Hemocentro reativa transporte gratuito para doadores no Boulevard Shopping
Em comemoração ao Junho Vermelho, mês de conscientização sobre a importância da doação de sangue, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) e o Boulevard Shopping firmaram parceria para uma edição especial da Linha Vermelha, transporte gratuito para doadores. Entre os dias 11 e 27 deste mês, uma van fará o trajeto entre o shopping e o Hemocentro, na Asa Norte. Transporte gratuito sairá em dois horários do Boulevard, na Asa Norte | Foto: Divulgação/Hemocentro “Esse tipo de ação amplia a conscientização sobre a importância da doação regular de sangue, cumprindo um importante papel social de educação em saúde” Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores do Hemocentro A edição especial da Linha Vermelha estará disponível às terças e quintas, com horários de saída do shopping às 9h30 e às 14h30. A van buscará os candidatos à doação no Ponto Vermelho, lounge montado na área de embarque e desembarque do estacionamento descoberto. “Parcerias como essa consolidam a possibilidade do acesso à doação de sangue de uma maior parte da população”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi. “Esse tipo de ação amplia a conscientização sobre a importância da doação regular de sangue, cumprindo um importante papel social de educação em saúde.” Para a gerente de marketing do Boulevard Shopping, Luana Citon, a parceria reforça o compromisso do shopping com a responsabilidade social. “Estamos sempre buscando maneiras de impactar positivamente a nossa comunidade”, afirma. “Realizar uma campanha de doação de sangue com o Hemocentro de Brasília é uma maneira concreta de ajudar a salvar vidas, reforçando nosso papel social e promovendo a solidariedade.” A ação faz parte da campanha Junho Vermelho: Unidos pela Vida, do Hemocentro. Junho é conhecido nacionalmente como o mês de conscientização à importância da doação de sangue. Na sexta (14), é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao longo do mês, em comemoração à data, o Hemocentro também promoverá palestras sobre doação de sangue, formação de multiplicadores e de organizadores de grupos de doação, além da distribuição de brindes. Quem pode doar Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Para quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 precisa aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. É necessário agendar a doação no site Agenda DF ou ligando para o telefone 160 (opção 2), mas é possível realizar encaixes, dependendo da disponibilidade de vagas no dia. Linha Vermelha ⇒ Quando: terças e quintas-feiras, de 11 a 27 de junho ⇒ Local: Ponto Vermelho, área de embarque e desembarque, estacionamento descoberto do Boulevard Shopping Brasília (Setor Terminal Norte, Conjunto J, Asa Norte) ⇒ Horários de saída: 9h30 e 14h30 Para agendar doação, acesse agenda.df.gov.br ou ligue 160, opção 2. *Com informações do Hemocentro
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Hemocentro lança campanha Junho Vermelho para conscientização sobre doação de sangue
Com o objetivo de promover a doação de sangue voluntária, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) lança, nesta segunda-feira (3), a campanha Junho Vermelho: Unidos pela Vida. Junho é conhecido nacionalmente como o mês de conscientização da importância da doação de sangue. No dia 14 do mês é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “A utilização de sangue no mundo inteiro tem uma importância cultural que foi aumentando com o tempo. Isso começou com a Cruz Vermelha e depois os próprios países organizaram hemorredes. Aqui no Distrito Federal, a Fundação Hemocentro de Brasília é a responsável por garantir uma doação de sangue segura e com qualidade”, explica o presidente do Hemocentro, Osnei Okumoto. A programação do Hemocentro para o Junho Vermelho inclui ações no Gama, no Palácio do Buriti e no Palácio do Planalto | Foto: Vinícius de Melo/ SMDF Neste ano, a campanha do Hemocentro tem como foco o elo estabelecido entre doadores e pacientes por meio da doação voluntária. “A doação de sangue é altruísta e anônima. Mas o doador precisa ter consciência de que o sangue dele vai ser processado e pode salvar até quatro pessoas diferentes com doenças diversas”, completa Okumoto. Ao longo do mês, em comemoração à data, o Hemocentro promoverá palestras sobre doação de sangue, formação de multiplicadores e de organizadores de grupos de doação, além da distribuição de brindes. Também como parte da campanha, o Hemocentro de Brasília realizará três coletas externas com a unidade móvel no mês de junho. Nesta terça (4), a ação ocorrerá na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Gama, de 9h às 16h. Para manter os estoques em níveis seguros, o Hemocentro de Brasília precisa de uma média de 180 doações de sangue por dia No dia 14 de junho, o Dia Mundial do Doador de Sangue, a FHB promoverá uma coleta de sangue no Palácio do Buriti, como parte da campanha Mulheres no Poder Doando Sangue e Salvando Vidas 2024, da vice-governadoria do Distrito Federal. Já no dia 27 de junho, a Presidência da República receberá a unidade móvel de coleta externa no Palácio do Planalto. Para manter os estoques em níveis seguros, o Hemocentro de Brasília precisa de uma média de 180 doações de sangue por dia. A fundação é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Doença falciforme Dentro da programação do Junho Vermelho, o Hemocentro promove, no dia 19 de junho, o Dia Mundial de Conscientização da Doença Falciforme, um evento voltado para doadores de sangue fenotipados e pacientes com doença falciforme. O encontro será no auditório da FHB, das 8h às 12h. O objetivo do encontro é esclarecer a importância de ser um doador fenotipado e reforçar a importância do tratamento e do autocuidado para pacientes com doença falciforme. Um doador fenotipado é um tipo de doador no qual são pesquisados outros grupos sanguíneos além do ABO e Rh. Isto significa que, além de saber se o doador é A, B, AB ou O (com Rh + ou -), é realizado um exame mais aprofundado do Rh e de outros subgrupos sanguíneos. Este exame é chamado de fenotipagem. Pacientes com doenças hematológicas, como a doença falciforme, que necessitem de várias transfusões de sangue ao longo da vida recebem, em geral, transfusões de doadores fenotipados. “A doença falciforme é uma doença genética. É esse sangue doado no Hemocentro que garante uma qualidade de vida maior a essas pessoas” Osnei Okumoto, presidente do Hemocentro “A doença falciforme é uma doença genética. O bebê já nasce com ela. Após o diagnóstico, essas crianças começam a realizar transfusões de sangue. Muitos desses pacientes precisam de transfusões todo mês. É esse sangue doado no Hemocentro que garante uma qualidade de vida maior a essas pessoas”, explica o presidente da FHB. Doe sangue Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. É necessário agendar a doação no site Agenda DF ou ligando para o telefone 160 (opção 2), porém é possível realizar encaixes dependendo da disponibilidade de vagas no dia. *Com informações do Hemocentro
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UTIs tiveram maioria das transfusões de sangue no Hospital de Santa Maria
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) conta com um núcleo de hemoterapia (agência transfusional) que presta atendimentos de urgência e emergência de forma ininterrupta, 24h, com assistência hemoterápica a pacientes internados. Abastecida pelo Hemocentro, a Agência Transfusional do HRSM atende os centros cirúrgicos, o pronto-socorro, as unidades de terapia intensiva (UTIs) – neonatal, pediátrica e adulta – e a internação, sendo a demanda maior registrada nas UTIs do hospital. Em maio deste ano, 67,68% das transfusões foram realizadas nessas unidades, 20,15% nas internações e 12,17% nos centros cirúrgicos do hospital. De janeiro a maio de 2023, o HRSM – gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) – totalizou 14.521 procedimentos, incluindo hemotransfusões, testes imuno-hematológicos e interconsultas em hematologia. Promovida neste mês, a campanha Junho Vermelho visa conscientizar sobre a importância da doação de sangue para ajudar a salvar vidas | Foto: Divulgação/IgesDF Ao todo, o núcleo conta com uma equipe multiprofissional composta por 41 colaboradores, como técnicos de hematologia e hemoterapia, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos hematologistas. “Temos uma área física e quadro de pessoal especializado. Realizamos exames de pesquisa de grupo sanguíneo ABO, fator RH, teste de coombs direto, indireto, pesquisa de anticorpos irregulares e provas de compatibilidade”, explicou a biomédica Gisele Lorranna Silva Santos, especialista em hematologia e chefe do Núcleo de Hemoterapia do HRSM. [Olho texto=”“A princípio, foi um choque saber que o meu filho recém-nascido necessitava de uma bolsa de sangue. Assim que foi solicitado pelo banco de sangue, ele foi prontamente atendido. Hoje, eu vejo a diferença que fez, porque ele estava no quadro anêmico e teve resultado imediato”” assinatura=”Miriam Marcelo Coutinho, técnica de enfermagem” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em alguns casos, a alta demanda da UTI Neonatal do HRSM pode estar relacionada à necessidade de hemotransfusão no tratamento de condições potencialmente graves na prematuridade. Além disso, durante o parto, caso ocorra o desprendimento da placenta ou rompimento do cordão umbilical, a criança pode perder muito sangue, causando hipotensão arterial e insuficiência respiratória. Outra situação que pode causar a perda de sangue e, consequentemente, anemia no prematuro é a repetição de exames laboratoriais que diminuem volume total de sangue circulante desses bebês. “E esse sangue não será reposto rapidamente pela medula óssea imatura do neonatal; nesses contextos, o volume infundido é muito pequeno, mas indispensável a manutenção da vida”, explicou a biomédica. A técnica de enfermagem Miriam Marcelo Coutinho, 40, mãe de Ravi, de 29 dias, só tem a agradecer à equipe médica da UTI Neonatal e do banco de sangue pelo serviço prestado. “A princípio, foi um choque saber que o meu filho recém-nascido necessitava de uma bolsa de sangue. Assim que foi solicitado pelo banco de sangue, ele foi prontamente atendido”, explicou. “Hoje, eu vejo a diferença que fez, porque ele estava no quadro anêmico e teve resultado imediato”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste mês é realizada a campanha Junho Vermelho para conscientização sobre a importância da doação de sangue. O Dia Mundial do Doador de Sangue, 14 de junho, é uma data definida para conscientizar sobre a necessidade de disponibilizar sangue para quem precisa, incentivar a doação e as entidades governamentais e parceiros no fortalecimento de programas nacionais de sangue. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, 14 em cada mil habitantes doam sangue de forma regular nos hemocentros do Sistema Único de Saúde (SUS). Seja um doador A doação de sangue é feita na Fundação Hemocentro de Brasília. Para doar, é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 quilos e ter índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 18,5, apresentar documento de identificação oficial com foto, dormir pelo menos seis horas na noite anterior à doação, não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores e não fumar duas horas antes do procedimento. Para ter acesso às informações completas que possibilitam fazer a doação, acesse este link. *Com informações do IgesDF
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Mulheres do GDF se mobilizam em campanha de doação de sangue
Na manhã desta terça-feira (6), autoridades e representantes do Governo do Distrito Federal (DF) estiveram presentes no lançamento da campanha Mulheres no Poder Doando Sangue e Salvando Vidas. O projeto é da vice-governadora do DF, Celina Leão, com apoio da Fundação Hemocentro de Brasília. A primeira-dama Mayara Noronha Rocha (terceira a partir da esquerda) fez parte do grupo que abriu a campanha | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“É uma campanha de amor e de fraternidade, e nós temos que dar o bom exemplo” ” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo da campanha é promover o empoderamento feminino e enaltecer a força da mulher por meio da doação de sangue. A iniciativa também está em consonância com o Junho Vermelho, mês dedicado à conscientização sobre esse tema. Neste período, as baixas nos estoques se dão pelo recesso escolar, feriados e alta incidência de doenças respiratórias, condições consideradas um impeditivo para quem quer doar sangue. Representatividade Atualmente, o Hemocentro está com estoques baixos de sangue O+, O- e B-. A fundação acolhe doadores de todos os tipos sanguíneos para atingir a meta diária de 180 doações, número considerado ideal para suprir a demanda do DF. “As mulheres do poder são referências para a sociedade; então, essa campanha tem o objetivo de mobilizar a sociedade por meio dessas mulheres. É uma campanha de amor e de fraternidade, e nós temos que dar o bom exemplo”, afirmou Celina Leão. [Olho texto=”“O mundo precisa de pessoas que se doam. Temos que nos unir e fazer a diferença na vida das pessoas” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o lançamento da campanha, a vice-governadora doou sangue por cerca de seis minutos. “É muito rápido e não dói”, disse. “É um gesto de amor. Estamos muito felizes de estarmos aqui”. De acordo com a gerente de captação de doadores do Hemocentro, Kelly Barbi, o intuito é fazer alusão a outras lutas femininas. “Nós quisemos reunir a representatividade feminina na política, que ainda não está no ideal, com a campanha de doação de sangue para alavancar as ações femininas”, detalhou. Iniciativa salva vidas A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, também marcou presença na campanha. “Estamos prestes a passar por um feriado, e os bancos de sangue tendem a baixar”, lembrou. “Se você tem a possibilidade, faça essa contribuição, faça esse ato constante de doação de sangue”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, também fez a sua contribuição durante o evento. “Doar é um gesto de amor”, declarou. “O mundo precisa de pessoas que se doam. Temos que nos unir e fazer a diferença na vida das pessoas”. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, compareceu ao encontro e afirmou: “Mesmo não podendo doar, fiz questão de estar aqui pela importância do tema. Vamos salvar vidas”. Apesar de ter sido um evento cujo foco era o público feminino, isso não impediu que o presidente da Câmara Legislativa do DF, Wellington Luiz, fizesse a sua parte. “Estamos extremamente felizes e honrados com esse momento”, disse ele. “É uma iniciativa muito importante. Venham doar. É um processo maravilhoso, não dói e não demora”.
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Junho Laranja e Vermelho: mês dedicado ao sangue
Foto: Davidyson Damasceno / Agência Iges/DF Anemia e leucemia são doenças preocupantes e ambas têm o sangue como protagonista. Discutir o assunto, os cuidados e as informações sobre o tema é o objetivo da campanha Junho Laranja, que incentiva um diagnóstico correto e precoce dessas enfermidades e, também, Junho Vermelho, que estimula as doações de sangue. [Numeralha titulo_grande=”380″ texto=”É o número de pacientes com leucemia acompanhados no HB” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, o Hospital de Base (HB) é referência no tratamento das doenças onco-hematológicas, como leucemias. O Serviço de Hematologia atende cerca de 380 pessoas com os mais diversos tipos de patologia. É onde elas fazem acompanhamento médico, recebem medicamentos e eventualmente são internados. O mês é usado para chamar a atenção da doença e o Palácio do Buriti está entre os monumentos iluminados de laranja. Palácio do Buriti iluminado de laranja para a campanha Junho laranja sobre doenças hematológicas. Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília O Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta que mais 220 novos casos de leucemia sejam descobertos neste ano no DF – e 11 mil em todo o país. Referência Técnica Distrital em Hematologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), o médico Marcelo Freitas explica que a porta de entrada para o diagnóstico são as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os pronto-socorros dos hospitais. “O paciente com quadro mais grave, de leucemia, chega com um dos três principais sintomas da doença – infecção, sangramento ou anemia. Ele é referenciado a um dos hospitais regionais, onde há hematologistas para realização dos exames necessários, como de medula, biópsia ou análise de lâmina”, explica o médico. Uma vez diagnosticado ou com forte suspeita, a pessoa é encaminhada ao HB, onde são feitos exames mais complexos e inicia-se tratamento. O Hospital Universitário de Brasília (HUB) também atua, com menor expressividade. A anemia, também lembrada neste mês, tem vários tipos e pode ser sintoma da leucemia, mas não é certo dizer que uma evolui para outra. Câncer na medula óssea Chefe do Serviço de Hematologia e Hemoterapia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Miriam Scaggion explica que a leucemia é um tipo de câncer que ocorre na medula óssea, no interior de alguns ossos, onde são produzidos os glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Foto: Davidyson Damasceno / Agência Iges/DF Nessa enfermidade, há grande quantidade de glóbulos brancos doentes, ou imaturos, que ficam impossibilitados de executar sua função normal – defender o organismo. De acordo com a médica, há vários tipos de leucemias, cada tipo é considerado uma doença distinta, com tratamento e evolução diferentes. “Para que haja um diagnóstico precoce, é muito importante a realização de exames periódicos pela população”, avisa a médica. As causas da doença ainda permanecem desconhecidas, mas sabe-se que o contato com produtos químicos, cigarro, inseticidas e derivados do benzeno podem contribuir para o aparecimento da doença. [Olho texto=”Para que haja um diagnóstico precoce, é muito importante a realização de exames periódicos pela população” assinatura=”Miriam Scaggion, Chefe do Serviço de Hematologia e Hemoterapia do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O médico Marcelo Freitas diz que o tratamento padrão envolve quimioterapia, mas, em alguns casos, a chance de cura é o transplante de medula óssea. De acordo com o Inca, o doador ideal (irmão compatível) só é encontrado em 25% das famílias brasileiras. Quando não há parente apto, é preciso identificar um doador alternativo a partir dos registros voluntários e a chance de compatibilidade é de uma em cada 100 mil pessoas, em média. A Fundação Hemocentro de Brasília cadastra de novos doadores. Suspenso por conta da pandemia, o serviço foi retomado em oito de junho. Antes da pandemia, o Hemocentro atendia, em média, cerca de 500 voluntários por mês. Em 2019, esse índice foi de 600 pessoas cadastradas por mês como doadoras voluntárias de medula óssea. De acordo com o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) do Inca, há 63.645 residentes do DF cadastrados. Em todo o Brasil, são mais de cinco milhões de pessoas registradas. Doação de sangue Junho também é vermelho, como sangue, para incentivar a doação. É um mês dedicado à conscientização da importância do ato, especialmente na pandemia do novo coronavírus. Nesta semana foi celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue (14 de junho). “A transfusão tem papel fundamental no tratamento de doenças, como algumas anemias, e é importante o incentivo especialmente nesse momento difícil”, aponta Freitas. [Olho texto=”A transfusão (de sangue) tem papel fundamental no tratamento de doenças, como algumas anemias, e é importante o incentivo” assinatura=”Marcelo Freitas, Referência Técnica Distrital em Hematologia da Secretaria de Saúde ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a Fundação Hemocentro de Brasília, o movimento de doadores de sangue diminuiu 20% desde 1º de junho. A média entre março e maio foi de 150 bolsas coletadas por dia. No entanto, junho tem registrado queda no número de atendimentos – o índice está em 120 doações diárias até o último dia 15. Já a demanda por unidades de sangue aumentou cerca de 30% neste mês, principalmente devido a transplantes. O agendamento é obrigatório para evitar aglomerações e o horário de atendimento não foi alterado – o Hemocentro abre de segunda a sábado (exceto feriados), das 7h às 18h.
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Junho Vermelho: o mês do amor ao próximo
Junho Vermelho chama atenção para a doação de sangue. Foto: Renato Araújo/ Agência Brasília O mês de junho é voltado para a doação de sangue em todo o Brasil, uma forma linda de demonstrar amor pelo próximo e ajudar a salvar vidas. Hoje, no Distrito Federal, o estoque de sangue no Hemocentro é considerado estável, porém o tipo O Negativo está em falta. E com a chegada do inverno e o período de férias o armazenamento de sangue tende a diminuir. A chefe do Núcleo de Captação Registro e Orientação de Doadores, Ana Gabriela Almeida, explica que até 14 de junho (data em que é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue) os doadores negativos vão receber senhas preferenciais para suprir a ausência deste tipo sanguíneo. Mas ressalta que isso não anula a importância das demais pessoas também doarem. “Nós precisamos muito que os doadores venham. No mês de julho o Hemocentro tem uma queda no volume da doação. Com o voluntário vindo, antes deste período, pelo menos as hemácias, que têm validade de 42 dias, a gente consegue aproveitar e deixar o estoque abastecido”, afirma. O Hemocentro de Brasília é o único banco de sangue público do Distrito Federal responsável por fornecer hemocomponentes para todos os hospitais públicos da capital e alguns conveniados, como Hospital das Forças Armadas (HFA), Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), Hospital Sarah Kubitschek e Hospital Universitário de Brasília (HUB). Apenas 2.4% da população do Distrito Federal é doadora de sangue. Em 2018, o Hemocentro recebeu mais de 53 mil doações de sangue. Exemplos E bons exemplos não faltam. Mário Sergio da Silva Rosa, 30 anos, técnico de enfermagem foi ao Hemocentro na tarde desta quinta-feira (6), acompanhado da esposa. Ao saber que o seu tipo sanguíneo estava em falta, resolveu colaborar. “Eu vim pensando no próximo. Como tem um déficit do meu tipo sanguíneo (O-) aqui em Brasília, eu e minha esposa combinamos de vir juntos e fazer a doação hoje. Essa é primeira vez de várias”, conta. Ana Flávia Soares, 22 anos, estudante de Enfermagem, também tirou um tempo para ajudar o próximo. “Eu acho importante porque todo mundo pode precisar um dia. Temos que tratar as pessoas como nós gostaríamos de ser tratado. É de graça e você contribui. As pessoas precisam de nós e temos que ajudar”, ressalta. Como doar Todas as informações para ser um doador estão disponíveis no site do hemocentro.
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