Semana da Mulher no SLU é celebrada com homenagens e poesia
Na manhã desta terça-feira (11), o auditório do SLU foi palco de uma cerimônia de homenagem às servidoras e colaboradoras, marcando a abertura oficial da Semana da Mulher na autarquia. Organizado pela Gerência de Capacitação e Atenção ao Servidor (Gecat), o evento contou com a presença de autoridades, servidoras e colaboradoras. Servidoras e colaboradoras do SLU se reuniram para comemorar a data, que tem atividades programadas até quinta-feira (13) | Foto: Lilian Lima/SLU “Minha fala é simples: agradecer a vocês, mulheres, pelo trabalho exaustivo e dedicado que realizam. O dia das mulheres é todo dia” Luiz Felipe Carvalho, presidente do SLU “Esses momentos são importantes não só para confraternizar, mas também para valorizar o trabalho das mulheres que constroem diariamente o SLU”, declarou a titular da Gecat, Renata Café. O presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, também destacou a importância das mulheres na vida cotidiana e profissional: “Minha fala é simples: agradecer a vocês, mulheres, pelo trabalho exaustivo e dedicado que realizam. Não faço distinção por gênero no trabalho, faço reconhecimento pelo mérito. O dia das mulheres é todo dia.” A diretora técnica do SLU, Andréa Almeida, relembrou os desafios diários enfrentados pelas servidoras e colaboradoras. “Essas mulheres são exemplos de força, resistência e dedicação”, disse. “Precisamos sempre lutar por melhores condições de trabalho e reconhecer cada vez mais o protagonismo feminino na autarquia”. Emoção Durante o encontro, a servidora Maria Auxiliadora França declamou o poema Mulheres, a graça que move o mundo, de sua autoria, e emocionou o auditório, que a aplaudiu calorosamente. “Somos parte da engrenagem / Trabalhamos lado a lado com os homens / Mas há algo em nós que ninguém pode substituir / A delicadeza que humaniza o que é técnico / A atenção que percebe o que falta / A força silenciosa que mantém tudo de pé”, diz um trecho do poema. Programação A Semana da Mulher no SLU segue com atividades até quinta-feira (13). Entre as ações programadas estão a palestra “Saúde da Mulher”, com a professora Carla Pintas Marques, doutora em saúde coletiva pela Universidade de Brasília, e um cine-debate com o filme Mulan, ambos na quarta (12). No último dia, o Espaço Saúde apresentará ações desenvolvidas pela Faculdade Uninter e uma divertida aula de forró com o professor Jean, tendo como foco o bem-estar e a integração entre as servidoras. *Com informações do SLU
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Sem celulares, escolas públicas do DF apostam em atividades para a nova rotina dos alunos
Desde a implementação da lei nº 15.100/2025, que restringe o uso de celulares nas escolas da educação básica, instituições de ensino do Distrito Federal têm adotado estratégias para estimular a interação entre os alunos. Um dos exemplos é o Centro Educacional Incra 8, que atende em horário integral cerca de mil estudantes do ensino fundamental e médio em Brazlândia, onde foram instalados pontos de leitura e jogos de tabuleiro nos espaços em que os estudantes costumavam utilizar os aparelhos eletrônicos. A diretora da unidade, Solange Pereira, explica que a iniciativa Leitura On surgiu da necessidade de melhorar a proficiência em leitura dos alunos, identificada por meio de indicadores como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “Os estudantes já estavam acostumados a se reunir em locais com melhor sinal de wi-fi, só que depois da proibição dos celulares eles não tinham o que fazer ali. Então transformamos em um ambiente que incentiva a leitura para mostrar que existem outras formas de estar em outro mundo, que não necessariamente o celular”, afirma. O Centro Educacional Incra 8 atende em horário integral cerca de mil estudantes do ensino fundamental e médio em Brazlândia; foram instalados pontos de leitura e jogos de tabuleiro nos espaços em que os estudantes costumavam utilizar os aparelhos eletrônicos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No novo cenário, é feito um monitoramento para inibir o uso dos aparelhos móveis, onde os alunos recebem orientações. Caso o estudante seja flagrado, os pais são comunicados sobre o ato; e, se o aluno insistir no uso, recebe uma advertência. “Foi difícil no começo, mas depois de eles perceberem que não era possível negociar, o foco nas aulas melhorou bastante, e a gente já consegue perceber a diferença. Deixamos claro que a retirada não é uma punição, mas uma maneira de cuidar da saúde mental e física dos alunos com a redução do tempo de tela, que já tem benefícios comprovados”, afirma a diretora. Atenção e interação “Agora, conseguimos reter melhor a atenção, eles participam mais e tiram dúvidas”, afirma o professor Welbet Menezes A nova lei, sancionada em janeiro deste ano, veda o uso de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais durante as aulas, recreios e intervalos, salvo em casos de necessidade ou uso pedagógico previamente planejado. O DF já possui legislação própria sobre o uso de tecnologias desde 200,8 com a lei nº 4.131, que proíbe o uso de aparelhos celulares e eletrônicos pelos alunos das escolas públicas e privadas de educação básica da capital do país. Com o intuito de reforçar as diretrizes, a Secretaria de Educação divulgou uma circular em 7 de fevereiro, alinhada à nova regulamentação nacional. Para os professores, a proibição aprimorou significativamente o aprendizado. Welbet Menezes, docente de inglês no CED Incra 8, observa um maior aproveitamento das aulas. “Os alunos estavam sempre distraídos com jogos, músicas e redes sociais. Agora, conseguimos reter melhor a atenção, eles participam mais e tiram dúvidas, coisa que eles não faziam tanto antes”, relata. Ana Catarina Ribeiro Caldas, de 17 anos, aluna do CED Incra 8, conta que a interação com os colegas aumentou e até novas amizades foram formadas nos últimos dias Claro que a medida não agradou a todos os alunos. Afinal, eles já estavam acostumados à facilidade da tecnologia na palma da mão 24h por dia. Mas muitos jovens já conseguem ver os prós além dos contras, como a estudante Ana Catarina Ribeiro Caldas, 17. Aluna do CED Incra 8, ela conta que a interação com os colegas aumentou e até novas amizades foram formadas nos últimos dias. “Com celulares, a gente usava os horários vagos para mexer no TikTok e nas redes sociais. Agora usamos o tempo livre para jogar dominó, conversar e realmente interagir. Antes ficava todo mundo no seu cantinho mexendo no celular”, relata. A jovem destaca que a medida também influenciou a dedicação na hora de fazer pesquisas e trabalhos escolares. “A gente via o celular como uma facilidade para pesquisar as respostas e ter menos trabalho para fazer redações, com a ajuda do Chat GPT e do Google. Agora temos que tirar tudo da nossa cabeça mesmo”, admite a estudante. “Ela está mais focada nos estudos, não está preocupada com o celular e interagindo mais na vida real”, celebra Patrícia de Souza Rodrigues, mãe de uma aluna de 13 anos Ana acrescenta, ainda, que a escola implementou a medida com compreensão da necessidade dos alunos: “A coordenação foi bem organizada quanto a isso e não deixou a gente desamparada. Se precisarmos nos comunicar com nossos pais, por exemplo, é só ir até a coordenação, que nos auxiliam em tudo”. Nessa linha, a Regional de Ensino de Brazlândia tem atuado junto às escolas, oferecendo suporte pedagógico e materiais para projetos que substituam o uso do celular. “A gente precisa entrar com o fato de que é uma lei que precisa ser cumprida, mas não basta apenas proibir. É essencial proporcionar atividades que estimulem os alunos de forma positiva, como estamos fazendo, além de um trabalho de sensibilização com conversas e escuta ativa”, afirma a coordenadora regional Neuseli Rodrigues. Mudanças em casa Entre os pais, a nova regra também encontra apoio. Patrícia de Souza Rodrigues, 46, é mãe de uma aluna de 13 anos e percebeu até mesmo uma redução do tempo de tela em casa, além de uma melhora no rendimento escolar. “Ela está mais focada nos estudos, não está preocupada com o celular e interagindo mais na vida real. Era tudo o que eu e outros pais queríamos”, celebra a agente comunitária de saúde. Pai de outro estudante, o professor de judô Walter Teruo Saheki, 43, compartilha da mesma satisfação diante da medida: “Está mais que claro que os celulares atrapalham na sala de aula. Os alunos têm que focar em aprender o que o professor passa, sem tanto estímulo e distração das telas, e também saber se socializar, principalmente os adolescentes que levam o celular para todo lugar e estão vivendo o virtual e deixando de viver em sociedade, na vida real”.
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Horta comunitária tem função pedagógica e terapêutica no Centro de Ensino Especial 2
Os fundos do Centro de Ensino Especial 2 (CEE 2), na 612 Sul, escondem um tesouro: um espaço de cinco hectares que transfere automaticamente quem o visita para um ambiente rural. Tudo começa com a horta comunitária horizontal onde são cultivadas hortaliças, como alface, cebolinha, manjericão e hortelã, e segue pela espécie de “chácara” de agrofloresta, um sistema de produção agrícola que combina diferentes tipos de árvores e plantas com espécies frutíferas, silvestres e nativas. Estudantes e alunos podem interagir com as atividades de cultivo e reforçar o aprendizado sobre o respeito ao meio ambiente | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Esse oásis verde em meio à estrutura da escola permite que estudantes e professores se conectem com o meio ambiente. Pelo menos duas vezes por semana, os alunos frequentam o espaço como parte da grade horária pedagógica. O ambiente também é usado como terapia para os alunos, que podem interagir com os cultivos e com as estruturas de lazer – uma ponte de bambu, uma casinha da roça, uma mandala horizontal, uma oca indígena e áreas com redes. Além disso, tudo que é produzido no local é distribuído para a cantina para o consumo da própria comunidade escolar. Contato com a terra O professor de Geografia Georlando Menezes, um dos coordenadores do projeto: “É muito importante, porque temos aqui uma escola de ensino especializado, com alunos com deficiência intelectual e deficiências múltiplas. É uma forma de eles terem acesso a um meio rural dentro da cidade” “Esse espaço é um bem-estar para os alunos, porque atua nos diferentes sentidos deles” Antônio Francisco da Silva, professor de Filosofia “São 50 mil metros quadrados em uma área nobre da capital onde temos o cultivo da olericultura e o desenvolvimento da agrofloresta”, detalha o professor de Geografia Georlando Alves Menezes. “Temos uma grade horária para cada aluno frequentar o espaço duas vezes por semana”, valoriza. “É muito importante, porque temos aqui uma escola de ensino especializado, com alunos com deficiência intelectual e deficiências múltiplas. É uma forma de eles terem acesso a um meio rural dentro da cidade. Eles usufruem do espaço e dos produtos.” Ele coordena o projeto há mais de dez anos no CEE 2 com o professor de Filosofia Antônio Francisco da Silva. Cabem aos dois cuidar da horta – o que fazem com muito carinho, amor e dedicação, pois percebem a importância para a comunidade escolar. “Esse espaço é um bem-estar para os alunos, porque atua nos diferentes sentidos deles”, aponta Antônio. “Eles conseguem voltar melhores para a sala de aula. Muitos nem querem ir nem embora daqui, porque realmente é um ambiente muito bom”. Desde o ano passado, a dupla conta com outros dois professores e seis reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF) auxiliando na manutenção e conservação do espaço, além do apoio técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) – que fornece insumos, como adubo orgânico, calcário, ferramentas e sementes. “Esse projeto também revela a importância sanitária da agricultura urbana, porque esse espaço poderia ser um lixão”, aponta a extensionista rural Isabella Belo, da Emater-DF “É uma forma de incentivar e mostrar para as crianças que é possível produzir alimentos saudáveis e orgânicos em áreas públicas e coletivas dentro da cidade”, pontua a extensionista rural da Emater-DF Isabella Belo. “Esse projeto também revela a importância sanitária da agricultura urbana, porque esse espaço poderia ser um lixão.” Projeto modelo O extensionista rural da Emater-DF Tiago Leite lembra que a escola é considerada modelo no projeto de horta comunitária pela empresa. “É um projeto que tem dado certo, muito pela dedicação, porque horta é algo perene”, avalia. “É um projeto que mostra a importância do meio ambiente para a sociedade e que é possível ser sustentável mesmo dentro da cidade”. O reconhecimento vem também da comunidade escolar. Christiane Quartieri, professora da educação precoce no CEE 2, ressalta o papel do ambiente no complemento às atividades cotidianas: “Trabalhamos com eles essa parte motora, da vivência, do equilíbrio, e também sensorial, com o pisar a grama e o cheiro das plantas. É uma honra trabalhar tendo esse ambiente aqui. É algo que deveria ter em todas as outras escolas”. A professora Juliana Ferreira concorda: “Aqui as crianças podem explorar a natureza, o que é excepcional para o desenvolvimento delas. Esse espaço engloba o nosso trabalho, porque eles trabalham no plantio e no cultivo e ficam bastante livres – sem falar que podem saborear os alimentos”. No Dia do Milho, comemorado em 25 de fevereiro, estudantes e professores participaram de uma festa com receitas feitas com o produto colhido na horta. Após uma década de experiência, o projeto continua a crescer. Estão atualmente em construção um canteiro de plantas medicinais, uma composteira e um caramanchão, para abrigar plantas trepadeiras. Também se encontra em estudo a reativação do viveiro da escola.
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Bailinho de Carnaval no Hospital Cidade do Sol transforma internação em festa
No Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, a tarde desta segunda-feira (3) foi de alegria e descontração com o Bailinho de Carnaval. Parte do projeto Tardezinha, a ação, promovida pela equipe multiprofissional do hospital com o apoio do Núcleo de Humanização do projeto Humanizar, teve como objetivo proporcionar momentos de socialização e entretenimento para os pacientes internados. Entre pacientes, colaboradores e visitantes, todos participaram da produção e das atividades da festa-surpresa | Foto: Divulgação/IgesDF “A promoção de momentos de lazer e descontração ajuda a reduzir o estresse, melhora o bem-estar emocional e até fortalece o sistema imunológico” Camila Frois, gerente multiprofissional do HSol Ao som de marchinhas de Carnaval, a unidade se encheu de cores e sorrisos. Entre as atividades, uma oficina de decoração de máscaras carnavalescas e a eleição do Rei e da Rainha do Carnaval marcaram a celebração. Além disso, para refrescar e adoçar o dia, os pacientes e acompanhantes puderam saborear dindins de frutas, preparados especialmente para a ocasião. O clima de festa tomou conta de todos os presentes, incluindo colaboradores e familiares dos pacientes. “Eventos como esse têm um impacto muito positivo na recuperação dos pacientes”, aponta a gerente multiprofissional do HSol, Camila Frois. “A promoção de momentos de lazer e descontração ajuda a reduzir o estresse, melhora o bem-estar emocional e até fortalece o sistema imunológico. Nosso objetivo é criar um ambiente acolhedor, onde os pacientes possam se sentir mais próximos de suas famílias e da equipe, enquanto vivenciam momentos de leveza e alegria.” Clima acolhedor Ao som de marchinhas antigas, todos entraram no clima do Bailinho de Carnaval do HSol Para os internos, o evento foi uma surpresa agradável. Muitos se encantaram com os adereços, como os colares havaianos, típicos das festas de Carnaval, e com as marchinhas, que para muitos trouxeram boas lembranças do passado, criando uma atmosfera acolhedora e afetiva. Todos aproveitaram para registrar o momento e enviar fotos para amigos e familiares. Acompanhante da irmã, Angélica, internada desde 12 de fevereiro, Luana Barros adorou a surpresa: “Fiquei encantada com a ideia de tirar os pacientes do ciclo da doença e promover um momento de alegria como esse. Foi indescritível ver todos os idosos sorrindo, decorando máscaras… Isso faz toda a diferença para a saúde e autoestima deles. Eu fiquei emocionada e quero que todo mundo saiba que ações como essa acontecem no HSol, um hospital da rede pública”. Mais do que uma festa, o Bailinho de Carnaval do HSol, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF, ) é uma demonstração de como o tratamento humanizado é importante para a recuperação dos pacientes. Além de criar um ambiente mais leve, a ação fortalece os laços de confiança entre pessoas internadas, acompanhantes e a equipe multiprofissional, reafirmando o compromisso do hospital em oferecer cuidados de saúde que vão além do tratamento médico. *Com informações do IgesDF
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Encontro debate educação museal e territórios culturais
A 22ª Semana Nacional de Museus (SNM) teve início nesta segunda-feira (13), com o propósito de reunir educadores para discutir educação museal e territórios culturais, fortalecendo a interação desses espaços com a sociedade e a Educação. A abertura, em Brasília, promoveu sessões de conversa entre educadores sobre esses temas e incluiu uma visita mediada à exposição “Os Ventos que Hão de Vir”, no Museu Nacional da República do Distrito Federal. “Esta é uma semana especial que acontece em todo o país, em celebração ao Dia Nacional do Museu (18 de maio), buscando fortalecer a relação entre museus, educação e pesquisa, reconhecendo sua importância no desenvolvimento educacional e cultural da comunidade” Érica Martins, diretora de Educação em Tempo Integral Estiveram presentes na cerimônia a diretora de Educação em Tempo Integral do Distrito Federal (SEEDF), Érica Soares Martins; a professora Martita Icó, abordando a conexão entre a educação no DF e a pesquisa realizada no Museu da Educação; a professora Alessandra Bittencourt, que tratou dos territórios culturais; a historiadora da Universidade de Brasília (UnB) Renata Almendra; a professora e museóloga do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Marielle Costa; além do professor, pesquisador e escritor Wélcio de Toledo, da Subsecretaria de Educação Integral (Subin) da SEEDF, entre outros convidados. “Esta é uma semana especial que acontece em todo o país, em celebração ao Dia Nacional do Museu (18 de maio), buscando fortalecer a relação entre museus, educação e pesquisa, reconhecendo sua importância no desenvolvimento educacional e cultural da comunidade”, afirmou Érica Martins, diretora de Educação em Tempo Integral da SEEDF. Encontro reuniu supervisores pedagógicos, profissionais que desenvolvem ação educativa nos territórios culturais e entusiastas da cultura | Foto: Mary Leal/SEEDF Érica também destacou a participação dos estudantes da rede pública de ensino. “Durante a semana, os territórios culturais que integram nossa portaria conjunta com a Secretaria de Cultura receberão os estudantes da rede de ensino, onde será enfatizado o papel dos museus na pesquisa e educação sobre os territórios culturais. As visitas propõem atividades pedagógicas mediadas por professores cedidos à Secec por meio do Projeto Territórios Culturais”, afirmou. A Semana Nacional de Museus é um evento cultural coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que ocorre anualmente em comemoração ao Dia Internacional dos Museus, celebrado em 18 de maio. Neste ano, o tema escolhido foi “Museus, Educação e Pesquisa”. Em Brasília, o encontro é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Ibram e a UnB. Sessão de Conversa A sessão de conversa contou com a presença do professor Wélcio de Toledo, da historiadora Renata Almendra e da coordenadora de Museologia Social e Educação do Ibram, Marielle Costa. “Territórios culturais representam mais do que meros equipamentos públicos de cultura. São espaços de identidade, memória e conhecimento. Vão além de uma simples visita ao museu, tornando-se espaços de formação”, destacou Renata. “É através desse diálogo entre o professor da Secretaria de Educação, inserido em um equipamento cultural, dentro de um projeto mais amplo, que a educação museal se fortalece”, concluiu. Programação – 15/5, das 9h às 11h: Memorial dos Povos Indígenas – 16/5, das 9h às 11h: Museu do Catetinho *Com informações da SEEDF
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Infectologista atua direta e indiretamente na assistência em saúde da população
O médico infectologista é especializado no cuidado ao paciente com doenças infectocontagiosas, que podem ser causadas por microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Diferentemente de outras especializações médicas, o profissional não atua particularmente sobre um determinado órgão ou sistema do corpo humano. Seu olhar é abrangente: da pele ao cérebro, dos microrganismos ao meio ambiente; assim como a interação com os demais especialistas em saúde. A médica infectologista Maria Aparecida Lustosa resume: “Sou consultora para o uso racional de antimicrobianos em pacientes que estão internados nas unidades de terapia intensiva (UTI). Também atuo com medidas educativas, que envolvem a ação mais simples e também a mais efetiva para a prevenção de infecções, que é a higienização das mãos” | Foto: Daniel Ribeiro/Agência Saúde-DF Em 11 de abril, celebramos o Dia Nacional do Infectologista. A data foi escolhida em 2005, em referência ao dia de nascimento de Emílio Ribas, notável médico reconhecido como um dos pioneiros no campo das doenças infecciosas no Brasil. “Nós ainda temos esse compromisso a mais de acolher as pessoas, de levantar a bandeira e dizer que aqui é um local de refúgio e de segurança para o seu tratamento”, reforça a médica infectologista do Cedin, Luiza de Matos| Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Prevenção e controle A prevenção e o controle são as principais medidas para o enfrentamento da maioria das doenças transmissíveis. Por este motivo, todos os hospitais da rede pública da Secretaria de Saúde do Distrito Federal contam com ao menos um médico infectologista atuando junto ao Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH), que tem como ênfase o combate às infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). As ações educativas contínuas junto aos demais profissionais de saúde contribuem para a minimização dos riscos de contaminação cruzada, que se dá pela transferência de microrganismos de uma pessoa, superfície ou objeto para outra pessoa. Outro elemento frequentemente associado a esses tipos de infecções são os microrganismos multirresistentes, aqueles que apresentam resistência à antimicrobianos (RAM) – associada, entre várias causas, ao mau uso de medicamentos. Há seis anos acompanhado pelo Cedin, Silvano da Silva, 58 anos, demonstra gratidão à equipe multiprofissional. “Esse lugar caiu do céu pra mim. Foi um alento” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Sou consultora para o uso racional de antimicrobianos em pacientes que estão internados nas unidades de terapia intensiva (UTI). Também atuo com medidas educativas, que envolvem a ação mais simples e também a mais efetiva para a prevenção de infecções que é a higienização das mãos”, resume a médica infectologista Maria Aparecida Lustosa, com mais de 20 anos de experiência no controle e prevenção de infecções hospitalares, integrante do NCIH do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Assistência direta O infectologista também pode atuar no ambiente clínico, prestando assistência direta a pacientes. Pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) representam um dos principais atendimentos prestados. O Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) é a unidade de saúde no DF que oferece atenção especializada de média complexidade aos pacientes com IST, tuberculose, hanseníase. Há seis anos, Silvano da Silva, 58 anos, é acompanhado pela equipe multiprofissional do centro de referência. Em 2019, em exame realizado no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), instalado na Rodoviária do Plano Piloto, recebeu o resultado positivo para HIV. Foi encaminhado para o Cedin, onde deu início imediato ao tratamento. Em dois meses já apresentava carga viral indetectável. “Esse lugar caiu do céu pra mim. Foi um alento. Hoje, levo a minha vida normalmente. Sou muito grato a todo o pessoal daqui”, declara o morador de Ceilândia. A sociedade não escapa do amplo olhar do médico infectologista. Afinal, no contexto das doenças infectocontagiosas, os fatores sociais, econômicos e culturais – Determinantes Sociais da Saúde (DSS) – influenciam o risco de infecção. No Cedin, o trabalho de cidadania é compreendido com igual importância à atuação biomédica. “Nós ainda temos esse compromisso a mais de acolher as pessoas, de levantar a bandeira e dizer que aqui é um local de refúgio e de segurança para o seu tratamento”, reforça a médica infectologista Luiza de Matos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Terapia comunitária nas escolas públicas do Gama acolhe pais e alunos
É embaixo de uma árvore, na área externa da escola, que os adolescentes vão chegando e formando uma roda para uma sessão de conversa. Momento em que as alegrias, as tristezas e as dores ganham acolhimento e empatia. O projeto de terapia comunitária do Centro de Ensino Médio (CEM) 1 do Gama reúne os alunos semanalmente para uma conversa coletiva, na qual os desafios diários são compartilhados com aceitação e respeito. Os alunos do CEM 1 do Gama se reúnem semanalmente para uma conversa coletiva na qual os desafios diários são compartilhados com aceitação e respeito | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Maria Fernanda Rodrigues, de 16 anos, aluna do 1º ano, afirma que a sessão de terapia melhorou sua interação com os colegas e destaca as aprendizagens e alegrias nos encontros semanais. “Tem coisas que comento aqui que eu não consigo falar com ninguém, isso me conforta muito. Consigo socializar melhor com os colegas. Sempre tento trazer temas que as pessoas se identifiquem e tento levar um pouco de cada história para servir de aprendizado para a minha vida. É um projeto incrível que me ajuda muito, a cada encontro é uma nova história e cada vez saio mais feliz”, comemora. [Olho texto=”“Os adolescentes hoje têm uma visão muito diferente da nossa, são muito intensos e a sessão de terapia é importante para que eles possam se compreender como ser humano”” assinatura=”Mirian Fiuza, vice-diretora do CEM 01″ esquerda_direita_centro=”direita”] Com 2.440 alunos, o CEM 01 atende adolescentes de 15 a 17 anos, do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, e promove semanalmente a sessão de conversa com os jovens. “A ideia procura ajudar os alunos em suas questões emocionais, com suas experiências e vivências, e nos desafios interiores, escolares e familiares. Como escola, temos o principal objetivo, o cunho pedagógico, mas sabemos que podemos abraçar algumas causas, como as emocionais, pois isso se reflete no dia a dia da escola”, relata a vice-diretora do CEM 01 e terapeuta comunitária, Mirian Fiuza. Segundo Fiuza, o trabalho é realizado em conjunto com todos os profissionais da escola, professores e gestores que estão direta ou indiretamente trabalhando em prol do projeto. “A escola é um pedaço da sociedade e tratar as causas emocionais é importante para desenvolvermos o pedagógico. Os adolescentes hoje têm uma visão muito diferente da nossa, são muito intensos e a sessão de terapia é importante para que eles possam se compreender como ser humano. E nada melhor do que a escola para ajudar nesse direcionamento”, completa a gestora. Vitor Ezequiel afirma que procura se conectar com os desafios da vida. “Gosto tanto que quero ser terapeuta. É um lugar em que você se conecta com os outros e tudo que é dito no encontro fica no encontro” Vitor Ezequiel, também do 1º ano, afirma sempre tentar levar novos colegas para o encontro promovido pela escola e define a terapia comunitária como um momento de conexão. “Procuro me conectar com os desafios da vida, gosto tanto que quero ser terapeuta. É um lugar em que você se conecta com os outros e tudo que é dito no encontro fica no encontro. Com pessoas de confiança e responsabilidade, as barreiras são vencidas a cada dia. Às vezes falamos de depressão e da nossa própria identidade, sem julgamentos”, diz. O projeto A coordenadora da Regional de Ensino do Gama, Cassia Maria Nunes, destaca que o projeto de terapia comunitária impacta diretamente ou indiretamente os 33 mil estudantes da região administrativa, assim como os pais e responsáveis pelos estudantes. Coordenadora da Regional de Ensino do Gama, Cassia Nunes reforça que “os pais que estão passando por momentos difíceis, que não têm condições de pagar um psicólogo, são convidados para participar da sessão com os terapeutas comunitários” “O objetivo principal do projeto é o cuidado, antes de sermos educadores do cognitivo, precisamos olhar o ser humano como um todo. A iniciativa começou em 2018, no CED GT [Centro Educacional Gesner Teixeira], que estava localizado em uma região violenta próxima ao Entorno e, para não deixar a violência adentrar o espaço escolar, criou-se o projeto que virou modelo de cuidado e foi inclusive premiado pelo MPDFT [Ministério Público do Distrito Federal e Territórios]. E resolvemos ampliar para outras escolas da cidade”, conta. A coordenadora regional destaca que o projeto acaba por impactar toda a comunidade escolar e envolve práticas integrativas, incluindo a terapia comunitária nas escolas. As ações são desenvolvidas em todas as etapas, desde os anos iniciais até o ensino médio. Além dos alunos, são impactados com o programa 4 mil professores, além dos pais e responsáveis pelos estudantes. A terapeuta comunitária Mirian Fiuza diz que o trabalho é realizado em conjunto com todos os profissionais da escola, professores e gestores que estão direta ou indiretamente trabalhando em prol do projeto “Semanalmente, o projeto acontece em nove escolas e, sempre que identificamos a necessidade, os terapeutas atuam também nas outras instituições de ensino. Além disso, todos os sábados, às 16h, tem um grupo de pais. Começamos como formiguinha e o projeto cresceu. Os pais que estão passando por momentos difíceis, que não têm condições de pagar um psicólogo, são convidados para participar da sessão com os terapeutas comunitários”, completa Cassia Nunes. A sessão de terapia com os pais é realizada no Espaço Olhar, dentro da Regional de Ensino Roda infantil No Jardim de Infância 3, no Setor Leste, os pequeninos de quatro e cinco anos também aguardam ansiosos pelos encontros semanais da rodinha de escuta, como é chamado o encontro para as crianças menores. É no momento que, com os dedinhos levantados, todos querem falar, cantar, celebrar e aplaudir as histórias dos colegas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Fazemos a sessão semanalmente, levamos elementos lúdicos, é o momento que elas podem falar das frustrações, das perdas e alegrias. Temos crianças que choravam muito, se jogavam no chão e com o passar do tempo, foram ganhando maturidade. São efeitos positivos que despertam o protagonismo, a empatia, pois passam a ouvir a história um do outro, e são acolhidos”, conta a supervisora pedagógica e terapeuta comunitária da escola, Cátia Marques. A escola atende quase 300 alunos do primeiro e segundo períodos da educação infantil. A terapeuta destaca que os resultados do projeto são vistos diariamente no comportamento positivo das crianças. É gratificante ver o amadurecimento, eles sabem que, quando chego, é o momento de se acalmar e do silêncio, de ouvir e, assim, eles vão conseguindo gerenciar as emoções. Muitas vezes, o que os outros estão passando é o espelho da minha vida e tudo isso eles vão aprendendo na rodinha”, finaliza Cátia.
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Saúde e segurança de trabalho são tema de semana especial
Começa, na segunda-feira (17), a X Semana da Saúde e Segurança do Trabalho do Instituto Brasília Ambiental. O evento, que vai até o dia 21, terá palestras virtuais diárias, na plataforma Zoom, para servidores da autarquia. Entre os temas, destaca-se saúde física e mental, com ênfase na conscientização sobre a importância do autocuidado e hábitos saudáveis. As atividades serão disponibilizadas, posteriormente, no canal da autarquia no YouTube. Arte: Brasília Ambiental A novidade desta edição fica por conta do retorno da Caminhada pela Saúde – suspensa nos anos anteriores devido à pandemia de covid-19 -, que encerra a programação na sexta-feira (21), a partir das 8h, no Parque Ecológico Olhos d’Água, na Asa Norte. Programação virtual A X Semana de Saúde será aberta às 10h de segunda-feira, com a participação do presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, superintendentes e demais gestores. Às 10h30, do mesmo dia, o farmacêutico Renan Almeida falará sobre aromaterapia. Na terça (18), às 10h, o biólogo e educador ambiental Marcus Paredes ministrará a palestra “Cuidar do jardim e da horta em casa”. Já às 15h, a instrutora de mindfulness Rosângela Lins de Albuquerque abordará o tema “Mindfulness e saúde mental”. Essa técnica, que pode ser traduzida como “atenção plena”, tem como objetivo desenvolver a concentração no momento presente. Na quarta (19), às 10h, a nutricionista Ladjany Sousa fará a palestra “Entenda mais sobre a dieta low carb”. Às 14h, a química e terapeuta Rosângela Echeveria falará sobre o tema “Restauração ecológica produtiva – plantas medicinais”. Na quinta-feira (20), último dia de atividades virtuais, o foco será a saúde dos servidores. Às 10h, a psiquiatra Karinne Tavares guiará a conversa sobre saúde mental no trabalho; e, às 15h, a fisioterapeuta Ludmilla Figueiredo dará palestra sobre saúde da mulher. Além de palestrantes que são servidores do Brasília Ambiental, as atividades da Semana da Saúde se desenvolvem por meio de parcerias com outros órgãos do governo ou com profissionais liberais. *Com informações do Brasília Ambiental
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Público poderá interagir com o dia a dia dos animais
A girafa Yaza adora os lanches naturais oferecidos pelo público, que agora pode se aventurar na zooexperiência | Fotos: Paulo H Carvalho / Agência Brasília A girafa Yaza tem um apetite para ninguém botar defeito. Mesmo alimentada duas vezes ao dia, ela não dispensa um lanchinho e devora com facilidade galhos de amora e de hibisco oferecidos entre as refeições, que, balanceadas em 23 quilos por dia, incluem cenoura, abóbora e feno de alfafa. Quer conferir? Agora, quem faz a visita guiada do Jardim Zoológico de Brasília tem acesso privilegiado à área de manejo dos animais e chega bem perto dos bichos, assiste ao treinamento dos hipopótamos e pode alimentar a girafa ou a elefanta Belinha. A nova metodologia começou a ser testada no começo do ano e tem feito sucesso. Não se percorre mais recinto por recinto, como antes: a zooexperiência, como atualmente é chamada a visita guiada, tem um conteúdo programático associado ao trabalho da instituição e é encerrada com as interações controladas com os animais, como acontece nos zoológicos dos Estados Unidos. Conexão aperfeiçoada “O modelo anterior era menos interativo, possuía uma conexão menor com o trabalho diário da instituição e a vida dos animais”, explica o biólogo Igor Morais, gerente de projetos educacionais da Fundação Jardim Zoológico. “O que se deseja com esse novo modelo de visita é semear a conexão mais íntima e sentimental não só com as espécies que manejamos no zoo, mas com a própria natureza em si.” Na quarta-feira (27), um grupo de 28 alunos do Centro Educacional (CEd) 104, do Recanto das Emas, ingressou nessa aventura. Com idades entre 15 e 18 anos, os estudantes do segundo e terceiro anos do ensino médiofizeram o roteiro “Noções Básicas do Reino Animal”, uma visita de duas horas durante a qual aprenderam sobre a classificação dos animais, as características dos insetos, escorpiões e aranhas e as diferenças entre as classes de vertebrados. Curiosidades O tour começou pelo Museu de Ciências Naturais do Zoológico, onde os alunos relembraram as principais características dos cinco tipos de animais vertebrados (anfíbios, répteis, peixes, aves e mamíferos) e tiveram contato direto com diferentes espécies empalhadas, que passaram de mão em mão. A professora Alessandra Martino alimenta a elefanta Belinha: “Nunca tinha conseguido fazer a visita com um guia. Foi incrível” Cobras e jacarés – Durante a aula, aprenderam que devem fotografar a cobra caso sejam picados (o tipo de soro que vão precisar tomar depende do veneno do animal peçonhento), foram orientados a diferenciar um jacaré de um crocodilo e souberam que o crocodilo tem força para fechar a mandíbula, mas não para abri-la – uma informação importante para alguém que, em qualquer circunstância, encontrar um animal dessa espécie. Onça-pintada, mordida fatal – No museu, os estudantes também ficaram sabendo que a mordida da onça-pintada é a mais forte entre a de todos os felinos. Ela normalmente ataca pelas costas, mirando na nuca da vítima, e uma abocanhada do animal é capaz de separar o crânio da coluna vertebral. Ciclo das borboletas – Em seguida, eles visitaram o borboletário do zoológico, que abriga 16 espécies. No local, aprenderam sobre o ciclo de vida da borboleta, que é dividida em quatro ciclos: ovo, larva, pupa e adulto. Todo o ciclo costuma levar 120 dias, mas a vida de uma borboleta adulta é curta, durando no máximo três semanas. Caixa peçonhenta e o resgate – Passaram ainda pelo serpentário e viram, dentro de uma caixa, uma aranha caranguejeira e um escorpião vivos. Seguraram um jabuti e uma tartaruga da espécie tigre d’água, que chegou ao zoológico depois de ser resgatada do tráfico de animais silvestres e perdeu um dos olhos. Gigantes da África – O momento mais esperado era a hora de ter contato com os animais de grande porte da galeria África. Além de alimentar a girafa e a elefanta, os estudantes podem assistir ao exercício por reforço positivo dos hipopótamos, quando eles são treinados a obedecer o comando “abre” e abrem a boca para ser alimentados. Experiência positiva Lethícia Queiroz, 15 anos, só se lembrava do zoológico por fotos. A última vez em que esteve no local, tinha cinco anos. Disse que a experiência de alimentar a girafa foi “inovadora” e também adorou a oportunidade de ver na prática os ensinamentos dados em sala de aula. “Na escola, às vezes fica muito teórico; aqui pudemos ter novas sensações”, resumiu. A professora de Biologia Alessandra Martino leva estudantes ao Zoológico de Brasília há sete anos, mas nunca havia chegado tão perto dos animais. Na tarde de quarta-feira, ela alimentou a elefanta Belinha e comemorou: “Nunca tinha conseguido fazer a visita com um guia. Foi incrível. O conteúdo do segundo ano é voltado para os seres vivos. Eles estudam sobre animais e plantas, por isso trago os alunos aqui. Muitos nunca vieram ao zoológico ou vieram poucas vezes, pois os pais não tinham o hábito de trazê-los”. Cinco roteiros O Jardim Zoológico de Brasília oferece cinco roteiros para as visitas guiadas –“Evolução dos vertebrados”, “Animais ameaçados de extinção”, “Desmistificando os répteis”, “Bem-estar dos animais” e “Noções básicas do reino animal”, que duram, em média, duas horas e meia e são indicados para crianças a partir de oito anos. Todas as visitas guiadas são feitas nos turnos matutinos e vespertinos mediante agendamento. São gratuitas para escolas públicas e custam R$ 15 para alunos de instituições particulares. Um professor ou acompanhante é isento de pagamento para cada dez estudantes. Os grupos podem ter, no máximo, 30 pessoas. As visitas também são abertas à comunidade, desde que o grupo tenha no mínimo dez pessoas. Os interessados devem enviar e-mail para deam@zoo.df.gov.br.
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Embaixada de Trinidad e Tobago recepciona estudantes do Gama
Durante a visita, os estudantes participaram de jogos e diversas atividades que reforçaram seus conhecimentos sobre Trinidad e Tobago | Foto: Brenda Hada/SRI Mais uma turma de estudantes pôde expandir conhecimentos sobre a realidade de outra nação, a partir do contato direto com integrantes da representação diplomática do país. Por meio do Programa Embaixadas de Portas Abertas (Pepa), uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), alunos do Centro de Ensino Fundamental 05 do Gama visitaram, na quinta-feira (5), a Embaixada de Trinidad e Tobago. Acompanhado por três professoras, o grupo, de 32 alunos, foi recepcionado pelo embaixador Amery Browne. Logo na chegada, cada participante recebeu um passaporte do programa com o carimbo da embaixada. Foi o primeiro aprendizado, pois a turma teve um exemplo de como são verificados os vistos de entrada no país. História, cultura, idioma, artes, esportes, culinária e tradições da nação caribenha foram os tópicos apresentados pelos funcionários da embaixada, por meio de exemplos, jogos e outras atividades. “Eu acho que é interessante você conhecer cultura de outros países”, disse Maria Beatriz, de 11 anos, que nunca havia entrado em uma embaixada. “É bem legal, não só para saber do país do outro, mas para conhecer mais do nosso também”. Ampliar o campo de possibilidades e oferecer novas vivências de cidadania global para os jovens brasilienses são algumas das expectativas de quem participa do programa. “Eu acho importante conhecer a cultura de outros países para não ficar conhecendo só o Brasil”, reforçou Carlos Eduardo, de 12 anos. “O que mais gostei foi a parte do teste de conhecimento. Gostei das perguntas e respostas e das premiações que ganhamos”. O programa Coordenado pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI) em parceria com a Secretaria de Educação (SEE) e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), o Pepa tem o objetivo de estreitar os laços entre órgãos diplomáticos, organizações internacionais e escolas do Distrito Federal, sobretudo aquelas em áreas de vulnerabilidade social. A iniciativa também tem como estratégia fortalecer a aplicação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS#4, ODS#16, ODS#17), ampliar o processo pedagógico para além das salas de aula e possibilitar que o corpo diplomático conheça o patrimônio cultural de Brasília e de suas diferentes regiões administrativas. Após ter recebido os alunos, a Embaixada de Trinidad e Tobago enviará representantes ao Centro de Ensino Fundamental 05 do Gama. Durante a visita, que faz parte da agenda do Pepa, será a vez de os alunos e professores contarem um pouco mais sobre onde moram. Dessa forma, é fortalecida a relação de parceria e amizade entre ambas as partes. * Com informações da SRI
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