Empreendedores rurais são capacitados em gestão do agronegócio
A Emater-DF iniciou mais um curso do programa Empreender e Inovar, que tem como objetivo capacitar produtores para a gestão financeira e administrativa do negócio rural. As primeiras aulas, quinta e sexta-feiras (14 e 15), contaram com a participação de 55 pessoas. O programa existe há oito anos e tem como foco a qualificação por meio de aulas teóricas e acompanhamento de perto dos empreendimentos que se inscreverem. O programa Empreender e Inovar foi estruturado com foco na administração financeira da propriedade. O objetivo é capacitar produtores para a gestão do negócio rural | Foto: Divulgação/Emater-DF Para o coordenador do programa, Carlos Goulart, um dos papeis da extensão rural é dar suporte ao produtor — não apenas nos aspectos técnicos, mas também nas questões administrativas. “O Empreender e Inovar começou quando percebemos que o pequeno empreendedor rural tinha dificuldades de obter renda, apesar da alta tecnificação”, ponderou. O programa foi estruturado tendo como foco a administração financeira da propriedade. “Abordamos temas como o desenvolvimento de um plano de negócios, planilha de custos e outros detalhes que ajudam o produtor a gerir a atividade de forma lucrativa”, acrescenta Goulart, que é médico veterinário e tem especialização em gestão do negócio. “Ao falar em gestão do agronegócio, temos que mudar toda uma cultura, não só do produtor mas também do técnico. Temos aprendido bastante nesses últimos anos, o que nos leva a aperfeiçoar a metodologia” Carlos Goulart, coordenador do Programa Empreender e Inovar Nas duas primeiras aulas foi apresentado um resumo do que é o programa, com noções de plano de negócios, planilha de custos e outros aspectos. Na segunda parte da atividade, os participantes elaboraram um resumo de plano de negócios como exercício. “É uma forma de fazê-los enxergar a importância da gestão no planejamento da atividade”, ressaltou Goulart. Nas próximas semanas, extensionistas dos escritórios locais, junto com a equipe da Gerência de Desenvolvimento Econômico (Gedec) da Emater-DF, deverão escolher quais produtores estão mais aptos a aderir ao Empreender e Inovar. “Devemos selecionar os empreendedores que estão realmente interessados, avaliando também a capacidade de produção, demandas regionais de mercado etc”, completou Goulart. Os empreendimentos cadastrados recebem visitas frequentes dos técnicos da Emater-DF, onde toda a gestão é acompanhada cuidadosamente. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, saudou os participantes do curso, reforçando o papel da empresa como multiplicadora de conhecimento. “Nossa equipe é muito preparada para compartilhar as informações necessárias ao bom desenvolvimento do negócio rural”, destacou. Cleison citou, ainda, a variedade de cursos de capacitação que serão oferecidos pela empresa durante o ano. “Estamos de portas abertas para receber vocês com atividades abordando todas as áreas da cadeia produtiva agropecuária. A Emater-DF é a nossa casa” Participaram das duas primeiras aulas não só empreendedores e trabalhadores rurais, mas também extensionistas da Emater-DF. “Ao falar em gestão do agronegócio, temos que mudar toda uma cultura, não só do produtor mas também do técnico. Temos aprendido bastante nesses últimos anos, o que nos leva a aperfeiçoar a metodologia”, concluiu Carlos Goulart. *Com informações da Emater-DF
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Autonomia financeira e empoderamento das mulheres rurais são prioridades para a Emater-DF
O trabalho da Emater-DF para a mulher rural vai além do atendimento voltado à produção rural. Colocar a mulher num local de autonomia financeira e empoderamento tem norteado as atividades de assistência técnica e extensão rural (Ater) e as parcerias com instituições públicas, como a Secretaria da Mulher (SMDF) e o Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDF). O Dia Internacional da Mulher reafirma a importância de empoderar as produtoras rurais que, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), são as grandes responsáveis pela preservação da biodiversidade, pela garantia da soberania e da segurança alimentar e pela produção de alimentos saudáveis | Fotos: Divulgação/Emater-DF Do lado da produção agrícola, os dados de cadastro da Emater-DF apontam para o número de 7.341 produtoras rurais em todo o DF. Dessas, em 2023, 5.554 mulheres foram atendidas por meio de Ater, que correspondem a 38,2% de todo o público atendido. Além disso, existem 16.497 propriedades cadastradas, sendo que desse total 5.379 propriedades têm mulheres como proprietárias ou coproprietárias. Dessa forma, a semana do Dia Internacional da Mulher é o momento de reafirmar a importância de empoderar as produtoras rurais que, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), são as grandes responsáveis pela preservação da biodiversidade, pela garantia da soberania e da segurança alimentar e pela produção de alimentos saudáveis. A diretora-executiva Loiselene Trindade reforça que a Emater-DF tem feito diversas parcerias com a Secretaria da Mulher do DF e com o Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) para levar conhecimento e oportunidade, visando combater definitivamente a violência no campo contra as mulheres e meninas rurais A diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, ressalta o compromisso da empresa junto às produtoras rurais, entre todos os trabalhos realizados, pela busca da igualdade de gênero, em atendimento aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Esse trabalho passa por inserir a mulher jovem, adulta e idosa em atividades de capacitação para melhoria tanto na produção agrícola como nas produções não agrícolas, para que possam contribuir com a geração e aumento da renda familiar. “Muito tem sido feito para levar autonomia e desenvolvimento às mulheres rurais, como priorizá-las nas políticas públicas de compras governamentais e na concessão dos documentos de posse das terras. Isso reflete diretamente no empoderamento dessas mulheres, que precisam ser qualificadas e capacitadas para que se desenvolvam e se reconheçam diante desse empoderamento. No entanto, ainda existem desafios que precisam ser vencidos. A Emater-DF tem feito diversos trabalhos, como empreendedorismo, sessões de conversa e integração para que as mulheres se reconheçam nesse papel e essa é uma preocupação constante que precisamos ter. Outra questão não menos importante é violência contra a mulher, física, moral, psicológica e patrimonial, que é urgente combater”, declarou Loiselene Trindade. A dirigente informou também que a Emater-DF tem feito diversas parcerias com a SMDF e com o TJDFT para levar conhecimento e oportunidade para essas mulheres, visando combater definitivamente a violência no campo contra as mulheres e meninas rurais. “Diferente das mulheres urbanas, as mulheres do campo têm dificuldades de fazerem as notificações de violência e por essa razão precisam ser ouvidas”, finalizou. A produtora rural Mariazinha Porto dos Santos, moradora há 10 anos do Assentamento 15 de Agosto, em São Sebastião, decidiu deixar o trabalho de diarista para se transformar em produtora rural e viver da terra Sessões de conversa Em 2022, a Emater-DF iniciou o Programa Terapia Comunitária Integrativa (TCI), com o objetivo de levar acolhimento, apoio e escuta às mulheres rurais de São Sebastião, PAD-DF, Rio Preto, Vargem Bonita e Taquara, com idade entre 19 e 59 anos, em sua maioria. A TCI é um espaço terapêutico de fala e escuta com participação horizontal das mulheres que está promovendo uma transformação quanto à autoestima, ao empoderamento individual e do grupo, a ajudas mútuas, fortalecendo laços, promovendo confiança, cooperação e melhorando a organização na produção e comercialização dos produtos agrícolas. Em 2023, foram realizadas 23 sessões de TCI com a participação de 80 mulheres. As conversas são uma prática coletiva que visa a saúde mental, a integração, a coletividade e momentos de partilha das dores e superações. A produtora rural Roselita Urani Camargo produz biscoitos caseiros e é novata nos encontros de TCI. A morte da mãe a deixou sem chão, pois era a pessoa que experimentava e aprovava as fornadas e novas receitas de biscoitos. “Estava sem perspectiva, perdida, e foi a Emater-DF que me deu coragem e confiança no meu trabalho. Participei de apenas uma sessão e saí gratificada por tanta coisa que tenho aprendido”, falou Rosinha, como é conhecida. A condução dos trabalhos é coordenada pela extensionista da Emater-DF, Maria Bezerra, juntamente com terapeutas voluntárias. “As mulheres rurais estão longe do centro urbano e às vezes estão numa condição de invisibilidade, convivendo com dores e sofrimentos que levam à improdutividade, descrença e perda da autoestima. Portanto, é nossa missão buscar meios de resgate e empoderamento da mulher rural. O lema da TCI é “quando a boca fala, os órgãos saram”, assim, durante as sessões de conversa utilizam recursos da cultura local, como a empatia, a escuta amorosa, e as estratégias de superação para ajudarem as mulheres e comunidade superarem os desafios individuais e coletivos”, finalizou. Muitas mulheres em todo o DF são atendidas pela Emater-DF e vivem o desafio de dividirem o trabalho rural, que compreende todas as etapas da cadeia produtiva, como plantar, adubar, irrigar, colher e comercializar, com as atividades domésticas e cuidados com os filhos e família Participação feminina nas cadeias produtivas De olho no desenvolvimento econômico e autonomia das produtoras rurais, os extensionistas da Emater-DF desenvolvem atividades diárias nas diversas cadeias agrícolas e não agrícolas. As primeiras com maior participação feminina são: bovinocultura, floricultura, avicultura, olericultura, agricultura orgânica e agroecologia, totalizando 1.138, 769, 1.388, 2.226, 709 e 720, respectivamente. Já nas atividades não agrícolas, que compreendem agroindústria, artesanato e turismo, a Emater-DF atendeu 3.054 pessoas, sendo 1.300 mulheres, totalizando 43,7% do público geral atendido. A produtora rural Mariazinha Porto dos Santos (38), moradora do Assentamento 15 de Agosto, em São Sebastião, divide os cuidados com a produção de hortaliças, cuidando da casa e dos três filhos, de 11, 6 anos e apenas 11 meses. A família é assentada há 10 anos, quando Mariazinha decidiu deixar o trabalho de diarista para se transformar em produtora rural e viver da terra. Apesar de o marido lhe ajudar com a produção orgânica de alface, cenoura, salsinha, cebolinha, brócolis, couve e batata-doce que vendem para o PAA há cinco anos, não é fácil dar conta de todos os afazeres. “A dificuldade é grande, mas a força que a mulher tem para enfrentar é maior. Eu cuido da terra, planto, colho e vendo, limpo a casa, cuido dos meninos, mando para a escola e faço a comida. Meu marido trabalhava fora e era mais difícil, agora cuidamos juntos da plantação, o que facilita muito. Dois cuidando é mais fácil. Mas a mão da mulher faz a diferença, apesar de que tem coisas que é mais complicado quando se trata de mulher, como comprar insumos, comercializar. Quando eu penso que em 40 dias posso ver a produção do meu trabalho e colocar comida saudável na mesa é prazeroso, apesar de tudo. E, como mãe, transfiro todo dia esse conhecimento pros meus filhos”, disse Mariazinha. Assim como ela, há muitas mulheres na região e em todo o DF que são atendidas pela Emater-DF e vivem o desafio de dividirem o trabalho rural, que compreende todas as etapas da cadeia produtiva, como plantar, adubar, irrigar, colher e comercializar, com as atividades domésticas e cuidados com os filhos e família. Há ainda aquelas produtoras rurais que são as únicas mantenedoras da casa e precisam realizar todas essas atividades sozinhas. A gerente do escritório local da Emater-DF em São Sebastião, Maíra Andrade, que é mãe de um casal de filhos e também divide seu dia com trabalho, casa e família, observa que o governo tem muitas políticas de incentivo às produtoras rurais, como preferência na abertura do calendário dos programas de compras governamentais. “Nosso trabalho de assistência técnica junto a essas mulheres é muito mais que assistência técnica e extensão rural e levar a autonomia financeira e empoderamento. Passa também por dar apoio, pois muitas vezes temos de saber ouvir suas queixas e desabafos, levar políticas públicas e, assim, tentar minimizar as dificuldades de fazerem quase tudo sozinhas. Por isso, implementamos uma vez por semana ou a cada 15 dias os mutirões de plantio, adubação e tratos culturais. São mulheres ajudando outras mulheres, um trabalho de empatia e sororidade”, declarou Maíra Andrade. *Com informações da Emater-DF
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Para cada R$ 1 investido na Emater, a sociedade recebe R$ 7,35 de volta
Para cada R$ 1 investido na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a sociedade recebe de volta R$ 7,35. Esse é o resultado do cálculo do balanço social da empresa referente ao ano de 2022. O trabalho foi feito em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e aponta um crescimento em relação a 2021, quando o valor de retorno era de R$ 6,43. De acordo com o presidente da empresa, Cleison Duval, o índice é o resultado dos impactos econômicos, sociais e ambientais e reflete o compromisso da instituição com a qualidade dos seus serviços e a transparência do trabalho. “O balanço social é importante, porque mostra que a extensão rural no DF é eficiente, dá resultados e pode nos ajudar a captar recursos para aperfeiçoar ainda mais o atendimento ao nosso público beneficiário, que é o produtor rural”, ressalta. Duval acrescenta que o aumento do valor demonstra o esforço dos trabalhadores da empresa. O resultado foi apresentado durante o Seminário Institucional da Emater-DF, diante de aproximadamente 300 empregados, na última sexta-feira (8). O evento ocorre anualmente, quando a direção faz um balanço das realizações e resultados alcançados durante o período. Com 15 escritórios locais distribuídos em áreas rurais e nas cidades com maior produção agrícola do Distrito Federal, a empresa atende a aproximadamente 18 mil produtores na capital do país. A assistência prestada às famílias rurais não se limita aos aspectos técnicos da produção, abrangendo também as áreas social e ambiental. O presidente da empresa, Cleison Duval, apresentou o resultado do balanço social durante o Seminário Institucional da Emater-DF | Foto: Divulgação/Emater-DF A metodologia aplicada para chegar ao resultado foi o design thinking. O trabalho foi realizado por estudantes da disciplina Desafios Estratégicos de Políticas Públicas, do curso de administração pública da FGV. O professor Marin Almeida Falcão, que orientou o trabalho, relata que durante meses os estudantes se debruçaram sobre dados, números, informações e entrevistas com extensionistas e produtores atendidos pela Emater. “Os estudantes se envolveram no projeto, sobretudo após a contextualização da importância da agricultura em nossa sociedade”, observa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foram ressaltadas questões ligadas ao tripé essencial e à compreensão do papel da Emater no desenvolvimento rural da cidade. “A segurança alimentar do DF, o incremento do bem-estar dos agricultores e suas famílias e a possível implementação de uma política de preços mínimos fizeram os alunos analisarem a empresa não apenas a partir dos números expostos em seus balanços, mas também sob uma leitura mais profunda do relacionamento da empresa com a sociedade e, principalmente, com seu público-alvo”, resume o professor. Referências Os balanços sociais e estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) serviram de base para que a Emater iniciasse a construção de seus cálculos. “Além disso, a Asbraer [Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica, Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária] nos indicou o pesquisador Adauto Rocha, que forneceu ótimas fontes de estudo e metodologia”, aponta a gerente do Centro de Inteligência e Planejamento Estratégico (Cipla) da Emater, Larissa Gomes. A ideia é a de que o balanço social se torne uma série periódica, que permita mensurar o impacto da atuação da Emater no DF. *Com informações da Emater-DF
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Extensionista Rural, o profissional que promove o desenvolvimento no campo
Nesta quarta-feira (6) comemora-se o Dia do Extensionista e da Extensão Rural. O Brasil conta com mais de 20 mil profissionais de extensão rural no total, sendo 13.690 de campo e 6.328 administrativos, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer). Na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) são cerca de 300 profissionais que atendem a mais de 18 mil produtores da capital. Mas você sabe o que é extensão rural e o que faz um profissional dessa área? Caracterizada como um serviço de educação não formal, de caráter continuado realizada no espaço geográfico rural, a extensão rural dinamiza as economias locais de forma a contribuir para o desenvolvimento rural da região, por meio do aumento da produção, da renda e do acesso dos agricultores à cidadania. Geraldo Magela Gontijo: “Ser extensionista é participar efetivamente da transformação na vida da comunidade e ver o sorriso brotar no rosto das pessoas” | Foto: Divulgação/ Emater-DF Extensionista rural é o profissional que atua como esse agente de desenvolvimento no campo, sendo geralmente ligado às ciências agrárias, como agrônomos, veterinários, zootecnistas, engenheiros florestais. O extensionista pode também ser de várias outras formações como nutricionistas, assistentes sociais, turismólogos, economistas domésticos e outras formações que possam contribuir para a dinâmica produtiva e social da área rural. Para Geraldo Magela Gontijo, extensionista rural na Emater-DF há 44 anos, mais do que uma profissão ligada à área rural, “ser extensionista é participar efetivamente da transformação na vida da comunidade e ver o sorriso brotar no rosto das pessoas”. Gerente do escritório local da Emater no núcleo rural Pipiripau, Magela está entre os extensionistas rurais mais antigos da empresa e continua um grande entusiasta do trabalho de extensão rural, principalmente por ver no dia a dia os resultados desse trabalho. Ele também destaca o que aprendeu com a profissão. “Como extensionista rural eu aprendi a ouvir mais do que falar e a valorizar o conhecimento das pessoas, por mais humilde que elas sejam”, disse Magela. Entre os extensionistas rurais mais recentes da empresa, Kleiton Rodrigues, gerente do escritório local da Emater-DF no Gama, afirma que também aprendeu muito com a profissão. “Aprendi a passar o conhecimento de uma forma diferente, fazendo a diferença na vida do agricultor”, explica. [Olho texto=”A extensão rural dinamiza as economias locais de forma a contribuir para o desenvolvimento rural da região, por meio do aumento da produção, da renda e do acesso dos agricultores à cidadania” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Kleiton, a missão do extensionista é levar o desenvolvimento para o meio rural. “A gente trabalha com três frentes principais que são as ações de desenvolvimento agropecuário, ambiental e sanitário”, explica. Para ele, é por meio dessas ações que o extensionista leva crescimento econômico, social e ambiental para a comunidade atendida e para a sociedade como um todo. Vagas abertas A Emater-DF está com um edital de concurso público em andamento para contratação de extensionistas rurais de níveis médio e superior. As inscrições se encerraram no último domingo (3) e as provas estão agendadas para 21 e 28 de janeiro. O concurso público está sendo conduzido pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (IADES). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os novos profissionais vão apoiar o trabalho da empresa que, por ano, realiza entre 150 mil e 180 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. Aos futuros colegas de profissão, Kleiton Rodrigues aconselha que venham dispostos a arregaçar as mangas. “Os novos extensionistas vão desempenhar um papel fundamental para promover o desenvolvimento rural no Distrito Federal e no Entorno, continuando esse bom trabalho já desenvolvido ao longo dos anos”, disse o jovem. “Aos novos extensionistas que vão chegar, eu aconselho a ter bastante humildade para aprender algo novo a cada dia e inovar sempre, pois a busca por inovação é o que vai fazer as coisas acontecerem e o que vai fazer com que a melhoria chegue na vida das pessoas”, disse Magela aos futuros colegas. *Com informações da Emater-DF
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Emater completa 45 anos com trajetória que se funde à história de Brasília
Era 1978 e a capital do país ganhava uma empresa que transformaria a paisagem seca e árida do Cerrado em uma aquarela. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) surgiu em 7 de abril daquele ano, contribuindo para que, conforme os planos da equipe de Juscelino Kubitschek, Brasília tivesse um cinturão verde, com alimentos frescos para a população. [Olho texto=”“A Emater tem importante papel no desenvolvimento de uma Brasília ambientalmente e economicamente sustentável, uma vez que contribui diretamente no desenvolvimento dos agricultores nas áreas social, econômica, ambiental e inovativa”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os 45 anos de atuação da Emater consolidam o êxito do projeto empreendido há mais de 60 anos por JK de criar, na capital do país, um polo de desenvolvimento capaz de gerar emprego, renda, conhecimento, inovação e alimentos de qualidade. Composto de aproximadamente 70% de área rural, o Distrito Federal mostra que tem vocação agrícola, produzindo mais de 1,2 milhões de toneladas de alimentos por ano. A produção de hortaliças, por exemplo, chegou, em 2022, a 238 mil toneladas, cultura que também gera bastante ocupação na área rural. Já a de grãos chegou a 974 mil toneladas e tem grande participação no Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário do Distrito Federal. “A Emater tem importante papel no desenvolvimento de uma Brasília ambientalmente e economicamente sustentável, uma vez que contribui diretamente no desenvolvimento dos agricultores nas áreas social, econômica, ambiental e inovativa. Além disso, favorecendo a permanência dos produtores no campo, contribui para a segurança alimentar da população, que tem acesso a alimentos frescos e com qualidade”, afirma o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, que é extensionista rural desde 2011. A empresa atende mais de 18 mil produtores e realiza cerca de 150 mil atendimentos por ano, por meio de diversos métodos, como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo, reuniões técnicas, entre outros. São esses mecanismos que aproximam os agricultores das inovações e orientações levadas pela extensão rural do DF. Na área social, a Emater leva orientações sobre aposentadoria rural, benefícios sociais e políticas públicas de inclusão. A Emater atende mais de 18 mil produtores e realiza cerca de 150 mil atendimentos por ano | Foto: Arquivo/Emater-DF A presença da extensão rural permitiu que o DF aproveitasse as boas condições climáticas locais e construísse, ao longo dos anos, modelos de produção que mesclam tecnologias avançadas, profissionalização, produtores altamente tecnificados, cuidados com o meio ambiente e desenvolvimento social. O resultado é um polo agropecuário que possui altas produtividades em diversas culturas, capaz de produzir conhecimento científico para o Brasil ser exemplo para outros países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Seja na horticultura, nos grãos, na floricultura ou na avicultura, o Distrito Federal contribuiu para interiorizar o desenvolvimento do país e exteriorizar tecnologias inovadoras, contribuindo com a modernização da agricultura brasileira. Com uma ampla cobertura da Emater, em todas as regiões administrativas, os produtores rurais contam com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por profissionais das ciências agrárias e ambientais, ciências sociais e humanas, tecnologia da informação, engenharia, educação, comunicação, além de outras áreas que compartilham as novidades geradas pelas pesquisas, inovações e políticas públicas aos agricultores, famílias e organizações. *Com informações da Emater-DF
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Extensionistas rurais auxiliam 18 mil agricultores no DF e no Entorno
Nesta terça-feira (6) é celebrado em todo o país o Dia do Extensionista Rural. A data comemorativa foi criada pelo Congresso Nacional por meio da Lei 12.386, no dia 3 de março de 2011. A finalidade é reconhecer o valor desse profissional que atua diariamente ao lado dos produtores, jovens e mulheres rurais, ajudando-os na construção de um Brasil social e economicamente justo, produtivo e sustentável. Os extensionistas da Emater-DF realizaram, entre janeiro e outubro deste ano, 143 mil atendimentos no DF e Entorno | Foto: Divulgação/Emater A data relembra a criação da primeira instituição de extensão rural no Brasil, fundada em 1948, no estado de Minas Gerais. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), o Brasil possui hoje aproximadamente 12.700 extensionistas rurais presentes em cerca de 5 mil municípios. [Olho texto=” “Os extensionistas estão presentes no dia a dia das famílias, em todas as áreas de suas vidas. É um trabalho gratificante, que consegue observar resultados a pequeno, médio e longo prazo”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Dos 308 empregados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), cerca de 180 se dedicam a atividades de extensão rural, prestando serviços a mais de 18 mil produtores do Distrito Federal e Entorno. Por ano, realizam cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. Os extensionistas da Emater-DF realizaram, entre janeiro e outubro deste ano, 143 mil atendimentos. São agrônomos, veterinários, turismólogos, zootecnistas, assistentes sociais, engenheiros florestais, economistas domésticas e outros profissionais dedicados à tarefa de conciliar a utilização racional do solo e da água para a produção de alimentos, com a preservação do meio ambiente, respeitando os conhecimentos e saberes dos agricultores, suas experiências de vida e realidade cultural. Os extensionistas facilitam o acesso das famílias rurais às políticas públicas disponíveis Esses profissionais estão empenhados em facilitar o acesso das famílias rurais às políticas públicas disponíveis e criam condições para que participem efetivamente da construção de seus projetos de vida, com maior autonomia, de modo a usufruir dos direitos sociais, do acesso a bens econômicos e culturais e ao exercício pleno da cidadania. Para a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, o que diferencia os extensionistas de outros profissionais é o vínculo criado com os produtores e suas famílias. “Os extensionistas estão presentes no dia a dia das famílias, em todas as áreas de suas vidas, acompanham por anos todo o processo de desenvolvimento da família, veem filhos nascerem, crescerem, estudarem e tomarem novos rumos ou serem novos produtores atendidos pela empresa. É um trabalho gratificante, que consegue observar resultados a pequeno, médio e longo prazo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Conforme definido na Lei 12.188, de 2010, a extensão rural desempenha o serviço de educação não formal, de caráter continuado, no meio rural, promovendo processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização das atividades e dos serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive das atividades agroextrativistas, florestais e artesanais. Sendo assim, pode-se afirmar que este serviço é o braço do Governo no campo, com relevante atuação para o desenvolvimento econômico e social rural e produção de alimentos de qualidade para a população. *Com informações da Emater-DF
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Comitiva vai à Etiópia trocar experiências sobre extensão rural
Uma comitiva brasileira está visitando a Etiópia para trocar experiências e ideias sobre extensão rural. A iniciativa partiu do Ministério da Agricultura do país africano, que procura fortalecer o serviço de atendimento aos agricultores etíopes, e faz parte da Missão de Diagnóstico do Projeto de Cooperação Técnica Trilateral para apoiar um sistema de extensão pluralista. A comitiva foi uma iniciativa do Ministério da Agricultura do país africano, que procura fortalecer o serviço de atendimento aos seus agricultores | Fotos: Divulgação Emater-DF O coordenador Regional Leste da Emater-DF, Mateus Miranda, faz parte da delegação, que é composta ainda por integrantes da Emater-MG, Epagri-SC, Ministério da Agricultura, Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores e do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). A visita, que começou no último domingo (26) e vai até sábado (2). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O atual sistema de extensão rural da Etiópia se encontra deficitário. “O país tem demandas por tecnologia, gestão pública e aumento da produção de alimentos”, explica o extensionista Mateus Miranda. “Viemos compartilhar nossa experiência brasileira, que tem tido bons resultados nos últimos anos”, acrescenta. Mateus afirma que a Emater-DF se dispôs a capacitar técnicos do país africano. “Temos pessoal e tecnologia para repassar aos colegas etíopes um pouco da nossa experiência em vários temas relacionados à produção em pequena, média e grande escala”, observa. A capacitação pode ser dada tanto na Etiópia quanto no Brasil – e também de forma virtual. Com pouco mais de 115 milhões de habitantes, a Etiópia é o segundo país mais populoso da África. A agricultura é a principal atividade econômica, respondendo por quase 80% do PIB. Café, grão-de-bico, sorgo, batata-doce e inhame são alguns dos principais produtos locais. *Com informações da Emater-DF
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Baunilha é alternativa de renda para o agricultor familiar
O casal Anajúlia Heringer e João Sales possui uma propriedade no Núcleo Rural Tororó (região de São Sebastião) desde meados da década de 1990. Há pouco mais de dois anos, Anajúlia começou a investir no cultivo de baunilha. Com apoio e orientação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), hoje ela tem mais de 720 plantas — algumas já estão começando a florescer. Anajúlia, agora, espera começar a elevar a renda com a produção de favas, doces, sorvetes e outros alimentos a partir da baunilha natural, que possui um bom valor de mercado. Cultivo da baunilha, que é uma orquídea, começa a ganhar adeptos no DF | Foto: Divulgação/Emater [Olho texto=”“É preciso paciência, pois a flor demora cerca de um ano para florescer e abre apenas durante um dia” ” assinatura=” – Carlos Morais, coordenador do Programa de Floricultura da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Para formar um grupo de produtores com objetivos comuns, Anajúlia Heringer se reúne frequentemente com outros produtores, em atividades apoiadas pela Emater. “O objetivo é criar uma organização rural, como uma cooperativa ou associação”, afirma. Devido à crise sanitária, as reuniões têm sido realizadas de forma virtual. “Estamos estudando como melhor estruturar o coletivo, como será o regimento, entre outras coisas”. O coordenador do Programa de Floricultura da Emater, Carlos Morais, explica que a baunilha, na verdade, é uma orquídea. “É preciso paciência, pois a flor demora cerca de um ano para florescer e abre apenas durante um dia”, ensina. “No entanto, os lucros são muito bons. A flor natural possui um aroma bastante característico e muito bom. É o segundo tempero mais caro do planeta, atrás apenas do açafrão espanhol”. Os custos de produção, conta o extensionista da Emater, envolvem a instalação de estufas e suportes, podendo também ser cultivada em sistemas de agrofloresta. “Como a baunilha é uma trepadeira, ela precisa ser plantada de forma que se apoie em alguma madeira, por exemplo”, pontua. “Além disso, a planta necessita de no mínimo 50% de sombreamento. É uma atividade que se adapta bem à agricultura familiar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Origem Um dos condimentos mais valorizados do mundo, a baunilha era bastante utilizada pelos povos astecas, que consumiam cacau saborizado com a fava. Durante o período de colonização, a orquídea foi levada para a Europa, onde teve alguma dificuldade para se adaptar, mas grande aceitação. Atualmente, os principais produtores são Madagascar e Filipinas. O Brasil possui cerca de 30 espécies da planta – só no cerrado, são cerca de dez. De acordo com Carlos Morais, a Embrapa Recursos Genéticos está trabalhando no melhoramento de algumas espécies locais. *Com informações da Emater-DF
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Violência doméstica e qualidade de vida no campo em debate
O VII Encontro Distrital de Mulheres Rurais reuniu cerca de 150 agricultoras de todo o Distrito Federal com o objetivo de promover momentos de interação, troca de conhecimento e saberes, cuidados pessoais, debates sobre violência doméstica e diversas outras temáticas voltadas para a realidade do campo. O intuito é proporcionar empoderamento, geração de renda e a melhoria da qualidade de vida das mulheres. O Encontro Distrital de Mulheres Rurais acontece a cada dois anos; Emater-DF atende a mais de 10 mil moradoras do campo | Fotos: Divulgação/Emater-DF Durante o evento, que é organizado pela Emater-DF, a agricultora Frederica Cordeiro, de Ceilândia, entregou à presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, uma carta com reinvindicações das comunidades de áreas rurais. Frederica pediu que a carta fosse entregue ao governador do DF, Ibaneis Rocha. O documento foi construído durante os pré-encontros realizados pela Emater-DF com as mulheres. As reinvindicações contemplam questões ligadas à educação, saúde, infraestrutura, lazer e saneamento básico. Ao lado da diretora-executiva da empresa, Loiselene Trindade, Denise Fonseca fez a entrega de carteiras do produtor, com novo design, às produtoras rurais. O novo modelo é moderno e possui um QR Code para identificação individual, garantindo ainda maior segurança ao documento. As produtoras foram as primeiras a receber o novo modelo. Programação incluiu sessão de cuidados pessoais, como corte de cabelo e maquiagem Produtora de hortaliças e frutas em Brazlândia, Natividade Beserra da Silva, agricultora há 25 anos, participou do encontro e foi uma das contempladas com o novo modelo do Cartão do Produtor. “Esse cartão representa muito para mim, me dá mais força para seguir em frente como produtora rural”, disse. O encontro das produtoras contou com música ao vivo da banda de forró Os Brasas do Nordeste, com a participação do extensionista da Emater-DF Ecarlos Carneiro. As agricultoras também participaram de oficinas sobre cosméticas caseiras e arte de fuxico, por exemplo, e de um bate-papo sobre empoderamento, além de exames de vista e sessão de cuidados pessoais, como corte de cabelo e maquiagem. Teve ainda uma gincana de integração, com diversas brincadeiras. Presença feminina no campo A mulher rural representa uma parte muito significativa do público principal atendido pela Emater-DF. Hoje, a empresa possui 15 escritórios locais espalhados por áreas rurais do DF e um número de 15.776 propriedades cadastradas. Destas, 5.268 propriedades têm uma mulher à frente como proprietária ou coproprietária. O público feminino atendido pela Emater-DF, porém, representa mais de 10 mil moradoras do campo. O Encontro Distrital de Mulheres Rurais acontece a cada dois anos. A última edição foi em 2018 e teve a participação de 500 mulheres. No entanto, em função da pandemia do coronavírus, neste ano o evento teve que ser realizado com número reduzido de participantes. Abertura Durante a abertura oficial, a presidente da Emater-DF falou da importância da integração e união do governo local e das produtoras rurais. “Apesar de ser um encontro de mulheres, as pautas são voltadas para todos do campo, para toda a família. Mulher nunca olha só para ela. Mulher é justa, é mãe, é filha, é amiga e o olhar vai muito além. Nós, da Emater-DF, acreditamos que esse encontro pode mudar vidas, empoderar mulheres e transformar realidades. É por isso que a gente trabalha com tanto afinco”, ressaltou a dirigente. O VII Encontro Distrital de Mulheres Rurais reuniu cerca de 150 agricultoras de todo o DF, com o objetivo de proporcionar empoderamento, geração de renda e a melhoria da qualidade de vida das mulheres A diretora-executiva da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), Mariana Matias, destacou a expectativa de que no próximo ano o evento seja realizado com mais de 500 mulheres, como nos eventos anteriores. Ela também fez um agradecimento emocionado às produtoras rurais, responsáveis pelo cultivo de alimentos que chegam nas cidades. “É por vocês e pelo alimento que vocês cultivam, e que nos alimenta, que estamos aqui hoje”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Andressa Xavier, representando a deputada Arlete Sampaio, também destacou o papel central que as mulheres produtoras rurais têm na sociedade, produzindo alimentos de qualidade. “Essas mulheres, muitas vezes, são invisibilizadas. Mas essas mulheres têm voz e precisam ser ouvidas para que não sejam mais invisibilizadas e sigam firmes na luta”, ponderou. “A gente recebeu essa missão de cuidar dos filhos, manter a casa organizada, estar com as amigas e ainda ter a capacidade de produzir, de dar o melhor em tudo que a gente faz”, destacou a deputada federal Bia Kicis. Também participaram representantes de autoridades, como Fernando Luiz Pires, assessor da deputada federal Bia Kicis; Roze Mendes, representando a secretária de Turismo Vanessa Mendonça; Renata Madeira, representando a secretária da Mulher Ericka Filippelli; e a subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social, Karla Lisboa, representando a secretaria da Sedes, Mayara Noronha Rocha.
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Chácara no Guará recebe selo de Boas Práticas Agropecuárias
A produção de verduras e hortaliças pela Chácara Santa Rita têm o acompanhamento da Emater-DF | Fotos: Divulgação Emater-DF Produtores rurais da Chácara Santa Rita, que produzem e comercializam os produtos Charita Hortifruti, receberam nesta quarta-feira (1º de setembro) o certificado do Programa de Boas Práticas Agropecuárias – Brasília Qualidade no Campo. O documento foi entregue pessoalmente à produtora Ozana Gonçalves Reis, 84 anos, pelo secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), Candido Teles, e pela presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. [Olho texto=”“Esse selo representa um ganho no valor do produto, representa qualidade no plantio, colheita e pós-colheita das hortaliças. E isso reflete diretamente no meio ambiente e na saúde dos trabalhadores rurais, agricultores e dos consumidores”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Agora, os produtos da Charita Hortifruti, que incluem verduras e hortaliças in natura ou higienizados, picados e embalados, poderão ser comercializados com o selo de BPA na embalagem. Atualmente, os produtos, produzidos com acompanhamento da Emater-DF, são comercializados em mercados, restaurantes e feiras no Distrito Federal. “Esse selo representa um ganho no valor do produto, representa qualidade no plantio, colheita e pós-colheita das hortaliças. E isso reflete diretamente no meio ambiente e na saúde dos trabalhadores rurais, agricultores e dos consumidores”, lembrou a presidente da Emater ao entregar o certificado. 15 anos de Assistência Técnica e Extensão Rural A chácara, que fica na Região Administrativa do Guará, produz hortaliças desde 1967. O trabalho da Emater-DF na propriedade começou em 2005. De lá para cá, a empresa presta assistência técnica agrícola, auxílio na agroindústria da família, oficinas sobre boas práticas agrícolas e apoio na comercialização. Foi por meio da Emater-DF que a Charita foi incluída no circuito de feiras rurais e no site Põe na Cesta. Todo o trabalho de orientação sobre os procedimentos e adequações necessárias à concessão do certificado foram feitos pelo escritório da Emater-DF de Vargem Bonita. Esta foi a segunda propriedade da região a receber o documento – a primeira foi a da produtora Lúcia Sujii, localizada no Riacho Fundo. Orgulho familiar Para Ozana, receber o selo é um momento de orgulho a toda a família, já que todos se envolvem com a Charita Hortifruti, alguns diretamente, outros ajudando de vez em quando. “Estou muito feliz porque essa chácara aqui é da minha família, que é a coisa mais importante da minha vida”, agradeceu Ozana. A certificação dos produtos Charita Hortifruti representa um “orgulho” para a matriarca Ozana Gonçalves Reis, pois é resultado do trabalho e envolvimento de quase todos os integrantes da família Depois de visitar a propriedade, o secretário Candido Teles destacou o trabalho da Emater e elogiou a família que administra a produção e a agroindústria do local. “Minha alegria de vê-la recebendo este certificado é muito grande. Quero parabeniza-la pelas instalações. Podemos ver que aqui tudo é feito com amor, e o amor vence tudo. A senhora é um exemplo de vida”, disse, referindo-se à matriarca. A partir do certificado, o produtor passa a fixar o selo BPA nas embalagens dos produtos que comercializa no mercado do Distrito Federal Selo de BPA A partir do momento em que o produtor consegue o certificado, o selo de BPA pode ser fixado na embalagem de todos os alimentos cultivados na propriedade. O selo vem com um número que identifica a propriedade rural certificada. No caso da Charita, o número de identificação é 0029. O certificado é concedido pela Secretaria de Agricultura do DF. Antes da concessão, são realizadas auditorias na propriedade por servidores da Emater-DF, da Seagri, da Ceasa e da Vigilância Sanitária, órgão da Secretaria de Saúde. Após o primeiro ano de certificado, quando vence o primeiro prazo de validade, é realizada nova auditoria. Depois, o certificado passa a valer por dois anos, conforme explicou a extensionista da Emater-DF Ana Paula Rosado. Trabalho na Charita [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para auxiliar no processo de obtenção do selo de Boas Práticas, entre 2020 e 2021, a Emater-DF realizou orientações sobre legislação para implantação de normas e registro sanitário, apoiou na implantação do Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF), fez capacitação em Boas Práticas (curso essencial para implantação e funcionamento de uma agroindústria), intensificou o trabalho de assistência técnica na área agrícola e agroindústria e auxiliou na rotulagem nutricional dos alimentos (realizado pela equipe de nutricionistas da empresa). Com boa parte das questões já aplicadas, os extensionistas fizeram a aplicação de checklist e orientações para adequação das normas de certificação em BPA. Também foram realizadas oficinas de rastreabilidade na propriedade e de agroecologia e bioinsumos. *Com informações da Emater-DF
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Emater apoia e agricultoras cultivam plantas medicinais
[Olho texto=”“As mulheres têm importante papel como detentoras e difusoras dos conhecimentos tradicionais relacionados às plantas”” assinatura=”Yokohama Cabral, técnica da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] A procura por produtos naturais, com substâncias terapêuticas derivadas de plantas, tem sido cada vez maior. Isso torna o cultivo de plantas medicinais, aromáticas e condimentares uma atividade com grande apelo econômico e social e geradora de emprego e renda na agricultura. Pensando nisso, a unidade da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) na região do Programa de Assentamento Dirigido (PAD-DF) mobilizou um grupo de 17 mulheres para o cultivo dessas plantas. “No momento da venda mostro o livreto da Emater-DF que fala sobre as propriedades e benefícios de cada planta. Isso chama a atenção das pessoas e ajuda a vender bastante”, explica a produtora rural Lázara Pereira | Foto: Divulgação/Emater Para homenagear essas mulheres na Semana Distrital da Mulher Trabalhadora Rural, celebrada na capital todo ano na semana do dia 12 de agosto, a Emater-DF conta um pouco dessa história. “As mulheres têm importante papel como detentoras e difusoras dos conhecimentos tradicionais relacionados às plantas. A partir desses saberes, elas possuem a oportunidade de complementar a renda familiar, ter autonomia e auxiliar na conservação de espécies”, explica a técnica em agroindústria da Emater-DF Yokohama Cabral. Francisca Ferreira da Costa é uma das mulheres do grupo. Ela conta que trabalhou por 25 anos como doméstica e, há seis anos, conheceu Yokohama, que a convenceu a trabalhar com a terra. “Foi a melhor troca que eu já fiz na vida. A Yoko veio aqui, conversou comigo e falou que eu poderia ter renda vendendo mudas de plantas medicinais. A conversa plantou uma sementinha na minha cabeça. Depois que ela saiu, fui dar uma olhada no que eu já tinha na propriedade e fui colocando em vasos. Após uma semana dessa conversa, ela voltou e eu já estava cheia de vasos com mudas”, conta. [Olho texto=”Hoje, além das mudas, as mulheres fazem sabonetes, velas, roupas e camas para animais de estimação com uso de sachês aromáticos, entre outros produtos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Francisca diz que já tinha um pouco de conhecimento sobre plantas medicinais que herdou da avó e da mãe, mas que os cursos ofertados pela Emater-DF e a integração com outras mulheres foram muito importantes para ampliar seu conhecimento. “A capacitação dos agricultores a respeito da legislação e sobre os cuidados no plantio, manejo, colheita, até o beneficiamento é muito importante”, diz Yokohama. Hoje, além das mudas, as mulheres fazem sabonetes, velas, roupas e camas para animais de estimação com uso de sachês aromáticos, entre outros produtos para uso da família e comercialização em feiras e eventos. Lázara Pereira é outra produtora e detentora de conhecimentos sobre as plantas medicinais. Ela comercializa na Feira Rural no Parque da Cidade, que acontece em dois domingos do mês, e em uma feira no Núcleo Rural Café Sem Troco. Ela conta que é possível obter uma boa renda com a venda das plantas medicinais e aromáticas. “No momento da venda mostro o livreto da Emater-DF que fala sobre as propriedades e benefícios de cada planta. Isso chama a atenção das pessoas e ajuda a vender bastante”, conta. Entre as plantas mais comercializadas por Lázara estão peixinho, ora-pro-nóbis, melissa, losna, hortelã, mastruz, mil-em-rama e guaco. Também tem capuchinha, boldo, carqueja, folha santa, capim santo e malva-rosa. Essas são procuradas para tratar infecções e inflamações variadas, como problemas nos sistemas respiratório e urinário, cuidar de doenças cardiovasculares e crônicas. A carqueja, por exemplo, é usada por diabéticos. Para controlar ansiedade e estresse, lavanda, capim-limão e erva-cidreira são muito procuradas. Além de participarem de feiras e eventos, as produtoras estão cadastradas no site Põe na Cesta, plataforma gratuita de comercialização desenvolvida pela Emater-DF que conecta o consumidor com o produtor sem intermediários. Mulheres e o desenvolvimento sustentável A Emater-DF desenvolve ações em 16 dos 17 objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Dentre os vários temas da agenda, as mulheres são consideradas peças-chaves para o alcance de muitos dos objetivos. Entretanto, representam também uma parte afetada por muitos dos problemas discutidos nesse marco. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, elas representaram, em 2020, 36% dos 12.918 beneficiários atendidos pela Emater. Foram quase 4.800 mulheres contempladas nas ações de assistência técnica e extensão rural. E para discutir os avanços e também as demandas das mulheres do campo, a Emater está organizando o VII Encontro Distrital de Mulheres Rurais, que deve ocorrer na primeira semana de dezembro. No dia 21 de julho, mulheres de diversas regiões do DF se reuniram para alinhar os temas e atividades do evento. *Com informações da Emater
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Vem aí o curso Boas Práticas de Fabricação na Agroindústria
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) informa que as inscrições para o curso Boas Práticas de Fabricação na Agroindústria poderão ser feitas entre 1° e 28 de fevereiro. As aulas (veja a descrição no quadro abaixo) serão ministradas em plataforma on-line em razão da pandemia de Covid-19. Para participar, clique aqui. Gratuito e com carga horária de 40 horas, o curso é voltado para produtores rurais atendidos pela Emater-DF e será realizado na modalidade a distância, por meio da plataforma Google Sala de Aula. Para participar é preciso ter computador e/ou smartphone com acesso à internet, além de e-mail cadastrado em conta Google. O horário de estudo é determinado pelo próprio participante. As aulas dispõem de vídeos, PDF’s e material de apoio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O tempo de cada videoaula varia entre 10 e 20 minutos. Caso o participante pare na metade do vídeo e só retome no dia seguinte, ele poderá recomeçar ou assistir a partir do ponto em que parou. Os vídeos podem ser assistidos quantas vezes o aluno quiser. Os participantes recebem certificado de conclusão quando cumprirem as etapas do curso. * Com informações da Emater-DF
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Terracap regulariza escritórios de atendimento à comunidade da Emater
Durante o evento de assinatura do termo, presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, descreveu o sentimento de receber as cessões de uso | Foto: Terracap-DF O atendimento à comunidade rural começa a ser regularizado após uma luta de anos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Nesta sexta-feira (28), uma parceria histórica da empresa com a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) deu pontapé à regularização de cinco escritórios da empresa pública, que ficam localizados em áreas rurais de Planaltina (Pipiripau, Rio Preto, Tabatinga), no Paranoá (Jardim) e no Park Way (Vargem Bonita). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os terrenos têm entre 746 metros quadrados e 2,2 mil metros quadrados. Durante o evento de assinatura do termo, a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, descreveu o sentimento de receber as cessões de uso. “O dia de hoje é muito importante para a Emater. Há anos pleiteamos a regularização das propriedades que ocupamos. Os escritórios locais são a base dos nossos produtores rurais. Ali é núcleo, é o cérebro que os auxilia”, ressaltou. “A Terracap e a Emater são duas empresas públicas com estreito relacionamento com o agricultor. As cessões de uso assinadas hoje têm, portanto, o objetivo de regularizar escritórios de extrema importância para a manutenção e o desenvolvimento da atividade no campo”, explica o presidente da Terracap, Izidio Santos. O diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim, lembrou que a conquista se dá durante a gestão da primeira mulher à frente da Emater-DF. Ele também explicou que essa é primeira fase de regularização que vai possibilitar a futura escrituração. “Ficamos muito contentes com esse passo, pois a Emater faz um excelente trabalho junto aos produtores rurais. Essas cinco regularizações são históricas e pioneiras e vão dar mais segurança jurídica e de atuação à Emater”, destaca Leonardo Mundim. Para o extensionista rural da empresa Nelson Marinho de Castro, que vem acompanhando o processo, o termo vai facilitar a captação de recurso para realização melhorias nos escritórios. De acordo com ele, o próximo passo é a individualização de matrícula no cartório de registro de imóveis para posterior doação dos terrenos à Emater. Atendimentos em série No último ano, a Emater-DF realizou cerca de 180 mil atendimentos à comunidade rural por meio de oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas que aproximam os agricultores das inovações levadas pela extensão rural do DF. O secretário-adjunto da Secretaria de Agricultura, Luciano Mendes, e o administrador de Brazlândia, Jesiel Costa Rosa, também participaram do encontro. Atuar em favor da agricultura familiar também tem sido uma das prioridades da Terracap. Recentemente, a agência encaminhou à Casa Civil um anteprojeto de lei que permite a regularização de mais de 5 mil ocupações, além de abrir diversas possibilidades de novos investimentos na área rural. Uma vez encaminhada à Câmara, caso seja aprovada, a lei permitirá a maior regularização da história de terras rurais no DF. Outras inúmeras iniciativas foram realizadas pela estatal. Desde o início do ano passado, a Agência enviou ao cartório de notas mais de 50 escrituras de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) de Terras Rurais – em áreas de todos os tamanhos, do pequeno ao grande produtor rural. Para se ter uma ideia, durante toda a história do Distrito Federal de 1960 a 2018, somente 23 imóveis rurais haviam recebido a CDRU. Em março deste ano, a Terracap entregou à Secretaria de Educação 21 termos de cessão de uso de escolas rurais em terras de propriedade da empresa pública. Outras ações foram realizadas, entre elas a cessão de uso de diversas áreas para projetos de interesse social, como a quadra poliesportiva do Centro Educacional Engenho das Lages, no Gama, e a Horta Comunitária Girassol, em São Sebastião. * Com informações da Terracap
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Mais de 20 km de canais de irrigação são reformados
| Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília O Governo do Distrito Federal está concluindo a revitalização de dois sistemas de abastecimento de água nos núcleos rurais Vargem Bonita, no Park Way; e, Santos Dumont, em Planaltina. As obras, esperadas há mais de 20 anos, vão representar uma solução para cerca de 150 produtores rurais, que enfrentam dificuldades no período de estiagem. São mais de 20 quilômetros de novos canais de irrigação, onde o GDF local investe cerca de R$ 5,4 milhões. Além de garantir água durante todo o ano, a nova tecnologia vai ajudar a não desperdiçar recursos hídricos. Na revitalização, estão sendo utilizados tubos de polietileno de alta densidade capazes de eliminar em 50% as perdas de água por infiltração no leito do canal, que hoje é de terra. “Dessa forma, será possível assegurar o abastecimento de água para as atividades agropecuárias, principalmente na estiagem”, afirmou o extensionista rural da Emater, Leandro Moraes. Canal antigo que está sendo desativado. Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Em Planaltina, cuja extensão rural representa quase 30% da área total do DF, o governo investe no canal de irrigação do Núcleo Rural Santos Dumont. Com aproximadamente 90 propriedades, a região foca sua produção em hortaliças, fruticultura, pecuária e piscicultura. A rede de abastecimento contempla 13 quilômetros de canais. Orçadas em R$ 4,6 milhões, as obras são resultado de uma parceria entre a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a Empresa de Assistência e Extensão Rural (Emater-DF), a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), o Comitê da Bacia Hidrográfica do Paranaíba (CBH-Paranaíba) e produtores usuários do canal. Durante anos a fio, muitas pessoas, instituições e entidades, além das já citadas, estiveram de alguma forma envolvidos no êxito do empreendimento. Grande destaque deve ser dado para a própria comunidade do Santos Dumont – que, por meio da Associação de Usuários do Canal de Abastecimento de Água do Núcleo Rural Santos Dumont (Aucasdu), sempre atuou para que a obra se concretizasse. Também cabe menção à Associação Multissetorial de Usuários de Recursos Hídricos de Bacias Hidrográficas (Abha) e ao programa Produtor de Água no Pipiripau, que envolve muitos outros atores essenciais para que a tubulação do canal virasse realidade. [Olho texto=”Esperamos por muito tempo e agora estamos felizes, porque podemos nos programar para plantar o ano todo. Agora é garantia no fornecimento de água em todas as épocas, sem contar que não teremos desperdício” assinatura=”Cláudio Tutomu, produtor rural” esquerda_direita_centro=”centro”] “Além de ajudar a área rural, vai beneficiar o público urbano das cidades de Planaltina e Sobradinho, já que parte da água que abastece essas cidades vem do Ribeirão Pipiripau, de onde é realizada a captação de água para o canal”, completa Leandro Moraes, ao prever a conclusão das obras para setembro. O produtor rural Cláudio Tutomu explicou que, no ano de 2017, aquela área rural de Planaltina chegou a ficar sem o abastecimento de água, em decorrência da crise hídrica que o DF enfrentou. “Muitos agricultores perderam toda a lavoura. Depois daquele ano, nem todos passaram a plantar na seca com medo de perder o investimento”, contou. As intervenções, segundo ele, foram custeadas pela tarifa de contingência – cobrada sobre o consumo excessivo de água, no período crítico da crise hídrica – e de recursos provenientes do pagamento pelo uso da água na bacia hidrográfica do Rio Paranaíba, onde deságua o Ribeirão Pipiripau. Cláudio Tutomu, produtor rural | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília “Esperamos por muito tempo e agora estamos felizes, porque podemos nos programar para plantar o ano todo. Agora é garantia no fornecimento de água em todas as épocas, sem contar que não teremos desperdício”, comemorou o agricultor Cláudio Tutomu. Vargem Bonita Na área rural do Park Way, o governo investe em intervenções nos canais de irrigação de Vargem Bonita, cuja extensão soma mais de sete quilômetros. A região é destaque na produção de hortaliças, especificamente de folhagem, culturas que demandam muita água para irrigação. Nas obras de substituição dos canais de água, o governo investiu cerca de R$ 850 mil em emenda parlamentar para beneficiar 55 produtores que solicitavam essa obra havia mais de 20 anos. “Esses canais são fonte de renda para muitos produtores que plantam e abastecem o Distrito Federal com produtos de qualidade”, afirma o secretário de Agricultura, Cândido Teles. “Trabalhamos juntos com a Emater para valorizar, prestigiar e levar a riqueza ao homem do campo”, completou. O produtor rural, Shoichi Sumida, contou que, com o fim da obra de revitalização do canal, espera que todos os produtores da região possam ter acesso à água. “A água é o bem mais importante possível, principalmente em épocas de seca. O canal existe há muito tempo, mas com a obra não temeremos mais perdas de água como existia antes. Esperamos que todos possam trabalhar tranquilos sem precisar ficar indo atrás de água”, ressaltou. *Com informações da Seagri
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Núcleo rural Tabatinga: motivação para melhorar a realidade
Educação ambiental, revitalização de um canal de irrigação, saúde preventiva, tecnologias de plantio mais econômicas e produtivas são alguns dos projetos colocados em prática pela Emater-DF no núcleo rural Tabatinga (região administrativa de Planaltina) nos últimos cinco anos. Tudo isso, que transformou para melhor a realidade dos moradores locais, foi capitaneado pela equipe da empresa no escritório local – e planejado e executado em conjunto com a comunidade, numa ação participativa. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília O engenheiro-agrônomo Lucas Pacheco, que gerenciou o escritório até junho de 2020, explica que o motor das iniciativas foi a motivação dos extensionistas e dos agricultores, trabalhadores rurais e suas famílias. “Motivação é um motivo que leva à ação”, define. “O foco é a transformação das vidas, o que só foi possível graças à coesão e integração da nossa equipe”, completa. Segundo Lucas, a cada ano foi escolhido um projeto, de acordo com indicação dos moradores da região. Confira as ações 2015 – Educação ambiental Um dos grandes problemas do núcleo rural Barra Alta, ao lado de Tabatinga, era a falta de água, consequência da degradação ambiental. Pensando nisso, o primeiro grande projeto foi feito junto aos estudantes da Escola Classe Barra Alta. “Fizemos um concurso interno com as crianças e batizamos o programa de ReflorestAÇÃO”, conta Lucas. [Numeralha titulo_grande=”8 mil” texto=”quantidade de mudas plantadas no núcleo rural Tabatinga desde 2015″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao final do ano letivo, que coincide com o início do período chuvoso no Distrito Federal, os alunos recebem aulas de educação ambiental e plantam mudas de árvores nativas em locais degradados, como nascentes e matas. As mudas são doadas pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). “Desde 2015, já foram plantadas pouco mais de 8 mil mudas”, comemora o agrônomo. Segundo a vice-diretora da escola, Glayce Oliveira Teixeira, a mudança na rotina escolar fez com que os alunos reforçassem o compromisso e o respeito ao meio ambiente. “Hoje, eles estão mais conscientizados, alertam os adultos quando veem alguma atitude inadequada, por exemplo”, relata a professora. 2016 – Revitalização do canal do Rio Jardim O canal de irrigação do Rio Jardim possui 9 km e é o segundo mais extenso do Distrito Federal. Há pouco mais de 30 anos, ele seguia a céu aberto e sem revestimento, o que causa perda de água tanto por evaporação como por infiltração no solo. Para 2016, a equipe do escritório elegeu a obra de canalização, cuja primeira etapa custou R$ 275 mil. “Fizemos o projeto e conseguimos o recurso via emenda parlamentar”, narra o extensionista. Foto: Agência Brasília/Arquivo O produtor José Eduardo Gonçalves de Azevedo foi um dos beneficiados com a revitalização do canal. “A maior vantagem foi a redução da conta de energia, que era usada para bombear água”, conta. José Eduardo cria tilápias, e está com mil alevinos para colocar em outro reservatório. “Meu plano é instalar algumas estufas para plantar hortaliças. Estou apenas esperando a tubulação completa do canal”, revela o produtor, que já possui uma produção de ovos e galinhas caipiras. 2017 – Saúde preventiva As áreas rurais sempre foram mais carentes em equipamentos de lazer e entretenimento, principalmente para a juventude. Para evitar a ociosidade entre os jovens, a comunidade escolheu, em 2017, oferecer aulas de educação física aos moradores. “Para esse projeto, conseguimos sensibilizar os grandes produtores da região, que se cotizaram para pagar um professor que comparecia uma vez por semana”, relembra Lucas Pacheco. A iniciativa foi atropelada pela crise hídrica daquele ano, que forçou produtores e governo a rever estratégias de produção e gestão do território. “No entanto, mostramos que é possível realizar parcerias como essa em prol da comunidade”, conclui o ex-gerente. 2018 – Revitalização do canal do Rio Jardim – segunda etapa Para 2018, o escritório elaborou um projeto de continuação da tubulação do canal do rio Jardim. Foram alocados R$ 500 mil para a segunda etapa do projeto, que abrangeu mais 3km. A última fase será a conclusão total do projeto. Foto: Agência Brasília/Arquivo 2019 – Integração Lavoura – Pecuária Estimular a bovinocultura de corte é uma das estratégias para reaproximar a Emater-DF dos produtores médios e grandes, além, claro, de aquecer a economia do campo e oferecer alimento de qualidade para a população urbana. Pensando nisso, a equipe do escritório de Tabatinga investiu numa proposta de integração lavoura – pecuária (ILP) na propriedade do produtor José Guilherme Nepomuceno. “Num primeiro momento, ele possuía 30 bois em 50 hectares. Hoje, ele está com 130 animais. Oferecemos uma alternativa técnica e tecnológica de otimização do pasto e do solo”, explica Lucas. No intervalo das culturas, a terra ficava parada. Com o pasto, o produtor consegue manutenção da renda mesmo em épocas menos produtivas. “A possibilidade é de uma rentabilidade de 3% ao mês”, completa o extensionista da Emater-DF. 2020 – Energia solar Para diminuir as dificuldades de obtenção de água e reduzir as contas de energia dos produtores, a Emater-DF propôs, em 2020, a implantação de energia solar para bombear água do rio Jardim. Os beneficiários serão 37 propriedades da comunidade da Barra Alta. Orçado em R$ 1 milhão, o programa aguarda aprovação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), já que o manancial faz parte da bacia do rio São Francisco. “A pandemia nos obrigou a adiar o planejamento, mas temos certeza que quando o projeto for aprovado e estiver concluído, será um grande passo para melhorar a qualidade de vida e da produção das famílias que vivem no local”, vislumbra o técnico da Emater-DF. * Com informações da Emater-DF
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