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Mês da prematuridade lança alerta sobre importância do leite materno

O leite materno é fundamental para a recuperação de bebês prematuros e de baixo peso internados nas unidades neonatais do Distrito Federal. Entre janeiro e setembro de 2025, a Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou a coleta de 15.678 litros de leite humano, volume insuficiente para atender à demanda crescente. Em setembro, foram coletados 1.836 litros, número abaixo da meta mensal de 2 mil litros. No mesmo período, 12.114 recém-nascidos foram beneficiados pelo leite distribuído pela rede, sendo 1.347 somente em setembro. Um frasco de 300 ml pode alimentar até dez bebês, o que reforça a importância das doações. Um frasco de 300 ml de leite materno é capaz de nutrir até dez recém-nascidos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A queda nas coletas preocupa porque os prematuros são os mais dependentes do leite humano. Eles permanecem internados por longos períodos e, muitas vezes, a mãe enfrenta estresse, ansiedade e a separação do bebê — fatores que prejudicam a produção de leite nos primeiros dias após o parto. De acordo com Maria das Graças Cruz Rodrigues, coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, a doação é determinante para garantir nutrientes essenciais, aumentar as chances de sobrevivência e melhorar o desenvolvimento desses recém-nascidos. Ela destaca ainda que a amamentação e a doação têm impacto ambiental positivo, reduzindo o uso de fórmulas industrializadas que demandam mais recursos naturais e geram resíduos. [LEIA_TAMBEM]O relatório mais recente da SES-DF mostra que, de janeiro a outubro de 2025, os bancos de leite humano (BLH) e postos de coleta realizaram 172.057 atendimentos, além de 22.608 visitas domiciliares. No período, foram registrados 13.406 bebês receptores e 17.588,6 litros de leite coletados. Apenas em outubro, foram 16.594 atendimentos, 2.519 visitas domiciliares, 513 doadoras e 1.910,7 litros coletados. A rede da SES-DF e do Corpo de Bombeiros Militar é responsável por mais de 87% dos atendimentos e 92% das coletas no Distrito Federal. De acordo com Gabrielle Medeiros, coordenadora do Grupo Distrital da Rede Cegonha e gerente de serviços de enfermagem obstétrica e neonatal da SES-DF, no mês dedicado à prematuridade é importante destacar que nenhum serviço de saúde atua sozinho quando o assunto é nascer e viver com qualidade: "Prevenir a prematuridade, garantir um cuidado seguro ao recém-nascido vulnerável e apoiar sua família é uma responsabilidade compartilhada, que exige ação coordenada e permanente da Rede Materna e Infantil do Distrito Federal". Os prematuros são os maiores dependentes do leite materno | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Remédio Ela ainda ressalta que a ciência já demonstrou que mesmo pequenas quantidades, como o colostro nos primeiros dias de vida, têm impacto direto na recuperação. "A colostroterapia reduz infecções, fortalece o sistema imunológico, favorece a maturação intestinal e muitas vezes representa a primeira proteção efetiva que o prematuro recebe na UTI Neonatal". Toda mulher que amamenta e tem leite excedente pode se tornar doadora. A coleta pode ser feita em casa, com orientação de equipes especializadas, e o Corpo de Bombeiros realiza o recolhimento do leite no domicílio mediante agendamento. Informações sobre postos de coleta e como doar estão disponíveis pelo telefone 0800 644 6445. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Apoio dos Bombeiros do DF na coleta de leite humano ajuda a salvar vidas de bebês internados

Acostumados a combater incêndios, resgatar vítimas e proteger a população em situações de risco, os integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal também têm uma tarefa que poucos sabem: a coleta domiciliar e o transporte de leite humano. Ao todo, 23 militares fazem parte das equipes que cruzam as regiões administrativas até a casa das mamães doadoras. A iniciativa garante alimento essencial a bebês prematuros internados na terapia intensiva (UTIs) neonatais e ajuda a manter os estoques da rede de saúde, que estão em apenas 86% da meta mensal. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), a subtenente Daniela Moura integra uma das duplas responsáveis por esse trabalho. “A gente costuma dizer que não está fugindo da nossa missão de salvar vidas. Esse ato também salva. São bebês muito prematuros, muito sensíveis, e por mais que a ciência avance, o leite materno é insubstituível. Ele é essencial para uma recuperação mais rápida”, explicou. Segundo ela, são feitas em média 20 visitas domiciliares por dia. O apoio dos bombeiros se soma à dedicação das equipes de saúde. A fonoaudióloga e chefe do Banco de Leite do HRT, Natália Conceição, lembra que os estoques estão abaixo da meta. “Tanto os militares quanto os outros servidores que trabalham nessa causa sentem muita gratidão porque sabem do potencial e do propósito que ofertam para a vida desses bebês. É gratificante poder fazer parte desse momento tão transformador”, destacou. A iniciativa garante alimento essencial a bebês prematuros internados na terapia intensiva (UTIs) neonatais e ajuda a manter os estoques da rede de saúde, que estão em apenas 86% da meta mensal | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A fonoaudióloga também lembrou da importância da doação: “O leite humano é considerado padrão ouro pela Organização Mundial da Saúde. Ele transforma vidas. É um alimento que influencia todo o desenvolvimento de uma criança em recuperação. Em julho conseguimos atingir dois mil litros, mas em agosto voltamos a ficar aquém do esperado, com 1.700 litros. A época da seca é sempre crítica”, disse. O Distrito Federal é referência mundial em políticas de incentivo ao aleitamento e conta com 14 bancos de leite humano e sete postos de coleta. Em média, 150 a 200 recém-nascidos internados em UTIs dependem todos os meses do leite doado. A professora Sofia Mesquita, de 27 anos, é uma dessas mulheres que transformam a vida de outras famílias. Mãe da Clara, de 4 meses, ela descobriu que podia doar por indicação de uma amiga. “Na minha primeira gestação eu tinha hiperlactação e jogava fora quase um litro de leite por dia. Foi muito sofrimento. Quando descobri que podia doar, isso se tornou uma cura para mim. No meu primeiro filho, eu doei mais de 38 litros só para o HRT. É trabalhoso, exige organização, mas quando a gente entende que esse leite pode salvar a vida de um bebê, tudo vale a pena”, contou emocionada. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília De janeiro a agosto, foram cerca de 4,2 mil doadoras e mais de 13,8 mil litros de leite humano coletados no DF, superando o índice registrado no mesmo período de 2024 (11,7 mil litros). O leite doado é destinado principalmente a bebês prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais. Nos oito primeiros meses do ano, cerca de 10,7 mil bebês foram atendidos pela rede pública do DF. Como doar Para doar, basta que a mãe esteja saudável e produza mais leite do que o necessário para seu bebê. O cadastro pode ser feito pelo Disque Saúde 160 (opção 4), pelo site Amamenta Brasília ou pelo Portal Cidadão do DF. A coleta pode ser feita em casa, com orientação das equipes e apoio do Corpo de Bombeiros, que leva e traz o leite até os bancos. “É um gesto simples, mas que não pode ser feito de qualquer jeito. Tem que acreditar na causa e no propósito do aleitamento materno. Quem está nessa missão sabe que cada frasco representa vida”, resume a subtenente Daniela. Assim que o leite fresco chega a uma das unidades do banco, o leite passa por um controle físico-químico e microbiológico para garantir a segurança antes de ofertá-lo ao paciente. Depois disso, o material, sob refrigeração, poderá ser usado em até seis meses.

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Agosto Dourado reforça importância do aleitamento materno e o apoio às mães oferecido no DF

Um potinho de leite pode salvar até dez vidas. No colo de mães que enfrentam os desafios da amamentação, o leite materno é um alimento considerado “padrão ouro” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que garante nutrição, proteção e esperança. A alusão deu origem ao Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. E o Distrito Federal se destaca como referência no apoio às famílias: são 14 bancos de leite humano (BLHs) e sete postos de coleta (PCLHs) espalhados por todas as regiões. De janeiro a julho, foram cerca de 3,6 mil doadoras e mais de 12 mil litros de leite humano coletados no DF, superando o índice registrado no mesmo período de 2024 (11,7 mil litros). O leite doado é destinado principalmente a bebês prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais. No primeiro semestre, cerca de 9,4 mil bebês foram atendidos pela Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR). Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), explica que qualquer mulher em fase de amamentação pode ser doadora. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4) ou pela rede social do Amamenta Brasília. “Esse alimento é fundamental para a recuperação dos pequenos, reduzindo o tempo de internação e aumentando as chances de sobrevivência. Cada mãe que doa está ajudando não só seu próprio filho, mas muitas outras crianças que precisam”, afirma.  Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, reforça importância da doação ​​​​​ | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Alívio e acolhimento     No banco de leite as mulheres encontram acolhimento e recebem orientações, que podem estimular o retorno natural da produção de leite materno. Além da doação, o trabalho das equipes multiprofissionais envolve médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e fonoaudiólogos, oferecendo acolhimento a mães que enfrentam dificuldades na amamentação. É o caso da estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos, de 17 anos. Ela conheceu o banco de leite ao dar à luz em Sobradinho e doou leite materno no primeiro mês de vida do filho. Agora, no segundo mês de vida do pequeno, encontrou dificuldades de amamentar — um processo desafiador, mas natural, que pode ocorrer por diversos fatores, desde problemas físicos, como mamilos rachados ou mastite, até fatores emocionais, como estresse e ansiedade. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem”, ressalta a mãe. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem” Maria Eduarda Vieira dos Santos, estudante   A estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos doou leite materno no primeiro mês de vida do filho  A jovem Maria Clara Ferreira Santos, de 21 anos, descobriu a importância da doação quando a filha nasceu prematura, de apenas 28 semanas, e precisou do leite do banco para sobreviver. Maria conta que foi um ciclo: ela doou o leite no início e, quando seu bebê precisou do leite ao ser internado, recebeu as doações. “Eu não conseguia ordenhar, mas me tranquilizei porque sabia que ela não ia passar fome. Minha filha recebeu, e outras crianças também foram ajudadas com meu leite”. [LEIA_TAMBEM] Amamentar é mais que nutrir A Organização Mundial da Saúde recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo até os seis meses de vida e complementado até, pelo menos, os dois anos de idade. No DF, as ações de conscientização e apoio à amamentação ajudam a manter bons índices, mas a doação ainda é essencial para atender a demanda dos hospitais. “É importante que as mulheres não tenham medo de doar. Muitas acham que vai faltar leite para o filho, mas acontece justamente o contrário: quanto mais se extrai, mais o corpo produz. Doar é um ato de amor que pode salvar até dez bebês”, reforça Mariane. A coordenadora ressalta ainda que, com o atual estoque nos bancos de leite, é possível atender apenas os bebês que estão internados nas unidades hospitalares. “Se algum dia conseguirmos expandir o nosso estoque, quem sabe será possível atender aqueles bebês que estão em abrigos, que perderam a mãe ou estão em alguma situação de vulnerabilidade”, projeta.  

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‘Mamaço’ encerra semana de incentivo ao aleitamento materno

Antônia Cláudia Caetano, 41 anos, conhece bem a importância de doar leite humano. Há oito anos, após o nascimento da primeira filha, ela manteve a doação por um ano. Hoje, com o pequeno Gael Caetano, de 1 ano e 5 meses, continua contribuindo com o Banco de Leite Humano de Ceilândia. “Quanto mais eu doo, mais parece que tenho. É uma alegria saber que posso ajudar bebês que precisam”. Neste sábado (24), ela participou do "mamaço" promovido pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com o Venâncio Shopping e o Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF). O “mamaço” encerrou a campanha “Doação de Leite Humano – Um gesto humanitário que alimenta a esperança”, reunindo mães e seus bebês em um ato público de amamentação. A ação celebrou o aleitamento materno e incentivou a doação de leite humano, finalizando uma programação iniciada na última segunda-feira (19), em alusão a datas que valorizam essas práticas. "Doar leite, pra mim, é um gesto de carinho. Fico muito feliz em poder ajudar”, disse Ana Alice, mãe do pequeno Arthur Bernardo, de três meses | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Hoje é um dia de celebrar. Convidamos nossas doadoras para mostrar a força do leite humano. Com alto valor nutricional e imunológico, ele é essencial para os prematuros e bebês de baixo peso. Receber esse leite pode fazer toda a diferença na recuperação e desenvolvimento desses bebês”, explicou a coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz. Programação A programação incluiu roda de conversa com especialistas sobre amamentação, cuidados da lactante e o impacto da doação de leite na vida dos recém-nascidos. A chefe do Banco de Leite do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Raquel Bastos, participou do diálogo e esclareceu dúvidas das mães presentes. “Esses encontros são essenciais para reforçar que toda mulher que amamenta pode doar. Pequenas quantidades fazem grande diferença para os bebês internados. E mais do que isso, é uma forma de reconhecer e agradecer esse gesto generoso”, afirmou. Para Ana Alice, 19 anos, mãe do pequeno Arthur Bernardo, de três meses, a experiência foi especial. "Doar leite, pra mim, é um gesto de carinho. Ver meu filho mamando e saber que outro bebê também pode se alimentar graças a isso é algo que não tem preço. Fico muito feliz em poder ajudar”, disse. Leite materno é vida As ações da semana celebraram o Dia Mundial de Doação de Leite Humano, em 19 de maio, e o Dia Mundial de Proteção ao Aleitamento Materno, em 21 de maio, reforçando o compromisso da SES-DF com a saúde infantil e a promoção do aleitamento como prática fundamental nos primeiros anos de vida. “O leite materno é o alimento padrão ouro. Ele ajuda a prevenir doenças, fortalece o sistema imunológico e ainda promove o desenvolvimento cerebral. Nos bebês prematuros, ele é ainda mais essencial para a recuperação e crescimento”, reforçou Maria das Graças Cruz. O DF possui uma ampla Rede de Bancos de Leite Humano, com 14 Bancos de Leite (BLHs) e 7 Postos de Coleta (PCLHs). Mulheres saudáveis que estejam amamentando e produzam leite em excesso podem se tornar doadoras. Para participar, basta procurar o banco de leite mais próximo. Também é possível ligar para o 160, opção 4, ou acessar o site Amamenta Brasília. Algumas unidades realizam coleta domiciliar, facilitando ainda mais o processo. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Bancos de leite humano: Férias e feriados são períodos de maior necessidade de doação no DF

Os estoques de leite materno no Distrito Federal costumam diminuir entre o fim e o início do ano, período marcado por férias e feriados, o que impacta a regularidade das doações. A rede da Secretaria de Saúde (SES-DF) tem como meta a coleta de dois mil litros de leite por mês. Entre janeiro e fevereiro, foram captados 2,7 mil litros — menos de 70% do volume previsto. No Distrito Federal, são 14 bancos e sete postos que fazem coleta, processamento e distribuição de leite humano, além da oferta de suporte e orientação a mães e bebês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter. A família de Dante, que tem pouco mais de dez dias de vida, sabe bem disso. O nascimento prematuro, com 36 semanas e seis dias de gestação, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), levou-os a conhecer o serviço do banco de leite humano (BLH) da unidade hospitalar. “Ninguém estava preparado para iniciar a amamentação — nem ele, nem eu”, resume a mãe, Marines Gomes, 25 anos. “O banco de leite foi muito importante para nos auxiliar nesse processo e para favorecer o ganho de peso do meu filho.” Os BLHs contribuem diretamente para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. No DF, são 14 bancos e sete postos que realizam atividades como coleta, processamento e distribuição de leite humano, além da oferta de suporte e orientação a mães e bebês. Gentileza gera gentileza Superadas as dificuldades iniciais, a gratidão levou a mãe de Dante a se cadastrar como doadora: “Para mim, é uma forma de retribuição. Você vê que o leite de outras mães te ajudou ,e agora é você quem pode ajudar também”. O pai, Kaio César Santiago, 25 anos, faz questão de estar ao lado e entender os detalhes da amamentação. “O BLH oferece vida. Quanto mais a mãe estimula a produção de leite, mais ela terá e poderá doar. Dessa forma, é possível ajudar bebês que, assim como o meu filho, precisam dessa oferta”, destaca. Depois de recorrer ao BLH do Hospital Regional de Taguatinga, Marines Gomes se tornou uma doadora: “Para mim, é uma forma de retribuição. Você vê que o leite de outras mães te ajudaram e agora é você quem pode ajudar” Faça parte Toda mulher em boas condições de saúde, com excesso de leite e que se disponha a doar voluntariamente, é uma doadora em potencial. Caso haja desejo de doar, necessidade de orientações sobre amamentação ou dificuldades durante esse período, basta entrar em contato com o BLH ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo de sua casa. A mãe doadora também pode fazer o cadastro no Disque Saúde 160, opção 4, pelo site Amamenta Brasília ou pelo Portal Cidadão do DF. O Corpo de Bombeiros do DF oferece apoio na coleta domiciliar e no transporte do leite doado. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Doação de leite humano no DF: como ajudar os estoques neste fim de ano

Os estoques de leite materno no Distrito Federal estão em baixa, situação que, com a proximidade do fim do ano, se agrava, pois o número de doações tende a diminuir nesta época. Entre janeiro e novembro deste ano, os bancos de leite da capital federal beneficiaram cerca de 14 mil bebês internados, com a arrecadação de 18 mil litros de leite. A média mensal de doações é de 1,7 mil litros. Corpo de Bombeiros Militar do DF é parceiro assíduo na campanha de doação de leite materno, atuando nas coletas | Foto: Divulgação/CBMDF De acordo com a enfermeira Graça Cruz, coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, novembro foi o pior mês do ano em termos de doações. “Infelizmente, houve uma queda na arrecadação, e gostaríamos de atender a demanda externa, mas dependemos da colaboração das mães do DF”, afirma. O objetivo é reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida da população. O leite materno é essencial para garantir a nutrição de milhares de bebês que dependem desse alimento primordial para um desenvolvimento saudável.  Como ajudar Bebês prematuros, frequentemente, têm dificuldade para sugar o leite da mãe Toda mulher saudável que esteja em período de amamentação pode se tornar uma doadora de leite materno, independentemente da idade do bebê. No DF, o recolhimento pode ser feito em casa e direcionado a uma das 14 unidades de saúde. As doações podem ser entregues diretamente nos bancos de leite, em potes de vidro com tampas plásticas (como os de cafés solúveis), mas também é possível agendar o serviço pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Após o cadastro, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do DF entrega o kit de coleta e realiza o transporte até os bancos de leite. O leite coletado no DF é normalmente destinado a bebês internados nas unidades de saúde do Distrito Federal. Graça Cruz explica que bebês prematuros, com menos de 37 semanas de gestação, frequentemente têm dificuldades para sugar o leite da mãe, o que prejudica o aleitamento devido à falta de estímulo para o organismo produzir prolactina, o hormônio responsável pelo aumento da produção de leite. Bebês alimentados De janeiro a novembro de 2024, os bancos de leite do DF beneficiaram mais de 14 mil bebês, com uma média mensal de aproximadamente mil receptores de leite humano. Os bancos de leite do DF são reconhecidos como referência nacional pelo Ministério da Saúde, e Brasília é a única cidade autossuficiente em leite humano do mundo. Além de coletar, processar e distribuir o leite, essas unidades realizam campanhas para captar mais doadoras e prestam assistência à amamentação, o que também ajuda a identificar novas doadoras. “Esses bancos de leite são responsáveis pela seleção, classificação, processamento e controle de qualidade do leite humano pasteurizado, com o objetivo de reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida da população”, ressalta Graça Cruz. Doações Bruna Cavalcante passou a doar leite desde que sua filha Maria Cecília nasceu, prematura: “Prometi que, enquanto eu tiver leite para doar, vou fazer isso” Este ano, mais de 6 mil mulheres se tornaram doadoras de leite, com uma média de 500 doadoras mensais. O DF conta com vários bancos e postos de coleta, em hospitais e centros de saúde. A lista completa pode ser acessada no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Entre os locais que recebem doações, estão os hospitais regionais da Asa Norte, Sobradinho, Samambaia, Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Paranoá e Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil de Brasília, a policlínica do Riacho Fundo e o posto de coleta de São Sebastião. A pedagoga Bruna Cavalcante, 27, passou a doar leite para outros bebês do DF este ano, após o nascimento Maria Cecília Santos, atualmente com 3 meses. “Eu vim para o banco de leite porque a Maria Cecília nasceu muito frágil, como se fosse prematura”, conta. “Então, nos primeiros dias, ela não mamava muito bem no meu peito e passou a receber a doação do banco para complementar a alimentação”. Os 10 ml adicionais na nutrição salvaram a vida da filha de Bruna. “Prometi que, enquanto eu tiver leite para doar, vou fazer isso”, revela a mãe. Bruna doa toda a semana, pelo menos, 350 ml para o banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), quantidade que pode alimentar até dez prematuros por dia.  “Eu não sei o que seria da minha amamentação e da minha maternidade sem o banco de leite”, afirma ela. “A minha relação com a amamentação é de amor. É muito bom saber que você consegue nutrir o seu neném. Ele cresce e se fortalece porque você está ali se dedicando.”

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DF doa mais 33 litros de leite materno ao Rio Grande do Sul

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) fará a segunda doação de leite materno para hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) localizados no Rio Grande do Sul, estado afetado por enchentes e ainda com dificuldades para manter os próprios estoques dos bancos de leite. A doação de 33 litros será transportada a bordo de aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) nesta quinta-feira (11). O leite materno doado ao Rio Grande do Sul será transportado em caixa que recebe gelo seco, assegurando a manutenção da temperatura até o destino final | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O leite é proveniente de estoques dos hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), da Asa Norte (Hran), de Taguatinga (HRT) e da Região Leste, no Paranoá (HRL). O volume será suficiente para garantir nutrição de 65 bebês recém-nascidos por até oito dias. “Até este ano, nunca tinha sido feito o transporte de leite humano por uma distância tão longa. Para garantir que esse leite chegasse congelado, foi necessário desenvolver uma tecnologia específica. A partir dessa experiência, outros estados poderão contribuir com esse tipo de ação”, afirma a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado Borges. A caixa de transporte recebe gelo seco, assegurando a manutenção da temperatura até o destino final. Foram realizados testes de qualidade e o procedimento seguiu normas técnicas da rede global de bancos de leite. Cada doação passa por processo rigoroso que envolve análise, pasteurização e controle. A maior prova foi realizada em 11 de junho, quando ocorreu o primeiro envio do Distrito Federal para o Rio Grande do Sul. Na ocasião, outros 33 litros de leite chegaram em condições ideais. A rede de bancos de leite do DF já reservou um terceiro lote de 33 litros de leite, a ser enviado tão logo haja solicitação. Não há risco de desabastecimento por aqui: somente em junho, foram doados 1.705 litros no DF. Para isso, SES-DF mantém constantemente campanha para que mulheres em fase de aleitamento materno contribuam com parte do leite. Como doar Para se tornar doadora, é necessário fazer o cadastro por meio do telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Além do envio de todas as orientações, equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) vai à residência da doadora deixar o kit de coleta e, posteriormente, buscar os vidros cheios, sem necessidade de deslocamento aos postos de recebimento. *Com informações da SES-DF  

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Leite humano é o alimento mais importante para nutrição e proteção de recém-nascidos

Geovanna Duarte acredita que nada é por acaso. Nascida com 34 semanas de gestação e apenas 1.245 gramas, ela recebeu leite humano – o alimento mais importante para as necessidades nutricionais e a proteção imunológica de recém-nascidos – distribuído pelo Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Hoje com 26 anos, enquanto faz residência em fonoaudiologia, Geovanna reconhece a importância que o ato teve para a vida dela e retribui diretamente, com o trabalho na área de motricidade orofacial para o aleitamento de bebês que têm dificuldades de sucção e deglutição. Em evento promovido pelo BLH do Hospital Regional de Planaltina (HRP) na sexta-feira (24), na tenda do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis), Geovanna agradeceu às mães doadoras da unidade pelo gesto de amor. “Às vezes, vocês não têm noção da importância que tem o leite que doam, mas sou a prova viva disso. Cada gotinha que recebi foi fundamental para que eu crescesse de forma saudável”, declarou às mais de 60 doadoras que contribuem para a manutenção do estoque da unidade em 2024. Geovanna Duarte, reconhece a importância do leite humano que recebeu quando nasceu prematuramente | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Vida em cada gotaNo dia 19 de maio é celebrado o Dia Mundial da Doação de Leite Humano. A data é marcada por ações que buscam sensibilizar a sociedade para a promoção e a proteção do aleitamento materno e da doação de leite humano. O encontro entre mães doadoras, familiares de bebês receptores e profissionais da rede de BLH do DF, além de apresentar instruções práticas a gestantes e doadoras, enfatizou a relevância de cada um dos atores desta importante rede de generosidade e vida. Enquanto amamentava o primeiro filho, Isaac Fernandes, hoje com 7 anos, Laizza Trindade doava o excesso de leite produzido com a alegria e a convicção de quem imaginava o valor do gesto para a saúde de outras crianças. No entanto, apenas quando viu o segundo filho, Miguel Fernandes, ser amamentado por seringa com 4 mililitros de leite humano a cada três horas, foi capaz de compreender o verdadeiro significado de cada gota oferecida ao recém-nascido. Laizza Trindade compreendeu o verdadeiro significado da doação depois que o segundo filho precisou ser amamentado com 4 mililitros de leite a cada três horas na UTI neonatal O bebê ficou internado por 18 dias na UTI neonatal após ser reanimado ao nascer prematuramente devido a um quadro de pré-eclâmpsia – relacionado ao aumento da pressão arterial da gestante. Hoje, três meses após dar à luz o caçula, a moradora de Planaltina empenha-se em seguir doando ao menos um litro de leite quinzenalmente à equipe do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) que realiza a coleta na própria casa dela. “A gente tira tão pouquinho e acha que não vai ter nenhuma serventia… Mas serve, sim! Com aquele único vidro que eu doo, agora sei que consigo alimentar dezenas de bebês”, enfatiza com orgulho. Rede de BLH do DF O Banco de Leite do HRP tem 62 doadoras ativas. De janeiro a março de 2024, foram coletados 164 litros de leite humano. Durante esse período, quase 300 bebês foram beneficiados com o alimento coletado, processado e distribuído pela unidade, que também presta auxílio às mães que têm dúvidas ou dificuldades para amamentar. O DF conta atualmente com 14 bancos de leite. Todas as unidades têm equipes multiprofissionais e servidores capacitados na área de aleitamento materno. Para doar, o cadastro pode ser feito por meio do telefone 160 (opção 4) ou no site Amamenta Brasília. Além do envio de todas as orientações, uma equipe do Corpo de Bombeiros vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios, sem a necessidade de deslocamento aos postos de coleta. Os bancos de leite de Brasília são classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, além de possuir padrão ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Doação de leite materno ajuda a salvar a vida de centenas de bebês

O início do ano é sempre um período em que as doações de leite materno caem. Muitas mães viajam e ficam fora por um período maior de tempo. Porém, a demanda dos prematuros internados continua existindo, às vezes até em maior quantidade. “Sempre precisamos de mais doações e doadoras, porque temos uma média de 600 receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques. No fim do mês, usamos aproximadamente 80 litros de leite” Maria Helena Santos, chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM Mensalmente, o Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria arrecada uma média de 120 litros de leite materno oriundos das cerca de 100 doadoras externas. Além disso, consegue mais uns 50 litros das mães internadas com seus bebês no hospital. Porém, em fevereiro, houve uma queda considerável das doadoras internadas e, por conta disso, os estoques do BLH do HRSM já sofreu a consequência. “Até houve aumento de coleta em domicílio, mas caiu muito a arrecadação dentro do hospital, do leite das mães que ficam na amamentação beira-leito. Além disso, aumentou o número de bebês internados que precisam receber o leite materno”, explica a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Houve uma queda do total de leite cru ordenhado pelas mães nutrizes. Em janeiro, eram 77,3 litros coletados; já em fevereiro, foi um total de 71,5 litros. Além disso, o leite humano coletado dentro do HRSM também caiu de 9,9 litros para 5,0 litros, impactando diretamente nos estoques, já que houve aumento de novos receptores por mês. Em janeiro eram 685 e, em fevereiro, este número foi de 698 recém-nascidos. Em fevereiro, houve uma queda considerável das doadoras internadas e, por conta disso, os estoques do BLH do HRSM já sofreu a consequência | Foto: Divulgação/IgesDF Atualmente, o HRSM possui 20 leitos na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN), 15 leitos na unidade de cuidados intermediários neonatal (UCIN) e mais 40 leitos na maternidade. “Sempre precisamos de mais doações e doadoras, porque temos uma média de 600 receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques. No fim do mês, usamos aproximadamente 80 litros de leite”, explica. Maria Helena também ressalta a importância de ter uma reserva técnica. “Além dos prematuros, que são as prioridades, há os casos em que as mães ainda não conseguem amamentar ou que tiveram alguma intercorrência no parto. Também usamos leite do estoque nos atendimentos externos que apresentam dificuldades”, completa. Toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse, basta procurar o Banco de Leite Humano do HRSM ou, se preferir, se inscrever pelo site do Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160, opção 4. *Com informações do IgesDF

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HRSM recebeu doação de quase 3 mil litros de leite materno em 2023

O Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu de doação, em todo o ano de 2023, um total de 2.940,82 litros de leite materno. Em média, são cerca de 100 mães ativas doadoras mensalmente. Além disso, também há a doação de leite das mães que estão internadas com seus bebês na unidade de terapia intensiva neonatal (Utin), na unidade de cuidados intermediários neonatais (Ucin) ou na maternidade, que resulta numa média de 50 litros de leite oriundos dessas mães. Quem decide se tornar uma doadora e é considerada apta pela equipe do Banco de Leite recebe potes de vidro com tampa plástica já para levar para casa e fazer a primeira doação, além de toucas e máscaras | Fotos: Jurana Lopes/IgesDF O ambulatório do Banco de Leite funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h e atende de portas abertas todas as mães que precisam de ajuda com a amamentação. Em todo o ano passado, também realizou um total de 3.085 atendimentos externos para binômios (mãe e bebê). “Contamos com uma equipe multidisciplinar completa para pacientes internadas e externas, composta por fonoaudiólogo, nutricionista, pediatra, ginecologista e equipe de enfermagem para qualquer atendimento de amamentação”, informa a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Todo o leite arrecadado pelo Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria passa pelo processo de pasteurização, pois além de poder ficar armazenado mais tempo, existe o controle de qualidade e, durante a pasteurização, são inativados qualquer tipo de vírus e bactérias que possam existir Segundo ela, durante os atendimentos, que tratam desde à pega correta do bebê no seio até o tratamento de fissuras e mastites, as equipes sempre orientam as mães a se tornarem doadoras, ensinando a maneira correta de ordenhar e armazenar o leite. Quem decide se tornar uma doadora e é considerada apta pela equipe do Banco de Leite recebe potes de vidro com tampa plástica já para levar pra casa e fazer a primeira doação, além de toucas e máscaras. “Temos parceria com o Corpo de Bombeiros Militar que tem uma dupla aqui no nosso Banco de Leite responsável por ir buscar as coletas nas residências todas as segundas, terças, quartas e quintas. Eles pegam os potes cheios e deixam os vazios. Além de perguntar como está a saúde da mãe e bebê”, afirma. Mensalmente, o Banco de Leite Humano do HRSM arrecada uma média de 120 litros de leite oriundos das cerca de 100 doadoras externas e mais uns 50 litros das mães internadas com seus bebês no hospital. Atualmente são 20 leitos na Utin, 15 leitos na Ucin e mais 40 leitos na maternidade. O leite é dividido e separado em cinco tipos diferentes, sendo eles: colostro, leite de transição, alcon (leite maduro/alojamento conjunto), normocalórico e hipercalórico. A partir dessa divisão, os bebês internados recebem o leite adequado para suas necessidades naquela fase “Sempre precisamos de mais doações e doadoras, porque temos uma média de 600 receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques. No fim do mês, usamos aproximadamente 80 litros de leite”, explica. Maria Helena também ressalta a importância de ter uma reserva técnica. “Além dos prematuros, que são as prioridades, há os casos em que as mães ainda não conseguem amamentar ou que tiveram alguma intercorrência no parto. Também usamos leite do estoque nos atendimentos externos que apresentam dificuldades”, completa. Nos meses de férias, sempre há uma queda nos estoques e quando alguma mãe ativa geralmente adoece ou retorna ao trabalho, acaba parando de ser doadora. Por isso, a chefe do serviço ressalta que toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse basta procurar o Banco de Leite do HRSM ou, se preferir, se inscrever pelo site do Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pasteurização Todo o leite arrecadado pelo Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria passa pelo processo de pasteurização, pois além de poder ficar armazenado mais tempo, existe o controle de qualidade e, durante a pasteurização, são inativados qualquer tipo de vírus e bactérias que possam existir. Além disso, o leite é dividido e separado em cinco tipos diferentes, sendo eles: colostro, leite de transição, alcon (leite maduro/alojamento conjunto), normocalórico e hipercalórico. A partir dessa divisão, os bebês internados recebem o leite adequado para suas necessidades naquela fase. “Fazemos um mapa de visita na Utin, Ucin, Maternidade e Centro Obstétrico, e verificamos o que cada recém-nascido precisa naquele momento. Se for um prematuro extremo, por exemplo, enviamos o leite do tipo colostro ou transição, porque possui mais vitaminas e mais anticorpos. Se for um bebê maior, que só precisa ganhar peso, já mandamos o leite hipercalórico”, explica. *Com informações do IgesDF  

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Sala no HRSM permite coleta e armazenamento de leite materno

No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), um espaço aberto 24h por dia, todos os dias da semana, beneficia servidoras e empregadas terceirizadas em estágio de amamentação. A Sala Dourada tem o objetivo de garantir a manutenção do aleitamento materno e valorizar o retorno e a permanência da mãe no mercado de trabalho, permitindo a coleta ou o armazenamento do leite materno durante o horário do expediente. Sala Dourada do Hospital Regional de Santa Maria oferece conforto e privacidade para servidoras ou empregadas terceirizadas em estágio de amamentação | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O Decreto nº 45.195, que regulamenta a obrigatoriedade da instalação de salas de amamentação nos órgãos públicos do Governo do Distrito Federal (GDF), foi publicado em novembro do ano passado. As salas precisam ser instaladas em área apropriada, com conforto e privacidade. Além disso, devem proporcionar um ambiente tranquilo, que permita a adequada acomodação da nutriz, sem interrupções e interferências externas. Além de manter a Sala Dourada, inaugurada em 2014, há um grupo no WhatsApp criado para todas as colaboradoras da unidade que estão gestantes ou retornaram ao trabalho e precisam de orientações sobre amamentação. Espaço fica aberto todos os dias da semana, 24h por dia, e permite a coleta e o armazenamento de leite materno “A sala da mãe trabalhadora que amamenta tem o credenciamento do Ministério da Saúde. Deixamos nosso telefone à disposição para acompanhar essas mães, desde a gestação até o retorno ao trabalho. O banco de leite está sempre disposto a ajudá-las a manter o aleitamento materno nesta volta ao trabalho, fazer o estoque de leite para seu bebê”, explica a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No último dia 11, o HRSM foi uma das instituições reconhecidas pelo GDF com a entrega do Selo Dourado, pelo apoio à amamentação. “O Selo Dourado é a manifestação evidente do cuidado humanizado com as nossas colaboradoras. A mulher que, como provedora de seu lar, precisa buscar o mercado de trabalho e conciliar sua rotina com o período de amamentação, tem no HRSM o apoio necessário para este importante ato de amor”, destaca a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. Segundo Maria Helena Santos, além de ser um reflexo de todas as ações realizadas no banco de leite, este selo é um passo para conseguir o credenciamento de Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). Já foi montada comissão e coordenação, além de serem feitos treinamentos e conscientização com todas as equipes sobre a importância do credenciamento para a unidade hospitalar. *Com informações do IgesDF  

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Amor que salva vidas: um frasco de leite materno alimenta até dez bebês

Essencial para a alimentação infantil, o leite materno é considerado padrão ouro devido ao alto nível nutricional. A doação do insumo é considerada um ato de solidariedade e ajuda a salvar milhares de bebês anualmente. De janeiro a novembro deste ano, a Rede de Banco de Leite Humano do Distrito Federal recebeu 20.672,9 litros do alimento, doados por 6.959 mulheres e destinados a 14.256 bebês – alimentados com a doação uma única vez ou por meses. A doação de leite humano é considerada um ato de solidariedade e ajuda a salvar milhares de bebês anualmente. Um único frasco de 350 ml é capaz de salvar até dez crianças nascidas prematuras, com comorbidades ou que, por algum motivo, estão internadas na rede pública de saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Por mês, foram coletados 1.879,35 litros de leite humano – quantidade superior à meta de 1.500 litros por mês, que visa manter os estoques em nível de segurança. Além disso, em comparação ao ano passado, os números deste ano são positivos: de janeiro a novembro de 2022, o banco recebeu 16.795,6 litros de leite humano, que alimentaram 13.279 bebês e foram oferecidos por 6.461 mulheres. Nos primeiros 11 meses de 2021, houve a doação de 17.651,8 litros de leite, com participação de 6.085 mulheres e atendimento a 12.725 bebês. A chefe da Rede de Banco de Leite do DF, Natália Conceição, celebra a adesão das mães à doação, uma vez que um único frasco de 350 ml é capaz de salvar até dez crianças nascidas prematuras, com comorbidades ou que, por algum motivo, estão internadas na rede pública de saúde. “A quantidade de leite materno consumida pelos bebês depende da complexidade do caso. Alguns vão receber 2 ml por horário de dieta, enquanto outros vão receber um pouco mais. Então, cada gota importa. Qualquer quantidade que a mãe puder doar, será aceita pelo nosso banco”, esclarece. A especialista ressalta a importância de incentivar a doação em dezembro, janeiro e fevereiro, quando os números caem devido à indisponibilidade das doadoras. “O período de férias faz com que a mãe fique atribulada com tantas demandas e acabe não fazendo a doação de leite materno”, conta Conceição. Em janeiro, foram coletados 1.559,9 litros de leite; em fevereiro, 1.574,1 litros. O índice voltou a aumentar em março, com registro de 1.793,1 litros. Natália Conceição, chefe da Rede de Banco de Leite do DF, celebra a adesão das mães à doação, uma vez que um único frasco de 350 ml é capaz de salvar até dez crianças nascidas prematuras, com comorbidades ou que, por algum motivo, estão internadas na rede pública de saúde A meta do DF é chegar a 2 mil litros de leite humano doados por mês. O resultado foi alcançado em maio (2.153,7 litros), junho (2.218,9 litros), agosto (2.098,8 litros) e em outubro deste ano (2.020,3 litros). “A doação de leite materno é muito importante para quem vai receber esse leite. Hoje sabemos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que o leite humano é padrão ouro, então não é somente nutricional, mas imunológico também. É um leite que vai trazer vida para quem vai receber”, afirma. Amor que alimenta As doações salvaram a vida da pequena Cecília, nascida em novembro e atualmente internada no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “Minha bebê nasceu prematura extrema, quando estava com seis meses e meio na barriga”, conta a vendedora Danise Santiago, 25 anos. “Eu não tinha leite à época e fiquei com muito medo de não poder alimentar minha filha. Quantas vezes chorei porque não conseguia amamentar”, relata. Ana Paula Ribeiro, técnica em enfermagem e mãe de Ana Vitória, que nasceu com 24 semanas, conta que “o banco de leite me ajudou muito, me explicaram que não são todas as mães que vão ter leite assim que o bebê nasce, e hoje eu já consigo doar o meu leite para outras mães que precisam” Foi quando Danise conheceu o banco de leite do HRT, que supriu a alimentação da pequena Cecília e passou a acompanhar a vendedora no processo de amamentação. “O banco de leite me acolheu, me abraçou, me explicou e ensinou como fazer a ordenha e, então, entendi que minha filha não ficaria sem leite e que teria o banco para me auxiliar”, conta. O cuidado tem feito a diferença no crescimento da menina. “Ela nasceu com 735 gramas e hoje está com 960 gramas; e superesperta, já até abre o olhinho quando falo com ela”, celebra. Outra mãe beneficiada com o serviço é a técnica em enfermagem Ana Paula Ribeiro, 37. Ela é mãe da pequena Ana Vitória, que veio ao mundo no último dia 10 com apenas 24 semanas de gestação. “Nos três primeiros dias, eu não conseguia ordenhar o leite e precisei de ajuda do banco. Ela começou tomando 1 ml e hoje toma 4 ml, mas já chegou a tomar 5 ml”, conta a mãe. “O banco de leite me ajudou muito, me explicaram que não são todas as mães que vão ter leite assim que o bebê nasce, e hoje eu já consigo doar o meu leite para outras mães que precisam”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Doe! Para participar da rede de solidariedade, é simples. Basta estar em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando leite para o próprio filho e ter interesse em doar o alimento. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site do Amamenta Brasília ou em algum dos 14 bancos de leite do DF. Cadastrada, a mãe recebe um kit com máscara, touca e potes esterilizados para fazer a coleta. O material é entregue pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolherem as doações. Na data da primeira coleta, a mãe deve identificar a data no pote e, ao fim de cada ordenha, armazená-lo no congelador. Não é preciso encher o pote de uma vez: basta colocar o líquido no frasco que está no congelador com a ajuda de um copo de vidro esterilizado nas próximas ocasiões. A doação deve ser entregue ao banco de leite em até 15 dias. Mais informações podem ser obtidas neste link.

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Um frasco de leite materno pode salvar até dez bebês. Saiba como doar

Mensalmente o banco de leite humano do Distrito Federal tem como meta arrecadar dois mil litros do alimento para abastecer o estoque que atende os bebês internados nos hospitais da capital federal. Neste ano, o DF ultrapassou a marca nos meses de maio (2.153,7 litros), junho (2.218,9 litros) e agosto (2.098,8 litros). Números que ajudaram os bancos a atingir entre janeiro e setembro resultados melhores do que no mesmo período de 2022. Em 2023, foram arrecadados um total de 16.902,60 litros de leite materno, um aumento de 23,17%. No ano passado, o volume doado foi de 13.714,70 litros. A quantidade de doadoras também cresceu, subindo de 5.141 em 2022 para 5.925 em 2023. O mesmo vale para o número de bebês alimentados, que aumentou de 10.715 no ano passado para 11.869 em 2023. Apesar do crescimento no acumulado dos nove primeiros meses, as doações apresentaram quedas em setembro. Se em agosto 609 doadoras forneceram 2.098,8 litros de leite humano, em setembro o número caiu para 539 doadoras, o que resultou na arrecadação de 1.829,5 litros, abaixo da meta necessária de dois mil litros. Artes: Agência Brasília “Em agosto, por conta da promoção do aleitamento materno, tivemos um bom resultado. Mas, em setembro, tivemos uma queda significativa. E em outubro, também já estamos abaixo”, comenta a enfermeira e coordenadora do Centro de Referência do Banco de Leite Humano do DF da Secretaria de Saúde (SES-DF), Graça Rodrigues. São meses em que há uma maior preocupação na manutenção do estoque e no atendimento devido a proximidade com o período de férias e festas, quando as arrecadações costumam cair. [Olho texto=”“Em agosto, por conta da promoção do aleitamento materno, tivemos um bom resultado. Mas, em setembro, tivemos uma queda significativa. E em outubro, também já estamos abaixo”” assinatura=”Graça Rodrigues, coordenadora do Centro de Referência do Banco de Leite Humano da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a enfermeira, apenas um frasco de leite materno é capaz de salvar até dez bebês. “Sabe-se que o leite materno é a alimentação padrão ouro [devido à quantidade de nutrientes e fatores de defesa] para os recém-nascidos. Então, como a maioria dos nossos receptores são bebês prematuros e doentes, o leite materno vai ajudar na recuperação para que eles melhorem mais rápido”, revela Graça. Além de ajudar os bebês, as doadoras auxiliam as mães que não têm condições de amamentar os próprios filhos por estarem com dificuldade na produção de leite. “Muitas mães conseguem produzir leite devido à preocupação que estão passando. Elas estão mais fragilizadas e ansiosas. Em contrapartida, temos mulheres que estão amamentando seus filhos e estão com excesso de leite. Elas podem ajudar essas mães com dificuldades que estão com bebês internados, ajudando a salvar vidas”, acrescenta a coordenadora. Como doar O leite pode ser coletado durante um período de até dez dias | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Qualquer mulher que amamenta, esteja saudável e não tome nenhum medicamento que interfira no processo pode ser uma doadora de leite materno. Basta fazer a extração do conteúdo com as mãos ou com bombas adequadas e armazená-lo em um frasco de vidro com tampa de plástico e informações sobre a data e hora da primeira coleta e o nome da doadora dentro do freezer ou do congelador. Quem tiver dúvidas pode ir até um banco de leite ou posto de coleta para ser orientada sobre o procedimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a retirada do leite, recomenda-se o uso de touca e lenço para cobrir os cabelos e fralda de pano ou máscara para cobrir nariz e boca durante o processo de coleta. As mãos e os braços devem ser higienizados com água e sabão, já a mama apenas com água. Antes da inclusão do líquido no pote, o frasco precisa ser fervido em água por 15 minutos. “Na primeira extração, a mulher pode colocar o leite direto no frasco. Escrever o nome dela, a data da primeira coleta e colocar o material no congelador. Ela não precisa encher o vidro de uma vez. A partir da segunda coleta, ela vai pegar um copo de vidro esterilizado para usar durante a retirada do leite e depois acrescentar no frasco do congelador. É possível acrescentar até o volume de dois dedos abaixo da borda”, orienta Graça Rodrigues. O leite pode ser coletado durante um período de até dez dias. Após esse período, a doadora deve entrar em contato com o banco de leite por meio do Disque Saúde 160, opção 4, ou pelo aplicativo Amamenta Brasília para que seja agendada a coleta. A visita domiciliar é feita pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), que tem uma parceria com a Secretaria de Saúde. A rede pública do DF conta com dez bancos de leite e quatro postos de coleta – os locais podem ser consultados pelo site da SES. Já na rede particular, são três bancos de leite e quatro postos de coleta. As redes atuam em conjunto, dependendo da necessidade de cada unidade hospitalar.

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Banco de leite do Hospital de Santa Maria registra 10.299 atendimentos

Em alusão ao Dia Nacional e Mundial de Doação do Leite Humano, celebrado nesta sexta-feira (19), data instituída pela Lei nº 13.227/2015, a equipe do banco de leite do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) preparou um momento de conscientização ao aleitamento materno e incentivo à doação de leite no jardim da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal na última quarta-feira (17). As 12 mães que compareceram e participaram do bate-papo, no jardim da unidade hospitalar, aprenderam sobre a importância e o impacto da doação de leite para o bebê, a posição canguru para os recém-nascidos, além de receberem recomendações sobre como produzir mais leite materno. “O leite humano é ouro. O colostro [primeiro leite produzido quando a mãe começa a amamentar]… principalmente os bebezinhos novinhos, de até 20 dias, a gente fala que ele tem o colostro, o ouro líquido”, explicou a chefe do banco de leite do HRSM, Maria Helena Santos Farias. Doze mães compareceram e participaram do bate-papo no jardim da UTI Neonatal do HRSM | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Proteínas e anticorpos produzidos no leite estão entre os principais benefícios para o bebê. “O seu leite produzirá todas as células que são necessárias para combater a infecção do seu bebê naquele momento”, acrescentou Farias. Além dos benefícios do leite materno para o bebê, a posição canguru, que consiste em posicionar o recém-nascido verticalmente junto ao tórax de um dos pais, reforçando o contato pele a pele, também foi incentivada durante o momento de conscientização com as mães. “Para ser eficaz, a gente pede para a mãezinha ficar com o bebê na região do busto, só de fraldinha para que tenha o contato pele a pele com a mãe em torno de 40 minutos a uma hora”, explicou a enfermeira da UTI Neonatal Fernanda Larissa de Farias Gonçalves. “O pai pode aderir também”, diz. Redução do estresse e da dor, estabilização do batimento cardíaco, da oxigenação e da temperatura do corpo estão entre os benefícios para o bebê. Para Maria Claudia da Silva Pereira Colaci, 39 anos, mãe de Daniel, de 37 semanas, é gratificante receber leite materno e ver a vida do filho ser beneficiada. “Ele tentou ir para o peito, mas não conseguia sugar porque nasceu com um probleminha no coração. Então, ele teve que receber do banco de leite”, explicou. Colaci não vê apenas os frutos para quem receber, mas para quem doa também. “Como já tínhamos muito leite, a gente começou a doar também para outras mãezinhas, porque é importante. E, como eu recebia, vi a importância de outros bebês receberem também”, ressaltou Colaci. De janeiro a abril deste ano, o banco de leite do HRSM coletou 893 litros, impactando a vida de 262 recém-nascidos. De janeiro a abril deste ano, o banco de leite do HRSM totalizou 10.299 atendimentos, obtendo uma média mensal de 2.575 coletas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Referência em partos de alto risco, o HRSM conta com maternidade, banco de leite e UTI Neonatal. Em relação ao banco de leite, de janeiro a abril deste ano, totalizou 10.299 atendimentos, obtendo uma média mensal de 2.575 atendimentos. Entre os realizados pelo setor está a captação de leite humano por meio das doadoras, o processamento do leite que chega aos recém-nascidos na UTI Neonatal e maternidade, o manejo do aleitamento materno, entre outros. Os atendimentos do banco de leite do HRSM são realizados diariamente na maternidade, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN), na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) e no centro obstétrico. O setor funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 19h, e nos sábados e domingos, das 7h às 13h. Como doar? Para doar, basta ligar para o número 160, opção 4, ou fazer o cadastro no site Amamenta Brasília A mãe ou familiar pode entrar em contato por meio do número 160, opção 4, ou fazer o cadastro no site Amamenta Brasília. A orientação para doação é armazenar o leite em frasco de vidro com tampa de plástico. “Toda mãe que amamenta pode ser uma doadora. Nós vamos entrar em contato com ela, se ela não tiver pote, a gente entrega o potinho para ela”, explicou Farias. “Se ela já tiver, a gente recolhe este leite e traz até o Banco de Leite. Nós temos parceria com o Corpo de Bombeiros que vai até a casa dessa mãe”, completou. Os pré-requisitos para poder doar são: não usar medicamentos incompatíveis com a amamentação, realizar exames específicos no caso de não ter feito o pré-natal, abstenção de álcool e drogas ilícitas, estar amamentando ou ordenhando leite para o próprio filho, ser saudável e apresentar exames pré ou pós-natal compatíveis com a doação de leite ordenhado. *Com informações IgesDF

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Bancos de leite dão assistência a mulheres com dificuldade para amamentar

Além da coleta, processamento e distribuição do leite materno com qualidade certificada, a Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal oferece assistência ampliada a mulheres grávidas ou àquelas com complicações para amamentar. Entre as atividades ofertadas, uma equipe multidisciplinar auxilia em processos como a relactação (volta à amamentação) e a translactação (técnica momentânea para bebês que apresentam sucção descoordenada). Vládia Magnoni e o filho, Mateus, com a médica Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF | Foto: Arquivo pessoal Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos estão preparados para acolher as mães, orientá-las, esclarecer dúvidas e, se necessário, encaminhá-las a outras especialidades. “A principal função do banco de leite humano é o apoio à amamentação. Por isso, temos um ambulatório de atendimento para que as gestantes tirem suas dúvidas sobre o tema e para auxiliar a todas as mulheres que desejam amamentar seus filhos e que, por algum motivo, não conseguem”, esclarece a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF, a médica Miriam Santos. Dificuldade na pega, posicionamento do bebê durante a amamentação, fissura mamária e mama cheia. Essas são as principais demandas das mães que buscam ajuda, segundo a enfermeira Graça Rodrigues, que atende no banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A enfermeira Graça Rodrigues (C) em demonstração sobre a posição canguru: profissional atende no banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga | Foto: Divulgação A profissional explica que a procura por auxílio é frequente e ocorre, principalmente, no primeiro mês após o parto: “Todos os dias, oito a dez mulheres buscam orientação por terem dificuldade na amamentação. Geralmente isso ocorre nos 15 primeiros dias do nascimento do bebê”. O atendimento é feito enquanto a mãe e a criança precisarem e, se necessário, ao final de cada consulta, já é possível sair com o retorno agendado. [Olho texto=”“Mateus apresentou dificuldade para mamar e chorava muito. Eu achava que o leite não sustentava sua fome, mas era um problema na sucção. No banco do HRT, tive ajuda na pega do bebê e orientação sobre a amamentação”” assinatura=”Vládia Magnoni, mãe do pequeno Mateus ” esquerda_direita_centro=”direita”] Em busca de orientação Quando o calendário marcar o mês de abril, Mateus Magnoni completará um ano de idade. Mas, para que essa comemoração chegasse com saúde, a mãe do menino, Vládia Magnoni, precisou superar os desafios do aleitamento. Isso só foi possível graças ao suporte dos profissionais do banco de leite do HRT. Com a criança de ainda dez dias de nascida nos braços, Vládia procurou orientação no banco de leite do HRT, por indicação dos profissionais da maternidade particular onde Mateus nasceu. “Ele apresentou dificuldade para mamar e chorava muito. Eu achava que o leite não sustentava sua fome, mas era um problema na sucção. No banco do HRT, tive ajuda na pega do bebê e orientação sobre a amamentação”, narra, aliviada. Ao relatar o fato, a moradora de Águas Claras não poupa elogios ao atendimento recebido: “Fui bem-acolhida e me deram muita atenção. Agradeço demais aos profissionais do banco, que orientam e explicam tudo direitinho”. A ajuda dispensada a Vládia retornou em forma de ação solidária: hoje, a mãe de Mateus é doadora de leite e uma das milhares de mulheres que ajudam a nutrir mais de 14 mil bebês na capital federal. Depois de receber ajuda do banco de leite do HRT, Vládia hoje é doadora de leite e uma das milhares de mulheres que ajudam a nutrir mais de 14 mil bebês na capital federal | Foto: Arquivo pessoal Mateus passava por consultas mensais com a médica Miriam Santos, além de fazer acompanhamento com fonoaudiólogo e com outros profissionais. Ao longo dos atendimentos, a equipe fez bandagem na criança para facilitar a mamada – um recurso que utiliza fitas rígidas ou elásticas aplicadas na pele do bebê com o objetivo de criar estímulos mecânicos e proprioceptivos. Enquanto isso, Vládia aprendia as técnicas do aleitamento e foi orientada a levar o filho a um especialista – ocasião que possibilitou a descoberta da alergia à proteína do leite de vaca em Mateus. A partir das técnicas e das informações, seu bebê conseguiu ganhar peso adequadamente. Mãe e filho foram assistidos pela equipe do banco de leite do HRT por seis meses. A experiência positiva faz a doadora incentivar outras mães a buscarem o suporte nesses pontos. “Aconselho muito a ir a um banco de leite antes de entrar com fórmulas, por exemplo. Lá eles dão essa ajuda tão importante, da pega do bebê à amamentação”, orienta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Doação materna Após receberem assistência para o aleitamento, explica Graça, cerca de 50% das mulheres decidem se tornar doadoras de leite materno. A enfermeira destaca ainda que o ideal é que, desde o pré-natal, sejam transmitidas as orientações para facilitar a amamentação, como dicas para fazer a massagem mamária e para tirar o leite. No banco de leite do HRT, os profissionais atendem mulheres internadas na maternidade do hospital e oferecem suporte para as mães que já foram para casa, mas passam por alguma dificuldade na hora de amamentar. Além disso, dão treinamentos a outros servidores e trabalham com o processo de coleta, armazenamento e distribuição do leite. Graça trabalha há 20 anos no banco de leite do HRT e ressalta como a sua função reflete em melhorias para os cidadãos que buscam ajuda: “Trabalhar no banco de leite é trabalhar com a vida. Ver a mãe sair sorrindo e o bebê, tranquilo, é gratificante. Não há palavras que expressem a minha alegria”. Acesse o serviço Caso esteja com dificuldade para amamentar ou conheça alguma mãe que precise de orientações dos profissionais da rede de bancos de leite, entre em contato com as unidades. Ao todo, a Rede SES conta com dez bancos de leite humano e quatro postos de coleta. É possível conferir os telefones e os endereços clicando aqui. E, se deseja ser doadora de leite materno, basta ligar no 160 (opção 4) ou se cadastrar no site Amamenta Brasília.

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Concurso vai eleger slogan para campanha mundial de doação de leite materno

Sua criatividade pode salvar a vida de milhares de bebês. Estão abertas as inscrições para o concurso que definirá o slogan da campanha mundial de doação de leite materno para 2023. A terceira edição da competição é uma iniciativa da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), organização capitaneada pelo Brasil. Em 2022, o slogan vencedor do concurso foi criado no México | Artes: Divulgação/Secretaria de Saúde Toda e qualquer pessoa física sensível à causa pode participar do concurso. As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas pelo portal da rBLH até as 12h (horário de Brasília) de 24 de fevereiro. O slogan, com tamanho máximo de 80 caracteres, deve ser redigido em português, inglês ou espanhol. As propostas serão submetidas ao Comitê de Mobilização Social pela Doação de Leite Humano, que vai selecionar as 30 melhores ideias. Os slogans finalistas participarão de uma votação popular – para ajudar na escolha, basta acessar o portal da rBLH entre 10 e 17 de março e eleger seu favorito. Cada pessoa tem direito a computar um voto. Em 2021, o slogan vencedor foi criado em Santa Catarina O trabalho vencedor será divulgado às 12h de 20 de março, também pelo portal da rBLH. Além de ter o slogan traduzido em dois idiomas, para que possa ser usado na campanha mundial de doação de leite materno, o autor ainda receberá um certificado emitido pela Rede Global de Bancos de Leite Humano, reconhecendo sua contribuição em favor da saúde das crianças no contexto global. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Em 2021, primeiro ano em que o concurso foi realizado, a proposta vencedora foi brasileira, de Santa Catarina”, relembra a pediatra Miriam Santos. “O slogan ganhador no ano passado veio do México. O processo de escolha, em 2022, reuniu 30 países, teve 253 slogans inscritos e contou com 4.994 votos.” A pediatra alerta para a necessidade de jogar luz sobre o tema de forma perene, e não apenas no Dia Mundial de Doação de Leite Humano, comemorado em 19 de maio. “Diariamente nascem bebês que precisam ficar na UTI, um ambiente estressante para as mães. Muitas delas não conseguem tirar o leite para o próprio filho”, aponta Miriam. “Em contrapartida, todos os dias nascem bebês saudáveis; e, com eles, mães aptas a doar leite”. Ficou interessado em participar? Confira aqui o edital do concurso. Boa sorte!  

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Aos 44 anos, Banco de Leite Humano do HRT é referência mundial de qualidade

Em 1978, os pediatras do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) notaram que a incidência de recém-nascidos e crianças com diarreia e doenças respiratórias vinha crescendo no Distrito Federal. A dificuldade das mães na amamentação e o forte investimento da indústria alimentícia no consumo da fórmula desenvolveram alergias de crianças ao leite artificial. O Brasil ainda não tinha uma política de incentivo ao aleitamento materno. [Olho texto=”“Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”” assinatura=”Valcilene Pinheiro, chefe do Banco de Leite do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe médica, em conjunto com o Rotary Clube Taguatinga Norte, decidiu, então, replicar em Brasília um modelo implantado no Rio de Janeiro e em outras três cidades brasileiras (Porto Alegre, São Paulo e Ribeirão Preto). Nascia em 19 de setembro daquele ano o Banco de Leite Humano do HRT, o primeiro do DF e o quinto do país. Aos 44 anos completados em 2022, o espaço é referência na coleta, no processamento e na distribuição do leite materno, tanto distrital quanto nacional e mundial. É frequente profissionais de outros estados e países recorrerem à unidade para treinamentos por indicação da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). O Governo do DF tem bancos de leite em dez hospitais regionais responsáveis por receber, pasteurizar e repassar o alimento a recém-nascidos em internação neonatal. Também orientam as mães na prática da amamentação e na melhor pegada do bebê ao bico do seio, um ato que, por ser menos instintivo do que parece, causa desconfortos e feridas, levando muitas mulheres a recorrerem à fórmula quando o líquido começa a empedrar no peito. De setembro de 2021 ao mesmo mês de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”, explica a chefe da unidade do HRT, Valcilene Pinheiro. É o caso do pequeno Bernardo, que nasceu de 30 semanas e estava com três semanas de vida quando a equipe da Agência Brasília visitou o banco de leite. Junto da mãe Rafaela Eugênia Ribeiro, 18 anos, ele se alimentava por uma sonda, mas também já conseguia sugar o alimento do peito da mãe. A jovem conta que ficou preocupada em saber como o menino seria nutrido, já que ela não conseguia alimentá-lo nos primeiros dias de nascimento e internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HRT. “Essa alimentação tem sido fundamental para a recuperação dele”, avalia. A equipe do Banco de Leite do HRT comemora os 44 anos da unidade, completados este ano De setembro de 2021 a setembro de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT realizou 16.917 atendimentos, recebeu 600 doadoras e distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês. O atendimento à amamentação é feito tanto nas dez unidades quanto nos três postos de coleta de Samambaia, Riacho Fundo e São Sebastião. Nesse mesmo período, o Corpo de Bombeiros Militar do DF colaborou no recolhimento da coleta domiciliar em 4.012 visitas. A corporação é parceira da Saúde no serviço há 34 anos. A servidora pública Karla Cristina Gonçalves, 35 anos, foi doadora do banco após o nascimento do primeiro filho, há quatro anos. Quando ele completou um ano de vida, ela ficou grávida de novo. Após dar à luz o segundo filho, Karla manteve a alimentação dos dois e as doações e se prepara agora para mais um reforço: está grávida do terceiro filho há cinco meses. “Manterei as doações e a amamentação, sem faltar leite para os meninos. Até porque, quanto mais eles mamam, mais leite o corpo produz”.

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Rede de apoio auxilia mães com dificuldades para amamentar

Muitas vezes, é a pega do bebê no peito que não encaixa. Noutras, a falta de estímulo de quem está próximo é que faz a mãe desistir de amamentar o filho com seu próprio leite. Preocupadas com outras demandas da maternidade, muitas mulheres recorrem aos suplementos alimentares para nutrir os recém-nascidos, descrentes do potencial – inclusive imunizante – que carregam em si e são fundamentais para o desenvolvimento da criança, principalmente nos primeiros meses de vida. [Olho texto=”“Muitas mulheres acham que não estão produzindo muito leite e que, por isso, o bebê fica desassistido. Na verdade, o problema pode estar na embocadura da criança no bico do peito, na posição. E isso é solucionado quando bem orientado”” assinatura=”Patrícia Milhomem, nutricionista da equipe multidisciplinar do Hospital Regional de Samambaia” esquerda_direita_centro=”direita”] Para estimular as mães, desfazer mitos e ensinar puérperas, principalmente as de primeira viagem, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, mantém uma rede de suporte a mulheres em fase de amamentação. O atendimento ambulatorial ocorre em 13 hospitais públicos, podendo ser presencial ou por teleconsulta. Anualmente, uma campanha de incentivo à amamentação é feita no Distrito Federal para orientar as mulheres que o leite materno é o melhor alimento para o bebê: o Agosto Dourado. A escolha da cor tem o sentido de mostrar que, por tudo que representa, o leite humano vale “ouro”. O aleitamento materno é recomendado até os 2 anos ou mais da criança e pode prevenir diversas doenças no organismo infantil, como diabetes, diarreia, hipertensão e pneumonia. Para as mulheres, a amamentação acelera a redução do peso obtido durante a gestação e diminui o risco de câncer de mama. “Muitas mulheres acham que não estão produzindo muito leite e que, por isso, o bebê fica desassistido. Na verdade, o problema pode estar na embocadura da criança no bico do peito, na posição. E isso é solucionado quando bem orientado”, afirma a nutricionista da equipe multidisciplinar do Hospital Regional de Samambaia, Patrícia Milhomem. A campanha Agosto Dourado tem esse nome para mostrar que, por tudo que representa, o leite humano vale “ouro”: incentivo à amamentação | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do Distrito Federal, Miriam Santos, o ideal é que a mulher procure orientações sobre a amamentação desde a gestação. “O ato é biológico, mas também socioculturalmente condicionado. Lógico que em uma família na qual a amamentação é uma tradição haverá mais apoio, diferente de uma mãe que vem de uma família em que ninguém amamentou”, observa. “Há estudos que comprovam que crianças amamentadas pelo leite humano têm capacidade de desenvolvimento cerebral mais elevado na fase adulta, justamente pelos nutrientes compostos no leite humano”, acrescenta Miriam. Rede de apoio A jornalista Rafaela Atta, 36 anos, tem duas filhas. A primeira mamou até os 3 meses de idade, mas as dores no bico do peito e o leite que saía pouco a fez desistir e apelar para a mamadeira. Ainda assim, o peito continuava a encher e o que era produzido começou a empedrar. Na segunda filha, Rafaela, que mora em Águas Claras, fez diferente. Estimulada pelo marido, procurou o banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga para pedir ajuda. Aprendeu a pega correta para a filha sugar o leite e a amamentou até os 2 anos de idade. O resultado a deixou feliz. “O que faz diferença é ter uma rede de apoio. As pessoas colocam dificuldade como se amamentar fosse um problema para a mãe, mas é momento de conexão com o filho.” Mulheres que estiverem passando por dificuldades no aleitamento devem procurar o Banco de Leite do DF para receberem orientação profissional. Informações sobre amamentação, doação e coleta de leite podem ser acessadas neste link.

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Ao doar leite materno, você pode salvar a vida de muitos recém-nascidos

Ester nasceu prematura, com 32 semanas, e precisou ficar em uma unidade de tratamento intensivo (UTI) neonatal do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) por mais de um mês. Lá, ela foi tratada de infecções no sangue e no intestino. Nos primeiros dias de vida, a menina recebeu alimento do banco de leite materno. “Ela começou tomando 2 ml, depois foi para 4 ml, 16 ml e agora está com 22 ml”, lembra a mãe da bebê, Alice Danúbia Nogueira da Silva, 34 anos. Ana Luísa doa leite desde o décimo dia de nascimento de Júlia: “No início, eu pensei que estivesse doando pouco, cerca de 90 ml, mas fui aprendendo que cada gota importa” | Foto: Sandro Araújo – Agência Saúde Atualmente, há cerca de 250 crianças internadas em UTIs neonatais da rede pública de saúde, situação que torna fundamental o estoque do banco de leite para prover a alimentação desses bebês e de outros que possam precisar. Pensando nisso, a bióloga Ana Luísa Gouvea de Araújo, 26 anos, doa leite desde o décimo dia do nascimento de sua filha Júlia, atualmente com 2 meses de idade. “No início, eu pensei que estivesse doando pouco, cerca de 90 ml, mas fui aprendendo que cada gota importa”, conta. [Olho texto=”Para doar, basta ligar para o número 160 e, na opção 4, fazer o cadastro. Outra forma é pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível na App Store e na Play Store” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ana Luísa relata que a doação não interferiu na alimentação da pequena, muito pelo contrário. “O corpo funciona como ‘fábrica’, não como estoque”, diz. “Quanto mais eu tirava, mais produzia para minha filha e para outras crianças”. Hoje ela consegue doar semanalmente dois litros, que são recolhidos em casa pelo Corpo de Bombeiros, com quem a Secretaria de Saúde (SES) mantém uma parceria há 33 anos. Esse alimento é encaminhado ao banco de leite e passa pelo processo de pasteurização. “Um potinho de 300 ml pode alimentar dez crianças”, explica a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. Ela alerta que o DF está com estoque baixo nos bancos de leite humano – desde outubro de 2021, não é alcançada a meta mensal de 1,5 mil litros. “Todos os dias nascem novas mães, todos os dias pode ter criança precisando ou mãe podendo doar”, ressalta. O leite pode ficar armazenado em um recipiente no congelador por até 15 dias. Normalmente, é recolhido a cada dez dias, para que a pasteurização seja feita no 15º dia. Crianças que não recebem o leite humano ficam mais suscetíveis a doenças, como diabetes e hipertensão, entre outras. Como doar Toda mulher que estiver amamentando pode ser uma doadora. Basta ligar para o número 160 e, na opção 4, fazer o cadastro. Outra forma é pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível na App Store e na Play Store. Após o cadastro, a pessoa recebe orientações de como coletar e armazenar o leite. Uma equipe do Corpo de Bombeiros vai à residência da doadora para recolher os vidros com o leite materno. Os militares fazem a coleta em todos os pontos do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Embalagens Outra forma de auxiliar é doando os potes de vidro em que o leite será armazenado. O interessado deve levar os recipientes ao banco de leite ou a postos de coleta localizados em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga. Conheça o site do Amamenta Brasília. Clique aqui para saber mais sobre os bancos de leite. do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Bancos de Leite precisam de ajuda

Os estoques de leite materno estão em baixa e com a proximidade do final do ano, a preocupação é ainda maior, tendo em vista que o número de doações sempre diminuem nesta época. Em outubro foram arrecadados 1.522,8 litros de leite humano, já em novembro, a arrecadação caiu para 1.408,9 litros. “Nosso estoque nos Bancos de Leite Humano está 1% maior comparado a novembro de 2019. Porém, a queda nas doações nos preocupa muito porque independente da época do ano, sempre há bebês internados que precisam de leite materno para se alimentarem e se recuperarem”, explica a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. [Olho texto=”O maior presente que podemos dar aos recém-nascidos internados é o leite materno” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora do Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar de ser um ano atípico, as doações continuaram ocorrendo. Graças à solidariedade de várias mães, muitos recém-nascidos tiveram suas vidas salvas. “Temos que agradecer às nossas doadoras que, mesmo em meio a essa pandemia de Covid-19, não hesitaram em ajudar os bebês que estão internados, pois o leite materno é o melhor alimento e ajuda na recuperação”, ressalta. Segundo Miriam, toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora de leite materno, independente da idade da criança. Basta estar amamentado e querer ser voluntária. “O maior presente que podemos dar aos recém-nascidos internados é o leite materno, porque ele é um alimento que salva a vida de muitos bebês. Sem contar que a doadora será solidária com a mãe que está com seu filho internado dentro de uma UTI”, faz um apelo a coordenadora. Aumento das doações De acordo com Miriam, um dos objetivos para o ano de 2021 é fornecer leite materno para atender os bebês que realizam procedimentos cirúrgicos no Hospital da Criança de Brasília (HCB) e Hospital de Base, pois são unidades que não possuem maternidade e nem Banco de Leite Humano. No entanto, para que isso ocorra, é necessário que aumentem as doações. Quem quiser ser doadora basta ligar para o telefone 160, opção 4 ou acessar o site Amamenta Brasília e se inscrever. Depois disso, as equipes do Banco de Leite Humano entrarão em contato para agendar a visita do Corpo de Bombeiro Militar do Distrito Federal (CBMDF). *Com informações da Secretaria de Saúde

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“Amor em forma de leite”

Andreia dos Santos, mãe de Olívia: “o que minha filha está recebendo é amor em forma de leite” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A desempregada Andreia Magalhães dos Santos, 32 anos, acompanha há quase um mês a recuperação da filha Olívia, prematura de 27 semanas internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com baixa produção de leite e sem poder amamentar, a moradora do Riacho Fundo I tem contado com as doações de outras mães coletadas pelo Banco de Leite Materno do Distrito Federal para alimentar a recém-nascida. Assista ao vídeo: O serviço de coleta feito em 13 unidades de saúde do DF  sofreu uma baixa de doações em 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus e demanda a ação de novas voluntárias para aumentar seu estoque. Somente este ano, pelo menos 5,5 mil crianças foram alimentadas e se fortaleceram com o alimento doado por outras mães. “Eu não tenho como mensurar o que está sendo feito pela minha filha. Só sinto que o que ela está recebendo por meio dessas doações é amor em forma de leite”, define Andreia, que religiosamente passa o dia, das 9h da manhã às 22h, acompanhando a evolução da filha na incubadora do hospital público da Asa Sul. [Olho texto=”Eu não tenho como mensurar o que está sendo feito pela minha filha. Só sinto que o que ela está recebendo por meio dessas doações é amor em forma de leite” assinatura=”Andreia Magalhães dos Santos, mãe da pequena Olívia” esquerda_direita_centro=”centro”] Referência nacional Na tarde desta terça-feira (10), a secretária de Desenvolvimento Social Mayara Noronha Rocha esteve no Hmib visitando o banco de leite do hospital. Mãe de uma criança de dois anos, ela contou que também enfrentou dificuldades para amamentar e só conseguiu com ajuda médica. “Nosso banco é referência nacional pela excelência do serviço prestado, por isso pedimos às mamães agraciadas com excesso de leite que ajudem a salvar a vida de crianças prematuras que precisam desse alimento tão importante para se recuperarem, ressalta.” Mayara: pedido às mães com excesso de leite que ajudem a salvar a vida de crianças prematuras | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além do Hmib, o Distrito Federal conta com bancos de leite nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Sobradinho (HRS), de Samambaia (HRSam), de Brazlândia (HRBraz), de Ceilândia (HRC), do Guará (HRG), de Taguatinga (HRT), de Planaltina (HRP), Leste, do Paranoá (HRL), de Santa Maria (HRSM), além da policlínica do Riacho Fundo I e do posto de coleta de São Sebastião. Para ser doadora, a mulher deve ter produção abundante de leite para amamentar o próprio filho e compartilhar, além de estar em boas condições de saúde. Para isso, basta se candidatar pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site do programa Amamenta Brasília. A coleta é feita em domicílio com o apoio de militares do Corpo de Bombeiros, que há 31 anos dão suporte ao programa da Secretaria de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dificuldades de amamentar “É importante que nos procurem não só quem tem leite para doar, mas também quem está com dificuldade de amamentação. Muitas vezes, a mãe produz o leite, mas por problemas no manejo na hora de dar de mamar acha que não tem leite suficiente para o filho”, alerta a médica pediatra coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF, Miriam Santos. E mesmo se você não é mãe ou mulher, os bancos de leite do Distrito Federal também contam com uma outra doação: a de potes de vidros com tampas plásticas semelhantes a de cafés solúveis. Tampas metálicas ou potes plásticos não são aproveitados.

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Bancos de leite precisam de doações

| Foto: Divulgação O Banco de Leite Humano do Distrito Federal registrou queda em seus estoques nos dois últimos meses e os números preocupam. A demanda por leite materno continua bem alta e a vida de vários bebês depende da doação de leite materno. Por isso, é importante que todas as mamães que conseguem amamentar seus filhos se tornem doadoras e contribuam para aumentar os estoques do Banco de Leite Humano do Distrito Federal. “Houve uma queda acentuada nos nossos estoques e precisamos da doação de leite materno para salvar os recém-nascidos que estão internados nas UTI’s neonatais. Desde julho os nossos estoques estão caindo e isso não pode acontecer”, informa a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. Em junho, 1.917 litros de leite materno humano foram coletados em todo o DF. Em julho, o total de leite coletado foi de 1.588 litros; em agosto houve uma queda e foram coletados 1.494 litros. Por conta disso, é tão importante que as doações continuem. Miriam faz um apelo para que as mães continuem doando leite materno e tomando os mesmos cuidados com a higiene durante a coleta. “Lembrando sempre de proteger as vias respiratórias e de lavar muito bem as mãos”, complementa. Além disso, a coordenadora destaca que a mulher não precisa sair de casa para entregar o leite. “Basta entrar em contato que vamos buscar”, afirma. Hmib O Banco de Leite Humano do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) é a unidade que possui maior demanda, pois tem o maior número de leitos de UTIs neonatais na rede. “O banco de leite do Hmib é o que mais distribui. Temos muitos bebês prematuros na UTI. A média de distribuição gira em torno de nove litros de leite pasteurizado por dia e durante a pandemia nossos estoques diminuíram bastante”, informa Ana Cláudia Barros, chefe do Núcleo de Banco de Leite Humano do Hmib. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceria Miriam frisa que a parceria entre a Secretaria de Saúde e o Corpo de Bombeiros Militar do DF é de extrema importância para as doações de leite materno. Em maio, a corporação doou 14 veículos para uso das equipes dos bancos de leite. “Por meio do Corpo de Bombeiros as mulheres podem doar o leite materno sem se preocupar com o transporte. São 30 anos de parceria e esse é um trabalho essencial para o sucesso do nosso trabalho”, destaca. Para doar leite, as interessadas devem ligar no telefone 160 – opção 4. Orientações e esclarecimentos sobre a amamentação e doação de leite materno estão sendo oferecidos por telefone, por mensagem de WhatsApp, e-mail e até mesmo por vídeo chamada. Confira a lista de contatos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Bancos de Leite: aumentam doações em junho

Os Bancos de Leite Humano (BLHs) do Distrito Federal fecharam junho com 318,3 litros a mais do que foi arrecadado em maio, mês em que foram compartilhados 1.917,1 litros. A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde, Mirian Santos, comemorou. “A gente começou 2020 com um déficit de 30% e logo depois veio a pandemia”, comenta. Além do aumento nas doações de leite materno, os BLHs também registraram 555 novas doadoras. “Um pote de leite alimenta até 10 crianças”, lembra Miriam, agradecendo aos funcionários, ao corpo de bombeiros – que é responsável pela coleta – e, principalmente, às doadoras. O mês de julho também trouxe uma nova fase da campanha permanente de arrecadação de potes de vidro para o armazenamento do leite. Pontos de coleta serão instalados nos hospitais da rede de saúde que possuam maternidade para que a população possa fazer sua doação. Apenas potes de vidro com a tampa plástica poderão ser utilizados: para ser pasteurizado, o leite precisa ser aquecido a 62,5º por 30 minutos. Os recipientes plásticos não suportam este aquecimento. Recomenda-se também o pote de café solúvel, ou algum no mesmo modelo, para melhor condição de coleta e armazenamento do leite, devido a sua boca mais larga. Potes com o fechamento a vácuo, como os de azeitona ou extrato de tomate, também não poderão ser utilizados. O motivo: além do fechamento inadequado, a tampa de metal pode contaminar o leite. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Doe leite. É seguro e pode salvar vidas

Foto: Divulgação / CBMDF Doar leite materno, mesmo em época de pandemia de coronavírus, é seguro. Para garantir a segurança das mães e dos próprios militares, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) adotou novos procedimentos na hora de recolher os potes de vidro em domicílio. Além dos cuidados redobrados com a higiene, eles usam máscaras e evitam entrar nas residências e ter contato físico com as doadoras. No começo das confirmações dos casos de Covid-19, a coleta domiciliar de leite materno sofreu uma queda de 35%. As mães tinham medo e não queriam profissionais de saúde nem militares em suas casas. “Já começamos o ano com deficit, porque as doações caíram em 2019 em relação a 2018. Tivemos o pior janeiro dos últimos quatro anos”, conta a coordenadora dos Bancos de Leite Humano do DF, Miriam Santos. Em janeiro, apenas 1,1 mil litros de leite foram coletados. O deficit de 30% nos estoques se manteve em fevereiro e subiu ainda mais em março. A Secretaria de Saúde (SES), então, elaborou uma grande campanha, esclarecendo que a coleta é feita com todo o rigor e de acordo tanto com as recomendações do Banco de Leite Humano quanto das medidas de prevenção ao coronavírus estabelecidas pelo GDF. Coleta em domicílio As doadoras não precisam sair de casa para entregar o leite: o material é levado para os hospitais pelos bombeiros. Os dias de coleta foram reduzidos e o horário também sofreu alterações. Agora, os militares passam na casa das mães duas vezes na semana, entre segunda e quinta-feira, das 7h às 13h. Eles recolhem os vidros na porta da casa. Quando precisam entrar, evitam tocar nas doadoras e passam as orientações a distância. “São 11 duplas que fazem esse trabalho”, explica a chefe da Assessoria de Programas Sociais do CBM-DF, tenente-coronel Raquel Gomes. “Elas são formadas pelo motorista, normalmente homem, e uma militar. O motorista nem desce do carro; quem vai até a doadora é a militar. Eles fazem de tudo para o contato ser o mais rápido possível”. Para as mães, o recomendado também é tomar cuidados com a higiene durante a coleta, usar máscaras e lavar muito bem as mãos. Orientações e esclarecimentos sobre a amamentação e doação de leite materno estão sendo oferecidos por telefone, por mensagem de WhatsApp, e-mail e até mesmo por videochamada. Bancos de leite A médica Paula Garcia de Araújo, 41 anos, começou a doar leite no meio da pandemia quando a filha caçula Isabela, de 4 meses, saiu do hospital. A bebê nasceu prematura, com 33 semanas, e ficou três dias sendo alimentada por fórmulas infantis que têm a intenção de copiar funcionalmente o leite materno, porque o leite da mãe demorou a fluir. “Ela foi para a UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e só no terceiro dia consegui tirar uma quantidade de leite suficiente”, conta Paula. O hospital era particular e não tinha banco de leite. Paula já sabia da importância do leite materno, mas depois da experiência, virou doadora dos bancos de leite humano (BLHs) do Distrito Federal. “Também amamento meu filho mais velho, que tem dois anos e ainda mama”, conta. “Enquanto tiver leite, vou doar. Não tenho muito tempo de colher o leite, mas tento encher pelo menos um vidro por semana”. Assim como Paula, outras 178 mães lactantes foram capacitadas, em maio, para participar do programa do BLH. Além de ganhar novas doadoras, a rede da SES conseguiu captar 1,7 mil litros de leite para alimentar bebês internados na neonatologia das maternidades do DF – o suficiente para alimentar mais 120 recém-nascidos em relação a abril, mês em que os bancos de leite do DF atenderam 1.008 bebês. Em maio, esse número subiu para 1.128. De janeiro a maio, 6,8 mil litros de leite foram captados pelo BLH.

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Videoconferência abre semana de doação de leite materno no DF

Para abrir a Semana Distrital de Doação de Leite Materno, a Secretaria de Saúde participou de uma videoconferência pela Rede Universitária de Telemedicina (Rede Rute). O evento comemorativo é realizado de forma presencial desde 2004, entretanto, por conta da pandemia do novo coronavírus, este ano todos os eventos serão on-line. O evento foi virtual, onde compareceram além do DF, vários representantes dos outros estados. As doadoras assistiram também. “Fizemos a apresentação de dez anos de campanhas de doação de leite humano do DF, ministrando para os outros estados como trabalhamos a ação, além de uma homenagem à nutricionista Ana Célia, que se aposentou recentemente após 30 anos de trabalho em prol do Banco de Leite Humano e Amamentação em Sobradinho”, afirma Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. O evento contou com um vídeo da primeira dama do Distrito Federal, e Secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha, madrinha do projeto Aleitamento Materno do GDF, além da participação de representantes da Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação, Corpo de Bombeiros Militar, Rede Global de Banco de Leite Humano, Fábrica Social e Programa Criança Feliz Brasiliense. “A importância dessa videoconferência é marcar a abertura de forma oficial dos eventos em comemoração à Semana Distrital. Além disso, é uma maneira de agradecer as doadoras, profissionais, parceiros como, Bombeiros, Rotary Clube, IBRES e todos os envolvidos na ação”, explica a coordenadora. O ponto alto do evento on-line foi um vídeo produzido com mensagem de doadoras, profissionais de saúde, bombeiros e receptores de leite humano, elaborado pela Rede Global de Leite Humano. Segundo Miriam, as expectativas para a Semana Distrital são as melhores possíveis, como o aumento da captação de leite humano e a conscientização quanto à doação de leite materno. A partir de terça-feira (19), cada banco de leite vai fazer uma live com tema diferente para as redes sociais do Amamenta Brasília. *Com informações Agência Saúde

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Aberta Semana Distrital de Doação de Leite Materno

Foto: Arquivo / SES   * matéria atualizada às 12h29 de segunda-feira (18)     Com início nesta segunda-feira (18), a Semana Distrital de Doação de Leite Materno terá atividades desenvolvidas a distância, por conta da pandemia mundial do novo coronavírus. Para a abertura, a Rede Universitária de Telemedicina (Rute) fará uma videoconferência às 10h. A partir de terça-feira (19), cada banco de leite vai fazer uma live com tema diferente para as redes sociais do Amamenta Brasília.  “É importante a semana de doação de leite materno para ajudar a salvar vidas num momento em que a sociedade enfrenta uma pandemia”, explica o secretário de Saúde, Francisco Araújo. Em função do coronavírus, lembra ele, houve uma queda na doação de leite. “O objetivo é incentivar as mulheres que amamentam a se tornarem doadoras de leite materno”, resume a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. “Hoje, estamos com um déficit de 11% nos estoques dos nossos bancos de leite e precisamos aumentar nossos estoques, porque o leite materno salva vidas.” Parcerias Por meio de uma parceria com a Fábrica Social, a Secretaria de Saúde (SES) vai entregar uma camisetinha infantil com a frase “Eu divido o meu leite” a cada mãe doadora.  “Partilhar o leite é o primeiro ato de solidariedade da criança, que está dividindo seu alimento e ajudando outros bebês”, destaca Miriam. Com foco em aumentar os estoques, os bancos de leite têm realizado atendimento com horário marcado, por WhatsApp, pelo sistema de videochamadas. Quem chega ao local sem horário marcado também consegue ser atendido, já que a principal função dos bancos é acolher e incentivar as mulheres a amamentarem, pois são potenciais doadoras. Os bombeiros também são parceiros da SES na ação. “Por meio do Corpo de Bombeiros, as mulheres podem doar o leite materno sem se preocupar com o transporte”, ressalta Miriam Santos. “São 30 anos de parceria e, esse é um trabalho essencial para o sucesso do nosso trabalho”. Só o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) já oferece o banco de leite materno há 42 anos. A Semana Distrital de Doação de Leite Materno faz parte do calendário institucional do Governo do Distrito Federal. Voluntárias podem se inscrever nas doações ligando para telefone 160 – opção 4. Arte: Divulgação / SES     * Com informações da SES

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Corpo de Bombeiros doa 14 viaturas para bancos de leite do DF

A poucos dias de iniciar a semana distrital de doação de leite materno, em 17 de maio, os bancos de leite humano do Distrito Federal receberam uma importante contribuição do Corpo de Bombeiros. A corporação doou 14 veículos, nesta sexta-feira (15), para reforçar os serviços de aleitamento na rede pública de saúde, principalmente a coleta domiciliar de leite materno. Aproximadamente, 250 bebês são alimentados diariamente pelo leite doado.Foto: Divulgação Agência Saúde “Foi uma linda atitude, porque estávamos trabalhando com carros antigos, que rodam muito. Em média, fazemos cerca de 2.500 visitas domiciliares, por mês, tanto no DF quanto no Entorno. Com os veículos, vamos melhorar muito a nossa eficiência a partir da próxima semana”, comentou a coordenadora dos Bancos de Leite Humano do DF, Miriam Santos. Segundo o capitão da Assessoria dos Programas Sociais do Corpo de Bombeiros, José Bonifácio, a entrega dos carros foi importante para garantir mais qualidade aos serviços de coleta de leite humano no DF. Os militares da corporação fazem visitas às casas das mães que desejam amamentar, com o suporte dos servidores dos bancos de leite humano. “Nos veículos defasados, mesmo tendo manutenção, corria o risco dos serviços se tornarem inviáveis. Então surgiu a oportunidade de o Corpo de Bombeiros fazer essa doação, que vai garantir um trabalho mais digno e eficiente às equipes”, afirmou o capitão Bonifácio. O Instituto de Bombeiros de Responsabilidade Social (IBRES) também foi uma das entidades que contribuiu para a entrega dos carros. “Incansavelmente, tentamos viabilizar parcerias com a cooperação. Então, essa troca de veículos é um pequeno sonho realizado, para melhorar o atendimento à população e salvar vidas de crianças”, disse o vice-presidente do IBRES, Valdir Ferrari Junior. Os 14 veículos foram devidamente identificados e serão distribuídos entre os 10 bancos de leite humano e dois postos de coleta no DF, conforme a quantidade de mães doadoras que cada unidade possui. Dois carros ficarão de reserva, para eventuais necessidades. Pandemia De acordo com a gestora, a doação veio em boa hora, pois os estoques de leite materno reduziram desde o início da pandemia. “Estávamos com 35% de queda em relação ao mesmo período do ano passado. Agora, fechamos abril com déficit de 11%. Mesmo com toda a dificuldade, as mães estão se mobilizando para doar leite materno aos bebês internados. Com os veículos, vamos poder fazer ainda mais por eles”, informou Miriam Santos. Lembrando que, mesmo em tempos de coronavírus, a amamentação e as doações podem continuar normalmente, desde que as medidas de higiene e segurança sejam tomadas para evitar transmissões. “Lavando bem as mãos antes de cuidar dos bebês, e usando máscaras, não se transmite o coronavírus. São cuidados mínimos que, na verdade, valem para todas as doenças respiratórias”, explicou a gestora. Como doar Toda mulher que esteja amamentando é uma potencial doadora de leite materno, independentemente da idade do filho em amamentação. Algumas mães têm dúvidas sobre como é feita a coleta do leite materno, mas o procedimento é bem simples. A doação deve ser feita em pote de vidro com tampa plástica e, em seguida, conservada no congelador. Para doar ou tirar dúvidas é só ligar para o número 160, opção 4. Também é possível ligar em cada um dos 10 bancos de leite humano do DF, além de acessar a página dos bancos de leite humano. http://www.saude.df.gov.br/banco-de-leite/ Um simples pote de 300 ml pode alimentar cerca de dez bebês. Contudo, o nível de doação está diretamente ligado à quantidade de mulheres amamentando. Aproximadamente, 250 bebês são alimentados diariamente pelo leite doado.   * Com informações Agência Saúde

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Bancos de leite humano estão com os estoques baixos

Os bebês prematuros internados nas unidades da rede pública de saúde do Distrito Federal estão necessitando de doações de leite humano. Os bancos de leite dos hospitais públicos estão com os estoques baixos, apesar de toda a mobilização da campanha de incentivo à doação de leite, realizada pela Secretaria de Saúde no Agosto Dourado, mês destinado ao aleitamento materno. A campanha não obteve o êxito esperado e a meta mínima de 1,5 mil litros não foi alcançada. O fato é que mesmo a amamentação sendo um gesto de amor da mãe para com o seu filho, nem todas as crianças conseguem ser alimentadas por suas mães. É o caso dos prematuros internados na rede pública e que precisam da solidariedade das mamães voluntárias e doadoras de leite. Nos anos anteriores, a meta de 1,5 mil litros sempre foi ultrapassada. Em 2016, foram recolhidos 1.539 litros; em 2017, o total de 1.638 litros, e, em 2018, 1.805 litros. “O leite humano é o melhor alimento para qualquer criança. É o padrão ouro da alimentação infantil. E para os que estão internados é de extrema importância para a recuperação da saúde”, destaca a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do Distrito Federal, Miriam Santos. O nível de doação está diretamente ligado à quantidade de mulheres amamentando, alerta Miriam. Segundo ela, “toda mulher que quer amamentar deve procurar ajuda, pois só teremos doadoras se as mulheres amamentarem”. Cerca de 250 bebês são alimentados, diariamente, na rede, pelo leite doado. Portanto, “é preciso que novas doadoras contribuam e façam parte dessa rede de apoio, cuidado e amor”, incentiva Miriam Santos. Como doar Toda mulher que esteja amamentando é uma potencial doadora de leite materno, independentemente da idade do filho em amamentação. Algumas mães têm dúvidas sobre como é feita a doação e a coleta do leite materno, mas o procedimento é bem simples. A doação deve ser feita em pote de vidro com tampa plástica e, em seguida, conservada no congelador. Para doar ou tirar dúvidas é só ligar no número 160, opção 4. Se for a primeira doação e estiver com dúvidas ou precisar do kit (potinho de vidro, touca e máscara) é só acessar o site Amamenta Brasília ou procurar ajuda no posto de coleta de Leite mais próximo de sua residência.   Cobertura O Distrito Federal é o único lugar do país com 100% de cobertura de bancos de leite e postos de coleta, localizados nas unidades públicas e privadas de saúde que possuam UTI Neonatal. São 15 bancos de leite humano, sendo dez deles pertencentes à Secretaria de Saúde, além de cinco postos de coleta, dois deles comandados pela pasta.    

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Hospital de Santa Maria precisa de leite materno e potes para armazenamento

Estoque de leite diminui no período de férias, quando muitas mulheres viajam | Foto: Arquivo Secretaria de Saúde   O Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) precisa com urgência da ajuda das mães que estejam amamentando para reabastecer os estoques de leite, que são fundamentais para salvar a vida de bebês internados na UTI. A unidade pede, ainda, a contribuição da população para arrecadar potes de vidro que possam ser usados para armazenar o alimento. A nutricionista e chefe do Banco de Leite do HRSM, Sara Ansani, explica que, nesta época do ano, as doações de leite materno caem bastante em razão do período de férias, em que muitas famílias viajam. VEJA COMO DOAR: “Para doar, é simples. As mães devem entrar em contato com o banco de leite mais próximo ou pelo telefone 160 e fazer o cadastro. Depois, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) visita a residência da doadora para deixar o kit de doação (frascos, máscara e touca). A doadora faz a coleta em casa e uma vez por semana os bombeiros passam recolhendo o leite”, explica a nutricionista Sara. Outra opção para se cadastrar como doadora é acessar o site Amamenta Brasília (http://amamentabrasilia.saude.df.gov.br/), ligando no telefone 160 – opção 4, ou por meio do telefone do Banco de Leite de Santa Maria: 61 2017-1500, ramal 5529. DADOS – A cada mês, o Banco de Leite de Santa Maria recolhe, em média, de 90 litros de leite, beneficiando de 600 a 700 crianças. COMO COLETAR O LEITE? Lave as mãos e os braços até o cotovelo com sabão e água em abundância, prenda os cabelos com uma touca ou um lenço, cubra nariz e boca com uma máscara ou fralda e despreze as primeiras gotas do líquido. COMO ARMAZENAR? Para armazenar o leite, utilizar frascos de vidro com tampa de plástico, como os de café solúvel, devidamente lavados e fervidos. » Recomenda-se não encher todo o recipiente. Deixar um espaço de dois dedos vazio, para que, quando o leite congelar, não transborde ou estrague o pote. » Após ser coletado, o leite deve ser guardado imediatamente no freezer ou no congelador. » Não colocar o leite perto de produtos que exalem cheiros fortes. » Em casa, o leite pode ficar estocado por no máximo 15 dias. » Os recipientes usados para guardar o leite precisam ser esterilizados. Para fazer a higienização em casa, é preciso ferver o vidro por 15 minutos (contar o tempo a partir do início da fervura) e deixar sobre um pano limpo até secar. COMO DOAR OS POTES? A entrega pode ser feita no hall de entrada do hospital ou no Banco de Leite do Hospital Regional de Santa Maria. Asa embalagens usadas para armazenar leite têm que ser de vidro com tampa de plástico, como as de maionese ou de café solúvel. Os rótulos, tanto externos quanto internos, devem ser retirados. O recipiente deve ser bem lavado com sabão, bastante água e, posteriormente, fervido por 15 minutos. Após o procedimento, o recipiente deve ser colocado para secar livremente sobre um pano limpo. Por fim, quando o vidro estiver totalmente seco, deve ser fechado sem que os dedos toquem a parte interna. Confira neste link o endereço dos bancos e postos de leite humano do DF e mais informações sobre como fazer as doações.   * Com informações do Iges-DF e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Estoques de leite materno estão em nível crítico no DF

Os bancos de leite estão sempre precisando de novas doações /Fotos: Breno Esaki/SES-DF Os bancos de leite humano estão com seus estoques em níveis críticos. Por esse motivo, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) faz um apelo às mulheres que estão amamentando para doarem leite materno aos bebês internados na rede pública de saúde. “Em média, temos 250 bebês por dia sendo internados nas unidades da Secretaria de Saúde necessitando de leite humano doado”, relata a coordenadora das políticas de aleitamento materno e do banco de leite humano da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. “Se você está amamentando, seja doadora. Um pote de 300 ml pode alimentar até dez bebês. Doe leite materno e alimente a vida”. De acordo com a especialista, seriam necessários em torno de 2 mil litros mensais para suprir a demanda da rede. Porém, a média mais recente tem se aproximado de 1,5 mil litros por mês. No DF, de janeiro até o fim de abril, foram doados 5.839 litros de leite humano, total referente a material recolhido de 2.036 lactantes voluntárias. Adesão “Quando se considera que, entre janeiro e abril, nasceram 16.664 crianças, então, só 12% das mulheres que tiveram bebês se tornaram doadoras”, explica Miriam. “Há um universo de mães que ainda não doam. E a solidariedade da doadora de leite materno faz a diferença na vida de muitas famílias”. Além de beneficiar famílias, as doações de leite também são bem-vindas à rede pública de saúde – como o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), atenta a especialista: “Atualmente, o hospital está com uma demanda grande e a coleta baixa. Apesar de terem entrado novas doadoras, ainda não conseguiram reforçar o estoque. Para manter isso, precisamos da ajuda da população”. Segundo Miriam, as doadoras de leite materno costumam fazer isso por um período de três meses. “Temos algumas mulheres com tempo maior, mas não é a regra”, situa. “Todo dia, novas mulheres se tornam mães, começam a amamentar seus filhos e poderão se tornar voluntárias nessa causa”. Como doar Toda mulher que estiver amamentando e quiser ser doadora pode ligar no telefone 160, opção 4, ou se inscrever pelo site ou aplicativo Amamenta Brasília. A coleta é feita em domicílio pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).  A campanha também abrange as moradoras de municípios do entorno que tiveram bebês no DF, lembra Miriam. “É só entrar em contato, que fazemos [a coleta] uma vez por semana”, informa. A Secretaria de Saúde conta com 12 pontos de recepção, entre bancos de leite e postos de coleta, em todas as regiões de saúde. A extração, orienta a coordenadora das políticas de aleitamento materno, deve ser feita em um recipiente de vidro, com tampa de plástico, e bem higienizado. Consulte, no site Amamenta Brasília, todas orientações a respeito de doação de leite. * Com informações da SES-DF

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