Ações prioritárias de governo são apresentadas à sociedade civil e ao setor produtivo
O Governo do Distrito Federal (GDF) detalhou a representantes da sociedade civil e do setor produtivo as principais ações em andamento na capital. A construção de unidades hospitalares e a ampliação de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), as novas escolas e as obras de infraestrutura foram alguns dos destaques da apresentação. O governador Ibaneis Rocha fez a abertura do evento no Codese-DF, onde detalhou a representantes da sociedade civil e do setor produtivo as principais ações em andamento na capital | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A prestação de contas ocorreu durante evento promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Estratégico do DF (Codese-DF), no auditório do Centro Empresarial CNC, onde o governador Ibaneis Rocha foi o responsável pela abertura. “Essa parceria tem dado certo para a cidade. A junção da sociedade civil com o governo é muito importante para o desenvolvimento da capital da República. O nosso desejo até o último dia de governo é entregar uma cidade efetivamente transformada e com um olhar para o futuro” Governador Ibaneis Rocha Segundo o chefe do Executivo, esse trabalho conjunto entre os setores público e privado é crucial para a construção de uma capital mais forte. “Essa parceria tem dado certo para a cidade. A junção da sociedade civil com o governo é muito importante para o desenvolvimento da capital da República. O nosso desejo até o último dia de governo é entregar uma cidade efetivamente transformada e com um olhar para o futuro”, disse o governador Ibaneis Rocha. Criado em 2017, o Codese elabora propostas e dialoga com o governo nas ações de planejamento econômico sustentável de Brasília e Entorno. O conselho reúne empresários, acadêmicos, técnicos e outros membros da sociedade civil. “As duas áreas que chamam muita atenção são a saúde e a educação. Elas estão passando por uma grande revolução no sentido da melhoria da infraestrutura, da melhoria da força de trabalho, da melhoria dos sistemas, do atendimento ao cidadão. As demais áreas também são extremamente relevantes, como a segurança pública, o social e a infraestrutura, já conhecida dos cidadãos”, afirma o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo A apresentação do GDF ficou a cargo do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Ele trouxe dados da saúde, educação, desenvolvimento social, habitação, segurança, infraestrutura e desenvolvimento econômico. O presidente do Codese-DF, Leonardo Ávila, elogiou o empenho da gestão do governador Ibaneis Rocha em cumprir as metas de desenvolvimento e manter o diálogo ativo com a sociedade civil e o setor produtivo Na Saúde, além da construção de hospitais, UPAs e UBSs, a expectativa é atingir 80% de cobertura na Estratégia Saúde da Família, hoje na casa de 76,79%. O secretário falou sobre a construção dos hospitais do Recanto das Emas e do Clínico-Ortopédico, no Guará, da licitação do Hospital de São Sebastião e do projeto para uma unidade no Gama. Trouxe também a reforma de unidades como a de Brazlândia, Planaltina e do Materno Infantil de Brasília (Hmib), além da construção de unidades básicas de saúde em Santa Maria, Brazlândia e na Penitenciária Feminina. Ele ainda falou do processo licitatório para sete novas UPAs nas seguintes cidades: Guará, Água Quente, Arapoanga, Águas Claras, Taguatinga, SCIA/Estrutural e Sol Nascente/Pôr do Sol. A educação ganhou o reforço de 3,4 mil novos profissionais, sendo a maior nomeação da história. Em 2024, quatro escolas foram entregues e mais nove estão previstas até dezembro, enquanto outras 17 obras estão em andamento. “As duas áreas que chamam muita atenção são a saúde e a educação. Elas estão passando por uma grande revolução no sentido da melhoria da infraestrutura, da melhoria da força de trabalho, da melhoria dos sistemas, do atendimento ao cidadão. As demais áreas também são extremamente relevantes, como a segurança pública, o social e a infraestrutura, já conhecida dos cidadãos”, argumenta o secretário de Governo. Já o presidente do Codese-DF, Leonardo Ávila, elogiou o empenho da gestão do governador Ibaneis Rocha em cumprir as metas de desenvolvimento e manter o diálogo ativo com a sociedade civil e o setor produtivo. “Na eleição de 2022, todos os candidatos ao governo assumiram o compromisso de, caso eleitos, colocar as propostas do Codese em seus planos de governo. Das 210 ações propostas, cerca de 190 foram acatadas pelo governo. Temos 90% de adesão por parte do GDF e o que temos feito é o acompanhamento dessa execução”, observa Leonardo Ávila.
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Vacinação em domicílio auxilia a atualizar o esquema de imunização
O Vacina em Casa é um programa da Secretaria de Saúde (SES-DF) criado com o objetivo de ir às residências para vacinar pessoas de todas as idades que não estão em dia com o calendário de vacinação. Ao mesmo tempo, os agentes participantes do projeto aproveitam a visita para atualizar os dados das pessoas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mais de 5 mil doses foram aplicadas, no ano passado, em pessoas que estavam com o calendário vacinal incompleto | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em 2023, mais de 70 mil domicílios foram visitados pelos agentes de saúde e cerca de 5 mil doses foram aplicadas em quem estava com o calendário vacinal incompleto. Atendimentos do programa Entre agosto e dezembro de 2022, foram 150.947 casas visitadas e 45.623 doses de vacina aplicadas, tendo como foco a população em geral. Os números são considerados excepcionais por conta da pandemia de covid-19, que contou com a maior mobilização sanitária para imunização da população da história. Entre fevereiro e abril de 2023, já com o fim da emergência de saúde, registraram-se 54.946 visitas domiciliares e 2.503 doses de vacina, com o público-alvo de crianças menores de 7 anos e idosos a partir dos 60. Já entre outubro e novembro de 2023, ano foram 15.413 casas visitadas e 2.498 doses de vacinas aplicadas em crianças e adolescentes menores de 15 anos e idosos a partir dos 60. Resistência à proteção De acordo com a gerente da Estratégia Saúde da Família da SES-DF, Mirlene Guedes, ainda existe uma hesitação grande por parte da população para se imunizar. Ela reforça a importância da vacinação como parte de um senso de responsabilidade, importante para proteger as crianças contra enfermidades infantis e a família contra doenças em geral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nos últimos anos, a gente perdeu muito em cobertura vacinal, o programa nacional de imunização perdeu forças e isso possibilitou a volta de doenças que estavam erradicadas”, observa. “Levar a vacina à casa das pessoas foi uma das estratégias que o GDF adotou para aumentar a cobertura vacinal e manter a população protegida.” Mais de 22 regiões foram visitadas pelo programa em 2023, na chamada imunização extramuros, feita fora da unidade de saúde. Além do Vacina em Casa, outros programas, como os carros da vacina e a imunização nas escolas, também estão sendo utilizados para alcançar as comunidades. De porta em porta A confeiteira Juscilene Rodrigues mora na região do Arapoanga e recebeu a equipe da saúde em casa. Ela, o marido e o filho foram vacinados contra a covid-19. O filho de Juscilene de 3 anos é autista. Para ela, não precisar fazer o deslocamento até um lugar com aglomeração e fora da rotina é uma vantagem oferecida pelo programa, ajudando a evitar crises do pequeno. “É muito bom, porque ajuda muita gente, principalmente quem tem criança especial, e também os idosos”, elogia. “Para alguns, é simples ir ali no posto e tomar a vacina. Para outros é um transtorno, é mais dificultoso”. A equipe do programa também vacinou, no mesmo dia, um casal de vizinhos de Juscilene que tem problemas de locomoção.
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Secretária de Saúde reforça gestão unida no atendimento à população
“Quero uma rede cada vez mais integrada e unida”. Essas foram as palavras da secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ao reunir, nesta terça-feira (3), os superintendentes das sete regionais, os diretores dos hospitais e gestores das unidades de pronto-atendimento (UPAs), entre outras autoridades. O encontro ocorreu no auditório da sede da Secretaria de Saúde com o objetivo de fortalecer o atendimento à população. Reunião com superintendentes das sete regionais, diretores dos hospitais e gestores das UPAs, entre outras autoridades, ocorreu nesta terça (3) na sede da Secretaria de Saúde | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF “Um dos objetivos da secretaria para o ano de 2023 é aumentar o acesso das pessoas às portas emergenciais e à Atenção Primária à Saúde”, afirma a secretária. Nesse sentido, a pasta pretende ampliar a Estratégia Saúde da Família no Distrito Federal. No ano passado, houve aumento das pessoas cadastradas em comparação ao registrado em 2021, saindo de 56,19% desse público para 64,4% em novembro último. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na ocasião, a secretária aproveitou para fazer um balanço do que foi feito nos últimos seis meses, como os contratos regulares de manutenção e de limpeza. “Próximo passo é focar na assistência”, destacou Lucilene. “Entregamos uma condição para que agora possamos focar em outras prioridades”, acrescentou o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Jansen Rodrigues. Para o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, a reunião foi produtiva e pode alinhar estratégias para a gestão da saúde. “Foi uma composição para falar de todos os níveis da saúde e o que precisa avançar”, reforçou. O objetivo da pasta é fazer reuniões semanais com gestores e pontas para destravar gargalos na administração. *Com informações da Secretaria de Saúde
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“FIZEMOS TUDO PARA SALVAR VIDAS”
Assim a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, resume as medidas adotadas pelo Governo Ibaneis Rocha para enfrentar a pandemia do coronavírus, o maior problema sanitário enfrentado nos quatro anos da atual gestão. Mas ao mesmo tempo que enfrentou a crise com firmeza, a Secretaria de Saúde não parou de trabalhar para melhorar o atendimento na rede pública. Com a pandemia sob controle, o desafio agora é continuar melhorando os serviços e a própria estrutura da rede. O plano é construir hospitais, contratar mais profissionais e não deixar faltar medicamentos. É com essa determinação que Lucilene Florêncio quer começar 2023. Confira. Secretária de Saúde Lucilene Florêncio destaca que desafio agora é continuar melhorando serviços e estrutura da rede | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília AGÊNCIA BRASÍLIA – O que o GDF fez para enfrentar a pandemia e o que vem fazendo para melhorar o atendimento na rede pública de saúde? LUCILENE FLORÊNCIO – Lamentavelmente, perdemos muitas vidas e todos, de alguma forma, sofreram com isso. O governo investiu mais de R$ 3 bilhões em construção de unidades, contratação de profissionais, compra de equipamentos, hospitais de campanha… O compromisso era salvar vidas e fizemos tudo para isso. Mas também sofremos muito com a paralisação das cirurgias eletivas e a fila cresceu bastante. [Olho texto=”“Hoje, temos 174 UBSs, 13 Upas, 17 hospitais e 34 mil servidores de várias carreiras. Realizamos em média 1,1 milhão de consultas por mês. Ou seja, são milhares de pessoas circulando e utilizando o sistema público de saúde todos os dias”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] AB – O que vem sendo feito para amenizar os problemas causados com a interrupção dessas cirurgias? LF – Depois da vacinação e com a diminuição dos casos graves, pudemos reativar as unidades hospitalares para realizar as cirurgias programadas. Neste último semestre, depois de um alinhamento com o controle social, Ministério Público e sociedade civil, conseguimos aprovar a complementariedade do serviço de cirurgias de hérnias, histerectomia (retirada do útero) e colecistectomia (retirada de vesícula). Fechamos o contrato com sete hospitais particulares para realizar 3.233 cirurgias. Já realizamos mais de 1,6 mil. AB – O que mais foi feito para melhorar a oferta do serviço nas unidades de saúde? LF – Conseguimos ainda avançar com a assinatura de um novo contrato regular com o Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF, para ofertar as cirurgias cardíacas para crianças e adultos, além do atendimento emergencial para infartados. Inauguramos dez novas UBSs [unidades básicas de saúde] e reformamos outras dezenas. Adquirimos mais de 7,5 mil novos computadores para renovar o parque tecnológico da atenção primária; e conseguimos finalmente concluir os contratos regulares de manutenção predial e de limpeza. Com a entrega de equipamentos para os hospitais da Região Leste (HRLE), da Asa Norte (Hran), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Planaltina (HRPL) e do Gama (HRG) foram realizadas forças-tarefas e atingida a média de mil cirurgias por mês na rede| Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde AB – Que outras ações merecem ser destacadas nesses quatros anos? LF – A renovação da frota do Samu foi outra grande conquista. São mais 21 carros novos, todos totalmente assegurados, e que estão rodando desde a última semana de novembro. Também avançamos muito em aquisições e iniciativas importantes. É o caso dos arcos cirúrgicos e perfuradores. Entregamos os equipamentos para os hospitais da Região Leste (HRLE), da Asa Norte (Hran), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC) e Planaltina (HRPL) e do Gama (HRG). Com eles, pudemos realizar forças-tarefas e chegamos a ter uma média de mil cirurgias realizadas por mês na rede. Também melhorou muito nosso processo de trabalho. Conseguimos com ajuda da procuradoria dar celeridade aos nossos processos administrativos que se acumulavam na Assessoria Jurídico-Legislativa. Fizemos também um belo trabalho na área de execução de emendas. Nos dois últimos anos, conseguimos a execução de 100% das emendas federais e ampliamos muito a execução das distritais. Passamos de 65% de execução em 2019 para 92% de execução em 2021. AB – O Distrito Federal atingiu a marca de 1,9 milhão de pessoas cadastradas na Atenção Primária à Saúde. O que isso significa, na prática? LF – É uma marca a ser comemorada. Em 2018, tínhamos pouco mais de 220 mil pessoas cadastradas. Vamos encerrar o ano de 2022 com dois milhões de pessoas. Com isso podemos melhorar nossa política de atenção à saúde. Essa ampliação do cadastramento tem também impacto financeiro. O Ministério da Saúde faz repasses de recursos de acordo com o número de cadastros. De 2018 a 2021, esse valor subiu de R$ 134 milhões para R$ 210 milhões. [Olho texto=”“Foram mais de 11 mil convocações em quatro anos. Em paralelo, trabalhamos pela valorização dos servidores”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] AB – O quadro de técnicos da saúde foi reforçado? LF – Foram mais de 11 mil convocações em quatro anos. Em paralelo, trabalhamos pela valorização dos servidores. O governador autorizou o incentivo de 25% para médicos temporários; dobrou o auxílio-alimentação; ofertou a terceira parcela; além da recomposição salarial. De janeiro a outubro de 2022, foram pagos mais de R$ 460 milhões de gratificação de titulação. No mesmo período, foram mais R$ 36 milhões da gratificação para quem atua nas ações básicas de saúde. Somadas a outras gratificações, foram mais de R$ 700 milhões. Em 2022, foram feitas mais de 1,7 milhão de inspeções em imóveis para identificar e eliminar pontos de reprodução do mosquito transmissor da dengue| Foto: Sandro Araújo/Secretaria de Saúde AB – E o combate à dengue? LF –Para combater essa doença precisamos muito da participação popular. É necessário a mobilização de todos para evitar água parada. Durante o período grave da pandemia, tivemos de suspender as visitações às residências sob a orientação do Ministério da Saúde. Em 2022, nossos servidores fizeram mais de 1,7 milhão de inspeções em imóveis para identificar e eliminar pontos de reprodução. Os veículos do “fumacê” estão reforçando a ação. Já cobriram uma área de mais de 2,5 milhões de imóveis, foram 1,5 mil quilômetros rodados. A Secretaria de Saúde investiu R$ 3 milhões na aquisição de 4,5 toneladas do inseticida para esse trabalho. AB – Qual o maior desafio hoje da saúde pública? LF –Aumentar a cobertura vacinal de todos os imunizantes, não só para a covid. Desde a primeira aplicação de vacina contra covid-19 no DF, em 19 de janeiro de 2021, já foram mais de 7,1 milhões de doses ministradas. Fizemos parceria com a Opas [Organização Pan-Americana da Saúde] para o projeto Vacina em Casa e já visitamos mais de 130 mil residências no DF, com aplicação de mais de 42 mil doses. Nos últimos seis meses, intensificamos ainda mais a ação com o carro da vacina, a imunização extramuro e as UBSs noturnas. AB – Como funciona essa ação extramuro? LF – Levamos a multivacinação para o Zoológico, para as escolas, parques, feiras, administrações regionais, condomínios, residências e, também, em prédios de órgãos públicos. Mas é importante sabermos que o DF segue o Plano Nacional de Imunização e somos totalmente dependentes do Ministério da Saúde quanto ao abastecimento de doses. Isso vale para todos os imunizantes, de covid a outras vacinas de rotina. AB – Qual é o panorama que se tem hoje da estrutura e da capacidade de atendimento da rede pública de saúde? LF – Hoje, temos 174 unidades básicas de saúde (UBS), 13 Unidades de Pronto-Atendimento (Upas), 17 hospitais e 34 mil servidores de várias carreiras. Realizamos em média 1,1 milhão de consultas por mês. Ou seja, são milhares de pessoas circulando e utilizando o sistema público de saúde todos os dias. O GDF levou a campanha de multivacinação para o Zoológico (foto), para as escolas, parques, feiras, administrações regionais, condomínios, residências e, também, a prédios de órgãos públicos | Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde AB – O que está sendo feito para melhorar a infraestrutura dos hospitais da rede pública? LF – A atenção hospitalar possui equipamentos da década de 70. Temos uma estrutura muito antiga que sofre com a questão de espaço e também com a falta de manutenção. Neste semestre, depois de 10 anos sem qualquer contrato, conseguimos assinar os contratos regulares de manutenção predial. Já iniciamos algumas manutenções que eram necessárias, especialmente para atender às atuais normas regulamentadas. Pequenas obras em cozinhas, banheiros, pisos e teto. É o caso, por exemplo, da UTI do Hospital Regional de Taguatinga. AB – Quais são os planos para 2023? LF – Estamos trabalhando em projetos importantes que vão ajudar muito a melhorar infraestrutura da rede de saúde a partir de 2023. Faremos parceria com a Novacap para grandes reformas e construção de novos equipamentos de saúde. Mesmo com a pandemia, em quatro anos o Governo Ibaneis inaugurou sete Upas. Agora, trabalhamos para construir mais duas: uma na Estrutural e outra no Guará. Vamos também trabalhar para a construção de novos hospitais: o Hospital Clínico Ortopédico, no Guará; e os hospitais regionais do Recanto das Emas e de São Sebastião. Também estamos trabalhando para formalizar contrato com o Iges-DF para oferta de serviços de pediatria nas Upas de São Sebastião e do Recanto das Emas, regiões que carecem muito desse atendimento especializado. *Apoio: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde
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DF é referência nacional na Estratégia Saúde da Família
Pesquisa do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) destacou o modelo do Distrito Federal como o de maior sucesso do país na conversão de equipes da Atenção Primária à Saúde para a Estratégia Saúde da Família. Isso significa que o DF tem apresentado os melhores resultados ao sair do modelo tradicional, com as especialidades médicas nas unidades básicas de saúde (UBSs), para a equipe da Saúde da Família, composta por médico de família, enfermeiro, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. [Olho texto=”“O Distrito Federal converteu todas as suas equipes em saúde da família. Por isso, é tratado como o caso de maior sucesso, porque a gente não fez só parcialmente”” assinatura=”Adriano de Oliveira, coordenador substituto de Atenção Primária à Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O estudo, publicado em 28 de novembro deste ano, defende a expansão da Estratégia Saúde da Família e apresenta projeções nacionais de profissionais e de infraestrutura física para ampliar o modelo a todo o país. “Na prática, a conversão de equipes demanda planejamento, tempo, investimento e treinamento de pessoal. Utilizamos como limite superior o caso de maior sucesso de conversão: o de Brasília”, conforme consta na pesquisa. Para o diretor da Estratégia de Saúde da Família da Secretaria de Saúde do DF, José Eudes Barroso Vieira, o modelo traz melhoria do acesso e do primeiro contato da população aos serviços de saúde. “Permite o acompanhamento de todo o cuidado, agregando mecanismos de identificação das famílias com maior nível de vulnerabilidade social”, justifica. A Estratégia Saúde da Família traz melhoria do acesso e do primeiro contato da população aos serviços de saúde, agregando mecanismos de identificação das famílias com maior nível de vulnerabilidade social | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília “O Distrito Federal converteu todas as suas equipes em saúde da família. Por isso, é tratado como o caso de maior sucesso, porque a gente não fez só parcialmente”, afirma o coordenador substituto de Atenção Primária à Saúde do DF, Adriano de Oliveira. “A gente fez isso radicalmente com todas as equipes que tínhamos naquele momento, transformando-as em estrategista da família. Tudo isso é elogiado e enaltecido nesse estudo”, completa. Estado ou município O Distrito Federal tem características singulares em comparação às outras unidades da Federação, já que apresenta aspectos de estado e de município. “O nosso dado percentual de estratégia e de atenção à saúde é único em relação aos demais”, explica o coordenador substituto, Adriano Oliveira. O profissional questiona o indicador da cobertura populacional apresentada na pesquisa que compara o DF ao restante do país. Trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família é realizado de porta em porta. Foco é ampliar a cobertura em todo o DF | Foto: Secretaria de Saúde “Em um estado como o Amapá, por exemplo, que tem 16 municípios, soma-se o percentual de cada um e divide pelo total para se ter a média”, afirma. “Isso faz com que um município pequeno com cobertura completa levante os dados daquele estado e não os classifique como reais em termos de comparação”, detalha Adriano. Atualmente, o DF tem cerca de 2 milhões de pessoas cadastradas por equipes da Estratégia Saúde da Família. Em cinco anos, o número de pessoas cadastradas ficou quase nove vezes maior: eram 223.908 no início de 2018. A marca recorde foi possível graças ao investimento na contratação de servidores públicos: no mesmo período, saltou de 300 para 615 a quantidade de equipes voltadas para o acompanhamento da população, sendo 598 credenciadas no Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comparação com capitais Devido às particularidades do Distrito Federal, o especialista ressalta que a comparação ideal do DF deve ser feita com as capitais dos estados. Desta forma, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, o DF está à frente de dez capitais nos índices de cobertura de saúde da família. São elas: Belém, Goiânia, Macapá, Maceió, Natal, Porto Velho, Recife, Salvador, São Luís e São Paulo. A rede de serviços de Atenção Primária à Saúde no DF é composta por 174 unidades básicas de saúde, sendo que 13 fazem horário estendido até as 22h e cerca de 30 delas têm funcionamento especial aos sábados. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Estratégia Saúde da Família supera 1,9 milhão de pessoas cadastradas no DF
O Distrito Federal alcançou a marca de 1.980.729 pessoas cadastradas por equipes da Estratégia Saúde da Família. O número, além de ser importante para gerar conhecimento sobre a realidade das pessoas atendidas pela rede de saúde pública, amplia o acesso aos serviços oferecidos. “Nós podemos fazer a entrega das políticas públicas de acordo com as necessidades da população”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante reunião do Conselho de Saúde do Distrito Federal realizada nesta terça-feira (8). Trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família é realizado de porta em porta. Foco é ampliar a cobertura em todo o DF | Foto: Secretaria de Saúde Em cinco anos, o número de pessoas cadastradas ficou quase nove vezes maior: eram 223.908 no início de 2018. A marca recorde foi possível graças ao investimento na contratação de servidores públicos: no mesmo período, saltou de 300 para 598 a quantidade de equipes voltadas para o acompanhamento da população. Hoje, são aproximadamente sete mil profissionais envolvidos. A secretária de Saúde lembrou que o trabalho de cadastramento da Estratégia Saúde da Família tem impacto direto no orçamento da pasta. De acordo com as regras do Ministério da Saúde, o Governo Federal repassa recursos aos municípios e ao Distrito Federal de acordo com o número de pessoas cadastradas. “Essa ampliação do número de cadastros é importante para mostrar o tamanho do trabalho desempenhado pelas nossas equipes”, frisou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Lucilene Florêncio destacou a ampliação da Estratégia Saúde da Família mesmo durante os anos da pandemia de covid-19. Houve aumento no número de cadastros em todas as regiões do Distrito Federal, cada uma com suas peculiaridades demográficas e epidemiológicas. “O cadastro não é apenas para a gente conhecer, é uma fonte de informações”, explicou a gestora. O maior número de pessoas cadastradas está na região de saúde sudoeste, que engloba Águas Claras, Vicente Pires, Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas. São 461.195 pessoas cadastradas. Em 2022, o maior crescimento foi na área do Plano Piloto, Cruzeiro, Varjão, Asa Sul e Asa Norte, com aumento de 16%. Assessor da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), o enfermeiro Adriano de Oliveira ressaltou a importância dos profissionais que integram as equipes da Estratégia Saúde da Família. “O agente comunitário de saúde é o grande ator estratégico para a ampliação desse trabalho, mas toda a equipe é desafiada”, disse o enfermeiro. Atendimento Formadas por médico, enfermeiro de família, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, as equipes de Estratégia Saúde da Família são a ponta do atendimento à população. Os profissionais oferecem a primeira assistência ao cidadão, no nível da atenção primária. Conforme a necessidade, são agendados atendimentos em unidades básicas de saúde ou em outras unidades, como ambulatórios especializados e hospitais. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF recebe reconhecimento nacional pela redução da mortalidade infantil
[Olho texto=”“Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno” esquerda_direita_centro=”direita”] O esforço integrado dos servidores da Secretaria de Saúde para a redução da mortalidade infantil rendeu homenagem do Ministério da Saúde. O certificado de reconhecimento foi entregue à Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da rede pública de saúde do Distrito Federal desde 2008. “Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”, diz a médica e completa que o reconhecimento valoriza o trabalho de todos. “Essa homenagem foi feita aos funcionários da Secretaria de Saúde, da Atenção Primária, da Atenção Secundária, da Atenção Terciária e da Administração Central”, detalha. O resultado registrado no DF reflete o investimento que vem sendo feito, com novas equipes, unidades e qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, novas unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de Assistência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa do Ministério da Saúde vem após o último Boletim Epidemiológico apontar que o Distrito Federal tem o menor índice de mortalidade infantil do Brasil. Enquanto a média de todas as unidades da Federação é de 13,3 mortes por mil crianças nascidas com vida, o DF registrou 8,5. Os dados são de 2019 e, pela primeira vez, o índice ficou abaixo de 10, seguindo trajetória de queda desde 1990, quando foram 28,9 mortes para cada mil crianças nascidas vivas naquele ano. Miriam Santos explica que a redução da mortalidade infantil é associada a várias ações de saúde, como planejamento familiar, pré-natal, parto-nascimento, acompanhamento da criança, vacinação e amamentação. “Também tem as ações de saneamento básico, segurança, educação, transporte. Tudo isso contribuiu com a redução da mortalidade infantil”, enumera. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário-adjunto de Assistência, Fernando Erick Damasceno, ressalta a relevância do trabalho da Atenção Primária de Saúde, sobretudo para proporcionar atendimento pré-natal de qualidade. “O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”. Saiba mais sobre a queda da mortalidade infantil no DF aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Saúde da Família cobre 65% dos lares no Distrito Federal
Tamires Carvalho e a pequena Marcella: consultas em casa, no aconchego familiar | Fotos: Acácio Pinheiro A primeira consulta da pequena Marcella foi no conforto de casa, no Setor O, em Ceilândia. Se pudesse falar, a bebê talvez tivesse agradecido. Em uma tarde com temperatura bastante elevada, a recém-nascida de apenas 12 dias recebeu a visita da equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) no colo da mãe, a dona de casa Tamires Silveira Carvalho, de 31 anos, sob o olhar orgulhoso do pai, Leandro, de 29. E tudo com a anuência de Bingo, o cachorrinho da família. No apartamento, localizado na Área Especial da QNO 12, Marcella foi examinada com carinho pela doutora Areda de Paula Almeida Leitão. A médica da família auscultou os pulmões, conferiu os reflexos, avaliou o umbigo e conferiu os exames pelos quais a criança passou ao nascer, em uma maternidade particular no Hospital São Francisco, em Ceilândia. Ao mesmo tempo, os demais integrantes da equipe orientavam os pais sobre os cuidados básicos com a recém-nascida, esclarecendo as dúvidas e reiterando a importância da limpeza e higiene. Eles também entregaram à mãe o Cartão de Vacinas e o Cartão de Consultas da menina. O próximo atendimento, já na Unidade Básica de Saúde (UBS) 07, na QNO 10, já está marcado para 1º de abril, às 11h. Acolhimento, a marca maior “Tenho muita confiança nos profissionais; eles são muito atenciosos, e tudo é feito com muito carinho”, avalia Tamires. Leandro endossa: “É uma grande comodidade poder ser atendido em casa, com tranquilidade. Isso mostra o acolhimento que é feito com a população que reside nessa área do posto”. A ESF é isso: acolhimento, confiança, cuidado, carinho e respeito. É assim que profissionais de saúde do Distrito Federal estão entrando nas casas para prestar a assistência primária às famílias e ajudando a descomprimir os hospitais. Dados da Secretaria de Saúde (SES) indicam que a Atenção Primária resolve 85% das demandas de saúde que entram diariamente nas UBSs. [Olho texto=”“A Atenção Primária resolve grande parte dos problemas dos pacientes; e, quando não podemos resolver a demanda, fazemos o encaminhamento para a área especializada” ” assinatura=”Mara Olímpia Machado, enfermeira da Equipe Verde da ESF” esquerda_direita_centro=”direita”] Cada grupo de 3.450 pessoas é atendido sempre pela mesma equipe, formada por um médico de família, um enfermeiro de família, até dois técnicos de enfermagem e um agente comunitário de saúde. São esses profissionais que visitam os pacientes em suas residências, verificam o estado de saúde deles e, quando preciso, fazem os encaminhamentos às UBSs. Eles ajudam, assim, a manter a qualidade de saúde da população, ao mesmo tempo que propiciam a liberação de mais vagas nos hospitais. A ESF é diferencial na comunidade do Setor O, avalia a enfermeira Mara Olímpia Machado, que integra a Equipe Verde na instituição. Formada por uma médica de família, uma enfermeira, três técnicos de enfermagem e dois agentes comunitários de saúde, a equipe é responsável pelo primeiro atendimento do recém-nascido e pela primeira consulta de pré-natal. “Ao conhecermos melhor a comunidade, conseguimos criar um vínculo com as pessoas e atendê-las melhor”, explica Mara. “A Atenção Primária resolve grande parte dos problemas dos pacientes; e, quando não podemos resolver a demanda, fazemos o encaminhamento para a área especializada.” As consultas Inês Santos: “Foi muito bom a equipe ter vindo até aqui” Na mesma tarde em que fez a primeira consulta da recém-nascida Marcela, na QNO 12, a Equipe Verde esteve na casa Inês Maria Santos, na QNO 05. A vendedora autônoma, de 28 anos, correu para se consultar na UBS 07, ao ver o resultado positivo no teste de gravidez a que se submeteu em uma farmácia. A primeira consulta foi marcada e realizada na própria residência da paciente. “Facilitou para mim”, contou Inês, mãe de Jheniffer Lorrany, de 8 anos. “Hoje o sol está muito quente e leva uns 20 minutos para andar até o posto. Tem dia que é a chuva. Foi muito bom a equipe ter vindo aqui.” Na casa de Inês, a equipe fez o teste rápido de HIV e sífilis e já forneceu os resultados na hora. Depois foi a vez do Mãezinha, que é um conjunto de exames. A equipe também mediu a pressão arterial, calculou a idade gestacional e entregou o Cartão Pré-Natal, com a próxima consulta de Inês já agendada para 1º de abril, às 14h. Cobertura A Estratégia Saúde da Família cobre 65% da população do DF. Segundo o Plano Distrital de Saúde de 2021, o atendimento deve chegar a 75% de cobertura ainda este ano. [Olho texto=” “Vamos fortalecer ainda mais a Atenção Primária, chegando aos mais vulneráveis” ” assinatura=”Fernando Erick, coordenador de Atenção Primária da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nossa meta é alcançar 100% de cobertura”, destaca o coordenador de Atenção Primária da SES, Fernando Erick. “Queremos expandir em quantidade de força de trabalho e na qualificação dos processos, para chegar mais perto da população e levar os serviços para dentro das casas.” O DF tem 170 UBSs, cada uma com pelo menos uma equipe de ESF. Elas são as portas de entrada para o sistema de saúde. Para que a Atenção Primária chegue de forma eficiente a todo o DF, a ESF percorre um caminho de desafios, que inclui a contratação de profissionais, capacitação de servidores e entrega de UBSs, principalmente em regiões mais vulneráveis, como as unidades de Samambaia e Recanto das Emas, recém-inauguradas. [Numeralha titulo_grande=”170 ” texto=”Número de unidades básicas de saúde (UBSs) do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Obstáculo é palavra que não existe para Fernando Erick. Ele se entusiasma com uma das próximas conquistas – a lotação de uma médica de família e comunidade no Núcleo Rural Rio Preto, em Planaltina. “Vamos fortalecer ainda mais a Atenção Primária, chegando aos mais vulneráveis, como em Rio Preto, que é um território rural distante de todos os equipamentos de saúde de Planaltina”, enfatiza o gestor.
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Construção de cinco novas UBSs gera 800 empregos diretos e indiretos
Nova UBS de Samambaia | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Porta de entrada para a rede hospitalar pública do Distrito Federal e capaz de resolver 80% dos problemas de saúde da população, a Atenção Primária à Saúde e sua expansão é encarada como prioridade pelo GDF. Uma unidade básica de saúde (UBS) está quase pronta para ser entregue em Samambaia e o governo investe atualmente mais R$ 14,8 milhões na construção de outras cinco. São cerca de 800 empregos diretos e indiretos gerados e o esforço para ampliar o quanto antes a rede de atendimento à comunidade. A inauguração da UBS nº 11 de Samambaia está próxima. A Companhia Energética de Brasília (CEB) executa a ligação elétrica para que tudo funcione plenamente. Localizada na Quadra 831, a obra recebeu investimento de R$ 2,5 milhões. A unidade contará com quatro equipes de Saúde da Família, uma de saúde bucal e atenderá uma população estimada em 14 mil pessoas que vivem em 11 quadras vizinhas, além dos moradores do Morro do Macaco, do Morro do Sabão e da área rural. [Numeralha titulo_grande=”14 mil pessoas” texto=”devem ser atendidas pela nova UBS 11, de Samambaia” esquerda_direita_centro=”centro”] “É uma conquista para a comunidade”, comemora a dona de casa Marcela Oliveira. A mulher de 46 anos acompanhou a construção vizinha desde o início. “É importante acompanhar a saúde chegando mais perto de nós. Acho que toda a cidade ganha”, diz. Mãe de um menino com necessidades especiais, ela projeta melhoria da qualidade de vida para toda a família com a proximidade da unidade. Coordenador de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Fernando Erick Damasceno Moreira explica que a nova unidade em Samambaia vai até o ponto mais crítico da cidade. De acordo com ele, o governo tem um planejamento para expandir a Estratégia Saúde da Família (ESF) e ter 100% de cobertura. “Seguimos a lógica de priorizar territórios de vulnerabilidade”, explica. Esta será a terceira UBS entregue neste ano. Em março, uma começou a funcionar no Núcleo Rural Lobeiral, na Fercal. Em julho, o GDF entregou a UBS do Recanto das Emas (confira aqui as UBSs do DF). Cinco outras estão em andamento e devem ser entregues no primeiro semestre de 2021. Segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a mais adiantada é a do Paranoá Parque, com 30% de execução (confira o andamento das obras no quadro abaixo). Outras 13 UBSs estão em fase final da elaboração de projetos complementares para que sejam licitadas. Os investimentos na Atenção Primária em 2020 ainda envolvem a convocação e nomeação de médicos e enfermeiros de família e comunidade, a contratação de agentes comunitários de saúde e a alocação deles nos territórios. Perto de casa No Paranoá Parque, a nova UBS vai beneficiar uma população de 25 mil pessoas. Quem acompanha com expectativa o andamento da obra é a dona de casa Rafaela de Souza Santos, de 39 anos. Ela se mudou do Setor de Chácaras do Paranoá para um conjunto habitacional há quase cinco anos. “Agora, a tendência é só melhorar”, diz Rafaela de Souza | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Mãe de dois filhos, hoje a família recebe acompanhamento no posto provisório instalado há dois anos em uma biblioteca na região. “Muitas vezes a gente desiste de ir por causa da distância e acaba se automedicando. Essa construção é um ganho enorme para todos os moradores. Nos mudamos para cá sem nada de infraestrutura. Agora, a tendência é só melhorar. Não nos sentimos mais esquecidos”, comemora a moradora. “É uma dívida que temos com a comunidade do Paranoá Parque”, entende a gerente de Serviços de Atenção Primária vinculada à Superintendência da Região de Saúde Leste, Mariana Alencar. Para ela, os equipamentos públicos deveriam ter sido planejados junto com o conjunto habitacional, garantindo qualidade de vida. “A unidade vai possibilitar ampliação de acesso à saúde, uma vez que a proximidade permite construir referências e vínculos entre a população e as equipes”, explica. Além disso, ela valoriza as condições de trabalho para o servidor. Planejada como unidade básica de saúde, ela terá estrutura para ofertar mais serviços e permitir que os já executados sejam feitos em melhores condições. Plano de expansão O coordenador de Atenção Primária explica que há dois eixos no plano de expansão: um envolve estrutura física, equipamento e força de trabalho, enquanto o outro trata de qualificação. “Temos um cálculo de uma equipe de mais ou menos 3,5 mil pessoas e cada UBS comporta quatro equipes”, aponta Fernando Erick Damasceno Moreira. Assim, 14 mil pacientes são beneficiados a cada inauguração. Conforme o gestor, o mais importante é ofertar serviços próximos às comunidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O ponto é descentralizar a oferta de serviços e, de forma estratégica, aproximar o atendimento do cotidiano das pessoas. Naturalmente, para funcionar bem e resolver os problemas, a UBS precisa estar conectada com toda a rede, por ser a porta de entrada no sistema de saúde”, ressalta. Essa é a adequação necessária para acompanhar o envelhecimento da população, com acompanhamento por toda a vida. [Olho texto=”O ponto é descentralizar a oferta de serviços e, de forma estratégica, aproximar o atendimento do cotidiano das pessoas” assinatura=”Fernando Erik Damasceno, coordenador de Atenção Primária” esquerda_direita_centro=”centro”] O Conselho de Saúde do DF entende que o modelo assistencial prioritário deve ser baseado na Estratégia Saúde da Família. “Na Atenção Primária são resolvidos cerca de 80% dos problemas de saúde da população, então é necessário o forte e massivo investimento com a maior expansão possível”, afirma a presidente da entidade, Jeovania Rodrigues Silva. Ela aponta que as unidades em construção vão ampliar a cobertura para localidades sem base própria e dar melhores condições de trabalho com estrutura apropriada para execução dos serviços. “Novas equipes fazem com que o alcance seja maior e, com passar do tempo e atividades consolidadas, o impacto é positivo na saúde da população”, explica. Nas unidades básicas de saúde, são oferecidos desde exames, consultas e acompanhamentos médicos até a entrega de medicamentos, a troca de curativos e a aplicação de vacinas. O serviço serve também para desafogar a procura dos doentes pelos hospitais, já que trata de casos simples e preventivos, e faz a primeira abordagem de pacientes com sintomas de Covid-19. No DF, as UBSs funcionam de segunda a sexta-feira em horários diferentes, a depender das unidades, mas comumente em horário comercial. Esses espaços estão disponíveis para o público nas faixas das 7h às 17h, das 7h às 19h e das 7h às 22h – este último caso é chamado de horário estendido.
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Mortalidade materna diminui em todo o Distrito Federal
Em um ano, o Distrito Federal reduziu em 16,5% a quantidade de óbitos maternos. Enquanto, em 2018, havia 10,3 mil mortes por 100 mil nascidos, no ano seguinte (2019), esse número caiu, ficando em 8,6 mil para 100 mil nascidos. Esses indicadores, computados como Razão de Mortalidade Materna (RMM), sinalizam a qualidade de atenção à saúde das mulheres: quanto mais baixo o número, melhor o nível de atenção dada. “Os investimentos, planejamento e ações do governo Ibaneis são fatores determinantes nessa conquista, que também precisa ser atribuída ao esforço e dedicação dos profissionais de saúde”, explica o secretário de Saúde, Francisco Araújo. Ele ressalta que a queda nesses números reflete as estratégias adotadas pelas áreas de saúde da gestão atual do GDF. Óbito materno é definido como a morte de uma mulher ocorrida durante a gestação, parto ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, por qualquer fato relacionado à gravidez, não incluídos agentes acidentais ou incidentais. No DF, as causas que mais têm atingido esse público são hemorragia, sepse e hipertensão. Ações integradas A redução dos índices de morte materna no DF se deve a ações realizadas no âmbito da Rede Cegonha, bem como a oficinas e capacitações e à reorganização dos comitês de óbitos maternos nas regiões de saúde do DF. A transformação do atendimento no DF para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e a distribuição das equipes ajudaram a Secretaria de Saúde (SES) a chegar às populações com maior vulnerabilidade em casa. Diminuir a mortalidade materna é um desafio que envolve setores públicos e privados. A SES encabeça as políticas públicas de maneira a focar no alinhamento das ações nesse campo. São organizados encontros qualificados para discutir os óbitos maternos ocorridos no DF, envolvendo a Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia da SES, juntamente com o Comitê de Óbito Central e os comitês presentes nas sete regiões de saúde. De forma permanente, o Comitê de Óbito Central promove capacitações, oficinas e reuniões que ajudam a identificar ações imediatas e em longo prazo para combater a mortalidade materna. As principais parceiras são Rede Cegonha, Referência Distrital de Ginecologia e Obstetrícia, Diretoria de Enfermagem, Gerência de Terapia Intensiva do Serviço Móvel de Urgência (Samu) e Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus). Só em 2019, foram promovidos 12 cursos envolvendo 322 profissionais já aptos a replicar esse conhecimento. Mapeamento e visitas “Antes, no atendimento tradicional, a demanda era pela busca da paciente”, compara a presidente do Comitê Central de Prevenção e Controle do Óbito Materno, Miriam Santos. “Com a ESF, mapeamos os territórios e os agentes comunitários de saúde realizam o cadastro dessa paciente e visitam a casa. É uma busca proativa, preconizada pelo Ministério da Saúde, e que permite o acompanhamento dessa gestante. Mesmo que ela não vá à unidade, um profissional consegue ir até ela.” Miriam lembra que a portaria de vinculação da gestante à unidade de parto evita que essa mãe recorra a outras unidades de saúde para atendimento – o que acarretaria numa espera sem regulação e sobrecarga a outros serviços. A gestora também destaca a criação da carreira do enfermeiro obstetra na SES. Das 20 vagas em concurso, a pasta já convocou todos os aprovados, além de profissionais do cadastro reserva, totalizando 65 convocados.
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Unidades de saúde com horário ampliado beneficiam a população do DF
| Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde A população do Distrito Federal recebeu com entusiasmo a ampliação do horário de atendimento para até as 22h nas 19 unidades básicas de saúde (UBS) da rede pública. Garantir uma oferta maior dos serviços é o objetivo da medida, que se expandiu, a partir da última sexta-feira (1° de novembro), nas unidades onde foi implementada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O foco é atender à população que trabalha o dia inteiro e não tem tempo para se consultar. Além disso, o atendimento não é centrado na figura do médico. São oferecidos vários serviços, como vacinas, farmácia, grupos para pacientes crônicos, agendamento de consultas, inclusive para o esposo que deseja acompanhar a mulher gestante no pré-natal”, detalhou a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Lucilene Florêncio. A ação começou a funcionar de forma experimental na UBS 5 de Taguatinga, em 21 de outubro. Desde então, 90 atendimentos foram feitos no período noturno da unidade. A procura revelou que essas horas a mais têm preenchido uma lacuna em relação aos serviços de saúde. | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde “Estive lá e vi como a população está satisfeita com a ampliação do horário na UBS. É um acesso que permite muitos benefícios, como uma oferta de serviços para mais pessoas que não tinham acesso antes”, afirmou o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi. Números Nas demais unidades foram registrados números significativos em apenas um dia de horário ampliado. Exemplos disso ocorreram na Região de Saúde Leste. Na UBS 1 do Paranoá, a sexta à noite registrou 21 atendimentos agendados, 19 por demanda espontânea e quatro medicações entregues pela farmácia. Na UBS 1 do Itapoã, foram 15 acolhimentos e 13 atendimentos, enquanto na UBS 1 de São Sebastião foram realizados dez atendimentos. “Nas três regiões administrativas, esse horário foi importante, porque atendeu o público que não conseguia ir mais cedo às UBS. A quantidade superou nossas expectativas. No primeiro dia, contamos com o suporte na divulgação feita pelas administrações regionais para informar à população”, afirmou a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Beviláqua. | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Outros locais que registraram um número significativo de atendimentos, apenas no primeiro dia de adoção da medida, incluem a UBS 1 da Estrutural, com 11 agendamentos e cinco demandas espontâneas. Já a UBS 1 de Santa Maria registrou 12 atendimentos programados e cinco demandas espontâneas. Atendimento Os servidores que atuam nas UBS com horário ampliado são distribuídos nos três turnos – manhã, tarde e noite. Tanto médicos quanto enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais da rede pública têm trabalhado para executar os serviços no período noturno. As unidades, no entanto, não atendem aos casos de urgência e emergência. Eles devem ser direcionados às unidades de pronto atendimento (UPA) e pronto-socorro hospitalar. Há, ainda, um projeto da Coordenação da Atenção Primária (Coaps) para realizar acolhimento único em cada UBS. Neste caso haverá profissionais para fazer a escuta qualificada e dar os direcionamentos necessários, liberando o pessoal de cada equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) para atender às consultas agendadas, aos pacientes crônicos e à demanda espontânea. Organização A iniciativa da Secretaria de Saúde pretende organizar o processo de trabalho dentro das equipes de ESF. A ideia é chegar a uma resolutividade maior, de 85% a 90% dos casos, para que somente os mais graves cheguem às emergências dos hospitais. Ampliar o horário de funcionamentos nas unidades básicas é uma ação prevista pelo programa Saúde na Hora, do Ministério da Saúde, regido pela Portaria 930, de 15 de maio de 2019. O Governo do Distrito Federal (GDF) assinou um termo de compromisso com o Ministério da Saúde para aderir ao programa, assumindo metas e indicadores a serem alcançados. A medida, incentivada pela Secretaria de Saúde, pretende ampliar a disponibilidade dos serviços em horários compatíveis aos dos trabalhadores, conferindo maior resolutividade à Atenção Primária. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Planaltina ganha mais uma unidade básica de saúde
O secretário da Saúde, Osnei Okumoto, representando o governador Ibaneis Rocha, inaugurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) 20 de Planaltina, na manhã desta sexta-feira (7). Formada por quatro equipes de saúde da família, a nova unidade tem a capacidade para atender até 500 pacientes por dia, beneficiando uma população estimada em 24 mil habitantes. “É uma obra muito grande, com capacidade de aumentar para seis ou oito equipes. Estou muito encantado com essa unidade e sei que vai beneficiar milhares de pessoas. Nós temos, aqui, uma cobertura de 89,64% da população e esta é uma obra que vem para engrandecer ainda mais o trabalho da saúde na Região de Saúde Norte. O governador sempre ressalta o trabalho e o empenho nessa região, a dedicação de todos, pois são 93 equipes de saúde da família”, destacou o secretário da pasta. Na unidade, funcionarão atividades coletivas, vacinação, curativo, medicação, coleta de materiais para exames, além de consultas médicas e odontológicas, entre outros serviços referentes à Estratégia de Saúde da Família. O presidente do Conselho de Saúde de Planaltina, Paulo Cabral, relembrou a história, pois esta UBS já esteve alocada em imóveis alugados e passou por despejos em governos passados. “Foi uma luta grande e muita dificuldade, especialmente por parte dos servidores. E, hoje, com muito empenho, inclusive do conselho de saúde, quem ganha é a comunidade”, destacou. A nova UBS tem 41 cômodos, sendo 12 consultórios, resultado de um investimento de R$ 2.555.243,16, oriundos de emenda parlamentar. A obra, iniciada em maio de 2018, foi executada em parceria com a Novacap e está localizada na área Especial 9-A, Setor Norte de Planaltina. Foi concluída e entregue no dia 22 de março. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública de saúde do DF está mais integrada
Estabelecida como a única política de atenção primária do DF, em fevereiro de 2017, a Estratégia Saúde da Família tem atualmente 67,8% de cobertura. A quantidade de equipes que integram o modelo, desde então, mais que dobrou, passando de 237 para 530. Os moradores do Paranoá Parque são cadastrados pelos agentes comunitários de saúde, e cada parcela da população terá uma equipe de referência Foto: Renato Araújo/Agência Brasília. Elas atendem em 171 unidades básicas de saúde, 23 delas entregues à população neste ano em regiões como Samambaia, Planaltina e Brazlândia. Somente em Ceilândia foram cinco estruturas inauguradas ou revitalizadas, nos setores Pôr do Sol, Sol Nascente, Guariroba, Expansão do Setor O e Boa Esperança. Outro exemplo é a unidade que atende moradores do Paranoá Parque, a cerca de três quilômetros do empreendimento. O espaço — entregue em julho depois de ser reformado — foi cedido pela Administração Regional do Paranoá. O atendimento funcionará no local até que um novo fique pronto, na área dos apartamentos. “Assim poderemos realocar as equipes de outra unidade de saúde do Paranoá”, explica a diretora de Atenção Primária da Região Leste, Kátia Poças. Cadastro de pacientes que moram no Paranoá Parque A Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Paranoá é composta por seis equipes de Saúde da Família, além de três de saúde bucal e uma do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf). O último grupo, que passou de menos de dez para 21 consistidos em todo o DF, é formado, na UBS 3, por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social e psicólogo. [Numeralha titulo_grande=”530″ texto=”equipes de Saúde da Família no DF. Número mais que dobrou, antes eram 237″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Recebemos muitos elogios dos pacientes quanto ao serviço prestado”, conta o gerente de Serviços de Atenção Primária em Saúde responsável pela UBS 3, Berardo Augusto Nunan, ao avaliar que a unidade é recente, e os fluxos ainda são organizados. Os moradores do Paranoá Parque são cadastrados por agentes comunitários de saúde, e cada parcela da população terá uma equipe de referência. Isso significa dizer que cada família terá acesso a profissionais que cuidarão de todo histórico de saúde permanentemente. Até agora, cerca de 50% do território passou pelo processo. Prioridade para regiões de maior vulnerabilidade O governo priorizou fortalecer a cobertura da Estratégia Saúde da Família em regiões de maior vulnerabilidade social, econômica e de saúde. Locais como Estrutural, Fercal, Itapoã e Riacho Fundo II contam com 100% de cobertura. Porcentagem semelhante à do Gama (91,3%), Samambaia (90,4%) e São Sebastião (97,1%). O modelo hoje funciona em todas as regiões administrativas do DF. Atenção secundária fortalecida Depois de iniciar a reestruturação da atenção primária, o Executivo local começou a organizar a atenção secundária, que serve como complemento aos serviços ofertados nas unidades básicas de saúde. O Decreto nº 38.982, de abril de 2018, instituiu a nova estrutura, e, hoje, 23 unidades compõem a atenção secundária, entre policlínicas, hospitais e outros espaços. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esses serviços são conhecidos como de média complexidade, especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com acesso à tecnologia mais avançada que nas UBS. Para ser atendido nesses equipamentos, no entanto, é preciso que o encaminhamento seja feito pela unidade básica de referência do paciente. A consulta, então, será agendada. Na atenção primária, são resolvidos 85% dos casos que chegam à rede, segundo a Secretaria de Saúde. Os outros 15% podem ser atendidos em um nível secundário ou terciário, que é destinado aos atendimentos de alta complexidade. Melhorias na assistência terciária Ainda para estruturar melhor a rede, outras duas medidas foram tomadas: a implementação do Instituto Hospital de Base (IHB) e a entrega do segundo bloco do Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Ambas unidades centralizam a assistência terciária no DF. A criação do instituto — por lei sancionada em 3 de julho de 2017, depois de aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho — permitiu a reabertura de 107 leitos de enfermagem e 10 de UTI, a queda no prazo de aquisição de remédios de oito meses para 45 dias e a desburocratização de compras e contratações. Os recursos para manter a unidade permanecem públicos, e o atendimento todo via Sistema Único de Saúde. Ainda foi possível modernizar o controle de estoques, organizar a fila de marcação de consultas e concluir a reforma do quarto terapêutico. [Olho texto=”Instituto Hospital de Base e Hospital da Criança centralizam a assistência terciária no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As melhorias também incluem a retomada das obras do bloco administrativo e a instalação de bebedouros no ambulatório e no pronto-socorro. O hospital, com mais de 30 especialidades, oferece atendimento de urgência e emergência, traumas e cuidados intensivos e paliativos, além de reabilitação. Quanto ao segundo bloco do Hospital da Criança, as instalações físicas foram entregues em 4 de julho e os dez primeiros leitos começaram a ser ocupados em outubro. A estrutura tem 22.068 metros quadrados, 202 leitos, cinco salas de cirurgia de médio e grande porte, laboratório especializado, anatomia patológica, centro de ensino e pesquisa, farmácia, vestiário e central para esterilização de materiais. Com o novo prédio, poderá fazer 8,5 mil consultas médicas, 250 cirurgias de médio e grande porte, 850 diárias e UTI e 500 internações por mês. Edição: Amanda Martimon
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UBS 2 de São Sebastião atende cerca de 8 mil pessoas da região
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de São Sebastião foi inaugurada oficialmente na manhã desta segunda-feira (17). O atendimento no local é feito de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas. A Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de São Sebastião foi inaugurada oficialmente na manhã desta segunda-feira (17). O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou que a Região Leste — formada por Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá e São Sebastião — já soma 95% de cobertura da Estratégia Saúde da Família. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Localizada na Quadra 101 do Residencial Oeste, a unidade está aberta à comunidade desde outubro. Duas equipes de Estratégia Saúde da Família atendem cerca de 8 mil pessoas. Na solenidade, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou que a Região Leste — formada por Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá e São Sebastião — já soma 95% de cobertura da Estratégia Saúde da Família. “Essa unidade vai melhorar o atendimento à população de São Sebastião. As mulheres poderão acompanhar a gravidez, tem vacinação, todos os primeiros atendimentos”, pontuou Rollemberg. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele destacou ainda a importância de acessar a rede por meio das unidades básicas de saúde. “É importante que as pessoas saibam que o primeiro atendimento é na UBS, que organiza todo o sistema público de saúde. Com isso, desafoga os hospitais, especialmente as emergências.” A UBS 2 de São Sebastião ocupa imóvel cedido pelo Tribunal Regional Eleitoral por termo de cessão de uso. O local foi readequado ao custo de R$ 213 mil, com recursos da Secretaria de Saúde. Entre os serviços ofertados na unidade estão consultas médicas, vacinas, injeções, encaminhamentos para especialidades e atividades coletivas para promoção da saúde e prevenção de doenças. O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, reforçou que a Estratégia Saúde da Família funciona com marcação de consultas e demanda espontânea. “Sempre que uma pessoa for à unidade vai ser acolhida, ter o risco classificado e, se precisar de atendimento na mesma hora, será atendida no momento. É um atendimento de mais qualidade e mais resolutivo”, resumiu. Edição: Amanda Martimon
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Desempenho de gestão é destaque em encontro do Movimento Brasil Competitivo
Matéria atualizada com o link correto do Índice de Desafios da Gestão Estadual. O documento publicado anteriormente era apenas do Distrito Federal. O encontro anual do Movimento Brasil Competitivo apresentou nesta quarta-feira (5) o Índice de Desafios da Gestão Estadual nos últimos três anos. Indicadores de eficiência foram apresentados nesta quarta (5), em São Paulo, pelo governador Rodrigo Rollemberg. Distrito Federal lidera índice nacional com a redução de homicídios e de mortes no trânsito. Foto: MB Competitivo/Divulgação O Distrito Federal aparece em primeiro lugar com a melhor qualificação de gestão e qualidade de vida em 2018. Em segundo e terceiro lugares, estão São Paulo e Santa Catarina, respectivamente. A redução das taxas de homicídios e de mortes no trânsito ganharam destaque. O evento, que ocorreu em São Paulo, reuniu lideranças políticas dos setores público e privado para debater questões estruturais para a melhoria da governança e da gestão da administração pública. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou algumas das melhorias em seu mandato e agradeceu pela parceria com o Movimento Brasil Competitivo. Para ele, o Brasil Competitivo foi fundamental para identificar os problemas mais graves e urgentes e definir uma estratégia de governo que pudesse enfrentar todos os desafios. Sobre o indicador, Rollemberg ressaltou a implementação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) em todos os órgãos da administração pública, os avanços na segurança pública e na saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tivemos a maior redução de homicídios do Brasil, 41% em relação a 2014. Estamos com a menor taxa no DF nos últimos 30 anos”, salientou o governador. Quanto aos indicadores de trânsito, Rollemberg citou o menor número de mortes na história em 2017. A implementação do Instituto Hospital de Base e o aumento da cobertura da atenção primária com a Estratégia Saúde da Família também foram apresentados. “Adotamos um novo modelo de gestão no nosso Hospital de Base, aplicando o modelo do Hospital Sarah Kubitschek, o que permitiu em 10 meses de funcionamento dobrar o rendimento e aplicar metas.” De acordo com o presidente do Movimento Brasil Competitivo, Claudio Gastal, o estudo vai além da avaliação de governo. “Serve de mapeamento do que precisa ser melhorado e de quais soluções precisam ser pensadas”, pontuou. O que é o Movimento Brasil Competitivo Associação civil de direito privado, sem fins lucrativos ou econômicos, de interesse público, o Movimento Brasil Competitivo estimula o debate e iniciativas para o avanço na transformação ampla do País que contribuam para o crescimento econômico e sustentável. Dessa forma, coloca à disposição dos setores empresarial e público a capacidade de mobilização para promover a discussão e construir soluções que resultem na melhoria dos serviços ofertados à sociedade. Veja a íntegra do Índice de Desafios da Gestão Estadual e a situação do DF. Edição: Raquel Flores
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Acompanhamento a beneficiários do Bolsa Família na Região Sul de Saúde chega a 86%
Mãe solteira, Fátima Isalice Freitas, de 59 anos, criou sozinha os cinco filhos com o dinheiro que conseguiu juntar mês a mês nos últimos anos. Vendedora de produtos cosméticos e beneficiária do Bolsa Família, ela é um dos 126 pacientes que têm atenção especial da equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 4 de Santa Maria. Fátima Freitas, de 59 anos, é beneficiária do Bolsa Família e paciente da UBS 4 de Santa Maria, parte da Região Sul de Saúde. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O grupo é composto por médico, enfermeira, dois auxiliares em enfermagem e quatro agentes comunitários de saúde. Ele é referência dentro da Região Sul de Saúde, que no fim do ano passado criou um programa para melhorar o acompanhamento da atenção primária aos beneficiários do Bolsa Família. A iniciativa resume-se em incentivar os profissionais das UBS a ter um olhar mais atento a esses pacientes, com trabalho em grupo, criatividade e ações programadas. O resultado foi o aumento, em pouco mais de seis meses, de 35,86% para 86% no índice de acompanhamento desse público. Agora, em um novo ciclo, esse índice já chega a 50%, mesmo restando algum tempo para o fim do semestre, quando os dados finais serão repassados ao Ministério da Saúde. [Olho texto='”O ministério (da Saúde) pede que acompanhemos o peso e a altura de determinadas faixas etárias, mas quisemos ir além”‘ assinatura=”Iracy Gomes, coordenadora do Bolsa Família na Região Sul de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O ministério pede para que acompanhemos o peso e a altura de determinadas faixas etárias, mas quisemos ir além”, conta a coordenadora do programa Bolsa Família da Região Sul de Saúde, Iracy Gomes, que iniciou o projeto. Além de aferir os dados obrigatórios de crianças de até 7 anos e mulheres de 14 a 44 anos, a intenção é que todos os membros da família passem por avaliações constantes relacionados a temas diversos, como gravidez, saúde bucal e planejamento familiar. Um dos desafios, segundo Iracy, foi diminuir o preconceito em relação a quem recebe o benefício e mostrar que para muitos deles esse cuidado especial faz toda a diferença. “Essa pipoca que eles estão comendo aqui pode ser para alguns deles o café da manhã a que terão acesso hoje”, revela, ao citar o lanche de uma das ações do projeto da Região Sul. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estabelecer vínculo entre profissionais e pacientes é essencial, realidade que a equipe que atende Fátima já percebeu faz tempo. Os profissionais criaram um grupo para adolescentes, ajudam na inserção no mercado de trabalho e fazem mutirões para cuidados específicos quanto a vermes e desenvolvimento corporal. “São pessoas vulneráveis, que precisam ser tratadas de forma prioritária”, resume a enfermeira Maria Abadia Leite, que coordena o grupo de Estratégia Saúde da Família na Região Sul. “Não é só cuidar da saúde. Se conseguimos evitar uma gravidez precoce, posso garantir que a vida desses adolescentes seja melhor, com mais tempo na escola”, exemplifica. Por isso, esses cuidados vão além da manipulação de remédios ou de uma consulta médica. Eles podem começar com uma conversa mais descontraída, um diálogo aberto, que muitas vezes o paciente não teria em casa. Programa que melhorou acompanhamento do Bolsa Família na atenção primária inclui ainda encontros para melhorar a saúde bucal. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A sensibilidade para tratar as pessoas de quem cuidam já resultou, por exemplo, na queda de 69 para 34 no número de adolescentes grávidas. Maria Abadia considera ainda ser imprescindível conhecer o histórico familiar e estabelecer vínculo com quem é acolhido. Como no caso de Maria de Nazaré Moreira, de 40 anos. As duas filhas mais velhas da dona de casa já conhecem os profissionais pelo nome e, para elas, cuidar da saúde ali, como para a mãe, é parte da rotina. A família é acompanhada desde que Maria de Nazaré fazia o pré-natal da filha mais nova, de 1 ano. Atualmente, ela aprende planejamento familiar e aprimora os conhecimentos sobre métodos contraceptivos. “Sou muito bem acolhida aqui, me sinto especial. Esse atendimento é determinante para a minha saúde e a das minhas filhas.” O programa Bolsa Família foi criado pelo governo federal, pela Lei n° 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para contribuir com o combate à pobreza e à desigualdade social por meio da transferência de renda condicionada ao cumprimento de compromissos ligados à educação, à saúde e à assistência social. Edição: Raquel Flores
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Paranoá ganha mais uma unidade básica de saúde
Começou a funcionar nesta sexta-feira (6) a terceira Unidade Básica de Saúde (UBS) do Paranoá, que fica na Quadra 2, Conjunto L, lote 5, da região administrativa. Unidade no Paranoá atenderá cerca de 6 mil moradorades na região do Paranoá Parque. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Com 307 metros quadrados de área construída, a unidade atenderá diretamente cerca de 6 mil moradores do Paranoá Parque, além de ter capacidade para auxiliar outras comunidades da região. O espaço conta com recepção, consultórios e salas de: Espera Acolhimento Curativos Medicação Nebulização Observação Vacina Pequenos procedimentos Odontologia A UBS contará com seis equipes de Estratégia Saúde da Família — cada uma com capacidade para atender até 3.750 pessoas — e três de saúde bucal. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da solenidade de entrega nesta manhã. De acordo com a Secretaria de Saúde, entre remanejados e nomeados em concurso público, atuarão na unidade 40 profissionais: 1 gerente 1 supervisor de atenção primária à saúde 2 técnicos administrativos 2 auxiliares operacionais de serviços diversos de farmácia 1 psicólogo 1 fisioterapeuta 1 assistente social 1 terapeuta ocupacional 6 médicos 6 enfermeiros 14 técnicos de enfermagem 2 dentistas 2 técnicos de higiene dental O funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e aos sábados, das 7 horas ao meio-dia. A nova unidade básica de saúde funciona em um imóvel cedido da Administração Regional do Paranoá, cuja reforma custou cerca de R$ 230 mil, com recursos da Saúde. Edição: Paula Oliveira e Vannildo Mendes
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Brasília vai triplicar Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica
O Distrito Federal ampliará a quantidade de grupos multiprofissionais que complementam o atendimento prestado pelas equipes de Saúde da Família dentro da rede pública. Edição de arte/Agência Brasília Os chamados Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) passarão de nove para pelo menos 30 até o fim de junho, segundo estimativa da Secretaria de Saúde. Serão priorizadas áreas com maior vulnerabilidade social e com espaço para abrigar a equipe. Para alcançar a meta, a secretaria publicou, na segunda-feira (28), a Portaria n° 488, de 23 de maio, que explica o processo de transição para profissionais que optarem por integrar um núcleo. Serão no mínimo cinco servidores de profissões distintas em cada núcleo. Poderão manifestar interesse em compor a equipe: assistentes sociais farmacêuticos fisioterapeutas fonoaudiólogos nutricionistas psicólogos terapeutas ocupacionais Esses servidores, lotados nas Gerências de Serviços da Atenção Primária, devem procurar em até dez dias a sua gerência com o formulário do edital preenchido. Se a quantidade de servidores interessados no processo for insuficiente para a cobertura por equipe Nasf-AB, a oportunidade será oferecida em outros níveis de atenção. Ao mesmo tempo, quem não tiver interesse em integrar o núcleo poderá ser realocado. Portaria normatiza a atividade Também foi publicada na segunda-feira (28) a portaria que normatiza a atividade dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica. O texto, entre outras coisas, define os profissionais que devem integrar o grupo e como deve ser a atuação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Médicos, enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgiões-dentistas e técnicos em higiene dental não podem fazer parte da estrutura, uma vez que já compõem as equipes de Saúde da Família. Cada núcleo tem de estar vinculado a uma cota de cinco a nove equipes de Saúde da família, incluindo a de saúde bucal. Edição: Vannildo Mendes
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Rede de atenção primária no DF fortalece atendimento de saúde bucal
O cuidado com a saúde bucal na rede pública foi fortalecido com a reorganização da assistência por meio da Portaria n° 341, de 12 de abril de 2018. O documento determina que o serviço na atenção primária ocorra exclusivamente por meio da Estratégia Saúde da Família. O cuidado com a saúde bucal na rede pública foi fortalecido com a reorganização da assistência por meio da Portaria n° 341, de 12 de abril de 2018. O documento determina que o serviço na atenção primária ocorra exclusivamente por meio da Estratégia Saúde da Família. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília-3.4.2017 A medida usa como base a Portaria nº 77, publicada pela Secretaria de Saúde em 2017, que prevê a estratégia como modelo único em todas unidades básicas de saúde. “Antes, a saúde bucal também funcionava sob o modelo tradicional. Os dentistas e técnicos atuavam com atendimentos limitados, e o acesso era dificultado”, explica o gerente de Odontologia da rede, Maurício Basso. Com a nova organização, cada equipe de saúde bucal poderá ser vinculada a até duas equipes de saúde da família. Uma nova possibilidade é para áreas de alta vulnerabilidade social, onde será permitido que cada grupo de saúde bucal atenda a população de uma equipe de saúde da família. “Com isso, vamos ampliar e qualificar o acesso do usuário às unidades”, resume o gerente. O serviço na atenção primária será responsável pelo primeiro contato dos pacientes com a assistência. No acolhimento, o usuário deverá ser submetido à classificação de risco, de acordo com os protocolos vigentes e as diretrizes da linha guia de saúde bucal do DF, construída nos últimos nove meses de acordo com o novo modelo de atenção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As agendas terão espaços para atendimentos individuais e coletivos, visitas domiciliares, reuniões de equipe e atividades de educação em saúde. Elas serão abertas para livre demanda e consultas marcadas, como já ocorre com os outros atendimentos nas unidades básicas de saúde. Com a portaria e a linha de cuidado, também será organizado o acesso às redes de atenção secundária (nível ambulatorial) e terciária (hospitalar), com a devida regulação de acordo com a gravidade de cada caso. São modalidades de equipes de saúde bucal: Para áreas urbanas Para áreas rurais (com responsabilidade pelo atendimento integral à população do campo e da floresta de acordo com a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta) Vinculadas à unidade odontológica móvel Vinculadas às equipes de saúde do sistema prisional Vinculadas às equipes do sistema socioeducativo Edição: Marina Mercante
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Servidores da Saúde tomam posse nesta quarta (2)
A Secretaria de Saúde convocou 1.485 aprovados em concursos públicos (2014 e 2018) para tomar posse do cargo nesta quarta-feira (2). A cerimônia ocorreu nesta manhã no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Entre os nomeados que tomaram posse na cerimônia desta quarta-feira (2) está o pediatra Lucas Nonato Nunes. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Entre os nomeados estão 767 técnicos de enfermagem, 256 enfermeiros e 295 médicos (108 deles pediatras). A contratação desses profissionais permitirá abrir cerca de 180 leitos hoje bloqueados por falta de pessoal. Karla Luiza Ramos Oliveira, de 32 anos, que assinou a posse hoje para o cargo de técnica de enfermagem, diz que sua vida vai mudar. “Já trabalhei como enfermeira em dois hospitais privados e sou coordenadora de curso em uma escola. Aqui, vai ser importante principalmente pela questão da estabilidade, ainda mais com filho.” Ela estava acompanhada do bebê, de 7 meses — José Elias de Queiroga Ramos — e da mãe, a servidora pública Cármen Luiza Ramos, de 60 anos. Já para Vanessa Vêncio Frauzino Ramos, de 28 anos, a posse como enfermeira significa mais uma mudança de endereço. A jovem nascida em Morrinhos (GO) fez faculdade em Goiânia e é concursada em Palmeira de Goiás. “Agora venho para Brasília, uma cidade maior e com mais condições de trabalho”, comemorou. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da cerimônia nesta manhã. “Com a posse, ganham todos. Vocês, que há muito tempo esperavam por isso, e a população, que vai ter um atendimento melhor no sistema público de saúde”, disse. Ele destacou as últimas transformações na saúde do DF: “definimos a Estratégia Saúde da Família como a única forma de cobertura de atenção primária, implementamos um novo e mais moderno modelo de gestão no Instituto Hospital de Base e vamos entregar o Bloco 2 do Hospital da Criança, com 202 novos leitos.” A reabertura de leitos é a consequência mais importante dessas posses, segundo o secretário de Saúde, Humberto Fonseca. “Vamos poder reativar o serviço de pronto-atendimento de pediatria em Santa Maria. Isso vai melhorar o serviço no Hmib [Hospital Materno-Infantil de Brasília], que lota ao receber pacientes da Regional Sul de Saúde”, explicou. Um dos pediatras empossados hoje é o baiano Lucas Nonato Nunes, de 34 anos. “Vai ser uma boa oportunidade trabalhar aqui. Sei que a rede pública precisa de pediatras, venho aqui para dar meu melhor”, disse. Os novos servidores vão ser distribuídos por hospitais de todo o DF. Leia o pronunciamento do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Edição: Paula Oliveira
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Unidade básica do Núcleo Rural Tabatinga é inaugurada após reforma
A população do Núcleo Rural Tabatinga, em Planaltina, recebeu nesta terça-feira (24) a Unidade Básica de Saúde (UBS) 14 após melhorias na estrutura. O espaço, inaugurado há 50 anos, havia sido reformado pela última vez em 1998. Depois de participar da cerimônia de inauguração, o governador Rodrigo Rollemberg visitou a Unidade básica do Núcleo Rural Tabatinga. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O investimento foi de aproximadamente R$ 180 mil. Houve intervenção em toda a parte elétrica e hidráulica, esgoto, piso, forro do teto e pintura. A unidade básica funciona com uma equipe de saúde da família, formada por um médico, um enfermeiro, um agente comunitário e dois técnicos de enfermagem. A cobertura é de 100% da população, mais de 1,6 mil pessoas. “Quando assumimos o governo, tínhamos 29% de cobertura da estratégia em todo o DF, hoje temos 69%. Tenho certeza de que vamos ampliar ainda mais esse número, e a população vai perceber as melhorias de ter um atendimento de qualidade perto de casa”, disse o governador Rodrigo Rollemberg, durante a cerimônia de inauguração nesta manhã. A unidade conta agora com: Consultório médico Enfermaria Sala de acolhimento Sala de vacina Sala de procedimentos Sala de expurgo Farmácia A UBS 14 do Núcleo Rural Tabatinga agora conta com farmácia, consultório médico, enfermaria, sala de acolhimento, sala de vacina, sala de procedimentos e sala de expurgo. Foto: Tony Winston/Agência Brasília De acordo com o supervisor de Serviços e Atenção Primária da Gerência de Serviços 5 de Planaltina, Fábio Carlos de Sousa, a UBS 14 tem capacidade para atendimento qualificado e realiza até pequenas cirurgias, como extração de unha encravada e de verrugas. “Por isso, encaminhamos poucos casos que chegam aqui”, explicou. De acordo com o secretário de Sáude, Humberto Fonseca, o espaço é um exemplo para o restante do DF. “Atenção primária é isso. Quando a gente tem saúde da família funcionando, tem resolutividade de 85% dos agravos.” A UBS 14 abre de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas. Edição: Paula Oliveira
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Estratégia Saúde da Família: sancionado projeto que oficializa o modelo como o único de atenção primária no DF
Está sancionado o projeto de lei que torna o Estratégia Saúde da Família o único modelo de atenção primária no Distrito Federal. A matéria ainda assegura mais R$ 27 milhões anuais do Ministério da Saúde, valor que se junta aos R$ 39 milhões repassados todo ano pela pasta do governo federal. O governador Rodrigo Rollemberg sancionou o projeto que torna o Estratégia Saúde da Família como o único modelo de atenção primária no DF. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Do dinheiro da União que entrará nos cofres do DF, cerca de R$ 19 milhões serão usados para pagamentos aos servidores. Esse montante inclui: Gratificações aos agentes comunitários de saúde, únicos integrantes da equipe Saúde da Família que hoje não recebem isso Valorização de servidores federais cedidos à Secretaria de Saúde, em maioria na Vigilância Ambiental, por alteração nos valores e na forma de concessão da Parcela Autônoma de Integração ao Serviço de Saúde do DF (Pasus). Ambas as medidas servem para atrair maior número de agentes comunitários de saúde, indispensáveis para deixar completa a equipe da Estratégia Saúde da Família. O texto deixa clara, ainda, a possibilidade de participação de servidores cedidos pelo Ministério de Saúde nessa função. “Com isso [as gratificações], nós vamos ampliar as equipes Saúde da Família, a cobertura da atenção primária no Distrito Federal. Vamos receber o repasse de R$ 27 milhões. Para cada equipe completa do programa, recebemos mais dinheiro; como teremos mais equipes, receberemos mais”, explicou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Hoje, o DF tem 549 equipes do Saúde da Família, sendo 320 delas consistidas — completas com médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e pelo menos um agente comunitário de saúde. Ou seja, são equipes habilitadas a receber os repasses da União por terem agentes comunitários de saúde. Com a alteração da lei, todas estarão habilitadas a receber a verba federal. Cada equipe consistida recebe R$ 7.130 por mês do Ministério da Saúde, mais R$ 1.014 por agente na equipe. O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Daniel Seabra, explicou que 85% dos casos em que as pessoas têm problema de saúde podem ser solucionados por meio da atenção primária, com a equipe Saúde da Família. “[A atenção primária] faz com que as pessoas precisem, cada vez menos, dos hospitais. Primeiro, por adoecer menos. Alguém com pressão alta controlada, por exemplo, não terá infarto ou derrame. E segundo, porque as pessoas que antes procuravam hospitais para casos como febres e diarreias hoje vão para as unidades básicas de saúde”, disse. A cobertura da atenção primária no Distrito Federal abrange 69% da população. Quando o governo atual assumiu a gestão, em 2015, esse porcentual era de 28%. Edição: Marina Mercante
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Médicos da UBS 3 do Itapõa prescrevem livros para pacientes
Sair da consulta médica com um livro para ler em casa passou a ser rotina entre crianças e adolescentes atendidos na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Itapoã. Além do aspecto terapêutico, a ideia estimula a busca pelo saber em comunidades com poucas opções literárias. O projeto Prescreva um Livro foi idealizado pelo médico da família Estêvão Rolim, que faz a recomendação na própria receita médica: “A leitura é uma semente para o futuro”, explica. Ele garante que promover a leitura pode fazer diferença no futuro dos jovens. “A estratégia consiste em deixar livros no consultório para que os pacientes possam folhear, brincar, conhecer, levar para casa e trazer na próxima consulta para contar a história”, disse o médico. [Olho texto='”A estratégia consiste em deixar livros no consultório para que os pacientes possam folhear, brincar, conhecer e levar para casa”‘ assinatura=”Estêvão Rolim, médio da família e inspirador do projeto Prescreva um Livro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] À base de doações, o projeto começou no final de 2016, na UBS 2 da região, onde Rolim atuava. Com a abertura da UBS 3, ao lado da administração regional, o médico deu continuidade à iniciativa no novo local de trabalho. Segundo ele, a intenção é que projeto seja estendido também à UBS 1. A proposta inclui a criação de uma biblioteca comunitária na unidade. “Sabemos que, geralmente, o hábito de leitura é muito baixo. Por isso, vamos começar a promover encontros com quem pegou livro, para indicar a outros pacientes”, informa o médico da família. Aproximadamente 60 livros são emprestados por mês. Um deles foi levado por Yasmyn de Souza. A adolescente de 14 anos escolheu Diário de uma mosca, de Doreen Cronin. A menina dos olhos mágicos, de Edna Castro, e Os caçadores de mel, de Francesca Martin, também são títulos disponíveis. Como fazer doação de livros na UBS 3 Quem quiser contribuir com o projeto só precisa comparecer à UBS 3. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 12 horas e das 13 às 17 horas, na sede da Administração Regional do Itapoã, e conta com três equipes da Estratégia Saúde da Família.
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Pacientes podem ajudar na organização da rede de saúde
Os pacientes têm papel fundamental na organização da rede pública. Por isso, segundo a Secretaria de Saúde, é importante que eles evitem, por exemplo, procurar os hospitais para casos mais simples, os quais deveriam ser tratados na atenção primária. Além de ser um obstáculo à organização da rede, isso onera e dificulta o atendimento de quem realmente precisa desse tipo de unidade. “Ter demanda de atenção primária dentro do hospital encarece, prejudica e torna ineficiente o sistema”, explica o coordenador de Atenção Especializada, da Secretaria de Saúde, Fernando Uzuelli. “É um processo educacional dos pacientes. Começamos, mas sabemos que ainda vai levar um tempo para se acostumarem.” [Olho texto='”É um processo educacional dos pacientes. Começamos, mas sabemos que ainda vai levar um tempo para se acostumarem”‘ assinatura=”Fernando Uzuelli, coordenador de Atenção Especializada, da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na prática, a reorganização da rede — que antes se concentrava em fortalecer o atendimento em hospitais — começou com a publicação da Portaria nº 77, em fevereiro de 2017, destaca Uzuelli. Ela fortalece a atenção primária e preconiza que todas as unidades básicas de saúde (UBS) funcionem com equipes da Estratégia Saúde da Família. A cobertura da estratégia ultrapassa 69%. Com 549 equipes, são 162 unidades que já funcionam exclusivamente dentro do novo modelo. Elas são o principal meio de atendimento à população e representam a porta de entrada da rede. “É onde se estabelece vínculo, onde vai estar a equipe que vai acompanhar o paciente durante toda a vida”, destaca o médico. Somente a partir delas é que o paciente acessa os níveis de atenção secundário e terciário. As UBS têm capacidade de resolver até 85% dos agravos da população. Como funcionam as atenções secundária e terciária No caso da atenção secundária, ela é definida pelos locais não hospitalares e que não compõem a Estratégia Saúde da Família, como as policlínicas, as unidades de pronto-atendimento (UPAs) e o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão, inaugurado em dezembro de 2017. É formada por seis UPAs, 18 centros de atenção psicossocial e duas policlínicas. “A atenção secundária é o complemento às unidades básicas de saúde”, resume Fernando Uzuelli. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele explica que cabe ao médico vinculado ao paciente na atenção básica determinar se ele precisa ou não de outra especialidade em outro nível. No entanto, mesmo que haja esse encaminhamento, a equipe de referência do usuário continua a acompanhar o histórico de saúde. A estimativa é que a atenção secundária seja necessária para resolver em torno de 9% dos agravos da população e que uma porcentagem um pouco menor precise da terciária. Esta é formada pelos hospitais de médio ou grande portes e destinados apenas a casos de alta complexidade. Pequenas urgências também são atendidas nas UBS Nos atendimentos de emergência, mesmo sem ainda ser regulado, o fluxo também é semelhante. Atualmente, 50% da agenda das unidades básicas de saúde que contam com a Estratégia Saúde da Família são destinados à livre demanda. Ou seja, a pessoas que tiveram alguma pequena urgência. “Se for um quadro mais simples, deve-se procurar primeiro a unidade básica de saúde”, reforça Uzuelli. “Todas elas devem prestar o atendimento à livre demanda.” É o caso da chamada sazonalidade da pediatria, de março a meados de maio. Nesse período, ocorrem infecções respiratórias nas crianças que causam sintomas como febre, coriza e obstrução parcial da respiração nasal. “De maneira nenhuma se deve, por exemplo, sobrecarregar o Hmib [Hospital Materno-Infantil de Brasília], que está organizado na rede para atender os quadros mais graves.” Somente quando as unidades básicas de saúde estiverem fora do horário de atendimento o paciente deve procurar, por exemplo, uma UPA. Os hospitais estão estruturados para receber grandes urgências, como pacientes com infarto ou acidente vascular cerebral e vítimas de acidente de trânsito ou violência urbana. Como está organizada a rede pública de saúde do DF Atenção primária Estratégia Saúde da Família: equipes formadas por médico, enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde* acesso livre porta de entrada na rede estabelecimento de vínculo especialistas em agravos comuns à população *Nem todas as equipes contam com agentes comunitários de saúde Atenção secundária acesso por meio das unidades básicas de saúde (UBS) complemento à atenção primária especialistas focais Atenção terciária acesso por meio das unidades básicas de saúde atendimento de alta complexidade Edição: Raquel Flores
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Pdad fica mais rápida e moderna a partir de segunda (12)
Identificados com colete amarelo e crachá, pesquisadores visitarão, a partir de segunda-feira (12), residências no Distrito Federal para coletar dados sobre os moradores. As informações vão subsidiar a próxima Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), que estará mais moderna. O supervisor de Campo do IEL-DF, Rodrigo Jorge Andrade; o gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Jusçanio Umbelino de Souza; o presidente da Codeplan, Lucio Rennó; e o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília De acordo com o presidente da companhia, Lucio Rennó, o principal ganho que a mostra terá com as mudanças é quanto ao tempo em que os dados ficarão prontos. Em entrevista na tarde desta sexta-feira (9), ele explicou que a última mostra ficou em campo 18 meses. A estimativa agora é que o trabalho dos pesquisadores seja feito em quatro meses. “Vamos diminuir as chances de erro e deixar mais rápida a coleta de dados”, afirmou Rennó. Os trabalhadores vão passar nas 31 regiões administrativas, a começar por Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Riacho Fundo I. Esta será a primeira vez que o questionário será aplicado por meio digital. Com software específico para a Pdad, os servidores preencherão as questões em um tablete, o que facilitará a análise das informações. Antes feita em papel, a pesquisa tinha um tempo de aplicação superior à média calculada para as próximas aplicações, de 20 a 30 minutos. Os primeiros resultados já devem ser conhecidos a partir de abril. [Olho texto='”Vamos diminuir as chances de erro e deixar mais rápida a coleta de dados”‘ assinatura=”Lucio Rennó, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os resultados serão divulgados parcialmente — ou seja, por regiões — à medida que forem concluídos. Nesta edição, o levantamento, feito a cada dois anos desde 2011, também terá mudanças quanto a conteúdo. O questionário, por exemplo, foi ampliado de 50 para 86 perguntas. O maior número é resultado da inclusão de novos assuntos na Pdad. Agora, os moradores também responderão sobre a Estratégia Saúde da Família. Para mulheres com 14 anos ou mais, haverá itens relativos a dados de fecundidade. Alguns itens referentes a migração dos moradores, educação e trabalho e rendimento foram reformulados para receber novas questões. Isso porque, a fim de melhorar a qualidade dos dados e subsidiar mais o planejamento e formulação de políticas públicas, diversos órgãos do governo de Brasília sugeriram alterações no questionário. “Houve aperfeiçoamento do conteúdo. Outra inovação é na logística. Demorávamos muito para cobrir todo o DF apenas com os poucos servidores”, avaliou o gerente de Pesquisas Socioeconômicas da companhia, Jusçanio Umbelino de Souza. [Numeralha titulo_grande=”28.720″ texto=”Número de domicílios que serão visitados pelos pesquisadores da Codeplan nas 31 regiões do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Assim, 37 pesquisadores capacitados e treinados pelo Instituto Euvaldo Lodi do DF (IEL-DF) vão às ruas. O valor do serviço será abatido de dívida que o instituto possui com a companhia. Serão visitados 28.720 domicílios no DF. Nessa primeira fase, serão 660 residências em cada uma das três regiões administrativas. Como a pesquisa é amostral, não são visitadas todas as casas, mas parte, escolhida por sorteio. Souza destacou ainda que os pesquisadores poderão visitar as casas em horários mais flexíveis e melhores para pesquisa. Eles atuarão normalmente de 9 às 18 horas. Se necessário, segundo o instituto, poderá ter equipes nas ruas até 21 horas. Além disso, eles vão trabalhar de segunda-feira a sábado, e haverá uma equipe de plantão para atender situações específicas, como retornar a um domicílio no domingo, caso o morador solicite. A escala dos servidores da Codeplan é mais rígida e, muitas vezes, as 25 pessoas destacadas para o serviço tinham de visitar as residências de 8 às 15 horas, o que prejudicava a coleta de dados. [Olho texto=”Os resultados da pesquisa servem de base para o planejamento de ações governamentais e empresariais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os funcionários ainda vão a campo, mas para verificar, por meio de amostragem, se as visitas foram feitas. Com isso, os servidores poderão se dedicar às tabulações e às análises, e os resultados sairão mais rápido. “A chance de encontrar moradores é maior. A gente ganha em qualidade e tempo”, opina o gerente. Visitas serão georreferenciadas Todas as visitas serão georreferenciadas, de modo que a Codeplan poderá acompanhar por meio de um GPS onde os pesquisadores passaram. Todas as informações passadas pela população, no entanto, são sigilosas. Além disso, os pesquisadores do instituto também vão percorrer sete cidades do entorno do DF para conclusão da Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios. Para isso, levarão mais três meses. No total, são 12 localidades analisadas. Em cinco delas já houve a aplicação de questionários. Os funcionários estarão devidamente identificados. Além do colete amarelo com as marcas, nas costas, da Codeplan e do IEL, também terão crachá de identificação. Nele há telefones para contato, em que o morador pode checar as informações. Sobre a Pdad A pesquisa tem como objetivo conhecer a situação socioeconômica, demográfica e de moradia dos residentes em áreas urbanas das regiões administrativas do Distrito Federal. Os resultados servem de base para o planejamento de ações governamentais e empresariais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] São levantadas informações, entre outras coisas, sobre tipo de domicílio, infraestrutura, idade, raça, cor, estado civil, migração (procedência dos moradores), nível de escolaridade, trabalho, renda, posse de bens, equipamentos e serviços. Um novo decreto está sendo editado com as mudanças feitas no trabalho, e um comitê consultivo formado por órgãos que utilizam as informações da mostra acompanhará todo o processo de conclusão dos dados. Feito a cada dois anos desde 2011, o levantamento contempla as 31 regiões administrativas de Brasília. Antes disso, houve uma edição em 2004, e a Codeplan também organizou material similar em 1997: a Pesquisa de Informações Socioeconômicas das Famílias do Distrito Federal (Pisef/DF). Edição: Vannildo Mendes
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Estratégia Saúde da Família chega a 69,1% de cobertura
A Estratégia Saúde da Família alcançou 69,1% de cobertura no Distrito Federal. O aumento do índice é de 100% se comparado aos 34% de cobertura do início do processo de conversão, em fevereiro de 2017, que mudou a política de atenção primária em Brasília. O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, o governador Rodrigo Rollemberg, e o secretário-adjunto da pasta, Daniel Seabra. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O índice foi apresentado em entrevista coletiva nesta quarta-feira (28) pelo governador Rodrigo Rollemberg, o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, e o adjunto da pasta, Daniel Seabra, no Palácio do Buriti. “Um dos grandes benefícios é atender [as pessoas] no seu território com efetividade e reduzir a procura nas emergências”, disse o governador. [Numeralha titulo_grande=”2,05 milhões” texto=”Número de habitantes assistidos pela Estratégia Saúde da Família no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ampliação do modelo significa assistência pelas equipes de saúde da família a 2.058.750 habitantes — 1.020.000 a mais que antes das mudanças (1.038.750). Em janeiro de 2017, o Distrito Federal contava com 277 equipes de saúde da família. Em um ano, foram criadas mais 272, o que resultou nas atuais 549. De acordo com o secretário de Saúde, em breve será lançado um novo concurso público para médicos da família. “Faltam sete médicos de família para chegarmos a 70% de cobertura e 47, para 75% de cobertura.” Humberto Fonseca falou ainda sobre a importância da mudança de entendimento da população: “As pessoas devem ter acesso à Saúde via atenção primária. A cultura de procurar o hospital existia porque a atenção primária não funcionava, agora estamos dando condições para que funcione”. O secretário explicou que o atendimento nas 162 unidades básicas de saúde (UBS) ativas ocorre de duas maneiras: por demanda instantânea ou programada. O objetivo, segundo Fonseca, é alcançar 100% de cobertura com Estratégia Saúde da Família, com prioridade para as regiões mais vulneráveis. Horário de atendimento ampliado e construção de novas UBS O governo também estendeu o horário de funcionamento de UBS com mais de três equipes de saúde da família. Além de funcionarem das 7 às 19 horas, de segunda a sexta-feira, inclusive no horário de almoço, elas passaram a abrir aos sábados, das 7 às 12 horas. Outra medida para aumentar a cobertura do novo modelo foi o início da construção de quatro novas unidades: uma em Samambaia, entregue em 18 janeiro; duas em Ceilândia, com obras em fase final; e uma na Fercal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para este semestre estão previstas mais quatro: em Ceilândia, em Planaltina, no Recanto das Emas e em Samambaia. As UBS do Riacho Fundo II, de Sobradinho, de Sobradinho II e da Asa Sul foram reformadas, e estão em obras duas em Planaltina e uma em Ceilândia. Para 2018, pelo menos mais seis deverão ser reparadas. Com as mudanças, algumas regiões do DF já ultrapassam 100% de cobertura: Fercal (147,6%) Riacho Fundo II (128,1%) Itapoã (110,5%) Estrutural (110,4%) Cada equipe é responsável, em média, por 3.750 pacientes. Conversão atende à Política de Atenção Primária à Saúde A conversão do modelo de atenção primária à saúde começou em 15 de fevereiro de 2017, com a publicação das Portarias nº 77 e 78, que estabelecem a Política de Atenção Primária à Saúde do DF e disciplinam o processo. A partir disso, houve capacitação de profissionais e novas contratações, além da compra de insumos e de 6,3 mil novos equipamentos. Gradativamente, as unidades passaram a funcionar com a nova forma de assistência, com equipes compostas por técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, enfermeiros, médicos de família e comunidade e, em alguns casos, profissionais de saúde bucal. Reorganização da rede a partir da atenção primária Com o fortalecimento da atenção primária, a Secretaria de Saúde reorganiza o acesso às urgências e emergências. A pasta também estrutura a rede de atenção secundária, com um conjunto de equipamentos que complementará o atendimento nas UBS. Em dezembro, o governo inaugurou o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão, um dos espaços que passou a integrar a rede. Na coletiva, Rodrigo Rollemberg destacou outras ações na saúde, como a mudança na gestão do Hospital de Base. “Tivemos recentemente a compra de 180 medicamentos pelo Instituto Hospital de Base, especialmente para o tratamento de câncer. Foram adquiridos em 20 dias, com 10% de redução do valor, quando a média na secretaria é de oito meses”, pontuou. Ele citou ainda a construção do Bloco 2 do Hospital da Criança, que permitirá a abertura de cerca de 200 novos leitos para atendimento de pediatria em Brasília. Edição: Raquel Flores
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UBS 3 da Asa Norte começa a funcionar aos sábados
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 da Asa Norte passará a funcionar também aos sábados, das 7 horas ao meio-dia, a partir de 3 de fevereiro, com uma equipe da Estratégia Saúde da Família. Ela fica na Entrequadra 114/115. O atendimento de segunda a sexta-feira também foi ampliado e passa a ser das 7 às 19 horas, antes ele se encerrava às 18 horas. São cinco equipes, cada uma delas responsável por cerca de 3.750 pessoas. A previsão é que mais unidades básicas de saúde funcionem com horário ampliado no Distrito Federal. Entre elas, as de número 1 de Santa Maria e 6 do Gama, a partir de fevereiro. Para março, a expectativa é que a Unidade Básica de Saúde 2 de Santa Maria também comece a abrir aos sábados. Veja os endereços das unidades básicas de saúde do DF.
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Alunos de medicina da UnB fazem estágio em unidades da Região Leste de Saúde
Carlos Eduardo Garcia, de 27 anos, esteve na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Itapoã assim que entrou na faculdade de medicina, há mais de quatro anos. O aluno de medicina Carlos Eduardo Garcia, de 27 anos, é supervisionado pelo médico e instrutor, Estevão Cubas Rolim (de óculos) enquanto atende paciente na UBS 2 do Itapoã. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Agora, no último semestre do curso, o jovem retorna para vivenciar o cotidiano daquela que é uma das portas de entrada de pacientes à rede pública de saúde. “Quando a gente faz atendimento em um hospital, é sempre mais focado em uma queixa específica, por exemplo. Os outros problemas deixamos para cada especialidade cuidar. Aqui, o foco é o paciente como um todo”, explica, ao se referir à Estratégia Saúde da Família. O aluno da Universidade de Brasília (UnB) é um dos que atuarão na unidade até fevereiro. A cada trinta dias, dois ou três novos estudantes do último semestre do curso chegam para o mesmo trabalho. O instrutor dos alunos é o médico Estevão Cubas Rolim, responsável por uma das cinco equipes de saúde da família lotadas na unidade. Ele recebe formandos da área de saúde desde abril de 2016. Já foram mais de 70 de áreas como medicina, farmácia, nutrição e saúde coletiva. “Essa parte acadêmica sempre foi muito valiosa para a gente”, diz. [Olho texto='”Quando a gente faz atendimento em um hospital, é sempre mais focado em uma queixa específica. Os outros problemas deixamos para cada especialidade cuidar. Aqui, o foco é o paciente como um todo”‘ assinatura=”Carlos Eduardo Garcia, estudante de medicina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto recebe apenas pessoas que cursam o último semestre de medicina, que são sempre encaminhados para unidades da atenção primária. Para monitorar os futuros profissionais, o servidor precisou passar por prova específica. Além dele, três médicos, também da Região Leste de Saúde, são preceptores. A região é referência para a prática de alunos da Universidade de Brasília. Alunos ajudam projetos nas unidades básicas Na avaliação dele, os jovens são um reforço para tocar projetos importantes da unidade. “O registro acadêmico também serve para documentarmos todo nosso processo e compartilhar os problemas e as soluções que identificamos.” O saldo disso, ele conta, é dividido com toda a equipe e deixa o trabalho mais eficiente. Neste ano, por exemplo, o esforço será no sentido de criar um padrão de atendimento para os pacientes, com perguntas principais que devem ser feitas durante a consulta, os principais sintomas que devem ser analisados e uma série de itens que possibilitará um diagnóstico preciso dos problemas. [Olho texto='”É uma chance que a gente tem de mostrar a importância da atenção primária e de mostrar um jeito resolutivo de lidar com a doença”‘ assinatura=”Estevão Cubas Rolim, médico responsável por uma das cinco equipes de saúde da família lotadas na UBS 2 do Itapoã” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o médico, todo esse processo é importante para que haja sensibilização e mais reconhecimento pela Estratégia Saúde da Família, já dentro da faculdade. Quatro dos estudantes que ele já auxiliou ao longo do tempo estão lotados em unidades básicas de saúde e outros dois fazem parte do programa Mais Médicos. “É uma chance que a gente tem de mostrar a importância da atenção primária e de mostrar um jeito resolutivo de lidar com a doença”, conclui. Os alunos são ainda um reforço operacional. Eles fazem rodízio nas diversas áreas de atendimento das unidades, como no consultório, na sala de triagem e no acolhimento. Além disso, profissionais de toda a UBS 2 também recebem alunos do terceiro semestre de medicina para que eles acompanhem as visitas domiciliares e entendam como a avaliação da rotina do paciente influencia no cuidado com ele. Edição: Paula Oliveira
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Secretaria de Saúde ganha reforço de 405 profissionais
Nomeados nas edições de 27 e 29 de dezembro do Diário Oficial do Distrito Federal tomaram posse como servidores da Secretaria de Saúde na manhã desta quinta-feira (25). Carolina Japiassu, de 30 anos, que tomou posse como médica da Estratégia Saúde da Família na presença do governador Rodrigo Rollemberg, nesta quinta (25). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Eles participaram de solenidade no auditório da Imprensa Nacional, no Setor de Indústrias Gráficas, com presença do governador Rodrigo Rollemberg. Ao todo, 405 pessoas tiveram o nome na publicação oficial daqueles dias. Os novos servidores entregaram a documentação no Núcleo de Admissão da Secretaria de Saúde, na sede da pasta. “Com as posses de hoje, demos posse no nosso governo a 4,3 mil servidores da saúde”, comemorou o governador. Segundo ele, esse reforço vai garantir mais médicos para a atenção primária e para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu). “No universo de 32 mil servidores [número total da Secretaria de Saúde], chegar a 4,3 mil nomeações desde 2015 demonstra o esforço em recompor e aumentar o quadro de pessoal da saúde”, observou o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Daniel Seabra. O chefe do Executivo local adiantou ainda que, em fevereiro, serão nomeados mais profissionais, principalmente técnicos de enfermagem, que possibilitarão a abertura de mais leitos nos hospitais. A maioria dos nomeados em dezembro, 293, é formada por médicos. A lista ainda conta com 50 técnicos administrativos, 12 enfermeiros, cinco assistentes sociais e quatro terapeutas ocupacionais, entre outros. Todos foram aprovados em concurso de 2014 da Secretaria de Saúde. “Estou com muita expectativa em assumir meu cargo na cobertura da atenção primária. É muito importante termos médicos da família, que atuam perto das residências e diminuem as lotações dos hospitais”, disse Carolina Japiassu, de 30 anos, que tomou posse como médica da Estratégia Saúde da Família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fernanda Tolentino, de 28 anos, faz residência médica no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Como não estava formada em 2014, solicitou a ida para o fim da fila dos convocados. Ela será empossada no cargo de clínica médica. “Estou feliz, apesar de ter um pouco de receio por ser algo novo. Como já conheço o trabalho na secretaria, consigo ficar menos ansiosa, mas é o primeiro cargo público que vou assumir”, disse. Para a advogada Jéssica Leite Melo, de 28 anos, a posse no cargo de técnica administrativa é uma chance de ter um emprego estável. “Já tinha vontade de ser servidora pública e estou muito feliz de assumir esse cargo. Tenho advogado na iniciativa privada, mas estava à espera da convocação”, relatou. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na posse de 405 servidores da Saúde. Edição: Paula Oliveira
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Em algumas regiões, Estratégia Saúde da Família ultrapassa 100% de cobertura
Jaqueline Lopes, de 38 anos, vive na Vila Planalto há 14 anos e não tinha recebido ainda visita em casa para tratar da saúde. Para ela, ter os hábitos e o local onde mora analisados é algo novo, que inspira confiança. “Eu os vejo como amigos. O posto é a extensão da minha casa, minha família.” Lugares que antes não tinham a Estratégia Saúde da Família, como a Vila Planalto, hoje focam no atendimento integral ao paciente. Jaqueline Lopes, de 38 anos, vive na região há 14 anos e não tinha recebido ainda visita em casa para tratar da saúde. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Do outro lado, Hélia Souza, enfermeira que integra a equipe de saúde da família responsável pela dona de casa, avalia que os ganhos não são só de quem está sendo atendido. “Antes, eu ficava na unidade e esperava o paciente vir. Hoje eu vou até ele, conheço a história, a realidade.” Além de se sentir mais valorizada, a profissional acredita que saber o histórico do paciente e entender detalhes como a renda familiar e as condições de saneamento básico ajudam a prestar um cuidado integral. “Às vezes, o médico passava a receita para a Jaqueline. Ela chegava à consulta seguinte e não tinha comprado o remédio. Isso pode ser interpretado como má vontade ou até negligência, mas, hoje, conhecendo a realidade dela, a gente entende o motivo”, exemplifica a servidora. [Olho texto=”Além da Vila Planalto, outras cidades que integram a Região Centro-Norte de Saúde estão completamente atendidas, como o Cruzeiro e o Varjão” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até o ano passado, nenhuma família da Vila Planalto tinha o atendimento prestado com base na Estratégia Saúde da Família. Hoje, o local tem 100% de cobertura, com uma unidade básica de saúde (UBS) e quatro equipes de saúde da família. A unidade já concluiu o reconhecimento do território e deve terminar nos próximos meses o cadastramento de toda a população. Com base nos perfis epidemiológicos definidos, consegue-se traçar uma linha de cuidados que atenda às necessidades específicas de cada grupo de moradores. Além da Vila Planalto, outras cidades que integram a Região Centro-Norte de Saúde estão completamente atendidas, como o Cruzeiro e o Varjão. Essa última teve o maior salto, passando a contar com capacidade de cerca de 106%. Ou seja, há possibilidade de atendimento a uma população maior que a atual. Ceilândia tem a maior cobertura populacional Em Ceilândia, por exemplo, a região mais populosa do DF, o trabalho agora é para atingir a meta de 70% de cobertura. Atualmente, são 62%, com 70 equipes que trabalham na Estratégia Saúde da Família. Em termos de habitantes, a cidade obteve a maior cobertura. Em fevereiro de 2017, quando o processo de conversão para o novo modelo começou, 95.514 moradores tinham o atendimento de uma equipe de saúde da família. Neste mês, mais de 200 mil pessoas são beneficiadas. Das 15 unidades básicas de saúde do lugar, apenas duas (UBS 3 e UBS 5) ainda não foram convertidas para funcionarem exclusivamente com a nova metodologia. As outras 13 estão adequando o processo de trabalho para a realidade local. “Todas as unidades vão avaliar a cobertura de todo o território, avaliar o impacto da população vulnerável nesse território e a possível necessidade de composição de novas equipes”, exemplifica o diretor de Atenção Primária da Região de Saúde Oeste, Luiz Henrique Mota. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma delas é a UBS 2, que agora se organiza para aperfeiçoar o acolhimento dos pacientes e estreitar o vínculo com a população de seu território. Em novembro, o espaço ainda teve o horário de atendimento ampliado para das 7 às 19 horas de segunda a sexta-feira e passou a funcionar aos sábados, das 7 horas ao meio-dia. “Tudo isso não significa melhoria imediata de serviço, mas ajusta a assistência que será prestada à população cada vez com maior qualidade.” Edição: Marina Mercante
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DF inicia o ano com cobertura de 63,73% de Saúde da Família
Brasília começou 2018 com cobertura de 63,73% de Estratégia Saúde da Família. O número é mais que o dobro do registrado em fevereiro de 2017 (30,23%), quando foi alterada a Política de Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal. Brasília começou 2018 com cobertura de 63,73% de Estratégia Saúde da Família. O número é mais que o dobro do registrado em fevereiro de 2017 (30,23%), quando foi alterada a Política de Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal. Foto: Tony Winston/Agência Brasília-14.6.2017 Das 166 unidades básicas de saúde (UBS) convencionais, 143 já atuam exclusivamente no novo modelo. “Promovemos a capacitação de um grande número de profissionais em saúde da família, reorganizamos as equipes e aperfeiçoamos os processos de trabalho”, disse o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, em balanço apresentado no fim do ano. De acordo com ele, a expectativa é que em junho deste ano a cobertura chegue a 70%. “Nomeamos mais médicos de família e realocamos os profissionais que decidiram não aderir à mudança. Na atenção primária está a chave da organização da rede de saúde.” [Olho texto=”Das 166 unidades básicas de saúde, 143 já atuam exclusivamente no novo modelo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os servidores foram capacitados sobre temas gerais da estratégia e assistiram a módulos com conteúdo relacionado à saúde da criança e da mulher e a doenças como diabetes e hipertensão. Atuam dentro da nova metodologia 506 equipes — em fevereiro de 2017, eram 240. A Estratégia da Saúde da Família é baseada em equipes multiprofissionais, que trabalham em unidades básicas de saúde e são responsáveis pela população de uma área geográfica delimitada. O grupo proporciona atenção integral ao paciente, com fortalecimento do vínculo, foco na pessoa e alta resolutividade. Reorganização da rede a partir da atenção primária Com o fortalecimento da atenção primária, a Secretaria de Saúde já reorganiza o acesso às urgências e emergências. “A reestruturação permitirá que os hospitais e prontos-socorros cumpram a vocação de atender a urgências, emergências e casos mais graves, evitando que a demora no atendimento possa causar danos aos pacientes”, explicou Humberto Fonseca, ao analisar que o processo é indispensável, mas não é fácil nem imediato. [Olho texto='”A reestruturação permitirá que os hospitais e prontos-socorros cumpram a vocação de atender urgências, emergências e casos mais graves, evitando que a demora no atendimento possa causar danos aos pacientes”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também está sendo estruturada a rede de atenção secundária, com um conjunto de equipamentos que complementará o atendimento nas unidades básicas de saúde. Em dezembro, o governo inaugurou o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão, um dos espaços que passou a integrar a rede. 4,3 mil servidores ingressaram na Saúde desde 2015 Desde 2015, 4,3 mil profissionais aprovados em concurso tomaram posse na Secretaria de Saúde. Só em 2017, foram 1.476, a maior parte técnicos em saúde (891), como em enfermagem. Isso possibilitou, por exemplo, abrir leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) que estavam fechados por falta de pessoal e fortalecer o atendimento das unidades de internação. O cadastro de reserva de médicos aprovados no concurso de 2014 foi zerado, e, com a ampliação da carga horária dos profissionais e com essas nomeações, a pasta de Saúde avalia que tem conseguido suprir a carência de servidores. Estruturação do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal Outro importante passo no último ano foi a estruturação do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal, aprovada na Câmara Legislativa em junho. A sanção da lei pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ocorreu no mês seguinte. Dados da Secretaria de Saúde apontam que cerca de 85% dos servidores do Hospital de Base resolveram permanecer na unidade, que passará a ser um serviço social autônomo, gerido pelo instituto, conforme a Lei nº 5.899, de 2017. Os servidores tiveram de julho até 28 de dezembro para responder ao formulário de manifestação de interesse para serem ou não remanejados. Pagamento de dívidas e economia em licitações Avanços nos processos de contratação na administração direta também foram possíveis com a elaboração de manuais voltados ao tema na Secretaria de Saúde. “Esperamos melhorar a qualidade e o controle das nossas compras e diminuir a burocracia nos pagamentos, melhorando os fluxos e atraindo os fornecedores, que são importantes parceiros da saúde”, destacou o secretário Humberto Fonseca. Além disso, mudanças no entendimento do Ministério da Saúde em relação à utilização dos blocos de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) permitiram, de acordo com Fonseca, o pagamento de mais de R$ 150 milhões em dívidas da gestão anterior. Para o secretário, o não cumprimento dessas obrigações dificultava os processos licitatórios. Quanto às licitações, os números mostram economia de mais de R$ 300 milhões em 2017. Houve, ainda, a compra e a distribuição de 6 mil equipamentos para atenção primária e contratações em áreas que havia algum tempo não eram feitas, a exemplo de telefonia, internet, home care, órteses e próteses, lavanderia e vigilância. Fila para mamografia está zerada Chegou ao fim a fila para mamografia na rede pública do DF, e a espera pela radioterapia reduziu: passou de mais de mil para menos de 300 pessoas. No começo de 2017, o governo de Brasília firmou contrato para formalizar a participação do Hospital Universitário de Brasília na Rede de Atenção à Saúde do Distrito Federal. Em novembro, a unidade recebeu um acelerador linear, usado para o tratamento de radioterapia em pacientes com câncer. O equipamento de última geração foi doado pelo Ministério da Saúde. As obras para instalação de mais um acelerador linear no DF, desta vez no Hospital Regional de Taguatinga, devem ser iniciadas neste ano. Também para ampliar o acesso à saúde de pacientes com câncer no Distrito Federal, o governo de Brasília entregou à Caixa Econômica Federal o projeto de implementação do Hospital de Especialidades Cirúrgicas e Centro Oncológico de Brasília. Hospital da Criança tem obras avançadas O último ano também foi marcado por avanços nas obras do Bloco 2 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, que no fim de novembro estavam 91% executadas. O último ano também foi marcado por avanços nas obras do Bloco 2 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, que no fim de novembro estavam 91% executadas. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília-14.12.2017 Com 21 mil metros quadrados, o Bloco 2 terá em dois pavimentos: 202 leitos — 164 para internação e 38 para unidade de terapia intensiva (UTI) e cuidados intermediários 67 consultórios ambulatoriais Centro cirúrgico Centro de diagnóstico especializado Centro de ensino e pesquisa Laboratórios de análises clínicas e hematologia Unidade administrativa Área de apoio Serviços de hemodiálise, hemoterapia e quimioterapia Acordos de gestão para modernizar o atendimento na saúde Para descentralizar a administração e modernizar o atendimento na saúde pública, representantes da secretaria assinaram um acordo de gestão regional. “Com esse modelo, teremos descentralização administrativa, com compartilhamento de responsabilidades e gestão baseada em resultados, em linha com a mais atual tendência de administração da saúde pública. Foram pactuados 66 indicadores, que serão acompanhados pela nossa equipe de planejamento”, destacou Fonseca. Outras ações de destaque ressaltadas pelo secretário de Saúde são: Abertura do primeiro Ambulatório Trans do DF Inauguração do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Encontro com secretários de Saúde de regiões do Entorno do DF Parcerias firmadas com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para melhoria da gestão pública na saúde Inauguração da farmácia de alto custo do Gama Inauguração do primeiro posto de vacinação de Águas Claras Nomeações de novos servidores para a Fundação Hemocentro de Brasília Fortalecimento de ações de voluntariado Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, febre chikungunya e zika vírus Mostra de Experiências Inovadoras do SUS A entrega, em dezembro, de 23 novas ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a nomeação de clínicos para completar as escalas das unidades avançadas, seguros de veículos e novas bases para o serviço “Teremos, para 2018, além da consolidação do que iniciamos em 2017, projetos importantes, como a estruturação da atenção secundária, a mudança do modelo obstétrico, com os centros de parto normal, projetos na área de eficiência energética”, elenca Humberto Fonseca. Edição: Paula Oliveira
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Mais 219 servidores são nomeados para reforçar a saúde pública
Mais 219 profissionais foram chamados para compor o quadro de servidores da Secretaria de Saúde do DF. A nomeação dos aprovados em concurso público foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quarta-feira (27). Entre os nomeados estão médicos de várias especialidades e outros profissionais de nível médio e superior. A previsão é que seja feita mais uma convocação, até o fim deste ano, de 186 médicos de família e clínicos. Dessa forma, serão nomeados, no total, 405 novos servidores em dezembro. O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, destaca o fortalecimento em setores estratégicos da pasta. “Vamos reforçar o pessoal em várias unidades, chegar perto de 70% de cobertura da Estratégia Saúde da Família e colocar para rodar plenamente seis ambulâncias avançadas do Samu”, informa. [Numeralha titulo_grande=”5.957″ texto=”Total de servidores nomeados desde 2015 para atuar na saúde pública do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os profissionais têm 30 dias para tomar posse, contados a partir de hoje. Carteira de identidade, cadastro de pessoas físicas (CPF), título de eleitor e comprovante de votação da última eleição são alguns dos documentos exigidos. Veja a lista completa. Ampliação da carga horária Também foi publicado no DODF, na edição de terça-feira (26), a partir da página 23, a ampliação da carga horária de 594 servidores da Secretaria de Saúde, em diversas categorias. Apesar do aumento, não haverá impacto financeiro para a Saúde, já que as horas a mais servirão para recompor o trabalho de profissionais que já saíram da secretaria por aposentadorias, exonerações e vacâncias. Com isso, será aumentada a força de trabalho em setores estratégicos, como as unidades de pronto atendimento (UPAs), os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), os centros cirúrgicos e as unidades de terapia intensiva (UTIs). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As ampliações foram feitas dentro de um estudo para recompor o trabalho dos profissionais, que, desde 2015, saíram por diversos motivos”, explicou a diretora de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do Trabalho, Bárbara Rocha. Dados da Subsecretaria de Gestão de Pessoas, da Secretaria de Saúde, apontam que desde 2015 foram nomeados 5.957 servidores para a pasta. Desses, 1.119 foram admitidos em 2015; outros 2.768 em 2016; e 2.070 entre janeiro e outubro de 2017. Lista de profissionais nomeados nesta quarta (27): Patologia clínica: 7 Técnico de laboratório: 11 Técnico em nutrição: 2 Técnico administrativo: 50 Técnico em enfermagem: 12 Enfermeiro: 12 Nutricionista: 4 Biólogo: 3 Biomédico: 1 Assistente Social: 5 Terapeuta Ocupacional: 4 Fisioterapeuta: 1 Médico – Acupuntura: 3 Médico – Alergia e imunologia: 2 Médico – Biometria e perícia médica: 3 Médico – Broncoesofagologia: 1 Médico – Cirurgia cardiovascular: 1 Médico – Cirurgia plástica: 1 Médico – Cirurgia torácica: 2 Médico – Clínica Médica: 21 Médico – Dermatologia: 3 Médico – Gastroenterologia: 4 Médico – Genética: 1 Médico – Mastologista: 2 Médico de família e comunidade: 20 Médico do trabalho: 6 Médico – Nefrologista: 4 Médico – Oftalmologista: 2 Médico – Ortopedia e traumatologia: 4 Médico – Otorrinolaringologia: 4 Médico – Patologia clínica: 3 Médico – Psiquiatra: 6 Médico – Radiologia: 10 Médico – Radioterapia: 1 Médico – Urologia: 3
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Governador tira dúvidas da população sobre gestão e andamento das obras
O governador Rodrigo Rollemberg respondeu, em entrevista à página do governo de Brasília, nesta quinta-feira (21), às perguntas da população sobre as regiões administrativas. Andamento de obras, regularização de lotes e previsões para o próximo ano foram alguns dos assuntos abordados. Em entrevista on-line nesta quinta-feira (21), Rollemberg abordou assuntos como andamento de obras, regularização fundiária e projeto Orla Livre. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Durante a transmissão ao vivo, os espectadores puderam tirar dúvidas, por exemplo, sobre as melhorias de infraestrutura no Sol Nascente, uma das principais questões levantadas. A área recebe, desde 2015, asfalto, redes de águas pluviais e equipamentos públicos diversos. No Trecho 1, as obras estão em fase final. As do Trecho 2 têm previsão de entrega no primeiro semestre de 2018. O contrato prevê intervenções também no Trecho 3. O investimento é de R$ 220,3 milhões. “Estamos com mais de 240 ruas asfaltadas”, acrescentou o governador. Rollemberg também se referiu a outras regiões que recebem atenção especial do governo – como o Condomínio Porto Rico, o Setor Buritizinho e Vicente Pires – e pediu compreensão dos moradores. “Pedimos desculpas pelos transtornos ocasionados por essas obras, mas a população sabe o que vão significar no futuro e como vão mudar a vida das pessoas”, afirmou. [Olho texto='”O nosso governo fez algo em que poucos acreditavam, que é desobstruir e democratizar toda a orla do Lago Paranoá. Tenho isso como um grande legado para Brasília”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O chefe do Executivo tratou, ainda, do andamento de outras intervenções, como a reforma do Terminal de Sobradinho, que teve a ordem de serviço assinada nesta semana, e a ampliação do metrô, cujo projeto está em avaliação pelo Ministério das Cidades. Ele teve também oportunidade de destacar o impacto das obras de infraestrutura do projeto Orla Livre. “O nosso governo fez algo em que poucos acreditavam, que é desobstruir e democratizar toda a orla [do Lago Paranoá]. Tenho isso como um grande legado para Brasília”, comemorou. Mais de 40 mil escrituras entregues desde o início da gestão A regularização fundiária foi outro dos assuntos discutidos durante a entrevista. Desde o início da gestão, o governo entregou mais de 40 mil escrituras, e o objetivo é que esse número aumente para 60 mil no ano que vem. Durante o programa, Rollemberg reiterou o compromisso com o esforço de regularização. “Sabemos a importância disso. Ter a escritura da própria casa é uma forma de dar tranquilidade jurídica à população”, enfatizou. Governo investe em ampliação da saúde da família O público encaminhou perguntas sobre a área de saúde e as previsões para a contratação de médicos. O governador explicou que, até o fim do ano, serão nomeados mais de 200 profissionais e que novos reforços estão previstos para 2018. “Não pudemos fazer isso antes devido à Lei de Responsabilidade Fiscal, mas é uma das prioridades para o ano que vem. ” Rollemberg lembrou, ainda, as medidas implementadas para o aumento da cobertura da atenção primária, como o fortalecimento da Estratégia Saúde da Família. Lixão da Estrutural deve ser fechado no início de 2018 Outra mudança em curso, abordada na entrevista, é o fechamento do lixão da Estrutural. O governo objetiva encerrar de vez, em 20 de janeiro de 2018, o maior lixão a céu aberto da América Latina e transferir os resíduos da capital federal para o Aterro Sanitário de Brasília, medida que visa à sustentabilidade ambiental. “Estamos trabalhando ativamente para a desativação do lixão e para dar condições de trabalho dignas aos catadores, com galpões e equipamentos adequados”, afirmou Rollemberg. Veja a íntegra da entrevista do governador Rodrigo Rollemberb dada à página do governo de Brasília. Edição: Vannildo Mendes
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Acordo de gestão regional moderniza administração da saúde pública de Brasília
Com o objetivo de descentralizar a administração e modernizar o atendimento na saúde pública, foi assinado, na tarde desta terça-feira (19), acordo de gestão regional por representantes da Secretaria da Saúde. O governador Rodrigo Rollemberg participou da cerimônia, no Salão Nobre do Palácio do Buriti. Documento que descentraliza atuação do setor foi firmado na tarde desta terça-feira (19). O governador Rodrigo Rollemberg e o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, participaram da solenidade. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília. Ele agradeceu o empenho da equipe na superação dos desafios em tempos de crise financeira. “A descentralização da saúde é um dos maiores compromissos da nossa gestão. Tenho certeza de que melhoraremos o atendimento estruturalmente”, discursou Rollemberg, depois de assinar o documento como testemunha. Previsto no Programa de Gestão Regional da Saúde, o acordo formaliza compromissos assumidos entre a administração central da pasta com as superintendências regionais. Assim, a gerência do setor em Brasília atenderá melhor às necessidades de cada região do DF. O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, detalhou o processo. “Fizemos mais de 100 reuniões para determinar metas e resultados. Criamos também um grupo de trabalho para descentralização orçamentária.” [Olho texto='”Nosso modelo é ousado e moderno. Vamos encontrar percalços no caminho, mas temos que ter resiliência, porque é o melhor para a população”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as metas, Fonseca citou a redução da mortalidade infantil e a ampliação da cobertura populacional pela Estratégia Saúde da Família. O trabalho será avaliado pelo período de vigência, de 12 meses, para garantir a qualidade e chegar aos resultados definidos. Além do governador, assinaram como testemunhas a presidente do Conselho de Saúde, Lurdes Piantino e o deputado distrital Juarezão (PSB). Com a medida, a administração do setor fica dividida em sete regiões: Centro-Sul Centro-Norte Oeste Sudoeste Norte Leste Sul Para aproveitar a ocasião, Rollemberg citou três destaques alcançados no atual mandato, desde 2015, além do acordo de gestão. São eles: A ampliação da atenção primária pela Estratégia Saúde da Família A criação do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal A ampliação do Hospital da Criança de Brasília “Nosso modelo é ousado e moderno. Vamos encontrar novos percalços no caminho, mas temos que ter resiliência porque é o melhor para a população”, defendeu o governador. Servidores do Planejamento têm dedicação reconhecida Antes do evento da saúde, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão premiou 63 profissionais com o diploma Mérito Seplag de 2017, como forma de valorizar o servidor. O governador Rodrigo Rollemberg participou da cerimônia, nesta terça (19), no Salão Branco do Palácio do Buriti. Criada em 2016, a premiação dá destaque ao trabalho desempenhado pelos servidores durante o ano. “Agradeço a dedicação e espírito público de todos vocês. Não se faz nada sozinho, principalmente em uma área tão grande e complexa como essa. Os resultados são positivos graças ao envolvimento de vocês”, afirmou Rollemberg. A titular da pasta, Leany Lemos, também destacou o empenho dos servidores na cerimônia. “Uma das grandes satisfações na vida é poder retribuir quem nos ajuda a fazer melhor o nosso trabalho e a enfrentar e superar os desafios”, disse. Pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na assinatura do acordo de gestão regional da saúde pública do DF. Edição: Vannildo Mendes
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Estratégia Saúde da Família atenderá com novas especialidades
A Estratégia Saúde da Família contará com novas especialidades de atendimento. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (18) pelo secretário de Saúde, Humberto Fonseca. Secretário de Saúde, Humberto Fonseca, reforça a Estratégia Saúde da Família com a criação de novas especialidades de atendimento. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Integrarão a equipe de profissionais do programa as categorias de: médico especialista em medicina de família enfermeiro de família enfermeiro obstetra médico paliativista O decreto com a alteração foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de 15 de dezembro, com o objetivo de qualificar o serviço oferecido pelo programa de atendimento familiar. A partir da publicação, todos os profissionais que entrarem por concurso público para atender no programa de saúde da família precisarão ter residência médica ou o título de especialista nessas quatro áreas. [Olho texto='”Esses novos profissionais vão trazer uma força técnica muito grande e qualidade para nossa atenção primária”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o decreto, duas novas especialidades de enfermagem foram criadas. Entre as mudanças, o técnico que tiver habilitação específica poderá conduzir a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Também fica instituído o título de médico paliativista, que tem por função acompanhar e trazer qualidade de vida a pacientes com doenças graves. “Esses novos profissionais vão trazer uma força técnica muito grande e qualidade para nossa atenção primária” explica o secretário Fonseca. Atualmente, cada equipe de saúde da família é composta por um médico, um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e cinco agentes comunitários de saúde. Os profissionais que já atuam no programa não serão removidos, nem remanejados. A alteração serve para novas contratações. De acordo com a pasta, a previsão é que haja concurso para essas novas admissões no início de 2018. Como funciona a Estratégia Saúde da Família A nova política de atenção primária do DF foi definida pela Portaria nº 77, de 2017, que prevê que todas as unidades básicas funcionem com equipes da Estratégia Saúde da Família. O novo modelo aposta no vínculo com a comunidade para melhorar o atendimento. A estratégia não trata apenas os sintomas. O objetivo é descobrir o que causa a doença e tratar o mal desde a origem. Os atendimentos ocorrem prioritariamente na unidade de saúde, mas, quando necessário, também podem ser feitos no domicílio ou até em escolas. Cada grupo é responsável pelos moradores de uma área determinada. Os pacientes são cadastrados e acompanhados sistematicamente, de acordo com um planejamento feito pelos profissionais. Na residência, há o cadastro individual e familiar. A inscrição é feita pelo agente comunitário de saúde. Esse contato com a realidade das famílias também auxilia na criação de grupos terapêuticos e na adoção de práticas integrativas para a unidade de saúde. Edição: Vannildo Mendes
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Consultório na Rua leva atendimento a pessoas sem moradia
Três equipes multiprofissionais do governo de Brasília — todas de Estratégia Saúde da Família — atendem a população em situação de rua in loco. Elas fazem parte do Consultório na Rua, projeto criado em 2011 pelo Ministério da Saúde e aderido pelo Distrito Federal em 2012. Equipes de Estratégia Saúde da Família atendem a população em situação de rua. Em Taguatinga, por exemplo, profissionais se dividem entre rondas na rua e acolhimento na UBS nº 5. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Na capital, há equipes referenciadas nas Unidades Básicas de Saúde nº 5 tanto de Taguatinga quanto de Ceilândia e no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) do Plano Piloto (veja os endereços abaixo). Em Taguatinga, o grupo se divide entre rondas na rua e acolhimento de pacientes na unidade. “A gente tenta fazer o máximo [de atendimento] no local mesmo. Porque, se postergar, pode ser que a gente não consiga. Quando é uma situação que não pode ser feita na rua, a gente encaminha para uma consulta mais detalhada”, explica o médico da equipe, Artur Maldonado. Isso porque leva tempo criar vínculo com a população e convencê-la da importância de buscar atendimento. Além disso, para os moradores de rua há a dificuldade de acesso por causa do deslocamento. Para evitar barreiras que os desestimulem a buscar uma unidade de saúde, a equipe atende por demanda espontânea, sem necessidade de agendar um horário. Além de médico, há psicólogo, assistente social e enfermeiro na equipe. O intuito é oferecer bem-estar geral ao paciente em situação de rua para resgatar a dignidade e a cidadania. Projeto quer ampliar o acesso à saúde para pessoas em situação de rua Na prática, o projeto funciona como uma porta de entrada. A ideia é ampliar o acesso da população em situação de rua aos serviços de saúde, ao estimulá-la a usufruir o que é ofertado na rede. “Um dos objetivos é inserir o paciente no sistema. Então, uma das primeiras coisas que a gente faz é o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica a técnica de enfermagem Edilene Batista. [Olho texto=”Quando o paciente afirma que quer deixar a rua, a equipe aciona outras áreas do governo para buscar abrigo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como não têm residência, as pessoas atendidas pelo Consultório na Rua são orientadas a buscarem medicamentos e consultas na unidade de saúde mais próximo do local de atendimento. Em uma região perto de Samambaia, Antônio da Silva, de 49 anos, — que já usufruiu do auxílio-aluguel do governo local — vive com a esposa, cinco filhos e quatro netos. Com certa frequência, a família recebe a equipe. Na última visita, nessa quinta-feira (14), a esposa Marlene da Silva se queixou de dores no joelho e fraqueza. No atendimento, a equipe aferiu a pressão e receitou remédios de retirada gratuita na rede pública. Alunos da Escola Superior de Ciências da Saúde participam de algumas rondas Desta vez, alunos do primeiro ano de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde se uniram ao grupo. Eles cursam um módulo eletivo que mostra aos estudantes diferentes políticas públicas da área. Para a professora da disciplina, a médica sanitarista Maristela Alves, o acompanhamento das ações é uma maneira de criar interesse nos futuros médicos. “Não adianta ter só habilidades [médicas], é preciso ter atitude”, opinou. Na mesma ronda, nessa quinta (14), a equipe reencontrou, em uma região comercial de Taguatinga, Jorge Vasconcelos. Em 13 de novembro, ele havia sido encaminhado à unidade de saúde, mas não apareceu, segundo ele, porque esqueceu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em conversa com a equipe, Jorge deu informações contraditórias, o que poderia indicar confusão mental. Mas não demonstrou interesse em deixar a situação de rua. Quando o paciente afirma que quer deixar a rua, a equipe aciona outras áreas do governo para buscar abrigo. “Cada paciente é uma dificuldade e tem as suas demandas. É um trabalho constante para saber qual é a maneira de ajudar”, avalia Maldonado. Nem todos se identificam, mas a equipe de Taguatinga já cadastrou 1.148 pessoas. Infecções sexualmente transmissíveis e dependência de álcool e drogas são os principais problemas detectados. Em menor ocorrência, há doenças como tuberculose e hanseníase, em que há maior dificuldade de tratamento para esse público, porque é longo e continuado. Locais com equipes do Consultório na Rua no DF Ceilândia Unidade Básica de Saúde nº 5 QNM 16, Lote F, AE, Ceilândia Norte Plano Piloto Centro Pop Brasília SGAS 903, Conjunto C Taguatinga Unidade Básica de Saúde nº 5 Setor D Sul, Área Especial nº 23, Taguatinga Sul Edição: Marina Mercante
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Saúde estrutura atenção secundária da rede pública
Com o fortalecimento da atenção primária, organização da rede pública de saúde está cada vez mais avançada no Distrito Federal. O Executivo local atualmente acelera a fase de estruturação da atenção secundária, que será regulada pelas unidades básicas de saúde (UBS). Edição de arte/Agência Brasília Integrarão o novo modelo: 13 policlínicas 13 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) Dois Centros Especializados em Reabilitação Um Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Um Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica O Hospital Dia O Adolescentro Esse conjunto de equipamentos tem um papel complementar às unidades básicas, que são a porta de entrada da rede. “Com a estruturação da atenção secundária, a gente consegue cobrir todos os níveis — e com todas as especialidades necessárias”, resume o coordenador da Atenção Especializada da Secretaria de Saúde, Fernando Uzuelli. De acordo com ele, na atenção primária, conseguem ser resolvidos 85% dos casos que chegam à rede. “Os 15% que a literatura mostra que precisam de uma atenção adicional, em um nível maior de complexidade, podem ser atendidos em um nível secundário ou terciário”, explica. [Olho texto=”Nas 13 policlínicas, serão oferecidos cuidados para saúde da criança e da mulher e para doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Uzuelli destaca que o nível secundário consegue resolver de 10% a 15% dos casos. “Temos um percentual inferior a 5%, que é o que em geral deve demandar o nível terciário.” O encaminhamento para a atenção secundária será feito pela unidade básica de saúde (UBS). Nas 13 policlínicas, por exemplo, serão oferecidas pelo menos três linhas de cuidados — para saúde da criança e da mulher e para doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão. Outras duas linhas são destacadas como preferenciais, mas não são obrigatórias: práticas integrativas em saúde e doenças infectocontagiosas. O último caso é o único que não precisa ser regulado pela unidade básica de saúde de referência do paciente, devido ao sigilo. Equipe multiprofissional constrói plano de cuidado No novo modelo, o paciente será avaliado por mais de um profissional e, depois de atendido, terá seu plano de cuidado, construído pela equipe multiprofissional, encaminhado à unidade básica de saúde de referência, que monitorará a situação e será responsável pela atenção ao usuário. É o que já ocorre na Policlínica do Paranoá, que tem a linha de cuidados para doenças crônicas já estabelecida, por enquanto para pacientes diagnosticados pelas equipes do Itapoã. No local, são atendidos pacientes de alto e muito alto riscos, com acompanhamento de uma equipe com dois cardiologistas, dois endocrinologistas, um oftalmologista, um neurologista, um psicólogo, dois enfermeiros e um técnico em enfermagem. O grupo ainda deve receber um assistente social e um farmacêutico clínico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os profissionais ainda auxiliam, se necessário, o atendimento das equipes de saúde da família, que também são responsáveis pelos casos de baixo e médio riscos. Atualmente, mais de 300 pessoas são atendidas no ambulatório de doenças crônicas. De acordo com a responsável pelo espaço, a gerente de Assistência Clínica do Hospital da Região Leste — antigo Hospital Regional do Paranoá —, onde a policlínica funciona, Raquel Bevilaqua, as visitas ao ambulatório ficam menos frequentes com o passar do tempo. “Já percebemos muita melhora clínica dos pacientes, inclusive com parâmetros laboratoriais.” Níveis de atendimento além da atenção primária A adequação da atenção primária no modelo da Estratégia Saúde da Família é o primeiro passo para a organização de todas redes. Exemplo disso, além da organização da atenção secundária, é a Portaria n° 386, que, entre outras coisas, reorganiza o atendimento nos prontos-socorros do DF. Edição: Vannildo Mendes
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Aberta a 1ª Mostra de Experiências Inovadoras do SUS DF
A 1ª Mostra de Experiências Inovadoras no SUS do Distrito Federal foi aberta na manhã desta terça-feira (5). O evento terá duração de dois dias — hoje e amanhã —, com apresentações de 193 projetos selecionados entre 575 inscritos, todos da rede pública de saúde do DF. Começou na manhã desta terça-feira (5) a 1ª Mostra de Experiências Inovadoras no SUS do Distrito Federal. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O objetivo da mostra é dar visibilidade às experiências inovadoras do SUS-DF. Pretende também estimular transferência de tecnologias entre regiões de saúde, unidades de referência, administração central, voluntariado, organizações não governamentais, conselhos e entidades vinculadas ao setor. Presente na solenidade, a colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg destacou a importância do evento. “Vi várias iniciativas de saúde reconhecidas no Inova Brasília. Esperamos o mesmo na mostra. E que a gente possa institucionalizar algumas dessas práticas”, destacou. Para o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, a Mostra de Experiências Inovadoras revela que o modelo é bom. “Protegemos o SUS [Sistema Único de Saúde] com iniciativas dessa natureza, investindo em ações para fazer diferente o que hoje é feito”, defendeu. Uma das idealizadoras da mostra, Heloisa Machado de Souza se disse surpresa com a adesão. “Abrimos o edital em 1º de setembro e tínhamos 40 dias para receber os trabalhos. Nossa expectativa, no melhor dos mundos, era receber 200 inscrições”, contou, emocionada. [Olho texto='”Protegemos o SUS com iniciativas dessa natureza, investindo em ações para fazer diferente o que hoje é feito”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento destes dias 5 e 6 de dezembro é, segundo ela, resultado do esforço de equipe. “Apesar do cenário de crise em que vivemos, por uma série de condições adversas, temos experiências que precisam ser mostradas e compartilhadas. A maioria dos nossos servidores está comprometida em levar o melhor atendimento à população”, observou. Coube ao médico Rafael Bengoa, codiretor do Instituto de Saúde e Estratégia de Bilbao (Espanha), fazer a conferência inaugural. Ele falou sobre os desafios e soluções contemporâneas para a sustentabilidade dos sistemas universais de saúde e respondeu a perguntas do público. “Apesar da crise econômica e das dificuldades financeiras, vivemos o melhor momento para mudar o modelo de atendimento de saúde, porque temos recursos humanos e novas ferramentas tecnológicas. Sem saúde da família, não é possível mudança”, afirmou Bengoa. Dos 575 projetos inscritos, todos já em desenvolvimento na pasta de Saúde, 558 foram validados. Desses, 193 foram classificados para concorrer a premiações em dinheiro e a viagens. O resultado será divulgado nesta quarta-feira (6), às 15 horas. Os trabalhos foram divididos em sete categorias: Atenção primária e vigilância em saúde Regionalização e conformação das redes de atenção à saúde Regionalização e aplicação das ferramentas de planejamento Participação social Gestão do trabalho e da educação em saúde no âmbito do SUS no DF Desenvolvimento e aplicação de tecnologias para qualificação da assistência e da gestão do SUS DF Voluntariado e parcerias com organizações não governamentais Os três primeiros colocados em cada categoria receberão prêmios em dinheiro, de R$ 1,7 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Os recursos, doados pela Federação das Indústrias do DF (Fibra), deverão ser utilizados pela equipe responsável na execução da experiência premiada. Entre os selecionados está o Papo de Saúde, desenvolvido pela Assessoria de Comunicação da pasta. A ferramenta permite que servidores apresentem propostas para solucionar problemas e melhorar processos, de forma a aperfeiçoar o atendimento à população. Outro concorrente é o aplicativo Amamenta DF, criado na tentativa de aumentar a quantidade de doadoras cadastradas nos bancos de leite humano. “O aplicativo ajuda na rota de coleta, entrega de pote e apontamentos da mãe. Muitas vezes o bombeiro perdia a viagem por falta de comunicação com a mãe e, agora, isso não vai mais acontecer. “Com menos de um ano de lançamento, já temos 598 cadastros ativos”, detalhou a servidora Érika Bragança, uma das idealizadoras do projeto. Há ainda trabalhos nas áreas de odontologia, de nutrição, de farmácia e de boas práticas em unidades básicas de saúde (UBS). Para assistir às apresentações, foram inscritos 390 servidores, voluntários e usuários do SUS, além de 150 gestores, entre subsecretários, superintendentes, diretores e gerentes de unidades e áreas de saúde.
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Rollemberg dá posse a 399 servidores da Saúde
Diferentemente do informado pela Secretaria de Saúde, foram empossados hoje 399 servidores, e não 513. Esse é o número de nomeados desde outubro, e não 915. Essa quantidade é apenas uma estimativa do governo até o fim do ano. Empossada nesta quarta-feira (22) como cirurgiã-dentista da Secretaria de Saúde, Tatiana Souza, de 36 anos, conta que as emoções variaram enquanto não era chamada para o cargo desde que foi aprovada no concurso, em 2014. Tatiana de Souza, de 36 anos, teve o termo de posse assinado pelo governador Rollemberg. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Fui da euforia, quando descobri que tinha passado, até a calma de vir tomar posse. Esse é mais um passo importante para assumir”, disse a nova servidora. Tatiana é um dos 140 nomeados para a Saúde que tomaram posse em cerimônia na tarde desta quarta-feira (22), no auditório da Imprensa Nacional, no Setor de Indústrias Gráficas. Representante dos colegas cirurgiões-dentistas, ela recebeu o documento de posse diretamente das mãos do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. “Quando assumimos o governo, Brasília tinha ultrapassado os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal [LRF]. Isso nos obrigava a contratar apenas em casos de morte ou de aposentadoria para saúde, educação e segurança”, lembrou o governador na solenidade. Rollemberg destacou também o que considerou outra vitória nesta semana para o atendimento na área de saúde: o entendimento do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios de que a criação do Instituto Hospital de Base do DF é constitucional. A decisão foi unânime entre os 20 desembargadores, em sessão do Conselho Especial nessa terça (21). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, ressaltou a importância da contratação dos médicos de família, uma das especialidades empossadas hoje. “Temos um projeto para aprimorar a atenção primária. O modelo tradicional foi útil para Brasília, mas hoje é ultrapassado, e esses cargos são fundamentais para essa mudança.” De manhã, outros 259 servidores já haviam tomado posse diretamente na secretaria. Com os desta tarde, eles fazem parte dos 513 nomeados: 269 técnicos de enfermagem 70 médicos de família 39 cirurgiões-dentistas 39 técnicos de higiene dental 28 clínicos gerais 15 assistentes sociais 14 psicólogos 12 biomédicos 11 técnicos administrativos 8 técnicos de laboratório de patologias 6 terapeutas ocupacionais 2 fisioterapeutas Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na posse dos 399 servidores da Saúde. Edição: Raquel Flores
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Saúde reorganiza o acesso aos prontos-socorros
Agora, quem procurar um hospital da rede pública de saúde em situações de baixa complexidade será orientado a buscar a unidade básica de saúde (UBS) mais perto de casa. O protocolo, instituído pela Portaria n° 386, de julho de 2017, que reorganiza os procedimentos dentro do pronto-socorro, entrou em vigor em 3 de novembro. Assim, os prontos-socorros passam a ter quatro unidades principais: de medicina de emergência (antiga clínica médica) de trauma, para pacientes que sofreram acidentes de emergência obstétrica, para gestantes de emergência pediátrica, para atendimento emergencial a crianças Além dessas, mais duas atendem por livre demanda — a ortopedia e a oftalmologia. Os setores, no entanto, não estão todos presentes em locais como o Hospital Regional de Samambaia e o Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Essas duas unidades atenderão, respectivamente, emergência obstétrica e medicina de emergência; e emergência obstétrica e pediátrica. Segundo o coordenador de Atenção Especializada da Secretaria de Saúde, Fernando Uzuelli, a nova estrutura alinha o modelo de assistência do DF com práticas adotadas em países como Inglaterra, Austrália e Canadá. “São lugares com medicina socializada de boa qualidade, onde a ideia de ter vários especialistas na porta de entrada desaparece.” No caso do Hospital de Base do DF, por exemplo, passa-se a ter duas unidades de emergência, com a medicina emergencial e o centro de traumas. O atendimento de ortopedia e oftalmologia também continua, mas direcionado a pacientes mais graves. [Olho texto=”Mudança na forma de acesso à saúde pública fortalece a atenção primária e desafoga emergências dos hospitais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As alterações na forma de acesso aos prontos-socorros são mais um passo na reestruturação da rede pública de saúde, com o fortalecimento da atenção primária. Para que o referenciamento dos pacientes com menor complexidade — classificados como de riscos azul ou verde — seja para as unidades básicas de saúde, foi preciso que elas passassem antes por uma série de adequações. Além de passar aos poucos a funcionar exclusivamente dentro da Estratégia Saúde da Família, as UBS tiveram atendimento ampliado, o que facilita o acesso do paciente. Na visão de Uzuelli, isso é fundamental para que as modificações sejam possíveis. “O processo de conversão foi a primeira medida e a mais importante. Todas as outras fazem parte de uma reestruturação do serviço segundo a atenção básica.” A regulamentação para os serviços de emergência ocorre de acordo com a classificação de risco, que identifica os sintomas do paciente e determina o atendimento necessário diante da gravidade do caso. De acordo com o coordenador, trata-se de procedimento de enfermagem. Caso o paciente apresente algum sintoma crônico, mas de baixa complexidade, em um horário em que não seja possível o atendimento em UBS — como à noite ou aos fins de semana — deve-se procurar uma unidade de pronto-atendimento (UPA). Medida deve desafogar emergências Toda a reorganização do fluxo de pacientes possibilita que a rede priorize o atendimento de emergência para quem realmente precisa dele. [Numeralha titulo_grande=”70%” texto=”Porcentual de crianças que procuram o hospital quando o quadro clínico, de baixa complexidade, recomenda atendimento em UBS” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a secretaria, a maior parte dos casos que atualmente chegam aos prontos-socorros tem a possibilidade de ser tratada na atenção primária. Para o coordenador de Atenção Especializada, a portaria, então, se propõe a resolver o problema de superlotação dos prontos-socorros da rede. No caso do Hmib, por exemplo, ele calcula que cerca de 70% das crianças que procuram o hospital poderiam estar em UBS por ser o quadro clínico de baixa complexidade. O Hmib tem um custo alto, explica o coordenador, por tratar crianças extremamente prematuras, com doenças raras ou que demandam cirurgias complexas. “Atualmente, o hospital acaba fazendo atendimento, por exemplo, de diarreia, resfriado e febre, que poderiam tranquilamente ser atendidos por uma UBS”, conclui. A portaria define que a unidade pediátrica é destinada a atender qualquer urgência de pacientes de até 14 anos incompletos, com quadros agudos de emergência não traumática. São prioridades casos como os de pacientes inconscientes; com insuficiência respiratória ou cardiocirculatória; com crise convulsiva; ou vítimas de afogamento. Edição: Vannildo Mendes
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Serviço de HIV da UBS 5 do Gama é transferido para o hospital regional
Nesta segunda-feira (13), o serviço de HIV, que funcionava na unidade básica de saúde (UBS) 5 do Gama, passa para a policlínica do hospital regional da cidade. A mudança visa à organização da rede de saúde e não vai ter impacto para o paciente. A distância entre as unidades é de cerca de 3 quilômetros. [Olho texto='”É importante ressaltar que, mesmo com mudança para o hospital, os pacientes devem manter o vínculo com as equipes de saúde da família, pois é na atenção primária que eles devem buscar atendimento para outras doenças”‘ assinatura=”Ana Flávia Saraiva dos Santos, diretora de Atenção Primária da Região Sul” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O atendimento continua de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas, com consulta, acolhida e distribuição de medicamentos. Estão cadastradas no serviço 700 pessoas, todas da Região de Saúde Sul e Entorno. Aquelas com consultas marcadas serão avisadas da mudança. Profissionais da UBS 5 farão o encaminhamento dos novos pacientes à policlínica. A unidade conta com infectologista, psicólogo, enfermeiro e técnico de enfermagem, além de testes rápidos para HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Também é oferecido apoio às vítimas de violência sexual que contraíram o vírus da aids. “É importante ressaltar que, mesmo com mudança para o hospital, os pacientes devem manter o vínculo com as equipes de saúde da família, pois é na atenção primária que eles devem buscar atendimento para outras doenças”, avisa a diretora de Atenção Primária da Região Sul, Ana Flávia Saraiva dos Santos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]
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Saúde bucal é parte do atendimento da Estratégia Saúde da Família
A rotina da dentista Érika Mendonça, servidora da Secretaria de Saúde, é agitada. Além dos atendimentos no consultório, com hora marcada ou por ordem de chegada, ela visita escolas, creches e ministra palestras para grupos específicos, como grávidas, diabéticos e hipertensos. A dentista Érika Mendonça faz atendimentos no consultório, visitas a escolas e creches e ministra palestras para grupos específicos, como grávidas, diabéticos e hipertensos como parte da Estratégia Saúde da Família. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Lotada na Unidade Básica de Saúde do Lucio Costa, ela integra a Estratégia Saúde da Família desde julho, depois que optou por fazer parte do processo de conversão da atenção primária. “Aqui, eu vejo que o que estou fazendo está mudando a forma de viver das pessoas, está se multiplicando.” Para Érika, a saúde bucal está relacionada diretamente com o bem-estar integral do paciente. “São muitos os casos em que a pessoa não melhora, mas, depois que passa pelo tratamento adequado da boca, se estabiliza”, conta. [Olho texto='”São muitos os casos em que a pessoa não melhora, mas, depois que passa pelo tratamento adequado da boca, se estabiliza”‘ assinatura=”Érika Mendonça, dentista da UBS do Lúcio Costa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Crianças, gestantes, hipertensos e diabéticos são grupos que participam de ações específicas, recebem orientações precisas em encontros constantes com a equipe de profissionais. No entanto, qualquer pessoa pode ter acesso ao cuidado. Como no restante da estratégia, o foco é na promoção, proteção e recuperação da saúde e no acompanhamento integral do paciente. No DF, um grupo de odontologia atende cerca de 7 mil pacientes. A expectativa, segundo o gerente de Odontologia, da Secretaria de Saúde, Maurício Bartelle Basso, é que, ao fim do processo de conversão, haja uma equipe de saúde bucal para cada 3,5 mil pessoas — quantidade atendida por um grupo de profissionais da Estratégia Saúde da Família. Integração entre os profissionais para o cuidado ao paciente A dona de casa Lainara Irlanda e a filha Agatha, de 1 ano, já são assistidas pela dentista. Grávida, Lainara já tem garantido o atendimento ao bebê após um mês de nascido. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A dona de casa Lainara Irlanda, de 24 anos, soube do acompanhamento que teria com Érika ao procurar consultas para acompanhar a gestação. O bebê será atendido logo quando completar 1 mês de nascido. “Esse cuidado é muito bom. Aprendemos coisas simples sobre nutrição e alimentação.” Ela e a filha Agatha, de 1 ano, já são assistidas pela dentista. A rede pública ainda conta com dez centros odontológicos na atenção secundária. De acordo com Basso, a pasta trabalha para organizar todos os níveis de atenção à saúde bucal. No dia 17, o governador Rodrigo Rollemberg anunciou a nomeação de, entre outros profissionais, 39 cirurgiões-dentistas e 39 técnicos em saúde bucal, que serão distribuídos em unidades de urgência e emergência. “A ideia é qualificar o atendimento nesses níveis de atenção”, explica Basso. Ele detalha que a secretaria trabalha para qualificar o acesso dos pacientes à saúde básica, com o planejamento para implementar a classificação de risco para atendimentos odontológicos e a capacitação dos profissionais para melhor atender crianças. Edição: Paula Oliveira
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UBS 2 de Brazlândia promove atividades para estreitar relação entre pais e adolescentes
Orientar pais e filhos a lidar com os desafios da adolescência é a tônica de um trabalho desenvolvido na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Brazlândia. A proposta consiste em atendimentos em grupo e consultas para estreitar a relação familiar, bem como melhorar o comportamento dos jovens. A iniciativa é coordenada pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), um grupo de especialistas que auxilia as equipes da Estratégia Saúde da Família. [Olho texto=”“Muitas vezes, as dificuldades que eles (os jovens) trazem estão relacionadas ao convívio familiar”” assinatura=”Marcelo Amaral, hebiatra da UBS 2 de Brazlândia” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das atividades é o Grupo de Pais, que ocorre toda quarta-feira, a partir das 14 horas. Nas reuniões, destinadas apenas aos cuidadores, entram em pauta conflitos familiares, tipos de violência, superproteção parental e negligência. Também é debatida a dificuldade dos responsáveis em lidar com temas da adolescência (sexualidade, autonomia, responsabilidade e independência). “Em muitas situações, as dinâmicas familiares causavam o aparecimento de desajustes emocionais, com quadros de depressão e crises de ansiedade, agressividade, automutilação, tentativas de suicídio, transtornos alimentares e uso abusivo de álcool e outras drogas”, elenca o pediatra Marcelo Amaral, idealizador do projeto. No Nasf, atuam com o médico um fisioterapeuta, uma terapeuta ocupacional, uma assistente social e um farmacêutico. Técnica corporal ajuda a aliviar estresse Outra atividade em grupo, desta vez tanto para os jovens como para os pais, baseia-se em uma técnica corporal chamada T.R.E. (sigla em inglês para Tension and Trauma Releasing Exercises; em tradução livre, Exercícios para Liberar Tensão e Trauma). [Numeralha titulo_grande=”888″ texto=”Quantidade de participantes do Grupo de Pais em 2016″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O médico explica que a metodologia provoca a descarga do nível de ativação do sistema nervoso autônomo, relacionado a muitos dos sintomas de estresse e de transtornos mentais. Os participantes fazem uma sequência de exercícios para induzir tremores espontâneos no corpo, o que, além de aliviar o estresse, produz relaxamento e melhora o sono, entre outros benefícios. As sessões para prática do método são abertas à comunidade em geral e ocorrem na UBS 2 às sextas-feiras, das 7h30 às 9 horas. Outros três horários de T.R.E. são oferecidos em Brazlândia: UBS 1: às terças, das 16 horas às 17h30 Salão do Santuário Menino Jesus: às quartas, das 8h30 às 10h30 Incra 8: às quintas, das 15 horas às 16h30 Em 2016, houve 47 encontros do Grupo de Pais em Brazlândia, que reuniram 888 participantes. Já os exercícios de T.R.E. foram praticados por 1.263 pessoas, entre pais, adolescentes e a comunidade em geral, em 121 sessões. Atividades voltadas a adolescentes em Brazlândia ocorrem desde 2004 Parte do Programa de Atenção Integral à Saúde do Adolescente, o serviço funciona há 13 anos em Brazlândia — de 2004 a 2016, foi oferecido na UBS 1, e, a partir deste ano, na UBS 2. Amaral conta que começou apenas com atendimento em consultório. “Percebi, porém, que apenas a consulta não supria todas as necessidades dos jovens dessa região. Muitas vezes, as dificuldades que eles trazem estão relacionadas ao convívio familiar”, observa Marcelo Amaral, que também é hebiatra (especialista em saúde do adolescente). Atividades do Programa de Atenção Integral à Saúde do Adolescente em Brazlândia Grupo de Pais Toda quarta-feira Às 14 horas Sessões de T.R.E. (Exercícios para Liberar Tensão e Trauma) Às sextas-feiras Das 7h30 às 9 horas Na UBS 2 de Brazlândia Vila São José, Quadra 45, Área Especial 1 (61) 3391-1771 / 3391-5355
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Estratégia Saúde da Família cobre 100% do Trecho 1 do Sol Nascente
Considerado uma área de vulnerabilidade social e econômica, o Trecho 1 do Setor Habitacional Sol Nascente, em Ceilândia, atingiu 100% de cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF). Assim, pela primeira vez, os 19 mil moradores da localidade contam com cinco equipes que atuam para promover a saúde e prevenir doenças. Além disso, atendem com agenda aberta, ou seja, sem marcação prévia. [Olho texto='”Resolvemos até 80% dos problemas de saúde e fazemos o encaminhamento, caso o paciente precise de algum atendimento mais especializado”‘ assinatura=”Álvaro Gil Ponce, médico da UBS 10″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a Secretaria de Saúde, cada equipe assiste aproximadamente 3.750 pessoas. Uma das equipes é lotada na UBS 6 de Ceilândia, e as outras quatro ficam na UBS 10, que dispõe de mais cinco para atender moradores das QNN 1/2, 2/4, 3, 17/19, 20 e Feira do Produtor, em Ceilândia Norte. A gerente da UBS 10, Tatiana Gomes, conta que são feitos atendimentos agendados na unidade, mas pacientes também podem ser recebidos sem marcação de consulta. “Temos uma proporção de 50% para cada uma dessas modalidades. Em média, cada equipe faz 30 atendimentos por dia”, calcula. “Podemos atender casos de pediatria, geriatria, ginecologia e resolvemos até 80% dos problemas de saúde. Caso o paciente precise de algum atendimento mais especializado, também fazemos o encaminhamento”, complementa o médico Álvaro Gil Ponce, da mesma unidade básica de saúde de Tatiana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na Região Oeste — composta por Brazlândia e Ceilândia, o que inclui o Sol Nascente —, a cobertura é de 49,62%. São 22 UBS — 15 em Ceilândia e 7 em Brazlândia. Há 58 equipes de ESF para atender Ceilândia e mais 12 para Brazlândia. Segundo a Saúde, existe a intenção de ampliar essas quantidades para 87 e 15, respectivamente, totalizando 102. Até o fim do ano, mais quatro UBS deverão ser inauguradas, uma delas na Chapadinha, em Brazlândia. As demais, em Ceilândia: Expansão do Setor O, na QNP 16/20, e outra no Trecho 1 do Sol Nascente. Esta última abrigará as quatro equipes que hoje estão na UBS 10 e uma da UBS 6.
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DF tem 14 unidades básicas de saúde com atendimento ampliado
Era mais de meio-dia quando Maria Salverina Rodrigues, de 63 anos, passava pelos corredores para tomar a medicação e voltar à consulta de rotina na unidade básica de saúde (UBS) 9 de Ceilândia. Desde junho, o espaço não interrompe o atendimento de meio-dia às 13 horas, além de fechar uma hora mais tarde e abrir aos sábados. Maria Salverina Rodrigues é uma das beneficiadas com a ampliação do horário na unidade básica de saúde (UBS) 9 de Ceilândia. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Para o diretor de Atenção Primária da Região Oeste, Luís Henrique Mota, a ampliação do horário de funcionamento representa mais acesso da comunidade aos serviços de saúde. “Antes a abertura era às 7 horas, e o fechamento, às 18 horas, com uma dificuldade muito grande na hora do almoço.” Além de atender ininterruptamente das 7 às 19 horas nos dias úteis, a unidade abre aos sábados das 7 horas ao meio-dia. “Fica muito mais fácil, por exemplo, para um pai ou uma mãe que precisa trabalhar e não tem tempo durante a semana”, avalia o diretor. A UBS 9 de Ceilândia foi a primeira, mas outras 13 unidades básicas tiveram ampliação no horário. Elas estão em Águas Claras (1), Planaltina (1), Recanto das Emas (2), Samambaia (7) e Sobradinho (2). Novidade que agradou a Maria das Dores Neres, de 74 anos, também paciente em Ceilândia. Ela estava sem consulta marcada, mas não precisou voltar para casa enquanto esperava sua vez. “Antes se você não madrugasse, não era atendido”, desabafa. Para ela, o processo ainda precisa ser aperfeiçoado, porém já está melhor. Outras cinco UBS devem ampliar o horário em Ceilândia até o fim de 2017 Em Ceilândia, apenas a UBS 9 ampliou o funcionamento. O espaço foi escolhido devido à quantidade de equipes e às características delas. No entanto, a Diretoria de Atenção Primária da região já se organiza para, no mês que vem, estender o benefício às UBS 7 e 11. Em outubro, a previsão é que a Unidade Básica de Saúde 2 também adote os novos horários. Duas unidades (6 e 12) que estão em transição do antigo modelo para a Estratégia Saúde da Família terão o atendimento ampliado depois da conversão. A expectativa é que isso ocorra até o fim do ano. Ceilândia, então, totalizará seis UBS com mais horas de funcionamento. Mudança no horário faz parte da nova política de atenção primária A alteração nos horários de funcionamento das unidades básicas de saúde faz parte da nova política de atenção primária do DF, que determina que todas funcionem com equipes da Estratégia Saúde da Família. O processo ocorre em paralelo à conversão do antigo modelo para a estratégia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Portaria nº 78, de 2017, prevê que unidades classificadas como tipo 2, ou seja, tenham mais de três equipes de saúde da família, ampliem o horário de atendimento. Em Ceilândia, por exemplo, 12 das 15 UBS existentes são ou estão se configurando para serem tipo 2. Exceto as unidades 13, 14 e 15, que se classificam como tipo 1, com até três equipes. Edição: Marina Mercante
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UBS-escolas abrigam residentes em saúde da família
Um atendimento humanizado e integral ao paciente é a chave da Estratégia Saúde da Família. Realidade que Leilane Coelho Monteiro, de 33 anos, foi entender de fato no último um ano e meio, tempo em que faz residência em medicina da família e comunidade na Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 de Samambaia. Residente na Unidade Básica de Saúde 7, em Samambaia, Leilane Coelho Monteiro e seus colegas fazem também atendimentos externos, como no Centro de Ensino Fundamental 504, na mesma região administrativa. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A rotina de Leilane e dos outros quatro residentes que atendem no local é como a dos profissionais. Ela envolve consultas, visitas domiciliares e atendimentos na unidade, considerada pela Secretaria de Saúde uma UBS-escola, por ser modelo em formação na estratégia. “A residência fez toda a diferença para mim. Aprendi a enxergar o paciente como um todo, com seus problemas familiares, comunitários”, detalha Leilane, que se formou em Araguari, em Minas Gerais, e mora em Brasília há quatro anos. “Na faculdade, o foco é na doença, e aqui aprendemos muito sobre o cuidado.” A diferença é que os residentes são sempre acompanhados por seus preceptores — especialistas em saúde da família e comunidade. Como funciona uma UBS-escola A Secretaria de Saúde está elaborando uma portaria que determinará as diretrizes para as UBS-escolas. Os locais escolhidos para o projeto oferecem a residência ou servem de espaço para a prática de alunos em graduação. No caso de Samambaia, a UBS recebe 18 estudantes de enfermagem e cinco residentes de medicina da família e comunidade. O número também representa um melhor atendimento aos pacientes, com a ampliação no número de vagas para consultas e na carteira de serviços. Hoje, a unidade de Samambaia, por exemplo, consegue oferecer pequenas cirurgias e procedimentos que antes não eram possíveis, como sutura de lesões superficiais, retirada de tecido para biopsia e de calos. “Isso não só por ter mais pessoal, mas por ter médicos especialistas em saúde da família, que são os preceptores desses residentes”, esclarece o gerente de Serviços de Atenção Primária da UBS, Ricardo Aguiar. Além disso, a rotina de uma UBS-escola possibilita que os servidores vivenciem o processo de formação dos futuros profissionais. Eles participam das atividades de educação continuada pelos quais os residentes passam. A expectativa, segundo Aguiar, é que, a partir do ano que vem, a unidade básica de saúde também ofereça residência multiprofissional em odontologia e enfermagem, tudo dentro da Estratégia Saúde da Família. Edição: Marina Mercante
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Unidades de saúde ampliam atendimento no Recanto das Emas
Com dez unidades básicas de saúde (UBS), nove delas já atuando com equipes de Estratégia Saúde da Família, o Recanto das Emas conseguiu subir de uma cobertura de atenção primária de 47%, em dezembro de 2016, para 68% neste ano. O avanço foi obtido com pequenas alterações na UBS 2, que agora se prepara para superar o modo tradicional de atendimento. “Dividimos as equipes por área de abrangência e passamos a atender por demanda espontânea, não só por consulta marcada”, explica o gerente da unidade, Elzir Nascimento. Segundo ele, serão formadas três equipes de transição para consolidar a mudança, assim que chegarem nove médicos de família à unidade. Com esses reforços, a saúde da família passará a atuar com seis equipes completas. Para ajudar os pacientes na identificação do novo modelo, as equipes passaram a ter outra classificação. “Antes, o paciente procurava a sala do adulto, a da criança ou a da mulher. Agora, dividimos as salas por cores, de acordo com a área de abrangência. Então, quando ele chega, já vai direto ao local de referência”, explica. [Olho texto=”Das dez unidades básicas do Recanto das Emas, nove já atuam com equipes de saúde da família” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Formadas as equipes da UBS 2, elas se juntarão a outras 23 de Estratégia Saúde da Família que atuam no Recanto das Emas para atender uma população de mais de 142 mil habitantes. Na UBS 4, na qual atuam seis equipes de saúde da família, algumas mudanças também têm colaborado para melhorar o atendimento, dentro do que prevê as Portarias nº 77 e 78. Uma delas amplia o horário de funcionamento em uma hora, e o atendimento passa a ser das 7 às 19 horas, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, a unidade também passará a atender no período da manhã. A supervisora administrativa da unidade, Lilia Amália, informa que o esquema de agenda aberta organizou o atendimento na região. “Pacientes classificados na cor verde são encaminhados à nossa unidade. Diante disso, temos 50% de atendimento com agenda marcada e a outra metade por demanda espontânea”, explica. Com essa nova dinâmica, o pequeno João Victor Santos, de 2 anos, foi beneficiado. “Ele precisou fazer exames e eu teria de levar a um médico para ver os resultados e fui encaminhada para uma unidade básica de saúde. Vim aqui e fui prontamente atendida, muito bem acolhida”, conta a mãe, Jeciane Santos. Atendido pelo pediatra Alexandre Garcia Barbosa, o garoto saiu examinado, medicado e com todas as orientações necessárias. Unidade-escola recebe residentes multiprofissionais Para dar ainda mais celeridade e qualidade ao atendimento, a UBS 4 está se tornando unidade-escola para residências multiprofissionais em Saúde da Criança e do Adolescente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nessa mesma linha, a UBS 3 tem sido adequada para se tornar unidade-escola na especialidade de Medicina de Família e Comunidade. São esperados residentes da Escola Superior de Ciências da Saúde e da Universidade de Brasília (UnB). Para o médico Vinícius Ximenes, a presença de estudantes em unidades hospitalares ajuda a aprimorar o atendimento. “De certa forma, a interação com residentes instiga o preceptor (profissional que desempenha esse papel educacional junto aos estudantes) a manter-se atualizado, a primar pelas melhores práticas, técnicas e até na parte científica”, argumenta.
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Saúde da Família chega a 96,4% em áreas rurais do DF
Pelo menos uma vez por mês, Ivani Pereira, de 40 anos, e o marido, Lázaro Abreu, de 54 anos, recebem a visita de uma equipe de saúde da família. Em conversa descontraída no quintal de casa, os profissionais aferem pressão, entregam remédios, conferem resultados de exames. A família mora na área rural de Brazlândia, onde o atendimento domiciliar é frequente. O casal Ivani Pereira e Lázaro Abreu recebe visita de equipe de saúde da família em casa, na zona rural de Brazlândia. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A estimativa da Secretaria de Saúde é que 92 mil pacientes do Distrito Federal vivam em áreas rurais. A maior concentração é em Brazlândia, seguida pelo Gama e por Planaltina. Nessas três regiões, a cobertura da Estratégia Saúde da Família é de 100%. Se considerado todo o DF, o número é de 96,4%. Na zona rural, as visitas domiciliares são mais comuns devido à dificuldade de a população se deslocar até a unidade básica de saúde. Segundo o gerente de Serviços de Atenção Primária à Saúde de Brazlândia, Adeson Carlos da Cruz, na região onde Ivani mora, por exemplo, não há transporte público, e mais de 90% dos pacientes não têm carro. [Numeralha titulo_grande=”92 mil” texto=”Número estimado de pacientes da rede pública de saúde que vivem em áreas rurais no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A dona de casa tem hipertensão e conta que seria bem mais complicado se consultar com frequência se não fosse o atendimento em domicílio. Ela vive a mais de 20 quilômetros da área urbana e precisaria pegar carona até lá. “Nossa prioridade é fazer com que eles não precisem sair da zona rural para procurar atendimento”, explica o gerente. Atendimento também é feito na unidade básica de saúde Um dos principais objetivos do grupo é não deixar sem assistência até aqueles que não solicitam um atendimento. “Muitas pessoas não nos procuram na unidade e já aproveitamos a visita domiciliar para examiná-las”, explica a enfermeira da equipe, Kênia Antunes Ribeiro. [Olho texto='”Nossa prioridade é fazer com que eles não precisem sair da zona rural para procurar atendimento”‘ assinatura=”Adeson Carlos da Cruz, gerente de Serviços de Atenção Primária à Saúde de Brazlândia” esquerda_direita_centro=”direita”] Ela conta que, quando há necessidade, o grupo leva itens como balança para o acompanhamento do desenvolvimento das crianças. Apesar das visitas diárias, uma unidade básica de saúde (UBS) abriga cada uma das quatro equipes responsáveis atualmente pelo território rural em Brazlândia. Gilberto Primo Cardoso, de 54 anos, mora na região desde que nasceu, bem próximo à UBS, e sempre marca acompanhamento com Kênia para saber se não há nada errado. “Tive um AVC e preciso fazer exame sempre para ver se o sangue está normal”, explica. “Estou praticamente em casa”, brinca, no pátio da UBS, enquanto aguarda para ser consultado. O grupo que atende os dois pacientes tem sob sua responsabilidade uma população de cerca de 700 pessoas, enquanto na área urbana essa média varia de 3,5 a 4 mil. Essa preocupação em cadastrar menos pacientes é devido à distância de uma residência para outra. Em meio a estradas de terra, há vezes em que os profissionais levam até cerca de uma hora para chegar a um usuário. A meta é que, com a conversão pela qual passa a atenção primária, novas equipes sejam formadas e a quantidade de pessoas atendidas por cada grupo diminua. Isso dará ainda mais qualidade ao atendimento prestado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Marina Mercante
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Lugares mais vulneráveis são prioridade na Estratégia Saúde da Família
Elys Vieira, de 43 anos, mora no Trecho 3 do Sol Nascente há quase duas décadas. O lugar, que aguarda licença do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para início das obras de infraestrutura, ainda não tem rede de drenagem, esgoto ou asfalto. Pela vulnerabilidade local, é prioridade para a equipe de Estratégia Saúde da Família que cobre 75% do setor. Diagnóstico feito pelas equipes envolve, por exemplo, condição de saneamento básico, índices de violência e taxa de analfabetismo. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A coordenadora de Atenção Primária em Saúde, da Secretaria de Saúde, Alexandra Gouveia, explica que a estratégia consegue ser mais eficaz em ambientes onde as vulnerabilidades social, econômica e de saúde são maiores. “Claro que as áreas com condições melhores também são importantes, mas o impacto nelas é menor.” A medida ainda obedece ao princípio de equidade, uma das doutrinas do Sistema Único de Saúde (SUS) — trata-se de atender os pacientes de acordo com suas necessidades e oferecer mais a quem mais precisa. Saneamento básico é um dos itens avaliados para medir a vulnerabilidade local O diagnóstico da situação territorial é um dos primeiros passos para a implementação da Estratégia Saúde da Família. Nele, são incluídos dados relacionados, por exemplo, a taxa de analfabetismo, índice de violência e condição do saneamento básico. [Olho texto=”“Para a prevenção e a promoção da saúde, preciso ver como está a condição da casa, da rua”” assinatura=”Cláusia Barreto, enfermeira de uma equipe da Estratégia Saúde de Família” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com essas informações, são definidos os cuidados e a forma de lidar com determinada comunidade. “Não traçamos ações com base no que achamos, mas na realidade que enxergamos ali”, ressalta a Alexandra. Por conta das condições da área onde atua, a rotina de Cláusia Barreto Rocha, enfermeira da equipe de saúde da família que atende Elys, envolve ter um dia específico na semana para visitas domiciliares. De acordo com ela, a escolha por os encontros ocorrerem no contexto onde o paciente está inserido não é à toa. A medida garante um cuidado integral, com foco nas causas e não só na doença. “Para a prevenção e a promoção da saúde, preciso ver como está a condição da casa, da rua”, detalha. No caso dela, as visitas envolvem orientações específicas, como não andar descalço, cortar as unhas, não levar a mão à boca. Além disso, avalia-se o estado das ruas, se estão com água parada, esgoto à céu aberto ou se há outro problema que possa influenciar no aparecimento de alguma doença. Elys Vieira mora no Trecho 3 do Sol Nascente há quase duas décadas. Pela vulnerabilidade local, é prioridade para a equipe de Estratégia Saúde da Família que cobre o setor. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O filho mais novo de Elys, Isaac, de 7 anos, é tratado pela equipe de saúde pelo menos a cada dois meses, com sintomas de diarreia, verme ou sinusite. Todos os males têm alguma ligação com a situação do local onde vive. Muito além da saúde As equipes têm condições de propor ações que interajam com outras esferas do governo, como a administração regional. “Já cheguei a solicitar que tapassem uma fossa que não estava sendo utilizada e estava juntando água”, exemplifica Cláusia. Em outra oportunidade o órgão tapou buracos que apareceram em uma rua e poderiam se tornar foco do Aedes aegypti. Alexandra explica que o cuidado vai além das questões ligadas diretamente à saúde. “A equipe não é responsável por instituir essas ações, mas ela participa da articulação para o que é necessário”, esclarece. Obras no Trecho 3 do Sol Nascente No Trecho 3, está prevista a construção de três bacias de drenagem, de 21,3 quilômetros de redes, com três lagoas de retenção e 450,5 mil metros quadrados de pavimentação. A obra nesse trecho está orçada em R$ 66 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Paula Oliveira
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Saúde empossa 195 técnicos de enfermagem para reabrir 52 leitos de UTI
Serão reabertos 52 leitos de UTI, e não 58, conforme informado anteriormente pela Secretaria de Saúde do DF. O governo de Brasília empossou, até a tarde desta terça-feira (6), 195 técnicos de enfermagem aprovados em concurso. Os novos servidores vão garantir a reabertura de 52 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). Eles fazem parte do grupo de 725 nomeados no início de maio para a rede pública de saúde. A técnica em saúde Denise Silva de Souza assina o termo de posse acompanhada do secretário de Saúde, Humberto Fonseca, e do governador Rodrigo Rollemberg. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Muitos já haviam tomado posse antecipadamente. Em solenidade no Palácio do Buriti, o governador Rodrigo Rollemberg ressaltou a importância dessas contratações. Um dos maiores esforços do governo nessa área, segundo ele, é justamente aumentar a capacidade de internações emergenciais. “É uma demanda muito grande. Nós temos pessoas esperando por leitos de UTI e sem conseguir o atendimento no tempo necessário em função da falta de vagas”, observou. Com as novas aquisições, agora já são mais de 3 mil servidores da Saúde empossados no atual governo. “Apesar de toda a dificuldade financeira, a gente tem — sobretudo na Saúde — procurado repor os servidores de aposentadorias, para que a população possa ter um serviço de qualidade”, enfatizou Rollemberg. [Olho texto='”Apesar de toda a dificuldade financeira, a gente tem procurado repor os servidores de aposentadorias, para que a população possa ter um serviço de qualidade”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, um leito de UTI necessita de pelo menos cinco técnicos de enfermagem para estar em pleno funcionamento. Com essas contratações, será possível liberar 52 dos 88 leitos bloqueados da rede. Além dos técnicos de enfermagem, foram nomeados, só nesta terça-feira, 112 servidores para a saúde pública do DF. Na presença do governador e do secretário, tomaram posse nesta tarde, em ato simbólico no Palácio do Buriti: Caroline André Souto (clínica médica) Hetiene Resende de Oliveira (médica da família e comunidade) Danielli Cassia Pimenta (enfermeira) Cristiana Ribeiro dos Anjos (psicóloga) Denise Silva de Souza (técnica em saúde) Marcelo Gomes Martins (cirurgião-dentista) Contratações de acordo com a LRF Apesar de impedido de fazer novas contratações, por estar no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o governo de Brasília atuou de acordo com a legislação para nomear esses profissionais. O inciso IV do artigo 22 da LRF põe como exceção o provimento de vagas nas áreas de educação, saúde e segurança, em casos de morte ou de aposentadoria. Os novos profissionais da Secretaria de Saúde As 725 nomeações incluem 468 técnicos — 220 de enfermagem, 148 em higiene dental, 85 administrativos, 8 em radiologia e 7 em laboratório (patologia clínica) — e 103 médicos, dos quais 50 vão atuar no programa Saúde da Família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O restante é composto por 36 enfermeiros, 30 auxiliares de operações de serviços diversos em farmácia e anatomia patológica e 20 cirurgiões-dentistas. Os outros 66 profissionais se dividem em assistentes sociais, biomédicos, farmacêuticos-bioquímicos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos. Leia a íntegra do pronunciamento do governador Edição: Vannildo Mendes
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Saúde cria ambulatório para tratamento de doenças crônicas
Maria das Graças Teixeira, de 65 anos, toma mais de dez medicamentos por dia para problemas como hipertensão e diabetes. Mesmo assim, há mais de três anos não visita um especialista. Pacientes de alto risco com diabetes ou hipertensão serão acompanhados por equipe multidisciplinar. É o caso de Maria das Graças Teixeira, moradora do Itapoã. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O perfil da aposentada é um dos mapeados por uma equipe de saúde da família do Itapoã, que apontou mais de 200 pessoas com pelo menos um dos dois males e classificou cerca de 50 desses como de alto ou muito alto risco. Maria das Graças é parte dessa estatística. Ela foi classificada como de alto risco e agora integra a lista dos primeiros pacientes que receberão cuidados no primeiro ambulatório, criado pela Secretaria de Saúde, com linha de cuidado específica para diabetes e hipertensão. O serviço é voltado ao tratamento das duas doenças crônicas e começará a funcionar no Itapoã. Ele será regulado exclusivamente pela Estratégia Saúde da Família, e somente pacientes encaixados em uma das duas classificações receberão a indicação. Segundo a diretora de Atenção Primária da Região Leste de Saúde, Danusa Fernandes, o Itapoã foi escolhido como prioridade com base na vulnerabilidade local. No entanto, aos poucos, o atendimento do ambulatório será estendido também à comunidade do Paranoá. [Olho texto=”Com o ambulatório, pacientes de alto e de muito alto risco terão acesso a consultas com um grupo variado de especialistas, como endocrinologista, cardiologista e nutricionista, que construirão juntos um plano de cuidado para cada pessoa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para estruturar o ambulatório, a pasta contou com a parceria do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, que desenvolveu o método. O objetivo é que esse primeiro sirva de modelo para a criação de outros iguais no DF. Como funcionará o ambulatório O foco em diabetes e hipertensão, de acordo com Danusa, se dá pelo fato de que as duas doenças crônicas degenerativas são as de maior incidência na população e as principais causas dos agravos que chegam às emergências. Segundo ela, pelo menos 60% do que chega tem ligação com esses males. Com o ambulatório, pacientes de alto e de muito alto risco terão acesso a consultas com um grupo variado de especialistas, como endocrinologista, cardiologista e nutricionista, que construirão juntos um plano de cuidado para cada pessoa. Isso resultará, na visão da diretora, no atendimento de uma demanda qualificada, diferente do que ocorre atualmente. A linha de cuidado estabelecida começa com o primeiro contato com o paciente e terá fluxos definidos e organizados, além de reuniões periódicas com todos os envolvidos na rede de atenção para os dois grupos. “Hoje, casos críticos disputam lugar na fila com quem não precisaria estar ali”, explica a diretora de atenção primária. Isso porque nem sempre há uma avaliação precisa do profissional antes de encaminhar o doente a um especialista. “O médico muitas vezes está ali com dezenas de pessoas na fila para atender. Ele não tem nem tempo de investigar a fundo a causa dos problemas de cada paciente.” [Olho texto=”Parte das pessoas com diabetes que amputam o pé não precisaria passar por isso se desde o começo tivesse cuidados específicos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na saúde da família, a equipe conhece o histórico de cada pessoa e tem mais segurança para indicá-la para outro nível de atenção. O foco é o tratamento integral do usuário, conhecendo seu histórico familiar e comunitário. A lógica defendida é a de que a atenção primária, centrada na estratégia, seja a reguladora da rede. Consequência disso são hospitais e emergências mais vazios, apenas com casos que necessitam desse nível de atenção. Melhoria na prestação do serviço O médico de família e comunidade Estevão Cubas Rolim, responsável pelo cuidado de Maria das Graças, conta que, durante o processo para implementação do ambulatório, pôde perceber as práticas que precisaria melhorar. O trabalho resultou em uma tabela com o nome e o contato de todas as pessoas com diabetes ou hipertensão. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Foram meses até que ele e a equipe conseguissem detectar em seu território as pessoas a serem encaminhadas ao ambulatório. “Fizemos vários mutirões e visitas domiciliares para encontrar quem ainda não estávamos atendendo.” O trabalho resultou em uma tabela com o nome e o contato de todas as pessoas com diabetes ou hipertensão. “Hoje, nós sabemos quem são essas pessoas e onde elas estão”, resume a enfermeira da equipe, Daniela Figueiredo. Ela conta que muitas das pessoas mapeadas compareciam ao posto apenas para trocar ou pegar a medicação que utilizam no tratamento. “Nós até encaminhávamos para o especialista, mas sem o retorno de saber se tinham conseguido marcar, se tinham ido. Eram dois atendimentos bem distantes.” Na visão dela, com a nova dinâmica, o processo será diferente. “O paciente continuará sendo nosso e nós ainda seremos responsáveis pela saúde dele.” Na atenção primária, o cuidado com essa parcela da população será de estimulação de mudança de hábito, para que ela aprenda a conviver e tratar a doença, além de desenvolver ações preventivas. “Temos uma grande parcela de pessoas com diabetes, por exemplo, que amputam o pé. Elas não precisariam passar por isso se desde o começo tivessem orientações, acompanhamento e cuidado específico”, reforça Danusa Fernandes. “É preciso resolver o que temos hoje e trabalhar com prevenção e promoção para diminuir os agravos por conta dessas duas doenças.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diagnóstico para detectar os pacientes de alto ou muito alto risco com diabetes ou hipertensão, feito atualmente por todas as 11 equipes de saúde da família do Itapoã, é baseado em protocolos e critérios clínicos e laboratoriais definidos. O atendimento do ambulatório começará a ser feito dentro do Hospital do Paranoá, mas com uma entrada separada, com ala destinada especificamente a ele. A previsão é que o serviço tenha início em junho. A novidade é consequência da conversão de todas as unidades básicas de saúde para o modelo de Estratégia Saúde da Família, prevista na nova política de atenção primária do DF, definida pela Portaria nº 77, de 2017. Edição: Vannildo Mendes
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Número de residentes na área da saúde sobe 50% em quatro anos
A quantidade de residentes na área da saúde aumentou de forma expressiva nos últimos quatro anos em Brasília. Em 2017, o número de bolsas de estudos para pós-graduandos chegou a 1.417. A realidade superou a meta da Secretaria de Saúde para este ano, de 1.345. Programa já soma 1.417 bolsas de estudos no DF, em 2017. Quantitativo é maior que a meta esperada para este ano, de 1.345. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O programa de residência ofertado pela pasta atende profissionais em atividade de pós-graduação supervisionada. Os recém-formados dão suporte aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal, sob orientação de servidores da secretaria. As vagas estão divididas em residência em área profissional de saúde (480) e setor médico (937). Em 2014, o número de inscritos no programa no DF foi de 947. Já em 2015, o quantitativo subiu para 1.117, e, no ano seguinte, foi para 1.328. Nesses últimos quatro anos, o aumento na procura foi de 50%. Para Vanessa Campos, da Gerência de Residências da Saúde, a tendência é que esse número continue a crescer e permita formar mais especialistas para atuar no SUS. [Olho texto='”Engajados na área escolhida, (os residentes) ajudam a compor a equipe para um melhor atendimento”‘ assinatura=”Helicinia Peixoto, coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Helicinia Peixoto, também vê a ampliação de vagas como fator de melhora na qualidade do atendimento aos pacientes. “Os residentes são aqueles que nos dão pernas para fazer atividade com os pacientes. Engajados na área escolhida, ajudam a compor a equipe para um melhor atendimento.” Houve também estímulo na formação de especialistas para a atenção primária. Atualmente, o programa contempla 48 vagas em medicina de família e comunidade. De acordo com a secretaria, a formação de profissionais nesta área é de extrema importância, visto que várias medidas têm sido tomadas para aumentar a cobertura da Estratégia Saúde da Família no DF. Em 2015, o setor de residência em medicina de família e comunidade recebeu quatro residentes, e em 2016 o número de inscritos subiu para 24. [Olho texto=”Intenção é reduzir em 90% a demanda dos hospitais com o fortalecimento da atenção primária” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, os Programas de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, Saúde Coletiva e Gestão de Políticas Públicas para o SUS têm levado enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais para a atenção primária, em toda rede pública. De acordo com Larissa de Lima Borges, fisioterapeuta e tutora do programa de residência multiprofissional em saúde da família e comunidade, a formação de profissionais na área de atenção primária vem para desafogar o fluxo de atendimentos nas emergências dos hospitais. “A tendência é diminuir a demanda nos hospitais para até 90%. Os casos menos graves passam a ser atendidos no Núcleo de Apoio da Saúde da Família”, explica Larissa. Entre os projetos promovidos pelos residentes multiprofissionais em saúde da família está o Coluna Sem Dor. Segundo a fisioterapeuta, a maior parte das queixas de dores na coluna em hospitais públicos pode ser tratada na atenção primária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes
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Mais uma unidade básica em Ceilândia é convertida para saúde da família
Fabrício Borges de Souza, de 42 anos, trabalhou por 15 anos com a Estratégia Saúde da Família em Goiás. Nomeado em 8 de abril na Secretaria de Saúde do DF, ele conta que, nas consultas, explica aos pacientes o método, que está sendo ampliado em Brasília, e tenta sensibilizá-los para as mudanças que sentirão a partir de agora. Com especialistas da área nomeados neste ano, UBS 9 ampliou a cobertura da estratégia de 10% para 100%. Fabrício Borges de Souza é um desses profissionais, que já estão atuando. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O médico especialista em saúde de família e comunidade é um dos seis profissionais que passaram a integrar o quadro da Unidade Básica de Saúde (UBS) 9 de Ceilândia. A lotação deles e o remanejamento de alguns enfermeiros da rede permitiram que o local passasse a contar com nove equipes de saúde da família — seis a mais que antes — e ampliasse de 10% para 100% a cobertura da estratégia. As mudanças vão desde o formato da consulta até o resultado que ele proporciona na vida dos pacientes. O médico conta que, nesta fase de adaptação, chegam a estranhar, inclusive, as perguntas feitas no consultório. “Tem muitos que dizem que estou entrando muito na vida deles”, brinca. [Olho texto=”“Antes, eles estavam habituados a relatar uma intercorrência isolada, com um especialista determinado. Agora, os pacientes terão uma equipe que atenderá a todos os problemas que podem influenciar na saúde deles”” assinatura=”Fabrício Borges de Souza, médico de família e comunidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele explica que o interesse pelo contexto familiar e comunitário em que cada pessoa está incluída é essencial para o que a Estratégia Saúde da Família prioriza: o atendimento integral ao paciente. “Antes, eles estavam habituados a relatar uma intercorrência isolada, com um especialista determinado. Agora, os pacientes terão uma equipe que atenderá a todos os problemas que podem influenciar na saúde deles.” Ampliação no horário de atendimento Com a mudança, a Unidade Básica de Saúde 9 também ampliará o horário de atendimento. Antes, no local, havia consultas apenas em dias de semana, das 7 horas ao meio-dia e das 13 às 18 horas. A nova escala possibilitará que, até junho, os atendimentos comecem a ser das 7 às 19 horas, de segunda a sexta-feira, e das 7 horas ao meio-dia, aos sábados. [Olho texto=”A nova escala possibilitará que, até junho, os atendimentos comecem a ser das 7 às 19 horas, de segunda a sexta-feira, e das 7 horas ao meio-dia, aos sábados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o diretor de Atenção Primária da Região Oeste, Luís Henrique Mota, a fase agora é de organizar o fluxo de trabalho. O território, com cerca de 30 mil pessoas, será dividido e vinculado a cada uma das equipes. A agenda dos profissionais será 50% destinada às consultas marcadas previamente e 50% para pessoas que não tenham feito o agendamento. As seis equipes de saúde da família substituíram quatro especialistas: dois clínicos, um ginecologista e um pediatra. Esses profissionais foram transferidos para outras unidades básicas ou para outro nível de atenção, por exemplo. No caso do pediatra, ele será transformado em um especialista de retaguarda. “O que estamos chamando de retaguarda especializada é uma espécie de laboratório com essas três especialidades focais [clínica médica, ginecologia e pediatria], que darão apoio às equipes”, explica o diretor. Esses locais, que estão sendo estruturados, atenderão apenas casos encaminhados pela atenção primária. Base da estratégia é o vínculo com o paciente A Estratégia Saúde da Família tem como base o atendimento integral ao paciente. “Eu preciso saber do emocional, do físico, do psicológico”, resume o médico Fabrício Borges. Para isso, o vínculo é imprescindível. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O contato mais cuidadoso com a vida de cada pessoa faz com que o método não eleja o consultório médico como único lugar para se cuidar da saúde. “Depois de algumas consultas, eu posso perceber, por exemplo, que tem alguma coisa a mais do que fiquei sabendo que está impedindo a cura de algum problema. Então, preciso conhecer pessoalmente o contexto social daquela pessoa para entender o que está acontecendo”, exemplifica o médico. Essa visita pode ser na casa, na escola ou em qualquer outro lugar que a equipe perceba ser necessário. No entanto, essa análise é feita caso a caso. “Os profissionais fazem atendimento fora, mas eles precisam da estrutura que tem a unidade para fazer um acolhimento mais adequado”, disse Luís Henrique Mota, para esclarecer que a UBS é o local prioritário para esse contato. Processo de conversão em Ceilândia está avançado Além dos seis profissionais, Ceilândia recebeu outros quatro médicos de saúde da família e comunidade. Com isso, foi possível criar duas equipes da estratégia na UBS 2, que estava com atendimento exclusivamente sob o antigo modelo. [Numeralha titulo_grande=”42,9%” texto=”Cobertura atual da Estratégia Saúde da Família em Ceilândia” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, foi ampliado o número de equipes nas unidades 8 e 12 (ambas puderam criar mais um grupo), que foram escolhidas dentro de critérios de vulnerabilidade para estarem entre as quatro primeiras a migrar o atendimento para exclusivamente Estratégia Saúde da Família. Ceilândia começou o processo de conversão com cobertura de 23,4%. Atualmente esse número já chega a 42,9%. Edição: Paula Oliveira
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Estratégia Saúde da Família vai ampliar a cobertura para 55% em dois meses
Grande aposta do governo para melhorar a atenção primária no Distrito Federal, a Estratégia Saúde da Família terá a cobertura ampliada de pouco mais de 30% para 55%, em dois meses. Para isso, a Secretaria de Saúde compõe equipes de transição, com profissionais que trabalhavam no modelo tradicional e aceitaram integrar a conversão para a nova proposta. O prazo para que eles demonstrassem interesse terminou no fim de março. Foram inscritos 155 médicos, 406 enfermeiros e 1.130 técnicos em enfermagem. Com isso, é possível criar 155 equipes, que aumentarão a cobertura em todas as sete regiões de saúde (para ver os índices, clique em cada uma delas na arte abaixo) antes do fim de 2017. Para atuarem dentro do novo modelo, os servidores serão capacitados em cinco módulos. Uma primeira turma concluiu o primeiro em 9 de maio, com 20 horas-aula, no auditório da Polícia Civil do DF. A partir de junho, começam os outros quatro, com assuntos relacionados à saúde da criança, à saúde da mulher, a doenças crônicas e a demandas espontâneas. Em paralelo, os membros das equipes farão matriciamento, ou seja, trocarão experiência de suas respectivas áreas de conhecimento. Isso para que estejam seguros para atender pacientes de qualquer idade. Primeira fase da capacitação é para profissionais com ensino superior Durante o primeiro módulo, que terminou em 9 de maio e foi dividido em dois encontros, os inscritos na capacitação ouviram a experiência de profissionais que já trabalham na Estratégia Saúde da Família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Eles falaram, entre outras coisas, sobre princípios do método, trabalho em equipe e a importância de um cuidado continuado. “É uma realidade totalmente diferente do que é adotado no modelo tradicional”, resume o coordenador Marcos Quito. Apenas profissionais com ensino superior participaram dessa primeira fase. Além do conteúdo presencial, a assessora da coordenação para o projeto de conversão, Eliene Ferreira de Sousa, conta que os servidores levaram atividades para casa. “São perguntas provocadoras para que eles possam refletir sobre como melhorar a prática e sobre o que, de fato, é a estratégia.” O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, explica que a ampliação da estratégia é possível graças às nomeações de novos profissionais, à mudança de carga horária e ao redimensionamento da força de trabalho. “Com essas movimentações, a gente consegue em julho de 2018 ter 75% de cobertura.” [Olho texto='”Com essas movimentações, a gente consegue em julho de 2018 ter 75% de cobertura”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Fonseca afirma que Brasília tem uma das menores taxas de cobertura do País, mas garante que há condições de aumentar esse número de forma contínua. Isso porque o governo local implementa o modelo com servidores próprios e com legislação específica. Em 15 de fevereiro, foi publicada a Portaria n° 77, que estabelece que toda a atenção primária funcione dentro da estratégia. Regiões de saúde têm cronograma para a conversão do modelo Para o coordenador de Atenção Primária à Saúde da secretaria, Marcos Quito, a mudança é “uma grande reforma sanitária, que já influencia em outros níveis de saúde além da atenção primária”. Segundo ele, será feito um balanço para calcular o real impacto disso nas emergências, por exemplo. Ainda de acordo com Quito, as sete regiões de saúde trabalham em cronogramas para que determinadas unidades comecem a funcionar como unidades de transição. Em Ceilândia, duas já passaram a atender exclusivamente com essas equipes. Edição: Raquel Flores
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No Itapoã, violão e artesanato ajudam a promoção da saúde
Na Estratégia Saúde da Família, o cuidado com cada paciente vai além de tratar os sintomas de determinada doença. Entre as prioridades, também está a promoção da saúde e a prevenção, que podem envolver as mais variadas ações. Atividades auxiliam a construção do vínculo entre as equipes de Saúde da Família e os pacientes, como Francisco da Silva, que reverteu a atrofia das mãos com as aulas de violão do voluntário Frederico Leite Marques. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Itapoã, por exemplo, as aulas de violão são mais que a realização de um sonho antigo de Francisco Gomes da Silva, de 62 anos. Sem saber ler ou escrever, ele exercita a memória a cada nova nota que aprende. “Tenho que me esforçar para guardar tudo na minha cabeça e depois treinar.” Com atenção, o morador da região posiciona os dedos calejados nas cordas do instrumento. Antes, a dificuldade em fazer o movimento era grande. O voluntário Frederico Leite Marques conta que montar os acordes ajudou Francisco a fortalecer as mãos e, assim, reverter a atrofia que as atingia. [Olho texto=”Montar os acordes ajudou Francisco a fortalecer as mãos e, assim, reverter a atrofia que as atingia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa foi proposta por um agente comunitário de saúde da unidade, que levou a ideia para Frederico. O voluntário aprendeu a tocar quando era pequeno, com o pai, e hoje se apresenta em bares do DF. “A troca de experiência é imensa. Enquanto ensino, aprendo com eles.” Os benefícios ultrapassam as melhorias na saúde. “Aqui eles se distraem, esquecem os problemas”, avalia Frederico. Ele é técnico administrativo na unidade e começou a dar as aulas no ano passado. A turma de Francisco é a segunda que o voluntário monta, com dez alunos, e já há uma lista de espera para outra oportunidade, ainda sem data para começar. São três meses de aula, com noções básicas de como tocar violão. A duração de cada encontro depende do desempenho dos alunos para executar a lição do dia. Para participar, é preciso ter o instrumento e estar em dia com o cartão de vacina, como uma forma de incentivar o cuidado com a saúde. No fim do curso, cada participante recebe um certificado. Práticas aumentam o vínculo com a população Essa rotina é benéfica para outro ponto essencial da Estratégia Saúde da Família: o vínculo entre as equipes e os pacientes. Ornelina Maria Lacerda, de 73 anos, faz parte de um grupo de artesanato na UBS 1 do Itapoã. Para ela, o contato semanal com os servidores facilita muito quando precisa de algum cuidado especial devido à pressão arterial ou à diabetes, por exemplo. “Esse tipo de iniciativa aumenta a socialização e melhora a autoestima e o humor de muitos pacientes”, explica a gerente de Serviço de Atenção Primária da unidade, Eleuza Martinelle. Segundo ela, no caso das aulas de violão, a prática também promove a integração entre pessoas de idades distintas. “Podem participar idosos, jovens, adolescentes.” Já o grupo de artesanato reúne mulheres com perfis semelhantes ao de Ornelina, que viu ali uma oportunidade para complementar a renda familiar. [Olho texto=”Para a artesã Ornelina Maria Lacerda, o contato semanal com os servidores facilita muito quando ela precisa de algum cuidado especial devido à pressão arterial ou à diabetes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe é coordenada pela própria comunidade e acompanhada por uma técnica de enfermagem e por uma agente de serviço social. Niedja Nara Granjeiro Sampaio, de 47 anos, e Ornelina se conheceram nas reuniões e hoje até se reúnem fora da unidade para praticar. Os encontros são sempre às segundas-feiras, a partir das 14 horas. Depois que entrou no grupo, há dois anos, Niedja retirou a carteira de artesã e sempre que pode participa de feiras para expor o que produz. Não há um levantamento preciso de quantos grupos do tipo há na rede pública. No entanto, as unidades ainda oferecem práticas integrativas de saúde e equipes de cuidado à saúde ligados a questões como tabagismo, obesidade e gravidez. Para saber mais sobre as atividades disponíveis, é preciso ir pessoalmente à unidade mais próxima. Edição: Paula Oliveira
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Estratégia Saúde da Família já alcança 36,4% de Ceilândia
Ceilândia ampliou de 26,71% para 36,43% a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF). Dentro dos critérios de vulnerabilidade econômica e social, duas unidades básicas escolhidas na região foram transformadas, em abril, em unidades de transição. O clínico geral José Fernandes Pontes e a enfermeira Dejane Elis René de Araújo fazem atendimento a paciente na Unidade Básica de Saúde 6, em Ceilândia. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Isso significa que as Unidades Básicas de Saúde 6 e 12 deixam de ser mistas — funcionavam com os modelos tradicional e novo — e passam a atender exclusivamente dentro da estratégia. As equipes — por enquanto, duas em cada estabelecimento — são formadas por profissionais que optaram por fazer parte da conversão progressiva, regulamentada pela Portaria n° 78, de 2017. Cada equipe de transição tem três médicos: um clínico geral, um ginecologista e um pediatra, além de três enfermeiros e seis técnicos em enfermagem. A partir de sexta-feira (5), parte do grupo passará por capacitação para que os integrantes se tornem, de fato, profissionais de Saúde da Família. [Olho texto=”Profissionais, inclusive médicos, recebem capacitação para que a atuação na comunidade vá além de suas especialidades” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso dos médicos, o esforço é para que se tornem generalistas e atendam além de suas especialidades. “Isso para que eles estejam aptos a atender em todos os ciclos de vida”, resume o diretor da Atenção Primária da Região Oeste, Luís Henrique Mota. Troca de experiência O treinamento é por módulos e inclui partes teóricas e práticas. A composição das equipes não é por acaso. Já na capacitação, os profissionais atenderão pacientes do território adscrito enquanto treinam. José Fernandes Pontes é clínico geral da Secretaria de Saúde há 30 anos e optou por integrar a conversão. Ele atende na UBS 6 e conta que já teve contato com as especialidades de ginecologia e pediatria anteriormente. O médico explica que tem conversado com os colegas da equipe sobre as dúvidas naturais que ocorrem. “A troca de experiência é natural e vai acontecer de forma facilitada.” O mesmo se dá com enfermeiros, que, na estratégia, são parte tão importantes quanto o médico. “O modelo tradicional não permite isso. É muito focado na assistência médica”, compara o diretor. [Olho texto='”A troca de experiência é natural e vai acontecer de forma facilitada (na Estratégia Saúde da Família)”‘ assinatura=”José Fernandes Pontes, clínico geral” esquerda_direita_centro=”direita”] Dejane Elis René de Araújo é enfermeira na atenção primária há quase duas décadas e agora fará consultas. “Faço a escuta qualificada das pessoas e venho aqui mostrar para ele [o doutor] ver se estou solicitando os exames suficientes ou se ele acha diferente.” Ela e o clínico geral fazem parte do mesmo grupo. Ao fim do processo, que deve durar seis meses, cada equipe, que agora será responsável por 11.250 usuários, vai ser desmembrada em outras três. Quando isso ocorrer, um grupo terá 3.750 pacientes cadastrados — um terço do valor atual. Primeira fase Em uma primeira fase, a Superintendência Oeste — responsável por Ceilândia e Brazlândia — usou o mesmo critério de vulnerabilidade para apontar duas outras unidades básicas de saúde (UBS 8 e UBS 10) para fazer a migração de mistas para exclusivamente ESF. Nesse caso, equipes da estratégia que já atuavam em outros postos de atendimento foram concentradas nos dois espaços. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com essa primeira medida, a cobertura do território passou de 23,48% para 26,71%. O próximo passo, já na semana que vem, é fazer com que na Unidade Básica de Saúde 9 o atendimento também passe a ser exclusivamente dentro do novo modelo. Isso será possível graças à nomeação de novos profissionais aprovados em concurso público, anunciada pelo governo na terça-feira (2). Seis médicos serão lotados na UBS. Nova política de atenção primária A nova política de atenção primária do DF foi definida pela Portaria nº 77, de 2017, que prevê que todas as unidades básicas funcionem com equipes da Estratégia Saúde da Família. A conversão do antigo modelo para o novo é progressiva: até junho, todos os locais que ainda atendem sob as regras tradicionais deverão estar em transição. Edição: Vannildo Mendes
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DF e Goiás discutem ações conjuntas para desenvolver o Entorno
Para ajudar no desenvolvimento da chamada Área Metropolitana de Brasília — formada por 12 municípios goianos localizados no Entorno do DF —, autoridades das duas unidades federativas se reuniram, nesta quinta-feira (4), na Residência Oficial de Águas Claras. Em encontro com o governador Rodrigo Rollemberg na Residência Oficial de Águas Claras, autoridades dos governos de Brasília e de Goiás discutiram ações de desenvolvimento do Entorno. Foto: Andre Borges/Agência Brasília O governador Rodrigo Rollemberg abriu o evento, organizado pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). “Considero essa iniciativa muito importante. Nesse cenário de dificuldades financeiras, temos de nos unir para criar políticas públicas sustentáveis”, avaliou. Para Rollemberg, o maior desafio para Brasília e a região adjacente é oferecer maior qualidade de vida à população, distribuir renda e gerar empregos. O governador de Goiás foi representado pelo secretário de Gestão e Planejamento do Estado, Joaquim Figueiredo Mesquita. [Olho texto='”Nesse cenário de dificuldades financeiras, temos de nos unir para criar políticas públicas sustentáveis”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as principais questões colocadas pelos gestores como temas a serem debatidos estão a mobilidade urbana, a saúde e a segurança na região. No formato de workshop, o encontro foi dividido em dois painéis. O primeiro, de abertura, debateu um modelo de governança que considere os fluxos entre os municípios e o DF, e atenda às necessidades da região. O segundo se dedicou a pensar uma agenda comum com foco na integração e desenvolvimento. Além da condução do presidente da Codeplan, Lúcio Rennó, os painéis contaram com a participação de especialistas da companhia. A Área Metropolitana de Brasília é composta por: Águas Lindas de Goiás Alexânia Cidade Ocidental Cocalzinho de Goiás Cristalina Formosa Luziânia Novo Gama Padre Bernardo Planaltina de Goiás Santo Antônio do Descoberto Valparaíso de Goiás Prefeito de Águas Lindas e presidente da Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília, Hildo do Candango ressaltou a importância do encontro e pediu maior assiduidade para discutir assuntos de interesse da região. “A maior dificuldade hoje [para o desenvolvimento] é a falta de recursos, nossas receitas ainda são pequenas. Além disso, são municípios de alta vulnerabilidade social”, resumiu. Obras hídricas, saúde, mobilidade e combate à dengue O governador Rollemberg citou ações em curso que beneficiarão, além do DF, o Entorno. Em construção, as estações de captação e de tratamento de água do Sistema Produtor Corumbá 4, por exemplo, vão abastecer 1,3 milhão de pessoas nas duas unidades federativas. A obra, orçada em cerca de R$ 540 milhões, é uma parceria entre os dois governos. “Essa obra é estratégica e vai completar o sistema de abastecimento. A retomada da obra, no lado de responsabilidade de Goiás, só depende de uma autorização. Na parte da Caesb, está caminhando muito bem. Ela trará segurança hídrica, ao lado de outras melhorias, pelo menos para os próximos 20 anos”, afirmou. [Numeralha titulo_grande=”1,3 milhão” texto=”Número de pessoas do DF e Goiás que serão atendidas com abastecimento de água pelo Sistema Produtor Corumbá 4″ esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, moradores do Gama, de Santa Maria e do Recanto das Emas serão beneficiados. No estado vizinho, o público abastecido será o da Cidade Ocidental, de Luziânia, do Novo Gama e de Valparaíso. Outro entendimento do governo de Brasília é que o foco em ampliar a Estratégia Saúde da Família também deve ser adotado nos municípios vizinhos: “É a forma mais adequada e eficiente de reduzir as demandas dos hospitais do DF e de Goiás. Resolvendo os problemas menos graves no local próximo da residência do paciente.” As ações sanitárias em conjunto também são fundamentais, na avaliação do governador. “No ano passado, tivemos a oportunidade de atuar em Vendinha, próximo a Brazlândia, e em Padre Bernardo. Isso contribuiu para que este ano praticamente não tivéssemos casos de dengue e chikungunya.” Também importante para a região do Entorno do DF, outro ponto destacado por Rollemberg foi a mobilidade urbana: “Muitas pessoas moram na Área Metropolitana de Brasília e trabalham no DF, se deslocam diariamente”, ponderou. Há estudos para oferecer maior integração no transporte público. Edição: Vannildo Mendes
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Secretaria de Saúde vai nomear 723 aprovados em concurso
Diferentemente do informado anteriormente pela Secretaria de Saúde, 50 médicos vão atuar na Estratégia Saúde da Família, e não 53. A Secretaria de Saúde está autorizada a nomear 723 profissionais aprovados em concurso público. Eles vão ocupar vagas abertas por aposentadorias e possibilitarão a reabertura de 65 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). O Estratégia Saúde da Família, projeto de conversão da atuação primária, também será reforçado. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (2) pelo governador Rollemberg, no Palácio do Buriti. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O Estratégia Saúde da Família, modelo de atuação primária, também será reforçado. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (2) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, no Palácio do Buriti. Em entrevista coletiva, ele disse que a Saúde foi a pasta que mais recebeu novos profissionais nesta gestão. “Com essas nomeações, que devem estar no Diário Oficial do DF até sexta-feira (5), são 4.920 neste governo, mesmo com as dificuldades financeiras. Como nem todos tomam posse, são cerca de 4 mil contratados em definitivo.” Quais serão os novos profissionais da Secretaria de Saúde As nomeações incluem 468 técnicos – 220 de enfermagem, 148 em higiene dental, 85 administrativos, oito em radiologia e sete em laboratório (patologia clínica) – e 103 médicos, dos quais 50 vão atuar no Saúde da Família. [Olho texto=”O inciso IV do artigo 22 da LRF põe como exceção o provimento de vagas nas áreas de educação, saúde e segurança em casos de morte ou de aposentadoria” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O restante é composto por 36 enfermeiros, 30 auxiliares de operações de serviços diversos em farmácia e anatomia patológica e 20 cirurgiões-dentistas. Os outros 66 profissionais se dividem em assistentes sociais, biomédicos, farmacêuticos-bioquímicos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos. Contratações de acordo com a lei Apesar de estar impedido de fazer novas contratações por estar acima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o governo de Brasília atuou de acordo com a legislação para contratar esses profissionais. O inciso IV do artigo 22 da LRF põe como exceção o provimento de vagas nas áreas de educação, saúde e segurança em casos de morte ou de aposentadoria. A medida acarreta aumento de gastos. “O impacto para 2017 é de R$ 32 milhões e para 2018, de R$ 69 milhões. Isso demonstra a prioridade que o governo tem dado para a área”, avaliou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca. Solidariedade às famílias das vítimas do acidente na L4 No início da entrevista, Rollemberg manifestou solidariedade do governo de Brasília às vítimas do acidente de trânsito na L4 no domingo (30). Segundo o governador, foi determinado ao Departamento de Trânsito (Detran-DF) que intensifique a fiscalização, especialmente em fins de semana. “É uma responsabilidade de todos. Brasília é uma cidade que se tornou símbolo do respeito à faixa de pedestre e não podemos, de forma alguma, perder essa condição.” Ele ainda ressaltou que houve diminuição de 44 para 14 mortes em acidentes de trânsito na comparação de abril de 2016 com abril de 2017. Novas contratações na Secretaria de Saúde Tipo de profissional Quantidade Auxiliares de operações de serviços diversos 30 Auxiliares de operações de serviços diversos – farmácia 22 Auxiliares de operações de serviços diversos – anatomia patológica 8 Técnicos 468 Em higiene dental 148 De enfermagem 220 Administrativo 85 Em radiologia 8 De laboratório – patologia clínica 7 Médicos 103 Anatomia patológica 1 Clínica médica 6 Endocrinologia 3 Infectologia 5 Ginecologia e obstetrícia 10 Mastologia 2 Nefrologia 3 Neurologia 4 Neurologia pediátrica 2 Oftalmologia 3 Ortopedia 5 Psiquiatria 5 Radiologia 4 Saúde da Família 50 Outros profissionais 122 Assistente Social 3 Biomédico 7 Cirurgião-dentista 20 Enfermeiro do trabalho 6 Enfermeiro 30 Farmacêutico-bioquímico (laboratório) 8 Fisioterapeuta 18 Nutricionista 3 Psicólogo 27 Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante o anúncio da autorização para nomear servidores da Saúde. Edição: Marina Mercante
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Ceilândia amplia cobertura da Estratégia Saúde da Família
Para a autônoma Marinalva Silva de Almeida, de 62 anos, receber um agente comunitário de saúde em casa é novidade. E positiva. A visita integra a conversão da nova política de atenção primária do DF, que estabelece que todas as unidades básicas de saúde (UBS) passem a funcionar com a Estratégia Saúde da Família. A autônoma Marinalva Silva de Almeida, de 62 anos, recebeu um agente comunitário de saúde em casa. A visita integra a conversão da nova política de atenção primária do DF. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O novo modelo prioriza as regiões mais vulneráveis. Em Ceilândia, por exemplo, onde Marinalva mora, foi feito um estudo dos indicadores de vulnerabilidades econômica, social e de saúde de todo o território. Com base nisso, duas unidades básicas de saúde (UBS 8 e UBS 10) mudaram de mistas (funcionavam com os modelos tradicional e novo) para exclusivamente da estratégia. A UBS onde a equipe de referência de Marinalva fica é a 8. Ela já era atendida no local, mas sob o antigo regime. “Eu usava muito o posto de saúde, mas só quando me sentia mal.” [Olho texto=”O novo modelo de atenção primária do DF prioriza as regiões mais vulneráveis” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os especialistas que atendiam no lugar mas não aceitaram fazer parte da conversão estão sendo alocados em outros espaços. Lá agora atendem seis equipes de saúde da família, com médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem e agentes comunitários. Remanejamento das equipes de saúde da família A gerente da Diretoria de Atenção Primária da Região de Saúde Oeste, Alexandra Miranda, explica que o processo em Ceilândia ocorreu com rapidez graças ao fato de já existirem equipes de saúde da família na região. Esses grupos, no entanto, atuavam de forma pulverizada. “Eles estavam concentrados em lugares com menor vulnerabilidade. Existiam unidades com apenas uma equipe para atender 3.750 pessoas, em uma unidade com 30 mil pacientes”, detalha. “A cobertura era pouco representativa e não alcançava a população-alvo, que é a mais vulnerável”, conta Alexandra. [Olho texto=”A mudança permitiu que as Unidades Básicas de Saúde nº 8 e nº 10 ampliassem a cobertura da estratégia de 21,4% e 32%, respectivamente, para 100%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na prática, o processo consistiu em retirar esses grupos pulverizados de onde atuavam e reuni-los nesses dois pontos estratégicos. A UBS 10 agora conta com dez equipes (três a mais), até que uma nova seja inaugurada no Sol Nascente. A mudança permitiu que as Unidades Básicas de Saúde nº 8 e nº 10 ampliassem a cobertura da estratégia de 21,4% e 32%, respectivamente, para 100%. Se levado em conta todo o território de Ceilândia, a cobertura passou de 23,48% para 26,71%. A região tem 15 unidades básicas de saúde, das quais 11 eram mistas e quatro exclusivamente da estratégia. Com a conversão iniciada, esse último número foi atualizado para seis. O restante está em processo de transição. Visita às residências para cadastrar os pacientes A territorialização é uma das peças-chave para que a estratégia seja implementada. Por isso, desde 30 de março, os agentes comunitários visitam as residências da área para cadastrar os pacientes. “É um momento de reorganização. A gente espera que agora as equipes se apropriem desse território, conheçam a realidade, façam o diagnóstico de saúde do lugar e estabeleçam um planejamento”, pontua Alexandra. As ações obedecerão ao que for colhido nessa fase. É nesse momento, por exemplo, que se detecta quem precisará ser acompanhado pela equipe em casa por algum problema que dificulte a locomoção ou alguma mulher que esteja grávida e ainda não tenha iniciado o pré-natal. Acolhimento é uma das principais mudanças a curto prazo A filha de Marinalva é enfermeira e aprova a conversão. Ela conta que tinha dificuldade para conseguir atendimento no antigo modelo e que, muitas vezes, precisava ir para a fila às 5 horas, sem garantia de uma consulta. Agora, ao chegar à unidade, o paciente passa pelo acolhimento, etapa em que já sabe qual é o problema e, se necessário, tem a consulta marcada. “Isso é possível porque é a equipe que promove a saúde pública, não é apenas o especialista”, destaca o gerente de Serviços de Atenção Primária da UBS 8, Jean Paul Fraussat de Lima. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cada membro da equipe tem papel determinante. “Os profissionais da Estratégia Saúde da Família têm níveis de resolubilidade de cunho individual, mas que também fazem um efeito no somatório”, resume a superintendente da Região de Saúde Oeste, Talita Lemos Andrade. Ela conta que prova disso é o fato de, durante as reuniões, as equipes compartilharem as informações sobre a situação de pacientes. Nova política de atenção primária A nova política de atenção primária do DF foi definida pela Portaria nº 77, de 2017, que prevê que todas as unidades básicas funcionem com equipes da Estratégia Saúde da Família. A conversão do antigo modelo para o novo é progressiva: até junho, todos os locais que ainda atendem sob as regras tradicionais deverão estar em transição. Edição: Marina Mercante
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Equipes de saúde da família atuam antes da doença
Saber quem são os pacientes e conhecer o histórico de cada um deles é a base da Estratégia Saúde da Família. O modelo aposta no vínculo com a comunidade para melhorar o atendimento. Saber das condições da moradia e entender a rotina de cada paciente influencia na manutenção da saúde. Ou seja, a estratégia não trata apenas os sintomas. O objetivo é descobrir o que causa a doença e tratar o mal desde a origem. [Olho texto=”A estratégia não trata apenas os sintomas. O objetivo é descobrir o que causa a doença e tratar o mal desde a origem” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para alcançar o objetivo, a rede pública de saúde conta com 242 grupos multiprofissionais, conhecidos como equipes de saúde da família. Elas devem ser compostas, segundo determinação do Ministério da Saúde, por médico e enfermeiro generalistas ou especialistas em saúde da família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Cada profissional tem uma atribuição (veja a arte) e cada equipe pode ser responsável por 3 mil a 4 mil pessoas. Equipes atendem território específico Os atendimentos ocorrem prioritariamente na unidade de saúde, mas, quando necessário, também podem ser feitos no domicílio ou até em escolas. Cada grupo é responsável pelos moradores de uma área determinada. Os pacientes são cadastrados e acompanhados sistematicamente, de acordo com um planejamento feito pelos profissionais. Na residência, há o cadastro individual e familiar. Saber, por exemplo, que os pais são fumantes é determinante para o tratamento da bronquite de uma criança. A inscrição é feita pelo agente comunitário de saúde. Esse contato com a realidade das famílias também auxilia na criação de grupos terapêuticos e na adoção de práticas integrativas para a unidade de saúde. [Olho texto=”“Não é sempre que o paciente procura a unidade porque precisa de um tratamento para um problema patológico. Às vezes, o que ele quer é ser ouvido por alguém”” assinatura=”Talita Lemos Andrade, superintendente da Região de Saúde Oeste” esquerda_direita_centro=”direita”] Cada unidade tem seus próprios grupos de atividades, como de artesanato e de violão. A escolha vai de acordo com a necessidade local. A ideia é trabalhar a prevenção e a promoção da saúde. “Não é sempre que o paciente procura a unidade porque precisa de um tratamento para um problema patológico. Às vezes, o que ele quer é ser ouvido por alguém”, destaca a superintendente da Região de Saúde Oeste, Talita Lemos Andrade. O cuidado, segundo ela, representa confiança e um olhar mais humanizado. Além dos sintomas A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Itapoã foi inaugurada em 2009. O lugar, antes chamado de Centro de Saúde n° 2, começou a funcionar no modelo tradicional, com médicos especialistas atendendo a demandas espontâneas. Um ano depois, começou a transição para estratégia de saúde da família. “Percebemos que é o modelo ideal. Antes, o paciente se consultava aqui, mas também ia ao centro de saúde do Paranoá ou ao hospital. Não tinha vínculo”, explica a gerente de Serviço de Atenção Primária da unidade, Eleuza Martinelle. [Olho texto=”“Percebemos que é o modelo ideal. Antes, o paciente se consultava aqui, mas também ia ao centro de saúde do Paranoá, ao hospital. Não tinha vínculo”” assinatura=”Eleuza Martinelle, gerente de Serviço de Atenção Primária da Unidade Básica de Saúde do Itapoã” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Podem ser acrescentados ao grupo profissionais de saúde bucal — cirurgião-dentista generalista ou especialista em saúde da família, auxiliar ou técnico em saúde bucal. Na unidade 1 do Itapoã, por exemplo, há cinco duplas que integram as equipes. Moradora da região, Núbia Regina Reis Melo, de 32 anos, tem duas filhas (de 3 e 5 anos) que fazem consultas semestralmente desde os 6 meses de idade. “Elas aprenderam a importância de cuidar dos dentes desde bebês. Eu acho que agora isso é para a vida toda.” Especialistas prestam apoio às equipes O Distrito Federal ainda conta com sete Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf). A meta é construir outros núcleos até o meio do ano. Cada grupo, formado por diferentes especialistas, pode dar suporte a no máximo nove equipes. Trata-se de um núcleo de suporte, em que os especialistas apoiam as equipes da estratégia, seja no atendimento do paciente com um caso mais crítico ou na orientação de outro profissional para continuar a consulta. A assessora da Coordenação de Atenção Primária à Saúde para o projeto de conversão pelo qual passa a rede, Eliene Ferreira de Sousa, explica que isso ocorre para que, em casos semelhantes, o integrante da equipe de saúde à família já saiba como proceder. Ela ainda destaca que mesmo que o paciente necessite de especialista, o médico de referência continua acompanhando-o. O Itapoã é uma das regiões que abrigam um Nasf. Formado por pediatra, fonoaudiólogo, assistente social, nutricionistas e terapeuta ocupacional, o grupo dá assistência às equipes das Unidades Básicas de Saúde 1 e 2. Nova política de atenção primária A nova política de atenção primária do DF foi definida pela Portaria nº 77, de 2017, que prevê que todas as unidades básicas funcionem com equipes da Estratégia Saúde da Família. A conversão do antigo modelo para o novo está sendo progressiva. Até junho, todos os locais que ainda atendem sob as regras tradicionais deverão estar em transição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Paula Oliveira
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