Setor Sul do Gama recebe obras de abastecimento de água, esgoto e drenagem da chuva
O Governo do Distrito Federal (GDF) deu início a mais uma obra de infraestrutura no Gama. Estão sendo construídas novas redes de drenagem e abastecimento de água e esgoto na Quadra 12 Conjuntos CL do Setor Sul, com o objetivo de melhorar a captação e escoamento do volume pluvial, além de levar mais qualidade de vida para a população. O investimento é de mais de R$ 872,2 mil. A empreitada é executada pela empresa Império Engenharia e Construção Ltda., contratada pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), responsável pela fiscalização dos serviços. O projeto engloba, ainda, pavimentação asfáltica e implantação de sinalização e meios-fios. As obras garantem tranquilidade a comerciantes quanto ao risco de alagamentos | Fotos: Divulgação/Terracap “Esta é mais uma obra do GDF para a segurança da população e que atende lotes vendidos pela Terracap, garantindo condições adequadas para o funcionamento de comércios e igrejas”, destaca o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. “Investir em drenagem é investir em maior tranquilidade nos períodos de chuva, reduzindo os riscos de acidentes, enchentes e alagamentos.” Localizado a 35 km do Plano Piloto, o Gama reúne mais de 133 mil habitantes e avançou em diversos setores desde 2019 graças a este GDF. Apenas neste ano, houve a inauguração da rodoviária da cidade, preparada para atender mais de 30 mil passageiros diariamente, da primeira creche pública da região, com capacidade para 188 crianças a partir dos 4 meses, e da pavimentação das rodovias VC-379 e VC-383, na região da Ponte Alta, que beneficia mais de 10 mil pessoas.
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Parcelamentos de débitos da Caesb serão emitidos em contas separadas
A partir deste mês, a Caesb passa a emitir a conta de consumo mensal separada da cobrança de eventuais parcelamentos que o usuário possa ter feito. Isso significa que o leiturista – profissional que efetua a leitura dos valores nos hidrômetros dos imóveis – fará a entrega de duas contas, no caso de parcelamentos como o Caesb Negocia, programas de negociações anteriores ou parcelamento de contas. Novo sistema tem como objetivo promover mais transparência no trato com os consumidores | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A medida visa garantir o respeito aos direitos dos usuários no fornecimento dos serviços de água e esgoto. Com a emissão das contas de água separadas dos débitos parcelados, a Caesb cumpre o objetivo de assegurar a transparência a seus usuários, ressalta o presidente da companhia, Luís Antônio Reis. “A Caesb se pauta pelo respeito ao usuário e pela busca por apresentar soluções para que todos aqueles possam ter seu fornecimento de água retomado”, afirma o gestor. “O usuário deverá ficar atento e efetuar o pagamento de ambas as contas para manter-se em dia. No momento, oferecemos o Caesb Negocia, com parcelamento em condições especiais para os beneficiários do Tarifa Social.” O diretor financeiro e comercial da Caesb, Sérgio Antunes Lemos, orienta: “Os usuários podem utilizar diversas opções para o pagamento das contas de água e dos parcelamentos – via Pix, por meio de débito automático, autoatendimento, internet banking, correspondentes bancários ou guichês de instituições bancárias credenciadas e de agências lotéricas”. Caso seja necessário, o usuário pode solicitar a segunda via da conta de consumo habitual ou dos parcelamentos pelo app Autoatendimento da Caesb, Portal de Serviços, WhatsApp (61) 3029-8428, Central de Atendimento 115, escritórios regionais e postos Na Hora. *Com informações da Caesb
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Programa Caesb Negocia segue até o fim deste mês
Os usuários da Caesb que estiverem com contas em aberto podem quitar seus débitos em condições diferenciadas até o final deste mês. Iniciado em março, o Caesb Negocia está em vigor até o dia 31, sendo voltado aos usuários que desejarem pagar as contas de água e de esgoto vencidas até 15 de janeiro deste ano. São condições especiais para pagar contas atrasadas | Arte: Caesb O Caesb Negocia permite fazer o pagamento à vista com redução de até 99% dos juros de mora. As condições diferenciadas serão oferecidas a pessoas físicas e jurídicas de todas as categorias de usuários. Nesta edição do programa, haverá também a possibilidade de reduzir em 99% os valores das multas por impedimento de leitura do hidrômetro, que variam de R$ 119,70 a R$ 1.436,40 para a categoria residencial e R$ 59,85 a R$ 2.738,50 para a categoria não residencial. “Nosso objetivo é garantir a quem mais precisa o fornecimento de água de qualidade e a coleta de esgoto adequada” Luís Antônio Reis, presidente da Caesb Para saber se você tem direito a participar do Caesb Negocia, basta acessar este site, clicando na opção Programa Caesb Negocia, ou procurar um dos escritórios da companhia, mediante agendamento online, e postos do Na Hora. Para esta segunda opção, é preciso levar documentos pessoais que comprovem o vínculo com o imóvel. “A prioridade desta edição do Caesb Negocia é permitir aos nossos usuários beneficiários da Tarifa Social que parcelem em até 60 vezes as contas em aberto, para que a despesa caiba em seu orçamento”, reforça o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. “Nosso objetivo é garantir a quem mais precisa o fornecimento de água de qualidade e a coleta de esgoto adequada.” Para mais informações, acesse o site da Caesb. *Com informações da Caesb
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Descarte irregular de lixo é o maior inimigo das redes de esgoto
Você cuida bem da rede de esgoto da sua cidade? Pode não parecer, mas a eficiência do sistema de saneamento depende diretamente dos bons hábitos da população. Jogar resíduos como absorventes nos vasos sanitários, óleo de fritura na pia ou terra nos ralos pode causar o entupimento das tubulações. E o resultado dessa obstrução não podia ser pior: toda a sujeira coletada acaba transbordando na superfície. Segundo a Caesb, sistema de saneamento do DF é considerado um dos melhores do Brasil | Foto: Arquivo/Agência Brasília O sistema de saneamento do Distrito Federal tem 7.700 km lineares, extensão que supera o tamanho do litoral brasileiro. Esse intrincado labirinto de tubulações garante atendimento sanitário a 93% da população local – algumas áreas rurais ou em processo de regularização usam soluções alternativas para fazer a coleta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É um sistema muito organizado e preciso, considerado um dos melhores do Brasil”, observa o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Luís Antônio Reis. “Aqui, todo o esgoto vai para estações de tratamento, onde produtos químicos e equipamentos sofisticados deixam os efluentes mais limpos do que as águas de muitos córregos.” Redes obstruídas ?Para entender como funciona esse grande sistema de saneamento, bem como o impacto que o descarte irregular de lixo tem sobre ele, basta imaginar as ruas de uma cidade. Cada via tem capacidade para acomodar um certo número de veículos por minuto; se dois carros colidirem nessa pista, ou se um grande buraco se abrir nela, esses obstáculos vão atrapalhar o fluxo dos automóveis. Arte: Agência Brasília Enquanto os transtornos de um engarrafamento estão limitados a atrasos e aborrecimentos, os problemas de uma rede de esgoto entupida são ainda maiores. “Essas obstruções provocam o extravasamento do esgoto nas ruas ou dentro das residências, algo prejudicial à saúde e ao bem-estar da população”, alerta Luís Antônio. “O sistema de saneamento é um bem da população. Portanto, deve ser bem-cuidado por ela”. ?Além de não jogar lixo nas redes coletoras, o cidadão pode ajudar denunciando pontos de entupimento da tubulação, onde o esgoto está transbordando nas ruas. Basta ligar para a Ouvidoria da Caesb pelo número 115 ou fazer o comunicado pelo aplicativo da companhia, disponível para download nos sistemas iOS e Android.
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Quiosques e estacionamento do Palácio do Buriti serão reformados
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai reformar os tradicionais quiosques e o estacionamento anexos ao Palácio do Buriti. O investimento será de R$ 2,3 milhões em uma área de 1,6 mil metros quadrados. A autorização para o serviço foi dada nesta sexta-feira (15) pelo governador Ibaneis Rocha. [Olho texto=”“Essa obra é muito significativa para todos nós. Não só para as famílias dos quiosqueiros que estão aqui, mas para todos os servidores do GDF. A gente sabe que a turma vem aqui almoçar, lanchar. É qualidade de vida que nós vamos entregar pra todo mundo dessa região”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] O estacionamento será recuperado, bem como o piso, a acessibilidade, área das mesas e a cobertura sob a qual ficarão os quiosques. Também será feita rede de água, esgoto e energia elétrica para ligar os 20 quiosques do local. A nova estrutura terá cobertura metálica para proteger dos efeitos do clima, além de área para mesas e paisagismo. Os quiosques serão elevados para instalação da rede elétrica e de esgoto e terão portão de rolamento. Esse trabalho não vai interromper a atividade dos quiosqueiros, que vão permanecer na área onde estão até que a nova estrutura seja finalizada. Durante ato de assinatura de autorização do serviço, o governador Ibaneis Rocha lembrou que a reforma vai garantir que os permissionários possam cumprir as exigências de segurança e higiene estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros e pela Vigilância Sanitária | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Essa obra é muito significativa para todos nós. Não só para as famílias dos quiosqueiros que estão aqui, mas para todos os servidores do GDF. A gente sabe que a turma vem aqui almoçar, lanchar. É qualidade de vida que nós vamos entregar pra todo mundo dessa região”, disse o governador Ibaneis Rocha durante o evento. Ainda de acordo com o chefe do Executivo, o GDF terá parceria do Sebrae e do Banco de Brasília (BRB) para auxiliar os permissionários, seja para assessoria ou fornecimento de máquinas de pagamento de débito/crédito. Lucas Ferreira, um dos quiosqueiros do local, comemorou: “Estou muito feliz de saber que terá uma nova estrutura. Meu filho está vindo aí e vou conseguir dar uma vida melhor para ele. Teremos um espaço amplo para os clientes, porque a maior alegria de quem trabalha com comércio é ofertar um espaço digno para os clientes. Ficamos felizes que o governador Ibaneis Rocha tirou esse projeto do papel, são quase 40 anos lutando por isso” Ambiente adequado A reforma vai permitir aos permissionários cumprir as exigências de segurança e higiene estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros e pela Vigilância Sanitária. A obra é um convênio entre a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad). Para o diretor presidente da Novacap, Fernando Leite, a obra é uma conquista para famílias instaladas há décadas no local e um grande benefício aos servidores. “Muitos estão instalados aqui há mais de 40 anos sem as menores condições de higiene, de segurança, de proteção contra chuvas. Esse projeto dá dignidade para os quiosqueiros e vem em boa hora. Teremos uma pracinha, com mesas e cadeiras, um ambiente arejado, com instalações dentro das normas exigidas”, detalha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pasta responsável pelo projeto, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) explica ter aplicado no local o mesmo modelo adotado em áreas como o Setor Hospitalar Sul e o Setor Comercial Sul. “Os projetos atendem a todas as especificações de acessibilidade, atendem às normas de segurança, piso tátil, tudo aquilo que é necessário para elaboração de um projeto será feito, assim como já está sendo feito no Setor Hospitalar Sul e no Setor Comercial Sul”, acrescenta o titular da Seduh, Marcelo Vaz. Beneficiado com o projeto, o quiosqueiro Lucas Ferreira é proprietário de um dos estabelecimentos que funcionam no local. O restaurante, criado pela mãe de sua esposa Alana, tem passado de geração em geração, o que ele espera perpetuar. “Estou muito feliz de saber que terá uma nova estrutura. Meu filho está vindo aí e vou conseguir dar uma vida melhor para ele. Teremos um espaço amplo para os clientes, porque a maior alegria de quem trabalha com comércio é ofertar um espaço digno para os clientes. Ficamos felizes que o governador Ibaneis Rocha tirou esse projeto do papel, são quase 40 anos lutando por isso”, agradece.
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Pagamento de contas de água poderá ser por Pix
A partir do fechamento das contas referentes ao mês de fevereiro, usuários da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) que solicitarem a segunda via das faturas poderão fazer o pagamento dos serviços por meio do Pix. A expectativa é que, nos próximos meses, todas as faturas sejam emitidas com o QR Code que permite o pagamento por Pix. Quitação do débito por Pix permitirá maior rapidez na execução de serviços da companhia que dependam da comprovação de pagamento | Foto: Arquivo/Agência Brasília A inovação permitirá que a fatura do usuário conste como quitada no sistema da Caesb em um prazo menor, o que garante rapidez na retomada de serviços que dependam da comprovação do pagamento – como a solicitação de religação após o corte por inadimplência. [Numeralha titulo_grande=”800 mil” texto=”Média mensal de faturas emitidas pela Caesb ” esquerda_direita_centro=”direita”] Essa modalidade será uma opção a mais para o usuário da companhia pagar a fatura de água e de esgoto pelos canais de arrecadação além dos já existentes (débito automático, autoatendimento, internet banking, correspondentes bancários, guichês de instituições bancárias credenciadas e agências lotéricas). Os usuários poderão efetuar o pagamento via Pix a partir de instituições financeiras que não estejam cadastradas junto à Caesb, mas que integrem o sistema criado pelo Banco Central – são mais de 790, entre carteiras e bancos digitais. Como acessar [Olho texto=”“A Caesb tem buscado se adequar às soluções de mercado que atendam às necessidades dos nossos usuários da maneira mais rápida e segura” ” assinatura=”Sérgio Antunes Lemos, diretor financeiro e comercial da Caesb ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em média, a Caesb emite mensalmente 800 mil faturas para o recebimento dos valores, arrecadados por instituições financeiras credenciadas. Atualmente, os bancos conveniados são Caixa Econômica Federal, BRB e seus correspondentes bancários, Banco do Brasil e seus correspondentes bancários, Bradesco, Itaú, Banco Inter, Santander, Banco Sicoob, Mercantil e Safra. Para fazer o pagamento via Pix, basta acessar o app do seu banco, a página do internet banking ou os guichês de autoatendimento. Ao apontar o celular para a imagem do QR Code na parte inferior da segunda via da fatura, a opção de pagamento por Pix fica disponível. “A Caesb tem buscado se adequar às soluções de mercado que atendam às necessidades dos nossos usuários da maneira mais rápida e segura”, explica o diretor financeiro e comercial da companhia, Sérgio Antunes Lemos. “O lançamento do Pix será feito por etapas para que todas as formas de pagamento possam contemplar essa opção, trazendo maior celeridade aos registros dos usuários.” A segunda via da fatura pode ser solicitada pelo app Autoatendimento da Caesb, portal de serviços, agência virtual, escritórios regionais, postos Na Hora, WhatsApp (exclusivo para moradores de Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Sobradinho e Planaltina) e Central de Atendimento 115. Pagamento instantâneo [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Lançado pelo Banco Central em 2020, o meio de pagamento Pix permite que os recursos financeiros sejam transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia da semana. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga. A chave Pix previamente cadastrada pode ser CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou chave aleatória (uma sequência alfanumérica gerada aleatoriamente que poderá ser utilizada por usuários que não queiram vincular seus dados pessoais às informações de sua conta transacional). *Com informações da Caesb
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Audiência discutirá tabela de preços de serviços adicionais de água
Brasília, 29 de julho de 2022 – Na próxima quinta-feira (4/8), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizará audiência pública, na modalidade híbrida, para receber contribuições à minuta de resolução que homologa tabela de valores de serviços de complementares ou adicionais relacionados à prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no DF. A proposta apresentada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) à Adasa padroniza o preço de serviços que antes eram orçados individualmente; o objetivo é agilizar o atendimento dos chamados, aumentar a eficiência e promover a melhoria do atendimento ao usuário. O texto também amplia a lista de serviços prestados pela concessionária que terão os preços padronizados. A audiência pública terá início às 10h. Quem desejar acompanhar a transmissão simultânea por videoconferência deverá se inscrever na página da audiência 004/2022, disponível no site da Adasa. O link será fornecido no dia do evento. Contribuições escritas devem ser encaminhadas até as 18h de 4/8 ao endereço eletrônico ap-004-2022@adasa.df.gov.br. Acesse aqui a minuta de resolução e a nota técnica. *Com informações da Adasa
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Mais infraestrutura urbana para novas moradias no Riacho Fundo II
[Olho texto=”Até o momento, o GDF investiu mais de R$ 50 milhões nas obras, que foram licitadas pela Codhab” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha incansavelmente na urbanização do Riacho Fundo II, mais precisamente entre a QS 1 e a QS 31, local que receberá mais de 3 mil unidades habitacionais da 3ª etapa do empreendimento da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab). As obras de pavimentação, drenagem e instalação das redes de água potável e esgoto seguem a todo vapor, tendo atingido cerca de 1/3 de execução. Estão previstas 3.049 unidades habitacionais na região, que vão atender famílias das faixas de renda 1,5 (de R$ 1.800,01 a R$ 2.600,00) e 2 (de R$ 2.600,01 a R$ 4.000,00), conforme determina a Lei Distrital 3.877/06. As unidades serão construídas por cooperativas e empresas e, junto com a infraestrutura urbana, beneficiarão mais de 10 mil pessoas. Até o momento, o GDF investiu mais de R$ 50 milhões nas obras, que foram licitadas pela Codhab. Parte dos recursos foi viabilizada por um convênio celebrado entre a Codhab e a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), na qual a segunda vende imóveis de propriedade da primeira e transfere os recursos para custeio de parte dos trabalhos. Uma das entidades contempladas nos conjuntos 2 e 3 da QS 20 é a Cooperativa Mista Habitacional e de Transporte (Coohatec). O procurador da instituição, Nilvan de Abreu, comemora o avanço das obras no Riacho Fundo II. “Acompanhamos o andamento das obras todos os dias, e não só lá, mas o DF todo está ganhando uma cara nova com essas obras, e isso se deve a uma boa gestão. As famílias estão muito satisfeitas e agradecidas ao governo”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As obras de implementação das redes de água e esgoto incluem o trecho entre a QS 1 até a QS 31, enquanto as de drenagem e pavimentação vão da QS 18 até a QS 31, e ambas tiveram início no ano passado. Já a parte de iluminação pública está em tratativas com a Companhia Energética de Brasília (CEB) para a contratação de projeto e orçamento das obras. O diretor-presidente da Codhab, Wellington Luiz, ressalta o esforço da companhia em tirar as obras do papel. “Era um processo que estava parado há mais de 10 anos, um grande imbróglio que conseguimos sanar com recursos próprios da Codhab. Vamos dar dignidade e respeito às famílias, que terão água, esgoto e asfalto, e proporcionar a construção destas mais de 3 mil unidades”, finaliza.
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“Está afastada essa possibilidade de racionamento no DF ”
Antes mesmo do prazo determinado pela Lei Federal nº14.026/2020, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) já alcançou a meta nacional de atender 99% da população do DF com água potável e 90% com esgoto coletado e tratado. O resultado é fruto do investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) em saneamento básico e, consequentemente, com a saúde populacional. Só neste ano, foram cerca de R$ 84 milhões aplicados em obras de melhorias e modernização dos sistemas de abastecimento de água e tratamento de esgoto. Em entrevista à Agência Brasília, o presidente da Caesb, Pedro Cardoso, destaca o impacto que o reservatório de Corumbá IV terá no sistema de abastecimento de água do DF. A obra está próxima da conclusão e recebeu investimento de R$ 311 milhões do GDF, via Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Além disso, ele também ressalta os esforços que a empresa faz para incentivar o uso consciente da água no DF; destaca a importância das obras de setorização para o melhor controle da distribuição hídrica e rechaça a possibilidade de racionamento de água. Confira os principais trechos da entrevista Como a Caesb está trabalhando a questão do desperdício de água? Uma das metas da Caesb é a redução de perdas, e por isso estamos implementando obras de setorização em cidades como Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina, Ceilândia, inclusive com trocas de ramais. Qual é o princípio da setorização? Criar pequenas regiões, com uma entrada e uma saída, para medir vazão e pressão e assim, na própria operação, não tenha perdas. É a otimização e aplicação de conceitos hidráulicos para que tenhamos uma entrega de água na pressão adequada, estabelecida nas normas técnicas. Com isso, evitamos os rompimentos de redes por sobrecarga de pressão. Já investimos em torno de R$ 60 milhões nas obras de setorização. Há possibilidade de levar essas obras a outras regiões do DF? Sim, pretendemos entregar setorização em todas as cidades que apresentarem os maiores índices de perdas. Também vamos fazer obras em algumas áreas de Taguatinga e do Guará. A setorização é muito importante pois, além de garantir a entrega adequada, ajuda a monitorar o uso irregular e o rompimento de redes. O que a Caesb faz para incentivar o uso racional da água? Temos campanhas institucionais com esse objetivo, informamos as pessoa sobre estabelecer critérios para as maiores demandas diárias, e também sobre o descarte de materiais na nossa rede que implica em custos para a empresa, como o óleo de cozinha e outros derivados. Estamos sempre desestimulando o uso irracional da água. A gente produz água potável, por isso sempre orientamos que seja consumida com moderação. A água é um bem findável e, quanto mais racional for o uso, menos risco nós teremos de crises nos picos de seca. O que está sendo feito para cumprir-se a lei sobre individualização dos hidrômetros? É uma lei de 2005 que estabeleceu às edificações verticais a obrigatoriedade da individualização [dos hidrômetros]. Temos um link no site da Caesb onde o empreendedor ou interessado entra com um pedido de autorização, apresenta um projeto com responsável técnico, e a partir daí a Caesb executa. Também damos todas as orientações, realizamos as vistorias, fazemos palestras em alguns condomínios, nas quais conversamos com os síndicos. Estamos com uma alta taxa de individualização dos hidrômetros, mas ainda temos dificuldade em alguns condomínios e na hotelaria, mas são algumas peculiaridades. Como estão as obras do reservatório de Corumbá IV? A previsão é de que, até dezembro, já esteja em funcionamento. Estive recentemente em um evento com o presidente da Saneago [Companhia Saneamento de Goiás] e ele me informou que, até o fim de outubro, já estariam com a licença ambiental e a ligação de energia elétrica para serem feitos os testes e comissionamento de bombas na captação. O consórcio inicia-se com 2.800L/s, a Caesb fica com metade disso. Quando esse volume de água chegar aqui em Brasília, a ideia é abastecer os nossos dois maiores sistemas: o Descoberto e o Santa Maria/Torto. Essa interligação é uma segurança hídrica pelos próximos 30 anos para o DF. Estamos também elaborando estudos técnicos para que possamos, com a água de Corumbá, atendermos uma área cuja captação está no limite, que é a de São Sebastião, por conta do Mangueiral, expansão do Mangueiral, Alto Mangueiral, Crixás, os condomínios e a região do Tororó. A pandemia ocasionou um maior consumo de água no DF? O consumo residencial apresentou um aumento, enquanto o comercial caiu, por causa do fechamento dos estabelecimentos. Tivemos uma adequação a esta nova realidade, mas em termos de consumo, a alteração se compensou. Existe a possibilidade de racionamento de água no DF? Está afastada essa possibilidade de racionamento no DF por algumas questões. Embora o regime de chuvas não tenha sido longo, ele foi muito concentrado em fevereiro e março, o que possibilitou que nossos reservatórios ficassem cheios e hoje, quase no fim do período de estiagem, apresentam níveis satisfatórios. Temos reserva hídrica para esse enfrentamento. Quais são os pontos sensíveis? Seriam São Sebastião, Planaltina e Brazlândia, pois são sistemas isolados. Os dois últimos ainda têm o diferencial de serem regiões de intensa produção agrícola, com o uso de irrigação. Esse ano conseguimos modular, junto com a Adasa [Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do DF] para atuarmos de forma satisfatória. Quem faz o controle do volume de água dos reservatórios? A própria Caesb, com o acompanhamento da Adasa. Qual o planejamento da Caesb, quando uma região é regularizada, para levar infraestrutura de água e saneamento? Nós fazemos um acompanhamento das Aris [Área de Regularização de Interesse Social] e Arine [Áreas de Regularização de Interesse Específico] e buscamos o atendimento delas. Uma vez o governo reconhecendo a regularização, fazemos projetos para levar água e captar o esgoto daqueles locais. Algumas são de uma relativa complexidade, por estarem em área de proteção ambiental, já tivemos casos em que o próprio Ministério Público não permitiu a instalação de redes de esgoto até a solução definitiva. A atuação da Caesb busca atender a lei e o cidadão, porque nossa missão aqui é essa: captar água no meio ambiente, tratá-la e levar para os lares, recolher o esgoto e devolvê-lo nas melhores condições ao meio ambiente.
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Avançam as obras de infraestrutura e urbanização
As obras de urbanização no Riacho Fundo II evoluem a cada dia. Atualmente, os operários encontram-se na QS 20, executando a construção dos sistemas de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário, a pavimentação e a drenagem do terreno. O local está sendo preparado para, em breve, receber a construção de moradias populares previstas na 3ª etapa do empreendimento da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) na região. Os serviços ocorrem desde o ano passado e estão sendo executados por meio de um convênio entre a Codhab e a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Até o momento, o Governo do Distrito Federal (GDF) já investiu mais de R$ 41 milhões para a realização das obras de infraestrutura urbana, que já atingiram cerca de 60% de execução. O gerente de obras da Codhab, Marcus Pereira, conta o esforço do governo para manter as construções em operação. “O andamento da obra foi afetado pela pandemia, como a variação dos custos do material de construção. Por várias vezes trabalhamos no reequilíbrio econômico e financeiro do contrato, mas as obras continuam acontecendo”. Está sendo feita a construção dos sistemas de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário, a pavimentação e a drenagem do terreno | Fotos: Paulo H Carvalho / Agência Brasília As obras de implementação das redes de água e esgoto foram iniciadas em maio do ano passado na QS 1 e se estenderão até a QS 31. Já a drenagem e pavimentação começaram em julho do mesmo ano e vão alcançar a QS 18 até a QS 31. A parte de iluminação pública está em fase de contratação de projeto e orçamento das obras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] São previstas 3.033 unidades habitacionais que vão atender famílias das faixas de renda 1,5 (de R$ 1.800,01 a R$ 2.600,00) e 2 (de R$ 2.600,01 a R$ 4.000,00), conforme determina a Lei Distrital 3.877/06. O projeto também vai contar com 28 lotes institucionais e 16 equipamentos públicos. “Isso é muito importante para as cidades, para o desenvolvimento de Brasília e mais ainda para as famílias que vão ter o sonho da casa própria realizado. Estamos extremamente felizes. Nosso eterno agradecimento ao governador Ibaneis Rocha que acreditou nessa ação”, comemora o presidente da Codhab, Wellington Luiz. * Com informações da Codhab
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Brasília é destaque em ranking nacional de saneamento
Brasília é a segunda capital brasileira com o melhor índice no Ranking da Universalização do Saneamento, divulgado neste mês pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes). A edição 2021 mostra que os municípios brasileiros estão em estágios diferentes quando o assunto é levar saneamento básico para 100% de seus habitantes. Em 2020, a Caesb investiu R$ 240 milhões em obras de melhorias e modernização | Foto: Divulgação/Caesb O ranking da Abes foi dividido em quatro categorias: Rumo à Universalização, Compromisso com a Universalização, Empenho para Universalização e Primeiros Passos para a Universalização. O quadro de desempenho de cada uma das 27 capitais ranqueadas mostra que Brasília, atendida pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), ocupa o primeiro lugar na categoria Compromisso com a Universalização e a segunda posição no ranking entre as capitais brasileiras. O estudo utilizou indicadores de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto e coleta e destinação adequada de resíduos sólidos de 2019, uma vez que há uma diferença de dois anos entre a coleta dos dados e a divulgação pelo Ministério do Desenvolvimento Regional por meio do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). [Numeralha titulo_grande=”R$ 1,8 bilhão” texto=”Valor que será investido pela Caesb em expansão e melhorias até 2025″ esquerda_direita_centro=”direita”] No estudo, os indicadores mostram que a Caesb fornece água para 99% da população do DF, coleta 89,48% do esgoto gerado e trata 100% dele. No entanto, dados de 2021 revelam que a Companhia já atende 90,91% da população com coleta de esgoto e, inclusive, já alcançou a meta estabelecida pela Lei nº 14.026/2020 que determina que, até o fim de 2033, 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% tenham o esgoto coletado e tratado. Em 2020, a Caesb investiu R$ 240 milhões em obras de melhorias e modernização dos sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, e disponibilidade hídrica. O plano de negócios da Companhia prevê que, até 2025, seja investido R$ 1,8 bilhão em expansão e melhorias dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, em modernização da infraestrutura, em energias renováveis e tecnologia da informação. No último ano, a Caesb ampliou o atendimento em 28.465 ligações de água e esgotamento sanitário | Foto: Lúcio Bernardo Jr. /Agência Brasília A superintendente de Planejamento e Modernização Empresarial da Caesb, Luiza Brasil, esclarece que os trabalhos da Companhia também estão voltados a assegurar aos usuários a continuidade do abastecimento de água, índice que finalizou 2020 em 99,8%, o que representa um abastecimento essencialmente contínuo, sem intermitências, paralisações ou interrupções. “No quesito qualidade da água distribuída, a Companhia alcançou a marca de 98,7% de análises dentro dos padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde, e investe constantemente a fim de aumentar sua capacidade de análise laboratorial. Por meio de suas unidades laboratoriais automatizadas, é possível realizar intervenções imediatas nos processos de tratamento da água, de modo a propiciar ao usuário a qualidade de água esperada”, orgulha-se Luiza Brasil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o presidente da Caesb, Pedro Cardoso de Santana Filho, o ranking mostra o comprometimento da Companhia em proporcionar ao DF acesso aos serviços essenciais de saneamento, determinantes para a promoção de saúde pública da população. Segundo ele, as metas assumidas no Plano Distrital de Saneamento Básico do DF vêm sendo gradativamente cumpridas. “No último ano, a partir dos investimentos realizados, a Caesb ampliou o seu atendimento em 28.465 ligações de água e esgotamento sanitário. Isso representa um atendimento a 1.084.098 de unidades de consumo ativas com água e 979.695 de esgotos. Em 2020, ano marcado pela pandemia, a Companhia avançou significativamente a fim de oferecer aos usuários mais acessibilidade aos serviços, através da modernização dos canais de atendimento, ampliação dos serviços oferecidos e integração das plataformas, no intuito de proporcionar maior comodidade, rapidez e qualidade”, explica Cardoso. Pedro Cardoso conclui dizendo que, com relação ao esgotamento sanitário, o Distrito Federal se destaca das demais unidades da Federação pois, além do elevado índice de atendimento, a Companhia trata 100% do esgoto coletado, sendo 86% em nível terciário, que considera a utilização de técnicas físico-químicas ou biológicas para a remoção de poluentes específicos. “A Caesb assume ainda um papel preponderante na sustentabilidade ambiental do seu negócio, com projetos de grande representatividade que visam a produção de energia limpa. Com isso, a Companhia espera economizar cerca de R$ 252 milhões em 15 anos e reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 18 mil toneladas por ano”, finaliza. *Com informações da Caesb
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Caesb investe quase R$ 2 bi na melhoria de serviços
A Caesb não é apenas fornecedora de água e coletora de esgoto. Para garantir essa qualidade é preciso uma grande estrutura: são 9,3 mil km de redes de água abastecidas pela produção de 20,9 milhões de metros cúbicos de água, em média, por mês | Foto: divulgação Caesb A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) está fazendo aniversário. Ao longo de 52 anos, a empresa tem buscado garantir que sua missão de desenvolver e implementar soluções e gestão em saneamento ambiental, contribuindo para a saúde pública, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico, seja cumprida. O Plano de Investimentos da Caesb para o período de 2021 a 2025 prevê que cerca de R$ 1,8 bilhão seja aplicado no desenvolvimento da empresa. Esse valor irá expandir e melhorar os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, modernizar a infraestrutura, além de ser usado em energias renováveis, programas empresariais e na Tecnologia da Informação. A Caesb não é apenas fornecedora de água e coletora de esgoto. Para garantir essa qualidade é preciso uma grande estrutura: são 9,3 mil km de redes de água abastecidas pela produção de 20,9 milhões de metros cúbicos de água, em média, por mês, além de 7,4 mil km de redes de esgoto, 11 estações de tratamento de água, 15 estações de tratamento de esgoto no DF e a ETE Águas Lindas, em Goiás. Atualmente, há cerca de 700 mil ligações ativas de água e 608 mil de esgotos. A companhia possui índices de excelência: 99% de atendimento de água, 90,9% de atendimento de esgotos e um índice de continuidade dos serviços de 99%. Atualmente, há cerca de 700 mil ligações ativas de água e 608 mil de esgotos | Foto: divulgação Caesb À frente da Caesb desde agosto de 2019, Daniel Rossiter reforça que a companhia chega aos 52 anos cumprindo a importante missão de garantir saúde pública e qualidade de vida à população. “Agradeço a cada um dos empregados da Caesb, verdadeiros heróis e entusiastas de um trabalho essencial à vida. Se a companhia chega hoje a níveis de excelência e vem conquistando prêmios importantes, tudo isso é graças ao trabalho e à dedicação de todos os empregados, que exercem um papel fundamental”, destaca o presidente. Desde 2019 no cargo de secretária-geral da Caesb, Claudia Marques ressalta o prazer em acompanhar de perto todos os processos da Companhia. “Parece pouco tempo dentro dos 52 anos de história, mas foi o suficiente para eu entender e me apaixonar por uma empresa pública que está 24 horas à disposição da população do DF oferecendo serviços essenciais. Tenho a honra ainda de ser a primeira mulher a ocupar a cadeira da secretaria-geral.A Caesb é formada por mulheres e homens dispostos a fazer o melhor para a população. Toda essa dedicação resulta nos resultados de excelência que estão sendo alcançados nos últimos anos”, destaca, reforçando que “nem a pandemia fez o nosso time parar”. Bem-estar da população Com a meta de melhoria constante no atendimento à população, o diretor de Engenharia da Caesb, Virgílio de Melo Peres, explica que atualmente a área é responsável por mais de 70 projetos de pequeno, médio e grande portes, além de mais de 26 obras em andamento que buscam universalizar o saneamento básico no DF, particularmente o projeto Corumbá, considerado uma das maiores obras de saneamento do país atualmente. “É motivo de grande orgulho e privilégio participar com todos os colaboradores caesbianos destes empreendimentos que objetivam proporcionar, de maneira igualitária, saúde e bem-estar a toda população”, exalta o diretor, que trabalhou na Empresa durante 30 anos, se aposentou e retornou aos quadros da companhia em 2019 como diretor. O diretor de Planejamento, Regulação e Novos Negócios, Haroldo Toti, destaca características que fazem a Caesb desenvolver constantemente ações de preservação da qualidade ambiental e da água, entre elas o fato de o DF estar localizado em região de cabeceira, com cursos d’água de baixa disponibilidade hídrica. A Caesb conta com o trabalho de profissionais qualificados que se dedicam 24 horas, 365 dias por ano. São 2.207 empregados | Foto: divulgação Caesb “Nesse sentido, a Caesb atua em diversas instâncias na gestão ambiental, de recursos hídricos e territorial, contribuindo para a integridade ambiental das bacias hidrográficas de seus mananciais de abastecimento. As ações da Caesb se fundamentam nos seguintes princípios estabelecidos pela sua Política Ambiental: precaução, visão sistêmica, cooperação, legalidade, ética, sustentabilidade e publicidade”, detalha Haroldo Toti. Dedicação Além da estrutura física, a Caesb conta com o trabalho de profissionais qualificados que se dedicam 24 horas, 365 dias por ano. São 2.207 empregados, muitos deles com uma vida dedicada à companhia, como Marta Lúcia da Fonseca, a empregada mais antiga. Ela ingressou na Empresa em 1976, aos 18 anos, quando ainda cursava o ensino médio. De acordo com ela, a estrutura era pequena, mas foi se modernizando e crescendo. “Eu e a Caesb crescemos juntas. Aqui, aprendi a ser uma profissional, com ética, eficiência e eficácia, fiz muitos amigos. Fiz faculdade e trabalhei nas principais áreas, como engenharia, operação, tratamento, manutenção, comercial. Assim, tive a oportunidade de aprender muito sobre o serviço tão essencial que prestamos”, orgulha-se. Atualmente trabalhando no Escritório Regional do Guará como analista de ordens de serviços, ela diz estar no topo de sua carreira. “A Caesb é minha companheira fiel, presente em todos os momentos da minha vida e trabalhar nela é um grande privilégio”, conclui. O diretor de Operação e Manutenção, Carlos Eduardo Borges Pereira, também construiu sua carreira na Caesb. Ingressou em 1984 como estagiário de curso universitário e durante 28 anos trabalhou no controle de qualidade e na operação de sistemas de tratamento de esgoto. Há dois anos ocupa o cargo de diretor. “Posso dizer, sem medo de errar, que a Caesb me proporcionou o almejado por qualquer profissional: um salário justo, crescimento profissional, ascensão, compromisso com o trabalho e com os nossos clientes, e uma família de amigos”, comemora. De acordo com ele, a Diretoria de Operação e Manutenção não tem monotonia e o trabalho é intenso todos os dias do ano, independentemente se feriado ou final de semana. “Minha dedicação e alegria em trabalhar na Caesb não é nada mais do que uma retribuição a tudo aquilo que aprendi e pela valorização que a empresa me concedeu. Saber que em 52 anos pude contribuir com 30 anos do meu trabalho é muito gratificante”, resume Carlos Eduardo. Clientes A Caesb dispõe de 13 escritórios regionais, além de cinco postos “Na Hora”, para receber os clientes. No momento, devido à pandemia, eles estão fechados para atendimento presencial | Foto: divulgação Caesb A Caesb possui uma Diretoria Comercial responsável pelo contato direto com os clientes e pela gestão financeira e contábil. O diretor da área desde 2019, Pedro Cardoso, relata seu sentimento por trabalhar na Caesb: “é uma grande experiência e uma honra trabalhar nessa empresa, pela sua missão e pela qualidade dos empregados. Parabéns à Caesb, pelos 52 anos de bons serviços prestados à população do DF”, elogia. A Caesb dispõe de 13 escritórios regionais, além de cinco postos “Na Hora”, para receber os clientes. No momento, devido à pandemia, eles estão fechados para atendimento presencial. Mas graças a um plano de transformação digital e inovação que teve como objetivo prestar um melhor atendimento ao cidadão, os clientes da Companhia puderam experimentar uma redução da burocracia, a simplificação do acesso e a diminuição do tempo de espera para obtenção dos serviços. Atualmente, a empresa disponibiliza cinco canais remotos: WhatsApp, Agência Virtual, App, Site e telefone 115, que funciona de forma automatizada por meio da URA – Unidade de Resposta Audível, onde são oferecidos serviços automáticos para os clientes, sem necessidade de interação com o atendimento humano. Prêmios No ano passado, a Caesb foi destaque na 20ª edição do Prêmio As 100+ Inovadoras no Uso de TI 2020, conquistando a 66ª colocação entre 241 empresas de todo o país e ocupando posição de destaque entre as 500 maiores do Brasil | Foto: divulgação Caesb Ao longo de sua história, a Caesb tem sido reconhecida como uma empresa de excelência. Diversos prêmios recebidos pela Companhia atestam o esforço empreendido pelos empregados. Em 2020, por exemplo, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pela pandemia, Brasília conquistou o 2º lugar entre as capitais brasileiras no ranking ABES da universalização do saneamento, que avalia cinco indicadores: abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto – serviços prestados pela Caesb. A capital federal teve os melhores indicadores entre 1.857 cidades avaliadas em todo o Brasil. Também no ano passado, a Caesb foi destaque na 20ª edição do Prêmio As 100+ Inovadoras no Uso de TI 2020, conquistando a 66ª colocação entre 241 empresas de todo o país e ocupando posição de destaque entre as 500 maiores do Brasil, em ranking divulgado pela revista Época Negócios. A Caesb passou da 384ª para a 360ª posição, onde o critério de classificação foi a receita líquida. A Companhia também alcançou, mais uma vez, 100% do Índice de Transparência Ativa (ITA). Pela 5ª vez consecutiva, conquistou, em 2020, o prêmio realizado pela Controladoria-Geral do DF, onde 77 órgãos do DF atingiram um índice de 100%. A Caesb ficou em 1º lugar no Prêmio MundoGEO#Connect 2016, que premiou os melhores projetos do país, vencendo na categoria “Utilities – Energia, Saneamento, Comunicação”, com o ousado e inovador “Projeto Atlas: Inteligência Geográfica que transforma dados em conhecimento”. A empresa esteve ainda entre os 10 finalistas no 21º Concurso Inovação no Setor Público, em 2017, com o Projeto Atlas. O concurso é promovido anualmente, desde 1996, pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, e reconhece projetos que contribuam para o aumento da qualidade dos serviços prestados à população e tornem mais eficientes as respostas do Estado diante das demandas da sociedade. [Olho texto=”A Caesb foi criada em 8 de abril de 1969, pelo Decreto-Lei nº 524, com o nome de Companhia de Água e Esgotos de Brasília – Caesb. Antes disso, existia uma Divisão de Água e Esgotos no DF, mas era vinculada à Novacap.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Para a diretora de Suporte ao Negócio da Caesb, Roberta Zanatta, responsável pelo departamento de recursos humanos, pela manutenção dos prédios próprios em geral e transportes, bem como pela gestão dos suprimentos da Companhia, trabalhar e conhecer melhor a Empresa foi uma grata surpresa. “Realmente sinto orgulho de fazer parte da equipe Caesb, no auge dos seus 52 anos, e contribuir para que milhões de pessoas no nosso Distrito Federal recebam em suas casas água da melhor qualidade e tratamento de dejetos sanitários tão fundamentais à dignidade do cidadão”, declara a diretora. História A Caesb foi criada em 8 de abril de 1969, pelo Decreto-Lei nº 524, com o nome de Companhia de Água e Esgotos de Brasília – Caesb. Antes disso, existia uma Divisão de Água e Esgotos no DF, mas era vinculada à Novacap. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 1999, por meio da Lei 2.416, a Caesb passou a ser denominada Companhia de Saneamento do Distrito Federal e ampliou o seu mercado no que diz respeito à diversificação de produtos, podendo atuar em todo território nacional. Além disso, foi criada a possibilidade de realizar a abertura de seu capital social. Já em 18 de janeiro de 2005, a Lei nº 3.559 alterou a Lei nº 2.416, mudando a denominação para Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, ampliando a área de atuação para outros países, bem como incluindo a possibilidade de prestar serviços na área de resíduos sólidos. * Com informações da Caesb
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Brasília sobe sete posições no ranking nacional do saneamento básico
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é responsável pelo abastecimento de água e pela coleta e tratamento de esgoto no DF|Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água, Brasília ganhou mais um motivo para celebrar: a capital passou da 27ª para a 20ª posição no Ranking do Saneamento, divulgado pelo Instituto Trata Brasil esta semana. O Ranking 2021 considera os 100 maiores municípios brasileiros, utilizando a estimativa populacional do IBGE de 2019. Foram analisados 12 indicadores e a nota final é o resultado da média aritmética ponderada deles. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é responsável pelo abastecimento de água e pela coleta e tratamento de esgoto no DF. Brasília ocupa posição de destaque nos principais indicadores de saneamento das capitais. No indicador de atendimento total de água, o índice obtido foi de 99%. Já o indicador de atendimento total de esgoto mostra que 89,48% dos habitantes do DF têm coleta de esgoto. Quando o índice analisado é a porcentagem do esgoto tratado por água consumida, Brasília alcança 82,28%. A superintendente de Planejamento e Modernização Empresarial da Caesb, Luiza Brasil, explica que o SNIS considera uma metodologia diferente ao calcular o tratamento de esgotos e que o índice utilizado pelo Trata Brasil compara o volume de água consumido, subtraído do volume de água tratado exportado, com o volume total de esgotos tratados. “Quando comparamos o volume de esgoto coletado e tratado, o índice atingido pela Caesb chega a 100%”, comemora Luiza. Com relação ao índice de perdas, houve uma redução de 34,49%, em 2018, para 32,10%, em 2019. O gerente de Gestão de Perdas da Caesb, Elton Gonçalves, explica que houve adequação no cálculo desse indicador, seguindo o que já vem sendo praticado por outras companhias de saneamento. “Em linha com os indicadores de perdas do SNIS e da International Water Association (IWA), que consideram que volumes fornecidos para áreas carentes devem ser contabilizados como autorizados não faturados, a Caesb adequou a contabilização do ‘Consumo Autorizado Não Faturado’. Neste sentido, a empresa deixou de atuar na realização de cortes em áreas que estão em processo de regularização, passando a considerar esses consumos como autorizados não-faturados e não mais como perdas”, esclarece Elton. [Olho texto=”Segundo a Caesb, os investimentos foram na ordem de R$ 1,26 bilhão e nos últimos cinco anos tiveram como foco o aumento da disponibilidade de água para o atendimento à população” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] O diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges, explica que a universalização dos serviços de água e de esgotos é meta prioritária para a Caesb. Segundo ele, os investimentos na ordem de R$ 1,26 bilhão nos últimos cinco anos tiveram como foco o aumento da disponibilidade de água para o atendimento à população. “Construímos as Estações de Tratamento de Água (ETAs) do Lago Norte e do Gama, com tecnologias de ultrafiltração. Juntas, elas proporcionaram 1.020 L/s de acréscimo na produção. O sistema Corumbá, prestes a ser inaugurado, permitirá o aumento de mais 1.400 L/s”, afirma o diretor. Ele cita, ainda, que, com relação ao esgotamento sanitário, a Companhia está investindo em áreas que não possuíam sistemas coletores de esgotos, como Sobradinho II, Sol Nascente, Park Way, entre outras áreas. “O planejamento e a consequente execução dos projetos acima citados colocam a Caesb em uma posição de destaque no cenário nacional”, comemora Carlos Eduardo. Ranking do Saneamento O Ranking do Saneamento é uma publicação feita desde 2007 e considera informações fornecidas pelas operadoras de saneamento presentes nos municípios brasileiros. Os dados são retirados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), que é a fonte mais completa sobre o setor de saneamento no Brasil. O sistema reúne informações de prestadores estaduais, regionais e municipais de serviços de acesso à água, coleta e tratamento de esgoto, além de resíduos sólidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As informações compiladas pelo SNIS possuem cerca de um ano de defasagem, de modo que os dados utilizados no Ranking deste ano são referentes a 2019. São analisadas diferentes dimensões do setor de saneamento, entre elas: população atendida, fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, investimentos em saneamento e perdas de água no sistema. O Instituto Trata Brasil é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) formado por empresas com interesse em saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos do país. Confira o relatório completo: http://www.tratabrasil.com.br/estudos/estudos-itb/itb/novo-ranking-do-saneamento-2021 *Com informações da Caesb
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Caesb alerta sobre uso incorreto da rede de esgoto
Descarte irregular de resíduos pode causar transbordamentos de água e esgoto: desperdício e agressão ao meio ambiente | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Neste período de chuvas, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) alerta a população sobre os cuidados que devem ser redobrados no uso correto das redes de esgoto. Lançar água da chuva na rede é ilegal e gera inúmeros prejuízos ao meio ambiente. A população também não deve jogar lixo no vaso sanitário ou óleo de fritura na pia. As medidas previnem o entupimento da rede coletora e o retorno do esgoto para dentro dos imóveis. O despejo da água pluvial não pode ser feito na rede de esgoto por residências, estabelecimentos comerciais ou indústrias, já que os sistemas não foram planejados para receber os grandes volumes de chuva. Essa prática contribui para o entupimento e o refluxo do esgoto em vias públicas e dentro dos imóveis, tanto pelo ralo quanto pelo vaso sanitário, além de danificar o sistema de coleta do esgoto e interferir no funcionamento das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). [Numeralha titulo_grande=”12.469 ” texto=”orientações foram expedidas pela Caesb a consumidores, no ano passado” esquerda_direita_centro=”direita”] Regularmente, a Caesb executa um trabalho de orientação e fiscalização hidrossanitária em todo o DF. O objetivo é identificar problemas na rede de esgotamento sanitário. No ano passado, foram feitas 12.469 orientações aos clientes. Durante as vistorias, podem ser retiradas ligações irregulares da rede de águas pluviais à rede de esgoto. “Durante as vistorias, distribuímos material educativo para orientar a população sobre a forma correta de utilização do esgoto”, explica a coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária Centro-Norte da Caesb, Daniele Pereira. “Também explicamos a importância do não lançamento de lixo e água de chuva nas redes. É um trabalho educativo, e o envolvimento da população é essencial.” [Olho texto=”“É um trabalho educativo, e o envolvimento da população é essencial” ” assinatura=”Daniele Pereira, coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária Centro-Norte da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O superintendente de Operação e Manutenção de redes Oeste-Sul da Caesb, Mauro Laerte, reforça a importância da fiscalização, mas, sobretudo, da conscientização. “As redes de esgoto não foram calculadas para a absorção do fluxo de águas pluviais no sistema”, lembra. “Dessa forma, o lançamento da água não só é ilegal, como afeta todo o sistema, resultando em entupimentos das redes, transbordamento nas vias públicas e retorno do esgoto às casas dos clientes. Embora a Caesb oriente os usuários, é necessário o monitoramento constante para detectar e coibir essa prática”. Medidas de rotina Outras medidas simples aplicadas ao dia a dia também evitam obstruções na rede coletora. Não devem ser descartados em pias, ralos ou vasos sanitários óleo de cozinha, papel higiênico, fraldas, absorventes, lâminas de barbear, preservativos, cotonetes, cigarros, remédios vencidos, areia e qualquer outro material sólido. Essa ação evita que o esgoto e o mau cheiro retornem para o imóvel. No caso da água da chuva que escorre dos telhados ou pelas calhas, o ideal é lançá-la em direção às galerias de redes pluviais, preparadas para absorver o volume hídrico sem danos. Quando jogado na pia, no vaso sanitário ou em ralos, o óleo de cozinha se acumula no encanamento e retém resíduos, entupindo a rede de esgoto e impedindo o fluxo de água. As caixas de gordura devem ser limpas periodicamente, e o resíduo deve ser acondicionado em sacos plásticos e descartado no lixo. Essa gordura é lixo e não esgoto – portanto, não pode ser descartada na rede da Caesb. [Numeralha titulo_grande=”9,3 mil km ” texto=”é a extensão da rede de abastecimento de água da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] “A caixa existe para que a gordura, ao esfriar, suba e se separe da água, que desce para a rede de esgoto”, orienta o superintendente de Operação e Manutenção de Redes Centro-Norte da Caesb, Marco Lúcio do Nascimento. “Para isso, a caixa deve estar próxima à cozinha, ser proporcional ao número de residências do lote e passar por limpeza a cada semana ou quinzenalmente. Em casos de imóveis comerciais, as caixas de gordura devem ser limpas diariamente. O objetivo é que o material não vaze para o esgoto.” A rede da Caesb para abastecimento de água tem extensão de 9,3 mil quilômetros, enquanto a de esgoto tem 7,3 mil quilômetros. A Caesb atende 99% da população do DF com abastecimento de água e 89,48% com rede de esgoto – este, após coletado, é 100% tratado. O uso correto da rede coletora de esgoto ajuda a proteger a saúde e o bem-estar da população, além de contribuir para a proteção do meio ambiente. Como comunicar um extravasamento Ao identificar extravasamento de esgoto nas vias públicas, é preciso comunicar à Caesb. Para isso, basta acionar o aplicativo da companhia, disponível nos sistemas iOS e Android. A ajuda da população é fundamental para evitar transtornos e danos ao meio ambiente. Ao comunicar o local do vazamento, o cidadão deve informar se é rede de esgoto e fornecer dados adicionais para facilitar o acesso rápido da manutenção. A Caesb mantém equipes prontas para realizar a desobstrução da rede de esgoto em dez horas úteis, seguindo as normas da Resolução da Adasa nº 14/2011. A partir dos chamados dos clientes pelo aplicativo ou Central de Atendimento, pelo telefone 115, as ordens de serviço são repassadas para os postos de serviço, que direcionam as equipes mais próximas para o atendimento. Passo a passo / acesso pelo app Clique em Informar Vazamento na Rua. Aparecerá a mensagem “Toque no mapa para indicar o local do vazamento”. Clique em Confirmar. Confirme a localização do vazamento no mapa. A marcação também poderá ser feita a distância. Se possível, inclua uma foto para auxiliar a equipe de manutenção. Selecione a opção “vazamento de esgoto” e informe seu nome, telefone para contato e um ponto de referência. Anote o número do protocolo para acompanhamento no aplicativo. Central de Atendimento: Ligue para 115 e clique na Opção 0 (Emergência) Para baixar o aplicativo da Caesb no celular IOS: https://apps.apple.com/br/app/caesb-autoatendimento/id1003831993 Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.df.caesb.mobile [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Caesb
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Saneamento básico para mais de 90 mil moradores
Com 60% de conclusão, obras garantem o bem-estar dos moradores | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb As obras de esgotamento sanitário avançam no Sol Nascente/Pôr do Sol para mudar a vida de cerca de 90 mil moradores. Serão construídos cerca de 330 mil metros de redes coletoras de esgoto na região. Executada pela Caesb, a obra, que já atingiu mais de 60% de conclusão, gera 200 empregos e conta com recursos de aproximadamente R$ 66 milhões, montante vindo da própria companhia, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Caixa Econômica Federal. [Numeralha titulo_grande=”330 mil metros” texto=”de redes coletoras serão construídos na região” esquerda_direita_centro=”direita”] Considerada a maior favela horizontal do país, a região recebe todo o suporte do Governo do Distrito Federal (GDF) para mudar essa realidade. Os investimentos abrangem a vida de pessoas como Edson Lopes, 40 anos, morador do Trecho 2 do Sol Nascente, que já conta com a coleta de esgoto em casa. “É mais dignidade para a nossa população”, comemora Edson. “O pessoal todo tinha fossa, e dá muito mosquito, mau cheiro. Vinham as chuvas e a fossa entupia. Se o morador não tomasse providências, era esgoto a céu aberto mesmo.” [Olho texto=”“É mais dignidade para a nossa população”” assinatura=”Edson Lopes, morador” esquerda_direita_centro=”centro”] Demanda cobrada Saúde e segurança eram outras duas preocupações da comunidade do Sol Nascente/Pôr do Sol. “É uma obra que a população cobra há muito tempo”, reforça o administrador regional, Claudio Ferreira. “Quando não se tem rede de esgoto, estão todos sujeitos a muitas doenças. Uma questão de saúde, antes de tudo.” Ele lembra que é comum encontrar também fossas destampadas trazendo riscos para os moradores, que podem cair na vala. Daqui para a frente, segundo Ferreira, a expectativa é grande por mudanças. “Depois da rede de esgoto, o próximo passo deve ser o asfalto. E temos a sensação de que as obras estão entrando de forma definitiva no Sol Nascente”, enseja. [Numeralha titulo_grande=”49 mil” texto=”pessoas já são beneficiadas com o serviço” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tratamento adequado A Caesb dividiu as obras em oito bacias. Em cinco delas, as redes coletoras já foram finalizadas, totalizando cerca de 210 mil metros de extensão. Essa rede já está atendendo aproximadamente 49 mil pessoas, entre elas os moradores de todo o Trecho 2, parte do Trecho 3 e de algumas quadras do Pôr do Sol. As próximas etapas vão contemplar cerca de 42 mil habitantes. Serão construídos outros 120 mil metros de rede. “É obra de saneamento básico, coleta de esgoto e a destinação adequada desses dejetos que vão para uma estação de tratamento”, explica o coordenador regional de Obras da Caesb, Elessandro Gonçalves. “Dessa forma, evita-se a contaminação do solo e dos rios.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No total, mais de 16 mil residências serão atendidas pelo novo sistema, que contará com seis elevatórias de esgoto. Segundo Gonçalves, a previsão é que toda a obra seja concluída em seis meses.
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Colônia Agrícola Sucupira terá rede de esgoto tratada
Obras atendem demandas antigas da comunidade | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Em menos de um ano, a obra na rede de esgoto na Colônia Agrícola Sucupira, no Riacho Fundo, já está 72% executada. Os serviços devem ser finalizados no segundo semestre deste ano, melhorando a qualidade de vida dos moradores e preservando o meio ambiente. O projeto – executado pela Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) – tem investimento de mais de R$ 6,2 milhões e gera cerca de 400 oportunidades de emprego. [Numeralha titulo_grande=”R$ 6,2 milhões” texto=”Custo aproximado das obras” esquerda_direita_centro=”centro”] A demanda antiga – que atravessa duas décadas – vai beneficiar cinco mil moradores de 1.122 casas. Rafael Costa, 27 anos, é um deles. “Aguardávamos ansiosamente para que as promessas saíssem do papel, e finalmente se tornou uma realidade”, comemora o empresário. “Agora não teremos mais o transtorno de ter que esvaziar a fossa, além do mau cheiro que tinha na região”. “É uma comunidade que foi esquecida por anos e que finalmente está sendo assistida pelo governo local”, reforça a administradora do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo. Ela pontua que o sistema de esgotamento sanitário dará dignidade e qualidade de vida aos moradores da Colônia Agrícola Sucupira. [Olho texto=”“É uma comunidade que foi esquecida por anos e que finalmente está sendo assistida pelo governo local”” assinatura=”Ana Lúcia Melo, administradora do Riacho Fundo” esquerda_direita_centro=”centro”] Duas estações O gerente de Implantação de Obras Centro-Norte da Caesb, Guilherme Gobbi, explica que a construção vai viabilizar um sistema composto por duas estações elevatórias – que estão 50% executadas – e as respectivas linhas de recalque. “Elas servem para bombear o esgoto para a estação de tratamento da cidade. Posteriormente, o material tratado é lançado no Córrego Riacho Fundo”, informa. Também serão construídos cerca de mil metros de redes de coleta de esgoto sanitário no sistema condominial. Assim, serão desativadas todas as fossas sépticas da região, prevenindo a contaminação do solo e do lençol freático.
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Controle de roedores previne a incidência de leptospirose
Arte: Divulgação/SES Com a chegada das primeiras chuvas após o período de seca, a saúde pública entra em alerta. Como as águas adentram as tocas dos roedores, a urina desses animais é levada para a superfície, carregando a bactéria leptospira, a causadora da leptospirose. Nas áreas urbanas, os ratos e ratazanas são os grandes transmissores dessa doença. Eles habitam os esgotos e aproveitam a fartura de alimentos para garantir a sobrevivência, porém acabam ocasionando grave risco à saúde humana. A leptospirose traz muitos prejuízos, podendo até levar à morte. No Distrito Federal foram registrados 17 casos confirmados em 2019. Para evitar a proliferação desses animais, e por consequência a disseminação da leptospirose, a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) faz o controle nos locais com maior disponibilidade de alimentos para os roedores. O controle natural se dá pelas condições de higiene e o acondicionamento correto do lixo. A utilização de veneno, somente, não consegue controlar o número desses animais. Nesse caso, é necessário o manejo ambiental. A doença e sintomas O contágio ocorre através da pele ou pelas mucosas, quanto maior for o contato com a água contaminada. Os sintomas podem levar de um a 30 dias para aparecer, mas normalmente ocorrem entre sete e 14 dias. A leptospirose tanto pode ser assintomática quanto, nos casos mais graves, levar à morte. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, cerca de 40% das ocorrências são graves. Investigação epidemiológica Quando uma pessoa contrai a leptospirose, é feita uma investigação epidemiológica para identificar o local onde ocorreu a infecção. Lá, é preciso empreender utilizar produtos químicos para fazer bloqueio, além de intensificar ações educativas realizadas pelas equipes da Zoonose e de vigilância ambiental de cada região de saúde. “O trabalho que a gente faz é uma investigação para tentar determinar se essa pessoa adquiriu a doença na própria casa, no trabalho ou numa atividade de lazer”, explica o médico veterinário Frederico Tôrres Braz. “Assim tem início a investigação para determinar o Local Provável de Infecção, ou LPI.” As áreas de maior incidência mapeadas no DF são a Rodoviária do Plano Piloto, as feiras, o Setor Comercial Sul (SCS) e a Região Administrativa (RA) de Águas Claras, locais que geralmente têm maior fluxo de pessoas e restos de alimentos. “Águas Claras é uma cidade que vem tendo muito problema por conta dos condomínios verticais, muita gente morando em locais próximos”, aponta o veterinário. “Os poucos contêineres para armazenar esse lixo, muitas vezes abarrotados, não ficam bem lacrados, então fica essa disponibilidade de alimento e aumenta o número desses roedores”. Braz esclarece que a reprodução desses animais ocorre de forma muito rápida, porém os roedores possuem um mecanismo de controle que fica subordinada à disponibilidade de comida, para que os membros da colônia não passem fome. O período mais crítico de transmissão da leptospirose é o das estações chuvosas, quando a água e a lama dos esgotos sobem à superfície durante as enchentes, carregando a bactéria. Atendimento na rede pública Quando um paciente apresentar os primeiros sintomas, deve buscar atendimento imediato. O acolhimento pode ser feito nas unidades básicas de saúde (UBSs), hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) ou, no caso de acompanhamento e tratamento, nas policlínicas e ambulatórios. A gerente de apoio à Saúde da Família da Secretaria de Saúde (SES), Tamara Correia Alves Campos, explica que quando chega um paciente com suspeita de leptospirose ou outras doenças transmitidas por animais, a assistência comunica a Vigilância Epidemiológica de qualquer hospital ou da região. “A partir daí, a Vigilância passa a apoiar a Assistência (UBS, hospitais, UPAs) na investigação/fechamento dos casos”, detalha. “Muitas vezes, e dependendo do agravo, a Vigilância Epidemiológica aciona a Vigilância Ambiental para colaborar.” A população deve ficar alerta, mas a recomendação é evitar utilizar produtos químicos sem a devida orientação técnica de profissional habilitado – pois, muitas vezes, o que parece uma atitude preventiva resulta em envenenamento de crianças e de animais domésticos e não elimina os roedores. Mais orientações podem ser obtidas na Gerência de Zoonoses, por meio de telefone (61) 2017-1342 ou do e-mail gvaz.dival@saude.df.gov.br. [ * Com informações da SES
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Adiado reajuste das tarifas de água e esgoto
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) adiou para 1º de janeiro de 2021 a vigência do Reajuste Tarifário Anual (RTA) para os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, prestados pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). A resolução foi publicada nesta terça-feira (15) no Diário Oficial do DF. Esta é a segunda vez que a Adasa adia o reajuste anual das tarifas, em decorrência da retração da economia, provocada pela pandemia do novo coronavírus, e de seus efeitos na renda familiar. O reajuste, previsto no Contrato de Concessão, deveria vigorar inicialmente em 1º de junho, mas foi adiado para 1º de outubro e agora para o início de janeiro, podendo ser reavaliado, dependendo do enfrentamento de emergência de saúde pública no período. Os impactos econômico-financeiros à concessionária, decorrentes do adiamento do reajuste anual de 2020 serão compensados nas tarifas, após o término do período da emergência de saúde pública, decorrente do coronavírus. Nova estrutura Desde 1º de junho deste ano, os serviços de água e esgoto da Caesb são cobrados de acordo com a nova estrutura tarifária, que acaba com a cobrança a partir do consumo mínimo de 10m³ de água. A nova regra assegura ao usuário o pagamento sobre o que efetivamente foi consumido. Para 97% da população, que são as famílias com consumo máximo de 30 m3/mês, 35% que consomem até 7m³, tiveram redução nas tarifas de R$ 4,94 a R$ 46,80. Os 62% restantes, que consomem entre 8 e 30m³, tiveram aumento entre R$ 2,24 e R$ 36,84. O objetivo é estimular o consumo racional da água. A nova estrutura contempla 20 mil famílias pobres e extremamente pobres, com desconto de 50% no valor de suas contas, por meio da Tarifa Social. O benefício poderá alcançar até 80 mil famílias. * Com informações da Adasa
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Caesb faz trabalho de conscientização no Sol Nascente
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realiza, nesta semana, um trabalho de conscientização na região do Novo Horizonte, no Setor Habitacional Sol Nascente, para que os moradores não efetuem ligação de esgoto nas redes implantadas no local, uma vez que o sistema ainda não está liberado para utilização. O trabalho de mobilização social começou na segunda-feira (20) e deve durar até a próxima sexta-feira, com entrega de comunicado nas residências e esclarecimento de dúvidas. A rede coletora de esgotos na região do Novo Horizonte, no Sol Nascente, ainda não foi disponibilizada para uso. As tubulações já foram construídas, mas a interligação dessas tubulações às casas ainda não está autorizada. A liberação das ligações depende da conclusão da elevatória de esgoto localizada na quadra 105, prevista para dezembro deste ano. Até que as obras sejam concluídas, a orientação dada aos moradores é que continuem usando fossas sépticas. A população da região tem lançado seu esgoto nas redes sem autorização da Caesb, o que causa extravasamento nas ruas, prejudicando o meio ambiente, assim como os vizinhos que estão em pontos mais baixos das ruas. Mesmo que a Empresa já tenha construído uma caixa de conexão de esgoto no lote do morador, é preciso aguardar o comunicado oficial da Companhia autorizando a utilização do sistema de esgotamento para fazer a ligação à caixa de esgoto. No comunicado que está sendo distribuído, a Caesb orienta que, caso o morador tenha feito a ligação de esgoto da residência ao ramal implantado, ela deve ser desfeita e a fossa deve continuar sendo utilizada. *Com informações Caesb
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Adasa adia reajuste de tarifas da Caesb
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) adiou para 1° de outubro a vigência do reajuste tarifário anual da Caesb, que seria a partir de 1° de junho. A decisão foi em decorrência da decretação do Estado de Calamidade Pública no país, devido à disseminação do coronavírus e as previsões de tendência acentuada de queda na atividade econômica e de elevação no nível de desemprego. Foto: Agência Brasília/Arquivo De acordo com a Resolução n° 3, publicada nesta sexta-feira (27) no Diário Oficial do DF, a Caesb poderá adotar o faturamento pela média do consumo medido nos últimos 12 meses, como forma alternativa de leitura dos hidrômetros, neste período de isolamento social. A Resolução também flexibiliza o prazo de leitura dos hidrômetros e dos Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TACs) que definem períodos para o cumprimento de obras e serviços. O ato normativo acrescenta que a data de 1° de outubro poderá ser reavaliada durante o período de enfrentamento da pandemia. Sem reajuste A Caesb, por sua vez, informa que, desde o dia 15 de março de 2020, quando anunciou que não cortaria a água dos usuários inadimplentes, devido à pandemia do coronavírus, está preocupada com a vida e a saúde de seus empregados e colaboradores e de toda a população do DF. Diante deste momento de excepcionalidade, a companhia entende que não é hora para decidir reajuste nem definir datas para fixá-lo. A empresa reforça que o seu objetivo é garantir a continuidade do atendimento. Entretanto, ela entende que é regulada pela Adasa e deve obedecer às resoluções desta. * Com informações da Adasa e da Caesb
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Caesb prepara plano de contingência durante o combate ao coronavírus
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) solicitou, na quarta-feira (25), à Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), a elaboração de um plano de contingência. A meta é garantir a continuidade, sem interrupção, dos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, enquanto vigorar a situação de emergência em saúde pública, decorrente do coronavírus (Covid-19). O plano de contingência segue determinação do governo federal, ao qual coube definir os serviços públicos e as atividades essenciais indispensáveis à comunidade que, neste momento, podem colocar em risco a saúde da população se não forem atendidos. No ofício encaminhado à Caesb, a Adasa reforça que o órgão regulador deve ser comunicado previamente, caso haja alguma limitação ou interrupção nos serviços não incluídos no plano – que deve ser encaminhado à agência até a próxima segunda-feira (30). SLU Com o mesmo objetivo, a Adasa comunicou ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU) que qualquer alteração na coleta e tratamento de resíduos sólidos, também considerados essenciais, deverá ser articulada previamente com o órgão regulador. A agência se colocou à disposição do SLU para colaborar com discussões e ações de regulação que possam contribuir na prestação do serviço para o enfrentamento da pandemia. * Com informações da Adasa
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Contratada empresa para analisar esgoto e resíduos nas ADEs
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) vai controlar o que as empresas instaladas nas Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADEs) de Ceilândia, Santa Maria e Gama descartam nos esgotos. O objetivo é detectar a qualidade dos efluentes, ou seja, resíduos sólidos e líquidos lançados no meio ambiente e na rede de captação de esgoto do DF. A medida pretende identificar excessos e prevenir eventuais contaminações. Assinado no dia 9 deste mês com a Araxá Ambiental Ltda., o contrato, no valor de R$ 474 mil, será custeado com recursos oriundos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O investimento está previsto no cronograma de ações do programa Procidades, que, pactuado entre o GDF e o banco, faz parte das ações de modernização e melhorias das ADEs, sob a coordenação e execução da SDE. O procedimento A Araxá Ambiental fornecerá kits para coleta das amostras. O material será colhido pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e entregue à empresa para análise laboratorial a ser feita em sua sede, em Araxá (MG). Após concluídos, os laudos serão entregues à SDE e a Caesb em até 40 dias. A execução do contrato será realizada por etapas. Uma delas consiste na análise laboratorial de lodo de esgoto referente aos seus parâmetros químicos. Também serão feitas análises de efluentes com relação aos parâmetros orgânicos, físico-químicos e inorgânicos, com ensaios microbiológicos e de ecotoxidade. Os mesmos procedimentos serão adotados nas análises de caminhões fossa e efluentes não domésticos. * Com informações da SDE
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Caesb usa esgoto para analisar consumo de drogas
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é uma das instituições mais relevantes no estudo a ser desenvolvido pela Universidade de Brasília e polícias Federal e Civil do DF sobre o consumo de drogas ilícitas no país. O trabalho será feito parceria com o Ministério da Cidadania e o Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA). No estudo serão, analisadas amostras de esgotos coletadas em seis cidades brasileiras. O Distrito Federal é pioneiro na participação deste tipo pesquisa uma vez que a Caesb já tem colaborado em estudos dessa natureza nos últimos 10 anos.Além do DF, as cinco cidades escolhidas para o estudo inicial são Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Carlos (SP), Campinas (SP) e Natal (RN). Além do apoio institucional, dois empregados da Caesb também fazem parte da equipe de pesquisadores envolvidos com o projeto. A pesquisa tem como objetivo identificar as substâncias secretadas pelo organismo de usuários de drogas – uma vez que elas, depois de metabolizadas, são excretadas pela urina, chegando ao esgoto. As informações produzidas pela análise de esgotos buscam complementar os dados gerados pelos métodos tradicionais usados para se estimar a evolução do consumo de drogas. Para o professor do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB), Fernando Fabriz Sodré, um dos responsáveis pelo estudo, a participação da Caesb sempre foi essencial ao desenvolvimento e consolidação desta linha de pesquisa nos últimos dez anos. Afinal, lembra ele, a primeira etapa para a obtenção dos resultados envolve a amostragem representativa do esgoto que chega nas estações de tratamento. A amostragem deve ser realizada de maneira composta, o que só é possível com amostradores automáticos refrigerados disponibilizados pela Caesb. Foto; Agência Brasília/Arquivo “Agora, conseguiremos expandir esta linha de pesquisa para outras regiões do país e, nesta nova etapa, a Caesb continuará sendo importante por se colocar como uma empresa de referência em termos de pesquisa frente às outras companhias de saneamento”, exalta Fernando. O professor explica que um diferencial importante da pesquisa é que são medidas substâncias oriundas do pós-consumo das drogas, o que oferece a possibilidade de uma investigação a curto prazo, com dados produzidos em tempo quase real. “Hoje conseguimos, por exemplo, observar a variação de consumo durante vários dias consecutivos, identificando a influência de finais de semana, de eventos sociais e de feriados nacionais sobre o consumo de drogas”, explica. Para o diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges, essas parcerias refletem o interesse da Companhia no apoio e na cooperação com outros órgãos do governo, local e federal, para o enfrentamento de problemas relacionados ao uso de drogas ilícitas. “A Caesb incentiva a inovação e o uso de novas tecnologias para a identificação dos componentes dos esgotos domésticos, uma vez que vários cursos d’água, além de receptores de esgotos, tornaram-se mananciais de abastecimento de água”, defende Carlos Eduardo. Estudos anteriores Em 2012, uma cooperação entre o Instituto Nacional de Criminalística e as Universidades de Campinas (Unicamp) e de Brasília (UnB) estimou, pela primeira vez no Brasil, o consumo de cocaína por meio da análise do esgoto. As amostras de esgoto bruto foram coletadas em seis estações de tratamento da Caesb, responsáveis por atender cerca de 70% da população do DF. Os resultados revelaram um consumo de 1080 mg/dia/1000 habitantes. O estudo, conhecido como epidemiologia do esgoto, oferece um valor numérico relativo ao consumo de uma droga, possibilitando a construção de um mapa de consumo, uma vez que as amostras de esgotos são coletadas em diferentes estações (ETEs) que atendem diversas regiões do DF. O estudo revelou, à época, um consumo de cocaína per capita mais elevado nas regiões norte de Brasília e Samambaia, onde a população é atendida pelas ETEs Asa Norte e Samambaia, respectivamente. Os valores foram duas vezes maiores que o consumo de cocaína pela população atendida pelas ETEs Planaltina e Riacho Fundo. Outro dado observado é que o consumo de cocaína no fim de semana é maior do que em outros dias da semana, o que pode indicar um aumento do uso recreativo da droga nesse período. * Com informações da Caesb
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Trinta mil novas ligações de água e esgoto
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) fecha 2019 com bons resultados. Depois de dois anos difíceis, decorrentes da crise hídrica que levou ao racionamento em 2017 e 2018, a empresa fez obras e melhorias nos sistemas de água e esgotamento sanitário, equipou laboratórios e modernizou unidades operacionais. Os indicadores econômicos mostram que a Companhia recuperou a capacidade de investimento, equilibrou as finanças e reduziu as despesas com pessoal. Neste ano do cinquentenário da Caesb, houve incremento de 30 mil ligações de água e esgoto no DF: 12.195 de água e 16.922 de esgoto. Atualmente, são 686.512 ligações de água e 586.039 de esgoto na área de cobertura da Caesb. Isso significa que 99% da população do DF é atendida com água encanada e 89,28% têm coleta de esgoto, 100% tratado. Tais índices colocam a Caesb em nível de atendimento excelente, segundo avaliação de Desempenho da Prestação dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do DF, publicada anualmente pela Adasa. Área de cobertura da Caesb 686.512 ligações de água 586.039 ligações de esgoto 99% da população do DF é atendida com água encanada 89,28% da população do DF é atendida com coleta de esgoto, 100% tratado A Caesb investe em estrutura gigante, que, em 2019, cresceu 500 km. São 9.256 km de extensão de rede de água e 7.234 km de rede de esgoto; 15 estações de tratamento de esgoto e 12 estações de tratamento de água. Os investimentos em infraestrutura somaram R$ 186 milhões até setembro. Desses, R$ 101 milhões foram para o sistema de água, R$ 64 milhões para o esgotamento sanitário e R$ 21 milhões para aquisição de equipamentos, bens e instalações. A maior parte tem conclusão prevista para 2020. Investimentos da Caesb R$ 186 milhões até setembro R$ 101 milhões para o sistema de água R$ 64 milhões para o esgotamento sanitário R$ 21 milhões para aquisição de equipamentos, bens e instalações Entre as obras, destacam-se o Sistema Produtor de Água do Corumbá, cuja parte física deve ser concluída em dezembro; o Sistema de Abastecimento de Água do Paranoá; o Sistema de Esgotamento Sanitário do Sol Nascente, Pôr do Sol, Park Way, Iapi, Bernardo Sayão, Setor de Mansões de Sobradinho, além dos condomínios Entre Lagos, Novo Horizonte e La Font. Quando concluídas, essas obras beneficiarão 195 mil pessoas, além da população de 3 milhões de habitantes do DF e do Entorno que serão atendidas com o Sistema Corumbá. “A Caesb tem feito um grande esforço para manter em excelentes condições sua estrutura e adequá-la ao crescimento da população. Nossa missão é ser referência em saneamento, respeitando o meio ambiente e proporcionando saúde à população do DF”, resume o presidente da Caesb, Daniel Rossiter. Tecnologia e modernização Em 2019, a Caesb iniciou a implantação de projetos de telemetria, que permite a leitura dos hidrômetros e transmissão dos dados de forma automatizada, usando a rede de telefonia celular. Com financiamento de R$ 2,5 milhões do BID, investiu em dois projetos. Um deles já está em funcionamento, em fase experimental, no Jardins Mangueiral com 424 ligações de água. O outro vai atender todos os clientes do Lago Norte. Serão quase 6 mil usuários beneficiados com a tecnologia. Foram selecionados 1.400 clientes com grande consumo de água, como shoppings, órgãos públicos, condomínios residenciais, para receberem o sistema de telemetria. A Caesb investe na estrutura, que, em 2019, cresceu 500 km. São 9.256 km de extensão de rede de água e 7.234 km de rede de esgoto. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília E foram investidos R$ 3 milhões, com recursos do BID, para modernizar o laboratório que monitora a qualidade da água dos mananciais superficiais e subterrâneos utilizados para abastecimento público. Os aparelhos possibilitam pesquisas de fósforo e de cal na água. Em outubro, foi concluída a obra das Oficinas Caesb, um complexo de manutenção industrial de 3.330 m², um dos maiores e mais bem equipados parques industriais do Centro-Oeste. As oficinas darão suporte à área de manutenção, que fica 24 horas de sobreaviso para atuar em qualquer problema nas redes de água e esgoto. Só ações de desobstrução de esgoto, foram 36.310 neste ano. A empresa ampliou o horário dos escritórios de Ceilândia, Guará, Núcleo Bandeirante, Taguatinga e Sobradinho, que atualmente funcionam em horário integral, das 8h às 18h Comunidade e meio ambiente Com o Expresso Ambiental, ônibus-maquete de 6 metros, percorreu escolas públicas, eventos e feiras ensinando às crianças o ciclo do saneamento. Por meio do Projeto Golfinho, atendeu 415 crianças em situação de vulnerabilidade social, no contraturno escolar. Com a Gerência de Mobilização de Água, forneceu água para 1.158 eventos abertos ao público. A Caesb hidratou um público estimado em 3 milhões de pessoas com copinhos, unidades móveis e caixas d’água fixas. A empresa ampliou o horário de funcionamento dos escritórios de Ceilândia, Guará, Núcleo Bandeirante, Taguatinga e Sobradinho, que atualmente funcionam em horário integral, das 8h às 18h. As demais cidades atendem ao público das 11h às 17h. Foram criados canais de atendimento pelo WhatsApp para a população de Samambaia, Planaltina e Ceilândia. [Olho texto=”São muitas as conquistas nesse meio século de história. Cheguei à presidência no ano em que a Caesb completa 50 anos e renova seu compromisso com a população do DF em continuar fornecendo a melhor água do Brasil e tratando 100% dos esgotos, evitando a poluição dos nossos mananciais” assinatura=”Daniel Rossiter, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depoimento de Daniel Rossiter, presidente da Caesb “Entrei na Caesb com a missão de mantê-la como referência em saneamento ambiental no Brasil. Confesso que me surpreendi com o tamanho, a estrutura, a complexidade dos serviços prestados pela Companhia. E com a competência do corpo técnico, que mostra, dia a dia, porque a Caesb chegou e permaneceu no topo. Com frequência, recebemos visitas de especialistas, estudantes, delegações estrangeiras para repassar nossa expertise e trocar informações. Nos tornamos referência em Sistema Condominial de Esgotos e na experiência com Membranas de Ultrafiltração. Somos pioneiros, com dois projetos recém-lançados, na medição do consumo usando telemetria em larga escala. Temos índices que superam a média brasileira, na área de cobertura com água e esgoto, na qualidade do tratamento de ambos e na continuidade do abastecimento. São muitas as conquistas nesse meio século de história. Cheguei à presidência no ano em que a Caesb completa 50 anos e renova seu compromisso com a população do DF em continuar fornecendo a melhor água do Brasil e tratando 100% dos esgotos, evitando a poluição dos nossos mananciais. Entregar saúde, respeitando o meio ambiente, é também hoje minha maior ambição.”
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Definidas novas tarifas de água e esgoto
Foto: Arquivo / Agência Brasília A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou nesta segunda-feira (2), no Diário Oficial do DF, a nova estrutura tarifária que passará a vigorar sobre os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, cobrados pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). O trabalho é resultado de estudo minucioso que avaliou o impacto da nova estrutura para o consumidor, destacando o equilíbrio econômico-financeiro da concessionária e o incentivo ao uso racional da água. Além de ampliar significativamente o número de famílias de baixa renda beneficiadas pela tarifa social, a nova estrutura corrige em grande parte as distorções do sistema atual, que cobra o equivalente ao consumo mínimo de 10m³. Pela nova regra definida pela Adasa, cerca de 40% dos consumidores passarão a pagar menos pelos serviços. Utilizando a técnica de análise de multicritérios, a Adasa estabeleceu cinco alternativas, submetidas à consulta e audiência pública. Das mais de 760 contribuições recebidas de instituições, usuários e sociedade civil, foi estabelecida a cobrança de tarifas fixas para cada categoria (residencial padrão, residencial social, não residencial e paisagismo), acrescidas de tarifas variáveis e crescentes por faixa de consumo. Para a categoria residencial padrão, a tarifa fixa de água passará a ser de R$ 8; para a residencial social, R$ 4; para o comércio, indústria e órgãos públicos, R$ 21 e para a categoria paisagismo, R$ 31,50. A tarifa de esgoto corresponde a 100% da tarifa de água, para a maioria dos casos. Veja abaixo o quadro tarifário com as tarifas fixas e variáveis de água. Categoria residencial Por este novo critério, o usuário da categoria residencial padrão que consome 1 m³/mês pagará R$ 21,98 pelos serviços de água e esgoto – uma redução de 65% em relação à anterior, de R$ 62,80. O usuário residencial padrão que consumir 30 m³/mês terá um acréscimo de 5,90% em relação à estrutura anterior. Para os que consomem até 7 m³/mês, a fatura de água e esgoto será reduzida. Confira no quadro abaixo: Tarifa social A tarifa residencial social corresponde a 50% do valor cobrado da tarifa residencial padrão. Pela nova estrutura, a tarifa média para quem consome 1 m³/mês nesta categoria terá uma redução de 82%. A principal inovação é a ampliação substancial do número de beneficiados pela tarifa social, de 3 mil para aproximadamente 70 mil famílias, com renda per capita entre zero e R$ 178. Pela nova estrutura tarifária, o comprometimento médio da renda das famílias beneficiadas será reduzido para 2,21% para a faixa de consumo de 0 a 7m³/mês e para 4,08% para a faixa entre 8 a 13 m³/mês, abaixo do limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 5%. Veja o comparativo das faturas com a nova estrutura. Terá direito à tarifa social o usuário cadastrado no programa Bolsa Família, com fatura registrada em seu nome ou no nome de algum familiar. Não residencial Para a categoria não residencial (comércio, indústria e poder público), haverá uma redução média de 40% no valor das faturas para 68% das unidades que consomem até 8m³/mês. Para esse mesmo volume de consumo, a classe industrial terá uma redução média de 33% do valor, atingindo 46% das unidades. Confira nos quadros abaixo a variação nas faturas de água e esgoto para o comércio e o poder público e em seguida a da indústria, por ter preços diferenciados no sistema atual de cobrança. * Com informações da Adasa
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Descarte inadequado pode obstruir redes de esgoto
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é responsável pela coleta e tratamento da maioria do esgoto produzido no DF. A empresa tem um índice de coleta de 89%, e trata 100% do esgoto coletado. Ao longo do transporte do material, mais do que esgoto, no entanto, é encontrado nas redes da Companhia. Até setembro deste ano, a Caesb realizou 36.310 desobstruções na rede de esgoto em toda a capital federal. Os técnicos encontraram pneus, lençóis, gordura, garrafas pets, brita e até manequins. Sólidos, como sacos plásticos, fibras de tecido, madeira, são considerados estranhos aos esgotos. São eles os maiores responsáveis pelos problemas de obstrução das redes coletoras. O esgoto é formado por 99,9% de água proveniente dos diversos usos domésticos, tais como da descarga do vaso sanitário, lavagem de roupas, banho. A fração sólida representa apenas 0,1%, mas é nessa parcela ínfima que se concentram os maiores desafios do tratamento dos esgotos. A superintendente de Operação e Tratamento de Esgotos, Ana Maria Mota, explica que o lançamento de material indevido tem um grande impacto para o sistema de coleta e tratamento de esgotos, à medida que pode provocar obstrução das redes coletoras, com consequente extravasamento e impacto para a comunidade, além de afetar os processos e equipamentos das unidades de tratamento de esgotos. “Muitas pessoas desconhecem o funcionamento do sistema coletor e acabam lançando materiais que deveriam ser descartados no lixo, o que prejudica o processo de transporte e tratamento dos esgotos”, lamenta Ana Maria. O superintendente de Operação e Manutenção de Redes Oeste-Sul da Caesb, Paulo Roberto Caldeira, chama a atenção para a importância da caixa de gordura nas residências. Ele explica que esse dispositivo retém a gordura e impede que ela chegue às redes coletoras, onde pode provocar obstruções. Nas estações de tratamento de esgotos essa gordura pode afetar diretamente os processos biológicos. “É importante realizar rotineiramente a limpeza da caixa de gordura, descartando o material retido no lixo, de maneira que não cause impacto para as redes coletoras”, esclarece. Estação de tratamento Depois de utilizada, a água que vai para o ralo percorre um longo caminho até chegar na estação de tratamento de esgoto (ETE). Da casa do usuário, o esgoto vai para a rede coletora da Caesb. Diferentes redes coletoras deságuam num interceptor, que tem diâmetro maior do que as redes. Por sua vez, o material de vários interceptores é lançado em emissários que transportam os esgotos para a estação de tratamento. Ao longo do caminho das redes coletoras e dos interceptores, há diversos poços de visitas (PVs), que são usados pela Companhia para facilitar o trabalho de desobstrução e manutenção das redes. No percurso entre a casa do usuário e a ETE, é comum serem encontrados resíduos lançados indevidamente no sistema, que podem provocar prejuízos tanto na rede coletora, quanto nas ETEs. Ao chegar na estação de tratamento de esgoto, os resíduos sólidos grosseiros (material lançado de forma irregular) são retidos por um sistema de gradeamento, que separa esse resíduo para posterior disposição no aterro sanitário. O gradeamento é uma etapa que revela a desinformação da população sobre o que deve ou não ser jogado ralo abaixo. Cabelo, estopa, bolas de tênis, cotonetes, fraldas, embalagens, preservativos e absorventes são alguns dos materiais frequentemente encontrados. Processo biológico Nas ETEs, o esgoto é tratado por um processo biológico, onde microrganismos realizam os processos responsáveis por remover os contaminantes dos esgotos. Ana Maria Mota explica que o lançamento na rede de esgotos de materiais como tinta, óleos, solventes, gorduras é tóxico para os microrganismos, que muitas vezes morrem em função dos efeitos provocados por esses produtos, o que causa prejuízos e onera o tratamento dos esgotos. Outro problema relevante que afeta o sistema de coleta e tratamento dos esgotos é o lançamento de águas de chuva na rede da Caesb, pois a concepção do sistema prevê apenas o transporte e tratamento dos esgotos. No período chuvoso é possível identificar um aumento significativo do volume que chega às estação de tratamento de esgoto e no número de extravasamentos nas redes coletoras, provocados principalmente por ligações irregulares de águas pluviais no sistema coletor da Caesb. Dessa forma, é importante lembrar que a água da chuva deve ser ligada às galerias de águas pluviais. *Com informações da Caesb
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Referência em esgoto condominial, Caesb recebe estrangeiros
Grace Beeler, diretora do Appropriate Sanitation Institute; Fuad Moura, superintendente de Novos Negócios da Caesb; César Rissoli, gerente de Mobilização Comunitária; e Maria Martinele, técnica em saneamento | Foto: Marco Peixoto / Caesb A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) recebeu nesta quinta-feira (14) a visita da ONG norte-americana Appropriate Sanitation Institute. O objetivo do encontro foi pedir o apoio da companhia brasiliense no projeto estrangeiro de disseminar conhecimento sobre a implantação do esgoto condominial, para que cidades do mundo inteiro possam ter acesso a informações sobre esse sistema, eliminando o esgoto a céu aberto. O sistema condominial de esgotos foi adotado pela Caesb em 1991, com o objetivo de sanar o deficit no saneamento e apoiar o programa de assentamento habitacional do Governo do Distrito Federal. O modelo é cerca de 50% mais barato que o tradicional e apresenta uma solução de curto prazo na universalização dos serviços de esgotamento sanitário. A mudança está na concepção do projeto, que transfere para o interior do condomínio (quadra ou quarteirão urbano) a passagem dos ramais da rede, reduzindo significativamente a extensão de tubulação necessária, bem como os transtornos com obras, e ampliando consideravelmente o percentual da população atendida. O sistema condominial foi implantado pela Caesb em grande escala e indiscriminadamente, em áreas carentes ou nobres da cidade, com um alto grau de aceitação e participação da comunidade. A ONG americana tem o objetivo de criar uma rede de compartilhamento de conhecimento, fornecendo recursos informativos e apoio para cidades onde há interesse de que o sistema de esgoto condominial seja instalado. A Appropriate Sanitation Institute já esteve em Brasília, em 2017, quando produziu um documentário sobre esgoto condominial. Recepcionaram os representantes da ONG o superintendente de Novos Negócios da Caesb, Fuad Moura; o gerente de Mobilização Comunitária, César Rissoli; e a técnica em saneamento Maria Martinele. O grupo é responsável pelo projeto e pelos acordos de cooperação. A diretora do Appropriate Sanitation Institute, Grace Beeler, explicou que a ideia de criar um instituto de esgoto condominial está atraindo a atenção internacional. O instituto norte-americano pretende disponibilizar legislação padrão, materiais educacionais e informações úteis sobre engenharia e participação da comunidade para cidades que se interessem em conhecer e adotar o modelo. “O sistema condominial de esgoto é única solução para acabar com a falta de saneamento no mundo. Considerando que a Caesb é a maior referência mundial nesse modelo, é muito importante a participação da empresa nesse projeto”, defende Grace. Ela propôs que a companhia contribua com materiais existentes e participe de discussões em fóruns e por meio de videoaulas, e que também ajude na formação de instrutores e professores. A diretora de Planejamento, Regulação e Novos Negócios da Caesb, Roberta Zanatta, também presente à reunião, defendeu que a companhia estabeleça parceria com a ONG. “A proposta é fazermos um acordo de cooperação em que contribuiremos com o material que já temos, com a expertise de nossos profissionais para que possamos ajudar a difundir e divulgar essa tecnologia para o mundo”, argumentou a diretora. Expertise tipo exportação A Caesb possui diversos acordos de cooperação com outros países. Nicarágua, Bolívia e Uruguai são exemplos de nações que estão adotando o sistema de esgoto condominial, usando a experiência brasileira. Técnicos da empresa viajaram para esses países levando a tecnologia condominial de esgotamento sanitário adotada na capital federal. A Caesb também participa de um projeto firmado com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), que desenvolve soluções para o sistema de coleta de esgotos das cidades de Ibirité e Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte. Nos dias 26 a 29 de novembro a Caesb irá receber técnicos uruguaios que participam de uma missão técnica sobre esgoto condominial, como parte do acordo de cooperação firmado com o Uruguai em 2018. Em 26 de novembro, uma equipe de Moçambique (África), juntamente com técnicos do Banco Mundial e do Governo Federal, irá realizar uma visita técnica à Caesb para aprender sobre o sistema. Ao longo dos quase 30 anos de aplicação do modelo condominial, a Caesb aperfeiçoou o sistema e garantiu a sustentabilidade e a adesão da população, por meio da institucionalização de tal modelo na empresa, do respeito a seus clientes e de uma metodologia adequada à realidade do DF, tornando-se a maior referência no assunto em todo o mundo. O diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges Pereira, defende que o sistema de esgoto condominial é a solução para preservar mananciais. “A Caesb não trata esgoto, apenas. Nossa missão é buscar soluções em saneamento e levar saúde para a população”, esclareceu o diretor. * Com informações da Caesb
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Saiba como avisar sobre vazamento de água ou esgoto na rua
Caso observe o vazamento de água ou transbordamento de esgoto em uma rua da sua cidade, você sabe o que deve fazer? Uma das opções é ligar diretamente para a Central de Atendimento da Caesb, pelo telefone 115. Outra alternativa é utilizar o aplicativo da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), disponível nos sistemas iOS e Android (veja abaixo dois vídeos mostrando como usá-lo). Também é possível informar o vazamento nos Escritórios Regionais e Postos de Atendimento Na Hora. Em todas as opções, basta a pessoa comunicar o local do vazamento, informar se é de uma rede de água ou de esgoto e fornecer dados adicionais para facilitar o acesso rápido da manutenção. A Caesb mantém equipes prontas para atender as solicitações de conserto da rede de água em até 8 horas úteis (2 em caso de vazamentos de grande intensidade) e realizar a desobstrução da rede de esgoto em 10 horas úteis, seguindo as normas da Resolução da Adasa nº 14/2011. Foto:Tony Winston /Agência Brasília Como a Caesb dispõe de redes de distribuição de água e de coleta esgoto bastante extensas cobrindo praticamente todo o Distrito Federal – 9.222 km de água e 7.146 km de esgoto –, a Companhia precisa ser comunicada para que desloque mais rapidamente uma equipe técnica de manutenção. Por isso, a ajuda da população é fundamental para auxiliar no combate ao desperdício de água e evitar dano ao meio ambiente, no caso de esgoto transbordando. A partir dos chamados dos clientes via app ou Central de Atendimento, as ordens de serviço são repassadas para os Postos de Serviços, que direcionam as equipes mais próximas para o atendimento. Caso o vazamento de água atinja uma grande extensão, o próprio sistema telefônico de atendimento já informa automaticamente a previsão de retorno ao cliente que entrar em contato com a Companhia pelo telefone 115. Passo a passo Acesso pelo app – Clique em Vazamento na Rua – Aparecerá a mensagem “Toque por 1 segundo para marcar o local do vazamento no mapa”, clique em OK. – Confirme a localização do vazamento no mapa. A marcação poderá ser feita à distância do local também. – Se possível, inclua uma foto para auxiliar a equipe de manutenção. – Selecione se o vazamento é de água ou de esgoto e informe seu nome, telefone para contato e um ponto de referência. – Anote o número do protocolo para acompanhamento no aplicativo. Central de Atendimento Ligue para o número 115 e clique na opção 0 (zero), reservado para emergências * Com informações da Caesb
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Planejamento estratégico: esgoto e saneamento básico para todos
Terceiro colocado no ranking nacional de atendimento urbano de esgoto, o Distrito Federal quer ampliar e melhorar ainda mais os índices de saneamento básico. Assim, estabeleceu para os próximos anos quatro metas principais, descritas no Eixo Meio Ambiente do Plano Estratégico do DF (veja quadro) São grandes desafios, diante dos problemas que surgiram no DF no decorrer dos anos. O crescimento populacional e a expansão urbana desordenada, por exemplo, causaram impacto direto no saneamento básico – devido a poços artesianos irregulares, ligações clandestinas na rede de água e esgoto, vazamentos na rede de distribuição, fossas negras muitas vezes com transbordo e deposição inadequada de resíduos sólidos domésticos. Para serem revertidos, os pontos acima demandam ações conjuntas – em andamento – da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Obras. Batalha pela sustentabilidade Uma das principais batalhas previstas no Eixo Meio Ambiente é garantir o saneamento sustentável. Apenas 3% dos resíduos sólidos coletados são destinados à reciclagem, o que gera elevado nível de deposição de resíduos com valor econômico em aterros sanitários. Para mudar esse cenário, o Distrito Federal irá ampliar de 89% para 92% o acesso da população ao esgotamento sanitário adequado, com coleta e tratamento; incrementar em 30% a capacidade instalada de tratamento de água; reduzir em 30% os pontos críticos de alagamento, combinado ao incremento da taxa de recuperação de resíduos sólidos. Um dos atores nessa missão, a Secretaria de Meio Ambiente tem elaborado campanhas para sensibilizar a população a separar resíduos orgânicos – rejeitos/recicláveis para a consolidação da coleta seletiva. Ela prevê, também, a implantação do Projeto Citinova – Planejamento Integrado e Tecnologias Inovadoras para Cidades Sustentáveis. Por meio dele, em parceria com a Organização das Nações Unidas, será possível elaborar diagnósticos dos níveis de contaminação da área (solo, água e ar) e o indicativo das tecnologias adequadas para a remediação do antigo lixão. “Estas atividades fazem parte de um projeto maior denominado Promovendo Cidades Sustentáveis no Brasil, por meio de planejamento urbano integrado e do investimento em tecnologias inovadoras. A previsão de contratação dos serviços terá duração de um ano, com previsão de início em agosto de 2019”, afirma o subsecretário de recursos hídricos e de resíduos sólidos da Secretaria do Meio Ambiente, Jair Tannus. A pasta promoverá ainda atividades de enfrentamento aos passivos do Lixão da Estrutural, além de elaborar contratos para a construção de centrais de triagem e reciclagem e uma central de comercialização com potencial de geração de 750 postos de trabalho de catadores de materiais recicláveis. Água e esgoto A Caesb, por sua vez, tem focado as ações na otimização dos Sistemas de Água, em especial as Elevatórias de Água por serem as maiores consumidoras de energia do sistema. E também na melhoria nos Sistemas de Esgoto, especialmente das Elevatórias e Estações de Tratamento, por meio do aproveitamento de energia de descarga hidráulica de unidades operacionais e projetos de utilização de energia a partir do Biogás de ETEs. A companhia reafirma seus projetos de utilização de energia por meio de placas fotovoltaicas, a exemplo da Usina Minigeradora inaugurada na Sede da Caesb, gerando economia aos cofres da empresa. Na questão da água, uma série de obras e empreendimentos, entre elas do sistema produtor de água do Corumbá e a implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário nas regiões do Setor de Mansões Park Way, Colônia Agrícola Águas Claras, Vila IAPI e Colônia Agrícola Bernardo Sayão no Park Way. Em relação ao esgoto, a Caesb promete ampliar o sistema do Setor de Clubes Sul e Lago Sul, bem como promover as obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário da 2ª Etapa da Região do Grande Colorado, no Setor Habitacional Contagem I. O planejamento da empresa ainda atuará na execução de serviços de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário no Setor Habitacional Sol Nascente. “Nos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, o foco é centrado na expansão, manutenção e melhorias dos sistemas existentes bem como, na qualidade dos serviços prestados, objetivando universalizar os serviços”, afirma Luiza Carneiro Brasil, superintendente de Planejamento e Modernização da Caesb. Choveu, alagou Para reduzir os pontos críticos de alagamento no DF, a Novacap tem investido na manutenção dos dispositivos e redes de drenagem pluvial. Ela consiste na limpeza, desobstrução, reparos, substituição das grelhas e tampões das bocas de lobo. Há editais em elaboração que visam a contratação da continuidade desse serviço e contratos em andamento, também com o objetivo de realizar a as manutenções necessárias visando minimizar o problema. Parceria com outros órgãos, como o projeto “Drenar-DF”, atuante em áreas críticas do Plano Piloto e de Taguatinga, estão na atuação do órgão.
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