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Escola de São Sebastião usa sustentabilidade e recursos hídricos como ferramentas de aprendizagem

Na zona rural de São Sebastião, a Escola Classe (EC) São Bartolomeu conviveu durante muito tempo com os impactos do avanço urbano e do desmatamento na região. Há 15 anos, buscando preservar o bioma local e despertar a consciência sustentável nas novas gerações, a escola criou o projeto Viva Verde Vida, que se desdobrou em iniciativas pedagógicas e transformou a natureza em sala de aula a céu aberto. Os alunos Isaque Cardoso e Letícia Souza apresentaram um berçário de plantas no Circuito de Ciências | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “É como se o Cerrado fosse um grande alfabeto” Theodora Rodrigues, diretora da EC São Bartolomeu A diretora, Theodora Rodrigues, conta que os alunos aprendem educação ambiental aliada aos conteúdos de matemática, alfabetização e literatura. “Os subprojetos corroboram para a alfabetização tanto da língua materna quanto para matemática, por meio da quantificação das colheitas e dos plantios, do estudo do solo e da produção de textos a partir do que foi estudado; é como se o Cerrado fosse um grande alfabeto”, relata. Devido à natureza e localização, a escola possui espaços que se tornam verdadeiras ferramentas de aprendizagens. Com acesso a uma área de mata e trilhas, a EC São Bartolomeu incentiva o estudo da biodiversidade local, a identificação de espécies de flora e fauna e a compreensão dos ecossistemas para além das salas de aula. Recursos hídricos e reflorestamento Além do Viva Verde Vida, este ano a unidade idealizou o projeto Água se Planta, voltado à preservação dos recursos hídricos e o reflorestamento, em meio à crise climática vivida pelos brasilienses e testemunhada pelos funcionários e estudantes da rede. Inspirada por uma pesquisa do agricultor suíço Ernst Götsch em solo baiano, Theodora decidiu trazer esse conhecimento de maneira mais lúdica às crianças por meio dos livros infantis Os Rios Voadores, de Yana Marull, e Azul e Lindo: Planeta Terra Nossa Casa, de Ruth Rocha.  [LEIA_TAMBEM]Como complemento à leitura, os pequenos visitaram um lago próximo à escola e plantaram um ipê para colocar em prática o aprendizado adquirido. Os alunos Letícia Sousa e Isaque Cardoso, ambos de 9 anos, foram os responsáveis por apresentar, no Circuito de Ciências, o berçário de plantas que as turmas criaram para representar o ato de “plantar água” – conceito que adotaram. “É quando as raízes da árvore sugam, que nem um canudinho, água debaixo da terra, e essa água é transpirada depois, virando vapor d’água que vai ajudar a formar as nuvens de chuva”, explica Letícia. Yana Marull visitou a comunidade escolar para contar a história de seu livro aos estudantes, o que fortaleceu ainda mais o processo pedagógico. “O conhecimento foi dominado de fato pelos alunos a ponto de, no Circuito de Ciências, o público se impressionar com a fala certeira deles”, relata a professora Luciana Miranda. “Mesmo depois da apresentação, eles ainda sabem o que são rios voadores. Então, o processo foi internalizado e levado para suas famílias e para mais pessoas”. *Com informações da Secretaria de Educação    

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Estudantes de altas habilidades de Taguatinga publicam coletânea literária

Estudantes com altas habilidades da sala de recursos do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) de Taguatinga lançaram, nesta terça-feira (11), o livro Entre Verso, Prosa e Sonhos: Viagens que só a escrita permite. A obra é uma coletânea de produções literárias dos próprios alunos. O livro reúne mais de 40 produções textuais de 28 estudantes-autores. O lançamento ocorreu no espaço cultural do Alameda Shopping, em Taguatinga. Os próprios estudantes-autores abrilhantaram o evento com apresentações de balé, flauta e um sarau de poemas autorais. Manuela de Andrade Montenegro, 12 anos, estudante do Cemab e uma das autoras do livro, descreveu a escrita como uma ferramenta de autogestão emocional. “O livro libera raiva, medo, não necessariamente sentimentos ruins, mas ele me deixa muito aliviada. Eu amo escrever poemas, é uma forma que tenho de liberar meus sentimentos. Desde pequena, minha paixão é escrever”, destacou. Ela também comentou sobre o desafio da produção: “Foi muito difícil. Todos os dias tivemos que estar em determinado horário, tivemos que organizar a sala, fazer as coisas. Mas eu gostei muito de participar”. Manuela de Andrade Montenegro autografou cópias da obra para presentear as famílias: "Eu amo escrever poemas, é uma forma que tenho de liberar meus sentimentos" | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Autoaceitação Quando perguntada sobre sua produção preferida, Manuela exaltou o texto da irmã mais velha, Isabela de Andrade Montenegro, 16 anos, também coautora da coletânea. A prosa Meu mundo azul narra, em tom autobiográfico, a jornada de autoaceitação e empoderamento de uma jovem com Transtorno do Espectro Autista (TEA), encerrando com o trecho: “Hoje eu percebo que uma onda pode até me derrubar, mas ainda sou capaz de me levantar! Viva o autismo!”. Manuela também destacou as próprias produções: Mente de altas habilidades, que narra seu reconhecimento como estudante de altas habilidades a partir de uma amizade de escola; e O sonho não compreendido, poema sobre sonhos e a construção de um mundo com mais compaixão.  Metodologias que potencializam mentes As professoras Priscila Eduardo, Conceição Guisardi e Marta Mendes exaltaram a metodologia de trabalho usada na sala de recursos do Cemab [LEIA_TAMBEM] As salas de recursos para estudantes de altas habilidades são ambientes educacionais que potencializam o desenvolvimento dos alunos a partir de suas inclinações e aptidões. “A partir da teoria e metodologia de Joseph Renzulli, atuamos em três frentes. Trabalhamos diferentes gêneros textuais, de acordo com as aptidões dos estudantes. Assumimos um papel de mentora, de apoiar os estudantes de acordo com suas escolhas. Essas escolhas dizem mais do que o que está escrito, são os sentimentos”, afirmou a professora Conceição Guisardi, organizadora da coletânea. A professora itinerante Marta Mendes defendeu a estratégia, destacando a importância do enriquecimento curricular. Segundo ela, as condições das salas de recursos proporcionam um desenvolvimento ímpar, permitindo um trabalho de tutoria e a construção de um ambiente propício ao aprendizado. “A abordagem dá suporte e protagonismo para que os estudantes se desenvolvam em suas áreas de preferência”, reforçou. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Espetáculo anual de escola no Paranoá é reconhecido como prática exitosa da rede pública

Na última quinta-feira (30/10), a Escola Classe 03 do Paranoá (EC 03) apresentou a peça teatral Peter & Wendy, atividade prevista no projeto “Entre raios e trovões, eis o furacão”. Reconhecida na rede pública de ensino do Distrito Federal, a iniciativa destaca-se por integrar arte, sustentabilidade e tecnologia no processo de ensino e aprendizagem. Apresentação fez parte de um projeto que une teatro, dança e literatura | Foto: Mary Leal/SEEDF “É um projeto que vem sendo desenvolvido desde fevereiro, em que trabalhamos com diversas disciplinas, como português, matemática, geografia, ciências e artes, unindo o conteúdo pedagógico à criatividade da literatura e das artes cênicas” Iara Vidal, professora “Sentimo-nos lisonjeados em ter o nosso projeto aprovado como prática exitosa”, afirmou a vice-diretora da escola, Noelia da Silva Souza. “Essa ação, idealizada pela professora Iara Vidal, faz parte do nosso PPP [projeto político-pedagógico], construído com a participação de pais, professores e servidores. É uma alegria ver que o nosso trabalho está fazendo a diferença.” Em sua segunda edição, a iniciativa reuniu diversas áreas do conhecimento e incentivou a leitura, o teatro, as artes e a dança. “É um projeto que vem sendo desenvolvido desde fevereiro, em que trabalhamos com diversas disciplinas, como português, matemática, geografia, ciências e artes, unindo o conteúdo pedagógico à criatividade da literatura e das artes cênicas”, resume a professora Iara. “O objetivo é construir o aprendizado de forma prazerosa, significativa e integrada à realidade dos estudantes”. Nas aulas de literatura, Iara criou a roda de leitura semanal, em que as crianças exploram livros e levam para casa uma “bolsa mágica” repleta de obras, registrando suas descobertas em cadernos de meia pauta. Já em ciências, a professora abordou o sistema solar de forma lúdica, relacionando o universo fantástico de Peter Pan com conceitos astronômicos. As turmas construíram maquetes e até uma mão biônica, inspirada no personagem Capitão Gancho, unindo sustentabilidade e tecnologia. O espetáculo A parte mais aguardada pelos estudantes, a peça teatral Peter & Wendy, foi preparada durante quatro meses de ensaios e contou com a participação de 30 atores, entre alunos do 2º e do 3º anos, e professores da escola. Durante as aulas de interpretação, dança e teatro, foram abordados temas como inclusão, amizade, cooperação, apoio aos colegas mais tímidos e a valorização de todos os papéis no processo artístico e educativo. [LEIA_TAMBEM]O estudante Pedro Miguel da Silva, de 9 anos, interpretou Peter Pan. Entre cenas cheias de movimento, ele aprendeu muito mais do que atuar. “O que eu mais gostei foi da parte das lutas”, relatou. “A gente passa por muitas aventuras, dança e aprende a perder o medo e a vergonha. Eu aprendi a atuar e interpretar. Também fiz novas amizades, comecei a conversar com colegas com quem eu não falava tanto antes, e isso foi muito legal”. Aylla Ferreira, 9, interpretou Wendy e destacou o quanto a leitura a ajudou a se preparar para o espetáculo: “O que eu mais gostei foi de desenvolver a leitura. Essa foi a minha primeira apresentação grande, de uma hora. Eu gostei muito. Eu aprendi a dançar, a atuar e até a cantar um pouquinho”.  Chiara Moraes, 9, interpretou a fada Sininho. “O que eu mais gostei foi de dançar”, disse. “A Aylla e eu viramos amigas. Fiquei muito feliz por ter sido escolhida para ser a Sininho, que era a personagem que eu queria”. *Com informações da Secretaria de Educação    

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Sai o resultado do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia 

Após encontros de estudantes com escritores em caravanas literárias que percorreram escolas públicas e privadas do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), saiu o resultado do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia. Os primeiros colocados receberão premiação em dinheiro durante solenidade em 7 de novembro, às 10h, na Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro. Concurso teve muitas inscrições este ano, ampliando o acesso de jovens à literatura | Foto: Divulgação/Secec-DF Neste ano, foram selecionados 90 poemas autorais para coletânea, divididos em três categorias: crianças (6 a 12 anos), adolescentes (13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (6 a 17 anos). Os três primeiros colocados de cada categoria vão receber R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A coletânea terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Ride, incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. Participação aumentou A edição de 2025 contabilizou um número recorde de inscrições. Foram 1.472 poemas inscritos, alcançando ainda quase todas as regiões administrativas, ampliando a participação de municípios de Goiás e Minas Gerais, consolidando-se como uma das maiores iniciativas literárias voltadas para crianças e adolescentes do país. “É emocionante ver a poesia brotar nas escolas, nas bibliotecas e nas cidades, revelando novos talentos e fortalecendo nossa identidade cultural”  Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Fruto de parceria criada por Termo de Colaboração entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Voar Arte para a Infância e Juventude, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil já é considerado uma das principais iniciativas de estímulo à literatura para crianças e jovens atualmente no Brasil.  “O Prêmio Candanguinho é uma das iniciativas mais bonitas que temos, porque nasce da palavra das crianças e dos jovens”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. “É emocionante ver a poesia brotar nas escolas, nas bibliotecas e nas cidades, revelando novos talentos e fortalecendo nossa identidade cultural. Mais do que premiar, este projeto forma leitores, escritores e cidadãos conscientes do poder transformador da arte e da linguagem.”  Para o coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares, a participação dos estudantes e a qualidade das poesias apresentadas foram acima das expectativas. “Estamos muito satisfeitos com o resultado desta terceira edição do Prêmio Candanguinho — não só pela quantidade de inscritos, mas por confirmar que a poesia, quando chega cedo, transforma o olhar e o mundo das crianças”, avalia. “Cada poema é uma semente que floresce em diferentes escolas do DF e do Entorno, provando que a infância e a adolescência são territórios de voz, sensibilidade e imaginação”. Perfil dos participantes Foram escritos 749 poemas por estudantes de 6 a 12 anos, 667 por adolescentes de 13 a 17 anos e 56 por estudantes com deficiência. [LEIA_TAMBEM]Com relação à participação por distribuição geográfica, o Plano Piloto liderou com 569 poemas, seguido de Taguatinga (98), Ceilândia (94), Sobradinho (94), Gama (73), Águas Claras (59), Samambaia (47), Riacho Fundo II (29), Guará (54), Santa Maria (26), Núcleo Bandeirante (24), Lago Norte (21), Planaltina (19), Cruzeiro (17) e Recanto das Emas (15), entre outras regiões. Municípios de Goiás e Minas Gerais também apresentaram concorrentes: Águas Lindas de Goiás (34), Valparaíso de Goiás (27), Luziânia (14), Formosa (11), Santo Antônio do Descoberto (3), Novo Gama (2), Cidade Ocidental (1) e Unaí (17). Também houve representatividade em regiões como Brazlândia, Jardim Botânico e São Sebastião (13 poemas cada), Itapoã e SCIA/Estrutural (9), Sobradinho II (8), Lago Sul e Sol Nascente/Pôr do Sol (6), Candangolândia, Paranoá e Park Way (5 cada), Riacho Fundo I (4), Fercal e SIA (2 cada), o que ressalta a participação descentralizada no certame. Confira, abaixo, a lista dos vencedores. Categoria 1 – De 6 a 12 anos  ⇒ 1º lugar: Do pequizeiro e a menina CODA  Isabel Garrett Santos de Lemos, 8 anos, Escola Classe 1 do Gama,  professora Neifra ⇒ 2º lugar: Esse barulho Lorenzo de Carli Mezzomo, 8 anos, COC Lago Norte, professora Letícia de Queiroz ⇒ 3º  lugar: Passarinho Vivian Teixeira Saraiva Maia, 8 anos, Colégio Arvense, professora Isabela Categoria 2 – De 13 a 17 anos  ⇒ 1º lugar: A menina que escrevia tempestades Stella Corrêa da Cruz, 13 anos. Escola Adventista da Asa Sul, professora Lyvia Pereira Santos ⇒ 2º lugar: Massacre Sofia Barbosa Emerik, 17 anos, Colégio Biângulo (Taguatinga), professora Kamila ⇒ 3º  lugar: Meu território Letícia Adriano Machado da Silva,14 anos, Centro de Ensino Fundamental 11 de Ceilândia, professor André Pereira dos Santos Categoria 3 – De seis a 17 anos (PcDs) ⇒ 1º  lugar: Espaço Kennedy Fernando Alves Macedo, 11 anos, Centro de Ensino Fundamental 26 de Ceilândia, professora Sônia ⇒ 2º  lugar: Coração com olhos Vitória Sophia Araújo de Miranda, 15 anos, Centro de Ensino Fundamental 3 do Gama, professora Rejane de Carvalho Ribeiro Paiva ⇒ 3º  lugar: A flor carmesim Maria Clara Castellen Costa, 16 anos, Escola Waldorf Moara (Lago Norte), professor Adriano Mendonça Fernandez. A lista completa pode ser vista neste site. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Escola do Gama recebe ação do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil

O escritor Edis Henrique é o convidado especial da caravana literária promovida pelo 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil nas escolas públicas do Distrito Federal e Entorno. O autor premiado estará no Centro Educacional (CED) Casa Grande, no Gama, nesta quinta-feira (14), conversando com alunos de manhã e à tarde. O encontro integra o calendário de ações promovidas pela organização da premiação como parte do projeto literário da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). A próxima ação do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil está marcada para o Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Oeste (Asa Sul), no dia 18, com Elias Dourado. Depois, é a vez da Escola Classe 2 (Guará), com Mel Corgozinho, no dia 19; e do CED Agrourbano Ipê (Riacho Fundo), no dia 22, com Ryan Maia. A conclusão será no CEM Taguatinga Norte, no dia 26, com a participação da escritora Mariana Negreiros. A proposta é incentivar os estudantes a se expressarem por meio da escrita e reforçar o incentivo à produção poética dos jovens do Distrito Federal. Promovido pela Secec em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de Termo de Colaboração, o Prêmio Candanguinho é considerado uma das principais iniciativas de estímulo à literatura infantojuvenil no país e destaca-se como uma das poucas iniciativas no Brasil totalmente voltadas à produção poética para essa faixa etária. A divulgação dos finalistas será feita em 15 de outubro, e a cerimônia de premiação no dia 7 de novembro, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional. Jornalista e escritor Edis Henrique Peres, de 27 anos, publicou o primeiro livro, Sublime, aos 16 anos | Foto: Divulgação/Secec Premiação Serão selecionados 90 poemas autorais para coletânea, divididos em três categorias: crianças (6 a 12 anos), adolescentes (13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (6 a 17 anos). Os três vencedores de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A iniciativa visa valorizar a produção poética de estudantes de 6 a 17 anos de escolas públicas e privadas do DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF) e também garante acessibilidade, por meio do uso de Libras e audiodescrição nas ações e eventos. A coletânea com os poemas selecionados terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Ride, incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. "Mais do que um concurso, o Candanguinho reaproxima os jovens da leitura, valoriza a imaginação e dá voz a uma geração que precisa se expressar para além das redes sociais" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Incentivo Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil é uma ferramenta importante para incentivar a leitura entre crianças e adolescentes. “Mais do que um concurso, o Candanguinho reaproxima os jovens da leitura, valoriza a imaginação e dá voz a uma geração que precisa se expressar para além das redes sociais”, destaca. O coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares, observa que “o Brasil vive um cenário preocupante no que diz respeito à leitura: pesquisas mostram que lemos pouco, e menos ainda por prazer. No DF, apesar de termos um dos melhores índices educacionais do país, o acesso ao livro e o hábito de ler ainda precisam ser urgentemente fortalecidos. O Prêmio Candanguinho coloca a palavra escrita nas mãos de crianças e adolescentes, não como obrigação escolar, mas como um espaço de criação, liberdade e descoberta de si. Entre as ações do prêmio, destacam-se as palestras com autores jovens, que falam a mesma língua dessa geração e inspiram, pelo exemplo, novos leitores e escritores. É um convite para que a nova geração perceba que a poesia não é apenas literatura, é ferramenta de pensamento, expressão e transformação social”. [LEIA_TAMBEM]Sobre o autor O jornalista e escritor Edis Henrique Peres, de 27 anos, publicou o primeiro livro, Sublime, aos 16 anos, com incentivo de professores da escola em que estudava, o Colégio Estadual Maria Abadia Meireles Shinohara. O segundo livro do autor, nomeado Eu que chorei este mar, foi publicado anos mais tarde, em 2022. A obra mais recente reúne 22 narrativas curtas que abordam o tema familiar, a passagem do tempo e a violência. Em 2023, foi um dos contemplados no Prêmio OEI de Cuentos de Ciencia y Tecnología com o texto Antropoceno, publicado em Buenos Aires. Foi um dos ganhadores, em 2020, do 52º Concurso Literário de Contos do Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Femup), com o texto As primeiras chuvas de outono. No mesmo ano ficou em primeiro lugar no concurso de contos da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), com o texto A onça. Publicou, também, o conto A vitrine na revista literária Trema. Apaixonado pela literatura, quando não está perdido nas páginas de um livro, está escrevendo as próprias histórias. Serviço 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil Inscrições: até 31 de agosto Categorias de estudantes: crianças de 6 a 12 anos; adolescentes de 13 a 17 anos; crianças e adolescentes com deficiência, de 6 a 17 anos Valor total dos prêmios: R$ 90 mil (R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil por categoria) Premiação: 7 de novembro, na Sala Martins Pena Abrangência: crianças e adolescentes residentes no DF e Ride-DF Publicação: coletânea com 90 poesias premiadas em formatos acessíveis (impresso, Braille, digital e audiobook) Informações e regulamento: premiocandanguinhopoeta.com.br Instagram/Facebook: @premiocandanguinhopoeta *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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CEF Arapoanga recebe caravana do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil nesta quarta (2)

A caravana literária do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil chega, nesta quarta-feira (2), ao Arapoanga. Em dois horários, às 8h e às 14h, a jovem escritora Elise Feitosa, de 13 anos, conversa sobre a sua trajetória no universo da literatura com os alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Arapoanga. A atividade integra a fase de mobilização da premiação, com inscrições abertas até 31 de agosto. O objetivo das ações itinerantes é estimular a leitura e a criação poética desde a infância, aproximando os estudantes da palavra viva por meio do encontro com autores reais como incentivo à produção de poemas autorais por crianças e adolescentes. Com seis livros publicados, Elise Feitosa, conhecida como Elisefefê, é exemplo de como a escola pública pode revelar talentos literários precoces. Ela lançou o seu primeiro livro aos 10 anos. #Viralizei foi apresentado na 36ª Feira do Livro de Brasília, em 2022. A obra aborda de forma lúdica e sensível a pandemia de covid-19, narrada sob a perspectiva do próprio vírus. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de Termo de Colaboração, o Prêmio Candanguinho é considerado uma das principais iniciativas de estímulo à literatura infantojuvenil no país. O objetivo das ações itinerantes é estimular a leitura e a criação poética desde a infância, aproximando os estudantes da palavra viva por meio do encontro com autores reais como incentivo à produção de poemas autorais por crianças e adolescentes | Foto: Divulgação/Secec-DF O Candanguinho destaca-se como uma das raras iniciativas no Brasil totalmente voltadas à produção poética infantojuvenil, ganhando destaque não só nacionalmente, mas também no cenário internacional, ao lado de prêmios como o D.H. Lawrence Children's Prize e os concursos da Young Poets Network, ambos no Reino Unido. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil celebra a criatividade de crianças e adolescentes. “Em um tempo em que os jovens estão cada vez mais conectados às redes sociais e, ao mesmo tempo, distantes dos livros, iniciativas como essa são fundamentais para reacender o encantamento pela leitura e fortalecer a relação com a palavra escrita”, disse. [LEIA_TAMBEM]“Mais do que um concurso literário, o Candanguinho é uma resposta sensível e necessária a um dos maiores desafios da nossa geração: reaproximar os jovens da leitura. Ao valorizar a poesia feita por crianças e adolescentes, damos espaço à imaginação, ao pensamento crítico e à expressão de mundos interiores que, muitas vezes, não encontram voz em outros lugares”, destaca Abrantes. “Levar a literatura até as escolas é uma das formas mais diretas e eficazes de estimular a leitura. Quando um poeta entra na sala de aula, a palavra volta a ter corpo, emoção e sentido. O Candanguinho não é só um prêmio, é uma ponte entre o livro e a vida”, afirma o coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares. Serão selecionados 90 poemas autorais para coletânea, divididos em três categorias: crianças (6 a 12 anos), adolescentes (13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (6 a 17 anos). Os três vencedores de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A iniciativa visa a valorizar a produção poética de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de escolas públicas e privadas do DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF) e também garante acessibilidade, através do uso de Libras e audiodescrição nas ações e eventos. A divulgação dos finalistas ocorrerá em 15 de outubro, e a cerimônia de premiação será realizada no dia 7 de novembro, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional. A coletânea terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Ride, incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. Serviço Ação do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil em escolas públicas. Participação da escritora Elise Feitosa Quando: Quarta-feira , 2 de julho, às 8h e 14h Onde:  CEF Arapoanga - Planatina Inscrições: Até 31 de agosto Informações e regulamento neste link Instagram/Facebook: @premiocandanguinhopoeta *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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Feira do Livro de Brasília vai abordar meio ambiente e sustentabilidade

Governo do Distrito Federal · FEIRA DO LIVRO DE BRASÍLIA VAI ABORDAR MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE Entre os dias 30 deste mês e 8 de junho, o Complexo Cultural da República se transforma em um grande território de encontros. É a Feira do Livro de Brasília – Edição Especial: Meio Ambiente e Sustentabilidade. Nesta edição, o evento une literatura, educação ambiental e mobilização cidadã em torno de um propósito comum: valorizar o Cerrado e cultivar um futuro mais justo, consciente e com muita leitura. Tendo como foco a educação ambiental, Feira do Livro apresenta programação diversificada | Foto: Divulgação/Sema-DF Promovida pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com a Câmara do Livro do Distrito Federal, a feira tem apoio das secretarias de Educação (SEEDF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O evento faz parte da Semana do Meio Ambiente e propõe uma agenda qualificada de atividades culturais, formativas e sensoriais. A educação e o meio ambiente caminham juntos quando pensamos no futuro do nosso país”, reforça a vice-governadora Celina Leão. “A Feira do Livro de Brasília, nesta edição especial, é uma celebração do conhecimento, da natureza e da cidadania”, comemora o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Levar a literatura para o coração do Cerrado, conectada à educação ambiental, é uma forma poderosa de inspirar novas gerações a cuidar do meio ambiente com consciência e responsabilidade.”  Cidade da Leitura O evento é gratuito e tem a expectativa de reunir mais de 40 mil visitantes, com ações voltadas a estudantes, professores, famílias, mediadores de leitura, educadores ambientais, autores e artistas. Entre os destaques, está a criação da Cidade da Leitura e da Sustentabilidade Ambiental, um espaço cenográfico e educativo voltado à convivência intergeracional, à educação ambiental e à fruição artística e literária. Será um dos espaços centrais da feira, reunindo uma intensa programação de oficinas ambientais, contação de histórias e atividades educativas voltadas à valorização do Cerrado e à consciência ecológica. [LEIA_TAMBEM]O programa de visitação escolar beneficiará mais de 6 mil estudantes da rede pública de ensino, com transporte gratuito, kits lanche e mediação de atividades. Ao todo, mais de 172 ônibus escolares serão mobilizados durante os dez dias de evento — uma ação inédita que fortalece o direito à leitura e amplia o acesso à cultura como instrumento de cidadania ambiental. Com estrutura acessível, segura e sustentável, a feira também dará protagonismo à produção local, gerando renda e visibilidade para mais de 30 expositores, editores e autores independentes. A comunicação será multiplataforma, com presença nas redes sociais, conteúdos audiovisuais autorais e mobilização por meio de influenciadores dos universos da literatura, da educação e da sustentabilidade. Feira do Livro de Brasília – Edição Especial: Meio Ambiente e Sustentabilidade → Do dia 30 deste mês a 8 de junho, no Complexo Cultural da República (Esplanada dos Ministérios). Entrada gratuita.  *Com informações da Sema-DF

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3ª edição do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil será lançada com festa literária no Teatro Nacional

No próximo dia 23 de maio, às 9h, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro será palco do lançamento da 3ª edição do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, um dos mais importantes e inclusivos concursos literários voltados ao público jovem no país. A cerimônia contará com a presença de cerca de 400 crianças e adolescentes de escolas públicas, além de apresentação musical. A programação será conduzida por três nomes que representam diferentes gerações e experiências na literatura: Elise Feitosa, jovem escritora de apenas 13 anos; o poeta e fenômeno das redes sociais João Doederlein (Aka Poeta); e a escritora e professora de educação especial Cristina Gulherme. A atração musical do evento ficará por conta da banda Hey Johnny!, liderada pelo carismático vocalista João Daniel, jovem autista de 18 anos, conhecido por suas apresentações enérgicas e emocionantes em grandes eventos como o Brasília Capital Moto Week, Na Praia e performances com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. A curadoria da 3ª edição do Prêmio Candanguinho ficará a cargo de Roger Mello, renomado ilustrador e escritor brasiliense | Foto: Divulgação/Secec-DF O prêmio é uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de Termo de Colaboração. O secretário Cláudio Abrantes destacou que o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil chega à sua terceira edição como uma verdadeira celebração à criatividade das crianças e dos adolescentes. “Em um tempo em que os jovens estão cada vez mais conectados às redes sociais e, ao mesmo tempo, distantes dos livros, iniciativas como essa são fundamentais para reacender o encantamento pela leitura e fortalecer a relação com a palavra escrita”, disse. [LEIA_TAMBEM]“Mais do que um concurso literário, o Candanguinho é uma resposta sensível e necessária a um dos maiores desafios da nossa geração: reaproximar os jovens da leitura. Ao valorizar a poesia feita por crianças e adolescentes, damos espaço à imaginação, ao pensamento crítico e à expressão de mundos interiores que, muitas vezes, não encontram voz em outros lugares”, acrescenta Abrantes. As inscrições para o concurso estarão abertas a partir do dia do lançamento e se estenderão até 31 de agosto. A divulgação dos finalistas ocorrerá até 15 de outubro, e a cerimônia de premiação será realizada no dia 7 de novembro, também na Sala Martins Penna. A curadoria da 3ª edição do Prêmio Candanguinho ficará a cargo de Roger Mello, renomado ilustrador e escritor brasiliense. Em 2014, Mello tornou-se o primeiro ilustrador latino-americano a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, a mais alta honraria internacional concedida a autores e ilustradores de livros infantis. Com investimento total de R$ 90 mil, o Prêmio Candanguinho contemplará três categorias de estudantes da rede pública e particular do DF e da Ride:   *   Crianças de 6 a 12 anos   *   Adolescentes de 13 a 17 anos   *   Crianças e adolescentes com deficiência (6 a 17 anos) Os três primeiros colocados de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, além de troféus e livros de autores de Brasília. Ao todo, 90 poesias serão selecionadas para compor uma coletânea, que será publicada em diferentes formatos: impresso, digital, em Braille e em audiobook narrado por jovens atores - assegurando a acessibilidade e democratização da leitura. A coletânea terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride), incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. A iniciativa contempla ainda ações culturais e oficinas literárias em diversas regiões administrativas do DF e da Ride, garantindo a inclusão de crianças e adolescentes de diferentes contextos sociais e realidades, com plena acessibilidade nos eventos (Libras, audiodescrição e estrutura física adaptada). Para Marcos Linhares, coordenador-geral do projeto, o Candanguinho surge como uma resposta direta ao grave cenário de leitura entre jovens. “Pesquisas recentes mostram um panorama alarmante: apenas 28% das crianças e adolescentes do DF têm o hábito de leitura semanal, enquanto 38% dos adolescentes brasileiros nunca leram um livro por iniciativa própria. Essa crise é mais severa entre estudantes da rede pública, que têm acesso três vezes menor a livros em comparação aos de famílias com maior poder aquisitivo”, enfatizou, lembrando que estamos diante de uma geração que consome redes sociais massivamente, mas se desconecta dos livros. “Isso compromete sua capacidade crítica e formação cidadã. O Candanguinho não é só um concurso, é uma estratégia de transformação social”. Com previsão de 1.500 inscrições, o Candanguinho destaca-se como uma das raras iniciativas no Brasil totalmente voltadas à produção poética infantojuvenil, ganhando destaque não só nacionalmente, mas também no cenário internacional, ao lado de prêmios como o D.H. Lawrence Children's Prize e os concursos da Young Poets Network, ambos no Reino Unido. 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil · Lançamento: 23 de maio, às 9h · Local: Sala Martins Pena, Teatro Nacional Cláudio Santoro · Inscrições: De 23 de maio a 31 de agosto · Categorias: - Crianças de 6 a 12 anos - Adolescentes de 13 a 17 anos - Crianças e adolescentes com deficiência (6 a 17 anos) · Valor total dos prêmios: R$ 90 mil (R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil por categoria) · Premiação: 7 de novembro, na Sala Martins Pena · Abrangência: Crianças e adolescentes residentes no DF e Ride-DF · Publicação: Coletânea com 90 poesias premiadas em formatos acessíveis (impresso, Braille, digital e audiobook) · Informações e regulamento neste link · Instagram/Facebook: @premiocandanguinhopoeta *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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Projeto Bebê que Lê incentiva leitura desde a primeira infância

Instigar a imaginação, a curiosidade e, acima de tudo, o gosto pela leitura é o principal objetivo do projeto Bebê que Lê, promovido pela Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira, na SQS 108/308. As oficinas ocorrem desde 2023, às terças e quintas-feiras, com participação de 30 crianças de 4 meses a 2 anos, divididas em três turminhas. Não há vagas abertas no momento, mas os interessados podem se inscrever na lista de espera. O formulário está disponível no Instagram da biblioteca. Ana Neila Torquato idealizou o projeto Bebê que Lê para incentivar a leitura desde a primeira infância | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Aqui falamos sobre escritores, ilustradores, literatura, pensando em incentivar a leitura desde a primeira infância, mas também trazer a família para a biblioteca e instrumentalizar os pais a fazerem a mesma mediação em casa”, explica a idealizadora do projeto, Ana Neila Torquato, que também é professora e escritora de títulos infantis. “Com os encontros, o nosso número de leitores cresceu, já que os pais vêm para trazer as crianças e acabam pegando livros não só para os filhos, mas para eles mesmos.” Em cerca de 30 minutos, duração média das atividades, as crianças são imersas em um mundo cheio de aventuras que só a leitura é capaz de proporcionar. “Começamos com músicas e brincadeiras relacionadas aos livros, que é o objeto central da mediação, e depois tem a socialização das crianças e dos pais ou responsáveis, com o manuseio dos livros e a escolha de quais vão levar para casa. A intenção é que a mediação de leitura continue em casa, já que não adianta que a criança tenha contato com os livros apenas uma vez por semana”, esclarece Torquato. Camila Souto percebe impactos positivos do projeto nos filhos Mateus e Maria Teresa, como concentração e o interesse pela leitura em casa Os encontros fazem parte da rotina da estatística Camila Souto, 36, há cerca de seis meses. Mãe de Maria Teresa, 2, e de Matheus, 1, ela comenta os benefícios que as atividades promovem para o desenvolvimento infantil: “Eles ficam muito concentrados na apresentação e já percebi mudanças em casa também. Nós levamos alguns livros toda semana e eles têm gostado de ler durante o dia e, principalmente, à noite”. O pequeno Rafael, de 11 meses, foi recentemente contemplado com uma vaga no projeto. A mãe dele, a arquiteta Isadora Banducci, 35, conta que estava ansiosa pelos encontros. “A leitura tem que vir em primeiro lugar mesmo. Aqui temos um momento muito especial, em que a contadora consegue envolver as crianças e despertar o interesse na história com músicas e brincadeiras”, diz ela. Reduto cultural “A contadora consegue envolver as crianças e despertar o interesse na história com músicas e brincadeiras”, diz Isadora Banducci, mãe de Rafael, de 11 meses Além do Bebê que Lê, a Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira promove diversas atividades durante o ano. Em janeiro e fevereiro, ocorre o Férias na Biblioteca, com contação de histórias e outras atrações para a criançada. Em abril, ocorre a Semana do Livro Infantil, que neste ano vai homenagear o escritor Monteiro Lobato, com ações voltadas às crianças de até 2 anos. Esses dois eventos são abertos ao público. O mês mais caipira do ano tem uma programação especial para os leitores: o Cordel Junino recebe escritores e músicos de Brasília para um dia inteiro dedicado à expressão cultural, com participação livre. Em maio e setembro, é a vez de a Piqueteca encher a área verde da unidade. Os visitantes levam o próprio lanche e participam de atividades culturais, como apresentações de mágica, de palhaçaria, entre outras. As datas dos projetos são divulgadas no Instagram, conforme revela a articuladora do equipamento escolar, Diane Gregory Mee. Para ela, os eventos são uma forma de estreitar a relação com a comunidade e aumentar o número de empréstimos. “A leitura eleva o nível de escrita, independentemente da idade. Quando você lê, passa também a ser um bom escritor. E começando desde cedo, podemos despertar o amor das crianças pela leitura, que é o maior objetivo de qualquer biblioteca”, define. “Começamos com músicas e brincadeiras relacionadas aos livros, que é o objeto central da mediação, e depois tem a socialização das crianças e dos pais ou responsáveis, com o manuseio dos livros e a escolha de quais vão levar para casa”, relata Ana Neila Torquato Reservados para as escolas públicas, são promovidos o Hora do Conto, que ocorre ao longo do ano, e o Contos Assombrosos, previsto para agosto. Instituições interessadas devem procurar a biblioteca pelo Instagram, e-mail biblioteca108.308s@gmail.com ou pelos telefones (61) 3318-2627 e (61) 99331-9638 (Diane Mee). Para pegar livros emprestados, basta fazer o cadastro na unidade. É preciso apresentar um documento oficial com foto e um comprovante de residência. A associação é válida por um ano e é sugerida a contribuição anual de R$ 50, revertidos na compra de novas obras. O prazo é de 15 dias, sendo possível pegar até três títulos por vez, com renovação por e-mail. O acervo conta com mais de 7 mil títulos, incluindo poesia, crônicas, ficção, literatura brasileira, portuguesa, francesa, italiana e muito mais. O espaço funciona de segunda a quinta, das 8h às 22h, e às sextas, das 8h às 18h. A redução do horário ocorre devido à coordenação coletiva dos professores.  

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Brasília desafia queda nacional nos índices de leitura, e Biblioteca Nacional bate recordes de empréstimos de livros

Enquanto o Brasil vê a leitura de livros perder espaço entre a população, Brasília segue resistindo à tendência nacional. Dados da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) mostram que, em 2024, houve um aumento expressivo no número de usuários cadastrados e empréstimos de livros, consolidando a capital federal como um polo de incentivo à leitura. Frequentadora da Biblioteca Nacional de Brasília, a advogada Eliana Santiago se diz apaixonada pelos livros de romance policial | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em comparação com 2023, o número de novos cadastros na BNB saltou para 79%, com 3.130 novos leitores inscritos no sistema de empréstimos. Já o total de obras levadas para casa cresceu 66%, alcançando 23.062 empréstimos no ano. Atualmente, 14.759 pessoas estão aptas a usufruir do acervo da biblioteca gratuitamente. As mulheres representam a maioria dos leitores (54%), enquanto os homens correspondem a 46%. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, comemora o crescimento no número de empréstimos: “Estamos no caminho certo, incentivando a leitura e investindo no nosso acervo” “Os números mostram que o livro está mais vivo do que nunca. Praticamente dobramos os novos registros de leitores e de quantidades de livros que o pessoal está levando para casa para ler. Estamos no caminho certo, incentivando a leitura e investindo no nosso acervo”, explica a diretora da BNB, Marmenha Rosário. A servidora atribui o sucesso dos números a um conjunto de fatores, como investimento no acervo, surgimento de novos clubes de leitura, atividades culturais e ao próprio interesse pessoal dos brasilienses pela leitura. “Temos investido para trazer o público jovem para a biblioteca, e eles estão movimentando bastante a leitura de livros, especialmente os da literatura asiática”. Segundo a diretora da biblioteca, os títulos mais procurados refletem a diversidade de interesses dos leitores brasilienses: enquanto os mais jovens demonstram grande apreço por gibis e mangás, os públicos mais velhos exploram obras de ciências, história e direito. A literatura, de modo geral, continua sendo a principal escolha entre os frequentadores da BNB. Hábito da leitura Em comparação com 2023, o número de novos cadastros na BNB saltou para 79%; já o total de obras levadas para casa cresceu 66% O cenário do Distrito Federal contrasta com a realidade nacional. A 6ª Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em novembro de 2024, revelou que 53% da população brasileira não leu nenhum livro nos três meses anteriores a essa coleta de dados, um marco inédito na série histórica. O número de leitores caiu de 52% para 47% nos últimos cinco anos, indicando uma perda de 6,7 milhões de leitores no país. Apesar da queda no Brasil, Brasília segue se destacando. No DF, 52% da população mantém o hábito da leitura, segundo a mesma pesquisa, demonstrando que a cidade preserva um compromisso com a cultura e o conhecimento. O número cresceu dois pontos percentuais em relação a 2019, o que demonstra o cenário positivo em relação ao retrato nacional. Bibliotecária da BNB há 16 anos, Cida Moura disse que sempre leu muito: “Quase tudo que chega de livro passa pelas minhas mãos, e eu logo separo os livros que gostaria de ler” Foi justamente a paixão pela literatura que moldou a escolha de carreira de Cida Moura, 47, que há 16 anos trabalha como bibliotecária na BNB. “Sou muito curiosa e, em toda vida, sempre li muito. Por ser bibliotecária, quase tudo que chega de livro passa pelas minhas mão,s e eu logo separo os livros que gostaria de ler”, conta a servidora, que está entre as leitoras assíduas do espaço. A advogada Eliana Santiago, 67, também é outra leitora recorrente da biblioteca e se diz apaixonada pelos livros de romance policial. “Na infância, a gente não tinha muito incentivo, e na adolescência, eu lia os livros para fazer a ficha literária. Nem sempre a escolha da escola me atraía. Depois de formada, conheci os livros de Sidney Sheldon e Agatha Christie”, conta. A paixão pela literatura logo floresceu e hoje é cultivada na família. “É um hábito que tenho há mais de 30 anos e passei para o meu filho”, relata, acrescentando que não abre mão da experiência de ler o livro físico. “Não gosto de ler no computador; eu preciso sentir o papel, usar o marcador de páginas. Ter contato físico com a obra parece que gera uma cumplicidade entre o leitor e o escritor”.

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Colônia de férias em biblioteca de Taguatinga diverte a garotada no fim do recesso

Pães de queijo saindo do forno, um bolo de chocolate quentinho, milk shakes e biscoitinhos com glitter em diversos formatos – esses foram alguns dos destaques que marcaram a segunda edição da colônia de férias Sabores e Histórias, que utiliza atividades lúdicas para despertar o amor pela literatura nas crianças de Taguatinga. A programação, elaborada em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), começou na quarta-feira (5) e terminou nesta sexta-feira (7), na Biblioteca Escolar Comunitária Valéria Jardim. Turma com as mãos na massa: aprendizado fica mais divertido quando atividades lúdicas fazem parte da programação | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Durante as manhãs e tardes, crianças de 7 a 12 anos participaram gratuitamente das atividades, que contaram com mais de 80 inscrições. Cada dia abordou uma temática especial para os pequenos leitores. O primeiro tema foi “Corte e Costura Criativa”, e os participantes confeccionaram fantasias e acessórios inspirados em personagens literários, além de customizarem ecobags com trechos de livros ou ilustrações baseadas em suas leituras favoritas, incentivando a expressão artística e a criação manual. Já no segundo dia, as crianças colocaram a mão na massa com a oficina “Gastronomia Literária”, onde o universo dos livros ganhou forma e sabor com a criação de receitas inspiradas em obras literárias da oficina “Histórias Comestíveis”. O terceiro dia teve como abordagem “Jogos Literários”, com uma caça ao tesouro literário que desafia as crianças a resolver pistas inspiradas nas páginas dos livros. O dia também teve sessões de contos interativos, durante as quais os participantes puderam escolher finais alternativos para clássicos da literatura. Histórias na mesa Alice Costa gostou da experiência: “Nunca aprendi a cozinhar um bolo, e hoje estou fazendo um igual ao da história” Absorta na parte gastronômica do segundo dia da colônia de férias, Alice Barros de Medeiros Costa, de 7 anos, ficou empolgada para fazer um bolo pela primeira vez. “Eu não tinha nada para fazer em casa, então vim para cá”, contou. “Nunca aprendi a cozinhar um bolo, e hoje estou fazendo um igual ao da história”. Júlia Dourado: “Aqui a gente lê tudo gratuito, sai um pouquinho do celular e faz amizades com pessoas novas” Depois de se encantar com a história da Cinderela, Júlia Dourado, 10, reforçou a importância da colônia de férias para sair das telas e entrar na imersão que os livros físicos podem proporcionar: “Aqui a gente lê tudo gratuito, sai um pouquinho do celular e faz amizades com pessoas novas. Também aprendemos português e trabalhamos a imaginação, principalmente nos livros que não têm desenho”. Luciane Azeredo, professora de gastronomia, elogiou o desempenho das crianças: “Na leitura elas têm toda essa questão imaginativa, e na cozinha estão vendo um pouquinho de lá se materializando, feito pelas próprias mãos” Já para Henrique Antonioli, 9, a parte mais interessante da programação foi a oportunidade de fazer amigos – além dos momentos de degustação. “Estou me divertindo, fazendo amizades, e depois vai ser a merenda, que é a melhor hora do dia”, disse. As atividades ocorreram com o auxílio de professores da SEEDF. Entre os profissionais que orientavam as crianças, a professora de gastronomia da Escola de Sabores, Luciane dos Santos Azeredo, lembrou que a junção da etapa literária com a culinária forma uma construção lúdica de extrema riqueza para as crianças. “Na leitura elas têm toda essa questão imaginativa, e na cozinha estão vendo um pouquinho de lá se materializando, feito pelas próprias mãos”, comentou Luciane. É fantástica a materialização dessa imaginação, um doce na medida certa.” Ganho para a comunidade “Quando é desenvolvida de uma forma lúdica, a leitura chama mais atenção, e eles participam mais, porque não estão só em uma sala de aula consumindo conteúdo, estão praticando” Sandra Barros, coordenadora da Biblioteca Escolar Comunitária Valéria Jardim O projeto estimula a imaginação e a criatividade dos participantes oferecendo uma combinação de atividades práticas que integram literatura, gastronomia e artesanato, com foco no desenvolvimento motor, cognitivo e social das crianças. Para a coordenadora da biblioteca, Sandra Barros, o projeto promove a descoberta de novas formas de aprender e interagir com o mundo da literatura. “São várias habilidades que as crianças estão adquirindo ao longo desses dias na colônia de férias”, avaliou a gestora. “Sabemos a dificuldade que as crianças têm pelo gosto da leitura e da escrita, ainda mais com o meio digital, então trabalhamos com o livro físico e a participação do aluno com o que ele entendeu da história. Quando é desenvolvida de uma forma lúdica, [a leitura] chama mais atenção, e eles participam mais, porque não estão só em uma sala de aula consumindo conteúdo, estão praticando e de fato colocando a mão na massa.” Sandra observou que muitas crianças advindas de casas de acolhimento fazem parte do projeto. “Essas crianças, muitas vezes, não têm a oportunidade de sair daquele espaço para vivenciar coisas novas”, avaliou. “Fiquei emocionada quando uma criança disse ter sido o dia mais feliz da vida dela. Isso é muito gratificante”.

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DF Raízes do Sertão celebra a cultura nordestina 

Uma viagem ao coração do Nordeste está prestes a começar no Distrito Federal. O projeto DF Raízes do Sertão levará, entre este sábado (25) e 13 de abril, uma vasta programação cultural gratuita para 11 cidades do DF e do Entorno. Com palcos temáticos que homenageiam estados nordestinos, o evento tem entrada gratuita à comunidade e oferece um mergulho nas manifestações tradicionais, como música, literatura de cordel, teatro, danças e homenagens a mestres da cultura popular. O Mamulengo Fuzuê abre a programação neste sábado, em Ceilândia | Foto: Divulgação/Davi Mello A primeira parada, batizada de Nordeste nas Cidades, será neste fim de semana (25 e 26), em Ceilândia. Com teatro infantil, contação de histórias, cordelistas, quadrilha caipira e shows musicais, famílias e entusiastas da cultura nordestina poderão se divertir e festejar.  “Nada mais justo do que não só homenagearmos, mas valorizarmos a cultura nordestina por meio dos nossos artistas, mestres e mestras da cultura popular” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa O projeto é fruto de um chamamento público promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com a organização da sociedade civil (OSC) Brasil Sapiens, e busca, além de entreter, promover o diálogo entre a comunidade local e as raízes culturais do Nordeste. Para participar, basta acessar o site oficial do evento, que será realizado sempre aos sábados e domingos, e garantir ingressos gratuitos. Programação “Brasília é a capital mais nordestina do nosso país, e nada mais justo do que não só homenagearmos, mas valorizarmos a cultura nordestina por meio dos nossos artistas, mestres e mestras da cultura popular”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes.  Em Ceilândia, a programação de sábado começa às 17h, com encenação do grupo teatral Mamulengo Fuzuê, e segue com Bumba meu boi Jatobá Cia Articum (18h20), show com Som de Classe (20h) e show com Rapadura XC (21h30). Já no domingo, a festa abre às 16h, com os Mamulengos Sem Fronteira, seguido por uma apresentação de Reisado (17h10), performance dos Meninos de Ceilândia – frevo e bonecos gigantes (20h30) e grupo Taleta de Bambu (20h30).  Veja, abaixo, o cronograma das apresentações.  Santa Maria – Maranhão ⇒ 1º e 2 de fevereiro Planaltina de Goiás – Conexão Nordeste ⇒ 8 e 9 de fevereiro Gama – Rio Grande do Norte ⇒ 15 e 16 de fevereiro Guará – Pernambuco ⇒ 22 e 23 de fevereiro Sobradinho – Alagoas ⇒ 8 e 9 de março São Sebastião – Bahia ⇒ 15 e 16 de março Samambaia – Sergipe ⇒ 22 e 23 de março Recanto das Emas – Ceará ⇒ 29 e 30 de março Planaltina – Paraíba ⇒ 5 e 6 de abril. Plano Piloto – Mestre Teodoro Freire ⇒ 12 e 13 de abril. Mais informações: @raizesdosertaodf e www.sympla.com.br/evento/raizes-do-sertao-conexao-nordeste/2773244   *Com informações da Secec-DF  

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Distrito Federal tem dois semifinalistas no Prêmio Jabuti 2024

Dois autores que moram no Distrito Federal estão entre os dez semifinalistas da categoria Romance Literário da 66ª edição da maior premiação do gênero no Brasil: o Prêmio Jabuti. Os indicados são Fabiane Guimarães, concorrendo com Como se fosse um monstro, e André Cunha, indicado por Quem falou?. O prêmio possui 22 categorias, que abrangem eixos de literatura, não ficção, produção editorial e inovação. Os nomes dos finalistas serão divulgados em 5 de novembro. Já a cerimônia de premiação está programada para 19 de novembro, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. As obras  Segundo Fabiane Guimarães, Como se fosse um monstro “discute a maternidade do ponto de vista das mulheres que não querem ser mães” | Fotos: Divulgação/Secec-DF Fabiane Guimarães  explica que a ideia de seu livro Como se fosse um monstro surgiu a partir de uma reportagem que abordava um mercado clandestino: a prática de barriga de aluguel no Brasil. “Eu achei aquele tema muito interessante e falei ‘poxa, daria uma história muito legal’”, lembra. “E aí eu fiquei obsessivamente pensando nessa história na história de uma mulher que seria barriga de aluguel. Basicamente, esse é um livro que discute a maternidade de um ponto de vista um pouco atípico. Ele discute a maternidade do ponto de vista das mulheres que não querem ser mães. Trata sobre o direito de a mulher ao que ela pode fazer com o próprio corpo”. A autora recebe a indicação como um importante momento em seu trabalho: “Eu sou escritora há 15 anos, então é um momento de reconhecimento do meu trabalho, de valorização, porque nem sempre é fácil ser escritor, muito menos ser escritor aqui no DF. A gente está longe dos centros culturais do país, que ficam na região Sudeste, então eu estou feliz principalmente por isso”. Quem falou?, de André Cunha, foi produzido a partir do contexto da pandemia de covid-19 André Cunha, por sua vez, relata que  a inspiração para o livro Quem falou? surgiu da vontade de falar da experiência da pandemia da covid-19 sob uma perspectiva não óbvia. “Foi um período traumático e de retração da economia, mas não para todos”, pontua. “A indústria farmacêutica, por exemplo, viveu o seu auge. Na história, a narradora e protagonista Rebeca Witzack namora um cara que é representante comercial de um laboratório especializado em fabricar testes virais e vacinas. E esse cara ‘racha de ganhar dinheiro’, ou, como descobri que falam em Santa Catarina, onde se passa a história, ‘enricou na barriga grande’. Aí a obra apresenta esse contraste entre o fim do mundo lá fora e o ápice do luxo aqui dentro”. O autor considera que Quem falou? é uma obra mais consistente e comercialmente viável, sendo um reflexo da sua evolução como autor. “Fui aprimorando meu estilo ao longo do caminho”, aponta. “Receber a indicação é a ponta do iceberg. Tem muitos anos de dedicação e reflexão por trás; diria mesmo uma dose de teimosia. Escritor tem que ser teimoso. Desistir é sempre o caminho mais fácil”. Veja a listagem dos semifinalistas do Prêmio Jabuti de Literatura 2024. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa 

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Projeto literário transforma alunos do Paranoá em leitores apaixonados

A Escola Classe (EC) 05 do Paranoá, referência em programas literários no Distrito Federal, realizou, em 25 de outubro, o projeto Conhecendo Autores, Formando Leitores. A iniciativa reuniu cerca de 600 crianças da educação infantil e do ensino fundamental, do 1º ao 5º anos, em torno da literatura infantil. No projeto Conhecendo Autores, Formando Leitores, da Escola Classe 05 do Paranoá, os alunos puderam exibir criações inspiradas em obras de autores brasilienses | Foto: André Amendoeira/SEEDF O evento contou com a participação de cinco autores brasilienses – João Bosco, Mônica Damaso, Giulieny Matos, Tatiane Almeida e Ana Neila Torquato – e apresentou trabalhos dos alunos em sete estantes temáticas, explorando as obras estudadas ao longo do ano. “As crianças têm muita dificuldade de ler, e os pais também têm de incentivar a leitura, por diversos motivos”, explica Isabel Cristina Chrisostomo, vice-diretora da escola. “Por isso, a escola assume esse papel de aproximar os alunos da literatura, priorizando autores locais para que os jovens possam conhecê-los pessoalmente.” O escritor João Bosco Bezerra Bonfim compartilha suas experiências com alunos da EC 05 do Paranoá Da dificuldade ao encantamento O projeto tem transformado a relação dos estudantes com a leitura, como demonstram três pequenos leitores do 1º ano. Helena Rebeca da Silva Franco, 7 anos, superou suas dificuldades iniciais nas aulas de reforço e hoje é uma entusiasta dos livros. Seu colega Apolo Nauan Rodrigues de Souza, também de 7 anos, se encantou tanto com a obra Lagarta Vitória, de Giulieny Matos, e já sonha em ser escritor. “Eu queria escrever um livro para as pessoas nunca julgarem os outros pelas suas aparências”, contou. Completando o trio, Sophia Manuelly Rodrigues Silva, de 6 anos, que aprendeu a ler este ano, mal podia conter sua ansiedade para conhecer Mônica Alves, autora do livro E Daí? Eu Sei Que Não Sou Assim. “Eu quero fazer uma entrevista com ela para perguntar algumas coisas sobre os livros dela”, disse. João Bosco Bezerra Bonfim, autor de 31 livros, dos quais três foram utilizados no projeto, destacou a importância de humanizar a figura do escritor: “É fundamental que as crianças percebam que o escritor é uma pessoa comum, que conversa, ri e tosse como qualquer um. Isso desmistifica a ideia de que literatura é algo distante da realidade delas”. A autora Monica Alves e os alunos Apolo Rodrigues, Sophia Silva e Helena Franco  Impacto na comunidade Para Tatiane de Pádua Resende, coordenadora regional de ensino, o projeto vai além do incentivo à leitura. “Quando trazemos um autor à escola, a criança deixa de ver apenas o livro e passa a se identificar com aquela pessoa, percebendo que também pode ser autora um dia”, afirmou. A autora Mônica Alves destacou o retorno imediato que recebe das crianças: “Nossa função como escritores é estar na escola, participando de projetos como esse. O contato direto com os alunos resgata a autoestima deles e mostra que a literatura é um caminho possível para melhorar aspectos como a leitura, a escrita e a convivência”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Literatura e filmes de terror fazem parte da agenda cultural do fim de semana no DF

Em tempos de Halloween, uma programação especial para os fãs de terror toma conta deste fim de semana na capital federal. Desde cinema até literatura, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) fomenta diversos eventos gratuitos ou de baixo custo nos equipamentos públicos para quem quer se divertir com a temática. Confira a agenda cultural do Distrito Federal. O Filme O Iluminado, de Stanley Kubrick, é uma das atrações da programação do Cine Brasília, que celebra o Halloween com esse clássico do terror | Foto: Divulgação Cine Halloween Em clima de Halloween, o Cine Brasília exibirá, nesta quinta-feira (31), o clássico O Iluminado, de Stanley Kubrick. Serão duas sessões, às 20h30 e às 23h, com ingressos no valor de R$ 5. No longa, inspirado na obra de Stephen King, o ator Jack Nicholson dá vida ao zelador Jack Torrance, um homem isolado no enigmático Hotel Overlook. Conforme o inverno avança, ele começa a perder o controle da sanidade, envolvendo a família em uma trama de tensão psicológica e horror sobrenatural.  A programação do Cine Brasília deste fim de semana também celebra a obra da cineasta piauiense Dácia Ibiapina, com a mostra gratuita Confluências Cinematográficas, de 2 a 8 de novembro. A programação exibe gratuitamente oito produções de Dácia e recebe a cineasta para um debate no evento de abertura. O equipamento público também conta com estreias da semana, seleção de curtas e sessões especiais acessíveis. Os horários e trailers dos filmes estão disponíveis no site do Cine Brasília, que fica na Entrequadra Sul 106/107. Os ingressos estão à venda na bilheteria ou por este link.  Para completar a agenda de eventos da sétima arte, o tradicional Cineclube está de volta neste fim de semana após oito anos de pausa, com sessões gratuitas em vários pontos do DF nos meses de outubro, novembro e dezembro. As exibições serão no Balaio Café (Asa Norte), no Coletivo da Cidade (Estrutural) e na FEHSOLNA (Sol Nascente). Nesta quinta (31), às 19h30, no Balaio Café, e no sábado (2), às 15h, no Coletivo da Cidade, será exibido o filme Flor do Moinho, de Érica Bauer. Após cada sessão, será feito um bate-papo sobre as impressões a respeito de cada filme. Literatura Para quem curte uma leitura aterrorizante, autores e leitores de histórias de terror estarão presentes no 2º Terror Literário, que ocorre às 19h30 desta quinta, na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). O evento conta com leitura de contos autorais, mesa-redonda, criação de histórias coletivas e comida estilizada. A noite de Halloween receberá oito autores do DF e de Goiás, com entrada gratuita. Arte: Divulgação Música E, fugindo um pouco do terror, a capital também oferece entretenimento para quem curte uma boa orquestra. Nesta quinta, a Fundação Nacional das Artes (Funarte) retoma, após sete anos, o Circuito Pixinguinha, com apresentações de Alaíde Costa e da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro. A apresentação, aberta ao público mediante retirada de ingressos no Sympla, será no Eixo Ibero-Americano (antigo Teatro Plínio Marcos), a partir das 20h.

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Fim de semana terá Círio de Nazaré, desfile do 7 de Setembro e festival sinfônico

Não faltarão opções de lazer para os brasilienses neste final de semana de feriado. Algumas atividades têm início já nesta quinta-feira (5), como a 51ª edição do Círio de Nazaré, uma homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, padroeira do Pará e considerada rainha da Amazônia. A festa, tradicional de Belém (PA), será realizada na Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, no Lago Sul. Aviões da Esquadrilha da Fumaça riscam o céu de Brasília: desfile cívico terá várias atrações | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A novidade deste ano é que os fiéis poderão visitar uma exposição dos mantos usados na imagem desde 1999. A mostra estará disponível a partir das 20h30 desta quinta, das 18h às 23h de sexta (6) e sábado (7) e a partir das 10h de domingo (8). Haverá ainda uma quermesse, com comidas típicas paraenses e apresentação de bandas católicas, além de missa e procissão do Círio de Nazaré. Confira a programação.  Na sexta-feira, a partir das 19h, o auditório da BNB será palco de um sarau de música e poesia. Entre os destaques, está o autor Paulo Nilo, que apresentará sua obra Líquido & Psicótico. A entrada é gratuita. Desfile na Esplanada e passeio de balão Passeios gratuitos de balão serão oferecidos durante a ExpoAbra, no parque de exposições da Granja do Torto | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No feriado da Independência da República, no próximo sábado, ocorrerá o tradicional desfile do 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios. O evento é gratuito. A entrada do público será liberada a partir das 6h20 de sábado. O início está previsto para começar às 8h45. São esperadas 30 mil pessoas no local. As comemorações do 7 de Setembro deste ano devem fazer referência às enchentes no Rio Grande do Sul, com a participação de profissionais que atuaram no socorro ao estado. Além disso, também serão feitas homenagens aos atletas olímpicos que participaram dos Jogos de Paris. O desfile ainda contará com apresentações da Esquadrilha da Fumaça e de um desfile motorizado de carros das Forças Armadas. Também no sábado, a maior feira agropecuária do Distrito Federal, a ExpoAbra, vai oferecer passeios de balão gratuitos no parque de exposições da Granja do Torto. Informações sobre ingressos e horários estão no perfil da feira, no Instagram do evento. Feira de artesanato e música clássica Feira Banco de Talentos, no Venâncio Shopping, terá exposição de peças de dez artesãs do DF | Foto: Divulgação Até sábado, o Venâncio Shopping recebe a Feira Banco de Talentos. O público terá a oportunidade de conhecer os trabalhos de dez artesãs que expõem peças variadas entre decoração, acessórios, roupas e itens para o lar. A feira ocorre no piso térreo do shopping, das 8h às 18h. Além dos produtos, haverá um espaço reservado para atendimentos com assistentes sociais, psicólogos e assessoria jurídica ofertada pela Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Orquestra Filarmônica de Brasília apresentará a cantata Carmina Burana na Concha Acústica | Foto: Divulgação Já para quem aprecia música clássica, termina no sábado a quinta edição do Festival Sinfônico, na Concha Acústica de Brasília. Com um belo desfile de atrações, a última noite do festival promete reunir artistas dos mais variados estilos e ritmos musicais. No encerramento do evento, a Orquestra Filarmônica de Brasília marca presença. Na ocasião, o grupo vai encenar, pela primeira vez, a cantata cênica Carmina Burana, de Carl Orff. Além da música, o espetáculo contará com coreografia inédita da artista Cristina Pereira. Os ingressos podem ser comprados por meio do Sympla do evento.

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Lançado chamamento público para a 3ª edição do Prêmio Candanguinho de Literatura Infantojuvenil

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) lançou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (2) o Edital n° 31/2024 para realização de chamamento público de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) para executar a 3ª edição do Prêmio Candanguinho de Literatura Infantojuvenil. A premiação visa a criação de edital para seleção e premiação de 100 poesias em língua portuguesa de crianças e adolescentes de 6 anos a 17 anos residentes no Distrito Federal ou na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride-DF), divididas em três categorias: crianças de 6 anos a 12 anos, jovens de 13 anos a 17 anos e jovens com deficiência com idade entre 6 anos e 17 anos. O valor estimado para a realização da parceria é de R$ 500 mil. A iniciativa da premiação tem como objetivo incentivar a escrita, a leitura, a formação de mediadores de leitura e fomentar e divulgar a produção de livros | Foto: Divulgação/ Secec-DF A iniciativa da premiação tem como objetivo incentivar a escrita, a leitura, a formação de mediadores de leitura e fomentar e divulgar a produção de livros; promover concurso literário com a finalidade de fomentar, incentivar, promover, difundir e preservar a leitura, a escrita e a oralidade do Distrito Federal; e estimular a produção cultural local, apoiando artistas, grupos e coletivos artísticos e culturais do Distrito Federal, por meio de incentivos financeiros e capacitação necessária para desenvolvimento de seus trabalhos. As ações a serem cumpridas pela parceria envolvem, entre outras, a elaboração de edital para seleção e premiação de 90 poesias em língua portuguesa de crianças e adolescentes; a seleção e contratação de jurados e demais profissionais técnicos necessários à execução da premiação; o desenvolvimento e a implantação de ferramenta de tecnologia da informação que facilite o processo de recebimento das poesias e das inscrições de cada categoria no formato online, bem como a distribuição para o júri oficial; a condução de processo seletivo visando a receber as poesias concorrentes e encaminhá-las para avaliação do júri oficial; e a realização da premiação dos vencedores. Além disso, a OSC selecionada deve realizar a publicação de um livro/coletânea, disponível nas versões ebook e audiobook, com pelo menos cinco exemplares impressos em Braille; a distribuição de pelo menos um exemplar impresso do livro/coletânea para todas as bibliotecas públicas e bibliotecas escolares-comunitárias do Distrito Federal; a manutenção de um canal de comunicação permanente com os proponentes para sanar as dúvidas pertinentes aos editais; e a proposição e implantação do Plano de Comunicação e Mobilização Social com abrangência nas bibliotecas públicas, escolares e nas escolas do DF e da Ride; e a promoção de encontros de escritores brasilienses e suas obras com as crianças e os adolescentes nas bibliotecas escolares, públicas e nas escolas do DF e da Ride. Todos os documentos relativos ao chamamento público serão disponibilizados na aba Editais, seção Chamamento Público, no site da Secec-DF. Os interessados devem realizar a inscrição por meio do envio do formulário de inscrição e dos anexos pelos proponentes no período entre 2 de setembro até as 23h59 do dia 3 de outubro de 2024, para o e-mail premiocandanguinhodepoesia@cultura.df.gov.br. *Com informações da Secec-DF

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Alunos de Taguatinga são premiados em concurso de redação sobre fair play

A 5ª edição do concurso de redação da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Taguatinga chegou ao fim na última semana com a cerimônia de premiação, realizada no auditório do Centro Cultural do Sesi de Taguatinga Norte, na quinta-feira (29). Lotado de alunos, pais e professores, o auditório do Sesi se transformou em palco para receber os estudantes que se destacaram na produção de conteúdos artísticos sobre o tema “No esporte, na escola e na vida: o fair play como princípio!” A premiação do 5º concurso de redação da CRE de Taguatinga teve clima de festa e foi inclusiva | Fotos: Victor Bandeira/Ascom SEEDF O evento foi marcado pela inclusão. Na cerimônia, além do tradutor de libras presente no palco, em alguns momentos a plateia foi orientada a não bater palmas, mas apenas chacoalhar as mãos no ar, para acolher e incluir os alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deficiência auditiva. Em 2024, 298 trabalhos foram inscritos, dos quais 40 foram selecionados como finalistas nas oito categorias: relato de práticas, cartaz, pintura, fábula ilustrada, biografia, história em quadrinhos, poema e texto dissertativo-argumentativo. As redações foram corrigidas por professores da Universidade de Brasília (UnB). Heitor de Lima Leite, 14 anos, é aluno do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 19 e ficou em 3º lugar na categoria poema. O estudante é usuário de cadeira de rodas devido a uma miopatia, doença que afeta os tecidos musculares. Essa foi a primeira vez que participou do concurso, que tomou conhecimento por meio de um professor que o incentivou a participar e o ajudou a pesquisar sobre o tema. “Eu pesquisei alguns casos de fair play e vi mais nas Olimpíadas. Teve um caso da Olimpíada de Pequim, em 2008”, disse. O estudante da EC 18 Otávio da Silveira Mapeli escreveu uma biografia sobre o professor de educação física Fernanda de Campos O coordenador da Regional de Ensino de Taguatinga, Murilo Marconi Rodrigues, ressaltou que, dentro do esporte, o fair play tem um papel importante na construção do caráter e na educação moral dos indivíduos. Ensina valores importantes, como tolerância, empatia e autocontrole, que são fundamentais tanto no esporte quanto na vida. “Falar de esporte é algo que me alegra muito, pois o esporte sempre fez parte da minha vida e acredito que, a partir das práticas esportivas, muitas vidas podem ser transformadas. A vida nos oferece momentos diferenciados e precisamos fazer desses momentos algo único”, ressaltou. Inspiração Otávio da Silveira Mapeli, aluno da Escola Classe 18, foi premiado como melhor redação na categoria de biografias. O estudante escolheu escrever sobre seu professor de educação física Fernando de Campos de Azevedo e quando leu sua redação no palco emocionou todos os presentes. “Foi bem legal. Eu comecei meio desorganizado, tudo fora do lugar, mas aí foi começando a encaixar tudo, organizando tudo. A escolha foi porque ele foi um ótimo exemplo de fair play. Para mim, ele é uma história de superação e é muito legal”, justificou o estudante. Os vencedores, além de terem recebido medalhas e troféus, entre outros prêmios, agora são coautores do livro com a coletânea dos trabalhos finalistas. O livro, contendo as melhores redações, foi disponibilizado logo na entrada. A obra será interativa e reunirá os cinco trabalhos finalistas de cada categoria, sendo composta por duas partes. A primeira metade será destinada aos estudantes, com diversas atividades a serem realizadas. Já a segunda parte servirá como orientação aos servidores da Educação, com informações sobre a realização do concurso. Confira os primeiros colocados – Relato de Práticas para os Profissionais da Educação Vencedor: Josimar Coutinho Bonfim Escola Classe 02 de Vicente Pires – Cartaz para Ensino Especial Vencedor: João Miguel de Oliveira Aquino Escola Classe 02 de Vicente Pires – Pintura para estudantes da Educação Infantil Vencedora: Isadora Sousa Silva Centro de Ensino Infantil 02 de Taguatinga – Fábula ilustrada para os 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental Vencedor: Ícaro Cairo Ramos de Oliveira Escola Classe 26 de setembro – Biografia para os 4º e 5º anos do Ensino Fundamental Vencedor: Otávio da Silveira Mapeli Escola Classe 18 de Taguatinga – História em quadrinhos para os 6º e 7º anos do Ensino Fundamental Vencedor: Matheus Felipe Oliveira Pires Centro de Ensino Fundamental 05 de Taguatinga – Poema para os 8º e 9º anos do Ensino Fundamental Vencedora: Sophia Pontes Santos Escola Bilíngue de Taguatinga – Texto dissertativo-argumentativo para o Ensino Médio Vencedor: André Ferreira Reis de Oliveira Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (CEMEIT) *Com informações da SEEDF

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Literatura fantástica invade a Biblioteca Nacional de Brasília no sábado (17)

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) irá receber o 2° Encontro de Literatura Fantástica (Elifant) no próximo sábado (17), das 13h às 17h, com entrada gratuita. Nesta data, quem acredita que exista apenas uma realidade vai ter de olhar para o mundo de outro jeito depois de acompanhar escritores e escritoras locais desse gênero nas mesas “De onde estou, escrevo”, sobre a literatura a partir de espaços habituais, e “Escrevendo literatura insólita”, com relatos de artistas tocados pelos mistérios do cerrado, suas rochas de quartzo, cachoeiras e o céu como testemunha. O 1º Elifant foi realizado no Sesc Presidente Dutra, no Setor Comercial Sul | Foto: Divulgação/Secec Tatyana Azevedo é jornalista e autora das obras Meu querido astronauta, lançada em 2023, e A improvável Anelise, em 2017. Ela é também uma das organizadoras da segunda edição do Elifant, junto com os pares Paulo Souza e Patrícia Baikal, que escrevem literatura fantástica. “Minha expectativa é que o evento abra espaço para o encontro de leitores e escritores do cerrado. Criar ambientes de troca de experiência é importante na formação de leitores e escritores. A Biblioteca Nacional é o espaço ideal para esse encontro”, disse ela, que nos anos 1980 já acompanhava reprises do clássico de TV dos anos 1960, Além da Imaginação (Twilight Zone), sobre histórias extraordinárias. Segundo Tatyana, todas as pessoas têm por perto algum tipo de portal de acesso a outras realidades, mas poucas aceitam que podem trazer um pouco dessa fantasia para a vida real. “É isso que torna a vida de escritor e a literatura fantásticas tão especiais. Podemos unir esses mundos em um só”, acrescentou. Outra organizadora do evento, Patrícia Baikal participou da coletânea Terra suspensa em 2018, tendo lançado Mulher com brânquias e o conto Onde se morre todos os dias, em 2017, e Mariposa, há dez anos — todos independentes. “Escrevo fantasia por afinidade, gosto de vislumbrar realidades diferentes da nossa. E porque acredito que escrever esse tipo de literatura pode, de alguma maneira, nos forçar a pensar em alternativas para melhorar o mundo”, justificou sua afinidade com o gênero. Paulo Souza é escritor e o editor responsável pela Feraz Editora, tendo publicado o livro Ponto Para Ler Contos em 2016 e participado da Antologia Sombria em 2018. Sua obra mais recente a novela Clarice, a Última Araújo, lançada também em 2018. Ele organizou o 1° Elifant no mesmo ano no Sesc Presidente Dutra, ocasião em que convidados elaboraram sobre construção de narrativas, personagens e cenários. Paulo afirma que o perfil para o público de literatura fantástica é o mais diverso possível, abrangendo desde o segmento infantil ao mais maduro e contendo histórias dos mais diversos tipos. Nascido na capital federal, ele afirma que há muitos brasilienses produzindo literatura fantástica. “O Elifant tem como objetivo justamente reunir esses autores e aproximá-los de seus leitores”, reforçou. O evento conta com o apoio do Relampeio Festival Literário Internacional, um dos primeiros eventos literários online durante a pandemia da covid-19. “Em um contexto em que não sabíamos o impacto da doença no Brasil e no mundo, decidimos aproveitar a ausência das barreiras sanitárias nos meios digitais para reunir gente de fantasia, ficção científica e horror de vários países em debates ao vivo, gratuitos e trilíngues, transmitidos pelo YouTube”, rememorou. Serviço 2° Encontro de Literatura Fantástica (Elifant) Local: Biblioteca Nacional de Brasília Data: 17 de agosto Horário: das 13h às 17h Entrada gratuita Mais informações: @elifant_do_cerrado *Com informações da Secec  

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Dia Nacional do Escritor: GDF incentiva produção literária com DNA brasiliense

Os escritores têm papel fundamental na sociedade, reconhecidos com uma data nacional só para a categoria, celebrada em 25 de julho. Além de entreter, compartilham conhecimento, questionam e refletem a cultura em que estão inseridos. No Distrito Federal não é diferente. Por aqui, temos vários expoentes que levam a produção mundo afora e, com incentivos do Governo do Distrito Federal (GDF), compartilham esses universos reais e imaginários também com quem vive no Quadradinho. Especialmente com quem tem menos acesso a esse tipo de produção. Uma dessas ações foi a sanção da lei nº 7.393/2024, no início deste ano, que cria o programa de valorização dos escritores e escritoras brasilienses. O objetivo é incentivar a difusão das obras literárias e privilegiar a inserção dessas histórias nos acervos dos órgãos e bibliotecas públicas do DF. Entre as novidades trazidas pela nova legislação está a inclusão de um título de autoria brasiliense para cada dez livros adquiridos. Também se incentiva a realização de prêmios literários, exposição de obras de autores da capital, palestras e seminários. Programa do GDF prevê que a cada 10 livros adquiridos por equipamentos públicos, um seja assinado por autor brasiliense | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília Escritor e presidente da Academia Gamense de Letras, Manoel Pretto é autor da proposta que se tornou lei e viabilizou o programa de valorização dos escritores e escritoras brasilienses. “Muitas vezes, as escolas trabalham com escritores de outros lugares, e os nossos ficam na periferia da literatura”, analisa Pretto. Porém, ele acredita que com esse incentivo o cenário tem tudo para mudar. “Esse projeto veio para reparar alguns erros dentro da estrutura escolar e da sociedade. Temos escritores relevantes que os próprios vizinhos não conhecem”, acentua. Acesso à cultura Conhecido de todos os envolvidos com arte e produção cultural no DF, o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) é o principal mecanismo de fomento para viabilizar e democratizar o acesso da população à cultura em todo o Quadradinho. Por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), o FAC oferece apoio financeiro por meio de projetos selecionados em editais públicos. R$ 4 milhões Montante destinado à literatura pelo FAC 2024 O financiamento permite a realização de filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF. Para se ter uma ideia, dos R$ 45 milhões em investimentos previstos no edital 2024 para 21 categorias, R$ 4 milhões serão destinados para projetos voltados para a literatura. O valor é maior do que o investido no ano passado, quando o edital previa R$ 30 milhões, sendo R$ 2,86 milhões para projetos literários. O poeta mineiro-brasiliense Alberto Braga Horta, nascido em Carangola (MG), é ganhador do prêmio Jabuti – o maior do país na literatura – com o livro Fragmentos da Paixão, publicado graças ao apoio do FAC. “É muito frequente não se dar nenhuma importância à literatura, particularmente, à poesia. A literatura, querendo ou não, mostra o mundo atual, os problemas sociais. O autor se reflete na sua literatura e a boa literatura contribui para o refinamento da sensibilidade”, define. Por isso, ele defende a importância da atuação do poder público para a disseminação dessa expressão artística: “Acho muito importante o apoio à cultura pelo Estado”. Estreante na literatura, Luciany Osório está prestes a ter o sonho de ser escritora realizado. Contemplada pelo FAC, ela lançará o livro Fale baixo, menina!, em outubro. Como contrapartida, exigida em todos os projetos aprovados no programa, fará dez apresentações em escolas da zona rural e urbana de Brazlândia, região onde também atua como arte-educadora de estudantes com altas habilidades. Luciany Osório: “Eu queria um trabalho de diálogo e reflexão com as crianças, e o FAC proporcionou que o livro chegasse a esse público” | Foto: Arquivo pessoal “Eu nunca tinha pensado em escrever um livro, mas a vontade começou a surgir de uns anos para cá. Como professora, acho relevante a mensagem que o texto vai transmitir para meninas e mulheres, pois trata sobre a voz da mulher e o cerceamento na sociedade desde que a gente se entende por gente”, explica. Para ela, o investimento do GDF é crucial. “Se não fosse o FAC, provavelmente, eu não teria a oportunidade de publicar. Não só isso. Eu queria um trabalho de diálogo e reflexão com as crianças, e o FAC proporcionou que o livro chegasse a esse público: as crianças da zona rural e periferia”, celebra. Luciany aproveitou a liberdade de trabalho que o FAC dá para inserir pessoas da comunidade na produção do livro. Por isso, convidou um ex-aluno das altas habilidades, Bruno Bryan, para ilustrar o livro. “Assim como o FAC incentiva a gente, a gente pode incentivar e dar oportunidade para quem está começando na produção cultural”, ressalta. Prêmios e incentivos A Biblioteca Nacional de Brasília receberá a terceira edição do Prêmio Candanguinho de Literatura | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Em outra frente de incentivo à literatura brasiliense, a Secec vai realizar a segunda edição do Prêmio Candango de Literatura, que contará com investimentos de R$ 1,5 milhão. A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) também receberá a terceira edição do Prêmio Candanguinho de Literatura, voltado para crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos. Serão R$ 500 mil investidos para a realização do evento. Além disso, será investido R$ 1 milhão para a aquisição de livros para as bibliotecas públicas do DF. Parte desses recursos será destinada à compra de livros de escritores da capital. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, observa que essas iniciativas são importantes para “o brasiliense identificar a produção forte e madura” do Quadradinho na área literária. “Temos uma leva de escritores que são destaque no cenário nacional. É importante que as pessoas vejam que, apesar de ser uma cidade nova, temos uma literatura rica e reconhecida”, destaca a diretora, para quem essa expressão artística é um instrumento de transformação. “A literatura é poder viajar para outros lugares e situações. É algo que nos salva, que nos faz entender o mundo, as angústias, os momentos bons e ruins”, conclui.

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Lançado edital para seleção de OSC do Prêmio Candango de Literatura

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou, nesta quarta-feira (3), o Edital de Chamamento Público n º 19/2024 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), com o objetivo de selecionar a Organização da Sociedade Civil (OSC) com a qual assinará termo de colaboração para realizar a segunda edição do Prêmio Candango de Literatura. Na premiação, estão previstas as categorias Romance, Conto, Poesia, Prêmio Brasília (para autores e autoras residentes na capital), Projetos de Capa, Gráfico e Melhor Projeto de Incentivo à Leitura. O investimento público é de R$ 1,5 milhão para a realização do evento. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, Brasília quer se firmar como um dos polos brasileiros de produção de literatura. “No futuro, esse prêmio deve se equiparar aos principais prêmios nacionais, como o Jabuti, o São Paulo, e o do Sesc, entre outros”, destacou. O envio do formulário de inscrição e outros anexos pelos proponentes deve ser no período de 8 de julho a 9 de agosto de 2024 | Foto: Divulgação/Secec-DF A OSC deve apresentar em sua proposta o planejamento técnico, com detalhamento de ações relativas à gestão de processos seletivos, plano de comunicação com alcance nacional e internacional e estratégias de seleção de jurados. Alguns dos critérios de seleção são: experiência da OSC, currículo da equipe, alinhamento com os objetivos do prêmio e capacidade em trâmites com tecnologia da informação (TI) para recebimento e distribuição de originais. O envio do formulário de inscrição e outros anexos pelos proponentes será no período de 8 de julho a 9 de agosto de 2024. O resultado do chamamento público terá validade de 60 meses, podendo ser prorrogado a critério da administração pública. Política pública O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, ressalta o compromisso da Secec-DF com as políticas públicas que estimulam a população a adotar práticas de leitura. “O edital para o Prêmio Candango de Literatura reforça o fomento às políticas públicas de leitura, escrita e oralidade no âmbito do Distrito Federal”, comentou. O presidente do Sindicato dos Escritores, Marcos Linhares, calcula que o DF tenha até 3 mil escritores e escritoras. Além de eventos do porte da Feira do Livro e da Bienal, a capital contabiliza, segundo o presidente da entidade, cerca de 15 eventos literários por mês. “Acho importante para cidade a continuidade deste prêmio. São Paulo, Minas e Amazonas já possuem prêmios literários. A iniciativa incentiva a descoberta e a valorização da literatura, que rompe fronteiras”, concluiu. *Com informações da Secec-DF

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Visita ao Museu de Arte de Brasília é opção de passeio neste fim de semana

As comemorações do aniversário de Brasília já passaram, mas a capital federal segue com uma agenda recheada de atrações para este final de semana. São alternativas de lazer, cultura e entretenimento para todos os gostos e idades, que contam com o fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), ou realizadas em equipamentos públicos do Plano Piloto e demais regiões administrativas (RAs). Cinema Afonso Brazza dirige e estrela o filme ‘Fuga em destino’, que será exibido nesta sexta (26), no Cine Brasília | Fotos: Divulgação Um dos destaques da agenda cultural é a programação do Cine Brasília. Reaberto na última segunda-feira (22), o cinema mais tradicional da capital ficou fechado por dois meses para uma reforma estrutural. De cara nova, o espaço oferece, até 5 de maio, exibições diárias com a Mostra Ocupação, com sessões de filmes de cineastas locais. Confira os filmes em cartaz até domingo: → sexta-feira (26), às 20h – Fuga em destino, de Afonso Brazza → sábado (27), às 20h – Servidão, de Renato Barbieri → domingo (28), às 20h – Noctiluzes, de Jimi Figueiredo A mostra de filmes ocorre enquanto a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) finaliza os trâmites envolvendo a nova organização da sociedade civil (OSC) responsável pela gestão compartilhada do Cine Brasília. A instituição foi selecionada em edital de chamamento público lançado durante a execução da reforma. Música A cantora Iza se apresenta neste sábado (27), ao lado do Parque do Guará Na Casa do Cantador, em Ceilândia, tem mais uma edição do Sabadão de Forró. No sábado (27), as apresentações começam às 20h com o Trio Os Três do Forró. A programação ainda traz shows dos grupos Trio K Entre Nós, Chicão e o trio Os Brasas do Forró e o Trio Sacode Brasil. A entrada é franca. Em celebração ao aniversário de 34 anos, o Museu Vivo da Memória Candanga preparou um café da manhã com viola para o sábado (27). Também com entrada franca, a programação especial começa às 9h, com a apresentação de Carol Carneiro e, em seguida, tem roda de prosa e mais música com a dupla Dyego e Gustavo. Na sequência, se apresentam artistas da comunidade. As festividades ainda contam com brinquedos infláveis para a criançada, exposições, cineclube, muita comida típica e até dança do ventre. Neste sábado (27), o Museu Vivo da Memória Candanga terá café da manhã com viola em comemoração aos 34 anos do local | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Guará recebe neste sábado (27), das 17h às 22h, o festival Sesc + Pop, com a presença de artistas como Cynthia Luz, As Margaridas e DJ Ketlen, ao lado do Parque do Guará. A grande atração vai ser a cantora Iza. A expectativa é que o evento reúna 10 mil pessoas. O Espaço Cultural Renato Russo (ECRR) recebe, no domingo (28), o show Mulher Amor Força Solidária: Colcha de Retalhos. Marcada para as 17h, a apresentação musical está em sua terceira edição, com atrações que misturam arte, conscientização e solidariedade. O projeto foi iniciado em 2022 pela cantora Andrea Aiko e visa homenagear e fortalecer mulheres, enquanto promove um compromisso social para auxiliar aquelas em situação de vulnerabilidade. A classificação indicativa é de 14 anos e os ingressos custam R$ 25 (meia-entrada). Exposição Até domingo (28), o Museu de Arte de Brasília apresenta exposição sobre principais elementos e movimentos de artes marciais como aikido e judô | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Últimos dias para conferir a exposição DO: A caminho da virtude, em cartaz até domingo (28), no Museu de Arte de Brasília. São fotos, pictogramas, vídeos e demonstrações práticas, que destacam os principais elementos, movimentos e conceitos do aikido, kendo, karatedo, judô, sumô, kyudo, jukendo, naginata e shorin jikempo. Outra dica é a exposição virtual Paulo Freire em Brasília: tessitura de uma educação emancipadora, realizada pelo Museu de Educação do Distrito Federal (Mude). Pela tela do computador ou do celular, é possível acompanhar a mostra que homenageia o Patrono da Educação Brasileira com o registro de fatos marcantes acerca de sua presença na capital federal. Para conferir, basta acessar este link. Teatro O Espaço Cultural Renato Russo conta, neste sábado (27), com apresentação do grupo Cia de Comédia 100Punch | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Criada pelo diretor Hugo Rodas, a Agrupação Teatral Amacaca se apresenta neste final de semana com o espetáculo 2+2=5, inspirado na obra do autor britânico George Orwell. A peça, em cartaz até 12 de maio, conta com apoio do FAC-DF e tem a direção de Felipe Vidal, que promete levar para a cena o ambiente distópico, criado em 1948 pelo escritor para discutir o totalitarismo. As exibições ocorrem sempre às sextas e aos sábados, às 20h, e domingos, às 18h, no Teatro do CCBB Brasília, no Setor de Clubes Esportivo Sul, Trecho 2. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). No sábado (27), o grupo Cia de Comédia 100Punch sobe ao palco do Teatro de Bolso, no Espaço Cultural Renato Russo (ECRR), na 508 Sul, com seu divertido show de stand-up comedy. Com uma combinação única de narrativa e comédia de observação, esse talentoso grupo promete proporcionar uma noite de entretenimento que fará a plateia gargalhar. Com classificação indicativa de 14 anos, a atração começa às 20h e os ingressos custam R$ 20. Turismo Neste sábado (27), a partir das 8h, a Secretaria de Turismo (Setur) realiza a ação social +Turismo Para as Mulheres da Terra. A iniciativa reunirá 40 mulheres indígenas e 40 mulheres rurais do assentamento do Paranoá para participar de um tour social em pontos turísticos do DF. O objetivo do projeto é levar conhecimento, cultura e entretenimento para as trabalhadoras do campo. Criado em 2023, o projeto já passou por oito RAs, contemplando mais de 300 mulheres com uma proposta de turismo social e inclusivo. Nesta edição, em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas celebrado em abril, também participam indígenas das etnias kariri xocó, guajajara, bororo, tucano, xukuru de ororubá, tuxá, kariri sapuyá e pataxó. Literatura Também no sábado, a mestra Martinha do Coco lança o catálogo comemorativo dos 10 anos da Mostra de Diversidade e Cultura Popular do Paranoá. Publicada pela Avá Editora, a obra nasce para registrar e salvaguardar todo o legado sociocultural e histórico do festejo. A celebração de lançamento do catálogo se integra ao evento de inauguração da Casa de Cultura Popular Martinha do Coco, na Quadra 28 do Paranoá. A programação começa às 17h, com entrada gratuita. No mesmo dia, tem o lançamento do livro Abelha-Rainha, do escritor Henrique Dias. A obra marca a estreia literária do autor com uma história romântica inspirada em vivências pessoais. O enredo aborda uma mulher cuja experiência de vida serviu de base para a criação de poemas que funcionam como válvulas de escape diante de situações reais. O evento ocorre a partir das 19h, na sala Marco Antônio Guimarães, no ECRR.

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Sem programa para o fim de semana? Aproveite a agenda cultural de Brasília

Após a agitação dos bloquinhos de rua do Carnaval, este fim de semana oferece diversas opções culturais proporcionadas pelos equipamentos públicos do Distrito Federal. A programação conta com exposições, teatro, dança, lançamentos de livros e músicas, brechós e  comédia- tudo com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Espaço Cultural Renato Russo A Cia de Comédia é uma das atrações do Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Divulgação Localizado na 508 Sul, o Espaço Cultural Renato Russo traz uma diversidade de atrações culturais no sábado (17) e no domingo (18). Um dos destaques é a Cia de Comédia 100 Punch no sábado, às 20h, no Teatro de Bolso. A classificação indicativa é de 16 anos, e o ingresso pode ser adquirido pelo Sympla. Na Sala Multiúso do espaço público, o espetáculo teatral Onírico toma forma entre esta sexta-feira e domingo, às 19h. Retornando para a segunda temporada, a apresentação foi construída a partir da discografia da cantora e compositora Taylor Swift. A peça retrata a jornada de uma escritora em busca de uma história que recomeça sempre que um coração tem a oportunidade de amar. A classificação indicativa é de 14 anos, e a entrada custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Já o Teatro Galpão Hugo Rodas será palco do espetáculo de dança Corpus, da companhia de dança afro-contemporânea Corpos Entre Mundos. A apresentação, que traz uma reflexão sobre o conceito de corpo ser amplo e não algo perfeito e facilmente definido, será às 20h, no sábado e às 18h no domingo. A classificação é livre, e os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla. A mostra ‘Metamorfoses: fluxos entre cores e formas‘ está em cartaz na Galeria Rubem Valentim | Foto: Divulgação Ainda no Renato Russo, a Galeria Rubem Valentim segue com a exposição Metamorfoses: fluxos entre cores e formas, do pintor costa-riquenho-alemão Osvaldo Orias. As obras estarão disponíveis para visita até 3 de março, de terça a domingo, das 10h às 20h. As pinturas sintetizam as impressões e inspirações do artista sobre a paisagem brasileira, bem como as influências centro-americanas e europeias. A entrada é gratuita, e a atração é indicada para todos os públicos. Atrações diversificadas No sábado, o Complexo Cultural de Planaltina será o ponto de lançamento do livro Selenitas, do autor Gê Vitor, às 20h. A obra mergulha nas histórias e situações do povo cigano, focando o universo feminino da cultura. Embora aborde questões sociais de maneira séria, a narrativa busca um olhar mais profundo em encantamentos, movimentos musicais, paladares e tradições ritualísticas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos mesmos dia e local, serão ministradas aulas de balé do Studio Bruna Soares, às 12h30. No domingo, o maracatu toma o espaço na rua, com o grupo Tumaraca, às 13h. Mais tarde haverá aulas gratuitas de capoeira de Angola, com a turma do No Pé do Berimbau.  Já o Complexo Cultural de Samambaia recebe mais uma edição do Perifa Brechó, com artesanato e gastronomia , além de uma DJ. O evento será no sábado, entre as 15h e as 19h. O Espaço Infinu, por sua vez, será palco da performance Travesti brasileira, com a artista Medro. A entrada é gratuita, e o evento terá início às 20h deste sábado.

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Lei cria programa de incentivo e valorização de escritores de Brasília

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Novo programa de incentivo valoriza escritores de Brasília

Autores de Brasília e aqueles que retratam os detalhes e questões da capital e suas regiões administrativas terão um olhar especial do Governo do Distrito Federal. Com a sanção da Lei nº 7.393/2024, no último dia 10 de janeiro, foi criado o programa de valorização dos escritores e escritoras brasilienses. O objetivo é incentivar a difusão das obras literárias e privilegiar a inserção dessas histórias nos acervos dos órgãos e bibliotecas públicas do DF. O programa define que são autores brasilienses todos aqueles que residem no Quadradinho ou que, morando fora, se identificam com a região e a abordam de alguma forma em sua obra. Os autores serão cadastrados na Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) para facilitar o acesso aos trabalhos. A medida estabelece que as compras públicas deverão incluir um título de autoria brasiliense para cada dez livros adquiridos. Além disso, incentiva a realização de prêmios literários, exposição de obras de autores da capital, palestras e seminários. As bibliotecas públicas terão também que incentivar a doação de obras brasilienses para ampliação do acervo, bem como promover ações voltadas às escolas e bibliotecas públicas para a formação de novos leitores. Para a diretora da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Marmenha Rosário, o programa é uma forma de fortalecer a atuação tanto dos novos escritores quanto dos mais antigos. “Temos uma literatura muito rica aqui no nosso quadradinho. Desde (Anderson) Braga Horta e Nicolas Behr, que são das primeiras gerações de Brasília, como também jovens talentos, como Lucas Marques, que recentemente ganhou o Prêmio Jabuti”, comenta. Os autores brasilienses ganharam uma estante especial no aquário de literatura do equipamento público. O programa define que são autores brasilienses todos aqueles que residem no Quadradinho ou que, morando fora, se identificam com a região e a abordam de alguma forma em sua obra | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Estamos reunindo as obras de autores de Brasília, que estão distribuídas pelo nosso acervo, na primeira estante do aquário. Assim, a primeira coisa que os nossos leitores vão ver quando entrarem serão os autores que escrevem sobre a nossa cidade”, explica Rosário. “Com a lei, poderemos chegar em todas as regiões administrativas, incentivando os escritores, mas, principalmente, fazendo com que o público conheça os nossos talentos e valorize a nossa cultura, a cultura do Distrito Federal”, acrescenta a diretora da BNB. Conhecer para ler Quatro dos títulos que integram a nova estante são da escritora e jornalista Clara Arreguy, 64 anos. Mineira de Belo Horizonte, ela chegou a Brasília em 2004. Desde então, já escreveu 30 obras e ajudou a lançar no mercado outras 90, por meio de sua editora, a Outubro Edições. “O cenário literário em Brasília é muito vibrante, a produção é muito pujante. Tem produção de todo tipo, tem poesia, romance, conto, crônica…”, conta. [Olho texto=”A Biblioteca Nacional de Brasília fica próxima à Rodoviária do Plano Piloto e ao Museu Nacional da República” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] ?A escritora avalia que a criação do programa significa ampliação do mercado literário e consolidação de obras que retratam diferentes lados da capital do país. “Não basta só que a gente seja lido, temos que ser comprados. A lei vem para nos ajudar na construção de espaços em que podemos ser conhecidos, porque ninguém quer ler alguém que não conhece”, observa. ?O corretor de imóveis Samuel Cordeiro, 29 anos, é um dos leitores cadastrados na BNB. Para ele, que é da Bahia e mora em Sobradinho há menos de um ano, o projeto governamental é uma oportunidade de conhecer melhor a cidade. “É uma cidade fascinante e creio que os autores servem para difundir o conhecimento da região. Acho importante conhecer a região, as pessoas daqui, as histórias da cidade”, comenta. Visite! A Biblioteca Nacional de Brasília fica próxima à Rodoviária do Plano Piloto e ao Museu Nacional da República. O equipamento funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e aos sábados e domingos, das 8h às 14h. Não há atividade nos feriados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para pegar um livro emprestado com a BNB, basta comparecer pessoalmente ao espaço, escolher o exemplar e fazer um cadastro nos balcões próximos aos aquários de livros, no 2º e 3º andar. É preciso apresentar documento oficial com foto e comprovante de residência. O catálogo de livros disponíveis pode ser acessado no sistema da biblioteca. Atualmente, pode-se levar emprestado para casa até cinco obras simultaneamente. O empréstimo dura 30 dias, podendo ser renovado duas vezes pelo mesmo período de forma online. O clube de leitura ocorre nas últimas quartas-feiras do mês. Para participar, basta ter lido o livro do mês e comparecer ao encontro, marcado sempre para às 18h30, no auditório da biblioteca. Neste mês, a obra a ser analisada é O Som do Rugido da Onça, da escritora pernambucana Micheliny Verunschk. Em fevereiro, será a vez de Estorvo, romance de Chico Buarque. Mais informações podem ser obtidas no Instagram da Biblioteca Nacional. Confira aqui a lista de bibliotecas geridas pelo GDF.

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Embaixadora do México participa de conversa com público na Feira do Livro

Um pedaço do mundo desembarcou na Feira do Livro de Brasília (Felib) por meio de uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF). Desde o início do evento, em 24 de novembro, e até o seu encerramento, em 3 de dezembro, terão passado pelo estande da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) montado no pilotis da Biblioteca Nacional de Brasília cerca de 30 embaixadas de diferentes países levando um pouco de sua cultura literária aos visitantes. “Essa é a primeira vez que a Serinter participa da Feira do Livro. Tudo foi preparado para mostrar a cultura dos outros países para a população do Distrito Federal, principalmente, aos estudantes. Estamos fortalecendo os laços de amizade e também culturais”, destacou o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. Conhecida pela trilogia literária Como Água para Chocolate, Laura Esquivel leu trechos do livro ‘O Meu Passado Negro’ | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Neste sábado (2), a grande convidada foi a embaixadora do México e escritora Laura Esquivel, conhecida pela trilogia literária Como Água para Chocolate. Durante a participação, a autora fez a leitura de um trecho do romance O Meu Passado Negro, participou de um papo com os visitantes, autografou livros e ofereceu um prato feito por ela, uma massa adocicada servida com pétalas de rosa açucaradas. “Um evento como esse é muito importante. É uma forma de se conhecer outras culturas. O que pode ser feito pelo livro e pela comida de um povo, por exemplo”, avaliou Laura Esquivel. A escritora aproveitou para lembrar outras ações do GDF nesse sentido, como a visita dos embaixadores aos restaurantes locais para conhecer a cultura do Brasil e ainda celebrou o tema da feira Mulheres a toda prosa. “A proposta das mulheres na literatura é de mostrar um mundo de outras visões. Esse é o momento que temos que recuperar o feminino, reinventar uma sociedade que está um pouco separada e fragmentada”, completou. Dia especial O professor Gustavo Cordeiro, da UnB, levou os alunos de rede pública para participar da conversa com Laura Estar lado a lado com a escritora, deixou a professora de espanhol Ana Paula Barbosa de Miranda emocionada. Ao lado da filha, ela assistiu ao bate-papo e depois garantiu um autógrafo da autora. “Em 1995, quando comecei a estudar espanhol, um dos primeiros filmes que pude assistir como estudante da língua foi a adaptação de Como Água para Chocolate. Então hoje depois de tanto tempo pensar que estou tendo essa oportunidade, me deixa, como dizemos em espanhol, com ‘los pelos en punta’ de emoção”, definiu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O professor Gustavo Cordeiro fez questão de levar os alunos da rede pública que integram o projeto de espanhol da Universidade de Brasília para participar da conversa com Laura.. Ele já havia tido a oportunidade de conhecer a autora e sabia que os jovens estariam diante de uma escritora que trata de assuntos muito importantes, como a ancestralidade e o machismo. “Trouxe sete alunos meus para esse diálogo com a mexicana. Eles adoraram, ficaram fascinados porque atualmente as pessoas não têm mais tanto contato com a literatura. Acho excelente essa iniciativa de aproximar uma autora consagrada das pessoas”, avaliou. O jovem Kayke Batista, 17 anos, disse que não conhecia a obra de Laura, mas ficou curioso por seu trabalho. “Eu até já tinha ouvido falar dela, mas não conhecia seus livros. Ouvindo tudo que ela falou me deu muita curiosidade para ler. Esse dia me fez ter uma visão melhor da literatura, porque a tecnologia acaba tampando nossa visão”, afirmou. Kayke Batista: ” Esse dia me fez ter uma visão melhor da literatura, porque a tecnologia acaba tampando nossa visão” Para a estudante Eduarda Isabelly Corcieno, 16, atividades como essa aproximam os jovens dos livros. “A nossa geração, que é mais jovem, é mais distante da literatura. Porque ninguém mais compra livros. Então essa é uma experiência que faz a gente se aprofundar mais e querer ler”, comentou. 37ª Feira do Livro de Brasília Biblioteca Nacional de Brasília (Esplanada dos Ministérios). Até 3 de dezembro, das 10h às 21h. Entrada franca.

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Escritora homenageada na Feira do Livro conversa com crianças sobre racismo

A garotada que visitou a 37ª Feira do Livro de Brasília (Felib) na manhã deste sábado (25) teve a oportunidade de ouvir, ver, e tirar fotos com Kiusan de Oliveira, uma das homenageadas do evento deste ano. O estande da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) promoveu um encontro entre os frequentadores da feira e a escritora, pedagoga, mestre e doutora em psicologia e chamou a atenção de quem visitou o local. “Quem está de fora pode valorizar pouco isso, mas a representatividade é tudo na formação das crianças”, disse a escritora Kiusan de Oliveira | Fotos: Divulgação/Serinter Kiusan abordou os temas racismo e preconceito racial, presente em suas obras. Escritura premiada da literatura negro-brasileira, a ativista conversou e respondeu perguntas das crianças e jovens por mais de duas horas. “É fundamental o encontro das crianças com autoras e autores e, principalmente, com autores negros, porque não é um lugar que as pessoas costumam nos ver. Isso mostra para as crianças negras que é possível”, destacou Kiusan. A Serinter está com um estande montado e tem programação para todos os dias da feira – que começou nesta sexta-feira (24) e vai até o dia 3 de dezembro. Para esses dias, está oferecendo diversas atividades em parceria com 30 embaixadas de vários países do mundo, para que compartilhem com os visitantes a arte e a cultura desses países. São palestras, rodas de conversa, exposições, apresentações de dança, entre outras manifestações artísticas dos mais diversos países. Kiusan de Oliveira e o secretário Paco Britto no estande da Serinter na Feira do Livro de Brasília “Estamos levando um pouco da cultura desses países para todos. É fundamental que a população do Distrito Federal possa ter acesso a essa cultura porque a maioria das pessoas talvez não tenha a oportunidade de conhecer esses países pessoalmente. Então, é uma forma de oferecer essa ‘viagem’ a todos”, disse o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. Além da programação internacional que a Serinter oferece na Felib, o estande foi aberto, também, para que escritores e escritoras possam participar de conversas e debates com os visitantes. “Para começar, não poderia ser diferente, e trouxemos a Kiusan de Oliveira, uma profissional conhecida, nacional e internacionalmente, pela força e representatividade de suas obras, com histórias que trazem uma abordagem extraordinária de questões étnico-raciais e diversidade de gênero, que é homenageada da feira e que tivemos a sorte de tê-la aqui, pessoalmente em Brasília”, completou Paco Britto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além de falar sobre seus livros, Kiusan respondeu muitas perguntas das crianças durante sua passagem pelo estande. “Quem está de fora pode valorizar pouco isso, mas a representatividade é tudo na formação das crianças. Então, as mensagens que devo passar são sempre positivas, que sim, o racismo existe e as perversidades dele, mas mostrar possibilidade de caminho, e é o que tenho feito”, afirmou a escritora. “Quando a criança vê uma escritora negra ela fala: ‘Você é escritora? Da minha cor? Existe?’ E você amplia horizontes. Eu trago informações importantes porque elas conhecem muito bem esse tema, elas vivenciam isso. E elas querem soluções. Falar de forma objetiva e clara de como é possível sair dessas situações quando elas a vivenciam”, finalizou Kiusan. A Feira do Livro acontece na Biblioteca Nacional de Brasília, todos os dias, com entrada gratuita. A Serinter levará, nos próximos dias, as embaixadas da Malásia, Grécia, Síria, Áustria, Iraque, Líbano, Síria, Arábia saudita, Iêmen, Jordânia, Sérvia, Paraguai, Índia, Barbados, Angola, Suécia, Cuba, Belarus, México e Colômbia. Na tarde deste sábado, países da América Central – Costa Rica, El Salvador, Guatemala, República Dominicana, Honduras e Nicarágua – estarão no estande, oferecendo leituras de obras de escritores e escritoras de seus países. *Com informações da Serinter  

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DF tem agenda cultural recheada para o fim de semana. Confira!

Este fim de semana oferece programação diversificada. De sexta-feira (11) a domingo (13), haverá exposições, shows, filmes, eventos gastronômicos e feiras. As atividades contam com incentivo do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec). Música Encontro Tradicional de Violeiros e Violeiras de Brasília começa nesta sexta | Foto: Rafael Fernandes Um dos destaques da agenda cultural é o Encontro Tradicional de Violeiros e Violeiras de Brasília, nesta sexta-feira. O festival foca a importância da música caipira e de sua icônica viola como elementos essenciais da diversidade cultural brasileira. A atração, que segue até domingo, é aberta a todos os públicos, com entrada franca. Haverá shows locais e nacionais, além de oficinas e exposições e artefatos históricos dos 30 anos do Clube do Violeiro Caipira. Consulte a programação completa nas redes sociais do evento. Outra dica musical é o festival Cerrado Cultural, no Complexo Cultural de Planaltina. Neste domingo, o destaque fica por conta das apresentações do grupo Cerradins, de Martinha do Coco e do Roda Aberta. A entrada é franca, e a classificação é livre para todos os públicos. Já a Administração Regional do Cruzeiro promove, nesta sexta e no sábado, o Arraiá da Divisa. A programação, que começa às 18h, traz comida típica, atrações musicais, quadrilhas, bingo, sorteios, entre outras a atividades. A classificação indicativa é livre. Cinema O Espaço Cultural Renato Russo (ECRR), da 508 Sul, promove, neste sábado e no domingo, o Festival Labareda de Cinema LGBTQIAP+, que busca dar voz à narrativa brasiliense da categoria na indústria cinematográfica. A programação inclui a exibição de curtas-metragens e atividades diversificadas. Confira neste link. Cinema mais tradicional da capital federal, o Cine Brasília, Entrequadra Sul 106/107, também conta com atrações especiais para este final de semana, com de curtas e longa-metragem, além de oficinas. Os filmes em cartaz podem ser consultados neste site. No sábado e no domingo, o Gama recebe duas sessões da série documental Estrela da Tarde. Dividido em três capítulos de 20 minutos, o documentário será exibido na sede da Bagagem Cia de Bonecos. Mais informações pelas redes sociais do filme. Literatura No sábado, às 17h, a escritora brasiliense Natália Alencar lança na Casa Kaluanã, em Taguatinga Sul, o livro O tocador e o tempo, uma ficção infantojuvenil inspirada na biografia do mestre Zé do Pife, radicado há 20 anos no DF. Toda a programação de lançamento é livre e gratuita. Exposição MAB abre a exposição ‘Madeira em Design’, comemorativa aos 25 anos da Fundação Tecnologia Florestal Geoprocessamento | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Nesta sexta, o Museu de Arte de Brasília (MAB), às margens do Lago Paranoá, no Setor de Hotéis e Turismo Norte, inaugura a exposição Madeira em Design, apoiada pela Secec, em comemoração aos 25 anos da Fundação Tecnologia Florestal Geoprocessamento (Funtec-DF). Na ocasião, serão exibidos objetos feitos com madeiras brasileiras pouco usadas na indústria nacional. As obras estarão em exibição de quarta a segunda, das 10h às 19h, até o dia 28. Um dia depois, no sábado, tem início a exposição de grafite Rivas Vida Hip Hop, que pode ser visitada na Biblioteca Nacional do Complexo Cultural da República, na Esplanada dos Ministérios. O acervo em exibição traz 31 telas inéditas, peças de vestuário e uma coleção de camisetas de Rivas – artista multimídia, ícone nacional da cultura hip-hop. A classificação indicativa é livre. Gastronomia [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apoiada pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur), a 3ª Festa da Uva e do Vinho, no Parque de Exposições de Planaltina, entra na reta final, oferecendo aos moradores um amplo cardápio baseado em uva, além de artesanatos, shows musicais e diversas atrações voltadas para o fomento do enoturismo e da agricultura familiar. O evento, que  teve início no dia 4, segue até este domingo. A feira abre às 10h aos fins de semana, e os shows são realizados das 23h à 1h. Na sexta, apresentam-se Di Paullo & Paulino, enquanto Luiza Martins canta no sábado e, no domingo, a atração fica por conta de Rio Negro & Solimões. A entrada é franca.  O DF também recebe, neste sábado, a terceira e última sessão da temporada do Coma com Música, com apresentações de Mariana Sardinha e Jazz na Carta e, como anfitriões, Esdras Nogueira e Grupo. A iniciativa combina motivações do festival instrumental Música Transforma e o projeto Coma Lá em Casa. Confira valores e horários no site.  

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Garoto de 11 anos monta minibiblioteca pública no Parque da Cidade

A alguns metros do Estacionamento 10 do Parque da Cidade, você pode se deparar com uma estante repleta de livros – seja para apreciar uma leitura em um dia ensolarado no parque ou até mesmo levar um para casa e deixar outro na prateleira. Essa é a minibiblioteca montada por Eric de Sousa Vital, um garoto de 11 anos apaixonado por literatura. Inspirado em seu Raí, um amigo da família que colocava livros em um outro ponto do parque, Eric montou uma estante com os próprios livros | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Sempre que posso estou lendo”, conta Eric, que decidiu, aos 9 anos, trazer vários livros de seu acervo pessoal para disponibilizar a quem passa por aquele ponto. A partir daí, outros usuários do parque souberam e começaram a trazer mais livros, concretizando o projeto. A mãe de Eric, Flaviana de Sousa, 37 anos, disse ter ficado surpresa quando o filho pediu para montar a pequena biblioteca. A mãe, Flaviana, diz que a falta de compreensão a respeito da situação de Eric influencia diretamente nas interações sociais do filho “É um orgulho poder ver que o trabalho de uma mãe persistente dá resultado. Como educadora social, sempre incentivei a leitura desde que ele era pequenininho, contando histórias e dando livros para ele”, acentuou. De acordo com Flaviana, a inspiração para a criação do espaço surgiu do seu Raí, antigo frequentador do parque. Conhecido como “Anjo da Guarda” do local, ele faleceu neste ano, devido a complicações de um câncer. “Seu Raí era amigo da minha tia e ele colocava livros lá em cima (perto da administração). Admirava nele a ideia da biblioteca”, conta Eric. Agora que ele também montou a estante, convida: “podem vir para ler”. Transtorno e superação Eric cursa o sexto ano do ensino fundamental. A mãe afirma que o filho tem passado por bullying no colégio após ser diagnosticado com o Transtorno de Oposição Desafiante, conhecido como TOD. O transtorno é caracterizado por distúrbios do controle de impulsos e da conduta, apresentando um padrão global de desobediência, comportamento hostil e desafio. Flaviana diz que a falta de compreensão a respeito da situação de Eric influencia diretamente nas interações sociais do filho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “No começo, achei que ele era hiperativo, mas acabamos descobrindo que ele tem TOD. Para ele, ficar quieto em um lugar é muito difícil. A leitura é algo que ele consegue se concentrar mais, acalmar e ocupar a mente”, explicou. A educadora ressalta que o filho já vinha ao Parque da Cidade todo fim de semana e sempre foi muito agitado. “Atualmente, tudo é mais voltado para o digital e o livro está cada vez mais distante da população. Com isso, o projeto de Eric traz o livro para mais perto, desperta a curiosidade e o livro não se torna uma ferramenta obsoleta. Toda leitura impacta e ajuda”, observou. O secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro, comentou sobre a ação do garoto no Parque da Cidade. “Vemos no Eric uma criança cheia de amor pela literatura. Esse sentimento é tão forte que ele se sente engrandecido em transmiti-lo a outras pessoas, principalmente as que são frequentadoras assíduas do parque. Nós temos que reconhecer e agradecer esse gesto de gentileza”, declarou.

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A nova cara de Brasília: conheça quem se destaca e faz o nome da cidade

Há mais de seis décadas, quando Juscelino Kubitschek sonhou com a construção de uma capital no centro do país, o presidente vislumbrou um caminho para a descoberta de um novo Brasil. Prestes a completar 63 anos, Brasília renova a cada geração esse desejo de JK ao criar uma cultura própria que pouco a pouco ultrapassa as barreiras do quadradinho. A cidade que já projetou nomes como Renato Russo, Cássia Eller, Patrícia Pillar, Welder Rodrigues, Alexandro Carlo, Dinho Ouro Preto e tantos outros vive um novo momento, com uma leva de artistas e personalidades que representam Brasília para além do Distrito Federal. A Agência Brasília conversou com alguns desses nomes para saber o que Brasília representa para eles e o quanto a capital federal os inspira. Confira. Inspiração visual A designer gráfica Camilla Siren é conhecida por trabalhos com paleta de cores bem saturada e colorida em que a figura feminina é o foco | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Nos últimos anos, o branco tão característico da arquitetura de Brasília foi se transformando em um mural para artistas visuais. Entre tantos grafiteiros que vão deixando a arte pelas ruas, está a designer gráfica Camilla Siren, conhecida por trabalhos com paleta de cores bem saturada e colorida em que a figura feminina é o foco. Já são quase nove anos que ela se dedica a projetos pelas ruas do DF. “Enxergo a cidade como um laboratório cheio de possibilidades. A arquitetura me inspira, com suas formas orgânicas, concreto e branco que quase brilham como uma tela. A minha imaginação fica a mil pensando no tanto de cores que meu coração gostaria de colocar nesses monumentos, mas, ao mesmo tempo, é esse mesmo branco brilhante que me permite respirar e me inspirar a criar”, filosofa. É essa inspiração que ela também leva para os murais que faz em outros estados e países. “Busco sempre pintar algo que faça referência a Brasília, o degradê do nosso pôr-do-sol, as linhas orgânicas e limpas da nossa arquitetura, elementos dos azulejos e até a nossa flora. É notório como são elementos e cores muitos singulares”, afirma. Os traços modernistas de Oscar Niemeyer inspiram Natália Miti | Foto: Marcela Gonçalves/ Divulgação Traços contemporâneos São os traços modernistas de Oscar Niemeyer e a funcionalidade do urbanismo de Brasília que inspiram a designer e fundadora da marca brasiliense Miti Shoes, Natália Miti. “Essas influências da cidade dão o tom do meu desenho e dos aspectos de versatilidade dos nossos produtos”, explica. Fundada em 2012, hoje a marca trabalha com calçados, acessórios e roupas. Apesar de ser paulista, Natália tem o coração brasiliense, já que Brasília foi o local onde a marca nasceu e criou seu DNA. Para ela, a cidade significa muito mais do que um sonho de Juscelino: “Brasília é fruto de um projeto multidisciplinar executado com excelência”. Com mais de uma década de existência, a etiqueta ganhou o Brasil e o mundo levando características da cidade nos produtos. “Gosto de poder transmitir um pouco do legado dos atributos da cidade e espalhar funcionalidade e contemporaneidade para além das fronteiras do nosso quadradinho”, defende. Batuque candango Larissa Umaytá já tocou com Ellen Oléria, Hamilton de Holanda, Teresa Cristina, Dilsinho e Luedji Luna | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Nascida e criada em Sobradinho e com a carreira impulsionada pelo movimento cultural do Boi de Seu Teodoro, por meio do qual foi apresentada à percussão, a musicista Larissa Umaytá acabou de rodar o país ao lado do grupo brasiliense de pagode Menos é Mais. A experiência é só mais uma entre as tantas da artista, que já tocou com Ellen Oléria, Hamilton de Holanda, Teresa Cristina, Dilsinho e Luedji Luna e praticamente todos os nomes que ainda estão na cena brasiliense, como Letícia Fialho, Dhi Ribeiro e Teresa Lopes. Para Larissa, Brasília é um espaço-escola de conexão entre culturas. “Acho que a cidade influencia no meu trabalho pela capacidade que tem de se comunicar com diversas linguagens. Isso me faz querer mergulhar de cabeça na vivência, na música, na cultura e no ritmo dos outros”, diz a artista, que passeia pelos estilos da música popular brasileira. Sobre a oportunidade de rodar o Brasil levando o nome de Brasília, ela afirma ser algo que lhe traz satisfação: “Quando eu viajo para algum lugar e digo que sou uma percussionista de Brasília, as pessoas sempre ficam impressionadas. É um verdadeiro orgulho levar a palavra de Brasília para outros lugares. Agora, só acho que Brasília precisa se reconhecer também. Muitas vezes, a gente valoriza tanto a cultura de outro lugar e acaba deixando de lado o que é produzido aqui dentro”. Produção multicultural Guilherme Tavares: “A produção criativa do DF é uma verdadeira escola de referências” | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Uma cidade criada a partir de várias culturas, Brasília ostenta até hoje a influência dos outros estados brasileiros. Essa multiculturalidade dá o tom da produção local. É o que explica o comunicador Guilherme Tavares, um dos idealizadores do festival Favela Sounds. “A produção criativa do DF é uma verdadeira escola de referências, com gente de todo o país fazendo ecoar manifestações de importância ímpar. É esse movimento de troca entre pessoas, sotaques e temperos que faz do DF esse coração de mãe de um país inteiro”, afirma. Nascido em 2016, o festival já reuniu mais de 200 mil pessoas em Brasília e também tem circulado o mundo compartilhando a experiência das edições, graças ao reconhecimento que a produção local vem ganhando. “Brasília ocupa hoje posição de prestígio diante do mercado de música nacional e global, porque chegou a um volume de projetos e iniciativas de reconhecimento público que realmente impressionam gestores culturais e agentes do mercado em todo o canto. Hoje a cidade faz frente à oferta do eixo dominante [Rio-São Paulo] sob os pontos de vista de inovação, visibilidade e criatividade”, diz Tavares. Cenário ideal Fabiane Guimarães levou a literatura brasiliense para todo o país | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília A escritora Fabiane Guimarães, 31, se mudou para o Distrito Federal quando tinha 17 anos. Vinda de Formosa (GO), apaixonou-se pela cidade e firmou morada por aqui, onde deu os primeiros passos profissionalmente na escrita ao lançar os dois romances: Como se fosse um monstro e Apague a luz se for chorar, obras que a projetaram nacionalmente. A cidade é apontada por ela como o local em que encontrou a paz necessária para o ofício da escrita. Mais do que isso, Brasília virou os cenários de suas histórias. “Por muito tempo, achei que a literatura não teria lugar para mim, que ninguém gostaria de ler algo que se passasse nessa terra. Mas descobri que essa é a geografia perfeita para minha ficção. Essa foi uma cidade inventada que, às vezes, ainda me parece ser de mentira, mas que também é muito verdadeira e cheia de delicadezas. Viver aqui é uma experiência que abastece minha criatividade”, destaca. A notoriedade que a autora tem tido fora do DF a faz formular outro desejo como escritora de Brasília: “Meu propósito é sempre trazer outros olhares para a capital, um olhar novo e muito distante do centro político”. Temperos gastronômicos Quem vive em Brasília sabe que, ao longo das seis décadas, o quadradinho se expandiu e é representado por todas as 35 regiões administrativas do Distrito Federal. É na Praça da Bíblia em Ceilândia, a cidade mais populosa da capital, que o chef Karl Max mostra a força da gastronomia local oferecendo na rua uma infinidade de pratos que vão de macarrão a churrasco. “A cidade me influencia por ter uma diversidade de temperos, abrindo um leque de possibilidades para criação de novos pratos e cardápios temáticos”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atuando hoje em uma tenda, Max foi chef de cozinha do Hotel Nacional por 16 anos e tem no currículo o fato de já ter cozinhado para grandes autoridades – do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governador Ibaneis Rocha. Mas você pensa que ele quer voltar às cozinhas tradicionais? De jeito nenhum – até porque os próprios políticos vão à praça só para degustar as receitas do chef brasiliense. “Me orgulho muito quando pessoas de outros estados estão de passagem em Brasília e vêm nos conhecer, apreciar nossos pratos e levá-los consigo na memória e no paladar. É muito gratificante esse reconhecimento, principalmente, quando somos comentados além das fronteiras do Distrito Federal e do nosso país”, ressalta.

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Clubes de leitura voltam ao formato presencial

Dois equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) retomam encontros presenciais para amantes da literatura. Os clubes de leitura do Espaço Cultural Renato Russo (ECRR), na 508 Sul, e da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), próxima à Rodoviária do Plano Piloto, voltam motivados pelas escolhas de duas obras aclamadas. O Clube de Leitura do ECRR promove nesta quarta-feira (8) uma sessão para discutir o livro mais recente da iraquiana Dunya Mikhail, A Tatuagem do Pássaro (2020), finalista do mais prestigioso prêmio do mundo árabe em 2021 (International Prize for Arabic Fiction). Já no dia 23, na BNB, os leitores se debruçam sobre o primeiro romance do baiano Itamar Vieira Júnior, vencedor do Jabuti de 2020, Torto Arado (2019). Os dois clubes dos espaços culturais da Secec têm como objetivo promover trocas de impressões entre pessoas leigas, que dividem o gosto pela leitura e cultivam o hábito  de conversar sobre livros. Isso sem as inibições que costumam surgir em debates acadêmicos, onde o conhecimento de especialistas tende a monopolizar leituras e pautar os debates. O Clube de Leitura da BNB se reunirá no próximo dia 23 para discutir o romance ‘Torto Arado’, de Itamar Vieira Júnior, vencedor do Jabuti de 2020 | Foto: Téo Pini “Eu frequento o clube [do ECRR] desde o segundo encontro e acho que participei de metade das reuniões até hoje. Escolhi participar porque adoro literatura, e queria um espaço onde pudesse conhecer novas obras e autores e conviver com pessoas que também gostam de leitura”, revela a servidora pública Mariana Miguel, moradora do Noroeste. Mestre em literatura brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com predileção por autores contemporâneos, ela entende que “a interação presencial acaba sendo mais rica e fluindo melhor”. A servidora já terminou a leitura do livro que abre a temporada de debates literários. “Não conhecia a autora, li pouca coisa do Oriente Médio, mas me apaixonei pela obra, pela delicadeza da autora, apesar da dureza do tema”, justifica. Em A Tatuagem do Pássaro, Dunya Mikhail narra a luta de mulheres que sofreram com escravidão sexual naquela parte do mundo. O advogado Samuel Suaid, morador da Asa Norte, frequenta os encontros no Clube de Leitura da 508 Sul desde junho de 2020, quando a atividade era realizada remotamente. “Escolhi lá porque é um local repleto de magia e encantamentos proporcionados pela arte, o que deixa o lugar prazeroso de frequentar”, explica. Também se sente aliviado com a possibilidade de encontrar as pessoas: “Os encontros presenciais proporcionam um nível de interação melhor. A comunicação fica mais espontânea e fluida, dando oportunidade de compartilhar petiscos, o que deixa o ambiente mais agradável”. Ele está acabando de ler A Tatuagem do Pássaro, e também conta que ainda não conhecia a autora. “Eu tive contato com a literatura do Oriente Médio há muito tempo, porém não me aprofundei. Para mim, que sou descendente de família árabe, é muito interessante”, avalia. Os encontros no Renato Russo são realizados na Biblioteca de Artes Ethel de Oliveira Dornas, uma vez por mês, às 19h. O clube começou em 2020 e promoveu 18 encontros até hoje, entre presenciais e remotos, com média de oito participantes cada. “Procuramos obras da literatura contemporânea, uma maneira de atrair o público que também quer entender o que está acontecendo no mundo hoje”, explica a bibliotecária Margareth Ribeiro Moura, servidora do local. Essa pegada acaba levando as escolhas para prateleiras menos visadas. Os temas selecionados para os dois próximos meses levarão o público a tomar contato com uma escritora hispano-americana, em março, e outra de literatura indígena brasileira, em abril. O suspense pelo nome das obras será desfeito, em breve, no grupo de transmissão do clube no WhatsApp, e no encontro presencial agendado para o dia 8 haverá votação do título entre os presentes. Leitura planejada  Por outro lado, a previsão das leituras de quem participa do Clube do Livro da BNB é sem suspense. A lista de livros já está fechada até novembro e passeia por clássicos como O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway (que será tema da leitura de julho); Frankenstein, de Mary Shelley (em agosto) e o mineiro Fernando Sabino, com seu O Encontro Marcado (em outubro), obras integrantes de qualquer lista dos maiores. (Veja lista completa ao final) “Esperamos que, dessa forma, os leitores tenham mais tempo para se programar com as leituras, providenciar os livros, organizar o calendário”, explica a servidora da BNB Vandliny Paiva, uma das seis pessoas na maior biblioteca pública de Brasília que se revezam no trabalho de mediação dos encontros mensais, sempre às 18h30. Vandliny lembra que um dos fatores que podem desmotivar os interessados em participar de clubes desse tipo é a dificuldade de acesso ao livro. Como exemplo, ela cita o caso de Torto Arado, que muito se popularizou nos últimos meses e que só tem um exemplar na BNB, atualmente emprestado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A museóloga Luiza Moreth está relendo o livro escrito por Itamar Vieira Júnior. A obra conta a saga de duas irmãs marcadas por um terrível acidente na infância que as une para sempre de maneira dramática. Moradora do Núcleo Bandeirante, Luiza frequenta o círculo literário da BNB desde o início do ano. “Minha expectativa é poder aprender com as impressões de colegas, compartilhar as minhas e fazer amizades”, revela. O professor da Secretaria de Educação Rodrigo Silva de Santana atua na sala de Recursos de Altas Habilidades e Superdotação em Linguagens, em Santa Maria, e já acompanhava o Clube de Leitura da BNB pelas redes sociais. Ele não havia participado de nenhum dos encontros, pois estava aguardando a volta dos eventos na biblioteca. “Sempre tive vontade de participar de encontros literários presenciais, mas nunca tive oportunidade; e, com o primeiro encontro, pude perceber o quanto é maravilhoso estar reunido com pessoas, discutindo uma das minhas paixões”, afirma o morador de Valparaíso de Goiás. A BNB realizou 38 encontros desde junho de 2019, com média de público de 17 pessoas entre as sessões presenciais, anteriores à pandemia da covid-19, e as remotas. A curadoria conta com sugestões dos participantes de um grupo de WhatsApp e no Instagram da BNB. Serviço ? Clube de Leitura do Espaço Cultural Renato Russo Local: CRS 508, W3 Sul, Bloco A, Loja 72 – Biblioteca de Artes Ethel de Oliveira Dornas Próximo encontro: dia 8 (quarta-feira), às 19h Livro: A Tatuagem do Pássaro (2020), de Dunya Mikhail Clique aqui para participar do grupo de WhatsApp ? Clube de Leitura da Biblioteca Nacional de Brasília Local: Setor Cultural Sul, Lote 2 – Edifício da Biblioteca Nacional, foyer do auditório, 1º andar Próximo encontro: dia 23 (quinta-feira), às 18h30 Livro: Torto Arado (2019), de Itamar Vieira Júnior Clique aqui para participar do grupo de WhatsApp Confira a lista de livros dos próximos encontros do Clube de Leitura da BNB – Março: Tema: Autora brasileira premiada Livro: A Vestida, de Eliana Alves Cruz Data: 29/3 – Abril: Tema: Prêmio Candango de Literatura Livro: Etelvina, de Marcílio Godoi Data: 26/4 – Maio: Tema: Literatura indígena Livro: Nós – Uma Antologia de Literatura Indígena, de vários autores Data do encontro: 31/5 – Junho: Tema: Literatura italiana Livro: A Filha Perdida, de Elena Ferrante Data do encontro: 28/6 – Julho: Tema: Clássico internacional Livro: O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway Data do encontro: 26/7 – Agosto: Tema: Clássico de terror Livro: Frankenstein, de Mary Shelley Data do encontro: 30/8 – Setembro: Tema: Literatura chinesa Livro: Balzac e a Costureirinha Chinesa, de Dai Sijie Data do encontro: 27/9 – Outubro: Tema: Centenário de nascimento Livro: O Encontro Marcado, de Fernando Sabino Data do encontro: 25/10 – Novembro: Tema: Ficção científica Livro: A Mão Esquerda da Escuridão, de Ursula K. Le Guin Data do encontro: 29/11. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Estudantes e professores da rede pública movimentaram a 5ª Bienal do Livro

A 5ª edição da Bienal Internacional do Livro de Brasília (Bilb) termina nesta segunda-feira (31) e foi marcada pela visita de estudantes e professores da rede pública de ensino do Distrito Federal ao evento. Na feira, realizada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, os gestores das unidades escolares do DF puderam adquirir obras por meio de um cartão de compra destinado à aquisição de obras literárias para o acervo das bibliotecas escolares. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, visitou estandes na Bienal e lembrou da importância do evento para a rede pública: “A Bienal do Livro possibilita aos estudantes da nossa rede escolherem o livro que querem ler, em cada etapa de ensino” | Fotos: Álvaro Henrique/Ascom SEEDF Durante visita ao evento, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, lembrou da importância da Bienal para a rede pública. “É um evento de extrema importância onde podemos proporcionar e implementar a leitura e literatura no dia a dia de nossos alunos. A Bienal do Livro possibilita aos estudantes da nossa rede escolherem o livro que querem ler, em cada etapa de ensino”, destaca. [Olho texto=”“Meus alunos gostam de ler e este é um hábito que nós temos que desenvolver nas crianças, principalmente nesse período após a pandemia, pois os alunos ficaram imersos no mundo virtual e muito tempo expostos às telas”” assinatura=”Cristiane Calçado, pedagoga” esquerda_direita_centro=”direita”] A pedagoga Cristiane Calçado esteve na maior feira de literatura do Centro-Oeste e aproveitou para comprar livros para o acervo bibliográfico da Escola Classe 12 do Gama. Ela explicou como os títulos foram selecionados. “Escolhemos livros com enfoque nas temáticas sociais que são trabalhadas durante o ano letivo, como violência, educação financeira, cultura de paz, a valorização da vida, consciência negra, cultura indígena e inclusão de alunos com transtornos”, esclarece. A docente trabalha com alunos com transtorno do espectro autista (TEA) e falou sobre como os livros têm ajudado as crianças no processo de aprendizagem após o período pandêmico. “Meus alunos gostam de ler e este é um hábito que nós temos que desenvolver nas crianças, principalmente nesse período após a pandemia, pois os alunos ficaram imersos no mundo virtual e muito tempo expostos às telas”, destaca Cristiane. A professora Cristiane Calçado esteve na maior feira de literatura do Centro-Oeste e aproveitou para comprar livros para o acervo bibliográfico da Escola Classe 12 do Gama Ainda de acordo com a professora, os estudantes que estão na fase de alfabetização precisam de leitura para estimular algumas das habilidades pedagógicas. “Na primeira infância, por exemplo, com a leitura, o vocabulário da criança é ampliado com palavras novas que, às vezes, no núcleo familiar não são utilizadas”. Aos 13 anos, Vinícius da Silva Ferreira, estudante do Centro de Ensino Fundamental 20 de Ceilândia, visitou o evento, que só reforçou a paixão pela leitura. “Alguns livros ensinam lições que a gente leva para o resto da vida, como o livro do Frankenstein. Nele, o Frankenstein queria um amor, mas as pessoas o julgavam pela aparência. No entanto, ele não era bonito por fora, mas sim por dentro, tinha um coração bom e muito a oferecer”, ressalta o estudante. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre a Bienal A 5ª edição da Bienal do Livro contou com 100 expositores e a exibição de 400 mil títulos. No evento, os visitantes puderam participar de palestras, debates, masterclass, lançamento de livros e noite de autógrafos com a presença dos maiores autores internacionais, nacionais e locais. A Bilb foi realizada em uma área de 5 mil metros quadrados no Pavilhão do Parque da Cidade e representantes de livrarias, distribuidoras e editoras de todo o país estão entre os expositores. Nesta edição, o evento homenageia a escritora brasileira Miriam Alves, assistente social com quatro décadas de literatura, e a mexicana Laura Esquivel, roteirista e escritora do Como água para chocolate, livro que já foi traduzido em 35 línguas e adaptado ao cinema. *Com informações da Secretaria de Educação

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Clube de Leitura da Biblioteca Nacional homenageia Saramago

O escritor português José Saramago (1922-2010), prêmio Nobel de literatura em 1998, autor de obras como Ensaio sobre a cegueira, adaptado para a telona em 2008, completaria 100 anos em 16 de novembro. O Clube de Leitura da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), resolveu homenageá-lo como autor do penúltimo encontro em 2022. A newsletter eletrônica do clube deste mês publica os resumos de seis romances, das duas dezenas de autoria do escritor, poeta, cronista, tradutor, jornalista e intelectual. Os três mais votados por meio de formulário online serão apresentados aos participantes na reunião desta quarta-feira (26), para a escolha final. Capas de livros do escritor português José Saramago, homenageado pelo Clube de Leitura da Biblioteca Nacional de Brasília | Foto: Divulgação/Secec Ensaio sobre a cegueira, As intermitências da morte, O homem duplicado, A caverna, A viagem do elefante e Caim disputam a preferência dos participantes. A BNB decidiu manter o modo online dos encontros, mesmo depois do controle da pandemia, em virtude das pessoas que passaram a frequentar o Clube de Leitura no meio do caminho, incluindo algumas de fora de Brasília. A votação eletrônica começou na semana passada e vai até o dia da reunião. [Olho texto=”“Na época de pandemia, veio a vontade de trocar percepções sobre livros. Até então, minhas leituras ficavam apenas comigo mesma. O isolamento me levou a querer participar do clube, que achei na internet”” assinatura=”Luciane Crepaldi, professora e moradora de São Paulo” esquerda_direita_centro=”direita”] “Recomendo vivamente a experiência. Destaco também a curadoria, que é muito boa. Gosto da ideia da votação dentro do Clube de Leitura. Alguns livros me marcaram profundamente”, informa Marco Rodrigo Carvalho Silva, 44, de Taguatinga. Bacharel e mestre pela Universidade de Brasília (UnB) em Ciência Política e Relações Internacionais, especialista em Big Data pela PUC-MG, o servidor do Ministério da Cidadania venera livros. “O que me levou ao Clube de Leitura da BNB foi o desejo de encontrar outros leitores e poder conversar sobre os livros escolhidos. A experiência para mim tem sido muito valiosa por causa da diversidade de pontos de vista, de faixa etária, gênero e das trocas com outras perspectivas. Participo desde 2019”, explica. Foi em junho daquele ano que a iniciativa dos servidores da BNB decolou. Hoje, seis técnicos e analistas de Assuntos Culturais, funções de carreira da Secec, se revezam, encabeçando a curadoria e mediando os encontros. Biblioteca Nacional de Brasília | Foto: Téo Pini/Secec Vandliny Paiva é uma das servidoras. Graduada em Ciências Contábeis, a cearense radicada em Brasília diz que sempre gostou de ler e não vê qualquer contradição entre sua graduação e seu amor pelas palavras. “Eu gosto da minha formação porque me ajuda em outras partes da vida. Por outro lado, é uma alegria poder trabalhar com colegas tão dedicados a levar o hábito da leitura para mais pessoas”, diz ela. Sua estreia como mediadora foi com Alice no país das maravilhas. Trinta e seis obras compõem a estante acumulada na empreitada. Diversidade de assuntos e miradas fazem parte da proposta curatorial. Thomas Mann ao lado de Jorge Amado. Agatha Christie e Shakespeare. Graciliano Ramos e Dostoiévski. “Pra mim, o clube é uma oportunidade de trazer novos públicos para a biblioteca e aproximar pessoas da comunidade de Brasília. Nas curadorias, priorizamos a diversidade de livros, autores e temas. Homenageamos algum autor ou autora e sempre equilibramos a quantidade de escritores e escritoras”, explica Rodrigo Mendes, bibliotecário na BNB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Luciane Crepaldi mora na zona norte de São Paulo. A professora do ensino fundamental e médio, pedagoga, mestre em Ensino de Geografia pela PUC-SP, de 55 anos, se conecta mensalmente com a rede da BNB, faça chuva ou faça sol. “Na época de pandemia, veio a vontade de trocar percepções sobre livros. Até então, minhas leituras ficavam apenas comigo mesma. O isolamento me levou a querer participar do clube, que achei na internet”, conta. O sucesso do Clube de Leitura também se dá pelo fato de as escolhas acabarem se tornando uma motivação para abrir horizontes. Além, é claro, de encontrar pessoas. “A curadoria da BNB organiza os encontros com todo cuidado e carinho, é perceptível isso, o que faz das reuniões um ambiente delicioso de amizade, onde os participantes novos e mais antigos, com hábitos ou não de leitura, são todos muito bem recebidos”, descreve Luciane. “Além do prazer de conhecer pessoas e de trocar ideias, o Clube de Leitura também tem me proporcionado o desafio de conhecer temas e autores que sozinha jamais teria lido”, confessa. O Clube de Leitura é aberto e basta preencher o formulário de acesso para participar. Os encontros são na última quarta-feira de cada mês, o que pode ser alterado em virtude de feriados. *Com informações da Secec-DF

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Começa no Paranoá a 13ª edição do Jornada Literária do DF

E quando as histórias de um livro acabam, tipo assim…, sem um final? Esse é o desafio do livro de contos Cadeiras Proibidas, do escritor Ignácio de Loyola Brandão, atração este ano da abertura da 13ª Jornada Literária do Distrito Federal, realizada até terça-feira (28), no Paranoá, na sede da Associação Cultural Jornada Literária do DF, no prédio do Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá e Itapoã. Na abertura da Jornada Literária no Paranoá, os estudantes tiveram oportunidade de conversar com o escritor Ignácio de Loyola Brandão | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O evento, realizado com fomento de R$ 400 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), é uma iniciativa da Associação Cultural Jornada Literária e tem o objetivo de entrelaçar, num mesmo ambiente físico, autores, livros e leitores. [Olho texto=”“É fascinante ver as pessoas encantadas pela leitura e isso que fazemos, sair pelo Brasil hipnotizando as pessoas para a literatura, para mim é um ganho. E, como eu, tem muitos. Ser escritor não é só escrever”” assinatura=”Ignácio de Loyola Brandão, escritor” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Jornada Literária promove o encontro do autor, do livro e do leitor”, resume Marilda Bezerra, idealizadora e curadora do encontro. “Desde o princípio, o projeto consiste em levar literatura para regiões fora do eixo do Plano Piloto, descentralizando o acesso aos livros, à literatura”, destaca. Na manhã desta segunda-feira (20), cerca de 500 alunos de duas instituições de ensino do Paranoá e do Itapoã bateram um papo com o renomado autor de obras célebres como Zero (1975), Não Verás País Nenhum (1981) e Cadeiras Proibidas. “Sempre digo por toda parte que eventos como esse representam resistência e seus realizadores são heróis. Então, falar para essa garotada é um prazer muito grande. Para cada grupo desses, se três despertarem, se encantarem pela leitura, já é uma coisa muito boa”, afirma o escritor paulista de 86 anos. Para Ignácio de Loyola Brandão, eventos como a Jornada Literária do DF representam resistência e seus realizadores são heróis “É fascinante ver as pessoas encantadas pela leitura e isso que fazemos, sair pelo Brasil hipnotizando as pessoas para a literatura, para mim é um ganho. E, como eu, tem muitos. Ser escritor não é só escrever”, explica o literato veterano. [Olho texto=”“É o que a gente sempre diz, FAC não é só cultura, FAC é emprego, FAC é renda e é isso que vemos nesse projeto”” assinatura=”João Roberto Moro, subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma dessas leitoras que foram hipnotizadas pelo encanto dos livros e da arte de escrever foi Sthefanny Barbosa, 16 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns, do Itapoã. “Amo ler, me faz bem depois da morte da minha mãe, as histórias de romance e mistério nos envolvem”, confessa a jovem. Sthefanny ficou intrigada com os desfechos dos contos do livro Cadeiras Proibidas, de Ignácio de Loyola. “Como assim? A gente leu, só que não tem fim, ficou o mistério, ficamos intrigadas e quisemos conhecer o autor pessoalmente”, suspira ela, junto com as amigas Enny Maria, 14, e Ana Júlia Passos, 13. As estudantes Sthefanny, Ana Júlia e Enny Maíra estão entre os que ficaram hipnotizados pelo encanto dos livros e da arte de escrever Aquecimento cultural A cada ano, desde que começou, em 2016, o Jornada Literária do Distrito Federal ocorre em uma cidade diferente do entorno do DF. Em 2021, foi em Sobradinho; em 2020, em Ceilândia e Paranoá. A cada edição, além de nomes consagrados da literatura nacional, são destaques na programação autores locais como Adriana Nunes, João Bosco Bezerra Bonfim, Ádyla Maciel e Nanda Fer Pimenta, além da jornalista Conceição Freitas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A grande parte da programação são encontros entre autores com leitores”, explica a curadora Marilda Bezerra. “Os leitores receberam os livros desses autores que foram distribuídos nas escolas, os professores trabalham com os alunos esses títulos e, depois, eles vêm aqui se encontrar com os autores. As atividades estão abertas para toda a comunidade”, detalha. Para o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec, João Roberto Moro, o projeto Jornada Literária é um reflexo positivo de que a economia criativa do DF está voltando a se aquecer. “É o que a gente sempre diz, FAC não é só cultura, FAC é emprego, FAC é renda e é isso que vemos nesse projeto”, avalia. “Além de fazer parte de dois blocos de editais voltados para a descentralização e democratização de projetos no DF”, constata. Confira a programação completa:

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Autores de cinco países lusófonos disputam o Candango de Literatura

Três continentes participam da seleção do I Prêmio Candango de Literatura, concurso concebido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Foram 1.984 inscritos, com 1.907 candidatos e candidatas brasileiros. Quatro países que têm o português como língua oficial tiveram inscritos: Portugal (34), Angola (28), Moçambique (9) e Cabo Verde (6). A curadoria do I Prêmio Candango de Literatura é do escritor Ignácio de Loyola Brandão | Foto: Fernando Rabelo/Divulgação A extensão de candidaturas revela a capilaridade da seleção para o universo de nove países lusófonos, num total de 290 milhões de falantes. Entre os concorrentes, está o autor moçambicano Mia Couto, ganhador do Prêmio Camões de 2013. O concurso coloca Brasília no calendário mundial de certames literários. O resultado será divulgado em 21 de setembro. “A língua portuguesa é a quinta mais falada no mundo, a terceira mais falada no Ocidente e a primeira quando se trata apenas do hemisfério sul. Esses números comprovam o acerto da aposta de apoiar a produção literária em nossa bela língua onde quer que seja falada”, afirma o titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues, autor do livro 3 Contos de Réis. Quando analisados detalhadamente, os números do I Prêmio Candango de Literatura impressionam. A poesia mostra sua força em tempos de sofrimento e dor planetária. Foi o gênero com mais inscrições (673), seguida de romance (525) e contos (302). A participação feminina caminhou para equidade com 41% em relação ao total. [Olho texto=”“O Prêmio Candango é uma luz no fim desse túnel que se tornou a área cultural no nosso país. Aplausos para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa por essa iniciativa oportuna e necessária”” assinatura=”Antônio Torres, escritor” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre o crescimento da visibilidade de autoras, a escritora Beth Fernandes, assessora de Relações Institucionais da Secec, afirma que essa é a percepção qualitativa do coletivo literário feminista Mulherio das Letras, que reúne cerca de 7 mil escritoras, editoras, ilustradoras e outras mulheres ligadas à cadeia criativa da produção literária no Brasil. O prêmio, que foi pensado para destacar a produção literária em português lançada no mercado em 2021, superou as expectativas da organização. O presidente do Instituto Casa de Autores, instituição responsável pelo termo de colaboração em parceria com a Secec, Maurício Melo Júnior, disse que a organização esperava cerca de mil interessados. “É um sucesso indiscutível”, comemora. “O Prêmio Candango é uma luz no fim desse túnel que se tornou a área cultural no nosso país. Aplausos para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa por essa iniciativa oportuna e necessária”, endossa o escritor Antônio Torres, membro da Academia Brasileira de Letras na cadeira que foi de Jorge Amado e que tem 12 romances e um livro de contos publicados. Maurício Melo, da organização, conta que “suou” para dar conta dos pedidos de informação | Foto: Rogério Alves/Divulgação O Candango de Literatura entra agora na fase em que jurados vão ler o material, que ainda envolve as categorias Prêmio Brasília (prêmio local, com 71 inscrições), Melhor Capa (275), Melhor Projeto Gráfico (114), Incentivo à Leitura (23) e Pessoas com Deficiência (PCD, uma inscrição). Os vencedores das categorias de Melhor Romance, Livro de Poesia, Livro de Contos e Autor Residente no DF receberão R$ 30 mil cada um. Para as categorias Melhor Capa e Projeto Gráfico, o valor será de R$ 12 mil, e de R$ 15 mil para as categorias Melhor Iniciativa de Incentivo à Leitura Geral e PCD. Prestígio entre autores Nascido em Cuiabá, o poeta Nicolas Behr é um dos concorrentes do certame. Mudou-se para Brasília aos 10 anos com a família. Sua biografia registra que queria ser geólogo, mas as belezas do cerrado, que o fizeram produzir mudas nativas, e o amor pelas palavras, que se combinam em poemas, o levaram para outras bandas. [Olho texto=”Além dos prêmios em dinheiro, os contemplados vão ganhar troféu concebido por André Cerino, conhecido artista plástico e ilustrador nascido em Recife (PE) e radicado na capital” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Prêmio Candango de Literatura é muito importante. Não apenas para o Brasil, mas para os países de língua portuguesa. Principalmente, porque vai dar visibilidade para muita gente em suas várias categorias. É bom para o leitor, para o escritor, para o mercado editorial e a economia criativa”, diz o escritor. A poeta Noélia Ribeiro diz que o prêmio “representa excelente oportunidade para que nós, escritoras e escritores de língua portuguesa, tenhamos nossas obras reconhecidas”. Segundo ela, “é uma bela iniciativa que alcançará destaque entre os prêmios literários nacionais e internacionais. Queremos nossos livros nas mãos de mais e mais leitores.” Maurício Melo conta que “suou muito” para dar conta dos pedidos de informação que chegaram pelo e-mail do concurso, com solicitações de esclarecimentos, muitos dos quais acerca da data de publicação para a obra poder concorrer. Para a poeta Noélia Ribeiro, prêmio é oportunidade de autores e autoras terem obras reconhecidas | Foto: Acervo pessoal O edital frisa que só livros publicados em 2021 poderiam tomar parte. “Foi uma decisão do edital que teve como foco dar um panorama da produção literária recente”, defende. Um júri com 11 membros, entre professores, estudiosos e pessoas envolvidas com o ofício da escrita vão se debruçar a partir de agora para escolher os ganhadores. Além dos prêmios em dinheiro, os contemplados vão ganhar um belo troféu, concebido por André Cerino, conhecido artista plástico e ilustrador nascido em Recife (PE) e também radicado na capital. A escultura de 30 centímetros de altura e oito centímetros de largura, em bronze ou aço (a definição vai depender de orçamentos nas duas ligas, que serão entregues esta semana) inspira-se na obra de arte Os Guerreiros, de Bruno Giorgi, na Praça dos Três Poderes, conhecida popularmente como Dois Candangos. [Olho texto=”O Prêmio Candango faz parte das ações da Secec que comemoram a escolha de Brasília como Capital Ibero-Americana das Culturas de 2022″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A curadoria do I Prêmio Candango de Literatura é do escritor Ignácio de Loyola Brandão, contista, romancista, jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras. “Em momento de sufoco para a cultura brasileira, o Prêmio Candango nos faz respirar e acreditar que é possível enfrentar, seguir, criar, produzir”, diz o autor de Zero (1975). O Candango também faz parte das ações da Secec que comemoram a escolha de Brasília como Capital Ibero-Americana das Culturas de 2022, em Madri, em novembro do ano passado, pela União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI). A organização escolhe a cada ano uma capital que recebe a incumbência de promover a diversidade cultural ibero-americana, fomentar o diálogo intercultural e ações de intercâmbio. Candanguinho A formação da vocação literária de Brasília também é objeto de fomento, com a edição do II Prêmio Candanguinho no segundo semestre. O certame vai premiar 30 poesias em língua portuguesa produzidas por crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Será dividido em três categorias: de 6 a 12 anos, de 13 a 17 anos e para pessoas com deficiência (PCD). Neste momento, a Secec lançou edital para selecionar uma instituição que vai gerir a premiação por meio de termo de colaboração no valor de R$ 250 mil. Para o diretor interino da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Rodrigo Mendes, “a nossa expectativa é de consolidação das políticas públicas de incentivo à escrita, à leitura e à produção literária”. Ele explica que, desta vez, a temática será livre. A primeira edição do Candanguinho teve como tema “Mala do livro: uma viagem na cultura.” *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Uma viagem com Saramago pelo Metrô-DF

Foi um grande encontro de homenagem à Língua Portuguesa, idioma com 265 milhões de falantes no mundo. Nesta quinta-feira (5), na Estação Galeria do Metrô-DF, autoridades, artistas, estudantes e representantes diplomáticos se encontraram para exaltar o quinto idioma mais difundido do mundo e seu escritor mais ilustre, José Saramago. A presidente da Fundação José Saramago e viúva do escritor, Pilar del Río, posa com estudantes de escola de Taguatinga | Fotos: Divulgação/Metrô-DF Por volta das 10h30, na Estação Galeria dos Estados, houve a abertura da exposição A Bagagem do Viajante, inspirada em livro de crônicas de mesmo título de Saramago, que marca o centenário do único Nobel de Literatura de língua portuguesa. Na Estação Galeria, fica o painel de abertura da exposição, o maior deles, com 3,97 m de largura e 1,96 m de altura, o maior de todos, que retrata Saramago com diversas personalidades da cultura e da arte brasileira, como Jorge Amado, Chico Buarque e Oscar Niemeyer, entre outros artistas e personalidades. [Olho texto=”A exposição fica em cartaz até 31 de julho e tem painéis nas estações Galeria, Cine Brasília (106 Sul), Shopping, Águas Claras, Praça do Relógio, Ceilândia Centro, Samambaia Sul” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A mostra é uma iniciativa da Embaixada de Portugal no Brasil e do Camões – Centro Cultural Português em Brasília, que teve parceria do Metrô-DF, por meio do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI-GDF), da Secretaria de Educação e da Unesco. Os painéis executados pelo coletivo Borderlovers, sob a curadoria do artista Pedro Amaral, retratam os encontros entre Saramago e artistas brasileiros, também amigos e escritores portugueses, além de leitores. A exposição fica em cartaz até 31 de julho e tem painéis nas estações Galeria, Cine Brasília (106 Sul), Shopping, Águas Claras, Praça do Relógio, Ceilândia Centro, Samambaia Sul. As obras originais ficarão expostas na Embaixada de Portugal também até 31 de julho. A chefe do EAI-GDF, Renata Zuquim; o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral; Pilar del Río e o embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos Inauguração exaltou a Língua Portuguesa A abertura contou com a participação do presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral, que recepcionou as autoridades do GDF; os embaixadores de Portugal, Luís Faro Ramos, e de Angola, Florêncio Almeida; da Unesco, além dos responsáveis pelas celebrações que marcam o centenário de Saramago, como a jornalista Pilar Del Río, presidente da Fundação Saramago e viúva do escritor. Handerson Cabral, recebeu os presentes com um breve discurso de acolhida. “É uma honra muito grande fazer parte deste evento tão especial para a nossa cultura e contribuir para disseminar a literatura de Saramago, tão importante para a língua portuguesa. Sintam-se todos abraçados”, disse. [Olho texto=”Queremos atravessar o tempo da maneira mais humana possível. E para isso necessitamos políticas honestas, direitos humanos preservados, participação cívica ativa”.” assinatura=”Pilar del Río, presidente da Fundação José Saramago” esquerda_direita_centro=”direita”] Também agradeceu aos representantes diplomáticos pela oportunidade de a companhia fazer parte desse momento histórico e ao EAI-GDF pelo contato com as embaixadas, que têm viabilizado diversas exposições e eventos culturais, transformando o Metrô-DF num canal de acesso à cultura para toda a população do Distrito Federal. A chefe do EAI-GDF, Renata Zuquim, destacou o reconhecimento da relevância global da língua portuguesa, seu aspecto mutável e tão variável. Afirmou que Saramago “eternizou no papel suas concepções sobre a essência da vida e da experiência humana”. “Para o GDF, é um privilégio receber essa exposição, que não só celebra a ilustre obra do mestre português, mas homenageia a produção cultural lusófona”, disse Renata. “Uma língua construtora de paz e harmonia” A presidente da Fundação Saramago, Pilar Del Río, agradeceu a todos os presentes, aos leitores, aos escritores de língua portuguesa do passado e do presente. E fez um importante e breve discurso simbólico, mostrando os valores que escoram a Fundação Saramago: “Queremos atravessar o tempo da maneira mais humana possível. E para isso necessitamos políticas honestas, direitos humanos preservados, participação cívica ativa”. Na Estação Galeria, fica o painel de abertura da exposição, o maior deles, que retrata Saramago com diversas personalidades da cultura e da arte brasileira Disse ainda que necessitamos da cultura para saber que existimos, para entender os conceitos que importam, como “pátria, trabalho, respeito, encontro, pluralidade, igualdade, liberdade”, entre outros. Fez uma exaltação ao Português: “Um futuro que nos anima a seguir encontrando-nos é o português, língua que amamos, forte, sonora, construtora de paz e entendimento, harmoniosa em poesia e melodias, fonte de humanidade”. [Olho texto=”“A exposição fala-nos de um escritor em viagem constante. E convida-nos a aceitar um desafio: sermos seus companheiros de viagem”” assinatura=”Carlos Reis, comissário do centenário de Saramago” esquerda_direita_centro=”direita”] Encontro com os estudantes Na abertura da exposição, falaram ainda a diretora do Setor Cultural da Unesco no Brasil, Isabel de Freitas Paula, que valorizou o idioma como um instrumento de mais tolerância entre os povos, e o presidente da Assembleia Legislativa de Portugal, Augusto Santos Silva. Ele destacou o aspecto vivo e a diversidade do idioma, presente em tantos países, que acrescentam intervenções e novos sentidos. Augusto anunciou ainda a doação do painel da Estação Galeria para o Metrô-DF, para que ele fique permanentemente exposto. “Que seja o início de uma travessia para que todos que transitamos no Metrô-DF de Brasília também carreguemos Saramago em nossa bagagem”, disse. Para o comissário do centenário de Saramago, Carlos Reis, a “Língua Portuguesa e a literatura devem estar no espaço público, ao alcance de todos os que falam e que leem”. Painel da Estação 106 Sul destaca brasileiros que levaram obras de Saramago ao cinema Após a cerimônia, todos embarcaram no trem do Metrô-DF, ao som do saxofone do músico Robson Machado, com destino à Estação 106 Sul – Cine Brasília. Lá, em frente ao painel de exposição, professor e alunos do Centro do Ensino Médio da Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit) fizeram uma homenagem ao escritor. Painéis em exposição Na Estação Galeria, várias personalidades, como Pilar del Río ou Valter Hugo Mãe, estão a bordo da passarela, que seguirá viagem até o Cine Brasília (106 Sul). Aí estarão artistas que desempenharam papéis de relevo em adaptações cinematográficas de obras de Saramago, como Alice Braga, em Ensaio Sobre a Cegueira, e Chico Díaz, em O Ano da Morte de Ricardo Reis. Em seguida, o viajante passará pela estação Shopping, onde encontrará personagens do romance Memorial do Convento. Já em Águas Claras estarão os escritores portugueses e brasileiros “herdeiros de Saramago”: Afonso Reis Cabral, Andrea del Fuego, Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe, Ondjaki, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Praça do Relógio é o local de encontro com Lucio Costa e Oscar Niemeyer. Seguindo viagem, em Ceilândia Centro, Saramago reúne-se com Jorge Amado e com a Bahia. O percurso termina em Samambaia Sul, ocasião do encontro com Sebastião Salgado e Chico Buarque. Com apresentação e seleção de textos por Carlos Reis, A Bagagem do Viajante reúne ilustrações da autoria de Pedro Amaral, Nathalie Afonso, Carlos Farinha e Mathieu Sodore, do coletivo português Borderlovers. “A exposição fala-nos de um escritor em viagem constante. E convida-nos a aceitar um desafio: sermos seus companheiros de viagem”, sintetiza Carlos Reis. *Com informações do Metrô-DF

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GDF incentiva livro e leitura com recursos de R$ 3,7 milhões

[Olho texto=”“O Prêmio Candango de Literatura é uma aspiração que nasceu desde o início dessa gestão, com o objetivo de integrar a comunidade internacional de língua portuguesa”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, a política pública para o livro e a leitura ganhou foco especial da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). A pasta fez aportes diretos de R$ 2,7 milhões para incentivo, fomento e capacitação em três editais: Prêmio Candango de Literatura (R$ 1 milhão), Capacitação da Mala do Livro (R$ 1,2 milhão) e Premiação de Agentes de Leitura (R$ 500 mil). Criou ainda o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, que contemplou 30 jovens autores. Essas ações caminharam em paralelo com o fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), que teve linha específica na categoria Leitura, Escrita e Oralidade no valor R$ 1 milhão para ao menos 28 projetos. Ao total, a área recebeu incentivo de R$ 3,7 milhões. “São ações inéditas dentro das últimas gestões da Secec, cuja política do livro e da leitura estava, até então, restrita aos editais do FAC”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Temos um compromisso com a política de difusão do livro e da leitura. Sabemos o quanto o acesso ao livro muda vidas. O Estado é a peça-chave dessa transformação”. A chefe da Assessoria de Relações Internacionais da Secec, Beth Fernandes, reforça: “A iniciativa é para garantir a continuidade dessas premiações no futuro, como parte do calendário cultural da cidade. O primeiro prêmio Candanguinho ocorreu em setembro, e o Candango está em plena fase de preparação para ser lançado em 2022”. Prêmio Candango A Secec enviou à Casa Civil minuta de projeto de lei instituindo o Prêmio Anual Candango de Literatura de Língua Portuguesa e o Prêmio Candanguinho, este voltado ao público infantojuvenil. Com aporte de R$ 1 milhão, o concurso terá as categorias Romance, Poesia, Conto, Prêmio Brasília, Capa e Projeto Gráfico, além de duas linhas destinadas a iniciativas de incentivo à leitura (Geral e PcD/Pessoa com Deficiência). “O Prêmio Candango de Literatura é uma aspiração que nasceu desde o início dessa gestão, com o objetivo de integrar a comunidade internacional de língua portuguesa”, afirma Bartolomeu Rodrigues. “É uma forma de estimular e valorizar os escritores nesse momento delicado.” Rompendo a fronteira nacional, o Candango de Literatura acolhe escritores de países que falam a língua portuguesa. Esse aspecto que universaliza o certame vai dialogar com a valorização da literatura produzida em Brasília, que ganha uma categoria específica (Prêmio Brasília). “Estamos virando uma página nessa pandemia para mostrar a força da literatura em língua portuguesa”, avalia o titular da Secec. “O Estado tem esse papel de abrir caminhos. Acredito que esse Prêmio Candango de Literatura vai entrar no calendário internacional.” O Prêmio Candango de Literatura alinha a Secec à Política Nacional de Leitura e Escrita no Brasil (Lei n° 13.696), que reconhece a prática da leitura e da escrita como um direito para exercer plenamente a cidadania. Com base na última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, a quantidade de leitores no país caiu de 56%, em 2015, para 52% em 2019. Com o potencial de se tornar um dos mais importantes concursos do gênero entre os países de língua portuguesa, o Prêmio Candango de Literatura será realizado este ano.  Para sua execução, a Secec selecionou o Instituto Cultural Casa de Autores. “Seguir com o Candango de Literatura é aprofundar e dar prosseguimento à política pública de Leitura, Escrita e Oralidade no âmbito nacional, estadual e local, contribuindo para valorizar e disseminar a cadeia produtora do livro e leitura”, destaca Beth Fernandes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Prêmio Candanguinho No intuito de fomentar os primeiros leitores, o I Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil selecionou 30 obras inéditas de crianças e jovens entre seis e 17 anos para compor a coletânea de poesias Mala do Livro: uma viagem na leitura, em celebração aos 30 anos do projeto da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). “A equipe da BNB envolvida no projeto ficou entusiasmada com os resultados”, conta a diretora da BNB, Elisa Raquel Quelemes. “Esse programa e o prêmio representam um pedacinho de um desafio maior de estímulo à escrita, à leitura e à oralidade que a Secec está construindo.” As 30 poesias selecionadas foram publicadas em coletânea nos formatos e-book, livro impresso e braille. Além de dez exemplares da obra impressa, os primeiros colocados nas categorias Infantil, Pessoa com Deficiência e Juvenil receberam como prêmios smartphones, tablets e leitores de e-book. Os demais selecionados ganharam certificado de participação e dois exemplares da coletânea. Mala do Livro Mala do Livro: atualmente, programa tem mais de 75 mil títulos cadastrados | Foto: Divulgação/Secec Com o intuito de valorizar o trabalho e a dedicação dos voluntários do programa Mala do Livro, a Secec lançou dois editais: um para premiação de 100 voluntários, com aporte de R$ 500 mil, e outro de capacitação, no valor de R$ 1,2 milhão. “A iniciativa é para garantir a continuidade dessas premiações no futuro, como parte do calendário cultural da cidade”, explica a chefe da Assessoria de Relações Internacionais da Secec, Beth Fernandes. “O primeiro prêmio Candanguinho ocorreu em setembro, e o Candango está em plena fase de preparação para ser lançado em 2022” No primeiro edital, cada voluntário selecionado do programa de criação de bibliotecas domiciliares foi premiado com R$ 5 mil por sua contribuição ao fomento do livro, da leitura e da contação de histórias no DF ou na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). No segundo, foi selecionada a instituição Companhia Voar Arte Para Infância e Juventude para capacitar 500 agentes de leitura. “A Mala do Livro é um programa tipo exportação, que rompeu as fronteiras do Distrito Federal”, avalia Bartolomeu Rodrigues. “Tem a força que tem devido a esses voluntários amantes da leitura. É um projeto estratégico na política de leitura do Distrito Federal. Todo o investimento feito nessa ação expande-se de forma incalculável na vida do futuro e jovem leitor.” Atualmente, a Mala do Livro tem 75,3 mil títulos cadastrados no sistema e em 196 malas – que são caixas de madeira dobráveis. Há ainda 188 malas em instituições que prestam assistência social, além de outras sete em hospitais. A Ride, que avança para Minas Gerais e Goiás, contabiliza mais de 500 unidades.   *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Sai resultado final sobre gestão do I Prêmio Candango

O I Prêmio Candango de Literatura, previsto ainda para o primeiro semestre de 2022, está mais próximo. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (7), o resultado final do edital nº 30/2021, que selecionou a Organização da Sociedade Civil (OSC) responsável pela gestão da premiação. [Numeralha titulo_grande=”R$ 1 milhão” texto=”é o total de recursos destinados ao I Prêmio Candango de Literatura, que terá seis categorias” esquerda_direita_centro=”direita”] O Instituto Cultural Casa de Autores obteve a maior pontuação entre as OSCs inscritas, e vai gerenciar, em parceria com a Secec, todas as etapas do concurso. “O Candango tem o objetivo de valorizar autores que escrevem em língua portuguesa, de qualquer país, especialmente nesse momento delicado que vivemos”, explica o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. O titular da pasta vislumbra ainda que o certame conte com a participação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que possui representação diplomática de seis dos nove países-membros no Brasil. Acesse na íntegra o resultado final. “Brasília possui inúmeros autores e poetas reconhecidos nacional e internacionalmente. Esse intercâmbio com países de língua portuguesa enriquece a cultura do DF e é o primeiro passo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa para colocar a cidade no calendário da literatura mundial”, defende a assessora de relações institucionais da pasta, Beth Fernandes e membro da comissão de seleção que julgou as propostas. Com aporte de R$ 1 milhão, o I Prêmio Candango de Literatura vai contemplar obras de autores de língua portuguesa em seis categorias – Romance, Poesia, Conto, Prêmio Brasília, Capa e Projeto Gráfico –, além de duas linhas destinadas a iniciativas de incentivo à leitura (Geral e PcD/Pessoa com Deficiência). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Estão previstos eventos oficiais de lançamento do prêmio com repercussão internacional, solenidade de abertura e encerramento. A OSC será responsável ainda por premiar os autores de todas as categorias selecionadas pelo júri oficial, em dinheiro e com o Troféu Candango de Literatura. O Prêmio Candango de Literatura alinha a Secretaria de Cultura e Economia Criativa à Política Nacional de Leitura e Escrita no Brasil (lei nº 13.696), que reconhece a prática da leitura e da escrita como um direito para exercer plenamente a cidadania. O certame entra agora na fase de habilitação, em que a OSC selecionada será convocada para apresentar a documentação necessária em até cinco dias corridos. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Sai resultado provisório para gestão do Prêmio Candango

[Numeralha titulo_grande=”R$ 1 milhão” texto=”é o aporte de recursos para a realização do I Prêmio Candango de Literatura” esquerda_direita_centro=”direita”] O I Prêmio Candango de Literatura, que tem o potencial de se tornar um dos mais importantes concursos do gênero entre os países de língua portuguesa, deu mais um passo em seu processo para o lançamento oficial. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, nesta segunda-feira (29), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado provisório de seleção da Organização de Sociedade Civil (OSC), responsável pela gestão da premiação. Confira a pontuação 1º Instituto Cultural Casa de Autores – 14,88 2º Instituto de Promoção da Cidadania e do Bem-Estar Social e Emocional (Chamaeleon) – 13,25 3º Língua e Cultura Brasileira – 10,30 4º Instituto Janelas da Arte – 9,75 Fica estabelecido o prazo de cinco dias corridos, a contar desta segunda-feira (29), para que as OSCs possam apresentar as manifestações de recursos para contemplação. Os recursos devem ser encaminhados pelo e-mail premiocandangodeliteratura@cultura.df.gov.br. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com aporte de R$ 1 milhão, a entidade vai gerenciar, em parceria com a Secec, todas as fases do concurso: do lançamento à entrega do Prêmio Candango de Literatura, que terá seis categorias: romance, poesia, conto, Prêmio Brasília, capa e projeto gráfico, além de duas linhas destinadas a iniciativas de incentivo à leitura (Geral e PcD/Pessoa com Deficiência). O Prêmio Candango de Literatura alinha a Secec à Política Nacional de Leitura e Escrita no Brasil (Lei 13.696), que reconhece a prática da leitura e da escrita como um direito para exercer plenamente a cidadania. Com base na última edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, a quantidade de leitores no país caiu de 56%, em 2015, para 52% em 2019. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Painel de exposição é doado à Estação Galeria do Metrô-DF

[Olho texto=”“A Europe Readr é a materialização de um esforço conjunto para disseminar a cultura literária da Europa entre a população brasiliense que frequenta as estações do metrô”” assinatura=”Renata Zuquim, chefe do EAI” esquerda_direita_centro=”direita”] A exposição Europe Readr, em cartaz nas estações de metrô de Brasília até dezembro, vai deixar sua marca na cidade. Nesta sexta-feira (29), um dos painéis da mostra, realizada pela Embaixada da Eslovênia com apoio do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI/GDF) e do Metrô-DF, foi doado à Estação Galeria, ganhando lugar fixo nas instalações metroviárias. O painel conta com uma tela artística desenvolvida por alunos dos cursos de design e arquitetura da Universidade do Distrito Federal (UDF), além da capa de um livro, uma citação literária traduzida para o português e um QR code com direcionamento para a plataforma Europe Readr de literatura europeia. Para a chefe do EAI, Renata Zuquim, a iniciativa contribui para a internacionalização da capital brasileira. “A Europe Readr, além de homenagear a presidência da Eslovênia no Conselho da União Europeia, é a materialização de um esforço conjunto para disseminar a cultura literária da Europa entre a população brasiliense que frequenta diariamente as estações do metrô”, afirma. Doação ocorreu em evento com presença da chefe do EAI, Renata Zuquim; do diretor-presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral; do embaixador da Eslovênia, Gorazd Rencelj, e da autora da obra, Giovana Monteiro | Foto: EAI-DF Na mesma linha, o diretor presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral Ribeiro, acredita que “o contato com a cultura refrigera a alma das pessoas”. Segundo ele, a Estação Galeria é muito frequentada. “Tenho certeza que o contato com a arte vai melhorar o dia de muitas pessoas que passarem por aqui, ao olharem e refletirem sobre o que estão vendo”, reitera. [Olho texto=”“Se uma pessoa puser um livro nas mãos por ter visto este painel, nosso papel terá sido cumprido”” assinatura=”Gorazd Rencelj, embaixador da Eslovênia” esquerda_direita_centro=”direita”] Já o embaixador da Eslovênia, Gorazd Rencelj, considera que o painel será um legado do projeto Europe Readr à Brasília. “Nosso desejo final é que ele cumpra seu trabalho, de fazer com que as pessoas que passam por aqui possam parar e pensar sobre a literatura, o pensamento crítico e o futuro. Se uma pessoa puser um livro nas mãos por ter visto este painel, nosso papel terá sido cumprido”, defende o representante diplomático. Além das autoridades citadas, esteve presente na cerimônia de inauguração do painel doado a artista e estudante de Arquitetura e Urbanismo da UDF Giovana Monteiro, uma das autoras dos painéis artísticos. Para ela, participar dessa ação foi uma oportunidade única. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “[Esta foi] uma experiência que acrescentou bastante. O processo criativo, de ter contato com a cultura europeia, a possibilidade de ter algo meu exposto no metrô, na Estação Galeria, que é um lugar com tanto movimento, foi uma oportunidade única e incrível”, comemora. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF

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Exposição leva arte e literatura às 27 estações de metrô

A partir desta segunda-feira (27), estações de metrô de Brasília recebem a exposição Europe Readr. O nome faz alusão à plataforma homônima de literatura promovida pela Eslovênia para marcar o início de sua presidência no Conselho da União Europeia, em julho deste ano. A abertura foi realizada no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF). [Olho texto=”“Disseminar a cultura internacional nesses locais agrega ainda mais valor à cidade de Brasília como capital do nosso país, que por si só já tem essa característica global”” assinatura=”Renata Zuquim, chefe do EAI” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apoiada pelo Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI), em parceria com o Metrô-DF, a iniciativa visa estabelecer e facilitar o diálogo interdisciplinar entre jovens autores europeus e seus pensamentos sobre vivências futuras na cidade de Brasília. Simbolizando os 27 países que compõem a União Europeia, cada uma das 27 estações de metrô da capital receberá um painel — com exceção da estação Galeria, que receberá dois — contendo a capa de um livro de um país participante, uma citação em português, um QR Code de acesso à plataforma digital Europe Readr e uma tela artística. As telas foram produzidas por alunos de design e arquitetura do UDF, inspiradas pelas obras europeias. No âmbito da literatura, arquitetura, urbanismo e sustentabilidade, a ideia é estabelecer espaços para o compartilhamento de ideias. Os painéis foram produzidos com base nos conceitos de literatura, arquitetura, urbanismo e sustentabilidade | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília   Escolha estratégica Para a chefe do EAI, Renata Zuquim, a escolha do metrô para a exposição é estratégica. “As estações metroviárias são importantes pontos de ligação e trânsito de pessoas, frequentadas diariamente por milhares de cidadãos. Por isso, disseminar a cultura internacional nesses locais agrega ainda mais valor à cidade de Brasília como capital do nosso país, que por si só já tem essa característica global”, afirma. O embaixador da Eslovênia, Gorazd Ren?elj , enfatiza que o projeto engloba diferentes tipos de literatura da Europa, para adultos e crianças. “A ideia é mostrar o que autores europeus pensam sobre o futuro, compartilhando esse conteúdo com leitores globalmente. Procuramos capitais do mundo para participar desse projeto e promover diálogos com o pensamento europeu, como é o caso de Brasília”, comenta o embaixador. [Numeralha titulo_grande=”27″ texto=”países que compõem a União Europeia estão representados nas 27 estações do Metrô-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A reitora da UDF, professora Beatriz Eckert-Hoff, agradeceu aos envolvidos por permitirem que o trabalho dos alunos do centro universitário embelezem a cidade. “O UDF fica aberto a todas as autoridades internacionais para outros projetos que fortaleçam a internacionalização de Brasília”, diz. Uma das alunas que produziram as telas artísticas e que é embaixadora do curso de arquitetura do UDF, Giovana Monteiro, relatou:  “Foi muito enriquecedor participar do projeto e conhecer mais sobre a cultura e a literatura europeias. É a primeira vez que tenho exposto algo que fiz, ainda mais em um local de tanta visibilidade como o metrô. Os trabalhos estão incríveis, e estamos ansiosos para vê-los nas estações”. A divulgação da exposição Europe Readr fica a cargo da embaixada da Eslovênia e parceiros locais, como bibliotecas e livrarias. Os painéis estarão disponíveis para visitação até o final de dezembro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Confira abaixo a lista de estações que já receberam as instalações: 1. Estação Central / Mapa cego, Croácia / Praça dos 3 Poderes 2. Estação Galeria / Uma árvore sem nome, Eslovênia / Parque da Cidade 3. Estação 102 Sul / Aberrant, República Tcheca / Ponte JK 4. Estação 106 Sul / Trocoscópio, Portugal / Minhocão da UnB 5. Estação 108 Sul / Cada árvore é um poeta, Itália / Quadra Modelo 308 Sul 6. Estação 110 Sul / A cidade, Espanha / Igrejinha 7. Estação 112 Sul / Salmos, Polônia / Catedral 8. Estação 114 Sul / Uma jornada noturna, França / Praça do Cruzeiro 9. Estação Asa Sul / Unfollow, Alemanha / Reitoria da UnB 10. Estação Shopping / Minha rua, Bélgica / Beijódromo * As 17 restantes ainda estão sendo instaladas, operação sujeita a alterações. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF

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FAC patrocina livro com textos de escritores cegos

Antônio Leitão: “O preconceito contra o artista cego é grande, daí a importância de uma oportunidade como essa no apoio a escritores ainda marginalizados” | Foto: Acervo pessoal Uma ação inclusiva, financiada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Governo do Distrito Federal (GDF), vai dar a escritores cegos ou com baixa visão a oportunidade de transformarem parte de suas obras em livro. Uma coletânea de poesias, crônicas e contos curtos está sendo preparada, levando a quem enxerga a arte de quem escreve, mas não vê. Coordenado pelo agente literário Andrey do Amaral, o projeto Mostra de Literatura está em fase de chamamento dos escritores e acolhimento dos textos. Os interessados têm até 20 de julho para enviar seus trabalhos, no limite de cinco laudas, para o endereço de e-mail mostradeliteratura@gmail.com ou para a Caixa Postal 2188, CEP 70343-970, Brasília, DF. Pelo menos dez artistas farão parte da curadoria e análise dos trabalhos recebidos. Ao ser selecionado, o escritor não pagará nada pela publicação e poderá receber o suporte de alguns autores renomados que compõem o conselho editorial de arte do projeto. Oportunidade  O professor e jornalista cearense Antônio Leitão, 61 anos, é cego de nascença. Começou a estudar aos 12 anos e, ainda adolescente, mudou-se para Brasília. Autor de Pérolas do Leitão, que apresenta reflexões sobre o cotidiano, ele atualmente prepara seu segundo livro. Ele escreve os textos no celular – com suporte de um programa de voz – e os envia por SMS. Experiente, elogia a proposta do projeto financiado pelo FAC que abrirá espaço no mercado editorial. “O preconceito contra o artista cego é grande, daí a importância de uma oportunidade como essa no apoio a escritores ainda marginalizados”, comemora.   “É muito legal e importante que o FAC apoie projetos como esse, porque é o fundo voltado a propostas de diversas áreas da cultura”, pontua o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), João Moro.  Ele lembra que o edital do FAC recomenda a inscrição de projetos inclusivos e de acessibilidade. Impressos e e-books O compilado de textos estará publicado em um livro nos formatos impresso e digital. No primeiro caso, será distribuído às bibliotecas públicas e comunitárias do DF e a espaços da Secec. No segundo, em formato e-book, ficará disponível em grandes livrarias eletrônicas do país, com download gratuito. Nesse formato, contará também com a versão em áudio, para deficientes visuais. Não está prevista a produção em braile. A Mostra de Literatura é um projeto que está na oitava edição. Neste ano, entrou no edital Ocupação, da Secec, que tem o propósito de dar a artistas e curadores a oportunidade de ocupar espaços públicos da cidade subutilizados –  como a Biblioteca Braile Dorina Nowill, de Taguatinga. Os cursos do projeto, orçado em R$ 50 mil, preveem o pagamento de diversos profissionais, de contador a revisor, fomentando o mercado cultural e gerando empregos, principalmente nesse momento de crise. “É uma pauta do Governo do Distrito Federal na geração de renda e enfrentamento ao desemprego”, destaca Andrey do Amaral.    

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Olimpíada de Língua Portuguesa abre inscrições de cursos on-line

O Programa Escrevendo o Futuro – Olimpíada de Língua Portuguesa abriu inscrições para os cursos on-line Leitura vai, escrita vem: práticas em sala de aula e Nas tramas do texto. As inscrições vão até o dia 29 de junho. Voltados para professores de Língua Portuguesa do 5º ano, dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, os cursos têm o objetivo de oferecer reflexão sobre questões teóricas e práticas relativas ao ensino e à aprendizagem da produção de textos. Também pretendem proporcionar sugestões práticas para aqueles que queiram o aprimoramento de dinâmicas de sala de aula para o ensino de leitura. Os cursos são gratuitos e autoformativos (sem mediação) e terão certificação de 60 horas. Eles foram elaborados a partir de demandas formativas trazidas por professores e, por isso, favorecem a reflexão teórica sempre aliada ao diálogo com as práticas em sala de aula. Para escolher em qual curso deseja se inscrever, fique atento às dicas e às principais características de cada um deles que estão no Portal Escrevendo o Futuro. Inscrições Para se inscrever, é obrigatório que o interessado faça o cadastro no Portal Escrevendo o Futuro. Clique aqui. Após realizado o cadastro, escolha o curso e faça a inscrição. » Leitura vai, escrita vem: práticas em sala de aula » Nas tramas do texto *Com informações da Secretaria de Educação

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Feira do Livro leva atividades culturais a escolas públicas

Caberá a Alessandra Roscoe (foto) e Romont Willy apresentarão o mundo da produção literária aos estudantes | Foto: Divulgação Alunos da rede pública de ensino de Sobradinho II e Planaltina terão uma programação especial no retorno às atividades escolares. De 10 a 21 de fevereiro, dez unidades de ensino receberão a segunda fase da 1ª FeLiB Itinerante. O projeto visa despertar o gosto pela leitura e pela produção literária fazendo o caminho inverso do tradicional, levando a magia da Feira do Livro de Brasília diretamente às escolas públicas e, consequentemente, ampliando o acesso à literatura. Nessa etapa, Rose Costa e William Reis serão responsáveis pela contação de histórias. Já os autores Alessandra Roscoe e Romont Willy apresentarão o mundo da produção literária aos estudantes. Ao fim das duas etapas, as 15 unidades visitadas receberão 15 livros cada, totalizando 225 obras entregues gratuitamente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A 1ª edição da FeLiB Itinerante começou entre os dias 09 a 13 de dezembro, contemplando estudantes da Educação Infantil e Ensino Fundamental I, em cinco escolas públicas de Sobradinho e da Fercal, com a participação da contadora de história Nyedja Gennari e do escritor Tino Freitas. A ação vai culminar na 36ª Feira do Livro de Brasília, programada para acontecer de 3 a 13 de setembro, no Conjunto Cultural da República, também em comemoração aos 60 anos de Brasília. Segundo o presidente do Instituto Latinoamerica, entidade realizadora do evento, Atanagildo Brandolt, a iniciativa itinerante visa, antes de mais nada, promover o encontro do leitor com o autor, possibilitando a esses alunos, professores e diretores o contato direto com a produção literária. Rose Costa e William Reis (foto) serão responsáveis pela contação de histórias | Foto: Divulgação “Já o projeto da 36ª FeLiB, em setembro, prevê também o aluguel de ônibus para trazer à Esplanada escolas das zonas mais distantes, com menores IDH’s, para conhecerem o que é uma mostra expositiva e terem contato com as inúmeras atividades da Feira”, completou Brandolt. A Feira do Livro de Brasília conta com apoio da Câmara do Livro do Distrito Federal e fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Serviço: 1ª FeLiB Itinerante Quando: de 10 a 21 de fevereiro (segunda etapa) Onde: Sobradinho II e Planaltina Quanto: projeto gratuito, destinado a estudantes de escolas públicas   * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Vem aí a final da 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa

Vithor Rodrigues de Sousa, aluno do CEF Polivalente, gostou de participar de uma olimpíada. Foto: Divulgação Dois estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal estão concorrendo à final da etapa nacional da 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa. A competição será realizada em duas etapas, sendo a primeira no dia 28 de novembro com a seleção dos 28 alunos vencedores da etapa nacional e seus professores. Já no dia 8 de dezembro será a revelação dos 28 campeões para o público em geral e a premiação deles, realizada em São Paulo (SP). Como parte dos eventos da Olimpíada, foi realizado um encontro com todos os participantes da competição entre os dias 17 e 19 de novembro. Os inscritos tiveram a oportunidade de participar de rodas de conversa, escritas e reescritas de redações, saraus, além de diversas outras atividades. O finalista Vithor Rodrigues de Sousa, estudante do CEF Polivalente, conta que nunca participou de uma olimpíada. Para ele, foi uma experiência nova e muito legal. “Estou bem ansioso quanto à etapa final, nunca pensei que meu texto seria selecionado. Quando recebi a notícia fiquei impressionado”, afirma. A Olimpíada de Língua Portuguesa é um concurso de produção de textos para estudantes de escolas públicas de todo o Brasil. A iniciativa é do Ministério da Educação (MEC) e do Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação (Cenpec). Selecionados do DF para a final Memórias literárias Título – Uma pacata cidade chamada Gama Escola – CEF Polivalente Diretora – Cláudia Caixeta da Silva Pinho Professora – Luciene Pereira Aluno – Vithor Rodrigues de Sousa Artigo de opinião Título – As fardas encobrem o medo? Escola – CED 05 de Taguatinga Diretor – Elcilêneo Alves de Fretas Professora – Gabriela Maria de Oliveira Gonçalves Aluno – Pedro Henrique Ferraz Araújo *Com informações da Secretaria de Educação

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Projeto de literatura resgata a magia do livro

| Foto: Divulgação No alto da escada principal da Escola Classe (EC) 02 do Riacho Fundo I, Cinderela descia a escadaria à procura do príncipe. A cena poderia parecer inusitada, mas na unidade escolar os alunos estão acostumados a esbarrar em personagens das histórias infantis andando livremente pelos corredores. Cinderela, no caso, era a estudante Yasmin Rodrigues, do 4º ano. A cena fazia parte do ensaio de uma das turmas do 4º ano. O grupo dava os últimos retoques para a apresentação da obra “Cinderela” no pátio da escola. “Nosso projeto de literatura sugere que os estudantes escolham uma história e a recontem da maneira que desejar por meio de uma dramatização, música ou desenho. O interessante é que novas perspectivas surgem. As princesas, por exemplo, ressurgem totalmente empoderadas. Muitas histórias são contadas com um enfoque contemporâneo”, explica a professora do 4º ano, Dayane Angelo. Filha de pais que incentivaram a leitura em casa desde cedo, e tendo como personagem preferido o inglês Sherlock Holmes (Arthur Conan Doyle), a professora de Atividades reconhece o desafio em competir com jogos eletrônicos, tablets e celulares. “Em princípio é muito difícil, porque estamos em um mundo tecnológico, mas recontar as histórias incentiva o contato com o livro impresso e a leitura”, comemora Dayane. Princesas empoderadas A estudante Yasmin Rodrigues comemora a maneira lúdica de aprender literatura. “Passamos a gostar dos livros, desenvolvemos a leitura. Muitos colegas vencem a timidez para participar das apresentações que são feitas para nossos colegas e para outras turmas”, conta a desenvolta Yasmin. Pensamento crítico para questionar o enredo de contos clássicos, oralidade, expressão e compreensão dos textos e construção de figurino são apenas algumas das habilidades desenvolvidas pelos participantes da proposta, segundo as docentes. Os resultados do projeto já têm sido comemorados na unidade escolar e ampliaram o público dos cerca de 80 artistas mirins. Antes eles apresentavam para as turmas próximas. Agora, os pequenos vão se apresentar para os estudantes ainda mais novos.   * Com informações da Secretaria de Educação

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Abertas as inscrições para oficinas de produção de livros artesanais

Um livro produzido com o autor e não apenas para o autor. Com uma proposta diferente, o projeto Do poema ao livro, promovido pelo Coletivo/Editora AVÁ, vai selecionar 30 artistas do Distrito Federal para construírem suas próprias obras artesanalmente.  A ação é voltada a poetas que moram na periferia da capital e não possuem publicações no mercado. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela internet, de 1º de setembro a 13 de outubro. Foto: Coletivo/ Editora AVÁ Segundo a idealizadora do projeto, Natália Cristina Aniceto, o objetivo é ampliar o acesso à literatura, ao mesmo tempo em que é dada uma oportunidade para os autores se apropriarem da cadeia produtiva do livro.  “A ideia é ser uma grande incubadora de novos poetas editores. Há uma lacuna no que se refere a cursos para a produção de livros autorais/artesanais, em especial de obras literárias poéticas. Na periferia, então, ela é maior”, analisa Natália Cristina.  Ao longo de quatro meses, serão oferecidas seis oficinas, distribuídas em 14 encontros presenciais. Durante as aulas, são trabalhadas todas as etapas para produção de um livro de forma artesanal: da diagramação editorial para publicações desse tipo, passando pelas partes componentes de um livro, à estamparia botânica para produção das capas. E ainda tem aulas para encadernação, registro do livro, papel do escritor na cena da produção literária independente e vivências em grupo. Os livros são confeccionados com materiais reutilizáveis. O curso, que usa recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC/DF), será ministrado no CEU das Artes – Centros de Artes e Esportes Unificados do Recanto das Emas, entre março e junho de 2020.  [Olho texto=”Os artistas não têm condições financeiras para se publicarem. É um processo caro e de difícil acesso” assinatura=”Natália Cristina Aniceto, idealizadora do projeto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As aulas também contarão com atendimento especializado para pessoas com deficiência, que têm 20% das vagas reservadas.  Ao fim da ação, cada autor contemplado, terá 40 exemplares de sua obra finalizados e uma coletânea em edição de luxo com poesias de todos os poetas participantes do projeto. O lançamento será feito em dois Saraus, com presença da poetisa Marina Mara e do Poeta Marcos Fabrício. Para participar, o artista tem que ter acima de 14 anos e enviar 30 poemas em arquivo único, formato Microsoft Word (.docx), odt, além do comprovante de residência atualizado (digitalizado ou fotografado) ou declaração de próprio punho.  Mais informações estão disponíveis no edital. Coletivo/ Editora AVÁ  Nascido em Brasília, em maio de 2016, o Coletivo/ Editora tem como missão socializar a cadeia produtiva do livro, proporcionando a apropriação de todo processo de editoração, publicação e distribuição, colocando o autor ou a autora como sujeito de sua produção artística de forma integral. Despertar a criatividade e a autoria, presentes em toda pessoa, como aspecto fundamental da construção da identidade complementam o objetivo da organização. Serviço Do poema ao livro – Produção de livros artesanais/autorais Inscrições: de 01/09 a 13/10. | Resultado: 18/11 | Aulas: 07/03/2020 a 24/05/2020 Local das aulas: CEU das Artes Recanto das Emas Quanto: Inscrições gratuitas. Confira o edital aqui. Inscrições aqui, a partir de 1º de setembro/19 * Com informações do Coletivo/ Editora AVÁ

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Ceasa-DF lança biblioteca comunitária para estimular leitura e cidadania

A mesa é um carretel de fio de alta tensão: todo o projeto da Biblioteca Comunitária se baseia em princípios sustentáveis | Foto: Divulgação / Ceasa Foi lançada neste sábado (10), durante o evento Saúde na Ceasa-DF, a Biblioteca Comunitária da Ceasa. A estrutura faz parte de um projeto que visa fomentar a cultura no ambiente da empresa, englobando desde o pequeno produtor até os funcionários da administração. Levando em conta que a média de livros lidos por ano pelo brasileiro é de 2,43 e esse baixo índice reflete uma das mazelas históricas do nosso país, o que acaba por causar um empobrecimento nos debates brasileiros, é necessário que haja um incentivo à leitura em todos os âmbitos da sociedade. E, como a Ceasa é um espaço com público diversificado, contando com uma parcela alta de pessoas carentes, projetos como esse não incentivam apenas a leitura, mas também uma nova perspectiva de enxergar a vida. Dessa forma, a Ceasa-DF incentivará produtores, carregadores, servidores e até mesmo seus consumidores a se verem de forma reflexiva dentro da nossa sociedade, dando àqueles que não têm acesso à cultura também o direito ao exercício da cidadania. “Um mundo sem literatura se transformaria em um mundo sem desejos, sem ideais, sem desobediência, um mundo de autômatos privados daquilo que torna humano um ser humano: a capacidade de sair de si mesmo e de se transformar em outro, em outros, modelados pela argila dos nossos sonhos”, afirmou Mario Vargas Llosa. Ciranda cultural O projeto funciona como uma ciranda, ou seja, o cidadão pode pegar emprestado um livro e deixar outro, e em seguida devolvê-lo à estante de títulos. A biblioteca possui uma vasta diversidade de gêneros, desde títulos infantis até títulos consagrados pela literatura brasileira, alcançando todos os públicos. Sustentabilidade Todo o projeto da Biblioteca Comunitária, desde o compartilhamento de livros, conhecimento e ideias até a própria estrutura física, baseia-se em princípios sustentáveis. A estante foi feita a partir da reutilização de paletes do Mercado da Ceasa-DF que seriam descartados. Assim como a mesa, que é um carretel de fio de alta tensão, e os bancos, que foram feitos a partir do aproveitamento da poda de árvores.   Toda a estrutura da Biblioteca foi confeccionada pela equipe de manutenção, com apoio da Seção de Meio Ambiente da Ceasa-DF. Projeto “O Leitor Indica” Doações são bem-vindas. Sabe aquele livro de que você gosta muito e gostaria de compartilhar com outras pessoas? Você pode não só doar o livro para nossa biblioteca como nos mandar sua avaliação sobre ele, para compartilharmos com o nosso público. As avaliações podem ser enviadas pelo e-mail ascom@ceasa.df.gov.br. Projeto “A Ceasa Indica” Nos próximos meses, a Ceasa-DF também indicará alguns títulos para incentivar determinadas leituras. Afinal, nossa biblioteca possui diversos títulos imperdíveis. Venham visitar o nosso mercado e aproveitem para passar em nossa biblioteca e pegar algum título de nosso acervo. Afinal, como diz Monteiro Lobato, “um país se faz com homens e livros”. Para mais informações: (61) 3363-2670.   * Com informações da Ceasa-DF.

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Pilar Del Rio, ex-companheira de Saramago, visita o CEF Zilda Arns, no Itapoã

O Centro de Ensino Fundamental (CEF) Zilda Arns, no Itapoã, recebeu, nesta sexta-feira (19), a visita da presidente da Fundação José Saramago, a escritora e jornalista espanhola Pilar Del Rio.  Saramago, único vencedor de língua portuguesa do Prêmio Nobel de Literatura, morreu em 2010. O evento ocorreu por meio do programa de residência pedagógica da Fundação Capes, no qual 24 alunos da Universidade de Brasília (UnB) dão aulas de português e literatura para os estudantes da escola.  Helber Vieira, subsecretário de Educação Básica (Subeb) da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), ressaltou que este tipo de intercâmbio só traz ganhos para a rede de ensino.  “A visita da Pilar é um modo de integrar escritores às comunidades escolares, principalmente estudantes, incentivando o acesso aos livros e, também, novas formas de ler o mundo”, analisou. Além de mostrarem a escola para a escritora, estudantes do centro de ensino fizeram apresentações culturais. A diretora, Maria Zulmira de Castro, contou que cada detalhe foi pensado para a Pilar. “Foi ótimo juntar os alunos e, apesar de estarmos no período de recesso escolar, todos com quem conversamos toparam na hora”, comemorou a gestora. Para a escritora, a oportunidade de sair da área central de Brasília foi um presente. “Me chamou atenção o trabalho de inclusão com música e dança que é desenvolvido na escola”, comentou. [Olho texto=”Uma pessoa não conhece um país até conhecer o povo. E o povo está na periferia” assinatura=”Pilar Del Rio, escritora espanhola” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pilar Del Rio avaliou a importância da educação. “É fundamental para a pessoa ter qualidade de vida, ser autossuficiente e feliz. Quem não quer ser feliz? Eu digo que uma pessoa precisa do básico, que é educação e uma casa”, argumentou. Poesias e história A primeira apresentação foi do grupo Musical Arns. Ao som de violão, chocalho, pandeiro e tambores, os estudantes declamaram poesias de Fernando Pessoa para os presentes. Jovens do grupo Musical Arns: pandeiro, tambores e Fernando Pessoa – Foto: Mary Leal/Secretaria de Educação/DF Luana Rodrigues, de 15 anos, revelou que, enquanto pesquisavam sobre a visitante, descobriram que ela é uma entusiasta do escritor lusitano. “Já conhecia alguns poemas dele (Pessoa). Quando soube que a Pilar vinha, comentei com o meu namorado. Ele tinha lido alguns livros dela e me disse que ela apreciava as poesias do Pessoa. Então, comecei a estudar os dois e passei a me interessar por ambos”, revelou a aluna do 8º ano.  O Musical Arns é comandado pelas educadoras sociais voluntárias Rosa Vasconcelos e Geovana Garronte. Há um ano no CEF Zilda Arns, Rosa disse que quando soube que uma escritora iria à escola, logo começou a buscar informações e a pensar na apresentação. * Com informações da Secretaria de Educação/DF  

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