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Estudantes do CEF 11 de Ceilândia lançam livro inspirado no DF

Os estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 de Ceilândia lançaram, na sexta-feira (12), no auditório do Campus Ceilândia da Universidade de Brasília (UnB), o livro P.Q.P – Palavras que provocam: escrevendo o meu lugar no mundo. A obra é resultado de um percurso formativo viabilizado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), que envolveu a realização de oficinas de escrita criativa e visitas a patrimônios culturais do Distrito Federal, com destaque para espaços de Ceilândia. Ao todo, 45 estudantes do 9º ano do CEF 11 participaram da iniciativa, produzindo poemas, contos e manifestos que ampliaram seus olhares sobre o território, as memórias e as próprias trajetórias, fortalecendo o protagonismo juvenil. Projeto promoveu oficinas de escrita criativa e passeios culturais a patrimônios do Distrito Federal | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Idealizador do projeto, o psicólogo escolar do CEF 11, André Santos, explicou que a iniciativa nasceu da necessidade de fortalecer o vínculo dos jovens com o território: “O PQP nasceu da minha vivência como psicólogo escolar. Percebi que os alunos tinham muita necessidade de trabalhar a questão do território, então propus um projeto maior. Levamos os estudantes para saídas a locais culturais do DF e recuperamos suas vivências nas oficinas de escrita. O produto final de tudo isso é o livro que lançamos hoje, a culminância de todo esse processo”, contou. A diretora do CEF 11, Alzira Formiga, destacou a importância de garantir que os estudantes tenham acesso ao patrimônio cultural do Distrito Federal e ocupem esses espaços como protagonistas, ressaltando que experiências como as do projeto ampliam o repertório cultural, fortalecem o pertencimento e estimulam a autoria. [LEIA_TAMBEM]“Esse projeto trouxe muito aprendizado e ampliou a dimensão cultural e social dos nossos estudantes. Tenho certeza de que esses meninos estarão, amanhã, ocupando universidades e faculdades, porque receberam uma carga riquíssima de conhecimento”, ressaltou. Ela acrescentou que espera ver o projeto crescer e alcançar outras escolas de Ceilândia e do Distrito Federal, ampliando o acesso dos jovens à leitura, à escrita e às vivências culturais nos territórios onde vivem. O evento de lançamento contou ainda com a presença de escritores e artistas brasilienses. A escritora Maíra Valério, coordenadora editorial e curadora da obra, destacou que o P.Q.P. é, antes de tudo, um projeto de educação patrimonial e escrita criativa, que aproxima os estudantes da arte em suas múltiplas formas. Responsável por ministrar parte das quatro oficinas, Maíra ressaltou que se surpreendeu com o forte interesse dos jovens pelos caminhos da escrita e pelas visitas aos espaços culturais. Segundo ela, as atividades combinaram técnicas e gêneros literários com conversas, trocas de referências e vivências do próprio território, permitindo que os estudantes transformassem suas experiências em criação e, ao final, participassem coletivamente da produção do livro que agora chega ao público. Já a escritora e oficineira Meimei Bastos, mestre em Culturas e Saberes pela UnB, contou que ministrar as oficinas do Palavras que provocam foi uma experiência marcante, especialmente pelo contato direto com os territórios dos estudantes. “A partir das vivências nos próprios lugares onde esses jovens moram, criamos textos que revelam as potências da periferia. Levamos a poesia do papel para o corpo e para a voz, e o resultado foram produções muito potentes, como eu já esperava de jovens periféricos”, afirmou. Os alunos foram surpreendidos pela riqueza cultural dos espaços visitados, reconhecendo aspectos da história e da arte da região que antes passavam despercebidos Novos talentos Entre os talentos revelados pelo projeto está Letícia Machado, de 15 anos, que transformou sua vivência no PQP em um passo decisivo para a trajetória como jovem escritora. O texto que produziu, Territórios, agora publicado no livro do projeto, foi indicado por André Santos para concorrer ao Prêmio Candanguinho 2025, iniciativa que reconhece talentos da escrita entre estudantes do Distrito Federal. Concorrendo com mais de 1.200 candidatos, Letícia conquistou o 3º lugar do prêmio, resultado que ela atribui diretamente ao estímulo e às experiências proporcionadas pelo projeto. “Foi uma experiência que eu vou levar para a vida. A cerimônia foi no Teatro Nacional, e foi emocionante comemorar com meus pais e amigos”, relembrou. Os passeios aos patrimônios culturais também foram marcantes para Letícia, que descobriu, em Ceilândia, lugares aos quais antes não tinha acesso, ampliando seu contato com a história da cidade e com artistas locais. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Jovem autista lança livro na Biblioteca Nacional de Brasília nesta segunda (8)

Nesta segunda-feira (8), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), lança o livro Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel, segundo título do jovem autor Nicolas Xavier, 18 anos, estudante da rede pública do Distrito Federal e autista. O evento está marcado para as 14h, na própria biblioteca. O equipamento público desenvolve um programa de valorização dos escritores do DF, e incentiva autores locais a utilizarem os espaços da biblioteca para lançamentos de livros. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, explica que o local, bem estruturado e de fácil acesso, oferece suporte completo aos escritores, com divulgação nas redes sociais e uso de toda a infraestrutura disponível. A Biblioteca Nacional de Brasília vai receber o lançamento do livro 'Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel', segundo título de Nicolas Xavier, estudante da rede pública do DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Entendemos que aqui é a casa do escritor do DF”, afirma Marmenha, acrescentando que a unidade é responsável por executar a Política de Leitura, Escrita e Oralidade do Distrito Federal. Entre as ações previstas estão o fomento à produção literária e a difusão das obras por meio de lançamentos tanto na BNB quanto em outras bibliotecas públicas, já que a instituição coordena a rede de bibliotecas do DF. A diretora conta que a biblioteca recebe muitos autores e que existe, inclusive, a Estante do Escritor do Distrito Federal. Embora ainda não conheça Nicolas pessoalmente, ela destaca que o jovem, por estar no segundo livro, reúne uma base significativa de leitores. “Na segunda-feira estaremos prestigiando o trabalho dele”, afirma. Morador de Brazlândia, Nicolas recebeu aos 2 anos o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) associado a Altas Habilidades na área de exatas, além de Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) e daltonismo. Apesar das previsões de que enfrentaria dificuldades na comunicação e na alfabetização, surpreendeu ao desenvolver forte interesse pela leitura e pela escrita. O jovem realizou o sonho de lançar seu primeiro livro, Astro Guardiões: A Busca das Dez Fontes, no CED Incra 08, onde estudava. Atualmente, acabou de concluir a 3ª série do ensino médio e participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Inclusivo e Especial 2025. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, ressalta que a biblioteca deve ser vista como a casa do escritor do DF Livro Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel conta a história de dois jovens. No pequeno planeta Ár-guah, também conhecido como Planeta das Águas, Alissa vive no continente Ignotus e se corresponde com Camilo, morador do continente Urbs, por meio de barquinhos de papel. Com o passar do tempo, Camilo vai descobrindo segredos da família de Alissa e percebe que a situação que a jovem se encontra pode custar sua própria vida. Lançamento do livro Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel Local: Biblioteca Nacional de Brasília - Espaço Clique, no térreo Data: Segunda-feira (8) Horário: 14h O evento é gratuito e aberto ao público

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Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito será celebrado nesta terça (18)

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) promove, das 9h às 12h desta terça-feira (18), um evento em alusão ao Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito. A data é celebrada sempre no terceiro domingo do mês de novembro como reconhecimento às vítimas de sinistros de trânsito e suas famílias, além de sensibilizar a população sobre o impacto dessas ocorrências. Foto: Divulgação/Detran-DF Na ocasião, será lançado o livro Vidas interrompidas – Famílias enlutadas decorrentes de sinistros de trânsito, de autoria do servidor Mário Fernando de Freitas. Veja, abaixo, a programação. Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito ⇒ 9h – Abertura solene ⇒ 9h30 – Palavra de acolhimento do padre Fernando Airton sobre o sofrimento da perda e o luto ⇒ 10h – Palavra de acolhimento da pastora Ruth Kreniski, com o tema “Vinde a Mim” ⇒ 10h45 – Lançamento do livro Vidas interrompidas – Famílias enlutadas decorrentes de sinistros de trânsito, com Mário Fernando de Freitas ⇒ Local: auditório do Detran-DF (SEPS 713/913). Evento aberto ao público. *Com informações do Detran-DF    

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Estudantes de altas habilidades de Taguatinga publicam coletânea literária

Estudantes com altas habilidades da sala de recursos do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) de Taguatinga lançaram, nesta terça-feira (11), o livro Entre Verso, Prosa e Sonhos: Viagens que só a escrita permite. A obra é uma coletânea de produções literárias dos próprios alunos. O livro reúne mais de 40 produções textuais de 28 estudantes-autores. O lançamento ocorreu no espaço cultural do Alameda Shopping, em Taguatinga. Os próprios estudantes-autores abrilhantaram o evento com apresentações de balé, flauta e um sarau de poemas autorais. Manuela de Andrade Montenegro, 12 anos, estudante do Cemab e uma das autoras do livro, descreveu a escrita como uma ferramenta de autogestão emocional. “O livro libera raiva, medo, não necessariamente sentimentos ruins, mas ele me deixa muito aliviada. Eu amo escrever poemas, é uma forma que tenho de liberar meus sentimentos. Desde pequena, minha paixão é escrever”, destacou. Ela também comentou sobre o desafio da produção: “Foi muito difícil. Todos os dias tivemos que estar em determinado horário, tivemos que organizar a sala, fazer as coisas. Mas eu gostei muito de participar”. Manuela de Andrade Montenegro autografou cópias da obra para presentear as famílias: "Eu amo escrever poemas, é uma forma que tenho de liberar meus sentimentos" | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Autoaceitação Quando perguntada sobre sua produção preferida, Manuela exaltou o texto da irmã mais velha, Isabela de Andrade Montenegro, 16 anos, também coautora da coletânea. A prosa Meu mundo azul narra, em tom autobiográfico, a jornada de autoaceitação e empoderamento de uma jovem com Transtorno do Espectro Autista (TEA), encerrando com o trecho: “Hoje eu percebo que uma onda pode até me derrubar, mas ainda sou capaz de me levantar! Viva o autismo!”. Manuela também destacou as próprias produções: Mente de altas habilidades, que narra seu reconhecimento como estudante de altas habilidades a partir de uma amizade de escola; e O sonho não compreendido, poema sobre sonhos e a construção de um mundo com mais compaixão.  Metodologias que potencializam mentes As professoras Priscila Eduardo, Conceição Guisardi e Marta Mendes exaltaram a metodologia de trabalho usada na sala de recursos do Cemab [LEIA_TAMBEM] As salas de recursos para estudantes de altas habilidades são ambientes educacionais que potencializam o desenvolvimento dos alunos a partir de suas inclinações e aptidões. “A partir da teoria e metodologia de Joseph Renzulli, atuamos em três frentes. Trabalhamos diferentes gêneros textuais, de acordo com as aptidões dos estudantes. Assumimos um papel de mentora, de apoiar os estudantes de acordo com suas escolhas. Essas escolhas dizem mais do que o que está escrito, são os sentimentos”, afirmou a professora Conceição Guisardi, organizadora da coletânea. A professora itinerante Marta Mendes defendeu a estratégia, destacando a importância do enriquecimento curricular. Segundo ela, as condições das salas de recursos proporcionam um desenvolvimento ímpar, permitindo um trabalho de tutoria e a construção de um ambiente propício ao aprendizado. “A abordagem dá suporte e protagonismo para que os estudantes se desenvolvam em suas áreas de preferência”, reforçou. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Livro compartilha experiência de servidores da Saúde sobre assistência a vítimas de violência

Reflexões, troca de conhecimentos e uma visão realista sobre um dos serviços mais sensíveis prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É isso o que os leitores encontrarão no livro Violência Sexual: práticas de atendimento biopsicossocial a vítima, agressores e famílias. O evento de lançamento reuniu, na última quinta-feira (6), profissionais de saúde, estudantes, familiares e servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).    A obra reúne análises de experiências vividas na rede de Centros de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepavs) da SES-DF. Os capítulos abordam temas como atendimento psicossocial, intervenção com meninos vitimizados, adolescentes vítimas de violência sexual, acompanhamento de mulheres em situação de violência, adolescentes que cometeram violência sexual, homens agressores de crianças e adolescentes, entre outros. Ao todo, são 22 autores. Lançamento reuniu profissionais de saúde, estudantes, familiares e servidores da Secretaria de Saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF A organização ficou a cargo das servidoras da SES-DF Camila Lueneberg e Sônia Rodrigues, em parceria com as professoras da Universidade de Brasília (UnB) Liana Costa e Marlene Marra. Não se trata de uma obra teórica, mas de um guia prático que detalha a estruturação de atendimentos biopsicossociais a vítimas de violência sexual, a suas famílias e aos próprios agressores. “Esperamos que o livro desperte ainda mais profissionais e instituições de saúde e de proteção para a importância do acolhimento qualificado, e que as práticas apresentadas nos textos possam inspirar outras regiões do país", revelou Sônia. Durante o lançamento do livro, a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, afirmou que a obra representa "a generosidade dos autores em compartilhar suas experiências". Psicóloga, a gestora destacou a importância da troca de experiências para aprimorar os atendimentos. "Já aprendemos que é assim que conseguimos mudar as coisas: compartilhando saberes." Obra reúne análises de experiências vividas na rede de Centros de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência sexual, Familiar e Doméstica (Cepavs) O lançamento contou, ainda, com a presença da promotora de justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Camila Britto; do juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Ben-Hur Vinza; da assessora técnica do Departamento de Gestão do Cuidado Integral do Ministério da Saúde, Dieni Rodrigues; e da coordenadora de Operação do Instituto Sabin, Jéssica Campos.  O livro Violência Sexual: práticas de atendimento biopsicossocial a vítima, agressores e famílias já está à venda em livrarias online. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Contribuições para livro sobre a história de Sobradinho podem ser enviadas até o dia 31

Sobradinho, também conhecida como Cidade Serrana, fundada em 13 de maio de 1960, vai ganhar um livro dedicado à sua história. Com lançamento previsto para o dia 31 de outubro, a publicação vai reunir relatos, fotografias e memórias afetivas enviadas por pessoas que fizeram e ainda fazem parte da história de Sobradinho. O livro será o primeiro dedicado exclusivamente às memórias de Sobradinho; população pode enviar contribuições até o dia 31 de agosto | Foto: Arquivo/Agência Brasília Interessados podem enviar contribuições até o dia 31 de agosto pelo Instagram oficial do projeto @historiasdesobradinho. Com cerca de 68,5 mil habitantes, segundo a Codeplan, a cidade que nasceu junto com Brasília, berço de sonhos e recomeços, terá suas memórias resgatadas a partir das experiências de quem ajudou a construir sua identidade. O livro também trará dados gerais sobre a cidade, obtidos a partir de pesquisas em monografias, registros da imprensa e outras publicações já existentes. A iniciativa é do Instituto Latinoamérica (IL), com produção da LL Produções e parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). [LEIA_TAMBEM]Além de valorizar a oralidade e a experiência dos primeiros moradores e famílias tradicionais da cidade, o projeto também terá ações voltadas à acessibilidade. Está prevista a produção de uma versão pocket em braille, com trechos selecionados do conteúdo, além da adaptação parcial do livro para o formato de audiolivro, contemplando pessoas com deficiência visual. O livro terá distribuição gratuita em escolas, bibliotecas, centros culturais e espaços comunitários de Sobradinho e do DF. O Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) também participa da iniciativa, contribuindo com parte de seu acervo. A obra será a primeira dedicada exclusivamente às memórias de Sobradinho e marcará a entrada da cidade no acervo oficial da memória do DF, tornando-se uma das primeiras das 35 regiões administrativas a se figurar na gaveta do guardião da história da capital. Além de ser um importante instrumento para estudantes, professores e pesquisadores, o livro também representa um gesto de valorização da identidade cultural local. É uma maneira de preservar a memória coletiva e difundir conhecimentos sobre os fatos, desafios e conquistas que moldaram a comunidade de Sobradinho ao longo dos anos. Serviço Livro Histórias de Sobradinho → Envio de materiais: até 31 de agosto → O que pode ser enviado: relatos pessoais, fotografias antigas, memórias afetivas, poesias ou cartas → Onde enviar: via Instagram do projeto - @historiasdesobradinho → Lançamento do livro: previsto para 31 de outubro  → Distribuição gratuita: em escolas, bibliotecas, centros culturais e espaços comunitários de Sobradinho e outras regiões do DF. *Com informações da Secec-DF

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População pode contribuir com livro sobre a história de Sobradinho até o fim deste mês

Fundada em 13 de maio de 1960, Sobradinho ganhará um livro dedicado à sua história. As memórias de quem ajudou a fundar a Cidade Serrana, como é conhecida popularmente, serão reunidas em uma publicação produzida com investimento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Interessados em contribuir com relatos e vivências na região podem entrar em contato com o Instagram oficial do projeto até o dia 31 deste mês. Início dos anos 1960: Sobradinho tem uma história que acompanha a fundação de Brasília | foto: Arquivo Público do Distrito Federal A iniciativa é executada pelo Instituto Latinoamerica (IL), com produção da LL Produções, e conta com termo de fomento no valor de R$ 200 mil. O lançamento está previsto para 31 de outubro. “A ideia é que o livro reflita não apenas os fatos históricos, mas também os sentimentos, sons e lembranças que fazem de Sobradinho um lugar único”, explica o historiador Léo Barros, coordenador do projeto. Atualmente, cidade tem mais de 70 mil habitantes, segundo a Pdad Ampliada mais recente | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além de depoimentos e fotos da população, a obra apresentará dados gerais da cidade, que tem mais de 70 mil moradores, de acordo com a última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) Ampliada. Serão utilizados dados obtidos a partir de pesquisas em monografias, registros da imprensa e publicações já existentes, além do acervo do Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF). História da cidade “O projeto também busca preencher uma lacuna”, pontua Léo Barros. “Enquanto Brasília já possui vasta bibliografia publicada, muitas regiões administrativas ainda não tiveram suas histórias sistematizadas em livros. Hoje, quem pesquisa sobre Sobradinho encontra apenas registros dispersos em teses acadêmicas, documentos oficiais ou relatos orais. Queremos reunir isso em uma obra acessível e envolvente”. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Instituto Latinoamerica, Atanagildo Brandolt, enfatiza que o intuito é valorizar a cultura e a tradição da região administrativa. “Queremos ouvir quem viveu a cidade de perto, quem a conhece por dentro”, antecipa. “Nada mais justo do que contar essa história com as vozes de quem a construiu dia após dia. Esperamos que outras regiões do Distrito Federal também possam receber projetos semelhantes, criando biografias urbanas que unam dados históricos, documentos, fotografias e, sobretudo, os depoimentos de seus moradores”. Para garantir a acessibilidade do conteúdo a pessoas cegas ou com baixa visão, haverá uma versão pocket em Braille da publicação, com trechos selecionados, e a adaptação parcial para o formato de audiolivro. Os exemplares serão distribuídos gratuitamente em escolas, bibliotecas, centros culturais e espaços comunitários de Sobradinho e de todo o DF.  

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Ibaneis Rocha destaca a importância da democracia durante lançamento de livro em homenagem a Brasília

O governador Ibaneis Rocha participou, na noite desta terça-feira (22), do lançamento do livro Brasília, a arte da democracia, no Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), na Asa Norte. A obra homenageia os 65 anos da capital federal e foi desenvolvida pelo IDP em parceria com a FGV Arte — espaço de arte da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. O governador Ibaneis Rocha cumprimenta Paulo Herkenhoff, organizador do livro Brasília, a arte da democracia | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa obra certamente vem para fortalecer os laços. Nós não podemos esquecer que o Brasil passou por um longo período de ditadura. Agora, a gente vive o maior período de estabilidade democrática no nosso país, mas isso precisa ser ressaltado a todo o momento até para que os mais jovens, que não vivenciaram esse período tão obscuro do nosso passado, tenham consciência do valor da democracia”, pontuou o governador, que, em discurso no lançamento ainda mencionou a intenção de criar em Brasília um Museu da Democracia. A publicação destaca momentos fundamentais da democracia brasileira, bem como homenageia figuras marcantes da história da capital federal, a exemplo de Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer, Athos Bulcão e Darcy Ribeiro. “Essa obra revela um bocado da participação dos artistas, das pessoas, dos candangos, essa visão genial de JK que muda o Brasil, muda a economia brasileira a partir desta mudança para o centro do país. Isso já era pensado no império, mas só se realiza já na República, nos anos 1950. E é uma obra tão fantástica, é quase um milagre, se a gente pensar que uma cidade toda foi feita em quatro anos”, enfatizou o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, um dos fundadores do IDP. Sob organização do crítico de arte Paulo Herkenhoff, o livro reúne textos de especialistas em artes, arquiteturas, história e política, além de imagens de obras de arte e fotografias. “Esse livro não foi feito por mim apenas. Eu fui o início, pus fogo em um rastro de pólvora e foram aparecendo artistas, um indicava outro e por aí fomos. Encontramos a poesia construtiva, a poesia experimental de Brasília”, apontou o organizador. “Todo artista brasileiro é brasiliense. Não há Brasil sem Brasília, não há brasileiro sem Brasília”, acrescentou. Na obra, a capital federal é vista a partir de uma leitura inédita, feita a partir de dois focos femininos: a própria cidade e a escritora Vera Brant, ex-docente da Universidade de Brasília (UnB), que ajudou Darcy Ribeiro a criar a instituição. Conterrânea de JK, ela também foi confidente do ex-presidente. “Às vezes, as pessoas passam e a gente esquece. A Vera é uma pessoa que merece ser lembrada, uma pessoa que fez muito, que ajudou a construir a sociedade de Brasília, a sociedade do Brasil”, ressaltou Sidnei Gonzalez, presidente da FGV Conhecimento. A cerimônia de lançamento do livro contou com a presença de políticos e empresários da capital, assim como do arquiteto Paulo Niemeyer, neto de Oscar. “Apesar de não ser brasiliense, eu me sinto muito brasiliense. Quando o Oscar estava fazendo Brasília, o meu pai trabalhou em vários projetos e eu cresci ouvindo a história de Brasília. Tive oportunidade de ser arquiteto, trabalhar com o Oscar, ser coautor em obras com ele, morar com ele por muitos anos, ser o braço-direito do Oscar. É uma história muito forte para mim e estou muito feliz de estar aqui. Esse livro, para mim, é muito emocionante, eu me vejo em cada história dessa”, definiu ele.

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Livro aponta caminhos para integrar ensino médio e educação profissional no Brasil

O livro Ensino Médio e Educação Profissional: Caminhos Paralelos ou Entrelaçados?, foi lançado em Brasília na quinta-feira (30). A obra, organizada pela pesquisadora Fernanda Marsaro dos Santos e pelo professor Cândido Alberto Gomes, propõe um modelo capaz de integrar a formação básica do estudante às necessidades da vida profissional. Com a contribuição de instituições estrangeiras, como a Universidade do Porto, em Portugal, o livro oferece dados para a criação de políticas públicas para o futuro da educação, com foco nas demandas do mercado de trabalho. O livro reúne pesquisas e experiências nacionais e internacionais, detalhando como o ensino técnico e profissional pode atender melhor às necessidades dos jovens e às exigências do mercado. Mais do que uma obra acadêmica, Ensino Médio e Educação Profissional: Caminhos Paralelos ou Entrelaçados? é uma ferramenta estratégica para educadores, gestores e formuladores de políticas públicas, abordando temas como a formação integral dos estudantes e o impacto das políticas educacionais no desenvolvimento socioeconômico do país. Livro com apoio da FAPDF aborda temas como a formação integral dos estudantes e o impacto das políticas educacionais no desenvolvimento socioeconômico do país | Foto: Divulgação/ FAPDF A publicação da obra foi possível graças ao fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do Edital Demanda Espontânea (2023), no valor de R$ 137 mil. Parte deste investimento foi destinada a equipar com impressoras, notebooks e projetores, cinco escolas públicas do Distrito Federal, escolhidas como pontos focais da pesquisa no DF. O presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, reforçou o compromisso da fundação com o desenvolvimento de uma educação de qualidade, acessível e transformadora. “Apoiar a educação é construir bases sólidas para uma sociedade mais justa, inclusiva e comprometida. Cada investimento que fazemos é uma aposta no potencial humano do Distrito Federal”, destacou. *Com informações da FAPDF

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Estudantes da rede pública lançam livro em parceria com a Fiocruz Brasília

Uma coletânea de textos que conta a história de 15 cientistas mulheres, escrita e ilustrada por alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal. O livro “Histórias no DF para inspirar futuras cientistas” foi lançado nesta sexta-feira (25) pela Fiocruz Brasília, em parceria com a Secretaria de Educação do DF, em um evento de celebração especial pelos 48 anos da instituição. O livro escrito por alunos conta 15 histórias de cientistas | Fotos: Jotta Casttro/Ascom SEEDF A cerimônia aconteceu no auditório da Fiocruz, situado no campus da Universidade de Brasília, e contou com a presença dos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e dos professores envolvidos no projeto, além das cientistas homenageadas. Com 15 histórias de cientistas que marcaram o DF, o livro revela, por meio das palavras e ilustrações dos jovens autores, detalhes biográficos e curiosidades sobre a infância das pesquisadoras, incluindo seus interesses, vidas familiares e os desafios que enfrentaram em suas carreiras. “Esse projeto tem o intuito de destacar a importância da diversidade e da equidade de gênero na ciência. Ao dar visibilidade às trajetórias de mulheres que deram contribuições significativas à ciência, o livro não apenas incentiva os estudos, mas também fortalece a confiança e os sonhos de meninas, ressaltando a importância da diversidade no meio científico”, afirmou a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damázio. O livro começou a ser elaborado desde o início do ano, quando a Fiocruz Brasília lançou a chamada pública para convocar professores a trabalharem com os estudantes, em grupos de até três alunos, um texto e uma ilustração sobre uma pesquisadora com trajetória relacionada ao DF. Ao todo, foram submetidas 23 diferentes produções e 10 profissionais de diversas instituições de pesquisa, além da Fiocruz Brasília, avaliaram os trabalhos. A aluna Manuella e o professor Eliel homenagearam a cientista Mercedes Bustamante na produção textual Homenagem A cientista homenageada no texto produzido pelos estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10 de Taguatinga, Mercedes Maria Bustamante, destacou a alegria por ter sido escolhida por um professor que foi seu ex -aluno. “Foi um momento de muita honra e de muita emoção porque o professor da escola foi um aluno meu na universidade, então a gente vê essa conexão dos vários níveis da educação e formação”, comentou. O professor do CEF 10 de Taguatinga, Eliel Amaral, contou que os textos foram produzidos em conjunto com a aluna Manuella Silva. As ilustrações são da estudante. “Nós estávamos trabalhando a semana da mulher da ciência na escola e eu sabia que a Manuella desenhava desde criança. Como o edital contemplava desenho e texto, eu a convidei para participar desse projeto. Ela fez uma pesquisa sobre a Mercedes e a gente escreveu em conjunto o texto. Já o desenho ela sozinha”, explicou. Manuella Silva, estudante do CEF 10 de Taguatinga, aprovou o convite do professor. “Homenagear uma cientista foi uma coisa muito importante pra mim. Eu desenho desde criança. Adorei fazer parte desse projeto”, celebrou. Premiação Além da publicação do livro, cada estudante e professor orientador dos 15 trabalhos selecionados receberam um kit escolar na cerimônia. Os trabalhos serão submetidos a um júri popular por meio de votação na página da Fiocruz Brasília até dia 5 de novembro. Os três mais votados ganharão prêmios extras e produzirão novos textos e ilustrações para um futuro volume da série “Histórias no DF para Inspirar Futuras Cientistas”. Os professores vão conhecer o Museu da Vida e outras iniciativas da Fiocruz no Rio de Janeiro. Já os estudantes receberão bolsas de R$ 300 mensais para participar de atividades de divulgação científica, que incluem encontros sobre o papel das mulheres na ciência e visitas a acervos. As escolas dos trabalhos mais votados também vão realizar uma atividade de divulgação científica, em parceria com a Fiocruz Brasília. *Com informações da SEEDF

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Projeto Escritores Mirins estimula desenvolvimento da escrita dos alunos da EC 10 de Taguatinga

Mais de 190 estudantes do 3º ao 5º ano da Escola Classe (EC) 10 de Taguatinga viveram este ano a experiência única de escrever um livro. O ato faz parte de um projeto da instituição criado em 2019 e batizado de Escritores Mirins. A iniciativa incentiva os estudantes a escreverem textos autorais, a partir do aprendizado em sala de aula, para serem impressos cada um em uma publicação própria. “O projeto contribui demais para o processo de alfabetização e vem como uma forma de incentivo à leitura e à escrita. A partir do momento que a criança tem um interesse maior, automaticamente ela se desenvolve”, explica Emiliane Bueno, professora supervisora da escola. De acordo com ela, o projeto é direcionado para o 3º ano, mas também se estende para os jovens interessados no 4º e 5º ano. “Todos que querem participar são bem-vindos”, comenta. As crianças têm liberdade para escolher o gênero literário a partir do conteúdo estudado. Por isso, há contos, poemas e poesias. Além disso, cada um dos jovens fica responsável pela ilustração do livro. A obra fica disponível em formato digital pelo site Estante Mágica e físico, esse último com direito a uma noite de autógrafos na escola nesta sexta-feira (25). Devido aos custos da impressão, alguns dos autores mirins são apadrinhados. “Como algumas crianças não têm condições de adquirir o livro, elas são presenteadas com o apadrinhamento”, revela Emiliane. A pequena Lorena Loures Alves de Abreu, 8 anos, escolheu escrever um conto. Ela se inspirou na história da Branca de Neve e os sete anões para criar uma narrativa original sobre uma menina que, ao perder a mãe e o pai, precisa ir morar com uma tia carinhosa e uma prima muito ruim. “Fui juntando algumas coisas que aconteceram, e quando comecei a escrever as ideias foram surgindo. Fui pensando e escrevendo”, conta. A iniciativa incentiva os estudantes a escreverem textos autorais, a partir do aprendizado em sala de aula, para serem impressos cada um em uma publicação própria | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para a menina, a oportunidade vai ajudá-la a aprimorar a escrita. “Eu errei bastante [na hora de escrever], mas corrigi e deu tudo certo. Acho que quando eu pegar o livro e ver o resultado vou ter noção do que errei e do que acertei, porque eu pretendo ser escritora. Porque eu amo muito ler e escrever”, diz Lorena. Italo Nunes Persiano, 9, gosta mais de desenhar do que escrever. Mas, ao participar do projeto, viu despertar um novo talento. “Nunca pensei em ser escritor, mas quando a minha professora falou, acabei pensando [numa história] e gostei muito [de escrevê-la]. Foi a minha melhor experiência criativa, porque ser escritor é algo novo para mim”, afirma. Estímulo à imaginação Ele criou uma ficção inspirada na franquia de desenhos e jogos Pokémon. “Surgiu na minha mente uma história com pokémons diferentes. Começou a rolar na minha mente com a história começando numa floresta, escrevi e desenhei tudo que surgiu na minha cabeça”, lembra. Emiliane Bueno, professora supervisora da escola: “O projeto contribui demais para o processo de alfabetização e vem como uma forma de incentivo à leitura e à escrita. A partir do momento que a criança tem um interesse maior, automaticamente ela se desenvolve” O irmão do menino, o estudante Igor Nunes Persiano, 9, também participou do projeto. Só que o jovem preferiu escrever uma história baseada em sua própria narrativa. “Fiz uma história sobre a minha vida, desde o início até hoje. Falo das minhas características e da minha descoberta de ser autista. Pensei que era uma boa ideia falar da minha própria história”, afirma. A expectativa dele agora é que o conto possa chegar a mais pessoas. A mãe de Igor e Italo, a dona de casa Kátia Nunes dos Santos, 43 anos, destacou que o projeto foi muito interessante para os filhos. “Eles ficaram bem animados, chegavam em casa e queriam continuar a escrever. Eu estou bem animada também para ver a história deles, porque está sendo uma surpresa para mim”, comenta. Além de se emocionar pela experiência dos filhos, ela se sentiu tocada por poder ver a evolução do colégio que estudou na infância. “Está sendo muito gratificante, porque na minha época não tinha isso, não existia esse projeto quando estudei na minha infância. E hoje meus filhos estão podendo ter essa oportunidade. Isso é gratificante para mim”, classifica.

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Com apoio do GDF, livro sobre tinturas naturais é lançado no Dia Nacional do Cerrado

O livro A natureza das cores brasileiras, que combina arte e ciência, será lançado nesta quarta-feira (11), às 18h, no Café Daniel Briand, localizado no Bloco A da CLN 104 (Asa Norte). A publicação conta com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), e leva o conhecimento, a riqueza e a diversidade de 100 espécies tintoriais do Brasil. O lançamento coincide com o Dia Nacional do Cerrado, comemorado também nesta quarta (11). O livro ‘A natureza das cores brasileiras’, publicado com o apoio do FAC-DF, leva o conhecimento, a riqueza e a diversidade de 100 espécies tintoriais de todo o Brasil | Foto: Thamires Gomes Escrita pela artista e pesquisadora Maibe Maroccolo, 41 anos, a obra é fruto de mais de uma década de pesquisa e passa por diferentes regiões do Brasil, desde biomas amplamente conhecidos até áreas mais remotas e pouco exploradas. Dividido em três categorias, o livro oferece uma imersão na relação entre as espécies vegetais e suas propriedades pigmentares, por meio de um processo minucioso de extração. Além disso, a obra destaca a importância cultural e medicinal destas plantas, resgatando saberes tradicionais e promovendo a sustentabilidade. Animada com a divulgação da obra, a autora destaca que é um momento marcante que traz luz para a biodiversidade brasileira e o potencial do país. Ela conta que o interesse pelo assunto veio desde pequena, ao observar as mulheres da família dominarem a arte do tingimento têxtil natural. A obra escrita por Maibe Maroccolo é fruto de mais de uma década de pesquisa em diferentes regiões do Brasil | Foto: Thamires Gomes “Elas usavam casca de cebola e outros materiais para tingir tecidos. É uma artesania que reúne saberes antigos e ancestrais, trazendo história e resgate cultural, especialmente do interior do Brasil. Sempre me incomodei com a indústria têxtil e esse livro traz a natureza sobre uma nova perspectiva. O Brasil é o país com a maior biodiversidade do planeta; todas as soluções e respostas estão na natureza”, ressalta. Incentivo à cultura Maibe reforça a importância do apoio do GDF, que permitiu que o projeto alavancasse. “Nós, como artistas e microempreendedores, temos dificuldade de lançar obras sem um fundo financeiro. O FAC apoia a gente como artista, é um ganho para mim e para a sociedade, porque fomenta projetos de pesquisa onde tem arte, cultura e moda – além de promover a biodiversidade brasileira e a importância do Cerrado”. De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Cláudio Abrantes, a literatura é uma grande precursora da cultura e uma importante difusora da educação. “É um orgulho muito grande para nós dar oportunidades para obras como a de Maibe Maroccolo, que trazem consigo uma bagagem tão rica para a nossa cultura e história. Esses apoios não apenas fortalecem o setor, mas também promovem a inclusão e realçam a riqueza cultural de todo o DF”. Referência e acessibilidade A obra funciona como um guia especializado e oferece uma combinação de conhecimento técnico e artístico, apresentando detalhadamente as características e propriedades das espécies tintoriais brasileiras, além de fornecer orientações sobre o uso desses recursos na criação de paletas de cores naturais. O livro é voltado para artistas, designers, pesquisadores, educadores, estudantes de moda, sustentabilidade e botânica – e também amantes da natureza e interessados em práticas artesanais. A natureza das cores brasileiras está disponível neste link e também será acessível para pessoas com deficiência visual por meio de uma versão em audiobook. Um QR code conduzirá o leitor para a plataforma do serviço utilizado por pessoas com deficiência visual. O livro terá, ainda, seis exemplares em Braille para distribuição no Centro Educacional para Deficientes Visuais na cidade de Brasília. Oficina de aquarela Em comemoração à Semana do Cerrado, Maibe Maroccolo também vai ministrar gratuitamente a oficina Aquarela Botânica, evento que ocorrerá no Jardim Botânico no domingo (15), a partir das 10h. Nas atividades, o público terá a oportunidade de explorar o processo de extração de pigmentos naturais a partir de plantas tintoriais, muitas das quais são apresentadas no livro.

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Ex-aluna da Educação de Jovens e Adultos escreve autobiografia aos 87 anos

Persistência e força de vontade nunca faltaram na trajetória de vida de Maria de Lourdes Cortes. Mineira de Carmo do Parnaíba, ela veio para Brasília quando se casou, aos 22 anos, construiu uma família de dez filhos e dedicou a vida a proporcionar a eles a chance de estudar. No entanto, para ela, essa oportunidade só veio mais tarde, aos 70 anos, com a Educação de Jovens e Adultos (EJA), via Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE). Maria de Lourdes com alguns dos filhos e netos no Centro de Ensino Fundamental 4 do Guará: “Eu sempre fiz de tudo para que meus filhos estudassem, porque o conhecimento é a única coisa que ninguém consegue tirar de você, é um presente só seu” | Fotos: Jotta Casttro/SEE Maria de Lourdes sempre gostou de estudar, mas na infância, quando morava na roça, seu pai não permitiu que ela fosse à escola. Com isso, o sonho só pôde ser realizado muitos anos depois, com os filhos já criados. “Eu sempre fiz de tudo para que meus filhos estudassem, porque o conhecimento é a única coisa que ninguém consegue tirar de você, é um presente só seu”, conta. “Para quem tem um sonho, eu aconselho ter fé e jamais desistir” Maria de Lourdes Cortes Para buscar conhecimento e com o intuito de incentivar um neto que estava pensando em interromper os estudos, Maria de Lourdes, aos 70 anos, resolveu retomar seu projeto de vida. Os dois se matricularam no programa de EJA do Centro de Ensino Fundamental 4 do Guará, onde seus dez filhos estudaram. Lá ela se destacou ao fazer o que mais amava: estudar. Biografia Assim que completou o ciclo de alfabetização, Maria de Lourdes aproveitou para escrever um livro sobre sua história “Eu não podia ir à escola, mas eu sempre corria atrás de conhecimento”, lembra. “Tentava aprender sobre as palavras e contas de matemática.” O sonho de Maria era ser diretora escolar e escritora – inspirada na poetisa Cora Coralina. “Para quem tem um sonho, eu aconselho ter fé e jamais desistir”, incentiva. O retorno aos estudos, em 2007,  trouxe muita esperança e expectativas para Maria – mas, por um problema na visão, ela precisou interromper a trajetória na escola. No entanto, conseguiu completar o primeiro segmento da EJA, que corresponde aos anos iniciais do ensino fundamental; e, já alfabetizada, começou a colocar em prática a escrita da sua biografia. Nesse processo, Maria recebeu a contribuição dos filhos e netos e conseguiu lançar o livro Lição de Vida, com uma tarde de autógrafos, aos 87 anos, para a grande família, que hoje, além dos dez filhos, é formada por 23 netos, 25 bisnetos e um trineto. “Minha avó é minha grande inspiração”, exalta a neta Cinthia Corte. “Hoje eu sou professora e sinto muito orgulho dela”. Educação de Jovens e Adultos A EJA é uma modalidade de ensino voltada para pessoas que não tiveram a oportunidade de concluir os estudos na idade regular ou que desejam retomar o aprendizado em uma fase mais avançada da vida. A SEE oferece apoio pedagógico aos professores e investe em programas e projetos que visam melhorar a qualidade da educação oferecida na EJA. Atualmente, mais de 25 mil estudantes fazem parte do programa nas 14 coordenações regionais de ensino do DF.  *Com informações da Secretaria de Educação do DF  

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Livro didático – Importância que vai além da sala de aula

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Estudantes da EJA lançam livros com histórias inspiradoras

Um projeto de leitura do Centro Educacional Irmã Regina, em Brazlândia, tem mudado a vida de estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Por meio do incentivo à leitura e produção textual, alunos viraram escritores de livros. Como resultado de um projeto desenvolvido ao longo do ano letivo, os estudantes escreveram, ilustraram e lançaram um livro contando as próprias histórias, quase como um registro autobiográfico. Depois de escrever um livro, Dameão se formou no segundo segmento da EJA | Foto: Arquivo pessoal/Divulgação Desenvolvido pela professora Jelma Alves Mota Lima, de Língua Portuguesa, o objetivo da ação é incentivar a leitura e facilitar a produção de textos para os estudantes. “Eu sou apaixonada por produção textual. E percebi que uma das maiores dificuldades dos alunos, de modo geral, inclusive de universitários, é a produção de texto. Dessa forma, busquei estratégias para facilitar. Eu expliquei a eles que, aquilo que se fala, passa-se para o papel e depois nós vamos organizar”, conta. Um dos escritores do CED Irmã Regina é Dameão Luiz de Macedo, 63 anos, que além de aluno da EJA, é artista. “Para mim, foi tranquilo escrever o livro, porque eu faço música. Então, eu escrevi sobre o Nordeste. Em especial, sobre Currais Novos, no Rio Grande do Norte. São minhas vivências de lá até aqui (Brasília). Tem muita tristeza, angústia, mas termina com um final feliz”, relembra. Semana passada, Dameão concluiu mais uma etapa de sucesso: a formatura dele do segundo segmento da EJA (etapa final do ensino fundamental). Outra história inspiradora é da aluna Eliene Alves Souza Araújo. Em seu livro História da minha vida, ela narra os principais acontecimentos de sua vida, desde o começo, no interior da Bahia, até a sua volta à sala de aula, em Brasília. O livro também destaca o esforço contínuo para terminar os estudos. “Escrever um livro é algo que nunca tinha passado pela minha cabeça. Quando a professora nos falou do projeto, eu pensei que não conseguiria escrever sobre nada. De repente, eu não conseguia parar de escrever. E se tivesse mais tempo, eu teria feito mais”, celebra. Sem dúvida, os projetos de leitura desempenham um papel fundamental no contexto da EJA, sendo uma ferramenta valiosa para promover o desenvolvimento educacional e cultural desses estudantes, colaborando para o crescimento pessoal dos alunos. Inscrições As inscrições na Educação de Jovens e Adultos podem ser feitas no site da Secretaria de Educação do Distrito Federal em link que será divulgado quando abrir o período de matrículas ou pela Central de Telematrícula 156. Todavia, caso o interessado perca o prazo de inscrição para novas matrículas, pode procurar diretamente a escola mais próxima da residência ou do local de trabalho, em qualquer época do ano, para realizar a matrícula. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As 14 coordenações regionais de ensino (CREs) do DF oferecem todos os segmentos da EJA. Para fazer a matrícula é preciso levar os seguintes documentos: ? Carteira de identidade ? CPF ? Comprovante de endereço ? Histórico escolar (se possuir) EJA no Distrito Federal A Educação de Jovens e Adultos no Distrito Federal é uma modalidade de ensino voltada para pessoas que não tiveram a oportunidade de concluir os estudos na idade regular ou que desejam retomar os estudos em uma fase mais avançada da vida. No Distrito Federal, a Secretaria de Estado de Educação é responsável pela organização e coordenação da EJA. Ela estabelece as diretrizes curriculares, realiza a matrícula dos estudantes e acompanha o desenvolvimento das turmas. Além disso, a SEEDF oferece apoio pedagógico aos professores e investe em programas e projetos que visam melhorar a qualidade da educação oferecida na EJA. *Com informações da SEEDF

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Governador participa de lançamento de livro na OAB

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, prestigiou o lançamento do livro Defesa da Democracia e das Liberdades, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), nesta segunda-feira (21). A obra foi produzida pelo presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, em parceria com o presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais e membro honorário vitalício da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. Durante a solenidade, Ibaneis Rocha reconheceu a importância da obra para o país e pontuou a admiração e a relação que tem com a comunidade jurídica. “Sempre que venho a essa casa, venho com o coração cheio de alegria, porque essa é a minha casa. É a casa em que formei a minha ideologia política. Eu me talhei dentro da advocacia e hoje exerço um cargo público do Executivo do Distrito Federal, com muito orgulho de dizer sempre que sou advogado”, afirmou Ibaneis Rocha, que exerceu a profissão por 25 anos até se candidatar ao Palácio do Buriti e vencer as eleições em 2018. O governador presidiu a seccional do DF de 2013 a 2015, e também foi diretor do Conselho Federal e corregedor-geral da entidade. Ibaneis Rocha: “Eu me talhei dentro da advocacia e hoje exerço um cargo público do Executivo do Distrito Federal, com muito orgulho de dizer sempre que sou advogado” | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília A obra conta com a participação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso; do advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias; do procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras; e do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma coletânea que simboliza o comprometimento de todos os colaboradores autores com o direito, com a justiça e com a democracia em nosso país. A pertinência do tema e sua atualidade é inquestionável. Sempre importante lembrar que a atuação da advocacia é um atributo básico e fundamental em qualquer democracia, sobretudo para proteger direitos e garantias da sociedade civil”, observou Simonetti. Por sua vez, Dias Toffoli pontuou o papel da obra em promover a democracia e o acesso à justiça no país. “Se nós não cultivarmos culturalmente a defesa das liberdades e da democracia, nós não a manteremos. A Ordem dos Advogados do Brasil, a advocacia, os advogados e as advogadas são essenciais e fundamentais nessa defesa”, disse.

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Livro com incentivo do FAC desvenda a vida nas regiões administrativas

Projeto gestado há cerca de 15 anos, o livro Guia Fora do Plano, da jornalista, escritora e cronista Conceição Freitas, será lançado neste sábado (25), das 15h às 19h, na Banca da 308 Sul. A publicação foi viabilizada com recursos de R$ 50 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).  Imagens cuidadosamente selecionadas ilustram a narrativa sobre uma Brasília que nem todo mundo conhece | Fotos: Divulgação/Zuleika de Souza Foram mais de seis mil quilômetros percorridos ao volante de um Fiat Uno 1.0 pelas cidades do Entorno do DF, fora as idas e vindas de três décadas e meia como repórter e colunista do jornal Correio Braziliense. “Arapoanga e Água Quente não entraram porque não deu tempo”, avisa Conceição, em referência às duas novas regiões administrativas criadas recentemente no governo Ibaneis Rocha. “Na próxima edição vão entrar”. [Olho texto=”“Descobri que cidade mesmo são as ‘satélites’, o Brasil verdadeiro, real, que no Plano Piloto eu não vejo”” assinatura=”Conceição Freitas, autora do livro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma radiografia afetiva e – como o título sugere – didática sobre 32 regiões administrativas, o livro é um achado para amantes da vida além do horizonte do Plano Piloto. É o que defende a autora ao narrar a história desses lugares, revelando atrativos culturais, religiosos, turísticos e, sobretudo, humanos. Para ilustrar a narrativa, há imagens de arquivo da fotógrafa Zuleika de Souza.  Imagens que falam São cliques de fachadas e janelas de casas coloridas e seus jardins pequenos e bem-cuidados ou de residências gradeadas pela arquitetura do medo, dos imensos parques recreativos e ecológicos recheados de flora e animais singulares, além de praças, prédios, feiras, igrejas, avenidas e ruas adornados por vibrante arte urbana, além de diversos pontos turísticos. Alguns desses, como o Catetinho, são equipamentos administrados pela Secec. “Descobri que cidade mesmo são as ‘satélites’, o Brasil verdadeiro, real, que no Plano Piloto eu não vejo; o Brasil de verdade eu vejo nas satélites”, diz Conceição, nascida em Manaus (AM), mas desde o final dos anos 1980 radicada na capital federal. “A ideia é desmistificar que Brasília é só o Plano Piloto, que só existem coisas legais no Plano”, complementa Zuleika de Souza. “Vale a pena dar um passeio no Taguacenter, no Varjão, em Brazlândia e conhecer os casarões históricos, conhecer a comercial do Paranoá, ver a vista do Lago da cidade.” Curiosidades Por se tratar de um guia, o livro destrincha, em ordem alfabética, não apenas a origem de regiões administrativas, e dicas de lugares para conhecer, mas ainda dados como o número de habitantes, a renda média domiciliar e a predominância de cor dos moradores, entre outras curiosidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre esses dados curiosos, Conceição registra que a Cidade Estrutural é a unidade do DF com o maior número de bicicletas por habitante: 45% das casas têm uma bike. São Sebastião, por sua vez, ganha esse nome não só em homenagem ao padroeiro da antiga capital do Brasil, Rio de Janeiro, mas também em referência a Tião Areia, um dos primeiros candangos a chegar ao local. E você sabia que a Fercal, a menor região administrativa (RA), com pouco mais de nove mil habitantes, é uma das três cidades locais mais antigas, depois da Candangolândia e do Núcleo Bandeirante? “Quem é de Brasília pertence a dois lugares: a capital tão reverenciada e poderosa e a satélite onde a gente mora – a casa sem paredes que todas as noites ou todos os dias nos chama de volta”, escreve Conceição na apresentação do livro. “Ela nos guia”.  Serviço Guia Fora do Plano, de Conceição Freitas. ? Lançamento: sábado (25), das 15h às 19h, na Banca da 308 Sul, Asa Sul.  *Com informações da Secec

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Severina dos Bichos é tema de livro em lançamento nesta sexta

A escritora e professora Ana Mago realiza nesta sexta-feira (10), um antigo sonho: o lançamento do livro Severina dos Bichos – Arte em Feitio de Alerta. O evento, que contará com a presença da personagem inspiradora do nome da obra, será nesta sexta (10), às 19h, na Livraria Circulares, na CLN 113. O projeto de criação do livro recebeu R$ 80 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Ana explicou que, com esses recursos, foi possível gerar dez empregos. Severina em seu ateliê, em Planaltina: esculturas nascem de objetos ou componentes de produtos que, quase sempre jogados no lixo, acabam prejudicando o meio ambiente | Fotos: Divulgação/Kazuo Okubo O livro conta a história da mãe de Ana, a artista potiguar Severina Gonçalves, que desde os cinco anos de idade produz esculturas de bichos a partir de produtos como fios de cobre, arame de televisão, flocos de pé de algodão, embalagens de frutas e de pão, fios de persiana, palha, garrafa – um pouco de tudo que, para muita gente, é lixo.  Desde os cinco anos de idade, Severina produz esculturas de bichos com materiais como fios de cobre e arame de televisão Severina, que com sua arte ajudou o marido no sustento dos oito filhos, lança luz à temática que reflete o futuro do planeta e do meio ambiente. “Representa um gesto poético salvador, um pedido de perdão coletivo, um manifesto artístico”, define a produtora executiva do projeto do livro, Luana Marques. Severina, enfim, retrata a natureza, tão ameaçada. Livro sobre a arte de Severina foi produzido com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho de Severina já foi exposto nas galerias Pé Vermelho e deCurators, integrou mostras e ensaios acadêmicos de arte contemporânea e, hoje, tem exemplares em coleções nacionais de arte. Em Planaltina, onde mora, Severina segue exercendo seu talento. “Minha mãe continua produzindo aos 83 anos”, conta Ana. “Tenho lembranças dela vendendo as peças quando eu era criança e a acompanhava. Ela ressignifica os materiais. Estou muito feliz em escrever esse livro, que conta a vida dela”.   

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Boas práticas do Corpo de Bombeiros é tema de livro

[Olho texto=”“O CBMDF é uma instituição que se destaca por conta da excelência na prestação de serviços à sociedade e também pelas práticas institucionais internas adotadas. A publicação, sem dúvida, poderá contribuir com o trabalho de outros órgãos públicos e refletir positivamente na própria corporação”” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como parte das ações comemorativas pelos 165 anos do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), será lançado, nesta terça-feira (13), o livro Boas Práticas Organizacionais do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. A obra aborda pesquisas e práticas dos autores – bombeiros de diferentes formações – em áreas como orçamento público, comunicação, doutrina e ensino, gestão de projetos e processos e da gestão operacional. O lançamento ocorrerá às 17h, no Auditório Coronel José Nilton Matos, da Academia de Bombeiros Militar, localizado no Setor Policial Sul. “O CBMDF é uma instituição que se destaca por conta da excelência na prestação de serviços à sociedade e também pelas práticas institucionais internas adotadas. A publicação, sem dúvida, poderá contribuir com o trabalho de outros órgãos públicos e refletir positivamente na própria corporação”, avalia o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. O prefácio da obra foi escrito pelo comandante-geral do CBMDF, coronel William Bomfim, que também contribuiu com o artigo Governança Para Resultados na Administração Pública: uma autoavaliação do CBMDF. “É uma honra poder contribuir com o livro. Ele apresenta resultados de pesquisas acadêmicas e experiências corporativas para executar a missão institucional de proteger vidas, patrimônio e meio ambiente.” Para o organizador e coautor da obra, que possui 19 capítulos, coronel André Telles Campos, a participação de diferentes profissionais que atuam na corporação é o grande diferencial da publicação. “Foi uma grata satisfação poder reunir profissionais que são referência em suas respectivas áreas de atuação para escrever esse livro. O resultado é uma contribuição ímpar para o aprimoramento da gestão administrativa e operacional de corpos de bombeiros pelo país. Além de difundir os resultados da pesquisa científica desenvolvida na corporação”, explica. Telles é coordenador de Ensino da Subsecretaria de Ensino e Gestão de Pessoas (Suegep) da SSP. [Olho texto=”O livro custa R$ 65,00, tem 19 capítulos e faz parte das ações comemorativas pelos 165 anos do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O engenheiro civil e tenente-coronel Rossano Soares Bohnert, que atualmente integra o quadro da Defesa Civil do DF, contribuiu com o artigo Estudos sobre Vazamentos e Incêndio GLP. O artigo aborda uma revisão bibliográfica sistemática sobre acidentes envolvendo o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), sua dispersão atmosférica e seu comportamento no ambiente. “Quando fui convidado para participar do livro não pensei duas vezes: meu tema será GLP, ou seja, gás de cozinha. Achei que era importante juntar o máximo de informações possíveis sobre este produto perigoso que está em praticamente 100% dos lares, comércios e indústrias. Então, ali discorro sobre características físicas, químicas, combustíveis e explosivas do GLP. Sem contar na realização pessoal de se escrever um livro e profissional de escrever uma espécie de manual”, explica. A primeira coronel combatente do CBMDF, Helen Ramalho, escreveu sobre a análise pericial por meio dos dados levantados pelos peritos comandante de socorro. “Por meio do levantamento realizado no 1º semestre de 2020, foi possível à Diretoria de Investigação de Incêndios do CBMDF compreender melhor os diversos elementos que compõem a mancha de calor relativa aos incêndios, bem como estabelecer campanhas de prevenção de incêndios”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a coronel, a partir da avaliação foi possível concentrar esforços para análise dos incêndios, tanto por Região Administrativa, quanto por incidência no período. “Foi possível verificar como a maioria dos incêndios tiveram início. Em estabelecimentos comerciais, foram provocados por fritadeiras elétricas e nos residenciais, os incêndios estavam ligados ao mau uso de carregadores de celular e equipamentos elétricos sem supervisão”, completa. A coronel é perita em Incêndios e Explosões do CBMDF desde 2001. Atualmente é gerente de Operações do Centro Integrado de Operações de Brasília – SSP/DF. O livro pode ser adquirido por meio do site da editora. Serviço: Lançamento do livro Boas práticas organizacionais do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, nesta terça-feira (13), às 17h, na Academia de Bombeiro Militar, no Setor Policial Sul. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Prática policial é tema de livro a ser lançado na terça (22)

Com foco no aperfeiçoamento da prática jurídica e policial, será lançado, na próxima terça-feira (22), o livro Peça Prática Decifrada para Delegado de Polícia. Sob a ótica dos delegados Marcelo Zago e Flávio Rolim, a publicação aborda, além do aspecto teórico, simulações de situações práticas em investigações criminais. O lançamento será às 19h, na Pátio Galeria de Arte, no shopping Pátio Brasil. Estudantes e profissionais de direito são o público-alvo do material | Foto: Divulgação/SSP Coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Marcelo Zago faz parte da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Já Flávio Rolim, que atua no estado do Ceará, é ex-agente da PCDF. “Na equipe que integra a SSP, contamos com profissionais reconhecidos, tanto no DF quanto nacionalmente, por diversos trabalhos desenvolvidos em prol da sociedade”, valoriza o secretário de Segurança Pública,  delegado Júlio Danilo. “É uma honra ter mais um de nossos gestores fazendo história ao lançar uma publicação tão importante para quem atua como policial e para aqueles que buscam mais conhecimento nessa área, que é essencial para a Segurança Pública.” [Olho texto=” “O livro funciona como um manual de consulta importante para quem desempenha a função, sanando um hiato ainda existente sobre a temática” ” assinatura=”Marcelo Zago, coautor de Peça Prática Decifrada para Delegado de Polícia” esquerda_direita_centro=”direita”] O material é destinado a profissionais do direito, estudantes universitários e demais interessados nas disciplinas desse curso, bem como a quem almeja o cargo de delegado de polícia e carreiras jurídicas. “O livro funciona como um manual de consulta importante para quem desempenha a função, sanando um hiato ainda existente sobre a temática”, resume Marcelo Zago. A publicação, com mais de 800 páginas, poderá ser adquirida em livrarias e por meio do site Amazon.com. O conteúdo é dividido em três partes: Arcabouço Teórico Mínimo, Peças Práticas Internas – em que são apresentadas peças práticas que tramitam internamente nas instituições policiais, como despachos e portarias – e Peças Práticas Externas, na qual são trabalhadas as medidas que se sujeitam à cláusula de reserva jurisdicional, como prisão preventiva, temporária, busca e apreensão, interceptação telefônica e outras. Lançamento: Peça Prática Decifrada para Delegado de Polícia Dia 22, às 19h, na Pátio Galeria de Arte, no shopping Pátio Brasil *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Livro sobre inteligência policial é lançado nesta sexta (11)

[Olho texto=”São mais de 200 páginas com abordagens sobre vários temas. Entre eles, os tipos de crimes e como evitá-los, direitos humanos, privacidade e garantia de direitos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Será lançado, na noite desta sexta-feira (11), o livro Os Direitos Humanos como Limites das Operações de Inteligência de Segurança Pública. A obra ressalta a importância da atividade de inteligência, a partir de análises de casos ocorridos no Brasil e em outros países. E ajuda em um melhor entendimento da importância da atividade de inteligência na Segurança Pública. O lançamento ocorrerá no restaurante Carpe Diem, na 104 Sul. O autor, coronel Alexandre Ferro, é subsecretário de Gestão de Escolas Compartilhadas (Segecom), da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF). “É uma honra ter um de nossos gestores lançando um livro sobre um assunto tão essencial para melhor entendimento de atividades relacionadas à eficiência e ao trabalho policial. Ter esse tipo de literatura à disposição é crucial para o desenvolvimento das atividades de Segurança Pública”, avalia o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. São mais de 200 páginas com abordagens sobre os tipos de crimes e como evitá-los, direitos humanos, privacidade, garantia de direitos, mecanismos de controle interno e externo e comparações com modelos nacionais e outros países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O livro é destinado a todos que tenham curiosidade de conhecer um pouco mais sobre essa atividade, como professores e profissionais de Direito, policiais e demais interessados no tema. São 30 anos de experiência e espero poder contribuir com essa experiência”, relata o autor, que atuou por 16 anos na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e no Centro de Inteligência da Polícia Militar do DF, na Inteligência do Estado Maior da PMDF. Ele foi ainda reitor do Instituto de Ciências Policiais e Chefe de Educação e Cultura, também na PMDF. O prefácio do livro foi escrito pelo diretor-adjunto da Abin, Frank Márcio de Oliveira. Serviço: Lançamento do livro Os Direitos Humanos como Limites das Operações de Inteligência de Segurança Pública Local: Restaurante Carpe Diem, na 104 Sul (Asa Sul).   *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Urologistas do HRG escrevem livro sobre cálculo renal

Foto: Divulgação Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que aproximadamente 10% da população serão acometidos por cálculos renais. A patologia, embora conhecida, ainda desperta dúvidas. Para esclarecer os principais pontos a esse respeito, dois profissionais do Hospital Regional do Gama (HRG) lançaram o livro Doutor, tem uma Pedra no meu Rim? Escrito pelo urologista da Secretaria de Saúde (SES) Bruno Vilalva e pelo médico residente em cirurgia-geral Isaac Roldão, o trabalho é dividido em 26 capítulos, com perguntas e respostas sobre o assunto. Os autores compartilham os avanços no diagnóstico, no tratamento e, sobretudo, na prevenção de “novas pedras no nosso caminho”, conforme se referem à questão. “Tem assunto para todos os interessados, sobre o que abrange a pedra no rim, no ureter, na bexiga e na uretra, com perspectivas futuras, e como diminuir o sofrimento”, explica Vilalva, que trabalha há 20 anos na SES. “Na literatura brasileira não tem nada a respeito que não seja muito acadêmico. A ideia, com o livro, até por estar em forma de perguntas e respostas, é ser um conteúdo de fácil entendimento para a população.” Chancelado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e publicado pela editora Manole, o livro já está disponível em todo o Brasil, tanto nas livrarias quanto pela internet. * Com informações da SEE

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Brasília, durante dez dias, será a cidade da literatura e da recreação cultural

Entre as atrações da feira, a contação de histórias atrai bastante o interesse do público infantil / Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Imagine um lugar cercado de livros por todos os lados, um verdadeiro paraíso da fabulação, onde a fantasia corre solta e a imaginação não tem limite. Esse lugar existe e está bem ali, na praça entre o Museu Nacional da República e a Biblioteca Nacional. Ocupando um espaço de 27.500 m², a Feira do Livro de Brasília (Felib) chega à  35ª edição transformando o Distrito Federal, nos próximos dez dias, em uma verdadeira cidade do saber e do conhecimento. A expectativa é que pelo menos 20 mil pessoas passem pelo local diariamente. É nesse espaço todo que são esperados mais de 13 mil alunos da rede pública do DF. A organização do evento informa que haverá 30 ônibus disponíveis, durante a manhã e a tarde, para conduzir os jovens. E eles já começaram a chegar. É o caso de Ana Clara F. Melo Souza, de 12 anos, aluna da sétima série do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 09 de Sobradinho 2. É a primeira vez que ela vai a uma feira literária. Ficou encantada pelo tamanho e pela quantidade de livros, de todos os tamanhos, cores e assuntos. “Gosto muito de ler, então estou me sentindo no paraíso”, comemora a jovem. Colega de escola de Ana Clara, Vítor Barcelos, de 9 anos, aluno da quinta série, também nunca tinha indo a um evento dessa envergadura e importância. O deslumbramento diante das montanhas de livros que o cercavam era grande. “É uma nova experiência, com certeza”, entusiasma-se. “A gente nem sabe para onde olhar direito.” O diretor da CEF 09, Alexandre Galdino, que também é professor de geografia na instituição, concorda quando o jovem diz tratar-se de uma nova experiência para os 32 alunos selecionados para conhecer o espaço. “Hoje em dia tem livraria em todo lugar, mas não são todas as crianças que têm oportunidade de conhecer um evento como esse, ter contato com os escritores, livros abarcando temas variados”, destaca. “Então, quando se oportuniza uma chance como essa, é incrível, é um mundo bem diferente daquele que elas têm na escola ou em casa.” Estandes do GDF Organizada pelo Instituto Latinoamerica e pela Câmara do Livro do DF, a Felib – que tem suporte institucional do GDF, por meio das secretarias de Educação e Cultura e Economia Criativa –, ao longo de três décadas e meia, promove iniciativas que valorizam a literatura e as artes. Totalmente formatado nesta edição, o evento literário traz proposta pedagógica, literária e infantil mais inclusiva e diversificada. Indo ao encontro a esse conceito, a Secretaria de Educação anunciou, na última quarta-feira (4), a liberação de uma verba de R$ 1 milhão para compras de títulos no espaço. O incentivo, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) no mesmo dia, veio por meio do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF), e tem como objetivo despertar o interesse dos jovens pela Feira do Livro. Em média, cada unidade de ensino poderá gastar cerca de R$ 1,4 mil. “Queremos cada vez mais leitores e formadores de leitores apaixonados e atuantes, e por isso convidamos todas e todos os profissionais da educação do Distrito Federal, estudantes e familiares a frequentar e aproveitar a Cidade do Livro”, afirma o secretário de Educação do DF, Rafael Parente, que comandará uma série de ações de um estande reservado à sua pasta.  “Essa iniciativa da secretaria é excelente, porque estimula o conhecimento, incentiva o hábito da leitura numa sociedade cada vez mais digitalizada”, resume a escritora Fernanda de Oliveira, curadora de livros infantis da feira e uma das contadoras de histórias do evento. Espaço igualmente exclusivo foi cedido à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que apresentará à comunidade uma vasta programação da qual fazem parte contação de histórias, oficinas literárias, mesas redondas e espaços dedicados ao cinema. Parcerias com o Instituto Histórico Geográfico do DF (IHGDF), Arquivo Público do DF e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vão resgatar não apenas a história da nossa cidade, mas valorizar a importância, entre jovens e crianças, dos patrimônios culturais da capital. “O patrimônio material é uma das prioridades do governo Ibaneis Rocha e do secretário de Cultura, Adão Cândido”, destaca o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secec, Cristian Brayner. “A defesa da cultura passa pela valorização de nossos equipamentos culturais”. Confira aqui a programação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa na 35ª edição da Feira do Livro de Brasília. Confira aqui o Guia da Secretaria de Educação na Feira do Livro de Brasilia.  

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