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GDF amplia cuidado oncológico com habilitação de radioterapia e novos leitos no HRT

Durante visita técnica de gestores e equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) e do Ministério da Saúde (MS) feita na sexta (1º) ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o Governo do Distrito Federal (GDF) deu um importante passo no fortalecimento da rede de atenção oncológica ao viabilizar a habilitação de radioterapia e novos leitos de UTI para a unidade hospitalar. Hospital vai ampliar a capacidade de atendimento de 1.500 para 2 mil pacientes mensais | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF As medidas integram o esforço conjunto com o MS dentro do programa Agora tem Especialistas, que visa a acelerar atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). “A habilitação da radioterapia no HRT é uma conquista muito esperada e fundamental para fortalecer a linha de cuidado oncológico no DF” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Em parceria com o MS, o HRT ampliará sua capacidade de atendimento de cerca de 1.500 para mais de 2 mil pacientes mensais, agilizando diagnósticos e tratamentos e reduzindo o tempo de espera na rede pública. A iniciativa se soma ao programa “O câncer não espera. O GDF também não”, lançado em julho com o propósito de garantir atendimento mais ágil, humanizado e coordenado aos pacientes com câncer. [LEIA_TAMBEM]“A habilitação da radioterapia no HRT é uma conquista muito esperada e fundamental para fortalecer a linha de cuidado oncológico no DF”, reforçou o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, durante a visita.  Publicadas nas portarias GM/MS nº 7.763 e nº 7.750, as novas medidas incluem inclusão, na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do HRT, de serviço de radioterapia, além de quatro leitos de UTI adulto tipo II para pacientes com alto grau de complexidade clínica. “Fortalecer a rede oncológica é um compromisso nacional, e o SUS é uma construção coletiva”, enfatizou  o secretário adjunto do MS, Jérzey Timóteo Santos, ao reconhecer o papel estratégico do HRT na articulação de medidas efetivas para enfrentar o câncer com eficiência e agilidade. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Novo programa do GDF amplia acesso a diagnósticos e tratamentos oncológicos na rede pública

Para garantir o atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou o programa “O câncer não espera. O GDF também não”. De gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF), a iniciativa permitirá alavancar os atendimentos com a ampliação dos serviços de consultas, exames, diagnóstico e tratamento a pessoas com câncer. “Hoje o tempo é primordial para um paciente oncológico. Pautado na fila [de espera], o governador determinou uma rápida solução para o problema. Por isso, nos debruçamos sobre essa pauta e desenhamos toda uma linha de cuidado para fortalecer o tratamento oncológico e criamos o programa 'O câncer não espera. O GDF também não'”, explicou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, durante participação no programa CB.Poder, uma parceria entre a TV Brasília e o jornal Correio Braziliense. Programa do GDF visa a agilizar o atendimento a pacientes oncológicos, com medidas como a criação de uma fila única e a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Criamos um planejamento robusto que começa desde a Atenção Primária até a alta do paciente. Um paciente com o diagnóstico precisa de alguns exames no decorrer da linha de cuidado. Nós colocamos tudo isso num pacote de tratamento. Em vez de ele cair numa linha geral de exames, ele agora cai numa fila única e prioritária. Vamos encurtar o tempo e proporcionar um tratamento mais rápido, o que impactará no prognóstico deste paciente”, acrescentou o titular da pasta. Arte: Divulgação/SES-DF Segundo Lacerda, o programa foi iniciado na última segunda-feira (14), quando 48 pacientes da fila de espera oncológica já foram agendados e 23 iniciaram o tratamento. Nesta quarta-feira (16), outros 40 serão procurados pela equipe da rede de saúde por meio de ligação telefônica para entrarem na nova linha de cuidado. A proposta prevê 1.383 novos tratamentos oncológicos em todo Distrito Federal em três meses. A ampliação do acesso ocorre a partir da reestruturação da linha de cuidado da rede pública. No âmbito interno, as principais ações foram a criação de uma fila única para pacientes oncológicos, a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia, o aumento de 50% das vagas de radioterapia e a ampliação de consultas. "Hoje o tempo é primordial para um paciente oncológico. Pautado na fila [de espera], o governador determinou uma rápida solução para o problema", disse o secretário Juracy Lacerda, em entrevista nesta quarta (16) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Agora, os pacientes oncológicos serão classificados na lista de prioridade por meio de um carteirinha e encaminhados a uma fila única, que é coordenada pela Central de Regulação Unificada. Essa classificação permite uma jornada prioritária dentro da rede pública, que se inicia na triagem com oncologista para inclusão qualificada, segue para consulta com especialista com indicação de exames complementares, até chegar ao tratamento ativo, com início do primeiro ciclo, e encaminhamento para cirurgia, radioterapia ou acompanhamento. “Nós criamos um cartão que identifica o paciente para apresentar na triagem e ter um fluxo diferente no atendimento, para garantir mais segurança. Também vamos entrar em contato telefônico com os pacientes que estão na fila para que possam receber os atendimentos”, complementou Juracy Lacerda. Suporte da rede privada e monitoramento Com medidas adotadas pelo GDF, em julho houve redução na fila de espera para pacientes nas filas oncológica e radioterápica | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Externamente, o GDF complementou os serviços oncológicos com o credenciamento da rede privada e ampliou as unidades de atendimento para oito. O credenciamento de clínicas e hospitais especializados teve início em maio. Foram investidos mais de R$ 14 milhões para permitir que pacientes na fila de espera pudessem começar o tratamento. [LEIA_TAMBEM]Segundo a SES-DF, em março, a fila de espera era de 1.519 pessoas, sendo 889 pacientes da oncologia e 630 pacientes da radioterapia. Com as novas medidas adotadas, até julho, houve uma redução para 1.084 pacientes – o que representou a queda de 25% no número de pacientes na oncologia, um total de 669, e 34% na radioterapia, com 415. Além disso, houve uma diminuição nos dias de espera, de 74 para 51 na fila oncológica, e de 54 para 30 na fila radioterápica, quedas de 31% e 44%, respectivamente. No DF, há uma média de 399 pacientes inseridos mensalmente na fila. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a expectativa é que o Distrito Federal tenha 8.831 novos casos entre o triênio de 2023 a 2025. O número aumenta para 10.367 novos casos, quando a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) é considerada na pesquisa. Os tipos de câncer que mais acometem a população são os de mama, cólon e reto e colo do útero, para mulheres; e próstata, cólon e reto e traqueia, brônquio e pulmão, para homens. “O cenário da oncologia no mundo preocupa a todos. Sabemos que o aumento da expectativa de vida da população proporciona um aumento da incidência de novos casos de câncer. É por isso que temos que nos preocupar cada vez mais e fortalecer o projeto 'O câncer não espera. O GDF também não'”, apontou o secretário de Saúde do DF. De acordo com Lacerda, além da ampliação do acesso, a pasta conta com painéis para monitorar o processo em tempo real e investirá em ações de promoção e prevenção ao câncer. “Além de todo esse arcabouço, nós estamos utilizando dados para desenhar políticas públicas, porque se você tem um diagnóstico precoce, você tem uma grande chance de cura”, orienta.

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Palestra orienta sobre prevenção e tratamento de principais tipos de câncer tratados na rede pública do DF

Esta quarta-feira (2) foi marcada por mais uma apresentação do ciclo de palestras sobre prevenção, detecção e tratamento das principais neoplasias malignas (cânceres) observadas na rede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O tema abordou câncer de cabeça e pescoço, em alusão à campanha Julho Verde, e o de bexiga e rim, referente ao Julho Roxo. Os debates visam promover educação continuada e projetos de capacitação aos servidores da SES-DF. O objetivo é informar os profissionais sobre políticas de promoção da saúde, medidas de prevenção primária e meios de acesso aos serviços da pasta. O ciclo de apresentações é uma iniciativa da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF e prevê a realização de palestras mensais até dezembro deste ano. As palestras promovem educação continuada e projetos de capacitação aos servidores da SES-DF. Foto Yuri Freitas-Agência Saúde-DF “A capacitação tem o intuito de difundir a cultura de conscientização e prevenção das neoplasias (proliferação desordenada e anormal de células em tecidos ou órgãos). Dados mostram que 40% desses tumores são evitáveis por medidas de promoção da saúde e prevenção”, informa o chefe da Asccan e um dos palestrantes e organizadores do ciclo, Gustavo Ribas. [LEIA_TAMBEM]Referência técnica distrital (RTD) de Oncologia Clínica da SES-DF, Fabiane Cesário elenca precauções eficazes contra os principais cânceres. “A ideia do evento é falar da importância de abrir mão do cigarro, do abuso de bebidas alcoólicas e, especialmente, de se proteger do papilomavírus humano (HPV) na orofaringe, que é um dos principais causadores de câncer de garganta no mundo." Na capital federal, a SES-DF oferta vacina contra o HPV gratuitamente a crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Neste ano, contudo, a pasta ampliou a dose para a faixa etária de 15 a 19 anos, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde. Assim, jovens que, por algum motivo, não conseguiram se proteger na época estabelecida têm a chance de receber o imunizante até dezembro. Com documento de identificação e cartão de vacina em mãos, basta ir a um dos mais de 180 pontos disponíveis. Principais fatores de risco A apresentação tratou dos principais motivos para o desenvolvimento do câncer de bexiga e rim, e do câncer de cabeça e pescoço – neste último, estão incluídas estruturas como tireoide, cavidade oral, nasofaringe, glândulas salivares e pele. Para o câncer de bexiga, dentre os maiores fatores de risco estão tabagismo, histórico familiar de neoplasias malignas na bexiga, exposição a certos produtos químicos e infecções prévias do trato urinário. Já no de cabeça e pescoço, merecem atenção o consumo de álcool, o fumo, a infecção pelo vírus do HPV e a exposição solar sem proteção adequada. *Com informações da SES-DF  

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Ampliado prazo para credenciamento de clínicas de tratamento de câncer

O Governo do Distrito Federal (GDF) ampliou, até 9 de julho, o prazo de credenciamento para clínicas e hospitais especializados em oncologia. O investimento de R$ 14.577.388,78 vai permitir que pacientes na fila de espera deem início, o quanto antes, ao tratamento. O edital foi publicado em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (23). Clínicas e hospitais especializados em oncologia têm até o dia 9 de julho para se credenciar para atender pacientes diagnosticados com câncer na rede pública | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A iniciativa visa complementar o atendimento a pacientes diagnosticados com câncer na rede pública. A medida está em consonância com a publicação da Deliberação nº 20, que determina, em caráter emergencial, a contratação de serviços de oncologia para reforçar o acolhimento feito pela rede. De acordo com o documento, foi aprovada uma tabela diferenciada de valores para procedimentos e exames oncológicos. [LEIA_TAMBEM]Cerca de 80% dos serviços previstos no edital seguirão a tabela do SUS, custeados com recursos federais. Os demais procedimentos terão valores com base em médias adotadas por outras unidades da Federação, para garantir a atratividade do contrato.  De acordo com o Edital de Credenciamento nº 02/2025, pessoas jurídicas interessadas devem encaminhar proposta para o e-mail inexigibilidade.sesdf@saude.df.gov.br. Após o envio da proposta, as clínicas passarão por visita técnica e, se aprovadas, assinarão contrato com a SES-DF. *Com informações da SES-DF

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Rede pública de saúde investe no protocolo de rastreamento de cânceres gastrointestinais

Dor abdominal, perda de peso, fezes com sangue, anemia de causa desconhecida, distensão e refluxo: esses são alguns dos sinais de alerta para buscar um rápido auxílio médico. No Distrito Federal, a incidência do câncer colorretal representa o terceiro tipo mais comum, atingindo cerca de 710 novos casos por ano. “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura”, aponta a oncologista Carla de Morais, da Secretaria de Saúde | Foto:  Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Levando em conta a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), esse número pode chegar a 1.000 casos por ano, segundo dados registrados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). No entanto, o cenário pode ser evitado com medidas simples. De acordo com Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde (SES-DF), apenas 5% a 10% dos casos são genéticos. “O restante está associado a fatores ambientais como a falta de exercícios físicos, má alimentação, consumo exagerado de ultraprocessados, ganho de peso, tabagismo e consumo de álcool”, aponta o médico. “Cerca de 40% dos casos seriam evitáveis apenas por medidas de prevenção de saúde e mudança de hábitos”. Rastreamento [LEIA_TAMBEM]Em recente palestra, Ribas falou sobre o protocolo de rastreamento do câncer colorretal da SES-DF, que consiste em exames necessários para o diagnóstico precoce e o início do tratamento. “Fazemos a testagem do sangue oculto e da colonoscopia para prevenção do câncer colorretal”, explica. “É preciso estar atento aos sintomas. Se o paciente entrar nos critérios de risco de classificação, ele já é encaminhado para realizar os exames”. Referência técnica distrital (RTD) de oncologia da SES-DF, Carla de Morais reforça que a ação é importante para conscientizar e reforçar os critérios de rastreamento e os sintomas que eventualmente podem aparecer no início da doença: “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura. Também é sempre importante relembrar os exames de rastreamento, mesmo quando não há sintomas e sinais”. A porta de entrada do paciente para se submeter aos procedimentos é a unidade básica de saúde (UBS). Os exames de colonoscopia podem ser feitos nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT), do Gama (HRG) e no Hospital de Base (HBDF). Já no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital de Base (HBDF), são oferecidos o exame de imuno-histoquímica, que determina diversas características dos tumores, como a origem e seus tipos e subtipos, auxiliando em condutas terapêuticas específicas. *Com informações da Secretaria de Saúde          

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Hospital de Base adquire novo aparelho de ressonância magnética para ampliar diagnósticos na rede pública

A partir de agora a rede pública de saúde do Distrito Federal conta com um aparelho próprio de ressonância magnética. Com investimento de R$ 5,2 milhões, o novo equipamento está instalado no Hospital de Base (HBDF) e vai permitir exames de alta precisão para diversas especialidades médicas, como neurologia, ortopedia, cardiologia, oncologia e obstetrícia. Novo equipamento garante melhor qualidade de vida a pacientes | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Essa é uma entrega muito importante, principalmente para quem já está internado, porque garante maior rotatividade de leitos e menor tempo de espera”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. “Essa é uma das três que serão entregues, com outra prevista para Santa Maria.” Adaptação No Hospital de Base, a vice-governadora Celina Leão enfatizou: “Essa é uma das três que serão entregues, com outra prevista para Santa Maria” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para receber a tecnologia, o Governo do Distrito Federal (GDF) precisou reformar a sala e torná-la apta à operação do equipamento. “Fizemos uma obra bastante complexa para o perfeito funcionamento da ressonância”, esclareceu o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Cleber Monteiro. “O investimento foi de mais de R$ 1 milhão para colocar ar-condicionado próprio para a máquina e adaptar todo o local.” O novo aparelho permite que sejam feitos exames não invasivos com alta precisão, essenciais para o diagnóstico e monitoramento de diversas doenças. O equipamento é recomendado para pacientes de todas as idades, incluindo crianças e gestantes. De acordo com o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, a nova aquisição traz outros benefícios para além da qualidade no atendimento à população. “Isso vai refletir em mais economia aos cofres públicos também”, avaliou Porfírio. “Antes, os pacientes precisavam ser encaminhados para clínicas parceiras da Secretaria de Saúde. Nesse intervalo, até liberar vaga para o exame, o paciente permanecia internado. Com o aparelho aqui dentro, a gente otimiza essa questão e gera uma redução de custo de aproximadamente R$ 800 por procedimento que era feito na clínica particular.” Mais investimentos “Em breve teremos a rede pública com tudo o que há na rede privada, com todos os equipamentos necessários para um atendimento de qualidade” Cleber Monteiro, presidente do IgesDF Segundo Cleber Monteiro, outros equipamentos de diagnóstico foram comprados para reforçar a demanda do sistema. “O Hospital de Santa Maria será o próximo a receber a ressonância magnética. Além disso, compramos também um angiógrafo e dois tomógrafos, todos para o Hospital de Base. Em breve teremos a rede pública com tudo o que há na rede privada, com todos os equipamentos necessários para um atendimento de qualidade”, afirma o gestor.

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Hospital de Base recebe visita de oncologista da USP para mapeamento nacional de centros especializados

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu, na manhã de terça-feira (25), a visita do médico Edgard Engel, oncologista ortopédico e professor da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP). A visita faz parte de um projeto nacional que mapeia os principais centros especializados no tratamento de tumores ósseos e de partes moles no Brasil. “Nosso foco é garantir que os profissionais de saúde e a população saibam onde buscar tratamento especializado”, afirmou o oncologista Edgard Engel (E) | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Engel, que já foi presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Ortopédica, está percorrendo unidades de saúde em todo o país para documentar e fortalecer a rede de especialistas na área. O objetivo é consolidar informações sobre os hospitais que realizam esse tipo de cirurgia e divulgar esses centros tanto para médicos quanto para pacientes. “Nosso foco é garantir que os profissionais de saúde e a população saibam onde buscar tratamento especializado”, apontou ele. “A oncologia ortopédica é uma área rara, e os procedimentos precisam ser feitos em hospitais com equipe qualificada e estrutura adequada.” A iniciativa começou em 2022 e já percorreu diversas regiões do Brasil. Durante as visitas, o oncologista coleta dados, entrevista especialistas e registra informações que farão parte de um livro sobre o panorama da oncologia ortopédica no país. A previsão é que a obra seja concluída até 2026. Durante a visita ao hospital, Engel conversou com os médicos especialistas Fabrício Lenzi Chiesa, Guilherme Haubert, Eduardo Capelletti, Fábio Carreira e Lucas Araújo Leite. Na entrevista, eles discutiram o perfil do paciente do HBDF, os recursos diagnósticos e a demanda de pacientes. Referência “O Hospital de Base tem uma equipe experiente e estrutura adequada para oferecer esse tratamento dentro do SUS” Edgard Engel, oncologista e professor da USP O Hospital de Base se destaca como um dos centros de referência no tratamento de tumores ortopédicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Engel, 85% dos casos desse tipo de câncer são tratados em apenas 60 hospitais no Brasil, o que demonstra a importância de instituições como o HBDF na oferta de atendimento qualificado. “Felizmente, observamos que a maioria dos casos está concentrada em centros especializados, o que melhora o prognóstico dos pacientes”, afirmou o especialista. “O Hospital de Base tem uma equipe experiente e estrutura adequada para oferecer esse tratamento dentro do SUS.” Além de mapear os hospitais, o projeto busca incentivar a formação de novos profissionais e aprimorar a troca de informações entre os centros de referência. Ainda durante a visita, a equipe de oncologia ortopédica do HBDF compartilhou experiências e desafios enfrentados no atendimento a pacientes com tumores ósseos.  A equipe também visitou o ambulatório de ortopedia, a enfermaria da ortopedia onde os pacientes ficam internados, a anatomia patológica e o seu laboratório.  *Com informações do IgesDF

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Inscrições abertas para o processo seletivo dos programas de residência multiprofissional

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) prorrogou até 9 de janeiro o prazo das inscrições para os seus dois programas de residência multiprofissional, um em urgência e emergência e outro em oncologia, no Hospital de Base (HBDF). Ao todo são 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia.  Bolsa para estudantes aprovados na seleção será de R$ 4,1 mil, com 60 horas de jornada semanal | Foto: Divulgação/IgesDF Os estudantes graduados que forem aprovados no processo seletivo receberão bolsa no valor de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas no site do IgesDF. A taxa de inscrição é de R$ 149.  Mais informações sobre o processo seletivo, como objetivos do programa, requisitos dos candidatos e descrição dos cargos e vagas, podem ser consultadas no edital, disponível na página do instituto. *Com informações do IgesDF

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Abertas inscrições para residências multiprofissionais em urgência, emergência e oncologia

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou, nesta terça-feira (10), o edital do processo seletivo dos programas de residência multiprofissional em urgência e emergência e oncologia. Os programas, com duração de dois anos, oferecem 14 vagas destinadas a graduados em enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia, com bolsa de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. Oportunidades contemplam diferentes áreas de atuação na Saúde | Foto: Divulgação/IgesDF As inscrições podem ser feitas exclusivamente no site do instituto, até 5 de janeiro de 2025. A taxa é de R$ 149. Os programas, que terão início em 5 de março de 2025, combinam atividades práticas e teóricas, com ênfase no treinamento em serviço.  A residência em oncologia tem como foco capacitar profissionais para atuar interdisciplinarmente na atenção oncológica, enquanto a residência em urgência e emergência prepara os residentes para cenários críticos, priorizando a integralidade e a equidade no cuidado, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimento “Esses programas são uma oportunidade única para profissionais da saúde se especializarem e contribuírem diretamente para a qualidade do atendimento na nossa rede”, reforça a chefe do Núcleo de Ensino do IgesDF, Égle Pires Santos.  Os interessados devem acessar o edital completo no site do IgesDF para conferir todos os detalhes e requisitos. A seleção seguirá critérios rigorosos de avaliação, garantindo excelência na formação dos futuros especialistas.  O IgesDF é a instituição responsável pela administração dos hospitais de Base do Distrito Federal (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), Cidade do Sol (HSol) e das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. *Com informações do IgesDF

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HRT amplia preparo de medicamentos contra o câncer

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ampliou a entrega de medicamentos para sessões de quimioterapia: foram 9.039 procedimentos realizados entre janeiro e setembro, um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. O HRT é referência no tratamento oncológico para pacientes do DF e de outros estados, juntamente com os hospitais de Base, Universitário de Brasília e da Criança. Medicamentos são manipulados de forma criteriosa, de maneira a garantir o menor tempo entre o preparo e a administração aos pacientes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Responsável técnico pela oncologia do HRT, o médico José Lucas Pereira Júnior explica que cada bolsa de medicamento para sessões de quimioterapia é personalizada, conforme as necessidades de cada paciente. A produção no próprio HRT faz a diferença em termos de agilidade no atendimento. “Como fazemos as bolsas aqui, temos a capacidade de atender mais pacientes, pois todo o atendimento fica mais rápido”, afirma. Outra vantagem é a qualidade do produto: os medicamentos podem perder eficácia conforme sofrem variações de temperatura e exposição à luminosidade. A equipe de dez farmacêuticos oncológicos do HRT atua para assegurar um tempo mínimo entre o preparo e a sessão do paciente. “Quanto mais próximo, maior a qualidade do medicamento que o paciente vai receber”, acrescenta o médico. Cuidados específicos De acordo com o farmacêutico Hugo Carvalho, a manipulação dos medicamentos quimioterápicos exige uma série de cuidados. “Esse manuseio requer toda uma técnica para garantir que o produto permaneça estéril”, aponta. “A manipulação é complexa, pois precisa garantir a segurança para o paciente. Há uma dupla checagem dos procedimentos”. O próprio local de preparo, chamado de “sala limpa”, tem regras específicas para garantir a segurança biológica. No espaço, servidores passam os insumos para a “sala limpa” por meio de janelas especiais, criadas para evitar a passagem de partículas. Na parte interna, um farmacêutico, com máscara de proteção de risco químico e dois pares de luvas sem pó, manipula os componentes conforme o prescrito pelo oncologista. Depois, a bolsa com o medicamento para quimioterapia é enviada imediatamente ao setor onde ocorre o atendimento ao paciente. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Hospital Regional de Taguatinga duplica atendimentos no Novembro Azul

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) mais que duplicou o número de homens atendidos para tratamento do câncer de próstata. A média mensal de 90 novos pacientes saltou, neste mês, para 220. A força-tarefa, que envolveu até servidores lotados na administração central da Secretaria de Saúde (SES-DF), faz parte da campanha Novembro Azul. “Nossa preocupação é a agilidade no atendimento para que o tratamento inicie em até 60 dias”, afirma o chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da SES-DF, Gustavo Ribas. “Quanto mais rápido ocorrer o acolhimento, mais rápido será o tratamento com intuito curativo, evitando uma progressão maior da doença”, acrescenta. Os pacientes são encaminhados pela rede de unidades básicas de saúde (UBSs), que é a porta de entrada aos serviços de oncologia. Durante o Novembro Azul, a média mensal de novos pacientes de câncer próstata atendidos saltou de 90 para 220 | Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Um desafio a ser superado é a teimosia masculina: além de procurarem menos os médicos para avaliações de saúde, até quando são diagnosticados com doenças graves, muitos têm dificuldade em seguir o recomendado. “Temos uma equipe multidisciplinar para acolher os pacientes e definir, junto aos familiares, como será o tratamento”, explica a supervisora de enfermagem da Oncologia do HRT, Laurene Passos. Na maioria dos casos, os pacientes chegam acompanhados de filhas, esposas, irmãs ou companheiras. O motorista Francisco Chagas, 63, paciente oncológico no HRT, diz que aprendeu muito desde que iniciou seu tratamento de câncer. “Para eu ir ao médico, tive que sentir dor”, conta. Ele relata ter sido diagnosticado, em 2023, com a doença já em estágio avançado, mas que recebeu o apoio médico necessário. Diálogo A experiência de usuários como Francisco é compartilhada em eventos realizados no HRT. Nesta quinta-feira (28), a equipe comemorou os resultados do Novembro Azul ao lado de pacientes e familiares. A programação incluiu outros aspectos da saúde, como distribuição de kits de cuidados odontológicos, corte de cabelo e orientações sobre alimentação saudável. Além disso, todas as terças-feiras, às 8h, a oncologia do HRT abrirá suas portas para um grupo de conversa sobre saúde masculina. A ideia é tratar de temas como autocuidado, tratamentos e busca por uma vida saudável. Minoria nos consultórios A campanha Novembro Azul tem como foco a saúde da população masculina, indo além da promoção de exames do câncer de próstata. Os números mostram como os homens são a minoria nos consultórios: dos cerca de 9,7 milhões de procedimentos já realizados pela Atenção Primária à Saúde do DF em 2024, apenas 36,06% foram para o público masculino. Quando se considera apenas a população de 20 a 49 anos, os homens representam 29,6% das pessoas atendidas. “A campanha Novembro Azul é sobre cuidar da saúde masculina. Levar os homens às unidades de saúde é uma oportunidade não apenas para cuidar de cânceres, mas também para identificar outras condições, como hipertensão e diabetes”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A rede de 176 UBSs oferece serviços como acompanhamento de doenças crônicas, planejamento reprodutivo, saúde mental, incentivo à alimentação saudável e ações para combater vícios em álcool, cigarro e outras drogas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Oncologia, desafios e avanços no SUS são temas de debates em Brasília

Com os temas voltados à oncologia e aos desafios e soluções para a jornada do paciente dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), o 6º Fórum Global Fronteiras da Saúde, começou em Brasília, nesta quarta-feira (27). Até sexta (29), os participantes debatem sobre ameaças à saúde, propostas para criação de um futuro mais sólido, em especial diante do aumento da expectativa de vida no Brasil. A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, destacou a importância da imunização: “É uma agenda prioritária do governo distrital ampliar o acesso, renovar o parque tecnológico e incorporar quimioterápicos e medicamentos que possam ofertar um tratamento eficaz aos pacientes oncológicos”, disse. Lucilene Florêncio: “É uma agenda prioritária do governo distrital ampliar o acesso, renovar o parque tecnológico e incorporar quimioterápicos e medicamentos que possam ofertar um tratamento eficaz aos pacientes oncológicos” | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde O diagnóstico precoce é fundamental para o processo de cura. No DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem aplicado diferentes estratégias, como a coleta da citologia mucosa nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a imunização. As doses em combate ao papilomavírus humano (HPV, sigla em inglês) têm especial destaque. Elas protegem contra o câncer de colo de útero e de pênis, entre outras enfermidades. Ao longo deste ano, para alcançar mais pessoas, equipes da pasta levaram as vacinas a locais de grande circulação como shoppings, escolas, feiras, supermercados, igrejas, etc. A SES-DF também ofertou o maior número de mamografias na rede pública. O Hospital de Base (HBDF), por exemplo, bateu um recorde de 5 mil exames do tipo, apenas em 2024. Os usuários contam, ainda, com o trabalho de duas Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) – uma no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e outra no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Problema de saúde pública O diretor do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Roberto de Almeida Gil, enfatizou a importância de se abrir espaço para discutir sobre o assunto de forma mais direcionada. “O câncer tem sido a segunda causa de mortalidade no país e há estados brasileiros nos quais essas doenças já são a principal causa de óbitos. Há muitos problemas estruturais e esse evento permite que olhemos todos.” Além da oncologia, o fórum expandiu os debates para diversos assuntos relacionados à saúde. “Nesta edição, os temas incluem prevenção, imunização, nutrição e financiamento. Também falaremos sobre ameaças globais, determinantes sociais e outros pontos”, elencou a fundadora do Instituto Lado a Lado pela Vida – um dos organizadores do evento -, Marlene Oliveira. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Governadora em exercício Celina Leão entrega Centro de Infusão do Hospital de Base

A governadora em exercício Celina Leão entregou, nesta quinta-feira (14), a reforma do Centro de Infusão do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O espaço atende pacientes com câncer e doenças hematológicas graves, e passou por reformas para ampliar o atendimento aos pacientes com câncer e doenças hematológicas graves. Com a ampliação do serviço, a unidade que recebe 180 novos pacientes por mês, terá capacidade para aumentar em até 40% o número de horas disponíveis para atendimento. Foram investidos na obra R$ 1,2 milhão oriundos de emenda parlamentar do deputado distrital Roosevelt Vilela. A governadora em exercício Celina Leão diz que a entrega vai praticamente dobrar a capacidade de atendimento do Centro de Infusão | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A governadora em exercício Celina Leão afirmou que o HBDF é referência em saúde pública e a ampliação trará mais qualidade para quem busca atendimento. “Nós sabemos que essa entrega vai, praticamente, dobrar a capacidade do Centro de Infusão. Mais que isso, vai proporcionar conforto para quem precisa receber esses tratamentos”, destaca Celina. Ela também anunciou que o espaço contará com musicoterapia como mais uma forma de “proporcionar o cuidado integral dos pacientes”. Para aqueles que realizam tratamentos como terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas, a reforma do espaço dará um novo fôlego ao tratamento. A paciente oncológica Tatiana Gonzaga, 40 anos, moradora de Valparaíso, afirmou que o espaço ficou “maravilhoso”. Ela elogia tanto o ambiente como a localização, que está mais próxima à entrada do hospital. “O tratamento é bem doído. Então, quando você chega e tem esse aconchego, é muito melhor e deixa a gente com mais ânimo para vir”, garante. O Centro de Infusão funcionará, inicialmente, de segunda a sexta, das 7h às 19h, reforçando a segurança no atendimento a pacientes com imunidade mais baixa O presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF), Juracy Cavalcante, observa que no DF são atendidos pacientes de todo o país. “Essa entrega acontece em um momento muito importante porque as doenças oncológicas estão em ascensão. E o HBDF atende o Brasil inteiro. O paciente está em um momento de maior fragilidade da vida. Precisa ser bem acolhido pela nossa equipe multidisciplinar, que promove um tratamento digno, com conforto e, com a rede de voluntários do HBDF, trabalha com empatia”, ressalta. Guilherme Porfírio, superintendente do Hospital de Base, afirma que a entrega traz dignidade e mais segurança durante o tratamento. “Inaugurar esse espaço físico isolado do hospital também garante que esses pacientes, que têm imunidade mais baixa, tenham atendimento diferenciado, com um cuidado maior durante”, completa. De acordo com o IgesDF, inicialmente, o centro funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. No entanto, uma expansão do horário de operação já está sendo planejada. O objetivo é que o setor funcione também aos sábados, domingos e feriados. O novo espaço físico terá uma área total de 309,4 m² e vai contar com uma sala de estabilização clínica. O atendimento será dividido em etapas, começando com uma triagem e avaliação pré-infusão, que incluirá exames laboratoriais e hidratação dos pacientes. Após essa fase, serão administradas as infusões, com monitoramento contínuo para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. Além disso, o espaço terá dois postos completos de enfermagem com ao menos um médico de plantão, recepção com capacidade para receber 15 pessoas simultaneamente, espaço reservado para cadeirantes, ambiente climatizado, equipe treinada e acolhimento especializado e humanizado.

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Ação destaca tratamento de câncer realizado no HRT

Acolhimento, cuidado e esperança. Essas palavras resumem a Oncoação, atividade realizada nesta quarta-feira (2) no setor de oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Com palestras, oficinas e atendimento intensificado, a programação foi voltada tanto aos pacientes, que foram convocados para a primeira consulta, quanto aos que já estão em tratamento. “Chegamos aqui com muitas dúvidas, o que vai ser, como vai ser. E a equipe acolhe muito bem a gente. Não é fácil o tratamento, mas foi possível passar com uma certa tranquilidade”, elogia a psicóloga Sicília Nunes, 47 anos, em tratamento oncológico no HRT desde maio de 2023. Pronta para as primeiras sessões de radioterapia, ela diz que conseguiu extrair aspectos positivos do tratamento. “Existe uma Sicília ‘a.c’ e outra ‘d.c’.: antes do câncer e depois do câncer”, conta. “A equipe acolhe muito bem a gente. Não é fácil o tratamento, mas foi possível passar com uma certa tranquilidade”, elogia Sicília Nunes, em tratamento oncológico no HRT desde 2023 | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O diretor do HRT, José Henrique de Alencar, ressalta o suporte de diversos setores do hospital para o funcionamento da oncologia. “O HRT está hoje com um olhar diferenciado para a oncologia, com uma visão mais humanizada, se tornando um hospital especializado”, afirma. Responsável técnico pela oncologia do HRT, o médico José Lucas Pereira Júnior destaca a importância do cuidado multiprofissional. “É a visão de olhar para o doente e não para a doença. Porque atuamos não só na parte física do paciente, mas também na parte emocional, na mental, na social. E a essência para alcançar esse tratamento é a equipe multidisciplinar”, explica. Hoje, a oncologia do HRT conta com mais de cem servidores, entre médicos oncologistas e cirurgiões, nutricionistas, fisioterapeutas, farmacêuticos, psicólogos e assistentes sociais. Estes últimos, por exemplo, auxiliam os pacientes nos trâmites para obtenção de direitos sociais, como auxílio-doença e saque do Fundo de Garantia. “Atuamos não só na parte física do paciente, mas também na parte emocional, na mental, na social”, afirma o responsável técnico pela oncologia do HRT, José Lucas Pereira Júnior “Hoje o serviço de oncologia está montado para a gente atender de maneira integral. Eu tenho uma felicidade sem tamanho em poder fazer isso”, diz a supervisora de enfermagem da oncologia do HRT, Laurene Passos. Reforma Ao longo de 2023, a oncologia do HRT passou por reforma, que ampliou, climatizou e adequou o espaço físico. A sala de espera foi ampliada e aparelhos de ar-condicionado foram instalados. Foi criada uma sala para atendimentos multiprofissionais e o total de consultórios subiu de seis para dez, além de terem sido adaptados e reformados. A ala de quimioterapia está mais ampla e arejada. Além disso, a obra da rede de gases, como oxigênio, vácuo e ar comprimido, permite maior mobilidade e tratamento em espaços distintos. O setor também ganhou uma nova farmácia. “Hoje o serviço de oncologia está montado para a gente atender de maneira integral”, diz a supervisora de enfermagem da oncologia do HRT, Laurene Passos Na área de internação, o número de leitos subiu de 15 para 18, além de uma unidade de isolamento. Vários detalhes foram pensados para ampliar o conforto dos pacientes, como maior oferta de banheiros, incluindo ainda um espaço voltado para pacientes com bolsas de colostomia. Referência De janeiro a julho de 2024, o HRT realizou mais de seis mil consultas nas área de oncologia. Em 2023, foram 11 mil. “O Hospital Regional de Taguatinga é referência para pacientes de câncer de todo o Distrito Federal. Esperamos que mais famílias sejam agraciadas com esse tratamento completo aqui”, pontua o chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gustavo Ribas. Ao longo de 2023, a oncologia do HRT passou por reforma, que ampliou, climatizou e adequou o espaço físico A rede pública também oferta tratamento especializado contra o câncer no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital da Criança (HCB) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS) e HCB, dentre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Delegação chinesa conhece oncologia e medicina nuclear do Hospital de Base

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco para um importante encontro internacional na manhã desta terça-feira (23). Uma delegação de chineses do Xiangya Hospital, acompanhada por representantes da empresa Vicare, visitou a instituição para conhecer os serviços oferecidos pelo hospital brasileiro. A comitiva foi recepcionada por Rodrigo Pinheiro, cirurgião oncológico, supervisor da residência de cirurgia oncológica do HBDF e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, e por Adriana Gonçalves, gerente geral da assistência do HBDF. Durante a visita, Liu Weidong, diretor do Xiangya Hospital Central South University, uma das instituições de saúde mais antigas e prestigiadas da China, apresentou o funcionamento de seu hospital, o segundo maior daquele país. Em seguida, Rodrigo Pinheiro conduziu a delegação pelas instalações do HBDF, destacando o ambulatório, a medicina nuclear e o setor de internação da oncologia. Rodrigo Pinheiro conduziu a delegação pelas instalações do HBDF, destacando o ambulatório, a medicina nuclear e o setor de internação da oncologia | Fotos: Divulgação/IgesDF “A visita de delegações internacionais como esta enriquece nosso trabalho e nos permite apresentar o modelo do Hospital de Base do DF para outros profissionais. Fiz questão de trazer a comitiva aqui para conhecerem um hospital 100% do SUS, considerado um patrimônio nacional por ser tombado”, afirmou Rodrigo. Liu Weidong presenteou a direção do HBDF com quadros pintados à mão, simbolizando a gratidão e o respeito pelo intercâmbio cultural e profissional. A Vicare atua no setor de saúde com foco na prestação de serviços e na introdução de produtos inovadores, beneficiando a atividade dos cirurgiões e proporcionando melhores resultados aos pacientes. A visita representa uma troca de experiências significativa entre os profissionais do HBDF e os representantes chineses e da empresa, prometendo trazer avanços importantes para ambas as instituições e melhorias na área da saúde. *Com informações do IgesDF

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Festa julina no Hospital de Base leva alegria a pacientes da oncologia

Na última sexta-feira (5), o andar da oncologia do Hospital de Base de Brasília (HBDF) se transformou em um verdadeiro “arraiá” para celebrar a festa julina. O evento foi planejado para alegrar os colaboradores, pacientes e seus acompanhantes, e contou com uma mesa farta de comidas típicas, trajes juninos, música, decoração temática e diversas brincadeiras com premiações. “Ver os corredores cheios de sorrisos e alegria tem um impacto positivo na reabilitação dos pacientes”, diz a chefe da enfermagem da oncologia do HBDF, Kelly Marques | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF O clima de festa contagiou o andar, criando um ambiente acolhedor e animado. A realização da festa foi possível graças ao apoio dos voluntariados do hospital, incluindo a Rede Feminina de Combate ao Câncer, o Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) e o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). A união dessas forças voluntárias garantiu o sucesso do evento, mostrando que juntos podem fazer a diferença. Izabela Acássia, que está acompanhando uma amiga durante o processo de internação, participou das brincadeiras e expressou sua felicidade com o momento. “Fiquei maravilhada com a festa. Gostei muito de participar e esse momento foi realmente acalentador”, afirmou Izabela, destacando a importância de iniciativas como essa para o bem-estar dos pacientes. Evento teve comidas e brincadeiras típicas das festas juninas Para a chefe da enfermagem da oncologia do HBDF, Kelly Marques, atividades como a festa julina são fundamentais para a recuperação dos pacientes. “Ver os corredores cheios de sorrisos e alegria tem um impacto positivo na reabilitação dos pacientes. Momentos como esse fazem toda a diferença no dia a dia deles”, concluiu Kelly. *Com informações do IgesDF

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Hospital Regional de Santa Maria é credenciado para ofertar cirurgia oncológica

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) obteve aprovação para ofertar mais um serviço, o de cirurgia oncológica. A aprovação do credenciamento saiu na publicação o Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (16). Com a Deliberação nº 14, o plenário do Colegiado de Gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF) aprovou o credenciamento da instituição. O hospital já oferece o procedimento de remoção de tumor; posteriormente, se houver indicação, também haverá acesso a quimioterapia e radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O serviço ainda não possui data definida para ter início. Na quarta-feira (17), representantes da SES-DF Saúde fizeram visita técnica às instalações do HRSM para verificar se o hospital tem estrutura física habilitada para operacionalizar o novo serviço. “Foi uma visita para eles se certificarem que possuímos o espaço físico”, explicou a gerente-geral de Assistência à Saúde da SES-DF, Stephanie Fernandes. “Eles visitaram o centro cirúrgico, o ambulatório e as enfermarias de clínica cirúrgica para se certificar de que o hospital possui enfermarias suficientes para comportar esses pacientes cirúrgicos oncológicos.” O serviço ofertado será de resseção de tumor; posteriormente, se houver indicação, também haverá disponibilização para quimioterapia e radioterapia. Atualmente, o centro cirúrgico do HRSM possui seis salas, uma delas destinada a pequenas cirurgias. Há ainda 57 leitos de enfermaria na clínica cirúrgica destinados a internação pré e pós-operatória. *Com informações do IgesDF

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Pacientes oncológicos do HBDF recebem surpresa de Páscoa

“E se a vida se tornar uma barra, que seja de chocolate”. Foi com esse lema que a equipe multidisciplinar da oncologia do Hospital de Base desenvolveu uma ação para alegrar a Páscoa dos pacientes em tratamento na última sexta-feira (29). Pacientes com câncer do HBDF foram surpreendidos com entrega de chocolates na sexta (29 | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Todos os profissionais da área, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, residentes, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogas, farmacêuticas, assistentes sociais, nutricionistas, fonoaudiólogas e assistentes administrativas, doaram barras de chocolates para serem entregues aos pacientes. Internados com restrições alimentares ganharam coelhinhos de EVA Para os internados com algum tipo de restrição alimentar ou que fazem uso de algum dispositivo, a equipe se revezou para confeccionar coelhinhos de EVA com uma mensagem sobre a Páscoa, praticando assim a inclusão de todos os pacientes na ação. Os pacientes que estão em tratamento foram diagnosticados com câncer e recebem cuidados na enfermaria. Com manejo medicamentoso adequado, tem seus sintomas aliviados sem serem privados da presença de seus familiares. Todo o processo de adoecimento e de tratamento é muito dolorido e sofrido. Foi daí que surgiu a ideia do slogan da ação, segundo a equipe. Com informações do IgesDF

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Hospitais da rede pública do DF são referência no combate ao câncer

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com hospitais de referência no combate a diversos tipos de câncer. É o caso do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Hospital de Base (HBDF). No Distrito Federal, em 2023, foram realizadas cerca de 59 mil consultas em pacientes com câncer na rede pública e quase duas mil internações para cirurgias oncológicas, sendo 1,3 mil mulheres e 617 homens. Ao longo do ano anterior, a oncologia do HRT foi renovada para oferecer um melhor atendimento aos pacientes. Na ampliação, o ambulatório passou de três para dez consultórios médicos e multiprofissionais. A enfermaria da ala foi completamente reformada e agora possui 18 leitos. Além disso, a unidade conta com um parque de radioterapia moderno e realiza, em média, 540 tratamentos de quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês. O espaço abriga uma equipe multiprofissional especializada na área de câncer, composta por assistente social, cirurgião dentista, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos oncologistas, paliativistas, cirurgiões oncológicos, nutricionista e psicólogos. A abordagem visa atender integralmente a vida dos pacientes, desde casos simples até os mais complexos. No ano passado, a oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou por reforma para ampliação do ambiente para um melhor atendimento aos pacientes com câncer. A unidade realiza, em média, 540 tratamentos com quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Paciente do HRT, a moradora do Sol Nascente Ana Vânia Gonçalves Soares, 51 anos, descobriu um câncer de mama em 2022. Ela passou por quimioterapia, cirurgia e, no momento, está fazendo radioterapia. “Fui bem acolhida pela equipe médica e pelos enfermeiros durante todos os processos. São ótimos profissionais, só tenho a agradecer pelo carinho e profissionalismo”, elogia. Os serviços oferecidos na área oncológica incluem ambulatório multiprofissional, enfermaria especializada nos cuidados do paciente, farmácia e centro de radioterapia. O HRT também disponibiliza suporte psicológico e acompanhamento integral ao usuário e seus familiares. Cura no diagnóstico precoce [Olho texto=”“O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental” assinatura=”José Henrique Barbosa de Alencar, diretor do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até 2025 o Brasil terá mais de 2,1 milhões de diagnósticos oncológicos – uma média de 725 mil casos por ano. Nesse cenário, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado no dia 4 de fevereiro, aparece como um alerta à informação e aos cuidados contra os diversos tipos da doença. O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, destaca que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões de pessoas em todo o mundo. “O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A relevância da data reside, então, em unir esforços para educar, prevenir e apoiar, diminuindo o impacto da doença nas vidas das pessoas e de suas famílias. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental”, avalia. Barbosa reforça que a prevenção também é muito importante, pois muitos tipos de câncer podem ser evitados por meio de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além da realização de exames de rotina e de proteger-se contra a exposição excessiva ao sol. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões em todo o mundo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Bastos Ribas, explica que o câncer é uma doença genética causada pelo acúmulo excessivo de mudanças na sequência do DNA de uma célula normal, acarretando alterações, perdas ou amplificação de genes responsáveis por funções celulares e propriedades de crescimento. “Existem fatores genéticos relacionados ao desenvolvimento do câncer, entretanto, os hábitos de vida também podem influenciar”, garante. Vários procedimentos podem ser realizados na rede da SES-DF. Além dos serviços no HRT, há ainda o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS), entre outros. “Há vários tratamentos, nas mais diferentes fases da doença como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia hormonal”, exemplifica Ribas. Para a aposentada Maria de Fátima Paixão de França, 68 anos, o atendimento no HUB fez diferença quando passou por uma cirurgia parcial de retirada de mama em 2017. “Logo depois que coloquei meu nome na lista de espera, já me chamaram. O tratamento foi bem-feito e eu fui muito bem-cuidada. Foram 17 sessões de radioterapia e continuo indo para fazer a revisão anualmente. Graças a Deus estou bem, estou curada”, diz aliviada. Casos mais difíceis O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. O hospital oferece três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas na unidade 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. A unidade possui três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas no local 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia. O hospital também é referência para o tratamento de pacientes onco-hematológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Chefe da Unidade de Oncologia Clínica do HBDF, Daniel da Motta Girardi endossa o discurso dos especialistas da SES-DF. Segundo ele, quanto mais rápido o câncer for diagnosticado, maior é a chance de cura. “Recomendamos sempre que o paciente esteja vigilante e, ao perceber qualquer sintoma diferente, procure rapidamente o serviço de saúde para ser avaliado.” O especialista aponta que a estimativa é de aproximadamente sete mil casos novos de câncer no Distrito Federal e alerta para a importância da realização dos exames de rastreamento, como a mamografia ao público feminino acima dos 50 anos, exames de colo do útero às mulheres sexualmente ativas e exame de colonoscopia à toda a população a partir dos 45 anos. O HBDF conta, ainda, com um PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), aparelho de ponta também conhecido como PET Scan. Solicitado pelo médico para detectar tumores ou acompanhar a evolução de um câncer, o exame permite diagnóstico por imagem complementar com alta sensibilidade e especificidade para a maioria dos tumores, capaz de avaliar o corpo inteiro detalhadamente. É realizado, contudo, em casos oncológicos que cumprem os requisitos da Portaria nº 1.340/2014, do Ministério da Saúde. Atualmente discute-se ampliar a utilização do PET em mais sete indicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Dezembro Laranja destaca cuidados para prevenir o câncer de pele

O sol é aliado da saúde, mas a chegada do verão, acompanhado de temperaturas cada vez mais elevadas, aumenta ainda mais a necessidade de proteger a pele. Por isso, a campanha Dezembro Laranja destaca a conscientização sobre os riscos e os cuidados relacionados ao câncer de pele. Do tipo mais comum entre os brasileiros, ele provoca crescimento anormal e descontrolado das células e representa 30% de todos os diagnósticos do tipo que acometem a pele. A chegada do verão, acompanhado de temperaturas cada vez mais elevadas, aumenta ainda mais a necessidade de proteger a pele. A campanha Dezembro Laranja destaca a conscientização sobre os riscos e os cuidados relacionados ao câncer de pele | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A referência técnico administrativa (RTA) de dermatologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Beatriz Medeiros Ribeiro, reforça os cuidados para prevenção. Ela destaca a importância do uso regular de protetor solar, além de evitar a exposição direta ao sol das 10h às 15h. “Todos os tipos de pele devem ter cuidados com a exposição excessiva ao sol. É preciso utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo, mesmo em dias nublados”, alerta. Além disso, a orientação é reaplicar o produto a cada duas horas ou menos. Para o rosto e o pescoço, a quantidade ideal equivale a meia colher de chá, o que significa dois miligramas de produto para cada centímetro quadrado de superfície de pele, ensina a médica. Nas atividades ao ar livre, sombrinhas ou roupas com proteção UV e chapéus de abas largas também são aliados. “As tatuagens podem esconder lesões, portanto, merecem atenção. Pacientes com histórico familiar de câncer de pele do tipo melanoma precisam fazer avaliação dos sinais anualmente”, acrescenta. Atendimento especializado A Secretaria de Saúde (SES-DF) possui ambulatórios especializados em tratamento e cirurgias para câncer de pele. O paciente com lesão suspeita deve procurar uma unidade básica de saúde (UBS) para avaliação. Caso necessário, ele será encaminhado para consulta com dermatologista na atenção secundária. Entre os sintomas de alerta para o câncer de pele estão manchas que coçam, ardem, descamam ou que sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; e feridas difíceis de cicatrizar. Segundo o portal InfoSaúde, de 2017 a 2023, foram realizadas 214 cirurgias de ressecção múltipla de lesão da pele ou tecido celular subcutâneo em oncologia no DF, sendo 33 em 2022 e 18 em 2023. A maioria dos procedimentos ocorreu no Hran e no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Existem diferentes tipos de câncer de pele, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer de pele não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando diagnosticada no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura. A dermatologista do Hran Beatriz Medeiros Ribeiro reforça a necessidade de usar protetor solar e examinar manchas e pintas | Foto: Tony Winston/ Arquivo Agencia Saúde [Olho texto=”“O exame clínico feito pelo dermatologista é fundamental para a análise da característica da lesão. Uma pinta preta ou castanha, com contorno irregular das bordas, pode suscitar a presença de um melanoma. Nesse caso, a biópsia da pele é o mais importante para determinar o diagnóstico”” assinatura=”Gustavo Ribas, oncologista e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O oncologista e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Gustavo Ribas, instrui as pessoas a conhecerem seus corpos e ficarem atentas a mudanças ou anormalidades na pele. O câncer de pele pode se assemelhar a pintas, eczemas e outras lesões benignas, atingindo regiões mais expostas ao sol como o rosto, pescoço e orelhas. “O exame clínico feito pelo dermatologista é fundamental para a análise da característica da lesão. Uma pinta preta ou castanha, com contorno irregular das bordas, pode suscitar a presença de um melanoma. Nesse caso, a biópsia da pele é o mais importante para determinar o diagnóstico”, explica. Ribas destaca ainda que qualquer pessoa pode desenvolver câncer de pele, mas aquelas com pele muito clara, albinas, com vitiligo ou em tratamento com imunossupressores são mais sensíveis ao sol. “A incidência dos raios UV está cada vez maior no planeta e é cada vez mais necessário a avaliação de cuidados à exposição ao sol, principalmente de pessoas com pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos.” Proteção e prevenção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) escolheu dezembro, mês marcado pelo início do verão nos países do hemisfério sul, para instituir a campanha Dezembro Laranja. O tema deste ano é Seu sol, sua pele, sua proteção. Cada um com a sua prevenção. A SBD promove campanhas de conscientização e prevenção desde 1999, sendo que desde 2014 a iniciativa recebe o nome de Dezembro Laranja. No Brasil, a previsão é de cerca de 200 mil casos novos de câncer de pele para cada ano do triênio 2023, 2024 e 2025. Fatores de risco ? Possuir membros na família que tiveram câncer de pele; ? Muitas ocorrências de queimaduras de sol durante a vida, daquelas que deixam a pele muito vermelha e ardendo; ? Ter muitas sardas ou pintas pelo corpo; ? Pele muito clara, do tipo que sempre queima no sol e nunca bronzeia; ? Diagnóstico anterior de câncer de pele; ? Ter mais de 65 anos. ? Medidas de proteção ? Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares; ? Cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas; ? Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas (horário de verão); ? Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material; ? Usar filtros solares diariamente, não somente em horários de lazer ou de diversão. Dê preferência a produtos que protejam contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes do almoço; ? Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas; ? Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Reforma da oncologia do HRT vai aumentar leitos de internação

Ainda neste ano, a população do Distrito Federal vai contar com uma nova estrutura de atendimento a pacientes com câncer. Todo o setor para tratamento de oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) terá capacidade ampliada e adequações de melhora na prestação do serviço, com foco em um tratamento humanizado. “Cada detalhe foi pensado para tornar o atendimento mais ágil e humano”, conta a supervisora de enfermagem do setor, Laurene Passos. Na área de internação, por exemplo, além do aumento no número de leitos, de 15 para 18, cada paciente terá mais privacidade na hora de passar por procedimentos e ao longo de todo o período que ficar internado. Aqueles em estado grave poderão receber mais familiares e até animais de estimação, tornando o momento mais acolhedor. Também ficará à disposição uma área de isolamento. Outra adequação entre os aspectos técnicos e melhoria do conforto é o aumento do número de banheiros. “O ideal é que o acompanhante não utilize o mesmo banheiro do paciente para evitar casos de contaminação”, explica a supervisora. A renovação da rede de gases, como oxigênio, vácuo e ar comprimido, também vai permitir maior mobilidade, além de garantir o tratamento em espaços distintos. Uma farmácia ambulatorial vai, ainda, garantir mais facilidade na retirada de medicamentos. Mesmo antes da conclusão dos serviços, o HRT já conseguiu mais que duplicar o número de consultas iniciais na área de oncologia | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para os servidores, uma das principais novidades será o espaço destinado a discussões de casos clínicos, realização de treinamentos e aulas. As áreas para limpeza, descarte e preparo de materiais de tratamento também serão entregues conforme as normas e legislações. “Vamos conseguir utilizar todo o potencial da equipe e teremos capacidade para ampliar ainda mais o serviço”, comemora o diretor do HRT, Felipe Motinha. Mais consultas Reforma do setor de oncologia do HRT vai permitir ampliação do número de atendimentos e foco no tratamento humanizado Mesmo sem o término dos serviços de adequações físicas, o HRT já conseguiu ampliar a oferta de consultas a pacientes oncológicos. Em junho, foram 60 usuários atendidos. Em julho, saltou para 150 e a expectativa é a de que o número chegue a 200. Isso foi possível por meio da força de trabalho e reorganização dos turnos. Quem chega ao espaço de oncologia já nota as diferenças. A sala de espera foi ampliada e recebeu ar-condicionado – os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna. Logo em seguida, é possível ver o avanço das adequações para permitir a abertura de três novos consultórios, além de uma sala para atendimentos multiprofissionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aqueles que seguem para a quimioterapia já encontram um local amplo e arejado. Já quem faz o chamado protocolo ampliado, quando o paciente recebe bombas de infusão para medicação ao longo de dois dias, o principal benefício será poder contar com apoio técnico aos fins de semana, com a abertura de uma nova sala de procedimentos. As adequações no HRT são possíveis graças aos contratos de manutenção regular assinados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em 2022. Ao todo, a pasta fez um investimento de R$ 74 milhões para garantir o funcionamento de 297 unidades. As contratações agilizam serviços como ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reparos de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades. Atendimento a todo o DF Ao lado do Hospital de Base e do Hospital Universitário de Brasília, o HRT é referência para o atendimento de pacientes com câncer de todo o DF, além de moradores do Entorno. A porta de entrada para o serviço é por meio da rede de unidades básicas de saúde (UBSs) ou por encaminhamento especializado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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GDF reduz em 80% fila para mamografia e para primeira consulta de oncologia

A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) registrou uma redução de 80% na fila para mamografia e para a primeira consulta de oncologia no Distrito Federal. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira (28) durante encontro realizado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que reuniu parlamentares, representantes do Ministério Público e servidores das pastas de saúde do DF e de Goiás. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, apresentou os dados aos parlamentares e destacou o planejamento da pasta para melhor atendimento da população | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a lista de espera para mamografia caiu de 14 mil mulheres para 2.800, fruto da ampliação da capacidade mensal de exames, de 2.384 para 6.078. “Fizemos um plano em várias áreas, desde a ampliação da carga horária de servidores à utilização de toda a capacidade operacional dos 11 mamógrafos em funcionamento. Vamos chegar a 8,8 mil exames mensais, garantindo o pronto atendimento de novos pedidos de exames.” [Olho texto=”“Em toda a rede, houve o realinhamento na capacidade de trabalho, com mais recursos humanos e qualificação da atenção primária para encaminhamento de consultas à oncologia”” assinatura=”Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já a lista de espera para primeira consulta de oncologia foi reduzida, ao longo do ano, de 850 para 188. Boa parte disso ocorreu por conta das obras de melhoria realizadas no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde também foi duplicada a produtividade do setor de radioterapia. “Em toda a rede, houve o realinhamento na capacidade de trabalho, com mais recursos humanos e qualificação da atenção primária para encaminhamento de consultas à oncologia”, explica o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan), Gustavo Ribas. Entre as ações, também se destacam a contratação de cirurgias na rede complementar e o lançamento de edital para contratação de serviços de anestesia. Essas medidas permitirão reduzir as listas de espera por cirurgias eletivas e agilizar o atendimento aos pacientes oncológicos. Ação integrada Durante o encontro, o deputado distrital Pastor Daniel de Castro destacou a necessidade de uma ação integrada de todas as esferas do poder público para proporcionar um bom atendimento para a população diagnosticada com câncer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a deputada distrital Dayse Amarilio ressaltou que é preciso elaborar um planejamento conjunto para o tema. “Precisamos sempre pensar a médio e a longo prazo”, acrescentou. Os deputados Jorge Vianna, Wellington Luiz e Gabriel Magno também participaram. Representante do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a procuradora Hiza Carpina falou sobre a melhora na capacidade de compras da Secretaria de Saúde e a transparência proporcionada pelo portal InfoSaúde, que fornece informações sobre os atendimentos realizados e até dos estoques de medicamentos e insumos, incluindo os que são de responsabilidade do governo federal. “O objetivo é que tenhamos clareza na ótica do financiamento para fazermos os ajustes.” O encontro também teve a presença de servidores da pasta, incluindo os diretores do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e do HRT, além das assessorias da área de oncologia. Participaram ainda servidores da Secretaria de Saúde de Goiás, que apresentaram a realidade enfrentada na região do Entorno e destacaram a importância do planejamento de ações em conjunto com o Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Reformas no HRT ampliarão capacidade de atendimento

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) iniciou os serviços de renovação de sua infraestrutura física. São cinco intervenções simultâneas para ampliar a capacidade de atendimento e melhorar o conforto dos pacientes, servidores e acompanhantes. Empresas contratadas para realizar as adequações trabalham na área de oncologia, oftalmologia, pronto-socorro pediátrico, guaritas de segurança e setores administrativos. [Olho texto=”“Fizemos um planejamento para permitir que os serviços fossem realizados sem precisar interromper os atendimentos”” assinatura=”Felipe Motinha, diretor do HRT ” esquerda_direita_centro=”direita”] As adequações realizadas no HRT são possíveis graças aos contratos de manutenção regular assinados pela Secretaria de Saúde (SES) em 2022. O próprio hospital já teve as suas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) adulto e pediátrica recuperadas. “Não há como a gente falar em assistência sem falar em infraestrutura. Está diretamente ligado. Se não tem infraestrutura, não conseguimos fazer um bom atendimento”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Ao todo, a pasta fez um investimento de R$ 74 milhões para garantir o funcionamento de 297 unidades. As contratações agilizam serviços como ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reformas de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades. Os novos contratos atendem desde unidades básicas de saúde (UBSs) a hospitais, passando por policlínicas, laboratórios e centros de atenção psicossocial. Ao todo, a SES administra cerca de 440 mil m² de área construída em todo o Distrito Federal. Mudanças nas divisórias e portas vão permitir a reacomodação dos equipamentos e atender com maior conforto os pacientes | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Melhorias O destaque fica para o espaço dentro do HRT que abriga a oncologia. A ala de atendimento aos pacientes em tratamento contra o câncer está em fase de adequação para aumentar em 50% o número de leitos, de doze para dezoito, além de recuperar os atuais. O posto de enfermagem e a sala para tratamento ficarão preparadas para o hospital ampliar a quantidade de consultas e de procedimentos de quimioterapia. A unidade também já conta com um centro de radiologia. “São mudanças para tornar o hospital uma referência no setor”, afirma o diretor do HRT, Felipe Motinha. Nos corredores da oftalmologia, a troca do piso, pintura e mudanças nas divisórias e portas vão permitir a reacomodação dos equipamentos e atender com maior conforto os pacientes, especialmente os que dão entrada pela emergência. O HRT chega a receber 100 pacientes sem agendamento por dia, com casos que variam desde infecções até pequenos objetos inseridos nos olhos. O local também é utilizado para as forças-tarefas de cirurgia de catarata realizadas pela unidade. Já o pronto-socorro recebe uma renovação da fachada, pintura e um fraldário. Todas as atividades de renovação foram organizadas de forma a não prejudicar o dia a dia do hospital. “Fizemos um planejamento para permitir que os serviços fossem realizados sem precisar interromper os atendimentos”, explica o diretor. Ao lado da entrada principal, uma janela foi removida para permitir a entrada de material e saída de entulhos sem interromper o fluxo de pacientes, o que também evita a possibilidade de contaminação. Entre as cinco intervenções simultâneas no HRT, estão as obras nas guaritas de segurança Os serviços são vistos logo na entrada. À frente das portarias, os seguranças ficarão agora em abrigos protegidos. Por fim, setores administrativos também receberam nova pintura e reforma do piso. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital da Criança avança na implementação da escala de risco do paciente

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) passou, nesta quinta (16) e sexta-feira (17), por visita técnica de equipe da Unidad Nacional de Oncologia Pediátrica (Unop) e St. Jude Children’s Research Hospital. O objetivo foi avaliar a implementação do projeto Evat na internação do HCB. Ao longo dos dois dias, a equipe se reuniu com os profissionais do hospital e visitou a internação oncohematológica. De acordo com a oncopediatra Juliana Costa, capacitadora do St. Jude Hospital, a escala Evat é uma forma de avaliar pacientes a fim de identificar o risco de piora de cada um. “O objetivo é reconhecer o paciente que vai piorar clinicamente. Aplicamos dados, analisamos e classificamos em ‘verde’, se está tudo bem, ‘amarelo’, pode ser que vá complicar, e em ‘vermelho’, quando precisa de um médico à beira do leito e a enfermagem avaliando de hora em hora”, explica Costa. A capacitadora ressalta que a metodologia permite à equipe assistencial perceber, com 12 a 14 horas de antecedência, que o estado de saúde de uma criança vai piorar. “Ensinamos como avaliar e medir erros, acompanhar pacientes que se complicam e vão para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, diz. Equipe de atendimento oncohematológico do Hospital da Criança passou por visita técnica de avaliação conjunta com profissionais da Guatemala, México e Estados Unidos | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB O HCB começou o processo de implantação da escala Evat em 2021, iniciando o treinamento da equipe de enfermagem para que os profissionais soubessem coletar os dados necessários de cada criança e fazer as análises corretas. Encerrada esta etapa, o hospital entrou em uma fase piloto de uso da metodologia, aplicando a escala a uma amostra de pacientes. “Agora estamos verificando o que funcionou, o que pode melhorar, para que possa ser implementada em toda a ala da oncologia”, conta Costa. A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, afirma que a visita técnica teve resultado positivo, em que a unidade hospitalar demonstrou ter evoluído bastante desde que iniciou o projeto. “Estou confiante de que este é um grande projeto de melhoria e capacitação da nossa enfermagem e do nosso cuidado em oncologia pediátrica”, garante. Agora, a equipe se prepara para implementar a escala Evat em toda a ala de internação oncológica. “Vamos passar 18 meses enviando dados para o St. Jude, para que ele nos monitore. Depois de 18 meses, faremos nosso próprio monitoramento”, explica Magalhães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a gerente da Linha de Cuidado do Paciente Oncohematológico do HCB, Lorena Borges, a escala Evat é um benefício extraordinário, especialmente pelas particularidades das crianças em tratamento contra o câncer. “É uma criança que tem um manejo muito mais específico, que demanda muito da equipe como um todo. A ferramenta vem para agregar o serviço, então vamos enxergar esse paciente com um cuidado muito mais refinado, ser muito mais cautelosos nas condutas, no encaminhamento da criança para a UTI”, afirma. A escala Evat utiliza dados coletados por enfermeiros e técnicos de enfermagem — por isso, a equipe capacitadora acompanhou os profissionais do HCB durante o trabalho, verificando como os sinais vitais das crianças internadas são coletados e inseridos no sistema utilizado para análise. A supervisora de enfermagem da ala de internação oncológica, Ana Carolina Bezerra, demonstrou a forma como o HCB realiza os registros dos dados necessários para o uso correto da Evat. “Já é uma rotina institucional nossa: fazemos a aferição de sinais vitais, lançamos no prontuário eletrônico do paciente e realizamos a escala. É uma oportunidade de melhoria, com cada vez mais qualidade para a criança”, conta a supervisora. Múltiplos benefícios Focada em obter melhores resultados no tratamento do paciente oncológico, a escala Evat pode ser adaptada para outras especialidades e traz benefícios, também, à equipe que a aplica e à própria gestão dos hospitais onde é adotada. “São vários ganhos: melhora na comunicação entre médico e enfermeiro, redução de mortalidade e de dias de UTI, redução de custos — porque, se o paciente entra menos grave na UTI, ele ocupa menos dias de leito, pode sair antes, pode evitar a utilização de recursos. É um impacto na gestão, economia de recursos”, diz Juliana Costa. A capacitadora do St. Jude Children’s Research Hospital também explica que o necessário para a boa implementação da escala é, principalmente, a dedicação dos profissionais de saúde empenhados no atendimento das crianças: “O projeto não requer recursos financeiros, requer recursos humanos, que são a maior riqueza”. *Com informações do HCB

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Dia Mundial do Câncer: prevenção, diagnóstico inicial e tratamento adequado

O Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, tem como objetivo conscientizar e mobilizar pessoas, instituições e governos sobre o tema. “Nesta data, precisamos ter em mente a prevenção, o diagnóstico inicial e o tratamento”, ressalta o gerente-geral de Assistência do Hospital de Base, Bruno Sarmento. Segundo dados do Instituto do Câncer (Inca), de 2020, atualmente o câncer é a segunda causa de morte no Brasil. Estima-se que, em 2029, será a primeira. Gerido pelo IgesDF, o Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. O hospital oferece três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas no Hospital de Base 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia. O hospital também é referência para o tratamento de pacientes onco-hematológicos. O Hospital de Base oferece cirurgias para tratamento de câncer em mastologia, ginecologia oncológica, cirurgia geral, cirurgia torácica, urologia, proctologia, neurocirurgia, ortopedia e cirurgia oncológica. Além dos cuidados paliativos, da clínica da dor e da nutrição oncológica Bruno Sarmento explica que o HB se destaca e é referência no tratamento oncológico por reunir praticamente todas as equipes de especialistas e as multidisciplinares no mesmo local. “Isso melhora o tratamento que oferecemos, os resultados alcançados e proporciona mais comodidade aos nossos pacientes”, destaca o médico. “A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais”, reforça Girardi. Foto: Davidyson Damasceno/Ascom IgesDF Chefe da Unidade de Oncologia Clínica do Hospital de Base, Daniel da Motta Girardi reforça o fato de o hospital ser o único centro de alta complexidade em oncologia do Distrito Federal, um centro de referência para o tratamento de câncer como um todo, incluindo todos os tipos de neoplasia. “O nosso diferencial realmente é ter todas as especialidades dentro do hospital. Tudo o que o paciente precisa para o tratamento de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS) está no Hospital de Base”, ressalta o médico. De 30% a 50% das mortes por câncer podem ser evitadas. “A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais”, reforça Girardi. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cinco atitudes fundamentais para reduzir o risco de câncer: interrupção do tabagismo, controle da obesidade, vacinação em dia, alimentação saudável e realização de 150 minutos semanais de atividade física. Esses hábitos podem diminuir em até 30% o risco de surgimento de câncer. No caso das mulheres, o câncer de mama é o mais comum. Nos homens, é o câncer de próstata. É importante estarmos atentos ao nosso corpo e a qualquer alteração. “Precisamos estar sempre vigilantes e fazermos os exames de rotina para, se identificarmos qualquer doença, podermos tratá-la o mais rápido possível”, destaca o médico.   Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer – Lançada nesta sexta (3), na CLDF, a frente tem como objetivo propor ações de acompanhamento quanto às unidades de saúde voltadas para o tratamento oncológico. Mariela Souza de Jesus, presidente do Igesdf, participou do lançamento da frente como convidada, “tenho certeza de que esse olhar especial ao enfrentamento ao câncer será um ganho para as unidades de saúde e consequentemente para a população. Sabemos que o câncer é uma doença que maltrata muito o paciente e que seu diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso das terapias, por isso também precisamos de mais investimentos destinados à oncologia” disse.  

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GDF Saúde conta agora com todos os serviços do Hospital Sírio-Libanês

[Olho texto=”“Após um ano de trabalho árduo, de grandes metas alcançadas e de inúmeras conquistas, temos a grata satisfação de anunciar mais essa melhoria aos servidores de Brasília e suas famílias”” assinatura=”Ney Ferraz Júnior, secretário de Planejamento, Orçamento e Administração” esquerda_direita_centro=”direita”] Os beneficiários do GDF Saúde dispõem, a partir deste mês, de todos os serviços do Hospital Sírio-Libanês em Brasília. Até o início de janeiro, o atendimento envolvia as áreas de oncologia, hematologia, onco-hematologia pediátrica, radioterapia e diagnóstico por imagem. Com a assinatura do convênio que amplia o atendimento, no último dia 2 de janeiro, pelo presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas), Bruno Alvim Moura, quem faz parte do plano já tem à disposição toda a estrutura do hospital, que reúne alta tecnologia, equipes especializadas, pronto-atendimento 24 horas, centros de diagnósticos e atendimento para 27 especialidades médicas. O Sírio-Libanês é referência internacional em saúde de alta complexidade, atendimento humanizado, responsabilidade social, ensino e pesquisa. O secretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Distrito Federal, Ney Ferraz Júnior, que esteve à frente da implantação do GDF Saúde, celebrou a oferta de novos serviços na parceria com o Sírio-Libanês e afirmou que “após um ano de trabalho árduo, de grandes metas alcançadas e de inúmeras conquistas, temos a grata satisfação de anunciar mais essa melhoria aos servidores de Brasília e suas famílias”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expansão na cobertura dos procedimentos oferecidos pela rede credenciada reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a saúde dos servidores. O GDF Saúde foi lançado em outubro de 2020 e atualmente conta com mais de 70 mil beneficiários ativos e uma rede credenciada com cerca de 2,4 mil hospitais, clínicas, laboratórios, cooperativas e associações médicas. O plano é responsável por mais de 6 mil cirurgias realizadas e quase 10 mil internações hospitalares, com 360 mil consultas feitas, entre 2020 e 2022. O plano de saúde realizou 2,3 milhões de exames laboratoriais e 23 mil exames RT-PCR (covid-19) até novembro de 2022. *Com informações do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal

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Hvep terá 150 consultas diárias com novo bloco, um aumento de 50%

Brasília, 5 de setembro de 2022 – Os atendimentos no novo bloco do Hospital Veterinário do Distrito Federal (Hvep) começaram nesta segunda-feira (5). Com o anexo, construído a partir de aporte de R$ 915 mil, a comunidade tem acesso a mais quatro especialidades médicas: oftalmologia, oncologia, dermatologia e cardiologia. Até então, só havia ortopedia, clínica cirúrgica e geral. Confira o vídeo: Com as novas instalações, o número de consultas diárias do equipamento público deve aumentar em 50%, passando de 100 para 150. “Nossa expectativa é ajudar cada vez mais pacientes e, no futuro, esperamos que a gente consiga descentralizar o hospital, abrindo uma nova unidade na região norte”, diz. A estrutura conta com quatro consultórios, três centros cirúrgicos e área administrativa (recepção, copa para funcionários, almoxarifado e depósito). Também foi criada uma ala de internação 24 horas, com dez vagas para animais com o quadro de saúde considerado mais grave. São cinco baias para cães e cinco para gatos. Por mês, até 300 pacientes terão acesso ao serviço. Por mês, até 300 pacientes terão acesso ao serviço de internação 24 horas | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Acredito que estamos caminhando para um futuro próspero em que conseguimos atender a todos de forma digna. E mostrar para população que o animalzinho precisa de cuidados, seja profiláticos, aqueles antes de adoecer, ou após o adoecimento, com a gente”, afirma a diretora do Hvep, Mayara Cauper. Impacto O cachorrinho Maylon foi um dos primeiros pacientes a serem atendidos no novo bloco do Hvep, nesta segunda (5). O pet de 14 anos – idade considerada avançada para os caninos – passou por uma cirurgia para retirar nódulos do rabo e voltou para casa no mesmo dia. O tutor do bichinho é o comerciante Francisco Lopes, 47 anos. “Não conhecia o hospital. Levei o Maylon em uma clínica privada e me indicaram aqui. Agendei rapidinho pelo site, sem precisar pegar fila, e hoje ele já fez a cirurgia. Fiquei muito confiante com o tratamento, foi excelente”, conta Francisco. A cadela Safira também passou por uma cirurgia no Hvep para a retirada de um tumor localizado na mama direita. Nesta segunda (5), ela voltou ao local para uma consulta pós-cirúrgica, junto com o tutor, o professor Pedro Henrique Pereira, 35 anos. Morador de Planaltina, Pedro não poupa esforços em garantir o bem-estar dos pets – além de Safira, ele cuida de mais três cachorrinhos. “Ela foi muito bem assistida, eles têm muito cuidado com os bichinhos. Que venha um hospital em cada cidade, porque nossos animais precisam de cuidados”, completa o docente. O comerciante Francisco Lopes, 47 anos, ficou muito satisfeito com o tratamento dado a seu cachorro Maylon no novo bloco do Hvep | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Agendamento Para ter acesso a uma das novas especialidades, o animal precisa ter passado por consulta com o clínico geral do hospital. O médico, então, faz um encaminhamento do paciente para o especialista que for necessário. O Hvep, localizado no Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga, é gerido pelo Instituto Brasília Ambiental. Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h, por meio de agendamento presencial ou pelo site Agenda DF (Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal).

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Hospital Veterinário do DF vai oferecer quatro novas especialidades médicas

Brasília, 4 de setembro de 2022 – O novo bloco do Hospital Veterinário do Distrito Federal (HVep) começa a atender nesta segunda-feira (5). A estrutura, que recebeu aporte de R$ 915 mil, aumentará em 50% o número de consultas realizadas, além de promover mais quatro especialidades médicas: cardiologia, oncologia, oftalmologia e dermatologia. Atualmente, o equipamento público atende a 100 pacientes por dia, em clínicas médica, ortopédica e cirúrgica. Com o novo bloco, a capacidade subirá para 150, diariamente, com oportunidade de acesso a sete especialidades. A partir de segunda-feira, o Hospital Veterinário poderá aumentar o número de atendimentos e oferecerá serviço de internação 24 horas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A diretora do Hvep, Mayara Cauper, esclarece que não haverá mudanças no modelo de agendamento de consultas. “Para ter acesso ao atendimento dos especialistas, o animal precisa passar por uma consulta com o clínico geral, que avalia a necessidade de encaminhamento para um especialista. Com o documento em mãos, o tutor pode agendar a consulta na recepção”, explica ela. [Olho texto=”O número de centros cirúrgicos dobrou, passando de três para seis instalações” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra novidade é a criação do serviço de internação 24 horas. Serão 10 vagas diárias para os pacientes com o quadro de saúde considerado mais grave. O tutor poderá acompanhar o animal durante o período de funcionamento do hospital e, após o fim do expediente, o bichinho seguirá sob os cuidados veterinários. Hoje, o Hvep oferece internação até as 17h. Depois, os animais que precisam do suporte noturno são transferidos para clínicas privadas. Segundo a coordenadora do Hvep, Lindiane Samayana, a construção do novo bloco atende uma demanda dos tutores, sobretudo com a oferta de mais especialidades e a possibilidade de permanência dos bichos no hospital durante a noite. O hospital vai disponibilizar 10 vagas diárias para os pacientes com quadro de saúde mais grave e que necessite de internação “É muito triste ver um animal saindo debilitado no final do dia, sem o tutor saber se vai conseguir interná-lo de novo. Tudo isso é o início de uma conquista. Antigamente, só atendíamos clínica médica, depois conseguimos a clínica cirúrgica, ortopedia. Agora temos o serviço 24 horas. Estamos avançando cada vez mais”, afirma a coordenadora. Confiança Josiane Neves e Júnior Melo levam a cadela Luna para atendimento no Hvep. “Todas as vezes que trouxemos ela aqui, foi ótimo”, diz Josiane A escrevente de cartório Josiane Neves Melo, 38 anos, e o motorista de ônibus, Júnior Melo, 38, afirmam que confiam totalmente no trabalho dos médicos veterinários do Hvep. O casal cuida da pequena Luna, uma cadela de três anos da raça pinscher. Luna foi vítima de um atropelamento no final de agosto e ficou extremamente debilitada, tendo que passar por duas cirurgias – ambas realizadas no Hvep. “Ela ficou com o pulmão machucado e teve a bacia pélvica rompida, além de ter ficado muito ferida”, contou Júnior. O modelo de agendamento de consultas não terá mudanças, segundo a diretora do Hvep, Mayara Cauper Apesar da tristeza com a situação de Luna, o casal fica feliz por não precisar arcar com os custos veterinários. “Todas as vezes que trouxemos ela aqui, foi ótimo. Com mais vagas, só tende a melhorar mais”, afirma Josiane. Antes, Luna já tinha sido atendida para dar à luz a cinco filhotes e, aproveitando a ocasião, foi castrada. Quem também torce pelo bem-estar de uma cachorrinha é o estudante Samuel Heitor, 10 anos. Ele adotou a vira-lata Rubi em fevereiro e, desde então, os dois não se desgrudaram. Na última semana, a cadela começou a apresentar sintomas de gripe, como tosse e espirros. Acompanhado do pai, Samuel levou o “xodó” ao hospital. “Eles examinaram ela. Gostei muito”, diz Samuel, que conta como adotou a cadela. “Vi um cara passando com ela na rua e perguntei o preço. Ele me deu e levei pra casa. Sou eu que cuido mais. Agora com ela doente, fico de olho”, completa. O Hvep, localizado no Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga, é gerido pelo Instituto Brasília Ambiental. Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h, a partir de agendamento online (acesse aqui).    

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Hospital veterinário do DF terá atendimentos de cardiologia e oncologia

O Serviço Veterinário Público (HVep) do DF passará a atender as especialidades cardiologia, oncologia, oftalmologia e dermatologia, além das clínicas médica, ortopédica e cirúrgica, contempladas atualmente. Isso será possível em breve devido à ampliação da unidade, cuja obra está em fase de finalização. Outra novidade para os tutores que recorrem ao HVep em busca de tratamento para seus pets será a criação do serviço de internação 24 horas. Animais atendidos no Hvep poderão ter internação 24 horas, a partir da conclusão das obras de ampliação | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A dona de casa Raquel Barbosa, moradora de Taguatinga, acompanhava sua cadelinha da raça Shih-tzu, que recebia uma transfusão de sangue. “Ela estava cansada, debilitada, mas já está bem melhor”, comemorava Raquel durante o atendimento. Com a ampliação do hospital, será possível aumentar de 100 para 150 atendimentos diários, um aumento de 50%. “Hoje o hospital não tem internação 24 horas. Nossa internação é somente até as 17h. Os animais que precisam ser internados no período noturno infelizmente são transferidos para clínicas privadas. A ampliação vai nos dar a oportunidade de internar animais que precisam de um suporte noturno”, explicou Lidiene Samayana, diretora da unidade. “A ampliação vai nos dar a oportunidade de internar animais que precisam de um suporte noturno”, diz a diretora do hospital, Lidiene Samayana O Instituto Brasília Ambiental é o responsável pelo hospital. O presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, disse que o Hvep faz parte de um trabalho maior, que é a proteção da fauna silvestre, uma vez que ações de tratamentos e castrações de cães e gatos podem reduzir as zoonoses (enfermidades naturalmente transmissíveis entre os animais e o homem) ou a procriação desordenada, que acaba interferindo no equilíbrio da fauna silvestre. “A ampliação é mais um passo para expandir esse serviço”, disse Trinchão. Clínica veterinária itinerante O secretário executivo do Instituto Brasília Ambiental, Thúlio Marques, disse que, além da ampliação do HVep, os tutores de animais contam com as unidades móveis de atendimento, serviço que teve início em janeiro deste ano em Samambaia. Depois de quatro meses, a clínica itinerante foi para o Parque Ecológico do Riacho Fundo, onde se encontra atualmente. A unidade é composta por um veterinário e um enfermeiro, que fazem dez atendimentos por dia, como consultas, pequenos curativos e coleta de material para exame.

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DF trata 21 tipos de câncer na rede pública

“Pois diga a eles que o Francisco está ótimo, graças a Deus e àquela equipe de anjos”. O recado que Maria das Graças Nunes, 72 anos, mandou pela reportagem da Agência Brasília foi direcionado ao corpo médico da ala de oncologia do Hospital de Base. Foi lá que o marido dela, Francisco Bento do Rego, iniciou um tratamento gratuito de câncer de próstata, em 2015; hoje, aos 82 anos, segue, sadio e recuperado, uma rotina de trabalho e mais cuidado com a saúde. O paciente mantém acompanhamento semestral no tratamento que se soma às mais de 197 mil consultas realizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), nos últimos três anos, por meio da Secretaria de Saúde (SES). Na rede pública de saúde do DF, são tratados 21 tipos de tumores sólidos em quatro hospitais referências: o de Base, o Regional de Taguatinga (HRT) e o Universitário de Brasília (HUB). Casos infantis são encaminhados e cuidados no Hospital da Criança. De janeiro de 2019 a dezembro de 2021, 6.512 pessoas demandaram novos atendimentos oncológicos na rede pública de saúde. Nesta sexta-feira (4), é celebrado o Dia Mundial do Câncer, data apoiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecida como uma oportunidade para disseminar informações sobre prevenção e controle da doença – considerada o principal problema de saúde no mundo. Francisco Bento fez tratamento no Hospital de Base: “Nunca me faltou nada, tudo prontamente foi resolvido; é um atendimento de excelência” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os tratamentos formam um tripé: a cirurgia, para casos mais simples em que o tumor é retirado; a radioterapia, que é complementar ou definitiva, e a quimioterapia, tida como adjuvante complementar ao principal ou paliativo no controle da doença. A imunoterapia e a hormonioterapia dão suporte a essa tríade. O encaminhamento aos centros de alta complexidade se dá, geralmente, pelas unidades de pronto atendimento (UPAs) ou unidades básicas de saúde (UBSs). Tudo começa com o resultado de uma biópsia, e quanto mais cedo se descobre o tumor, maiores e mais rápidas são as chances de cura. “De forma geral, pode-se estimular o diagnóstico precoce com exame periódico da mama, ou com o papanicolau, no caso das mulheres”, explica o oncologista Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer da SES. “Para os homens, o PSA e o exame da próstata são fundamentais, e para ambos [homens e mulheres], a observação de melanoma, com manchas e lesões de pele, ajuda a detectar a doença mais cedo.” Arte: Agência Brasília Atendimento de excelência Foi no décimo andar do Hospital de Base que o encarregado de manutenção predial Rafael Pugliezzi, 38 anos, tratou de um câncer nos testículos. A doença foi descoberta em 2019 no grau 4 – o 5 é o mais avançado. Entre o encaminhamento recebido no Hospital de Santa Maria (HSM), as internações, as sessões de hemodiálise e três cirurgias, foram meses de tratamento e sofrimento. Mas a recuperação veio. “Deus abriu as portas e o tratamento foi inacreditável, com médicos excelentes, como o dr. Gustavo”, conta ele, que foi paciente do atual chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer. “Esse cara foi um enviado por Deus para salvar a minha vida. Sem ele, eu não estaria mais aqui.” A gratidão pelo tratamento vem de outros pacientes, como Francisco Bento do Rego. Com nível de PSA em 607 – o indício inicial é o 4 –, ele descobriu a doença literalmente por acidente, depois de sofrer uma queda e ser hospitalizado. Como ele não fazia exames periódicos, não houve tratamento precoce. “Nunca me faltou nada, e, quando atrasou a medicação, ligamos no 162 [Ouvidoria] e tudo prontamente foi resolvido; é um atendimento de excelência”, diz, em tom sereno e com a garantia de quem agora cuida da saúde e vai ao médico regularmente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Hospital Oncológico de Brasília O Distrito Federal se prepara para centralizar e aperfeiçoar o tratamento de pacientes com câncer. Encontra-se em construção, desde 2021, o Hospital Oncológico de Brasília, o primeiro da capital com capacidade de até 9 mil atendimentos por ano. Erguido em um terreno de 41 mil m2, dos quais 31 mil m2 de área construída, a unidade hospitalar será a maior da região Centro-Oeste, com 172 leitos disponíveis. Desses, 152 serão de internação e 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O novo hospital contará ainda com consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, além de exames de imagem como mamografia, ultrassom e raios-X.

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Em três meses, nefrologia do HRT ganha telhado novo

As próximas áreas a passar por manutenção no HRT serão a Oncologia e a UTI| Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Para garantir aos pacientes e servidores do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) um ambiente melhor e mais confortável, a superintendência de Saúde Sudoeste fez uma força-tarefa e conseguiu, em três meses de gestão, construir um novo telhado na Nefrologia do hospital, que antes tinha apenas uma cobertura de gesso, desgastada e danificada pelo tempo e por eventuais infiltrações. [Olho texto=”“Estamos trabalhando para sanar todos os problemas físicos do HRT, pois é um dos maiores hospitais do DF e que atende a uma demanda significativa de pacientes. Assim que o contrato de manutenção predial sair vamos ampliar as melhorias em outros setores”” assinatura=”Luciano Gomes, superintendente da Região de Saúde Sudoeste” esquerda_direita_centro=”direita”] “Além de construir um telhado completamente novo para a Nefrologia do HRT, estamos fazendo diversos reparos nas estruturas da unidade, recuperando as paredes que estavam com infiltração e, assim que estiverem prontas, faremos a pintura”, explica Luciano Gomes, superintendente da Região de Saúde Sudoeste, lembrando que “tudo isso foi, de janeiro para cá, sem prejudicar o atendimento dos pacientes”. Quando assumiu a gestão, no final de janeiro, Luciano fez um relatório das necessidades estruturais do HRT e detectou problemas físicos na Nefrologia, Oncologia, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Centro Obstétrico. Além do fato de que apresentava problemas estruturais, a Nefrologia do HRT é referência na rede pública de saúde e atende muitos pacientes, por isso foi o primeiro setor a receber manutenção, viabilizada por meio de uma verba indenizatória. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos trabalhando para sanar todos os problemas físicos do HRT, pois é um dos maiores hospitais do DF e que atende a uma demanda significativa de pacientes. Assim que o contrato de manutenção predial sair vamos ampliar as melhorias em outros setores”, adianta Luciano. O superintendente informou que as próximas áreas a passar por manutenção serão a Oncologia e a UTI. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Serviços estratégicos no Hospital de Base serão priorizados

Okumoto: “Queremos soluções rápidas e resultados expressivos para que os casos emergenciais não fiquem parados”| Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, disse nesta segunda-feira (8) que quer que o Hospital de Base (HB) concentre todos os esforços nas áreas mais sensíveis da unidade, como a oncologia e a hemodinâmica. A afirmação foi feita durante visita à unidade, que é administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). “Temos muito a avançar com o Iges para dar as respostas que a população precisa”, defendeu. “Para o Hospital de Base, queremos uma nova proposta, um novo caminhar. Tenho conhecimento da grande importância desse hospital de alta complexidade em todo o processo de fluxo de atendimento do DF”. A hemodinâmica é uma especialidade da medicina que diagnostica e trata doenças em diversas áreas como a neurologia, a cirurgia endovascular e, principalmente, a cardiologia. Em 2020, apenas em uma força-tarefa de cirurgias no HB, 220 pacientes de hemodinâmica foram beneficiados. Já a oncologia atua no tratamento do câncer e o HB é referência nesse atendimento, oferecendo ao paciente desde a primeira consulta com o oncologista até radioterapia, quimioterapia, entre outros tratamentos. Mensalmente, a unidade realiza uma média de 1,8 mil consultas oncológicas e mil sessões de quimioterapia. [Olho texto=”Para o Hospital de Base, queremos uma nova proposta, um novo caminhar” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário estava acompanhado da secretária-adjunta do gabinete, Beatris Gautério de Lima, e o secretário de Assistência à Saúde, Petrus Leonardo Barron Sanchez, além de subsecretários. Okumoto ressaltou que é fundamental ter uma ligação mais estreita com o Iges. “Queremos soluções rápidas e resultados expressivos para que os casos emergenciais não fiquem parados”, enfatizou. “Por isso, a equipe da Secretaria está à disposição”. Ele frisou a importância de uma gestão bem articulada e alinhada entre a secretaria e o instituto, que administra também o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) do DF. O chefe da pasta apresentou os subsecretários de Gestão de Pessoas (Silene Quitéria), Planejamento (Christiane Braga), Administração Geral (Sérgio Cordeiro), Infraestrutura (Mário Furtado), Logística (Artur Brito), Vigilância em Saúde (Divino Valero Martins) e Atenção Integral à Saúde (Alexandre Garcia Barbosa). “Essa equipe está sendo convocada para resolver casos emergenciais, para que soluções importantes não fiquem paradas na burocracia. Nesse ano de 2021, precisamos entregar resultados expressivos”, disse ao lembrar que o ano de 2020 foi difícil, em razão da pandemia. Termo de Cooperação Okumoto revelou ainda que, em breve, deverá ser assinado um termo de cooperação com Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para melhorar diversas questões relacionadas aos avanços tecnológicos, o que contribuirá não só com a SES, mas também com o Iges. “O Hospital de Base certamente vai ajudar a conduzir a saúde do DF para o rumo correto com o nosso apoio”, reforçou o secretário-adjunto Petrus Sanchez. “Estamos de portas abertas para procurar soluções. Sabemos que é nossa obrigação apoiar o Iges. Temos grande convicção de que teremos um grande alinhamento”. Também participaram da reunião diversos gestores do instituto, entre eles, a diretora vice-presidente do Iges, Mariela Souza de Jesus e os diretores Emanuela Dourado Rebêlo Ferraz de (Inovação, Ensino e Pesquisa) e Jair Tabchoury Filho (Atenção à Saúde), que assumiu interinamente a superintendência do Hospital de Base. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Reconstrução mamária ajuda na autoestima feminina

Valdenira (à esquerda) utiliza prótese artesanal elaborada por voluntárias do Rede Feminina de Combate ao Câncer | Fotos: Thaís Umbelino/Iges-DF A descoberta de um câncer de mama pode ser uma notícia devastadora para uma mulher e comprometer sua autoestima. Procedimentos como a reconstrução mamária, oferecida pelo Hospital de Base (HB), são importantes para ajudar no psicológico das pacientes. E o médico mastologista, cujo dia é comemorado nesta sexta-feira (5), tem papel fundamental nesse processo. “Muitas pacientes se sentem mais encorajadas em fazer o tratamento do câncer a partir do momento em que elas sabem da possibilidade de uma imediata oncoplastia, a chamada reconstrução mamária”, explica a mastologista do HB Angélica Rezende Esterl. Na unidade de saúde, ela é uma das responsáveis pelo procedimento, garantido pela legislação brasileira. A médica Angélica Esterl: pacientes se sentem mais seguras quando sabem da possibilidade da reconstrução mamária A Lei nº 12.802/2013 determina que a paciente tem direito à cirurgia plástica reparadora da mama, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), imediatamente após a retirada do tumor. “Se não houver condições clínicas e a oncoplastia não puder ser feita na hora, deve ocorrer tão logo a mulher apresente os requisitos necessários”, destaca Angélica. A prerrogativa garantiu o sucesso completo do tratamento de Raissa Rocha Rossi, 33 anos, no HB. Após identificar uma protuberância na mama direita no fim do ano passado, a auxiliar administrativa confirmou um câncer maligno. “Tive bastante suporte da equipe, que era atenciosa e calorosa”, conta. “Todos os profissionais de saúde me passaram confiança”. Devido ao diagnóstico de tumor bastante agressivo, Raissa precisou retirar as duas mamas e, no mesmo dia da cirurgia, saiu com as próteses. “Isso foi muito importante para mim, porque, sem a reconstrução, teria mais dificuldades para passar por esse processo”, afirma. [Olho texto=”“Isso foi muito importante para mim, porque, sem a reconstrução, teria mais dificuldades para passar por esse processo”” assinatura=”Raissa Rossi, paciente” esquerda_direita_centro=”centro”] Reconstrução mamária A retirada da mama e a posterior reconstituição são indicadas pelos mastologistas após a biópsia e a localização de lesão impalpável. “Às vezes, a reconstrução é imediata; outras, tardia”, alerta a cirurgiã plástica Márcia Moreira, que atua nos procedimentos de reconstrução mamária realizados no HB. “Isso está relacionado ao tipo de tratamento adjuvante dessas pacientes, como quimioterapia e radioterapia”. A reconstituição simples consiste em colocar um implante de silicone, geralmente sob o músculo, simulando a forma natural da mama. Outra opção é implantar um expansor – invólucro de silicone vazio com uma válvula acoplada. “Esse material, gradualmente preenchido com soro fisiológico, é utilizado para distender pele e músculo e dar espaço suficiente para colocar um implante de silicone com volume adequado para cada caso”, resume Márcia. Em casos mais complexos, a oncoplastia é feita pelo preenchimento da mama com tecidos da região abdominal ou da região dorsal (costas) do próprio paciente. Algumas mulheres também precisam reconstruir o complexo areolopapilar ou o mamilo. Nesses casos, pode-se usar a técnica da tatuagem ou fazer enxertos de pele e mucosas da paciente. “O médico discute com a mulher qual será a melhor opção”, esclarece Márcia Moreira. Prótese artesanal Colocar uma prótese de silicone não é um processo fácil e exige paciência em alguns casos. O cirurgião pode sugerir que a reconstrução seja postergada por inúmeras razões, como obesidade, anorexia ou problemas circulatórios. Também há situações em que o organismo rejeita o corpo estranho. Foi o que aconteceu com Valdenira Maria de Souza, surpreendida com um câncer de mama aos 41 anos, em 2011. “Fiz exame de mamografia para incentivar minha mãe a fazer também”, lembra. “Mas, dois dias depois, veio o telefonema do posto de saúde: ‘Dona Valdenira, a senhora volta aqui, que deu um problema na sua mama esquerda”. Uma ecografia confirmou um tumor maligno, próximo às costelas. Todo o tratamento foi feito no HB, com mais de 15 sessões de quimioterapia e 30 de radioterapia. Em 2013, após dez sessões de quimioterapia, Valdenira pôde ser submetida ao procedimento de retirada e reconstrução da mama comprometida. O que ela não esperava é que o câncer voltaria três anos depois. A prótese foi retirada, e os médicos tentaram uma reconstituição com o uso da pele das costas. O corpo, no entanto, rejeitou o enxerto. “Então, eu resolvi não fazer mais o procedimento”, conta Valdenira. A doméstica buscou alternativas para suprir a ausência de volume da mama. Por indicação de amigas, conheceu a prótese artesanal confeccionada pela Rede Feminina de Combate ao Câncer, grupo de voluntários do Hospital de Base. O material — fabricado com meia-calça, alpiste, espuma e tecido — ajudou muito na reconstrução da autoestima de Valdenira. “A prótese de alpiste me deixa melhor, porque, como eu só tenho a mama direita, se eu vestir uma roupa, fica desigual”, relata. A iniciativa da Rede Feminina atende, em média, 50 pacientes oncológicas por mês. “Enquanto a pessoa aguarda para fazer a reconstrução, ou caso não tenha condições clínicas para receber a prótese, ela pode optar por essa alternativa”, explica a voluntária Débora Paulino. Um encaminhamento médico é necessário para a primeira retirada. Depois, um cadastro permite a troca da prótese de alpiste a cada seis meses. “A gente faz o possível para trabalhar a questão da autoestima das mulheres e trazer um conforto para esse momento difícil”, afirma Débora. Por ser um trabalho sem fins lucrativos, os voluntários pedem à população ajuda financeira ou doação dos materiais necessários para a confecção da prótese artesanal. [Olho texto=”“A gente faz o possível para trabalhar a questão da autoestima das mulheres e trazer um conforto para esse momento difícil”” assinatura=”Débora Paulino, voluntária da Rede Feminina” esquerda_direita_centro=”centro”] Como colaborar A entrega dos materiais pode ser feita na sede da Rede Feminina, na Ala de Voluntários do HB, ou no ambulatório, que fica no Corredor 5. Doações em dinheiro podem ser feitas por transferência bancária para a agência nº 4595-0, conta corrente nº 11.310-7 (Banco do Brasil). Mais informações pelos telefones (61) 3364-5467 ou pelo (61) 98580-4019. O que faz um mastologista A mastologia é a especialidade médica que estuda, diagnostica e trata as doenças das mamas. O câncer de mama é uma das doenças mais comuns tratadas por esses profissionais. Por isso, o mastologista tem muito conhecimento sobre oncologia. Mas existem outras condições que podem afetar as mamas, como mastite, nódulos, assimetrias e ginecomastias (crescimento de mamas de tamanho fora do normal em homens). Também essas situações são tratadas por especialistas da mastologia. * Com informações do Iges-DF

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Dia Mundial do Câncer: dados do HB reforçam atendimento de referência

Hospital de Base conta com 34 oncologistas e é considerado referência no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O Instituto de Gestão Estratégia de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) divulgou nesta quarta-feira (3) balanço sobre resultados obtidos pelo Hospital de Base (HB) no atendimento a pacientes com câncer. Referência na área, a unidade somou, ao longo de 2020, 2.207 primeiras consultas oncológicas. E, somente em janeiro de 2021, já foram feitas 185 primeiras consultas. Mensalmente, o HB realiza uma média de 1,8 mil consultas oncológicas e mil sessões de quimioterapia. Os números foram consolidados na véspera do Dia Mundial do Câncer, esta quinta-feira, 4 de fevereiro. O Hospital de Base é o único da rede pública do DF a reunir em um mesmo espaço toda a linha de cuidados para câncer. São eles: primeiras consultas; exames para diagnósticos precisos; cirurgias; tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia; e acompanhamento ambulatorial (consultas e exames periódicos). [Numeralha titulo_grande=”1,8 mil” texto=”É a média mensal de consultas oncológicas no Base” esquerda_direita_centro=””] Estrutura e equipe Somente no ambulatório, o HB conta com 34 médicos oncologistas clínicos, sendo 27 celetistas e 7 estatutários. Além disso, são 14 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e 10 leitos para hematologia. Já na Ala de Internação da Oncologia para tratamento clínico e quimioterápico, que fica no 10º andar do HB, os pacientes são assistidos por 8 médicos, 16 enfermeiros, 54 técnicos de enfermagem e mais uma equipe multidisciplinar com fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e farmacêuticos. Nessa ala de internação, há 51 leitos de UTI. [Olho texto=”Pela estrutura de excelência, o Hospital de Base é habilitado no Ministério da Saúde como um Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Centro de complexidade Pela estrutura de excelência, o Hospital de Base é habilitado no Ministério da Saúde como um Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon). Isso porque a unidade tem condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e o tratamento de todos os tipos de câncer. Segundo o cirurgião Bruno Sarmento, chefe do Serviço de Cirurgia Oncológica do HB, esse é o diferencial da unidade. “A missão do Cacon é oferecer a cada paciente um tratamento especializado, multidisciplinar e de alta complexidade.” Dr. Sarmento acredita que o diferencial do setor é o tratamento  multidisciplinar e especializado | Foto: Divulgação/Iges-DF Ainda de acordo com o especialista, o Hospital de Base é o único da rede pública que consegue realizar “toda a jornada do paciente, reunindo o maior número de especialidades e com grande capacidade de resposta às demandas individuais dos pacientes e do sistema de saúde”. Em comparação às demais unidades hospitalares da rede pública, Bruno Sarmento destaca que elas complementam o atendimento oncológico do DF e costumam tratar tumores mais frequentes e menos complexos. Expectativas para 2021 Novas aquisições para a Unidade de Oncologia do Hospital de Base estão previstas para este ano. O objetivo é acelerar e aprimorar os atendimentos de pacientes com câncer. “Captaremos recursos para adquirir um novo tomógrafo; um aparelho de ressonância nuclear magnética; e uma câmara gama de medicina nuclear”, exemplifica o superintendente do HB, Lucas Seixas. Ainda segundo ele, são esperadas melhorias nas áreas de radioterapia e patologia. Seixas acrescenta que o Hospital de Base deverá aumentar em 50% o número de cirurgias com a aquisição de 46 leitos de UTI de retaguarda, sendo 28 gerais, 10 de neurocirurgia e 8 de cirurgia cardíaca. O superintendente ressalta que a Capela de Manipulação de Quimioterápicos do HB está pronta e que só aguarda a liberação da Vigilância Sanitária do Distrito Federal. “Esse espaço vai possibilitar o aumento da oferta das sessões de quimioterapia”, informa. *Com informações do Iges-DF

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HB executa procedimento oncológico inédito

Hospital de Base é a primeira unidade da rede pública do DF a utilizar essa técnica| Foto: Divulgação/Iges-DF Pela primeira vez na história do Hospital de Base (HB), o Núcleo de Radiologia realizou um procedimento de alta tecnologia chamado de ablação percutânea por radiofrequência, que consiste em destruir tumores sem a necessidade de cirurgia. A unidade de saúde é a primeira da rede pública do DF a utilizar essa técnica, disponível nos melhores hospitais do mundo. O paciente submetido ao tratamento foi um homem de 74 anos, com dois tumores no fígado. O procedimento, na sala de tomografia do ambulatório, começou às 15h de quinta-feira (28) e durou duas horas. Participaram dois médicos radiologistas intervencionistas, dois anestesistas, um técnico de tomografia, duas enfermeiras e duas técnicas de enfermagem. O trabalho foi concluído com sucesso e comemorado pelos profissionais, entre eles os médicos Camila Lima e Vithor Carvalho, que coordenaram a intervenção. Além do tomógrafo, um aparelho de ultrassom de alta tecnologia foi usado. “A associação de métodos de imagem ajudou a detectar melhor os nódulos no fígado e a otimizar o tratamento”, disse Vithor Carvalho. “A agulha de radiofrequência esteve por cerca de 30 minutos ‘cozinhando’ os tumores hepáticos até torná-los inativos”. O paciente, que havia recebido anestesia geral, acordou 30 minutos após o término do procedimento e poderá voltar para casa ainda nesta sexta (29), após avaliação médica. Benefícios da técnica O uso do método de ablação no HB foi possível depois que o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra a unidade, comprou a agulha de radiofrequência, com alto custo no mercado. Esse instrumento é descartável, mas novas unidades já foram encomendadas pelo instituto. Na rede particular, o procedimento custaria entre R$ 30 mil e R$ 40 mil. O investimento é compensado pelos diversos benefícios da técnica, destaca a médica Camila Lima. “O paciente não precisa passar por uma cirurgia, sendo submetido a um procedimento minimamente invasivo, com uma recuperação muito mais rápida”, explica. A alta hospitalar costuma ocorrer em até 24 horas. “Isso significa que ele não vai ocupar um leito de UTI e nem ficar vários dias internado”, complementa Camila. A técnica de ablação, porém, não é indicada para todos os tamanhos de tumores. “Não é um procedimento que substitui a cirurgia em todos os casos”, adverte a médica. “Se for um tumor muito grande, não dá para fazer. Se o paciente já estiver com a doença mais avançada, também não”. [Olho texto=”“Não é um procedimento que substitui a cirurgia em todos os casos. Se for um tumor muito grande, não dá para fazer”” assinatura=”Camila Lima, médica do HB” esquerda_direita_centro=”centro”] O filho do paciente celebrou a conquista do pai. “Tenho consciência de que é um serviço muito exclusivo e que evitou que meu pai passasse por uma cirurgia mais séria”, declarou. “Estou impressionado por ver que ele já está acordado e conversando, apenas duas horas depois do procedimento. Agradeço a toda equipe pelo empenho.” Saiba mais O que é a ablação percutânea de tumores? Consiste em destruir tumores sem necessidade de cirurgia. São usadas agulhas especiais inseridas na lesão-alvo através de um pequeno furo na pele. Quais os tipos de tumores que podem ser tratados com ablação? A técnica serve para diversos tipos de tumores, primários ou metastáticos (lesão tumoral a partir de outra), malignos ou benignos. Uma das principais indicações é para câncer no fígado, mas também pode tratar tumores de rim, pulmão, osso, entre outros. Exemplos de tumores benignos destruídos com a ablação são miomas uterinos, tumores ósseos e nódulos tireoidianos. Como ocorre o procedimento? A técnica é feita em hospitais com boa estrutura, que permitem alta eficiência no tratamento. Para auxiliar, são usados métodos de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada. O paciente recebe sedação ou anestesia geral. As principais técnicas de ablação usam agentes térmicos para alcançar a morte das células tumorais. Pode ser por radiofrequência, por exemplo, como ocorreu no Hospital de Base, em que as células são destruídas após serem “esquentadas”. Na grande maioria dos casos, o paciente é internado no dia do procedimento e recebe alta hospitalar no dia seguinte, com retorno precoce às suas atividades habituais. Todo tumor por ser tratado com ablação? Não. São considerados vários aspectos, como o tipo de tumor, o tamanho e a localização. A ablação é um método elegível para tumores pequenos e com visibilização adequada por exames de imagem. * Com informações do Iges-DF

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Nova data de inscrições para residência

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) estendeu o prazo das inscrições ao Processo Seletivo de Residentes 2021 para segunda-feira (11). A medida foi adotada porque o provedor do instituto apresentou problemas técnicos, situação que impedia os interessados de se inscreverem. Além da parte de inscrição, também foram afetadas diversas áreas do site do Iges-DF, como o noticiário, as atualizações de documentos e o mailing, entre outras. Programa de residência A prorrogação é referente à inscrição no programa de residência das áreas de oncologia, urgência e emergência. As inscrições, que se encerrariam nesta sexta-feira (8), custam R$ 221. Estão ainda em disputa 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia. O restante do calendário continua o mesmo. A data provável das provas escritas é o dia 17 deste mês. O resultado final sairá em 18 de fevereiro, após análise curricular dos candidatos. As matrículas ocorrem em 22 e 23 do mesmo mês. Os candidatos selecionados no processo seletivo receberão uma bolsa no valor de R$ 3.330 para uma carga horária dedicada de 60 horas semanais. * Com informações do Iges-DF

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Oncologia do HB ultrapassa 18 mil atendimentos

Até outubro, foram 18.097 pacientes oncológicos atendidos no Hospital de Base | Foto: Divulgação/Iges-DF Referência em oncologia no Distrito Federal, o Hospital de Base (HB), este ano, driblou as dificuldades do contexto de pandemia e manteve em alta os tratamentos para pessoas com câncer. De janeiro a outubro do ano corrente, 18.097 pacientes foram atendidos em consultas ou realizaram cirurgias. Setembro foi o mês de maior movimento, com o registro de 195 cirurgias e 1.832 atendimentos clínicos. O HB contabiliza ainda um aumento no número de primeiras consultas na oncologia clínica: 78%, no comparativo com o mesmo período de 2019. Foram realizadas, entre janeiro e outubro, 1.869 primeiras consultas este ano. Em 2019, esse total foi de 1.094. De acordo com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), até outubro deste ano, foram registradas 1.547 cirurgias de câncer e mais 16.550 consultas oncológicas, sem contar as sessões de quimioterapia, hormonioterapia, braquiterapia e de quimioterapia para cânceres hematológicos. “Isso mostra o resultado do esforço da oncologia do HB, que, mesmo no ápice da curva de casos da pandemia, manteve os atendimentos aos pacientes oncológicos”, resume o chefe da oncologia do HB, Allan Pereira. Para 2021, segundo o gestor, o cenário é promissor. “Esse ano foi um ano desafiador para todos os serviços de saúde no mundo, mas as dificuldades só nos fizeram mais fortes”, lembra. “Para 2021, contaremos com aumento de médicos no time para podermos trazer mais quantidade e qualidade ao serviço de oncologia do Hospital de Base”. [Olho texto=”“Esse ano foi um ano desafiador para todos os serviços de saúde no mundo, mas as dificuldades só nos fizeram mais fortes”” assinatura=”Allan Pereira, chefe da oncologia do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”centro”] Radioterapia Um dos campos de maior destaque da oncologia do HB foi o Núcleo de Radioterapia, que ultrapassou o número mínimo de pacientes por equipamento estipulado pelo Ministério da Saúde. “Em 2020, nós conseguimos realizar 702 tratamentos”, contabiliza no chefe do núcleo, Eronides Batalha Filho. “É um número nunca alcançado anteriormente. O Ministério da Saúde estipula que sejam 600 por ano”. Esse quantitativo deve aumentar em 2021, quando será feita uma reforma no núcleo. “Conseguimos a liberação de emenda parlamentar que vai permitir a reforma da radioterapia em 2021”, informa Eronildes. “Assim, estaremos aptos a receber um novo acelerador linear que substituirá o equipamento de Cobalto-60, desativado no ano passado”. * Com informações do Iges-DF

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Iges abre 14 vagas para residência multiprofissional

São 14 vagas para os programas de urgência e emergência e de oncologia / Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF Estão abertas as inscrições para ingresso em dois programas de residência multiprofissional do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Os interessados têm até 8 de janeiro para se candidatar aos programas em urgência e emergência ou em oncologia, sendo de R$ 221 a taxa de inscrição. São 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia. A data provável das provas escritas é 17 de janeiro. O resultado final sairá em 18 de fevereiro, após análise curricular dos candidatos. As matrículas ocorrem em 22 e 23 do mesmo mês. Os candidatos selecionados no processo seletivo receberão uma bolsa no valor de R$ 3.330 para uma carga horária dedicada de 60 horas semanais. A residência multidisciplinar terá duração de dois anos, contados de 1º de março de 2021 a 28 de fevereiro de 2023. As atividades teóricas e teórico/práticas serão desenvolvidas, principalmente, nas unidades do Iges-DF. Programas de residência  O Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia será desenvolvido no Hospital de Base e tem como objetivo habilitar profissionais da saúde para atuarem de forma interdisciplinar, promovendo a especialização profissional por intermédio de treinamento em serviço e atividades teórico-práticas voltadas à avaliação crítica e de investigação científica. A finalidade é favorecer o trabalho em equipe fundamentado nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e na Política Nacional de Atenção Oncológica. Já o Programa de Residência em Urgência e Emergência pode ser desenvolvido em várias unidades e tem como objetivo capacitar profissionais da saúde para atuar interdisciplinarmente de maneira crítica, ética, reflexiva e interventiva nos diversos cenários de atenção às urgências e emergências. A meta é assegurar os princípios da universalidade, equidade, integralidade do cuidado, regionalização e atendimento em linhas de cuidado com base nas diretrizes do SUS e da Política Nacional da Rede de Atenção às Urgências e Emergências. Davidyson Damasceno – Iges-DF * Com informações do Iges-DF

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Força-tarefa no Hospital de Base fará 190 cirurgias em até 20 dias

As ações de força-tarefa adotadas pelo Instituto de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) se concentram, nesta semana, na ortopedia. O mutirão está sendo realizado no Hospital de Base (HB), com apoio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A ação – que já aconteceu na Hemodinâmica e na Urologia – faz parte da estratégia de desospitalização de pacientes que aguardam procedimentos cirúrgicos. Dessa forma, os pacientes internados atendidos podem receber alta diminuindo o risco de contaminação pela Covid-19.  Foto: Agência Iges-DF/Divulgação Segundo o gerente-geral de assistência do HB, Lucas Seixas, a expectativa para as próximas duas semanas é que, pelo menos, 100 procedimentos sejam realizados em pacientes que estão internados no Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e em outras unidades da rede pública de saúde.  O gerente-geral afirma ainda que foram criadas todas as condições para que os pacientes recebam o máximo de atenção e cuidado. E ressalta que todos os alinhamentos foram feitos. “A mobilidade intra-hospitalar dos pacientes é fundamental, assim como o tempo entre as cirurgias, para que a ação programada seja efetiva e tenha o alto rendimento esperado”, diz.   Para o chefe da unidade de Traumatologia e Ortopedia do HB, Nicolay Kirkov, a organização da força-tarefa vai permitir operar o maior número de pacientes com patologias do aparelho músculo esquelético internados aguardando cirurgia.  “A previsão é de realizarmos todos esses procedimentos e operar os pacientes no momento mais adequado para o tratamento das fraturas, já que isso impacta diretamente na recuperação”, pontua.  [Olho texto=”A maioria dessas cirurgias não precisará de UTI e os pacientes serão extubados em sala e irão para a enfermaria” assinatura=”Lucas Seixas, gerente-geral de assistência do HB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor-presidente do Iges-DF, Sergio Luiz da Costa, afirma que essa estratégia faz parte da gestão hospitalar da qual o instituto é referência no Brasil. “Permitir atendimento seguro e eficiente, diminuindo o tempo de internação, é uma forma de proteger o paciente, evitando que ele fique exposto dentro das unidades hospitalares, correndo riscos de contágio pela Covid-19”, afirma.  Sergio Costa diz ainda que conta com a participação e apoio de toda a equipe, e que só o empenho de todos permite que uma ação dessa envergadura seja bem sucedida.  Para a paciente Maria Ilma Pinheiro, internada no Hospital de Base desde o dia 10 de julho, a realização da cirurgia veio como “um grande alívio”. Ela caiu da escada, quebrou o tornozelo, a tíbia, e trincou a bacia. Fez a cirurgia nesta quarta- feira, 28, e deve ir para casa no fim de semana.  “A alegria da gente é ir pra casa. Principalmente, pelo medo que a gente do hospital é a Covid. Estou achando tudo muito bom”, conta.  Até dezembro A ação da força-tarefa dos procedimentos cirúrgicos vai se estender até o mês de dezembro deste ano, atendendo diversas especialidades. Conforme o planejamento, a oncologia é a próxima a mobilizar as equipes.  As cirurgias serão diversas e intercaladas nas salas, com bandejas distintas para não sobrecarregar o centro de material esterilizado (CME).  As equipes de ortopedistas, anestesistas e enfermagem do centro cirúrgico, do pronto-socorro estarão empenhadas nessa tarefa – junto com farmácia, núcleo de mobilidade e de gestão de leitos. * Com informações do Iges-DF

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Segundo mutirão de saúde do Hospital de Base segue até sábado (25)

Força-tarefa está em sua segunda edição neste mês; haverá outras, nas próximas semanas | Foto: Divulgação Com foco na desospitalização de pacientes, uma força-tarefa de saúde tem contemplado o Hospital de Base (HB) para atender internados em toda a rede pública de saúde no DF. O segundo mutirão, que começou na terça-feira (21), segue até este sábado (25), beneficiando mais 40 pacientes que aguardavam cirurgia urológica. No total, 86 pessoas já foram atendidas.  Fruto de parceria entre o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) e a Secretaria de Saúde (SES), a iniciativa ajuda a acelerar o atendimento de pacientes que não têm Covid-19 e estão internados por outras doenças. O primeiro mutirão ocorreu no último final de semana (17 e 18), quando 46 cirurgias foram feitas, entre cateterismos e angioplastias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Próximos mutirões A ideia é que os mutirões ocorram sempre no Hospital de Base, unidade de alta complexidade da rede. Nas próximas semanas, as ações serão de ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, além da oncologia, cardiopatias e neurologia, que são referenciados pela SES para o HB. “Sabemos do impacto que o coronavírus está causando em todo o sistema de saúde, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro”, avalia o diretor-presidente do Iges-DF, Sergio Costa. “Também temos consciência de que as outras doenças continuam. Por isso, vamos fazer esses mutirões sem deixar de cuidar da Covid-19, área que já recebeu muitos investimentos para garantir o atendimento da população.” * Com informações do Iges-DF

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Odontologia do HRT alivia dor de pacientes em UTI

A falta de tratamento para os pacientes em cuidados paliativos resulta em mais desconforto. A assistência preventiva e os tratamentos minimizam sofrimento e desconfortos. Foto: Divulgação   O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) conta com uma equipe de cuidados paliativos multiprofissional. A odontologia é um diferencial no suporte aos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e aos que estão em cuidados paliativos de diversas especialidades, como os da oncologia. Essa assistência promove uma melhor qualidade de vida para as pessoas que enfrentam  doenças que ameaçam a vida. “Na Unidade de Odontologia as pessoas em cuidados paliativos são atendidas por toda a equipe de profissionais, de diversas especialidades, com ênfase nos atendimentos oncológicos. Estes pacientes são atendidos em todas as suas necessidades dentro das condições gerais de saúde de cada um”, destaca a dentista, Emmanuelle Capellini.    A melhora da condição bucal e o acompanhamento de profissionais qualificados diminuem as ocorrências de doenças respiratórias entre pacientes de alto risco, principalmente, os pacientes internados em UTI. Esses cuidados asseguram uma boca mais saudável, livre de infecção e dor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A falta de tratamento para os pacientes em cuidados paliativos resulta em mais desconforto, comprometendo ainda mais a qualidade de vida desses doentes. A assistência preventiva e os tratamentos minimizam sofrimento e desconfortos.    A dona de casa Adair Santos, 66 anos, iniciou os cuidados odontológicos no HRT em outubro de 2019. Adair faz tratamento oncológico e foi encaminhada para o atendimento odontológico para ter condições de continuar o tratamento quimioterápico. Antes de ser atendida, a dona de casa sofria com dores e alteração no paladar. Com isso, não conseguia nem se alimentar direito, o que a deixava ainda mais debilitada.     “Eu estava muito fraca, tudo doía, eu já nem conseguia conversar ou escovar os dentes. Quando soube que teria um atendimento odontológico, com direito a laserterapia, eu me emocionei. Antes eu nem sabia que existia esse tipo de assistência. O atendimento aqui é de excelência”, disse Adair. Cuidados Para as pessoas que fazem quimioterapia ou radioterapia na Unidade de Oncologia do HRT, a equipe oferece uma preparação para receber o tratamento, prevenindo lesões e auxiliando na diminuição das dores. A equipe também realiza a laserterapia para minimizar os efeitos dos quimioterápicos, como os processos inflamatórios que ocorrem na mucosa, e que trazem muito desconforto. “É preciso ter a visão do paciente como um todo, de forma integral. As pessoas chegam com dores e somos inseridos nesses cuidados, minimizando a dor e o sofrimento”, ressalta a dentista, Aline Mirian do Nascimento. A assistência conta com o apoio de residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva na área de Odontologia. Os futuros profissionais ganham conhecimento para a profissão e lições para a vida. Cuidados bucais “No cuidado paliativo é gratificante visualizarmos a pessoa aliviada com o tratamento que vem recebendo. Ao conseguir aliviar os sintomas eu me sinto realizada”, afirmou a residente Thais Oliveira. Além de diagnosticar e tratar as alterações bucais, a equipe também orienta sobre o correto manejo dos cuidados bucais básicos diários para a equipe multiprofissional, e promove a conscientização da saúde bucal para os pacientes, familiares e cuidadores.

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Força-tarefa do HB atende 120 pacientes da oncologia

Com o reforço no atendimento, muitos pacientes terão condições de se tratar em tempo menor | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Neste sábado (11), 120 pacientes que aguardavam pela primeira consulta de oncologia estão sendo atendidos no ambulatório do Hospital de Base (HB). No total, 14 médicos oncologistas atuam na força-tarefa para acelerar o atendimento e, assim, possibilitar o início do tratamento com mais rapidez.  “Esta é uma ação que faz a diferença, porque o paciente, além de ter acesso à primeira consulta, terá a sequência do tratamento com consultas de retorno, diagnóstico por imagem, análise clínica, realização de biópsia, cirurgia, quimioterapia, radioterapia e demais procedimentos”, explica o vice-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Sérgio Costa. Atendimento qualificado  Os pacientes convocados estavam na fila da central de regulação da Secretaria de Saúde (SES) há meses. Além do atendimento médico, recebem orientações, participam de palestras e recebem material informativo de fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos, farmacêuticos, assistentes sociais e nutricionistas. Laboratório e equipamentos de raio-X também estão de prontidão para realizar exames na hora do atendimento ou agendar de imediato, a depender de cada caso.  “É uma iniciativa muito boa”, comemora a paciente Isabel Lacerda, 36 anos, moradora da Ceilândia. “Gosto muito do atendimento daqui. Espero que o hospital continue realizando essas ações, porque muitas pessoas estão aguardando, assim como eu estava, e graças a Deus eu fui chamada.” O chefe da oncologia do HB, Allan Pereira, endossa a importância da ação: “Sabemos da longa batalha dos pacientes com câncer. Nosso trabalho aqui é acelerar o tratamento. Em um único dia, vamos atender um número maior de pacientes do que atendemos normalmente em um mês. Nossa média de oferta mensal é de 110 consultas de primeira vez; hoje, estão sendo 120”. Os números Neste mês, a média das vagas ofertadas para a primeira consulta oncológica subirá de 110 para 215. No total, o HB conta com 32 oncologistas, bem como uma enfermaria grande que interna até 35 pacientes. Na quimioterapia, são feitas aproximadamente 45 sessões diariamente. Já na radioterapia, 50 pacientes são tratados. * Com informações do Iges-DF

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Brasília ganha novo centro de tratamento do câncer

O vice-governador Paco Britto (à direita) visita as instalações do hospital | Foto: Vinicius de Melo / Agência Brasília Com o intuito de oferecer assistência oncológica integral e resolutiva ao paciente, proporcionando apoio em necessidades físicas, emocionais e sociais por meio de uma equipe multidisciplinar, foi inaugurada, nesta sexta-feira (29), em Brasília, uma nova unidade da Acreditar Oncologia D’Or, da Rede D’Or São Luiz. Com cerca de 20 mil tratamentos realizados mensalmente, a Oncologia D’Or é uma rede com mais de 40 clínicas de oncologia espalhadas pelos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Tocantins, Maranhão, Ceará, Bahia e, agora, no Distrito Federal. A rede conta com 300 médicos especialistas em oncologia.  “Centros como esse fazem girar a economia do DF, além de gerar emprego e renda”, afirmou o vice-governador Paco Britto, que presenciou a inauguração ao lado da esposa, Ana Paula Hoff. Ele destacou a importância da nova unidade no atendimento a pacientes “para quem o tempo é um fator decisivo”. Centro oncológico A nova instalação fica no Edifício Biosphere, próximo ao Hospital Santa Helena, na Asa Norte. Presente à cerimônia, o presidente da Acreditar Oncologia D’Or, Paulo Hoff, recebeu Paco Britto e mostrou as dependências do centro oncológico. Segundo dados de 2019 apurados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), há 582.590 novos casos da doença no Brasil, sendo 300.140 em homens e 282.450 em mulheres. De acordo com da Organização Mundial da Saúde (OMS), ocorrem aproximadamente 14 milhões de novos casos em todo o mundo, número que deve chegar a 21 milhões em 2030. Também participaram do evento o diretor-regional da Rede D’Or Brasília, Guilherme Vila; o diretor-geral do Hospital Santa Helena, Hernandes Aguiar, e o diretor-geral do Hospital Santa Luzia, Frederico Cavalcante, além de médicos oncologistas, diretores da rede D’Or e colaboradores, entre outros convidados. * Com informações da Rede D’Or em Brasília

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