Com estoque crítico, Hemocentro de Brasília oferece senhas preferenciais para doadores A negativo
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal. “A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi. A senha preferencial é uma estratégia utilizada quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos | Foto: Divulgação/Hemocentro A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly. O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Como funciona a senha preferencial A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. *Com informações do Hemocentro
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Com aula inaugural, cursos técnicos de Saúde abrem segundo semestre
O calendário acadêmico do segundo semestre da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP) começou, nesta terça (30), com uma aula inaugural dos cursos de técnico em análises clínicas (TAC) e técnico em saúde bucal (TSB), no auditório da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). As aulas práticas começam nos próximos dias. Equipes se reuniram para a abertura oficial de mais um período letivo | Foto: Divulgação/Fepecs Durante a solenidade, a coordenadora de ensino técnico da ESP, Josimeire Batista, deu as boas-vindas aos alunos e falou sobre as recentes mudanças na estrutura da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), que agora é mantenedora da ESP. “Nós tivemos alterações consideráveis aqui, a fim de aprimorar a qualidade do ensino para vocês”, declarou. Em 26 de junho, a ESP incorporou a Escola de Aperfeiçoamento do SUS (Eapsus) e a Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb). Dessa forma, prosseguem as capacitações e os cursos técnicos, fortalecendo o cenário da educação em saúde no DF. Outro ponto que ganha fortalecimento é a interação entre as instituições de ensino, serviços de saúde e comunidade. Ao finalizar a aula inaugural, a diretora da ESP, Fernanda Monteiro, falou sobre a formação de novos profissionais de saúde e pediu aos alunos que, uma vez concluído o curso, se engajem na missão: “Prestem concurso para compor o quadro de pessoal da Secretaria de Saúde, de forma a auxiliar ainda mais a população do DF”. Cursos Atualmente, a turma de TAC é composta por 18 alunos, que iniciaram o curso em fevereiro deste ano, com previsão de conclusão em abril de 2025. Totalizando uma carga horária de 1.400 horas, o curso oferece disciplinas práticas e teóricas, objetivando fornecer uma formação completa aos novos profissionais. O profissional dessa área participa de ações relativas às análises desde a orientação prévia do cliente/paciente, coleta e processamento de amostras biológicas, até a execução de exames laboratoriais, por meio da operação de equipamentos da área. Já o curso de TSB conta com 32 alunos que iniciaram as atividades em setembro do ano passado. A previsão de término é em maio de 2025, finalizando a carga horária de 1.600 horas. O técnico em saúde bucal é o profissional que atua em colaboração com o cirurgião-dentista, participando de ações de promoção, recuperação e manutenção da saúde bucal e trabalhando em equipes específicas e multiprofissionais, visando à melhoria da qualidade de vida da população. Programação No futuro, a ESP prevê a abertura de cursos técnicos no período noturno. O objetivo é contemplar o maior número de pessoas que trabalham durante o dia e que, assim, vão ter a oportunidade de qualificação profissional. Existe, ainda, a previsão de realizar novos eventos envolvendo docentes e discentes, a exemplo do I Simpósio de Análises Clínicas, promovido em maio deste ano no auditório da Fepecs. O simpósio apresentou as possibilidades de trabalho que a formação proporciona, contando com palestras de especialistas na área, além de servidores da Secretaria de Saúde do DF (SES). *Com informações da Fepecs
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Dia Mundial do Doador de Sangue será comemorado com coleta externa no Parque da Cidade
A coleta externa de sangue em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Sangue, na próxima sexta-feira (14), será realizada no Estacionamento 13 do Parque da Cidade, em frente à administração, das 9h às 16h. As vagas para doação de sangue já estão disponíveis no site Agenda DF. A coleta externa faz parte da campanha Mulheres no Poder Doando Sangue e Salvando Vidas 2024, da Vice-Governadoria do Distrito Federal. A iniciativa será realizada no Estacionamento 13 do Parque da Cidade na sexta-feira (14) | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Doe sangue Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Para quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. É necessário agendar a doação no site Agenda DF ou ligando para o telefone 160 (opção 2), porém é possível realizar encaixes, dependendo da disponibilidade de vagas no dia. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília
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Mês da mulher é celebrado no Gama com serviços gratuitos para a população
As mulheres são maioria no Gama. Elas representam 52,3% dos moradores da região administrativa, segundo dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD). Pensando em atender essa parte da população, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta quarta-feira (20), o evento Mulheres Dinâmicas na cidade. O projeto reuniu uma série de serviços gratuitos no estacionamento da administração regional. “Estamos fazendo essa ação no mês da mulher e chamamos o evento de Mulheres Dinâmicas tendo em vista essa característica que as mulheres têm. Dinâmicas também são as ações que trouxemos para a comunidade prestando serviço gratuito”, explicou a administradora regional do Gama, Joseane Feitosa. O ônibus do Hemocentro foi um dos espaços mais visitados no Mulheres Dinâmicas | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O ônibus do Hemocentro foi um dos espaços mais visitados. Foram liberadas 100 vagas para a doação de sangue que puderam ser feitas tanto por agendamento, quanto por ordem de chegada. Após a coleta, os cidadãos tinham direito a um lanche. A monitora escolar Leticia Azevedo, 25 anos, conta que já queria doar sangue e quando viu que a carreta estaria no evento logo agendou a doação. “Fiquei sabendo pelas redes sociais, marquei e vim. Desde que minha avó precisou de sangue eu faço a doação quando posso, até porque meu sangue é o A+. Gostei muito porque foi rapidinho”, comentou. Para ela, também foi uma oportunidade de conferir outros serviços montados no espaço. Kamila Maciel fez os cursos de RH e de maquiagem pelo QualificaDF e, agora, se inscreveu no de design gráfico A dona de casa Kamila Maciel, 31, foi até o evento para se inscrever em um curso de capacitação do programa QualificaDF, ofertado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Desempregada, ela busca recolocação no mercado de trabalho. “Gosto muito de fazer esses cursos, porque trazem novos aprendizados. Eu já fiz outros dois cursos do programa, um de RH e outro de maquiagem profissional. Agora me inscrevi no curso de design gráfico”, revelou. A moradora do Setor Leste do Gama elogiou a iniciativa: “É muito bom ter ações como essa perto de casa, porque fica mais fácil e mais acessível para todos”. Mais ações Jhennifer Canuto elogiou as atividades na van da Secretaria da Mulher: ” é muito importante para as mulheres saberem que existe acolhimento” A van da Secretaria da Mulher (SMDF) também esteve presente. Lá, servidores da pasta orientavam mulheres sobre os tipos de violência e as ações do GDF em prol da população, como a oferta de casas de acolhimento. “Estamos aqui para apresentar esse apoio que a Secretaria da Mulher, em parceria com o GDF, oferece às mulheres. Nosso objetivo aqui é informar para que elas saibam da existência dos programas para que tenham força e independência para saírem de relacionamentos abusivos”, afirmou a assessora especial da Subsecretaria de Ações Temáticas e Participação Política, Ana Francisca da Silva. A aposentada Domingas da Rocha, 69, fazia a tradicional caminhada dela quando se deparou com o evento. O primeiro espaço que ela visitou foi a estrutura da Secretaria da Mulher. “Achei excelente e muito importante. Os servidores explicam tudo direitinho”, comentou. A artesã Lucia Amorim aproveitou para expor o trabalho dela no evento Na pausa do trabalho, a consultora Jhennifer Canuto, 27, também foi até a van das mulheres. “A tenda da mulher foi a minha parte preferida do evento. Acho que é muito importante para as mulheres saberem que existe acolhimento. Eu não conhecia essas ações e, agora, com certeza vou passar a indicar”, defendeu. Já a historiadora Claudia Silva, 54, compareceu ao evento para levar os quatro cachorrinhos para atualizarem a vacina antirrábica que estava sendo ofertada pelo Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Gama a cães e gatos. “Estou achando a iniciativa muito boa. Eu precisava vacinar esses cachorros, então foi muito bom poder fazer isso perto de casa”, definiu. O projeto Mulheres Dinâmicas contou ainda com acolhimento jurídico, psicológico e odontológico promovido por uma faculdade local, exposição Zoo em Ação da Fundação Jardim Zoológico de Brasília e feira de artesanato Mulheres Empreendedoras. A artesã Lucia Amorim, 59, estava entre as expositoras da feira de artesanato e comemorou: “Acho que eventos como esse são importantes para mostrarmos nosso trabalho e vendermos. Vejo que o artesanato está se destacando”. Ao lado de várias outras mulheres, ela expôs para comercialização de panos de prato e toalhas de mesa confeccionadas por ela. Para a administradora Joseane Feitosa, eventos como esse aproximam a população do governo. “Esse tipo de evento chama e mostra para a comunidade que eles têm o serviço de Ouvidoria para dar sugestões de melhorias para a cidade. Sabemos que o Gama é muito extenso, então eles podem nos ajudar a continuar trabalhando pela região”, acrescentou.
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Hemocentro tem estoque crítico para sangue O- e plaquetas
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Festas de fim de ano ameaçam estoque do Hemocentro
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Hemocentro alerta para estoque baixo no fim de ano; veja como doar sangue
Com a proximidade das festividades de fim de ano, a ansiedade por pegar a estrada e aproveitar momentos especiais em família toma conta dos brasilienses. No entanto, enquanto muitos se preparam para celebrar, a Fundação Hemocentro de Brasília enfrenta um cenário preocupante: a queda nas doações e, consequentemente, dos estoques de bolsas de sangue. [Olho texto=”Especialistas afirmam que uma única bolsa de sangue coletada tem potencial para ajudar a salvar a vida de até quatro pacientes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Kelly Barbi, gerente de captação de doadores do Hemocentro, destaca que a redução nos índices de coleta ocorre devido à atenção das pessoas voltada para as festividades e ao fato de muitos brasilienses optarem por viajar nesta data. Em contrapartida, há um aumento na demanda por transfusões emergenciais no período. A Fundação Hemocentro de Brasília enfrenta um cenário preocupante: a queda nas doações e, consequentemente, dos estoques de bolsas de sangue | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “No final de ano, assim como em outros feriados, é comum termos uma queda no fluxo de doações. Por outro lado, há um aumento das transfusões neste período, especialmente as que ocorrem em caráter emergencial. É uma conta que não fecha”, enfatiza. Segundo a servidora, nesta época, é comum que a unidade fique desabastecida dos tipos sanguíneos O+, O-, B- e A+. “A gente pede que o pessoal inclua a doação de sangue no seu calendário de fim de ano. Para começar o ano de 2024 bem, nada melhor do que doar sangue e ajudar a salvar vidas. Precisamos da solidariedade das pessoas”, acrescenta. Nesta quinta-feira (21), os estoques de AB- também estavam em níveis críticos. “Por conta das festas, pode acontecer um problema ou outro, então é sempre bom estar reforçando o estoque”, comenta o servidor João Bosco A importância em doar sangue com periodicidade não é mero alarde. Especialistas afirmam que uma única bolsa de sangue coletada tem potencial para ajudar a salvar a vida de até quatro pacientes. Isso porque os componentes do sangue são fracionados para atender necessidades específicas de diferentes casos clínicos. Pacientes com anemia, por exemplo, necessitam de transfusão de hemácias, enquanto vítimas de queimaduras podem precisar de plasma. Já em situações de cirurgias e transplantes, a demanda recai sobre hemácias e plaquetas. A servidora Anamartha Dantas doa sangue com frequência: “É um gesto que não custa nada” Ciente da importância do gesto, o servidor público João Bosco Lacerda, 32 anos, diz doar sangue com frequência na unidade. “A gente sabe que muitas pessoas acabam tendo compromissos nessa época do ano e não doam. A demanda aumenta bastante. Por conta das festas, pode acontecer um problema ou outro, então é sempre bom estar reforçando o estoque”, relata. A também servidora pública Anamartha Dantas Neves, 56, transformou a doação em rotina. “O órgão onde eu trabalho, periodicamente, nos convida para doar e eu acho muito importante”, ressalta. “É um gesto que não custa nada, não faz mal a ninguém e contribui bastante”, completa. Seja um doador Faça como João Bosco e Anamartha, e seja um doador de sangue. Para isso, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados dos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos devem ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes. Antes de seguir com a doação, o candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor. Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem-alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.
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Campanha Gari Sangue Bom movimenta doações no Gama
Nesta quarta-feira (8), o evento Gari Sangue Bom reuniu doadores de sangue na administração do Gama, entre as 9h e as 16h. No local também foram oferecidas as vacinas contra a gripe, influenza e covid-19, disponíveis para aplicação após o procedimento. A iniciativa destaca a importância da doação de sangue como um ato salvador de vidas. A ação é fruto de parceria entre o Hemocentro, as secretarias de Atendimento à Comunidade (Seac) e de Saúde do DF (SES) o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Administração Regional do Gama. Vaneide Garcez de Souza, servidora do SLU, participou da ação: “Eu estou doando sangue hoje porque sei que vai salvar muitas vidas” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além dos servidores de três empresas do DF envolvidas na coleta de resíduos sólidos (Sustentare Saneamento, Valor Ambiental e Suma Brasil), o público em geral também é convidado a participar. Após a doação de sangue, um lanchinho aguarda os doadores. [Olho texto=”“Temos que doar em momentos felizes, de alegria e de cuidado” ” assinatura=”Clara Roriz, secretária de Atendimento à Comunidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, a tendência é levar o projeto a todas as administrações, incentivando cada vez mais as pessoas a doarem sangue. “É uma ideia que casou com a questão do final do ano, quando estamos com poucas doações e o estoque está baixo, então veio muito a calhar”, pontua a gestora. “Acho que a comunidade precisa saber que doar sangue não é algo tão difícil, e a gente não precisa ter a ideia que só pode doar sangue na hora que a notícia ruim chega. Temos que doar em momentos felizes, de alegria e de cuidado.” Baixo estoque, risco de vidas Os estoques sanguíneos do Hemocentro estão 50% abaixo do ideal, e há risco de desabastecimento de hospitais no DF. No momento, a situação é ainda mais crítica para os tipos sanguíneos O positivo, O negativo e A positivo. [Olho texto=”Lideranças comunitárias levaram à Seac a ideia de organizar um movimento maior de doação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A funcionária do SLU Vaneide Garcez de Souza, 36 anos, foi uma das doadoras participantes do evento. “Eu estou doando sangue hoje porque sei que vai salvar muitas vidas”, contou. “Tive um filho com quatro anos que sobreviveu porque uma pessoa doou sangue para ele, então eu vejo a necessidade de doar. Não me custa nada, e estou fazendo o bem para uma pessoa lá na frente que vai necessitar”. O evento começou com a iniciativa de lideranças comunitárias, conta Clara Roriz: “Uma integrante da liderança do SLU nos trouxe a ideia de juntar a doação de sangue, que é algo positivo para comunidade, com a questão dos servidores da limpeza urbana. Achei uma ideia fantástica, então decidi tirar do papel e ajudá-la a construir algo maior para a comunidade”. Participação ativa A idealizadora do projeto Gari Sangue Bom é Maria de Fátima Dias, fiscal de varrição da empresa Valor Ambiental. Ela começou a pensar nisso na época da pandemia, quando os estoques de sangue ficaram críticos em todo o DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tem que fazer essas parcerias, porque ninguém faz nada sozinho”, avalia ela. “E está tendo um bom resultado: a população também aderiu, além dos garis, sucesso total”. A primeira edição do projeto foi realizada em 15 de setembro, na Administração Regional de Ceilândia. “Essa é uma ação integrada do Governo do Distrito Federal”, ressaltou a administradora regional do Gama, Joseane Araújo. “Hoje está sendo aqui no Gama, e a gente fica muito feliz com essa participação ativa da comunidade nesse momento de empatia, estar ajudando as pessoas e pensando no próximo.” Participar da causa vai além de simplesmente dedicar tempo, lembra ela. É um compromisso com a vida e a esperança, oferecendo uma oportunidade de fazer a diferença na vida de alguém que enfrenta desafios de saúde.
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Campanha Gari Sangue Bom incentiva aumento de doadores
A Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac) fará uma ação para conscientização sobre a importância da doação de sangue na próxima sexta-feira (15). A campanha Gari Sangue Bom é uma parceria do órgão com a Secretaria de Saúde (SES), a Administração Regional de Ceilândia, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o Hemocentro e a Associação dos Garis do DF. [Olho texto=”“Precisamos mudar o pensamento de que doação de sangue só se faz quando alguma notícia ruim aparece, e doar sangue com alegria. Afinal, sangue é sinônimo de vida e amanhã podemos precisar”” assinatura=”Claryssa Roriz, secretária de Atendimento à Comunidade” esquerda_direita_centro=”direita”] No dia da ação, servidores de três empresas responsáveis pela prestação de serviços de coleta de resíduos sólidos no DF – Sustentare Saneamento, Valor Ambiental e Suma Brasil – poderão doar sangue, na administração de Ceilândia. “Dessa vez, os garis serão os protagonistas da campanha e ajudarão a conscientizar cada vez mais às comunidades do Distrito Federal, sobre a importância de ser um doador. Precisamos mudar o pensamento que doação de sangue só se faz quando alguma notícia ruim aparece. Precisamos doar sangue com alegria, afinal sangue é sinônimo de vida e amanhã podemos precisar”, destaca a secretária de Atendimento à Comunidade, Claryssa Roriz. Campanha é focada nos profissionais da limpeza para incentivo à doação de sangue, mas é aberta à comunidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A campanha não será restrita aos profissionais da limpeza. A comunidade poderá comparecer ao local, das 9h às 16h, e doar sangue também. Após a coleta, será oferecido pelo Hemocentro um café da manhã. “Às vezes, uma pessoa está na fila apenas aguardando aquele tipo sanguíneo para fazer uma cirurgia de urgência. Então, quero conscientizar não somente a categoria dos garis, mas toda a sociedade para fazermos um projeto incrível, e o mais importante, para salvarmos vidas”, afirma a presidente da Associação dos Garis do DF e idealizadora da ação, Fátima Dias. “É importante a doação do sangue para salvar vidas e abastecer os estoques do Hemocentro. A gente nunca para e pensa que um dia nós mesmos podemos precisar de doação”, completa Fátima. Condições [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade. Menores de 18 anos devem apresentar o formulário de autorização e cópia do documento de identidade com foto do pai, mãe ou tutor/guardião. Idosos devem ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos. Também é necessário pesar mais de 51 kg e ter IMC maior ou igual a 18,5; apresentar documento de identificação oficial com foto (original ou cópia autenticada em cartório), em bom estado de conservação e dentro do prazo de validade; dormir pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior à doação; não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação; e não fumar duas horas antes da doação. No site da Fundação Hemocentro, há outras instruções e as restrições para ser um doador. *Com informações da Seac
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Campanha Sangue é Vida chega à quinta edição na quarta-feira (14)
No Dia Mundial do Doador de Sangue, 14 de junho, a Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Fazenda (Sefaz) em parceria com a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) lançará a 5ª edição da Campanha Sangue é Vida, que ocorrerá até o dia 14 de julho. A campanha tem como objetivo incentivar os servidores do Governo do Distrito Federal a doarem sangue, a fim de ajudar a suprir o banco da FHB e contornar a diminuição das doações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o secretário de Fazenda, Itamar Feitosa, a participação dos servidores públicos nessa campanha demonstra o comprometimento em promover o bem-estar coletivo e salvar vidas. Além disso, contribui para a construção de uma sociedade mais solidária e engajada. ”Essa iniciativa reflete a importância dos servidores públicos como agentes de transformação, mostrando envolvimento ativo em causas sociais e o papel fundamental na promoção do bem comum”, disse o secretário. “Participar de campanhas solidárias, como essa, é de extrema importância, pois ajuda a suprir a demanda por sangue, beneficia tratamentos médicos avançados, fortalece a responsabilidade social e pode trazer benefícios tanto para os receptores quanto para os doadores”, afirma Epitácio Júnior, secretário-executivo da Sequali. Para ser um doador de sangue e ajudar o próximo, é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e estar em bom estado de saúde | Arte: Sequali/Divulgação Para agendar a doação de sangue, o servidor pode acessar o site ou ligar para os números 160 – Opção 2. O atendimento telefônico está disponível de segunda a sexta, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h. Para fazer doação em grupo, é necessário ter entre 10 e 15 pessoas. Agende pelo telefone (61) 3327-4413 ou pelo WhatsApp (61) 99136-2495. O Hemocentro disponibiliza transporte gratuito para fazer o trajeto de ida e volta entre a fundação e qualquer ponto do Distrito Federal. [Olho texto=”“Participar de campanhas solidárias, como essa, é de extrema importância, pois ajuda a suprir a demanda por sangue, beneficia tratamentos médicos avançados, fortalece a responsabilidade social”” assinatura=”Epitácio Júnior, secretário-executivo da Sequali” esquerda_direita_centro=”direita”] Para ser um doador de sangue e ajudar o próximo, é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e estar em bom estado de saúde. Caso tenha realizado algum procedimento estético, passado por cirurgia ou endoscopia, ficado doente ou utilizado medicamentos recentemente, é recomendado consultar o site do Hemocentro para verificar se há alguma restrição para a doação. É importante que o candidato à doação esteja bem alimentado, mas evite alimentos gordurosos e derivados do leite pelo menos três horas antes do procedimento. Além disso, não deve consumir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores. É recomendado beber bastante água nas 24 horas anteriores à doação. É obrigatório apresentar um documento de identificação oficial com foto, em bom estado de conservação e dentro do prazo de validade. *Com informações da Sequali
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Ônibus do Hemocentro chega ao Riacho Fundo II
Nesta quinta-feira (25), o ônibus do Hemocentro estacionou no Riacho Fundo II. Assim, os moradores da região contam com a unidade móvel para doar sangue mais perto de casa, sem precisar se deslocar até o Plano Piloto. O ônibus está na administração regional e vai prestar atendimentos até as 16h. Os estoques de A-, O- e O+ estão críticos no DF. A previsão é que, nos próximos dias, o ônibus do Hemocentro esteja em Ceilândia e Águas Claras | Fotos: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília “A gente tem preferência por cidades mais distantes para que a doação seja viável para todos. Queremos estar mais perto do doador e também incentivar pessoas que nunca doaram a se cadastrarem e se tornarem doadores”, explicou o diretor-presidente do Hemocentro, Osnei Okumoto. Diretor-presidente do Hemocentro, Osnei Okumoto destaca que a preferência é levar o ônibus a cidades mais distantes para que a doação seja viável para todos: “Queremos estar mais perto do doador e também incentivar pessoas que nunca doaram a se cadastrarem e se tornarem doadores” Cleando Teixeira Rodrigues, 34 anos, mora no Riacho Fundo II e aproveitou a oportunidade para doar sangue. “Essa já é a sétima doação que faço. Eu moro aqui do lado e achei muito prático poder doar sem precisar me deslocar muito”, defendeu. “O atendimento foi muito bom e rápido. Os enfermeiros foram atenciosos e não houve nenhuma dificuldade”, concluiu. Morador do Riacho Fundo II, Cleando Teixeira Rodrigues, 34 anos, aproveitou a oportunidade para doar sangue: “Essa já é a sétima doação que faço. Eu moro aqui do lado e achei muito prático poder doar sem precisar me deslocar muito” De acordo com a administradora regional do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva, a iniciativa faz parte das ações de aniversário da cidade. “Nós estamos no mês do aniversário do Riacho Fundo II e pedimos essa oportunidade para atender a população que tem dificuldade para se deslocar até o Hemocentro. Fomos prontamente atendidos”, detalhou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, a unidade móvel já esteve no Parque da Cidade, Palácio do Buriti, Taguatinga, Gama, Guará, Planaltina e Ceilândia. Mais de 1.200 pacientes foram beneficiados com a solidariedade dos doadores que estiveram no ônibus do Hemocentro. Criada em fevereiro deste ano, a unidade tem como objetivo estimular novos doadores em regiões mais remotas do Plano Piloto. A previsão é que, nos próximos dias, o ônibus do Hemocentro esteja em Ceilândia e Águas Claras. As datas serão confirmadas nos canais oficiais da fundação. As administrações regionais interessadas em disponibilizar o serviço devem fazer a solicitação via ofício no Sistema Eletrônico de Informações e tramitar o processo para o Hemocentro.
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Com estoque crítico, Hemocentro de Brasília convoca doadores de sangue
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está com os estoques críticos para os tipos sanguíneos O negativo e O positivo. A situação é consequência da queda de 21% nas doações, observada no último mês de abril. [Olho texto=”Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Tivemos alguns feriados entre abril e maio, fazendo nossas doações caírem nesse período. Precisamos manter os estoques em nível adequado para continuarmos atendendo os pacientes da rede pública de saúde do DF com segurança. Nosso apelo vale principalmente para o tipo O negativo, conhecido como doador universal, já que pode doar para pessoas de qualquer tipo sanguíneo”, explica a gerente de coleta de sangue de doadores da FHB, Junia Assis. É preciso agendar um horário para doar sangue no Hemocentro de Brasília | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília Para agilizar o processo, doadores do tipo O negativo terão senha preferencial até 19 de maio. O tipo sanguíneo pode ser comprovado pelo cadastro no Hemocentro, realizado em doações anteriores, ou com exame de tipagem sanguínea. A gerente ainda destaca que seguem em nível baixo também os estoques dos tipos B negativo, AB negativo e A negativo. Apenas os tipos A positivo, AB positivo e B positivo estão em níveis adequados. O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Doe sangue [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O agendamento da doação de sangue é obrigatório e pode ser feito pelo site agenda.df.gov.br ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao HRAN e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília
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IgesDF promove campanha de doação de sangue
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está promovendo uma campanha para incentivar a doação de sangue entre seus colaboradores durante o mês de fevereiro. “Realizamos muitas campanhas entre nossos colaboradores. Esta é por uma causa nobre: a de salvar vidas. Esperamos que haja uma grande adesão e que possamos contribuir para aumentar os estoques do Hemocentro de Brasília”, destaca a presidente do IgesDF, Mariela Souza de Jesus. Arte: IgesDF A campanha Carnaval no Hemocentro é uma maneira de estimular a participação dos trabalhadores do instituto na doação a fim de promover a manutenção dos estoques. “O Hemocentro de Brasília trabalha com estoques estratégicos e dispensa hemocomponentes para 14 hospitais do DF e outros três hospitais federais, portanto temos consciência do quão importante é a doação”, esclarece a gestora. O presidente do Hemocentro, Osnei Okumoto, reconhece a importância das campanhas: “Trabalho desde 1991 com hemoterapia pública e toda ajuda é bem-vinda”. O Carnaval no Hemocentro promoverá doações semanais, conforme o cronograma: ? 7/2 (terça-feira), às 14h – Colaboradores do PO700 e do SIA ? 14/2 (terça-feira), às 14h – Colaboradores do Hospital de Base ? 28/2 (terça-feira), às 14h – Colaboradores do Hospital Regional de Santa Maria Critérios Para ser doador, é preciso: – Estar em boas condições de saúde; – Ter entre 16 e 69 anos de idade; – Se for menor de 18 anos, só pode doar com autorização do pai, mãe ou guardião; – Pesar mais de 51 kg; – Não ter feito tatuagem, piercing ou maquiagem definitiva nos últimos 12 meses; – Não ter feito endoscopia nos últimos seis meses. Quem está com sintomas respiratórios – tosse, coriza, dor de garganta ou outros sinais infecciosos – deve aguardar 15 dias após a recuperação completa dos sintomas para doar sangue. Covid-19 Quem teve contato com pessoa diagnosticada ou com suspeita de covid-19 nos últimos dez dias fica impedido de doar sangue por sete dias após o último contato. E quem teve diagnóstico para covid-19 e apresentou sintomas deve aguardar dez dias após o fim desses sinais para se candidatar à doação de sangue. Se assintomático, o prazo de dez dias é contado da data de coleta do exame. Fique atento! Na hora da doação, é preciso apresentar documento de identificação oficial com foto (original ou cópia autenticada em cartório), em bom estado de conservação e dentro do prazo de validade. Outras orientações – Durma bem na noite anterior; – Não consuma bebida alcoólica ou use narguilê nas 12 horas anteriores à doação; – Não fume duas horas antes da doação. Os telefones do Hemocentro para dúvidas relacionadas à doação são: 3327-4413/4447 e 99136-2495 É preciso fazer agendamento prévio para participar da campanha, para a melhor organização do transporte. Os interessados devem enviar por e-mail nome, matrícula, telefone e unidade para o endereço: ascom@igesdf.org.br. *Com informações do IgesDF
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Governo assegura tratamento especializado a hemofílicos
Conhecido e usado por muitos brasilienses para a doação de sangue, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) é referência para o tratamento de uma doença rara e congênita: a hemofilia – um mal que afeta a coagulação do sangue do portador e que leva até a unidade pacientes de 0 a 80 anos, quase que diariamente. Lá, funciona um centro de referência de coagulopatias hereditárias – um espaço especializado em doenças hemorrágicas que inclui ainda a doença de Von Willebrand e outras menos conhecidas. Cerca de 800 pacientes com algum tipo de coagulopatia estão cadastrados na Fundação Hemocentro de Brasília | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília São cerca de 800 pacientes com algum tipo de coagulopatia cadastrados na FHB. Desses, cerca de 400 são hemofílicos e fazem o acompanhamento gratuito no local. Por ali, passa toda semana a família de Wellen Almeida, 37 anos, e atualmente desempregada. A moradora do Sol Nascente/Pôr do Sol leva os filhos Anderson Guilherme, 11 anos, e o pequeno Ragnar, de 1 ano – ambos diagnosticados com a doença –, para consultas e aplicação do fator anti-hemofílico, medicamento usado pelos pacientes. A família descobriu a doença no mais velho com menos de 2 anos de idade. E, hoje, o próprio Anderson foi preparado pelos médicos para fazer a aplicação do remédio em casa. E ele se vira com a ajuda de Wellen, três vezes por semana. Para a mãe, a FHB é um porto-seguro. “É uma doença assustadora. Descobri que ele era hemofílico muito novinho; ficava todo roxo nos braços, pernas e pescoço”, conta a mãe. “Depois veio o Ragnar, com o mesmo problema. Mas aqui não falta nada, somos muito bem acolhidos no ambulatório, a equipe é muito boa. Os meninos já se acostumaram com tudo isso”, acrescenta. Exemplo para a saúde pública Portador de lúpus, Wanderson Nascimento, 34 anos, descobriu há dez anos que desenvolveu também a hemofilia. Além dos exames e da aplicação do medicamento, ele faz sessões de fisioterapia indicada para evitar sangramentos nas articulações. “Não fosse esse acompanhamento do Hemocentro, nem sei se estaria aqui para contar a história. Temos um atendimento rápido, diversos profissionais ajudando”, adianta. “Para mim, este centro é um exemplo de como a saúde pública deve ser no Brasil”, engrandece. Wanderson Nascimento diz: “Para mim, esse centro é um exemplo de como a saúde pública deve ser no Brasil” Além dos consultórios, os pacientes são atendidos por uma equipe multidisciplinar (leia abaixo), em um modelo de atenção completa. Exames laboratoriais e uma farmácia também são disponibilizados neste centro de referência. “No passado, era assim: o paciente tinha que sangrar primeiro para depois receber uma assistência. Hoje em dia nós temos o programa de profilaxia para que ele nem venha a sangrar, que envolve fisioterapeutas, odontólogos e outros profissionais”, explica o médico hematologista Rodolfo Firmino. Os remédios para a coagulopatia são mantidos em uma câmara fria com temperatura de 3ºC a 6ºC, no subsolo da unidade. Os hemofílicos retiram na farmácia e levam para casa. “Os pacientes passam por uma consulta com o médico e retiram a medicação conosco. Dispensamos o medicamento que dura cerca de um mês”, explica o farmacêutico Rafael Ferreira. “O remédio é obrigatório para evitar intercorrências como os sangramentos. Proporcionam qualidade de vida e saúde para a pessoa, evitando até mesmo que ele vá parar em um hospital”, diz. Tratamento para uma vida normal Para uma doença que não tem cura, as visitas ao ambulatório seguem por anos e até décadas. Segundo lembra Rodolfo, se cria inclusive um apego com muitos pacientes e permanece o cuidado constante em busca de uma vida normal. “No caso de crianças, por exemplo, nosso trabalho diário é para que consigam brincar, praticar atividade física, jogar seu futebol e estar no playground. E toda essa estrutura tem funcionado muito bem”, finaliza o hematologista. Serviço Ambulatório de coagulopatias hereditárias ? Estrutura Espaço amplo com três consultórios médicos e uma sala de infusão; consultório psicológico e odontológico, estúdio de fisioterapia, farmácia, sala de enfermagem e de assistência social ? Atendimento ambulatorial De segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 7h às 18h. Necessário agendar pelos telefones (61) 3327-1671 ou (61) 3327-4423, ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173.
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Conscientização sobre a hemofilia é lembrada em 17 de abril
[Olho texto=”Os atendimentos ambulatoriais são feitos de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 7h às 18h. É necessário agendar pelos telefones (61) 3327-1671 e (61) 3327-4423, ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Criado pela Federação Mundial de Hemofilia, o Dia Mundial da Hemofilia é lembrado em 17 de abril no mundo inteiro. Nesta data, centros de referências para o tratamento da doença buscam aumentar a conscientização sobre os distúrbios hemorrágicos e sobre a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento adequado. No Distrito Federal, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) é o centro de referência no DF para o tratamento dessas patologias. Ali, o Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias é responsável pelo atendimento a doenças hemorrágicas como a hemofilia. Imagem: Divulgação/Secretaria de Saúde A doença compromete a capacidade do corpo de coagular o sangue, necessária para interromper as hemorragias. Trata-se de distúrbio genético e hereditário que acomete quase exclusivamente os homens. Os sintomas mais comuns são sangramentos em músculos e articulações e manchas roxas. [Olho texto=”“Aqui, nós damos toda a assistência ao paciente, não só médica, como também multiprofissional, para que ele tenha uma melhor qualidade de vida”” assinatura=”Melina Belintani Swain, chefe da Seção de Ambulatórios da Fundação Hemocentro de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A doença não tem cura, mas o avanço científico permitiu que pessoas com hemofilia tenham hoje uma boa qualidade de vida, desde que sigam as orientações médicas necessárias e realizem o tratamento de forma adequada. Atualmente, o ambulatório do Hemocentro conta com 610 pacientes cadastrados, sendo 260 deles portadores de hemofilias do tipo A ou B. “A Fundação Hemocentro de Brasília é o centro de referência no DF para o tratamento dessas patologias. Aqui, nós damos toda a assistência ao paciente, não só médica, como também multiprofissional, para que ele tenha uma melhor qualidade de vida”, explica a chefe da Seção de Ambulatórios da FHB, Melina Belintani Swain. No ambulatório do Hemocentro, o atendimento é feito de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A FHB também é responsável pela distribuição de medicamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Coagulopatias Hereditárias. Quem pode ser atendido O atendimento multiprofissional de pacientes portadores de coagulopatias hereditárias é realizado no Hemocentro de modo presencial e conforme protocolo da instituição. Para paciente com coagulopatias hereditárias, é necessário apresentar relatório médico. Paciente em investigação clínica para coagulopatias hereditárias deve apresentar encaminhamento realizado por médico hematologista para investigação clínica. Após o diagnóstico, o paciente é cadastrado no sistema Hemovida Web Coagulopatias, do Ministério da Saúde, e acompanhado pela equipe multiprofissional, conforme protocolo estabelecido. O Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias realiza atendimentos distintos. Desta forma, para cada modalidade de atendimento, há previsão de horários e de tempo de espera diferentes. Os atendimentos ambulatoriais são feitos de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 7h às 18h. É necessário agendar pelos telefones (61) 3327-1671 e (61) 3327-4423, ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173. Os atendimentos são agendados previamente para o período matutino ou vespertino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os requisitos básicos são estar agendado ou, em caso de intercorrência, é possível o atendimento sem marcação, durante o horário de funcionamento da unidade; apresentar documento de identidade oficial com foto. No caso de paciente menor de idade que não possui documento de identidade, apresentar a certidão de nascimento original ou cópia autenticada juntamente com o documento oficial com foto do responsável legal que o esteja acompanhando no atendimento. É preciso também estar cadastrado no sistema Hemovida Web Coagulopatias do Ministério da Saúde. Se o paciente tem diagnóstico confirmado, deve apresentar prescrição médica original e vigente. Em situações excepcionais, como cirurgias eletivas e procedimentos invasivos, apresentar também relatório médico. Entrega domiciliar Pacientes residentes no DF com hemofilia grave ou moderada que fazem tratamento profilático mantêm acompanhamento regular e periódico no Hemocentro podem receber o fator de coagulação em casa. É preciso que a prescrição esteja vigente e de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde. A entrega domiciliar é feita em veículo com refrigeração exclusiva para a medicação. Um servidor do Hemocentro acompanha o transporte e entrega. Para mais informações sobre esse serviço, o paciente deve conversar com o médico do ambulatório durante sua consulta. *Com informações da Secretaria da Saúde e da Fundação Hemocentro de Brasília
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Saúde inicia dose de reforço para seus profissionais
A partir desta quarta-feira (6), a Secretaria de Saúde (SES) vai administrar com a dose de reforço os profissionais dessa área que receberam a segunda dose da vacina contra a covid-19 até 31 de março. Independentemente da marca do imunizante que recebeu à época, esse público poderá procurar os pontos de aplicação ou ser vacinado nas próprias unidades (confira abaixo onde se vacinar). Os profissionais de saúde têm 41 pontos de vacinação à disposição para receber a dose de reforço e vão precisar se identificar com um documento funcional ou da categoria de classe | Fotos: Bruno Ezaki/Agência Saúde-DF Para a dose de reforço, o imunizante a ser utilizado é da marca Pfizer-BioNTech. Nos locais de vacinação será exigido documento de identidade com foto, cartão de vacina ou comprovante emitido pelo Conecte SUS e comprovante de vínculo como trabalhador da saúde, a exemplo de crachá funcional, contracheque, carteira de trabalho ou declaração do empregador ou carteira do conselho profissional. A vacinação ocorrerá em 41 pontos que atenderão os profissionais da rede privada, da Administração Central da Secretaria de Saúde, Complexo Regulador, Samu, Parque de Apoio, Hemocentro, hospitais de Apoio e São Vicente de Paulo, Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e Instituto de Cardiologia (ICDF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os demais profissionais das atenções primária e hospitalar (nas unidades que possuem sala de vacina) serão vacinados nos respectivos locais de atuação. Os profissionais dos hospitais que não têm sala de vacina deverão procurar a UBS que estará vacinando com a dose de reforço. Aqueles que atuam na atenção secundária serão vacinados nos hospitais de referência da sua respectiva região de saúde, que possuem sala de vacina. Veja mais detalhes e os pontos de vacinação na apresentação abaixo: *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Autorizada posse de mais 38 servidores efetivos na Saúde
A rede pública de saúde vai ganhar 38 novos profissionais, que foram nomeados nesta terça-feira (29) em publicação do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). São médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, farmacêuticos e técnicos em saúde que chegam para reforçar o atendimento ao público. [Olho texto=”“A convocação dos servidores concursados e a contratação temporária em cargos para os quais não temos cadastro reserva têm sido ações importantes para assegurar assistência à população”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A lista conta com 12 médicos da área de ortopedia e traumatologia, dez enfermeiros – nove obstetras e um de Família e Comunidade –, dois administradores, três farmacêuticos bioquímicos e dois fonoaudiólogos. Além desses, a Fundação Hemocentro de Brasília nomeou profissionais para as áreas de enfermagem, odontologia, técnico administrativo, técnico em hematologia e hemoterapia e técnico em informática. “A convocação dos servidores concursados e a contratação temporária em cargos para os quais não temos cadastro reserva têm sido ações importantes para assegurar assistência à população”, afirma o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Os novos contratados vão atuar nas diversas unidades de saúde para fortalecer o serviço ofertado | Fotos: Breno Esaki/ Agência Saúde DF Segundo ele, já estão tramitando os processos para realização de concurso público das diversas carreiras da saúde. “Seguimos a diretriz determinada pelo governador Ibaneis Rocha de priorizar as ações necessárias para o fortalecimento da rede pública, em especial no enfrentamento à pandemia”, ressaltou o secretário. Os profissionais serão lotados nas várias unidades de saúde para suprir o deficit nas especialidades e fortalecer o serviço ofertado, fato comemorado pela subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida. “Já zeramos várias especialidades, e esse tem sido o tom da gestão do governador Ibaneis, com o fortalecimento das carreiras e do serviço público de saúde”, avalia. Segundo a subsecretária, mesmo com as limitações impostas pela Lei Federal nº 173/2020, a Secretaria de Saúde tem aproveitado as vacâncias para nomear os concursados nessas vagas. “Com isso, vamos reforçando as equipes e garantindo uma assistência cada vez melhor à população”, completa. Em julho, começam as inscrições para enfermeiros e médicos em processo seletivo simplificado para contratação temporária de 435 profissionais da saúde de nível superior e técnico Processo seletivo para 435 profissionais Na segunda-feira (28), o governo autorizou a realização de processo seletivo simplificado para contratação temporária de 435 profissionais da saúde de nível superior e técnico, mais a formação de cadastro reserva. A seleção vem para reforçar o atendimento direto ou indireto na assistência a pacientes confirmados ou suspeitos de covid-19. A jornada de trabalho para todos os cargos é de 40 horas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As vagas são para médicos (50), enfermeiros (70), técnicos de enfermagem (100), auxiliares em saúde – padioleiro (80), técnicos em saúde – motoristas (50), fisioterapeutas (35), psicólogos (40) e assistentes sociais (10). O edital deve ser publicado no início de julho, quando começam as inscrições para enfermeiros e médicos. Para as demais vagas, a previsão é que o edital ocorra na segunda quinzena de julho. Além dessas oportunidades, há a previsão de cadastro reserva igual a 50% do número de vagas autorizadas. O provimento está condicionado à disponibilidade orçamentária e financeira, e a contratação será conforme necessidade, urgência e agravamento da pandemia no DF. Confira, abaixo, as nomeações. Especialista em Saúde 2 administradores 1 analista de sistemas 3 farmacêuticos bioquímicos 2 fonoaudiólogos 2 técnicos em comunicação social Enfermeiros 1 enfermeiro de Família e Comunidade 9 enfermeiros obstetras Médicos 12 médicos de ortopedia e traumatologia Hemocentro 1 enfermeiro 1 odontólogo 2 técnicos administrativos 1 técnico em hematologia e hemoterapia 1 técnico em informática
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Comitê Todos Contra a Covid em parceria com trabalhadores
O Comitê Todos Contra a Covid firmou mais uma ação positiva visando combater a pandemia no Distrito Federal. O vice-governador Paco Britto, coordenador do comitê, recebeu representantes de sindicatos e associações de trabalhadores que apresentaram a ele o Movimento DF Cresce com o Trabalhador. Representando o Movimento DF Cresce com o Trabalhador, William Ferreira, do Simpospetro, convidou o vice-governador Paco Britto para o evento em homenagem ao Dia do Trabalhador, quando será lançado o convite para doação de sangue em massa | Foto: Vinícius Melo O movimento reúne sindicatos e associações, que representam mais de 40 mil trabalhadores com o objetivo de enfrentar a covid. A campanha envolve uma parceria com a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), com a finalidade de doar sangue. Em decorrência da pandemia, o número de doações de sangue caiu no país, e, no DF, não foi diferente. A fundação está operando com estoques críticos e baixos de diversos grupos sanguíneos. O movimento de doadores em fevereiro, por exemplo, apresentou uma queda de 12% em relação a janeiro deste ano. [Olho texto=”“Temos que ter compaixão com o próximo, por isso, peço que doem. Eu, como diabético, não posso fazê-lo, infelizmente. Doar é um gesto de amor ao próximo”” assinatura=”Paco Britto, vice-governador” esquerda_direita_centro=”direita”] No Dia do Trabalhador, 1° de maio, em um evento on-line, será lançado o convite para que trabalhadores e representantes de sindicatos doem sangue. Para o diretor do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do DF (Sinpospetro-DF), Willian Ferreira da Silva, “esta parceria já deu certo”. Ele também destacou a atuação do Comitê Todos Contra a Covid que, além do trabalho de conscientização, envolve distribuição de kits de álcool gel e máscaras. “Isso tem feito diferença na vida do trabalhador”. Ao receber o convite para o Dia do Trabalhador, Paco Britto parabenizou a iniciativa. “Sinto-me muito honrado por receber este convite, porque é uma homenagem muito justa ao trabalhador brasiliense e ao brasileiro”, frisou, lembrando que é preciso promover a união de todos no combate à covid. “Engrandece-me muito estar à frente do comitê e levar segurança de ponta a todos vocês”, continuou confirmando a presença na live comemorativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Paco lembrou ainda o desabastecimento no estoque de sangue do Hemocentro e reforçou a necessidade da doação. “Temos que ter compaixão com o próximo, por isso, peço que doem [sangue]. Eu, como diabético, não posso fazê-lo, infelizmente. Doar é um gesto de amor ao próximo”, concluiu. Presente também ao evento, a diretora-presidente do hemocentro, Bárbara de Jesus Simões, agradeceu a iniciativa do movimento dos representantes dos trabalhadores. “Tanto esforço é um gesto de amor e aprendizado. As pessoas não podem esperar. Que esse movimento cresça e se estenda”, finalizou. Serviço: Movimento DF Cresce com o Trabalhador: Data: 1° de maio (sábado) Horário: 9h às 12h. Transmissão: canal 12 da Net e nas redes sociais. Principais sindicatos e associações participantes: Asapec, Asap, Aslu, Fenterc, Sindjor, Sindifhort, Simpospetro, Sindfeira, Sieame, Simpetaxi, Simpospetro Entorno, Sindbeleza, Seicon-DF, Sechosc-DF, Sinterc-DF, Sitimmme, Unitreiler, Sindveste, Caeso e Arbitros. Para doar sangue: É preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e estar em bom estado de saúde. Quem fez algum procedimento estético, passou por cirurgia ou algum tipo de endoscopia, ficou doente e/ou fez uso de medicamentos recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está impedido de doar.
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Vamos doar sangue? Os estoques estão baixos
Para evitar aglomerações, o agendamento da doação é obrigatório e deve ser feito pelo site ou pelo telefone 160 Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília Em decorrência da pandemia, o número de doações de sangue em todo o país caiu. No Distrito Federal, a situação não é diferente. Diante disso, a Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), da Secretaria de Economia, e o Hemocentro estão lançando a campanha Sangue é vida, para sensibilizar os servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) a doarem sangue. “Dependemos da solidariedade das pessoas para manter os estoques do nosso Hemocentro. Essa é uma questão que toca sensivelmente toda a sociedade e os nossos servidores podem contribuir muito neste momento crítico”, destaca a secretária executiva da Sequali, Adriana Faria. “As pessoas só devem sair de casa para o essencial, e precisamos ter consciência de que doar sangue é essencial, porque não existe nada que possa substituí-lo. Neste momento de pandemia, como a demanda por sangue não diminuiu, é importante que as doações também não diminuam”, afirma a presidente da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), Bárbara Simões. O Hemocentro segue adotando medidas de prevenção ao novo coronavírus, como o agendamento obrigatório das doações. “A organização de pequenos grupos de doação é importante para que o Hemocentro continue desempenhando seu papel durante a pandemia. Com as campanhas de doação, conseguimos mobilizar várias pessoas ao mesmo tempo, encorajando até mesmo aqueles que tinham medo de doar”, acrescenta a presidente do Hemocentro. Para evitar aglomerações, o agendamento da doação é obrigatório e deve ser feito pelo site ou pelo telefone 160, opção 2. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e estar em bom estado de saúde. Quem fez algum procedimento estético, passou por cirurgia ou algum tipo de endoscopia, ficou doente e/ou fez uso de medicamentos recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está impedido de doar. O candidato à doação de sangue precisa estar bem alimentado, mas deve evitar alimentos gordurosos e derivados do leite pelo menos três horas antes da doação. Além disso, não deve ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes da doação e precisa beber bastante água 24 horas antes de doar. É obrigatório apresentar documento de identificação oficial com foto, em bom estado de conservação e dentro do prazo de validade. *Com informações da Secretaria de Economia
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Restrições mostram resultados e queda em números da covid-19
O número de casos diários caiu de 1.388 para 904. Já a média de casos diminuiu de 1.565 para 1.279, conforme anunciado em entrevista coletiva | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As medidas de restrição ao horário de funcionamento do comércio adotadas pelo GDF, e o consequente recolhimento da população, se mostram efetivas para o combate à pandemia. A taxa de transmissão da covid-19 no DF vem caindo. O índice se manteve na casa dos 0.90 na semana passada e chegou a 0.86 na última segunda-feira (5). O número de casos diários, a média móvel de caso, a projeção novos casos e os pacientes com infecção ativa também estão em queda nos últimos dias. A novidade foi anunciada em coletiva de imprensa dada pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e pelo secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha. A taxa de transmissão está muito próxima à taxa do final do ano passado e a dos primeiros meses de 2021, que era de 0.83. Na fase mais crítica da pandemia, em março deste ano, ela chegou a 1.38, ressalta Gustavo Rocha. “É reflexo das medidas tomadas ao longo do último mês que a gente começa a sentir os efeitos agora”, diz o chefe da Casa Civil. [Olho texto=”“A gente sempre procura abrir novos leitos para atender nossos pacientes. Mas todos que estão internados estão assistidos, ou com suporte de oxigênio nas enfermarias ou com ventilação mecânica nas Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs)”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo ele, outros dados importantes para a análise da propagação do coronavírus apresentaram melhora significativa. Como o número de casos diários, que caiu de 1.388 para 904; e a média de casos, que diminuiu de 1.565 para 1.279. “A projeção de casos também vem caindo. Chegou a 14,5 mil e agora está em 14,1 mil. E a quantidade de casos ativos, pessoas que podem transmitir o coronavírus, era em torno de 15 mil quando começamos a dar essas coletivas e hoje está em 12.979”, detalhou. Toque de recolher mantido Apesar da queda das taxas, o toque de recolher das 22h às 5h continua em vigor por tempo indeterminado. “É importante acompanhar nos próximos dias para ver se as taxas se estabilizam. As medidas foram exitosas e a gente pode ir retomando a normalidade com mais rapidez”, justifica Gustavo Rocha. “E é importante que as pessoas continuem mantendo as medidas de segurança, como evitar aglomeração, usar máscara e álcool gel”, completa. O secretário de Saúde Osnei Okumoto afirma que, com a queda dos índices, o governo espera que a fila de pessoas à espera de um leito de UTI também reduza nos próximos dias. Ele ressaltou que a Secretaria de Saúde abriu 59 leitos em fevereiro, a maioria de UTIs; 539 em março, entre leitos de enfermaria e UTIs; e que vai entregar 84 leitos nos próximos 15 dias, além dos hospitais de campanha – desde segunda-feira, foram entregues oito leitos. “A gente sempre procura abrir novos leitos para atender nossos pacientes. Mas todos que estão internados estão assistidos, ou com suporte de oxigênio nas enfermarias ou com ventilação mecânica nas Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs)”, ressalta. A Secretaria de Saúde espera receber 175 respiradores do Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Doação de sangue Durante a coletiva, Gustavo Rocha também pediu doação de sangue para repor os estoques do Hemocentro, em especial o B negativo. A pandemia alterou o atendimento no Hemocentro. Para evitar aglomerações, doadores devem agendar atendimento por meio do site agenda.df.gov.br ou pelo telefone 160, opção 2. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente tem a recomendação de consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. O atendimento a doadores segue de segunda a sábado, das 7h às 18h.
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Hemocentro reforça importância da doação de sangue
A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, participou da ação solidária de doação de sangue | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, participou, junto à equipe da Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância, de um ato de solidariedade, doando sangue na Fundação Hemocentro de Brasília. Também integraram a ação sete doadores, totalizando 3,5 litros de sangue arrecadado. Com isso, será possível ajudar cerca de 28 pessoas. “Todos temos os nossos deveres como cidadão e ser humano; portanto, se você tem condições de realizar a doação, faça, doe sangue, doe vida”, enfatizou Mayara. “Normalmente, no período de carnaval, há uma grande procura por transfusão de sangue. Por isso mobilizamos a equipe da Subchefia para doar esperança e vida em forma de sangue.” [Olho texto=”“Se você tem condições de realizar a doação, faça, doe sangue, doe vida”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”] A subchefe de Políticas Sociais e Primeira Infância da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Anucha Soares, reforça: “Queremos que esse ato sensibilize, mas, principalmente, que incentive a doação; doar é um gesto de amor”. Estoque estratégico O chefe da Divisão Técnica da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), Alexandre Nonino, que acompanhou a visita, ressaltou que a iniciativa dos servidores é muito bem-vinda, pois reforça a importância da doação de sangue. O Hemocentro opera com um estoque estratégico, podendo abastecer toda a rede pública do DF e hospitais conveniados por um período de dois a sete dias. O monitoramento para manter os níveis seguros é feito diariamente e está disponível no site da fundação. “Especialmente antes de feriados prolongados, a diminuição no movimento de doadores nos hemocentros é visível”, pontua o gestor. “Como no fim de 2020 o fluxo de pessoas no Hemocentro de Brasília foi abaixo da média, nossos estoques neste início de 2021 ainda não alcançaram níveis adequados. Precisamos ter em mente que doar sangue é um ato de responsabilidade social, pois não há substituto para o sangue.” [Olho texto=” “Precisamos ter em mente que doar sangue é um ato de responsabilidade social, pois não há substituto para o sangue” ” assinatura=”Alexandre Nonino, chefe da Divisão Técnica do Hemocentro” esquerda_direita_centro=”centro”] “O melhor presente que eu poderia ter é ajudar o próximo”, comentou Mayara Noronha Rocha, que comemora aniversário nesta sexta-feira. “Não basta falar da importância da doação de sangue; é preciso arregaçar as mangas e ter atitude. Doar sangue é salvar vidas.” * Com informações da Sedes
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Hemocentro convoca doadores para reforçar a rede
Os estoques dos grupos sanguíneos negativos da Fundação Hemocentro de Brasília estão baixos, especialmente os de O negativo e A negativo, que se encontram em nível crítico. Por essa razão, doadores dos tipos A negativo e O negativo terão direito a senha preferencial até o próximo dia 6, para recuperar mais rapidamente as reservas. De acordo com o chefe da Divisão Técnica, Alexandre Nonino, o movimento de doadores está abaixo da média desde as últimas semanas de 2020, enquanto a demanda por transfusões na rede pública vem aumentando, já que os procedimentos eletivos foram retomados. “Além disso, temos recebido pedidos que exigem maior número de bolsas, como pacientes internados na ala de queimados do HRAN”, pontua. Desde o início do mês, mais de 1.900 doadores O negativo e 240 doadores A negativo foram contatados por e-mail e telefone para agendar nova doação. [Olho texto=”Doadores dos tipos A negativo e O negativo terão direito à senha preferencial até 06 de fevereiro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] O Hemocentro de Brasília opera com um estoque estratégico, que pode abastecer toda a rede pública do DF e hospitais conveniados de dois a sete dias, dependendo do hemocomponente (hemácia, plasma ou plaqueta), se não houver qualquer doação de sangue no período. A plaqueta é o hemocomponente com validade mais curta, de apenas cinco dias. O monitoramento para manter os níveis seguros é feito diariamente e está disponível no site da fundação. Agende sua doação de sangue A pandemia de coronavírus alterou o atendimento no Hemocentro. Para evitar aglomerações, doadores devem agendar atendimento por meio do site agenda.df.gov.br ou pelo telefone 160, opção 2. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Coronavírus Especificamente sobre as vacinas contra Covid-19, o Ministério da Saúde atualizou os critérios de impedimento e estabeleceu que pessoas imunizadas com a Coronavac devem aguardar dois dias para se candidatar à doação de sangue, enquanto as imunizadas com a Oxford/AstraZeneca devem aguardar sete dias para doar sangue. *Com informações do Hemocentro
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Hemocentro mantém certificação ISO 9001 de qualidade
Após auditoria realizada no início deste mês, Fundação Hemocentro permanece com o selo de qualidade | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) manteve a certificação internacional de qualidade ISO 9001:2015 em 2020. Obtido após auditoria realizada entre os dias 5 e 7 deste mês, este selo contempla todos os setores envolvidos com as áreas do ciclo do sangue e dos laboratórios de atendimento a pacientes, além da Gerência de Ambulatórios, da Ouvidoria e de algumas áreas de suporte. O resultado traduz o sucesso de um trabalho de toda a equipe, avalia a presidente da FHB, Bárbara Simões. “Buscamos sempre e de forma contínua a melhoria dos serviços prestados à população do Distrito Federal”, destaca. A certificação evidencia que o sistema de qualidade de uma determinada empresa ou órgão está de acordo com os critérios do organismo internacional, garantindo a qualidade e segurança nos processos. Ano após ano O Hemocentro deu início ao processo de certificação em 2007 e, em 2012, recebeu a primeira titulação ISO 9001, conforme a versão anterior da norma (ISO 9001:2008), que contemplou o ciclo do sangue. Em 2017, houve ampliação desse propósito, que passou a abranger os laboratórios de hemostasia e imuno-hematologia, bem como o Laboratório de Imunologia do Transplante (LIT), o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Centro de Processamento Celular (Bscup/CPC) e o Banco de Células de Medula Óssea. Já em 2018, foi a vez da Gerência de Ambulatórios e da Ouvidoria. Gestão da qualidade Além da manutenção da certificação ISO 9001:2015, o Hemocentro tem promovido, ao longo deste ano, parcerias e inovações com o objetivo de aprimorar o atendimento. Desde setembro, a FHB atua com o apoio do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde (SES) para aperfeiçoar o mapeamento de processos e da gestão de documentos. Desde 2019, segue um acordo de cooperação técnica firmado com o Hospital da Criança de Brasília (HCB) para a troca de conhecimento nas áreas de experiência do usuário, ensino e pesquisa e gestão de pessoas. Atualmente, está em fase de implantação um software da qualidade 8Quali, que permitirá a informatização dos processos relacionados ao sistema de gestão da qualidade do Hemocentro. O programa dará ainda mais agilidade a projetos, avaliações e gestões de riscos internos. * Com informações da FHB
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Michelle Bolsonaro visita Hemocentro e estimula doação de sangue
| Foto: Divulgação A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) recebeu, nesta segunda-feira (24), a visita da primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, acompanhada da sua equipe e do secretário especial de Cultura, Mário Frias, que doou sangue na unidade. O objetivo foi estimular a prática entre a população, especialmente durante a Semana do Voluntariado, que começa hoje e celebra o Dia Nacional do Voluntariado, comemorado na próxima sexta-feira (28). “Estamos aqui hoje no Hemocentro estimulando as pessoas a fazerem suas doações de sangue”, afirmou Michelle Bolsonaro, que também é presidente do Conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado. Por já ter tido Hepatite B, ela lamentou não poder doar na ocasião. “Mas podem contar sempre com meu apoio”, ressaltou. A primeira-dama também destacou que já esteve à frente de projetos estimulando a doação de sangue e de medula óssea, e conta com a solidariedade de toda a população. “Quem quiser fazer uma doação de sangue é só agendar ligando para o Hemocentro no telefone 160, opção 2. Somos solidários e somos voluntários. Bora fazer o bem, bora doar sangue”, disse. É o caso da advogada Caroline Tanaka, 26 anos, que decidiu doar sangue pela primeira vez nesta segunda-feira. Ela procurou o Hemocentro depois de ver a campanha em busca de sangue do tipo O positivo, que está em baixa no estoque. “Como sou O positivo, decidi fazer a minha parte. Nunca tinha doado antes, mas quis ajudar”, detalhou. [Olho texto=”Somos solidários e somos voluntários. Bora fazer o bem, bora doar sangue” assinatura=”Michelle Bolsonaro, primeira-dama do Brasil” esquerda_direita_centro=”centro”] Na ocasião, Mário Frias destacou o momento delicado pelo qual o país tem passado, em que a maioria dos bancos de sangue do Brasil passam por necessidade durante a pandemia. “É um momento importante para sermos solidários. Não dói nada e é bem simples. Vale a pena. É um ato solidário”, comentou. Também presente na ação, o presidente da Fundação Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto, agradeceu a presença e a sensibilidade ao tema da primeira-dama e do secretário especial de Cultura. “Assim, podemos atender todos os nossos pacientes que chegam e dependem dos hospitais, das cirurgias, dos tratamentos oncológicos, onde a utilização do sangue é muito importante”, destacou. Voluntariado O Dia Nacional do Voluntariado, comemorado no dia 28 de agosto, é uma data especial para destacar esta via de mão dupla, que, na saúde, representa uma grande contribuição. Trata-se de um reforço profissional, sem custos para a Secretaria de Saúde e, em contrapartida, uma oportunidade de ganho de experiência que tem feito muita gente conquistar espaço no mercado de trabalho. Atualmente, a rede pública de saúde conta com 421 pessoas trabalhando pelo menos duas horas por semana em prol dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Quatro anos após a regulamentação do trabalho voluntário na rede pública de saúde do Distrito Federal, mais de 5 mil pessoas já atuaram nesse segmento. *Com informações da Agência Saúde
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Estoque do Hemocentro está baixo e precisa de doações
Na última segunda-feira (10), menos de 100 bolsas de sangue foram coletadas na Fundação Hemocentro de Brasília. É o segundo pior dia de atendimento em 2020 – perde apenas para 12 de março, quando foi decretada situação de pandemia de coronavírus, em que houve apenas 78 doações. Os outros dias do mês também registraram índices desanimadores. Até agora, a média é de 127 bolsas coletadas diariamente. Em julho, a média foi de 160 doações por dia. Apesar da suspensão das cirurgias eletivas, a demanda dos hospitais não diminuiu. “A transfusão sanguínea é parte do tratamento de pessoas com câncer, anemias graves e problemas de coagulação. Esse procedimento também pode ser necessário em pacientes com outras doenças, como a Covid-19”, ressalta o diretor executivo da Fundação Hemocentro de Brasília, Alexandre Nonino. O estoque estratégico do Hemocentro de Brasília abastece todos os hospitais públicos do Distrito Federal e algumas unidades conveniadas, como o Hospital das Forças Armadas (HFA), o Hospital Universitário de Brasília (HUB), o Hospital Sarah Kubitschek e o Instituto de Cardiologia (ICDF). O monitoramento das reservas é feito diariamente. Com base em uma avaliação da situação dos estoques, demanda dos hospitais e fluxo de doadores, são acionadas estratégias para manter o equilíbrio no fornecimento, como contato telefônico com doadores, convocação de multiplicadores para organizar grupos de doadores, campanhas em redes sociais e veículos de comunicação, assim como reforço nas recomendações de uso racional do sangue e até restrições no abastecimento, em casos críticos. A época de seca já é historicamente um período de menor movimento nos hemocentros do Centro-Oeste. No entanto, a pandemia pode estar influenciando o quadro. “O frio e a seca geralmente diminuem um pouco o movimento de doadores, mas temos visto que o aumento no número de casos de Covid-19 pode influenciar também, já que pessoas que tiveram a doença ou que tiveram contato com alguém infectado ficam impedidas temporariamente de doar”, pontua o diretor executivo. Critérios para doação Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e estar em bom estado de saúde. Quem fez algum procedimento estético, passou por cirurgia ou algum tipo de endoscopia, ficou doente ou fez uso de medicamentos recentemente deve consultar o site do Hemocentro, pois pode estar impedido de doar. O candidato à doação deve vir bem alimentado (evitar alimentos gordurosos e derivados do leite pelo menos 3 horas antes da doação), não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes da doação e beber bastante água 24 horas antes de doar. É obrigatório apresentar documento de identificação oficial com foto, em bom estado de conservação e dentro do prazo de validade. Vale destacar que pessoas com sintomas gripais (febre, tosse, irritação ou dor de garganta) devem aguardar 14 dias após o desaparecimento completo desses sinais para se candidatar à doação de sangue. Esse prazo também se aplica a quem teve contato com pessoa com suspeita ou diagno?stico de Covid-19, e deve ser contado a partir do u?ltimo contato. ??Quem teve Covid-19 deve aguardar 30 dias apo?s o desaparecimento completo dos sintomas para doar sangue.? O Hemocentro não alterou o horário atendimento durante a pandemia – permanece aberto de segunda a sábado, das 7h às 18h. Lembrando que, como medida de segurança, a doação de sangue deve ser agendada por um dos telefones: 160, opção 2, ou 0800 644 0160 (atendimento telefônico de segunda a sexta, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h). *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília
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Avança pesquisa de plasma para pacientes com Covid-19
Irineu: “A gente tem que acordar todo dia pensando em fazer a vida de alguém melhor” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília A pandemia de Covid-19 gerou uma corrida mundial em busca de tratamentos para abrandar os sintomas mais graves da doença e, também, da sonhada vacina que irá garantir a imunização contra o novo coronavírus. Na esteira da tendência global, instituições do Distrito Federal estão empenhadas em estudar os benefícios da terapia com plasma convalescente para tratar pacientes internados com a doença. O plasma convalescente é um tratamento para infecções virais no qual o plasma (parte líquida do sangue) de um doador – no caso, recuperado de determinada doença – é transferido para um receptor, alguém que está acometido da mesma enfermidade. A ideia é que a transfusão do plasma da pessoa curada, que contém anticorpos, possa auxiliar o sistema imunológico do indivíduo doente a combater a infecção. [Olho texto=”“Se conseguimos mostrar a eficácia do plasma, podemos interromper a pesquisa e disponibilizar o tratamento para todos os pacientes”” assinatura=”Alexandre Nonino, diretor-executivo do Hemocentro” esquerda_direita_centro=”centro”] A pesquisa no DF, feita em parceria que envolve Secretaria de Saúde (SES), Fundação Hemocentro de Brasília e Universidade de Brasília (UnB), busca analisar os benefícios deste tratamento em pacientes com infecções moderadas por causa da Covid-19. Cumprem os requisitos para a pesquisa pacientes com pneumonia detectada por tomografia e que não estejam internados em UTI ou necessitando de ventilação mecânica, além de estarem a, no máximo, dez dias do início dos sintomas. Entre os doadores, o comprometimento e a vontade de ajudar o próximo são refletidos no seguinte dado: o Hemocentro teve que encerrar a inscrição de voluntários para a pesquisa, que já possui 450 pessoas cadastradas. Todos serão convidados para entrevistas com a equipe de pesquisa, análise de critérios clínicos e coleta de amostra de sangue para exames. Se aprovados, vão ao Hemocentro para realizar a plasmaferese, procedimento no qual o plasma é separado do sangue do doador por meio de um equipamento especial. Dos 450 inscritos, 80 doadores já chegaram até a fase de testagem e 50 já estão aptos a fazer a doação do plasma. A equipe da pesquisa espera chegar à marca de 200 participantes de cada lado, tanto de doadores quanto de receptores. Até o momento, o Hemocentro já colheu 22 doações de plasma dos recuperados da Covid-19, e seis unidades foram fornecidas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para pacientes internados que estejam dentro dos critérios da pesquisa. Do outro lado, mas sempre ajudando Um dos doadores de plasma para a pesquisa conhece bem as consequências da Covid-19. Irineu Lopes Neto tem 26 anos, é médico e residente de cirurgia cardíaca do Instituto do Coração. Foi infectado pelo novo coronavírus há quase dois meses, mas, felizmente, a infecção foi branda e ele conseguiu se recuperar em casa. Ao saber da pesquisa com plasma convalescente, não pensou duas vezes: inscreveu-se, passou por todas as etapas de seleção e chegou à fase da doação. “Infelizmente está morrendo muita gente, então temos que arranjar alguma forma de ajudar essas pessoas que estão sofrendo”, resume. Mesmo estando do outro lado, agora como objeto de pesquisa em vez da condição de pesquisador, ele mantém o mesmo sentimento de esperança: “É uma sensação estranha, sempre fiz muitos estudos durante a faculdade, e agora é diferente. A gente tem que acordar todo dia pensando em fazer a vida de alguém melhor. Tomara que dê certo, tomara que funcione”. Em busca de eficácia Em fase inicial, a pesquisa ainda não mostrou que a terapia é eficaz, mas possui potencial para gerar resultados em breve. A comunidade científica já constatou que o plasma convalescente para Covid-19 pode ser um tratamento seguro para os pacientes, embasado em trabalhos que estão sendo realizados nos EUA, na China e na Europa. Fator plasma: eesforço coletivo dos pesquisadores vai resultar em ganhos permanentes para a comunidade científica | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “Se conseguimos mostrar a eficácia do plasma, a partir do momento em que tenham dados comprovados, seja aqui em Brasília ou em outro lugar do mundo, e definindo-se em qual momento da doença isso ocorre, podemos interromper a pesquisa e disponibilizar o tratamento para todos os pacientes”, explica o diretor-executivo do Hemocentro, Alexandre Nonino. A participação de servidores da Secretaria de Saúde é fundamental na busca por respostas concretas sobre o tratamento. Para a coordenadora do Núcleo de Pesquisas Multicêntricas do Hran, Joana D’Arc Gonçalves da Silva, a saúde pública do DF tem muito a ganhar com a parceria. “É extremamente relevante, como instituição pública, participar de pesquisas científicas com um desenho adequado. Vai ser bom para os pacientes, que vão estar contribuindo com a ciência, se beneficiando com o tratamento e, com isso, temos uma boa chance de diminuir a mortalidade da doença”, ressalta. Vitória em meio à crise Apesar da corrida científica por tratamentos eficazes para a Covid-19 ter surgido de uma necessidade de crise pandêmica, o esforço coletivo dos pesquisadores vai resultar em ganhos permanentes para a comunidade científica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A resposta dos cientistas à pandemia está fazendo acontecer em meses coisas que normalmente levariam anos ou décadas para acontecer”, explica o professor e pesquisador da Faculdade de Medicina da UnB, André Nicola, responsável pela pesquisa. De acordo com o acadêmico, a comunidade científica e as instituições locais também vão se beneficiar com o momento atual. “A capacidade do DF de responder a desafios de saúde pública no futuro vai ficar muito melhor depois da pandemia do que estava antes. Não só as pessoas, mas as instituições também se viram forçadas a trabalhar com projetos de pesquisa complexos, e isso está gerando um grande aprendizado que vai ser muito importante para o sistema do DF”, finaliza. * Com informações do Hemocentro
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Demanda por sangue no DF aumenta 30%, enquanto doação em junho cai 20%
Servidora pública, Ângela percorre cerca de 110 quilômetros, três vezes por ano, para doar sangue | Foto: arquivo pessoal Marília Rabello, de 52 anos, doa sangue há 15. No início, comparecia ao Hemocentro de Brasília esporadicamente. Quando o pai teve um problema grave de saúde e precisou de uma transfusão, no entanto, seu olhar sobre a relevância da doação frequente mudou. Ao perceber quão rápida foi a reação do pai ao receber o sangue, fez um compromisso consigo mesma: comparecer ao Hemocentro de Brasília de quatro em quatro meses, religiosamente. [Olho texto=”“As doações não podem parar porque a necessidade das pessoas por sangue não para”” assinatura=”Anne Ferreira, gerente do Ciclo do Doador” esquerda_direita_centro=”direita”] O compromisso foi mantido, inclusive durante a quarentena, o que ajudou a reforçar o estoque do hemocentro nos primeiros meses de 2020. Mas o movimento de doadores, que começou bem o ano, vem caindo nos últimos dias e está 20% menor desde 1º de junho. Como agravante, a demanda por unidades de coleta de sangue aumentou cerca de 30% – provocada, principalmente, pelo número de transplantes que têm sido realizados no Distrito Federal. A média entre março e maio deste ano foi de 150 bolsas de sangue coletadas por dia, mas chegou a 120 na primeira quinzena de junho. Cuidados Gerente do Ciclo do Doador, Anne Ferreira garante que, diante da pandemia de Covid-19, todas as medidas para resguardar a segurança de profissionais e doadores têm sido tomadas pelo Hemocentro de Brasília, da desinfecção permanente a mudanças no atendimento. A principal delas é o agendamento obrigatório, providência que visa evitar aglomerações principalmente nos horários de pico. O horário de atendimento não foi alterado pela pandemia – o hemocentro abre de segunda a sábado, exceto em feriados, das 7h às 18h. “As doações não podem parar porque a necessidade das pessoas por sangue não para. Acidentes, pacientes em tratamentos de saúde, com anemia, com cirurgias marcadas, requerem os estoques de sangue dos hospitais de Brasília abastecidos”, ressalta Anne. Campanha voluntária Doadora voluntária desde os 18 anos, a servidora pública Ângela José Luiz, de 39, esteve no Hemocentro nesta semana. Saiu de Padre Bernardo (GO), onde mora, só para ir ao centro de coleta, no Plano Piloto. São cerca de 110 quilômetros de distância entre as duas cidades, uma viagem de automóvel que chega a consumir duas horas. Ângela: “Doar sangue um ato de amor, de se colocar no lugar do outro e pensar que poderia ser você” | Foto: arquivo pessoal Decidiu não faltar ao compromisso de doar sangue três vezes por ano e disse que, se percebe a redução no estoque pelo noticiário ou pelas redes sociais, começa a fazer companhas voluntárias com amigos e parentes, para que eles reforcem o abastecimento do Hemocentro. Sua consciência foi reforçada depois que um primo chegou ao Hospital de Base precisando de sangue, ocasião em que havia quase cem pacientes à espera de doação na fila. “Doar sangue não custa nada e é um ato de amor, de se colocar no lugar do outro e pensar que poderia ser você. É empatia”, resume. O Hemocentro de Brasília mantém um estoque estratégico que pode abastecer toda a rede pública do DF e hospitais conveniados, de dois a sete dias, a depender do hemocomponente (hemácia, plasma ou plaqueta), se não houver qualquer doação de sangue neste período. A plaqueta é o hemocomponente com validade mais curta, de apenas cinco dias. O monitoramento para manter os níveis seguros é feito diariamente e está disponível no site do Hemocentro. Como agendar Para fazer o agendamento individual de doação de sangue, deve-se ligar no 160 (opção 2) ou no 0800 644 0160. Este atendimento telefônico fica disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já os agendamentos individual e coletivo para doação de sangue, ou mesmo o cadastro como doador de medula óssea, devem ser feitos pelos telefones (61) 3327-4447 ou (61) 3327-4413, de segunda a sábado, exceto em feriados, também das 7h às 18h. * Com informações do Hemocentro de Brasília
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Junho Laranja e Vermelho: mês dedicado ao sangue
Foto: Davidyson Damasceno / Agência Iges/DF Anemia e leucemia são doenças preocupantes e ambas têm o sangue como protagonista. Discutir o assunto, os cuidados e as informações sobre o tema é o objetivo da campanha Junho Laranja, que incentiva um diagnóstico correto e precoce dessas enfermidades e, também, Junho Vermelho, que estimula as doações de sangue. [Numeralha titulo_grande=”380″ texto=”É o número de pacientes com leucemia acompanhados no HB” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, o Hospital de Base (HB) é referência no tratamento das doenças onco-hematológicas, como leucemias. O Serviço de Hematologia atende cerca de 380 pessoas com os mais diversos tipos de patologia. É onde elas fazem acompanhamento médico, recebem medicamentos e eventualmente são internados. O mês é usado para chamar a atenção da doença e o Palácio do Buriti está entre os monumentos iluminados de laranja. Palácio do Buriti iluminado de laranja para a campanha Junho laranja sobre doenças hematológicas. Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília O Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta que mais 220 novos casos de leucemia sejam descobertos neste ano no DF – e 11 mil em todo o país. Referência Técnica Distrital em Hematologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), o médico Marcelo Freitas explica que a porta de entrada para o diagnóstico são as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os pronto-socorros dos hospitais. “O paciente com quadro mais grave, de leucemia, chega com um dos três principais sintomas da doença – infecção, sangramento ou anemia. Ele é referenciado a um dos hospitais regionais, onde há hematologistas para realização dos exames necessários, como de medula, biópsia ou análise de lâmina”, explica o médico. Uma vez diagnosticado ou com forte suspeita, a pessoa é encaminhada ao HB, onde são feitos exames mais complexos e inicia-se tratamento. O Hospital Universitário de Brasília (HUB) também atua, com menor expressividade. A anemia, também lembrada neste mês, tem vários tipos e pode ser sintoma da leucemia, mas não é certo dizer que uma evolui para outra. Câncer na medula óssea Chefe do Serviço de Hematologia e Hemoterapia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Miriam Scaggion explica que a leucemia é um tipo de câncer que ocorre na medula óssea, no interior de alguns ossos, onde são produzidos os glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Foto: Davidyson Damasceno / Agência Iges/DF Nessa enfermidade, há grande quantidade de glóbulos brancos doentes, ou imaturos, que ficam impossibilitados de executar sua função normal – defender o organismo. De acordo com a médica, há vários tipos de leucemias, cada tipo é considerado uma doença distinta, com tratamento e evolução diferentes. “Para que haja um diagnóstico precoce, é muito importante a realização de exames periódicos pela população”, avisa a médica. As causas da doença ainda permanecem desconhecidas, mas sabe-se que o contato com produtos químicos, cigarro, inseticidas e derivados do benzeno podem contribuir para o aparecimento da doença. [Olho texto=”Para que haja um diagnóstico precoce, é muito importante a realização de exames periódicos pela população” assinatura=”Miriam Scaggion, Chefe do Serviço de Hematologia e Hemoterapia do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O médico Marcelo Freitas diz que o tratamento padrão envolve quimioterapia, mas, em alguns casos, a chance de cura é o transplante de medula óssea. De acordo com o Inca, o doador ideal (irmão compatível) só é encontrado em 25% das famílias brasileiras. Quando não há parente apto, é preciso identificar um doador alternativo a partir dos registros voluntários e a chance de compatibilidade é de uma em cada 100 mil pessoas, em média. A Fundação Hemocentro de Brasília cadastra de novos doadores. Suspenso por conta da pandemia, o serviço foi retomado em oito de junho. Antes da pandemia, o Hemocentro atendia, em média, cerca de 500 voluntários por mês. Em 2019, esse índice foi de 600 pessoas cadastradas por mês como doadoras voluntárias de medula óssea. De acordo com o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) do Inca, há 63.645 residentes do DF cadastrados. Em todo o Brasil, são mais de cinco milhões de pessoas registradas. Doação de sangue Junho também é vermelho, como sangue, para incentivar a doação. É um mês dedicado à conscientização da importância do ato, especialmente na pandemia do novo coronavírus. Nesta semana foi celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue (14 de junho). “A transfusão tem papel fundamental no tratamento de doenças, como algumas anemias, e é importante o incentivo especialmente nesse momento difícil”, aponta Freitas. [Olho texto=”A transfusão (de sangue) tem papel fundamental no tratamento de doenças, como algumas anemias, e é importante o incentivo” assinatura=”Marcelo Freitas, Referência Técnica Distrital em Hematologia da Secretaria de Saúde ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a Fundação Hemocentro de Brasília, o movimento de doadores de sangue diminuiu 20% desde 1º de junho. A média entre março e maio foi de 150 bolsas coletadas por dia. No entanto, junho tem registrado queda no número de atendimentos – o índice está em 120 doações diárias até o último dia 15. Já a demanda por unidades de sangue aumentou cerca de 30% neste mês, principalmente devido a transplantes. O agendamento é obrigatório para evitar aglomerações e o horário de atendimento não foi alterado – o Hemocentro abre de segunda a sábado (exceto feriados), das 7h às 18h.
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Professores dos COPs reforçam campanha de doação de sangue
| Foto: Secretaria de Esporte e Lazer / Divulgação Está em curso neste mês a campanha Junho Vermelho, iniciativa de conscientização sobre a importância da doação de sangue. Com isso, diversos setores da sociedade alertam para a necessidade de doação contínua, causa que fica ainda mais relevante neste período de pandemia de Covid-19. Em todo o país diminuiu a quantidade de bolsas de sangue disponíveis nos hemocentros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Doar sangue é preservar vidas. Estamos vivendo um período muito delicado, as pessoas estão com medo de sair de casa e de frequentarem ambientes hospitalares, mas precisamos alertar sobre a necessidade da doação”, defendeu Natália Chaves, pedagoga do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de Planaltina. Natália faz parte do grupo de professores do Centro Olímpico e Paralímpico de Planaltina que foi doar sangue, no Hemocentro de Brasília, nesta segunda-feira (15). A ação serviu também para celebrar o Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado no dia 14 de junho. Secretária de Esporte e Lazer (SEL), Celina Leão diz acreditar que a iniciativa reforça a mensagem de conscientização entre os alunos. “Professores dos centros olímpicos e paralímpicos são espelhos para os nossos alunos. Isto torna a ação ainda mais valiosa – além de doarem sangue, eles passam a importância desta ação para a população”, destacou Celina. | Foto: Secretaria de Esporte e Lazer / Divulgação Durante o mês, aproximadamente 40 professores dos centros olímpicos e paralímpicos de Brazlândia, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria e Planaltina vão passar pelo hemocentro da capital. Coordenadora do COP de Planaltina, Ana Paula Trindade é uma das idealizadoras do projeto. “No início do ano fazemos um planejamento com diversos temas transversais para trabalharmos com os alunos durante o ano. Nesta ação, além de doar sangue, nosso objetivo é passar a mensagem de importância para eles. Esta iniciativa é uma parceria da Secretaria de Esporte e Lazer com o Idecace [Instituto para o Desenvolvimento da Criança e do Adolescente pela Cultura, Esporte e Educação]”, explicou. A coordenadora do Centro Olímpico e Paralímpico de Planaltina também destaca que, neste período de distanciamento social, os professores não deixam os alunos desassistidos. “Por meio das redes sociais e do Whastapp estamos mandando informações e dicas de aulas para eles. Sabemos que este é um momento muito sensível e queremos ajudar”, arremata. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Recuperados da Covid-19 podem fazer doação de plasma
A Fundação Hemocentro de Brasília fez, na quinta-feira (4), a primeira coleta de plasma de pessoa recuperada de Covid-19. O material será utilizado na pesquisa desenvolvida pelo Hemocentro, pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Secretaria de Saúde (SES) com o objetivo de testar a eficácia desse componente no tratamento de pacientes internados com a doença em estágio moderado, a fim de verificar se há redução no número de casos que evoluem para formas graves. O primeiro doador voluntário foi o anestesista Lucas Valente, 29 anos. “Eu quis me inscrever na pesquisa para ajudar”, conta. “A Covid-19 é uma doença solitária. O paciente fica isolado em um ambiente estranho; as pessoas se isolam para se proteger. É triste.” Os primeiros sintomas – febre e tosse – surgiram no início de abril. O médico acredita que pegou o coronavírus no trabalho, durante o cuidado aos pacientes. “Fico feliz em participar do estudo, principalmente porque ainda não temos um medicamento para a doença, e o plasma pode ser um caminho”, destaca. [Olho texto=”“Fico feliz em participar do estudo, principalmente porque ainda não temos um medicamento para a doença, e o plasma pode ser um caminho”” assinatura=”Lucas Valente, anestesista” esquerda_direita_centro=”centro”] Atendimento ampliado O diretor executivo do Hemocentro, Alexandre Nonino, pretende aumentar o número de coletas diárias. “A doação ocorreu como esperado”, relata o diretor-executivo do Hemocentro Alexandre Nonino. “Temos capacidade para aumentar o atendimento e ter mais plasma armazenado para cobrir a demanda da pesquisa”. Após passar por testes sorológicos, o plasma doado será encaminhado à área de processamento do Hemocentro, onde a amostra deverá ser fracionada, rotulada e congelada. As unidades de plasma convalescente são armazenadas em um local separado dos demais hemocomponentes e identificadas com etiquetas específicas, conforme orientação do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material será aplicado em 100 pacientes maiores de 18 anos internados em unidades de saúde do DF por Covid-19 em grau moderado, desde que eles ou seus familiares tenham consentido formalmente com a participação na pesquisa. A equipe de pesquisa vai acompanhar o estado de saúde dos pacientes e avaliar a eficácia e a segurança do tratamento. Coleta do plasma Pessoas que tiveram Covid-19 possuem anticorpos capazes de combater o vírus; eles são encontrados no plasma sanguíneo. Em pesquisas anteriores relacionadas a outras doenças virais, foi constatado que pacientes demonstraram melhora do quadro clínico após receber o plasma de pessoas recuperadas. Ainda não há evidência clínica de que o plasma convalescente de Covid-19 seja eficaz no tratamento de pacientes infectados com coronavírus. A doação de plasma é um pouco diferente da doação tradicional de sangue. A coleta é feita por meio de aférese, procedimento no qual a separação de componentes do sangue é feita por centrifugação, por meio de um equipamento automatizado. O sangue do doador é captado por uma máquina que separa apenas o plasma na bolsa de coleta e devolve o sangue de volta ao organismo. O volume de plasma a ser coletado é de 500ml a 600ml, dependendo do peso do doador, e o procedimento leva entre 60 e 90 minutos. Na doação de sangue, o volume total doado varia entre 405ml e 470ml e a coleta acontece em cerca de dez minutos. A doação de plasma é feita para fins específicos de pesquisa e não deve ser confundida com a doação tradicional de sangue. Pessoas que tiveram Covid-19 estão impedidas de doar sangue por 30 dias após o desaparecimento completo dos sintomas. Não será extraído plasma da doação tradicional de sangue para utilização no estudo. Como ser voluntário O cadastro para ser voluntário na pesquisa deve ser feito no site do Hemocentro. O interessado precisa ter entre 18 e 60 anos de idade, pesar no mínimo 60kg, ter diagnóstico laboratorial confirmado de infecção por Sars-Cov-2, estar sem sintomas de Covid-19 há pelo menos 15 dias e não ter tido manifestações graves em função da doença (choque séptico, parada cardíaca e/ou intubação traqueal/respiratória). O voluntário também precisa atender as condições básicas para doação de sangue e atentar aos impedimentos ao ato. Se for mulher, não pode ter histórico de gestações. Os candidatos à doação de plasma não devem comparecer ao Hemocentro: a recomendação é aguardar contato da equipe de pesquisa para agendar uma entrevista. Serão avaliados outros aspectos clínicos e coletadas amostras de sangue para exames. Com base nesses resultados e no cumprimento dos demais critérios da pesquisa, a doação de plasma será agendada. * Com informações da Fundação Hemocentro
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Hemocentro manda 48 bolsas de sangue para São Paulo
Nesta sexta-feira (15), a Fundação Hemocentro de Brasília disponibilizou 48 bolsas de sangue O+, (concentrado de hemácias) para ajudar nos estoques da Fundação Pró-Sangue, em São Paulo. O envio foi realizado por meio do Ministério da Saúde. O remanejamento de bolsas de sangue entre estados pode acontecer em emergências, sob a coordenação do Ministério da Saúde. Além disso, a disponibilização das bolsas pelo Hemocentro de Brasília não comprometeu o fornecimento de hemocomponentes para a rede pública e conveniada do Distrito Federal. “Essa é uma situação de emergência. Com exceção do Distrito Federal e Minas Gerais, todos os estados estão com estoques de sangue abaixo do necessário. Por isso, enviamos 48 bolsas de sangue ‘O positivo’, já que a maior parte da população possui esse tipo sanguíneo. Mesmo assim, não comprometemos os nossos estoques”, informa o presidente da Fundação Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto. O estado de São Paulo acionou o Ministério da Saúde, que mobilizou todos os bancos de sangue do país para saber se seria possível a doação. Mas, somente os hemocentros do Distrito Federal e de Minas Gerais conseguiram realizar a doação por terem estoques de sangue suficientes. Pandemia Desde a declaração de pandemia do coronavírus pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Fundação Hemocentro de Brasília adotou medidas de precaução. As rotinas de limpeza e desinfecção das áreas comuns se tornaram mais frequentes, e o espaço entre as cadeiras das salas de espera e as da sala de coleta foi ampliado. O candidato à doação de sangue também precisa se manter atento às orientações preventivas: lavar as mãos com água e sabão, higienizá-las com álcool em gel, manter distância das outras pessoas. Em caso de qualquer sintoma como febre, tosse, irritação ou dor de garganta, não comparecer ao Hemocentro. “Graças às medidas que tomamos, como o agendamento das doações de sangue neste período de pandemia, para evitar aglomerações, conseguimos melhorar a quantidade de doações”, avalia o presidente da Fundação. De acordo com Okumoto, o Hemocentro possui um estoque regulador de bolsas de sangue para até sete dias. Além disso, todos os 16 hospitais da rede possuem seus bancos de sangue. No entanto, as doações continuam sendo de extrema importância para que a rede não fique desabastecida. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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Hemocentro abre na quinta e fecha no feriado
Fundação Hemocentro de Brasília informa que não haverá atendimento nesta sexta-feira (10), em virtude do feriado da Paixão de Cristo. O atendimento das doações de sangue agendadas será retomado no sábado (11), das 7h às 18h. O Hemocentro não abre aos domingos. Vai doar sangue? Antes de ir ao Hemocentro, faça o agendamento individual pelos telefones: 160, opção 2 0800 644 0160 (61) 3327-4447 (61) 3327-4413 Prefere ir em grupo? Ele pode ter até 15 pessoas. Agende pelos telefones (61) 3327-4447 ou (61) 3327-4413. Para grupos de pelo menos 10 pessoas, o Hemocentro disponibiliza transporte gratuito para fazer o trajeto de ida e volta entre a fundação e qualquer ponto do Distrito Federal. Com informações do Hemocentro
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Hemocentro: atendimento só agendado a partir desta quarta-feira (25)
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) adotará novas medidas para aprimorar o controle do número de pessoas que aguardam para doar sangue. A partir desta quarta-feira (25), serão atendidos exclusivamente os cidadãos e os grupos agendados. Para isso, os canais de comunicação da FHB também foram ampliados. Desde a última quarta-feira (18), o fluxo de doadores aumentou significativamente e chegou a ser maior que o dos dias pré-pandemia. No primeiro bimestre de 2020, a média foi de 155 bolsas coletadas diariamente. Somente na última sexta-feira (20), houve 241 doações de sangue. “Nós só temos a agradecer aos doadores que se dispuseram a sair de casa e realizaram esse gesto de solidariedade em prol dos pacientes do DF”, ressalta o diretor-presidente, Osnei Okumoto. Embora o movimento maior seja positivo para recuperar os estoques – cujos níveis diminuíram cerca de 25% após a pandemia de coronavírus –, o que evita oscilações no banco de sangue é o fluxo regular de doadores. “Cada componente do sangue tem um prazo de validade específico. A plaqueta, por exemplo, tem entre três e cinco dias de validade. Já o plasma pode ser congelado e armazenado por um ano”, explica o diretor executivo do Hemocentro, Alexandre Nonino. Agendamento Para agendar a doação de sangue individual ou em grupo, o interessado pode ligar para 3327-4413 ou 3327-4447, ou entrar em contato pelo Whatsapp 99136-2495. Além disso, o agendamento individual da doação de sangue também pode ser feito pelo telefone 160, opção 2, ou 0800 644 0160. Segundo o diretor-presidente da fundação, Osnei Okumoto, “essa estratégia é uma forma de garantir a segurança do doador enquanto ele permanecer no Hemocentro e evitar aglomerações nos horários de pico. A população do DF é muito altruísta e se mobiliza rapidamente para doar sangue quando os estoques baixam”. A quantidade de pessoas em grupo também será reduzido. Serão permitidos grupos de, no máximo, 15 candidatos. Se houver mais interessados, eles serão distribuídos em outro dia ou horário. Para grupos de pelo menos 10 pessoas, o Hemocentro de Brasília disponibiliza transporte gratuito para fazer o trajeto de ida e volta entre a fundação e qualquer ponto do Distrito Federal. Os veículos não vão circular com lotação máxima, para que os ocupantes mantenham distância entre si. Outra medida adotada será a suspensão temporária do cadastro de novos doadores de medula óssea, visando à segurança da saúde deles. “O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) é bastante robusto hoje, conta com mais de cinco milhões de cadastrados. A inclusão de novos voluntários é um procedimento eletivo”, frisa o diretor executivo. Coronavírus e doação de sangue Mesmo após a declaração de pandemia do coronavírus pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Fundação Hemocentro de Brasília não alterou o horário de funcionamento – de segunda a sábado, das 7h às 18h –, pois é o único hemocentro público no Distrito Federal e unidade essencial ao sistema de saúde da cidade. A fundação também adotou as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde para atualizar os critérios para doação de sangue. Quem teve contato com pessoa diagnosticada ou com suspeita de coronavírus, assim como quem retornou de viagem internacional recente, fica impedido de doar sangue por 14 dias. Esse prazo também se aplica aos candidatos com febre ou sintomas respiratórios (tosse, irritação ou dor na garganta), após o desaparecimento completo desses sinais. * Com informações do Hemocentro
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Uma flor, um carinho, um gesto de solidariedade
Vinte e cinco produtores do ramo decidiram doar parte do estoque para os profissionais da área da saúde em homenagem aos esforços da classe no combate ao coronavírus. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.” Uma das clássicas frases do livro O Pequeno Príncipe (1943), de Saint-Exupéry, resume bem o gesto tocante de produtores de flores do Distrito Federal, realizado na tarde desta sexta-feira (20) em quatro hospitais do Plano Piloto. Mostrando que, assim como foi dito pela raposa ao jovem monarca loiro em dado momento da trama criada, generosidade sempre é bem-vinda, sobretudo em tempos de caos. E, assim, após uma reunião de emergência ocorrida durante a manhã, 25 produtores do ramo decidiram doar parte do estoque para os profissionais da área da saúde em homenagem aos esforços da classe no combate ao coronavírus. Os buquês de flores tropicais como alpina, lírio, helicônia, boca de leão e rosas vermelhas, rosas e amarelas foram doadas a profissionais do Hemocentro, Hran, Hospital de Base e HMIB (Hospital Infantil de Brasília). Para evitar o contágio, as flores foram in natura, ou seja, sem qualquer tipo de embalagem, e entregues por Francisco Jakubowski, diretor da Associação Brasiliense dos Produtores de Flores e Plantas do DF – Central Flores, que estava acompanhado de sua filha Daniela e de sua irmã Márcia. “Quando apresentamos a ideia ao secretário de Saúde ele nem acreditou, ficou felicíssimo, diante de tanto problema, adorou a ideia”, contou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] No Hemocentro, cada doador de sangue que se dispunha a sair de casa para realizar um gesto de solidariedade, também levou uma rosa como recordação. Foi o caso da administradora Jéssica Laranjo. “Acho muito lindo essa ação porque em meio a tanto medo num cenário tão caótico, é uma forma de criar empatia e segurança”, disse a doadora, que resolveu doar sangue, após saber que a proliferação do Covid-19 pode gerar escassez de banco de sangue. “Gentileza gera gentileza. É a primeira vez que venho doar sangue”, admitiu. A iniciativa foi inspirada numa ação de produtores holandeses realizada recentemente na Europa. Para Francisco Jakubowski, a ação voluntária teve o intuito de amenizar o clima de tensão nos hospitais. “Claro que se colocarmos as flores na câmara fria, elas ainda podem durar um tempo, mas decidimos pela doação em solidariedade a esses profissionais que estão passando por momentos delicados e difíceis”, ressaltou o produtor. “Que cada flor simbolize um sopro de esperança”, desejou. Técnica de enfermagem do Hran, Darlene de Souza viu como nobre a iniciativa dos Produtores de Flores do DF. “É uma ação bonita porque eles iriam sair no prejuízo, mas tiveram a bondade de lembrar de nós, ainda mais nesse momento cruel, no Brasil e no mundo todo”, confessou a profissional de saúde. “Num momento em que todos estão em suas casas, nós estamos aqui trabalhando”, emendou.
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Começam obras de manutenção predial em hospitais públicos
Ponto de partida para as revitalizações foi o Hran, unidade habilitada no DF para ser referência no tratamento do Covid-19. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF Teve início a nova manutenção predial de hospitais e demais espaços da Secretaria de Saúde. Orçada em R$ 45,4 milhões, a medida vem para melhorar a infraestrutura das unidades e auxiliar no enfrentamento ao coronavírus. O ponto de partida para as revitalizações foi o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade habilitada no Distrito Federal para ser referência no tratamento do Covid-19. No hospital, os primeiros reparos são voltados, basicamente, para o que impactará na qualidade da assistência. Estão incluídas melhorias nos banheiros e nas áreas de recepção, pintura, troca de piso, revitalização de paredes e forros. Também é prevista a adequação de equipamentos como bebedouros, pias e cadeiras. Tudo para melhorar o acolhimento do paciente nas recepções, prontos-socorros e demais áreas onde serão tratados. De acordo com o subsecretário de Infraestrutura em Saúde (Sinfra), Isaque Albuquerque, a prioridade são as manutenções prediais que impactam diretamente no enfrentamento à disseminação do coronavírus. No caso do Hran, os reparos iniciaram com adequações das áreas que farão o acolhimento dos pacientes. “É um investimento alto na manutenção das edificações, que proporcionará melhorias na qualidade do atendimento e mais segurança ao processo assistencial. Do valor total, R$ 20 milhões já estão empenhados e prontos para usar, tanto que iniciamos as ações imediatas”, explicou Isaque Albuquerque. Medidas No momento, a enfermaria do 7º andar do Hran já foi dividida com material passível de limpeza e desinfecção, para evitar a disseminação do coronavírus. Apesar dessa ação emergencial ter sido iniciada antes do contrato de manutenção predial ser divulgado, as medidas serão aprimoradas com o recurso disponível para os reparos estruturais. “Faremos a compartimentação e individualizaremos os leitos na enfermaria. Essa segregação é uma das medidas para garantir a segurança, enquanto os pacientes estão em observação. A ideia é reduzir a circulação deles para outras dependências. Estamos encurtando o trajeto deles dentro do hospital. O objetivo é multiplicar o mesmo tipo de acolhimento para outros hospitais”, informou o subsecretário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Mais locais As revitalizações também serão realizadas, de forma simultânea, nos hospitais regionais de Samambaia (HRSam), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Sobradinho (HRS), da Região Leste (HRL, antigo hospital do Paranoá), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Apoio de Brasília (HAB), São Vicente de Paulo (HSVP) e Materno Infantil de Brasília (Hmib). Ainda estão incluídos galpões da Secretaria de Saúde, o Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), o Complexo Regulador do Distrito Federal (CRDF) e o Parque de Apoio. Nesse último, os reparos já iniciaram no espaço de repouso destinado aos servidores da limpeza. O local passa por pintura e trocas de pisos, telhas, forro, além da revitalização do banheiro e de toda a estrutura elétrica e hidráulica. Ainda no Parque de Apoio é previsto os mesmos tipos de reparos no espaço destinado aos vigilantes. Também é estudada a instalação de uma proteção para cobrir a canaleta de água pluvial, e outras adequações nos demais banheiros do local. Contratos Os contratos de manutenção preventiva e corretiva foram publicados em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal de sexta-feira (13). Ao todo, 19 deles foram assinados com empresas de engenharia e consultoria para prestar serviços continuados de manutenção predial. De acordo com a Sinfra, os contratos foram divididos em 20 lotes para abarcar os prédios. Os acordos também preveem fornecimento de mão de obra, peças e materiais nos sistemas de edificações e nas instalações elétricas. O prazo é de 180 dias improrrogáveis. Os extratos contratuais restantes devem ser publicados nos próximos dias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hemocentro precisa de doações de sangue na semana pré-Carnaval
Na época de Carnaval, o número de coletas na Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) diminui consideravelmente por causa da saída da população e do dia em que a unidade fica fechada, devido ao feriado. Por isso, a semana pré-Carnaval é estratégica para abastecer os estoques de sangue da unidade o quanto antes. É necessário, entretanto, o apoio de doadores regulares e cidadãos que praticam o gesto solidário antes dos festejos. “Somos responsáveis por fornecer os hemocomponentes de toda a rede do Distrito Federal. Se ficarmos com baixo movimento, estamos falando de um impacto enorme para as pessoas que precisam de sangue. Por isso, é muito importante estimular a vinda das pessoas no período antes do Carnaval”, afirma o diretor-executivo do Hemocentro, Alexandre Nonino. De acordo com o gestor, os estoques de sangue do tipo O negativo são os mais preocupantes, pois estão abaixo do estratégico. Esse grupo sanguíneo é conhecido como “doador universal”, por poder ser utilizado no paciente de qualquer tipagem sanguínea, em situações críticas e de emergência. Contudo, o número de doadores desse tipo tem se tornado cada vez mais escasso. “O tipo O negativo costuma acabar mais rápido porque é o mais utilizado em situações de trauma e emergência, ou para pacientes com anemias genéticas. Por isso, esse doador vale ouro para nós”, comenta o diretor. Estratégias Para reforçar os estoques do grupo O negativo, o doador com esse tipo sanguíneo tem atendimento preferencial no Hemocentro até o dia 28, esperando menos na fila. A ideia é facilitar todo o processo para os doadores. “Estamos trabalhando com duas abordagens. A primeira é incentivar as pessoas a doarem na semana que antecede o Carnaval, principalmente as de O negativo, que têm atendimento preferencial e não precisam pegar senhas”, ressalta Alexandre Nonino. A segunda abordagem é incentivar as doações durante o período de Carnaval, para reduzir o impacto quando o Hemocentro aberto estiver fechado, na terça-feira (25). A unidade estará aberta durante o sábado (22), das 7h às 18h; na segunda-feira (24), das 7h às 13h e, na Quarta-feira de Cinzas (26), das 14h às 18h. Com isso, a expectativa é de reduzir o impacto causado pelos dias em que o Hemocentro estará fechado durante o feriado. Campanha Como forma de atrair a vinda do público ao Hemocentro durante as festividades, foi criado um bloco de Carnaval para cada dia, convidando as pessoas a participarem, doando sangue nos dias em que a unidade ficará aberta. Além disso, nas redes sociais, o FHB vai veicular a campanha com o mote “Caia na folia com os blocos do Hemocentro”. Estoque O estoque estratégico mantido pela fundação é planejado para abastecer toda a rede pública do DF e hospitais conveniados durante o período de quatro a sete dias, dependendo do hemocomponente. A atenção maior é dada às plaquetas, que têm validade mais curta, de apenas cinco dias. O monitoramento para manter os níveis seguros é feito diariamente e divulgado no site do Hemocentro. Conforme os dados preliminares, de janeiro até terça-feira (18), foram feitas 6.363 doações – desse total, 2.146 somente em fevereiro. “Os números foram abaixo do esperado, por isso é importante incentivar a vinda de mais doadores, em vez de contar com a demanda espontânea”, destaca Alexandre Nonino. Doação Quem pretende doar sangue antes do Carnaval pode agendar a operação pelo telefone 160, opção 2. O agendamento dá direito à senha preferencial no horário marcado. É importante lembrar que sextas e sábados são os dias de maior movimento. Confira condições e impedimentos mais comuns à doação de sangue. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Saúde lança campanha e estimula solidariedade no Natal
Hemocentro pretende receber 80 doações de sangue em 19 de dezembro | Foto: Matheus Oliveira / Secretaria de Saúde A Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep) da Secretaria de Saúde lançou duas campanhas de solidariedade para este final do ano com o objetivo de mobilizar servidores da pasta. Uma delas, intitulada Natal com amor, servidores solidários, tem o objetivo de arrecadar materiais de higiene pessoal, roupas, calçados, mochilas, bolsas e brinquedos para doação a moradores de rua. Os donativos podem ser entregues no Núcleo de Educação Permanente em Saúde e na administração central da Secretaria de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A entrega aos moradores de rua será feita por meio do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), da Secretaria de Desenvolvimento Social. “Como eles têm o cadastro de moradores de rua e parceria com a Secretaria de Saúde, optamos por entregar as doações para eles”, comenta a diretora de Desenvolvimento Estratégico de Pessoas da Secretaria de Saúde, Diluana Oliveira. “Natal é época de celebração e festividades. Nós pensamos em proporcionar às pessoas vulneráveis socialmente, e em situação de rua, um gesto de acolhimento e carinho, levando-lhes doações que possam melhorar sua autoestima e sua saúde”, destaca a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida. Natal com Amor O período de arrecadação vai até 20 de dezembro. As caixas coletoras estão instaladas próximas aos pontos eletrônicos na sede da secretaria e nos 11 Núcleos de Educação Permanente em Saúde. Sangue Outra campanha foi denominada O servidor dá o sangue pela SUA saúde. Em 19 de dezembro, servidores do GDF poderão doar sangue no Hemocentro. Além de estimulara a doação, a iniciativa pretende criar a cultura interna sobre a importância de manter o banco de sangue sempre abastecido para salvar a vida de cidadãos que precisarem. Poderão ser feitas 40 doações pela manhã e a mesma quantidade no período vespertino. Os servidores interessados em participar da ação devem entrar em contato com o Hemocentro, informar que é servidor e que deseja participar da campanha. O agendamento pode ser feito pelo telefone 160, opção 2, ou no 0800 644 0160. E também pelo site?. O horário de atendimento telefônico é das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira. “Sabemos ser salutar para os bancos de sangue, principalmente nas épocas festivas. Todos os tipos sanguíneos são importantes, mas, devido à dificuldade com alguns subtipos [A, B e AB], além dos subtipos com fator RH negativo, esperamos uma adesão significativa de quem tem essas tipagens sanguíneas”, observa Silene Almeida. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hemocentro recebe cerca de 50 mil doações
Foto: Isabelle Araújo / SES No Dia Nacional do Doador de Sangue (25 de novembro), a Fundação Hemocentro de Brasília tem o que comemorar: a unidade registra, mensalmente, uma média de 4,5 mil doações de sangue, recebendo em torno de 50 mil doadores por ano. São doações feitas por voluntários que reconhecem a importância desse gesto solidário. Assim ocorre com a professora Gabriela Silva de Oliveira, de 31 anos, que há 13 é doadora de sangue. “É um gesto nobre e salva vidas”, resume. “Estamos gozando de boa saúde, e dividir isso com uma pessoa que precisa é empatia”. A diretora-presidente do Hemocentro, Bárbara Simões, lembra que o Dia do Doador de Sangue é um momento de celebrar com as pessoas que, durante todo o ano, ajudam a salvar vidas. “Nesta semana, o Hemocentro está mobilizado para agradecer aos doadores pelo gesto de solidariedade imensurável”, ressalta Bárbara. “Também vamos comemorar este dia convidando-os a repetir o gesto, porque é possível doar mais de uma vez ao ano. E quem nunca doou está convidado a realizar este ato de amor ao próximo pela primeira vez.” Voluntariado A doação de sangue é o processo por meio do qual um doador voluntário tem seu sangue coletado para armazenamento em um banco de sangue ou hemocentro, para uso em transfusões. O estudante Enivaldo da Costa, 20 anos, conta que sempre teve vontade de ser doador, mas não sabia qual caminho percorrer. “Percebi que era fácil e vim doar porque soube que outras pessoas precisam e eu posso ajudar com um gesto simples”, relata. “Todos devem ser colaborativos. Quero conversar com meus amigos sobre o assunto, mostrar como somos bem-atendidos e que tudo é muito simples”. Assim como Enivaldo, o economista João Bosco Soares Filho, de 34 anos, incorporou à sua rotina a doação de sangue. “Sou doador há dez anos e considero o ato um gesto muito simples, sem sacrifício, mas que pode mudar a vida de outra pessoa”, relata. “É algo que não nos faz falta e faz muita diferença para quem recebe. Para mim, não há motivos para não doar, pois pode significar tudo para a pessoa que precisa.” Na família Pestana já havia um doador de sangue. Agora, são dois, comemora o estudante Thiago Pestana, de 16 anos. Ele convenceu a mãe, a auxiliar de serviços gerais Lucilene Pestana, 38 anos, a se tornar uma doadora. Mãe e filho estão doando sangue juntos pela primeira vez. “Senti vontade de doar porque ajuda outra pessoa”, pontua Thiago. “Quero vir mais vezes e convencer mais pessoas da família”. Sistema de doações O Hemocentro é responsável por garantir à população do Distrito Federal o fornecimento de produtos hemocomponentes e de serviços, com segurança e qualidade. Todo sangue doado é separado em diferentes componentes, beneficiando mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos aos hospitais para atender aos casos de emergência, contemplando também os pacientes internados. Há algumas condições básicas para ser doador de sangue: ter entre 16 e 69 anos de idade; pesar mais de 51 quilos e ter um índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 18,5; não estar usando medicamentos; dormir pelo menos seis horas com qualidade na noite anterior à doação; não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação e não fumar duas horas antes. O doador deve apresentar documento de identificação oficial com foto. Procedimento Ao contrário do que alguns podem pensar, não precisa estar em jejum para doar sangue. É importante a pessoa estar bem-alimentada e beber bastante água, no dia anterior à doação. Especialistas recomendam que, pelo menos por um espeço de três horas antes de doar sangue, sejam evitados alimentos gordurosos – açaí, abacate, leite e derivados, massas, frituras, ovos, maionese, sorvete, chocolate, etc. Quem preferir doar depois do almoço de aguardar pelo menos duas horas para se submeter ao procedimento. O almoço deve ser leve, com carnes grelhadas, saladas, arroz e feijão sem carnes. O agendamento individual de doação de sangue é feito apenas pelo telefone 160, opção 2, ou pelo número 0800 644 0160. O horário de atendimento telefônico é de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. O agendamento de grupos para doação de sangue ou de medula é feito apenas pelos telefones 3327-4413 ou 3327-4447 ?. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Prazo para tomar posse no Hemocentro vai até sexta-feira (8)
Foto: Arquivo / Agência Brasília Termina nesta sexta-feira (8) o prazo para que os 50 analistas e técnicos de atividades da Fundação Hemocentro de Brasília, nomeados em outubro, tomem posse nos respectivos cargos. Até agora, 21 entraram em exercício, três pediram reclassificação para o fim da fila e um comunicou desistência do concurso. Em janeiro de 2020, haverá a nomeação de mais profissionais para recompor o quadro de servidores do Hemocentro, conforme anunciado em setembro pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Documentos a entregar Eis a lista dos documentos (originais mais cópias) que os aprovados devem apresentar, no Núcleo de Administração de Pessoal do Hemocentro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h: Carteira de Identidade, CPF, Título de Eleitor, comprovante de votação da última eleição (primeiro e segundo turnos) ou certidão de quitação eleitoral, comprovante de residência, número do PIS ou Pasep, certificado de reservista para aprovados do sexo masculino, certidão de nascimento dos filhos (dependentes), certidão de casamento, duas fotos 3×4 (com o nome escrito no verso), declaração funcional com horário de trabalho caso tenha outro vínculo empregatício, carteira do conselho regional de classe, diploma do curso ou especialidade, ou certificado de escolaridade, número de conta corrente no BRB (caso não possua, levar cópia da publicação da nomeação no Diário Oficial do DF para abertura da conta corrente), e parecer médico da Medicina do Trabalho da Fundação Hemocentro (mediante apresentação dos exames médicos admissionais). Casos especiais Os nomeados para vagas de pessoa com deficiência (PCD) devem agendar a perícia admissional pelo telefone (61) 3349-8187 (GPSS/Subsaúde/SEFP). Aqueles que precisarem de pedido médico para a realização dos exames médicos admissionais podem solicitá-lo no Serviço de Medicina do Trabalho da FHB, mediante agendamento pelo telefone (61) 3327-4449. * Com informações da Secretaria de Saúde (SEE)
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Criança com anemia falciforme: a vida de quem não ‘vive’ sem um sangue amigo
Protagonizado por Nick Nolte e Susan Sarandon, o filme Óleo de Lorenzo (1992) narra o drama de casal que tenta encontrar a cura de doença rara do filho, transmitida, geneticamente, pela mãe. Baseada em fatos reais, a história encontra paralelo nas dificuldades enfrentadas pela pequena Nicolly Milarindo – também portadora de enfermidade incomum, a anemia falciforme -, e a mãe Gabriela, moradoras do Itapoã (DF). Juntas, as duas, assim como os personagens da ficção, aprenderam a lidar com o inusitado e a grandeza dos pequenos gestos. Um deles, a doação de sangue, essencial para quem sofre com esse distúrbio genético. “A doação de sangue, tanto para ela, quanto para mim, que sou mãe, é muito importante”, comenta Gabriela. “A transfusão também evita o AVC, porque o sangue circula melhor”, diz. A anemia falciforme é uma doença hereditária relativamente comum: estima-se que 25 mil a 50 mil pessoas tenham a doença no Brasil, segundo o Ministério da Saúde – e quase 2 mil só no Distrito Federal. Matando, por ano, mais de 500 crianças. E caracteriza-se por um defeito na estrutura da hemoglobina – substância responsável por transportar o oxigênio pelo organismo – que com que os glóbulos tenham forma de foice ou lua minguante. Daí a origem do nome. Essa alteração é predominante entre negros, pardos e afrodescendentes em geral. “Eu não sabia o que era a doença falciforme, diagnosticada no teste do pezinho dela. Foi quando disseram que eu e o pai tínhamos o traço da anemia e que era hereditário”, lembra a mãe Gabriela. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Numa associação prática, é como se o sangue da pessoa tivesse um defeito e precisasse receber transfusão regular de doador, ajudando o organismo a funcionar. “O portador de falciforme precisa de um sangue especial, o sangue ‘fenotipado’, um sangue mais compatível com o perfil genético dela”, detalha Diego Franciel, chefe do Núcleo de Imuno-Hematologia do Hemocentro do DF. Pessoas diagnosticadas com anemia falciforme vão precisar fazer diversas transfusões de sangue ao longo da vida. Por isso que iniciativas altruístas como o da servidora Raquel Rabelo é louvável. Sobretudo porque menos de 1% da população tem esse perfil. Há dez anos doadora de sangue, ela acredita que ser voluntária nessa prática é uma forma de valorizar a teoria do amor ao próximo. Raquel, doadora de sangue especial: fazendo a diferença – Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Doação de sangue é superinteressante porque, se você guarda para você, ele continua lá, não te faz melhor nem pior, mas a partir do momento que doa, se multiplica”, analisa. “Pode fazer diferença na vida de uma pessoa que já está enfrentado situação tão difícil com a doença”, continua. Fenotipagem Há mais de 15 anos em atividade no GDF, o programa de fenotipagem do Hemocentro, uma referência no país, trabalha para atender a demanda desse banco de sangue específico. Isso porque, todo mês, pelo menos 200 doadores fazem o teste, ajudando a manter o estoque sempre no verde. “Os nossos doadores até usam uma carteirinha de fenotipagem, para que tenham consciência de que não podem doar sangue toda hora, mas guardar para um paciente especial”, conta Diego Franciel, do Hemocentro. Também uma referência no seu segmento, o Hospital da Criança de Brasília é um dos que mais solicitam bolsas com sangue fenotipado, com pedidos mensais. Quando isso acontece, existe toda uma mobilização dos servidores do Hemocentro, cujo principal trabalho está na convocação de doares por meio de um serviço de captação. “Eles ligam para os voluntários e explicam que têm uma criança com fenótipo difícil de encontrar na população, mas que o seu perfil é compatível com esse paciente”, explica Franciel. “Os doares são muito sensíveis a essa causa. Eles sabem que essa bolsa é muito especial”, constata. Gente com senso de solidariedade como a servidora Raquel Rabelo. Quando soube que seu tipo de sangue tinha sido fenotipado, ou seja, que poderia contemplar um grupo específico de paciente, sentiu mais prazer em doar. “Qualquer um pode precisar de sangue um dia, quero contar com as pessoas quando precisar, todo mundo pode ajudar, não custa nada, é tranquilo e rápido”, conta. A pequena Nicolly e sua mãe Gabriela agradecem. “Todas às vezes que ela é internada, o que tem acontecido todo mês, precisa fazer transfusão de sangue. Aqui em Brasília mesmo nunca faltou o sangue dela”, conta ela, que desde dezembro de 2018, faz campanha para arrecadar fundos e assim engravidar novamente com fertilização in vitro. A ideia é ter um bebê que tenha medula óssea compatível com o da filha e que não tenha a doença falciforme. A fase inicial do tratamento custa entre R$ 50 e R$ 60 mil. A segunda, que envolve o transplante, entre R$ 200 mil a R$ 300 mil. Fenotipagem Fenotipar o sangue de doadores frequentes significa identificar mais características além dos conhecidos subgrupos ABO e fator Rh — que, juntos, formam o popularmente chamado tipo sanguíneo, como AB positivo ou O negativo, por exemplo. Ao fazer isso, os centros especializados, como o Hemocentro, conferem mais segurança às transfusões para pacientes com doenças hematológicas. Para aumentar a visibilidade em torno desse tipo comum de anemia, é celebrado no dia 27 de outubro o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme. Como acontece a cada edição, serão realizadas ações de esclarecimento, educação, informação e intensificação do diagnóstico da doença, reunindo estudantes, profissionais de saúde, gestores, pesquisadores, pessoas com a doença e familiares para debater o assunto em várias partes do país. “É uma chance de alertar a sociedade para a doença, que sempre pareceu invisível”, ressalta o coordenador local da Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme (Abradfal). “Parece brincadeira, mas o primeiro diagnóstico da doença aconteceu em 1910, nos Estados Unidos, mas só agora recentemente aqui no Brasil”, lamenta.
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Hemocentro e Hospital da Criança firmam parceria para troca de experiências
Documento foi assinado por representantes da área | Foto: Mariana Raphael / Secretaria de Saúde Melhorias nos processos de trabalho e na assistência à população são alguns dos benefícios previstos na parceria firmada entre a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Um termo de cooperação técnica foi assinado, nesta quinta-feira (10/9), por representantes das duas instituições da Secretaria de Saúde, para formalizar o acordo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa cooperação técnica tem como finalidade unir os processos, trocar experiências de gestão e também o trabalho técnico que envolve as duas instituições. Sempre é importante possibilitar que as unidades que compõem a nossa rede possam trabalhar em conjunto”, ressaltou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, após assinar o termo. Para o superintendente-executivo do HCB, Renilson Rehem, a troca de experiências entre duas instituições de excelência será uma oportunidade para revisar, agilizar e atualizar os processos administrativos e de segurança do paciente. “Estamos animados com a parceria, para trazer bons resultados às duas instituições. A expectativa é que tenhamos processos de melhor qualidade, com mais segurança, o que resulta em benefícios à população”, destacou. De acordo com a diretora-presidente do Hemocentro, Bárbara Simões, experiências serão trocadas em áreas como compra de produtos especiais, transfusões, patologias, infraestrutura, gestão do parque tecnológico, entre outros. A ideia é compartilhar soluções e reunir esforços para encontrar respostas a problemas comuns. “Nós já iniciamos a parceria e, agora, ela foi formalizada. Estabelecemos um plano de trabalho para que as áreas possam delinear, de forma organizada e objetiva, nossas perspectivas de trabalho”, informou Simões. Plano As instituições estabeleceram um plano de trabalho por áreas temáticas, com objetivos específicos para cada uma delas. O eixo de planejamento estratégico, por exemplo, pretende reformular instrumentos como o mapa estratégico da FHB. Na parte de laboratórios especializados, as instituições vão compartilhar conhecimentos sobre citometria de fluxo (técnica utilizada para contar, examinar e classificar partículas microscópicas), imuno-hematologia e pesquisa. Já na área de comunicação, o aprimoramento pretende focar em indicadores, voluntariado e mobilização social. O plano de trabalho abrange ainda satisfação do usuário, tecnologia da informação, recursos humanos, logística e suprimentos. Para cada área temática será designada pelo menos uma área da FHB e outra do HCB, responsável pelo andamento das atividades. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Mais 50 profissionais são nomeados para o Hemocentro
Foto: Renato Alves / Agência Brasília Foram nomeados 50 analistas e técnicos de atividades do Hemocentro no Diário Oficial desta quinta-feira (10). Os convocados têm 30 dias para tomar posse. Confira no fim do texto a lista completa de nomeados, desistentes e os que solicitaram reposicionamento para o fim da fila. Em janeiro de 2020, haverá a nomeação de mais 50 profissionais para recompor o quadro de servidores da Fundação Hemocentro de Brasília, conforme anunciado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, no mês passado. Documentos para posse Os aprovados devem apresentar os documentos abaixo (original e cópia) no Núcleo de Administração de Pessoal do Hemocentro, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h: Carteira de identidade; CPF; Título de eleitor; Comprovante de votação da última eleição (1º e 2º turno) ou certidão de quitação eleitoral; Comprovante de residência; PIS ou Pasep; Certificado de reservista, para aprovados do sexo masculino; Certidão de nascimento dos filhos (dependentes); Certidão de casamento; Duas fotos 3×4 (escreva seu nome no verso); Declaração funcional com horário de trabalho, caso tenha outro vínculo empregatício; Carteira do conselho regional de classe; Diploma do curso ou especialidade, ou certificado de escolaridade; Número da conta corrente no BRB (caso não possua, levar cópia da publicação da nomeação no Diário Oficial para abertura da conta corrente); Parecer médico da medicina do trabalho da Fundação Hemocentro (mediante a apresentação dos exames médicos admissionais).
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Carnaval também é tempo de doar sangue no Hemocentro
A Fundação Hemocentro de Brasília precisa de doações para o Carnaval. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Carnaval é tempo de festa e alegria, mas também de solidariedade. A Fundação Hemocentro de Brasília lembra que um reforço na doação de sangue, nesta época do ano, é fundamental para manter as unidades de saúde abastecidas. Diariamente, o Hemocentro recebe uma média de 195 doações. O fator que preocupa, neste período, é o aumento no número de acidentes de trânsito e, por consequência, o crescimento do uso do sangue estocado. A Fundação Hemocentro de Brasília abrirá no sábado (2/3), das 7h às 18h. A entidade não atende aos domingos. Já na segunda-feira (4/3), funcionará das 7h às 13h. Na quarta-feira de cinzas (6/3), estará aberta das 14h às 18h. O atendimento voltará ao horário normal no dia seguinte, quinta-feira (7/3), das 7h às 18h. A instituição fica no Setor Médico-Hospitalar Norte, Quadra 3, Conjunto A, Bloco 3 (Asa Norte). Em 2018, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 249 acidentes graves e 87 óbitos nas rodovias federais de todo o país. No Distrito Federal, nenhum acidente grave ou morte no trânsito foi registrado – mas é necessário que a pasta esteja preparada para atender a uma eventual demanda. Estoque Mensalmente, são coletadas cerca de 5 mil bolsas de sangue. Além disso, o Hemocentro de Brasília opera com um estoque estratégico, que pode abastecer toda a rede pública de saúde do DF e hospitais conveniados pelo período de dois a sete dias, dependendo do hemocomponente (hemácias, plasma ou plaquetas). A principal recomendação aos voluntários que pretendem doar sangue antes do Carnaval é marcar pela central telefônica 160, opção 2. O agendamento da doação dá direito a uma senha preferencial. A unidade funciona de segunda a sábado, das 7h às 18h. *Com informações da Secretaria de Saúde
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