Com investimento de R$ 23 milhões em 2025, GDF assegura dieta especializada a pacientes em tratamento domiciliar
O Governo do Distrito Federal (GDF) destinou, neste ano, R$ 23 milhões exclusivamente para manter o Programa de Terapia Nutricional Enteral Domiciliar (PTNED), iniciativa pioneira no Brasil que é referência nacional em suplementação alimentar gratuita para pacientes em tratamento domiciliar. Coordenado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), o programa registrou aumento de mais de 60% no número de atendimentos nos últimos sete anos. O PTNED funciona dentro da lógica da Atenção Ambulatorial Especializada. Isso significa que o acesso não ocorre de forma espontânea: é necessário encaminhamento pelas unidades básicas de saúde (UBSs), hospitais, UPAs ou ambulatórios especializados da rede. Atualmente, o DF conta com 182 UBSs, 14 hospitais e cerca de 115 ambulatórios capazes de avaliar a necessidade do paciente e direcioná-lo ao programa. Os beneficiários recebem, sem custo, fórmulas nutricionais hipercalóricas e hiperproteicas, além de insumos como frascos e equipamentos para administração da dieta | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o diretor de Atenção Secundária da SES-DF, Geandro Dantas, a procura é constante e crescente. “É um investimento de alto custo, mas que comprova a preocupação do GDF com a saúde da população”, destacou. Os beneficiários recebem, sem custo, fórmulas nutricionais hipercalóricas e hiperproteicas, além de insumos como frascos e equipamentos para administração da dieta. O tempo de permanência no programa varia conforme a condição clínica: pacientes que necessitam de sonda recebem enquanto durar o uso, enquanto aqueles em risco de desnutrição permanecem até recuperar o estado nutricional adequado. De acordo com a gerente substituta de Serviços de Nutrição, Carolina Cunha, o cadastro é feito após avaliação multiprofissional. “O paciente passa por médico, nutricionista e assistente social. Ele recebe a prescrição da dieta e agenda a retirada na Central de Nutrição Domiciliar. Muitos já saem do hospital com o encaminhamento, mas quem não foi orientado pode procurar a UBS mais próxima para ser incluído”, explicou. A atendente de farmácia Irenilda Dias de Souza é filha de uma paciente de 88 anos que sofre de Alzheimer e insuficiência cardíaca. A mãe dela é uma das beneficiadas pelo programa e recebe a dieta especializada. “Foi muito prático. Fiz o cadastro logo após a alta e em menos de 30 dias já estava retirando o suplemento. Uma lata dura quase dois meses e isso faz toda a diferença, porque não teríamos condições de comprar por conta própria”, contou. Situação semelhante vive a dona de casa Eliene Tavares, que buscava há anos formas de manter a mãe, de 89 anos, com a suplementação adequada. “Antes, a gente tirava da boca para poder comprar as latas, que custam até R$ 150. Agora, com o apoio do GDF, não precisamos mais escolher entre comida e suplemento. Minha mãe ganhou uma nova chance de recuperar peso e qualidade de vida”, relatou. Eliene Tavares: "Antes, a gente tirava da boca para poder comprar as latas" Pioneirismo Atualmente, cerca de 4 mil pacientes estão cadastrados no programa. O número tende a crescer, segundo a SES-DF, em razão do envelhecimento da população e da maior prevalência de doenças crônicas. “Outros estados e municípios nos procuram para entender como funciona o PTNED. O pioneirismo do DF mostra que estamos no caminho certo, oferecendo atendimento gratuito, de excelência e totalmente custeado com recursos do governo local, sem repasses federais”, completou o diretor Geandro Dantas.
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Nutricionistas da rede pública de saúde recebem homenagem
Nesta sexta-feira (15), nutricionistas da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram homenageados durante evento alusivo ao Dia do Nutricionista, celebrado em 31 de agosto. A programação contou com seminário, palestras e mesas redondas que debateram temas relevantes para atuação da categoria, como a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb). O encontro teve como objetivo valorizar o trabalho dos profissionais da área, tanto servidores quanto residentes, e promover a integração entre os serviços de saúde e o compartilhamento de experiências. Entre os temas abordados estiveram segurança alimentar e nutricional, fitoterapia, plantas alimentícias não convencionais (Pancs), avaliação nutricional e cuidados paliativos. Carolina Gama exalta os nutricionistas: "É uma profissão fundamental para promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças" | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF “É uma profissão fundamental para promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças. Exercem um papel importante para modificar o cenário da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, para que a população tenha qualidade de vida”, afirmou a gerente de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama. O diretor de Atenção Secundária e Integração de Serviços da SES-DF, Geandro Dantas, também enfatizou a função dos nutricionistas para a promoção da saúde no DF: “É importante que os profissionais mantenham a fibra no território onde atuam, que lutem para articular a promoção da segurança alimentar nutricional e do direito a uma alimentação digna e saudável”. [LEIA_TAMBEM]A vice-presidente do Conselho Regional de Nutrição (CRN) da 1ª Região, Camilla Araujo, reforçou que o trabalho da categoria garante o direito à alimentação adequada e saudável. “É importante para que nós possamos, cada vez mais, levar a alimentação adequada e saudável para que as pessoas aprendam a fazer suas próprias escolhas. Cada vez mais, o nosso trabalho é voltado para esta educação, independente dos segmentos que atuamos”, explicou. Força de trabalho Atualmente, a SES-DF conta com mais de 360 nutricionistas em seu quadro de pessoal, sendo a maioria (128) na faixa etária de 40 a 44 anos, seguida pelas faixas de 45 a 49 anos (92) e de 35 a 39 anos (80). Do total, mais de 94% dos nutricionistas são do sexo feminino. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Atuação de equipes multidisciplinares de saúde garante atenção integral e humanizada
Toda quarta-feira, Adélia Cavaletti, 77 anos, tem um compromisso na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Lago Norte: participar do grupo de prevenção de quedas de idosos. “Acho essa atividade maravilhosa. Eu fiz uma cirurgia nos dois joelhos e estou me recuperando. A fisioterapeuta é ótima e a nutricionista também, até puxa a nossa orelha de vez em quando”, conta, entre risos. “A amizade também é boa. É importante para mim”. Voltado a pessoas com 60 anos ou mais, o grupo participa de exercícios físicos de fortalecimento, coordenação e equilíbrio. Nesse ciclo, o objetivo é, principalmente, reduzir os riscos de queda. Toda a ação é orientada pela equipe multiprofissional (eMulti) da UBS, formada por trabalhadores de diferentes áreas da saúde. Rede pública de saúde do DF conta atualmente com 56 equipes multidisciplinares, que realizam, além das ações coletivas, atendimentos individuais e domiciliares | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Na unidade, a eMulti ainda promove atividades coletivas para controle de peso e de diabetes, contra o tabagismo, terapia comunitária e estímulo à práticas integrativas em Saúde (PIS), como ioga e tai chi chuan. Toda essa carta de serviços possui inúmeras camadas, que vão desde a saúde física, até o bem-estar mental e a socialização. Elza Kunze, 84, concorda: “Para mim foi muito bom. Melhorou meu equilíbrio, porque tenho labirintite, então fico tonta várias vezes. Também é a hora que eu tenho para confraternizar e ver amigos”, conta a participante do grupo. As e-Multis da rede pública Elza Kunze conta que está melhor da falta de equilíbrio decorrente de uma labirintite e reforça que, com a atividade, faz novas amizades A rede da Secretaria de Saúde (SES-DF) conta atualmente com 56 eMultis, formadas por profissionais como nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos etc. No escopo de atuação, entram atividades coletivas, atendimentos individuais e domiciliares, apoio matricial, discussão de casos, práticas intersetoriais, entre outras. "Se fôssemos encaminhar para a atenção especializada [ambulatorial] todos os casos que precisam de nutricionista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, por exemplo, a demanda seria maior do que a capacidade da rede" Christinne Lima Aguiar, enfermeira No meio dessas equipes, o conhecimento é, constantemente, trocado entre as especialidades. São elas que auxiliam no plano terapêutico dos pacientes, pois abrangem a comunidade como um todo. Já as atividades coletivas integram as estratégias para ampliar o acesso a outros serviços, como os grupos de controle de peso, que permitem acompanhamento com um nutricionista e ajudam a elevar a qualidade do tratamento. “Se fôssemos encaminhar para a atenção especializada [ambulatorial] todos os casos que precisam de nutricionista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, por exemplo, a demanda seria maior do que a capacidade da rede. Por isso, é importante descentralizar a assistência”, avalia a enfermeira Christinne Lima Aguiar, membro da equipe de PIS da UBS 1 Lago Norte. A descentralização da assistência agiliza o atendimento na área ambulatorial O caráter complementar das e-Multis segue orientações do Ministério da Saúde (MS). Esses profissionais dão apoio às equipes de Saúde da Família (eSF), geralmente compostas por médico, enfermeiro, agente comunitário, técnico de enfermagem, além da equipe de saúde bucal. “Servimos como uma espécie de clínica ampliada, e o trabalho coletivo é uma forma de crescermos e de aprendermos com a sabedoria dos outros”, enfatiza a nutricionista da eMulti da UBS 1 do Lago Norte, Fernanda Farias. O principal atributo que o trabalho em conjunto das diferentes equipes na atenção primária à saúde (APS) representa é a longitudinalidade, isto é, um monitoramento contínuo e sistemático do paciente por um mesmo profissional ou equipe durante anos. “A ideia é que a gente acompanhe esse indivíduo em todas as fases de sua vida. Ainda que ele tenha uma questão aguda ou pontual que, às vezes, precise de uma internação ou de um profissional especialista, a responsabilidade continua sendo nossa”, explica Farias. [LEIA_TAMBEM]Regulamentação As eMultis, antigos núcleos ampliados de apoio à saúde da família, devem ser vinculadas a equipes ou serviços da Saúde da Família, Saúde da Família Ribeirinha, Consultório na Rua, APS ou de UBS Fluvial. É o que prevê a Portaria nº. 635/2023 do MS, norma que estabelece as modalidades das equipes. No documento, as equipes de saúde da rede pública são classificadas em três modalidades: ampliada, complementar e estratégica. As duas primeiras cumprem carga horária mínima de 300 e 200 horas semanais, respectivamente. Já a estratégica faz 100 horas por semana, no mínimo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Especialista recomenda não descuidar da hidratação durante o inverno
Neste período de temperaturas baixas e seca, muita gente acaba esquecendo de beber água. Mas a hidratação no inverno é tão importante quanto em outras estações, mesmo que a sensação de sede diminua. Isso acontece porque o corpo humano continua perdendo líquidos constantemente, mesmo nos dias frios, por meio da respiração, da transpiração e da urina. Segundo a nutricionista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) Raquel Vasconcelos, a ingestão regular de água é um cuidado básico que evita uma série de problemas. Mesmo que a pessoa não sinta sede, é fundamental manter-se hidratada. Mesmo sem sede, é fundamental o consumo de água para evitar a desidratação, o que eleva o risco de doenças | Foto: Divulgação/IgesDF “O volume de água que deve ser consumido diariamente varia de indivíduo para indivíduo, levando-se em consideração, suas necessidades, condições médicas, intensidade de atividade física e condições ambientais. Em média, um adulto saudável deve consumir de 2 a 2,5 litros de água por dia conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS)”, afirma a nutricionista. "A desidratação causa o desequilíbrio hídrico comprometendo o bom funcionamento do organismo e contribuindo para o surgimento de doenças" Raquel Vasconcelos, nutricionista do IgesDF Por que é tão importante beber água em dias frios? A água tem papel fundamental no bom funcionamento do organismo: regula a temperatura corporal, transporta nutrientes, auxilia na digestão e elimina toxinas. Quando o corpo está desidratado, os primeiros sintomas costumam ser leves, mas podem evoluir: → Fadiga → Dor de cabeça → Prisão de ventre → Irritabilidade → Pele seca e descamada “O corpo é composto por aproximadamente 70% de água e ela está envolvida em todas as funções desempenhadas no organismo, desta forma a desidratação causa o desequilíbrio hídrico comprometendo o bom funcionamento do organismo e contribuindo para o surgimento de doenças”, alerta Raquel. Atenção às bebidas quentes Em dias com a temperatura mais baixa, o consumo de chás, cafés e chocolate quente aumenta. Como são bebidas que podem ter um efeito diurético, essa perda de líquido precisa ser compensada com o consumo de água. Segundo a nutricionista, esses tipos de bebidas devem ser consumidos com moderação. Além da água, o consumo de sopas, caldos, frutas e sucos naturais ajuda a manter o organismo hidratado. Cuidados com a pele também exigem hidratação O inverno também pode castigar a pele, deixando-a mais ressecada, sensível e propensa a rachaduras. Segundo a dermatologista Danielle Costa Aquino, isso acontece porque o frio e a baixa umidade do ar comprometem a barreira natural da pele, responsável por reter a umidade e proteger contra agressões externas. [LEIA_TAMBEM]“Muita gente toma banhos quentes e demorados no frio, o que agrava o ressecamento. A água muito quente remove os óleos naturais da pele e favorece irritações. Por isso, o ideal é optar por banhos mornos e rápidos, com sabonetes hidratantes”, orienta a dermatologista. Outra recomendação importante é reforçar o uso de cremes hidratantes logo após o banho. Em áreas mais ressecadas, como joelhos, cotovelos e calcanhares, o uso pode ser mais frequente ao longo do dia. A médica também faz um alerta importante, muitas vezes negligenciado no inverno. “Não podemos esquecer de manter o uso do protetor solar. Muita gente acha que só precisa usá-lo no verão, mas os danos solares também acontecem nos dias frios”, ressalta. Dicas práticas para se manter hidratado no inverno → Tenha uma garrafinha sempre por perto e crie o hábito de beber aos poucos, ao longo do dia → Invista em alimentos ricos em água, como frutas (melancia, laranja, morango) e hortaliças → Aposte em sopas, caldos e sucos naturais como forma de variar a ingestão de líquidos → Coloque lembretes no celular, caso tenha dificuldade para lembrar de beber água → Hidrate a pele com cremes próprios para o frio e reaplique conforme a necessidade → Use protetor solar diariamente, inclusive em ambientes fechados com luz artificial. *Com informações do IgesDF
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UnDF acelera expansão com abertura dos cursos de psicologia, nutrição e ciências econômicas
A Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) iniciou o segundo semestre letivo de 2025 com três novos cursos de bacharelado: nutrição, psicologia e ciências econômicas. As formações na área de saúde serão promovidas no Campus da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), em Samambaia, enquanto a graduação de economia ocorrerá na Escola de Governo (Egov), na Asa Sul. Com isso, a primeira universidade pública criada e mantida por este GDF alcança aproximadamente 2 mil estudantes com 17 cursos. De acordo com a reitora pró-tempore da instituição, Simone Benck, a expansão da oferta pedagógica reforça o compromisso em fortalecer o ensino superior público no DF. “São cursos de avaliação bem densa, muito bem acompanhados do ponto de vista da saúde, do ponto de vista do Conselho de Educação, também da reitoria e são cursos longos. Psicologia terá cinco anos de duração e o de nutrição, cinco anos e meio. É um longo investimento do Estado e é também um longo investimento pessoal de cada um dos cidadãos que está aqui se dispondo a cursar essas formações”, avalia. Simone Benck: "É um longo investimento do Estado e é também um longo investimento pessoal de cada um dos cidadãos que está aqui se dispondo a cursar essas formações" | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Foram abertas 40 vagas para cada eixo e as aulas serão no período noturno, possibilitando que pessoas que trabalham no período diurno estudem. A seleção foi baseada na nota de uma das últimas cinco edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em que o próprio candidato escolheu qual nota utilizar no processo. A abertura dos cursos foi marcada pela Semana de Acolhida Estudantil, em que os novos discentes conheceram a história da instituição e os detalhes de cada tema. Entre os sorrisos e olhares animados com a nova jornada, estava a estudante Aline Ferreira Barros, 23 anos. Para ela, a oportunidade é única e será valorizada com muito estudo. “Comecei a fazer nutrição em uma faculdade privada, dentro das minhas condições, e quando vi que a UnDF teria esse curso, resolvi me inscrever. Vou realizar o sonho de me formar, de ter uma educação superior na área que eu escolhi”, celebra. Aline Barros vai estudar nutrição: "Vou realizar o sonho de me formar, de ter uma educação superior na área que eu escolhi" As boas-vindas para os discentes também emocionaram a estudante Bruna da Silva Costa, 35. “Sempre tive vontade de estudar numa universidade pública, de cursar psicologia e gostei muito de ter essa oportunidade agora”, afirma. “Acho que vai ser muito bom porque é uma possibilidade de transição de carreira e uma realização pessoal também. Daqui a cinco anos, espero estar formada, fazendo parte da história da primeira turma de psicologia da UnDF. Estou bem feliz.” Oferta acadêmica Bruna Costa faz planos: "Daqui a cinco anos, espero estar formada, fazendo parte da história da primeira turma de psicologia da UnDF" Atualmente, a UnDF oferece uma ampla variedade de cursos tecnológicos, licenciaturas e bacharelados, no campus do Lago Norte, inaugurado em 2022, na Escs em Samambaia, em um prédio na Asa Norte e na sede da Egov. Entre os cursos tecnológicos, estão: Gestão Pública (noturno, 4 semestres), Gestão de Tecnologia da Informação (noturno, 5 semestres), Produção Cultural (noturno, 6 semestres), Dança (noturno, 6 semestres) e Atuação Cênica (vespertino, 6 semestres). No eixo das licenciaturas, são ofertados os cursos de Pedagogia (matutino, 8 semestres), Letras-Português (matutino e noturno, 8 semestres), Letras-Inglês (vespertino, 8 semestres) e Matemática (matutino, 8 semestres). Já entre os bacharelados, estão disponíveis os cursos de Serviço Social (noturno, 8 semestres), Engenharia de Software (matutino, 8 semestres), Sistemas de Informação (matutino, 8 semestres), Ciência da Computação (noturno, 8 semestres), Psicologia (noturno, 10 semestres), Nutrição (noturno, 11 semestres), Medicina (integral, 12 semestres) e Enfermagem (integral, 8 semestres). De acordo com a coordenadoria da universidade, o cronograma de cada formação é disponibilizado aos estudantes por meio de uma plataforma online. Suporte A UnDF oferece auxílios financeiros para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica Para incentivar a permanência dos estudantes nos cursos, a UnDF oferece auxílios financeiros para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica. São quatro modalidades: auxílio-mental de R$ 450, que disponibiliza recursos para custeio de tratamento de saúde mental (neurológico e/ou psicológico e/ou psiquiátrico) e aquisição de medicamentos; auxílio-permanência de R$ 660, voltado para despesas de alimentação e moradia; auxílio-transporte de R$ 300, para estudantes que residem fora do DF; e auxílio-creche de R$ 485, para atender mães e pais com crianças menores de 5 anos. Os editais são divulgados no Portal do Candidato. Investimento [LEIA_TAMBEM]Projeto sonhado desde a inauguração de Brasília, a UnDF leva o nome do professor Jorge Amaury Maia Nunes, morto em 2021, que foi um dos líderes da luta pelo surgimento da entidade. As atividades da universidade começaram em 2023. O campus do Lago Norte foi erguido com o investimento de R$ 1,2 milhão e dispõe de um prédio de 6,2 mil m², com 42 salas para usos pedagógico e administrativo. O espaço visa atender, principalmente, moradores de Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina, Paranoá, Itapoã e Varjão e de cidades do Entorno, como Planaltina de Goiás.
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Restaurantes comunitários terão ação nesta quarta sobre benefícios do aproveitamento integral dos alimentos
Conscientizar a população sobre a importância de aproveitar integralmente os alimentos para ter uma alimentação mais saudável, nutritiva e diversificada. Esse é o objetivo da ação de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) deste mês nos restaurantes comunitários do Distrito Federal. Nesta quarta-feira (23), as equipes dos restaurantes vão montar painéis explicativos e organizar um dia especial para levar informação de qualidade e sensibilizar os frequentadores. A ação ocorre durante o almoço desta quarta em todos restaurantes comunitários, das 11h às 14h. A ideia é conversar com as famílias e oferecer exemplos práticos de como fazer aproveitamento integral dos alimentos e os benefícios. Os frequentadores também ganham uma degustação: salpicão feito com a casca da melancia. Restaurantes comunitários terão ação, nesta quarta (23), para orientar sobre o aproveitamento integral de alimentos | Foto: Renato Raphael/Sedes “Essa prática gera economia às famílias, além de proporcionar refeições mais ricas em vitaminas e minerais, porque essas cascas, talos e sementes também são muito nutritivos. O aproveitamento integral permite preparações saborosas e nutritivas a partir de partes que, muitas vezes, são descartadas”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Algumas das dicas que constam na ação: a casca da batata, por exemplo, pode ser assada e temperada, assim como as sementes da abóbora, que podem ser torradas e se tornar aperitivos crocantes e saudáveis. Cascas de frutas, como maçã e abacaxi, podem ser utilizadas para fazer chás. Pães que sobraram e ficaram duros podem virar farofa. O tomate e a manga, quando bem maduros, são fontes ricas em vitamina C, fortalecendo o sistema imunológico. [LEIA_TAMBEM]"A promoção do uso integral dos alimentos contribui para a redução do desperdício, ao transformar partes normalmente descartadas em novas receitas nutritivas, além de diminuir os custos com alimentação, permitindo que as famílias façam mais com menos, e fortalecer a segurança alimentar e nutricional desses núcleos", complementa a especialista em assistência social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Carolina Suaid, gestora da ação. As ações de EAN são realizadas mensalmente em todos os restaurantes comunitários do DF, sempre durante o almoço, com o objetivo de orientar famílias em situação de vulnerabilidade sobre escolhas alimentares mais saudáveis e acessíveis. Os painéis explicativos ficam expostos durante uma semana, com dia D da ação realizado às quartas. “Com as ações de EAN, o objetivo é que as famílias vulneráveis possam ter uma alimentação saudável no dia a dia, com autonomia e conhecimento para fazer escolhas adequadas para uma boa saúde”, explica Ana Paula Marra. O cardápio desta quarta-feira será picadinho de carne ao molho vermelho, com cenoura e brócolis, salada, arroz e feijão e, de sobremesa, maçã. Serviço Ação de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) nos restaurantes comunitários → Data: quarta (23) → Endereço: Quadra 10, Conjunto 01, Lote 01, Riacho Fundo II → Horário: das 11h às 14h *Com informações da Sedes-DF
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Nutrição adequada pode prevenir doenças e reduzir internações
A alimentação equilibrada é um dos pilares fundamentais para a promoção da saúde e a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e obesidade. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), uma dieta saudável protege contra a desnutrição em todas as suas formas e reduz os riscos de DCNT, que estão entre as principais causas de morte no mundo. O assunto é tão importante que a data 31 de março é considerada o Dia Mundial da Saúde e da Nutrição. A nutricionista do Hospital Cidade do Sol (HSol), Maria Eduarda Estrela Campos, destaca a relevância de bons hábitos alimentares para a prevenção de doenças: “A alimentação balanceada é uma das ferramentas mais eficazes para evitar doenças e promover a saúde a longo prazo”. Ela ressalta que a inclusão de frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras na dieta diária fortalece o sistema imunológico e melhora a qualidade de vida. Os bons hábitos alimentares são fundamentais para a prevenção de doenças | Foto:Alberto Ruy/IgesDF Maria Eduarda ainda reforça a importância de pequenas mudanças na rotina alimentar: “Evitar o excesso de açúcar, sal e gorduras saturadas, além de manter uma hidratação adequada e praticar atividades físicas regularmente, são atitudes fundamentais para prevenir doenças crônicas e garantir mais qualidade de vida.” Outra nutricionista do HSol, Camila Costa, complementa: “Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares, gorduras saturadas e sódio, é essencial para evitar o desenvolvimento de doenças crônicas.” Dados recentes do Ministério da Saúde reforçam essa perspectiva. A segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira aponta que o consumo excessivo de alimentos industrializados está diretamente associado ao aumento dessas doenças, enquanto uma dieta baseada em alimentos in natura ou minimamente processados contribui significativamente para a redução desses riscos. *Com informações do IgesDF
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UnDF amplia vagas no ensino superior público com novo curso de Nutrição
A autorização para a abertura do curso de Nutrição da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta quarta-feira (12). A graduação será ofertada na modalidade presencial, no período noturno, e terá duração de, no mínimo, cinco anos e meio. A previsão é que sejam abertas 40 vagas já no próximo processo seletivo estudantil da universidade. O curso funcionará vinculado à Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), integrada à UnDF, que já oferece formações em Enfermagem e Medicina. Além do curso de Nutrição, a UnDF se prepara para abrir vagas para as graduações de Psicologia e Ciências Econômicas | Foto: Divulgação/UnDF A oferta do curso de graduação em Nutrição pela UnDF, como uma formação pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada, representa um avanço significativo para o desenvolvimento sustentável da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), segundo a pró-reitora de Graduação, Alessandra Edver. “Diante de um cenário em que a população busca cada vez mais alternativas para melhorar sua qualidade de vida, o curso vai ao encontro dessa necessidade ao formar profissionais capacitados a atuar na promoção da saúde, na prevenção de doenças e na melhoria do bem-estar da sociedade por meio da educação nutricional, do desenvolvimento de estratégias alimentares personalizadas e da implementação de políticas que incentivam uma alimentação equilibrada e acessível”, avalia. De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), desenvolvido pelas docentes da carreira Magistério Superior Erika Barbosa Camargo, Giovanna Soutinho Araújo e Shila Minari Hargreaves, o objetivo da graduação é formar nutricionistas generalistas e humanistas para atuação nos mais diversos espaços de promoção, manutenção e recuperação da saúde e prevenção de doenças de indivíduos e grupos populacionais. Com carga horária de 4.050 h, a matriz curricular do bacharelado em Nutrição prevê a realização de estágios curriculares supervisionados em diferentes áreas de atuação do nutricionista e atividades de pesquisa e extensão e complementares contribuindo, desta forma, para a formação prática dos futuros profissionais. Novos cursos em 2025 Além do curso de Nutrição, a UnDF se prepara para abrir vagas para as graduações de Psicologia e Ciências Econômicas. Com estes três novos cursos, a instituição ampliará a oferta de vagas no ensino superior público passando de 16 para 19 graduações, incluindo, nesta soma, os cursos de Enfermagem e Medicina ofertados pela Escs, integrada à UnDF. Outra novidade para este ano é a realização do curso lato sensu de especialização em Práticas Interdisciplinares e Metodologias Ativas no Contexto da Educação Básica, sob a coordenação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UnDF. O edital foi lançado em janeiro para o preenchimento de 42 vagas. A aula inaugural ocorrerá no dia 24 deste mês. *Com informações da UnDF
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Carnaval com saúde: dicas essenciais para curtir sem exageros
Com a aproximação do Carnaval, muitas pessoas se perdem na folia e acabam exagerando tanto na alimentação sem qualidade e também esquecem da hidratação, abusando das bebidas alcoólicas. Pensando em oferecer mais informação para o folião do Distrito Federal, a chefe do Serviço de Nutrição Dietética do Hospital de Base, Talitha Elcana, separou algumas dicas importantes para passar melhor pelos dias de festa. Alimentação equilibrada e hidratação são essenciais para se divertir e manter a saúde durante o Carnaval | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Pular, dançar e andar por horas exige bastante do corpo, então é importante garantir uma alimentação equilibrada. Segundo Talitha, o ideal é apostar em alimentos que forneçam energia de forma gradual, como pães e cereais integrais, batata-doce e arroz integral. “Eletrólitos como sódio, potássio e magnésio ajudam na hidratação e na recuperação após o consumo de álcool. Alimentos como banana, água de coco, melancia, laranja e folhas verdes são ricos nesses nutrientes” Talitha Elcana, chefe do Serviço de Nutrição Dietética do Hospital de Base “Esses alimentos ajudam a manter o pique sem causar aquele cansaço repentino. Além disso, proteínas magras como frango, peixe e ovos são ótimas aliadas, pois ajudam na saciedade e recuperação muscular. As gorduras boas, como as encontradas no abacate, castanhas e azeite de oliva, também são bem-vindas para manter o corpo nutrido”, lembra. Antes de cair na folia, é importante se alimentar bem: nada de sair por aí na rua com a barriga vazia. “Um bom exemplo seria um sanduíche de pão integral com frango e salada, ou um prato com arroz, feijão, carne e legumes. Assim, você garante energia por mais tempo e evita ficar beliscando besteiras o tempo todo”, recomenda Talitha. Como evitar aquela dor de barriga no meio do bloco? Para isso, tente reduzir o consumo de frituras, alimentos ultraprocessados e comidas muito condimentadas. Talitha completa: “Se você tem sensibilidade a laticínios, evite exagerar no leite e nos queijos. E beber álcool de estômago vazio pode ser uma péssima ideia. É importante sempre comer antes de beber”. Para aqueles foliões que curtem uma comida mais rápida, como um cachorro-quente ou um pastel de rua, a dica principal é moderação. “Se bater aquela vontade de comer um hambúrguer, prefira versões grelhadas em vez das fritas”, lembra a nutricionista. Bebidas alcoólicas: se beber não dirija! A recomendação é ingerir pelo menos dois a três litros de água por dia, mas no Carnaval, com o calor e o esforço físico, a sugestão é aumentar a quantidade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília No Carnaval muita gente acaba se perdendo no abuso da bebida alcoólica, e isso pode trazer efeitos graves para a saúde. A primeira dica é sempre: se beber, não dirija. E é importante também alternar bebidas alcoólicas com água para reduzir os efeitos da desidratação e da ressaca. Alimentos ricos em eletrólitos podem ajudar a evitar a ressaca. “Eletrólitos como sódio, potássio e magnésio ajudam na hidratação e na recuperação após o consumo de álcool. Alimentos como banana, água de coco, melancia, laranja e folhas verdes são ricos nesses nutrientes”, explica Talitha. Muita gente esquece de se hidratar no meio da festa. A recomendação geral é ingerir pelo menos dois a três litros de água por dia, mas no Carnaval, com o calor e o esforço físico, essa quantidade pode aumentar. “Se quiser variar um pouco, aposte em sucos naturais, água de coco e isotônicos, que ajudam a repor minerais perdidos no suor. Chás gelados sem cafeína também são boas opções”, completa Talitha. Atenção aos sinais do corpo Na folia é importante curtir e festejar muito, mas sem perder o senso de como está o seu corpo. Então, atenção aos sinais de desidratação. “Se sentir boca seca, tontura, dor de cabeça, urina escura ou cansaço excessivo, é sinal de que o corpo está desidratado. Nessa situação, é fundamental aumentar a ingestão de líquidos e, se necessário, fazer uma pausa para descansar”, lembra Talitha. *Com informações do IgesDF
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Você sabia? Animais do Zoológico de Brasília têm preferências alimentares e cardápios personalizados
Você sabia que o rinoceronte Thor, do Zoológico de Brasília, não gosta de jiló nem de banana? E que o hipopótamo Yulli detesta abóbora? Já a girafa Yaza rejeita batata-doce. Os jacarés, por sua vez, se alimentam apenas uma vez por semana, sempre às segundas-feiras. Atender às exigências alimentares dos moradores do Zoo é um trabalho minucioso realizado pela equipe do Centro de Nutrição do Zoológico, que prepara cerca de uma tonelada de comida por dia, distribuída em 520 refeições para os mais de 600 animais do local. Os ingredientes são separados de acordo com o grupo alimentar de cada espécie | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília As dietas são planejadas individualmente, considerando a idade, o estado de saúde e possíveis restrições alimentares de cada animal. Filhotes, idosos e aqueles com necessidades especiais recebem uma alimentação diferenciada. “A nutrição dos animais vai muito além de simplesmente oferecer comida. Há um estudo detalhado para garantir que cada espécie receba uma dieta balanceada e adequada às suas necessidades”, explica o diretor-presidente do Zoológico, Wallison Couto. Preparação dos alimentos Uma equipe organiza com antecedência a produção das refeições, desde a higienização até a entrega das comidas Limpar, picar e cozinhar os alimentos que serão distribuídos aos recintos dos animais. Isso tudo faz parte da rotina da equipe de nutrição, composta por 12 profissionais, incluindo um zootecnista. Os funcionários organizam com antecedência a produção das refeições, desde a higienização até a entrega das comidas. “Tudo é feito previamente. Por exemplo, todos os dias a gente retira da câmara de congelamento e deixa na câmara de resfriamento a quantidade de carne que vamos utilizar no dia seguinte. Além disso, as rações são pesadas no dia anterior e separadas em bandejas, por espécies de animais”, explica a diretora de Nutrição do Zoológico de Brasília, Tatiane Alonso. Já os alimentos perecíveis, como frutas, legumes e verduras, são preparados no mesmo dia, a partir das 7h, para garantir frescor e qualidade. O corte e a separação dos ingredientes ocorrem em cinco bancadas distintas, organizadas por grupos alimentares: micário, para pequenos mamíferos como saguis; aves, destinado a diversas espécies de pássaros; gatário, voltado para felinos; África, com dieta específica para girafas e zebras; e América, focado em espécies nativas do continente americano, como antas e tamanduás. Walisson Couto: “Há um estudo detalhado para garantir que cada espécie receba uma dieta balanceada e adequada às suas necessidades” Depois de preparados, os alimentos são misturados às rações e carnes, seguindo a dieta de cada animal. “O objetivo é garantir uma alimentação rica em nutrientes, proporcionando uma dieta equilibrada e saudável para cada espécie”, destaca a zootecnista Tatiane. Há dez anos no setor de nutrição, a tratadora de animais Joseilda Gabriel Soares, 50, se sente realizada por fazer parte do processo de alimentação dos bichos. “A gente chega cedo e fica aguardando o horário de liberação para começar as dietas. Fazemos tudo com muito carinho”, conta, orgulhosa. No Zoológico já são mais de 25 anos de profissão. “Já trabalhei no setores de aves, na área de enriquecimento ambiental e agora estou na do trato dos animais. É muito gratificante conhecer de perto o comportamento dos animais e ver o desenvolvimento deles”, acrescenta. Variedade As rações são estocadas por até três meses, as carnes congeladas por até dois meses, e os hortifrútis comprados duas vezes por semana para garantir frescor Os ingredientes usados para o preparo das refeições são adquiridos por meio de licitação e incluem cerca de 30 itens de hortifrúti, como verduras, frutas e legumes; carnes variadas, como músculo bovino, dianteiro com osso, frango inteiro, fígado e tilápia; além de ovos, sais minerais e suplementos vitamínicos para complementar a dieta. As rações são estocadas por até três meses, as carnes congeladas por até dois meses, e os hortifrútis comprados duas vezes por semana para garantir frescor. O Zoológico mantém, ainda, um biotério para a criação de camundongos, ratos e preás, que compõem a dieta de serpentes e aves de rapina, como águias e gaviões. “Oferecer presas inteiras é essencial para estimular o comportamento alimentar natural e garantir uma nutrição completa” Tatiane Alonso, diretora de Nutrição As serpentes têm hábitos alimentares variados: algumas comem a cada 15 dias, outras uma vez por mês, enquanto a cobra-cipó se alimenta semanalmente. Já as aves de rapina recebem presas duas vezes por semana. “Oferecer presas inteiras é essencial para estimular o comportamento alimentar natural e garantir uma nutrição completa”, explica Tatiane Alonso. Distribuição A entrega das refeições também requer planejamento. Em algumas áreas, como as ilhas dos macacos, a equipe precisa adotar estratégias para que os animais tenham acesso à comida de forma segura e de acordo com o comportamento natural, sem contato com os seres humanos. Os alimentos são transportados em carros específicos e distribuídos nos recintos pelos tratadores. A alimentação é oferecida em diferentes horários ao longo do dia: a primeira ocorre às 8h, contemplando grandes felinos, primatas e aves, que precisam de mais energia pela manhã. Outras distribuições ocorrem 9h, 11h, 14h e 15h30, variando conforme a necessidade de cada espécie. Para incentivar comportamentos naturais, os alimentos são espalhados e escondidos nos recintos, estimulando os animais a procurarem comida como fariam na natureza. Além disso, sempre há mais alimento do que o necessário para evitar disputas entre os animais. A dieta também é complementada com feno e capim fresco, além de ossos e insetos para enriquecer a alimentação, de acordo com a dieta adotada por cada animal. “O bem-estar animal vai muito além da nutrição. Buscamos estratégias para tornar a vida deles mais prazerosa e estimular os instintos naturais”, destaca Tatiane. Além disso, todo o processo alimentar dos animais é acompanhado de perto pela equipe de nutrição. A observação diária do comportamento alimentar permite ajustes na dieta sempre que necessário. “É normal sobrar cerca de 5% da comida oferecida, mas se esse número aumentar ou o animal parar de comer, investigamos de imediato”, acrescenta a diretora.
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Férias escolares: veja como manter alimentação saudável das crianças
Durante o período de férias, as crianças tendem a passar mais tempo em casa, o que pode levar a mudanças na rotina alimentar e ao aumento na ingestão de alimentos ultraprocessados, como doces, salgadinhos e frituras. Adotar estratégias como horários regulares para as refeições e incentivar o consumo de alimentos frescos in natura e minimamente processados ajudam a prevenir o aumento de peso e a obesidade infantil. A recomendação da Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut) da Secretaria de Saúde (SES-DF) é de que frutas, vegetais, castanhas, iogurtes naturais e proteínas magras ganhem protagonismo no cardápio infantil. Para a gerente substituta da Gesnut, Carolina Cunha, aliar alimentação saudável e atividade física nesse período é fundamental, além de evitar a compra de alimentos prejudiciais à saúde. “É importante não armazenar guloseimas e alimentos ultraprocessados em casa, além de estimular atividades físicas e brincadeiras ao ar livre. Caminhadas, jogos, passeios no parque ou até mesmo danças podem ser divertidos e ajudam a equilibrar o gasto energético dos pequenos”, explica. Adotar estratégias como horários regulares para as refeições e incentivar o consumo de alimentos frescos in natura e minimamente processados ajudam a prevenir o aumento de peso e a obesidade infantil | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Embora seja um período de relaxamento e descanso, as férias podem ser uma oportunidade para introduzir mudanças positivas e ensinar as crianças sobre a importância de cuidar do corpo e da saúde, segundo Cunha. Outra alternativa é envolvê-las na cozinha, no preparo de receitas práticas e saudáveis, por exemplo. “Além de se divertirem, elas aprendem a fazer pratos que contribuem para uma dieta rica em nutrientes, como espetinhos e picolés de frutas, palitinhos de vegetais, pastas de leguminosas, como homus, pipoca caseira, cuscuz com queijo e sanduíches naturais”, acrescenta. Obesidade infantil No Distrito Federal, os índices de excesso de peso e obesidade infantil são preocupantes. De acordo com o último Boletim Informativo de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN), uma a cada dez crianças estão com sobrepeso. Em 2023, o percentual foi mais elevado na faixa entre os 5 a 10 anos (12,22%) em comparação com a crianças de dois a quatro anos (9,39%) – desse total, mais de 4% já foram diagnosticadas com obesidade, uma condição que não apenas afeta o crescimento e desenvolvimento infantil, mas também aumenta significativamente os riscos de problemas de saúde na vida adulta –, já que está associada a doenças graves, como hipertensão e diabetes, por exemplo. Aliar alimentação saudável e atividade física nesse período é fundamental, além de evitar a compra de alimentos prejudiciais à saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A médica endocrinologista pediátrica da SES-DF Alessandra Alves reforça que após as férias escolares, observa-se nos consultórios um aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade. De acordo com a profissional de saúde, o crescimento é, geralmente, associado ao consumo de alimentos hipercalóricos, excesso de tempo de tela e piora da rotina do sono das crianças. “Uma certa flexibilização de rotina pode até ser saudável, mas é preciso ter bastante cuidado com as ‘exceções’ permitidas nesse período, para que não se tornem novos e maus hábitos – difíceis de serem desfeitos ao longo do ano. É importante que o adulto mantenha a tradição de sentar-se à mesa com os pequenos durante as principais refeições, pois é um momento de interação e observação”, afirma a médica. O período de recesso das aulas também é o momento para aumentar o contato com a natureza, a interação social e estimular a criança a fazer novos amigos. Alves reforça que opções como colônia de férias e atrações culturais e musicais distraem as crianças e ajudam a gastar energia. Rotina de sono Manter a higiene do sono também é importante para o controle de peso, segundo a médica endocrinologista, pois é nesse período que há produção de hormônios importantes para um descanso de qualidade. “ É preciso estabelecer um limite diário no uso das telas e evitar o acesso antes do horário de dormir, pois a utilização atrapalha a produção da melatonina, hormônio fundamental para o sono de qualidade. Para que as férias não resultem em ganho de peso, a palavra chave é ‘limite’. Crianças dependem do cuidado de adultos. Prevenir a obesidade é certamente melhor que tratá-la depois”, conclui. Dados no Brasil Segundo o Atlas Mundial da Obesidade, no Brasil, em 2035, estima-se que 50% da população entre 5 e 19 anos de idade (mais de 20 milhões de indivíduos) estarão acima do Índice de Massa Corporal (IMC) adequado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Inscrições abertas para o processo seletivo dos programas de residência multiprofissional
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) prorrogou até 9 de janeiro o prazo das inscrições para os seus dois programas de residência multiprofissional, um em urgência e emergência e outro em oncologia, no Hospital de Base (HBDF). Ao todo são 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia. Bolsa para estudantes aprovados na seleção será de R$ 4,1 mil, com 60 horas de jornada semanal | Foto: Divulgação/IgesDF Os estudantes graduados que forem aprovados no processo seletivo receberão bolsa no valor de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas no site do IgesDF. A taxa de inscrição é de R$ 149. Mais informações sobre o processo seletivo, como objetivos do programa, requisitos dos candidatos e descrição dos cargos e vagas, podem ser consultadas no edital, disponível na página do instituto. *Com informações do IgesDF
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Abertas inscrições para residências multiprofissionais em urgência, emergência e oncologia
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou, nesta terça-feira (10), o edital do processo seletivo dos programas de residência multiprofissional em urgência e emergência e oncologia. Os programas, com duração de dois anos, oferecem 14 vagas destinadas a graduados em enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia, com bolsa de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. Oportunidades contemplam diferentes áreas de atuação na Saúde | Foto: Divulgação/IgesDF As inscrições podem ser feitas exclusivamente no site do instituto, até 5 de janeiro de 2025. A taxa é de R$ 149. Os programas, que terão início em 5 de março de 2025, combinam atividades práticas e teóricas, com ênfase no treinamento em serviço. A residência em oncologia tem como foco capacitar profissionais para atuar interdisciplinarmente na atenção oncológica, enquanto a residência em urgência e emergência prepara os residentes para cenários críticos, priorizando a integralidade e a equidade no cuidado, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimento “Esses programas são uma oportunidade única para profissionais da saúde se especializarem e contribuírem diretamente para a qualidade do atendimento na nossa rede”, reforça a chefe do Núcleo de Ensino do IgesDF, Égle Pires Santos. Os interessados devem acessar o edital completo no site do IgesDF para conferir todos os detalhes e requisitos. A seleção seguirá critérios rigorosos de avaliação, garantindo excelência na formação dos futuros especialistas. O IgesDF é a instituição responsável pela administração dos hospitais de Base do Distrito Federal (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), Cidade do Sol (HSol) e das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. *Com informações do IgesDF
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Merendeira transforma comida em arte em escola da Asa Norte
No Jardim de Infância (JI) da 102 Norte, a cozinha vai além de um espaço de preparo de alimentos e se transforma em um verdadeiro ateliê onde magia e imaginação se encontram. Sobre o comando da merendeira Vanderleia Neves, carinhosamente chamada de Vanda, as refeições ganham vida em formas criativas, coloridas e saborosas, encantando os pequenos e transformando o momento da alimentação em uma experiência única de alegria e aprendizado. A merendeira Vanderleia Neves conta que é sempre uma alegria poder alimentar as crianças: “Descobri esse meu talento dentro da escola, na cozinha. Comecei a praticar cada vez mais porque percebi que isso incentiva as crianças a se alimentarem melhor” | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Nesta quinta-feira (28), Vanda surpreendeu ao servir uma refeição especial: abóbora recheada com frango, apresentada como uma escultura decorativa na mesa do lanche. As crianças, imediatamente fascinadas pelas criações, não apenas saborearam a comida, mas também se divertiram enquanto aprendiam a apreciar alimentos que antes poderiam passar despercebidos. No JI 302 norte a hora da merenda é sempre um momento de alegria e entusiasmo Para a comunidade escolar, Vanda é muito mais que uma cozinheira; é uma artista e uma inspiração. “Descobri esse meu talento dentro da escola, na cozinha. Comecei a praticar cada vez mais porque percebi que isso incentiva as crianças a se alimentarem melhor. Eles ficam muito felizes quando veem as artes, e essa é a forma que encontrei de expressar meu amor e carinho por eles”, compartilha a merendeira com entusiasmo. A subsecretária de Alimentação Escolar, Fernanda Mateus Costa Melo destaca o comprometimento e o talento de Vanda: “Acompanhei o trabalho da Vanda nos últimos dois anos e é impressionante ver como ela aprimora suas habilidades continuamente. Ela busca novos cursos, se qualifica e cuida com muito carinho de cada prato que prepara. Em uma escola com poucos alunos, ela dedica atenção especial a cada detalhe, mostrando o quanto se preocupa com o bem-estar e o desenvolvimento das crianças.” A dedicação de Vanda tem impacto direto no estímulo à alimentação saudável, um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento infantil. Heloyana Travassos, nutricionista da Unidade de Alimentação e Nutrição Escolar (Uniag) do Plano Piloto, reforça a relevância desse trabalho. “Planejamos os cardápios das escolas com muito carinho. Essa fase, dos 3 aos 6 anos, é crucial para formar hábitos alimentares que acompanharão as crianças ao longo da vida. O trabalho da Vanda vai além do incentivo: ele une saúde e imaginação, tornando os alimentos mais atrativos e promovendo a educação alimentar de forma lúdica e eficaz”, explica a nutricionista. De figuras de animais até desenhos em melancias, Vanda apresenta um amplo repertório artístico ao oferecer a alimentação às crianças O exemplo de Vanda mostra como pequenos gestos podem transformar realidades e reforça a importância da alimentação escolar como ferramenta não apenas de nutrição, mas também de afeto e criatividade. No Jardim de Infância 102 Norte, comer bem é mais do que uma lição: é uma experiência inesquecível. *Com informações da SEEDF
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Curso aborda a importância da nutrição na prevenção e tratamento do câncer de mama
Na manhã de terça-feira (29), o Núcleo de Educação Permanente do IgesDF realizou o curso “Nutrição e câncer de mama: A influência da alimentação na prevenção e tratamento”, aberto a todos os colaboradores do instituto. A ação integra o mês de conscientização sobre o câncer de mama e destacou a relevância de hábitos alimentares saudáveis como estratégia de prevenção e suporte ao tratamento da doença. Comandado pela nutricionista e residente do programa de multiprofissionais em oncologia do IgesDF, Ádria Rodrigues, o curso abordou, de maneira prática e científica, o impacto da alimentação na saúde das mulheres | Foto: Divulgação/IgesDF Comandado pela nutricionista e residente do programa de multiprofissionais em oncologia do IgesDF, Ádria Rodrigues, o curso abordou, de maneira prática e científica, o impacto da alimentação na saúde das mulheres. “Promover a conscientização sobre a relevância da alimentação saudável no contexto da prevenção e tratamento do câncer é fundamental. Utilizamos evidências científicas para apresentar estratégias ambientais vigentes no dia a dia”, explicou Ádria. A atividade teve como destaque o preparo de um suco verde, rico em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios, incentivando os participantes a incorporarem alimentos que melhorem a saúde em sua rotina diária. Além disso, a iniciativa promoveu o autocuidado, estimulando a adoção de hábitos alimentares que possam contribuir para a qualidade de vida e o bem-estar. A chefe do Núcleo de Educação Permanente, Ana Paula Lustosa, ressaltou a importância da ação. “Este curso abordou de forma prática e científica a relação entre nutrição e o câncer de mama, conscientizando e capacitando nossos participantes sobre a prevenção e tratamento por meio da alimentação. Foi um momento enriquecedor, ministrado com excelência pela nutricionista Ádria Rodrigues, que este mês integra o nosso núcleo, somando conhecimento às nossas atividades educativas”. A iniciativa reforça a importância de pequenas mudanças na dieta como forma de prevenção e combate ao câncer de mama, destacando que a saúde das mulheres pode ser beneficiada por práticas alimentares simples e eficazes. *Com informações do IgesDF
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Ação de educação alimentar e nutricional celebra Dia Mundial da Alimentação nos restaurantes comunitários
Em alusão ao Dia Mundial da Alimentação, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai desenvolver nesta quarta-feira (16) ações de educação alimentar e nutricional (EAN) nos restaurantes comunitários para conscientizar a população sobre boas escolhas alimentares que contribuam para a saúde e para o meio ambiente. Inspirada na campanha mundial da FAO, órgão das Nações Unidas para alimentação e agricultura, a ação contempla cartazes, degustação de alimentos in natura e conta ainda com um brinde de sementes de cenoura, acompanhadas por um manual da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para que os frequentadores tenham a experiência de plantar seu próprio alimento. Os restaurantes comunitários vão contar com ações educativas nesta quarta-feira (16), Dia Mundial da Alimentação | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Vanderleia Cremonini, mensalmente são promovidas ações para orientações sobre temas diversos e específicos que abordam o cotidiano dos usuários das unidades. “Trazer esses temas para as atividades de educação alimentar e nutricional nos restaurantes comunitários permite que as famílias mais vulneráveis tenham acesso à informação e, assim, possam fazer melhores escolhas quando estiverem com o benefício em mãos, como o Cartão Prato Cheio, na hora de fazer as compras” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “Neste mês, por exemplo, essa data é muito significativa para nós porque dialoga com o que temos feito diariamente na Sedes para as famílias mais vulneráveis, que é não somente ampliar o acesso ao alimento garantindo segurança alimentar, mas também orienta-las a respeito de quais alimentos podem ser mais nutritivos, mais saudáveis e mais acessíveis”, explica. Além das ações mensais de EAN nas unidades, a Sedes investe em diversas outras iniciativas, como envio de dicas por WhatsApp, criação da cartilha com receitas nutritivas e acessíveis para beneficiários do Prato Cheio, entre outros. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, explica a importância das ações educacionais nas unidades. “Trazer esses temas para as atividades de educação alimentar e nutricional nos restaurantes comunitários permite que as famílias mais vulneráveis tenham acesso à informação e, assim, possam fazer melhores escolhas quando estiverem com o benefício em mãos, como o Cartão Prato Cheio, na hora de fazer as compras”, destaca. Visita Ainda em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, uma comitiva internacional, composta por representantes do governo da Armênia, do Programa Mundial de Alimentação (PMA) e do governo federal, vão visitar equipamentos públicos do DF nesta quarta. O objetivo é conhecer as unidades do GDF, que servirão de modelo de boas práticas de segurança alimentar e nutricional e referência para políticas públicas a serem implementadas fora do país. Eles devem conhecer a oferta de merendas em uma escola pública e as refeições do novo Restaurante Comunitário do Varjão. Dia Mundial da Alimentação Criado pela FAO em 1945, a data tem o objetivo de conscientizar as pessoas ao redor do planeta sobre a fome no mundo e promover a segurança alimentar e nutricional. Imagem: Divulgação/Sedes Em 2024, com o tema “Direito aos alimentos para uma vida e um futuro melhor. Não deixe ninguém para trás”, ações coletivas estão sendo organizadas em 150 países, reunindo governos, empresas, organizações da sociedade civil, meios de comunicação e o poder público em geral, em prol da luta contra a fome e de incentivo de ações para um futuro melhor da alimentação das pessoas. *Com informações da Sedes
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Alunos do CEM 01 do Guará participam de jogo sobre gastronomia e empreendedorismo
Empreendedorismo e gastronomia saudável são os dois pilares do Sustenchef, um jogo idealizado pelo Espaço Evolução em parceria com a Universidade de Brasília e apoio da Diretoria de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A ação foi desenvolvida com alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará nessa sexta-feira (27). Os alunos fizeram a apresentação e defesa das receitas para três juradas nutricionistas | Fotos: Mary Leal/SEEDF O projeto teve início em agosto e contou com a formação de quatro equipes de seis a oito alunos do 3º ano da escola. O objetivo era fomentar habilidades, por meio da elaboração de receitas saudáveis e sustentáveis pelos estudantes e venda dos alimentos produzidos à comunidade escolar. Foram trabalhados princípios do empreendedorismo, da sustentabilidade e da alimentação saudável durante o percurso do jogo. “Foi um desafio e, ao mesmo tempo, uma surpresa muito grande, porque a gente viu o engajamento dos adolescentes e dos jovens para realizarem as receitas saudáveis. E junto a isso, a gente viu somadas a questão do empreendedorismo, que eles foram construindo ao longo de todo o jogo” Nayara Dias, nutricionista da SEEDF “Os estudantes tiveram que criar uma receita dentro de quadrantes de uma mandala do guardião do jogo, que é um indígena. Então, eles não podiam usar vários alimentos industrializados. Eles tiveram que usar alimentos mais sustentáveis e regionais”, comenta Patrícia Martins, CEO do Espaço Evolução e idealizadora do jogo. Cada equipe desenvolveu uma receita e também o planejamento de marketing para a venda do produto, desde a elaboração da logomarca até a precificação. Entre os pratos criados estavam mousse de maracujá do Cerrado e chocolate, overnight (aveia dormida), pão de abóbora e cupcake de banana com castanhas e calda de caramelo de banana. Os testes das receitas foram realizados na cozinha experimental da escola e a produção final aconteceu no laboratório da UnB visando uma padronização de higiene e pesagem. Ao final, as equipes expuseram os produtos criados para três juradas nutricionistas e tiveram que fazer uma defesa sobre o planejamento de marketing e a escolha dos rótulos e alimentos para as profissionais. O vencedor “Nós provamos os quatro pratos e, além do sabor, nós avaliamos as escolhas do rótulo, das informações contidas nele, dos ingredientes escolhidos, se foram escolhidas frutas da estação e de produtores locais. Gostamos de todas, mas selecionamos a que achamos que fez as melhores escolhas”, comenta a nutricionista Karina Aragão. Prato vencedor foi a mousse de maracujá do Cerrado e chocolate O prato vencedor foi a mousse de maracujá do Cerrado e chocolate e a equipe responsável ganhou uma mochila com itens esportivos. Cada time ficará com o lucro das vendas de seus pratos. A premiação foi acompanhada por todos os estudantes do turno matutino do CEM 01 do Guará. “A gente aprendeu bastante no processo, fiquei muito feliz. Pensamos inicialmente em fazer um bolo. Só que uma colega do nosso grupo deu a ideia de fazermos a mousse e todo mundo concordou. Além de mais gostoso, achamos que venderia mais”, comenta Nayara Silva, estudante de 17 anos do CEM 01 Guará, integrante da equipe vencedora. Parceria O jogo, que é uma parceria entre o Espaço Evolução e a UnB, com apoio da Secretaria de Educação do DF, teve a participação efetiva dos nutricionistas da SEEDF que acompanharam os alunos em todas as fases da competição. “Foi um desafio e, ao mesmo tempo, uma surpresa muito grande, porque a gente viu o engajamento dos adolescentes e dos jovens para realizarem as receitas saudáveis. E junto a isso, a gente viu somadas a questão do empreendedorismo, que eles foram construindo ao longo de todo o jogo”, comenta Nayara Dias, nutricionista da SEEDF. *Com informações da SEEDF
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Projeto incentiva bons hábitos alimentares na Escola Classe 61 de Ceilândia
Descasque mais, desembale menos. Esse é lema que deu nome ao projeto desenvolvido pela Escola Classe 61 de Ceilândia com o intuito de conscientizar os estudantes e famílias sobre a importância dos bons hábitos alimentares para a saúde. O corpo docente da instituição, que atende 764 alunos de 4 a 12 anos, desenvolveu a iniciativa ao perceber que os estudantes tinham o hábito de levar lanches com alimentos ultraprocessados. Nesta quarta (25), os estudantes da Escola Classe 61 de Ceilândia participaram de atividades desenvolvidas por nutricionistas | Fotos: Mary Leal/SEEDF A coordenadora da educação infantil da escola, Edilma Dias, conta que alguns dos alunos chegaram a deixar de comer a merenda escolar, que é balanceada e saudável, para consumir lanches industrializados. “Nós ficamos preocupados com os maus hábitos alimentares dos nossos estudantes, principalmente dos mais novos; sabemos que isso afeta a saúde e também o desenvolvimento escolar. Então, nossa equipe se reuniu e pensou nesse projeto e já estamos percebendo mudanças, o que é muito positivo”, comenta. Os professores confeccionaram um monstro só com embalagens de alimentos ultraprocessados levados pelos alunos em seus lanches e colocaram para exposição no hall da escola como símbolo do projeto. Vendados, os estudantes tiveram que adivinhar os alimentos pelo tato, olfato e paladar; atividade faz parte do projeto ‘Descasque mais, desembale menos’ A nutricionista da Secretaria de Educação (SEEDF) Tamara Ribeiral é uma das responsáveis pelo projeto na escola. Segundo ela, as atividades foram desenvolvidas pensando nos estudantes, mas também envolve familiares e a equipe escolar. “Visamos não só o aumento do consumo dos alimentos in natura incluídos na merenda escolar, mas também dos consumidos nas casas dos integrantes da comunidade escolar”, explica. Atividades Como parte do projeto, diversas atividades são realizadas ao longo dessa semana. Uma delas foi o encontro de nutricionistas da Secretaria de Educação com os estudantes, realizado nesta quarta-feira (25). Na ação, os alunos aprenderam a classificar os alimentos de saudáveis até ultraprocessados, quais devem ser consumidos e quais devem ser evitados. Os estudantes viram, por exemplo, que o milho pode ser consumido livremente, mas que o mesmo alimento em lata possui sal e açúcar como conservantes; então, deve ser consumido com moderação. Em um outro momento, alguns alunos escolhidos foram vendados e tiveram que adivinhar os alimentos pelo tato, olfato e paladar. “Eu aprendi que a gente deve trazer coisas saudáveis para escola, como frutas – maçã, banana, morango. E comer isso em casa também. Eu gostei muito das atividades”, comenta Miguel da Silva Araújo, estudante da Escola Classe 61 de Ceilândia. A escola também realizou palestras sobre a importância da alimentação para a saúde e o desenvolvimento das crianças para professores e merendeiras. Ainda nesta semana, outras ações envolvendo os estudantes serão realizadas. O projeto será encerrado com uma reunião com os pais. *Com informações da Secretaria de Educação
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Equipe do Hospital da Criança prepara mais de 50 mil refeições por mês
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) produz, em média, 59 mil refeições mensais – incluindo as que são servidas a pacientes, acompanhantes e funcionários. O volume expressivo é fruto do esforço da equipe de nutricionistas e técnicos de nutrição do HCB, que acompanha a produção tanto dos alimentos entregues na internação quanto dos que são servidos aos profissionais do Hospital. A gerente de Nutrição e Suprimentos do HCB, Patrícia Arraes, explica que o menu compilado pela equipe terceirizada é submetido aos profissionais do hospital. “Dentro do nosso edital, temos todas as especificações do que um cardápio equilibrado, harmônico, tem que ter. Nosso grupo de nutricionistas e técnicos de nutrição olha, dia a dia, a composição desse cardápio e fazemos as críticas. Da mesma forma, em relação aos pacientes, o cardápio é avaliado por nós – tanto em análise quantitativa quanto qualitativa de macro e micronutrientes, valor nutricional”, afirma. A seleção dos pratos oferecidos na internação parte de um cardápio único, mas precisa ser adaptada à realidade de cada paciente | Fotos: Maria Clara Oliveira/ HCB A seleção dos pratos oferecidos na internação parte de um cardápio único, mas precisa ser adaptada à realidade de cada paciente. Segundo Arraes, o perfil de atendimento do HCB é um desafio, já que algumas doenças e tratamentos requerem abordagem nutricional específica. “Classificamos os pacientes e a dinâmica depende muito de como cada um vai se comportar durante a internação. Para crianças hipertensas, por exemplo, indicamos uma dieta hipossódica e vamos adaptando de acordo com a evolução do paciente”, relata a gerente. Essa classificação é feita nas primeiras 24 horas de internação, quando a equipe de nutrição faz a primeira visita e verifica exames, intolerâncias alimentares e informações que interfiram na alimentação. O acompanhamento nutricional segue ao longo do período em que a criança estiver no hospital; dessa forma, os profissionais alteram o plano alimentar de acordo com os resultados do tratamento e as necessidades da criança. O cardápio de cada paciente é elaborado nas primeiras 24 horas de internação pela equipe de nutrição do hospital O cardápio oferecido agradou Helloysa Marques, de 9 anos. Internada pouco antes do almoço, a primeira refeição da menina no HCB foi repleta de variedade. A mãe dela, Gabrielle Marques, conta: “Ela comeu o almoço, com arroz, feijão, beterraba, abóbora e peito de frango, e gostou. É uma comida que eu faria em casa”. A surpresa, porém, veio na hora do lanche. “Primeiro eu escondi o que era e falei para adivinhar porque é uma coisa que ela gosta. Nem passou pela cabeça dela que seria pipoca. Quando eu falei, ela ficou surpresa e até achou estranho, mas está amando”, relata Gabrielle. “Vamos aos leitos perguntar qual é o cardápio favorito, nos organizamos e fazemos aquele cardápio específico para aquela criança. Saem muitos pedidos por hambúrguer, batata frita, sorvete” Patrícia Arraes, gerente de Nutrição e Suprimentos do HCB A inserção de pratos como a pipoca chamam a atenção de quem acredita na fama de que hospitais têm comida ruim. A equipe de nutrição do HCB se esforça para incluir, nas refeições servidas às crianças, aquilo de que elas gostam. “Vamos aos leitos perguntar qual é o cardápio favorito, nos organizamos e fazemos aquele cardápio específico para aquela criança. Saem muitos pedidos por hambúrguer, batata frita, sorvete”, diz Patrícia Arraes. Esses pedidos são atendidos respeitando o tratamento de cada um. “Há casos específicos. Temos uma paciente que é autista e só aceita o medicamento no achocolatado, e o médico liberou. É uma linha muito tênue. Nos cuidados paliativos, por exemplo, liberamos quase tudo”, esclarece. Existem casos, no entanto, em que o pedido não pode ser atendido. “Eu pedi laranja, que eu como lá em casa, e não trouxeram. Trouxeram uva de caroço; tem que tirar devagarzinho, mas não é difícil”, conta Vítor Montalvão, 4 anos. A mãe do menino, Josina Montalvão, explica que a laranja foi negada devido ao tratamento do filho, mas conta que outras frutas foram oferecidas e agradaram a criança. “Mandaram melancia e maçã, também, que ele gosta. No almoço, ele sempre tem preferência por batatinha, ovo e gosta de salada”, diz. Vítor gosta quando o lanche do hospital tem iogurte e queijo e dá sugestões para a equipe da cozinha: “Tem que colocar o queijo dentro do pão amassado e eu também gosto de bolo com cobertura”. Vítor Montalvão ganhou iogurte e sugere que o lanche inclua pão com queijo e bolo com cobertura Os acompanhantes também recebem as refeições no HCB. Josina fala que “o arroz é muito gostoso, você come e sente ele bem temperado, bem caprichado”. Já Gabrielle Marques, mãe de Helloysa, diz que a feijoada que comeu chamou até a atenção da filha. As opiniões reforçam os dados coletados pela equipe da nutrição. “Hoje, temos percentual de satisfação alto – nossa média é acima de 95%. Durante as visitas, conseguimos saber quantos por cento do prato a criança comeu, qual o percentual de aceitação”, afirma a gerente Patrícia Arraes. Segurança e variedade O estado de saúde dos pacientes em tratamento, o grande volume de refeições produzidas todos os dias e a quantidade de pessoas que se alimentam no Hospital da Criança de Brasília fazem com que a vigilância seja constante no que se refere à qualidade da comida. Esse cuidado vai desde o planejamento de um cardápio saudável até as medidas para garantir a segurança dos alimentos produzidos: o HCB segue as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e monitora constantemente os padrões de produção. “Conferimos todos os controles, aferimos a temperatura dos alimentos e temos laudos microbiológicos regularmente, tanto do alimento quanto das bancadas e das mãos dos manipuladores”, explica Arraes. Ela garante que “são controles bem rígidos com relação à qualidade e à integridade do alimento. Se alguém passa mal e acha que foi pela comida, levamos esse alimento para laboratório para análise”. o planejamento dos cardápios também se baseia na culinária de diferentes locais do país Visando a qualidade e variedade, o planejamento dos cardápios também se baseia na culinária de diferentes locais do país. Patrícia Arraes diz que, como o Distrito Federal reúne pessoas de todos os estados brasileiros, há um cuidado em trazer pratos regionais, especialmente para os funcionários. A sazonalidade das frutas também é observada. “Procuramos atender essas especificidades, até porque a qualidade do alimento é melhor. No mês de setembro, por exemplo, temos mais morango. Se eu for procurar abacate, por exemplo, em um mês em que ele está sempre verde, não vou conseguir oferecer para as crianças”, afirma a gerente. Educação para a saúde Uma preocupação dos nutricionistas é fazer com que as famílias atendidas no HCB adotem hábitos de vida saudáveis. Arraes explica que, quando se trata de pacientes internados, essa mudança é mais desafiadora: “Temos mais sucesso quando eles frequentam o ambulatório; fazemos um acompanhamento mais longo e conseguimos um trabalho mais efetivo em relação à orientação nutricional”. Ainda assim, há um esforço contínuo para auxiliar na mudança da alimentação das crianças internadas e de seus pais, oferecendo alternativas mais saudáveis para os pratos que a família prepara em casa. “Aqui, damos o melhor para o paciente, mas sabemos que, quando voltar para casa, talvez não seja o que ele vai ter. Procuramos entender o contexto dele lá fora e, na hora da alta, mandamos uma orientação por escrito”, conta. No atendimento ambulatorial, a eficácia na mudança de hábitos é alcançada por meio do acompanhamento constante com profissionais especializados. Os nutricionistas clínicos participam da abordagem multiprofissional, por exemplo, nos tratamentos de diabetes, obesidade e de fibrose cística. A equipe planeja intensificar, em 2025, atividades educativas como palestras e interações lúdicas, ajudando cada vez mais famílias a se alimentarem de forma saudável. *Com informações do HCB
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Curso ensina técnicas sobre comportamento, sanidade, bem-estar e nutrição dos cavalos
Com o objetivo de capacitar produtores e trabalhadores rurais na equideocultura, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) promoveu, nesta quarta-feira (14), o curso Cavalariço Competente. Realizado no Rancho Canabrava, em Sobradinho, a atividade contou com 22 participantes que tiveram a oportunidade de aprender mais sobre sanidade, comportamento e morfologia dos cavalos, manejo, nutrição, instalações e bem-estar animal. Produtores e trabalhadores rurais interessados em participar deste ou outros cursos promovidos pela Emater-DF devem contatar a unidade local mais próxima da propriedade | Foto: Divulgação/Emater-DF Na parte da manhã, o médico-veterinário João Gabriel Palermo falou sobre doenças, vacinação, vermifugação e mostrou, na prática, a forma correta de aplicação de medicamentos. No período da tarde, a médica-veterinária Soliene Partata falou sobre instalações como baias e piquetes, e outros fatores que devem ser considerados para o bem-estar animal. Já o zootecnista Maximiliano Cardoso tratou sobre a questão nutricional, apresentando as características de volumosos e a importância de uma alimentação e manejo de qualidade para a saúde dos animais. O produtor Gustavo Bertuci, do Lago Oeste, quer implantar um pequeno aras na propriedade e viu no curso a oportunidade de se preparar para a atividade. “Todo o conteúdo foi relevante, principalmente o da parte da manhã, sobre a prática de aplicação de vacinas e medicamentos. A questão da infraestrutura necessária e a alimentação também foram importantes para eu me preparar para a atividade. Trouxe também o meu funcionário para o curso, que é quem me ajudará na atividade”, conta Gustavo. Produtores e trabalhadores rurais interessados em participar deste ou outros cursos promovidos pela Emater-DF devem contatar a unidade local mais próxima da propriedade. *Com informações da Emater-DF
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Hospital Cidade do Sol oferece nutrição humanizada e personalizada
No Hospital Cidade do Sol (HSol), o serviço de nutrição se diferencia pela abordagem humanizada e individualizada, focada não apenas nas necessidades nutricionais dos pacientes, mas também em suas preferências alimentares e hábitos de vida. “Entendemos que a alimentação está interligada com nossa história de vida, cultura e memórias afetivas”, explica a nutricionista do HSol, Maria Eduarda Estrela Campos. Essa compreensão é o que torna o atendimento nutricional do hospital único dentro do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O serviço de nutrição do HSol ajusta as dietas conforme o quadro clínico de cada paciente | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Um dos maiores desafios enfrentados pelo serviço de nutrição é garantir a integração eficaz com as demais equipes multidisciplinares do hospital, como fonoaudiologia, enfermagem, fisioterapia, serviço social, psicologia e equipe médica. “Com o apoio de todos os profissionais, conseguimos superar esses desafios e desempenhar nosso trabalho de forma colaborativa, sempre visando o melhor para o paciente”, afirma Maria Eduarda. A integração entre as equipes é fundamental para a recuperação e o bem-estar dos pacientes internados. O serviço de nutrição do HSol atua diretamente com todas as áreas, ajustando as dietas conforme o quadro clínico de cada paciente. “Nosso objetivo é contribuir para a melhora clínica e reabilitação dos pacientes, sempre ajustando as necessidades nutricionais de acordo com cada caso”, destaca a nutricionista. Os cardápios hospitalares são elaborados com base em critérios rigorosos, que incluem visitas diárias aos pacientes para ajustes conforme a aceitação, estado nutricional e resultados de exames laboratoriais. Além disso, o serviço de nutrição se adapta para atender pacientes com necessidades alimentares específicas, como dietas restritivas ou alergias, em estreita colaboração com a empresa fornecedora de alimentação. A segurança alimentar e a qualidade dos alimentos oferecidos no hospital são prioridades na instituição. “Mantemos as dietas conservadas na temperatura adequada e realizamos testes de aceitabilidade para garantir a boa aceitação das refeições”, explica a especialista. O HSol promove a educação nutricional entre os pacientes e seus familiares, com orientações para uma alta segura e reuniões familiares envolvendo toda a equipe multiprofissional. Para manter a equipe atualizada, o hospital realiza programas de capacitação contínua, com foco em atualizações científicas e aprimoramento do serviço de nutrição. *Com informações do IgesDF
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Projeto Acolher completa 3 anos promovendo bem-estar de profissionais da Saúde
O Projeto Acolher comemorou, na segunda-feira (29), três anos de existência em um evento especial no novo espaço localizado na sobreloja do Hospital de Base do Distrito Federal. A celebração destacou a importância do projeto na promoção da saúde dos colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e os benefícios significativos, como a melhoria no nível de satisfação dos colaboradores. Comemoração dos 3 anos do Projeto Acolher, que oferece serviços de psicologia, psiquiatria e nutrição, entre outros, para promover o bem-estar de colaboradores do IgesDF | Foto: Alessandro Praciano/IgesDF O Projeto Acolher oferece uma variedade de serviços, incluindo psicologia, psiquiatria, acupuntura e nutrição. Além disso, o programa promove atividades de ginástica laboral, meditação e reiki em parceria com os voluntários da Associação Amigos do Hospital de Base. “Se não acolhemos quem cuida, não conseguimos entregar um serviço de qualidade. Por isso, é tão importante que nossos colaboradores possam vir até aqui e sejam acolhidos em suas necessidades tanto de saúde física como mental” Guilherme Porfírio, superintendente do Hospital de Base A gerente geral de pessoas, Elaine Silvestre, abriu a comemoração enfatizando a importância da presença do projeto em todas as unidades do instituto. Ela também anunciou a extensão do Projeto Acolher com novas políticas de combate ao fumo e a ligação com o Programa Reconhecer. “Esse é um dos objetivos da atual gestão, poder oferecer cada vez mais saúde e bem-estar aos colaboradores, para que esses também ofereçam um atendimento de excelência à comunidade”, enfatizou. A psicóloga e diretora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), Emanuela Ferraz, parabenizou o projeto e encorajou os colaboradores. “Vocês se sintam valorizados, amados, acolhidos”, disse. A gerente de desenvolvimento humano do IgesDF, Nildete Dias, leu agradecimentos e elogios dos colaboradores aos profissionais do Projeto Acolher, e em seguida, foram entregues certificados de reconhecimento pelo trabalho prestado na unidade. O médico e superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, ressaltou a importância de valorizar e cuidar dos colaboradores. “Se não acolhemos quem cuida, não conseguimos entregar um serviço de qualidade. Por isso, é tão importante que nossos colaboradores possam vir até aqui e sejam acolhidos em suas necessidades tanto de saúde física como mental”, concluiu. A celebração dos três anos do Projeto Acolher reafirma o compromisso do IgesDF e do Hospital de Base do Distrito Federal com a saúde e bem-estar dos colaboradores, garantindo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. *Com informações do IgesDF
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Especialista alerta que alimentação dos pais influencia dieta de filhos
Crianças têm maior chance de apresentar problemas na alimentação quando os pais não têm dieta saudável, aponta a nutricionista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Alana Gouveia. “Por mais que os pais façam uma introdução alimentar correta, a criança vai observar e querer comer o mesmo que a família. Se a família consome batata frita, a criança vai questionar por que precisa comer brócolis”, explica a profissional. Tainane Martins cuida de perto da alimentação da filha Alice: “Ela come tudo que eu como, procuro tomar cuidado com o que coloco no prato para ela ter bom exemplo” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A nutricionista aponta ainda que essa influência começa na gestação. “Hoje em dia, sabemos que o que a mãe come durante a gestação já influencia na padronização genética do bebê. O líquido amniótico muda de sabor, fazendo com que a criança desenvolva um paladar tendente a alimentos mais doces ou frituras. Isso pode afetar até a terceira geração”, explica. Tainane Martins, 28, cuida de perto da alimentação da filha Alice, 6, acompanhada pela equipe de pediatras da Unidade Básica (UBS) 1 da Estrutural. “Ofereço muita fruta e verdura. Ela come tudo que eu como, procuro tomar cuidado com o que coloco no prato para ela ter bom exemplo”, conta a mãe. Ela relata que Alice participa da elaboração dos pratos e escolhe o que vai na salada ou no feijão. “Ela ama cenoura picadinha no feijão, foi invenção dela e até que fica bom”, comenta. Nutricionista da SES-DF, Alana Gouveia aponta que filhos tendem a imitar o que veem os pais comendo: “Se querem que o filho coma arroz, feijão, brócolis e ovos, devem mostrar isso na prática” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Para que os hábitos sejam mantidos, eles precisam ser vistos. Não tem outra forma. Os pais precisam dar um exemplo real dentro de casa. Se querem que o filho coma arroz, feijão, brócolis e ovos, devem mostrar isso na prática”, explica Gouveia. A profissional indica que os pais tenham uma alimentação mais natural e mostrem que doces, refrigerantes e fast food são exceções e não devem fazer parte do dia a dia. “A refeição fornecida nas escolas melhorou nos últimos anos, mas precisamos trabalhar a conscientização das famílias” Claudia Nogueira, gerente da UBS 1 do Riacho Fundo É importante procurar um nutricionista caso haja seletividade alimentar alta. Reapresentar alimentos à criança pode ser necessário para que aprenda a comer de forma saudável. “O ideal é consultar um nutricionista para abordar e orientar corretamente a criança. É possível encontrar apoio para esse acompanhamento alimentar nas UBSs”, explica. Outra dica é evitar distrações, como televisores e celulares, durante as refeições. “É comum consumir rapidamente alimentos diante de uma tela, sem dedicar a devida atenção ao que estamos ingerindo ou às pessoas ao nosso redor”, explica Gouveia. Refeições em família Reunir a família em torno da mesa para compartilhar refeições não apenas fortalece os laços familiares, mas também tem impactos positivos na saúde e alimentação dos pequenos. Projeto da Universidade Harvard analisou 15 anos de pesquisas acadêmicas sobre refeições familiares e descobriu resultados significativos. Crianças que jantam regularmente em família costumam consumir mais nutrientes de frutas e vegetais, têm índices menores de obesidade e menor propensão a serem obesos quando adultos, além de ingerirem menos calorias do que se estivessem comendo fora de casa. Ambiente escolar A escola também é um excelente ambiente para ensinar e cultivar bons hábitos já que parte do tempo e das refeições da criançada acontece ali. A obesidade infantil é uma das principais preocupações do Programa Saúde na Escola (PSE) da SES-DF. “A refeição fornecida nas escolas melhorou nos últimos anos, mas precisamos trabalhar a conscientização das famílias”, explica a gerente da UBS 1 do Riacho Fundo, Claudia Nogueira. O foco é promover bons hábitos para a vida dos estudantes. Por meio do PSE, a UBS lançou uma ação em seis escolas públicas da região para focar na alimentação saudável do público infantojuvenil. “Conseguimos pesar mais de 90% das crianças, identificando aquelas com obesidade, sobrepeso e baixo peso”, conta a gerente. Os jovens foram divididos entre as equipes de cuidado para acompanhamento, solicitação de exames e encaminhamento a consultas. “O intuito é replicar a prática em várias outras escolas da capital”, complementa. *Com informações da SES-DF
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DF recebe segunda edição da pesquisa domiciliar sobre alimentação e nutrição infantil
O Distrito Federal recebe, a partir deste mês, a segunda edição da pesquisa domiciliar Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil 2024 (Enani 2024). O objetivo é obter dados sobre a nutrição infantil no Brasil visando à elaboração de políticas públicas na área de saúde e nutrição. O levantamento foi encomendado pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em todo o país, serão visitadas 15 mil famílias com crianças de até 6 anos de idade, em 124 municípios. A pesquisa vai avaliar práticas de aleitamento materno, hábitos alimentares, peso, altura e deficiência de vitaminas e minerais nos pequenos e suas mães. No DF, serão visitadas 600 famílias com crianças de até 6 anos. DF terá 600 famílias entrevistadas para o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil 2024, que levantará dados para contribuir com a elaboração de políticas públicas na área de saúde e nutrição | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília As visitas domiciliares ocorrerão no Plano Piloto, em Águas Claras, Guará, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Vicente Pires, Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá, Plano Piloto, São Sebastião, Planaltina, Sobradinho e Núcleo Bandeirante. As entrevistas começam nesta quarta (10) e seguem até o final de outubro. O coordenador nacional do estudo, Gilberto Kac, explica que crianças de até 6 anos são mais suscetíveis às deficiências nutricionais, especialmente em relação a crescimento linear e micronutrientes essenciais, como ferro, vitamina A e zinco. Um dos objetivos da pesquisa é conhecer o cenário alimentar e nutricional das crianças brasileiras depois da pandemia de covid-19. “É importante que as famílias participem e recebam os pesquisadores. Os resultados do estudo permitirão revisão das políticas e ações sociais e de saúde, sendo uma estratégia de cuidado da população brasileira” Karistenn Brandt, nutricionista da Gerência de Serviços de Nutrição da SES-DF “A perda imediata de renda e a interrupção ou redução do acesso a serviços de saúde durante a pandemia afetaram diretamente o estado nutricional das crianças brasileiras, gerando vulnerabilidades imediatas e riscos de médio e longo prazo. Conhecer esse cenário nos permitirá apoiar o redirecionamento de políticas públicas”, afirma. A nutricionista da Gerência de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde do DF (SES), Karistenn Brandt, ressalta que o levantamento é de extrema importância para compreender a saúde e o desenvolvimento das crianças. “É importante que as famílias participem e recebam os pesquisadores. Os resultados do estudo permitirão revisão das políticas e ações sociais e de saúde, sendo uma estratégia de cuidado da população brasileira”, aponta. Enani 2024 O ciclo de visitas domiciliares do Enani começou em abril no Rio de Janeiro e continua percorrendo casas naquele estado e em Tocantins, Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo, Maranhão e Goiás, entre outros. Até o fim do ano, todas as unidades da Federação receberão os pesquisadores de campo. Nas visitas domiciliares, os entrevistadores do Enani vão entrevistar as mães ou cuidadores com perguntas sobre amamentação e alimentos consumidos pela criança no dia anterior, para avaliação do aleitamento materno e do consumo alimentar. Também serão medidos peso e altura das mães biológicas, crianças e bebês, para classificação do estado nutricional conforme padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS). No primeiro encontro da pesquisa, será agendada uma nova visita para a coleta de sangue de mães biológicas e crianças a partir de 6 meses, para realização de hemograma completo e análise de marcadores de deficiência de vitaminas e minerais, como ferro e vitamina A. Quando houver necessidade, a família será encaminhada a uma unidade básica de saúde (UBS) para acompanhamento, e as amostras de sangue coletadas vão compor um biorrepositório, que permitirá análises complementares futuras. Nesta edição, também será realizada a avaliação sobre a prevalência de anemia entre as mães biológicas das crianças participantes. O estudo também avaliará o ambiente alimentar comunitário, isto é, a disponibilidade, qualidade e variedade de frutas, hortaliças e alimentos ultraprocessados na vizinhança das famílias visitadas. Dados do Enani 2019 mostraram que metade das famílias brasileiras com crianças na faixa etária do estudo vivia em insegurança alimentar. A pesquisa também revelou que 80% das crianças brasileiras menores de cinco anos já consumiam alimentos ultraprocessados e que 10% dos pequenos – e 50% das mães – estavam acima do peso. Segurança Os pesquisadores estarão identificados com crachá com nome e fotografia e trajando uniformes com o logotipo do Ministério da Saúde e do estudo. A participação da população no estudo é voluntária, e toda informação coletada é sigilosa. Também é possível confirmar a identidade dos entrevistadores a partir deste link, inserindo o número do CPF ou RG disponível no crachá. Saiba mais sobre o Enani no site do estudo ou pelo telefone 0800 888 0022. *Com informações da SES
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Alimentos da safra enriquecem nutricionalmente pratos típicos das festas juninas
Chegou a época das festas juninas e, junto com elas, a oportunidade de explorar o melhor da safra de alimentos frescos e nutritivos do Distrito Federal. No mais conhecido centro de abastecimento da capital, a Ceasa, os brasilienses encontram uma variedade de produtos que não só rendem pratos típicos deliciosos das festividades, mas também são benéficos para a saúde. Alimentos da safra garantem nutrição e sabor nas festas juninas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Estrela dos pratos mais tradicionais das festas juninas, o milho é conhecido pela versatilidade na culinária. Excelente fonte de energia e de vitaminas do complexo B, esse cereal costuma ser colhido entre os meses de maio e setembro. Ele é, também, a base de deliciosos quitutes como pamonha, canjica, bolos e pipoca. Outra comida típica feita com milho é o curau. Mas você já imaginou comer esse doce feito com abóbora japonesa? Conhecido também como cabotiá, esse alimento é uma boa pedida para quem deseja turbinar a iguaria junina. O resultado dessa receita diferentona (confira mais abaixo) é uma iguaria rica em fibras e com carboidratos de baixo índice glicêmico, que ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis, prevenindo condições como diabetes. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Caldo de legumes Quem também se destaca nas festas juninas pela versatilidade é a mandioca. Ela está presente em várias receitas juninas adicionando sabor e enriquecendo nutricionalmente os pratos, contribuindo para a saúde digestiva e proporcionando maior saciedade. Além disso, suas vitaminas do complexo B são essenciais para o funcionamento adequado do sistema nervoso e do coração. A mandioca é, também, comumente utilizada na confecção de caldos, que ajudam a manter os brasilienses aquecidos durante este período de frio mais intenso. Uma boa pedida é usá-la juntamente com a couve-flor e o espinafre para fazer um caldo de legumes funcional rico em vitaminas e fibras. O comerciante Valmir da Cruz sugere inhame como uma boa opção, e mais econômica, para a alimentação em festas juninas É justamente a procura por ingredientes para caldos e sopas que movimenta as vendas da comerciante Neide Xavier, 48 anos, lotada no mesmo ponto da Ceasa há mais de 30 anos. “Nessa época do frio, todo mundo me procura. O pessoal vem atrás da mandioca, do chuchu, da cenoura, folhagens também. Outro que vende muito é o gengibre – usado no quentão”. Para diminuir o colesterol Que o bolo de mandioca e milho já fazem parte do cardápio das festividades todos sabem, mas uma novidade promete conquistar o paladar dos amantes das comidas juninas: o bolo de inhame. Esse tubérculo é conhecido por seu alto teor de amido e por ser uma ótima fonte de energia. É, também, rico em saponina – antioxidante de combate aos radicais livres e ajuda a controlar o colesterol. Segundo o comerciante Valmir da Cruz, 62, outra pedida é colocar o inhame para assar diretamente na brasa das tradicionais fogueiras juninas. “Muita gente compra milho e batata-doce para fazer isso nessa época. O inhame é uma opção bem mais em conta. Só jogar na fogueira e assar bem devagarinho”, explica. A cozinheira Leila Lima elogia as opções na Ceasa: “São alimentos de qualidade, a maioria orgânicos e diretamente do produtor” Saúde e economia Além da qualidade nutricional e do frescor dos produtos comercializados pela Ceasa, outra vantagem de comprar na central de abastecimento é o valor acessível. No local, os alimentos da safra junho-julho estão disponíveis a preços mais competitivos, em comparação aos praticados pelas redes de supermercados. A economia é especialmente bem-vinda durante as festas juninas, permitindo que as famílias preparem pratos tradicionais sem comprometer o orçamento. “São alimentos de qualidade, a maioria orgânicos e diretamente do produtor. Eu confio mais nos produtos daqui e o preço compensa bastante pela qualidade”, avalia a cozinheira Leila Lima, 54. Ela vai com frequência à Ceasa selecionar os ingredientes das marmitas que vende. O também cozinheiro Tariq Jarbou, 36, visitou poucas vezes a Ceasa, mas garante: “Nunca me decepcionei”. “Vim comprar folhagens para as refeições congeladas que vendemos. Estou começando agora, mas sei que aqui a disponibilidade é melhor e a qualidade é garantida. Os vendedores se preocupam muito com a qualidade do produto”, conta.
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Nutricionistas do GDF participam do Ganepão 2024
O Ganepão 2024, maior congresso de nutrição clínica da América Latina, ocorreu entre os dias 3 e 15 deste mês no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. O evento, com o tema “Nutrição 5.0: Inovação, Ciência e Tendência”, contou com a participação da chefe do Núcleo de Nutrição e Produção do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Ana Cecília Nunes, e da chefe do Serviço de Nutrição Dietética do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Patrícia Santos. Ana Cecília destacou a importância do congresso: “Este evento é uma oportunidade para atualização científica e troca de experiências entre profissionais renomados da área”. Representando o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), as nutricionistas reafirmaram o compromisso com a inovação e excelência na saúde. “Estamos empolgadas para compartilhar conhecimentos e explorar novas tendências que podem impactar positivamente nossa prática diária”, acrescentou Ana Cecília. Com temas inovadores e uma abordagem multidisciplinar, o Ganepão 2024 se destacou na agenda dos profissionais de nutrição | Foto: Divulgação/IgesDF O Ganepão 2024, em sua 45ª edição, foi realizado juntamente com o 5º Nexsa (Congresso Internacional de Nutrição, Exercício e Saúde) e o 11º Icno/CBNC (International Conference of Nutritional Oncology / Congresso Brasileiro de Nutrição em Câncer). Durante três dias, o congresso ofereceu sessões científicas, didáticas e práticas, conduzidas por um corpo docente multiprofissional de renome nacional e internacional. Além disso, o evento promoveu networking e apresentou os principais lançamentos da indústria em uma ampla área de exposição. A especialista ressaltou os benefícios do evento para o HBDF. “O Ganepão 2024 proporcionou uma gama de conhecimentos e práticas que podem ser implementadas na Unidade de Alimentação e Nutrição [UAN] do HBDF, melhorando a qualidade dos serviços, promovendo a sustentabilidade e atendendo às necessidades nutricionais dos pacientes de maneira eficaz e eficiente”, disse a nutricionista do HBDF. Entre os principais aprendizados estavam o uso de inteligência artificial para otimizar a análise de consumo alimentar, técnicas avançadas de gestão para melhorar a segurança alimentar e a satisfação dos pacientes, além de práticas sustentáveis para reduzir desperdícios e promover o uso de ingredientes locais. Patrícia Santos complementou: “Foi possível verificar abordagens nutricionais que podemos aplicar no nosso ambiente hospitalar. A atualização em novas fórmulas de dietas e manejos nutricionais é um ganho para nosso público, que possivelmente será beneficiado”. Com temas inovadores e uma abordagem multidisciplinar, o Ganepão 2024 se destacou na agenda dos profissionais de nutrição, oferecendo um ambiente propício para atualização científica e troca de experiências. O evento contribuiu para a promoção da saúde e o avanço da nutrição no HBDF, HRSM, no Brasil e na América Latina. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Saúde celebra o Dia do Técnico em Nutrição e Dietética
A comemoração do Dia do Técnico em Nutrição e Dietética, em 27 de junho, foi antecipada, nesta quarta-feira (12), no auditório da Fundação Hemocentro de Brasília. Promovido pela Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut), o evento homenageou os profissionais que têm papel essencial no atendimento nutricional. Os técnicos compõem equipes responsáveis pela assistência nutricional à população do Distrito Federal, visando à promoção da saúde e da alimentação adequada e saudável, além da prevenção e tratamento de doenças. “Como parte essencial de uma equipe e fundamental para a qualidade do atendimento nutricional oferecido nas unidades de saúde, o técnico em nutrição e dietética é uma profissão que precisa ser reconhecida e valorizada”, afirmou a chefe da Gesnut da SES-DF, Carolina Gama. Há 244 técnicos em nutrição e dietética na SES-DF, dos quais 85% atuam na atenção hospitalar | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A programação do evento incluiu palestras que abordaram temas como o manual de dietas hospitalares e a regulamentação da profissão de Técnico em Nutrição e Dietética (TND). Também ocorreram apresentações de experiências positivas executadas na rede pública de saúde. Uma das inovações mostradas foi um aplicativo de nutrição criado para servidores da área. “Este aplicativo tem revolucionado o trabalho dos técnicos e nutricionistas. Ele está em funcionamento no HRT há quatro anos e no Hran há um ano e meio, com o objetivo de auxiliar os profissionais no monitoramento dos serviços, como acesso rápido ao cardápio para a prova da comida, controle da temperatura do fogão e do freezer, entre outras funções. Pretendemos expandi-lo para outros hospitais”, explicou o TND da SES-DF, Israel Alves, que apresentou o sistema. Regulamentação da profissão A programação do evento incluiu palestras que abordaram temas como o manual de dietas hospitalares e a regulamentação da profissão de Técnico em Nutrição e Dietética (TND) Para regulamentar a profissão, está em fase final de tramitação, no Plenário do Senado Federal, o Projeto de Lei n° 4147, de 2023. Segundo a coordenadora da Unidade Técnica do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), Caroline Romeiro, a expectativa é positiva. “Este é um momento importante para a profissão de Técnico em Nutrição e Dietética. A expectativa é que este ano ocorra a regulamentação, resultando na mudança do nome para Conselho Federal de Nutrição, com a inclusão desses profissionais”, avaliou. O TND atua sob a supervisão do nutricionista para promover, manter e recuperar a saúde humana, por meio de atividades relacionadas à alimentação e nutrição. Segundo o InfoSaúde, há 244 profissionais da área na SES-DF, dos quais 85% atuam na atenção hospitalar. Dentre as atividades desempenhadas estão o controle de qualidade da alimentação servida a pacientes e servidores, acompanhamento da cadeia de produção das refeições de acordo com as normas sanitárias, além de requisições de dietas para que não haja distribuição equivocada de alimentos aos pacientes internados. Todas as atribuições desses profissionais estão elencadas na Nota Técnica nº 1/2019, publicada no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Restaurante Comunitário do Itapoã é o quinto a ofertar três refeições diárias
O Governo do Distrito Federal (GDF) segue trabalhando para promover a segurança alimentar e nutricional às pessoas em vulnerabilidade. Depois de Sol Nascente/Pôr do Sol, Planaltina, Arniqueira e Recanto das Emas, chegou a vez de o Itapoã ganhar as três principais refeições do dia, ao custo total de R$ 2, no Restaurante Comunitário da cidade. A novidade de funcionar todos os dias da semana e de incluir café e jantar no cardápio começou a valer nesta terça-feira (11). Paulo Pierre (C): “O café está muito gostoso porque é saudável, tem proteína e leite” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “No nosso planejamento, até 2026, todos os restaurantes devem funcionar todos os dias da semana e com três refeições do dia em cada um deles” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Desde que foi inaugurado, em 2009, o Restaurante Comunitário do Itapoã vem servindo mais de 2 mil refeições por dia no almoço. Com investimento total de R$ 8,4 milhões, o serviço foi ampliado, e a expectativa é de que o número suba para 4 mil refeições ofertadas diariamente. A medida visa aumentar a segurança alimentar e nutricional dos 68,5 mil habitantes da região administrativa. “A um preço extremamente acessível, o café da manhã é R$ 0,50, o almoço é R$ 1 e o jantar é R$ 0,50; então, com R$ 2 a gente consegue garantir três refeições diárias para as pessoas em situação de vulnerabilidade do Itapoã”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “No nosso planejamento, até 2026, todos os restaurantes devem funcionar todos os dias da semana e com três refeições do dia em cada um deles.” “A oferta de três refeições já funciona em Arniqueira e Pôr do Sol, onde as unidades já foram inauguradas assim”, lembrou o diretor de Gestão de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Jardesson Calazans. “Já em Planaltina, Recanto das Emas e Itapoã, fizemos adequação no contrato. Os próximos a receberem a novidade são os de Sobradinho e São Sebastião. Além disso, a expectativa é inaugurar em breve outros dois restaurantes – um em Samambaia e outro no Varjão.” Praticidade e economia Daiane Alves fez questão de aproveitar a inauguração do serviço: “Valeu a pena porque é barato e a comida é muito boa” Quem mora no Itapoã estava com grande expectativa para a ampliação dos serviços no Restaurante Comunitário. Para o pequeno Paulo Pierre, 10, o equipamento público já faz parte da rotina. “A gente acorda, minha mãe vai trabalhar, eu venho pra cá com minha irmã para a gente comer e depois vou para a escola”, relatou. “O café está muito gostoso porque é saudável, tem proteína e leite”. Já para a dona de casa Daiane Alves, 37, a inauguração do café da manhã nesta terça foi um evento marcado para um encontro com as vizinhas: “Eu bati na porta das amigas que moram ao lado, e viemos juntas de manhã. Valeu a pena porque é barato e a comida é muito boa”. Gratuidade Desde 13 de maio, a população em situação de rua recebe, de forma gratuita, café da manhã e jantar nos restaurantes comunitários que disponibilizam as duas ou uma das duas refeições em seus cardápios. Ampliação dos serviços está prevista para todas as unidades Um decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha e publicado em abril alterou uma norma anterior, na qual almoço e jantar eram gratuitos. A população em situação de rua passou a contar com todas as refeições servidas pelas unidades, sem custos, de acordo com a oferta de cada restaurante. “Para a população em situação de rua o custo é zero, então ainda temos em alguns restaurantes só o almoço ou só almoço e café, mas todas essas refeições já são gratuitas para esse público”, enfatizou a titular da Sedes.
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Nutricionistas participam de curso para aperfeiçoar assistência na rede pública de Saúde
Cerca de 100 nutricionistas da Secretaria de Saúde (SES-DF) participaram, na manhã desta quarta-feira (29), de uma capacitação para aperfeiçoar a condução terapêutica e a prestação de serviços à população. O foco foi dado às situações clínicas previstas na Nota Técnica N.º 2/2021 SEI/GDF 54620865, que trata dos critérios de encaminhamento de pacientes aos ambulatórios de nutrição, na atenção secundária. Nefropatias, oncologia, geriatria e saúde materno-infantil foram os temas abordados durante o evento, que ocorreu no auditório externo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além de servidores dos dois níveis de atenção (primária e secundária), também estiveram presentes profissionais atuantes nos hospitais da rede. Carolina Gama: “Buscamos aqui fortalecer laços, em prol de uma nutrição mais eficaz e fortalecida” | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF “Buscamos fortalecer laços, em prol de uma nutrição mais eficaz e fortalecida. Temos expectativa de que essa jornada será repleta de aprendizado, inspiração e ideias”, compartilhou a gerente de Serviços de Nutrição (Gesnut) da SES-DF e uma das organizadoras do evento, Carolina Gama. Curso A oportunidade de troca de conhecimentos foi o que atraiu a nutricionista do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) Sheila Borges. “Além do compartilhamento com profissionais que trabalham em unidades diferentes, é uma atualização científica com temas interessantes e que englobam as linhas de cuidados de diferentes grupos”, avalia. Já para a servidora Fernanda Diab, da Central de Nutrição Domiciliar (Cnud) da Gesnut, a atualização profissional é um dos principais motivos para integrar o curso. “Às vezes ficamos tão absorvidos no trabalho, que deixamos um pouco de lado a parte de educação continuada. É também uma chance de contribuir para a formulação de políticas dentro da nutrição da SES-DF.” Atuação profissional Fernanda Diab: a atualização profissional é um dos pontos principais para integrar o curso | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF Na atenção primária à saúde (APS), os nutricionistas compõem as equipes multiprofissionais e exercem atividades voltadas principalmente à prevenção de doenças e à promoção da saúde. Já na atenção ambulatorial secundária, os profissionais atendem os usuários de forma especializada. Na atenção hospitalar, eles são responsáveis pela terapia nutricional, prevenindo, tratando e minimizando a ocorrência da desnutrição hospitalar e, por consequência, reduzindo o tempo de internação e os gastos em saúde. Há, ainda, a atuação na atenção domiciliar, em que os núcleos regionais de atenção domiciliar (NRads) levam qualidade de vida aos pacientes que necessitam de cuidados especiais em casa. Nos bancos de leite, os nutricionistas auxiliam na promoção e na proteção do aleitamento materno e na gestão de políticas públicas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Agro do Quadrado: Produção de grãos no DF cresce com qualidade no DNA
Do cafezinho para começar bem o dia, até o clássico feijão e as deliciosas iguarias feitas a partir do trigo, é rara uma refeição do brasiliense em que os grãos não estejam incluídos. Diante da demanda, a produção desse grupo de alimentos desponta no Quadradinho, impulsionada pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) e pelo desenvolvimento tecnológico. Trigo é uma cultura que se fortalece no Distrito Federal: a safra cresceu 272% entre 2019 e 2023 | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Entre as variedades que brotam na região, o trigo foi um dos produtos que apresentaram um grande salto na produção durante os últimos cinco anos. Entre 2019 e 2023, a safra da triticultura cresceu 272%, e passou de 6 mil toneladas para 22 mil toneladas. Ainda que tenha apresentado um crescimento expressivo, o potencial de cultivo do grão no DF ainda não atingiu seu pico e deve conquistar ainda mais investidores, além dos cerca de 60 que apostam na produção do cereal atualmente. É o que aponta o engenheiro agrônomo da Emater-DF, Carlos Antônio Banci. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) “O trigo é uma cultura que está crescendo na região Centro-Oeste. Ele é tipicamente de climas frios, como os municípios da região do Sul do país. Aqui no DF, temos uma condição muito boa de plantio e, atualmente, somos recordistas em produtividade do trigo, principalmente irrigado”, destaca o especialista. Um dos diferenciais desse tipo de grão plantado no DF é um reflexo do clima da região. Como o trigo é uma cultura que se adapta ao frio, na época seca do ano – que também coincide com o período da colheita -, a planta apresenta mais resistência. “Aqui no DF a gente não tem problemas que existem em outras regiões nesse período, como o excesso de chuva e o risco de geadas. Por isso, a gente consegue entregar uma ótima qualidade e regular o próprio pH do trigo”, diz o técnico agrícola Bruno Rodrigues Tal característica também foi constatada pelos produtores locais. O técnico agrícola Bruno Rodrigues, 32 anos, trabalha na fábrica de sementes Três Pinheiros, no Núcleo Rural Taquara, e destaca os benefícios do cultivo como alternativa para o período de entressafra da soja, por exemplo. “Nós decidimos plantar o trigo como uma alternativa para a rotação de cultura. A gente começa o ciclo a partir de março, e vai colher entre junho e julho. Aqui no DF a gente não tem problemas que existem em outras regiões nesse período, como o excesso de chuva e o risco de geadas. Por isso, a gente consegue entregar uma ótima qualidade e regular o próprio pH do trigo”, explica. Além da triticultura, a produção agrícola do DF tem se destacado no mercado de grãos com outros alimentos, como o feijão, cuja produção ultrapassou a marca de 36 mil toneladas no ano passado, e a de café, cerca de 1,09 tonelada – menos expressiva, porém bastante rica em termos de variedade. Outras vantagens A nutricionista Rayane Damasceno, responsável técnica do Restaurante Comunitário do Sol Nascente, diz que os grãos são fonte de vários tipos de vitaminas e minerais O consumo de grãos também oferece diversos atrativos para quem decide incluí-los na dieta. Eles são importantes fontes de energia, vitaminas, ferro e outros nutrientes considerados essenciais para uma dieta saudável. “Os grãos são muito importantes quando se fala em uma alimentação balanceada. Pela presença de vários tipos de vitaminas, como as do complexo B, e minerais. Para ter uma alimentação saudável é fundamental ter variedade no prato, o que garante também uma qualidade de vida melhor”, explica a nutricionista e responsável técnica do Restaurante Comunitário do Sol Nascente, Raiany Damasceno. Por lá, a prioridade é proporcionar uma refeição de qualidade tanto em termos nutricionais quanto quando se trata de sabor, e que atenda a todos – especialmente, a população em situação de vulnerabilidade. O cardápio é montado por especialistas da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Comida boa e que abastece o organismo é fundamental para Wesley Rodrigues, 35, que almoça todos os dias no local. É da alimentação do restaurante comunitário que ele tira a energia para cumprir o dia de trabalho como varredor do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal. O aposentado José Bispo almoça com frequência no Restaurante Comunitário do Sol Nascente e elogia a qualidade da comida e o atendimento dos profissionais do local “O arroz e o feijão são importantes porque são a comida do brasileiro, na verdade. Não pode faltar, pra mim, sem eles não é comida”, brinca Wesley. “Eu como um pouquinho de tudo, e aproveito para tomar o cafezinho, que não pode faltar pra quem trabalha cedo. Isso dá energia e disposição de verdade para nós”, conta. O clássico no prato do brasileiro também é prioridade para José Bispo Celestino, 62. O aposentado não poupa elogios à alimentação oferecida no local, e almoça pelo menos três vezes na semana no equipamento público. Morador do Condomínio Gileade, ele diz que a educação e o atendimento dos profissionais que atuam no local são tão bons quanto a comida. “Para mim, o arroz com feijão é uma coisa indispensável. Mas, eu gosto muito da comida aqui, não tem como dizer que ela não é boa. É boa total, tanto pra gente, que é mais de idade, quanto para quem é jovem. É uma comida balanceada, bem temperada, boa para todo mundo”, conta. “A nossa região está de parabéns com esse restaurante aqui”.
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Capacitação das equipes garante segurança dos alimentos nos restaurantes comunitários
Até sexta-feira (24), servidores do Governo do Distrito Federal e funcionários dos 16 restaurantes comunitários estão sendo capacitados para as boas práticas de manipulação de alimentos. O treinamento busca garantir a qualidade nos serviços prestados à população, ampliando as condições de higiene dos alimentos e do ambiente, além da segurança alimentar para os usuários. A equipe técnica da Vigilância Sanitária em Saúde, ligada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), está ministrando a capacitação. O órgão é responsável pelas ações educativas e de fiscalização com a finalidade de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde da população. Nutricionistas são orientadas sobre conteúdos como rotina de produção e distribuição de refeições, responsabilidade técnica, segurança dos alimentos e contaminação cruzada | Foto: Divulgação/ Sedes Nutricionistas do GDF e profissionais responsáveis técnicos das empresas contratadas para gerir os restaurantes comunitários participaram do treinamento. Entre os conteúdos ministrados estão a rotina de produção e distribuição de refeições, responsabilidade técnica, segurança dos alimentos, contaminação cruzada, desde o recebimento até a distribuição dos alimentos, entre outros. Elas são responsáveis por repassar os ensinamentos para todas as equipes dos estabelecimentos. “O treinamento se reverte em qualidade nos serviços prestados, na qualidade do alimento e na segurança do usuário em ter acesso a uma alimentação balanceada em condições de higiene e ambiente seguro para melhor atender o público usuário e evitar qualquer dano à saúde em função de um alimento contaminado. Estamos trabalhando fortemente na prevenção”, destaca uma das instrutoras do curso e nutricionista da Gerência de Alimentos da SES, Alessandra Machado. Pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), quase 50 servidores que monitoram e fiscalizam os contratos das empresas terceirizadas também participam da capacitação. Eles recebem instruções sobre a legislação sanitária vigente, formalização, atestado de capacidade técnica, boas práticas, ferramentas de controle, entre outros conteúdos. Para a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderlea Cremonini, a demanda da capacitação é oriunda também da ampliação no número de refeições servidas no equipamento público. “Sentimos a necessidade de capacitar em busca do padrão da refeição oferecida e da melhoria das nossas ferramentas de controle de qualidade, a atualização de acordo com as normas e resoluções. E, por fim, ter uma equipe sintonizada pensando sempre na qualidade da refeição servida para a população”, reforça.
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Alimentação equilibrada previne doenças crônicas como diabetes e hipertensão
Celebrado no domingo (31/3), o Dia Nacional da Saúde e Nutrição ressalta a importância de uma alimentação equilibrada para promover a saúde, contribuindo para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer. Para desenvolver ações estratégicas de alimentação e de nutrição no DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) planeja as ações por meio dos planos distritais de Promoção da Saúde, de Segurança Alimentar e Nutricional e de Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis. Nas unidades básicas de saúde (UBSs), essas e outras ações são desenvolvidas por meio de grupos de hábitos de vida saudáveis. A Secretaria de Saúde recomenda consumir mais frutas, verduras e legumes para reduzir o risco de doenças cardiovasculares | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF “No contexto das UBSs, os nutricionistas ancoram suas atividades na educação alimentar e nutricional, incluindo atendimentos coletivos e individuais”, resume a gerente de Serviços de Nutrição da secretaria, Carolina Gama. “Além disso, há ações intersetoriais desenvolvidas em parceria com outras secretarias, a exemplo do Fórum Distrital de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nas Escolas da rede de ensino do DF.” Qualidade e quantidade são fatores que devem ser levados em consideração, atenta a nutricionista: “A nutrição é essencial para o funcionamento do corpo, e a segurança alimentar e nutricional, que envolve tanto o acesso a alimentos em quantidade suficiente quanto em qualidade adequada, é fundamental para a promoção da saúde”. “Perdi peso, me sinto mais disposta para fazer as coisas, durmo melhor e não sinto mais vontade de comer por impulso” Maysa Vieira, estudante de 15 anos, que reduziu o consumo de alimentos ultraprocessados Cuidados com a alimentação “Que teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”. Essa frase, proferida por Hipócrates, considerado o pai da medicina, reflete a importância da nutrição como um dos principais pilares da saúde. Uma alimentação equilibrada desempenha um papel fundamental na prevenção e tratamento de doenças, influenciando diretamente o bem-estar físico e mental. Contudo, pesquisas têm demonstrado que a população brasileira continua a fazer escolhas alimentares inadequadas, com um aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, especialmente entre os adolescentes, e uma diminuição no consumo de alimentos tradicionais da cultura alimentar do país, como arroz e feijão. “A nutrição é essencial para o funcionamento do corpo, e a segurança alimentar e nutricional, que envolve tanto o acesso a alimentos em quantidade suficiente quanto em qualidade adequada, é fundamental para a promoção da saúde”, afirma a gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES-DF), Carolina Gama. Carolina Gama: “A nutrição é essencial para o funcionamento do corpo e a segurança alimentar e nutricional é fundamental para a promoção da saúde” | Foto: Arquivo Pessoal Segundo o boletim informativo da SES-DF sobre o perfil nutricional e de consumo alimentar da população assistida pela Atenção Primária à Saúde (APS) do DF, em 2022, 83% dos adolescentes acompanhados consumiram alimentos ultraprocessados, enquanto 68% consumiram bebidas adoçadas. Além disso, 41% ingeriram macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados, e 55% consumiram biscoitos recheados, doces ou guloseimas. Outra observação apurada é o percentual crescente de crianças que, a partir dos 2 anos até a adolescência, apresentaram excesso de peso. Com histórico familiar de obesidade, a estudante Maysa Vieira, 15, costumava se alimentar de frituras, doces e fast food, até que, há um ano, decidiu mudar seus hábitos. A jovem recebe acompanhamento nutricional na UBS 4 da Estrutural e, desde então, tem percebido benefícios. “Comecei a comer mais salada, arroz, feijão e legumes”, conta. “Perdi peso, me sinto mais disposta para fazer as coisas, durmo melhor e não sinto mais vontade de comer por impulso. Além disso, percebi muitas mudanças positivas no meu corpo e minha autoestima está melhor.” A nutricionista da SES-DF explica que uma alimentação é considerada saudável quando é composta por alimentos naturais ou minimamente processados. “A alimentação saudável inclui frutas, legumes, verduras, carnes, ovos, grãos e castanhas, livre de alimentos ultraprocessados e industrializados, que contêm corantes, conservantes e adoçantes, além de serem ricos em sódio, gordura e açúcar”. Veja abaixo recomendações da SES-DF e do Ministério da Saúde (MS) para ter uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis: • É essencial mudar o prato: menos alimentos industrializados e mais alimentos naturais; • Evitar o consumo de alimentos ricos em calorias, gordurosos e salgados; • Aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais integrais e feijões; • Beber bastante água; • Reduzir ou evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro; • Fazer exames preventivos e consultar o médico periodicamente; • Praticar exercícios físicos regulares, diariamente ou pelo menos três vezes por semana após avaliação médica; • Dormir pelo menos 8 horas num período de 24 horas. *Com informações da SES-DF
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Alimentação saudável é essencial para ter energia e aproveitar o Carnaval
Para pular Carnaval com animação, é preciso de muita energia. Especialistas da Secretaria de Saúde (SES-DF) orientam que ter uma alimentação leve e equilibrada, além de observar a ingestão de água, faz toda a diferença na hora de se divertir. Os quatro dias pulando o Carnaval levam a um gasto calórico aumentado. A orientação, segundo a nutricionista e diretora de Atenção Secundária e Integração de Serviços (Dasis) da SES-DF, Gabriela Camargo, é ter uma alimentação leve e com todos os nutrientes necessários. “Vale pensar em uma refeição que contenha todos os carboidratos, proteínas, vegetais e frutas necessárias. Deve-se evitar comidas gordurosas, porque são de difícil digestão e causam sonolência”, explica. A orientação é que, a qualquer sintoma de intoxicação alimentar, o serviço médico seja procurado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Entre os alimentos sugeridos, a especialista indica oleaginosas – como castanha-de-caju e castanha-do-pará -, frutas secas e barras de cereais. Os cuidados, porém, não se limitam à alimentação: é preciso ter cautela com a ingestão de bebida alcoólica. “Recomendo beber de forma moderada, uma vez que pessoas que bebem muito costumam pular refeições ou não fazê-las de forma nenhuma, o que traz prejuízos à saúde”, detalha a nutricionista. Manter-se hidratado, nestes momentos, é o diferencial e, de acordo com Camargo, a ingestão não precisa ser restrita à água mineral, podem ser consumidos água de coco ou suco de frutas naturais. Arte: Agência Brasília “A dica de ouro é sempre ingerir líquidos, como água e água de coco, por exemplo. No calor, com a transpiração, o ideal é evitar as bebidas com muito açúcar, como os refrigerantes”, explica a nutricionista Raquel Rabelo, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Taguatinga. Segundo a especialista, o ideal é que a ingestão ocorra antes, durante ou após as festas. “Isso ajuda a compensar a perda de líquidos causada pelo suor associada ao consumo de bebidas alcoólicas”, detalha. “Outra dica é alternar o consumo de álcool com de água, para evitar males ao organismo”, completa. [Olho texto=”“Recomendo beber de forma moderada, uma vez que pessoas que bebem muito costumam pular refeições ou não fazê-las de forma nenhuma, o que traz prejuízos à saúde”” assinatura=”Gabriela Camargo, nutricionista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comida de rua Outra precaução dos profissionais de saúde é em relação aos alimentos vendidos na rua, em quiosques, isopores, carrinhos. “Normalmente, há o risco de mau armazenamento, podendo gerar intoxicação alimentar”, complementa a especialista. A gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária da SES-DF, Dillian Silva, recomenda que os foliões procurem consumir alimentos pré-embalados e sempre verificar a procedência. Outras orientações incluem: certificar-se de que os alimentos servidos quentes estejam efetivamente aquecidos e os que devem ser consumidos frios estejam devidamente refrigerados; evitar alimentos que não estejam armazenados corretamente; e observar a aparência do óleo em casos de frituras. Se houver suspeita de intoxicação alimentar, com sintomas como náuseas, vômitos, diarreia e febre, o ideal é buscar assistência médica. De forma geral, Silva reforça que a fiscalização estará presente neste Carnaval não somente nos quesitos de alimentação, mas em outros pontos para garantir a segurança dos foliões. “Verificamos, por exemplo, se os ambulantes estão autorizados a vender nos blocos carnavalescos. Também fazemos uma análise sanitária dos postos de atendimento à saúde, ambulâncias e quantitativo de banheiros químicos disponíveis”, detalha. Dicas rápidas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ? Procure se alimentar com opções leves e saudáveis, como frutas, cereais integrais e boas fontes de proteínas; ? Confira a data de validade dos alimentos e bebidas que for consumir; ? Quando for comer na rua, evite alimentos muito manipulados, gordurosos e preparações com molhos, recheios e coberturas, especialmente em bisnagas, que são proibidas; ? Evite o consumo excessivo de álcool e sempre intercale com água. Mantenha-se bem hidratado; ? Certifique-se de que os alimentos que devem ser servidos quentes estejam efetivamente aquecidos e tenham sido produzidos recentemente; já os alimentos a serem consumidos frios têm de estar devidamente refrigerados; ? Evite alimentos que não estejam armazenados corretamente, em embalagens adequadas e expostos ao ambiente (sol, chuva, vento etc); ? Se for comer alimentos fritos no local, evite aqueles em que o óleo apresentar alteração de cor, odor ou textura. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Acolhimento de Gestantes tira dúvidas de mulheres em visita a hospital
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu nesta quinta-feira (1º) o Acolhimento de Gestantes do mês de fevereiro, uma visita guiada às instalações da unidade de saúde com todas as gestantes que fazem pré-natal na região administrativa e que têm indicação de realizarem o parto na unidade. O Acolhimento de Gestantes no HRSM ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A visita é voltada para gestantes acima de 30 semanas e acompanhantes que provavelmente estarão presentes no dia do parto. Além de conhecerem as principais partes do bloco materno-infantil do HRSM, todos participaram de uma palestra no auditório. “A palestra é realizada com nossa equipe multidisciplinar e explica todo o serviço ofertado e assistência prestada aqui no HRSM para mães e bebês. Por isso, realizamos a palestra com a equipe multidisciplinar para tirar todas as dúvidas”, explica a chefe do Centro Obstétrico, Priscila Lana Farias. [Olho texto=”“Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”” assinatura=”Maria Helena Santos, chefe do Serviço do Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a palestra no auditório do HRSM, as gestantes e acompanhantes tiveram esclarecimentos das equipes da Farmácia, Nutrição, Psicologia, Centro Obstétrico, Fisioterapia, Serviço Social, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Maternidade e Banco de Leite Humano. “Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”, destaca a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Para as gestantes, a tarde pelos corredores do Hospital Regional de Santa Maria foi bastante produtiva. Nathally Mendes, de 20 anos, está com 32 semanas e acredita que o acolhimento fez toda a diferença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tive meu primeiro filho aqui e não teve essa visita. Faz muita diferença estar aqui antes de ganhar neném e saber como será meu parto. Agora sei que tem equipe de fisioterapeuta para acompanhar no parto, as equipes do Banco de Leite pra ajudar nos casos do bebê não pegar o peito direito. Esse hospital é excelente”, afirma. A futura vovó e acompanhante Deusuita Santos aprovou o acolhimento. “Eu gosto muito deste hospital, é todo mundo muito alegre, atendem todas as pessoas direitinho, com respeito. Quando meu outro neto nasceu não tivemos essa visita. Mas, agora que teve, eu gostei muito porque esclareceu bastante. Agora virei ser acompanhante novamente e sabendo muito mais coisas”, destaca. O Acolhimento de Gestantes ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade. *Com informações do IgesDF
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Corrida de Reis Mirim: como os pequenos podem se preparar para a prova
Cerca de 3 mil crianças com idade entre 4 e 13 anos participam neste sábado (20) da Corrida de Reis Mirim, com largada no estacionamento do Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade. Os pequenos farão percursos que vão de 50 a 300 metros, de acordo com a faixa etária. Para que os jovens atletas façam o trajeto sem intercorrências, é preciso apostar em alguns cuidados. [Olho texto=”“Com o acesso aos eletrônicos hoje, muitas crianças não têm o hábito das brincadeiras de rua, de jogar bola, de correr – o que que traz algum condicionamento físico. Então, é interessante que, antes da corrida, elas tenham acesso a alguma atividade física, senão podem passar mal no dia”” assinatura=”Hellen dos Santos, educadora física” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O primeiro deles é na preparação antes mesmo do dia da competição. “Com o acesso aos eletrônicos hoje, muitas crianças não têm o hábito das brincadeiras de rua, de jogar bola, de correr – o que traz algum condicionamento físico. Então, é interessante que, antes da corrida, elas tenham acesso a alguma atividade física, senão podem passar mal no dia”, explica a educadora física e professora Hellen dos Santos, do Centro Olímpico do Gama. O próximo passo é no próprio dia do evento. A alimentação é o fator mais importante. O recomendado é que as crianças façam uma alimentação balanceada. Antes de correr, é sugerida uma refeição leve. “Que não tenha muita gordura, mas com uma boa fonte de carboidrato e proteína”, revela a nutricionista da UBS 1 de Taguatinga, Raquel Rabelo. Entre as opções de cardápio, são indicados sanduíche natural com frango, tapioca com carne desfiada e cuscuz com ovo. Uma fruta também pode ser incluída para ajudar na digestão dos alimentos. “É preciso evitar alimentos que contenham açúcar, como chocolate, bolacha e sorvete, porque podem dar hipoglicemia”, comenta. “É importante também que a criança durma bem à noite, acorde descansada e se hidrate”, acrescenta Raquel. Durante o percurso, é importante que os pequenos competidores fiquem atentos à respiração, inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Após a competição, a professora também diz que ainda é preciso cuidar do corpo | Foto: Divulgação/SEL Durante a corrida, os pequenos devem se manter hidratados. Água, água de coco, isotônico e suco de frutas estão entre os líquidos aconselhados. Ao fim do percurso, a indicação é uma alimentação completa para que seja feita a reposição das calorias gastas. “Uma refeição de almoço que tenha carboidrato, proteína, gordura de boa qualidade, vegetais, salada, verdura e fibras”, completa a nutricionista. Já no aspecto físico, a educadora física Hellen dos Santos diz que, minutos antes do início do trajeto, as crianças devem fazer um alongamento seguido de um aquecimento. “Esse é um alongamento mais dinâmico, esticando braços e pernas. Se a criança vai correr 400 metros, ela pode fazer uma corrida de 100 metros mais lenta e trabalhando a respiração. Fazer uma corrida no próprio lugar também ajuda”, explica. Durante o percurso, é importante que os pequenos competidores fiquem atentos à respiração, inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Após a competição, a professora também diz que ainda é preciso cuidar do corpo: “Depois, ela precisa fazer um alongamento mais estático para soltar a musculatura”. [Olho texto=”A competição adulta espera reunir 10 mil atletas nos trajetos de 6 a 10 km. A largada das duas categorias será dada em frente ao Palácio do Buriti, no dia 27, pontualmente às 17h. Todos os inscritos farão o retorno que antecede a Catedral Rainha da Paz e seguirão pelo Eixo Monumental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Competição Após três edições sem ser realizada, a Corrida de Reis voltou ao calendário da capital federal. A competição começa com o percurso mirim no dia 20; e, no dia 27, haverá a tradicional largada para os adultos. Estão sendo investidos R$ 2,5 milhões pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Essa é a 51ª edição. As inscrições foram gratuitas pelo site Sympla e logo se encerraram devido à grande procura. São esperadas três mil crianças entre 4 e 13 anos. Serão duas pistas. Na primeira, correm crianças de 4 a 8 anos e pessoas com deficiência (PcDs). Na segunda estarão as crianças de 9 a 13 anos. A largada será dada por baterias intercaladas entre as categorias Geral e PcD. Os vencedores serão premiados com bicicletas. Todas as crianças inscritas receberão medalhas de participação. A retirada dos kits, que começou nesta quinta (18), segue também nesta sexta-feira (19), das 10h às 19h, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. O conjunto é composto por ecobag, camisa oficial do evento, número de peito e viseira. O kit somente poderá ser retirado pelo responsável da criança inscrita, mediante apresentação de confirmação de inscrição e documento original de identificação da criança, bem como documentos originais que confirmem a condição de pai, mãe ou responsável pelo menor. Durante a retirada, os inscritos podem doar, de forma voluntária, 2 kg de alimento não perecível. A arrecadação será feita pela Defesa Civil do Distrito Federal em parceria com a Chefia Executiva de Políticas Sociais, por meio da ação Solidariedade Salva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No dia da corrida, os pais e responsáveis pelas crianças inscritas poderão utilizar os estacionamentos 11 e 13 do Parque da Cidade como apoio para os seus veículos. O Estacionamento 12 está fechado desde as 22h desquarta (17), para a montagem do evento. A competição adulta espera reunir 10 mil atletas nos trajetos de 6 a 10 km. A largada das duas categorias será dada em frente ao Palácio do Buriti, no dia 27, pontualmente às 17h. Todos os inscritos farão o retorno que antecede a Catedral Rainha da Paz e seguirão pelo Eixo Monumental. Os dez primeiros colocados na prova dos 10 km receberão um prêmio em dinheiro, patrocinado pelo Banco de Brasília (BRB). Também serão premiados os três primeiros colocados da categoria Cadeirante na prova dos 10 km e os três primeiros colocados da categoria Andante na prova dos 10 km. No total, as premiações da categoria Adulta somam R$ 83 mil.
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Alunos da rede pública ganham bolsa integral de ensino superior
[Olho texto=”“Com esta edição do programa de bolsas junto ao UDF, 19 estudantes da rede pública irão cursar o ensino superior de forma gratuita”” assinatura=”Juliana Tolentino, diretora executiva da Egov” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Escola de Governo (Egov), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), divulgou nesta sexta-feira (29), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado final da apuração das vagas de bolsas de estudos destinadas aos ex-alunos das escolas públicas do DF. Ao todo, 19 estudantes foram contemplados para cursar o ensino superior com o benefício de bolsas integrais para cursos como direito, nutrição, fonoaudiologia, administração, dentre outros, no Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal (UDF). A Egov, unidade que gerencia o programa de concessão de bolsas de estudo, abriu 85 oportunidades de bolsas de estudos para estudantes e servidores públicos do GDF para o 1º semestre de 2024. Agora, as 66 vagas restantes serão disputadas pelos servidores e empregados, que podem se inscrever até o próximo dia 5 de janeiro. Há vagas para Ciências Contábeis, Gestão Pública, Fisioterapia e também para Direito, sempre o curso mais concorrido entre os candidatos desse público. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Com esta edição do programa de bolsas junto ao UDF, 19 estudantes da rede pública irão cursar o ensino superior de forma gratuita. As demais vagas, que serão preenchidas pelos servidores e empregados públicos, garante atualização desse público-alvo ou a descoberta de nova área de atuação, que venha a favorecer os serviços prestados no ambiente do trabalho. É um programa de grande importância social para o DF”, comentou a diretora executiva da Egov, Juliana Tolentino. O Edital com o resultado está disponível no link. Dúvidas podem ser enviadas à comissão pelo endereço cbudf.egov@economia.df.gov.br. *Com informações da Egov
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Etapa de São Sebastião do Sabor de Escola destaca importância da nutrição
Nesta segunda-feira (25), a cidade de São Sebastião foi palco da etapa regional do concurso Sabor de Escola, evento que coloca em destaque a qualidade das refeições servidas nas escolas da rede pública do Distrito Federal e o impacto disso no desempenho acadêmico e no bem-estar dos alunos. Disputado entre os merendeiros da rede pública do DF, a competição não apenas destaca a habilidade culinária desses profissionais, mas também ressalta o compromisso das escolas com a nutrição dos alunos. A nutricionista da Secretaria de Educação (SEE-DF) e fiscalizadora do concurso, Patrícia Queiroz Aucélio, destaca a ligação entre a nutrição adequada e o desempenho acadêmico dos alunos. “Uma alimentação saudável e balanceada é essencial para o desenvolvimento cognitivo e físico das crianças. Refeições de alta qualidade nas escolas não apenas alimentam o corpo, mas também alimentam a mente”, explica a profissional. Os pratos apresentados em São Sebastião chamaram a atenção pela variedade | Fotos: André Amendoeira/SEE-DF A alta qualidade das refeições servidas para os alunos pôde ser notada na etapa regional do Sabor de Escola de São Sebastião, que contou com 14 participantes. Os merendeiros apresentaram diversos pratos aos jurados, como salada mista, carne suína ao molho de maracujá, cuscuz temperado, carne de caju ao molho, tilápia ao molho de maracujá, nuggets de frango assado, pudim de banana, paleta suína tropical ao molho de maracujá, estrogonofe de frango com maracujá, farofa tropical, sopa de espinafre, tilápia ao molho rose e legumes salteados, escondidinho de batata-doce, carne moída com legumes na travessa. Destaques Duas receitas se destacaram. Uma delas foi o prato de carne moída com legumes na travessa de Nilza Carense, merendeira do Centro de Educação Infantil 03 de São Sebastião. “É gratificante ver como nossos esforços na cozinha podem fazer a diferença na vida das crianças. Cada refeição é uma oportunidade de contribuir para o sucesso delas na escola. O mais legal desse concurso é podermos criar a nossa própria receita que será servida para eles”, destacou Nilza. Nilza Carense e Elisama Priscila Barroso venceram ao servir um prato salgado e um doce, respectivamente Enquanto um prato salgado conquistou uma das vagas na semifinal, a outra vaga ficou com uma receita de doce. Elisama Priscila Barroso, merendeira da Escola Parque dos Ipês, deixou sua marca com um delicioso pudim de banana. Com a classificação, elas representarão São Sebastião na semifinal do concurso. Para Elisama, será gratificante poder representar a cidade na próxima etapa. “Estou orgulhosa de mim mesma e garanto que vou fazer o meu melhor para que possamos disputar a final e trazer o prêmio para a nossa cidade”, afirmou. Premiação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Sabor de Escola é uma competição anual que visa promover a importância da alimentação saudável nas escolas, incentivando os merendeiros da rede pública de ensino do DF a desenvolverem habilidades culinárias, explorarem novos sabores e apresentarem receitas únicas e deliciosas. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). O primeiro colocado ganhará R$ 9 mil; o 2º colocado, R$ 5,3 mil; o 3º colocado, R$ 4,2 mil; e os demais finalistas, R$ 2,7 mil. *Com informações da Secretaria de Educação
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Divulgadas novas orientações sobre consumo de gorduras e carboidratos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou as recomendações alimentares sobre o consumo de carboidratos e gorduras para adultos e crianças. As novas diretrizes visam à limitação do consumo para a redução de ganho de peso prejudicial à saúde. Evidências científicas mostram a relação entre a ingestão excessiva desses produtos e os riscos de doenças. “As orientações buscam reduzir o excesso de peso e de doenças não transmissíveis relacionadas com a alimentação, como o diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer”, explica a gerente de Nutrição da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), a nutricionista Carolina Gama. De acordo com as recomendações da OMS, o ideal é que o consumo diário abranja, no mínimo, 400 gramas de frutas e vegetais e 25 gramas de fibras | Foto: Tony Winston/Agência Brasília A alimentação saudável é fundamental para prevenir contra doenças crônicas. Uma dieta rica em alimentos ultraprocessados, além de aumentar o risco de desenvolver diabetes, obesidade, hipertensão e câncer, pode intensificar os sintomas relacionados à má digestão, à inflamação e a transtornos de neurodesenvolvimento. [Olho texto=”A SES-DF disponibiliza atendimento nutricional por meio da Atenção Primária, nas unidades básicas de saúde (UBSs), que são a porta de entrada do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Comer bem impacta positivamente não apenas a saúde, como também a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente, seja na cadeia produtiva ou na possibilidade de utilizar o alimento como um todo, sem desperdício e menos plástico. A qualidade e a quantidade são importantes para uma boa saúde, conforme indica a OMS. Os adultos devem limitar a ingestão total de gordura a 30% da ingestão total de energia ou menos. Ainda para esse público, o ideal é que o consumo diário abranja, no mínimo, 400 gramas de frutas e vegetais e 25 gramas de fibras. No caso dos carboidratos, em vez de focar em produtos refinados e ricos em açúcar, a orientação da OMS é optar por alimentos que contenham fibras. As orientações da OMS buscam reduzir o excesso de peso e de doenças não transmissíveis relacionadas com a alimentação, como o diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Em crianças com 2 anos ou mais, a gordura consumida precisa ser composta, principalmente, de ácidos graxos insaturados (alimentos de origem vegetal e alguns peixes, como oleaginosas, coco, abacate e salmão). Em termos de consumo, a OMS indica: Frutas e legumes ? 2-5 anos: 250 g no mínimo por dia ? 6-9 anos: 350 g no mínimo por dia ? 10 anos ou mais: 400 g no mínimo por dia Fibras ? 2-5 anos: 15 g no mínimo por dia ? 6-9 anos: 21 g no mínimo por dia ? 10 anos ou mais: 25 g no mínimo por dia A ciência demonstra a importância da alimentação saudável e da nutrição de crianças antes mesmo do nascimento, isto é, da concepção aos primeiros anos de vida. “O período é fundamental para o desenvolvimento físico e neurológico infantil e pode estar relacionado a fatores protetores ou de risco em relação a doenças em outras fases da vida”, relata Gama. [Olho texto=”“Passei a entender o que é comida. Quando eu estou com fome de verdade ou somente com vontade de comer, aprendi a fazer escolhas saudáveis. Passei por uma reeducação, uma conscientização”” assinatura=”Débora Ribeiro de Santos, participante do projeto Hábitos de Vidas Saudáveis” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a especialista, uma alimentação equilibrada fornece todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, tanto do corpo quanto da mente. “Esse hábito é capaz de elevar a expectativa de vida, além de auxiliar no desenvolvimento do cérebro e no crescimento adequado. Fora que aumenta a imunidade, mantém a pele, os dentes e os olhos saudáveis, fortalece os ossos e os músculos, e reduz o risco de doenças cardíacas. Motivos mais do que convincentes”, elenca. Iniciativa no DF Para incentivar a adoção de práticas saudáveis junto a residentes da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Arapoanga, a nutricionista Camila da Silva Reis encabeça o projeto Hábitos de Vidas Saudáveis, de orientação e acompanhamento nutricional para a população da região. Na UBS 5 do Arapoanga, o grupo Hábitos de Vidas Saudáveis identifica problemas, prioridades e motivação para os pacientes que decidiram mudar os hábitos alimentares | Foto: Arquivo pessoal “Geralmente, são 15 pessoas por grupo e o primeiro atendimento é coletivo. Nesse contato inicial, identificamos o problema, as prioridades e a motivação, para, então, lançar metas e reflexões sobre os possíveis obstáculos. Em cima dessa dinâmica, construímos os retornos”, explica a especialista. “A gente tenta entender a pessoa integralmente, para, então, medir a dificuldade que ela terá na hora de aderir o que sugerimos.” O grupo é orientado não somente sobre hábitos alimentares, mas de vida, como exercícios físicos, saúde mental e sono. “Mesmo sendo uma atividade coletiva, nós sempre buscamos nos basear na realidade deles, por exemplo, na questão do acesso financeiro”, detalha Reis. [Olho texto=” “Mesmo sendo uma atividade coletiva, nós sempre buscamos nos basear na realidade deles, por exemplo, na questão do acesso financeiro”” assinatura=” Camila da Silva Reis, nutricionista que atende pacientes da UBS 5 do Arapoanga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os pacientes atendidos pelo projeto são encaminhados pela equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) da região. A maior parte enfrenta diabetes, pressão alta, obesidade e/ou colesterol alto. Após o encontro coletivo, os usuários passam por acompanhamentos e retornos individuais, que, inicialmente, são mensais, podendo chegar a visitas semestrais. O trabalho é complementado pela atuação das residentes, uma em nutrição e outra em psicologia. Segundo a residente em nutrição que atua na iniciativa, Josicleia da Gomes de Silva, os retornos são muito importantes, pois permitem avaliar em quais pontos o paciente tem mais dificuldade. “Nós não trabalhamos com o peso, porque ele não é mensurador de saúde. Focamos nos indicadores e nos resultados, como percentual de gordura e de massa muscular.” Experiência Apesar de o foco do grupo não ser, obrigatoriamente, perder peso, Débora Ribeiro de Santos, de 35 anos, comemorou a redução de 5 kg e de oito centímetros na circunferência abdominal desde que começou a participar do grupo há quatro meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Comecei a participar do grupo por causa do meu sobrepeso, que já estava afetando a minha saúde. Eu estava com problemas de refluxo, azia e até passei pela situação de acordar me sentindo sufocada”, explica Débora. No grupo, ela recebeu orientações para reeducação alimentar, como preparar os alimentos e sobre a importância do exercício físico. “Outra questão trabalhada é a compulsão alimentar, que era um problema para mim.” Agora, Débora avalia que seus hábitos melhoraram consideravelmente: “Passei a entender o que é comida, quando eu estou com fome de verdade ou somente com vontade de comer, aprendi a fazer escolhas saudáveis. Passei por uma reeducação, uma conscientização”. Serviço A SES-DF disponibiliza atendimento nutricional por meio da Atenção Primária, nas unidades básicas de saúde (UBSs), que são a porta de entrada do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS). É possível encontrar a UBS de referência por meio do site InfoSaúde, adicionando o CEP. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Seminário discute padrões de qualidade da nutrição em ambiente hospitalar
Profissionais e estudiosos da área de nutrição participaram, no Hospital de Base do DF (HBDF), de seminário para debater temas como a otimização de recursos e a manutenção de padrões de qualidade rigorosos em unidades de Alimentação e Nutrição Hospitalar (UANs). O I Seminário de Nutrição em Produção no Hospital de Base foi realizado pela Gerência Administrativa (Gerad/HBDF), com o tema “Gestão, Qualidade, Sustentabilidade e Segurança Alimentar em uma UAN Hospitalar – Um Desafio para o Nutricionista de Produção”. Nutricionistas trocaram experiências e conhecimentos, em seminário no Hospital de Base, sobre as complexidades da nutrição em ambiente hospitalar | Foto: Divulgação/IgesDF “A nutrição desempenha um papel fundamental na melhoria contínua da qualidade dos serviços de saúde”, ressaltou o superintendente do Hospital de Base, Bruno Sarmento. Ele destacou que o nutricionista desempenha um papel vital para que os pacientes recebam não apenas o tratamento médico necessário, mas também nutrição adequada para apoiar a recuperação. “Através da disseminação de conhecimento e melhores práticas, este seminário fortalece nosso compromisso com o cuidado do paciente, destacando o papel do nutricionista na promoção de saúde e bem-estar em nosso hospital.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o seminário, realizado no dia 31 de agosto, nutricionistas compartilharam experiências e conhecimentos adquiridos sobre as complexidades da nutrição em ambiente hospitalar. “Este seminário é um passo importante na busca por soluções inovadoras para os desafios que enfrentamos na nutrição hospitalar. A gestão eficaz, a garantia da qualidade dos alimentos, a sustentabilidade e a segurança alimentar são áreas críticas que precisam de constante aprimoramento para proporcionar o melhor cuidado aos pacientes”, disse a nutricionista e gerente administrativa do Hospital de Base, Marina Rocha. *Com informações do IgesDF
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Rede de ensino terá R$ 61,4 milhões em 2023 para reforçar merenda escolar
Todos os dias o Governo do Distrito Federal (GDF) serve 578 mil refeições aos estudantes da rede pública de ensino. A alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem e terá um incremento no orçamento, que permitirá uma maior variedade do cardápio e enriquecimento nutricional. Recentemente, o DF teve 50,4% de reajuste no valor pago pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que cuida da merenda escolar. Com o aumento do repasse, a rede pública de ensino receberá R$ 61,4 milhões em 2023 para melhorar a oferta da merenda dos alunos. A Secretaria de Educação diz que os recursos serão importantes para garantir refeições mais balanceadas aos alunos, inclusive aqueles que estudam em turno integral | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na prática, isso significa uma variedade maior do cardápio e um enriquecimento em valores nutricionais. O GDF passa a receber esse valor de imediato, o que permitirá aumentar a oferta de proteínas servidas aos estudantes, adquirir novos insumos e até testar a aceitação de outros entre os alunos. [Olho texto=”“A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Recebemos com muita alegria o anúncio do aumento do repasse para a merenda escolar. Um estudante precisa estar bem-alimentado para conseguir aprender os conteúdos, participar das dinâmicas da escola e da socialização com os colegas. A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. No Brasil, o orçamento destinado diretamente ao Pnae vai saltar de R$ 4 bilhões para cerca de R$ 5,5 bilhões em 2023. No DF, o aumento supera os 50%, enquanto em outras unidades da Federação ficou na ordem de 36%. “Quando se aumenta o valor per capita para aquisição de alimentação escolar, estamos protegendo a criança, melhorando a questão pedagógica e combatendo a insegurança alimentar. Muitas crianças fazem cinco refeições na escola e vão comer de novo no dia seguinte, quando chegam para a aula. Então, nós vamos reforçar esse trabalho de ter refeições com alto teor de proteína, de ferro e outros ingredientes”, detalha o subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais, Nivaldo Félix. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Pnae é conhecido mundialmente e, no Brasil, o DF é referência no assunto. “Criança mal alimentada e com fome não aprende, não tem prática esportiva, não tem ânimo. Vamos introduzir ainda mais produtos ricos em ferro, mais proteínas. Tudo isso é pensado para o estudante”, acrescenta Félix. Segundo a Secretaria de Educação, os recursos estão liberados e serão importantes para assegurar refeições mais balanceadas aos alunos, inclusive aqueles que estudam em turno integral. “Esse aumento é importante para dar uma nova dimensão da alimentação escolar. Se hoje somos referência nacional, com esse aumento nós vamos conseguir fazer muito mais”, avalia o gestor. Além do reforço no orçamento, a pasta trabalha em outras frentes para que a melhor comida possível chegue até o prato dos estudantes. As ações vão desde a capacitação das merendeiras até a compra de alimentos orgânicos da agricultura familiar, projeto previsto para o segundo semestre letivo.
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GDF e Fiocruz lançam livro com receitas saudáveis de família
Sabor, cor, cheiro, saciedade e temperatura. Essas são algumas das sensações físicas que a comida provoca no nosso corpo. Porém, não podemos esquecer da experiência psicológica ou emotiva, como felicidade, resgate de memórias afetivas e sensação de prazer. Para ressaltar esse somatório de impressões sensoriais está disponível o e-book Receitas de Família. O livro traz 35 receitas, entre salgadas e doces | Foto: Divulgação Lançado nesta semana, o projeto é fruto de parceria entre as secretaria de Desenvolvimento Social e de Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). São 19 receitas salgadas e seis doces, coletadas junto a pacientes da Atenção Básica e, algumas delas, incorporadas ao cardápio dos restaurantes comunitários durante a semana do Dia Mundial da Alimentação do ano passado. O material foi divulgado pelo Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin), da Fiocruz Brasília, durante o seminário Dia Mundial da Alimentação – O princípio de não deixar ninguém para trás. O encontro contou com a presença de representantes da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional do DF (Caisan) e refletiu acerca dos avanços, dos retrocessos e das estratégias para atingir os compromissos globais assumidos em 2015 para erradicar a fome, a pobreza, garantir a paz e permitir à população mundial uma vida digna e plena com sustentabilidade para o planeta. Com dicas simples e ingredientes comuns, Receitas de Família foi pensado numa perspectiva acolhedora das identidades tal qual a forma como foram apresentadas, sem julgamento de certo ou errado, nem tampouco modificações nas preparações. “São histórias de vidas das famílias dessas pessoas compartilhadas de forma muito generosa conosco”, destaca a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho O’Reilly Lima. [Olho texto=”“Além de ressaltar todas essas memórias afetivas e a sensação de prazer e satisfação que a boa alimentação nos remete, foi uma ação para fortalecer o consumo de frutas, legumes e verduras por meio de ações e receitas simples”” assinatura=”Vanderléa Cremonini, subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as histórias está a carne suína com banana verde da baiana Áuria Valadão. De acordo com ela, preparar esse prato a leva direto à infância, em um tempo inesquecível em que sua família ficava reunida à mesa para saborear a refeição. “Até hoje fazemos isso e vai ser repassado de geração para geração”, conta. A receita de família da dona Áuria foi uma das mais elogiadas nos restaurantes comunitários na Semana do Dia Mundial da Alimentação, em outubro passado. “Além de ressaltar todas essas memórias afetivas e também a sensação de prazer e satisfação que a boa alimentação nos remete, foi uma ação para fortalecer o consumo de frutas, legumes e verduras por meio de ações e receitas simples”, enfatiza a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Vanderléa Cremonini. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O projeto Receitas de Família teve como objetivo valorizar e incentivar o consumo de frutas, legumes e verduras, por meio do compartilhamento das receitas familiares coletadas dos usuários das unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal e reproduzidas nos restaurantes comunitários”, afirma a gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde, Carolina Gama. “Constituiu uma atividade de educação alimentar e nutricional com metodologia participativa para contribuir com a promoção e proteção de ambientes alimentares saudáveis, valorização da memória afetiva relacionada à alimentação, cultura alimentar, autonomia decisória, habilidades alimentares, tradição e regionalismo”, acrescenta Carolina. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Nutricionistas da rede pública atenderam 65 mil pessoas desde 2019
Brasília, 3 de setembro de 2022 – Ao longo de três anos e meio, cerca de 65 mil pessoas consultaram-se com nutricionistas da rede pública do Distrito Federal. Os atendimentos foram realizados em uma das unidades básicas de saúde (UBS), a porta de entrada para esse tipo de demanda no DF. Os 356 nutricionistas da rede trabalham na Atenção Primária à Saúde, na Atenção Ambulatorial Secundária e na Atenção Hospitalar | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O maior registro até o momento foi em 2021, com 24.092 atendimentos nessas unidades de saúde. Em 2022, só nos primeiros seis meses, foram 21.461. Atualmente, o GDF conta com 356 nutricionistas na rede trabalhando em diferentes serviços, como na Atenção Primária à Saúde, na qual atuam nos Núcleos Ampliados de Saúde da Família (NASF) e exercem, de forma multiprofissional, atividades voltadas principalmente à prevenção de doenças e à promoção da saúde. Também são presentes na Atenção Ambulatorial Secundária, onde fazem o atendimento especializado aos usuários, assim como na Atenção Hospitalar. Outra responsabilidade dos nutricionistas da rede pública de saúde do DF é com a terapia nutricional dos pacientes, prevenindo, tratando e minimizando a ocorrência da desnutrição hospitalar. [Numeralha titulo_grande=”21.461″ texto=”Número de atendimentos feitos por nutricionistas nas UBSs no primeiro semestre de 2022″ esquerda_direita_centro=”direita”] “Por, consequência, reduzindo o tempo de internação hospitalar e os gastos em saúde, na Atenção Domiciliar, além de levar qualidade de vida aos pacientes que necessitam de cuidados especiais em domicílio, e nos bancos de leite humano”, elenca Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES). “É muito gratificante ver nossos nutricionistas ocupando cargos estratégicos na Secretaria de Saúde, não apenas na Gerência de Nutrição, mas também em cargos na Subsecretaria de Vigilância em Saúde, como a Diretoria de Vigilância Sanitária, a Gerência de Alimentos e a Gerência de Vigilância de Infecções, entre outros”, cita. Ainda segundo a gerente de Serviços de Nutrição, o nutricionista no GDF tem uma função chave na composição das equipes responsáveis pela implementação da Política Distrital de Alimentação e Nutrição. “Trata-se de política inédita e propositiva publicada em dezembro de 2021 com o objetivo de melhorar as condições de saúde, alimentação e nutrição da população do DF”, explica a gestora. “Esta política traz oito diretrizes para direcionamento das ações de alimentação e nutrição no âmbito do Distrito Federal”, resume Carolina. Moradora do Paranoá, a servidora Elizete dos Santos Silva, 41 anos, foi atendida por uma das nutricionistas do GDF e guarda boas impressões do atendimento e da profissional. “Por causa de problemas de saúde, tive que fazer dieta e me recomendaram procurar um nutricionista”, revela. “Nem sabia que era um atendimento especializado na rede pública do GDF. Estou feliz com o atendimento, o tratamento”, relata.
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Lançada a Política Distrital de Alimentação e Nutrição
A Secretaria de Saúde lançou a Política Distrital de Alimentação e Nutrição (PDAN), aprovada pela Portaria nº 1.192, de 24 de novembro de 2021. O documento é importante instrumento para desenvolver ações estratégicas de alimentação e de nutrição no território do Distrito Federal. A PDAN traduz e personaliza as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), conforme as especificidades e o perfil epidemiológico do DF. [Olho texto=”“Hoje o DF sai na vanguarda ao ser uma das primeiras unidades da federação a construir essa política regional. O desafio, agora, é a implementação”” assinatura=”Paula Lawall, subsecretária de Atenção Integral à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A política também será fundamental para enfrentar os desafios de saúde pública relacionados aos maus hábitos alimentares, como a dupla carga de doenças, que é a manifestação simultânea de desnutrição e de excesso de peso, o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados, o baixo consumo de alimentos in natura, como frutas e hortaliças, o aumento das doenças crônicas não transmissíveis relacionadas à alimentação inadequada e não saudável, entre outros. “Hoje o DF sai na vanguarda ao ser uma das primeiras unidades da Federação a construir essa política regional. O desafio, agora, é a implementação da política nos três níveis de saúde, sempre orientada pela Atenção Primária, que é a porta de entrada do usuário no sistema de saúde”, destaca a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Paula Lawall. Os outros dois níveis são a Atenção Secundária e a Terciária, sendo essa última a especializada ou hospitalar. Após a publicação, a política entra na fase de implementação e de monitoramento contínuo. “A proposta é direcionar as ações de alimentação e de nutrição para solução dos principais problemas de má nutrição identificados, tanto relacionados à desnutrição quanto ao sobrepeso e à obesidade, além de traçar metas de superação da fome e da insegurança alimentar e nutricional da população do DF”, aponta a gerente de Serviços de Nutrição, Carolina Gama. [Olho texto=”A organização da implementação da política se dá por meio dos níveis de atenção à saúde e a especificidade de atuação em cada um deles” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Situação nutricional e alimentar no DF A política traz um panorama do cenário nutricional e alimentar da população do DF. Entre os desafios apontados está o enfrentamento ao excesso de peso da população e a necessidade de aumentar o consumo diário de frutas e hortaliças. Assim, a partir da situação identificada, a política visa trabalhar ações para enfrentar os desafios encontrados no DF e promover uma melhor solução de saúde para a população local. A organização da implementação da política se dá por meio dos níveis de atenção à saúde e a especificidade de atuação em cada um deles. Na Atenção Primária, destacam-se a promoção da alimentação adequada e saudável, por meio da identificação de demandas alimentares e nutricionais do usuário. Já no nível secundário e hospitalar, estão presentes ações de prescrição e de orientação dietéticas aos usuários e familiares e a oferta de alimentação para pacientes internados. [Olho texto=”A PDAN conta com oito diretrizes que detalham as ações, além de trazer as responsabilidades institucionais e as recomendações de atuação.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre a PDAN A PDAN é resultado de construção coletiva que contou com a participação de vários setores da Secretaria de Saúde, sociedade civil e instituições parceiras. O processo foi iniciado em fevereiro de 2020. Para tanto, foi constituído grupo de trabalho que levantou as principais demandas da rede e também externas à rede relacionadas à alimentação e à nutrição. A partir desse levantamento, o grupo elaborou o texto preliminar da PDAN. O material recebeu contribuições de instituições parceiras e foi submetido à consulta pública. O processo foi coordenado pela Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut), apoiado pela Coordenação de Atenção Secundária e Integração de Serviços (Coasis). Histórico A Lei nº 8.080/1990 incorporou as ações de alimentação e nutrição nas políticas públicas de saúde brasileiras e incluiu, no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), a vigilância nutricional e a orientação alimentar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A publicação da PNAN, em 1999, reforçou o tema. A revisão da política, em 2011, trouxe a necessidade do enfoque regionalizado, estabelecendo como responsabilidade dos estados e do DF a implementação da política no âmbito do seu território por meio de adequações necessárias ao perfil epidemiológico e às especificidades locais. A PDAN conta com oito diretrizes que detalham as ações, além de trazer as responsabilidades institucionais e as recomendações de atuação. Assista aqui ao lançamento, na segunda-feira (6), da Política Distrital de Alimentação e Nutrição. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Merenda escolar garante segurança nutricional a cerca de 430 mil alunos
Merendeira há nove anos na escola, Maria de Lourdes Silva, 63, diz que criatividade é o que não falta na cozinha da EC 15 | Fotos: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Toda segunda-feira, a Escola Classe 15 de Ceilândia recebe os alimentos perecíveis e não perecíveis destinados à produção da merenda da semana. Na lista estão os chamados “gêneros” que compõem o cardápio sugerido pelos nutricionistas da Secretaria de Educação (SEE). Para assegurar o valor nutricional necessário a cada estudante, estão garantidos proteínas, carboidratos, frutas e hortaliças divididos. “Todas as regionais de ensino recebem a quantidade de gêneros de acordo com o quantitativo de alunos. Se meu aluno come uma maçã aqui, todos os alunos da rede pública do DF vão comer maçã também”, afirma o vice-diretor da EC 15, Ricardo da Silva Koziel. A única diferença da unidade é o formato integral, o que duplica os ingredientes recebidos, devido ao fato de os alunos terem cinco refeições por dia – a média é de até três nas demais escolas. De acordo com a Secretaria de Educação, a alimentação dos 429.762 estudantes contemplados diariamente com merenda é assegurada com 59 tipos de produtos alimentícios fornecidos. Desses, 32 itens são fornecidos pelos 854 produtores da agricultura familiar que integram os 16 contratos do GDF com cooperativas. A variedade de ingredientes permite a manutenção do valor nutricional, mesmo quando algum item está em falta. Ricardo Koziel explica ainda que cada regional de ensino pode solicitar ingredientes a outras unidades. Proteínas, carboidratos, frutas e hortaliças estão garantidos na merenda da criançada da rede pública de ensino “Se eu sei que faltará arroz, por exemplo, meu papel como gestor é falar com a nutricionista. Ela vai fazer uma guia de transferência e procurar uma escola que tenha o gênero sobrando. Do ponto de vista teórico, a merenda nunca vai faltar. Sempre vai sobrar, porque ela sempre vem para o total de alunos, e temos sempre algum faltante. A tendência é que o saldo seja maior na dispensa”, avalia. A Secretaria de Educação necessita de 4,3 mil toneladas de gêneros perecíveis e 746.143,90 quilos de gêneros não perecíveis, por ano, para atender as escolas do DF. Liberdade para o cardápio Apesar de disponibilizar de nutricionistas e sugestões nos cardápios, a secretaria deixa as unidades à vontade para adaptações na alimentação dos estudantes. “É preciso fazer uma gestão de alimentos. Está faltando carne vermelha, por isso está vindo muito peixe e frango, que também são proteínas”, explica. “O que eu tento fazer é pesquisar e sugerir outras formas, ao molho, assado e panache [receita com mistura de legumes]. Isso dá trabalho. Mas a nossa função é oferecer uma alimentação saudável e nutritiva para os nossos alunos”, explica o vice-diretor da Escola Classe 15 de Ceilândia. Merendeira há nove anos na escola, Maria de Lourdes Silva, 63, diz que criatividade é o que não falta na cozinha da EC 15: “A gente procura garantir uma comida variada, balanceada e colorida e tenta cumprir o cardápio proposto à risca”. Na avaliação do vice-diretor, as adaptações do cardápio também servem para estimular a reeducação alimentar. Ele cita crianças que aprenderam a comer brócolis e outros alimentos na escola. “A merenda na escola integral tem um efeito de distribuição de renda. O dinheiro que o pai economiza com alimentação pode ser gasto com outra coisa. Temos alunos carentes que passam fome em casa. Eles falam que o dia mais alegre é a segunda-feira e o mais triste é a sexta-feira, porque no sábado e no domingo não sabem o que vão comer”, lamenta o gestor. Esse foi o caso dos irmãos Mesquita Silva, Luís Davi, 11 anos, e Lara, 8, que provaram, pela primeira vez, canja e chuchu na merenda da EC 15. “Eles gostam bastante da merenda. Para mim, é muito bom. Porque o meu custo com os alimentos diminuiu. O que eu comprava para uma semana, hoje dura um mês”, afirma Nathália Souza Mesquita, mãe dos estudantes e voluntária da escola. A autônoma Adriana Vieira Gonçalves, 44 anos, explica que desde que a filha Pietra, 9 anos, começou a estudar na Escola Classe 15 de Ceilândia, ela acompanha a merenda. “Para mim, é maravilhoso, porque é oferecida uma boa alimentação para a minha filha”, comenta. O prato favorito de Pietra é salada. “Ela nunca foi uma criança com dificuldade de se alimentar, mesmo em casa, mas aqui tem uma variação maior na alimentação”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Muitas crianças acabam tendo contato na escola com frutas, verduras e legumes. Isaac Lourenço, 7 anos, gosta do momento do lanche em que pode comer alimentos como banana e melancia. “Eu gosto da hora da merenda. Como tenho alergia a leite, eu gosto de comer banana e melancia. No almoço, eu gosto de arroz, feijão e frango”, revela. Já Mariana Juliana da Silva, 8 anos, destaca a proximidade dos alunos com os ingredientes. A escola conta com uma horta com alface e cebolinha que é cuidada e colhida pelos estudantes para incrementar o cardápio. Eles também são ensinados a reproduzir a horta em casa. “A gente sempre vai lá [à horta] para regar”, explica Mariana, que, toda animada, levou algumas folhas para as merendeiras.
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Representante da ONU visita restaurante comunitário de São Sebastião
Às vésperas do Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, um dos programas de assistência social mais bem-sucedidos do Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu a visita da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta quinta-feira (14), o braço da entidade voltado para a Alimentação e Agricultura (FAO) foi conhecer o Restaurante Comunitário de São Sebastião. O representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, conheceu as instalações internas de produção das refeições e almoçou no Restaurante Comunitário de São Sebastião| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o espaço fornece, por dia, de segunda a sábado, cerca de 2 mil almoços a R$ 1 e, em média, 300 cafés da manhã a R$ 0,50 cada. Além de São Sebastião, outras 13 regiões administrativas contam com um restaurante comunitário. Todas as refeições seguem um cardápio nutricional balanceado, rico em legumes, verduras e frutas adquiridos da agricultura familiar. [Olho texto=”“Trata-se de uma política pública que poderia ser só assistencial, mas que vai além: oferece uma alimentação equilibrada e fomenta a agricultura familiar, evitando o êxodo rural e estimulando um dos sistemas de produção que mais geram emprego, principalmente de mulheres”” assinatura=”Rafael Zavala, representante da FAO no Brasil” esquerda_direita_centro=”direita”] Recebido por integrantes do governo, o representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, conheceu as instalações internas de produção das refeições. Além disso, foi informado de todo o processo de implantação de segurança alimentar e nutricional promovido pelo governo para a população em situação de vulnerabilidade. Zavala também almoçou no restaurante, em que o prato do dia foi um cozidão pernambucano. “Trata-se de uma política pública que poderia ser só assistencial, mas que vai além: oferece uma alimentação equilibrada e fomenta a agricultura familiar, evitando o êxodo rural e estimulando um dos sistemas de produção que mais geram emprego, principalmente de mulheres”, observou Zavala. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) é uma agência das Nações Unidas que tem como uma de suas funções liderar e articular os esforços internacionais para acabar com a fome. De acordo com a própria FAO, o objetivo da organização é alcançar a segurança alimentar de todos e garantir que as pessoas tenham acesso regular a alimentos de alta qualidade, suficientes para levar-se uma vida ativa e saudável. O casal Marcelo Albuquerque, 39 anos, e Cília Bernarda, 42 anos, almoçam no Restaurante Comunitário de São Sebastião pelo menos três vezes por semana e elogiam o serviço | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Acho pertinente e louvável uma ação como essa do restaurante comunitário, principalmente em um momento como este em que vimos relatos de pessoas brigando por ossos para se alimentar justamente no maior exportador de alimentos do mundo, que é o Brasil”, observou Rafael Zavala. Para a coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderlea Cremonini, a primeira visita da FAO a um restaurante comunitário do GDF tem um grande valor. “É o reconhecimento das ações feitas pelo GDF e a possibilidade de levar a outras instâncias as nossas ações, podendo até servi-las de modelo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há dois anos, o casal Marcelo Albuquerque, 39 anos, e Cília Bernarda, 42 anos, almoça no Restaurante Comunitário de São Sebastião pelo menos três vezes por semana. Acompanhados de quatro dos oito filhos, muitas vezes o almoço garante a janta do mesmo dia. Marido e mulher, que trabalham em uma borracharia, só veem vantagens. “É uma grande economia de tempo e de dinheiro, principalmente com o preço do gás”, disse Marcelo. “Além de a comida ser muito gostosa, eles aqui têm muita paciência com a gente”, completou Cília.
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Tem nível superior? Confira as chances de ingresso no mercado
Profissionais de nível superior também podem buscar emprego por meio das agências do trabalhador. Apesar de em menor número, diariamente, há oportunidades para pessoas das mais diversas formações. Nesta sexta-feira (10), por exemplo, são oito vagas nas áreas de tecnologia da informação, nutrição, veterinária, publicidade e administração. Duas delas, para gerente operacional, são para quem tem formação em qualquer área. Os salários ficam entre R$ 1,1 mil e R$ 3 mil, mais benefícios. Ao todo, são 358 vagas de emprego neste final de semana. As profissões com mais oportunidades são eletricista (88), vendedor (41), armador de ferros (30), açougueiro (26), carpinteiro (20), balconista (18), pedreiro (18) e operador de caixa (15). Os salários ficam entre R$ 1,1 mil e R$ 1.826, mais benefícios. [Olho texto=”Duas vagas, para gerente operacional, são para quem tem curso superior em qualquer área” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Duas profissões pouco frequentes na tabela de vagas oferecem três oportunidades, sendo uma para analista de manutenção de equipamentos industriais e as outras para cortador de metais. As remunerações são de R$ 1,1 mil e R$ 1,4 mil, mais benefícios. Serviço Interessados em concorrer a qualquer uma das vagas podem procurar uma das 14 agências do trabalhador em funcionamento no DF, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O currículo também poderá ser cadastrado no aplicativo Sine Fácil. Mesmo que o candidato não se encaixe em um dos perfis das vagas disponibilizadas no dia, o sistema poderá cruzar informações e encontrar uma oportunidade de acordo com as especificações do currículo. Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria de Trabalho. A secretaria também disponibiliza o número de telefone para atendimento em caso de dúvidas referentes a qualquer um dos serviços prestados pela pasta, responsável pelas agências do trabalhador: (61) 99209- 1135. Confira as vagas disponíveis
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Alta para mais de 500 pacientes nos hospitais de campanha
Já são 500 histórias de superação e vitória sobre o novo coronavírus celebradas nos hospitais de campanha do Autódromo, Gama e Ceilândia (Escola Parque Anísio Teixeira). A de número 500 ocorreu na tarde desta terça-feira (6), em Ceilândia, quando Sthefane Costa Almeida, de 27 anos, pôde reencontrar a família e voltar ao aconchego do lar. A saída foi marcada pela comemoração dos familiares e da equipe do hospital e pela emoção da paciente. Emoção dos dois lados: paciente e profissionais celebram o resultado positivo do tratamento | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Balões soltos ao céu e chuva de papel picado celebraram o momento. “Eu me curei da covid graças ao excelente atendimento que recebi aqui. Todos os profissionais que estavam ali fizeram todo o possível por mim e por quem está internado. Os dias longe de casa foram difíceis, principalmente por conta da minha filha, mas eu consegui e venci”, relata Sthefane. O médico Bruno Graciano, que atua na Unidade de Cuidados Intermediários e cuida dos pacientes mais graves, explica que recebeu a paciente depois que ela teve uma crise de ansiedade e precisou ser intubada para conforto respiratório. Ele relata que a evolução da paciente foi considerada boa ao passar das horas. “Sou muito grato a Deus e a toda equipe por poder devolvê-la à família com vida, por poder ter feito parte desse processo. São momentos iguais a este, com muito amor, com muita alegria, com muitas lágrimas de felicidade, ver o abraço fraternal de mãe e de filha, que nos movem”, declara. Atendimento prestado nos três hospitais de campanha do Distrito Federal é multidisciplinar Internação Sthefane deu entrada inicialmente no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no dia 14 de junho, dez dias após perceber os primeiros sintomas. Ao ser acolhida no HRC, fez o teste de RT-PCR e o resultado deu positivo para covid-19. Ela então foi direcionada pela regulação para o Hospital de Campanha da cidade, onde permaneceu internada até a tarde desta terça-feira. O quadro geral era considerado grave, pois estava com quase 80% dos pulmões comprometidos. Foi preciso intubar a paciente por duas vezes, sendo que na primeira vez, quando Sthefane chegou ao quadro mais crítico, a saturação chegou a 82%, quando o normal é 98%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Internada no Hospital de Campanha, a paciente seguiu com o tratamento definido pela equipe multiprofissional e se recuperou no decorrer dos dias. Atendimento multidisciplinar Os hospitais de campanha do Autódromo, Gama e Ceilândia (Escola Parque Anísio Teixeira) somam, até a data de hoje, 1.007 atendimentos contra a covid-19. No total já foram 506 altas. Os atendimentos abrangem as seguintes frentes: odontologia, fisioterapia, terapias ocupacional e psicossocial, nutrição e fonoaudiologia. A taxa de ocupação dos leitos, nesta terça-feira, está em 41%. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Clima junino no refeitório do Hospital Regional do Gama
A equipe de nutrição do Hospital Regional do Gama organizou um arraiá junino para os servidores da unidade. O objetivo foi proporcionar um ambiente agradável e temático durante a refeição. Os profissionais da unidade também entraram no clima e se vestiram a caráter, com direito a convite poético, menu afetivo e correio elegante. Mensagens carinhosas e de otimismo foram distribuídas pelo Hospital Regional do Gama | Foto: Divulgação/SES Edilvane de Sousa Martins é técnica em nutrição e organizadora do “Arraiá do Sabor”. Ela diz que a ideia do encontro é aproximar os servidores de forma humanizada, cumprindo todas as normas de segurança. “Todos os setores do HRG puderam participar desse momento de acolhimento e alegria, até os nossos pacientes de certa forma estiveram presentes, com os correios elegantes que foram entregues nas enfermarias para alegrar e trazer mais proximidade nesse momento delicado em que estão passando”, explica. Para ela, “as mensagens dedicadas aos pacientes são de fé e esperança”. O refeitório foi todo decorado com bandeirolas e ornamentos juninos, trazendo a alegria das festas do mês de junho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A equipe de nutrição do HRG desenvolve ações para suavizar o ambiente e aproximar servidores e colaboradores da unidade. A apresentação dos alimentos, o sabor e o colorido, segundo Edilvane, motivam e trazem boas energias para a alma e o coração dos profissionais. Segundo a organizadora do evento, outros encontros como este já foram promovidos e são sempre muito bem aceitos por toda a equipe médica e técnica do HRG. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Alimentação saudável para mais de meio milhão de pessoas
Garantir a alimentação saudável de pessoas carentes e fortalecer a agricultura familiar são os principais objetivos do programa Cesta Verde – lançado em 2019. De lá para cá, 362 mil famílias foram beneficiadas com a iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF). Para este ano, a expectativa é atender mais 170 mil cidadãos. O investimento para colocar frutas, verduras e legumes na mesa de quem mais precisa já passou de R$ 5 milhões. A Cesta Verde é uma parceria entre as secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e de Desenvolvimento Social (Sedes). Os alimentos são adquiridos de 757 agricultores familiares – vinculados a 20 entidades – que participam do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do DF (Papa-DF). Entre 2019 e 2020, 127.1991 cestas foram distribuídas. Para este ano, a previsão é de entregar 63.191 cestas. O Centro Luterano Cantinho do Girassol, em Ceilândia Norte, é um dos beneficiados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É um programa que beneficia aqueles que precisam vender e não pode interromper esse tipo de produção e faz com que a alimentação saudável chegue no prato de pessoas carentes, que não têm condições de se alimentar adequadamente”, afirma o subsecretário de Políticas Sociais e Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri, João Pires. [Olho texto=”Cada cesta verde é composta por oito itens de diferentes grupos (tubérculos, verduras, frutas). A divisão busca contemplar o que a agricultura familiar tem para entregar e que seja relevante do ponto de vista nutricional. Os alimentos são fiscalizados para garantir a qualidade exigida aos produtores” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As cestas adquiridas são doadas para o Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento (Ceasa) e a Sedes. A pasta é responsável pela distribuição da produção agrícola às instituições sociais cadastradas que, por sua vez, repassam esses produtos às famílias em vulnerabilidade social e nutricional. “A parceria com a Seagri qualifica o produtor local para atender o mercado institucional. Sem contar que ainda conseguimos garantir com as cestas verdes, que complementam o benefício do Cartão Prato Cheio, uma alimentação rica em nutrientes para as famílias que se encontram em insegurança alimentar e nutricional”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Cada cesta verde é composta por oito itens de diferentes grupos (tubérculos, verduras, frutas). A divisão busca contemplar o que a agricultura familiar tem para entregar e que, ao mesmo tempo, seja relevante do ponto de vista nutricional. Os alimentos são fiscalizados antes da entrega para garantir a qualidade exigida aos produtores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Combate à fome Entre 2019 e 2020, 127.1991 cestas foram distribuídas. Para este ano, a previsão é a de doar 63.191. O Centro Luterano Cantinho do Girassol, em Ceilândia Norte, é um dos locais beneficiados. “Conseguimos ajudar cerca de 225 famílias. Atendemos pessoas que recebem um a dois salários mínimos ou que estão desempregadas. O dinheiro não é suficiente para garantir uma alimentação saudável”, comenta o coordenador do espaço, Marcos Ritzmann. “É um programa de extrema importância para essas pessoas. Além de garantir a comida, a alimentação é saudável”, ressalta Ritzmann. “Também orientamos para que elas busquem outras iniciativas do governo local, como o Prato Cheio, para que possam ter ainda mais condições de se alimentar corretamente”, finaliza o coordenador da instituição beneficiada.
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Gratidão em forma de mensagens durante as refeições
No Hospital de Base são servidas aproximadamente 5 mil refeições por dia a pacientes, acompanhantes e colaboradores| Foto: Divulgação/Iges-DF Os dias têm sido complicados para quem atua na linha de frente no combate à covid-19. As unidades de terapia intensiva (UTIs) estão cheias, e o esforço das equipes multiprofissionais para manter o atendimento humanizado e salvar vidas é constante. Em meio a esse cenário, qualquer ação que renove o ânimo e gere conforto faz a diferença. E foi pensando nisso que as equipes de fisioterapia e nutrição do Hospital de Base (HB), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), uniram-se para mandar mensagens de apoio aos colaboradores nos intervalos das refeições. [Olho texto=”“Lidamos com seres humanos diariamente e só teremos bons profissionais se cuidarmos da humanidade deles”” assinatura=”Agda Ultra de Aguiar, chefe do Serviço de Saúde Funcional do HB ” esquerda_direita_centro=”direita”] Em uma das mensagens colocadas na tampa do almoço, o colaborador pode ler: “Aos anjos que todos os dias dão tudo pela saúde de quem mais precisa, deixamos toda nossa gratidão e homenagem”. Segundo a chefe do Serviço de Saúde Funcional do HB, Agda Ultra de Aguiar, a iniciativa reforça a importância do olhar dos gestores com os colaboradores. “Lidamos com seres humanos diariamente e só teremos bons profissionais se cuidarmos da humanidade deles”, observa. “O impacto disso vai se refletir diretamente na assistência mais humanizada ao paciente”, completa. A distribuição das marmitas ocorre de acordo com a escala de trabalho, que é repassada ao setor responsável pelas refeições. Essa equipe, então, prepara as marmitas e sinaliza as tampas por categoria profissional. O adesivo com a mensagem é colocado, e a refeição é entregue ao colaborador. Chefe do Núcleo de Nutrição e Produção, Ana Cecília Nunes acredita que esse carinho faz toda a diferença para quem atua na linha de frente. “A preocupação com a necessidade de cuidar de quem cuida vem se destacando durante a pandemia”, lembra. “Se o colaborador não estiver se sentindo assistido nas suas necessidades, isso refletirá diretamente no atendimento que ele presta”, finaliza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nutrição hospitalar O Iges-DF tem grande preocupação com a alimentação de colaboradores, pacientes e acompanhantes. Para se ter uma ideia, a equipe de nutrição dos hospitais do instituto é composta por 128 profissionais. No Hospital de Base são 72, sendo 36 nutricionistas e 36 técnicos de nutrição. No caso específico do Hospital de Base, são servidas aproximadamente 5 mil refeições por dia a pacientes, acompanhantes e colaboradores. Em um ano de pandemia, ou seja, nos últimos 12 meses, a unidade serviu cerca de 280 mil refeições. *Com informações do Iges-DF
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Em um ano, 400 mil atendimentos nutricionais
A dieta dos pacientes é elaborada de forma individual para atender as necessidade nutricionais na recuperação clínica de cada um | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF Mesmo diante da pandemia do coronavírus, não tem faltado alimento nem assistência nutricional aos pacientes atendidos nas oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Em 12 meses de covid-19, cerca de 400 mil atendimentos nutricionais foram realizados, sendo 280 mil no Hospital de Base (HB) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e 120 mil nas seis unidades de pronto atendimento (UPA) do Iges. Os números foram divulgados pelo instituto neste 31 de março, quando se comemora o Dia Nacional da Saúde e da Nutrição. [Olho texto=”“Com a melhora do estado nutricional do paciente, ajudamos a reduzir intercorrências clínicas e, muitas vezes, até o tempo de internação”” assinatura=”Sarah Viegas, chefe do Serviço de Nutrição do HRSM” esquerda_direita_centro=”direita”] Os profissionais de nutrição são fundamentais no processo de recuperação dos pacientes. Com a pandemia, o trabalho deles ganhou importância ainda maior. A nutricionista Sarah Viegas, chefe do Serviço de Nutrição do HRSM, explica que o coronavírus levou os profissionais a avaliarem, com rigor mais apurado, o quadro clínico de cada enfermo. Assim, podem prescrever a alimentação mais apropriada e eficaz para cada caso. O trabalho tem continuidade com as recomendações que os pacientes devem seguir após a alta, como mudar os hábitos alimentares. Os cuidados redobrados têm ajudado a evitar que o paciente enfrente alguma complicação clínica inesperada e contribui também para reduzir o tempo de permanência do enfermo nos hospitais, conforme Sarah Viegas: “Com a melhora do estado nutricional do paciente, ajudamos a reduzir intercorrências clínicas e, muitas vezes, até o tempo de internação”. A equipe de nutrição dos hospitais do Iges-DF é composta por 128 profissionais. No Hospital de Base são 72, sendo 36 nutricionistas e 36 técnicos de nutrição. No Hospital de Santa Maria são 56: 26 nutricionistas e 30 técnicos. Eles estão distribuídos em diversos setores, como ambulatório, unidades de terapia intensivas (UTIs), Pronto-Socorro e blocos de internação. [Olho texto=”“A gente avalia a produção e os riscos de contaminação; cria fluxos para melhorar e otimizar os processos; realiza treinamento de boas práticas para colaboradores e planeja e executa cardápios equilibrados para o público-alvo”” assinatura=”Juliana Siqueira, nutricionista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nesses locais, fazemos uma triagem nutricional para levantar dados do paciente, como peso e altura, além de investigar se ele tem alergias, intolerâncias ou preferências alimentares”, explica Sarah. Com essas informações, define-se um diagnóstico nutricional. “Descobrimos se ele está desnutrido, em sobrepeso ou obeso”, exemplifica. A partir do cruzamento dessas informações com o estado clínico do paciente, os nutricionistas elaboram uma dieta personalizada. A receita é repassada para os técnicos de nutrição, que elaboram um mapa de dietas e imprimem etiquetas de identificação para a cozinha hospitalar, que é a área de produção nutricional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As nutricionistas Ana Cecília Nunes e Juliana Siqueira trabalham, respectivamente, na área de produção dos Hospitais de Base e de Santa Maria. Elas fiscalizam os alimentos produzidos na cozinha e servidos no refeitório, trabalho feito por empresa terceirizada. “A gente avalia a produção e os riscos de contaminação; cria fluxos para melhorar e otimizar os processos; realiza treinamento de boas práticas para colaboradores e planeja e executa cardápios equilibrados para o público-alvo”, detalha Juliana. Junto com elas também trabalham técnicos administrativos e técnicos de nutrição. *Com informações do Iges-DF
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Iges-DF oferece suporte emocional a colaboradores
Lorrany Siqueira, 26 anos, técnica de enfermagem: “iniciativa do Iges mostra que a instituição não está pensando somente nos pacientes, mas também nos trabalhadores”| Foto: Davidyson Damasceno/ Iges-DF Mais de 3 mil colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) já receberam atendimentos do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, que oferece suporte emocional e de bem-estar por meio de serviços de psicologia, acupuntura, hipnoterapia, nutrição, meditação, reik e fisioterapia. A iniciativa teve início em janeiro de 2020, apenas dois meses antes dos primeiros casos de coronavírus no DF. “O programa nasceu por entendermos a necessidade do acolhimento aos nossos heróis da saúde”, diz Caio Oliveira Martines, gerente de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho do Iges-DF. “E, depois que a pandemia nos alcançou, mostrou-se ainda mais fundamental.” [Olho texto=”“O programa nasceu por entendermos a necessidade do acolhimento aos nossos heróis da saúde”” assinatura=”Caio Oliveira Martines, gerente de Saúde, “O programa nasceu por entendermos a necessidade do acolhimento aos nossos heróis da saúde”” esquerda_direita_centro=”direita”] Coordenado pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), o acompanhamento é oferecido nas oito unidades de saúde do Iges — no Hospital de Base (HB), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e nas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) —, na unidade administrativa do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e na sede do instituto, na Asa Norte. Atualmente, é possível agendar atendimentos de acupuntura, auriculoterapia e hipnoterapia, além das sessões de meditação e reiki que são disponibilizadas nas unidades. Já os serviços de psicologia e nutrição foram suspensos em fevereiro, mas serão retomados em breve, após a contratação de novos profissionais pelo instituto. “O processo seletivo está em andamento, na fase de entrevistas individuais”, informa Caio Oliveira. Ficar bem para cuidar do outro A técnica de enfermagem Lorrany Siqueira, 26 anos, foi atendida pelo programa no início da pandemia da covid-19. “Assim como muitos colegas de profissão, eu estava tomada pelo medo, com o emocional bastante abalado.” Após sessões com psicólogos do Iges, a colaboradora conseguiu se reestruturar. “Voltei a trabalhar motivada e recomendei o serviço aos meus parceiros de área”, conta. Lorrany ressalta que só é possível oferecer um atendimento de qualidade ao paciente se o profissional estiver bem consigo mesmo. “Essa iniciativa do Iges mostra que a instituição não está pensando somente nos pacientes, mas também nos trabalhadores”, parabenizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Programa Qualidade de Vida no Trabalho O agendamento deve ser feito pelo e-mail qualidadedevidanotrabalho@igesdf.org.br. E mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3550-8855. *Com informações do Iges-DF
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Nova data de inscrições para residência
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) estendeu o prazo das inscrições ao Processo Seletivo de Residentes 2021 para segunda-feira (11). A medida foi adotada porque o provedor do instituto apresentou problemas técnicos, situação que impedia os interessados de se inscreverem. Além da parte de inscrição, também foram afetadas diversas áreas do site do Iges-DF, como o noticiário, as atualizações de documentos e o mailing, entre outras. Programa de residência A prorrogação é referente à inscrição no programa de residência das áreas de oncologia, urgência e emergência. As inscrições, que se encerrariam nesta sexta-feira (8), custam R$ 221. Estão ainda em disputa 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia. O restante do calendário continua o mesmo. A data provável das provas escritas é o dia 17 deste mês. O resultado final sairá em 18 de fevereiro, após análise curricular dos candidatos. As matrículas ocorrem em 22 e 23 do mesmo mês. Os candidatos selecionados no processo seletivo receberão uma bolsa no valor de R$ 3.330 para uma carga horária dedicada de 60 horas semanais. * Com informações do Iges-DF
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Vendedores, os mais procurados nesta 2ª
A semana começa com a demanda por vendedores ainda crescente nas agências do trabalhador. Das 1.190 vagas oferecidas nesta segunda-feira (23), 574 são para esses profissionais. A maioria pede que os candidatos tenham ensino médio completo. Os salários oferecidos ficam entre R$ 1.045 e R$ 2,5 mil. Aos que têm nível superior, são 25 vagas para profissionais formados em telecomunicações, administração, enfermagem, nutrição, estatística e comunicação social. O melhor salário é oferecido para enfermeiros – R$ 4.750, mais benefícios. Para as outras áreas, as remunerações variam entre R$ 23,07 ao dia e R$ 2,5 mil mensais. Seis profissões oferecem mais de 30 vagas: auxiliar de estoque (33), carpinteiro (32), consultor de vendas (49), gesseiro (33) e promotor de vendas (42). Os salários variam entre R$ 10 ao dia e R$ 1.738 mensais, mais benefícios. Outras vagas menos frequentes que aparecem na tabela desta segunda-feira são para auxiliar de lavanderia (5), auxiliar de limpeza (3), caseiro (2), coletor de lixo (1), comprador (1), fiscal de prevenção de perdas (10) e vistoriador de alarmes (1). Nessas oportunidades, os salários variam entre R$ 1.045 e R$ 1.324. Para os interessados, basta procurar uma das 15 agências do trabalhador em funcionamento no DF. Outra possibilidade é o aplicativo Sine Fácil, que, em virtude da pandemia de Covid-19, também disponibiliza o serviço. Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria de Trabalho e preencher o formulário na aba “Empregador”.
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Abertas inscrições para bolsas de estudo na UDF
A página da Escola de Governo (Egov) fornece todas as informações sobre as bolsas de estudo oferecidas | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Concessão de Bolsas de Estudos da Secretaria de Economia (Seec) junto ao Centro Universitário UDF. As bolsas são para início dos estudos a partir do primeiro semestre de 2021. Os três primeiros dias de inscrição, desta terça (16) ao dia 18, são voltados para a sociedade civil, enquanto servidores públicos poderão se inscrever nos dias 19 e 20. Em ambas as categorias, os candidatos deverão preencher o formulário de inscrição eletrônico e anexar a documentação necessária. Todo o processo é on-line. Ao todo, nesta edição, são oferecidas 135 bolsas de estudo, número referente a 10% de todas as vagas abertas no semestre nos cursos ofertados pela instituição. [Numeralha titulo_grande=”135″ texto=”bolsas de estudo serão oferecidas” esquerda_direita_centro=”centro”] Condições Além da comprovação de renda familiar que justifique a intenção de obter bolsa, os candidatos da sociedade civil devem ter cursado e concluído os três anos do ensino médio em escola(s) da rede pública de ensino do DF e feito a última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2019, com a média mínima de 500 pontos e nota mínima de 500 pontos na redação. O programa, que existe desde o final da década de 1960, vem sendo aprimorado a cada edição, a fim de garantir oportunidade de acesso totalmente gratuito ao ensino superior. Os cursos mais concorridos no segundo semestre deste ano foram direito, nutrição e odontologia. Além desses, há vagas para administração, ciência política, ciências contábeis, gestão de recursos humanos, gestão pública, e relações internacionais, entre outros. Para fazer a inscrição por meio do formulário e saber mais informações sobre o processo seletivo, acesse a página da Escola de Governo. Dúvidas podem ser enviadas para o e-mail duvidascbudf.egov@economia.df.gov.br. * Com informações a Seec
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Hospital do Guará adota barreiras de isolamento no refeitório
A pandemia de Covid-19 vem trazendo à tona a criatividade dos servidores da Secretaria de Saúde para a criação das medidas de segurança. Pensando em uma forma de manter este isolamento durante as refeições, a chefe do Núcleo de Nutrição do Hospital Regional do Guará (HRGu), Rosemary Caldas Pereira, adaptou uma espécie de barreira para o refeitório do hospital. O equipamento é feito com canos de poliestireno de 2 mm. A ideia surgiu a partir da criação de um equipamento semelhante já utilizado no Hospital Regional do Gama (HRG). Ao vê-los, a servidora diz que quis implementá-los no HRGu. “Peguei um tutorial com a Maria Rosa Cruzeiro (servidora do HRG que idealizou a ideia) e pedi ao diretor administrativo do hospital que viabilizasse a montagem das barreiras”, conta. Rosemary explica que as estruturas são higienizadas imediatamente após a refeição de cada servidor. “É utilizado álcool líquido a 70% de uso hospitalar borrifado e papel toalha descartável nas superfícies das mesas, cadeiras e barreira protetora. Depois é colocado um novo jogo americano descartável. Ao término da distribuição das refeições é feita a higienização com água, detergente neutro e hipoclorito de sódio a 1%”. Na última quarta-feira (10), foram fixadas mensagens de apoio e agradecimento aos profissionais da Saúde. “Gostamos muito de falar no nosso dia a dia no HRGu as seguintes frase: juntos em prol de todos”, conclui. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Profissionais de nutrição da rede pública são capacitados
Com a pandemia do novo coronavírus, os hospitais da rede estão seguindo algumas recomendações específicas para proteger seus profissionais e pacientes. Nas cozinhas e refeitórios, a preocupação não é diferente, já que são ambientes com muita circulação de pessoas e com grande chance de proliferação da Covid-19. A gerente de Serviços de Nutrição, Carolina Gama, diz que a primeira preocupação dos hospitais é o compartilhamento do espaço do refeitório pelos servidores. Então, as mesas foram organizadas com dois metros de distância entre elas, de acordo com os decretos do governador para evitar aglomerações. Também há ações relacionadas à educação dos servidores para retirarem os jalecos e fazerem a correta higiene das mãos antes das refeições. As filas do refeitório estão sendo organizadas de forma a manter a distância recomendada entre os servidores. “Alguns hospitais optaram por manter um funcionário da empresa contratada em cada preparação do refeitório para evitar que vários servidores peguem no mesmo utensílio na hora de se servir”, explica a gerente. Sabe-se que os jalecos e roupas privativas podem ser veículos de contaminação. Por isso, no HRGu foi realizado trabalho para chamar a atenção dos servidores, por meio de apresentação visual, para levá-los à reflexão do que cada um está fazendo e carregando, bem como a importância da ação de cada profissional em prol do coletivo no contexto atual. Mobilização Todos os hospitais fizeram alguma mobilização na área nutricional para minimizar a contaminação no ambiente hospitalar, ações conjuntas com os Núcleos de Controle de Infecções Hospitalares de cada unidade. No Hospital Regional do Guará (HRGu) foi realizada capacitação para 15 funcionárias do Núcleo de Nutrição e Dietética (NND) sobre medidas preventivas de enfrentamento ao coronavírus O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) limitou o acesso ao refeitório e paramentou melhor as copeiras para a entrega das dietas. A ação no Hospital São Vicente de Paula (HSVP) foi o redimensionamento do refeitório, retirada dos TNTs e higienização das mesas com álcool e troca do jogo americano após cada saída de comensal. No Hospital Regional do Gama (HRG), está ocorrendo o treinamento das copeiras e outras providências de redimensionamento do refeitório estão sendo analisadas. No Hospital Regional de Planaltina (HRPL) foram feitas as ações de capacitação e distanciamento das mesas. Já no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), cartinhas nas paredes alertam servidores e um funcionário na porta orienta lavagem de mãos e proíbe entrada com roupas privativas e jalecos. O Hospital da Região Leste (antigo Hospital Regional do Paranoá) fez com que todos os funcionários do refeitório usem máscaras – e os talheres já são entregues embalados. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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Restaurantes comunitários retomam projeto de educação alimentar
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) reinicia, nesta terça-feira (18), o projeto mensal de Educação Alimentar e Nutricional (EAN). A primeira atividade deste ano ocorre simultaneamente nos 14 Restaurantes Comunitários do Distrito Federal, de 11h às 14h. O tema a ser abordado é Direito Humano à Alimentação Adequada. As temáticas são elaboradas com base no Marco Referencial de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas. O documento, de 2012 e elaborado pelo governo federal, visa integrar estratégias para contribuir para a qualidade de vida da população. São abordados, por exemplo, assuntos como a saúde da mulher dentro da campanha do Outubro Rosa; ou do homem, durante o Novembro Azul. Nutricionista, equipe técnica e estudantes de instituições parceiras desenvolvem as ações por meio de palestras, painéis, mesas temáticas, degustação, informativos e afins. Para respeitar a individualidade e o momento da refeição das pessoas, as abordagens não são nas mesas. A participação é contabilizada apenas de quem tem interesse e assina a lista de presença. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Social, Ricardo Guterres, o objetivo é propiciar informações sobre alimentação, estimulando hábitos conscientes, sustentáveis e saudáveis. “Com isso, a gente transforma os restaurantes em locais não apenas de fornecimento de refeições, mas de educação e promoção de saúde e cidadania”, enfatiza. As atividades de Educação Alimentar e Nutricional são uma práticas contínuas, permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional. O objetivo é promover práticas autônomas e voluntárias de hábitos alimentares saudáveis, além de fortalecer hábitos regionais e valorizar diferentes expressões da cultura alimentar dentro da garantia da segurança alimentar e nutricional. Os Restaurantes Comunitários podem desenvolver ações visando estimular os frequentadores a perceber a importância da adoção de hábitos alimentares saudáveis. Medidas que contribuem para a prevenção e o combate a uma série de problemas relacionados à ingestão inadequada de comida, tais como a desnutrição, obesidade, diabetes e hipertensão. Outro foco é a prática consciente de redução do desperdício de produtos e da promoção da sustentabilidade na nutrição saudável. * Com informações da Sedes
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Luciana Carvalho Dias: “Um real faz muita diferença”
Em média, são servidas diariamente 2 mil refeições em cada unidade. Alguns restaurantes atendem até 4,5 mil pessoas por dia | Fotos: Lúcio Bernardo Júnior / Agência Brasília Arroz branco, feijão preto ou carioca, frango ao molho de tomate, polenta com jiló, alface e cenoura, banana e suco. Esse foi o cardápio de quinta-feira (7) servido nos 14 restaurantes comunitários do Distrito Federal. Esta sexta (8) é dia de feijoada, um dos pratos preferidos da população que frequenta esses espaços: 25 mil pessoas por dia. O preço? Apenas R$ 1 por uma refeição saborosa, saudável, nutritiva e elaborada por uma equipe de nutricionistas. “Os restaurantes comunitários existem há 14 anos para atender os usuários em insegurança alimentar. A fome ainda existe, e esses restaurantes comunitários foram criados para atender essa população”, afirma a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Luciana Carvalho Dias. “O restaurante comunitário é um patrimônio do DF, e a população respeita muito a comida que é servida nele. As pessoas gostam muito”, acrescenta. Em entrevista à Agência Brasília, a nutricionista esclarece como o cardápio dos restaurantes comunitários é elaborado, fala sobre as regras exigidas no funcionamento das cozinhas, necessárias para a manutenção da higiene, e explica o trabalho de educação nutricional feito nos restaurantes. “A gente acha que todo mundo sabe se alimentar corretamente, mas a gente vê que as pessoas têm muitas dúvidas”, diz. Quantas refeições são servidas por dia nos restaurantes comunitários? Nós temos 14 unidades e, em média, servimos 2 mil refeições em cada uma. Em alguns restaurantes, atendemos até 4,5 mil pessoas por dia, como em Planaltina e Ceilândia, que a gente reinaugurou na última sexta-feira (1º) . O restaurante estava em obras? E estava funcionado ou ficou fechado? Fizemos um ciclo de manutenção nos restaurantes, em parceria com a Vigilância Sanitária, para adequar alguns pontos que eram necessários para servir uma alimentação de qualidade, dentro das normas de segurança alimentar. Essa manutenção já foi feita em dez restaurantes. Em média, o fechamento ficou entre 15 e 20 dias. O que foi feito? Mudamos pisos, instalação hidráulica, elétrica, o teto. As reformas não eram feitas havia dez anos. Começamos pela parte interna, mas temos um projeto para, no ano que vem, modificar os salões. Agora mudamos a cozinha, que é a parte operacional mais importante, para servirmos uma refeição com qualidade nutricional e dentro das normas de segurança alimentar. Por servirem uma quantidade muito grande de refeições, o desgaste das cozinhas é intenso. O piso, por exemplo, é lavado todos os dias, e a água causa muita deterioração. A umidade também estava vasta, as cozinhas tinham problemas na iluminação. Alguns ambientes estavam muito escuros, o que dificultava a preparação do alimento. Depois que o governador Ibaneis baixou os preços das refeições e voltou a cobrar R$ 1 cada uma, o movimento na primeira semana aumentou 23%. O percentual ainda se mantém? Não aumentou, a gente está na casa dos 30%. Em alguns restaurantes, como Samambaia e Planaltina, o aumento chegou a 50%. E as pessoas acham que um real não faz diferença… Na verdade, um real faz muita diferença, principalmente para a população de insegurança alimentar, que são os usuários dos restaurantes comunitários. Como é a elaboração do cardápio dos restaurantes? Cada empresa que ganha a licitação tem obrigação de ter uma nutricionista. E nós, aqui na equipe da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional, que controla todo o serviço prestado nos restaurantes comunitários, também temos nutricionistas. Nós nos sentamos juntos para elaborar um cardápio único voltado para todos os grupos alimentares que têm que ser servidos. Muitas vezes cada unidade tem um perfil de público diferente. Tem unidade que tem um perfil mais familiar, as pessoas preferem a carne como picadinho ou moída; outras atendem mais trabalhadores. Uns preferem frango assado, outros preferem frango em cubos. A proteína é a mesma, mas o jeito de fazer é diferente. Nós controlamos rigorosamente e todas as modificações do cardápio são autorizadas pela secretaria, mas alguma flexibilidade a gente permite, até porque a empresa tem que atender a população. O restaurante comunitário é um patrimônio do DF, e a população respeita muito a comida que é servida nele. Os restaurantes comunitários existem há 14 anos para atender os usuários em insegurança alimentar. A fome ainda existe, e esses restaurantes comunitários foram criados para atender essa população. Então a gente pode dizer que os restaurantes comunitários visam combater a fome? Sim, esse é um dos objetivos. As pessoas pagam um preço super acessível numa refeição elaborada nutricionalmente para atender a todos as demandas do corpo humano para um dia. Refeições saborosas, saudáveis e nutritivas são elaboradas por uma equipe de nutricionistas O cardápio é mensal? As opções se repetem quantas vezes no mês? Temos os carros chefes se repetem com maior frequência: carne picadinha, frango assado, farofa… os usuários adoram farofa. Intercalamos fruta e doce como opção de sobremesa. Toda sexta-feira tem feijoada. Nesse dia temos uma segunda opção, porque existem pessoas que não comem a carne da feijoada. Nos dias que o cardápio tem peixe ou carne de porco, a gente tem uma segunda opção, que normalmente é ovo. A gente tenta fazer um cardápio o mais saudável possível, que se encaixe na dieta da maioria das pessoas. Como é a composição do prato? Arroz, feijão, uma proteína e uma guarnição, como farofa ou purê de batata. Também tem a salada, o suco e a sobremesa, que pode ser fruta ou um doce de abóbora, uma gelatina… Tem uma quantidade estabelecida de proteínas e carboidratos dentro do prato, por exemplo? Existe uma gramatura especificada para cada alimento. Normalmente, são 200 gramas de arroz e 150 gramas de feijão, mas nem todos querem aquela quantidade. Dependendo muito do que o usuário quer, um pouquinho mais de arroz ou um pouquinho mais de feijão é servido sem problema. A proteína sim, deve ser servida de acordo com o que está especificado no edital. Costuma ser 150 gramas, 200 gramas, dependendo se tem osso ou não. É uma preocupação definir quantas calorias tem um prato? Porque, às vezes, a refeição no restaurante comunitário é a única da pessoa no dia… No restaurante comunitário a gente tem uma preocupação qualitativa; o objetivo é levar qualidade nutricional com todos os grupos alimentares. Assim, o valor calórico nesse sentido não é qualitativo. Muitas vezes, a refeição do restaurante comunitário é sim a única do dia, mas o usuário tem direito a comprar marmita. Ele tem direito a duas refeições ou duas marmitas ou a uma refeição e uma marmita. O que a maioria dos usuários faz é comer a refeição na hora e levar marmita para o jantar. Ocorre muito desperdício de comida? Sim, às vezes a pessoa coloca muita comida no prato e não consegue comer. A gente tem projetos para fazer parcerias no ano que vem, justamente para aproveitar essas sobras para compostagem e adubos de hortas. Dez restaurantes passaram por manutenção e, ano que vem, GDF pretende fazer obras nos salões. Reformas não eram feitas há 10 anos A população sabe escolher bem os alimentos que consome? Não. Dentro dos restaurantes comunitários, fazemos um trabalho de educação nutricional. O usuário recebe um panfleto com dicas e receitas; a cada mês é um tema diferente. O último foi sobre alimentação saudável para as famílias, e a gente dava dicas de alimentação na infância, por exemplo. O material é elaborado pela equipe da subsecretaria e aprovado por mim e pelas outras nutricionistas. É um trabalho que dá muito resultado. Por trabalhar com alimentação, a gente acha que todo mundo sabe se alimentar corretamente, mas a gente vê que as pessoas têm muitas dúvidas. Querem saber a que tipo de alimento devem dar preferência ou o que tirar da alimentação em caso de diabetes. Queremos montar um programa de educação nutricional infantil. Fizemos um projeto-piloto com degustação de frutas e legumes para as crianças, e eu ensinei a montar um prato colorido para elas saberem a importância de variar os alimentos e ver como montar um prato saudável. Em 2020, vamos tentar fazer uma parceria com a Secretaria de Educação para os estudantes da rede pública participarem desse projeto. Quais são as regras para o trabalho na cozinha para garantir a higiene e evitar contaminação da comida? Os funcionários têm obrigação de ter um treinamento sobre o processo de higiene; eles utilizam uniforme, botas, toucas para proteger os cabelos, e não podem utilizar adornos, como anel e brinco, que podem causar contaminação na comida. Tem uma área separada para lavagem de panelas. É responsabilidade da empresa treinar os funcionários, e nossa, fiscalizar. As empresas também são obrigadas a ter um responsável técnico dentro das cozinhas. Em todo restaurante comunitário tem que ter um nutricionista acompanhando o serviço. O cardápio fica fixado do lado de fora do restaurante para a população consultá-lo antes de almoçar? O cardápio está disponível no site do GDF e nas administrações regionais, mas não é comum as pessoas recusarem o cardápio. Elas comem o que tem e gostam muito. A comida é tão boa e tão bem-elaborada que a aprovação é muito grande. Como é feita essa avaliação? Nós temos um formulário no qual o gerente aborda os usuários e recebe elogios e críticas. Cerca de 50 formulários são aplicados por dia e, no final da semana, as empresas repassam para o GDF essa avaliação, que é o que nos dá base para fazer qualquer tipo de modificação. Eles avaliam a qualidade do arroz, do feijão, dos acompanhamentos, da salada, do suco, da sobremesa e da aparência geral.
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Restaurantes Comunitários têm reforma após quase dez anos sem melhorias efetivas
Restaurante Comunitário de Santa Maria. Foto: Agência Brasília Os 14 Restaurantes Comunitários do Distrito Federal vão passar por profundas obras estruturais. As intervenções em cada restaurante vão custar cerca de R$ 100 mil. As últimas melhorias desse porte ocorreram há cerca de 10 anos. Além de melhorias para a estrutura, as reformas foram atendem especificações da Vigilância Sanitária. Entre os serviços previstos estão a troca do forro e dos azulejos das cozinhas e dos corredores, troca de toda a parte elétrica, mudança das pias de inox e pintura das áreas internas. As unidades da Estrutural e de Planaltina foram as primeiras a receber as equipes de manutenção. A partir do dia 1º de julho, o trabalho começa em Recanto das Emas, seguindo no dia 15 para o Itapoã. As intervenções estão programadas para durar, em média, uma semana em cada restaurante. Durante esse período, as unidades suspendem as atividades temporariamente. No início deste mês, cinco restaurantes passaram por pequenos reparos. As unidades de Ceilândia Centro, Sol Nascente, Gama, Sobradinho e Itapoã receberam revisão elétrica, limpeza interna e manutenção leve dos equipamentos, entre outros. Nesses casos não houve qualquer custo, pois as intervenções estavam previstas em contrato. 15 mil refeições Os 14 Restaurantes Comunitários do DF são de responsabilidade da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social. Juntos, eles servem diariamente cerca de 15 mil refeições, funcionando de segunda-feira a sábado. No cardápio há sempre um prato principal, uma bebida e uma sobremesa, que custam R$ 2 para o público em geral. Já os beneficiários do Cadastro Único pagam a tarifa reduzida no valor de R$ 1 por pessoa. Para se inscrever no CadÚnico é preciso ter renda familiar mensal de até R$ 2.994 (o equivalente a três salários mínimos) ou de até R$ 499 per capita. Basta ligar para o telefone 156 e marcar atendimento em um dos centros de referência de assistência social (Cras). Os restaurantes de Brazlândia, do Paranoá e do Sol Nascente servem também café da manhã aos cidadãos, ao custo de R$ 0,50 por pessoa. O cardápio oferece as seguintes opções: café, leite ou pingado, pão com manteiga, bolo, achocolatado e uma fruta da época. CRONOGRAMA DE INÍCIO DAS REFORMAS RESTAURANTE DATA ESTRUTURAL 12/6 PLANALTINA 17/6 RECANTO DAS EMAS 1/7 ITAPOÃ 15/7 RIACHO FUNDO II 29/7 BRAZLÂNDIA 12/8 PARANOÁ 26/8 SAMAMBAIA 16/9 SANTA MARIA 30/9 SÃO SEBASTIÃO 14/10 GAMA 4/11 SOL NASCENTE 18/11 SOBRADINHO 2/12 CEILÂNDIA 16/12 *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal
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