Maternidade do Hospital Regional de Santa Maria está no clima do Outubro Rosa
Com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre a importância de prevenir o câncer de mama e do colo de útero, a equipe da Maternidade do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) fez um mural em alusão à campanha Outubro Rosa. No local, há várias frases motivacionais de inspiração e acolhimento para quem passar pelo local, além de orientações acerca do autoexame das mamas. O intuito também é chamar a atenção das colaboradoras, que embora sejam da área de saúde, acabam se descuidando e não fazem esse autoexame com frequência | Foto: Divulgação/IgesDF “Nosso objetivo é conscientizar todas as colaboradoras, pacientes e acompanhantes sobre o câncer de mama e do colo de útero. Às vezes, até a paciente gestante ou a puérpera pode identificar algum nódulo. Se ela tiver essa cultura de fazer o toque, de fazer o autoexame, ela consegue identificar previamente alguma alteração na mama”, explica a chefe do Serviço de Enfermagem da Maternidade, Kelcilene Gomes. Segundo ela, o intuito também é chamar a atenção das colaboradoras, que embora sejam da área de saúde, acabam se descuidando e não fazem esse autoexame com frequência. Então é uma forma de conscientização da importância de se cuidar. “Colocamos o mural bem na frente da entrada para chamar a atenção de quem chega, tendo em vista que nosso público, a maioria é feminino. Nosso setor é composto 100% por mulheres. Fizemos frases de efeito para chamar a atenção para si mesma, se valorizar. Então, quando a gente tem essas frases de impacto como, eu preciso me amar, eu preciso me cuidar, eu vou ter esse olhar diferenciado para a minha própria saúde”, afirma. A técnica administrativa da maternidade, Patrícia Araújo, acha importante a ação voltada para o Outubro Rosa devido à necessidade de conscientizar todas as mulheres a se cuidarem. “Mesmo sendo da área da saúde, trabalhando no hospital, a gente não tem aquele autocuidado consigo mesma e essas campanhas servem para isso, para acender o pisca-alerta, fazer não só os exames clínicos, mas também, o autoexame para evitar um problema futuro, porque o câncer pode ser evitado”, avalia. Todas as colaboradoras do setor receberam um brinde com um par de brincos de pérolas em representação às mamas femininas. *Com informações do IgesDF
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Quebra de sigilo em entrega de bebê para adoção voluntária acarretará multa
O vazamento de informações em processo de entrega voluntária de bebês para adoção terá também penalidades administrativas no DF. O Governo do Distrito Federal (GDF) sancionou a Lei nº 7.282/2023, que impõe multas de até R$ 20 mil em caso de descumprimento das medidas que asseguram o direito da gestante ao sigilo. A decisão de entrega voluntária da criança para adoção é um procedimento legal. De acordo com o disposto na legislação, de autoria do deputado distrital Robério Negreiros, os serviços de saúde e de assistência social públicos e privados são obrigados a manter o sigilo das informações. Isso vale tanto para situações em que a gestante optou pela entrega antes do parto quanto para decisões logo após o nascimento do bebê. A lei sancionada reforça que as mulheres grávidas sejam tratadas com cordialidade e urbanidade por todos os profissionais envolvidos durante o parto e no processo de entrega do bebê | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Descumprir a medida acarretará em processo administrativo em caso de denúncia, que pode ser feita pela gestante, familiar ou pessoa que tenha conhecimento do ocorrido. As multas partem de R$ 5 mil e chegam a R$ 20 mil, em caso de reincidência. Caso haja uma terceira infração, o local pode sofrer uma suspensão da licença distrital para funcionamento de até 30 dias. O valor das multas é revertido em favor da vítima e pode ser elevado em até dez vezes, caso se verifique que será ineficaz. As penas não se aplicam a órgãos e empresas públicas, já que, nesses casos, os responsáveis são punidos de acordo com a Lei Complementar nº 840/2011, que determina penalidades administrativas na esfera pública. Atendimento humanizado [Olho texto=”“O sigilo é importante, pois resguarda o direito da mulher, uma vez que não se trata de um crime, a preservando de julgamentos por parte da equipe e de outros pacientes”” assinatura=”Priscila Nolasco de Oliveira, gerente de Serviço Social da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] No âmbito da saúde pública, os profissionais exercem um papel primordial, pois precisam acolher o desejo da mãe pela entrega e prestar as orientações necessárias para que o procedimento ocorra de forma humanizada, explica a gerente de Serviço Social da Secretaria de Saúde (SES), Priscila Nolasco de Oliveira. “É importante que qualquer profissional que atenda gestantes esteja sensibilizado e informado sobre o tema”, afirma. “Isso porque a entrega de bebês em adoção ainda é um tabu na sociedade e tem efeitos emocionais e sociais para a mulher e para o bebê. O sigilo é importante, pois resguarda o direito da mulher, uma vez que não se trata de um crime, a preservando de julgamentos por parte da equipe e de outros pacientes”, destaca. A lei sancionada pelo GDF segue as diretrizes de outras normativas já consolidadas, como o artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei nº 13.509/2017, que reassegura o direito e determina que a mãe ou gestante seja encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude para o correto procedimento da entrega voluntária. Orientações para profissionais da saúde Documento elaborado pela SES, em colaboração com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), reúne orientações técnicas sobre o procedimento de entrega para adoção voluntária. Para os profissionais de saúde, é determinado que a gestante – ao falar sobre o interesse pela entrega do bebê para adoção voluntária – seja acolhida, avaliada e acompanhada em relação aos aspectos socioemocionais. Caso confirme o desejo, ela deve ser encaminhada à Vara da Infância e Juventude. A lei sancionada pelo GDF segue as diretrizes de outras normativas já consolidadas, como o artigo 19 do ECA e a Lei nº 13.509/2017 | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Essa comunicação é necessária para que a mulher tenha um atendimento com uma equipe multidisciplinar que, além de proteger os direitos dela, garanta a proteção à criança. “Este acompanhamento é fundamental para evitar o que é conhecido como ‘adoção à brasileira’, em que ocorre a entrega direta da criança a terceiros de forma indiscriminada”, pontua a gerente de Serviço Social da pasta. Além disso, a cartilha destaca que a equipe da maternidade não pode comentar o assunto em voz alta na frente de outras pacientes e pessoas da equipe que não precisam saber da informação. O sigilo está previsto para evitar que a mulher seja assediada, maltratada e/ou julgada por colaboradores da instituição, outras pacientes e acompanhantes. No Distrito Federal, a gestante é acompanhada pela Seção de Colocação em Família Substituta da Vara da Infância e da Juventude, que desde 2006 tem um programa de acompanhamento a gestantes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF convida gestantes a conhecer os espaços onde vão ter seus bebês
Dilatação de colo, dores e trabalho de parto, respiração e posições adequadas na hora de dar à luz a um bebê, amamentação. Eis algumas informações básicas que toda gestante que está prestes a trazer ao mundo um rebento deve saber. Foi o que aprendeu a editora de vídeo Eliane Gonçalves dos Santos, 29 anos, ao participar, na tarde dessa terça-feira (10), no Hospital Regional do Gama (HRG), de intensivão sobre os preparativos para ganhar o filho Augusto. A futura mamãe também teve oportunidade de conhecer melhor o espaço onde sua vida ganhará um novo sentido daqui a dois meses. Trata-se de um direito exigido tanto pelo Ministério da Saúde quanto pela Secretaria de Saúde do DF, explica a enfermeira obstétrica Kátia Guerreiro, responsável por fazer esse atendimento uma vez por mês de gestantes das cidades do Gama, Valparaíso, Luziânia, Cidade Ocidental e Cristalina. Não há limite de vagas e as interessadas podem fazer as inscrições pelo e-mail residenteshrg@gmail.com ou procurar o centro obstétrico do HRG. “Todas as gestantes têm esse direito de conhecer a maternidade onde vão ganhar o seu bebê, entender como funciona a rotina do hospital neste atendimento no momento do nascimento do seu filho”, explica a servidora da saúde. Gestantes de 31/32 semanas de gravidez que já são acompanhadas pelo Hospital Regional do Gama recebem uma série de informações sobre o parto | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O público-alvo deste serviço especializado são gestantes de 31/32 semanas de gravidez que tenham vinculação com o Hospital Regional do Gama, ou seja, já fazem acompanhamento pré-natal no local. No pronto-socorro de ginecologia e obstetrícia do HRG existem nove salas de pré-parto, parto e pós-parto, as PPPs, além de mais de 50 leitos compartilhados, salas apropriadas para receber a mãe e o recém-nascido. Para Eliane Gonçalves, participar deste encontro com a futura equipe que vai cuidar de seu filho e dela própria foi marcante. Ostentando um barrigão de pouco mais de sete meses, ela assistiu com atenção uma palestra com os profissionais de saúde do HRG sobre maternidade e cuidados pós-parto, além de fazer um tour pelo pronto-socorro e centro obstétrico, a maternidade e o puerpério do centro obstétrico. No final, como certificado de participação, ganhou como brinde um sabonete de bebê e um par de meias feitas de tricô com muito carinho. Uma prévia do que vai receber quando for dar à luz. A gestante Eliane Gonçalves: “Muito interessante saber que existe essa atenção por parte dos profissionais de saúde do hospital” “Muito boa essa iniciativa, me deixou mais confortável conhecer o lugar onde vou ter o bebê e me trouxe uma segurança saber onde seu filho vai estar, como vai vir, quem são essas pessoas que vão estar comigo nesse momento importante. Hoje conheci parte desta equipe, o que me deu uma luz”, diz, tranquila. “Muito interessante saber que existe essa atenção por parte dos profissionais de saúde do hospital. Era um serviço que não conhecia, soube pelas redes sociais”, agradece. O atendimento às gestantes ocorre sempre nas segundas terças-feiras do mês. Portanto, o próximo encontro do HRG será no dia 14 de fevereiro. Confira a programação: Arte: Hospital Regional do Gama
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Criança Feliz Brasiliense mantém atendimento durante a pandemia
| Foto: Iecap / Divulgação Entre crianças e gestantes, 1.657 pessoas foram cadastradas, em maio, pelo Criança Feliz Brasiliense, programa de visitação domiciliar do Ministério da Casa Civil que, focado no desenvolvimento infantil, no DF é coordenado pela Casa Civil e executado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Mesmo durante o período de distanciamento social ocasionado pela pandemia do novo coronavírus, as famílias cadastradas do DF continuaram assistidas. A diferença é que o trabalho passou a ser feito remotamente, com o objetivo de evitar o contato interpessoal entre as equipes e os beneficiários. “Nós nos vimos num momento de adaptação e readequação do serviço; não poderíamos seguir com as visitas domiciliares e colocar nosso público e nossos servidores em risco”, analisa a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Porém, não tinha como deixar as famílias desassistidas. Foi aí que a criatividade falou mais alto.” [Olho texto=”“Não poderíamos seguir com as visitas domiciliares e colocar nosso público e nossos servidores em risco. Porém, não tinha como deixar as famílias desassistidas. Foi aí que a criatividade falou mais alto”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”] Trabalho ampliado Desde 4 de maio, com a autorização dos governos federal e local, 52 visitadores, quatro supervisoras e dois coordenadoras administrativos se alternam no atendimento. Com o objetivo de evitar aglomerações, seguindo normas de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS), parte da equipe segue para as unidades da Agência de Transformação Social, como o Instituto de Educação, Esportes, Cultura e Artes Populares (Iecap, instituto parceiro da Sedes); e outra atua em teletrabalho, no regime de escala. O acompanhamento por meio de visitas foi substituído por ligações telefônicas. Nesse contato, o objetivo é saber como está o desenvolvimento dos beneficiários acompanhados – gestantes, crianças de zero a 3 anos e crianças de 3 a 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A partir daí, são identificadas as demandas das famílias frente a esse período de pandemia, sendo as informações encaminhadas às unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras). Áreas de abrangência Os dados coletados possibilitam a continuidade dos serviços e promovem o desenvolvimento infantil, bem como fornecem às famílias assistidas informações de utilidade pública para o acesso e à garantia de direitos por meio de ações governamentais. Por enquanto, o perímetro de ação abrange Ceilândia, Estrutural, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria e Taguatinga. Posteriormente, mais regiões vão compor esse raio de abrangência. Adaptação e readequação Mesmo com as visitas domiciliares suspensas de 18 de março a 4 de maio, não houve paralisação das atividades. O programa continuou com ações internas desde os primeiros decretos voltados ao isolamento social. Nesse período, os colaboradores participaram de capacitações oferecidas pelo Ministério da Cidadania para aperfeiçoar métodos de abordagem e acompanhamento das famílias. Os especialistas fizeram também a atualização dos dados das famílias no prontuário eletrônico do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Em 2 de maio, todos os colaboradores se reuniram e discutiram as orientações para o retorno remoto. O Iecap preparou três unidades físicas com a infraestrutura necessária para que os visitadores e supervisores pudessem retomar o acompanhamento familiar na modalidade a distância. Esquema de atuação As estruturas contam com dez salas para garantir o distanciamento de segurança, celulares e notebooks, além dos devidos kits de higienização. “Foi uma migração exitosa”, avalia Mayara Rocha. “A partir de agora, a secretaria e a instituição parceira pensam em estratégias para ampliar os teleatendimentos”. O Criança Feliz Brasiliense é voltado à gestação e aos primeiros anos do cidadão da rede pública de saúde. O programa foi instituído pelo Decreto nº 39.867, de 31 de maio de 2019, pelo governador Ibaneis Rocha. * Com informações da Sedes
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Para aprimorar o acompanhamento às gestantes
Foto: Arquivo / Agência Brasília Ginecologistas, obstetras, enfermeiros e demais profissionais da rede pública de saúde participaram, nesta quinta-feira (28), da abertura do II Fórum de Boas Práticas de Atenção à Gestação, ao Parto e ao Nascimento do Distrito Federal. Promovido pela Secretaria de Saúde (SES), o evento segue até sexta-feira (29), no auditório da Imprensa Nacional. “Nesta edição, ampliamos para gestantes porque não adianta falar de boas práticas no parto e nascimento e não orientar quem também está no pré-natal”, explica a coordenadora do Grupo Condutor Central do Rede Cegonha da SES, Gabrielle Medeiros. “O objetivo é sensibilizar mais e mais os profissionais de saúde.” Foco na segurança Segundo Gabrielle, as discussões do primeiro fórum já trouxeram resultados positivos para a rede do DF neste ano – como as melhoras nas taxas de episiotomia (incisão efetuada na região do períneo para ampliar o canal de parto). Os avanços incluem a liberação da entrada de acompanhantes da gestante em hospitais da rede pública, o que não era permitido até então. “O foco é, sobretudo, na segurança da paciente. Para que ela chegue no estabelecimento e tenha seu parto de forma humana, com direito a acompanhante, direito a voz e que saia satisfeita e feliz”, disse a coordenadora. “Além disso, queremos mostrar ao público que o parto é algo natural, fisiológico e não tem de ser visto como patológico.” Ações A subsecretária substituta de Atenção Integral à Saúde, Eliene Vieira, lembra que a atuação dos profissionais de saúde envolvidos no parto e nos primeiros cuidados com os recém-nascidos faz parte da melhora desses serviços. “O DF tem um grande desafio, que é diminuir os partos cesáreos e aumentar os partos normais”, destaca a gestora. “Por isso, já temos prevista, no Plano Plurianual 2020-2023, a construção de centros de parto normal em Ceilândia, Gama e Brazlândia.” Segundo Eliene, encontram-se em fase de conclusão os projetos arquitetônicos para os centros elaborados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Os recursos já estão conosco, e o que precisa, agora, é finalizar os projetos”, informa. “A maioria será construída dentro dos próprios hospitais, mas é um incentivo que elaboramos para cumprir as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), de fomentar o parto normal”. Histórico Mais de duas décadas após a OMS publicar as recomendações de boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento, o panorama brasileiro nesse cenário ainda é de alta taxa de mortalidade materna e elevados índices de cesariana. Além disso, também são registradas intervenções desnecessárias em partos de risco habitual. Por isso, OMS lançou, no ano passado, o manual Recomendações da OMS para os cuidados durante o parto, para uma experiência de parto positiva: transformar a atenção a mulheres e neonatos para melhorar sua saúde e bem-estar. O documento traz sugestões baseadas em evidências científicas. O fórum surgiu da compreensão de que é possível fazer diferente e construir uma rede de cuidados para assegurar o direito à atenção humanizada em razão da necessidade de promover mudanças na prática profissional. Entre os temas abordados na programação, destacam-se O papel da Atenção Primária no cenário do parto e nascimento; Evidências e eficácia da contracepção hormonal, não hormonal e particularidades do DIU; Qualidade do cuidado pré-natal; Luto perinatal e Segurança do paciente no cenário do parto e nascimento. * Com informações da SES
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Práticas integrativas ajudam na superação da perda gestacional
Uma mulher sonha em ter um filho. Engravida, vê a barriga crescer, faz planos. E, por algum motivo, perde o bebê. Para ela, o luto. Muitas pessoas em volta dessa família, porém, não tratam a questão com tanta sensibilidade. Em razão dessa insensibilidade foi criado o Dia Internacional de Conscientização da Perda Gestacional e Infantil, lembrado em 15 de outubro. As práticas integrativas, oferecidas pela rede pública da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, vêm auxiliando muitas mulheres a superar o luto causado pela perda gestacional. Estudos variados apontam que em torno de 20% das grávidas têm a gestação interrompida de forma espontânea antes da 12ª semana de gravidez. Quando isso acontece até a 22ª semana, denomina-se perda gestacional precoce. A partir daí, perda gestacional tardia. A morte neonatal corresponde ao falecimento do recém-nascido até os 28 dias de vida completos. “É comum as mães relatarem a frieza, inclusive de profissionais de saúde, principalmente quando a perda é no início da gestação. Dizem coisas do tipo ‘logo você engravida de novo’. Tratam o ocorrido com certa indiferença só porque você não conheceu aquela criança. Mas, desde que você engravida, você já ama seu filho”, relata a servidora da Secretaria de Saúde Filomena de Oliveira, que já teve duas perdas gestacionais. Voz à dor Baseada na própria dor e na de tantas outras mulheres, Filomena criou o projeto Vozes do Silêncio. Nele, ela faz um recorte de frases de mulheres que perderam seus bebês durante a gestação ou logo após o nascimento. “É importante conscientizar profissionais de saúde, familiares e amigos, pois, devido à falta de sensibilidade, muitos pais se recolhem e vivem a dor sozinhos. Há o risco de se desenvolver uma depressão e outros problemas relacionados à saúde mental”, ressalta Filomena. Ela, que atua com práticas integrativas, acredita que atividades como Reiki, acupuntura, terapia comunitária e o uso de Homeopatia podem ser importantes aliados das famílias que passam pela perda gestacional. A conversa com um psicólogo na unidade de saúde onde a gestante foi atendida também é importante. *Com informações da Secretaria de Saúde
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