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Mel entra na merenda escolar como alternativa saudável ao açúcar em 2026

Os estudantes da rede pública do Distrito Federal terão a inclusão do mel no cardápio da merenda escolar a partir de 2026. A medida, prevista no Edital nº 155 do Contrato de Aquisição de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (24), foi adotada após testes em escolas públicas de Ceilândia, que avaliaram a aceitação e os benefícios nutricionais do produto. “O mel é uma novidade para os nossos alunos. Ele chega para acrescentar mais sabor às frutas, ao iogurte e a outras preparações já oferecidas, além de trazer mais nutrientes para a alimentação escolar. Em muitos casos, também poderá substituir o açúcar, compondo um cardápio mais saudável, equilibrado e nutritivo”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus. Mel vai compor receitas como substituto do açúcar e auxiliar na imunidade dos estudantes | Foto: André Amendoeira/SEEDF O extrato do contrato prevê a compra exclusiva de 11.412 kg de mel, fornecidos por agricultores e empreendedores de base familiar rural organizados em grupo formal. O produto será utilizado no preparo das refeições servidas aos estudantes das unidades escolares da rede pública e das entidades filantrópicas conveniadas do Distrito Federal, em conformidade com as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O alimento será um reforço natural na dieta dos alunos, atuando como fonte de açúcar saudável e enriquecendo preparações já existentes no cardápio. Além do valor nutricional, o mel é reconhecido por suas propriedades imunológicas, que contribuem para fortalecer a saúde e promover hábitos alimentares mais equilibrados. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Mel da agricultura familiar será incluído na merenda escolar do Distrito Federal

O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nessa quinta-feira (11) o edital de Chamada Pública nº 02/2025, que prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública de ensino. A iniciativa, inédita no DF, vai garantir a compra de 13,2 toneladas do produto, beneficiando agricultores familiares e levando alimento saudável a cerca de 438 mil estudantes. O edital, de caráter experimental, integra as ações do Grupo de Acompanhamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar do DF (Pnae-DF), formado pela Emater-DF, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Infraestrutura (Seagri-DF) e Secretaria de Educação (SEEDF). O grupo é responsável por realizar estudos de viabilidade e logística antes da publicação de cada chamada pública, avaliando produção, entrega e aceitação dos alimentos. O investimento inicial é de R$ 463.991,90. Iniciativa inédita no DF prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública | Fotos: Divulgação/Emater De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a iniciativa representa um marco para a agricultura familiar. “Estamos inserindo na merenda escolar um produto de altíssimo valor nutricional e cultural. O mel tem identidade regional e fortalece cadeias produtivas que vêm se estruturando no Distrito Federal. Esse edital mostra que a agricultura familiar está pronta para atender demandas de escala, gerar renda e diversificar sua produção, sempre em sintonia com o mercado e as políticas públicas”, destacou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou o papel estratégico da medida: “Hoje, nossas crianças recebem uma merenda mais saudável e diversificada. A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção. Se tivéssemos mais toneladas disponíveis, compraríamos todas. É um sinal de que precisamos estimular ainda mais esse setor”. "Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades e essa é uma forma de complementar a renda das famílias" Eliseu Sérgio, presidente da Cooapis Segundo Hélvia, há um esforço coletivo para que a merenda escolar seja cada vez mais saudável e natural. Atualmente, são priorizados alimentos in natura ou minimamente processados. “Grande parte da alimentação vem da agricultura familiar, como frutas, hortaliças, queijos e agora o mel, o que garante qualidade nutricional e ainda fortalece os produtores locais”, completou. O cronograma do edital estabelece que os grupos formais interessados em fornecer o produto devem encaminhar a documentação até o dia 30 deste mês, exclusivamente por e-mail, para a Comissão de Chamada Pública (comissao.suape@se.df.gov.br), com cópia para diae.suape@se.df.gov.br. A ação também reflete a recente ampliação da meta do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que aumentou de 30% para 45% o mínimo de recursos destinados à compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar. Durante o lançamento do edital, estiveram presentes representantes da Cooperativa de Negócios Agropecuários do DF e Entorno (Coopemel), da Cooperativa de Apicultores do DF e Ride (Cooapis), da Cooperativa de Produtores Agrícolas de Brasília (Cooperar) e do Sindicato dos Apicultores do Distrito Federal (Sindiapis). “Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades, e essa é uma forma de complementar a renda das famílias. Hoje a Cooapis reúne 25 famílias, mas até o fim do ano já estaremos com cerca de 50 cooperados. Com o entreposto em funcionamento, vamos ampliar nossa capacidade e esperamos processar, já a partir de 2026, em torno de 20 toneladas de mel por ano. É uma oportunidade que fortalece não só os apicultores do DF, mas também da Ride”, destacou o presidente da Cooapis, Eliseu Sérgio. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção" Evolução das compras públicas O edital de aquisição de mel soma-se a outros investimentos do GDF. Somente em 2025, a Secretaria de Educação já adquiriu R$ 26 milhões em frutas, hortaliças e produtos convencionais, além de R$ 6,5 milhões em alimentos orgânicos para a merenda escolar. Também está em andamento um processo paralelo para compra de derivados de leite e queijo, que soma mais de R$ 25 milhões. No total, já são mais de R$ 50 milhões aplicados diretamente em compras da agricultura familiar neste ano. O chefe do Núcleo de Produção Sustentável da pasta, João Ricardo Soares, destacou a importância da cooperação. “Esse edital é fruto de um esforço coletivo de várias instituições. É um passo importante para transformar a demanda em oportunidade concreta para os agricultores familiares, qualificando a produção e dando mais qualidade à alimentação escolar”, avaliou. [LEIA_TAMBEM]Já o gerente de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho, reforçou que a chamada pública também é um estímulo à reorganização da cadeia produtiva. “Por muito tempo tivemos produtores dispersos, com baixa escala. Agora, com o apoio do governo e a demanda da educação, temos um desafio positivo: ampliar a oferta de mel no DF. Essa provocação é necessária para que o setor cresça de forma estruturada e sustentável”, afirmou. Edital de Chamada Pública nº 02/2025 — Aquisição de mel da agricultura familiar para alimentação escolar → Prazo para envio da documentação: até 30 de setembro → Envio exclusivo por e-mail: comissao.suape@se.df.gov.br (cópia para diae.suape@se.df.gov.br) *Com informações da Emater-DF

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Criadores de abelhas sem ferrão participam de curso da Emater-DF sobre produção de própolis

Meliponicultores da comunidade da Serrinha, na região do Lago Norte, participaram de um curso sobre produção e manipulação de própolis de meliponíneos, promovido pela Emater-DF. O curso, ministrado pelo extensionista rural Edilson Amaral, atendeu a uma demanda dos próprios produtores, que buscaram aprender técnicas adequadas para o aproveitamento do própolis, além do mel e do pólen, produzido por suas abelhas nativas. Curso promovido pela Emater-DF repassou a criadores de abelhas orientações técnicas sobre extração, higiene, conservação e uso correto do própolis | Fotos: Divulgação/Emater-DF A oficina foi realizada na propriedade da produtora Diana Schappo, que destacou o interesse crescente dos criadores locais em diversificar os produtos da meliponicultura (criação de abelhas nativas sem ferrão). “Já produzimos mel, mas queremos aproveitar melhor o própolis e o pólen, que também têm valor comercial e benefícios para a saúde. Este curso nos ajudou a entender como fazer isso com qualidade e segurança”, afirmou Diana. Na região da Serrinha há cerca de 70 meliponicultores, com mais de 30 colmeias. A capacitação, realizada nesta quarta-feira (2), teve orientações técnicas sobre extração, higiene, conservação e uso correto do própolis, respeitando a legislação e as características específicas dessas abelhas. A Emater-DF tem desempenhado papel fundamental no desenvolvimento da meliponicultura no Distrito Federal, oferecendo assistência técnica, capacitações e incentivo à organização dos produtores. Além do aspecto econômico, a atividade se destaca pelo papel ambiental: as abelhas nativas contribuem significativamente para a polinização de plantas nativas e agrícolas, tornando os meliponicultores agentes de preservação ambiental. Região da Serrinha tem potencial para ser uma rota turística e de atividades educativas relacionadas à meliponicultura, na avaliação da Emater-DF Os produtores são orientados a cultivar maior diversidade de plantas, garantindo fonte contínua de néctar, pólen, resina e cera para as colmeias, o que fortalece o ecossistema local. “Além de renda, a meliponicultura fortalece a biodiversidade. Apoiar esses produtores é apoiar a preservação das abelhas nativas e a sustentabilidade rural”, destacou Carlos Morais, um dos técnicos da Emater-DF que participou da atividade. O extensionista Ivan Marques falou da importância de organização dos produtores para divulgarem e comercializarem seus produtos. “A região tem potencial para ser uma rota turística e de atividades educativas por meio da meliponicultura e, para isso, a organização dos produtores e articulação com outras atividades produtivas locais geram oportunidades de comercialização e divulgação dos produtos”, disse. Como identificar o própolis na colmeia [LEIA_TAMBEM]O própolis de meliponíneos é uma resina escura que as abelhas utilizam para vedar frestas, proteger o interior da colmeia contra fungos e bactérias e estruturar o ambiente interno. Durante a aula, os produtores aprenderam a reconhecer os locais adequados para coleta do material, como as entradas da colmeia, sempre com o cuidado de não comprometer a organização e o funcionamento do ninho. Higiene e cuidado no momento da coleta A extração do própolis exige atenção à higiene. Os técnicos da Emater-DF reforçaram a importância do uso de luvas limpas, espátulas esterilizadas e recipientes adequados, como frascos de vidro ou aço inox. O material coletado deve ser armazenado em local fresco, limpo e protegido da umidade, evitando qualquer tipo de contaminação. Passo a passo para produção da tintura de própolis Durante o curso, os produtores também aprenderam a transformar o própolis bruto em tintura, forma mais comum de consumo. A receita básica foi apresentada na teoria e feita na parte prática do curso. O material deve ser macerado e deixado em infusão por 7 a 15 dias, com agitação diária, e depois filtrado e armazenado em frascos escuros, protegidos da luz. Os participantes foram orientados a usar álcool de cereais com grau alcoólico adequado e próprio para consumo humano, além de respeitar as medidas de segurança durante o manuseio, como evitar proximidade com fogo e trabalhar em ambientes ventilados. Incentivo à formalização e boas práticas Além da técnica, a capacitação também abordou questões legais e sanitárias relacionadas à produção e comercialização do própolis. A Emater-DF reforçou a importância de seguir as boas práticas de manipulação. *Com informações da Emater-DF  

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Manga entra no cardápio da merenda escolar da rede pública de ensino do DF

Desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis nas crianças envolve cativá-las, especialmente, pelo paladar. Por isso, a Escola Classe (EC) Monjolo, em Planaltina, promoveu, na última quinta-feira (10), uma refeição com espetos de manga e melão servidos com um toque de mel. A ação marcou a introdução oficial da manga no cardápio da alimentação escolar — uma fruta saborosa, nutritiva e culturalmente próxima da realidade das crianças. A iniciativa faz parte de uma proposta mais ampla da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) de diversificar e qualificar os alimentos oferecidos nas escolas da rede pública. A manga tommy, conhecida pela polpa suculenta e amplamente encontrada em árvores pelas ruas da cidade, foi incluída nos cardápios após uma nova licitação. Com isso, a fruta passa a ser servida em todas as escolas do DF. A manga passa a ser servida em todas as escolas do DF, aproximando o cardápio da alimentação escolar dos hábitos alimentares das crianças | Fotos: Mary Leal/SEEDF “A gente ficou muito feliz, porque era algo que queríamos incluir há bastante tempo”, conta a gerente da alimentação escolar da Secretaria de Educação, Juliene Moura. “As pessoas têm o costume de comer manga, até porque há muitos pés da fruta nas ruas. Isso facilita a aceitação dos cardápios e amplia a variedade de alimentos saudáveis.” Saúde na merenda Além da manga, outro ingrediente foi colocado à prova: o mel. A iguaria, que ainda está em fase de avaliação, pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar. O produto, que será adquirido por meio de chamada pública prevista para o segundo semestre deste ano, virá diretamente da agricultura familiar. A proposta é que o mel ofereça aos estudantes um alimento mais nutritivo, orgânico e de qualidade superior, ao mesmo tempo em que fortalece a produção da agricultura familiar e valoriza o trabalho dos pequenos produtores. Estudantes também tiveram a oportunidade de experimentar o favo do mel. A iguaria já está em fase de avaliação e pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar [LEIA_TAMBEM] A aluna do 2º ano, Yasmin Araújo Boaventura, 8 anos, aprovou a novidade. “No mel tem vitamina C, zinco e cálcio”, explica, mostrando que as crianças já estão aprendendo sobre os nutrientes dos alimentos. Questionada sobre a diferença entre o mel e o açúcar, foi direta: “Tem diferença. E o mel é mais saudável”. Essa sensibilização é trabalhada continuamente em um projeto de alimentação saudável desenvolvido pela escola. A professora Lucilei Martins explica que o trabalho pedagógico com a alimentação vai além do prato. “As crianças conhecem os nutrientes, as funções dos alimentos e são incentivadas a experimentar para desenvolver o paladar e a consciência alimentar”, destaca a educadora. *Com informações da Secretaria de Educação

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Primeira edição da Feira Rural no Palácio do Buriti atrai servidores na chegada ao trabalho

Servidores do Palácio do Buriti e do edifício anexo e chegaram ao ambiente de trabalho, nesta quarta-feira (13), em meio à realização da 1ª Feira Rural na passarela da entrada norte, promovida pela Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF), por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O evento trouxe a presença de agricultores do Distrito Federal e entorno, que montaram estandes com produtos frescos e orgânicos, alimentos artesanais e itens variados da agroindústria, como linguiças, mel, chás, temperos, plantas ornamentais e artesanatos. O evento trouxe a presença de agricultores do Distrito Federal e entorno, que montaram estandes com produtos frescos e orgânicos, alimentos artesanais e itens variados da agroindústria, como linguiças, mel, chás, temperos, plantas ornamentais e artesanatos | Foto: Divulgação/Seec-DF A feira teve o apoio de autoridades do governo, incluindo a governadora em exercício, Celina Leão, o presidente da Emater, Cleison Duval, e o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior. Durante a visita, Celina Leão elogiou a diversidade dos produtos e ressaltou o papel do evento na valorização dos pequenos agricultores locais. “É muito gratificante ver os agricultores do DF e região expandindo e conquistando novos mercados, não só no DF, mas em todo o país”, destacou. Durante a visita, Celina Leão elogiou a diversidade dos produtos e ressaltou o papel do evento na valorização dos pequenos agricultores locais: “É muito gratificante ver os agricultores do DF e região expandindo e conquistando novos mercados, não só no DF, mas em todo o país” Cleison Duval, presidente da Emater, aproveitou a ocasião para desmistificar a ideia de que o DF não possui uma expressiva área agrícola. “Muitas pessoas pensam que o Distrito Federal não tem agricultura ou área rural. Trazer essa feira para o local de trabalho dos servidores é um estímulo tanto para os produtores quanto para quem trabalha no GDF”, afirmou Duval. Ele ressaltou a conveniência que a feira traz para os servidores, que, ao passarem a maior parte do dia no trabalho, encontram nessa iniciativa uma forma de facilitar o acesso a produtos locais e de qualidade. Para o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior, a Feira Rural representa uma política de qualidade de vida no trabalho, uma vez que proporciona aos servidores acesso direto a produtos frescos e certificados pela Emater. “Com essa iniciativa, o servidor não precisou sair do seu local de trabalho para comprar produtos de primeira linha. Isso contribui para o bem-estar e melhora o dia a dia dos nossos colaboradores”, concluiu Epitácio. A servidora Marilise Garcia ficou muito entusiasmada com o evento: “Nossa, a estrutura e a qualidade dos produtos estão incríveis! Eu, por exemplo, sou adepta de alimentos naturais, sem açúcar, e de verduras orgânicas, então foi ótimo para mim. Fiquei empolgada e já aproveitei para fazer a feira da semana”, comentou. A Feira Rural terá novas edições no próximo ano e integrará as ações de valorização e apoio ao servidor. Além de fortalecer o vínculo entre o campo e a cidade, a feira incentiva o consumo de produtos locais e promove a sustentabilidade e a economia da região. *Com informações da SEEC-DF

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Produtoras rurais aprendem sobre meliponicultura

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Fim de semana tem a 8ª Feira da Colônia na área rural de Planaltina

O Circuito Turístico da Colônia Agrícola Rajadinha (Região Administrativa de Planaltina) realiza neste fim de semana (dias 23 e 24) a 8ª Feira da Colônia, que tem o apoio da Emater-DF. O evento, que começa às 8h e termina às 18h, reúne produtores rurais e o público visitante num ambiente rural agradável, com opções de compras, gastronomia, apresentações culturais, conversas sobre manejo de flores e até um passeio ciclístico. Além disso, será possível visitar várias propriedades participantes do circuito turístico que estarão oferecendo opções de lazer, alimentação e compras. Artes: Divulgação De acordo com o gerente do escritório da Emater-DF em Planaltina, Leandro Moraes de Souza, o evento terá mais de 30 expositores com diversos produtos rurais. “São plantas ornamentais, artesanato, cafés, doces, pimenta, mel, biscoitos, queijos, sorvetes e até cervejas artesanais”, enumera. Além do passeio ciclístico e da apresentação musical com a Orquestra Roda de Viola, haverá uma sessão de conversa sobre como cuidar de orquídeas, rosas do deserto, minijardins e plantas medicinais. “É uma excelente oportunidade de conhecer a zona rural, a poucos minutos do Plano Piloto e de outras regiões administrativas do DF”, completa o engenheiro agrônomo. Entre as atrações da 8ª Feira da Colônia estão plantas ornamentais, artesanato, cafés, doces, pimenta, mel, biscoitos, queijos, sorvetes e até cervejas artesanais | Foto: Divulgador/Emater-DF O produtor Arnoldo Castiglioni, que integra o Circuito Rajadinha, acredita que o movimento desta 8ª Feira da Colônia deve ser melhor que a do ano passado. “Já temos um público cativo, vindo das edições passadas. Além disso, estamos investindo em muita divulgação nas redes sociais e na diversificação dos produtos, já que serão 33 expositores”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Arnoldo, que vai oferecer almoço com gastronomia típica do campo, acrescenta que, em 2013, a produção local — principalmente de flores e plantas ornamentais — era pequena e tinha pouca visibilidade. “Com a rota turística, aumentamos nosso público, melhoramos o atendimento e a produção e, hoje, temos ganhos financeiros que trouxeram melhoria da qualidade de vida das famílias”, conclui, ressaltando a importância da parceria com a Emater-DF. A Feira da Colônia é um evento anual que tem como objetivo promover o Circuito Turístico da Rajadinha. A ação, criada pela Emater-DF em parceria com os produtores da comunidade em 2014, visa integrar atividades aos arranjos produtivos locais da agricultura familiar, incentivando a comercialização da produção associada ao turismo rural. Além de promover benefícios às famílias rurais, o circuito turístico é uma excelente opção de turismo rural para os habitantes de Brasília, trazendo melhorias a toda a população da capital federal. Confira abaixo a programação do evento *Com informações da Emater-DF

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Jardim de mel, uma alternativa econômica e ambiental

Em 1991, o casal de produtores rurais Evandro Schappo e Diana Schappo comprou uma chácara de 5 mil m² no Núcleo Rural Córrego do Palha (Região Administrativa do Lago Norte). Dez anos depois, eles começaram a investir na produção de mel. Hoje, várias colmeias de abelhas de variadas espécies — uruçu-amarela, mandaguari, mandaçaia e jataí, entre outras, todas sem ferrão — habitam o rico minibioma da propriedade, que recebe assistência técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater). Na última semana, o chefe de cozinha Vinícius Rossignoli esteve na chácara para conhecer o sistema e preparar uma receita com pólen de abelha. Evandro Schappo: “Eu mesmo plantei essa agrofloresta aqui” | Foto: Divulgação/Emater [Olho texto=”“Qualquer produtor rural pode manter colmeias na propriedade, independentemente de qual seja sua produção” ” assinatura=”Carlos Morais, coordenador de Floricultura da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Evandro conta que, quando adquiriu o local, havia apenas pasto, apesar de o terreno ser acidentado. O núcleo rural fica em uma área conhecida com Serrinha do Paranoá, separada do lago pelo Setor de Mansões do Lago Norte. “Eu mesmo plantei essa agrofloresta aqui”, relata o produtor, mostrando com orgulho as imensas árvores, plantas e flores que dominam mais da metade do terreno. As colmeias ficam espalhadas por todo o lote, tanto perto de casa quanto na minifloresta. As espécies são tão diversas que uma pessoa leiga pode confundir a abelha com um mosquitinho comum. “São abelhas que não fazem mal nenhum, pelo contrário: além de polinizar as plantas ao redor, produzem mel, própolis, pólen e outros produtos”, explica Evandro. Só no cerrado, existem mais de 30 espécies de abelhas sem ferrão. A chácara do casal é utilizada também como espaço para eventos. “Com a pandemia, porém, tivemos que fechar, daí nossa fonte de renda veio da venda de mel e da produção de caixas de colmeia”, revela Diana. “A demanda é muito alta, tem muita gente querendo criar abelhas no Distrito Federal, tanto na área rural quanto na zona urbana.” De acordo com o coordenador de Floricultura da Emater, Carlos Morais, a criação de abelhas tem vantagens econômicas e ambientais. “Qualquer produtor rural pode manter colmeias na propriedade, independentemente de qual seja sua produção”, detalha. “Elas polinizam as plantas, e ainda há a possibilidade de elevar a renda extraindo mel e outros produtos”. Gastronomia Por meio de uma parceria com a Emater, o chefe de cozinha Vinícius Rossignoli esteve na propriedade. Conhecido por seu trabalho de valorização dos alimentos do cerrado, Rossignoli elaborou um creme composto de inhame, queijo cottage e pólen, iguaria que vai bem com pães e torradas. “Procuro produtores que tenham responsabilidade ambiental”, diz o chefe de cozinha. “Os alimentos da nossa região são muito variados e extremamente saborosos. Desde que comecei essa experiência, já utilizei mais de 570 sabores do cerrado.” Seu principal objetivo, conta Rossignoli, é valorizar a culinária local e, ao mesmo tempo, trabalhar com conservação ambiental. “Precisamos estar atentos, pois grande parte do cerrado já foi destruído. Com isso, estamos acabando com nossa cultura secular. Cada ingrediente novo que encontro, é uma nova história que posso contar”, conclui. *Com informações da Emater

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Da roça para casa, Sudoeste ganha Feira Rural com produtos orgânicos

Os moradores do Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro e região contam agora com uma boa opção para adquirirem produtos orgânicos frescos, vindos diretamente do campo. Aos sábados, a recém-criada Feira Rural do Sudoeste traz uma boa oferta de insumos para quem quiser adquiri-los nas tendas montadas em frente ao Parque Bosque (SQSW 301/302), de 8h às 13h30. A Feira Rural do Sudoeste agrada consumidores e produtores; os primeiros compram alimentos frescos e os agricultores ganham espaço de comercialização | Fotos: Acácio Pinheiro Frutas, verduras, temperos, leite, café, cervejas artesanais e tantos outros podem ser comprados junto a pequenos produtores que ocupam um espaço aberto e debaixo da sombra das árvores. Atenta aos produtos, a administradora Jarlene de Assis, de 60 anos, abasteceu sua sacola com berinjela, rúcula e abobrinha frescas, trazidas diretamente das regiões rurais do DF. Jarlene, que mora há 27 anos no bairro, aprovou a iniciativa. “Um local muito agradável, sombra boa, produtos orgânicos e frescos num lugar aberto. Espero que a feira cresça, ela humaniza o bairro, nós não tínhamos isso aqui”, observa. A feira também surpreende quem vende os produtos, como o tecnólogo Robson de Jesus, de 55 anos. De origem indígena, o maranhense de Barra do Corda espera que os moradores passem a frequentá-la cada vez mais, uma vez que a feira está em sua segunda semana de funcionamento. “A iniciativa é ótima. Facilita muito para os moradores daqui, que podem comprar produtos de qualidade e levá-los à mesa. Eu só como produtos orgânicos e sei que eles fazem diferença para manter a saúde em dia. Os produtos sem agrotóxico trazem outra qualidade”, afirma. A ideia da feira surgiu a partir de uma conversa da administradora do Sudoeste, Tereza Lamb, com uma prefeita Só neste ano, cinco novos pontos como a Feira do Sudoeste foram criados: as feiras rurais do Produtor de Vargem Bonita, do Condomínio Alto da Boa Vista (região administrativa de Sobradinho), do Parque da Cidade, do Núcleo Rural Barreiros e a do Sudoeste. Administradora do Sudoeste/Octogonal, Tereza Lamb, conta que a ideia da feira nasceu a partir de uma conversa com uma prefeita de quadra. Após meses de conversa e apoio da Emater e da Secretaria de Agricultura, nasceu a Feira Rural do Sudoeste. “Essa feira a gente nunca teve e é para abraçar o produtor rural, aquele que não consegue chegar no mercado, no Ceasa. É importante incentivá-los porque daqui a pouco pode ser que não existam mais os pequenos produtores rurais. Hoje nós temos 180 produtores envolvidos aqui”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Feira Rural do Sudoeste oferece produtos de integrantes da Cooperativa de Produção e Comercialização Agroecológica Carajás (CooperCarajas), da Associação dos Produtores Agroecológicos (AGE), da Associação dos Produtores Agroecológicos do Alto São Bartolomeu (Aprospera), da AgroOrgânica e da Central dos Cerrados. Varjão Outra iniciativa que nasceu recentemente é a Feira Livre do Varjão. Ela é semelhante à Feira Rural do Sudoeste, mas abraça outros tipos de produtos. Realizada todos os domingos na entrada da cidade, das 7h às 14h, a feira conta com produtos orgânicos, mas também a venda de roupas, material para celular, produtos de beleza, entre outros. “O domingo é uma boa oportunidade para os feirantes empreender, já que é quando boa parte do comércio está fechado. Nós temos uma feira diversificada e que tem atraído moradores não só do Varjão, mas também do Lago Norte, dos condomínios da região e do Taquari”, aponta o administrador Lúcio Rogério. Segundo o administrador, a feira tem seguido os protocolos de segurança, com aferição de temperatura e, além disso, ofertado cursos para os feirantes. “Tivemos reuniões sobre empreendedorismo com o Sebrae para levar conhecimento aos feirantes”, acrescenta. O domingo é considerado um bom dia de venda nas feiras livres, já que muitos mercados estão com as portas fechadas Feira do Parque Também realizada aos domingos, a Feira Rural no Parque chega para sua segunda edição. Ela é formada por produtores rurais e ocorre das 8h às 14h, na Praça Jatobá, no estacionamento 13 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, próximo à administração. No local, cerca de 30 bancas vão vender frutas e verduras, artesanatos, bolos, biscoitos, geleias, mel, cogumelos, doces, pimentas, plantas ornamentais e uma variedade de outros produtos produzidos e processados no Distrito Federal. Também será possível comprar alimentos para o café da manhã e almoço. Segundo a Emater, há no DF, atualmente, cerca de 60 feiras rurais. Funcionamento das novas feiras rurais do DF Feira Rural no Parque Domingos, das 8h às 14, na Praça Jatobá / Estacionamento 13 do Parque da Cidade (próximo à administração do parque) Feira Rural no Sudoeste Sábados, das 8h às 13h30, na SQSW 301/302, em frente ao Parque Bosque do Sudoeste Feira Rural no CABV (Sobradinho) Terças-feiras, das 17h às 21h, na área multiúso do Condomínio Alto da Boa Vista, em Sobradinho Feira Rural do Produtor da Vargem Bonita Sábados, das 7h às 15h, em frente ao comércio local, ao lado da quadra de futebol. Feira Rural de Multiprodutos do Barreiros Sextas-feiras, das 16h às 21h, na DF-140, Km 11, Núcleo Rural Barreiros.

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Feira rural com apoio da Emater de volta ao Parque da Cidade

A feira rural no Parque da Cidade, formada por produtores da capital atendidos pela Emater-DF, será retomada neste mês de julho. Desta vez, a feira vai funcionar em dois domingos, dias 4 e 18, das 8h às 14h, no estacionamento 13 do Parque da Cidade, próximo à administração. A feira será realizada no Parque da Cidade respeitando o espaçamento entre as bancas, além do uso obrigatório de máscaras faciais e álcool em gel para clientes e produtores | Foto: Divulgação/Emater Frutas, verduras, artesanato, bolos, biscoitos, ovos caipiras, mel, geleias, plantas ornamentais e suculentas, entre diversos outros produtos da agricultura local serão oferecidos na feira. O já tradicional espaço gastronômico, com alimentos para o café da manhã e almoço, também estará montado no local. A feira é realizada em parceria com a Administração do Parque da Cidade e com apoio das secretarias de Esportes e de Agricultura do DF. [Olho texto=”Se o cliente preferir não permanecer por muito tempo no espaço, pode fazer a compra antecipadamente por meio do site PõeNaCesta, entrar em contato com o produtor, fazer os pedidos e retirar os produtos no local” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O novo formato, aos domingos, é fruto de uma enquete realizada pela Gerência de Comercialização e Organização Rural (Gecor) da Emater-DF entre os produtores. “Diante das últimas versões da feira, os produtores perceberam que aos domingos o movimento era maior”, diz o extensionista José Nilton, que atua na organização do espaço. Neste ano, com o agravamento da pandemia, a feira teve que ser suspensa. A última edição foi realizada em fevereiro. De lá para cá, os produtores aguardavam o momento de recomeçar. “A feira é uma oportunidade de as pessoas conhecerem de perto quem produz e saber como produz. Os produtores estavam com muita vontade de retornar. Temos um desafio que é fomentar e fortalecer nossa feira, torná-la cada vez mais viável, presente e segura”, ressalta Nilton. Com as medidas de segurança em vigor, conforme orientações da Secretaria de Saúde e dos organismos sanitários federais e internacionais, a feira será realizada respeitando o espaçamento entre as bancas, além do uso obrigatório de máscaras faciais e álcool em gel entre os produtores e também consumidores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Compra antecipada Se o cliente preferir não permanecer por muito tempo no espaço, pode fazer a compra antecipadamente por meio do site PõeNaCesta, entrar em contato com o produtor, fazer os pedidos e retirar os produtos no local. Para usar a plataforma, não é necessário instalar nenhum programa no computador, tablet ou celular. Não é necessário baixar nenhum aplicativo. Basta acessar por meio do navegador do dispositivo o endereço do site dfrural.emater.df.gov.br/poenacesta. Além de ampliar o espaço de comercialização de agricultores, um dos objetivos da feira é levar os produtores para o contato direto com o consumidor, tirando o intermediário do processo e levando produtos de qualidade a preços justos para o público urbano. Feira Rural no Parque Dias: 4 e 18 de julho (domingos) Horário: 8h às 14h Local: Praça Jatobá, estacionamento 13 do Parque da Cidade (próximo à administração do Parque) Acesso livre *Com informações da Emater-DF

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Uma forma inovadora para dividir colmeias em pequenas áreas

[Olho texto=”“Em propriedades rurais de 1 ou 2 hectares, o pouco espaço pode dificultar a divisão de caixas pelo método mais tradicional” ” assinatura=”Névio Guimarães, extensionista da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Novidade para os apicultores: já está disponível uma nova técnica para divisão de enxames de abelhas em pequenas propriedades. No método tradicional, quando o apicultor faz uma nova colmeia, deve colocar a nova caixa de abelha a 1,5 km da caixa original. Agora, com a técnica desenvolvida pelo extensionista Névio Guimarães, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), uma caixa pode ficar ao lado da outra sem que os enxames se misturem. Apicultor manuseia caixa de abelhas: produção requer procedimentos especiais | Fotos: Arquivo/Agência Brasília Na apicultura, é importante que o produtor faça a divisão do enxame para aumentar a população do apiário quando uma caixa cresce muito. Com isso, ele evita a perda de abelhas caso elas decidam se dividir naturalmente. Como as propriedades rurais do DF se caracterizam em sua maioria por áreas pequenas, a técnica pode ser aplicada por qualquer produtor. “Em propriedades rurais de 1 ou 2 hectares, por exemplo, o pouco espaço pode dificultar a divisão de caixas pelo método mais tradicional”, explica Guimarães. Como funciona Ao fazer a divisão do enxame, deve-se repartir igualmente o número de quadros contendo favos de cria e alimento nas duas colmeias. A colônia que ficar sem rainha vai receber maior número de crias de três dias, que serão necessárias para a formação de uma nova rainha. A nova caixa pode ficar a 50 cm de distância da antiga. Nela são colocados um alimentador e água, em garrafas, para que as abelhas fiquem 48 horas presas na caixa, que deve ser coberta com algo que a escureça. [Numeralha titulo_grande=”21,9 toneladas ” texto=”de mel e derivados foram produzidas em 2020 pelos apicultores cadastrados do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Após essas 48 horas, as abelhas vão perder o feromônio e a localização da antiga caixa”, detalha Guimarães. “Assim, a nova caixa é aberta e as abelhas não se misturarão mais. Depois de 21 dias, vai nascer uma princesa, que vai voar, ser fecundada e voltar como uma nova rainha”. Dessa maneira, com qualquer tamanho de propriedade, é possível separar o enxame e aumentar a produção. A apicultura no DF No Distrito Federal há 132 apicultores cadastrados na Emater que, em 2020, produziram 21,9 toneladas de mel, além de derivados como o própolis, cera e pólen. A atividade tem sido aliada das práticas agrícolas, trazendo benefícios aos produtores e ao meio ambiente. Enquanto as abelhas colhem o néctar e o pólen necessários para se alimentarem e produzirem mel, a agricultura se beneficia da polinização, que amplia a produtividade e garante frutos de mais qualidade e, consequentemente, maior valor de mercado. [Olho texto=”A apicultura gera emprego na fabricação de diversos produtos, além do tradicional mel” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As abelhas com ferrão formam enxames de 70 mil a 90 mil indivíduos, em média, e produzem de 30 kg a 40 kg de mel por caixa por ano em apiários fixos. Para criar abelhas, é fundamental conhecer o inseto. Além de não poder ser alérgico ao veneno, o produtor precisa montar o local de cultura a uma distância de 300 metros a 500 metros de residências, de locais com animais domésticos e de estradas. “Buscar toda e qualquer informação é fundamental”, reforça o também extensionista Carlos Morais. “Livros, revistas, pesquisas científicas, sites na internet darão uma visão inicial”. Ele orienta interessados a procurar apicultores, conhecer apiários já instalados, certificar-se de como são os que já se encontram em produção. “Essas visitas vão ajudar a sanar dezenas de dúvidas para o iniciante na atividade”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além dos produtos provenientes das abelhas, a apicultura gera emprego na fabricação de caixas, vestimentas, utensílios para o manejo na criação, equipamentos industriais para processamento, embalagem, transporte e comercialização dos mais variados produtos. “O mel e seus derivados fazem parte de uma extensa cadeia produtiva. Os produtos são utilizados para alimentação, estética, para fabricação de medicamentos, entre outros”, orienta Carlos Morais. A Emater pode contribuir com a assistência técnica e no contato com demais produtores da região. Interessados devem procurar a relação de escritórios da empresa. Baixe publicações gratuitamente, na Biblioteca Digital da Emater, sobre esse e outros assuntos. *Com informações da Emater

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Feira do Parque terá última edição do ano neste fim de semana

Uma das novidades desta edição da feira é a apresentação de quatro tipos de mel do Cerrado | Foto: Divulgação/Emater Neste fim de semana (5 e 6), a Feira do Parque terá sua última edição do ano. O evento será no Estacionamento 13 do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, das 9h às 16h. O público poderá encontrar hortaliças, frutas, biscoitos, pães, geleias, pimentas, sorvetes, flores, plantas ornamentais e artesanato — tudo produzido no Distrito Federal. Com a retomada da feira em outubro, os organizadores adotaram várias medidas de segurança, conforme orientações da Secretaria de Saúde (SES) e dos organismos sanitários federais e internacionais. De acordo com o extensionista rural José Nilton Campelo, da Gerência de Comercialização e Organização Rural (Gecor), da Emater, o espaço entre as bancas foi ampliado. “Além disso, o uso de máscaras faciais e álcool gel será obrigatório”, acrescenta. Novidades Na edição de dezembro, o visitante contará com duas novidades. O produtor Andrea Giuseppe Mabrito, que possui três apiários na região rural do Gama, levará quatro tipos de mel do Cerrado: mel de eucalipto, de aroeira, de cipó-uva e silvestre, além de extrato de própolis verde, pomada de própolis, geleia real e até o hidromel — uma espécie de licor produzido com a fermentação do mel. “O clima local, por ser muito seco, é propício à produção de um mel de altíssima qualidade”, explica Mabrito. Já a produtora Tatiana Mangetti Gonçalves Muenzer, da Colônia Agrícola Bernardo Sayão (RA Guará), vai apresentar três tipos de saladas com produtos orgânicos, prontas para consumo, com opções de molhos — mostarda e mel, charita especial e italiano. “Nossa preocupação é entregar um produto de qualidade, com respeito ao meio ambiente e ao consumidor”, observa a produtora, que possui uma agroindústria de hortaliças minimamente processadas. Aplicativo Se o cliente preferir não permanecer por muito tempo na feira, pode fazer a compra antecipadamente por meio do aplicativo “PõeNaCesta” e retirar os produtos no local. Basta acessar o site no computador, tablet, laptop ou celular. “Essa é mais uma facilidade que estamos oferecendo não só para o conforto do consumidor, como também para segurança de todos”, explica José Nilton Campelo. Para usar a plataforma, não é necessário instalar nenhum programa no computador, tablet ou celular, nem baixar o aplicativo em nenhuma loja de aplicativos. Basta acessar, no navegador do dispositivo, o endereço dfrural.emater.df.gov.br/poenacesta. Além de ampliar o espaço de comercialização de agricultores, um dos objetivos da feira é levar os produtores ao contato direto com o consumidor e tirar o intermediário do processo. Feira do Parque Sábado e domingo (5 e 6), das 9h às 16h. Local: Praça Jatobá, Estacionamento 13 do Parque da Cidade (próximo à administração). * Com informações da Emater

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A importância das abelhas na produção de alimentos

Fotos: Divulgação / Emater-DF Instituído nacionalmente como data a ser comemorada em 22 de maio, o Dia do Apicultor traz à tona a conscientização sobre o papel fundamental das abelhas na cadeia alimentar. No Distrito Federal, 80 apicultores cadastrados na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) produziram, em 2019, 13,8 toneladas de mel, além de outros derivados como o própolis, cera e pólen. [Numeralha titulo_grande=”13,8 mil toneladas” texto=”Quantidade de mel produzida, em 2019, por apicultores do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Aliada às práticas agrícolas, a apicultura gera benefícios para todos os envolvidos. Enquanto as abelhas conseguem o néctar e o pólen necessários para se alimentar e produzir mel, a agricultura se beneficia da polinização, que amplia sua produtividade e garante frutos com mais qualidade e, consequentemente, maior valor de mercado. Produção Segundo o extensionista rural da Emater Carlos Morais, as abelhas com ferrão possuem enxames de 70 mil a 90 mil indivíduos, em média, e produzem de 30 kg a 40 kg de mel por caixa, anualmente, em apiários fixos. [Numeralha titulo_grande=”90 mil” texto=”Número de abelhas de ferrão que podem compor um enxame” esquerda_direita_centro=”centro”] Há apicultores de enxames itinerantes que, em busca de índices maiores de produtividade, transportam as abelhas em caminhões para áreas com floradas variadas, em diferentes épocas do ano. Dessa forma, conseguem obter de 80 kg a 100 kg de mel por ano, por colmeia. “São criadores de enxames itinerantes que alugam os serviços de polinização das abelhas para os produtores de frutas cítricas, melões, maçãs, peras, café, hortaliças e algodão, por exemplo”, explica o extensionista. “Essa prática é mais comum em locais com grandes áreas de cultivo, como em São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e um pouco no Paraná”. A apicultura Antes de começar a criar abelhas, lembra Carlos Morais, é preciso definir toda a estratégia de trabalho, identificar os objetivos da atividade e, a partir daí, fazer um planejamento. Também é importante conhecer o inseto. [Numeralha titulo_grande=”300 metros” texto=”Distância mínima que um espaço de apicultura deve manter de residências e estradas” esquerda_direita_centro=”direita”] O produtor, que não pode ser alérgico ao veneno das abelhas, deve montar o espaço de cultura a uma distância de 300 metros a 500 metros de residências, de locais com animais domésticos e de estradas. “Buscar toda e qualquer informação é fundamental”, resume o extensionista rural, que sugere livros, pesquisas científicas e páginas da internet. A Emater pode contribuir com a assistência técnica e no contato com os demais produtores da região. “Essas visitas vão ajudar a sanar dezenas de dúvidas para o iniciante na atividade”, explica. Mel e própolis De acordo com Carlos Morais, o mel produzido no DF tem como vantagem em relação aos das outras regiões o teor menor de umidade. O preço médio do quilo do produto é de R$ 45, e, nesse período de pandemia, o própolis também tem sido muito procurado. Morais explica que as abelhas produzem própolis para sua defesa e proteção de crias, a partir de resinas e seivas das plantas. “Aqui no Cerrado, elas utilizam principalmente o alecrim-do-campo e produzem o melhor própolis do país – o própolis verde” detalha. “Criadores em outras regiões estão cultivando essa planta especialmente para a produção de própolis”. [Olho texto=”“O mel e seus derivados fazem parte de uma extensa cadeia produtiva” Carlos Morais, extensionista rural da Emater-DF” assinatura=”Carlos Morais, extensionista rural da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além dos produtos provenientes das abelhas, a apicultura gera emprego na fabricação de caixas, vestimentas, utensílios para o manejo na criação, bem como equipamentos industriais para processamento, embalagem, transporte e comercialização dos mais variados itens. “O mel e seus derivados fazem parte de uma extensa cadeia produtiva”, pontua o técnico. “Os produtos são utilizados para alimentação, estética, para fabricação de medicamentos, entre outros”. Espécies sem ferrão Uma alternativa à abelha melífera são as abelhas nativas sem ferrão, as meliponíneas. A espécie é conhecida por ser polinizadora mais eficiente do que a exótica Apis mellifera (que tem ferrão) para grande parte das plantas cultivadas. Na região do Lago Norte, um grupo de produtores vem investindo na criação de abelhas indígenas sem ferrão  como alternativa de atividade produtiva aliada à preservação ambiental. As abelhas jataí (Tetragonisca angustula) polinizam até 90% das árvores e flores nativas da região e produzem um mel de maior valor agregado que o de abelhas com ferrão. Além de a abelha indígena ter maior potencial como agente polinizador das flores que não são trabalhadas pela espécie com ferrão, ela não é agressiva, o que facilita seu manejo. A jataí produz um mel com maior umidade, menos denso, com sabor e aroma diferentes. A produtividade anual das abelhas jataí é de 0,5 kg a 1,5 kg de mel por caixa, quantidade baixa se comparada à produção da espécie com ferrão. Entretanto, enquanto o quilo do mel da abelha com ferrão custa em média R$ 45, a mesma quantidade do produto das abelhas nativas varia de R$ 60 a R$ 120. A importância das abelhas, contudo, vai além da produção de mel. “A criação das abelhas é apenas a ‘cereja do bolo’”, atenta Carlos. “Ela está associada também à preservação ambiental e à produção de frutas no Cerrado, já que as abelhas têm importante papel na fruticultura”. Trabalho premiado Com auxílio do escritório da Emater do Paranoá, um projeto sobre criação de abelhas sem ferrão, nascido de uma roda de contação de histórias na área externa do Centro de Educação Infantil Tia Nair, Unidade I, foi premiado pela Regional de Ensino da cidade. Quando a atividade começou, as abelhas que passavam pelo local chamaram atenção das crianças. Foi então que uma enxurrada de perguntas dos alunos terminou com a escola sendo campeã do projeto pedagógico de 2019 na região. Sem conseguir responder aos questionamentos das crianças com faixa etária de 4 anos, as professoras tiveram a ideia de buscar auxílio especializado. Carlos Morais, que atua no escritório da empresa na região, de pronto encarou o desafio. Além de orientar as professoras sobre todas as questões a esse respeito, foi à escola, ensinou as crianças a confeccionar iscas com garrafa pet, papel plástico e cera de abelha, com intuito de começar a fazer uma colmeia. “Foi na Emater que aprendemos mais sobre as abelhas”, conta a professora Jaqueline Oliveira. “Até então, só sabíamos que as abelhas produzem mel. Aprendemos ainda a diferenciação entre as abelhas que picam e as que não picam”. Com todo esse trabalho desenvolvido, as professoras investiram na proposta das crianças dentro do projeto pedagógico da regional de ensino com o tema da meliponicultura, que é a criação de abelhas sem ferrão. O trabalho foi um dos escolhidos para exposição no Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) do Paranoá, concorrendo com todas as escolas das áreas rurais e urbanas da região. * Com informações da Emater-DF

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