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Equipamentos e ações culturais ultrapassam 1 milhão de visitantes em 2025

Neste ano, a Subsecretaria do Patrimônio Cultural (Supac), órgão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), alcançou a marca de 1.097.225 visitantes em seus equipamentos e ações culturais, resultado de uma agenda intensa que somou 659 eventos ao longo do ano. Os números confirmam o papel estratégico da política de patrimônio cultural do Distrito Federal na ampliação do acesso à cultura, na valorização da memória e na ocupação qualificada dos espaços públicos. Museu Nacional da República recebeu, durante este ano, mais de 308 mil visitantes | Foto: Divulgação/Secec-DF A Supac esteve à frente de iniciativas de alcance simbólico e estrutural, como o Prêmio Candango de Literatura, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, a Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro e o Concurso Nacional de Arquitetura para o Memorial da Democracia. Em paralelo, a política de preservação avançou com a proteção de 437,20 km² de áreas tombadas, reforçando o compromisso com o patrimônio cultural do DF. Os equipamentos culturais administrados ou vinculados à subsecretaria registraram forte presença de público. O Museu Nacional da República recebeu 308.832 visitantes, com 134 eventos e 25 exposições. A Biblioteca Nacional de Brasília contabilizou 186.345 visitantes, enquanto o Centro Cultural Três Poderes reuniu 217.498 pessoas em 54 eventos, evidenciando a diversidade de públicos e linguagens. Políticas culturais [LEIA_TAMBEM]Outros espaços também tiveram desempenho expressivo, como o Teatro Nacional Claudio Santoro, com 80 mil visitantes em 140 eventos; a Casa do Cantador, que recebeu 30.694 pessoas; e o Complexo Cultural de Samambaia, responsável por 209 eventos e 56.346 visitantes, ampliando o acesso à cultura nas regiões administrativas. Museus como o Catetinho, o Museu Vivo da Memória Candanga e o Museu de Arte de Brasília/Concha Acústica reforçaram a conexão entre história, arte e educação patrimonial. “O desempenho da Supac em 2025 reforça a importância do investimento contínuo em cultura e patrimônio como instrumentos de identidade, educação e desenvolvimento social, consolidando o DF como referência nacional na gestão de seus bens culturais”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. Na mesma linha, o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, entende que os resultados refletem uma política cultural que combina preservação, acesso e pertencimento. “Esses números mostram que o patrimônio cultural do Distrito Federal está vivo, ocupado e fazendo sentido na vida das pessoas”, avalia. “Nosso foco foi abrir as portas, diversificar a programação e garantir que a população reconheça esses espaços como parte da sua história e do seu cotidiano. Cuidar do patrimônio é também cuidar das pessoas e da memória coletiva que nos une.” *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Museu de Arte de Brasília promove oficina de geometria para estudantes de Ceilândia

Nesta segunda-feira (19), o MAB Educativo, projeto do Museu de Arte de Brasília, recebeu 60 estudantes do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental 14 de Ceilândia, para uma oficina de geometria inspirada nas obras de Athos Bulcão. O projeto, apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), visa aproximar os estudantes da arte, da cultura e dos espaços museais. O foco principal é atuar como ponte entre a comunidade escolar e o universo artístico, para ampliar o acesso e incentivar o engajamento com a cultura brasileira e internacional. Estudantes do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental 14 de Ceilândia participaram, nesta segunda-feira (19), no Museu de Arte de Brasília, de oficina de geometria inspirada nas obras de Athos Bulcão | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para a mediadora do Museu de Arte de Brasília (MAB), Briza Mantzos, trazer jovens para o ambiente do museu é fundamental justamente por aproximá-los de espaços que, à primeira vista, podem parecer inacessíveis ou distantes, seja geograficamente, financeiramente ou simbolicamente. “É importante que a gente mostre pra eles que esse lugar é deles também. O MAB, por exemplo, ficou fechado por muito tempo, reabriu recentemente, e ainda é pouco conhecido e explorado. Mas é um museu que fala sobre Brasília, sobre nossa história, nosso design. É essencial que os estudantes reconheçam isso como parte da própria identidade”, afirma. Briza também destaca a proposta pedagógica por trás das mediações e oficinas oferecidas pelo museu. Na oficina de geometria, por exemplo, o objetivo é criar uma conexão entre o cotidiano dos estudantes e os espaços museais. “A curadoria foi pensada a partir da pergunta: ‘Se você tivesse um museu, o que gostaria que as pessoas vissem sobre você?’ Queremos que os alunos reflitam sobre o que valorizam em si mesmos, o que gostam, o que consomem, e que normalmente passa despercebido no dia a dia. Essa autorreflexão é tão importante quanto o conteúdo artístico em si.” A mediadora do MAB, Briza Mantzos, destaca: "É importante que a gente mostre pra eles que esse lugar é deles também" A aluna Alice Monteiro, 14, destaca a importância de unir teoria e prática no processo de aprendizagem. “Não tem como aprender só com teoria. A gente precisa da prática também, e aqui estamos colocando em prática tudo aquilo que a gente estudou, e quando colocamos em prática, conseguimos entender melhor. E os erros que a gente comete, dá pra corrigir tentando de novo”, afirma. Já o estudante Yure de Oliveira, 14, diz que a visita ao Museu de Arte de Brasília foi uma experiência enriquecedora. “Acho que é uma oportunidade bem legal, que permite conhecer a cultura, analisar as artes e fazer algo diferente do que ficar só dentro da sala de aula”, afirmou. Ele destaca que sair do ambiente escolar contribui para ampliar o conhecimento. “É importante para analisar a cultura do lugar onde você mora, entender melhor as obras e melhorar o conhecimento de forma geral.” “Acho que é uma oportunidade bem legal, que permite conhecer a cultura, analisar as artes e fazer algo diferente do que ficar só dentro da sala de aula”, diz Yure de Oliveira Segundo o vice-diretor do CEF 14, Tallysson Heron, é muito importante tirar os estudantes da sala de aula e levá-los a espaços como o museu de arte, pois isso permite que eles vivenciem a cultura de forma direta. Essa experiência amplia o aprendizado, já que os alunos levam consigo o que vivenciam, da escola para casa e de casa para a escola, para fortalecer tanto a formação acadêmica quanto pessoal. Ele destaca que, ao sair dos muros da escola, os estudantes conseguem conectar a teoria aprendida em sala com a prática observada nas exposições, o que contribui significativamente para o desenvolvimento cognitivo e social de cada um. O MAB Educativo recebe alunos desde a educação infantil até o ensino médio Tallysson reforça que iniciativas como essa são fundamentais não apenas para a escola que atua, mas para todas as instituições públicas do Distrito Federal, pois estimulam o pensamento crítico, o senso de pertencimento e a valorização da cultura local. O MAB Educativo recebe alunos desde a educação infantil até o ensino médio, inclusive turmas do EJA e pessoas com deficiência, com foco em acessibilidade e inclusão. As visitas ocorrem em duas etapas. A primeira acontece na galeria, com uma sensibilização em torno das obras em exposição. Em seguida, a turma é dividida: enquanto um grupo permanece na galeria, o outro participa de oficinas práticas no laboratório educativo. Além disso, as oficinas são adaptadas para as diferentes faixas etárias. Como funciona As mediações com escolas são oferecidas em dois turnos: pela manhã, das 10h às 11h30; e à tarde, das 14h às 15h30, e das 16h às 17h30. Os agendamentos devem ser feitos pelo site, que também reúne outras atividades culturais, como shows, peças e exposições. Aos finais de semana, o Museu de Arte de Brasília oferece oficinas abertas ao público, sempre em sintonia com as exposições em cartaz. As visitas mediadas contam com interpretação em Libras mediante agendamento, além de materiais educativos impressos em braile, o que garante acessibilidade a diferentes públicos. [LEIA_TAMBEM] O programa MAB Educativo oferece ainda visitas bilíngues às segundas-feiras, sempre às 16h, com sessões em inglês voltadas ao acervo do museu e duração de uma hora.  Nos finais de semana, não é necessário agendamento prévio para participar das oficinas, basta consultar a programação e comparecer. Programação Oficinas para Escolas → 1º ao 5º ano – Oficina Universo Criativo de Francisco Galeno → 6º ao 9º ano – Oficina de Geometria com Athos Bulcão → Ensino Médio – Oficina de Curadoria Fim de semana Sábado (24 e 31 de maio) → 10h30 - Contação de Histórias para bebês (18 meses a 3 anos) - 10 vagas → 14h - Oficina de Bordado sobre Cianotipias → 15h - Visita Mediada ao Acervo → 16h30 - Oficina de Arte e Tecnologia: Esculturas Eletromagnéticas (a partir de 6 anos) - 12 vagas Domingo (11 e 25 de maio e 1º de junho) → 10h30 - Teatro de Sombras (a partir de 4 anos) - 10 vagas → 15h - Visita Mediada à Exposição Brasília Photo Show com Jogos → 16h30 - Oficina Tecedores de Tecnologias (a partir de 8 anos) - 12 vagas.

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Evento debate inclusão e acessibilidade em museus

Em busca de promover a inclusão e garantir o acesso de todos nos espaços culturais, a Secretaria de Educação (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), participou na última semana de uma conversa sobre o tema “Museus, acessibilidade e inclusão” no Sesi Lab. O evento, que contou com professores da rede pública, fez parte da 18ª edição da Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O evento proporcionou um espaço para troca de experiências e debates sobre as melhores práticas para tornar os museus mais inclusivos | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Lúcia Ribeiro de Barros, abriu o evento destacando a importância de oferecer experiências inclusivas em museus, permitindo que todos se sintam parte e possam aprender e crescer. “É muito importante dar essa possibilidade da participação de todas as pessoas, seguindo esse conceito da equidade”, afirmou. A arquiteta Rafaela Alves Felício, do Ibram, apresentou o Programa Nacional de Acessibilidade em Museus, o Acesse Museus, que visa implementar diretrizes e fomentar a criação de espaços mais acessíveis para pessoas com deficiência. A educadora Lua Cavalcante, funcionária do Sesi Lab, abordou os desafios enfrentados por profissionais com deficiência no setor cultural e a importância de sua representação em cargos de gestão. Lua destacou a importância do evento. “As pessoas estavam muito interessadas em conversar e entender as questões sobre o tema. Eu achei fundamental ter esse espaço de fala também, enquanto educadora, enquanto pessoa com deficiência, de poder também contribuir com as minhas percepções”, relatou. Visita Após proporcionar um espaço para troca de experiências e debates sobre as melhores práticas para tornar os museus mais inclusivos, os participantes puderam visitar a exposição de longa duração do Sesi Lab ao final do encontro, o que permitiu observar na prática as ações de acessibilidade implementadas no espaço. “Eu achei fundamental ter esse espaço de fala também, enquanto educadora, enquanto pessoa com deficiência, de poder também contribuir com as minhas percepções”, diz Lua Cavalcante, funcionária do Sesi Lab Eva Waisros Pereira, professora aposentada da SEEDF e da UnB, destacou que os museus, em geral, têm uma função educativa fundamental, que devem ser aliados permanentes da Secretaria de Educação no processo de educação informal das crianças, adolescentes e adultos. “Embora seja uma educação informal que aqui ocorra, ela tem uma autonomia e uma importância fundamental na consolidação do conhecimento”, disse. Matita Icó, da equipe do Museu da Educação, ressaltou que a participação de servidores na SEEDF no bate-papo demonstra o compromisso da Pasta em promover a inclusão e a acessibilidade em todos os âmbitos da educação: “A iniciativa reforça a importância de continuar trabalhando para garantir que todos tenham acesso aos bens culturais e possam participar ativamente da vida social”. *Com informações da SEEDF  

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Encontro debate educação museal e territórios culturais

A 22ª Semana Nacional de Museus (SNM) teve início nesta segunda-feira (13), com o propósito de reunir educadores para discutir educação museal e territórios culturais, fortalecendo a interação desses espaços com a sociedade e a Educação. A abertura, em Brasília, promoveu sessões de conversa entre educadores sobre esses temas e incluiu uma visita mediada à exposição “Os Ventos que Hão de Vir”, no Museu Nacional da República do Distrito Federal. “Esta é uma semana especial que acontece em todo o país, em celebração ao Dia Nacional do Museu (18 de maio), buscando fortalecer a relação entre museus, educação e pesquisa, reconhecendo sua importância no desenvolvimento educacional e cultural da comunidade” Érica Martins, diretora de Educação em Tempo Integral Estiveram presentes na cerimônia a diretora de Educação em Tempo Integral do Distrito Federal (SEEDF), Érica Soares Martins; a professora Martita Icó, abordando a conexão entre a educação no DF e a pesquisa realizada no Museu da Educação; a professora Alessandra Bittencourt, que tratou dos territórios culturais; a historiadora da Universidade de Brasília (UnB) Renata Almendra; a professora e museóloga do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Marielle Costa; além do professor, pesquisador e escritor Wélcio de Toledo, da Subsecretaria de Educação Integral (Subin) da SEEDF, entre outros convidados. “Esta é uma semana especial que acontece em todo o país, em celebração ao Dia Nacional do Museu (18 de maio), buscando fortalecer a relação entre museus, educação e pesquisa, reconhecendo sua importância no desenvolvimento educacional e cultural da comunidade”, afirmou Érica Martins, diretora de Educação em Tempo Integral da SEEDF. Encontro reuniu supervisores pedagógicos, profissionais que desenvolvem ação educativa nos territórios culturais e entusiastas da cultura | Foto: Mary Leal/SEEDF Érica também destacou a participação dos estudantes da rede pública de ensino. “Durante a semana, os territórios culturais que integram nossa portaria conjunta com a Secretaria de Cultura receberão os estudantes da rede de ensino, onde será enfatizado o papel dos museus na pesquisa e educação sobre os territórios culturais. As visitas propõem atividades pedagógicas mediadas por professores cedidos à Secec por meio do Projeto Territórios Culturais”, afirmou. A Semana Nacional de Museus é um evento cultural coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que ocorre anualmente em comemoração ao Dia Internacional dos Museus, celebrado em 18 de maio. Neste ano, o tema escolhido foi “Museus, Educação e Pesquisa”. Em Brasília, o encontro é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Ibram e a UnB. Sessão de Conversa A sessão de conversa contou com a presença do professor Wélcio de Toledo, da historiadora Renata Almendra e da coordenadora de Museologia Social e Educação do Ibram, Marielle Costa. “Territórios culturais representam mais do que meros equipamentos públicos de cultura. São espaços de identidade, memória e conhecimento. Vão além de uma simples visita ao museu, tornando-se espaços de formação”, destacou Renata. “É através desse diálogo entre o professor da Secretaria de Educação, inserido em um equipamento cultural, dentro de um projeto mais amplo, que a educação museal se fortalece”, concluiu. Programação – 15/5, das 9h às 11h: Memorial dos Povos Indígenas – 16/5, das 9h às 11h: Museu do Catetinho *Com informações da SEEDF

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Memorial Indígena reabre nesta quarta (24) com mostra inédita

[Olho texto=”“O memorial não é apenas um lugar de registro do passado, não é estático, mas vivo, se movimenta a cada dia”” assinatura=”David Terena, gerente do Memorial dos Povos Indígenas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Memorial dos Povos Indígenas (MPI), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), reabre para o público nesta quarta-feira (24) com a exposição Mais de 12 mil Anos Nesta Terra, reunindo 300 peças de 15 nações dos povos originários. A mostra traz uma fração do lote de oito mil artefatos apreendidos pela Polícia Federal no combate ao contrabando de objetos indígenas e doados à pasta. O público encontrará ainda o MPI reformado. Durante a pandemia, o local recebeu investimento superior a R$ 500 mil – com troca de piso, pintura, limpeza e aprimoramentos na sinalização e no sistema de combate a incêndio. “Trata-se de mais uma ação de manutenção do patrimônio durante o período em que o MPI esteve fechado pelo isolamento social. E o público terá acesso a um acervo enriquecido recentemente com artefatos indígenas de incalculável valor”, destaca o secretário Bartolomeu Rodrigues. A mostra traz fração do lote de oito mil artefatos apreendidos pela Polícia Federal do contrabando de objetos indígenas e doados à Secec | Fotos: Divulgação/Secec-DF Museu fortalecido Com essa doação, o museu brasiliense torna-se a segunda maior instituição na salvaguarda da memória dos primeiros habitantes. “O MPI cresceu muito como museu”, corrobora o gerente David Terena. Indígena, ele lembra que a instituição é um centro de informação, estudo e pesquisa sobre as culturas dos povos originários. [Olho texto=”“Na seção tátil, tudo que estiver exposto ficará disponível para ser tocado. O visitante com deficiência vai ter essa vivência especial”” assinatura=”Aline Ferrari, gerente de acervo da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O equipamento, afirma ele, “tem papel fundamental como local onde os índios podem se encontrar para o diálogo e a construção da memória. Não é apenas um lugar de registro do passado, não é estático, mas vivo, se movimenta a cada dia”. David festeja o aumento do acervo e a modernização do espaço: “Estamos muito felizes”. Seção tátil Com título inspirado na presença dos povos originais muito antes da chegada dos europeus às Américas, a exposição tem cinco seções – plumária, de cerâmicas, cestaria e de máscaras – sendo a quinta uma novidade, um setor de exibição tátil, em que os visitantes poderão manusear os objetos (chocalhos por exemplo). Os itens para compor essa parte são aqueles mais resistentes e que existem em duplicidade no acervo. Uma das novidades da exposição é a seção tátil, em que os visitantes poderão manusear os objetos “Estamos adorando montar a seção tátil. Nessa parte, tudo que estiver exposto ficará disponível para ser tocado. O visitante com deficiência vai ter essa vivência especial”, comemora Aline Ferrari, gerente de acervo da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac). A equipe fez contato com o Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV), da Secretaria de Educação, para produção de legendas em braille. “Trata-se de um avanço em acessibilidade”, destaca Felipe Ramón, coordenador das diretorias da Supac, que assina a curadoria com Aline Ferrari e o historiador Gustavo Menezes. O gestor informa ainda que farão parte da exposição fotos de um dos grandes pioneiros da pesquisa etnográfica na Amazônia, o filólogo, etnólogo e antropólogo alemão Theodor Koch-Grunberg (1872-1924), que contribuiu no estudo de povos indígenas da América do Sul entre o final do século 19 e início do 20. No MPI, visitantes encontrarão registros doados pela embaixada da Alemanha que fizeram parte de uma exposição sobre a expedição científica de que participou Koch-Grunberg na região do Alto Rio Negro, entre 1903 e 1905. Dessa viagem, o pesquisador levou para o país europeu mais de mil registros fotográficos e quase 1.300 objetos etnográficos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço Mais de 12 mil Anos Nesta Terra No Memorial dos Povos Indígenas (Eixo Monumental Oeste, Praça do Buriti, em frente ao Memorial JK) Horário de visitação: sexta-feira a domingo, das 9h às 17h Telefones: (61)3306-2874 E-mail: mpi@cultura.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Novo sistema contra incêndios é instalado em museus do DF

Com investimento de R$ 361.538,41, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) investe na segurança do patrimônio de três espaços memoriais fundamentais para a preservação da história e da cultura do Distrito Federal. Com investimento de R$ 361.538,41, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) investe na segurança do patrimônio de três espaços memoriais fundamentais para a preservação da história e da cultura do Distrito Federal | Fotos: Divulgação / Secretaria de Cultura Os sistemas de combate a incêndio do Museu do Catetinho, Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) e Memorial dos Povos Indígenas (MPI) acabam de ser substituídos e modernizados. Além da reestruturação física, esses equipamentos tiveram os planos de incêndio, iluminação, sinalização e saídas de emergência autorizados pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF). O secretário Bartolomeu Rodrigues comenta que o investimento em aquisição de sistemas de segurança evitará catástrofes capazes de causar danos irreparáveis à história do Brasil, como foi o caso do incêndio na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, e do Museu Nacional do Rio de Janeiro. “Trata-se de melhorias e ações emergenciais em bens materiais de importância vital para a preservação da cidade”, afirma o secretário. Primeiro palácio do Distrito Federal, o Catetinho completa 65 anos em 2021 e sua estrutura em madeira merece manutenção e cuidados constantes Atualmente fechados por conta da pandemia, o Catetinho será reaberto em setembro e o Memorial dos Povos Indígenas, em outubro, com a conclusão da troca do piso. O Museu Vivo segue aberto para visitação de sexta a domingo, das 10h às 16h. À frente da supervisão das obras nos espaços culturais da Secec, a diretora de Gestão dos Espaços Culturais, Aldenise Melo, considera que os bens materiais históricos são frágeis e que o investimento em prevenção é a única opção para evitar perdas imensuráveis. “A preservação histórica cultural garante a perpetuação de nossa memória para as gerações futuras do Distrito Federal e do país”, completa. Acervo de madeira Primeiro palácio do Distrito Federal, o Catetinho completa 65 anos, em 2021, e sua estrutura em madeira merece manutenção e cuidados constantes. O Palácio de Tábuas e seu anexo contam agora com iluminação de emergência adequada e rotas de fuga bem sinalizadas. Também foram instalados mais extintores de incêndio em toda a edificação. Para a adequação, a Secec investiu R$ 18.454,27. Gerente do espaço, Artani Pedrosa revela que o Catetinho está na área de transição de duas vegetações, a mata de galeria e a ampla paisagem do cerrado, afetada durante o período da seca, suscetível a queimadas. Em situações passadas, houve incêndios nessa região adjacente ao museu. “Ter um bom sistema preventivo de incêndio salvaguarda o patrimônio e também as pessoas que circulam no museu, visitantes e servidores”, ressalta. Outro espaço que conta a história da construção de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga recebeu as adequações necessárias para prevenir incêndios. A Secec investiu R$ 84.635,74 na aquisição de novos extintores, placas de sinalização de segurança contra incêndio, instalação de luminárias de emergência, troca da iluminação danificada, revisão nos quadros elétricos para novas instalações e limpeza geral da área externa. O maior investimento foi no Memorial dos Povos Indígenas, R$ 258.448,40, com reforma mais ampla Cultura protegida O maior investimento foi no Memorial dos Povos Indígenas, R$ 258.448,40, com reforma mais ampla. O equipamento ganhou a instalação de abrigos para hidrantes internos, fornecimento e instalação de placas de sinalização de segurança contra incêndio. Também foram instalados circuitos elétricos, central de alarme de incêndio, acionadores manuais endereçáveis, sirenes audiovisuais e luminárias de emergência com lâmpadas de LED. Além disso, foi construído um abrigo de alvenaria para conjunto de moto-bomba e instalados corta-fogo e corrimão simples com pintura. David Terena, gerente do Memorial, comemora a modernização do sistema de incêndio do espaço, por conta da grande relevância do acervo etnográfico, a maioria de materiais delicados como madeira, palhas e penas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sem essa reforma, seguiríamos inseguros quanto à segurança do acervo histórico e de toda a documentação dos índios brasileiros. Aqui, temos a memória da cultura indígena do país”, orgulha-se Terena. *Com informações da Secretaria de Cultura do DF

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Museus servem para aprendizagem de estudantes do DF

Equipamentos culturais que fazem parte da história de Brasília, como o Museu do Catetinho e o Cine Brasília, são usados para complementar a aprendizagem de crianças e adolescentes matriculados na rede pública de ensino do DF. Em dois anos, mais de 32 mil estudantes participaram do projeto Territórios Culturais, uma parceria entre duas pastas do GDF que, em época de pandemia do coronavírus, ajuda a prender a atenção dos alunos durante as aulas on-line. Para viabilizar o projeto, a Secretaria de Educação disponibiliza professores da rede pública, mediante seleção por edital próprio, para atuar nos espaços vinculados à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Os educadores desenvolvem ações pedagógicas interdisciplinares nos museus com a utilização de aulas ministradas para todas as séries da educação básica. A professora Ana Paula Bernardes levou mais de 3 mil alunos do Jardim de Infância ao Ensino Médio ao museu Memorial dos Povos Indígenas A programação pedagógica e de conteúdo é feita com base em seis equipamentos de cultura: o Museu Vivo da Memória Candanga, o Memorial dos Povos Indígenas, o Museu Nacional do Conjunto Cultural da República e Centro Cultural Três Poderes, além do Cine Brasília e do Catetinho. O projeto começou a ser executado em 2019, quando os estudantes podiam fazer visitas presenciais aos museus. Naquela época, 25.761 alunos participaram das aulas. Em 2020, mesmo com a pandemia da covid-19, as visitas continuaram a ser feitas, mas passaram a ser virtuais. O projeto continuou a ser executado, mas o número de alunos atendidos caiu para 6.285. “Isso porque as aulas foram suspensas em março [de 2020], passamos um tempo redesenhando o projeto e as aulas só voltaram para valer com cobrança de presença no segundo semestre”, explica David Nogueira, gerente de Educação Ambiental, Educação Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação da Secretaria de Educação. Conteúdo multidisciplinar O objetivo das aulas é ensinar para os estudantes noções de educação patrimonial, mas o conteúdo é interdisciplinar, e os professores têm uma infinidade de temas possíveis de serem abordados. “Em uma visita ao Catetinho, por exemplo, é possível falar da história de Brasília, de arquitetura, mas também de modernismo, por causa do design dos móveis, de biologia, por causa do bosque que tem lá, e até de música por causa da Sinfonia da Alvorada de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, composta durante estadia de dez dias da dupla no Catetinho”, afirma o educador. No Cine Brasília, é possível desenvolver práticas pedagógicas interdisciplinares que relacionem cinema e educação | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília David Nogueira exemplifica outros caminhos para as aulas: “No Museu Vivo da Memória Candanga, o professor pode abordar a narrativa histórica da construção de Brasília, da Cidade Livre, do antigo Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira, dos pioneiros e candangos. No Cine Brasília, é possível desenvolver práticas pedagógicas interdisciplinares que relacionem cinema e educação”. A professora Ana Paula Bernardes, 50 anos, tem 22 anos de experiência na Secretaria de Educação, já lecionou em escolas do Guará e do Núcleo Bandeirante. Em 2019 e 2020, ficou à frente do território cultural Memorial dos Povos Indígenas. Ela levou mais de 3 mil alunos do Jardim de Infância ao Ensino Médio ao museu. Lá, as crianças aprenderam sobre a arquitetura de Oscar Niemeyer, a história de Brasília, a cultura e a diversidade dos povos indígenas. “Falava sobre o índio Galdino, que foi velado no Memorial”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A visita presencial durava cerca de duas horas, tempo que foi reduzido pela metade nas aulas on-line. Nas visitas virtuais, os alunos conheciam o museu e a exposição por meio de fotos, e as discussões sobre os povos indígenas se estendiam por horas. “Apesar de todas as dificuldades, foi uma experiência muito rica. Vários pais e avós acompanhavam os filhos nas aulas e traziam muitas contribuições, contavam histórias”, diz a professora. Orientações Sanitárias Em 2021, o projeto vai continuar sendo realizado virtualmente. Estão abertas as inscrições para professores que quiserem atuar no projeto até o fim do ano letivo de 2024. Os interessados podem se inscrever até 12 de maio por meio de um processo individual, via Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Depois da seleção dos professores, haverá um período de inscrições para as escolas interessadas em receber o projeto. A Secretaria de Educação espera que, no segundo semestre letivo, aulas do projeto estejam ocorrendo. O resultado final do processo seletivo será divulgado no site da pasta no dia 30 de junho.

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Museus e exposições de arte voltam a funcionar

O Governo do Distrito Federal liberou para funcionamento museus e exposições de arte. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial (DODF) desta terça-feira (20) com a alteração no Decreto nº 41.913/2021, que dispõe sobre medidas de enfrentamento ao coronavírus (covid-19). O texto já está em vigor e libera o funcionamento de museus e exposições desde que obedecidas medidas de segurança descritas abaixo: 1. Cumprimento dos protocolos e medidas de segurança gerais estabelecidos no art. 5º deste Decreto. Leia aqui o artigo 5º na íntegra: 2. Promover a organização das filas na entrada e na saída, de forma a respeitar o limite mínimo de distanciamento; 3. Garantir que, no local do evento, haja ampla divulgação, com informações claras, concisas e precisas sobre as medidas obrigatórias de proteção e os perigos inerentes do contágio pelo novo coronavírus; 4. Vendas de ingressos exclusivamente on-line; 5. Restrição do número de participantes, limitado a ocupação máxima de 50% da capacidade do local; 6. Distribuir, preferencialmente, materiais digitais e, quando houver entregas individuais de kits promocionais (inclusive materiais gráficos) e brindes, estes devem estar devidamente embalados e higienizados; 7. Higienizar os móveis, equipamentos e objetos antes e após o evento.

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Museus locais fechados a partir deste sábado (27)

Com programação diversificada e novas mostras frequentes, o Museu Nacional bateu a marca de 24.170 visitantes desde a reabertura | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Diante do Decreto 41.842, publicado nessa sexta-feira (26), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) decidiu fechar, neste sábado (27), todos os equipamentos culturais públicos que seguiam abertos, dentro de protocolos de saúde e higiene, desde 18 de setembro de 2020. São eles: Museu Nacional da República, Centro Cultural Três Poderes (CC3P – composto por Museu da Cidade, Museu Lúcio Costa e Panteão da Pátria), Museu Vivo da Memória Candanga (MCMC) e Memorial dos Povos Indígenas (MPI). Todos estavam funcionando de sexta-feira a domingo, em seis horas por dia. [Olho texto=”“É uma decisão em nome da proteção da vida. Sabemos da importância desses equipamentos para a formação cultural e para o lazer de turistas e brasilienses. Espero anunciar a reabertura em breve, quando toda essa delicada situação for vencida pela ciência e pelo empenho da saúde pública'” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma decisão em nome da proteção da vida. Sabemos da importância desses equipamentos para a formação cultural e para o lazer de turistas e brasilienses. Espero anunciar a reabertura em breve, quando toda essa delicada situação for vencida pela ciência e pelo empenho da saúde pública”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Desde a reabertura dos equipamentos públicos da Secec, em setembro de 2020, os museus estão tendo visitas monitoradas pelos protocolos internacionais de saúde. Além dos itens de higiene e segurança básicos, como a obrigatoriedade do uso de máscara para acessar os espaços, cada museu contava com fornecimento do álcool gel nas portas de entrada, termômetro para medição e marcações no chão, visando ao distanciamento social. Alguns espaços oferecem, ainda, sapatilhas descartáveis, os pró-pés. É o que acontece no Centro Cultural Três Poderes, Memorial dos Povos Indígenas, Museu Nacional da República e Museu Vivo da Memória Candanga. Visitação crescente O Museu Nacional da República e o Centro Cultural Três Poderes (CC3P) vinham tendo uma visitação crescente, sobretudo, com a chegada do verão e de feriados prolongados, como o carnaval. Com programação de exposições e acervo de qualidade, esses espaços vinham mantendo quórum considerável. Os três museus do CC3P, por exemplo, receberam 26.812 visitas, funcionando de sexta-feira a domingo, por seis horas, e com visitadas limitadas de 20 a 40 pessoas por salão. Só no carnaval foram 1.346 pessoas. Com programação diversificada e novas mostras frequentes, o Museu Nacional bateu a marca de 24.170 visitantes desde a reabertura. No feriado de carnaval, o equipamento contou com público de 1.085 pessoas. Sara Seilert, diretora do Museu Nacional, atribui a boa visitação dos museus à necessidade da experiência sensorial em tempos de segurança. “O contato direto com as obras de arte, a imersão na arquitetura, o passeio ao ar livre pela praça pública são algumas das experimentações e vivências possibilitadas pela visita ao Museu. Vivências que os ambientes virtuais não conseguem substituir”, completou.   *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Opções seguras para visitar no Distrito Federal

Parque da Cidade: 420 hectares bem no meio das asas do Plano Piloto | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília As máscaras de tecido se tornaram itens do vestuário. É comum andar com um recipiente de álcool gel na bolsa. O contato, até com as pessoas mais íntimas, é feito por chamadas de vídeo. A pandemia da Covid-19 mudou os hábitos e a rotina do mundo inteiro. Mas é possível se divertir mesmo com as medidas de restrição adotadas para evitar a disseminação do coronavírus. O Distrito Federal tem diversas opções de lazer que as famílias podem aproveitar com segurança. Os estabelecimentos públicos que estão abertos ao público adotaram novos procedimentos sanitários para evitar aglomerações, manter o distanciamento e dar condições para que as pessoas mantenham a higiene. Para ajudar os moradores e visitantes a descobrirem as riquezas do Distrito Federal, a Secretaria de Turismo (Setur) DF elaborou uma seleção de rotas: Rota Fora dos Eixos; do Cerrado; da Paz; Cultural; Náutica, Cívica e Arquitetônica, além do Guia do Turismo, um mapeamento de atrativos que são visita obrigatória para as crianças se divertirem pelos quatro cantos do DF. “Brasília é uma cidade diferente de tudo que as pessoas imaginam e um destino turístico para todos os públicos; um museu a céu aberto com inúmeros atrativos ao ar livre, como o Lago Paranoá, a Torre de TV e o Parque da Cidade, com opções de lazer para toda a família”, destaca a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Com segurança e responsabilidade, o turismo no DF está retomando sua força, e o governador Ibaneis Rocha não tem medido esforços em ações para promover Brasília como destino, seguindo as normas de segurança recomendadas.” No “novo normal” imposto pelo coronavírus, os horários de funcionamento sofreram alterações, uma lotação máxima foi estipulada e é preciso agendar hora por telefone ou pela internet para participar de algumas atividades. Mas o Jardim Zoológico, o Jardim Botânico, parques e museus estão de portas abertas para os brasilienses. Confira, abaixo, as dicas. Zoo Um dos principais espaços de lazer do Distrito Federal, o Jardim Zoológico de Brasília segue de portas abertas, mas de olho nas medidas sanitárias. Antes da pandemia, o local costumava atrair 4 mil visitantes por dia em um fim de semana normal, sem feriado. Agora, o Zoo trabalha com a capacidade de 1,5 mil visitantes dentro do parque ao mesmo tempo. À medida que as pessoas saem, os outros visitantes que aguardam na fila podem entrar. O Zoológico funciona de quinta a domingo (e feriados), das 9h às 17h. A entrada no parque é permitida somente até as 16h, mas a bilheteria funciona até as 17h para a venda de ingressos destinados aos outros dias. São mais de mil bichos em exposição, inclusive espécies raras ou em extinção, que tornam a visita ao zoo mais do que especial. Na próxima semana, o Jardim Zoológico vai retomar as visitas guiadas, com algumas adaptações por causa do coronavírus. A partir de segunda-feira (11), os interessados podem fazer o agendamento, e as visitas ocorrerão do dia 14 em diante. São cinco roteiros com objetivo de conhecer o trabalho da instituição que possibilitam interações supervisionadas com os animais. As visitas podem ser feitas duas vezes por semana, à quintas e sextas. Somente grupos de seis a oito pessoas podem entrar, utilizando máscaras de proteção facial. O agendamento deve ser único: apenas uma pessoa marca horário para todo o grupo que respeitar o limite de pessoas estipulado. Os interessados devem mandar e-mail para deam@zoo.df.gov.br. Visitação ao Zoológico de Brasília Quinta a domingo e feriados, das 9h às 17h, com entrada permitida somente até às 16h. Ingressos: R$ 5 (meia entrada) e R$ 10 (inteira). Planetário Após seis meses fechado, o Planetário já voltou a funcionar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Depois de seis meses fechado, o Planetário de Brasília voltou a funcionar em setembro do ano passado, em horário reduzido, das 9h às 17h e com outros protocolos sanitários de segurança, como aferição de temperatura, uso de máscaras e distanciamento. Por enquanto, a cúpula está fechada e não há exibição de filmes. A operação do espaço está limitada única e exclusivamente à abertura dos salões expositivos. São três exposições: uma dos Correios, no térreo, chamada de Universo em Selos; a mostra permanente no primeiro andar e uma da Agência Espacial Brasileira, no subsolo, onde é possível ver réplicas dos foguetes lançados ao espaço em escala reduzida. O maior deles é o Veículo Lançador de Satélite (VLS), que tem tamanho real de 19 metros e, na exposição, mede 4 metros. No primeiro andar, a exposição Universo Surpreendente traz fotos de galáxias e constelações e mostra roupas usadas por astronautas. Os espaços têm lotação máxima estipulada. O térreo comporta 15 pessoas ao mesmo tempo. No subsolo, o máximo é de dez pessoas e no primeiro andar podem ficar no máximo 20 pessoas juntas. Visitação ao Planetário de Brasília Terça a domingo, das 9h às 17h. Entrada gratuita. Jardim Botânico O Jardim Botânico tem, entre outras atrações, várias trilhas | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Todas as atrações do Jardim Botânico de Brasília estão abertas à visitação do público, que deve seguir as medidas para evitar a propagação da Covid-19. O parque está aberto de terça-feira a domingo das 9h às 17h. O ingresso custa R$ 5 por pessoa, mas o acesso é gratuito para pedestres e ciclistas entre as 7h30 e as 8h50, mediante o uso de máscara de proteção facial. Dentro do local, é preciso estar atento e manter o distanciamento social. O JBB tem seis trilhas que levam o visitante para o meio do Cerrado. A primeira delas é a Trilha Matter, asfaltada e com acessibilidade para deficientes físicos. Pode ser percorrida de carro. Começa na portaria principal, atravessando vários tipos de vegetação regional, passando pelo centro de visitantes e pelo anfiteatro, retornando à portaria por uma galeria formada por árvores de Cerrado denso. Há também trilhas específicas para ciclistas e pedestres, com percursos de diferentes tamanhos, elevações e graus de dificuldade. Nesses percursos, é possível apreciar nascentes de córregos e, com sorte, encontrar um tamanduá, um tatu ou outro representante da fauna do Cerrado. O Jardim Botânico ainda tem quatro jardins onde é possível contemplar espécies dos seis biomas brasileiros ou meditar em meio a uma vegetação tipicamente japonesa. O orquidário, os restaurantes e o parque infantil também estão abertos. Visitação ao Jardim Botânico de Brasília Terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Ingresso: R$ 5 por pessoa. Os parques O Parque Ecológico de Águas Claras abre todos os dias | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O DF tem parques em praticamente todas as regiões administrativas (RAs) com diversas atividades de lazer para a população. O mais conhecido é o Parque da Cidade, uma imensa área verde bem no meio das asas do Plano Piloto que ocupa uma área de 420 hectares (o equivalente a 4 milhões e 200 mil metros quadrados) e é maior que o famoso Central Park, em Nova York (EUA), que tem 320 hectares. O Parque da Cidade tem atrativos para todas as idades, e todos estão abertos. São quadras de futebol de campo, de futebol de areia, beach tênis, quadras poliesportivas, de vôlei de concreto, vôlei de praia, futevôlei, frescobol, de vôlei de saibro e tênis de concreto, além de 49 churrasqueiras, seis parques infantis, cinco pontos de encontros comunitários (PECs), uma ciclovia e pista de cooper com circuitos de 4 km, 6 km e 10 km, e diversos quiosques para alimentação. O Parque Infantil Ana Lídia também está funcionando normalmente, das 8h às 20h. Há uma série de parques ecológicos e recreativos abertos ao público. Também muito frequentado pela comunidade, o Parque Olhos d’Água, entre as quadras 413 e 414 Norte, funciona todos os dias. O portão principal fica aberto das 5h30 às 20h; os laterais, das 6h às 18h. Já Em Águas Claras, o parque ecológico abre todos os dias, das 5h às 22h.  Visitação aos parques Parque da Cidade: aberto todos os dias, 24h. Parque Ana Lídia: das 8h às 20h. Parque Ecológico de Águas Claras: diariamente, das 5h às 22h. Confira o horário horário de funcionamento dos parques ecológicos administrados pelo Ibram. Museus Os museus de Brasília ficaram fechados durante seis meses por causa da pandemia do novo coronavírus. Decreto do governador Ibaneis Rocha estipulou que os espaços só podem funcionar das 9h às 17h e proibiu qualquer tipo de evento nas dependências que provoque aglomerações. Museu da República Conhecer a arquitetura do prédio projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer já é um programa. Mas, além disso, quatro exposições estão em cartaz no Museu da República. Três vão até 14 de fevereiro, e uma delas, Orixás, termina no dia 31 deste mês. A intenção é provocar o olhar do público em relação à história da cultura africana brasileira por meio de obras como esculturas, pinturas e instalações. O museu funciona em horário reduzido, de sexta-feira a domingo, das 10h às 16h. A capacidade máxima é de 30 pessoas, e, quando o local atinge esse limite, as portas são fechadas, o público forma fila e só entra quando alguém sai. O uso de máscaras é obrigatório, há álcool gel na entrada e os visitantes devem usar protetores para os calçados (propés) descartáveis. Visitação ao Museu da República Sexta, sábado e domingo, das 10h às 16h. Entrada gratuita. Memorial dos Povos Indígenas Depois de ficar fechado durante as semanas de Natal e de ano-novo, o Memorial dos Povos Indígenas já está de portas abertas. O museu é aberto ao público das 9h às 15h, às sextas, sábados, domingos e feriados. O memorial foi o último museu a voltar a funcionar depois do decreto do governador Ibaneis Rocha. Desde 23 de outubro do ano passado, é possível conhecer o acervo permanente do local, que mostra utensílios indígenas usados por diversas etnias brasileiras, como cocares, cestos e enfeites faciais. A entrada é limitada a 20 pessoas por vez, a arena está fechada para visitação e o chão da área expositiva é higienizado todos os dias com água e água sanitária antes da abertura e após do encerramento da visitação. Além disso, há afericão de temperatura de todos os servidores e visitantes – pessoas com temperatura maior que 37,2C não podem entrar – e há oferta de álcool gel 70% para os visitantes, servidores e funcionários terceirizados. O uso de máscara de proteção facial também é obrigatório. Visitação ao Memorial dos Povos Indígenas Sexta, sábado, domingo e feriados, das 9h às 15h. Entrada gratuita. Iluminação na Esplanada Brasília Iluminada: até o dia 17, mais de 400 mil metros quadrados de área enfeitada | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Ainda dá tempo de se encantar com luzes e a decoração de Natal montada na Esplanada dos Ministérios pelo GDF. O projeto Brasília Iluminada segue até o dia 17 e deve ser incluído nas opções de lazer de brasilienses e visitantes. Visitar os letreiros com as palavras “esperança”, “fé”, “saúde”, “paz”, “amor” e “superação” virou programa de fim de semana para as famílias do DF. Ao todo, o projeto conta com mais de 400 mil metros quadrados de área enfeitada com árvores luminosas, sendo uma com 32 metros de altura; velas gigantes; cinco caixas de presentes, uma com 10 metros de altura; um presépio com 14 personagens em escala real, próximo à Catedral Rainha da Paz, ao lado de estandes com artesanato, e muitas luzes entre a Esplanada dos Ministérios e o Eixo Monumental. As luzes tomam conta da Esplanada dos Ministérios e do Eixo Monumental, passando pela Praça e pelo Palácio do Buriti até chegar à Praça do Cruzeiro. A programação, que prevê shows de luzes diariamente, tem projeção acompanhada de música. As atrações musicais ficam por conta dos artistas locais, que sobem ao palco do Céu de Brasília, point cultural localizado na Praça do Cruzeiro.

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Museus reabrem com segurança e tranquilidade

No Espaço Lúcio Costa, a grande atração é a enorme maquete do Plano Piloto | Foto: Acácio Pinheiro/ Agência Brasília Recém-casada há seis meses, a carioca aposentada Mônica Jacinto Dumonte, 52 anos, nem pensou duas vezes quanto ao destino da sua lua de mel: Brasília. Embora, atualmente, morando em Praia Grande (SP), ela sempre teve uma relação afetiva com a capital do país, até porque morou aqui dos 6 anos de vida até março deste ano. Na última sexta-feira (18), ao desembarcar na cidade, junto com o marido, qual a surpresa do casal ao saber que alguns dos museus mais importantes do DF estavam abertos para visitação. Eles foram os primeiros visitantes a botar os pés no Museu Nacional da República, na estreia da reabertura dos espaços após o fechamento, em março. Oswaldo e Monica, recém casados, vieram de SP | Foto: Acácio Pinheiro “Queria que o meu marido conhecesse a cidade onde vivi grande parte da minha vida. Ficamos surpresos e felizes de os museus estarem abertos. Gosto de contemplar obras de arte, é cultura, história, estava com saudade”, diz, animada. “Não conhecia Brasília e é a primeira vez num museu, é um lugar bonito, diferente, tivemos sorte”, contempla Osvaldo Muniz, o marido. Turistas aproveitaram a reabertura Pelo menos um grupo de 10 pessoas já aguardava com ansiedade, pouco antes das 10h, a abertura do museu localizado na área central do Plano Piloto. A maioria, turistas de passagem pela região, em busca das novidades e maravilhas locais. Alguns comemoraram a boa notícia; outros, como o fisioterapeuta de Rondônia, Gleisson Pereira, 30 anos, já tinham antecipado o passeio. “Estava de bobeira no hotel, quando soube, pela tevê, da abertura dos museus”, conta. “Não tinha como perder a oportunidade. A arquitetura local já é um atrativo. Poder conhecer esses espaços por dentro, poder visitar, melhor ainda”, vibra. Com limite de 30 pessoas por vez, a ampla galeria localizada no Conjunto Cultural da República traz como atrativo a exposição “Construção Obsessiva”, uma imersão curiosa nos misteriosos e coloridos trabalhos do pintor baiano, Aurelino dos Santos. São mais de 100 obras do artista-louco andarilho das ruas de Salvador que, a partir de um ambiente de extrema pobreza e no limiar entre insanidade e lucidez, deu sentimento e sensibilidade à sua arte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Acreditamos que o contato direto com a arte não pode ser substituído por nenhum dispositivo virtual“, defende Sara Seilert, gerente interina do Museu Nacional. “A gente não quer negar esse prazer e oportunidade para as pessoas, se elas se sentirem à vontade para sair de casa, venham ao museu, mas obedecendo a esses cuidados necessários”, convida. Desde junho deste ano, por determinação do Governo do Distrito Federal, os museus do DF, mediante o uso dos protocolos de segurança, estão autorizados a abrir para o público, gradualmente. Assim, de lá para cá, gestores e servidores da Secretaria de Cultura e Economia do DF arregaçaram as mangas para se ajustar às regras, garantindo o acesso correto e seguro das pessoas a esses ambientes. Tanto no Museu Nacional da República, quanto no Museu Vivo da Memória Candanga e os três espaços do Centro Cultural dos Três Poderes – Panteão da Pátria, Museu da Cidade e Espaço Lúcio Costa -, o manual de conduta contra a Covid-19 foi colocado em prática. Além dos itens de higiene e segurança básicos, como o álcool gel, termômetro para medição, e marcações no chão, visando ao distanciamento social, alguns lugares oferecem sapatilhas descartáveis. É o que acontece no Museu Nacional da República, Panteão da Pátria e Museu Vivo da Memória Candanga. O uso de máscaras, vale dizer, é terminantemente obrigatório. No próximo fim de semana, a partir do dia 25/09, serão reabertos para sociedade, também com limite de frequentadores, o Memorial dos Povos Indígenas e o Espaço Oscar Niemeyer. Ambos com capacidade para 20 frequentadores por vez. Roniel Marinho, de Palmas (TO)| Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Há dezesseis anos morando em Palmas, Tocantins, depois de passar em concurso público do estado, o servidor Roniel Alves Marinho, 40 anos, está em Brasília para passeio desde a semana passada. “Vinha muito aqui na Praça dos Três Poderes quando morava na cidade, é um lugar agradável, amplo e bonito, sem falar que é carregado de simbologia cívica”, lembrou-se em visita ao Espaço Lúcio Costa, conhecido, entre outras coisas, pela enorme maquete do Plano Piloto. O museu reabriu com limite de 10 pessoas por vez durante a visita. Inaugurado em 7 de setembro de 1986, em homenagem ao presidente Tancredo Neves e aos heróis nacionais que defenderam a liberdade e democracia no Brasil – como o inconfidente Tiradentes, a revolucionária Anita Garibaldi e o escravo Zumbi dos Palmares – , o Panteão da Pátria é outro espaço do Centro Cultural Três Poderes, que teve de se adaptar para receber tanto os turistas, quanto os visitantes locais. O lugar, que pode receber somente 20 pessoas por vez, é conhecido, entre outras, pela beleza translúcida dos vitrais da artista plástica franco-brasileira Marianne Peretti. “É uma tentativa de voltarmos à normalidade”, constata o gerente do Centro Cultural Três Poderes, Rafael Sofreddi. “Mas é importante que todos nós tenhamos noção de que a pandemia ainda existe e que as medidas de segurança são essenciais para manter o mínimo de tranquilidade para os visitantes, servidores e funcionários do espaço”, reforça o gestor. Concorda o gaúcho de Porto Alegre Cristiano Goldschmidt, em seu primeiro tour pela capital brasileira. “Parece brincadeira, mas só agora, aos 44 anos, é que tive curiosidade de conhecer a capital do meu país. Estudei lá fora, visitei outros países e cidades do mundo, e só agora vim a Brasília”, lamenta o jornalista, que se especializou na profissão na Cracóvia, Polônia, onde nasceu o inesquecível Papa, João Paulo II. “Não acreditei que alguns museus daqui estivessem abertos, já que, em Porto Alegre, não estão. Foi bom porque deu para aproveitar bastante e o pessoal é bem criterioso quanto aos protocolos de segurança”, elogia. Na Praça dos Três Poderes, ainda é possível visitar o Museu da Cidade, aquele pequeno edifício retangular suspenso inaugurado junto com a nova capital, em 21 de abril de 1960. O tamanho não ofusca sua importância. Carimbado com o rosto do presidente Juscelino Kubistchek numa de suas fachadas, tem a responsabilidade de guardar a memória da interiorização do país. Ali, o limite de pessoas por visitação é de cinco por vez. “O Museu da Cidade marca a transição do poder do litoral, que era o Rio de Janeiro, para o interior, o Brasil central, enfim, Brasília. Ele é a memória dessa mudança”, contextualiza Rafael Soffredi, diretor do CC3P. “Ele é um cantinho encantador e preserva momento significativo da história de Brasília”, observa a professora de história do Rio de Janeiro, Roselane Kelly Cândido, 44 anos, em excursão pela cidade com outros cincos amigos da Cidade Maravilhosa. Museu Vivo da Memória Candanga | Foto: Acácio Pinheiro/ Agência Brasília Casas coloridas Conhecidas pelo colorido vibrante e charme bucólico, as casinhas de madeira localizadas no final da Epia Sul, entre a Candangolândia e o Núcleo Bandeirante, um dia serviram de cenário para a primeira área médica do DF, no final dos anos 50. Desde os anos 1990, as 18 construções antigas formam o Museu Vivo da Memória Candanga, também reaberto na última sexta-feira (18/09), pela Secec. O público para visitação, assim como nos demais estabelecimentos de lazer coletivo da cidade ligados à pasta, será restrito e os protocolos de segurança contra o vírus, colocados em prática, sistematicamente. Permissão de circulação, apenas na alameda que cruza os espaços de exposição e visitação de duas exposições permanentes: “Poeira, Lona e Concreto”, que reverencia a “evolução história da cidade, desde o marco-zero, chegando a monumentos fundamentais (…) que formaram a cidade”, e o “O Cerrado de Pau de Pedro”, sobre trabalhos do artista popular maranhense, Pedro de Oliveira Barros. Nada de atividades nas áreas verdes do lugar que compreende as mesas de “camping”, o parque infantil e o convidativo bosque. “Tivemos uma palestra com todos os nossos 20 servidores e funcionários da limpeza sobre o protocolo de segurança”, frisa a gestora do lugar, Eliane Falcão. “A comunidade está muito isolada, precisando de algo para fazer e por que não visitar um lugar como esse que traz a história de Brasília, que este ano fez 60 anos”, destaca. Museu Vivo da Memória Candanga | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A designer e produtora cultural Maria Stella Lopes, 62 anos, encantou-se pelo lugar. “Esse museu é uma fofura e as pessoas precisam conhecer, porque ele traz a história de Brasília de uma maneira muito singela e verdadeira”. “É muito importante essa abertura dos museus, porque a cultura não pode faltar num momento como esse. A arte muda a vida e, se a gente tiver cuidado, não tem problema. Porque se a gente entra no supermercado para comprar comida, por que não também alimentar nossa alma”, resume, citando uma canção clássica da banda paulista, Titãs. Serviço Museu Nacional da República Regras: Visitação: sexta a domingo, das 10h às 16h. Lotação do salão: 30 pessoas. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: obrigatórios o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel. Telefone para dúvidas: (61) 33255220. Centro Cultural Três Poderes Formado por três espaços: Panteão da Pátria, Lucio Costa e Museu da Cidade Regras: Visitação: sexta a domingo, das 9h às 15h. Lotação do salão: Panteão da Pátria, 20 pessoas; Espaço Lucio Costa, 10; e Museu da Cidade, 5. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: obrigatórios o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel. Telefone para dúvidas: 61 98355-9870 (WhatsApp) Museu Vivo da Memória Candanga Regras: Visitação: sexta a domingo, das 10h às 16h, somente para dois salões expositivos. O parque permanece fechado. Lotação do salão: 10 pessoas por salão. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: obrigatório o uso de máscara. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Museus voltam a funcionar nesta quinta (18)  

A visitação a museus do Distrito Federal está autorizada a partir desta quinta-feira (18). Segundo decreto publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), os espaços podem funcionar das 9h às 17h. Assinada pelo governador Ibaneis Rocha, a norma também veda qualquer tipo de evento nas dependências do estabelecimento. O governo local tem feito a reabertura gradual dos estabelecimentos da capital. A retomada das atividades obedece às normas de saúde, respeitando a segurança da população. Na quarta-feira (17), feiras permanentes, livres, populares, entre outras, reabriram as portas. Permanecem proibidos o funcionamento das praças de alimentação e qualquer tipo de consumo nesses locais. Já os estandes que não comercializam gêneros alimentícios estão liberados. O decreto também reforça a conformação sobre as indústrias e serviços autorizados a reabrir: atividades gráficas, financeiras, seguros e serviços relacionados, de empresas, de consultoria e de gestão empresarial, de publicidade e comunicação, administrativas e serviços complementares; serviços em geral; agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reserva e bancas de jornais e revistas.

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Exposições estão entre os destaques do fim de semana

Fevereiro começa com atrações exclusivas nos espaços culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). Além dos blocos de carnaval que já começam a ganhar as ruas da cidade, há outras opções de lazer e entretenimento para todas as idades e estilos. O Museu Nacional da República abre o mês com três atrações recém-inauguradas. Entraram em cartaz as mostras nacionais: Orixás – Geometria, símbolos e cores, do artista brasiliense Josafá Neves e Construção Obsessiva do artista baiano Aurelino dos Santos. O expositivo também recebe, a partir da sexta-feira (8) na galeria Acervo, obras do americano Melvin Edwards, que prometem impactar o público com questões relacionadas à opressão e violência contra a população afrodescendente no mundo. O Desafio do Repente abriga a preocupação com a difusão da arte regional para as novas gerações. Foto: Renato Araújo/ Agência Brasília Em celebração às tradições da cultura nordestina, a Casa do Cantador promove, neste sábado (8), o Desafio do Repente – Festival Regional de Poetas Repentistas, Emboladores de Coco e Forrozeiros. O evento gratuito reúne artistas do gênero para uma autêntica festa nordestina. Repente, poesia, literatura de cordel e artesanatos serão as grandes atrações da noite. Para quem gosta de teatro, o Espaço Cultural Renato Russo está com a agenda recheada. No cardápio, comédias, dramas e o clássico infantil Saltimbancos.   Biblioteca Nacional de Brasília Clube da Leitura 07/02 – 18h Na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), nesta sexta (7), a partir das 18h, no Foyer, ocorrerá a apresentação do Clube da Leitura. O livro escolhido para discussão foi o Vozes de Tchernóbil: Crônica do Futuro. A história oral do desastre nuclear. Classificação livre. Entrada franca. Centro Cultural Três Poderes Exposição Memorial Tancredo Neves Exposição com documentos, objetos, fotografias e vídeos que detalham a trajetória do presidente Tancredo Neves. Local: Panteão da Pátria. Entrada franca. Classificação livre. Exposição Lúcio Costa Exposição contendo cópias do croqui e do relatório do Plano Piloto de Brasília elaborados pelo arquiteto e urbanista Lucio Costa, fotografias de Brasília em diversas fases, inclusive durante a construção, e uma maquete escala 1:1000 que destaca a área do Plano Piloto. Local: Espaço Lúcio Costa. Entrada franca. Classificação livre. Horários: 9h às 18h. Exposição Interiorização da Capital Exposição com 16 textos de diversos autores e que narra o processo de interiorização da capital brasileira desde a colônia até a inauguração de Brasília. Local: Museu Histórico de Brasília. Entrada franca. Classificação livre. Horários: 9h às 18h. Casa do Cantador “Desafio do Repente” divulga música típica do Nordeste e oferece pratos regionais. A Casa do Cantador, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa em Ceilândia, vai reunir parte do que há de melhor na arte do Nordeste no “Desafio do Repente – Festival Regional de Poetas Repentistas, Emboladores de Coco e Forrozeiros”, no dia 8 de fevereiro, a partir das 19h. Entrada franca. Catetinho Exposição Permanente – O Palácio de Tábuas Reconstituição da vida cotidiana da casa durante o período da construção de Brasília, quando abrigou o presidente Juscelino Kubitschek e seus assessores. Os móveis e objetos originais foram preservados. Horários: 9h às 17h. Entrada franca. Classificação livre.   Cine Brasília O Cine Brasília resgata na programação um filme muito solicitado pelos frequentadores e ainda inédito no circuito comercial da cidade. Trata-se de Inferninho (2018), longa da dupla do Ceará Guto Parente e Pedro Diógenes. Programação até 12 de fevereiro. Na segunda-feira (10) e terça-feira (11) não há exibições. 15h30 – Açúcar, 17h15 – Ainda temos a imensidão da noite, 19h15 – Com amor Van Gogh,– o sonho impossível, 20h30 – Inferninho.   Complexo Cultural Samambaia Exposição – Para Além das Algemas,  dia 7, das 9h às 20h Para Além das Algemas é uma exposição que revela parte das sensibilidades, afetos e angústias em imagens e poesias feitas por adolescentes e jovens que cumprem medida socioeducativa nas unidades de internação de Planaltina (UIP), Recanto das Emas (Unire), São Sebastião (Uiss) e Santa Maria (Uism). Entrada franca. Classificação livre. Local: Sala de leitura. Oficina de Capoeira, dia 7, às 20h  Ministrado pelo mestre Pedro Paulo. Local: Galpão Garagem. Classificação livre. Inscrição: R$ 40,00. Oficina Canto e Coral, dia 7, das 9h às 11h Oferecida principalmente para pessoas da terceira idade, com classificativa livre. Local: Sala Multiuso. Classificação livre. Entrada franca. Oficina Sonotécnico, dia 7, das 18h30 as 22h30 Capacitação Técnica de Sonorização. Local: Sala Audiovisual. Classificação: A partir de 17 anos. Inscrição gratuita. Oficina de dança 07/02 – 19h às 21h Oficina de danças populares carnavalescas, ministrada por Nego Val do Bloco Samambaia. Local: Sala de Teatro. Classificação livre. Inscrição gratuita.   Complexo Cultural de Planaltina Sarau Diversidade – Guerra do Flow – 07/02 – 19h Batalha de Rima, com poesia marginal e pocket Show com o grupo Empirio. Local: Teatro de Arena. Classificação: Jovens e adultos. Entrada franca. Oficina de Dança, dia 8, das 10h às 12h Oficina de dança, da modalidade Stiletto, ministrada pelo professor Leandro Lira. Local: Cineteatro. Classificação Indicativa: Jovens e adultos. Entrada franca.   Centro de Dança do Distrito Federal Afro contemporânea – Obará Dança: Segundas e quartas, de 20h a 22h, e aos sábados, de 10h a 14h. Percussão: Domingos de 10h a 13h. Inscrições e mais informações: projetobara@gmail.com. Inscrições gratuitas. Afro contemporânea-Itans Aula dedicada a aliar técnica e expressividade e ensinar aos alunos como adaptar nas rotinas coreográficas seu próprio toque pessoal. A atividade emitirá uma certificação da Universidade de Brasília pelo Coletivo de Documentação e Dança CDPDan aos alunos com mais de 75% das aulas Terças e quintas, de 19h a 21h30, e aos sábados, de 14h a 16h30. Inscrições e mais informações: projetoitans@gmail.com. Inscrições gratuitas.   Espaço Cultural Renato Russo Iª Mostra de Artes Visuais das Oficinas do Espaço (18/12 a 09/02) Pintura, desenho, aquarela, ilustrações, história em quadrinhos, fotografia e muitos outros cursos foram oferecidos ao longo de 2018 no Espaço. Foram 187 oficinas ao longo de 12 meses, contando com a participação de 3817 alunos. Horário: a partir das 18h. Classificação: Livre. Gratuito.   Teatro – Medeia – A neta do Sol 07 a 09/02 – Sexta e sábado 20h – Domingo 19h Medeia (Eurípedes 431 a.C.), considerada a primeira peça feminista, conta a estória de uma mulher estrangeira que foi abandonada pelo marido e rejeitada da pátria que lhe serviu de exílio. O diretor James Fensterseifer mesclou personagens, levando os atores Marcos Davi e Felix Saab a se desdobrarem nos papéis masculinos que rodeiam uma Medeia acuada e rancorosa, interpretada por Ana Paula Braga. Entrada: R$ 40 (inteira), 14 anos – Aquário superior. Teatro – Comediando 08 e 09/02 – 20h Comemorando 14 anos de carreira, Raphael da Matta (Os Fantásticos) traz ao palco suas melhores personagens, performances e imitações. Um espetáculo bem rico e diversificado onde o público conhecerá toda a versatilidade do comediante. Entrada: R$ 40 (inteira), 14 anos – Teatro de Bolso. Teatro – Hiato 07/02 a 08/02 – 20h O ator e dramaturgo Arthur Tadeu Curado, ao lado da atriz e bailarina Larissa Salgado, sob a direção de Andréa Alfaia, propõe a investigação da alma humana contemporânea. Em um ambiente híbrido, diversos personagens, vítimas de algumas das doenças neuronais e sociais epidêmicas em nossos dias discorrem sobre suas condições. Entrada: R$ 40 (inteira), 16 anos – Sala Multiuso. Teatro – Rinoceronte – 07/02 a 08/02 20h Uma pacata cidade passa a ser perturbada pela estranha aparição de um rinoceronte em suas ruas. Logo, os bichos aparecem aos montes, frutos de metamorfoses voluntárias de seus habitantes. Em meio a esse absurdo grotesco, um morador resiste a não se transformar em rinoceronte, no fluxo contrário ao comportamento da sociedade. A montagem é baseada na peça homônima, marco do Teatro do Absurdo, expressão artística de vanguarda no período pós Segunda Guerra. “O rinoceronte”, na adaptação de Hugo Rodas, navega na metáfora, que o autor da peça, o romeno Eugène Ionesco, desenvolveu de uma atmosfera cínica, grotesca e inquietante, que remete ao efeito manada visto em muitas sociedades diante de poderes autoritários. Teatro Galpão. Classificação Indicativa – 16 anos. Ingresso: R$ 40 inteira. Oficina – Curso de desenho – 01/02 a 05/04 10h às 12h Curso prático que visa introduzir as principais técnicas do desenho tradicional respeitando a expressão única de cada aluno. Serão expostos conceitos importantes para a composição visual e estruturação do desenho. As técnicas de percepção visual desenvolvidas em sala de aula garantem versatilidade, sendo possível aplicá-las em diversas linguagens e expressões na prática diária do aluno. Faixa etária: a partir de 15 anos. Vagas: 25. Inscrição: R$ 25,00. Os Saltimbancos – 09/02 – 16h ATA – Agrupação Teatral Amacaca (DF) celebra os 80 anos de Hugo Rodas; radicado há mais de 40 anos no Brasil firmou-se como um dos mais talentosos e importantes artistas de seu tempo. A história é um clássico infantil: quatro animais, cansados de serem explorados no campo, decidem partir para a cidade e tentar a vida como músicos. Entrada: R$ 40 (inteira), Livre – Teatro Galpão.   Memorial dos Povos Indígenas Agro não é Pop (até 16/02) A exposição O Agro Não é Pop, do artista plástico indígena Denílson Baniwa. A mostra revela de forma sensível e simbólica a representação das propagandas em relação aos alimentos e o modo de vida do ser humano. Por meio de metáforas, misturando personagens de casos chocantes envolvendo índios, como a morte do Pataxó Galdino, o expositor guiou os educadores por suas pinturas, gravuras e retratos expostos no Memorial. Também permanecem em cartaz as exposições Menire Bê Kayapó Djàpêj (A mulher Kayapó e seu trabalho), e o Bosque das Línguas Indígenas. Horário de visitação: Terça a sexta-feira, das 9h às 17h; Sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h. Classificação: Livre. Gratuito.   Museu Nacional Orixás – Geometria, símbolos e cores – Josafá Neves Com o objetivo de exaltar os símbolos sagrados das tradições religiosas das matrizes africanas, o Museu Nacional da República recebe a exposição “Orixás: geometria, símbolos e cores”, do artista brasiliense Josafá Neves. A mostra que estreia na próxima terça-feira (28) e fica em cartaz até 29 de março reúne a simbologia e as cores que caracterizam a força mística de 16 orixás cultuados no Brasil. A exposição, que provoca o olhar do público em relação à história da cultura afro-brasileira, surgiu a partir de uma ampla pesquisa do artista plástico brasiliense sobre a mitologia africana. Para a materialização das obras, Neres se inspirou nas influências artísticas dos traços geométricos e da simbologia de cores característicos das obras de Rubem Valentim. Composta de esculturas, pinturas a óleo sobre tela e instalações, o trabalho do artista segue a linha da arte contemporânea, traduzindo a mitologia africana em uma narrativa poética, respeitando a representação emblemática das divindades que representam a cultura afro-brasileira no país. Em cartaz: 29 de janeiro a 29 de março de 2020. Entrada Franca.   Construção Obsessiva – Aurelino dos Santos O Museu Nacional da República abre em 7 de fevereiro a exposição “Construção Obsessiva”, com parte da impressionante obra do baiano autodidata diagnosticado com transtorno mental Aurelino dos Santos. Suas criações são comparadas a modernistas brasileiros do porte de Tarsila do Amaral e Alfredo Volpi. A curadora da mostra, Thais Darzé, afirma que Aurelino tem um trabalho coeso, construído ao longo das cinco últimas décadas. “Geometrizada e refinada, rica em detalhes e com extrema organização em suas composições e proporções, sua obra reverencia a cidade, ruas e construções. Ao contemplá-la, temos a sensação de serem vistas aéreas urbanas, como se o artista andarilho mapeasse as rotas que percorre diariamente”, descreve a galerista de Salvador. Em cartaz: 07 de fevereiro até 29 de março de 2020. Entrada Franca.   Melvin Edwards O Museu Nacional da República recebe no próximo dia 8 de fevereiro, com a mostra do artista americano Melvin Edwards. Em cartaz até 29 de março, as obras do artista retratam questões relacionadas à opressão e violência contra a população afrodescendente no mundo. Compostas de correntes, ferramentas de ferro, arames farpados e peças de aço, as esculturas comunicam ao público problemas como segregação, preconceito, violência racial e escravidão. Em sua terceira temporada nacional, a exposição desembarca no Museu apresentando uma ampla gama de raciocínios desenvolvidos pelo artista ao longo de quase seis décadas de pesquisa sobre temas relacionados à opressão do povo negro. Em cartaz: 08 de fevereiro até 29 de março de 2020. Entrada Franca. Museu Vivo da Memória Candanga Exposição – Image, Casa Azul – Dupla exposição dos artistas plásticos Pierre & Costerus – Candido Faria – Um brasileiro em Paris, Sala de Exposição. Composta de três acervos que dialogam entre si com a temática de memória, afetividade e registro do tempo. Apresenta registros de vídeos, objetos e exemplares de lambretas antigas. A mostra fica em cartaz até março de 2020.O local ainda abriga e exposição permanente Poeira, Lona e Concreto, e a Casa Verde recebe temporariamente a mostra Seu Pedro. Horário de Funcionamento:  segunda-feira a sábado, de 9h as 17h. Oficinas: O Museu Vivo da Memória Candanga continua com a programação fixa com cursos de costura, gravura, cerâmica, papel e da técnica pinhole. Confira os dias e horários das oficinas: Oficina da Costura – Katy Ateliê – funcionamento de segunda a sexta-feira com turmas de 9h às 12h e 14h às 17h, sábado de 9h às 12h – Formando turmas em todos os horários. Oficina da Gravura – quarta e sexta-feira – 9h às 12h e 14h às 17h. Oficina de Cerâmica – quintas-feiras – 9h às 12h e 14h às 17h. Oficina do Papel (Fundação Pedro Jorge) – Quarta-feira de 14h às 17h. Oficina de Pinhole – segunda, terça e quarta das 14h às 17h. Horário: Segunda-feira das 14h às 18h30 e de terça-feira a domingo das 9h às 18h30.

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