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Vacinação em dia: GDF envia mensagens para reforçar imunização de crianças e adolescentes

Para ampliar a cobertura vacinal e evitar o retorno de doenças graves no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) passou a enviar lembretes pelo aplicativo WhatsApp. As mensagens avisam pais e responsáveis quando há imunizantes atrasados em crianças e adolescentes. Entre outubro de 2024 e agosto deste ano, mais de 2 milhões de alertas já foram enviados. A ação alcançou 769 mil responsáveis; 84% interagiram com as mensagens, e, desses, 78% confirmaram a intenção de levar os filhos para vacinar. As mensagens avisam pais e responsáveis quando há imunizantes atrasados em crianças e adolescentes | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde DF Os avisos tratam de doses atrasadas que previnem doenças como difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite, dengue, pneumonia, poliomielite e diarreias graves. Em cada mensagem, aparecem informações básicas da criança ou adolescente, como nome e último sobrenome, além de dados sobre a imunização que está pendente. [LEIA_TAMBEM]O sistema pergunta automaticamente se a pessoa que recebeu o alerta é a responsável. Se a resposta for “sim”, ela recebe a informação sobre qual vacina está em atraso, a doença que ela previne e o risco de não se imunizar. Na sequência, o sistema questiona em quantos dias a pessoa pretende ir a uma unidade básica de saúde (UBS) para regularizar a situação. É fundamental que os cidadãos respondam às mensagens automáticas, já que o mesmo sistema é utilizado para outros avisos importantes, como consultas e exames. A falta de interação pode levar à interrupção das notificações, inclusive de informações essenciais para a saúde da família. É fundamental que os cidadãos respondam as mensagens automáticas, já que o mesmo sistema é utilizado para outros avisos importantes, como consultas e exames | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde DF Lembretes que salvam “Atualmente, 50 mil alertas são disparados diariamente. Enquanto houver crianças e adolescentes com pelo menos uma vacina atrasada, enviaremos mensagens aos responsáveis. No futuro, o objetivo é avisar antes mesmo do atraso. Já estudamos também ampliar a estratégia para gestantes e idosos”, afirma a gerente de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Lídia Glasielle de Oliveira Silva. O cronograma prevê a inclusão de novos imunizantes até 2026, como tetraviral (SCRV), varicela (VAR), ACWY e BCG, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Iniciada a vacinação de gestantes contra vírus que causa bronquiolite

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou, nesta quarta-feira (3), a vacinação de gestantes contra o vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite em recém-nascidos. A imunização está sendo realizada nas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. Clique aqui e confira os locais de vacinação. Podem receber o imunizante mulheres a partir da 28ª semana de gravidez. Não há restrição de idade para a mãe. A recomendação é tomar a dose única a cada nova gestação. A meta é vacinar pelo menos 80% do público-alvo e prevenir a bronquiolite em bebês recém-nascidos. A gestante Stéphane Aparecida Ribeiro, 30 anos, foi imunizada assim que foi iniciada a vacinação na UBS 3 de Ceilândia. Para a gestante de 32 semanas, a chegada do imunizante ao Sistema Único de Saúde (SUS) foi muito aguardada. “Fiquei muito feliz, porque é uma vacina muito cara e eu estava ansiosa para chegar no SUS antes de o meu bebê nascer”, comentou. Gestante Stéphane Aparecida Ribeiro, 30, agradeceu a chegada da vacina: "É uma vacina muito cara a eu estava ansiosa para chegar no SUS". Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Grávida de 29 semanas, Jádia Barbosa, 27 anos, também demonstrou alívio pela chegada da vacina. “Eu já estava sofrendo, porque estava vendo os valores e eram muito altos. Ainda bem que chegou. É uma vacina muito boa, porque protege o bebê”, declarou. A referência técnica de vacinação da UBS 3, Letícia de Oliveira, explica que além do benefício financeiro para as gestantes e para a saúde dos recém-nascidos, a vacina cumpre um importante papel social. “Há toda uma questão emocional. Porque, para a mulher no puerpério, ter um bebê internado tem um peso psicológico muito forte, às vezes até por ela ter outras crianças em casa sem ter quem cuidar”, comentou. “É muito mais que dinheiro, é uma questão social”, completou. Nas UBSs, as equipes da Secretaria de Saúde também verificam e atualizam a situação vacinal das gestantes, incluindo influenza e covid-19. A vacina contra o VSR pode ser administrada simultaneamente a esses imunizantes. Foi o caso da gestante de 31 semanas Eduarda Mendes, 20 anos, que também recebeu doses da vacina de covid. “Quando vi pelas redes sociais que estava chegando ao SUS, fiquei feliz. Pensei: ‘Tomara que eu tome’, porque protege o bebê contra bronquite”, declarou. Eficácia De acordo com o Ministério da Saúde, a eficácia da estratégia foi comprovada em estudos clínicos que demonstraram que a vacinação materna tem efeito de 81,8% na prevenção de doenças respiratórias graves causadas pelo VSR nos bebês durante os primeiros três meses de nascimento. “A vacina materna contra o vírus sincicial respiratório é muito importante para prevenção da bronquiolite nos bebês. Quando a gestante toma a vacina, por meio da placenta é feita a transferência de anticorpos e o bebê já nasce imunizado”, explica a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Imunizante pode ser aplicado em mulheres a partir da 28ª semana de gravidez e tem papel crucial na proteção contra a bronquiolite em bebês recém-nascidos O Distrito Federal foi o primeiro local a receber as vacinas adquiridas pelo Ministério da Saúde, que fechou a compra de 1,8 milhão de doses. Das 673 mil doses do primeiro lote, 9.465 vieram para o DF. A oferta da vacina no SUS, que na rede privada pode custar até R$ 1,5 mil, foi viabilizada por meio de acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório produtor, que assegurou a transferência de tecnologia ao Brasil. Com isso, o país passará a fabricar o imunizante, ampliando a autonomia e acesso da população a essa proteção. Vírus sincicial respiratório (VSR) O vírus sincicial respiratório (VSR) é responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e 40% dos casos de pneumonia em crianças com menos de 2 anos. A vacina oferece proteção imediata aos recém-nascidos, reduzindo hospitalizações. De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a 22 de novembro, o Brasil registrou 43,2 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por VSR. Desses casos, a maior concentração de hospitalizações ocorreu em crianças com menos de 2 anos de idade, totalizando mais de 35,5 mil ocorrências, o que representa 82,5% do total de casos de SARG por VSR no período. Como a maioria dos casos é decorrente de infecção viral, não existe um tratamento específico para a bronquiolite. O manejo é baseado apenas no tratamento dos sinais e sintomas que incluem: terapia de suporte, suplementação de oxigênio, hidratação e uso de broncodilatadores (substâncias que promovem a dilatação das pequenas vias aéreas nos pulmões). *Com informações da Secretaria de Segurança do Distrito Federal (SES-DF)

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DF tem 50 locais de imunização neste sábado (29)

Quem estiver com alguma vacina atrasada tem a chance de ficar em dia neste sábado (29). A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 50 locais de atendimento. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da pasta. Um destaque é o Carro da Vacina, que vai percorrer o Núcleo Rural Boa Esperança, em Ceilândia, das 9h às 17h. No mesmo horário, também haverá atendimento no Supermercado Amigão, no Incra 9. Do outro lado do DF, a Administração Regional de São Sebastião terá uma equipe das 8h às 12h.  Em todos os locais, recomenda-se levar um documento de identificação válido com foto e a caderneta de imunização | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Unidades básicas de saúde localizadas no Plano Piloto, Cruzeiro, Sobradinho II, Itapoã, Paranoá, Santa Maria, Gama, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Samambaia, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Guará, Taguatinga, Ceilândia, Sol Nascente e Brazlândia também irão ofertar vacinas.  Em todos os locais, recomenda-se levar um documento de identificação válido com foto e a caderneta de imunização. Em caso de perda, será preciso procurar a sala onde tomou as vacinas e tentar resgatar o histórico. Se não for possível, a pessoa será imunizada de acordo com as doses preconizadas para cada faixa etária, anotadas em um novo cartão. A ausência da caderneta de vacinação não é um impeditivo para se imunizar. Ressalta-se, contudo, que o cartão comprova a situação vacinal do indivíduo, devendo ser guardado junto aos demais documentos pessoais. Não haverá vacinação no domingo (30). Na segunda-feira (1º), mais de 100 salas de vacina voltam ao atendimento normal, a partir das 7h. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Mais de 62 mil vacinas foram aplicadas no DF na Campanha Nacional de Multivacinação de outubro

A Campanha Nacional de Multivacinação no Distrito Federal aplicou 62.481 doses de vacinas ao longo de outubro. Voltada principalmente para crianças e adolescentes de até 15 anos, a campanha também contemplou a imunização contra HPV para jovens até 19 anos e sarampo para pessoas de até 59 anos. As vacinas contra a dengue e a de influenza foram as que tiveram o maior número de doses aplicadas no DF. O objetivo da campanha foi atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes e de outros públicos prioritários. O Dia D de mobilização nacional, realizado em 18 de outubro, foi responsável por quase 20% do quantitativo total alcançado | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF O Dia D de mobilização nacional, realizado em 18 de outubro, foi responsável por quase 20% do quantitativo total alcançado. Com mais de 100 pontos de vacinação e a participação de cerca de 2 mil profissionais de saúde, 11.227 pessoas foram imunizadas, sendo, quase todos, jovens de até 15 anos.  [LEIA_TAMBEM]“Isso demonstra a importância dessa estratégia de intensificação da cobertura vacinal. Constatamos muitas pessoas que estavam com o cartão de vacinas atrasado para dengue e influenza, que são extremamente importantes”, destaca a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira. Vacinação de rotina Mesmo com o fim da mobilização, a vacinação de rotina continua normalmente. Pais e responsáveis que ainda não levaram crianças e adolescentes para vacinar podem aproveitar para atualizar a caderneta. Basta procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. *Com informações da SES-DF  

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Vacinação: DF tem aumento de 58% nas doses aplicadas

Nos seis primeiros meses deste ano, o Distrito Federal registrou 1.648.564 doses de vacinas aplicadas — um aumento de 58,27% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram aplicadas 1.041.611 doses. O crescimento representa mais de 600 mil doses. Campanhas de imunização percorrem todo o DF durante o ano: meta é manter a cobertura em alta | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF  Um dos destaques no período foi a vacinação em escolas. A Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu 208 ações em unidades de ensino, com 14.597 doses aplicadas. “A escola é um importante meio de educação e saúde”, pontua Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da SES-DF. “A vacinação no ambiente escolar reforça a importância da imunização junto às famílias”. Outras estratégias também contribuíram para o aumento da cobertura. O Carro da Vacina percorreu ruas de várias regiões do DF, promovendo a busca ativa por pessoas não vacinadas. Além disso, foram montados postos temporários em locais de grande circulação, como supermercados, feiras, shoppings, praças e até no Zoológico. Adolescentes de até 19 anos que ainda não iniciaram o esquema de imunização contra o HPV ainda podem se vacinar Até julho, foram promovidas 136 ações de imunização. “Essas iniciativas ajudam especialmente quem tem dificuldade de ir até uma unidade de saúde durante a semana”, explica Zildene Bittencourt, chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região Oeste da SES-DF. Atualmente, mais de cem unidades básicas de saúde (UBSs) mantêm salas de vacinação em funcionamento no DF. Em 2025, além das vacinas do calendário regular, estão sendo promovidas campanhas contra a dengue — para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos — e contra a gripe (influenza), para toda a população a partir de seis meses de idade. Também seguem disponíveis as doses contra o HPV para adolescentes de até 19 anos que ainda não iniciaram o esquema vacinal. Desafios a enfrentar Entre os resultados positivos, destaca-se o aumento das coberturas vacinais em crianças de até dois anos nas imunizações contra poliomielite, rotavírus, hepatite B, meningocócica C, varicela e tríplice viral. A maior elevação foi registrada na vacina pneumocócica 10-valente (Pneumo-10V), que passou de 82,2% para 92,19% de cobertura. [LEIA_TAMBEM]Apesar dos avanços, algumas metas seguem distantes do ideal. É o caso da vacinação contra a dengue, que  ainda apresenta baixa cobertura: apenas 56,6% das crianças e adolescentes de 10 a 14 anos receberam a primeira dose, e somente 30,5% completaram o esquema com as duas doses. A meta é vacinar 90% dessa população. Para enfrentar os desafios ainda existentes, a SES-DF iniciou, em julho do ano passado, uma nova frente de busca ativa por meio de mensagens via WhatsApp, alertando pessoas com doses em atraso. A medida busca ampliar o alcance das ações e facilitar o acesso à informação. Especialistas alertam: sem o engajamento da população, os riscos de reintrodução de doenças graves e letais continuam presentes. “A vacinação é um direito garantido, mas também uma responsabilidade coletiva”, reforça o coordenador da Atenção Primária da SES-DF, Fernando Erick. “O cidadão precisa se reconhecer como protagonista na proteção da sua saúde e na prevenção de surtos que colocam todos em risco”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Campanha de imunização contra doenças respiratórias infantis termina em 31 de julho

Termina em 31 de julho a campanha de imunização contra doenças respiratórias infantis do Governo do Distrito Federal (GDF). De acordo com a Secretaria de Saúde (SES-DF), a prevenção neste período é importante para evitar doenças como a bronquiolite viral aguda (BVA), responsável por grande parte das internações de crianças de até 2 anos neste período. No DF, a circulação de vírus respiratórios ocorre predominantemente entre março e julho, acometendo, principalmente, crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade. Para assegurar um atendimento mais eficiente às crianças, o GDF investiu em imunizantes como o Nirsevimabe e o Palivizumabe, estratégia fundamental para a prevenção de infecções graves causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças com alto risco, como prematuros, e crianças com menos de 2 anos com comorbidades. A imunização contra doenças respiratórias infantis é importante para evitar enfermidades como a bronquiolite viral aguda (BVA) | Foto: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF O público-alvo do Nirsevimabe são bebês prematuros tardios, entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias de idade gestacional, nascidos a partir de 1º de agosto de 2024. Já o Palivizumabe segue sendo utilizado para os grupos de risco até os 2 anos de idade: prematuros nascidos com menos de 32 semanas, crianças com cardiopatias congênitas, doenças pulmonares crônicas e, mais recentemente, crianças com síndrome de Down, fibrose cística, atrofia muscular espinhal (AME), distrofia muscular de Duchenne, imunodeficiência combinada grave (SCID) e câncer. "Termos uma medicação que protege esses bebês de maior risco contra esse vírus, que é o principal causador de internações nesse período do ano, é realmente um grande avanço" Priscila Domingues, gerente de Serviços de Terapia Intensiva da SES-DF O DF é a primeira unidade da Federação a adquirir o Nirsevimabe para aplicação pelo SUS, como medida preventiva para reduzir complicações e internações de infecções respiratórias em bebês – o que tem impacto direto na ocupação de leitos de UTI pediátrica. Números De fevereiro a julho, 1.949 bebês foram imunizados com Nirsevimabe e 752 imunizados com Palivizumabe, totalizando 2.701 crianças protegidas. Isso quer dizer que a SES sozinha vacinou 64% dos prematuros tardios nascidos a partir de 1º de agosto de 2024 no Distrito Federal, sem levar em conta as imunizações feitas na rede privada. E a pasta ainda conta com doses disponíveis para quem ainda não levou os filhos para imunização. Segundo a gerente de Serviços de Terapia Intensiva da SES, Priscila Domingues, neste ano, foram 1.053 internações de crianças de até 2 anos em UTI só na rede pública de saúde. Ela alerta que o vírus sincicial respiratório é o principal responsável por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave nessa faixa etária. [LEIA_TAMBEM]“Esse vírus é responsável por uma quantidade enorme de internações, inclusive em UTI”, afirma. “E termos uma medicação que protege esses bebês de maior risco contra esse vírus, que é o principal causador de internações nesse período do ano, é realmente um grande avanço.” Priscila destaca que as vacinas são extremamente seguras e não apresentam efeitos colaterais significativos. “Neste caso, trata-se de imunobiológicos para imunização passiva. Ou seja, o medicamento já tem os anticorpos desejados para proteger a criança”, explica. “Os imunizantes protegem as crianças que tomam e também reduzem a circulação do vírus, protegendo outras crianças”, acrescenta. “Vacinar é seguro, é necessário, é importante, é um ato de amor”. Aumento de casos Desde janeiro até 28 de junho, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) – unidade administrada pelo IgesDF e referência em pediatria – notificou 1.102 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 60% deles em crianças de 1 a 5 anos. Dentre os casos confirmados, 74,4% testaram positivo para influenza, com necessidade de internação em 27,3%. No mesmo período de 2024, foram registrados 446 casos – um aumento de mais de 147%.

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Brasilienses terão mais de 50 locais para se vacinarem neste sábado (14)

Neste sábado (14), a Secretaria de Saúde (SES-DF) terá mais de 50 pontos de vacinação abertos. Será possível se imunizar com as vacinas do calendário vacinal, exceto a BCG, e principalmente, se proteger com as vacinas contra influenza (gripe), liberada para toda a população acima de 6 meses, e contra o HPV, que ainda está disponível para jovens entre 9 e 19 anos. Mais de 50 pontos de vacinação estarão abertos neste sábado (14) para a população se imunizar contra gripe e HPV, por exemplo | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Preste atenção aos locais que estão abertos no fim de semana e horários de cada um. A lista completa está disponível neste link. Para se vacinar, é importante levar um documento e, se disponível, a caderneta de vacinação. A equipe da SES-DF avalia a situação vacinal de cada pessoa e aplica as doses conforme a necessidade. Dependendo do caso, é possível tomar mais de uma vacina. *Com informações da SES-DF

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Carro da Vacina oferta imunização a moradores de São Sebastião 

O Carro da Vacina, da Secretaria de Saúde (SES-DF),  esteve no bairro Capão Comprido, na região administrativa de São Sebastião, durante este sábado (17). A iniciativa levou aos moradores da região imunizantes previstos no Calendário de Vacinação, além da vacina contra a gripe – já coma oferta ampliada para todos os públicos.   Eliene da Silva foi se imunizar:  “Nem sempre a gente tem tempo livre para ir até a unidade de saúde, porque a gente trabalha de segunda a sexta, então o Carro da Vacina estar aqui perto de nós durante um sábado foi uma oportunidade maravilhosa” | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde A diarista Eliene da Silva, 40 anos, foi uma das beneficiadas pela ação. Assim que soube da presença do Carro da Vacina pelo grupo de mensagens dos moradores da região, tratou de buscar a caderneta do filho Felipe, 12, para saber se estava atualizada. O garoto, que tinha o “dever de casa” feito, aproveitou para junto da mãe proteger-se contra a gripe. “Nem sempre a gente tem tempo livre para ir até a unidade de saúde, porque a gente trabalha de segunda a sexta, então o Carro da Vacina estar aqui perto de nós durante um sábado foi uma oportunidade maravilhosa”, avaliou Eliene. Marciene Neves, com o pequeno Ravi: “Quero dizer para todas as mamães nunca deixarem de levar seus filhos para tomar vacina” Quem também se comprometeu a dar o exemplo à família foi Marciene Neves, 36. Com o filho Ravi Lucca prestes a completar um mês de vida, a diarista levou a filha Ana Sofia, 11, para atualizar o esquema vacinal. Mãe e caçula estão imunizados desde a alta da maternidade. Já a irmã completou a caderneta neste sábado, com a aplicação da ACWY (que protege da doença meningocócica) e da vacina contra a gripe. “Quero dizer para todas as mamães nunca deixarem de levar seus filhos para tomar vacina”, disse Marciene. “Isso é muito importante no mundo em que estamos vivendo, com muitos casos de doença. Vamos nos proteger desde o nascimento!” Ampliação da cobertura  Esta foi a segunda vez que o Carro da Vacina percorreu a Região de Saúde Leste, que abrange Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Lago Sul, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral. No primeiro sábado do mês (3), a equipe composta por profissionais de enfermagem percorreu as habitações da região do Morro da Cruz. Na ocasião, ao longo de todo o dia, foram aplicadas 53 doses de todas as vacinas disponíveis. Desta vez, apenas no período matutino, a equipe superou a soma: somente contra a influenza, foram administradas 50 doses. A proposta teve como inspiração a experiência bem-sucedida na Região de Saúde Oeste, que inclui Brazlândia e Ceilândia. Tanto a Região Leste quanto a Oeste compartilham características que dificultam o acesso da população ao serviço da Atenção Primária em Saúde (APS), como uma extensa área rural e um elevado índice de vulnerabilidade social. Dessa forma, o alcance da cobertura vacinal de determinados imunizantes torna-se sempre um desafio, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVEP) da Região de Saúde Leste, Samara Moreira: “A gente precisa lançar mão de novas estratégias para levar mais proteção à população do Distrito Federal. Esse é um instrumento da Secretaria de Saúde que já coleciona ótimos resultados”. De forma complementar, além das campanhas regulares, as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) ainda têm colocado em prática um cronograma mensal de ações extramuros, executadas em espaços públicos com grande circulação de pessoas. Carro da Vacina O Carro da Vacina foi inaugurado em janeiro de 2022, como forma de apoiar a campanha contra a covid-19. Desde de então, a proposta já foi replicada em outras localidades do DF. Além de manter atualizado o cartão de vacinação, o projeto eventualmente oferece testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como hepatite B e C, sífilis e HIV, juntamente com orientações odontológicas e a entrega de kits bucais para a população vulnerável. Os locais de vacinação dos finais de semana são divulgados semanalmente no site da SES-DF.  *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Carro da Vacina ganha prêmio de experiências bem-sucedidas em saúde

O Carro da Vacina foi premiado como a melhor experiência bem-sucedida apresentada durante o VIII Fórum de Imunização e o V Fórum de Doenças Imunopreveníveis, nesta quinta-feira (3). A iniciativa se destacou por facilitar o acesso a imunizantes por populações vulneráveis das regiões periféricas do Distrito Federal. Mais de 57 mil doses foram aplicadas por meio dessa estratégia. “Conseguimos fazer com que o Carro da Vacina fosse reconhecido em todo o DF. Então, é um orgulho estar aqui representando a equipe que alcançou esse sucesso”, afirmou a chefe da Vigilância Epidemiológica e Imunização (Nvepi) da Região de Saúde Oeste, Zildene Bitencourt. Nessa quinta (3), o Carro da Vacina foi premiado como a melhor experiência bem-sucedida apresentada durante o VIII Fórum de Imunização e o V Fórum de Doenças Imunopreveníveis | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Inicialmente pensado para atuar apenas na área de abrangência dessa região, formada por Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, o Carro da Vacina também já foi levado para ações em outras localidades da capital, como o Eixão do Lazer, a Torre de TV e o Parque da Cidade Sarah Kubitschek. A ação se caracteriza por ser itinerante e proativa: o Carro da Vacina percorre as ruas em baixa velocidade, enquanto a população é convocada com o uso de um megafone. A cada parada, um grupo de pessoas é imunizado e tem sua caderneta de vacinação atualizada. O Carro da Vacina percorre as ruas em baixa velocidade do Distrito Federal, enquanto a população é convocada com o uso de um megafone | Foto: Tony Winston/Arquivo Agência Saúde-DF Ampliação de serviços Na primeira edição do Carro da Vacina, em janeiro de 2022, a ideia foi levar imunizantes contra a covid-19 à população vulnerável de áreas rurais e isoladas em Ceilândia e Sol Nascente. A estratégia conseguiu alcançar moradores de chácaras, idosos, pessoas sem condições de sair de casa, famílias com poucos recursos para se deslocarem até as salas de vacinação e até cidadãos sem conhecimento do direito de acesso aos imunizantes. O projeto evoluiu. O Carro da Vacina passou a ser levado para locais com grande concentração de pessoas. Neste sábado (5), por exemplo, a equipe itinerante estará na Praça da Bíblia e no Centro Olímpico do Setor O, ambos em Ceilândia. Além disso, outros imunizantes passaram a ser oferecidos — hoje, apenas as vacinas contra a dengue e a BCG não estão a bordo do veículo. Das 57,6 mil doses aplicadas até fevereiro de 2025, quase 19 mil foram contra a covid-19 e mais de 38 mil contra a influenza (gripe) e demais vacinas do calendário básico, como HPV, febre amarela, difteria e sarampo. Com mudanças nas necessidades e demandas da Secretaria de Saúde (SES-DF), o projeto também incorporou novas ações. Em junho de 2023, as equipes passaram a oferecer testes rápidos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Até fevereiro deste ano, foram realizados 19,8 mil testes, com 175 pacientes diagnosticados, incluindo 16 casos de HIV. Nessas situações, a pessoa já recebe acolhimento inicial e orientações para iniciar o tratamento. Em janeiro de 2025, 165 beneficiários do Bolsa Família tiveram seu acompanhamento realizado no próprio Carro da Vacina. Até fevereiro deste ano, 6,5 mil kits de saúde bucal também foram distribuídos aos pacientes. O projeto consegue alcançar moradores de zonas rurais, idosos, pessoas sem condições de sair de casa ou com poucos recursos para se deslocarem até as salas de vacinação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Novas realidades Bitencourt destacou o ganho de conhecimento proporcionado pelo Carro da Vacina. Segundo ela, as ações itinerantes permitem aos servidores da SES-DF ampliar a visão de mundo ao descobrirem mais sobre a população local e a realidade de cada um. “Nada melhor que estar em um território para conhecê-lo e, assim, conseguir conceber estratégias”, explica. Para a gestora, ações em regiões com perfil socioeconômico totalmente diferente, como o Plano Piloto, levantam novas questões sobre os desafios que envolvem as coberturas vacinais: “Às vezes, pensamos que as pessoas têm dificuldades para se imunizar por causa do transporte, mas, quando chegamos aos locais, percebemos que não se trata apenas disso”. Além de ser itinerante, o Carro da Vacina é proativo – com a ajuda de um megafone, as pessoas são convocadas para receber os imunizantes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Práticas exitosas A premiação obtida pelo projeto Carro da Vacina teve a concorrência de outras experiências exitosas. Entre elas, destacam-se a disponibilização de imunobiológicos especiais em 15 salas de vacinação da Região Sudoeste de Saúde (Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueiras, Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas), iniciativa que já beneficiou quase 600 pacientes com condições de saúde específicas. Também foram apresentadas a experiência de investigação de um surto de covid-19 no Hospital Universitário de Brasília (HUB), uma oficina para ampliar os conhecimentos sobre cartões vacinais e o uso de ferramentas digitais para monitoramento epidemiológico. De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins, o maior resultado alcançado é o compartilhamento das iniciativas e o detalhamento de como cada resultado foi obtido: “Esse prêmio é uma forma de incentivar os profissionais a trazerem para esse espaço soluções bem-sucedidas aos desafios, capazes de serem reproduzidas”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mais de 250 profissionais e acadêmicos debatem vacinação e doenças imunopreveníveis

Brasília é palco, nestas quarta (2) e quinta-feiras (3), de um dos principais encontros a respeito da vacinação e das doenças imunopreveníveis, isto é, aquelas que podem ser evitadas pela imunização coletiva. O VIII Fórum de Imunização e o V Fórum de Doenças Imunopreveníveis são promovidos pela Secretaria de Saúde (SES-DF) e têm a participação de 250 profissionais das redes pública e privada, além de estudantes e pesquisadores da área. “As estratégias de imunização exigem cada vez mais de nós, como profissionais, novas abordagens para que as pessoas se sintam seguras”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins. O combate às fake news, a comunicação e o correto esclarecimento tanto da população em geral quanto dos profissionais de saúde estão no foco. “Não podemos deixar de debater estratégias para combater a hesitação vacinal”, completa. Fabiano dos Anjos Martins: “As estratégias de imunização exigem cada vez mais de nós, como profissionais, novas abordagens para que as pessoas se sintam seguras” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A programação inclui temas como monitoramento do sarampo, dengue, poliomielite, coqueluche, pneumonias e doenças respiratórias. Também haverá debates sobre a recusa vacinal, tanto por parte de adultos quanto por pais de crianças. Entre as experiências a serem compartilhadas estão o Carro da Vacina, iniciativa para levar imunizantes a regiões isoladas e socialmente vulneráveis do DF; e o uso de ferramentas digitais para análise epidemiológica e gestão estratégica da vigilância em saúde. Vacinação no DF Somente em 2024, foram aplicadas mais de 2,2 milhões de vacinas na Atenção Primária à Saúde, com destaque para o imunizante contra a gripe, com 792 mil doses administradas. Quase 25 mil doses foram aplicadas em escolas e creches; outras 9,6 mil em atividades itinerantes e 1,3 mil doses foram levadas até abrigos. A SES-DF registrou ainda 2,2 mil vacinas aplicadas em pacientes em cuidados domiciliares. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Shopping de Águas Claras recebe vacinação para todas as idades

Na manhã deste sábado (22), o público de um shopping de Águas Claras pôde se vacinar contra várias doenças. A ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com o Shopping DF Plaza facilitou o acesso às vacinas disponíveis na rede pública para crianças, adolescentes e adultos. A Unidade Básica de Saúde (UBS) 06 de Taguatinga foi a responsável pela ação, que teve também a participação de profissionais de outras unidades da SES-DF. “O local é um ponto estratégico, pois tem fácil acesso, permitindo que os visitantes, desde crianças até adultos, possam se vacinar enquanto fazem compras ou aproveitam o dia. Essa é uma forma de promover saúde pública e ampliar o acesso à população em geral”, disse a gerente da UBS 06, Adriana Mariz. Robson Rosa levou os filhos para atualizar o cartão de vacinas no Shopping DF Plaza | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O analista de infraestrutura Robson Rosa, 35 anos, levou os filhos para atualizar o cartão de vacinas e destacou a praticidade da ação. “É bem importante porque facilita a nossa vida. A rotina é bem corrida durante a semana e acabamos tendo só o fim de semana para resolver algumas coisas. Quando vimos esse evento, achamos interessante vir porque agiliza a nossa vida e conseguimos deixar as vacinas em dia”, comentou. Foram ofertadas vacinas contra febre amarela, hepatites A e B, covid-19, HPV, rotavírus, entre outras. De acordo com a gerente da UBS 06, a ação também tem o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância das vacinas na prevenção de doenças. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde do DF reforça vigilância para conter transmissão do sarampo

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) apresentou ao Ministério da Saúde, nesta sexta-feira (21), as medidas adotadas diante do primeiro caso de sarampo registrado na capital desde 2020. A atuação rápida da SES-DF foi elogiada. “Brasília respondeu rapidamente ao caso, garantindo o diagnóstico precoce, a busca ativa e o bloqueio vacinal. Essa atuação exemplar deve servir de modelo para outros estados e municípios”, destacou Éder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. A diretora substituta da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da SES-DF, Aline Duarte Folle, esclarece que, em casos de suspeita de sarampo, todas as pessoas que estiveram próximas ao paciente são avaliadas, seja no trabalho, seja na escola, seja entre vizinhos ou até mesmo em meios de transporte, como aviões e veículos de aplicativo. “Vamos manter o monitoramento desse grupo de 278 pessoas que tiveram contato com essa paciente até o dia 26 de março”, garante. A cobertura vacinal contra o sarampo no Distrito Federal, em crianças menores de dois anos, é de 97,2% para a primeira dose e de 88,3% para a segunda dose | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Durante esse processo de varredura, a vigilância forneceu orientações sobre a doença e todos os investigados, identificou sinais de alerta e verificou a situação vacinal. “Nós implementamos o bloqueio vacinal seletivo — medida que deve ser adotada até 72 horas após a exposição ao vírus para interromper a propagação”, explica a chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF), Priscilleyne Reis. Vacinação Dados da Secretaria de Saúde indicam que a cobertura vacinal contra o sarampo no Distrito Federal, em crianças menores de dois anos, é de 97,2% para a primeira dose e de 88,3% para a segunda dose. Pessoas de até 29 anos devem ter duas doses da tríplice viral, enquanto adultos de 30 a 59 anos precisam comprovar pelo menos uma dose. Profissionais de saúde devem apresentar duas doses, independentemente da idade. Em situações de surto, crianças de 6 a 11 meses podem receber uma dose extra, chamada de “dose zero”. A Secretaria de Saúde apresentou o plano de contingência para o primeiro caso de sarampo registrado em Brasília desde 2020 ao Ministério da Saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde A rede de frio da SES-DF conta com mais de 40 mil doses da vacina contra o sarampo. A gerente da área, Tereza Pereira, reforça a importância da imunização e orienta que aqueles com a caderneta de vacinação desatualizada procurem uma Unidade Básica de Saúde (UBS). “A vacina contra o sarampo é extremamente segura e pode ser aplicada junto com outras. Essa é uma responsabilidade coletiva e, ao receber a tríplice viral, protegemos não apenas a nossa saúde, mas também a de toda a comunidade”, destaca. Primeiro caso A paciente, uma mulher entre 30 e 39 anos com histórico de viagens internacionais, teve os primeiros sintomas em 27 de fevereiro e, no dia 1º de março, apresentou manchas vermelhas características da doença. A confirmação ocorreu após exames laboratoriais realizados no Laboratório Central do Distrito Federal (Lacen-DF) e na Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ). A paciente não precisou ser hospitalizada, e a doença evoluiu sem complicações. O sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa, que já foi uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo. Os sintomas incluem tosse seca, irritação nos olhos e mal-estar. Três a cinco dias após o início dos sintomas, surgem manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas, que depois se espalham pelo corpo. A persistência da febre após o aparecimento das manchas pode indicar gravidade, especialmente em crianças menores de cinco anos. A Vigilância Epidemiológica monitora surtos e epidemias em outros países e estados brasileiros. O Distrito Federal conta com um serviço de monitoramento 24 horas para resposta a possíveis eventos de importância para a saúde pública. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF amplia vacinação contra HPV para adolescentes até 19 anos

A partir desta segunda-feira (10), adolescentes de 15 a 19 anos, de ambos os sexos, que não tenham se vacinado contra o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês), podem comparecer a uma das salas de vacina da Secretaria de Saúde (SES-DF) para garantir a proteção. A ampliação do público é temporária e vai até 14 de junho, quando a dose volta a ser exclusiva para crianças e jovens de 9 a 14 anos. O imunizante protege contra verrugas genitais e alguns tipos de câncer, como os de útero, pênis, boca, ânus e laringe. “A ação pretende levar a vacina para quem não a recebeu na idade indicada e proteger essa faixa etária, que é altamente vulnerável ao HPV”, afirma o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas. O imunizante aplicado na rede pública possui eficácia contra quatro sorotipos do vírus | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Na prática, é uma segunda chance para quem não conseguiu se vacinar na época certa. Na capital federal, há 30 mil doses em estoque. A gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, aponta que, se for necessário mais imunizantes, eles serão solicitados ao Ministério da Saúde. “Iniciamos a aplicação de doses contra o HPV no DF em 2013 e agora vamos possibilitar o acesso para quem já deveria ter sido protegido”, explica Tereza Luiza Pereira. Seja para a faixa etária de 9 a 14 anos, seja para a de 15 a 19 anos, o esquema vacinal é de dose única. O imunizante aplicado na rede pública é quadrivalente, ou seja, possui eficácia contra quatro sorotipos do vírus. Por isso, mesmo adolescentes que já tenham tido contato com algum sorotipo do HPV devem se vacinar. Transmissão O DF tem 30 mil doses da vacina contra o HPV em estoque, mas pode pedir reforço ao Ministério da Saúde, caso seja necessário | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST). O vírus é capaz de infectar tanto a pele quanto a mucosa oral, genital e anal de homens e mulheres. Embora a principal forma de transmissão ocorra por via sexual, com penetração desprotegida, ela também pode ocorrer por contato direto entre os órgãos genitais, sem penetração. Apesar de muitos casos serem assintomáticos, o HPV pode levar ao desenvolvimento de verrugas ou lesões que evoluem para o câncer. Mesmo pessoas assintomáticas conseguem transmitir o vírus durante relações sexuais sem o uso de camisinha. Além disso, as lesões podem demorar até 20 anos para aparecer. Onde se vacinar Na hora de se imunizar, é importante levar a caderneta de vacinação e um documento de identidade. A equipe de atendimento também poderá aproveitar a oportunidade para atualizar outras doses que estiverem atrasadas. Caso o adolescente não possua mais seus registros de vacinação, ele receberá todos os imunizantes previstos para sua faixa etária. A lista dos locais de vacinação está disponível no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF envia mensagens pelo WhatsApp para incentivar vacinação contra HPV em jovens

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF) e em parceria com a Secretaria de Economia (Seec-DF), iniciou, neste mês, o envio de mensagens pelo aplicativo WhatsApp para lembrar pais e responsáveis sobre a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV). O intuito é aumentar a proteção entre meninos e meninas de 9 a 14 anos. Até o momento, os lembretes alcançaram mais de 46 mil jovens. O índice de cobertura vacinal de HPV no DF ainda não atingiu a meta de 90%, estipulada pelo Ministério da Saúde, principalmente ao observar o público masculino. O último levantamento da SES-DF indica que, em 2024, o percentual estava em 81,5% entre meninas e em 62,9% entre meninos. A meta é aumentar esses números e garantir que mais jovens fiquem protegidos. Cobertura vacinal contra o HPV no DF atinge 81,5% das meninas e 62,9% dos meninos | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Brasília A SES-DF lembra aos usuários que as mensagens enviadas não pedem informações pessoais, sigilosas ou restritas. No texto, será perguntado se o portador do número é responsável pelo jovem. Em caso positivo, a próxima pergunta aparece querendo saber se há uma previsão de levar a criança para vacinar. “O foco das mensagens é unicamente lembrar, conscientizar e incentivar os responsáveis sobre a vacinação da criança ou do adolescente” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Trata-se de um serviço gratuito. Isso quer dizer que não há qualquer pedido de pagamento ou taxa. O foco das mensagens é unicamente lembrar, conscientizar e incentivar os responsáveis sobre a vacinação da criança ou do adolescente”, alerta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Na capital federal, a dose está disponível para jovens entre 9 e 14 anos, em mais de 100 pontos de vacinação espalhados pelas regiões de saúde. A lista de locais pode ser conferida neste link. Cobertura A escolha por priorizar a dose contra o HPV é fundamentada em dados históricos de cobertura vacinal. A expectativa é atingir toda a população adolescente do DF considerada como público-alvo. O imunizante é uma medida preventiva, pois auxilia na redução de incidência de cânceres relacionados ao vírus. Há mais de 100 pontos de vacinação contra o HPV no Distrito Federal “O HPV é o sexto imunobiológico considerado pela campanha de mensagens que o GDF implementou – uma abordagem alinhada às recomendações do Ministério da Saúde, que tem investido em canais digitais para disseminar informações sobre imunização e saúde pública”, explica a gerente de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Lídia Glasielle de Oliveira Silva. Sobre a doença O papilomavírus humano infecta tanto a pele quanto a mucosa oral, genital e anal. Apesar de muitos casos serem assintomáticos, o HPV pode apresentar verrugas ou lesões. Estas, por sua vez, são capazes de evoluírem para um câncer, como o de colo do útero, vulva, vagina, ânus, pênis e orofaringe (parte da garganta que fica atrás da boca). Embora a principal forma de transmissão ocorra por via sexual, com penetração desprotegida, ela também é possível por contato direto entre os órgãos genitais, sem penetração. Os sintomas podem incluir verrugas genitais, lesões precursoras de câncer, infecções respiratórias, coceira ou irritação, e dor associada às verrugas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mais de 100 pessoas são vacinadas na estreia do Candangão

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) imunizou 101 pessoas com todas as vacinas do calendário vacinal, com exceção da BCG e do imunizante contra a dengue, na abertura da 50ª edição do Campeonato Candango, o Candangão 2025. A partida, realizada no Estádio Abadião, em Ceilândia, contou com o Carro da Vacina. Iris Isabele, 26 anos, aproveitou a oportunidade. A torcedora do Ceilândia destacou como a ação facilitou o acesso à imunização. “Durante a semana, é difícil encontrar tempo para ir a uma Unidade Básica de Saúde [UBS]. Achei ótimo, porque vim só para assistir ao jogo e consegui colocar minhas vacinas em dia. Tomei as da gripe e da hepatite, que já estavam atrasadas há muito tempo”, contou. Iris Isabele aproveitou para colocar as vacinas contra a gripe e contra a hepatite em dia | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Outro beneficiado foi Michael Rairo, 36, morador de Ceilândia. “Moro aqui perto e aproveitei para regularizar meu cartão de vacinação. Gostei bastante da ideia, achei muito prática e útil”, avaliou. A chefe da Vigilância Epidemiológica e Imunização (NVEPI) da região de saúde oeste (Brazlândia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol), Zildene Bitencourt, ressaltou que o projeto itinerante da SES-DF tem cronograma extenso para 2025. “Nesta semana, realizamos uma busca ativa na população do Sol Nascente. Agora, o Carro da Vacina também dará suporte no acompanhamento de saúde dos beneficiários do Programa Bolsa Família”, completou. *Com informações da SES-DF

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GDF intensifica cobertura vacinal como estratégia de combate à dengue

O Distrito Federal começou janeiro de 2025 com redução de 97,5% nos casos de dengue, com 196 casos prováveis contra 8.828 prováveis referentes ao mesmo período do ano passado. Os dados são significativos – graças a ações de prevenção e combate executadas por este GDF. Mesmo assim, segundo o boletim epidemiológico de dezembro de 2024, a cobertura vacinal contra a doença no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina, o que representa 84.089 imunizados; e apenas 18% tomaram a segunda, um total de 34.616. “A vacinação contra a dengue é mais uma estratégia que vem no combate à doença junto às outras ações da Secretaria de Saúde (SES-DF), como as armadilhas para o mosquito e o apoio da comunidade para evitar criadouros. Ela consiste em duas doses de vacina para o grupo que foi preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), as crianças e os adolescentes de 10 a 14 anos, por ser a faixa em que ocorreram mais hospitalizações e óbitos dentro do contexto nacional”, revela a gerente substituta da Rede de Frio da SES, Karine Castro. Secretaria de Saúde convoca a população para ir até o posto de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal e se prevenir contra a dengue | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Atualmente, o DF tem cerca de 30 mil doses no estoque da Central de Rede de Frio para serem usados na imunização do grupo prioritário. A vacinação está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) em duas doses (Confira os locais de vacinação). O intervalo entre as doses é de três meses. “O ideal é que o ciclo seja completado dentro do prazo de três meses, a não ser que a pessoa seja acometida pela doença, o que amplia o intervalo para seis meses. Mas é importante dizer que ela também é efetiva a qualquer tempo, desde que seja aplicada a segunda dose”, comenta Karina. “Por isso convocamos a população para ir até o posto de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal. Apesar dos baixíssimos números de infecção da doença este ano, o período de chuva vai perdurar por um tempo e temos que continuar em alerta para prevenir a dengue. A vacinação vem como uma estratégia”, acrescenta. A cobertura vacinal contra a doença no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina e somente 18% tomaram a segunda dose Assim que a vacinação abriu para crianças de 10 a 14 anos, a servidora pública Amanda Freire levou o filho Luis Felipe, 11 anos. “Me senti aliviada de ele ter ficado dentro da faixa etária contemplada na vacinação da rede pública. Foi um alívio e um privilégio que ele possa ter se vacinado de graça porque o ano passado foi difícil, com um grande número de casos e de mortos”, afirma. Amanda lembra que imunizou o filho logo nas primeiras semanas e encontrou a unidade básica de saúde com filas pequenas. “Foi bem rápido. Tinha algumas crianças com os pais, mas o atendimento andou depressa. Às vezes a gente acaba deixando para depois pensando que vai estar cheio e que vai ser demorado. Mas pelo contrário, costuma ser rápido. A sensação de dever cumprido e alívio depois compensa”, complementa.

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Imunização no DF alcança altos índices de cobertura vacinal em 2024

Os índices de cobertura vacinal em crianças de até um ano de idade no Distrito Federal foram os maiores dos últimos três anos. Até agosto de 2024, as doses de BCG – protege contra as formas graves da tuberculose, inclusive a meningite tuberculosa -, hepatite B ao nascer, meningo C (meningite e meningococcemia) e a primeira da tríplice viral alcançaram 100% de cobertura. Comparado a 2023, também houve um aumento no percentual de outros imunizantes como rotavírus, poliomielite e febre amarela. O acesso ampliado a vacinas é, segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, uma importante ferramenta para o bem-estar da sociedade. “A imunização é uma das estratégias mais eficazes de proteção da saúde pública, prevenindo doenças, controlando surtos e salvando vidas. Elas evitam hospitalizações, óbitos e que enfermidades já erradicadas retornem ao nosso território”, lembra. Mais de 2 milhões de doses de vacinas foram aplicadas em pessoas de todas as faixas etárias em 2024 no DF | Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Ações fora das salas de vacina e busca ativa por parte dos profissionais de saúde também mostraram resultados. De janeiro ao início de dezembro deste ano, foram aplicadas mais de 2,2 milhões de doses de rotina, especiais e de campanhas para todas as faixas etárias, como covid-19 e gripe (influenza). São esses servidores que orientam as famílias sobre esquemas vacinais e promovem o amparo coletivo, especialmente em escolas públicas e unidades básicas de saúde (UBSs). “Mas ainda não chegamos lá [em todas as metas]. Precisamos que os responsáveis compareçam, levem os filhos e o cartão de vacina. Para várias dessas doses, falta muito pouco alcançar os índices” Tereza Luíza Pereira, gerente da Rede de Frio da SES-DF “Na linha de frente da prevenção, os trabalhadores da Atenção Primária do DF transformam cada dose de vacina em proteção, cuidado e esperança para toda a comunidade”, aponta a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps), da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandra Araújo de França. Busca ativa Um dos principais públicos da busca feita pelos profissionais da pasta são crianças e adolescentes. O Programa Saúde na Escola (PSE), do Ministério da Saúde (MS), por exemplo, promove o bem-estar no ambiente educacional. Por meio de uma parceria entre a SES-DF e a Secretaria de Educação (SEEDF), estudantes recebem informações e têm acesso facilitado aos imunizantes. Neste ano, foram mais de 58 mil doses aplicadas em cerca de 500 ações nas escolas públicas da capital. Os servidores não pararam por aí. Entre julho e agosto de 2024, as equipes de saúde tocaram as campainhas de 4,7 mil imóveis espalhados por todo o DF. O objetivo era conferir os esquemas de vacinação das crianças e, se fosse o caso, realizar a aplicação da dose ali mesmo. Na bolsa térmica que carregavam, os principais imunizantes do calendário de rotina; por exemplo: contra a poliomielite e o sarampo. Vacina contra a dengue, disponível na rede pública desde fevereiro de 2024, é aplicada em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A tecnologia foi também uma aliada da vacinação com o envio de mensagens de WhatsApp sobre doses atrasadas do público infantojuvenil. Iniciado em julho deste ano, o projeto, contudo, não manda ou pede dados sigilosos; apenas informa e incentiva os responsáveis a levarem seus filhos aos pontos de imunização. Segundo a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luíza Pereira, o engajamento da população e dos pais é fundamental para que a proteção coletiva funcione. “Se a pessoa não vê a doença, ela acha que não existe. Mas ainda não chegamos lá [em todas as metas]. Precisamos que os responsáveis compareçam, levem os filhos e o cartão de vacina. Para várias dessas doses, falta muito pouco alcançar os índices”, explica. Vacinação extramuros Ao longo deste ano, não bastassem as 151 salas de vacina, a SES-DF facilitou ainda mais o acesso aos imunizantes, levando doses a espaços de grande circulação. Foram mais de 300 ações em feiras, shoppings, mercados, parques, igrejas, zoológico, órgãos públicos e rodoviária. Somado às escolas e ao Carro da Vacina, como resultado em 2024, as equipes aplicaram 127 mil vacinas fora das UBSs. Mais de 127 mil doses foram aplicadas fora de unidades de saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Para alcançar ainda mais pessoas, a imunização recebeu um dia só dela no DF. Em 13 de abril, o Dia D de Vacinação contou com mais de 90 locais de atendimento, registrando 14 mil doses aplicadas em um único dia. Alguns pontos também foram disponibilizados em eventos públicos, como o GDF Mais Perto do Cidadão e o Saúde Mais Perto do Cidadão, e em outros tradicionais como Pentecostes e o Festival Capital Moto Week. Modificações no calendário “O período de chuvas constantes acende o alerta para que o esquema seja completado. Continuem imunizando e protegendo seus filhos” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde O ano de 2024 trouxe também mudanças no calendário de rotina. Em 4 de novembro, a vacina contra a poliomielite, conhecida como “gotinha” por via oral, passou a ser ofertada apenas de forma injetável. O novo esquema vacinal é em três doses, aos 2, 4 e 6 meses; e uma dose de reforço aos 15 meses da criança. A gerente da Rede de Frio explica que a mudança se deu por recomendação internacional. “Assim como com a varíola, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem o objetivo de erradicar a pólio do planeta”, completa. Ela explica ainda que, em 2025, a ideia é atualizar o plano contra a poliomielite com a nova realidade do imunizante. Essa alteração, no entanto, não tira a importância do personagem querido das crianças. “A gotinha teve um papel fundamental no controle da pólio. Sua suspensão, contudo, não significa a aposentadoria do Zé Gotinha, que continua como o principal símbolo da saúde no país”, ressalta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Decisão do Ministério da Saúde (MS), o imunizante contra a covid-19 passou a integrar o Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos, bem como para crianças de 6 meses a 4 anos. A medida foi tomada com base em evidências científicas mundiais e dados epidemiológicos de casos e óbitos pela doença no país. Outra diferença foi a ampliação do acesso a imunobiológicos especiais indicados a pessoas em condições específicas, como imunocomprometidos, pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diabéticos, cardiopatas, pneumopatas (pulmões), nefropatas (rins), prematuros, dentre outros. O serviço já era disponibilizado nas salas de vacina dos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e Gama (HRG). Neste ano, passou a ser ofertado também em 26 UBSs, além do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), localizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Resposta à epidemia Frente aos altos índices no início do ano, uma nova vacina entrou no rol da saúde pública: a da dengue. Com orientação do MS, o imunizante foi disponibilizado para a faixa etária de 10 e 11 anos. No primeiro dia da campanha, em 9 de fevereiro, 3,6 mil doses foram aplicadas. Mais tarde, o público-alvo foi ampliado para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, mantendo-se até hoje. Apesar de a SES-DF ter superado a marca de 100 mil doses contra a dengue, cerca de 84,4% desse grupo estão com o esquema vacinal incompleto. De acordo com os dados da pasta, somente 46% dessa faixa etária tomaram a primeira dose e 18,9% completaram o ciclo com a segunda aplicação. A meta é chegar a 90%. Ainda há 35 mil doses em estoque na Rede de Frio Central (GRF). “O período de chuvas constantes acende o alerta para que o esquema seja completado. Continuem imunizando e protegendo seus filhos”, reforça a secretária de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Brasil recebe certificação de ‘País Livre do Sarampo’; DF não registra caso há quatro anos

O Brasil recebeu a certificação de “País Livre do Sarampo”, concedida pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Há mais de dois anos, o País não registra nenhum caso de transmissão da doença. O DF está há quatro sem ocorrências, sendo a última em fevereiro de 2020. Há mais de dois anos sem registrar nenhum caso de transmissão da doença e com o DF há quatro sem ocorrências, sendo a última em fevereiro de 2020, o Brasil recebeu a certificação de ‘País Livre do Sarampo’ | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Presente na solenidade desta terça-feira (12), e representando o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, destacou que a imunização tem sido uma prioridade para os estados. “Estamos em um movimento nacional pelo aumento da cobertura vacinal, onde as equipes buscam ativamente pelas pessoas, levando doses às feiras, escolas, mercados, shoppings”, detalhou. As campanhas e as estratégias externas realizadas pela pasta, contudo, precisam de reforços da população na procura por imunizantes. Em 2023, a cobertura vacinal contra o sarampo no DF chegou a 73,7% para a segunda dose do imunizante e a 89,5% para a primeira aplicação. Os índices estão abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), de 95%. A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, que representou o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, destacou que a imunização tem sido uma prioridade para os estados Quando se fala em cobertura vacinal, o percentual se refere à proporção da sociedade que recebe as doses recomendadas pelos programas de imunização. Essa métrica é fundamental para avaliar a efetividade das políticas públicas de saúde e sua capacidade de prevenir doenças imunopreveníveis. O DF tem mais de 100 salas de vacinação com o imunizante disponível. A lista está disponível no site da pasta. Recertificação Em 2016, o Brasil já havia conquistado o título de “País Livre do Sarampo”, mas o vírus reapareceu, a partir de 2018, após baixa na cobertura vacinal e migrações de estrangeiros. Os casos decaíram e a última aparição da doença ocorreu em 2022, no Amapá. A ministra de Saúde, Nísia Trindade, ressaltou como o envolvimento de diferentes participantes foi fundamental para alcançar a certificação novamente. “É um movimento nacional de gestores, da comunidade científica, dos professores, do parlamento. É fruto de muitas discussões”, declarou. Para o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, a recertificação é um marco importante, mas o monitoramento deve permanecer: “O sarampo pode ser uma doença muito grave, principalmente às crianças mais pobres ou com problemas imunológicos. O trabalho é manter essa eliminação e a cobertura vacinal elevada”, avaliou. O evento contou ainda com a participação do presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vacina, deputado Dorinaldo Malafaia, o secretário-adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde Ambiente, Rivaldo Cunha, o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, e o presidente da Câmara Técnica Nacional de Especialistas, Renato Kfouri. Exemplo para o mundo Além da certificação referente ao sarampo no Brasil, as américas se destacaram em outras questões importantes à saúde pública. Em 2024, o continente celebrou 30 anos sem poliomielite e se destacou como a região que mais se recuperou da pandemia, em termos de cobertura vacinal. *Com informações da SES-DF

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Saúde leva serviços para expansão de Samambaia

A população da área de expansão de Samambaia, já próximo à rodovia DF-180, teve acesso a diversos serviços públicos neste sábado (5). Em parceria com o Conselho de Saúde de Samambaia, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) levou para a Escola Classe 431 (EC 431) atendimento médico, imunização, testes e exames. “É um lugar distante, de alta vulnerabilidade, em que a população precisa que a Saúde vá lá. E a intenção da Secretaria é sempre estar cada vez mais próximo da população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Essa facilidade de atendimento era o principal pedido do aposentado Juvenal Teixeira, 75 anos. Com dores nas pernas, ele teve consulta com um ortopedista. “Facilitou muito ser atendido aqui. O médico já me passou remédios”, conta. Atendimentos especializados beneficiaram moradores como Juvenal Teixeira, que precisava de consulta com ortopedista | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Já a atendente Isabela Câmara, 22 anos, aproveitou a oportunidade para atualizar a caderneta de vacinação dos filhos João Miguel e Jade Manuela, de quatro e cinco anos. “Tenho que vacinar por causa da preservação deles. Agora pode não ter nada, mas e depois, no futuro?”, disse a jovem mãe. As crianças se animaram também com a visita do Zé Gotinha. No local havia profissionais de clínica médica, ginecologia, pediatria, odontologia e cardiologia, dentre outros serviços. Servidores da Policlínica e do Hospital Regional de Taguatinga levaram equipamentos como um eletrocardiograma, o que permitiu agilizar os atendimentos. “Conseguimos identificar os pacientes que têm maior necessidade de tratamento”, afirma a cardiologista do HRT, Márcia Rodrigues. O presidente do Conselho de Saúde de Samambaia, Joel dos Santos Abreu, explica que a ação social ocorre desde 2001 e se caracteriza por ser integrada aos serviços públicos. “Todo atendimento médico é inserido no sistema da Secretaria de Saúde e entra no prontuário do paciente”, ressalta. Abreu também ressaltou a participação de voluntários e de outras instituições parceiras, como o Sesc, a Universidade de Brasília (UnB) e a Defensoria Pública. O evento teve a expectativa de participação de duas mil pessoas ao longo do dia. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Ação contra raiva animal já aplicou mais de 49 mil doses antirrábicas

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) já aplicou mais de 49 mil vacinas antirrábicas em cães e gatos desde janeiro até sábado (21). “A Campanha Contra a Raiva Animal visa manter o DF livre dessa doença. Por isso, é importante que a população leve seus pets para a vacinação anual”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. O estudante Alexandre Gonçalves levou seu cão Ted para ser vacinado em São Sebastião: “Ele é nosso mascote, não dá pra descuidar” | Fotos: Divulgação/ Agência Saúde-DF A raiva, uma doença que pode ser transmitida de animais infectados para humanos, tem um índice de letalidade próximo de 100%. A campanha continua até o dia 28 de setembro, com 166 locais de atendimento, como escolas, pet shops, condomínios, praças, administrações regionais, feiras e unidades de saúde. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da Secretaria. Esse serviço é gratuito e pode vacinar animais a partir de três meses de idade, exceto fêmeas prenhas ou em fase de amamentação. O estudante Alexandre Gonçalves levou seu cão Ted, um caramelo de 9 anos, para ser vacinado em um dos nove postos de imunização de São Sebastião. “Sempre trago ele para vacinar e cuido bem da alimentação. Ele é nosso mascote, não dá pra descuidar”, relata. Leishmaniose O chefe da Vigilância Ambiental de São Sebastião, Milton Lopes Coutinho, ressaltou que a região possui muitos assentamentos, o que demanda atenção especial aos animais de pequeno e grande porte: “Aqui é uma área endêmica para leishmaniose, por isso adotamos cuidados extras para prevenir a doença”. Entre janeiro e julho deste ano, 583 cães foram testados para leishmaniose visceral pela Zoonoses, e 80 apresentaram resultado positivo. Chefe da Vigilância Ambiental de São Sebastião, Milton Lopes Coutinho, ressaltou: “Aqui é uma área endêmica para leishmaniose, por isso adotamos cuidados extras para prevenir a doença A leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, que afeta cães, gatos, humanos e animais silvestres, transmitida pela picada do mosquito-palha. O mosquito se reproduz em matéria orgânica em decomposição, como troncos, folhas e frutas. Coutinho destaca a importância da prevenção: “É fundamental que as pessoas mantenham seus quintais limpos, evitem trilhas e exposição em áreas com o mosquito, especialmente no final da tarde e início da noite, e façam uso de repelentes”. As principais medidas de prevenção incluem o controle dos vetores, limpeza de locais com cães, proteção individual, diagnóstico precoce, tratamento adequado, manejo ambiental e educação em saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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DF terá 14 locais de vacinação neste feriado de 7 de setembro

A Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza 14 locais de atendimento à população neste sábado (7), dia do feriado da Independência do Brasil. A lista completa com endereços, horários e vacinas disponíveis pode ser acessada no site da pasta. Em todos os locais de atendimento haverá disponibilidade de doses contra a gripe para bebês a partir de seis meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos. | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Um dos destaques do feriado será a disponibilidade de vacinas no evento “GDF Mais Perto do Cidadão”, que ocorre no Centro Cultural de Samambaia Sul, das 9h às 12h. Sol Nascente, Taguatinga, Estrutural, Guará, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Gama e o Núcleo Rural Cariru também terão pontos de imunização. Em todos os locais de atendimento haverá disponibilidade de doses contra a gripe para bebês a partir de seis meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Já os imunizantes para doenças como coqueluche, tétano, febre amarela e sarampo serão aplicados conforme o calendário vacinal. As doses contra a covid-19 estarão disponíveis para quem fizer parte dos grupos prioritários. Por fim, em 11 locais crianças e adolescentes de 10 a 14 anos poderão tomar a primeira ou a segunda dose da vacina em combate à dengue. Em todos os casos, a orientação é levar um documento com foto e, se possível, a caderneta de imunização ou registros da situação vacinal. As equipes estão preparadas para atualizar os esquemas conforme a necessidade. No domingo (8) não haverá imunização. Na segunda-feira (9), as mais de cem salas de vacina do DF reabrem para atendimento. Vacinação antirrábica Neste sábado (7), cães e gatos com pelo menos três meses poderão ser vacinados contra a raiva. Haverá atendimento no “GDF Mais Perto do Cidadão”, das 9h às 12h, no Centro Cultural de Samambaia Sul, e no Lago Oeste, das 9h às 16h. No domingo (8), a imunização dos animais ocorre no Serviço Social do Comércio (Sesc) de Taguatinga Sul, das 9h às 14h. Saiba mais no site da SES-DF. *Com informações da SES-DF

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Vacinas contra coqueluche, tétano, covid-19 e outras doenças estão disponíveis neste sábado (27)

Neste sábado (27), a população do Distrito Federal terá a oportunidade de se vacinar contra várias doenças, como coqueluche, tétano, influenza e outras. As vacinas estarão disponíveis em 45 locais de atendimento, de acordo com a faixa etária, conforme o calendário vacinal e os grupos prioritários, no caso da covid-19. Haverá unidades básicas de saúde (UBSs) com salas de vacina em funcionamento em 17 regiões administrativas. Em Vicente Pires, uma equipe fará aplicação de vacinas em um supermercado, já Ceilândia receberá o Carro da Vacina no Condomínio Agrícola Lucena Roriz. Confira todos os locais de vacinação. Vacinação está disponível para pessoas de todas as faixas etárias, conforme o calendário vacinal | Foto: Divulgação/SES-DF A orientação é que as pessoas compareçam com documento de identificação e, se possível, cartão de vacina. As equipes de saúde estão preparadas para indicar qual vacina poderá ser aplicada, de acordo com os esquemas vacinais preconizados. A vacina contra a gripe (influenza) está disponível para bebês a partir dos seis meses, crianças de todas as idades, adolescentes, adultos e idosos. Nas UBSs também ocorrerá a aplicação do imunizante contra a dengue, exclusivo para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, seja para primeira ou segunda dose. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Servidores e colaboradores da Antaq são vacinados contra covid-19 e gripe

A Secretaria de Saúde (SES-DF) levou imunização aos trabalhadores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) nesta quinta-feira (25). As vacinas para influenza foram aplicadas no público geral, enquanto as de covid-19 eram destinadas aos públicos prioritários, como pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, pessoas acima de 60 anos e outros. Ao todo, foram aplicadas 101 doses. Ação na Antaq é mais uma das iniciativas de vacinação extramuros realizadas pela SES-DF | Foto: Ualisson Noronha, da Agência Saúde-DF Para a funcionária da Antaq Julia Costa Fonseca, 37, a vacinação representa uma atitude de cuidado, principalmente em épocas de frio. “É muito importante para cuidar um dos outros e evitar ficar doente”, comentou após ser vacinada contra influenza. Helena Cunha, enfermeira da equipe que realizava as imunizações, explicou que a ação é uma forma de atingir o público que não tem disponibilidade de horários para ir até uma sala de vacina: “Muitas pessoas têm dificuldades com o trabalho, com os compromissos e não têm tempo de se vacinar. Assim, conseguimos ir até essas pessoas.” A ação na Antaq é mais uma iniciativa da estratégia de vacinação extramuros promovida pela SES-DF, que tem como objetivo levar a imunização a pontos estratégicos do DF. A ação aproxima o serviço da população para ampliar a cobertura vacinal por meio da busca ativa. *Com informações da SES  

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Rubéola: vacinação é medida principal para evitar retorno da doença

A vacinação é a principal estratégia para prevenir a rubéola, doença altamente contagiosa causada por vírus. No Distrito Federal, foram aplicadas 13.642 doses da primeira dose da vacina tríplice viral de janeiro a maio deste ano. Dados do relatório gerencial de vacinação do e-SUS em 2024 indicam que a segunda dose atingiu 11.412 pessoas. Implementado em 1992, o imunizante foi fundamental para a eliminação da rubéola no país, além de proteger também contra caxumba e sarampo. “O esquema vacinal da tríplice viral é composto por duas doses. O DF alcançou uma cobertura vacinal de 96% para a primeira dose e 81% para a segunda. É de grande importância cumprir todo o esquema para atingir níveis satisfatórios de imunidade”, defende a gerente substituta da Rede de Frio da Secretaria de Saúde (SES-DF), Karine Castro. Vacinação é principal estratégia para prevenir a rubéola, doença altamente contagiosa causada por vírus | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo a especialista, a primeira dose da tríplice viral deve ser aplicada com um ano, e a segunda, com 15 meses. Adolescentes e adultos também devem se vacinar. “Está com o esquema vacinal incompleto? Procure uma sala de vacinação e atualize seu cartão”, alerta. Tainane Martins, 28 anos, recebeu o reforço da tríplice viral. “São doenças pesadas, né? Eu nunca tive sarampo, caxumba ou rubéola, mas sei que é coisa muito séria. Agora estou protegida”, conta, aliviada. A responsável técnica da sala de vacina da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Estrutural, Eslaine de Carvalho, foi quem completou o esquema vacinal de Tainane. A servidora explica que a paciente não tinha cartão de vacina da infância, só o de pré-natal. “Ela só tem de hepatite e tétano no cartão, então a gente fez tríplice viral, febre amarela e gripe hoje”, relata. Tainane saiu da UBS segura. Tainane saiu da UBS 1 da Estrutural segura: “São doenças pesadas, né? Eu nunca tive sarampo, caxumba ou rubéola, mas sei que é coisa muito séria. Agora estou protegida” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Embora a maioria dos casos não cause sintomas graves, a doença pode ser particularmente perigosa para crianças e mulheres grávidas, pois pode causar malformações congênitas no feto, entre outros problemas. De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), antes da vacinação ser implementada globalmente, na década de 1980, a rubéola causava 2,6 milhões de mortes por ano no mundo. A transmissão do vírus ocorre pelo contato com secreções do nariz e garganta de pessoas infectadas, que espalham a doença ao tossir, falar, respirar ou espirrar. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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GDF começa a enviar mensagens para reforçar vacinação de crianças

Neste mês, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) começou a enviar mensagens de texto aos responsáveis para reforçar a vacinação de crianças menores de 1 ano. Nesta primeira fase, mais de 4 mil mensagens serão enviadas pelo WhatsApp para 3,2 mil responsáveis, com o intuito de realizar uma busca ativa de crianças que estão com o cartão de vacinação desatualizado. Ao receber a mensagem, usuário deve sempre observar se o remetente tem a marca oficial do GDF e o selo de verificação | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde As mensagens não vão pedir nenhuma informação pessoal, nem solicitar informações sigilosas ou restritas. No texto já constarão os dados da criança – nome e último sobrenome. Além disso, o serviço não envia nenhum documento ou anexo suspeito. Como forma de precaução, o usuário deve sempre observar se a mensagem enviada tem a marca oficial do GDF e o selo de verificação da conta. “A vacinação precoce protege contra doenças que podem ter consequências severas ou fatais em crianças, além de ajudar a prevenir a propagação” Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária da SES Por meio de interação automática, o sistema perguntará se a pessoa que atendeu o telefone é a responsável pela criança. Em caso positivo, será informado sobre qual vacina está em atraso, contra qual doença protege e qual o risco de não receber o imunizante. Por fim, é questionado se a criança será levada para vacinação ainda nesta semana. O objetivo é incentivar que a garotada com menos de 1 ano de idade seja levada para atualizar a caderneta e aumentar a cobertura vacinal, em especial contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, influenza B, poliomielite e pneumocócica 10. “A maior parte das vacinas é administrada em crianças, porque essa faixa etária é especialmente vulnerável a doenças infecciosas graves”, explica a coordenadora de Atenção Primária da SES, Sandra Araújo. “A vacinação precoce protege contra doenças que podem ter consequências severas ou fatais em crianças, além de ajudar a prevenir a propagação.”  Estratégia Para encontrar os pacientes, foram levantados dados de crianças entre 6 meses e 1 ano de idade que não possuíam o registro da terceira dose das vacinas penta, poliomielite e pneumo10. O levantamento também incluiu crianças nas faixas etárias elegíveis para primeira ou segunda dose de rotavírus. Desde a pandemia, a SES tem buscado novas estratégias para melhorar as coberturas vacinais e evitar a reentrada de doenças graves no DF. O serviço de mensagens surge como ferramenta para o projeto de busca ativa de vacinação da Atenção Primária, após a verificação da eficiência deste tipo de canal.  “As mensagens via WhatsApp são amplamente acessíveis e ágeis, garantindo que informações cruciais sobre vacinação sejam entregues de forma direta e oportuna”, reforça Sandra Araújo. “Além disso, permitem interação entre o cidadão e a Secretaria de Saúde para avaliação da intenção do responsável em vacinar a criança, contribuindo para o sucesso de iniciativas de imunização em larga escala.” A partir do resultado desse projeto-piloto, a expectativa é ampliar e automatizar o envio de mensagens para toda a população que esteja com alguma vacina não registrada. Confira aqui os locais de vacinação disponíveis em todo o DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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DF registra aumento na cobertura vacinal dos principais imunizantes para crianças de até 1 ano

A adesão à vacinação de crianças aumentou no Distrito Federal no último um ano e meio. Segundo dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), os quatro principais imunizantes do calendário vacinal de crianças de até 1 ano tiveram crescimento na cobertura: pentavalente, poliomielite, pneumocócica 10 e tríplice viral. A alta ajudou a retirar o Brasil da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas, segundo o mais recente relatório da Organização Mundial da Saúde e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre imunização. “O Distrito Federal acompanha o Brasil nesse ritmo de crescimento da vacinação. Percebemos desde 2023 um aumento das nossas coberturas vacinas, principalmente, de quatro imunizantes que são preconizados pelo Ministério da Saúde para crianças até um ano. Esse ano também já registramos um aumento desses imunobiológicos e esperamos continuar crescendo”, destaca a gerente substituta da Rede de Frio da SES-DF, Karine Castro. A tríplice viral, que imuniza para sarampo, rubéola e caxumba, já bateu 96% da cobertura vacinal só este ano, quando foram aplicadas quase 14 mil doses | Foto: Arquivo/Agência Saúde No DF, as vacinas pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B) e da paralisia infantil (pólio) foram as que registraram o crescimento mais constante no número de aplicação de doses entre os anos de 2022 e 2024. Entre janeiro e maio deste ano já foram administradas cerca de 12 mil imunizantes de cada uma delas, o que corresponde a 85% da cobertura vacinal. No ano passado, as vacinas atingiram 82% de cobertura, enquanto em 2022, o valor era de 78%. A tríplice viral, que imuniza para sarampo, rubéola e caxumba, já bateu 96% da cobertura vacinal só este ano, quando foram aplicadas quase 14 mil doses. Em 2023, a cobertura vacinal do imunizante estava em 88% e, em 2023, bateu 90%. Já a pneumocócica 10 está quase atingindo 12 mil doses aplicadas, o equivalente a 83% da cobertura. No ano passado, a cobertura do imunizante chegou a 87% e no ano anterior 84%. Várias ações do Governo do Distrito Federal (GDF) têm sido empregadas para melhorar os índices. Entre elas, a vacinação nas escolas, o horário estendido das unidades básicas de saúde (UBS) – com funcionamento noturno e aos sábados –, o carro da vacina – que circula por áreas de vulnerabilidade e difícil acesso –, e a vacinação extramuro, que ocorre em locais como shoppings, feiras, zoológico e igrejas. Dora Rios Rocha, aos 2 meses de idade: a menina nunca perdeu uma vacina na unidade básica de saúde (UBS) 2 da Asa Norte, na 114/115 “Lançamos mão de várias estratégias no DF e temos tentado nos aproximar da população. Uma ação que deu muito certo em 2023 foi a vacinação nas escolas. Vacinamos intensamente e observamos um aumento significativo. Também conseguimos bons números com o carro da vacinação que tem levado imunizantes a muitos locais do Distrito Federal quase todo final de semana”, destaca a gerente. Todo um trabalho de conscientização também tem sido feito para que a população voltasse a confiar na imunização infantil. “Quanto mais pessoas vacinadas menor a possibilidade de disseminação de doenças. Também temos que levar em consideração que as crianças são um público mais vulnerável. Então, elas precisam ser vacinadas e também precisam que as pessoas de seu convívio sejam vacinadas. Criança, adolescente ou adulto, todos têm que estar imunizados para evitar a volta de algumas doenças”, reforça Karine Castro. A empreendedora Ana Carolina Lemos Rios, 35 anos, conta que faz questão de atualizar a caderneta vacinal da filha, Dora Rios Rocha, 7 anos. Desde bebezinha, a menina nunca perdeu uma vacina na unidade básica de saúde (UBS) 2 da Asa Norte, na 114/115. Com dois meses já estava imunizada contra BCG, hepatite B, poliomielite (VIP/VOP), pentavalente, rotavírus e pneumocócica. “Sempre segui todos os calendários certinhos. Tenho consciência de que a vacinação é muito importante, não só no âmbito individual, mas coletivo para evitar epidemias devastadoras”, afirma a mãe.

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Brasilienses terão mais de 40 locais para se vacinarem neste sábado (29)

A Secretaria de Saúde (SES-DF) irá disponibilizar neste sábado (29) 44 pontos de vacinação por todo o Distrito Federal. Serão doses contra a gripe (influenza) para bebês, jovens, adultos e idosos; a covid-19 em grupos prioritários; e outras doenças listadas no calendário de rotina, como febre amarela, tétano, sarampo, papilomavírus humano (HPV) etc. Não haverá apenas a BCG. Unidades ofertam doses contra gripe, covid-19, entre outras doenças, do calendário de rotina. Em alguns desses locais, jovens e crianças poderão receber a vacina da dengue | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Algumas unidades irão oferecer também a primeira ou a segunda dose contra a dengue, disponibilizadas a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde. A lista completa com endereços e horários dos pontos de vacinação está disponível no site da pasta. Para aumentar ainda mais a cobertura, uma equipe de saúde leva também imunizantes à Igreja Evangélica Assembleia de Deus, no Núcleo Rural, em Monjolinho, até às 17h. Em todos os locais, a orientação é levar o documento de identidade com o CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Os profissionais da SES-DF irão analisar o histórico e fazer a atualização dos esquemas. Portanto, mais de uma dose poderá ser aplicada na mesma ocasião, se necessário. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Parceria promove vacinação de servidores da Educação contra a gripe

Nesta quarta-feira (26), uma ação conjunta das secretarias de Educação (SEE) e de Saúde (SES) do Distrito Federal promoveu a vacinação dos servidores contra o vírus da influenza. A campanha faz parte das ações de qualidade de vida e bem-estar no trabalho, promovida pela Subsecretaria de Gestão de Pessoas da SEEDF, em parceria com a Saúde, com o objetivo de intensificar a proteção da população contra a gripe. A vacinação se iniciou às 8h e vai até as 17h, no Espaço da Mulher, na sede da SEE. Cerca de 200 servidores se vacinaram pela manhã. A subsecretária de Gestão de Pessoas, Ana Paula Aguiar, esteve no local pela manhã e destacou o alcance da ação feita com servidores da Educação. A vacinação aconteceu durante todo o dia no Espaço da Mulher, na sede da SEE | Fotos: Mary Leal/SEE “A educação é a base da mudança. Quando trazemos uma ação dessa para a sede da secretaria, temos um efeito em cadeia. A ideia vai se expandindo para as regionais de ensino, das regionais para as escolas e isso vai se solidificando para toda a sociedade. Nós temos quase meio milhão de estudantes na rede pública e cada estudante tem uma família por trás, daí você consegue imaginar o alcance dessa ação de saúde do servidor”, ressaltou a gestora. Com essa parceria estratégica, as secretarias de Saúde e Educação reafirmam o compromisso com a saúde pública e a segurança dos profissionais que desempenham um papel vital na formação e desenvolvimento de crianças e jovens na rede pública de ensino. A analista de políticas públicas da SEE Alana Costa ressaltou a importância da vacinação no ambiente de trabalho. “Eu achei essa ação aqui maravilhosa, porque há meses eu programo uma ida ao posto de saúde e não consigo, por não ter tempo. E, hoje, poder vacinar aqui, de forma rápida e segura, facilitou muito a minha vida”, disse. A servidora Alana Costa elogiou a ação que permitiu que os servidores se vacinassem de forma rápida Vacinação contra a influenza A campanha de vacinação contra a influenza foi iniciada no Distrito Federal em 19 de março de 2024, inicialmente para públicos prioritários. No entanto, no início de maio, a campanha foi ampliada para todos os públicos e passou a disponibilizar vacinas para bebês acima dos 6 meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Todas as pessoas devem comparecer a um local de vacinação com caderneta de vacinação e documento de identificação. Uma das metas das campanhas itinerantes é facilitar o acesso às vacinas, segundo a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps) da SES, Sandra Araújo. “O objetivo é ampliar o acesso do usuário aos serviços, possibilitando a ampliação da cobertura vacinal da população, bem como garantindo a oferta de outros serviços em seu local de trabalho”, explicou a gestora. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE)

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Parceria com o GDF leva vacinação a servidores do Ministério do Trabalho e Emprego

Nesta terça-feira (25), a Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu campanha de vacinação para os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A iniciativa, fruto de parceria com o órgão federal, disponibilizou vacinas contra a covid-19, para os grupos prioritários, e contra a influenza, para o público em geral que ainda não se vacinou este ano. A campanha buscou reforçar a importância da saúde preventiva e favorecer o acesso às doses. Segundo a enfermeira da SES-DF, Luísa Siqueira, o inverno é o período do ano mais propenso à incidência das síndromes gripais, por isso é preciso realizar a imunização. “Estamos em uma época sazonal de gripe, por isso a importância da prevenção”, explica a responsável pela ação. Um dos objetivos da campanha foi promover a atualização do cartão de vacina dos profissionais do órgão federal. Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF A iniciativa fez sucesso entre os profissionais da pasta federal. Na primeira hora de campanha, cerca de 30 pessoas já haviam sido vacinadas. A servidora Bruna Carvalho era uma das primeiras da fila. “A iniciativa facilita bastante porque a gente não consegue sair durante o horário de trabalho para ir ao posto de saúde. Sendo aqui, já ficamos imunizados”, disse. “Ao trazer a imunização para o local de trabalho, conseguimos ampliar a cobertura vacinal e elevar o índice de imunização”, completa Luísa Siqueira. Vacinação itinerante A SES-DF tem promovido parcerias com órgãos públicos com o objetivo de intensificar a proteção da população contra doenças. Além do MTE, já foram realizadas ações no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Senado Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF tem Dia D de vacinação contra pólio e imunização para diferentes idades

Alinhada à campanha nacional, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove, neste sábado (8), o Dia D de vacinação contra a poliomielite, doença que causa paralisia infantil. Com foco em crianças abaixo de 5 anos, a meta é atingir 95% do público elegível. No Distrito Federal, a estimativa da população prioritária para a imunização é de 177,3 mil crianças. Para alcançar essa cobertura, a pasta deve disponibilizar mais de 90 locais de atendimento. Objetivo do Dia D é atingir 95% da imunização em crianças menores de 5 anos. No DF, o público-alvo chega a mais de 177 mil | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF “A ação busca resgatar as crianças não vacinadas, evitando que a poliomielite retorne ao nosso território. A imunização é a única forma de prevenir”, defende a gerente da Rede de Frios da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Para receber as gotinhas, pais e responsáveis devem levar o cartão de vacinação e o documento de identidade dos pequenos. Mesmo que o cartão vacinal esteja atualizado, é necessário que a criança retorne para tomar a dose extra. Vale destacar ainda que esta é a última campanha utilizando gotas. A partir do segundo semestre, os reforços serão injetáveis. Proteção a todas as idades Apesar do foco em poliomielite, a SES-DF irá ampliar a imunização no DF no Dia D. Serão doses também contra gripe, covid-19, dengue, hepatite, meningite, pneumonia, sarampo, febre amarela, HPV, hepatite B, tétano e difteria (vacina dT), febre amarela e a tríplice viral. A única que não estará disponível será a BCG. Na prática, haverá vacina para todas as idades, de bebês a idosos, sempre seguindo o calendário de rotina, as faixas etárias e os grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Poliomielite A poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que pode infectar crianças e adultos, por meio do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes. Em casos mais graves, pode ocasionar paralisia dos membros inferiores. O período de incubação varia de dois a 30 dias. O mais comum é de sete a 12 dias. A maior parte das infecções pelo vírus apresenta poucos sintomas ou nenhum. As sequelas motoras deixadas pela doença, contudo, refletem em dores nas articulações, pé torto, no qual a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão, crescimento diferente das pernas, osteoporose, paralisia de uma das pernas, entre outros. *Com informações da SES-DF

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Dia D contra a pólio tem mais de 90 locais de imunização neste sábado (8)

O Dia D de Vacinação nacional contra a pólio será ampliado no DF. Imunizantes também em combate a gripe, covid-19, dengue e outras doenças serão aplicados em mais de 90 locais de atendimento. Na prática, haverá doses para todas as idades, de bebês a idosos, sempre seguindo o calendário de rotina, as faixas etárias e os grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde. “É dia de vacinar toda a família. O foco são as crianças de 1 ano a menores de 5 anos, público-alvo da dose contra a pólio. Porém vamos aproveitar para oferecer outras imunizantes a todos que precisam atualizar seus cartões”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A pasta fez uma ampla operação logística para garantir os estoques. A orientação para todos os públicos é levar um documento de identidade e a caderneta de vacinação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além da pólio, crianças poderão tomar doses contra hepatite, meningite, pneumonia, sarampo, febre amarela, sempre conforme o calendário de vacinação. Meninos e meninas de 9 a 14 anos recebem imunizantes contra o papilomavírus humano (HPV). Já as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos podem se vacinar contra a dengue, seja a primeira ou a segunda dose. Para adolescentes e adultos, serão ofertados imunizantes contra hepatite B, tétano e difteria (vacina dT), febre amarela e sarampo, caxumba e rubéola (vacina tríplice viral). Também há esquemas de vacinação específicos a bebês e idosos. A única exceção é a BCG, que não estará disponível. A orientação para todos os públicos é levar um documento de identidade e a caderneta de vacinação. A lista completa com os locais de atendimento, horários e os imunizantes disponíveis em cada ponto pode ser acessada no site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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DF terá mais de 30 locais de vacinação neste sábado (25)

Neste sábado (25), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) oferecerá vacinação em 34 pontos do Distrito Federal. O destaque é a imunização em grandes eventos, como no aniversário de Vicente Pires, com festa organizada na Rua 4A – ao lado do Atacadão Dia a Dia, e no projeto Cuide-se, promovido pela Secretaria de Atendimento à Comunidade, no Taguaparque. Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos poderão receber a primeira ou a segunda dose da vacina contra a dengue, conforme disponibilidade das UBSs | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Nesses eventos, serão oferecidas doses contra gripe (influenza) para bebês acima dos seis meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Também estarão disponíveis vacinas contra a covid-19 e outras doenças, exceto para BCG e dengue. A lista completa com endereços e horários dos pontos de vacinação está disponível no site da Secretaria de Saúde. A orientação é levar um documento de identidade, CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Os profissionais da SES-DF irão analisar o histórico e fazer a atualização dos esquemas vacinais. Duas doses poderão ser aplicadas na mesma ocasião, caso necessário. Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos também poderão receber a primeira ou a segunda dose da vacina contra a dengue, conforme disponibilidade das unidades básicas de saúde (UBSs). Outros imunizantes também estarão disponíveis, sendo aplicados conforme o calendário vacinal de rotina. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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População de Samambaia recebe mais de 840 doses de vacinas e 1.100 kits odontológicos

Neste final de semana, a população de Samambaia recebeu a 29ª edição do programa GDF Mais Perto do Cidadão e a Secretaria de Saúde (SES-DF) marcou presença com diversos serviços, como vacinação contra gripe (influenza), covid-19, dengue e várias doses do calendário de rotina, além de testes rápidos para detecção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), orientação odontológica e vacinação antirrábica para cães e gatos. A SES-DF participou da 29ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão com diversos serviços, como vacinação, testes rápidos para detecção de ISTs e orientação odontológica | Fotos: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF Ao todo, foram aplicadas 841 doses de imunizantes e mais de 1.140 pessoas receberam atendimento odontológicos e kits de saúde bucal. Noventa pessoas realizaram os testes rápidos e 46 passaram por atendimento médico. Quem aproveitou a oportunidade para colocar a caderneta de vacinação em dia foi João Miguel de Jesus, 9, que se imunizou contra a influenza. Sua mãe, Bruna de Jesus, 24, acredita que é importante o governo promover eventos que levem a saúde para mais perto da comunidade. “Acho mais prático e mais próximo de casa, porque tem dias que são corridos e não tem como a gente se locomover para ir à Unidade Básica de Saúde (UBS)”, avalia. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, ressaltou que as ações extramuro são uma grande oportunidade para a população se imunizar. “Eventos como o GDF Mais Perto do Cidadão representam o governo presente onde o povo está. A Secretaria de Saúde está aqui oferecendo vários serviços para a comunidade”, explicou. Dalila Sousa, 42, levou a filha Manuela Sousa, 10, para completar o esquema vacinal contra a dengue. “A vacina da dengue é supertranquila! É só uma picadinha”, relatou a criança. A SES-DF iniciou a aplicação da segunda dose do imunizante Qdenga para o público de 10 a 14 anos que já tomou a primeira dose da vacina. Os locais de vacinação podem ser visualizados aqui. A estudante Manuela Sousa completou o esquema vacinal contra a dengue: “A vacina da dengue é supertranquila! É só uma picadinha” Na sexta-feira (17), alunos do 5º ano B vespertino da Escola Classe 831 de Samambaia receberam orientações sobre higiene bucal e kits odontológicos. Mariadima Medeiros, professora da turma, prometeu levar para a sala de aula os ensinamentos. “Traz o conhecimento e faz as crianças refletirem. Vamos fazer uma abordagem em sala sobre a importância da escovação, com uma produção textual”, informou. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Equipe de saúde aplica quase 440 vacinas em servidores de Transporte e Mobilidade

Ao longo dessa terça-feira (14), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) aplicou 439 doses de influenza e covid-19 em servidores da pasta de Transporte e Mobilidade (Semob-DF). A iniciativa é parte de uma estratégia para levar imunizantes a diversos pontos da cidade, fora das salas de vacina, facilitando o acesso do cidadão ao serviço. Iniciativa da SES-DF leva imunizantes a diversos pontos da cidade, fora das salas de vacina, facilitando o acesso do cidadão ao serviço | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Presente no local, o subsecretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, destacou como a prevenção é importante, sendo o melhor caminho para evitar doenças. “A vacina é um método que mostra o amor próprio e o amor ao próximo. As salas de vacina estão abertas, promovam a saúde”. A colaboradora da Semob Úrsula Rodrigues, 41 anos, seguiu o conselho e tomou a dose contra a gripe. “Estamos vivendo um momento de muita mudança no clima, por isso achei importante me prevenir”, declarou. A servidora Úrsula Rodrigues aproveitou para se vacinar contra a gripe: “Achei importante me prevenir” O medo de contrair influenza também foi o principal fator que fez a colaboradora da Semob Eula Raquel Mendes, 34, participar da vacinação. “Tenho pavor de gripar e passar muito mal. Então, aproveitei e vim. É essencial que todos venham”, avaliou. A ação, segundo o titular da Semob, Zeno José Gonçalves, reforça o trabalho conjunto entre as pastas no combate a doenças. “O intuito final é conscientizar e impulsionar a imunização tanto entre os servidores como entre os usuários do transporte público, ampliando a proteção.” Em data ainda a ser definida, o próximo passo será a extensão da campanha aos motoristas e cobradores de ônibus. Os locais de vacinação serão a Rodoviária do Plano Piloto e terminais de grande fluxo. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Posso vacinar? Tem reação? Tire suas dúvidas sobre a vacina contra a gripe e previna-se

Com a ampliação da vacinação contra a influenza, a popular gripe, a população do Distrito Federal tem comparecido aos locais de vacinação para se imunizar contra a doença. Mais de 11 mil pessoas já tomaram a dose do imunizante no primeiro dia em que foi disponibilizada. Podem ser vacinados bebês a partir de 6 meses, crianças, adultos e idosos. São mais de 1 milhão de doses disponíveis para a população. A vacina é segura e a gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde, Tereza Pereira, conversou com a Agência Brasília para sanar as principais dúvidas da população. “A gente tem que lembrar a população que estamos no período da sazonalidade da influenza, que é o período em que os vírus mais circulam. Quanto mais a gente se vacinar, mais protegido a gente vai estar”, destaca a gerente. “A imunização é muito importante. Sempre me vacino e recomendo”, afirma o auxiliar administrativo Teorgenes Clinton de Lima Silva | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Veja, a seguir, as principais dúvidas esclarecidas pela especialista. Crianças e adolescentes que tomaram a vacina contra a dengue podem se vacinar contra a gripe? Todos podem se vacinar. A única recomendação é aguardar 24h entre uma dose e outra. As demais vacinas podem ser aplicadas no mesmo dia. Quais as principais reações da vacina? A vacina é muito segura. O principal sintoma relatado é dor local. Quando devo buscar ajuda médica? Caso haja alguma reação exacerbada por mais de 48 horas. Quem teve covid, dengue ou a própria gripe pode se vacinar? Quem teve alguma dessas doenças pode se vacinar contra a gripe. Basta aguardar o fim dos sintomas. A vacina contra a gripe impede que eu seja infectado? A vacina não impede a infecção, porém evita que os casos se tornem graves ou levem à morte do paciente por complicações da doença. Quem não deve se vacinar? Todos devem se vacinar. A preocupação é com quem tem alergia a ovo, que não chega a ser uma contraindicação. Nesses casos, a vacina é aplicada no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais sob supervisão médica. Por que bebês menores de 6 meses não podem se vacinar? A vacina não foi liberada para essa faixa etária porque não foram realizados testes com esse público-alvo. Quem já se imunizou recomenda A advogada Lilian Sakaki, de 45 anos, moradora da Asa Sul, soube da liberação da vacina contra a gripe na quinta-feira (2) pelo noticiário e não perdeu tempo. “Achei melhor vir logo. Vacinas salvam vidas e a saúde vem em primeiro lugar”, afirmou ao se imunizar na Unidade Básica de Saúde 1, da Asa Sul. O auxiliar administrativo Teorgenes Clinton de Lima Silva, tem 31 anos e mora na Asa Norte. Assim que soube que poderia se imunizar também foi até a UBS 1. “A imunização é muito importante. Sempre me vacino e recomendo”, atesta. Até quem já um dia não sentiu convicção sobre a importância de se vacinar mudou de ideia ao ver os resultados na prática. É o caso do desembargador Lecir Manoel, 79 anos. Ele conta que não seguia o calendário de vacinação até o médico que o acompanha ser enfático sobre a necessidade de se imunizar. “Desde que comecei a tomar a vacina, há três anos, nunca mais gripei. Eu não tomava vacinas, mas vi como funciona e sigo o calendário de vacinação”, garantiu o desembargador.

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Vacina contra a gripe é aplicada em bebês com mais de 6 meses e adultos em 100 salas no DF

A campanha da vacinação contra a gripe teve a idade ampliada. A partir desta quinta-feira (2), todos os bebês a partir dos 6 meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos podem ser imunizados no Distrito Federal. São mais de 100 salas de vacina preparadas para receber a população até o fim dos estoques. A lista completa com endereços e horários de atendimento está disponível aqui. “A vacinação contra a gripe é fundamental para proteger a nossa população, sobretudo antes do início do inverno. Essa defesa será fundamental para evitarmos casos de doenças imunopreveníveis”, afirma a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio. De 19 de março a 18 de abril, foram aplicadas mais de 182 mil doses de vacina contra a gripe no DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A oferta ampliada da imunização segue o indicativo do Ministério da Saúde – a campanha foi iniciada em 19 de março, inicialmente focada em grupos prioritários. Até 18 de abril, foram 182.243 doses aplicadas na rede da Secretaria de Saúde (SES-DF). Mais de 200 mil doses ainda estão disponíveis. A orientação, para pessoas de todas as idades, é levar documento de identidade e, se tiver, a caderneta de vacinação. A equipe irá avaliar todos os esquemas vacinais e oferecer atualização, caso exista algum esquema incompleto. “A vacinação contra a gripe é fundamental para proteger a nossa população, sobretudo antes do início do inverno” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Mesmo quem já se vacinou contra a gripe nos anos anteriores deve comparecer, pois a cada ano o imunizante é atualizado e passa a proteger contra novas variantes do vírus. Quem estiver gripado no momento, porém, deve aguardar o fim dos sintomas para poder tomar a vacina. Já quem teve diagnóstico de covid-19 deve aguardar 30 dias. A gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, lembra que essa vacina pode ser tomada juntamente com outros imunizantes. “Adultos, por exemplo, podem receber na mesma ocasião a aplicação da vacina contra a gripe e dT, para proteger contra tétano e difteria”, explica. Uma das poucas exceções é a vacina contra a dengue, voltada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, que não pode ser recebida em paralelo a outras. Só há duas contraindicações para a imunização contra a gripe: os bebês com menos de 6 meses completos de vida e pessoas com histórico de alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina, como, por exemplo, o ovo, ou a alguma dose anterior. Nesse último caso, o recomendado é buscar orientação das equipes de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Audiência pública debate padronização de veículos de vacinação da Secretaria de Saúde

Uma audiência pública debateu, nesta sexta-feira (26), a padronização dos veículos de vacinação. O objetivo é garantir a isonomia aos representantes de empresas interessadas, visando a análise das características do carro e a ampla concorrência. A discussão buscou auxiliar no processo de elaboração do documento descritivo que servirá de base para a contratação das empresas responsáveis pelo fornecimento dos carros de vacinação. A elaboração dos estudos e dos termos técnicos para a abertura do processo licitatório são o próximo passo. Objetivo da audiência foi auxiliar o processo de elaboração do documento que servirá de base para a contratação das empresas fornecedoras dos carros | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Estiveram presentes na reunião virtual representantes da área técnica da Secretaria de Saúde (SES-DF), de empresas interessadas e de profissionais de saúde. Os participantes manifestaram as dúvidas e outros pontos relativos aos veículos. Entre os assuntos mencionados, questões sobre a iluminação das vans, divisórias internas, presença de freezer, altura mínima de portas e capacidade de carga foram esclarecidas. “A audiência abre um espaço para ouvir as empresas. Assim, quando o descritivo padronizado for para o certame, todas elas conseguirão participar”, explicou a chefe da Assessoria de Incorporação de Tecnologia em Saúde (Assitec) e presidente da mesa diretora da audiência, Adriana Bueno. O encontro, ainda segundo Bueno, permitiu à gestão da SES-DF apresentar necessidades da rede, avaliando o que é possível atender ou não do descritivo, conforme exposição realizada pelas empresas ou pela sociedade. “É uma van adaptada onde há consultório para realizar triagem e registro da vacina, além da aplicação, com pia de lavagem de mãos, bancada para caixas térmicas, e uma câmara fria” Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio De acordo com a gerente da Rede de Frio da SES-DF e parte da área técnica da audiência pública, Tereza Luiza Pereira, o veículo atuará como uma sala de vacina volante, levando a imunização a locais vulneráveis. “É uma van adaptada onde há consultório para realizar triagem e registro da vacina, além da aplicação, com pia de lavagem de mãos, bancada para caixas térmicas, e uma câmara fria”, detalhou. Carro da Vacina Projeto itinerante da SES-DF, o Carro da Vacina completou mais de 41 mil doses aplicadas desde a criação, em 2022. Desse total, mais de 17 mil foram contra a covid-19. Quando surgiu, a iniciativa apoiou a campanha na época da pandemia, em Ceilândia. Posteriormente, foi replicada em outras regiões administrativas, com ações em Planaltina, Gama, São Sebastião, Sol Nascente, Água Quente, Guará e Plano Piloto. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Grupo prioritário pode se vacinar contra covid-19 em oito locais nesta sexta-feira (26)

A Secretaria de Saúde (SES) do Distrito Federal (DF) aplicou, nesta quinta-feira (25), cerca de 700 doses da vacina bivalente contra a covid-19 na população do DF que se encaixa no grupo prioritário de vacinação. O estoque no começo do dia era de aproximadamente mil doses. O restante está distribuído por oito salas de imunização nas regiões de Leste – Paranoá, São Sebastião e Itapoã -, e na UBS 3 de Taguatinga. Nesta sexta-feira (26), oito salas de vacina estão com doses disponíveis para a população. Acesse os endereços neste link. A quantidade de imunizantes em estoque é atualizada diariamente de acordo com a procura nas salas de vacina do DF. Esses dados são disponibilizados no portal da secretaria, com os locais onde a população pode encontrar as doses. O protocolo de vacinação seguido pela SES autoriza a vacinação acima de 5 anos desde que estejam dentro dos grupos prioritários, como pessoas com 60 anos ou mais e gestantes | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, aconselha que a população verifique se ainda há doses disponíveis na unidade que deseja ir se vacinar e fique atenta ao grupo prioritário. “Nós começamos esta quinta [dia 25 de abril] com cerca de mil doses distribuídas em oito salas de vacinação, no entanto, esse número é dinâmico. Na medida em que as pessoas vão se vacinar, esse número muda, diminui. Por isso, é importante saber se ainda há doses antes de sair de casa”, alerta a gerente. Protocolo Desde o início de 2024, não existe mais o esquema de imunização que ficou conhecido no começo da vacinação, o de primeira e segunda doses, primeiro reforço (terceira dose) e segundo reforço (quarta dose), além eventuais outros reforços. Conforme determinação do Ministério da Saúde (MS), não estão mais recomendados rotineiramente os esquemas primários de vacinação (D1 + D2) e os reforços contra a covid-19. O protocolo de vacinação do MS, seguido pela SES, autoriza a vacinação acima de 5 anos desde que estejam dentro dos grupos prioritários, como pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, imunodeprimidos, entre outros. Veja todos aqui. Para crianças entre 6 meses e 4 anos, a vacinação contra a covid-19 segue normalmente, disponível nas 124 salas de vacinação. Exceção Qualquer pessoa com 5 anos de idade ou mais, incluindo adolescentes, adultos e idosos, que não tenha recebido dose alguma de vacina contra a covid-19 e quiser se imunizar, poderá iniciar o esquema vacinal primário (D1 + D2) ou completá-lo. A recomendação é receber as duas doses com 28 dias de intervalo. É necessário levar documento de identidade com foto e a caderneta de vacinação. Caso não tenha a caderneta, é possível solicitar em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Nova remessa de vacinas A Secretaria de Saúde receberá uma nova remessa de imunizantes do Ministério da Saúde (MS) para repor o estoque nos 124 pontos de vacinação da capital federal. O Ministério assinou na última sexta-feira (19) contrato para aquisição de 12,5 milhões de doses da mais recente vacina contra a covid-19. Os imunizantes, segundo a pasta, devem chegar à população nos próximos 15 dias. Ação de prevenção Enquanto as doses do MS não chegam para recompor os estoques vacinais do DF, a Rede de Frio do DF fez um pedido extra de Coronavac para abastecer as salas de vacinação em caso de procura pelo imunizante. Ao todo, foram solicitadas 8 mil doses. “Essa é uma ação do governo para que a gente não fique sem vacina alguma nesse tempo em que o Ministério repõe as demais doses”, explicou Tereza.  

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Vacinação contra dengue volta a focar público de 10 a 14 anos

A campanha de vacinação contra a dengue no Distrito Federal voltou a ser exclusiva para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Mais de 12 mil doses foram recebidas na última semana e, seguindo a orientação do Ministério da Saúde (MS), o foco é ampliar a proteção nessa faixa etária. Na capital do país, menos de um terço desse público se vacinou. A vacinação contra a dengue na rede pública do Distrito Federal volta a ser exclusiva para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou a campanha de vacinação em 9 de fevereiro, inicialmente voltada para crianças e adolescentes entre 10 e 11 anos; e foi ampliada em 5 de março para o público de 12, 13 e 14 anos de idade. Até 13 de abril, pouco mais de 54 mil doses foram aplicadas, o que representa cerca de 30% do público-alvo. Entre os meninos e as meninas de 10 anos, o índice chegou a 47,4%. Já entre os jovens de 14 anos, 19,2% receberam a primeira dose. “Estamos com salas de vacina abastecidas e convidamos as famílias a levarem suas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos para se protegerem contra a dengue” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde do DF São mais de 80 locais de atendimento de segunda a sexta-feira, além de ações realizadas aos fins de semana. “Estamos com salas de vacina abastecidas e convidamos as famílias a levarem suas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos para se protegerem contra a dengue”, chama a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. De acordo com o MS, o foco no público de 10 a 14 anos é explicado por números. Entre 2019 e 2023, esta foi a faixa etária da maioria das pessoas que precisaram ser hospitalizadas por conta da dengue no Brasil. Com a vacina, a expectativa é alcançar uma eficácia geral de 80,2%, seguindo os dados obtidos em laboratório. Já a eficácia contra hospitalização deve chegar a 90,4%. “Nosso papel é realizar a distribuição eficaz dos imunizantes enviados pelo ministério e disponibilizá-los nas salas de vacina, conforme as orientações” Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da SES-DF Novos públicos De acordo com a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), Tereza Luiza Pereira, a aplicação das vacinas no público de 6 a 16 anos, realizada na semana passada, foi uma orientação do próprio MS por conta do vencimento de um lote de doses, que ocorreria em 30 de abril. “O DF segue as normativas do Programa Nacional de Imunizações [PNI]. Nosso papel é realizar a distribuição eficaz dos imunizantes enviados pelo ministério e disponibilizá-los nas salas de vacina, conforme as orientações”, explica. O novo lote de 12 mil doses tem vencimento em 2025, portanto, não há mais a preocupação imediata com a perda das vacinas. Uma ampliação do público-alvo depende de nova orientação do MS, por meio do PNI. A Secretaria de Saúde recebeu um novo lote com 12 mil vacinas contra a dengue; os imunizantes para a aplicação da segunda dose ainda serão entregues | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segunda dose O DF aguarda ainda o envio dos imunizantes para a aplicação da segunda dose, marcada para ocorrer 90 dias após a primeira. Quem se vacinou em 9 de fevereiro, por exemplo, precisará retornar a um local de atendimento a partir de 9 de maio. Apenas o público de 6 a 9 anos e de 15 e 16 anos que tiverem se vacinado contra a dengue na quinta (18) e sexta (19) deste mês terão direito a receber a segunda dose nas unidades da SES-DF, após o intervalo de 90 dias. Orientações Caso a criança ou o adolescente tenha tido diagnóstico de dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Se houver contaminação por dengue após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda vacina, desde que seja respeitado o intervalo de 30 dias entre esta e a infecção. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Crianças e adolescentes de 6 e 16 anos começam a ser vacinados contra a dengue

O anúncio do Governo do Distrito Federal (GDF) da ampliação da faixa etária da vacina da dengue para 6 a 16 anos fez com que muitas famílias levassem os filhos para receber a primeira dose do imunizante. Anteriormente, a autorização era para o público de 10 a 14 anos. A vacinação foi aproveitada tanto pelo público com menos de 10 anos quanto para os que têm mais de 14 anos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília É o caso da servidora pública Aline Alves, que foi até a Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul para levar os gêmeos Oliver e Maya, de 8 anos, para a vacinação. “Nossas UBSs têm a vacina Qdenga. Ontem, o DF recebeu mais 12 mil doses contra a dengue” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Todo mundo está com medo da dengue. Estava aguardando a liberação e vim logo”, conta a moradora da Asa Norte. Embora tenham medo de agulha, os filhos de Aline aguardavam a vez ansiosamente. “Dói, mas é bom tomar a vacina”, disse Oliver Alves. Na mesma UBS, a pequena Luiza Soares, 8 anos, segurou bravamente o choro. “Foi bom. Doeu um pouco, mas consegui não chorar”, afirmou. A mãe da garotinha, a estatística Aretha Soares, 37 anos, moradora do Mangueiral, disse que se sente aliviada com a ampliação da vacinação a partir desta quinta-feira (18). “Caso pegue, pelo menos será mais brando”, disse, ao se referir aos sintomas da doença. Aline Alves levou os filhos para vacinar: “Estava aguardando a liberação e vim logo” | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A vacinação foi aproveitada tanto pelo público com menos de 10 anos quanto para os que têm mais de 14 anos. O estudante Gabriel Enrique Sampaio Carneiro, 15 anos, morador do Sudoeste, garantiu que não sentiu nada ao tomar a vacina. “Fico mais tranquilo porque dizem que os sintomas são muito ruins”, conta. Essas e outras famílias atenderam ao chamado do GDF feito logo pela manhã quando o governador Ibaneis Rocha e a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, anunciaram a chegada de mais 12 mil doses do imunizante contra a dengue. “Nossas UBSs têm a vacina Qdenga. Ontem, o DF recebeu mais 12 mil doses contra a dengue”, disse a secretária durante evento de lançamento da obra do Hospital do Recanto das Emas (HRE), onde fez o anúncio. O DF foi uma das primeiras unidades da Federação a iniciar a vacinação e até o momento já aplicou mais de 54 mil doses da vacina. Imunização A Secretaria de Saúde segue a orientação do Ministério da Saúde para a imunização. Pais ou responsáveis devem apresentar documento de identidade e a caderneta de vacinação. Caso a criança ou adolescente tenha tido dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Se ocorrer no intervalo do esquema vacinal, deve-se aguardar 30 dias entre a infecção e a segunda dose. Para informações sobre locais de vacinação, horários e demais orientações, basta acessar o site da SES Vacinação contra a dengue. *Colaborou Ian Ferraz

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Carro da Vacina leva mais de 41 mil doses para a população do DF

O Carro da Vacina completou mais de 41 mil doses de imunizantes aplicadas desde a sua criação, em 2022 – desse total, mais de 17 mil foram contra a covid-19. O projeto itinerante da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) foi inicialmente criado para apoiar a campanha contra a covid-19 em Ceilândia. Posteriormente, foi replicado em outras regiões administrativas, com ações em Planaltina, Gama, São Sebastião, Sol Nascente, Água Quente, Guará e Plano Piloto. Carro da Vacina passou pelo Setor O neste sábado (6), levando vacinas e testes de detecção rápida de infecções sexualmente transmissíveis | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Desde o início do projeto, foram 41.321 doses de vacina aplicadas, sendo 17.613 contra a covid-19 e 23.708 de outros imunizantes na Região de Saúde Oeste – que engloba Brazlândia, Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente. “O Carro da Vacina existe há mais de dois anos e foi idealizado para ampliar a cobertura vacinal. Inicialmente, a ideia era trazer as vacinas contra a covid-19, mas hoje nós vamos fortalecer a campanha contra a influenza”, salienta a chefe da vigilância epidemiológica e imunização (NVEPI) da Região de Saúde Oeste, Zildene Bitencourt. Na porta de casa No último sábado (6), mais uma edição do Carro da Vacina foi realizada no Setor O, em Ceilândia, quando 98 doses foram aplicadas. Foram 58 doses de combate à influenza, 25 contra a covid-19, 15 vacinas de rotina e 72 testes rápidos para detecção de infecções e doenças sexualmente transmissíveis (ISTs). O balconista Ivanildo Ferreira fez testes rápidos para detecção de ISTs e aprovou a iniciativa da Secretaria de Saúde: “É muito importante estar com tudo em dia, saber se está tudo certo” | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF O Carro da Vacina ofereceu todas as vacinas do calendário adulto e infantil, exceto dengue e BCG. Além disso, o projeto também levou para o Setor O testes rápidos para detecção de ISTs, como hepatite, HIV e sífilis, entre outras. Em caso de resultado positivo para alguma enfermidade, o paciente era encaminhado para atendimento médico. O atendimento começou por volta das 8h, durou o dia todo e movimentou o comércio local. Os comerciantes ficaram motivados a participar da ação, como o balconista de farmácia Ivanildo Ferreira, que fez os testes rápidos e aprovou a iniciativa da SES-DF. “É muito importante estar com tudo em dia, saber se está tudo certo. É uma ótima oportunidade para a população aqui do Setor O e região, para fazer esse check-up e garantir a vacina no braço”, afirma. O gestor da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Ceilândia e coordenador do Carro da Vacina na Região Oeste, Henrique Queiroz, orientou a equipe e destacou a popularidade da iniciativa de vacinação itinerante. “O Carro da Vacina já é característico aqui da região, a população já conhece o nosso trabalho. Em alguns territórios, muitas pessoas aguardam a visita do projeto, que chega na porta de casa”, completa o coordenador. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Bebês nascidos no Hospital Regional de Santa Maria recebem vacina BCG nas primeiras horas de vida

A aplicação da vacina BCG é preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde nas primeiras horas de vida ou nos primeiros 30 dias de vida do recém-nascido. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a aplicação é feita o quanto antes, assim que os bebês chegam à Maternidade. As únicas exceções são aqueles que pesam menos de 2 kg e se a mãe tiver recebido biológicos durante a gestação – nesse caso, o bebê deve receber a vacina BCG quando completar seis meses. Na rotina, a vacina é destinada a crianças na faixa etária de 0 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias. A vacina BCG é aplicada em recém-nascidos no Hospital Regional de Santa Maria, nas primeiras horas de vida, para a proteção contra casos graves de tuberculose | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A BCG previne contra as formas graves da tuberculose (meníngea e miliar) e é feita com o bacilo de Calmette-Guérin, que é uma forma enfraquecida da bactéria que causa a doença. Ao longo dos anos, a BCG demonstrou eficácia significativa. Estudos demonstraram que a vacinação neonatal proporciona mais de 80% de proteção contra a tuberculose grave. “É uma vacina de dose única e que, geralmente, protege para a vida inteira. Na maioria das vezes, deixa uma marquinha no braço. Mas, caso não fique a cicatriz, não tem problema, a pessoa está protegida do mesmo jeito. Não existe recomendação de dose de reforço”, explica a técnica de enfermagem da sala de vacina da Maternidade, Helenice dos Reis. É recomendada a aplicação no braço direito (região deltoide), via intradérmica (embaixo da pele), que resulta numa pequena elevação com aparência de casca de laranja, que desaparece cerca de oito horas após a imunização. Cerca de três semanas depois, o local começa a ficar vermelho e, possivelmente, formará uma ferida, que poderá demorar até três meses para cicatrizar. Para que todos os bebês sejam vacinados nas primeiras horas de vida, Helenice pega uma lista de todos os recém-nascidos que chegaram na Maternidade e passa de quarto em quarto chamando os pais para levarem à sala de vacina, localizada no mesmo andar. A profissional explica como funciona a cicatrização da BCG e faz a aplicação. Comodidade “É uma picadinha que fica para o resto da vida. Minha filha já vai sair do hospital protegida e isso é extremamente importante. Gostei demais de poder vaciná-la aqui” Alexandre Ferreira, pai da recém-nascida Laura A sala de vacina da Maternidade funciona de segunda a sexta-feira. No local é ofertada a BCG, já a vacina contra hepatite B e a vitamina K são aplicadas ainda no Centro Obstétrico. “Já tem alguns anos que trabalho focada na aplicação da BCG. Geralmente, tem mais bebês pra vacinar em dias de segunda-feira ou pós-feriado. Amo meu trabalho, gosto muito do que faço aqui”, diz Helenice. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica do HRSM, em todo o ano de 2023 foram aplicadas 3.073 doses da BCG, já nos primeiros três meses de 2024 foram 823 doses. Os cuidados pós-vacinação consistem em lavar normalmente com água e sabão na hora do banho e secar com toalha limpa, sem esfregar; manter a criança com camiseta de manga para proteger o local de poeira, insetos e para que a criança ou irmão não mexam no local e manter as unhas cortadas e não deixar coçar. Guidty Rodrigues, de 30 anos, vacinou o pequeno Harick, de apenas 4 dias, na sala de vacina da Maternidade do HRSM. Ele é seu segundo filho e ela lembra que o mais velho, de 8 anos, teve que tomar a BCG na unidade básica de saúde. Por isso, avalia o quanto facilitou. “Eu acho ótimo ter a vacina aqui mesmo no hospital, sem eu precisar ir num posto de saúde quando eu receber alta hospitalar, ainda sem condições por conta do resguardo. É uma comodidade ele ter tomado a BCG e a de hepatite B aqui, agora só com dois meses. No meu primeiro filho foi bem mais complicado pra mim”, afirma. A pequena Laura, de cinco dias, recebeu a vacina e teve a ajuda do papai, Alexandre Ferreira, de 48 anos, para segurá-la. “É uma picadinha que fica para o resto da vida. Minha filha já vai sair do hospital protegida e isso é extremamente importante. Gostei demais de poder vaciná-la aqui”, avalia. Proteção A tuberculose é uma doença infecciosa de transmissão respiratória, causada por uma bactéria denominada Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Segundo dados da OMS, no Brasil, ocorrem cerca de 70 mil casos novos da doença ao ano e 4,5 mil mortes. A vacina ainda se constitui como a única forma de proteção contra formas graves de tuberculose em crianças. Apesar da doença afetar prioritariamente os pulmões, ela pode também acometer outros órgãos e/ou sistemas, causando as formas designadas miliar (quando um grande número de bactérias se desloca pela corrente sanguínea e se dissemina pelo corpo, atingindo vários órgãos) e a forma meníngea (quando afeta as meninges, que são membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal). A vacina BCG começou a ser aplicada no Brasil em 1977. *Com informações do IgesDF  

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Ceilândia e Taguatinga receberam ações de vacinação no fim de semana

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) ofereceu, neste sábado (23), imunização para a população brasiliense. Além da gripe, também foram aplicadas vacinas contra covid-19, HPV, tétano, febre amarela e meningite, entre outras. As unidades básicas de saúde (UBSs) de todo o DF ofertaram o imunizante contra a dengue para o público infantojuvenil, de 10 a 14 anos. Entre os atendimentos prestados nas 14 regiões administrativas, os grupos prioritários para vacinação contra gripe (influenza) foram atendidos pelo Carro da Vacina na Praça da Bíblia, em Ceilândia. A dona de casa Jucemir da Silva, 63 anos, moradora da região, aproveitou o fim de semana para colocar em dia a vacinação contra a gripe. “É importante cuidar da saúde. [Essa ação] dá ânimo para as pessoas virem, porque às vezes não conseguem ir ao posto. É um incentivo”, elogia. Henrique Queiroz: “Aproveitamos eventos como esse, que aglomera muitas pessoas, e fazemos busca ativa” | Fotos: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF A campanha de vacinação contra a gripe é voltada para idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições específicas de saúde. Mesmo quem já recebeu imunizantes contra a gripe em períodos anteriores deve se vacinar. A aposentada Eliana Maria Carvalho Costa, 65, também tomou a vacina contra influenza. “Não pode ficar sem tomar. Depois das vacinas, percebi uma diferença. Quando pego gripe, é mais leve”, relata. Técnica de enfermagem da UBS 10 da Região Oeste, Claudete Cartaxo ressalta que a ocasião foi mais uma oportunidade para a população se manter protegida contra os vírus em alta. “Estamos em campanha da gripe. Muitos não têm condições de ir durante a semana na sala de vacina na UBS. Essa é mais uma chance de eles virem”, afirma. Em dois anos de criação, o Carro da Vacina já imunizou 70 mil pessoas. Henrique Queiroz, coordenador do Carro da Vacina na Região Oeste, reforçou que o veículo auxilia na oferta vacinal: “Aproveitamos eventos como esse, que aglomera muitas pessoas, e fazemos busca ativa”. Taguatinga Clésia dos Santos está grávida e aproveitou para se proteger do vírus da gripe A Feira dos Importados de Taguatinga recebeu uma banca onde equipes da saúde da UBS 6 local disponibilizaram vacina contra a gripe (influenza) e outras doenças (HPV, tétano, febre amarela, meningite etc) para adolescentes e adultos, conforme o calendário de vacinação. Foi o caso da vendedora Clésia dos Santos, 31 anos. Grávida de oito meses, ela relatou: “Faço questão de manter em dia meus exames e vacinas para a minha própria saúde e para que a minha bebê venha saudável, tenha mais proteção”. Orientando os frequentadores da feira sobre a campanha de vacinação contra a influenza, Keitte Mendes, enfermeira responsável técnica da UBS 6, ainda divulgou panfletos sobre os cuidados contra o mosquito da dengue: “Informamos sobre o público prioritário da gripe e também para que a população não deixe água parada e ajude na luta contra o Aedes aegypti”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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HRSM tem vacinação contra influenza para todos os seus colaboradores

A 26ª Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza continua até 31 de maio. Um dos grupos prioritários para receber a imunização são os trabalhadores da saúde. Com o objetivo de facilitar o acesso à vacina a todos os seus colaboradores, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) está disponibilizando o imunobiológico de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h na sala de vacina da Vigilância Epidemiológica, localizada no anexo do hospital. Atualmente, o Hospital Regional de Santa Maria possui cerca de 3 mil colaboradores que atuam na unidade | Fotos: Divulgação/Iges-DF “Todos os colaboradores que trabalham aqui no HRSM estão sendo orientados a tomar a vacina e se proteger, pois estamos mais susceptíveis ao vírus devido à exposição e ao contato com tantas pessoas diferentes. Por isso, é muito importante se vacinar”, explica a chefe de Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM, Larysse Lima. Atualmente, o Hospital Regional de Santa Maria possui cerca de 3 mil colaboradores que atuam na unidade, entre contratados do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), servidores da Secretaria de Saúde e prestadores de serviço de empresas terceirizadas. O objetivo é imunizar pelo menos 90% destes trabalhadores. As estagiárias de psicologia Gabriela Magalhães e Lorrany Abreu aproveitaram a oferta da vacinação e já garantiram a dose. “Adorei me vacinar aqui, pois não tem filas e é bem mais prático e acessível, já que passo a tarde toda aqui fazendo estágio”, afirma Gabriela. Para Lorrany, seria mais complicado ter que ir até uma unidade básica de saúde se vacinar. “Com os horário de aula e de estágio, se não tivesse a vacina aqui no hospital, eu só conseguiria ir no sábado. Então, achei excelente ter essa opção aqui dentro do HRSM”, avalia. Quem estiver com síndrome respiratória ou algum resfriado deve aguardar o fim dos sintomas para tomar a vacina As únicas contraindicações para a vacinação contra a influenza é para bebês menores de seis meses de vida, para pessoas que têm alergias graves a ovo ou para quem tem história de anafilaxia grave após doses anteriores. A sala de vacina da Vigilância Epidemiológica do HRSM também disponibiliza as outras vacinas que compõem o calendário vacinal e os profissionais que quiserem atualizar a caderneta vacinal podem procurar o local, de segunda à sexta-feira, das 8h30 às 11h30. Durante o período da vacinação contra influenza as outras vacinas serão aplicadas somente no período da manhã. Orientações Quem estiver com síndrome respiratória ou algum resfriado deve aguardar o fim dos sintomas para tomar a vacina. As reações que podem afetar uma pessoa recém-imunizada são: febre, dor no corpo e no local da aplicação e mal-estar. A previsão é que esses sintomas desapareçam em 24 horas. Caso esses indícios ultrapassem mais de 48 horas, a recomendação é que se procure uma UBS mais próxima para avaliação do quadro. Quem teve dengue pode se vacinar contra a influenza, desde que já não tenha nenhum sintoma. Se a pessoa teve covid-19 e pretende tomar a vacina contra essa doença, é necessário esperar 30 dias; se teve dengue e quer se imunizar contra a dengue, é necessário esperar seis meses; se teve covid-19 e pretende tomar a vacina da dengue, basta aguardar a remissão dos sintomas; e se teve dengue recentemente e pretende se imunizar contra a influenza, é necessário esperar a remissão dos sintomas também. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)

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Imunização contra a gripe começa nesta terça-feira (19) em 125 salas de vacina

A campanha de vacinação contra a influenza no Distrito Federal tem início nesta terça-feira (19), às 8h, e segue até o dia 31 de maio. A meta é imunizar pelo menos 90% da população que integra o grupo prioritário. Os imunizantes estarão disponíveis nas 125 salas de vacina das unidades básicas de saúde (UBSs). A consulta dos endereços pode ser feita pelo site da Secretaria de Saúde. Inicialmente, a vacinação é restrita a idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, pessoas em situação de rua e trabalhadores com alto índice de exposição, como professores e profissionais da saúde e de transporte coletivo rodoviário. Trata-se de uma população estimada em cerca de 1,1 milhão de pessoas no DF. Inicialmente, a vacinação é restrita a idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, pessoas em situação de rua e trabalhadores com alto índice de exposição | Foto: Arquivo/ Agência Saúde-DF “São grupos que precisam receber a vacina o quanto antes por estarem mais suscetíveis à exposição ao vírus e também são aquelas pessoas com condições clínicas de imunidade rebaixada, como os idosos que costumam ter a imunidade mais comprometida e as crianças que têm um sistema imunológico imaturo”, revela a gerente da Rede de Frios do DF, Tereza Pereira. Neste ano, a imunização ocorre de forma antecipada para garantir a cobertura vacinal antes da sazonalidade da circulação do vírus da gripe, que normalmente ocorre com a chegada do outono, dia 20 de março. “São grupos que precisam receber a vacina o quanto antes por estarem mais suscetíveis à exposição ao vírus” Tereza Pereira, gerente da Rede de Frios do DF “O objetivo da campanha é reduzir a carga viral nesse grupo para que possamos evitar hospitalizações e óbitos”, defende a gerente. No ano passado, apenas 545 mil pessoas do grupo prioritário foram vacinadas de um total de 925 mil doses aplicadas, o menor número dos últimos 10 anos. A vacina deve ser tomada anualmente devido a atualização que é feita na composição do imunizante. “É um vírus que sofre mutações com certa frequência. Neste ano tivemos a mudança das cepas da H1N1 e da H3N2, que são diferentes do ano passado. Há uma Rede Sentinela que capta esses vírus e com base no que está circulando faz a atualização das vacinas anualmente”, explica Tereza. Para tomar a vacina, o cidadão deve comparecer a um local de vacinação com documento de identificação e caderneta de vacina. O imunizante pode ser administrado junto com outras vacinas do calendário. Pessoas com sinais de dengue, covid-19 ou resfriado devem tomar a vacina apenas após o desaparecimento completo dos sintomas.

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Vacinação contra dengue para crianças e adolescentes em 18 locais neste sábado (9)

Sábado (9) é dia de vacinação no Distrito Federal. Haverá 18 locais de atendimento em São Sebastião, Gama, Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Taguatinga, Estrutural, Guará, Candangolândia, Plano Piloto, Sobradinho II e Planaltina. A lista completa dos endereços e horários de atendimento está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Equipes de vacinação atendem pessoas de todas as faixas etárias. Contra a dengue, apenas crianças e jovens de 10 a 14 anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos poderão se vacinar contra a dengue. Além disso, estarão disponíveis as doses previstas no calendário de rotina para todas as faixas etárias, com exceção da BCG. A orientação é levar documento e a caderneta de vacinação. Será possível, ainda, tomar mais de um imunizante no mesmo dia, de acordo com a avaliação das equipes Não haverá vacinação no domingo (10). Na segunda-feira (11), a rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) reabre com mais de 100 salas de imunização disponíveis. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Casos de covid-19 no DF caem 5,5% em uma semana

O Distrito Federal registrou uma queda de 5,5% no número de casos de covid-19 nesta semana. Em comparação com a semana anterior, a Secretaria de Saúde (SES-DF) notificou 2.505 novos casos da doença. A Secretaria de Saúde disponibiliza a vacina contra covid-19 em diversos pontos de vacinação a grupos prioritários ou a quem não possui nenhuma dose registrada | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Com isso, o total de casos confirmados na capital, desde 2020, alcançou 938.405. Desse total, 98,3% (922.279) estão recuperados e 1,3% (11.973) evoluíram para morte. Atualmente, a taxa de transmissão se encontra em 1,35. Isso significa que cada grupo de 100 pessoas contaminadas transmite a infecção para outras 135. O documento traz, ainda, a notificação de mais um óbito neste ano, totalizando quatro mortes por covid-19 no DF em 2024. Tratava-se de uma mulher, entre 50 e 59 anos, da região de Sobradinho II. Paciente de um hospital da rede complementar, ela apresentava comorbidades cardiológicas e nos rins. Prevenção A SES-DF disponibiliza a vacina de covid-19, de segunda a sexta-feira, em diversos pontos de vacinação para grupos prioritários ou para quem nunca tomou o imunizante. Neste último caso, a pessoa poderá iniciar o esquema vacinal primário (D1 + D2) ou completá-lo com a monovalente ou bivalente. Novidade neste ano, em busca de aumentar a proteção, o Ministério da Saúde incluiu as doses de covid-19 no calendário nacional de vacinação infantil. A faixa etária é de 6 meses a 4 anos de idade. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Sábado terá vacinação para público de todas as idades

Sábado (24) é dia de vacinação no Distrito Federal. No evento GDF Mais Perto do Cidadão, que ocorre no Varjão, das 9h às 12h, e em 18 unidades básicas de saúde (UBSs) em outras regiões administrativas, bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos poderão se proteger contra doenças como covid-19, tétano e febre amarela, conforme os imunizantes indicados para cada faixa etária. Nas UBSs, as crianças de 10 e 11 anos também poderão receber a vacina contra a dengue. [Olho texto=”A equipe de saúde vai analisar como estão todos os esquemas vacinais e fazer a atualização conforme a necessidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os atendimentos começam às 8h. Em 11 UBSs, o trabalho vai até as 17 horas. Em outras sete, o funcionamento encerra ao meio-dia. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da Secretaria de Saúde. A orientação é levar documento e cartão de vacinação. A equipe de saúde vai analisar como estão todos os esquemas vacinais e fazer a atualização conforme a necessidade. Em alguns casos, é possível receber até mais de uma vacina no mesmo dia e garantir a proteção contra diversas doenças de uma só vez. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Distrito Federal assina Pacto Nacional pela Consciência Vacinal

Ciente do compromisso em traçar políticas públicas para fortalecer a cobertura vacinal no país, o Distrito Federal oficializou, nesta quarta-feira (21), a adesão ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). No âmbito do Distrito Federal, a adesão ao pacto auxiliará na compreensão e na melhor definição de metas para o aprimoramento da atuação na cobertura vacinal | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O termo também foi firmado pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) e pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), com a participação do governador Ibaneis Rocha. Por meio do programa, as entidades irão traçar estratégias mais assertivas para retomar os índices seguros de cobertura vacinal em todo o território nacional por meio de ações de conscientização entre a população do DF. O Brasil possui o maior e o mais eficaz programa de imunização do mundo. As unidades básicas de saúde (UBSs), inclusive as do DF, dispõem de 21 vacinas que contemplam diferentes grupos populacionais, desde a criança ao idoso e protegem contra diversas doenças. A adesão ao pacto é mais uma das estratégias traçadas pelo governo em busca dos índices seguros de vacinação. O Distrito Federal já começou a colher os frutos do trabalho de conscientização realizado nos últimos anos. Os resultados podem ser aferidos no comparativo com 2022, em que houve aumento de 5 pontos percentuais nas vacinas penta (83,63%), pneumo 10 (88,13%) e a pólio (83,66%). Durante a cerimônia de assinatura, o governador Ibaneis Rocha destacou a importância do pacto para a prevenção de doenças por meio da conscientização e da disseminação de informação entre os mais vulneráveis. “Aqui no DF, nós temos regiões mais carentes onde as pessoas não têm consciência da importância da vacinação. O pacto vem justamente com esse objetivo e é nisso que vamos trabalhar”, afirmou o chefe do Executivo. No âmbito do Distrito Federal, a adesão ao pacto auxiliará na compreensão e na melhor definição de metas para o aprimoramento da atuação na cobertura vacinal, contribuindo para uma maior efetividade dos órgãos fiscalizadores nas políticas públicas nesta área. De acordo com o procurador-geral de Justiça do DF, Georges Seigneur, o compromisso firmado representa uma atuação para além das responsabilidades administrativas previstas pelo MPDFT. O Brasil possui o maior e o mais eficaz programa de imunização do mundo “Uma das missões do Ministério Público do DF é atuar junto às políticas públicas. Quando falamos da importância deste ato, não é somente para o Distrito Federal, mas para todo o país, levando o papel do CNMP e do MP para além da atuação correcional, com trabalhos também desta natureza”, defendeu Georges. Entre os eixos de atuação do pacto, está o amplo diálogo institucional com os atores da saúde pública; a veiculação de informação confiável; a mobilização estratégica com foco na conscientização da sociedade sobre a importância dos imunizantes e os riscos do retorno de doenças; e as campanhas informativas que ajudam no entendimento da população sobre os benefícios e a segurança das vacinas previstas no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Referência Para reforçar e atingir as metas de aplicação para cada imunizante, o Governo do Distrito Federal instituiu a vacinação extramuros — quando é realizada fora do estabelecimento credenciado. Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a busca ativa é uma das causas que refletem o aumento no índice de vacinação na população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Aqui no DF, nós saímos na frente quando começamos a vacinar fora das unidades de saúde e hoje somos referência dessa prática no país. Nós temos o carro da vacina indo de porta a porta em todas as regiões, nós estamos presentes em escolas, eventos e feiras, por exemplo. Não há nenhuma barreira de território. Se o usuário não consegue chegar até nós, nós iremos até ele”, defendeu Lucilene. Além do MPDFT e do TJDFT, aderiram à iniciativa a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do DF, José Cruz Macedo, reforçou a necessidade de ampliar medidas de conscientização entre a população. “É uma satisfação para o tribunal participar do Pacto Nacional pela Consciência Vacinal. A maior importância com esse compromisso é divulgarmos a necessidade da vacina e do compromisso e responsabilidade que os familiares têm com a imunização”, pontuou. Pacto Nacional pela Consciência Vacinal Lançado no dia 30 de novembro de 2022 pela Comissão da Saúde do CNMP, o programa visa incentivar uma atuação coordenada e nacional entre as unidades do Ministério Público espalhadas pelo país e órgãos e entidades envolvidos com a saúde pública em busca da consciência vacinal e da retomada de índices seguros e homogêneos de cobertura de vacinas em todo o Brasil.

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Começa vacinação contra a dengue no DF

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Ministério da Saúde altera faixa etária da vacinação da dengue

O Ministério da Saúde informou, nesta quinta-feira (8), a modificação da faixa etária que será imunizada contra a dengue no Distrito Federal. Inicialmente, a orientação era de que os jovens entre 10 e 14 anos integrariam o público-alvo. Agora serão vacinadas apenas as crianças de 10 e 11 anos (11 anos, 11 meses e 29 dias). Serão duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas. A alteração se deve a quantidade de doses enviadas pelo governo federal ao Distrito Federal. Na tarde desta quinta-feira (8) foram entregues 71.708 doses, 36% do previsto. Anteriormente, o ministério havia informado que faria o envio de 194 mil doses, o suficiente para imunizar toda a população da faixa etária do DF. Até agora, o GDF recebeu 71,7 mil doses das 194 mil prometidas pelo Ministério da Saúde | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Por determinação do Ministério da Saúde, a faixa etária de vacinação contra a dengue, que era entre 10 e 14 anos, foi reduzida para 10 e 11 anos, uma vez que o número enviado seria de 194 mil doses e o DF só recebeu 71 mil, o que é insuficiente para atender todo o público previsto inicialmente”, explica o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Início da vacinação A imunização começa nesta sexta-feira (9) em 15 unidades básicas de saúde (UBSs) – confira os endereços no final da matéria. As unidades da Asa Norte, Cruzeiro, Sobradinho II, Planaltina, Paranoá, Jardins Mangueiral, Gama, Santa Maria, Guará e Riacho Fundo funcionarão das 8h às 17h. Já as UBSs de Taguatinga, Samambaia, Ceilândia, Sol Nascente e Brazlândia ficarão abertas das 13h às 17h. Para a imunização, os jovens devem comparecer acompanhados dos pais ou responsáveis com a carteira de identidade ou com certidão de nascimento. A vacinação não é indicada para indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles em terapias imunossupressoras, com infecção por HIV sintomática ou com evidência de função imunológica comprometida, e pessoas com hipersensibilidade às substâncias listadas na bula. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec). Chegada das doses A primeira remessa de doses da vacina contra a dengue chegou ao Distrito Federal na tarde desta quinta-feira (8) com entrega na Rede de Frio do DF vindos de São Paulo. “A vacina é um dos instrumentos para esse combate ao surto de dengue. É importante realmente a gente fazer a prevenção da doença”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou que a vacinação vem para somar às ações de combate à doença. “Gostaria de frisar que a vacina vai corroborar o enfrentamento à dengue. Mas vai ser uma resposta a médio e longo prazo. De imediato são as medidas que o governo está tomando na intersetorialidade na coleta de resíduos sólidos, no olhar de cada cidadão para sua residência e a vacina vem ao encontro de uma necessidade”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Confira a nota da Secretaria de Saúde “A Secretaria de Saúde informa que foram recebidas 71.708 doses da vacina contra a dengue na tarde desta quinta-feira (8). Essas doses serão distribuídas para os 15 locais de vacinação contra a dengue nesta sexta-feira (9), sábado (10), domingo (11), segunda (12) e terça (13). Na sexta, em dez locais haverá atendimento a partir das 8h e em cinco, o trabalho será iniciado às 13h. A lista completa com os endereços e horários está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Seguindo a orientação do Ministério da Saúde (MS), a primeira fase da campanha será exclusiva a crianças de 10 e 11 anos de idade (até 11 anos, 11 meses e 29 dias). A orientação é a de que os pais ou responsáveis acompanhem o atendimento e levem o documento de identificação e a caderneta de vacinação da criança. Não é necessário agendamento.” Locais de vacinação contra a dengue UBS 2 Asa Norte Horário de vacinação: das 8h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira) Endereço: EQN 114/115 UBS 1 Cruzeiro Horário de vacinação: das 8h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira) Endereço: SHCES 601 – Lote 01 – Cruzeiro Novo UBS 2 Sobradinho II Horário de vacinação: das 8h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira) Endereço: Rodovia DF 420, Complexo de Saúde, Setor de Mansões, ao lado da UPA Sobradinho UBS 5 Planaltina – Arapoanga Horário de vacinação: das 8h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira) Endereço: Quadra 12 D Conjunto A Área Especial Arapoanga UBS 3 Paranoá Horário de vacinação: das 8h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira) Endereço: Quadra 2 – Conjunto 6 – Área Especial 4 – Paranoá Parque UBS 1 Jardins Mangueiral Horário de vacinação: das 8h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira) Endereço: Praça de Atividades 2 UBS 5 Gama Horário de vacinação: das 8h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira) Endereço: Quadra 38 Área Especial UBS 1 Santa Maria Horário de vacinação: das 8h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira) Endereço: QR 207/307 Conjunto T UBS 2 Guará Horário de vacinação: das 8h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira) Endereço: QE 23 Área Especial UBS 1 Riacho Fundo I Horário de vacinação: das 8h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira)??????? Endereço: QN 7 Área Especial 9 UBS 6 Taguatinga Horário de vacinação: das 13h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira)??????? Endereço: Setor C Sul AE 01 UBS 2 Samambaia Horário de vacinação: das 13h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira)??????? Endereço: QS 611 UBS 3 Ceilândia Horário de vacinação: das 13h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira)??????? Endereço: QNM 15 Lote D UBS 16 Ceilândia – Sol Nascente Horário de vacinação: das 13h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira)??????? Endereço: Quadra 500 AE S/N Trecho 1 Sol Nascente UBS 1 Brazlândia Horário de vacinação: das 13h às 17h – Atendimento nos dias 9 (sexta-feira), 10 (sábado), 11 (domingo), 12 (segunda-feira) e 13 (terça-feira) Endereço: Entrequadra 6/8 Área Especial 3 – Setor Norte

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DF inicia vacinação contra a dengue nesta sexta-feira (9)

O Distrito Federal vai iniciar a imunização da população contra o vírus da dengue a partir das 7h da manhã desta sexta-feira (9). A expectativa é que as doses sejam entregues à Secretaria de Saúde na tarde desta quinta-feira (8) para que toda logística seja definida e as 36 unidades básicas de saúde (UBSs) escolhidas para aplicação da vacina recebam o material. O Governo do Distrito Federal (GDF) aguarda o recebimento das doses pelo governo federal e está preparado para atender, neste primeiro momento, o público-alvo de 10 a 14 anos. A expectativa é que as doses sejam entregues à Secretaria de Saúde na tarde desta quinta-feira (8) para que toda logística seja definida e as 36 unidades básicas de saúde (UBSs) escolhidas para aplicação da vacina recebam o material | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “Amanhã, nós receberemos as primeiras doses para distribuição, ainda com muita dificuldade, porque a vacina, por determinação do Ministério da Saúde, é de 10 a 14 anos. Não podemos vacinar pessoas acima de 60, pela questão da própria bula da vacina, e, neste momento, o ministério disponibilizou para o público de 10 a 14 anos. Então, o que realmente vai combater a dengue é uma mobilização de toda a população”, disse a vice-governadora Celina Leão. Na tarde desta quarta-feira (7), a vice-governadora e a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, participaram, juntamente a outros chefes de Executivo, de uma reunião com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. O encontro em formato de videoconferência serviu para que os representantes dos estados levantassem as demandas e necessidades no enfrentamento à doença. “Imediatamente chegando ao DF, na sexta-feira, nós já queremos às 7h da manhã iniciar a vacinação. Nós entramos nos critérios do recebimento da vacina, porém é uma resposta que nós vamos ter a médio e longo prazo. No momento, precisamos enfatizar as questões preventivas da população, olhar para dentro de suas residências e verificar se tem algum criadouro do mosquito. E também fortalecemos a vigilância epidemiológica no registro dos casos e tomando as decisões de acordo com o nosso Centro de Operações em Emergência”, acrescentou a secretária de Saúde. [Olho texto=”“Amanhã, nós receberemos as primeiras doses para distribuição, ainda com muita dificuldade, porque a vacina, por determinação do Ministério da Saúde, é de 10 a 14 anos. Não podemos vacinar pessoas acima de 60, pela questão da própria bula da vacina, e, neste momento, o ministério disponibilizou para o público de 10 a 14 anos. Então, o que realmente vai combater a dengue é uma mobilização de toda a população”” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”direita”] Videoconferência Ao falar da situação da dengue na capital em videoconferência com a ministra da Saúde e governadores de todo o país, a vice-governadora Celina Leão citou os atendimentos no DF e as condições geográficas. “Quero compartilhar para que a gente não minimize o que está acontecendo nos estados. Aqui no DF, temos 35 cidades, algumas delas com 500 mil habitantes, como Ceilândia. Somando o DF e o Entorno de Goiás temos quase 5 milhões de habitantes. O que está acontecendo é totalmente anormal aqui no DF e muitos governadores devem ter sentido isso. Logo no começo do ano sentimos que estávamos vivendo um momento totalmente diferente do ano passado”, reforçou. Além disso, lembrou do alto número de atendimentos à população, seja nas unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs), carretas, tendas de acolhimento e no hospital de campanha. “O GDF contabiliza quase 100 mil atendimentos à população em casos de dengue. Hoje, há essa percepção clara nessa reunião que a cepa veio mais forte, ela está mais agressiva, trazendo uma letalidade muito maior, com um ataque em todas as regiões do Brasil, e o Distrito Federal tem feito a sua parte”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ministra da Saúde, Nísia Trindade, ouviu atentamente os apontamentos feitos pela vice-governadora Celina Leão e os demais representantes dos estados. Ela lembrou que a doença existe no país há muitas décadas e reforçou os esforços para acelerar e ampliar a vacinação. “Há 40 anos lidamos com as epidemias de dengue. Nesse momento, estamos trabalhando para reforçar o trabalho do SUS e ampliar o acesso à vacina, mas isso será feito de forma progressiva. Estamos trabalhando com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan para acelerar a vacina do Butantan, e também com a Fiocruz, num esforço de ver a planta de outros laboratórios [que possam ajudar]”, detalhou. A ministra disse ainda que o governo federal estuda ampliar a vacinação para o público idoso.

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DF receberá 194 mil doses da vacina contra a dengue e anuncia novas tendas

Mais nove tendas de acolhimento e vacinação contra a dengue são as novas medidas anunciadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. A previsão é que o governo federal repasse ao DF 194 mil doses para imunizar o público-alvo da vacinação — jovens de 10 a 14 anos. Já as novas estruturas de acolhimento serão instaladas nos próximos dias em regiões com maior incidência de casos da doença. Ações de reforço foram anunciadas durante coletiva no Palácio do Buriti | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Se a vacina estiver disponível na sexta-feira pela manhã, à tarde já teremos vacinação em 35 pontos no DF”,  afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (7). “Não há necessidade de agendamento. A única obrigatoriedade é que seja dentro da faixa etária. Há doses para todos os residentes do DF que tenham entre 10 e 14 anos.” Além disso, para intensificar as fiscalizações e inibir o descarte irregular de lixo, a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) anunciou a compra de câmeras de monitoramento em pontos estratégicos. “Com os recursos das multas, vamos adquirir câmeras em todos os 64 pontos de transbordo indicados pelo Serviço de Limpeza Urbana”, anunciou o diretor da pasta, Cristiano Mangueira. “Os equipamentos vão permitir que a gente flagre, mitigue e iniba o descarte irregular de resíduos”, concluiu. A previsão é que o monitoramento comece a ser realizado dentro de 20 dias. Atendimento ampliado [Olho texto=”“Pedimos à população que, logo aos primeiros sintomas, procure um equipamento público mais próximo de sua residência; não deixem chegar ao quadro grave da doença” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Além dos imunizantes, o governo anunciou o aumento do número de tendas de acolhimento no DF. Atualmente, há nove em pleno funcionamento nos locais com maior incidência do mosquito transmissor. Com as novas unidades, o objetivo é expandir o atendimento à população diagnosticada com a doença e afrouxar os hospitais da rede pública de saúde. As novas instalações começarão a funcionar a partir do fim da próxima semana em Vicente Pires, Varjão, Gama, Taguatinga, Guará, região central do Plano Piloto e Paranoá. Ceilândia e Samambaia também serão beneficiadas e vão ganhar mais uma tenda de acolhimento. De olho nos sintomas De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a recomendação é que o paciente diagnosticado com dengue não demore a buscar assistência médica. “Pedimos à população que, logo aos primeiros sintomas, procure um equipamento público mais próximo de sua residência; não deixem chegar ao quadro grave da doença”, pontuou a gestora. Com sintomas iniciais, o paciente deve procurar uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs) distribuídas pelo DF ou uma das tendas de acolhimento. Após análise clínica, a equipe médica poderá encaminhá-lo a um dos hospitais da rede pública de saúde, bem como ao Hospital de Campanha, administrado pela Força Aérea Brasileira. O Distrito Federal dispõe de mais de 500 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para acompanhamento em tempo integral de pacientes que desenvolverem o quadro grave da doença.   Mais de mil alunos das áreas de medicina e enfermagem também vão ampliar os atendimentos à população do DF. Os universitários foram treinados nesta terça-feira (6) para começar a atuar ainda nesta semana. Hospital do Sol [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Criado para reforçar o atendimento médico durante a pandemia da covid-19, o Hospital de Campanha de Ceilândia também vai expandir o acolhimento aos pacientes com dengue. Isso porque, na terça-feira (6), a Câmara Legislativa do DF (CLDF) autorizou que os 60 leitos disponíveis do Hospital do Sol possam ser geridos pelo IgesDF.  A medida visa ampliar o atendimento aos pacientes com dengue durante o período de situação de emergência na saúde pública. O próximo passo é que esse  projeto de lei seja sancionado pelo governador Ibaneis Rocha.

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Atenção, brasiliense! É hora de atualizar o cartão de vacina

O Calendário de Vacinação de Rotina 2024 já está disponível no site da Secretaria de Saúde  (SES-DF). O documento segue o Plano Nacional de Imunização (PNI), preconizado pelo Ministério da Saúde, e enumera quais imunizantes devem ser administrados em cada faixa etária da população. Quem estiver com alguma vacina pendente deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima para fazer a atualização. Para consultar o endereço e o horário de funcionamento da sala de vacina mais próxima de você, clique aqui. Anualmente, a SES-DF atualiza o calendário conforme as recomendações do Ministério da Saúde | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ao procurar uma das unidades disponíveis, o cidadão deve apresentar um documento oficial com foto e o cartão vacinal. A gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luíza Pereira, salienta a importância de preservar o documento e guardá-lo em local de fácil acesso. “Se a pessoa não tiver o cartão de vacina e nem houver o registro da imunização no sistema, vai precisar tomar as doses novamente. Não há nenhum problema para o organismo e é essencial para a proteção da saúde desse cidadão, já que não teremos a certeza de que ele está imunizado”, alerta. Anualmente, a SES-DF atualiza o calendário conforme as recomendações do Ministério da Saúde. Neste ano, a principal mudança é a inclusão do imunizante contra a covid-19 para crianças entre 6 meses e 4 anos. O esquema vacinal é composto por três doses da Pfizer, sendo que entre as duas primeiras o intervalo é de quatro semanas. Já para tomar a terceira dose, é preciso esperar oito semanas. Após os 5 anos, apenas as crianças que integram os grupos prioritários receberão uma dose de reforço. [Olho texto=”O Plano Nacional de Imunização foi criado em 1973 para proteger do recém-nascido ao idoso e, atualmente, conta com 49 imunobiológicos diferentes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Outra novidade é a fixação da faixa etária indicada para a aplicação da meningocócica ACWY, que previne meningites e infecções generalizadas. Até 2022, o imunizante era indicado para meninos e meninas entre 12 e 14 anos. A partir de 2023, começou a ser disponibilizada para todos com 11 a 14 anos – faixa que passou a ser definitiva neste ano. A gerente lembra ainda que estar em dia com os imunizantes é proteger a si mesmo e aos outros: “Não espere a doença chegar até você. Mantenha o cartão atualizado, porque temos vacina contra a doença, mas não contra arrependimento. Pais, mãe, tios e avós: vacinem-se e incentivem suas famílias a fazerem o mesmo”. “Nós iniciamos o registro das doses nominais no sistema nacional em 2016. Então, se a pessoa tiver tomado alguma vacina daquele ano para cá, podemos ter a informação. Mas, se foi antes, não teremos o registro”, pontua Pereira. “Sem comprovação, a pessoa é considerada não vacinada e precisa tomar as doses para a faixa etária”. Aqueles sem o documento ganham um novo cartão no momento da aplicação dos imunizantes necessários. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As vacinas descritas no calendário estão disponíveis na rede pública de saúde o ano inteiro. Outros imunizantes são oferecidos em campanhas, como as doses contra a influenza. Todo o esquema segue o Plano Nacional de Imunização, que foi criado em 1973 para proteger do recém-nascido ao idoso e, atualmente, conta com 49 imunobiológicos diferentes. Vacina da dengue Os imunizantes contra a dengue serão disponibilizados a partir da semana que vem. O Distrito Federal está entre as unidades da Federação que vão receber a primeira remessa da vacina. O público-alvo é composto por crianças entre 10 e 14 anos – equivalente a 194 mil habitantes -, que é o grupo com maior concentração de hospitalizações pela doença. Serão duas doses, com intervalos de três meses entre a primeira e a segunda aplicação.

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Vacina contra a dengue na rede pública chegará primeiro ao DF

O Distrito Federal está entre as unidades da Federação que serão contempladas com a primeira remessa de vacinas contra a dengue. O Ministério da Saúde atendeu ao pedido do Governo do Distrito Federal (GDF) de prioridade devido à situação de emergência em virtude do número de casos da doença. O quantitativo destinado à capital federal ainda não foi divulgado pelo governo federal. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer a vacina contra a dengue no sistema público; DF está entre as unidades da Federação consideradas prioritárias para a remessa dos imunizantes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Pedimos a antecipação, uma prioridade na disponibilidade de vacinas aqui no Distrito Federal, e fomos informados pela Secretaria de Saúde que fomos atendidos. Vamos receber a primeira remessa, o que vai contribuir muito no combate à dengue”, defendeu o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A imunização tem como público-alvo as crianças de 10 a 14 anos, que concentram o maior número de hospitalizações por dengue. Na capital federal, a faixa etária equivale a 194 mil habitantes, como informou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (1) no Palácio do Buriti. A vacina conta com duas doses. A expectativa é de que a primeira dose seja aplicada ainda em fevereiro, com data ainda a ser definida. Já a segunda tem um intervalo de três meses para aplicação. “Nós precisamos ver que essa resposta da vacina é a médio e longo prazo. Não podemos imaginar que teremos uma resposta imediata. Podemos entender que só no segundo semestre nós teremos essa faixa etária da população, de fato, imunizada”, afirmou a titular da pasta. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec). Ao todo, serão 6 milhões de doses para serem distribuídas por todo o país. *Colaborou Thaís Miranda

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Distrito Federal ganha novo comitê técnico de vacinação

O Distrito Federal conta agora com o Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos (Cifavi) – instância formada sob orientação do Ministério da Saúde para debater e deliberar temas ligados à imunização. A criação foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de segunda-feira (22). O Cifavi será composto por especialistas de diversas áreas da Secretaria de Saúde (SES-DF) e de sociedades médicas das áreas de vacinação e infectologia. O papel do comitê será assessorar o Programa Distrital de Imunizações, com foco na promoção da segurança e da credibilidade das vacinas. Uma das principais atividades do comitê será avaliar possíveis erros de imunização e gerar orientações a respeito | Foto: Tony Winston/ Agência Saúde O diretor de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Adriano de Oliveira, diz ser fundamental assegurar a confiança na imunização. “Tem ficado cada vez mais evidente que a hesitação vacinal ainda é a principal barreira para o aumento das coberturas”, argumenta. Portanto, uma das principais atividades do comitê será avaliar possíveis erros de imunização e gerar orientações. “Todas as áreas da SES-DF precisam ter um entendimento correto dessas ocorrências para que todos se comuniquem adequadamente, entre si e com a população. É preciso eliminar qualquer perspectiva baseada no senso comum”, completa. Outra atribuição do comitê será realizar a investigação dos chamados “eventos supostamente atribuíveis à imunização”. Os números são baixos: de acordo com o Ministério da Saúde, no caso da vacina contra a covid-19 aplicada em todo o Brasil até junho de 2023, por exemplo, somente 0,005% das doses foram relacionadas a eventos graves. Ainda assim, trabalho de comitês como o Cifavi podem ajudar a compreender cada ocorrência. Somente contra a covid-19, o DF fez a aplicação de 7,9 milhões de doses A médica pediatra infectologista Marcela Costa, da área técnica de Imunização da SES-DF, explica que é necessário investigar se existe causalidade real com a vacina. “Uma relação temporal, ou seja, algo que ocorre após a administração do imunizante, não é o mesmo que uma relação causal, que seria algo motivado pela vacina em si”, explica. Segundo ela, a maioria dos casos notificados no DF são coincidentes. Vacinação no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Somente contra a covid-19, o DF fez a aplicação de 7,9 milhões de doses, sendo 860 mil em 2023. Ao longo do ano passado, as mais de 100 salas de vacinação da SES-DF foram responsáveis pela aplicação de mais de três milhões de vacinas, entre covid-19, gripe (influenza) e as previstas no calendário de rotina. Desse total, 130 mil foram dadas em ações extramuros, nas quais equipes de saúde atuaram em órgãos públicos, shoppings, terminais de ônibus, parques, igrejas e supermercados, além do uso do Carro da Vacina. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Forma de divulgação da vacinação contra a covid-19 é atualizada

Seguindo as novas orientações do Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) atualizou a forma de divulgação dos locais de vacinação contra a covid-19. O endereço virtual continua o mesmo, porém há mudanças para o acesso à vacina. As ações de vacinação no DF envolvem pessoas de todas as idades, de bebês a idosos. Nas salas de vacina, é possível atualizar toda a caderneta de vacinação | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Não há mais a divulgação por primeira dose, segunda dose ou reforços, e sim apenas três listas. Na primeira, estão os locais de atendimento para todas as crianças de seis meses a menos de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), sendo apresentadas também orientações básicas, como o intervalo entre as três doses recomendadas para esta faixa etária. O segundo link é para os locais de vacinação onde são atendidas todas as crianças a partir dos 5 anos, adolescentes, adultos e idosos que não tenham tomado nenhuma dose ou recebido apenas uma vacina contra a covid-19. O terceiro link é para os grupos prioritários que estão elegíveis a receber o reforço da vacina bivalente em 2024, mesmo que tenham tomado reforços anteriormente. Na página estão listados esses grupos prioritários. Ainda para a covid-19, também há um link específico para locais com atendimento noturno, exclusivos para pessoas a partir dos 18 anos, conforme as vacinas preconizadas. Mudanças na forma de divulgação dos locais de vacinação contra a covid-19 seguem novas orientações do Ministério da Saúde Vale ressaltar que essas listas são atualizadas conforme o funcionamento das salas de vacina. A orientação é sempre acessar a página da Secretaria de Saúde antes de ir se vacinar. Outras vacinas A SES-DF também tem no seu site a lista de locais para a vacinação de rotina, aplicadas conforme o calendário de vacinação, e uma lista específica para o imunizante BCG. Já a vacina de influenza não está mais em oferta, depois do término da campanha de 2023. Por fim, é possível acessar a lista de locais para vacinação antirrábica de cães e gatos, disponível ao longo de todo o ano nos núcleos regionais de Vigilância Ambiental. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Carro da vacina promove 100ª ação em comunidades do DF

Imunização, testes rápidos de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e orientações gerais de saúde. Esses são os serviços oferecidos pelo Carro da Vacina, uma iniciativa da Secretaria de Saúde (SES-DF). No último sábado (13), o projeto da Superintendência de Saúde da Região Oeste – que engloba Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol – alcançou a 100ª edição na força-tarefa de combate à dengue, realizada no Setor P Sul de Ceilândia. O Carro da Vacina disponibiliza vacinas, testes rápidos de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e orientações gerais de saúde | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Com um total de 150 atendimentos realizados e 183 vacinas aplicadas, a ação contou com um automóvel que percorreu vários setores da região levando imunizantes contra a covid-19 e vacinas de rotina. De acordo com o coordenador do Carro da Vacina, Henrique Queiroz, o veículo é uma forma de intensificar as ações de busca ativa, para ampliar a cobertura vacinal da população. “O propósito do Carro da Vacina é ampliar a cobertura vacinal da comunidade de forma que viabilize mais um instrumento da secretaria na Atenção Primária à Saúde”, disse. “O Carro da Vacina conseguiu melhorar as coberturas vacinais da covid-19 e das doses de rotina”, avalia a chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (NVEPI) da Região Oeste de Saúde, Zildene Bittencourt | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A pasta planeja não apenas manter a disponibilidade de imunizantes contra a covid-19 e outros do calendário de rotina, mas também incluir no veículo a vacina contra a dengue. “Já começamos a organizar os possíveis procedimentos a serem realizados com a chegada da vacina contra a dengue e a expectativa é que consigamos receber as doses o mais rápido possível para vacinar o nosso povo”, afirma a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS), Sandra Araújo. O projeto Criado inicialmente para apoiar na campanha contra a covid-19, o projeto Carro da Vacina surgiu em janeiro de 2022, em Ceilândia. A ideia já foi replicada em outras regiões administrativas, com ações em Planaltina, Gama, São Sebastião, Sol Nascente, Água Quente, Guará e Plano Piloto. “Percebemos o quanto o Carro da Vacina virou referência para o Distrito Federal, tanto que conseguimos melhorar as coberturas vacinais da covid-19 e das vacinas de rotina”, aponta a chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (NVEPI) da Região Oeste de Saúde, Zildene Bittencourt. “A experiência proporciona um atendimento externo significativo e de qualidade”, diz a técnica em enfermagem Andreia Pulu | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF Além de administrar e manter atualizado o cartão de vacinação, o projeto atualmente oferece testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (IST) como hepatite B e C, sífilis e HIV, juntamente com orientações odontológicas e a entrega de kits bucais para a população vulnerável. Desde o início do projeto, já foram aplicadas mais de 40 mil doses de multivacinas, acompanhadas por mais de 10 mil testes rápidos. A cada edição, cerca de 20 profissionais de saúde, incluindo enfermeiros, técnicos em enfermagem e odontólogos, desempenham um papel fundamental nesse serviço essencial à comunidade. Há um ano e meio atuando junto à equipe do Carro da Vacina, o técnico em enfermagem Adeson Carlos da Cruz compartilha a sua experiência. “Esta iniciativa tem gerado resultados notáveis, pois conseguimos atingir aquelas pessoas que, por diversas razões, enfrentam dificuldades para acessar as unidades básicas de saúde e receber a vacinação. Durante nossos deslocamentos com o carro, identificamos muitos cartões vacinais desatualizados e, como parte do processo, avaliamos e administramos todas as doses necessárias para cada indivíduo”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A técnica em enfermagem Andreia Pulu, integrante recente do projeto, decidiu aplicar na Atenção Primária sua longa experiência adquirida em hospitais. “Sempre ouvi comentários sobre o carro, sobre a excelência do trabalho e a satisfação dos profissionais em sair às ruas. Agora, fazendo parte dessa equipe, percebo a importância dessas ações. A experiência é muito enriquecedora, proporcionando um atendimento externo significativo”, destaca. O Carro da Vacina percorre áreas identificadas como de mais baixa cobertura vacinal, onde os profissionais de saúde anunciam a chegada da equipe usando um megafone. A vacinação ocorre durante as pausas nas ruas, permitindo que os moradores compareçam com documentos de identificação e cartões de vacina. Adicionalmente, existem pontos fixos que disponibilizam os imunizantes. O morador de Ceilândia Antônio Leite, 55, considera a estratégia eficaz para proporcionar imunização àqueles com dificuldade de ir até uma UBS. “É muito boa essa ação. O carro já passou na minha rua e a minha esposa aproveitou a oportunidade para tomar a vacina antitetânica”, conta. O Carro da Vacina percorre as regiões do DF todos os sábados, das 9h às 17h. O cronograma dos finais de semana é divulgado no site da SES. *Com informações da SES-DF

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Coberturas vacinais e imunizantes infantis registram aumentos em 2023

Dados da Secretaria de Saúde mostram um avanço da imunização da população do Distrito Federal ao longo do ano de 2023. Em relação à covid-19, de janeiro a dezembro, foram aplicadas mais de 2,5 milhões de primeiras doses, mais de 2,4 milhões de segundas doses e mais de 1,5 milhão de doses de reforço. No caso da vacinação contra a influenza (gripe), aplicou-se cerca de um milhão de doses de março a dezembro, com destaque para a cobertura vacinal de professores (95,3%) e idosos (61,4%). Os dados sobre o avanço das imunizações foram divulgados pelo Ministério da Saúde na sede da OMS, em Brasília, com a presença da secretária da pasta do DF, Lucilene Florêncio | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Os números complementam as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde (MS) na terça-feira (19). De acordo com a pasta, as coberturas de oito vacinas recomendadas no calendário infantil tiveram aumento durante o período de janeiro a outubro de 2023 em comparação com todo o ano de 2022 e indicam uma reversão significativa, considerando a tendência de queda nas coberturas vacinais no Brasil desde 2016. Representando o governador, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, esteve presente na coletiva de imprensa na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Brasília. De acordo com os dados preliminares apresentados pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, houve crescimento no índice de vacinação dos imunizantes contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) no público de até um ano. Além disso, aumentou a cobertura da vacina contra a febre amarela, indicada aos 9 meses de idade. “Todos nós alcançamos juntos o objetivo de reverter a tendência de perda nas coberturas vacinais no Brasil”, afirmou a ministra Nísia Trindade sobre os resultados positivos do Movimento Nacional pela Vacinação. A cobertura vacinal da hepatite A aumentou de 73% para 79,5% em nível nacional. O primeiro reforço da pneumocócica passou de 71,5% para 78% neste ano. A cobertura contra a poliomielite alcançou 74,6%, em comparação com os 67,1% do ano anterior. Entre as vacinas indicadas para crianças menores de um ano, a febre amarela apresentou o maior crescimento, passando de 60,6% em 2022 para 67,3% neste ano, com aumento registrado em todos os estados. Entre as vacinas indicadas a menores de 1 ano de idade, a que protege contra a febre amarela foi a que apresentou o maior crescimento Vacinação nas escolas Tem destaque também o crescimento de 30% no número de doses aplicadas da vacina contra o papilomavírus humano (HPV), que desde 2014 estava em queda. Esse sucesso é atribuído a estratégias como o microplanejamento e a vacinação nas escolas, que foram fundamentais para alcançar resultados positivos. Ao todo, 3.992 cidades brasileiras adotaram a estratégia de vacinação nas escolas. O DF adotou a iniciativa e mais de 562 instituições de ensino, entre rede pública e privada, receberam os imunizantes do calendário de vacinação de rotina com cerca de 95,3 mil aplicações desde junho. “A vacinação nos centros educacionais é uma estratégia essencial para preservar a qualidade de vida da comunidade escolar. A parceria com a Secretaria de Educação do DF desempenha um papel vital na mobilização das famílias”, ressalta a secretária de saúde, Lucilene Florêncio. O Ministério da Saúde atribui o resultado ainda ao planejamento multiestratégico adotado, com investimento de mais de R$ 151 milhões em ações regionais no DF, estados e municípios. A adoção de estratégias adaptadas às realidades locais, como imunização em ações externas, ampliação do horário das salas de imunização e busca ativa de não vacinados também desempenhou papel importante nesse progresso. Cenário no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aproximadamente 130 mil doses de vacinas foram administradas em ações externas em 379 órgãos do DF, incluindo o Senado Federal, o Ministério da Educação (MEC), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre maio e dezembro. As equipes de saúde também levaram as vacinas para locais com grande circulação de pessoas, como shoppings, terminais de ônibus, parques, igrejas e supermercados, além do uso do Carro da Vacina. Durante as 224 ações realizadas de 16 de maio a 31 de outubro, um total de 76.065 doses de vacinas foram administradas, sendo 37.235 contra a gripe, 26.332 contra a covid-19 e 12.498 do calendário de imunização regular. Outra estratégia bem-sucedida de vacinação em ações externas foi o Monitoramento Rápido de Vacinação (MRV), que permitiu verificar o status vacinal de uma determinada população em um curto período de tempo. Por meio dessa iniciativa, foram administradas 2,5 mil doses em crianças e adultos. “Estamos comprometidos em levar a imunização até onde a comunidade se encontra. As campanhas são fundamentais para alcançar as metas de cobertura vacinal e assegurar a proteção necessária às pessoas”, destaca a gestora da pasta no DF. Ainda na coletiva, o Ministério da Saúde anunciou a criação do novo painel de vacinação. A reestruturação dos sistemas de informação permitirá que todos os dados vacinais sejam redirecionados para a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), com as doses aplicadas atreladas a um número de Cadastro de Pessoa Física (CPF). *Com informações da Secretária de Saúde

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Vacinação em bebês prematuros necessita de atenção especial

A imunização durante os primeiros meses de vida de uma criança é fundamental e, para os prematuros, ela adquire uma importância ainda maior. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), as taxas de atraso vacinal nestes casos variam de 30% a 70%, com tempo médio de 6 a 40 semanas em diversas vacinas. A falta dessa proteção aumenta o risco de bebês, que já possuem o sistema imunológico sensível, adoecerem. A imunização de prematuros pode ocorrer ainda durante a internação e, após a alta, na Unidade Básica de Saúde de referência | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Considera-se uma criança prematura (pré-termo) aquela que nasceu antes das 37 semanas. Entre 34 e 36 semanas, elas são consideradas prematuros limítrofes. Os nascidos entre 29 e 33 semanas são prematuros moderados e, os com menos de 28, prematuros extremos. Nesses casos, é comum as internações em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (Utin) ou nas Unidades de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin). [Olho texto=”“Com o aumento da eficiência nas Utin, há um número crescente de crianças pré-termo de idade gestacional menor que 31 semanas sobrevivendo, mas necessitando de maiores cuidados em sua imunização”” assinatura=”Tereza Luíza Pereira, chefe do Núcleo da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O pré-termo apresenta peculiaridades do desenvolvimento imunológico que requerem observação específica e, eventualmente, imunobiológicos especiais”, esclarece a chefe do Núcleo da Rede de Frio da Secretaria de Saúde (SES-DF), Tereza Luiza Pereira. “Com o aumento da eficiência nas Utin, há um número crescente de crianças pré-termo de idade gestacional menor que 31 semanas sobrevivendo, mas necessitando de maiores cuidados em sua imunização”, complementa a especialista. Foi o caso da pequena Alice, filha de Luana Guimarães, 35 anos. Ela nasceu de 34 semanas e cinco dias no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e, após a alta em maio deste ano, continua em observação médica multidisciplinar para acompanhar o desenvolvimento. “Gosto da assistência e tenho visto muitas melhorias. Se não fossem os conselhos e o apoio da equipe de saúde, não teria conseguido. É a minha primeira filha prematura”, conta a mãe. A bebê é assistida por fonoaudióloga, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e médicos neonatais, todos do HRC. Cuidado integral O método Canguru é dividido em três etapas. A primeira começa no pré-natal, com a identificação da gestação de risco e a internação hospitalar, na qual o recém-nascido é assistido na Utin e/ou na Ucin. O aumento da eficiência dos cuidados neonatais permite, hoje, que crianças prematuras menores de 31 semanas sobrevivam cada vez mais | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Depois de atingirem alguns critérios específicos, mãe e bebê são transferidos à segunda fase: a Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (Uinca). Nela, permanecem juntos 24 horas por dia, o que faz com que os laços familiares se fortaleçam e a mãe passe a adquirir segurança em relação aos cuidados, permitindo a alta para casa. O acompanhamento multidisciplinar recebido pela filha de Luana é parte da terceira etapa do método, denominado follow-up – quando a mãe recebe as orientações médicas, inclusive sobre a vacinação. Alice, por exemplo, seguindo os cuidados da prematuridade, está com as vacinas em dia. Na rede de saúde, a imunização do prematuro pode ocorrer ainda durante a internação e, depois da alta hospitalar, na Unidade Básica de Saúde (UBSs) de referência. A única exceção é a vacina hexavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo B, poliomielite e hepatite B. A dose está disponível para aplicação apenas nas unidades do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), serviço destinado ao atendimento de indivíduos portadores de quadros clínicos específicos. No Distrito Federal, há cinco salas que oferecem imunobiológicos especiais: – Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) – Hospital Regional da Asa Norte (Hran) – Hospital Regional da Ceilândia (HRC) – Hospital Regional de Taguatinga (HRT) – Hospital Regional do Gama (HRG) Vacinação específica Entre as principais particularidades da vacinação de prematuros, incluem-se: – Hepatite B: em bebês que nascem com menos de 33 semanas ou com menos de 2 quilogramas, essa vacina deve ser aplicada em quatro doses, ao invés de três – BCG: para ser administrada, o prematuro precisa estar com, no mínimo, 2 kg – Tríplice bactéria (DTP): a recomendação aos prematuros é o uso de vacinas acelulares, desenvolvidas com partículas e não com células inteiras. Isso permite que as reações à vacina sejam menos frequentes e bem mais leves. Atualmente, bebês com menos de 1kg ou abaixo de 33 semanas de gestação têm direito a receber a vacina hexavalente nos Crie, em que o componente pertusis é acelular e protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo B, poliomielite e hepatite B – Anticorpo monoclonal específico contra o VSR (palivizumabe): apesar de não ser exatamente uma vacina, mas uma imunoglobulina, a SBP a incluiu nas recomendações vacinais de prematuros – O palivizumabe é um anticorpo que induz a imunização em combate ao vírus sincicial respiratório (VSR), contra o qual ainda não existe imunizante. Exclusivo a prematuros, sua aplicação depende da idade gestacional e ocorre em doses mensais, de acordo com o peso da criança, durante o período de maior circulação do vírus Devido a peculiaridades do desenvolvimento imunológico, bebês prematuros requerem observação e imunobiológicos especiais | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Em casos específicos, as crianças pré-termos também precisam tomar as seguintes imunoglobulinas: – Imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB): voltada a recém-nascidos de mães portadoras do vírus hepatite B. Deve-se aplicar, de preferência, entre as primeiras 12 e 24 horas de vida, até o sétimo dia de vida do bebê – Imunoglobulina humana antivaricela zóster (IGHVZ): recomendada nas primeiras 96 horas de vida de prematuros nascidos entre 28 e 36 semanas de gestação expostos à catapora, quando a mãe tiver história negativa para a doença; e a bebês nascidos com menos de 28 semanas de gestação ou com menos de 1 kg expostos à varicela, independentemente da história materna – Imunoglobulina humana antitetânica (IGHAT): sugerida a recém-nascidos prematuros com lesões de risco para tétano, independentemente da história vacinal da mãe – Além destas, a vacinação dos bebês prematuros deve seguir o disposto no Programa Nacional de Imunização, conforme orientação médica, devendo considerar a idade cronológica da criança [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outros cuidados A vacinação infantil é fundamental para que o organismo crie anticorpos contra diversas doenças, mas outros tipos de cautela são necessários durante a prematuridade. Após a alta hospitalar, os cuidados com os bebês prematuros são os mesmos aplicados àqueles com mais de 37 semanas e um dia. Entre as precauções estão: não colocar a criança para dormir de barriga para baixo, evitar deixá-la em lugares fechados e com aglomerações, entre outros. “Devido ao desenvolvimento imunológico mais frágil dos bebês prematuros, é extremamente importante evitar contato com pessoas que apresentem infecções respiratórias, por exemplo. Estimular a amamentação e manter a carteira de vacina em dia são dois diferenciais para garantir uma recuperação mais rápida”, explica a Referência Técnica Distrital em Pediatria da SES-DF, Julliana Macêdo. *Com informações da SES-DF

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