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Parque Ezechias Heringer estará fechado para visitação na quinta (6) e na sexta (7)

O Parque Ecológico Ezechias Heringer, localizado no Guará, estará fechado para o público nestas quinta (6) e sexta (7). A medida será tomada devido à realização da terceira etapa do processo seletivo para a contratação de brigadistas florestais. Na ocasião, serão promovidos os testes de aptidão física (TAF) e de habilidades no uso de ferramentas agrícolas (Thufa) com os candidatos, ambos com caráter classificatório e eliminatório. O parque abrirá normalmente a partir de sábado (8), das 6h às 18h. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Retomada licitação para o Hospital Clínico Ortopédico (HCO) do Guará

A Novacap retomou o processo de licitação referente à construção do Hospital Clínico Ortopédico (HCO), agendada para 18 de dezembro, às 9h, na sede da companhia. Foram feitos ajustes na documentação técnica, no edital e na minuta de contrato, conforme solicitação do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Nova unidade contribuirá para diminuir o tempo de espera de quem aguarda por cirurgia | Projeção: Novacap “A construção do Hospital Clínico Ortopédico atenderá à demanda de leitos por essa especialidade e contribuirá para a rede de saúde do Distrito Federal”, adianta o presidente da Novacap, Fernando Leite. “O hospital será moderno, eficiente, e a Novacap tem mostrado o seu compromisso de garantir transparência durante todo o processo”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O hospital será erguido em um terreno de 70 mil m² localizado entre o Parque Ezechias Heringer e a Unidade Básica de Saúde (UBS) 2, no Guará. Dividido em quatro blocos interligados, vai oferecer 160 leitos, centro cirúrgico, laboratório de apoio, diagnóstico por imagem e ambulatório. A área externa terá anfiteatro, auditório e capela, além de estacionamento para funcionários e pacientes. De acordo com o assessor chefe de Gestão Estratégica e Projetos (Agep) da Secretaria de Saúde (SES), Vinícius Lopes de Lima, o novo hospital ajudará a dar celeridade aos atendimentos. “Segundo dados da regulação, o serviço de ortopedia realiza em média 10.364 cirurgias por ano”, informa o gestor. “O Hospital Clínico Ortopédico vai colaborar com a rede hospitalar do DF de forma a diminuir, principalmente, o tempo de espera dos pacientes que aguardam por cirurgia eletiva.” *Com informações da Novacap

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Modernidade e cuidado com meio ambiente no novo Hospital Clínico Ortopédico

Inovação e sustentabilidade, duas palavras que definem bem o futuro Hospital Clínico Ortopédico (HCO). A nova unidade de saúde, com 24 mil m², será construída no Guará – um projeto que chama a atenção não só pela sua concepção vanguardista no setor público, como também pela preocupação com o meio ambiente. A obra está com licitação aberta até 28 de junho e conta com investimento de R$ 204 milhões. A unidade do HCO foi projetada com a plataforma BIM, usada pela primeira vez em edificação do setor público | Imagem: Divulgação/Novacap O HCO será erguido em um terreno de 70 mil m² localizado entre o Parque Ezechias Heringer e a Unidade Básica de Saúde (UBS) 2, a menos de dois quilômetros das duas estações de metrô da cidade. Dividido em quatro blocos interligados, vai oferecer 160 leitos, centro cirúrgico, laboratório de apoio, diagnóstico por imagem e ambulatório. A área externa terá anfiteatro, auditório e capela, além de estacionamento para funcionários e pacientes. [Olho texto=”Climatização e iluminação naturais, reutilização de águas pluviais e área verde em abundância – o prédio foi desenhado seguindo as diretrizes do Certificado Leed, selo verde concedido a construções sustentáveis em todo o mundo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estudo preliminar desenvolvido pela equipe da Novacap contempla em seu escopo a elaboração, pela empresa vencedora da licitação, de projetos na plataforma BIM, sigla em inglês para building information modeling. Uma inovação em edificações no setor público, o uso da ferramenta permite que todas as informações a respeito da construção constem em um mesmo “ambiente” de projeto. “Arquitetura, instalação de água, parte elétrica e estrutural… Com o BIM, conseguimos integrar todas as disciplinas que envolvem uma obra”, explica a engenheira civil da Novacap Maruska Holanda. “Isso garante maior celeridade e economia na construção, já que todas as áreas pensam de forma conjunta.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma concepção tão inovadora não poderia deixar de lado os cuidados com a natureza. Climatização e iluminação naturais, reutilização de águas pluviais e área verde em abundância. O estudo preliminar desenvolvido pela equipe da Novacap define que a empresa vencedora do certame desenvolva os projetos seguindo as diretrizes do Certificado Leed, selo verde, concedido a construções sustentáveis em todo o mundo. “O hospital é uma tipologia de construção que gera muitos resíduos. Então, construir um prédio sustentável é uma forma de compensação para o meio ambiente”, explica a arquiteta da Novacap responsável pelo projeto, Fernanda Bougleux. “Vamos usar água captada da chuva nas descargas dos banheiros e para regar as áreas verdes. Também criamos pátios e jardins em locais estratégicos para garantir ventilação e iluminação naturais.” Placas fotovoltaicas vão permitir que a energia consumida pelos equipamentos do HCO seja produzida pelo próprio prédio. Além disso, o uso da eletricidade será otimizado com o uso de lâmpadas munidas de sensores de presença. “Teremos, ainda, uma área verde muito maior do que a exigida pela legislação local”, completa Fernanda. “Estudos comprovam, inclusive, que esse contato com a natureza é benéfico para os pacientes.”

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Aberta licitação para usina fotovoltaica e recarga de veículos elétricos

O edital de convocação de prestadores de serviços para atuar no projeto executivo e na obra de instalação de sistemas fotovoltaicos, com fornecimento de materiais, mão de obra e equipamentos foi publicado nesta semana. Parque Ecológico de Águas Claras terá a planta central da usina | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A planta central será no Parque Ecológico de Águas Claras, enquanto infraestruturas de menor porte serão instaladas em outras unidades de conservação: os parques ecológicos Ezechias Heringer, Dom Bosco e do Cortado, que abriga o Hospital Veterinário de Brasília. Já o Jardim Zoológico e o Jardim Botânico de Brasília vão receber duas unidades de recarga para veículos elétricos. [Olho texto=”Créditos do sistema de distribuição poderão atender até 42 parques e dez escolas públicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A energia gerada pela usina, de aproximadamente 500 kWp, será injetada no sistema de distribuição e compensada de acordo com as regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os créditos serão utilizados para atender até 42 parques e dez escolas públicas. A usina fotovoltaica faz parte da estratégia de promoção de energia limpa no DF, prevista no Planejamento Estratégico de 2019 a 2060, e será viabilizada pelo projeto CITinova de Cidades Sustentáveis no Brasil, executado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com recursos do GDF e apoio do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. “A iniciativa trará um modelo mais eficiente para os gastos públicos com energia, com capacidade de ampliação, tornando-se uma excelente referência para outros estados ou municípios”, explica a coordenadora executiva do projeto CITinova no DF, Nazaré Soares. O que é energia voltaica A energia fotovoltaica é aquela gerada a partir da captação da luz solar, convertida em corrente elétrica contínua, passando por conversão para corrente alternada de distribuição e uso. Uma das principais vantagens é tratar-se de uma energia limpa e renovável, alternativa aos combustíveis fósseis, que reduz as emissões de gases de efeito estufa (GEEs). Clique aqui para acessar o edital de seleção de prestação de serviços.   *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Férias: conheça os parques do DF e veja como aproveitá-los

Com a chegada das férias escolares, pais de crianças e adolescentes procuram diversão para os filhos. Uma boa alternativa são os 42 parques espalhados pelo Distrito Federal, 29 deles ecológicos e 13, urbanos. São parques para todos os gostos e ocasiões. Os parques infantis estão entre os atrativos do Parque da Cidade, o mais urbano do DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Se a opção for por um lugar com pistas de ciclismo, corrida e caminhada, parquinhos infantis, quadras poliesportivas, restaurantes e até escola de hipismo, a melhor pedida é o Parque da Cidade, no Plano Piloto, próximo ao Setor Hoteleiro Sul. Para quem busca um contato maior com a natureza pode encontrar pequenos paraísos ecológicos em plena cidade, como os parques Saburo Onoyama, em Taguatinga, e Ezechias Heringer, no Guará. No Saburo Onoyama as atividades começam às 6h e vão até as 18h; no Ezechias Heringer, das 6h às 22h. [Olho texto=”“Uma característica do Distrito Federal é ter esses parques que, apesar de serem unidades de conservação, estão dentro da malha urbana. Isso melhora a vida do brasiliense”” assinatura=”João Paulo Alves, agente de Unidade de Conservação do Parque Ezechias Heringer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No parque de Taguatinga, a grande atração para estas férias é a reabertura da piscina. De acordo com o agente de Unidade de Conservação e servidor do Instituto Brasília Ambiental Juliano Souza, quem for ao local pode desfrutar de trilhas, observar nascentes e usar a quadra poliesportiva. “Agora a atração de fato é a piscina, que atrai entre 1.000 e 1.200 pessoas por final de semana, devendo aumentar o número de visitantes com o início das férias. Esse parque é uma opção de lazer para os moradores da região”, disse Juliano. O agente também destacou como atração as colmeias de abelhas sem ferrão. Na quinta-feira (7), um grupo de amigos chegou cedo ao Saburo Onoyama e não se intimidou com a água fria devido às baixas temperaturas das manhãs de julho. O atendente de automação, Marcos Paulo Rodrigues, que mora próximo ao parque, disse que vai lá pelo menos dois fins de semana por mês. “É um bom programa e de baixo custo. A natureza e a acessibilidade da piscina são muitas boas”, disse Marcos. Marcos Paulo mora perto do Saburo Onoyama e vai lá pelo menos dois fins de semana por mês: “Um bom programa e de baixo custo” Do Guará para o Lago Paranoá E que tal conhecer um parque que tem um córrego que abastece o Lago Paranoá? Para isso basta ir ao Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará. Além do Córrego Guará, que abastece o lago, os visitantes podem conhecer as orquídeas endêmicas e o campo Murundum, um dos biomas do cerrado cuja característica é ter água jorrando durante todo o ano. O agente de Unidade de Conservação do parque, João Paulo Alves, informa que a unidade possui dois parques infantis, sendo um de areia e outro emborrachado, equipamentos de ginástica e equipe para tirar as dúvidas sobre as questões ambientais. A entrada é franca. Também existem algumas proibições: não é permitido o consumo de bebidas alcoólicas nas dependências do parque e também é vetado o ingresso de animais domésticos. “Aqui é um lugar muito seguro e bom para ser contemplado. Uma característica do Distrito Federal é ter esses parques que, apesar de serem unidades de conservação, estão dentro da malha urbana. Isso melhora a vida do brasiliense”, disse João Paulo. “Em termos de fauna, esse parque possui cotias, carcarás, capivaras e lobinho”, concluiu. A professora de educação física Eliane Albuquerque dá aula de ginástica no Ezechias Heringer. “O ambiente é muito bom. Trabalhar aqui é uma alegria. O espaço físico também é privilegiado. O ar fresco e puro traz benefícios aos alunos. Às vezes paramos para contemplar pássaros e observar os miquinhos”, pontuou Eliane. Outra que gosta de aproveitar o parque é a arquiteta Michele Borges. Ela está aproveitando as férias dos três filhos pequenos para levá-los a lugares abertos. “Aqui eles se sentem livres devido ao contato com a natureza”, frisou. O parque mais urbano O Parque da Cidade, o mais central do DF, tem uma área de 420 hectares. A unidade contabiliza uma série de atrativos para todas as idades, como churrasqueiras, quadras para a prática de modalidades esportivas, parques infantis, praças, lagos, Centro Hípico, restaurantes e um extenso Pavilhão de Exposições. A professora de educação física Eliane Albuquerque dá aula de ginástica no Ezechias Heringer: “O ambiente é muito bom. Trabalhar aqui é uma alegria” De acordo com Carlos Bougleux, administrador do parque, durante a semana a frequência no local varia entre 40 e 60 mil pessoas, passando de 80 para 100 mil nos finais de semana. A servidora pública Ana Maria Lacerda foi outra que aproveitou para levar os dois filhos e o sobrinho para brincar ao ar livre. Enquanto ela lia um livro, as crianças brincavam no foguetinho do Parque Ana Lídia. “A solução nas férias é trazer todo mundo para brincar no parque. Em casa não dá. Esse parque me encanta. Passei a infância aqui e é uma nostalgia enorme. Vindo para cá, tiro eles da TV, do tablet, é sensacional”, explicou a servidora. Arte: Agência Brasília  

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Guará, uma cidade com grande potencial turístico a explorar

[Olho texto=”“O brasileiro adora feira, e é natural que quem vem a Brasília tenha o prazer de conhecer uma das mais belas e diversificadas feiras públicas do Distrito Federal” ” assinatura=”Cristiano Jales, presidente da Associação Comercial Varejista da Feira do Guará” esquerda_direita_centro=”direita”] Representantes da Secretaria de Turismo (Setur) têm visitado frequentemente o Guará para promover os pontos turísticos locais. A iniciativa faz parte do programa Turismo em Ação, que, em sua oitava edição, inclui o Guará na rota turística do DF. Na visita da semana passada, as equipes da Setur visitaram tradicional Feira do Guará, a Paróquia Maria Imaculada, o Kartódromo Ayrton Senna e os parques ecológicos Denner e Ezechias Heringer. O passeio foi coordenado pela secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, e pela administradora do Guará, Luciane Quintana. Feira do Guará Mercado de peixes da Feira do Guará já ganhou destaque até em uma pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Agronegócios da UnB | Fotos: Aurélio Pereira/Setur A inclusão da Feira do Guará no roteiro das empresas que atendem os turistas em Brasília foi uma das propostas defendidas por comerciantes do local durante a visita da secretária Vanessa Mendonça. “O brasileiro adora feira, e é natural que quem vem a Brasília tenha o prazer de conhecer uma das mais belas e diversificadas feiras públicas do Distrito Federal”, afirmou o presidente da Associação Comercial Varejista da Feira do Guará, Cristiano Jales. A Feira do Guará existe desde 1969. Atravessou as décadas, entrou na modernidade e hoje já conta com o Wi-Fi Social, programa desenvolvido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e contas nas redes sociais. Atualmente, a feira do Guará tem mais de 600 lojas de comércio variado, registrando um movimento de aproximadamente 50 mil pessoas de quarta a domingo. Entre os produtos, destacam-se as roupas, acessórios femininos, eletrônicos, comidas como frutas e verduras, carnes, queijos e doces, além de iguarias típicas. Um dos destaques da feira são as bancas de peixes. Pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Agronegócios da Universidade de Brasília (UnB ) identificou critérios para distinguir a qualidade dos produtos comercializados no local – como o frescor do peixe advindo de recente captura, as condições de conservação a frio, a limpeza e organização do ambiente, o conhecimento dos funcionários sobre os produtos comercializados, a variedade de peixes procedentes do mar e dos rios e o atendimento personalizado. A diversidade, aliás, é o diferencial da Feira do Guará, que tem itens originários de várias regiões do país. É o que ressalta o empresário Sávio Kzam, que frequenta a o local há muitos anos e adquire produtos para sua sorveteria, de grande movimento. “Na Feira do Guará, eu encontro alguns produtos típicos, como a goma de tapioca, porque eu produzo tapioca no meu estabelecimento”, conta. “A farinha de tapioca, eu uso para fazer sorvete; o meu sorvete de tapioca é o mais tradicional o mais conhecido em Brasília”. Arquitetura romana Outro ponto turístico do Guará com condições de ser incluído nas rotas turísticas lançadas pela Setur é a Igreja da Paróquia Maria Imaculada, localizada na EQD 15/17, no Guará II. O pároco, padre Jorge Eldo Lira de Andrade, orgulha-se da arquitetura romana do prédio, bem como das obras sociais e de capacitação profissional que desenvolve há 41 anos. “A igreja é da comunidade do Guará, que tem um grande número de católicos”, aponta. Desde o início da década de 1980, relata o padre, a comunidade do Guará acompanha e prestigia um dos mais belos templos católicos erguidos no DF. Em 1990, a com apoio da população, a paróquia ergueu uma nova igreja, com pé direito externo de 13 metros e algo semelhante na parte interna, onde despontam obras de arte religiosa, inclusive sobre católicos que foram mártires assassinados por sua fé. “Nossas pastorais atuam em várias áreas e têm ajudado a diminuir as necessidades que muitas pessoas enfrentam, incluindo com a doação de alimentos” cita, animado com a obra social da igreja. “Pulmões verdes” [Olho texto=”Com a saída de 70 chacareiros do local, Parque Ecológico Ezechias Heringer, que tinha 304 hectares, passou a ter 346″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Próximo ao Plano Piloto, o Guará atrai investimentos imobiliários, mas ainda conta com espaços verdes que funcionam como verdadeiros “pulmões” da área urbana, conforme salientou a superintendente da Unidade de Gestão e Conservação do Instituto Brasília, Rejane Pieratti, que acompanhou a visita da caravana da Setur ao Parque Ecológico Ezechias Heringer, mais conhecido como Parque do Guará. A empresária Rute Pereira da Silva com a mãe, Selma: “Sempre estamos fazendo caminhadas no parque” O santuário ecológico foi idealizado em 1960, com o objetivo de preservar as margens do Córrego do Guará, que abastece o Lago Paranoá. Seu nome é uma homenagem ao agrônomo pioneiro Ezechias Heringer, que dedicou sua vida a estudar a flora do cerrado, em especial as orquídeas. O parque oferece natureza e lazer aos moradores. Eles têm procurado o local para praticar esportes, levar os filhos ao parque infantil ou correr na pista de caminhada, construída por meio de parcerias com a iniciativa privada. A área é uma conquista da cidade, que teve a poligonal aumentada de 304 hectares para 346 hectares, após a retirada de 70 chacareiros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sempre estamos fazendo caminhadas no parque”,  conta Rute Pereira da Silva, que costuma passear por lá ao entardecer com sua mãe, Selma. “Antes, essa área era dominada por chacareiros, e ninguém entrava”.  Microempreendedora individual que atua na área turística, Rute gostou de saber da iniciativa da Setur em impulsionar o interesse do turismo interno no Guará. No parque, é possível ver vegetais nativos de Brasília, como o Podocarpus brasiliensis, conhecido como pinheiro-bravo, única espécie de pinheiro do cerrado local. Lá também existe um pequeno orquidário com espécies nativas. Outra área verde que simboliza a preservação da cidade é o Parque Vivencial Denner, localizado no Polo de Modas do Guará. Foi criado pela Lei nº 739, de 28 de julho de 1994. Possui uma área de 2.735 hectares e um perímetro de 857 metros. Faz divisa com o Ezechias Heringer e com o Parque Ecológico e Vivencial Bosque dos Eucaliptos. É estruturado com pista de caminhada, parquinho e quadras esportivas. Também possui uma nascente e trecho de campo de murundu, vegetação típica do cerrado. Um dos cuidadores voluntários é Edi Peixoto, aposentado que se dedica à preservação da área. Segundo contou, o parque foi batizado com o nome de Dener em homenagem a Dener Pamplona de Abreu (1937-1978), estilista brasileiro que foi um dos pioneiros da moda no Brasil. “Foi alusão ao Polo de Modas do Guará”, conta Edi, que tem, entre seus afazeres, o privilégio de alimentar pequenas tartarugas que habitam o lago do parque. Celeiro de pilotos [Olho texto=”“Esse kartódromo deve ser ponto para a realização de eventos, permitindo a geração de emprego e renda”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Kartódromo Ayrton Senna, inaugurado em 1976, está entre os melhores do país, com curvas e retas desenhadas pelo ex-kartista Cláudio Blois Duarte há 39 anos. As corridas são disputadas em duas configurações da pista, uma no sentido horário e outra no sentido anti-horário. O local é considerado um celeiro de pilotos, como os da família de Nelson Piquet, além Felipe Nasser, Roberto Pupo Moreno, Vítor Meira, Alex e Fernando Dias Ribeiro, Felipe Guimarães e tantos outros. “Esse espaço é importante tanto para o Guará quanto para toda Brasília, porque conseguimos reunir cerca de 250 pilotos do DF e de outros estados que utilizam a pista de 875 metros para treinar com suas equipes e os 53 boxes existentes”, explicou o presidente da Associação dos Pilotos de Kart de Brasília (Askart), Dibo Moisés. “E em eventos, como as corridas, mais de 300 pessoas estão envolvidas com esse esporte.” A secretária de Turismo endossa: trata-se de um espaço que pode ser considerado como polo econômico local. “Esse kartódromo deve ser ponto para a realização de eventos, permitindo a geração de emprego e renda”, disse. A comerciante Nair Teixeira, 81 anos, comanda um restaurante instalado dentro do kartódromo e contou ter servido muita gente famosa, ao longo de quatro décadas. Ela torce para que a pandemia termine logo e o Kartódromo do Guará volte ao pódio das corridas movimentadas para reaquecer a economia local. *Com informações da Secretaria de Turismo

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Parque Ezechias Heringer a caminho da revitalização

Seguro, bem-arborizado e com estrutura para proporcionar lazer à comunidade, o parque do Guará, como é conhecido, vai ficar ainda melhor | Fotos: Divulgação / Brasília Ambiental Toda vez que consegue um tempinho, Stefany Freitas, moradora do Guará I, leva seus filhos Gustavo, de 5 anos, e Izabel, 10 meses, ao Parque Ecológico Ezechias Heringer. Nesta terça-feira (12), ela e muitos outros moradores presenciaram a entrega etapa das obras de melhorias na unidade, administrada pelo Brasília Ambiental (veja mais no vídeo abaixo). “O parque está lindo e é uma ótima opção de lazer, uma das melhores do Guará, a meu ver, por possuir muito verde”, elogiou Stefany, enquanto, sentada à sombra de uma árvore, amamentava a pequena Izabel e acompanhava Gustavo brincando no novo parquinho infantil. A revitalização do parque Ezechias Heringer é fruto das ações do GDF Presente. Entre as principais melhorias realizadas nessa etapa, se destacam a revitalização do parquinho, a recuperação do Ponto de Encontro Comunitário (PEC), conserto das duchas, pintura das vagas de estacionamento e meios-fios, instalação de placas de sinalização, pintura e reformas na sede administrativa e nas quadras poliesportivas, substituição das lâmpadas convencionais por equipamentos de LED, construção de calçada e de acessos nas faixas de pedestre. Ação conjunta O secretário de Governo, José Humberto, durante a apresentação da primeira etapa concluída das obras: mais qualidade de vida para a população “O que estamos vendo aqui hoje é o resultado do conjunto de esforços de diversos órgãos”, disse o presidente do Brasília Ambiental, Edson Duarte. “O parque não é do Brasília Ambiental, é da comunidade. Esta unidade é muito importante, pois possui fauna e flora especiais, além de grande potencial para receber pessoas. Esta é apenas a primeira etapa de melhorias. Estaremos sempre aqui dentro do parque.” Participaram da apresentação da primeira etapa o secretário de Governo, José Humberto Pires; a administradora regional do Guará, Luciane Gomes Quintana, representantes de vários órgãos e lideranças comunitárias da região. A ação nos parques reúne diversos órgãos do governo, como as secretarias de Meio Ambiente (Sema), de Obras e Infraestrutura (SOD) e de Cidades (Secid), Brasília Ambiental, administrações regionais, Novacap, SLU, Caesb, CEB, Funap, Detran, DER e DF Legal. “Quero agradecer a todos os parceiros que têm participado desde o início dessa força-tarefa, pois na nossa gestão não medimos [o trabalho] pelas dificuldades, mas pelo entusiasmo e alegria de proporcionar mais qualidade de vida à população”, ressaltou o secretário de Governo, José Humberto. Sítio ecológico Também conhecido como Parque do Guará, o parque Ezechias Heringer fica na QE 23, Área Especial do Guará II. Recebeu esse nome em homenagem ao pesquisador que identificou diversas espécies de orquídeas em todo o território do Distrito Federal. A unidade foi criada para garantir a preservação dos ecossistemas remanescentes, promover a recuperação de áreas degradadas com espécies vegetais nativas da região, proporcionar à população condições para a realização de atividades culturais, educativas e de lazer em contato com a natureza e incentivar a pesquisa para possibilitar o repovoamento da área com a fauna do Cerrado. [Numeralha titulo_grande=”306,44 hectares” texto=”Área total do parque” esquerda_direita_centro=”direita”] Dentro da área do parque, com um total de 306,44 hectares, passa um trecho do córrego do Guará, a mata ciliar de ambas as margens e áreas adjacentes, onde já foram encontradas 51 espécies arbóreas, 72 de orquídeas e 59 de arbustos e ervas, incluindo exemplares raros e alguns praticamente à beira da extinção. Assista ao vídeo:   * Com informações do Brasília Ambiental

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Comerciantes podem se cadastrar para o projeto Parque Cultural

Comerciantes interessados em participar do projeto Parque Cultural podem se cadastrar para vender ou alugar produtos nas próximas edições (veja o calendário). Para isso, a Secretaria do Meio Ambiente publicou dois chamamentos públicos: um voltado para a comercialização por meio de food trucks e outro para carrinhos de pipocas, alimentos orgânicos, artesanais, copos reutilizáveis e brinquedos infláveis. A inscrição deve ser feita até três dias úteis antes de cada evento — exceto no de 9 de setembro, quando os candidatos disporão de cinco dias úteis. Para se inscrever, é preciso enviar os documentos exigidos para o endereço eletrônico seger@ibram.df.gov.br ou apresentá-los no protocolo da sede do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), no Setor de Edifícios Públicos Norte, Quadra 511, Bloco C, Térreo do Edifício Bittar. Próximas edições do projeto Parque Cultural Local Data Prazo de inscrição para comerciantes Parque Ecológico São Sebastião 2 de junho 30 de maio Parque Três Meninas (Samambaia) 14 de julho 11 de julho Parque dos Jequitibás (Sobradinho) 14 de agosto 9 de agosto Parque Ecológico das Garças (Lago Norte) 9 de setembro 31 de agosto Na modalidade presencial, o envelope deve conter, escrito no lado externo, os dizeres Edital de Credenciamento — Produtos e Serviços para Parque Cultural. No caso de e-mails, o mesmo texto deve constar do campo Assunto. Entre os documentos precisam estar: Formulário Requerimento de credenciamento (presente nos anexos dos editais) Descrição dos produtos ou serviços e os preços que serão cobrados Identificação com RG e CPF do representante legal da pessoa jurídica Prova de inscrição no CNPJ Termo de adesão e compromisso ao Programa Brasília Qualidade no Campo e comprovantes de conformidade com a Lei nº 10.831 (em casos de venda de produtos orgânicos) Registro em órgãos sanitários competentes (para produção e processamento de alimentos de origens animal e vegetal) Atestado de capacidade técnica ou notas fiscais emitidas que comprovem a execução de serviços de aluguel e/ou venda de copos reutilizáveis ou de brinquedos infláveis Cardápio com preços de alimentos e bebidas a serem vendidos, certificado de vistoria de veículo (CVV) e certificado de registro de veículo (CRV) para food trucks Para cada evento há um limite de até: 10 food trucks 10 carrinhos de pipoca 20 produtores orgânicos 10 produtores de alimentos artesanais 1 aluguel ou venda de copos reutilizáveis 10 brinquedos infláveis As análises de requerimentos serão divulgadas no site da Secretaria do Meio Ambiente, em data a ser definida. Os concorrentes poderão pedir recurso pessoalmente, no protocolo da pasta, até dois dias antes das edições do Parque Cultural. Mais informações nos editais. Orquestra Sinfônica toca no Parque Cultural deste sábado (19) O Parque Ecológico Ezechias Heringer recebe, neste sábado (19), o terceiro Parque Cultural. Às 18 horas, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro fará concerto em homenagem aos 20 anos da unidade de conservação do Guará, criada em 13 de janeiro de 1998. A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro fará concerto no Parque Ecológico Ezechias Heringer neste sábado (19), às 18 horas. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília – 13.6.2016 As atividades começam a partir das 8 horas, com exibição de peças teatrais, oficinas de educação ambiental, caminhadas guiadas, recreações infantis e danças coletivas. Além disso, universidades parceiras estarão presentes com ações de promoção e prevenção de saúde. Haverá também a distribuição de mudas ornamentais e frutíferas do Cerrado. Apesar de a programação ser gratuita, os organizadores sugerem aos frequentadores levar ao menos 1 quilo de alimento não perecível, agasalhos e/ou tênis para serem doados a pessoas carentes. Outra orientação é ir a pé ou de bicicleta e levar canga, toalha, banquinho individual e copos para consumo pessoal a fim de evitar o acúmulo de lixo. O projeto Parque Cultural é uma parceria entre as Secretarias do Meio Ambiente e de Cultura e o Ibram. Ele conta com o apoio das administrações regionais, do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Militar, da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e de entidades privadas. A intenção é valorizar as unidades de conservação do Distrito Federal como áreas de lazer, difusão cultural e conhecimento com estímulo à sustentabilidade. A primeira edição ocorreu em 18 de março, no Parque Asa Delta, no Lago Sul, e a segunda, em 28 de abril, no Parque Ecológico de Águas Claras. Projeto Parque Cultural no Guará 19 de maio (sábado) A partir das 8 horas No Parque Ecológico Ezechias Heringer (QE 23, Guará II) [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Raquel Flores

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Defensoria Pública e Agefis firmam acordo para evitar processos judiciais

Para aumentar a eficiência da atuação de ambos os órgãos, a Defensoria Pública do Distrito Federal e a Agência de Fiscalização do DF (Agefis) assinaram um termo de cooperação na tarde desta segunda-feira (20). Assinaram o termo a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, e o defensor público-geral do DF, Ricardo Batista. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O documento estabelece quatro medidas para alcançar esse objetivo, entre elas, a troca de informações. Firmado em reunião na sede da agência, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), o acordo passou a valer a partir do momento da assinatura e vigorará até novembro de 2022. Por parte da Agefis, quem assinou o termo foi a diretora-presidente, Bruna Pinheiro. “Com essa troca de informações, podemos nos sentar para fechar acordos antes que processos judiciais tenham início. É melhor para cada órgão, para o cidadão que se sente prejudicado e para a população, que paga pelo funcionamento dos dois.” Com a parceria, a Defensoria Pública terá amplo acesso a dados de processos e ações da Agefis. “Quando necessário, poderão acessar até o nosso sistema”, explicou a diretora-presidente. Algumas informações, no entanto, permanecerão restritas. Além desse acesso, as outras três medidas são: criação de câmara permanente de conciliação, mediação e arbitragem de conflitos relacionados com urbanismo, edificação e meio ambiente assistência jurídica dos defensores públicos às pessoas sem recursos financeiros ou vulneráveis envolvidas nesses tipos de conflitos organização de seminários com periodicidade mínima de 12 meses sobre os processos e o funcionamento da Agefis A câmara permanente será composta por membros indicados pela Defensoria Pública e fará a mediação entre os dois órgãos para buscar acordos antes que sejam abertos processos judiciais. [Olho texto='”Temos uma população que procura a defensoria em busca de ajuizamento de ações e percebemos que boa parte desses processos seriam evitados com um bom diálogo com a Agefis”’ assinatura=”Ricardo Batista, defensor-público geral do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Já os seminários ainda não têm previsão, mas servirão para que os defensores públicos compreendam os processos da Agefis e, assim, possam orientar melhor os cidadãos que os procurarem. “Temos uma população que procura a defensoria em busca de ajuizamento de ações e percebemos que boa parte desses processos seriam evitados com um bom diálogo com a Agefis”, justificou o defensor público-geral do DF, Ricardo Batista, que assinou o termo pela Defensoria Pública. Para exemplificar como o acordo tornará processos mais rápidos, Bruna falou de edificações protegidas por liminares judiciais originárias da Defensoria Pública na área externa do Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará. Segundo a diretora-presidente, todas as residências foram abandonadas, mas os escombros das que já foram removidas não podem ser retirados porque causariam danos estruturais nas que estão protegidas pelas liminares. “A ação, no entanto, é urgente, porque as chuvas espalham o entulho na área da reserva ecológica.” Edição: Raquel Flores

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Operação no Ezechias Heringer removeu oito edificações irregulares desde segunda (24)

No Setor de Oficinas Sul nesta quarta-feira (26), a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) removeu oito das dez construções que ocupam irregularmente área pública do Parque Ecológico Ezechias Heringer, do Guará. A desobstrução no local foi retomada na segunda-feira (24). No primeiro dia, foram desocupadas uma igreja e uma oficina. Ontem (25), retiraram-se três comércios de alvenaria e de metal e hoje, mais três oficinas. Com 220 servidores do governo de Brasília, as ações desta quarta ocorreram das 10 às 16 horas e não encontraram resistência. No primeiro dia, moradores tentaram impedir o cumprimento da ordem judicial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Iniciada em 9 de janeiro deste ano, a desocupação do Parque Ezechias Heringer visa à proteção da Reserva Biológica (Rebio) do Guará e se estenderá pelo tempo necessário. Espécies endêmicas da fauna (que só ocorrem naqueles lugares), como o peixe pirá-brasília, e da flora, como as micro-orquídeas, estão ameaçadas pela invasão do espaço. Até 3 de julho, quando se retiraram 11 casas irregulares, 5.294.009 metros quadrados — de um total de 5.473.283 metros quadrados — foram desobstruídos. Após essa etapa, a ação foi suspensa para que governo e ocupantes negociassem. Foram oferecidos, entre outros benefícios, aluguel social — 51 das 66 famílias presentes no local têm esse direito — e inserção em programa habitacional, com atendimento garantido em até 180 dias. O Edital nº 113, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 20 de julho, solicita a 58 núcleos familiares a entrega de documentos para a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) em até 45 dias. A resolução estabelece ainda que outras seis famílias, que já estavam inscritas no cadastro geral da companhia, migrem para a fila de vulnerabilidade. Edição: Raquel Flores

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Mais três edificações irregulares são removidas no Ezechias Heringer

Nesta terça-feira (25), a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) deu sequência à desobstrução da área pública do Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará, no Setor de Oficinas Sul. A ação, que teve início às 10h30 e terminou às 16 horas, resultou na desocupação de três edificações que ofereciam serviços de alvenaria e metais. A maior parte da área pública invadida é ocupada por comércios. A operação contou com apoio de 183 servidores do governo de Brasília e com cinco caçambas para remoção de entulho. Diferentemente da intervenção da segunda-feira (24), quando habitantes tentaram impedir o cumprimento da ordem judicial, desta vez não houve resistência. A desocupação, iniciada em 9 de janeiro deste ano, visa à proteção ambiental da Reserva Biológica (Rebio) do Guará e se estenderá pelo tempo necessário. Espécies endêmicas da fauna (que só ocorrem naqueles lugares), como o peixe pirá-brasília, e da flora, como as micro-orquídeas, estão sendo ameaçadas pela invasão do espaço. [Olho texto=”Governo ofereceu às famílias aluguel social e inserção em programas habitacionais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até 3 de julho, quando foram desocupadas 11 casas, 5.294.009 metros quadrados — de um total de 5.473.283 metros quadrados — foram desobstruídos. Após essa ação, a retirada das construções irregulares foi suspensa para que governo e ocupantes negociassem. Foram oferecidos, entre outros benefícios, aluguel social — 51 das 66 famílias presentes no local têm esse direito — e inserção em programa habitacional, com atendimento garantido em até 180 dias. Na segunda (24), as operações foram retomadas. Uma igreja e uma oficina foram retiradas da área irregular pelos agentes da Agefis. Alguns moradores tentaram impedir o cumprimento da ação. Paus e pedras foram arremessados contra a tropa da Polícia Militar, e um policial foi ferido. Os envolvidos foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), para registro dos fatos. O Edital nº 113, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 20 de julho, solicita a 58 núcleos familiares a entrega de documentos para o órgão em até 45 dias. A norma estabelece ainda que outras seis famílias, que já estavam inscritas no cadastro geral da companhia, migrem para a fila de vulnerabilidade. Edição: Vannildo Mendes

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Parque Ezechias Heringer: desobstrução de área pública é retomada

A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) reiniciou na manhã desta segunda-feira (24) a retomada de área pública do Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará. Operação nesta segunda-feira (24) tem como foco empresas instaladas no Setor de Oficinas Sul, nas adjacências da área de preservação permanente do Parque Ezechias Heringer, no Guará. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A maior parte das edificações que são foco da operação é formada por empresas que funcionavam no local, na região do Setor de Oficinas Sul. Durante a ação de hoje, que durou cerca de quatro horas, os agentes retiraram de área irregular uma igreja e uma oficina. Foram utilizados três caminhões de entulho. Houve resistência por parte dos moradores, e sete pessoas ficaram detidas por desobediência e desacato. No início da retomada, o administrador regional do Guará, André Brandão Péres, tentou negociar com a população para que a desocupação ocorresse de forma pacífica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No entanto, não houve acordo, e os habitantes tentaram impedir o cumprimento da ordem judicial. Paus e pedras foram arremessados contra a tropa da Polícia Militar, e um policial foi ferido. Os envolvidos na confusão foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) para registro dos fatos. Espécies endêmicas estão ameaçadas pela ocupação irregular A desocupação, iniciada em 9 de janeiro deste ano, visa à proteção ambiental da Reserva Biológica (Rebio) do Guará e se estenderá pelo tempo que for necessário. Espécies endêmicas da fauna (que só ocorrem naqueles lugares), como o peixe pirá-brasília, e da flora, como as micro-orquídeas, estão sendo ameaçadas pela invasão do espaço. Em 3 de julho, foram desocupadas 11 casas e desobstruídos 5.296.009,24 metros quadrados, de um total de 5.473.283 m². Após essa ação, a retirada das construções irregulares do local foi suspensa para que governo e ocupantes negociassem. Antes disso, os moradores haviam recusado qualquer benefício oferecido pelo governo. [Olho texto=”A desocupação, iniciada em 9 de janeiro deste ano, visa à proteção ambiental da reserva e se estenderá pelo tempo que for necessário” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Foram oferecidos, entre outros, aluguel social — 51 das 66 famílias presentes no local têm esse direito; e inserção em programa habitacional com atendimento garantido em até 180 dias. O Edital nº 113, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 20 de julho, solicita a 58 núcleos familiares a entrega de documentos para o órgão em até 45 dias. A norma estabelece ainda que outras seis famílias, que já estavam inscritas no cadastro geral da companhia, migrem para a fila de vulnerabilidade. Edição: Paula Oliveira

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Retomada de área pública no parque Ezechias Heringer é suspensa

A desocupação de áreas irregulares no Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará, foi suspensa. A interrupção ocorreu, nessa terça-feira (4), para que as famílias do local sejam atendidas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) e inseridas em programas sociais e habitacionais do governo. Os ocupantes haviam dispensado qualquer benefício até a segunda-feira (3), quando a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) retomou as ações de desobstrução de área pública no parque. Segundo a autarquia, com o início da operação, as pessoas aceitaram negociar. São famílias carentes que estão no local há anos e, por isso, têm direito ao benefício. Os moradores foram notificados da retomada em abril. Eles recorreram da decisão e tiveram o recurso negado na semana passada. Do total, 11 ocupantes obtiveram liminar e não terão as construções afetadas. A desocupação teve início em 9 de janeiro deste ano com o objetivo de proteção ambiental da reserva. Espécies endêmicas (que só ocorrem naqueles lugares) da fauna, como o peixe pirá-brasília, e da flora, como as micro-orquídeas, estão sendo ameaçadas pela invasão do espaço. Edição: Marina Mercante

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Parque Ecológico do Guará: 11 casas irregulares retiradas nesta segunda-feira (3)

A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) retirou do Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará, 11 casas irregulares – sete de madeira e quatro de alvenaria. A retomada da ação de desocupação foi nesta segunda-feira (3). Desocupação de área pública no Parque Ecológico Ezechias Heringer foi retomada nesta segunda-feira (3). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A desocupação, iniciada em 9 de janeiro deste ano, visa à proteção ambiental da reserva e se estenderá pelo tempo que for necessário. Nessa fase, serão retiradas 66 casas do local conhecido como Favelinha. Espécies endêmicas (que só ocorrem naqueles lugares) da fauna, como o peixe pirá-brasília, e da flora, como as micro-orquídeas, estão sendo ameaçadas pela invasão do espaço. Durante a operação, houve resistência de um grupo de moradores, e a Polícia Militar do DF teve que utilizar spray de pimenta para conter o tumulto na parte da manhã. Duas pessoas foram presas pelos policiais. As famílias foram notificadas da retomada em abril deste ano. Elas recorreram da decisão e tiveram o recurso negado na semana passada. Do total, 11 ocupantes obtiveram liminar e não terão as construções afetadas. Cento e cinquenta policiais militares participaram da ação, além de servidores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do Corpo de Bombeiros, do Departamento de Trânsito (Detran) e da Subchefia da Ordem Pública e Social, da Casa Militar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes

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Nova etapa da retomada de área pública começa no Ezechias Heringer

Começou, nesta segunda-feira (3), mais uma operação de retomada de área pública no Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará. A ação dá prosseguimento à desocupação de 9 de janeiro deste ano. Começou, nesta segunda-feira (3), mais uma operação de retomada de área pública no Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Nesta etapa, 66 casas que ocupam irregularmente o local, conhecido como Favelinha, são alvo da retomada. Uma chácara de criação de pássaros também está incluída na ação. Por volta das 11 horas, houve a desocupação voluntária de uma oficina mecânica. Trata-se de área de proteção ambiental e de fundamental importância para a conservação do ecossistema. Isso porque o Ezechias Heringer e a Reserva Biológica do Guará têm ocorrência de orquídeas nativas. Cento e cinquenta policiais militares participam da ação, além de servidores da Agência de Fiscalização (Agefis), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do Corpo de Bombeiros, do Departamento de Trânsito (Detran) e da Subchefia da Ordem Pública e Social, da Casa Militar. Na ação pela manhã, houve resistência por parte dos moradores, e foi encontrado o simulacro de uma pistola. A polícia precisou usar spray de pimenta, mas por pouco tempo. Não houve feridos. Governo já paga benefícios às famílias que têm direito As famílias foram notificadas da retomada em abril deste ano. Elas recorreram da decisão e tiveram o recurso negado na semana passada. Do total, 11 ocupantes obtiveram liminar e não terão as construções afetadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos catalogou quem tem direito a benefícios do governo de Brasília e, desde abril, já paga os auxílios. No entanto, os recursos não foram retirados das contas por orientação de advogados. Edição: Marina Mercante

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Desobstruções de áreas públicas ajudam na preservação do meio ambiente

O combate à ocupação irregular do solo no Distrito Federal é uma das principais ferramentas do governo de Brasília para manter a organização do território. Em janeiro, ação na região rural de Brazlândia desobstruiu área pública ocupada às margens do Canal do Rodeador, que abastece a Barragem do Descoberto. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília – 25.1.2017 Além de proteger terras públicas da cobiça de grileiros, as ações lideradas pela Agência de Fiscalização (Agefis) são importantes para a preservação do meio ambiente. Dos quase 20 milhões de metros quadrados desocupados pela autarquia em 2016 e no primeiro quadrimestre de 2017, boa parte refere-se a áreas de proteção permanente ou ambiental. O trabalho de remover edificações evitou a extinção de matas nativas, o assoreamento de rios, a erosão de encostas e outros problemas causados por construções clandestinas em unidades de conservação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A mais recente operação da Agefis que contribui para manter o ecossistema em equilíbrio ocorreu em Brazlândia, próximo ao Incra. Algumas edificações derrubadas pelos fiscais ficavam a menos de 15 metros do Canal do Rodeador, que abastece a Barragem do Descoberto. Além de desmatar a vegetação em volta da bacia, o desvio de água contribuía para o agravamento da crise hídrica no DF. O trabalho começou em 25 de janeiro e resultou, só no primeiro dia, em cerca de 20 mil metros quadrados de terras devolvidas ao Estado. No local só se permitem propriedades que desenvolvem atividades rurais, que não são alvo da ação. Operação em parque e reserva do Guará Já no Parque Ecológico Ezequias Heringer e na Reserva Biológica, ambos no Guará, a fiscalização desobstruiu 5,1 milhões de metros quadrados, onde chacareiros ergueram cercas e construções de madeirite e de alvenaria. [Numeralha titulo_grande=”5,1 milhões” texto=”Quantidade, em metros quadrados, de área desobstruída no Parque Ecológico Ezequias Heringer e na Reserva Biológica do Guará” esquerda_direita_centro=”direita”] Os dois são protegidos por lei há mais de duas décadas e se encontravam em avançado estado de desmatamento de vegetação. Além disso, as instalações erguidas irregularmente deixaram poluído o Córrego do Guará, afluente do Lago Paranoá. Em novembro de 2011, uma operação comandada pela Agefis no Condomínio Mansões Bougainville, na DF-440, em Sobradinho, derrubou 19 edificações em alvenaria, soterrou quatro fossas e uma cisterna, retirou 350 metros lineares de cercas, desligou 18 pontos de energia clandestinos e fez 12 mudanças de pertences dos invasores. O local fica em área de proteção permanente e abriga nascentes, mananciais e espécies da fauna e da flora típicas do Cerrado. Edição: Paula Oliveira

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Ezechias Heringer: governo retoma mais 70 mil m² de área pública ocupada irregularmente

Cerca de 70 mil metros quadrados (m2) foram recuperados em operação do governo de Brasília nesta quinta-feira (9) no Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará. Os trabalhos de desobstrução da área, iniciados em 9 de janeiro, sofreram um impasse com uma liminar judicial do dia 12, que suspendeu parcialmente a desocupação. Retomada de área pública no Parque Ecológico Ezechias Heringer, região de proteção ambiental no Guará, seguiu nesta quinta-feira (9). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília “A liminar protege todas as chácaras em que os moradores não foram indenizados ou reassentados e que não respondam por crimes. Não é o caso de hoje. O chacareiro daqui já estava assentado em Ceilândia, mas não saiu da ocupação”, explicou a capitã da Polícia Militar Cristiane Caldeira, gerente da Área Metropolitana da Subchefia da Ordem Pública e Social, da Casa Militar. Como a decisão da Justiça não contempla todas as chácaras, as ações de retomada de área pública tiveram continuidade com fiscalizações do governo. As duas famílias que estavam hoje na ocupação irregular foram para casas de parentes e tiveram os móveis transportados pela Agência de Fiscalização do DF (Agefis). Também foram encontradas irregularidades em dois poços artesianos, uma fossa séptica e um ponto de luz. Prevista para durar dois dias devido à situação de risco — o chacareiro tem histórico de violência —, a desobstrução terminou às 12h30. Antes de os tratores começarem os funcionar, a Polícia Militar reteve o homem que ocupava o local e levou outro para a Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente, da Polícia Civil. Mais de 20 anos de ocupação irregular em parque e reserva biológica no Guará Até o momento, foram recuperados 757.992 m² de uma área de 5.473.283 m², que inclui o parque Ezechias Heringer (3.450.184 m²) e a Reserva Biológica do Guará (2.023.099 m²). Ambientalmente protegidos, eles são ocupados irregularmente há mais de 20 anos e apresentam desmatamento de vegetação nativa em diversos pontos. Outros motivos para justificar as desobstruções são a poluição do Córrego do Guará, provocada por construções instaladas às margens do riacho, e a ocorrência de crimes na região. A maioria das ocupações é formada por chácaras — algumas delas com mais de cinco casas em um mesmo lote. O próprio juiz responsável por deferir a liminar, Carlos Frederico Maroja de Medeiros, salientou a importância da ação, classificando-a como “relevantíssima operação destinada ao resgate do parque ecológico”. O magistrado é da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Fundiário e Urbano, do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios. Ação conjunta para a desobstrução de área pública no Guará Além da Agefis, das Polícias Civil e Militar e da Subchefia de Ordem Pública e Social, o efetivo foi composto por integrantes da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb); da Companhia Energética de Brasília (CEB); da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap); e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Edição: Marina Mercante

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Cerrado do DF é protegido por cinco reservas biológicas

O início da desocupação do Parque Ecológico Ezechias Heringer e da Reserva Biológica do Guará, neste mês, expôs a necessidade de manter as unidades de conservação de proteção integral. Além da do Guará, o Distrito Federal tem mais quatro reservas no território: a do Lago Descoberto; a do Gama; a do Cerradão, no Jardim Botânico; e a da Contagem, em Sobradinho. Somente esta não é administrada pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). As reservas biológicas são criadas para preservação total da fauna, da flora e das características ambientais nelas presentes. Por isso, o acesso e a visitação são restritos e permitidos apenas para pesquisa científica, conforme prevê o Sistema Distrital de Unidades de Conservação, definido pela Lei Complementar nº 827, de 22 de julho de 2010. Araras voam na área da Reserva Biológica do Descoberto. Foto: Andre Borges/Agência Brasília No Distrito Federal, elas são fortemente impactadas pela expansão urbana e pela ação humana. Dessa forma, o desafio da gestão ambiental é garantir que não se tornem apenas manchas verdes entre as cidades, mas de fato cumpram a função de preservação para a qual foram criadas. “As pressões do entorno das reservas biológicas se refletem no interior delas”, conta o coordenador de Unidades de Conservação do Ibram, Paulo César Magalhães Fonseca. [Olho texto='”As pressões do entorno das reservas biológicas se refletem no interior delas”‘ assinatura=”Paulo César Magalhães Fonseca, coordenador de Unidades de Conservação do Ibram” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Construções irregulares prejudicam área de proteção A ocupação irregular é uma das ameaças a que está submetida a Reserva Biológica do Gama, criada pelo Decreto nº 11.261, de 16 de setembro de 1988, como reserva ecológica. Em 2008, ela teve o status alterado por força do Decreto nº 29.704, de 17 de novembro. Com isso, a proteção foi ampliada. A área tem 136 hectares e deve ser protegida por causa da mata ciliar do Rio Alagado. O relevo é acidentado, com encostas íngremes e suscetíveis à erosão. Por isso, as construções ilegais no interior da unidade, resultado do parcelamento das chácaras vizinhas, é extremamente prejudicial. Também suscetível a parcelamentos irregulares, a Reserva Biológica do Descoberto tem função estratégica para a proteção dos cursos d’água que abastecem a região. A unidade soma 434,5 hectares, distribuídos em uma faixa de 125 metros ao redor do reservatório. A área protegida foi estabelecida por meio do Decreto nº 26.007, de 5 de julho de 2005. A reserva é, no entanto, constantemente ameaçada por chacareiros que insistem em ampliar áreas de plantio para dentro dos limites da unidade. “Para combater o problema, fazemos um trabalho de educação ambiental com os ocupantes das propriedades em volta do lago e incentivamos a revegetação por meio do programa Descoberto Coberto”, explica Fonseca. [Olho texto=”A Reserva Biológica do Descoberto tem função estratégica para a proteção dos cursos d’água que abastecem a região” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A recomposição da flora é feita com espécies típicas do Cerrado e resulta de uma parceria com a comunidade do local. Conservação ambiental é a regra das reservas biológicas Integridade da vegetação é uma das marcas da Reserva Biológica (Rebio) do Cerradão, no Jardim Botânico. Ela recebe esse nome em razão da ocorrência da fitofisionomia do Cerrado — ou seja, a forma como ele se apresenta — densa e similar a uma mata. A área mede 54 hectares, com ocorrência de espécies como copaíba, pequi, ipê e jacarandá. O alto grau de conservação da flora atrai também uma diversidade de animais, desde roedores até mamíferos de médio porte. Eles são, no entanto, alvo fácil de atropelamento ao cruzar a Estrada Parque Contorno. “Felizmente, não temos problemas com fogo dentro da reserva ou construções irregulares”, destaca o coordenador de Unidades de Conservação do Ibram. A Rebio do Cerradão foi criada pela Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, como Área de Relevante Interesse Ecológico. Em 2010, por sua vez, a unidade teve a proteção ampliada e foi transformada em Reserva Biológica por meio do Decreto nº 31.757, de 2 de junho de 2010. Proteção para livre circulação dos animais [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Única unidade do gênero sob responsabilidade do governo federal no DF, a Reserva Biológica da Contagem, em Sobradinho, foi criada por meio do Decreto de 13 de dezembro de 2002, da Presidência da República. O objetivo é proteger vegetação e cursos d’água na Chapada da Contagem, região com altitudes entre 1 mil e 1,2 mil metro. É a área mais elevada do território, bastante afetada pela ocupação do solo por condomínios. A unidade tem 3.460 hectares e abriga também dois pontos de captação de água, no Ribeirão Contagem e no Córrego Paranoazinho, que abastecem a região administrativa. O local funciona também como corredor ecológico entre o Parque Nacional de Brasília e a Bacia do Rio Maranhão. O Cerrado se apresenta como campo sujo, ou seja, com ocorrência de arbustos de forma espaçada. Edição: Vannildo Mendes

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Operação no Guará recuperou 448 mil m² de área pública

Do início da desobstrução de áreas públicas, em 9 de janeiro, no Parque Ecológico Ezechias Heringer e na Reserva Biológica do Guará, até essa quinta-feira (19), a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) conseguiu recuperar 448 mil metros quadrados (m²). A retomada é fundamental para a preservação da biodiversidade da região e do Córrego Guará, que guarda uma espécie exclusiva do Distrito Federal: o peixe pirá-brasília. Por se tratar de uma área com rica vegetação, o governo faz a desobstrução com cautela. As máquinas usadas são de menor porte, a fim de evitar que árvores sejam arrancadas durante as demolições de edificações e de cercas erguidas sem a anuência do Estado. Além disso, todas as ações dos servidores da Agefis são acompanhadas por técnicos do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). As construções irregulares estão dentro de uma área de 5.473.283 m² — considerando os 3.450.184 m² do parque e os 2.023.099 m² da reserva biológica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 12 de janeiro, a Justiça havia determinado que a desobstrução não atingisse imóveis de pessoas que residem no local desde antes de 1998 e que não foram indenizadas ou reassentadas pelo governo. Porém, levantamento feito pelo Ibram apontou que todos os moradores da área foram reassentados ou indenizados em algum momento. Portanto, a liminar judicial não contemplava nenhum dos invasores, e a operação continuou. O próprio juiz responsável por deferir a liminar salientou a importância da ação, classificando-a como “relevantíssima operação destinada ao resgate do parque ecológico”, escreveu o magistrado Carlos Frederico Maroja de Medeiros, da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Fundiário e Urbano, do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios. Edição: Raquel Flores

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Desobstrução de área invadida no Guará é retomada

Até agora, 389 mil metros quadrados foram retomados no Parque Ecológico Ezechias Heringer e na reserva biológica em cinco dias de trabalho. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília As operações para remover invasões no Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará, temporariamente interrompidas, vão prosseguir. Nesta sexta-feira (13), máquinas e servidores da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) deram continuidade à desobstrução da área pública. Na quinta-feira (12), uma decisão da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Fundiário e Urbano, do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios, determinou que a desocupação não atingisse pessoas que residem no local desde antes de 1998 e que não foram indenizadas ou reassentadas pelo Estado. No entanto, de acordo com a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, levantamento feito pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e pela Companhia do Metropolitano (Metrô) confirma que todos os ocupantes foram restituídos ou transferidos em algum momento após 1998. “Portanto, a liminar não paralisa as operações, pois não existem pessoas naquela área amparadas pelo que estabelece a decisão do magistrado”, explica. [Olho texto='”A liminar não paralisa as operações, pois não existem pessoas na área amparadas pelo que estabelece a decisão do magistrado”‘ assinatura=”Bruna Pinheiro, diretora-presidente da Agefis” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde o início da operação, na segunda-feira (9), a Agefis resgatou 389 mil metros quadrados de terras públicas no parque. Só hoje, foram 59 mil metros quadrados apenas na Reserva Biológica do Guará, que fica ao lado do parque. As remoções são indispensáveis para preservar a biodiversidade na região. As edificações erguidas sem a concordância do poder público ameaçam o Córrego Guará com o dejeto de esgoto e outros rejeitos. As correntezas levam o lixo para o Córrego Riacho Fundo, que é afluente do Lago Paranoá. A preservação do local é ainda determinante para a sobrevivência de espécies endêmicas (que só ocorrem naqueles lugares) da fauna, como o peixe pirá-brasília, e da flora, como micro-orquídeas. “Relevantíssima operação destinada ao resgate do parque ecológico” Em sua decisão, o juiz da Vara de Meio Ambiente Carlos Frederico Maroja de Medeiros ressalta a importância das ações do governo para a proteção da fauna e da flora no Parque. “Reforço à Agefis a solicitação para que não desmobilize a relevantíssima operação destinada ao resgate do parque ecológico, posto que isso não apenas concretiza sua função constitucional, como atende com prioridade o interesse constitucional consagrado. As futuras gerações referidas por certo haverão de agradecer”, escreveu o magistrado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Vannildo Mendes

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Reserva do Guará é desocupada para proteger a fauna e a flora

A retirada de ocupações irregulares do Parque Ecológico Ezechias Heringer e da Reserva Biológica (Rebio) do Guará, iniciada pelo governo de Brasília na segunda-feira (9), tem o objetivo de proteger a biodiversidade desses locais. Além disso, segundo o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que orienta a remoção, ambos são fundamentais para o equilíbrio ecológico do Cerrado. A retirada de ocupações irregulares do Parque Ecológico Ezechias Heringer e da Reserva Biológica (Rebio) do Guará tem o objetivo de proteger a biodiversidade desses locais. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília As invasões ameaçam espécies endêmicas (que só ocorrem naqueles lugares) da fauna, como o peixe pirá-brasília, e da flora, como micro-orquídeas. A gerente de Parques do Ibram, Carolina Amário, destaca que a qualidade ambiental é pré-condição para que elas não sejam extintas. “O pirá-brasília, por exemplo, só existe onde a qualidade da água é boa.” Parte das 75 orquídeas endêmicas catalogadas foi descrita pelo botânico e naturalista Ezechias Heringer, que pesquisou a região e deu nome ao parque e a uma delas: a Habenaria heringeri. Descoberta em 1964, próximo à região do Zoológico de Brasília, essa micro-orquídea é extremamente sensível a perturbações ambientais e só ocorre em pontos muito preservados da vegetação local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Manter a integridade do meio ambiente também visa proteger as espécies vegetais contra a introdução de exemplares exóticos ao Cerrado, como eucaliptos. “Alguns não só se proliferam de forma muito rápida como também impedem a regeneração das nativas”, explica a gerente de Parques do Ibram. Segundo Carolina, outro efeito das irregularidades na reserva é o despejo de esgoto e de matéria orgânica no Córrego do Guará, cuja nascente está na reserva biológica. Essa grande oferta de nutrientes nas águas causa, por exemplo, a proliferação de algas, como a vista em novembro, e o equilíbrio do riacho e do Lago Paranoá — para onde ele aflui — ficam prejudicados. O aumento de material orgânico em contato com as águas do córrego é provocado ainda pela criação ilegal de porcos e de peixes. As ameaças também partem de empresas que fixaram sede irregularmente no local, como as que produzem materiais de construção (gesso e pré-moldados, entre outros) e marmoraria. Dentro da poligonal da Rebio do Guará se encontram ainda indústrias de produtos inflamáveis e um posto de gasolina, atividades que podem contaminar severamente o lençol freático da região. Somados a esses agentes, lixo e entulho, acumulados por catadores de recicláveis, afetam a biodiversidade local. Recuperação das áreas públicas observa condições ambientais A desobstrução do Ezechias Heringer e da reserva biológica é feita de forma a evitar a derrubada ou a destruição de árvores. Por isso, a entrada das máquinas tem sido controlada, e os equipamentos usados, como tratores, são menores. Além disso, a equipe de fiscalização do Ibram acompanha todas as fases da retirada das invasões. Para a remoção dos animais, como porcos, cavalos e cachorros, o governo mobilizou servidores da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e do Centro de Controle de Zoonoses. A atuação deles foi necessária porque os invasores tentaram abandonar os animais durante a operação. Assim, alguns cachorros são encaminhados à Zoonoses, e a pasta da Agricultura indica locais para abrigar os bichos provisoriamente. Desde segunda (9), equipes da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) já retomaram 180 mil metros quadrados de área pública no Parque Ezechias Heringer e na Reserva Biológica do Guará. Foram retiradas cercas, construções de madeirite e de alvenaria. A estimativa é que as invasões fixadas em uma área de 5.473.283 metros quadrados sejam removidas em cerca de um mês. A Rebio ocupa 220 hectares próximo ao Setor Lucio Costa, no Guará. Cortada pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG), é uma área de proteção integral que abriga a nascente do Córrego do Guará. Foi criada por meio do Decreto nº 11.262, de 16 de setembro de 1988, que deu origem à Reserva Ecológica do Guará, e do Decreto nº 29.703, de 17 de novembro de 2008. Este alterou a categoria de reserva ecológica para biológica e, com isso, ampliou o perímetro protegido. Edição: Raquel Flores

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Governo desocupa 5 milhões de m² de áreas públicas no Guará

Em ação coordenada de diversos órgãos do governo de Brasília, começa nesta segunda-feira (9) a desobstrução de 5.473.283 metros quadrados (m²) de áreas públicas no Guará: no Parque Ecológico Ezechias Heringer (3.450.184 m²) e na reserva biológica (2.023.099 m²) da região administrativa. Ambientalmente protegidos, os locais são ocupados irregularmente há mais de 20 anos por particulares e apresentam desmatamento de vegetação nativa em diversos pontos. Ação integrada para desobstrução do Parque Ezechias Heringer e da Reserva Biológica do Guará. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília “Vamos desobstruir 100% do parque, devolver toda a poligonal e algumas áreas adjacentes para o uso da população do Distrito Federal”, disse a diretora-presidente da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), Bruna Pinheiro, em entrevista coletiva à imprensa na manhã de hoje. Segundo ela, a operação deve durar cerca de um mês. De acordo com o órgão, a maioria das ocupações é formada por chácaras — algumas delas com mais de cinco casas em um mesmo lote. Os espaços são utilizados tanto para moradia quanto para cultivos agrícolas. Em determinados pontos, a área do parque tem mais características de ocupação urbana do que de área de proteção ambiental (APA). Também é de conhecimento do poder público a criação de animais no local, como galinhas, peixes e porcos. [Olho texto='”Vamos desobstruir 100% do parque, devolver toda a poligonal e algumas áreas adjacentes para o uso da população do Distrito Federal”‘ assinatura=”Bruna Pinheiro, diretora-presidente da Agência de Fiscalização do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A diretora-presidente da Agefis disse que, para garantir a preservação da área, a desocupação é orientada pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). “São diversas edificações, muito espaçadas umas das outras. Estamos fazendo com todo o cuidado ambiental, entrando com máquinas pequenas”, destacou Bruna. Segundo ela, os invasores foram notificados e já tiveram os recursos julgados. Além de chácaras, há empresas nos espaços ocupados irregularmente. Para as ocupações residenciais, é oferecido caminhão de mudança. No caso das comerciais, o responsável deve retirar a mercadoria. Se não o fizer, ela será apreendida e levada ao depósito da Agefis. Os custos da operação serão individualizados e cobrados integralmente dos chacareiros. De acordo com Bruna, foram enviadas à Justiça informações sobre o que será feito pelo governo de Brasília no espaço depois que ele for desocupado. O objetivo foi evitar que, por falta de dados do poder público, liminares sejam concedidas e paralisem a operação. Ocupações irregulares poluem Córrego do Guará Outra questão apresentada na entrevista coletiva foi a poluição de afluentes próximos, como o Córrego do Guará. A presidente do Ibram, Jane Vilas Bôas, explicou que, por questão de logística, as chácaras se instalaram ao longo da margem do riacho. Com as chuvas, acabam indo para ele substâncias como fertilizantes e agrotóxicos usados na agricultura. “O Córrego do Guará tem na foz a ocorrência de uma espécie endêmica, o pirá-brasília — que fica muito afetado por essa situação —, e desagua no Córrego do Riacho Fundo, o principal tributário da zona sul do Lago Paranoá”, ressaltou Jane. “Tudo isso ocasiona uma oferta de nutrientes muito grande para o lago, o que resulta naquele boom de algas que tivemos em novembro, quando vieram as primeiras chuvas.” Segundo a presidente do Ibram, assim que concluída a desocupação, haverá mutirão de limpeza, avaliação de danos, e o plano de manejo será refeito. [Olho texto='”O levantamento mostra ocorrências de veículos furtados e roubados no DF e escondidos no local e questões relacionadas a tráfico de entorpecentes”‘ assinatura=”Coronel Paulo Henrique Tenório, chefe do gabinete de Ordem Pública, da Polícia Militar” esquerda_direita_centro=”direita”] As áreas invadidas também são utilizadas para a prática de crimes, de acordo com o chefe do gabinete de Ordem Pública, da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Paulo Henrique Tenório. “O levantamento mostra ocorrências de veículos que foram furtados e roubados no DF e escondidos no local, bem como questões relacionadas a tráfico de entorpecentes”, pontuou o militar presente na coletiva à imprensa. O secretário adjunto do Meio Ambiente, Carcius Santos, destacou a importância ecológica da ação: “Queremos mostrar para toda a comunidade que o sistema distrital de meio ambiente se fortalece cada vez mais nas ações e recoloca o meio ambiente dentro de uma pauta de uma política mais ampla, mais estratégica para todo o DF”. Também participou da entrevista o administrador regional do Guará, André Brandão Péres. Operação em 2016 retirou catadores de materiais recicláveis Em setembro do ano passado, operação semelhante do governo retirou do Ezechias Heringer edificações de madeirite, lona e telha. Elas faziam parte de uma ocupação ilegal e estavam no parque há oito meses. Os invasores eram, na maioria, catadores de materiais recicláveis. O Parque Ecológico Ezechias Heringer tem aproximadamente 345 hectares de área protegida e é cortado pela Estrada Parque Guará (DF-051). Foi criado pela Lei nº 1.826, de 13 de janeiro de 1998, e, no ano passado, teve a área ampliada pela Lei Complementar nº 916. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Toda a poligonal da unidade de conservação está inserida em terra pública — uma parte como imóvel incorporado ao patrimônio da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e outra como imóvel desapropriado pertencente ao Distrito Federal. Além disso, está próximo de outros parques e de espaços como a Reserva Biológica do Guará e tem uma parte do terreno inserido na APA do Planalto Central. Edição: Raquel Flores

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Parque Ezechias Heringer tem a área aumentada em 38,5 hectares

A Lei Complementar nº 916 foi publicada novamente no Diário Oficial do DF desta quarta-feira (19) com correções nos anexos. A reportagem da Agência Brasília não sofreu alterações. O Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará, agora conta com mais 38,5 hectares preservados. A Lei Complementar nº 916, que altera a poligonal da unidade, foi publicada nesta terça-feira (18) no Diário Oficial do Distrito Federal e amplia a área dos atuais 306,44 hectares para 344,95. O texto foi publicado novamente nesta quarta-feira (19) com correções nos anexos. Poligonal do Parque Ezechias Heringer, no Guará, teve área aumentada para 344,95 hectares. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A medida foi considerada apropriada pela gerente de Parques do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Carolina Lepsch. “Agora contamos com mais áreas de preservação permanente e campos de murundus, vegetação nativa de extrema importância para o bioma”, ressalta. O órgão é responsável pela unidade de conservação e elabora a minuta de lei complementar que estabelecerá a recategorização do parque. O texto prevê a junção da área com os 194 hectares da Reserva Biológica do Guará, o que transformará as duas unidades no Parque Distrital Ezechias Heringer. Caso aprovada pela Câmara Legislativa, a nova categoria adequa o parque ao atributo ecológico de unidade de proteção integral. A recategorização é uma determinação da Lei Complementar nº 827, de 2010, que estabelece os critérios e as normas para criação, implementação, alteração e gestão das unidades de conservação em Brasília. O primeiro dos 60 parques em que estão previstas mudanças foi o Parque Ecológico Burle Marx, antes considerado de uso múltiplo. [Olho texto='”Agora contamos com mais áreas de preservação permanente e campos de murundus, vegetação nativa de extrema importância para o bioma”‘ assinatura=”Carolina Lepsch, gerente de Parques do Instituto Brasília Ambiental (Ibram)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a ampliação do terreno, serão feitas ações como instalação de cercas no perímetro, plantio de mudas nas regiões degradadas, roçagem e sinalização. “Também aumentaremos a fiscalização sobre ocupações irregulares que ocorrem no perímetro e na região e teremos que intensificar a manutenção na área preservada”, adianta a gerente do Ibram. Em setembro, órgãos de governo trabalharam em força-tarefa para retirar edificações de uma ocupação ilegal que estavam na área de preservação ambiental há oito meses. Enviado à Câmara Legislativa em outubro de 2015, o projeto do Executivo também altera as poligonais do parque. Um terreno de 11,08 hectares ao lado do Park Shopping foi desafetado. “É uma área degradada e de baixa relevância ambiental”, avalia Carolina. Com o desmembramento, o terreno poderá ser explorado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). De acordo com o texto da lei complementar, para qualquer empreendimento na área, a compensação dos impactos deve ser revertida em investimentos para melhoria da qualidade ambiental das unidades de conservação do Guará, prioritariamente o Ezechias Heringer. As condições para a medida compensatória, no entanto, devem ser definidas por meio de termo de compromisso a ser firmado entre o Ibram e o empreendedor. O processo que culminou na mudança na área de preservação começou em 2012 e foi coordenado pela comissão de regularização fundiária do Parque Ecológico Ezechias Heringer, com participação de órgãos públicos e de representantes da sociedade civil. Objetivo é proteger flora e fauna da região Criado pela Lei nº 1.826, de 13 de janeiro de 1998, o Parque Ecológico Ezechias Heringer, na região administrativa do Guará, tem o objetivo de proteger a fauna e a flora do local. A unidade é banhada pelo Córrego Guará e tem vegetação típica de Cerrado, com campos de murundus e densa mata de galeria. O nome do espaço é uma homenagem ao agrônomo pioneiro no estudo do bioma, Ezechias Heringer. Ele identificou diversas espécies de orquídeas no Distrito Federal. Edição: Vannildo Mendes

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Combate à violência contra idosos será lembrado no Ezechias Heringer

Ao contrário do informado anteriormente, o governo de Brasília escolheu cinco unidades para integrar o programa Brasília nos Parques, e não 12. Uma manhã inteira de atividades gratuitas será oferecida a pessoas com mais de 60 anos no Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará, no sábado (18). É a primeira etapa do Circuito VidAtiva, projeto da Secretaria do Meio Ambiente e do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Manhã inteira de atividades gratuitas será oferecida no Parque Ezechias Heringer. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A iniciativa, em parceria com a pasta do Meio Ambiente, une a celebração do Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa (15 de junho) ao Brasília nos Parques. Lançado em fevereiro, o programa tem o objetivo de incentivar o uso de áreas verdes públicas por meio do lazer e assim fortalecer o vínculo dos moradores com as unidades de conservação do Distrito Federal. Das 8h30 às 11h30, haverá atendimento de alunos dos cursos de enfermagem, nutrição e fisioterapia de uma faculdade particular. Além disso, estão programados passeio por trilha ecológica e aulas de zumba e de capoterapia (terapia que usa elementos da capoeira adaptados a pessoas sedentárias). O público-alvo são os idosos da comunidade, em especial os que frequentam os Centros de Convivência do Guará e do Setor Habitacional Lucio Costa. [Relacionadas] O Ezechias Heringer, conhecido também como Parque do Guará, é um dos cinco escolhidos pelo governo de Brasília para integrar o Brasília nos Parques. Fazem parte do programa ainda o de Águas Claras; o Sucupira, em Planaltina; o Saburo Onoyama, em Taguatinga; e o Três Meninas, em Samambaia. Inicialmente, a Secretaria do Meio Ambiente havia selecionado 12 parques para integrar o programa, mas o Comitê Gestor do Brasília nos Parques diminuiu para cinco, com base nas condições da infraestrutura das unidades para atender as programações previstas. Criado pela Lei nº 1.826, de 13 de janeiro de 1998, o parque tem o objetivo de proteger a fauna e flora do local. A unidade é banhada pelo córrego Guará e tem Cerrado, campos de murundus e densa mata de galeria. O nome do espaço é uma homenagem ao agrônomo pioneiro no estudo do Cerrado, Ezechias Heringer. Ele identificou diversas espécies de orquídeas no Distrito Federal. Circuito VidAtiva Em 18 de junho (sábado) Das 8h30 às 11h30 No Parque Ecológico Ezechias Heringer — QE 23, Guará II Edição: Raquel Flores

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