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Projeto ensina na prática sobre uso consciente do dinheiro para estudantes da rede pública do DF

Uma fila de crianças ansiosas para usar os créditos obtidos pelas boas notas tiradas durante o bimestre encheu o pátio do Centro de Ensino Fundamental 03 de Planaltina (CEF 03) nesta terça-feira (15). Era o Dia da Vendinha, parte do projeto Caminho da Riqueza, que desenvolve uma dinâmica própria de pontuação e administração de recursos. A proposta, incentivada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), se destaca como um importante passo para formar adultos financeiramente conscientes ao ensinar crianças e adolescentes a lidar com o próprio dinheiro em tempos de altos índices de endividamento, por meio da educação financeira nas escolas públicas. No projeto Caminho da Riqueza, a maioria das disciplinas no CEF 03 de Planaltina vale um XEF, uma moeda própria. As notas dos boletins são colocadas em uma planilha e somadas, gerando créditos de acordo com o desempenho para a troca por produtos como chicletes e balinhas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O objetivo não é apenas ensinar os estudantes a fazer contas, mas a desenvolver uma mentalidade financeira saudável desde cedo. Para tornar o aprendizado ainda mais atrativo, a iniciativa conta com um sistema de moeda própria, chamada XEF. O valor é calculado de acordo com o desempenho do aluno em notas de cada disciplina do boletim bimestral e pode ser utilizado para comprar produtos dentro do CEF 03. O idealizador e professor responsável pelo projeto, Raphael Fernandes, destaca que as aulas de educação financeira vão além de guardar dinheiro ou pensar em investimentos. “O objetivo principal é mostrar como eles podem gerir a vida financeira, guardar dinheiro para conseguir coisas no futuro, entender sobre inflação, investimento e tudo mais. Introduzimos eles nesse universo para que, quando eles forem adultos e conseguirem de fato gerir o próprio dinheiro, eles lembrem desses conceitos e comecem a aplicar”, ressalta. “Às vezes eu coloco algo que eles não conseguem comprar de primeira. A ideia é fazer com que eles olhem aquilo com um objetivo de longo prazo", afirma o professor Raphael Fernandes, idealizador do projeto Caminho da Riqueza O projeto funciona desde 2023 e as aulas teóricas de economia financeira ocorrem no contraturno, dentro da disciplina Acompanhamento em Matemática. A maioria das disciplinas vale um XEF, que é um crédito para cada ponto. As notas dos boletins são colocadas em uma planilha e somadas, gerando créditos de acordo com o desempenho. Porém, há também um sistema de bloqueio, onde o estudante perde 25% do saldo em cada disciplina que ficar de recuperação. Ou seja, se ele ficar em quatro disciplinas ou mais, ele não tem direito a ganhar saldo. De acordo com o idealizador, é um mecanismo utilizado para fazer um controle de oferta de produtos e também para incentivá-los a ficar o mínimo possível de recuperação. A cada bimestre há uma contabilidade e distribuição de créditos para que eles possam usar em um dia específico. As crianças conseguem acessar desde produtos de bombonière, como pirulitos, chicletes e balinhas, mas também há artigos de papelaria, brinquedos e outros produtos colocados na vitrine com um valor maior agregado. “Às vezes eu coloco algo que eles não conseguem comprar de primeira. A ideia é fazer com que eles olhem aquilo com um objetivo de longo prazo, que seria até o fim do ano, para conseguirem comprar aquele item com um valor maior”, explica Raphael. O projeto é pensado com sustentabilidade financeira por meio de uma economia circular, onde o professor incentiva que os alunos tragam materiais recicláveis e os recursos são revertidos para o caixa do projeto, tornando a iniciativa autossustentável. Retorno lucrativo "Aprendi que não se deve gastar com coisas que não valem a pena", disse a estudante Maria Clara Scziegvski [LEIA_TAMBEM]A diretora da escola, Rita Cirlene Martins de Godoi, ressalta que o retorno dos alunos é sempre animado, cada um com seu caderninho preenchido com os valores obtidos. “Isso faz a diferença, eles podem economizar durante o ano e chegar no final do ano comprar uma coisa melhor. Eles gostam muito, se esforçam para ganhar esse dinheiro porque tem que ter nota e isso faz com que melhore bastante o desenvolvimento do aluno. E já começa a trabalhar a questão da autonomia, poupar, administrar o financeiro mesmo. É muito importante começar justamente nessa idade, primordial pelas descobertas. Eles já são pré-adolescentes, é a hora deles começarem a se organizar financeiramente”, observa. “Acho bem legal porque eu estudo bastante e controlo os gastos para conseguir comprar o que eu quero. Aprendi que não se deve gastar com coisas que não valem a pena”, declarou a estudante Maria Clara Scziegvski, de 12 anos. A estudante Nicole Alves de Oliveira, 12, reforça a fala da colega de classe: “antes, quando eu ganhava dinheiro, eu sempre gastava. Só que agora, toda vez que eu ganho, eu junto para poder comprar alguma coisa melhor. Se você quer alguma coisa que os seus pais não estão em condições de te dar, com o tempo você vai juntando e pode conseguir conquistar”. A pequena Eloisa Costa, também com 12 anos, já entende a importância de ter uma reserva de emergência. “Se você estiver precisando de uma coisa ali na hora, vai se arrepender de ter gastado aquele dinheiro e ficado sem nada”. Ela frisa, ainda, o incentivo que a dinâmica traz para o boletim escolar: “Motiva os alunos a querer estudar mais e ganhar a recompensa”.

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Últimos dias para usar os créditos do Cartão Material Escolar de 2025

Pais e responsáveis por alunos da rede pública do Distrito Federal têm até este domingo (15) para utilizar o saldo disponível no Cartão Material Escolar (CME) de 2025. Segundo levantamento da Secretaria de Educação (SEEDF), ainda há R$ 3.329.702,77 em crédito ativo nos cartões. Se os recursos não forem utilizados até a data-limite, retornarão aos cofres públicos. Beneficiários do Cartão Material Escolar de 2025 têm até este domingo (15) para utilizar o saldo disponível | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O programa é executado pela SEEDF em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e tem o objetivo de garantir a compra de itens escolares por estudantes em situação de vulnerabilidade. Criada em 2019, a iniciativa já beneficiou mais de 64 mil alunos. Desde então, os números cresceram significativamente, alcançando, em 2025, um investimento de mais de R$ 50 milhões nos três lotes. O valor do auxílio varia de acordo com a etapa de ensino: R$ 320 para alunos da educação infantil e ensino fundamental, e R$ 240 para os do ensino médio. A compra deve ser feita exclusivamente em papelarias credenciadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). [LEIA_TAMBEM]A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, reforçou a importância de as famílias verificarem o saldo restante e evitar desperdício. “Pedimos aos pais e responsáveis que fiquem atentos se ainda têm dinheiro no Cartão Material Escolar. Mesmo que tenha sobrado um valor pequeno, como R$ 20, ainda dá para comprar diversos produtos. Verifique o saldo, procure uma papelaria credenciada e não deixe esse valor parado”, orienta. A consulta ao valor disponível pode ser feita pelo aplicativo do Banco de Brasília (BRB) ou pela plataforma GDF Social. Caso o saldo tenha sido zerado, não é necessário fazer nenhum procedimento adicional. Autonomia Criado na gestão do governador Ibaneis Rocha, em 2019, o Cartão Material Escolar foi implementado como alternativa à entrega das cestas de material. A proposta trouxe mais autonomia às famílias, que passaram a ter liberdade para escolher os itens conforme a necessidade dos estudantes. A lista de materiais permitidos varia de acordo com a etapa e modalidade de ensino e também pode ser acessada no site da Secretaria de Educação.

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Feira do Livro de Brasília 2025 recebe estudantes da rede pública na Semana do Meio Ambiente

Nesta quinta-feira (5), teve início a Feira do Livro de Brasília (FeliB), que neste ano transforma o Complexo Cultural da República, mais especificamente o espaço montado entre a Biblioteca Nacional de Brasília e o Sesi Lab, em palco de leitura, arte e reflexão ecológica. A edição especial, que aborda temas como a sustentabilidade e integra a programação da Semana Mundial do Meio Ambiente, vai até o dia 14 deste mês. Com transporte e lanche garantidos pela Secretaria de Educação (SEEDF), mais de cinco mil alunos da rede pública do DF são esperados ao longo do evento. Como forma de estimular o hábito de ler, alunos participam de sessões de leitura coletiva no evento | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Com um olhar voltado para o Cerrado, bioma que ocupa grande parte do território do DF, a edição deste ano busca promover a educação ambiental por meio da literatura e das artes, utilizadas como instrumentos de sensibilização e mobilização social. A programação é variada e inclui oficinas, lançamentos de livros, encontros com autores, feira de artesanato e atividades culturais voltadas à formação leitora e à consciência crítica sobre as questões ambientais. [LEIA_TAMBEM]Para garantir a presença dos estudantes da rede pública, a SEEDF organizou uma grande estrutura de apoio, com a disponibilização de ônibus escolares e kit lanche para os turnos matutino, vespertino e noturno. Ao todo, foram reservados 172 ônibus, com capacidade para transportar até 5.760 estudantes ao longo dos dias úteis do evento. A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), como a vice-governadora do DF, Celina Leão, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes.  “Fico muito feliz com o tema desta edição da feira, que trata de meio ambiente e sustentabilidade. A conscientização sobre a preservação ambiental, inevitavelmente, passa pela educação. Quando somos crianças e o professor quer que a gente aprenda de verdade, ele usa exemplos que ficam para a vida inteira. Espero que as crianças que estiveram aqui hoje nunca se esqueçam disso. Esta feira é motivo de orgulho para o GDF, pela participação ativa das Secretarias de Educação e de Meio Ambiente, por unir cultura, conhecimento e cidadania”, afirmou Celina Leão. A secretária de Educação destacou, em seu discurso, o papel da literatura como ferramenta de transformação social e recitou versos do poeta Castro Alves. "Bendito o que semeia livros, livros a mão-cheia, e manda o povo pensar! O livro, caindo n'alma, é germe – que faz a palma, é chuva – que faz o mar”, recitou Hélvia.  Durante a cerimônia, o secretário do Meio Ambiente, Gutenberg Gomes, ressaltou a importância do evento para o fortalecimento da pauta ambiental. Ele destacou o contexto internacional e a necessidade de ações locais. “Esta é uma edição especial da Feira do Livro porque traz à tona o debate sobre meio ambiente e sustentabilidade. Estamos nos aproximando da COP30, discutindo a crise climática, a necessidade de compensações ambientais e reconhecendo nosso passivo ecológico. A realização deste evento mostra o compromisso do Governo do Distrito Federal com essas pautas essenciais para o futuro do planeta”, afirmou o secretário. Visitantes especiais  Os estudantes Nawhan Oliveira e Kyara Lucio, do CEM 01 do Guará, afirmaram ter preferência pelos livros físicos Entre os visitantes da feira, estiveram estudantes de diversas regiões administrativas e faixas etárias. A aluna Kyara Lucio, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, disse estar empolgada com a diversidade de títulos disponíveis: “A experiência visual que o livro proporciona é muito importante para mim. Às vezes, olho uma capa e já me interesso pela história. Eu sempre mergulho na leitura, seja terminando em três dias ou em dois meses”. O colega Nawhan Oliveira, também de 15 anos e estudante do CEM 01 do Guará, compartilhou seu entusiasmo com a leitura: “É algo que me traz paz, é o meu momento de lazer. Como comecei a ler recentemente, ainda estou descobrindo muitos gêneros. Mas gosto, especialmente, dos livros que trazem reflexões sobre a vida e autores que trabalham com filosofia”. A participação na FeLiB representa não apenas um incentivo ao hábito da leitura, mas também uma oportunidade para fortalecer os valores de cidadania, sustentabilidade e pertencimento ao bioma do Cerrado, que é patrimônio ecológico e cultural do povo brasiliense. *Com informações das Secretarias de Educação e do Meio Ambiente

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Projeto leva cultura por meio do rock and roll para estudantes da rede pública do DF

Uma vez eleita berço do rock nacional, a capital federal segue sendo referência de um dos gêneros que é considerado mais que música - mas uma expressão de contestação social, exercendo papéis importantes desde suas raízes. Foi no intuito de manter essa cultura pulsando na veia brasiliense que surgiu o projeto 1KG de Rock, que visa levar a história do rock brasiliense para estudantes de escolas públicas do DF por meio de apresentações e oficinas educativas. A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) e emenda parlamentar do deputado distrital Ricardo Vale. Estudantes do CED 03 de Sobradinho, onde o projeto 1KG de Rock teve início, assistiram a show com músicas marcantes do rock brasiliense | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ainda em clima de comemoração do aniversário de Brasília, a primeira parada foi nesta segunda-feira (28), no Centro Educacional (CED) 03 de Sobradinho. As ações vão além da simples exposição do conteúdo. Cada escola receberá duas palestras temáticas com abordagem interdisciplinar: “Ciências, Física e Rock and Roll” e “O Rock como Cultura Transgressora”, que buscam promover reflexões sobre o papel da música na construção do pensamento crítico, da identidade cultural e da criatividade. Conectando diferentes gerações por meio da música e das tecnologias digitais, a proposta é contribuir para o resgate, a preservação e a disseminação da rica história do rock de Brasília. Durante esta semana, o projeto explora as origens do chamado rock candango por meio de oficinas e pesquisas com materiais jornalísticos e físicos como fotos, recortes de jornais, panfletos e depoimentos de personagens que marcaram a cena musical da capital. Neste primeiro momento, o foco será nas décadas de 1960 e 1970. Projeto promove palestras temáticas nas escolas para promover reflexões sobre o papel da música na construção do pensamento crítico, da identidade cultural e da criatividade O professor e idealizador do projeto, Geldo Araújo, explicou que o projeto surgiu em 2013 a partir de uma interação com os alunos, que tinham interesse na cultura e história do rock, não tão difundida na nova geração. A proposta também se baseou em solidariedade, por isso o nome 1KG de Rock faz referência à arrecadação de alimentos para redistribuição a quem mais necessita. “É um momento de interação também. Como professor de matemática, tinha uma dificuldade de fazer essa relação com o aluno, e a cultura do rock ajudou a fazer esse diálogo mais aproximado com a juventude e ampliar o conhecimento e o aprendizado, já que estamos localizados numa cidade que tem muito a ver com a história do rock and roll”, afirmou. Escola de rock "A cultura do rock ajudou a fazer esse diálogo mais aproximado com a juventude e ampliar o conhecimento e o aprendizado", diz o professor Geldo Araújo, idealizador do projeto Após serem apresentados ao projeto, os estudantes tiveram a oportunidade de assistir o show de rock de Dom Macarius e banda, convidados pela escola para apresentar o gênero musical aos ouvidos curiosos. Abrindo com Legião Urbana, a apresentação foi recebida com aplausos e gritos da plateia uniformizada. [LEIA_TAMBEM] O diretor do CED 3 de Sobradinho, Robson Salazar, reforçou a importância da valorização da cultura em uma idade crucial para o desenvolvimento da cidadania. “O Distrito Federal é esse quadrilátero que reúne todas as expressões culturais e a escola tem esse papel de formar uma plateia com acesso à cultura e à informação. O jovem precisa disso, nesse período pós-pandêmico nós estamos redescobrindo muitas coisas, diminuindo o acesso às redes sociais e isso tem feito os estudantes participarem de forma mais ativa das manifestações culturais. E ainda bem que ainda existe a escola pública para poder fazer essa ponte”, observou. A proposta se desdobra em três frentes principais: o website com informações sobre a história do rock de Brasília, funcionando como um museu virtual; a construção de um aplicativo em formato de game para apresentar o conteúdo de maneira lúdica a crianças e jovens, e uma exposição itinerante com banners e textos informativos que circulará por três escolas públicas de Sobradinho: o CEF 3, o CEF Queima Lençol e o Centro Educacional Stella dos Cherubins Guimarães Trois.

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Estudantes do DF fazem história na Olimpíada Brasileira de Matemática

A rede pública do Distrito Federal comemorou, na última sexta-feira (20), um feito histórico: 167 estudantes foram premiados na 19ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), com destaque para as quatro medalhas de ouro conquistadas pelos alunos Pedro Emanuel de Oliveira (CEF 01 do Guará), Pedro Vitor Fernandes (CEF 201 de Santa Maria), Miguel Francisco Caputo (CEF Polivalente) e Emanuel de Melo (CEF 05 de Sobradinho). O resultado demonstra a excelência do ensino de matemática na educação pública e o talento dos jovens estudantes. Cerca de 9.500 alunos da rede pública do DF disputaram a 2ª fase da competição de matemática | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Riacho Fundo, Amanda Grossi, 13 anos, é uma das medalhistas de bronze na Obmep 2024 e compartilhou sua alegria com a conquista: “Eu já havia participado da competição em 2022 e 2023 e conquistei menções honrosas nos dois anos. Este é o primeiro ano em que consigo uma medalha, e fico muito feliz por isso”, conta Amanda. “Essa não é a primeira vez que ganho uma medalha em uma competição acadêmica. Também já ganhei bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia, em 2022, quando estava no 6º ano”, afirmou. “A competição abre novos horizontes e ajuda os alunos a desenvolverem suas habilidades, fazerem novas amizades e descobrirem uma paixão pela matemática” Ana Karina Braga, diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais da SEEDF A estudante destacou que sua preparação foi, principalmente, graças à sua professora de matemática, Natália Valente, que muito dedicada, dava aulas semanais sobre temas da Obmep. “Sempre achei que ela esperava que eu medalhasse este ano, o que aumenta minha felicidade por ter conseguido”, diz. A única medalhista do CEF 02 do Riacho Fundo vai participar, em 2025, do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC Júnior) da Obmep. “Espero que o PIC me ajude a ampliar meus conhecimentos e a conquistar mais medalhas e bolsas de estudo na edição de 2025”, disse Amanda, otimista com futuras conquistas. Para a diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais da Secretaria de Educação (SEEDF), Ana Karina Braga, a Obmep é mais do que uma competição, mas uma oportunidade para os estudantes desenvolverem suas habilidades. “A competição abre novos horizontes e ajuda os alunos a desenvolverem suas habilidades, fazerem novas amizades e descobrirem uma paixão pela matemática. Parabenizamos todos os participantes, em especial os medalhistas, os professores e as escolas que se dedicaram a essa conquista”, ressalta Braga. Além das premiações, os medalhistas da Obmep têm acesso a programas de iniciação científica, como o Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme), que oferece aos estudantes a chance de aprofundar seus conhecimentos em matemática e realizar pesquisas. Números da premiação – DF → Medalhas de ouro: 4 estudantes → Medalhas de prata: 15 estudantes → Medalhas de bronze: 71 estudantes → Menções honrosas: 77 estudantes → Professores premiados: 18 profissionais → Escolas premiadas: 11 instituições Confira aqui o resultado da Obmep 2024. *Com informações da SEEDF  

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DF encerra participação nos Jogos da Juventude 2024 com duas pratas no handebol

No último dia dos Jogos da Juventude 2024, o Distrito Federal marcou presença em duas finais do handebol. Os times feminino e masculino da capital federal entraram em quadra nesta quinta-feira (28) com uma campanha invicta, mas acabaram perdendo o último jogo e ficaram com a medalha de prata. O segundo lugar, no entanto, não tira o brilho do desempenho que conseguiu colocar ambos os times na segunda divisão da competição no ano que vem. Time feminino do DF perdeu a disputa pelo ouro por apenas um gol de diferença | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “A gente fica chateado com a derrota, mas nosso primeiro objetivo era subir de divisão e nós o conquistamos. Temos um grupo de professores em Brasília que está tentando mudar o patamar do handebol de Brasília e essa conquista faz parte desse caminho. Nossa equipe sub-17 é boa e competitiva, e o próximo passo é fazer uma boa campanha ano que vem na segunda divisão”, avalia o técnico do time masculino, Felipe Cardoso, que é professor no Centro de Iniciação Desportiva (CID) de Brazlândia. A equipe masculina, formada em sua maioria por estudantes de escolas públicas do DF, perdeu a final para o Ceará por 20 a 15. O time ficou todo o primeiro tempo atrás no placar. No segundo período do jogo, chegou a empatar, mas a vitória não veio. “Levo uma experiência muito legal do meu primeiro e último Jogos da Juventude. Não saímos com a vitória, mas foi muito legal participar”, disse o estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 123 de Samambaia, Pedro Henrique Souza, de 17 anos. O time masculino, formado em sua maioria por estudantes de escolas públicas do DF, ficou com a prata após perder para o Ceará Do lado da equipe feminina, em um jogo emocionante, as meninas do DF, que chegaram a virar o placar no segundo tempo, perderam de 26×25 para a equipe do Maranhão. A estudante do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia e goleira da equipe, Lorena Dias, de 17 anos, participa pela segunda vez dos Jogos da Juventude e se despede da competição este ano. “Ano passado a gente ficou em 6º lugar e esse ano a gente veio mais focada, com a mente no lugar certo, e conseguimos chegar até a final. O fato de a gente ter chegado até aqui, ter subido de divisão, me deixou muito feliz porque é o meu último ano”, avalia. Lorena conheceu o handebol na escola, por uma amiga que a convidou para jogar. “Comecei com 12 anos, hoje treino no Clube da Ceilândia. Ainda não sei se quero seguir no esporte, mas penso em fazer uma faculdade de educação física ou gestão pública”, planeja. Vôlei O último dia de competições em João Pessoa também reservou emoções para os times de vôlei do DF. A equipe feminina ficou com o quarto lugar da segunda divisão após perder a disputa do bronze para o time do Mato Grosso do Sul por 2 sets a 0. Já os meninos da capital federal ficaram na oitava colocação. *Com informações da SEEDF  

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Cerca de 700 crianças participam de ação social no Funn Festival

“Acordei às 5h e não dormi direito querendo logo chegar hoje de manhã. Tomei café correndo para não atrasar nossa saída”. Essa empolgação toda veio da pequena Isabelly Nunes, de 11 anos, aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Miguel Arcanjo, em São Sebastião. Assim como ela, cerca de 700 crianças em situação de vulnerabilidade vivenciaram um dia inesquecível, nesta sexta-feira (28), no complexo infantil do Funn Festival. A iniciativa é mais uma estratégia da Chefia-Executiva de Políticas Sociais para democratizar o acesso ao lazer e à cultura às famílias vulneráveis do Distrito Federal (DF). “Essa democratização ao lazer é o que mais inspira as nossas ações”, destacou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os pequenos deixaram de lado o lápis, a borracha e os cadernos para se divertirem na oficina de música, roda-gigante, pedalinho, montanha-russa e carrossel. Ao todo, foram seis instituições que puderam conhecer de perto a ala infantil de um dos maiores festivais de inverno do país, montado no Estacionamento 9 do Parque da Cidade. “É uma alegria muito grande poder proporcionar isso às crianças de creches, centros educacionais e escolas públicas de várias regiões do Distrito Federal. Essa democratização ao lazer é o que mais inspira as nossas ações. Hoje é um dia memorável que certamente vai conduzir essas crianças até a fase adulta com boas lembranças”, afirmou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. Esta é a primeira vez que o parque abre as portas para mais uma iniciativa coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais. “Nós temos uma área incrível no complexo que permite proporcionar bons momentos a essas crianças que talvez não teriam condições de conhecerem o nosso parque. Em toda edição, destinamos a última sexta-feira do cronograma para esse tipo de iniciativa para que elas vivam esse espaço. Ver a felicidade no rosto de cada uma é o mais importante para nós”, completou o sócio da Funn, Henrique Lima, mais conhecido como Migras. Diversão garantida Isabelly Nunes não escondia a empolgação com o passeio: “Acordei às 5h e não dormi direito querendo logo chegar hoje de manhã” O grupo de amigos do projeto Educamar — associação sem fins lucrativos que assiste crianças e adolescentes de Santa Luzia, na Estrutural — estava empolgado para ir nas atrações mais radicais. “A gente está procurando todos os brinquedos grandes e rápidos. O próximo que iremos é a roda-gigante”, revelou o pequeno Nathan Vinicius, 10. “Eu estou muito animado porque tem muita coisa radical aqui. A gente foi na montanha-russa, e foi muito massa”, disse, empolgado, Arthur Dias, 9. “Eu estou muito animado porque tem muita coisa radical aqui”, disse Arthur Dias, de 9 anos Já a aluna do CEF 3 da Estrutural Bianca Reis Alves, a empolgação estava grande para conhecer o parque que antes era visto apenas por foto. “Quando a escola comunicou que iríamos, eles falaram o nome e eu fui pesquisar na internet como era. Eu estava muito animada para vir. Quando cheguei, achei muito legal e a decoração bonita. Está tudo sendo muito divertido”, comentou. “O parque é perfeito, simplesmente maravilhoso. Quando falaram que iríamos vir para cá, todos ficamos muito animados. Quero ir na montanha-russa e no pedalinho”, compartilhou Isabelly Nunes, 11, aluna do CEF Miguel Arcanjo. Solidariedade Salva Um dos maiores festivais de inverno do país chegou à capital federal em 10 de maio. Este é o último final de semana do Funn. A parceria do Governo do Distrito Federal com os organizadores do evento permitiu que a campanha Solidariedade Salva pudesse ser instituída durante todos os dias da programação. “Desde o início do evento, nós estamos com a arrecadação de alimentos. Então, ao mesmo tempo que as pessoas vêm se divertir, elas também fazem doação de seus alimentos, ou seja, salvam vidas”, completou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha.

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Investimento de R$ 1,5 milhão leva novo bloco modular ao centro educacional do PAD-DF

A construção do novo módulo escolar do Centro Educacional (CED) do PAD-DF já está finalizada, e logo os alunos poderão aproveitar a nova ala, que contou com um investimento de R$ 1,5 milhão do Governo do Distrito Federal (GDF). O CED dispõe de seis salas de aula com capacidade para 35 alunos cada | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília No total, a área tem 1.000 m² , dos quais 300 m² são utilizados para as salas de aula, banheiros e áreas cobertas e 700 m² de área de convivência descoberta. São seis salas de aula para aproximadamente 35 alunos, ou seja, 210 alunos serão atendidos em horário integral pela escola. Além do PAD-DF, o GDF tem investido na construção de salas modulares para atender a crescente demanda na educação pública do Distrito Federal. Em 2023 foram entregues 12 módulos na Escola Classe 16 e no Centro de Educação Infantil 1, ambos em Planaltina, com capacidade para 770 estudantes e investimento de R$ 4,8 milhões. Já neste ano, o governo local entregou dois novos módulos, totalizando dez salas de aula projetadas para acolher até 400 estudantes. “Esses módulos vieram fazer a diferença e auxiliam na qualidade do atendimento dos nossos alunos”, comemora a coordenadora regional de ensino do Paranoá, Tatiane Resende De acordo com a coordenadora regional de ensino do Paranoá, Tatiane Resende, os módulos servem tanto para desafogar as salas lotadas quanto para atender a educação integral. “Dá para fazer atividades extracurriculares, oficinas, montar a biblioteca ou salas de informática, o que a escola precisar”, indica. “Esses módulos vieram fazer a diferença e auxiliam na qualidade do atendimento dos nossos alunos”. Entre os estudantes do CED PAD-DF está Amanda de Souza, 17, aluna do terceiro ano do ensino médio do CED PAD-DF, elogia as obras: “Apesar de a estrutura da escola já ser muito boa, quanto mais, melhor para os alunos. Temos 16 turmas, estudantes de toda a área rural, então a expectativa é de que esse novo espaço possa suprir ainda mais. Estou gostando muito. A gente já tinha acesso ao tanque de peixes e à hortinha, e eu também jogo xadrez, então espero aprender mais sobre isso. Não só eu, como outros alunos”. Estrutura de qualidade As construções possuem telhas termoacústicas com isolamento, e a estrutura da cobertura é feita em steel frame, uma chapa de alumínio extremamente leve para instalação, o que otimiza a velocidade da obra. Junto às seis salas de aulas construídas há um conjunto de banheiros: um masculino, um feminino e dois para pessoas com deficiência (PcDs). O piso do novo espaço é todo em concreto polido, o que facilita a manutenção, e todas as salas contam com três aparelhos de ar-condicionado. O novo mobiliário será fornecido pela Secretaria de Educação do DF (SEE). “É muito importante que o estudante se sinta acolhido no ambiente, pois isso melhora o incentivo e a motivação para estar no espaço de aprendizado” Gildney Ferreira de Sousa, diretor do CED PAD-DF O diretor do CED PAD-DF, Gildney Ferreira de Sousa, afirma que a expansão poderá proporcionar a educação integral dos estudantes dos anos finais e também ampliar a oferta do ensino na região, por se tratar de uma escola de campo que atende mais de 20 comunidades da região nas modalidades de ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). “É muito importante que o estudante se sinta acolhido no ambiente, pois isso melhora o incentivo e a motivação para estar no espaço de aprendizado”, diz o gestor. “É uma renovação para a escola, que já possui 35 anos, muito aguardada pela comunidade escolar como um todo – estudantes, pais e professores. Eu tive a oportunidade de acompanhar todo o processo da construção e fiquei impressionado com a qualidade da obra.”

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Equipe formada apenas por alunos assume transmissões de jogos em escola de Taguatinga

As partidas dos Jogos Escolares, etapa regional de Taguatinga, têm ficado ainda mais emocionantes com a participação ativa dos estudantes do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit). A inovação veio na forma de uma equipe de mídia formada por jovens talentosos que transmitem ao vivo todas as partidas das equipes esportivas da unidade educacional. Equipe de estudantes do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit) é responsável pela transmissão ao vivo da etapa regional dos Jogos Escolares | Fotos: Divulgação Para concretizar essa ação, a gestão escolar mobilizou estudantes apaixonados por áreas esportivas, e-sports, publicidade, jornalismo e audiovisual. Com equipamentos doados, esses jovens são responsáveis por todas as etapas do processo de transmissão: programação, narração, comentários, edição e compartilhamento de conteúdo ao vivo. A ideia de criar a equipe de mídia partiu do diretor do Cemeit, Gabriel Souza Rodrigues. O docente explica que essa foi uma forma encontrada pela unidade educacional para engajar os estudantes em atividades extracurriculares. “A sala de aula é um espaço de aprendizado, mas não é o único. Toda escola precisa dispor de espaços alternativos para aprendizado, da quadra de futebol à sala de direção”, defende. Com equipamentos doados, estudantes são responsáveis por todas as etapas do processo de transmissão, como edição e compartilhamento de conteúdo ao vivo O projeto começou pequeno, com a participação do diretor nas transmissões, mas logo foi ganhando forma. “Começou comigo e dois alunos. Eu sempre gostei dessa área, perguntei quais alunos se interessavam também, fiz um cursinho e deixei o básico com eles. Eles estão se saindo muito bem”, detalha Gabriel. A transmissão ao vivo não está restrita às dependências da escola e conta, inclusive, com cobertura in loco das partidas. Enquanto uma parte da equipe fica no que chamam de “estúdio” (a sala da direção), onde recebem as imagens e fazem as edições em tempo real para o placar, replays, músicas e vídeos, a outra parte está no local do jogo, atuando como cinegrafistas, narradores, entrevistadores e comentaristas. A estudante Hélida Montalvão, de 22 anos, já passou por várias etapas da transmissão e a que mais gostou foi a parte de cinegrafia. “Eu já assumi quase todas as funções, mas ficar na câmera acompanhando os jogos foi a mais divertida. Confesso que não me dei muito bem na narração, sou mais de ver do que de falar”, brinca a aluna. Para Luiz Felipe Motta Turassa, 15, fazer parte da equipe de mídia do colégio tem sido uma novidade empolgante. “O Gabriel anunciou que ia ter as transmissões dos jogos e eu me interessei. É algo novo e é bem legal. A gente faz um rodízio, cada um fica com uma função um dia”, conta. “É uma área muito interessante e me vejo levando esse projeto para frente. Agora é melhorar”, completa.

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Ação em escola do Sol Nascente ensina alunos sobre uso racional da água

Cerca de 1.300 alunos da educação infantil e fundamental da Escola Classe 66, do Sol Nascente, participaram, nesta sexta-feira (25), de diversas atividades de educação ambiental, com a abordagem de temas como uso racional de água, uso correto da rede de esgoto, reciclagem e coleta seletiva. A ação Educar para Preservar foi realizada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), em parceria com a Secretaria de Educação, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e a Administração do Sol Nascente/Pôr do Sol com o objetivo de proporcionar às crianças uma vivência prática e extraclasse sobre o tema educação ambiental e sustentabilidade. Uso racional de água, uso correto da rede de esgoto, reciclagem e coleta seletiva foram alguns dos temas abordados no evento | Foto: Marco Peixoto/Caesb [Olho texto=”“A Caesb tem um papel muito maior que fornecer água de qualidade, coletar e tratar o esgoto. A Companhia tem se empenhado em proteger o meio ambiente e os recursos hídricos, levando conhecimento para nossos estudantes”” assinatura=”Luís Antônio Almeida Reis, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] A programação contemplou a realização de brincadeiras lúdicas, palestras com técnicos da Caesb e da Adasa, visitas monitoradas ao Expresso Ambiental, um ônibus temático com maquete de 6 metros sobre o Ciclo do Saneamento. As mascotes Cristal (Caesb) e Gotita (Adasa) também marcaram presença e interagiram com o público presente. Ao final do evento, as crianças receberam da Caesb a cartilha Uma Viagem pelo Ciclo do Saneamento com informações para serem compartilhadas com a família. Durante todo o dia, a área comercial da companhia ofereceu atendimento à comunidade local a fim de sanar dúvidas e trazer informações da empresa. As ações educativas realizadas durante a iniciativa levaram às crianças o conhecimento de conceitos básicos relativos à educação ambiental e promoveram uma reflexão sobre os hábitos de consumo deste bem tão precioso que é a água. [Olho texto=”“Valorizamos muito esse trabalho de conscientização dos estudantes, em parceria com outros órgãos, que levam ações lúdicas e educativas para que os jovens possam repassar esse conhecimento e influenciar positivamente toda a comunidade escolar”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estudante do 4º ano fundamental, Hibrain Santana Jacobina, participou das atividades no período da manhã. “Achei o dia muito legal. A Caesb ensinou que temos que economizar água. Agora vou ensinar meus pais que tem de escovar os dentes e fechar a torneira, tem que ensaboar a louça, fechar a torneira e depois abrir quando for enxaguar”, explicou. Para o presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis, essa ação é um instrumento necessário e promove reflexões sobre os problemas ambientais, alertando as futuras gerações sobre a importância do desenvolvimento sustentável. “A Caesb tem um papel muito maior que fornecer água de qualidade, coletar e tratar o esgoto. A Companhia tem se empenhado em proteger o meio ambiente e os recursos hídricos, levando conhecimento para nossos estudantes”, afirma. “Agora vou ensinar meus pais que tem de escovar os dentes e fechar a torneira, tem que ensaboar a louça, fechar a torneira e depois abrir quando for enxaguar”, diz o estudante Hibrain Santana Jacobina A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destaca que essa é mais uma ação dentro da rede pública de ensino do DF que tem como foco formar cidadãos mais conscientes com a sustentabilidade. “Valorizamos muito esse trabalho de conscientização dos estudantes, em parceria com outros órgãos, que levam ações lúdicas e educativas para que os jovens possam repassar esse conhecimento e influenciar positivamente toda a comunidade escolar”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, é de extrema importância levar a temática ambiental para o ambiente escolar. “Ao despertamos a consciência ambiental da criança, por meio de projetos lúdicos e interativos, incentivamos a mudança comportamental dos seus pais e da comunidade onde ela vive. Os efeitos desse processo educacional são benéficos para toda a sociedade”, afirma Raimundo. Segundo o administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Claudio Ferreira, “é gratificante ver ações para as crianças que abordem o tema do uso correto da água. A educação e a sustentabilidade são assuntos de suma importância para hoje e para as gerações futuras”. *Com informações da Caesb

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Estudantes da rede pública se destacam na Olimpíada Brasileira de Robótica

Alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) 03 do Gama e do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá participaram da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), etapa Distrito Federal, e acabaram premiados na competição, que ocorreu no último sábado (12), em Taguatinga, e contou com a participação de representantes de escolas públicas e privadas. Ao todo, 36 equipes participaram da etapa final da OBR. Objetivo da competição é estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, despertando neles a cultura maker, o empreendedorismo e a inovação | Fotos: Álvaro Henrique/SEEDF Raquel Lins, servidora da Secretaria de Educação e uma das organizadoras da OBR, explica que o objetivo da competição é estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, despertando neles a cultura maker, o empreendedorismo e a inovação. “O maior desafio e objetivo é tornar nosso país um forte protagonista das transformações tecnológicas do futuro, capacitando nossos estudantes com a robótica desde seus primeiros anos de vida. A gente fica muito feliz em ver as escolas públicas concorrendo de igual para igual com as outras escolas”, disse. O estudante Gustavo Santos Moreira, 17 anos, aluno do CEM 03 do Gama, falou sobre como se sentiu feliz em estar entre as melhores escolas, públicas e privadas. “Nosso objetivo, em termos práticos, é completar todos os circuitos da arena com o nosso robô. E confesso que estar entre os melhores, dentre as escolas públicas e privadas, é desafiador, mas estamos confiantes e temos certeza de que essa etapa de hoje é só mais um passo nessa trajetória, independentemente do resultado. E ciência é isso, são muitas tentativas até obter uma versão que entregue um bom produto final”. Gustavo Santos Moreira, 17 anos, aluno do CEM 03 do Gama: feliz por estar entre as escolas com melhor desempenho na competição Premiação A Olimpíada de Robótica é composta de diversas fases e categorias de premiação, entre a principal e as extras. As escolas CEF 01 Paranoá e CEM 03 Gama venceram quatro das sete categorias extras da competição. O CEF 01 Paranoá recebeu o Prêmio Robustez, nível 2, com o robô Neobots. Já o CEM 03 Gama ficou com os seguintes prêmios: a equipe Extra Squad, do 1? ano, levou a medalha de Melhor Programação; a equipe Htech-Bots, do 2° ano, levou o prêmio por Robô mais Inovador; e a equipe Os Cotocos, do 3? ano, levou a medalha Maker. Robótica desempenha papel crucial na educação, uma vez que oferece benefícios que vão desde o desenvolvimento de habilidades técnicas até o estímulo da criatividade e resolução de problemas Para o professor responsável pela equipe, Rodrigo Damasceno, do CEM 03 do Gama, a ideia é “fazer com que os alunos se sintam capazes de construir algo em conjunto e aprender a desenvolver a resiliência, a lidar com pressão e sempre buscar o aprimoramento do robô”. Aprendizagem A Secretaria de Educação oferta, por meio da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), cursos na área de tecnologia e gamificação em sala de aula, como o Robótica Maker – Autoformação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O curso objetiva estimular o desenvolvimento de práticas pedagógicas por parte dos cursistas no que diz respeito ao desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes da educação básica nas competências: pensamento científico, crítico e criativo; resolução de situação problema; cultura maker e projetos de autoria; pensamento computacional (raciocínio lógico, lógica de programação); e trabalho em equipe (colaboração, respeito e empatia). Já para os estudantes, a robótica desempenha um papel crucial na educação, uma vez que oferece benefícios que vão desde o desenvolvimento de habilidades técnicas até o estímulo da criatividade e resolução de problemas. No que tange ao aprendizado prático, a robótica proporciona uma abordagem concreta para o aprendizado de conceitos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Os alunos podem aplicar teorias e princípios abstratos em projetos, o que aumenta a compreensão e retenção do conhecimento. *Com informações da SEEDF  

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Conheça a história de alunos da rede pública que se destacam nos estudos

Entre os mais de 475 mil estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, há pessoas que se destacam seja pela criatividade, seja pela inteligência, seja pelo comprometimento. Basta pedir para qualquer professor indicar um bom aluno, que um rosto logo vem à mente – aquele aluno tímido, que fala pouco, mas só tira 10, ou aquele aluno brincalhão, que todo mundo conhece e parece já ter nascido com um espírito de liderança de dar inveja. Caio Mariano, aluno do 9º ano no CEF Sargento Lima, tira boas notas em todas as disciplinas | Fotos: Jotta Casttro/SEE São milhares de crianças, jovens e adultos em busca de conhecimento, aprendizagem e formação pessoal que encontram nas mais de 800 escolas públicas do DF um ambiente como o de uma segunda casa. Nesta sexta-feira (11), quando é celebrado o Dia do Estudante, a Secretaria de Educação (SEE) conta a história de três alunos de escolas públicas de diferentes séries, idades e cidades que se destacam entre os colegas de classe. O gênio O pequeno Arthur Andrade, de apenas 4 anos, é um aluno exemplar na turma do 1º ano da educação infantil na Escola Classe (EC) 08 do Guará. Em seu primeiro ano na escola, o garoto se destaca pela facilidade com os números, interesse por assuntos de ciências e, como se não bastasse, uma habilidade especial para a leitura e interpretação de textos. Arthur Andrade tem só 4 anos, mas já sabe ler e está aprendendo a escrever Apesar da pouca idade, ele lê livros e entende as histórias em questão de minutos. “A menina tinha mil cachinhos na cabeça, se a gente olhava de um jeito cada cachinho era uma conchinha. Eu consigo ler esse livro todinho”, diz Arthur ao ler a obra Cachinhos, Conchinhas, Flores e Ninho, de Maurilo Andreas, uma de suas preferidas. “Eu gosto de ler para meu irmãozinho José, de 10 meses, e para os meus amigos na escola. Ah, também gosto dos números: sei contar até 50 ou mais, e também gosto de aprender coisas novas, de desenhar e brincar”. A professora do garoto, Érika Fonseca, conta que o interesse do aluno pela leitura e em aprender coisas novas é algo natural, demonstrado por ele em casa, para espanto e alegria dos pais. “O Arthur chegou à escola com essa parte de leitura já bem desenvolvida, não passou por creche, é o primeiro ano dele na escola. Ele tem habilidade com números e assuntos que não são comuns para a faixa etária dele, demonstra curiosidade sobre a vida dos seres vivos, universo, meteoros, e está aprendendo a escrever”, explica. [Olho texto=”Mais de 475 mil estudantes nas mais de 800 escolas públicas do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] A professora desenvolve trabalhos para acompanhar o desenvolvimento do menino. “O Arthur tem um longo caminho pela frente, e estou trabalhando a parte de socialização e emocional para ele não se sentir superior ou excluído na turma. Além disso, venho aprimorando a parte de coordenação motora fina para facilitar a escrita e outras atividades com foco em aprimorar ainda mais esse dom que ele apresenta”, relata. O aluno exemplar Ele é exemplo quando o assunto é boas notas e dedicação aos estudos. Caio Mariano, 15 anos, aluno do 9º ano no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Sargento Lima, em Santa Maria, é aplicado e tem excelentes notas em todas as disciplinas, com média acima de 8. Ele diz que prefere história, seguida de geografia e matemática. “Eu sempre gostei de filmes de guerra, e talvez esse seja o principal motivo de gostar tanto de história. Agora, gostar mesmo de estudar é algo que foi surgindo com incentivo do meu pai, que desde pequeno me ajuda”, conta Caio. Filho do meio de três irmãos, Caio tem uma rotina de vida saudável com tempo para estudos e diversão. Estuda pela manhã na semana e à tarde é menor aprendiz na empresa de instrumentos musicais do pai. À noite, ele se dedica a mais estudos e, aos fins de semana, costuma fazer o que a maioria dos garotos na idade dele faz: soltar pipa e jogar bola. O garoto está prestes a terminar o ensino fundamental, mas já mira o futuro acadêmico. “Penso em cursar agronomia ou história para me tornar um professor”, revela. Surpresa para o professor de história, Anderson José, que não sabia do desejo dele em cursar a disciplina em nível superior. “Venho acompanhando o Caio desde o ano passado e percebi o interesse dele por assuntos sobre a história do Brasil e mundo, mas estou muito feliz e surpreso em saber que ele pretende ser um professor de história. É uma sensação de que estou fazendo a coisa certa”, conta Anderson. O artista Wirlan dos Santos, aluno do 3º ano do ensino médio, pintou a sala de orientação educacional do CED 07 de Ceilândia As paredes da sala de orientação educacional do Centro Educacional (CED) 07 de Ceilândia ganharam vida com traços da cultura oriental. O artista por trás da obra é Wirlan dos Santos, de 17 anos. Aluno do 3º ano do ensino médio, ele recebeu ajuda do melhor amigo, Marcos Vinícius, 17, para preencher os espaços com desenho dos personagens do longa de animação A Viagem de Chihiro, do diretor Rikiya Imaizumi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Wirlan é aluno dedicado aos estudos, tem boas notas em todas as disciplinas e o dom de desenhar desde pequeno. “Eu sempre gostei de desenhar, e isso me ajudou muito na vida pessoal, pois era muito tímido na escola. Eu só não sabia que teria o reconhecimento desse trabalho tão cedo. Quando nossa orientadora educacional fez o convite para pintar a sala, eu e o Marcos ficamos muito felizes”, lembra Wirlan. O estudante fala sobre a aptidão pelo desenho e a importância da família e da escola nesse processo. “O meu primeiro desenho foi um caminhão dos bombeiros, profissão que eu queria seguir. Desenhar é algo de família, tenho uma tia que desenha muito bem. Na escola isso me ajuda bastante, eu tinha dificuldade para me relacionar com os amigos. Hoje em dia eu converso com todos, alguns me procuraram para fazer um desenho específico e fico muito feliz por isso”, revela. Segundo a mãe do estudante, Daiane Cordeiro, 38 anos, a arte de desenhar começou para presentear a avó. “Era uma forma que ele encontrava de agradar, então sempre fazia um desenho e a presenteava”, conta Daiane. Prestes a concluir a educação básica, Wirlan fala sobre sua matéria preferida na escola e qual curso deseja seguir no ensino superior: “Por mais que eu goste de artes, minha matéria preferida é física. As pessoas têm certo medo dessa matéria por causa dos cálculos, mas vejo que tudo é questão de interpretação. Sobre a graduação, penso em cursar educação física”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Prazo para utilização do Cartão Material Escolar termina no dia 31

Atenção, pais e estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal! Acaba em 31 de julho o prazo para utilização dos créditos do Cartão Material Escolar (CME). Os créditos que não forem utilizados dentro do prazo citado retornarão aos cofres públicos. O investimento total dos três lotes pagos em 2023 foi de R$ 44.365,840. Ao todo, foram contemplados 142.822 estudantes da rede pública de ensino do DF. Com o Cartão Material Escolar, as famílias recebem R$ 320 para cada aluno matriculado na educação infantil e fundamental e R$ 240 para cada estudante do ensino médio | Foto: Divulgação/Agência Brasília Com a aproximação do período final de utilização do CME, o programa conclui mais uma etapa de sua execução, beneficiando milhares de estudantes em todo o Distrito Federal. Todas as dúvidas acerca do CME poderão ser sanadas por meio do telefone 156 ou pelo site do GDF Social. O CME é destinado a estudantes regularmente matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal, que tenham entre 4 e 17 anos, cujos pais ou responsáveis legais sejam beneficiários do Programa Auxílio Brasil. As famílias recebem R$ 320 para cada aluno matriculado na educação infantil e fundamental e R$ 240 para cada estudante do ensino médio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Programa Material Escolar foi instituído pela Lei nº 6.273/2019. Até 2022, o GDF investiu R$ 117.535.335 no programa para atender 379.441 estudantes. O programa é realizado em parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal, conforme institui a Portaria Conjunta nº 02, de 19 de janeiro de 2023. Onde utilizar A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) credenciou as papelarias do Distrito Federal aptas a participar do programa de fornecimento de material didático aos alunos matriculados na rede pública de ensino. Veja aqui a lista de estabelecimentos credenciados. *Com informações da Secretaria de Educação

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GDF renova cooperação com a Embaixada da França para ensino bilíngue

O Governo do Distrito Federal (GDF) e a Embaixada da França ampliaram por mais quatro anos o projeto Escola Intercultural Bilíngue na Escola de Ensino Médio Integral (Cedlan). A parceria estabelece ações para a oferta do ensino de francês e da cultura francófona aos mais de 400 estudantes da unidade pública. Essa foi a primeira iniciativa na rede pública de ensino do DF com dois idiomas. Governador Ibaneis Rocha e a embaixadora da França no Brasil, Brigitte Collet, assinam a renovação do acordo de cooperação para o projeto Escola Intercultural Bilíngue | Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“A ideia não é só ensinar o francês e a cultura francofônica, mas inovar em termos de pedagogia e incentivar os intercâmbios entre os jovens franceses e brasileiros”” assinatura=”Brigitte Collet, embaixadora da França no Brasil” esquerda_direita_centro=”direita”] O acordo de cooperação foi renovado na manhã desta terça-feira (4) com a assinatura de um novo memorando de entendimento pelo governador Ibaneis Rocha, pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e pela embaixadora da França no Brasil, Brigitte Collet. “Fico muito feliz com a assinatura do nosso termo de compromisso. São quatro anos do projeto que começou aqui comigo”, afirmou o chefe do Executivo local. A iniciativa Escola Intercultural Bilíngue foi implantada em agosto de 2019 no Cedlan e beneficia mais de 400 estudantes e conta com o envolvimento de 27 professores dos 52 do centro de ensino que foram capacitados pela Aliança Francesa. O projeto é tocado pela Secretaria de Educação em parceria com a Secretaria Extraordinária de Relações Internacionais. Após a assinatura, a parceria será publicada em até 20 dias no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). [Olho texto=”“É uma proposta de bilinguismo, em que a criança está ouvindo o tempo todo a língua francesa e tem toda a questão intercultural que envolve trazer um pouco da França para dentro da escola”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O documento estabelece iniciativas entre as partes para o projeto pedagógico. São elas: a execução de atividades extracurriculares na língua francesa; formação especializada em metodologia e coordenação de escola bilíngue para a equipe docente; viabilização de conexão entre profissionais nacionais e internacionais; possibilitação de intercâmbio cultural entre estudantes nacionais e internacionais; e apoio à unidade escolar no desenvolvimento dos projetos e atividades pedagógicas. A embaixadora da França no Brasil lembrou que a parceria permitiu a criação da primeira escola bilíngue na rede pública do Distrito Federal com a inserção de uma proposta diferenciada. “É um projeto-piloto muito inovador em termos de pedagogia e prática dos professores. A ideia não é só ensinar o francês e a cultura francofônica, mas inovar em termos de pedagogia e incentivar os intercâmbios entre os jovens franceses e brasileiros”, defendeu Brigitte Collet. Empolgada com a renovação, a secretária de Educação destacou que o projeto permite que a língua francesa seja oferecida para além da oferta nos Centros Interescolares de Línguas (CILs). “É uma proposta de bilinguismo em que a criança está ouvindo o tempo todo a língua francesa e tem toda a questão intercultural que envolve trazer um pouco da França para dentro da escola. Isso tem enriquecido o ambiente escolar”, comentou Hélvia Paranaguá. Segundo idioma [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o GDF conta com três escolas da rede pública com ensino bilíngue. Além da Escola de Ensino Médio Integral (Cedlan) com o francês, há aulas em inglês no Centro Educacional do Lago (CEL) e oferta de espanhol no Centro de Ensino Médio de Taguatinga. A próxima escola a receber o projeto é o Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi), que terá o alemão como segundo idioma. “Estamos abrindo espaço para o bilinguismo e para experiências interculturais para os estudantes do ensino público. Nós já firmamos a parceria com a Embaixada da Alemanha e estaremos implementando em breve no Gama”, disse a secretária de Educação. O secretário-executivo de Relações Internacionais, Paulo César Chaves, ressaltou que a parceria reforça a importância que o governo tem dado à troca entre os países. “Trazer a cultura de outros países para intensificar o Distrito Federal, não só na parte do comércio, mas na educação. Isso visa não só o conhecimento, como as habilidades para o futuro dessas crianças”, definiu.

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Estudantes da rede pública visitam 11º Festival do Japão

Estudantes da rede pública de ensino tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura japonesa nesta sexta-feira (5). Um grupo de 240 alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 de Brasília acompanhou a abertura do 11° Festival do Japão Brasília, que segue até domingo (7) no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 de Brasília acompanharam a abertura do 11° Festival do Japão e tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura japonesa | Foto: Jotta Casttro/SEE À tarde, mais 120 alunos do Centro Educacional Agrourbano Ipê do Riacho Fundo 2 e do Centro Educacional (CED) do Lago Sul também puderam conhecer a exposição, que traz a Brasília comida oriental, games, jogos eletrônicos e o melhor da cultura pop japonesa. Entre os estandes da feira, os de jogos eletrônicos e comidas típicas eram os mais visitados. Os representantes da Embaixada do Japão receberam os estudantes com kits de doces e acessórios japoneses. Um prato de yakissoba, comida típica do país, também foi servido à criançada. “É uma delícia, tem muitos legumes e o que eu mais gosto de comer, macarrão”, conta Liz Batista, 11 anos, do 6º ano. Aluna do 6º ano, Liz Batista, 11 anos, aprovou o yakissoba A exposição do festival do Japão tem um estande da Secretaria de Educação  (SEE). No espaço, os visitantes poderão conferir os trabalhos da arte japonesa do Sumi-ê, idealizada por alunos do Centro Educacional Agrourbano Ipê do Riacho Fundo 2. Sumi-ê é uma técnica de pintura oriental, feita com pincel japonês e tinta especial preta. A arte consiste em esfregar a barra contra uma pedra plana enquanto se mescla com a água. Dessa maneira, misturam-se as densidades da pintura, mas, ainda assim, mantém-se o artista com pleno controle sobre a obra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O trabalho foi realizado no início de 2022 por mim e pela professora de Sumi-ê, Marissol Hiromi Takano. O nosso foco inicial se deu após a pandemia da covid-19 com alunos com traços de ansiedade e depressão. Nossa missão foi levar a arte Sumi-ê para um grupo de pouco mais de 20 estudantes, com a finalidade de ajudar o despertar criativo deles”, explica o coordenador pedagógico do CED Agrourbano Ipê, Leonardo Hatano. A diretora de Educação em Tempo Integral da SEE, Erica Martins, ressalta a relação da pasta com a cultura oriental: “Estamos, inclusive, negociando com a Embaixada do Japão para que ela faça parte do Programa de Educação Bilíngue Intercultural (Pebi) para que as escolas da rede possam ter o ensino do idioma japonês dentro da sala de aula”, . Estudantes e professores pagam meia-entrada no festival. O evento oferece atividades para todas as idades, com comidas típicas, apresentações musicais, oficinas de artesanato e exposições. Além disso, o público pode assistir a palestras e participar de workshops sobre cultura e história do Japão, vivenciando uma verdadeira imersão na cultura nipônica. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Escola de Música começa a receber visitas das escolas públicas

A Escola de Música de Brasília (EMB) está com as portas abertas para receber estudantes da rede pública de ensino. Alunos de todas as idades podem participar do projeto Visitas Musicadas na EMB. As inscrições são gratuitas. Além de poder acompanhar os ensaios, os alunos terão uma vista guiada pelo campus | Foto: Mary Leal/SEEDF Os gestores escolares podem agendar a visita pelo e-mail cpacepemb@gmail.com. O projeto visa aproximar os alunos aos espetáculos de diferentes gêneros musicais, que são ensinados na escola de música. Além de poder acompanhar os ensaios, os alunos terão uma vista guiada pelo campus e pela ‘instrumentoteca’, também podendo fazer uso da área verde da EMB para fazer piqueniques e brincadeiras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a visita das escolas, além de assistir a ensaios e apresentações, os estudantes receberão explicações sobre os instrumentos musicais, as obras musicais e os compositores. Os ensaios sempre foram abertos ao público, porém a visitação foi suspensa durante a pandemia. As apresentações serão no Teatro Levino de Alcântara. As visitas acontecem em três datas de abril, maio e junho, conforme a programação abaixo. Abril ? 26/4 (quarta-feira): às 7h30 e às 13h30 ? 27/4 (quinta-feira): às 9h e às 15h30 ? 28/4 (sexta-feira): às 7h30 e às 13h30 Maio ? 24/5 (quarta-feira): às 7h30 e às 14h ? 25/5 (quinta-feira): às 7h30 e às 15h30 ? 26/5 (sexta-feira): às 7h30 e às 13h30 Junho ? 28/6 (quarta-feira): às 7h30 e às 14h ? 29/6 (quinta-feira) às 7h30 e às 15h30 ? 30/6 (sexta-feira): às 7h30 e às 13h30. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Embaixadas abrem as portas para estudantes do DF

A semana foi especial para 48 estudantes da rede pública do Distrito Federal. Duas embaixadas – de Camarões e do Timor Leste -, abriram as portas para receber as crianças e promover um verdadeiro intercâmbio cultural, por meio do Programa Embaixada de Portas Abertas (Pepa). Na Missão Diplomática da República de Camarões, 24 estudantes do 6º ano no Centro de Ensino Fundamental 3 da Estrutural puderam viver uma experiência única ao conhecer a história, os costumes e a gastronomia do país africano. O embaixador Martin Mbeng fez questão de receber a garotada. [Olho texto=”“O sorriso e o brilho no olhar dos estudantes demonstra como foi valioso e produtivo esse encontro”” assinatura=”Fernanda Mateus Costa Melo, coordenadora da regional do Guará da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um honra receber esses que são o futuro do país, futuros embaixadores, quem sabe?”, disse o embaixador, logo na recepção. “Agradecemos a oportunidade de conhecer a cultura de Camarões, além de vermos de perto o trabalho de uma embaixada em nosso país”, respondeu o estudante Kauan Araújo de Paula, um dos participantes da visita. O encontro teve direito a uma apresentação sobre a República de Camarões, quiz para a garotada, lanche com comidas típicas do país e muitas fotos. Toda a visita foi acompanhada, ainda, pela coordenadora da regional do Guará da Secretaria de Educação, Fernanda Mateus Costa Melo. “O sorriso e o brilho no olhar dos estudantes demonstra como foi valioso e produtivo esse encontro”, destaca. “Nós, professores, gestores, coordenadores, acreditamos que conhecimentos ali compartilhados farão parte das mais significativas e afetivas memórias de cada um dos nossos estudantes”, finalizou. Colônia portuguesa Da África para a Ásia, a experiência na Embaixada da República Democrática de Timor Leste foi vivida por outros 24 alunos do 5º ano, desta vez, da Escola Classe 2 do Riacho Fundo II. Eles também foram recebidos pelo embaixador do país, Olímpio Miranda Branco. “Estou vendo aqui estudantes, então vejo futuros engenheiros, advogados, médicas”, pontuou o embaixador. Miranda Branco explicou aos estudantes que, assim como o Brasil foi uma colônia de Portugal, o Timor Leste também foi, tendo conquistado a independência apenas em 2002. “Por isso falamos português, como vocês. Somos mais que países amigos, somos países irmãos”, afirmou. Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 3 da Estrutural aprenderam mais sobre Camarões. Fotos: Maria Luiza Lourenço/Serinter A primeira secretária da embaixada, Elda Ferreira, também encantou os estudantes ao apresentar a todos a primeira lenda do país, na qual um crocodilo, por sua amizade com um jovem, viaja o mundo pelos mares até chegar à Ásia e se transformar em uma ilha: o próprio Timor Leste. “Por isso a nossa cultura e a nossa arte respeitam tanto o crocodilo e têm ele presente em tudo”, contou. O Pepa é uma ação alinhada com a política do governo de melhorar a educação primária do Distrito Federal, possibilitando aos estudantes o aprendizado acerca de história, geografia, cultura e línguas estrangeiras, assim como sobre carreiras e rotinas diplomáticas e consulares de diversos países. “É uma experiência enriquecedora tanto para nossos estudantes, quanto para as embaixadas que estão em Brasília. Uma troca, um intercâmbio valioso”, explicou o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. “O programa também abre espaço para que os embaixadores conheçam um pouco mais sobre a educação brasileira, especialmente a aplicada nas escolas do Distrito Federal”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais  

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Rede de ensino terá R$ 61,4 milhões em 2023 para reforçar merenda escolar

Todos os dias o Governo do Distrito Federal (GDF) serve 578 mil refeições aos estudantes da rede pública de ensino. A alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem e terá um incremento no orçamento, que permitirá uma maior variedade do cardápio e enriquecimento nutricional. Recentemente, o DF teve 50,4% de reajuste no valor pago pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que cuida da merenda escolar. Com o aumento do repasse, a rede pública de ensino receberá R$ 61,4 milhões em 2023 para melhorar a oferta da merenda dos alunos. A Secretaria de Educação diz que os recursos serão importantes para garantir refeições mais balanceadas aos alunos, inclusive aqueles que estudam em turno integral | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na prática, isso significa uma variedade maior do cardápio e um enriquecimento em valores nutricionais. O GDF passa a receber esse valor de imediato, o que permitirá aumentar a oferta de proteínas servidas aos estudantes, adquirir novos insumos e até testar a aceitação de outros entre os alunos. [Olho texto=”“A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Recebemos com muita alegria o anúncio do aumento do repasse para a merenda escolar. Um estudante precisa estar bem-alimentado para conseguir aprender os conteúdos, participar das dinâmicas da escola e da socialização com os colegas. A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. No Brasil, o orçamento destinado diretamente ao Pnae vai saltar de R$ 4 bilhões para cerca de R$ 5,5 bilhões em 2023. No DF, o aumento supera os 50%, enquanto em outras unidades da Federação ficou na ordem de 36%. “Quando se aumenta o valor per capita para aquisição de alimentação escolar, estamos protegendo a criança, melhorando a questão pedagógica e combatendo a insegurança alimentar. Muitas crianças fazem cinco refeições na escola e vão comer de novo no dia seguinte, quando chegam para a aula. Então, nós vamos reforçar esse trabalho de ter refeições com alto teor de proteína, de ferro e outros ingredientes”, detalha o subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais, Nivaldo Félix. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Pnae é conhecido mundialmente e, no Brasil, o DF é referência no assunto. “Criança mal alimentada e com fome não aprende, não tem prática esportiva, não tem ânimo. Vamos introduzir ainda mais produtos ricos em ferro, mais proteínas. Tudo isso é pensado para o estudante”, acrescenta Félix. Segundo a Secretaria de Educação, os recursos estão liberados e serão importantes para assegurar refeições mais balanceadas aos alunos, inclusive aqueles que estudam em turno integral. “Esse aumento é importante para dar uma nova dimensão da alimentação escolar. Se hoje somos referência nacional, com esse aumento nós vamos conseguir fazer muito mais”, avalia o gestor. Além do reforço no orçamento, a pasta trabalha em outras frentes para que a melhor comida possível chegue até o prato dos estudantes. As ações vão desde a capacitação das merendeiras até a compra de alimentos orgânicos da agricultura familiar, projeto previsto para o segundo semestre letivo.

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Alunos do Recanto das Emas fazem avaliações auditivas

Alunos do Recanto das Emas estão passando por uma avaliação diferente esta semana: nada de provas orais ou escritas. O objetivo é saber se estão escutando bem. Em uma iniciativa pioneira na rede pública do DF, a Coordenação Regional de Ensino (CRE) da região fez parceria com uma clínica para fazer avaliações auditivas em 2 mil alunos da região. Nesta sexta-feira (24), a Escola Classe 203 (EC 203), com 950 estudantes matriculados, foi a primeira atendida. A EC 203 do Recanto das Emas foi a primeira escola atendida na avaliação auditiva dos estudantes | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os estudantes de 3 a 11 anos de idade passam por uma triagem auditiva que envolve quatro exames. Dentre eles, o mais comum é a audiometria. O objetivo é averiguar algo que possa atrapalhar na aprendizagem e no dia a dia escolar. “Aprendi que o fone mais recomendado é aquele que não entra no ouvido”, disse Guilherme Nascimento “Essa é mais uma parceria da Secretaria de Educação que tem foco na saúde dos estudantes da nossa rede pública. Esses projetos ajudam a diminuir o abandono e a evasão escolar e contribuem para a melhoria nas aprendizagens”, destaca a secretária da pasta, Hélvia Paranaguá. Como parte dos testes, a garotada também entra em uma cabine acústica em que uma fonoaudióloga avalia a capacidade dos estudantes de repetir palavras e sílabas, mesmo com um ruído alto – no caso, som de chuva. “É importante detectar se existe alguma perda auditiva. Principalmente, na fase de alfabetização”, lembra a coordenadora regional, Mariana Ayres. A fonoaudióloga Gláucia Magalhães alerta para sinais de dificuldade auditiva: “Temos o menino que assiste televisão num volume muito alto ou aquele que pede sempre para os pais repetirem o que estão falando” “Caso haja, a gente faz uma intervenção, conversa com o professor e os pais. Para que isso não atrapalhe o desenvolvimento escolar”, pontua. O resultado dos exames é registrado em relatório. Detectado algum problema, o aluno será examinado por um médico na fase seguinte. De acordo com a profissional, alguns sinais em casa já são reveladores de dificuldades na audição. “Temos o menino que assiste televisão num volume muito alto ou aquele que pede sempre para os pais repetirem o que estão falando. Esses comportamentos são alguns sinais [de dificuldade]”, aponta a fonoaudióloga Gláucia Magalhães. Alguns desvios no comportamento também podem ser ocasionados pela situação, frisa a fonoaudióloga. “Um dos sintomas de perda de audição é um zumbido nos ouvidos. E, às vezes, a criança está irritada ou com uma desatenção grande ocasionada por este ruído”, informa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dentre os alunos, aqueles exames ‘diferentões’ chamam a atenção. “Ali dentro da cabine estava bem barulhento, mas consegui repetir o que a ‘tia’ pediu”, conta Elisa Castro, 10. “É importante a gente limpar bem o ouvido para escutar melhor. Pois assim a gente consegue aprender mais na escola”, acrescenta Nicole Meireles, 10, aluna do 5º ano. Já Guilherme Nascimento, 9, assistiu às orientações passadas em uma palestra feita pela equipe. “Aprendi que o fone mais recomendado é aquele que não entra no ouvido. E também que a música muito alta no fone ou na TV pode prejudicar o caracol [a cóclea] do nosso ouvido e fazer a gente ouvir menos”, finaliza.

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Estudantes da rede pública integram comitês de Jovens pela Sustentabilidade

A Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), com o apoio do Projeto CITinova e parceria da Secretaria de Educação (SEE), está mobilizando estudantes do ensino médio nas escolas da rede pública do DF para maior conscientização ambiental. A iniciativa resultou na formação de cinco comitês de Jovens pela Sustentabilidade, com 165 membros, em quatro centros de Ensino Médio (CEM): Taguatinga, Samambaia, Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo. Centros de Ensino Médio de Taguatinga, Samambaia, Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo passam a contar com comitês de Jovens pela Sustentabilidade| Foto: Divulgação/Sema Na quinta-feira (23), no CEM Urso Branco do Núcleo Bandeirante, o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, entregou aos estudantes e professores os certificados de participação nas atividades e reconhecimento pela criação dos comitês. “Com as atividades de mobilização nas escolas, a comunidade escolar teve a oportunidade de compreender a importância de adotarmos boas práticas que colaborem para a construção de ambientes sustentáveis, gerando assim mais qualidade de vida”, disse o secretário. “Esse trabalho é muito importante para que a gente possa, cada vez mais, formar cidadãos mais conscientes com a sustentabilidade. O mau uso dos nossos recursos gera uma série de danos ao planeta. Então, valorizamos muito esse trabalho de conscientização dos estudantes, que podem repassar esse conhecimento e influenciar positivamente toda uma comunidade”, complementou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Planejamento integrado A subsecretária de Assuntos Estratégicos, Márcia Coura, apresentou as ações de planejamento integrado e tecnologias para cidades sustentáveis que vêm sendo implementadas pela Sema e pelo projeto CITinova, nas áreas de abrangência das bacias hidrográficas do Paranoá e Descoberto, principais fontes de abastecimento hídrico da população do DF. [Olho texto=”As quatro escolas que formaram os comitês estão localizadas nas duas bacias do Paranoá e do Descoberto, principais fontes de abastecimento hídrico do DF, e são potenciais multiplicadoras das boas práticas de sustentabilidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma das ações foi a restauração de 80 hectares de áreas de preservação permanente (APPs), nascentes e recarga, por meio do plantio de espécies nativas do cerrado e da implantação de 20 hectares de sistemas agroflorestais mecanizados, além de pesquisas e inovações de boas práticas na agricultura familiar. As quatro escolas que formaram os comitês estão localizadas nessas duas bacias e, de acordo com o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, Glauco Amorim, são potenciais multiplicadoras das boas práticas de sustentabilidade. “Estamos fazendo um trabalho de ideias sobre água, resíduos sólidos e energia renovável, todos temas transversais que se conectam com o meio ambiente”, destacou. A estudante Ludmylla Gonçalves, líder do comitê de 24 alunos do CEM Urso Branco do Núcleo Bandeirante, compartilhou os planos para este ano: fazer uma horta para plantio de temperos que serão utilizados no preparo do lanche na escola e montar uma composteira com os resíduos orgânicos da cozinha para gerar adubo. “Se você planta, você sente mais vontade de comer aquele alimento. Como sentimos falta de um tempero verde na comida da escola, resolvemos apresentar esse projeto de horta e envolver toda a comunidade escolar”, contou Ludmylla. Educação ambiental Nesta sexta-feira (24), o CEM 01 do Riacho Fundo receberá a equipe da Sema, do CITinova e da SEE para certificar a formação de um comitê de 55 alunos. Na segunda-feira (20), foi a vez de o CEM de Taguatinga Norte receber a visita da Sema, CITinova e SEE. Lá, os alunos formaram dois comitês de Jovens pela Sustentabilidade, com 63 participantes. Os estudantes Maria Eduarda e André Gabriel nomearam o comitê de Defensores da Natureza e já estão se organizando para desenvolver mecanismos de reaproveitamento de água para irrigação da horta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A professora de biologia do CEM Taguatinga Norte Abiely Ribeiro falou da importância da ação para complementar a educação ambiental dos alunos: “A palestra oferecida pela Sema foi uma forma de conscientização ainda maior, principalmente em relação ao uso da água. Os alunos tiveram diversas ideias, que partiram deles, de reaproveitamento da água para rega da nossa horta”. A visita ao CEM 414 de Samambaia também foi no dia 20. Os alunos de todas as escolas receberam certificados de participação nas atividades e de formação dos comitês, além de chapéus. A técnica em recursos hídricos do projeto CITinova, Andréa Carestiato, ressaltou que os certificados são um símbolo de esperança: “Esse certificado significa que acreditamos nas boas práticas que podem fazer parte da mudança, para melhor, na realidade de cada um de vocês”. Os alunos foram convidados a assinar o Pacto pela Sustentabilidade do DF, no qual um trecho destaca: “Declaro que quero contribuir para a sustentabilidade ao proteger e restaurar o bioma cerrado – o berço das águas do Brasil-, com as ações voltadas para transformar os ambientes urbanos em espaços mais sustentáveis para se viver”. As atividades nas escolas fazem parte da frente de mobilização social do projeto CITinova de desenvolvimento integrado, cujas ações começaram na Semana do Meio Ambiente de 2022. Antes desse momento da Semana Mundial da Água, alunos de dez escolas do DF participaram de palestras e plantios com o objetivo de trazer conscientização sobre o contexto hídrico do Distrito Federal. *Com informações da Sema    

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Programa ensina estudantes sobre história e cultura de outros países

Vinte e quatro estudantes da Escola Classe 55 de Ceilândia tiveram uma aula diferente na manhã desta quinta-feira (23). A Embaixada do Quênia virou a sala de aula para os alunos que aprenderam mais sobre a história e cultura do país africano. A visita faz parte do Programa Embaixada de Portas Abertas (Pepa), que, promovido pela Secretaria de Relações Internacionais (Serinter), foi retomado este ano e visitará sete embaixadas somente neste primeiro semestre. “É uma grande oportunidade para que os estudantes conheçam novos mundos, novas culturas. Muitos deles não têm a chance de ir a outros países e conhecer os costumes de outros lugares, então o Pepa proporciona tudo isso”, disse o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. Segundo ele, o programa também abre espaço para que os embaixadas conheçam um pouco mais sobre a educação brasileira, especialmente a aplicada nas escolas do Distrito Federal. Alunos da Escola Classe 55, de Ceilândia, tiveram uma aula diferente nesta quinta-feira (23) e aprenderam mais sobre o Quênia | Fotos: Maria Luiza Lourenço/Secretaria de Relações Internacionais Logo cedo, a garotada chegou à embaixada, no Lago Sul, e foi recebida por um diplomata que carimbou o “passaporte mirim” dos estudantes – uma forma lúdica de dar o pontapé inicial à experiência das crianças junto ao país. Por cerca de duas horas, os alunos participaram de um intercâmbio cultural ou, “uma pequena viagem ao Quênia”, como descreveu o próprio embaixador, Lemarron Kaanto, para os convidados. O Pepa permite que o país apresente sua cultura, história, gastronomia e curiosidades às crianças e também possibilita que o corpo diplomático estreite laços com a comunidade local, por meio das escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Os estudantes participaram, na embaixada, de brincadeiras populares no Quênia, como corrida com pneus Experiência O embaixador participou das atividades e encantou a criançada quando contou sobre a gravação do filme O Rei Leão. “Foi gravado no Quênia, e Simba, na nossa língua nacional, o suaíli, significa leão”, disse Kaanto, fazendo referência ao nome do personagem-título de um dos maiores sucessos de bilheteria da Disney. [Olho texto=”“A riqueza cultural representada pelas representações diplomáticas permite a junção dos conteúdos ministrados em sala de aula com a vivência direta com os mais variados usos, costumes, hábitos e relevos” ” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a manhã, os alunos puderam, ainda, participar de brincadeiras populares do Quênia, como as corridas com ovo, com saco e com pneus, além de jogos com bolas, que lembram a popular queimada do Brasil. Também foi aberto espaço para que os estudantes pudessem tirar suas dúvidas e conhecer curiosidades sobre o país. Ao aprenderem um pouco sobre a gastronomia do Quênia, os alunos fizeram um lanche e, ao final da experiência, tiraram fotos e ganharam presentes, como squeezes personalizados e chapéus. Na atividade extra, os estudantes foram acompanhados por duas professoras da escola. O transporte é fornecido pelo próprio programa, que conta com apoio da Secretaria de Educação (SEE) e da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB). “A riqueza cultural representada pelas representações diplomáticas aqui sediadas, possibilitando ao estudante acesso rápido aos mais diferentes estágios culturais, permite a junção dos conteúdos ministrados em sala de aula com a vivência direta com os mais variados usos, costumes, hábitos e relevos, enriquecendo a caminhada no transcurso do processo ensino aprendizagem e ainda solidifica as relações transculturais”, ressaltou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. O Pepa é uma ação que possibilita aos estudantes o aprendizado acerca de história, geografia, cultura e línguas estrangeiras, assim como de carreiras e rotinas diplomáticas e consulares de diversos países Acordos bilaterais O Brasil estabeleceu relações diplomáticas com o Quênia logo após sua independência, em 1963, tendo instalado Embaixada residente em Nairóbi em 1967. O Quênia abriu Embaixada em Brasília em 2006. Em 2010, foram assinados acordos nas áreas de comércio e investimentos, educação e energia. Nesse mesmo ano, a visita ao Brasil do então ministro de Negócios Estrangeiros do Quênia, Moses Wetang’ula, propiciou parcerias nas áreas de serviços aéreos e de cooperação cultural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Brasil coopera com o Quênia em diversos setores. Já foram executadas iniciativas de cooperação nas áreas eleitoral; esportiva; de meio ambiente; e de saúde. Atualmente, estão em execução programa trilateral na área de alimentação escolar, bem como iniciativas bilaterais em agricultura (mandioca e setor algodoeiro); educação superior; formação de diplomatas; e capacitação de militares. O Pepa é uma ação alinhada com a política do governo de melhorar a educação primária do Distrito Federal, possibilitando aos estudantes o aprendizado acerca de história, geografia, cultura e línguas estrangeiras, assim como de carreiras e rotinas diplomáticas e consulares de diversos países, ao mesmo tempo que oferece às representações diplomáticas a oportunidade de conhecer e se aproximar das comunidades escolares das diferentes regiões administrativas do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais

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Pagamento do 2º lote do Cartão Material Escolar começa nesta segunda (13)

O segundo lote do Cartão Material Escolar (CME) começa a ser pago nesta segunda-feira (13). Neste lote, serão contemplados os beneficiários cujo responsável familiar ainda não possui o cartão. Na primeira semana de março, o pagamento do segundo lote vai ser feito para os beneficiários com as iniciais do nome de A até I. Valor total do repasse é de R$ 3.808.000. Primeiro lote do benefício foi pago em fevereiro para mais de 53 mil famílias | Foto: Mary Leal/SEEDF A retirada dos cartões deve ser feita nas agências do BRB, por ordem alfabética, conforme cronograma abaixo: ? 13 de março: iniciais com letra A ? 14 de março: iniciais com letra B a C ? 15 de março: iniciais com letra D a E ? 16 de março: iniciais com letra F a G ? 17 de março: iniciais com letra H a I [Olho texto=”O Cartão Material Escolar é destinado a estudantes regularmente matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal, que tenham entre 4 e 17 anos, cujos pais ou responsáveis legais sejam beneficiários do programa Auxílio Brasil. As famílias recebem R$ 320 para cada aluno matriculado na educação infantil e fundamental e R$ 240 para cada estudante do ensino médio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os beneficiários poderão consultar a agência de retirada do cartão por meio do telefone 156 ou pelo site do GDF Social. Os beneficiários com iniciais entre J e Z têm previsão para receber o pagamento e fazer a retirada dos cartões entre os dias 20 e 24 de março. O CME é destinado a estudantes regularmente matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal, que tenham entre 4 e 17 anos, cujos pais ou responsáveis legais sejam beneficiários do programa Auxílio Brasil. As famílias recebem R$ 320 para cada aluno matriculado na educação infantil e fundamental e R$ 240 para cada estudante do ensino médio. O Programa Material Escolar foi instituído pela Lei nº 6.273/2019. Até 2022, o GDF investiu R$ 117.535.335 no programa para atender 379.441 estudantes. O programa foi instituído pela Lei nº 6.273/2019. A portaria conjunta nº 02, de 19 de janeiro de 2023, estabelece as competências das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), de Educação (SEE) e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) na operacionalização da concessão do auxílio financeiro. Como utilizar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Sedet credenciou as papelarias do Distrito Federal aptas a participar do programa de fornecimento de material didático aos alunos matriculados na rede pública de ensino. Confira abaixo: – Estabelecimentos credenciados – Lista de materiais Primeiro lote O primeiro lote do benefício foi pago em fevereiro para mais de 53 mil famílias de estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, com valor de quase R$ 27 milhões. O primeiro lote foi disponibilizado para os estudantes do ensino fundamental e infantil que já possuem o cartão. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Saúde planeja ações preventivas em 140 escolas

Pelo menos 140 escolas do Distrito Federal têm participação prevista no ciclo 2023-2024 do programa Saúde na Escola. Iniciada há 15 anos, a parceria entre as secretarias de Saúde (SES) e de Educação (SEE) envolve temas como saúde bucal, alimentação saudável, vacinação, prevenção a infecções sexualmente transmissíveis e combate à dengue e ao uso de álcool, tabaco e outras drogas. Em 2022, foram registradas ações com a participação de 198.602 estudantes. A meta é superar esse número. Estudantes contam com palestras de profissionais ligados à área de saúde | Foto: Divulgação/Agência Saúde A expectativa é que nos próximos meses haja a ampliação de todo o programa com a adesão de mais instituições de ensino. “Equipes de Saúde da Família, de núcleos ampliados de saúde da família [Nasfs], de saúde bucal e as escolas se aproximaram e empoderaram mais o programa nas suas agendas”, aponta a fisioterapeuta Letícia Caixeta, da SES. “Novas adesões para o ciclo 2023-2024 estão avançando e serão superadas em relação ao ciclo anterior”. Com 525 alunos de 4 a 6 anos de idade, o Centro de Ensino Infantil (CEI) da Estrutural é uma das escolas que voltam a receber o programa. “Ter uma ação dessas ajuda a fortalecer o vínculo saúde-educação-família”, opina a vice-diretora da unidade, Kátia Valéria Borges. Segundo a educadora, o contato mais próximo aproxima os pais e ajuda a conscientizar sobre a importância dos temas apresentados. “É diferente quando temos um profissional da saúde aqui dentro”, comenta. Temas prioritários [Olho texto=”“É bem importante ter esse espaço de acolhimento emocional nas escolas”” assinatura=”Doralice Gomes, psicóloga ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A coordenadora do programa pela SES, Sumara Santana, explica que as ações são traçadas de acordo com a identificação das demandas de cada região. “Alimentação saudável e prevenção da obesidade, atividade física e verificação da situação vacinal são os temas prioritários para o ciclo 2023-2024”, diz. No último caso, o objetivo é sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância da vacinação, verificar a situação vacinal nas cadernetas de saúde e indicar aos pais a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. Quando necessário, serão organizados eventos de vacinação na própria escola. Outra ação de destaque para o biênio 2023-2024 é a terapia comunitária, uma das práticas integrativas em saúde oferecidas pela rede pública. Os encontros promovem diálogo entre os participantes com a coordenação de profissionais da educação capacitados pela SES. Os grupos de terapia comunitária possibilitam a troca de experiências e de sentimentos do grupo em um ambiente acolhedor e respeitoso. A cada reunião é tratado um tema diferente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a psicóloga Doralice Gomes, referência técnica distrital (RTD) de terapia comunitária, a atividade permite que os estudantes entendam a realidade do outro, tenham mais empatia e se sintam seguros para expressar seus sentimentos. “É bem importante ter esse espaço de acolhimento emocional nas escolas”, aponta. Neste semestre, a prática está presente em dez escolas da rede pública no Gama e em uma em Santa Maria. *Com informações da Secretaria de Saúde 

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109 novos ônibus escolares vão atender mais de 7,5 mil alunos

A frota que atende a rede pública de ensino do Núcleo Bandeirante e do Itapoã vai ganhar reforço. O Governo do Distrito Federal (GDF) adquiriu 109 ônibus para transportar, gratuitamente, 7.549 alunos das duas regiões administrativas. Os veículos, comprados em 2021, vão entrar em ação já na próxima segunda-feira (13), data marcada para o início do ano letivo. As novas unidades foram apresentadas em cerimônia realizada nesta sexta-feira (10). Os novos ônibus serão usados pelo Serviço de Transporte Complementar Escolar (STCE), destinado a atender localidades sem transporte público regular ou trajetos superiores a 2 km | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Esse é um dia de muita felicidade para a comunidade escolar; faz 20 anos que a frota não é renovada”, comemora a governadora em exercício, Celina Leão. “Queremos trocar todos os ônibus que atendem a rede pública de ensino – em breve, vamos receber mais 100 novos veículos pelo FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação]. A ideia é que as crianças tenham conforto para que isso reflita, inclusive, no aprendizado.” Cada um dos ônibus entregues tem capacidade para transportar 39 crianças com todo conforto e segurança. Os veículos são equipados com ar-condicionado e câmera de ré. Além disso, 40% das unidades contam com elevador de acessibilidade. A frota é administrada pela Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), em parceria com as secretarias de Educação (SEE) e de Transporte e Mobilidade (Semob). A governadora em exercício, Celina Leão, participou da cerimônia de entrega dos 109 novos ônibus de transporte público escolar Diretor administrativo e financeiro da TCB, Vitor Aveiro explica que os novos ônibus serão usados pelo Serviço de Transporte Complementar Escolar (STCE), destinado a atender localidades sem transporte público regular ou trajetos superiores a 2 km. “O programa também é assegurado a alunos com deficiência ou que não têm idade suficiente para pegar o coletivo sozinho”, informa. “Atualmente, o STCE transporta cerca de 54 mil crianças”. Das 109 unidades recém-adquiridas, 62 atenderão o Núcleo Bandeirante e 47 vão trafegar pelo Itapoã. Uma conquista que veio na hora certa, de acordo com o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. “Poder proporcionar essa entrega à comunidade pertinho da volta às aulas é muito gratificante”, comenta. “Esse é o início de uma grande reforma no sistema de transporte escolar”. Conforto a caminho da escola [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o titular da Semob, Valter Casimiro, a satisfação de entregar uma frota nova para os alunos do Itapoã e do Núcleo Bandeirantes é grande. “Vamos levar mais comodidade para nossos estudantes”, afirma. “E o elevador de acessibilidade é mais um item de conforto e segurança para pessoas com deficiência, que precisam de ajuda para entrar e sair do ônibus”. O subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da SEE, Nivaldo Vieira Félix, destaca que oferecer um transporte de qualidade permite que o aluno chegue à escola mais descansado e estimulado. “O estudante que sai cedo de casa e enfrenta muita dificuldade no caminho já chega ao colégio estressado”, observa. “É difícil que essa criança tenha um dia letivo bom”. Já o deputado federal Rafael Prudente celebra a valorização da TCB ao longo dos últimos quatro anos. “Alguns governos já trabalharam pela extinção dessa importante empresa pública”, relembra. “Essa gestão tem trabalhado para valorizar a companhia e seus servidores”.

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Alunos da rede pública aprendem sobre ocupação do solo e descarte de lixo

Com cerca de 5 mil alunos já atendidos na rede pública, o programa DF Legal nas Escolas será retomado em 2023 para promover cidadania e noções de como preservar a ordem urbanística do Distrito Federal. Depois de atender alunos dos 6º e 7º anos do ensino fundamental com palestras e dinâmicas em grupo, agora a iniciativa será expandida para orientar estudantes dos 8º e 9º anos e também do ensino médio. As aulas são ministradas por representantes da Secretaria DF Legal, que conversam sobre as ações de fiscalização nas regiões administrativas | Foto: Divulgação/DF Legal As aulas são ministradas por auditores e inspetores da Secretaria DF Legal que orientam sobre temas como descarte de resíduos, ocupação irregular do solo e edificações irregulares. Uma portaria assinada no final de novembro permitiu a retomada do programa, após um longo período de pandemia. [Olho texto=”“Estamos formando estudantes para serem exemplos de cidadãos e, dessa forma, zelar pela nossa cidade”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Ficamos encantados com o DF Legal nas Escolas, já que desperta a consciência dos alunos desde cedo sobre como cuidar da nossa cidade”, aponta a diretora da Escola Classe 55 de Ceilândia, Françoise Bernardes. A comunidade escolar assistiu às palestras em 2020. “Percebemos que os meninos logo começaram a ‘fiscalizar’ o lixo na nossa cidade, a discutir o assunto em sala de aula. Foi muito positivo.” Coordenador do DF Legal nas Escolas desde 2019, o diretor de Planejamento, Valorização do Servidor da pasta, Luciano Silvestre, frisa que esta “é uma forma de promover a educação fiscal nas ações da secretaria, se mostrando como um braço educacional junto à população do DF”. Por meio do programa, estudantes são informados sobre ações de fiscalização relacionadas à cidade onde o aluno mora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Por exemplo, em Ceilândia falamos da fiscalização de resíduos sólidos, já que é uma área onde ainda são encontrados lixões. No Sol Nascente, trabalhamos a questão da ocupação irregular. Isso tudo pelo lado educativo”, explica Silvestre. “Queremos mostrar que não basta o DF Legal multar um infrator ou outros órgãos recolherem o lixo. A ideia é que não se polua mais as cidades e que se aprenda isso desde cedo.” Ao final dos ensinamentos, os alunos ganham um simbólico crachá de fiscal-mirim e levam sacolas de lixo para casa, fortalecendo a lógica de que a educação faz muito mais efeito do que a punição. “Vejo essa parceria como uma forma de incentivar e esclarecer a importância de se manter uma cidade limpa e organizada. Estamos formando estudantes para serem exemplos de cidadãos e, dessa forma, zelar pela nossa cidade”, destaca a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

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Pavimentação de acesso a escola vai beneficiar 500 alunos em Planaltina

Alunos, seus responsáveis e professores do Centro de Ensino Fundamental Cerâmicas Reunidas Dom Bosco, localizada no trecho entre a DF-105 e a DF-100, em Planaltina, deixarão em breve de conviver diariamente com poeira ou lama. O acesso à escola está sendo pavimentado, em um investimento de cerca de R$ 950 mil. A obra faz parte do programa de governo Caminho das Escolas e é executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), por meio de administração direta, com maquinários e recursos do órgão. Serão beneficiados cerca de 500 alunos do ensino fundamental I e II, bem como suas famílias e servidores da instituição. Após as obras de pavimentação, próximas etapas envolvem serviços de sinalização da via | Foto: Divulgação/DER A benfeitoria é executada em um trecho de aproximadamente 700 metros e está em fase de imprimação. Posteriormente serão empreendidas as etapas de pavimentação e implantação de sinalização horizontal e vertical. O serviço é feito por 20 operários. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora da instituição, Alence Cristina da Silva Braga, de 48 anos, comemora a pavimentação: “Pela primeira vez na história do CEF Cerâmicas, estamos felizes por ver se levantar a poeira sobre nossos móveis e utensílios. Não é para menos, é o movimento de trabalhadores com máquinas pesadas e todos os materiais e ferramentas, para derramar betume em nossa porta”. A satisfação pela melhoria se estende ao engenheiro responsável pela obra, Alessandro Ribeiro. “Estamos desenvolvendo este serviço sabendo que as crianças chegarão com tranquilidade até a sala de aula, sem se preocupar com a sujeira causada pela lama ou poeira. Não tem nada melhor que ver a expectativa da comunidade sendo alcançada”, declarou. *Com informações do DER  

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Oficinas gratuitas no Polo de Cinema de Sobradinho atendem 200 estudantes

Oficinas no segmento de produção audiovisual movimentam o Polo de Cinema e Vídeo Grande Otelo desde o início desta semana. A parceria entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a organização da sociedade civil (OSC) Instituto de Desenvolvimento, Inclusão Social e Cultural (Idisc) oferta cursos livres introdutórios a estudantes das regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, com recursos de cerca de R$ 500 mil. O projeto de oficina, criado há cinco anos e nomeado Escola das Artes e Economia Criativa, consiste na oferta de dez horas/aula para 200 alunos entre 13 e 17 anos do ensino fundamental 2 e ensino médio, e vai até 31 de março do próximo ano. Estão previstas no programa atividades de criação de roteiro, direção, produção, interpretação, interpretação teatral para deficientes visuais e direção de fotografia. Oficinas no Polo de Cinema atendem estudantes das regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, com recursos de cerca de R$ 500 mil | Fotos: Hugo Lira/Secec “Trata-se da retomada de um equipamento importante, que precisa ser cada vez mais aprimorado para fazer frente às demandas do audiovisual da capital do país, que já tem um lugar de destaque na cinematografia brasileira”, diz a subsecretária de Economia Criativa da Secec, Ângela Inácio. O espaço recebeu investimento de R$ 231 mil pela Secec na troca de telhado do galpão, além de reformas nos sistemas hidráulico, elétrico, pinturas e roçagem. A Idisc contribuiu com R$ 6 mil em materiais e está, agora, promovendo as oficinas, que ampliam o potencial do equipamento cultural enquanto centro de formação. “Existem oportunidades diferentes daquelas com as quais os alunos estão acostumados”, diz o professor Alexandre Marçal “Quero produzir uns vídeos, incentivá-los [os alunos] a conhecer um pouco da área, e aí surgiu essa oportunidade”, disse o professor de filosofia Alexandre Marçal, que vai trabalhar com alunos do ensino médio. Ele acredita que os jovens estão bastante interessados no projeto, pela oportunidade de enxergar algo diferente. “Eles vão ter a chance de vislumbrar coisas novas, de ver que existem outras realidades, que existem oportunidades diferentes daquelas com as quais estão acostumados”, opina. David Barbosa Luna, de 18 anos, participou da oficina de direção na terça-feira (25), e celebrou com a possibilidade de realização de um curta-metragem com sua turma. “Os cursos dão um entusiasmo a mais na gente. Gosto de falar bastante, usar a criatividade, e é agradável demais o ambiente. Só de estar aqui já é incrível”, comentou o aluno do Centro de Ensino Médio 04 de Sobradinho. Já o colega de escola Vitor Hugo Resende Sousa, também de 18 anos, optou pelo curso de interpretação. “Na oficina de interpretação, você consegue se movimentar, dá pra fazer várias expressões, te dá mais vantagem para trabalhar com cinema e teatro. Aprendi muita coisa me divertindo”, comemorou. Professores da capacitação em audiovisual recebem escolas de Sobradinho e Fercal Um dos objetivos das ações é levar informações aos estudantes sobre as possibilidades da economia criativa no segmento audiovisual, como oportunidades de trabalho e geração de renda. O termo de fomento tem o valor de R$ 499.903,44, com expectativa de geração de 25 empregos diretos, além de certificação de 200 estudantes. O produtor Nílson Rodrigues conta com a experiência em trabalhar no local. Em 2013, coassinou a produção do filme O Outro Lado do Paraíso (2014, drama, 101 minutos), de André Ristum. O Polo foi palco da cenografia do longa, baseado na autobiografia do jornalista Luiz Fernando Emediato, narrando a história de uma família que se muda de Minas Gerais para Brasília. Rodrigues, que já foi diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine) entre 2004 e 2008, festeja a iniciativa e cobra que ela tenha continuidade. “O Polo deve funcionar como um centro aglutinador de todas as etapas na produção do filme, da gravação em estúdio, espaços para abrigar materiais, adereços e cenários”, opina. *Com informações da Secec

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Inscrições para vagas do ano letivo de 2023 terminam na segunda (31)

Os estudantes que ainda não estão matriculados em uma escola da rede pública de ensino têm até a próxima segunda-feira (31) para fazerem  a inscrição. As inscrições da chamada escolar poderão ser realizadas neste link ou pelo telefone 156. As vagas são para o ensino regular, que engloba educação infantil e ensino fundamental e médio, nas unidades escolares do Distrito Federal. O período de efetivação de matrícula está previsto para ocorrer entre 3 e 10 de janeiro de 2023 | Foto: Mary Leal/SEEDF As inscrições para os alunos com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou transtornos funcionais específicos (TFEs) serão feitas no mesmo período. No entanto, deverão ser feitas presencialmente na Unidade de Planejamento (Uniplat) da Coordenação Regional de Ensino de preferência do responsável pelo estudante. [Olho texto=”Caso o estudante não possua CPF, a inscrição deve ser feita pelo telefone 156″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Documentos Durante o preenchimento do cadastro online, os candidatos precisarão inserir os dados pessoais com exatidão, como CPF (obrigatório), nome completo conforme a Certidão de Nascimento ou Carteira de Identidade (sem abreviaturas ou acentos), data de nascimento, nome da mãe ou do responsável, CEP da residência ou trabalho da mãe, do pai ou responsável legal (obrigatório), endereço residencial/trabalho correspondente ao CEP informado e ainda período/ano/série pretendido pelo candidato em 2023 e o número de telefone e e-mail. Caso o estudante não possua CPF, a inscrição deve ser feita pelo telefone 156. A informação do CEP possibilitará o direcionamento a uma vaga para o estudante, conforme disponibilidade mais próxima às unidades escolares da rede pública de ensino do Distrito Federal. Portanto, não há escolha de unidade escolar no momento da inscrição. É importante que os responsáveis fiquem atentos para finalizar as inscrições. Ao concluir a digitação das informações solicitadas, clique em GRAVAR, pois o cadastro será finalizado somente se os dados informados estiverem completos e corretos. Resultado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O resultado das inscrições das vagas está previsto para ser divulgado no site da Secretaria de Educação em 20 de dezembro, a partir das 18h. O estudante, pai ou responsável deve comparecer à escola na qual foi contemplado, levando os documentos necessários para confirmar a matrícula. O período de efetivação de matrícula está previsto para ocorrer entre 3 e 10 de janeiro de 2023. A consulta do resultado é inteira responsabilidade do candidato ou do seu responsável. A pasta não enviará nenhum comunicado sobre o resultado dessa inscrição. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Peça de teatro sobre violência contra mulher recebe prêmio do Judiciário

Para alertar colegas e a comunidade sobre a violência contra mulher, alunos do Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb) transformam cenas cotidianas desse tipo de agressão em peças de teatro. A prática levou a escola da rede pública de ensino do Distrito Federal a vencer a 3ª edição do Concurso de Seleção de Práticas Inovadoras do Programa Maria da Penha Vai à Escola, do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) em parceria com a Secretaria de Educação do DF. Alunos encenam histórias cotidianas e reais de mulheres e famílias que passaram por algum tipo de violência | Fotos: Álvaro Henrique/SEEDF Na ocasião, o Tribunal premiou projetos de seis escolas públicas que foram desenvolvidos por alunos, professores e gestores das instituições escolares que abraçaram a causa. Na iniciativa vencedora, histórias cotidianas e reais de mulheres e famílias que passaram por algum tipo de violência no dia a dia são abordadas em peças teatrais. [Olho texto=” “Eu sou uma pessoa que não consegue se abrir para os outros e guardo tudo para mim. Esse projeto tem sido uma terapia, principalmente este que representa situações delicadas e intensas”” assinatura=”Maria Eduarda Oliveira, 17 anos, aluna e atriz ” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o espetáculo, o público participa e pode recriar as cenas de violência. Os atores “congelam” a cena instantes antes do episódio e a plateia pode interferir e mudar toda a história. A prática é utilizada em todas as peças encenadas pelos alunos da companhia de teatro do Cemeb. A escola ganhou o concurso do TJDFT com a peça O Teatro do Oprimido e a Educação em Direitos Humanos, com situações sociais factíveis, onde existe o opressor e o oprimido. Criado pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal, nos anos 1970, a obra busca não apenas conhecer a realidade, mas a transformação da sociedade no sentido da libertação dos oprimidos. O espetáculo contou com a participação de 1.600 estudantes da instituição, sendo 36 alunos como atores e os demais como plateia. O professor Marcello D’Lucas foi o idealizador da companhia de teatro do Cemeb Para o idealizador da companhia de teatro do Cemeb, Marcello D’Lucas, o teatro é uma ferramenta política. “Trazer esses temas para a cena, para o teatro e também para a vivência da escola é uma forma de jogar a luz, promover uma reflexão que leva os alunos à mudança de paradigmas e até mesmo mudança de posturas erradas que tenham sido adotadas por eles”, afirma. A iniciativa já transformou a vida dos estudantes que participam das encenações e passaram ou presenciaram alguma situação de violência. “Eu sou uma pessoa que não consegue se abrir para os outros e guardo tudo para mim. Esse projeto tem sido uma terapia, principalmente este que representa situações delicadas e intensas”, explica Maria Eduarda Oliveira, 17 anos, aluna e atriz da instituição de ensino. Prêmios As escolas vencedoras foram premiadas com placas alusivas ao prêmio e os alunos e professores com aparelhos de celular, kindles, além de caixas contendo livros sobre a Lei Maria da Penha para compor o acervo das instituições. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Acredito que a premiação representa para nós um reconhecimento sobre tudo o que foi feito. É uma forma de atestar que fizemos uma boa escolha e nos entregamos com total dedicação durante dois meses de ensaio. Tenho orgulho desses meninos, pois tiveram total comprometimento em realizar algo grandioso e representativo para a sociedade”, destaca o idealizador da cia de teatro do colégio. A companhia de teatro foi criada em 2018 no Cemeb, como atividade extracurricular. Desde então, Marcello construiu um roteiro com várias peças que já foram finalistas e premiadas durante dois anos consecutivos no prêmio Arte na Escola Cidadã. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Mais de 12 mil estudantes vão visitar a Bienal Internacional do Livro

Começa, na próxima sexta-feira (21), a 5ª edição da Bienal Internacional do Livro de Brasília (Bilb), o maior evento literário do Centro-Oeste, no qual 12 mil estudantes do Distrito Federal são esperados. A organização da Bilb disponibilizou 56 ônibus para atender as escolas indicadas pelas coordenações regionais de ensino (CREs). [Olho texto=”Para ter acesso ao evento, o público precisa retirar o ingresso eletrônico no site oficial da bienal. Os visitantes poderão participar de palestras, debates, masterclass, lançamento de livros e noite de autógrafos com a presença de renomados autores internacionais, nacionais e locais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Após dois anos paralisada por causa da pandemia da covid-19, a bienal retomará o seu formato presencial e será realizada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. A visitação é gratuita. O evento reunirá 100 expositores com a exibição de 400 mil títulos. Durante a feira, a Secretaria de Educação (SEE)  disponibilizará às escolas da rede pública de ensino um cartão de compras destinado à aquisição de obras literárias para o acervo das bibliotecas escolares. O objetivo é aproveitar a oportunidade de venda de livros abaixo do preço de mercado durante a bienal. O evento reunirá 100 expositores com exibição de 400 mil títulos, com entrada gratuita | Foto: Divulgação / SEE A verba para aquisição de acervo bibliográfico será destinada às unidades escolares, às bibliotecas escolares comunitárias, aos núcleos de ensino das unidades de internação socioeducativas e do Sistema Prisional e às escolas de natureza especial. Para ter acesso ao evento, o público precisa retirar o ingresso eletrônico no site oficial da bienal. Os visitantes poderão participar de palestras, debates, masterclass, lançamento de livros e noite de autógrafos com a presença de renomados autores internacionais, nacionais e locais. A Bilb será realizada em uma área de 5 mil metros quadrados no Pavilhão do Parque da Cidade, e representantes de livrarias, distribuidoras e editoras de todo o país estão entre os expositores. Nesta edição, o evento homenageará a escritora brasileira Miriam Alves, assistente social com quatro décadas de literatura, e a mexicana Laura Esquivel, roteirista e escritora de Como água para chocolate, livro que já foi traduzido em 35 línguas e adaptado ao cinema. Serviço / 5ª Bienal Internacional do Livro de Brasília (Bilb) ?Onde: Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade ?Quando: de sexta (21) ao dia 30 deste mês ?Horário de visitação: 9h às 22h de segunda a sexta e 10h às 22h aos sábados e domingos. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Alunos do CEF 308 de Santa Maria aprendem a cozinhar e a empreender

Uma iniciativa de abrir o apetite. Assim é o projeto de culinária do Centro de Ensino Fundamental 308 de Santa Maria, que desde 2012 vem estimulando alunos não apenas a cozinhar – com a garotada colocando, literalmente, a mão na massa -, mas também a ter noções de empreendedorismo e a não desperdiçar alimentos. Atualmente, 170 alunos do terceiro ao nono ano da escola participam das atividades, que vão desde o preparo de biscoitos, bolos, doces e salgados a receitas exóticas e saborosas, como farofas de talos de verduras e de casca de banana, além de deliciosa geleia de morango levemente apimentada. “O projeto nasceu quando percebemos a dificuldade que os alunos tinham para comer, de ter algo diferente, que chamasse a atenção dos alunos”, conta a diretora da instituição, Ana Márcia Ribeiro Sales. Mais de 3 mil estudantes da escola já participaram das aulas de culinária, aprendendo a preparar receitas e também a não desperdiçar alimentos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Então surgiu a ideia de fazer essas receitas feitas a partir de sobras de alimentos da cantina da escola. Ao invés de desperdiçar, utilizamos tudo para um bem comum, aproveitando na produção de tortas, doces, sobremesas após o lanche”, diz. Mais de 3 mil estudantes da escola já passaram pelo projeto, que conta com o apoio da Regional de Ensino de Santa Maria. O aluno não precisa levar nada de casa para participar da lúdica oficina de culinária. As doações dos ingredientes e materiais são feitas pelos próprios professores e coordenadores de ensino, mas o público externo também pode colaborar. A professora Ioni Pereira Coelho de Oliveira é a coordenadora da educação integral do CEF 308 de Santa Maria A responsável direta por ensinar os meninos e meninas a preparar as receitas e a dividir o pão com colegas, professores e pais é Ioni Pereira Coelho de Oliveira, professora de atividades e coordenadora de educação integral do CEF 308 de Santa Maria. Mineira da Serra do Salitre há quase 30 anos morando em Luziânia, ela uniu em um mesmo cardápio o talento de cozinhar quitutes de dar água na boca com a vocação de ensinar. Não foi fácil, mas hoje o aroma e o tempero de suas ideias e ensinamentos têm conquistado alunos e pais, servindo de referência para outras escolas. Tanto que, no próximo dia 26, das 8h às 11h30, a professora vai compartilhar sua experiência nutritiva – incluindo sua especialidade, o bolo da felicidade – com outros profissionais de escolas integral, durante evento na Regional de Ensino de Santa Maria.

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Feira vai oferecer literatura, teatro e shows a estudantes de São Sebastião

A Biblioteca do Bosque, em São Sebastião, realiza nos próximos dias 11 e 12, terça e quarta-feira, a quarta edição da sua Feira Literária (Flib), com programação voltada para as crianças, que no dia 12 comemoram sua data. Além de peças de teatro, contação de histórias e apresentação circense, desta vez a feira contará com uma novidade: a presença, na tarde do dia 11, de 150 crianças do sexto ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) do Bosque, localizado próximo à biblioteca. O evento conta com recursos de R$ 39,9 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), utilizados no pagamento de cerca de 50 pessoas que vão trabalhar na feira e na contratação de produtos de recreação para o evento. [Olho texto=”Criada há 18 anos, a Biblioteca do Bosque empresta os 10 mil livros de seu acervo à comunidade local e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora do CEF do Bosque, Priscila de Jesus, disse que as crianças estão ansiosas. “Será uma boa oportunidade para elas mergulharem no mundo da literatura”, disse. Priscila destacou que os alunos, principalmente os que ainda não conhecem a Biblioteca do Bosque, estão adorando a ideia do passeio. A biblioteca foi criada há 18 anos por Dilma de Fátima Borges e seu marido Sebastião José Borges, na garagem da casa do casal, com o objetivo de proporcionar um espaço cultural para as crianças de São Sebastião. No início, ganharam uma estante, uma prateleira e alguns livros de um amigo que tinha experiência na montagem de bibliotecas. De lá para cá, o acervo cresceu. Hoje são 10 mil títulos e um trabalho intenso junto à comunidade. A Biblioteca do Bosque funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e empresta os livros de seu acervo à comunidade local. Para a quarta edição da Feira Literária, Dilma resolveu convidar a escola, com o objetivo de proporcionar uma diversão a mais para as crianças nas comemorações do dia 12 de outubro. “Teremos pintura de rosto, teatro, contação de histórias e apresentação de circo”, antecipa. Programação Dia 11 (terça) ? Horário: 14h às 19h ? Isabela Leda e Vinícius Borba (escritores) ? Cia Ludocerrado (contação de histórias) ? Amanda alves (música) ? Trupe di Rocha (circo) ? Cia Fábula – O Baú do Tesouro (teatro infantil) Dia 12 (quarta) ? Horário: das 14h às 19h ? Velho do Cerrado e José Garcia Caianno (escritores) ? Cia Ludocerrado (contação de histórias) ? João Marcos & Thiago (música) ? Trupe di Rocha (circo) ? Cia Fábula – As Aventuras de Júlio e Bia (teatro infantil)

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Rede pública oferece aulas de esportes para pessoas com deficiência

A palavra superação faz todo sentido quando vivenciamos o dia a dia dos estudantes que praticam esportes nos seis polos de centros de iniciação desportiva paralímpicos (CIDPs) da rede pública de ensino. Eles mostram que a atividade física é um instrumento para melhoria na qualidade de vida e conquista de autonomia nas ações do cotidiano, além de abrir um importante espaço de socialização. A estudante Sophia Lauane Silva, 10 anos, está realizada com as aulas de natação | Fotos: Mary Leal, Ascom/SEEDF Os centros ficam nas regiões de Ceilândia, Guará, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Taguatinga. Eles atendem gratuitamente estudantes com transtorno do espectro autista (TEA), deficiência intelectual, deficiência múltipla, entre outras, de até 17 anos, no contraturno das aulas. Juntos, os centros de iniciação desportiva (CID) e os IDPs atendem 9 mil estudantes da rede pública do DF. Saiba aqui quais são os contatos dos CIDPs e em quais modalidades há vagas disponíveis. [Olho texto=”“Eu digo que não tem preço o que o esporte trouxe para nossa família. É uma satisfação ver que minha filha está bem e feliz. No início, eu precisava entrar na piscina para auxiliá-la, mas agora ela faz tudo sozinha” – Ana Lúcia Rodrigues, mãe de Gabriela” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A história de Gabriela Rodrigues, 20 anos, que tem deficiência intelectual, reflete uma mudança de perspectiva. Ela começou a natação no CIDP Natação de São Sebastião em 2021. Estava tomando remédios para diabetes e, após algum tempo da prática esportiva, foi liberada da medicação. Os exames apresentaram taxas normais. “Eu digo que não tem preço o que o esporte trouxe para nossa família. É uma satisfação ver que minha filha está bem e feliz. No início, eu precisava entrar na piscina para auxiliá-la, mas agora ela faz tudo sozinha”, conta Ana Lúcia Rodrigues, mãe da jovem. A estudante do 4º ano do ensino fundamental Sophia Lauane Silva, de 10 anos, não esconde a paixão pela natação e gosta de ser fotografada na piscina. “Ela emagreceu em pouco tempo e se encontrou aqui. Ela ama os dias da natação e já está socializando muito mais com as pessoas. Noto muita diferença em pouco mais de um mês de aula”, frisa Francisca Silva, mãe de Sophia, que tem síndrome de Down. O esporte melhorou a qualidade de vida de Bruno de Brito A evolução do estudante Bruno de Brito, 25 anos, com a ajuda da natação é impressionante. Bruno tem deficiência múltipla e, atualmente, também está matriculado no CIDP Natação de São Sebastião. “Ele chegou nas aulas de natação numa cadeira de rodas, sem andar, e hoje tem a independência de andar sozinho. Sinceramente, não imaginei que ele chegaria nesse nível tão alto. Isso traz enormes diferenças na vida dele, que, agora, consegue fazer as atividades do dia a dia sem minha ajuda. É emocionante!”, conta Maria de Lourdes de Brito, mãe de Bruno. Além desse esporte, os CIDPs da Secretaria de Educação do DF ofertam modalidades de atletismo, bocha, futsal, futebol PC, parabadminton e tênis de mesa. Os estudantes que treinam nesses centros também têm a oportunidade de participar de competições esportivas. Todos os anos, a Secretaria de Educação organiza os Jogos Escolares Paralímpicos do Distrito Federal (JEPDF), que terão a data de realização de 2022 divulgada em breve. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os atletas selecionados para essa disputa vão para a competição nacional, as Paralimpíadas Escolares, que, este ano, serão no DF, de 8 a 13 de agosto. São esperados 600 estudantes de 10 estados, para competir em quatro modalidades: atletismo, bocha, goalball e natação. Oportunidade para comunidade Os CIDPs também ofertam esportes para a comunidade nos dias e horários em que os estudantes não têm interesse, as chamadas vagas remanescentes. Edmar Barbosa e Marcelo Alves são atletas de parabadminton e treinam no CIDP de Taguatinga. Depois que sofreu um acidente de carro, Edmar ficou cadeirante e encontrou nesse esporte novas oportunidades de vida. “Eu me identifiquei. No início não levava tão a sério como0 esporte, mas depois percebi que realmente poderia ser atleta na modalidade e comecei a treinar firme. A estrutura do centro é fundamental nesse processo”, relata. Ele ficou em 3° lugar em competição internacional da modalidade em Uganda, em 2021. Edmar Barbosa e Marcelo Alves descobriram o parabadminton com auxílio dos CIDPs [Olho texto=”“Eu me identifiquei. No início não levava tão a sério como esporte, mas depois percebi que realmente poderia ser atleta na modalidade e comecei a treinar firme. A estrutura do centro é fundamental nesse processo” – Edmar Barbosa, atleta de parabadminton” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O esporte sempre esteve na vida de Marcelo. Ele praticava basquete e tênis como atleta amador. Após sofrer um acidente de ônibus, tornou-se cadeirante e percebeu no parabadminton uma possibilidade de recomeço de vida. “Para mim, o esporte é tudo. Trouxe a oportunidade de ser atleta, de conhecer outros países, e me dá qualidade de vida”, descreve Marcelo. O sonho dos atletas é chegar à classificação para os Jogos Parapan-Americanos, que ocorrerão em Santiago, em 2023. Eles competem nas modalidades individual e em dupla. A professora do CIDP Parabadminton de Taguatinga Cláudia Dionice conta que o esporte é capaz de dar asas para as pessoas que os vivenciam, de crianças até adultos. “Aqui é só o começo, porque a criança cresce vendo que é capaz. Os deficientes que já são adultos e vêm da comunidade têm a oportunidade de ser reinseridos na sociedade, de ter um novo olhar sob aquela condição física deles. O esporte desbrava fronteiras”, reflete Cláudia. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Revista vai divulgar trabalhos científicos de estudantes da rede pública

Uma nova revista, de publicação semestral, vai promover a produção de pesquisa e a divulgação de trabalhos de iniciação científica de estudantes e professores da educação básica da rede pública de ensino. A publicação Com Censo Jovem: Iniciação Científica dos Estudantes da Educação Básica foi criada pela Portaria nº 294, publicada no Diário Oficial do DF dessa terça-feira (5). Nova revista incentiva a elaboração e a divulgação dos trabalhos científicos produzidos pelos estudantes | Foto: Mary Leal/Ascom SEEDF A revista será publicada no formato online. No primeiro exemplar, previsto para ser divulgado no fim de junho, serão apresentados os trabalhos dos finalistas do circuito de ciências de 2021. “Temos uma comissão para avaliar e revisar estes projetos a serem publicados, além das avaliações do próprio circuito”, pontuou o coordenador da revista, Danilo Luiz Silva Maia. Ele explicou ainda que nesta primeira edição haverá trabalhos da educação infantil até o ensino médio. “As demais serão focadas nos projetos dos alunos do ensino médio”, completou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Danilo contou que a ideia surgiu em reuniões da equipe de editores da revista já existente, a “Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito Federal”, composta por professores da rede e formadores da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). “Queremos incentivar a construção e a divulgação científica de trabalhos apresentados por nossos alunos em um periódico próprio para eles”, adiantou. Também participam representantes da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), responsáveis pelo circuito de ciências realizado nas unidades escolares. O projeto gráfico está em fase de construção. “Tudo será elaborado para que nosso público-alvo tenha interesse e curiosidade em acessar a revista. Queremos algo lúdico, alegre, com cores e que seja divertido. O visual será o nosso foco, sem esquecermos da função pedagógica”, contou Danilo. Leia a íntegra da Portaria nº 294.  

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Escolas públicas se preparam para a volta às aulas

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Um sonho, grandes vitórias para o Distrito Federal

A conquista por meio do esporte pulsa com diferentes significados: às vezes são de superação, às vezes de perseverança ou, até mesmo, regados de desafios. Com o paratleta Wendell Belarmino, de 23 anos, foi um pouco de tudo isso. Ex-estudante da rede pública de ensino do Distrito Federal, ele voltou dos Jogos Paralímpicos com três medalhas. Ouro, prata e bronze no torneio de natação para deficientes visuais de Tóquio. O campeão paralímpico Wendell e seu técnico, Marcus Lima: amizade e confiança no esporte | Foto: Mary Leal/Secretaria de Educação Wendell deu as primeiras braçadas na piscina do Minas Tênis Clube, escolinha de natação. Ainda estava no ensino fundamental. “Quando comecei a nadar, nem sabia que esporte paralímpico existia direito, mas sempre fui muito competitivo, e mesmo nas primeiras aulas, dava o meu melhor para chegar em primeiro lugar”, lembra. [Olho texto=”“A natação passou de um hobby para uma profissão. É um sonho meu que se realiza. Não só no esporte, mas na vida como um todo, se a gente tiver um objetivo e lutar, fizer o possível para alcançá-lo, o dia vai chegar”” assinatura=”Wendell Belarmino, campeão paralímpico” esquerda_direita_centro=”direita”] O jovem conta que foi em 2012, ao acompanhar as vitórias do também paratleta Daniel Dias, multicampeão de natação paralímpica, que nasceu a vontade de competir em alto nível. Depois de seis anos de dedicação total, o momento mais esperado chegou. Ele viajou para Tóquio e ganhou ouro na modalidade de 50m livre, prata em revezamento e bronze nos 100m borboleta. As competições foram na classificação funcional S11, para deficiente visual total. “A natação passou de um hobby para uma profissão. É um sonho meu que se realiza. Não só no esporte, mas na vida como um todo, se a gente tiver um objetivo e lutar, fizer o possível para alcançá-lo, o dia vai chegar. Foi isso que fiz nesses seis anos de preparação: dei o máximo que podia, às vezes, até mais do que achava que era capaz, e estou muito feliz com o resultado”, destaca o campeão. Admiração e orgulho Wendell foi classificado para as paralimpíadas depois do ouro conquistado no mundial de Londres, em 2019. O jovem lembra, também, das Paralimpíadas Escolares que participou em 2013, ainda quando era aluno do Centro de Ensino Médio Setor Leste; e em 2015, já com o acompanhamento do atual treinador, Marcus Lima. O treinador conta que o orgulho e a admiração definem o sentimento depois desses anos de companheirismo: “Um tem que confiar no outro. Ele tem que confiar no meu trabalho fora da piscina e eu tenho que confiar no desempenho e perseverança dele dentro da piscina. Temos uma parceria muito importante, uma amizade”. A família também se emociona a cada passo do jovem campeão. A mãe, Laudicéia Belarmino, conta que ver o sorriso de realização do filho é o maior presente. “É muita alegria. Ver o sonho dele realizado é muito bom. Quando ele me disse: mãe, quero nadar. Fomos juntos atrás desse sonho”, descreve Laudicéia. Uma conquista de todos Em parceria com a Associação de Centro de Treinamento de Educação Física (Cetefe) e do Centro de Referência Paraolímpico Brasileiro, a Secretaria de Educação trabalha para ampliar a participação dos estudantes nas Paralimpíadas Escolares. Assim como Wendell conquistou os primeiros passos como atleta paralímpico por meio desse suporte, a Diretoria de Educação Física e Desporto Escolar (Defide) tem como propósito incentivar a prática do esporte como meio transformador para todos os estudantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O movimento paralímpico do Distrito Federal só é possível graças ao trabalho da Cetefe e é com muito orgulho que temos essa parceria. Acreditamos que a maior conquista é a autonomia que o esporte carrega. A vitória de cada estudante nosso é um orgulho, não só para nós da rede, como também para todo o Distrito Federal”, ressalta Marcelo Ottoline, diretor da Defide. *Com informações da Secretaria de Educação

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