicação dos conceitos já ocorre desde 2015, segundo a Secretaria de Educação. De acordo com a pasta, turmas da educação infantil, dos ensinos fundamental e médio, da educação de jovens e adultos (EJA) e do ensino especial recebem informações sobre práticas saudáveis e orientações nutricionais. O conteúdo é abordado em disciplinas diversas, como biologia, estudos sociais, história, língua portuguesa e matemática. [Olho texto='”Na oficina de horta, podemos trabalhar assuntos de ciências, como o processo de fotossíntese. Em história, as questões culturais das origens dos alimentos”‘ assinatura=”Lívia Bacharini, nutricionista da rede pública de ensino do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A nutricionista e diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, Kellen Pedrollo, conta que o trabalho foi iniciado graças a uma interação de nutricionistas – há 46 desses profissionais nas 14 regionais de ensino do Distrito Federal – com pedagogos. Kellen exemplifica esse diálogo de temas: “Na educação física, o professor faz a antropometria [conjunto de técnicas para medir o corpo humano ou suas partes] dos estudantes e depois propõe um debate sobre os dados coletados e sobre educação alimentar”. Projeto Escola Saudável, no Guará, é exemplo de aplicação transversal do tema Iniciado pela Regional de Ensino do Guará em março deste ano, o projeto Escola Saudável aplica o tema transversal de educação alimentar e nutricional. “A oficina de culinária é uma das atividades que mais encantam os alunos. Eles ficam bem surpresos ao serem apresentados às práticas de alimentação saudável, uma vez que estão acostumados ao grande consumo de alimentos processados”, atesta a nutricionista Lívia Bacharini. A transversalidade se dá em várias situações. Na matemática, ocorre no trabalho com o rótulo dos alimentos, pois é possível observar as quantidades e os valores calóricos. No Guará, a oficina de culinária é uma das atividades preferidas dos alunos. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília “Na oficina de horta, podemos trabalhar assuntos de ciências, como o processo de fotossíntese. Em história, as questões culturais das origens dos alimentos”, exemplifica Lívia. Aproximadamente 360 alunos do quarto e do quinto anos do ensino fundamental das Escolas Classe 5 e 6 do Guará participaram do Escola Saudável no primeiro semestre. A metodologia contou com seis encontros, com participação dos pais das crianças. Para Lívia, os alunos são excelentes multiplicadores. “Eles incentivam os pais a mudarem o cardápio da lancheira e passam a se preocupar com o que vão comer, se cobram e adquirem senso crítico.” Calendário Alimentação Escolar 2018 Uma das medidas para incluir o tema no ambiente educacional foi a elaboração do Calendário Alimentação Escolar 2018, que prevê ações relacionadas ao assunto e que podem ser desenvolvidas pelos nutricionistas nos colégios. Em fevereiro, o material foi distribuído às unidades de infraestrutura e apoio, responsáveis por cuidar de alimentação e transporte dos alunos. O calendário dividiu o ano em três quadrimestres. O primeiro (janeiro a abril) teve como público-alvo a educação infantil, que inclui a creche e a pré-escola. No segundo quadrimestre (maio a agosto), o foco recairá sobre os matriculados nos ensinos fundamental, médio e especial. O terceiro (setembro a dezembro) será voltado aos alunos da EJA. Também foram programadas três semanas temáticas: Semana de Educação para a Vida (7 a 11 de maio) Semana do Patrimônio Cultural (13 a 17 de agosto) Semana da Alimentação (16 a 26 de outubro) O tema da Semana 1 foi Temperos Naturais x Excesso de Sódio. As atividades incluíram murais interativos, vídeos e uma feira de mostra dos alimentos. Edição: Marina Mercante
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Professores de turmas de alfabetização ganham reforço de voluntários
Acompanhados sempre pelo professor, estudantes dos dois primeiros anos do ensino fundamental de 119 escolas de Brasília, com idades entre 6 e 7 anos, passaram a conviver, neste ano letivo, com outro educador dentro da sala de aula: o assistente de alfabetização. Graduando ou formado em pedagogia, ele tem a missão de ajudar os alunos nas tarefas relacionadas à leitura, à escrita e à matemática. A função é voluntária, mas o assistente tem direito a uma ajuda de custo que varia entre R$ 150 e R$ 300. [Olho texto=”Os assistentes de alfabetização são escolhidos por uma comissão, formada por gestores, professores e equipe pedagógica das escolas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O recurso vem do Ministério da Educação, responsável pelo programa Mais Alfabetização, que, por meio de apoio técnico e financeiro, prevê a presença dos assistentes em colégios das redes públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal. Na capital do País, a estratégia foi possível após a Secretaria de Educação aderir ao programa nacional. De acordo com a pasta, no DF estão previstos três momentos de avaliações de desempenho em língua portuguesa e matemática. Assim, será possível acompanhar o programa em cada escola, além de subsidiar a tomada de decisões por parte dos gestores educacionais. Como são selecionados os assistentes de alfabetização São as secretarias que escolhem os voluntários, e cada um pode atender até oito turmas. Eles devem se comprometer a: apoiar o professor no auxílio às crianças que mais precisam de ajuda e reforço conduzir, quando orientado pelo professor, a mediação de grupos em sala de aula ajudar o professor nas atividades estabelecidas por ele acompanhar o desempenho escolar do aluno A escolha dos profissionais é feita por uma comissão, formada por gestores, professores e equipe pedagógica das escolas. Atualmente, há 140 assistentes na rede de ensino do DF. Além das 119 que já estão com o programa em andamento, outras 123 escolas estão cadastradas e aguardam a liberação da verba. Os recursos são mantidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e o repasse é feito por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Jornada de trabalho dos assistentes de alfabetização O apoio do assistente de alfabetização ocorre prioritariamente no turno regular por um período de cinco horas semanais. No caso de escolas vulneráveis, a jornada é de dez horas semanais. São consideradas vulneráveis as unidades em que mais da metade dos estudantes participantes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) obtiveram resultados em níveis insuficientes (leitura, escrita e matemática) e as que apresentam índice de nível socioeconômico de muito baixo a médio, segundo classificação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Edição: Marina Mercante
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Alunos do Recanto das Emas conhecem cultura e culinária da Suíça
Vinte e seis alunos do sétimo ano do Centro de Ensino Fundamental 405 do Recanto das Emas puderam conhecer, na manhã desta quinta-feira (7), um pouco dos costumes, da cultura e da culinária da Suíça. Vinte e seis alunos do sétimo ano do Centro de Ensino Fundamental 405 do Recanto das Emas visitaram, na manhã desta quinta (7), a Embaixada da Suíça. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Em visita à representação do país europeu, eles foram recebidos pelo ministro da embaixada, Niculin Jäger, que os acompanhou em diversas atividades pelo local. A ida de estudantes de escolas públicas a representações de outros países na capital federal faz parte do programa Embaixadas de Portas Abertas. Em uma breve apresentação sobre a Suíça, os alunos mostraram que estudaram sobre a região em sala de aula e prontamente responderam alguns dos questionamentos, a exemplo do nome da capital (Berna) e da maior cidade do país (Zurique). Também tiraram dúvidas sobre temas como a moeda oficial — o franco suíço —, o sistema de saúde e a legislação local. Quando perguntados sobre o esporte preferido, em uníssono a maioria respondeu futebol. Juntos, lembraram que a equipe europeia enfrentará o Brasil neste mês, pela Copa do Mundo. Eles foram apresentados ainda a atividades comumente praticadas na Suíça, como surfe na neve, tênis, escalada e trilha. Outro tema abordado no encontro foi a quantidade de idiomas oficiais: alemão, francês, italiano e romanche. Ao final, em grupos, os estudantes provaram queijo suíço e biscoitos típicos, além de chocolate quente e suco de cupuaçu, em uma mistura das duas culturas. Também receberam passaportes simbólicos e participaram de uma brincadeira futebolística ao ar livre. O ministro da Embaixada da Suíça agradeceu a visita. “Gostei muito da presença de vocês; é muito importante ter esse contato com os jovens da cidade”, disse Jäger. O Programa Embaixadas de Portas Abertas O Embaixadas de Portas Abertas começou como piloto em 2015 e foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa é uma parceria da Assessoria Internacional com a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas. As representações interessadas em participar podem enviar e-mail para assessoria.internacional@buriti.df.gov.br. As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. Edição: Marina Mercante
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Festival de Filmes Curta-Metragem das Escolas Públicas exibirá 30 produções neste ano
A quarta edição do Festival de Filmes Curta-Metragem das Escolas Públicas de Brasília contará com 30 produções. Segundo o edital de inscrição, a mostra será projetada e premiada durante a programação do 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que ocorrerá de 14 a 23 de setembro. Edição de arte/Agência Brasília Metade dos filmes é de alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental, enquanto os outros 15 são do ensino médio, da educação profissional e da educação de jovens e adultos (EJA). Interessados devem se inscrever de 10 de julho a 10 de agosto no site da Secretaria de Educação. Será necessário preencher ficha e enviar o link para uma versão do filme em qualquer rede social de compartilhamento de vídeo e cópias das identidades dos estudantes. As películas selecionadas serão divulgadas em 27 de agosto, também no site da pasta. Cada produção deve ser feita por equipes de estudantes com mediação de um professor que dê aula para todos os participantes. Cada tutor pode ser mediador de, no máximo, cinco filmes. [Olho texto=”O filme tem de ser entregue em arquivo MP4 com extensão mínima de 720×480 pixels e preferencial de 1920×1080 pixels” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Os curtas precisam estar em formato digital e ter até 5 minutos de duração. Os equipamentos de captação de imagens são livres, desde que o som seja audível. Caso seja escolhido para o festival, o filme tem de ser entregue em arquivo MP4 com extensão mínima de 720×480 pixels e preferencial de 1920×1080 pixels. Junto, devem constar autorizações para uso de quaisquer imagens e trilhas sonoras de domínio público que façam parte da produção. Em 17 de setembro, serão exibidos os filmes selecionados da categoria Ensino Médio, Ensino Profissionalizante e EJA. No dia seguinte, serão os dos estudantes do ensino fundamental. Os vencedores serão divulgados no site da pasta de Educação nos dias de exibição, e os troféus, entregues aos alunos no encerramento do Festival de Brasília. Cada modalidade terá premiações nas seguintes categorias: Filme Roteiro Direção Fotografia Montagem Ator Atriz Abordagem do tema O que você tem a ver com a corrupção? Filme por júri popular Além da premiação para os estudantes, será concedido um troféu para os professores mediadores e para as escolas que vencerem as categorias de melhor filme pela comissão julgadora e pelo júri popular. Criado pelas Secretarias de Educação e de Cultura, o festival visa promover o ensino de audiovisual para cerca de 250 mil estudantes da rede pública e dar protagonismo a eles. Inscrições para 4º Festival de Filmes Curta-Metragem das Escolas Públicas de Brasília De 10 de julho a 10 de agosto No site da Secretaria de Educação Edição: Marina Mercante
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Maior parte dos serviços do governo de Brasília funcionou normalmente na manhã desta terça (29)
No primeiro dia de retorno dos serviços do governo de Brasília, a maioria das operações transcorreu normalmente. Atendimentos ambulatoriais e aulas nas escolas públicas, suspensos em decorrência da paralisação nacional dos caminhoneiros, foram retomados nesta terça (29). A maioria das aulas da rede pública de ensino do DF, suspensas por causa da paralisação nacional dos caminhoneiros, foi retomada nesta terça-feira (29). Foto: Tony Winston/Agência Brasília Entre os colégios que não funcionaram estavam o Centro de Ensino Médio 1, no Gama, e o Centro Educacional 2, em Brazlândia. As direções terão de enviar justificativa, além do calendário escolar para reposição das aulas. As regionais de ensino vão fiscalizar as reposições, que precisam ocorrer antes do recesso de julho. Na saúde, os atendimentos das unidades básicas (UBS), as consultas ambulatoriais em hospitais e policlínicas e os serviços das farmácias especializadas voltaram a ocorrer. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também restabeleceu o funcionamento completo, exceto para transporte eletivo de pacientes entre hospitais e unidades de pronto-atendimento (UPAs). Permanecem suspensas as cirurgias e os procedimentos programados. Isso porque a prioridade segue no atendimento de urgência e emergência, até que o abastecimento seja normalizado. A medida visa à manutenção dos estoques de medicamentos e insumos hospitalares. A exceção são os procedimentos cirúrgicos feitos no Instituto Hospital de Base, na Asa Sul. Os responsáveis pelas marcações de consultas dos hospitais entrarão em contato com os pacientes para reagendar os procedimentos. Ficou determinado ainda que os superintendentes das regiões de Saúde devem otimizar a força de trabalho, com autorização para remanejar servidores entre as unidades. A frota de ônibus rodou normalmente nesta segunda, sem prejuízo para as escalas. O metrô também manteve a ampliação no horário de pico em uma hora de manhã e outra à tarde. A frota de ônibus rodou normalmente nesta segunda, sem prejuízo para as escalas. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Leitura de consumo mensal da Caesb é suspensa A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) suspendeu a leitura de hidrômetros no Park Way neste mês em decorrência da falta de combustível. A empresa pública explica que, em alguns locais, o deslocamento para a aferição do consumo é feito em motocicletas. A Caesb fará o cálculo das contas pela média histórica do imóvel. Quem não concordar poderá repassar o número registrado no hidrômetro pelo e-mail caccn@caesb.df.gov.br ou pelo telefone 115, até 25 de junho. É preciso informar a inscrição ou endereço do imóvel, o número registrado no hidrômetro e a data do registro.
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Acordo prevê tecnologia de ponta para rede pública de ensino
O governo de Brasília, por meio da Secretaria de Educação, assinou acordo de intenções com a empresa de computadores Microsoft no Brasil para absorção de tecnologia de ponta e conhecimento técnico a serviço da rede de ensino público do Distrito Federal. O acordo foi firmado durante a Bett Educar, feira de educação que ocorreu na semana passada em São Paulo. A iniciativa, segundo a secretaria, é um primeiro passo para capacitação de crianças e jovens em tecnologia, a fim de estimular ideias inovadoras e empreendedoras. A partir de 10 de junho, as instituições de ensino do DF terão acesso às plataformas Microsoft com o Office 365 para educação (nuvem). A medida terá impacto importante nas rotinas da rede de ensino e na execução de tarefas como: E-mail e calendário (Outlook) Conferências on-line e mensagens instantâneas (Skype) Rede social corporativa (Yammer) Editor de textos (Word) Planilha de cálculo (Excel) Apresentação de slides (PowerPoint) Bloco de notas (OneNote) Armazenamento de arquivos (OneDrive) Colaboração em tempo real (Teams) Além das ferramentas do Office 365, mais de 460 mil alunos brasilienses serão beneficiados com a plataforma Microsoft Virtual Academy. Isso inclui softwares, conteúdo e cursos completos para capacitação e programas educacionais da empresa no Brasil e no mundo. Também serão disponibilizadas as plataformas para apoio acadêmico e treinamentos, como o OneNote para professores e o conteúdo hacking STEM (recurso tecnológico para facilitar o ensino), lançado no Brasil durante a Bett. As inovações estarão disponíveis já no segundo semestre deste ano. Para o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, o Brasil vive momento ímpar com todas as alterações propostas na execução da nova base nacional comum curricular. Há no País, segundo ele, uma proposição de grande impacto, na qual a tecnologia será aliada importante, com a pretendida educação em tempo integral. O acordo também permitirá, na sua estimativa, uma economia de R$ 12 milhões aos cofres públicos. Sobre a Microsoft Brasil A empresa está no Brasil há 28 anos e é uma das 110 subsidiárias da Microsoft Corporation, transnacional norte-americana fundada em 1975. Desde 2003, a empresa investiu mais de R$ 560 milhões em tecnologia cedida gratuitamente a cerca de 2,8 mil ONGs no Brasil, em benefício de vários projetos sociais, segundo informou o diretor de educação da Microsoft Brasil, Antônio Moraes.
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Cultura e culinária marroquinas são apresentadas a alunos do Gama
Com a tradicional cerimônia do chá, estudantes do Centro de Ensino Fundamental 4 do Gama foram recepcionados na Embaixada do Marrocos em Brasília. A visita ocorreu pelo programa Embaixadas de Portas Abertas e foi a 34ª ida de alunos de escolas públicas a representações de outros países na capital federal. Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 4 do Gama foram recepcionados pelo embaixador do Marrocos, Nabil Adghoghi. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Com um passaporte simbólico em mãos, entregue pela embaixatriz, Siham Belamine, os estudantes tiveram na bebida quente e em doces marroquinos o início da imersão na cultura do país norte-africano. O embaixador do Marrocos, Nabil Adghoghi, com o auxílio de quatro painéis, falou aos jovens sobre o trabalho da sede diplomática e sobre as roupas típicas do país, os monumentos, as grandes cidades, o turismo e a gastronomia. De acordo com ele, o país recebe 12 milhões de turistas por ano e, para 2018, são esperados cerca de 60 mil brasileiros. Adghoghi destacou ainda que a embaixada em Brasília foi inaugurada há 26 anos. “Artesãos vieram especialmente do Marrocos para fazer obras de gesso, azulejo e tapeçaria”, contou. Os itens, enriquecidos em detalhes no teto, na parede e no piso, chamaram a atenção dos visitantes. O embaixador também tirou dúvidas dos alunos, que questionaram, por exemplo, sobre a moeda local — o dirham — e o sistema de governo — monarquia parlamentar. No fim, todos puderam provar pratos típicos, como o cuscuz marroquino, que, feito de sêmola de trigo, com verduras, carne e uva-passa, mistura sabores doces e salgados. Presente na visita, a colaboradora do governo Márcia Rollemberg falou da importância do encontro para o aprendizado dos jovens e lembrou que os alunos terão a oportunidade de receber na escola os integrantes da embaixada e retribuir a hospitalidade. A chefe da Assessoria Internacional, Renata Zuquim, e a atriz Maria Paula Fidalgo também participaram do encontro. O programa Embaixadas de Portas Abertas O Embaixadas de Portas Abertas começou, como piloto, em 2015 e foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017. O programa tem como objetivo aproximar os estudantes da rede pública da carreira diplomática e apresentar a eles os costumes de outras partes do mundo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. A iniciativa, idealizada por Márcia Rollemberg, é uma parceria entre a Assessoria Internacional, a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas. As representações diplomáticas interessadas em participar do programa podem enviar e-mail para assessoria.internacional@buriti.df.gov.br. Edição: Marina Mercante
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CEF 9, em Sobradinho II, recepciona representantes do México
Para retribuir a acolhida na Embaixada do México, o Centro de Ensino Fundamental 9 de Sobradinho II recebeu nesta terça-feira (8) representantes diplomáticos daquele país. A ida à unidade de ensino é parte da programação do Embaixadas de Portas Abertas, que estimula o intercâmbio cultural a estudantes da rede pública de ensino. Para retribuir a acolhida na Embaixada do México, o Centro de Ensino Fundamental 9 de Sobradinho II recebeu representantes diplomáticos daquele país nesta terça-feira (8). A manhã começou com a apresentação de carimbó de alunos do quarto e do quinto anos. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A manhã começou com a apresentação de carimbó (dança típica do Norte do Brasil) de alunos do quarto e do quinto anos. Uma vez que, durante a visita à Embaixada do México, conheceram a vida e a obra de Frida Kahlo, as crianças também mostraram um pouco dos talentos brasileiros. A artista Tarsila do Amaral foi a personalidade escolhida para representar a produção nacional aos convidados. Isso porque um dos trabalhos pedagógicos desenvolvidos em decorrência da visita foi o de relacionar semelhanças e diferenças entre as duas pintoras. A descoberta das afinidades entre as nações é um dos pontos positivos do programa, na avaliação colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg. “A gente tem descoberto muitas curiosidades. O carimbó, por exemplo, tem uma influência da região caribenha — onde, no alto, está o México”, comparou. Um dos objetivos do programa é estimular o sentimento de pertencimento, de acordo com ela. “Temos uma identidade de cidade; de país, pois somos a capital do Brasil; e uma identidade regional, em que nós e o México fazemos parte da América Latina. A gente tem que ter esse sentido de onde estamos em relação ao restante do mundo”, defendeu. Durante a visita à Embaixada do México, os alunos conheceram a vida e a obra de Frida Kahlo. A artista Tarsila do Amaral foi a personalidade escolhida para representar a produção nacional aos convidados. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Vínculo entre embaixadas e escolas se fortalece Os resultados do programa se refletem nas parcerias que têm sido firmadas entre as escolas e as sedes diplomáticas. É o caso da atividade proposta pela embaixatriz do México no Brasil, Maria Eugenia Cova. “Estabeleço o compromisso de vir à escola, pelo menos duas vezes por mês, com meu violão. Vamos formar uma turma para vocês me ensinarem música brasileira, e eu, música mexicana”, disse. Maria Eugenia também pretende desenvolver uma oficina de artesanato. “Para a turma que não canta, vamos ensinar a fazer piñatas [espécie de balão de papel maché com recheio de doces e balas]”, sugeriu. A proposta de expandir o alcance do Embaixadas de Portas Abertas será apresentada pelo embaixador do México no Brasil, Salvador Arriola, às demais representações diplomáticas da América Latina e no Caribe. “Vamos criar um grupo de trabalho com o gabinete da colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg para ampliar as características da iniciativa. Eu me comprometi a falar com as embaixadas da América Latina e do Caribe aqui em Brasília sobre a possibilidade”, contou. Como forma de selar a adesão do Centro de Ensino Fundamental 9 ao Embaixadas de Portas Abertas, a escola recebeu uma placa de participação no programa. A homenagem foi entregue ao diretor da escola, Alexandre Galdino. “Os alunos adoraram a visita. Foi extremamente enriquecedor para eles”, agradeceu. O programa Embaixadas de Portas Abertas O Embaixadas de Portas Abertas começou, como piloto, em 2015 e foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017. O programa tem como objetivo aproximar os estudantes da rede pública da carreira diplomática e apresentar a eles os costumes de outras partes do mundo. As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. A iniciativa, idealizada por Márcia Rollemberg, é uma parceria entre a Assessoria Internacional, a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas. As representações diplomáticas interessadas em participar do programa podem enviar e-mail para assessoria.internacional@buriti.df.gov.br. Edição: Paula Oliveira
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Primeira comunidade de aprendizagem do DF começa a funcionar
O primeiro dia útil de maio marcou o início das atividades da Escola Classe Comunidade de Aprendizagem do Paranoá. Nesta quarta-feira (2), enquanto um grupo de alunos trabalhava com jogos educativos, outro, em um ambiente distinto, refletia questões como preconceito, a partir da leitura da obra Na minha escola todo mundo é igual, de Rossana Ramos. As atividades da Escola Classe Comunidade de Aprendizagem do Paranoá foram iniciadas nesta quarta-feira (2), com trabalho baseado em proposta pedagógica inovadora. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A unidade no Conjunto A da Quadra 3 do Paranoá trabalha com base em uma proposta pedagógica que prioriza o ensino por meio de projetos. São atendidos alunos da educação infantil e dos três anos iniciais do ensino fundamental que moram na região, vindos da Escola Classe 8 do Cruzeiro. No novo colégio, os alunos são instigados a aprender diante de problemas da comunidade. “É uma inovação pedagógica, uma nova forma de acesso aos conteúdos tradicionais e de inserção da comunidade na escola”, destaca a diretora, Renata Resende. [Olho texto=”“Cada turma tem dois educadores, e eles vão, ao longo dos dias, passar por seis espaços diferentes de aprendizagem”” assinatura=”Renata Resende, diretora da Escola Classe Comunidade de Aprendizagem do Paranoá” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O conteúdo é o mesmo previsto na Base Nacional Comum Curricular, e não são aplicadas provas. A avaliação é feita de maneira contínua, processual e cumulativa, como preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). “O diferencial está no tratamento pedagógico que será dado na alfabetização das crianças, tendo como objetivo que todas atinjam, até 8 anos de idade, o padrão mínimo estipulado”, explica o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho. Segundo ele, esse modelo em que não há formação de turma por ano escolar ou faixa etária permitirá o resgate dos que não atingiram tais conhecimentos e o avanço dos mais novos, “de maneira que todo o grupo alcance os níveis desejados na fase de alfabetização”. Período de adaptação tem duração de 10 dias De acordo com Renata Resende, os primeiros 10 dias de aula serão de adaptação. “É importante que as crianças entendam como essa escola funciona e que essa transição seja o mais suave possível para elas”, pontua. “Agrupamos os alunos, e eles estão em grupos divididos por cores. Cada turma tem dois educadores responsáveis, e eles vão, ao longo dos dias, passar por seis espaços diferenciados de aprendizagem, onde farão atividades diferentes em cada um deles”, completa a diretora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A expectativa é que, quando em pleno funcionamento, sejam atendidos na Escola Classe Comunidade de Aprendizagem cerca de 560 estudantes. O espaço onde funciona a unidade é alugado ao custo de R$ 38,9 mil por mês e passou por adaptações para receber os estudantes. Houve visitas a experiências semelhantes em outras unidades da Federação. Além disso, colaboraram a Universidade de Brasília e o pedagogo português José Pacheco, que encabeçou a criação da Escola da Ponte em Portugal. Esta não tem divisão por séries, e os alunos definem áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa. Edição: Marina Mercante
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Representantes da Embaixada de Omã conhecem a Escola Classe 52 de Taguatinga
Em murais, cartazes, comidas e apresentações musicais, alunos da Escola Classe 52 de Taguatinga buscaram levar aos representantes da Embaixada de Omã em Brasília um pouco da cultura do Brasil e da capital do País. Representantes da Embaixada de Omã visitaram a Escola Classe 52 de Taguatinga nesta sexta-feira (27). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A visita de autoridades do país árabe ocorreu na manhã desta sexta-feira (27) por meio do programa Embaixadas de Portas Abertas. Há duas semanas, um grupo de estudantes da unidade esteve na sede da representação diplomática de Omã. “Foi maravilhoso lá, muito bom conhecer outras culturas”, disse a estudante do quinto ano Anna da Silva Sobrinha, de 10 anos, que recepcionou os visitantes. “Quando disseram que eles viriam, a gente ficou pensando ‘como assim eles vão vir na nossa escola? São pessoas importantes’”, contou, admirada. “Acho que eles gostaram”, emendou. O colégio atende 370 alunos, do primeiro ao quinto ano. Além das apresentações, foram tocados os hinos de Omã, do Brasil e de Brasília. Encarregado de negócios da Embaixada de Omã em Brasília, Said Ali Said Al Riyami agradeceu aos professores e estudantes pela recepção. “A gente sente como se vocês fossem um pouquinho nossos, porque a gente sentiu a alegria de vocês no dia em que nos visitaram.” Os representantes da embaixada conheceram a escola e provaram comidas típicas, como arroz com baru e abacaxi em cubos grelhado na rapadura, além do tradicional brigadeiro. A embaixada recebeu ainda um certificado de instituição amiga do Embaixada de Portas Abertas, e o colégio, uma placa de escola parceira do programa. O programa Embaixadas de Portas Abertas O Embaixadas de Portas Abertas começou, como piloto, em 2015 e foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa é uma parceria da Assessoria Internacional com a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas. As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. Edição: Marina Mercante
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Prova Diagnóstica da Educação será nesta quarta (25) e na quinta (26)
Alunos da rede pública de ensino farão a Prova Diagnóstica 2018 nesta quarta (25) e na quinta-feira (26). Iniciativa da Secretaria de Educação, o teste, composto por questões objetivas, servirá para observar o rendimento dos alunos de acordo com o conteúdo escolar. A orientação é que os estudantes do sexto e oitavo ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio levem canetas esferográficas para preencher o caderno de respostas. As turmas do segundo ao quarto ano poderão usar lápis. [Olho texto=”A Prova Diagnóstica tem o objetivo de diagnosticar possíveis falhas na aprendizagem para subsidiar o planejamento de aula” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Educação explica que as turmas dos primeiro, quinto, sétimo e nono anos não serão avaliadas em 2018 porque foram as séries contempladas pela Prova Diagnóstica no ano passado. O teste será aplicado em dia letivo, no horário de aula, em todas as escolas do DF, a cerca de 157.380 alunos. A permanência mínima em sala vai ser de duas horas, mesmo tempo exigido nos exames nacionais de avaliação. As 40 questões deverão ser respondidas na quarta-feira em até 4h30 pelos alunos a partir do sexto ano. Os estudantes das séries mais novas terão a prova dividida — 20 questões aplicadas amanhã e as 20 restantes no dia seguinte. O prazo para concluir os exercícios será de 2h30 em cada dia. De acordo com a coordenadora de Planejamento e Avaliação, Amanda Amano, não haverá empecilho para os alunos irem ao banheiro ou lanchar dentro das salas de aula durante a prova. Permanência dos alunos na escola Após a prova, os alunos, em geral, deverão permanecer nas escolas, onde poderão ter atividades extras ou ser encaminhados aos refeitórios ou às bibliotecas. [Olho texto=”Para alunos com deficiência auditiva, as perguntas das provas foram gravadas em vídeo com um intérprete de Libras” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A prova não terá caráter avaliativo, podendo ou não somar pontos acadêmicos. A decisão cabe ao corpo docente e à diretoria da unidade escolar. De acordo com Amanda, a prova tem o objetivo de diagnosticar possíveis falhas na aprendizagem para subsidiar o planejamento de aula. “Os professores poderão fazer um novo planejamento de ensino que pontue as principais necessidades.” Gabarito da Prova Diagnóstica será divulgado internamente na Secretaria de Educação O gabarito será divulgado em uma rede interna da Secretaria de Educação, à qual terão acesso professores, coordenadores e representantes das regionais de ensino. Os alunos não saberão do resultado. “Podemos pensar em políticas públicas depois”, reforça a coordenadora. Também poderão ser pensadas atividades complementares para determinados conteúdos. Provas gravadas em Libras Para alunos com deficiência auditiva, as perguntas das provas foram gravadas em vídeo com um intérprete de língua brasileira de sinais (Libras). O teste também foi entregue antes às instituições para que fossem traduzidos para o braile — sistema voltado aos alunos cegos — ou ampliados, para aqueles com baixa visão. Edição: Marina Mercante
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Estudantes da rede pública conhecem Embaixada da Sérvia
A simpatia do povo sérvio foi apresentada, nesta quinta-feira (5), aos estudantes do Centro Educacional Vargem Bonita, do Núcleo Bandeirante, por meio do Embaixadas de Portas Abertas. Durante a visita, os alunos do Centro Educacional Vargem Bonita jogaram queimada com o embaixador sérvio Veljko Lazic. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Guiados pelo embaixador da Sérvia no Brasil, Veljko Lazic, e pela embaixatriz, Olga Lazic, os 30 alunos do 5º ano conheceram um pouco da cultura e das origens do país europeu. A colaboradora do governo de Brasília e idealizadora do programa, Márcia Rollemberg, também participou da visita. O Embaixadas de Portas Abertas foi criado com o objetivo de favorecer o intercâmbio cultural dos estudantes da rede pública de ensino e fortalecer o processo de internacionalização de Brasília. Na primeira etapa da atividade, Lazic explicou as origens da Sérvia, na Península Balcânica, e citou várias guerras pelas quais a capital, Belgrado, passou. Os anfitriões explicaram às crianças o processo da disputa pela independência em relação à antiga Iugoslávia, na década de 1990. O representante diplomático também contou sobre frutos-símbolo do País, como ameixa e framboesa. Os estudantes puderam conhecer um pouco da história de personalidades sérvias, como o inventor Nikola Tesla, que descobriu as bases para a eletricidade. Eles foram apresentados à trajetória de Mileva Maric, primeira esposa de Albert Einstein. Acredita-se que ela tenha sido responsável por várias das descobertas atribuídas ao cientista. Com base nas curiosidades apresentadas pelo diplomata, as crianças responderam a um quiz sobre a cultura sérvia. A gastronomia típica foi degustada, por sua vez, por meio de pratos tradicionais, como a pita (torta com massa folhada e recheio de queijo). [Olho texto='”Deu para ver que eles têm muito em comum com o Brasil. Nunca tinha ouvido falar do país e gostei”‘ assinatura=”Kairon Douglas Santos, de 10 anos, aluno do 5º ano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A espontaneidade com que os diplomatas receberam as crianças marcou Sarah Abrantes Santana, de 11 anos. “Eles são muito gentis, realmente abriram as portas da casa deles para a gente”, contou. Na segunda parte da visita, as crianças jogaram queimada com o embaixador, na quadra de esportes da residência oficial, no Setor de Embaixadas Sul. A turma também recebeu um kit com livros e um mapa da Sérvia. A apreço por esportes cultivado pelos sérvios chamou a atenção de Kairon Douglas Santos, de 10 anos. “Deu para ver que eles têm muito em comum com o Brasil. Nunca tinha ouvido falar do país e gostei.” Relações diplomáticas entre Brasil e Sérvia são fortalecidas A interação entre as duas nações tem se intensificado nos últimos anos, como destacou o embaixador Veljko Lazic. “Estamos tentando fazer a Sérvia mais visível no Brasil, e o Distrito Federal tem nos ajudado nisso”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das iniciativas de aproximação foi a exposição sobre o escritor sérvio Ivo Andric no Palácio do Buriti, de 22 de fevereiro a 16 de março deste ano, como lembrou Márcia Rollemberg. “O Buriti será sempre um espaço de integração. Lá, temos recebido as exposições dos países e tivemos a oportunidade conhecer a trajetória de um prêmio Nobel de Literatura.” Segundo ela, as experiências no âmbito do Embaixada de Portas Abertas são enriquecedoras. “Cada vez que a gente vem é muito gratificante”, defendeu. O programa Embaixadas de Portas Abertas O Embaixadas de Portas Abertas começou, como piloto, em 2015 e foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017. A iniciativa é uma parceria da Assessoria Internacional com a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas. As representações diplomáticas interessadas em participar podem enviar e-mail para assessoria.internacional@buriti.df.gov.br. As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. Edição: Marina Mercante
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Vila Cidadã deixa legado de consciência ambiental para futuras gerações
As atividades lúdicas e interativas da Vila Cidadã, no 8º Fórum Mundial da Água, provocaram no público um olhar mais atento ao Planeta Terra. Com temas relacionados a recursos hídricos e meio ambiente, o espaço gratuito trouxe curiosidades, além de apresentar iniciativas do governo para a população. O aluno da Escola Classe 53 de Taguatinga Daniel Lopes de Araújo visita o estande da Caesb no 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Durante sete dias, a vila recebeu mais de 100 mil visitantes, entre crianças e adultos. Escolas públicas e particulares do Distrito Federal e do Entorno tiveram a oportunidade de proporcionar aos alunos uma experiência prática e visual dos assuntos repassados em sala de aula. Para a professora da Escola Classe 53 de Taguatinga Ana Flávia Martins, a visita à Vila Cidadã contribuiu muito para o aprendizado das crianças. “A vivência no Fórum Mundial da Água está sendo muito boa. Ter esse contato é essencial”, ressaltou. Aluno do quarto ano da Escola Classe 53, Daniel Lopes de Araújo, de 9 anos, gostou da experiência. “Aprendi muita coisa, a não poluir e a cuidar da água e do meio ambiente.” [Olho texto='”Aprendi muita coisa, a não poluir e a cuidar da água e do meio ambiente”‘ assinatura=”Daniel Lopes de Araújo, aluno da Escola Classe 53″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O espaço de que ele mais gostou foi o estande da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), no qual foram montados terrários (recipientes que reproduzem condições ambientais necessárias a diferentes seres vivos) para mostrar o processo da água na natureza e no planeta. “Sempre me interessei em estudar as plantas”, explicou Daniel, que viu pela primeira vez um terrário. A expositora da Caesb no fórum, Damiana Santos, contou que o retorno dos alunos, quando passavam pelo estande, foi gratificante. No Espaço Criança Candanga, a fauna e a flora do Centro-Oeste ganharam destaque com o Museu do Cerrado, que trouxe animais taxidermizados (empalhados) em seu habitat. Instalações sensoriais ganham destaque Outra área que chamou a atenção foi a do movimento brasileiro Green Nation, que ocupou 2,7 mil metros quadrados dos 10 mil metros quadrados da Vila Cidadã. A instalação, com nove ambientes com atividades interativas e sensoriais, foi uma das mais visitadas. O simulador de asa-delta foi bastante disputado pelos frequentadores da vila, sobretudo crianças. Simulador de voo de asa-delta foi uma das atrações mais procuradas, sobretudo por crianças, na Vila Cidadã. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Com filas que chegavam a demorar duas horas nos momentos mais concorridos, os visitantes puderam simular sobrevoos em lugares em que a água é protagonista. A viagem, que começa no Rio de Janeiro, passa por cidades como Foz do Iguaçu (PR) e Manaus (AM). Raquel Vergara, de 42 anos, e a filha Julia, de 13, gostaram bastante da experiência. “Esse é o segundo dia que viemos à Vila Cidadã, no primeiro não conseguimos entrar no Green Nation”, lamentou Raquel. Para Julia, o espaço traz um grande ganho na conscientização sobre o meio ambiente e os recursos hídricos. Ainda nele, o público pôde conhecer como é a vida no frio extremo, por meio da instalação Estação Antártica, que reproduziu o laboratório e a moradia dos cientistas no continente gelado. A importância da reciclagem também foi trabalhada no estande PET Vira PET, que mostra o processo de reaproveitamento do plástico e a sua relação com a economia de água e a redução do lixo no planeta. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A nona edição, em 2021, será em Dacar, no Senegal, e terá como tema Segurança Hídrica para Paz e Desenvolvimento. Na cerimônia de encerramento desta sexta (23), autoridades do governo local representaram o Brasil na passagem da bandeira para a comissão do país africano. Edição: Vannildo Mendes
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Programa Adasa na Escola contribui com atividades lúdicas no Fórum Mundial da Água
Oficinas, brincadeiras e muito aprendizado serão as contribuições do Programa Adasa na Escola no 8º Fórum Mundial da Água, evento que ocorre em Brasília de 18 a 23 de março. Programa Adasa na Escola oferece a colégios de Brasília palestras sobre o uso racional dos recursos hídricos. Escola Classe 45 de Ceilândia recebeu o projeto no início do mês. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A iniciativa, que oferece palestras em colégios sobre o uso consciente dos recursos hídricos e a destinação correta do lixo, ganhará espaço na Vila Cidadã — com entrada gratuita —, além de ser tema de debates técnicos. A programação aberta ao público incluirá várias atividades lúdicas, que costumam ser reproduzidas nas edições do projeto. “Uma das mais tradicionais é o escovódromo, em que os visitantes poderão simular a escovação dos dentes, para saber quanta água é desperdiçada”, explica a responsável técnica pelo Adasa na Escola, Cássia Van Den Beusch. O estande na Vila Cidadã contará também com amarelinha educativa e um lago para pescaria, onde as pessoas aprenderão sobre a separação de resíduos sólidos. “Uma população educada forma cidadãos educados, que estarão cientes da sua responsabilidade com o meio ambiente”, destaca Cássia. [Olho texto=”Os colégios que desejam receber o Adasa na Escola devem efetuar cadastro e agendamento por e-mail ou por telefone” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Inscritos no fórum poderão, ainda, assistir à exposição técnica do programa. Serão abordados objetivos, desenvolvimento e resultados da iniciativa, em caráter científico. Adasa na Escola já atendeu mais de 150 mil alunos “Nós, alunos da Escola Classe 45, prometemos nos tornar Guardiões da Água contra o mal do desperdício”, repetem em coro os estudantes da unidade de ensino em Ceilândia. Em 2 de março, eles assistiram a uma palestra do Adasa na Escola. Aprenderam sobre como economizar água, evitar a poluição do recurso e diminuir riscos de proliferação do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. [Olho texto='”Gostei de todas as partes, mas principalmente de aprender que não podemos desperdiçar água nem jogar lixo nos mares e rios, ou os peixes vão morrer”‘ assinatura=”Luis Felipe Nascimento, de 8 anos, aluno do terceiro ano da Escola Classe 45″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa é executado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). De 2010 a 2017, foram atendidos 158.541 alunos do ensino fundamental, em 387 colégios públicos e privados. Também foram capacitados 6.517 professores. A iniciativa conta com equipe técnica especializada e muitos recursos didático-pedagógicos, como cartilhas, planos de aula e cadernos de exercícios. A responsável pela apresentação em Ceilândia foi a sanitarista Núbia Maia, de 24 anos. Para animar os pequenos, ela presenteou com chaveiros e chapéus os alunos que responderam a perguntas sobre o conteúdo. “Acredito que as crianças são as sementes que vamos colher daqui a uns anos. É melhor mudar as mentes que ainda estão em formação”, disse. O estudante do terceiro ano Luis Felipe Nascimento, de 8 anos, demonstrou ter prestado atenção e foi premiado na gincana. “Gostei de todas as partes, mas principalmente de aprender que não podemos desperdiçar água nem jogar lixo nos mares e rios, ou os peixes vão morrer.” A coordenadora pedagógica da escola, Leandra Saraiva, acompanhou a palestra e elogiou o projeto. “É sempre bom fazer um trabalho de base a respeito desses assuntos, para evitar problemas no futuro”, comentou. Colégios precisam se cadastrar para receber o programa Adasa na Escola Os colégios que desejam receber o Adasa na Escola devem efetuar cadastro e agendamento por e-mail ou por telefone, disponíveis no site da agência reguladora. A seleção prioriza os locais que ainda não foram contemplados com uma visita. Neste ano, a meta do programa foi ampliada de 20 para 25 mil alunos atendidos por ano. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Marina Mercante
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Escola em Brazlândia tem o meio ambiente como centro das atividades
Os habilidosos dedos acostumados à tecnologia de celulares e computadores entrelaçam cuidadosamente palhas de milho. “Coloque uma vez por cima e outra por baixo”, repete a professora. Poderia ser a aula de um curso de artesanato. Mas, não. Projetos desenvolvidos Escola Parque da Natureza serão apresentados no 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Os ensinamentos fazem parte do currículo da Escola Parque da Natureza de Brazlândia, onde, uma vez por semana, cerca de 1,6 mil alunos da rede pública aprendem em contato com o meio ambiente. Os espaços de ensino não são tradicionais, a começar pela nomenclatura. “Aqui, não chamamos de salas de aula, mas de estações educativas, que trabalham com as disciplinas de educação física e artes. Cada estação tem um nome diferenciado”, explica a diretora da unidade, Cláudia Simone Fernandes Caixeta, pedagoga e psicóloga que ajudou a criar o projeto e a matriz curricular. Na educação física são seis estações: Skate, Jogos cooperativos, Arena circense, Esportes de aventura, Slackline (tipo de esporte de equilíbrio) e Alfabetização ecológica. Em artes são cinco: Brasilidades, Instrumentos alternativos, Educação musical, Artes visuais/cênicas e Expressão corporal. [Olho texto=”Crianças e adolescentes de escolas diversas de Brazlândia frequentam a Escola Parque da Natureza uma vez por semana” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com Cláudia, os alunos fazem cinco dessas estações uma vez por semana, durante o ano letivo. As técnicas de tecelagem com a palha do milho são exemplo disso. Algumas atividades com o alimento foram feitas na manhã de quarta-feira (21), quando a equipe da Agência Brasília visitou a unidade. A primeira delas foi descascar o cereal, que complementa a refeição dos alunos, assim como o que é produzido nas hortas locais. Em outro momento, os estudantes passaram por um circuito onde puderam estimular os sentidos ao desviar de obstáculos em uma cama de gato com palhas de milho espalhadas pelo chão. As palhas não utilizadas na tecelagem fizeram parte de uma aula de pintura. Como funciona a Escola Parque da Natureza de Brazlândia A Escola Parque da Natureza de Brazlândia foi criada em 2014 e passou a receber alunos em 2015. As crianças e os jovens que a frequentam estudam em oito escolas públicas de Brazlândia, a maioria do campo, e são do 1º ao 9º ano do ensino fundamental. As aulas seguem o currículo da Secretaria de Educação e estão distribuídas em quatro eixos: Artes Educação física Educação ambiental Educação patrimonial Nessa última, é resgatada a história de vida da população local. As turmas aprendem primeiro a história de Brazlândia, depois a do Distrito Federal. Criação de abelhas, reflorestamento de nascentes e reciclagem O projeto carro-chefe da escola parque chama-se Cerrado Vivo, que inclui, por exemplo, um concurso para produção de material relacionado ao bioma. Para ajudar os estudantes a entender o espírito de coletividade, outra ação é criar abelhas sem ferrão. O projeto está em fase inicial e ainda não houve a produção de mel. No entanto, a diretora destaca que o objetivo vai além disso. [Olho texto=”“A gente vai todos os anos ao Parque Ecológico Veredinha, mostra aos alunos as nascentes, explica que aquela água vai desembocar no Descoberto”” assinatura=”Cláudia Caixeta, diretora da Escola Parque da Natureza de Brazlândia” esquerda_direita_centro=”direita”] “A ideia é que eles entendam a complexidade da natureza e como é o trabalho cooperativo das abelhas, porque aqui a gente trabalha muito com cooperação, descartando a ideia de competição”, diz a diretora Cláudia Caixeta. A unidade de ensino conta também com um projeto de reflorestamento. O ambiente de estudo está próximo dos alunos: nos fundos da escola passa o Córrego Chapadinha. “A nascente é no Parque Ecológico Veredinha. A gente vai todos os anos ao parque, mostra para os alunos as nascentes, explica que aquela água nasce lá, passa aqui e vai desembocar no Descoberto”, detalha a docente. Quem frequenta a Escola da Natureza de Brazlândia tem ainda a oportunidade de compreender bem o processo de separação de resíduos e de reaproveitamento. Os materiais são reutilizados ao máximo no próprio colégio ou encaminhados à associação de catadores de recicláveis da região. “Reaproveitamos na própria escola o orgânico que vai para a composteira. Na biblioteca, temos pallets; as estantes são feitas de caixas de madeira; os instrumentos são de latas que vêm no lanche”, exemplifica Cláudia. Participação no 8º Fórum Mundial da Água As ações da Escola Parque da Natureza de Brazlândia estarão expostas na Vila Cidadã do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em Brasília de 18 a 23 de março. “É uma responsabilidade muito grande de quem trabalha sério, pensando em uma perspectiva de cidadãos melhores, mais conscientes, menos consumistas”, frisa a diretora Cláudia Caixeta, sobre a participação no evento. Inscrições para o fórum estão abertas Quem quiser acompanhar os debates no Centro de Convenções Ulysses Guimarães pode se inscrever pelo site oficial do fórum, na aba Inscrições. [box-forum-agua] Os ingressos dão direito a participar da abertura, do encerramento, das sessões do fórum, dos almoços e dos eventos culturais. O segundo lote será vendido até 28 de fevereiro, e o terceiro estará disponível a partir de 1º de março. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional das Águas (ANA). O evento ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Marina Mercante
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Escola no Riacho Fundo II planeja compartilhar saberes com a comunidade
Levar ensinamentos para fora dos muros da escola é o desafio do Centro Educacional Agrourbano Ipê, no Riacho Fundo II. O colégio reforçou a ideia de incluir a comunidade em ações sustentáveis após participar do prêmio Zayed Future Energy Prize, em janeiro, em Abu Dhabi. A vice-diretora, Gedilene Lustosa, integrou o grupo que esteve na capital dos Emirados Árabes para apresentar as iniciativas do centro de ensino brasiliense. A viagem também permitiu conhecer técnicas desenvolvidas em outros lugares do mundo. “Tem uma escola no Paraguai que levou a luz solar para uma comunidade que antes não tinha energia”, conta. O aluno Odair Ferreira, a vice-diretora, Gedilene Lustosa, e o professor de biologia Leonardo Teruyuki Hatano. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Segundo Gedilene, o plano é que moradores da vizinhança aprendam técnicas como a agrofloresta e implementem em casa. “Podemos mostrar como captar a água da chuva e fazer tratamento de esgoto”, exemplifica. No quintal do Centro Agrourbano Ipê há uma horta, um tanque de peixes e uma casa com bioconstrução. “Isso é para ser uma vitrine para a comunidade”, ressalta a docente. Centro Educacional Agrourbano Ipê reaproveita água para irrigar os jardins No colégio do Riacho Fundo II, o esgoto é tratado, e a água pode ser usada para irrigar o jardim ou até mesmo na descarga sanitária. “Não faz sentido a gente dar descarga em uma água limpa”, defende o professor de biologia Leonardo Teruyuki Hatano, um dos principais idealizadores das ações. [Olho texto='”Só de mostrar o tanque (de peixes), consigo ensinar o que é um plâncton, falar de cadeia alimentar, de micro-organismos”‘ assinatura=”Leonardo Teruyuki Hatano, professor de biologia” esquerda_direita_centro=””] A água que cai dos bebedouros quando os alunos a tomam também será reaproveitada. A escola está construindo um filtro para que o líquido possa ser usado para irrigar a horta. O professor acredita que essa metodologia desperta o interesse dos alunos. “Só de mostrar o tanque, consigo ensinar o que é um plâncton, falar de cadeia alimentar, de micro-organismos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o aluno Odair Ferreira, de 18 anos, o método alternativo de ensino funcionou. “Não sou bom em decorar livros, mas me lembro do professor explicando sobre a morfologia das plantas aqui.” O jovem foi escolhido pelo engajamento nas ações de sustentabilidade da escola para ir a Abu Dhabi representar os colegas. Agora, ele pensa em prestar vestibular neste ano para engenharia ambiental. O Centro Educacional Agrourbano Ipê tem 560 alunos e fica no Combinado Agrourbano de Brasília I (Caub), local formado por vila urbana, chácaras e área de proteção ambiental. Entre as ações do colégio estão: Agrofloresta: combinação de diferentes espécies arbóreas com cultivos agrícolas de forma simultânea. Na escola, já foram plantados: banana, batata-doce, cajuzinho-do-cerrado, ingá, mamão, jenipapo, mandioca e maracujá. A banana, por exemplo, foi consumida na merenda como ingrediente da farofa. Captação de água da chuva: feita por meio de um cano ligado a uma calha no teto da escola. A água é filtrada e levada ao tanque onde são criados peixes em sistema de aquoponia. Aquoponia: une a piscicultura (cultivo de peixes) e a hidroponia (cultivo de plantas sem o uso do solo, com as raízes submersas na água). No tanque, são produzidas tilápias com a água da chuva e plantas submersas. Elas, por sua vez, são alimentadas pelos minerais das fezes dos peixes. Tratamento de esgoto: como não há rede de esgoto na região, a água da fossa será tratada. A escola produziu um filtro de água cinza (para eliminar as substâncias químicas) e de carvão (para matar as bactérias). Parte do recurso filtrado será usada para regar as plantas, e parte será reaproveitada na descarga nos banheiros. Sala ecológica: a estrutura foi construída com a técnica superadobe, processo que utiliza sacos de polipropileno preenchidos com solo argiloso. O teto foi feito com caixas de leite recicladas. A sala é utilizada para ações extraclasse, como contação de histórias. Centro Educacional Agrourbano Ipê no Fórum Mundial da Água As ações farão com que a escola represente a Secretaria de Educação na Vila Cidadã do Fórum Mundial da Água, em março. A vila ocupará uma área de 10 mil metros quadrados no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. A entrada será gratuita, e os visitantes deverão se cadastrar no local ou, previamente, no site. Inscrições para o fórum estão abertas Quem quiser acompanhar os debates no Centro de Convenções pode se inscrever por meio do site oficial do evento, na aba Inscrições. [box-forum-agua] Os ingressos dão direito à participação da abertura, do encerramento, das sessões do fórum, dos almoços e dos eventos culturais na exposição e na feira. O segundo lote será vendido até 28 de fevereiro. Brasileiros e cidadãos de países que não integram a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico têm 50% de desconto no cadastro. Estudantes, por sua vez, usufruem de abatimento de até 80% na adesão. A partir de 1º de março, começa a venda do terceiro lote de ingressos. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional das Águas (ANA). O evento ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Marina Mercante
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Pdaf prevê repasse de R$ 61 milhões às escolas no semestre
O governo de Brasília fixou o valor de R$ 61.035.013,52 para serem repassados a escolas públicas neste semestre por meio do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf). Os valores que serão entregues a cada unidade foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (9). [Numeralha titulo_grande=”673″ texto=”Quantidade de escolas da rede pública de ensino do DF autorizadas a receber recursos do Pdaf” esquerda_direita_centro=”direita”] As 673 instituições de ensino do DF estão autorizadas a receber o dinheiro. Para isso, elas terão de pedir à Secretaria de Educação e apresentar certidão negativa de débitos. A liberação deve ocorrer em cerca de 15 dias. O programa repassa o recurso diretamente às escolas, que podem usá-lo para reformas e reparos hidráulicos e elétricos, por exemplo. A Portaria nº 31 dispõe sobre o primeiro semestre de 2018. No ano, são duas parcelas, e cada uma precisa de uma norma específica para o valor. De acordo com o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Fábio Pereira de Sousa, a divisão neste ano difere da de 2017, quando as duas parcelas foram iguais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos liberando a maior parte do recurso no primeiro semestre para que as escolas possam se programar para o restante do ano.” Os repasses são feitos de acordo com a disponibilidade orçamentária do governo, por isso a recomendação é que os colégios não gastem tudo já no primeiro semestre. O Pdaf virou lei. O que mudou? A Lei nº 6.023, de 18 de dezembro de 2017, instituiu o Programa de Descentralização Administrativa e Financeira e traçou diretrizes para sua execução. A regulamentação definiu que unidades rurais, com ensino especial ou integral têm preferência. “Muitas escolas tiveram um aumento substancial”, disse o subsecretário. Entre os critérios para definir os valores estão: números de alunos matriculados na instituição número de alunos com deficiência matriculados na instituição se a escola tem ensino integral se é uma escola rural O Pdaf foi criado em 2007 e virou lei dez anos depois. No primeiro semestre de 2017, foram transferidos R$ 30 milhões a escolas aptas, recorde do programa. Mais de 600 das 673 unidades foram beneficiadas. Unidades que não receberam segunda parcela de 2017 serão contempladas No ano passado, 63 escolas não puderam dispor da segunda parcela do Pdaf. De acordo com o subsecretário, algumas não solicitaram porque estavam com débitos ou porque o tempo para a execução do empenho expirou, o que não permite que a verba seja liberada. A ideia, neste ano, é que elas recebam o que não foi possível em 2017. Por isso, os recursos referentes ao segundo semestre do ano passado para esses colégios constam do valor publicado hoje. Edição: Raquel Flores
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Passe Livre Estudantil para a rede pública volta em 15 de fevereiro
O Passe Livre Estudantil para os alunos da rede pública volta em 15 de fevereiro, dia em que é retomado o ano letivo das escolas sob responsabilidade da Secretaria de Educação. As outras instituições de ensino, tanto colégios como faculdades, tiveram de informar o período de férias e a relação de alunos matriculados. Com isso, o benefício volta assim que as aulas começam. [Olho texto=”Quem mudou de escola precisa enviar, pelo site do Passe Livre Estudantil, a declaração de matrícula atualizada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As datas de começo e fim da suspensão, portanto, variam de acordo com os dados enviados. O serviço foi suspenso nas férias escolares para garantir o uso correto do Passe Livre Estudantil e diminuir os gastos do governo. Caso o cartão não esteja funcionando, o estudante deve verificar com a instituição de ensino se seu nome foi enviado ao Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). Se o aluno tiver mudado de instituição, ele precisa enviar a declaração de matrícula atualizada por meio do site do Passe Livre Estudantil. Operação Volta às Aulas 2018 A Polícia Militar do DF começou a operação Volta às Aulas 2018 nessa segunda-feira (29). O objetivo é intensificar, até sexta (2), o policiamento nas proximidades das escolas e garantir a fluidez do trânsito. O Comando de Policiamento Escolar, responsável pela ação, também vai ministrar palestras educativas para prevenir a violência. Edição: Marina Mercante
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Estradas rurais são recuperadas para início do ano letivo
Como parte da preparação para a volta às aulas, os trechos críticos das estradas que dão acesso às escolas rurais do Distrito Federal passam por mapeamento e recuperação da malha. O trabalho é executado pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Como parte da preparação para a volta às aulas, os trechos críticos das estradas que dão acesso às escolas rurais do DF passam por mapeamento e recuperação da malha. O trabalho é executado pela Secretaria da Agricultura. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A exemplo do que ocorre na Bacia do Descoberto, em Brazlândia, serão feitas intervenções como a construção e a limpeza de bacias de contenção — conhecidas como barraginhas — e elevações nas pistas, popularmente chamadas de peitos de pombo. A pasta cede maquinário, como retroescavadeira, tratores e motoniveladora para as ações. A comunidade, por sua vez, colabora com a mão de obra em regime de mutirão. Também estão sendo providenciadas parcerias com outros órgãos do Executivo local para cessão de materiais, como manilhas para canalização de trechos com cursos de água. [Olho texto='”Não podemos fazer desenvolvimento rural sem considerar o fator humano, com base na educação”‘ assinatura=”Hercílio Matos, subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As medidas são fundamentais para que os ônibus escolares da área rural consigam buscar e levar os estudantes em segurança. É o que destaca o subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Hercílio Matos. “Não podemos fazer desenvolvimento rural sem considerar o fator humano, com base na educação. Por meio dela é possível explorar os potenciais de ocupação do espaço”, afirma. Uma das áreas visitadas é a região do Lago Norte, que abriga vários núcleos rurais. As equipes da Agricultura percorreram trajetos feitos por ônibus escolares que atendem três escolas e uma creche. As pistas passam por recuperação periódica, mas, por causa do período chuvoso, as ações precisaram ser intensificadas. Foram vistoriados trajetos que atendem as comunidades de Olhos D’Água, Palha, Córrego do Urubu e Jerivá. No Núcleo Rural do Bálsamo, por sua vez, a recuperação já começou e ocorre por meio da Administração Regional do Lago Norte. [Olho texto=”As estradas rurais passam por recuperação periódica, mas, por causa do período chuvoso, as ações precisaram ser intensificadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A melhoria das estradas se reflete diretamente na maior frequência dos alunos, destaca a diretora da Escola Classe Aspalha, Lara Andréia Cardoso. Segundo ela, os 210 alunos da instituição dependem do transporte rural para ir às aulas. “É ele que garante o dia a dia dos alunos, a permanência deles na escola”, explica. Assim, oito ônibus transportam as crianças — do primeiro ao quinto ano — de casa para o colégio, nos dois turnos. Os veículos também as levam para as atividades na Escola Parque da 210 Norte. A demanda por intervenções emergenciais nas vias chegou à pasta da Agricultura por meio do Conselho de Desenvolvimento Rural. O grupo é formado por representantes da sociedade civil e do governo de Brasília. “Fazemos reuniões mensais, e uma das principais preocupações da comunidade foi justamente o acesso às escolas”, destaca a presidente do conselho do Lago Norte, Mônica Regina Peres. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como se trata de um terreno íngreme, as obras consideram a redução da velocidade com que a água das chuvas escoa para as partes mais baixas da região. A infiltração pluvial é um dos aspectos observados, uma vez que as comunidades estão inseridas na Área de Preservação Ambiental (APA) do Lago Paranoá. Isso significa que muitos afluentes do reservatório nascem naquela região. Estradas dos núcleos rurais do Rio Preto, em Planaltina, e da Ponte Alta, no Gama, também serão recuperadas para o início do ano letivo. Edição: Vannildo Mendes
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Agricultores familiares devem entregar proposta para alimentação escolar em 10 de janeiro
Está aberta chamada pública para atrair agricultores familiares interessados em abastecer com alimentos as escolas do Distrito Federal. O valor previsto no edital é de R$ 13 milhões, mais que o dobro investido neste ano — R$ 6,1 milhões. Em 2015, foi R$ 1,2 milhão. Chamada pública vai selecionar agricultores familiares para abastecer com alimentos as escolas do Distrito Federal. Foto: Tony Winston/Agência Brasília-26.7.2017 Não será apenas o volume de recursos que vai crescer. O número de regionais de ensino atendidas passará de seis (Brazlândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho) para dez (entram também Ceilândia, Gama, Guará e Samambaia). “O número de escolas atendidas pela agricultura familiar no DF saltará de 186 para 397 em 2018”, observa o secretário adjunto de Educação, Clovis Lucio da Fonseca Sabino. A variedade de frutos e hortaliças a ser usadas nas refeições dos estudantes subirá de 23 para 29, com a inclusão de alho, coentro, couve-flor, inhame, pepino e pimentão. Hoje a lista é composta por abacate, abóbora, abobrinha, alface, banana, batata-doce, beterraba, brócolis, cebola, cebolinha, cenoura, chuchu, couve, espinafre, goiaba, limão, maracujá, morango, repolho, salsa, tangerina, tomate e vagem. [Numeralha titulo_grande=”30%” texto=”Porcentual da verba repassada pela União que deve ser destinado à agricultura familiar” esquerda_direita_centro=””] Os envelopes com as propostas devem ser entregues em 10 de janeiro, até as 14h30, na sala 308 do Edifício II da sede da Secretaria de Educação (SGAN 607, Projeção D). A abertura ocorre às 11 horas do dia seguinte, na sala 305 do mesmo prédio. Dúvidas devem ser enviadas ao e-mail pregao.sedf@gmail.com até o dia 10. Como funciona o Programa de Alimentação Escolar no DF Por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o governo federal destina recursos a estados, municípios e ao DF para a compra de gêneros alimentícios que componham os cardápios das refeições nas escolas. O repasse é feito ao longo do ano, em dez parcelas mensais. [Olho texto='”A Secretaria de Educação é a unidade executora do Pnae no DF. Antes, fazia de forma isolada, mas, desde 2015, há uma aproximação com o setor produtivo para tornar atrativa a proposta aos agricultores”‘ assinatura=”Flávia Alves, assessora da Diretoria de Alimentação Escolar” esquerda_direita_centro=”direita”] A Lei Federal nº 11.947, de 16 de junho de 2009, que instituiu o Pnae, estabelece que 30% do montante repassado pelo governo federal deve ser destinado à agricultura familiar. “A Secretaria de Educação é a unidade executora do Pnae no DF. Antes, fazia de forma isolada, mas, desde 2015, há parceria com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a Emater-DF [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF] e uma aproximação com o setor produtivo para tornar atrativa a proposta aos agricultores”, explica Flávia Alves, assessora da Diretoria de Alimentação Escolar. Em 2017, o valor total recebido pelo DF foram R$ 42 milhões, quantia que pouco deve variar em 2018. A variação pequena ocorre porque o cálculo da União é per capita. O valor vai de R$ 0,32 (alunos da Educação de Jovens e Adultos) a R$ 1,07 (estudantes do ensino integral), quantidade multiplicada pela de pessoas em cada modalidade atendida pela pasta de Educação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Marina Mercante
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Embaixada do Vietnã retribui visita a alunos de Ceilândia
O Centro de Ensino Fundamental 4 de Ceilândia recebeu, na manhã desta segunda-feira (27), o ministro-conselheiro do Vietnã, Dinh Cong Chinh, acompanhado do adido civil, Nong Dam Tuan Linh. O encontro foi uma retribuição à visita feita pelos alunos da escola à embaixada em 9 de novembro. Alunos do Centro de Ensino Fundamental 04 de Ceilândia receberam o ministro-conselheiro Dinh Cong Chinh nesta segunda (27) como parte do programa Embaixadas de Portas Abertas. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O intercâmbio faz parte do programa Embaixadas de Portas Abertas, que estimula a troca cultural entre estudantes da rede pública de ensino de Brasília e as representações diplomáticas no Brasil. O ministro-conselheiro conheceu as dependências da unidade e projetos desenvolvidos pelos alunos, como o que recria materiais descartados no lixo. Para Dinh Cong Chinh, o projeto de sustentabilidade é uma ideia muito boa para ensinar os estudantes a proteger o meio ambiente. Ele ressaltou que, no país asiático, existem iniciativas parecidas de consciência ambiental. Como lembrança do passeio, o diplomata ganhou uma garrafa customizada no projeto de reciclagem. Além do artefato, a escola o presenteou com uma bandeira do Brasil, para retribuir a bandeira vietnamita recebida. [Olho texto=”O Embaixadas de Portas Abertas tem o objetivo de aproximar os estudantes da rede pública da carreira diplomática e apresentar a eles os costumes de outras partes do mundo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda segundo o ministro-conselheiro, o programa de intercâmbio é ótimo porque dá chance aos alunos de conhecer outro país além do Brasil, e é uma chance para diplomatas que estão morando aqui conhecer a vida real da cidade. “Desejamos que a embaixada receba outros grupos de outras escolas”, completou. Gabrielly Aquino Guedes, de 14 anos, disse se sentir honrada em participar do projeto, pois, segundo ela, poucos jovens têm essa oportunidade. “Aprendi o jeito que eles falam, a comida, a roupa típica, fiquei até curiosa pra saber como é lá pessoalmente.” Gabriel Ferreira Alves, de 15 anos, foi um dos escolhidos para agradecer a visita da embaixada. No discurso, pontuou a visão distorcida que tinha do país. “Muita gente pensava que no Vietnã só tinha guerra, mas agora é um país desenvolvido, bonito e cheio de cultura”, comentou. O ministro respondeu dizendo que a guerra acabou há 40 anos e comemorou o fato de os alunos terem conhecido uma outra faceta do país, que fica no sudeste asiático. A capital de lá é Hanói, e a língua oficial, o vietnamita. O programa Embaixadas de Portas Abertas O Embaixadas de Portas Abertas foi iniciado como piloto em 2015 e instituído oficialmente em 9 de agosto deste ano. O programa tem como objetivo aproximar os estudantes da rede pública da carreira diplomática e apresentar a eles os costumes de outras partes do mundo. As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. A iniciativa, idealizada pela colaboradora do governo Márcia Rollemberg, é uma parceria da Assessoria Internacional, da Secretaria de Educação e da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas. Embaixadas interessadas em participar podem enviar e-mail para assessoria.internacional@buriti.df.gov.br. Edição: Marina Mercante
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DF fica em terceiro lugar nas Paralimpíadas Escolares 2017
O Distrito Federal foi a terceira melhor equipe nas Paralimpíadas Escolares 2017, disputadas em São Paulo (SP) de terça (21) a sexta-feira (24). As 27 unidades da Federação participaram do evento, que contou com dez modalidades esportivas: atletismo, bocha, futebol de sete, golbol, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, futebol de cinco e basquete em cadeira de rodas. O DF ficou com 58 medalhas — 21 de ouro, 18 de prata e 19 de bronze — e 379 pontos, apenas dois a menos que Santa Catarina, a segunda colocada. Os campeões foram os paulistas, com 458 pontos. Cinquenta e um atletas brasilienses, de escolas públicas e particulares, disputaram o torneio, maior evento escolar paraolímpico do mundo. A natação foi o grande destaque, com 33 medalhas, das quais 16 de ouro. Brasília subiu no pódio como a terceira melhor na classificação geral da modalidade. O aluno do Centro Educacional 08 do Gama Lucas Barros, de 16 anos, ganhou cinco das seis provas das quais participou e ficou com um vice lugar. Outra conquista foi a do basquete em cadeira de rodas, na estreia da modalidade no torneio. Isso porque a equipe brasiliense derrotou a de São Paulo, time favorito e mais temido da competição. “É uma superação por se tratar de uma galera com idade entre 13 e 14 anos, jogando com atletas bem mais velhos. Eles vieram preparados, mas sabiam que era difícil, como foi. São heróis”, celebrou Enilson da Silva, um dos técnicos da equipe, que treina três vezes por semana no Centro de Ensino Especial 1 de Planaltina. Quem também se destacou e volta para casa com quase 100% de aproveitamento na competição é a equipe de tênis em cadeira de rodas. Com apenas três representantes, o DF festejou duas medalhas de ouro e duas de prata. Os dois ouros estão no crédito de Arthur Dantas da Silva, de 13 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental 101 do Recanto das Emas. O garoto faz parte da seleção brasileira juvenil. “Meu objetivo é chegar entre os melhores do mundo e estou me esforçando muito para isso.” As Paralimpíadas Escolares Mais de 900 atletas estiveram em ação nesta 11a edição das Paralimpíadas Escolares. Desde as primeiras versões, o evento revela talentos do paradesporto brasileiro. Os velocistas Alan Fonteles e Petrúcio Ferreira, a saltadora Lorena Spoladore, o nadador Matheus Rheine e o atleta do golbol Leomon Moreno, que é brasiliense, todos eles medalhistas paralímpicos, são alguns dos que despontaram na competição.
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Embaixadas de Portas Abertas: Itália encerra as visitas de 2017
A Embaixada da Itália foi a última deste ano a receber estudantes da rede pública de Brasília. A visita desta quinta-feira (23), parte do programa Embaixadas de Portas Abertas, foi dos alunos da Escola Classe 1 do Porto Rico, em Santa Maria. Alunos da Escola Classe 1 do Porto Rico visitaram a Embaixada da Itália e foram recebidos pelo embaixador Antonio Bernardini. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O passeio proporcionou uma aula divertida sobre a história, a geografia e a cultura do país europeu. As crianças, de 9 a 11 anos, ainda foram apresentadas ao embaixador Antonio Bernardini. O grupo conheceu a arquitetura da embaixada, cujas paredes foram inspiradas em árvores brasileiras. Para lanchar, foi servida uma pizza tradicional italiana, conhecida como a autêntica pizza de Nápoles. Os ingredientes são apenas farinha, água, muçarela, tomate e manjericão. De sobremesa, teve um tiramisu, doce que leva na receita café, queijo mascarpone e chocolate. Os estudantes também participaram de um jogo de perguntas e respostas sobre a Itália e ganharam brindes. A colaboradora do governo Márcia Rollemberg, idealizadora do programa, esteve no encontro e elogiou a embaixada italiana. Ela destacou o fato de o órgão diplomático respeitar a sustentabilidade ao adotar a energia solar e de permitir que qualquer cidadão agende uma visita ao local. Cerca de 400 crianças de escolas públicas visitaram embaixadas em 2017 O programa Embaixadas de Portas Abertas é uma parceria da Assessoria Internacional do governo de Brasília com a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os estudantes às embaixadas. As atividades integram ainda o programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Neste ano, cerca de 400 crianças fizeram os passeios às embaixadas. Foram 12 as instituições diplomáticas visitadas: Argélia, Chile, China, Coreia do Sul, Gabão, Israel, Itália, Nicarágua, Países Baixos, Paraguai, Suécia e Vietnã. Além de as crianças irem às embaixadas, o programa permite que os diplomatas conheçam as escolas. Em outubro, começou a etapa do retorno, e o Centro de Ensino Fundamental 11 do Gama recepcionou o embaixador de Israel, Yossi Shelley. O programa teve início em 2015 com a visita à embaixada de El Salvador. Desde então, estima-se que 500 estudantes tenham participado. Edição: Marina Mercante
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Prêmio Escola de Atitude chega à etapa final
A árvore caída ao lado da escola virou banco. Latas e pneus foram transformados em vasos de jardim. As plantas que ornamentam o pergolado serão regadas graças à captação da água da chuva, que agora vai direto para a caixa d’água. Latas e pneus foram transformados em vasos de jardim no Centro de Ensino Fundamental Buriti Vermelho, no Paranoá. Foto: Tony Winston/Agência Brasília No banheiro, o sabonete líquido foi feito pelos próprios estudantes, assim como os outros elementos da nova realidade do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Buriti Vermelho, na área rural do Paranoá. As soluções criativas foram executadas pelos adolescentes do oitavo e do nono ano que concorrem ao 1º Prêmio Escola de Atitude. As dez melhores ideias serão reconhecidas em 8 de dezembro, data da premiação da iniciativa do Controladoria na Escola, projeto da Controladoria-Geral do DF que tem como objetivo fomentar a participação cidadã. Enquanto os alunos encontram alternativas para resolver os problemas de onde estudam, os desafios propostos por eles são avaliados pela equipe da controladoria. [Olho texto='”Saber que os bens públicos são nossos é a melhor forma de combatermos a corrupção. Precisamos que todos sejam responsáveis e que cada um faça sua parte: governantes e sociedade”‘ assinatura=”Henrique Ziller, controlador-geral do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É impressionante vermos a vivacidade das escolas públicas do DF, o envolvimento dos pais e da comunidade escolar como um todo”, elogiou o controlador-geral do DF, Henrique Ziller, sobre os resultados apresentados pelos colégios. Até o fim da semana, ele passará por algumas das 81 unidades de ensino para acompanhar o desenvolvimento dos desafios antes da premiação e para saber a opinião dos alunos sobre as atividades. Visita ao CEF Buriti Vermelho No CEF Buriti Vermelho, o titular do órgão de controle qualificou o envolvimento das turmas como extremamente proveitoso. “Saber que os bens públicos são nossos é a melhor forma de combatermos a corrupção. Precisamos que todos sejamos responsáveis e que cada um faça sua parte: governantes e sociedade”, disse aos adolescentes durante a visita. A aluna do nono ano Ana Heloísa Soares Cardoso, de 14 anos, apresentou a horta onde são plantados coentro, alface e rúcula, que servirão em breve de incremento na merenda. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A avaliação foi bem recebida pela aluna do nono ano Ana Heloísa Soares Cardoso, de 14 anos. Ela levou a muda de cebolinha para compor a horta. Coentro, alface e rúcula plantados ali em breve também serão incremento na merenda. “Fomos ajudando uns aos outros, a professora trouxe sementes, colocamos plaquinhas de identificação”, elencou a garota, enquanto mostrava ao controlador-geral do DF o barbante com CDs amarrados em volta da área para afastar os pássaros interessados nas hortaliças. O conhecimento sobre técnicas de plantio também fez Carlos Daniel Pereira, de 16 anos, se juntar aos colegas na horta. Ele ajudou a consertar as calhas para captação da água da chuva, que será usada para a limpeza do pátio e para regar a horta e o jardim, resultando em economia de água. “Algumas estavam quebradas e vazando, colamos e trocamos o material”, explicou. Carlos Daniel, que sonha cursar agronomia, contou que viveu uma aula prática de química ao fazer o sabonete caseiro com a ajuda de uma das professoras. “Soda cáustica, álcool, água, essência e pronto”, ensinou. O jovem também participou da construção do banco ao lado da quadra de futebol. O aluno Carlos Daniel Pereira, de 16 anos, participou de vários projetos como o do aproveitamento da madeira de uma árvore caída para a construção de um banco. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Segundo a diretora da instituição, Núcia Maria de Oliveira Censi, as atividades têm como foco a manutenção do espaço preservado e o maior respeito entre os jovens. “A partir do momento que eles cuidam, aprendem a valorizar o trabalho do outro.” De acordo com a gestora, atividades como mutirão de limpeza, pintura dos bancos e plantio do jardim envolveram, além dos estudantes inscritos no prêmio, todas as turmas, que somam 260 alunos. Em alguns casos, até o comportamento dentro de casa mudou. “Minha mãe sempre fazia um discurso para que eu ajudasse a limpar a casa, agora tento melhorar a cada dia”, contou Rodrigo de Sousa Medeiro, de 15 anos. Aluno do nono ano matutino, ele também ajudou na montagem dos bancos próximo à quadra de futebol. “Agora temos um local para descansar no intervalo do jogo”, comemorou. Prêmio Escola de Atitude é dividido em etapas Desde o começo, em setembro, a iniciativa da Controladoria-Geral do DF envolveu cerca de 4 mil alunos do ensino médio e do oitavo e do nono anos do ensino fundamental. Por uma semana, eles fiscalizaram salas de aula, biblioteca, merenda, secretaria, quadras e demais áreas das unidades participantes. [Numeralha titulo_grande=”R$ 140 mil” texto=”Prêmio que será distribuído entre as dez primeiras escolas classificadas” esquerda_direita_centro=””] Para orientar os alunos, foram capacitados 290 professores das instituições inscritas. Os espaços interno e externo das escolas foram avaliados por meio do aplicativo Monitorando a Cidade. Com os problemas apontados, cada escola preparou um desafio que deveria ser executado pelos alunos, de modo a mudar algum aspecto da realidade escolar. No Centro Educacional 310 de Santa Maria, por exemplo, o projeto foca na valorização do patrimônio público. Antes da fase de execução do desafio, 104 escolas de ensino fundamental e médio estavam inscritas na gincana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com o passar das etapas, algumas turmas desistiram, principalmente as de ensino médio, por conta da proximidade das tarefas com a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorreu em 5 e 12 de novembro. De acordo com a Controladoria-Geral, o objetivo para 2018 é que o processo seja iniciado no primeiro semestre e estendido a 200 unidades de ensino. Dinheiro do prêmio terá de ser investido na escola No total, R$ 140 mil serão distribuídos entre as dez primeiras classificadas do Prêmio Escola de Atitude. O valor deve ser investido na unidade de ensino. Além disso, três professores orientadores de cada colégio vencedor receberão bolsas de pós-graduação oferecidas pelo Fundo Pró-Gestão, da Escola de Governo do DF. A premiação para os dez primeiros colocados é a seguinte: 1º lugar: R$ 50 mil para a escola mais três bolsas para professores 2º lugar: R$ 30 mil para a escola mais três bolsas para professores 3º lugar: R$ 20 mil para a escola mais três bolsas para professores 4º lugar: R$ 10 mil para a escola mais três bolsas para professores Do 5º ao 10º lugar: R$ 5 mil para a escola mais três bolsas para professores Edição: Marina Mercante
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Alunos do Riacho Fundo II recebem embaixadora da Nicarágua
Alunos do Centro de Ensino Fundamental 2 do Riacho Fundo II receberam a embaixadora da Nicarágua, Lorena Martínez, nesta sexta-feira (17). Alunos do Centro de Ensino Fundamental 2 do Riacho Fundo II com a embaixadora da Nicarágua, Lorena Martínez. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Com danças típicas brasileiras, as crianças retribuíram a acolhida que receberam na embaixada. Em 21 de setembro, eles conheceram um pouco da cultura do país na sede do governo da Nicarágua no Brasil. O intercâmbio faz parte do projeto Embaixadas de Portas Abertas, que estimula a troca cultural entre estudantes da rede pública de ensino de Brasília, com idades de 9 a 11 anos, e as representações de outros países no Brasil. O aluno do 8º ano Lucas Gabriel Duarte, de 14 anos, criou a apresentação para a embaixadora com ritmos como forró, carimbó, axé e samba. Ele diz ter feito uma pesquisa para representar o Brasil da melhor forma. “Fizemos uma coreografia com danças típicas brasileiras para mostrar um pouco da nossa cultura e englobamos também esportes brasileiros, como a capoeira e o futebol”, disse Lucas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A visita nos motivou a estudar e saber mais sobre outros lugares”, comentou Amanda Hellen Santos, de 12 anos, aluna do 6º ano. Ela conta que também se divertiu ao pesquisar e mostrar o que o Brasil oferece. A vice-diretora da escola, Cláudia Cristina Soalheiro, conta que, depois da visita dos alunos à embaixada, eles ficaram muito animados, pois tiveram a possibilidade de ter contato com outra cultura. “Eles ficaram tão interessados que se inscreveram no CIL [centro interescolar de língua] para aprender o espanhol. Antes, só procuravam as aulas de inglês.” Alunos apresentaram danças típicas e lutas como a capoeira à embaixadora da Nicarágua, Lorena Martínez. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Para a embaixadora, Lorena Martínez, a visita foi muito proveitosa. A diplomata diz ter sido recebida de braços abertos pelos alunos e até ensaiou uns passinhos de samba com eles. “Acho que eles estão enriquecendo seu aprendizado, pesquisando mais, descobrindo que temos muitas coisas parecidas, como a música e a culinária.” A diplomata conheceu as dependências da unidade de ensino e ganhou um uniforme da escola como lembrança do encontro. Embaixadas de Portas Abertas O Embaixadas de Portas Abertas foi iniciado como piloto em 2015 e instituído oficialmente em 9 de agosto deste ano. O programa tem como objetivo aproximar os estudantes da rede pública da carreira diplomática e apresentar a eles os costumes de outras partes do mundo. As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. A iniciativa, idealizada pela colaboradora do governo Márcia Rollemberg, é uma parceria da Secretaria de Educação, da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas — e da Assessoria Internacional do governo do DF. Embaixadas interessadas em participar podem enviar e-mail para assessoria.internacional@buriti.df.gov.br. Onde fica a Nicarágua Com 6 milhões de habitantes, a Nicarágua, ou República da Nicarágua, é um país da América Central com fronteiras terrestre com Honduras e Costa Rica, e marítima com Colômbia e El Salvador. A agricultura é a mais importante fonte de receita do país. Os principais produtos são: café, algodão, banana, cana-de-açúcar, milho, laranja, abacaxi, arroz, mandioca, sorgo e feijão. Edição: Paula Oliveira
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Alunos da Estrutural conhecem Embaixada da Suécia
“Eu estou me sentindo na Suécia”, comentou a aluna Maria Jordana Batista, de 11 anos, maravilhada com o que aprendeu sobre o país nórdico. Ela e outros 23 colegas do Centro Educacional 1 da Estrutural visitaram a embaixada sueca nesta quinta-feira (16). O embaixador da Suécia, Per-Arne Hjelmborn, entregou à aluna Maria Jordana Batista de Sá um certificado pela participação na visita. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Eles provaram quitutes tradicionais, viram fotos e vídeos e ouviram um pouco sobre a educação do país. “A visita me encheu de novas informações, como saber que lá existem rei e rainha”, destacou Maria Jordana. A atividade faz parte do Embaixadas de Portas Abertas, programa do governo de Brasília que promove intercâmbio entre escolas públicas e representações diplomáticas na capital federal. O embaixador da Suécia, Per-Arne Hjelmborn, e a embaixatriz, Anette Hjelmborn, receberam os alunos do quinto ano. O casal conduziu o grupo pelas dependências do órgão diplomático e mostrou como funciona o trabalho. “A embaixada não é uma coisa fechada, é um local para interagir com a sociedade”, ressaltou o embaixador, ao dizer que ficou muito feliz em participar do projeto. Fotos, vídeos e curiosidades sobre a Suécia Na apresentação, as crianças viram fotos de algumas celebridades suecas, entre elas jogadores de futebol, como Zlatan Ibrahimovi?, e astros da música, como ABBA e Roxette. Além disso, descobriram que os famosos jogos virtuais Candy Crush e Minecraft foram criados no país europeu. Também foram listadas algumas invenções suecas, como o rolamento interno da roda do carro, o fósforo de segurança, o cinto de segurança com três pontas e o zíper. [Olho texto=”No passeio, os alunos visitaram a horta da embaixada e receberam informações sobre a Agenda 2030 da ONU, da qual a Suécia e o Brasil fazem parte” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A embaixatriz Anette Hjelmborn, que é professora, deu detalhes sobre o sistema educacional da Suécia. As crianças receberam de presente um kit com um diploma simbólico, um caderno e uma publicação com informações sobre a Suécia e as relações com o Brasil. O programa Embaixadas de Portas Abertas Idealizado pela colaboradora do governo Márcia Rollemberg, o Embaixadas de Portas Abertas é organizado em parceria entre a Assessoria Internacional do governo de Brasília, a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os estudantes às embaixadas. A chefe da Assessoria Internacional, Renata Zuquim, e o presidente da TCB, André Brandão, acompanharam a visita. As atividades integram ainda o programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília. Visita à Embaixada da Suécia teve sustentabilidade como tema No passeio, os alunos visitaram a horta orgânica da embaixada e receberam informações sobre a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual a Suécia e o Brasil fazem parte. O projeto contempla 17 objetivos de desenvolvimento sustentável mundial. O embaixador disse que o órgão diplomático está com várias ações em relação à Agenda 2030 e que fez questão de mostrar para as crianças como forma de incentivar a participação em projetos ambientais. “Não é um projeto só do governo. A sociedade civil precisa fazer parte para alcançarmos esses objetivos”, completou. Essa foi a 26ª visita do Embaixadas de Portas Abertas. A próxima e última deste ano será na Embaixada da Itália, em 23 de novembro. Edição: Marina Mercante
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Festival de Música das Escolas Públicas do DF anuncia vencedores
O palco do Centro de Convenções Ulysses Guimarães ganhou um destaque diferente nesta terça-feira (7). Alunos da rede pública disputaram a grande final da segunda edição do Festival de Música das Escolas Públicas do Distrito Federal. O governador Rollemberg entregou o prêmio de primeiro lugar aos alunos do Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia Norte. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Ao todo, 12 regionais de ensino participaram da seletiva, que premiou os três melhores trabalhos autorais. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da entrega dos prêmios aos estudantes. Os alunos do Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia Norte conquistaram o primeiro lugar e levaram para casa R$ 3 mil, além do troféu. “Estamos muito feliz com o prêmio. Até agora essa foi a melhor chance de divulgação do nosso trabalho. É muito gratificante”, comentou Jackson Barbosa, integrante da banda Hippie22. Finalista do Recanto das Emas, o grupo Dream Music ficou em segundo lugar. O terceiro foi para a aluna Rebeca dos Santos, representante da regional de ensino do Guará. A estudante também recebeu o prêmio de melhor intérprete. [Olho texto='”Até agora essa foi a melhor chance de divulgação do nosso trabalho. É muito gratificante”‘ assinatura=”Jackson Barbosa, integrante da banda Hippie22″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os premiados em segundo e terceiro lugares também receberam incentivo em dinheiro – R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Todos os finalistas ganharam troféu de participação. O governador parabenizou todos os competidores e fez votos de êxito nas edições futuras. O coordenador regional de ensino de Taguatinga, Juscelino Nunes, informou que ele foi um dos principais incentivadores do projeto. Para agradecer o apoio, um troféu foi entregue também a Rollemberg. O Festival de Música das Escolas Públicas do DF é uma releitura, em maior proporção, do Festival Interescolar de Música de Taguatinga, promovido em 2015. O principal objetivo é promover o resgate cultural dentro das escolas, além de descobrir talentos entre os alunos. Edição: Vannildo Mendes
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Mais de R$ 445 milhões do Pdaf foram destinados a escolas públicas em 10 anos
Criado por decreto em 2007, o Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), que repassa recursos diretamente para escolas públicas do DF, vai virar lei em breve. A medida aguarda a sanção do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, após aprovação da Câmara Legislativa nesta terça-feira (31). Na Escola Classe 5 do Guará, os recursos do Pdaf são investidos, por exemplo, em manutenção e material pedagógico. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília De 2007 a 2016, o programa repassou aos gestores das unidades de ensino mais de R$ 445,2 milhões. Com o recurso, as escolas puderam, por exemplo, fazer manutenção e pequenos reparos e comprar materiais de forma mais ágil e menos burocrática. No primeiro ano de existência, o Pdaf descentralizou cerca de R$ 8 milhões. Em 2008, a quantia saltou para quase R$ 44 milhões. No ano passado, a cifra foi de R$ 84,6 milhões. Pdaf: mudanças permitem uso do recurso para reformas nas escolas O Projeto de Lei nº 1.674, de 2017, aprovado ontem na forma de um texto substitutivo — construído em consenso pelo governo e distritais —, promove algumas mudanças no Pdaf. A proposta do governo e o Projeto de Lei nº 360, de 2015, do deputado Cristiano Araújo, tramitaram juntos na Câmara Legislativa. Nas regras, a medida inclui a possibilidade de o dinheiro ser usado para reformas, desde que com autorização da Secretaria de Educação e laudos de especialistas. [Olho texto='”Com o conselho escolar, vemos qual a prioridade. Assim, usamos o recurso de acordo com a nossa realidade, com o que é importante para os alunos”‘ assinatura=”Jane Carrijo, vice-diretora do Centro de Ensino Médio 1 do Núcleo Bandeirante” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra novidade é que algumas unidades, como as que atuam com educação integral, do campo e cursos técnicos, deverão receber um valor adicional. Além disso, o texto determina que os repasses serão feitos no início de cada semestre do ano letivo. O subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da pasta, Fabio Pereira de Sousa, afirma que transformar o programa em lei é um reconhecimento à importância do Pdaf. “O decreto é mais frágil. Vamos deixar um legado para que ele [o programa] permaneça, com uma regulamentação que determine, por exemplo, em quantas vezes deve ser o repasse. Hoje depende do orçamento de cada governo”, opina. Gestores aprovam sistema descentralizado de verbas Sete anos à frente da direção da Escola Classe 5 do Guará, Janaína Almeida, de 41 anos, relata que os recursos são distribuídos no local. “Usamos o dinheiro para fazer de dedetização a compra de materiais pedagógicos”, conta. O último repasse somou cerca de R$ 24 mil, segundo a gestora. Ao longo dos anos, o dinheiro proporcionou diversas melhorias: troca de quadros, uma central de refrigeração para os bebedouros, uma sala de recursos, reparos no banheiros e pintura anual das áreas externas e internas. Para Janaína, a autonomia dada ao gestor por meio do recurso é um diferencial. “Prestamos contas de tudo que é gasto, e a comunidade escolar opina, nos diz o que considera importante. Queremos tornar a escola um ambiente mais acolhedor, mais limpo, mais organizado, isso influencia no aprendizado.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Centro de Ensino Médio 1 do Núcleo Bandeirante, o último repasse foi de R$ 74 milhões. A direção tem investido em reparos na parte elétrica e hidráulica, além de pintura. “Trocamos todas as lâmpadas por modelos de LED. Elas são mais eficientes, iluminam mais e economizamos”, conta a vice-diretora do colégio, Jane Carrijo, de 42 anos. Também com recursos do programa, a escola modernizou o sistema de câmeras de segurança. Jane considera o auxílio fundamental para resolver os problemas cotidianos. “O gestor sabe onde melhor aplicar o dinheiro. Com o conselho [escolar], vemos qual a prioridade. Assim, usamos o recurso de acordo com a nossa realidade, com o que é importante para os alunos”, pondera. Edição: Marina Mercante
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Controladoria na Escola reúne 4 mil estudantes para troca de experiências
Depois de identificarem na falta de ventilação um dos maiores problemas da escola, alunos do Centro Educacional Asa Norte encontraram solução criativa. “Resolvemos forrar as salas com isolantes térmicos para diminuir o calor e a sensação de local abafado”, explicou André Luis Pinheiro, de 17 anos. Os alunos Maicon, Katiane e André Luis, do Centro Educacional Asa Norte. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Membro da equipe concorrente do 1º Prêmio Escola de Atitude pela unidade, o jovem é um dos 4 mil estudantes da rede pública de ensino que estiveram no Centro de Convenções Ulysses Guimarães nesta terça-feira (31) para trocar experiências sobre as iniciativas. A tecnologia desenvolvida pelo grupo é fácil, barata e prática. “Colocamos caixas de leite usadas embaixo das telhas, modelo que apresentamos na feira de ciências”, detalhou André. A ideia compartilhada pelo jovem é uma das soluções que serão apresentadas por alunos de 104 escolas da rede pública, por meio do projeto Controladoria na Escola, uma iniciativa da Controladoria-Geral do DF. [Olho texto='”Queremos que percebam que a escola é de vocês e que todos somos responsáveis por identificar os problemas e encontrar juntos as soluções”‘ assinatura=”Henrique Ziller, controlador-geral do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Centro Educacional São Bartolomeu, em São Sebastião, a equipe de 45 alunos se esforça para recuperar o auditório. “O local é usado como depósito. Precisamos recuperar a iluminação, tirar o que ocupa espaço e trabalhar para que ele volte à função original”, reforçou Shayane Gomes da Costa, de 14 anos, aluna do 9º ano. O controlador-geral do DF, Henrique Ziller, destacou a iniciativa como uma forma de reaproximar o estudante do espaço de ensino e, assim, educá-lo sobre espírito público. “Queremos que vocês percebam que a escola é de vocês e que todos somos responsáveis por identificar os problemas e encontrar juntos as soluções”, defendeu. Entusiasmado, Ziller reforçou o caráter inovador do projeto e disse que conta com ajuda dos estudantes para um país melhor. “Tenho muita esperança em todos vocês.” Os estudantes assistiram à peça O auto da barca da cidadania, exibida de manhã e de tarde, que fala sobre a importância da solidariedade e do espírito cidadão. Eles estavam acompanhados de 290 professores que coordenam a participação das escolas. Antes do espetáculo, os alunos visitaram estandes com propostas ligadas à temática da cidadania e da inovação. Entre os expositores estavam o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), com material educativo de educação no trânsito, a Ouvidoria-Geral do Distrito Federal e os programas Criança Candanga e Brasília Cidadã. Etapas do Prêmio Escola de Atitude A troca de experiências e a peça integram a sexta e a sétima etapas do projeto. No primeiro momento, os professores das instituições inscritas foram capacitados para a orientação dos alunos nas atividades. [Olho texto=”Iniciada em setembro, a gincana recompensará as dez melhores propostas com R$ 140 mil em prêmios” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Por uma semana, estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental e do ensino médio fiscalizaram os espaços internos e externos das unidades de ensino participantes e os avaliaram por meio do aplicativo Monitorando a Cidade. Com os problemas apontados, cada escola preparou um desafio que deve ser executado pelos alunos, de modo a mudar algum aspecto da realidade escolar. No Centro Educacional 310 de Santa Maria, por exemplo, o projeto foca na valorização do patrimônio público. No total, R$ 140 mil serão distribuídos entre as dez primeiras classificadas. O valor deve ser investido na unidade de ensino. Além disso, três professores orientadores de cada escola vencedora receberão bolsas de pós-graduação, oferecidas pelo Fundo Pró-Gestão, da Escola de Governo do DF. É a seguinte a premiação para os dez primeiros colocados: 1º lugar — 50 mil para a escola mais 3 bolsas para professores 2º lugar — 30 mil para a escola mais 3 bolsas para professores 3º lugar — 20 mil para a escola mais 3 bolsas para professores 4º lugar — 10 mil para a escola mais 3 bolsas para professores Do 5º ao 10º lugar — 5 mil para a escola mais 3 bolsas para professores A última etapa consiste em uma prova especial que será divulgada em novembro, às vésperas da execução da tarefa pelas equipes. A somatória da pontuação das atividades é que vai definir as vencedoras, que serão conhecidas em 8 de dezembro. Edição: Vannildo Mendes
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Apresentação de escola do Gama emociona embaixador de Israel
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11, do Gama, apresentou ao embaixador de Israel, Yossi Shelley, na manhã desta segunda-feira (30), aspectos da cultura, da música e da rotina escolar do Brasil. A visita fez parte do projeto Embaixadas de Portas Abertas. Alunos do CEF 11 do Gama apresentaram ao embaixador de Israel, Yossi Shelley, o Hino Nacional e o hino oficial israelense, o HaTikvah. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Na cerimônia de recepção, a banda da escola tocou o Hino Nacional e, em seguida, executou o hino oficial israelense, o HaTikvah, cantado em hebraico. Todos os alunos da unidade recebem aulas de música como parte da educação integral. Para o embaixador Shelley, a apresentação do HaTikvah (esperança, em português) foi emocionante. “Temos uma parceria com a escola para investir em práticas e aulas de música. Ouvir vocês cantando chega a dar arrepios”, comentou. Na solenidade, os alunos também executaram o Trenzinho do Caipira, do compositor clássico brasileiro Heitor Villa-Lobos. “Ele foi o primeiro grande músico que se envolveu com educação no País”, explicou a professora de música Débora Bastos, funcionária da Secretaria de Educação. [Olho texto=”Os alunos do CEF 11, do Gama, recebem aulas de música como parte da educação integral” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além dela, participou da recepção ao diplomata a chefe da Assessoria Internacional do governo de Brasília, Renata Zuquim. “Com o projeto, trazemos o mundo a Brasília e levamos Brasília ao mundo. Pude ver como vocês estudaram a cultura de Israel para receber o embaixador no colégio”, observou ela. Na solenidade, Renata deu um certificado ao embaixador como representante do programa Embaixadas de Portas Abertas e também uma placa de reconhecimento à vice-diretora do CEF 11, Leila Rodrigues, pela participação no projeto. Shelley recebeu ainda um chaveiro feito pelos estudantes com laços e borracha, como símbolo da ligação entre Brasil e Israel. O presente foi entregue pela aluna Lara Cristinie, de 11 anos. O embaixador visitou o laboratório de informática do colégio e demonstrou interesse em investir na manutenção dos computadores. Ele convidou a escola a organizar a viagem de uma delegação de alunos e professores a Israel. O que é o Embaixadas de Portas Abertas A visita foi a segunda parte do intercâmbio entre o CEF 11 e a Embaixada de Israel. Antes, em 17 de agosto, os alunos da escola foram recebidos na sede da representação israelense em Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para promover o intercâmbio cultural, o projeto faz a ligação entre estudantes da rede pública de ensino de Brasília, com idades de 9 a 11 anos, e as representações de outros países no Brasil. A iniciativa é um dos pilares do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas direcionadas à infância e à adolescência na cidade. O Embaixadas de Portas Abertas foi idealizado pela colaboradora do governo Márcia Rollemberg e organizado em parceria entre a Secretaria de Educação, a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas — e a Assessoria Internacional. Representações estrangeiras interessadas em participar devem procurar a Assessoria Internacional do governo de Brasília pelo e-mail: assessoria.internacional@buriti.df.gov.br. Edição: Vannildo Mendes
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Embaixador e embaixatriz do Gabão conhecem escola pública de Taguatinga
Primeira escola a receber a visita de um corpo diplomático, o Centro de Ensino Fundamental nº 21, de Taguatinga, apresentou aspectos da cultura nacional, nesta sexta-feira (27), aos representantes da Embaixada do Gabão, país africano. O embaixador do Gabão, Jacques Michel Moudoute-Bell, e a embaixatriz, Julie Pascale Moudoute-Bell, acompanhados da colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg, visitaram nesta sexta-feira (27) o CEF nº 21, de Taguatinga Brasil. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A atividade faz parte do projeto Embaixadas de Portas Abertas, que prevê o intercâmbio cultural entre estudantes da rede pública de ensino de Brasília, com idades de 9 a 11 anos, e as representações de outros países no Brasil. A iniciativa é um dos pilares do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas direcionadas à infância e à adolescência em Brasília. Em 24 de agosto, os estudantes do 5º ano da instituição conheceram a sede do governo do Gabão no Brasil. A visita do embaixador Jacques Michel Moudoute-Bell e da embaixatriz Julie Pascale Moudoute-Bell à unidade escolar, em retribuição, é uma forma de ampliar o horizonte das crianças, como explica a colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg. Ela agradeceu a disponibilidade do casal. “É a oportunidade de as escolas conhecerem as tradições desses países, de verem as grandes semelhanças com o Brasil. É um aprendizado que temos para aprofundar o contato cultural e valorizar nossas raízes”, observou Márcia. [Olho texto='”É um aprendizado que temos para aprofundar o contato cultural e valorizar nossas raízes”‘ assinatura=”Márcia Rollemberg, colaboradora do governo de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No evento desta sexta-feira (27), os alunos da escola apresentaram músicas do repertório nacional, como Aquarela do Brasil, composta por Ary Barroso e interpretada por Gal Costa. O cardápio musical incluiu Canção da América, de Milton Nascimento, e Flor e Beija-Flor, de Henrique e Juliano. Ao final da cerimônia, as crianças participaram de uma roda de capoeira com o grupo Legado Capoeira Raiz e Tradição. A recepção aos representantes do Gabão no CEF 21 fortalece, inclusive, os laços diplomáticos entre os dois países. “[O Embaixada de Portas Abertas] usa esses espaços para ampliar as nossas amizades e os nossos compromissos com as crianças e os adolescentes”, defendeu a colaboradora do governo de Brasília. Márcia lembrou ainda que o governo do Distrito Federal universalizou o ensino para crianças de 4 e 5 anos de idade e já implementou o programa em 41 escolas desde o início da gestão atual. As visitas cumprem também um papel social, pois oferecem conhecimento e experiências que muitas das crianças não teriam condições financeiras de vivenciar, de acordo com o embaixador Jacques Michel Moudoute-Bell. “O Embaixada de Portas Abertas permite que as crianças possam viajar sem sair do Brasil. A visita foi para nós também uma maneira de compartilhar a nossa cultura e de saber que as crianças ficaram muito interessadas pela cultura do Gabão”, avaliou o diplomata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os sabores da culinária gabonesa encantaram a estudante Andressa Novais Silva Santos, de 10 anos. “Gostei muito do bolinho de banana da terra e da couve com camarão. Nós aprendemos um pouco sobre as comidas típicas e sobre as principais cerimônias deles”, lembrou. Na ocasião, também foi comemorado o aniversário de Wilson Alves dos Santos, de 14 anos. “Fiquei emocionado com a surpresa”, contou. Para ele, o mais interessante da visita foi saber sobre os recursos minerais do país. “Fiquei muito curioso com as minas de diamante”, comentou. Edição: Vannildo Mendes
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