Caesb celebra 56 anos com maior eficiência e soma investimentos de mais de R$ 1,9 bilhão desde 2019
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) celebra 56 anos consolidada como uma das empresas públicas mais eficientes do país. Em almoço de confraternização realizado nesta sexta-feira (14), na churrascaria Nativas, no SIA, o governador Ibaneis Rocha destacou os avanços da companhia. “A gente tem buscado apoiar as empresas do Distrito Federal, e a Caesb é uma das empresas que mais me orgulha, ao lado da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e do Departamento Estadual de Rodagem (DER). O trabalho que vocês têm feito pelo futuro do Distrito Federal é de encantar”, afirmou o governador. Ibaneis Rocha celebrou as avanços conquistados pela Caesb ao longo de 56 anos: "O trabalho que vocês têm feito pelo futuro do Distrito Federal é de encantar" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Ibaneis também destacou os resultados da companhia, que refletem o volume histórico de investimentos realizados nos últimos anos. Desde o início do governo, em 2019, foram R$ 1,9 bilhão em expansão e melhoria dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, modernização da infraestrutura, programas de eficiência energética e projetos tecnológicos que garantiram ao Distrito Federal a universalização do saneamento: 99% de abastecimento de água e 95% de esgoto, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). A Adutora da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), de R$ 13 milhões, está na fase final e permitirá a transferência de até 1.000 litros de água por segundo entre os sistemas Santa Maria e Torto/Descoberto “Enquanto a grande maioria dos outros estados está correndo atrás de cumprir uma legislação para 2032, a Caesb já cumpriu, tanto na parte do esgoto quanto no abastecimento de água tratada. A evolução na ligação de todos os sistemas de abastecimento e na ampliação da coleta é maravilhosa e mostra os resultados da empresa”, celebrou. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, reforçou o reconhecimento pelo trabalho dos servidores e agradeceu o apoio do Governo do Distrito Federal. “Eu queria que a gente refletisse o tanto de trabalho que estamos fazendo. Vocês são campeões e as coisas estão acontecendo, estão funcionando. Parabéns para vocês. Agradeço ao nosso governador, que tem apoiado a Caesb como um gigante. A Caesb tem sido privilegiada nesse momento pelo governador”, completou. Saneamento integrado Com mais de 2 mil servidores, a Caesb segue ampliando a cobertura de saneamento em todas as regiões do DF. Entre as principais ações, está o Saneamento Integrado de Santa Luzia, na Estrutural, um dos maiores investimentos em áreas vulneráveis. [LEIA_TAMBEM]Com R$ 92 milhões, a obra vai garantir redes de água, esgoto, drenagem e pavimentação para cerca de 20 mil moradores, em 4.155 imóveis da região. Serão 27 km de rede de abastecimento de água, 11 km de rede de esgoto com duas elevatórias, 10 km de galerias de águas pluviais e quatro bacias de detenção. Inclusão social O programa Água Legal, criado em 2019, se consolidou como política permanente de inclusão. Mais de 42 mil pessoas foram beneficiadas e 15 mil ligações regularizadas em Áreas de Regularização de Interesse Social, somando R$ 16,6 milhões em investimentos. Novas frentes seguem em São Sebastião, Arniqueira, Vicente Pires, Sobradinho, Estrutural, Sol Nascente e Pôr do Sol, com impacto direto para mais de 14 mil moradores. A Tarifa Social também foi ampliada, chegando a 270 mil beneficiários. O desconto automático de 50% atende famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único, além de quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O programa Água Legal beneficiou mais de 42 mil pessoas e regularizou 15 mil ligações em Áreas de Regularização de Interesse Social | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Obras avançam Entre as obras estruturantes, a Adutora da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), de R$ 13 milhões, está na fase final e permitirá a transferência de até 1.000 litros de água por segundo entre os sistemas Santa Maria e Torto/Descoberto, reforçando a segurança hídrica em períodos de seca. Também avançam as obras do Sistema de Abastecimento Norte, que vai atender 355 mil moradores de Sobradinho e Sobradinho II, Grande Colorado, Boa Vista, Taquari e Itapoã. Com investimento de R$ 135 milhões, já estão concluídas a Elevatória do Lago Norte e a Adutora Taquari, que integrarão a água captada no Lago Paranoá à nova Estação de Tratamento de Água da região. A Caesb também finalizou a nova Adutora Corumbá–Jardim Botânico, obra de aproximadamente R$ 100 milhões que reforçará o abastecimento de 150 mil pessoas em áreas como Jardim Botânico, São Sebastião e Jardins Mangueiral. Com 25,5 km de tubulações e capacidade de até 700 litros por segundo, a estrutura ajuda a desafogar o Sistema Torto/Santa Maria. Medição moderna Para reduzir perdas e modernizar a medição de consumo, a companhia contratou R$ 100 milhões para a troca de mais de 550 mil hidrômetros nos próximos cinco anos. A expectativa é economizar 500 litros de água por segundo, volume suficiente para abastecer 225 mil pessoas. Do total, R$ 80 milhões são financiados e R$ 20 milhões são contrapartida da empresa.
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Caesb passa a prestar diretamente serviços de água e esgoto no DF
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) passa a prestar diretamente os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na capital. A mudança foi formalizada nesta quarta-feira (3) com a assinatura de aditivo ao Contrato de Prestação de Serviços de Saneamento Básico com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). A lei que permitiu a alteração foi sancionada pelo governador Ibaneis Rocha em dezembro de 2024. Com o termo aditivo assinado pelo governador Ibaneis Rocha, o contrato da Caesb com a Adasa foi atualizado para o novo modelo. Na prática, a Caesb passa a prestar diretamente, em nome do DF, os serviços de água e esgoto, que seguem sob a regulação da Adasa. Uma das principais alterações na lei foi a mudança do formato de concessão para prestação direta de serviços, garantindo que a Caesb continue sendo a empresa responsável pelo saneamento básico e fornecimento de água no DF. No modelo anterior, a concessão aprovada em 2002 se encerraria em 2032, o que exigiria licitação pública para renovação, conforme o Marco Legal do Saneamento Básico. O GDF propôs, então, a lei, aprovada por unanimidade pela Câmara Legislativa do DF (CLDF), permitindo que a Caesb opere o serviço diretamente. Ibaneis Rocha: "Com essa reestruturação, garantimos que a Caesb continue operando de forma pública e permanente" | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha destacou que a mudança reforça a segurança jurídica e a estabilidade da empresa. “Com essa reestruturação, garantimos que a Caesb continue operando de forma pública e permanente. A lei foi criada para preservar a empresa, protegendo os serviços essenciais à população e dando previsibilidade para investimentos de longo prazo, com o apoio dos nossos deputados que entenderam a importância do projeto”, explicou o governador. No contrato, as expressões “concessão” e “concessionária” passam a ser entendidas como “prestação direta” e “prestadora do serviço”. Pelo novo formato, a execução é contínua e mantida sob supervisão da Adasa. As atribuições da Caesb permanecem as mesmas, o que garante a continuidade do atendimento à população e o avanço da infraestrutura de saneamento no DF. Luís Antônio Almeida Reis ressalta que "a mudança traz mais segurança para a empresa e para seus empregados, já que a prestação direta só pode ser feita por empresa pública" [LEIA_TAMBEM]“A legislação foi alterada no final do ano passado, e a Caesb deixou de atuar por concessão, passando a prestar serviços de forma direta. A mudança traz mais segurança para a empresa e para seus empregados, já que a prestação direta só pode ser feita por empresa pública”, lembrou o presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis. “A Adasa mantém 100% de suas funções de regulação e fiscalização do saneamento, abrangendo água, esgoto, drenagem e outros serviços, mesmo com a mudança da nomenclatura do contrato”, acrescentou. Nessa mesma linha, a Adasa defendeu a atualização do regime contratual. “O termo aditivo adapta o contrato à nova legislação, garantindo que a prestação de serviços de saneamento continue segura e eficiente para a população. Ele é resultado de consenso entre os órgãos do governo, dentro das competências legais de cada um, reforçando que a lei funciona melhor quando é construída de forma participativa”, concluiu o diretor presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. *Com informações da Caesb
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Por trás das torneiras: Como o tratamento de esgoto no DF é referência nacional e garante segurança ambiental
Na etapa final da série especial da Agência Brasília sobre saneamento básico, o foco se volta para um trabalho invisível, mas essencial: o esgotamento sanitário no Distrito Federal. Por trás das torneiras que abastecem quase 100% da população com água potável, existe um sistema robusto que coleta e trata cerca de 376 milhões de litros de esgoto todos os dias. Com 7 mil quilômetros de redes coletoras e 15 estações de tratamento de esgoto (ETEs), o DF se destaca no cenário nacional pela eficiência e qualidade do serviço — 94% da população é atendida pela rede, e 100% do esgoto coletado recebe tratamento antes de ser devolvido à natureza. Referência no país na oferta de água e no tratamento de esgoto, o Distrito Federal é um exemplo de encerramento do ciclo do saneamento: a água é captada nos reservatórios, tratada em unidades específicas e distribuída à população | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o Instituto Trata Brasil, o DF tem a maior taxa de esgoto tratado entre todas as unidades da Federação, sendo o único com índice acima de 80%, à frente de estados como Roraima, Paraná, São Paulo e Goiás. Entre as cidades, Brasília ocupa a 20ª posição no ranking nacional, com 91,77% da população atendida por rede de esgoto e 86,65% do esgoto coletado passando por tratamento. No abastecimento de água, a cobertura chega a 99% da população, o que coloca a capital entre as nove cidades mais bem avaliadas do país nesse quesito. “Isso significa que Brasília já universalizou o acesso à água e ao esgoto, enquanto outros estados ainda precisam investir muito para alcançar essa meta. Todo o esgoto coletado é tratado, e o nível de tratamento é de ponta — nível três, mais sofisticado do que o praticado em outras regiões”, explica o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis. Para ele, essa iniciativa é necessária porque os córregos da região são pequenos, então o efluente precisa ser muito bem tratado. Por isso, as estações de tratamento são de ponta, monitoradas e visitadas por comitivas da China, Europa e de outros estados brasileiros. A etapa inicial do tratamento de esgoto é responsável pela remoção dos sólidos mais grosseiros, como lixo e areia. Em seguida, o esgoto passa por decantadores primários, onde os sólidos mais pesados são separados O presidente mencionou a Fitabes, uma das maiores feiras de tecnologia em saneamento ambiental da América Latina, que reúne as principais empresas do setor para apresentar inovações em tecnologias, produtos, serviços e equipamentos a um público especializado. Neste ano, a décima terceira edição será realizada na capital federal em maio. "Achamos muito importante este encontro ser em Brasília por ser uma cidade referência em saneamento", complementou Reis. Até 2029, a Caesb prevê investir cerca de R$ 3,2 bilhões na ampliação e aprimoramento dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário do Distrito Federal. Esses investimentos contribuem diretamente para a qualidade de vida da população, pois garante o fornecimento de água sem a necessidade de racionamento, além de assegurar o tratamento adequado do esgoto, com benefícios para o meio ambiente e a saúde pública. Etapas do tratamento A etapa inicial do tratamento de esgoto é responsável pela remoção dos sólidos mais grosseiros, como lixo e areia. Esse tipo de resíduo é resultado do uso indevido do sistema de esgotamento sanitário, já que a população ainda descarta lixo na rede coletora. Em seguida, o esgoto passa por decantadores primários, onde os sólidos mais pesados são separados. Depois, entra na etapa biológica, em que microrganismos removem os contaminantes por meio de processos metabólicos. Na fase seguinte, chamada de tratamento químico ou polimento final, um coagulante é adicionado para agrupar as partículas restantes, que são removidas nas câmaras de flotação. O efluente, agora tratado dentro dos padrões ambientais, é então lançado de volta para a natureza. Nas estações de tratamento de esgoto, todo o processo é monitorado com rigor. São realizadas coletas em diferentes etapas do tratamento, e essas amostras são analisadas nos laboratórios da Caesb Segundo a gerente de Operação da Bacia Paranoá, Camila Gonçalves, cada etapa do tratamento tem um tempo de detenção, ou seja, um período em que o esgoto permanece em determinada fase do processo. “Aqui na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Norte, esse tempo varia conforme a vazão, mas, em média, cada reator opera com um tempo de detenção de cerca de 6 horas. Isso significa que o esgoto que entra agora na estação passará por todas as etapas principais do tratamento e, em poucas horas, já será encaminhado para o tratamento final. Em um mesmo dia, conseguimos observar que o esgoto que entrou já saiu tratado”, explica. A vazão média da ETE Norte é de aproximadamente 600 litros por segundo. Entre as unidades da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), a maior em termos de capacidade é a ETE Melchior, com vazão média de 1.500 litros por segundo, seguida pela ETE Sul, com 1.200 litros por segundo. “É comum a população enxergar as estações de tratamento de esgoto como poluidoras dos corpos d’água, mas, na verdade, elas exercem um papel mitigador da poluição. O esgoto bruto, carregado de contaminantes, resíduos e lixo, é tratado nas estações e devolvido à natureza com excelente qualidade”, diz Camila Gonçalves “Aqui na ETE Norte, como o lançamento do efluente é feito diretamente no Lago Paranoá, há uma exigência muito rígida em relação aos parâmetros de qualidade. Um dos mais críticos é o controle de nutrientes, que, se lançados em excesso, podem causar a eutrofização, um desequilíbrio que afeta as condições ecológicas do lago. Por isso, na década de 1990, a estação passou por uma reforma e ampliação, e hoje opera com um sistema de tratamento terciário avançado, que inclui tratamento químico”, destaca a gerente. Camila explica que esse processo promove a remoção eficiente dos nutrientes e atende aos padrões exigidos pelos órgãos ambientais e pela legislação vigente. Atualmente, essa é uma das tecnologias mais modernas e completas disponíveis. Camila ressalta que a tecnologia utilizada nas estações também é considerada referência. A maioria das unidades opera com tratamento secundário e terciário avançado, o que garante elevada qualidade ao efluente que é devolvido à natureza. Ela explica que o Distrito Federal é um exemplo de encerramento do ciclo do saneamento: a água é captada nos reservatórios, tratada em unidades específicas e distribuída à população. “É comum a população enxergar as estações de tratamento de esgoto como poluidoras dos corpos d’água, mas, na verdade, elas exercem um papel mitigador da poluição. O esgoto bruto, carregado de contaminantes, resíduos e lixo, é tratado nas estações e devolvido à natureza com excelente qualidade”, reforça a gerente de Operação da Bacia Paranoá. [LEIA_TAMBEM]Nas estações de tratamento de esgoto, todo o processo é monitorado com rigor. São realizadas coletas em diferentes etapas do tratamento, e essas amostras são analisadas nos laboratórios da Caesb. Esse monitoramento contínuo permite acompanhar a operação do sistema e garante a qualidade do efluente que será lançado no corpo receptor. Além disso, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) também monitora o impacto dos efluentes tratados lançados nos corpos hídricos. “Mesmo após tratamento, esses efluentes ainda podem carregar matéria orgânica e nutrientes que afetam a qualidade da água dos rios e reservatórios. Monitoramos esses impactos por meio de parâmetros como a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e níveis de fósforo e nitrogênio”, afirma o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro. “Com esse sistema de controle e regulação, podemos afirmar que a água distribuída no Distrito Federal é uma referência em qualidade. Mas esse trabalho precisa do compromisso de todos para o uso consciente desse recurso tão precioso”, finaliza Gustavo. Resíduos sólidos retidos Quanto aos resíduos sólidos que ficam retidos durante o processo, eles são recolhidos diariamente. Esses detritos são colocados em baias para secagem e, posteriormente, todo o material é encaminhado para o Aterro Sanitário de Brasília, onde é feita a disposição final adequada. Além disso, há a produção de lodo, que é um resíduo resultante de várias etapas do tratamento. Esse lodo é formado basicamente pela remoção de sólidos e pela massa de bactérias, junto com os nutrientes que precisam ser eliminados do esgoto. Esse material passa por um processo específico de tratamento, incluindo a desidratação, e depois é enviado para a unidade de gerenciamento de lodo da Caesb. Nessa unidade, o lodo desidratado é preparado para ser utilizado futuramente como adubo, em um processo complementar que dá uma destinação sustentável ao resíduo gerado durante o tratamento do esgoto.
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Troca da rede de esgotamento sanitário do Riacho Fundo vai beneficiar 400 famílias
O Riacho Fundo foi oficializado como região administrativa em 1993. Desde então, a cidade se desenvolveu e o número de moradores cresceu exponencialmente – hoje, são quase 45 mil. Mas o esgotamento sanitário da região não acompanhou esse crescimento, o que causava problemas à população. Por isso, o Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, neste mês, os trabalhos de reforma desse sistema, a fim de atender a essa demanda antiga. O sistema de esgotamento sanitário do Riacho Fundo está passando por reformas; as obras vão beneficiar mais de 400 famílias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As obras consistem na troca da atual tubulação por canos mais grossos. As áreas atendidas são a QN 7 e a região central. Segundo o administrador regional, Anderson Junio, foi feito um levantamento, em parceria com a Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), para identificar os pontos de maior vazão. “É de onde vem a maioria dos comércios e prédios; ali é uma rede muito pequena para atender toda aquela população. Serão mais de 300 metros de tubulação de esgoto”, apontou, acrescentando que cerca de 400 famílias serão beneficiadas. A execução da obra conta com recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Hermeto. Ele relatou ter sido procurado por moradores da região para tratar do problema. “Eu fui até o presidente da Caesb, o Luís Antônio [Reis], que me atendeu prontamente, olhou a demanda, olhou a dificuldade… Eu tinha um recurso lá na Secretaria de Obras e também na Novacap [Companhia Urbanizadora da Nova Capital], e falei: ‘Você pode pegar esse recurso e utilizar na Caesb. A gente precisa resolver o problema dessa população’. Era um problema horrível, imagina você conviver na tua casa com mau cheiro, ninguém aguentava mais”, revelou. “Era a reivindicação número um da população do Riacho Fundo, porque o esgoto, quando estoura na parte de cima, ele não fica parado lá, ele vai descer por todas as casas do conjunto. Então, a população está agradecendo muito”, reforçou o administrador. O empresário Edmar Salazar comemora as obras na rede de esgotamento sanitário: “Acho que vai melhorar bastante, foi muito bom ter acontecido” De fato, os moradores estão satisfeitos com o início dos trabalhos. “A QN 7 tinha problemas de vazamento em vários lugares, onde o esgoto jorrava e espalhava por alguns conjuntos, algumas ruas. E o povo não aguentava”, lembrou o aposentado Massamitsu Oda, morador do conjunto 19 da QN 7. “Eu acredito que vai melhorar bastante para nós aqui, principalmente para pessoas como eu, que têm comércio. Os clientes chegam e o esgoto está estourado, escorrendo na rua. É difícil, tem que estar limpando sempre. Eu acho que vai melhorar bastante, foi muito bom ter acontecido”, arrematou Edmar Salazar, dono de um mercado na região.
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Adasa define metas para universalização de água e esgoto com nova resolução
Nesta sexta-feira (25), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a Resolução nº 41, de 24 de outubro de 2024. A medida estabelece metas progressivas para universalização do abastecimento de água e esgotamento sanitário em todo o Distrito Federal. Para isso, a normativa aborda diretrizes para o cumprimento dessas metas e estabelece os indicadores de avaliação em termos de cobertura, atendimento e abrangência de alcance nas áreas urbana e rural e em regiões administrativas do DF. Segundo o superintendente de Abastecimento de Água e Esgoto, Rafael Mello, a resolução representa um importante marco para a regulação do saneamento básico no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Adasa Desenhada pela equipe da Superintendência de Abastecimento de Água e Esgoto (SAE) da Adasa e submetida à apreciação da população por meio de audiência pública, a resolução prevê a adoção de quatro indicadores para medir a cobertura e o atendimento dos serviços prestados. São eles: IAA (Índice de atendimento de abastecimento de água); ICA (Índice de cobertura de abastecimento de água); IAE (Índice de atendimento de esgotamento sanitário); e ICE (Índice de cobertura de esgotamento sanitário). Para o superintendente da área, Rafael Mello, a resolução representa um importante marco para a regulação do saneamento básico no Distrito Federal, uma vez que incorpora as metas de universalização de 99% de atendimento do serviço de água e de 90% do serviço de esgotamento sanitário, estabelecidas no Marco Legal do Saneamento Básico. “A Resolução nº41 está em consonância com a Norma de Referência ANA nº 008/2024, de 10 de maio de 2024, que trata sobre a universalização destes componentes do saneamento básico e objetiva padronizar conceitos, metas e fórmulas de cálculo para monitoramento da universalização destes serviços”, explicou. Dentre os principais pontos abordados pela resolução, cabe destacar que universalização do acesso ao abastecimento de água potável e esgotamento sanitário é de responsabilidade do titular e deve ser entendida como a ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados em todo o conjunto de serviços, atividades, infraestruturas e instalações operacionais. Para monitorar e avaliar o alcance das metas de universalização, a norma considera a cobertura e o atendimento de 99% dos domicílios com água potável e de 90% dos domicílios com coleta e tratamento de esgotos até 31 de dezembro de 2033, em todo o território do Distrito Federal, conforme os indicadores estabelecidos na resolução. Além disso, a resolução estabelece um prazo de até um ano para que os usuários conectem suas edificações à rede disponível após a verificação da não ligação ou do início da operação da rede recém-instalada. A Adasa e o titular são responsáveis pela verificação do cumprimento das condições e metas do contrato e do Plano de Saneamento Básico do Distrito Federal por parte do prestador de serviços, seguindo as disposições legais, regulamentares e contratuais. Por fim, as metas de universalização também devem ser definidas no Plano Distrital de Saneamento Básico (PDSB), garantindo um planejamento estruturado para alcançar esses objetivos. *Com informações da Adasa
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Conselho de Consumidores da Caesb abre inscrições para novo mandato
Estão abertas as inscrições para os interessados em participar do Conselho de Consumidores da Caesb. Serão aceitas candidaturas para as entidades representantes das classes residencial, industrial, comercial, pública e da área rural, para eleger dez novos indicados (titulares e suplentes) ao mandato que se inicia em 1º de abril. Os candidatos poderão ser inscritos pelas associações representativas ou entidades públicas até 15 de março. O Conselho de Consumidores da Caesb reúne representantes dos setores que recebem abastecimento de água e de esgotamento sanitário do Distrito Federal, com o objetivo de opinar sobre os assuntos relacionados à prestação dos serviços de saneamento, com enfoque na orientação, análise e avaliação das tarifas e na adequação dos serviços prestados ao consumidor. Representantes O fórum para a eleição dos representantes titulares e suplentes da categoria de usuários ocorrerá em 18 de março, com previsão de divulgação do resultado final dez dias depois. O conselho é composto por um representante titular e um respectivo suplente das classes residencial padrão, industrial, comercial, pública e da área rural. Os eleitos terão mandato de dois anos, renovável por igual período sucessivo. “Sabemos da importância de termos mais um fórum que congregue os usuários dos nossos serviços”, afirma o secretário executivo do conselho, Eduardo Romualdo Soares, que representa a Caesb. “O Conselho de Consumidores permite uma frutífera troca de informações e de conhecimento entre os anseios dos beneficiários de nosso sistema de saneamento, como também é uma oportunidade para que possamos expor todas as ações realizadas em prol da população do Distrito Federal.” As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, no site do Conselho de Consumidores. Cada entidade poderá indicar até dois candidatos. Confira mais informações sobre a documentação obrigatória para a inscrição. Cronograma → Inscrição das entidades: até 15/3 → Fórum: 18/3 → Publicação do resultado: 28/3 → Posse: 1º/4 (primeira reunião ordinária do conselho). *Com informações da Caesb
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Caesb: Obras garantem qualidade de vida para a população do DF
“Em agosto de 2023, assumi a gestão da Caesb, a convite do governador Ibaneis Rocha, com o objetivo de ampliar o acesso à água e ao esgotamento sanitário, e aprimorar o atendimento para toda a população do DF. Muitos projetos foram iniciados e estão em andamento: ampliação da reservação e transferência de água da ETA Lago Norte para Sobradinho, Grande Colorado e Fercal; aumento da produção de água em 40 l/s para a região de Brazlândia, com captação no Córrego Olaria; e reformas nas barragens do Descoberto e de Santa Maria. Muitos projetos foram iniciados e estão em andamento, como o aumento da produção de água em 40 l/s para a região de Brazlândia, com captação no Córrego Olaria e reformas nas barragens do Descoberto e de Santa Maria | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Iniciamos as obras para a construção da Subadutora de Água Tratada Gama, com investimentos de R$ 90 milhões, que não apenas melhorará o abastecimento de água de São Sebastião, Morro da Cruz, Tororó, Mangueiral, Jardim Botânico e Lago Sul, mas também integrará os sistemas Corumbá, Gama e Descoberto, trazendo qualidade de vida e saúde pública. Quanto aos projetos concluídos, destaco as obras de setorização de redes em Planaltina, Arapoanga e Mestre D’Armas, para dar maior confiabilidade ao sistema de distribuição de água aos mais de 186 mil habitantes das localidades. Também foram entregues as obras de implantação do sistema de esgotamento da Área de Regularização de Interesse Social (Aris) Primavera, em Taguatinga. Ao todo, são 17 km de rede que beneficiam 4,5 mil moradores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para regularizar e ampliar os serviços de saneamento para as populações hoje abastecidas por sistemas precários ou por ligações irregulares de água, a Caesb tem investido no Programa Água Legal. Já foram regularizadas mais de quatro mil ligações de água e disponibilizados R$ 4,5 milhões de recursos, beneficiando aproximadamente 12 mil pessoas. Reconheço que os resultados alcançados até aqui são fruto da capacidade técnica e dedicação dos empregados da Caesb. O ano de 2024 será muito produtivo e de grandes desafios!” *Luís Antônio Almeida Reis, presidente da Caesb
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Rede de esgoto substitui fossa e leva dignidade à população do Sol Nascente
Até a última edição da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), coletada entre maio e dezembro de 2021, 30,4% da população do Sol Nascente/Pôr do Sol contava com fossa séptica em casa. Dezoito meses depois, a realidade é completamente diferente. A rede de esgotamento chegou a 90 mil moradores da cidade, que, atualmente, tem 93.217 habitantes, de acordo com o mesmo estudo. No Sol Nascente, GDF investe alto nas obras de saneamento, que contemplarão os trechos 1, 2 e 3 da cidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para garantir saneamento básico à população da cidade, o Governo do Distrito Federal (GDF) já investiu R$ 67.689.396,90 desde a institucionalização da região administrativa em agosto de 2019. As obras foram divididas em sete contratos para atender os trechos 1, 2 e 3. Atualmente, os trabalhos se concentram no Trecho 3. [Olho texto=”“Tínhamos um planejamento inicial da obra. Só que, com o acelerado crescimento da cidade, tínhamos que compatibilizar o projeto ao mesmo tempo que a obra estava em execução”” assinatura=”Mauro Coelho, gerente de Implantação de Obras Oeste-Sul da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O vigilante Merci Alves da Paz tem 20 anos de Sol Nascente e diz que já percebeu as melhorias na cidade nos últimos anos. “Era tudo fossa, não tinha esgoto. Agora tem e melhorou demais. O governo realmente resolveu esse problema. Estamos falando de esgoto, mas percebo uma benfeitoria geral”, destaca. Para tanto, foram construídos 192 mil metros de rede e seis estações elevatórias de esgoto bruto (EEBs) da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), além de ter sido recuperado o interceptor que conduz todo o material para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Melchior, em Samambaia. Além disso, foi feita a rede de abastecimento de água. “Era tudo fossa, não tinha esgoto. Agora tem e melhorou demais”, afirma o vigilante Merci Alves da Paz A rede de esgoto substituiu as fossas, enquanto as estações elevatórias têm o objetivo de transportar todo o esgotamento coletado que está abaixo do interceptor, bombeando-o para um ponto mais elevado até ser transportado ao tratamento. O dispositivo foi utilizado devido à topografia desfavorável da cidade, com um relevo que precisou ser substituído por conta da concentração de água. A característica geográfica do Sol Nascente/Pôr do Sol foi apenas um dos desafios da implantação do saneamento básico. “Tínhamos um planejamento inicial da obra. Só que, com o acelerado crescimento da cidade, tínhamos que compatibilizar o projeto ao mesmo tempo que a obra estava em execução. Isso dificultou bastante”, explica o gerente de Implantação de Obras Oeste-Sul da Caesb, Mauro Coelho. “Algumas passagens por onde a gente podia passar a rede estavam ocupadas por casas ou estavam em áreas de preservação ambiental”. O educador social Mauro Ferreira dos Santos celebra o investimento no saneamento na cidade O educador social Mauro Ferreira dos Santos é morador do Trecho 2 há 15 anos e lembra que, até pouco tempo, ninguém tinha esgoto encanado na cidade, situação que causava alguns transtornos. “A gente usava fossa. Quando passava um tempo, ela enchia e tínhamos que chamar o caminhão para esgotar. Hoje em dia está bom, chegou o esgoto, temos a água e acabou a fossa”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Benefícios As adaptações no projeto foram feitas para atingir o marco do saneamento, que é a universalização do atendimento de esgoto e de água. “A chegada desse serviço juntamente com a infraestrutura da cidade, com pavimentação e drenagem, traz para o local uma melhoria na qualidade de vida das pessoas”, classifica o gerente da Caesb. “Além disso, aumenta a possibilidade do comércio se desenvolver e melhora a locomoção dentro da cidade. Era muito ruim os moradores terem que passar pelo meio do esgoto e das fossas que estavam extravasando”, emenda. Para o administrador de Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, o saneamento básico é de suma importância, uma vez que evita a contaminação do solo e previne doenças. “Quando temos uma cidade com esgoto a céu aberto, além de deixar uma imagem mais feia, acaba causando doenças para a comunidade. Esse trabalho da Caesb traz dignidade, humanização e acima de tudo autoestima para os moradores de cada setor que está recebendo a infraestrutura”, define.
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R$ 1 BILHÃO INVESTIDO EM ÁGUA E ESGOTO
No Distrito Federal, 99% das residências são atendidas com água tratada e 91,77% são ligadas à rede de esgoto. Esses índices foram alcançados ainda em 2021, com 12 anos de antecedência às metas estabelecidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento. O resultado foi possível graças aos investimentos realizados pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) entre 2019 e 2022. Foram quase R$ 1 bilhão aplicados na melhoria dos sistemas de abastecimento de água e esgoto, segundo o presidente da Caesb, Pedro Cardoso. Para o próximo mandato do governador Ibaneis Rocha, a Caesb planeja triplicar os investimentos, chegando a mais de R$ 2,8 bilhões. É mais qualidade de vida para toda a população do DF. O presidente Pedro Cardoso: “A Caesb planeja investir R$ 2,83 bilhões na execução de projetos de expansão dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília AGÊNCIA BRASÍLIA – Quanto a Caesb investiu nos últimos quatro anos? PEDRO CARDOSO – Entre 2019 e junho de 2022, a Caesb investiu exatos R$ 983.450.384,00, sendo R$ 350,3 milhões no Sistema de Abastecimento de Água e R$ 276,6 milhões no Sistema de Esgotamento Sanitário. Outros R$ 356 milhões foram investidos em operações de melhoria, na expansão da infraestrutura, no aumento da eficiência e na manutenção dos sistemas de tratamento de água e de esgoto. Investimentos ainda em programas de redução de perdas, além de aquisições e instalação de equipamentos. AB – Quanto a Caesb pretende investir nos próximo Governo Ibaneis Rocha? PC – A Caesb planeja investir R$ 2,83 bilhões na execução de projetos de expansão dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, tais como: a ampliação do sistema Brazlândia; a implantação de adutora e elevatória do Sistema Corumbá para o Sistema Paranoá Sul; e a ampliação das estações de tratamento de esgoto Melchior, Sul e Planaltina. Sistema Produtor Corumbá foi inaugurado em abril, na Estação de Tratamento de Água Corumbá | Foto: Renato Alves/Agência Brasília AB – Quais foram as principais obras de esgotos realizadas entre 2019 e 2022? PC – Em 2019, começamos a executar diversas obras de esgotamento sanitário em diversos locais, como no condomínio Entre Lagos, no Setor de Mansões Sobradinho e no Sol Nascente. Em 2020, podemos destacar a implantação de redes e estações elevatórias em Sobradinho, as melhorias no sistema de vazão da estação Melchior e a ampliação do sistema de esgoto do Setor de Clubes Esportivos Sul. Em 2021, destacamos a implantação do sistema sanitário da Região dos Lagos no Itapoã e Paranoá, no Trecho II do Sol Nascente/Pôr do Sol e na Colônia Agrícola Sucupira no Riacho Fundo. Em 2022, foi concluído os sistemas do Setor de Mansões Park Way (quadras 1 a 5), Colônia Agrícola Águas Claras, Vila IAPI e Colônia Agrícola Bernardo Sayão. Foram implantados 131 mil metros de redes e duas elevatórias, que conduzirão o esgoto coletado até a ETE Melchior. Outra importante realização: a implantação do sistema de esgotamento sanitário no Sol Nascente (Bacia E), beneficiando cerca de 19 mil habitantes, com investimento de R$ 12 milhões. ETE Melchior | Foto: Divulgação/Caesb AB – A Caesb tem trabalhado para atingir as metas do Novo Marco Legal do Saneamento Básico? [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] PC – O novo Marco Legal prevê que até 31 de dezembro de 2033 os índices de universalização dos serviços alcancem 99% de atendimento de água e 90% de atendimento de esgoto. Ainda em 2021, com larga antecedência a Caesb atingiu as metas de universalização exigidas pelo novo Marco Legal. Atualmente, chegamos 99% de atendimento de água e 91,77% de atendimento de esgoto. AB – Como foi possível atingir esses resultados? PC – Desde 2019 estamos fazendo investimentos constantes para atender ao crescimento populacional do DF. Conseguimos ampliar em 1,3 mil quilômetros as redes de água e esgoto. Aumentamos o atendimento em 38.992 ligações de água e 60.818 ligações de esgotamento sanitário. Além disso, ampliamos a população beneficiada com a tarifa social para 26.737 ligações ativas de água cadastradas. AB – A Caesb planeja ampliar o alcance do Sistema Produtor de Corumbá? PC – Sim. Em 2022, depois de superarmos alguns problemas que por anos atrasaram a obra, conseguimos entregar esse sistema, que hoje abastece com água tratada 1,3 milhão de pessoas em quatro cidades da região sul do DF (Santa Maria, Gama, Recanto das Emas e Riacho Fundo II) e em quatro municípios goianos (Luziânia, Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental e Novo Gama). Agora trabalhamos para consolidar o abastecimento em outras áreas, como o Setor Habitacional Ponte de Terra e o Setor Meirelles. Indiretamente, toda a parcela oeste do DF e a cidade de Águas Lindas de Goiás também serão beneficiadas com a geração de excedentes no Sistema Descoberto. AB – O que a Caesb tem feito para garantir que o meio ambiente seja respeitado? PC – Temos diversos projetos, como o Expresso Ambiental. É um ônibus que transporta uma maquete de seis metros sobre ciclo do saneamento, mostrando desde a captação de água até a devolução do produto tratado. Também recebemos estudantes e empresas que desejam conhecer o processo de tratamento de água e esgoto. Além disso, realizamos palestras de educação ambiental com foco no ciclo do saneamento e no uso consciente da água. Atuamos também junto a empresas para estimular o descarte ambientalmente correto de materiais. Em 2022, foram coletados 10.150,65 kg de resíduos laboratoriais, 18.720 kg de tubos e peças contaminados por esgoto, 3.860 unidades de lâmpadas inteiras, 19,85 kg de cacos de lâmpadas quebradas, além de 21 kg de pilhas. *Colaboração: Assessoria de Comunicação da Caesb
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Caesb reelege Diretoria Colegiada para novo mandato
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informa que o Conselho de Administração da empresa elegeu a Diretoria Colegiada para um novo mandato de dois anos, após a indicação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, para recondução dos cargos. [Olho texto=”“O trabalho de qualidade, compromisso e transparência, aliado a toda família Caesb que nos acolheu, fazem dessa uma empresa de excelência”” assinatura=”Pedro Cardoso, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O atual presidente, Pedro Cardoso, e os diretores de Operação e Manutenção, Carlos Eduardo Pereira, de Suporte ao Negócio, Roberta Zanatta, de Engenharia, Virgílio Peres, Financeiro e Comercial, Sérgio Lemos, de Regulação e Meio Ambiente, Haroldo Toti, e Jurídico, Luiz Gustavo Muglia, continuarão na gestão da companhia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o presidente, nos próximos cinco anos, a Caesb planeja investir R$ 2,83 bilhões que serão direcionados para a execução de projetos de expansão dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, tais como a ampliação do sistema Brazlândia; implantação de adutora e elevatória do Sistema Corumbá para o Sistema Paranoá Sul; ampliação das Estações de Tratamento de Esgoto Melchior, Sul, Planaltina, entre outros. “O trabalho de qualidade, compromisso e transparência, aliado a toda família Caesb que nos acolheu, fazem dessa uma empresa de excelência”, exalta Pedro Cardoso. *Com informações da Caesb
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Reajuste anual da taxa de água e esgoto vigora a partir de 1º de janeiro
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (23) a resolução sobre os percentuais do Reajuste Tarifário Anual (RTA) de 2022 dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário prestados pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). A correção, definida a partir de cálculos realizados pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), é 9,64% para a categoria residencial e de 7,46% para a categoria não residencial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O cálculo do RTA é baseado em fórmula estipulada no Contrato de Concessão nº 001/2006, firmado entre a concessionária e o órgão regulador, que reajusta as tarifas com base na variação: I) dos custos não gerenciáveis pela concessionária; II) de uma cesta de índices de inflação, para corrigir o valor referente aos custos gerenciáveis, reconhecidos na tarifa; III) de outros componentes financeiros. Os custos gerenciáveis reconhecidos na tarifa são reajustados com base na variação de índices inflacionários, como o Índice Geral de Preços no Mercado (IGP-M), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e pela variação do preço da energia elétrica. O reajuste anual passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2023. *Com informações da Adasa-DF
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Região de Arniqueira receberá mais obras de infraestrutura
Dia após dia, Arniqueira ganha aprimoramento em sua infraestrutura. Agora chegou a vez de a Quadra 10 receber obras para implantação de sistema de esgotamento sanitário. Conforme edital publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta semana pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), uma licitação marcada para as 10h do próximo dia 23 selecionará a empresa responsável pela execução das obras daquela região administrativa. Programa de regularização avança e contempla, a cada dia, cada setor da região administrativa | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”Moradores de mais de 400 lotes da Quadra 10 já foram contemplados pelo Programa de Venda Direta” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O critério de julgamento é o menor preço – será declarado vencedor o licitante que apresentar a proposta mais vantajosa para a administração pública. Para tanto, o credenciamento do representante e a entrega dos envelopes devem ser feitos até as 9h do dia em que a licitação será realizada. O sistema de esgotamento sanitário é parte integrante da infraestrutura básica dos parcelamentos do solo urbano. No processo de regularização fundiária de Arniqueira, já foram contemplados em edital mais de 400 lotes da Quadra 10 – localizada na faixa entre o Córrego Vereda da Cruz e a Avenida Vereda da Cruz, em Águas Claras –, concedendo aos moradores a oportunidade de comparecer à Terracap para a compra dos terrenos por meio do Programa de Venda Direta. As empresas interessadas em participar da concorrência podem fazer o download do edital na seção Licitações Compras/Serviços do site da Terracap. Para acessar os demais documentos referentes à Licitação Presencial nº 40/2021, basta clicar neste link. Mais informações podem ser obtidas no call center da Terracap, no telefone (61) 3342-1103, ou pelo chat on-line, disponível no portal da agência. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. *Com informações da Terracap
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