Fórum distrital reúne instituições e propõe ações conjuntas para prevenir incêndios florestais em 2026
Com foco na construção de soluções conjuntas para enfrentar os incêndios florestais no Distrito Federal, o Fórum Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais reuniu, quinta (4) e sexta-feira (5), gestores públicos, pesquisadores, brigadistas e representantes da sociedade civil. Realizado pela Secretaria do Meio Ambiente do DF (Sema-DF), o evento foi dedicado ao planejamento das ações para 2026. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, classificou o fórum como um espaço democrático de escuta e articulação entre os diferentes atores que atuam na prevenção e no combate ao fogo. “A construção transversal das soluções é o caminho mais eficaz para proteger nosso território contra os incêndios. O fórum é um espaço democrático de escuta, planejamento e ação”, afirmou. Gestores públicos, pesquisadores, brigadistas e representantes da sociedade civil discutiram estratégias de combate a incêndios florestais para serem adotadas em 2026 | Foto: Divulgação/Sema-DF A vice-governadora do DF, Celina Leão, ressaltou o compromisso do governo com decisões pautadas por evidências e com a escuta ativa dos profissionais da linha de frente. “Trata-se de mais uma oportunidade em que o GDF reforça o compromisso com decisões fundamentadas em evidências, ouvindo os profissionais que atuam na linha de frente e a população diretamente afetada pelos incêndios”, disse. Para a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), Carolina Schubart, o fórum reafirmou a importância de unir esforços e promover formação contínua. “Este é o momento de intensificar o diálogo entre instituições e comunidade, para que possamos fortalecer e ampliar nossas ações contra o fogo em 2026”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A programação foi dividida em quatro módulos temáticos: manejo integrado do fogo, educação ambiental, tecnologias de monitoramento e estratégias de combate. As atividades incluíram mesas-redondas, exposições técnicas, sessões participativas e apresentações especializadas. Juliana Salles dos Santos, brigadista florestal do Parque do Cortado, destacou a importância da troca entre profissionais. “Quando a gente senta para alinhar os pontos de vista, consegue entender melhor e, no dia a dia, alinhar nosso trabalho da melhor forma possível”, comentou. Edson Vieira Cacimiro, diretor de Manejo Integrado do Fogo do Brasília Ambiental, defendeu a ampliação da participação. “O fórum abre espaço para trocas e nos dá a oportunidade de ouvir a comunidade envolvida com o tema”, disse. As propostas debatidas serão sistematizadas pela Sema-DF e vão orientar o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais em 2026. A expectativa é que o planejamento contemple medidas mais integradas e ações educativas permanentes voltadas à proteção do Cerrado. *Com informações da Sema-DF
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Curso prepara profissionais para resposta rápida a incêndios no Distrito Federal
Com o objetivo de aprimorar a resposta integrada aos incêndios florestais no Distrito Federal, nesta semana será realizado o Curso Intermediário de Sistema de Comando de Incidentes (SCI). A formação faz parte das ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF/DF) e será ministrada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O treinamento começou nesta segunda (20) e segue até sexta-feira (24), no Grupamento de Proteção Civil do CBMDF (Taguatinga Centro), das 8h às 17h — a carga horária é de 40 horas, divididas entre aulas teóricas e práticas. A etapa final do curso será um simulado de campo na Floresta Nacional de Brasília, em Brazlândia, onde os participantes poderão aplicar os conhecimentos adquiridos em um ambiente real de operação. O Curso Intermediário de Sistema de Comando de Incidentes (SCI) visa aprimorar a resposta integrada aos incêndios florestais no DF | Foto: Divulgação/Sema-DF De acordo com Carolina Schubart, coordenadora do PPCIF/DF, o curso representa um avanço importante na formação técnica dos profissionais que atuam na linha de frente do combate aos incêndios florestais. “O curso visa à capacitação de diversos órgãos que integram o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, com o objetivo de preparar o corpo técnico dos servidores para aprimorar ainda mais a eficácia no combate aos incêndios florestais de grande proporção”, afirma Carolina. [LEIA_TAMBEM]Participam da capacitação servidores e representantes de diversas instituições que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, entre elas ICMBio, Instituto Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília (JBB), Polícia Federal, Anac, Aeronáutica e brigadistas voluntários. Esta é a segunda edição do curso realizada em 2025. “O Governo do Distrito Federal tem investido continuamente na capacitação dos profissionais que atuam na linha de frente do combate aos incêndios florestais. Esse curso, coordenado pela Sema-DF [Secretaria do Meio Ambiente] e realizado pelo Corpo de Bombeiros, é fundamental para fortalecer a integração entre os órgãos e garantir uma resposta rápida e eficiente nas ações de prevenção e controle do fogo”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. Criado na década de 1970, na Califórnia (EUA), o Sistema de Comando de Incidentes (SCI) é uma ferramenta reconhecida internacionalmente pela capacidade de organizar e coordenar respostas a emergências, sejam elas incêndios, desastres naturais ou acidentes. O método garante uma gestão eficiente, comunicação integrada e divisão clara de responsabilidades, possibilitando maior eficácia nas operações de campo. O modelo foi incorporado à estrutura de segurança pública do Distrito Federal e tem se mostrado essencial na resposta a eventos de grande escala. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF)
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Drones ampliam eficiência do Corpo de Bombeiros do DF em salvamentos e no combate a incêndios florestais
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) conta com 11 drones para auxiliar no combate a incêndios florestais, ações de busca e salvamento, monitoramento de áreas de risco e apoio à defesa civil. Os aparelhos são estratégicos para as operações, gerando assertividade e eficiência para a atuação das equipes. A gestão dos dispositivos, tecnicamente intitulados como aeronaves tripuladas remotamente, cabe ao 3º Esquadrão de Aviação Operacional (3º ESAV), instituído por decreto em 2024. A tecnologia começou a ser empregada há dez anos, com a aquisição do primeiro equipamento do tipo Mavic 2, apelidado como Zangão 01. De lá para cá, a aeronave passou a ser amplamente utilizada pela corporação, que investiu na capacitação de cerca de 300 militares e obteve, com recursos próprios e por doação, outros exemplares do dispositivo. Atualmente, estão disponíveis cinco drones do modelo Mavic 2, que se destaca pelo zoom de longo alcance, e seis do Mavic 3T, que conta com câmera termográfica e indicado para operações em campo. “Com o Mavic 3T, conseguimos identificar obstáculos, vítimas em áreas de mata e até definir prioridades no combate às chamas. Já o Mavic 2, mesmo sendo mais antigo, continua sendo útil para investigações a longas distâncias”, explica o tenente Rony Junio Rodrigues da Costa, responsável pela coordenação do uso dos aparelhos. Atualmente, estão disponíveis cinco drones do modelo Mavic 2, que se destaca pelo zoom de longo alcance, e seis do Mavic 3T, que conta com câmera termográfica e indicado para operações em campo | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Novos drones devem ser incorporados em breve. Está em andamento um processo para doação pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e a compra de outros exemplares com recursos da própria corporação. Recentemente, o CBMDF recebeu dispositivos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e acessórios, como câmeras e cartões de memória, da Receita Federal. Combate Os dispositivos estão integrados a grupamentos especializados, como o de Busca e Salvamento (GBS), Proteção Ambiental (GPRAM), Proteção Civil (GPCIV) e Prevenção e Combate a Incêndio Urbano (GPCIU). Durante a Operação Verde Vivo, promovida anualmente entre abril e novembro, ao menos três aeronaves são empregadas nas missões. “Os equipamentos são muito úteis no combate a incêndios por permitirem a visualização completa da região afetada e a direção do fogo, trazendo mais eficiência ao trabalho”, salienta o tenente. Com o reconhecimento da região atingida pelo fogo, o drone também contribui com a segurança dos bombeiros, reduzindo a exposição das tropas às chamas, e agiliza a resolução das situações de emergência. “O maior ganho é a questão do monitoramento em tempo real, já que é possível antecipar mudanças no comportamento do fogo, prever a direção que pode ser causada pelo vento, por exemplo, e assim ter uma resposta mais rápida e precisa no combate”, ressalta Costa. “Com o Mavic 3T, conseguimos identificar obstáculos, vítimas em áreas de mata e até definir prioridades no combate às chamas. Já o Mavic 2, mesmo sendo mais antigo, continua sendo útil para investigações a longas distâncias”, explica o tenente Rony Junio Rodrigues da Costa No ano passado, durante o período de vigência da Operação Verde Vivo, foram registradas 9.005 ocorrências de queimadas, com 22.250,40 hectares de área afetada. Setembro, agosto e julho foram os meses com maior número de chamados, representando, juntos, quase 73% do total de ocorrências. Neste ano, de abril a agosto, foram recebidos 4.848 casos de incêndios florestais, que afetaram área de 8.797,70 hectares. Os dados de setembro ainda estão em fase de apuração. Capacitação Para operar os dispositivos, os militares passam por treinamento que aborda desde os princípios básicos de navegação até legislação e normas de segurança. São oferecidos três cursos por ano, além de oficinas para órgãos externos. O curso tem duração de três semanas, sendo duas online e uma presencial. O cabo Henrique Senna concluiu a formação no ano passado e atualmente está lotado no 3º ESAV. Para ele, o emprego da tecnologia durante incêndios florestais gera mais eficiência e assertividade ao combate, impactando diretamente a proteção da população e da natureza. “Quando chegamos por terra, não sabemos a dimensão do fogo nem a direção que está tomando, se tem casas no caminho ou não. Com o drone, podemos ter essa visão antes de partir para o combate, facilitando o controle dos focos e nos ajudando a proteger as pessoas”, salienta. Outro militar capacitado para a operação dos dispositivos é o subtenente Ricardo Cruz. Ele destaca as demais atividades que podem ser monitoradas pelo aparelho, como é o caso de grandes eventos como shows e festivais. “Temos uma maior visão das vias de acesso, da localização das viaturas e, no caso de operações de busca e salvamento, podemos usar para encontrar pessoas, principalmente em matas”, conclui.
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Hospital Veterinário Público de Animais Silvestres recebe e trata primeiras vítimas de incêndios florestais de 2025
Com o avanço da estação seca no Distrito Federal, as primeiras vítimas da fauna atingidas por incêndios florestais já começaram a chegar ao Hospital Veterinário Público de Animais Silvestres (Hfaus). Entre os pacientes em tratamento estão um jabuti e uma tamanduá-mirim, ambos resgatados na Floresta Nacional de Brasília (Flona) com queimaduras graves causadas pelo fogo. De acordo com o biólogo Thiago Marques, coordenador do Hfaus, o jabuti chegou ao hospital com o casco e patas queimadas, além de desidratado. Após avaliação clínica, o animal recebeu pomadas específicas, passou por limpezas e agora se encontra em bom estado. “Ele é um animal mais rústico, já está se alimentando e tomando banho de sol. Estamos observando se haverá perda das placas ósseas, o que pode exigir reconstrução do casco com resina. Caso isso aconteça, fazemos a proteção para evitar infecções até que a carapaça se regenere naturalmente”, detalha. O jabuti chegou ao hospital com o casco e patas queimadas; depois de passar por limpeza e tratamento com pomadas, o animal se encontra em bom estado | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Tratamento especializado Já a situação da pequena tamanduá-mirim é mais delicada, também pelo fato de ser um animal com o metabolismo mais lento e uma temperatura naturalmente mais baixa. Ela chegou com mais de 80% do corpo queimado, com bolhas e a pele descolando. Por conta da gravidade, a equipe utilizou um tratamento inovador: aplicação de pele de tilápia, técnica conhecida por acelerar a cicatrização de queimaduras profundas. [LEIA_TAMBEM]O material foi todo preparado pela própria equipe do Hfaus, capacitada para utilizar a pele de tilápia nos procedimentos, dispensando a necessidade de comprar peças prontas. “A pele de tilápia tem sido uma aliada importante no nosso trabalho. Fizemos um investimento na capacitação da equipe, que hoje está apta a preparar e aplicar o material aqui mesmo no hospital, o que reduz custos e garante agilidade no atendimento”, ressalta o biólogo. O profissional destaca, ainda, que os veterinários monitoram a hidratação e a temperatura corporal constantemente. No caso da tamanduá, o controle térmico é essencial, já que o metabolismo dela é mais lento, o que agrava o risco de hipotermia. O animal silvestre segue em observação contínua. “Ela ainda não está fora de risco. Mas nosso trabalho é garantir o máximo de conforto e vigilância”, afirma Thiago. O atendimento no Hfaus começa com uma triagem clínica e documental. Casos mais graves são levados diretamente à cirurgia ou aos curativos e, a partir daí, recebem uma ficha individual com plano de reabilitação e alimentação. No ano passado, o Hfaus recebeu 11 animais feridos por queimadas: seis mamíferos, quatro aves e um réptil. Seis deles conseguiram ser reintroduzidos à natureza pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Com 80% do corpo queimado, a tamanduá-mirim tem passado por um tratamento inovador, que usa a aplicação de pele de tilápia para acelerar a cicatrização Aumento dos casos Marques alerta para o aumento no número de ocorrências com animais durante esse período. "Mesmo com apenas um ano e meio de existência, já percebemos que, na seca, há um crescimento expressivo nos casos — não só de queimaduras, mas de atropelamentos, maus-tratos, colisões com vidraças e fugas motivadas pela perda de habitat", explica. O profissional reforça a necessidade de atenção e cuidado com esses animais, que acabam em áreas urbanas durante a fuga e a procura por alimento. A recomendação para quem encontrar um animal ferido é clara: não tente manuseá-lo e acione imediatamente os órgãos competentes, que são: → Polícia Militar: 190 → Corpo de Bombeiros: 193 → Brasília Ambiental (Ibram): 3214-5637 → Linha Verde do Ibama: 0800 61 8080 Os profissionais do Hfaus foram capacitados para preparar e aplicar a pele de tilápia nos procedimentos, dispensando a necessidade de comprar peças prontas O manejo inadequado pode agravar os ferimentos do animal e colocar em risco a segurança de quem tenta ajudar. A tenente Thays Gonçalves, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), aponta que as áreas mais atingidas por incêndios no DF são a Flona e o Parque Nacional de Brasília, alvos constantes de ações criminosas ou descuidos que podem ter grande impacto. A militar ressalta que as consequências dos incêndios vão muito além das queimaduras: há um desequilíbrio ambiental enorme, desde a quebra da cadeia alimentar por atingir espécies diversas que servem de alimento para os animais maiores até prejuízos maiores à flora e ao clima. “Quando o animal não morre, muitas vezes perde a capacidade de sobreviver na natureza. E a gente já está tendo emergências climáticas por conta da ausência de florestas, lugares que antes eram preservados e agora estão devastados; então, esses incêndios geram uma descompensação de forma integral”, observa.
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Brazlândia e Lago Oeste recebem blitzes educativas de prevenção aos incêndios florestais no DF
A temporada de blitzes educativas voltadas à prevenção dos incêndios florestais no Distrito Federal se encerra nesta semana com duas ações simultâneas e estratégicas. As iniciativas serão realizadas na manhã desta sexta-feira (4), das 8h às 12h, no trecho em frente ao Incra 06, em Brazlândia, e na entrada da Vila Basevi, na DF-001, no Lago Oeste. Coordenadas pela Secretaria de Meio Ambiente do DF (Sema-DF), as ações contarão com a participação de diversos órgãos que integram o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), como PRF, DER, CBMDF, SLU, Caesb, Ibama, BPMA, Instituto Brasília Ambiental e ICMBio. A força-tarefa visa alertar a população sobre os riscos e consequências da queima irregular de lixo e restos de poda — principais causas dos incêndios florestais no DF. Durante a blitz, os veículos que passarem pelos pontos de abordagem serão parados pelas equipes do DER-DF e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que, junto aos representantes dos órgãos ambientais, entregarão material informativo e conversarão com motoristas e passageiros sobre a importância de evitar práticas que provocam queimadas, especialmente nesta época do ano. Um dos destaques da mobilização é a participação de 30 estudantes da Escola Professor Carlos Mota, localizada no Lago Oeste | Foto: Divulgação/Sema-DF “Essas blitzes educativas são fundamentais para aproximar o poder público da população. Informar e sensibilizar é uma das formas mais eficazes de prevenir os incêndios florestais, que colocam em risco vidas, o meio ambiente e o patrimônio público”, afirma o secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes. [LEIA_TAMBEM]Um dos destaques da mobilização é a participação de 30 estudantes da Escola Professor Carlos Mota, localizada no Lago Oeste. Para os organizadores, a presença dos alunos contribui significativamente para a sensibilização do público. “Muitos desses jovens moram em áreas rurais e, ao receberem essas orientações, tornam-se multiplicadores do cuidado com o meio ambiente dentro de suas famílias e comunidades”, afirma a coordenação da ação. “O combate aos incêndios começa com a prevenção, e essa prevenção só é possível com o engajamento da sociedade. Por isso, a participação de diferentes órgãos e da comunidade é tão importante", afirma Celina Leão, governadora em exercício do DF. Além de reduzir os focos de incêndio e as áreas atingidas pelas queimadas, as blitzes também têm papel essencial na proteção de ecossistemas importantes, como a Floresta Nacional e o Parque Nacional de Brasília, que frequentemente sofrem com incêndios durante o período de seca. A temporada de blitzes educativas se encerra, mas a atuação preventiva segue em curso, com o objetivo de proteger o cerrado, a biodiversidade e as comunidades que vivem em áreas de risco. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)
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Edital lançado pela UnDF incentiva soluções tecnológicas para prevenção de incêndios
Buscar soluções tecnológicas com foco na prevenção, no monitoramento e na mitigação dos incêndios florestais. Este é o mais novo desafio lançado aos estudantes da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) interessados em participar do Hackathon EcoTech 2025. O edital, coordenado pela Comissão Organizadora do Seminário EcoTech em Rede: Sustentabilidade, Tecnologia e Responsabilidade Social, foi publicado nesta segunda-feira (16) e premiará os três melhores projetos acadêmicos desenvolvidos sob o tema "Incêndios florestais: prevenção e controle”. As inscrições devem ser feitas até o dia 25 deste mês. Estudantes da UnDF serão premiados pelos melhores trabalhos com soluções tecnológicas para a prevenção, o monitoramento e a mitigação de incêndios florestais | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A cerimônia de premiação será realizada durante o seminário EcoTech em Rede no dia 4 de julho, no Campus Norte da instituição. Ao todo, serão distribuídos cerca de R$ 3 mil para as equipes que tiverem os melhores trabalhos avaliados. Os três primeiros colocados receberão prêmios de R$ 1.500, R$ 1 mil e R$ 700. O incentivo financeiro está previsto na Política de Assistência Estudantil da UnDF (PAE), que prevê, ainda, a concessão de bolsas e auxílios estudantis, que contribuem para a permanência do estudante no ensino superior. Antonio Augusto Martins Pereira Junior, professor da UnDF e membro da comissão organizadora do evento, destaca que o objetivo do Hackathon Ecotech é fomentar o desenvolvimento de soluções inovadoras nas áreas de sustentabilidade e tecnologia, estimulando o protagonismo do estudante, o trabalho em equipe e a articulação entre ensino, pesquisa e extensão. [LEIA_TAMBEM]“A atividade visa mobilizar a comunidade acadêmica da UnDF e participantes externos da Ride-DF, fortalecendo o papel da universidade como agente de transformação social e desenvolvimento regional sustentável”, explica o docente. Como participar As equipes participantes, compostas por três a cinco estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da UnDF, deverão propor soluções alinhadas ao tema proposto, considerando o contexto socioambiental da região Centro-Oeste, em especial no Distrito Federal e na Ride-DF, e o potencial de aplicação prática das propostas desenvolvidas. Os projetos deverão possuir caráter tecnológico, que envolvam o uso, desenvolvimento ou aplicação de tecnologias digitais, sistemas computacionais, interfaces, modelagens ou representações práticas (protótipos) de uma solução inovadora. As apresentações das propostas para a banca avaliadora e comunidade acadêmica ocorrerão durante o seminário EcoTech em Rede: Sustentabilidade, Tecnologia e Responsabilidade Social, que será realizado no dia 4 de julho, no Campus Norte da UnDF. Serviço Edital Hackathon EcoTech → Público-alvo: Estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da UnDF → Prazo de inscrição: de 16 a 25 de junho → Acesse neste link o formulário de inscrição. *Com informações da UnDF
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Blitz educativa alerta motoristas para prevenção de incêndios florestais em Planaltina
Uma operação conjunta de conscientização sobre a prevenção de incêndios florestais será realizada nesta sexta-feira (30), das 8h às 12h, no Posto Itiquira, em Planaltina. A blitz educativa, organizada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e outros sete órgãos, visa alertar motoristas e passageiros sobre os riscos e a proibição da queima de lixo e restos de poda, que são os principais causadores de incêndios florestais no Distrito Federal. A ação contará com a participação de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), além de representantes do Instituto Brasília Ambiental, da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A ação busca reduzir os focos de incêndio e as áreas queimadas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com foco na proteção da Estação Ecológica de Águas Emendadas — uma das principais unidades de conservação do DF —, a blitz busca reduzir os focos de incêndio e as áreas queimadas na região. Durante a operação, os veículos serão abordados pela PRF, e os ocupantes receberão orientações sobre como evitar práticas que podem gerar queimadas. Para o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, ações educativas como essa são fundamentais para prevenir os incêndios, que trazem impactos graves ao meio ambiente, à fauna e à saúde da população. “Nosso objetivo é despertar a consciência ambiental. A maioria dos incêndios é causada por atividades humanas, como a queima de lixo e restos de poda. Precisamos mostrar que esses atos, além de ilegais, colocam em risco nossas unidades de conservação e a qualidade de vida de todos”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa envolverá 30 alunos do 4º ano da Escola Nossa Senhora de Fátima, localizada em Planaltina. A participação dos estudantes tem papel estratégico: além de sensibilizar quem passa pelo local, a atividade busca formar jovens multiplicadores da cultura de preservação ambiental, especialmente nas comunidades rurais onde muitos deles vivem. A blitz faz parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Sema, que reúne mais de 20 instituições, entre elas Defesa Civil, Marinha, Aeronáutica, DER, Novacap, Emater, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Jardim Botânico, IBGE, SLU, Fazenda Água Limpa da UnB e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). *Com informações da Sema
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Blitz educativa alerta motoristas sobre riscos de incêndios florestais
Contra o fogo, informação. Essa foi a linha de frente utilizada na blitz educativa que ocorreu no Park Way nesta sexta-feira (23), das 8h às 12h, onde os motoristas que passavam pela Feirinha da Quadra 14 encontraram uma força-tarefa de prevenção a incêndios florestais. A ação fez parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF) e foi coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF). Uma blitz educativa abordou motoristas que passavam pelo Park Way nesta sexta (23) para ensinar sobre prevenção a incêndios florestais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O foco foi a conscientização da população sobre os riscos das queimadas, principalmente as causadas pela queima de lixo e restos de poda, que estão entre as principais causas de incêndios na região, especialmente na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado. A ação contou com apoio de mais de 20 instituições, entre elas o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Ambiental, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Instituto Brasília Ambiental, a Defesa Civil e a Aeronáutica. Consciência desde cedo Além dos órgãos ambientais, também participaram alunos do 5º ano do Centro Educacional de Vargem Bonita, que atuaram como multiplicadores da mensagem com o objetivo de sensibilizar as novas gerações para a importância da preservação ambiental. Ao se apresentar, a estudante Gabriela Cândido Barbosa, de apenas 10 anos, já fez um alerta para quem parava na blitz educativa: “Hoje a gente vai explicar sobre a conscientização ambiental, como não descartar bateria de celulares e nem cigarros na natureza. Porque, se jogar em algum lugar de mata, pode estourar, pegar fogo e matar vários animais”. A estudante Gabriela Cândido Barbosa ensinou um pouco do que aprendeu na blitz educativa: “Hoje a gente vai explicar sobre a conscientização ambiental, como não descartar bateria de celulares e nem cigarros na natureza” A coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Carolina Shubart, frisou que uma das motivações do Park Way ser um dos pontos do calendário da blitz: a região faz parte de uma grande área de preservação ambiental, que é a APA Gama Cabeça de Viado. Ela ressaltou que a blitz educativa tem a força da conscientização e da multiplicação do conhecimento. “A criança vem como uma multiplicadora, porque ela adquire o conhecimento e leva para dentro de casa. Além disso, os pequenos trazem leveza para a blitz, o condutor do veículo já não toma aquele susto inicial de que pode ser parado por penalidades ou algo do tipo. Hoje o tema é a importância de não colocar fogo em lixo ou restos de poda, porque às vezes o morador da área rural pode perder o controle, colocando o cerrado, a própria vida e a de outras pessoas em risco. A mensagem é: tome cuidado, porque você sabe onde o fogo começa, mas não sabe onde ele termina”, alertou a coordenadora. O brigadista florestal Lucas de Queiroz explicou que uma preparação foi realizada durante a semana com as crianças, ensinando sobre o trabalho do brigadista florestal e a importância de preservar o Cerrado e as florestas contra os males dos incêndios. “Quando o adulto vê a criança, ele tira um minutinho a mais para escutar, traz essa sensibilização. Muitas vezes o pai já tem uma forma errada de agir e a criança, aprendendo o certo e levando isso para dentro de casa, reeduca o adulto”, afirmou. A ação contou com apoio de mais de 20 instituições, além da participação de alunos do 5º ano do Centro Educacional de Vargem Bonita Focos de incêndio Durante a blitz, foram distribuídos materiais educativos com orientações sobre como prevenir queimadas, os impactos ambientais e os riscos à fauna, flora e à saúde da população. Além disso, também houve a participação dos mascotes Labareda, o tamanduá-bandeira que representa o Brasília Ambiental, e o Lobo-Guará, do Programa de Educação Lobo-Guará, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental do DF (BPMA-DF). “É muito bom porque se as crianças já incentivam essa conscientização, muitos adultos podem pegar como exemplo. Principalmente sobre o cigarro, que você não deve jogar em qualquer lugar para não ocorrer incêndios. Já vi muitos aqui no Parkway, que prejudicaram muito o meio ambiente”, observou o entregador Rodrigo Azevedo, 24, ao passar de motocicleta pela blitz educativa. [LEIA_TAMBEM]O administrador do Park Way, Abdon Barros, recorda que o Park Way tem 76 km de extensão e que educar o cidadão ajuda a prevenir incêndios e cuidar da extensa área pública: “Em 2024, a gente teve vários focos de incêndio na região, no total foram 53 focos que trouxeram uma preocupação para nossa RA, onde temos muitas áreas verdes. Junto aos órgãos competentes, como a Novacap e o Serviço de Limpeza Urbana, fazemos esse trabalho de recolher os inservíveis. Mas, sem a comunidade, a gente não consegue estancar o problema e educar para prevenir essas queimadas”. O sargento Ewerton Araújo Barros, do CBMDF, complementou com um alerta: “É um período de seca, qualquer coisinha o fogo se espalha rápido, tem bastante vento e com certeza esse tipo de ação é muito importante para a prevenção, porque muitas pessoas deixam o incêndio acontecer por um pequeno descuido”.
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Produtores rurais de Ceilândia recebem capacitação para prevenir e combater incêndios florestais
Mais de 30 produtores rurais do Núcleo Rural Boa Esperança, em Ceilândia, participaram, nesta sexta-feira (28), da oficina de instruções sobre medidas de prevenção e combate a incêndios florestais. A iniciativa é promovida pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). O objetivo é capacitar os agricultores familiares com técnicas eficazes para evitar e combater incêndios, minimizando riscos para as propriedades agrícolas e o meio ambiente. “As aulas são elaboradas com base no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) e na Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo”, detalha o subtenente Michel Aquino, do CBMDF, que ministra as oficinas. O objetivo é capacitar os agricultores familiares com técnicas eficazes para evitar e combater incêndios, minimizando riscos para as propriedades agrícolas e o meio ambiente | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Nesta sexta, os alunos do militar foram os agricultores familiares cadastrados na Associação dos Moradores e Produtores Rurais da Boa Esperança (AMPRBER). “Queremos ensiná-los a como agir diante dos princípios de incêndio, porque muitas vezes, quando o fogo começa, é possível combatê-lo de imediato e evitar a sua propagação, causando maiores prejuízos”, prossegue o militar. A capacitação conta com uma parte teórica e outra prática, garantindo que os participantes aprendam os primeiros procedimentos em caso de incêndios, além de medidas preventivas para evitar queimadas acidentais. Na ocasião, é realizada uma simulação real de combate ao fogo, em que os participantes utilizam equipamentos de proteção individual (EPIs) e aprendem a manusear corretamente os recursos disponíveis. Para Adevenir Pereira, 52 anos, os ensinamentos repassados pelos bombeiros durante a oficina ajudarão os produtores em cenários críticos O bombeiro ressalta que a iniciativa é voltada apenas para a prevenção e o combate a pequenos focos de incêndio. Em casos de grandes proporções, a recomendação é que a população não tente conter as chamas, pois essa é uma tarefa exclusiva do Corpo de Bombeiros, que deve ser acionado imediatamente pelo telefone 193. Prevenção e combate O extensionista rural Aécio Prado, da Emater, explica que as aulas são realizadas durante o período chuvoso para que os produtores estejam preparados durante a época da seca, quando há maior ocorrência de incêndios florestais. “Tivemos muitos focos de incêndio nesta região no ano passado, foi realmente crítico, com muitas propriedades atingidas pelas chamas. Por isso, se fez necessário estimular esse trabalho de prevenção e orientação entre os produtores, ressaltando a importância de não colocar fogo na propriedade”, afirma. Para o presidente da AMPRBER, Adevenir Pereira, os ensinamentos repassados pelos bombeiros durante a oficina ajudarão os produtores em cenários críticos. “É muito importante que o pessoal tenha noção do risco de se colocar fogo no mato e que saibam como proceder diante de um eventual foco de incêndio. Afinal, estamos em uma área mais isolada, onde o socorro pode levar mais tempo para chegar”, completa. A produtora Marlene Sales, 63, aprovou as dicas e orientações repassadas pelos militares. “A gente tinha muito interesse nessa aula, em aprender a combater pequenos incêndios, pois, além de protegermos nossa propriedade, também estaremos protegendo outras pessoas. Ficamos muito felizes com essa oportunidade”, avalia.
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Fórum discute estratégias para prevenir e combater incêndios florestais no Distrito Federal
Nesta quinta-feira (28), o auditório da Egov foi o cenário do Fórum de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no Distrito Federal 2024, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF). O encontro destacou a urgência de unir esforços para proteger o Cerrado, um dos biomas mais biodiversos e ameaçados do país, e consolidou estratégias de prevenção e enfrentamento aos incêndios florestais. O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, e o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, participaram da abertura do evento, reforçando a importância da integração entre instituições e sociedade civil. Durante a programação, foram apresentados relatórios sobre as ocorrências de incêndios e as ações preventivas realizadas ao longo de 2024. Além disso, especialistas discutiram os desafios enfrentados na preservação ambiental e traçaram metas para o próximo ano. O encontro destacou a urgência de unir esforços para proteger o Cerrado | Foto: Divulgação/Sema-DF Em seu discurso, Gutemberg Gomes enfatizou a relevância do trabalho transversal e da união entre os diversos setores para enfrentar os desafios impostos pelos incêndios florestais. “Proteger o Cerrado não é apenas um dever institucional, mas uma missão coletiva. Precisamos somar esforços para que o Distrito Federal continue sendo referência em ações de combate ao fogo, garantindo a preservação de um dos biomas mais importantes do Brasil”, afirmou Gomes. Já a coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart, destacou o papel crucial da educação e da conscientização na prevenção de incêndios. “A prevenção é a nossa ferramenta mais poderosa. Além de ações diretas no combate ao fogo, estamos investindo em programas educativos que envolvam a sociedade e promovam uma cultura de preservação. Somente assim conseguiremos reduzir os impactos e proteger o Cerrado de forma sustentável”, enfatizou Schubart. O Fórum, realizado em conformidade com o Decreto nº 37.549/2016, promoveu um espaço aberto de diálogo e transparência. A sociedade civil teve a oportunidade de contribuir ativamente para a formulação do plano de trabalho do Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais para 2025, que servirá como guia para ações mais eficazes no combate ao fogo no Cerrado. O evento também reafirmou o compromisso do GDF com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e com a legislação ambiental brasileira, destacando a necessidade de alinhar esforços globais e locais para proteger o meio ambiente e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)
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Treinamento capacita órgãos do GDF no combate aos incêndios florestais
Teve início nessa segunda-feira (18) o Curso Intermediário do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), uma das ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif-DF). Realizado no Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o treinamento segue até o dia 22, das 8h às 17h, e tem como objetivo capacitar servidores de órgãos que integram o Ppcif. Representantes de órgãos que integram o Ppcif participam de treinamento para o aprimoramento da estratégia de combate a incêndios florestais | Foto: Divulgação/Sema Coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), o curso tem carga horária de 40 horas, com aulas teóricas e um simulado prático na Floresta Nacional de Brasília, em Brazlândia. Entre os participantes estão representantes do ICMBio, Instituto Brasília Ambiental, Sema, Prevfogo, JBB, CBMDF, Instituto Cerrado e Instituto Cafuringa. O Sistema de Comando de Incidentes, criado na Califórnia na década de 1970, é amplamente adotado no Brasil para organizar ações de resposta em situações emergenciais, como incêndios florestais. A ferramenta, que também é utilizada no sistema de Segurança Pública do Distrito Federal, promove a integração de esforços e pode ser aplicada em diferentes cenários. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância do curso para o aprimoramento da estratégia de combate aos incêndios florestais, reforçando o papel do Ppcif na prevenção de desastres. “O SCI é uma ferramenta essencial para garantir a organização e a eficácia das ações de resposta. Capacitar nossos servidores é fortalecer a proteção ao meio ambiente e à população do Distrito Federal”, afirmou. Na mesma linha, Carolina Schubart, coordenadora do Ppcif, reforçou o impacto positivo da capacitação. “O curso visa à capacitação de diversos órgãos que integram o Ppcif, com o objetivo de preparar o corpo técnico dos servidores que atuam na temática de incêndios florestais para aprimorar ainda mais a eficácia no combate aos incêndios florestais de grande proporção”, destacou. Com essa iniciativa, o Distrito Federal reforça sua preparação para enfrentar os desafios impostos pelos incêndios florestais, fortalecendo a atuação integrada e a proteção ambiental na região. *Com informações da Sema-DF
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Filhotes de quatis encontrados no Parque Nacional recebem cuidados do Hospital da Fauna Silvestre do Distrito Federal
Quatro filhotes de quati foram resgatados no Parque Nacional pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Os pequenos silvestres foram encontrados no chão durante um serviço de poda preventiva, que é realizada na região no período de início das chuvas. Sozinhos, desidratados e hipotérmicos, os quatis foram levados ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus), onde estão recebendo cuidados veterinários completos, tratamento para desidratação e uma dieta especial preparada por um zootecnista. Filhotes de quati são atendidos no Hfaus, após serem encontrados durante um serviço de poda preventiva no Parque Nacional | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A equipe monitora de perto o peso e progresso diário dos filhotes, garantindo uma recuperação saudável. De acordo com o biólogo responsável pelo manejo dos animais na instituição do Governo do Distrito Federal (GDF), Thiago Marques, os animais receberam cuidados neonatais e antibióticos e já estão bem melhores. “Toda a equipe cuida deles 24h por dia, e os filhotes comem a cada três horas. Eles estão bonitinhos, crescendo bem, e ontem foi o primeiro dia em que dois deles já consumiram o alimento sólido, o que é muito bom. O próximo passo é acompanhar o desenvolvimento, e, assim que eles começarem a se alimentar sozinhos e sem o auxílio de mamadeira ou seringa, serão encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde será definida a destinação deles”, detalha o biólogo. Época de reprodução “Se os escorpiões, baratas e insetos estão se multiplicando, é porque coincide com o aumento dos mamíferos que se alimentam desses animais. E, se a gente tira o predador, a presa se torna um problema para a gente”, alerta o biólogo Thiago Marques Como o início das chuvas coincide com o período de reprodução dos animais, principalmente no Cerrado, muitos filhotes chegam à unidade vítimas de abandono ou separação da família durante a migração – que é impactada pelo aumento das áreas degradadas. Os animais silvestres não devem ser tratados por civis. O ideal é sempre observar se o animal está em uma condição ruim e acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF, pelo telefone 193 Entre setembro e outubro deste ano, a unidade chegou a receber 316 saruês e 146 periquitos-de-encontro-amarelo, além de 20 papagaios. “É normal cair um filhote da árvore nas casas – muitos ninhos estão nos telhados -, ou algum animal se movimentar da toca e parar nas residências”, explica Thiago. O biólogo acentua que há muito preconceito com os saruês, por exemplo, que chegam no hospital com machucados desde pisões até ferimentos por cabo de vassoura. “A gente sempre destaca que nesse período as pessoas têm que ter um pouco mais de carinho com esses animais. Infelizmente alguns não sobrevivem porque chegam em uma condição que a gente não consegue reverter”. Ele ressalta, ainda, que os saruês são predadores naturais e ajudam a evitar algumas pragas e animais perigosos como os escorpiões. “A chegada das chuvas é a época de reprodução de muitas espécies, então a natureza tem essa forma de equilibrar. Se os escorpiões, baratas e insetos estão se multiplicando, é porque coincide com o aumento dos mamíferos que se alimentam desses animais. E, se a gente tira o predador, a presa se torna um problema para a gente.” Entre setembro e outubro deste ano, o Hfaus recebeu 20 papagaios, 146 periquitos-de-encontro-amarelo e 316 saruês Os profissionais do hospital veterinário alertam que os animais da fauna silvestre não devem ser tratados por civis. O ideal é sempre observar se o animal está em uma condição ruim e acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo telefone 193. Pronto atendimento Pioneiro no Brasil em um modelo único de atendimento a animais silvestres, o Hfaus ultrapassou os mil atendimentos. Desde a criação, em março, até outubro deste ano, foram 1.109 animais acolhidos pela unidade localizada em Taguatinga. A unidade dispõe de recursos como exames laboratoriais (sangue e urina), oftalmologia, ultrassom, raio-X e até tomografia. Além de separar mamíferos, répteis e aves, o local é dividido em alas para distanciar os animais e evitar a convivência entre predadores e presas. Cada paciente recebe um tratamento de acordo com sua condição – desde os que precisam de hidratação até aqueles que sofrem colisões ou alguma fratura. Durante o período das queimadas, as equipes também trabalharam – e ainda trabalham – intensivamente no acolhimento dos bichinhos silvestres. Diversos pacientes já passaram pela unidade e foram devolvidos à natureza, como filhotes de lobo-guará, um pequeno bugio e aves variadas.
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Bombeiros do DF são destaque nos Jogos Mundiais da Dinamarca
Atletas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) representaram a capital na 15ª edição do World Firefighters Games (WFG), disputado na Dinamarca, naquele que é considerado o maior campeonato entre bombeiros do mundo. Os militares retornaram para casa e já foram destacados para combater os incêndios florestais na capital. Além das modalidades relacionadas com a profissão, os jogos também abrangem esportes convencionais e outras variedades de competição como culinária. A equipe do CBMDF reuniu militares com experiência na prova e também novatos | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Com uma delegação formada por nove atletas, sendo seis homens e três mulheres, os bombeiros do DF conquistaram três pódios na principal prova do evento: o Toughest Firefighter Alive (TFA). Conhecida como “Bombeiro Durão” pelos militares, a disputa consiste em simular o atendimento de quatro ocorrências em sequência por um mesmo bombeiro. Profissionais de vários países do mundo disputaram a prova. A sargento Luiza Velho, 41 anos, conquistou para o DF o primeiro lugar na corrida e subida de escada, além de ter sido a primeira colocada no salvamento aquático – uma prova difícil, onde precisou mergulhar quatro metros para resgatar um boneco e carregá-lo por mais 50 metros no menor tempo possível. A bombeira também levou prata na categoria por idade no TFA e bronze na colocação geral da prova. A sargento Luiza Velho conquistou para o DF o primeiro lugar na corrida e subida de escada, além de ter sido a primeira colocada no salvamento aquático – uma prova difícil, onde precisou mergulhar quatro metros para resgatar um boneco e carregá-lo por mais 50 metros no menor tempo possível “O esforço diário da equipe e de cada atleta é muito grande, então concretizar essa atividade de treinamento com o pódio é muito gratificante. Foram dias de muito aprendizado, corri ao lado de uma sul-africana bem forte, campeã geral da minha categoria de 40+. Foi uma experiência muito importante para mim e para a corporação, que nos apoiou desde o início para a gente concretizar essa conquista”, declarou a militar. Troca de experiências Mais de 51 países participaram dos três dias de competição, que contou com uma prova de quatro fases nas quais cada atleta precisou testar as capacidades física e mental. Além das modalidades relacionadas com a profissão, os jogos também abrangem esportes convencionais e outras variedades de competição como culinária. A equipe do CBMDF reuniu militares com experiência na prova e também novatos. Com experiência nos torneios e competindo em três categorias, o 3º sargento Vitor Dvorsak, 39, disputou 11 provas, das quais garantiu nove medalhas: duas de ouro, três de prata e quatro de bronze. Entre as modalidades disputadas estavam natação e salvamento aquático. “É muito bacana representar o CBMDF e o Brasil em um evento internacional, onde além de testar nosso condicionamento, trocamos experiências e técnicas novas. O salvamento aquático, além de ser desafiador, melhora nosso preparo físico para atender a população e combater afogamentos, um problema sério no país. O apoio de colegas de outras modalidades também dá confiança e ajuda nos resultados”, detalhou o bombeiro. O 2º sargento Diego Pereira Santana conseguiu alcançar a prata na categoria de judô. Ele destacou que foi um campeonato onde a qualidade dos competidores estava alta, o que trouxe duelos muito árduos Já a 2º sargento Dayane Carvalho, 33, participou pela primeira vez do TFA. Levando o ouro no taekwondo, esporte no qual é faixa preta, além de conquistar o 5º lugar na subida de escada. “Entrei na equipe esse ano, então foi um desafio gigantesco e uma prova extenuante, mas uma experiência muito boa poder conhecer o máximo do físico e mental. Com certeza meu limite de cansaço no geral e de superação aumentou muito, é uma prova que todo bombeiro deveria fazer para se conhecer. E agora é continuar treinando até as próximas competições”. O 2º sargento Diego Pereira Santana, 39, conseguiu alcançar a prata na categoria de judô. Ele destacou que o foi um campeonato onde a qualidade dos competidores estava alta, o que trouxe duelos muito árduos. “A preparação física que o esporte exige da gente acrescenta para a nossa vivência como bombeiro. Todos os militares aqui têm que estar com condicionamento físico em dia e adquiro isso com a luta. Especialmente nessa época de combate a incêndio, com as escalas extras, faz toda a diferença”. O chefe da delegação de atletas do CBMDF, coronel Pedro Aníbal Caixeta Júnior, também é o comandante operacional no combate aos incêndios florestais e afirmou que, assim que o grupo desembarcou no Brasil, já foi designado ao Parque Nacional Direto para o combate Todos os atletas e demais componentes da delegação que competiram nos Jogos também participaram das ações de combate aos incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília desde 15 de setembro. O chefe da delegação de atletas do CBMDF, coronel Pedro Aníbal Caixeta Júnior, também é o comandante operacional no combate aos incêndios florestais e afirmou que, assim que o grupo desembarcou no Brasil, já foi designado ao Parque Nacional. O militar deixou um alerta para que a população colabore com o trabalho da unidade, evitando colocar fogo em lixo ou jogar cigarro pela janela dos veículos, além de acionar imediatamente o 193 ao visualizar qualquer incêndio florestal. “É um trabalho árduo que não para. A gente está com todas as condições climáticas favoráveis para queimadas, já temos grandes desastres com os incêndios florestais, então é preciso vigilância da população em especial para nos ajudar nessa empreitada”, acentuou. Torneio em Nashville Consagrados campeões no Bombeiros Challenge Brasil 2024, os atletas já se preparam para competir no Firefighter Challenge, disputado anualmente nos Estados Unidos e que reúne atletas do mundo inteiro com alto nível competitivo. Os treinos são realizados nos momentos de folga dos bombeiros e o torneio de 2024 será de 20 a 26 de outubro em Nashville, no Tennessee, com uma prova de fase única onde os competidores realizam tarefas semelhantes às de combate a incêndio e socorro urbano. “A gente está tentando desenvolver esse esporte a nível nacional. Sediamos uma prova nos mesmos moldes aqui no mês de agosto, com excelentes resultados e agora dois dos nossos atletas vão tentar lá um resultado para Brasília”, detalha o subtenente Bernardo Viegas, 45, à frente da delegação que compete pelo CBMDF. O coronel Aníbal reforçou que a ida do CBMDF proporciona a busca de tecnologias e inovações, realizando um intercâmbio com as demais delegações dos outros países. “Ter atletas competindo na elite mundial e trazendo resultados mostra que o CBMDF está na vanguarda, à frente não só do Brasil, mas também de outros países”, observou.
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GDF de Ponto a Ponto: ‘Incêndio no Parque Nacional de Brasília está controlado e restrito a uma área’, diz comandante do CBMDF
Os incêndios florestais que atingem o Parque Nacional de Brasília no mês de setembro seguem controlados e, atualmente, estão restritos a um setor da Área de Proteção Ambiental. É o que afirma o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Sandro Gomes, em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília. O principal desafio para combater esse foco específico é evitar que as chamas voltem a se alastrar. O ponto ativo é um fogo subterrâneo, que consome o material combustível acumulado embaixo da terra. O incêndio está localizado em uma região de mata de galeria, ou seja, uma área de vegetação que acompanha córregos e os cursos de rios de pequeno porte, formando corredores fechados, chamados de galerias, sobre os cursos d’água. Durante a entrevista, Sandro Gomes falou do empenho dos bombeiros no combate aos incêndios florestais | Foto: Divulgação/Agência Brasília O trabalho para eliminar o foco de incêndio é coordenado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e conta com o apoio de 200 bombeiros que atuam diariamente nas dependências do parque. “O fogo está controlado. Nós estamos tendo um pequeno incêndio na mata de galeria. Nosso grande receio é que ele passe para a vegetação mais baixa e mais seca. Mas, está confinado e restrito a um setor”, disse o comandante-geral dos bombeiros. Área atingida O combate à queimada no Parque Nacional de Brasília teve início em 15 de setembro. Os incêndios começaram próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco e consumiram 1.433 hectares de vegetação, o que corresponde a 3% da área do Parque Nacional de Brasília. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso. Além do Corpo de Bombeiros, a operação de combate é feita pelo Brasília Ambiental, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Se a gente não tivesse uma ação prévia e rápida, o fogo poderia ter atingido uma área maior do parque. Se a gente não tivesse controlado, ele iria atingir praticamente metade do parque”, explicou Sandro Gomes. “Os bombeiros tiveram todo o empenho para fazer o combate. Não tem como não ter sido humano. Nenhum fogo começa do nada se não tiver uma ação externa. Não houve registro de chuvas ou raios para que o incêndio tenha começado de forma natural”, complementou. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o total de vegetação do Parque Nacional atingido em 2024 está abaixo do recorde histórico, registrado em 2007, quando 14.152 hectares do Parque Nacional foram queimados. O ano de 2010 aparece na sequência. Na época, 15.678 hectares de vegetação foram atingidos pelas queimadas. Em 2022, o total da área atingida do parque foi de 11.218 hectares.
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Saiba quais são os canais para denunciar incêndios florestais no DF
Com o aumento dos incêndios florestais na capital – só na quarta-feira (18) foram 120 ocorrências atendidas e 2.493.327 metros quadrados de área queimada –, o Governo do Distrito Federal (GDF) convoca a população a denunciar os focos que, em sua maioria, acontecem em razão da ação humana e que se alastram devido às condições climáticas do período. Relatar às autoridades os casos de incêndio auxilia tanto no combate ao fogo protegendo o meio ambiente e a sociedade, quanto ajuda na investigação e elucidação dos fatos e da autoria do crime ambiental. O GDF convoca a população a denunciar os focos de incêndios florestais | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O sucesso no combate aos incêndios florestais depende não apenas da atuação rápida e eficaz de nossas equipes, mas também da colaboração da população. O CBMDF está à disposição 24 horas por dia para proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio do Distrito Federal”, afirma o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, coronel Sandro Gomes. Como denunciar Por isso, ao avistar um incêndio florestal, os cidadãos devem entrar em contato imediatamente com o número 193, o canal de emergência do CBMDF. Durante a ligação, será necessário passar informações como a localização exata do fato e as proporções das chamas e, se possível, relatos sobre as condições de acesso ao local e sobre a presença de suspeitos de autoria do crime. De acordo com o art. 41 da Lei 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta é tipificado como crime ambiental. Caso o solicitante tenha informações sobre a autoria do incêndio, serão pedidos detalhes como características físicas dos suspeitos, trajes, veículos usados, e qualquer outro relato pertinente que possa auxiliar as autoridades na identificação Caso o solicitante tenha informações sobre a autoria do incêndio, serão pedidos detalhes como características físicas dos suspeitos, trajes, veículos usados, e qualquer outro relato pertinente que possa auxiliar as autoridades na identificação. Essas informações são imediatamente repassadas às forças policiais para que sejam tomadas as providências cabíveis. A própria população também pode fazer a denúncia sobre a autoria diretamente pelos canais 190, da Polícia Militar (PMDF), e 197, da Polícia Civil (PCDF). No caso da PMDF, recomenda-se que a ligação seja feita quando há possibilidade de intervenção imediata. Já nos casos em que o crime já foi cometido, a orientação é o contato com PCDF para que seja feita a investigação. Além do 197, o relato pode ser feito pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, pelo WhatsApp (61) 98626-1197 ou pelo site www.pcdf.df.gov.br/servicos/197. As denúncias podem ser anônimas. “Quando as pessoas presenciam uma queimada, a prioridade é inibir o avanço do incêndio. Então, nesse ponto, é mais rápido e eficiente entrar em contato com o órgão competente para debelar as chamas, que é o Corpo de Bombeiros, pelo 193. Mas, como o incêndio florestal está previsto em lei como um crime, é conveniente também avisar às autoridades, o que pode ser feito no 190, no caso da PMDF, quando há possibilidade de uma eventual prisão em flagrante”, explica o chefe do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), tenente-coronel Zairo Silva. “Mas é bom lembrar que trabalhamos de forma integrada e que as centrais se comunicam”, complementa. Unidades de conservação No caso de queimadas dentro das unidades de conservação do Distrito Federal, a orientação é acionar o Instituto Brasília Ambiental, que é responsável pela administração dos espaços. “A nossa brigada está equipada com automóveis e telefones para agir de imediato aos acionamentos. Criamos um canal de comunicação para acelerar o atendimento dentro das nossas unidades de conservação”, revela o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Desde julho, o órgão conta com um número exclusivo de denúncias de focos de incêndio, que é atendido pela central da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (DPCIF) pelo (61) 9224-7202. O telefone também é WhatsApp. Por ele, a população pode enviar mensagens e a localização do fogo. Denuncie Combate a incêndios florestais: → 193 (Corpo de Bombeiros) → (61) 9224-7202 (Instituto Brasília Ambiental) Denúncia sobre autores de incêndios florestais → 190 (Polícia Militar) → 197 (Polícia Civil).
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Resultados mostram variação da qualidade do ar mesmo em dia crítico
Os resultados preliminares do monitoramento da qualidade do ar, divulgados nesta quinta-feira (19), pelo Instituto Brasília Ambiental, mostram que durante as duas primeiras semanas de setembro houve variação nas estações manuais do Brasília Ambiental, entre os dias 1º e 14. As análises indicam que no dia 10 a qualidade do ar variou entre os níveis considerados ruim e moderado, devido à soma das concentrações de fumaça e das emissões locais da Rodoviária do Plano Piloto. Já no dia 14 foram registrados índices moderados para partículas inaláveis (PM10 e PM2,5). Os registros foram feitos pelas estações manuais da Rodoviária do Plano Piloto, do Jardim Zoológico e Samambaia (IFB). Os incêndios, que têm sido uma constante preocupação ambiental, geraram um aumento nas partículas poluentes, intensificando os riscos para a população, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos. A vice-governadora Celina Leão destaca o esforço e a agilidade do Governo do Distrito Federal (GDF), que instalou um comitê para enfrentar o problema da fumaça dos incêndios florestais de dentro e fora do DF. As análises indicam que no dia 10 a qualidade do ar variou entre os níveis considerados ruim e moderado, devido à soma das concentrações de fumaça e das emissões locais da Rodoviária do Plano Piloto | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Nós monitoramos a qualidade do ar constantemente e estamos trabalhando com foco tanto na prevenção como na rápida melhoria dos índices, sempre focados no compromisso com a saúde da população de todo o DF. Nós também vamos ampliar a capacidade para medir esses índices. Atualmente, o DF conta com seis estações e duas novas serão instaladas, com investimento aproximado de R$ 4 milhões”, ressalta a vice-governadora. Celina Leão também reforça a importância da participação da população no enfrentamento da situação. “Contamos com a população para notificar os bombeiros em casos de incêndios e denunciar casos de queimadas intencionais”, enfatiza. O Instituto Brasília Ambiental recomenda que a população evite atividades ao ar livre durante os períodos de piora na qualidade do ar e mantenha a atenção às orientações de saúde pública. Para o presidente da autarquia, Rôney Nemer, o esforço conjunto do GDF e da população precisam ser intensificados, especialmente, na prevenção dos incêndios. “Situações como estas, provenientes de ação criminosa, de verdadeiros bandidos que atentam contra o nosso Cerrado, precisam de esforços de todos nós em conjunto. Por isso, reforço o pedido para que, ao ver alguém colocando fogo neste período de seca em que vivemos, denuncie pelo 190 para que a polícia possa agir”, afirma. Os dados finais e a análise completa do monitoramento devem ser divulgados nas próximas semanas. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental e da Vice-Governadoria
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Zoo atende animais feridos por atropelamento e tem equipe de apoio em áreas de queimadas
Diariamente, o Hospital Veterinário do Zoológico de Brasília presta assistência não só aos animais que vivem na instituição, mas também aos resgatados e vítimas de atropelamentos, incêndios florestais ou outros crimes ambientais. Após receberem tratamento pelas equipes e serem submetidos a exames – ou cirurgias, se necessário –, os animais passam por reabilitação e reintrodução ao habitat natural, quando é possível. O Hospital Veterinário do Zoológico de Brasília recebe animais resgatados e vítimas de atropelamentos, incêndios florestais ou outros crimes ambientais | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília O diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, Wallison Couto, explica que há uma parceria com outros órgãos ambientais como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Brasília Ambiental e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em que os animais podem ser direcionados ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus) ou ao Zoológico, que possui infraestrutura para atender animais de grande porte. “Nós temos uma equipe bem qualificada que trabalha junto a esses órgãos e aos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). Ainda não veio nenhum animal da Flona [Floresta Nacional de Brasília] até agora, mas se precisar desse apoio, a equipe já está aguardando. Temos feito algumas visitas lá para ver se tem algum animal que precisa de apoio. A equipe de nutrição levou algumas dietas para a alimentação de animais no local, estamos fazendo esse acompanhamento”, afirma. O diretor-presidente esclarece, ainda, que não é porque o animal foi tratado no Zoológico que ele vai ficar para exposição. “É feita uma avaliação com o Ibama ou a instituição que deixa o animal conosco. Então, há animais que recebemos, são tratados e continuam no Zoo, e há outros que são reintroduzidos na natureza.” Alguns animais recebidos pelo Hospital Veterinário são tratados e continuam no Zoo; outros são reintroduzidos na natureza Animais em tratamento Atualmente, há em torno de 30 animais externos, que não fazem parte do Zoológico, sendo tratados no Hospital Veterinário da instituição. Entre eles, uma fêmea de cachorro-do-mato que chegou mancando, com suspeita de atropelamento. Ela passou por exames, fez raio-X, foi avaliada e tem realizado sessões de acupuntura, cromoterapia e fisioterapia. Um filhote de onça-parda também é tratado na unidade veterinária do Zoo, encontrado após as equipes constatarem o abandono da mãe. Desidratado, o animal foi colocado no recinto, onde tem recebido alimentação e suplementação, de acordo com indicações da zootecnista. O aumento de animais atropelados em rodovias pode ser um efeito colateral dos incêndios florestais, visto que os animais tendem a abandonar os ninhos e atravessar as pistas em fuga Segundo a diretora do hospital veterinário do Zoo, Tânia Borges, a unidade conta com um centro cirúrgico, equipamentos de raio-X e parceiros que apoiam com outros tipos de exames, além de uma equipe treinada com cirurgiões e anestesistas trabalhando com os animais de forma frequente. Após a recuperação, os animais são microchipados e recebem uma identificação. Em seguida, realiza-se uma reunião com o Ibama para definir os próximos passos. “Como o nosso maior objetivo é devolvê-los à natureza, tentamos o mínimo de contato possível com esses animais, fazendo apenas o necessário. Eles, sendo examinados e estando clinicamente bem e saudáveis, passam por um programa de recuperação e reintrodução, onde seguimos as normativas do Ibama, que vai definir como e para onde vão os animais”, detalha. Tânia Borges, diretora do hospital veterinário do Zoo: “Como o nosso maior objetivo é devolvê-los à natureza, tentamos o mínimo de contato possível com esses animais” É importante frisar que o Zoológico de Brasília não recebe animais diretamente da população, apenas por meio de órgãos ambientais. Ao encontrar um animal silvestre ferido ou perdido, a população pode entrar em contato com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) pelo 190, que fará o procedimento correto de resgate junto a entidades ambientais responsáveis. Efeitos das queimadas De acordo com o biólogo do Instituto Brasília Ambiental, Thiago Silvestre, o aumento de animais atropelados em rodovias pode ser um efeito colateral dos incêndios florestais, visto que os animais incomodados tendem a abandonar os ninhos e atravessar as pistas em fuga. “Estão chegando muitos filhotes abandonados pelas mães, e a maioria dos animais que recebemos nas unidades veterinárias é vítima de atropelamentos, choques elétricos ou ferimentos por linha de cerol, tudo ligado a interferências humanas”, ressalta. O biólogo explica que é natural os animais migrarem de uma área para outra à procura de parceiros para reprodução. Contudo, as espécies estavam adaptadas a queimadas de grande porte um ano sim, um ano não, e não todos os anos, como tem ocorrido em grandes áreas de conservação. “Os animais que conseguem fugir podem ficar desnorteados e muitos acabam morrendo por problemas respiratórios ou atropelamentos. O Cerrado é resiliente, mas da forma como isso está acontecendo, esses animais de áreas nativas não estão acostumados. Quando eles saem de uma área queimada e se deparam com outra, foi uma migração à toa. Isso tudo influencia a reprodução da espécie e aumenta muito a chance de extinção. A fauna está sentindo muito essas mudanças climáticas; elas mexem com toda a teia ecológica”, frisa o especialista. Tenda de apoio Nesta quarta-feira (18), o Governo do Distrito Federal (GDF) instalou uma tenda de apoio dedicada ao resgate de animais domésticos e silvestres afetados pelos recentes incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. A ação foi coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com o Instituto Brasília Ambiental, com o objetivo de proporcionar atendimento emergencial aos animais vítimas das queimadas, bem como promover a reabilitação e reintegração ao habitat natural. A iniciativa faz parte dos esforços contínuos do GDF para preservar a fauna local e minimizar os impactos das queimadas no ecossistema do Distrito Federal.
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Parque Nacional: com fogo controlado, agentes trabalham para resfriar solo; dois animais são resgatados
Quatro dias após o início dos incêndios no Parque Nacional de Brasília, a situação na região segue controlada. O principal desafio agora é combater o fogo subterrâneo, que consome o material combustível acumulado embaixo da terra em dois focos ainda ativos nesta quarta-feira (18). O risco é que as chamas voltem a se alastrar. Por isso, mais de 600 combatentes, entre bombeiros e brigadistas, seguem trabalhando no resfriamento do solo. A técnica de resfriamento consiste em jogar água na região afetada pelo fogo subterrâneo e revirar parte da vegetação com o uso de ferramentas como pás e enxadas, conforme explica o comandante operacional do Corpo de Bombeiros do DF, Pedro Aníbal. Mais de 600 combatentes, entre bombeiros e brigadistas, seguem trabalhando no resfriamento do solo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O incêndio subterrâneo é um dos mais difíceis de identificar porque nós não vemos o local onde o fogo está queimando, não existem chamas. Nós vemos pontos de fumaça e, com isso, sabemos que ali naquela região tem um incêndio subterrâneo”, detalha. “O que está queimando é matéria orgânica que está depositada no solo. Isso acontece normalmente em matas ciliares, matas de galeria, então é o foco mais difícil de combater.” A operação conjunta é feita pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), pelo Brasília Ambiental, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Até o momento, dois animais feridos foram resgatados. “Hoje nós colocamos uma tenda aqui para resgate dos animais que possam ser afetados pelos incêndios. Tivemos um incidente pela manhã, uma anta de menor porte, que foi para o HFAUS [Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre], e, agora, uma anta de maior porte, que recebeu os primeiros cuidados aqui na Unidade de Conservação e foi resgatada para o Zoológico”, relata o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Área atingida O combate à queimada no Parque Nacional de Brasília teve início às 11h20 do último domingo (15), próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco e já consumiram 1.473 hectares de vegetação. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso. Profissionais do Corpo de Bombeiros e do ICMBio têm se revezado nos trabalhos de vigilância e combate aos incêndios, com combatentes estando em campo em vários turnos ao longo do dia. Secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes atualizou as informações do incêndio no Parque Nacional com o resgate de dois animais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o ICMBio, o total de vegetação atingida em 2024 está abaixo do recorde histórico, registrado em 2007, quando 14.152 hectares do Parque Nacional foram queimados. O ano de 2010 aparece na sequência. Na época, 15.678 hectares de vegetação foram atingidos pelas queimadas. Em 2022, o total da área do parque atingida foi de 11.218 hectares. Neste ano, a vegetação atingida, além de estar mais perto da área residencial, também é mais lenhosa, o que contribuiu para que o fogo se alastrasse mais rapidamente. Ação criminosa O Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu uma força-tarefa, chefiada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para investigar ações criminosas nos incêndios florestais que atingem o DF. Ao menos cinco pessoas foram presas nos últimos cinco dias. Uma das prisões aconteceu na manhã desta quarta-feira. Um homem de 50 anos foi detido acusado de atear fogo em um terreno no Lago Oeste, em 12 de agosto. As chamas se alastraram para outras propriedades e para áreas de proteção ambiental. Já na tarde desta quarta (18), a Polícia Militar deteve dois homens em flagrante por atearem fogo em uma área de mata na marginal da BR-020, próximo ao ribeirão Sobradinho. Segundo a corporação, a área incendiada estava sendo preparada para uma possível invasão. Com os suspeitos, foram apreendidos dois facões, um isqueiro, um celular e um veículo. Sobrevoo na região Ainda nesta quarta-feira (18), o governador Ibaneis Rocha sobrevoou a área do Parque Nacional de Brasília. Também estiveram presentes o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, e o comandante do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Sandro Gomes. Após a agenda, Ibaneis Rocha lamentou as queimadas e reforçou a atuação do Corpo de Bombeiros em manter a situação sob controle. “É uma situação muito triste ver uma queimada dessa, quase dentro da nossa cidade. Em que pese as condições de fumaça e os prejuízos à população, o incêndio consumiu somente 3,4% de todo o Parque Nacional. Vamos torcer para chover o mais rápido possível. Enquanto isso, os nossos militares do CBMDF estarão mobilizados para manter a situação controlada”, declarou.
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Governador Ibaneis Rocha faz sobrevoo em área queimada do Parque Nacional de Brasília
O governador Ibaneis Rocha fez um sobrevoo nesta quarta-feira (18) na área do Parque Nacional de Brasília atingida pelos incêndios desde o último domingo (15). O voo foi realizado com a aeronave do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e o chefe do Executivo estava acompanhado do comandante-geral da corporação, coronel Sandro Gomes, e do secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. O governador Ibaneis Rocha, o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes, e o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, avaliaram a situação do Parque Nacional de Brasília em voo de helicóptero nesta quarta-feira (18) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Pude ver que o fogo está controlado e que ainda há muitos profissionais trabalhando no abafamento, que está restrito a uma pequena área. Os militares do CBMDF estão muito atentos a esse trabalho de resfriamento que está sendo feito”, afirmou Ibaneis Rocha. “O intuito é que a comunidade nos ajude a controlar os incêndios com a consciência de que qualquer fogo, nessa época do ano, pode causar um grande incêndio. Aquele que insistir responderá criminalmente por isso” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O incêndio começou no último domingo (15) na Granja do Torto e se alastrou para o Parque Nacional de Brasília. As chamas, que já consumiram mais de 1,4 mil hectares da unidade de conservação, foram controladas na terça-feira (17) graças à atuação conjunta do CBMDF, Brasília Ambiental, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No momento, cerca de 600 combatentes se dedicam ao resfriamento de pontos quentes para evitar uma reignição. “Os militares estão divididos em áreas diferentes do parque. Há mais de mil bombeiros de plantão trabalhando em outras ocorrências no DF. Além disso, saiu uma ordem para convocar os profissionais das unidades administrativas para reforçarem o combate aos incêndios. Estamos com uma equipe inteiramente mobilizada”, detalhou o governador. De acordo com o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes, as equipes da corporação estarão presentes no Parque Nacional de Brasília até que haja uma melhora nas condições climáticas: “O Corpo de Bombeiros do DF vai ficar na unidade de conservação até que chegue a chuva e tenhamos certeza de que a situação estará totalmente controlada. Enquanto isso, estaremos no local com o nosso contingente redobrando a supervisão, porque é uma área grande e ainda há pontos que podem queimar”. “Pude ver que o fogo está controlado e que ainda há muitos profissionais trabalhando no abafamento, que está restrito a uma pequena área. Os militares do CBMDF estão muito atentos a esse trabalho de resfriamento que está sendo feito”, afirmou o governador Ibaneis Rocha | Foto: Vinícius Saiki/Agência Brasília De acordo com o governador, o policiamento às margens das áreas de preservação ambiental foi reforçado: “Pedi à comandante-geral da PMDF, Ana Paula Habka, para reforçar o policiamento em todos os parques do Distrito Federal. Hoje pela manhã isso já começou a ser feito em todas as unidades de conservação da cidade”. Força-tarefa O Governo do Distrito Federal criou uma força-tarefa por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para investigar possíveis ações criminosas relacionadas a incêndios florestais. A decisão foi tomada após reunião, no Palácio do Buriti, com a presença do governador Ibaneis Rocha, da vice-governadora Celina Leão e de representantes de órgãos de segurança e meio ambiente. Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, os suspeitos serão investigados e, comprovada a ação, serão punidos com todo o rigor da lei. Gustavo Rocha esteve pessoalmente no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) para tratar da questão. Nos últimos cinco dias, três pessoas foram presas no DF suspeitas de provocar incêndios florestais. A mais recente prisão ocorreu nesta quarta-feira (18), de forma preventiva, durante a Operação Curupira, deflagrada pela Polícia Civil (PCDF). Na ocasião, um homem de 50 anos foi detido acusado de atear fogo, em 12 de agosto, em um terreno no Lago Oeste, que se alastrou para outras propriedades e para áreas de proteção ambiental. “Estamos identificando todos os envolvidos e a polícia tem feito a comunicação ao Poder Judiciário para pedir a prisão de todas as pessoas. Continuaremos com esse monitoramento, por meio da Polícia Civil do DF, para identificar os criminosos. Vamos buscar a punição de todos, porque o crime ambiental não pode mais ser tolerado no país”, defendeu Ibaneis Rocha. “Temos prendido pessoas e vamos continuar investigando para chegar a todos os envolvidos. O intuito é que a comunidade nos ajude a controlar os incêndios com a consciência de que qualquer fogo, nessa época do ano, pode causar um grande incêndio. Aquele que insistir responderá criminalmente por isso”, defendeu o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.
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Tenda ajuda no resgate de animais afetados por incêndios no Parque Nacional
O Governo do Distrito Federal (GDF) instalou, na quarta-feira (18), uma tenda de apoio dedicada ao resgate e atendimento de animais domésticos e silvestres afetados pelos recentes incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. A iniciativa tem como objetivo prestar assistência emergencial aos animais vítimas das queimadas, além de promover a reabilitação e reintegração deles ao habitat natural. A ação é coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com o Brasília Ambiental, o Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). A vice-governadora Celina Leão afirma que a ação busca preservar a fauna e reduzir os impactos dos incêndios, que têm sido combatidos incansavelmente pelo Corpo de Bombeiros do DF e por brigadistas dos órgãos ambientais. A tenda de apoio presta assistência emergencial aos animais vítimas das queimadas e promove a reabilitação e reintegração deles ao habitat natural | Fotos: Divulgação/ Sema-DF “Estamos atuando rapidamente para resgatar os animais que sobreviveram aos incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. Nosso intuito é auxiliá-los na recuperação para que eles possam retornar ao habitat natural de modo seguro. Ao mesmo tempo em que atuamos firmemente para controlar e impedir novas queimadas e punir os culpados pelos incêndios criminosos”, enfatiza a vice-governadora. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, essa ação faz parte dos esforços contínuos do GDF para preservar a fauna local e minimizar os impactos das queimadas no ecossistema da região. “Nosso compromisso é agir rapidamente para socorrer os animais afetados e dar todo o suporte necessário para a sua recuperação”, afirma. Além do atendimento médico, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do Parque Nacional de Brasília A tenda de apoio conta com uma equipe especializada de veterinários, biólogos e técnicos responsável por prestar atendimento médico emergencial, realizar exames, estabilizar os animais feridos e, quando possível, liberá-los de volta à natureza após o tratamento. Além do atendimento médico, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do Parque Nacional de Brasília. “É fundamental que a comunidade se engaje nesse esforço de proteção ambiental. Cada um pode contribuir, desde reportando a presença de animais feridos até adotando práticas sustentáveis”, destaca Gomes. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca que o esforço do GDF garante a qualidade dos atendimentos prestados. “As secretarias trabalham em conjunto. Nossas equipes estão aptas a atender esses animais e encaminhá-los seja ao Serviço Veterinário Público (Hvep), ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) ou ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus)”, afirma. A tenda ficará instalada no Parque Nacional de Brasília enquanto durar a necessidade de atendimento aos animais atingidos pelas queimadas na região. *Com informações da Vice-Governadoria, da Sema-DF e do Brasília Ambiental
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Aulas nos Centros Olímpicos e Paralímpicos suspensas até sábado
Devido ao agravamento do incêndio no Parque Nacional de Brasília e à proliferação da fumaça que comprometeu a qualidade do ar no Distrito Federal, a Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF) informa que as aulas em todos os Centros Olímpicos e Paralímpicos estão suspensas até o próximo sábado (21). Inicialmente, a suspensão abrangia apenas os COPs de Sobradinho e da Estrutural, unidades mais próximas das áreas afetadas. No entanto, diante da persistência das condições, a medida foi estendida a todas as unidades. A situação continuará sendo monitorada, e novas orientações poderão ser divulgadas de acordo com a evolução da qualidade do ar. A SEL reforça que a segurança e o bem-estar dos profissionais e dos alunos são prioridades. Matrículas Além disso, o prazo para matrículas, que se encerraria no dia 20 de setembro, será prorrogado até o dia 30 de setembro, em função da suspensão das atividades. *Com informações da SEL
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Força-tarefa vai investigar incêndios com indícios de crime no DF
Como parte de uma ação integrada de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) no combate aos incêndios florestais, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) estabeleceu uma força-tarefa para investigar os recentes incêndios de origem suspeita que têm atingido a vegetação do DF. A Coordenação Especial de Proteção ao Meio Ambiente, à Ordem Urbanística e ao Animal (Cepema) centraliza as investigações dos incêndios florestais. A ação institucional também conta com o apoio da Divisão de Operações Aéreas (DOA), das delegacias circunscricionais e da perícia da Seção de Incêndio e Explosão (Sinex), do Instituto de Criminalística (IC/PCDF). O trabalho é realizado em conjunto com outros órgãos do GDF para garantir uma resposta rápida e eficaz na identificação e responsabilização dos autores dos crimes ambientais. Dados da PCDF apontam que, entre os meses de julho e setembro de 2024, houve um aumento significativo de 85% nos registros de incêndios em vegetação em relação ao mesmo período de 2023 | Foto: Divulgação/PCDF Dados da PCDF apontam que, entre os meses de julho e setembro de 2024, houve um aumento significativo de 85% nos registros de incêndios em vegetação em relação ao mesmo período de 2023. Nesses três meses de 2024, foram contabilizados 24 casos, comparados aos 13 do mesmo período de 2023. Verifica-se também um aumento de 142% nas perícias da PCDF relacionadas a incêndios em vegetação neste ano de 2024, em comparação com a média dos dois anos anteriores. Denuncie É crucial que a população esteja atenta e denuncie qualquer atividade suspeita que possa gerar incêndios É crucial que a população esteja atenta e denuncie qualquer atividade suspeita que possa gerar incêndios. A participação da comunidade é fundamental para coibir práticas ilegais e proteger o meio ambiente. A prevenção é a melhor forma de combater os incêndios. Não jogue lixo em áreas verdes, não faça fogueiras em locais inadequados e denuncie qualquer atividade suspeita. Ao identificar focos de fumaça ou pessoas realizando queimadas em áreas proibidas, entre em contato com os órgãos competentes, como o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) ou com a Polícia Militar Ambiental, ou com a PCDF, pelo telefone 197. *Com informações da PCDF
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Aulas nos COPs de Sobradinho e Estrutural são suspensas por causa da fumaça
Devido ao avanço do incêndio no Parque Nacional de Brasília e à proliferação da fumaça que afetou a qualidade do ar no Distrito Federal, as aulas nos Centros Olímpicos e Paralímpicos de Sobradinho e da Estrutural foram suspensas nesta terça-feira (17). Essas unidades estão localizadas nas proximidades das áreas atingidas. A suspensão pode ser prorrogada nos próximos dias, caso a situação persista. Nas demais unidades dos COPs, as aulas seguem normalmente, com monitoramento constante da qualidade do ar, especialmente nas regiões onde os Centros Olímpicos estão localizados. Caso algum aluno não se sinta confortável em participar das aulas, será dispensado com falta justificada. A Secretaria de Esporte e Lazer reforça que a segurança e o bem-estar dos profissionais que atuam nos espaços que estão sob a administração da pasta e dos alunos são prioridades. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)
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Bombeiros militares do DF têm férias e afastamentos suspensos para combater incêndios
O Governo do Distrito Federal (GDF) determinou ao Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal (CBMDF) a suspensão de todas as concessões de férias, abonos anuais, dispensas e autorizações para participação em cursos e seminários dos profissionais. A medida, anunciada nesta segunda-feira (16), perdurará durante a Operação Verde-Vivo/2024 e foi tomada pelo governador Ibaneis Rocha diante da extrema necessidade de mobilização total da corporação para enfrentar os vários focos de incêndios florestais no Distrito Federal. O comando do CBMDF também instruiu os responsáveis pelos órgãos envolvidos a tomarem as providências necessárias para implementar a suspensão | Foto: Divulgação/CBMDF De acordo com a decisão, todos os afastamentos temporários previamente concedidos ou já em usufruto devem ser interrompidos. Os bombeiros afetados pela medida terão um prazo de 24 horas para se apresentarem nas suas respectivas organizações. O comando do CBMDF também instruiu os responsáveis pelos órgãos envolvidos a tomarem as providências necessárias para implementar a suspensão. A decisão foi tomada com base em normas do Decreto Federal nº 7.163/2010 e das leis que regulamentam a organização e o estatuto dos Bombeiros Militares, e visa garantir que todos os recursos da corporação sejam alocados para combater os incêndios em curso.
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GDF investiga ação criminosa no incêndio do Parque Nacional de Brasília
Uma força-tarefa chefiada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) vai apurar ações criminosas no incêndio que atinge o Parque Nacional de Brasília. As investigações já estão em andamento e apontam para a existência de atos criminosos — inclusive com suspeitos. A decisão foi tomada após reunião, nesta segunda-feira (16), no Palácio do Buriti, pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e pela vice-governadora, Celina Leão, junto aos órgãos envolvidos no combate às chamas, como o Corpo de Bombeiros Militar do DF, o Brasília Ambiental, a SSP e a Secretaria do Meio Ambiente (Sema). Fogo já consumiu 700 hectares do Parque Nacional de Brasília; população pode contribuir para o enfrentamento de incêndios florestais ligando para o 190, no caso de denúncias de flagrante, para o 197, em caso de denúncias anônimas, e para o 193, para acionar o Corpo de Bombeiros | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Na reunião, também foi decidido que os bombeiros do DF que estão deslocados para outras unidades da Federação retornarão imediatamente para reforçar o enfrentamento aos incêndios florestais. Ao todo, o contingente do Governo do Distrito Federal (GDF) empenhado para combater as chamas no DF será de 1,5 mil pessoas, entre Brasília Ambiental, Sema e demais pastas. “As queimadas estão sendo feitas pela ação humana. Somos vítimas de pessoas que vão nesses locais e colocam fogo. Por determinação do nosso governador Ibaneis Rocha, quem estiver envolvido irá responder pelo crime ambiental” Celina Leão, vice-governadora O GDF reforça que a população pode colaborar no enfrentamento dos incêndios acionados pelos órgãos. Para denúncias de flagrante, ligar para 190; para denúncias anônimas, o canal é o 197; e no caso dos Bombeiros, o contato é o 193. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, disse que o GDF vai agir com rigor para punir os envolvidos. “As queimadas estão sendo feitas pela ação humana. Somos vítimas de pessoas que vão nesses locais e colocam fogo. Por determinação do nosso governador Ibaneis Rocha, quem estiver envolvido irá responder pelo crime ambiental”, afirmou. “É uma hipótese, tendo em vista que não teve nuvens aqui e a única forma de incêndio natural é por ignição de raio. A probabilidade é bem grande, sim, de ser uma ação criminosa”, acrescentou o coordenador de Manejo Integrado do Fogo do ICMBio, João Paulo Morita. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, diz que o GDF está em tratativas para a compra de dois novos equipamentos automáticos para expandir a capacidade de monitoramento da qualidade do ar e auxiliar na tomada de decisões Representantes de diversos órgãos do GDF se reuniram no Palácio do Buriti para alinhar as diretrizes. Segundo o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a maior preocupação do GDF “é debelar o fogo o mais rápido possível e identificar quem está por trás das queimadas”. “O nosso objetivo é intensificar o combate para não deixar o incêndio prosperar. O secretário de Segurança Pública vai fazer o contato com a Polícia Federal para identificarmos as pessoas que estão colocando fogo nas nossas unidades de conservação”, adiantou. Além de não usar fogo em áreas abertas, a população pode colaborar acionando o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, ao avistar qualquer foco de incêndio. Também é possível usar a Central de Denúncias de Incêndios Florestais, pelo número 9224-7202 — ligação ou WhatsApp Combate às chamas Uma operação conjunta entre o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o Instituto Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atua com 93 combatentes diretamente no enfrentamento ao incêndio que atinge o Parque Nacional de Brasília. As equipes trabalham de forma terrestre e aérea para impedir o alastramento das chamas. Até o momento, o fogo já consumiu uma área total de 700 hectares. A queimada começou por volta das 11h30 do último domingo (15) próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco. Além dos militares em campo, o Corpo de Bombeiros conta com um helicóptero e um nimbus – avião especializado de combate à incêndio – sobrevoando a área | Foto: CBMDF Divididas em três pontos onde há focos de incêndio, as equipes começaram a atuar no domingo e seguem nesta segunda-feira. O CBMDF é responsável pela chamada “cabeça do fogo” e a parte leste do parque. Além dos militares em campo, a corporação conta com um helicóptero e um nimbus – avião especializado de combate à incêndio – sobrevoando a área. Quatro militares foram deslocados para o lançamento de água na linha de fogo. Cada aeronave tem capacidade para lançar três mil litros por viagem. “Estamos buscando o confinamento [do fogo]. Temos neste exato momento 50 militares do Corpo de Bombeiros em campo. Por volta das 13h será feito um novo sobrevoo para verificar a necessidade do aumento do efetivo. Temos um efetivo de 500 pessoas aquarteladas aguardando o chamamento”, afirmou o coronel do CBMDF, Marcos Rangel. Criado em novembro de 1961, o Parque Nacional de Brasília é uma unidade de conservação de proteção integral que mantém o bioma e abriga bacias dos córregos que formam a represa Santa Maria, responsável pelo fornecimento da água potável ao DF. Conhecido popularmente como Água Mineral, o espaço conta com uma área de 42 mil hectares que abrange a DF-003 (Epia), a DF- 001 (EPCT), a DF-097 (Epac), o Setor de Oficinas Norte (SOFN) e a Granja do Torto. “Solicitamos que prorrogasse o decreto para que consigamos tomar algumas medidas emergentes, como a contratação imediata de brigadistas e compra de equipamento de proteção individual sem uma licitação”, disse a coordenadora do Ppcif da Sema-DF, Carolina Schubart Bem-estar para alunos, professores e servidores Diante da qualidade do ar prejudicada por conta das fumaças desta segunda-feira, a Secretaria de Educação deu autonomia para que as unidades escolares decidissem por manter ou suspender temporariamente as aulas, com reposição posteriormente Entre a noite de domingo e a manhã de segunda-feira, parte da fumaça das queimadas começou a encobrir algumas regiões do Distrito Federal. “A qualidade do ar no primeiro momento ficou bastante complicada de noite e pela manhã, mas agora já melhorou bastante”, revelou o presidente do Brasília Ambiental. Rôney Nemer lembrou que o GDF já está em tratativas para a compra de dois novos equipamentos automáticos para expandir a capacidade de monitoramento da qualidade do ar e auxiliar na tomada de decisões. O anúncio foi feito no final de agosto quando na capital federal foi atingida uma névoa de fumaça proveniente de queimadas no Sudeste do país. Diante da qualidade do ar prejudicada por conta das fumaças desta segunda-feira, a Secretaria de Educação deu autonomia para que as unidades escolares decidissem por manter ou suspender temporariamente as aulas, com reposição posteriormente. Até o presente momento, as aulas foram suspensas no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306 Norte, no CEF 01 do Lago Norte, na Escola Classe (EC) 113 Norte, na EC 106 Norte, na EC 312 Norte, no Jardim de Infância da 312 Norte, no Centro de Ensino Médio da Asa Norte (Cean), na EC Granja do Torto, no Centro de Ensino Médio (CEM) Paulo Freire, na 610 Norte, no Centro Educacional do Lago Norte (Cedlan) e no Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (Celan). De acordo com a pasta, o objetivo é garantir a segurança e o bem-estar de alunos e profissionais. Outras unidades estão autorizadas a tomar atitudes semelhantes em caso de necessidade. Segundo o Corpo de Bombeiros, o trabalho da Verde Vivo é fundamental para que consigam atender a todas as ocorrências neste período de estiagem, em que há um aumento exponencial no número de incêndios florestais — sobretudo neste ano, em que o DF bateu o recorde negativo de umidade relativa do ar, chegando a 7% Já a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) liberou os servidores para o trabalho remoto nesta segunda. A sede do órgão está localizada na Asa Norte, uma das regiões administrativas mais afetadas pela fumaça nesta segunda-feira (16). Cadê a chuva? De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chuvas para os próximos dias na capital federal. Nesta segunda-feira, o DF bateu a marca de 146 dias consecutivos de estiagem sem qualquer expectativa de precipitação. A seca deve permanecer ao longo da semana e também nos próximos dias. Além disso, segundo o meteorologista de plantão do Inmet, Heráclio Alves, as condições climáticas continuarão favorecendo a ocorrência de incêndios devido às altas temperaturas e o clima seco. Para esta segunda (16), a previsão é que a temperatura chegue aos 34º C e o índice de umidade possa marcar os 15%. GDF em ação No fim de agosto, após o DF ser atingido por fumaça vinda de outras unidades da Federação, o governador Ibaneis Rocha instituiu um grupo de trabalho para elaborar um plano de ação para eventos críticos da qualidade do ar. A preocupação com os incêndios florestais — e suas consequências à população —, é anterior à criação do grupo de trabalho. Em abril, o governador decretou estado de emergência ambiental no DF para o período de junho a novembro, o que possibilitou a preparação dos órgãos que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais que executa o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif) para otimizar recursos humanos e materiais em relação às queimadas. “Recebemos dados do Inmet que passavam uma incidência do La Niña muito mais agressiva no DF e na região Centro-Oeste como um todo. Frente a isso, solicitamos que prorrogasse o decreto para que consigamos tomar algumas medidas emergentes, como a contratação imediata de brigadistas e compra de equipamento de proteção individual sem uma licitação”, esclareceu a coordenadora do Ppcif da Sema-DF, Carolina Schubart. A prevenção às queimadas teve início nos primeiros meses do ano, bem antes do período da seca, por meio da Operação Verde Vivo — coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) desde 1999. Em um primeiro momento, as equipes fazem um trabalho de orientação. Depois, em uma fase iniciada em junho, há a intensificação dos trabalhos de combate, com apoio de 500 bombeiros, 27 caminhonetes, 24 caminhões-tanque, 22 caminhões de transporte da tropa, dois aviões e dois helicópteros, além de instituições parceiras. Também houve a convocação de 150 brigadistas pelo Brasília Ambiental. Segundo o Corpo de Bombeiros, o trabalho da Verde Vivo é fundamental para que consigam atender a todas as ocorrências neste período de estiagem, em que há um aumento exponencial no número de incêndios florestais — sobretudo neste ano, em que o DF bateu o recorde negativo de umidade relativa do ar, chegando a 7%. Além disso, a corporação também aposta na disposição estratégica de quase 30 quartéis para que o tempo de resposta seja o menor possível. O principal apoio, contudo, precisa vir dos moradores. Além de não usar fogo em áreas abertas, a população pode colaborar acionando o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, ao avistar qualquer foco de incêndio. Também é possível usar a Central de Denúncias de Incêndios Florestais, criada em julho pelo Brasília Ambiental, pelo número 9224-7202 — ligação ou WhatsApp. *Colaboraram Victor Fuzeira e Fernando Jordão
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Brigadistas do Jardim Botânico de Brasília promovem ação de conscientização de combate às queimadas
Como parte da programação da Semana do Cerrado 2024, a Brigada de Combate a Incêndios Florestais do Jardim Botânico de Brasília realizou, neste sábado (14), uma demonstração das técnicas e equipamentos utilizados no combate a incêndios florestais com foco especial no público infantil. A apresentação ocorreu no Centro de Visitantes da unidade de conservação e abordou a importância da conscientização da comunidade a respeito da preservação do Cerrado. Após assistir a palestra e testar os equipamentos da brigada de incêndio, Gabriel Vidigal, de 7 anos, já se garantiu: “Se estiver pegando fogo, eu já vou saber como combater”. Além do pequeno, a bancária Grasielle Dias, 38, também estava entre o público que parou para assistir a palestra ao ar livre, enquanto passeava com o marido e os dois filhos no Jardim Botânico. Ela destacou a importância da ação, enquanto as crianças absorviam, curiosas, o funcionamento de cada equipamento de combate a incêndio. Aos 7 anos, Gabriel Vidigal avisa: “Se estiver pegando fogo, eu já vou saber como combater” | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “É muito bacana eles proporcionarem esse momento de deixar as crianças pegarem os instrumentos e verem como funciona cada um. É até um incentivo para que eles sejam os brigadistas do futuro”, afirmou Grasielle. “Com a quantidade de queimadas que a gente está tendo pelo Brasil nesse momento, eu acho muito importante trazer essa consciência para os filhos, da importância de cuidar e preservar da natureza, porque é o que vai trazer o ar saudável para o nosso futuro”, acrescentou. A servidora Juliana Melchior, 36, que também assistiu a apresentação com o marido e os dois filhos, reforçou a importância da ação em um fim de semana com a família reunida. “É um momento de aprendizado para entendermos um pouco como as queimadas acontecem, até para podermos evitá-las e compartilhar esse conhecimento para que outras pessoas possam ser orientadas também. Especialmente as crianças”, observou. Juliana Melchior destaca que, com conhecimento, fica mais fácil de a população evitar as queimadas e os incêndios florestais Trabalho integrado De acordo com o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes, o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha de forma integrada por meio de ferramentas como o Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF) e conta com a colaboração de diversos órgãos como o Brasília Ambiental, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além do Jardim Botânico de Brasília. “Este ano nós estamos enfrentando uma seca severa e nós temos 23 instituições atuando de forma integrada e trabalhando a educação ambiental para que de fato a gente tenha êxito. Nas questões ambientais é fundamental que a educação ambiental prevaleça, então a demonstração do que fazem os nossos brigadistas, falando da importância da preservação do Cerrado, é algo que de fato desperta a consciência da sociedade”, ressaltou. Allan Freire Barbosa da Silva: ” “A maioria dos incêndios que acontecem é por causa humana, ou seja, é uma pessoa que queima o lixo em casa e acha que não vai ter nenhum tipo de problema e isso faz com que nós tenhamos desastres” Segundo o diretor do Jardim Botânico de Brasília, Allan Freire Barbosa da Silva, o trabalho integrado tem gerado frutos e levantado a urgência de aproximar a população das orientações corretas no combate aos incêndios florestais. “A maioria dos incêndios que acontecem é por causa humana, ou seja, é uma pessoa que queima o lixo em casa e acha que não vai ter nenhum tipo de problema e isso faz com que nós tenhamos desastres. Então, é esse trabalho com a educação ambiental que vai fazer o resultado ser mais efetivo e alcançar a maior parte da população”, acentuou. À frente da apresentação, o gerente de preservação e combate do Jardim Botânico de Brasília, Diego Lima de Miranda, apontou que o objetivo da palestra foi atingir principalmente as crianças, por serem grandes multiplicadoras do conhecimento. Ele destacou essa e outras ações da Semana do Cerrado, como as bioblitzes educativas que têm sido feitas pelas equipes durante a semana abordando sobre a prevenção contra incêndios florestais. Diego Lima de Miranda comemora o fato de o Jardim Botânico de Brasília estar há mais de 12 anos sem passar por um grande incêndio “Há mais de 12 anos o Jardim Botânico não registra um grande incêndio, isso também é fruto de uma grande intensificação na fiscalização e uma pronta resposta em situações de emergência. Essa área é responsável por grande parte do abastecimento de água do Lago Sul e do Jardim Mangueiral e também abriga 25 nascentes, além de diversas espécies de vegetais e animais. Daí a importância para a conscientização quanto a não utilização do fogo neste período mais crítico”, detalhou o brigadista. Programação A Semana do Cerrado 2024 vai até domingo (15), no Jardim Botânico de Brasília e visa promover a conscientização sobre a importância da preservação do Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul, por meio de atividades educativas e culturais. A programação inclui uma série de ações que exploram a biodiversidade, a educação ambiental e a cultura local. Entre as principais atividades estão a Bioblitz Semana do Cerrado; uma cartilha digital com fotos e informações sobre espécies de aves nativas do Cerrado, lançada nas plataformas iNaturalist e na Biblioteca Digital do Cerrado; além de uma oficina prática sobre o uso de plantas do Cerrado para produção de corantes naturais, que ocorrerá até as 17h deste sábado (14) no Centro de Visitantes pela Feira dos Alunos Empreendedores. Também será lançado um concurso no Instagram para a escolha do nome do mascote da Brigada de Combate a Incêndios Florestais do Jardim Botânico de Brasília.
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Brigadistas florestais fazem aceiro preventivo em Planaltina
Os brigadistas florestais do Instituto Brasília Ambiental fizeram aceiro de prevenção contra incêndios florestais ao lado da cerca da divisa do Parque Ecológico Sucupira com a Universidade de Brasília, Campus Planaltina (FUP/UnB). Os aceiros são faixas de terreno sem vegetação que funcionam como barreiras contra a propagação do fogo. Ao criar essas faixas livres de vegetação, é possível interromper a propagação do fogo, impedindo que ele se alastre para áreas sensíveis ou habitadas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O pedido para que o trabalho preventivo fosse realizado foi do administrador da faculdade, Ivonaldo Vieira Neves. A criação do aceiro, nesta quinta-feira (12), consistiu na retirada do excesso de capim seco, e teve como principal objetivo acabar com qualquer possibilidade de incêndios no alojamento estudantil, que fica próximo à divisa, e no interior do campus da FUP. O gestor do Mosaico Norte do Instituto Brasília Ambiental, que reúne a Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) e as Unidades de Conservação de Sobradinho e Planaltina, Gesisleu Jacinto, destaca que a medida é de extrema importância porque aquela é uma área que todos os anos pega fogo. “É o pessoal da comunidade queimando lixo, usuários daquela área que ateiam fogo, enfim, ações que contribuem para incêndios que se propagam muito rápido nesta época de seca. A brigada atendeu prontamente o pedido. O trabalho foi feito pela manhã bem cedo, no horário em que a temperatura está mais amena. Até porque, à tarde, os brigadistas ficam todos sob estado de alerta para atender aos chamados de emergências”, explica o gestor. Barreiras ao fogo A brigada do Brasília Ambiental explica que os aceiros são faixas de terreno sem vegetação que funcionam como barreiras contra a propagação do fogo. Ao criar essas faixas livres de vegetação, é possível interromper a propagação do fogo, impedindo que ele se alastre para áreas sensíveis ou habitadas. Ao limitar a propagação do fogo, os aceiros permitem que as equipes de combate tenham um ponto de partida mais seguro e eficiente para controlar as chamas. Os aceiros desempenham um papel fundamental na prevenção de incêndios florestais. *Com informações do Brasília Ambiental
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Governo adota procedimentos para Planos de Manejo Integrado do Fogo
O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (12) a Instrução Normativa nº 23, que estabelece diretrizes e procedimentos para elaboração e revisão dos Planos de Manejo Integrado do Fogo (PMIF) de Unidades de Conservação (UCs), geridas pela autarquia. A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) do Instituto, Marcela Versiani, explica que está previsto no planejamento da autarquia que as UCs precisam ter o PMIF. “Publicamos a instrução com a intenção de começar, efetivamente, a desenvolver os Planos de Manejo do Fogo dentro das nossas unidades de conservação. A gente tem que, realmente, usar o fogo como uma ferramenta que ajude na conservação da biodiversidade, como, por exemplo, com as queimas controladas, prescritas, ações com as quais conseguimos diminuir a quantidade de material combustível dentro das nossas UCs, consequentemente, diminuindo os incêndios que acontecem nesta época de seca, que é um período crítico”, detalha. Ações como as queimas controladas podem ser armas na conservação da biodiversidade | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressalta que o PMIF deve orientar a gestão do fogo nas unidades, a médio e longo prazos, balizando os planejamentos, os monitoramentos e as avaliações anuais. Ele ainda endossa que esta ferramenta, embora seja um plano específico, é instrumento de planejamento estratégico que compõe os planos de manejo das UCs. A Instrução Normativa nº 23 destaca que o PMIF observará os princípios do manejo adaptativo e terá como objetivo organizar e consolidar as estratégias e ações de prevenção e combate aos incêndios nas UCs para o médio prazo de mais de três anos. Essa observação visa o alcance de objetivos específicos de conservação e considera as realidades, necessidades e potencialidades sociais, especificamente das comunidades tradicionais e locais. *Com informações do Brasília Ambiental
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Em meio a seca histórica, bombeiros diversificam estratégias contra incêndios florestais
O Distrito Federal tem convivido nos últimos dias com a baixa umidade — inclusive com o recorde histórico de 7%. A condição traz não só danos à saúde, mas também o risco de incêndios florestais, que costumam disparar nesse período. Por isso, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) tem estratégias para lidar com a alta de ocorrências. A corporação também orienta a população, que pode contribuir para evitar o surgimento das chamas. “Nesse período, é esperado que [o trabalho] se intensifique, devido ao longo período de estiagem. Para colaborar com isso, temos a operação Verde Vivo. Todos os anos, a gente se prepara. Ela é dividida em fases, começa em meados de março com a fase preventiva. [Antes da seca,] a gente consegue fazer trabalhos educativos com chacareiros, a gente vai até as zonas com vegetação mais exuberante — que podem virar combustível — fazer planos de manejo e todas as ações preventivas para que, quando chegar esse período, a gente esteja o mais preparado possível”, explica o tenente Anderson Ventura, do Grupamento de Proteção Ambiental (GPRAM). Tenente Anderson Ventura destaca a importância do diálogo dos bombeiros com a população | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Em paralelo, a gente prepara um contingente de militares, viaturas e equipamentos para conseguir atender a essa demanda altíssima, que é normal nesse período do ano. O sintoma claro de que a Operação Verde Vivo dá certo é o fato de a gente conseguir atender todas [as ocorrências], apesar de haver um aumento abrupto de um mês para o outro”, completa o militar. A média nesta época, estima o tenente, é de 100 ocorrências por dia. Ao todo, de janeiro até a última segunda-feira (9), foram 10.442 registros — que resultaram em 16.039,4 hectares queimados. A área atingida é maior que a do ano passado, quando choveu em agosto, mas está dentro da média histórica (de 23.607,76 hectares anuais), levemente acima apenas por causa dos recordes negativos de umidade. Para o combate, o CBMDF tem 180 bombeiros dedicados exclusivamente à função, que usam 43 viaturas equipadas. Nesta época do ano, a média diária de ocorrências de incêndios florestais chega a 100 chamados Esses incêndios, em sua grande maioria, são contidos ainda no início. Fruto do trabalho preventivo e da disposição estratégica dos quase 30 quartéis espalhados pelo DF. “A estratégia de espalhamento é baseada no tempo de resposta: onde eu vou colocar quartéis de forma que as viaturas percorram as vias certas e cheguem em pouco tempo a qualquer lugar? O nosso tempo médio de resposta está próximo de sete, oito minutos, o que faz com que o fogo já no início consiga ser atendido, evitando que ele se torne um fogo enorme”, detalha Ventura. Hoje em dia, os bombeiros também podem contar com o auxílio da tecnologia para identificar locais que estejam em risco. Uma das ações nesse sentido é o SemFogoDF, projeto em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e com a Associação GigaCandanga, que usa câmeras posicionadas na Torre de TV Digital para monitorar pontos a até 50 km, e inteligência artificial para identificar se as fumaças observadas podem ser de incêndios. Há ainda o uso de imagens de satélite para identificar pontos quentes. O uso desses recursos, porém, é “casado” com a observação humana de agentes em campo. “A gente está ganhando confiança e essas análises estão, cada vez mais, se confirmando como ferramentas de bom uso. Quando a gente conseguir ter a confiança total, eu vou poder, à distância, saber se está começando um ponto quente e ir até lá verificar. Vai ser mais uma ferramenta proativa, em vez de reativa. Em vez de esperar a ocorrência chegar até mim, eu estou indo até ela”, aponta o tenente. Ação humana A seca dificulta o combate às chamas por meio de fatores que os bombeiros chamam de “triplo 30”: temperatura acima dos 30ºC, umidade relativa do ar abaixo de 30% e velocidade do vento acima de 30 metros por segundo. Cada tipo de vegetação também oferece as próprias dificuldades, como matas densas que dificultam o acesso, ou copas de árvores altas, que impedem que a água lançada de aeronaves atinjam o solo. O maior desafio, contudo, é a ação humana. Citando uma pesquisa da UnB, Ventura conta que só existem duas fontes de fogo naturais: raio e vulcão. “Vulcão não tem no Brasil. Raio não tem nesta época do ano. Então, infelizmente, tenho que dizer que 99,99% dos fogos têm origem humana.” Ele acrescenta que, mesmo que raios solares incidam sobre um recipiente de vidro e iniciem uma chama — como ocorre, por exemplo, com lentes de aumento —, alguém teria deixado o vidro em meio à mata. Ou seja, também nesse caso, o homem é responsável. “Nosso maior desafio hoje é conseguir educar as pessoas para não fazerem o uso do fogo” Anderson Ventura, tenente do Grupamento de Proteção Ambiental É por isso que o militar reforça a necessidade de ter atenção com o fogo neste período. Os principais cuidados são não jogar bitucas de cigarro em áreas de vegetação, evitar fazer fogueiras — em casos imprescindíveis, não abandoná-las com o fogo ainda aceso — e não queimar folhas secas e entulho. “Ao longo do ano, as pessoas podem acabar usando o fogo de forma que ele não se espalhe, porque a vegetação está muito forte, muito robusta em um período de chuvas. Porém, vai se criando esse mau hábito de usar fogo e aí, de repente, a gente chega na estação seca e qualquer foguinho pega. Então, o nosso maior desafio hoje é conseguir educar as pessoas para não fazerem o uso do fogo”, arremata.
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Brincadeiras e atividades lúdicas ensinam crianças sobre os riscos dos incêndios florestais para o Cerrado
Em meio a uma seca histórica que assola o Distrito Federal, o Centro Educacional Carlos Motta, localizado no Lago Oeste, se transformou, nesta segunda-feira (9), em um espaço de aprendizado e conscientização sobre a importância do Cerrado. Ao todo, 700 alunos, da educação infantil ao ensino fundamental, participaram das atividades educativas que alertam sobre o perigo dos incêndios florestais para a preservação da fauna e flora do bioma. O evento contou com a participação de servidores da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), além de agentes do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), do Instituto Brasília Ambiental, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ao todo, 700 alunos, da educação infantil ao ensino fundamental, participaram das atividades educativas que alertam sobre o perigo dos incêndios florestais para a preservação da fauna e flora do bioma | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) da Sema, Carolina Schubart, o objetivo é educar os estudantes desde cedo sobre os riscos, as consequências e a importância da prevenção dos incêndios florestais. “A ideia foi trabalhar essa temática desde o primeiro ano, com as crianças menores, até o 9º ano, trazendo essa conscientização sobre a importância de não se colocar fogo em lixo, em resto de poda, não queimar qualquer tipo de área, porque uma fagulha pode ocasionar um incêndio de grande proporção”, explicou. Outra proposta da ação educativa é disseminar o aprendizado de sala de aula no dia a dia das famílias dos estudantes. “A criança é o nosso maior multiplicador de conhecimento. Ela leva esse aprendizado para casa e consegue replicar não só para a família, mas também para o grupo de amigos”, acrescentou. Para o coordenador pedagógico, Rodrigo Cosmo, a preservação do Cerrado deve ser um tema recorrente nas salas de aula. “Nossa escola está localizada em um ponto estratégico. É uma escola do campo e a única que faz fronteira com o Parque Nacional de Brasília, uma área muito sensível do ponto de vista ecológico. É aqui onde ocorre, por exemplo, a captação de água que abastece a bacia da barragem de Santa Maria, que por sua vez leva água para diversas regiões do Plano Piloto”, explica Cosmo. Júlia Beatriz levará para casa o que aprendeu na escola: “Eu acho muito importante essa preocupação com o Cerrado, porque a maior parte da água do Brasil vem daqui” A estudante Júlia Beatriz, de 15 anos, pretende levar os ensinamentos para dentro de casa. “Eu acho muito importante essa preocupação com o Cerrado, porque a maior parte da água do Brasil vem daqui. Hoje eu aprendi muita coisa e eu gosto bastante dessa escola porque eles têm a preocupação de ensinar conteúdos que não servem apenas para a sala de aula, mas para levarmos por toda a vida”.
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Semana do Cerrado: Ação educativa no Lago Oeste conscientiza 700 crianças sobre incêndios florestais
Nesta segunda-feira (9), o Centro Educacional Carlos Motta, no Lago Oeste, será palco de uma grande ação educativa em comemoração à Semana do Cerrado. Cerca de 700 crianças, do 1º ao 9º ano, participarão de atividades voltadas à conscientização sobre os incêndios florestais, um tema de extrema relevância para a preservação do bioma. Arte: Sema-DF A ação, que ocorrerá das 8h às 17h, conta com a colaboração de importantes instituições como a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), o Instituto Brasília Ambiental, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O principal objetivo do evento é conscientizar os estudantes sobre os riscos e as consequências dos incêndios florestais, além de enfatizar a importância da prevenção. Para isso, serão realizadas diversas atividades simultâneas, incluindo contação de histórias, jogos interativos, exposições com animais do Cerrado, demonstrações de veículos e equipamentos de combate a incêndios, vídeos educativos, e um painel de pintura onde os alunos poderão expressar o que aprenderam. O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, destaca a importância da iniciativa. “É fundamental que desde cedo as crianças compreendam os impactos dos incêndios florestais e a necessidade de preservar o Cerrado. Este tipo de ação não só educa, mas também engaja a comunidade na prevenção desses desastres”, comentou. A coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), Carol Schubart, também ressalta o papel transformador da atividade. “Aprendendo sobre a prevenção de incêndios, as crianças se tornam verdadeiros multiplicadores de conhecimento. Muitos deles vivem em áreas rurais e podem levar essas lições para suas famílias e comunidades, contribuindo diretamente para a proteção do Cerrado”, destacou. Além de proporcionar um dia de diversão e aprendizado, a ação conjunta entre os diversos órgãos visa multiplicar o conhecimento. Os estudantes, muitos deles residentes na área rural, tornam-se agentes multiplicadores, levando as lições aprendidas para suas famílias e comunidades, promovendo a conscientização e a prevenção dos incêndios florestais no Lago Oeste. A participação das crianças do CED Carlos Motta é crucial para despertar a consciência ambiental e o cuidado com o Cerrado, um dos biomas mais importantes e ameaçados do Brasil. A iniciativa também destaca a atuação do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Sema e composto por uma série de instituições comprometidas com a proteção do meio ambiente e a segurança das comunidades.
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Brigadistas florestais e servidores do Zoo serão capacitados para resgate de fauna em incêndios florestais
Entre os dias 27 e 29 de agosto, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília realizará o Curso de Resgate de Fauna em Incêndios Florestais, das 8h30 às 17h. A iniciativa integra o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF/DF), coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF). Durante três dias, os participantes terão acesso a um treinamento que combina aulas teóricas e práticas. O curso é de suma importância para a capacitação e integração das instituições, principalmente dos combatentes, brigadistas florestais, que trabalham diretamente com o combate aos incêndios | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Com carga horária de 20h, o curso visa capacitar servidores de diversos órgãos que compõem o PPCIF. O objetivo é qualificar esses profissionais para a identificação, contenção e manejo de mamíferos, aves e répteis, além de ensiná-los a prestar cuidados e primeiros socorros a animais feridos em incêndios florestais. As aulas teóricas serão na sede administrativa do Zoológico de Brasília, enquanto as práticas ocorrerão nos recintos dos animais e no hospital veterinário da fundação. A iniciativa integra o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF/DF), coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF) Para o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, o curso é uma iniciativa crucial para proteger a fauna do Distrito Federal durante a temporada de incêndios. “A preservação da vida animal é uma de nossas prioridades, e estamos empenhados em garantir que nossos profissionais estejam preparados para agir com rapidez e eficiência. Cada segundo conta quando estamos lidando com incêndios florestais”, destacou o secretário Gutemberg Gomes. De acordo com a coordenadora do PPCIF na Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal, Carolina Schubart, o curso é de suma importância para a capacitação e integração das instituições, principalmente dos combatentes, brigadistas florestais, que trabalham diretamente com o combate aos incêndios. “Assim eles podem ajudar a salvar a vida dos animais feridos durante os incêndios e fazer o resgate de forma mais segura, tanto para eles como para os animais”, comentou. Ministrado por especialistas do Jardim Zoológico de Brasília, o curso formará uma primeira turma composta por 35 brigadistas florestais e servidores do Instituto Brasília Ambiental, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e brigadistas voluntários. Uma segunda turma, prevista para o período de 24 a 26 de setembro de 2024, será destinada a servidores e brigadistas florestais do Jardim Botânico de Brasília (JBB), do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), do Ibama e do ICMBio. *Com informações da Sema-DF
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Uso de fogo controlado previne incêndios florestais em Águas Emendadas
Uma das principais medidas do Governo do Distrito Federal (GDF) para controlar e prevenir os casos de incêndios florestais é a queima controlada, também chamada de aceiros. Essas ações são realizadas todos os anos para retirar o mato seco e impedir que o fogo se alastre, especialmente no período de seca. A primeira queima controlada de 2024 ocorreu em abril, em uma área de 70 hectares, próxima à Lagoa Bonita. Desta vez, a medida ocorreu no perímetro da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), às margens das rodovias DF-345 e DF-128. A ação contou com 26 brigadistas florestais e mais seis servidores do Instituto Brasília Ambiental, além de servidores do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). A ação preventiva contra incêndios florestais cobriu 29 km entre terça e quarta-feiras | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Foram 20 quilômetros cobertos pelas equipes nesta quarta-feira (10), além de nove quilômetros feitos na terça-feira (9). Em 2023 foi mapeada apenas uma ocorrência de incêndio florestal na Esecae, quando foi queimada uma área de 1,52 hectares, o que equivale a 0,02% da unidade de conservação. Com mais de 10,5 mil hectares, a estação ecológica é uma das principais unidades de conservação do Distrito Federal, com grande importância sobretudo para os recursos hídricos, desenvolvimento de pesquisas científicas e atividades de educação ambiental. “Qualquer fogo que entra, a gente tem um prejuízo ambiental muito grande”, afirma a superintendente de Unidade de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Marcela Versiani. A gestora acrescenta, ainda, que o principal objetivo da ação é acabar com a vegetação exótica que fica às margens da rodovia, para que esta não se torne um combustível para o fogo no futuro. Fogo contra fogo Albino Luciano Simões Antônio: “A gente coloca fogo em uma área justamente para evitar incêndios em outra que a gente quer preservar” O diretor substituto de Manejo Integrado do Fogo do Brasília Ambiental, Albino Luciano Simões Antônio, explica que, para realizar os aceiros, o solo é molhado ao redor de toda a área, na chamada linha fria. O fogo é ateado em oposição à direção do vento para garantir que se espalhe devagar e, enquanto isso, os brigadistas fazem o controle do fogo com sopradores de ar. Caso seja necessário, o caminhão do Corpo de Bombeiros está pronto para intervir. A medida também serve como treinamento entre as equipes para situações extremas. “É uma ação programada há algum tempo, vem de um estudo com tudo já acordado antes de acontecer. A gente coloca fogo em uma área justamente para evitar incêndios em outra que a gente quer preservar. Colocamos fogo sempre na margem da rodovia, então também há menos chance de atingir os animais, porque eles normalmente estão na área preservada”, destaca. A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) coordena o Plano de Prevenção em Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) no Distrito Federal, constituído por 23 instituições. No início do ano há um curso de formação para brigadistas, que são contratados pelo Brasília Ambiental por meio de edital, após a conclusão do certificado de 40 horas. Diversos cursos de capacitação também são oferecidos ao longo do ano pelas pastas, mantendo a iniciativa sempre em atividade. Segundo a coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart, o apoio de multiagências reforça o trabalho no Distrito Federal e, sem a união de forças das diversas instituições, não seria possível a realização da ação. “Julho ainda é considerado um período em que a gente realiza ação preventiva. A ideia é a gente conseguir baixar esse material combustível, que é essa vegetação alta. O fogo está sob controle, a gente maneja e consegue apagá-lo”, reforça a coordenadora. Central de denúncias Para quem deseja denunciar queimadas ilegais ou ocorrências relacionadas a incêndios florestais, agora pode contar com a nova Central de Denúncias de Incêndios Florestais, lançada esta semana pelo Instituto Brasília Ambiental. O número é o 99224-7202, para ligações e WhatsApp.
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Combate a incêndios florestais recebe o reforço de 150 brigadistas
Com a chegada do período de seca, cresce a preocupação com os incêndios florestais. Por isso, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem realizado ações para a prevenção e o combate ao fogo. Uma delas foi a posse de 150 brigadistas temporários, nesta quarta-feira (26). O reforço vai ajudar a evitar e a combater incêndios nas unidades de conservação e parques geridos pelo Instituto Brasília Ambiental, além de trabalhar ao lado do Corpo de Bombeiros em outras áreas do DF. São seis supervisores de brigada, 24 chefes de brigada e 120 brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais, todos escolhidos via processo seletivo. O reforço vai ajudar a evitar e a combater incêndios nas unidades de conservação e parques geridos pelo Instituto Brasília Ambiental, além de trabalhar ao lado do Corpo de Bombeiros em outras áreas do DF | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília “Os órgãos ambientais têm trabalhado conjuntamente para que a gente consiga traçar uma estratégia de combate aos incêndios florestais. O Brasília Ambiental conseguiu fazer essa contratação de forma antecipada, através do decreto do governador Ibaneis Rocha, que coloca Brasília em emergência ambiental de fato, e a gente tem conseguido uma articulação com o Corpo de Bombeiros, com outros órgãos, para que a gente consiga ter maior êxito no combate aos incêndios florestais”, exaltou o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. O trabalho integrado de diferentes áreas do governo também foi destacado pela coordenadora do Plano de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), Carolina Schubart. “O PPCIF é um trabalho de parceria. A gente trabalha com 23 instituições — distritais, federais e militares –, que atuam de forma integrada em diversas ações. Desde o início do ano, a gente vem trabalhando em ações preventivas, que vão ser finalizadas na segunda quinzena de julho. Depois, é apenas a fase de combate, que vai até o final do ano”, explicou. Rôney Nemer ressalta que a população precisa ajudar o trabalho da brigada com ações como não jogar bitucas de cigarro para fora do carro O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer lembrou a compra de novos equipamentos que vão ajudar no trabalho, em um ano com previsão de clima ainda mais seco. “De 2022 para 2023, com a logística que foi feita, nós conseguimos reduzir em mais de 67% a área queimada. Este ano, nós temos um problema, porque parou de chover mais cedo e a vegetação está mais seca. Agora, o que a gente precisa é contar com as pessoas para não jogarem bituca de cigarro para fora do carro e terem cuidado com as fogueiras de festa junina, por exemplo.” Reforço Vitor Luz foi um dos empossados nesta quarta-feira. Ele vai para a terceira temporada atuando como brigadista florestal e disse ter se adaptado às dificuldades ao longo do tempo. O agente mostrou-se animado para retomar o trabalho: “A gente vai ter um aumento da seca e a minha expectativa é que a gente consiga suprir essa necessidade dando todo o apoio necessário”. Vitor Luz: “A gente vai ter um aumento da seca e a minha expectativa é que a gente consiga suprir essa necessidade dando todo o apoio necessário” A chegada do novo efetivo foi comemorada por quem já está na lida. “Esse reforço é de suma importância. A gente está aqui com os guerreiros que apagam de fato o incêndio em qualquer área do DF, qualquer parque do Ibram, em locais de difícil acesso, em um trabalho conjunto com o CBMDF”, apontou Jânio Farias, supervisor de brigada contra incêndio do Brasília Ambiental. O Corpo de Bombeiros, aliás, também esteve presente na cerimônia de posse. Subcomandante do Grupamento de Proteção Ambiental, o capitão Tulio Colombaroli ressaltou que a ajuda será bem-vinda. “A gente vê que está aumentando o número de focos de incêndio. Então, toda força de trabalho a mais em campo vai ajudar. A gente está sempre atuando de forma sincronizada, para que o combate ocorra de forma organizada e nós consigamos dar o melhor resultado para a sociedade.” Balanço Apenas neste ano, já foram registrados 121 incêndios em unidades de conservação e parques administrados pelo instituto, resultando em 336 hectares queimados. Em todo o DF, segundo o Corpo de Bombeiros, foram 4.605 ocorrências e 3.600 hectares atingidos. Além da posse e da compra de equipamentos para os brigadistas, entre as outras frentes de ação do GDF para o combate ao fogo estão as queimadas controladas, as blitzes educativas e a Operação Verde Vivo.
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GDF envia bombeiros para combater incêndios no Pantanal sul-mato-grossense
O Governo do Distrito Federal (GDF) enviará uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) para ajudar a combater os incêndios que assolam o Pantanal sul-mato-grossense. Trinta militares especializados partem para a missão na madrugada desta quarta-feira (26), em caminhonetes munidas de equipamentos como abafadores, sopradores e bombas costais. O Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência por causa dos incêndios, nessa segunda-feira (24), uma vez que, somente neste ano, o fogo já consumiu cerca de 600 mil hectares do bioma. Conforme o planejamento da corporação, a missão terá duração inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação para 90 dias, caso necessário | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Os nossos coirmãos do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul já estão neste combate há meses. Então, quando a Secretaria Nacional de Segurança Pública, juntamente com a Força Nacional, conversou conosco (sobre a missão), o governador Ibaneis Rocha de pronto atendeu a demanda. A nossa maior preocupação é com a vida. E quando falamos de vida, falamos da natureza e dos animais que estão sendo acometidos pelo fogo”, afirmou o comandante-geral do CBMDF, Sandro Gomes. Conforme o planejamento da corporação, a missão terá duração inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação para 90 dias, caso necessário. Com o lema de “Vidas alheias e riquezas salvar”, o CBMDF atua em diversas outras missões no Brasil, inclusive no próprio Pantanal. Atualmente, há uma equipe de 20 militares especializados em combate a incêndios participando da Operação Tamoiotatá no Amazonas. A ação ocorre em conjunto com a Força Nacional e visa o planejamento, instrução e combate aos incêndios florestais na região amazônica. O comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (GPRAM) do CBMDF, tenente coronel Daniel Saraiva, explica que os militares enviados dominam os conhecimentos e técnicas necessárias para combater incêndios florestais. “Temos um curso de especialização que dura oito semanas e aborda os diversos biomas no território brasileiro. O Distrito Federal tem experiências em missões desse tipo, enviando militares para ajudar em queimadas há muitos anos”, observou. “Estamos indo com recursos, que são nossos equipamentos, para poder ajudar no combate e minimizar o impacto ambiental na região.” Formada no Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal, Debora Lopes, 28 anos, é a única mulher enviada para a missão pelo GDF Entre as 30 pessoas enviadas para a missão no Pantanal sul-mato-grossense, há uma única mulher – a bombeira militar Debora Lopes, 28 anos. Formada no Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal, ela está na corporação desde 2021 e terá a primeira experiência em queimadas fora do DF. “É uma oportunidade muito grande estar representando o DF e combatendo incêndios em outro bioma, diferente do que estamos acostumados”, comentou. “O curso de incêndio florestal nos torna especialistas em combate a incêndios, mostrando a melhor forma de atacar. Por estarmos em Brasília, o foco são as queimadas que ocorrem no Cerrado, que é o nosso bioma, mas temos noções sobre os outros estados também”, comentou. Em maio deste ano, a corporação mandou uma equipe de militares para missão humanitária no Rio Grande do Sul, com atuação em diversas frentes em prevenção, busca, salvamento e resgate de vítimas em decorrência das catástrofes climáticas que assolaram o estado.
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Estudantes participam de blitz educativa para prevenção de incêndios florestais
A entrada da Vila Basevi, em Sobradinho, na DF-001, foi palco da 2ª Blitz Educativa de Prevenção dos Incêndios Florestais, realizada na manhã desta sexta-feira (24). O evento, que aconteceu das 8h às 12h, contou com a presença de vários órgãos ambientais e autoridades locais, além de 30 estudantes da Escola Professor Carlos Mota. O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, enfatizou a relevância da ação. “A realização dessas blitzes educativas é crucial para sensibilizar a comunidade sobre a prevenção de incêndios florestais. Este evento não só informa, mas também mobiliza a sociedade em prol da preservação ambiental. É uma ação educativa que promove a responsabilidade e o cuidado com o meio ambiente”, afirmou. Crianças da Escola Professor Carlos Mota aprenderam e se divertiram durante blitz educativa | Fotos: Divulgação/ Sema-DF Os veículos que passaram pelo local foram abordados pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER-DF), e equipes alertaram motoristas e passageiros sobre os perigos e a proibição da queima de lixo e restos de poda, principais causas de incêndios florestais na região. No total, foram realizadas 400 abordagens durante a blitz. Antônio de Carvalho, um dos motoristas abordados, elogiou a iniciativa: “É importante que todos entendam os riscos das queimadas e como podemos prevenir. A presença dos estudantes nos sensibiliza e faz com que a mensagem seja ainda mais clara. Ver a juventude engajada em questões ambientais me dá esperança de que estamos caminhando para um futuro mais consciente e responsável. Além disso, as informações que recebemos aqui são muito valiosas e necessárias para a segurança de todos”, elogiou. A participação infantil ajuda na conscientização de adultos Essa ação conjunta tem como objetivo educar a população sobre as responsabilidades ambientais e reduzir significativamente os focos de incêndio, especialmente nas proximidades do Parque Nacional de Brasília. A participação dos alunos foi essencial, pois, além de aumentar a receptividade do público, promoveu a conscientização dos jovens, que são incentivados a disseminar o conhecimento adquirido nas famílias e comunidades. “Estamos na segunda blitz do ano, sempre envolvendo os estudantes nas abordagens aos motoristas. Além da participação dos agentes ambientais que lidam diretamente com o combate ao fogo”, destacou Carolina Schubart, coordenadora técnica do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF). A blitz faz parte de uma série de ações planejadas para os próximos meses, com eventos semelhantes programados para ocorrer até julho. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal
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Decreto possibilita contratação de 150 brigadistas florestais para combate a incêndios
Em uma ação preventiva frente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, publicou, nesta quarta-feira (17), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Decreto nº 45.705/2024, que declara estado de emergência ambiental no DF, válido de junho a novembro deste ano, para prevenir e minimizar os efeitos dos incêndios florestais na região. Decreto emergencial possibilita a contratação de 150 brigadistas para combater focos de incêndios florestais no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De acordo com o decreto, o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), criado em 2016 e coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF), será o eixo central das operações durante o período de emergência. A medida possibilita a contratação de 150 brigadistas para combater focos de incêndios florestais no DF. O Ppcif engloba uma ampla rede de órgãos federais e distritais, incluindo unidades militares e instituições ambientais. Esses profissionais, assim como no ano anterior, atuarão nas unidades de conservação, realizando vigilância, monitoramento e educação ambiental. As ações incluem a abertura de aceiros, cercamento de áreas protegidas e outras medidas preventivas. A iniciativa possibilita atuar com mais foco nas ações de prevenção e de combate a incêndios dentro das unidades de conservação e em áreas de grande relevância do bioma Cerrado. Os profissionais atuarão nas unidades de conservação, realizando vigilância, monitoramento e educação ambiental Segundo o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, o Governo do Distrito Federal (GDF) se mostra cada vez mais preocupado com a questão dos incêndios florestais, tendo em vista as mudanças climáticas que assolam o planeta. “É crucial que medidas preventivas sejam implementadas de forma proativa para proteger não apenas o nosso Cerrado, mas também as comunidades que vivem nessas áreas”, comentou. A coordenadora técnica do Ppcif, Carolina Schubart, destacou a importância da medida emergencial para o planejamento das ações previstas para todo o ano: “Com este decreto, podemos implementar ações vitais, de forma preventiva e eficaz, para mitigar os riscos durante o período crítico de estiagem, garantindo assim a preservação do meio ambiente e a segurança e o bem-estar da população local”. O que é o Ppcif O Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais funciona como um sistema de parcerias institucionais que visam à proteção do Cerrado. O plano conta com uma estratégia de ação própria e possui como princípios a integração e a cooperação mútua, objetivando a otimização da aplicação dos recursos humanos e materiais disponíveis. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF)
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Combatentes de incêndios florestais realizam curso de comando de incidentes
De 27 de novembro a 5 de dezembro, das 8h às 18h, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) ministrará o Curso de Sistema de Comando de Incidentes Intermediário (SCI), no 2º Grupamento dos Bombeiros, localizado no Setor B Norte, QNB, em Taguatinga. Trata-se de uma das ações do Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF). De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, o objetivo é aprofundar o conhecimento do corpo técnico de importantes órgãos que atuam na temática dos incêndios. “É sempre importante essa imersão dentro dos princípios, dos procedimentos e dos protocolos dessa ferramenta. O maior benefício do SCI, num incidente real, é que ele permite a otimização de respostas em situações de emergências”, explica. [Olho texto=”“É sempre importante essa imersão dentro dos princípios, procedimentos e protocolos dessa ferramenta. O maior benefício do SCI, num incidente real, é que ele permite a otimização de respostas em situações de emergências”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] Será o segundo curso ministrado pelo CBMDF neste ano com objetivo de capacitar servidores do Ibama, ICMBio, Instituto Brasília Ambiental, Sema, Jardim Botânico de Brasília (JBB), CBMDF, Área de Proteção Ambiental (APA) do Planalto Central, IBGE e Marinha. Com carga horária de 40h, o treinamento contará com aulas práticas e teóricas, além de um simulado prático, que será realizado no dia 2 de junho de 2024, na Floresta Nacional (Flona) de Brasília. De acordo com a servidora da Sema-DF e coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart, o curso visa preparar o corpo técnico dos servidores na temática de incêndios florestais, para aprimorar ainda mais a eficácia no combate aos incêndios de grande proporção. O Sistema de Comando de Incidentes (SCI) é uma ferramenta que pode ser aplicada em casos de acidentes para organização das ações que deverão ser adotadas no controle de cada situação. Este modelo de gerenciamento foi desenvolvido na década de 1970 para gestão no combate aos incêndios florestais na Califórnia, nos Estados Unidos. Atualmente, é utilizado por diversos estados brasileiros, inclusive no sistema de segurança pública do DF. Serviço Data: De 27/11 a 5/12 Horário: das 8h às 18h Local: 2º Grupamento de Bombeiro Militar, em Taguatinga. *Com informações da Sema-DF
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Governo oferece curso de resgate de fauna em incêndios florestais
Nesta segunda-feira (30), o Governo do Distrito Federal iniciou o Curso de Resgate de Fauna, uma das ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema-DF). A ideia é capacitar os servidores dos órgãos que integram o PPCIF com objetivo de preparar o corpo técnico que atua na temática de incêndios florestais na identificação, contenção e manejo de mamíferos, aves e répteis, além dos cuidados e primeiros socorros aos animais feridos. Com carga horária de 20 horas, o treinamento será feito em três dias e está dividido em aulas teóricas e práticas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O curso está sendo ministrado pelos profissionais da Fundação Jardim Zoológico de Brasília. A capacitação é voltada aos brigadistas e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília, Batalhão de Polícia Militar Ambiental e Corpo de Bombeiros Militar do DF. Com carga horária de 20 horas, o treinamento será feito em três dias e está dividido em aulas teóricas, no prédio da administração do Zoológico de Brasília, e aulas práticas, ministradas nos recintos dos animais e no hospital veterinário da fundação. Segundo a coordenadora do Plano de Prevenção, Carolina Schubart, o curso começou a ser oferecido em 2019 por uma solicitação dos próprios brigadistas, que, muitas vezes, se deparavam com animais feridos durante os incêndios e não tinham preparo ou capacitação para fazer o resgate de forma correta. A ideia é capacitar os servidores dos órgãos que integram o PPCIF com objetivo de preparar o corpo técnico que atua na temática de incêndios florestais “O curso é de suma importância para a capacitação e integração das instituições, principalmente dos combatentes brigadistas florestais que trabalham diretamente, em campo, no combate aos incêndios. Assim, eles podem ajudar a salvar a vida dos animais feridos durante os incêndios, e fazer o resgate de forma mais segura tanto para eles como para os animais”, afirma a coordenadora. Cada espécie, um manejo O conteúdo ministrado na manhã desta segunda (30) foi sobre mamíferos de médio e grande porte que existem no DF, suas principais características, como eles fogem, como se defendem e quais os materiais que podem ser utilizados para a captura desses animais. “A gente está no ambiente dos animais, então tem que estar preparado para todas as situações adversas que surgem ali. É um norte muito bacana, estamos sentindo que, a partir de agora, podemos ser mais úteis no campo do que a gente já era. Uma coisa é combater o incêndio, outra é, além de combater, conseguir fazer algo pelos bichinhos que estão ali em apuros”, declara a brigadista florestal Rosalina Cardoso dos Santos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na parte da tarde, os veterinários ensinaram princípios de primeiros socorros. Nos próximos dias, os alunos aprenderão sobre aves, répteis e anfíbios. De acordo com o biólogo e supervisor de manejo de fauna no Zoológico, Gabriel Campanati Vincentini, é essencial que haja um melhor planejamento, sabendo como se defender do animal sem colocá-lo em risco durante o resgate. “Na hora do incêndio florestal em áreas nativas, uma das situações comuns com as quais eles vão se deparar é encontrar animais queimados, vítimas daquele incêndio. Então, esses profissionais precisam saber avaliar aquela espécie, se é possível fazer o manejo e se aquele animal tem condições de ser resgatado. Isso sem se colocar em risco e reconhecendo com o que estão lidando”, destaca o instrutor. O brigadista florestal voluntário do ICMBio Mayandi Salgarati Soares ressalta que aprender o resgate da fauna é tão importante quanto saber prevenir e combater incêndios florestais. “Conhecendo a forma menos invasiva de fazer o resgate, não só a gente preserva a parte física da equipe quanto o bem estar do animal. Eles já estão em uma situação de estresse, com o fogo ao redor, sem entender o que está acontecendo, e, ainda, enxergam as pessoas como predadores. Então, quanto menos invasivo esse manejo, melhor é para o animal”, pontua o participante do curso.
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Unidades de conservação recebem 150 brigadistas florestais
A seca chega ao Distrito Federal e, com ela, um personagem importante na prevenção e combate aos focos de incêndios florestais, comuns nesta época, entra em cena: o brigadista florestal. O Instituto Brasília Ambiental distribuiu, na última semana, 150 brigadistas florestais selecionados em processo seletivo específico recente e contratados por tempo determinado nas unidades de conservação (UCs). A contratação dos 150 profissionais faz parte do Plano de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), que como objetivo prevenir e combater incêndios florestais nos espaços ecológicos do DF. Os brigadistas florestais contratados temporariamente, também, poderão atuar em outras áreas, em parceria com o Corpo de Bombeiros. Muitos deles se inscrevem no processo seletivo todos os anos, e já acumulam experiência na função. “Estimo que 90% dos brigadistas selecionados este ano, em algum momento, já passaram por aqui. Os novatos são poucos”, afirma o diretor de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Dpcif) do instituto, Erisom Casimiro. Contratação dos 150 profissionais faz parte do Plano de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), da Sema | Fotos: Instituto Brasília Ambiental/ Divulgação Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, o retorno desses profissionais é de extrema importância porque, além de revelar a sintonia com o órgão ambiental, o compromisso com o combate ao fogo e com a preservação do meio ambiente, faz com que esse grupo se torne cada vez mais experiente. “A experiência deles é fundamental para o sucesso do trabalho. Eles poderiam estar fazendo qualquer outra coisa, e muitos estão, mas quando chega esta época ficam ávidos para a divulgação do processo seletivo, e retornam para estar nesta importante missão”, ressalta Nemer. O brigadista florestal, Jordan José Vieira, 46 anos, lotado no parque ecológico Veredinha, em Brazlândia, diz que desde em 2018, quando atuou pela primeira vez na brigada do Brasília Ambiental, todos os anos fica ansioso para ser selecionado novamente. “Há seis anos estou aqui, e pretendo estar todos os próximos anos, se possível”, enfatiza. Recepção [Olho texto=”“A experiência deles é fundamental para o sucesso do trabalho. Eles poderiam estar fazendo qualquer outra coisa, e muitos estão, mas quando chega esta época ficam ávidos para a divulgação do processo seletivo, e retornam para estar nesta importante missão”” assinatura=”Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Jordan Vieira explica que as atividades são muito importantes para o meio ambiente e que vão além do combate ao fogo: “Atuamos com plantio de mudas, coleta de sementes, limpeza dos parquinhos, reforma de cerca, cuidamos da jardinagem, enfim, toda manutenção da unidade de conservação. Estamos prontos para o combate, mas fazemos o possível para que o fogo não ocorra. Nosso trabalho é muito preventivo.” O brigadista ressalta, ainda, a recepção anual feita pelo instituto. “Fui muito bem recebido no Brasília Ambiental em todas as temporadas. Sempre trabalhamos de acordo com o que está previsto no contrato. A atuação é muito tranquila e nos sentimos seguros para desenvolver nosso papel”, afirma. Brigadas Os brigadistas florestais que compõem a brigada do Brasília Ambiental 2023 tomaram posse dia 18 deste mês, estão distribuídos em 14 unidades de conservação e têm contrato firmado até 30 de novembro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do Parque Ecológico Veredinha, recebem as brigadas os parques ecológicos: Jequitibás (Sobradinho), Lago Norte, Olhos D`Água (Asa Norte), Paranoá, Ezechias Heringer (Guará), Lago do Cortado (Taguatinga), Saburo Onoyama (Taguatinga), Águas Claras, Três Meninas (Samambaia), Riacho Fundo, Parque Distrital do Gama, Estação Ecológica de Águas Emendadas (Planaltina), Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul) e o Jardim Botânico. As brigadas não atuam, exclusivamente, nas UCs onde estão lotadas. Caso ocorra necessidade, são deslocadas paras outras unidades. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Bombeiros do DF têm capacitação contínua para combater incêndios florestais
Antigo conhecido dos brasilienses, o período de seca no Distrito Federal favorece não só doenças ligadas às vias aéreas, mas, principalmente, queimadas Cerrado adentro. Com o intuito de combater e prevenir incêndios florestais, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) promove, anualmente, a Operação Verde Vivo, colocada em prática pelo Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram). Na fase de preparação, entre as atividades dos cursos de capacitação, são abordados temas como o que fazer em situações com o uso de aeronaves; e como produzir e utilizar os equipamentos em terra, como abafadores de chamas, bombas de água, enxadas e rastelos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Em vigor desde 2003, a mobilização começa assim que o período de chuvas termina. O objetivo é otimizar o emprego de recursos humanos e materiais de acordo com o aumento progressivo de ocorrências de queimadas. Dividida em fases, a operação conta com atividades de instrução para os bombeiros, campanhas educacionais e ações preventivas, até a intensificação do combate aos focos de fogo. [Olho texto=”“Estamos em uma época do ano em que a temperatura começa a elevar, a vegetação já está desidratada, o clima vem ficando muito seco e precisamos de apenas uma fagulha, uma centelha, para dar início a um incêndio”” assinatura=”Renato Augusto, oficial de Informação Pública do CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É a maior operação do Corpo de Bombeiros durante o ano”, salienta o capitão Renato Augusto, oficial de Informação Pública do CBMDF. “Estamos em uma época do ano em que a temperatura começa a elevar, a vegetação já está desidratada, o clima vem ficando muito seco e precisamos de apenas uma fagulha, uma centelha, para dar início a um incêndio”, completa. Na fase de preparação, são promovidos cursos de capacitação com o objetivo de atualizar os conhecimentos dos profissionais e difundir novas táticas e estratégias. Os temas abordados incluem desde o que fazer em situações com o uso de aeronaves a como produzir e utilizar os equipamentos em terra, como abafadores de chamas, bombas de água, enxadas e rastelos. De acordo com o capitão Renato Augusto, a Verde Vivo é a maior operação do Corpo de Bombeiros durante o ano Apesar do reforço, a equipe sempre está preparada para atender ocorrências ambientais. Exemplo disto é que a formação inicial dos praças já inclui capacitação no serviço florestal, como ocorre com os 355 novos militares nomeados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em abril deste ano. Ainda na fase de preparação, há a aquisição de novos equipamentos, o mapeamento de áreas de risco e alinhamento de atuação com outros órgãos ambientais. Até o momento, houve a compra de 162 sopradores, com aporte de R$ 550 mil; de 524 bombas costas, por R$ 739 mil; de 170 mangueiras de 1″, por R$ 615 mil; de 317 facões com bainha, por R$ 29 mil; e de 11 viaturas modelo S10, por R$ 2 milhões. O tenente Hugo Batista reforça que “com o melhor treinamento que tiverem, menos ocorrências de acidentes teremos com os nossos bombeiros e podemos dar melhor serviço para a comunidade, com combate mais rápido, econômico e eficiente” Segundo o oficial ambiental leste, o tenente Hugo Batista, cada ferramenta auxilia o combate de formas diferentes. “O soprador é, basicamente, um motor que joga ar em alta velocidade, abafando o incêndio. As bombas costais carregam aproximadamente 20 litros e servem para diminuir as chamas para que o soprador faça o combate”, explica. “Os abafadores, como o nome diz, abafam as chamas nas vegetações rasteiras. E o pinga-fogo serve para controlar o fogo com o próprio fogo, ou seja, a gente queima uma área antes para apagar as chamas quando chegarem a esse ponto.” O tenente Hugo Batista afirma que, além de otimizar o combate, a preparação visa proteger o efetivo. “É uma atividade perigosa, os profissionais inalam muita fumaça, então, com o melhor treinamento que tiverem, menos ocorrências de acidentes teremos com os nossos bombeiros e podemos dar melhor serviço para a comunidade, com combate mais rápido, econômico e eficiente”, afirma. Vendedor de lanches ao lado do Parque Nacional, João Pedro considera que cuidado com o meio ambiente é um gesto de cidadania “O DF queima bastante. No ano passado, foram 140 mil hectares queimados, sendo que só em parques foram 10 mil hectares em uma ocorrência”, continua o tenente Hugo Batista. “Com a intensificação das queimadas, todo o efetivo é voltado à preservação ambiental. Quanto mais preparados estivermos para o combate, mais poderemos salvar a fauna e proteger a população”, afirma. Cuidado A população também pode e deve contribuir na proteção da fauna e flora. Evite utilizar o fogo para descartar lixo e não jogue pontas de cigarro pelas janelas dos veículos e nem em qualquer área verde. “Muitos incêndios começam dessa forma, é um fogo que facilmente foge de controle”, afirma o capitão Renato Augusto. Para os chacareiros e produtores rurais, vale fazer um aceiro ao redor da propriedade e próximo ao ambiente dos animais. Por outro lado, não é indicado o fogo para renovação do pasto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O empreendedor João Pedro Bandeira, 26 anos, está bem atento aos cuidados necessários para evitar incêndios florestais. Desde 2020, ele vende lanches às margens DF-001, no Lago Oeste, ao lado do Parque Nacional de Brasília. Para ele, o cuidado com o meio ambiente é um gesto de cidadania. “Estamos do lado de uma reserva muito grande. (…) Não tem necessidade de jogar lixo no chão. Se está com algum papel de balinha, procure um lixo mais próximo, guarde no bolso. Se está com um cigarro, apaga. Jogue no lixo”, diz ele. “Isso é importante para podermos manter em segurança esse espaço imenso ao nosso redor”.
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Blitz promove educação contra incêndios florestais
Ano após ano, o número de queimadas dispara no Distrito Federal a partir de junho, época em que começa a estiagem. O tempo frio e a baixa umidade do ar favorecem os incêndios florestais. Maus hábitos da população também ajudam no aumento das queimadas. A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) promoveu uma blitz educativa de prevenção aos incêndios nesta quinta-feira (6). O alerta era dado aos motoristas que trafegavam na BR-020, próximo à Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. A ação contou com a participação de diversos órgãos que lidam com o fogo no dia a dia, como Corpo de Bombeiros, Brasília Ambiental, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ICMBio. Vinte alunos da Escola Classe I da cidade atuaram como multiplicadores da ação. Motoristas que passavam pela BR-020 foram orientados na prevenção a incêndios florestais | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “É um período de seca, o mato está alto e uma ponta de cigarro jogada pela janela é capaz de fazer um estrago significativo. Então temos que ter esse cuidado para minimizar os incêndios florestais”, destacou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Juntamos todos esses órgãos, numa ação de governo não só distrital, mas federal para um trabalho de conscientização”, explicou. Dezenas de carros foram parados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e os motoristas receberam informações sobre a proibição e os perigos da queima de lixo e resto de poda, apontados pelos órgãos como as principais causas de incêndio na capital. A revista Almanaque do Fogo, que trata da prevenção e combate às queimadas, também foi entregue aos condutores. A enfermeira Nayane Thais chama a atenção para problemas respiratórios em crianças que costumam aumentar nesta época do ano Moradora de Planaltina, a enfermeira Nayane Thais, 36, foi parada e recebeu explicações sobre o tema. “A gente vê as pessoas juntando lixo e folhas secas para queimar. E isso prejudica a gente mesmo. Por exemplo, a respiração das crianças fica muito ruim nessa época”, apontou. Vestidos de lobo-guará [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Umas das idealizadoras da proposta, a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF), Carolina Schubart, frisou que a ideia vem sendo bem recebida pela população. “Estamos já na quinta blitz realizada este ano, levando sempre os estudantes para falar com os motoristas. Além da participação dos agentes ambientais que são os que lidam diretamente no combate ao fogo” , citou. Para os alunos de Planaltina, que usavam máscaras de lobo-guará, a satisfação era grande em poder passar adiante a aula de cidadania aprendida, ao lado dos técnicos ambientais. “Nos sentimos importantes por estar fazendo algo pelo nosso mundo. Com esse tanto de incêndios, como vamos viver sem as nossas árvores?”, perguntou Maria Eduarda Santos, 11. Lara Rodrigues e Maria Eduarda Santos elogiaram a iniciativa de conscientizar a população “O incêndio prejudica bastante não só as pessoas, como os animais e as florestas. É legal poder ajudar a sociedade a proteger a natureza” , concluiu Lara Rodrigues, 10.
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Prevenção a incêndios florestais intensificada até julho
A prevenção a incêndios florestais será intensificada no Distrito Federal até julho. Nesses próximos meses, o governo fará campanhas educativas e publicitárias, blitze, cursos, construção de aceiros, contratação de brigadistas e outras ações a fim de reduzir as queimadas no cerrado e também conscientizar a população. Ações preventivas serão deflagradas em etapas, dentro do objetivo de combater incêndios | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As ações fazem parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (Ppcif), coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e outras dezenas de parceiros locais, federais e militares. O trabalho já começou neste mês e vai até julho, quando se inicia o combate efetivo aos incêndios. [Olho texto=”“O plano de prevenção é um sistema de parceria institucional que envolve 22 órgãos do DF e das esferas federal e militar, coordenado pela secretaria, e sem todos esses atores não seria possível executá-lo. Com ele, pretendemos diminuir significativamente os incêndios florestais”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A primeira dessas ações será uma blitz educativa na Quadra 14 do Park Way, sexta-feira (31) com parceria do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Na sequência, em abril, a blitz vai para Brazlândia, próximo à Floresta Nacional, e em maio será a vez de o Lago Oeste receber as atividades pensadas na preservação do Parque Nacional. Depois, a fiscalização chega ao Jardim Botânico durante a Semana do Meio Ambiente, em junho. A ação educativa será encerrada com uma atividade em Planaltina, no mês de julho, visando à preservação da unidade de conservação de Águas Emendadas. “As blitze são importantes porque alcançam moradores, são contatos diretos com eles. O plano de prevenção é um sistema de parceria institucional que envolve 22 órgãos do DF e das esferas federal e militar, coordenado pela secretaria, e sem todos esses atores não seria possível executá-lo. Com ele, pretendemos diminuir significativamente os incêndios florestais”, explica o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Ppcif também será levado às escolas, onde será trabalhada a educação ambiental para que os alunos transmitam os conhecimentos em suas casas. A população rural também será atendida com oficinas voltadas ao primeiro combate ao incêndio. “Priorizamos a conscientização da população, com as campanhas, os cursos de capacitação, o trabalho nas escolas. Entendemos que as crianças são multiplicadoras do assunto e ajudam muito”, acrescenta a coordenadora do Ppcif, Carolina Schubart. No âmbito da comunicação, serão feitas campanhas publicitárias e uma revista. E, ainda dentro das missões elencadas pela Sema, está a contratação de 150 brigadistas e equipamentos de proteção para esses profissionais. A construção de aceiros negros e mecânicos – técnica utilizada para impedir incêndios e propagação das chamas – também compõe a lista de atividades.
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Operação Verde Vivo prepara DF para período de incêndios florestais
A operação Verde Vivo, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), destinada a atuar em situações de emergência ambiental causadas pelos incêndios florestais, já começou a ser colocada em prática pelo Grupamento de Proteção Ambiental. Para isso, estão sendo realizados cursos de capacitação, mapeamento de áreas de risco e compra de materiais que serão usados nas ações. A operação Verde Vivo tem por objetivo alterar o efetivo e realocar recursos para que sejam usados exclusivamente no combate a incêndios florestais | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília Nos 30 dias de setembro de 2021 – o mês mais crítico da seca e que apresenta o maior número de casos de incêndios florestais –, foram registradas 2.278 ocorrências de fogo na vegetação e 7.104 hectares queimados. Neste ano, desde janeiro até a última quarta-feira (8), foram registradas 891 ocorrências. [Olho texto=”Na operação Verde Vivo, entidades que estão mais próximas de áreas rurais e unidades de conservação recebem um efetivo para trabalhar exclusivamente no combate e controle aos incêndios” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe do Centro de Gerenciamento Ambiental, major João Henrique Correia, disse que a operação Verde Vivo tem por objetivo alterar o efetivo e realocar recursos para que sejam usados exclusivamente no combate a incêndios florestais. Segundo ele, entidades que estão mais próximas de áreas rurais e unidades de conservação recebem um efetivo para trabalhar exclusivamente no combate e controle aos incêndios. “Esse ano estamos sob efeito do El Niño, com enfraquecimento do La Niña [El Niño e La Niña são fenômenos de aquecimento superficial das águas do Oceano Pacífico que trazem alterações climáticas], o que faz com que nesse período do ano, embora pareça crítico, estejamos ainda na normalidade. Isso possibilitou que nos preparássemos bem. Já capacitamos alguns militares para trabalhar na gestão dessas ocorrências. Nesta segunda-feira [13] colocaremos em operação nossa central de operações”, disse. Segundo o primeiro-tenente Neil Martins, oficial combatente, a formação do pessoal para trabalhar com a logística e o combate aos incêndios florestais devem ser efetuados de forma gradativa, assim como as ocorrências, que aumentam à medida que a seca no Centro-Oeste avança. “Temos as fases da operação e, de acordo com elas, vamos preparando nosso pessoal e os equipamentos. Aparelhamos nosso material com bombas de água, sopradores e abafadores. Temos ainda o Centro de Gerenciamento Ambiental que faz a gestão das ocorrências”, explicou. O primeiro-tenente Neil Martins explica que a formação do pessoal para trabalhar com a logística e o combate aos incêndios florestais deve ocorrer de forma gradativa O Grupamento Ambiental do Corpo de Bombeiros está listando o material que será necessário adquirir para utilizar neste ano. A previsão é que sejam comprados 1.659 equipamentos de proteção individual (EPIs), 161 sopradores, 524 mochilas de costas, 170 mangueiras do tipo autobomba tanque florestal e 4.804 conjuntos de luvas com balaclavas (gorros justos de malha de lã que cobrem a cabeça, o pescoço e os ombros). O tenente Neil lembrou, no entanto, que esse quantitativo ainda passará por uma análise a depender do aumento ou redução da necessidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já os bombeiros que atuam como gestores nas ações da operação Verde Vivo recebem formação de legislação ambiental, geografia do DF, condicionamento físico para lidar com situações adversas e simulação de manejo de combate. Na sexta-feira (10), teve início mais um curso, com 30 alunos. Os instrutores são bombeiros especialistas no combate a incêndios florestais. Atualmente existem 230 bombeiros militares com essa especialização. Com relação às viaturas de combate a incêndios, o grupamento dispõe de 11 caminhões do tipo autobomba tanque florestal, com capacidade para carregar três mil litros de água, e 20 do tipo autotransporte de tropa, que leva 18 pessoas sentadas. Além desses, existe uma aeronave de combate às chamas, que carrega 3 mil litros de água.
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Aceiros mecânicos previnem incêndios na APA Gama e Cabeça de Veado
[Olho texto=”“A função desse método preventivo é retirar o material combustível – que, no caso, é o mato seco –, impedindo a possibilidade de o fogo pegar ou se alastrar”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) começa, nesta segunda-feira (25), a fazer aceiros mecânicos para a prevenção de incêndios florestais na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado, na região que compreende o Jardim Botânico de Brasília (JBB). A iniciativa conta com a parceria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A previsão é de que, até o fim de julho, sejam construídos 150 km de aceiros mecânicos na APA. A medida integra o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), elaborado com o apoio de órgãos distritais e federais sob a coordenação da Sema. De acordo com o titular da pasta, Sarney Filho, a abertura de aceiros ocorre todo ano na APA devido à vulnerabilidade da área aos incêndios florestais. “A função desse método preventivo é retirar o material combustível – que, no caso, é o mato seco –, impedindo a possibilidade de o fogo pegar ou se alastrar”, explica. A coordenadora técnica do Ppcif na Sema, Carolina Schubart, informa que o aceiro mecânico é feito com maquinários, como tratores, por meio da roçagem do mato seco, principalmente nas bordas das unidades. “Dessa forma, cria-se uma faixa de segurança entre os espaços de preservação e seus acessos, evitando que os incêndios florestais entrem nas áreas que se quer preservar”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A APA das bacias do Gama e Cabeça de Veado inclui unidades de conservação que somam cerca de 25 mil hectares de área preservada, como a fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília (UnB); a Reserva Ecológica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, ainda, áreas da Marinha e parte do Parque Ecológico do Tororó. Curso Também na segunda-feira, o curso de Sistema de Comando de Incidentes (SCI) Básico começa a ser ministrado pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) a integrantes do Ppcif, em ação prevista no plano. As aulas seguem até o dia 27, das 8h às 18h, presencialmente, no Grupamento de Prevenção e Combate à Incêndios Urbanos, em Taguatinga Sul. Segundo Carolina Schubart, o SCI é uma ferramenta de gerenciamento de incidentes padronizada, voltada a todos os tipos de emergências. “Isso permite que as instituições adotem uma estrutura organizacional integrada para suprir as complexidades e demandas de incidentes únicos ou múltiplos, independentemente das barreiras jurisdicionais. Nesse caso, o curso é voltado aos incêndios florestais”, diz. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Governo e comunidade se unem para combater incêndios florestais
Em setembro de 2020, um incêndio de dez dias destruiu culturas de morango, goiaba e hortaliças, matou dez cavalos e por pouco não incendiou casas de produtores na região da Chapada Imperial, núcleo rural Morada dos Pássaros, núcleo rural Radiobrás e outras comunidades próximas, todas na região administrativa de Brazlândia. Para prevenir e combater incêndios florestais, os moradores do local se organizaram e solicitaram orientações ao GDF. Nesta semana, um grupo de moradores se reuniu na propriedade da Chapada Imperial para assistir a uma palestra sobre o tema, coordenada pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e com apoio da Emater-DF. Durante a palestra, os produtores aprenderam técnicas de combate a focos de fogo com equipamentos acessíveis, como abafadores| Foto: Divulgação/Brasília Ambiental De acordo com Rafael Magnum, presidente da Associação Vão dos Angicos, a demanda da comunidade é antiga. “A cada cinco anos, os incêndios atingem nossa região com uma força maior, causando prejuízos, mortes de animais e destruição ambiental”, lamentou. “Por isso, precisamos nos capacitar para combater focos menores, antes que eles aumentem e provoquem estragos mais significativos”, ponderou. [Olho texto=”“O fogo no cerrado sempre acontece, é inevitável. Por isso, devemos estar preparados para minimizar os prejuízos” – Pedro Cardoso, diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Ibram” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A palestra foi apresentada pelo diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Ibram, Pedro Cardoso, pelo técnico de Planejamento da mesma unidade, Erisson Cassimiro, e pelo chefe do Núcleo de Combate a Incêndios Florestais do Jardim Botânico, Daniel Silveira Cândido. Eles apresentaram técnicas de combate a focos de fogo com equipamentos acessíveis, como abafadores. “O fogo no cerrado sempre acontece, é inevitável. Por isso, devemos estar preparados para minimizar os prejuízos”, observou Pedro Cardoso, acrescentando que os incêndios florestais são o maior problema ambiental do Distrito Federal. “Além disso, afetam questões sociais e financeiras”, avaliou. Daniel Cândido ressaltou que “apagar o fogo é proteger vidas”. Os palestrantes ressaltaram a importância de se observar os protocolos de segurança, como o uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas, balaclavas (para proteger o rosto), calça comprida, camisa de manga comprida e botinas; além disso, quem trabalha na atividade precisa estar em boas condições de saúde e disposição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a engenheira ambiental Anne Caroline Borges, da Gerência de Meio Ambiente da Emater-DF, é importante que a ação ocorra agora, já que o período de seca está próximo. “Com isso, garantimos a prevenção adequada de um problema que ocorre anualmente”, avalia. A palestra desta quarta-feira foi a primeira de 11 capacitações que ocorrerão em várias regiões rurais do Distrito Federal. Em todas elas, a comunidade solicitou à Emater-DF que providenciasse orientações no sentido de prevenir e combater incêndios. Além do Ibram, o Corpo de Bombeiros também participará das atividades. O cronograma de ações abaixo pode sofrer variações.
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DF entra em emergência ambiental para prevenir incêndios florestais
O Distrito Federal entrou em estado de emergência ambiental por risco de incêndios florestais. Assinada pelo governador Ibaneis Rocha, a medida foi publicada nesta sexta-feira (4) no Diário Oficial do DF, por meio do decreto nº 43.057, e fica em vigor até novembro, período que marca o fim da estiagem que tem seu auge entre os meses de julho a outubro. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o secretário do Meio Ambiente e coordenador-geral do Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), Sarney Filho, o decreto permitirá que o DF atue com mais antecedência no planejamento e execução das ações e a liberação de recursos com mais rapidez. “O decreto vai permitir que possamos contratar os brigadistas florestais e tomar todas as providências necessárias para prevenir os incêndios em nossas unidades de conservação. Vamos buscar os recursos e as condições para que este ano, assim como nos anos anteriores, a gente possa diminuir as áreas queimadas no Distrito Federal. O governador Ibaneis Rocha, mais uma vez, foi sensível a essa questão assinando o decreto, que acredito ser o primeiro de 2022 entre todas as unidades de Federação”, afirmou. [Olho texto=”“O decreto vai permitir que possamos contratar os brigadistas florestais e tomar todas as providências necessárias para prevenir os incêndios em nossas unidades de conservação. O governador Ibaneis Rocha, mais uma vez, foi sensível a essa questão assinando o decreto”” assinatura=” – Sarney Filho, secretário do Meio Ambiente e coordenador-geral do Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF)” esquerda_direita_centro=”direita”] O PPCIF é coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente. Os 17 órgãos que o compõem passam a atuar de forma integrada, entre eles o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), e devem adotar, no âmbito de suas competências, ações necessárias para prevenir e minimizar ocorrências e efeitos dos incêndios florestais. “Todo trabalho com relação a incêndios florestais precisa ser feito com muita antecedência e planejamento. Apesar de ainda estar chovendo, o decreto sai em um período importante porque é ele que permite que avancemos na execução do PPCIF, no alinhamento das atividades por todo o período. Nesse momento, já estamos definindo as estratégias para atuação, principalmente no período mais crítico”, ressaltou Pedro Cardoso, diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Dpcif) do Brasília Ambiental. Este é o segundo ano em que o GDF antecipa de abril para março a publicação do decreto de emergência ambiental. Em 2021, a medida permitiu a contratação de 150 brigadistas florestais, abertura de aceiros, compra de equipamentos, a instalação de uma base fixa para apoiar na prevenção e no combate a incêndios no Parque Águas Claras, cursos de capacitação, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O PPCIF Foi instituído em 1996 e mobiliza diversos órgãos do governo com o objetivo de preservar áreas como o Jardim Botânico de Brasília, o Parque Nacional de Brasília, Águas Emendadas, Reserva Ecológica do IBGE e Fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília (UnB). *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Curso ensina como resgatar animais em incêndios florestais
As aulas, teóricas e práticas, ocorrem no prédio da administração do Zoo, nos recintos dos animais e no hospital veterinário | Fotos: Sema-DF Dando continuidade ao ciclo 2021 das atividades de capacitação previstas no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), entre os dias 25 e 27 deste mês, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) promove o Curso de Resgate de Fauna. A iniciativa visa a capacitação dos servidores de diversos órgãos que integram o PPCIF, com objetivo de preparar o corpo técnico que atua na temática de incêndios florestais na identificação, contenção e manejo de mamíferos, aves e répteis, além dos cuidados e primeiros socorros aos animais feridos. A formação ocorre de 8h30 às 17h, com 16 horas de aulas teóricas e práticas, no prédio da administração, nos recintos dos animais e no hospital veterinário do Zoo, sendo ministrada pelos profissionais da FJZB, especializados em resgate, contenção e manejo de animais em incêndios florestais. De acordo com a coordenadora técnica do PPCIF na Sema, Carolina Schubart, as aulas são essenciais para a capacitação e integração das instituições, principalmente dos combatentes brigadistas florestais que trabalham diretamente em campo no combate aos incêndios florestais. “Assim, eles podem ajudar a salvar a vida dos animais feridos durante os incêndios, e fazer o resgate de forma mais segura, tanto para eles como para os animais”, diz a coordenadora técnica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Participam da formação brigadistas e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e Ala 1 da Aeronáutica. Os próximos cursos serão sobre Embarque e Desembarque em Aeronaves com Atendimento Pré-Hospitalar (APH) Avançado, de 8 a 12 de novembro, e Sistema de Comando de Incidentes (SCI Intermediário), nos dias 22 e 23 de novembro. As vagas são restritas aos órgãos que integram o PPCIF. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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População pode ajudar a combater incêndios florestais
Onde há fumaça, há fogo. O dito popular, no contexto do período de seca mais intensa no Distrito Federal, é um convite para a população ajudar no combate aos focos de incêndios florestais e queimadas irregulares. E a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), que coordena o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), intensifica esse convite. Quem detectar um foco de incêndio pode entrar em contato direto com o Corpo de Bombeiros e, se tiver certeza de que o fogo ocorre em uma Unidade de Conservação, ligar também para o Brasília Ambiental | Foto: Divulgação/CBMDF O objetivo é que os cidadãos alertem o Instituto Brasília Ambiental e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) ao avistar focos de fogo. “Em 2021, a meta é diminuir o total de área queimada nas Unidades de Conservação (UCs) em relação ao ano passado, quando houve 50% de redução se comparado ao período anterior”, diz o titular da Sema, Sarney Filho. [Olho texto=”“Pedimos que as pessoas mandem mensagem no WhatsApp, com localização, foto e até um breve relato da situação. Vai ajudar a dimensionar equipe e equipamentos necessários ao combate”” assinatura=” Pedro Cardoso, diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (DPCIF) do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (DPCIF) do Brasília Ambiental, Pedro Cardoso, explica que, entre agosto e setembro, 99% dos focos correspondem a incêndios ambientais, ou seja, ocorrem de forma acidental, geralmente motivados por queima de restos de podas ou por bituca de cigarro. “Nesta época de baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas, a propagação do fogo é favorecida. Em contato com material combustível do Cerrado, que é propenso a incêndios, as chamas podem se alastrar rapidamente”, ele explica. Assim, quem detectar um foco de incêndio pode entrar em contato direto com o Corpo de Bombeiros, pelo número 193. Se houver certeza de que o fogo ocorre em uma UC, o Brasília Ambiental também deve ser informado, por meio do telefone (61) 99224-7202, que funciona 24 horas. “Pedimos que, se possível, as pessoas mandem mensagem no WhatsApp, enviando a localização, foto e até um breve relato da situação. Isso vai ajudar a dimensionar a equipe e os equipamentos necessários para o combate”, afirma Pedro Cardoso. De acordo com ele, em caso de dúvidas, a pessoa pode entrar em contato com um dos dois órgãos: “Estamos em linha direta com os bombeiros. Acompanhamos todos os protocolos e o deslocamento de viaturas e juntos realizamos a triagem das informações e definimos os procedimentos adequados”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Brasília Ambiental coordena o trabalho de 150 brigadistas florestais que atuam nas UCs, que incluem os parques ecológicos e distritais, frequentados pela população como opção de lazer, e unidades de uso restrito, que servem como reserva ecológica, por exemplo. A DPCIF conta com três grandes eixos de atuação: Monitoramento de Áreas Queimadas (Promaq); Gestão de Brigada Florestal e Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais nas Unidades de Conservação geridas pelo instituto. A Brigada Florestal está distribuída em 16 locais, sendo dez bases e seis postos avançados. As bases contam com cinco ou seis profissionais por dia e estão localizadas na sede do Brasília Ambiental, Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), Parque Distrital do Gama, parques ecológicos Águas Claras, Veredinha (Brazlândia), do Cortado (Taguatinga), do Riacho Fundo, Ezechias Heringer (Guará), do Lago Norte e do Paranoá. Já os postos avançados contam com dois profissionais, diariamente, e estão localizados nos parques ecológicos Três Meninas (Samambaia), Saburo Onoyama (Taguatinga), Olhos d`Água (Asa Norte) e Jequitibás (Sobradinho), além do Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul) e Jardim Botânico de Brasília. Serviço: Corpo de Bombeiros Militar do DF: Ligar 193 DPCIF – Instituto Brasília Ambiental: Ligar (61) 99224-7202 *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF e do Instituto Brasília Ambiental
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Conquistas em 14 anos de dedicação ao meio ambiente
O Instituto Brasília Ambiental comemora, nesta sexta-feira (28), 14 anos de história, com um evento virtual, em seu canal no YouTube, marcado para as 10h. Vinculada à Secretaria do Meio Ambiente (Sema), a autarquia é a principal executora de políticas públicas ambientais e de recursos hídricos no Distrito Federal, sendo responsável pela gestão de 82 unidades de conservação. [Olho texto=”Com a contratação de mais brigadistas, número de incêndios florestais foi reduzido em 50%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O órgão registra conquistas importantes em ações de proteção do meio ambiente e uso sustentável dos recursos naturais. “As inúmeras ações realizadas por todas as equipes do instituto mostram a qualidade e o compromisso dos nossos servidores, que são muito bem-preparados”, aponta o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão. “Temos em curso o desenvolvimento corporativo para integrar todas as áreas e continuar atingindo bons resultados”. Ligado à Secretaria de Meio Ambiente, Instituto Brasília Ambiental tem atuação intensa | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Comprometimento Entre as conquistas históricas do instituto, destaca-se a redução de 50% dos incêndios florestais, alcançada com o aumento na contratação de brigadistas florestais, campanhas educativas, aquisição de novos equipamentos e a criação, na autarquia, da Diretoria de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (Dpcif). Também ganhou projeção a retirada de 1.602 veículos do Parque Ecológico Burle Marx, que ocupavam o lugar indevidamente há décadas. No âmbito do licenciamento, o Brasília Ambiental bateu recordes na emissão de atos autorizativos, atingindo a marca histórica de mil licenciamentos no biênio 2019/2020. O destaque fica para a diminuição do passivo de processos de postos de combustíveis, mineração de pequeno e médio porte, avicultura, agroindústria, turismo rural, suinocultura, irrigação (pivô central), além da expedição de licenças para relevantes obras públicas e privadas. [Olho texto=”“Vamos seguir com transparência, planejamento e controle de produtividade para consolidar a gestão do órgão e torná-lo referência nacional no que diz respeito à preservação ambiental” ” assinatura=”Cláudio Trinchão, presidente do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam), as ações de fiscalização exigiram a dedicação dos agentes. Durante a pandemia de covid-19, além das operações de controle de poluição sonora e vistorias nas unidades de conservação, eles passaram a integrar diversas forças-tarefas do GDF voltadas à efetivação das medidas sanitárias. A área também adquiriu novos decibelímetros e demais equipamentos que auxiliam nas operações. O trabalho realizado nas unidades de conservação também é uma importante conquista: 15 dessas unidades já foram completamente reformadas pelo Programa Reviva Parques, fora as intervenções executadas por meio de compensação ambiental. As recategorizações e o projeto da primeira unidade 100% acessível – o Parque Ecológico do Lago Norte – são outras ações positivas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Contratação de consultores Com o objetivo de solucionar mais um problema histórico dentro do órgão, os gestores estão avançando na contratação de consultores para a elaboração de planos de manejo e definição de poligonais das unidades ecológicas. “Vamos seguir com transparência, planejamento e controle de produtividade para consolidar a gestão do órgão e torná-lo referência nacional no que diz respeito à preservação ambiental”, reforça Cláudio Trinchão. Destacam-se ainda a ampliação da estrutura, do número de atendimentos e de pessoal do Hospital Veterinário Público (Hvep); o recorde de cirurgias realizadas pelo Programa de Castração de Cães e Gatos do Brasília Ambiental – com o credenciamento de três novas clínicas veterinárias para aumentar a oferta de castrações gratuitas – e os projetos de educação ambiental. *Com informações do Brasília Ambiental
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Começam as ações ambientais para enfrentar a seca
Instalações ficarão no prédio onde funcionava uma unidade da Polícia Militar Ambiental | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental [Olho texto=”Nova base, segundo o Brasília Ambiental, será o “quartel-general” para combater incêndios florestais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao aproximar-se o período de seca no Distrito Federal (maio a setembro), o Instituto Brasília Ambiental promove ações de preparo para o enfrentamento dessa temporada, quando existe mais propensão à ocorrência de incêndios florestais nas unidades de conservação administradas pela autarquia. Um bom reforço já está a caminho: a implantação de um ponto fixo de proteção e combate ao fogo no Parque Ecológico de Águas Claras. “Será o nosso ‘quartel-general’ de proteção e combate a incêndios florestais”, define o diretor de Proteção e Combate aos Incêndios Florestais (Dpcif) do Brasília Ambiental, Pedro Paulo Cardoso. As instalações ficarão no prédio do parque onde funcionava a Polícia Militar Ambiental. [Olho texto=”“Será uma base robusta, tanto de prevenção e combate quanto de análise de dados, porque vai abrigar o programa de monitoramento, que produz o boletim periódico de áreas queimadas”” assinatura=”Pedro Paulo Cardoso, diretor de Proteção e Combate aos Incêndios Florestais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesse ponto fixo de proteção e combate a incêndios, vai funcionar o almoxarifado da diretoria, onde ficam os equipamentos, as viaturas e os caminhões-pipas. No local atuarão brigadistas, analistas e técnicos servidores da Dpcif. “Será uma base robusta, tanto de prevenção e combate quanto de análise de dados, porque vai abrigar o programa de monitoramento, que produz o boletim periódico de áreas queimadas”, adianta Pedro Paulo. Com a operação, a Dpcif vai passar a contar com três pontos fixos. Já existe um na sede do órgão ambiental, na Asa Norte, e outro na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. Equipamentos Entre as ações de preparo para o enfrentamento da seca, somam-se colaborações do público externo. É o caso da Dossel Ambiental Consultoria e Projetos Ltda, que doou uma série de equipamentos de prevenção e combate ao fogo ao Brasília Ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] São dois pulverizadores de pressão manual 20L, um pulverizador de pressão manual 5L, seis abafadores de fogo, um tubo de manuseio de serpente e um queimador pinga-fogo para incêndios 6,5L. Os materiais, que passaram pelo processo formal de aquisição, estão em perfeitas condições de uso e ficarão guardados na nova sede da Dpcif. *Com informações do Brasília Ambiental
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Iniciado planejamento para combate a incêndios florestais
Ações de 2020 resultaram em queda no número de focos de incêndio nos parques e unidades de conservação | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Foco no planejamento e na prevenção. Esse é o motivo que levou o Brasília Ambiental a realizar, nesta semana, a primeira reunião da equipe de gestores que vai estar à frente das ações para a prevenção e combate aos incêndios florestais em 2021. O grupo, que se reuniu virtualmente, trabalha para ter uma proposta do edital de contratação dos brigadistas florestais até o final deste mês. Embora os incêndios florestais só ocorram no segundo semestre do ano, no período da seca, foram as ações bem-planejadas de 2020 que resultaram em queda no número de focos de incêndio nos parques e unidades de conservação (UCs). “A ideia, este ano, é reduzir muito mais a quantidade de focos de incêndios. A prevenção altera completamente o cenário”, explica o superintendente de administração geral (Suag), Ricardo Roriz. O Distrito Federal chegou em 2020 ao fim do período crítico da seca, quando ocorre o maior número de focos de incêndios, com 50% a menos de área queimada numa comparação com 2019. Esse quadro positivo, segundo análise do próprio Instituto e da Secretaria de Meio Ambiente, que coordena o Programa de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), deve-se à ações realizadas no tempo hábil e correto, com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que liberou R$ 3, 5 milhões para investimentos na execução do Programa. O sucesso também é atribuído ao envolvimento de todos os órgãos que fazem parte do PPCIF, à criação da Diretoria de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no âmbito do Instituto, e à contratação ainda no início de julho de 148 brigadistas florestais pelo órgão. Investimento A expectativa para 2021 é de investimentos na ordem de R$ 5 milhões, com contratação dos brigadistas florestais em março – tempo hábil para focar mais ainda em ações preventivas. “Quem quiser concorrer às vagas deverá fazer o curso de brigadista florestal, ministrado por entidade competente”, ressalta Ricardo Roriz. Além de Roriz, participaram da reunião a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), Rejane Pieratti; o diretor de Prevenção de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (DPCIF), Pedro Paulo Cardoso; e representantes das áreas do Instituto envolvidas no planejamento estratégico de prevenção. *Com informações do Brasília Ambiental
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Caem pela metade os incêndios nas UCs
Até o dia 4 de outubro foi registrado um total de 243 ocorrências de incêndio florestais e uma área total de 1.688 hectares, em 45 Parques e UC’s | Foto: divulgação Instituto Brasília Ambiental O Distrito Federal chegou ao fim do período crítico da seca, quando ocorre maior número de incêndios florestais, com um dado importante: as Unidades de Conservação (UCs) tiveram cerca de 50% a menos de área queimada se comparadas ao ano passado. Este ano, segundo levantamento do Programa de Monitoramento de Áreas Queimadas nos Parque e UCs (Promaq), do Instituto Brasília Ambiental, até o dia 4 de outubro foi registrado um total de 243 ocorrências de incêndio florestais e uma área total de 1.688 hectares, em 45 Parques e UC’s. Em 2019, a área atingida nos parques ecológicos e UCs até o final de setembro chegou a 3.172 hectares. A informação é da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), coordenada pelo Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF). Para o secretário da Sema, Sarney Filho, o resultado se deve a uma série de ações, realizadas no tempo correto com o apoio do Governo do Distrito Federal, que liberou R$ 3 milhões para investimentos na execução do plano. Além disso, ele destaca a atuação de todos os órgãos que fazem parte do PPCIF para prevenção e combate ao fogo e a contratação, ainda no início de julho, de 145 brigadistas florestais pelo Instituto Brasília Ambiental. A seleção dos brigadistas incluiu o aumento de 48% no número de vagas ofertadas em comparação com o ano anterior e estava prevista no Decreto 40.614/2020, assinado publicado pelo governador Ibaneis Rocha, declarando estado de emergência ambiental no DF, entre os meses de abril e novembro. Na avaliação de Sarney Filho também contribuíram com o bom resultado, campanhas educativas, por meio da produção e divulgação de material educativo, compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e ferramentas, cursos de capacitação e a doação de abafadores para a área rural. Outra ação foi o lançamento da 4ª edição do Almanaque do Fogo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como parte da execução do PPCCIF, este ano foi realizado aceiros mecânicos em 25 Unidades de Conservação do Instituto, estratégia que retira o material combustível, no caso a vegetação seca, impedindo que o fogo se alastre e, a queima prescrita (fogo controlado de áreas) em todas as UCs e no Parque Nacional de Brasília. De acordo com o secretário, foram mais de 4,6 mil hectares de queima prescrita. “Mesmo se pegarmos toda área queimada do DF esse ano, de 18 mil hectares, se tirarmos o que foi fruto de queima prescrita, teremos uma área queimada total inferior ao ano passado, na mesma época”, diz. O secretário lembra que o Corpo de Bombeiros do DF tem atuação decisiva no combate aos incêndios florestais que ocorrem principalmente no período de estiagem nos territórios que não compõem Unidades de Conservação, áreas regidas por legislações específicas. No DF, os incêndios florestais são causados, em sua maioria, pela queima de lixo, de entulhos ou restos de poda. E ainda por pontas de cigarros acesas jogadas na vegetação ou fogueiras, situações em que se constituem como crime ambiental. “A população também fez a sua parte evitando o uso indiscriminado do fogo e ainda alertando o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, ao perceber a presença de fumaça e focos de incêndio”, lembrou Sarney Filho. Parcerias Segundo o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, a redução dos focos de incêndios florestais nas Unidades de Conservação (UC’s) administradas pelo Instituto, no ano de 2020, tem como reflexo a adoção de medidas prévias, que contaram com o apoio do governador Ibaneis Rocha e do secretário Sarney Filho. Dentre elas, destacam-se o aumento do efetivo na contratação do brigadistas florestais – com a admissão de 148 profissionais – e a criação, na autarquia, da Diretoria de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (DPCIF). Cláudio Trinchão enfatiza ainda a importância das ações preventivas de combate aos incêndios, tais como a produção de aceiros mecânicos, podas e queimadas controladas que, inclusive, foram feitos bem antes do período crítico de seca, diferentemente do que acontecia em anos anteriores. Neste aspecto, ele agradece a parceria da Novacap, DER e Corpo de Bombeiros, com resultado bastante positivo no decréscimo de focos de incêndios. “Este ano tivemos um aumento de 48% no número de vagas ofertadas para brigadistas. Soma-se ainda a criação da nova diretoria e a antecipação dos trabalhos de prevenção {aceiros}, iniciados em junho. Fatores que, com a ajuda do Governo e sob a coordenação do Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), da Secretaria de Meio Ambiente, contribuíram para o expressivo baixo índice de incêndios em nossas Unidades de Conservação”, enfatizou Trinchão. Brigadistas Em 2020, houve aumento do efetivo na contratação do brigadistas florestais – com a admissão de 148 profissionais – e a criação, na autarquia, da Diretoria de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (DPCIF) | Foto: divulgação Instituto Brasília Ambiental De acordo com a coordenadora do PPCIF na Sema, Carolina Schubert, a contratação dos brigadistas florestais, por ter ocorrido no período correto, foi fundamental para a redução da área queimada nas UCs Distritais. Ela explica que o trabalho deles vai muito além do combate aos incêndios. “Eles fizeram rondas, vigilância nas UCs, manutenção de áreas e trabalhos de redução de combustível em áreas sensíveis, mais propícias ao risco de incêndios, além de reforçar a presença do Estado nas UCs”, afirma. O diretor do DPCIF do Instituto, Pedro Paulo Cardoso, reforça o apoio do CBMDF, a coordenação PPCIF, demais órgãos do GDF envolvidos; o empenho do presidente Cláudio Trinchão e do secrtário Sarneu Filho, por toda atenção dada ao trabalho, fornecendo total apoio para a execução das demandas e sempre em contato com a equipe de brigadistas. As superintendências e servidores que durante o dia e a noite, finais de semana, feriados, colaboraram e participaram das emergências. “Agradecer, em especial, aos brigadistas florestais que estão nas bases cumprindo a sua nobre missão de proteger nossas Unidades de Conservação. Ou seja, todos esses esforços que culminaram com este marco histórico de redução de incêndios florestais no DF”, finaliza Pedro Paulo. A Brigada de Incêndio do Instituto Brasília Ambiental está distribuída em dez bases e seis postos avançados no DF, localizadas nos Parque Ecológico Veredinha (Brazlândia), Parque Distrital do Gama (Prainha), Parque Ecológico Cortado (Taguatinga), Parque Ecológico Riacho Fundo, Parque Ecológico Águas Claras, Parque Ecológico Ezechias Heringer (Guará), Parque Ecológico do Lago Norte, Parque Urbano do Paranoá, Sede do Brasília Ambiental e Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). * Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Brigadistas reforçam trabalho contra incêndios florestais
Brigadistas reforçam o aprendizado com cursos extras: todos na linha de frente no combate aos incêndios florestais | Foto: Divulgação Com um mês marcado por altas temperaturas, umidade relativa do ar baixa, aumenta a possibilidade de incêndios florestais no DF – e o Instituto Brasília Ambiental está preparado para enfrentar os desafios da seca. “Estamos com 145 brigadistas, distribuídos em dez bases e seis postos avançados no DF, prontos para atuar em qualquer foco de incêndio que ocorra nos parques e unidades de conservação, sob nossa administração”, informa o diretor de prevenção e combate a incêndios florestais do órgão, Pedro Paulo Cardoso. As bases das brigadas estão localizadas nos parques Veredinha (Brazlândia), Recreativo do Gama (Prainha) e Lago do Cortado (Taguatinga), e ainda em Riacho Fundo, Águas Claras, Ezechias Heringer (Guará), Lago Norte, Paranoá, Sede do Brasília Ambiental e Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). Já os postos avançados ficam nos parques Três Meninas (Samambaia), Saburo Onoyama (Taguatinga), Jardim Botânico de Brasília, Ermida Dom Bosco (Lago Sul), Olhos d`Água (Asa Norte) e Jequitibás (Sobradinho). As brigadas que se encontram nas bases contam com cinco a seis combatentes por dia. Nos postos avançados, são dois brigadistas por dia, e na Esecae, 14. Trabalho intenso Os brigadistas foram selecionados e contratados pelo Brasília Ambiental no início de julho. Já atuaram na fase de prevenção, construindo aceiros nas unidades ecológicas consideradas mais vulneráveis. Ao todo, foram feitos 25 aceiros mecânicos e apoiados vários aceiros negros. A função do aceiro, de um modo geral, é retirar o material combustível – no caso, o mato seco –, impedindo que o fogo pegue ou se alastre. O diretor ressalta que o trabalho da brigada será mais intenso agora, no período crítico da seca. Por isso, explica, o processo seletivo dos brigadistas é bem rígido. “Para a pessoa ser um brigadista, tem que ter experiência, currículo bem-focado na área”, explica. “Todos os nossos brigadistas têm uma bagagem de combate a incêndios consolidada, e a cada dia estão aperfeiçoando mais esta experiência”. Segundo Pedro Cardoso, muitos brigadistas reforçam a preparação no decorrer do contrato de trabalho com o instituto. Este ano, os supervisores de brigada fizeram o curso básico de Sistema de Comandos de Incidentes (SCI), ferramenta norte-americana que, desde a década de 1970, organiza o atendimento ao incidente, definindo funções. Oferecido em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, que coordena o Programa de Prevenção e Combate a Incêndios (Ppcif) do DF, o curso foi feito junto ao Corpo de Bombeiros. “Sempre contamos com o apoio deles [bombeiros]”, informa o diretor. “Somando forças, conseguimos atingir o objetivo, que é diminuir o máximo possível a área queimada no DF”. [Olho texto=”“Somando forças, conseguimos atingir o objetivo, que é diminuir o máximo possível a área queimada no DF”” assinatura=”Pedro Cardoso, diretor de prevenção e combate a incêndios florestais do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”centro”] Prevenção é importante A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Rejane Pieratti, endossa o alto nível de preparo do Brasília Ambiental para enfrentar a seca, especialmente neste mês, mas ressalta que, se combater o incêndio florestal é fundamental, preveni-lo é de extrema importância. Rejane lembra que a maior parte dos incêndios florestais tem como causa ações humanas negligentes ou até criminosas. “A negligência ocorre quando são feitas limpezas de terrenos vizinhos aos parques, com colocação de fogo no mato seco e lixo, e esse fogo se alastra e atinge áreas dos parques”, exemplifica. Há casos mais graves, pontua ela. “Tem pessoas que, mesmo sabendo que é proibido, fazem churrascos nos parques, o que leva perigo a esses espaços ecológicos”, exemplifica. “Outras jogam guimbas de cigarros nos caminhos que existem dentro dos parques. Há ainda quem utilize os parques para desmanche de carro roubado e queime o veículo para sumir com as provas. De tudo isso temos registros, infelizmente”. Por todas essas situações, a gestora pede consciência à população de que os parques são espaços ecológicos, de uso público, razão pela qual precisam contar com o cuidado de todos que os frequentam. Tanto quanto o diretor do Brasília Ambiental, Rejane lembra que qualquer foco de incêndio deve ser comunicado, em tempo hábil, pelos telefones 193 ou 99114-7202 – este último, apenas quando o fogo ocorrer dentro de um parque ou unidade de conservação. Para comunicar ocorrências em parques ou unidades, também é possível enviar mensagens e/ou fotos via whatsapp, de preferência com a localização do foco.
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Bombeiros reforçam ações de prevenção aos incêndios florestais
Bombeiros intensificam as ações por meio de parceria com órgãos ambientais do GDF. População pode ajudar| Foto: Divulgação/CBMDF O número de incêndios florestais aumenta consideravelmente nos meses de agosto e setembro, quando o DF passa pela fase mais crítica do período de estiagem. É nesse período que o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) se mobiliza em vários atendimentos. São 237 militares e 33 viaturas destinados a atendimentos emergenciais. Somente entre os dias 1º e 8 deste mês, a corporação atendeu 270 ocorrências. Já no acumulado de janeiro ao início de setembro, foram registradas 4957 ocorrências relacionadas a fogo, com áreas queimadas equivalentes a 13.326 hectares. Em todo o ano passado, esses registros apontam 10.273 ocorrências e 16.177 de áreas queimadas. [Numeralha titulo_grande=”13.326 hectares” texto=”Total de áreas queimadas de janeiro ao início deste mês ” esquerda_direita_centro=”centro”] “Estamos com a umidade muito baixa e temperaturas muito elevadas”, alerta o comandante do Grupamento Especializado em Proteção Ambiental (Gepram), tenente-coronel José Genilson. “Ano passado, tivemos um número bem inferior de incêndios, o que contribuiu para o aumento da vegetação neste ano. Desta forma, com muita vegetação, consequentemente, o fogo se alastra mais”. Operação Verde Vivo Também é nesse período que o CBMDF deflagra a quarta das cinco fases da operação Verde Vivo. A primeira etapa foi entre abril e maio, quando a corporação, juntamente com representantes da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), atuou na conscientização da comunidade, em especial dos moradores de áreas rurais, onde habitualmente há mais focos de incêndios. Na segunda fase, denominada Combate Inicial, os bombeiros são capacitados para atuar no combate a incêndios no Cerrado. Na terceira fase – Combate Intermediário –, entre 1º de julho e 31 de agosto, intensifica-se a atuação. O encerramento da operação, esclarece o comandante do Gepram, pode variar, dependendo do início da temporada de chuvas. “A quinta e última fase, quando ocorre a desmobilização gradual das equipes destacadas para queimadas, está prevista para novembro, mas pode começar mais cedo, caso as chuvas iniciem”, explica o tenente-coronel José Genilson. Porém, ele adverte: “Estamos diante de um cenário bastante crítico”. Treinamento Nesta semana, o CBMDF empreendeu exercício simulado de ocorrência de incêndio florestal de grande proporção. Participaram 109 militares. O objetivo foi condicionar os militares envolvidos na operação Verde Vivo 2020 a atuar de maneira adequada em incêndios que ultrapassam a capacidade de resposta ou atinja mais de 100 hectares. O simulado ocorreu na Floresta Nacional (Flona), com a participação de oito viaturas operacionais e três de apoio. Cento e nove militares participaram do exercício. Estrutura Além das viaturas, o grupamento conta com o apoio do helicóptero e da aeronave da corporação. “Utilizamos o helicóptero para sobrevoar a área queimada e definir a melhor estratégia para atuar no incêndio, e também para levar os combatentes a lugares de difícil acesso com viaturas”, explica Genilson. “Eles descem da aeronave com os equipamentos, como abafadores e sopradores, para atuar na área queimada. O avião, que comporta até 3 mil litros de água, utilizamos em incêndios de grandes proporções”. O comandante do Gepram alerta ainda sobre os cuidados com a fumaça durante o incêndio, mesmo que esteja controlado. “A fumaça tóxica pode prejudicar a saúde, principalmente daqueles que já têm algum problema respiratório, como asma”, frisa. “É importante, caso sinta o cheiro ou aviste um incêndio, fechar as janelas e ventilar a casa, para melhorar o ar interno. Somente se deve permanecer no interior da residência se as chamas não estiverem próximas e não oferecerem riscos”. Prevenção e parcerias As ações de prevenção aos incêndios florestais começaram ainda no primeiro semestre de 2020. Em abril, o governador Ibaneis Rocha publicou decreto declarando estado de emergência ambiental no DF, uma medida importante para a mobilização de pessoal e uso de equipamentos do governo no combate a incêndios. Quem está à frente desse trabalho é a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), por meio da coordenação do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), executado em parceria com 17 instituições e órgãos do DF, entre eles o CBMDF. “Desenvolvemos um amplo trabalho preventivo com abertura de aceiros em torno dos parques e também a queima controlada nos parques e unidades de conservação mais vulneráveis a incêndios”, conta o secretário de Meio Ambiente, José Sarney Filho. “O combate ao fogo conta com a importante parceria dos bombeiros.” O secretário também ressalta a participação fundamental dos brigadistas. “O Ibram [Instituto Brasília Ambiental] contratou 148 brigadistas que foram distribuídos nas áreas”, informa. “Agora entramos no período seco, e os cuidados devem se intensificar”. Em maio, o Ibram lançou o programa Observadores de Fumaça. O objetivo é envolver a comunidade vizinha aos parques para que, diante de qualquer princípio de fogo, seja acionado o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193. Você pode ajudar A participação da população é importante no combate às queimadas, destaca o militar. “Alguns comportamentos ainda permanecem, como fogueiras mal condicionadas ou limpeza de terreno com uso de fogo, mas percebo uma maior conscientização da população nesse sentido”, relata. Abaixo, veja algumas orientações para evitar incêndios. Não atear fogo para limpeza de terrenos, lixo ou resto de podas de árvores. Após fumar, apagar o cigarro e descartá-lo em local adequado. Ao identificar um incêndio, procurar um local seguro, distante do fogo e da fumaça. Ligar para o 193 e indicar o local exato do incêndio, se possível, com pontos de referência. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP)
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Brigadistas florestais iniciam procedimentos para contratação temporária
Brigadistas florestais atuarão em unidades de conservação e parques ecológicos | Foto: Brasília Ambiental Transcorreu sem problemas nesta segunda-feira (13), e nos termos do protocolo de segurança da Covid-19, o primeiro dia de assinatura e entrega das documentações dos brigadistas florestais contratados temporariamente pelo Instituto Brasília Ambiental. Até quarta-feira (15) os candidatos classificados serão atendidos por turno – uma média de 50 por dia, em atendimentos já agendados em plataforma online. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os brigadistas florestais atuarão em unidades de conservação e parques ecológicos sob a coordenação da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (DPCIF) do Brasília Ambiental. A ação faz parte do Plano de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). Para este ano, a seleção conta com um aumento de 48% no número de vagas ofertadas em comparação com o ano anterior. O primeiro a assinar o contrato foi o brigadista florestal Gilvan Rodrigues da Rocha, 42 anos, que pela segunda vez participa da brigada de combatentes do instituto. Ele vai atuar no Parque Ecológico do Paranoá. “Estou muito contente em poder contribuir por um trabalho tão gratificante, combater os incêndios, salvar nossas florestas e ajudar na preservação do Cerrado”, afirmou. Ao todo serão 148 vagas para atuar até 30 de novembro, das quais 120 para brigadistas florestais combatentes, 24 para chefes de brigada e quatro para supervisores de brigada. Essa contratação é uma das ações do governo, a fim de evitar e combater incêndios nas unidades de conservação espalhadas pelo DF. | Foto: Brasília Ambiental Brigadista florestal há 11 anos, o supervisor Graziano Barbosa, 37, diz que a oportunidade de exercer a nova função no instituto proporcionará ainda mais experiência, uma vez que será somada às adquiridas em funções anteriores. “Para mim será um crescimento profissional por meio do qual, juntos com os demais brigadistas, teremos a missão de fazer com que o menor número possível de incêndios aconteça nos parques e unidades de conservação”, destaca o morador do Guará. Os candidatos classificados deverão comparecer, entre 13 e 15 de julho, à Central de Atendimento ao Cidadão (CAC) do Brasília Ambiental, no horário de 9h às 12h ou de 13h30 às 16h30, de acordo com as escolha do candidato após agendamento online. Confira aqui e saiba mais. Segundo o diretor do DPCIF, Pedro Cardoso, todos os cuidados foram tomados para que a entrega dos documentos e sua posterior assinatura, assim como o recebimento dos EPI’s (equipamentos de proteção individual), sejam feitos de forma rápida. “Por isso optou-se por agendamento, em que os brigadistas florestais têm dia e horário para vir ao Brasília Ambiental – evitando, assim, aglomerações”, explicou Pedro. * Com informações do Brasília Ambiental
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Educação como recurso para prevenir incêndios florestais
Para sensibilizar a população sobre os riscos dos incêndios florestais, agentes ambientais e alunos de rede pública de Planaltina fizeram na manhã desta sexta-feira (30) a última blitz de prevenção de 2019. A região abriga a Estação Ecológica de Água Emendadas (Esecae), uma das mais importantes reservas naturais do DF, onde ocorre o fenômeno único da união de duas grandes bacias da América Latina. Fotos: Kelvin Taumaturgo/Brasília Ambiental Enquanto agentes ambientais tinham como foco os motoristas sobre a proibição e os perigos da queima de lixo e de resto de poda, principais causas de incêndio florestal no DF, alunos do 5º ano do Centro de Ensino Fundamental Nossa Senhora de Fátima, de Planaltina, davam voz aos animais do Cerrado. De máscaras e cartazes nas mãos, as crianças reforçavam os riscos e prejuízos que o fogo causa ao meio ambiente. “Como os animais não podem se manifestar, a criançada fez isso por eles”, comentou a educadora ambiental do Brasília Ambiental Aline Barreto. Para Júlia Coimbra, 10 anos, é muito importante conscientizar as pessoas a não jogar fogo na natureza. A estudante conta que, além de falar com os motoristas, também levou para casa todas as informações que aprendeu. “Falo muito com meus pais sobre como cuidar do meio ambiente.” Nesse ano foram realizadas seis blitze em todo o Distrito Federal. Para o agente de Parques e Unidades de Conservação do Brasília Ambiental Gesisleu Jacinto, a recepção dos motoristas foi muito boa. “As pessoas reclamam um pouco do trânsito, mas quando vamos conversar, acham ótimas essas ações e pedem mais material para levar para casa e distribuir”, conta Jacinto. Promovido pelo Grupo Executivo do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (PPCIF), a mobilização foi coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e contou com a participação do Brasília Ambiental, Ibama, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Aeronáutica e ICM-Bio. * Com informações do Brasília Ambiental
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Jardim Botânico ganha reforço para o combate aos incêndios florestais
Um reservatório de água com capacidade para 40 mil litros acaba de ser instalado na Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília. A caixa d’água atenderá toda a Área de Proteção Ambiental (APA) Gama-Cabeça de Veado, que abriga 25 mil hectares e engloba a Fazenda Água Limpa, o Jardim Botânico de Brasília e a Reserva Ecológica do IBGE. A iniciativa faz parte do esforço do governo em combater os incêndios florestais com maior efetividade e integra as ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) do DF. Este é o segundo reservatório instalado em áreas de proteção ambiental consideradas estratégicas. A primeira foi a Floresta Nacional de Brasília e a próxima será a Área Alfa da Marinha. Foto: Secretaria do Meio Ambiente A previsão é que até o início de 2020, dez Unidades de Conservação recebam os equipamentos doados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federa (Caesb), também responsável por sua instalação. De acordo com a diretora-executiva do JBB, Aline De Pieri, o reservatório dará uma maior eficácia ao trabalho de bombeiros, brigadistas e voluntários. “Com certeza ganharemos tempo durante o combate ao fogo e sabemos que qualquer minuto pode ser fundamental para evitar grandes destruições”, reforçou. Foto: Secretaria do Meio Ambiente O secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, comemora o êxito da parceria com a Caesb e alerta que os maiores causadores de focos de incêndio no DF são as queimas de lixo e de podas de árvores. “Esse ano é perigoso. Por mais paradoxal que seja, quando chove temos mais material orgânico – portanto, combustível – para ocorrências maiores. Nossa meta é diminuir a área de queimadas em 2019, em relação aos outros anos”, afirma. Serviço Em caso de incêndio, ligar para: 162 (Ibram) – para denúncias de crime ambiental 193 – (Corpo de Bombeiros) – para combate a focos * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente/Jardim Botânico de Brasília
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Quantidade de hectares incendiados no DF dobra. Bombeiros mostram como evitar focos
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal atendeu 3.104 ocorrências de incêndios florestais de janeiro a julho deste ano. Um média de quinze por dia. O número é maior do que o registrado pela corporação no mesmo período do ano passado, quando houve 2.465 ações dos profissionais. O grande volume de chuvas no começo deste ano contribuiu para o aumento significativo da área de verde no cerrado – o que, no período de estiagem, cresce a possibilidade de queimadas. “Houve o aumento da área da massa de vegetação, que neste período torna-se mais suscetível a incêndios”, explica o comandante especializado do CBMDF, coronel Álvaro Albuquerque. Pelos cálculos do CBMDF, no período acima o Distrito Federal teve um total de 3.035,57 hectares de área queimada. No ano passado, no mesmo período, foram 1.436,41 hectares. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Como forma de prevenir os incêndios florestais, a corporação realiza uma série de atividades por meio da Operação Verde Vivo, colocada em prática anualmente. Porém, a participação da população ainda é a primordial no combate às queimadas. “Alguns comportamentos ainda permanecem, como fogueiras mal condicionadas ou limpeza de terreno com uso de fogo. Mas, em 20 anos de dedicação à área ambiental, percebo que a população está mais consciente e é perceptível a mudança de comportamento”, relatou Albuquerque. Os cuidados O CBMDF listou o que é necessário para coibir incêndios florestais: – Retirar toda a vegetação no local em que fizer fogueiras, inclusive deixar um espaço maior do que a área que será utilizada; – Não atear fogo para limpeza de terrenos, lixo ou resto de podas de árvores; Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília – Após fumar, apagar o cigarro e descartá-lo em local adequado; – Ao identificar um incêndio, procurar um local seguro, distante do fogo e da fumaça. Ligar para o 193 e indicar o local exato do incêndio, se possível, com pontos de referência. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A Operação Verde Vivo é executada em quatro fases. A primeira delas ocorre entre abril e maio. Nesta etapa a corporação foca na conscientização da comunidade, em especial dos moradores de áreas rurais. É também o período em que bombeiros são capacitados para atuar no combate a incêndios no Cerrado. Na segunda fase, os militares ficam de prontidão para o combate às chamas. A terceira fase – que compreende os meses de agosto a outubro – é a mais crítica, pois compreende o período de estiagem, em que as queimadas tendem a aumentar. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A partir deste estágio, as unidades do Corpo de Bombeiros ficam mobilizadas para o atendimento a casos de incêndios no Cerrado. Em novembro, com o início das chuvas, ocorre a desmobilização gradual das equipes destacadas exclusivamente para as queimadas. Palestras O CBMDF ainda disponibiliza um telefone para agendamento de palestras sobre o tema. [Olho texto=”3901.2930″ assinatura=”Número de telefone para agendamentos de palestra do CBDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Fazemos visitas em escolas, em condomínios, para fazer orientações quanto às causas e cuidados, e como proceder em casos de incêndios florestais”, lembra Albuquerque. Mas este trabalho faz parte da fase da desmobilização, após novembro. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública-DF
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GDF vai adquirir novas caminhonetes de combate a incêndios florestais
Uma portaria publicada na edição desta quinta-feira (2/05) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) determina a liberação de R$ 600 mil do orçamento da Secretaria de Transporte e Mobilidade para que o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) adquira caminhonetes para combate a incêndios florestais. Trata-se do cumprimento compensação ambiental pela implantação e pavimentação da terceira faixa e das vias marginais da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). A verba será usada para aquisição de dois veículos equipados com instrumentos específicos para as ações. Eles serão compostos por cabine dupla e caçamba original de fábrica, juntamente com equipamentos de controle de chamas no Cerrado ou em meio urbano. Além disso, está previsto o serviço de treinamento para que os servidores do Ibram possam utilizar os novos automóveis. [Numeralha titulo_grande=”60 dias” texto=”é o prazo para entrega das caminhonetes após empenho do Ibram” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Superintendente de administração geral do instituto, Ricardo Roriz revela que são carros completamente inéditos na capital. “A Semob fez a licitação, que já tem vencedor. A empresa será responsável por comprar os veículos, equipá-los e entregá-los ao Ibram”, explica. A previsão é que a nota de empenho seja realizada na próxima semana. Depois disso, o prazo será de 60 dias para que as novas caminhonetes de combate a incêndios esteja nas ruas. Crime Quem provoca um incêndio em mata ou floresta está sujeito a punição. Desde 1998, a Lei 9.605 prevê pena de reclusão de dois a quatros anos, e multa de R$ 1.500 por hectare ou fração queimada. [Numeralha titulo_grande=”R$ 1.500″ texto=”é a multa prevista a quem provoca incêndio” esquerda_direita_centro=”direita”] Punições são previstas mesmo que o crime seja acidental. Nesse caso, a pessoa pode ficar detida de seis meses a um ano e também deverá pagar multa. Se o incidente ocorrer durante o período da estiagem e nos dias de domingo, feriado ou à noite, a pena pode aumentar de um terço a um sexto. Prevenção Não jogue pontas de cigarro e fósforos em áreas verdes. Ao fazer fogueiras ou acender velas, limpe a área ao redor e apague o fogo antes de deixar o local. Não elimine lixo ou entulho com o uso do fogo. Utilizar fogo para limpeza de lote ou queima de lixo é crime ambiental. Informações: Polícia Militar Ambiental: 3301-8140 Em caso de incêndio, comunique ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal pelo telefone 193.
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