Distrito Junino 2025 chega a Planaltina de Goiás neste fim de semana
O Distrito Junino 2025 dá mais um passo histórico ao expandir seu circuito para o Entorno do Distrito Federal. Entre os dias 22 e 24 de agosto, Planaltina de Goiás receberá três noites de apresentações das quadrilhas juninas, que unem tradição, cultura popular e pertencimento, na sua Praça Central. Os ingressos, gratuitos, deverão ser retirados com antecedência na plataforma Sympla. Para o prefeito da cidade, Delegado Cristiomario, a festa marca um momento especial para a região. “Receber a etapa de Planaltina é uma grande honra para nossa cidade. Este evento, realizado em parceria com o Governo do Distrito Federal e a Secretaria de Cultura, reforça a importância da nossa identidade formada por migrantes, em especial nordestinos, e valoriza as tradições populares que marcam a nossa história", relatou. Distrito Junino chega a cidades do Entorno nesta edição | A etapa será ainda mais simbólica porque contará com a apresentação de sete quadrilhas juninas locais, representando e envolvendo a sociedade neste momento de celebração. “Iniciativas como esta fortalecem ainda mais o trabalho desses artistas, além de oferecer lazer e cultura de qualidade à nossa população”, conclui. Segundo a coordenadora-geral do evento, Janaína Karlen, com a forte participação de grupos regionais, a expectativa é muito positiva. “É com grande satisfação que estamos indo para Planaltina de Goiás, que tem nos recebido muito bem, tanto pelo prefeito quanto por toda a comunidade local. Acreditamos que será uma grande festa, com bastante participação popular, valorizando as tradições e fortalecendo a identidade cultural da cidade”, afirma. O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, também destacou a ampliação e alcance do circuito nesta edição, sendo um momento histórico. “O Distrito Junino é uma política pública com o mérito de descentralizar a cultura, alcançar o Entorno e democratizar o acesso à cultura imaterial tão rica de nosso país. É mais do que entretenimento, é reconhecimento da contribuição dos migrantes, que ajudaram a construir Brasília e mantêm vivas as tradições nordestinas no coração do Centro-Oeste”, disse. [LEIA_TAMBEM]Promovido pelo Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e coordenado pelo Instituto Orgulho de Ser Nordestino, o projeto tem percorrido diferentes regiões administrativas, chegando pela primeira vez ao Entorno. Ao todo, o Distrito Junino 2025 reúne 63 quadrilhas juninas das três entidades do movimento (União Junina, FEQUAJU e LINQ DF), encerrando-se com uma grande celebração na Esplanada dos Ministérios nos dias 29 e 30 de agosto. Confira a programação completa da etapa de Planaltina: Sexta-feira (22) Intervalo: Trio Zé Preto 19h — Quadrilha Filhos do Sertão 19h45 — Quadrilha Chamego Bom 20h30 — Quadrilha Formiga da Roça 21h15 — Quadrilha Arraiá dos Matutos 22h — Quadrilha Caipirada 22h45 — Quadrilha Os Caboclos do Sertão Sábado (23) Intervalo: Ricardo Lampião 19h — Quadrilha Furacão 19h45 — Quadrilha Busca Fé 20h30 — Quadrilha Eta Peleja 21h15 — Quadrilha Rasga o Fole 22h — Quadrilha Segue o Fogo 22h45 — Quadrilha Pau Melado 23h30 — Quadrilha Santo Afonso Domingo (24) Intervalo: Trio Victor Hugo 19h — Quadrilha Arcanjos do Cerrado 19h45 — Quadrilha Xique Xique 20h30 — Quadrilha Arroxa o Nó 21h15 — Quadrilha Elite do Cerrado 22h — Quadrilha Filhos do Sol Encerramento: Erick Moral *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Festa junina transforma rotina de pacientes psiquiátricos do Hospital de Base
As bandeirinhas no teto, o cheirinho de milho cozido no ar, o som da música caipira e o riso solto. A cena parece de qualquer festa junina comum, mas o que aconteceu nessa sexta-feira (27), na ala de psiquiatria do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), foi muito mais que um arraial. A tradicional festa junina da unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), se transformou em um verdadeiro ato de cuidado, inclusão e resgate da dignidade para dezenas de pessoas em tratamento intensivo de transtornos mentais. “A festa tem um papel fundamental na quebra da rotina hospitalar, o que é essencial no processo de reabilitação”, diz a psicológa Alice Carvalho, ao lado de colaborador do HBDF | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Os pacientes participaram de quadrilhas, cantaram, se divertiram com familiares, voluntários e colaboradores do hospital. Comidas típicas, pescaria, correio elegante, boca do palhaço e outras brincadeiras deram o tom da festa. O ambiente hospitalar se transformou em um espaço de alegria, acolhimento e integração, com propósitos bem definidos do ponto de vista terapêutico. O terapeuta ocupacional Raphael Oliveira diz que atividades como essa são estratégicas para a reabilitação psicossocial. “Momentos como a festa junina promovem autonomia, reforçam habilidades sociais e ajudam a resgatar papéis sociais que o paciente vai precisar reassumir quando sair da internação. Isso é fundamental dentro do plano terapêutico.” “A festa tem um papel fundamental na quebra da rotina hospitalar, o que é essencial no processo de reabilitação. Ao participar desse tipo de atividade, o paciente exercita a socialização e pertencimento”, explica Alice Carvalho, psicóloga do IgesDF. Festa contou com a participação de familiares dos pacientes A iniciativa também encantou os familiares, que foram convidados a participar da festa. Ana Maria**, mãe da jovem Andréia**, 16 anos, se emocionou ao ver a filha vestida de noiva na quadrilha. “Hoje estou vendo minha filha sorrir, alegre, dançando”, conta, orgulhosa. A emoção também tocou Amanda**, mãe de Gabriela**, 17, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em grau severo. “Achei maravilhoso. Isso humaniza o atendimento, mostra que a equipe vê além do diagnóstico". Quebrando paradigmas Além dos impactos terapêuticos para os pacientes, o evento também promove um efeito importante dentro da própria instituição. O evento foi organizado com o apoio do Serviço de Voluntariado (SAV) e contou com a dedicação da equipe multidisciplinar da psiquiatria “Outro objetivo é provocar uma quebra de estereótipo negativo. Alguns profissionais do hospital, sem perceber, às vezes têm medo de vir aqui. E aí, quando tem a festa junina, veem que não tem o que temer. Eles percebem que os pacientes não são irracionais, estão apenas em sofrimento e precisam de cuidado. E a sociedade tem um papel fundamental nisso”, completa Alice. A colaboradora do IgesDF, Gabriela Rodrigues, assessora técnica da gerência de enfermagem, participou pela primeira vez do Arraiá da Psiquiatria e ficou tocada com o que presenciou. [LEIA_TAMBEM]“Foi incrível, bem organizado e muito divertido. O mais bonito é que houve interação e afeto entre colaboradores e pacientes. Para quem está aqui internado, essa troca é fundamental. Eu trabalho há quatro anos no Iges e foi a primeira vez que participei dessa festa”, conta Gabriela. Serviço de apoio O evento foi organizado com o apoio do Serviço de Voluntariado (SAV) e contou também com a dedicação da equipe multidisciplinar da psiquiatria. Cada colaborador levou um prato típico para o lanche coletivo, e alguns chegaram a ir em áreas verdes para buscar materiais rústicos para compor a decoração. “Foi tudo feito com muito carinho. Essa festa já é uma tradição aqui na unidade e se tornou um símbolo de cuidado humanizado”, afirma Vandelicia Rodrigues, presidente do SAV. “O objetivo do voluntariado é acolher e apoiar todos os pacientes do hospital, e com a psiquiatria não é diferente. É gratificante ver o sorriso no rosto de cada paciente, saber que estamos ajudando a transformar o ambiente hospitalar com afeto e dignidade”, compartilha Marleide Costa, vice-presidente do SAV. **Nomes fictícios *Com informações do IgesDF
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Distrito Junino 2025 é lançado com investimento recorde e R$ 2,5 milhões em premiações
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou oficialmente, nesta quarta-feira (24), o Distrito Junino 2025, com investimento recorde de R$ 10 milhões — o maior da história do DF nas festas juninas — e R$ 2,5 milhões em premiações. A cerimônia de abertura, realizada na Sala Martins Pena, no Teatro Nacional, reuniu autoridades e representantes das ligas juninas da capital. Durante o evento, também foi anunciado que o edital do Distrito Junino 2026 será lançado em março do próximo ano, antecipando o calendário e permitindo mais tempo de planejamento para quadrilhas e produtores culturais. Eventos como o Distrito Junino movimentam a economia criativa da cidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Pela primeira vez na história a gente vai fazer uma premiação para todas as quadrilhas que participarem do Distrito Junino. Além dos cachês que elas recebem dentro do circuito, aquelas que chegarem à final, independentemente da posição, vão receber uma premiação de acordo com critérios que serão estabelecidos”, explica o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Com programação prevista para os meses de julho e agosto, a edição de 2025 levará apresentações às regiões administrativas do DF, encerrando com a grande final na Esplanada dos Ministérios. O evento reunirá quadrilhas campeãs e atrações locais, regionais e nacionais. “Temos estudos consistentes que mostram que, para cada real investido em cultura, retornam três. Se você pensar no número de pessoas que vão receber cachês, nas que já estão trabalhando com figurinos, coreografias e cenografia,além de toda a estrutura de palco, som e iluminação, é uma cadeia muito rica”, ressalta o secretário. Junior Nascimento: "O Distrito Junino chegou com um olhar carinhoso para o movimento e está nos permitindo sonhar alto" Segundo ele, o objetivo é consolidar Brasília como um dos grandes polos de festa junina do país. “Queremos que a capital federal seja um destino procurado por quem está no Centro-Oeste e também por turistas de outras regiões. E, claro, queremos oferecer ao povo brasiliense um espetáculo à altura da cultura popular que temos aqui”, completa Abrantes. Cultura popular em destaque O Distrito Junino promove o fortalecimento e a valorização das manifestações culturais ligadas aos festejos juninos, movimentando a cadeia produtiva e os artistas do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). As apresentações serão realizadas por quadrilhas participantes do Circuito de Festejos Juninos, em eventos descentralizados, em 10 RAs. Rafael Gonçalves, dançarino da Chinelo de Couro, se prepara para se classificar para a competição nacional de quadrilhas juninas [LEIA_TAMBEM]Para o presidente da União Junina, Junior Nascimento, o apoio institucional tem feito a diferença. “Antes a gente fazia esse espetáculo por conta própria. Com o apoio do governo, nos sentimos mais amparados e animados. O Distrito Junino chegou com um olhar carinhoso para o movimento e está nos permitindo sonhar alto”, afirmou. Dançarino da Quadrilha Junina Chinelo de Couro, de São Sebastião, desde 2018, Rafael Gonçalves, 24 anos, está ansioso pela edição deste ano. “Nosso objetivo é disputar o concurso nacional de quadrilhas. Esse investimento do governo é muito importante para todos os dançarinos”, disse. “A gente não pode deixar a cultura junina morrer, porque ela mostra o quanto o nosso Brasil é rico — e a gente tem que mostrar isso para todos”, conclui o jovem.
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Festa junina transforma internação no Hospital Cidade do Sol
Humanizar o atendimento é um dos compromissos diários do Hospital Cidade do Sol (HSol), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). E foi com esse propósito que, nesta quarta-feira (18), a unidade promoveu uma festa junina especial para pacientes internados, trazendo cor, música e alegria ao ambiente hospitalar. Pacientes e profissionais da saúde se divertiram em uma comemoração que teve como foto o conforto emocional | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Para a superintendente do HSol, Julia Gurgel, esse tipo de iniciativa faz a diferença na recuperação do paciente. Segundo ela, uma equipe comprometida ajuda muito nesse processo. “A internação é um momento de incertezas”, aponta. “Nosso papel vai além do cuidado físico; também envolve acolher e confortar emocionalmente. Celebrar essas datas é uma forma de oferecer esperança e leveza”. Alegria e descontração tomaram conta da quarta-feira no Hospital Cidade do Sol Organizado com o apoio das equipes multiprofissional e administrativa da unidade, o evento contou com decoração temática, comidas típicas adaptadas às necessidades dos pacientes, música ao vivo e brincadeiras tradicionais como pescaria, jogo de argolas e “boca do palhaço”, pensadas para permitir a participação de todos. “Trazer vida e afeto para dentro do hospital é essencial”, reforçou a coordenadora multiprofissional do hospital, Camila Frois. “Essa festa é mais do que entretenimento, é uma maneira de lembrar aos pacientes que eles não estão sozinhos, e que o cuidado também pode ser leve, divertido e cheio de carinho.” Julia Gurgel, superintendente do HSol: “Nosso papel vai além do cuidado físico; também envolve acolher e confortar emocionalmente. Celebrar essas datas é uma forma de oferecer esperança e leveza” A comemoração foi feita em espaço aberto e reuniu pacientes, acompanhantes e profissionais da saúde. Durante algumas horas, a rotina hospitalar deu lugar ao forró, às risadas e aos abraços. Naquele cenário de festa, acessos venosos, sondas ou cadeiras de rodas deixaram de ser o centro das atenções. Manoel do Nascimento comemorou: “Hoje eu pude dançar um forrozinho, me divertir. Isso me deu uma energia e me fez lembrar da alegria da minha casa” Manoel do Nascimento, internado para tratar uma pneumonia, elogiou a atividade. “Ficar deitado o tempo todo deixa a gente mais para baixo”, considerou. “Hoje eu pude dançar um forrozinho, me divertir. Isso me deu uma energia e me fez lembrar da alegria da minha casa”. *Com informações do IgesDF
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Festa junina com segurança: Como evitar acidentes com fogo e eletricidade
“Pula a fogueira, iaiá, pula a fogueira, ioiô. Cuidado para não se queimar…” O clássico das festas juninas embala uma das épocas mais animadas do ano, marcada por música, dança, comidas típicas e, claro, fogueiras e fogos de artifícios. Mas, apesar do clima de celebração, essa combinação pode representar riscos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) atende, em média, oito casos de queimaduras por mês. O período junino não apresenta aumento significativo no número de atendimentos, mas os acidentes que acontecem nessa época costumam ser mais graves, principalmente quando envolvem fogos de artifício. Os acidentes mais graves de queimadura costumam ocorrer nessa época de festas juninas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Quem for curtir as festas juninas também precisa estar atento a situações de emergência. A população deve acionar o serviço pelo número 192 sempre que se deparar com uma vítima inconsciente, ou seja, quando a pessoa não responde aos chamados ou responde de forma inadequada. Segundo a chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu no DF, Carolina de Azevedo, também é importante ligar caso a vítima apresente dificuldade respiratória, palidez acentuada, coloração arroxeada na boca ou ainda lesões extensas e sangramentos abundantes. Em caso de necessidade, ao ligar para o 192, o atendente da central telefônica realiza o primeiro contato e coleta informações essenciais, como nome, idade da vítima, endereço completo e ponto de referência. Em seguida, a ligação é transferida para o médico regulador, que fará perguntas básicas: se o paciente está consciente, se respira normalmente, se há sangramentos ou se a queimadura atinge uma área extensa ou compromete a via aérea. Carolina explica que, enquanto a equipe do Samu não chega, é importante adotar alguns cuidados de primeiros socorros: afastar a vítima da fonte de calor, resfriar o local da lesão com água limpa e fria, sem tentar remover a pele se ela estiver aderida ao corpo. Também é necessário retirar metais, como anéis, relógios ou correntes, que podem continuar retendo calor ou dificultar a circulação em caso de inchaço. As bolhas nunca devem ser rompidas, pois a pele protegida ajuda a evitar infecções. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é a principal referência no Distrito Federal para atendimento a casos graves de queimaduras | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em relação às queimaduras, tanto o Corpo de Bombeiros (CBMDF) quanto o Samu podem ser acionados. “O Samu atende casos clínicos, como mal súbito e paradas cardíacas. O Corpo de Bombeiros atua principalmente em casos de trauma. Mas, quando se trata de queimaduras, ambos os serviços estão aptos a atender”, explica o oficial de Informação Pública do CBMDF, Charles Palomino. Os acidentes com fogos de artifício são os mais comuns nesse período. “Apesar de serem produtos regulamentados e, em geral, seguros, muitos acidentes ocorrem pelo uso inadequado e desrespeito às normas de segurança”, ressalta Charles. “É essencial comprar fogos apenas em comércios autorizados, com certificação do Inmetro, e soltar em locais abertos, longe de casas, vegetação e da rede elétrica”, pontua. Além disso, o oficial orienta a nunca direcionar os fogos para outras pessoas, nem reutilizar artefatos que falharam. “Se um foguete não explodir, aguarde um ou dois minutos, coloque-o em um balde com água e descarte com segurança. E nunca, em hipótese alguma, manuseie fogos de artifício sob efeito de álcool”. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é a principal referência no Distrito Federal para atendimento a casos mais graves de queimaduras. Já os casos leves podem ser tratados em qualquer unidade de pronto atendimento da rede pública. Caso o transporte seja feito por terceiros, é fundamental proteger a lesão com um tecido limpo e evitar remover objetos colados à pele, exceto metais, que devem ser retirados logo após o acidente para evitar agravamentos causados pelo calor retido. Orientações de segurança Bandeirinhas, faixas e outros adereços típicos de festa junina devem ser produzidos com materiais não condutores de eletricidade e não podem ser fixados próximos da fiação elétrica | Foto: Divulgação/Neoenergia Além dos cuidados com fogueiras e fogos de artifícios durante as festas juninas, a população deve estar atenta às instalações elétricas na hora de decorar espaços públicos e residências. Para orientar a população, a Neoenergia Brasília elaborou um guia com recomendações de segurança para quem pretende montar estruturas decorativas no Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Segundo o supervisor da Neoenergia Brasília, Néviton Xavier, é necessário manter, no mínimo, 2,5 metros de distância da rede ao instalar bandeirolas e iluminação. Também é fundamental nunca utilizar postes ou fios existentes como suporte para os enfeites, além de optar por materiais que não conduzam eletricidade, como tecidos leves ou plásticos. Néviton alerta ainda para o uso de cordões de luz, que devem ser instalados por profissionais habilitados, com produtos certificados pelo Inmetro. “É importante evitar o uso de materiais de procedência duvidosa e, sobretudo, não realizar ligações clandestinas, os chamados “gatos”, pontua. “Quando a festa envolve barracas de alimentação ou estruturas maiores, o ideal é solicitar à distribuidora uma ligação provisória segura”, explica. Ele ressalta também os riscos associados às fogueiras e aos fogos de artifício, que devem ser mantidos longe da rede elétrica. Em algumas regiões administrativas do DF, o uso desses itens é proibido, por isso, é necessário verificar as normas locais antes de utilizá-los. Quanto aos balões, Néviton lembra que soltar balão é crime e pode provocar incêndios, tanto na rede elétrica quanto em residências. Dentro de casa, os cuidados também são essenciais: evitar sobrecarga nas tomadas, não improvisar emendas em fios, substituir benjamins por filtros de linha e nunca manusear equipamentos elétricos com o corpo molhado são medidas básicas, mas fundamentais para evitar choques ou incêndios. Em casos de emergência, como fios partidos, curto-circuitos ou acidentes com choque elétrico, a orientação é acionar imediatamente a Neoenergia pelo número 116.
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Festa junina no Centro Pop Taguatinga promove lazer e afetividade a pessoas em situação de rua
Animação caipira, quadrilha, músicas, comidas típicas, gincanas, pescarias e muitas brincadeiras que marcam o mês das festas juninas. Assim foi a manhã desta sexta-feira (6) no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) de Taguatinga. O objetivo do evento foi garantir um momento de lazer e afetividade para o público que frequenta a unidade socioassistencial. A festa junina do Centro Pop foi organizada pela equipe da unidade e contou com a participação de aproximadamente 200 pessoas | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF “Este encontro reforça a ideia de que nossas unidades de proteção social vão além de simplesmente atender e conceder benefícios sociais”, enfatiza a secretária substituta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo. “Uma das propostas da Sedes para o público em situação de rua é, além de garantir acolhimento, segurança alimentar e oportunidades de trabalho, promover momentos que fortaleçam vínculos e resgatem a autoestima dessas pessoas.” A festa junina do Centro Pop foi organizada pela equipe da unidade e contou com a participação de aproximadamente 200 pessoas. Para a gerente do Centro Pop, Amanda Campina, oferecer um evento junino às pessoas em situação de rua é permitir o acesso a uma memória carregada de afeto, além de proporcionar um momento de descontração. “Música e dança como plano de intervenção social são ferramentas estratégicas, pois nos permitem utilizar o lúdico para acessar questões complexas de forma respeitosa, principalmente àqueles assistidos com dificuldade de se desvencilhar da dependência de substâncias”, destacou. O papel do Centro Pop As pessoas atendidas nesses Centros são jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço de moradia ou sobrevivência O Centro Pop é uma unidade da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) que atende a população em situação de rua. A unidade funciona como ponto de apoio para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação (café da manhã, almoço e lanche) e provisão de documentação. [LEIA_TAMBEM]O equipamento conta com uma equipe multidisciplinar de assistentes sociais, psicólogos, educadores e agentes sociais, que orientam os usuários sobre os direitos e acesso a benefícios socioassistenciais, além de realizar o encaminhamento para a rede de serviços de saúde, emprego, educação e renda. As pessoas atendidas nesses Centros são jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço de moradia ou sobrevivência. Crianças e adolescentes em situação de rua poderão ser atendidas somente acompanhados de familiares ou responsáveis. O Distrito Federal tem dois Centros Pop: um localizado em Brasília, na quadra 903 sul, e outro em Taguatinga Norte, na QNF 24. O atendimento ao público ocorre das 7h30 às 18h, todos os dias da semana, sem necessidade de agendamento prévio, porém, com limite de atendimentos. *Com informações da Sedes-DF
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Festa junina leva música, comida e solidariedade a pacientes oncológicos do Hospital de Base
O jardim do Hospital de Base, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), ganhou cores, sabores e solidariedade nesta sexta-feira (30) com a tradicional festa junina promovida pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília. O evento foi realizado junto à entrega mensal de cestas básicas a 400 pacientes oncológicos cadastrados e assistidos pela instituição. Hospital de Base do DF recebeu festa junina nesta sexta (3), promovida pela Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, para 400 pacientes oncológicos, que puderam consumir gratuitamente nas barraquinhas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF As barraquinhas ofereceram comidas como cachorro-quente, milho cozido, canjica, galinhada e arroz carreteiro, tudo vendido por R$ 5,00. Segundo Larissa Bezerra, coordenadora da Rede Feminina, os alimentos foram doados pelos voluntários, e toda a renda será revertida para os pacientes. “Além das cestas básicas, os pacientes receberam vales para consumir gratuitamente nas barraquinhas. Queríamos que trouxessem a família e aproveitassem a festa”, explicou Larissa. “Também tivemos a participação da cantora Adriana Samartini, que doou o show para animar nosso arraiá”, completou. Evento também ofereceu cestas básicas aos pacientes A festa contou com o apoio de parlamentares do Distrito Federal, entre eles o deputado distrital Roosevelt Vilela, presente no evento. Ele é autor de emendas destinadas ao Hospital de Base. “Saúde pública precisa ser prioridade. Hoje temos um décimo andar totalmente reformado, oferecendo mais conforto para pacientes e profissionais. A construção do Centro de Infusão Verinha também foi um grande avanço para o hospital”, destacou. [LEIA_TAMBEM]Entre os pacientes beneficiados está Jaqueline Sousa Campos da Silva, diagnosticada com câncer de mama em novembro de 2023. Após cirurgia e tratamento, ela segue em acompanhamento com imunoterapia e fisioterapia na unidade. Amparada pela Rede Feminina, Jaqueline fez questão de participar da festa e deixou um recado emocionado: “Aqui a gente recebe acolhimento, amor e carinho. E hoje é um dia de celebrar a vida, se distrair um pouco e agradecer por esse momento”, concluiu. *Com informações do IgesDF
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