GDF libera quase R$ 5 milhões em microcrédito para fortalecer pequenos negócios
O Governo do Distrito Federal (GDF) liberou quase R$ 5 milhões em microcrédito no primeiro semestre de 2025 para apoiar e impulsionar pequenos negócios nas regiões administrativas. Os recursos, repassados por meio do programa Prospera, beneficiaram 178 empresários, principalmente da zona urbana, que concentrou R$ 4,1 milhões do total. Na área rural, 28 contratos somaram mais de R$ 637 mil em financiamento. O programa busca fomentar a geração de renda e o fortalecimento de micro e pequenos empreendimentos em todo o DF. O empresário Bruno Rodrigues, do ramo odontológico, conseguiu adquirir novos equipamentos e repor insumos com o apoio do Prospera | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Atualmente, o Prospera movimenta cerca de R$ 1 milhão por mês em novos contratos, com recursos que são continuamente reinvestidos a partir dos pagamentos feitos por empreendedores que já utilizaram o crédito. Para o segundo semestre, a meta é dobrar o volume já emprestado, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF (Sedet-DF), Thales Mendes. “Rodamos cerca de R$ 5 milhões nesses primeiros seis meses. Nossa expectativa é ultrapassar esse valor nos próximos meses. Isso é possível porque o Prospera também é alimentado por recursos do Pró DF [Programa de Apoio ao Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal]. Quando empresas não cumprem as metas de geração de empregos, podem compensar com pagamentos diretos ao fundo, o que reforça nosso capital”, explica. O programa permite a aquisição de investimentos com condições acessíveis: carência de até seis meses e parcelamento em até 36 vezes. “É o crédito mais barato disponível hoje no DF, mais barato inclusive que o oferecido por bancos”, destacou o secretário. Ele ressaltou ainda que há grande demanda por crédito no DF e que a secretaria está pronta para atender. “Esse recurso gera emprego, renda e movimenta a economia, especialmente para os pequenos empresários que não têm como oferecer garantias tradicionais. E isso faz diferença no empreendedorismo da cidade”. Para a empresária Adriana Cruz, o crédito do Prospera foi fundamental para transformar um sonho em realidade. Há quatro anos, ela e as duas sócias, Kenya Rabelo e Gabriela Campos, estavam desempregadas e decidiram empreender na área da beleza. “Começamos com um pequeno espaço, com o desejo de crescer. Como não tínhamos capital, fomos atrás de alternativas, e foi aí que conheci o Prospera”, contou. “Eles monitoram tudo: os pagamentos, os investimentos. Se está tudo certo, a gente ainda ganha desconto ao final. Com isso, temos a chance de conquistar novos créditos”, afirma Adriana Cruz Após conhecer o programa, Adriana conversou com os agentes de crédito, apresentou a documentação e teve a proposta aprovada. Com o primeiro crédito, no valor de R$ 4 mil, conseguiu investir no espaço. Após quitar o empréstimo em dia, teve acesso a um segundo crédito, desta vez no valor de R$ 8 mil. “Usei parte do recurso para capital de giro e outra parte para investir na melhoria da estrutura do salão”, explicou. Segundo ela, o diferencial do Prospera vai além do financiamento. “Eles vieram até o estabelecimento, entenderam nossas necessidades, explicaram como usar o dinheiro e, depois, acompanharam tudo com base nas notas fiscais e no andamento do negócio. Isso cria uma relação de confiança”, lembra. Esse acompanhamento, afirma Adriana, foi o que permitiu o acesso a um segundo empréstimo, com valor maior. “Eles monitoram tudo: os pagamentos, os investimentos. Se está tudo certo, a gente ainda ganha desconto ao final. Com isso, temos a chance de conquistar novos créditos. Hoje temos um espaço bonito, aconchegante, em Ceilândia, e conseguimos fidelizar clientes. Quem entra aqui se surpreende com o ambiente. Isso aumentou nossa renda, trouxe dignidade e nos deu a chance de crescer com o próprio negócio”, finalizou. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, destaca um diferencial do Prospera: “É o crédito mais barato disponível hoje no DF, mais barato inclusive que o oferecido por bancos” No ramo odontológico, o empresário Bruno Rodrigues conta que o principal desafio enfrentado antes de conseguir o crédito do Prospera foi a crise provocada pela pandemia de covid-19. “Os recursos ficaram mais escassos, e o movimento caiu bastante por conta do receio das pessoas de irem até um consultório, com medo da contaminação”, relembra. Foi nesse contexto que ele soube do programa por indicação de um colega. “Isso ajudou muito porque o programa oferece dois tipos de recursos: um para investimento e outro para capital de giro”, explicou. [LEIA_TAMBEM]Segundo ele, uma das principais vantagens do Prospera é o juro diferenciado. “É muito mais baixo do que o praticado pelos bancos”, apontou. Com o crédito, Bruno conseguiu adquirir novos equipamentos e repor insumos importantes para o funcionamento da clínica. “Tinha momentos em que não havia recurso para comprar os produtos com mais saída. O capital de giro foi essencial. No lado do investimento, também consegui comprar materiais que precisava com urgência”. Para Bruno, o impacto do Prospera na vida profissional foi imediato: “Como implantodontista, às vezes aparecem pacientes que precisam de soluções rápidas. Antes, eu comprava os materiais conforme a demanda, mas com o crédito, consegui manter um pequeno estoque de implantes e acessórios. Isso me ajudou a não perder pacientes e dar respostas mais ágeis”. Ele utilizou o primeiro recurso em 2022 e o segundo entre o final de 2023 e o início de 2024. “A gente paga em parcelas tranquilas, com juros baixos, e ao final de cada contrato já é possível solicitar uma nova linha. Agora faltam quatro parcelas, e assim que terminar, pretendo pegar mais”, contabiliza. Como adquirir A solicitação do microcrédito começa nas agências do trabalhador. Atualmente, são 14 unidades fixas e outras duas itinerantes em fase de implantação. Nessas agências, o interessado passa por uma simulação inicial com um agente de crédito. A partir desse primeiro contato, inicia-se um diálogo para entender a finalidade do recurso, que pode ser utilizado na compra de equipamentos, contratação de funcionários ou melhorias no produto ou serviço oferecido. A solicitação do microcrédito deve ser feita em uma das unidades da Agência do Trabalhador | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Não basta apenas liberar o dinheiro. Se não houver acompanhamento, o crédito pode se transformar em um problema. Por isso, cada solicitação é tratada como um pequeno plano de negócio”, explicou o secretário Thales Mendes. “O Prospera é um programa de crédito assistido: a secretaria não apenas empresta o recurso, mas também acompanha a execução do projeto, seja de expansão, criação ou estruturação de um novo negócio.” Outro diferencial do programa é a possibilidade de ampliação do crédito de acordo com o desempenho do empreendedor. Quem paga em dia tem a chance de dobrar o valor captado em um próximo financiamento. “Funciona como um banco: se o cliente tem bom histórico, pode pegar mais. E isso é ótimo para nós, porque o pagamento das parcelas retorna para a secretaria, permitindo novos empréstimos”, destacou o titular da Sedet-DF.
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Segunda edição da campanha Fazer o Bem Tá na Moda beneficiará mais 200 mulheres em situação de vulnerabilidade
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) lança, nesta terça-feira (17), a segunda edição da campanha Fazer o Bem Tá na Moda. A iniciativa une solidariedade, incentivo ao empreendedorismo feminino e geração de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Na primeira edição, 200 mulheres foram beneficiadas com doações que ajudaram a transformar suas realidades. Agora, nesta nova etapa, outras 200 mulheres serão contempladas. As mulheres receberão bolsas com produtos que poderão ser usados para uso próprio ou como start de um negócio | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus [LEIA_TAMBEM]A campanha mobiliza 200 mulheres com independência financeira, que receberão, durante o evento desta terça, a bolsa personalizada da campanha. A missão delas será preenchê-la com roupas, sapatos e acessórios em ótimo estado. As bolsas devem ser entregues até o dia 30 de junho. Cada bolsa será destinada a uma das 200 mulheres atendidas pelo instituto Inclusão de Desenvolvimento e Promoção Social, entidade da sociedade civil parceira da campanha. As beneficiadas poderão dar um novo destino aos itens recebidos — seja o uso próprio, seja o ponto de partida para geração de renda e criação do próprio negócio. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Produtores do DF conhecem modelo de propriedade leiteira sustentável durante AgroBrasília 2025
Governo do Distrito Federal · PRODUTORES DO DF CONHECEM MODELO DE PROPRIEDADE LEITEIRA SUSTENTÁVEL DURANTE AGROBRASÍLIA 2025 Como parte da programação da AgroBrasília 2025, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta sexta-feira (23), uma visita guiada com produtores de leite e queijo que integram a Rota do Queijo Artesanal do DF. Focada em práticas sustentáveis e eficientes na pecuária leiteira, a ação foi conduzida pela Emater-DF com o objetivo de apresentar as principais características de uma propriedade leiteira ambientalmente responsável. Durante a visita técnica à AgroBrasília 2025, os queijos produzidos no DF foram o grande destaque | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o governador Ibaneis Rocha, a AgroBrasília tem se consolidado como vitrine para a produção agrícola do DF. “Diversas cadeias produtivas vêm se destacando ao longo dos anos”, apontou. “Temos a cadeia do vinho, que já alcança reconhecimento internacional, e agora estamos incentivando com força a cadeia do queijo, além de várias frutas que estão sendo introduzidas com sucesso na região”. Cleison Duval, presidente da Emater-DF: “Estamos trabalhando com a missão de transformar o Distrito Federal em um grande polo da agroindústria e da agropecuária do país” O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressaltou que a produção de queijos no Distrito Federal está em plena expansão e disse que a empresa garante assistência técnica completa aos produtores rurais, acompanhando todas as etapas do processo produtivo. “No espaço da bovinocultura, mostramos a alimentação adequada que os animais devem receber, com as melhores variedades de capim e as práticas corretas de manejo alimentar — para búfalas, cabras ou vacas. Acompanhamos a produção do leite desde o início, inclusive, do melhoramento genético das raças, até o incentivo à fabricação de queijos”. Na avaliação de Duval, o investimento nesse setor representa turismo, geração de renda e emprego para o DF: “Estamos trabalhando com a missão de transformar o Distrito Federal em um grande polo da agroindústria e da agropecuária do país. É uma atividade produtiva ambientalmente sustentável, correta e dentro da legislação”. Ele lembrou que a Emater-DF atua em três frentes: econômica, social e ambiental. Participaram da visita técnica oito produtores de laticínios e criadores de cabras e ovelhas, representando Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria, Ateliê do Queijo, Malunga, Kero Mais e Ercoara. Assistência para os queijeiros A produtora de queijo artesanal Giovana Navarro também aposta no potencial do DF: “Muita gente vai se surpreender com a qualidade dos queijos produzidos aqui” Incentivo e apoio são as principais características que a produtora de queijo artesanal Giovana Navarro, 69 anos, observa em relação à parceria com a Emater. “Contamos com técnicos em diversas áreas — todos muito competentes e solícitos”, relata. “Sempre que precisamos, eles estão presentes. Essa parceria tem sido fundamental para o nosso sucesso”. A produtora também integra o grupo de trabalho criado em janeiro deste ano por diferentes órgãos e secretarias do GDF para fomentar o setor queijeiro na região. Defensora da criação do circuito do queijo, ela vê potencial da capital federal para se destacar nacional e internacionalmente: “Acredito que esse setor ainda vai florescer mais. Brasília pode entrar no mapa dos roteiros gastronômicos, e muita gente vai se surpreender com a qualidade dos queijos produzidos aqui”. Maurício Bittencourt tem assistência da Emater-DF na produção de queijos: “São parceiros essenciais para quem, como nós, busca inovar sem perder as raízes” Vindo de uma família tradicional na produção de leite, com raízes no estado do Rio de Janeiro e descendência suíça, o produtor de queijo artesanal Mauricio Bittencourt, 66, hoje comanda, com a esposa Rosylana, uma pequena propriedade de dois hectares em Luziânia, com o apoio da Emater-DF. “É um verdadeiro vestibular da produção, e a Emater tem sido fundamental nesse processo”, pontuou. “Eles nos ajudaram desde o financiamento até a otimização da produção. São parceiros essenciais para quem, como nós, busca inovar sem perder as raízes”. De acordo com Bittencourt, a especialização foi essencial para alavancar a produção: “Começamos a buscar formas de agregar valor ao nosso produto. Em 2016, fizemos diversos cursos, inclusive no Rio de Janeiro, e iniciamos a produção de queijos finos — parmesão, camembert, brie… queijos diferenciados, que hoje são o nosso carro-chefe”. Um outro diferencial surgiu ainda em 2003, contou: “Nosso filho mais novo desenvolveu uma intolerância severa à proteína do leite, e, a partir daí, passamos a selecionar todo o rebanho para produzir exclusivamente leite A2A2, que é mais digestível. Hoje, somos um dos poucos produtores no Brasil a fabricar queijos com esse tipo de leite”.
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Projeto Café Empreendedor abre inscrições no Riacho Fundo II para capacitação profissional
Entre os dias 7 e 14 deste mês, estarão abertas as inscrições para as oficinas de capacitação do projeto Café Empreendedor, que estará no Riacho Fundo II entre 5 e 6 de maio, com a carga horária de 16 horas. Podem se inscrever moradores do Distrito Federal com idade acima de 18 anos. Será disponibilizado café da manhã e almoço para os participantes. Programa tem a meta de criar oportunidades de trabalho e geração de renda | Foto: Divulgação/Sedet-DF As oficinas contam com cinco módulos: Educação financeira, Técnicas de vendas, Empreendedorismo, Processo decisório e criatividade (Programa Prospera e simulação prática em grupo) e Práticas de gestão de informação (Gestão de recursos, gestão de tempo). Café Empreendedor é um programa de empreendedorismo social, com a finalidade de inclusão produtiva e geração de renda por meio de uma oficina de capacitação que tem o propósito de formar 480 pessoas residentes em oito regiões administrativas – Estrutural, Samambaia, Ceilândia, Riacho Fundo, Riacho Fundo 2, Gama, Paranoá e Sol Nascente. A iniciativa tem o objetivo de promover oportunidades no mundo do trabalho e geração de renda para diversas pessoas. Serão disponibilizados insumos aos alunos que participaram da capacitação, de modo que possam aplicar os conceitos teóricos de técnicas de vendas e empreendedorismo, desenvolvendo habilidades relevantes e adquirindo experiência para o sucesso como empreendedores. Faça sua inscrição aqui. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF)
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Empreende Mais Mulher passa a se chamar Espaço PROMulher
Nesta quinta-feira (6), foi publicada a portaria 14/2025, que institui o Espaço PROMulher, visando à implementação de ações conjuntas voltadas às mulheres nas áreas de autonomia econômica, saúde e economia do cuidado. Os espaços denominados Empreende Mais Mulher passarão a se chamar Espaços PROMulher. Eles estão localizados na Ceilândia e em Taguatinga. Criado pela Secretaria da Mulher (SMDF) durante a pandemia, o projeto oferece cursos gratuitos e online de capacitação e geração de renda. São ações voltadas para o fortalecimento da autoestima feminina, por meio de palestras, oficinas, e de atendimentos com profissionais da beleza, que realizam cursos de cortes de cabelo, tranças, penteados, manicure e pedicure, designer de sobrancelha, entre outros. Esses locais também contam com atendimentos mensais, realizados em parceria com a Secretaria de Saúde, por meio do Programa Cuide-se, e são oferecidos os serviços de vacinação, exames e serviçoes de prevenção e acompanhamento multi profissional. As ações são voltadas para o fortalecimento da autoestima feminina, por meio de palestras, oficinas, e de atendimentos com profissionais da beleza, que realizam cursos de cortes de cabelo, tranças, penteados, manicure e pedicure, designer de sobrancelha, entre outros | Foto: Vinícius de Melo/SMDF Segundo a vice-governadora do DF, Celina Leão, a implementação de políticas públicas como essa contribuem para a autonomia econômica e o cuidado com a saúde mental das mulheres. “As nossas unidades de atendimento ajudam ampliar a qualificação profissional e a independência financeira das mulheres, além de orientá-las a entrar no mercado de trabalho”, disse. A Secretária da Mulher, Giselle Ferreira, afirmou que os Espaços PROMulher acolhem o público feminino, em especial aquelas em situação de vulnerabilidade, que buscam capacitação. “Por meio dos nossos programas e projetos, as mulheres têm acesso à Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência Doméstica. Trabalhamos com o respeito à diversidade e combatemos todas as formas de discriminação, com ações para que essas mulheres tenham a sua própria renda e uma vida melhor”, relatou. Todas as mulheres atendidas nos Espaços PROMulher serão cadastradas por servidores da Secretaria da Mulher, de forma presencial ou virtual, no Sistema de Informações IRIS. Cada capacitação ou evento realizado nas unidades de atendimento garantirá o mínimo de 10% das vagas para mulheres idosas, lésbicas, transexuais, com deficiência, mães atípicas e/ou rurais, egressas do sistema prisional, quilombolas, indígenas, e em situação de rua. Confira abaixo os Espaços PROMulher. ⇒ Ceilândia Endereço: 2º andar da Casa da Mulher Brasileira (CNM 1, Bloco I, Lote 3, Ceilândia) Horário: 8h às 17h Telefone/ WhatsApp: (61) 98199-1146 ⇒Taguatinga Endereço: 2º andar da Agência do Trabalhador (Setor C 4, Lote 3, Taguatinga Centro). Horário: 8h às 17h Telefone/WhatsApp: (61) 99206-6788. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Câmara Setorial de Fruticultura é criada para impulsionar cadeia produtiva
O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou, na sexta-feira (24), portaria de criação da Câmara Setorial de Fruticultura do Distrito Federal (CSF/DF). Vinculada à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF) e à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a câmara tem como objetivo debater, acompanhar, propor e executar ações voltadas ao fortalecimento da cadeia produtiva de frutas na capital. A cadeia da fruticultura é uma atividade essencial na agricultura do DF, que contribui para a geração de emprego, renda e segurança alimentar, além de estimular a diversificação econômica e a sustentabilidade. No entanto, o setor enfrenta desafios como modernização tecnológica, organização de produtores, comercialização e preservação ambiental. A criação da câmara visa promover articulação e diálogo entre diferentes segmentos, permitindo o avanço em soluções conjuntas e a criação de políticas públicas estratégicas. A criação da câmara visa promover articulação e diálogo entre diferentes segmentos, permitindo o avanço em soluções conjuntas e a criação de políticas públicas estratégicas para a fruticultura | Foto: Divulgação/Seagri-DF Entre 2019 e 2023, a produção de frutas no DF cresceu 16,25%, alcançando 37.615 toneladas em uma área plantada de 2.169 hectares. As principais culturas frutíferas da região incluem abacate, banana, tangerina, goiaba e maracujá, que dominam o cenário agrícola pela diversidade e qualidade. Além disso, o cultivo de frutas vermelhas, como morango, mirtilo, framboesa e açaí, tem se expandido significativamente, impulsionado por iniciativas como a Rota da Fruticultura. Essas frutas apresentam alto valor agregado e crescente demanda nos mercados gourmet e internacionais. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, destacou a relevância da câmara como um espaço estratégico para unir diferentes atores e avançar na solução de problemas do setor. Segundo ele, a iniciativa fortalece a fruticultura, que tem crescido e se consolidado como um dos principais pilares da agricultura local. “Nosso objetivo é gerar mais renda ao produtor rural, mais emprego no campo e oferecer uma maior diversidade de produtos ao consumidor final” Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural “Esse será o ambiente adequado em que produtores, assistência técnica, setor público, iniciativa privada e representações sindicais poderão discutir melhorias e avanços. É um espaço para trazer problemas, debatê-los e apontar soluções conjuntas, sempre pensando no crescimento e desenvolvimento da cadeia frutícola do DF. Nosso objetivo é gerar mais renda ao produtor rural, mais emprego no campo e oferecer uma maior diversidade de produtos ao consumidor final”, ressaltou o secretário. “A criação da Câmara Setorial de Fruticultura é uma grande conquista para os produtores do Distrito Federal. Ela reforça o compromisso de unir esforços para superar desafios, impulsionar a inovação e fortalecer toda a cadeia produtiva. Com esse espaço de diálogo, será possível avançar em questões essenciais, desde o aprimoramento no cultivo, no processamento e na comercialização até o fortalecimento de associações e cooperativas, garantindo mais competitividade e sustentabilidade para o setor”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. O próximo passo será a nomeação de representantes que farão parte da composição, que além da Emater e da Seagri e outros órgãos públicos, terá representantes de associações e cooperativas do setor produtivo, garantindo pluralidade e legitimidade às discussões. *Com informações da Seagri-DF e Emater
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Prêmio homenageia quem contribui para o desenvolvimento econômico do DF
Reconhecer quem fomenta o desenvolvimento econômico do Distrito Federal, que tanto contribui para a geração de emprego e renda na capital. Este é o objetivo do prêmio Mérito Varejista 2024, promovido pelo Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista-DF). A cerimônia de premiação foi realizada na noite desta quinta-feira (24), no Dúnia Hall. A vice-governadora Celina Leão participou do prêmio Mérito Varejista 2024: “É muito importante reconhecer o trabalho daquelas pessoas que fazem um trabalho diferenciado” | Foto: George Gianni/VGDF A vice-governadora Celina Leão observou a importância de reconhecer quem contribui para o fortalecimento da economia no DF, tanto pelos serviços e produtos que fornecem como pela geração de emprego e renda para a população, fomentando um ciclo virtuoso para a cidade. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, foi um dos dez homenageados | Foto: Divulgação/SSP-DF “É muito importante reconhecer o trabalho daquelas pessoas que fazem um trabalho diferenciado, que agregam valores ao seu produto final – seja dentro da empresa, seja naquilo que entregam para o consumidor final. Eu sei que deve ter sido muito difícil [a escolha dos homenageados]. Sabemos que o nosso DF é um celeiro de talentos, de gente que trabalha, que produz, e o nosso governo acredita nisso”, afirmou a vice-governadora. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, foi um dos dez homenageados da noite. Ele destacou a importância do trabalho conjunto do governo com a sociedade para alcançar os bons resultados vistos no DF. “Todo o nosso esforço é fazer a segurança pública com a participação de todos vocês. Segurança pública é dever do Estado, mas é responsabilidade de todos. Essa soma de esforços, a transparência dos nossos dados e essa construção que a gente faz junto com vocês todos os dias é o que nos permite crescer e fazer algo diferente, e alcançar bons resultados”, disse. O presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, ressaltou que a instituição “se orgulha de contribuir para a economia e geração de empregos na capital do Brasil”. Ele também afirmou que a missão do sindicato da categoria é defender iniciativas ligadas ao empreendedorismo e inovação do comércio varejista. “O varejista é o principal gerador de empregos na iniciativa privada, e temos orgulho de representar a oportunidade do primeiro emprego. A comenda Mérito Varejista nasceu para motivar aqueles que impulsionam o comércio no DF”, disse. “Gratidão ao nosso governador Ibaneis Rocha. Seu governo possui diversos planos para assegurar o crescimento dos negócios aqui implantados.” Também foram homenageados o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros; os jornalistas Neila Medeiros e Brunno Melo e os empresários Paulo D’Avila Milano, Marcella Jardim Alvim Nemetala, Edmar Mothé, Vitor Rabelo Naegele, Carlos Alberto de Amorim e Ana Paula Bandeira Braga.
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Adubo orgânico: ouro verde produzido pelo SLU impulsiona produção agrícola no DF
O Distrito Federal é hoje um exemplo de como tratar o lixo gerado pelos seus 2,9 milhões de habitantes em sintonia com o desenvolvimento econômico local. Mais de 70 mil toneladas de resíduos e rejeitos recolhidos todo mês pela coleta convencional do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) passam a ter uma solução desenvolvida por este Governo do Distrito Federal (GDF) para geração de renda, principalmente para os agricultores locais. Mais de 70 mil toneladas de resíduos e rejeitos recolhidos todo mês pela coleta convencional do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) passam a ter uma solução desenvolvida por este Governo do Distrito Federal (GDF) para geração de renda| Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Das 70 mil toneladas recolhidas pelo SLU todo mês, cerca de 40% são processadas pela usina de compostagem do órgão, em Ceilândia. Os restos de comida, cascas de frutas e vegetais, em vez de serem despejados em um lixão, gerando chorume não tratado e gases tóxicos, passam por uma transformação natural e se tornam adubos orgânicos ricos em minerais eficientes para os agricultores conseguirem produzir e prosperar, mesmo em um solo pobre em nutrientes, como o do Cerrado. Os restos de comida, cascas de frutas e vegetais, em vez de serem despejados em um lixão, gerando chorume não tratado e gases tóxicos, passam por uma transformação natural e se tornam adubos orgânicos ricos em minerais eficientes para os agricultores conseguirem produzir e prosperar No ano passado, foram 19.796,52 toneladas de resíduos transformados em composto orgânico. De janeiro a julho deste ano, esse número chegou a 8.765,72 toneladas. O resultado desse processo biológico é o que garante o ganha pão de muitos agricultores do Distrito Federal, como é o caso do Edivan Ferreira Machado, 48 anos. Com uma propriedade de seis hectares em Ceilândia, ele se junta a mais 299 produtores que receberam neste ano a doação do material rico em minerais e nutrientes para adubar e fertilizar o solo onde colhem as plantações. “Já tem muitos anos que eu recebo de graça o material de compostagem do SLU. Se eu não contasse com essa doação, a minha atividade simplesmente não existiria, eu não conseguiria produzir nada. Os outros adubos no mercado são muito caros para nós, pequenos produtores, e o do governo é de graça, eu pago só o frete”, defendeu Edivan Ferreira. Com uma propriedade de seis hectares em Ceilândia, Edivan Ferreira Machado se junta a mais 299 produtores que receberam neste ano a doação do material rico em minerais e nutrientes para adubar e fertilizar o solo onde colhem suas plantações O agricultor conta com uma doação de 90 toneladas de adubo orgânico por ano. É graças ao composto processado pelo SLU que ele consegue fornecer elementos nutritivos à terra e melhorar a estrutura do solo e o nível de aproveitamento dos adubos minerais. A fertilidade do terreno por meio da compostagem doada é o que garante aos agricultores colheitas ideais para abastecer o mercado local com produtos frescos e de boa qualidade. “Aqui eu produzo uma variedade de verduras. Tenho pimentão, vagem, abóbora, mas o meu ponto forte é o tomate, que é onde eu priorizo a aplicação do adubo orgânico. O composto dá mais resistência e a terra fica mais solta, úmida e fácil de trabalhar. Na safra do tomate, eu consigo colher cerca 300 caixas por semana. Levo para a Feira do Produtor de Ceilândia e vendo tudo por lá mesmo”, completou seu Edivan. No caso do seu Edivan, por exemplo, a doação do material gera a ele uma economia de mais de R$ 54 mil reais por hectare em um ano, se levar em consideração somente a plantação de tomate Os benefícios do composto processado pelo SLU são para além da fertilização do solo. A iniciativa sustentável deste GDF de transformar os resíduos orgânicos em adubo garante também a continuidade e o fortalecimento da atividade agrícola na capital federal, aquecendo a economia local ao gerar emprego e renda aos produtores. No caso do seu Edivan, por exemplo, a doação do material gera a ele uma economia de mais de R$ 54 mil por hectare em um ano, se levar em consideração somente a plantação de tomate. “Essa iniciativa beneficia tanto o SLU quanto o produtor. Se não fossem as propriedades para escoar o composto, eles precisariam dar outra destinação. Trata-se de uma política pública nobre porque o adubo é utilizado para produzir alimentos com uma responsabilidade ambiental e social muito importante também, porque ajuda a produzir comida e gera renda e segurança alimentar às famílias. É uma via de mão dupla que todos saem ganhando”, defende o zootecnista e extensionista da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Aécio Prado. Compostagem O gerente das UTMBs, Vinícius de Abreu, diz que itens da coleta convencional do SLU são encaminhados para as duas usinas de tratamento mecânico biológico passam por triagem para a retirada dos recicláveis e rejeitos, que são encaminhados para o Aterro Sanitário do DF A transformação dos resíduos orgânicos em adubo ocorre por meio de um processo natural de fermentação com a presença de ar, umidade a alta temperatura, que proporcionam a decomposição desses itens de origem vegetal e animal pela ação de bactérias e fungos. Esses microrganismos são considerados os protagonistas, uma vez que são os responsáveis pela fermentação natural que promove a transformação da matéria orgânica em composto. A prática permite o reaproveitamento de resíduos, reduzindo a necessidade de fertilizantes químicos e diminuindo os custos de produção para os agricultores. Também ajuda a minimizar o impacto ambiental, ao evitar que rejeitos orgânicos sejam descartados de forma inadequada e contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. O zootecnista e extensionista da Emater-DF, Aécio Prado, defende que “Essa iniciativa beneficia tanto o SLU quanto o produtor. Se não fossem as propriedades para escoar o composto, eles precisariam dar outra destinação” No Distrito Federal, a Lei nº 6.518/2020 tornou a atividade obrigatória para entidades públicas, privadas e condomínios residenciais e comerciais. A lei estabeleceu um cronograma progressivo para que esses geradores destinem seus resíduos orgânicos para tratamento por processos biológicos, como a compostagem. Como funciona Os itens da coleta convencional do SLU são encaminhados para as duas usinas de tratamento mecânico biológico (UTMBs), uma na Asa Sul e outra em Ceilândia. Nesses locais, os itens passam por triagem para a retirada dos recicláveis e rejeitos, que são encaminhados para o Aterro Sanitário do DF, enquanto a parte orgânica é encaminhada para outra linha de processamento, que ocorre somente na unidade de Ceilândia. “Nós empilhamos os resíduos orgânicos em leiras e os microrganismos começam a agir. Esse processo dura em torno de 90 dias a 100 dias. Nesse período, é necessário verificar a temperatura e umidade. Depois dessa etapa, analisamos uma amostragem do material em laboratório para verificar se atende todos os parâmetros estabelecidos e, se sim, é encaminhado para o galpão, onde há peneiras de 12 mm para reter eventuais materiais que não são compostáveis. O que passa da peneira é considerado orgânico, o que fica é considerado lixo e vai para o aterro”, detalha o gerente das UTMBs, Vinícius de Abreu. Como ter acesso? Para receber o composto, os produtores fazem a solicitação diretamente ao SLU ou por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural. Em 2023, foram 511 beneficiados com a iniciativa. Mas antes de atender o solicitante, é necessário que a Emater vá até a propriedade para verificar se há algum impedimento para receber o adubo orgânico. O material não pode ser utilizado em córregos, rios ou no cultivo de tubérculos. A Emater-DF estabelece quanto cada produtor deve receber, de acordo com o tamanho de sua terra. Ao definir como o composto é usado, os técnicos da Emater e do SLU seguem a Resolução nº 1/2009 do Conselho de Política Ambiental do Distrito Federal (Conam), que determina as regras de utilização do material.
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Meliponicultura se destaca como alternativa de geração de renda
Um grupo de 15 produtoras familiares dos núcleos rurais São José e Rio Preto, em Planaltina, participou, nesta quinta-feira (25), de uma aula sobre os benefícios da criação de abelhas sem ferrão. O objetivo do encontro foi introduzir as mulheres no universo da meliponicultura – como a atividade é chamada – e, assim, ampliar as alternativas de geração de renda das famílias. Mulheres que já atuam na agricultura puderam aprender mais sobre a lucrativa atividade de criação de abelhas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A aula foi ministrada por equipes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Todas as participantes selecionadas trabalham com a produção de hortaliças e flores. O técnico Carlos Morais, da Emater-DF, incentiva a meliponicultura: “Nós temos casos que mostram que a introdução dessas abelhas ao ambiente aumentou a produtividade em 30% a 35%” “São mulheres que já mexem com agricultura em suas propriedades, e o objetivo foi que elas pudessem conhecer um pouco mais sobre essa criação, que é uma verdadeira arte”, detalha a extensionista rural Regina Lima. “Com este primeiro contato, o grande retorno que teremos é o empoderamento dessas mulheres, que passarão a ter, nas suas propriedades, uma alternativa de renda proveniente de uma produção só dela.” Além de ser uma alternativa de renda, a meliponicultura também traz impactos na produtividade das plantações. “Essas abelhas sem ferrão contribuem muito no processo de polinização”, explica o técnico Carlos Morais, da Emater-DF. “Nós temos casos que mostram que a introdução dessas abelhas ao ambiente aumentou a produtividade em 30% a 35%”. Referência O local escolhido para as aulas é uma propriedade meliponicultora referência no DF. Localizada no Núcleo Rural Córrego do Palha, no Lago Norte, a produção, coordenada por Diana Schappo,é conhecida pelo seu “Jardim do Mel” – uma trilha em que os visitantes podem ter contato com várias das espécies de abelhas sem ferrão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente consolidada na atividade, Diana relata que sua história na meliponicultura se confunde com a de várias produtoras participantes: “No começo, eu também tinha a meliponicultura como um hobby e, hoje, tenho uma renda com a produção que vale muito a pena. Queremos que essas produtoras possam levar para a propriedade delas um pouco do nosso trabalho”. A experiência de Diana serviu como inspiração para Valdete Oliveira, 54, uma das selecionadas para participar do encontro. “Era um sonho meu poder mexer com abelhas, e, devido à minha idade e problemas de saúde, está sendo muito difícil ficar na lavoura”, conta. “A meliponicultura vai se encaixar perfeitamente no que preciso; é uma produção que exige muito cuidado e atenção, mas não tanto esforço físico”.
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Horta de centro da Papuda recebe insumos e assistência técnica
O Programa Brasília Verde de Agricultura Urbana da Emater-DF conseguiu a doação de telas e plásticos usados em estufas, além de adubo, calcário, luvas e bandejas sementeiras para auxiliar os cultivos na horta urbana do Centro de Internamento e Reeducação (CIR) da Papuda. A horta faz parte de projetos de ressocialização dos internos e recebe apoio e assistência técnica da Emater-DF. As telas e plásticos serão utilizados na construção de uma estufa para produção de mudas de hortaliças, em sistema protegido, na Papuda. Ao lado do policial penal Benedito Chaves, a extensionista da Emater Sônia Lemos confere a entrega dos insumos do Programa Brasília Verde | Foto: Divulgação/Emater-DF Atualmente, o espaço destinado à horta tem cerca de seis hectares e as hortaliças produzidas são doadas para creches, casas de reabilitação ou a para a família dos internos participantes. “Já produzimos cenouras, alface, rúcula, brócolis e várias outras hortaliças, tudo com insumos doados de parceiros como a Emater”, disse o policial penal Benedito Chaves, que acompanhou a entrega dos insumos na última semana. Chaves afirmou que os internos têm muita satisfação em trabalhar com as hortaliças e destacou a importância de ter uma horta no Sistema Penitenciário. “É importante para a ressocialização e para a saúde do interno, que tem esse momento de mexer com as plantas. Eles gostam muito e isso favorece o ambiente. A horta proporciona um verde que fornece um ar melhor para o ambiente”, afirma. De acordo com ele, para participar do trabalho na horta, os internos são avaliados com base em critérios que os classificados para ter acesso ao projeto. Atualmente 11 internos estão selecionados para exercer esse trabalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a extensionista da Emater que atua na Agricultura Urbana, Sônia Lemos, a parceria da empresa com o Centro de Internação e Reeducação da Papuda foi firmada em novembro do ano passado. Das unidades da Secretaria de Administração Penitenciária do DF, além do Centro de Internamento e Reeducação da Papuda, a Emater-DF presta apoio nas hortas instaladas na Penitenciária I do DF e no Centro de Progressão Penitenciária (CPP). A empresa também auxilia em nove unidades do sistema socioeducativo da capital, que são administradas pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF. “A Emater-DF tem um programa de Agricultura Urbana, que é um programa de apoio às iniciativas de hortas em área urbana do Distrito Federal. Os interessados em implantar e manter uma horta em área urbana podem solicitar o apoio da Emater. Esse apoio é feito na forma de fornecimento de assistência técnica, orientação sobre como fazer uma horta e na forma de insumos”, explicou o coordenador de Agricultura Urbana da Emater-DF, Rogério Viana. O programa de Agricultura Urbana tem por objetivos básicos incentivar a segurança alimentar e a geração de renda pelo incentivo à produção de hortaliças orgânicas. Anualmente são atendidas diversas instituições, entre escolas, creches, centros de saúde, unidades de internação socioeducativas e outras entidades filantrópicas privadas. Para informações complementares entre em contato com a Emater-DF no e-mail aurb.emater@emater.df.gov.br ou pelo telefone 3311-9362. *Com informações da Emater
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Produção de flores associada ao turismo é opção de renda na área rural
Entre os dias 23 a 27, os visitantes da AgroBrasília poderão aprender, no Circuito da Floricultura da Emater-DF, como associar a produção de flores ao turismo. No local, os produtores rurais vão entender como gerar renda aproveitando espaços da propriedade para conciliar com a produção de flores, criando áreas para visitação e experiência turística e realização de ensaios fotográficos, entre outras possibilidades. O DF é um dos maiores mercados consumidores per capita do país. Em média, cada cidadão brasiliense gasta R$ 44 por mês comprando flores e plantas | Fotos: Divulgação/Emater-DF Quem visitar o Circuito da Floricultura vai encontrar espécies como hortênsia, amarílis, vincas, zínia, tagete, suculenta e girassol, plantas que têm grande potencial para produção no Distrito Federal. As hortênsias são perenes e oferecem a possibilidade de ser comercializadas em corte e de formar um campo para visitação sempre disponível ao público. Já as amarílis são comercializadas principalmente em vasos. De acordo com a coordenadora do circuito, Giselle Beber Canini, as outras espécies plantadas são resultado de uma doação feita pela Novacap. “O nosso objetivo foi preparar um local onde os produtores vejam que as flores e plantas ornamentas podem formar um belo cenário para espaços de vivência e compor um projeto de paisagismo. Tudo isso gera valor agregado à propriedade”, avaliou Giselle. Produção local As hortênsias são perenes e oferecem a possibilidade de ser comercializadas em corte e de formar um campo para visitação sempre disponível ao público Segundo dados da Emater-DF de 2022, o cultivo de flores de vaso, flores de corte, plantas ornamentais, palmeiras, flores de corte tropicais, folhagens de corte e grama ocupou uma área de 414 hectares, por 239 produtores. As forrações em geral lideraram o ranking do Valor Bruto de Produção (VBP), com R$ 40,4 milhões. Já a grama do tipo esmeralda teve a maior área plantada com 234 hectares, com uma produção de 2.199.000 m². [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O plantio de flores e plantas ornamentais é uma atividade do agronegócio brasileiro que desde 2006 exibe taxas de crescimento de 8% a 15% em produção por unidade e de 15% a 17% em valores financeiros. O DF é um dos maiores mercados consumidores per capita do país, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). Em média, cada cidadão brasiliense gasta R$ 44 por mês comprando flores e plantas. A produção local de flores apresenta como ponto forte uma qualidade superior quando comparada aos produtos importados, principalmente devido à adaptabilidade das plantas às características climáticas da região do cerrado e à proximidade com esse grande centro consumidor, fazendo da floricultura uma grande oportunidade de negócio para a área rural do Distrito Federal. Os produtores do DF que desejam iniciar ou melhorar a qualidade do plantio de flores podem procurar o escritório da Emater-DF mais próximo da sua propriedade. Durante a AgroBrasília, haverá extensionistas da empresa para receber os convidados e mostrar todas as tecnologias dos oito circuitos: Floricultura associada ao turismo, Olericultura, Avicultura, Aquicultura, Fruticultura, Bovinocultura, Saneamento rural e Segurança alimentar e nutricional, além de práticas de conservação do solo e o Galpão do Produtor. A feira funcionará entre os dias 23 e 27, das 9h às 17h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no Núcleo Rural PAD-DF. *Com informações da Emater-DF
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Concluída primeira edição do Curso de Produção de Agrofloresta
Estudantes, profissionais da iniciativa privada, servidores, pesquisadores e produtores rurais participaram da primeira edição do curso de Produção de Agrofloresta. Na ocasião, eles aprenderam sobre o método em palestras e atividades práticas na Granja Modelo do Ipê, no Park Way. [Olho texto=”“A agrofloresta é uma forma de buscar eficiência na ocupação do espaço, respeitando os recursos disponíveis e a ecologia do local. É a combinação do plantio de árvores nativas e exóticas, utilizando os mesmos recursos, de forma que o agricultor consiga obter renda e reflorestar uma área ao mesmo tempo”” assinatura=”Athaualpa Nazareth Costa, coordenador do Curso de Produção de Agrofloresta” esquerda_direita_centro=”direita”] O evento foi realizado nesta quinta-feira (8), das 8h às 18h, pela Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), para dar continuidade ao ciclo de capacitações gratuitas em produção vegetal oferecidas neste ano. Em 2023, os cursos serão mantidos e ampliados. Os participantes estudaram os conceitos e pilares da produção de mudas nativas do cerrado e a produção em agrofloresta, além de terem tido a oportunidade de debater o aprimoramento das políticas públicas voltadas à agricultura. Houve ainda uma oficina na Unidade de Referência Tecnológica (URT) de Agrofloresta da Granja, em que a turma pôde colocar a teoria em prática. Os participantes aprenderam sobre o método em palestras e atividades práticas realizadas nesta quinta (8) na Granja Modelo do Ipê, no Park Way | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A diretora de Políticas de Desenvolvimento Rural da Seagri, Cláudia Gomes, afirma que a capacitação deve permitir a formação de sistemas agroflorestais nas propriedades rurais do DF e do Entorno. “A proposta é que todos conheçam o que são os sistemas, como lidar com as demandas e como manter a produção, para implementá-los em sua propriedade rural como mais uma forma de geração de renda”, salienta Gomes. Diretora de Políticas de Desenvolvimento Rural da Seagri, Cláudia Gomes afirma que a capacitação deve permitir a formação de sistemas agroflorestais nas propriedades rurais O agrônomo da Seagri e coordenador do curso de Produção de Agrofloresta, Athaualpa Nazareth Costa, explica que a produção agroflorestal visa ao plantio de espécies que já seriam usadas pelos produtores para comércio e consumo próprio, junto a outros exemplares – que, até então, não seriam cultivados concomitantemente -, com o intuito de preservar o meio ambiente. Coordenador do curso, Athaualpa Nazareth Costa explica que a produção agroflorestal visa o plantio de espécies que já seriam usadas pelos produtores para comércio e consumo próprio “A agrofloresta é uma forma de buscar eficiência na ocupação do espaço, respeitando os recursos disponíveis e a ecologia do local. É a combinação do plantio de árvores nativas e exóticas, utilizando os mesmos recursos, de forma que o agricultor consiga obter renda e reflorestar uma área ao mesmo tempo”, esclarece ele. “Com isso, a longo prazo, é esperado que tenhamos melhoria na qualidade na restauração dos espaços degradados, melhoria nas condições dos serviços ambientais, ao passo que consigamos gerar mais renda ao produtor e opções mais atrativas de plantio”, completa. Gerente de Agroecologia de Produção Orgânica da Emater, Daniel Rodrigues Oliveira destaca que o conteúdo ministrado estimula o alinhamento do sistema com as questões agroecológicas O gerente de Agroecologia de Produção Orgânica da Emater, Daniel Rodrigues Oliveira, afirma que o conteúdo ministrado estimula o alinhamento do sistema com as questões agroecológicas. “São pensados os aspectos legais de uma restauração ambiental. Ensinamos como fazer o consórcio entre a produção de espécies exóticas e nativas de forma benéfica para a natureza e rentável, dentro do que estabelece o código florestal”, explica. Morador da aldeia Teko Haw, na Reserva Indígena do Noroeste, o produtor rural Francisco Filho Guajajara afirma que as técnicas contempladas na capacitação serão aplicadas e reproduzidas Morador da aldeia Teko Haw, na Reserva Indígena do Noroeste, o produtor rural Francisco Filho Guajajara, 45 anos, lembra que as técnicas contempladas na capacitação serão aplicadas e reproduzidas entre a comunidade tradicional. “Foi um encontro muito bom para trocar conhecimento entre indígenas e não indígenas sobre plantação, o que é muito importante para nós e para a preservação da natureza”, conta ele. O produtor rural Gustavo da Mata espera aumentar o cardápio de hortaliças em sua banca de orgânicos no bairro Ribeirão, na Fercal O produtor rural Gustavo da Mata, 37, é um dos responsáveis por uma banca de orgânicos no bairro Ribeirão, na Fercal. A equipe à frente da banca, formada por familiares e amigos, produz alimentos variados, como goiaba, acerola, açafrão, gengibre e mandioca. Com o novo leque de informações obtidas no curso, a expectativa é aumentar o cardápio de hortaliças. “Trouxe novas ideias e reciclou o que já sabíamos. Agora, vamos aproveitar a época das chuvas para começar a produção e testar o que aprendemos”, comenta.
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Agências do trabalhador oferecem 232 empregos
As agências do trabalhador oferecem, nesta quarta-feira (19), 232 oportunidades para quem busca uma colocação no mercado de trabalho. Há, por exemplo, dez vagas para auxiliar de pedreiro: sete para quem tem ensino fundamental completo e três para quem não concluiu o ensino fundamental. O salário é de R$ 1.221, mais benefícios. Outra boa chance é para encarregado de obras. São três vagas para quem tem ensino médio completo, com salário de R$ 2.330, mais benefícios. Há ainda três oportunidades para auxiliar de cabeleireiro, com salário de R$ 1.212, mais benefícios; quatro para auxiliar de linha de produção, pagando R$ 1.212; e uma para auxiliar de saúde bucal, com salário de R$ 1.300, mais benefícios. [Olho texto=”Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] E se você é bombeiro hidráulico e tem ensino médio completo, existem sete vagas com salário de R$ 1.804, mais benefícios. Já para eletricista, com ensino fundamental completo, são ofertadas duas oportunidades, com salário de R$ 1.870, mais benefícios, e duas vagas para eletricista de manutenção industrial, pagando R$ 1.600, mais benefícios. Neste caso é preciso ter o ensino médio. Para conferir as especificações, os interessados em concorrer a qualquer uma das vagas podem ir a uma das 14 agências do trabalhador em funcionamento no Distrito Federal, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Vale destacar que, mesmo que nenhuma das vagas constantes na tabela do dia seja interessante para quem está em busca de emprego, o interessado pode deixar o currículo em uma das unidades ou se cadastrar no aplicativo Sine Fácil. Assim que alguma oportunidade que se encaixe no perfil do candidato for lançada, o sistema cruza os dados e a pessoa é convocada para a entrevista. A Secretaria de Trabalho também disponibiliza o número de telefone para atendimento em caso de dúvidas sobre qualquer um dos serviços prestados pela pasta, responsável pelas agências do trabalhador: (61) 99209 1135. Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria de Trabalho e preencher o formulário na aba empregador.
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Sedes e Acnur alinham atuação no atendimento
Mayara: “nesse momento, o emergencial é o acolhimento e a geração de renda e subsistência” | Foto: Renato Raphael/Sedes Para estruturar as próximas ações de acolhimento às famílias indígenas Warao, grupo étnico do norte da Venezuela, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) se reuniram nesta segunda-feira (8), na sede da entidade no DF. Ficou definido que as instituições vão atuar em parceria para identificar as unidades da assistência social para referenciar o atendimento aos migrantes. Além disso, será feita uma proposta de estudo de ações para gerarem autonomia por meio de trabalho e renda. “É preciso escutar as demandas deles, buscar entender as suas necessidades. Vamos nos comprometer com isso. Neste momento, o emergencial é o acolhimento e, de alguma forma, atuar no fomento para a geração de renda e subsistência dessas pessoas, por exemplo, por meio do artesanato”, explica a secretária Mayara Noronha. De acordo com o Oficial Associado de Proteção da Acnur, Pablo Mattos, a entidade já vinha mapeando as zonas de concentração de refugiados no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em janeiro, 79 indígenas Warao foram transferidos para uma unidade socioassistencial no espaço no Núcleo Rural Capão Comprido, em São Sebastião. O local foi projetado para ser um centro de atendimento, onde serão desenvolvidas várias atividades para a população em situação de desabrigo. A unidade foi construída para receber exclusivamente as famílias venezuelanas, atendendo suas especificidades, levando em consideração a cultura e os costumes Warao. Além da Sedes e da Acnur, participam do projeto-piloto de atendimento a organização Cáritas Arquidiocesana de Brasília, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH). *Com informações da Sedes
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107 kits de irrigação são distribuídos aos produtores familiares de Planaltina
Mais oportunidade para agricultores de Planaltina produzir seu próprio alimento. Essa é a previsão que a Secretaria de Agricultura do DF faz com a doação de 107 kits de irrigação para produtores da região. A entrega foi realizada no fim da manhã de hoje (22) no assentamento Oziel Alves, localizado a 20 km da região administrativa. Cada equipamento conta com uma caixa d’água de 5 mil litros, mil metros de mangueiras e conexões. A ideia é realizar outras 400 entregas do tipo em todo DF, ajudando a agricultura familiar alavancar nesse momento de pandemia. “Foi um presente do governo que chegou em boa hora”, agradeceu, João de Mello, um dos primeiros a chegar no local, que este mês faz 18 anos. “Já tenho uma idade avançada e sete filhos, é um meio de ajuda boa, agora vou poder plantar meu maracujá”, planeja o trabalhador rural. “É um material que vai dar segurança alimentar para essas famílias e gerar até renda num momento como esse, caso sobre parte de sua produção”, avalia o secretário de Agricultura, Luciano Mendes. Para o presidente do assentamento, Edson Pereira Batista, o Edson “Gordo”, o kit de irrigação tem capacidade de manter um casal com três filhos. “É só cuidar bem do equipamento, o agricultor agora só vai precisar fazer uma base de madeira ou tijolo e começar a trabalhar”, explica. “É um pontapé inicial que pode gerar de 30 a 35 empregos, se a pessoa souber trabalhar”, observa Edson, há quatro anos morador do assentamento. Kits são compostos por caixa d’água, mangueiras e conexões. Fotos: Lúcio Bernardo Jr. Parceira na iniciativa, a Emater-DF colocará à disposição cerca de 200 técnicos da instituição que estão trabalhando em regime de plantão. Os profissionais irão ajudar as famílias em duas partes. Primeiro na montagem e funcionamento dos aparelhos de irrigação. Depois no cultivo das plantações. A estrutura, segundo especialistas, tem condição de atender um bom pedaço de terra. “Estamos na linha de frente prestando serviços essenciais”, conta a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. “Esse kit de irrigação vai trazer dignidade para a comunidade rural”, observa a gestora. Gaúcho de Santo Ângelo, o lavrador, Antônio Machado Garcia, 67 anos, conta que esse suporte tecnológico vai beneficiar sua família durante o período de estiagem. “É uma alegria contar com essa ajuda, antes, as plantações só rendiam em tempo de chuva, mas agora isso vai mudar”, torce o agricultor, que já planeja plantar uma horta de alho, abóbora e repolho. Abertura das feiras O secretário de Agricultura, Luciano Mendes, falou da possibilidade de reabertura das feiras do Distrito Federal, desde que, produtores e consumidores, obedeçam às regras ditadas pelo Organização Mundial de Saúde (OMS) no combate ao contágio do coronavírus. Para tanto, está sendo elaborado um protocolo embasado em diretrizes norteadas pelas secretarias de Agricultura, Governo, Cidades, Casa Civil e Emater. “O governo agora tem o controle do que pode e não pode abrir, nesse momento estamos trabalhando num documento que possibilite a abertura das feiras, o que é importante porque tem mais de 2 mil produtores que depende desses espaços”, antecipa. “Só temos que assegurar a saúde de todos que circulem nesse ambiente”, alerta. Considerada a praia do brasiliense pelo governador Ibaneis Rocha, as feiras livres estão praticamente desativados desde o início do surgimento da Covid-19. Atualmente há quase 50 em funcionamento no DF.
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Ecolavagem gera renda para pacientes do Caps II do Paranoá
Além de ser um trabalho que respeita a natureza, utilizando pouca água, a ecolavagem ajuda na geração de renda e na inclusão social de pessoas atendidas pelo Caps II do Paranoá | Foto: Breno Esaki / SES Geração de renda, inclusão social e preocupação com o meio ambiente. Os três itens fazem parte do projeto Ecolavagem Automotiva, desenvolvido pelo Centro de Atenção Psicossocial II (Caps II) do Paranoá. Sete pacientes atendidos na unidade se revezam no atendimento, feito em dupla, no estacionamento do edifício-sede da Secretaria de Saúde (SES), no próprio Caps e, eventualmente, na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Paranoá. “É um trabalho de ressocialização, inclusão social e inserção no mercado”, avalia o gerente do Caps II do Paranoá, Antônio Carvalho. “Todo o recurso vai para os pacientes. Eles ajudam desde a organização do serviço até a receber o dinheiro. Isso é importante para a autonomia deles, pois, como têm transtorno mental grave, são muito dependentes da família.” Reforço no tratamento Em tratamento de esquizofrenia há dez anos, Adriano Gonçalves conhece todo o passo a passo da ecolavagem, atividade a que vem se dedicando nos últimos tempos. “Não gasta muita água, como em um lava-a-jato, e não agride a natureza”, explica. “A gente usa uma técnica com três panos para limpar e passa álcool nos vidros”. No Caps II, esse é o segundo trabalho dele, que anteriormente ajudava na confecção de mosaicos. Segundo Antônio Carvalho, os participantes passaram por treinamento em ecolavagem e atuam em 90% de todo o processo. “Agendamos os clientes e intervimos em caso de algum conflito entre eles, o que pode acontecer em razão da condição deles”, comenta. Diante da responsabilidade, Bruno Moraes da Cruz diz se sentir útil trabalhando na ecolavagem. “O mercado de trabalho não aceita pessoas como a gente, não nos entende”, desabafa Bruno Moraes da Cruz. “Então, trabalhar aqui foi melhor para meu estado psicológico do que para o campo financeiro”. Em tratamento de transtorno de personalidade, ele conta que, com a renda, ajuda em casa e até se matriculou numa academia. Caps II O Caps II do Paranoá atende pacientes maiores de 18 anos, portadores de transtornos mentais graves, severos e persistentes em situação de grave prejuízo psicossocial. Atualmente, estão cadastradas 400 pessoas nessas condições, mas, como funciona de porta aberta, o Caps faz acolhimento diário de novos pacientes. Também é possível referenciar o paciente para que a equipe de Saúde da Família acompanhar o tratamento. Além da ecolavagem, a unidade promove outras oficinas sociais com os pacientes, como capoeira, teatro, música, poesia, trabalhos artesanais e educação física. Além disso, tem os atendimentos individuais por especialidade e psicoterapia em grupo. Ecolavagem no Paranoá Agendamento: (61) 98102-2031. * Com informações da SES
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Programa Fábrica Social muda a vida de muita gente no DF
Luciane de Jesus Oliveira fez o curso e hoje é monitora do projeto: “Estou muito feliz por ter conseguido essa chance” /Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Luciane de Jesus Oliveira, 29 anos, moradora da Estrutural, nunca teve a carteira assinada. Sempre trabalhou como autônoma em quiosques e restaurantes da região. Sua vida mudou depois que ela fez cursos de costura no Centro de Capacitação Profissional – Programa Fábrica Social. Atualmente monitora do projeto, Luciane foi contratada pelo GDF e, agora, tem uma renda fixa mensal. O curso, concluído em fevereiro de 2017, durou dois anos. Nesse período, ela aprendeu a costurar malharia, a fazer costuras retas e a fabricar bonés, bolsas e outros acessórios. “Sempre me interessei pela área de costura”, conta. “Já havia feito um curso básico e, quando tive essa oportunidade, agarrei-a com os pés e as mãos, e aprendi muito aqui.” Mãe de dois filhos, uma menina de oito anos e um menino de oito meses, ela descobriu que a costura é um mercado no qual vale a pena investir. O esforço e a boa vontade foram a chave para o sucesso de Luciane, reforçado pelo apoio da família. O marido dela, também autônomo, trabalha como montador de móveis e sempre a incentivou a investir na carreira. “Economizamos durante muito tempo para comprar uma máquina de costura para mim”, conta a costureira. “Antes de ser contratada, fazia bolsas e nécessaire para vender. Estou muito feliz por ter conseguido essa chance. Só tenho a agradecer à Fábrica Social por tudo que estou conseguindo na minha vida.” Geração de renda O subsecretário de Integração de Ações Sociais da Secretaria de Trabalho, Gerson Vicente de Paula Júnior, pontua que o programa tem a responsabilidade de impulsionar a geração de emprego, trabalho e renda para as pessoas em vulnerabilidade social. Ele explica que, conforme o desempenho no processo formativo e na produção, o aluno recebe uma bolsa de R$ 426, já incluídos os auxílios alimentação e transporte. Para o próximo processo seletivo, o programa terá uma novidade. Os alunos com melhor desempenho vão passar por uma etapa de inspeção – uma espécie de estágio – nas empresas de vestuário. “Assim vão aprender não somente a fazer a alta-costura, como também a rotina das empresas do ramo”, especifica o subsecretário. “Nossa intenção é aproximar o aluno do empresário, facilitando possíveis contratações.” Processo seletivo [Olho texto=”Período de matrículas nos cursos do Programa Fábrica Social abre nesta terça (23) e vai até 9 de maio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão oferecidas 1,2 mil vagas e formação de cadastro reserva para os cursos de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos, sistemas fotovoltaicos (painéis solares), jardinagem e cultivo de alimentos, marcenaria sustentável e construção civil. [Numeralha titulo_grande=”1,2 mil” texto=”Número de vagas oferecidas pelo Centro de Capacitação Profissional – Programa Fábrica Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Para participar, além de possuir informações atualizadas no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), é preciso residir no Distrito Federal, ter renda familiar per capita de até R$ 178, possuir idade mínima de 16 anos (completados até 27/5/2019) e não ter participado de nenhum processo de capacitação e qualificação do Centro de Capacitação Profissional – Programa Fábrica Social. A distribuição das vagas ocorrerá da seguinte forma: 85% para cadastro geral; 5% para pessoas com deficiência; 5% para idosos (idade igual ou superior a 60 anos, completados até 27/5/2019) e 5% para adolescentes em conflito com a lei (a partir de 14 anos completos e 18 anos incompletos, ambos até 27/5/2019) que já cumpriram medida socioeducativa ou que a estejam cumprindo, em regime semiaberto ou aberto. Matrículas O sorteio dos candidatos acontecerá no dia 13 de maio deste ano, meio de sistema informatizado. A lista contendo a relação dos sorteados será publicada no site da Secretaria de Trabalho (www.trabalho.df.gov.br) até 21 de maio. Após essa data, os candidatos deverão agendar a matrícula pela Central Codeplan – de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h; e das 8h às 18h, aos sábados e domingos –, no período de 22 a 28 de maio deste ano. Presencialmente, as matrículas poderão ser feitas a partir de 27 de maio, de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h e das 14h30 às 16h30, mediante apresentação dos seguintes documentos originais: a) Número de Identificação Social e Cadastro Único Atualizado (NIS); b) CPF (do candidato sorteado); c) RG; d) Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); e) Comprovante de residência atualizado; f) Comprovante de escolaridade. O início das aulas está previsto para 10 de junho deste ano. Confira aqui o edital do Diário Oficial do DF sobre a abertura das vagas do Programa Fábrica Social.
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