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Wrestling do DF conquista medalhas e mostra força da nova geração nos Jogos Escolares

Luta e técnica levaram estudantes-atletas da luta olímpica para o pódio. No wrestling, o Distrito Federal mostrou força ao conquistar medalhas na série prata e bronze, representando o início de uma nova fase de destaque da capital na competição. Realizados em Uberlândia (MG), os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025 reúnem atletas de todo o país em uma celebração do esporte e da educação. O desempenho foi considerado um avanço importante pelo técnico Rodrigo Diniz Virmor, que falou sobre a dedicação e o potencial dos jovens atletas, com idades entre 12 e 13 anos. “Foi uma competição muito difícil, mas os alunos se superaram. Estamos no começo de um novo trabalho, e esses resultados mostram que estamos no caminho certo. A expectativa é continuar evoluindo e, no próximo ano, buscar medalhas na série ouro”, afirmou o técnico. O estudante cubano Luiz Gilberto Muniz Guerra, de 12 anos, aluno do CEF Lobo Guará (Riacho Fundo II), conquistou a medalha de ouro na série prata | Fotos: Ícaro Henrique/SEEDF Foram vencedores os estudantes Fernanda Gonçalves Valente Carneiro, 14 anos, da escola SEB AZ Brasília, e Francisco Neto, 13, da Católica de Brasília, ambos com medalha de bronze série prata. O estudante cubano Luiz Gilberto Muniz Guerra, de 12 anos, aluno do CEF Lobo Guará (Riacho Fundo II), conquistou a medalha de ouro na série prata. Morando há três anos no Brasil, ele começou nas artes marciais ainda na infância, em Cuba. “Eu comecei na luta com 4 anos, lá no meu país. Agora é treinar muito para garantir o ouro na série ouro no próximo ano”, contou o atleta. Família presente A trajetória dos jovens atletas também é marcada pelo incentivo familiar. O técnico e pai, Roberto Vieira da Silva Júnior, comemorou a conquista do filho, Roberto Vieira da Silva Neto, de 12 anos, aluno do Colégio Vitória Régia (Riacho Fundo – Unidade 5), que garantiu a medalha de ouro na série bronze. O chefe da delegação do Distrito Federal, José Flávio da Silva, e o aluno do Colégio Vitória Régia (Riacho Fundo I), Roberto Vieira da Silva Neto (Robertinho), de 12 anos, que garantiu a medalha de ouro na série bronze “O Robertinho começou a treinar com 2 anos e 7 meses, no judô. Com três anos e meio já estava no jiu-jitsu. Sempre procurei fazer um trabalho forte de quedas com ele, e o professor Neto propôs levá-lo para os Jogos Escolares lá em Brasília”, relatou. A dona de casa Irani Silva do Nascimento também acompanhou com orgulho a estreia do filho, Pedro Henrique do Nascimento Vitorino, nos Jogos Escolares. Ela contou que o esporte entrou na vida do menino aos nove anos, quando ele recebeu orientação médica para praticar atividades físicas. Depois de experimentar futebol e tênis, Pedro se encontrou nas artes marciais, começando pelo judô e, mais tarde, chegando ao wrestling, onde destacou-se como um jovem atleta promissor. “Está sendo uma experiência incrível acompanhar meu filho e toda a equipe em uma competição nacional. O esporte transformou a vida dele e abriu novas oportunidades. É muito gratificante ver o esforço dele sendo reconhecido”, afirmou Irani. Presentes pela segunda vez na competição, Angelina Dias da Silva (mãe), Ronaldo da Costa David (pai) e Carlos Eduardo Costigan Dias David (irmão), acompanharam cada luta de Ana Luiza Habilidades na luta e na arte A estudante Ana Luiza Costigan, 13 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá, também representou o DF na série bronze. Apesar de não ter conquistado medalha, ela mostrou que seu talento vai muito além da luta olímpica. “Faço muita coisa legal desde pequena. Cresci fazendo esporte desde os 5 anos de idade, e atualmente faço ginástica rítmica, karatê, wrestling, balé, danças urbanas e hip hop”, contou Ana Luiza. A atleta ressaltou ainda a importância do apoio familiar em sua trajetória esportiva. Presentes pela segunda vez na competição, Angelina Dias da Silva (mãe), Ronaldo da Costa David (pai) e Carlos Eduardo Costigan Dias David, e o irmão de 15 anos, acompanharam cada luta de perto. “A minha família sempre me apoia muito. Eles estão comigo em todas as competições e me incentivam a continuar. Fico muito feliz de tê-lo por perto, porque isso me dá mais força para lutar e fazer o que eu amo”, disse a estudante. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Com ouro no vôlei, DF se despede dos Jogos da Juventude com 24 medalhas

Na última semana, os estudantes-atletas do Distrito Federal se despediram dos Jogos da Juventude 2025. Na quinta-feira (25), a equipe masculina de vôlei entrou em quadra para garantir a última das 24 medalhas conquistadas nesta edição dos Jogos. E o encerramento não poderia ter sido melhor. A medalha de ouro coroou o ótimo desempenho da delegação do DF nos Jogos, que garantiu o 8º lugar geral na competição. Ao todo, foram sete ouros, sete pratas e 10 bronzes. Ao comando do técnico e professor do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Metropolitana, Adiel Carvalho, o time enfrentou a delegação do Pará na final da segunda divisão do vôlei masculino. Com mais de 30 anos trabalhando com esporte, o docente, que também dá aula no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Núcleo Bandeirante, contou um pouco da sua estratégia para essa edição dos Jogos. Time de vôlei masculino representou bem o DF e conquistou a medalha de ouro, da segunda divisão | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF “Este ano eu optei por trazer um time mais novo, então muitos atletas desse time ainda podem jogar ano que vem. Eu estou muito feliz pelo resultado, é um grupo disciplinado, determinado, eu só tenho a elogiar os meninos”, celebrou. Um dos craques da partida da final, Derrick Phillippe Alves, de 17 anos, estudante do Colégio Rogacionista, se despediu dos Jogos da Juventude. “Foi muito bom participar dessa edição, é meu segundo ano já e dessa vez foi muito bom chegar até a final. O time estava muito unido, todo mundo junto”. Agora treinando em um time de destaque na capital, o rapaz reforça: “o esporte abre portas”.  O atleta, Derrick Phillippe, se destacou nas partidas de vôlei nos Jogos da Juventude A final Com sete ouros, sete pratas e 10 bronzes, a delegação do DF garantiu o 8º lugar geral na competição Com uma disputa difícil e acirrada, o DF venceu o Pará por 2x1 (sets). Uma das vantagens de jogar em casa é a presença da torcida e dos familiares. O capitão e levantador do time, Henrique Ramalho, de 16 anos, do Colégio Único, destaca o valor desse momento.  “Foi uma experiência maravilhosa participar dos Jogos da Juventude e jogar em casa é sempre muito bom, principalmente com o melhor resultado possível”. Ele ainda ressaltou a importância da união dentro da equipe. “A gente já se conhece muito, então a nossa união, o fato de todo mundo ser amigo nos ajudou muito a chegar até a final. No voleibol é onde eu me divirto, onde eu estou em paz comigo mesmo”. Medalhas Ouro Josué Natividade – 800m atletismo Gabriela Souza – marcha atlética Pedro Henrique Moreira – 400 m medley na natação Luiza Langone – tiro com arco José Luís Pereira – individual geral na ginástica artística José Luís Pereira – cavalo na ginástica artística José Luís Pereira – barra na ginástica artística Ouros Fora do ranking Voleibol – equipe masculina (2ª divisão) Futsal – equipe masculina (3ª divisão) Prata Josué Natividade – 3.000 m atletismo Henrique Alencar – 800 m atletismo Pedro Henrique Moreira – 200 m medley na natação Gustavo Teles – taekwondo José Luís Pereira – solo na ginástica artística José Luís Pereira – paralelas na ginástica artística Maria Eduarda Borges - águas abertas Bronze Samuel Costa – marcha atlética Pedro Henrique Moreira – 200 m borboleta na natação Letícia Cabral – esgrima Rafaela Gramajo – taekwondo Luiz Augusto Coelho – judô Maria Luiza Rangel – judô Taekwondo masculino José Luís Pereira – argolas na ginástica artística Clara Ruppin - ginástica rítmica Basquete – equipe masculina *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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PMDF homenageia precursores das artes marciais e atletas de destaque 

Na manhã desta sexta-feira (18), o pátio da Academia de Polícia Militar de Brasília (APMB) foi palco de uma solenidade em homenagem aos precursores das artes marciais no âmbito da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O evento, conduzido com honras militares, reuniu veteranos, atletas de alto rendimento, autoridades da corporação e convidados para celebrar legados e conquistas que marcam a trajetória esportiva e institucional da PMDF. A coronel Ana Paula Habka, comandante-geral da PMDF, também foi homenageada por sua atuação no judô | Foto: Divulgação/PMDF  Aberta pela comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka, a solenidade teve a entrega de certificados de reconhecimento a importantes nomes da história das artes marciais na PMDF, com destaque para três grandes mestres de judô que atingiram a notável graduação de 9º Dan: sensei Takeshi Miura, sensei Takashi Haguiraha e sensei Nafez Abud Curi. A honraria simboliza o alto grau de conhecimento técnico, disciplina e contribuição desses mestres para a formação de gerações de atletas e policiais militares. Outro momento especial foi a homenagem aos atletas das modalidades judô e jiu-jítsu que representaram a corporação no World Police and Fire Games 2025, competição internacional que reúne profissionais da segurança pública de diversos países. Os policiais militares foram aplaudidos por sua dedicação, disciplina e conquistas, reafirmando a tradição da PMDF na formação de atletas de excelência. A solenidade também celebrou a promoção do coronel Wanderley Ferreira Nunes à graduação de 6º dan no judô. Veterano da PMDF e campeão mundial na categoria acima de 90 kg nos jogos deste ano, ele foi homenageado pela sua trajetória de excelência nos tatames e no serviço policial, sendo exemplo de liderança e perseverança. A nova graduação foi entregue pelas mãos do sensei Takashi Haguiraha. Durante a solenidade, a coronel Ana Paula Habka recebeu das mãos de seu primeiro professor, sensei Heder Marcos da Silva (7º Dan), a faixa preta de judô — reconhecimento máximo por sua trajetória como atleta e pela incorporação dos valores em sua carreira na segurança pública. Ele leu um texto em que elogiou a disciplina, ética e resiliência da ex-atleta, que iniciou sua jornada nos tatames ainda na infância e, mesmo ao trocar os kimonos pela farda, manteve vivas as lições do judô ao longo de sua trajetória até chegar ao posto mais alto da corporação.   *Com informações da PMDF

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Atletas da PMDF se destacam em competição internacional

Encerrados no dia 6 deste mês em Birmingham (EUA), os World Police and Fire Games (WPFG) 2025 registraram boas performances dos atletas da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Só o comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente-coronel Zairo de Souza e Silva, conquistou dez medalhas em provas de velocidade e resistência. Comandante do Bope, o tenente-coronel Zairo Silva (à frente) conquistou medalhas de ouro, prata e bronze | Fotos: Divulgação/PMDF [LEIA_TAMBEM]Foram seis medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze, obtidas entre os revezamentos mistos 4 x 100 m e 4 x 400 m, 400 m rasos, 5.000 m, 10.000 m, 10 km de cross country e a exigente meia-maratona (21,097 km).  A delegação feminina da PMDF também foi destaque na competição internacional voltada para policiais e bombeiros de todo o mundo. A segundo-sargento Edijaine da Silva, que disputou oito modalidades esportivas, ganhou três medalhas de ouro e uma de bronze, consagrando-se campeã nas provas de jiu-jítsu com kimono e vôlei de praia em dupla feminina, além do vôlei de praia e do futsal, onde sua equipe ficou em sexto lugar.  Delegação feminina também trouxe diversas medalhas do WPFG Quem também marcou presença no WPFG 2025 foi a sargento Camila Ireuda, que conquistou ouro no triathlon, ouro no cross country 10 km por equipes, prata no cross country 10 km individual, prata nos 400m livre e 100m livre na natação e bronze nos 200m livre. Os World Police and Fire Games são considerados mais do que uma competição esportiva, sendo conhecidos por valorizar a superação de limites, o espírito de equipe e a dedicação de atletas policiais, bombeiros e agentes de segurança. Essa edição teve mais de 60 modalidades esportivas.     *Com informações da PMDF

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Delegação do Detran-DF conquista oito medalhas no World Police and Fire Games 2025

Com oito medalhas, sendo seis de ouro nos Jogos Mundiais de Polícia e Bombeiros (World Police and Fire Games) 2025, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) encerrou a sua primeira participação nesta competição, que contou com a participação de 60 países. Neste ano, foi disputado em Birmingham, Alabama, nos Estados Unidos, no período de 27 de junho a 6 de julho. Sandra Rita Barbosa (à direita) conquistou a prata nos 1.500 m nado livre, competindo com pessoas que não possuem deficiência | Foto: Divulgação/Detran-DF A autarquia marcou presença em cinco modalidades: atletismo, fisiculturismo, futebol masculino, natação e xadrez. A força feminina se destacou e subiu ao pódio com: → Tauana Shmidt: 5 medalhas de ouro – natação (nado livre: 100m, 200m, 400m, 800m, 1.500 m); → Andrea Angélica: 1 medalha de ouro – fisiculturismo; → Sandra Rita Barbosa: 1 medalha de prata – natação (nado livre: 1.500 m); → Suellen Keyze: 1 medalha de prata – atletismo (10.000 m). Destaque especial para Sandra Rita Barbosa, que possui perna mecânica, decorrente de acidente de trânsito, e conquistou a prata nos 1.500 m nado livre, competindo com pessoas que não possuem deficiência. O Detran-DF levou delegação de 27 atletas para a primeira participação da autarquia no World Police and Fire Games O diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini, destacou a importância da primeira participação da autarquia no evento: “Agradeço e parabenizo todos os atletas que se dispuseram a ir aos Estados Unidos para nos representar. Vocês foram brilhantes! Vamos nos organizar cada vez mais para que, nas próximas edições, possamos contar com ainda mais servidores, ampliando nossa representatividade, assim como ocorre com as demais forças de segurança pública.” [LEIA_TAMBEM]O World Police and Fire Games ocorre a cada dois anos. Em 2027, está previsto para ocorrer na Austrália e em 2029, na Índia. No quadro geral de medalhas, os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar, com 1.219, e o Brasil ficou em segundo, com um total de 698, sendo 249 de ouro, 232 de prata e 217 de bronze. Já a Índia ficou em terceiro, com 563 medalhas. Argentina, Peru e Kosovo ficaram em último lugar, com uma medalha de bronze cada um. Para o especialista em atividades de trânsito, Tiago Moreira, que fez parte da comissão dos atletas do Detran de preparação para os jogos mundiais, a autarquia teve um resultado positivo, ainda mais competindo pela primeira vez em uma disputa de nível internacional, além de ser um grande aprendizado para os atletas participantes. *Com informações do Detran-DF

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Estudantes do DF fazem história na Olimpíada Brasileira de Matemática

A rede pública do Distrito Federal comemorou, na última sexta-feira (20), um feito histórico: 167 estudantes foram premiados na 19ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), com destaque para as quatro medalhas de ouro conquistadas pelos alunos Pedro Emanuel de Oliveira (CEF 01 do Guará), Pedro Vitor Fernandes (CEF 201 de Santa Maria), Miguel Francisco Caputo (CEF Polivalente) e Emanuel de Melo (CEF 05 de Sobradinho). O resultado demonstra a excelência do ensino de matemática na educação pública e o talento dos jovens estudantes. Cerca de 9.500 alunos da rede pública do DF disputaram a 2ª fase da competição de matemática | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Riacho Fundo, Amanda Grossi, 13 anos, é uma das medalhistas de bronze na Obmep 2024 e compartilhou sua alegria com a conquista: “Eu já havia participado da competição em 2022 e 2023 e conquistei menções honrosas nos dois anos. Este é o primeiro ano em que consigo uma medalha, e fico muito feliz por isso”, conta Amanda. “Essa não é a primeira vez que ganho uma medalha em uma competição acadêmica. Também já ganhei bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia, em 2022, quando estava no 6º ano”, afirmou. “A competição abre novos horizontes e ajuda os alunos a desenvolverem suas habilidades, fazerem novas amizades e descobrirem uma paixão pela matemática” Ana Karina Braga, diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais da SEEDF A estudante destacou que sua preparação foi, principalmente, graças à sua professora de matemática, Natália Valente, que muito dedicada, dava aulas semanais sobre temas da Obmep. “Sempre achei que ela esperava que eu medalhasse este ano, o que aumenta minha felicidade por ter conseguido”, diz. A única medalhista do CEF 02 do Riacho Fundo vai participar, em 2025, do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC Júnior) da Obmep. “Espero que o PIC me ajude a ampliar meus conhecimentos e a conquistar mais medalhas e bolsas de estudo na edição de 2025”, disse Amanda, otimista com futuras conquistas. Para a diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais da Secretaria de Educação (SEEDF), Ana Karina Braga, a Obmep é mais do que uma competição, mas uma oportunidade para os estudantes desenvolverem suas habilidades. “A competição abre novos horizontes e ajuda os alunos a desenvolverem suas habilidades, fazerem novas amizades e descobrirem uma paixão pela matemática. Parabenizamos todos os participantes, em especial os medalhistas, os professores e as escolas que se dedicaram a essa conquista”, ressalta Braga. Além das premiações, os medalhistas da Obmep têm acesso a programas de iniciação científica, como o Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme), que oferece aos estudantes a chance de aprofundar seus conhecimentos em matemática e realizar pesquisas. Números da premiação – DF → Medalhas de ouro: 4 estudantes → Medalhas de prata: 15 estudantes → Medalhas de bronze: 71 estudantes → Menções honrosas: 77 estudantes → Professores premiados: 18 profissionais → Escolas premiadas: 11 instituições Confira aqui o resultado da Obmep 2024. *Com informações da SEEDF  

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DF encerra Paralimpíadas Escolares com ouro em atletismo, natação, badminton e bocha

O Distrito Federal encerrou sua participação nas Paralimpíadas Escolares 2024 com grandes conquistas, destacando-se no atletismo, natação, badminton e bocha, além de obter resultados significativos em outras modalidades. O evento, realizado de 26 a 29 de novembro no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, reuniu mais de 2 mil jovens atletas com deficiência de todo o Brasil, com idades entre 11 e 17 anos. A equipe de parabadminton do Distrito Federal conquistou oito medalhas no total, sendo cinco de ouro | Fotos: Fernanda Feitoza/SEEDF No terceiro dia de competições, a equipe de parabadminton conquistou cinco medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze. Um dos destaques foi Kaique Sousa, 12 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental 03 da Estrutural, que comemorou sua primeira medalha na competição. “É a primeira vez que venho competir e estou saindo com uma medalha de prata. Estou muito feliz”, celebrou. Na bocha, o DF alcançou o segundo lugar geral no ranking, com três medalhas de ouro e duas de bronze, enquanto no goalball a equipe garantiu a prata. A técnica Carol Lima ressaltou o esforço dos jogadores, mesmo diante de desafios: “Infelizmente, não conseguimos o tão sonhado ouro, mas tudo serve de aprendizado e crescimento. Jogamos com muita garra até o fim, e estou muito orgulhosa pelo trabalho, empenho e união de todos”. A equipe de basquete – formada na última hora com atletas que competiam em outras modalidades – também deu um exemplo de superação. Eduardo Lucas, de 17 anos, aluno do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, foi destaque ao conquistar o título de “Cestinha da Competição” como maior pontuador. “Eu gostei muito da experiência, todo mundo foi muito prestativo e unido”, comentou. Aluno do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, Eduardo Lucas conquistou o título de ‘Cestinha da Competição’, no campeonato de basquete Além do ouro Outras modalidades também renderam medalhas ao DF. No tênis de mesa, foram duas pratas e duas bronzes individuais, além de uma prata e três bronzes em equipe. No tênis em cadeira de rodas, a dupla do DF conquistou o bronze. Já o atletismo e a natação encerraram o dia com desempenhos impressionantes, contribuindo para o saldo positivo da delegação, que demonstrou determinação e espírito esportivo ao longo de toda a competição. As Paralimpíadas Escolares, consideradas o maior evento esportivo do mundo para crianças e jovens com deficiência, são um espaço de inclusão, superação e celebração do talento esportivo. O Distrito Federal se destacou como uma das delegações mais fortes desta edição. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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DF garante medalhas na natação, atletismo e parabadminton em competição em São Paulo

O segundo dia das Paralimpíadas Escolares 2024 foi marcado por mais conquistas para a delegação do Distrito Federal. Os atletas da natação, atletismo e parabadminton subiram ao pódio das competições nesta quinta-feira (28), em uma cerimônia com medalhas de ouro, prata e bronze. Os jogos ocorreram no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.   Adryan Eduardo é cumprimentado pela mãe, Alessandra Aparecida: “Estava muito nervoso antes da prova e ainda senti dores no joelho, mas consegui ser campeão e estou muito feliz” | Fotos: Fernanda Feitoza/SEEDF A equipe de natação brilhou mais uma vez, garantindo ouro, prata e bronze na competição, com dez medalhas nas provas de nado costas e quatro no estilo nado peito. Um dos momentos mais emocionantes foi protagonizado por Adryan Eduardo, 12, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) São Miguel Arcanjo de São Sebastião.  Medalhista ouro nos 100 metros livres costa, ele, que é deficiente físico, viajou para a capital paulista acompanhado por sua mãe, Alessandra Aparecida dos Santos, e pelo técnico Edson Justiniano. “Eu comecei a chorar e a tremer quando soube da medalha”, contou. “Estava muito nervoso antes da prova e ainda senti dores no joelho, mas consegui ser campeão e estou muito feliz”, comemorou o atleta.    A mãe de Adryan, Alessandra Aparecida, compartilhou os desafios superados pelo filho: “Ele enfrentaria uma cirurgia no início do mês que quase o impediu de participar da competição, mas a determinação prevaleceu. Estou muito orgulhosa porque ele se esforçou, treinou dia e noite, muitas vezes com dor, e hoje conquistou o ouro. Meu filho merece muito essa vitória”.   Atletismo e parabadminton No atletismo, o DF garantiu nove medalhas no segundo dia da competição, mantendo sua posição como uma das delegações de destaque na modalidade. Já no parabadminton, esporte adaptado que utiliza raquetes e petecas e que, em seu formato paralímpico, é praticado por atletas com deficiência física, os atletas conquistaram duas medalhas – ouro e prata.  Os atletas do parabadminton conquistaram duas medalhas na quinta; nesta sexta-feira, disputam outros jogos ao longo do dia. Para praticar a modalidade, atletas em cadeira de rodas e andantes utilizam uma raquete para golpear uma peteca na quadra dos adversários. Equipe brasiliense também foi destaque no futebol Futebol O futebol paralímpico avança para a disputa do bronze. A equipe do DF brilhou no último jogo de quinta-feira, garantindo vitória que a colocou na disputa pelo bronze na sexta-feira. As Paralimpíadas Escolares terminam nesta sexta (29). *Com informações da Secretaria de Educação  

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DF encerra primeira fase dos Jogos da Juventude 2024 com nove medalhas

O Distrito Federal encerrou a participação na primeira fase dos Jogos da Juventude 2024 neste sábado (16) com a conquista de mais quatro medalhas, sendo uma de ouro e três de bronze. Três delas vieram de modalidades que ainda não tinham subido no pódio nesta edição dos Jogos: o tiro com arco e o badminton. No total, a equipe brasiliense fechou a primeira etapa com nove medalhas, 3 de ouro e 6 de bronze, e está em 10º lugar no quadro de medalhas. Na Vila Olímpica Parahyba, arena que sediou os jogos de badminton, dois atletas da rede pública do DF subiram no pódio pela modalidade que não ganhava uma medalha nos Jogos da Juventude desde 2019. Um dos responsáveis pelo feito é o estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 10 de Ceilândia, João Fernando de Oliveira Lima, 17 anos, que se despede dos Jogos da Juventude com chave de ouro ao alcançar o primeiro lugar contra o adversário de Alagoas. Equipe do badminton garantiu duas medalhas para o DF no último dia de competições da primeira fase | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Este é o quinto Jogos da Juventude do atleta que comemorou a medalha conquistada na segunda divisão da modalidade. “Depois de três anos batendo na trave, consegui essa medalha que tanto esperei”, celebrou. João conheceu o esporte aos 7 anos durante uma viagem que fez com a família. Desde então, ele e a irmã começaram a praticar e, atualmente, ela é uma das técnicas do atleta, já que formou em educação física. A equipe do badminton, composta por mais dois alunos da rede pública e uma da rede privada, também conquistou o bronze com Sarah Santos, de 15 anos, estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) Júlia Kubitschek. Tiro com arco Já no tiro com arco, a atleta Luiza Rodrigues Langone levou o bronze em uma disputa emocionante contra a aluna do Paraná Angela Manami. Luiza chegou a abrir dois sets de diferença para a adversária, mas a paranaense chegou a empatar com a brasiliense. “Achei incrível participar dessa competição. Foi legal sentir o clima profissional do campeonato e estar com uma delegação que tinha atletas de outras modalidades”, disse Luiza. Mais uma medalha para o taekwondo No taekwondo, a delegação brasiliense voltou a se destacar na disputa por equipes masculinas e garantiu mais uma medalha de bronze. O time do Distrito Federal, formado por Yago Vasconcelos Dias (CEMAB Taguatinga), Caio de Azevedo Peixoto (CEM 404 de Santa Maria), Arthur Rocha de Oliveira (CEM 04 de Ceilândia) e Pedro Arthur Brasil Oliveira (CED 02 do Cruzeiro), parou na semifinal em um duelo difícil contra Santa Catarina, mas conseguiu assegurar o terceiro lugar. No taekwondo, a delegação brasiliense voltou a se destacar na disputa por equipes masculinas e garantiu mais uma medalha de bronze “Foi uma competição difícil, mas a gente se entregou de verdade. É bom ver o resultado disso no pódio”, comentou Yago Vasconcelos Dias. Arthur Rocha de Oliveira também comemorou a conquista. “Bronze tem gosto de vitória. Mostramos que somos fortes como equipe e que podemos ir ainda mais longe”, destacou o atleta. No tatame, os judocas de Brasília chegaram a brigar por mais uma medalha, na disputa pelo terceiro lugar por equipe mista, mas perderam para a equipe do Mato Grosso do Sul, e se despediram com três medalhas. Ondas Sete modalidades formam a primeira das três ondas da competição que ocorre em João Pessoa (PB). São elas: judô, taekwondo, tiro com arco, tênis de mesa, ciclismo, badminton e ginástica rítmica. Neste domingo (17), os atletas dessas modalidades retornam à Brasília e outros chegam à João Pessoa (PB) para competirem na segunda leva de esportes, que reúne basquete, ginástica artística, natação, triatlo, vôlei de praia e wrestling. Para o chefe da delegação do DF, Marcelo Magalhães, o início das competições foi positivo e a expectativa para as próximas semanas é boa. “Temos uma renovação muito grande de atletas, que estão com 15 anos, vieram disputar os primeiros Jogos da Juventude, e que ainda não chegou ao ápice na competição. Mesmo assim, tivemos bons resultados na primeira etapa”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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DF conquista quatro medalhas no primeiro dia dos Jogos da Juventude

No primeiro dia de competições dos Jogos da Juventude 2024, marcado pela disputa de sete modalidades diferentes, a delegação do Distrito Federal brilhou nas lutas e conquistou quatro medalhas no judô e no taekwondo, destacando o desempenho dos jovens da capital federal. Os atletas brasilienses garantiram dois ouros e dois bronzes logo no primeiro dia de competição. A técnica de judô da equipe do DF, Phyllis Marques, com os medalhistas Nicole Marques (esquerda), Luiz Coelho e Heloisa Trondoli | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O judô trouxe alegrias para a delegação brasiliense ao conquistar as duas primeiras medalhas de ouro dos Jogos da Juventude 2024, com os estudantes Luiz Coelho (-60 kg) e Nicole Marques (-52 kg). Na mesma modalidade, Heloisa Trondoli ficou com o terceiro lugar na categoria -40 kg. Os judocas do DF enfrentaram oponentes de alto nível, demonstrando resiliência e habilidade no tatame, tudo isso sob o olhar da judoca campeã olímpica em Paris 2024, Beatriz Souza, que esteve presente na arena. “A Nicole é tricampeã dos Jogos e, mesmo não estando no seu 100%, trouxe esse importante resultado para o DF. Esperamos ainda mais medalhas nos próximos dias, como de Pedro Caldas e Ana Rabis, mas todos que lutaram tiveram boas lutas”, destacou a técnica de judô da delegação brasiliense, Phyllis Marques. No taekwondo, a delegação brasiliense conquistou uma medalha de bronze, trazida pela estudante do Colégio Militar Tiradentes Valentina Barnabé Já no taekwondo, a equipe do DF conquistou uma medalha de bronze, mostrando uma combinação de técnica, força e disciplina. A estudante do Colégio Militar Tiradentes Valentina Barnabé ficou com o terceiro lugar após ser derrotada na semifinal por uma atleta do Rio Grande do Norte na categoria -44 kg. “Essa é minha primeira participação nos Jogos da Juventude, e eu confesso que não esperava uma medalha, apesar de já conhecer as minhas adversárias e de já ter lutado com elas”, compartilhou a medalhista, que pratica taekwondo desde os 6 anos de idade. O tiro com arco também fez parte da primeira onda dos Jogos da Juventude 2024, nesta quinta (14) Primeira onda Além do judô, taekwondo e tiro com arco, os atletas do DF também participaram de provas de tênis de mesa, ciclismo, badminton e do treino de pódio de ginástica rítmica. Essas modalidades formam a primeira onda dos esportes dos Jogos da Juventude 2024, que será encerrada no sábado (16). Para Marcelo Magalhães, chefe da delegação do Distrito Federal, a participação dos jovens nos Jogos tem um valor que vai além das medalhas. “A presença dos nossos atletas é uma oportunidade de crescimento e aprendizado, de formação integral e de cultivo de valores. O esporte é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento dos jovens, e estar aqui nos Jogos da Juventude é algo que transforma vidas. O esporte é vida”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Educação

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Com 6ª maior delegação, DF participa da abertura dos Jogos da Juventude 2024

A cerimônia de abertura dos Jogos da Juventude 2024, realizada nesta quarta-feira (13), no Teatro Pedra do Reino, no Centro de Convenções de João Pessoa, deu início oficial a uma série de disputas em 18 modalidades que movimentarão a capital paraibana até o dia 28. O evento, organizado anualmente pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), reúne mais de 4 mil jovens esportistas, incluindo alunos da rede de ensino pública e privada do Distrito Federal. Um desafio de dança marcou a abertura do evento, reunindo vários medalhistas olímpicos | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Com a sexta maior delegação dos Jogos da Juventude 2024, o DF contará com 214 membros – 168 atletas, 28 técnicos, 12 dirigentes e seis assistentes técnicos. “Essa é a maior delegação que o DF já trouxe para os Jogos da Juventude”, comemorou o chefe da delegação do Distrito Federal, Marcelo Magalhães. Representação A cerimônia de abertura foi uma oportunidade para que os estudantes descontraíssem antes do início das competições. O evento teve apresentações musicais, desafio de dança entre os atletas e contou com a presença de diferentes medalhistas olímpicos, como a judoca Beatriz Souza, campeã olímpica em Paris 2024, que acendeu a pira da competição. Quatro estudantes de escolas públicas do DF representaram a equipe da capital federal ao levarem a bandeira e a placa da unidade federativa até o palco. Um deles foi o aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 412 de Samambaia, Igor Arantes Batista, que competirá no ciclismo de estrada. “Eu me sinto muito feliz por estar representando o ciclismo de estrada de Brasília, podendo estar vivenciando uma prova dessa que vai unir todo o Brasil com pessoas da minha idade e pessoas que eu nunca vi na vida”, afirmou o jovem.  Competições  1.598 Total de medalhas a serem disputadas durante os Jogos da Juventude 2024 Ao longo dos próximos dias, serão disputadas 1.598 medalhas, sendo 499 de ouro, 499 de prata e 600 de bronze. Com idades entre 15 e 17 anos, a maioria dos participantes competirá em diferentes instalações esportivas, incluindo a Vila Olímpica e o Centro de Convenções. Essas instalações vão sediar modalidades como judô, ciclismo, esgrima e ginástica artística, enquanto a orla de Cabo Branco receberá o triatlo, vôlei de praia e as provas de águas abertas. Para dar suporte aos mais de 4 mil jovens, foram contratados 27 hotéis, totalizando mais de 34 mil diárias de hospedagem, além de uma equipe de 750 treinadores e 558 árbitros, para garantir que tudo ocorra com a maior organização possível. Os Jogos da Juventude têm como objetivo promover a integração entre estudantes de diferentes regiões do país, além de incentivar a prática esportiva e a formação de novos talentos no cenário nacional. A competição segue até o dia 28 deste mês, com a promessa de revelar grandes talentos para o cenário esportivo brasileiro.  *Com informações da Secretaria de Educação

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JEBs 2024: estudantes do Distrito Federal esbanjam talento no atletismo e no judô

Os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2024 seguem na capital pernambucana, Recife, com a participação de uma grande delegação brasiliense. No domingo (22) e na segunda-feira (23), os atletas sub-14 do Distrito Federal brilharam nas modalidades de atletismo e judô. Também foram disputadas as modalidades de handebol, voleibol e ginástica rítmica. “Os Jogos Escolares são a base para muitos e, com a estrutura adequada, eles têm grandes chances de avançar para categorias futuras. Além disso, o contato com outros atletas de todo o Brasil é extremamente positivo e motivador”     Wellington Luiz, técnico e professor de Educação Física da SEEDF No atletismo, a semana começou com cinco medalhas, incluindo prata e bronze. Com a presença de 21 atletas de escolas públicas e militares do DF, as disputas foram no arremesso de dardo e disco, revezamento 4 x 100 metros masculino e feminino, salto em distância, além das provas de 80 e 150 metros rasos. A estudante Kamilly Vitória, de 14 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 04 do Gama, destacou-se nos 80 m com barreira, garantindo o bronze na série ouro. A aluna relembrou detalhes sobre os treinos em Brasília e comemorou a segunda participação nos JEBs. “Com certeza, venho mais experiente para essa competição. Treinei muito mais e melhorei a técnica. No ano passado, eu mal tinha treinado e nem gostava tanto de atletismo, mas depois passei a amar o esporte”, contou Kamilly. Umas das provas disputadas no atletismo é o lançamento de dardo | Foto: Felipe de Noronha /SEEDF O técnico e professor de Educação Física da SEEDF, Wellington Luiz, destacou o esforço coletivo dos atletas e a importância dos JEBs. “Os Jogos Escolares são a base para muitos e, com a estrutura adequada, eles têm grandes chances de avançar para categorias futuras. Além disso, o contato com outros atletas de todo o Brasil é extremamente positivo e motivador”, explicou o técnico. Judô No judô, as estudantes de escolas públicas Laura Mayumi, de 13 anos, Lavinia Rabelo e Anna Flor de Souza, de 14, também conquistaram medalhas. A equipe encerra sua participação nos JEBs 2024. “Foi muito importante a competição e o contato com atletas de outros estados”, indicou Laura. A técnica de judô da delegação brasiliense Phyllis Marques elogiou a intensidade da competição e a possibilidade de futuras bolsas para os medalhistas, enfatizando a importância do evento como uma verdadeira “olimpíada escolar”. “A viagem é muito boa, pois eles mesmos classificam como ‘olimpíadas escolares’ por envolver muitos esportes. Outros pontos positivos são a gratuidade e a possibilidade de viabilizar bolsa atleta caso o atleta medalhe. Muitos deles foram medalhistas no Campeonato Brasileiro e não conquistaram medalhas nos JEBs, pois a competitividade estava alta”, comentou a técnica. JEBs Os Jogos Escolares Brasileiros 2024 são realizados pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), com apoio da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) e da Federação Regional de Desporto Escolar do DF e Entorno, que enfatiza a importância do investimento em atividades esportivas como um caminho para o crescimento pessoal e acadêmico dos estudantes. Para isso, a SEEDF enviou ao Recife uma delegação de 245 membros. *Com informações da SEEDF

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Alunos da rede pública do DF conquistam primeiras medalhas nos Jogos Escolares 2024

Foi logo nos primeiros dias de competições dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2024 que os estudantes atletas do Distrito Federal conquistaram as primeiras medalhas. Um dos destaques foi o wrestling que garantiu ao DF medalhas de ouro, prata e bronze. Entre os vencedores está Luis Gilberto Muniz, de 11 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Lobo Guará, que vai trazer para casa a medalha de prata na série ouro da competição. Natural de Cuba, Luis começou sua trajetória no wrestling aos 6 anos de idade. O wrestling foi a modalidade destaque dos primeiros dias de competição | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF “Eu conheci o esporte porque minha mãe queria me colocar no judô, mas um professor viu potencial em mim e me incentivou a lutar”, contou Luis. O estudante lembrou que, embora nunca tenha conquistado uma medalha de ouro em seu país, já soma mais de 12 vitórias na categoria de 38 e 42 quilos no Brasil. “O esporte melhorou minha vida”, completou. Quem também subiu na modalidade foi a aluna Fernanda Gonçalves, da Escola SEB Brasília, que garantiu o ouro na competição na disputa da série bronze. Já Arthur Fernandes, 13 anos, do CEF Gan garantiu a medalha de bronze na série prata. Interesse O interesse pelo wrestling, modalidade olímpica de luta que surgiu na Grécia Antiga, vem pelos mais diversos motivos. A lutadora Julia Rodrigues, de 13 anos, do Centro Educacional (CED) 01 Itapoã, começou no esporte há três anos com o objetivo de perder peso. “Quase desisti, mas o professor Rodrigo me incentivou a continuar. Esta é minha primeira participação nos JEB’s e estou muito feliz”, relatou. Os Centros de Iniciação Esportiva oferece treinamento em modalidades individuais e coletivas para jovens a partir de 7 anos Já a medalhista de bronze Evellyn Cristiny, de 14 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Doutora Zilda Arns, é considerada uma promessa no wrestling, tendo iniciado a prática há apenas três meses. “Eu jogava vôlei e futebol, mas me interessei pela luta quando a professora me apresentou ao professor Rodrigo. Treinei muito e agora estou aqui com minha primeira medalha”, comemorou. O professor e técnico esportivo Rodrigo Virmond, responsável pelas atletas, destaca a evolução do wrestling no DF. “A presença da Confederação Brasileira de Wrestling e o apoio do Ministério do Esporte têm sido fundamentais. Temos quatro escolas públicas com tapetes de luta, e isso reflete no resultado dos nossos alunos”, explicou. Além do wrestling, outras modalidades, como tênis de mesa, atletismo, ginástica rítmica, judô e voleibol, foram disputadas no domingo (22). Iniciação esportiva Marcelo Magalhães, da Gerência de Desportos (Gedesp) da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), enfatiza a importância de um importante programa da casa, o Centro de Iniciação Desportiva (CID), iniciativa cujo objetivo é ofertar diversas modalidades esportivas para estudantes de escolas públicas e comunidade. “O Centro de Iniciação Esportiva oferece treinamento em modalidades individuais e coletivas para jovens a partir de 7 anos. Nosso foco é proporcionar acesso a alunos da rede pública, complementando a educação física escolar e preparando atletas para um futuro profissional no esporte. Temos exemplos de sucesso, como o medalhista olímpico Caio Bonfim, que começou em nossos projetos”, destacou Marcelo. Atualmente, há no DF 93 polos CID’s espalhados em 14 Coordenações Regionais de Ensino. A iniciativa alcança um total de 6,5 mil estudantes de escolas públicas, em diversas modalidades, como futsal, voleibol, natação, wrestling e outras. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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DF encerra primeira etapa dos Jogos da Juventude com 14 medalhas

Começa nesta quarta-feira (6), em Ribeirão Preto (SP), a segunda fase dos Jogos da Juventude 2023, que vão até o dia 16. Até o momento, a delegação do DF, composta por 155 atletas, está na sexta colocação do ranking geral. A primeira das três etapas foi finalizada na segunda-feira (4), e os atletas brasilienses subiram no pódio em quatro das seis modalidades olímpicas disputadas. Mariana Ferreira, do CED Darcy Ribeiro, disputou a marcha atlética: “Viajar e poder interagir e viver este momento com outros atletas foi incrível” | Foto: Felipe de Noronha/SEE O atletismo conquistou duas medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze. A ginástica rítmica levou duas medalhas de prata e uma de bronze. O taekwondo subiu ao lugar mais alto do pódio uma vez e também conquistou uma medalha de prata. Já o wrestling tem duas medalhas de bronze. O resultado, até agora, garantiu a sexta colocação ao DF no ranking geral. [Olho texto=”“Queremos que todos os nossos atletas tenham a oportunidade de aprender, se desenvolver e brilhar” ” assinatura=”Marcelo Magalhães, dirigente da delegação do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No decorrer dos primeiros quatro dias de competição, os jovens, que foram convocados para representar o DF graças aos respectivos desempenhos nos Jogos Escolares, buscaram os melhores resultados para garantir um lugar no pódio. Para a estudante do Centro Educacional (CED) Darcy Ribeiro Marina Marques Ferreira, 17, o sentimento que marcou a competição foi a alegria.  “Foi uma experiência duplamente incrível por ser minha primeira vez e porque foi o primeiro ano em que a prova da marcha atlética foi incluída nos Jogos da Juventude”, disse, antes de embarcar para Brasília. “Viajar e poder interagir e viver este momento com outros atletas foi incrível”. Segunda fase [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A segunda fase da competição será marcada pela disputa de outras cinco modalidades: ginástica artística, judô, tênis de mesa, triatlo e vôlei. Este ano, as expectativas de premiações são ainda maiores, não só pelo talento dos atletas locais, mas porque foi a primeira vez que a Secretaria de Educação do DF (SEE) selecionou a equipe de técnicos para acompanhar os competidores por meio de um edital que determinava a necessidade da apresentação de um plano de trabalho. O objetivo foi identificar os professores de educação física dentro da rede de ensino que mais entendem das modalidades e que estejam preparados para participar de todos os cenários adversos que as competições podem apresentar. Professor da Gerência de Desportos da SEE e idealizador do plano de trabalho da delegação do DF, Marcelo Magalhães ressalta a importância dessa seleção: “O objetivo é fazer com que os técnicos consigam transformar um conjunto de atletas em uma equipe que trabalhe junto. Queremos que todos os nossos atletas tenham a oportunidade de aprender, se desenvolver e brilhar”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Trabalho social das igrejas da Estrutural é reconhecido

O governador Ibaneis Rocha participou, na noite desta segunda-feira (6), do 23º aniversário da sede do Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal (Copev-DF) da Estrutural. O evento contou com centenas de pessoas para um momento de celebração de fé e solidariedade e para marcar o papel social das igrejas, simbolizado com a entrega de medalhas a líderes religiosos da Estrutural. Para o governador Ibaneis Rocha, as igrejas complementam o papel social do Estado, alcançando um número ainda maior de pessoas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em seu discurso, Ibaneis falou da importância de todas as religiões para a população, e também das medidas que o governo local tomou para apoiar as igrejas e templos religiosos. Para o governador Ibaneis Rocha, as igrejas complementam o papel social do Estado, alcançando um número ainda maior de pessoas. “A igreja chega em locais onde o governo não consegue chegar. O governo tenta chegar com todos os programas sociais, com toda a questão social, mas as igrejas chegam em locais onde não chegamos”, disse o governador Ibaneis Rocha. [Olho texto=”“A igreja chega em locais onde o governo não consegue chegar. O governo tenta chegar com todos os programas sociais, com toda a questão social, mas as igrejas chegam em locais onde não chegamos”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] “Abrimos os nossos corações para as igrejas com a certeza de que todos só querem o bem desta cidade. Não dá para tratar mal quem só quer o bem. Por isso abrimos as portas do nosso governo para todas as religiões”, acrescentou o governador. Na atual gestão do governo, foram abertos na Estrutural o Complexo de Reciclagem – um dos maiores da América Latina –, unidade do Na Hora, da Agência do Trabalhador e um posto de atendimento da Codhab, e inaugurada a 8ª Delegacia de Polícia. Também foram instalados abrigos de ônibus e papa-lixos e reformado o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da cidade. O aniversário do Copev foi comemorado na Assembleia de Deus das Oliveiras e contou com líderes religiosos e fiéis da cidade. No encontro, o presidente da Copev-DF, Josimar Francisco da Silva, recordou que o GDF permitiu que as igrejas mantivessem as portas abertas durante a pandemia, o que, segundo ele, foi essencial. [Olho texto=”De acordo com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), mais de 800 mil evangélicos vivem no DF, o que equivale a 30,8% da população” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Foi um grande apoio do governo para todas as religiões manter as igrejas abertas na pandemia. Foi uma decisão sensata, nós cumprimos à risca os protocolos, e graças a esse feito, é que mantivemos as igrejas funcionando. Se não, muitas delas estariam fechadas e não teriam desenvolvido o seu papel social”, elogiou Josimar Francisco da Silva. Após visitar a Estrutural, Ibaneis Rocha compareceu a Vicente Pires, onde esteve com o Grupo Central das Igrejas Independentes, também de público evangélico. De acordo com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), mais de 800 mil evangélicos vivem no DF, o que equivale a 30,8% da população.

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DF conquista 20 medalhas nos jogos universitários

[Olho texto=”“Todos os desafios de fazer esses JUBs em Brasília valem a pena quando podemos ver nossos atletas mais uma vez se destacando nas quadras, pistas, mesas e piscinas” ” assinatura=”Rodrigo Maués, presidente da Fesu-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Chegou ao final, nesse domingo (17), a 68ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que contou com a participação de quase 4 mil atletas de todo o país e apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). A delegação do Distrito Federal fez bonito no evento, organizado pela Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), e conquistou 20 medalhas – oito de ouro, cinco de prata e sete de bronze – em oito modalidades, entre coletivas e individuais. De acordo com a Federação do Esporte Universitário do Distrito Federal (Fesu-DF), 116 atletas de três universidades – Centro Universitário Estácio, Centro Universitário Iesb e União Pioneira de Integração Social (Upis) – participaram da competição. “Todos os desafios de fazer esses JUBs em Brasília valem a pena quando podemos ver nossos atletas mais uma vez se destacando nas quadras, pistas, mesas e piscinas”, afirmou o presidente da federação, Rodrigo Maués. Ana Luiza França ganhou a medalha de ouro na luta profissional | Foto: Divulgação/Secretaria de Esporte e Lazer Nos esportes coletivos, a capital federal sagrou-se campeã em três modalidades com equipes formadas pelo Iesb: basquetebol masculino (primeira divisão) e feminino (segunda divisão) e futsal masculino (primeira divisão). Já as atletas da Estácio, no handebol feminino (segunda divisão), levaram a medalha de prata. As premiações de equipes ocorreram ao longo do último dia do evento, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). “Foram dias de muito trabalho e comprometimento para entregar essa edição incrível, que marcou a retomada do esporte na capital do país”, avalia a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Nossos jovens se entregaram nas disputas, que ocorreram em estruturas compatíveis com a importância do evento. Após 15 anos, os Jogos Universitários Brasileiros retornaram neste ano com toda a segurança possível, conforme nosso governador Ibaneis Rocha havia determinado.” Boa atuação Nas modalidades individuais, o wrestling (luta profissional) garantiu mais um ouro à delegação do DF. Ana Luiza Pereira França, estudante da Estácio, se preparou bastante no Rio de Janeiro para conquistar a medalha, na categoria até 62 kg, sem tomar um ponto durante o embate. “Fiquei muito orgulhosa de mim mesma por ter sido campeã e atleta destaque da competição”, disse. “Foi muito bom para o meu treinador, para a minha equipe, um marco muito bonito em nossa trajetória.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra modalidade que colocou Brasília em destaque foi a natação. Luana Obino Abreu Ribeiro e Luiza Gomes Celidonio conquistaram, respectivamente, quatro e três pódios. A primeira, que representa a Upis, cruzou a piscina em primeiro lugar, nas provas de 50m e 100m borboleta e 50m e 100m nado livre. Já Luiza, aluna do Iesb, ficou em segunda colocação nos 50m peito e em terceira nos 200m peito e 100m peito. Arthur Olinto de Menezes Santos, da Upis, completou o trio de medalhistas brasilienses, com o ouro nos 100m livre. A equipe da Upis no atletismo concluiu a edição com seis medalhas. Ester dos Santos Moura ficou com a prata nos 400m e o bronze nos 200m, enquanto Delcides Sobrinho Lima Ferreira faturou a prata nos 40m com barreiras. Maxuel Ferreira ganhou bronze no lançamento de disco, Adson Quintino Sousa conquistou o bronze nos 400m e Ana Luísa Oliveira ficou em terceiro lugar na marcha atlética de 5 mil metros. O tênis de mesa em dupla também levou o bronze. A maior competição universitária da América Latina entregou, no total, mais de 2 mil medalhas. Participaram 3,5 mil atletas de 271 instituições de ensino nacionais, que se enfrentaram em 26 modalidades. Foram contratadas 35 mil diárias de hotéis, 68,5 mil refeições e alugados 200 carros e ônibus. No próximo ano, a CBDU projeta regularizar o calendário de competições universitárias com os jogos nacionais em anos pares.   *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Grand Slam destaca atletas nacionais

O primeiro dia de competições do Grand Slam Brasília, domingo (6), no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), terminou com nove vitórias para os atletas brasileiros. Eles conquistaram duas medalhas de ouro, quatro de prata e três de bronze. Foi a maior competição de judô já realizada no DF. O primeiro ouro do Brasil veio na dobradinha no pódio, com  Eric Takabatake (- 60 kg), medalha de ouro, e Allan Kuwabara,  prata. A outra medalha de ouro brasileira foi de Daniel Cargnin (- 66 kg), que venceu o italiano Manuel Lombardo. “Eu só tenho a agradecer a quem me ajudou, e estou muito feliz pela medalha”, declarou Daniel. “Agora, é ir atrás de outros resultados importantes também.” Entusiasmo Na fila para assistir às lutas finais, a administradora Adriana Braga, de 49 anos, levou o filho, Davi Lucas, 6. “Eu fiz questão de trazer meu filho para mostrar este grande evento aqui em Brasília; é algo que vai ficar na história dele”, disse. “Nós também praticamos judô, e o Grand Slam Brasília faz Davi ver os ídolos e aprender um pouco mais”, comentou o treinador Nonato Peres, 47 anos. Ele e o pequeno Davi são alunos de Takeshi Miura, faixa vermelha 9o Dan (grau de maestria utilizado nas classificações do judô), e do árbitro André Mariano, que representa o Brasil nesta competição. Estreia positiva “Encerramos o primeiro dia do maior Grand Slam da história brasileira com muito sucesso e alegria, com uma sensação de dever cumprido”, comemorou o secretário de Esporte e Lazer, Leandro Cruz. “A população de Brasília e a família do judô do DF estavam presentes assistindo e envolvidas na organização; todos trabalharam para o bom funcionamento do evento.” O Grand Slam Brasília será realizado até terça-feira (8). A competição conta com a participação de 360 atletas de 61 países, que disputam, em 14 categorias, pontos no ranking classificatório para os Jogos Olímpicos. Esta será a quinta vez que o Brasil recebe o evento. As quatro primeiras edições (2009 a 2012) ocorreram no Rio de Janeiro. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL)

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Projeto social ensina artes marciais em São Sebastião

No final do mês passado, 13 atletas mirins estiveram no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jítsu 2019 Fotos: Vinicius de Melo / Agência Brasília O treino começa às 19h e as crianças mal podem esperar o horário marcado. Quando o professor chega ao galpão onde ocorrem as aulas no bairro Bonsucesso, em São Sebastião, o local já está cheio. Agitados, os alunos esperam ansiosamente pelas lições. As principais são os golpes de lutas, mas disciplina, respeito, superação e coragem estão na lista dos ensinamentos. O professor é Adalberto Antônio Ventura, 48 anos, conhecido como Betinho. Atleta desde os 29, faixa preta há nove anos, servidor público concursado e comandante do projeto social Campeão No Esporte e Na Vida. Há cinco anos, partiu dele a iniciativa de dar aulas gratuitas para crianças de São Sebastião. Hoje, 100 meninos e meninas aprendem Judô, Muay Thai e Jiu-Jitsu sem pagar nada. Ele, que é como um pai para muitos alunos, dava aulas em academias particulares e via de perto as dificuldades financeiras das famílias para pagar as mensalidades. “Eu encontrava os alunos, perguntava o porquê de terem parado de treinar e eles sempre falavam que os pais estavam sem dinheiro”, conta. “Em qualquer dificuldade financeira, o esporte era cortado”, acrescenta. Adalberto decidiu criar o projeto social depois que outra iniciativa que ensinava Judô de graça na cidade fechou as portas. E não se trata apenas de lazer. Eles levam o esporte a sério. No final do mês passado, 13 atletas mirins estiveram no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jítsu 2019, que aconteceu em Barueri, São Paulo. E cinco deles voltaram com medalhas do maior evento do país na modalidade: dois ouros, uma prata e dois bronzes. Histórias de vida Por trás de cada premiação, uma história de vida. Jonatha Michael Lopes da Silva, 15 anos, luta há quatro anos, é faixa laranja e ganhou ouro em sua categoria. O novo campeão nacional mirim de Jiu-Jitsu, que já participou de outros 20 torneios, trava uma batalha diária para conciliar os estudos, os treinos e o trabalho como Jovem Candango para ajudar em casa. Pretende cursar veterinária e continuar lutando depois de adulto. As crianças treinam em um galpão cedido pela Administração Regional de São Sebastião “Desde os 6 anos eu treino. Fiz Judô antes em outro projeto social. Eu moro na casa da minha avó e do meu avô com minha mãe, eles sempre me incentivaram muito. O esporte mudou minha vida. O tempo que eu poderia estar na rua, aprendendo o que não presta, estou treinando e aprendendo um pouco da vida”, diz. “Eu poderia cair em outro caminho, mas o esporte me salvou.” Mateus Damaso tem 11 anos e começou a trilhar um caminho no Jiu-Jitsu com dois anos de treino. O medalhista de bronze no Campeonato Brasileiro relata que, antes de praticar esporte, voltava da escola e passava o dia na rua. “Eu saí da rua e não aprendo a fazer coisa errada. Agora tenho duas medalhas de ouro, três de bronze e umas quatro de prata. Vou ser lutador de Jiu-Jitsu quando crescer”, diz. Aos 13 anos e com menos de dois anos de treino, Rayssa Gomes da Silva também voltou com o ouro pra casa. “A Rayssa é impressionante. Aprende tudo muito rápido e evolui muito bem. Ela tem o dom mesmo”, elogia o professor. Nascida em Água Branca, no interior do Piauí, ela mora no Distrito Federal há três anos e pretende seguir carreira no esporte. “Gosto muito de estar no tatame. É muito importante estar aqui aprendendo e me destacando. O esporte mudou o meu jeito de pensar”, afirma. Superação Mais de 200 adultos também treinam no galpão e colecionam títulos. Como Pedro Moura, 28 anos. Faixa preta de Judô e de Jiu-Jitsu, ele já ganhou um Campeonato Panamericano, dois Europeus e é campeão mundial de Jiu-Jitsu. Com muita dedicação e talento, Pedro transformou o esporte em profissão. “Eu e minha irmã somos atletas, ela vive nos Estados Unidos e se sustenta como atleta. Nasci em São Sebastião e o projeto foi muito importante na nossa vida e carreira”, conta. “Perdi muitos amigos para o crime, perdi alunos. Esses meninos são a segunda geração de campeões, fora os pais de família que o professor consegue formar”, acrescenta Pedro que passou em um processo seletivo para dar aulas no Qatar. Para manter o projeto social  Campeão No Esporte e Na Vida, Adalberto conta com a ajuda de outros seis professores voluntários. As crianças treinam em um galpão cedido pela Administração Regional de São Sebastião. Todo o resto, incluindo quimonos, vem de doações, que podem ser feitas através de contatos pelo telefone: 9.8550-0535. “Já tivemos aula de reforço e acompanhamento escolar. Tenho muitos projetos, mas dependemos de voluntários”, afirma o professor.

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