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Estudantes conscientizam motoristas em blitzes educativas contra incêndios no DF

Brazlândia e Lago Oeste foram palco, nesta sexta-feira (4), de blitzes educativas que encerraram a temporada de ações de prevenção aos incêndios florestais no Distrito Federal. As mobilizações ocorreram na manhã das 8h às 12h, em dois pontos estratégicos: no trecho em frente ao Incra 06, em Brazlândia, e na DF-001, no Lago Oeste. Estudantes da rede pública ajudaram a conscientizar motoristas para a prevenção de queimadas | Fotos: Divulgação/Sema-DF As atividades foram coordenadas pela Secretaria de Meio Ambiente do DF (Sema-DF) e reuniram diversos órgãos parceiros do Sistema de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, como PRF, DER, CBMDF, SLU, Ibama, BPMA, Instituto Brasília Ambiental e ICMBio. A meta foi reforçar o alerta sobre os riscos e prejuízos causados pelas queimadas irregulares, especialmente as provocadas por lixo ou restos de poda. Durante a blitz, os motoristas foram abordados e guiados pelas equipes do DER-DF e da Polícia Rodoviária Federal para os servidores dos órgãos ambientais e estudantes, que distribuíram materiais informativos e dialogaram com condutores e passageiros sobre atitudes responsáveis para evitar o fogo nesta época do ano. Estudantes da rede pública e representantes de órgãos do GDF, como a Secretaria do Meio Ambiente e o Serviço de Limpeza Urbana, participaram das ações nesta sexta Um momento que chamou atenção foi a participação de estudantes da Escola Professor Carlos Mota, do Lago Oeste. Com muita animação, as crianças exibiram cartazes coloridos, entregaram panfletos de conscientização e interagiram com os motoristas. Muitos condutores se surpreenderam ao serem abordados por pequenos defensores do meio ambiente, o que tornou a experiência mais impactante e reflexiva. “Essas blitzes educativas aproximaram o poder público da comunidade. Levar informação e sensibilizar as pessoas são estratégias fundamentais para evitar incêndios que ameaçam vidas, o meio ambiente e o patrimônio coletivo”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes. Para a organização, a presença dos estudantes foi essencial para criar um elo direto com a população. “Grande parte desses jovens vive em áreas rurais e acaba multiplicando o cuidado ambiental em casa e na vizinhança”, destacou a coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart. Estudantes da Escola Professor Carlos Mota, do Lago Oeste, mostraram cartazes e conversaram com motoristas para os cuidados com o meio ambiente  “A prevenção é o primeiro passo para combater os incêndios. E ela só é eficaz com a participação de todos. Por isso, envolver órgãos públicos e a comunidade faz toda a diferença", reforçou a governadora em exercício do DF, Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]As blitzes educativas ajudaram a proteger áreas sensíveis, como a Floresta Nacional e o Parque Nacional de Brasília, frequentemente ameaçados durante o período de seca. "Essa parceria entre os órgãos e a comunidade é essencial, já que as queimadas estão diretamente relacionadas à conscientização ambiental, uma responsabilidade de todos. O SLU atua constantemente nas ruas, orientando a população sobre o descarte correto de resíduos e alertando, principalmente, para os riscos da queima de lixo doméstico, que além de ser um crime ambiental, contribui significativamente para o aumento das queimadas", disse o  diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. A queima de resíduos, que é proibida por lei, pode ocasionar incêndios florestais, afetando a fauna, a flora, o solo e o ar. O sargento Lopes, do Corpo de Bombeiros Militar reforça que a queima ilegal de resíduos pode prejudicar a saúde pública. “A queima do lixo libera fumaça tóxica, e o nosso papel aqui é conscientizar, prevenir e proteger”, ressalta. Mesmo com o fim desta etapa de blitzes, as ações de conscientização continuam ao longo do ano, com o compromisso de preservar o Cerrado, a fauna silvestre e as comunidades mais vulneráveis. *Com informações da Sema e do SLU

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Protagonismo feminino no campo: 9,4 mil mulheres cultivam alimentos e fortalecem a agricultura familiar no DF

No coração do Lago Oeste, a produtora rural Maria do Carmo Souza Pereira, 70, colhe diretamente do solo alimentos saudáveis e de qualidade que abastecem a mesa dos brasilienses. Conhecida como Irmã Carmen, ela cultiva e destina às famílias em situação de vulnerabilidade social produtos colhidos sem o uso de agrotóxicos ou fertilizantes. Maria do Carmo distribui parte de sua produção a famílias em situação de vulnerabilidade: “Mesmo com os desafios, as agricultoras seguem em frente, garantindo alimentos saudáveis para a população” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “As mulheres são guerreiras. Só a gente sabe lidar com o alimento, embalar, conversar com o freguês. Temos um papel fundamental nessa produção” Maria do Carmo Souza Pereira, produtora rural Assim como ela, 9,4 mil mulheres são cadastradas na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), consolidando a presença feminina nas atividades rurais. Esse número representa 41,6% do total de 18 mil propriedades rurais atendidas pela empresa. A mão de obra feminina, de acordo com Maria do Carmo, tem o seu diferencial: “As mulheres são guerreiras. Só a gente sabe lidar com o alimento, embalar, conversar com o freguês. Temos um papel fundamental nessa produção”. Apoio do governo Sem o uso de produtos químicos, ela produz mais de 20 variedades em sua propriedade de dez hectares no Assentamento Chapadinha. Colhe abacate, banana, limão, mandioca e pimentão. Parte da produção é adquirida por meio de iniciativas governamentais, como os programas Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), de Aquisição de Alimentos (PAA) e de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa), garantindo acesso a alimentos saudáveis para a população e fortalecendo a economia rural. Horta de Maria do Carmo tem produção diversificada Para a extensionista rural Clarissa Campos Ferreira, a participação feminina no campo vai além do plantio. “São mulheres que gerenciam suas produções, acessam créditos rurais e fazem parte de programas públicos”, pontua. “Elas enfrentam jornadas duplas e às vezes até triplas, mas mantêm a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis”. 5,7 mil Número de caixas com produtos orgânicos produzidas por Maria do Carmo Pereira em 2024 O trabalho de Maria do Carmo reflete essa realidade. Cearense, ela chegou ao assentamento há quase 20 anos e enfrentou dificuldades, mas encontrou na agricultura um caminho para prosperar. “Eu fui acolhida pela comunidade, não tinha onde morar quando cheguei”, lembra. “O que me restou foi trabalhar na roça, que era o que eu sabia fazer”. No ano passado, Maria do Carmo produziu aproximadamente 5,7 mil caixas de hortifrúti. Segundo Clarissa, um dos maiores desafios da produção orgânica é a mão de obra, já que o cultivo exige mais dedicação. “O Assentamento Chapadinha é uma região propícia para essa produção porque tem um terreno plano, acesso à água e está próximo ao centro do DF, facilitando o escoamento”, aponta. “Mesmo com os desafios, as agricultoras seguem em frente, garantindo alimentos saudáveis para a população”. Impacto social Além de gerar renda para os pequenos produtores, os programas governamentais garantem alimentos saudáveis para crianças e famílias em situação de vulnerabilidade. Para Maria do Carmo, participar dessas iniciativas é motivo de orgulho. “É uma honra muito grande saber que aquelas crianças da cidade comem o que eu planto”, afirma. “Meus filhos já comeram muito na escola, e hoje eu posso contribuir com a alimentação de outras crianças, levando um alimento saudável, sem veneno.” O empenho de produtoras como Maria do Carmo fortalece o setor agrícola do DF, que movimentou aproximadamente R$ 6 bilhões em valor bruto em 2023, consolidando esse segmento como uma prática rentável e essencial para a economia e a segurança alimentar da população.

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Queijaria do Lago Oeste recebe certificado de registro

A Queijaria Rancharia recebeu o certificado de registro sanitário da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal (Dipova), da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF). Com o suporte da Emater-DF em diversas etapas do processo de produção e regularização, a agroindústria já pode comercializar seus produtos fora da propriedade. A especialidade da queijaria é a fabricação de queijos com leite A2A2, produzidos a partir de leite de vacas que possuem uma variante genética específica na produção de proteínas, particularmente a beta-caseína A2. O que torna esses queijos diferenciados é a melhor facilidade de digestão para aqueles com sensibilidade à proteína A1 do leite. O registro foi concedido no último mês, durante uma das reuniões com representantes do GDF e produtores de queijo para discutir demandas do setor. O que torna esses queijos diferenciados é a melhor facilidade de digestão para aqueles com sensibilidade à proteína A1 do leite | Foto: Arquivo pessoal O produtor Maurício Bittencourt conta que desde 1984 a família aposta na seleção genética do rebanho. Inicialmente, os queijos produzidos eram apenas para consumo da família e amigos, mas, em 2018, os familiares pensaram em se especializar e passaram a participar de treinamentos, a estudar a legislação e a comprar alguns equipamentos para fabricação de queijos. Maurício acredita que o incentivo e a persistência da Emater-DF foram importantes para a criação da queijaria. “Eu teria desistido se não fosse a insistência e persistência dos técnicos da Emater-DF. Os zootecnistas Isabella Belo e Frederico Neves, por exemplo, foram essenciais para não desistir da atividade. Contribuíram para eu conseguir a elaboração da planta da agroindústria, para acessar recursos para construção da estrutura da queijaria, além dos profissionais da área de agroindústria, como o Fábio, que auxiliaram a cumprir as exigências da Secretaria de Agricultura para o registro”, diz Maurício. Desde 2022, a Emater-DF conta com uma equipe especializada em agroindústria, formada por uma equipe multidisciplinar. Trabalhos como orientação para o registro, adequação de equipamentos e estruturas necessárias para agroindústria, elaboração de plantas-baixas e de rótulos nutricionais para os produtos, bem como a elaboração de um manual de boas práticas e a capacitação de mão de obra, são algumas das muitas atividades da equipe. Desde 2022, a Emater-DF conta com uma equipe especializada em agroindústria, formada por uma equipe multidisciplinar | Foto: Divulgação/Emater-DF Segundo o extensionista Paulo Alvares, o conhecimento da equipe em relação à legislação e trâmites foi importante para o andamento do processo: “A Emater-DF auxiliou na elaboração da planta-baixa da agroindústria, na juntada dos documentos necessários e no lançamento no sistema para o registro. O conhecimento da legislação e trabalho conjunto com a Dipova também foram importantes”. Políticas públicas de incentivo Entre as ações do governo para incentivo à cadeia produtiva do leite e queijo está a publicação da portaria nº 196, da Secretaria de Agricultura, que estabelece normas suplementares para o registro provisório de fábricas de laticínios, em especial queijarias artesanais. Segundo o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, “essa iniciativa é fundamental como forma de apoio às pequenas agroindústrias que querem agregar valor ao leite, um produto tão importante na alimentação humana e gerador de tantos empregos e tanta riqueza na área rural”. Para ele, a portaria, aliada a uma ação conjunta com a Emater-DF, oferece suporte para que o produtor se regularize. “É um caminho certo para colocar rapidamente o produtor em situação regular, garantindo também ao consumidor alimentos com segurança, qualidade e em conformidade com a legislação”, diz. “Essa iniciativa, somada a outras implementadas, reforça  o trabalho de promover o desenvolvimento socioeconômico da região”, reforça o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “Acredito que o trabalho da comissão estabelecida pelo GDF para estudos e definição de ações de fomento, apoio e incentivo à cadeia produtiva do queijo também fortalecerá o segmento.” Atualmente, existem aproximadamente 190 produtores de queijo no DF, entre agroindústrias formais e informais. O Valor Bruto de Produção da cadeia movimentou R$39,9 milhões em 2023. *Com informações da Emater-DF

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Encontro dos Angoleiros do Sertão celebra cultura capoeirista com programação no Lago Oeste

O Distrito Federal sedia, entre 30 de janeiro e 2 de fevereiro, o 4º Encontro dos Angoleiros do Sertão. A etapa brasiliense ocorre no Núcleo Rural Lago Oeste, área de Sobradinho conhecida pela beleza natural e pelo potencial turístico. Gratuita, a programação conta com oficinas, bate-papos e rodas de capoeira e de samba. A iniciativa é fomentada pelo GDF, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF). O evento é voltado a praticantes de capoeira, turistas e pessoas interessadas na cultura afro-brasileira. “O encontro celebra as atividades ligadas à capoeira que são feitas no Brasil e em outros países por meio do grupo dos Angoleiros do Sertão. Teremos capoeiristas de outros estados e também de outros países que estarão aqui para ministrar palestras, oficinas e rodas de capoeira”, explica o contramestre Minhoca, como é conhecido o organizador da etapa do DF e representante do grupo dos Angoleiros do Sertão. O encontro reunirá capoeiristas de todo o Brasil e do exterior no Lago Oeste | Foto: Divulgação/Ricardo Franco A programação começa na quinta-feira (30), às 12h, com a recepção dos convidados com um show musical no Espaço Nave. A partir das 17h, terão início a roda de capoeira e um bate-papo sobre o tema na sede do encontro, na Chácara Espaço do Cerrado, R.16, onde os participantes poderão ficar acampados. Na sexta-feira (31), as atividades começam às 9h e seguem até as 18h, com oficinas e rodas de capoeira de Angola. No sábado (1º)/2, o evento segue para a Feira Asproeste para a exibição de uma roda de capoeira de Angola e samba rural das 9h às 12h. No período da tarde, das 17h às 21h, as rodas e oficinas retornam à chácara. No domingo (2), voltam a ocorrer oficinas e rodas a partir das 9h, com encerramento do encontro às 13h. Incentivo ao turismo A parte musical também será contemplada no evento A escolha pelo Lago Oeste como cenário do encontro teve como objetivo apresentar um outro lado do Distrito Federal, muitas vezes lembrado pelo turismo cívico. Segundo o organizador, o encontro pretende divulgar a região do Lago Oeste, ao descentralizar a programação. “É um evento rico e diversos com pessoas de várias partes do mundo, então é uma forma de mais gente conhecer Brasília para além do poder. O Lago Oeste é uma região turística com várias cachoeiras e produções”, comenta o contramestre Minhoca. O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, reforça o papel turístico do evento: “A cultura é uma ferramenta importante para o turismo. Esse encontro destaca não apenas a riqueza cultural da capoeira de Angola, mas também o potencial turístico e ecológico do Núcleo Rural Lago Oeste. É uma oportunidade única para fortalecer nossos laços culturais e promover o Distrito Federal como um destino de experiências autênticas e significativas”. O Lago Oeste integra o projeto Coleção Rotas Brasília lançado pela Setur. 4º Encontro dos Angoleiros do Sertão – Etapa DF Quinta (30) Espaço Nave 12h: Recepção dos convidados 12h30: Atração musical Chácara Espaço do Cerrado 17h: Roda de capoeira 18h30: Bate-papo Sexta (31) Chácara Espaço do Cerrado 9h: Oficina de capoeira de Angola 10h: Oficina de capoeira de Angola 11h: Roda de capoeira de Angola 15h: Oficina de capoeira de Angola 16h: Oficina de samba rural 18h: Bate-papo Sábado (1º/2) Feira Asproeste 9h às 12h: Roda de capoeira de Angola e samba rural Chácara Espaço do Cerrado 17h: Oficina de capoeira de Angola 18h: Roda de capoeira de Angola 21h: Samba rural Domingo (2/2) Chácara Espaço do Cerrado 9h: Oficina de capoeira de Angola 10h: Roda de capoeira de Angola 11h: Samba rural 13h: Encerramento.

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Mutirão do GDF Presente recupera 70 km de estradas de terra no Lago Oeste

De março a setembro deste ano, uma ação do GDF Presente beneficiou os cerca de 12 mil moradores do Lago Oeste, em Sobradinho II. Os polos Norte e Rural, em parceria com a comunidade local, e apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) e da Administração Regional de Sobradinho II, trabalharam na manutenção e ajustes de aproximadamente 70 quilômetros de vias de terra da região, que tem 1.275 chácaras e é um polo de produção agrícola. O trabalho realizado no Lago Oeste incluiu patrolamento, abertura das saídas de água e limpeza, entre outros serviços, beneficiando 12 mil moradores da região | Foto: Divulgação/Segov Nesta sexta-feira (27), os secretários de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, de Agricultura, Rafael Bueno, e o presidente da Empresa de Regularização Rural (ETR), Cândido Teles, estiveram no Lago Oeste para verificar o resultado da ação do governo. O secretário José Humberto lembrou que recebeu uma comissão de moradores solicitando que o governo melhorasse as vias da região, o deputado Rafael Prudente reforçou o pedido e o governador Ibaneis Rocha determinou a ação. “Chamei o secretário de Agricultura, Rafael, o presidente da ETR, o GDF Presente, os coordenadores dos polos, e colocamos toda a equipe aqui à disposição para que fosse feita essa melhoria. Ninguém faz nada sozinho, isso aqui é uma parceria de sucesso, a união do governo com a comunidade”, disse. Mutirão do GDF Presente atendeu a demandas da comunidade da região “Aqui foi um trabalho a várias mãos, um trabalho de governo, onde foi a Secretaria de Agricultura, o Polo Rural da Secretaria de Governo, foi Administração Regional, foi toda a estrutura mobilizada para estar aqui hoje com essa entrega para os moradores, mostrando que o governo é um só, com um objetivo: levar qualidade de vida ao produtor rural do Distrito Federal, como é determinação do governador Ibaneis”, pontuou Rafael Bueno. Ao longo dos meses, a benfeitoria para assegurar melhor trafegabilidade e segurança aos usuários contou com caminhões e equipes dos órgãos do GDF que fizeram mutirões também aos sábados. O trabalho realizado incluiu patrolamento, abertura das saídas de água, construção de peitos de pombo – ondulações para controlar o escoamento de águas pluviais e diminuir o impacto nas estradas -, limpeza, espalhamento de material e compactação. A brita usada em 19 ruas, quase nove mil toneladas, foi comprada e cedida pela comunidade local. “Esse trabalho veio deixar as nossas ruas num estado muito bom, isso aí é bom para a economia das pessoas, a poeira diminui. Então, é o bem-estar geral”, destaca o presidente da Asproeste, Antônio Farias Vera “Realmente a nossa situação estava bem crítica antes dessa ajuda do governo. Toda a equipe da Novacap, do Polo Rural, da Seagri, foi um trabalho conjunto e a comunidade colaborou com o custo material”, falou Antônio Farias Vera, presidente da Associação de Produtores do Lago Oeste (Asproeste). “Nós temos mais ou menos uns 70 quilômetros de terra e com o tempo de chuva, há uma deterioração muito grande da pavimentação. Então esse trabalho veio deixar as nossas ruas num estado muito bom, isso aí é bom para a economia das pessoas, a poeira diminui. Então, é o bem-estar geral, esse serviço é uma coisa muito especial”. Djalma Nunes, morador da região há 34 anos e criador de aves, reconhece a importância da ação. “Teve uma audiência pública lá na Câmara Legislativa, em que o Lago Oeste foi citado como exemplo que deve ser seguido para outras áreas rurais”, disse. O deputado distrital Pepa compartilhou que o planejamento da ação começou no final de 2020, quando ele era coordenador do GDF Presente naquela região. “Eu lembro que enquanto servidor lá na Segov, fui um dos primeiros a coordenar aqui. Quero ressaltar que o DER fez todos os cálculos de quanto de expurgo precisava para colocar aqui. Todo esse planejamento começou no final de 2020 para 2021, todo o trabalho sendo feito, todas as mãos envolvidas”, afirmou. *Com informações da Segov

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Operação policial prende suspeito de provocar incêndio de grande proporção no Lago Oeste

Nesta quarta-feira (18), a Coordenação Especial de Proteção ao Meio Ambiente, à Ordem Urbanística e ao Animal (Cepema), por meio da Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema), deflagrou a Operação Curupira com o objetivo de cumprir dois mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em desfavor de um homem de 50 anos, investigado pela prática dos crimes de incêndio e de dano ambiental na região do Lago Oeste, fato ocorrido no dia 12 de agosto. Equipe da Dema identificou suspeito de provocar incêndio de grande proporção no Lago Oeste, que atingiu áreas de proteção ambiental | Foto: Divulgação/PCDF Segundo as investigações, o suspeito provocou uma grande queimada em sua propriedade e o fogo se alastrou por uma região situada no interior de duas áreas de proteção ambiental: APA do Cafuringa e APA do Planalto Central. As chamas atingiram cerca de 10 propriedades e foram registradas nove ocorrências policiais. De posse dessas informações, equipe da Dema realizou diversas diligências e conseguiu localizar indícios de autoria que recaem sobre o suspeito. O incêndio foi de grande proporção e o Instituto de Criminalística já realizou perícia no local a fim de quantificar a área queimada. Além disso, segundo apontou a investigação, o suspeito teria ameaçado com um facão servidores do ICMBio que foram ao local para tentar apagar as chamas. Com base nos elementos de investigação colhidos, foi possível indiciar o suspeito nos crimes de incêndio e de dano ambiental e, caso condenado, poderá cumprir uma pena de até 13 anos de prisão. Após as formalidades legais, o suspeito foi recolhido ao cárcere da Polícia Civil e agora permanece à disposição da Justiça. De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, os suspeitos serão investigados e, comprovada a ação, serão punidos com todo o rigor da lei. *Com informações da PCDF  

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Brincadeiras e atividades lúdicas ensinam crianças sobre os riscos dos incêndios florestais para o Cerrado

Em meio a uma seca histórica que assola o Distrito Federal, o Centro Educacional Carlos Motta, localizado no Lago Oeste, se transformou, nesta segunda-feira (9), em um espaço de aprendizado e conscientização sobre a importância do Cerrado. Ao todo, 700 alunos, da educação infantil ao ensino fundamental, participaram das atividades educativas que alertam sobre o perigo dos incêndios florestais para a preservação da fauna e flora do bioma. O evento contou com a participação de servidores da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), além de agentes do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), do Instituto Brasília Ambiental, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ao todo, 700 alunos, da educação infantil ao ensino fundamental, participaram das atividades educativas que alertam sobre o perigo dos incêndios florestais para a preservação da fauna e flora do bioma | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) da Sema, Carolina Schubart, o objetivo é educar os estudantes desde cedo sobre os riscos, as consequências e a importância da prevenção dos incêndios florestais. “A ideia foi trabalhar essa temática desde o primeiro ano, com as crianças menores, até o 9º ano, trazendo essa conscientização sobre a importância de não se colocar fogo em lixo, em resto de poda, não queimar qualquer tipo de área, porque uma fagulha pode ocasionar um incêndio de grande proporção”, explicou. Outra proposta da ação educativa é disseminar o aprendizado de sala de aula no dia a dia das famílias dos estudantes. “A criança é o nosso maior multiplicador de conhecimento. Ela leva esse aprendizado para casa e consegue replicar não só para a família, mas também para o grupo de amigos”, acrescentou. Para o coordenador pedagógico, Rodrigo Cosmo, a preservação do Cerrado deve ser um tema recorrente nas salas de aula. “Nossa escola está localizada em um ponto estratégico. É uma escola do campo e a única que faz fronteira com o Parque Nacional de Brasília, uma área muito sensível do ponto de vista ecológico. É aqui onde ocorre, por exemplo, a captação de água que abastece a bacia da barragem de Santa Maria, que por sua vez leva água para diversas regiões do Plano Piloto”, explica Cosmo. Júlia Beatriz levará para casa o que aprendeu na escola: “Eu acho muito importante essa preocupação com o Cerrado, porque a maior parte da água do Brasil vem daqui” A estudante Júlia Beatriz, de 15 anos, pretende levar os ensinamentos para dentro de casa. “Eu acho muito importante essa preocupação com o Cerrado, porque a maior parte da água do Brasil vem daqui. Hoje eu aprendi muita coisa e eu gosto bastante dessa escola porque eles têm a preocupação de ensinar conteúdos que não servem apenas para a sala de aula, mas para levarmos por toda a vida”.

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Semana do Cerrado: Ação educativa no Lago Oeste conscientiza 700 crianças sobre incêndios florestais

Nesta segunda-feira (9), o Centro Educacional Carlos Motta, no Lago Oeste, será palco de uma grande ação educativa em comemoração à Semana do Cerrado. Cerca de 700 crianças, do 1º ao 9º ano, participarão de atividades voltadas à conscientização sobre os incêndios florestais, um tema de extrema relevância para a preservação do bioma. Arte: Sema-DF A ação, que ocorrerá das 8h às 17h, conta com a colaboração de importantes instituições como a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), o Instituto Brasília Ambiental, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O principal objetivo do evento é conscientizar os estudantes sobre os riscos e as consequências dos incêndios florestais, além de enfatizar a importância da prevenção. Para isso, serão realizadas diversas atividades simultâneas, incluindo contação de histórias, jogos interativos, exposições com animais do Cerrado, demonstrações de veículos e equipamentos de combate a incêndios, vídeos educativos, e um painel de pintura onde os alunos poderão expressar o que aprenderam. O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, destaca a importância da iniciativa. “É fundamental que desde cedo as crianças compreendam os impactos dos incêndios florestais e a necessidade de preservar o Cerrado. Este tipo de ação não só educa, mas também engaja a comunidade na prevenção desses desastres”, comentou. A coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), Carol Schubart, também ressalta o papel transformador da atividade. “Aprendendo sobre a prevenção de incêndios, as crianças se tornam verdadeiros multiplicadores de conhecimento. Muitos deles vivem em áreas rurais e podem levar essas lições para suas famílias e comunidades, contribuindo diretamente para a proteção do Cerrado”, destacou. Além de proporcionar um dia de diversão e aprendizado, a ação conjunta entre os diversos órgãos visa multiplicar o conhecimento. Os estudantes, muitos deles residentes na área rural, tornam-se agentes multiplicadores, levando as lições aprendidas para suas famílias e comunidades, promovendo a conscientização e a prevenção dos incêndios florestais no Lago Oeste. A participação das crianças do CED Carlos Motta é crucial para despertar a consciência ambiental e o cuidado com o Cerrado, um dos biomas mais importantes e ameaçados do Brasil. A iniciativa também destaca a atuação do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Sema e composto por uma série de instituições comprometidas com a proteção do meio ambiente e a segurança das comunidades.

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Campanha promove regularização de captação de água subterrânea no Lago Oeste

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em parceria com a Associação dos Produtores do Núcleo Rural Lago Oeste (Asproeste) e a Emater-DF, promoveu uma importante campanha de outorga in loco para os usuários de recursos hídricos do Lago Oeste. Para isso, a agência mobilizou cerca de 25 colaboradores para cada dia de evento, durante o fim de semana. Durante a ação, que ocorreu na sexta (16) e sábado (17), a Adasa atendeu cerca de 130 moradores do Lago Oeste. Foram 108 requerimentos entregues, com os mais diversos casos (nova outorga, renovação, transferência) | Foto: Divulgação/Adasa A campanha, promovida pela Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) da Adasa, ofereceu uma oportunidade única para que os moradores regularizassem a situação de suas captações de água subterrânea, incluindo cisternas e poços tubulares. Com a outorga, os usuários garantem o uso sustentável e legalizado dos recursos hídricos, contribuindo para a preservação ambiental e o bem-estar de toda a comunidade. A equipe do Programa Adasa na Escola também se fez presente no local com ações educativas e a presença da mascote Gotita. A campanha de outorga in loco para os usuários de recursos hídricos do Lago Oeste foi feita em parceria com a Associação dos Produtores do Núcleo Rural Lago Oeste (Asproeste) e a Emater-DF Segundo a representante da Rua Dezoito, Janete Balzano, essas iniciativas são muito importantes, uma vez que há certa dificuldade de acesso à tecnologia para muitos moradores. “Qualquer ação de governo in loco, para conversar com a comunidade, é muito boa. Muitas pessoas daqui não conseguem lidar com a tecnologia. Então, essa relação frente a frente, de poder dizer qual é o seu problema para uma pessoa, estabelecendo um diálogo, é muito relevante. Deveria acontecer sempre que possível, pelo menos quatro vezes ao ano”, sugeriu Balzano. Para a dentista, Sônia Assunta Faturetto, a iniciativa facilitou a resolução de burocracias. “Quando vi o comunicado no grupo de WhatsApp da comunidade, onde os moradores estavam informando que a Adasa viria ao Asproeste para facilitar a atualização dos nossos documentos, fiquei muito contente. Meu registro é de 2013, renovado em 2019 com validade prorrogada por mais cinco anos, ou seja, estava prestes a vencer agora em dezembro. Para mim, essa oportunidade foi excelente. Vim diretamente para cá e consegui resolver tudo”, comemora a moradora. Flávio Vidiri, morador da região, elogiou a iniciativa de atendimento ao público promovida pela Adasa. “Os técnicos, altamente capacitados, realizaram um trabalho admirável para a regularização dos poços e cisternas da área com o objetivo, após análise dos dados informados e o preenchimento do respectivo requerimento de outorga, regularizar o uso da água de cada chácara cadastrada. Além disso, a Asproeste em parceria com uma empresa especializada em análise da água, possibilitou que os moradores levassem um frasco de água do poço ou cisterna para análise, com um preço bem inferior do que normalmente é praticado”, enalteceu. Durante a ação, que ocorreu na sexta (16) e sábado (17), Adasa atendeu cerca de 130 moradores do Lago Oeste. Foram 108 requerimentos entregues, com os mais diversos casos (nova outorga, renovação, transferência). Os demais foram apenas conferir sua situação e já estavam regulares. Com o sucesso da campanha, a Adasa pretende realizar a ação de outorga in loco em outros locais do DF. *Com informações da Adasa

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Cafeicultoras se unem para fortalecer cadeia produtiva do grão no DF

Seja para iniciar o dia com o pé direito, seja para acompanhar um lanche da tarde, o café está presente na mesa de milhares de brasileiros diariamente. No Distrito Federal, o grão é desenvolvido por mais de 100 agricultores especializados em uma área de aproximadamente 400 hectares. Com o objetivo de expandir o alcance do produto local e, assim, conquistar o mercado nacional e internacional, foi criada a primeira organização brasiliense de produtores do ramo – a Associação de Empreendedores de Café do Lago Oeste (Elo Rural). Produtores de café do DF contam com assistência da Emater, do plantio à colheita | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Fundada em janeiro deste ano, a associação já conta com 26 membros e recebe acompanhamento técnico do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), que oferece apoio integral aos agricultores do plantio à colheita. Todos os cargos de liderança da associação são ocupados por mulheres, e há associados de todo o Centro-Oeste. Produção local “O pequeno produtor só cresce quando está junto. Queremos colocar o Distrito Federal no mapa mundial de cafés especiais.” Lívia Tèobalddo, presidente da Associação Elo Rural “O pequeno produtor só cresce quando está junto”, ressalta a presidente da Elo Rural, a cafeicultora Lívia Tèobalddo. “Não temos como galgar mercado se não for por meio da união. Nós nascemos de um atrevimento. Duas pequenas produtoras começaram um grupo de WhatsApp para reunir outros produtores e distribuir melhor o conhecimento sobre a cadeia produtiva de café. Um foi chamando o outro até que apareceram mais produtores e especialistas no ramo, surgindo a necessidade de institucionalizar esse movimento. Queremos colocar o Distrito Federal no mapa mundial de cafés especiais.” No final de junho, houve uma reunião entre a Elo Rural e a Emater sobre medidas e projetos para expansão do ramo cafeicultor. As produtoras apresentaram amostras dos cafés produzidos por associados, promoveram rodadas de degustação e entregaram um documento com demandas do setor à diretoria da empresa pública. Incentivo Na lista há a criação de um programa de incentivo à produção de café, o restabelecimento do programa Brasília Qualidade no Campo, a promoção de cursos de capacitação para produtores e colaboradores, apoio com crédito rural e mais. Os cafés desenvolvidos pela associação estão expostos para venda na Florada Café, na 216 Norte. “A qualidade do café local se deve à aplicação de pesquisas e tecnologias na produção, como estudo do solo e do clima, seleção de variedades produzidas e seleção de grãos, que garantem, também, uma produção rentável” Bruno Caetano, técnico da Emater Lívia entrou para o ramo cafeicultor em 2023, quando o pai precisou se afastar da gestão da chácara da família por problemas de saúde. “Eu não tinha experiência nenhuma, era da área jurídica, mas assumi o desafio e, pesquisando, percebi que o melhor seria o plantio agroflorestal” , lembra. “Descobri a Rota da Fruticultura e escolhi começar com o açaí. Depois, pensei em plantar o café entre as fileiras e iniciei o preparo da terra”. O plantio do grão deve começar em dezembro, com 4 mil mudas dos tipos arara e catuaí-amarelo. O açaí já foi plantado e, assim como o café, deve ser colhido daqui a três anos. O café plantado no DF é o arábica, que possui menos cafeína e, segundo apreciadores, é mais doce do que outros tipos. “Esse tipo de café tem um gosto mais suave e se desenvolve muito bem em altitudes elevadas, acima de 800 metros, que é o caso de praticamente todo o DF”, explica, explica o técnico da Emater Bruno Caetano. “Também prefere temperaturas mais amenas, em que consegue ter uma maturação melhor e de mais qualidade”. Os cuidados com o grão implementados desde a nutrição do solo ao armazenamento dos produtos resultam em cafés especiais com maior valor agregado, ensina Bruno: “A qualidade do café local se deve à aplicação de pesquisas e tecnologias na produção, como estudo do solo e do clima, seleção de variedades produzidas e seleção de grãos, que garantem, também, uma produção rentável, se aplicados corretamente”. Ainda segundo o técnico, a Emater oferece desde orientações individuais, com técnicas sobre adubação e irrigação, palestras e imersões e a emissão do Certificado de Agricultor Familiar (CAF). “Também levamos os produtores mais novos para conhecerem o trabalho dos mais antigos daqui do Lago Oeste para que pudessem ver quais são os desafios e as dificuldades do plantio e da mão de obra, além das vantagens do café”, relata. Qualidade e sabor diferenciados Alguns dos cafés desenvolvidos por associados foram analisados por K.J. Yeung, avaliador sensorial de café reconhecido internacionalmente. As pontuações recebidas foram de 82 a 86,6, em uma escala padronizada de 1 a 100. A vice-presidente da Elo Rural, Flávia Penido, obteve a pontuação mais alta. Maria José Rodrigues Ferreira começou a plantar café há dez anos: “Para mim, era a extensão do meu jardim; agora é minha lavoura” A relação de Flávia com o cultivo de café – o catuaí-vermelho – começou em 2022, quando ela assumiu o manejo das plantações de uma chácara adquirida pela irmã no Lago Oeste. A propriedade conta com meio hectare de agrofloresta, composta por cafeeiros, abacateiros e amoreiras, entre outras plantas.  “É minha primeira experiência com o manejo do café”, conta. “Estou aqui desde 2022 e em janeiro de 2023 fiquei desempregada, me dando a possibilidade de entrar de cabeça na produção.” Na mesma época, ela passou a ser atendida pela Emater.  Além do grão torrado e moído, a vice-presidente da Elo Rural comercializa a casca do café, que é desidratada com mucilagem e polpa após o grão ser retirado. “Nós utilizávamos a casca como adubo, até que, no ano passado, descobri a possibilidade do chá”, afirma. “A casca tem menos cafeína do que o café, mas tem propriedades medicinais que ajudam na redução de diabetes, colesterol e alguns tipos de câncer, além de ser boa para a pele”, conta ela, que participa de uma pesquisa junto à Universidade de Brasília sobre subprodutos do café. Já a diretora financeira da Elo Rural, a produtora rural Maria José Rodrigues Ferreira, decidiu plantar café há cerca de uma década. Atualmente, ela cultiva o arábica do tipo catuaí-vermelho. “Meu marido é mineiro, e eu brincava dizendo que nós tínhamos que ter café plantado por causa disso”, lembra . “Um dia, passei em um lugar e comprei dois pés de café. Plantei e cuidei como se fossem meus filhos. Eles cresceram bem, produziram muitos grãos. Então, decidi plantar mais e mais, até que comecei a comercializar também. Hoje tenho 1.500 pés”. Maria José afirma que a união dos produtores e a criação da Elo Rural mudaram a forma de lidar com o cultivo do grão. “Para mim, era a extensão do meu jardim; agora é minha lavoura”, resume. “Vejo que pode me render muitas coisas, e estou estudando para entender cada vez mais desse mundo”. Os grãos são comercializados na própria chácara, no Lago Oeste, por cerca de R$ 100 o quilo.

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Agro do Quadrado: Rota da Fruticultura desperta interesse de missão da Malásia

“Nós todos somos seres humanos e podemos ajudar uns aos outros a ter uma vida melhor”, afirmou a embaixadora da Malásia no Brasil, Gloria Corina Anak Peter Tiwet, durante visita à propriedade rural Flor do Cerrado, no Lago Oeste. “Vim não apenas como embaixadora, meu interesse é também pessoal. Queria saber como funciona o trabalho da Emater com os produtores, como os produtores produzem as frutas vermelhas aqui, como a Emater ajuda no aumento de renda do produtor. Quis ver como é o dia a dia do produtor, todo o plantio e a colheita.” A embaixadora se interessou pelo trabalho da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) em visita ao estande da empresa na AgroBrasília, feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos, que ocorreu em maio.  Comitiva da Malásia pôde acompanhar o processo de produção desenvolvido com assistência da Emater | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “No dia internacional da AgroBrasília nós recebemos vários embaixadores para mostrar o agro brasileiro”, lembrou o presidente da Emater, Cleison Duval. “Na ocasião, a embaixadora se interessou em conhecer a nossa área rural. Ela viu que o Distrito Federal é pujante na agricultura quando ela viu a feira. O projeto escolhido para ser apresentado à embaixadora foi a Rota da Fruticultura, que é um programa novo, promissor, grande e que visa a exportação, fazendo o DF um grande exportador de frutas vermelhas.” Frutas vermelhas A Flor do Cerrado é uma propriedade que produz framboesa e conta com o apoio do GDF por meio da Emater. O pequeno estabelecimento faz parte do programa Rota da Fruticultura, coordenado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri) e pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). “Nós temos condições climáticas excepcionais, um mercado gigante interno e externo, e incluímos dentro desse programa, além das frutas vermelhas como mirtilo, morango, framboesa e amora, o açaí” Cleison Duval, presidente da Emater A Rota da Fruticultura visa à expansão da produção de frutas vermelhas na zona rural do Distrito Federal para transformá-lo em um grande polo. Em 2023, foram plantados 380 hectares de açaí no DF e no Entorno. Já para este ano o foco é o mirtilo: a Emater vai plantar 500 mil mudas, atendendo 250 pequenos produtores rurais.  “Esse é um projeto que veio do governo federal, o projeto Rotas, e começou em 2020 no DF”, relatou Cleison Duval. “A Codevasf escolheu a produção de frutas vermelhas para a produção aqui. Nós temos condições climáticas excepcionais, um mercado gigante interno e externo, e incluímos dentro desse programa, além das frutas vermelhas como mirtilo, morango, framboesa e amora, o açaí. É um projeto que atende os agricultores familiares.” Tecnologia A Emater atua no projeto com a assistência técnica do manejo e também na gestão do negócio. A empresa trata a propriedade como um empreendimento que precisa de apoio de contabilidade. Todo esse trabalho atraiu a atenção da Embaixada da Malásia no Brasil para acompanhar em campo como os frutos são plantados, colhidos e preparados para o agronegócio, além da tecnologia aplicada na produção. Em 2023, foram produzidas no Distrito Federal 49,50 toneladas de açaí e 6.589 toneladas de morango. A arrendatária rural gaúcha Ledir Cecília Klein, 61, chegou a Brasília em 2022 e colaborou para esse número. Hoje já tem mais de 3,5 mil mudas produzidas para o mercado de sorveterias, confeitarias e cervejas artesanais. Na última quarta-feira (12), ela recebeu a embaixadora Gloria Corina Anak Peter Tiwet para mostrar a produção. “Em 2017, eu ainda morava no Rio Grande do Sul e plantava morango, também assistida pela Emater de lá”, contou. “Para acompanhar meus filhos que vieram para Brasília, eu vim também. Eu já vinha pesquisando o mix completo do programa das frutas vermelhas. Em 2022, comecei a trabalhar com a framboesa e com o morango. Quando me mudei para Brasília, o primeiro órgão que procurei foi a Emater, que me assistiu desde o início. Esse apoio mostra para a gente como é o mercado e como podemos dar vazão à nossa produção. Não posso reclamar, estamos crescendo a cada dia.”

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Café especial conquista espaço no mercado brasiliense e estimula novas produções rurais

Item essencial no cotidiano do brasileiro, o café foi tema central de uma excursão a produtores rurais do Distrito Federal organizada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), nesta quinta-feira (13). O objetivo foi apresentar aos agricultores os benefícios da produção do grão em solo brasiliense e as principais variedades de café cultivadas e consumidas em todo o país. A visita fez parte da Semana do Produtor Rural da Emater, em Sobradinho, e busca incentivar o aumento da produção local de café, que já registra números expressivos. Em 2023, foram mais de 1,7 mil toneladas de grãos produzidos, em 400 hectares de terra distribuídos nas propriedades de 92 agricultores registrados. A produção significou um valor bruto de mais de R$ 14,5 milhões. Atividades da Semana do Produtor Rural da Emater incentivam a produção de um café de qualidade no DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Uma das apostas da Emater para o crescimento da atividade cafeicultora no DF é a região do Lago Oeste. Isso porque, segundo os técnicos da empresa, a área rural de Sobradinho tem vocação natural para o plantio do fruto cafeeiro; pode se tornar uma alternativa de renda dos produtores da região. “Estamos incentivando muito a produção no Lago Oeste por ser uma região com propriedades menores, em que fica mais fácil de cuidar, adubar e colher o café especial. Sendo assim, são produções com menores proporções e com potencial para render tanto uma renda extra como para se tornar a renda principal do agricultor”, explica o engenheiro agrônomo da Emater Bruno Caetano. Bruno Caetano: “Estamos incentivando muito a produção no Lago Oeste por ser uma região com propriedades menores, em que fica mais fácil de cuidar, adubar e colher o café especial” O café especial citado pelo técnico é caracterizado pela alta qualidade dos grãos cultivados em condições ideais, colhidos de maneira seletiva e processados com cuidado para preservar suas qualidades sensoriais. Os grãos passam por rigorosos critérios de avaliação, incluindo a ausência de defeitos e uma pontuação elevada em atributos como aroma, sabor, acidez, corpo e doçura. O resultado é uma bebida complexa e rica completamente diferente do tradicional cafezinho preto. Alternativa de renda Proprietário de uma chácara em Sobradinho, o produtor rural Rubens Alves, de 69 anos, conta ter começado a plantar café de maneira despretensiosa e impulsionado pela paixão pela bebida. “O que também contribuiu foi o fato de eu ter uma área pouco utilizada e sombreada na minha propriedade, ideal para plantar café”, diz. Rubens Alves começou plantando 350 mudas de café e no final do ano pretende chegar a mais de mil Logo de início, foram 350 mudas plantadas. “Achei bonita a cultura, o verde da folhagem é muito interessante e, estudando mais sobre o café, acabei me apaixonando. Em seguida, resolvi plantar mais 450 mudas e no final deste ano devo plantar mais mil de uma nova espécie também chamada paraíso”, prossegue o agricultor. Alves relata que, desde o início do cultivo, contou com o apoio da Emater. “Eles me ajudaram na sistematização de um plano de condução da lavoura, tanto na parte de irrigação, quanto na parte de nutricional, na parte de plantio, e de conservação de solo. A Emater me trouxe uma ajuda fundamental no processo de pós-colheita do meu café especial”, detalha. Da fazenda à xícara O café especial produzido na propriedade de Rubens é comercializado em cafeterias do DF. Um dos endereços é o Mercado do Café de Brasília, na 509 no Sul. No local, os grãos de alta qualidade cultivados pelo produtor rural passam pelo processo de torra conduzido por Marcos Moulaz, um dos profissionais mais reconhecidos da área na capital. O processo de torra marca a transformação dos grãos verdes colhidos e separados manualmente por Rubens em uma bebida complexa em sabores e aromas. “Costumo dizer que sou apenas um elo da corrente. Falo isso pois o produtor me traz a matéria-prima, um café excepcional, e eu consigo extrair o que há de melhor nesse grão, avaliando os sensoriais da bebida e ajudando a aflorar as principais nuances”, explica Moulaz. Agrônomo de formação, o mestre de torra comemora a expansão do mercado de café especial no Quadradinho. “É uma atividade em constante crescimento e quem mexe com café especial é apaixonado no que faz. Eu entrei nesse ramo em 1994, quando decidi que era hora de parar de beber café ruim”, brinca o empresário.

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Defesa Itinerante atende produtores rurais em regiões distantes do DF

A Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) começa nesta quarta-feira (31) uma série de ações itinerantes em regiões distantes do DF, com o objetivo de receber declarações de atualização de rebanho, dados cadastrais e comprovação da vacinação contra raiva em bovinos e equídeos. [Olho texto=”“Declarar as vacinações do rebanho e manter o cadastro das propriedades e explorações pecuárias atualizado é fundamental para o controle sanitário dos rebanhos, evitando a entrada e disseminação de doenças que representem riscos para a saúde pública ou para a economia brasileira” ” assinatura=”Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A van da Defesa Itinerante percorrerá, até o dia 7 de junho, um total de nove regiões, incluindo os núcleos rurais Lago Oeste, Taquara, Pipiripau, Tabatinga, Rio Preto e Jardim. A ação visa facilitar o acesso ao atendimento presencial pelos produtores rurais que residem em localidades mais afastadas dos escritórios da Seagri-DF. Isso porque, com a suspensão da vacinação do rebanho contra febre aftosa no Distrito Federal, foi implementada como medida substitutiva a campanha de declaração de vacinação e atualização cadastral, por meio da Portaria nº 11, de 15 de fevereiro de 2023, da Seagri-DF. A normativa estabelece que todos os produtores rurais do Distrito Federal têm até o dia 12 de junho de 2023 para declarar a vacinação do seu rebanho contra raiva e atualizar o cadastro de suas propriedades e explorações pecuárias. A ação da van da Defesa Itinerante até o dia 7 de junho visa facilitar o acesso ao atendimento presencial pelos produtores rurais que residem em localidades mais afastadas dos escritórios da Seagri-DF | Foto: Divulgação/Seagri-DF A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Danielle Araújo, reforça a importância de os produtores rurais aderirem à campanha e prestarem as informações necessárias. “Declarar as vacinações do rebanho e manter o cadastro das propriedades e explorações pecuárias atualizado é fundamental para o controle sanitário dos rebanhos, evitando a entrada e disseminação de doenças que representem riscos para a saúde pública ou para a economia brasileira”, destaca. [Olho texto=”“As ações de sanidade animal são planejadas, executadas e avaliadas a partir dos dados cadastrais da Seagri-DF sobre quantidade e localização das propriedades rurais com explorações pecuárias, espécies, número, sexo e idade dos animais. O cadastro atualizado é primordial, uma vez que a efetividade do controle sanitário depende de um dimensionamento preciso da realidade pecuária do Distrito Federal”” assinatura=”Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo dados de dezembro de 2022, o Distrito Federal contava com 6.191 propriedades rurais com explorações pecuárias cadastradas na Defesa Agropecuária da Seagri-DF, totalizando um rebanho de 148 milhões de animais de produção (Fonte: Resultados estratégicos da Seagri-DF – quadriênio 2019 a 2022, disponível em /documents/d/guest/revista-seagri-versao-final-pdf) Para a subsecretária da Seagri-DF, o cadastro das propriedades rurais e das criações de animais de interesse pecuário existentes no Distrito Federal é a base para o sucesso do trabalho da Defesa Agropecuária. “As ações de sanidade animal são planejadas, executadas e avaliadas a partir dos dados cadastrais da Seagri-DF sobre quantidade e localização das propriedades rurais com explorações pecuárias, espécies, número, sexo e idade dos animais”, explica Danielle. “O cadastro atualizado é primordial, uma vez que a efetividade do controle sanitário depende de um dimensionamento preciso da realidade pecuária do Distrito Federal”, conclui. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os produtores rurais podem realizar a declaração de vacinação dos animais e a atualização das explorações pecuárias de forma online, por meio do Siagro-DF, ou presencialmente, com preenchimento e entrega do formulário “Declaração do Produtor” em uma das unidades de atendimento da Defesa Agropecuária da Seagri-DF, até o dia 12 de junho, ou nos pontos de atendimento da Defesa Itinerante, entre os dias 31 de maio a 7 de junho. O produtor que optar pelo atendimento presencial deve levar a nota fiscal da vacina da raiva e o formulário de declaração preenchido com o rebanho atualizado. Caso não esteja com o formulário, deve solicitar durante o atendimento. Confira os locais, datas e horários em que a van da Defesa Agropecuária prestará o atendimento itinerante: Arte: Seagri-DF Mais informações por meio do WhatsApp 3389-3738 *Com informações da Seagri-DF

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Cercada por beleza natural, Brasília entra na rota do turismo rural

Durante muito tempo, o turismo no Distrito Federal foi relacionado à arquitetura, aos monumentos cívicos e à religiosidade. Nos últimos anos, a cidade abraçou o potencial profetizado por Dom Bosco, quando o santo italiano previu a construção de Brasília em uma terra de riqueza inconcebível, e passou a apostar nos recursos naturais criando rotas turísticas rurais, onde a natureza e os recursos dela são protagonistas. “O turismo rural tem o importante papel de apresentar uma Brasília que vai muito além do turismo cívico, gerando emprego e renda para o segmento. Brasília é cercada por lindas paisagens, muitas cachoeiras e lugares incríveis de fácil acesso, como, por exemplo, as regiões de Planaltina, Sobradinho e do PAD-DF [Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal]. Precisamos mostrar essas outras tantas opções que podem ser visitadas”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. [Olho texto=”“O turismo rural tem o importante papel de apresentar uma Brasília que vai muito além do turismo cívico, gerando emprego e renda para o segmento. Brasília é cercada por lindas paisagens, muitas cachoeiras e lugares incríveis de fácil acesso”” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] Parte da região administrativa de Sobradinho é localizada entre a Reserva Biológica da Contagem e o Parque Nacional de Brasília. O Núcleo Rural Lago Oeste oferece uma experiência que une natureza, cultura e turismo e que está destacada na Rota Lago Oeste, da Coleção Rotas Brasília, da Secretaria de Turismo (Setur). Entre as diversas propriedades da região é possível vivenciar experiências em trilhas e cachoeiras, além de visitas a cultivos com direito a aproveitar a boa gastronomia regional. O casal Djeini Aparecida Carvalho e Abimael Carvalho está à frente do Sítio Titara, no km 0 da DF-170, que oferece passeios em dez unidades de cachoeiras, cascatas e quedas d’água, hospedagem e culinária da roça. “Meu marido tem essa propriedade há mais de 25 anos. Quando ele comprou o terreno, não tinha nada. Ele comprou para o lazer da família, mas já tendo uma visão de que poderia ser para o turismo, porque é uma região montanhosa, que você nem pensa que está no Distrito Federal”, lembra Djeini. Sítio Titara, no km 3 da DF-170, oferece passeios em cachoeiras, cascatas e quedas d’água, hospedagem e culinária da roça | Foto: Divulgação O empreendimento começou graças ao sucesso do queijo que era produzido na fazenda. “O queijo passou a ser referência na região e os clientes se interessaram em saber onde era produzido. Daí surgiu a ideia de fazer uma cozinha industrial e eu passei a alugar minha suíte. Depois construímos outros quartos e um bangalô que acomoda até seis pessoas e fomos investindo no turismo”, explica a coproprietária. Hoje, o espaço promove eventos para incentivar a visitação. “Fazemos colônia de férias, dia da pamonha, café rural e tantas outras atividades. Começamos do zero, mas já temos uma clientela muito boa”, revela. O Sitio Titara também investe em parcerias com outras propriedades do Lago Oeste, seja ofertando os produtos locais na alimentação, seja combinando passeios em conjunto pela região. “Me orgulho muito, porque estamos ajudando a divulgar a região. Antes as pessoas só sabiam o que era Lago Norte e Lago Sul, hoje todo mundo já sabe o que é o Lago Oeste”, acrescenta. Propostas diferenciadas Na região do Paranoá, o PAD-DF é outra área que tem explorado atividades turísticas a partir da produção rural. É o caso da propriedade comandada por Ronaldo Triacca, a pousada Villa Triacca. “Na verdade, a minha família é uma das pioneiras. Eles vieram do Sul para cá em 1977. Na época, o intuito do projeto do PAD-DF era produzir alimentos. A região aqui é produtora de grãos e cereais. Mas a nossa área é relativamente pequena para isso e tivemos que otimizar a propriedade. Desde o começo vimos o potencial agroturístico”, conta. Em 2010, o clã deu os primeiros passos para criar a hospedagem que hoje é reconhecida no roteiro de hotéis de charme do Brasil. “Vimos que era possível e que havia uma demanda por hotel. Eram dois nichos de mercado: o agronegócio e o turismo. De 2011 para cá, a gente vem num processo de crescimento e aprimoramento. Em 2018, ampliamos a pousada e continuamos com melhorias”, afirma Ronaldo Triacca. A pousada Villa Triacca possui cinco hectares de vinhedo  | Foto: Divulgação A proposta do espaço conta com acomodação, área de lazer, piscina aquecida, pedalinho nos lagos e ainda cinco hectares de vinhedo, onde é feito tour e degustação de rótulos. “Oferecemos uma hospedagem de qualidade, com muita natureza, trilhas, passeio entre os vinheiros e muita tranquilidade. Esse é o nosso propósito e os clientes se espantam por isso existir em Brasília. Hoje a gente pratica não só agroturismo, mas o enoturismo, uma coisa inusitada para Brasília. Produzimos vinhos finos e temos atividades enoturísticas e enogastronômicas”, informa Ronaldo Triacca. Conseguir iniciar e firmar o negócio foi um desafio. “Esse lado leste da cidade não tinha tradição nenhuma em turismo. Para reconhecer e o público entender, foi um caminho árduo e que tivemos que construir”, lembra. No início do negócio, a família contou com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). “Nos ajudaram muito a planejar e criar um modelo com mais profissionalismo. Foi muito importante nesta caminhada”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apoio aos produtores A família Triacca não foi a única auxiliada pela Emater. A empresa conta com uma extensionista rural especializada em turismo, a turismóloga Zaida Regina Almeida da Silva, para essa função. “O nosso público são os produtores rurais que têm interesse em fazer atividade de turismo rural. A gente dá assessoria e as informações técnicas todas. É um incentivo para que o produtor tenha mais uma possibilidade de renda”, destaca. “A ideia é conseguir desenvolver nossos produtores para que eles tenham no turismo uma complementação de renda. É importante porque otimiza a propriedade. Em vez deles terem que procurar uma feira ou levar os produtos até o público, é o contrário, os clientes vão até as propriedades”, acrescenta Zaida. Em 2014, a Emater criou junto com os produtores de Planaltina o Circuito Rajadinha, que reúne dez propriedades rurais de plantas ornamentais e produtos orgânicos. O projeto visa unir o turismo rural à venda de mercadorias da agricultura familiar. As visitas ocorrem em eventos promovidos pela comunidade ou com agendamento antecipado. A analista de sistemas Solange Cristina Almeida é a responsável pelo Sol Orquidário, um dos negócios que integra o Circuito Rajadinha. “Quando comprei a chácara, o circuito já existia, então me convidaram para participar, porque minha propriedade fica logo na entrada. Para nós realmente é ótimo, porque é uma oportunidade para vender, além de ser prazeroso receber as pessoas”, diz. Solange explica que o público ainda estranha. “As pessoas não vêm o DF com os olhos de natureza e produção rural. Muitos pensam que é só o Congresso Nacional e acabam se encantando quando nos visitam, porque não imaginam o que vão encontrar”, completa. Conheça as iniciativas de turismo rural ? Sítio Titara ? Villa Triacca ? Circuito Rajadinha

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Produção de café vem crescendo no Distrito Federal

O Distrito Federal ganha cada vez mais reconhecimento pelo cultivo de café de qualidade. Nos últimos anos, a cidade tem visto crescer a cafeicultura, graças às condições geográficas e climáticas e à forma de colheita diferenciada dos agricultores que apostam na produção de variedades especiais, desenvolvidas a partir do chamado grão cereja, o mais nobre do fruto do tipo arábica. No Dia Mundial do Café, comemorado em 14 de abril, esta é uma conquista a ser comemorada.  Grãos produzidos no DF têm qualidade aprimorada | Foto: Acervo pessoal No ano passado, o DF registrou 83 agricultores especializados nesse segmento e produziu 1.204,92 toneladas do fruto, segundo os dados do Relatório de Informações Agropecuárias do DF-2022, elaborado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). [Olho texto=”“Como a maioria das pessoas que mexem com café aqui tem pequenas áreas, é possível fazer colheitas muito diferenciadas, pegando só os grãos que estão bem maduros ” ” assinatura=”Marconi Borges, gerente do escritório da Emater no PADF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O gerente do escritório da Emater no PADF, Marconi Borges, avalia: “O café tem crescido no DF. O café do cerrado é de muito boa qualidade, por causa da condição climática. Na época da maturação dos grãos, estaremos na seca, o que é importante”. O inverno seco e a altitude acima de mil metros são os principais atrativos para o cultivo. As áreas em que a produção se destaca são Paranoá (PADF e Núcleo Rural Jardim), Planaltina (Núcleo Rural Tabatinga), Brazlândia e Sobradinho (Lago Oeste). Produto selecionado Borges também aponta a característica da produção local como outro diferencial. “Como a maioria das pessoas que mexem com café aqui tem pequenas áreas, é possível fazer colheitas muito diferenciadas, pegando só os grãos que estão bem maduros – sem falar que algumas propriedades trabalham com café orgânico, que tem um valor agregado muito forte”, define. [Olho texto=”“Acho que o café é mais uma dessas ousadias de um projeto que nasceu de uma decisão extremamente avançada de Juscelino Kubitschek de trazer a capital para o Planalto Central”” assinatura=”José Adorno, proprietário rural ” esquerda_direita_centro=”direita”] Esse é o caso da propriedade de José Adorno, o Café Lote 17B, no Lago Oeste. A família do médico aposentado começou a cultivar café em 2012, inicialmente com 300 pés. Hoje a chácara conta com cerca de 3 mil pés cultivados a 1.250 metros de altitude.  “É uma produção pequena, e nós nos direcionamos para uma produção de maior valor agregado, no café especial”, aponta ele. “É um café colhido à mão e só uma vez por ano. É uma colheita bem-selecionada”. Adorno lembra que, quando iniciou o cultivo, havia apenas mais dois outros produtores no DF. Mercado em construção Para o produtor rural, a expansão da cafeicultura demonstra que Brasília vai além dos paradigmas de capital da política e do rock. “A visão que as pessoas têm de Brasília é muito míope,  porque é uma cidade espetacular, ainda com muitas características a serem exploradas”, aponta. “Acho que o café é mais uma dessas ousadias de um projeto que nasceu de uma decisão extremamente avançada de Juscelino Kubitschek de trazer a capital para o Planalto Central”. Inicialmente, a família não tinha objetivo comercial, mas ao longo dos anos foi vendo a necessidade de explorar esse segmento, apesar dos desafios – já que a cidade ainda conta com poucos produtores e um mercado ainda em construção.  “O objetivo comercial está até hoje sendo construído, primeiro porque não temos uma produção grande; segundo, porque temos que atingir esse público diferenciado de cafés especiais”, define José Adorno. Atualmente, o produto pode ser encontrado no Empório Lago Oeste, que funciona sábado e domingo das 7h às 14h, e também pelo site de assinatura do Club Brasil Café. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Condições especiais Um dos aspectos que podem influenciar positivamente neste cenário seria a conquista da indicação geográfica, denominação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) que reconhece a qualidade sensorial da produção de café de um determinado local.  “Nós temos toda a condição de conseguir a indicação geográfica para o café de Brasília”, assegura o produtor. “Já tem estudos na UnB [Universidade de Brasília] demonstrando isso, o que estimula a produção e os recursos. Entidades como Emater, Sebrae e Senai também estão dando mais apoio aos agricultores.” Marconi Borges afirma que a Emater costuma orientar todos os produtores de café da capital. “O café tem muitos segredos, desde a colheita ao processamento para que não perca a qualidade do aroma”, conta. “Também orientamos de acordo com a capacidade sobre o mercado, porque o café se mostra [capaz de gerar] uma renda bem alta e relativamente estável nesse nicho – como Brasília tem uma renda per capita muito alta, as pessoas procuram coisas diferenciadas e estão dispostas a pagar por isso. Então, é um ótimo caminho para se investir”. A pesquisa Indicadores da Indústria de Café 2022, da Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic), confirma essa constatação. A região Centro-Oeste registrou o maior ticket médio de valores gastos com café no Brasil.

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Oficina de rádio mexe com imaginário de alunos do Lago Oeste

Um grupo de 75 alunos do Centro Educacional (CED) Professor Carlos Ramos Mota, no Lago Oeste, está recebendo aulas sobre a linguagem radiofônica. Logo, estará preparado para fazer podcasts ou, quem sabe, fazer um link com a comunidade. Aulas diferentes que podem propiciar o surgimento de novos comunicadores. A iniciativa é promovida com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), no valor de R$ 100 mil. As aulas são coordenadas pelo radialista Dioclécio Luz | Foto: Divulgação Sob a coordenação do radialista Dioclécio Luz, estudantes do ensino fundamental, médio e até mesmo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) são estimulados a falar no microfone e aprender sobre a cultura musical. “Nosso objetivo é oferecer elementos essenciais para o aluno lidar com o rádio ou quem sabe se tornar um influencer, além de aulas de locução e um pouco da diversidade musical brasileira”, explicou Luz, que também é professor do curso. Experiência São três turmas nos períodos matutino, vespertino e noturno. Para a realização das aulas, todo o equipamento necessário para a produção de programas radiofônicos é deslocado até a escola, onde é montada uma espécie de estúdio. “Eles ficam muito tímidos no começo, mas, aos poucos, a gente vai vendo que um gosta de trazer a informação, o outro de cantar, etc”, comentou o radialista. [Olho texto=”Ao final, todo o conteúdo gerado na oficina será transmitido na internet por meio da Rádio Eixo, uma emissora independente e parceira do projeto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O colégio conta com cerca de 850 estudantes, mas um grupo reduzido pôde navegar pelas “ondas do rádio”. Aluna do sétimo ano do ensino fundamental, Luana Martins do Reis, 11 anos, foi a apresentadora de um programa musical sobre o cantor e compositor Caetano Veloso. “Nunca tinha feito isso, e foi excelente saber mais sobre o Caetano, treinar a nossa voz para o rádio. Gostaria que tivesse mais cursos como esse”, contou. Colega de sala de Luana, Ana Julia Medeiros, 12, também fez uma “ponta” no programa. “Fiz o encerramento [da programação]. Foi a primeira vez que treinei minha voz no microfone e curti. Talvez possa trabalhar com isso ou participar de algum programa de rádio”, adiantou a garota. Ao final, todo o conteúdo gerado na oficina será transmitido na internet por meio da Rádio Eixo, uma emissora independente e parceira do projeto.

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Palestra orienta sobre potencial do Lago Oeste para o cultivo de café

A Emater-DF ofereceu neste sábado (21) uma palestra sobre cultivo de café no núcleo rural Lago Oeste, na Região Administrativa de Sobradinho. A atividade foi voltada para produtores rurais da região que estão interessados em investir no grão, principalmente para a produção de cafés especiais, nicho que está se tornando cada vez mais promissor na capital federal. “O Lago Oeste possui ótimas condições para esse plantio”, afirmou o engenheiro-agrônomo da Emater-DF Bruno Caetano, em palestra sobre o cultivo de café | Foto: Divulgação/Emater O encontro foi realizado no salão da Associação dos Produtores do Lago Oeste (Asproeste). A ideia é que o grupo se una para trocar experiências e também para que possam realizar compras coletivas de insumos. De acordo com o engenheiro-agrônomo da Emater-DF Bruno Caetano, que conduziu o evento, o Distrito Federal possui as características ideais para o cultivo do grão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Grande parte dos cafés especiais vêm da espécie arábica, que prefere maiores altitudes, com temperaturas mais amenas. O Lago Oeste possui ótimas condições para esse plantio”, observa. O engenheiro-agrônomo ressaltou que o mercado de cafés especiais tem crescido bastante em Brasília. “É preciso ter um pouco de paciência, já que a produção exige uma espera de aproximadamente dois anos para a primeira colheita. Além disso, é necessário secar, descascar, torrar e moer o grão, mas os preços pagos pelo produto final compensam muito”, explica. As possibilidades de ganhar dinheiro com cafés especiais são variadas. “Além da venda para restaurantes, bares e bistrôs, alguns produtores desejam fazer de sua propriedade um ponto de degustação. O clima rural e bucólico do Lago Oeste favorece esse tipo de negócio”, avalia Bruno Caetano. *Com informações da Emater  

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Fercal terá ampliação na oferta de transporte público

Para atender as solicitações dos usuários do transporte público coletivo da região da Fercal, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) disponibilizará mais viagens e ampliará atendimento de linhas de ônibus. As mudanças na localidade atingirão as linhas 531.1 (Fercal / Sobradinho – Sobradinho II) e 506.4 (Ciplan (Fercal – Rua do Mato) / Eixo Norte – Sul). A linha 0.515 (Sobradinho / Basevi / Núcleo Rural Lago Oeste) também será beneficiada. A partir de 10 de dezembro, a 506.4 ganhará viagens, aos sábados, no sentido da Fercal para o Plano Piloto e no sentido de volta. Já na segunda-feira (12), a linha circular 531.1 passará a atender a Fercal Oeste, com ampliação do percurso até o Centro Educacional Fercal. Também no dia 12 de dezembro, a linha 0.515 ganhará mais seis viagens diárias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O subsecretário de operações da Semob, Márcio Antônio de Jesus, explica que a área técnica fez estudos de campo e verificou a necessidade de aumento de oferta na região. “Nossos técnicos se basearam também nas solicitações da população para fazer intervenções que beneficiarão os moradores da Fercal e do Lago Oeste”, acrescenta. Os novos horários e itinerários das linhas estarão disponíveis no site dfnoponto.semob.df.gov.br a partir do dia de início da operação dos serviços. Serviço ? Linha 506.4 – Ciplan (Fercal – Rua do Mato)/Eixo Norte-Sul A partir de sábado (10) terá aumento de viagens. Sábado Horários saindo da Ciplan/Fercal: 6h e 6h30 Horários saindo do Terminal Asa Sul (TAS): 17h e 17h30 ? Linha 531.1 – Fercal / Sobradinho – Sobradinho II (Rua do Mato – Chácara 13 – CED Fercal) A partir de 12/12 passará a atender o Centro Educacional Fercal. Segunda a sexta-feira Horários saindo da Ciplan/Fercal: 5h15, 5h40, 8h, 10h10, 11h15, 12h20, 13h45, 15h10, 16h35, 18h20, 19h45, 21h e 22h10. Horários saindo do Terminal de Sobradinho: 6h35, 8h45, 9h50, 11h, 12h15, 13h50, 15h10, 17h, 18h20, 19h30, 21h e 23h10. Sábado Horários saindo da Ciplan/Fercal: 6h, 8h30, 11h, 13h30, 16h, 18h45, 21h10 e 0h. Horários saindo do Terminal de Sobradinho: 7h15, 9h45, 12h15, 14h45, 17h30, 20h e 23h. Domingo Horários saindo da Ciplan/Fercal: 6h, 8h20, 11h, 13h30, 16h e 18h20. Horários saindo do Terminal de Sobradinho: 7h10, 9h30, 12h10, 14h50, 17h10 e 23h. ? Linha 0.515 – Sobradinho/Basevi/Núcleo Rural Lago Oeste A partir de 12/12 terá aumento de viagens. Segunda a sexta-feira Horários saindo de Sobradinho: 5h55, 7h, 8h05, 9h10, 10h15, 11h20, 12h25, 13h30, 14h35, 15h40, 16h45, 17h50, 18h55 e 21h05. Horários saindo do Núcleo Rural Lago Oeste: 7h, 8h05, 9h10, 10h15, 11h20, 12h25, 13h30, 14h35, 15h40, 16h45, 17h50, 18h55, 20h e 22h10. *Com informações da Semob  

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Via não pavimentada do Setor Lago Oeste recebe nivelamento

Brasília, 20 de setembro de 2022 – Dirigir e caminhar pela Rua 12 do Setor Lago Oeste, em Sobradinho II, agora, está mais confortável. O programa GDF Presente executou, entre os dias 13 e 20 deste mês, o patrolamento da via não pavimentada com material adquirido pelos moradores. A ação contou com o trabalho de cinco pessoas e o apoio de veículos cedidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e pela Secretaria de Agricultura (Seagri). Foram usados três caminhões trucados, um caminhão pipa, uma máquina patrol e um rolo compactador. Desde dezembro do ano passado, sete das 24 ruas não pavimentadas do Setor Lago Oeste foram alvos de patrolamento. Até o final do ano, mais cinco devem ser contempladas | Foto: Divulgação/GDF Presente A população comprou 260 toneladas de expurgo de brita para o patrolamento da via de 3,5 km, que consiste no nivelamento do chão batido. O material é o único que pode ser usado na via conforme a legislação nacional, tendo em vista que o Setor Lago Oeste é protegido ambientalmente. Foram 24 viagens de caminhão para o transporte da carga. [Olho texto=”“Mudou da água para o vinho. Somos um polo de turismo, então, sem as ruas arrumadas não dá para o turista andar por aqui. Agora, estamos prontos para receber todo mundo”” assinatura=”Djalma Nunes, vice-presidente da Associação dos Produtores Rurais do Lago Oeste” esquerda_direita_centro=”direita”] O vice-presidente da Associação dos Produtores Rurais do Lago Oeste (Asproeste), Djalma Nunes, explica que os moradores fizeram o rateio do custo pensando no benefício coletivo, contando com a colaboração do governo. “Levantamos rua a rua quanto de material seria necessário e dividimos entre as pessoas. E o GDF tem nos ajudado muito, porque nunca tivemos tanto maquinário disponível como neste ano”, afirma o representante. Segundo Ronaldo Alves, coordenador do Polo Norte, responsável por reparos na infraestrutura da Fercal, Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II, a ação tem como objetivo principal a conservação da área. “Nossa expectativa é que a rua fique em bom estado por um ano, principalmente para evitar transtornos no período de chuvas”, afirma ele. Foram 24 viagens de caminhão para o transporte do expurgo de brita, para o patrolamento da via de 3,5 km | Foto: Divulgação/GDF Presente Desde dezembro do ano passado, sete das 24 ruas não pavimentadas do Setor Lago Oeste foram alvos de patrolamento. Até o final do ano, mais cinco devem ser contempladas. “As novas ruas serão atendidas conforme a disposição dos equipamentos e material”, explica a diretora de Obras da Administração Regional de Sobradinho II, Lorena Delgado. Com a conclusão do trabalho, o sentimento dos moradores é o melhor possível. “Mudou da água para o vinho. As ruas estavam muito ruins, em péssima conservação, porque choveu muito no ano passado. Somos um polo de turismo, então, sem as ruas arrumadas não dá para o turista andar por aqui. Agora, estamos prontos para receber todo mundo”, celebra Djalma Nunes.  

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1,6 mil obras de infraestrutura para maior qualidade de vida da população

Garantir infraestrutura para uma cidade é certificar que a população tenha acesso a uma vida mais digna. Desde 2019, o Governo do Distrito Federal investe em obras que desenvolvem a capital federal levando desde pavimentação e rodovias até equipamentos públicos de saúde, educação e segurança. Ao todo, são 1,6 mil obras por todo o DF que geraram mais de 40 mil empregos. [Olho texto=”“Investir em obras é dar infraestrutura e qualidade de vida necessária para que a cidade siga o seu rumo natural de desenvolvimento nas mais diversas esferas. Temos a obrigação, como gestores públicos, de garantir o bem-estar da população”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”direita”] “As obras de infraestrutura urbana são componentes importantes para a qualidade de vida dos moradores, trazendo benefícios para a saúde coletiva e permitindo o desenvolvimento de serviços de educação, saúde e lazer, essenciais para o crescimento das cidades”, destaca o especialista urbanístico Alberto Faria, professor do Ceub. O secretário de Obras, Luciano Carvalho, vê esse trabalho do GDF como um investimento no futuro da população brasiliense. “Investir em obras é dar infraestrutura e qualidade de vida necessária para que a cidade siga o seu rumo natural de desenvolvimento nas mais diversas esferas. Temos a obrigação, como gestores públicos, de garantir o bem-estar da população”, afirma. Condições e serviços básicos Leandro Ferreira e a filha Lívia, atendida na primeira creche pública do Sol Nascente/Pôr do Sol, o Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Jandaia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Uma das mais novas regiões administrativas do Distrito Federal, Sol Nascente/Pôr do Sol tem recebido as primeiras obras de infraestrutura nos últimos anos. Divididos em três trechos, os serviços são de pavimentação, drenagem urbana, meios-fios, calçadas, sinalização e bacias de detenção. O investimento é de R$ 16 milhões. A cidade também recebeu equipamentos públicos pela primeira vez. Destacam-se o restaurante comunitário, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), o Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Jandaia e a Escola Classe Juscelino Kubitschek (EC JK), além daqueles em construção, como a rodoviária e o prédio para funcionamento do Conselho Tutelar. “Foram grandes conquistas para a comunidade. No Trecho III, o processo de licitação para obras de infraestrutura está em fase avançada para a contratação dos serviços”, anuncia o administrador substituto da cidade, Marcelo Pinheiro. Moradora do Lago Oeste, a autônoma Danielle Cavalcante diz que obras do Complexo Viário Governador Roriz deram mais fluidez ao trânsito da região | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Moradora da região há seis anos, a dona de casa Diana Alves da Silva, 26, viu a cidade se transformar. A quadra em que vive, a 106, recebeu pavimentação. Sua filha mais velha estuda na Escola Classe Juscelino Kubitschek (EC JK), na Quadra 500. “Gosto muito de morar aqui. Tem escola pública, agora a creche. A chegada dos equipamentos públicos têm feito muita diferença para nós moradores”, diz. Com um investimento de R$ 3,75 milhões, a primeira creche da região, inaugurada em novembro do ano passado na Entrequadra 500/700, atende 188 crianças de até três anos em período integral. É o caso da pequena Lívia, de 3 anos, filha do técnico Leandro Ferreira, 34. Atendida na Jandaia, a menina adora a instituição, assim como o pai. “Foi ótimo ter tido a inauguração desta creche aqui. Minha filha gosta muito das professoras. Também gosto muito da qualidade das instalações. É tudo novinho”, afirma Leandro. Trânsito mais fluido Cerca de 100 mil moradores da área norte do Distrito Federal tiveram a rotina impactada diretamente com a construção do Complexo Viário Governador Roriz, entregue em maio de 2021, com 28 km de vias, 14 km de ciclovias, 23 viadutos e quatro pontes. O investimento foi de R$ 220 milhões. Viaduto do Taquari integra o Complexo Viário Governador Roriz | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O trânsito local, que costumava ser bastante pesado nos horários de pico, mudou. É o que percebeu a autônoma Danielle Cavalcante,  que mora em uma chácara no Lago Oeste. “Melhorou demais. Essa obra facilitou muito. Antes, quando tinha qualquer batida ou caminhão parado, tudo fechava. Dava vontade de parar no acostamento e esperar. Agora, mesmo quando há algum contratempo, pode até ficar mais lento, mas flui melhor”, garante. Quando trabalhava em um banco particular na Asa Norte, Danielle levava até duas horas para voltar para casa – situação que deixou de ocorrer, garantindo a ela mais qualidade de vida e tempo com a família. “Quando preciso ir ao Plano Piloto, não é mais um fator estressante, como era antes”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Danielle, outro fator positivo da obra foi o crescimento da região norte do DF. “Ajudou não só no trânsito, mas no desenvolvimento do próprio comércio do Taquari. Como agora tem várias entradas de acesso, várias empresas grandes apostaram no local. O Lago Oeste também tem se beneficiado com isso. Muita gente que antes tinha chácara aqui, mas morava no Plano durante a semana, resolveu vir de vez por conta da melhoria do trânsito – mais uma vez, beneficiando o comércio local”, avalia. Moradora da região do Grande Colorado, em Sobradinho, a professora Cyntia Secchini é outra que vê o impacto positivo do novo complexo viário. “Facilita muito a vida da gente. O trânsito para esse lado é muito pesado no horário de pico. Para quem mora por aqui, melhorou bastante. Às vezes até fica um pouco mais lento, mas está 100% melhor”, define. Cyntia também destaca a qualidade da pavimentação: “É uma pista maravilhosa. Não tem um buraco sequer. Quando não é horário de pico, é como se você tivesse a via só para você”.

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Obras na rede elétrica deixam cinco regiões do DF sem energia

Cinco regiões do Distrito Federal precisarão ter o fornecimento de energia interrompido, nesta quarta-feira (23), para serviços de melhoria na rede elétrica. O desligamento é importante para evitar que acidentes aconteçam. Caso os trabalhos sejam concluídos antes do previsto, a energia será religada sem aviso prévio | Foto: Arquivo/Agência Brasília A partir das 9h, uma obra de substituição de rede convencional para rede compacta protegida deixará sem energia, até as 16h30, as QRs 209 (conjunto M e N), 210 (conjuntos A e B) e 310 (Conjunto B), em Santa Maria. [Olho texto=”Além dos desligamentos programados, pode acontecer de acabar a energia em alguma região, sem aviso prévio. Nestes casos, a população pode registrar a ocorrência pelo telefone 116″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em Sobradinho, os trabalhos foram divididos em três etapas. Das 8h30 às 13h30, o desligamento será na Quadra 2, conjunto A1, para substituição de rede convencional para rede compacta protegida. Das 9h às 16h30, o mesmo serviço cortará a energia na Quadra 2 (conjuntos E2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16 e 18). No mesmo horário, porém, para manutenção e poda de árvore, serão afetadas as ruas 10 a 19 do Lago Oeste. Outras três regiões também passarão por substituição de rede convencional: Arniqueira, das 9h às 16h30, afetando os setores habitacionais 13 a 16, 19, 131, 135 e 136; São Sebastião, no mesmo horário, provocando desligamento nas quadras 1,2 e 3 de São José; e Recanto das Emas, das 9h às 13h30, afetando a Chácara Pajussara, chácaras 1 e 2. Caso os trabalhos sejam concluídos antes do previsto, a energia será religada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, pode acontecer de acabar a energia em alguma região, sem aviso prévio. Nestes casos, a população pode registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes portadores de deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade.    

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Professora se capacita e investe no meio rural

Michele Alves Evangelista, 40 anos, é um exemplo de persistência e empreendedorismo. Foi há dois anos que ela, que também é professora, decidiu comprar uma propriedade no Lago Oeste e começou a empreender no meio rural. Foi também com muita luta que ela conseguiu dois pontos de comercialização em shoppings da cidade, onde vende seus produtos e de outros produtores do Lago Oeste. Em feirinhas de dois shoppings, Michele vende frutas, hortaliças, geleias, ovos, pães, biscoitos e roscas fabricadas por ela e por mais três produtores | Fotos: Emater No início, quando decidiu comprar uma propriedade rural, a ideia era apenas ter mais espaço. No entanto, a chácara adquirida já tinha entre 50 e 60 pés de goiaba. “A gente pensou: o que fazer com isso? Foi aí que procuramos a Emater e tudo começou”, lembra. [Olho texto=”“Temos atendido muitos casos assim, de pessoas que nunca tiveram ligação com a agricultura e, de repente, se mudaram para uma propriedade rural. Esse também é o público da Emater”” assinatura=”Isabella Belo, extensionista do escritório da Emater em Sobradinho” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Seguindo conselhos recebidos por técnicos da Emater, Michele e o marido decidiram podar as goiabeiras para verificar se elas seriam produtivas. As que não produziram foram retiradas. Em seguida, também sob orientação da Emater, iniciou a fabricação de geleias e o processo para regularizar a agroindústria. Além de goiaba, Michele cultiva figo e amora na chácara. Ela conta que produz de maneira orgânica, mas ainda está em processo de certificação. Somente quando todo o trâmite estiver finalizado ela poderá usar o selo verde “Produto Orgânico Brasil”, que atesta a origem do alimento. O restante das frutas que usa nas geleias – morango, jabuticaba, abacaxi, abacaxi com pimenta, maçã, pimenta, manga com damasco e cupuaçu – compra de outros agricultores. “Exceto o cupuaçu, que vem do Pará, as outras são todas do DF”, conta ela, que procura adquirir apenas produtos orgânicos ou agroecológicos, incluindo o açúcar usado na produção. Michele faz geleias de goiaba, figo e amora com frutas que ela mesma cultiva. O restante das frutas que usa nos doces compra de outros agricultores Comercialização A produtora começou a vender as geleias a pessoas que encomendavam diretamente dela. Mas, depois de muita persistência, conseguiu espaço em duas feiras que ocorrem nos shoppings Liberty Mall e Brasília Shopping, além da Ceasa. “Eu entregava geleia para a dona de uma loja do shopping [Liberty] e um dia ela me falou da feirinha que acontecia no local todas as quartas-feiras. Procurei o marketing do shopping e pedi espaço. Um dia, um produtor que já comercializava verduras no local acabou desistindo e o shopping me ofereceu o espaço dele”, conta Michele, que vende frutas, hortaliças, geleias, ovos, pães, biscoitos e roscas fabricadas por ela e por mais três produtores. A participação na feira do Brasília Shopping também surgiu da persistência de Michelle, que procurou a administração do centro comercial depois de ler uma postagem nas redes sociais. Ela conseguiu o espaço, aos sábados, onde vende os mesmos produtos do Liberty. Para a Ceasa, aos sábados, leva bolos e geleias. [Olho texto=”Ampliar a produção de frutas na chácara será o próximo passo de Michele, para depender cada vez menos de outros produtores” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Assistência técnica Ampliar a produção de frutas na chácara será o próximo passo de Michele, para depender cada vez menos de outros produtores. “Ainda não consegui dinheiro pra fazer tudo que quero, mas já está nos planos”, afirma. E ela conta com o apoio da Emater também para isso, conforme explica a extensionista Isabella Belo, do escritório de Sobradinho. “Ajudamos a Michele desde o início, com manejo, plantio, regularização da agroindústria, do selo de orgânicos com assistência técnica. Fornecemos todas as orientações sobre cada um dos passos que ela deu, porque essa é função da Emater.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Isabella conta que movimentos como o da professora, que levava uma vida urbana e acabou se mudando para uma propriedade rural, têm sido cada vez mais comuns no DF. “Temos atendido muitos casos assim, de pessoas que nunca tiveram ligação com a agricultura e, de repente, se mudaram para uma propriedade rural, geralmente pequena, e começaram a produzir e a gerar renda. Esse também é o público da Emater. Podemos ajudar”, informa. *Com informações da Emater

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Manutenção de ruas no Setor Lago Oeste, em Sobradinho II

Um conjunto de esforços promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) tem levado uma série de melhorias para os moradores do Setor Lago Oeste, em Sobradinho II. Desde terça (11), equipes do GDF Presente trabalham em ajustes e nivelamento de vias não asfaltadas, limpezas de bacias de contenção e construção de saídas de águas pluviais nas ruas 4, 5, 11 e 18. Os moradores do Lago Oeste indicaram quais áreas precisavam de manutenção | Foto: Divulgação/GDF Presente Para realizar os serviços, a Administração Regional de Sobradinho II contou com a ajuda do Polo Norte do GDF Presente e também do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF) e da Secretaria de Agricultura (Seagri). Nos quatro primeiros dias de serviço, foram utilizadas 600 toneladas de material fresado para ajustar e nivelar as vias. A partir desta segunda (17), os trabalhos continuam nas ruas 5 e 13 do Lago Oeste. O coordenador do Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves, explica como é feito o serviço: “Colocamos muito material fresado, tipo uma brita fininha, que cola no chão e não deixa estragar a estrada, e depois passamos com um trator nivelando o solo. A expectativa é que essa correção dure entre seis e sete meses”. O trabalho foi feito pelos órgãos do GDF, mas também teve participação dos moradores, que foram ouvidos e auxiliaram no levantamento de quais pontos e quais ruas estavam precisando dos serviços. As vias ligam a DF-001 até os morros que fazem divisa com a região administrativa da Fercal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador regional de Sobradinho II, Osmar da Silva Felício, destaca que, além do ajuste das ruas, também foram retiradas cerca de 30 toneladas de entulhos e inservíveis até o momento. “É um trabalho espetacular, e a resposta a gente vê com os elogios da população. Ficamos muito satisfeitos e o trabalho não vai parar. Vamos deixar as ruas um brinco”, ressalta. Além das ruas no Lago Oeste, o GDF Presente também atuou na manutenção de estradas rurais no bairro Zumbi dos Palmares, nos núcleos rurais Aguilhada, Cavas de Baixo e Cavas de Cima, em São Sebastião, e no acesso ao Núcleo Rural Sarandi, em Planaltina.  

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Ocupantes do Núcleo Rural Lago Oeste têm até sábado (5) para fazer cadastro

Termina neste sábado, 5 de dezembro, o prazo para que ocupantes das Fazendas Brocotó, Catingueiro, Sítio do Mato e Córrego do Ouro entreguem o formulário de cadastro, para fins de monitoramento ambiental e uso do solo no Núcleo Rural Lago Oeste. O cadastramento pode ser feito pelo portal da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), mas o ocupante ainda pode receber ajuda técnica para preenchimento, na sede da Associação do Produtores Rurais do Lago Oeste (Asproeste), até às 12h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ação conjunta entre a Terracap, a Secretaria de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal a (Seagri-DF), o Instituto de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos do Distrito Federal (Brasília Ambiental), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade  (ICMBio) e a Asproeste tem por objetivo impedir o parcelamento irregular em terras da Agência, bem como contribuir para gestão ambiental da região. O formulário para cadastro está disponibilizado no site da Terracap, por meio do link: http://monitoramento.terracap.df.gov.br. O ocupante deverá preencher as informações solicitadas e fazer o upload dos documentos pessoais; dos cadastros ambientais (CAR) ou rurais (CCIR e ITR); dos documentos agroambientais; e dos documentos de posse/propriedade. Para aqueles que quiserem fazer o cadastro de forma presencial, a Asproeste fica no seguinte endereço: DF 001 chácara 67 – Lago Oeste – Sobradinho DF. Informações pelo telefone: (61) 34781336. O ocupante deverá preencher as informações e fazer o upload dos documentos pessoais; dos cadastros ambientais (CAR) ou rurais (CCIR e ITR); dos documentos agroambientais; e dos documentos de posse/propriedade. *Com informações da Terracap

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Atenção especial às estradas rurais em Sobradinho II

No Lago Oeste, o material usado na recuperação das estradas foi o expurgo de brita, que ajuda a dar consistência à via | Foto: Divulgação/GDF Presente Uma conhecida entidade de assistência social a idosos em Sobradinho II foi beneficiada essa semana pelos trabalhos do GDF Presente. Localizado no Lago Oeste, o Lar Batista Canaã agora está com as pistas de acesso novas, niveladas e livres das poças comuns no período de chuvas. A casa atende a 20 senhoras e conta com 25 funcionários. E a situação das vias de acesso estavam pra lá de precárias. “Ficava bem difícil a circulação de ambulâncias, das famílias que vêm visita-las e também para nossos servidores”, explica a gerente administrativa Marta Mazzaro, 57. “Mas, até a próxima segunda-feira (23), estará tudo novo”, emenda. Equipes do Pólo Norte do programa, da administração regional e da Novacap estão envolvidas na missão. Contam com uma máquina motoniveladora, uma retroescavadeira, cinco caminhões para recuperar cerca de 2 quilômetros da Travessa 5 – trecho da Rua 00, que atravessa a instituição. Mas a ação de recuperação das estradas não vai beneficiar apenas quem frequenta o Lar Canaã. Chacareiros da região também ganharão com o novo acesso e maior agilidade no transporte de seus produtos. “Era uma ação necessária ali no Lago Oeste. Não podemos esquecer do lado social”, reforça o administrador de Sobradinho II, Osmar Felício. “E, por se tratar de uma área de proteção ambiental (APA), não podemos asfaltar. Então precisamos manter a pista sempre nivelada e bem cuidada”, acrescenta. O material usado no patrolamento se chama expurgo de brita e ajuda a dar consistência na estrada de chão. Parte do insumo aplicado, inclusive, é comprado pela comunidade. “Tanto a casa de assistência quanto os moradores da região ajudaram a comprar. E nossa equipe do GDF Presente faz todo o serviço”, explica o coordenador do Pólo, Ronaldo Alves. Dez toneladas de massa asfáltica foram usadas na operação tapa-buraco, no Grande Colorado| Foto: GDF Presente Ainda em Sobradinho II, os trabalhadores fizeram a Operação Tapa-Buraco na avenida principal do Grande Colorado, onde há grande concentração de condomínios. Já na vizinha Sobradinho, os reparos foram nas vias da Quadra 14. Dez toneladas de massa asfáltica foram usadas nos dois locais. Jardim Botânico Na região do Jardim Botânico, as equipes do Pólo Leste transportam desde a última terça-feira (17) resíduos da construção civil (RCC) reciclados para o Núcleo Rural Barreiros. Trata-se de entulhos que são transformados em areia pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e serão aplicados em estradas de terra da localidade. Duzentos e quarenta toneladas já foram levadas para núcleo rural e serão colocadas nos próximos dias. Próximo ao condomínio Quintas da Alvorada, equipes do GDF Presente recolheram ainda cerca de 60 toneladas de lixo e inservíveis.

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Dia do Cerrado é celebrado no Lago Oeste

O potencial turístico do Lago Oeste é destaque nos eventos deste fim de semana | Foto: Divulgação O Cerrado como moldura artística e cenário de iniciativas de sustentabilidade é o conceito por trás de dois eventos apoiados pela Secretaria de Turismo (Setur) que terão como palco o Lago Oeste, em Sobradinho, neste final de semana. É o projeto Viva Lago Oeste, coletivo de empresários da região, que levará ao Espaço Nave, às margens da DF-001, ações para  celebrar o mês do Cerrado, fortalecendo a comunidade local, a arte brasiliense e o turismo na região. O sábado (12), começa com a 1ª Feira Agroecológica do Lago Oeste, lançada oficialmente nesta sexta (11), Dia Nacional do Cerrado. São cerca de 20 expositores, em sua maioria empreendedores e produtores da própria região. O destaque será para os orgânicos e para as práticas agroecológicas desenvolvidas pela comunidade do Lago Oeste, bem como para a promoção do turismo rural. A feira também apresenta cafés, vasos de plantas, cervejas artesanais, arte e moda com tintura natural, entre outros atrativos. Arte da natureza Paralelamente à feira, o Cerrado se torna uma galeria de arte a céu aberto, com a exposição Arte no Cerrado – Intervenção pela Natureza, do artista plástico Ralfe Braga, em cartaz até domingo (13). Com 40 obras, a mostra terá como suporte expositor as árvores do próprio ambiente natural. A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, destaca a iniciativa do Viva Lago Oeste como mais uma ação a fortalecer a estruturação do turismo rural que o GDF vem promovendo desde 2019.  “A feira e a exposição são expressões fundamentais do que a região apresenta não só para Brasília, mas para todos os brasileiros, que é a valorização das manifestações culturais locais, da gastronomia, do artesanato, da sustentabilidade”, destaca. Potencial turístico Integrante do Viva Lago Oeste, Denise Barbosa ressalta o potencial que a região oferece para o turismo do DF. “O grupo Viva Lago Oeste quer dar visibilidade para os produtores e também que as pessoas de Brasília reconheçam o Lago Oeste como rota turística, pois muitos não conhecem ainda as belezas naturais da região”, afirma. “Além disso, temos uma importante produção de orgânicos, gastronomia, artesanato e diversos outros atrativos”. Participante do evento, a empresária Bernadete Ghisolfi, proprietária de uma marca de sorvetes artesanais com sabores e ingredientes típicos do Centro-Oeste brasileiro, aposta na iniciativa. “Os frutos do Cerrado são deliciosos e nutritivos, mas não são tão conhecidos pela população”, lembra. Entre os sabores levados para a feira, estão jatobá, araticum, castanha de baru e pequi, além de combinações com baunilha-do-cerrado e limão com manjericão. A expositora Raquel Bogea, por sua vez, terá em seu ateliê peças de vestuário e acessórios artesanais com técnicas de tingimento natural, impressão botânica, reaproveitamento e design funcional. “Tudo é natural, sem a geração de lixo, com o retorno das plantas utilizadas para a natureza como adubo”, explica. “Nosso foco é, acima de tudo, o consumo consciente”. * Com informações da Setur

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Sobradinho II tem 50 mil metros de estradas rurais recuperadas

Serviços são executados pela Administração Regional de Sobradinho II, com equipamentos próprios e materiais doados | Foto: Divulgação As estradas de áreas rurais de Sobradinho II passam por ações constantes de recuperação. Desde janeiro, 50 mil metros lineares de pistas já foram reparados para dar melhor trafegabilidade à comunidade e ao escoamento de produções da região, especialmente após a ação das chuvas. Lago Oeste, Vila Basevi, Sansão, Vila Rabelo, Polo de Cinema e Parque Canela da Ema estão entre os principais pontos de trabalho. Os serviços são executados pela Administração Regional de Sobradinho II, com equipamentos próprios e materiais doados. Segundo o gestor Alexandre Yanez, a recuperação das vias envolve reparos nas saídas d’água e colocação de material resistente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Fazemos um serviço de qualidade para que o reparo nos trechos, antes intransitáveis pelas chuvas, dure mais tempo, especialmente com a chegada da seca”, explica. Ainda de acordo com Alexandre, o material é compactado de forma abaulada no centro, e a recuperação envolve a construção de peitos-de-pombo, de grandes quebra-molas para tirar a velocidade da água, de canaletas de saída e de bacias de contenção. “São vários serviços que fazem a estrada ficar melhor e mais durável”, completa. Prioridades Segundo a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), mais da metade da área territorial de Sobradinho II é rural. “Como a área é muito grande, temos muita demanda, que chega por ouvidoria [telefone 162], por líderes comunitários e até mandadas para meu celular”, relata o administrador. Para definir prioridades, são considerados pontos mais críticos e que dão acesso a equipamentos públicos como escolas e unidades básicas de saúde (UBSs). “A intenção é sempre assegurar o direito de ir e vir dos moradores e chacareiros, além de contribuir no escoamento da produção da região”, acrescenta. | Foto: Divulgação O pastor Laerte Viana, 52 anos, mora no Setor Habitacional Contagem, na região da Canela de Ema, há oito anos. Ele passa diariamente pela estrada não pavimentada que recebe ações recorrentes de recuperação. “Convivemos com poeira, buracos, lama. A administração vem e passa as máquinas para resolver por algum tempo, o que ajuda. É um trecho importante para investimentos, por onde passam coletivos, ambulâncias e viaturas”, observa.

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Cogumelos atraem agricultores e consumidores no DF

O mercado de cogumelos no Distrito Federal está em expansão, tanto devido ao interesse dos consumidores quanto dos agricultores. Por isso, a Emater-DF está organizando os produtores em um grupo que se reúne uma vez por mês para trocar informações, conhecimentos e experiências.   “Nosso objetivo é fortalecer a cadeia de fungicultura no Distrito Federal, levantar as informações da produção e entender quais são as dificuldades que afetam a expansão da atividade para apoiar os produtores da melhor forma possível”, explica a engenheira agrônoma Maíra Andrade.  A extensionista da Emater-DF acrescenta que a organização pode evoluir para uma cooperativa. “Assim, incentivamos o associativismo como forma de fortalecer os produtores, para que possam enfrentar o mercado”, conclui. Orgânicos Em uma chácara de 2 hectares no núcleo rural Lago Oeste (região administrativa de Sobradinho), Gilsergio Santos produz, todo mês, 800 quilos de cogumelos do tipo champingon e 800 quilos de shimeji — ambos em sistemas orgânicos (sem insumos químicos).  Gilsergio faz as contas: apoio estatal e sem insumos químicos – Foto: Emater-DF A produção é toda vendida em feiras orgânicas, restaurantes e para clientes particulares. A atividade conta com o apoio da Emater-DF.  “Trabalhar com cogumelos não é fácil. Especialmente a compostagem, que é a ‘alimentação’ do fungo: é necessário ter maquinário adequado, áreas de descontaminação e estrutura para colonização”, explica Santos.  Antes de começar, ele participou de vários cursos e capacitações. “O aprendizado é fundamental pela quantidade de detalhes que a produção exige”, acrescenta. Gilsergio Santos vê com bons olhos a criação de uma cooperativa. “É uma forma de diminuir os custos de produção. Assim, todos ganham”, vislumbra. Além do associativismo, o apoio da Emater-DF ocorreu na construção de estufas e obtenção de crédito, além de orientações sobre o cultivo sem insumos químicos. “Desde o início, quisemos cultivar de forma a preservar a nossa saúde, a dos trabalhadores e consumidores. Produzir orgânicos não é apenas uma técnica; é uma forma de vida”, encerra. Com sete funcionários e sete parentes envolvidos, a produção de Santos é considerada familiar. Ele pretende dobrar o volume cultivado a partir de 2020. “Brasília é um grande centro consumidor, além de ter um aeroporto internacional, o que abre a possibilidade de exportação”, acredita o produtor. Propriedades Cada espécie tem suas particularidades, mas em geral, os cogumelos são ricos em proteínas, carboidratos, gorduras boas, fibras, sais minerais (potássio, ferro, fósforo e sódio) e vitaminas A, B e C.  Algumas espécies possuem beta-glicanas — uma substância antitumoral e antiviral. Por serem uma boa fonte de proteínas, os cogumelos são uma excelente opção alimentar para vegetarianos e veganos. Além da alimentação, os fungos são muito usados também na indústria farmacêutica e em cosméticos. * Com informações da Emater-DF

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Projeto Viva Lago Oeste será lançado nesta sexta-feira (8)

Objetivo da parceria é divulgar as belezas e os serviços oferecidos pelo Lago Oeste. Foto: Arquivo/Agência Brasília A união entre 13 empreendimentos, o Sebrae-DF e a Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), no âmbito do Programa Investe Turismo, irá promover o desenvolvimento turístico do Lago Oeste. Nesta sexta-feira (8), será lançado o projeto Viva Lago Oeste, que tem a proposta de oferecer aos visitantes e turistas produtos e serviços de qualidade e experiências memoráveis. A região fica em Sobradinho e é considerada uma das áreas ecológicas da capital brasileira, detentora de belas paisagens. No Lago Oeste, é possível, por exemplo, encontrar opções de hospedagem, gastronomia, espaço de eventos, Turismo Rural, Ecoturismo e Turismo de Aventura. Além disso, a região tem produção própria de moda, arte, agrofloresta e de cogumelos e queijos. “O Viva Lago Oeste é resultado de um trabalho contínuo de empresários que se uniram para criar novas experiências. A vocação da região para o Ecoturismo, Turismo de Aventura e Gastronômico é muito forte. A atuação da Setur e Sebrae-DF no âmbito do Investe Turismo, fortalecerá esse roteiro e ampliará o alcance pela promoção”, afirmou a secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça. De acordo com Nathália Hallack, analista do Sebrae no DF, o objetivo da iniciativa é desenvolver o turismo na região a partir da oferta organizada de produtos e serviços turísticos. “Os empreendimentos são diversos, mas possuem como princípios comuns questões relacionadas à sustentabilidade e ao desejo de compartilhar esse modo de viver com os visitantes”, afirmou. O Viva Lago Oeste começou em 2017, quando um grupo de empresários da região procurou o Sebrae-DF para ajudá-los a desenvolver o turismo na região. Juntamente com a Setur-DF, as estratégias para fomentar o turismo rural foram alinhadas e inseriu-se no projeto a Torre de TV Digital e o Caminhos do Planalto Central, que mapeou mais de 400 quilômetros de trilhas em todo o Distrito Federal. Para José Júnior, proprietário da Trilha do Calango – espaço de eventos localizado no Lago Oeste –, a iniciativa é fundamental para dar uma maior visibilidade à região e fomentar o turismo. “O Lago Oeste é o local mais ecológico de Brasília, está entre o Parque Nacional de Brasília, a APA de Cafuringa e os Caminhos das Cachoeiras. O nosso objetivo é prestar serviços de qualidade, oferecer produtos orgânicos e experiências memoráveis. A região é belíssima e próxima ao Plano Piloto. Temos muito a oferecer”, disse. Investe Turismo O Distrito Federal faz parte de uma das 30 rotas turísticas estratégicas que compõem o Programa Investe Turismo, lançado pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Embratur. Com o título de Patrimônio Mundial da Humanidade, Brasília será uma das rotas com os municípios de Alto Paraíso e Cavalcante, ambos na Chapada dos Veadeiros (GO). O programa tem como objetivo melhorar a competitividade e acelerar o desenvolvimento turístico em 158 municípios brasileiros por meio da atividade do setor.

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Inaugurada a segunda etapa de restauração da DF-001

O governo de Brasília entregou, nesta terça-feira (14), a segunda etapa de restauração do trecho da DF-001 na altura do Lago Oeste. Cerca de 14 mil moradores do local e de regiões próximas que passam ali diariamente serão beneficiados com as obras de revitalização da rodovia, também conhecida como Estrada Parque Contorno (EPCT). Presente na inauguração, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, disse que essa entrega faz parte de um grande conjunto de obras viárias, como a ciclovia que liga Valparaíso, Novo Gama e o Gama, na DF-290. Foto: Tony Winston/Agência Brasília São 8,62 quilômetros (km) de intervenções, do km 109,98 ao km 118,6. Eles vão se juntar ao primeiro trecho, já recuperado e entregue. No total, 21,14 km de extensão ligam o Balão do Colorado à DF-170. Presente na inauguração, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, disse que essa entrega faz parte de um grande conjunto de obras viárias, como a ciclovia que liga Valparaíso, Novo Gama e o Gama, na DF-290 — prevista para ser concluída neste ano —, a restauração da DF-047 — que une o Aeroporto Internacional de Brasília ao Eixão Sul — e o Trevo de Triagem Norte e a Ligação Torto-Colorado. “Há muitos anos não tinha investimento na região norte do DF. Estamos fazendo a maior obra viária da história do Distrito Federal no local”, destacou o governador. Ainda em relação à DF-001, Rollemberg mencionou as tratativas com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para asfaltar os 14 km que restam para a via inteira ser contemplada e o Parque Nacional, todo contornado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de ter o pavimento recuperado, a drenagem e as sinalizações horizontal e vertical desse segundo trecho da EPCT foram readequadas. O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) fiscaliza os trabalhos. “O DER executou a restauração da DF-001 na altura do Lago Oeste há 20 anos. O asfalto ficou em boas condições por 15 anos, sendo necessárias operações tapa-buraco para manter a trafegabilidade. Hoje, neste governo, concluímos uma restauração há muito esperada pela comunidade”, comemorou o diretor-geral do DER-DF, Henrique Luduvice. Ele ainda observou que a DF-001 permite a ligação da BR-080 com a BR-020 e que “futuramente terá significativa importância como parte do anel viário do Distrito Federal”. O investimento é de R$ 9.604.026,18, recurso proveniente das Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) Combustíveis, o que representa economia de quase R$ 2 milhões, pois o trecho foi orçado em R$ 11.373.841,92. A empresa LK Construções e Terraplenagem foi a vencedora da licitação e ficou responsável pela execução da segunda etapa. A primeira parte da restauração da DF-001 ocorreu em 2016. As obras terminaram em agosto daquele ano. Após a solenidade, o governador visitou o Centro de Ensino Fundamental Professor Carlos Ramos Mota, próximo ao local onde ocorreu a inauguração do trecho asfaltado da DF-001, que foi prestigiada por alunos da escola. Greve dos metroviários: não é hora de dar aumentos acima do INPC Questionado sobre a paralisação dos metroviários, em greve desde 9 de novembro, Rollemberg disse que “o governo vive um momento de bastante austeridade” e que, por isso, não é hora de dar aumentos acima do INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor]. Além disso, ele reiterou que os pontos dos grevistas serão cortados. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante entrega da segunda etapa de restauração do trecho da DF-001. Edição: Raquel Flores

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Terracap doa 630 hectares de Cerrado preservado ao Parque Nacional

A área da Terracap ser incorporada ao Parque Nacional de Brasília tem 630 hectares, e não cerca de 500 hectares, como a Secretaria do Meio Ambiente havia informado anteriormente. Uma área de 630 hectares da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) entre o Lago Oeste e Brazlândia será incorporada ao Parque Nacional de Brasília. Trata-se de um terreno de Cerrado preservado em volta da unidade de conservação. [Olho texto=”“É uma área de alto valor ambiental que será incorporada como compensação ambiental de todas as obras do Habita Brasília”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] O repasse será feito como compensação ambiental do programa Habita Brasília e foi estabelecido por meio da Portaria nº 89, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quarta-feira (13). A doação significa uma nova possibilidade de contrabalançar os impactos ambientais de empreendimentos. “É uma área de alto valor ambiental que será incorporada como compensação ambiental de todas as obras do Habita Brasília”, disse o governador de Brasília Rodrigo Rollemberg, na manhã de hoje durante visita às obras de infraestrutura de Vicente Pires. A compensação se refere aos seguintes empreendimentos do Habita Brasília: Centro Urbano Recanto das Emas Subcentro 400 e 600 do Recanto das Emas Residencial Bonsucesso Residencial Sobradinho Quadras 19 e 20 de Sobradinho Residencial Pipiripau Residencial Grotão Residencial Tamanduá Quadras 100 ímpares e subcentro oeste de Samambaia Crixá, em São Sebastião Itapoã Parque Riacho Fundo — terceira tapa Quadras 117 e 118 do Recanto das Emas Santa Maria — Quadra 100, Conjunto X-1 O termo de doação foi assinado entre a Secretaria do Meio Ambiente do DF e o Ministério do Meio Ambiente em sessão especial pelo Dia do Cerrado, na segunda-feira (11), no Congresso Nacional. Na ocasião, também houve a formalização de um aporte de R$ 2 milhões da Terracap para o Programa de Recuperação do Cerrado no Distrito Federal (Recupera Cerrado). Como é feita a compensação ambiental A compensação ambiental costuma ocorrer por meio do plantio de árvores na proporção de 30 nativas para cada uma derrubada. No caso de espécies exóticas, são dez novas para cada uma retirada. No caso da área doada pela Terracap, a proporção é de 3 hectares protegidos para cada hectare incorporado ao programa habitacional. A medida representa economia de R$ 50 milhões com a compra de mudas, custo alto para o governo de Brasília em um momento de crise financeira. Além disso, o valor poderia inviabilizar a implementação do Habita Brasília. “Aliamos a conservação ambiental à redução de custos”, explica o secretário do Meio Ambiente, André Lima. [Olho texto=”“Aliamos a conservação ambiental à redução de custos”” assinatura=”André Lima, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os custos da compensação deixam de ser incorporados aos valores pagos pelos beneficiários do Habita Brasília. A doação diminui os custos da empresa pública com a preservação da área. “Dessa forma, a Terracap deixa de gastar com a preservação, e garantimos a conservação do Cerrado”, destaca Lima. Terreno doado reforça biodiversidade A área a ser incorporada fica no entorno do Parque Nacional, em uma região de declive. “Ao proteger o local, fechamos um corredor de preservação”, detalha o secretário do Meio Ambiente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A região é roteiro de trilhas de mountain bike e passa a contar com proteção integral, categoria na qual o Parque Nacional é inserido. O modelo de incorporação de faixas de Cerrado preservado a unidades de conservação é pioneiro no DF. A ideia é que, a partir de agora, o mecanismo se torne regra geral para a compensação. “O repasse valoriza economicamente quem mantém o Cerrado preservado”, completa André Lima. A modalidade apresentada é resultado de debates feitos no âmbito da Aliança Cerrado, grupo formado por representantes da administração pública local e federal, instituições de ensino superior, sociedade civil e setor privado. Edição: Raquel Flores

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Incêndios florestais podem se alastrar com maior rapidez em áreas acidentadas

Devido à queima de lixo doméstico, de podas de árvores ou do manejo de solo feito com fogo, o Distrito Federal é um território suscetível a incêndios florestais. Incêndio na área da Estação Ecológica de Águas Emendadas em 2016. Foto: Tony Winston/Agência Brasília – 21.6.2016 No entanto, regiões com relevo acidentado, como o Lago Oeste, ou com grandes extensões de área rural, a exemplo de Brazlândia e de Samambaia, tendem a concentrar os casos de queimadas. Em locais com topografia íngreme, a pronta resposta das equipes de combate ao fogo fica prejudicada. Com isso, as chamas se alastram rapidamente. “No Lago Oeste, o declive é muito grande, o que oferece riscos aos militares e aos brigadistas à noite”, exemplifica João Henrique Correia Pinto, tenente do Grupamento de Proteção Ambiental, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Em regiões de produção agrícola, por sua vez, quanto mais afastada a propriedade fica do ponto de recolhimento de lixo, mais comum se tornam as queimadas. “A dificuldade de acesso ao serviço faz com que os moradores dessas áreas ateiem fogo aos resíduos”, explica o tenente. Características ambientais também favorecem maior ocorrência de incêndios Os incêndios florestais são quase sempre resultado de atividade humana. Apenas em casos isolados, as chamas decorrem de causas naturais, como queda de raios. Em algumas fitofisionomias (forma como o bioma se apresenta) do Cerrado, porém, o fogo se expande mais facilmente. Assim ocorre com as chamadas áreas abertas de Cerrado, as formações savânicas. Nessa situação, enquadram-se o campo limpo e o campo sujo. No primeiro, encontram-se arbustos em cerca de 10% do terreno — a maior parte dele é recoberta por gramíneas. No segundo, a presença de arbustos entre o estrato herbáceo (cobertura vegetal rasteira) é mais evidente. Ao passar por esses locais, as chamas consomem a biodiversidade. Se isso se der em área com infiltração de água, como próximo a nascentes ou de recarga de aquíferos, a tendência é que eles sequem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apresentações mais fechadas do Cerrado, as matas mostram-se extremamente sensíveis ao fogo. A incidência de queimadas nelas é menor, mas, quando há, são muito mais impactadas do que as formações com menos arbustos. “A mata tende a retroceder, e se aumenta a faixa de campo”, detalha Airton Mauro de Lara Santos, analista de atividades de meio ambiente, da Gerência de Emergências e Riscos Ambientais, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Mais campos significam áreas maiores de grama — nativa ou exótica. Dessa forma, a quantidade de material combustível, ou seja, elementos naturais capazes de propagar as chamas, também aumenta. “Forma-se um ciclo vicioso, em que se perde biodiversidade e se aumenta o risco de incêndio florestal”, conta Santos. O Cerrado tem adaptações para enfrentar o fogo, como caules grossos e raízes profundas. No entanto, a reincidência do fogo tem sido constante. “A capacidade de resiliência da vegetação tem ficado bastante reduzida”, alerta o analista do Ibram. Acompanhamento por satélite mapeia parques com mais incidência de fogo Desde 2008, o Instituto Brasília Ambiental acompanha dados de áreas queimadas das unidades de conservação que gere. O levantamento é feito por meio de relatórios e visitas de campo e, em 2016, passou a ser também com a análise de imagens georreferenciadas. “O ano passado foi o que mais monitoramos”, destaca Airton Santos. Com isso, estabeleceu-se um ranking das unidades de conservação que mais tiveram perdas por área queimada em 2016. Estação Ecológica de Águas Emendadas Área de Relevante Interesse Ecológico Granja do Ipê Área total: 9.372,37 hectares Número de focos: 13 Área queimada (em hectares): 1.335,99 Área queimada (em porcentual): 14,25% Área total: 1.142,85 hectares Número de focos: 20 Área queimada (em hectares): 263,74 Área queimada (em porcentual): 23,08% Parque Distrital Recanto das Emas Parque Ecológico Boca da Mata Área total: 266,8 hectares Número de focos: 12 Área queimada (em hectares): 195,1 Área queimada (em porcentual): 73,13% Área total: 196,31 hectares Número de focos: 24 Área queimada (em hectares): 166,03 Área queimada (em porcentual): 84,58% No caso do Parque Ecológico Boca da Mata, em Taguatinga, que teve 84,58% da área queimada, os incêndios florestais recorrentes ameaçam espécies que justificaram a criação da unidade de conservação. “É o único local de ocorrência de campo de murundu em Taguatinga. É uma área úmida, importante para a recarga de aquíferos, e tem se reduzido drasticamente por causa do avanço do fogo”, lamenta Santos.A reincidência de fogo nelas é anual, intervalo de tempo muito pequeno para a vegetação se recuperar. A Área de Relevante Interesse Ecológico Granja do Ipê, uma região de campo no Park Way, também tem sido vitimada por chamas continuamente, devido ao depósito irregular de lixo e entulho. “As pessoas passam e ateiam fogo com a intenção de afastar roedores e animais que se aproveitam do lixo”, relata o analista de atividades ambientais. Para evitar o manejo inadequado do material, a recomendação é comunicar o Ibram sobre o acúmulo. O contato pode ser feito pelo telefone 162, da Ouvidoria do governo do Distrito Federal. Edição: Raquel Flores

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