Mel entra na merenda escolar como alternativa saudável ao açúcar em 2026
Os estudantes da rede pública do Distrito Federal terão a inclusão do mel no cardápio da merenda escolar a partir de 2026. A medida, prevista no Edital nº 155 do Contrato de Aquisição de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (24), foi adotada após testes em escolas públicas de Ceilândia, que avaliaram a aceitação e os benefícios nutricionais do produto. “O mel é uma novidade para os nossos alunos. Ele chega para acrescentar mais sabor às frutas, ao iogurte e a outras preparações já oferecidas, além de trazer mais nutrientes para a alimentação escolar. Em muitos casos, também poderá substituir o açúcar, compondo um cardápio mais saudável, equilibrado e nutritivo”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus. Mel vai compor receitas como substituto do açúcar e auxiliar na imunidade dos estudantes | Foto: André Amendoeira/SEEDF O extrato do contrato prevê a compra exclusiva de 11.412 kg de mel, fornecidos por agricultores e empreendedores de base familiar rural organizados em grupo formal. O produto será utilizado no preparo das refeições servidas aos estudantes das unidades escolares da rede pública e das entidades filantrópicas conveniadas do Distrito Federal, em conformidade com as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O alimento será um reforço natural na dieta dos alunos, atuando como fonte de açúcar saudável e enriquecendo preparações já existentes no cardápio. Além do valor nutricional, o mel é reconhecido por suas propriedades imunológicas, que contribuem para fortalecer a saúde e promover hábitos alimentares mais equilibrados. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Pratos criativos levam merendeiras de Taguatinga à semifinal do Sabor de Escola
A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Taguatinga classificou, nesta terça-feira (11), duas representantes para a semifinal do concurso Sabor de Escola. As selecionadas destacaram-se pela criatividade e inovação nas receitas apresentadas. Com os pratos canjica de frango e macarronada ao creme de abóbora, Francisca Nunes e Léa Oliveira conquistaram os jurados. A merendeira Francisca Nunes, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 12 de Taguatinga, surpreendeu o júri com a apresentação da canjica de frango. A receita teve como proposta introduzir o alimento de forma diferente da tradicionalmente apresentada na merenda escolar. Na etapa de Taguatinga, Léa Oliveira e Francisca Nunes conquistaram a vaga para a semifinal | Fotos: Mary Leal/SEEDF Francisca contou com o apoio e a torcida animada dos estudantes e colegas. “Estou muito feliz. Foi uma experiência única, aprendi bastante e quero seguir confiante. Agora é torcer e acreditar”, disse animada. Já Léa Oliveira, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10 de Taguatinga, classificou-se com o prato macarronada ao molho de abóbora, que reafirmou o protagonismo do ingrediente nas criações do concurso. Para ela, o momento foi especial e marcado pela fé. A merendeira contou que se inscreveu no último dia e que a inspiração surgiu durante um momento de oração. “Eu estava na igreja, sem saber qual prato iria apresentar, e a ideia da receita surgiu do nada na minha cabeça. O molho seria de abóbora. Nunca tinha feito, mas decidi me inscrever. Deu certo”, contou emocionada. Hélvia Paranaguá destacou o "alto padrão dos pratos" ao anunciar as semifinalistas da regional de Taguatinga A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, esteve presente na seletiva e destacou a criatividade das merendeiras da regional. “Nós estamos vendo um alto padrão dos pratos e o cuidado das profissionais ao incorporar novas ideias e sabores nas preparações, tornando a merenda escolar mais atrativa e nutritiva para os estudantes”, celebrou. A próxima etapa do Sabor de Escola será disputada na CRE de Brazlândia, na quinta-feira (13). *Com informações da Secretaria de Educação
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Merendeiras de Planaltina mostram ousadia e chegam à semifinal do Sabor de Escola
Um verdadeiro festival de aromas, cores e sabores marcou a etapa da seletiva regional do Sabor de Escola de Planaltina, realizada no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 na quinta (2) e na sexta-feira (3). Entre as 20 competidoras, um dos destaques foi Rosilane Batista dos Santos, merendeira do Centro Educacional (CED) Vale do Amanhecer. Eleita pelos jurados como uma das duas semifinalistas, a cozinheira preparou uma receita que ganhou o nome de Ousada. “Como o nome já diz, eu fui ousada em transformar o cereal, que normalmente é doce, servido com leite, em uma farofa salgada com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho. As crianças adoraram, e isso me deixa muito confiante para a próxima etapa”, contou, animada. Rosilane transformou cereal matinal em farofa salgada para servir com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho | Fotos: Mary Leal/SEEDF Rosilane revelou que a inspiração nasceu justamente da curiosidade em reinventar os alimentos já presentes na merenda escolar. Ao perceber a boa recepção da ideia pelos estudantes, não teve dúvida em levar a receita ao concurso. “Eles sempre me apoiam, gostam muito de mim e eu gosto ainda mais deles. Então, quando vi que deu certo, pensei em ousar. E, graças a Deus, a aceitação foi enorme”, destacou. Outra semifinalista que se emocionou com a conquista foi Mislene Máximo dos Santos Rodrigues, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmicas Reunidas Dom Bosco. Participando pela primeira vez da disputa, ela encantou o público com o Chilli Escola, prato feito com feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo muçarela. “Nossa, estou muito feliz com a vitória nessa etapa. É um prato que pode ser servido com arroz, pão ou cuscuz, e as crianças gostam demais”, explicou, sorridente. A inspiração de Mislene veio de uma experiência cheia de significado. “Eu pensei em uma criança muito especial para mim, que é bastante seletiva para comer. E a primeira coisa que ela pede é justamente o chilli. Quando surgiu o concurso, não tive dúvida de que esse prato seria a escolha certa. Ele é saboroso, nutritivo e tem um valor afetivo enorme”, contou a semifinalista. O prato de Mislene Rodrigues, Chilli Escola, leva feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo mussarela Reconhecimento aos merendeiros A diretora do CEM 01 de Planaltina, Andréia Neves, reforçou a importância de valorizar os merendeiros e destacou a dimensão do trabalho desses profissionais no cotidiano da escola. “Em nossa escola, temos cerca de 3.800 alunos e servimos mais de 10 mil refeições por dia. Muitas vezes, são as únicas refeições que alguns estudantes terão, então cada prato preparado aqui é muito significativo”, frisou a gestora. [LEIA_TAMBEM]O Sabor de Escola é uma competição gastronômica criada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com o objetivo de valorizar o trabalho das merendeiras e dos merendeiros da rede pública de ensino. A cada edição, o concurso mobiliza as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) em etapas locais, depois semifinais e, por fim, a grande final, que define os pratos campeões. “Esse projeto vem para abrilhantar e agradecer, com amor e carinho, o cuidado que os merendeiros têm em alimentar nossas crianças. Hoje elas são as estrelas da festa e merecem ser valorizadas todos os dias”, destacou Andréia. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus, também comemorou o sucesso da etapa regional, marcada pela inovação nos pratos e pelo apoio da comunidade escolar. “A plateia estava vibrante, com alunos vestidos de merendeiros, de avental e gorrinho, prestigiando a disputa. Os pratos estavam lindos, cheios de inovação, com uso de ingredientes frescos da agricultura familiar, hortaliças e temperos que deixam tudo mais colorido e saboroso. É uma verdadeira celebração da nossa alimentação escolar”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Sabor de Escola abre terceira edição com disputa entre merendeiros do Plano Piloto
Começou a melhor competição gastronômica da rede pública de ensino do Distrito Federal. Nesta terça-feira (23), a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) promoveu a abertura oficial do concurso de merendeiros Sabor de Escola, com a seletiva da Coordenação da Regional de Ensino (CRE) Plano Piloto. “Que felicidade celebrar mais uma edição desse concurso, que dá visibilidade para as nossas merendeiras, que vão além da merenda e oferecem afeto, escuta e carinho aos estudantes das escolas públicas. Nós sabemos que nenhuma criança aprende com fome, e vocês garantem essa condição todos os dias”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Uma das novidades da edição do Sabor de Escola deste ano é que os alunos provarão os pratos concorrentes | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Nesta etapa de seletiva da CRE do Plano Piloto, 22 merendeiros mostrarão seus talentos culinários em dois dias de competições, preparando pratos com os alimentos que já fazem parte do cardápio escolar, como frutas, iogurte natural e diferentes tipos de proteína, totalizando mais de 60 itens disponíveis. A escolha dos dois melhores pratos desta CRE será anunciada na tarde de quarta-feira (24). Os melhores candidatos garantem vaga na semifinal. Escondidinho especial Cozinheira e especialista em comida caseira, Ana Lúcia Barbosa de Oliveira é merendeira há cinco anos no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte. Ela inscreveu no concurso o prato escondidinho de inhame com frango desfiado, pensado para incentivar os alunos a consumir o tubérculo, muitas vezes rejeitado nas refeições. “Na escola, as crianças tinham muita dificuldade de aceitar o inhame. Então pensei em fazer algo gostoso, que pudesse acrescentar na saúde delas e, ao mesmo tempo, tivesse boa aceitação. Quando a gente incrementa e faz diferente, fica tudo gostoso, e eles comem bem melhor”, contou. A merendeira, Ana Lúcia Barbosa, trabalha há cinco anos no CEF 410 Norte e preparou um escondidinho de inhame com frango desfiado Júri técnico A novidade da competição deste ano está na classificação. Os dois finalistas das 14 regionais de ensino do DF serão definidos pelo somatório de pontos das apresentações e não mais pela escolha de um prato por turno. A banca de jurados será composta por dois nutricionistas, dois estudantes e um chefe de cozinha, avaliando desde o sabor até a criatividade e o valor nutricional das receitas. Entre os jurados do primeiro dia da etapa do Plano Piloto está Victor Hugo, de 17 anos, aluno do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Cruzeiro. “Quero observar tudo, a começar pelo cheiro, a cor, a textura e o gosto. Estou pronto para experimentar cada alimento que chegar até nós”, disse. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, também provou os pratos feitos nesta terça-feira (23) Com mais de 23 anos de experiência no Japão e uma trajetória que inclui passagens por cozinhas brasileiras, italianas, peruanas e francesas, o chef William Masanori Nishimoto integra o júri do concurso na etapa Plano Piloto. Recém-chegado ao Brasil, ele tem desenvolvido trabalhos com insumos do Cerrado, como baru, cagaita e mangaba, e agora leva esse olhar para a avaliação da alimentação escolar. “Quero agregar o conhecimento que adquiri no Japão e em outros países, mas sempre pensando na combinação dos nutrientes, não só na proteína em si. É importante trazer mais variedade de verduras e sabores, para que a refeição escolar seja equilibrada e marcante também para as crianças”, pontuou. Curso gratuito de gastronomia O secretário-executivo da Secretaria de Educação, Isaias Aparecido, anunciou que os merendeiros terão a chance de fazer um curso técnico em gastronomia na Escola de Sabores, a partir do primeiro semestre de 2026. Serão 120 vagas gratuitas, com duração de um ano e prioridade para quem participa do Sabor da Escola. “Vamos oferecer um curso técnico de gastronomia gratuito para os merendeiros, com 120 vagas e duração de um ano. A prioridade será para quem está participando do concurso. É uma forma de valorizar ainda mais esses profissionais que cuidam da alimentação dos nossos estudantes”, explicou o gestor. O Sabor de Escola A terceira edição do Sabor de Escola vai reunir participantes de todas as 14 CREs do DF. O evento é uma iniciativa da SEEDF, em parceria com a G&E Serviços Terceirizados, empresa responsável pela gestão das cozinhas escolares e mão de obra que garante a merenda dos estudantes da rede pública. Os vencedores vão disputar uma premiação em dinheiro que chega a R$ 15 mil para o primeiro lugar. As três escolas finalistas também receberão reformas e novos utensílios para modernizar suas cozinhas. Cronograma das seletivas 23/9 e 24/9 – CRE Plano Piloto (Escola de Sabores) 26/9 – CRE Paranoá (Escola Técnica) 30/9 – CRE Sobradinho (CEM 01) 2 e 3/10 – CRE Planaltina (CEM 01) 7 e 8/10 – CRE São Sebastião (CED Jardim Mangueiral) 10/10 – CRE Santa Maria (Escola Técnica) 15/10 – CRE Gama (CEM 02) 28/10 – CRE Núcleo Bandeirante (Regional) 30/10 e 31/10 – CRE Guará (CEM 01) 4/11 – CRE Recanto das Emas (CEF 801) 6/11 – CRE Samambaia (EC 425) 10/11 e 11/11 – CRE Taguatinga (ETB) 13/11 e 14/11 – CRE Ceilândia (Escola Parque) 17/11 – CRE Brazlândia (Escola Técnica) *Com informações da Secretaria de Educação
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Mel da agricultura familiar será incluído na merenda escolar do Distrito Federal
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nessa quinta-feira (11) o edital de Chamada Pública nº 02/2025, que prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública de ensino. A iniciativa, inédita no DF, vai garantir a compra de 13,2 toneladas do produto, beneficiando agricultores familiares e levando alimento saudável a cerca de 438 mil estudantes. O edital, de caráter experimental, integra as ações do Grupo de Acompanhamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar do DF (Pnae-DF), formado pela Emater-DF, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Infraestrutura (Seagri-DF) e Secretaria de Educação (SEEDF). O grupo é responsável por realizar estudos de viabilidade e logística antes da publicação de cada chamada pública, avaliando produção, entrega e aceitação dos alimentos. O investimento inicial é de R$ 463.991,90. Iniciativa inédita no DF prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública | Fotos: Divulgação/Emater De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a iniciativa representa um marco para a agricultura familiar. “Estamos inserindo na merenda escolar um produto de altíssimo valor nutricional e cultural. O mel tem identidade regional e fortalece cadeias produtivas que vêm se estruturando no Distrito Federal. Esse edital mostra que a agricultura familiar está pronta para atender demandas de escala, gerar renda e diversificar sua produção, sempre em sintonia com o mercado e as políticas públicas”, destacou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou o papel estratégico da medida: “Hoje, nossas crianças recebem uma merenda mais saudável e diversificada. A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção. Se tivéssemos mais toneladas disponíveis, compraríamos todas. É um sinal de que precisamos estimular ainda mais esse setor”. "Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades e essa é uma forma de complementar a renda das famílias" Eliseu Sérgio, presidente da Cooapis Segundo Hélvia, há um esforço coletivo para que a merenda escolar seja cada vez mais saudável e natural. Atualmente, são priorizados alimentos in natura ou minimamente processados. “Grande parte da alimentação vem da agricultura familiar, como frutas, hortaliças, queijos e agora o mel, o que garante qualidade nutricional e ainda fortalece os produtores locais”, completou. O cronograma do edital estabelece que os grupos formais interessados em fornecer o produto devem encaminhar a documentação até o dia 30 deste mês, exclusivamente por e-mail, para a Comissão de Chamada Pública (comissao.suape@se.df.gov.br), com cópia para diae.suape@se.df.gov.br. A ação também reflete a recente ampliação da meta do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que aumentou de 30% para 45% o mínimo de recursos destinados à compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar. Durante o lançamento do edital, estiveram presentes representantes da Cooperativa de Negócios Agropecuários do DF e Entorno (Coopemel), da Cooperativa de Apicultores do DF e Ride (Cooapis), da Cooperativa de Produtores Agrícolas de Brasília (Cooperar) e do Sindicato dos Apicultores do Distrito Federal (Sindiapis). “Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades, e essa é uma forma de complementar a renda das famílias. Hoje a Cooapis reúne 25 famílias, mas até o fim do ano já estaremos com cerca de 50 cooperados. Com o entreposto em funcionamento, vamos ampliar nossa capacidade e esperamos processar, já a partir de 2026, em torno de 20 toneladas de mel por ano. É uma oportunidade que fortalece não só os apicultores do DF, mas também da Ride”, destacou o presidente da Cooapis, Eliseu Sérgio. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção" Evolução das compras públicas O edital de aquisição de mel soma-se a outros investimentos do GDF. Somente em 2025, a Secretaria de Educação já adquiriu R$ 26 milhões em frutas, hortaliças e produtos convencionais, além de R$ 6,5 milhões em alimentos orgânicos para a merenda escolar. Também está em andamento um processo paralelo para compra de derivados de leite e queijo, que soma mais de R$ 25 milhões. No total, já são mais de R$ 50 milhões aplicados diretamente em compras da agricultura familiar neste ano. O chefe do Núcleo de Produção Sustentável da pasta, João Ricardo Soares, destacou a importância da cooperação. “Esse edital é fruto de um esforço coletivo de várias instituições. É um passo importante para transformar a demanda em oportunidade concreta para os agricultores familiares, qualificando a produção e dando mais qualidade à alimentação escolar”, avaliou. [LEIA_TAMBEM]Já o gerente de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho, reforçou que a chamada pública também é um estímulo à reorganização da cadeia produtiva. “Por muito tempo tivemos produtores dispersos, com baixa escala. Agora, com o apoio do governo e a demanda da educação, temos um desafio positivo: ampliar a oferta de mel no DF. Essa provocação é necessária para que o setor cresça de forma estruturada e sustentável”, afirmou. Edital de Chamada Pública nº 02/2025 — Aquisição de mel da agricultura familiar para alimentação escolar → Prazo para envio da documentação: até 30 de setembro → Envio exclusivo por e-mail: comissao.suape@se.df.gov.br (cópia para diae.suape@se.df.gov.br) *Com informações da Emater-DF
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Terceira edição do concurso Sabor de Escola tem premiação de até R$ 15 mil
Vai começar o maior reality culinário da rede pública de ensino do Distrito Federal. A Secretaria de Educação (SEEDF) lançou, na terça-feira (19), a terceira edição do Concurso Sabor de Escola, iniciativa desenvolvida para valorizar os profissionais da alimentação escolar. O evento ocorreu no Espaço Neusa França, na sede da Secretaria, com a presença de merendeiros, autoridades e parceiros. As inscrições já estão abertas e seguem até 31 de agosto. "A criança que se alimenta bem aprende mais, se concentra melhor e tem energia para se desenvolver" Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “A alimentação escolar é essencial para o aprendizado, pois a criança que se alimenta bem aprende mais, se concentra melhor e tem energia para se desenvolver. Nesta edição, além do reconhecimento, estamos trazendo surpresas que reforçam ainda mais a importância desse trabalho e o carinho que chega até os estudantes todos os dias”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Os profissionais da alimentação escolar, merendeiros servidores efetivos e terceirizados da G&E, empresa responsável pela alimentação nas escolas públicas do DF, têm até o último dia de agosto para se inscrever na competição por meio de formulário on-line disponível no site do concurso. concursosabordeescola.com.br Cada participante deve apresentar uma receita original e saudável, alinhada ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), conforme o edital do concurso, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira. As receitas apresentadas no concurso devem ser originais e seguir as diretrizes do PNAE | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “O edital garante transparência, regras claras e o reconhecimento de todos os profissionais envolvidos. Mas o concurso só acontece porque contamos com vocês, coordenadores, chefes de unidade e profissionais da alimentação escolar, que abraçam essa missão. Serão quatro meses intensos de muito trabalho, mas também de muita gratificação, porque cada etapa valoriza quem está na linha de frente da nossa rede de ensino”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus. Parceria "É um reconhecimento a uma operação complexa, muitas vezes invisível, mas fundamental para a educação do DF" Isaias Aparecido, secretário-executivo da Secretaria de Educação Para o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, o concurso nasceu de uma necessidade de dar visibilidade a quem realmente faz a diferença no dia a dia da rede de ensino. “O Sabor de Escola mostra o trabalho das merendeiras e equipes de alimentação escolar, que sempre estiveram na linha de frente, garantindo a refeição dos estudantes mesmo em momentos de crise. É um reconhecimento a uma operação complexa, muitas vezes invisível, mas fundamental para a educação do DF”, afirma. O presidente da G&E, Luiz Carlos Ferreira, reforçou a importância da parceria de todos. “Esse esforço conjunto com a secretaria é o que garante anos de sucesso. Mas quem realmente faz acontecer são vocês, merendeiras, professores, equipe de apoio, todos os que estão na linha de frente. Temos uma missão temporária de executar programas como o Sabor de Escola. Mas o nosso propósito maior é fazer com que os resultados cheguem até as crianças e construam o futuro do nosso Distrito Federal.” Premiação A final do concurso será no dia 5 de dezembro, quando serão conhecidos os oito finalistas. Os prêmios em dinheiro chegam a R$ 15 mil para o primeiro lugar, além de valores que variam de R$ 4 mil a R$ 12 mil para os demais classificados. Rosana Leite Pacheco venceu a edição do ano passado e vai lutar pelo bicampeonato: em 2024 quitou dívidas, agora quer viajar | Foto: André Amendoeira/SEEDF Além das premiações individuais, as três primeiras escolas representadas pelos merendeiros vencedores também serão contempladas com recursos para melhorias estruturais nas respectivas cozinhas: R$ 120 mil para o 1º lugar, R$ 100 mil para o 2º e R$ 80 mil para o 3º lugar. A merendeira Rosana Leite Pacheco, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 19 de Taguatinga, foi a campeã da edição passada com o prato escondidinho de carne suína, intitulado por ela como Escondidinho a cara do Cerrado. Emocionada, Rosana esteve presente na solenidade desta terça e garantiu a volta para a competição. “Passa um filme na cabeça, como se eu estivesse revivendo tudo de novo. Quero me inscrever, sim. Estou ansiosa, nervosa, mas a gente vai que vai”, contou Rosana. Na edição anterior, ela recebeu R$ 9 mil em premiação, que ajudaram a reorganizar sua vida financeira. “Esse dinheiro veio em uma hora muito boa e me ajudou a quitar dívidas. Agora, quem sabe, se eu ganhar de novo, quero usar para realizar uma viagem”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF investe em sustentabilidade e alimentação saudável na merenda escolar da rede pública
Logo de manhã cedo, a movimentação para a hora da merenda começa na Escola Classe 708 Norte – não só na cozinha, mas também nos corredores. Enquanto os temperos ainda estão dourando nas panelas, as crianças já chegam na porta e perguntam: “O lanche do dia vai ser o que? Já está na hora do lanche? Faltam quantos minutos?”. Os alunos da Escola Classe 708 Norte ficam ansiosos pela hora da merenda, curiosos para saber o que será servido; refeições balanceadas e nutritivas são elogiadas pelos estudantes | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ansiedade dos pequenos é relatada pela cozinheira Julia Pereira de Oliveira, que trabalha montando as merendas dos alunos na instituição pública de ensino. De seis em seis meses, ela e todos os funcionários da cozinha fazem um curso de preparação que passa por todo o ciclo de preparo, desde a higienização dos alimentos que chegam do campo até a hora de servir para os alunos. E, em todo o processo, o ingrediente que mais se destaca é o amor. “A gente tem que ter certeza do que tá servindo, de tudo que sai daqui para as crianças. Para mim é muito gratificante e para eles também, que adoram. Eles dizem: ‘Nossa, vovó, adorei essa comidinha hoje’. E isso para a gente é tudo. Cozinho com amor, é como se eu estivesse servindo meus netos e filhos. Quando volta a panela vazia, fico feliz porque sei que deu certo”, ressalta. Para a cozinheira Julia Pereira de Oliveira, o ingrediente mais importante das merenda escolares é o amor: “Para mim é muito gratificante e para eles também, que adoram. Quando volta a panela vazia, fico feliz porque sei que deu certo” São 355 alunos que compõem a escola localizada na Asa Norte. Entre eles, o Cauã Santos da Cruz, de 8 anos, que tem seu prato preferido na unidade: arroz com peixe. “As tias conseguem fazer um lanche muito gostoso com as habilidades delas”, afirma a criança. Já o colega Lucauã Fernandes Campos, 10, é mais fã do macarrão com carne: “A merenda da escola é muito saborosa, as tias da cantina dão a vida para fazer essa comida para a gente. Tudo é bom e faz bem para a saúde, para ficar forte”. A estudante Evellem Cristina Nunes da Silva, 11, também gosta do macarrão e do cuscuz servido no lanche. Ela afirma que a alimentação em casa melhorou depois da escola: “Antigamente eu comia muito doce e essas coisas assim. Aí vim para a escola e comecei a comer um monte de comida saudável oferecida aqui, daí acostumei a comer assim em casa também”. O estudante Lucauã Fernandes Campos é fã do macarrão com carne servido na Escola Classe 708 Norte: “A merenda da escola é muito saborosa, as tias da cantina dão a vida para fazer essa comida para a gente” Qualidade alimentar Com foco em alimentos nutritivos e balanceados, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe na aquisição de produtos – parte deles orgânicos, vindos diretamente da agricultura familiar – para garantir refeições de qualidade aos estudantes da rede pública. Em 2025, serão aproximadamente R$ 222 milhões na aquisição de alimentos para a merenda escolar, conforme previsto na Lei Orçamentária Anual. Desse valor, já foram pagos R$ 53,4 milhões, sendo R$ 12,3 milhões (23,09%) destinados a alimentos oriundos da agricultura familiar. Até o momento, as escolas públicas do Distrito Federal já receberam 2.164 toneladas de alimentos não perecíveis e 6.399 toneladas de alimentos perecíveis, dos quais 2.481 toneladas são provenientes da agricultura familiar. São 14 contratos de agricultura familiar de frutas, legumes e verduras; um contrato de queijo e manteiga e outros 32 de itens diversos. [LEIA_TAMBEM]A diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEEDF), Camila Beiró, afirma que a maioria dos alimentos são in natura ou minimamente processados – apenas 3% têm algum tipo de aditivo para manter a validade ou algum corante específico. “Nossa alimentação vem direto do campo para o prato dos estudantes. É muita variedade. Hoje contamos com mais de cinco tipos de proteínas, desde suínos, ovos, e cortes diferentes de carne vermelha e frango, é bem diversificada. Garantimos que os alunos em vulnerabilidade social recebem pelo menos duas refeições diárias, incluindo na zona rural. Então, promovemos segurança alimentar para os nossos alunos”, destaca. Cerca de 825 famílias de agricultores são beneficiados com o Programa de Aquisições (PAA), que visa adquirir alimentos produzidos pela agricultura familiar e distribuí-los gratuitamente para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Entre os serviços já pagos este ano, estão mais de R$ 450 mil de transporte de alimentos não perecíveis para escolas e R$ 395,5 mil de armazenamento de alimentos não perecíveis no armazém central. “O DF já investe seis vezes mais que o Governo Federal, então isso proporciona uma comida com bastante variedade. Estamos nos destacando nesse meio e temos atingido todas as metas que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) solicita. Além disso, é um recurso que fica no âmbito do DF e gira a nossa economia”, acrescenta Camila. O GDF investe na aquisição de alimentos nutritivos e balanceados para garantir refeições de qualidade aos estudantes da rede pública; diversos produtos são orgânicos, vindos diretamente da agricultura familiar Cardápio personalizado Uma média de 546 mil refeições são distribuídas por dia para cerca de 400 mil estudantes atendidos pela rede pública do DF. O planejamento do cardápio passa por avaliação técnica constante e envolve nutricionistas, gestores e merendeiras, num trabalho conjunto que começa muito antes da comida chegar à mesa e tem reflexo direto no bem-estar e no aprendizado dos alunos. A diretora da Escola Classe 708 Norte, Viviane Costa Moreira, afirma que o cuidado tomado pelo GDF em oferecer alimentação de qualidade para os estudantes é primordial, uma vez que muitos deles têm sua principal refeição do dia feita na escola. “A alimentação escolar tem fundamental importância na vida dos nossos estudantes. A maioria deles vêm de regiões administrativas para cá, porque os pais trabalham no Plano Piloto. Então, muitos saem de casa 5h e muitas vezes a alimentação de qualidade que eles recebem é na escola”, ressalta. Para os alunos que possuem restrições alimentares, como diabetes ou intolerância à lactose, as refeições são adaptadas. “A aceitação é boa e percebemos que aos poucos os alunos vão mudando os hábitos alimentares, principalmente os do primeiro ano, que têm uma certa resistência em aceitar alguns legumes, verduras e até frutas. Aos poucos a gente vai incentivando e, ao verem os coleguinhas comendo, eles vão melhorando”, reforça Viviane.
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Comitivas africanas conhecem modelo de alimentação escolar da rede pública do DF
Na última terça-feira (20), a Coopindaiá – cooperativa de agricultores familiares localizada no Núcleo Rural Monjolo, no Recanto das Emas – sediou um evento internacional que reuniu delegações de aproximadamente 40 países africanos. O encontro, realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), teve como foco a construção de um pacto para o fortalecimento da agricultura familiar. Alimentos fornecidos à rede pública por cooperativas locais ganham reconhecimento internacional por sua qualidade e impacto social | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O papel estratégico do GDF na articulação institucional e na promoção de políticas públicas que integram educação, segurança alimentar e desenvolvimento rural foi um dos destaques do evento. A parceria entre a cooperativa e a SEEDF fortalece iniciativas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), assegurando alimentos frescos e saudáveis para os estudantes, ao mesmo tempo em que gera renda para famílias agricultoras do DF e do entorno. “Hoje temos contratos com 15 cooperativas e adquirimos 33 produtos da agricultura familiar. Só da Coopindaiá, compramos muçarela e manteiga de excelente qualidade, que reforçam a alimentação dos nossos mais de 550 mil estudantes”, afirmou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Costa Melo. [LEIA_TAMBEM]Potencial transformador O evento também serviu como espaço de intercâmbio de experiências e apresentação de propostas voltadas à expansão da agricultura familiar, como a implementação de tecnologias sustentáveis – a exemplo de painéis solares –, melhoria genética e ampliação do acesso a programas de crédito, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Com a presença de representantes de diversas nações africanas e autoridades brasileiras, a atividade reafirma o potencial transformador das parcerias entre o campo e a escola. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Manga entra no cardápio da merenda escolar da rede pública de ensino do DF
Desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis nas crianças envolve cativá-las, especialmente, pelo paladar. Por isso, a Escola Classe (EC) Monjolo, em Planaltina, promoveu, na última quinta-feira (10), uma refeição com espetos de manga e melão servidos com um toque de mel. A ação marcou a introdução oficial da manga no cardápio da alimentação escolar — uma fruta saborosa, nutritiva e culturalmente próxima da realidade das crianças. A iniciativa faz parte de uma proposta mais ampla da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) de diversificar e qualificar os alimentos oferecidos nas escolas da rede pública. A manga tommy, conhecida pela polpa suculenta e amplamente encontrada em árvores pelas ruas da cidade, foi incluída nos cardápios após uma nova licitação. Com isso, a fruta passa a ser servida em todas as escolas do DF. A manga passa a ser servida em todas as escolas do DF, aproximando o cardápio da alimentação escolar dos hábitos alimentares das crianças | Fotos: Mary Leal/SEEDF “A gente ficou muito feliz, porque era algo que queríamos incluir há bastante tempo”, conta a gerente da alimentação escolar da Secretaria de Educação, Juliene Moura. “As pessoas têm o costume de comer manga, até porque há muitos pés da fruta nas ruas. Isso facilita a aceitação dos cardápios e amplia a variedade de alimentos saudáveis.” Saúde na merenda Além da manga, outro ingrediente foi colocado à prova: o mel. A iguaria, que ainda está em fase de avaliação, pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar. O produto, que será adquirido por meio de chamada pública prevista para o segundo semestre deste ano, virá diretamente da agricultura familiar. A proposta é que o mel ofereça aos estudantes um alimento mais nutritivo, orgânico e de qualidade superior, ao mesmo tempo em que fortalece a produção da agricultura familiar e valoriza o trabalho dos pequenos produtores. Estudantes também tiveram a oportunidade de experimentar o favo do mel. A iguaria já está em fase de avaliação e pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar [LEIA_TAMBEM] A aluna do 2º ano, Yasmin Araújo Boaventura, 8 anos, aprovou a novidade. “No mel tem vitamina C, zinco e cálcio”, explica, mostrando que as crianças já estão aprendendo sobre os nutrientes dos alimentos. Questionada sobre a diferença entre o mel e o açúcar, foi direta: “Tem diferença. E o mel é mais saudável”. Essa sensibilização é trabalhada continuamente em um projeto de alimentação saudável desenvolvido pela escola. A professora Lucilei Martins explica que o trabalho pedagógico com a alimentação vai além do prato. “As crianças conhecem os nutrientes, as funções dos alimentos e são incentivadas a experimentar para desenvolver o paladar e a consciência alimentar”, destaca a educadora. *Com informações da Secretaria de Educação
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Programa de Alimentação Escolar da rede pública do DF será informatizado em 2025
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) implementará, em 2025, um novo sistema de gestão operacional informatizado para trazer mais transparência à gestão da alimentação escolar. O projeto foi anunciado, na última segunda-feira (2), pelo secretário-executivo Isaias Aparecido, durante audiência pública na Câmara Legislativa (CLDF) para apresentação do relatório de Diagnóstico da Gestão do Programa de Alimentação Escolar (PAE-DF). A informatização será feita em duas etapas – a primeira vai focar a gestão dos cardápios e controle de estoque; a segunda visa à modernização do planejamento para aquisição de alimentos | Foto: Divulgação/SEEDF O sistema será integrado ao site da SEEDF, na página EducaDF Digital, e terá como objetivo assegurar a eficiência, a transparência e a qualidade na distribuição de alimentos para os estudantes da rede pública de ensino. Isaias Aparecido destacou as expectativas da pasta com a idealização deste novo projeto, previsto para ser implementado no primeiro semestre de 2025. “É um grande passo para a secretaria. Estamos empenhados em trazer uma proposta eficiente. A previsão é que seja implementado em 2025, mas não estará funcionando em sua totalidade de imediato. Porém, já teremos algumas funcionalidades. Será o momento para que as pessoas avaliem o sistema e indiquem o que precisa ser melhorado”, afirmou o secretário-executivo. Arte: SEEDF O desenvolvimento do módulo será feito em duas etapas. A primeira vai focar a gestão dos cardápios, controle de estoque e merenda nas unidades escolares. A segunda visa à modernização e sistematização do planejamento para aquisição de gêneros alimentícios. A implementação se alinha às diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e às especificidades locais do Distrito Federal. Entre as vantagens previstas com a implementação do sistema estão a maior eficiência no planejamento de cardápios e na logística de distribuição; a redução do desperdício de alimentos por meio de um controle mais rigoroso dos estoques; e mais tempo para os nutricionistas se dedicarem à educação alimentar e à supervisão técnica. A diretora de alimentação escolar, Camila Beiró, reforçou a relevância do projeto no trabalho empenhado pelos nutricionistas da SEEDF. “O sistema marca uma nova era para as práticas administrativas e operacionais, garantindo que todas as etapas – da logística ao controle de qualidade e adequação nutricional – sejam realizadas de forma organizada e segura”, explica Beiró. Resultado do Diagnóstico PAE-DF O relatório do Diagnóstico do Programa de Alimentação Escolar (PAE-DF) revelou dados que reforçam a importância da modernização. Atualmente, o programa atende mais de 400 mil estudantes em 697 escolas públicas, servindo 500 mil refeições diariamente, incluindo 34 alimentos in natura, com o trabalho de 2.523 merendeiros e aproximadamente 80 nutricionistas responsáveis pela supervisão e planejamento. Várias das recomendações apontadas já estão em andamento na SEEDF. Entre as principais, destacam-se: licitações de novos gêneros alimentícios; convocação e contratação de novos nutricionistas; atualização do regimento interno da pasta; licitação de climatizadores para os depósitos; e o desenvolvimento do sistema informatizado do programa de Alimentação Escolar, dentro do EducaDF. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Merendas balanceadas e nutritivas dão toque especial na volta às aulas
Um pouquinho de sal, cebolinha, alho e cúrcuma, mas o principal ingrediente que não pode faltar é o amor. Para quem está há 12 anos trabalhando todos os dias com as crianças e jovens da rede pública de ensino, o período de recesso escolar fez com que a saudade dos pequenos ficasse ainda mais aflorada. Francisca Gonçalo de Moura, de 60 anos, já não via mais a hora de ver as crianças de volta à escola para que pudesse preparar o que ela faz de melhor: a merenda. “Em toda comida que a gente prepara, o amor vem sempre em primeiro lugar”, afirma a merendeira, emocionada. Na volta às aulas, a pitada de carinho está ainda mais presente nas receitas para que os alunos se sintam acolhidos e motivados para o novo ano letivo que se inicia. Francisca de Moura: “Em toda comida que a gente prepara, o amor vem sempre em primeiro lugar”| Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A alimentação equilibrada é um grande diferencial para garantir o bom aprendizado dentro de sala de aula. “Ninguém consegue aprender com fome. Quando o estudante tem acesso a uma comida saudável, o desempenho cognitivo dele fica muito melhor, ele se concentra nas aulas e tem mais energia para brincar e estudar”, defende a diretora de Alimentação Escolar (DIAE) da Secretaria de Educação, Juliene Moura Santos. Cardápio variado Sabendo da importância do trabalho para melhorar o aprendizado das crianças durante as aulas, a merendeira Francisca usa a criatividade para trazer o melhor nas receitas preparadas especialmente para os alunos. Ao todo, são 11 tipos diferentes de cardápios que integram a alimentação dos estudantes da rede pública, sendo que cada um atende às particularidades das instituições de ensino, como o regime das aulas e a região onde está localizada. Para montar os cardápios das 680 escolas, as nutricionistas da DIAE contam com 71 gêneros alimentícios que garantem a diversidade nas receitas. “A gente vai mudando esses gêneros para trazer mais variedade. Não podemos fornecer sempre a mesma coisa. Esse mês, eles vão comer muito peixe, ovos e suíno, por exemplo”, explica Juliene. Para montar os cardápios das 680 escolas, as nutricionistas da DIAE contam com uma diversidade de 71 gêneros alimentícios que garantem a diversidade nas receitas A parceria das Secretarias de Educação (SEEDF) e de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) garante hortifrútis fresquinhos toda semana. Isso porque são priorizados alimentos oriundos da agricultura familiar do DF. “Os itens são produzidos aqui mesmo no DF, o produtor faz a colheita no fim de semana e na segunda já está entregando nas escolas”, pondera a diretora. Para o primeiro ciclo de alimentação dos alunos, que compreende sete semanas, o cardápio está recheado de opções produzidas no DF, como goiaba, pepino, abóbora, cenoura, batata-doce e beterraba. Em período chuvoso, o hortifrúti produzido debaixo da terra é mais recomendado do que os folhosos. Criançada boa de garfo O cardápio é montado com base nos itens que estão disponíveis no mercado, respeitando a sazonalidade dos alimentos. O brócolis é um dos itens que estão presentes no planejamento alimentar dos alunos. Davi Dantas, de 10 anos, está no 5º ano na Escola Classe da 204 Sul. O vegetal não fazia parte da rotina dele, mas o menino passou a gostar depois de comer as receitas preparadas por Francisca: “Eu não comia brócolis de jeito nenhum. Mas eu aprendi a gostar aqui na escola. As tias da merenda são muito legais e elas têm uma comida boa”, avalia o garoto. Davi Dantas, de 10 anos, aprendeu a gostar de brócolis na escola Já para João Lucas Oliveira Silva, 10 anos, não tem tempo ruim: “Eu gosto de tudo que elas preparam. Eu como tudo. Gosto do filé, da pizza, do peixe, da farofa, do arroz com feijão, do ovo, do café da manhã. Como todas as frutas também: maçã, mamão, melão”, garante, empolgado, e contando os minutos para dar a hora do lanche. O garotinho também aprendeu a comer peixe graças à merenda escolar. “Eu tinha medo das espinhas. Mas eu comecei a comer, vi que não tinha muito perigo e gostei bastante”, compartilha. “Eu acordo, tomo um leite em casa e deixo para me alimentar aqui na escola porque a comida daqui é bem melhor, mas às vezes eu peço para a minha mãe preparar umas receitas que as tias fazem”, conta. Khyara Souza: “Eu olho todos os dias o cardápio da escola para ver o que vai ter de lanche” Os alunos carregam particularidades, gostos e preferências, mas questionados sobre as “tias” responsáveis pela comida, os elogios foram unânimes. “Eu gosto muito delas. Elas são muito legais e tratam todo mundo muito bem. Eu não sei o que é, mas a comida é muito gostosa e muito melhor do que de outras escolas”, avalia Nathalia Franco, de 10 anos. O mesmo foi dito pela colega de turma Khyara da Silva Souza, 10 anos. Para ela, as receitas em datas comemorativas são as preferidas: “As tias são muito legais e cozinham muito bem, porque a comida é gostosa. Quando tem lanches especiais é que eu fico mais animada para vir, como cachorro-quente e lasanha. Eu olho todos os dias o cardápio da escola para ver o que vai ter de lanche.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O cardápio elaborado para cada instituição de ensino é entregue pela diretoria aos pais dos alunos, mas também pode ser acessado no site da Secretaria de Educação. No ano passado, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) atendeu mais de 400 mil estudantes, o que demandou um investimento anual de R$ 100,7 milhões para adquirir os itens alimentícios, transportar e armazenar. Além disso, só para compras de alimentos oriundos da agricultura familiar, o governo destinou mais R$ 38,2 milhões a produtores rurais, com um total 6.267 toneladas adquiridas.
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Dona Jô, vencedora do Sabor de Escola de 2022, dá dicas aos finalistas
Para os estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 209 de Santa Maria, uma coisa é certa: a comida da Dona Jô é boa demais. Josilene Páscoa Santos é uma das responsáveis pelas refeições de cerca de 900 alunos da instituição e foi a vencedora da 1ª edição do concurso Sabor de Escola: Melhor Receita da Alimentação Escolar do Distrito Federal, realizado em 2022. O prato consagrado foi arroz carreteiro com creme de abóbora – que, antes de passar pela avaliação rigorosa dos jurados da competição, foi aprovado pelos alunos. Uma das responsáveis pela alimentação escolar do CEF 209 de Santa Maria, Josilene Páscoa Santos, a dona Jô, foi a vencedora da primeira edição do concurso Sabor de Escola, no ano passado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília ?Com mais de uma década de experiência na cozinha escolar, Dona Jô considera que, independentemente da receita, dois ingredientes não podem faltar: amor e carinho. [Olho texto=”“É muito bom! Eu acho que o amor e o carinho que ela tem para fazer deixa tudo mais gostoso”” assinatura=”Geovana Maria da Silva, estudante do CEF 209 de Santa Maria” esquerda_direita_centro=”direita”] “Tudo que eu faço aqui na cantina é com dedicação. Trato eles (os estudantes) como trato meus filhos”, afirma. Este, inclusive, é o recado que ela manda para as competidoras deste ano. “Para as finalistas, o que indico é que tenham muito amor e carinho na hora de preparar o alimento. E tenham fé de que vai dar certo também”, afirma. O prêmio do concurso de 2022 foi R$ 8,5 mil e uma bolsa integral de estudos para cursar gastronomia na Universidade Católica de Brasília (UCB). “Estou aproveitando muito o curso e indo todos os dias com garra e força. Quando fiquei sabendo da competição, quis participar só porque ganharia a bolsa”, conta Josilene. “O dinheiro está guardadinho, porque quero ir para o Piauí, em 2025, para fazer a formatura com minha família”, revela. ?Formada, ela pretende trabalhar com a criação de fichas técnicas, método de gestão no setor gastronômico, para restaurantes e outros empreendimentos alimentícios – sem sair da cozinha escolar. “Eu amo ser merendeira, gosto da minha profissão, então vou continuar aqui”, pontua. Josilene nasceu no interior do Piauí, chegou ao DF em 1989 e, em 2017, começou a trabalhar na cantina do CEF 209, onde divide as tarefas com mais quatro merendeiras. Antes, atuou em outras duas escolas públicas. “Tudo que eu faço aqui na cantina é com dedicação. Trato eles (os estudantes) como trato meus filhos”, diz Dona Jô ?Sabor que conquista As estudantes Geovana Maria da Silva, 12 anos, Thaylla Ranyelle da Silva, 13, e Marina Rodrigues, 13, não economizam elogios sobre as refeições preparadas pela merendeira. Geovana, por exemplo, se apaixonou pelo creme de abóbora, alimento que não tem o hábito de comer em casa. “É muito bom! Eu acho que o amor e o carinho que ela tem para fazer deixa tudo mais gostoso”, diz a menina, que manda um recado: “Tia Jô, eu te amo, muito obrigada pelo carinho, pela comida, por tudo. Você alegra essa escola”. ?Thaylla, por sua vez, gosta de pratos mais condimentados e elege seu favorito. “A galinhada da tia Jô é única, muito temperada. A comida dela sempre foi gostosa, mas depois do prêmio que ela ganhou, caramba, ficou muito mais deliciosa, e eu adoro”, comenta ela, que considera o momento da merenda a melhor parte de ir para a escola. “Se eu pudesse, levava uma marmita para casa”, completa. Já para Marina, além da galinhada, o macarrão e o arroz com carne de porco são os melhores pratos da chef. “Gosto do jeito que ela faz o arroz, é muito gostoso. Geralmente sou uma das primeiras da fila para receber o prato”, revela a menina. O CEF 209 de Santa Maria atende cerca de 900 alunos no Ensino Fundamental II, que abrange do 6º ao 9° ano, e no Ensino para Jovens e Adultos (EJA). O vice-diretor da unidade, Fabrício Rossimberg, afirma que a dedicação das cinco merendeiras, incluindo Josilene, são de extrema relevância para o desempenho dos alunos. “Percebemos o esforço delas em fazer sempre o melhor possível. Os alunos ficam mais motivados a virem para a escola e muitos têm essa alimentação daqui como a principal refeição do dia. Por isso, é importante que a comida seja boa, de qualidade”, avalia. ?O concurso [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Promover a alimentação saudável nas escolas e incentivar a criatividade das merendeiras da rede pública são os principais objetivos do Sabor da Escola. A competição anual encoraja os participantes a explorarem novos sabores e apresentarem receitas únicas e deliciosas, considerando critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). ?A grande final da edição deste ano ocorre nesta sexta-feira (1º), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, das 9h às 12h. Participam oito profissionais de Taguatinga, Brazlândia, Recanto das Emas, Samambaia, Candangolândia (pela CRE do Núcleo Bandeirante), Sobradinho e Planaltina. Veja aqui quem são as finalistas. O primeiro colocado ganhará um prêmio no valor de R$ 9 mil, o 2º colocado, prêmio no valor de R$ 5,3 mil, o 3º colocado recebe um prêmio no valor de R$ 4,2 mil e os demais finalistas recebem um prêmio no valor de R$ 2,7 mil. As competições começaram em setembro e reuniram 305 merendeiras das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) do DF.
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2ª edição do concurso Sabor de Escola elege vencedora nesta sexta-feira
Após meses de competição em todo o Distrito Federal, o concurso Sabor de Escola chega à etapa final e vai eleger a melhor receita da alimentação escolar do DF. A grande final do concurso está marcada para esta sexta-feira (1º/12), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, das 9h às 12h. Oito finalistas vão disputar o título de melhor receita da alimentação escolar do DF | Foto: Jotta Casttro/SEEDF As competições do Sabor de Escola começaram dia 12 setembro e a disputa passou pelas 14 coordenações regionais de ensino (CREs) do DF. Ao todo, 305 merendeiras e merendeiras se inscreveram na edição de 2023, quase o dobro do ano passado, quando concorreram 160 profissionais responsáveis por preparar a merenda dos alunos da rede pública. Na etapa regional, duas merendeiras de cada CRE foram selecionadas para a semifinal, de onde saíram as oito finalistas que vão concorrer ao título de melhor receita do DF. Veja quem são as oito finalistas: ? Rosana Leite Pacheco Prato: Escondidinho A cara do Cerrado Escola: Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga ? Angélica Alves Rabelo Prato: Musse de maracujá com geleia de morango Escola: Escola Classe Almécegas de Brazlândia ? Maiara Ferreira Mesquita Prato: Bobó de peito de frango com arroz Escola: Centro Educacional 104 do Recanto das Emas ? Ivanilda Geralda De Jesus Prato: Feijoada escolar Escola: Escola Classe 501 de Samambaia ? Sebastiana Félix de Oliveira Prato: Peixe ao molho branco com creme de maracujá Escola: Centro de Ensino Médio Júlia Kubitscheck (CRE Núcleo Bandeirante) ? Ivone Lemos Cordeiro de Souza Prato: Feijoada serrana Escola: Escola Classe 16 de Sobradinho ? Mar-Lucy Pereira da Silva Prato: Paleta suína à savana brasileira Escola: Escola Técnica de Planaltina ? Ana Paula Cardoso Silva Prato: Rocambole de carne com purê de mandioca Escola: Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina O Sabor de Escola é uma competição anual que visa promover a importância da alimentação saudável nas escolas, incentivando os merendeiros da rede pública de ensino do DF a desenvolverem suas habilidades culinárias, explorarem novos sabores e apresentarem receitas únicas e deliciosas. Escondidinho A cara do Cerrado, com carne seca suína, mandioca-amarela, manteiga, queijo, alho e cebola, é um dos pratos finalistas do concurso Sabor de Escola Os participantes são encorajados a criar pratos saudáveis e balanceados, considerando critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). Este ano, o Sabor de Escola traz uma novidade: receitas preparadas com frutos do Cerrado ou ingredientes produzidos a partir deles receberão três pontos a mais. O edital do concurso lista cinco frutos que, caso utilizados, colocará os competidores na frente dos demais: jatobá, buriti, caju, maracujá e mandioca-amarela. O intuito é apresentar aos estudantes alimentos nativos cultivados no Centro-Oeste, já que a Secretaria de Educação pretende incluir frutos do Cerrado na alimentação escolar. Premiação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para eleger a melhor receita da alimentação escolar do DF, os jurados devem se questionar se todas as escolas possuem os ingredientes, equipamentos e utensílios necessários para preparar a receita; se ela exige um método de preparo muito difícil e leva um longo tempo para ser preparada; e se seria possível preparar essa receita para centenas ou milhares de estudantes. O primeiro colocado ganha um prêmio no valor de R$ 9 mil, o 2º colocado, prêmio no valor de R$ 5,3 mil, o 3º colocado recebe um prêmio no valor de R$ 4,2 mil e os demais finalistas recebem um prêmio no valor de R$ 2,7 mil. Serviço Final da 2ª edição do concurso Sabor de Escola Data: sexta-feira (1º/12) Horário: 9h às 12h Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães. *Com informações da SEEDF
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Mais quatro participantes estão na final de concurso de receita de merenda
Feijoada com frango, filé de tilápia ao molho branco, rocambole de carne com purê de mandioca e paleta suína foram escolhidos como os melhores pratos da merenda escolar no último dia da semifinal do Sabor de Escola, realizado nesta quinta-feira (23). Pelo menos 14 cozinheiros participaram da disputa pelas últimas quatro vagas da final do concurso, que se realiza em dezembro. A competição foi no Clube Cota Mil, no Lago Sul. Sebastiana Félix de Oliveira e Ivone Lemos Cordeiro conquistaram os jurados e ganharam uma vaga na final do concurso | Fotos: Jotta Casttro/SEE No último dia de competição, merendeiras das regionais de ensino do Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto, Sobradinho, Paranoá, Planaltina e São Sebastião tiveram que mostrar suas habilidades com criatividade. A cozinheira Sebastiana Félix de Oliveira, 54 anos, foi a primeira classificada com uma receita especial com preparo de filé de tilápia ao molho branco. “No meu prato vai o peixe com creme de batata, arroz branco e molho de maracujá. Não usei nada que já não tenha na merenda da escola”, explicou Sebastiana, que trabalha no Centro de Ensino Médio (CEM) Julia Kubitschek, da Candangolândia, há 11 anos. “Estou feliz com essa vitória porque foram os meus alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que escolheram a receita”, finaliza. A cozinheira Ivone Lemos Cordeiro, da Escola Classe (EC) 16 de Sobradinho, foi a segunda colocada da manhã com a deliciosa feijoada com frango e mandioca. A cozinheira já sabe o que vai fazer com o prêmio: “Se eu ganhar, é certeza que vou investir em educação. Quero estudar gastronomia ou pedagogia”. Período da tarde No último dia da semifinal, merendeiras das regionais de ensino do Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto, Sobradinho, Paranoá, Planaltina e São Sebastião tiveram que mostrar suas habilidades Durante a tarde de competição, mais duas talentosas merendeiras, ambas de Planaltina, conquistaram seu lugar na tão disputada final do concurso Sabor de Escola. Mar Lucy Pereira, representando a Escola Técnica da cidade, impressionou os jurados com seu prato, paleta suína à savana brasileira. Ana Paula Cardoso, do Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, cativou com a receita de rocambole de carne com purê de mandioca. Mar Lucy Pereira disse entusiasmada: “É uma honra representar nossa escola e a riqueza culinária de Planaltina. Minha paleta suína é um tributo à diversidade de sabores brasileiros”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ana Paula Cardoso expressou sua alegria em conseguir a classificação diante de mais de 300 merendeiras inscritas no concurso. “Estou emocionada por poder representar Planaltina na final. Meu rocambole de carne é uma mistura de tradição e inovação.” As merendeiras selecionadas prometem entregar o melhor na final do concurso Sabor de Escola, que acontece no dia 1º de dezembro. Confira a lista de todas as finalistas ? Rosana Leite Prato: Escondidinho a cara do Cerrado Escola: Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga ? Angélica Alves Prato: Mousse de maracujá com geleia de morango Escola: Escola Classe Almécegas de Brazlândia ? Mayara Ferreira Prato: Bobó de frango com arroz Escola: Centro Educacional 104 do Recanto das Emas ? Ivanilda Geralda de Jesus Prato: Feijoada escolar Escola: Escola Classe 501 de Samambaia ? Sebastiana Félix Prato: Filé de tilápia ao molho branco Escola: Centro de Ensino Médio Julia Kubitscheck ? Ivone Lemos Prato: Feijoada com frango e mandioca Escola: Escola Classe 16 de Sobradinho ? Mar Lucy Pereira Prato: Paleta suína à savana brasileira Escola: Escola Técnica de Planaltina ? Ana Paula Cardoso Prato: Rocambole de carne com purê de mandioca Escola: Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Quatro merendeiras são classificadas para a grande final do Sabor de Escola
Sabor de Escola com gostinho de semifinal. Começou nesta quarta-feira (22), mais uma etapa da competição que vai eleger a melhor receita da alimentação escolar do DF. As competições da etapa semifinal são realizadas até esta quinta-feira (23), no Clube Cota Mil, do Lago Sul. Entre os 28 semifinalistas selecionados na etapa Regional, apenas oito seguem para a fase final do concurso, que ocorre em dezembro. Pela manhã, seis competidores entraram na disputa, mas apenas dois deles garantiram as primeiras vagas na final. A merendeira Rosana Leite Pacheco, 48 anos, de Taguatinga, apostou no escondidinho, uma receita simples feita com carne suína e queijo. Já a cozinheira Angélica Alves Rabelo, 32 anos, de Brazlândia, confiou na receita doce e preparou um mousse de maracujá com geleia de morango. As duas receitas impressionaram pela simplicidade e sabor. As merendeiras Angélica Alves e Rosana Pacheco se classificaram com mousse de maracujá e escondidinho, respectivamente | Fotos: Jotta Casttro/SEE-DF “Eu me sinto muito privilegiada por conquistar essa fase tão importante do concurso. E levar o morango para a final está sendo demais, afinal é a nossa fruta principal em Brazlândia, então estou muito feliz”, conta Angélica Alves, que trabalha há cinco anos na Escola Classe (EC) Almécegas, em Brazlândia. Muita animação durante toda a competição, pois cada merendeira teve o direito a torcida organizada. A caravana foi formada por estudantes de Ceilândia, Taguatinga, Brazlândia e Planaltina, com destaque aos alunos da EC 19 de Taguatinga, Centro de Educação Infantil (CEI) 01 de Ceilândia, Centro Educacional (CED) 04 e EC Almécegas. A turma do terceiro ano do ensino fundamental da EC Monjolo, de Planaltina, preparou um apresentação temática sobre o Cerrado brasileiro e fez todo mundo dançar. Confira aqui. Segundo período de competição As semifinalistas Ivanilda Geralda de Jesus e Mayara Ferreira apresentaram feijoada e bobó de frango com arroz, respectivamente A tarde de competição trouxe ainda mais sabor e emoção à semifinal do Sabor de Escola, com a participação de mais sete talentosas merendeiras. Entre elas, destacaram-se mais duas que conquistaram seus lugares na final do concurso. A primeira a garantir seu espaço na final foi a merendeira Mayara Ferreira, que representou o Recanto das Emas. Ela apresentou aos jurados o prato bobó de frango com arroz. Em seguida, a cozinheira Ivanilda Geralda de Jesus, da Escola Classe 501 de Samambaia, encantou os jurados com a sua feijoada escolar. Ambas as receitas foram elogiadas pela combinação de sabores, técnicas culinárias e facilidade de aplicação na merenda escolar. “Estou muito honrada por estar na final e representar a culinária das escolas do Distrito Federal com o sabor do Cerrado”, compartilhou Ivanilda, emocionada com a conquista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para compor a mesa de jurados, o concurso Sabor de Escola contou com a presença da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, que ressaltou a importância de reconhecer o trabalho das merendeiras. “Elas são verdadeiras artistas e o Sabor de Escola valoriza as habilidades de nossas merendeiras e o papel delas na merenda escolar, com o objetivo de proporcionar uma educação alimentar de qualidade para nossos estudantes”, afirmou Hélvia Paranaguá. O secretário executivo Isaías Aparecido, que também prestigiou o evento, destacou a relevância do concurso para enaltecer a diversidade de sabores e o compromisso das escolas do DF com a alimentação adequada saudável e saborosa. Nesta fase do Sabor de Escola os merendeiros semifinalistas das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) do DF foram divididos em quatro lotes que competem durante os dois dias pela manhã e à tarde. Cada lote é composto da seguinte forma: ? 1º lote: 22/11 – às 9h30 ? Ceilândia, Brazlândia e Taguatinga ? 2º lote: 22/11 – 14h30 ? Gama, Recanto das Emas, Samambaia e Santa Maria ? 3º lote: 23/11 – 9h30 ? Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto e Sobradinho ? 4º lote: 23/11 – 14h30 ? Paranoá, Planaltina e São Sebastião *Com inf0rmações da Secretaria de Educação do Distrito Federal
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Talentosos na cozinha, homens brilham no concurso Sabor de Escola
Durante o evento repleto de sabores, o concurso gastronômico Sabor de Escola trouxe à luz uma realidade frequentemente esquecida: os homens merendeiros que desempenham um papel essencial na alimentação dos estudantes da rede pública do Distrito Federal e têm dons culinários incríveis para compartilhar. Na etapa de Santa Maria, que ocorreu nesta segunda-feira (2), dois homens participaram da competição, deixando a marca na cozinha e desafiando estereótipos. Nesta região, 14 profissionais se inscreveram. Na etapa de Santa Maria, os merendeiros mostraram que têm dons culinários incríveis para compartilhar | Fotos: Divulgação/SEE-DF Um dos homens inscritos no concurso, o merendeiro Sheldon Willian, do Centro Educacional 416 da região, contou sobre as motivações dele: “Trabalhar como merendeiro é uma honra. Eu sempre tive uma paixão pela cozinha. Este concurso é uma oportunidade incrível para mostrar que os homens também têm talento culinário e podem fazer refeições deliciosas e saudáveis para nossos estudantes.” O participante também foi aluno de escola pública e se mostrou confiante durante a etapa regional ao preparar um macarrão nutritivo com batata-doce e cenoura, acompanhado de frango e creme de abóbora com queijo. “Acredito no potencial de todos e, mesmo não sendo selecionado, já é uma vitória poder participar, representar o baixo número de homens como merendeiros e mostrar que eles também podem estar na cozinha”, finaliza Sheldon. Ao lado dele, José Ramos, outro participante orgulhoso, comentou sobre a oportunidade em poder concorrer. “Muitas vezes, os homens merendeiros são subestimados, mas temos um amor genuíno pela comida e pelo bem-estar dos estudantes. Estamos aqui para provar que podemos fazer a diferença na alimentação escolar”, afirma. O merendeiro representou a Escola Classe 01 do Porto Rico e trouxe a proposta da receita mineira preparada com cuscuz e especiarias. Merendeiro Sheldon Willian: “Trabalhar como merendeiro é uma honra” Apesar de não terem sido selecionados pra a próxima etapa, a presença dos homens na competição não apenas acrescentou diversidade ao Sabor de Escola, mas também desafiou preconceitos arraigados sobre gênero e culinária. Classificação e tradição Santa Maria é a cidade da vencedora da primeira edição do concurso. Agora, em 2024, a etapa regional da competição revelou mais dois talentos culinários: Francilene Ferreira, da Escola Classe Porto Rico, e Cristiane Nogueira, do Centro de Ensino Fundamental 201. Ambas são ex-alunas de escolas públicas e não só mostraram o amor pela culinária, mas também a dedicação em trazer um toque especial para a mesa dos estudantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Francilene Ferreira, com seu escondidinho de carne com mandioca, encantou os jurados e emocionou todos com a história dela. A merendeira compartilhou com brilho nos olhos o histórico da receita. “É um legado da minha avó. Ela me ensinou cada detalhe e, agora, poder reproduzi-la para os estudantes é uma honra e um orgulho imenso. É como compartilhar um pedaço das minhas raízes com eles”, destaca. Cristiane Nogueira, por sua vez, conquistou os paladares com bobó de tilápia com mandioca amarela. Ela revelou como a educação a inspirou. “Estudar em escolas públicas me deu a base para chegar até aqui. O bobó de tilápia acaba sendo uma inovação e quero que os estudantes experimentem um pouco do meu talento por meio da comida.” Ambas as merendeiras demonstraram que, além de alimentar o corpo, podem alimentar a alma dos estudantes com pratos que carregam histórias e tradições. A conquista para a semifinal não celebra somente a questão culinária, mas também a importância da educação pública na formação de talentos e bons profissionais. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF)
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Concurso Sabor de Escola incentiva o desenvolvimento de merendeiras
O Concurso Sabor de Escola, organizado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), se destaca por incentivar o desenvolvimento profissional das merendeiras que atuam na rede pública de ensino. Nesta quinta-feira (28), mais uma etapa regional foi finalizada com a escolha de duas semifinalistas da Coordenação Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante, que engloba não apenas esta localidade, mas também Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Candangolândia. Além de saborosos, os pratos do concurso Sabor de Escola se destacam pela beleza | Fotos: Divulgação/SEE-DF Do total de 136 merendeiros lotados na regional do Núcleo Bandeirante, 24 se inscreveram no concurso em busca do desenvolvimento profissional e aprimoramento das habilidades na cozinha. Uma das histórias inspiradoras da etapa é a da Andréia Medeiros, merendeira do Centro de Ensino Fundamental Metropolitano, que também trabalha com buffet. Apesar da vasta experiência com alimentos, ela se sentiu desafiada a participar do concurso Sabor de Escola e experimentar um ambiente diferente. “No início, estava bastante nervosa”, confessou Andréia. “Mas essa competição me fez perceber que posso expandir meu conhecimento culinário e aprender novas técnicas que posso aplicar no meu trabalho na escola e também no buffet. Estou muito grata por esta oportunidade”, disse. As vagas na semifinal, no entanto, ficaram com outras duas competidoras que conseguiram se destacar e avançar na competição. Ana Carolina de Sousa, da Escola Classe 03 do Núcleo Bandeirante, foi uma delas, que garantiu a uma vaga na próxima fase com a preparação de uma paleta suína com molho barbecue de maracujá e maionese proteica. “Sou grata pela oportunidade de poder participar desse concurso porque, além de podermos demonstrar o nosso talento, acaba sendo uma oportunidade de crescimento”, destaca. O primeiro colocado ganhará um prêmio no valor de R$ 9 mil, o 2º colocado, prêmio no valor de R$ 5,3 mil, o 3º colocado recebe um prêmio no valor de R$ 4,2 mil e os demais finalistas recebem um prêmio no valor de R$ 2,7 mil Já Sebastiana Félix de Oliveira, representante do CEM JK da Candangolândia, conquistou os jurados com uma proposta única e saborosa. “Decidi inovar e criar algo que despertasse os paladares dos estudantes. Meu estrogonofe de peixe com creme de maracujá, acompanhado de arroz e creme de batata é uma combinação que busca surpreender e promove também uma alimentação saudável. Estou honrada por ter sido selecionada. Mal posso esperar para continuar nessa jornada e chegar até a final da disputa”, afirma. A competição O Sabor de Escola é uma competição anual que visa promover a importância da alimentação saudável nas escolas, incentivando os merendeiros da rede pública de ensino do DF a desenvolverem habilidades culinárias, explorarem novos sabores e apresentarem receitas únicas e deliciosas. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). O primeiro colocado ganhará um prêmio no valor de R$ 9 mil, o 2º colocado, prêmio no valor de R$ 5,3 mil, o 3º colocado recebe um prêmio no valor de R$ 4,2 mil e os demais finalistas recebem um prêmio no valor de R$ 2,7 mil. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF)
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Merendeiras mostram criatividade com frutos e ingredientes do Cerrado
A merendeira Mar-Lucy Pereira do CEF Saúde de Planaltina, uma das participantes da segunda edição do concurso Sabor de Escola, promovido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), surpreendeu a todos com sua receita. Ela preparou uma carne suína com um molho de maracujá com adicional de abacaxi, que encantou os paladares dos jurados. A candidata foi uma das selecionadas para representar a região de Planaltina na semifinal. A classificação de duas merendeiras da Regional de Ensino aconteceu na tarde desta sexta-feira (22). O concurso Sabor de Escola não apenas promove a criatividade culinária, mas também valoriza a cultura e os ingredientes regionais | Fotos: Divulgação/SEE-DF “Os frutos do Cerrado são de extrema importância na merenda dos alunos. Além de serem ricos em proteínas e vitaminas, nós conseguimos explorar o alimento que, às vezes, muitos desses estudantes não tem o privilégio de comer”, explica Mar-Lucy. Outra concorrente que também foi classificada para a semifinal da competição, Ana Paula Cardoso, não ficou para trás. Ela levou até os pratos dos jurados um rocambole de carne acompanhado do purê de mandioca, que, segundo a candidata, foi uma opção fundamental para conquistar a aprovação da plateia e também dos avaliadores. “É uma oportunidade incrível de mostrar nossa criatividade e também de valorizar os sabores da nossa região. O Cerrado tem uma riqueza de ingredientes que muitas vezes são subestimados, e eu quis mostrar que podemos fazer pratos deliciosos com eles”, destaca. Dois dias de competição O primeiro dia de competição da etapa de Planaltina foi na manhã da quinta-feira (21), e contou com a presença do secretário-executivo da Secretaria de Educação, Isaías Aparecido, que incentivou as participantes. “Vocês já são mais que vencedoras. Nossos profissionais merecem ser valorizados. Eles fazem isso com muito amor, dedicação, carinho e a Secretaria de Educação vem avançando todos os dias na qualidade e na preparação da alimentação escolar. São mais de 590 mil refeições servidas por dia”, afirma. A classificação de duas merendeiras da regional de ensino aconteceu na tarde desta sexta-feira (22) O Concurso Sabor de Escola não apenas promove a criatividade culinária, mas também valoriza a cultura e os ingredientes regionais. Durante os dois dias de competição, as 28 merendeiras que participaram da etapa de Planaltina, verdadeiras artistas da cozinha escolar, demonstraram como a alimentação nas escolas pode ser saborosa e nutritiva ao mesmo tempo. Uma das talentosas chefs de cozinha, Rosilane Batista, que conquistou o segundo lugar na primeira edição do concurso Sabor de Escola, relembrou como foi a experiência vivida no ano passado. Para ela, a competição não é apenas sobre ganhar, mas sobre celebrar a paixão pela culinária e servir refeições deliciosas às crianças da escola. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Apesar de não ter levado o título de campeã e nem me classificado para a próxima etapa desta vez, a oportunidade de participar já me fez sentir como uma vencedora. É muito importante a merenda escolar não apenas para nutrição, mas também como uma experiência saborosa que enriquece a vida dos alunos”, disse. Com sabores autênticos do Cerrado e abordagens inovadoras na mesa, as classificações do concurso Sabor de Escola continuam até o dia 26 de outubro nas próximas Regionais de Ensino que faltam receber a seletiva. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF)
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Das escolas aos restaurantes comunitários, GDF prioriza boa alimentação
Incentivar e proporcionar uma alimentação balanceada e nutritiva à população é uma forma de torná-la mais saudável. Neste quesito, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado em várias frentes para alcançar o maior número de pessoas, desde o envio de mensagens e promovendo palestras até cuidando minuciosamente da merenda escolar e das refeições nos restaurantes comunitários. O segundo Restaurante Comunitário do Sol Nascente foi inaugurado em agosto, oferecendo café da manhã, almoço e jantar | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ao entrar de cabeça nessa agenda, o GDF atua como um agente de combate aos alimentos ultraprocessados. Pesquisas apontam que 99% deles possuem alto teor de sódio, gorduras, açúcares, aditivos e realçadores de sabor que não são bem-vindos ao organismo. Por ultraprocessados entende-se salsichas, hambúrgueres, determinados biscoitos, margarinas, bolos e sorvetes. Um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que no país quase 99% desses alimentos estão associados a doenças crônicas e à obesidade, diabetes, hipertensão e até alguns tipos de câncer. A merenda escolar do DF é referência nacional, com a oferta de mais proteínas e alimentos orgânicos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No DF, o governo oferece alternativas para a população consumir alimentos mais saudáveis. Nos restaurantes comunitários, por exemplo, além de oferecer três refeições balanceadas por dia a R$ 2 – café da manhã, almoço e jantar –, há atividades mensais para promover a educação alimentar. Seja com vídeos, fôlderes, seja com dinâmicas, o público é orientado sobre uma alimentação mais balanceada. [Olho texto=”Usuários do Cartão Prato Cheio – programa que paga R$ 250 mensais a famílias em vulnerabilidade social – são orientados, em unidades administradas pela Sedes-DF, sobre escolha, aproveitamento e manuseio dos alimentos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Promovemos a autonomia e conscientização da população de que uma alimentação adequada promove saúde e vitalidade”, explica a diretora de Programas Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Tatieli Paz. Para os usuários do Cartão Prato Cheio – programa que paga R$ 250 mensais a famílias em vulnerabilidade social para compra de alimentos – o GDF promove atividades nas unidades administradas pela Sedes-DF. Há conversas sobre a escolha, aproveitamento e manuseio dos alimentos. “É dentro do ambiente familiar que são seguidas as boas práticas durante um bom tempo naquele núcleo familiar, então é importante explicar sobre a escolha dos alimentos”, acrescenta Tatieli Paz. O público que recebe cestas de alimentos do governo também é orientado, via SMS, sobre como aproveitar melhor os alimentos. O GDF também atua em comunidades indígenas, detalhando a segurança alimentar para diferentes públicos. Toda essa política de segurança alimentar é detalhada em planos específicos da Sedes-DF para atender da melhor forma o público assistido pela rede de proteção social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Merenda escolar Essa boa alimentação começa desde a infância, na rede pública de ensino. A merenda escolar do DF é referência nacional, com a oferta de mais proteínas e alimentos orgânicos. Os cardápios e manuais de boas práticas alimentares são preparados por uma equipe técnica de nutricionistas, considerando a quantidade de proteínas e nutrientes per capita adequada a cada faixa etária. Diariamente, são servidas 578 mil refeições aos estudantes, sendo que a alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem. A capacitação de merendeiras e a compra de alimentos orgânicos da agricultura familiar também entram nesse rol de ações do GDF pela boa alimentação.
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Delegações internacionais conhecem programa de merenda escolar do DF
Representantes de mais de 20 países da América Latina e Caribe e da Organização das Nações Unidas (ONU) visitaram cinco escolas públicas do DF nesta quinta-feira (31). Eles estão na capital para debater crises globais e suas consequências, entre elas a fome para as populações vulneráveis, e estiveram nas escolas para conhecer de perto a aplicação local do Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae), que é referência internacional. Representantes de mais de 20 países da América Latina e Caribe visitaram cinco escolas públicas do DF nesta quinta-feira (31) | Foto: Mary Leal/SEEDF A delegação, de mais de 200 pessoas – entre ministros de governo, representantes de instituições financeiras internacionais e do Programa Mundial de Alimentos (PMA) – foi dividida em cinco grupos, que visitaram cinco escolas diferentes: duas na Coordenação Regional do Núcleo Bandeirante, uma no Plano Piloto e duas em São Sebastião. No Centro Educacional Infantil (CEI) 03 de São Sebastião, o grupo foi recepcionado pela diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, Juliene Moura, e pelos alunos, que prepararam uma apresentação musical sobre a importância dos alimentos. A delegação também fez uma visita guiada até a horta da escola e acompanhou o almoço do dia, cujo cardápio foi arroz, frango e salada. No CEI 03 de São Sebastião, o cultivo na horta tem a participação ativa dos alunos, desde a plantação até a colheita | Foto: Mary Leal/SEEDF “A nossa escola é referência em São Sebastião com propostas diferenciadas que fomentam o interesse dos alunos por uma alimentação mais saudável. Nós temos projeto de horta, que tem a participação ativa deles na plantação. Eles estudam sobre os alimentos, então ficamos felizes em receber o comitê e saber que o nosso trabalho serve como fonte de inspiração por países afora”, conta a diretora do CEI 03, Vanda Aparecida Aguiar. A delegação de visitantes do CEI 03 contou com a presença de representantes de nove nações: Barbados, Belize, Finlândia, Dominica, Haiti, Jamaica, São Vicente e Granadinas, Suriname e Guiana. Financiado pelo Fundo Nacional de Educação (FNDE), o Pnae é uma política pública que tem o objetivo de proporcionar a oferta de alimentação adequada e saudável aos estudantes, considerando a diversidade e buscando garantir a proteção de direitos que preconizam a redução das desigualdades. A delegação visitou a cozinha da Escola Parque da 313/314 Sul | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “O Pnae é uma referência para o mundo e o Distrito Federal sai na frente porque consegue ofertar alimentos saudáveis, orgânicos e de qualidade para os alunos. Nós temos o apoio forte da Secretaria de Agricultura e da Emater para organizar os agricultores familiares. Conseguimos diariamente ofertar frutas e verduras frescas provenientes da agricultura familiar”, destaca Juliene Moura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante as conversas, propostas pela Diretoria de Alimentação Escolar da SEEDF, foram apresentados aos representantes os processos de planejamento e execução da Alimentação Escolar e as estratégias de compra dos alimentos produzidos pela agricultura familiar, que é o grande diferencial do Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Para Daniel Balaban, diretor e representante do PMA da ONU no Brasil, a visita da delegação às escolas é importante pois abrange a logística do programa desde a importância do governo durante o processo, o apoio de instituições parceiras até as famílias através da agricultura familiar. “É importante que esses representantes entendam como que essas crianças são tratadas, o que elas comem de fato e como os recursos são utilizados na compra dos pequenos agricultores familiares”, explicou. Além da visita às escolas, a delegação conheceu famílias de agricultores. “Eles foram a campo, conheceram as plantações para entender como funciona o processo de produção, colheita e a distribuição dos alimentos para as escolas”, concluiu. Os líderes também estiveram na Escola Classe Kanegae, escola rural na Colônia Agrícola do Riacho Fundo I; na Escola Parque Natureza no Núcleo Bandeirante, na Escola Parque da 313/314 Sul e na Escola Classe Vila Nova, na Vila São José, de São Sebastião. Na Escola Classe Kanegae, escola rural na Colônia Agrícola do Riacho Fundo, merendeiras falaram do cardápio do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF A reunião de alto nível dos líderes da América Latina e Caribe pretende criar um espaço propício para que países de toda a região impulsionem abordagens multissetoriais que conectem educação, segurança alimentar e nutrição, usando a alimentação escolar e os sistemas de proteção social. A região está lidando com crises múltiplas e interligadas, com choques climáticos, desafios migratórios complexos, uma lenta recuperação da pandemia e endividamento da população, além do efeito cascata da crise na Ucrânia. *Com informações da Secretaria de Educação
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Merenda escolar garante mais que alimentação saudável para crianças do DF
“Eu gosto muito do lanche da escola para crescer”, declara Sophia Manoela Silva de Souza, de 5 anos de idade. Ela, assim como outras crianças do Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas, já sabem o momento favorito do dia: a hora da merenda escolar. O Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas, premiado em 2022 pela Jornada de Educação Alimentar e Nutricional pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, ficou entre as 20 melhores estratégias e iniciativas de educação alimentar e nutricional no Brasil | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O Natanael ama todos os lanches. Ele praticamente nem traz de casa, porque sei que o lanche da escola é melhor. Ele come tudo e ainda repete”, afirmou Auriquele Fernandes, enquanto deixava seu filho de 6 anos na porta do Jardim de Infância. Sophia e Natanael fazem parte dos mais de 420 alunos entre 4 e 6 anos de idade que frequentam a unidade infantil do Recanto das Emas, premiada em 2022 pela Jornada de Educação Alimentar e Nutricional pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. A escola ficou entre as 20 melhores estratégias e iniciativas de educação alimentar e nutricional no Brasil. Há uma preocupação especial em oferecer refeições nutritivas. A previsão para crianças que frequentam instituições escolares em um período de 5h é de atingir pelo menos 20% das calorias diárias. Para as que passam 10h nas dependências escolares, a previsão é alcançar 70% do total de calorias diárias. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), uma criança entre 4 e 6 anos deve consumir um equivalente a 1.800 calorias por dia. A diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, Juliene Santos, justifica: “A gente pensa muito nas crianças que estão em vulnerabilidade, por isso fornecemos arroz, feijão, frango, justamente porque entendemos que, para algumas crianças, vai ser a única refeição, carne ou verdura que elas vão comer no dia. Então temos que garantir a segurança alimentar delas” Principal refeição do dia Algumas pessoas podem estranhar o lanche da manhã lembrar um almoço. Mas o cardápio escolar é baseado em todas as legislações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que é do governo federal, além de seguir também as legislações distritais. “A gente pensa muito nas crianças que estão em vulnerabilidade, por isso fornecemos arroz, feijão, frango, justamente porque entendemos que, para algumas crianças, vai ser a única refeição, carne ou verdura que elas vão comer no dia. Então temos que garantir a segurança alimentar delas”, explica Juliene Santos, diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação. Na área rural de Monjolo, cerca de 20 crianças saem bem cedo de casa para pegar o ônibus escolar até o Jardim de Infância. “Muitas delas, às vezes pela organização familiar, não conseguem ter uma alimentação saudável, um almoço preparado fresquinho”, exemplifica a vice-diretora do Jardim de Infância do Recanto das Emas, Fabíola da Costa Farias Vice-diretora do Jardim de Infância do Recanto das Emas, Fabíola da Costa conta: “Pela fala das crianças e pela empolgação na hora que o lanche chega, a gente sabe que pode ser a única refeição daquela manhã ou daquela tarde. Por isso que o lanche tem que ser tão saboroso, saudável e que alimente mesmo, porque essas crianças gastam muita energia, o corpo delas precisa de alimentação” “Pela fala das crianças e pela empolgação na hora que o lanche chega, a gente sabe que pode ser a única refeição daquela manhã ou daquela tarde. Por isso que o lanche tem que ser tão saboroso, saudável e que alimente mesmo, porque essas crianças gastam muita energia, o corpo delas precisa de alimentação”, reforça. A vice-diretora destaca a importância do momento das crianças pararem tudo, forrarem a mesinha e comerem com os coleguinhas, gerando um estímulo maior para se alimentarem. Há crianças, por exemplo, que recusam o verdinho do prato em casa, mas na escola experimentam ao ver os colegas comendo. “Às vezes, a criança não se alimenta bem em casa, a mãe fala: ‘nossa, meu filho não come cenoura. Aqui ele é apaixonado por cenoura.’ Porque é no outro que a gente se espelha. E os pais trazem pra gente que eles estão comendo melhor”, acentuou. ?Autonomia no prato No Jardim de Infância, as crianças do período matutino chegam por volta das 7h30 e as do período vespertino às 13h. Duas horas após o início das aulas já é servido o lanche, em sala de aula, com utensílios de vidro e metal. No início a professora começa a servir, mas logo as crianças vão criando autonomia para se servirem sozinhas na mesa que acopla a bandeja de alimentação. Os pequenos também fazem a limpeza do prato quando há restos de comida. Gabriela Bertoldo fala sobre a mudança que observou no filho Pedro Igor: “Ele está aqui desde o ano passado e não tinha essa autonomia de comer sozinho. Eu não colocava prato de vidro e nem garfo, com medo de ele se machucar. Mas, do ano passado pra cá, ele já começou a desenvolver e já tem esse manuseio dos utensílios, é extraordinário” Gabriela Bertolo, de 28 anos, é mãe do Pedro Igor, de 5 anos de idade. Ao deixar seu filho na porta do Jardim de Infância, ela trouxe a mudança que observou no Pedro na hora de comer. “Ele está aqui desde o ano passado e não tinha essa autonomia de comer sozinho. Eu não colocava prato de vidro e nem garfo, com medo de ele se machucar. Mas, do ano passado pra cá, ele já começou a desenvolver e já tem esse manuseio dos utensílios, é extraordinário”, ressaltou. Durante o ano, a Secretaria de Educação elabora sete ciclos de cardápio escolar. Para as crianças com restrições alimentares que as impeça de comer o lanche normalmente, é feita uma adaptação desses cardápios a cada novo ciclo, especificando o que podem ou não ingerir. Atualmente, há quatro principais patologias na rede que são a maioria: alergia à proteína do leite de vaca, diabetes mellitus, intolerância à lactose e intolerância ao glúten. Se houver uma restrição muito específica, a nutricionista da regional de ensino faz essa adaptação para a criança. Contato com a terra Vários canteiros repletos de hortaliças podem ser encontrados na propriedade escolar do Recanto das Emas, bem ao lado das salas de aula. Mas eles tem um diferencial: tudo ali foi plantado, regado e colhido pelas crianças. A pequena Larissa Roberta Oliveira, de 6 anos, teve contato com a horta pela primeira vez e disse que o que mais gosta de plantar é morango: “Você pega a semente, joga terra e bota água” Larissa Roberta Oliveira da Silva, de 6 anos, colheu um punhado de cebolinha na hortinha da escola para levar até as merendeiras. Ela diz que o que mais gosta de plantar ali é morango. “Você pega a semente, joga terra e bota água”, ensina a pequena, que teve contato com a horta pela primeira vez na escola. “A gente inicia os trabalhos com um banho de lama, que todos adoram, para incentivar as crianças ao contato com a terra. Saber que terra não é sujeira, terra é alimento, terra é produtora, terra é mãe”, explica a vice-diretora do Jardim de Infância do Recanto das Emas, Fabíola da Costa Farias. Um canteirinho é preparado para cada turma, onde elas mesmas fazem o cultivo das sementes, tiram as ervas daninhas e acompanham esse processo de crescimento. Em seguida, elas fazem a colheita, podendo levar as plantas para casa. Mas, de acordo com Fabíola, a maioria opta por deixar com as merendeiras, para fazer a lavagem e servir na alimentação escolar. “É um produto sem agrotóxico, saudável e divertido, produzido pelas crianças, que acompanharam todo o caminho da hortaliça”, completa a vice-diretora. ?Prato famoso Para saber se as crianças estão gostando da alimentação, há testes de aceitabilidade, com fichas de avaliação da distribuição. “A escola fala para a gente, temos as redes sociais também. Quando fazemos o cardápio pensamos muito na regionalidade. Cuscuz com ovo, com carne, queijo muçarela, manteiga…Tem a macarronada também, mas a galinhada é o prato rei do nosso cardápio”, destaca Juliene. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A galinhada é recordista e enche o olfato no dia do preparo. “Os pais chegam e falam ‘meu deus, eu queria comer aqui também’. O cheiro do frango, do tempero… as crianças sempre repetem. E a per capita que vem é para eles se alimentarem bem mesmo”, disse a vice-diretora. Os sucos oferecidos nas regionais de ensino são todos de polpa e há projetos como cozinha experimental e espetinho de fruta para a criança ter o contato com frutas da estação que complementam o cardápio escolar e faz dele algo atrativo para os pequenos. “Tem criança que só conhece suco de abacaxi e nunca viu um abacaxi. A alimentação não é só o ‘nutrir o corpo para sobreviver’. É uma cadeia de coisas, um conteúdo de escola que deve ser tratado. A gente começa as rotinas pra vida toda no Jardim de Infância”, observou a vice-diretora. Diversas unidades escolares no DF se encaixam nos eixos do programa de alimentação escolar: oferta e educação nutricional. “Não adianta você só ofertar o alimento e não ensinar o aluno a ter uma boa relação com esse alimento, aprender a ter hábitos saudáveis, a essência do programa é essa”, destacou a diretora de alimentação escolar da Secretaria de Educação, Juliene Santos.
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Prorrogadas inscrições para concurso de melhor receita de merenda escolar
As inscrições para o aguardado concurso Sabor de Escola foram prorrogadas. Agora, os candidatos podem se inscrever na competição até o dia 25 de agosto, no site oficial da Secretaria de Educação do Distrito Federal. O concurso, que gera grande expectativa entre os merendeiros e os estudantes, oferece uma oportunidade extra para que talentos mostrem sua criatividade gastronômica. Inscreva-se aqui. Participantes da competição são encorajados a criar pratos saudáveis e balanceados, considerando critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade | Foto: Mary Leal/SEEDF O Sabor de Escola é uma competição anual que visa promover a importância da alimentação saudável nas escolas, incentivando os merendeiros da rede pública de ensino do DF a desenvolverem suas habilidades culinárias, explorarem novos sabores e apresentarem suas receitas únicas e deliciosas. Todos os inscritos receberão certificados de participação. Para os oito participantes, classificados para a etapa final, serão distribuídas as premiações da seguinte forma: ? 1º colocado: prêmio no valor de R$ 9.000 ? 2º colocado: prêmio no valor de R$ 5.300 ? 3º colocado: prêmio no valor de R$ 4.200 ? 4º ao 8º colocados: prêmio no valor de R$ 2.700 Os participantes são encorajados a criar pratos saudáveis e balanceados, considerando critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF), em atendimento à Resolução CD/FNDE nº 6, de 8 de maio de 2020 , além da utilização de alimentos considerados Frutos do Cerrado, com o intuito de apresentar aos estudantes alimentos nativos cultivados na região. Para garantir a integridade e a imparcialidade do processo de seleção, um painel de jurados especialistas em gastronomia, nutrição e educação será responsável por avaliar as receitas submetidas. Neste contexto, a ação proposta promoverá a valorização dos profissionais, bem como fortalecer o Programa de Alimentação Escolar em âmbito distrital, de forma a oportunizar a criatividade na elaboração das preparações, aumentando a aceitação por parte dos estudantes da rede de ensino do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O concurso é realizado pela Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape), por meio da Diretoria de Alimentação Escolar (Diae), da SEEDF, além das coordenações regionais de ensino (CREs). O concurso conta ainda com a parceria sem vínculo financeiro da Universidade Católica de Brasília e apoio financeiro da Empresa G&E Serviços Terceirizados. A melhor receita da alimentação escolar do DF será escolhida em 25 de novembro. Veja o cronograma: ? Até 25 de agosto: inscrição dos participantes e receitas ? 28 de agosto a 23 de setembro: realização da etapa Regional ? 26 de setembro: divulgação do resultado da etapa Regional no site da SEEDF ? 3 a 6 de outubro: realização da etapa Lote ? 10 de outubro: divulgação do resultado da etapa Lote no site da SEEDF ? 25 de novembro: etapa final e divulgação do resultado. Consulte aqui o edital. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Atum é aprovado como nova proteína da merenda escolar do DF
Para aprimorar a alimentação das crianças do ensino especial e da educação infantil, o atum será inserido na merenda escolar no segundo semestre deste ano após ter sido aprovado pelos estudantes. Será a sexta proteína no cardápio escolar e vai se juntar a uma série de alimentos variados que compõem as refeições servidas nas escolas, ampliando as opções e trazendo benefícios para a saúde da comunidade estudantil. Antes de decidir inserir o atum no cardápio da merenda escolar, a Diretoria de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEE) fez um teste de aceitabilidade entre os alunos do Centro de Educação Infantil Gavião (CEI Gavião), localizado no Lago Norte. A ação ocorreu em duas etapas – 11 e 25 de abril. Primeiro foi feita uma contação de histórias, na qual as crianças ouviram sobre a importância do atum e os benefícios do consumo dessa proteína na alimentação. Antes de decidir inserir o atum no cardápio da merenda, a SEE fez uma contação de histórias sobre o alimento | Foto: André Amendoeira/SEE Depois, os estudantes provaram receitas feitas com atum, e 85% dos alunos do CEI Gavião aprovaram o macarrão com atum ao molho de tomate. Durante a avaliação, foi possível reparar diversas carinhas boas no momento da refeição, preparada com carinho pelas merendeiras da instituição. “Eu gostei muito do peixinho e comi muuuuitas vezes”, reconheceu o pequeno Matheus, 3, depois de repetir o prato. O estudante Luiz Gustavo, 4, também provou e aprovou a inclusão do atum no cardápio. “Eu achei legal e muito gostoso. Estava muito bom, e vou querer comer sempre”, concluiu. Teste de aceitabilidade O teste de aceitabilidade é feito sempre que um alimento é inserido na alimentação escolar. Para a diretora de Alimentação Escolar da SEE, Stela Nasser, esse teste é essencial para retratar a real aprovação do novo gênero pelos estudantes da rede pública. “Nosso objetivo é ofertar uma alimentação nutritiva e que seja de sabor atrativo ao paladar tanto dos pequenos quanto dos estudantes adultos. A cada inserção, as novidades tornam nosso cardápio mais rico e apreciado. E o atum, aprovado pela maioria dos participantes do teste, certamente fará parte da lista dos queridinhos da alimentação escolar do DF”, destaca. Após a aprovação entre os estudantes, o produto foi apresentado, na última sexta-feira (16), ao Conselho de Alimentação Escolar e ao quadro técnico de nutricionistas atuantes nas regionais de ensino. Acompanhados pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, eles também experimentaram pratos feitos com atum e aprovaram a novidade. A degustação foi feita na cozinha gourmet da Rota do Vinho, um estabelecimento na Asa Sul. Nutricionistas e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também experimentaram pratos feitos com atum e aprovaram a novidade | Foto: Álvaro Henrique/SEE O atum será o sexto tipo de proteína da merenda dos estudantes, que já conta com carne bovina, carne suína, filé de tilápia, filé e coxa e sobrecoxa de frango e muçarela. Além disso, a alimentação escolar é rica em fontes de carboidratos, fibras, vitaminas e minerais, assim como arroz, feijão, macarrão, frutas, legumes e verduras. Grão de bico A SEE também vai testar nas escolas a aceitabilidade do grão-de-bico – que, com um alto valor nutricional, tem se destacado como uma excelente opção para compor as refeições escolares. Rico em proteínas, fibras, vitaminas e minerais, o alimento possui propriedades que contribuem para o desenvolvimento físico e intelectual dos estudantes. Receitas com grão-de-bico também foram degustadas pelos nutricionistas, e, caso o teste de aceitabilidade com os estudantes seja bem-sucedido, a leguminosa será incorporada definitivamente ao cardápio escolar. Prato com grão-de-bico e atum. Caso o teste de aceitabilidade com os estudantes seja bem-sucedido, a leguminosa será incorporada definitivamente ao cardápio escolar Foto: Álvaro Henrique/SEE [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A inclusão do novo item é uma parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). De acordo com o chefe geral da Embrapa Hortaliças, Warley Nascimento, o “objetivo não é somente fornecer um alimento de qualidade em termos nutricionais para as crianças, mas também fomentar a produção de grão de bico aqui na região do Distrito Federal”. Para a secretária Hélvia Paranaguá, a parceria com a Embrapa é de fundamental importância para garantir a qualidade e segurança do alimento utilizado nas refeições escolares. A instituição, renomada pelo seu trabalho em pesquisa e desenvolvimento agrícola, fornecerá suporte técnico e científico, além de orientar sobre as melhores práticas de cultivo e armazenamento do grão-de-bico. “Além de ser um alimento rico, vai alimentar bem as nossas crianças. Nosso objetivo e expectativa é fazer com que os agricultores familiares possam expandir também as suas produções. Plantar, cultivar e colher o grão de bico para poder contribuir com a alimentação escolar”, destacou a gestora. *Com informações da Secretaria de Educação
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Escola do Núcleo Bandeirante é referência internacional em alimentação
Quando o assunto é alimentação escolar, a Escola Classe Ipê Amarelo é referência internacional no assunto. Localizada no Núcleo Bandeirante, a unidade oferece cinco refeições diárias, já que funciona em tempo integral (durante dez horas por dia) e envolve os 397 alunos em todas as etapas da alimentação, desde o preparo do solo até a colheita do alimento. Nesta quinta-feira (25), a escola recebeu representantes da educação do Distrito Federal e de 12 países que estiveram em Brasília para participar do II Congresso Internacional de Alimentação Escolar, organizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Durante três dias, cerca de 350 especialistas debateram a importância de garantir uma alimentação adequada, saudável, contínua, universal e sustentável em escolas públicas. A visita encerrou o congresso. Cerca de 60 representantes dos países da América Latina e Caribe conheceram a unidade de ensino e sua gestão de sucesso, além de projetos como a cozinha experimental e a horta escolar. Eles acompanharam o café da manhã e o almoço das crianças. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, recebeu o carinho das crianças da Escola Classe Ipê Amarelo | Fotos: Mary Leal, Ascom/SEE A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância de uma escola pública de campo ser referência no quesito alimentação escolar e no desenvolvimento educacional integral e de qualidade: “A educação pode chegar com qualidade a qualquer lugar do Distrito Federal. Isso é gratificante para um gestor. Só temos que enaltecer a equipe que cuida da alimentação escolar; é uma merenda de qualidade, que compramos do agricultor familiar, e, assim, a gente fomenta novamente o campo. E eles [países presentes] estão vendo in loco como é que tudo isso funciona. O Brasil está inserido hoje num contexto de relevância mundial, em qualidade de merenda escolar”. Representante do Ministério da Educação do Equador, Adriana Mayorga conta que ficou encantada ao ver como as crianças chegam felizes à escola e como são recebidas com carinho pelos profissionais presentes, além de receberem a devida alimentação. Entre as práticas observadas durante a visitação, ela vai buscar implantar duas em seu país: “De tudo que vimos, sem dúvidas, a horta escolar e a ideia da cozinha experimental me pareceram muito inovadoras”, disse. Alimentação escolar no Distrito Federal Quase todos os estudantes da rede pública do DF comem uma, duas ou até três refeições por dia na escola. No caso da Escola Classe Ipê Amarelo, que é de tempo integral, as crianças têm cinco alimentações por dia. Os cardápios são planejados para atender até 70% das calorias diárias dos estudantes, e os alimentos são, na sua maioria, in natura ou minimamente processados. São elaborados por nutricionistas levando em conta peculiaridades nutricionais, sazonais e regionais e as quantidades necessárias de proteínas, carboidratos, frutas e hortaliças para o desenvolvimento de nossos estudantes, colaborando para melhorar o seu processo de ensino e aprendizagem. Como funciona em tempo integral, durante dez horas por dia, a escola oferece cinco refeições diárias Homenagem Os nutricionistas Quelen de Sousa Rocha e Marcio Nazareno da Silva foram homenageados durante o II Congresso Internacional de Alimentação Escolar, em reconhecimento ao projeto Restaurante do Jardim: uma experiência para além da escola, desenvolvido no Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas. No Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas, a alimentação saudável é trabalhada durante todo o ano letivo com as crianças. O trabalho começa no início do ano, com um “banho de lama”, no qual os alunos são incentivados a terem contato com a terra para desmistificar a ideia de que o local é sujo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além de terem o primeiro contato com a terra, as crianças também colhem alimentos na horta da escola para complementar a merenda. Na horta, os estudantes fazem a semeadura – cada turma tem o seu canteiro –, escolhem qual hortaliça vão plantar, cultivam e colhem os alimentos. As próprias crianças também regam, tiram as ervas daninhas e fazem a colheita. Após esse processo, as hortaliças são usadas nas cozinhas experimentais, na qual a professora utiliza o alimento que os alunos plantaram para preparar a refeição para a turma envolvida no projeto. Como última parte, é montado o Restaurante do Jardim, no pátio da escola. Lá, as crianças se servem. *Com informações da Secretaria de Educação
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Rede de ensino terá R$ 61,4 milhões em 2023 para reforçar merenda escolar
Todos os dias o Governo do Distrito Federal (GDF) serve 578 mil refeições aos estudantes da rede pública de ensino. A alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem e terá um incremento no orçamento, que permitirá uma maior variedade do cardápio e enriquecimento nutricional. Recentemente, o DF teve 50,4% de reajuste no valor pago pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que cuida da merenda escolar. Com o aumento do repasse, a rede pública de ensino receberá R$ 61,4 milhões em 2023 para melhorar a oferta da merenda dos alunos. A Secretaria de Educação diz que os recursos serão importantes para garantir refeições mais balanceadas aos alunos, inclusive aqueles que estudam em turno integral | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na prática, isso significa uma variedade maior do cardápio e um enriquecimento em valores nutricionais. O GDF passa a receber esse valor de imediato, o que permitirá aumentar a oferta de proteínas servidas aos estudantes, adquirir novos insumos e até testar a aceitação de outros entre os alunos. [Olho texto=”“A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Recebemos com muita alegria o anúncio do aumento do repasse para a merenda escolar. Um estudante precisa estar bem-alimentado para conseguir aprender os conteúdos, participar das dinâmicas da escola e da socialização com os colegas. A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. No Brasil, o orçamento destinado diretamente ao Pnae vai saltar de R$ 4 bilhões para cerca de R$ 5,5 bilhões em 2023. No DF, o aumento supera os 50%, enquanto em outras unidades da Federação ficou na ordem de 36%. “Quando se aumenta o valor per capita para aquisição de alimentação escolar, estamos protegendo a criança, melhorando a questão pedagógica e combatendo a insegurança alimentar. Muitas crianças fazem cinco refeições na escola e vão comer de novo no dia seguinte, quando chegam para a aula. Então, nós vamos reforçar esse trabalho de ter refeições com alto teor de proteína, de ferro e outros ingredientes”, detalha o subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais, Nivaldo Félix. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Pnae é conhecido mundialmente e, no Brasil, o DF é referência no assunto. “Criança mal alimentada e com fome não aprende, não tem prática esportiva, não tem ânimo. Vamos introduzir ainda mais produtos ricos em ferro, mais proteínas. Tudo isso é pensado para o estudante”, acrescenta Félix. Segundo a Secretaria de Educação, os recursos estão liberados e serão importantes para assegurar refeições mais balanceadas aos alunos, inclusive aqueles que estudam em turno integral. “Esse aumento é importante para dar uma nova dimensão da alimentação escolar. Se hoje somos referência nacional, com esse aumento nós vamos conseguir fazer muito mais”, avalia o gestor. Além do reforço no orçamento, a pasta trabalha em outras frentes para que a melhor comida possível chegue até o prato dos estudantes. As ações vão desde a capacitação das merendeiras até a compra de alimentos orgânicos da agricultura familiar, projeto previsto para o segundo semestre letivo.
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Frutos do cerrado serão incluídos na alimentação escolar em 2023
Buriti, gabiroba, jatobá, mangaba, araticum, murici, cagaita e pequi são alguns dos frutos nativos do cerrado que poderão ser vistos em algumas das receitas da alimentação escolar da rede pública de ensino do Distrito Federal em 2023. O cardápio dos estudantes vai ganhar novos ingredientes após ser sancionada, nesta semana, a Lei nº 7.228, que inclui frutos e produtos nativos do cerrado entre os alimentos a serem adquiridos da agricultura familiar para compor a merenda escolar. A inclusão dos frutos do cerrado está em fase de estudos junto aos produtores da agricultura familiar | Foto: Álvaro Henrique / Ascom SEDF [Olho texto=”“A incorporação dos novos alimentos fortalece os hábitos alimentares, permite que os alunos conheçam mais o bioma do cerrado e possibilita o resgate da cultura alimentar no ambiente escolar”” assinatura=”Alda Ramos, diretora de Alimentação Escolar da SEEDF” esquerda_direita_centro=”direita”] “A escola é um ambiente no qual as crianças encontram a possibilidade de desenvolver o paladar para novos sabores, então é o lugar certo para inserirmos esses alimentos. As frutas serão incluídas nos cardápios das escolas ainda em 2023 para que as crianças possam conhecer essa riqueza pertencente ao nosso Cerrado”, destaca a Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. A diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Alda Ramos, explica que a inclusão dos novos itens está em fase de estudos junto aos produtores da agricultura familiar para levar em consideração a capacidade de produção e fornecimento dos alimentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estudo é feito em conjunto com a Secretaria da Agricultura (Seagri) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Os órgãos vão se reunir na próxima semana para tratar da aquisição dos orgânicos e também dos frutos do cerrado. A diretora ressalta que a inclusão de frutos e produtos oriundos do cerrado vai ao encontro do trabalho que já é feito pela SEEDF com a aquisição de produtos da agricultura família. Ela ainda destaca a importância do consumo desses alimentos em relação ao valor nutricional. “A incorporação dos novos alimentos fortalece os hábitos alimentares, permite que os alunos conheçam mais o bioma do cerrado e possibilita o resgate da cultura alimentar no ambiente escolar”.
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Receita de escola de Santa Maria vence Sabor de Escola
O melhor prato da alimentação escolar do Distrito Federal leva arroz, carne bovina picadinha, sal, alho, cebola, cheiro verde, muito amor e dedicação. A receita de arroz carreteiro com creme de abóbora desenvolvida pela merendeira Jozilene Páscoa Santos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 209 de Santa Maria foi eleita vencedora do concurso Sabor de Escola na manhã deste sábado (3). Receita da dupla Jozilene Páscoa, 52 anos, e Janete Ramos, 47 anos, que trabalham no Centro de Ensino Fundamental 209 de Santa Maria | Foto: Mary Leal/Secretaria de Educação Jozilene, conhecida como tia Jô entre os alunos, trabalha há quatro anos na escola e tinha torcida organizada entre os presentes no teatro da Universidade Católica de Brasília (UCB), onde ocorreu a competição. Cerca de 300 estudantes acompanharam a final. [Olho texto=”“Vimos muita proteína no freezer e decidimos usar a criatividade para fazer uma coisa diferente para as crianças. Deu certo. Mas só inscrevi o prato no concurso ao ver a receptividade dele entre os alunos. Todos adoraram”” assinatura=”Jozilene Páscoa Santos, merendeira” esquerda_direita_centro=”direita”] A merendeira conta que decidiu criar a receita ao ver muita carne vermelha e abóbora na dispensa. “Vimos muita proteína no freezer e decidimos usar a criatividade para fazer uma coisa diferente para as crianças. Deu certo. Mas só inscrevi o prato no concurso ao ver a receptividade dele entre os alunos. Todos adoraram”, conta. Tia Jô e as outras duas vencedoras do concurso ganharam bolsas para cursar gastronomia na UCB – a primeira colocada de 100% e as demais de 50%. Além disso, todas as oito finalistas foram premiadas com um prêmio equivalente aos valores de R$ 8,5 mil, R$ 5 mil e R$ 4 mil, para as três primeiras colocadas, e R$ 2,5 mil para as demais. O concurso Sabor de Escola valoriza o papel das merendeiras na promoção da alimentação saudável e adequada no ambiente escolar. Também incentiva preparações que possam inovar os cardápios das escolas. Todas as receitas deveriam conter, obrigatoriamente, ingredientes e produtos adquiridos exclusivamente pelo Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE/DF). No total, 160 merendeiras participaram do concurso. Alunos organizaram torcidas para as merendeiras no teatro da Universidade Católica| Foto: Mary Leal/Secretaria de Educação Na avaliação, os jurados, entre eles alunos da rede pública, observaram critérios como a viabilidade, ou seja a possibilidade de replicação da receita em qualquer unidade escolar da rede pública de ensino; e criatividade, que avalia a originalidade e inovação na preparação, além da utilização do máximo de alimentos possíveis presentes no cardápio do PAE-DF. [Olho texto=”“Nenhuma criança consegue aprender de barriga vazia”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, foi uma das juradas do concurso e lembrou que a pasta não tem medido esforços para melhorar ainda mais a alimentação escolar. “A gente faz tudo para que o aluno tenha a melhor refeição possível. Hoje temos cinco proteínas, compramos tudo fresquinho da agricultura familiar, agora tem muçarela e manteiga na merenda, queremos introduzir a carne suína”, pontuou. “Nenhuma criança consegue aprender de barriga vazia”. Secretária Hélvia Paranaguá foi jurada e se encantou com beleza dos pratos | Foto: Mary Leal/Secretaria de Educação “Estamos trabalhando para fazer diferença dos nossos alunos”, completou o subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais, Nivaldo Félix. Para incentivar que as receitas sejam replicadas nas escolas púbicas do DF, todas elas serão publicadas em um livro, organizado pela Secretaria de Educação, com foto da idealizadora da receita e também do prato. Colocação: 1º lugar – Arroz Carreteiro com creme de abóbora – Merendeira Jozilene dos Santos do CEF 209 de Santa Maria 2º lugar – Polenta com Carne Seca – Merendeira Rosilane Batista do CED Vale do Amanhecer 3º lugar – Pizza de Arroz – Merendeira Dioneide Souza da Escola Classe 12 de Sobradinho 4º lugar – Delícia de Abacaxi – Merendeira Lauriane de Lima da Escola Classe de Brazlândia 5º lugar – Abobrinha Recheada com Carne Moída – Merendeira Vilma Pereira da Costa do CEF Queima Lençol de Sobradinho 6º lugar – Peixe ao Creme de Abóbora com Arroz – Merendeira Maria Cristina de Jesus do CEI 05 de Taguatinga 7º lugar – Frango Xadrez – Merendeira Rosilene Bogea de Jesus do EC 431 de Samambaia 8º lugar – Rocambole de Carne Moída – Merendeira Elza Maria Pereira da EC 303 de São Sebastião *Com informações da Secretaria de Educação
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Alimentação escolar agora tem muçarela e manteiga no cardápio
Diretamente de chácaras e fazendas de 84 produtores rurais familiares do Distrito Federal e Entorno chegam duas novidades para alimentação escolar da rede pública de ensino: muçarela e manteiga. Ao todo, as escolas do DF receberão 30 mil kg de queijo e 3.500 kg de manteiga por mês para as preparações dos alimentos de 465.965 estudantes da rede. A aquisição foi feita pela Secretaria de Agricultura (Seagri), por meio do programa Papa-DF. O queijo e a manteiga que chegam às escolas vem diretamente de chácaras e fazendas de 84 produtores rurais familiares do DF e Entorno | Fotos: Mary Leal/SEE “É a primeira vez que teremos muçarela na alimentação escolar da rede pública do DF e será a volta da manteiga na rede. É um enorme avanço porque traz mais variedade ao cardápio, estimula o consumo de novos ingredientes pelos estudantes e ainda apoia a agricultura familiar”, destaca a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, Fernanda Melo. [Olho texto=” “É muito gratificante ver que vai chegar na mesa dos estudantes um produto agroecológico e sem aditivos químicos. Vejo isso como uma conquista para a merenda dos estudantes. É muito bom fazer parte disso”” assinatura=”Luciano Andrade, presidente de cooperativa selecionada” esquerda_direita_centro=”direita”] Para que o queijo e a manteiga cheguem até o prato dos estudantes, um longo caminho precisa ser percorrido. Milton Vieira, 52 anos, faz parte dessa cadeia de produção. Ele trabalha em uma fazenda no Gama que entrega leite para umas das cooperativas que desenvolvem esses dois novos gêneros. “A gente zela pelos animais para que o leite seja de qualidade. É bom saber que as crianças terão queijo e manteiga de boa qualidade na merenda”, conta Milton, que tem filhos estudando na rede pública. O produto inicial, o leite, é enviado para os laticínios para que seja feito o preparo necessário até que se transforme nos produtos finais: queijo e manteiga. A Chamada Pública n° 2/22 selecionou os produtos advindos de agricultores familiares e de empreendedores familiares rurais, de acordo com as exigências do edital e das legislações pertinentes. Quase 700 escolas da rede pública receberão a muçarela. Enquanto, a manteiga chegará nas unidades escolares em que há mais de uma refeição por dia. “É muito gratificante ver que vai chegar na mesa dos estudantes um produto agroecológico e sem aditivos químicos. Vejo isso como uma conquista para a merenda dos estudantes. É muito bom fazer parte disso”, afirma Luciano Andrade, presidente da Cooperativa Coopindaiá, selecionada na chamada púbica. A Escola Classe 39 de Taguatinga estreou a novidade no lanche das crianças nesta segunda-feira (7). As alunas Mirelle Sophia e Laís Barros aprovaram No prato dos alunos A entrega da muçarela e da manteiga começou neste mês de novembro. A Escola Classe 39 de Taguatinga estreou a novidade no lanche das crianças nesta segunda-feira (7). O sanduíche de queijo foi sucesso entre os estudantes. A dupla do 5º ano do ensino fundamental Mirelle Sophia da Cruz, 12 anos, e Laís Barros, 11 anos, gostaram muito. “A gente ainda não sabia que iria ter o queijo no lanche. Gostei muito da novidade. Uma delícia”, avalia Mirelle. A colega Laís comentou que a muçarela não é produto comum no seu dia a dia e ficou feliz com a oportunidade de comer novos alimentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As nutricionistas da Gerência de Planejamento, Acompanhamento e Oferta da Alimentação Escolar da Secretaria de Educação desenvolveram um caderno de sugestões de receitas que é atualizado cada vez que é incluído um novo gênero alimentício para os estudantes da rede pública. O material contém receitas e preparos para auxiliar as merendeiras nesse processo. Duas receitas com muçarela foram adicionadas. Além das receitas, a diretoria também envia orientações de como porcionar o queijo e a manteiga, apresentando as possibilidades de acordo com os utensílios disponíveis na rede pública. Além disso, também há a indicação da quantidade a ser consumida pelos estudantes, considerando cada modalidade de ensino da educação básica. *Com informações da Secretaria de Educação
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Divulgado resultado da 1ª etapa do concurso Sabor de Escola
A etapa regional do Sabor de Escola, concurso que escolherá a melhor receita da alimentação escolar do Distrito Federal, já tem a lista das 41 merendeiras classificadas. Agora, essas melhores receitas seguem para a segunda etapa da competição, chamada de Lote (por grupos de regionais), de onde sairão as oito finalistas. Esta é a primeira edição do concurso organizado pela Secretaria de Educação e contou com 160 receitas inscritas para seleção. Veja a lista de classificadas: Em cada etapa há uma comissão julgadora. Estudantes, nutricionistas da equipe técnica do Programa de Alimentação Escolar do DF, representantes da empresa contratada para realização de serviços de cocção de alimentos nas escolas e representantes da CRE compuseram as comissões julgadoras da etapa regional. A etapa Lote ocorrerá no mês de agosto e o resultado das oito finalistas será divulgado em setembro. A etapa final ocorrerá em outubro, com divulgação da grande vencedora no dia 28. Valorização das merendeiras A iniciativa do Sabor de Escola: Melhor receita da alimentação escolar do DF, da Secretaria de Educação, visa valorizar o papel das merendeiras na promoção da alimentação saudável e adequada no ambiente escolar, por meio das preparações oferecidas nos cardápios. Todas as receitas devem conter, obrigatoriamente, ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). Premiação A premiação não será em dinheiro. A escolha dos prêmios será feita oportunamente, pela Secretaria de Educação e pela Empresa G&E, parceira do concurso, com base nos seguintes valores: ? 1º lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 8.500,00 ? 2° lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 5.000,00 ? 3° lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 4.000,00 ? 4º lugar ao 8º lugares: prêmio de valor aproximado de R$ 2.500,00 para cada um. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Inscreva-se no concurso de melhores receitas da alimentação escolar
Uma oportunidade para os mais de 650 merendeiros e merendeiras da rede pública de ensino do Distrito Federal. Começa nesta quinta-feira (3) o prazo de inscrição para a primeira edição do concurso Sabor de Escola: Melhor Receita da Alimentação Escolar do DF. Inscreva-se aqui. Cada participante deverá inscrever apenas uma receita, que deve conter, obrigatoriamente, os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Serão selecionados oito vencedores. A premiação não será em dinheiro. A escolha dos prêmios será feita oportunamente, pela Secretaria de Educação e a Empresa G&E, parceira do concurso, com base nos seguintes valores: – 1º lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 8.500. – 2° lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 5.000. – 3° lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 4.000. – 4º ao 8º lugares: prêmio de valor aproximado de R$ 2.500 para cada um As inscrições poderão ser feitas até o dia 25 de março. Cada participante deverá inscrever apenas uma receita, que deve conter, obrigatoriamente, os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). Veja aqui o edital com o regulamento completo e todos os critérios de avaliação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A escolha das melhores receitas ocorrerá por meio de três etapas – Regional, Lote (por grupos de regionais) e Final -, que terão início em 4 de abril. Cada uma terá sua própria comissão julgadora. Ao término de todas as etapas, serão escolhidos, no dia 28 de outubro, oito finalistas que vão disputar do primeiro ao oitavo lugar. Para a diretora de alimentação escolar, Fernanda Mateus Costa Melo, a realização deste projeto é uma forma de agradecimento aos profissionais. “Um dos agentes principais da alimentação escolar é o merendeiro. Não adiantaria termos todo o trabalho para adquirir os alimentos se não estivessem eles nas instituições, cuidando e preparando uma refeição saudável e de qualidade para nossos estudantes.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Concurso seleciona melhores receitas da alimentação escolar
Os mais de 650 merendeiros e merendeiras da rede pública de ensino do Distrito Federal poderão mostrar a sua criatividade na primeira edição do concurso Sabor de Escola: Melhor Receita da Alimentação Escolar do DF. A iniciativa da Secretaria de Educação tem por objetivo valorizar o papel desses profissionais na promoção da alimentação saudável e adequada no ambiente escolar, por meio das preparações oferecidas nos cardápios. As inscrições vão de 3 a 25 de março, por meio de formulário online. Serão selecionados oito vencedores. Inscreva-se aqui. As receitas deverão conter, obrigatoriamente, os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Veja o edital com o regulamento completo. Prêmios A premiação não será em dinheiro. A escolha dos prêmios será feita oportunamente, pela Secretaria de Educação e a Empresa G&E, parceira do concurso, com base nos seguintes valores: – 1º lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 8.500. – 2° lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 5.000. – 3° lugar: prêmio de valor aproximado de R$ 4.000. – 4º ao 8º lugares: prêmio de valor aproximado de R$ 2.500 para cada um Critérios ? Serão levados em conta aspectos como criatividade, possibilidade de replicar a receita em qualquer escola; priorização de itens in natura em vez dos processados. ? As receitas deverão conter, obrigatoriamente, os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). ? Será proibida a utilização de ingredientes recebidos por doação ou adquiridos particularmente pelos participantes ou pela equipe gestora da unidade escolar. ? Cada escola só pode ter um representante concorrendo. Se houver mais de um colaborador(a) interessado(a) em participar, a equipe gestora ficará responsável em escolher quem será o representante. ? Cada participante deverá inscrever apenas uma receita. Seleção A escolha das melhores receitas ocorrerá por meio de três etapas – Regional, Lote (por grupos de regionais) e Final -, que terão início em 4 de abril. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cada uma terá sua própria comissão julgadora, com representantes de diversas instâncias da Secretaria de Educação. Ao término de todas as etapas, serão escolhidos oito finalistas que vão disputar do primeiro ao oitavo lugar, no dia 28 de outubro. Para a diretora de alimentação escolar, Fernanda Mateus Costa Melo, a realização deste projeto é uma forma de agradecimento aos profissionais. “Um dos agentes principais da alimentação escolar é o merendeiro. Não adiantaria termos todo o trabalho para adquirir os alimentos se não estivessem eles nas instituições, cuidando e preparando uma refeição saudável e de qualidade para nossos estudantes.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Salada de frutas e frango: campeões da merenda
O cardápio a ser servido na merenda escolar no próximo ano letivo foi testado numa pesquisa de degustação, feita com 240 estudantes da rede pública de ensino entre os dias 22 e 24 de novembro. Eles comeram os preparos e depois responderam uma pesquisa em que opinavam: “adorei”; “gostei”; “indiferente”; “não gostei”; e “detestei”. Alunos do CEF 113 do Recanto das Emas participaram da prova dos cardápios. O resultado do Teste de Aceitabilidade vai definir o que será servido nas escolas em 2022 | Fotos: Álvaro Henrique/SEEDF Ao compilar as respostas, a Diretoria de Alimentação Escolar descobriu que salada de frutas, frango grelhado com farofa de couve e ovo, carne moída com arroz, peixe com arroz e pão com carne moída, nessa ordem de preferência, passaram com louvor pelo gosto dos “clientes”. O teste foi aplicado em quatro escolas da rede pública de ensino: Escola Classe 203 e Centro Educacional 113, ambas no Recanto das Emas; Centro Educacional 07, em Taguatinga; e Centro Educacional 619, em Samambaia. Após cada refeição, os estudantes preenchiam a ficha em que classificaram sua preferência. [Olho texto=”“Algumas variáveis podem influenciar o resultado, como o horário de oferta da refeição, hábito alimentar local, influência da resposta dos pares, falta de hábito daquele tipo de preparação”” assinatura=”Fernanda Melo, diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A salada de frutas foi a favorita dos estudantes, obtendo aprovação de 100%. Já o frango grelhado com farofa de couve e ovo recebeu 97,1% de aprovação, seguido da carne moída com arroz, com 96% de validação. O peixe com arroz foi apontado positivamente com 89,6% e o pão com carne moída teve 81,6% de votos entre “gostei” e “adorei”. As preparações bobó de peixe e estrogonofe de frango, de maneira geral, foram reprovadas pelos estudantes por obterem classificação considerada insuficiente: 78,8% e 76,2%, respectivamente. Para entrar no novo cardápio, o prato deveria ter somatório maior ou igual a 85% de aceitação, considerando as marcações nas opções “adorei” e “gostei”, seguindo as diretrizes do Manual de Teste de Aceitabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Para a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, Fernanda Melo, o teste é uma oportunidade para a secretaria, juntamente com as escolas, trabalhar questões como desperdício de alimentos e realizar ajustes técnicos naquelas unidades escolares onde o teste não atingiu o percentual de 85%. “Primeiramente, será feita uma análise dos motivos para a rejeição dos pratos. Algumas variáveis podem influenciar o resultado, como o horário de oferta da refeição, hábito alimentar local, influência da resposta dos pares, falta de hábito daquele tipo de preparação”, explica Melo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda segundo a diretora, as preparações reprovadas deverão ser testadas novamente em outras unidades escolares para confirmar sua “desclassificação” do cardápio de 2022. “A educação alimentar e nutricional será planejada para serem trabalhadas com toda a rede pública de ensino sobre o protagonismo da escola na formação de hábitos alimentares saudáveis”, argumenta. A alimentação escolar na rede pública de ensino atende 430 mil estudantes em todo o DF. Por ano, são servidas mais de 84 milhões de refeições e distribuídos aproximadamente 746 toneladas mensais de alimentos, em 59 diferentes tipos de produtos. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Merenda escolar garante segurança nutricional a cerca de 430 mil alunos
Merendeira há nove anos na escola, Maria de Lourdes Silva, 63, diz que criatividade é o que não falta na cozinha da EC 15 | Fotos: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Toda segunda-feira, a Escola Classe 15 de Ceilândia recebe os alimentos perecíveis e não perecíveis destinados à produção da merenda da semana. Na lista estão os chamados “gêneros” que compõem o cardápio sugerido pelos nutricionistas da Secretaria de Educação (SEE). Para assegurar o valor nutricional necessário a cada estudante, estão garantidos proteínas, carboidratos, frutas e hortaliças divididos. “Todas as regionais de ensino recebem a quantidade de gêneros de acordo com o quantitativo de alunos. Se meu aluno come uma maçã aqui, todos os alunos da rede pública do DF vão comer maçã também”, afirma o vice-diretor da EC 15, Ricardo da Silva Koziel. A única diferença da unidade é o formato integral, o que duplica os ingredientes recebidos, devido ao fato de os alunos terem cinco refeições por dia – a média é de até três nas demais escolas. De acordo com a Secretaria de Educação, a alimentação dos 429.762 estudantes contemplados diariamente com merenda é assegurada com 59 tipos de produtos alimentícios fornecidos. Desses, 32 itens são fornecidos pelos 854 produtores da agricultura familiar que integram os 16 contratos do GDF com cooperativas. A variedade de ingredientes permite a manutenção do valor nutricional, mesmo quando algum item está em falta. Ricardo Koziel explica ainda que cada regional de ensino pode solicitar ingredientes a outras unidades. Proteínas, carboidratos, frutas e hortaliças estão garantidos na merenda da criançada da rede pública de ensino “Se eu sei que faltará arroz, por exemplo, meu papel como gestor é falar com a nutricionista. Ela vai fazer uma guia de transferência e procurar uma escola que tenha o gênero sobrando. Do ponto de vista teórico, a merenda nunca vai faltar. Sempre vai sobrar, porque ela sempre vem para o total de alunos, e temos sempre algum faltante. A tendência é que o saldo seja maior na dispensa”, avalia. A Secretaria de Educação necessita de 4,3 mil toneladas de gêneros perecíveis e 746.143,90 quilos de gêneros não perecíveis, por ano, para atender as escolas do DF. Liberdade para o cardápio Apesar de disponibilizar de nutricionistas e sugestões nos cardápios, a secretaria deixa as unidades à vontade para adaptações na alimentação dos estudantes. “É preciso fazer uma gestão de alimentos. Está faltando carne vermelha, por isso está vindo muito peixe e frango, que também são proteínas”, explica. “O que eu tento fazer é pesquisar e sugerir outras formas, ao molho, assado e panache [receita com mistura de legumes]. Isso dá trabalho. Mas a nossa função é oferecer uma alimentação saudável e nutritiva para os nossos alunos”, explica o vice-diretor da Escola Classe 15 de Ceilândia. Merendeira há nove anos na escola, Maria de Lourdes Silva, 63, diz que criatividade é o que não falta na cozinha da EC 15: “A gente procura garantir uma comida variada, balanceada e colorida e tenta cumprir o cardápio proposto à risca”. Na avaliação do vice-diretor, as adaptações do cardápio também servem para estimular a reeducação alimentar. Ele cita crianças que aprenderam a comer brócolis e outros alimentos na escola. “A merenda na escola integral tem um efeito de distribuição de renda. O dinheiro que o pai economiza com alimentação pode ser gasto com outra coisa. Temos alunos carentes que passam fome em casa. Eles falam que o dia mais alegre é a segunda-feira e o mais triste é a sexta-feira, porque no sábado e no domingo não sabem o que vão comer”, lamenta o gestor. Esse foi o caso dos irmãos Mesquita Silva, Luís Davi, 11 anos, e Lara, 8, que provaram, pela primeira vez, canja e chuchu na merenda da EC 15. “Eles gostam bastante da merenda. Para mim, é muito bom. Porque o meu custo com os alimentos diminuiu. O que eu comprava para uma semana, hoje dura um mês”, afirma Nathália Souza Mesquita, mãe dos estudantes e voluntária da escola. A autônoma Adriana Vieira Gonçalves, 44 anos, explica que desde que a filha Pietra, 9 anos, começou a estudar na Escola Classe 15 de Ceilândia, ela acompanha a merenda. “Para mim, é maravilhoso, porque é oferecida uma boa alimentação para a minha filha”, comenta. O prato favorito de Pietra é salada. “Ela nunca foi uma criança com dificuldade de se alimentar, mesmo em casa, mas aqui tem uma variação maior na alimentação”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Muitas crianças acabam tendo contato na escola com frutas, verduras e legumes. Isaac Lourenço, 7 anos, gosta do momento do lanche em que pode comer alimentos como banana e melancia. “Eu gosto da hora da merenda. Como tenho alergia a leite, eu gosto de comer banana e melancia. No almoço, eu gosto de arroz, feijão e frango”, revela. Já Mariana Juliana da Silva, 8 anos, destaca a proximidade dos alunos com os ingredientes. A escola conta com uma horta com alface e cebolinha que é cuidada e colhida pelos estudantes para incrementar o cardápio. Eles também são ensinados a reproduzir a horta em casa. “A gente sempre vai lá [à horta] para regar”, explica Mariana, que, toda animada, levou algumas folhas para as merendeiras.
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Merenda completa no retorno das aulas 100% presenciais
A diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, Fernanda Melo, fez uma inspeção, na manhã desta segunda-feira (8), em quatro escolas da Ceilândia, Samambaia e Plano Piloto. Durante as visitas, ela detalhou o cronograma de entrega de gêneros alimentícios para a merenda escolar. Segundo disse, proteínas como frango e peixe, e mais frutas e verduras, terão o abastecimento completo até a próxima sexta-feira (12). “Nenhuma escola ficou completamente desabastecida ou sem nenhum gênero alimentício após a volta das aulas 100% presenciais”, afirma a diretora Fernanda Melo | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação A inspeção aconteceu na Escola Classe 303, de Samambaia, na Escola Classe 39 e no Centro de Ensino Fundamental 33, as duas de Ceilândia, e no Centro de Ensino Fundamental Caseb. Temperos como sal, cebola e cebolinha estão disponíveis para as escolas. Caso alguma unidade ainda não tenha recebido, pode fazer a solicitação para a Coordenação Regional de Ensino da sua região. “Nenhuma escola ficou completamente desabastecida ou sem nenhum gênero alimentício após a volta das aulas 100% presenciais. Elas puderam usar na merenda os alimentos não perecíveis e os demais perecíveis que já tinham no local até que nova remessa chegasse”, explica Fernanda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Os cardápios da rede pública são feitos seguindo todos os critérios da legislação do FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação], observando a quantidade de calorias, o tempo que estudante está na escola, o valor nutricional e a necessidade de ingestão de proteínas da semana”, destaca a nutricionista Juliene Santos, gerente de planejamento e responsável técnica pelo Programa de Alimentação Escolar. Os estudantes Samuel e Luís elogiam almoço no Caseb Os alunos do 7º ano do ensino fundamental do Caseb Luís Henrique e Samuel Maia estudam em tempo integral na unidade e fazem três refeições no local. Eles contam que adoram as merendas. “Eu acho as refeições aqui variadas e gostosas. O tempero também é bom demais”, afirma Samuel. “A merenda realmente é muito boa. Só tenho que elogiar”, completa Luís. *Com informações da Secretaria de Educação
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Agricultores familiares assinam 17 contratos com o GDF
Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília O novo modelo de gestão da alimentação escolar começa a ser desenhado pelo Governo do Distrito Federal. Na tarde desta terça-feira (9), um ato no Palácio do Buriti, formalizou a assinatura de 17 contratos que vão garantir frutas e hortaliças na merenda dos alunos das escolas públicas do DF. Com um investimento de R$ 25 milhões, o GDF está beneficiando 3 mil produtores da agricultura familiar e garantindo alimentação saudável aos estudantes da capital. Até então, os fornecedores de produtos oriundos da agricultura familiar do DF eram agraciados com contratos em torno de R$ 12 milhões – recursos garantidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Em audiência pública realizada em março deste ano pelo GDF, a promessa do governo foi de usar toda a verba do programa – mais de R$ 40 milhões – em benefício dos agricultores. O que começou a se cumprir com a assinatura dos primeiros contratos. “Um fomento à cadeia produtiva, à geração de emprego e renda, em um momento tão delicado e necessário”, frisou o subsecretário de Infraestrutura e Apoio Educacional (SIAE), Cláudio Nelson. Uma segunda leva de contratos serão assinados, até o próximo mês, com produtores de laticínios e ovos. O governo já deu andamento no chamamento público, que é o trâmite inicial para chegar ao ato de assinatura dos documentos. Serão investidos neste setor cerca de R$ 20 milhões, totalizando, assim, o total doss recursos do PNAE a serem usados para a alimentação escolar dos estudantes do DF. “Um grande benefício para a agricultura familiar e para a merenda dos alunos”, garantiu a presidente do Sindicato dos Floricultores, Fruticultores e Horticultores do DF (Sindifhort), Sandra Vitoriano. De acordo com o vice-governador Paco Britto, que comandou o ato de assinatura dos contratos, o novo modelo do programa de alimentação escolar do DF será totalmente implantado até o final de 2022. Mas, a primeira das grandes mudanças realizadas teve início com a garantia de 100% dos recursos do PNAE à agricultura familiar. “Essa política pública favorece os produtores que serão beneficiados com um volume maior de compra e, como havia sido prometido, eles [os agricultores] continuarão a receber diretamente do governo, sem intermediação”, assegurou. Para Sandra Vitorino, mais um acerto do GDF, já que o novo modelo de gestão da merenda escolar prevê a diminuição dos contratos vigentes hoje com a Secretaria de Educação – cerca de 70. “A agricultura familiar ficou de fora da mudança, que é benéfico e não coloca os agricultores como reféns de pagamento de empresas”, pontuou. Segundo o secretário de Agricultura, Luciano Mendes, a ação do governo é “simbólica e concreta”. “Beneficia não apenas trabalhadores do campo do DF, mas é o DF investindo diretamente em produtores de toda a RIDE [Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno]”, disse. Ele lembrou que o DF é a única Unidade da Federação a superar o repasse mínimo de 30% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da educação (FNDE) para o PNAE. Paco destacou, ainda, que a assinatura dos contratos mostra o respeito e compromisso do governo com o produtor do Distrito Federal. E que, a mudança na gestão da alimentação escolar já será sentida pelos estudantes da rede pública assim que as aulas forem retomadas. “O compromisso nesta tarde é com os estudantes, que terão garantido no prato uma refeição de qualidade e nunca mais teremos notícias de aluno que desmaiou de fome em escola ou merenda que sirva bolachinha”, afirmou. “Nossas crianças e jovens terão refeição digna de estudantes da capital do país”.
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Rede escolar: comida para ‘alimentar’ uma Anápolis por dia
Imagine alimentar uma cidade com a população semelhante a de Anápolis (GO). Essa ‘atividade’ é, sim, realizada diariamente pelos profissionais da Secretaria de Educação: merendeiros, cozinheiros e auxiliares, sob supervisão professores e gestores oferecem refeições a cerca de 400 mil estudantes, em média, nas escolas da rede pública do DF. Para que todos esses alunos tenham os alimentos desde o primeiro dia de aula, é preciso planejamento e organização. Por isso, a equipe da Diretoria de Alimentação Escolar já trabalha antes mesmo do início do ano letivo. Foto: Agência Brasília/Arquivo Um exemplo das ações está o treinamento de merendeiros, realizado na Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação (Eape) durante a semana que precedeu o processo de volta às aulas. Foram várias palestras – como uma sobre o programa nacional de alimentação escolar e outra sobre segurança no trabalho. O uso racional de produtos de limpeza também foi abordado. Na aula sobre segurança alimentar, foram incluídos temas como fontes de contaminação, doenças transmitidas por alimentos, boas práticas em alimentação, controle de pragas, cuidados com os resíduos e higienização. Merendeira há 10 anos, Josilene de Jesus Barbosa considera o papel do merendeiro fundamental para a educação. “Muitas das crianças em áreas vulneráveis têm a principal refeição na escola. Assim, nosso trabalho é importante para o aprendizado delas. É até uma forma de combater a evasão escolar”, ressaltou a profissional, que atua na Escola Classe 831 de Samambaia. Adelayne Braga de Souza destacou a evolução na alimentação escolar. “Nos últimos anos, substituímos muitos enlatados e processados por alimentos frescos. Hoje em dia só fazemos suco da fruta, por exemplo. Dá até mais prazer de cozinhar”, afirma a merendeira, que trabalha há nove anos em escolas da rede. Alimentos frescos Uma das ações que permitiram o aumento de alimentos frescos nos cardápios é a parceria com produtores locais. Em 2019, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) conseguiu investir 30,6% do valor repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ao Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF) na agricultura familiar do DF e do entorno. Número acima do mínimo requisitado pela legislação, que é 30%. Foto: Agência Brasília/Arquivo Atualmente, as 669 escolas que oferecem alimentação recebem itens da agricultura familiar do DF. No total, são 30 alimentos diferentes, incluindo hortaliças e frutas, cultivados por 946 agricultores locais. Para 2020, a meta é expandir ainda mais a parceria. “Estamos estudando formas para aumentar a porcentagem de investimento na agricultura familiar e trazer novos itens, como iogurtes e outros laticínios produzidos na região”, afirma a diretora de alimentação escolar da SEEDF, Rosana Mara de Carvalho. Educação alimentar Mas não basta só ofertar alimentos saudáveis nas escolas. É preciso também conscientizar estudantes e comunidade escolar sobre a importância de uma boa alimentação. Para alcançar esse objetivo, são desenvolvidos projetos variados de educação alimentar. Foto: Mary Leal/Secretaria de Educação Entre eles está o Chef e Nutri na Escola, renovado para 2020. O projeto consiste na visita de um chef de cozinha a uma escola da rede. Lá, o profissional dá uma aula aos merendeiros e elabora um cardápio especial com os alimentos disponíveis. Os estudantes também colocam a mão na massa, ajudando no preparo e na entrega das refeições. Estão previstas pelo menos oito visitas durante o ano. Outro projeto que terá nova edição é o Alimenta aí, galerinha, parceria entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Saúde, que conta com encontros de profissionais das pastas, capacitação e intervenção em escolas da rede. O objetivo é promover a educação alimentar e uma alimentação mais saudável entre os estudantes. A aula inaugural da ação está prevista para o dia 24 de março. * Com informações da Secretaria de Educação
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Convênio leva produtos da agricultura familiar para a merenda escolar
Todas as escolas públicas do Distrito Federal irão receber produtos da agricultura familiar para a merenda escolar. A Secretaria de Educação, a Secretaria de Agricultura, a Emater-DF e cooperativas de produtores rurais celebraram neste sábado (30/03) uma parceria com esse propósito. A parceria foi firmada no Núcleo Rural Alexandre Gusmão – BR-180, sede da Arcag, em Brazlândia. Os contratos foram firmados com 16 associações e cooperativas. Doze delas são do DF e quatro da Região Metropolitana, com o valor total de R$ 18,9 milhões. A parceria envolve 950 agricultores. A expectativa é que quatro mil pessoas sejam beneficiadas diretamente pelo programa, de acordo com o secretário de Agricultura do DF, Dilson Resende. “Levamos em conta que terão que contratar pessoas para fazer, por exemplo, a entrega dos produtos”, afirmou. Segundo o secretário, esta é a primeira vez que 100% das escolas públicas do DF serão atendidas pelo programa. O diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura Lúcio Flávio da Silva explica que os contratos têm vigência de um ano. A primeira entrega acontece nesta segunda-feira (01/04). As compras são de frutas, verduras e legumes. Elas irão atender 669 escolas. Lúcio Flavio ressalva que a parceria é de grande importância para o fomento e desenvolvimento socioeconômico dos agricultores. “Muitas famílias conseguiram melhorar suas moradias e comprar veículos e equipamentos depois que começaram a participar das compras públicas”, explicou. O secretário de Educação, Rafael Parente, lembra que a merenda escolar é de fundamental importância. “Essa é a única ou talvez a principal refeição que muitos alunos terão naquele dia”, disse. Para Sandra Vitoriano, presidente da Associação dos Produtores Rurais e Hortifrutigranjeiros do DF, o elo é muito importante. “É um trabalho que dá suporte para o produtor rural. A comercialização dos produtos não é fácil de ser feita. Com o programa, temos venda e recebimentos garantidos”, festejou. O que diz a lei A Lei nº 11.947, de 16/06/2009, determina que, no mínimo, 30% do valor repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE ) deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural.
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Agricultores familiares devem entregar proposta para alimentação escolar em 10 de janeiro
Está aberta chamada pública para atrair agricultores familiares interessados em abastecer com alimentos as escolas do Distrito Federal. O valor previsto no edital é de R$ 13 milhões, mais que o dobro investido neste ano — R$ 6,1 milhões. Em 2015, foi R$ 1,2 milhão. Chamada pública vai selecionar agricultores familiares para abastecer com alimentos as escolas do Distrito Federal. Foto: Tony Winston/Agência Brasília-26.7.2017 Não será apenas o volume de recursos que vai crescer. O número de regionais de ensino atendidas passará de seis (Brazlândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho) para dez (entram também Ceilândia, Gama, Guará e Samambaia). “O número de escolas atendidas pela agricultura familiar no DF saltará de 186 para 397 em 2018”, observa o secretário adjunto de Educação, Clovis Lucio da Fonseca Sabino. A variedade de frutos e hortaliças a ser usadas nas refeições dos estudantes subirá de 23 para 29, com a inclusão de alho, coentro, couve-flor, inhame, pepino e pimentão. Hoje a lista é composta por abacate, abóbora, abobrinha, alface, banana, batata-doce, beterraba, brócolis, cebola, cebolinha, cenoura, chuchu, couve, espinafre, goiaba, limão, maracujá, morango, repolho, salsa, tangerina, tomate e vagem. [Numeralha titulo_grande=”30%” texto=”Porcentual da verba repassada pela União que deve ser destinado à agricultura familiar” esquerda_direita_centro=””] Os envelopes com as propostas devem ser entregues em 10 de janeiro, até as 14h30, na sala 308 do Edifício II da sede da Secretaria de Educação (SGAN 607, Projeção D). A abertura ocorre às 11 horas do dia seguinte, na sala 305 do mesmo prédio. Dúvidas devem ser enviadas ao e-mail pregao.sedf@gmail.com até o dia 10. Como funciona o Programa de Alimentação Escolar no DF Por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o governo federal destina recursos a estados, municípios e ao DF para a compra de gêneros alimentícios que componham os cardápios das refeições nas escolas. O repasse é feito ao longo do ano, em dez parcelas mensais. [Olho texto='”A Secretaria de Educação é a unidade executora do Pnae no DF. Antes, fazia de forma isolada, mas, desde 2015, há uma aproximação com o setor produtivo para tornar atrativa a proposta aos agricultores”‘ assinatura=”Flávia Alves, assessora da Diretoria de Alimentação Escolar” esquerda_direita_centro=”direita”] A Lei Federal nº 11.947, de 16 de junho de 2009, que instituiu o Pnae, estabelece que 30% do montante repassado pelo governo federal deve ser destinado à agricultura familiar. “A Secretaria de Educação é a unidade executora do Pnae no DF. Antes, fazia de forma isolada, mas, desde 2015, há parceria com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a Emater-DF [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF] e uma aproximação com o setor produtivo para tornar atrativa a proposta aos agricultores”, explica Flávia Alves, assessora da Diretoria de Alimentação Escolar. Em 2017, o valor total recebido pelo DF foram R$ 42 milhões, quantia que pouco deve variar em 2018. A variação pequena ocorre porque o cálculo da União é per capita. O valor vai de R$ 0,32 (alunos da Educação de Jovens e Adultos) a R$ 1,07 (estudantes do ensino integral), quantidade multiplicada pela de pessoas em cada modalidade atendida pela pasta de Educação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Marina Mercante
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Escolas do Núcleo Bandeirante são destaque em concurso nacional de merendas
Ir para a aula tem um sabor especial para as crianças das Escolas Classe 3, 4 e 5 do Núcleo Bandeirante. As unidades estão entre as cinco finalistas do Distrito Federal no 2º Concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, promovido pelo Ministério da Educação. Também integram a lista a Escola Classe Monjolo, em Planaltina, e o Centro de Ensino Especial 1, do Guará. O merendeiro Divino Rocha de Alvarenga, da Escola Classe 3, criou o fricassê multicolorido, com três camadas. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A competição premia os melhores pratos criados por profissionais que atuam em escolas públicas do Brasil. Após avaliação, cinco representantes de cada unidade da Federação foram escolhidos para a etapa regional, com resultado previsto para 21 de setembro. Na Escola Classe 3, o merendeiro Divino Rocha de Alvarenga criou o fricassê multicolorido, com três camadas. A primeira é um purê de batata-doce com beterraba, coberta por outra de frango com milho e, por cima, um molho de espinafre. “Já trabalho há muitos anos em cozinha, o que ajudou na criação. Muitos alunos que não comiam beterraba ou espinafre acabam tomando gosto pelos legumes”, diz orgulhoso o cozinheiro. Comida nutritiva Outro sucesso entre a criançada é o yakissoba nutritivo, desenvolvido por Iara Costa da Silva. “Foi um jeito que encontramos de diversificar o cardápio e inserir ingredientes de outra maneira na rotina das crianças”, explica a profissional. Com criatividade, ela substituiu o molho de soja por uma mistura de cebola caramelizada e maisena. O prato é sucesso entre os cerca de 240 alunos da escola. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na Escola Classe 4, é a merendeira Zilda Ferreira de Jesus que faz as quase 400 crianças da unidade formarem fila na hora do lanche. “A comida dela é muito boa. Vimos o concurso e a instigamos”, conta o diretor da instituição, Samuel Souza Lima. O resultado foi a farofa candanga, feita com uma tradicional paçoca de carne com cenoura e couve. “Víamos que os estudantes descartavam alguns alimentos quando eles eram feitos separados. Assim, cozidos juntos, o sabor fica mais agradável, e a aceitação é bem maior”, relata Zilda. Concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar Após terem sido bem-sucedidos na etapa estadual, os representantes do Distrito Federal seguem para a fase regional do concurso. Profissionais da área de nutrição avaliam os pratos segundo critérios como acompanhamento, nutricional, viabilidade e aplicabilidade da receita, além, claro, do sabor. Os três finalistas de cada região participarão de um curso de dois dias sobre boas práticas e receitas em Brasília. Os primeiros lugares ainda ganharão um prêmio de R$ 6 mil e uma viagem internacional. Os segundos colocados receberão R$ 3 mil, e os terceiros colocados, R$ 1 mil. [Olho texto='”É um incentivo a mais para profissionais criativos, sem deixar de lado aspectos nutricionais e saudáveis”‘ assinatura=”Isabelle Nolasco, nutricionista responsável pelas merendas da rede pública do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A nutricionista responsável pelas merendas da rede pública do DF, Isabelle Nolasco, explica que a competição ajuda no desenvolvimento de novos cardápios nas escolas. “É um incentivo a mais para profissionais criativos, sem deixar de lado aspectos nutricionais e saudáveis.” Cada escola do DF recebe da Secretaria de Educação um kit com alimentos para a produção de merenda nas unidades. As quantidades são proporcionais ao número de alunos e ao de refeições servidas.
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Saúde e Educação fazem pagamento a empresas de serviços terceirizados
As Secretarias de Saúde e de Educação fizeram o pagamento a empresas que prestam serviços terceirizados. O repasse da Secretaria de Fazenda para as duas pastas, que soma cerca de R$ 57 milhões, foi feito na terça-feira (15). A Educação, que pagou cerca de R$ 28 milhões, afirma que a quantia cobrirá todos os valores em atraso em relação ao mês de maio com nove empresas que prestam serviços de limpeza, vigilância e merenda. Os débitos de maio/junho da Saúde com serviços de vigilância e limpeza também foram quitados. A pasta pagou R$ 29 milhões às empresas. Com isso, a secretaria regulariza a situação, uma vez que informa que o pagamento de junho/julho está dentro do prazo. Outros R$ 11 milhões foram liberados para pagamento de fornecedores. Ainda na terça (15), servidores da Saúde receberam os valores de hora extra referentes aos meses de fevereiro e março de 2017, que correspondem a mais de R$ 22 milhões. Edição: Vannildo Mendes
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Merenda na rede pública é incrementada com novas combinações
Para agregar mais valor nutricional à alimentação escolar, o cardápio da merenda na rede pública de ensino recebe novas combinações. Desde março, itens como batata-doce, beterraba e abóbora são incluídos de forma menos tradicional, para que sejam mais bem aceitos pelos alunos. Desde março, alunos da rede pública têm novos itens no cardápio da merenda, que agregam mais valor nutricional à refeição. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A criatividade nessa inovação está a cargo dos 78 nutricionistas da Secretaria de Educação. Segundo a diretora de Alimentação Escolar da pasta, Kelen Pedrollo, a equipe técnica busca constantemente maneiras diferentes de proporcionar preparações saudáveis aos estudantes. Para isso, os profissionais fazem avaliações e planejamentos de distribuição. Kelen conta que a batata-doce, por exemplo, não tem uma boa aceitação se for servida cozida e que saladas, em geral, apresentam um nível de rejeição elevado pelos alunos. Essas constatações resultam das análises trimestrais feitas pelas coordenações regionais de ensino. No entanto, a recepção dos novos pratos tem sido positiva, comemora a diretora. Em 2005, quando ela era a única nutricionista da secretaria, só havia cenoura, batata, couve, banana e maçã entre as verduras, os legumes e as frutas na lista de compras da Educação. Com o corpo técnico ampliado, a pasta trabalha agora com 23 itens, como abóbora, brócolis, espinafre, chuchu, couve, repolho, abacate, melão, melancia e tangerina. Além disso, há carne, frango e peixe e os não perecíveis: arroz, macarrão, canjica, feijão e farinha de mandioca. Compras da secretaria incluem 23 itens para alimentação dos alunos, como a abóbora. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Elaboração de cardápios segue recomendações do FNDE Todos os cardápios são planejados pelos nutricionistas da secretaria, que seguem as recomendações técnicas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). De acordo com as normas, a alimentação escolar deve atender, no mínimo, a 20% das necessidades nutricionais do aluno que faz uma refeição por turno. Esse porcentual varia conforme o número de horas que a criança passa na escola. Para quem fica 10 horas, por exemplo, o índice sobe para 70%. A quantidade de refeições ofertadas varia. Estudantes de período regular recebem uma. Já aqueles de unidades de ensino rurais ou em área de vulnerabilidade social ganham duas. Para os que ficam na escola em tempo integral de 8 horas, são servidas três, e aos que permanecem em tempo integral de 10 horas, quatro. Escola Parque da 308 Sul faz relatórios diários Na Escola Parque da 308 Sul, o cuidado com a alimentação dos alunos é diário. A equipe técnica elabora um relatório para informar o que as crianças comeram. Assim, os pais podem acompanhar como os filhos têm se alimentado. Quando alguma criança não come, a escola avisa a família. Se for recorrente, chama para uma conversa. A unidade de ensino recebe 723 alunos do ensino integral com média de idade de 6 a 11 anos. São servidos lanche e almoço nos turnos matutino e vespertino. A merendeira Maria Conceição Pereira, de 52 anos, conta que a equipe de sete funcionárias segue à risca o cardápio semanal enviado pela regional de ensino. “Fazemos de tudo para a comida ficar bem balanceada, os meninos comem muito bem aqui”, afirma. No dia em que ofereceram macarrão com molho de beterraba, ela lembra que “foi o maior sucesso, eles amaram”. Todo esse zelo, diz Maria Conceição, está presente também nas exceções. Assim, crianças que não comem carne têm sempre ovo cozido como opção. Para aquelas intolerantes à lactose, que entregam laudo médico na direção, os alimentos são separados. Cardápios são planejados pelos nutricionistas da Educação, que seguem as recomendações técnicas do FNDE. Foto: Andre Borges/Agência Brasília O diretor, Paulo César Valença de Lima, acredita que os legumes são rejeitados quando as crianças não têm o hábito de consumi-los em casa. Segundo ele, vários pais já relataram que o filho passou a comer verdura depois que aprendeu na escola. “Nosso objetivo é conseguir alterar positivamente o hábito alimentar da criança”, define Lima. E destaca que existe uma preocupação da Diretoria de Alimentação em fornecer preparos com menos sal e açúcar para uma dieta mais saudável. Investimentos na alimentação escolar no DF Em 2016, de acordo com a Secretaria de Educação, o governo de Brasília investiu o total de R$ 49.106.207,54 na merenda escolar. Por meio da Fonte 100, foram R$ 3.192.579,65 em gêneros alimentícios e R$ 1.094.876,62 em despesas como armazenamento e transporte dos alimentos. Os recursos federais são repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação como Fonte 140 ou 340. No ano passado, aplicaram-se R$ 42.767.347,11 de gêneros alimentícios e R$ 2.051.404,16 da agricultura familiar. A previsão de gasto para 2017, conforme previsão na Lei Orçamentária Anual (LOA), é de R$ 63.080.523 — recursos distrital e federal. Edição: Raquel Flores
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Coordenadores regionais de ensino levam demandas a Rollemberg
Coordenadores de 13 das 14 regionais de ensino do Distrito Federal estiveram no Palácio do Buriti na tarde desta terça-feira (30) para apresentar demandas das escolas da rede pública ao governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Entre outros assuntos estavam a manutenção dos colégios, a situação das merendas e o uso dos recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf). Governador de Brasília recebeu, na tarde desta terça-feira (30), 13 coordenadores, que trataram de questões como manutenção das escolas públicas e uso de recursos do Pdaf. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Esse contato foi importante para apresentarmos as dificuldades que enfrentamos, os desafios e também os avanços na área”, definiu o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, presente no encontro. O governador de Brasília agradeceu a oportunidade e disse que acompanhará de perto as necessidades das coordenações. Também participaram da reunião o secretário adjunto de Educação, Clovis Sabino, e a chefe de gabinete da pasta, Nelle Cristina Garcia. Edição: Raquel Flores
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