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Domingo de dor, segunda-feira de choque: como descobri que tive um AVC aos 22 anos

Eu tinha 22 anos. Era um domingo quando tudo começou com uma dor de cabeça fora do normal e a visão escurecendo aos poucos, uma sensação que jamais havia experimentado. Pensei que fosse apenas uma enxaqueca. Dormi mal e, na manhã seguinte, acordei com o lado esquerdo dormente, o olho avermelhado e a fala enrolada. Tentei seguir o dia normalmente, fui para o trabalho e, ao tentar conversar, percebi que a língua não obedecia. As palavras saíam confusas. Procurei socorro imediatamente. O diagnóstico veio rápido: Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico, algo que jamais imaginaria viver tão jovem. Hoje, com o corpo reabilitado e a memória reconstruída pouco a pouco, entendo o quanto é importante reconhecer os sinais e agir rápido | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Nos dias seguintes, o impacto real apareceu. Perdi parte da memória, lembrava quem eu era, mas não o que havia vivido naquele período. Era como se pedaços da minha história tivessem sido apagados. Também perdi a fluência em idiomas que dominava, algo que os médicos explicaram ser possível devido à região do cérebro afetada. Fiquei com paralisia no lado esquerdo do rosto e no braço por cerca de seis meses. A fisioterapia, os exercícios diários e o apoio da família foram essenciais para a recuperação. Hoje, com o corpo reabilitado e a memória reconstruída pouco a pouco, entendo o quanto é importante reconhecer os sinais e agir rápido. Casos de AVC em jovens crescem no mundo O Dia Mundial de Combate ao AVC, celebrado nesta quarta-feira (29), reforça a importância da prevenção e do diagnóstico rápido dessa condição que continua entre as principais causas de morte e incapacidade no mundo. A campanha global deste ano traz o lema “Cada minuto conta”, destacando a urgência de reconhecer os sinais precoces e agir imediatamente diante de qualquer suspeita. “Hábitos de vida pouco saudáveis e condições ambientais contribuem para esse aumento. Por isso, a prevenção e o diagnóstico rápido são fundamentais” Letícia Rebello, coordenadora do programa AVC no Quadrado Segundo a neurologista Letícia Rebello, referência nacional em AVC e coordenadora do programa AVC no Quadrado, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o aumento de casos entre jovens está relacionado principalmente ao estilo de vida e à prevenção tardia.  “O que antes representava fatores de risco típicos de idosos, como hipertensão e diabetes, está aparecendo cada vez mais cedo”, pontua a médica. “Hábitos de vida pouco saudáveis e condições ambientais contribuem para esse aumento. Por isso, a prevenção e o diagnóstico rápido são fundamentais.” Nos últimos anos, o número de AVCs entre pessoas mais jovens tem aumentado de forma preocupante. Um estudo publicado pela revista científica The Lancet Neurology, em outubro de 2024, apontou um crescimento global de 14,8% nos casos de AVC em pessoas com menos de 70 anos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a World Stroke Organization (WSO) alertam que o AVC já está entre as principais causas de morte e incapacidade em adultos entre 15 e 49 anos, com impacto crescente em países em desenvolvimento. O alerta é global, mas também está cada vez mais próximo de nós. No Brasil, dados da Rede Brasil AVC indicam que cerca de 18% dos casos registrados ocorrem em pessoas de 18 a 45 anos, um índice alto para uma faixa etária que tradicionalmente não se via em risco. A neurologista da SES-DF ressalta que o programa AVC no Quadrado ajuda a garantir que cada vez mais pessoas tenham acesso rápido ao diagnóstico e tratamento. “Além disso, o programa vem para organizar o atendimento intra-hospitalar para tratar mais pacientes, no menor tempo possível”, aponta. “Uma vez que o tempo é um grande inimigo do AVC, quanto mais cedo for o atendimento, e mais rápido o tratamento, maiores as chances de recuperação e menores as sequelas”. Tipos de AVC “Ser jovem não protege ninguém do AVC. A rotina sedentária, o estresse e os hábitos alimentares também têm peso importante” Carlos Uribe, neurologista do IgesDF O AVC acontece quando o fluxo de sangue para o cérebro é interrompido ou comprometido, causando a morte de células nervosas na região afetada. Existem dois tipos principais: o AVC isquêmico, como o que tive, que ocorre quando um vaso sanguíneo é obstruído, e o AVC hemorrágico, causado pela ruptura de um vaso cerebral. Cada tipo apresenta riscos e sequelas diferentes, mas ambos exigem atenção imediata: quanto mais rápido o diagnóstico e o tratamento, maiores as chances de recuperação. Para o neurologista Carlos Uribe, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é urgente desfazer a ideia de que o AVC é uma doença exclusiva da terceira idade. “Ser jovem não protege ninguém do AVC”, observa. A rotina sedentária, o estresse e os hábitos alimentares também têm peso importante”. [LEIA_TAMBEM]Veja abaixo os principais sintomas de AVC listados pelo médico. ⇒ Dormência ou fraqueza em um lado do corpo; ⇒ Boca torta; ⇒ Dificuldade para falar ou compreender; ⇒ Perda de visão, escurecimento ou visão dupla; ⇒ Tontura, perda de equilíbrio ou confusão mental; ⇒ Dor de cabeça súbita, intensa ou diferente do habitual. Por que meu alerta importa Eu vivi o que parecia improvável. Passei por meses de reabilitação, reaprendendo a movimentar o corpo e reorganizar a mente. Tive medo, dúvidas e, por um tempo, senti que havia perdido parte de quem eu era. Mas hoje, depois de 20 anos, ao contar minha história,  quero que outros reconheçam os sinais e ajam rápido. O meu AVC foi um divisor de águas. Hoje, com saúde e gratidão, transformo aquele episódio em propósito: alertar outros jovens para que reconheçam os sinais e não hesitem em buscar ajuda. Porque o AVC não tem idade, e, às vezes, o primeiro sintoma é acreditar  que ele nunca vai acontecer com você.      

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Estudo do GDF aponta que um em cada quatro moradores do DF é criança ou adolescente e orienta políticas públicas

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou, nesta segunda-feira (13), o estudo Retratos do Distrito Federal: Crianças e Adolescentes, primeiro volume da série Retratos do Distrito Federal, que trará análises temáticas sobre diferentes segmentos da população com base na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A 2024). Neste primeiro levantamento, os dados indicam que um em cada quatro moradores do Distrito Federal é criança ou adolescente, o que corresponde a 713,8 mil pessoas com até 18 anos, ou 23,9% da população total. Do total, 60,8% são crianças de até 11 anos e 39,12% são jovens de 12 a 18 anos. Estudo do IPEDF aponta que um em cada quatro moradores do Distrito Federal é criança ou adolescente | Foto: Divulgação/IPEDF Entre os principais resultados, o estudo aponta que 56,3% das crianças e adolescentes do DF são negras e 50,9% são do sexo masculino. Além disso, 59,2% das crianças de até 11 anos e 94% dos jovens de 12 a 18 anos têm acesso à internet. [LEIA_TAMBEM]A diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, destaca o objetivo da série. “A ideia é que cada edição da série Retratos Sociais do DF traga um olhar específico para subsidiar gestores e tomadores de decisão na formulação e no aprimoramento de políticas públicas”, afirma. O estudo completo está disponível no site do IPEDF. As próximas edições da série abordarão os perfis de pessoas idosas, mulheres, raça/cor, população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Juventude do DF amplia presença no mercado de trabalho e aumenta rendimento médio em 2024

A juventude do Distrito Federal consolidou avanços importantes no mercado de trabalho em 2024. De acordo com o Boletim Juventude e Mercado de Trabalho, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego entre jovens de 15 a 29 anos foi de 28,7%. O recuo foi acompanhado por uma maior inserção produtiva: 69,3% dos jovens estavam ativos no mercado, seja trabalhando ou procurando emprego, índice superior ao de 2023 (67,9%). O estudo revela também um fortalecimento do trabalho assalariado entre os jovens. Em 2024, 81,3% das inserções foram nessa modalidade, um aumento de mais de dois pontos percentuais em relação ao ano anterior. A maior parte desse grupo estava vinculada ao setor privado com carteira assinada (51,8%), enquanto 11,7% atuavam como estagiários ou aprendizes. A participação de jovens no setor público ficou em 6,9%. O nível de ocupação juvenil registrou crescimento de 3,3% em relação a 2023, com destaque para os jovens de 18 a 24 anos, que tiveram aumento de 5,6%. Os setores de serviços e comércio foram os principais motores desse resultado, empregando juntos mais de 91% dos jovens ocupados no DF. O setor de serviços concentrou 68,4% dos postos, enquanto o comércio e reparação somaram 23,4%. O estudo revela também um fortalecimento do trabalho assalariado entre os jovens | Foto: Divulgação/IPEDF Além da expansão no número de ocupados, o rendimento dos jovens com idade entre 18 a 24 anos apresentou melhora, alcançando R$ 2.483 (1,5%), enquanto a remuneração média do segmento entre 25 a 29 anos se manteve relativamente estável em R$ 3.201. Isto reduziu a diferença entre estes dois grupos da juventude. O rendimento médio por hora passou a R$ 14,50, e no caso dos mais jovens chegou a R$ 11,71. Outro dado relevante é o crescimento da formalização. Entre 2023 e 2024, aumentou em 7,8% o número de jovens com carteira assinada no setor privado, enquanto caiu 7,3% o contingente sem registro. A participação de estagiários e aprendizes também avançou 17,6%, ampliando oportunidades de qualificação profissional. [LEIA_TAMBEM]“Em um plano geral, a juventude do DF foi beneficiada pelas melhorias econômicas do país e regionais em 2024, aumentando presença na força de trabalho ocupada e absorvendo parcela importante do emprego regulamentado. Ou seja, estamos assistindo um processo de renovação do conjunto dos trabalhadores da região. Este movimento vem também acompanhado por demandas não atendidas e novos desafios para a política pública – relacionados a superação de outras discriminações como de gênero, a busca pela valorização do trabalho e, principalmente pela redução da jornada de trabalho, que permita aos jovens buscarem qualificação.”, explica a técnica e economista do Dieese, Lucia Garcia. O boletim destaca ainda a diversidade de trajetórias entre os jovens. Quase metade da população de 15 a 29 anos (45,8%) estudava em 2024, enquanto 49,4% trabalhavam e 19,8% buscavam emprego. Cerca de 14,2% conciliavam trabalho e estudo, reforçando a tendência de inserção precoce e busca por qualificação. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Especialista alerta sobre riscos de consumo excessivo de energético entre jovens

O consumo frequente de bebidas energéticas entre adolescentes e jovens adultos tem acendido um sinal de alerta para profissionais da saúde. De acordo com a Referência Técnica Distrital (RTD) em Cardiologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), Rosana Costa Oliveira, o excesso dessas bebidas pode trazer sérios prejuízos ao coração e à saúde mental. “As pessoas bebem energético para aumentar o ânimo e a energia, muitas vezes no dia a dia, inclusive no trabalho. Porém, o consumo excessivo desses produtos eleva a incidência de ansiedade, depressão, arritmias (especialmente fibrilação atrial), insônia, tremores, entre outros problemas”, afirma a cardiologista.  A ingestão máxima de cafeína, uma das principais substâncias presentes em energéticos, recomendada para adolescentes é de até 100 mg diários — menos do que uma lata comum de energético | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Estudos recentes publicados no Journal of Addiction Medicine, veículo oficial da Sociedade Americana de Medicina da Dependência, mostram que um terço dos adolescentes norte-americanos consome bebidas energéticas com alto teor de cafeína. As pesquisas também associam o consumo desses produtos ao aumento do uso de álcool, tabaco e maconha, além do costume de misturar energético com bebidas alcoólicas e mascarar seus efeitos.  O consumo de energéticos, contudo, não ocorre apenas em situações de lazer. Para Oliveira, o motivo está no estilo de vida atual, que exige altos níveis de produtividade. "Muitos jovens já começam o dia com energético. Eles acordam desanimados e recorrem a essas bebidas para conseguir produzir. Outros não sabem dos riscos e tomam como se fosse refrigerante, durante as refeições, sem perceber as consequências." [LEIA_TAMBEM]Além dos efeitos no coração, a médica destaca que essas bebidas também impactam diretamente no funcionamento do cérebro. “Inicialmente, a pessoa fica em estado de alerta, mais animada e disposta. Depois, porém, surgem irritação, ansiedade e insônia. Quando o efeito passa, é comum o indivíduo sentir cansaço extremo e dificuldade de concentração”, explica. Cafeína em excesso: um risco silencioso A cafeína é uma das principais substâncias presentes nas bebidas energéticas. Seu efeito estimulante começa poucos minutos após o consumo. A Sociedade Brasileira de Cardiologia adverte que a ingestão máxima recomendada para adultos é de 400 mg por dia (cerca de quatro xícaras de café coado). Para adolescentes, o limite é ainda menor: até 100 mg diários — menos do que uma lata comum de energético, que contém aproximadamente 160 mg. “Hoje, com o uso excessivo de celulares, redes sociais e jogos, muitos jovens não dormem bem. Isso cria um ciclo vicioso: eles recorrem ao energético para se manterem acordados, sem perceber que estão comprometendo ainda mais a saúde”, pontua a especialista da SES-DF.  Regulamentação e alerta aos consumidores A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir) reforça que os energéticos seguem regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os rótulos contêm avisos sobre o consumo, especialmente para crianças, gestantes e pessoas com problemas de saúde, além da proibição de uso combinado com álcool. Apesar disso, a prática ainda é comum, impulsionada pela desinformação. A SES-DF alerta que, em caso de sintomas como palpitações, insônia, tremores ou ansiedade após o consumo de bebidas energéticas, é fundamental buscar avaliação médica.  *Com informações da SES-DF

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Jovens de 15 a 19 anos têm até sábado (14) para se vacinar contra HPV

Termina neste sábado (14) o prazo para que jovens de 15 a 19 anos recebam a dose única da vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV). Desde março, a Secretaria de Saúde (SES-DF) adotou a estratégia de ampliar o público-alvo do imunizante, com o objetivo de aumentar a cobertura e incluir quem perdeu a oportunidade de tomar a vacina quando mais novo. Após essa data, a vacina volta a ser oferecida exclusivamente para crianças e jovens de 9 a 14 anos. Jovens de 15 a 19 anos podem receber a dose única da vacina contra o HPV até o próximo sábado (14); após essa data, a vacina volta a ser oferecida somente para a faixa etária de 9 a 14 anos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, ressalta a importância de aproveitar a ampliação: “É crucial que jovens de 15 a 19 anos aproveitem essa oportunidade para se vacinar contra o HPV. A vacina é uma proteção importante não apenas contra o câncer de colo de útero, mas também contra outras doenças graves relacionadas ao vírus. Temos um prazo limitado e queremos garantir que todos tenham acesso a essa imunização”. [LEIA_TAMBEM]A gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, também destaca o esforço da rede para ampliar a proteção: “Essa ampliação é de extrema importância para resgatar os adolescentes que por algum motivo tenham perdido a oportunidade de se vacinar na idade recomendada, conferindo assim a proteção contra HPV que é tão importante". No DF, mais de 100 pontos de vacinação oferecem o imunizante. Para se vacinar, basta comparecer com o documento de identidade e cartão de vacinação. Para conferir os locais, acesse este link. Papilomavírus Humano O HPV é um vírus capaz de infectar tanto a pele quanto a mucosa oral, genital e anal. Embora a principal forma de transmissão da infecção sexualmente transmissível (IST) seja por via sexual, com penetração desprotegida, o contágio também pode ocorrer pelo contato direto entre os órgãos genitais, mesmo sem penetração. Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam que o câncer de colo de útero — uma das enfermidades causadas pelo vírus — mata por volta de 7 mil mulheres por ano no país, sendo mais de 17 mil diagnósticos anuais. Ele pode provocar ainda verrugas genitais e outros tipos de cânceres, como no pênis e na laringe. *Com informações da SES-DF

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Psicóloga da rede pública de saúde alerta sobre atenção dos pais com redes sociais

O recente falecimento de uma criança de oito anos após participar de um desafio viral nas redes sociais reacendeu um alerta urgente sobre os perigos escondidos no universo digital. A tragédia comoveu o país e levantou discussões sobre os limites e cuidados necessários do acesso de crianças e adolescentes a redes sociais e plataformas na internet. Psicóloga da infância da SES-DF alerta: mundo digital pode confundir até mesmo os adultos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Separar o que é real do que é falso, o que é seguro do que é perigoso, exige maturidade – algo que ainda está sendo construído nessas faixas etárias” Fernanda Jota, psicóloga da infância da Secretaria de Saúde A psicóloga da infância Fernanda Jota, da Secretaria de Saúde (SES-DF), lembra que a supervisão dos pais e o diálogo aberto são fundamentais para a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. “É essencial que os pais orientem seus filhos sobre conteúdos perigosos, violentos ou que causem qualquer tipo de desconforto”, aponta. “Converse com seu filho sobre o que ele vê na internet. Ensine-o a refletir sobre o conteúdo consumido e a adotar uma postura crítica e de dúvida. É importante que ele saiba que pode procurar você sempre que se sentir inseguro ou incomodado.” Fernanda destaca que o mundo digital pode confundir até mesmo os adultos, e isso se intensifica para crianças e adolescentes, que ainda estão em fase de desenvolvimento cognitivo e emocional. “Separar o que é real do que é falso, o que é seguro do que é perigoso, exige maturidade – algo que ainda está sendo construído nessas faixas etárias”, alerta. Tecnologia a favor da segurança A especialista recomenda o aplicativo gratuito Family Link, da Google. Com essa ferramenta, os pais podem monitorar o uso do celular dos filhos, controlar o tempo de tela e autorizar ou bloquear downloads de aplicativos. A plataforma também impede a navegação anônima, o que contribui para evitar o acesso a conteúdos impróprios, como pornografia. O Tempo de Uso, da Apple, oferece serviço semelhante. “Quando você entrega um celular a uma criança, ele precisa vir com regras claras e com uma configuração que permita o acompanhamento do que está sendo acessado”, pontua a psicóloga. “O Family Link permite essa supervisão com responsabilidade e respeito à privacidade. Seu filho precisa entender que você está presente para protegê-lo e não apenas para vigiá-lo. Quando há conexão, o adolescente compreende que o limite é uma forma de cuidado.” Recomendações A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que adolescentes usem telas por, no máximo, duas horas por dia, e que crianças menores tenham o uso ainda mais limitado. O ideal é que os pais estejam atentos não apenas ao tempo de exposição, mas principalmente à qualidade do conteúdo acessado. A SBP também orienta que os pais acompanhem as tendências virais e conheçam os aplicativos mais populares entre os jovens, para que possam conversar de maneira mais próxima e atualizada com seus filhos. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Programa Incentiva DF será lançado nesta quarta (9) para o público de 15 a 18 anos

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) promove, nesta quarta (9), às 11h, no Museu Nacional da República, o lançamento do programa Incentiva DF. O evento reunirá jovens de 15 a 18 anos que participam das atividades desenvolvidas nos centros de convivência (Cecons) do Distrito Federal desde dezembro de 2024. Programa oferece bolsa de R$ 200 para jovens de 15 a 18 anos inscritos no Cadastro Único, desde que cumpram os critérios de frequência e participação nas atividades | Foto: Divulgação/Sedes-DF A programação incluirá apresentações de dança da Companhia ArteVida, representando a oficina de dança do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Casa Azul Felipe Augusto. Também será exibido um vídeo institucional sobre o programa estrelado pelos jovens beneficiários. O Incentiva DF oferece uma bolsa social mensal de R$ 200 para jovens de 15 a 18 anos incompletos, inscritos no Cadastro Único, que atendam aos critérios de permanência, como frequência e participação nas atividades. Atualmente, o programa conta com 650 participantes, contemplando cada grupo de jovens por um período de 12 meses. O programa visa a desenvolver a autonomia social dos jovens, estimular projetos de vida e fortalecer a convivência familiar e comunitária. Além disso, apoia a permanência na escola, cria oportunidades de inserção no mercado de trabalho, promove a convivência pacífica, dialoga sobre direitos e promove ações voltadas ao direito à cidadania. A medida faz parte do Plano DF Social e é vinculada ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), sendo executada pelos Cecons e por organizações da sociedade civil (OSCs) parceiras.  Programa Incentiva DF / lançamento Data: quarta-feira (9) Horário: 11h Local:  Museu Nacional da República. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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Conexão Aprendiz: Um espaço de troca e crescimento para os jovens do IgesDF

O programa Conexão Aprendiz, idealizado e acompanhado pelo Núcleo de Cultura, Desenvolvimento e Comunicação Interna (NUCDC) vinculado à Gerência de Desenvolvimento Humano (GEDEH) e à Gerência Geral de Pessoas (GGPES) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), iniciou sua jornada nesta segunda-feira (17), no Teatro Ary Barroso do Sesc 504 Sul. A proposta é criar um ambiente acolhedor e interativo, voltado para o fortalecimento das competências emocionais e profissionais dos jovens aprendizes. Durante os encontros presenciais, realizados em formato de conversas, os participantes são convidados a compartilhar suas experiências dentro da instituição e discutir temas pertinentes ao seu momento de vida, além de abordar o processo de melhoria contínua em suas jornadas profissionais. A proposta é criar um ambiente acolhedor e interativo, voltado para o fortalecimento das competências emocionais e profissionais dos jovens aprendizes | Fotos: Divulgação/IgesDF “O Conexão Aprendiz é uma excelente oportunidade para os jovens do IgesDF fortalecerem seu sentido de pertencimento e desenvolvimento profissional. A ideia é fomentar um espaço onde eles possam aprender uns com os outros, refletir sobre desafios comuns e crescer juntos”, afirma a chefe do NUCDC, Maraline Sales. A abertura do programa reuniu jovens de todas as unidades do Instituto em atividades dinâmicas e interativas. A primeira dinâmica promoveu a integração entre os participantes por meio de entrevistas e apresentações individuais, permitindo que compartilhassem suas habilidades e talentos, como cantar, falar idiomas e tocar instrumentos musicais. Uma das atividades mais impactantes foi a dinâmica do balão, os participantes inicialmente se concentraram em estourar os balões dos colegas, buscando um prêmio individual. No entanto, a verdadeira lição era perceber que, se todos tivessem se dedicado a proteger seus próprios balões e colaborado entre si, todos poderiam ter saído vencedores. Essa experiência trouxe uma reflexão sobre a relação “ganha-ganha”, onde, ao invés de competir, a colaboração mútua poderia ter levado todos ao sucesso. “Muitas vezes, em busca do sucesso pessoal, acabamos ignorando o potencial de crescimento coletivo, esquecendo que quando todos ganham, todos se beneficiam”, explicou Maraline. O jovem aprendiz do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Iago Vieira, reforçou essa reflexão: “O Conexão Aprendiz, além de promover a integração, nos ensinou que a cooperação é fundamental para o sucesso de todos”. A abertura do programa reuniu jovens de todas as unidades do instituto em atividades dinâmicas e interativas Os jovens participantes refletiram sobre como o programa impactou suas perspectivas. A jovem aprendiz do setor de Engenharia Clínica, Ana Beatriz, destacou: “Achei o projeto de hoje incrível, superando todas as minhas expectativas. As dinâmicas foram muito bem elaboradas e nos proporcionaram reflexões valiosas, para o ambiente de trabalho e para a vida. Foi um momento de troca e aprendizado, onde nos identificamos com muitas situações e tivemos a oportunidade de expressar”. A jovem aprendiz do Núcleo de Cultura, Ana Luísa Freitas, complementou: “Foi algo bem acolhedor e descontraído. Confesso que eu estava com uma certa expectativa e acabou que no fim foi algo extremamente diferente e muito bacana. Me senti muito acolhida e compreendida, gostei demais! Espero, de verdade, que possa haver mais momentos como esse” Em tom de descontração, Iago Vieira enfatizou o formato dinâmico do encontro: “Foi simplesmente memorável! Normalmente, esses eventos são cansativos, mas esse foi diferente. O que mais me marcou foi a troca de ideias entre os jovens aprendizes. Ter um ambiente onde podemos conversar abertamente e aprender uns com os outros é algo incrível. A troca de ideias foi fantástica, e o conteúdo sobre psicologia foi extremamente relevante para a nossa vida pessoal e profissional”. Futuro O Conexão Aprendiz tem o potencial de gerar mudanças significativas na trajetória desses jovens. Ao combinar reflexão, dinâmicas práticas e compartilhamento de experiências, o programa se alinha à proposta de melhoria contínua da instituição, oferecendo um espaço de crescimento e desenvolvimento para todos os envolvidos. O IgesDF, comprometido com a qualidade dos serviços prestados à saúde pública do Distrito Federal, investe constantemente em iniciativas que promovem o desenvolvimento humano e profissional de seus colaboradores. O Conexão Aprendiz reflete esse compromisso, criando um ambiente que fomenta a troca constante de saberes, fortalecendo tanto o desenvolvimento pessoal quanto as competências profissionais. “Através do Conexão Aprendiz, conseguimos proporcionar um ambiente onde o aprendizado não é apenas sobre competências técnicas, mas também sobre a importância da colaboração, do autoconhecimento e da empatia. Esse é o verdadeiro caminho para o desenvolvimento contínuo”, conclui Maraline. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Adolescentes de Samambaia terão acesso a cursos profissionalizantes gratuitos

Pensando em transformar potenciais humanos em conquistas, 300 adolescentes de Samambaia, entre 14 e 18 anos incompletos, vão receber da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) formação e capacitação em cursos profissionalizantes nas áreas de administração, varejo e comércio, alimentação, monitoria e recreação. Os termos do projeto Novo Caminhar, Novas Oportunidades, da Sejus, em parceria com a organização da sociedade civil (OSC) Casa Azul, foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (18). Projeto investe na reinserção de jovens no mercado; conforme estudos do IPEDF, brasilienses entre 15 e 29 anos tiveram dificuldades para trabalhar durante a pandemia | Foto: Divulgação/Sejus-DF O objetivo principal é contribuir para que 30% dos adolescentes em situação de vulnerabilidade sejam inseridos no mercado de trabalho. Para tanto, serão investidos R$ 970 mil, advindos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA/DF), dentro do prazo de vigência de 13 meses, vigorando desde o dia 14 deste mês e com término previsto para 14 de abril de 2026. O valor também será aplicado na manutenção dos espaços de atendimento da Casa Azul e na aquisição de bens de consumo e permanentes, para que se oferte tanto um espaço adequado e salubre aos educandos quanto materiais necessários para execução das atividades. Todas essas iniciativas pretendem, juntas, assegurar a promoção, proteção, garantia e defesa dos direitos humanos da criança e do adolescente. Preenchendo lacunas De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF/Codeplan) apresentados no plano de trabalho da ação, brasilienses entre 15 e 29 anos enfrentaram dificuldades para ingressar no mercado profissional durante a pandemia. O desemprego total entre maio de 2020 e abril de 2021 foi de 35,2%. “Precisamos olhar para a juventude como protagonista da transformação social que desejamos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Esse cenário se estendeu após a pandemia, refletindo, principalmente, uma lacuna no aprendizado e na promoção de oportunidades igualitárias para jovens de baixa renda. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), adolescentes que perderam emprego ou aulas escolares durante a pandemia do coronavírus correm o risco de carregar um “efeito cicatriz” em suas vidas profissionais. “Os adolescentes são parte essencial da construção de uma sociedade mais justa e inovadora”, analisa a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Investir na educação e capacitação de jovens é garantir que tenham oportunidades reais de crescimento, por isso priorizamos que cursos profissionalizantes sejam ofertados para esse público. Precisamos olhar para a juventude como protagonista da transformação social que desejamos.” *Com informações da Sejus-DF

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Abertas inscrições para cursos gratuitos de tecnologia e empreendedorismo 

Estão abertas as inscrições para o projeto Oficina do Jovem Empreendedor, que oferecerá cursos gratuitos nas áreas de informática, vendas online, tráfego pago, videomaker, empreendedorismo e marketing digital. Voltada para jovens a partir de 14 anos, a iniciativa tem o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e é fruto de uma parceria com o Instituto Sociocultural Humanidade Diversificada e Unida. Aulas começam na segunda-feira (3/2) | Foto: Divulgação/Secti-DF Os interessados podem se inscrever pelo site do projeto. A primeira fase, em 3 de fevereiro, contemplará Santa Maria e Arapoanga. Já na segunda, em abril, será a vez dos participantes do Itapoã e Paranoá. Cada turma terá 30 alunos por turno, e as aulas ocorrerão simultaneamente em duas cidades durante cada fase. As aulas serão presenciais e ministradas nos turnos matutino, vespertino e noturno, oferecendo flexibilidade para atender às diferentes rotinas dos participantes. Criado com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de negócios inovadores e a formação de mão de obra qualificada para atender às necessidades do mercado de trabalho, o projeto tem a expectativa de abranger 1.800 jovens ao longo dos quatro meses de duração do projeto. *Com informações da Secti-DF

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Iniciativas do Governo do Distrito Federal ajudam jovens a entrar no mercado de trabalho

O início da vida adulta é um momento de muitas dúvidas: que faculdade cursar, sair ou não de casa, o que fazer da vida… Certamente, a principal delas é como entrar no mercado de trabalho. Ao menos para essa última, é possível contar com um empurrãozinho: o Governo do Distrito Federal (GDF) tem diferentes iniciativas que visam a ajudar os jovens diante desse desafio. Jovens que participam de programas do GDF são encaminhados para novos empregos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Jackeline Celestino, 18, é participante do programa Jovem Candango, da Secretaria da Família e Juventude (SEFJ-DF), que oferece vagas em diferentes órgãos do governo a pessoas entre 14 e 18 anos. “Está sendo uma experiência maravilhosa, estou conhecendo várias coisas sobre a parte administrativa, é uma experiência total para novos empregos”, relata. “O nosso grande desafio será fazer a inserção no mercado de trabalho dos jovens que vão terminar o programa Jovem Candango” Rodrigo Delmasso, secretário da Família e Juventude A moradora da Estrutural conheceu o projeto enquanto ainda estava no ensino médio, e agora até pensa em fazer um curso relacionado à área administrativa: “É uma coisa que me deixa muito animada. Você tem que ter prazer de conhecer coisas novas, de querer aprender. Se decidir que quer, é maravilhoso”. Incentivos Atualmente, o Jovem Candango tem 1.102 jovens contratados. Para 2025, a meta é elevar esse número para 3 mil, e mais: garantir empregos formais para os egressos do projeto. “O nosso grande desafio será fazer a inserção no mercado de trabalho dos jovens que vão terminar o programa Jovem Candango”, reforça  o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. “A parceria com a iniciativa privada é crucial para alcançarmos este objetivo”. Essa parceria é o foco de outra ação da pasta, o selo Parceira da Juventude, que reconhece 151 empresas por abrirem as portas do mercado aos jovens. O grupo Santa, que em Brasília gerencia os hospitais Santa Lúcia, é um dos detentores da honraria. A diretora de Pessoas da rede, Carla Antunes, estima que, do efetivo do Distrito Federal, 40% seja formado por pessoas entre 15 e 29 anos. Atualmente no cargo de analista de contratos corporativos, Alice Deiró trabalha desde os 15 anos: “Foi muito importante tanto para o desenvolvimento profissional quanto para o pessoal, na questão da comunicação, da disciplina e da responsabilidade” “O que ele [o jovem] aprende aqui não é só parte técnica: ele aprende a se comportar em uma instituição, ele entende como funciona a vida corporativa, entende quais são as regras para que você possa subir na carreira, para que você possa crescer, entende melhor do que ele gosta e do que ele não gosta”, ressalta. “E a gente, por outro lado, tem a energia, tem a vitalidade, tem o brilho no olho, tem a vontade de crescer, então eu acho que é uma troca superboa.” O posicionamento é reforçado por Alice Deiró, 24, que começou a trabalhar na rede aos 15, ainda no ensino médio, e conquistou posições até chegar ao cargo atual de analista de contratos corporativos: “Desde novinha, a gente tem contato com experiências, com habilidades, que talvez na fase adulta a gente não tenha, então foi muito importante tanto para o desenvolvimento profissional quanto para o pessoal, na questão da comunicação, da disciplina e da responsabilidade. A gente acaba criando muito cedo essa maturidade”. Mais iniciativas Há ainda outras ações dentro do governo para auxiliar os jovens a iniciar a carreira. É o caso do projeto Pega Visão, uma parceria entre a SEFJ-DF e a Controladoria-Geral do DF, que oferece aos aprendizes conhecimentos sobre transparência, acesso à informação e controle social, temas que podem interessar ao mercado de trabalho. Já a Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda (Sedet-DF) gere a iniciativa Intermediação de Mão de Obra, que, como o nome sugere, indica jovens de 18 a 24 anos a empresas. Só neste ano, foram 12.430 candidatos encaminhados, dos quais 1.047 acabaram contratados.

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Estudantes do Distrito Federal celebram encerramento dos Jogos Escolares de 2024

Após entregarem tudo dentro de quadras, piscinas, campos e arenas, os estudantes do Distrito Federal que participaram das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo (SP), dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), em Recife (PE), e dos Jogos da Juventude, em João Pessoa (PB), celebraram o encerramento dos torneios na última quinta-feira (12). A cerimônia, realizada no auditório Neusa França, na sede da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), teve homenagens aos atletas, técnicos, árbitros e todos que estiveram envolvidos no planejamento das competições.  O encerramento dos Jogos Escolares do DF foi comemorado no auditório da Secretaria de Educação | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, lembrou que, quando estudante, participou dos Jogos Escolares nas modalidades tênis de mesa e futebol de salão. Na abertura do evento, ela  citou atletas renomados que saíram do Distrito Federal e conquistaram o mundo: “Nós acabamos de ter um atleta do DF que ganhou medalha nos Jogos Olímpicos de Paris, o Caio Bonfim. Temos também outro medalhista, o nosso Joaquim Cruz, e tantos outros jogadores de vôlei, atletas das mais diversas modalidades olímpicas e paralímpicas”.  A competição Os Jogos Escolares reúnem estudantes e profissionais das diversas regiões administrativas do DF atuantes no esporte escolar, promovendo o intercâmbio social, além de fomentar o surgimento de novos talentos esportivos. Neste ano, participaram estudantes atletas das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) de 305 instituições educacionais públicas e particulares, em 27 modalidades desportivas e paradesportivas. Maiara de Oliveira, aluna do CEF 411 de Samambaia, ganhou mais um campeonato de parabadminton: “Foi uma experiência muito incrível” “Não tem como não vincular esporte à educação, e vice-versa. A formação do caráter e a construção de valores e da disciplina passam por essas áreas” Nivaldo Vieira, subsecretário de Esporte, Lazer e Espaços Esportivos O subsecretário de Esporte, Lazer e Espaços Esportivos, Nivaldo Vieira, ressaltou a importância das secretarias de Esporte (SEL-DF) e Educação (SEEDF) trabalharem juntas: “Não tem como não vincular esporte à educação, e vice-versa. A formação do caráter e a construção de valores e da disciplina passam por essas áreas. Enquanto nós virmos pessoas comprometidas e apaixonadas como vocês, sabemos que podemos fazer a diferença na vida das pessoas”. Neste ano, o Distrito Federal enviou a maior delegação de sua história para os Jogos Paralímpicos, em São Paulo – 117 integrantes, incluindo atletas, técnicos e toda a equipe de gestão esportiva. Maiara de Oliveira, 14, campeã do parabadminton e aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 411 de Samambaia, já é tricampeã nas Paralimpíadas Escolares. “Foi uma experiência muito incrível”, conta ela, sobre a disputa em São Paulo. “Fico muito feliz por estar crescendo no parabadminton, e isso me inspira demais”. Além da secretária de Educação, também participaram da cerimônia de encerramento a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga; o subsecretário de Esporte, Lazer e Espaços Esportivos, Nivaldo Vieira, e o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, Alexandre Ferro, além de representantes da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e da Gerência de Desportos da SEEDF.  Veja, abaixo, os destaques dos atletas do DF nas competições. Atletismo ⇒ 1º lugar: Juliana Gomes Ferreira (CED São Bartolomeu) Bocha ⇒ 1º lugar: João Gabriel de Souza Lins (CED São Francisco) Futebol PC ⇒ 1º lugar: André Scava Almeida (Colégio Dromos) Natação ⇒ 1º lugar: Filipe Eduardo Pereira Aguiar (CED 06 do Gama) Parabadminton ⇒ 1º lugar: Maiara Almeida da Silva de Oliveira (CEF 411 de Samambaia) Tênis de mesa ⇒ 1º lugar: João Pedro Camargo (Colégio Sigma) Tênis em cadeira de rodas ⇒ 1º lugar: Felipe de Resende Angelim (Colégio Marista) Classificação final nos 64º Jogos Escolares do Distrito Federal ⇒ 1º: SEB Brasília ⇒ 2º: Colégio Militar de Brasília ⇒ 3º: Colégio Militar Tiradentes ⇒ 4º: Colégio Marista de Brasília ⇒ 5º: Colégio Católica ⇒ 6º: CEF 01 do Paranoá ⇒ 7º: Colégio La Salle Águas Claras ⇒ 8º: Colégio Militar Dom Pedro II ⇒ 9º: CEM JK do Núcleo Bandeirante ⇒ 10º: Colégio Mackenzie ⇒ 11º: Escola Vila das Crianças ⇒ 12º: CED 01 Itapoã ⇒ 13º: CEM 01 do Gama ⇒ 14º: CEF 25 de Ceilândia ⇒ 15º: Colégio Serios. *Com informações da Secretaria de Educação

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Audiência virtual vai definir eleições de representantes da sociedade para o Conjuve-DF

Foi publicado nesta quarta (25) o Edital de Chamamento Público 07/2024, da Secretaria da Família e Juventude (SEFJ), que faz a convocação para a audiência virtual de apresentação e sugestões de minuta do Edital de Eleições dos Representantes da Sociedade Civil no Conselho de Juventude do Distrito Federal. Podem participar da audiência os representantes de organizações da sociedade, movimentos sociais, coletivos juvenis, jovens e demais interessados na temática da juventude e na participação social no DF. “Os conselhos funcionam como um canal de diálogo entre os jovens e os poderes públicos. Eles facilitam a interação direta entre os representantes dos jovens e os gestores públicos, permitindo que demandas específicas sejam apresentadas, debatidas e encaminhadas de forma mais efetiva”                        Rodrigo Delmasso, secretário da Família e Juventude A audiência virtual será realizada no dia 23 de outubro, às 10h, na Plataforma Google Meet. As inscrições para participação deverão ser feitas por meio do preenchimento de formulário eletrônico disponível no site da SEFJ. Os interessados poderão enviar sugestões previamente à realização da audiência, por meio de formulário específico disponível no site da Secretaria da Família e Juventude, até o dia 16 de outubro. As sugestões recebidas serão lidas e discutidas durante a audiência. Segundo o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, a audiência pública tem como objetivo garantir a transparência e a participação da sociedade no processo da escolha dos representantes da sociedade no Conselho de Juventude do DF. “Os conselhos funcionam como um canal de diálogo entre os jovens e os poderes públicos. Eles facilitam a interação direta entre os representantes dos jovens e os gestores públicos, permitindo que demandas específicas sejam apresentadas, debatidas e encaminhadas de forma mais efetiva”, disse. A audiência será gravada e disponibilizada no site da SEFJ para consulta pública. As contribuições e sugestões apresentadas na audiência serão analisadas pela equipe técnica da Secretaria Executiva de Políticas de Juventude, da Secretaria da Família e Juventude e poderão ser incorporadas na versão final do Edital de Eleições. Caberá à Secretaria Executiva de Políticas de Juventude da SEFJ publicar no Diário Oficial do Distrito Federal o extrato das propostas bem como o resumo da análise técnica efetuada. Dúvidas sobre o processo ou sobre a participação na audiência poderão ser esclarecidas por meio do e-mail sejuv.sefj@buriti.df.gov.br ou pelo telefone (61) 3313-5984. Serviço Audiência Virtual para as Eleições dos Representantes da Sociedade Civil no Conselho de Juventude do DF – Data: 23/10/2024 – Horário: 10h – Plataforma: Google Meet *Com informações da SEFJ

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Premiação do InovaTI Hackathon Series 2024 foi destaque no Biotic

Durante a 2ª Feira de Negócios de Tecnologia e Inovação no Sebraelab, o Biotic – Parque Tecnológico de Brasília divulgou, na noite desta quinta (29), a premiação da 4ª edição do InovaTI Hackathon Series. O evento reuniu startups, jovens talentos e empresários para apresentar soluções tecnológicas inovadoras. Grupo de estudantes da UCB foi classificado em primeiro lugar pelo trabalho apresentado | Foto: Divulgação Participaram mais de 80 jovens que, divididos em equipes, enfrentaram desafios reais propostos por empresas locais. As equipes tiveram a oportunidade de trabalhar em soluções práticas e inovadoras, contando com o suporte contínuo de mentores e o feedback direto das empresas envolvidas. Parcerias O primeiro lugar foi de um grupo de estudantes da Universidade Católica de Brasília (UCB) – Ana Valentina Araújo Martins, Pedro Henrique Manzoni, Eduarda Bernadini e Dhavi Pinheiro -, cuja solução inovadora impressionou o júri pela originalidade e viabilidade de implementação. “Este foi o primeiro hackathon de que participamos, e sair daqui com o primeiro lugar é uma conquista incrível”, comemorou Ana Valentina. A Cria Incubator, uma startup do DF, conquistou o segundo e o terceiro lugares. Além do Hackathon, a 2ª Feira de Negócios de Tecnologia e Inovação, que incluiu a 4ª edição do Open Connection, também foi sucesso. Com o apoio de parceiros como o Instituto Federal de Brasília (IFB), Fibra, GforTI e a participação do Sebraelab e SebraeDF, o evento lançou uma plataforma para empresários apresentarem seus produtos e serviços tecnológicos. Esse espaço não apenas facilitou o networking, mas também abriu portas para novas parcerias estratégicas. No Espaço Ideação, um dos destaques foi a Rodada de Crédito e Financiamento, com a participação do Sicoob, Banco do Brasil (BB) e da cooperativa Cresol. Essas rodadas ofereceram oportunidades para que empresários e empreendedores acessassem recursos financeiros e discutissem possibilidades de financiamento para expandir seus negócios. Mentorias “O Biotic tem se consolidado como o coração da inovação no Distrito Federal” Gustavo Dias, presidente do Parque Tecnológico de Brasília-Biotic Outra atração foi o lançamento do Procompi-Programa de Mentorias Hub da Indústria DF, iniciativa conjunta da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que tem dado impulso à competitividade das micro e pequenas indústrias (MPEs) no Brasil. O programa, gerido pelo Hub da Indústria da Fibra, apresenta abordagem colaborativa, envolvendo federações estaduais de indústrias, unidades estaduais do Sebrae, sindicatos, empresas industriais e outros parceiros. Sua metodologia está focada em resultados que elevam a competitividade das organizações, promovendo cooperação, organização setorial e desenvolvimento empresarial e territorial. A curadora do Instituto Mauá de Tecnologia (Imit), Cristina Castro, proferiu a palestra Inteligência artificial: o poder de transformar pequenos negócios e impulsionar o futuro, durante a qual abordou o impacto transformador dessa tecnologia no cenário atual e futuro. “O Biotic tem se consolidado como o coração da inovação no Distrito Federal”, lembrou o presidente do Biotic, Gustavo Dias. “Eventos como o InovaTI Hackathon Series e a Feira de Negócios são fundamentais para impulsionar o desenvolvimento tecnológico e criar soluções que impactam positivamente a nossa sociedade.” *Com informações do Biotic

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CEUs das Artes e praças dos Direitos promovem inclusão e cidadania nas comunidades

Débora Pimentel é mãe de uma criança neuroatípica. Sem condições de pagar uma atividade para o filho de 7 anos no contraturno escolar, ela viu um espaço com quadra, salas multiúso, pista de atletismo e campo sintético na Quadra 203 do Itapoã e decidiu perguntar do que se tratava. É a Praça dos Direitos, equipamento da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) onde são oferecidas gratuitamente atividades esportivas, culturais e educativas. Atividades esportivas fazem parte do programa oferecido ao público nos centros das Artes e praças dos Direitos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Ele está amando, chora para vir, já dorme falando: ‘amanhã quero ir lá para o projeto’”, conta a mãe. “Só estou vendo melhoria na vida dele. Se não fosse o projeto, ele ficaria em casa, sem nenhum tipo de esporte, de atividade. Já senti muitas mudanças, agora ele tem mais habilidade no jeito de conviver com as crianças, de brincar. A professora também falou que ele está muito bem na escola. Antes, ele era muito agitado, muito inquieto.” “Esses espaços oferecem oportunidades para que todos tenham acesso à cultura, educação e lazer, independentemente de sua origem ou condição social” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O espaço no Itapoã é apenas um entre as cinco unidades do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU das Artes) e praças dos Direitos espalhados pelo Distrito Federal. Três estão em Ceilândia – dois CEUs das Artes e uma Praça dos Direitos. O quinto – mais um CEU das Artes – está no Recanto das Emas. Somados, os equipamentos podem receber até 6 mil crianças, de 4 a 18 anos. Os locais funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h. As inscrições nas atividades podem ser feitas, gratuitamente, a qualquer tempo – presencialmente e pela internet. Entre os oito esportes oferecidos, estão atletismo, futsal e artes marciais, como karatê e jiu-jítsu. Há também oficinas de arte e cultura e danças urbanas, bem como atendimento psicológico e cursos preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibular. “O programa desenvolvido nos CEUs das Artes e praças dos Direitos promove a inclusão social em nossas comunidades”, comemora a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Esses espaços oferecem oportunidades para que todos tenham acesso à cultura, educação e lazer, independentemente de sua origem ou condição social. A iniciativa integra pilares essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos possam se expressar, aprender e crescer juntos.” Mundo novo Não são apenas os pais que aprovam a iniciativa. As crianças e jovens também. João Pedro Rodrigues, 15, é aluno de karatê e diz que consegue “praticar o que não conseguia fazer antigamente”. Maria Vitória Gomes, 16, faz jiu-jítsu e afirma que, “após uns problemas em casa”, está “relaxando a mente”. Erick Peterson, 6, lembra que, antes de se inscrever no futsal, “ficava em casa, de bobeira”. Ítalo Salviano, 7, também do futsal, tem feito consultas com psicólogo no local e garante gostar muito. Aos 18, Maria de Fátima da Rocha já pensa no futuro e, além do karatê, pratica atletismo, que vai “ajudar muito” em seu sonho de passar no concurso da Polícia Federal. Bruno Santos dá aulas de karatê na Praça dos Direitos do Itapoã: “Como eu sou da região, cresci dentro de projetos sociais, eu acho isso uma oportunidade de passar um pouco do que eu sei para essas crianças, porque aqui tem muito potencial” “Um mundo novo.” É assim que Gabriella Mendes, 9, que faz aulas de karatê e dança, avalia o espaço. “Tudo é bom”, aponta. “Todas as atividades, para mim, são boas. Antigamente, eu fazia só balé. Mas agora, que eu faço dança, karatê, qualquer atividade, desenvolvi mais o cérebro, o corpo… tudo é demais para mim. Todas as pessoas daqui são demais.” Quando a pequena fala em “qualquer atividade”, é porque cada aluno pode inscrever-se em duas – cada aula tem 50 minutos -, mas, fica livre durante o resto do turno para, se quiser, acompanhar outras modalidades que sejam do seu interesse. Ministrar essas aulas é motivo de orgulho para Bruno Santos. Campeão brasileiro e pan-americano de kickboxing, ele ensina karatê na Praça dos Direitos do Itapoã. “É uma experiência bacana para mim”, relata. “Como eu sou da região, cresci dentro de projetos sociais, eu acho isso uma oportunidade de passar um pouco do que eu sei para essas crianças, porque aqui tem muito potencial”. Comunidade À parte as aulas para as crianças, os equipamentos também podem ser usados por outras pessoas ou grupos das regiões, conforme a disponibilidade. É o caso de Marlon de Sousa, que integra um grupo de bocha no Itapoã e, agora, desfruta da Praça dos Direitos. “Eu descobri aqui por acaso”, conta.  “Eu pratico rugby, e a gente estava procurando um lugar para treinar, estávamos sem quadra”, prossegue o rapaz, que é cadeirante. “Foi quando eu vi a quadra e vim perguntar. Hoje em dia não é muito comum a gente ter espaços como esses, ofertando esportes tanto para PcDs [pessoas com deficiência] quanto para outras pessoas. E eu acho muito importante isso, porque leva qualidade de vida e dá uma certa independência para a pessoa.”

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Projeto de Inclusão Socioesportiva abre 455 vagas para natação e hidroginástica

Realizado pela Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SELDF) e executado pelo Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF), o Projeto de Inclusão Socioesportiva abriu nesta quarta-feira (24), 364 vagas gratuitas para aulas de natação e 91 para hidroginástica na unidade de Sobradinho. O projeto é realizado desde 2022 por meio de convênio e já atendeu mais de mil alunos. O Projeto de Inclusão Socioesportiva abriu, nesta quarta-feira, 364 vagas gratuitas para aulas de natação e 91 para hidroginástica na unidade de Sobradinho | Fotos: Bruno Frauzino/Sesi-DF As vagas são voltadas para crianças, jovens, adultos e idosos, incluindo pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e destinadas a moradores de Sobradinho e região. As inscrições devem ser feitas neste site. Para a modalidade de natação, o aluno deve ter no mínimo 4 anos de idade e para hidroginástica, pelo menos 15 anos. “Esse projeto chega para agregar e fortalecer as políticas públicas do governo na região de Sobradinho e, ao mesmo tempo, oferecer a toda comunidade momentos de lazer, esporte, saúde e bem-estar” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer A parceria tem o objetivo de democratizar o acesso ao esporte por meio da ampliação da oferta de modalidades na região, segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Esse projeto chega para agregar e fortalecer as políticas públicas do governo na região de Sobradinho e, ao mesmo tempo, oferecer a toda comunidade momentos de lazer, esporte, saúde e bem-estar”, declara. Como se inscrever O interessado deve acessar o link, escolher a modalidade e anexar cópia do RG (frente e verso) e do CPF. Para menores de idade, é preciso enviar RG ou Certidão de Nascimento, além de cópia do RG e do CPF do responsável legal. É necessário indicar se deseja realizar a prática esportiva no período matutino ou no vespertino. O candidato receberá um e-mail de confirmação com os dados pessoais e o número da inscrição. Para a modalidade de natação, o aluno deve ter no mínimo quatro anos de idade e para hidroginástica, pelo menos 15 anos É permitida a inscrição apenas para uma vaga e para uma modalidade por pessoa. Caso o número de inscritos que atenda aos critérios supere a quantidade de vagas disponíveis, será aberta lista de espera de até 25% das vagas ofertadas no projeto, preenchida por ordem de inscrição. Matrícula A lista dos contemplados será divulgada no site na próxima sexta-feira (26). Os candidatos que se enquadrarem nos pré-requisitos serão convocados por e-mail para efetivação da matrícula e poderão começar as atividades imediatamente. O e-mail informará a data e o horário em que o aluno deverá ir até o Sesi/Senai Sobradinho para confirmar a matrícula e para apresentar a documentação exigida no edital. Caso não compareça dentro do prazo estipulado, o inscrito perderá a vaga. No caso dos inscritos para natação, haverá teste de nivelamento, portanto é necessário que o candidato vá à unidade na data da convocação com roupa de banho adequada para a prática do esporte. Para a matrícula, além do RG e do CPF do aluno e do responsável (no caso de menores de 18 anos), é exigida uma foto 3×4 e comprovante de residência. Pessoas a partir de 70 anos deverão apresentar atestado de aptidão para prática de atividade física, no qual deverá constar o nome completo do médico, o número de registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e eventuais observações específicas. Para alunos com idade de 4 a 69 anos, será obrigatório o preenchimento do Questionário de Prontidão para Atividade Física. Pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida deverão apresentar laudo e atestado médico. Baixe aqui o edital. *Com informações da SELDF

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Selo Empresa Parceira da Juventude valoriza empregadores de jovens do DF

O Distrito Federal conta com 70 estabelecimentos comerciais contemplados com o selo Empresa Parceira da Juventude. Criado no ano passado, o reconhecimento é concedido pelo governo, por meio da Secretaria da Família e Juventude (SFJ), às entidades que contratam jovens entre 15 e 29 anos, dando-lhes a oportunidade da primeira experiência profissional. Trabalhando na mesma empresa, Izaque Moraes (E) começou como menor aprendiz e hoje atua como contador; já Lincoln Silva (D), que entrou como estagiário, atualmente exerce o cargo de assistente contábil | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Assumimos o compromisso com a população de colocar os jovens e as famílias no lugar de destaque que merecem, e reconhecer a iniciativa privada nessa empreitada é fundamental”, comenta o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. “O selo é uma forma de sinalizar para a sociedade a contribuição valiosa da empresa na formação profissional dos nossos jovens.”  Loja de acabamentos e materiais de construção, a Só Reparos é uma das empresas locais que recebeu o selo Empresa Parceira da Juventude. A entidade costuma contratar pessoas a partir dos 15 anos pelo programa Jovem Aprendiz. “Está nas nossas obrigações, mas não o fazemos apenas porque a legislação nos obriga; valorizamos muito dar essa oportunidade do primeiro emprego, em que o jovem vai aprender e poder entrar no mercado de trabalho mais maduro”, afirma o diretor da loja, Hugo Carneiro. Na empresa, os jovens atuam em diversas áreas, como logística, setor administrativo e marketing. “Acreditamos que é possível ensinar e moldar o jovem dentro dos valores que buscamos na empresa”, aponta o diretor. “Temos vários casos de funcionários que começaram como menores aprendizes, foram conquistando espaço e continuaram na empresa. [O selo] demonstra que não medimos esforços para treinar e dar oportunidades para as novas gerações”. Oportunidades Izaque Ferreira de Moraes, 31, hoje é contador da Só Reparos, mas começou na empresa ainda adolescente. Na época, entre suas funções, estavam as de arquivar notas fiscais, atender ligações telefônicas e fazer cópias. “Comecei como menor aprendiz, depois fui para estagiário, auxiliar administrativo, assistente administrativo, assistente de compras e, desde 2016, estou como contador”, conta. Izaque lembra que, desde a entrevista, houve a sinalização de que ele poderia crescer dentro da empresa. “Tudo que me informaram naquela época está acontecendo hoje. Acho que, do mesmo jeito que tive oportunidade lá atrás — em que eles não exigiram que eu tivesse experiência, só boa vontade –, se muitas empresas tiverem essa linha de raciocínio, mais pessoas terão oportunidades e poderão crescer profissionalmente”. Caminho parecido está sendo traçado por Lincoln Silva, 26, assistente contábil e colega de empresa de Izaque. Em 2022, ele entrou como estagiário na área de contabilidade e depois de sete meses foi efetivado no cargo. “O estágio foi uma oportunidade muito boa para mim, porque atualizou bastante a questão da minha carreira e me fez garantir um emprego”, avalia. Investimento nos jovens Lincoln valoriza a oportunidade: “Muita gente cobra experiência, só que os jovens não terão isso, porque estão começando, então é muito importante que as empresas possam dar oportunidade para que as pessoas cresçam em suas funções”. Os estabelecimentos comerciais interessados em obter o selo Parceiro da Juventude podem fazer a solicitação pelo e-mail gabsefj@sefj.df.gov.br. É necessário enviar formulário de solicitação, CNPJ, CPF do responsável legal da empresa e resumo das ações empreendidas pela empresa que favoreçam jovens entre 15 a 29 anos no DF, dentro das metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Parceria estimula a emissão de títulos de eleitor entre jovens do DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta quarta-feira (13), o programa Eleitor do Futuro, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF), para incentivar a emissão de títulos de eleitor entre jovens com idades entre 15 e 17 anos e 11 meses. Nos próximos dias, a iniciativa levará carretas do Na Hora aos arredores de escolas de ensino médio ou profissionalizantes para facilitar a expedição dos documentos. As visitas serão realizadas ao longo dos próximos três dias e a expectativa é atender mil alunos por dia. “Sabemos que esse primeiro voto é, às vezes, um pouco negligenciado, mas queremos focar nesses jovens para que eles saibam que são prioridades absolutas do Estado”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), Marcela Passamani. Nos próximos dias, a iniciativa levará carretas do Na Hora aos arredores de escolas de ensino médio ou profissionalizantes para facilitar a expedição dos documentos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A titular da Sejus afirma que a previsão é estender o projeto até 8 de maio – data final estabelecida pela Justiça Eleitoral para emissão do título de eleitor. “Temos uma janela eleitoral e, apesar de a gente não ter eleição no Distrito Federal este ano, nos outros estados da federação tem e precisamos respeitar esse prazo. Até lá, tem muita coisa para se fazer”. Além do TRE-DF e da Sejus, a iniciativa também conta com o apoio da Secretaria de Educação do DF. Durante o lançamento do projeto, a secretária Hélvia Paranaguá defendeu a ação como um instrumento para o exercício pleno da democracia. “A cidadania começa quando o cidadão pode escolher quem irá liderá-lo. Queremos que esses jovens sejam eleitores conscientes. O futuro do Brasil está aqui e não são palavras soltas ao vento, mas a realidade”, disse. Outro objetivo da ação é superar um gargalo na emissão dos títulos entre o público mais jovem. O TRE-DF calcula que 40% das pessoas com idades entre 15 e 24 anos estão com a emissão pendente. “O maior objetivo dessa campanha é conscientizar a juventude que ela é parte da nação e também responsável pela construção do nosso país. Tirar o título de eleitor significa preparar-se para a cidadania plena”, enfatizou o desembargador Roberval Belinati, presidente da Corte. Além do TRE-DF e da Sejus, a iniciativa também conta com o apoio da Secretaria de Educação do DF Pontapé inicial A escola escolhida para ser o primeiro endereço da carreta do projeto foi o Centro de Ensino Médio (CEM) 404 de Santa Maria. Ao longo desta tarde, a unidade educacional abriu as portas para jovens da comunidade acadêmica, que puderam realizar as emissões nos contraturnos das aulas para não atrapalhar as atividades. Uma das alunas que aproveitou a ida do serviço para colocar a documentação em dia foi Rhaina de Sousa Lopes, 17 anos. “Eu já teria que fazer, já que irei completar 18 anos esse ano e com a vinda deles ficou mais fácil. É muito importante ter a oportunidade de participar do processo eleitoral”, pontuou a adolescente. “Sabemos que esse primeiro voto é, às vezes, um pouco negligenciado, mas queremos focar nesses jovens para que eles saibam que são prioridades absolutas do Estado” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Já Ryan Lavrista, 17, elogiou a comodidade do serviço e celeridade para emissão do título. “Eu confesso que nem sabia da obrigatoriedade, mas quando surgiu essa chance a primeira coisa que fiz foi correr atrás”, disse. Cadastramento biométrico No Distrito Federal, o cadastramento biométrico foi incorporado ao processo de atendimento normal do eleitorado. Durante o registro, são coletadas informações pessoais do eleitor, além de sua assinatura, foto (com medidas da face) e impressões digitais. O procedimento busca dar mais segurança à identificação no ato da votação. Vale ressaltar que, a partir dos 18 anos, o alistamento eleitoral é obrigatório, enquanto aos jovens de 16 anos completos a emissão do título de eleitor é facultativa.

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Tendas de hidratação contam com apoio do programa Jovem Candango

Desde quinta-feira (22), as tendas de hidratação de pacientes com dengue espalhadas pelo Distrito Federal contam com a atuação dos participantes do Jovem Candango. Os adolescentes de 15 a 16 anos auxiliam em atividades administrativas, como o preenchimento dos formulários de cadastramento dos pacientes. A parceria entre as secretarias de Saúde (SES-DF) e da Família e Juventude (SEFJ-DF) permite o remanejamento temporário de 600 jovens – nenhum deles é envolvido em serviços destinados aos trabalhadores de saúde. Para desempenhar o trabalho, adolescentes passaram por treinamento na Secretaria de Saúde | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O efetivo será dividido por turnos conforme os horários já seguidos pelo programa. Das 8h às 12h, 300 participantes estarão nas tendas; os demais, das 14h às 18h. Os adolescentes passaram por treinamento junto à SES-DF, responsável também pela supervisão, suporte e orientação das atividades realizadas. O término dos serviços está vinculado ao fim do decreto de emergência no âmbito da saúde no DF, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 25 de janeiro deste ano. Demanda “Esses jovens vão receber uma anotação na Carteira de Trabalho pela prestação de serviço público de relevância, e, no final da situação de emergência, vão receber um certificado de moção de louvor por terem ajudado no combate à dengue no Distrito Federal”, salienta o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. [Olho texto=”“O governo está contra a dengue e une forças para combater o mosquito de todas as formas possíveis” ” assinatura=”Sandro Rodrigues, diretor de Estratégia de Saúde da Família da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o subsecretário de Empregabilidade e Empreendedorismo da Juventude, Frederico Carneiro Couto, os jovens serão chamados conforme a demanda dos espaços. “A tendência é que tenhamos seis jovens pela manhã e seis pela tarde, sendo que cada um ficará até dois meses nas tendas para que não perca as atividades dentro dos órgãos em que trabalha”, detalha. O diretor de Estratégia de Saúde da Família da SES-DF, Sandro Rodrigues, afirma que a medida permite que os profissionais da saúde tenham como foco o tratamento dos cidadãos. “O serviço administrativo é importante, mas ainda mais importante é atender as pessoas que buscam os serviços de saúde”, defende. “O governo está contra a dengue e une forças para combater o mosquito de todas as formas possíveis”. Experiência valiosa Yasmim de Brito trabalha na tenda de Samambaia: “Aprendi muito sobre como organizar informações, cuidados no atendimento ao público e até sobre o cartão do SUS, que eu não conhecia” Os estudantes Luiz Carlos Corrêa, 16, e Yasmim Ângelo de Brito, 17, foram alocados na tenda de Samambaia. Com caneta e bloco de anotações, eles coletam os principais dados dos pacientes. “Quando chegamos, havia só duas pessoas atendendo e muitas esperando”, lembra Luiz. “Depois que chegamos, melhorou, diminuiu o tempo de espera. Me sinto ajudando a população”. Yasmim conta que a passagem pelas tendas será incluída no currículo profissional. Ela pretende se formar na área da saúde, e antecipa que o foco será o atendimento ao público. “Nunca imaginei que teria essa experiência”, diz. “Aprendi muito sobre como organizar informações, cuidados no atendimento ao público e até sobre o cartão do SUS, que eu não conhecia”. Tanto ela quanto Luiz, que moram em Samambaia, estão no Jovem Candango há cerca de quatro meses. [Olho texto=”Tendas de acolhimento já atenderam mais de 40 mil pessoas, desde janeiro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde 20 de janeiro, quando começaram a funcionar, as tendas de acolhimento já atenderam mais de 40 mil pessoas. Atualmente, o serviço está disponível em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. Onze novas instalações serão abertas em breve, em Vicente Pires, Varjão, Gama, Taguatinga, Guará, Plano Piloto, Paranoá, Planaltina e Águas Claras, enquanto Ceilândia e Samambaia receberão a segunda unidade. O atendimento é prestado de segunda a domingo, das 7h às 19h. A população tem acesso a testes rápidos de dengue, acolhimento de pessoas com sintomas e hidratação dos pacientes com a doença, além de informações sobre combate ao mosquito, descarte correto de lixo e espaço para denúncias de locais com possíveis focos. Onde buscar atendimento Pessoas com sintomas de dengue considerados leves devem procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima ou alguma das tendas de acolhimento. Os primeiros sinais da doença são febre alta (acima de 38ºC), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e possíveis manchas vermelhas pelo corpo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No caso do surgimento de sintomas mais graves, a indicação é ir a uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou a um dos hospitais regionais. Os sinais de alarme são dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tontura e cansaço extremo. Todas as 176 UBSs do Distrito Federal estão preparadas para receber a população. Desse total, 11 funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h; 52 abrem aos sábados, das 7h às 12h; dez funcionam aos sábados e domingos, das 7h às 19h, e outras 49 acolhem também aos sábados, das 7h às 12h. Veja a lista com endereços das unidades.  As tendas de atendimento estão instaladas nas administrações regionais. Confira, abaixo, os endereços. ? Samambaia – Quadra 302, Conjunto 13 Lote 05 ? Brazlândia – Setor Tradicional, Quadra 16 ? Ceilândia – QNM 13 Módulo B, Área Especial, Ceilândia Sul ? Sol Nascente – SHSN Vc 311, Trecho II, Sol Nascente/Pôr do Sol ? Sobradinho – Quadra Central, Setor Administrativo, Lote A ? Recanto das Emas – Av. Recanto das Emas, quadras 206/300, Centro Urbano ? São Sebastião – Quadra 101, Conjunto 8 ? Estrutural – Setor Central, Área Especial 5, s/nº ? Santa Maria – Quadra Central 1, Conjunto H, Lote 1.

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Simpósio sobre socioeducação debate antirracismo e direitos humanos

Nem a chuva impediu a participação da autônoma Luciene Lira no IV Simpósio Nacional em Socioeducação na manhã desta quarta-feira (21), no auditório da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB). “A temática desta edição é muito importante porque, como mulher negra, já fui vítima de racismo inúmeras vezes. O último episódio ocorreu no final do ano passado, quando fui agredida verbalmente em frente à minha casa”, conta. Após o ocorrido, Luciene fez a denúncia, mas precisou se afastar do trabalho de cuidadora de idosos. “O racismo nos impacta profundamente, fiquei emocionalmente devastada”, enfatiza. [Olho texto=”“O evento mostra a busca em alcançar um processo socioeducativo de excelência, que possa enriquecer e transformar a trajetória dos adolescentes por meio do acesso às políticas públicas e sociais”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela importância do tema, o Simpósio Nacional em Socioeducação discute, até a próxima sexta-feira (23), a temática Antirracismo, direitos humanos e cenários de resistência. O objetivo é garantir e fortalecer os direitos humanos de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Além de profissionais do DF, a iniciativa conta com participantes da Bahia, Pará, Rio Grande do Sul, Acre, São Paulo, Paraná, Maranhão e Mato Grosso. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressalta a articulação em rede dos profissionais de diversos estados. “O evento mostra a busca em alcançar um processo socioeducativo de excelência, que possa enriquecer e transformar a trajetória dos adolescentes por meio do acesso às políticas públicas e sociais”, afirma. O objetivo do IV Simpósio Nacional em Socioeducação é garantir e fortalecer os direitos humanos de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus A coordenadora do Centro de Internação Juvenil Masculino, Kaire Michely Alcântara, veio do Pará a fim de participar do simpósio. “É um momento ímpar para a socioeducação, pois lidamos com sujeitos, muitas vezes, alijados da sociedade e que, em sua grande maioria, quando chegam ao centro de internação, têm todos os direitos garantidos – desde os documentos até frequentar uma escola”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Rap como ferramenta pedagógica Celso Leitão Freitas, professor e idealizador do projeto Ressocialização, Autonomia e Protagonismo (RAP), da Unidade de Internação de Santa Maria (UISM), descobriu cedo sua paixão pela socioeducação e, desde 2015, realiza o projeto, que o tornou conhecido mundialmente por ter sido finalista do prêmio Global Teacher Prize, o Nobel da Educação. “O tema desta edição foi muito bem escolhido porque, na UISM, 80% dos estudantes se autodeclaram negros e negras, e todos são moradores das regiões periféricas e entorno. O sistema ainda reproduz muito da criminalização da pobreza”, afirma o professor. Até sexta-feira, a programação do evento, organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Humano e Socioeducação (GEPDHS) da UnB, prevê a realização de mesas-redondas, painéis temáticos, mostras e oficinas para adolescentes e sessões de conversa. Segundo o subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes Félix, “a socioeducação é a ferramenta estatal para a ressocialização de adolescentes que se encontram em conflito com a lei. Nesse cenário, e considerando o dinamismo que envolve o trabalho socioeducativo, o evento contribui para a qualificação dos profissionais da área”. *Com informações da Sejus-DF

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Aberta consulta pública para projeto que atende autistas

O Programa Autonomia, inciativa da Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ-DF) busca promover mais qualidade de vida e bem-estar a crianças, adolescentes e jovens que convivem com o diagnóstico de deficiência global no neurodesenvolvimento, ou sob investigação, no Transtorno do Espectro Autista (TEA). O documento conta com a participação da população na contribuição de ideias que aprimorem o seu formato, disponível no site da SEFJ. [Olho texto=”“Uma das principais razões pelas quais o Programa Autonomia é tão importante é porque ele se concentra no desenvolvimento das habilidades essenciais de vida e nas competências sociais das crianças autistas. Muitas vezes, essas crianças têm dificuldades em áreas como comunicação, interação social, habilidades motoras e adaptação a mudanças. O programa oferece um ambiente seguro e estruturado onde elas podem aprender e praticar essas habilidades de maneira progressiva e adaptada às necessidades individuais”” assinatura=”Rodrigo Delmasso, secretário da Família e Juventude” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a proposta da pasta, o Programa Autonomia é baseado no tripé terapia, paciente e família, oferecendo um acompanhamento especializado transdisciplinar integrado com terapias individuais e oficinas de grupo especializadas, de acordo com a necessidade de cada paciente determinada pelo plano terapêutico. O programa abrange as famílias dessas pessoas para maior autonomia na comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade, saúde, segurança, habilidades acadêmicas, lazer e geração de renda. Para o secretário Rodrigo Delmasso, a criação de um programa como o proposto é fundamental para o desenvolvimento das crianças autistas com o suporte conveniente aos desafios que enfrentam. “Uma das principais razões pelas quais o Programa Autonomia é tão importante é porque ele se concentra no desenvolvimento das habilidades essenciais de vida e nas competências sociais das crianças autistas. Muitas vezes, essas crianças têm dificuldades em áreas como comunicação, interação social, habilidades motoras e adaptação a mudanças. O programa oferece um ambiente seguro e estruturado onde elas podem aprender e praticar essas habilidades de maneira progressiva e adaptada às necessidades individuais”, destacou. Outro aspecto importante do Autonomia é a promoção da inclusão e da participação das crianças autistas na sociedade. O programa visa capacitá-las a se tornarem membros ativos de suas comunidades, com oportunidades iguais de educação, trabalho e envolvimento cívico. Ao fornecer suporte individualizado e estratégias adaptadas, o programa ajuda as crianças autistas a superarem barreiras e a aproveitarem ao máximo suas habilidades e talentos. Participe também da consulta pública sobre programa de Bolsas de Estudos, o DF Superior, para jovens de até 29 anos que estudaram na rede pública de ensino. Diagnóstico [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diagnóstico de autismo deve ser feito por um médico por meio da avaliação do quadro clínico. Os primeiros indícios de autismo são apresentados por volta dos 18 meses. No entanto, o diagnóstico conclusivo ocorre a partir dos 30 meses de vida da criança. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais rápido poderá ser introduzida a ajuda especializada. Estudos com base na análise de históricos indicam que há estimativa de que, a cada 59 crianças, uma é afetada por alguma forma de autismo. Além disso, a síndrome manifesta-se de três a quatro vezes mais em meninos. No Brasil, dois manuais são utilizados para o diagnóstico. O CID-10 é adotado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele abrange todas as doenças, incluindo os transtornos mentais, e foi elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O DSM-5 abrange apenas os transtornos mentais e tem sido mais utilizado em pesquisas, segundo dados da Associação Brasileira de Autismo Comportamento e Intervenção (Abraci-DF). *Com informações da Secretaria da Família e Juventude do DF

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Alunos do RenovaDF recuperam espaços no Riacho Fundo e Núcleo Bandeirante

Cerca de 800 alunos do RenovaDF, programa de qualificação profissional do Governo do Distrito Federal (GDF), estão nas quadras do Riacho Fundo e do Núcleo Bandeirante trabalhando nos equipamentos e espaços públicos enquanto aprendem na prática uma nova profissão. O grupo faz parte do terceiro e do quarto ciclos do RenovaDF, que, ao todo, conta com 5 mil aprendizes. Programa qualifica os participantes para atuar em áreas da construção civil | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O foco do RenovaDF é a capacitação profissional; o aluno sai qualificado em cinco áreas da construção civil”, explica a subsecretária de Qualificação Profissional da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet),  Lucimar Pinheiro de Deus. “A reforma dos equipamentos é uma das nossas entregas. O programa tem sido bem-visto e aceito pela comunidade por fazer essas recuperações dos espaços e equipamentos públicos, pois existiam locais que estavam sem manutenção havia mais de 20 anos.”  Reformas e segurança No Riacho Fundo, os alunos estavam na Praça da QN 1, em frente à Capela Santo Anjo da Guarda. O espaço, que reúne uma quadra poliesportiva, um parquinho de areia, um ponto de encontro comunitário e um coreto, está sendo restaurado pelos aprendizes. Os equipamentos serão pintados, enquanto os alambrados e o piso ganharão reforma. [Olho texto=”“Além de promover capacitação, geração de emprego e renda e a inclusão de pessoas vulneráveis, o programa tem desempenhado um papel fundamental na recuperação de espaços públicos” ” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O RenovaDF transforma a cidade”, ressalta o administrador do Riacho Fundo, Fernando Siqueira. “Pedimos que eles iniciassem pelo Parque Ecológico, que é um equipamento importante para a cidade, com áreas para uso das crianças, parquinhos, entre outras, e lá foi feito um trabalho importante. Eles já passaram pelas quadras 8, 10 e 12, e a próxima etapa é o gramado sintético da QN 7. Ao todo já foram mais de seis parquinhos reformados. A comunidade passa a participar mais; previnem-se crimes e aumenta a sensação de segurança.” Já na região da Placa da Mercedes, no Núcleo Bandeirante, os alunos estavam concentrados na melhoria de um parquinho em frente à EPNB. Limpeza, nova pintura, alambrado e troca de areia transformarão o espaço infantil, que se tornará mais atrativo para a criançada. De acordo com a administração da cidade, 15 parquinhos e cinco quadras poliesportivas já foram recuperados na região. O programa Gerido pela Sedet, o RenovaDF oferta qualificação profissional na área de construção civil a partir de convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai). Mais de 1,3 mil alunos já se formam no primeiro ciclo de 2023 do programa.  “O RenovaDF, hoje, é um dos maiores programas de inclusão social e qualificação profissionais do país”, avalia o titular da Sedet, Thales Mendes. “Além de promover capacitação, geração de emprego e renda e a inclusão de pessoas vulneráveis, o programa tem desempenhado um papel fundamental na recuperação de espaços públicos. Isso dá à população a entrega de equipamentos com eficiência e celeridade.”  Benefícios Jair Santana, aluno do terceiro ciclo: “Aprendemos bastante, tanto nas aulas teóricas quanto na prática, e levamos esse conhecimento para a vida” As atividades abrangem carga horária de quatro horas diárias distribuídas de segunda a sexta-feira. Durante os três meses de profissionalização, os participantes recebem um kit de uniforme completo, com camiseta, bota, capa de chuva, garrafa d’água, boné e equipamento de proteção individual. O programa também fornece lanche e bolsa no valor de um salário mínimo, além de auxílio-transporte e seguro contra acidentes pessoais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O aluno do terceiro ciclo Jair Santana, 45, vê no RenovaDF um diferencial para o retorno ao mercado de trabalho. “Aprendemos bastante, tanto nas aulas teóricas quanto na prática, e levamos esse conhecimento para a vida”, afirma. “Acredito que [o programa] abre várias oportunidades; e, se a pessoa tiver mesmo interesse, pode conseguir cursos para se aprimorar. Acho que vai facilitar o meu retorno ao mercado de trabalho”. A mesma expectativa tem Gabriel Gomes Feitosa, 22, aluno do quarto ciclo: “Estou aperfeiçoando os meus conhecimentos. Estou desempregado e já tentei entrar no programa outras vezes. Acredito que, quando terminar, será mais fácil conseguir um emprego”.

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Abertas 360 vagas para qualificação profissional de mulheres em Samambaia

Projeto de capacitação e profissionalização feminina, o Mulheres Vencedoras está com 360 vagas abertas para a etapa Samambaia. As inscrições podem ser feitas no site da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet) entre 25 de agosto a 10 de setembro. O Mulheres Vencedoras, que está com 360 vagas abertas para a etapa Samambaia, tem inscrições para os cursos de informática básica, design de sobrancelhas, trancista profissional, maquiagem profissional, auxiliar de escritório e recepcionista e alongamento de unhas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?São 60 vagas por curso, sendo 30 para o turno matutino e 30 para o vespertino. Os cursos oferecidos são: informática básica, design de sobrancelhas, trancista profissional, maquiagem profissional, auxiliar de escritório e recepcionista e alongamento de unhas. Todos os cursos terão carga horária de 80 horas/aula. [Olho texto=”“Esse é um programa voltado preferencialmente para o público feminino, visando, justamente, atender a essa parcela da população que historicamente está incluída nos grupos de menor taxa de emprego no DF. Mulheres de baixa renda, pouco qualificadas e de cidades com menor poder aquisitivo. Os cursos são voltados tanto para as que querem entrar ou voltar para o mercado de trabalho, como também para as que queiram ser empreendedoras”” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Pela manhã, as aulas ocorrem das 9h às 12h30, enquanto à tarde vão das 13h30 às 17h. Os cursos serão ministrados em estrutura instalada ao lado da administração regional, em Samambaia Sul. ?Para participar, é preciso ser pessoa física, brasileira nata, ou naturalizada ou estrangeira, em situação regular no país. Os cursos são voltados prioritariamente para a população negra, mulheres, jovens, pessoas com deficiência, migrantes e demais minorias, além de estar em situação de vulnerabilidade social. É preciso ter mais de 16 anos de idade, sendo que para os menores de idade é necessário autorização dos pais ou responsáveis. “Esse é um programa voltado preferencialmente para o público feminino, visando, justamente, atender a essa parcela da população que historicamente está incluída nos grupos de menor taxa de emprego no DF. Mulheres de baixa renda, pouco qualificadas e de cidades com menor poder aquisitivo. Os cursos são voltados tanto para as que querem entrar ou voltar para o mercado de trabalho, como também para as que queiram ser empreendedoras”, afirmou Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Além do site da Sedet, os interessados podem se inscrever nas agências do Trabalhador do Plano Piloto (511 Norte) e de Samambaia (QN 303). ?O resultado e a convocação dos candidatos será divulgado no site da Sedet em 12 de setembro. Para confirmar a matrícula, os selecionados devem comparecer à Administração Regional de Samambaia entre 13 e 14 de setembro, de 9h às 12h e de 13h30 às 17h e apresentar documentos como Carteira de Identidade, ou equivalente com foto, comprovantes de CPF e de residência. A previsão de início das atividades é em 25 de setembro.

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Jovens assistidos pelo GDF participam de visita técnica 

Alunos do curso profissionalizante de assistente administrativo promovido pelo Centro de Juventude (CJ) de Samambaia participaram, na última quinta-feira (25), de uma visita guiada à unidade de Águas Claras da franquia McDonald’s Grupo Levvo.  Fruto de parceria da Secretaria de Família e Juventude (SFJ) a Iecap Agência de Transformação Social e o Grupo Levvo, a ação teve como objetivo incentivar a capacitação profissional dos jovens para inserção ao mercado de trabalho. “Essa visita foi uma verdadeira imersão, onde eles puderam ver os bastidores do que consomem no dia a dia e como podem participar dos processos”, avaliou o subsecretário de Empregabilidade e Empreendedorismo da SFJ, Frederico Couto. “É uma ação essencial para abrir a mente desses jovens para que se vejam parte de uma grande multinacional como o McDonald’s”. Boas práticas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A visita técnica foi guiada pelo consultor de operações e negócios do Grupo Levvo, Felipe Eleutério, integrante do programa Portas Abertas McDonald’s, criado para mostrar as boas práticas da rede de restaurantes e reforçar a adoção de protocolos de higiene, segurança, ética e controle de qualidade das cozinhas.  Com a experiência, o grupo de visitantes do CJ pôde acompanhar a rotina do funcionamento operacional e administrativo da empresa. “O intercâmbio de experiências é muito importante para que os jovens compreendam a aplicação da teoria na vida real, sendo um incentivo para que eles busquem o melhor para jornada profissional”, disse Eleutério. A coordenadora do Centro de Juventude de Samambaia, Maria Rafael, reforçou a importância da conexão entre os alunos do curso e a realidade do mercado de trabalho:  “Os nossos jovens precisam ser vistos, e isso é possível através da transformação que oferecemos no CJ”.  *Com informações da Secretaria de Família e Juventude

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Oficinas de percussão no Recanto das Emas

Arte: Sejus Em parceria com o Instituto Palco Cultura, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) promove, a partir deste sábado (20), as oficinas de percussão intituladas Os Atabaques não se calam.  As inscrições estão abertas para jovens a partir de 14 anos, e as aulas serão ministradas até 8 de julho, sempre aos sábados, das 16h às 20h, na Estação Cidadania do Recanto das Emas. O curso é gratuito, e crianças também podem participar, desde que acompanhadas pelos pais ou responsáveis. Por meio de ritmos e da estimulação da consciência corporal, as oficinas têm como foco a valorização da cultura afro-brasileira.  As aulas são coordenadas pelos mestres Pai Leandro de Jagum, Ogã Rafael Maculelê e Ogã Vini de Ogum, que divulgarão aspectos da história africana. Para participar, basta comparecer ao local antes do início das atividades; a inscrição será por ordem de chegada. *Com informações da Sejus

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Capsi de Sobradinho celebra dez anos

?“O Capsi, durante muito tempo, foi minha segunda casa. Não são somente as pessoas, mas o ambiente daqui faz com que você se sinta melhor”. Essa foi a avaliação que o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) da região Norte recebeu da universitária Helen Kubota, durante a comemoração de dez anos do espaço. Ela começou a frequentar a instituição devido à depressão e à ansiedade, após encaminhamento do Conselho Tutelar. Helen Kubota: “Aqui a gente se conecta muito com as pessoas. Se hoje faço faculdade, trabalho, consigo morar sozinha e me sustentar, o Capsi tem uma parte muito importante nisso” | Foto: Rafaella Félix/Agência Saúde Helen entrou no projeto aos 13 anos e permaneceu até os 19. Hoje, com 22, ela cursa geofísica na Universidade de Brasília (UnB) e reconhece que o centro fez diferença na sua jornada. “Aqui a gente se conecta muito com as pessoas”, conta. “Não é só um profissional atendendo, tem uma empatia, tem sensibilidade. Se hoje faço faculdade, trabalho, consigo morar sozinha e me sustentar, o Capsi tem uma parte muito importante nisso”. Localizado em Sobradinho, o Capsi recebe, em média, de 280 a 300 pacientes por mês, moradores de Sobradinho, Sobradinho II, Fercal e Planaltina. O centro atende, principalmente, crianças e adolescentes em sofrimento psíquico grave, bem como menores de 16 anos que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas. Além disso, a unidade na região norte atua em parceria com outros serviços públicos, como Conselho Tutelar e Secretaria de Educação (SEE). Atendimento Sem necessidade de encaminhamento, o centro conta com equipe composta por médico, terapeuta ocupacional, enfermeiro, técnico de enfermagem, fonoaudiólogo, psicólogo, psiquiatra, assistente social e residentes de áreas diversas. Em regra, o atendimento é grupal mas, se necessário, há a possibilidade de assistência individual com profissionais especializados. “O trabalho é feito em grupo para desenvolver essa reabilitação da parte psicossocial”, explica a supervisora do Capsi Sobradinho, Ingrid Jeane. “São feitos grupos de adolescentes, de crianças e de pais. Além disso, temos uma equipe multidisciplinar e observamos a evolução do paciente”. Os grupos funcionam no horário oposto às atividades escolares dos pacientes. Por indicação da escola, Kátia (nome fictício) buscou atendimento no Capsi de Sobradinho para a filha, que é autista e tem fobia social, e à época tinha dez anos. “Acredito que esse espaço é uma válvula de escape para ela interagir com pessoas que a entendem”, avalia. “Aqui ela melhorou muito, pois convive com os colegas da escola, que antes não tinha. Todo o amparo que ela precisa, tem no centro”. Hoje com 16 anos, a jovem participa semanalmente de um grupo com outros adolescentes e faz acompanhamento com fonoaudióloga, psiquiatra e terapeuta ocupacional. Caminho de uma década No evento que celebrou mais de uma década de Capsi, neste mês, foi feita uma assembleia coordenada pelos adolescentes atendidos e pelos pais. Servidores e convidados conheceram as ideias de quem é assistido pela instituição.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O objetivo foi ouvir as demandas dos usuários e discutir suas propostas”, conta a gerente do Capsi Sobradinho, Priscila Bueno. “Isso também é resultado do trabalho realizado na conferência da região Norte [de Saúde], realizada neste ano”. Bate-papo para trocas de experiência, atividades recreativas, pintura de rosto e apresentação de vídeos também fizeram parte da programação.? O Capsi ganhou protagonismo especialmente após o período mais intenso da covid-19. “A saúde mental infantil de certa maneira sempre foi negligenciada e, com a pandemia, cresceu”, afirma a diretora de atenção secundária da Secretaria de Saúde (SES), Elzileide de Albuquerque. “Quando as crianças deveriam estar socializando, elas estavam em casa. A ansiedade infantil é uma realidade. É preciso olhar com cuidado o sofrimento psíquico pediátrico. Ainda bem que podemos contar com o trabalho dos Capsis para atender as crianças, os pais e ajudá-los a lidar com isso”. Saiba mais Capsi Sobradinho ? Telefone: 2017-1145, ramais 2115/2116/2117 ? e-mail: capsisobradinho@gmail.com ? Horário de atendimento: segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h. ? Acesse mais informações sobre o Centro de Atenção Psicossocial Infantil da região Norte de Saúde.  *Com informações da Secretaria de Saúde

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Selo reconhece estabelecimentos comerciais que empregam jovens no DF

A Secretaria da Família e Juventude quer reconhecer as empresas que acreditam no potencial dos jovens do Distrito Federal e assumem a tarefa de treinar e capacitar essas pessoas para um futuro profissional melhor. Por isso, com a publicação da Portaria n°15 no Diário Oficial do DF (DODF) desta terça-feira (21) será cada vez mais comum o brasiliense entrar em uma empresa parceira e identificar o Selo Parceiro da Juventude. Arte: Divulgação/Secretaria da Família e Juventude A iniciativa regulamenta o Decreto 41.642, de 23 de dezembro de 2020, assinado pelo governador Ibaneis Rocha e dá destaque aos empreendedores parceiros da juventude que desempenham papel importante na sociedade quando decidem investir em um jovem com idade entre 15 e 29 anos, seja por meio da contratação direta ou na participação de iniciativas voltadas para a contratação dessas pessoas. É o caso do empreendedor Rafael Cortázio, que há alguns anos incorporou ao time profissional a mão de obra jovem, mesmo sabendo do desafio da inexperiência. “Contratar alguém que está iniciando é uma oportunidade de formar as nossas pratas da casa com o nosso jeito de trabalhar. Temos muitos casos de sucesso sobre os profissionais que essas pessoas se tornaram”, revelou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante Jennifer Santana, 23 anos, vê com entusiasmo o incentivo da secretaria, pois acredita que, quanto maior a visibilidade ao jovem, maiores serão suas chances de conquistar a tão sonhada vaga de trabalho. “Infelizmente, ainda há mais empresas que consideram a experiência e é justamente o que estamos buscando. Eu acredito que esse incentivo é importante para mudar essa realidade e os patrões passarem a se orgulhar de contratar jovens”, afirmou. “Assumimos um compromisso com o governador Ibaneis Rocha, e sobretudo com a população, de colocar os jovens e as famílias no lugar de destaque que merecem. Reconhecer a iniciativa privada nessa empreitada é fundamental. As empresas poderão utilizar o selo em suas peças publicitárias e sinalizar para a sociedade a sua contribuição valiosa na formação profissional dos nossos jovens”, afirma o secretário Rodrigo Delmasso. Os estabelecimentos comerciais interessados em obter o Selo Parceiro da Juventude deverão fazer a solicitação pelo e-mail gabsefj@sefj.df.gov.br com a seguinte documentação: ? Formulário de solicitação disponível aqui ? Cartão CNPJ ? CPF do responsável legal pela empresa ? Resumo das ações empreendidas pela empresa que favoreçam jovens entre 15 a 29 anos no Distrito Federal, dentro das metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) *Com informações da Secretaria da Família e Juventude  

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Mais opções para idosos, adolescentes e crianças assistidos pelo DF

Na edição desta quinta (29) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), foram publicados dois editais sobre a ampliação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). São cerca de 3 mil vagas para atividades a serem executadas em diversas regiões administrativas. O serviço tem caráter integrativo, com o objetivo promover atividades socioeducativas para pessoas idosas, crianças e adolescentes. Atividades desenvolvidas pelo SCFV contribuem para o envelhecimento saudável, a autonomia e a sociabilidade | Foto: Renato Raphael/Sedes Em um dos certames, a parceria visa abrir 2.650 vagas para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, no período de 48 meses prorrogáveis por até igual período. O serviço ocorre em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social.  “Trata-se de uma forma de intervenção social e planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Idosos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com as mesmas definições, mas priorizando o desenvolvimento de atividades que contribuam para o processo de envelhecimento saudável, da autonomia e da sociabilidade, o outro edital prevê o atendimento de 400 pessoas; aqui, o foco é o SCFV para Idosos. “Para ambos os casos, mapeamos cidades que chamamos de regiões de desenvolvimento social, ou seja, onde se concentram os maiores públicos relacionados ao serviço, levando em consideração aquelas cujos indicadores sociais sinalizam a necessidade de medidas preventivas e proativas, típicas da convivência e fortalecimento de vínculos”, complementa a titular da Sedes. Nos últimos dias, a secretaria firmou quatro parcerias para a execução do serviço. As organizações da sociedade civil (OSCs) vencedoras dos editais vão oferecer cerca de mil vagas a partir do início da atuação. Até a próxima semana, mais um acordo vai ser fechado para a implantação de outras 500 vagas. O Distrito Federal tem 16 centros de convivência responsáveis pela execução desse trabalho diretamente pelo Estado. “Além disso, instituições parceiras e alguns centros de referência de assistência social (Cras) oferecem o serviço. São cerca de cinco mil famílias atendidas”, informa o chefe do SCFV da Sedes, Clayton Andreoli Batista. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes)

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Parada de ônibus no Paranoá ganha painel de grafite feito por jovens

Uma parada de ônibus na Quadra 27 do Paranoá se transformará em uma galeria de arte, neste sábado (5). Crianças e adolescentes vão pintar um painel de grafite no local, a partir das 9h, como encerramento do projeto Grafinoá, realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Turma em ação exercita a criatividade: projeto ganha incentivo de Fundo de Apoio à Cultura | Foto: Divulgação/Projeto Grafinoá A iniciativa promove oficinas sobre grafite, desde julho, com a participação de mais de 50 crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos. Entre os estudantes, aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social são atendidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e conselhos tutelares do Paranoá e Itapoã. A criançada aprendeu os principais conceitos e técnicas do grafite, arte visual urbana com forte presença nas periferias do DF. Cada um dos alunos produziu uma tela grafitada e, juntos, dois painéis em muros cedidos por moradores, na Quadra 27. Cartilha [Olho texto=”. “Percebemos o interesse das crianças, e até da família delas, em seguir fazendo arte, em aprender mais sobre a cultura hip-hop”” assinatura=”Tiago Santos, produtor” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É muito legal ver a arte tomando a cidade”, afirma o artista Carlos Alberto de Carvalho, mais conhecido como Carlos Onix. “Criamos uma cartilha com a história do grafite, a utilidade da arte para a sociedade, nas ruas, no break, no hip-hop em si. Ensinamos a mexer com cores, como fazer pinturas em telas com vários materiais, desde rolos e pincéis a spray e fita.” Nascido e criado no Paranoá, Onix revela a gratidão em dividir a experiência artística com a comunidade. Em 2003, ele participou do projeto Picasso Não Pichava, lançado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). “Hoje, o que eu passo para eles é tudo o que aprendi 20 anos atrás; é como me ver, de novo, com 14 anos”, diz. Essa é a primeira edição das oficinas elaboradas com apoio do edital Meu Primeiro FAC. “Queremos dar continuidade ao projeto, por meio de novos editais e parcerias, e dar espaço para novos artistas”, conta um dos produtores da iniciativa, Tiago Santos TG. “Percebemos o interesse das crianças, e até da família delas, em seguir fazendo arte, em aprender mais sobre a cultura hip hop”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O administrador regional do Paranoá, Júnior Carvalho, reconhece a essencialidade em fomentar o eixo cultural no público infantojuvenil: “É importante que esse aspecto cultural seja desenvolvido no indivíduo desde criança, passando pela fase adolescente, pois a cultura é um processo de desenvolvimento humano. E nós acreditamos que seja de suma importância incentivar essa nova geração a praticar, respeitar e divulgar a cultura”. Os alunos que concluíram, no mínimo, 75% das aulas do projeto receberão um certificado de participação. O curso teve carga horária de 30 horas e foi ministrado em duas turmas em aulas semanais, aos sábados. Informações sobre as próximas edições serão publicadas nas redes sociais do projeto.

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59,6% dos jovens do Distrito Federal se identificam como negros

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quinta-feira (3), o estudo Juventude: Perfil Sociodemográfico, Educação, Mercado de Trabalho e Jovens Nem-nem, da segunda edição da série Retratos Sociais DF, que apresenta análises sociodemográficas e socioeconômicas de segmentos da população – crianças, jovens, mulheres, idosos, negros, pessoas com deficiência e LGBTQIA+ – a partir de dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad 2021). [Numeralha titulo_grande=”725.916″ texto=”jovens residiam no DF em 2021, representando 24,1% da população” esquerda_direita_centro=”direita”] O estudo apresenta o perfil sociodemográfico da juventude no DF, além de dados referentes à escolaridade e à empregabilidade, especialmente sobre os jovens nem-nem – população de 15 a 29 anos que não trabalha e não estuda. Considerando os diferentes ciclos de vida relacionados à educação e ao mercado de trabalho, o estudo subdivide os jovens em três faixas etárias: 15 a 17 anos, 18 a 24 anos e 25 a 29 anos. Perfil sociodemográfico Em 2021, 725.916 jovens residiam no DF, representando 24,1% da população brasiliense. Entre esses, apenas 5,2% dos jovens pertenciam à classe A, enquanto 17,3% às classes D e E; 59,6% eram negros, percentual superior ao observado na população em geral (57,3% dos habitantes do DF eram negros); 5,9% se identificaram como LGBTQIA+ (transgêneros e/ou lésbicas, gays, bissexuais ou outros), percentual superior ao observado quando se analisa todos os respondentes desta questão no DF (3,8%). Em relação ao arranjo familiar e posição no domicílio, o estudo aponta que 8.618 mulheres jovens entre 15 e 24 anos ocupavam a posição de responsável pelo domicílio no arranjo monoparental feminino, correspondendo a 2,6% das jovens nessa faixa etária. [Olho texto=”No ano passado na capital federal, 42,7% dos jovens estavam ocupados, 11,7% desocupados e 45,6% inativos (desocupados, mas não buscavam ocupação)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Educação Cerca de 40% dos jovens no DF frequentavam alguma instituição de ensino em 2021. Entre os que estudavam na rede formal de ensino (escola e faculdade), 60,3% estavam na rede pública. Fora do ensino formal (cursos profissionalizantes, preparatórios para Enem, vestibulares e concursos), estavam 11,2%. Considerando o ensino formal e informal, 50,3% dos jovens estudavam no momento da pesquisa. Na análise por renda, observa-se que nas classes D e E há menor proporção de jovens – nas três faixas etárias – que frequentavam instituição de ensino formal. Cerca de 62% dos jovens nas classes D e E não estudavam (tanto no ensino formal quanto informal), ante 22% na classe A. Evidenciando a relação entre renda e escolaridade, somente 12,6% dos jovens nas classes D e E que estudavam na rede formal de ensino frequentavam o ensino superior, frente a 54,2% dos jovens na classe A. Trabalho No ano passado na capital federal, 42,7% dos jovens estavam ocupados, 11,7% desocupados e 45,6% inativos (desocupados, mas não buscavam ocupação), ou seja, fora da força de trabalho. A taxa de desemprego dessa população era de 21,4%, superior à observada na população em geral (11%). As maiores taxas foram registradas em Brazlândia (36,2%) e Recanto das Emas (37,2%), enquanto as menores taxas foram no Lago Sul (5%) e Sudoeste/Octogonal (1,6%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A taxa de desemprego foi maior entre os jovens de 15 a 17 anos (48%), assim como a proporção de inativos (85,3%). Entre jovens de 25 a 29 anos, a taxa de desemprego foi a menor registrada (13,8%), assim como a proporção de inativos (24,1%). Com relação aos nem-nem, 20,8% dos jovens no DF não trabalhavam nem estudavam em 2021. Ao analisarmos o perfil sociodemográfico desses jovens, podemos observar que negros e mulheres – especialmente com filhos – representam a maioria desse grupo. A renda também é um fator que influencia nesse quesito: 30,9% dos jovens nas classes D e E não trabalhavam nem estudavam. Esse percentual reduz à medida que observamos as classes mais altas, como na classe A, na qual 9% dos jovens eram considerados “nem-nem”. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal     

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Taxa de desemprego no DF cai de 18,2% para 15,7% em 12 meses

Brasília, 30 de agosto de 2022 – Entre julho de 2021 e julho de 2022, a taxa de desemprego no Distrito Federal passou de 18,2% para 15,7%. Essa redução se deve ao acréscimo de 36 mil postos de trabalho e ao decréscimo de 5 mil pessoas na população economicamente ativa (pessoas com 14 anos ou mais ocupadas ou desempregadas). Em relação a junho de 2022, a taxa de desemprego permaneceu relativamente estável, ao passar de 15,6% para 15,7%. [Olho texto=”Na Periferia Metropolitana de Brasília, a taxa de desemprego caiu de 21,8% para 18,9% entre julho de 2021 e julho de 2022″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Divulgados nesta terça-feira (30), os dados fazem parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF e na Periferia Metropolitana de Brasília (PED-DF), referente ao mês de julho, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Na Periferia Metropolitana de Brasília, a taxa de desemprego caiu de 21,8% para 18,9% entre julho de 2021 e julho de 2022. A redução se deve aos 32 mil postos de trabalho a mais, aumento consideravelmente superior ao da população economicamente ativa, com 16 mil pessoas a mais. Na comparação com junho de 2022, a taxa de desemprego apresentou queda de 19,1% para 18,9%. Doze municípios goianos que circundam o DF compõem a Periferia Metropolitana de Brasília: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. Acesse aqui a PED-DF de julho na íntegra. Em 2021, os jovens correspondiam a 28,9% da população com idade para trabalhar (15 anos ou mais) | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Desemprego entre os jovens O IPEDF e o Dieese também divulgaram nesta terça o boletim anual Juventude e Mercado de Trabalho, em alusão ao Dia Internacional da Juventude, celebrado em 12 de agosto. A publicação analisa a inserção da população de 15 a 29 anos no mercado de trabalho regional entre 2020 e 2021. [Olho texto=”A análise da participação juvenil revela as dificuldades de inserção enfrentadas por essa população” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o boletim, a taxa de desemprego entre os jovens economicamente ativos (ocupados ou em busca de ocupação) alcançava 33,8% em 2021, percentual inferior ao registrado em 2020 (35,9%) e praticamente três vezes maior que o da população com 30 anos ou mais na mesma situação (10,9%), revelando as desvantagens ocupacionais da juventude no mercado de trabalho regional. Em 2021, os jovens correspondiam a 28,9% da população com idade para trabalhar (15 anos ou mais), um contingente de 720 mil pessoas distribuído em três grupos: adolescentes, entre 15 e 17 anos (5,4%); jovens-jovens, entre 18 e 24 anos (14,1%); e jovens adultos, entre 25 e 29 anos (9,4%). A juventude tinha uma expressiva participação no mercado de trabalho do Distrito federal, representando 30,1% da população ocupada ou em busca de ocupação. A análise da participação juvenil revela as dificuldades de inserção enfrentadas por essa população. Em 2021, os jovens correspondiam a 57,1% dos desempregados e a 24,3% dos ocupados no Distrito Federal. Em 2020, esses percentuais eram de 55,4% e 23,2%, respectivamente. Vale ressaltar que a juventude representava 29,4% da população ocupada ou em busca de ocupação em 2020. Para saber mais, acesse o site do IPEDF. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF

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Curso gratuito vai orientar jovens rurais que desejam empreender

Estão abertas, até o dia 22 deste mês, as inscrições para a próxima turma do programa de empreendedorismo e sucessão rural Filhos deste Solo, da Emater-DF. O curso gratuito vai orientar os alunos a elaborar o seu próprio plano de negócios, com aulas presenciais, no Instituto Federal de Brasília (IFB), entre os dias 25 e 29. Faça aqui sua inscrição. O programa Filhos deste Solo, idealizado pela Emater-DF em 2019, já capacitou 217 jovens | Foto: Divulgação/Emater-DF Realizado em parceria com o IFB, o curso tem carga horária de 20 horas. O trabalho final vai valer pontos para os alunos matriculados na instituição. O curso não se limita aos alunos do IFB, sendo aberto a todos os jovens da área rural interessados em empreender. “A Emater-DF é quem emite o certificado, e os melhores alunos poderão ser convidados a participar de outros programas da empresa”, afirma o gerente de Desenvolvimento Econômico da empresa, Frederico Neves. “Este novo formato tem um olhar mais personalizado para a área rural, tanto que as palestras serão ministradas por técnicos da Emater-DF e por professores da disciplina de agronegócios do IFB.” Segundo ele, o objetivo é que o aluno finalize o curso com o plano de negócio efetivo, e não apenas com a teoria sobre o plano de negócios. Os participantes vão receber um roteiro para preencher ao longo das palestras e terão de duas a três perguntas para serem respondidas a cada treinamento. Somente ao final é que o aluno vai montar o planejamento do seu empreendimento. Arte: Divulgação/Emater-DF “No último dia do curso, será realizada uma palestra de viabilidade financeira e os alunos terão um prazo para fechar o documento”, explica o técnico da Emater. “O grande diferencial desse novo formato é que os participantes efetivamente terão um plano de negócios pronto e a gente vai entender e conhecer melhor cada participante, de onde ele veio, o que ele quer e quais são as condições para começar a empreender. Será algo palpável no final”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa Filhos deste Solo nasceu para auxiliar os jovens rurais a empreenderem por meio da gestão de negócios bem-sucedidos, a fim de promover inovação tecnológica, geração de renda e qualidade de vida no campo. A iniciativa busca responder a questões de sucessão e permanência na área rural. Desde a criação do programa, idealizado pela Emater em 2019, 217 jovens foram capacitados. Serviço Programa Filhos deste Solo Inscrições: até dia 22 Data do curso: de 25 a 29 deste mês Local: Instituto Federal de Brasília – campus Planaltina. *Com informações da Emater-DF

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Aula inaugural do projeto Mais que Vencedor

Começam nesta segunda-feira (7) as aulas virtuais do projeto Mais que Vencedor. Fruto de convênio entre a Secretaria de Juventude (Sejuv) e o Serviço Social da Indústria do DF (Sesi), com recursos de emenda parlamentar do deputado Rodrigo Delmasso, a iniciativa prepara jovens de 15 a 29 anos para as provas de acesso ao ensino superior, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Programa de Avaliação Seriada (PAS), de forma gratuita. A meta é atender 4 mil jovens, em aulas presenciais e online. São 2 mil vagas destinadas à unidade do Sesi Gama, 1,5 mil ao Sesi Taguatinga e 500 para o Sesi Sobradinho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As aulas virtuais ao vivo serão ministradas pela plataforma Microsoft Teams, de segunda a sexta-feira, das 19h às 21h. A aula inaugural também receberá alunos no Teatro Iara Amaral, do Sesi Taguatinga, com participação de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Sistema Fibra. O preparativo tem foco nas matrizes de referência das quatro áreas de conhecimento: Ciências da natureza e suas tecnologias, Linguagem e suas tecnologias, Ciências humanas e sociais e Matemática e suas tecnologias. A modalidade presencial será oferecida a partir de setembro, com aulas preparatórias para redação, também de segunda a sexta-feira, das 19h às 21h. Nesse caso, os estudantes serão atendidos na escola Sesi-DF escolhida na pré-inscrição. Os alunos receberão material didático sobre os conteúdos programáticos previstos para os processos seletivos Enem e PAS.   *Com informações da Secretaria de Juventude

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Oficinas de redes sociais, fotografia e DJ, no Gama

[Olho texto=”Aulas serão ministradas em três turnos, até 4 de fevereiro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Cada vez mais presente no mercado, o empreendedorismo criativo baseia-se na busca de realização pessoal e felicidade dos empreendedores, transformando suas paixões em negócios. Esta é a proposta do projeto de capacitação Empreender Criativo, que chega ao Gama com a oferta de três oficinas profissionalizantes gratuitas: informática com ênfase em redes sociais, fotografia e DJ. O público-alvo são jovens a partir de 16 anos, que podem se inscrever até o dia 23, no site do projeto. As matrículas serão feitas posteriormente, e presencialmente, no local do evento. As aulas vão do dia 24 deste mês a 4 de fevereiro, sempre de segunda a sexta-feira. Os cursos terão 40 horas no total de duração, com divisão em turmas nos períodos matutino (das 8h15 às 12h15), vespertino (das 14h às 18h) e noturno (das 18h30 às 22h30). Promovido pela Associação Luta pela Vida, entidade sem fins lucrativos, o projeto tem apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). A meta é despertar o público para o empreendedorismo e incentivar a abertura de microempresas individuais (MEIs). Serão, ao todo, 225 vagas: 100 para o curso de informática, 100 para fotografia e 25 para o de DJ. Os cursos Atualmente, as pessoas passam horas fotografando e editando fotos em aplicativos instalados em seus celulares, sem perceber que esse hobby pode transformar-se numa fonte de renda. O curso de fotografia estimula a desenvolver o conceito de que um mero passatempo poderá virar um negócio por meio da ativação do empreendedorismo criativo. A mesma base de raciocínio permeia o curso de DJ, que pretende estimular os jovens a participar de eventos de batalhas de rima e de breakdance, hip hop, entre outras atividades de lazer, de forma a obter renda. Já o curso de informática com ênfase em redes sociais ensina a obter renda a partir de diversos eventos fundamentados em serviços criativos e gestão de mídias sociais – áreas que se encontram em alta. A meta é desenvolver um olhar empresarial para essas atividades. Faça aqui sua inscrição. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico

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Mais de 150 mil atendimentos solidificam direito à cidadania

Ampliar a oferta de serviços para garantir ao cidadão seus direitos é uma das premissas da atual gestão do Governo do Distrito Federal (GDF). Ao longo de 2021, mais de 150 mil atendimentos foram feitos em programas de promoção da cidadania, como Carreta da Mulher, Sejus Mais Perto do Cidadão, Sua Vida Vale Muito, centros da Juventude e ações do Procon para garantir os direitos do consumidor. Todas essas atividades foram realizadas de forma presencial ou por meio de ações itinerantes, chegando às 33 regiões administrativas do DF. O programa Sejus Mais Perto do Cidadão, gerido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), foi um dos destaques do ano em ações que chegaram mais perto da população mesmo em tempos de pandemia. Foram oferecidos serviços públicos, como emissão gratuita da primeira ou segunda via do RG, assistência jurídica e psicológica, corte de cabelo, além de serviços médicos, apresentações culturais e espaço de lazer para crianças. O programa Sejus Mais Perto do Cidadão, gerido pela Sejus, foi um dos destaques do ano em ações que chegaram mais perto da população, mesmo em tempos de pandemia | Foto: Divulgação/Sejus Em 2021, o programa passou por cidades como Planaltina, Sol Nascente/Pôr do Sol, Estrutural, Samambaia, Paranoá e Sobradinho II, realizando mais de 22,5 mil atendimentos. “Esse é um trabalho muito importante porque atende as pessoas que precisam desde a emissão de um documento de identidade até um exame complexo na área oftalmológica. Fico feliz quando vejo a população sendo tratada com respeito”, ressaltou o governador Ibaneis Rocha, durante visita à ação realizada no Sol Nascente. Para a titular da Sejus, Marcela Passamani, o programa é sinônimo de cuidado, proteção, acolhimento e respeito com a população: “Esse projeto é uma forma de aproximar o GDF de seus cidadãos. Só tenho a agradecer aos nossos voluntários e parceiros que somam conosco e topam levar serviços de qualidade para mais perto das pessoas”. Na Hora A unidade de Brazlândia foi reformada em 2021 | Foto: Divulgação/Sejus Quando se pensa em serviços de cidadania, uma das primeiras lembranças de muitas pessoas é o Na Hora, que reúne, em um único local, representações de órgãos públicos federais e distritais, de forma articulada, para a prestação de serviços públicos aos cidadãos. Este ano, a unidade da Rodoviária do Plano Piloto, uma das mais requisitadas, passou por uma ampla reforma, a primeira em 20 anos de funcionamento. O GDF investiu R$ 1,8 milhão nos serviços, que incluíram restauração dos banheiros e copa e substituição do sistema elétrico e do parque tecnológico. Além disso, a unidade agora conta com acessibilidade e atendimento bilíngue e por libras, com a expectativa de que o tempo médio de atendimento gire em torno de cinco minutos. Além da Rodoviária do Plano Piloto, as unidades de Brazlândia e Sobradinho também foram reformadas. O ano de 2021 também marcou a chegada do Na Hora Cidades em dois locais: Cidade Estrutural e São Sebastião. Atenção às mulheres Garantir políticas públicas de qualidade para a promoção da saúde e segurança da população feminina é um dos objetivos da atual gestão do GDF, com a Secretaria da Mulher (SMDF) coordenando todas essas ações. O ano de 2021 foi marcado por diversas iniciativas em prol das mulheres do DF. Em abril, foi inaugurada a unidade da Casa da Mulher Brasileira (CMB) de Ceilândia. O local reúne, em uma só estrutura, acolhimento, triagem, apoio psicossocial, além de atendimento da Defensoria Pública, do Ministério Público e do Tribunal de Justiça, evitando que a vítima de violência tenha que buscar serviços fragmentados. Em breve, o DF contará com outras quatro unidades: São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol, Sobradinho II e Recanto das Emas. O investimento do GDF é de R$ 6,3 milhões. Para garantir a igualdade feminina e combater a discriminação de gênero, em 2021 o GDF lançou o II Plano Distrital de Políticas para Mulheres, documento que reúne propostas elaboradas por órgãos governamentais, não governamentais e sociedade civil, divididas em nove eixos. “É um documento construído por muitas mãos, muitos rostos e muitos sonhos, que representa a diversidade do Distrito Federal. O plano traz a marca da inovação e da participação social”, explicou a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Por meio de uma unidade móvel, a Carreta da Mulher, a secretaria atendeu mais de 11 mil moradoras em 14 regiões administrativas – Ceilândia, Santa Maria, Brazlândia, São Sebastião, Estrutural, Samambaia, Riacho Fundo, Recanto das Emas, Itapoã, Gama, Planaltina, Sobradinho, Varjão e Plano Piloto. Combate à violência As vítimas que apresentem um “X” vermelho pintado na mão ou verbalizem pedido de ajuda estão precisando de socorro| Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher Para reforçar as ações de proteção à população feminina, no início de 2021 foi lançada a campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica. A iniciativa capacitou donos e funcionários de diversos estabelecimentos, como hotéis, condomínios, farmácias e supermercados, a acolherem vítimas que apresentem um “X” vermelho pintado na mão ou verbalizem a necessidade de socorro. Uma parceria entre a SMDF e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) lançou o Mulher Mais Segura, programa que reúne uma série de ações e medidas voltadas para o objetivo de fortalecer as ações integradas de combate aos crimes de gênero, aperfeiçoar os processos e protocolos e fortalecer mecanismos de proteção às mulheres. No âmbito federal, uma cooperação com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) instituiu o aplicativo Proteja-se, que está integrado com o Disque 100 e Ligue 180, os canais oficiais de denúncia do MMFDH e cujo objetivo é acelerar o encaminhamento e, por consequência, o atendimento de quem vive uma situação de risco e de violação de direitos humanos. As oito unidades do Pró-Vítima, programa de atendimento da Sejus que oferece assistência psicológica e social a vítimas de crimes de natureza violenta, registraram 4,9 mil atendimentos em 2021. Já o Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio, que cuida de casos de violência sexual envolvendo crianças e adolescentes, fez mais de 600 atendimentos durante o ano. Sua Vida Vale Muito Garantir acesso a serviços de saúde também é uma maneira de proteger a população e fortalecer o senso de cidadania. Por meio do programa Sua Vida Vale Muito, que oferece serviços de saúde e bem-estar, como atendimento médico e orientação nutricional, a Sejus atendeu mais de dez mil pessoas em Brazlândia, Fercal, São Sebastião e Recanto das Emas. Além dos atendimentos itinerantes, o Sua Vida Vale Muito também vacinou 45 mil pessoas contra a covid-19 nos postos instalados em Ceilândia, Itapoã e Recanto das Emas, reforçando a campanha de vacinação promovida pelo GDF. Dignidade feminina De maneira pioneira, as secretarias do GDF com titulares mulheres – as pastas da Mulher, da Justiça e Cidadania, de Turismo, de Esporte e Lazer, de Desenvolvimento Social e de Educação – se uniram em 2021 para criar a campanha Dignidade Feminina – Da transformação de meninas a mulheres: mais cidadania e menos tabu. A ação buscou promover e ampliar o debate sobre a falta de recursos para cuidados íntimos durante o período menstrual, além de estimular a doação de absorventes, roupas e demais itens de higiene para adolescentes e mulheres em vulnerabilidade social. Mais de 150 mil unidades foram arrecadadas pelo GDF até novembro passado. Infância e juventude A atenção com as crianças e adolescentes do DF também norteou diversas ações do GDF ao longo do ano. Em julho, a Sejus deu o pontapé inicial para a construção de três novas unidades dos conselhos tutelares, que serão instaladas em Santa Maria, Cidade Estrutural e Sol Nascente/Pôr do Sol. “O GDF trabalha com a prioridade central de garantir que as crianças e adolescentes tenham todos os seus direitos respeitados, e esses novos equipamentos públicos vão propiciar melhor atendimento aos nossos meninos e meninas”, reforça a secretária Marcela Passamani. Os centros de Juventude são espaços de convivência para o acolhimento e desenvolvimento dos jovens por meio de ações em áreas como educação, cultura, saúde, cidadania e inclusão social | Foto: Rogério Lopes/Divulgação O ano de 2021 também marcou a criação do Disque 125, canal gratuito de denúncias de violação de direitos de crianças e adolescentes do DF. O serviço foi lançado com a intenção de agilizar o atendimento e proteção de menores vítimas de violência ou outros tipos de violação. Desde sua institucionalização, o Disque 125 recebeu mais de mil denúncias. Em setembro, o GDF também criou o Observatório dos Direitos da Criança e do Adolescente (ODCA/DF), por meio de decreto para concentrar em um ambiente virtual as principais informações, estudos e dados estatísticos relacionados a esse público, em áreas como saúde, educação, profissionalização, sistema socioeducativo e violação de direitos. Nas três unidades do Centro da Juventude, localizadas em Ceilândia, Samambaia e Estrutural, mais de 50 mil jovens foram atendidos ao longo do ano e tiveram acesso à cultura, lazer, assistência social, esporte, qualificação profissional e educacional. “Os centros da Juventude são instrumentos públicos de extrema relevância, com várias histórias de superação e sucesso. São jovens que não tinham perspectiva quanto ao seu futuro e, depois da capacitação e assistência recebida, se tornaram protagonistas de suas próprias vidas”, comenta a secretária da Juventude, Luana Machado. Defesa do consumidor Ao longo do ano, o trabalho do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) não parou. Foram mais de 57 mil pessoas auxiliadas, entre atendimentos presenciais, em ações itinerantes, como o Sejus Mais Perto do Cidadão, ou em mutirões para renegociação de dívidas com instituições financeiras. As vistorias do Procon verificam, entre outros itens, a qualidade dos combustíveis, a aferição das bombas e a transparência da composição dos preços ao consumidor | Foto: Divulgação/Procon Além do auxílio aos consumidores, o Procon também reforçou as ações de fiscalização em diversos estabelecimentos comerciais ao longo do ano. Nos postos de combustíveis, agentes vistoriaram a qualidade do combustível, a validade dos produtos, a aferição das bombas de abastecimento e a transparência da composição dos preços ao consumidor, como a proibição de destaque para valores promocionais como se fossem o preço final. Em 2021, 117 postos sofreram sanção pela irregularidade na oferta e informação do preço dos combustíveis, e o valor total de multas aplicadas foi de mais de R$ 4,2 milhões. A segurança alimentar também estimulou diversas ações do Procon de fiscalização e de tomadas de decisão. Em maio, uma ação apreendeu 50 mil dúzias de ovos sem condições de consumo em Samambaia. A alta dos preços de carnes também fez com que o órgão fiscalizador e a Secretaria de Agricultura (Seagri) editassem uma recomendação para doação de ossos de boi e carcaças de frango e peixe.    

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Esporte e lazer para crianças e jovens carentes da Estrutural

Chuva? Que nada. Cansaço? Nem pensar. Sede? Sim, mas de correr, pular e brincar. Neste sábado (13), a criançada se divertiu na praça central da Estrutural. Oferecendo esporte e lazer para o público da faixa etária dos 3 aos 14 anos, o projeto DF Ativo chegou à cidade neste fim de semana e promoverá atividades também neste domingo, até as 17h. O objetivo é incentivar o esporte e a prática de atividades saudáveis para crianças e jovens com idade até 14 anos. A iniciativa é uma parceria da Secretaria de Esportes e Lazer (SEL), administrações regionais e o Instituto Eva, que atua junto a comunidades carentes e população em situação de vulnerabilidade social. As próximas edições do projeto, ainda neste mês, serão em Samambaia, nos dias 20 e 21, e Riacho Fundo II, dias 27 e 28. Pedal kart era o equipamento mais procurado pelas crianças | Fotos; Joel Rodrigues/Agência Brasília Os irmãos Silva Machado Brito – Caio, Rafaela e Isabela, de 11, 10 e 7 anos, respectivamente –, eram só alegria. Incansáveis, corriam de um lado para o outro e, em menos de uma hora, já tinham experimentado pedal kart, basquete, cama elástica e futebol. Para alegria da família, o dia era longo – o suficiente para as crianças ainda jogarem tênis de mesa, damas e queimada. “Moramos pertinho, então chegamos bem cedo para dar tempo de brincar de tudo”, contou Rafaela, a menina que quer ser delegada. Caio, o irmão que sonha em ser bombeiro, adorou o pingue-pongue e o basquete na estrutura de plástico. Já a pequena Isabela admirava tudo, enquanto aguardava sua vez na cama elástica. A mãe das crianças, Érica Simone da Silva Brito, 34 anos, aprovou a iniciativa que tirou os filhos do marasmo. “Com a pandemia da covid-19, eles ficaram muito tempo dentro de casa”, disse. “Essa é a primeira vez que estão saindo só para se divertir. Isso é bom, porque as famílias aqui são muito carentes e não têm condições de levar seus filhos aos parques”. Observando o filho Henrique, de 8 anos, no pedal kart, Renê Mares Gomes, 29, também se divertia. E, claro, aproveitava para filmar a performance do menino na pista de corrida improvisada. Aprendizagem e diversão “Está bem legal aqui”, comemorava Renê. “As crianças estão se divertindo muito e também estão conhecendo vários esportes. Além de elas aprenderem essas modalidades, isso aqui é um grande incentivo para não ficarem nas ruas.” Brincadeira favorita da maioria das crianças presentes à praça Central da Estrutural, o pedal kart atraiu também os olhares curiosos de quem nem tinha idade para entrar na pista, como Ryan, 4 anos, filho de Renê. Esporte, diversão e aprendizado compõem o projeto DF Ativo [Olho texto=”“Colocamos nossas crianças e jovens em atividade com uma série de modalidades que promovem saúde e qualidade de vida” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] No espaço montado especialmente para a modalidade, a fila crescia, enquanto as crianças se revezavam durante cinco minutos pela pista, com dez equipamentos de pedal kart. Tudo isso sob o olhar atento dos  monitores, a postos para garantir a segurança da turma. Houve até quem ficou na fila várias vezes, como Gabriel Ferreira da Silva, 12 anos, que queria mais tempo para brincar e espaço para testar os limites. “Foi a primeira vez que andei no pedal kart”, contou. “É bem legal e dá uma experiência de piloto para a gente, mas a pista tinha que ser maior. Eu também queria poder andar mais rápido”. Em frente ao tabuleiro de xadrez, Iuri Alves Ribeiro e Mateus Cristian Alves do Nascimento, ambos de 9 anos, também se divertiam, movimentando as peças com agilidade. “Foi o meu pai que me ensinou a jogar xadrez”, disse Mateus. “Eu nem sei como aprendi, mas é bom para a cabeça e para a gente ficar inteligente”, ensinou Iuri. Saúde e autoestima [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa é mais uma ação para desenvolver, desde a infância, o hábito da prática esportiva”, explicou a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Colocamos nossas crianças e jovens em atividade com uma série de modalidades que promovem saúde e qualidade de vida.” A administradora da Estrutural, Vânia Gurgel, lembra que iniciativas como o projeto DF Ativo contribuem para resgatar a autoestima de populações carentes. “As crianças daqui não têm acesso a parques ou outras diversões, devido à situação de vulnerabilidade econômica e social de suas famílias; então, estamos oferecendo lazer, diversão e dignidade para a comunidade”, afirmou. “A população sente que está sendo assistida”.    

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Crianças e jovens participam de festa no Adolescentro

Centro de referência no atendimento a adolescentes que buscam ajuda especializada em saúde mental, o Adolescentro, localizado na L2 Sul, promoveu, na manhã desta quarta-feira (13), um evento para festejar o Dia da Saúde Mental e o Dia das Crianças – datas comemoradas respectivamente nos dias 10 e 12 últimos. O local atende aproximadamente 6 mil jovens por mês e já ganhou reconhecimento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) pelo trabalho realizado. Horta criada pelos jovens atendidos: atividades desenvolvidas no Adolescentro abrangem diferentes áreas | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília [Olho texto=”“A inclusão dos pais nos atendimentos e atividades terapêuticas é essencial para capacitá-los a lidar da melhor maneira com as dificuldades apresentadas pelos filhos” ” assinatura=”Pollyana Mertens, diretora da Atenção Secundária da Região Central” esquerda_direita_centro=”direita”] Dos 12 aos 18 anos incompletos, adolescentes têm acesso a atendimentos individuais e em grupos, para casos moderados de saúde mental, uso eventual de substâncias psicoativas ou quando são vítimas de violência – inclusive sexual –, em abordagem multiprofissional. As equipes, que têm 65 profissionais, são formadas por pediatras, hebiatras (pediatra especialista em adolescência), psiquiatras, homeopatas, ginecologistas, neuropediatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, odontólogos e técnicos de higiene dental. Abrangência familiar Durante a festa – regada a refrigerante, algodão-doce, pipoca e outras guloseimas, além de palhaços, brinquedos infláveis e até brinquedos que foram distribuídos –, o vice-governador Paco Britto fez questão colher alfaces plantadas pelos próprios adolescentes, na horta criada no Adolescentro. “É uma satisfação para mim estar aqui e acompanhar esse trabalho”, disse. “Uma atividade simples, como colher a alface, pode representar muito na vida de um autista, por exemplo”. A diretora da Atenção Secundária da Região Central, Pollyana Mertens, lembra que os serviços oferecidos abrangem toda a família. “A inclusão dos pais nos atendimentos e atividades terapêuticas é essencial para capacitá-los a lidar da melhor maneira com as dificuldades apresentadas pelos filhos”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nesse dia, comemoramos também o orgulho de ter no DF um dos três centros de atendimento à saúde mental para adolescentes existentes do Brasil que, de forma gratuita, desenvolve esse serviço tão importante para as famílias da nossa capital”, pontuou o vice-governador. “Parabenizo cada servidor que trabalha para oferecer a melhor saúde pública ao nosso cidadão.” O secretário nacional de Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), Maurício Cunha, também ressaltou a importância do Adolescentro: “Vocês estão suprindo uma política pública carente do Brasil. São poucos os estados que têm equipamentos para um público tão vulnerável como são os adolescentes”.    

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Trabalho, remuneração e carteira assinada para 1,8 mil jovens

Na manhã desta terça (14), o governador Ibaneis Rocha participou da cerimônia de boas-vindas aos 1,8 mil novos integrantes do Jovem Candango, programa do Governo do Distrito Federal (GDF) que promove formação técnico-profissional na administração pública. A iniciativa tem o objetivo de abrir portas no mercado de trabalho, estimulando a continuidade dos estudos com suporte financeiro. As atividades desenvolvidas são voltadas ao desenvolvimento físico, moral e psicológico dos participantes, que têm entre 14 e 18 anos. Na programação dos jovens estão o aprendizado de diversos conceitos da administração pública, bem como a promoção da convivência e o fortalecimento de vínculos, incentivando inclusive a prática de esportes. O governador Ibaneis Rocha enfatizou o valor que essas formações têm na política pública atualmente implementada no DF. “Oportunidades são muito importantes. Antigamente, estágios eram muito poucos e conseguir uma oportunidade de emprego era muito difícil. Só quem passa por isso sabe a importância de dar o primeiro emprego a uma pessoa. Estou feliz por vocês e por poder dar essa oportunidade, orgulhando seus pais e seus parentes, e tendo uma carteira com uma assinatura. Espero que vocês saibam aproveitar essa oportunidade para que possam vencer na vida”, afirmou. Participaram do encontro os atletas e paratletas do DF Caio Bonfim, Jéssica Gomes e Wendell Belarmino, que receberam placas de homenagem pela participação na última edição dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, realizados nos últimos meses | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Quem foi selecionado para participar do Jovem Candango não vê a hora de começar a trabalhar. Maria Eduarda Oliveira de Jesus, 14 anos, mora em um abrigo para crianças e adolescentes e não esconde a expectativa. “Desde que eu cheguei lá queria trabalhar, e quando eu descobri que eu poderia, fiquei muito feliz. Acho que vai ser bom pra mim. É a minha primeira chance no mercado de trabalho. Estou ansiosa, acho que vai ser legal”, contou. A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, destacou as cooperações que o programa fez para este ano. “Temos agora parcerias com o Sesi e o Senai, unindo propostas para dar mais qualidade de vida para a população. Esse programa visa formar cidadãos, transformar a família, dando a oportunidade para vocês estudarem e levarem renda”, explicou. A deputada federal Celina Leão agradeceu o GDF e o governador Ibaneis pela decisão de seguir em frente com o projeto. “São oportunidades com carteira de trabalho assinada, direitos trabalhistas garantidos. Meu coração se enche de alegria e gratidão. A vocês jovens, cheios de sonhos, vocês podem conseguir. Vocês vão conseguir. O GDF está dando uma chance”, ressaltou. Também participaram do encontro os atletas e paratletas do DF Caio Bonfim, Jéssica Gomes e Wendell Belarmino, que receberam placas de homenagem pela participação na última edição dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, realizados nos últimos meses. Sobre o programa O Jovem Candango é coordenado pela Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) e pelo Centro Espírita Fraternidade Jerônimo Candinho (OSJC), entidades selecionadas pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) por meio de chamamento público. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os participantes ganham uma ajuda de R$ 516,66 e, por terem carteira de trabalho assinada, também têm direito a férias e 13º salário. Outros benefícios são vale-alimentação de R$ 220, vale transporte e seguro de vida, além de uniforme e crachá. As 1.800 vagas foram distribuídas da seguinte maneira: > 20% das vagas destinadas a jovens egressos ou em cumprimento de medida socioeducativa; > 10% das vagas destinadas a jovens em situação de acolhimento institucional; > 5% das vagas destinadas a jovens PCD; > 5% das vagas destinadas a jovens atendidos pelo Programa Bombeiro Mirim do DF; > 5% das vagas destinadas a jovens residentes em área rural do DF no mínimo há 5 (cinco) anos. > 55% ou mais das vagas remanescentes serão destinadas a jovens que atendam aos critérios de seleção exigidos pelos parâmetros estabelecidos. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer  

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Adolescentes com 17 anos serão vacinados na próxima semana

[Numeralha titulo_grande=”135.561″ texto=”Doses foram aplicadas entre segunda e quarta-feira” esquerda_direita_centro=”direita”] Com a previsão da chegada de mais 46.968 doses no fim de semana, o GDF vai abrir na próxima terça-feira (24) a vacinação contra a covid-19 para os adolescentes de 17 anos sem comorbidades. Neste primeiro momento, apenas a faixa etária em questão será imunizada sem necessidade de agendamento. O público com essa idade soma 48.263 pessoas no DF, de acordo com a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). A idade para vacinação vai baixar de acordo com a chegada de novas doses | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (19) no Palácio do Buriti, os secretários de Saúde, Osnei Okumoto, e da Casa Civil, Gustavo Rocha, anunciaram que, além de doses destinadas a primeira aplicação, o DF vai receber mais 18.900 unidades para a segunda dose. Gustavo Rocha lembrou que começou nesta quinta-feira (19) a aplicação da segunda dose da vacina AstraZeneca para quem tem o cartão de vacinação com data marcada para recebê-la até o dia 31 de agosto. Segundo ele, a Secretaria de Saúde deve aplicar 160 mil segundas doses até o final do mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O chefe da Casa Civil ressaltou que a imunização não será aberta de uma vez para os jovens a partir de 12 anos por causa da quantidade de vacinas que será enviada pelo Ministério da Saúde, ainda insuficiente para um público total estimado em mais de 317 mil pessoas no DF. ”Assim que chegarem novas doses, vamos continuar baixando a idade. O objetivo é avançar até os 12 anos”, garantiu. Segundo no ranking nacional Gustavo Rocha ressaltou que, de segunda (16) a quarta-feira (18), a Secretaria de Saúde aplicou 135.561 doses (115.021 para primeira aplicação e 20.540, como segunda). No entanto, o esperado era aplicar 18.755 segundas doses. Neste período, o percentual de imunização dos jovens de 20 e 21 anos saltou de 13,6% para 48,4%. Da mesma forma, entre as pessoas de 22 e 23 anos, o aumento foi de 16,6% para 52% de vacinados. Confira a coletiva da Secretaria de Saúde nesta quinta-feira (19): Atualmente, o DF ocupa a segunda posição no ranking nacional de vacinação com 61% da população imunizada com a primeira dose. Quando considerada apenas a população dentro do público-alvo, o percentual sobe para 84%. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, disse que a Secretaria de Saúde vem monitorando o risco de transmissão da covid-19 nas regiões de saúde do DF e está atenta aos casos nas regiões central, leste, norte, oeste e sudoeste com risco moderado de transmissão.

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Imunização ao som de DJs para pessoas acima de 18 anos

A partir do meio-dia desta terça-feira (17), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) começa a atender, sem agendamento, pessoas acima de 18 anos nos locais de vacinação do programa Sua Vida Vale Muito, em parceria com a Secretaria de Saúde. Para atrair e animar os jovens, a Sejus convidou DJs que vão se apresentar na Praça dos Direitos do Itapoã e na Praça dos Direitos de Ceilândia, onde estarão disponíveis a primeira e a segunda doses. No Centro Educacional Unificado (CEU) das Artes do Recanto das Emas, a população também contará com uma atração musical, mas o espaço está reservado apenas para aplicação da segunda dose. A secretária Marcela Passamani reforça que a estrutura da pasta vai garantir um atendimento ágil, confortável e sem filas para os jovens| Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “A iniciativa, além de promover a cultura hip-hop, visa atrair esse público mais jovem para a vacinação. Disponibilizamos, nos pontos de vacinação da Sejus, a infraestrutura necessária para que o atendimento seja ágil, confortável e sem filas”, ressalta a secretária da pasta, Marcela Passamani. O programa Sua Vida Vale Muito já chegou à marca de 40 mil doses aplicadas da vacina contra a covid-19. O serviço nesses três pontos de apoio é feito por servidores da pasta e voluntários cadastrados no site do Voluntariado em Ação. As ações contam com a parceria da Caesb, Detran, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. [Olho texto=”Parceria com aplicativo vai disponibilizar vouchers de R$ 20 para facilitar o deslocamento de pessoas da faixa etária ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Parceria com o aplicativo 99 Para facilitar o deslocamento da população até os pontos de imunização, a Sejus firmou neste ano uma parceria com o aplicativo 99, que disponibiliza a distribuição gratuita de vouchers, no valor de R$ 20, às pessoas da faixa etária atendida na campanha de imunização. Para obter um voucher, basta acessar o site e efetuar um rápido cadastro. Ao validar a faixa etária e cruzar os dados, automaticamente será liberado um código por vez para ser usado em até 14 dias, na ida e na volta da viagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serão liberados R$ 20 para cada corrida de ida e volta. Caso o valor da viagem ultrapasse o voucher, o passageiro pagará a diferença. Se for menor, não haverá reembolso do valor, nem estorno. O voucher poderá ser utilizado para vacinação em qualquer unidade de Saúde do DF ou para a ação Sua Vida Vale Muito, em qualquer um dos três pontos de imunização. Confira os endereços do programa Sua Vida Vale Muito Vacinação • Itapoã, na Praça dos Direitos – Quadra 203, no Del Lago, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h • Recanto das Emas, no CEU das Artes – Quadra 113, de segunda a quarta-feira, das 9h às 17h • Ceilândia, na Praça dos Direitos – QNN 13, de segunda a quarta-feira, das 9h às 17h *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF

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Ritmo de vacinação acelera com a procura dos jovens

A vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal acelerou na última semana com a inclusão da população mais jovem na campanha de imunização. A busca pelo imunizante entre as faixas etárias menores – de 20 a 29 anos – tem sido mais rápida do que a dos grupos etários de maior idade. A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira (12), durante a coletiva de imprensa no Palácio do Buriti. “Ao contrário das outras faixas etárias, que a gente tinha que convocar para vacinação, os mais novos estão demonstrando uma consciência importante (para a campanha) com uma procura em massa”, explicou o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, durante coletiva nesta quinta-feira (12) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na última semana, o DF registrou um recorde de aplicação. De 2 a 4 de agosto, foram vacinadas 162.171 pessoas, sendo 135.026 com a primeira dose e 27.145 com a segunda. No dia 3 foi aberta a campanha para o público de 25 a 29 anos de idade, o que impulsionou a procura. Com isso, já foi possível aplicar a primeira dose em 40% desse grupo – não incluindo aí os que já haviam recebido o imunizante por comorbidade ou categoria profissional prioritária. Nesta quinta-feira (12), primeiro dia da campanha para os jovens de 20 a 24 anos, o DF havia registrado 45.470 pessoas vacinadas até as 13h. “Ao contrário das outras faixas etárias, que a gente tinha que convocar para vacinação, os mais novos estão demonstrando uma consciência importante (para a campanha) com uma procura em massa”, destacou o secretário da Casa Civil Gustavo Rocha. A expectativa é de que, com a chegada de novas doses, os jovens de 18 e 19 anos já possam ser vacinados na próxima semana. Avanço no ranking De 4 de agosto, quando novas doses extras de vacina começaram a ser recebidas pela Secretaria de Saúde, até esta quinta-feira (12), o DF saltou de 17º lugar no ranking nacional de vacinação para o 6º entre as unidades da federação que mais vacinam. A expectativa da pasta é chegar entre os cinco primeiros lugares até o fim desta semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até esta quinta-feira, 53% da população do DF já recebeu pelo menos a primeira dose da vacina. As mulheres lideram o grupo com 56% de vacinadas. “As mulheres têm uma sensibilidade maior para a importância da vacina. Estão acostumadas a lidar com elas desde o início da maternidade”, avalia o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.

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Governo abre 1,8 mil vagas para o Jovem Candango

Que tal emprego, renda e escola no mesmo pacote, tudo embrulhado com cidadania? É assim que funciona o programa Jovem Candango, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) que abre as portas do mercado de trabalho para jovens carentes. As inscrições começam nesta quinta-feira (1º), sendo ofertadas 1.800 vagas. Sob gestão da Secretaria de Esporte e Lazer, o Jovem Candango atende jovens de 14 a 18 anos. A iniciativa promove formação técnico-pro?ssional do aprendiz por meio de atividades teóricas e práticas. A partir deste ano, o esporte também passa a fazer parte das atividades oferecidas. “Os nossos centros olímpicos estarão abertos para que esses jovens possam praticar um esporte. Ampliamos o número de vagas nas 12 unidades, passando de 29 mil para 62 mil vagas, em 26 modalidades esportivas”, explica a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Oliveira. [Olho texto=”O programa é destinado a adolescentes e jovens da faixa etária dos 14 aos 18 anos, exceto para a pessoa com deficiência, que não tem limite de idade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O esporte entra no pacote do Jovem Candango como um bônus na formação física e moral, fortalecimento de vínculos, promoção da integração dos adolescentes e na sua preparação para o mercado de trabalho. Entre os pilares do programa está a renda formal com carteira assinada e o jovem produzindo servic?os, como na área de Tecnologia da Informação (TI). “Eles são aproveitados pelo GDF nos diversos órgãos e em todas as Regiões administrativas (RAs) e trabalham durante quatro horas. O contrato é de 24 meses e o jovem deve residir no DF durante todo o prazo de contrato”, informa a secretária Giselle. Inclusão social O programa é destinado aos adolescentes e jovens da faixa etária dos 14 aos 18 anos, exceto para a pessoa com deficiência, que não tem limite de idade. Durante todo o tempo de vigência do contrato, quem for selecionado deve estar cursando regularmente o Ensino Fundamental ou Médio, em escola da rede pública de ensino do DF, ou instituição da rede privada de ensino, na condição de bolsista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O jovem também deve pertencer a uma família com renda per capita de meio salário mínimo ou renda familiar de até três salários mínimos. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.100,00. É preciso também estar inscrito no Cadastro Único dos Programas Sociais (CADÚnico), a menos que as vagas estabelecidas por lei não sejam preenchidas. Os jovens vão receber dois terços do salário mínimo, que equivale a R$ 733, aproximadamente. A remuneração, no entanto, é paga de acordo com as horas trabalhadas, de 4 a 6 horas diárias. Os selecionados terão direito também a 13º salário, férias, vale-alimentação, vale-transporte, seguro de vida, uniforme e crachá.

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Um espaço dedicado à saúde mental do público infantojuvenil

[Olho texto=”“A inclusão dos pais nos atendimentos e atividades terapêuticas é essencial para capacitá-los a lidar da melhor maneira com as dificuldades apresentadas pelos filhos” ” assinatura=”Pollyana Mertens, diretora da Atenção Secundária da Região Central” esquerda_direita_centro=”direita”] Voltado ao público infantojuvenil, o Adolescentro, da Secretaria de Saúde (SES), oferece atendimento especializado a jovens de 12 a 18 anos incompletos que apresentem queixas moderadas de saúde mental, como transtorno de aprendizagem, deficit intelectual, transtorno do espectro autista, vivência de violência sexual ou física, depressão, ansiedade e transtornos alimentares. O ambulatório de saúde mental funciona há 22 anos, atende o público de todo o Distrito Federal e possui equipe multiprofissional composta por pediatra, hebiatra (médico especialista em adolescência), psiquiatra, homeopata, ginecologista, neuropediatra, enfermeiro, técnico de enfermagem, psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, assistente social, odontólogo e técnico de higiene dental.   Sabrina (à esquerda, de máscara preta) com a mãe, Francisca: “Estou me sentindo mais proativa” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Ao ingressar no Adolescentro, a pessoa terá o atendimento integral, abrangendo a família. “A inclusão dos pais nos atendimentos e atividades terapêuticas é essencial para capacitá-los a lidar da melhor maneira com as dificuldades apresentadas pelos filhos, além do espaço de escuta para esses responsáveis”, explica a diretora da Atenção Secundária da Região Central, Pollyana Mertens. Interatividade A proposta é trabalhar em grupos terapêuticos nos quais adolescentes convivem e fazem o tratamento junto a outros jovens. A resposta é muito positiva. O serviço conta com mais de 20 grupos terapêuticos para adolescentes e responsáveis, mas, em função da pandemia, foi necessário interromper as atividades presenciais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com isso, a unidade passou a oferecer atendimento individual, enquanto alguns grupos foram readequados para a modalidade on-line. “Os adolescentes foram muito afetados com o isolamento social”, pontua Pollyana. “Deixaram de frequentar a escola na modalidade presencial, de conviver de perto com os colegas, amigos e até familiares”. A demanda do Adolescentro, informa a gestora, cresceu muito durante a pandemia, principalmente após a diminuição da primeira e da segunda ondas, quando as pessoas voltaram a sair de casa. “O serviço não parou em momento algum; em alguns momentos, tivemos atendimento prioritariamente on-line, e atualmente percebemos um aumento da procura por atendimentos presenciais”, diz. Atendimentos Para ter acesso ao Adolescentro, o encaminhamento é feito pela Atenção Básica. Com os documentos pessoais, adolescente e responsável podem comparecer à unidade e fazer a entrevista inicial, conduzida por um profissional da equipe. Esse serviço prévio não tem fila de espera. “Após a entrevista inicial, traçamos o plano terapêutico e encaminhamos para os profissionais adequados”, explica Pollyana. De acordo com ela, o Adolescentro faz cerca de 6 mil atendimentos por mês e também recebe pacientes de outros serviços, como Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Desde o ano passado, Sabrina Mendonça, de 14 anos, faz acompanhamento na unidade. Ela já passou pelas avaliações funcionais e agora teve o diagnóstico de deficiência intelectual leve. “Isso tem me ajudado muito”, conta. “Estou me sentindo mais proativa, faço as coisas sem minha mãe ficar mandando. Também está me ajudando com a ansiedade”. A mãe, Francisca da Silva, tem recebido orientações sobre como lidar melhor com a filha no dia a dia. Com o tratamento já iniciado, ela confirma ter percebido melhoras no comportamento da jovem. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Aproveite: vai começar a 1ª Semana Inspire um Jovem

O evento, que será no formato on-line, oferece dicas para jovens interessados em abrir o próprio negócio | Arte: Divulgação/Sejuv O empreendedorismo já faz parte da realidade dos jovens que, interessados em integrar o mercado de trabalho, usam a criatividade de maneira estratégica e acessam ferramentas que ajudam a tirar do papel o projeto de abrir o próprio negócio. Para fortalecer esse preparo, o Centro de Juventude (CJ) da Secretaria de Juventude (Sejuv) promove, entre os dias 12 e 16 deste mês, a 1ª Semana Inspire um Jovem, que terá encontros virtuais das 10h às 11h10 na Plataforma Zoom. [Olho texto=”“Por meio dos centros de juventude, nos empenhamos para que nossos jovens tenham acesso às histórias de sucesso desses empresários, para que possam se inspirar e continuar buscando seus sonhos” ” assinatura=”Kedson Rocha, secretário de Juventude” esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo é compartilhar casos de sucesso que inspirem os jovens em suas jornadas, para que entrem em contato com exemplos que os impulsionem nas suas transformações pessoais e profissionais. É gratuito o acesso ao conteúdo desse evento, elaborado em parceria com o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap). A 1ª Semana Inspire um Jovem terá como convidados os empresários Janete Vaz (Laboratório Sabin Imagem), a treinadora Janaína Caputo, Pedro Fernandes (Beiramar Imóveis), o estrategista digital Rodrigo Bindes, Luís Fula (Vai Bem Gelados e Look n’ Feel), Leo Aguiar (Parque Bambolim) e Beto Pinheiro (Coco Bambu). Eles falarão sobre suas trajetórias, mostrando como conseguiram obter sucesso em seus empreendimentos. “Eu acredito muito no poder do testemunho, do compartilhamento de histórias de sucesso que nos acrescenta e edifica; por isso, por meio dos centros de juventude, nos empenhamos para que nossos jovens tenham acesso às histórias de sucesso desses empresários, para que possam se inspirar e continuar buscando seus sonhos; e, amanhã, sejam esses jovens os empresários de sucesso que se destacarão no mercado e inspirarão outros jovens”, destaca o secretário de Juventude, Kedson Rocha. Empreendedorismo digital [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As atividades desenvolvidas durante a 1ª Semana Inspire um Jovem são um desdobramento do curso profissionalizante de Empreendedorismo Digital, realizado em janeiro deste ano pelo CJ. Durante esse curso, os alunos tiveram acesso a uma formação com recursos e conteúdos importantes para a jornada de estabelecimento de um negócio. Foram trabalhados tópicos como identificação de propósito, ferramentas de marketing, modelo de negócio, finanças, jornada do cliente e desenho de estratégias, indicadores e metas. 1ª Semana Inspire um Jovem De 12 a 16 deste mês (segunda a sexta-feira), pela Plataforma Zoom, sempre a partir das 10h. Faça aqui sua inscrição. *Com informações da Secretaria de Juventude (Sejuv)

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Cresce o número de jovens contaminados pelo coronavírus

Medidas preventivas são para pessoas de todas as idades; há muitos jovens que as ignoram e são contaminados | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF [Olho texto=”“Muitos relaxaram nas próprias medidas de proteção, e isso precisa ser corrigido o quanto antes” ” assinatura=”Daniel Pompetti, infectologista do HRSM” esquerda_direita_centro=”direita”] Médicos de todo o mundo já avisaram e estão repetindo: a covid-19 não escolhe idade e mata idosos, adultos e jovens. O alerta vem sendo redobrado com a chegada da segunda onda do coronavírus, que tem elevado o número de pacientes jovens internados e mortos. Não é diferente no Distrito Federal, que já contabiliza, apenas neste ano, 168 mil contaminados por covid entre as pessoas que têm até 39 anos – essa é a faixa enquadrada na categoria dos jovens pela Saúde. “Há algumas semanas, estamos verificando que o número de pacientes jovens em estado grave da covid tem crescido muito nas nossas unidades de saúde”, relata o infectologista Daniel Pompetti, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Para o médico, isso ocorre porque os jovens são os que mais se expõem ao sair de casa para trabalhar ou simplesmente encontrar os amigos, seja em uma quadra de esporte, seja na balada. “Muitos relaxaram nas próprias medidas de proteção, e isso precisa ser corrigido o quanto antes”, adverte. Outro fator é que a nova cepa do coronavírus contamina mais e é mais letal, não poupando nem mesmo crianças. Até esta quarta-feira (24), as oito unidades administradas pelo Iges-DF contabilizaram 18 jovens internados em estado grave de covid-19, sendo seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HRSM, dois na UTI do Hospital de Base e dez nas unidades de pronto atendimento (UPAs). Todos eles têm até 39 anos de idade. [Olho texto=”“Não dê bobeira, porque eu dei bobeira, não levei a sério e quase morri” ” assinatura=”Samuel Silva dos Santos, 24 anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O drama de Samuel Jovens que acreditam que jamais serão infectados pelo coronavírus nem passarão pelas dolorosas experiências vividas por adultos e velhos nos hospitais precisam conhecer o drama de quem, em plena juventude, quase foi levado pela covid-19. Há histórias trágicas, como a de Samuel Silva dos Santos, de 24 anos, que hoje está em um dos leitos de covid no Hospital de Santa Maria. Trabalhador autônomo, ele menosprezou as medidas e foi contaminado. O corpo não suportou a violência do vírus. Com extrema dificuldade para respirar, no dia 17 deste mês ele foi internado no HRSM. Ficou intubado durante seis dias até ser extubado na última segunda (22). Prostrado num dos leitos da UTI Covid e ainda respirando com a ajuda de aparelhos, Samuel concordou em gravar um vídeo sobre a sua dolorosa experiência. Falando com a voz debilitada, passou uma mensagem aos jovens que não se previnem: “Não dê bobeira, porque eu dei bobeira, não levei a sério e quase morri. Se não fosse intubado a tempo, teria morrido”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Samuel reconhece que, assim como muitos outros jovens, não deu tanta importância às regras básicas que previnem a contaminação pelo coronavírus: usar máscara, lavar as mãos com sabão, higienizá-las com álcool gel e evitar aglomeração. São práticas que, agora, passam a fazer parte de sua vida. *Com informações do Iges-DF

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Centros de juventude abrem atividades do ano com aulas on-line

Aulas on-line já começaram; ainda há inscrição para novos cursos | Reprodução A semana começou com trabalho e aprendizagem nas unidades do Centro de Juventude (CJ) do DF. Nesta segunda-feira (11), pela manhã e à tarde, foram ministradas as aulas inaugurais on-line das oficinas da série Cozinha de Sucesso e do curso profissionalizante de Assistente Administrativo, formações oferecidas pela Secretaria de Juventude (Sejuv). Participaram da abertura oficial o secretário de Juventude, Kedson Rocha, e do deputado Delmasso, vice-presidente da Câmara Legislativa do DF. Conduzidas pelo chefe de cozinha Eduardo Henrique, as atividades das oficinas culinárias – Panificação e Alimentação Fit – foram planejadas para permitir um aproveitamento prático aos jovens, capacitando-os para entrarem no mercado de trabalho. O curso de Assistente Administrativo, por sua vez, teve a aula magna ministrada pela professora Gabriela Oliveira. Com a meta de qualificar jovens para atender a demanda de profissionais dessa área, esse curso, que dará certificação aos participantes, oferece conhecimentos de gestão financeira, organização de arquivos, gerência de informações e revisão de documentos, entre outras atividades. Até hoje, desde que o curso foi criado, já foram formados 433 jovens. “Iniciamos o ano com a abertura dessas turmas, e eu não poderia estar mais animado, pois sei o quanto todos esses conhecimentos e essas capacitações são importantes para os jovens”, declarou o secretário da Juventude. “O Governo do Distrito Federal está atento às necessidades dos jovens, e estamos de portas abertas porque realmente acreditamos em vocês.” [Olho texto=”“O Governo do Distrito Federal está atento às necessidades dos jovens, e estamos de portas abertas porque realmente acreditamos em vocês”” assinatura=”Kedson Rocha, secretário de Juventude” esquerda_direita_centro=”centro”] Motivação Na abertura das aulas da oficina de panificação, o deputado Delmasso destacou: “A panificação foi uma das poucas áreas do comércio que não foram prejudicadas pela pandemia, e eu vejo essa oficina como uma oportunidade de profissionalização extremamente importante, já que os alunos terão a oportunidade de aprender sobre algo que o mercado está realmente absorvendo mesmo em meio ao cenário atual”. Também participou das aulas inaugurais a assistente social Eliane Salzano, que exibiu vídeos motivacionais para os alunos. “Mesmo com todos os desafios que podem surgir durante o percurso, acreditem em vocês, no potencial de vocês”, falou aos alunos. “Dediquem-se e permaneçam, que vai valer a pena e nós estaremos aqui para ouvi-los, aconselhá-los e ajudá-los”. [Olho texto=”“Mesmo com todos os desafios que podem surgir durante o percurso, acreditem em vocês, no potencial de vocês”” assinatura=”Eliane Salzano, assistente social” esquerda_direita_centro=”centro”] O deputado Delmasso reforçou, entre os alunos, a importância de participar das atividades. “Não deixe ninguém dizer que vocês não são capazes ou que um sonho é muito grande para vocês”, disse. “Pela minha história de vida, eu posso assegurar que, quando temos um sonho, acreditamos nele e corremos atrás, é Deus quem dá a palavra final; e com toda certeza, a palavra dEle para vocês é de bênção e de vitórias. Por isso, acreditem em vocês e nos seus sonhos”. Seguem abertas as inscrições para a oficina de Teatro, que começa no dia 14, e para o curso profissionalizante de Empreendedorismo Digital, com início no dia 18. Para se inscrever nas atividades do Centro da Juventude, basta acessar o site do Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap). Todos os cursos e oficinas ministrados no CJ são gratuitos e terão emissão de certificados para aqueles que concluírem pelo menos 75% das atividades propostas. * Com informações da Sejuv

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Secretaria de Juventude lança Projeto Jovem Protagonista

O Projeto Jovem Protagonista nasceu com o propósito de estimular os jovens a assumirem a liderança de suas próprias vidas e das comunidades onde vivem. Por meio de duas vertentes, empreendedorismo e empregabilidade, oferece atividades divididas em três pilares: motivação, capacitação e oportunidade e contará com trabalhos virtuais e presenciais dirigidos a jovens entre 15 e 29 anos de idade. Os detalhes sobre essa nova iniciativa foram publicados hoje, no Diário Oficial do DF. Para motivar os jovens, o projeto fará o lançamento de vídeos gravados por líderes e empresários bem-sucedidos do Brasil, dando prioridade para  experiências e relatos de jovens que iniciaram seus negócios e projetos do zero, a fim de inspirar os participantes. Como estímulo à capacitação, serão disponibilizados conteúdos on-line para orientar os jovens a se inserirem no mercado de trabalho ou abrirem seu próprio negócio. E, por último, haverá a realização da Feira de Oportunidades, evento no qual os parceiros do projeto oferecerão estágios, empregos, informações para a montagem de novos negócios ou startups, mentorias de projetos apresentados pelos jovens participantes e oficinas. O projeto foi viabilizado por meio de emenda parlamentar do deputado Delmasso, vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal. “Estamos muito animados com o ano de 2021. Definitivamente vai ser um ano de muito trabalho e de muita oportunidade para a juventude do Distrito Federal. Diante de toda experiência que tivemos em 2020 com as aulas on-line sendo oferecidas pelos Centros de Juventude, ficou claro que podemos ampliar o uso das redes sociais e da internet para capacitar os jovens e despertá-los para o protagonismo de suas vidas”, afirma Kedson Rocha, Secretário de Juventude do Distrito Federal. A estimativa, de acordo com o plano de trabalho do projeto, é de que os conteúdos do Jovem Protagonista comecem a ser veiculados nas redes sociais a partir de maio deste ano e se estenda até outubro, com encerramento previsto na Feira de Oportunidades. *Com informações da Sejuv

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GDF cria o Selo Parceiro da Juventude

O GDF oficializou o Selo Parceiro da Juventude, concessão da Secretaria da Juventude (Sejuv) a estabelecimentos comerciais e empresas que promovam ou participem de iniciativas para a contratação de jovens em seu quadro de funcionários. A criação da chancela está disposta no Decreto nº 41.642, publicado nesta quinta-feira (24) no Diário Oficial do DF. Os estabelecimentos interessados em obter a permissão de uso do selo deverão realizar a solicitação junto à Sejuv. A pasta faz a análise da proposta e concede sua utilização por dois anos, podendo ser renovada. Quem receber o Selo Parceiro da Juventude poderá utilizá-lo em qualquer tipo de peça ou evento publicitário. Em entrevista concedida à Agência Brasília em outubro, o secretário da Juventude, Kedson Rocha, comentou sobre a concepção do projeto, que vai ampliar junto aos empresários do DF a alocação da força da juventude no mercado de trabalho local. “Qual o motivo desse projeto? Abrir espaço para a contratação de jovens nas grandes empresas do DF”, explicou.

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Telecentro na Estrutural será inaugurado nesta quinta-feira (17)

Nesta quinta-feira (17), às 10h, será inaugurado o Telecentro da Viver – Associação de Voluntários Pró Vida Estruturada, espaço que a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secti), por meio do programa Reciclotech, entrega à comunidade. Durante a cerimônia de inauguração, serão doados computadores para a Viver, que trabalha como atendimento a crianças e adolescentes. Estarão presentes o secretário de Ciência e Tecnologia, Gilvan Máximo, e o presidente da Viver, Carlos Eugenio. O Telecentro da Viver dará oportunidade de acesso à internet aos alunos da Estrutural que vivem em situação de vulnerabilidade. Os estudantes inscritos no programa vão participar de um curso básico de informática, durante o qual poderão tirar dúvidas sobre as plataformas de educação oferecidas pelo governo. O público-alvo é de alunos de 6 a 14 anos que participam de atividades extracurriculares na associação. Inauguração do Telecentro da Viver Quinta-feira (17), às 10h, na Quadra 06, Setor Especial, Cidade Estrutural. * Com informações da Secti

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Espaços da Juventude oferecem inclusão digital e capacitação

Seguindo todos os protocolos de segurança e para evitar a proliferação do novo coronavírus, os interessados em utilizar o espaço devem fazer agendamento e horário no site da administração | Foto: administração do Guará Mais um Espaço da Juventude foi inaugurado, desta vez, na Administração Regional do Guará. São 16 computadores com acesso gratuito à internet para mais de 35 mil jovens – de 15 a 29 anos. Os equipamentos foram doados pelo Banco de Brasília (BRB) e cedidos pela Secretaria de Juventude (Sejuv). O objetivo é promover inclusão digital, principalmente para pessoas de baixa renda. Esta semana também foi inaugurado o primeiro Espaço da Juventude, na Administração Regional do Riacho Fundo. A meta é levar o serviço a 17 espaços, sendo três deles em regiões rurais do Distrito Federal. “Promover esses espaços para os jovens é uma das prioridades da secretaria e do governo. Eles poderão participar de cursos e oficinas online que são ministrados pelos próprios centros de Juventude, por exemplo. Àqueles que não têm acesso à internet, mas que têm aulas remotas, poderão usar os equipamentos para estudar”, explica o titular de Juventude, Kedson Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Sejuv apresentou o projeto para as administrações regionais disponibilizando os equipamentos para doação e, em contrapartida, os órgãos se comprometeram a providenciar espaços adequados para a realização das atividades, garantindo a infraestrutura do local e o funcionamento dos aparelhos. A administradora regional do Guará, Luciane Quintana, comemora a parceria com a pasta e ressalta a importância do espaço para a juventude da cidade. “É uma forma de ampliar o conhecimento dos nossos jovens. É um local onde eles poderão estudar, pesquisar, se comunicar”, reforça a responsável pela cidade. Seguindo todos os protocolos de segurança e para evitar a proliferação do novo coronavírus, os interessados em utilizar o espaço devem fazer agendamento e horário no site da administração. O horário de funcionamento será das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira.

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Kedson Rocha: ‘2021 será o ano da juventude no DF’

“Casamento perfeito”: secretário relata sintonia entre convicção pessoal e foco do GDF em juventude | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Pessoas com idades entre 15 e 29 anos representam cerca de 25% da população do Distrito Federal. A forte presença da juventude na região impulsiona o governo local a promover políticas públicas específicas, como é o caso das três unidades do Centro de Juventude – Ceilândia, Samambaia e Estrutural – e da Praça dos Direitos, inaugurada no início deste mês no Itapoã. Os espaços são voltados à qualificação profissional, ao lazer e ao esporte, entre outros propósitos. E, em 2021, tais centros sociais serão inaugurados em outras cidades. Quem dá a boa notícia é o secretário de Juventude do DF, Kedson Rocha. [Numeralha titulo_grande=”717.377 jovens” texto=”representam 25% da população do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Em entrevista à Agência Brasília, o gestor explica a importância do Centro de Juventude para o GDF e anuncia que planeja dobrar o número de unidades. Kedson também detalha políticas públicas voltadas à capacitação para mercado de trabalho, combate às drogas, maternidade e paternidade precoces, além de cultura e lazer. Confira abaixo os principais trechos da entrevista: O senhor está completando três meses à frente da pasta. Como tem sido a adaptação e quais são os desafios das políticas públicas para os jovens no DF? Lidar com juventude é algo que eu já faço há mais de 15 anos. São grandes os desafios que nós temos, estamos falando de uma população muito grande no DF, que tem muita participação. Estamos trabalhando intensamente para trazer dignidade para a juventude do DF, faz parte da missão e da visão da secretaria. Eu acredito muito que o jovem precisa ter dignidade. O que significa essa busca por dignidade para a juventude do DF? Dignidade nos fala de respeito, honra e consciência do próprio valor. Mas como falar ao jovem sobre o valor deles se não dermos espaço de fala, capacitação e oportunidade para eles? Como posso falar para o jovem não entrar no mundo das drogas e não criar uma alternativa diferente dessa que se apresenta todos os dias para ele? Dignidade é dar ao jovem alternativas, direcionamento e referenciais para que ele decida seguir na direção correta. Das experiências que o senhor já vivenciou e testemunhou em trabalhos anteriores, existe algo que pretende colocar em prática pelo GDF? Vim adquirindo experiência em trabalhos com jovens e verificando quais são os melhores pontos a se trabalhar, e outros que não funcionam tão bem. Quando nós levamos algo no qual esse jovem possa ser inserido, ou seja, inseri-lo dentro daquela política, isso dá uma oportunidade para que ele possa falar, se expressar, trazer conteúdo. Então, o GDF, com uma política pública para a juventude já existente, alinhado com o que eu acredito, isso foi um casamento perfeito. Acredito muito que as políticas públicas vão fazer uma transformação na juventude do DF. [Olho texto=”“O foco na juventude é a questão do empreendedorismo, da empregabilidade, e isso já vem sendo feito dentro dos centros de juventude e será fortalecido com a expansão deles”” assinatura=”Kedson Rocha, secretário de Juventude” esquerda_direita_centro=”centro”] E em relação a combate ao uso e ao tráfico de drogas na juventude? A minha experiência me mostrou que muitos jovens escolhem o caminho errado simplesmente porque não tinham outra opção. Muitas vezes o único caminho apresentado era o das drogas e o do tráfico. A partir do momento em que eu mostro para esse jovem um novo caminho, uma nova perspectiva, estaremos motivando esse jovem a seguir no caminho certo. Portanto, todos os projetos da secretaria, hoje, partem do pressuposto de dar ao jovem oportunidade, ferramentas, inclusão e capacitação para que ele siga para o caminho certo, o caminho de crescimento e dignidade de que tanto falamos. Os centros de juventude contribuem muito para o desenvolvimento dos jovens do DF. Quais são os planos para esse serviço? Haverá um plano de expansão para as unidades? O projeto é fantástico e a expansão dele já está em pauta. Vamos dobrar os centros de juventude no ano que vem e levá-los para Guará, Sobradinho e Itapoã. Estamos trabalhando em cima disso. O que está mais avançado é o do Guará, vamos colocá-lo na Casa da Cultura. Já está sendo feita uma tratativa junto com a administração regional que está bem encaminhada. Hoje, as três unidades do Centro de Juventude – Estrutural, Ceilândia e Samambaia – atendem a uma média de 30 a 35 mil jovens por ano com cursos sobre empregabilidade, cozinha e teatro. Nossa expectativa é, com o dobro dos centros em atividade, atendermos a cerca de 70 mil jovens do Distrito Federal no ano que vem. “Foi um ano diferente, mas que não nos paralisou” | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília É correto afirmar que os atendimentos nos centros de juventude são importantes porque, além do apoio prestado aos jovens, as respectivas famílias também são beneficiadas? Totalmente, existe um impacto também na família. Não tem como só trabalhar o jovem e não trabalhar a família. Dentro das formaturas dos cursos que são oferecidos nos centros vemos as famílias, mães e pais, felizes na formatura do jovem que aprendeu a ser massoterapeuta, a ser cozinheiro. É um trabalho geral. Sempre falo que a juventude é um leque. E nós, da secretaria, fazemos parte de um leque ainda mais amplo, pois trabalhamos tanto com jovens quanto com vários outros braços. Salvar a família, salvar o jovem, e o que for necessário. Em um estudo divulgado recentemente, a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) atestou que 25% da população do DF é formada por jovens – 717.377 pessoas entre 15 e 29 anos de idade. O que eles podem esperar da Secretaria de Juventude? A nossa visão é trazer dignidade para essa população. O foco na juventude é a questão do empreendedorismo, da empregabilidade, e isso já vem sendo feito dentro dos centros de juventude e será fortalecido com a expansão deles. Ainda para este ano queremos entregar os espaços da juventude. O que são eles? São espaços preparados com computadores para que os jovens possam iniciar o processo de inclusão no mercado de trabalho. Precisou fazer um currículo, precisou de acesso à internet – que muitas vezes não possuem em casa? Esses espaços estão sendo preparados para isso, para que o jovem possa, além de ter um local de refúgio, também correr atrás da dignidade. Pretendemos entregar 17 unidades do Espaço da Juventude espalhadas por todo o DF. Para este ano também estamos finalizando o programa Parceiro da Juventude, no qual iremos trabalhar com empresários de Brasília para se adequarem a uma quantidade de jovens que serão contratados para suas empresas, pelo que irão receber o selo Parceiro da Juventude. Qual o motivo desse projeto? Abrir espaço para a contratação de jovens nas grandes empresas do DF. No ano que vem queremos falar também de saúde. Tem um projeto fantástico unindo esse tema aos jovens de escolas públicas, teremos outro envolvendo jovens e esporte… Estamos trabalhando muito para essas ações que terão início no ano que vem. [Olho texto=”“O GDF é um governo unido. O governador já deixou isso muito claro sobre a gestão dele e passamos a praticar isso de uma maneira real”” assinatura=”Kedson Rocha, secretário de Juventude” esquerda_direita_centro=”centro”] Outros dados que chamam a atenção na pesquisa da Codeplan são a taxa de jovens desempregados, que é quase o dobro daquela relativa à população em geral, e a informação de que 60% dos jovens desocupados também não estudam, os chamados “nem-nem” – nem estudam, nem trabalham. Como o senhor avalia esses dados? Eles serviram, de alguma forma, como incentivo para os projetos da pasta? Sem dúvida nenhuma foram um incentivo. Quando cheguei à secretaria, a Codeplan começou esse estudo e ele foi fundamental para que eu pudesse estar movimentando os projetos que iríamos colocar em prática, neste ano e no ano que vem. Consegui, junto com minha equipe, ir criando ações para melhorar essa situação. Quando você trabalha empreendedorismo, empregabilidade, tecnologia, começa a pegar essa margem dos “nem-nem” para se tornarem alvo dessas políticas. Precisamos alcançar esses jovens para tirá-los desse percentual e levá-los para o grupo de empregados, estudantes, fazendo um curso profissionalizante, preparando-se para o vestibular. Desses mais de 717 mil jovens, 24% são mulheres que já são mães. A questão da maternidade na juventude tem espaço no cardápio de políticas públicas da secretaria? Com certeza. Já estamos falando com a Codeplan para podermos trabalhar outros estudos em cima, especificamente, da maternidade na juventude, de mães jovens. A secretaria está de olho nisso e vamos trabalhar também com políticas públicas nessa área. “Tenho conversado muito com a Secretaria de Educação e com outras pastas para que possamos fazer projetos em conjunto” | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília O senhor já citou algumas vezes a importância do esporte como ferramenta importante de reintegração e ressocialização de jovens. Como o senhor vê essa integração entre juventude e esporte, agora à frente da secretaria? Eu costumo dizer que o esporte ajudou a salvar a minha vida. Ele foi e é fundamental para a minha vida, e para a vida de qualquer pessoa. Falando sobre juventude, ele é importante porque traz disciplina, movimenta a mente e o físico. Ele te leva a experimentar certas coisas que te fazem crescer. Hoje sou também atleta profissional de futebol americano – jogo no time Leões de Judá, aqui de Brasília. Temos projetos para o ano que vem que vão envolver diversos esportes, como jiu-jitsu, boxe… O esporte salva vidas. O GDF inaugurou recentemente uma Praça dos Direitos em Ceilândia e outra no Itapoã. Ambas terão participação direta do poder público em suas atividades. Como o senhor avalia a chegada desses espaços? Em primeiro lugar queria dizer que, assim como em Ceilândia, a Praça dos Direitos do Itapoã foi um verdadeiro presente para população da cidade. Acredito que a união entre todas as pastas envolvidas nessa gestão é de suma importância para que possamos promover políticas públicas voltadas à juventude, à inclusão, à cidadania e à acessibilidade de acordo com as demandas de cada região. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Juventude tem buscado diálogo e parceria com outras pastas do GDF para melhorar ainda mais a entrega de políticas públicas para os jovens? O GDF é um governo unido. O governador já deixou isso muito claro sobre a gestão dele e passamos a praticar isso de uma maneira real. É uma parceria entre todas as pastas. Não existe separação dentro da gestão do governador Ibaneis, é um governo em que trabalhamos juntos. Tenho conversado muito com a Secretaria de Educação e com outras pastas para que possamos fazer projetos em conjunto. Acho que 80% dos nossos projetos aqui na Secretaria de Juventude tem parcerias com outras pastas. Acreditamos muito nesse trabalho em conjunto. O GDF é fundamentado nisso e vamos dar continuidade a essa visão. O que podemos esperar da Secretaria de Juventude para 2021, depois de um ano tão atípico como foi 2020? Foi um ano diferente, mas que não nos paralisou. Teremos muitas entregas ainda em 2020. E algo que quero deixar claro: a Secretaria de Juventude tem o objetivo de entregar ainda mais no ano que vem. Queremos fazer políticas públicas voltadas para jovens, entregar projetos. Fazer uma movimentação, junto com outras secretarias, para termos conversas e alinhamentos sobre o que é necessário para a juventude do DF. Estamos muito animados para o fim deste ano e para o ano que vem. Tem muita coisa para ser feita e temos uma equipe muito competente aqui na secretaria. Tenho certeza de que conseguiremos colocar em prática tudo isso. 2021 será o ano da juventude no Distrito Federal.

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Casa da Cultura do Guará vai ganhar 15 computadores

Quando os equipamentos chegarem, espaço da Casa da Cultura, que é amplo, terá ainda mais atividades a oferecer ao público | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A Casa da Cultura do Guará vai ganhar 15 computadores com acesso à internet. Os equipamentos serão doados pela Secretaria de Juventude (Sejuv) para ampliar as possibilidades de uso do espaço pelos mais de 35 mil jovens de 15 a 29 anos que vivem na comunidade. Sob gestão da administração regional, uma sala será cedida para promover inclusão digital, sem interferir nas ações que já são empreendidas ali. [Numeralha titulo_grande=”35 mil” texto=”Número de jovens da comunidade que serão beneficiados com a parceria” esquerda_direita_centro=”centro”] De acordo com o secretário de Juventude, Kedson Rocha, a parceria com a RA levará à Casa da Cultura do Guará um “espaço da juventude”, conceito de parceria que é estudado para ser estendido a outras regiões administrativas, com objetivo de ampliar o atendimento a esse público. A meta é que funcione como um braço do que já é feito nos três centros da juventude do DF – em Ceilândia, Samambaia e Estrutural. “Vamos entrar com as máquinas para trazer aos jovens um espaço onde possam não só estudar, mas se preparar para o mercado de trabalho e para a vida, somando aos outros projetos tocados no local”, explica o gestor. Os computadores foram doados pelo Banco de Brasília (BRB) à Sejuv, e estavam parados na pasta. Com o processo, voltarão a ter utilidade. Local estratégico Administradora regional do Guará, Luciane Quintana conta que a sala cedida para receber os computadores é um espaço que já vinha sendo utilizado para estudos. “Vamos reforçar o atendimento para a comunidade, com benefício da inclusão digital dos nossos jovens na Casa da Cultura, que fica em ponto estratégico e de fácil acesso na cidade”, afirma. “Os benefícios são enormes. Com ampliação do acesso à comunicação e conhecimento, com estrutura melhor, favorecemos inclusive o caminho para combate ao desemprego”, destaca Luciane. Com os trâmites em andamento para a entrega, a expectativa é que logo o local seja aberto para utilização, já que o GDF liberou a utilização de espaços como esse, com o devido cumprimento às medidas sanitárias de prevenção à Covid-19. Diálogo com comunidade O objetivo da parceria é aumentar as possibilidades de uso do espaço da Casa da Cultura, inaugurada há sete anos. “Não vamos extinguir os projetos culturais, que são de suma importância”, ressalta a administradora regional. De acordo com ela, existe uma proposta para que futuramente seja feita uma transferência de gestão do espaço para a Sejuv. “Isso ainda é distante, e antes de qualquer definição, a possibilidade será discutida com a população e com o Conselho Regional de Cultura do Guará”, esclarece. Moradora do Guará desde o nascimento, a estudante Marcela Brito, 21 anos, vê com bons olhos a possibilidade de levar mais serviços para a Casa de Cultura. “Todo investimento para dar acessos à população é importante”, comemora. “Dar oportunidade para que jovens tenham espaço para estudar, crescer, se formar, é muito bom. Tem gente que não pode ter internet em casa, então é uma forma de democratizar o acesso”.

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Jovens são 25% da população total do DF há dez anos

A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) disponibiliza nesta quarta-feira (12), Dia Internacional da Juventude, dois estudos com foco nos jovens do Distrito Federal: um traça o perfil demográfico e o outro aborda a questão do jovem no mercado de trabalho. Ambos são baseados na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2018 e podem ser acessados no site da companhia. Um dos recortes do trabalho revela, por exemplo, que 717.377 jovens residem no Distrito Federal – 25% da população total, proporção que se mantém estável nos últimos dez anos. O estudo Retratos Sociais do DF 2018 – Perfil da população jovem do Distrito Federal também mostra que este jovem pode ser descrito como negro (61,8%), solteiro (85,4%), residente em domicílio composto por casal com filhos (55,2%), com 59,6% dos jovens ocupando a posição de filhos. Destaca-se ainda que 24% das jovens são mães e que as jovens trabalham com atividades domésticas, em média, 8,4 horas por semana a mais que os jovens do sexo masculino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o estudo, esse é apenas o “perfil médio” dos jovens no Distrito Federal, pois há grande diversidade nos perfis de acordo com a renda média das regiões administrativas em que residem. O trabalho integra o conjunto de análises temáticas realizadas a partir dos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2018 e utiliza o conceito de juventude, de acordo com o do Estatuto da Juventude brasileiro, que define juventude como o período compreendido entre 15 e 29 anos. Outros trabalhos da série Retratos Sociais também estão disponíveis no site da companhia e abordam temas como crianças, idosos, mulher e deficientes. “Entender os aspectos sociodemográficos da juventude do Distrito Federal é importante para conhecer seus desafios e potencialidades. A estrutura etária da população jovem e sua proporção em relação ao restante da população afetam o crescimento da força de trabalho do território e a pressão pela criação de postos de trabalho. Por outro lado, a população jovem pode ser um grande ativo, injetando inovação, produtividade e empreendedorismo na economia”, destaca os autores. Mercado de trabalho O estudo Jovens no Mercado de Trabalho: um olhar a partir da Pdad 2018 teve por objetivo analisar a situação laboral dos jovens (15-29 anos) do Distrito Federal, comparando o perfil dos desocupados com o dos ocupados, além de estudar a inserção destes últimos ao mercado de trabalho. Os resultados revelaram, por exemplo, que a taxa de desocupação dos jovens era 12,1 pontos percentuais superior àquela observada para a população geral (26,2% contra 14,1%), com o contingente de desempregados concentrado nas regiões de Samambaia, Recanto das Emas e Ceilândia. Os dados mostraram, ainda, que cerca de 60% dos desocupados não estudavam. Entretanto, esses jovens desocupados dedicaram mais tempo aos afazeres domésticos que os ocupados, sinalizando uma importante contribuição não pecuniária para a manutenção do domicílio. Segundo os autores do estudo, com base nos resultados encontrados, “políticas públicas que fomentem a criação de empregos em regiões mais populosas e compatíveis com a qualificação destes jovens (menos experientes e com escolarização de nível médio) e o oferecimento de qualificação técnica alinhada com a demanda do setor produtivo podem ser promissoras para aliviar o desemprego desse público”. Reforçam, ainda, a importância da oferta de vagas em creches e escolas em tempo integral como forma de auxiliar a disponibilidade desses jovens para o mercado de trabalho. O dia 12 de agosto foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1999, como Dia Internacional da Juventude em resposta à recomendação da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude. O evento internacional foi realizado em Lisboa (Portugal) no ano anterior.   * Com informações da Codeplan

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Dia D contra o sarampo focou nos jovens

A Secretaria de Saúde esteve mobilizada, neste sábado (30), com 51 Salas de Vacinas e em um posto itinerante, no shopping Deck Norte, para o último dia da Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo. O público-alvo foi a faixa etária de 20 a 29 anos. “Caso não consigam comparecer hoje, que procurem as nossas 146 salas que funcionam de segunda a sexta-feira nos horários específicos de cada local”, destaca o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Foto; Isabelle Araújo/Secretaria de Saúde-DF O objetivo da campanha foi atualizar o cartão de vacina com a Tríplice viral. Além dela defender contra rubéola e caxumba, também protege contra o sarampo. Por isso, é importante para o público-alvo resgatar o cartão de vacina e levar aos postos. Os jovens adultos representam o segundo público em relevância da Campanha. No Distrito Federal, há uma predominância de casos nesta faixa etária. “O jovem tem sido o segundo público que mais tem adoecido no Brasil. No Distrito Federal, dos cinco casos de sarampo confirmados em 2019, três são em pessoas de 20 a 29 anos. Os outros dois casos também são em adultos, um de 18 anos e outro de 40 anos”, ressalta a técnica de Imunização da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis de Transmissão Hídrica e Alimentar, Fernanda Ledes. Jovens que circulavam no shopping ou que foram ao local para se vacinarem consideram importante a prevenção e os cuidados para evitar a transmissão. “Eu vim por causa da prevenção. É um benefício para nós e também para o próximo, evitando a transmissão”, analisou a técnica em Gestão Educacional, Letícia Dutra, de 22 anos. O estudante Renato Dourado, 21 anos, contou com a ajuda do avô para se lembrar do Dia D e da relevância da vacina.  “Meu avô falou da importância da vacina e pediu para eu me vacinar. É importante prevenir para não acontecer algo mais sério”, reforçou Renato. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Sejus inaugura, neste domingo (22), o Jardim da Vida

As ações de prevenção ao suicídio promovidas pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) prosseguem até o fim do mês. Neste domingo (22), às 9h, no Estacionamento 13 do Parque da Cidade, será inaugurado o Jardim da Vida, onde moradores da Casa da Criança Bartuíra de Ceilândia vão plantar 32 ipês-amarelos para representar o número de pessoas que morrem por dia, no Brasil, vítimas de suicídio. Durante o evento, ao som de um piano amarelo tocado pelo músico Rogério Resende, e de outros instrumentos musicais, os participantes poderão refletir sobre a valorização da vida. A atividade faz parte da campanha “Setembro Amarelo – Vamos dar as Mãos?”, elaborada pela Sejus para conscientizar, informar, sensibilizar e promover a cultura de escuta/acolhimento diante do sofrimento psíquico de crianças e adolescentes. “Precisamos abraçar, escutar e acolher as crianças e os adolescentes deprimidos e debater com responsabilidade a prevenção ao suicídio”, lembra o secretário de Justiça e Cidadania, Gustavo Rocha. “Durante o mês de setembro, trabalhamos para levar informação para as pessoas, e esse trabalho deve continuar durante todo o ano.” [Olho texto=”“Precisamos abraçar, escutar e acolher as crianças e os adolescentes deprimidos e debater com responsabilidade a prevenção ao suicídio”” assinatura=”Secretário de Justiça e Cidadania, Gustavo Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Sempre há uma saída O jardim será plantado ao longo de um labirinto para mostrar que, apesar das dificuldades que podem surgir ao longo da vida, sempre existe uma saída. O projeto foi desenvolvido pelo paisagista David Nehring e contou com a participação da vice-presidente da mantenedora do Centro de Valorização da Vida (CVV) em Brasília, Leila Herédia, e da chefe do programa DF Criança da Sejus, Lívia Magalhães. Além dessa ação, a campanha conta com palestras direcionadas a estudantes e professores. Durante as rodas de conversa, são abordados temas de saúde mental e prevenção ao suicídio.  Na quarta-feira (18), foram promovidas atividades com adolescentes do Lar São José, de Ceilândia; na quinta (19), houve palestra no Colégio Marista. Para segunda-feira (23), está prevista uma ação com os socioeducandos da unidade de internação de Santa Maria. A campanha é informativa e visa sensibilizar a sociedade sobre as condições de crianças e adolescentes em situação de sofrimento psíquico. Nas últimas décadas, pesquisas têm registrado crescimento dos casos de suicídio no Brasil, com números preocupantes entre jovens. O suicídio é, hoje, a quarta causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos no país.   * Com informações da Sejus

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DF ganha projeto social focado na saúde mental de jovens

Agência Brasília · DF GANHA PROJETO SOCIAL FOCADO NA SAÚDE MENTAL DE JOVENS O projeto foi apresentado ao público no Parque da Cidade, onde as atividades terão início | Fotos: Breno Esaki / SES Brasília ganhou, nesta quinta-feira (19), um projeto para dar aos jovens a oportunidade de aprender novas habilidades, por meio de oficinas, de maneira a auxiliar aqueles sem grandes expectativas de vida. Intitulada Juventude Sustentável, a iniciativa tem o apoio de diversas secretarias e órgãos do Governo do Distrito Federal, entre estes, a Secretaria de Saúde (SES). Ouça a reportagem: Na prática, a parceria permitirá que jovens com sintomas de problemas de saúde mental sejam encaminhados às unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e a outros serviços da pasta. “Esse trabalho é maravilhoso e nos traz a esperança de trabalhar na prevenção ao suicídio e à automutilação”, destaca o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. “Sabemos que 98% dos casos de autoextermínio têm causas diretamente ligadas a problemas de saúde mental”. [Olho texto=”“Esse trabalho é maravilhoso e nos traz a esperança de trabalhar na prevenção ao suicídio e à automutilação”” assinatura=”Secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto” esquerda_direita_centro=”direita”] Fundamentada na pesquisa que aponta o suicídio como segunda causa de morte de pessoas entre 15 e 29 anos, a coordenadora e idealizadora do projeto, Bárbara Susan, criou um programa de sustentabilidade para ajudar esse público a retomar a autoestima. “As oficinas vão ajudar os jovens a cuidar do meio ambiente, a lidar com a sustentabilidade”, explica. “Teremos, ainda, um coworking [método de trabalho que se baseia em espaço compartilhável] sustentável que vários projetos ambientais do DF poderão usar como sede”. Oficinas e abordagens Diversos alunos de escolas públicas do DF presenciaram o lançamento do Juventude Saudável, evento aberto por apresentações de dança de grupos ligados a projetos sociais, no Parque da Cidade, que Susan ressalta como um espaço bastante democrático. Posteriormente, o projeto poderá ser adotado por todas as demais regiões administrativas. Haverá aulas de empreendedorismo, cooperativismo, meio ambiente e sustentabilidade, marketing digital, móveis em pallets, tendas de bambu e buffet sustentável. “Cedemos um espaço que não estava sendo usado para que seja transformado com amor”, informa o administrador do Parque da Cidade, Silvestre Rodrigues. Também estão programadas rodas de conversa sobre autoestima, superação, comunicação familiar e desenvolvimento social, e ainda terapias alternativas com base em metodologias como a Ecologia profunda, conceito desenvolvido pelo filósofo norueguês Arne Næss para estimular o convívio em harmonia com a natureza e a consciência de que os recursos naturais são limitados, lembrando que todos somos parte de um único sistema. * Com informações da SES

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Estudantes recebem certificados de oficinas culturais

Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasilia Aproximação com a família, amigos e professores e uma nova forma de enxergar o mundo são algumas das lições que os estudantes de Escolas de Gestão Compartilhada aprenderam com as oficinas de cinema, fotografia e pintura de tela. Nesta terça-feira (2), 110 deles receberam certificados pela participação nos cursos, no auditório do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), com a presença do Secretário de Segurança Pública, Anderson Torres.  O programa é coordenado pela Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SUPREC/SSP) e promove o acesso à cultura e a prevenção social à criminalidade entre adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. Foram produzidos quatro filmes, fotos e muitos quadros pintados entre o final de março e a última semana de junho deste ano, com carga horária entre 20h e 50h, no período matutino e vespertino. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasilia Quando perguntam o quê Rosa Olívia Santana, 14 anos, quer ser quando crescer ela já sabe a resposta: “Fotógrafa”. Estudante do 9º ano do Centro Educacional 308 do Recanto das Emas, a adolescente tem uma irmã que faz faculdade na área, mas só depois de participar do curso decidiu optar pela profissão. “Eu tinha problema de autoestima e as aulas me ajudaram a lidar com isso. Eu adoro pegar a câmera da professora e mexer para aprender coisas novas”, comenta. Colega de Rosa Olívia, Ana Júlia Almeida, 15 anos, estava em uma situação parecida. “Eu sempre gostei de tirar foto, mas tinha autoestima baixa. No começo eu não estava muito animada, mas depois me apaixonei. Agora tenho uma rotina de dedicação à essa área e enfrento melhor as minhas dificuldades”. José Almir Costa, 13 anos, ajudou a produzir um dos filmes exibidos durante o evento: Compartilhar para Unir. Como lição ao final das oficinas, ele explica que aprendeu a acreditar mais no potencial das pessoas. “Achei que ia desistir no começo, mas me encantei. Foi muito prático e hoje eu sei manusear uma filmadora profissional”, conta animado o estudante do 7° ano, do Centro Educacional 01 da Estrutural.   Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasilia O Secretário de Segurança de Pública, Anderson Torres, prestigiou o evento e elogiou os estudantes, ressaltando a importância da parceria entre as Secretarias do governo para desenvolver projetos como esse. “Quando chegamos em um ambiente de um  trabalho social como esse temos a certeza que terá um reflexo muito importante no futuro do Distrito Federal. Estamos muito felizes e satisfeitos”, destaca.    Sobre o projeto A ação é uma parceria com a Secretaria de Estado de Educação do DF (SEEDF); de Estado de Justiça e Cidadania (SEJUS); de Estado de Desenvolvimento Social  (SEDES), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), entre outros. O trabalho também foi ampliado para mulheres que sofreram violência de gênero, com a realização de oficinas de pintura, além de aulas de serigrafia para pessoas do sistema penitenciário e workshops do mesmo assunto para crianças atendidas pela Legião da Boa Vontade (LBV).   

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Escoteiros vão até o Buriti agradecer GDF pelo apoio

Foto: Vinícius de Melo/ Agência Brasília Cerca de 80 alunos do Grupo Escoteiros Lis do Lago (Gell) vieram ao Palácio do Buriti na tarde desta quarta-feira (12) agradecer o empenho do governador Ibaneis Rocha em resolver o imbróglio que ameaça despejá-los do local. Representando o chefe do Executivo, o vice-governador, Paco Britto, ganhou um lenço dos escoteiros e tranquilizou o grupo explicando que a solução para o problema, que dura mais de 30 anos, está na legislação. “O que falta é um decreto para demarcar essa área e é o que nós faremos. Eles prestam uma grande ajuda ao governo, não só do Distrito Federal, mas para todo país“, destacou. O grupo foi recebido na terça (11) por Ibaneis Rocha e Paco Brito. Também foi feita uma audiência nesta quarta com o administrador do Lago Norte, Marcelo Freire, e o diretor de Métodos Educativos do grupo, Deomar Rosado, na Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF). Durante o encontro com o procurador-chefe, Carlos Odon, da Procuradoria do Contencioso em Matéria de Meio Ambiente e Patrimônio Urbanístico e Imobiliário, o administrador se comprometeu a dar celeridade ao processo. Desde 1989, os escoteiros ocupam um espaço público. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Eu frequento a sede e fico muito triste quando dizem que queremos despejá-los de lá. Houve uma reunião na semana passada justamente para tentar resolver essa questão. O governo Ibaneis é uma gestão que soluciona os problemas da comunidade”, ressaltou. Sobre o Gell  Entre lobinhos, escoteiros, seniores e pioneiros, há 164 crianças, adolescentes e jovens. Eles se reúnem todos os sábados na sede, localizada na QL 4/6 do Lago Norte. Também é feito um trabalho socioeducativo com crianças. “Se há uma mãe ou um pai que trabalha aqui perto e não tem com quem deixar o filho tentamos incluir a criança nas atividades”, explica Deomar. Segundo o representante do Gell, o grupo pretende intensificar o trabalho de inclusão social com alunos de Transtorno do Déficit de Atenção (TDH), autismo e síndrome de Down. “Temos cinco jovens com essas características. Preparamos os nossos escoteiros para fazer essa integração”, reforça Deomar.

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Grupo apoia adolescentes com dificuldades relacionadas à sexualidade e gênero

Grupo apoia adolescentes com dificuldades relacionadas a sexualidade e gênero. Foto: Mariana Raphael/Secretaria de Saúde Lágrimas se misturam a sorrisos. Relatos tristes que são logo afagados por um abraço amigo. Histórias com contextos diferentes, mas com enredos que se assemelham. Assim é a atmosfera do Grupo da Diversidade, que ajuda adolescentes de 12 a 18 anos com dificuldades relacionadas à sexualidade e à identidade de gênero. A atividade é um dos braços do atendimento oferecido a esse público dentro do Adolescentro. Os encontros ocorrem quinzenalmente, às quartas-feiras à tarde, com duas horas de duração. A reunião é aberta, ou seja, não é preciso marcar consulta ou encaminhamento para participar. Para muitos jovens, é um refúgio para os problemas enfrentados em casa, na escola, na sociedade. Para os profissionais, um método que ajuda a salvar vidas. “Ninguém vem para o Adolescentro porque quer ser homossexual ou transgênero. Mas vem porque, em razão disso, passa por um sofrimento que pode levar à depressão, ideação suicida e automutilação”, observa a psicóloga da unidade, Paula Stein de Melo Sousa. No encontro do Grupo da Diversidade, não é difícil encontrar adolescentes com marcas profundas próximas ao pulso e histórias de tentativa de suicídio. “Minha mãe ora aceita minha opção sexual, ora não. Ela me trata diferente, não diz que me ama, me fala palavras duras e isso me machuca muito. Um dia, ela me tratou mal. Para completar, meu irmão veio e me bateu. Saí de casa com a roupa do corpo, descalça, com destino a uma passarela, de onde eu achei que me jogaria. Mas, no caminho, encontrei uma amiga da família que me deu um abraço e me levou para casa”, contou uma das meninas mais falantes do grupo. Mediação Além dos adolescentes, participam do grupo uma psicóloga, um médico e uma assistente social, que vão estimulando os jovens a fazerem relatos de suas experiências e avanços no processo de assumir a sexualidade ou a transição de gênero para a família e a sociedade. O grupo tornou-se o centro deste atendimento, que conta, ainda, com consulta individuais e a participação da família. “A terapêutica a ser usada é avaliada caso a caso, e o adolescente tem participação na escolha do que será feito. Podemos começar conversando só com o adolescente, ou chamar primeiro a família, ou ir direto para o grupo”, destaca Paula Stein. Entender o processo e enfrentar tudo sozinho pode ser mais complicado. “É difícil entender o que se passa dentro da gente e mais difícil ainda explicar isso para alguém. À minha volta, as pessoas acham que estou bem, mas eu sei que não estou”, disse um dos participantes, pela primeira vez no grupo. A resposta da assistente social Ana Miriam, foi enfática: “É possível melhorar sempre e resolver a situação. Procure ajuda. A gente quer trazer a família para conversar, contextualizar. E vocês precisam entender que, para os parentes mais próximos, essas mudanças também não são fáceis e ela precisa entender, assimilar”. Família A compreensão da família, porém, nem sempre é fácil. Que o diga Clarisse (nome fictício), 17 anos, uma menina trans que achava que era gay, mas que, no ano passado, descobriu que gostava mesmo era de usar vestido, salto alto e maquiagem. O pai aceitou numa boa. Já a mãe… “Ela insiste em dizer que sou um menino, me chama pelo meu nome de registro. De tanto ficar mal quando estava com ela, acabei indo morar com meu pai”, conta. A posição da menina é firme. “Lutei para trocar meu nome civil pelo nome social na escola e fazer com que os professores me chamassem de Clarisse e se referissem a mim como uma menina mesmo. E consegui, inclusive, mudar o comportamento dos meus colegas de sala, que me apoiam e me defendem”, conta a jovem, que pretende estudar artes cênicas e teatro. Firmeza, aliás, é algo que esses jovens precisam ter. “Depois de muito sofrer, decidi que quero ser feliz e viver”, disse Lucas Miguel Epaminondas, que logo que completou 18 anos, já trocou seus documentos e começou a fazer a transição com tratamento hormonal. “Quatro meses de hormônio e não sou mais confundido com uma mulher e isso é muito bom”, comemora o jovem trans, que já aponta um bigode desejado por outros meninos trans participantes do grupo. Chegar à conquista não tem sido fácil. “Meus pais não aceitam. E o pior é que preciso morar com eles. Passo a noite em claro, sofrendo com isso. Mas estou batalhando para mudar. Havia parado de estudar e agora voltei e quero fazer um curso técnico de enfermagem”, conta. Para ele, a verdadeira família é o Grupo da Diversidade. “Entrei aqui aos 16 anos, quando não entendia a minha vida. Fiquei dois anos sem estudar porque estava em depressão. Aqui consigo me expressar melhor e receber apoio”, conta Lucas. O jovem trans relata que sempre se sentiu diferente das meninas da sua idade, mas a família era conservadora e ele não tinha liberdade para conversar. “A puberdade foi chegando e eu me olhava no espelho e não me reconhecia. Aos 11 anos eu já sabia o que eu não queria ser”, relembra Lucas. Atendimento O Grupo da Diversidade nasceu em 2015. De lá para cá, mais de 200 adolescentes já foram atendidos, sendo 26 em transição de gênero. “Desde o ano passado, aumentou a procura. No DF, somos o único serviço de saúde que oferece esse atendimento”, conta a psicóloga. No último encontro, realizado em 13 de março, cerca de 25 jovens participaram da reunião, muitos deles pela primeira vez e convidados por adolescentes que já participam. “Aqui não incentivamos ninguém a mudar a orientação sexual ou de gênero. Oferecemos atendimento profissional, com um grupo formado por médico de família, assistente social e psicólogo. Damos apoio a toda a rede envolvida com a pessoa, como pais e escola”, explica o médico do grupo, Luiz Fernando Marques. Serviço: Para ser atendido, o adolescente pode ir, sozinho ou acompanhado por um responsável, ao Adolescentro, de segunda a sexta-feira (exceto terça pela manhã), para acolhimento. É neste acolhimento que será dado o encaminhamento para a melhor terapêutica a ser utilizada. São atendidos na unidade jovens entre 12 e 17 anos de idade. Ao completar 18 anos, ele é encaminhado ao Ambulatório Trans, localizado no Hospital Dia. *Com informações da Secretaria de Saúde

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