GDF instala postes e placas de acabamento no complexo viário do Jardim Botânico
O aguardado complexo viário do Jardim Botânico está em fase final de obras. As equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) trabalham na instalação de placas cimentícias. Nos próximos dias, serão fixados aproximadamente 6 mil m² do acabamento para que as paredes estejam totalmente cobertas. Ao todo, a obra receberá cerca de 10 mil m² de revestimento. Simultaneamente, são feitos serviços de colocação de meios-fios, sinalização horizontal e vertical, paisagismo e construção de calçadas. Novas placas são resistentes a diversas condições climáticas e não pegam fogo, o que ajuda a proteger a estrutura da obra | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As placas cimentícias, que vieram de São Paulo (SP), medem cada uma 1,20 m por 2,40 m, e essa escolha não foi meramente estética. As peças melhoram a acústica da passagem, são resistentes a condições climáticas adversas e protegem a estrutura do complexo viário. Além disso, o acabamento é ignífugo, ou seja, não pega fogo. “A chuva que caiu nos últimos dias também foi boa para ver o funcionamento da rede de drenagem e para molhar o terreno que vai receber a grama” Keila Bento, chefe do 4º Distrito Rodoviário do DER-DF O novo complexo viário do Jardim Botânico terá dois viadutos em nível e uma trincheira em escavação com 1,5 quilômetro de extensão. Uma das estruturas está pronta, e a outra deve ser finalizada nos próximos dias. “A laje de transição já foi feita”, detalhou a chefe do 4º Distrito Rodoviário do DER-DF, Keila Bento. “Estamos fazendo o acabamento por cima, com asfalto, para concluir o outro viaduto. O restante já foi finalizado”. Obras em execução Na trincheira, as equipes trabalham na instalação de placas cimentícias, colocação de meios-fios, sinalização horizontal e vertical, paisagismo e construção de calçadas. Esta é a última etapa antes da inauguração do complexo viário. “A estrutura de contenção já passou, e os viadutos já foram executados”, lembrou Keila Bento. “A chuva que caiu nos últimos dias também foi boa para ver o funcionamento da rede de drenagem e para molhar o terreno que vai receber a grama”. A reta final ainda contempla a instalação de bocas de lobo e de postes para iluminação pública. Com 200 empregos gerados, as equipes trabalham de domingo a domingo para acelerar a entrega do viaduto à população. Com investimento de cerca de R$ 40 milhões, o complexo ajudará a desafogar o trânsito para cerca de 50 mil veículos que passam diariamente pelo local – condutores não apenas do Jardim Botânico, mas de diversas regiões, como São Sebastião, Lago Sul, Tororó, Café sem Troco, Jardim ABC e PAD-DF. Expectativa Para quem transita diariamente pelos arredores da obra, a expectativa ficou ainda maior quando o viaduto começou a tomar forma. É o caso da empresária Maria Amélia Campos Dias, que tem uma confeitaria no Jardim Botânico e todos os dias passa pelas obras para ir ao trabalho. A empresária Maria Amélia Dias comemorou: “Com a inauguração do complexo, vou conseguir voltar à minha rotina e ter mais flexibilidade com os horários em que eu quiser chegar ou sair da loja” “Eu precisei adaptar minha rotina desde que começaram a construir o viaduto”, contou. “Para vir, não tinha como ser no horário de pico – era às 6h ou às 9h. Para ir embora, era às 16h ou às 19h. Mas não existe melhora sem piora”. Especialmente em horário de pico de trânsito, o viaduto vai melhorar as condições de todos que por ali trafegam. “Com a inauguração do complexo, vou conseguir voltar à minha rotina e ter mais flexibilidade com os horários em que eu quiser chegar ou sair da loja”, comemorou Maria Amélia. “Mesmo com as dificuldades que a gente enfrentou com as obras, tivemos o apoio do governo para amenizar os impactos durante esse tempo”. Região mais segura A CEB Ipes avança na modernização da iluminação pública de Brasília com a implantação de 86 novos pontos de iluminação pública no complexo viário do Jardim Botânico. O projeto contempla a instalação de 146 luminárias de LED de 150W, com investimento de R$ 417 mil, visando proporcionar mais segurança e conforto para os motoristas que trafegam pela região. A nova iluminação foi planejada para melhorar a visibilidade e o tráfego noturno, reforçar a segurança viária e reduzir custos com manutenção, já que a tecnologia LED é mais durável e eficiente, gerando economia a longo prazo. A iniciativa integra o plano de expansão da concessionária, que prevê a instalação de novas luminárias em áreas de baixa luminosidade e em pontos estratégicos da cidade. “A iluminação pública é essencial para quem circula no período da noite”, reforçou o presidente da CEB, Edison Garcia. “Ela traz segurança aos motoristas e ajuda a prevenir acidentes”.
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Expovitis Brasil 2024 vai até este domingo com exposição de vinhos produzidos no DF
Aberta nesta sexta-feira (19), a primeira edição da Feira Nacional de Viticultura, Enologia e Enoturismo, a Expovitis Brasil 2024, movimenta o Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. A iniciativa conta com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio das secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e de Turismo (Setur) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). O evento também conta com fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O evento reúne enogastronomia, enoturismo e palestras. O público pode fazer a degustação de mais de 250 rótulos nos estandes de 70 vinícolas brasileiras, e ainda assistir aos shows de Kleiton e Kledir e 14 Bis. Produção local de vinhos e derivados da uva é destaque no evento, que situa o DF em boa posição no mercado nacional | Foto: Adriano Brito/Expovitis “O nosso próximo passo é ajudar em relação à questão tributária e à redução dos impostos para que essa atividade seja cada vez mais forte na nossa cidade” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo Na abertura da exposição, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, declarou: “O GDF deu a primeira demonstração de apoio integral a essa cadeia produtiva quando o governador Ibaneis determinou a composição de um grupo de trabalho envolvendo várias pastas, criando condições para que os produtores do Distrito Federal tivessem uma atenção especial do governo. Foram 60 dias de trabalho, e as ações continuam. O nosso próximo passo é ajudar em relação à questão tributária e à redução dos impostos para que essa atividade seja cada vez mais forte na nossa cidade.” Crescimento da produção O presidente da Emater, Cleison Duval, também destacou a importância da vinicultura local. “A Emater tem acompanhado todo esse trabalho, esse histórico de produção de uva aqui no DF. Desde a década de 1990, os primeiros produtores começaram a plantar a uva e entender esse nosso clima para o seu cultivo. De lá para cá, eu me lembro ainda da gente fazendo caravanas com produtores, lá em 2007, 2008, para São Paulo, para o Sul, para conhecer os parreirais de uva. Todo esse histórico, hoje, está culminando neste grande evento”. De acordo com Duval, hoje, no DF, há 94 hectares de plantação de uva, tanto de mesa quanto para degustação etílica. São 78 produtores, dos quais 21 estão produzindo uvas para vinho. Carlos Vitor Silva, que é um dos organizadores da exposição, faz parte desse grupo desde 2001, quando começou a produzir vinhos. “Hoje esse evento é importante não só para nós; é importantíssimo em nível nacional”, afirmou. “É bem verdade que o Distrito Federal e o Entorno têm crescido bastante em unidades de vinhedos, em vinícolas, e a nossa grande vantagem é que estamos conseguindo produzir vinhos muito bons. E a finalidade principal do evento é promover o vinho nacional.” Os ingressos da Expovitis e a programação completa estão disponíveis no site do evento. A degustação nos estandes está incluída nos pacotes. Os tíquetes para conhecer as vinícolas são vendidos separadamente e também podem ser acessados no site da feira. *Com informações da Secretaria de Governo (Segov)
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Vitrine de novas tecnologias, AgroBrasília 2024 terá mais de 550 expositores
A área rural do Distrito Federal corresponde a 70% do território total e abriga desde pequenos produtores até agroindústrias de grande porte. O desenvolvimento do setor e a implementação de novas tecnologias serão temas debatidos na AgroBrasília 2024, considerada a maior feira agropecuária do Centro-Oeste. O evento será realizado entre os dias 21 e 25 deste mês, no PAD-DF, com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). A AgroBrasília 2024, considerada a maior feira agropecuária do Centro-Oeste, a ser realizada entre os próximos dias 21 e 25, terá o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). Nesta quinta-feira, o BRB anunciou o patrocínio ao evento | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Nesta quinta-feira (9), o Banco de Brasília (BRB) reuniu expositores, investidores e autoridades locais para anunciar o patrocínio do evento. “Preparamos condições muito especiais para os produtores, como redução de taxa de juros”, antecipou o presidente Paulo Henrique Costa. “No ano passado, o BRB aplicou, praticamente, R$ 1,5 bilhão no agronegócio, numa carteira que já é representativa e que tem uma característica de forte parceria com os produtores da região”, destacou. “O governador Ibaneis Rocha tem dado uma atenção muito especial à região rural do DF, incentivando o desenvolvimento do agro, pequenos, médios, grandes produtores, e esta feira mostra isso” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo Organizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a AgroBrasília 2024 terá mais de 550 expositores, com circuitos temáticos da fruticultura, floricultura, avicultura, aquicultura, bovinocultura, tecnologias sociais e agroindústria rural. A previsão é que mais de 170 mil pessoas circulem pelo evento. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, salientou que, devido à localização de Brasília, o evento reúne representantes de outras unidades da Federação. “Muitas pessoas vêm de Minas Gerais, da Bahia, do Piauí, de Goiás, especialmente para ver esta feira e fazer negócios. Aqui é um ponto centralizador e nós queremos ser cada vez mais esse hub de desenvolvimento para o agronegócio”, observou. De acordo com o presidente da Coopa-DF, José Guilherme Brenner, “neste ano, pela primeira vez, teremos um pavilhão de inovação, que vai ser um espaço de startups e de empresas que estão começando. O objetivo da feira é exatamente juntar o produtor, o expositor e o agente financeiro” “O governador Ibaneis Rocha tem dado uma atenção muito especial à região rural do DF, incentivando o desenvolvimento do agro, pequenos, médios, grandes produtores, e esta feira mostra isso.” Na edição de 2023, durante toda a AgroBrasília, foram comercializados mais de R$ 5 bilhões. “Temos um grupo de expositores muito qualificado, que todo ano se esforça para trazer coisas novas, porque este é um setor que se desenvolve muito”, afirma o presidente da Coopa-DF, José Guilherme Brenner. “Neste ano, pela primeira vez, teremos um pavilhão de inovação, que vai ser um espaço de startups e de empresas que estão começando. O objetivo da feira é exatamente juntar o produtor, o expositor e o agente financeiro”, destaca Brenner.
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Produtores do Núcleo Rural Jardim e PAD-DF aprendem sobre irrigação eficiente
Coordenado pela Gerência de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, o curso “Como ganhar mais dinheiro com irrigação eficiente” foi ministrado para produtores rurais do Núcleo Rural Jardim e PAD-DF, no Paranoá, com o objetivo de fazer com que os produtores façam melhor utilização da água e dos nutrientes usados na adubação, além da energia elétrica e dos recursos humanos, consequentemente gerando redução nos custos de produção. Nesta quarta-feira (17) foi iniciado o curso em Ceilândia. O extensionista da Emater-DF Aureliano Dantas ministra parte prática do curso de irrigação eficiente | Fotos: Ana Nascimento/Emater-DF Durante oito horas de capacitação ministrada em dois dias, os 12 produtores rurais do Paranoá inscritos na atividade aprenderam noções sobre elaboração de projetos de irrigação para que possam redimensionar seus sistemas. Aprenderam ainda a fazer o manejo da irrigação, definindo adequadamente quando irrigar e quanto tempo irrigar de acordo com a necessidade que a planta tem de água durante o seu ciclo. A última etapa do curso na região ocorreu nesta terça-feira (16). De acordo com o extensionista rural da Emater-DF do Jardim Aureliano Dantas, que ministrou uma parte do curso, os sistemas de irrigação apresentados são voltados para a olericultura, onde o produtor familiar gasta mais água e mais tempo da atividade dele para fazer a irrigação. Produtora rural e moradora do Núcleo Rural Café sem Troco, no PAD-DF, Elenice Moreira Ramos: “É um aprendizado muito importante” “Nosso objetivo é ensinar ao produtor que ele pode reduzir o tempo que ele disponibiliza para a irrigação e, assim, fazer uma melhor gestão do seu tempo e usá-lo em outras atividades, gerando ainda redução de custos”, afirmou Aureliano. A produtora rural e moradora do Núcleo Rural Café sem Troco, no PAD-DF, Elenice Moreira Ramos, explicou que se inscreveu no curso para aprender porque os produtores, de forma geral, fazem irrigação de forma errada. “A água é um produto cada vez mais escasso. Acho muito interessante a gente aprender, não só eu, mas é importante estender para vários produtores, para usarem a água com consciência para não faltar lá para nossos netos”, falou Elenice. A produtora ainda contou que ontem mesmo esqueceu a água ligada na horta e, quando percebeu o desperdício, foi correndo desligar a irrigação. “É um aprendizado muito importante. Amei esse curso, aprendi muito”, finalizou. De olho no bolso Coordenador do curso e gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Antonio Dantas, ministra parte prática do curso de irrigação eficiente | Foto: Ana Nascimento/Emater-DF O coordenador do curso e gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Antonio Dantas, disse que a capacitação tem sido oferecida em várias regiões rurais do DF desde o final de 2022, atendendo a uma demanda dos próprios produtores rurais. “Além de capacitar os agricultores a fazerem uma irrigação eficiente, mostramos na prática o quanto de dinheiro eles perdem quando não realizam uma irrigação de forma correta. Assim, uma forma motivadora é focar no bolso do produtor e orientar que a economia gerada com uma irrigação eficiente pode ser investida em outras áreas da atividade agrícola”, argumentou o gestor. O extensionista da Emater-DF Edvan Ribeiro apresentou sistema automatizado de irrigação Além disso, Antonio Dantas disse que, a partir desse curso, foi adicionada uma novidade: a automatização do sistema de irrigação. “Percebemos que o produtor fazia o curso, mas continuava fazendo o monitoramento do tempo de irrigação no relógio, ligando a bomba, abrindo e fechando o registro sem medir o tempo adequadamente, então tudo o que era aprendido ficava perdido. Procuramos mostrar que a automatização é possível, viável e acessível”. O sistema de automatização foi apresentado pelo extensionista Edvan Ribeiro para mostrar aos produtores as possibilidades de automação disponíveis no mercado. “Dessa forma, o sistema de irrigação pode se tornar mais preciso porque o agricultor vai irrigar no tempo adequado. Isso vai aumentar a produtividade das culturas e, por outro lado, o produtor vai ter uma economia de energia, porque a bomba não vai ficar irrigando no tempo mais do que precisa. Em vez dele estar acompanhando, ligando e desligando o sistema, ele pode usar o tempo para fazer outras coisas, porque fica tudo automatizado”, ressaltou. O extensionista apresentou um painel de controle que liga a bomba de irrigação na hora certa, deixa essa bomba ligada pelo tempo necessário para irrigar a cultura e desliga no tempo programado. Foram mostrados diversos sistemas de automatização. Segundo o coordenador do curso e gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Antonio Dantas, ainda em 2024 haverá até sete turmas do curso “Como ganhar mais dinheiro com irrigação eficiente” nas regiões rurais onde há escritório local da empresa. Produtores interessados podem procurar um técnico ou um dos escritórios da Emater-DF para saber mais sobre o curso e as próximas turmas. *Com informações da Emater-DF
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Pró-Rural concede desconto no ICMS e isenção de impostos a produtores
Créditos e incentivos administrativos, ambientais, tarifários, fiscais, econômicos, de infraestrutura e profissionalizantes estão entre os benefícios oferecidos pelo programa Pró-Rural, que, promovido pelo GDF, incentiva a cadeia agropecuária. Cerca de 500 produtores rurais já foram contemplados pelo programa, e novos pedidos foram feitos. Programa abre caminhos para tornar o DF uma referência em tecnologia e inovação na agropecuária | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Coordenado pelas secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet), o Pró-Rural tem o objetivo de criar uma nova base de sustentação da agropecuária e potencializar a atividade em Brasília, promovendo o desenvolvimento econômico integrado e sustentável. [Olho texto=”“Esperamos atrair investimentos como fábricas, empresas de processamento de grãos, frutas e hortaliças para agregar valor e renda para o produtor de forma a baratear o custo de produção com insumos que são produzidos no DF” ” assinatura=”Rafael Bueno, secretário substituto de Agricultura do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] No caso dos benefícios econômicos e de infraestrutura, a Seagri, em parceria com a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), fomenta a criação de dois polos agroindustriais, um no PAD-DF e outro na região do Rio Preto. O intuito é tornar o DF mais atrativo e referência em tecnologia e inovação no setor. Investimentos “Estamos fazendo uma readequação legal relativa aos polos agroindustriais”, afirma o titular substituto da Seagri, Rafael Bueno. “Quando o decreto for publicado, esperamos atrair investimentos como fábricas, empresas de processamento de grãos, frutas e hortaliças para agregar valor e renda para o produtor de forma a baratear o custo de produção com insumos que são produzidos no DF.” [Numeralha titulo_grande=”80% ” texto=”Alíquota a que pode chegar o desconto no ICMS, por meio do programa Pró-Rural do GDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Pró-Rural também prevê incentivos na tributação relativos à redução ou isenção de tarifas referentes aos serviços prestados direta ou indiretamente pelo GDF e entidades vinculadas. Um exemplo é o desconto de até 80% no Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transportes e de Comunicação (ICMS). Luciano Barbosa é o gerente administrativo da Hartos Agropecuária. Com cerca de 260 colaboradores, a empresa está localizada no PAD-DF e produz milho, feijão, trigo, soja e suinocultura – por ano, foram produzidos mais de 100 mil suínos. De acordo com Luciano, a empresa conta com o apoio do programa para ganhar desconto nos impostos pagos na operação de saída dos produtos. “O processo para dar entrada no Pró-Rural foi bem tranquilo e rápido”, lembra. “Nós somos contemplados com o desconto de 80% no ICMS, o que nos gera uma economia de mais de R$ 3 mil por mês.” Abatimentos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa também prevê isenção total ou parcial do Imposto sobre Transmissão Intervivos de Bens Imóveis por Natureza ou Acessão Física e de Direitos Reais sobre Imóveis (ITBI) na aquisição de imóvel destinado à implantação de empreendimentos. “Os interessados devem encaminhar os projetos das atividades à câmara técnica do Conselho de Política de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal da Seagri”, orienta Rafael Bueno. “No documento, devem constar as informações sobre a localização, o investimento, como será instituída [a colaboração] para, então, o conselho deliberar”, explica o gestor. “Se o interessado pretende instalar uma agroindústria, por exemplo, ele pode requerer ao conselho a isenção total ou parcial do ITBI no ato da compra do terreno.” Somente neste segundo semestre, a Seagri recebeu 15 novos pedidos de enquadramento ao programa. Para conferir todos os requisitos e condicionantes, acesse a íntegra do decreto que regulamenta o Pró-Rural.
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GDF cria grupo de trabalho para fomentar o enoturismo em Brasília
Secretários do Governo do Distrito Federal (GDF) visitaram as estruturas da Vinícola Brasília, primeiro empreendimento do tipo no DF, localizada na região do PAD-DF, com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2024. A região vem se preparando nos últimos anos para tornar-se uma rota para o enoturismo local. Para fomentar a atividade, o GDF formou um grupo de trabalho para receber as demandas dos produtores rurais e da comunidade local. O secretário de Governo, José Humberto, enfatizou a criação desse grupo e o papel institucional do GDF no incentivo do enoturismo. “É uma atividade que nasce em Brasília com um potencial extraordinário. Definimos aqui a criação de um grupo de trabalho, como ponto focal dentro do governo, para atendermos as demandas que eles apresentam e, a partir delas, repassarmos para as outras pastas. É uma sensibilidade do governo para permitir que essa atividade econômica se desenvolva da melhor maneira possível”, destaca. O grupo de trabalho para fomento do enoturismo é formado pelas secretarias de Turismo, de Agricultura, de Cultura e Economia Criativa, de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, sob a coordenação da Secretaria de Governo | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília José Humberto ressalta que o trabalho desenvolvido pela comunidade local tem mudado a cara do PAD-DF. “As ações têm beneficiado a comunidade local, o turismo e a agricultura. A uva é uma alternativa muito interessante, que traz desenvolvimento e uma nova perspectiva de renda para os moradores”, ressalta. O produtor rural Ronaldo Triacca salienta que a Vinícola Brasília representa o esforço de dez empreendedores rurais da região para impulsionar a produção de vinhos finos no DF. “Acredito que ela será um divisor de águas para a produção de Brasília. Teremos um espaço para comercialização dos rótulos dos produtores locais, será um complexo completo de enoturismo e da viticultura. Naturalmente se formará aqui um eixo do vinho. A ideia é promover a região como um todo e agora estamos confiantes com o apoio do GDF”, afirma Triacca. Atuação do GDF Fazem parte do grupo de trabalho para fomento do enoturismo as secretarias de Turismo (Setur), de Agricultura (Seagri), de Cultura e Economia Criativa (Secec), de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), sob a coordenação da Secretaria de Governo (Segov). O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, acredita que o produto está sendo estruturado e pode se tornar um diferencial para o turismo local. “Nós do governo daremos todo o apoio institucional para levarmos esse produto para as feiras de turismo local e institucional. O vinho une pessoas e com essa rota bem trabalhada acredito que poderá atrair muitos turistas para o DF. A partir do momento que enveloparmos, a rota vira um produto turístico e podemos até mesmo disponibilizá-lo nos CAT (Centro de Atendimento ao Turista)”, enfatiza Araújo. Cláudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa, acentua que a atividade econômica pode ser considerada um exemplo de economia criativa. “Temos um modelo de negócios, gestão, inovação e tecnologia. Hoje a Vinícola Brasília cabe dentro do escopo da secretaria, e as possibilidades são inúmeras pela proposta e pela inovação. E acredito que temos muito a contribuir dentro desse projeto”, frisa. O presidente da Associação Brasileira de Viagem do DF (Abav), Levi Barbosa, que representa mais de 800 agências de viagens, se disse impressionado com o potencial do enoturismo e da produção de vinho do PAD-DF. “Estive em Portugal recentemente e vi como o produto é essencial para o turismo do país. Aqui tem todas as condições para se destacar em todo o Brasil e se tornar um polo turístico. Além disso, o vinho é muito bom”, avalia.
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Produtores rurais do PAD-DF são capacitados para domar cavalos
“O cavalo não fala, então ele usa a linguagem corporal. Aqui se aprende a enxergar essa comunicação”, afirma Marcos Horta Barbosa da Silva, instrutor do curso Doma Racional de Equinos, que ocorre e na Quebrada dos Neres, região do PAD-DF. A capacitação de três dias de duração, entre 17 e 19 de julho, é promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), e direcionada a produtores rurais do PAD-DF e trabalhadores vinculados a Emater. O curso Doma Racional de Equinos ocorre em três etapas: liderança, confiança e educação | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O objetivo da formação vai além de ensinar os produtores a domar cavalos. Segundo Marco Horta, que trabalha com equinos na área de doma, treinamento e instrutoria há mais de 35 anos, é o primeiro passo para entender as reações do animal e como lidar com ele no dia a dia para ter uma convivência mais racional e segura, além de melhorar o próprio bem-estar do cavalo. “Muitos dos acidentes de hoje em dia acontecem por falta de conhecimento. A pessoa não sabe manejar, não sabe qual a reação do cavalo. No curso ensinamos como é o instinto do animal: porque ele levanta a cabeça, porque ele corre, cada posição da orelha à boca, bateu o pé no chão, movimentação da cauda… O principal é a comunicação, ensinamos a ler o cavalo. Isso muda tudo e a interação fica muito melhor”, explica o instrutor. Liderança, confiança e educação O curso ocorre em três etapas: liderança, confiança e educação. Em seguida, os participantes são ensinados a fazer a dessensibilização do cavalo, onde o animal é preparado para se assustar menos e permitir a cavalgada. “Eles aprendem que, para o cavalo se sentir seguro e tranquilo, ele precisa de um líder, como existe na natureza. E aqui os alunos aprendem a ser um. Na hora nós tiramos essa concepção de que os cavalos têm da gente, de predador, e criamos outra condição, de parceiros dele”, pontua o instrutor. Instrutor do curso, Marcos Horta Barbosa da Silva: “Muitos dos acidentes de hoje em dia acontecem por falta de conhecimento” A parte da instrução é feita por profissionais designados pelo Senar, em uma parceria com a Emater, a qual não possui profissionais especializados em equinos, mas mobiliza os cursos na área. “É papel da Emater formar e produzir mão de obra para que a pessoa possa, amanhã, agregar como um bem maior na sua renda. E o produtor rural pode usar isso na sua propriedade. A Emater é mobilizadora nesse projeto em função da capilaridade que ela tem no campo”, frisa Weber Brito, extensionista da Emater-DF que atua no PAD-DF. Sonho de criança Segundo uma das alunas, Camila Vianna, 35 anos, o curso é uma oportunidade de se aperfeiçoar na área de zootecnia e comportamento de animais de grande porte. Para ela, os cavalos são um hobby. “Sempre gostei desde pequena, é uma paixão mesmo. Já tenho uma base do meu curso de graduação, mas na hora que você vê na prática é totalmente diferente. A interação está maravilhosa”, destaca. Aluna Camila Vianna: “Já tenho uma base do meu curso de graduação, mas na hora que você vê na prática é totalmente diferente. A interação está maravilhosa” Alguns produtores da região também usam esse atrativo para o turismo rural ou mesmo para o trabalho em propriedades rurais que têm esse tipo de criação. O produtor rural Marco Antônio Genova de Matos, também participante do curso, é um deles. “O turismo rural é fantástico, acho que toda criança se imagina em cima de um cavalo. E a gente poder propiciar isso para elas é muito legal. E o adulto vai atrás também, porque ele também já foi criança e de repente não conseguiu realizar o sonho de montar em um cavalo e passear por aí”, lembra Marco Antônio.
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Empreendedor do PAD-DF consolida produção de capim capiaçu
A família do produtor Vinícius Gonzales comprou uma chácara no núcleo rural PAD-DF (região administrativa do Paranoá) em 2020. O objetivo era ter um espaço de lazer e descanso longe da vida agitada do centro da cidade. Porém, com espírito empreendedor, Vinícius enxergou a possibilidade de elevar a renda plantando capiaçu — uma espécie de capim utilizada para alimentação animal. Com orientação e apoio da Emater-DF, Gonzales tem hoje uma produção consolidada. “Minha ideia inicial era criar gado de corte. Compramos algumas cabeças e comecei a pesquisar sobre alimentação do plantel. Foi assim que cheguei ao BRS capiaçu”, relata Vinícius, referindo-se ao capim desenvolvido pela Embrapa. “Começamos, então, a fazer testes, ensacando o produto para venda. Ao procurar o escritório da Emater-DF, recebemos todas as orientações sobre questões técnicas e burocráticas”, completa o produtor. O capiaçu é uma excelente fonte de nutrientes para vários ruminantes, como vacas, búfalos, ovinos, caprinos e até equídeos | Fotos: Emater-DF/ Divulgação Segundo o engenheiro-agrônomo Gilmar Batistella, que atua na unidade da Emater-DF no PAD-DF, a equipe de extensionistas colaborou com a elaboração do Cadastro Ambiental Rural (CAR), com a Declaração de Conformidade de Atividade Agropecuária (DCAA), com a inscrição do produtor junto à Secretaria de Fazenda, além de orientar sobre a vacinação dos animais contra brucelose. “Nem sempre o produtor tem tempo para lidar com documentações e comparecimento a órgãos públicos. Então, assumimos esse apoio”, explica Gilmar. Já o zootecnista Maurício Gonçalves elaborou o projeto de crédito que permitiu ao produtor a compra de um trator apropriado para o plantio do capim. “Conseguimos um recurso de R$ 189 mil do GDF, que foi importante para alavancar a produção do Vinícius”, afirma Maurício. O valor foi acessado por meio do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), da Secretaria de Agricultura (Seagri). De acordo com Maurício Gonçalves, o capiaçu é uma excelente fonte de nutrientes para vários ruminantes, como vacas, búfalos, ovinos, caprinos e até equídeos. “Com o processamento adequado, que é bem trabalhoso, Vinícius está oferecendo um excelente produto aos seus clientes”, acrescenta o zootecnista. Clientela A expectativa é que a produção cresça ainda mais na época da seca Formado em administração, Vinícius Gonzales pretende cativar clientes no Distrito Federal e Entorno. “Meu público-alvo são os pequenos produtores, já que, por enquanto, não tenho escala para atender aos grandes. Com foco nos menores, posso oferecer um capim de alta qualidade e com uma boa margem de lucro”, vislumbra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, o produtor conta com cerca de 45 cabeças, que se alimentam do capiaçu. “Temos especial cuidado com a gestão do negócio”, informa Vinícius, que tem um controle minucioso das sacas, do planejamento da alternância dos plantios e administra tudo com olhar atento. “Esse cuidado é essencial para o sucesso da atividade. Vinícius Gonzales está no caminho certo”, resume o extensionista Maurício Gonçalves. Com a chegada da estiagem, as vendas de Vinícius devem aumentar, já que os pastos secam. “Pretendo continuar com a atividade, aprimorar a técnica, estabelecer parcerias e ampliar a clientela, pois gosto de fazer negócio. Com o apoio da Emater-DF, estou bastante empolgado”, conclui. *Com informações da Emater-DF
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Mulheres do campo recebem homenagem na Vargem Bonita
Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, o escritório da Emater-DF no núcleo rural Vargem Bonita (Região Administrativa do Park Way) reuniu 25 moradoras da região para um bate-papo. A atividade, ocorrida na casa de festas Green Park, contou com duas facilitadoras e teve como tema principal a saúde da mulher. O evento é parte das Rodas de Terapias Comunitárias que a Emater-DF está desenvolvendo em regiões rurais do Distrito Federal. Pela primeira vez sendo promovido na Vargem Bonita, o evento ressalta a importância das discussões no desenvolvimento da saúde mental das famílias rurais | Foto: Divulgação/Emater-DF A gerente do escritório da Emater-DF na Vargem Bonita, Cláudia Coelho, ressalta a importância das discussões no desenvolvimento da saúde mental das famílias rurais. “Como extensionistas, devemos estar atentas ao bem-estar das moradoras do campo. Isso reflete em melhores relações familiares, com a vizinhança, com o trabalho, com o desenvolvimento rural, em tudo”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a atividade, as mulheres trocaram ideias e experiências e participaram de sorteios de brindes. As Rodas de Terapias Comunitárias, organizadas pela Gerência de Desenvolvimento Sóciofamiliar (Gedes) da Emater-DF, já estão acontecendo em regiões como PAD-DF, Taquara, Fercal e São Sebastião. Na Vargem Bonita, foi a primeira atividade. “A gente pretende continuar com bate-papos, pois o resultado foi bastante positivo”, planeja Cláudia Coelho. *Com informações da Emater-DF
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Produtores rurais aprendem sobre poda de hortênsias em oficina
Produtores rurais e técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) de Planaltina, Rio Preto, Paranoá e São Sebastião participaram de uma oficina de poda de hortênsias na área experimental da Emater-DF na AgroBrasília, região do PAD-DF. Os participantes aprenderam na prática questões sobre o manejo da flor, condução, poda e multiplicação e, ao final, puderam levar mudas para plantar em suas áreas. Segundo a coordenadora de Floricultura da Emater-DF, Giselle Beber, a hortênsia é uma planta perene e pode ficar mais de 50 anos plantada. Além disso, não exige um cuidado complicado. “Por isso, é importante conhecer esse manejo, porque a poda é o que permite que a planta fique bonita por mais tempo”, explica. A oficina foi realizada na quinta-feira (2). Os participantes aprenderam na prática questões sobre o manejo da flor, condução, poda e multiplicação e, ao final, puderam levar mudas para plantar em suas áreas | Foto: Divulgação/Emater-DF Muito usada na ornamentação de jardins, a hortênsia é uma planta originária do Japão, mas possui espécies bem adaptadas ao clima tropical, como a Hydrangea macrophylla, foco da oficina desta semana. “A hortênsia não tolera sol direto, fica sofrida exposta, mas vai bem em meia sombra e gosta de água, mas sem encharcar o solo”, explica Giselle. Ela acrescenta que o efeito visual pode ser diferente, a depender da adubação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A fachada da Emater-DF também recebeu mudas replicadas do espaço experimental da empresa no PAD-DF. Foram plantadas no fim de fevereiro. A previsão é a de que tenham sua primeira florada depois de um ano. O espaço experimental, onde ocorreu a oficina, faz parte do Circuito da Floricultura da Emater-DF na AgroBrasília e estará disponível para visitação durante a feira, entre os dias 23 e 27 de maio, no Parque Ivaldo Cenci, na região do PAD-DF, no Paranoá. “Será um dos ambientes instagramáveis do nosso espaço neste ano”, afirma a coordenadora. *Com informações da Emater-DF
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Endereços de três regiões sem luz para poda de árvores e manutenção
O fornecimento de energia será interrompido temporariamente em regiões do Núcleo Bandeirante, do Plano Piloto e de Planaltina nesta quinta-feira (29). Serão feitos serviços de poda de árvores e construção de redes. O desligamento é necessário para garantir a segurança dos profissionais e da população durante os trabalhos. No Núcleo Bandeirante, a suspensão vai afetar as áreas especiais 2, 12, 13 e 19 da 3ª Avenida, a Área Especial 19 da Avenida Central e a Área Especial 13 da Avenida Contorno. A falta de luz começa às 8h30 e segue até as 14h. [Olho texto=”Além dos desligamentos programados, pode acontecer de acabar a energia em alguma região. Neste caso, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A energia será desligada no mesmo horário em Planaltina. No entanto, a interrupção termina um pouco mais cedo, às 13h30. O desligamento vai atingir os seguintes locais: Núcleo Rural Jardim; DF 018; DF 100; DF 285; Etapa II; Fazenda Santa Rosa, 58, módulos 1 ao 4; e Núcleo Rural PAD/DF, módulos 10 e 11. Já no Plano Piloto, vai faltar luz das 8h às 13h30 nos blocos A ao C da CLN 215, na cruzeta 188 da CLN 215/216 e no bloco B na CLN 216. A suspensão será feita para a construção de redes no sistema de energia. Além dos desligamentos programados, pode acontecer de acabar a energia em alguma região. Neste caso, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade.
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Mora em área rural? Imunize seu pet contra a raiva
A vacinação antirrábica em cães e gatos é a principal forma de evitar a proliferação do vírus da raiva. Considerando a importância de imunizar o maior número possível de animais em todo o DF, a Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (Dival/SES), sob a coordenação da Emater, segue na campanha de vacinação dos pets. O foco da primeira etapa é atender as regiões rurais de Sobradinho, Planaltina e Brazlândia. Equipes da Vigilância Ambiental e da Emater promovem mutirão de vacinação em regiões rurais | Foto: Divulgação/Emater Essas ações estão sendo chamadas de Dia D, por terem maior quantidade de profissionais envolvidos. Só na Fercal e em Sobradinho II haverá 15 postos fixos de vacinação e oito volantes (com vacinadores indo até algumas propriedades) na próxima quinta-feira (21). Em torno de 20 extensionistas da Emater e diversas equipes fixas e volantes da Dival estão envolvidos na primeira etapa do mutirão. “Nós já georreferenciamos as áreas de maior risco e estamos fazendo um bloqueio vacinal nas áreas com maior vulnerabilidade em todo o Distrito Federal”, afirma o coordenador de Operações da Emater, Pedro Ivo. “Dessa forma, estamos fazendo um levantamento de chácara por chácara para que a população e os animais estejam protegidos.” Muitos tutores, principalmente moradores de áreas rurais, não têm condições de levar seus animais até os postos localizados em áreas urbanas. “Por isso a vigilância ambiental trabalha em conjunto com a Emater, órgão que conhece, melhor que ninguém, as áreas rurais do DF”, lembra o chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Sobradinho, Tiago Gomes de Carvalho. Confira, abaixo, o calendário de vacinação nos postos fixos: ?Fercal e Sobradinho II: dia 21/7, das 9h às 16h ?PAD-DF: de 20 a 27/8, das 9h às 16h ?Pipiripau: 20/8, das 9h às 16h ?Tabatinga: 20/8, das 9h às 16h ?Taquara: 20/8, das 9h às 16h ?Planaltina: 27/8, das 9h às 16h ?Rio Preto: 27/8, das 9h às 16h *Com informações da Emater
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AgroBrasília apresenta ações do GDF voltadas ao meio ambiente
No estande da AgroBrasília 2022 destinado ao GDF, um dos temas em destaque será o meio ambiente. O Instituto Brasília Ambiental vai estar presente no evento, aberto nesta terça-feira (17), com um serviço de informações sobre licenciamento ambiental rural e Cadastro Ambiental Rural (CAR). Por meio da Unidade de Educação Ambiental, será apresentada uma exposição fotográfica para convidar o público a refletir sobre a importância de cuidar do cerrado e de suas belezas naturais. Público terá acesso a orientações sobre licenciamento ambiental rural e desenvolvimento agrossustentável | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos, a AgroBrasília, maior feira agropecuária do Centro-Oeste, é organizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), com apoio do GDF. É um ambiente propício para conhecer as novidades em maquinários, implementos agrícolas, insumos, sustentabilidade, genética animal e vegetal, pesquisas e biotecnologias. O evento segue até sábado (21) no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF, Km 5 da BR-251. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Participar deste evento reforça o compromisso do Brasília Ambiental de estar à disposição do público para [orientações sobre] o desenvolvimento sustentável da nossa agroindústria”, afirma o secretário-executivo do Brasília Ambiental, Thulio Moraes. “A feira é também uma oportunidade para os nossos servidores terem contato com as novas tecnologias e trocarem experiências com os demais órgãos de governo.” Para o superintendente de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, a participação na feira é uma oportunidade para o Brasília Ambiental estar mais próximo dos produtores rurais. “O órgão ambiental tem muitos serviços para esse público”, aponta. “O trabalho de regularização ambiental dos imóveis rurais, por exemplo, passa necessariamente tanto pela atuação do poder público quanto dos agricultores”. *Com informações do Brasília Ambiental
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Feira apresentará tecnologias e boas práticas a produtores rurais
O circuito de Saneamento Rural e Segurança Alimentar vai oferecer uma verdadeira maratona de conhecimento ao visitante do Espaço da Emater-DF durante a AgroBrasília, que começa nesta terça-feira (17) e será realizada até o dia 21 deste mês, no PAD-DF. Serão apresentadas dez tecnologias que visam melhorar a qualidade de vida do produtor rural, garantir a segurança alimentar e a adoção de boas práticas agrícolas. Emater vai orientar produtores rurais em temas como coleta seletiva e compostagem | Fotos: Ana Nascimento/Emater-DF [Olho texto=”Os produtores vão aprender como fazer e pintar as paredes e muros com tinta de terra e deixar o ambiente mais bonito e protegido termicamente. Tudo isso é possível pagando menos de 25% do valor das tintas convencionais e utilizando apenas três ingredientes: terra, cola e água” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os produtores rurais poderão aprender sobre temas como a implementação de coleta seletiva na propriedade, identificando resíduo reciclável, rejeitos e resíduos orgânicos. Também será mostrado como fazer uma composteira domiciliar a partir dos resíduos orgânicos. O participante da feira vai aprender ainda como instalar tanque de evapotranspiração, além de obter informações sobre funcionamento e cuidados com tanque séptico com biofiltro, biodigestor, caixa de gordura, sumidouro, vala de infiltração e círculo de bananeiras. A coordenadora do Circuito de Saneamento Rural e Segurança Alimentar da Emater-DF, Ana Paula Rosado, lembra que essas tecnologias despertaram o interesse de parlamentares na destinação de emendas para a execução de projetos, como o de instalação de sistemas de esgotamento sanitário nas propriedades rurais atendidas pela empresa. [Olho texto=”Além das opções de saneamento rural, o agricultor receberá informações sobre identificação, valor nutricional e formas de utilização na alimentação de Plantas Alimentícias não Convencionais (Panc), plantas medicinais, horta e pomar” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Emater é uma empresa de assistência técnica e extensão rural e trabalha para o desenvolvimento rural e segurança alimentar. Assim, é de extrema importância trabalharmos no circuito com tecnologias relacionadas ao saneamento rural. Elas podem trazer benefícios para a saúde do agricultor e de sua família, para a qualidade do alimento que está sendo produzido ali e para o meio ambiente”, disse Ana Paula. “Serão apresentadas também tecnologias que buscam promover a segurança alimentar e nutricional do agricultor e de sua família. Tudo isso tem uma profunda relação com a missão da empresa”, acrescentou. A extensionista rural e também coordenadora do circuito Danielle Amaral ressaltou a importância do resgate de uma alimentação com menos produtos industrializados e mais alimentos produzidos na propriedade por meio de horta e pomar, valorizando seu consumo pela família, promovendo a segurança alimentar e nutricional e, ainda, economia. Quintal produtivo Além das opções de saneamento rural, o agricultor receberá informações sobre identificação, valor nutricional e formas de utilização na alimentação de Plantas Alimentícias não Convencionais (Panc), plantas medicinais, horta e pomar. “Tecnologias relacionadas ao saneamento rural podem trazer benefícios para a saúde do agricultor e de sua família, para a qualidade do alimento que está sendo produzido ali e para o meio ambiente”, diz Ana Paula Rosado As Panc são aquelas espécies vegetais que possuem uma ou mais partes alimentícias, porém não estão inseridas no consumo diário pela população, seja por costume, seja por desconhecimento. Algumas dessas plantas são tidas como “mato”, pois podem nascer de forma espontânea, embora possam ser cultivadas, tendo em vista o baixo custo de plantio, sabor e valor nutricional. Azedinha, beldroega, capuchinha, peixinho, ora-pro-nóbis, serralha, taioba, vinagreira e chaya são algumas das opções de Panc apresentadas no circuito, assim como as formas de utilização na alimentação e o valor nutricional de cada uma. O produtor que visitar o circuito de Saneamento Rural e Segurança Alimentar e Nutricional também aprenderá sobre a importância de um quintal produtivo, com arvores frutíferas, hortaliças e plantas medicinais como fonte de alimentação com variedade, qualidade e riqueza nutricional para a promoção da saúde da família rural. A infraestrutura da propriedade está diretamente relacionada à qualidade de vida dos moradores e de uma produção com qualidade. Dessa forma, aspectos como organização, limpeza e higiene são fatores que devem ser considerados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dentro da programação do circuito, os produtores vão aprender como fazer e pintar as paredes e muros com tinta de terra e deixar o ambiente mais bonito e protegido termicamente. Tudo isso é possível pagando menos de 25% do valor das tintas convencionais e utilizando apenas três ingredientes: terra, cola e água. Finalizando a maratona de aprendizado, o produtor rural receberá informações sobre boas práticas agrícolas com foco na organização da propriedade rural. Assim, o uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) durante plantio e colheita e a forma correta de armazenar ferramentas, insumos e produção serão alguns dos tópicos dessa etapa. *Com informações da Emater-DF
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Com 45 produtores do DF, AgroBrasília começa dia 17
Alimentos, produtos da agroindústria, artesanato e plantas em vasos são alguns dos itens que serão vendidos por produtores rurais do DF durante a AgroBrasília 2022, entre os dias 17 e 21, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. Os produtores estarão no espaço da Emater no evento, que tem como objetivo promover e fortalecer a produção rural por meio da oportunidade de comercialização. [Olho texto=”“Nosso objetivo é fortalecer essa produção, dando visibilidade e proporcionando meios de comercialização desses produtos. A AgroBrasília também é uma excelente oportunidade de inclusão dos nossos produtores, que poderão aproveitar para conhecer novas tecnologias que podem ser aplicadas às suas produções”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, a Emater estará presente na AgroBrasília com nove circuitos tecnológicos, um estande com plantão sobre crédito rural e um galpão com estandes institucionais, a feira rural e uma praça de alimentação. O visitante encontrará opções de refeições e lanches variados, artigos manuais e de artesanato, produtos da agroindústria, como doces, frutas desidratadas e panificação, plantas e flores em vasos, entre outros. “Nosso objetivo é fortalecer essa produção, dando visibilidade e proporcionando meios de comercialização desses produtos. A AgroBrasília também é uma excelente oportunidade de inclusão dos nossos produtores, que poderão aproveitar para conhecer novas tecnologias que podem ser aplicadas às suas produções”, destaca a presidente da empresa, Denise Fonseca. A AgroBrasília é considerada uma das maiores feiras agropecuárias do Centro-Oeste. Artigos manuais e de artesanato estarão à venda na AgroBrasília 2022 | Foto: Divulgação/Emater-DF Participação social As regiões administrativas do DF serão representadas por 45 produtores rurais de forma individual ou por meio de grupos informais, associações e cooperativas, que vão dividir cerca de 20 miniestandes. No local, será possível adquirir produtos elaborados em núcleos rurais como o Rio Preto, do Assentamento Márcia Cordeiro Leite e do Gama. De acordo com o coordenador da Feira Rural na AgroBrasília, Blaiton Carvalho, extensionista da Emater, a diversidade de culturas que abrange o Distrito Federal será levada para a feira. Os agricultores que vão ocupar os espaços são atendidos pelos escritórios locais da Emater nas regiões administrativas da capital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse espaço terá a identidade da agricultura de todo o DF, com a sua diversidade de produção e associação. Queremos fortalecer essa produção e divulgar não só os agricultores individualmente, mas os grupos organizados, sejam já formalizados ou não. Dessa forma é que vamos reproduzir o conceito de feira rural pensado pela Emater, remetendo à diversidade da produção rural”, avaliou. *Com informações da Emater
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Feira apresenta inovações para o setor agropecuário
[Olho texto=”“A grande palavra deste ano é o reencontro dos produtores com as empresas para conhecer quais são as novas tecnologias, o que elas trouxeram e o que têm para oferecer” ” assinatura=”José Guilherme Brenner, presidente da Coopa-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Começa no dia 17, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), a AgroBrasília, a maior feira de agronegócio do Centro-Oeste. Até o dia 21, produtores rurais terão acesso a debates, palestras e cursos sobre temas relacionados ao setor produtivo. Promovido pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF) com apoio da Emater, da Ceasa e da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri), o evento volta a ser realizado após dois anos sem atividades presenciais em função da pandemia. AgroBrasília terá orientações da Emater-DF para produtores rurais que atuam em áreas como gestão ambiental e agricultura urbana | Foto: Divulgação/Emater A Emater estará presente em um espaço de 70 mil m2 com nove circuitos temáticos, apresentando as novas tecnologias que podem ser utilizadas na produção de pequenos, médios e grandes produtores. [Olho texto=”“A feira é um momento de interação, informação e muita troca de conhecimento que vai impactar diretamente o dia a dia do produtor” ” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É nesse local que o público vai poder conferir inovações nas áreas de gestão ambiental, piscicultura, bovinocultura, avicultura, saneamento rural, floricultura, fruticultura, olericultura e agroecologia e agricultura urbana. Os circuitos vão abordar temas específicos e apresentar as inovações de cada área. Haverá 16 miniestandes de comercialização voltados a pequenos empreendedores rurais, que poderão adquirir produtos de forma individual ou coletiva. Também estará disponível um estande específico para orientações sobre crédito rural. “A grande palavra deste ano é o reencontro dos produtores com as empresas para conhecer quais são as novas tecnologias, o que elas trouxeram e o que têm para oferecer”, afirma presidente da Coopa-DF, José Guilherme Brenner. “A AgroBrasília é uma feira diferenciada, que proporciona algo de interesse para todo tipo de produtor, do grande ao pequeno e médio. O grande elo entre todos é o conhecimento.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A presidente da Emater, Denise Fonseca, reforça: “A AgroBrasília potencializa as atividades de desenvolvimento rural oferecidas rotineiramente pela extensão rural. A feira é um momento de interação, informação e muita troca de conhecimento que vai impactar diretamente o dia a dia do produtor”. Este ano, segundo a organização do evento, a expectativa é que 90 mil pessoas visitem o evento. No Espaço da Emater, das 9h às 17h, em torno de 100 técnicos extensionistas se revezarão para demonstrar as tecnologias e inovações, assim como o trabalho de assistência técnica e extensão rural direcionado aos agricultores. *Com informações da Emater
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Mais de quatro décadas de ações voltadas ao produtor rural do DF
[Olho texto=”“Investir em saneamento e energia limpa contribuem para a sustentabilidade ambiental e para o futuro da agricultura” ” assinatura=” – Denise Fonseca, presidente da Emater – DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao completar 44 anos de existência, a Emater-DF comemora os trabalhos bem-sucedidos junto aos produtores rurais. A empresa oferece serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) que impactam a produtividade, a qualidade dos alimentos e a geração de emprego e renda. São trabalhos que selam o compromisso do GDF com o desenvolvimento rural sustentável e a segurança alimentar, auxiliando pequenos, médios e grandes produtores com novas tecnologias e técnicas de cultivo de alimentos que chegam à mesa da população urbana. Só em 2021, a Emater-DF registrou 194.331 atendimentos, com mais de 12 mil visitas técnicas e orientação a 13.278 produtores rurais. Emater-DF trabalha com assistência e orientação de boas práticas na agricultura e na pecuária; foco é a sustentabilidade | Foto: Divulgação/Emater-DF Servidora do quadro desde 1998, a presidente da empresa, Denise Fonseca, conhece de perto o trabalho realizado nas mais variadas áreas de atuação. “Investir em saneamento e energia limpa contribuem para a sustentabilidade ambiental e para o futuro da agricultura”, afirma a gestora. Foi pensando no desenvolvimento rural da capital e em ações sustentáveis que a Emater-DF decidiu apostar em energia renovável e saneamento rural. Saneamento As instalações de sistemas individuais de tratamento de esgoto visam contribuir para a melhoria da qualidade de vida do morador do campo, já que um dos maiores limitadores para a promoção das boas práticas agropecuárias é a ausência dessa estrutura. Entre 2020 e 2021, foram instalados 284 sistemas individuais de esgoto sanitário. Produtores rurais das regiões de Brazlândia, Alexandre de Gusmão, Vargem Bonita, Ceilândia, São Sebastião, Gama, Paranoá e Sobradinho receberam 165 fossas ecológicas e biodigestores em 2020. Já em 2021, 119 propriedades rurais do PAD-DF, Pipiripau, Rio Preto, Taquara, Planaltina e Vargem Bonita foram beneficiados pelo sistema. Cada sistema individual de esgotamento sanitário atende uma família com até cinco pessoas – assim, mais de 1,4 mil agricultores e moradores dessas áreas rurais foram atendidos diretamente e, indiretamente, toda a população que consome os alimentos produzidos por eles. Energia fotovoltaica Por meio dos técnicos extensionistas, a empresa tem levado orientações e informações técnicas sobre sistema de energia renovável aos produtores rurais em todo o DF. Com recursos originários de emenda da deputada distrital Arlete Sampaio, foi estruturado um sistema sustentável de captação e irrigação de água por meio da energia fotovoltaica no Assentamento Estrela da Lua, região do PAD-DF. Esse complexo sistema tem capacidade para bombear cerca de 30 mil litros/dia com economia energética viabilizando a produção agrícola de oito famílias assentadas. É o primeiro sistema autônomo sustentável implantado em assentamentos no DF, por meio de uma captação superficial e estoque da água em tanques superficiais, com distribuição por tubulação enterrada, por 1,2 km de extensão. “Deu dignidade para a gente, porque sem água não tem produção”, afirma Marisângela de Fátima da Silva Reis, produtora de mandioca, milho, pitaya, suculentas e ervas medicinais no Assentamento Estrela da Lua. “Nós já chegamos a comprar água; buscávamos na carretinha, os vizinhos davam para a gente, e agora não precisamos mais comprar.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2021 foi concluído o processo de licitação para a implantação de energia fotovoltaica em 12 escritórios locais da Emater-DF e também no Centro Integrado a Educação Profissional do Gama, escola que atende 530 alunos em período integral. Durante a AgroBrasília (17 a 21 de maio), também será instalada uma usina de solo para a geração distribuída de energia e espaço de demonstração permanente do sistema fotovoltaico ao produtor visitante da feira. Filhos deste Solo Desenvolvido em 2019, o Programa de Empreendedorismo e Sucessão Rural Filhos deste Solo tem por objetivo capacitar jovens entre 19 e 26 anos moradores do campo em empreendedorismo e gestão de negócios. O foco é desenvolver competências e habilidades para uma inclusão socioeconômica mais sustentável, com novas perspectivas culturais, sociais e empreendedoras para a propriedade e comunidade em que esses jovens estão inseridos. Atenta ao êxodo do jovem rural, a Emater-DF enxerga o jovem do campo como um público prioritário nas intervenções para o desenvolvimento. “Temos trabalhado para promover o desenvolvimento rural, integrando políticas públicas existentes para propor novas ações de forma a alterar o cenário de esvaziamento do campo pelos jovens e ofertar novas oportunidades para permanecerem e se desenvolverem neste solo”, resume Denise Fonseca. “A geração de renda por meio de novos empreendimentos e habilidades é uma forma de criar no jovem o sentimento de pertencimento”, ressalta Denise Fonseca. As ações têm sido desenvolvidas por meio da divulgação do projeto nas comunidades, orientações individualizadas para os negócios já implantados, oficina digital sobre comercialização, orientação de jovens na participação do Concurso Jovem Rural da América Latina, criação de grupos interativos para troca de informações sobre gestão, palestras, workshops e cursos em gestão e planos de negócios. Desde 2019, mais de 400 jovens já participaram do programa. *Com informações da Emater-DF
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4,8 km de asfalto novinho para o Núcleo Rural Lamarão
A pavimentação da VC-441 era uma demanda de cerca de 40 anos que agora foi atendida e vai beneficiar também aproximadamente mil pessoas da região, principalmente produtores rurais da área do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A manhã deste sábado (14) foi de festa para os moradores do Núcleo Rural Lamarão, no Paranoá. A pavimentação do acesso à comunidade foi concluída, com obra que teve um investimento de R$ 4,7 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) e foi executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF). A nova estrada, que agora possui quase cinco quilômetros de extensão asfaltados, faz parte do projeto Caminho das Escolas, pois chega na porta da Escola Classe Lamarão e vai beneficiar funcionários e alunos. A obra foi entregue pelo governador Ibaneis Rocha. A pavimentação da VC-441 era uma demanda de cerca de 40 anos que agora foi atendida e vai beneficiar também aproximadamente mil pessoas da região, principalmente produtores rurais da área do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF). A nova estrada, construída por meio de emenda parlamentar do deputado distrital Reginaldo Sardinha, vai facilitar o tráfego dos condutores que vêm de Unaí (MG) e de outras cidades mineiras, como Cabeceira Grande, Buriti de Minas e Palmital. O governador enfatizou a importância que a via asfaltada terá para facilitar o bem-estar da população local. “Cresci e estudei no campo, e era muito difícil. Essa dificuldade víamos aqui nas áreas rurais do DF, mas isso mudou pela vontade de trabalhar, pelo reconhecimento ao trabalhador do campo. Entregar dignidade para se viver na área rural”, ressaltou Ibaneis. O programa Caminho das Escolas está arrumando 22 vias que dão acesso a escolas em diversas áreas rurais do DF. A diretora da EC Lamarão, Cláudia dos Santos Versiani, contou que o asfalto aplicado na estrada vai beneficiar toda a comunidade escolar da região: “Vamos ter muito mais qualidade de vida, isso significa muito para o Lamarão. Vimos muitos acidentes por aqui. Quero agradecer ao governador pelo olhar atencioso e carinhoso para a nossa comunidade e também para todo o DF”. O diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur Jr, enalteceu a perseverança da comunidade e a integração entre as pastas do GDF. “A gente realmente sabe da luta dessas pessoas, o que elas passam. Não faríamos nada sozinho, é o governo mais integrado que eu já trabalhei. Isso resulta em sucesso”, afirmou. “Vai mudar tudo”: a constatação é do presidente da Associação Comunitária do Núcleo Rural Lamarão, Josemar Correa, que comemorou a inauguração da pavimentação na VC-441. “Foram quarenta anos de luta, de muita terra e poeira. Era muito sofrimento para o pessoal da saúde e da educação, para os produtores rurais. Isso aí a gente almejava há tanto tempo e agora é um sonho realizado”, frisou. Melhorias nas redondezas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde junho deste ano, os produtores rurais da região PAD-DF e condutores de veículos, em geral, transitam pela DF-285 com mais segurança e conforto. Executada em uma extensão de 13,5 km até o entroncamento com a DF-100, a pavimentação beneficiou cerca de cinco mil motoristas diariamente. Esse trabalho, que teve o investimento R$ 20,6 milhões, abrangeu a pavimentação de duas faixas de rolamento, a construção de acostamento e execução da sinalizações horizontal e vertical. * Com informações do DER-DF
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Distrito Federal a caminho da rota nacional do vinho
[Olho texto=”“Estou feliz com esse projeto do circuito de vinhos aqui, e vamos investir recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa para incrementar o setor e transformar o DF em um dos melhores produtores de vinho desse país” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha ” esquerda_direita_centro=”direita”] A dica foi de Dom Bosco. No final do século 19, o religioso italiano sonhou com certa “terra prometida, entre os graus 15 e 20”, de onde jorraria muito leite e mel; um lugar de “riqueza inconcebível”, dando, assim, as coordenadas do local da futura capital do Brasil. Passados quase 140 anos da profecia, a região do cerrado também tem se mostrado farta em outro alimento: uva. A produção local de parreiras é tão promissora que já se planeja uma “rota do vinho” na área rural para explorar como ponto turístico. Em parceria com produtores do Planalto Central, a Secretaria de Turismo (Setur) reúne um grupo de trabalho que envolve 22 entidades, entre órgãos, empresas e regiões administrativas, além de representantes do governo federal, que se debruçam sobre o tema desde maio passado. Fotos: Divulgação/Setur Em visita à região do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), no Paranoá, o governador Ibaneis Rocha ressaltou a importância de expansão da rota do vinho para fortalecer a produção local, gerando emprego e renda para o Distrito Federal. “Estou feliz com esse projeto do circuito de vinhos aqui, e vamos investir recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa [FAP] para incrementar o setor e transformar o DF em um dos melhores produtores de vinho desse país”, afirmou o chefe do Executivo, ao inaugurar 13,5 km de asfalto na DF-285. [Olho texto=”“A cadeia produtiva do enoturismo é muito ampla. Nós alcançamos do produtor rural ao empresário”” assinatura=” Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Turismo, que acompanhou o governador na visita, reforçou: “Estamos estruturando esse roteiro com a certeza de que Brasília tem todas as condições favoráveis e que podemos projetá-la como capital do enoturismo, oferecendo para a população uma experiência única e inovadora”. Ecoturismo é a atividade que associa à atividade turística elementos comuns à cultura do vinho, desde o processo produtivo, passando pelos aromas e sabores. O segmento vai além das propriedades de vinícolas propriamente ditas, incentivando a agricultura familiar, gerando empregos e renda, além de formação e qualificação de pessoas para o ramo. “Isso é muito importante, porque a cadeia produtiva do enoturismo é muito ampla”, pontua a titular da Setur. “Nós alcançamos do produtor rural ao empresário”. Origens no PAD-DF [Olho texto=”“É uma quebra de paradigma no turismo da região, uma experiência inusitada que vai fortalecer essa indústria, inclusive em nível social” ” assinatura=”Ronaldo Trica, produtor ” esquerda_direita_centro=”direita”] Até pouco tempo, a vinicultura para produção de vinhos finos era inconcebível por aqui. Essa realidade começou a mudar quando um grupo de agricultores do PAD-DF se especializou na produção de uvas finas. Nasceu, assim, a Vinícola Brasília, iniciativa de dez famílias que investiram em estrutura, tecnologia e equipamentos para a produção de vinhos finos na região. É aí que entra a Setur, com potencialização de uma rota do enoturismo no DF. “Estamos falando de toda uma região que tem potencial nessa cultura do vinho, nas atrações turísticas e experiências diversas que uma rota vai trazer”, comemora a subsecretária de Produto e Políticas Públicas da Setur, Danielle Lopes. O produtor Ronaldo Triacca, um dos integrantes do Grupo Vinícola Brasília, faz coro: “Embora algumas propriedades do DF já estejam praticando o enoturismo, estamos empolgados com a criação dessa rota. É uma quebra de paradigma no turismo da região, uma experiência inusitada que vai fortalecer essa indústria, inclusive em nível social”. Crescimento da produção Segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), cerca de 40 produtores trabalham com uva no DF, abrangendo mais de 60 hectares entre plantio e produção. Isso dá uma média de 1,5 mil toneladas de várias espécies produzidas por ano na região. Boa parte dessa safra é destinada a consumo de mesa, ou seja, aquelas vendidas em caixas ou bandejas nos mercados ou feiras. As uvas mais comuns na região são niágara-rosada, isabel, vitória e itália. Em 2019 43 toneladas de uvas do DF foram comercializadas nas Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). De acordo com dados da Vinícola Brasília, em 2020, foram produzidas aproximadamente 5 mil garrafas de vinho fino. “Nessa safra, deve chegar a 12 mil garrafas”, calcula Ronaldo Triacca. “Ano que vem já estimamos subir para umas 25 mil”. A diretora executiva da Emater, Loiselene Trindade, avalia: “O cultivo de uvas finas para a produção de vinho é recente na região. Essa parceria com a Secretaria de Turismo vai trazer uma nova roupagem ao turismo rural no DF”. O vinho do cerrado [Olho texto=”“A produção de uvas no local atrai turisticamente os apreciadores do vinho e gera renda aos agricultores; apoiar essa iniciativa é estar ao lado do cidadão e do futuro do DF” ” assinatura=”Célio Rodrigues, administrador de Planaltina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Engana-se quem pensa que o cerrado seco e o clima tropical do Planalto Central são empecilhos para o cultivo de uvas e a produção de vinhos finos. Tudo é uma questão de pesquisa e, claro, adaptação. Assim atesta o engenheiro-agrônomo e extensionista rural Felipe Camargo, da Emater. “Brasília tem características de solo e clima que possibilitam, sem dúvida, o plantio de uva para produção de vinho”, assegura o profissional. “A uva é uma fruta de clima temperado, e estamos falando de uma região de clima tropical, então tem toda uma questão técnica, como poda, quebra de dormência ou mesmo aridez do solo, que pode ser adaptada.” Tudo indica que está dando certo, já que espécies de uvas como syrah, cabernet franc, barbere e tempranillo se adaptaram bem à região. “Uma das espécies que não se adaptaram aqui foi a cabernet sauvignon”, sinaliza Felipe Camargo. Administrador de Planaltina, uma das regiões administrativas fortes na produção de uva no DF, Célio Rodrigues acredita que a criação de uma rota do vinho vai impulsionar ainda mais a economia local no setor rural. “A produção de uvas no local atrai turisticamente os apreciadores do vinho e gera renda aos agricultores; apoiar essa iniciativa é estar ao lado do cidadão e do futuro do DF”, afirma. Brazlândia na rota As atividades do grupo de trabalho da Setur para a estruturação do DF como destino enoturístico seguem a pleno vapor. Integrantes de seis subgrupos criados pelo órgão fazem visitas em todo o DF. Além do PAD-DF, fazem parte do roteiro espaços de produção em Sobradinho e Planaltina. Entre os trabalhos a serem desenvolvidos estão o mapeamento dos empreendimentos relacionados à pauta, como os vinhedos existentes na região, além de meios de hospedagem, bares e restaurantes. “Cada grupo vai fazer o mapeamento básico do que já pode ser usado como plano de trabalho”, antecipa a subsecretária de Produto e Políticas Públicas da Setur. A região tradicional de cultivo de uva no DF, o ponto de partida para a produção local da fruta da família das videiras (Vitaceae), historicamente, é Planaltina. Mas também há registros de agricultores em Sobradinho, na região do Lago Oeste, e também em Vargem Bonita, no Riacho Fundo. Maior produtor de frutas do DF, entre elas o morango e a goiaba, Brazlândia também quer fazer parte do turismo enológico. “O interesse desse novo mercado em Brazlândia vem crescendo porque é uma região administrativa com essa vocação agrícola”, avalia Felipe Camargo. “O pessoal de Brazlândia tem a expertise, já sabe trabalhar com frutas, e tudo o que eles fazem nesse ramo, fazem bem-feito”. Dono de uma propriedade rural em Alexandre Gusmão, na região de Brazlândia, o agricultor Reinaldo da Silva Romeiro, 69 anos, é o único produtor de uva na cidade. Aposta no ramo desde 2010, plantando a espécie niágara-rosada em um espaço de 3 hectares e comercializando-a na Feira do Produtor, na Ceasa e em mercados. Ele acredita que a produção de uva em Brazlândia tem futuro na região. “O investimento é grande, mas vale a pena, é um negócio excelente”, aposta.
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Produtores recebem contrato temporário de uso das terras
Assentados da comunidade Estrela da Lua mostram documentos de contrato de uso de terras recebidos nesta quinta | Foto: Joelma Pereira / Emater-DF Um grupo de produtores do Assentamento Estrela da Lua, no PAD-DF (núcleo rural do Paranoá), recebeu nesta quinta-feira (17) um contrato de estágio probatório de concessão e uso da terra. O documento probatório foi entregue para sete famílias, além de um terreno comum que será transformado em Centro de Treinamentos em Orgânicos. O contrato é um dos passos para o termo de concessão definitivo, que dará segurança jurídica aos produtores do local, além da possibilidade de participar de políticas públicas de crédito e fomento. A entrega dos documentos – feita com respeito às medidas de proteção contra a Covid-19 – foi feita pela Secretaria de Agricultura (Seagri-DF). As terras são de propriedade da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e foram outorgadas à Seagri em 2013, quando os assentados chegaram ao local. Cada propriedade tem 2,5 hectares (25 mil metros quadrados) e a área coletiva, 5,73 hectares (57,3 mil metros quadrados). [Olho texto=”“Essa união de esforços do Parlamento, da Secretaria de Agricultura, da Emater e das comunidades rurais é a prova viva de que as coisas dão certo quando se há vontade política”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Atualmente, os produtores cultivam mandioca, feijão e milho, criam galinhas e vêm trabalhando com aproveitamento de frutos do Cerrado, como pequi e jatobá, além de hortas domésticas. No entanto, com os kits de irrigação entregues há dois meses e a implantação de energia fotovoltaica, a expectativa é de que a produção tenha foco na comercialização. O kit e a energia fotovoltaica estão sendo viabilizados por meio de emenda das deputadas Arlete Sampaio e Erika Kokay. As famílias também foram cadastradas no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o que abre caminho para programas de investimentos e desenvolvimento produtivo. [Olho texto=”“Essas pessoas que estão recebendo hoje esse documento probatório, para se instalar aqui com a promessa futura de ter uma regularização fundiária, serão vitoriosas”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] “Essa união de esforços do Parlamento, da Secretaria de Agricultura, da Emater e das comunidades rurais é a prova viva de que as coisas dão certo quando se há vontade política. Foi assim com o sistema de energia fotovoltaica, está sendo agora com a regularização fundiária e tem de ser assim para todas as demandas da comunidade”, ressaltou a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. Nesta quinta-feira (17), além dos documentos, a Seagri-DF, em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), também entregou kits com seis tipos de sementes de hortaliças. O secretário de Agricultura, Candido Teles, falou sobre o avanço do assentamento e a importância do auxílio de órgãos públicos no processo de regularização. “Essas pessoas que estão recebendo hoje esse documento probatório, para se instalar aqui com a promessa futura de ter uma regularização fundiária, serão vitoriosas. Têm tudo para superar todas as barreiras de tempo em razão da assistência que estão recebendo dos órgãos do governo”, destacou. De olho no futuro Presente à cerimônia, o representante da Superintendência Regional do Incra, José Raimundo Sepeda da Silva, ressaltou interesse no projeto de energia fotovoltaica desenvolvido no assentamento pela Emater-DF, como projeto para outros assentamentos. De acordo com ele, atualmente a falta de água para produção rural em assentamentos é um dos maiores gargalos nessas comunidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O geógrafo Tupac Petrillo, que coordena o programa de energia fotovoltaica da Emater-DF, explicou que o sistema é um meio para resolver a questão da irrigação da comunidade. O programa tem como proposta a instalação de módulos fotovoltaicos em pequenas propriedades, como forma de reduzir custos para os produtores e garantir uma produção agropecuária mais sustentável. “Desta forma, aliam-se a viabilidade econômica, a sustentabilidade ambiental e o papel social das tecnologias de ponta”, diz Petrillo. Segundo ele, no assentamento o projeto foi dimensionado para captação de 30 mil litros de água por dia, baseado em seis horas de luz. “O sol que nos aquece será o sol que viabilizará a agricultura aqui”, apontou. O gerente do escritório da empresa no PAD-DF, Marconi Borges, e o extensionista rural da Emater-DF e engenheiro-agrônomo Gilmar Batistella acompanharam o evento – que, ao final, contou com um almoço produzido pela comunidade. Com a organização dos próprios assentados, um grupo de brigadistas, socorristas e uma enfermeira, intitulados Anjos Anônimos, estavam controlando o acesso das pessoas ao local, medindo temperatura, fazendo a higienização com álcool e a aferição da pressão. * Com informações da Emater-DF e da Seagri-DF
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Mulheres aprendem a dirigir trator em curso da Emater-DF
O que um curso de tratorista pode significar para uma mulher camponesa? Empoderamento, autoestima e conhecimento para lidar com a própria terra, por exemplo. Essas conquistas foram apontadas pelas próprias agricultoras que participaram de curso realizado pela Emater-DF, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), na área rural do Paranoá. Em sua segunda edição, o curso ensinou, por exemplo teoria: importância do preparo do solo, funcionamento da máquina, uso do horímetro (que marca o tempo de uso do trator). E prática, claro: logo em seguida, elas passaram a dirigir e operar o trator na terra. Francislane da Silva, 44 anos, agricultora do Núcleo Rural Café sem Troco, o curso foi muito importante. “Quis aprender dirigir trator porque eu quero trabalhar nas minhas terras. Isso faz eu me sentir empoderada”, afirma. A extensionista da Emater-DF Yokowama Odaguiri, que atende os agricultores do Núcleo Rural do PAD/DF, região do Paranoá, explicou que o objetivo do curso é levar conhecimento, capacitação e agregar valor ao trabalho familiar no campo. “Quando as mulheres vêm fazer um curso desses, elas têm total apoio dos maridos. Quando chegam em casa já começam a colocar em prática e ajudam muito no dia a dia da agricultura familiar”, ressaltou. Conhecimento Para Yoko, como é conhecida a extensionista, pode ser que elas nem subam mais em um trator, mas a experiência vai servir para quando precisar contratar alguém para propriedade, saber quantas horas pagar. “Ela não vai mais olhar no relógio, ela vai olhar no horímetro do trator e não no relógio de pulso”, afirmou. Isso, inclusive, foi o que mais chamou atenção de Raulina Rosa dos Santos Silva, de 64 anos, moradora da Quebrada dos Neris, região do Paranoá. “Eles ‘comem’ 20 minutos da gente. Agora, como eu já sei, a hora vai ser marcada pela hora do relógio do trator”, ressaltou. O curso de tratorista para mulheres foi ministrado entre os dias 29 de julho a 2 de setembro. Durante o período, as mulheres tiveram aulas práticas e teóricas, diariamente, entre o período das 9h às 16h. O treinamento da Emater, em parceria com o Senar, foi destinado às mulheres da área rural. Grupo de mulheres O escritório da Emater-DF no PAD-DF realiza um trabalho de organização com as mulheres da região. O grupo conta com 73 mulheres que sugerem cursos e ações e se organizam para participar. Entre os cursos ofertados pela Emater-DF a esse grupo, estão previstos o curso de mecânica para mulheres, curso de casqueamento de cavalos e o de extensão da Universidade de Brasília de Agrobiodiversidade, que contará com a participação de 13 agricultores da região.
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Emater-DF testa cultivo de fruta usada em doces finos e que custa até R$ 70 o quilo
Ainda pouco cultivada no Brasil e com ótimo potencial econômico, a physalis é uma fruta rústica que pode ganhar espaço na agricultura familiar do Distrito Federal por meio da Emater-DF. A fruta, da família do tomate, berinjela e pimentão, tem sabor levemente ácido e é muito usada na ornamentação de doces finos. O preço pago aos produtores por uma caixa de 100 gramas varia de R$ 2 a R$ 3,50. No mercado, custa de R$ 5 a R$ 7 ao consumidor. Para estimular a produção da physalis como alternativa de renda a pequenos agricultores, a Emater-DF mantém uma unidade demonstrativa em estufa no Espaço da Agricultura Familiar, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. Por ser uma cultura ainda pouco conhecida, os extensionistas da empresa também estão obtendo aperfeiçoamento técnico sobre o cultivo. “Além do alto valor comercial, entre as vantagens de se produzir physalis estão a rusticidade e a longevidade da planta, não havendo grandes problemas com doenças”, explica o engenheiro agrônomo da Emater-DF Gilmar Batistella. Outra vantagem da produção é que cada planta produz de 2kg a 4kg da fruta, dependendo de sua longevidade, e a colheita começa 80 dias após o plantio. “Ela ocorre de forma natural em algumas regiões do Brasil. Porém, em sua maioria, vem de plantas ‘selvagens’, que não passaram por processo de seleção para obtenção de frutos de melhor qualidade e sabor”, diz Batistella. No Brasil, São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais são os principais estados produtores, mas boa parte da physalis comercializada em mercados do Distrito Federal é trazida da Colômbia, maior produtor mundial. Cultivo A physalis pode ser plantada a campo ou sob cultivo protegido. Por ser uma planta arbustiva e herbácea, deve haver o tutoramento de seus ramos. “Não é muito exigente em fertilidade do solo, sendo uma planta de alta rusticidade, deve ser plantada a sol pleno, prefere temperaturas mais elevadas”, diz Batistella. Em relação ao custo de produção, o engenheiro agrônomo diz que o physalis tem custo em torno de 50% menor em relação ao tomate-cereja. Os itens que mais impactam o custo está a mão de obra com as atividades de tutoramento (colheita, seleção e embalagem). Para a produção de mudas, recomenda-se o uso de bandejas de poliestireno de 128 células. Com 30 a 35 dias, as mudas podem ser transplantadas para o solo. A colheita tem início cerca de 80 dias após o plantio, ficando em produção por vários meses, dependendo das condições climáticas e das técnicas empregadas. O espaçamento entre plantas recomendado é de 80 cm a 1 m, podendo ser plantadas em fileiras duplas em zigue-zague – em canteiro de 1,2 m de largura e distância entre canteiros de no mínimo 1,5 m – ou em fileira simples com distância de 1,5 m entre fileiras. Segundo Batistella, o principal desafio do manejo do physalis é o seu tutoramento. “Por ser uma planta arbustiva e herbácea, seus ramos quebram se não forem apoiados ou amarrados com fitilhos, a retirada de brotos “fracos” (desbrota) deve ser realizada diariamente, deixando apenas os ramos mais grossos que produzirão frutos de melhor qualidade”, diz. As sementes para produção das mudas devem ser retiradas de frutos comerciais de boa qualidade (maior tamanho e melhor sabor), devem ser lavadas e secas à sombra, com ventilação por um ou dois dias para posterior semeio nas bandejas. O índice de “pegamento” é alto, acima de 90%. Os interessados no cultivo da fruta podem procurar a assistência da Emater-DF para obter mais informações e marcar uma visita ao cultivo. O contato pode ser feito pelo telefone 3339-6516 (Emater PAD-DF) ou pelo e-mail emater.paddf@emater.df.gov.br. * Com informações da Emater-DF
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SOS DF Rural revitaliza rodovia DF-205
O Governo do Distrito Federal iniciou, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) a obra de revitalização na rodovia DF-205, por meio do SOS DF Rural, lançado pelo governador Ibaneis Rocha. A obra compreende a revitalização da estrada de 12 quilômetros entre a rodovia DF-131 e a Pedreira Contagem. Cerca de 5 km já foram revitalizados. O material utilizado no cascalhamento da rodovia é original das pedreiras locais e está sendo executado pelo 1º Distrito Rodoviário do DER/DF, localizado em Planaltina. Em média, mil veículos passam pela rodovia diariamente. A obra é uma demanda antiga dos moradores, trabalhadores e empresários do local. Vídeo enviado por produtores rurais comprova a mudança de situação do local. De acordo com um produtor “havia 30 anos que um trator de esteira não passava pela pista”. Ações As ações do SOS DF Rural abrangem reparo de estradas; serviços de roçagem, capina; coleta de lixo e entulho; podas de árvores; revitalização de Pontos de Encontro Comunitário (PECs); e pequenas reformas. Neste mês, a ação ainda vai passar pelos núcleos rurais Café sem Troco (no Paranoá), Tabatinga, Rajadinha, Rio Preto e São José, todos em Planaltina. No lançamento do SOS DF Rural, o governador Ibaneis Rocha entregou à comunidade do Núcleo Rural PAD-DF, no Paranoá, um novo Ginásio Poliesportivo. A construção de quase 2 mil metros quadrados tem quadra poliesportiva, sanitários/vestiários, estacionamento e palco para a realização de eventos. Tudo equipado com acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A obra custou R$ 2,259 milhões e vai atender, além dos moradores do PAD-DF, as comunidades vizinhas, como Lamarão, Jardim Buriti Vermelho, Cariru e Café Sem Troco.
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Antigas reivindicações são atendidas no SOS DF Rural
Governador Ibaneis anunciou o pacote de ações para melhorar qualidade de vida das famílias rurais/Foto: Renato Alves/GDF No SOS DF Rural, o governador assinou a ordem de serviço para a licitação da obra de asfaltamento da DF-285 e inaugurou o ginásio do PAD-DF, duas demandas antigas da comunidade local. É pela DF-285 que escoa a maior parte da produção de grãos do DF. A região é grande produtora de feijão, milho e soja, além de abrigar granjas e chácaras voltadas ao cultivo de hortaliças. Já as ações emergenciais abrangem reparo de estradas; serviços de roçagem, capina; coleta de lixo e entulho; podas de árvores; revitalização de Pontos de Encontro Comunitário (PECs); e pequenas reformas. Além do PAD-DF, o SOS DF Rural passou pelo Núcleo Rural do Jardim, que fica no Paranoá e foi responsável pela poda de árvores, recolhimento de lixo e entulho, roçagem do mato, gramado e rastelagem, além de pintura dos meios fios e bancos no local. Em fevereiro, a ação vai passar pelos núcleos rurais Café sem Troco (no Paranoá), Tabatinga, Rajadinha, Rio Preto e São José, todos em Planaltina. No lançamento do SOS DF Rural, o governador Ibaneis Rocha entregou à comunidade do Núcleo Rural PAD-DF, no Paranoá, um novo Ginásio Poliesportivo. A construção de quase 2 mil metros quadrados tem quadra poliesportiva, sanitários/vestiários, estacionamento e palco para a realização de eventos. Tudo equipado com acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Governador visita comunidades no PAD-DF/Paranoá/Foto: Renato Alves/GDF A obra custou R$ 2,259 milhões e vai atender, além dos moradores do PAD-DF, as comunidades vizinhas, como Lamarão, Jardim Buriti Vermelho, Cariru e Café Sem Troco. O Ginásio Poliesportivo também servirá às atividades complementares das escolas públicas rurais. Como é o caso do Centro Educacional do PAD-DF, que possui 38 turmas e 1099 alunos, distribuídos no ensino fundamental, médio e educação de jovens e adultos.
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SOS DF Rural será lançado nesta terça (22)
Programa é uma extensão do extensão do SOS DF/Foto: Renato Alves/GDF Nesta terça-feira (22), o governador Ibaneis Rocha anuncia a extensão do SOS DF para a área rural. O lançamento acontece às 10h30, na BR 251, Km 05, Comunidade Rural do PAD-DF/ Paranoá, ao lado do espaço da Agrobrasília. As ações emergenciais abrangem reparo de estradas; serviços de roçagem, capina; coleta de lixo e entulho; podas de árvores; revitalização de Pontos de Encontro Comunitário (PECs); e pequenas reformas. [Numeralha titulo_grande=”Ações emergenciais ” texto=”abrangem reparo de estradas; serviços de roçagem, capina; coleta de lixo e entulho; podas de árvores; revitalização de Pontos de Encontro Comunitário (PECs); e pequenas reformas” esquerda_direita_centro=”direita”] “O governador Ibaneis determinou que cuidássemos com carinho da população e estamos fazendo isto desde o primeiro dia de governo. Na semana passada, começamos as ações no Núcleo Rural Jardim e Lamarão”, precisa o secretário de Agricultura, Dilson Resende. As ações se iniciaram pelas regiões administrativas do Paranoá e Planaltina. Segundo ele, o governador vai anunciar à comunidade a pavimentação asfáltica da DF-285. “É uma obra que os empreendedores rurais aguardam há muitos anos. É por essa estrada que escoa a maior parte da produção de grãos do DF”, afirma Resende. A região é grande produtora de feijão, milho e soja, além de abrigar granjas e chácaras voltadas ao cultivo de hortaliças. Outra preocupação do governo é com as áreas próximas a estruturas públicas com serviços de educação e saúde. “Estamos fazendo roçagem, capina e manutenção das estradas. Além disto, Já pedimos à Caesb que faça uma verificação na capitação e qualidade de água dos poços de escolas e postos de saúde”, detalha. Os serviços do SOS DF Rural serão feitos sob coordenação da Secretaria da Agricultura, contando com as parcerias da Emater-DF, Ceasa-DF, DER-DF, SLU, Novacape Administrações Regionais. Principais medidas do SOS DF Rural: – Reparo de estradas (DFs, Estradas Vicinais e Locais) – Limpeza dos núcleos rurais: roçagem, capina, pequenas reformas, etc. – Coleta de lixo e coleta de entulho; – Podas de árvores; – Manutenção dos PECs; – Cuidados com os arredores dos postos rurais de saúde, de escolas rurais e dos escritórios da Emater-DF.
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Exposição tecnológica abre a AgroBrasília 2018
A 11ª edição da AgroBrasília foi aberta, nesta terça-feira (15), com exposição de tecnologia agrícola no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF). O governador Rodrigo Rollemberg participou do evento. A AgroBrasília foi aberta oficialmente nesta terça-feira (15) e segue até o próximo dia 19 no PAD-DF. Foto: Andre Borges/Agência Brasília “Hoje, a AgroBrasília é uma das cinco maiores feiras do País. É onde o agronegócio de empresa e a agroindústria familiar se encontram para trocar informações”, explicou Rollemberg. Segundo o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Argileu Martins, a feira movimentou mais de R$ 700 milhões em 2017. “A AgroBrasília já é uma marca da cidade e tem muito mais a crescer”, enfatizou. Na cerimônia, o governador aproveitou para anunciar o início da construção do ginásio poliesportivo do núcleo rural do PAD-DF. As obras serão implementadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) com R$ 2,2 milhões de emendas parlamentares. Abertura teve homenagens e acordo Por ocasião da abertura, os ex-presidentes da Cooperativa Agropecuária do Distrito Federal (Coopa-DF), que organiza a AgroBrasília e completa 40 anos de funcionamento, foram homenageados com placas comemorativas. Também no evento, foi celebrado acordo entre a subsidiária da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agroenergia) e uma empresa de fertilizantes da região. A parceria estabelece a produção de macroalgas, como as cianobactérias, para aumento da produtividade em lavouras de soja, milho, feijão, banana e uva. A técnica estimula o crescimento de raízes e demais pontos de alongamentos da planta pela presença de hormônios vegetais. A expectativa é que a produção se dê em áreas expoentes na agricultura, como a região de Formosa. Depois da abertura, o governador visitou o estande do Banco de Brasília (BRB) para assinar um documento que autoriza o custeio agrícola com condições especiais para clientes do estabelecimento em áreas rurais. AgroBrasília 2018 Até 19 de maio (sexta-feira) Das 8h30 às 18 horas No Parque Ivaldo Cenci (PAD-DF, BR-251, km 5) Entrada gratuita Edição: Vannildo Mendes
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AgroBrasília 2018 será de 15 a 19 de maio
A divulgação de técnicas de produção agropecuária e o apoio à agricultura familiar são o foco da atuação do governo de Brasília na 11ª edição da Feira Internacional dos Cerrados, a AgroBrasília 2018. A divulgação de técnicas de produção agropecuária e o apoio à agricultura familiar são o foco da atuação do governo de Brasília na 11ª edição da Feira Internacional dos Cerrados, a AgroBrasília 2018. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília-20.5.2017 Quinta maior feira agropecuária do País e a maior do Centro-Oeste, ela ocorrerá de 15 a 19 de maio, no Parque Ivaldo Cenci, no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), BR-251, km 5. A entrada é gratuita, e o funcionamento, das 8h30 às 18 horas. Produtores rurais do DF e de outras unidades da Federação poderão participar de palestras e cursos no Espaço de Valorização da Agricultura Familiar (Evaf), coordenado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF). Dúvidas sobre os Programas de Regularização Ambiental (PRAs), por exemplo, poderão ser sanadas em palestra na quarta-feira (16), no auditório da Emater-DF no Evaf (veja a programação). Na quinta (17), também serão oferecidas oficinas, como a de plantas alimentícias não convencionais. Os participantes poderão avaliar, in loco, as práticas sustentáveis, por meio dos 13 circuitos tecnológicos que integram a feira. Neles, haverá maquetes e demonstrações de acordo com as seguintes atividades agropecuárias: Agroecologia Apicultura Avicultura Bovinocultura Floricultura Fruticultura Gestão ambiental Inovação e gestão rural Olericultura (cultivo de legumes) Pesquisa e Tecnologia Piscicultura Saneamento rural Suinocultura Outra frente de atrações previstas na feira são os dias de campo, ou seja, momento em que os produtores vão a unidades demonstrativas de núcleos rurais do DF para entender a aplicação prática de determinado procedimento. Serão três visitas guiadas por técnicos da Emater-DF. A primeira delas coincide com a abertura da AgroBrasília, em 15 de maio. Nessa data, os participantes poderão entender melhor como se dá o manejo de solo e água na agricultura orgânica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O tema geral da feira neste ano será A Tecnologia Digital em Favor do Agronegócio. No entanto, o uso racional da água é transversal a toda a programação. Com isso, espera-se fortalecer a cultura de consumo adequado e estimular os agricultores a aderirem a mecanismos de melhor aproveitamento do recurso hídrico. “No ano passado, tivemos uma ação intensa. O efeito das técnicas apresentadas na AgroBrasília é imediato, com produtores interessados em levar para suas áreas o que viram na feira”, destacou o presidente da Emater-DF, Roberto Carneiro. [Numeralha titulo_grande=”R$ 400 mil” texto=”Investimento na AgroBrasília 2018″ esquerda_direita_centro=”direita”] Para a edição deste ano, foram investidos R$ 400 mil, por meio de emendas parlamentares distritais e federais. São parceiros do Evaf e terão estandes no espaço a Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Distrito Federal (Sebrae-DF). AgroBrasília 2018 — 11ª Feira Internacional dos Cerrados De 15 a 19 de maio Das 8h30 às 18 horas No Parque Ivaldo Cenci (PAD-DF, BR-251, km 5) Entrada gratuita Edição: Raquel Flores
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Recuperação de estradas rurais melhora escoamento da produção agrícola
A eficiência no escoamento da produção agrícola no Distrito Federal passa pelas boas condições de tráfego das estradas rurais. Na DF-310, na região do Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina, o DER-DF iniciou o trabalho de rebaixamento da pista, que é muito íngreme. Com a obra, caminhões que transportam soja e milho produzidos na região terão maior facilidade para escoar a produção. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A fim de garantir que caminhões levem produtos de qualidade do campo para a cidade sem contratempos, o governo de Brasília intensificou as obras nas principais rotas próximo a áreas produtoras de grãos, hortaliças, carnes e outros gêneros. O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) é o responsável pela recuperação dos 814,6 quilômetros de estradas rurais dentro do território do DF. Nos primeiros sete meses de 2017, 865 quilômetros de pistas foram patrolados — quando máquinas abrem, nivelam e limpam o terreno —, e outros 629 quilômetros receberam cascalho. [Numeralha titulo_grande=”814 quilômetros” texto=”Extensão da malha de estradas rurais do DF sob responsabilidade do DER-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os números de intervenções são maiores do que o tamanho total de pistas não pavimentadas porque é comum que um mesmo trecho receba até cinco serviços por ano. Os 32 quilômetros da DF-250 — que liga o Programa de Assentamento Dirigido do DF (PAD-DF), no Paranoá, a Minas Gerais — por exemplo, já passaram por quatro revitalizações somente em 2017. Além disso, 1.240 placas de sinalização foram colocadas ou substituídas em áreas rurais, e sete pontes passaram por reformas. Na DF-310, próximo ao Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina, uma importante via para o transporte de milho e soja passa por processo de rebaixamento de pista. Veículos de grande porte e pesados encontravam dificuldades para subir a estrada de chão, muito íngreme. Há uma semana, a equipe do DER-DF iniciou o trabalho de nivelamento de cerca de 600 metros de pista. A terra retirada da DF-310 é reaproveitada em outro trecho, a quatro quilômetros dali, na VC-173. Ela é misturada ao cascalho e assentada por motoniveladeiras, processo que torna o solo plano e que, consequentemente, facilita o deslocamento de veículos. [Olho texto='”Quando se preocupam em recuperar acessos de escoamento da produção, contribuem demais para o desenvolvimento da região”‘ assinatura=”José Carlos Sales, agrônomo” esquerda_direita_centro=”direita”] O caminhoneiro Heber Medeiros, de 36 anos, que transporta ração de frango pela VC-173 pelo menos três vezes por semana, reconhece a melhoria. “Agiliza demais a vida da gente que tem horário a cumprir”, observou. Para o agrônomo José Carlos Sales, de 23 anos, o zelo com as estradas rurais reflete diretamente no comportamento da economia. “Quando se preocupam em recuperar acessos de escoamento de produções familiares, contribuem demais para o desenvolvimento da região”, ressaltou. Em junho, o DER-DF reinaugurou a ponte de 17 metros sobre o Ribeirão Extrema, no Núcleo Rural Rio Preto, também em Planaltina. A obra beneficiou cerca de 1,5 mil moradores e pequenos produtores rurais da localidade. Recuperação de estradas combate crise hídrica A revitalização de estradas rurais tem outro propósito: ser mais uma ferramenta no combate à crise hídrica na capital do País. Em julho, os acessos na área do Alto Descoberto receberam melhoria. Na região da Chapadinha, em Brazlândia, foram construídas 48 bacias de contenção para armazenar água da chuva e evitar erosões na estrada. Esses bolsões erguidos na cabeceira da pista também servem de barreira para conter o transporte de sedimentos, como pedras, gravetos e resíduos de solo soltos, para as nascentes. O assessor da Superintendência de Obras do DER-DF Vilton Gonzaga explicou que, em função da crise econômica, o órgão tem trabalhado com inteligência para tornar mais eficiente o emprego de recursos e de mão de obra em estradas rurais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele destacou a introdução de um sistema que traça um cronograma de atividades a serem implementadas baseadas nos recursos disponíveis. O DER-DF também tem oferecido mais cursos de reciclagem aos servidores. Em todo o ano de 2016, 180 passaram por algum tipo de aperfeiçoamento. Somente no primeiro semestre de 2017, foram 260. “Basicamente, o servidor vai saber qual é a melhor intervenção para determinada estrada, processo que melhora a eficiência e evita gastos desnecessários”, diz Vilton Gonzaga. Edição: Vannildo Mendes
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Mais de 5,3 mil animais silvestres foram atropelados no DF em cinco anos
Pássaros de pequeno porte, sapos e cobras são as espécies mais atropeladas nas vias do Distrito Federal. Levantamento divulgado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) aponta que, de abril de 2010 a março de 2015, 5.355 animais foram atingidos por veículos — em quase todas as ocorrências, eles não sobrevivem. A maioria dos atropelamentos ocorre em rodovias duplicadas, como a BR-020. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Os acidentes mostram-se mais comuns em rodovias duplicadas e nas imediações de unidades de conservação de proteção integral. São os casos da DF-205, nos arredores da Reserva Biológica da Contagem (próximo à Fercal), e da DF-131, estrada que margeia a Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. Ambas as vias se destacaram no mapeamento, para o qual foram percorridos 55.176 quilômetros. [Numeralha titulo_grande=”55.176 quilômetros” texto=”Distância percorrida pelo Ibram para mapear acidentes com animais silvestres no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Percebemos que os atropelamentos ocorrem com mais frequência em locais onde há maior tráfego e onde o espaço para o animal percorrer é maior”, explica Rodrigo Santos, biólogo e analista de Atividades de Meio Ambiente, do Ibram. Trechos no Programa de Assentamento do Distrito Federal (PAD-DF) e na Área de Proteção Ambiental (APA) da Cafuringa, na região da Bacia de Santa Maria, também têm muitos registros de acidentes. Além delas, a BR-020, em Planaltina, apresenta muitas ocorrências dessa natureza. A pesquisa foi feita no âmbito do Projeto Rodofauna, do Ibram, e resultou na tese do doutorado de Santos para o curso de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB). O balanço deu origem a mapas de incidência de atropelamentos, material que pode embasar campanhas de conscientização da população a respeito dos cuidados com a fauna. A velocidade desenvolvida pelos veículos é fator significativo na mortandade. “O atropelamento é um impacto maior que o tráfico para a fauna. Isso porque perdemos o animal, não existe possibilidade de retorno ao meio ambiente”, afirma o analista do Ibram. [Olho texto='”O atropelamento é um impacto maior que o tráfico para a fauna. Isso porque perdemos o animal, não existe possibilidade de retorno ao meio ambiente”‘ assinatura=”Rodrigo Santos, analista de Atividades de Meio Ambiente, do Ibram” esquerda_direita_centro=”direita”] Em cinco anos de levantamento, somente três animais foram encontrados ainda com vida pelas equipes de pesquisadores. No entanto, eles morreram a caminho do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-DF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Veículos de grande porte causam impacto na fauna Além de atropelamentos, carros e caminhões também podem matar a fauna com rajadas de vento. Espécies de pequeno porte, como o Volatinia jacarina, popularmente conhecido como tiziu, morrem com o impacto do vento. “O tiziu fica na margem da pista, se alimentando de grãos que caem de carregamentos. Só o deslocamento de ar causado pelo caminhão pode matá-lo”, explica Rodrigo Santos. O levantamento encontrou 1.221 indivíduos da espécie atropelados no período. O tiziu é um pássaro pequeno de natureza migratória. Ele vem para o Planalto Central para se reproduzir. Outras espécies atingidas com frequência Sapo-cururu (Rhinella schneideri) 190 Coruja-buraqueira (Athene cunicularia) 114 Cobra-de-duas-cabeças (Amphisbaena alba) 103 Cascavel (Caudisona durissa) 94 Cachorro-do-mato (Cerdocyn thous) 79 Anu-preto (Crotophaga ani) 63 Tesourinha (Tyrannus savana) 61 Saruê (Didelphis albiventris) 61 Jiboia (Boa constrictor) 58 Suindara (Tyto furcata) 56 Fonte: Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Atropelamentos intencionais são comuns Há casos em que os animais sofrem atropelamentos de forma intencional, seja por superstição ou por aversão à espécie. Cobras são vítimas comuns desses motivos. “Percebemos a intencionalidade ao encontrarmos uma cobra morta no acostamento. Às vezes, vemos até marcas de pneus no asfalto, o que mostra que o condutor saiu da pista para atingi-la”, conta Santos. A atitude, no entanto, provoca perda severa à biodiversidade da região. Por isso, os motoristas devem evitar esse hábito. “O trabalho principal é a sensibilização dos condutores”, defende o biológo do Ibram. A sinalização é instalada em áreas onde é comum a travessia de animais. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Um dos cuidados fundamentais para evitar atropelamentos é não jogar alimentos na estrada. Isso porque restos de comida são um dos atrativos dos bichos para a pista. Outra dica é estar atento à placa de travessia de animais. “As placas são colocadas justamente em locais de passagem de fauna, como corredores ecológicos. Ao avistá-las, a recomendação é reduzir a velocidade”, orienta o servidor do Ibram. Ao encontrar um animal silvestre atropelado com vida, pode-se acionar o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), capacitado a fazer resgates. Os telefones para contato são a Central 190 e o canal direto de comunicação com o batalhão, pelo celular (61) 99351-5736. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Raquel Flores
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