Aluna da rede pública do DF representará o Brasil no Sul-Americano de judô no Paraguai
Aos 14 anos, a judoca brasiliense Laura Mayumi Tamada, aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 03 da Asa Sul, se prepara para representar o Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares 2025, que ocorrerão em Assunção, no Paraguai, entre os dias 30 de novembro e 8 de dezembro. A vaga foi conquistada após a vitória na série ouro dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), realizados em Uberlândia (MG) no início do ano. Aluna do CEF 03 da Asa Sul, a judoca Laura Mayumi Tamada vai representar o Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares 2025 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Além do apoio do programa do Governo do Distrito Federal (GDF) Compete Brasília, que auxilia atletas em deslocamentos para eventos esportivos fora da cidade, Laura conta que o suporte da escola onde estuda é crucial para continuar rendendo no esporte. Ao se mudar para Brasília, aos 11 anos, a jovem ingressou na rede pública e encontrou acolhimento no CEF 03, onde atualmente cursa o 9º ano. A mãe de Laura, Thawana Tamada, destaca a importância do incentivo do GDF e da rotina de treinos para que a filha concilie esporte e escola. “Aqui em Brasília sentimos muito incentivo ao esporte. O judô é maravilhoso para o desenvolvimento, mas não é barato. Temos três filhos e gastos altos. Esses benefícios ajudam a manter a Laura no caminho certo”, reconhece a comerciante. Para o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, é motivo de grande orgulho ver uma estudante-atleta como Laura representar o Brasil em uma competição internacional. “Nosso compromisso é seguir apoiando histórias como a da Laura, por meio de programas como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta, que garantem que o talento dos nossos jovens encontre oportunidades reais de crescimento e reconhecimento”, declarou. A jovem conquistou a vaga na competição internacional ao vencer na série ouro dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), realizados em Uberlândia no início deste ano | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Incentivo que transforma Laura sempre contou com o apoio da equipe pedagógica para conciliar os estudos com as viagens. “Quando eu falto por causa das competições, os professores me ajudam a repor o conteúdo e as faltas são justificadas. Esse apoio faz toda diferença. Sem ele, eu não conseguiria equilibrar tudo”, destacou a judoca. A jovem começou no judô ainda criança, aos 6 anos, quando morava em São Paulo e estudava em uma escola particular. Podendo escolher entre jazz, balé e judô, ela optou pela arte marcial. “Eu fazia balé e jazz, mas era péssima nisso. Acabei escolhendo o judô e foi amor à primeira luta”, contou. Desde então, se dedica ao esporte com rotina intensa de treinos e competições. Laura reforça ainda que a escola pública não perde para a particular: “O CEF tem uma estrutura muito boa. O ensino e os professores são muito bons”. Além de ter conquistado o ouro nos Jogos Escolares, a judoca acumula participações em campeonatos nacionais e agora está prestes a competir fora do país. “Vai ser meu primeiro campeonato internacional. Estou ansiosa, mas muito feliz. Representar o Brasil é uma honra enorme, porque mesmo sendo minha primeira experiência fora, eu sei que o Brasil é um país muito forte no judô”. Thawana Tamada, mãe da atleta: "Aqui em Brasília sentimos muito incentivo ao esporte. O judô é maravilhoso para o desenvolvimento, mas não é barato. Temos três filhos e gastos altos. Esses benefícios ajudam a manter a Laura no caminho certo" | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O técnico Lucas Costa Marques destaca que o desempenho de Laura é resultado direto da disciplina e da rotina intensa de treinos. “Ela é muito dedicada dentro e fora do tatame, cuida da alimentação, dos estudos e treina de quatro a cinco horas por dia, somando judô, parte física e jiu-jítsu”. Para o treinador, essa combinação de foco e confiança evidencia o potencial da atleta. “Ela tem muita garra e autoconfiança. Sabemos que a vida de qualquer atleta exige investimentos altos, como kimono, alimentação e suplementos, então o incentivo que ela recebe do GDF para competir fora de Brasília é fundamental”, comemora. [LEIA_TAMBEM]A atleta embarca para o Paraguai no fim do mês com a delegação brasileira, levando na bagagem o kimono, o sorriso e o orgulho de ser uma estudante da rede pública, além da determinação que não falta. “Meu sonho é chegar às Olimpíadas. O judô mudou minha vida. Quando entrei, eu era muito agitada. O esporte ajuda especialmente nas competições, porque sou muito competitiva, então ajuda a extravasar. Quando estou dentro do tatame, sai um peso enorme das costas, é um sentimento muito bom, algo que nunca senti em nenhum outro lugar. Eu vivo por isso — treinando, pensando e sonhando com o esporte.” Acompanhando de perto cada passo da filha, o pai de Laura, Fabrício Tamada, ressalta o orgulho de vê-la chegar tão longe: “Ver a Laura representando o Brasil no exterior é muito emocionante. Acompanhamos desde o início, quando ela ainda engatinhava no judô. Primeiro foram as competições regionais, depois os campeonatos nacionais, e agora ela conquistou a vaga para o Sul-Americano. É uma satisfação enorme e nos deixa muito felizes ver toda a evolução dela”. Lucas Costa Marques, técnico da Laura: "Sabemos que a vida de qualquer atleta exige investimentos altos, como kimono, alimentação e suplementos, então o incentivo que ela recebe do GDF para competir fora de Brasília é fundamental" | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Do DF para o mundo A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, aponta que ter uma estudante brasiliense representando o Distrito Federal e o Brasil em uma competição internacional é uma consequência positiva do trabalho integrado do GDF. “Esse resultado é fruto do talento dos nossos alunos e do empenho da nossa rede em incentivar o esporte escolar. Temos investido e participado ativamente de jogos escolares, como os JEBs e outras competições, porque acreditamos no poder transformador do esporte na formação integral dos nossos estudantes.” A diretora do CEF 03 da Asa Sul, Belmaria Teles de Faria, reforça o orgulho em ver o nome da escola chegar tão longe. “A Laura está conosco desde o 6º ano e sempre teve o suporte da equipe. A escola dá todo o apoio necessário para que ela possa competir sem prejuízo aos estudos. O esporte tem um papel fundamental na formação dos alunos, e ver uma estudante da rede pública representando o Brasil é motivo de muita alegria”, afirmou.
Ler mais...
Delegação do DF brilha no JEB’s com pódios no atletismo e lição de resiliência no judô
O segundo bloco dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s), realizado em Uberlândia (MG), já rendeu alegrias e aprendizados aos estudantes da delegação do Distrito Federal. A equipe se dividiu entre as modalidades de atletismo, atletismo adaptado, ciclismo, ginástica rítmica, judô e taekwondo, demonstrando talento em várias frentes. Na quarta-feira (15), os estudantes-atletas participaram das disputas do atletismo no Sesi Gravatás, que incluíram corrida com barreiras, salto em distância e 80 metros rasos. Com 33 competidores, a delegação do DF se destacou na prova dos 80 metros rasos e conquistou duas medalhas: Eduardo Bragas Riba, de 14 anos, garantiu o bronze na Série Prata, enquanto Felipe Ribas, 13 anos, ficou em terceiro lugar na Série Bronze. Estudantes-atletas da delegação do Distrito Federal competem no primeiro dia de provas do segundo bloco dos Jogos Escolares Brasileiros, em Uberlândia (MG) | Fotos: João Pedro Eliseu/SEEDF O técnico da equipe, professor Alfredo Santos, ressaltou a importância do evento para o desenvolvimento dos jovens. “O JEB’s representa o início da carreira esportiva desses atletas. É uma oportunidade para eles encontrarem os melhores do Brasil em sua categoria e elevarem seu nível técnico. Nossos atletas foram muito bem, e muitos viram que ainda têm muito a melhorar, mas, com certeza, isso os motivou a continuar treinando”, avaliou. Inclusão e vitória no atletismo adaptado [LEIA_TAMBEM]A competição também foi especial para os alunos do paradesporto, com a vitória de Esmeralda Samira, 14 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Paranoá, no atletismo adaptado. A modalidade é a única paradesportiva dos JEB’s, desempenhando papel fundamental na inclusão e no desenvolvimento de alunos com deficiência. A delegação do DF conta com cinco atletas e três técnicos, sendo quatro do Centro de Iniciação Desportiva (CID) Paralímpico de São Sebastião. Para o treinador Alexandre Fachetti, a experiência vai além da competição. “É uma oportunidade única para os atletas paralímpicos terem essa vivência esportiva e autonomia. Percebemos uma inclusão real, com eles integrados à competição regular”, afirmou. Ele também destacou o impacto transformador do esporte na vida dos estudantes: “Temos exemplos práticos de atletas que, cinco anos atrás, tinham seletividade alimentar e restrição de convívio social. Hoje, vemos uma mudança na autonomia, na socialização. Uma professora do Ian [atleta da delegação] nos contou que ele não gostava de andar na educação precoce e hoje ele corre, salta e arremessa. É uma gratidão ver essa evolução”. Treinadores afirmam que competições dessa proporção são fundamentais para estudantes-atletas aperfeiçoarem suas técnicas e chegarem mais fortes nos desafios seguintes A força e a filosofia do judô No judô, a delegação do Distrito Federal mostrou que a modalidade ensina muito mais do que golpes: transmite valores de resiliência, equilíbrio e a capacidade de transformar derrotas em fortalecimento. Foi dessa forma que, na última quarta-feira (15), os tatames renderam medalhas para Manu Cerqueira (2º lugar na Série Ouro) e Alice Takeuti (3º lugar na Série Ouro). Outros três atletas subiram ao pódio na Série Bronze: Victor Cordeiro (campeão), Gabriel Kitamura (vice-campeão) e Heitor Gomes (3º lugar). A trajetória de Manu Cerqueira exemplifica o espírito do esporte. Ela chegou à final da Série Ouro após vencer uma forte adversária do Paraná, reconhecida por vitórias em edições anteriores. Embora não tenha conquistado o ouro, saiu da disputa fortalecida, com uma medalha na série mais difícil da competição. O técnico da equipe, Lucas Costa, explicou como a filosofia do judô molda o caráter dos atletas. “A derrota nos molda melhor. É um esporte individual, mas ao mesmo tempo coletivo, pois tenho que torcer para o atleta que me venceu para que ele me leve adiante. Sem dúvida, é algo que soma para a vida como atleta e para a vida pessoal”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
Ler mais...
DF abre último bloco dos Jogos da Juventude com pódios no taekwondo e judô
O Distrito Federal começou com tudo o terceiro e último bloco de competições dos Jogos da Juventude 2025, iniciado no último domingo (21). Logo nos primeiros dias do bloco, que marca o final do torneio, os estudantes-atletas da delegação brasiliense marcaram presença nos pódios do taekwondo e do judô. Os estudantes Rafaela Cristina Alves Gramajo, do Centro de Ensino Médio (CEM) 404 de Santa Maria, Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, do Colégio Graphos, Gustavo Pereira Santana Teles, do CEM 01 de Brazlândia, e Maria Luiza Tanus Rangel, do Colégio Madre Carmen Sallés, conquistaram medalhas no taekwondo até 49kg (bronze), no judô até 66kg (bronze), no taekwondo até 48kg (prata) e no judô até 63kg (bronze), respectivamente. Rafaela Cristina, de 17 anos, abriu as conquistas com uma medalha especial de bronze na categoria até 49kg. A aluna da rede pública de ensino do DF conheceu a modalidade aos 9 anos, por incentivo do pai, que havia praticado a luta na adolescência. Desde então, ela e os irmãos mergulharam no esporte, conquistando títulos e evoluindo a cada campeonato. O estudante-atleta Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, 16 anos, do Colégio Graphos, comemora a medalha de bronze com os amigos da delegação do DF | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Nos Jogos da Juventude, a atleta enfrentou adversárias fortes, inclusive uma rival que já a havia vencido em um campeonato brasileiro. “Foi muito desafiante, mas consegui focar em uma luta de cada vez. Nas quartas, peguei a menina que tinha me vencido no Brasileiro, fiquei nervosa, mas consegui ganhar aqui”, contou entusiasmada. O bronze tem um significado especial para ela: “Eu vou olhar para essa medalha e pensar: consegui. Foi minha primeira participação nos Jogos, e eu consegui uma medalha. Sempre vou ter uma lembrança boa dela”, celebrou. Começo promissor Quem também subiu ao pódio para receber uma medalha no taekwondo na categoria até 48kg foi o estudante do CEM 01 de Brazlândia, Gustavo Pereira Santana Teles. Aos 15 anos, ele coleciona experiências no esporte, já que começou a treinar aos 2 anos de idade, incentivado pelo pai, que também é professor da modalidade. Nos Jogos da Juventude, Gustavo conquistou a medalha de prata, e a caminhada até o pódio foi intensa. “A trajetória foi bem desafiante, todos nós sabemos que cada uma das lutas é difícil, afinal, todos que estão nos Jogos da Juventude têm mérito para estar aqui”, destacou. Rafaela Cristina Alves Gramajo, do CEM 404 de Santa Maria, participou pela primeira vez dos Jogos da Juventude e garantiu uma medalha de bronze A medalha, segundo ele, marca uma nova etapa nas competições. “Ela significa o começo de uma nova era, pois mudei de categoria, que antes era de 12 a 14 anos, e agora estou na de 15 a 17. Significa uma nova fase na minha vida”. Atletas brilham nos tatames do judô As vitórias representam a força da juventude brasiliense no esporte escolar e mostram que a disciplina e dedicação transformam a vida de jovens atletas. E foi com resiliência que os estudantes-atletas, Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, 16 anos, do Colégio Graphos, e Maria Luiza Tanus Rangel, 15 anos, do Colégio Madre Carmen Sallés, garantiram dois bronzes no judô, outra modalidade disputada na terceira onda dos Jogos. Luiz Augusto encontrou nos Jogos da Juventude lutas desafiadoras. Após ser derrotado nas quartas, conseguiu se recuperar na repescagem e garantir o bronze. “A gente não pode desistir em momento algum. Quando perdi nas quartas, desanimei, mas me reergui e felizmente conquistei a medalha de bronze”, disse. O aluno do CEM 01 de Brazlândia, Gustavo Pereira Santana Teles, treina desde os 2 anos A trajetória do bronze na categoria até 63kg da atleta Maria Luiza foi semelhante. "Nas quartas de final, passei muito perto, foi minha luta mais difícil. Não consegui vencer, mas fui para a repescagem, me recuperei e conquistei o bronze”, relembrou a aluna que iniciou sua trajetória na modalidade por meio da escola. As medalhas representam o esforço dos atletas e também significam um passo importante para o futuro. “Essa conquista já conta pontos para a bolsa-atleta e para o ranking. Meu sonho é ser campeão olímpico, disputar mundiais e os Jogos Olímpicos”, contou Luiz. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
Ler mais...
PMDF homenageia precursores das artes marciais e atletas de destaque
Na manhã desta sexta-feira (18), o pátio da Academia de Polícia Militar de Brasília (APMB) foi palco de uma solenidade em homenagem aos precursores das artes marciais no âmbito da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O evento, conduzido com honras militares, reuniu veteranos, atletas de alto rendimento, autoridades da corporação e convidados para celebrar legados e conquistas que marcam a trajetória esportiva e institucional da PMDF. A coronel Ana Paula Habka, comandante-geral da PMDF, também foi homenageada por sua atuação no judô | Foto: Divulgação/PMDF Aberta pela comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka, a solenidade teve a entrega de certificados de reconhecimento a importantes nomes da história das artes marciais na PMDF, com destaque para três grandes mestres de judô que atingiram a notável graduação de 9º Dan: sensei Takeshi Miura, sensei Takashi Haguiraha e sensei Nafez Abud Curi. A honraria simboliza o alto grau de conhecimento técnico, disciplina e contribuição desses mestres para a formação de gerações de atletas e policiais militares. Outro momento especial foi a homenagem aos atletas das modalidades judô e jiu-jítsu que representaram a corporação no World Police and Fire Games 2025, competição internacional que reúne profissionais da segurança pública de diversos países. Os policiais militares foram aplaudidos por sua dedicação, disciplina e conquistas, reafirmando a tradição da PMDF na formação de atletas de excelência. A solenidade também celebrou a promoção do coronel Wanderley Ferreira Nunes à graduação de 6º dan no judô. Veterano da PMDF e campeão mundial na categoria acima de 90 kg nos jogos deste ano, ele foi homenageado pela sua trajetória de excelência nos tatames e no serviço policial, sendo exemplo de liderança e perseverança. A nova graduação foi entregue pelas mãos do sensei Takashi Haguiraha. Durante a solenidade, a coronel Ana Paula Habka recebeu das mãos de seu primeiro professor, sensei Heder Marcos da Silva (7º Dan), a faixa preta de judô — reconhecimento máximo por sua trajetória como atleta e pela incorporação dos valores em sua carreira na segurança pública. Ele leu um texto em que elogiou a disciplina, ética e resiliência da ex-atleta, que iniciou sua jornada nos tatames ainda na infância e, mesmo ao trocar os kimonos pela farda, manteve vivas as lições do judô ao longo de sua trajetória até chegar ao posto mais alto da corporação. *Com informações da PMDF
Ler mais...
Projeto escolar combate bullying por meio das artes marciais
O Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, no Núcleo Bandeirante, encontrou nas artes marciais uma ferramenta eficaz de transformação social. Criado em 2017, o projeto Quem Luta Não Briga reduziu significativamente os conflitos na escola, ampliou as modalidades ensinadas e tornou-se referência para outras instituições do Distrito Federal. Projeto Quem Luta Não Briga atende pessoas de 15 a 60 anos da comunidade escolar | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Mais de 500 alunos já passaram pelo projeto, que atende pessoas de 15 a 60 anos da comunidade escolar. “Em 2017, a comunidade do Núcleo Bandeirante enfrentava muitos conflitos, especialmente entre regiões próximas. Essas tensões chegavam à escola, transformando o ambiente em um foco de disputas de gênero, condição social e outros problemas”, explica o diretor Dreithe Thiago Ribeiro. A iniciativa, que começou com seis placas de tatame e aulas de jiu-jítsu, atualmente conta com um centro de lutas equipado, oferecendo também boxe, caratê, muay thai, judô, treino funcional e pilates. O supervisor pedagógico Eronildo Santiago, responsável pelo centro de lutas, ressalta o impacto do programa: “Tivemos uma formação ampla de alunos que se tornaram campeões, saíram de situações de violência doméstica e melhoraram o desempenho escolar”. Inclusão social O estudante Davi Rocha, de 13 anos, é faixa laranja de caratê. Ele ganhou confiança e autocontrole ao praticar a luta na escola O projeto também se destaca pela inclusão social. Alunos sem condições financeiras recebem doações de equipamentos. “Aqui, o aluno que não tem recursos tem total capacidade para treinar”, afirma Santiago. Entre os instrutores voluntários está o mestre de caratê Olivério Fernandes Borges, 74, um dos primeiros alunos da escola, fundada em 1963. Sua presença contínua ao longo de quase toda a história da instituição simboliza o compromisso de longo prazo com a educação e o desenvolvimento dos jovens. O estudante Davi Rocha de Carvalho, 13, aluno do 8º ano, é um dos beneficiados pela iniciativa. “Desde que comecei no caratê, aprendi a me controlar melhor e a confiar mais em mim. O projeto me ensinou que ser forte não é brigar, mas saber quando não brigar”, relata o adolescente. O diretor Dreithe também alerta para novos desafios, como o cyberbullying: “Hoje, com o acesso irrestrito que eles têm aos dispositivos digitais, os conflitos muitas vezes começam nas redes sociais para depois chegar à escola”. Ele recomenda que os pais observem o comportamento dos filhos nas plataformas digitais. O sucesso do Quem Luta Não Briga já inspira iniciativas semelhantes em outras unidades da rede pública do DF, demonstrando como projetos inovadores dentro da Secretaria de Educação podem transformar não apenas as escolas, mas comunidades inteiras. Várias faculdades já visitaram o projeto para estudá-lo como um caso de sucesso em intervenção socioeducativa. Às vésperas de completar uma década, o projeto mantém-se ativo, mesmo durante as férias escolares, oferecendo uma alternativa constante para jovens e adultos da comunidade. *Com informações da SEEDF
Ler mais...
DF conquista quatro medalhas no primeiro dia dos Jogos da Juventude
No primeiro dia de competições dos Jogos da Juventude 2024, marcado pela disputa de sete modalidades diferentes, a delegação do Distrito Federal brilhou nas lutas e conquistou quatro medalhas no judô e no taekwondo, destacando o desempenho dos jovens da capital federal. Os atletas brasilienses garantiram dois ouros e dois bronzes logo no primeiro dia de competição. A técnica de judô da equipe do DF, Phyllis Marques, com os medalhistas Nicole Marques (esquerda), Luiz Coelho e Heloisa Trondoli | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O judô trouxe alegrias para a delegação brasiliense ao conquistar as duas primeiras medalhas de ouro dos Jogos da Juventude 2024, com os estudantes Luiz Coelho (-60 kg) e Nicole Marques (-52 kg). Na mesma modalidade, Heloisa Trondoli ficou com o terceiro lugar na categoria -40 kg. Os judocas do DF enfrentaram oponentes de alto nível, demonstrando resiliência e habilidade no tatame, tudo isso sob o olhar da judoca campeã olímpica em Paris 2024, Beatriz Souza, que esteve presente na arena. “A Nicole é tricampeã dos Jogos e, mesmo não estando no seu 100%, trouxe esse importante resultado para o DF. Esperamos ainda mais medalhas nos próximos dias, como de Pedro Caldas e Ana Rabis, mas todos que lutaram tiveram boas lutas”, destacou a técnica de judô da delegação brasiliense, Phyllis Marques. No taekwondo, a delegação brasiliense conquistou uma medalha de bronze, trazida pela estudante do Colégio Militar Tiradentes Valentina Barnabé Já no taekwondo, a equipe do DF conquistou uma medalha de bronze, mostrando uma combinação de técnica, força e disciplina. A estudante do Colégio Militar Tiradentes Valentina Barnabé ficou com o terceiro lugar após ser derrotada na semifinal por uma atleta do Rio Grande do Norte na categoria -44 kg. “Essa é minha primeira participação nos Jogos da Juventude, e eu confesso que não esperava uma medalha, apesar de já conhecer as minhas adversárias e de já ter lutado com elas”, compartilhou a medalhista, que pratica taekwondo desde os 6 anos de idade. O tiro com arco também fez parte da primeira onda dos Jogos da Juventude 2024, nesta quinta (14) Primeira onda Além do judô, taekwondo e tiro com arco, os atletas do DF também participaram de provas de tênis de mesa, ciclismo, badminton e do treino de pódio de ginástica rítmica. Essas modalidades formam a primeira onda dos esportes dos Jogos da Juventude 2024, que será encerrada no sábado (16). Para Marcelo Magalhães, chefe da delegação do Distrito Federal, a participação dos jovens nos Jogos tem um valor que vai além das medalhas. “A presença dos nossos atletas é uma oportunidade de crescimento e aprendizado, de formação integral e de cultivo de valores. O esporte é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento dos jovens, e estar aqui nos Jogos da Juventude é algo que transforma vidas. O esporte é vida”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
JEBs 2024: estudantes do Distrito Federal esbanjam talento no atletismo e no judô
Os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2024 seguem na capital pernambucana, Recife, com a participação de uma grande delegação brasiliense. No domingo (22) e na segunda-feira (23), os atletas sub-14 do Distrito Federal brilharam nas modalidades de atletismo e judô. Também foram disputadas as modalidades de handebol, voleibol e ginástica rítmica. “Os Jogos Escolares são a base para muitos e, com a estrutura adequada, eles têm grandes chances de avançar para categorias futuras. Além disso, o contato com outros atletas de todo o Brasil é extremamente positivo e motivador” Wellington Luiz, técnico e professor de Educação Física da SEEDF No atletismo, a semana começou com cinco medalhas, incluindo prata e bronze. Com a presença de 21 atletas de escolas públicas e militares do DF, as disputas foram no arremesso de dardo e disco, revezamento 4 x 100 metros masculino e feminino, salto em distância, além das provas de 80 e 150 metros rasos. A estudante Kamilly Vitória, de 14 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 04 do Gama, destacou-se nos 80 m com barreira, garantindo o bronze na série ouro. A aluna relembrou detalhes sobre os treinos em Brasília e comemorou a segunda participação nos JEBs. “Com certeza, venho mais experiente para essa competição. Treinei muito mais e melhorei a técnica. No ano passado, eu mal tinha treinado e nem gostava tanto de atletismo, mas depois passei a amar o esporte”, contou Kamilly. Umas das provas disputadas no atletismo é o lançamento de dardo | Foto: Felipe de Noronha /SEEDF O técnico e professor de Educação Física da SEEDF, Wellington Luiz, destacou o esforço coletivo dos atletas e a importância dos JEBs. “Os Jogos Escolares são a base para muitos e, com a estrutura adequada, eles têm grandes chances de avançar para categorias futuras. Além disso, o contato com outros atletas de todo o Brasil é extremamente positivo e motivador”, explicou o técnico. Judô No judô, as estudantes de escolas públicas Laura Mayumi, de 13 anos, Lavinia Rabelo e Anna Flor de Souza, de 14, também conquistaram medalhas. A equipe encerra sua participação nos JEBs 2024. “Foi muito importante a competição e o contato com atletas de outros estados”, indicou Laura. A técnica de judô da delegação brasiliense Phyllis Marques elogiou a intensidade da competição e a possibilidade de futuras bolsas para os medalhistas, enfatizando a importância do evento como uma verdadeira “olimpíada escolar”. “A viagem é muito boa, pois eles mesmos classificam como ‘olimpíadas escolares’ por envolver muitos esportes. Outros pontos positivos são a gratuidade e a possibilidade de viabilizar bolsa atleta caso o atleta medalhe. Muitos deles foram medalhistas no Campeonato Brasileiro e não conquistaram medalhas nos JEBs, pois a competitividade estava alta”, comentou a técnica. JEBs Os Jogos Escolares Brasileiros 2024 são realizados pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), com apoio da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) e da Federação Regional de Desporto Escolar do DF e Entorno, que enfatiza a importância do investimento em atividades esportivas como um caminho para o crescimento pessoal e acadêmico dos estudantes. Para isso, a SEEDF enviou ao Recife uma delegação de 245 membros. *Com informações da SEEDF
Ler mais...
Bombeiros do DF se preparam para representar o Brasil em competição internacional
Consagrados campeões no Bombeiros Challenge Brasil 2024, os atletas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) já estão focados na próxima disputa internacional, o World Firefighters Games (WFG), a ser disputado na Dinamarca de 7 a 14 de setembro e considerado a maior competição mundial de bombeiros. A preparação da equipe brasiliense é intensa desde a seletiva do início do ano e os treinamentos ocorrem no Centro de Treinamento Operacional do CBMDF (Cetop) seis dias por semana, aproveitando as horas de folga dos militares | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília A corporação participa da competição internacional desde 1996, sempre com destaque. São mais de 40 modalidades, abrangendo esportes como natação, judô, taekwondo, xadrez, luta livre e até culinária. Mas o foco da equipe está na modalidade Toughest Firefighter Alive (TFA), também conhecida como “Bombeiro Durão” pela equipe brasileira. De acordo com o subtenente Bernardo Viegas, a corporação costuma competir em provas consideradas relacionadas ao que os bombeiros fazem no cotidiano Nessa categoria, 250 competidores do mundo inteiro executam atividades de aptidão física semelhantes ao trabalho cotidiano de um bombeiro, como puxada de mangueira, escalada de parede, corrida de escadas com peso e rastejamento em túnel, entre outros circuitos. A preparação da equipe brasiliense é intensa desde a seletiva do início do ano, com atividades no Centro de Treinamento Operacional do CBMDF (Cetop) seis dias por semana, aproveitando as horas de folga dos militares. Segundo o líder da modalidade e supervisor da equipe, o subtenente Bernardo Viegas, a corporação costuma competir em provas consideradas relacionadas ao que os bombeiros fazem no cotidiano. “Quando a gente chega a uma cena de incêndio, por exemplo, uma das primeiras providências é efetuar o desligamento da energia elétrica da edificação, então a gente nunca vai ter elevadores disponíveis. Logo, a subida de escada com pesos é uma coisa extremamente relacionada à nossa profissão”, ressalta o militar. A sargento Luiza Velho, que foi nove vezes campeã mundial na modalidade TFA, está entre os oito bombeiros do DF que compõem o time que representará o país nos jogos mundiais Viegas explica que apenas o uniforme contra incêndio do bombeiro já pesa entre 15 kg e 20 kg. Isso ainda é somado à carga que eles acrescentam para fazer o percurso da prova durante os treinos específicos, que passam por quatro etapas e são complementados por outros três dias de treinos cardiovasculares que trabalham força, potência e resistência. Suporte da corporação Entre os oito bombeiros do DF que compõem o time que representará o país nos jogos mundiais, está a sargento Luiza Velho, 41, que foi nove vezes campeã mundial na modalidade TFA. Ela mostra confiança, acentuando que a torre do centro de treinamento que a equipe tem utilizado nos treinos é bem parecida com a que será base das provas na Dinamarca. Além disso, a bombeira destaca a importância do apoio que a equipe recebe do CBMDF, que custeia as passagens e diárias para que os militares tenham condições de competir e também conciliar o trabalho com os treinamentos. O 3º sargento José Ribamar de Lima Neto foi campeão em diversas edições de torneios mundiais, tanto na categoria geral quanto em equipe “A gente tem tido muito suporte da corporação, tanto econômico quanto de divulgação. A estrutura daqui está sempre liberada para a gente treinar. É uma prova bem pesada, mas estamos muito confiantes porque a gente adquire muita carga e experiência entre uma competição e outra. A gente está com material, preparo físico e uma equipe técnica boa”, declara. Para Luiza, o retorno positivo que as competições trazem é aplicado diretamente no atendimento que os bombeiros realizam para a população: “Nossa atividade exige capacidade física o tempo todo, como se fosse nosso primeiro equipamento de proteção individual. Uma competição exige muito do nosso físico e mental, que caminham juntos na nossa profissão. Estar treinando para essas competições traz um atendimento de nível mais elevado como profissionais capacitados e isso nos motiva bastante”. Brasília no pódio Os atletas do CBMDF já conquistaram oito pódios em torneios mundiais – entre eles, o sediado na Arábia este ano e outro em Portugal, no ano de 2022. “Equipes da República Tcheca, Estados Unidos e Alemanha ficaram atrás de nós, nosso trabalho tem tido muito resultado. A gente está conseguindo colocar em prática o que treina e Brasília está conquistando um lugar muito bom no pódio”, observa o 3º sargento José Ribamar de Lima Neto, 34, que foi campeão em diversas edições, tanto na categoria geral quanto em equipe. O militar frisa que as provas visam testar as habilidades em ocorrências de salvamento e combate a incêndio, de modo que um bombeiro precisa fazer o trabalho que normalmente é realizado por uma guarnição de quatro a cinco pessoas. Vence quem fizer isso no menor tempo e dentro das regras. “Ao competir, nós estamos aprimorando nossa condição técnica e física para atender melhor aos cidadãos. Para mim agregou bastante, tanto na minha vida como bombeiro quanto na minha na pessoal, porque tive um desenvolvimento físico e mental em relação à minha capacidade, o que vai refletir dentro e fora da corporação. A gente sempre está se desafiando, se superando e aumentando a resiliência nas situações do cotidiano”, reforça Ribamar.
Ler mais...
Apoiados por programa do GDF, judocas de Brasília conquistam medalhas em Lima
O judô é o esporte que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil até hoje – 24 ao todo, sendo quatro de ouro, três de prata e 17 de bronze. Também foi a modalidade que conferiu a primeira medalha individual a uma mulher do país, nos jogos de Pequim, em 2008. A responsável pelo feito? A brasiliense Ketleyn Quadros. O ano de 2008 também foi o do nascimento de Nicole Marques. Hoje, aos 16 anos, ela treina no mesmo tatame em que Ketleyn deu os primeiros golpes, em Taguatinga, e caminha firme para seguir os passos da referência: no último mês, conquistou cinco medalhas em competições mundo afora, entre elas, a prata na Copa Pan-Americana Sub-21, em Lima, no Peru. Tudo graças ao auxílio do programa Compete Brasília, do Governo do Distrito Federal (GDF). Nicole Marques: “Se não fosse esse projeto, eu não teria viajado para metade dos campeonatos de que já participei” | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília “Eu já tive muitos títulos, tanto nacionais quanto internacionais. Comecei no judô bem novinha, com 1 ano e 8 meses, e foi por pura e espontânea vontade, desde pequena eu sempre gostei muito”, lembra a atleta. “Se não fosse esse projeto, eu não teria viajado para metade dos campeonatos de que já participei. O Compete Brasília me ajuda muito com as passagens; não só eu, como vários atletas da cidade.” De fato, são vários os atendidos pelo programa. Precisamente, 1.396, só de janeiro a junho deste ano, com aporte de R$ 2,1 milhões. Em todo o ano passado, foram 4 mil beneficiados, com investimento de R$ 8 milhões. O objetivo da iniciativa é financiar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento em competições dentro e fora do país. Para se inscrever, não há limite de idade ou de renda. A solicitação deve ser feita pelo site da Secretaria de Esporte e Lazer, atendendo ao prazo de 40 dias antes para competições nacionais e 60 dias para as internacionais. Treinador de Nicole Marques, Robert Marques ressalta a importância do Compete Brasília para que a atleta se mantenha entre as melhores Também com uma trajetória construída no judô, os pais de Nicole, Robert e Phylis Marques, são hoje os treinadores dela e reforçam a importância do programa. “Na minha época não tinha esse incentivo. Isso viabiliza bastante para que eles possam se manter no alto rendimento no meio competitivo. A Nicole mesmo, graças ao Compete Brasília, no ano passado conseguiu atingir o ranking para lutar o Mundial. Este ano, a briga está sendo a mesma”, aponta Robert. Phylis Marques, por sua vez, destaca a dedicação da jovem desde cedo: “Ela sempre foi assim, sempre quis fazer tudo melhor e sempre foi muito competitiva. Ela que quis, a gente nunca falou: ‘Vai para tal competição’. É ela que pega o calendário e fala: ‘Para essa eu vou’”. As próximas datas e locais já estão bem circulados no calendário de Nicole, que almeja Los Angeles 2028: “Quero estar na Olimpíada”. Mais medalhas Isadora Cavalcante foi a competições no Peru e na Polônia com fomento do Compete Brasília Nicole não foi a única atleta apoiada pelo Compete Brasília a voltar de Lima com medalha. Isadora Cavalcante, 17 anos, trouxe um bronze na mala. “Foi uma experiência boa, novas pessoas, pessoas mais velhas. O ritmo de competição é muito bom”, avalia. No judô há oito anos, ela já competiu em diversos estados brasileiros e foi à Polônia no ano passado, com auxílio do programa do GDF. “O retorno das atletas do Pan-Americano de Judô com uma medalha de prata e outra de bronze é uma grande conquista para o esporte no Distrito Federal. O Compete Brasília tem desempenhado um papel fomentador no que diz respeito ao apoio aos nossos atletas, garantindo que eles tenham as melhores condições para competir e vencer. Estamos extremamente orgulhosos de todos os nossos atletas que representam o DF com tanto talento e dedicação”, enfatiza o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Orgulho também é o sentimento da mãe de Isadora, Carolina Cavalcante. “Eu fico emocionada e fico também muito agradecida, porque o resultado da Isadora não é só o resultado dela, é o resultado de uma equipe que, no judô, é quase invisível. Mas tem muitas mãos ajudando. Inclusive, a mão do governo”, afirma Carolina. “Se não fosse o Compete, a Isadora não teria rodado dentro do Brasil e fora, como ela tem feito”. Outra dessas mãos invisíveis é a do sensei Oswaldo Navarro. Ele destaca que o programa também propicia a treinadores participarem de algumas viagens. “É possível ter junto ao atleta essa bagagem, essa experiência, até de trocar informações com outros técnicos, de outros países, inclusive do berço do judô, que é o Japão. Essa troca pode ajudar a gente a melhorar aqui o nosso treino”, diz. Treinos que formam talentos. Apesar de não ter participado da Copa Pan-Americana em Lima, Arthur Miné, 16, já ostenta medalhas em competições nacionais. “São conquistas que eu almejo há muito tempo. Desde que eu comecei no judô, eu via a galera viajando, medalhando. E eu comecei, no Sub-13, a viajar também; com ajuda do Compete, comecei a competir as nacionais, sempre batia na trave, e agora, finalmente conquistei essas medalhas”, enumera. Daqui para frente, afirma, as metas são ainda mais ambiciosas: “Sonho olímpico, o ouro”.
Ler mais...
De Taguatinga para Paris: Professor da rede pública será árbitro de judô nas Olimpíadas 2024
Dedicação, disciplina e empenho são palavras-chave na trajetória do mestre André Mariano dos Santos, professor de judô da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE). Ele pratica o esporte há quase 50 anos e transmite a experiência nos tatames para crianças e adolescentes no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Centro Educacional 2 de Taguatinga (Centrão). Em breve, as aulas serão interrompidas por um motivo digno de honraria: André Mariano será árbitro de judô nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O professor de judô André Mariano dos Santos, de Taguatinga, é o único brasileiro convocado pela FIJ para compor a equipe para a competição mundial, que será realizada em Paris | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Ele foi o único brasileiro convocado pela Federação Internacional de Judô (FIJ) para compor a equipe de 16 árbitros principais da competição mundial. Esta será a terceira participação do mestre em jogos olímpicos: esteve nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021, atuando como árbitro principal, e nas Olimpíadas do Rio, em 2016, como integrante da equipe de arbitragem. Também já participou de outros jogos mundiais, como Grand Prix, Grand Slam, Continentais e Mundiais das categorias de base. Hoje com 53 anos, André Mariano nasceu em Taguatinga – onde reside atualmente – e pratica judô desde a infância. Aos 15 anos, começou a arbitrar em competições locais, inspirado pela experiência. “Os resultados de alguns combates não estavam ligados ao que a regra dizia, e aquilo me deixava um pouco irritado, até que um professor me convidou para ajudar na arbitragem e me incentivou a estudar o esporte, concomitantemente com o trabalho como atleta”, relembra. Aos 37 anos, ele alcançou a classificação mais alta na arbitragem internacional e estreou o título nos tatames do Campeonato Mundial Sênior, no Azerbaijão. À época, ele já era professor efetivo da rede pública. “Comecei em 2003, com aulas de futebol e natação, e depois migrei para o judô”, relembra. As aulas da luta marcial reúnem cerca de 120 alunos de 8 a 17 anos semanalmente, nos turnos matutino e vespertino. Como atleta, André Mariano participou de campeonatos escolares, universitários e brasileiros, tendo sido consagrado campeão em diversas oportunidades e tornando-se tricampeão brasileiro de judô na classe veterano. O judoca acredita que o esporte tem fundamental importância na formação dos alunos, contribuindo com resultados escolares: “Sou apaixonado pela educação e, de maneira especial, pela educação pública. O papel do professor é muito importante. Temos ferramentas mais que eficientes para mostrar para os alunos e as famílias que eles podem, sim, atingir outros níveis de desempenho e chegar onde sonham. Isso aconteceu comigo, então pode acontecer com qualquer aluno”. “Estou muito orgulhosa do mestre. Ele ensina a gente a estudar e ter disciplina e também fala para termos respeito com os outros”, diz a aluna Maria Cecília Braz Marcelino Para ele, a participação nas Olimpíadas de Paris é resultado de horas diárias de dedicação ao esporte. “Por meio dos meus estudos e meus esforços, pude atingir o nível internacional. Foi um processo a longo prazo. Hoje estou colhendo os frutos de uma vida dedicada ao judô; de uma vida dedicada à arbitragem, em uma cidade que não tem um polo tão forte de judô, mas é um celeiro de judocas”, observa. Democratização do acesso ao esporte Todas as 14 regionais de ensino do Distrito Federal dispõem de centros de iniciação desportiva. São mais de 143 espaços que ensinam modalidades como atletismo, futebol, handebol, saltos ornamentais, badminton, futsal, judô, taekwondo, basquetebol, ginástica acrobática, karatê, tênis de mesa, capoeira, ginástica artística, luta olímpica, voleibol, ciclismo, ginástica rítmica, natação e xadrez. No último ano, 7.381 estudantes foram atendidos com as aulas, que são gratuitas e realizadas no contraturno escolar. Hércules Botêlho da Rocha, de 12 anos, diz que se apaixonou pelo judô desde que começou a ter aulas com o professor André Mariano A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destaca a importância do CID para promover o acesso dos estudantes à prática esportiva diversos, desde artes marciais, como o judô e o taekwondo, ao basquete e handebol. Segundo ela, os benefícios gerados pelo esporte impactam diretamente o desempenho da criança ou adolescente em sala de aula. “Muitas vezes, os pais não têm condições de pagar academias para o filho; e, com o CID, conseguimos oferecer aulas com um professor de excelência, que será o mestre ou o sensei desse estudante”, observa Paranaguá. “O esporte traz disciplina, foco e atenção, e na hora em que passam por essa vivência dentro do ambiente esportivo, os estudantes levam essas características para sala de aula. A criança que se dedica ao esporte, normalmente, tem um rendimento melhor.” No tatame de judô do Centrão, as turmas são divididas por idade e nível de graduação. Com o professor André Mariano, os alunos são incentivados a dar o melhor de si ao esporte, e aprendem desde as técnicas mais básicas aos golpes mais avançados e complexos. O estudante Hércules Botêlho da Rocha, 12 anos, se apaixonou pela luta marcial desde que começou a ter aulas com o mestre, nas segundas e quartas-feiras. “O judô me trouxe muita coisa boa. Antigamente, não fazia nada de tarde, e vim fazer esse esporte, que já me trouxe muitas derrotas, mas também muitas vitórias e medalhas”, conta. Quem também se diverte nos tatames é a estudante Maria Cecília Braz Marcelino, 11. “Eu amo o judô porque aqui todo mundo é legal. A gente luta para ajudar o próximo e se defender quando precisar, mas nunca para atacar”, comenta ela, que ficou feliz em saber que o professor vai ser árbitro em Paris. “Estou muito orgulhosa do mestre. Ele ensina a gente a estudar e ter disciplina, e também fala para termos respeito com os outros”, comemora. Participe Para encontrar o centro de iniciação desportiva mais próximo, entre em contato com as regionais de ensino. Os telefones estão disponíveis aqui.
Ler mais...
64ª edição dos Jogos Escolares do DF começa na quinta-feira (9)
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizará, nesta quinta-feira (9), às 15h, a cerimônia oficial de abertura da 64ª edição dos Jogos Escolares do DF (JEDF) na Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia. Ao todo, 1.500 estudantes atletas, além de autoridades como a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o ministro do Esporte, André Fufuca, o secretário do Esporte, Renato Junqueira, e representantes das federações esportivas do DF participarão do evento. Cerca de 1.500 estudantes atletas, professores e técnicos esportivos devem participar da festa de abertura dos jogos | Foto: Mary Leal/SEEDF O JEDF, organizado anualmente pela Secretaria de Educação do DF por meio da Gerência de Desportos (Gdesp), é voltado para estudantes atletas da rede pública e privada, oferecendo 14 modalidades esportivas: atletismo, badminton, ciclismo, ginásticas artística e rítmica, judô, karatê, natação, taekwondo, tênis de mesa, triathlon, vôlei de praia, wrestling e tiro com arco. Este ano, estima-se a participação de pelo menos 28 mil estudantes nos jogos. O objetivo principal da competição é promover o intercâmbio social e esportivo entre os estudantes da rede de ensino pública e particular, incentivar a prática desportiva como meio de superar o individualismo e contribuir para a formação da personalidade, além de identificar novos talentos esportivos na capital. Os JEDF também servem como etapa seletiva para as competições nacionais, como os Jogos Escolares Brasileiros (JEBS), os Jogos da Juventude e as Paralimpíadas Escolares. *Com informações da SEEDF
Ler mais...
Estudantes do DF disputam etapa nacional das Paralimpíadas Escolares em SP
Nesta segunda-feira (27), 101 atletas da rede pública e privada de ensino do Distrito Federal iniciam a jornada rumo à etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo. As competições, que vão desta quarta (29) até 1º de dezembro, contarão com a participação de estudantes paralímpicos em nove modalidades esportivas, como atletismo, natação, bocha e tênis de mesa. Os jovens garantiram as vagas durante a fase regional realizada nos meses de agosto e setembro na capital federal. A cerimônia de abertura será nesta terça (28), às 17h30. [Olho texto=”A competição é uma chance de superação e inclusão, proporcionando aos estudantes uma experiência que vai além das medalhas, revelando habilidades, força e dedicação que ultrapassam barreiras físicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe de delegação do DF, Wanderson Araujo, ressalta a importância desta oportunidade, lembrando que as Paralimpíadas Escolares transcendem a competição esportiva. Para ele, é uma chance de superação e inclusão, proporcionando aos estudantes uma experiência que vai além das medalhas, revelando habilidades, força e dedicação que ultrapassam barreiras físicas. O profissional enfatiza o papel fundamental do esporte na formação dos jovens, promovendo valores como trabalho em equipe, resiliência e respeito mútuo: “Estamos orgulhosos de enviar representantes do Distrito Federal para essa grande oportunidade do esporte inclusivo”. Durante o evento nacional, os atletas do DF competirão em diversas modalidades, exibindo as habilidades e dedicação que os destacaram na seletiva regional. Os estudantes competirão em atletismo, goalball, futebol PC, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e bocha. Aluno da Escola Classe 303 de São Sebastião, Adryan Eduardo dos Santos vai participar das Paralimpíadas: “Isso fortalece minha trajetória como atleta de natação” | Fotos: Mary Leal/SEE Adryan Eduardo dos Santos, atleta de natação da Escola Classe 303 de São Sebastião, enaltecendo a importância da competição para a trajetória dele como atleta. “Competir nas Paralimpíadas Escolares é uma oportunidade muito legal, porque vou representar minha escola e o DF, e também conhecer atletas de outros lugares. Isso fortalece minha trajetória como atleta de natação”, declarou. Regional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fase regional em Brasília foi marcada por momentos emocionantes, culminando na classificação dos estudantes para a etapa nacional das Paralimpíadas Escolares. Na etapa regional da competição, em Brasília, em agosto e setembro, o Distrito Federal conquistou 82 medalhas nas três modalidades disputadas no torneio (natação, bocha e atletismo). Mais do que uma competição esportiva, as Paralimpíadas Escolares são um impulso para o desenvolvimento pessoal e a quebra de estigmas associados à deficiência. Representando suas escolas e o Distrito Federal, esses atletas desafiam percepções e inspiram uma mudança positiva na sociedade em relação à inclusão e à igualdade. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Brasília será sede dos Jogos da Juventude 2025
É oficial! Brasília será sede dos Jogos da Juventude 2025. O anúncio foi realizado nesta noite, durante a cerimônia de abertura dos Jogos da Juventude 2023, em Ribeirão Preto/SP. Em abril deste ano a Secretaria de Esporte e Lazer formalizou a candidatura da capital para sediar o evento. [Olho texto=”“Brasília respira esporte. Temos toda a estrutura necessária, com o fácil acesso aos locais de jogos e equipamentos públicos e facilidade em relação aos hotéis, por serem próximos da área central, além da questão de ser um polo gastronômico”” assinatura=”Júlio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro, comemora a conquista. “Estamos muito felizes com essa notícia. Trabalhamos fielmente para demonstrar que Brasília é o local ideal para receber essa competição”, afirma. O gestor destaca, ainda, os atributos da capital que foram decisivos na escolha da sede. “Brasília respira esporte. Temos toda a estrutura necessária, com o fácil acesso aos locais de jogos e equipamentos públicos e facilidade em relação aos hotéis, por serem próximos da área central, além da questão de ser um polo gastronômico”, completa Ribeiro. A cidade já recebeu três edições dos Jogos da Juventude. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), o evento reúne anualmente mais de 4,5 mil atletas de até 17 anos – estudantes de escolas públicas ou privadas – para competir em 18 modalidades esportivas: águas abertas, atletismo, badminton, basquete, ciclismo, esgrima, ginástica rítmica, ginástica artística, handebol, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo, voleibol, vôlei de praia e wrestling. Cerca de 15 equipamentos esportivos da capital foram indicados como potenciais palcos dos jogos, como o Parque da Cidade, o Centro Internacional de Convenções do Brasil e o Comando Militar do Planalto. *Com informações da SELDF
Ler mais...
Brasília receberá seletiva para a Universíade 2023
De 11 a 15 de junho, Brasília será palco de seletiva para a Universíade 2023, que será realizada em Chengdu, na China. Para o evento esportivo em solo brasiliense, são esperados mais de mil atletas representantes dos 26 estados mais o Distrito Federal. [Olho texto=”“Apoiar o fomento do esporte universitário também faz parte da nossa missão. A vinda deste evento esportivo para Brasília deixará grandes legados, a exemplo do fomento da economia, turismo e geração de emprego e renda”” assinatura=”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão realizadas seletivas para as modalidades atletismo, atletismo paradesportivo, badminton, badminton paradesportivo, natação, natação paradesportiva, saltos ornamentais, taekwondo e judô. Entre os locais que sediarão as competições, estão o Centro Internacional de Convenções do Brasil, o Comando Militar do Planalto e a Associação dos Servidores do Banco Central. A seletiva será realizada com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), com recursos provenientes do Fundo de Apoio ao Esporte, totalizando R$ 700 mil. “Apoiar o fomento do esporte universitário também faz parte da nossa missão. A vinda deste evento esportivo para Brasília deixará grandes legados, a exemplo do fomento da economia, turismo e geração de emprego e renda”, destaca o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. “Além do mais, o desporto educacional vem ao encontro das oportunidades necessárias para inserção dos jovens no mercado de trabalho convencional”, completa. Na seletiva, cada atleta só poderá participar de uma modalidade esportiva | Foto: Saulo Cruz/CBDU Podem participar da seletiva os estudantes nascidos no período compreendido entre 1º de janeiro de 1996 a 31 de dezembro de 2005, que estão regularmente matriculados em instituição de ensino superior (IES) até o dia 31 de março de 2023, cursando e frequentando o semestre no ano de 2023, em nível de graduação, pós-graduação na IES de seu estado reconhecida ou autorizada pelo Ministério da Educação (MEC). Cada atleta só poderá participar de uma modalidade esportiva. Criada em 1923, a Universíade é considerada a maior competição do esporte universitário mundial. Os jogos são organizados para atletas universitários pela Federação Internacional do Esporte Universitário (Fisu). A Universíade é realizada a cada dois anos, reunindo diversas modalidades, com até 12 mil atletas de 17 a 28 anos. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Brasília recebe XXVI edição dos Jogos Sul-Americanos Escolares
Brasília, 23 de setembro de 2022 – A mais importante competição escolar das Américas será realizada em Brasília entre os dias 3 e 10 de dezembro. Doze países, com um total de 1.500 atletas de 12 a 14 anos, vão disputar na cidade a XXVI edição dos Jogos Sul-Americanos Escolares. As disputas incluem 11 modalidades esportivas, reunindo os maiores destaques no esporte escolar: vôlei, vôlei de praia, handebol, basquete, futsal, xadrez, tênis de mesa, judô, natação, atletismo e atletismo paralímpico. Reunidos na Secretaria de Governo, representantes da organização e promoção do evento receberam o apoio do GDF para a realização dos jogos em Brasília | Foto: Divulgação / Secretaria de Esporte e Lazer Para a coordenação e realização dos jogos na capital, estiveram reunidos nesta sexta-feira (23) na Secretaria de Governo do DF o secretário da pasta, José Humberto Pires de Araújo, e os secretários de Esporte e Lazer, Jackeline Aguiar (em exercício), e de Educação, Marcelo Ottocine, e representantes da Secretaria Adjunta de Esporte do Ministério da Cidadania e da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE). Para Jackeline Aguiar, é fundamental incentivar a participação dos jovens em grandes competições. “Brasília já se firmou como a capital do esporte. Os grandes eventos esportivos, além de proporcionar experiências, movimentam a economia com empregos e fomenta o turismo. O esporte de base se inicia nas escolas e é de suma importância a união das forças de governo para a realização desses eventos esportivos” completa. [Olho texto=”“Vocês vão ter todo o apoio que precisarem. Eventos em Brasília são um presente para a cidade. Daí a nossa boa vontade, é até o nosso dever, em fomentar os eventos aqui. O governador Ibaneis Rocha tem nos orientado a transformar Brasília num centro de referência para eventos esportivos, culturais, artísticos”” assinatura=”José Humberto Pires, secretário de Governo” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Governo do DF enumerou as vantagens da cidade para a realização dos jogos. Segundo ele, Brasília é hospitaleira por natureza, tem espaço, o Governo do Distrito Federal (GDF) é colaborativo e tem uma ótima atuação com o governo federal. “Vocês vão ter todo o apoio que precisarem. Eventos em Brasília são um presente para a cidade. Daí a nossa boa vontade, é até o nosso dever, em fomentar os eventos aqui. O governador Ibaneis Rocha tem nos orientado a transformar Brasília num centro de referência para eventos esportivos, culturais, artísticos”, disse. O secretário afirmou que será feito um trabalho em parceria pelos órgãos do GDF. “Vamos chamar todas as secretarias, envolvendo todo o governo, fazer uma matriz de responsabilidade e discutir ponto a ponto”, afirmou. José Humberto enfatizou ainda a importância do evento na vida de jovens e adolescentes. “Para essa meninada de 12 a 14 anos, esse evento faz grande diferença, dá autoestima. O esporte tem o poder de transformar a vida das pessoas”, ponderou. Saiba mais Os Jogos Sul-Americanos Escolares são organizados pela Consude (Conselho Sul-Americano de Esportes), uma entidade sul-americana que reúne os ministérios de Esporte e Cultura do continente. No Brasil, a CBDE é a responsável pela organização da equipe brasileira. A XXVI edição dos Jogos Escolares Sul-Americanos seria realizada em 2020 no Brasil, mas foi suspensa devido à pandemia da covid-19. A última vez que o Brasil sediou os jogos do continente foi em 2014, em Aracaju (SE). Naquela edição, 1.800 atletas de 11 países participaram das competições. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do DF
Ler mais...
Judoca brasiliense conquista vaga em campeonato mundial escolar
Os primeiros golpes foram dados aos 7 anos de idade. Hoje, passados dez anos, a judoca Bianca Reis está virando a sensação do esporte no Distrito Federal, a ponto de representar o nosso quadradinho em vários estados do país e no exterior. A mais nova façanha da jovem atleta foi garantir uma vaga no campeonato mundial escolar Gymnasiade 2022, que será realizado em maio deste ano na Normandia, França. Bianca Reis garantiu uma vaga no Gymnasiade 2022, na Normandia, França, ao sair campeã do torneio internacional realizado quarta-feira (23), em Aracaju | Fotos: Arquivo pessoal O passaporte foi carimbado para o torneio internacional na noite desta quarta-feira (23), quando Bianca se sagrou campeã na seletiva nacional para a competição, realizada em Aracaju (SE). “Ela já tinha conquistado essa vaga em 2020 em outra categoria, mas, por conta da pandemia, não fomos. Agora deu certo”, festeja, orgulhoso, o pai Marcos Reis. “É um nível de competição de que nunca participei. Será uma experiência muito boa, tanto pela viagem, quanto pelo desafio esportivo”, revela a jovem atleta. [Olho texto=”“Claro que sonho em chegar às Olimpíadas, ganhar a medalha olímpica, mas, mais do que isso, quero viver do judô, do esporte, ser uma atleta reconhecida” – Bianca Reis, judoca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes, no entanto, em abril, ela participa dos Jogos Sul-Americanos da Juventude, na cidade argentina de Rosário. E não é tudo. Ainda no próximo mês, a judoca será destaque em duas categorias – sub-18 e sub-20 – do Campeonato Pan-Americano que ocorre em Lima, no Peru. “A Bianca está enrolada agora”, brinca o pai. “No ranking nacional ela é a primeira colocada nas categorias sub-18 e sub-20”, destaca. Viagens pelo Brasil e no exterior têm sido uma rotina na trajetória da esportista, que já foi a países como Equador, Chile e México, além de inúmeras cidades brasileiras. Difícil mesmo tem sido conciliar a vida de judoca com os estudos. “Muita gente me pergunta isso e realmente é muito difícil”, admite a atleta. “Mas conto com a ajuda dos meus pais, do meu orientador (sensei) e coordenadores da escola para organizar minha rotina, me organizar nas duas áreas.” A importância de participar de um torneio escolar mundial do outro lado do Atlântico, no Velho Continente, é imensurável. Além do respeito e aprendizado, agrega crescimento pessoal e profissional. “É uma experiência muito válida e estou treinando, dando o meu máximo para trazer o melhor resultado possível, voltar para casa com a medalha de ouro”, torce Bianca Reis. Para cumprir uma intensa agenda esportiva no Brasil e no exterior, Bianca conta com apoio do GDF, por meio dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília Como toda esportista, Bianca sonha com o topo na carreira. Ou seja, competir em uma Olimpíada. “Claro que sonho em chegar às Olimpíadas, ganhar a medalha olímpica, mas, mais do que isso, quero viver do judô, do esporte, ser uma atleta reconhecida”, diz. Há seis anos treinador da jovem judoca, o sensei Oswaldo Navarro também contabiliza a grandeza de mais essa conquista na trajetória de ambos. “É uma realização profissional poder colocar mais um atleta no mundial escolar da França”, avalia ele, que emplacou outros dois judocas de Brasília na competição francesa. “O mundo todo estará participando dessa competição”, conta. [Olho texto=”“Os benefícios são iniciativas que engrandecem o esporte do DF. Não só o judô, mas todas as outras modalidades. É uma ajuda e tanto” – Oswaldo Navarro, professor de Bianca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Apoio Para cumprir essa intensa agenda esportiva no Brasil e no Exterior, Bianca Reis conta com importante apoio do Governo do Distrito Federal (GDF): os programas Bolsa Atleta e o Compete Brasília, desenvolvidos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). O primeiro incentiva a participação dos atletas em competições, patrocinando passagens aéreas e terrestres. O segundo é um benefício mensal concedido a competidores de alto rendimento e bons resultados em competições. Juntas, as duas iniciativas contemplam quase 1.500 atletas de várias modalidades, em todo o DF. Os investimentos iniciais para os dois programas em 2022 superam os R$ 6,6 milhões. “Os benefícios são iniciativas que engrandecem o esporte do Distrito Federal. Não só o judô, mas todas as outras modalidades. É uma ajuda e tanto”, elogia o professor de Bianca, Oswaldo Navarro. “Era o tempo que a gente se desdobrava com rifas e almoços para ajudar nas despesas, que são muitas: academia, suplementação alimentar, material esportivo, passagens, hotel. Com essa ajuda custeamos todos os gastos”, agradece o pai da atleta, Marcos Reis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, a contribuição do Estado a jovens talentos do esporte é um investimento. “São programas importantes da Secretaria de Esporte que possibilitam ao atleta de alto rendimento condições de se dedicar com tranquilidade aos treinamentos e competições”, comenta. “Trabalhamos para garantir que esse aporte seja mantido, pois sabemos a diferença que faz no cotidiano dos nossos esportistas”, reconhece.
Ler mais...
Aberta seleção de professores para a Escola de Esporte
O Complexo Aquático Claudio Coutinho será uma das áreas para atuação dos professores aprovados no processo seletivo a ser realizado até o dia 20 de dezembro | Fotos: Alex Alves / Secretaria de Esporte e Lazer do DF O programa Escola de Esporte estará de volta em breve. Saiu no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (10) o edital do processo seletivo simplificado de servidor da carreira do magistério público do DF, no cargo de professor de educação física, para atuar na iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Os interessados já podem se inscrever no link publicado no documento, que se encontra disponível apenas para servidores da pasta, até 15 de novembro. [Olho texto=”“Estamos fazendo um verdadeiro trabalho em parceria, no Governo do Distrito Federal, para retornar com um novo modelo da Escola de Esporte, esse programa tão querido pelo brasiliense”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O edital publicado pela Secretaria de Educação prevê o preenchimento de quatro vagas para as funções de coordenador pedagógico e 26 para professores de modalidade específica. Na inscrição, é necessário apresentar documento de identificação com foto, contracheque atual, formulário preenchido, comprovantes de formação e de experiências exigidas, plano de trabalho, declaração de regularidade junto ao Conselho Regional de Educação Física. Aprovado nessa fase, o candidato parte para a etapa de entrevistas. De acordo com o cronograma do edital, a finalização de todo o processo deve ocorrer em 20 de dezembro, com a publicação do resultado oficial no site da Secretaria de Educação. A carga horária de trabalho corresponde a 40 horas semanais. “Estamos fazendo um verdadeiro trabalho em parceria, no Governo do Distrito Federal, para retornar com um novo modelo da Escola de Esporte, esse programa tão querido pelo brasiliense”, avalia a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma banca examinadora formada por membros do comitê gestor do programa, com servidores de ambas as pastas envolvidas, coordena a seleção simplificada, que projeta ofertar no programa educadores em alongamento, ginástica acrobática, judô, karatê, musculação, tênis, vôlei de praia, natação, deep water e nado artístico. As áreas de atuação se dividem entre o Complexo Aquático Claudio Coutinho e o Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Atleta de Brasília alcança 7º lugar nas Olimpíadas
A judoca brasiliense Ketleyn Quadros se despediu das disputas individuais dos Jogos Olímpicos de Tóquio na madrugada desta terça-feira (27). Treze anos após conquistar a medalha de bronze na edição de Pequim 2008, sendo a primeira mulher medalhista olímpica em esportes individuais, a atleta de Ceilândia e porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, garantiu o sétimo lugar em sua categoria (63 Kg), após vencer duas lutas preliminares. “Difícil avaliar o que faltou neste momento. Mas, o que me deixa contente é ter dado o meu melhor. Eu realmente me preparei muito. Os obstáculos enfrentados para estar aqui no período de pandemia e ainda assim ter os meus melhores resultados e vir para uma Olimpíada com condição de medalha me deixam feliz. Foi uma jornada gigantesca, de muitas conquistas e eu tenho muito orgulho da caminhada”, avaliou Ketleyn ao sair do tatame. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro brasiliense que marcou presença no tatame nesta semana nos Jogos Olímpicos foi o professor da rede pública de ensino André Mariano dos Santos, que também atua como árbitro internacional da modalidade na categoria Fija, a mais alta classificação na arbitragem existente na Federação Internacional de Judô. Os combates que ele arbitra ocorrem por meio de sorteio em um programa de computador, quando todos os profissionais chegam ao local de competição. “Já arbitrei todas as competições possíveis, a única que faltava era a Olimpíada, como árbitro de tatami. Trabalhei nos Jogos do Rio 2016, no Brasil, mas como assistente de imagens da equipe de arbitragem.” “Após o Rio, me qualifiquei ainda mais para estar agora na edição de Tóquio 2020”, explica André Mariano, que estreou nas Olimpíadas como árbitro de tatame. Completa o time de judô da capital federal o atleta Matheus Takaki, que faz parte da equipe de apoio para treinar com os convocados. * Com informações da Secretaria de Esportes
Ler mais...
Dos tatames de Taguatinga para as Olimpíadas de Tóquio
A prática esportiva inspira e é capaz de levar os mais dedicados a um oceano de possibilidades. Com o judô, não é diferente. Os golpes da luta vão além de vitórias em competições. Podem traçar conquistas pessoais e profissionais. É assim com o professor de educação física André Mariano, que está se preparando para desembarcar, no próximo dia 19, em Tóquio, onde vai ser árbitro nas Olimpíadas de 2021. Para celebrar a conquista, o secretário de Educação, Leandro Cruz, homenageou o professor no tatame do Centro Educacional 2, de Taguatinga, conhecido como Centrão. Em uma cerimônia simples, André Mariano recebeu uma placa de reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à educação e ao Distrito Federal. “É a educação por meio do judô que você, André, faz com exemplo, comportamento e retidão. O seu trabalho vai muito além da simples contribuição formal ao judô. É uma obra, fruto de muita disciplina, estudo e esforço, que engrandece a nossa educação e o Distrito Federal”, declarou Leandro Cruz ao entregar a homenagem. O secretário de Educação, Leandro Cruz, homenageou o professor no tatame do Centro Educacional 2, de Taguatinga, conhecido como Centrão | Foto: Divulgação Emocionado, o professor contou que é com grande alegria que representa o Brasil no evento: “Sinto-me honrado e com um profundo respeito de poder estar agora em cima do tatame olímpico, representando a minha cidade de Taguatinga, Brasília, as escolas públicas do DF, a Secretaria de Educação e a prática do judô”. Também participaram da homenagem o coordenador regional de Ensino de Taguatinga, Murilo Marconi Rodrigues; a diretora do Centrão, Romênia Resende Boaventura; a coordenadora do Centro de Iniciação Desportiva (CID) de Taguatinga, Daniela Souza, e o presidente da Federação Metropolitana de Judô, Luiz Gonzaga Filho, entre outros profissionais. Trajetória de dedicação Servidor efetivo da Secretaria de Educação desde 2003, o professor é lotado na Regional de Ensino de Taguatinga, onde atua no CID. O polo de judô fica nas instalações do Centro Educacional 2. Tricampeão brasileiro de judô na classe veterano, André Mariano pratica o esporte desde os 7 anos. Aos 15, começou na arbitragem e, aos 17, já era faixa preta. Com 37 anos, passou a ser árbitro internacional de judô categoria Fija, a mais alta classificação na arbitragem existente na Federação Internacional de Judô (FIJ). Assim, ele faz parte de um grupo seleto de árbitros atuantes em grandes eventos como: opens, desafios internacionais, grand prix, grand slam, world masters, Universíade, Jogos Mundiais Militares, campeonatos mundiais, Jogos Pan-Americanos e Jogos Olímpicos. Depois de fazer parte da equipe de arbitragem nas Olimpíadas de 2016, ele chega a Tóquio com muito entusiasmo e dedicação. “Eu sempre tive certeza de que estaria em uma edição olímpica. Após a minha participação na Olimpíada Rio 2016, profetizei e trabalhei árdua e diariamente com muito estudo e prática de judô para estar em Tóquio”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em casa, o judô também é sempre presente. Casado há 22 anos com Shirley Amorim, é com ela que André divide a paixão pelo esporte: “Minha esposa é faixa preta de judô e treina no CID às segundas e quartas-feiras à noite, quando realizo um trabalho voluntário voltado para a comunidade, ex-alunos, familiares de alunos, professores e servidores da Secretaria de Educação”. André relata que observa o entusiasmo dos estudantes a cada história. Os jovens gostam de ouvir sobre vitórias, ver as centenas de medalhas conquistadas e projetam sonhos a partir dessa inspiração. “Verdadeiramente, o meu trabalho inspira os meus alunos porque foi, é e sempre será pautado no respeito mútuo, na disciplina e no amor. Poder oferecer a eles uma atividade física específica de alta qualidade e excelência profissional com certificação internacional comprovada para crianças, jovens e adultos de todas as condições e classes sociais possíveis é o que mais me motiva”, afirma o professor. André gosta de apresentar livros e mostrar recordações que simbolizam sua trajetória no esporte. Aos pequenos atletas, ele sempre lembra: “Só consegui chegar a esse nível porque estudei muito e amo a minha profissão de professor. A vivência mais significativa que levo para a sala de aula, o tatame, é a importância de respeitar os pais, professores, estudar com afinco e nunca esquecer das nossas origens”. * Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Brasília, a capital de todas as atividades esportivas
A secretaria mantém 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos no DF, com oferta de modalidades esportivas para mais de 40 mil alunos. Foto: Secretaria de Esporte e Lazer O ano de 2019 foi marcado pelo retorno de grandes eventos esportivos ao Distrito Federal, que movimentaram a cadeia de negócios em diversos setores da economia e criaram inúmeros postos de trabalhos direta e indiretamente, além de beneficiar milhares de atletas e projetar a capital para o mundo. Destaque para o número expressivo de 38 eventos nacionais e internacionais apoiados pela Secretaria de Esporte e Lazer. Cerca de meio milhão de pessoas prestigiaram, se divertiram e participaram de várias modalidades esportivas, que fizeram parte do calendário brasiliense. Para tanto, a pasta contou com mais de R$ 10 milhões em emendas parlamentares. [Numeralha titulo_grande=”38″ texto=”eventos nacionais e internacionais foram apoiados pela Secretaria de Esporte e Lazer em 2019″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além dos grandes eventos, a Secretaria de Esporte e Lazer mantém 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos no Distrito Federal, com oferta de diversas modalidades esportivas para mais de 40 mil alunos. Programas de incentivo No rendimento, a Secretaria de Esportes e Lazer também apoia os atletas e paratletas do Distrito Federal por meio dos programas Compete Brasília e Bolsa Atleta. No Compete Brasília, que incentiva a participação de atletas e paratletas em competições nacionais e internacionais, foram emitidas 2.565 passagens aéreas e terrestres, para os representantes do DF, das mais diversas modalidades, participarem de campeonatos em todo o mundo. Já o Bolsa Atleta patrocinou 224 atletas e paratletas. [Olho texto=”Ao mesmo tempo que conseguimos trazer grandes eventos esportivos para Brasília, mantivemos o perfil social da Secretaria com os nossos 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos, e ampliamos os atendimentos de atletas nos programas Compete Brasília e o Bolsa Atleta” assinatura=”Leandro Cruz, secretário de Esportes” esquerda_direita_centro=”direita”] “A secretaria de Esporte e Lazer cumpriu a principal missão dada pelo governador Ibaneis Rocha, de transformar Brasília na capital nacional do esporte. Ao mesmo tempo que conseguimos trazer grandes eventos esportivos para Brasília, mantivemos o perfil social da Secretaria com os nossos 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos, e ampliamos os atendimentos de atletas nos programas Compete Brasília e o Bolsa Atleta. Fazemos assim a vinculação fundamental entre o esporte social, o esporte de rendimento e os grandes eventos, estimulando o turismo, o desenvolvimento econômico e esportivo do Distrito Federal”, destacou o secretário Leandro Cruz. Vários esportistas contemplados voltaram das viagens com títulos de campeões em suas modalidades e divulgaram o nome de Brasília por onde passaram. Destaque para Ângela Lavalle, do vôlei de praia, que além de receber o programa Bolsa Atleta, fez toda a preparação para os Jogos Pan-Americanos de Lima com passagens emitidas pelo Compete Brasília. Ângela voltou do Peru com a medalha de bronze. Caio Bonfim, apoiado pelos dois programas, conquistou a medalha de prata na marcha atlética 20 km do Pan-Americano. Ele é um dos principais nomes do país na modalidade. Esporte para quem gosta A cidade recebeu eventos para todos os públicos. Futebol, judô, vôlei de praia, canoagem e skate foram só algumas das modalidades que estiveram em Brasília para competições. O Estádio Mané Garrincha recebeu 17 partidas em 2019. Diferente de 2018 recebeu jogos do Campeonato Brasileiro e da Seleção Brasileira. O amistoso entre Brasil e Catar reuniu mais de 34 mil torcedores, e Flamengo e Vasco, mais de 65 mil pessoas, um dos maiores públicos do Campeonato Brasileiro de 2019. A renda deste jogo foi de R$ 5.285.443,00. Além das partidas de futebol, o Parque da Cidade reuniu atletas de vôlei de praia para a primeira etapa da Continental Cup 2019 e a quarta fase do Circuito Sul-Americano de Voleibol de Praia. Já o Ginásio Nilson Nelson recebeu a etapa feminina da Liga das Nações, durante o campeonato. O Brasil disputou partidas com as seleções da China, República Dominicana e Rússia. Em junho, foi a vez de o ginásio lotar para os jogos da seleção masculina. Foram três dias com confrontos entre as grandes equipes do vôlei mundial: Brasil, Itália, Canadá e França. No segundo semestre, o DF foi palco de dois grandes eventos internacionais. Sucesso de público e de organização, Brasília recebeu pela primeira vez um Grand Slam de Judô, nos dias 6, 7 e 8 de outubro, no Centro Internacional de Convenções do Brasil. O evento terminou com 17 medalhas para os atletas nacionais, um dos melhores resultados em Grand Slans, com quatro medalhas de ouro, nove de prata e quatro de bronze. Nos três dias de evento, o CICB recebeu um público de cerca de 10 mil pessoas. Um feito que entra para a história do judô. [Olho texto=”O Grand Slam de Judô deixa de legado o incentivo para a prática da modalidade no Distrito Federal. No próximo ano, todos os 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos terão aulas de judô” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Grand Slam de Judô deixa de legado o incentivo para a prática da modalidade no Distrito Federal. No próximo ano, todos os 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos terão aulas de judô. Segundo dados do Sportv, emissora que transmitiu a competição, no dia 8 de outubro, mais de 5,5 milhões pessoas foram impactadas pela transmissão ao vivo do evento. “Nós fizemos uma das melhores participações do Brasil na história do evento. Isto foi fantástico para os atletas e para a torcida, que vibrou muito nas arquibancadas. E essa possibilidade dos nossos atletas brigarem por pontos dentro de casa, nesta reta final para a disputa de uma vaga olímpica, também é muito positiva. Eu tenho certeza que esse evento veio para fazer história e ficar em Brasília”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Leandro Cruz. Copa do Mundo Sub-17 Depois foi a vez da Copa do Mundo Sub-17 agitar a cidade. O Distrito Federal recebeu 16 jogos do torneio. Entre eles, os jogos de abertura entre Brasil e Canadá, no dia 26 de outubro, as semifinais e a final, no dia 17 de novembro entre Brasil e México. Com quase 14 mil pessoas nas arquibancadas do Bezerrão, no Gama, a Seleção Brasileira derrotou a mexicana por 2 a 1 e comemorou o tetracampeonato mundial. Com a realização do Mundial, o estádio do Gama ganhou um novo gramado, novos refletores, os bancos de reservas foram trocados e o Bezerrão está pronto para receber partidas das séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2020. A competição foi transmitida para 161 países.
Ler mais...
Bosque do Judô é inaugurado no Parque da Cidade
| Foto: Secretaria do Esporte e Lazer / Divulgação O Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek ganhou nesta quarta-feira (9) o Bosque do Judô. Localizado próximo às quadras de voleibol, em frente ao estacionamento 13, o novo espaço contabiliza 60 mudas de espécies do Cerrado, em homenagem aos 60 anos da modalidade na capital federal. O evento da Secretaria de Esporte e Lazer teve a presença de atletas, kodanshas (quem tem nível de pós-graduação no judô) e cidadãos em geral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A inauguração do bosque também celebrou o Grand Slam de Brasília, que terminou nesta terça-feira (8) com 17 medalhas para a seleção brasileira, além de ter sido um sucesso de público ao lotar a arena do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). Esse foi um dos melhores resultados nacionais em Grand Slam. A iniciativa vai deixar como legado a implantação da prática do judô nos 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF. “Agradeço a presença de todos para inaugurar o Bosque do Judô, aqui no Parque da Cidade, em comemoração aos 60 anos do judô em Brasília. Uma data muito significativa para toda a comunidade. Ainda mais na semana em que entregamos um evento que vai ficar na história dos Grand Slam. Entregamos o evento e entregamos muito bem”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Leandro Cruz. A campeã olímpica Érika Miranda e o atleta Carlos Luz também participaram do evento sustentável. “Acho importante todo mundo visitar o Bosque do Judô, já que as queimadas foram tão bruscas esse ano, ajuda bastante. É uma honra receber todo mundo aqui no Parque da Cidade”, destacou Érika. “É uma honra participar desse evento, já que muito da minha preparação física foi feita aqui nesse parque”, completou Luz. Confira o vídeo da Agência Brasília sobre o Grand Slam de Judô: * Com informações da Secretaria do Esporte e Lazer
Ler mais...
Brasil conquista 17 medalhas no Grand Slam de Judô
O último dia de Grand Slam Brasília de Judô terminou com festa dentro e fora dos tatames. Enquanto a organização celebrava as arquibancadas lotadas do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), o público vibrava com as disputas dos pesos-pesados e a seleção brasileira comemorava as 17 medalhas conquistadas durante o evento. Ou seja, alegria para todos os lados (veja mais no vídeo abaixo). Foi um dos melhores resultados nacionais em Grand Slams com quatro medalhas de ouro, nove de prata e quatro de bronze. Um feito que entrará para a história do judô, avalia o secretário de Esporte e Lazer, Leandro Cruz. “Fizemos uma das melhores participações do Brasil na história do evento. Isto foi fantástico para os atletas e para a torcida que vibrou nas arquibancadas. E essa possibilidade dos nossos atletas brigarem por pontos dentro de casa, nesta reta final para a disputa de uma vaga olímpica, também é positiva. Tenho certeza que esse evento veio para fazer história e ficar em Brasília”, destacou. Para o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson, o apoio da torcida foi fundamental para o sucesso da equipe. “O resultado foi acima do esperado. Durante o ano todo, ganhamos 14 medalhas nos Grand Slams anteriores. E aqui em Brasília foram 17 medalhas. A gente tem uma briga acirrada pela vaga olímpica. Este resultado alavanca nossos atletas. O nível deste evento foi altíssimo com medalhistas olímpicos e mundiais. A gente sai orgulhoso daqui. E lutar em casa é bom porque tem o apoio e a empolgação da torcida e isso incentiva nossos atletas. Essa energia contribuiu para o resultado”, definiu. A luta mais esperada da noite foi entre o campeão olímpico Teddy Riner (França) e o brasileiro David Moura. Em 20 segundos, o judoca francês, porém, desbancou o atleta brasileiro. Riner alcançou a sua 152ª vitória consecutiva nos tatames. A medalha de prateada de David mantém o atleta na briga pelo passaporte para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. “Hoje foi um dia importante para a vaga olímpica. “Ele foi melhor, mas minha atitude foi boa e vou continuar na briga pela vaga para as Olimpíadas. E lutar em casa é maravilhoso. Toda a minha família está aqui e os torcedores do Distrito Federal estavam torcendo por mim e todos os brasileiros. Tinha gente que eu nem conhecia me abraçando e falando que estava torcendo por mim. A gente ouve toda a gritaria da arquibancada. Isto dá uma motivação a mais. É uma grande oportunidade ter esta competição aqui. É um incentivo para a molecada mais nova. Foi sensacional e estou feliz com o resultado”, disse o atleta brasileiro peso-pesado. Judôs nos Centros Olímpicos e Paralímpicos O Grand Slam Brasília deixa como legado o incentivo para a prática de judô no DF. No próximo ano, todos os 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos terão aulas de judô. “Nosso desafio é que a gente massifique e democratize o acesso ao judô em Brasília. E temos o compromisso de colocar, até o final de 2020, o judô em todos os COPs. E reforçamos a política de formação de judocas e vamos continuar sendo um celeiro de atletas de judô do Brasil”, destacou o secretário Leandro Cruz. Assista ao vídeo: ?? * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Brasília sedia pela primeira vez edição do Grand Slam de Judô
“O esporte é uma ferramenta de transformação social e o governo Ibaneis tem esse objetivo”, discursou Paco Britto | Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília Cerca de 400 atletas de 61 diferentes nações estão na capital federal para participar do Grand Slam de Judô, um dos maiores eventos da modalidade em todo o mundo. É a primeira vez que Brasília sedia uma edição desse porte. Na tarde desta segunda-feira (7), foi realizada a cerimônia oficial de abertura, com a participação do vice-governador Paco Britto, que foi recebido pelo secretário de Esportes do DF, Leandro Cruz. A competição, que seguirá até a próxima terça-feira (8) no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), reúne alguns dos melhores atletas do mundo na modalidade, com transmissão ao vivo para 120 países. No Brasil, a última edição desse campeonato aconteceu há sete anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os atletas participantes constam nomes tarimbados do esporte nacional, como Ketleyn Quadros e Luciano Corrêa. Também o líder do ranking nacional sênior e da categoria Sub-21 – o mais novo atleta da Seleção Brasileira – Guilherme Schimidt, de 18 anos. Morador de Taguatinga, o judoca André Mariano está atuando, nessa edição do Grand Slam, como árbitro da Federação Internacional de Judô. O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, é o principal patrocinador do evento. O torneio faz parte de uma agenda de políticas públicas que visa trazer grandes iniciativas esportivas para a cidade. “É importante ressaltar que não estamos só trazendo turismo, desenvolvimento econômico e movimentação à nossa economia. Estamos estimulando os nossos jovens, trazendo alunos dos Centros Olímpicos e Paralímpicos para visitarem o Grand Slam e verem que o esporte é uma oportunidade, para se espelharem nos atletas que estão no tatame. O esporte é uma ferramenta de transformação social e o governo Ibaneis tem esse objetivo”, observou Paco, que foi bastante aplaudido pelos presentes ao citar, entre outros atletas, a presença de Guilherme Schimidt. Para o presidente da Confederação Brasileira de Judô, Sílvio Acácio Borges, o evento coroa a comemoração dos 50 anos de existência da entidade. “Não foram pequenos os esforços para chegarmos a esse espetáculo”, destacou o dirigente, desejando sucesso a todos competidores e profissionais envolvidos no evento. Retorno O chefe de Mídia e Marketing da Federação Internacional de Judô, Vlad Marinescu, relembrou as competições anteriores da modalidade no Brasil, como os Jogos Olímpicos de 2016. “É um prazer voltar ao Brasil, um país que entende o valor do judô, que é mais que um esporte: é um caminho de vida baseado no respeito”, elogiou, agradecendo e parabenizando os governos federal e do Distrito Federal, em nome do presidente da confederação. Já o secretário especial do Esporte do Governo Federal, Décio Brasil, ressaltou o momento de confraternização entre os atletas do mundo todo. “É um estímulo às crianças, quando veem seus ídolos competindo. Além de proporcionar integração dos atletas e a inclusão social em nosso país”, pontuou, citando o bolsa-atleta, que beneficia 36 competidores. “Um milhão e 600 mil são destinados, anualmente, ao judô”, completou. Também participaram da abertura da competição o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada; músicos da Banda da Polícia Militar do DF, que executaram o Hino Nacional; mestres, atletas, técnicos e delegações; familiares dos atletas do judô; representantes do governo federal e lideranças do judô nacional, entre outros convidados.
Ler mais...
Após sete anos, Brasil volta a sediar o Grand Slam de Judô
O Grand Slam Judô de Brasília começou neste domingo (6) no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) com a participação de 360 atletas de 61 países. Os confrontos começaram às 10h30, com as lutas preliminares, e as disputas de medalhas serão às 16h. No primeiro dia, entram no tatame as categorias Ligeiro, Meio-Leve e Leve feminina e Ligeiro e Meio-Leve masculina. “Agradeço a Federação Internacional de Judô (FIJ) por ter acreditado na capacidade do Brasil, especialmente de Brasília de organizar novamente grandes eventos mundiais de judô. Todos os nossos compromissos serão religiosamente cumpridos. Sejam muito bem-vindos todos os atletas, comissão técnica e família FIJ . Foi preparado com muito carinho e com muito cuidado pela família do judô de Brasília”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Leandro Cruz, que participou da mesa de abertura. Também estiveram presentes na cerimônia o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Silvio Acácio Borges, e Mayra Aguiar, atleta da categoria meio-pesado feminina e número dois do ranking mundial. “Gosto muito de lutar em casa, com a torcida a favor, me sinto bem assim. É uma pressão a mais, porém eu gosto desse clima e da motivação que eles passam pra gente. Isso ajuda muito na competição e espero que seja assim todos os dias, para que façamos uma boa campanha”, disse Mayra Aguiar. O Grand Slam Judô, que volta a ser disputado no Brasil após sete anos, dá ao vencedor 1000 pontos no ranking internacional da FIJ e impulsiona o judoca na luta por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. “Grand Slam é sempre Grand Slam, independente do país que seja. Entendo que todo mundo cria uma expectativa muito grande por estarmos sediando a competição, mas temos grandes atletas capacitados e, principalmente, atletas jovens da equipe de base, que estarão no Mundial Sub-21”, explicou Rosicleia Campos, coordenadora da seleção brasileira feminina de judô. País-sede do torneio, o Brasil entra com uma delegação de 56 judocas, sendo quatro por categoria. Com isso, a comissão técnica convocou atletas da categoria de base para compor o grupo verde e amarelo, oferecendo a oportunidade de competir em alto nível no campeonato de relevância mundial. Com entrada franca, a promessa é de grande público no Centro Internacional de Convenções do Brasil. O que anima os judocas para as grandes lutas que terão pela frente. Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Judô oferecido nos centros olímpicos e paralímpicos ajuda na formação de crianças
Defesa, disciplina e orgulho são alguns dos ensinamentos e sensações que as crianças vivenciam quando estão praticando judô no Centro Olímpico e Paralímpico da Estrutural, que oferece essa prática entre as 28 modalidades esportivas disponíveis. A luta também pode ser praticada em Planaltina e em São Sebastião, mas o objetivo do Governo do Distrito Federal (GDF) é expandir a arte marcial para outros centros. Atualmente, o judô é praticado nesses locais por uma média de 400 alunos entre 4 e 17 anos. “Eu sempre gostei do judô e pedi para os meus pais me matricularem aqui. Antes de fazer essa atividade eu era muito medrosa com tudo. Agora eu me sinto confiante e sei que consigo me defender”, comenta Bianca Gabriel Moraes, de 11 anos. Além de praticar a modalidade, a moradora da Estrutural também aproveita o espaço para fazer karatê, vôlei, futebol, basquete e natação. Após praticar judô, Bianca Gabriel Moraes, 11 anos, sente mais segurança. Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Colega de treinos de Bianca, Cláudia Lorrana Rodrigues, de 11 anos, conta que quando está lutando se sente melhor. “Se eu estou brava, fico calma, além de me sentir protegida porque agora sei me defender”, explica. “Antes eu não fazia nada, não praticava nenhum esporte ou luta, e hoje estou aqui aprendendo a ter mais disciplina”, afirma Samuel Costa, de 9 anos. O diretor dos centros olímpicos e paralímpicos do DF, Paulo Dubois, explica que o judô trabalha todos os grupos musculares do corpo humano, além de ter uma doutrina e filosofia que interferem diretamente na formação integral da criança. “Vai muito além da atividade física; é um ensinamento para a vida. O ato de cair e se levantar, por si só, é um aprendizado de que a vida é cheia de altos e baixos, mas que precisamos nos reerguer”, observa. Grand Slam de Judô Pela primeira vez, um dos maiores eventos esportivos mundiais de judô será disputado em Brasília. Entre 6 e 8 de outubro, o Grand Slam de Judô 2019 vai trazer para a cidade centenas de atletas e visitantes que poderão acompanhar de perto a disputa de judocas. São 14 categorias em busca de pontuação para os Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão), em 2020. Será a maior edição de Grand Slam Judô do Brasil, com atletas de 58 países e 387 judocas já inscritos. Essa será a quinta vez que o Brasil recebe o evento – as quatro primeiras edições, de 2009 a 2012, foram realizadas no estado do Rio de Janeiro. Esta também será a primeira disputa do Circuito Mundial da Federação após o Campeonato Mundial do Japão, que aconteceu no mês passado, em Tóquio. A disputa do Grand Slam de Judô vale até mil pontos no ranking mundial do esporte. Por sediar o evento, o Brasil pode inscrever até quatro atletas em cada uma das 14 categorias de peso em disputa nos tatames. Os outros países só podem registrar até dois esportistas. Diretor dos centros, Paulo Foto, ressalta a sensação de segurança depois que o Batalhão da PM está na unidade | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília Para os pequenos judocas que sonham em disputar campeonatos, a oportunidade para começar a treinar começa nesta terça-feira (1º/10) e vai até quinta (3/10). Os interessados devem comparecer ao centro esportivo com os documentos necessários. O sorteio será em 7 de outubro. O resultado será divulgado no mural na entrada do centro e também pelo site da Secretaria de Esporte e Lazer do DF.
Ler mais...
Brasília estreia na rota internacional do judô em outubro
Lobo-guará: governador ergue mascote judoca diante dos craques do tatame | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Pela primeira vez, um dos maiores eventos esportivos mundiais de judô será disputado em Brasília. Entre 6 e 8 de outubro, o Grand Slam de Judô 2019 vai trazer para a cidade centenas de atletas e visitantes que poderão acompanhar de perto a disputa de judocas de 14 categorias por uma pontuação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, em 2020. Esta será a maior edição de Grand Slam Judô do país, com atletas de 58 países e 387 judocas já inscritos até agora. Nesta quinta-feira (12/9), o Palácio do Buriti se encheu de atletas da cidade (veja mais no vídeo abaixo), inclusive medalhistas, na solenidade de lançamento e apresentação das medalhas e da mascote (um lobo guará) que simbolizará o Grand Slam na capital. Esta será a quinta vez que o Brasil recebe o evento – as quatro primeiras edições, de 2009 a 2012, ocorreram no Rio de Janeiro. Este também será a primeira disputa do Circuito Mundial da Federação após o Campeonato Mundial do Japão, no mês passado. Judocas com apoio providencial do GDF: serão R$ 3 milhões de suporte apenas para o Grand Slam Brasília de Judô | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A disputa do Grand Slam de Judô vale até mil pontos no ranking mundial do esporte. Por sediar o evento, o Brasil poderá inscrever até quatro atletas em cada uma das 14 categorias de peso em disputa nos tatames. O restante dos países só poderá inscrever até dois. A lista completa dos brasileiros que serão inscritos no campeonato será anunciada em 22 de setembro, após a disputa do Troféu Brasil Interclubes, também sediado na capital. Investimentos O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido no esporte e na realização de eventos esportivos na cidade. Somente no Grand Slam Brasília de Judô serão R$ 3 milhões – recursos garantidos por meio de verbas parlamentares da Câmara Legislativa. O governador Ibaneis Rocha aproveitou para anunciar que, a partir do ano que vem, todos os 12 centros olímpicos e paraolímpicos do Distrito Federal passarão a contar com o judô entre suas modalidades esportivas. Ketleyn Quadros, uma das principais atletas do judô brasileiro, é aposta para pódios | Foto: Renato Alves / Agência Brasília “Brasília irá se transformar na capital mundial dos esportes e estamos trabalhando para isso “, disse. Os centros esportivos atendem atualmente cerca de 40 mil alunos. “Acreditados nas artes maciais como um fator transformador de educação e disciplina de jovens e crianças”, declarou o secretário de Esportes do DF, Leandro Cruz. Mais recursos O crescimento de Brasília no calendário nacional de eventos esportivos se reflete na arrecadação do Estádio Nacional Mané Garrincha. Buriti com rotina alterada e Salão Branco repleto de judicas | Foto: Renato Alves / Agência Brasília De janeiro a setembro de 2019, a arena já arrecadou, com jogos e outros eventos, R$ 1.339.739,09, somando 53 eventos, sendo 20 jogos de futebol – dentre seis grandes partidas dos campeonatos Carioca, do Brasileiro e um da Seleção Brasileira contra o Catar. Entre 26 de outubro e 17 de novembro, outro estádio do DF, Bezerrão (Gama), sediará a Copa do Mundo Sub-17 da FIFA. Com partidas de futebol, foram arrecadados pelo GDF R$ 839.815,59. O valor é dez vezes maior do que a receita gerada pelo estádio no mesmo período de 2017 e duas vezes mais do que em 2018. Esse aumento na arrecadação se reflete no aumento de público que frequenta o estádio, inclusive com a realização de mais jogos do que nos anos anteriores. Assista a trecho da solenidade: ?
Ler mais...