Especialista recomenda não descuidar da hidratação durante o inverno
Neste período de temperaturas baixas e seca, muita gente acaba esquecendo de beber água. Mas a hidratação no inverno é tão importante quanto em outras estações, mesmo que a sensação de sede diminua. Isso acontece porque o corpo humano continua perdendo líquidos constantemente, mesmo nos dias frios, por meio da respiração, da transpiração e da urina. Segundo a nutricionista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) Raquel Vasconcelos, a ingestão regular de água é um cuidado básico que evita uma série de problemas. Mesmo que a pessoa não sinta sede, é fundamental manter-se hidratada. Mesmo sem sede, é fundamental o consumo de água para evitar a desidratação, o que eleva o risco de doenças | Foto: Divulgação/IgesDF “O volume de água que deve ser consumido diariamente varia de indivíduo para indivíduo, levando-se em consideração, suas necessidades, condições médicas, intensidade de atividade física e condições ambientais. Em média, um adulto saudável deve consumir de 2 a 2,5 litros de água por dia conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS)”, afirma a nutricionista. "A desidratação causa o desequilíbrio hídrico comprometendo o bom funcionamento do organismo e contribuindo para o surgimento de doenças" Raquel Vasconcelos, nutricionista do IgesDF Por que é tão importante beber água em dias frios? A água tem papel fundamental no bom funcionamento do organismo: regula a temperatura corporal, transporta nutrientes, auxilia na digestão e elimina toxinas. Quando o corpo está desidratado, os primeiros sintomas costumam ser leves, mas podem evoluir: → Fadiga → Dor de cabeça → Prisão de ventre → Irritabilidade → Pele seca e descamada “O corpo é composto por aproximadamente 70% de água e ela está envolvida em todas as funções desempenhadas no organismo, desta forma a desidratação causa o desequilíbrio hídrico comprometendo o bom funcionamento do organismo e contribuindo para o surgimento de doenças”, alerta Raquel. Atenção às bebidas quentes Em dias com a temperatura mais baixa, o consumo de chás, cafés e chocolate quente aumenta. Como são bebidas que podem ter um efeito diurético, essa perda de líquido precisa ser compensada com o consumo de água. Segundo a nutricionista, esses tipos de bebidas devem ser consumidos com moderação. Além da água, o consumo de sopas, caldos, frutas e sucos naturais ajuda a manter o organismo hidratado. Cuidados com a pele também exigem hidratação O inverno também pode castigar a pele, deixando-a mais ressecada, sensível e propensa a rachaduras. Segundo a dermatologista Danielle Costa Aquino, isso acontece porque o frio e a baixa umidade do ar comprometem a barreira natural da pele, responsável por reter a umidade e proteger contra agressões externas. [LEIA_TAMBEM]“Muita gente toma banhos quentes e demorados no frio, o que agrava o ressecamento. A água muito quente remove os óleos naturais da pele e favorece irritações. Por isso, o ideal é optar por banhos mornos e rápidos, com sabonetes hidratantes”, orienta a dermatologista. Outra recomendação importante é reforçar o uso de cremes hidratantes logo após o banho. Em áreas mais ressecadas, como joelhos, cotovelos e calcanhares, o uso pode ser mais frequente ao longo do dia. A médica também faz um alerta importante, muitas vezes negligenciado no inverno. “Não podemos esquecer de manter o uso do protetor solar. Muita gente acha que só precisa usá-lo no verão, mas os danos solares também acontecem nos dias frios”, ressalta. Dicas práticas para se manter hidratado no inverno → Tenha uma garrafinha sempre por perto e crie o hábito de beber aos poucos, ao longo do dia → Invista em alimentos ricos em água, como frutas (melancia, laranja, morango) e hortaliças → Aposte em sopas, caldos e sucos naturais como forma de variar a ingestão de líquidos → Coloque lembretes no celular, caso tenha dificuldade para lembrar de beber água → Hidrate a pele com cremes próprios para o frio e reaplique conforme a necessidade → Use protetor solar diariamente, inclusive em ambientes fechados com luz artificial. *Com informações do IgesDF
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Abrigo do GDF contra o frio já fez mais de 4,6 mil atendimentos de pessoas em situação de rua
Desde sua abertura, em maio deste ano, o abrigo provisório para pessoas em situação de rua, instituído pelo Governo do Distrito Federal (GDF), já contabiliza mais de 4,6 mil atendimentos e 176 acolhimentos de pets. Instalado no ginásio do Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul, o espaço funciona todos os dias, das 19h30 às 6h, com capacidade máxima para 110 pessoas. No local, são oferecidos jantar e café da manhã, colchões, cobertores limpos, banho quente, kit de higiene e casacos, por meio da Campanha do Agasalho Solidário – iniciativa coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Também há atendimento socioassistencial e duas tendas da Defesa Civil, especialmente voltadas para mulheres e crianças. Os portões do abrigo fecham às 22h ou antes, em caso de lotação. Além de contar com colchões e cobertores limpos, o abrigo oferece jantar e café da manhã ao público em situação de rua | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Casa Civil tem trabalhado em diferentes frentes, articulada com diversos órgãos do GDF, para disponibilizar acolhimento a pessoas em situação de rua. “Atuamos para garantir que as ações sejam coordenadas, efetivas e respeitosas, oferecendo alternativas de acolhimento e proteção social”, destaca o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Ele salienta que Ceilândia, uma das regiões mais populosas e diversas do DF, é uma das contempladas com o projeto. “Estamos levando uma resposta concreta a uma realidade complexa, com foco na dignidade das pessoas e na efetivação de políticas públicas que vão além da emergência – mirando reinserção, cuidado e cidadania”, acrescenta o secretário. O GDF também vai inaugurar, em breve, o primeiro hotel social permanente. O espaço, localizado na área central de Brasília, será destinado ao pernoite de pessoas em situação de rua, com 200 vagas. Será o único em atividade no país a receber também animais de estimação. [LEIA_TAMBEM]Agasalho Solidário No sábado (5), Brasília registrou a temperatura mais baixa do ano: 8,4 ºC. Para esta semana, a mínima deve chegar a 9 ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Com o frio intenso, o GDF reforça a mobilização e promove a 6ª edição da Campanha do Agasalho Solidário. Podem ser doados casacos, mantas, meias, toucas, gorros e calçados em bom estado, para todos os públicos e idades. Os donativos devem ser entregues até 17 de julho, de preferência em sacos plásticos transparentes, identificados com tipo, tamanho e público da peça, o que facilita a triagem e distribuição. “Nossa intenção é proporcionar o mínimo de dignidade para essas pessoas: uma noite quente, uma alimentação adequada. Também é uma forma de viabilizar o acesso dessas pessoas à rede de proteção social do GDF”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Onde doar Os pontos de coleta estão distribuídos em locais estratégicos, como o Palácio do Buriti, secretarias, administrações regionais e outros órgãos do GDF. Para mais informações, acesse as redes sociais da Chefia-Executiva de Políticas Sociais ou entre em contato pelo WhatsApp (61) 99195-4079.
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Saiba como se proteger de doenças respiratórias
Janelas fechadas, pouca ventilação e aglomerações em ambientes internos criam o cenário ideal para a circulação de vírus respiratórios no inverno. Com isso, aumentam os casos de gripe, resfriado, tosse persistente e até quadros graves que exigem internação. O alerta vale para todos, mas especialmente para bebês, crianças e idosos. Entre os vírus mais comuns neste período estão o influenza A H1N1 (da gripe), o vírus sincicial respiratório (VSR), o SARS-CoV-2 (causador da covid-19) e o rinovírus (do resfriado comum). A transmissão ocorre, principalmente, por gotículas de saliva liberadas ao falar, tossir ou espirrar. Objetos e superfícies também podem atuar como vetores de infecção. Os vírus que mais circulam neste período são transmitidos, principalmente, por gotículas de saliva expelidas durante a fala, tosse ou espirros | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “Essas gotículas podem atingir até um metro de distância e contaminar superfícies, o que facilita a transmissão. Também pode haver formação de aerossóis que permanecem no ar por longos períodos”, explica o infectologista José David Urbaez, referência técnica distrital (RTD) da Secretaria de Saúde (SES-DF). Segundo boletim da SES-DF divulgado neste mês, foram registrados 4.079 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) entre dezembro de 2024 e maio de 2025 no Distrito Federal. Desse total, 79% ocorreram em crianças de até 10 anos, com predominância do rinovírus e do VSR nas amostras analisadas. Sintomas [LEIA_TAMBEM]Coriza, tosse, espirros e dor de garganta são os sintomas mais leves e frequentes. Em casos de síndrome gripal, surgem febre alta, dores no corpo e cansaço. Crianças pequenas podem apresentar desconforto respiratório, inquietação e dificuldade para se alimentar ou dormir. Ao notar esses sinais, a orientação é procurar a unidade básica de saúde (UBS) de referência assim que os sintomas aparecerem. “É importante iniciar o acompanhamento desde o começo para detectar qualquer sinal de agravamento, especialmente em pessoas dos grupos de risco”, reforça Urbaez. Proteção coletiva A vacina contra a influenza segue como a forma mais eficaz de prevenir casos graves e óbitos. Deve ser priorizada a imunização de crianças menores de 5 anos, gestantes, idosos, imunossuprimidos e pessoas com doenças crônicas. “É uma vacina com grande impacto, especialmente para quem tem maior risco de complicações”, destaca o médico. Além da vacinação, é essencial manter hábitos que ajudem a interromper a cadeia de transmissão dos vírus respiratórios. Confira: Arte: SES-DF *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Prepare-se para o frio: como manter a saúde no inverno
Com a chegada do inverno, que começa nesta sexta-feira (20), aumentam os casos de gripes, resfriados, crises alérgicas e outras doenças respiratórias. As oscilações de temperatura, associadas à baixa umidade do ar, criam um cenário propício para a propagação de vírus e o agravamento de quadros de saúde, especialmente em grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Período de frio exige cuidados especiais para manter a saúde em dia | Foto: Paulo H Carvalho - Agência Brasília Além das doenças respiratórias, como rinite, sinusite, bronquite e pneumonia, o frio também exige atenção redobrada com a saúde do coração. De acordo com a chefe da cardiologia do Hospital de Base, Ruiza Teixeira, os infartos podem aumentar em até 30% nos dias frios. “O frio faz os vasos sanguíneos se contraírem, o que pode aumentar a pressão arterial e agravar problemas cardíacos já existentes”, explica. O infectologista Tazio Vanni, do IgesDF, alerta que a sazonalidade dos vírus, aliada ao ar seco e à permanência prolongada em locais fechados, favorece a disseminação de doenças. “Por isso, os cuidados precisam ser intensificados durante o inverno”, orienta. Veja a seguir três dicas importantes para manter a saúde em dia durante a estação. 1. Hidrate-se — por dentro e por fora Inverno exige mais atenção para evitar o risco de desidratação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A hidratação é fundamental o ano todo, mas merece atenção especial no inverno. Com o frio, o organismo gasta mais energia para manter a temperatura corporal, o que aumenta o risco de desidratação — mesmo quando não sentimos sede. [LEIA_TAMBEM]Além de beber bastante água, também é importante manter a pele e as vias respiratórias hidratadas. Algumas medidas recomendadas: · Use umidificadores de ar ou toalhas molhadas no ambiente; · Evite banhos longos e muito quentes, que ressecam a pele; · Aplique cremes hidratantes regularmente. 2. Deixe o ar circular Ambientes fechados favorecem a proliferação de vírus, ácaros e fungos, aumentando o risco de doenças respiratórias e alergias. Apesar do frio, é essencial manter os locais bem-ventilados. · Abra janelas diariamente para renovar o ar · Evite aglomerações em locais fechados · Lave e higienize com frequência roupas de cama, cobertores e cortinas. 2. Vacine-se Imunização é fundamental para a prevenção de doenças | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A vacinação continua sendo uma das principais formas de prevenção. No inverno, a vacina contra a gripe (influenza) é fundamental, especialmente para os grupos prioritários — como crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades. Além de proteger contra os sintomas da gripe, a imunização ajuda a evitar complicações como a pneumonia e reduz a sobrecarga nos serviços de saúde. *Com informações do IgesDF
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Com temperaturas mais baixas no DF, tutores devem reforçar cuidados com a saúde dos animais
Com o avanço do frio no Distrito Federal, a saúde dos animais também entra em pauta. O inverno pode trazer doenças respiratórias e articulares para os pets, especialmente os mais velhos. Além dos cuidados que devem ser tomados em casa, projetos como o novo programa-piloto da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF) de resgate e vacinação de cães em situação de rua ajudam a proteger os animais mais vulneráveis. A chegada do inverno exige cuidados especiais com a saúde dos pets, que podem sofrer com doenças respiratórias e articulares | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil A orientação da médica veterinária da pasta, Hellen Mendonça, é clara: manter os pets aquecidos, bem alimentados e vacinados é essencial. “Ter a vacinação em dia, especialmente a vacina múltipla, tanto para cães quanto para gatos ajuda na prevenção de doenças infecciosas que tendem a aumentar no frio, como a traqueobronquite canina e a cinomose”, explica. Hellen também esclarece que suplementos para imunidade e articulação também são recomendados, especialmente para animais idosos, que já apresentam maior desgaste articular e tendem a sofrer mais com artrite e artrose durante o frio. A pele também merece atenção – o ressecamento pode causar coceiras e descamação, e o ato de coçar pode provocar feridas que se tornam portas de entrada para contaminações secundárias. Para isso, existem hidratantes específicos de uso veterinário que ajudam a manter essa barreira cutânea saudável. Além disso, uma boa alimentação fortalece o sistema imunológico em qualquer época do ano. [LEIA_TAMBEM]Quanto aos sinais de alerta, o mais comum nas doenças respiratórias é a tosse, que muitos tutores confundem com vômito. “A tosse em cães costuma soar como um engasgo, e o tutor muitas vezes acredita que o animal está vomitando por ter comido algo diferente. Por isso, em muitos casos, o atendimento veterinário é adiado. Quando o animal finalmente chega à clínica, pode já estar com bastante secreção, o que exige tratamentos mais longos e, em casos avançados, o uso de antibióticos. Por isso, ao notar esse tipo de sintoma, que parece vômito, mas é tosse, o ideal é procurar o veterinário o quanto antes”, recomenda Hellen. Outras orientações incluem manter a rotina de passeios, sempre com atenção aos horários: é importante evitar os momentos mais frios do dia e preferir os períodos mais quentes. O mesmo vale para os banhos, que devem ser feitos em horários mais quentes e com água morna. Além disso, é recomendável aumentar o intervalo entre os banhos e evitar a tosa, já que o pelo ajuda na termorregulação do corpo. É recomendado o uso de roupinhas, mas alguns animais não as aceitam. Nesses casos, insistir pode gerar estresse, o que diminui a imunidade e pode agravar outras condições. Se o animal aceitar, a roupinha pode ser usada; caso contrário, é possível recorrer a mantinhas. O ideal é manter o pet dentro de casa, em um ambiente protegido, sem janelas abertas que formem correntes de ar. O mais importante é garantir que o animal fique quentinho. Caso o animal aceite, o uso de roupinhas é recomendado para manter o corpo aquecido nos dias frios | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Projeto-piloto A partir da próxima segunda-feira (9), o projeto-piloto da Sepan-DF, em parceria com o Instituto Omni, entra em ação para resgatar animais em situação de rua. A ação inclui cuidados veterinários, quarentena, castração, adestramento, vacinação (incluindo a vacina múltipla) e posterior adoção. A ação será feita nas regiões administrativas por onde o programa Castra DF já passou, como Gama, Ceilândia, Pôr do Sol e Sobradinho. A meta inicial é alcançar 150 animais. Por serem animais de rua, o processo pode levar um tempo, já que eles precisarão passar por uma avaliação veterinária e por uma quarentena antes de receberem os cuidados definitivos. Ainda assim, a ação ocorrerá durante o período de frio, e o projeto tem potencial para reduzir a vulnerabilidade desses animais.
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Campanha do Agasalho Solidário deste ano arrecada mais de 20 mil itens de inverno
Mais de 20 mil itens de inverno foram arrecadados até quarta-feira (17) na Campanha do Agasalho Solidário 2024 promovida pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). O valor é quase três vezes maior do que a meta inicial do projeto, demonstrando o engajamento da população, do setor público e da sociedade civil em mais uma edição da iniciativa, que tem o objetivo de atender as pessoas em situação de vulnerabilidade durante o período de frio. Postos de recolhimento de doações registraram adesão da comunidade ao programa do GDF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “É com imensa gratidão que encerramos a quinta edição da Campanha do Agasalho Solidário”, afirma a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, idealizadora da campanha. “A solidariedade e o espírito de comunidade dos brasilienses se traduziram em mais de 20 mil itens arrecadados este ano. A generosidade de todos fará deste inverno um período mais acolhedor para milhares de pessoas.” Até esta sexta-feira (19), cerca de 15 mil artigos já haviam sido distribuídos para instituições sociais que atendem o público mais vulnerável. As entregas já passaram por regiões como Sol Nascente/Pôr do Sol, Estrutural, Arapoanga, Samambaia e Ceilândia. A distribuição continuará nos próximos dias, com foco nas áreas mais necessitadas. A arrecadação vem sendo promovida desde maio, e nesse período o GDF recebeu, em diferentes pontos de coleta, doações de mantas, cobertores, casacos, meias, luvas, gorros e roupas de inverno para adultos e crianças. Administrações regionais, batalhões da Polícia Militar, grupamentos do Corpo de Bombeiros Militar, unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), os centros Pop e o Palácio do Buriti serviram como espaços para entrega das doações. Combate ao frio As quatro últimas edições da Campanha do Agasalho Solidário somadas arrecadaram mais de 51 mil itens. Com as expressivas doações deste ano, a iniciativa agora supera mais de 71 mil artigos recebidos e doados para quem mais precisa no Distrito Federal. A campanha integra uma série de medidas do GDF para combater o frio, como a abertura de espaços públicos para receber pessoas em situação de rua durante o período noturno, na chamada Ação contra o Frio, e a campanha Enquanto o Frio Não Vem, que também recolheu e entregou artigos de inverno. As ações são coordenadas pela secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e Justiça e Cidadania (Sejus), respectivamente.
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Chegada do inverno acende alerta sobre doenças respiratórias no DF
É no período mais frio do ano que as doenças respiratórias aparecem com mais frequência, devido à maior circulação dos vírus e bactérias que provocam as enfermidades, mais fáceis de serem transmitidas em ambientes com aglomeração. A chegada do inverno, neste fim de junho, acende o alerta sobre os problemas de saúde típicos do tempo frio e seco. A fisioterapeuta Carla de Oliveira Nunes já garantiu a dose anual contra a influenza junto à filha Isabel na UBS da Asa Sul | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com a pneumologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Gilda Elizabeth , este é o momento de caprichar na ingestão de líquidos, frutas e procurar uma alimentação mais leve, além de umidificar o ambiente. “Com o tempo mais seco, as crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas sofrem mais pela dificuldade de respiração”, explica a médica. Ela também chama atenção para a ferramenta de combate mais importante para a prevenção de quadros mais graves: a imunização. Arte: Fábio Nascimento “É importantíssima, especialmente no tempo certo, contra a disseminação de vírus. Nessa época, a procura no consultório aumenta demais e a vacinação diminui muitos casos graves, como pacientes que vão para a UTI ou precisam de intubação, que é o que preocupa”, ressalta a especialista. “Além de manter as doenças crônicas sob controle, é preciso que a população procure as unidades básicas de saúde mais próximas, com o cartão de vacina e documento, para colocar o calendário vacinal em dia. Especialmente os grupos prioritários”, reforça a gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde do DF, Tereza Luiza. A fisioterapeuta Carla de Oliveira Nunes, 40, já garantiu a dose anual contra a influenza junto à filha Isabel na UBS da Asa Sul. Trabalhando na área da saúde e já tendo vivido diversas epidemias, ela ressalta a importância de manter as vacinas em dia e o benefício de ser um serviço gratuito disponível para toda a comunidade. “É uma questão de prevenção dos casos mais graves da influenza, então todo ano a gente mantém a questão vacinal, porque todo ano o vírus se reformula e a gente precisa tomar novamente a vacina. Se a gente não tivesse acesso pela rede pública, talvez a gente não tivesse também essa proteção, porque a vacina é uma coisa cara. A gente paga com imposto, então acho que as pessoas deveriam aproveitar esse acesso”, observa. “É muito importante todo mundo estar vacinado, ainda mais nesse tempo de seca. Muitas crianças e adultos têm doenças respiratórias como rinite e sinusite nesse período, que podem agravar os quadros. E não é em todo lugar que você encontra essas vacinas. Aqui a população mais pobre e todo mundo consegue ter acesso. Sem o SUS e os postos de saúde, a maioria não estaria vacinada”, reforça a enfermeira Bruna Cabral, 28, que também se vacinou contra a covid-19 na UBS da Asa Sul. Para frear possíveis infecções graves resultando em internações hospitalares e prevenir novos casos, diversas vacinas estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde. Confira a seguir as doenças respiratórias mais comuns e como se prevenir de cada uma.
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Ação contra o Frio: Abrigo no Gama recebe até 50 pessoas por noite
O inverno começou oficialmente às 17h51 desta quinta-feira (20), mas o frio já atinge o Distrito Federal pelo menos desde o início da semana, com termômetros chegando a registrar 7,5ºC. Para proteger aqueles que mais sofrem com as baixas temperaturas, o Governo do Distrito Federal (GDF) abriu as portas de mais um espaço público para que pessoas em situação de rua possam pernoitar. O espaço conta com quatro quartos, sendo um exclusivo para mulheres e crianças | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Desta vez, o local escolhido na iniciativa batizada de Ação contra o Frio foi o Centro de Convivência (Cecon), na E/Q 8/10, Setor Leste do Gama, onde foram preparados quatro quartos, sendo um exclusivo para mulheres e crianças. Até 50 pessoas poderão utilizar o espaço por noite, das 19h às 7h, com fechamento dos portões às 22h. “A Campanha do Agasalho Solidário vem atendendo, desde 2022, aos abrigos provisórios, entregando mantas, agasalhos, itens de higiene pessoal, água. É importante que a população continue doando para que possamos atender o maior número de pessoas” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “Como a gente sempre fala, a assistência social visa garantir o básico para a pessoa. É dar uma noite digna, alimentação, realmente dar o mais básico que aquela pessoa precisa”, pontuou a secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo. Além do abrigo – que inclui colchão, travesseiro e cobertor –, os assistidos receberão jantar e café da manhã, kits de higiene e agasalhos, parte deles oriunda da Campanha do Agasalho Solidário – iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Na noite desta quinta, o cardápio no Gama era arroz, frango, feijão, macarrão, salada, gelatina e suco à noite e pão, suco, fruta e biscoito no desjejum. “Nosso objetivo é proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para aqueles que mais precisam, garantindo que encontrem não apenas abrigo, mas também dignidade e conforto durante os dias frios. E por isso abrimos mais um abrigo temporário, para expandir o acolhimento”, afirma a primeira-dama do DF. “A Campanha do Agasalho Solidário vem atendendo, desde 2022, aos abrigos provisórios, entregando mantas, agasalhos, itens de higiene pessoal, água. É importante que a população continue doando para que possamos atender o maior número de pessoas”, complementa Mayara Noronha Rocha. Jackeline Canhedo: “A assistência social visa garantir o básico para a pessoa. É dar uma noite digna, alimentação…” A Defesa Civil auxilia a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) no apoio logístico da Ação contra o Frio. O agente Rodrigo Altino destacou a união em prol da população: “Cada área tem uma especificidade. Então elas conseguem trabalhar de forma mais harmônica e, com isso, ter um resultado melhor. Cada um trabalha na sua especificidade, fazendo a junção de um todo, trazendo o bem-estar para o assistido”. Desde segunda-feira (17), o Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul, também tem servido de abrigo para a população em situação de rua e já recebeu cerca de 200 pessoas. A escolha inicial pelo Plano Piloto se deu pela demanda observada em anos anteriores. Rodrigo Altino destaca a união de vários órgãos do GDF na iniciativa de dar abrigo à população em situação de rua Novos locais podem ser abertos conforme a necessidade e seguirão à disposição enquanto o frio perdurar. Jackeline Canhedo enfatizou a boa adesão à iniciativa em anos anteriores e já nesta primeira semana em 2024. “Nesta época, o frio é muito rigoroso. Então todo mundo busca um banho quente, um direito à alimentação, um cobertor e um lugar quentinho para dormir. A adesão realmente impressiona e nos leva a acreditar que estamos no caminho certo fazendo essa ação todos os anos contra o frio”, definiu a secretária-adjunta. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de termômetros em baixa até pelo menos o início da próxima semana, com mínimas oscilando entre 12ºC e 14ºC. A máxima não deve passar de 27°C. Campanha do Agasalho Solidário O Governo do Distrito Federal (GDF) vai recolher, até 17 de julho, cobertores, casacos, meias, luvas e gorros nas administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros também receberão os materiais. A meta para este ano, de recolher 8 mil itens, já foi superada, mas as doações ainda podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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Ação contra o Frio: Primeira noite tem mais de 40 pessoas atendidas em abrigo
Iniciada na segunda-feira (17), a Ação contra o Frio pode ganhar novos endereços em breve, conforme a demanda. Na primeira noite, 43 pessoas, sendo 41 homens e duas mulheres, procuraram o Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul, para passarem a noite protegidos das baixas temperaturas. Além do abrigo, eles também receberam jantar e café da manhã, kit higiene e agasalhos, parte deles oriunda da Campanha do Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. A escolha inicial pelo Plano Piloto, segundo a Secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, se deu pela demanda observada em anos anteriores | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Comandada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a Ação contra o Frio é realizada em períodos de baixas temperaturas. Por isso, os espaços seguirão abertos enquanto o frio perdurar. Nesta terça-feira (18), o DF registrou 9ºC na estação de Águas Emendadas, em Planaltina, e a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que os termômetros tenham mínimas oscilando entre 13ºC e 15ºC ao longo desta semana, que marca o início do inverno. A escolha inicial pelo Plano Piloto, segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, se deu pela demanda observada em anos anteriores: “A Sedes faz esse trabalho de forma contínua, com abordagem social nas ruas do Distrito Federal, e nós temos as casas de acolhimento. Mas muitas pessoas ficam aqui no Plano Piloto; por isso, [tomamos] a iniciativa de abrir aqui o Ginásio do Cief, na 907 Sul, para acolher essas pessoas durante esse período em que as temperaturas estão baixas”. Nesta terça-feira (18), o DF registrou 9ºC na estação de Águas Emendadas, em Planaltina, e a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que os termômetros tenham mínimas oscilando entre 13ºC e 15ºC ao longo desta semana, que marca o início do inverno As pessoas que procurarem o Cief poderão ficar no espaço das 19h às 7h, sendo 22h o horário limite para entrada. São acolhidas, por noite, até 100 pessoas. O espaço estará aberto todos os dias, de domingo a domingo. No local, a população em situação de rua encontra à disposição colchões, com cobertores e travesseiros, e banheiros aptos para banho. A Defesa Civil do DF disponibilizou ainda duas tendas, que estão sendo usadas para alocar mulheres e crianças. Os materiais – como colchões e agasalhos – vêm da Sedes e de parceiros, a exemplo da Campanha do Agasalho Solidário 2024, que destinou ao abrigo 100 kits de higiene pessoal, 100 kg de toalhas e 100 kg de roupas de cama, além de roupas femininas, masculinas e infantis de combate ao frio. Entre os que buscaram abrigo no Cief na noite de segunda, estava Adriano, de 44 anos. Ele descreveu como “aconchego” a sensação de entrar no local. “Um pouquinho de casa, com comida na hora certa, um lugar para você deitar. E as outras pessoas na mesma situação estão felizes por estar aqui”. Campanha do Agasalho Solidário O Governo do Distrito Federal (GDF) vai recolher, até 17 de julho, cobertores, casacos, meias, luvas e gorros nas administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros também receberão os materiais. A meta para este ano, de recolher 8 mil itens, já foi superada, mas as doações ainda podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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Campanha do GDF incentiva doação de agasalhos e cobertores
A queda das folhas das árvores na paisagem de Brasília indica que está começando o período de redução gradativa das temperaturas diárias, que passam de elevadas a mais amenas, antecipando o período frio que vem na sequência. Pessoas em situação de vulnerabilidade social, muitas vezes, sofrem com a falta de agasalho, ficando expostas inclusive a doenças em consequência do frio. Ação conta com parcerias do comércio do DF; itens doados serão distribuídos à população vulnerável | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus Idealizada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), a campanha Enquanto o frio não vem antecipa-se à estação e disponibiliza postos de coleta em pontos estratégicos, como supermercados, para arrecadar o maior número possível de agasalhos e cobertores, que serão doados a quem precisa. Nesta etapa, a iniciativa conta com a parceria do Atacadão Dia a Dia e dos supermercados Big Box e Ultrabox. “Nesta segunda fase da campanha, a população do DF tem a oportunidade de exercer responsabilidade social e contribuir para amenizar os efeitos do inverno dos que estarão passando frio nos períodos de baixa temperatura”, resume a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Desde o início de março, a campanha já teve colaboração do Terraço Shopping e do Venâncio Shopping, e agora conta com o Armarinho Milano para arrecadar linhas de crochê e tricô. Os materiais recebidos serão utilizados para confeccionar agasalhos a serem distribuídos à população vulnerável do DF. *Com informações da Sejus
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Aproveite o início do inverno para participar da campanha do agasalho
O inverno começa nesta quarta-feira (21) e, para ajudar e aquecer as pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e de rua, o Governo do Distrito Federal (GDF) relembra a importância da doação de agasalhos e cobertores para quem precisa. A Campanha do Agasalho está arrecadando cobertores e roupas de frio, como casacos, calças e luvas. Os agasalhos precisam estar limpos e em bom estado. Preferencialmente, as peças devem ser colocadas em sacos plásticos transparentes, para facilitar a visualização. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O GDF vai recolher, até o dia 17 de julho, cobertores, casacos, meias, luvas e gorros nas administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, além dos 12 Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), da Rodoviária Interestadual de Brasília e dos dois Centros Pop, na Asa Sul. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros também receberão os donativos. As doações podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. *Com informações da Administração Regional do Plano Piloto
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Início do inverno e tempo seco aumentam doenças respiratórias
Esta terça-feira (21) marca a chegada do inverno no hemisfério sul. Em Brasília, porém, os termômetros não deram muita bola para o início da nova estação. A temperatura mínima segue na casa dos 13° C, enquanto a máxima pode atingir os 28° C ao longo da semana. A umidade do ar, grande vilã da temporada de frio no Distrito Federal, pode chegar a 30% nas horas mais quentes do dia, o que demanda cuidados por parte da população. Temperatura mais baixa acende o alerta: além de se agasalhar, população precisa se precaver contra a seca | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Saúde Medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que a umidade máxima tem alcançado os 85% –percentual bastante confortável para os padrões candangos. A falta de previsão de chuva, no entanto, indica a aproximação do período mais crítico da seca. “Ainda não emitimos nenhum sinal de alerta, mas recomendamos que os exercícios físicos sejam evitados das 12h às 16h”, sinaliza a gerente de Proteção Comunitária da Defesa Civil, Benedita dos Santos. [Olho texto=”“Junto às temperaturas baixas, a seca é uma das grandes responsáveis pelo aumento das doenças respiratórias causadas por vírus e alérgenos”” assinatura=”Ana Helena Germoglio, médica do Centro Especializado em Doenças Infecciosas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Adepto da prática de atividades físicas na hora do almoço, o representante comercial Leonardo Araújo, 25 anos, precisou mudar a rotina por conta da baixa umidade. “Já comecei a sentir um desconforto nesses horários mais quentes”, conta o morador do Guará. “Passei a correr de manhã cedo, com a temperatura mais baixa. Também aumentei o consumo de água”. Hidratação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma boa hidratação é fundamental para encarar o inverno no DF. Segundo a médica Ana Helena Germoglio, do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), um adulto deve ingerir cerca de quatro litros de água por dia. “Junto às temperaturas baixas, a seca é uma das grandes responsáveis pelo aumento das doenças respiratórias causadas por vírus e alérgenos”, informa. A infectologista explica que o corpo humano reduz a produção de secreções nos períodos de baixa umidade. “Além de reter a entrada de agentes agressores em nosso organismo, essa secreção é cheia de anticorpos”, ensina. “Por isso, essa redução costuma trazer consigo um crescimento dos casos de influenza, parainfluenza e infecção por vírus sincicial [VSR], entre outras doenças”. Usar roupas adequadas para as baixas temperaturas também ajuda a manter a imunidade em dia. Ajuda, mas não garante. Apesar de se proteger do frio com casaco, gorro, cachecol e luva, a cobradora Patrícia Silvino, 38 anos, não conseguiu escapar do resfriado. “Saio para trabalhar às 3h40, e não há roupa quentinha que dê conta do vento congelante”, garante. “O jeito agora é tomar muito chá quente. E usar máscara para proteger os outros”.
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Projeto faz doação para população em situação de rua
Mil cobertores destinados a pessoas em situação de rua foram doados nesta terça-feira (29) pelo Conselho Federal de Biomedicina para o Instituto Ipês e o Instituto Acolhe. A iniciativa foi coordenada pelo programa Pátria Voluntária, do Governo Federal, e a entrega ocorreu no Centro Pop de Brasília, com a presença do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil, Onyx Lorenzoni, e da secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha (C), agradeceu pelas doações e ressaltou o papel do GDF para levar políticas públicas para as populações em vulnerabilidade | Foto: Divulgação/Sedes “O cobertor representa um pertencimento, um acolhimento”, disse Beatriz Stella, presidente do Instituto Ipês, instituição parceira da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) no atendimento à população em situação de rua. Ela ressaltou que estamos no início do inverno e que a doação será fundamental neste momento. “Embaixo dessas cobertas há pessoas que merecem respeito.” Representando a primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, o ministro Onyx Lorenzoni ressaltou o foco do programa Pátria Voluntária. “A gente pode fazer muitas obras, com terra e cimento, mas o fundamental é construir pessoas, e para construir pessoas é preciso dar dignidade”, afirmou. A secretária-executiva do programa, Adriana Pinheiro, lembrou que a iniciativa se caracteriza pela articulação para levar ajuda a quem precisa. “Este momento revela a união de parcerias e de esforços”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O presidente do Conselho Federal de Biomedicina, Silvio José Cecchi, explicou que a categoria atua diretamente no combate à pandemia e que, por isso, realizou uma campanha solidária em todo o Brasil. “Arrecadamos toneladas de roupas, alimentos e cobertores”, contou. O programa Pátria Voluntária foi então buscado como um caminho para fazer doações para instituições de trabalho reconhecido, informou. A secretária de Desenvolvimento Social agradeceu pelas doações e ressaltou o papel do Governo do Distrito Federal (GDF) para levar políticas públicas para as populações em vulnerabilidade. “A pandemia tornou mais evidente os desafios sociais e, para isso, ampliamos o atendimento à população em situação de rua. A parceria com o governo federal, via programas como o Pátria Voluntária, é fundamental para fortalecer cada iniciativa”, explicou. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Inverno favorece incidência de doenças respiratórias
A estação mais fria do ano teve início na última segunda-feira (21) e com ela a preocupação com o aumento da incidência de doenças respiratórias, inclusive a covid-19. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta para um possível agravamento da pandemia nas próximas semanas. Segundo a entidade, o quadro da pandemia no Brasil permanece bastante crítico, com a manutenção de um platô elevado de transmissão do vírus. A influenza é uma infecção respiratória aguda, causada por agentes virais dos tipos A, B, C e D. O tipo A tem comportamento sazonal e apresenta aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias| Foto: Breno Esaki/Agência Saúde “No inverno, temos mudanças bruscas de temperatura. Geralmente as noites são frias e os dias quentes, propiciando infecções virais (gripes e resfriados), que podem complicar com doenças bacterianas como amigdalites, sinusites, otites, pneumonias e até meningites”, aponta a médica alergista Marta Guidacci. Além disso, ela destaca que as infecções virais e bacterianas podem precipitar crise de asma e piora da rinite alérgica, além do que, os ácaros, principal fator desencadeante de alergias, triplicam a sua proliferação nas estações de outono e inverno. “Infelizmente, ainda temos a circulação do Sars-CoV-2, vírus que provoca a covid-19”, acrescenta. Segundo ela, as mudanças bruscas de temperatura, a circulação dos vírus respiratórios e a redução do distanciamento – tendo em vista que com o frio as pessoas ficam mais em ambientes fechados – contribuem para a maior incidência das doenças respiratórias no inverno. Como prevenir? A responsável técnica pela Vigilância da Covid-19, Influenza e outros vírus respiratórios, Cleidiane Carvalho, indica medidas simples que podem ser adotadas para minimizar a circulação dessas doenças, como uso de máscara, higienizar com frequência as mãos, evitar tocar mucosas dos olhos, do nariz e da boca, manter os ambientes bem ventilados, evitar aglomerações, mantendo distanciamento físico e social. “Além disso, é importante uma alimentação balanceada e a ingestão de líquidos”, recomenda. De acordo com a médica Marta Guidacci, outro fator importante é ter atenção aos sintomas, que podem ser semelhantes nos quadros de gripe, resfriado e até mesmo da covid-19. “Quando a pessoa apresentar um quadro gripal com coriza, por exemplo, a orientação é ficar em isolamento e observar o aparecimento de outros sintomas e, se houver, procurar assistência médica”, orienta. Em caso de febre persistente, prostração, falta de ar, dor no peito e tosse, a recomendação é procurar uma unidade básica de saúde. [Olho texto=”A vacina é a intervenção mais importante para evitar casos graves e mortes pela influenza. A Campanha de Vacinação contra a Influenza está em andamento desde o dia 12 de abril e todos os grupos prioritários elegíveis pelo Ministério da Saúde já podem se vacinar” assinatura=”Fernanda Ledes, enfermeira da área técnica de imunização” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Influenza A influenza é uma infecção respiratória aguda, causada por agentes virais dos tipos A, B, C e D. O tipo A está associado a epidemias e pandemias, tem comportamento sazonal e apresenta aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias. Por isso, é fundamental que as pessoas que fazem parte do público-alvo busquem uma das cem unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal e vacinem-se contra o vírus influenza. A enfermeira da área técnica de imunização, Fernanda Ledes, chama atenção que, com o aumento no número de casos de covid-19, a vacinação contra gripe assume particular relevância para proteger populações vulneráveis com risco de desenvolver formas graves da doença. “A vacinação anual contra a Influenza é de extrema importância, uma vez que a vacina é a intervenção mais importante para evitar casos graves e mortes pela doença. A Campanha de Vacinação contra a Influenza está em andamento desde o dia 12 de abril. Atualmente, todos os grupos prioritários elegíveis pelo Ministério da Saúde para a vacinação contra Influenza já podem se vacinar”, pontua. Ela orienta que todos aqueles que são parte de algum grupo prioritário para a campanha e que ainda não se vacinaram, procurem uma sala de vacinação para receber sua dose. “Lembramos que, caso tenha recebido a vacina contra a covid-19, é necessário que aguarde 14 dias para receber outra vacina”, alerta. Vacinação de rotina Além da vacina contra o influenza e o coronavírus, outras vacinas de rotina do Calendário Nacional de Vacinação contribuem para a diminuição da circulação de alguns vírus e bactérias que causam infecções graves, especialmente em lactentes (bebês em fase de amamentação) e crianças menores de cinco anos de idade. Entre as vacinas, a enfermeira cita a Penta, que protege contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae (causa frequente de infecções, como otite média, sinusite e infecção das mucosas respiratórias), e a vacina Pneumocócica 10 valente (conjugada), indicada para prevenir infecções invasivas, como sepse, meningite, pneumonia e bacteremia; bem como otite média aguda. “O mais importante é que as pessoas entendam que algumas doenças podem ser prevenidas pelas vacinas e que manter o cartão vacinal atualizado é a melhor forma de evitar que essas doenças circulem, causando adoecimento, complicações e, algumas vezes, levando ao óbito”, finaliza. Confira o vídeo: [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] • Vacina Penta: administrar 3 doses aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. Na rotina dos serviços a vacina é disponibilizada para crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas. • Vacina Pneumocócica 10 valente (conjugada): administrar 2 doses aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, em crianças menores de 1 ano de idade; administrar 1 reforço, preferencialmente aos 12 meses, podendo ser administrado até os 4 anos de idade. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Doenças respiratórias são frequentes com as mudanças bruscas de temperatura
A poucos dias da chegada do inverno, o Distrito Federal já vem registrando temperaturas baixas. Mesmo sem entrar oficialmente na temporada, o DF já registrou, no último dia 27 de maio, na região de Águas Emendadas, no Paranoá, a noite mais fria do ano com a mínima de 6,3ºC. O tempo seco e frio é propício para a transmissão de doenças propagadas pelo ar por meio de partículas de secreção. Há ainda as que são transmitidas por bactérias, fungos e vírus, que também ficam em objetos e superfícies. Devido às baixas temperaturas, naturalmente, o corpo perde imunidade e assim, pode estar mais suscetível a desenvolver doenças respiratórias como gripe, resfriado, pneumonias, bronquites, asmas, dentre outras. Em um ano atípico, os cuidados precisam ser redobrados também por conta da Covid-19. Os sintomas da doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) são similares aos da gripe comum e asma. Já nos primeiros casos da doença, o DF estabeleceu seu plano de enfrentamento à pandemia e as principais ações foram tomadas. Foi feito o isolamento da população com a proibição de aglomerações, o fechamento de comércios e escolas, antecipação da campanha de vacinação contra a gripe e adequação dos serviços públicos com adoção de teletrabalho, por exemplo. Outro exemplo, foi a prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação contra o influenza, que foi ampliada para até o dia 30 de junho. Segundo doutora Marta Guidacci, especialista em alergia e imunologia e coordenadora substituta da Alergia na Secretaria de Saúde, a proibição de aglomeração, uso obrigatório de máscaras e a conscientização da importância de higienização das mãos foram medidas essenciais para ajudar no controle da Covid-19 e das demais doenças que também são transmissíveis nessa época do ano. Elas possuem semelhanças na forma de contágio, e igualmente, podem ter sintomas muito parecidos. É a partir da transmissão de gotículas contaminadas ao falar, tossir, espirrar além de existir a possibilidade de transmissão através de superfícies contaminadas e levar as mãos à face que a pessoa pode se contaminar. “As medidas de precaução contra a Covid-19 são iguais as que já preconizamos para a prevenção de outras doenças respiratórias. A diferença é que estamos lidando com um vírus novo. Quanto mais estudamos, vemos que ainda temos muito a descobrir. Existem várias manifestações clínicas desde febre, tosse seca, falta de ar, dores no corpo, diarreia, lesões em corpo, falta de sentir cheiro e de gosto dos alimentos até a Síndrome Respiratória Aguda Grave que pode evoluir para óbito. No caso das doenças respiratórias transmissíveis, que inclui a Covid-19, nós profissionais sempre recomendamos a prevenção e com isso, uso de máscaras, higienizar as mãos, evitar as aglomerações e ambientes fechados, são dicas permanentes para evitar essas doenças típicas da estação. Já para quem sofre das alergias respiratórias como rinite e asma, manter o tratamento preventivo e redobrar o controle ambiental são essenciais para evitar crises e piora das suas doenças crônicas, acrescentou Guidacci. Isolamento social A profissional destaca que durante o isolamento social as pessoas permanecem mais tempo em casa. Por isso é preciso redobrar a atenção ao Controle Ambiental, evitando a exposição aos agentes desencadeadores das alergias respiratórias como fungos e ácaros da poeira doméstica. Manter uma alimentação saudável e pensamentos positivos. A especialista destaca que é preciso ficar atento aos sintomas que persistem e podem indicar que o indivíduo esteja com a Covid-19. A tosse constante, febre e a falta de ar repentina são sinais de alerta e deve-se procurar a unidade básica de saúde mais próxima. Caso seja à noite, deve procurar as emergências. “A Covid-19 é uma doença que pode ter evolução rápida e que ataca principalmente sistema respiratório. Por isso, é importante procurar a unidade básica de saúde com sintomas persistentes. Os pacientes que têm doenças respiratórias crônicas precisam manter tratamento preventivo conforme orientação do seu Especialista. Isso ajuda a manter as doenças em controle. É possível ainda evitar, principalmente, agentes desencadeadores ou agravantes de crises. Isso engloba desde produtos de limpeza que tem cheiro forte como também a falta de cuidado com o colchão e travesseiro. Cheiros ativos como água sanitária podem ser o gatilho para uma crise, pois o alérgico tem uma hipersensibilidade. Então, limpar a casa com aspirador de pó, e pano úmido, não usar vassoura ou espanador são medidas simples que podem evitar uma crise”, afirmou Marta. Tratamento Como os sintomas das infecções respiratórias são bem similares, o paciente deve ficar atento. Caso eles persistam por mais de cinco dias, principalmente, a febre e tosse, é recomendada a procura pelo serviço de saúde mais próximo. Não é recomendado o uso de medicamentos por conta própria, como os antigripais. A automedicação pode mascarar sintomas, contribuir para o agravamento da doença e dificultar o diagnóstico, que deve ser feito por um médico. No DF, existem os Centros de Referência do Programa de Atendimento ao Paciente Asmáticos com profissionais de saúde capacitados ao atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde
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