Produção de flores movimenta mais de R$ 200 milhões por ano no Distrito Federal
Há 30 anos, Lucimar Freima, 54 anos, chegou ao Distrito Federal, vinda do Espírito Santo, e começou a trabalhar na produção de plantas ornamentais. Pouco tempo depois, ela viu um aumento na procura por suculentas e passou a dedicar-se também a esse nicho. No início, as plantas menores eram criadas na varanda da casa em sua chácara, no Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina. Só que a produção cresceu tanto que precisou de um novo lugar. Hoje, são três estufas só para cactos e suculentas. Em 2023, o valor bruto de produção de flores no DF foi de mais de R$ 200 milhões, valor 13,22% superior ao ano anterior | | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A trajetória de Lucimar reflete o movimento do mercado de floricultura na capital federal. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), no ano passado, o valor bruto de produção foi de R$ 205,8 milhões — o que revela uma alta de 13,22% em relação ao ano anterior, quando o valor foi de R$ 181,7 milhões. “No ano passado, no mês das mães, faltou suculenta”, conta a empresária. “Se eu tivesse 3 mil suculentas, eu tinha vendido tudo, as estufas ficaram praticamente vazias. Eu amo tanto essas plantas, porque não tem problema, não tem tristeza que pare na frente da gente quando abre uma flor.” Programa de floricultura “Nós somos o terceiro consumidor per capita e o quinto em volume global de compras” Cleison Duval, presidente da Emater-DF O crescimento de Lucimar e do setor como um todo teve apoio fundamental da Emater. “A floricultura é um programa prioritário nosso, porque a gente acredita que a atividade tem uma alta remuneração e tem um consumo grande no DF”, aponta o presidente da empresa, Cleison Medas Duval – que, antes de assumir a presidência, foi coordenador do programa de floricultura da Emater-DF. “Nós somos o terceiro consumidor per capita e o quinto em volume global de compras”, prossegue o gestor. “Na minha época [2007], eram 57 produtores. Hoje, com esse trabalho de incentivo e capacitação, nós já estamos com 216. Não é muito fácil você trabalhar na atividade, mas houve um aumento. Qual o resultado disso? É renda, emprego, qualidade de vida para aquelas famílias que estão produzindo. O dinheiro está girando dentro da própria cidade.” Lucimar Freima contou com apoio da Emater-DF para expandir seu comércio de suculentas: “Não tem tristeza que pare na frente da gente quando abre uma flor” A assistência da Emater-DF alcança todas as etapas da produção. “Nós temos um atendimento bem amplo ao produtor, desde a parte técnica propriamente dita, a parte de adubação, escolha de planta, climatização, local, irrigação… e também essa parte de comercialização de entender os processos produtivos. A gente acompanha todas as etapas dentro da propriedade”, explica a extensionista rural Gesinilde Santos. “A Emater-DF sempre atende bem, está sempre conosco”, elogia Lucimar. “Uma vez, teve uma feira em que eu só não fiquei para trás porque eles arrumaram um caminhão. A Gesinilde chegou aqui com garra, me ajudou a lotar o caminhão e a gente foi para a feira. Então, eles estão sempre com o produtor, estão sempre acompanhando, sempre prontos para ajudar.” FestFlor Uma das principais formas de apoio pela Emater-DF é a organização da feira FestFlor Brasil, que chega à nona edição neste ano e fica até domingo (8) no Pavilhão de Exposições da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na Asa Norte, com participação de mais de 100 produtores. “A gente criou [a FestFlor Brasil] em 2010 para mostrar para a população que existe floricultura no DF”, relata Cleison Duval. “Em várias edições, nós trouxemos produtores de vários estados justamente para mostrar que a floricultura existe, precisa de apoio e é também um momento que a gente junta todos os elementos da cadeia produtiva. Não tem só o produtor rural; tem o decorador, o paisagista, o lojista, os produtores de insumos. Você junta todo mundo ali, eles se conhecem, fazem negócios entre eles, e isso é bom para a cadeia como um todo.” O resultado tem sido positivo para clientes e vendedores. “É muito bom estar lá, expondo os produtos da gente”, assegura Lucimar, que também comercializa suas plantas na chácara e pela internet. “Com isso, o povo pode comprar direto do produtor. Dá uma força para o produtor e ainda compra mais barato, leva um produto bom para casa com um preço bom também”.
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Oferta de emprego nas agências do trabalhador supera a marca de mais de mil vagas por dia
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), por meio da Subsecretaria de Atendimento ao Trabalhador e Empregador, superou a média de mil vagas por dia de ofertas de oportunidades de emprego. Diferente do aumento ocorrido durante a pandemia devido à alta demanda por trabalhadores, neste ano, o crescimento deve-se a diferentes estratégias adotadas pela Sedet. “A Sedet tem se destacado ao oferecer um serviço de RH gratuito para empresas no Distrito Federal, o que tem resultado na disponibilização de diversas vagas para a população em busca de emprego. Nosso esforço em atender as demandas das empresas e, simultaneamente, auxiliar os trabalhadores tem sido um sucesso” Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda A secretaria tem buscado estreitar as relações entre empregadores e suas necessidades direcionando cursos de qualificação às principais exigências do mercado. Com isso, os alunos concluem os cursos com a garantia de emprego em suas áreas de formação. A demanda sazonal também influencia o aumento de vagas, especialmente no período que antecede o fim de ano, quando os setores de serviços e comércio buscam reforçar seus quadros de funcionários. “Os setores de serviços e comércio já iniciaram o processo de contratação para aumentar o quadro profissional, visando atender à demanda das festividades de fim de ano. Este movimento está aquecendo a economia local. A nossa equipe responsável pela captação de vagas não mediu esforços para buscar essas oportunidades, o que resultou em um crescimento significativo da oferta de vagas pela secretaria”, destacou o subsecretário de Atendimento ao Trabalhador e Empregador, Ilton Teixeira. O crescimento das ofertas de emprego tende a ser progressivo e positivo. A secretaria oferece, gratuitamente, toda a estrutura necessária para a realização de processos seletivos, além de um banco de dados atualizado e a indicação de profissionais qualificados. “A Sedet tem se destacado ao oferecer um serviço de RH gratuito para empresas no Distrito Federal, o que tem resultado na disponibilização de diversas vagas para a população em busca de emprego. Nosso esforço em atender as demandas das empresas e, simultaneamente, auxiliar os trabalhadores tem sido um sucesso”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. A diversidade das vagas também se destaca, incluindo desde funções como atendente de loja e repositor de mercado até cargos especializados, como engenheiro civil e coordenador de administração de pessoal. *Com informações da Sedet
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Produtores aprendem técnicas para mão de obra eficiente na piscicultura
Cerca de 25 produtores rurais de várias regiões do Distrito Federal participaram, nesta quinta-feira (18), do curso Mão de Obra Eficiente na Piscicultura, que aconteceu no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor), no edifício sede da Emater-DF. O curso tem a carga horária de 16 horas, com o segundo encontro marcado para a próxima quinta-feira (24). O foco é a criação de tilápias, peixe mais popular entre os piscicultores do Distrito Federal. [Olho texto=”“Apresentamos todo o processo, desde a escolha dos tanques e aquisição de alevinos até a comercialização. Se todas as etapas forem bem planejadas, a chance do empreendimento ter sucesso é maior”” assinatura=”Adalmyr Borges, coordenador do Programa de Aquicultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o coordenador do Programa de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, a demanda por mão de obra qualificada é frequente na atividade de criação de peixes. “Nossa intenção é aperfeiçoar a capacitação de trabalhadores e empreendedores, pois a criação de pescados tem vários detalhes técnicos específicos”, explica o médico-veterinário. Durante a primeira aula do curso, foram abordados os temas: sistemas de criação, qualidade da água, alimentação e nutrição dos peixes, sanidade na criação e, por fim, planejamento, gestão e mercado — a parte administrativa do negócio. “Apresentamos todo o processo, desde a escolha dos tanques e aquisição de alevinos até a comercialização. Se todas as etapas forem bem-planejadas, a chance do empreendimento ter sucesso é maior”, acrescenta Adalmyr. Os 25 produtores rurais que participaram da primeira aula aprenderam sobre sistemas de criação, qualidade da água, alimentação e nutrição dos peixes, sanidade na criação e, por fim, planejamento, gestão e mercado | Foto: Divulgação/Emater-DF Após a parte teórica, os participantes viram de perto os tanques da unidade didática de aquicultura intensiva que estão sendo construídos no terreno da Emater-DF, na Asa Norte. “Temos cinco tecnologias que podem ser usadas na criação de peixes: tanque de ferrocimento com estufa, tanque de ferrocimento sem estufa, sistema de recirculação, aquaponia e a energia fotovoltaica com banco de 20 baterias”, detalha Adalmyr. “Cada empreendedor deve estudar seus objetivos para escolher qual ou quais equipamentos e práticas são mais adequados à sua atividade”, completa o extensionista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2022, a Emater-DF registrou 76 hectares de área inundada no Distrito Federal, produzindo no total cerca de duas toneladas de pescado. Desse total, mais de 90% é de criação de tilápias. Durante o curso, os participantes vão aprender sobre os principais sistemas de criação de peixes, formas de monitoramento da qualidade da água, além de orientações sobre alimentação, nutrição e sanidade na criação de peixes. Os participantes receberam um exemplar do livro Criação de Tilápias, editado pela Emater-DF. O livro registra grande parte da informação apresentada no curso. Na segunda aula do curso, a equipe vai fazer duas visitas a campo, em unidades demonstrativas de piscicultura: uma em Ceilândia e outra no Gama. *Com informações da Emater-DF
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Cresce em 25% a quantidade de produtores de pescado no DF
Tradicional elemento utilizado nas degustações durante a Semana Santa em substituição à carne vermelha, o peixe está em alta nesta temporada – que sinaliza um bom momento para os piscicultores. E o Distrito Federal tem registrado um aumento significativo na quantidade de produtores do pescado: de 623, em 2021, o total aferido em 2022 foi de 782 piscicultores – 25% de crescimento –, segundo dados do relatório de atividades agropecuárias da Emater. O coordenador de aquicultura da Emater, Adalmyr Borges, com os produtores Cleide Caldas e Sérgio Martins: “A grande vantagem do produtor local é o acesso a um ambiente comercial diferenciado” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os números demonstram que o incentivo para o fortalecimento da cadeia produtiva pelo Governo do Distrito Federal tem impulsionado o mercado local. Os programas da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e da Emater oferecem subsídios desde a aquisição dos alevinos, passando pela capacitação e a assistência técnica aos criadores. “O Alevinar é um programa que fomenta uma atividade que tem grande potencial na região, uma vez que a população do Distrito Federal tem um consumo mais elevado de pescados”, sinaliza o secretário-executivo de Agricultura, Rafael Bueno. “Isso é uma oportunidade para o produtor rural do DF, contribuindo para que ele tenha cada vez mais ganhos expressivos com a piscicultura e também para a diversificação da atividade agropecuária local.” afirma. Atividade promissora A piscicultura atraiu a produtora Cleide de Sousa Caldas. Investindo nessa atividade há um ano, ela e seu marido, Sérgio Martins, produzem atualmente uma média de quatro toneladas nos tanques construídos na chácara da família, no Núcleo Rural do Cariru, região do Paranoá. “Já tinha um certo interesse na atividade, e um produtor me sensibilizou para o cultivo”, conta ela . “Decidimos melhorar os tanques e, com a ajuda dos técnicos da Emater, hoje produzo e comercializo meus peixes aqui na região.” Quando optou por esse trabalho, Cleide lembra que o primeiro caminho foi procurar ajuda da empresa de assistência. “Fiz vários cursos, participei dos encontros de produtores e estou aprendendo ainda”, relata. “Quando tenho problemas aqui, por exemplo, com a água, o pessoal do governo vem me ajudar. O apoio que tive e tenho é essencial”. Coordenador de Aquicultura da Emater, Adalmyr Borges explica que a maioria do cultivo do pescado no DF se dá em pequenas propriedades rurais, sendo a comercialização feita de maneira direta para os consumidores. [Numeralha titulo_grande=”1.880 toneladas ” texto=”Total de pescado produzido no DF em 2022 ” esquerda_direita_centro=”direita”] “A grande vantagem do produtor local é o acesso a um ambiente comercial diferenciado”, pontua o gestor. “Os peixes cultivados aqui chegam para o consumidor com um frescor maior, então os piscicultores acabam produzindo os alevinos em pequenos espaços, com menos água, porém garantindo a eles um melhor ganho com essa venda direta. Ganham o produtor e o consumidor, com um peixe de qualidade. Além disso, [a piscicultura] impulsiona a economia local.” Aumento da produção Em 2020, o DF produziu 1.768 toneladas de pescado; em 2021, 1.816, e, em 2022, 1.880. Para incentivar a criação de peixes e capacitar produtores rurais, a Emater e a Seagri promovem com frequência cursos voltados para esse público. Técnicas de construção de viveiros, análise de transparência, temperatura e acidez da água, bem como métodos de manejo de peixes, são alguns dos ensinamentos compartilhados nesses eventos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os produtores que tenham interesse em investir ou participar dos cursos de qualificação em piscicultura podem procurar um dos 15 escritores da Emater espalhados pelo DF ou procurar a Seagri pelo e-mail getec@seagri.df.gov.br.
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Pequeno produtor tem espaço exclusivo na Ceasa
A agricultura é o que sustenta a família de Francisco Adair dos Santos. Conhecido como Chico das Abóboras, o homem de 76 anos conta com a ajuda da esposa para produzir jerimum, sua especialidade. A produção da semana é vendida pelo próprio casal, todos os sábados, no Mercado da Agricultura Familiar (MAF) da Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). “Nosso público busca produtos mais saudáveis”, destaca Fernando Cabral, diretor técnico operacional da Ceasa-DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A gente consome parte da colheita, e o que sobra é vendido no MAF. Nossa sobrevivência depende quase toda da feira para agricultores familiares do Ceasa”, garante Chico. “Nossa produção é artesanal, e aqui encontramos uma clientela que busca produtos vindos diretamente da roça, com qualidade.” [Olho texto=”Só pode comercializar no Mercado da Agricultura Familiar quem está cadastrado no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O MAF funciona aos sábados, das 5h às 12h, perto da Portaria 2 da Ceasa-DF. Frutas, verduras, legumes, produtos típicos do cerrado, algumas variedades de proteína animal, tudo ali é fornecido por cerca de 20 organizações locais. Ao todo, são 60 bancas divididas em quatro setores – orgânicos, agroindustriais, plantas ornamentais e agroecológicos. “É possível comprar alimentos bem específicos no MAF, difíceis de serem encontrados em qualquer lugar”, comenta Fernando Cabral, diretor técnico operacional da Ceasa-DF. “Por aqui sempre tem farinha de baru, murici, ora-pro-nóbis. Nosso público busca produtos mais saudáveis.” Só pode comercializar no MAF quem está cadastrado no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Para que seja enquadrado como pequeno produtor, é preciso seguir todo um regramento que limita área de produção, faturamento e número de funcionários”, explica Fernando. Além disso, o agricultor precisa ser filiado a alguma associação ou cooperativa. “Trabalhar com essas entidades otimiza o uso do nosso espaço e melhora o mix de produtos oferecido ao público”, aponta Fernando. “Caso o produtor não faça parte de nenhum grupo, a gente localiza a associação mais próxima dele para que seja feita a filiação”. A organização interessada em participar do MAF deve apresentar documentos como declaração de produção, estatuto social e cadastro no Pronaf, entre outros, na Gerência Operacional do Ceasa, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Para conhecer toda a documentação necessária, basta ligar para o número (61) 3363-1203.
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Núcleo Bandeirante recebe investimentos em todas as áreas
O governador Ibaneis Rocha visitou o Núcleo Bandeirante nesta sexta-feira (3), onde passou boa parte da manhã conversando com moradores e ouvindo sugestões de melhorias. A primeira cidade do Distrito Federal a ser ocupada pelos pioneiros que construíram a capital tem recebido investimentos diversos do Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos três anos e cinco meses. [Olho texto=”Juntos, o Centro de Convivência de Idosos (CCI) e a Escola Parque da Natureza e Esporte receberam um investimento superior a R$ 5 milhões e têm sido utilizados por públicos de todas as idades, da criança ao idoso” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Da reforma da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), das feiras da cidade, do ginásio esportivo e do Centro de Convivência de Idosos até a inauguração da Escola Parque e a recuperação de vias, várias obras e melhorias foram feitas na cidade. Um dos locais com obra em andamento é a Feira Permanente do Núcleo Bandeirante, que tem 108 feirantes. Com investimento de R$ 8 milhões, o serviço inclui a recuperação de todos os boxes e da praça de alimentação, o estacionamento público e as instalações de água, eletricidade, esgoto, drenagem pluvial e combate a incêndio. O governador Ibaneis Rocha visitou o Núcleo Bandeirante nesta sexta-feira (3) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O ginásio de esportes da cidade também está sendo reformado e já recebeu investimento da ordem de R$ 636 mil. A Vila Cauhy, por sua vez, ganhou iluminação em LED, endereçamento e atualmente está em obras para instalação de bloquetes. Em fevereiro deste ano, Ibaneis Rocha entregou a reforma do Centro de Convivência de Idosos (CCI) e inaugurou a Escola Parque da Natureza e Esporte. Juntos, esses espaços receberam um investimento superior a R$ 5 milhões e têm sido utilizados por públicos de todas as idades, da criança ao idoso. A escola parque beneficia mais de 2,3 mil estudantes do Núcleo Bandeirante e de cidades vizinhas como Candangolândia, Park Way, Riacho Fundo e Riacho Fundo II. Futuramente, ela poderá abrigar até 5 mil alunos. O local teve reformados os prédios administrativos, quadras poliesportivas, piscinas, vestiários, pista para prática de skate e campos. Ibaneis Rocha visitou o comércio e conversou com trabalhadores e moradores da região Já o Centro de Convivência de Idosos ganhou reforma em telhado, piso, portas, janelas e pinturas para poder receber o público dessa faixa etária. O Mercado do Núcleo Bandeirante também recebe atenção. Em 2020, o estacionamento foi completamente reformado e sinalizado, assim como as vias laterais que cruzam o “Mercadão”, como é carinhosamente chamado por comerciantes e população local. Na saúde, ainda em 2019, o GDF fez um trabalho de recuperar estruturas sucateadas. A UPA do Núcleo Bandeirante era um desses espaços e contou com adequação do sistema hidráulico com troca de torneiras, vasos sanitários, assentos, chuveiros e também do sistema elétrico com reparos em tomadas, interruptores, quadro elétrico, entre outros itens. Durante a caminhada, Ibaneis ouviu agradecimentos e pedidos para ampliar o horário de funcionamento do posto de saúde e para reformar calçadas das avenidas comerciais. “É importante esse contato com a população para ouvir as demandas e também lembrar o que foi feito nos últimos anos. O Núcleo Bandeirante recebeu investimentos em todas as áreas e vamos continuar trabalhando pela cidade, que é a pioneira do nosso DF”, afirmou o governador. Melhorias na pavimentação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em maio, o GDF aplicou nove toneladas de massa asfáltica em vários pontos da cidade. Ao todo, cerca de 50 mil pessoas foram beneficiadas com a melhoria que facilita a vida não apenas dos motoristas como dos motociclistas também. Os serviços foram feitos nas avenidas Contorno e Central e em ruas dos bairros Metropolitana, Nova Divinéia, Vila Cauhy, Setor de Indústria Bernardo Sayão (SIBS), Placa da Mercedes e 2ª Avenida. Outro trabalho do governo foi para recuperar a capela Nossa Senhora Aparecida, conhecida como Igreja da Metropolitana, que passou por uma revitalização na sua área externa em 2019. Ações do GDF no Núcleo Bandeirante ? Reforma da Feira do Núcleo Bandeirante (em andamento) ? Pavimentação na Vila Cauhy (em andamento) ? Reforma do ginásio de esportes (em andamento) ? Reforma do estacionamento do Mercado do Núcleo Bandeirante ? Escola Parque da Natureza e Esporte ? Reforma do Centro de Convivência de Idosos ? Reforma da UPA ? Eficientização de iluminação pública na Vila Divinéia ? Implantação de papa-lixos ? Recuperação asfáltica na via em frente à Feira Permanente do Núcleo Bandeirante ? Iluminação pública no campo de futebol da Vila Cauhy ? Implantação de iluminação pública na área verde da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) ? Construção de escada ao lado da EPNB, próximo à placa da Mercedes ? Reforma da Biblioteca Pública ? Reforma do Salão Comunitário ? Reforma do Auditório Garcia Neto ? Reforma da Igreja da Metropolitana
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BRB assume liderança no crédito imobiliário
O BRB assumiu a liderança do crédito imobiliário em todo o Distrito Federal. O banco fechou 2020 com R$ 1,94 bilhão em financiamentos concedidos, o que representa market share (participação/quota de mercado) de 38,6%. Ao longo do ano passado, o BRB, que tem a menor taxa de juros de crédito imobiliário do mercado – 6,25% ao ano –, financiou 5.593 unidades habitacionais. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). “Assumimos o topo do ranking graças a uma série de ajustes”, relata o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “Além da menor taxa do mercado, revisamos processos e aperfeiçoamos a jornada do cliente. O financiamento imobiliário representa, para muitos, a realização de sonhos. E queremos fazer parte deles cada vez mais.” [Olho texto=”“O financiamento imobiliário representa, para muitos, a realização de sonhos. E queremos fazer parte deles cada vez mais”” assinatura=”Paulo Henrique Costa, presidente do BRB” esquerda_direita_centro=”centro”] A liderança no crédito imobiliário no DF vem sendo construída desde dezembro de 2019, quando o banco passou a oferecer a taxa de juros mais atrativa do Brasil. A taxa de financiamento a partir de 6,25% a.a. + TR é válida para imóveis enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação/SFH (imóveis residenciais de até R$ 1,5 milhão) e no Sistema Financeiro Imobiliário/SFI (imóveis com valor superior a R$ 1,5 milhão). O índice é aplicado tanto em operações novas quanto em portabilidade. Financiamento imobiliário No ano passado, o BRB também lançou um novo simulador de financiamento imobiliário. A ferramenta, com melhora da usabilidade, está disponível no site do banco e tem como objetivo proporcionar uma melhor experiência aos seus clientes. Os produtos de financiamento imobiliário são direcionados a todos os clientes, servidores públicos ou não. No caso dos empregados do GDF, valores pré-aprovados para o segmento também estão disponíveis no app BRB Mobile. O prazo máximo do contrato é de até 420 meses, e o valor financiado pode chegar a 80% do total do imóvel. Mais informações podem ser obtidas no site do BRB. * Com informações do BRB
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Alunos da Fábrica Social terão experiência em confecções locais
Denise Diniz, que participa das atividades desenvolvidas na Fábrica Social: “Quero aprender tudo que eu puder na empresa” | Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Os alunos do curso de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos da Fábrica Social estão entrando numa nova fase. A partir deste semestre, além das aulas teóricas e práticas, eles vão aperfeiçoar o aprendizado, por meio de um processo de vivência na rotina de uma empresa privada (saiba mais no vídeo abaixo). A iniciativa é parte de uma parceria entre a Secretaria do Trabalho (Setrab), o Sindicato das Indústrias do Vestuário do DF (Sindiveste-DF) e o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do DF (Codese-DF). “Vamos dar ao aluno a oportunidade de vivenciar a rotina em uma fábrica pelo período de três meses, uma espécie de estágio; assim, ele adquire a experiência profissional e pode até ser efetivado”, afirma o subsecretário de Integração de Ações Sociais, Gerson Vicente. Os cursos da Fábrica Social, ele explica, passaram por uma reformulação pedagógica. Agora, os alunos serão capacitados para uma profissão. Profissionalização “Estamos seguindo as regras do Ministério do Trabalho para que a certificação na profissão seja emitida”, adianta Gerson Vicente. Quem optar pelo curso de confecção terá de participar, durante 12 meses, das aulas e do estágio. Findo esse processo, o aluno poderá ser capacitado para cinco profissões: costureiro de malha; costureiro em tecido plano; talhador industrial de tecidos; costureiro de assessórios e materiais esportivos; e ainda serigrafista e modelista. “Como nossos cursos são oferecidos para pessoas de baixa renda, nosso objetivo principal é oferecer uma profissão para que elas possam ser inseridas no mercado, ou até mesmo para que possam empreender com seus próprios negócios”, destaca o subsecretário. A meta é formar, anualmente, pelo menos 1,2 mil pessoas apenas nessa modalidade. Oportunidade Mãe de três meninas, Denise Diniz, 27 anos, sonha com a oportunidade de costurar para as filhas e, no futuro, abrir um negócio. “Quero que minhas pequenas sejam as modelos para as roupinhas que vou costurar”, diz. Há três semanas participando das atividades na Fábrica Social, ela acredita que a oportunidade do estágio pode ser o grande diferencial do curso. “Quero aprender tudo que eu puder na empresa. Quem sabe eu consigo até ser uma funcionária contratada com carteira assinada”, planeja. Seu sonho de ingressar nos quadros da empresa pode estar próximo da realidade. Isso porque a Secretaria de Trabalho, além de oferecer os cinco certificados profissionalizantes, vai colocar os dados de Denise no cadastro de emprego das agências do Trabalhador. “Todos os nossos alunos farão parte de um banco de cadastro, para que o governo possa intermediar a contratação deles em alguma confecção”, explica o subsecretário de Integração de Ações Sociais. O curso de confecção da Fábrica Social tem carga horária de 800 horas, incluídas 240 horas de vivência profissional dentro das empresas parceiras. A expectativa é que, a cada semestre, sejam atendidos pelo menos 300 alunos. Assista ao vídeo:
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