GDF Saúde lança serviço de telemedicina com atendimento 24 horas
Os servidores do Distrito Federal agora têm acesso a consultas médicas online, 24 horas por dia, sem sair de casa. O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores (Inas) lançaram o serviço de telemedicina, já disponível para os beneficiários do GDF Saúde. A nova ferramenta amplia a eficiência no cuidado com a saúde, melhora a qualidade do atendimento e garante mais praticidade aos usuários. Instituído há cinco anos, o plano já atende cerca de 104 mil pessoas, entre titulares e dependentes, e responde por quase 10% do mercado de planos de saúde do DF, consolidando-se como um dos principais instrumentos da política de assistência do governo. Os beneficiários do GDF Saúde agora tem acesso ao serviço de telemedicina, 24 horas, para consultas em clínica geral e pediatria | Foto: Divulgação/Inas “A telemedicina é uma realidade e agora integra o plano de saúde dos nossos servidores públicos para que possamos continuar prestando um atendimento de excelência. Com essa nova ferramenta, os beneficiários poderão buscar atendimento no conforto de suas casas, de forma mais ágil e eficiente, além de contar com amparo a qualquer momento”, disse o governador Ibaneis Rocha. Com a telemedicina, consultas podem ser feitas de qualquer lugar, inclusive de fora de Brasília, eliminando a necessidade de deslocamento. A modalidade reduz custos com transporte e estacionamento, além de encurtar o tempo de espera, oferecendo mais agilidade e conveniência. Principais benefícios do serviço → Atendimento 24 horas, em clínica geral e pediatria → Prescrição digital de receitas, atestados e pedidos de exames → Menor exposição a ambientes hospitalares e riscos de contaminação → Flexibilidade de horários, adaptada à rotina dos pacientes [LEIA_TAMBEM]“Estamos entregando uma solução que alia tecnologia e cuidado, permitindo que o servidor e sua família tenham acesso à saúde de qualidade em qualquer lugar e a qualquer momento. A inovação traz ganhos diretos para o beneficiário”, afirmou o diretor-presidente do Inas, Rodrigo Ramos Gonçalves. O lançamento da telemedicina integra as comemorações pelos cinco anos do GDF Saúde, que também prepara a oferta de novos serviços. Entre eles estão a Atenção Primária à Saúde (APS), voltada à promoção da saúde e prevenção de doenças, e a Atenção Domiciliar, que leva tratamento e reabilitação diretamente à residência dos pacientes. Ambos estão em fase final de implementação. Serviço O acesso ao atendimento de telemedicina pode ser feito pelo site do GDF Saúde ou pelo aplicativo, disponível para Android e iOS.
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IgesDF realiza mais de 100 mil atendimentos pediátricos em 2025
No Dia das Crianças, o cuidado também ganha voz. Em 2025, mais de 100 mil atendimentos foram realizados a pequenos brasilienses nas unidades do Instituto Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Eu sou corajoso e forte. Não tenho medo de injeção”, afirma Luan Emanuel Ramos Veloso, de 4 anos. Ele ficou duas semanas internado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) por uma gripe que evoluiu para sinusite. Além de se cuidar, pacientes podem se distrair nas brinquedotecas dos hospitais | Divulgação/IgesDF Francisca da Conceição Ramos Marinho, mãe de Luan, conta que gosta de levá-lo à brinquedoteca do hospital, onde fez amizade com outras crianças. “No início ele chorava um pouco para tomar as medicações, mas agora já se acostumou”, explica. Luan é apenas uma das centenas de crianças recebidas todos os dias nas unidades do IgesDF. Foram quase 30 mil, em 2025, apenas no HRSM. Além de Santa Maria, há ala de pediatria nas UPAs de Sobradinho, São Sebastião, Ceilândia I e Recanto das Emas, e na UTI Pediátrica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O Hospital de Base é o único do IgesDF a contar com UTI Pediátrica. De janeiro a setembro, 723 pacientes receberam atendimento intensivo. Entre abril e julho, uma unidade temporária foi aberta para doenças respiratórias, ampliando a oferta de leitos durante os meses de maior demanda. Do total, 477 crianças foram internadas por problemas respiratórios, principalmente bronquiolite aguda viral, representando 64% dos casos da UTI. Cuidado humanizado Trabalhar com crianças exige uma atenção diferente do médico | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Para o pediatra do HRSM, Tiago Moisés, trabalhar com crianças exige atenção especial. “Como elas não conseguem descrever claramente o que sentem, os pais ou responsáveis passam a ser a voz da criança. Eles nos informam sintomas e pontos de estresse”, explica. [LEIA_TAMBEM]A médica Loren Nobre, que atua com crianças há nove anos, reforça que o acompanhamento a longo prazo é gratificante. “Ver um bebê se transformar em uma criança saudável e cheia de personalidade é fazer parte da história daquela família”, conta. Tiago destaca a espontaneidade das crianças como um dos pontos positivos do trabalho. “O consultório se enche de gargalhadas e histórias inesperadas. Isso torna a rotina muito mais leve e prazerosa”. “Um sorriso, um abraço ou um desenho no consultório já fazem meu dia valer a pena. Trabalhar com crianças é receber diariamente uma dose de leveza, carinho e aprendizado”, ressalta Loren. *Com informações do IgesDF
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UPA de Sobradinho celebra 11 anos de dedicação e cuidado à comunidade
Camila Martins dos Santos, 26 anos, acompanha a filha de 3, internada com pneumonia na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho. Essa é a terceira vez que a menina recebe cuidados na pediatria, um dos serviços de referência da unidade. “Sempre recorro à rede pública quando minha filha precisa. Aqui, encontrei acolhimento e segurança. O tratamento humanizado da equipe faz toda diferença”, conta. A jovem mãe destaca ainda a atenção constante dos profissionais. “Enquanto acompanho minha filha, toda hora alguém chega para saber se estou bem, se preciso de um cobertor, se estou confortável. Esse cuidado não tem preço em lugar nenhum”, descreve. Atendendo principalmente as regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, a unidade garante acolhimento inicial a cerca de 200 pessoas todos os dias, desde casos simples até situações mais críticas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF 11 anos de conquistas Inaugurada em 2014 e sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) desde 2019, a UPA de Sobradinho comemora, nesta quinta-feira (11), 11 anos de serviços essenciais à população. Reconhecida como referência regional em urgência e emergência, a unidade é uma das quatro do DF que oferecem atendimento pediátrico, um dos mais procurados pelos moradores. Atendendo principalmente as regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, a unidade garante acolhimento inicial a cerca de 200 pessoas todos os dias, desde casos simples até situações mais críticas. De janeiro a agosto de 2025, foram registrados 44.569 atendimentos em clínica médica, 11.427 em pediatria e 1.469 em odontologia. A estrutura conta com mais de 300 profissionais, entre colaboradores diretos e terceirizados, que trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana. A enfermeira Mariana Alves Reis Mariano, que atua na unidade há seis anos, lembra do período desafiador da pandemia. “Enfrentamos grandes desafios naquela época, mas a experiência fortaleceu a equipe para lidar com diferentes casos, até os mais inusitados”, destaca. Gerente da UPA, Amilton Xavier destaca compromisso da unidade com a população Compromisso com a comunidade Para o gerente da unidade, Amilton Xavier, a UPA se tornou indispensável para a população. “Nosso compromisso é oferecer um atendimento humanizado, ágil e seguro, fortalecendo a rede de urgência e emergência do Distrito Federal”, afirma. Ele destaca ainda a diversidade de serviços: “Além da clínica médica e da pediatria, oferecemos enfermagem, fisioterapia, nutrição, serviço social. São centenas de atendimentos diários, somados aos cuidados com os pacientes internados”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Referência em pronto-socorro e pediatria, Hospital do Guará comemora 33 anos
O Hospital Regional do Guará (HRGu) completou 33 anos neste mês. Inaugurada em 1992, a unidade hoje é referência em atendimento de pronto-socorro e pediatria. Na celebração, gestores, pacientes e profissionais de saúde se reuniram, nesta quarta-feira (13), para uma festa animada com apresentações musicais, homenagens aos servidores, sorteio de brindes e bazar. “Comemoramos o aniversário de um equipamento importante para a comunidade. Um mérito construído pelos profissionais que integram ou já integraram este hospital”, destacou o secretário executivo de Gestão Administrativa da Secretaria de Saúde, Valmir Lemos de Oliveira. Valmir Lemos de Oliveira destacou a importância da unidade de saúde para a comunidade | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF O superintendente da região de Saúde Centro-Sul, Ronan Araújo Garcia, endossou a dedicação de quem trabalha diariamente no HRGu. “Temos que agradecer aos nossos servidores, colaboradores e pacientes. Juntos, desenhamos uma trajetória de muito amor.” O HRGu conta com uma rede de 540 trabalhadores e realiza, em média, 1,5 mil atendimentos adultos de média e alta complexidade. A assistência, contudo, abrange urgência e emergência tanto para adultos (clínica médica) quanto para crianças (pediatria). No total são 65 leitos. O HRGu realiza, em média, 1,5 mil atendimentos adultos de média e alta complexidade | Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF “As pessoas nos procuram em busca de acolhimento, de cura, de atenção e encontram tudo isso aqui. Cada servidor tem um papel essencial na jornada do paciente, pois trabalham com muito profissionalismo e compaixão. Reafirmo nosso compromisso em continuar oferecendo atendimento ético, humanizado e de qualidade”, apontou a diretora do HRGu, Gisele Cipriano Mota Sousa. Do outro lado do atendimento, está Maria Luiza Torres Cavalcante Rocha, 85. Paciente da unidade, a moradora do Guará I reiterou a atenção dispensada pelas equipes. “Aqui tem acolhimento de qualidade e, como se não bastasse a parte do posto de saúde, também tem aquele comprometimento com a gente. Só tenho a agradecer”, elogiou. Durante a festa, como forma de agradecimento pelo trabalho, os servidores do hospital receberam um certificado e foram agraciados com um troféu simbólico com os dizeres: “Seu nome está gravado na história do HRGu como um exemplo de dedicação e excelência”. Marcela Rosa procura fazer o melhor que pode no dia a dia de técnica de enfermagem do HRGu A técnica de enfermagem Marcela Rosa, 57 anos, foi uma das homenageadas. “Eu sempre gostei de fazer o que escolhi como profissão. Então, procuro fazer o melhor que posso todos os dias. Isso reflete na qualidade do serviço. Estou muito feliz com essa homenagem." Uma das profissionais mais antigas do ambulatório e hoje aposentada, a técnica de enfermagem Terezinha Aparecida de Almeida, 66, também segurava seu troféu. “Ao longo desses anos, tenho visto melhorias no sistema de saúde. Como servidora, só tenho a agradecer.” Avanços [LEIA_TAMBEM]O HRGu foi aberto à população no dia 5 de agosto de 1992 pelo então governador Joaquim Roriz e pela médica Maria da Paz. Desde então, a unidade vem passando por revitalizações. Em janeiro deste ano, por exemplo, a sala vermelha do HRGu está mais moderna, funcional e adaptada às necessidades de atendimento médico de urgência e emergência. A reforma do espaço destinado aos pacientes com quadro clínico grave contou com um investimento de R$ 113 mil. Também já foram entregues as enfermarias da clínica médica e da pediatria. Outras obras estão em andamento como a adequação do pronto-socorro e das salas de repouso para os servidores. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Recém-nascidos do Hospital Regional de Santa Maria recebem kits artesanais
Em meio aos desafios que acompanham os primeiros dias de vida, um gesto simples e cheio de afeto tem feito a diferença para bebês internados no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A unidade recebeu dez kits com roupas feitas à mão para os recém-nascidos que estão sob cuidados médicos. As gêmeas Antonella e Aurora ganharam roupas novas; “foi uma surpresa muito boa”, disse a mãe das meninas, Lorena Santana | Foto: Divulgação/IgesDF As peças foram feitas pelo grupo de voluntárias Amigas para o Bem, do Sudoeste. Cada item carrega aconchego em forma de crochê: agasalhos, toucas, meias, além de cueiros e fraldas delicadamente bordadas. Tudo preparado com cuidado para aquecer os bebês nos dias mais frios. [LEIA_TAMBEM]“Doamos para hospitais, maternidades e instituições que acolhem pessoas em situação de vulnerabilidade”, relatou Maria Elisabeth de Souza, integrante do grupo. “Cada uma contribui como pode, seja produzindo as peças, doando materiais, montando kits ou cuidando da contabilidade. É um trabalho coletivo de fazer o bem sem olhar a quem.” Acolhimento Esta é a segunda vez que o grupo promove a ação no hospital administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A primeira foi no ano passado, também em época de meses mais frios. Para o chefe substituto do serviço de enfermagem da pediatria do HRSM, Dartway Santhiago, o gesto vai além do material. “Vejo essa doação como uma forma de acolhimento”, pontuou. “É um carinho para essas mães que passaram por momentos difíceis com seus filhos. Muitas tentam ser fortes o tempo todo; mas, no fundo, o que elas mais precisam é de cuidado, de um abraço, mesmo que para seus bebês.” Gabriela Ferreira, com as filhas Maria Helena e Maria Alice, que nasceram prematuras e também ganharam peças de crochê: “Dá para ver que foi feito com muito amor” Na pediatria, Lorena Nogueira Santana, mãe das gêmeas Antonella e Aurora, recebeu os kits com emoção. Após o parto no Hospital Regional do Gama (HRG), as pequenas seguem internadas no HRSM para alcançar o peso ideal. “Foi uma surpresa muito boa”, contou. “Quando a gente é mãe, tudo o que vem para os filhos é motivo de alegria. Perguntei se já podia usar, e no mesmo dia coloquei as touquinhas”. Na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), outra mãe de gêmeas, Gabriela dos Santos Ferreira, também foi presenteada. As filhas, Maria Helena e Maria Alice, nasceram prematuras e estão em fase de transição da sonda para a alimentação com chuquinha. “Os detalhes das peças são lindíssimos”, comemorou Gabriela. “Dá para ver que foi feito com muito amor. Vou tirar até fotos para mostrar para minha sogra”. Para a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, a iniciativa reforça o amor ao próximo. “A solidariedade aquece não apenas os pequenos corpos dos recém-nascidos, mas também o coração das mães que enfrentam dias desafiadores nos corredores hospitalares”.
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Hospital Regional de Santa Maria transforma pronto-socorro infantil com arte e criatividade
As salas do pronto-socorro infantil do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) estão de cara nova. Antes marcados por paredes neutras, os espaços, agora, contam com cores vibrantes e ilustrações temáticas que transformam o ambiente em um lugar mais acolhedor e divertido para os pequenos pacientes. Ana da Silva levou o filho Davi Júnior para uma consulta e gostou do visual do consultório: “O ambiente está muito mais leve. Isso faz toda a diferença para a criança se sentir segura e menos assustada” | Foto: Divulgação/IgesDF A iniciativa partiu do chefe de Serviço de Pediatria, Fernando Martins, que identificou a necessidade de tornar o atendimento menos traumático para as crianças. Em apenas dois dias, os consultórios ganharam vida com temas como zoológico, fundo do mar e espaço sideral. [LEIA_TAMBEM]“A proposta é que cada consultório tenha uma identidade visual própria”, explica Fernando. “Pensamos nos temas para tornar a experiência mais leve e também facilitar a identificação dos espaços. Posteriormente, estamos estudando colocar adesivos nas portas para reforçar essa sinalização.” Entre os temas escolhidos, o que mais chama atenção de profissionais e crianças é o da exploração espacial. Davi Júnior, 12 anos, que esteve no hospital com dores abdominais, se encantou com a novidade. “Quando entrei, vi logo a pintura do espaço”, conta. “Achei muito bonito e bem realista”. A mãe dele, Ana Santana Ferreira da Silva, também aprova a iniciativa. “O ambiente está muito mais leve. Isso faz toda a diferença para a criança se sentir segura e menos assustada”. *Com informações do IgesDF
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Especialistas do HCB compartilham conhecimentos em congresso de pediatria
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participou, de quinta-feira a sábado (26 a 28/6), do Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Capco 2025), promovido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). O evento foi presidido pela gastroenterologista do HCB Renata Seixas e contou com especialistas do Hospital em simpósios e mesas redondas ao longo da programação. “Essa é a sexta edição desse congresso, discutindo temas relevantes sobre doenças complexas. Contamos com a participação, colaboração e apoio do Hospital da Criança de Brasília que, além dos palestrantes, trouxe trabalhos científicos. Pretendemos manter essa educação continuada, atualizando os pediatras”, afirmou Seixas. Na abertura do evento, ela proferiu uma palestra sobre os desafios da pediatria moderna, estimulando a reflexão sobre o papel do pediatra frente a questões como mudanças climáticas, avanços tecnológicos e o contexto pós-pandemia. Durante três dias, os profissionais do HCB abordaram temas relativos a suas respectivas especialidades pediátricas, levando informação aos colegas que atuam em outras áreas | Foto: Sckarleth Martins/HCB Reunindo pediatras de diversas instituições, o congresso foi uma oportunidade de compartilhar conhecimentos entre as especialidades. “Se as doenças são muitas, a criança é uma só. Todas as especialidades têm que estar unidas para dar assistência não apenas com a técnica, mas com ética e, acima de tudo, com humanização, vendo a integralidade da criança”, ressaltou a diretora clínica do HCB, Elisa de Carvalho – que também foi presidente de honra do Capco 2025. Durante os três dias, os profissionais do HCB abordaram temas relativos a suas respectivas especialidades pediátricas, levando informação aos colegas que atuam em outras áreas. A nefrologista Kallyne Morato orientou o público quanto às diferenças entre nefrite e nefrose e a forma correta de tratamento de cada uma. A oncologista Flávia Delgado alertou os pediatras da atenção primária quanto à importância de considerar que o paciente possa estar com câncer, garantindo o encaminhamento ágil aos centros especializados e o diagnóstico precoce. [LEIA_TAMBEM]A experiência do Hospital da Criança de Brasília no tratamento de pacientes com doenças crônicas e complexas também foi exposta durante discussões de casos clínicos. A equipe de pneumologia do HCB estimulou os participantes a sugerirem condutas a serem adotadas nos casos apresentados. Já o oncologista José Carlos Córdoba partiu de um caso atendido pela equipe de cuidados paliativos do HCB para demonstrar situações que vão além de uma única especialidade: “Muitas abordagens não vão ser feitas pelo pediatra geral, mas muita coisa, sim – como a dor e a comunicação (de notícias difíceis), a conversa sobre o cuidado desse paciente”. As equipes de gastroenterologia, alergia e cuidados intensivos do Hospital também integraram a programação científica. Os participantes do Capco 2025 que desejavam conhecer o Hospital da Criança de Brasília fizeram visitas “à distância”, por meio de óculos de realidade virtual disponibilizados no stand do HCB. Já o presidente da SBP, Edson Liberal, foi até o Hospital para conferir o atendimento oferecido às crianças. Acompanhado pelos presidentes das Sociedades de Pediatria afiliadas à SBP no Centro-Oeste – Paula Bumlai (Mato Grosso), Valéria Granieri (Goiás), Luciana Monte (Distrito Federal) e Ivan Akuzevikiu (Mato Grosso do Sul) –, ele visitou a ala de internação, a UTI e a área de exames de imagem do HCB. “Estou realmente muito encantado e impressionado com a qualidade do trabalho, a humanização, a investigação. É fantástico!”, elogiou Liberal ao final da visita. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)
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Hospital da Criança de Brasília é referência nacional no tratamento e cuidado a pacientes com doenças raras
O mundo da agente de saúde Geane Ilha, 40 anos, virou de ponta-cabeça quando ela descobriu, por meio do teste do pezinho, que o filho recém-nascido tinha fibrose cística. “Deu uma alteração, nos chamaram para repetir o exame dias depois, e aí começou a angústia”, lembra. “Fizeram o teste visual, que comprova a doença, e, quando Pedro Henrique estava com um mês e meio de vida, recebemos o diagnóstico e iniciamos o acompanhamento”. Hospital tem instalações completas e equipamentos com capacidade de tratar doenças raras de crianças | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Sem nenhum conhecimento sobre a enfermidade rara, Geane foi encaminhada ao Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, logo na primeira consulta, teve certeza de que a saúde do filho seria garantida: “A equipe me acolheu de um jeito que até falo que são meus anjos. Me explicaram que, embora seja um problema raro, tem avanços no tratamento. No início, tínhamos que vir para as consultas todo mês, mas hoje é de três em três meses. E ele tem a vida de uma criança saudável”. Pedro Henrique, hoje com 4 anos, é um dos 72 pacientes com fibrose cística acompanhados pelo HCB atualmente. Referência nacional no tratamento e cuidado de doenças raras, a unidade hospitalar oferece uma série de programas específicos, que promovem atendimento humanizado, integral e multiprofissional de média e alta complexidade, a partir da confirmação do diagnóstico, com fornecimento de medicamentos, exames e consultas. Doenças complexas Lúcio Ilha, pai de Pedro (atrás, no colo da mãe, Geane), que faz tratamento no HCB: “Agradecemos a Deus todos os dias por ter esse hospital, é maravilhoso” Desde a inauguração, em novembro de 2011, até o final de abril deste ano, o HCB prestou mais de 8,2 milhões de atendimentos. Desses, destacam-se mais de 5,1 milhões de exames laboratoriais e mais de 1,2 milhão de consultas. Em cerca de 14 anos de história, foram mais de 587 mil diárias, 82 mil sessões de quimioterapia, 58 mil transfusões, 12 mil cirurgias ambulatoriais, 41 mil ecocardiogramas, 138 mil procedimentos de raios-X, 63 mil tomografias e 84 mil ultrassons, entre outros. “O Hospital da Criança é especializado em doenças raras e complexas da infância”, explica a diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani. “Quanto mais atendemos, maior é a curva de aprendizagem da nossa equipe, que conta com pessoas especializadas em todas as áreas da medicina e que podem oferecer a melhor evidência científica no atendimento, tanto no diagnóstico como no tratamento.” Segundo Tiziani, a unidade fornece terapias individualizadas e dispõem de equipamentos de última geração, utilizados para promover o bem-estar dos pacientes. “Fazemos questão de que a criança seja realmente tratada como criança, e falamos, inclusive, que aqui brincar é coisa séria”, detalha a médica. “Então, conseguimos adotar as melhores e mais avançadas tecnologias para o tratamento e para a cura, ao mesmo tempo que entregamos humanização e compaixão”. Cuidado que faz a diferença Enfermidade de origem genética, a fibrose cística causa alteração nas glândulas exócrinas, que liberam o suor, lágrimas e saliva. Devido a isso, as secreções ficam mais densas e começam a obstruir principalmente pulmões, pâncreas e sistema digestivo, causando problemas progressivos. Quanto mais cedo é descoberta, melhor é a qualidade de vida do paciente. Valdenize Tiziani, diretora-executiva do HCB: “Quanto mais atendemos, maior é a curva de aprendizagem da nossa equipe, que conta com pessoas especializadas em todas as áreas da medicina e que podem oferecer a melhor evidência científica no atendimento, tanto no diagnóstico como no tratamento” No caso de Pedro, a agilidade no diagnóstico é decorrente do teste do pezinho, exame oferecido em toda a rede pública de saúde do DF e capaz de identificar até 62 doenças. “Se nós não tivéssemos descoberto logo no início, talvez ele teria tido algum problema e não ia dar tempo de tratar”, pontua Geane. “Hoje ele corre, brinca, não sente cansaço, faz tudo como uma criança saudável. Sou eternamente grata ao HCB”. Assim como as demais doenças raras, o tratamento da fibrose cística inclui atendimento multidisciplinar, exames de controle, medicamentos para uso domiciliar, consultas médicas, a depender da necessidade da criança e adolescente. “Agradecemos a Deus todos os dias por ter esse hospital, é maravilhoso”, comemora o pai de Pedro, o empresário Lúcio Daniel Ilha, 44. “Já pensamos em nos mudar daqui, mas a dúvida que fica é: ‘será que lá terá um lugar assim?’. Aqui tem tudo: psicólogo, assistente social, dentista, fisioterapeutas”. Especialidades [LEIA_TAMBEM]Reconhecido como 11º melhor hospital público do Brasil em 2022, o HCB também foi o primeiro hospital pediátrico do Centro-Oeste a conquistar a certificação de Acreditado com Excelência (Nível 3) da Organização Nacional de Acreditação (ONA), o mais alto nível de qualidade hospitalar. A unidade foi criada a partir de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Destinada a atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de encaminhamento pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF), a instituição é gerida pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). Entre as iniciativas, destacam-se o Programa de Reabilitação Intestinal Pediátrica (Prip) para pacientes com falência intestinal. São contemplados crianças e adolescentes que dependem do uso de nutrição parenteral total para sobreviver, devido à falta de capacidade do intestino de absorver os nutrientes da alimentação oral. Graças ao Prip, os pequenos podem seguir com o tratamento em casa e têm a chance de viver uma vida com mais normalidade. Atualmente, há sete pacientes internados com a condição e outros seis pacientes foram desospitalizados, com acesso completo ao tratamento domiciliar. Também há a oferta de transporte para pacientes com doença renal crônica em dias de hemodiálise. A ação evita faltas e atrasos, melhora a adesão ao tratamento, impedindo complicações decorrentes da ausência de terapia, além de otimizar a rotina do paciente e cuidadores. Há, ainda, a hemodiálise feita em casa, no período noturno, com todos os equipamentos e insumos custeados pelo HCB, com o objetivo de promover bem-estar e conforto ao paciente. Outro diferencial da unidade é a infraestrutura de ponta para diagnóstico e pesquisa de doenças raras, como o Biobanco, que armazena mais de 500 mil amostras biológicas, e a Unidade de Sequenciamento de Nova Geração, que permite avançar no mapeamento genético e na investigação de enfermidades complexas.
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Reformas na pediatria do Hospital Regional de Ceilândia levam mais conforto a pacientes
As adequações no setor pediátrico do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) estão avançadas. Três enfermarias já passaram por reforma e a quarta está em andamento. Haverá, ainda, obras nos banheiros, recepção, salas de triagem, área de espera e corredores. “Além de ampliar, essas melhorias vão trazer qualidade e humanização ao atendimento, com ambiente direcionado ao bem-estar infantil e materno”, afirma o diretor do HRC, Cézar Renk. O setor pediátrico tem capacidade para internar até 23 crianças, sempre com acompanhante. Em 2024, a unidade hospitalar registrou 5,7 mil internações de pacientes de zero a 14 anos. Já o pronto-socorro pediátrico tem 15 leitos, sendo quatro a pacientes graves e um de isolamento. Três enfermarias já passaram por reforma e a quarta está em andamento. Haverá, ainda, obras nos banheiros, recepção, salas de triagem, área de espera e corredores | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Em adição às melhorias físicas, a Secretaria de Saúde (SES-DF) investiu em itens para o setor. Em dezembro, foram adquiridas 342 cadeiras – para uso de pacientes, servidores e acompanhantes em todos os setores do HRC. Também foram recebidos biombos e carrinhos para o transporte de medicamentos e materiais. O subsecretário de Infraestrutura em Saúde da SES-DF, Leonidio Pinto Neto, destaca que os investimentos vão chegar a outros setores do HRC. “No ambulatório 2, por exemplo, o piso está sendo substituído por completo. Também foi iniciada a reforma das salas de repouso e das enfermarias da maternidade. Outras melhorias incluem a revisão dos alambrados em todo o hospital, o aprimoramento da comunicação visual e a construção de uma rampa de acessibilidade”, detalha. As obras atendem tanto aos requisitos de proporcionar mais conforto a pacientes, acompanhantes e servidores quanto às normas previstas para unidades hospitalares. Em cada área são modernizadas as redes elétrica, hidráulica e de gases, o que inclui rede de vácuo, fornecimento de gás comprimido e de oxigênio. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Doenças respiratórias infantis são principais causas de procura por atendimento médico nesta época do ano
As doenças respiratórias são comuns ao longo de toda a vida, mas na infância costumam ocorrer com mais frequência e são responsáveis por grande parte dos atendimentos nas emergências, principalmente em meses de sazonalidade dos vírus respiratórios, entre janeiro e julho. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), de janeiro a março deste ano, foram prestados 7.617 atendimentos no pronto-socorro infantil. A taxa de ocupação subiu com o passar dos meses. Em janeiro, era de 89,13%; em fevereiro, de 93,98% e, em março, foi para 145,84%. As doenças respiratórias podem ser transmitidas por meio de gotículas de tosse e espirros | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF “Doenças respiratórias, como gripe, resfriado e bronquiolite, são comuns na infância e podem ser transmitidas facilmente por meio de gotículas de tosse e espirros. Durante os surtos de doenças respiratórias, como é o caso agora, é importante evitar a exposição de crianças a ambientes muito fechados e aglomerados”, explica a pediatra Loren Nobre, do HRSM. A principal prevenção, segundo a médica, é manter a criança afastada de pessoas com sintomas respiratórios como tosse, febre, coriza; e, se possível, cuidar para que a criança use máscara se necessário. Ela também orienta para a implementação de cuidados adicionais, como a prática de bom uso do lenço de papel para descartar secreções e manter o ambiente limpo. “Um ambiente limpo e bem ventilado é fundamental para reduzir o risco de infecção” Loren Nobre, pediatra “Um ambiente limpo e bem-ventilado é fundamental para reduzir o risco de infecção, já que muitos microrganismos proliferam em lugares fechados e úmidos. Por isso, o indicado é abrir janelas para permitir a circulação de ar fresco e reduzir a concentração de microrganismos”, destaca. Caso os sintomas se agravem, é necessária uma consulta com o pediatra Loren Nobre chama a atenção para a higiene regular dos brinquedos e objetos de uso comum, especialmente os que são utilizados em creches, escolas ou em casa, onde várias crianças podem ter contato com os mesmos itens: “Objetos de uso pessoal, como talheres, copos, toalhas, roupas e brinquedos, podem ser veículos de transmissão de doenças, especialmente em locais com muitas crianças”. A médica ressalta que cuidados básicos, como a oferta de uma alimentação saudável e equilibrada para as crianças, a atualização constante do cartão de vacina e consultas periódicas ao pediatra, são as maneiras de prevenir as crianças e melhorar o sistema imunológico. Se, mesmo assim, a criança adoecer, o importante é observar e buscar atendimento médico caso os sintomas se agravem. Além disso, oferecer bastante líquidos ajuda a melhorar alguns sintomas em casos de gripes e resfriados. *Com informações do IgesDF
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Novos cateteres nasais de alto fluxo reforçam atendimento pediátrico na rede pública
Para garantir um atendimento mais eficiente às crianças durante o período de sazonalidade respiratória – janeiro a junho –, o Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo mais de R$ 17 milhões. Entre as iniciativas, destaca-se a aquisição de 1,9 mil cateteres nasais infantis de alto fluxo, que serão distribuídos nos oito hospitais da rede que atendem o público pediátrico. O resultado do pregão eletrônico foi divulgado, nesta quinta-feira (27), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). “O cateter nasal de alto fluxo é a tecnologia não invasiva mais avançada disponível para tratar síndromes respiratórias em crianças. Ele desempenha um papel fundamental para evitar a intubação e até a reintubação”, explica a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Julliana Macêdo. O cateter nasal de alto fluxo é a tecnologia não invasiva mais avançada disponível para tratar síndromes respiratórias em crianças | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A tecnologia permite a oferta de maior volume de oxigênio aos pulmões por meio de dutos com diâmetro ampliado, conectados ao nariz da criança. A SES-DF, após uma experiência bem sucedida no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), padronizou esses equipamentos como parte do esforço para modernizar e estruturar o parque tecnológico da rede pública. “Incorporar esse recurso ao cotidiano dos hospitais reforça sua relevância clínica”, acrescenta Macêdo. Medidas preventivas Desde 1º de março, novos pediatras estão atuando em regime de plantão nos hospitais da rede. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações para atender à alta demanda por assistência médica durante o período de maior circulação de vírus respiratórios, como o sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH) e influenza. Juliana Macêdo destaca que os profissionais contratados atuam exclusivamente nos prontos-socorros – e não em ambulatórios –, cumprindo plantões de seis horas. “Neste primeiro mês de contrato, já observamos impactos positivos diretos nas equipes e no atendimento aos pacientes”, afirma. Atualmente, a rede pública conta com 475 pediatras em atividade. Os hospitais da SES-DF que oferecem atendimento pediátrico são Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Guará (HRGu), Planaltina (HRPL), Região Leste/Paranoá (HRL), Sobradinho (HRS), Taguatinga (HRT) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Conselho Regional de Saúde de Santa Maria faz visita de fiscalização e auditoria ao HRSM
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu uma visita de fiscalização e auditoria do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, nesta quinta-feira (27). As conselheiras inspecionaram a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, a maternidade, a unidade de cuidados intermediários neonatais (Ucin), a clínica cirúrgica e os prontos-socorros adulto e infantil. Após a visita, a superintendência do HRSM e o conselho discutiram assuntos como troca de equipamentos, melhoria da higienização, manutenção de algumas áreas e dos elevadores, reforma de cadeiras, melhoria de poltronas, troca de berços, aumento de funcionários trabalhando na cozinha, manutenção de escadas beira-leito. A superintendência do HRSM e o conselho discutiram assuntos como troca de equipamentos, melhoria da higienização, manutenção de algumas áreas e dos elevadores | Foto: Divulgação/IgesDF A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, destacou que dentro do modelo de gestão, é sempre muito válido e importante o controle social estar presente no hospital. “Momentos como esses nos dão a oportunidade de esclarecimento de algumas dúvidas e questões que talvez, de fato, a gente precise desdobrar melhor para o controle social, para a população da Região Sul. O HRSM está sempre de portas abertas para os órgãos de fiscalização e controle social para esse tipo de diálogo”, afirma Eliane. Segundo a presidente do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, Denise Bastos, o HRSM precisa ter esse acompanhamento do controle social para que o conselho faça os devidos apontamentos de melhorias e verifique o que o hospital está oferecendo de bom para os usuários. A visita do conselho contribui para a melhoria do atendimento dos usuários e evita acidentes de trabalho com os colaboradores “Cabe ao Conselho de Saúde fazer a cobrança da gestão, para dar prosseguimento na compra de equipamentos, por exemplo. Isso contribui para a melhoria do atendimento dos usuários e evita acidentes de trabalho com os colaboradores que fazem o manuseio dos mesmos”, destaca. Também foi debatida a necessidade do bandeiramento nos atendimentos dos prontos-socorros. A HRSM esclareceu que a alta demanda de pacientes pediátricos devido à sazonalidade das doenças respiratórias tem mudado o fluxo de atendimentos de todo o hospital. “Estamos readequando leitos para aumentar a capacidade de atendimento da pediatria porque somos a única referência para atendimento da região Sul e Entorno e não podemos deixar de atender as crianças que buscam a emergência, são pacientes mais frágeis e que podem piorar muito mais rápido. A consequência é a conversão de leitos adultos”, explica a superintendente. “Não podemos internar sem estrutura, pois é risco para a saúde deste paciente e compromete a qualidade do atendimento prestado pela assistência. Por isso, estamos orientando que os pacientes classificados como amarelo, verde e azul busquem os serviços de menos complexidade nas unidades de pronto atendimento e unidades básicas de saúde”, afirma o chefe do serviço de Medicina de Emergência, Luiz Myller. A presidente do Conselho de Saúde saiu satisfeita da reunião e com os devidos esclarecimentos que eram necessários ao controle social, principalmente sobre o fluxo de atendimento, novos procedimentos a serem realizados e ampliação da pediatria e de leitos pediátricos devido à sazonalidade respiratória. “Esse momento é importante, a gente precisa ter esse alinhamento com a gestão para melhoria do atendimento à nossa população”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Pediatria do HRSM oferece atendimento especializado e humanizado
Garantir o direito das crianças à saúde vai muito além do tratamento de doenças. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a equipe de pediatria tem se destacado pela atuação humanizada, proporcionando um ambiente acolhedor e respeitoso, que valoriza não apenas as necessidades clínicas, mas também emocionais e sociais das crianças e suas famílias. Toda essa atuação demonstra o compromisso em garantir que as crianças e adolescentes tenham seus direitos assegurados e as oportunidades necessárias para seu desenvolvimento, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Dia Mundial da Infância tem como principal objetivo promover uma reflexão sobre a defesa dos direitos das crianças em todos os âmbitos | Foto: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF Nesta sexta-feira, 21 de março, é comemorado o Dia Mundial da Infância. A data foi criada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A homenagem tem como principal objetivo promover uma reflexão sobre a defesa dos direitos das crianças em todos os âmbitos. De acordo com ECA, no Brasil, são consideradas crianças as pessoas com até 12 anos incompletos. “Acreditamos que um atendimento humanizado fortalece o vínculo de confiança entre médicos, pacientes e familiares, reduzindo o impacto emocional da hospitalização e melhorando os resultados clínicos” Débora Cruvinel, chefe da Pediatria do HRSM A estrutura da pediatria do HRSM é composta por setores estratégicos que garantem um atendimento especializado e integral. O Pronto-Socorro Infantil conta com um box de emergência para casos graves, onde uma equipe altamente qualificada está preparada para agir de forma rápida e eficaz. Além disso, nas alas A, B e C, as crianças internadas recebem acompanhamento médico contínuo enquanto aguardam leitos na enfermaria. Há também três consultórios médicos dedicados ao atendimento inicial dos pequenos pacientes. A enfermaria do hospital está em fase de expansão para atender à crescente demanda, garantindo condições adequadas para a internação e recuperação das crianças. Já a Unidade de Cuidados Prolongados acolhe pacientes com doenças crônicas, neuropatias e encefalopatias, que necessitam de atenção especializada e multiprofissional. Para a chefe da Pediatria do HRSM, Débora Cruvinel, a humanização no atendimento infantil é essencial para garantir não apenas a eficiência do tratamento, mas também a qualidade de vida das crianças e de suas famílias. “Acreditamos que um atendimento humanizado fortalece o vínculo de confiança entre médicos, pacientes e familiares, reduzindo o impacto emocional da hospitalização e melhorando os resultados clínicos”, ressalta. A médica pediatra do HRSM Loren Nobre destaca a importância da abordagem multidisciplinar no cuidado integral às crianças. “Contamos com uma equipe composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. Essa integração de diferentes saberes permite um atendimento mais completo, que leva em consideração tanto a saúde física quanto o bem-estar emocional dos nossos pequenos pacientes”, explica. A presença da família no processo de tratamento também é um pilar fundamental da humanização, garantindo que os pais e responsáveis estejam incluídos nas decisões médicas e participem ativamente do cuidado com seus filhos. “O suporte familiar é essencial para o desenvolvimento e recuperação da criança. Trabalhamos para oferecer um ambiente de acolhimento e segurança, onde tanto os pequenos quanto seus familiares se sintam amparados”, conclui Loren. Atualmente, o HRSM é referência na linha materno-infantil, sendo o principal hospital da Região Sul e Entorno para o atendimento de gestantes de alto risco e para atendimento pediátrico, tendo atendimento 24h na emergência e toda uma rede de cuidados, com enfermarias pediátricas, Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e leitos no Centro Obstétrico e Maternidade, Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed), Pronto-socorro infantil e box de emergência. *Com informações do IgesDF
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GDF amplia atendimento de pediatria em prontos-socorros com novos profissionais
Para assegurar que nenhuma criança fique sem o cuidado médico necessário, a Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou empresas especializadas em serviços de pediatria. Desde 1º de março, os profissionais atuam em regime de plantão em diversos hospitais da rede pública. A medida faz parte de um conjunto de estratégias da pasta para lidar com a alta demanda durante o período de sazonalidade de doenças respiratórias. Com investimento de mais de R$ 17 milhões, profissionais complementam atuação pediátrica na rede pública, garantindo assistência | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) ultrapassa os R$ 17 milhões. Com a contratação, os novos pediatras foram distribuídos nos hospitais regionais do Guará (HRGu), Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl), Região Leste (HRL, no Paranoá) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da SES-DF, Julliana Macêdo, explica que os profissionais contratados atuam exclusivamente nos prontos-socorros – e não em ambulatórios -, cumprindo plantões de seis horas. “No total, serão mais de 14 mil plantões ao longo de seis meses, com possibilidade de prorrogação por mais seis. Nessas duas semanas, já foi possível perceber impactos diretos tanto nas equipes quanto nos atendimentos”, destaca. Atualmente, a rede pública de saúde conta com 475 pediatras em atividade. Os pediatras contratados estão atendendo nas emergências dos hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Guará (HRGu), Planaltina (HRPL), Região Leste (HRL), Sobradinho (HRS), Taguatinga (HRT) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Segundo a especialista, a sazonalidade das doenças respiratórias está menos intensa neste ano, se comparada ao mesmo período de 2024. Essa percepção, aliada a novas estratégias terapêuticas, tem garantido um atendimento mais eficiente. Exemplo disso é a padronização e ampliação do uso do cateter nasal de alto fluxo – tecnologia que reduz significativamente a necessidade de intubações e proporciona um tratamento menos invasivo e mais seguro às crianças. Medidas Além da contratação emergencial, a SES-DF tem adotado outras estratégias para fortalecer o atendimento pediátrico, como nomeações por concurso público, mudança de especialidade de médicos com formação em pediatria e ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais a profissionais interessados. Na última sexta-feira (14), com foco na otimização dos fluxos de atendimento nas unidades de neonatologia e pediatria, mais 33 servidores da Saúde tiveram carga horária ampliada. Os profissionais atuam nos hospitais de Sobradinho, Planaltina, no Hmib e em outras unidades da SES-DF. UPAs Também em complemento ao reforço nos plantões, o GDF tem expandido o atendimento pediátrico nas unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). Atualmente, as UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho já contam com pediatria 24 horas, com possibilidade de expansão para outras unidades conforme a demanda. *Com informações da SES-DF
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GDF contrata 14 mil plantões de pediatria para prontos-socorros de hospitais
A partir de 1º de março, os prontos-socorros pediátricos da rede pública do Distrito Federal contarão com um reforço no atendimento médico. A Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou mais de 14 mil plantões de pediatria, a serem realizados por profissionais de empresas privadas nos próximos seis meses. Com investimento de R$ 15 milhões, devem ser contempladas as emergências do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e dos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl) e da Região Leste (HRL), no Paranoá. Com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento e redução no tempo de espera | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A medida busca minimizar o impacto na assistência durante o período de aumento no número de casos de doenças respiratórias. “O reforço é uma ação estratégica para fortalecer a rede de urgência e emergência, garantindo que as crianças recebam um atendimento ágil e eficaz, especialmente durante os períodos de maior demanda”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As escalas médicas serão organizadas conforme a necessidade de cada unidade, em caráter complementar. A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da SES-DF, Julliana Macêdo, explica que com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento. “Com esse apoio, reduzimos o tempo de espera, aumentamos a capacidade da rede pública e asseguramos que cada criança receba o cuidado necessário no momento certo”, avalia. Estratégias 475 Número de pediatras na Secretaria de Saúde A SES-DF conta, hoje, com 475 pediatras em sua rede. Além da nova contratação de plantões, a pasta já havia adotado outras estratégias para fortalecer a assistência, como nomeações em concurso, mudança de especialidade de médicos com formação em pediatria e ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais a profissionais interessados. Mesmo com os esforços para recompor o quadro de especialistas, a pediatria é considerada uma especialidade de difícil provimento em todo o Brasil. “Em nosso concurso de 2022, apenas 40% das vagas para a especialidade foram preenchidas. Agora, adotamos a contratação por pessoa jurídica, um modelo já utilizado com sucesso em outros estados e que possui respaldo jurídico”, explica a secretária de Saúde. Atualmente o déficit na rede pública é de cerca de 170 pediatras. Mais investimentos Além do reforço nos plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem expandido o atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). As UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho II já oferecem pediatria 24 horas e, em breve, o serviço será ampliado às unidades de Samambaia e Núcleo Bandeirante. Porta de entrada O novo reforço, contudo, não substitui o atendimento na rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que continua sendo a porta de entrada preferencial à assistência infantil. Esses locais contam com médicos e enfermeiros de família capacitados para atender crianças e encaminhá-las aos serviços especializados, quando necessário. Já as unidades hospitalares e de emergência devem ser buscadas para casos urgentes e graves. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pediatras são capacitados com foco no enfrentamento de doenças respiratórias
Visando preparar os profissionais da área de pediatria da melhor forma possível para enfrentar o período de sazonalidade das doenças respiratórias, entre fevereiro e junho, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promove capacitação sobre a temática. Nesta semana, duas turmas participaram do curso de Matriciamento em Urgência e Emergência em Pediatria, no Centro de Simulação Realística do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), referência em atendimento pediátrico. O curso também é destinado aos clínicos que quiserem se preparar melhor para a chegada das doenças respiratórias | Fotos: Divulgação/IgesDF “O objetivo principal é agregar e engajar todos os pediatras que atuam nas unidades do IgesDF, não só os pediatras, mas também os clínicos que quiserem participar do treinamento, além das equipes médicas do Entorno Sul para a melhoria do atendimento e desfecho positivo das crianças afetadas por essas doenças”, explica a chefe da pediatria do HRSM, Débora Cruvinel. “Estamos estudando e mapeando todos os processos de melhoria desde novembro, e um dos pilares disso é o matriciamento dos colegas, tanto da rede do IgesDF quanto do Entorno Sul. Vamos ofertar o curso semanalmente em todo o mês de fevereiro para que todos consigam participar, inclusive quem atua nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), para passarmos pela sazonalidade de 2025 de uma maneira mais engajada e fortalecida”, destaca Débora. Temática abordada Entre os temas da capacitação estão bronquiolite aguda viral (BAV), reconhecimento de sinais clínicos de potencial gravidade e suporte ventilatório O curso é ministrado pela médica intensivista pediátrica Thaís Mendonça, que atua no box de emergência do pronto-socorro infantil do HRSM desde 2018. Entre os temas trabalhados durante a capacitação estão: atendimento inicial do paciente pediátrico, bronquiolite aguda viral (BAV), reconhecimento de sinais clínicos de potencial gravidade, suporte ventilatório, intubação, sedação, drogas vasoativas e o manejo clínico do paciente pediátrico. “No ano passado, a gente enfrentou cenários com a alta procura de crianças nas unidades de pronto atendimento, diversos pacientes intubados nas UPAs e precisando de vagas de UTI. Então, quem atua nas emergências precisa estar pronto para lidar com esses pacientes graves, é de suma importância o treinamento.” De acordo com Thaís, a bronquiolite é uma infecção causada por vírus que afeta, geralmente, crianças abaixo dos 2 anos. A doença começa com um quadro leve, como se fosse um resfriado. Então, é importante que a família já reconheça os sintomas no início. “O bebê pequeno ficou resfriado, está com o narizinho escorrendo, está tossindo, tem que começar o processo de higiene nasal e, à medida que a família reconheça que esse paciente está evoluindo com algum sinal de desconforto respiratório, a orientação é buscar atendimento médico em alguma unidade”, orienta. *Com informações do IgesDF
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Saúde do DF reforça pediatria para garantir atendimento de doenças respiratórias
A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai investir R$ 17 milhões para reforçar o atendimento a crianças e adolescentes no período de aumento de casos de doenças respiratórias, que vai de fevereiro a junho. Está aberto o edital para a contratação de pediatras para atuar nas emergências de oito hospitais da rede pública. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, ressalta que a contratação busca garantir o acesso e a qualidade do atendimento diante do aumento da circulação dos vírus que comprometem a saúde das crianças. “Por isso nós precisamos reforçar as portas das emergências dos hospitais da rede pública do Distrito Federal entre os meses de fevereiro e junho, período de sazonalidade das doenças respiratórias infantis”, afirma. A contratação de pediatras busca garantir o acesso e a qualidade do atendimento em um período em que há aumento da circulação dos vírus que comprometem a saúde das crianças | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O edital, disponível no site da pasta, prevê a contratação de empresas especializadas que deverão oferecer 14.048 horas de serviços de pediatria. Os profissionais vão atender nas emergências dos hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Guará (HRGu), Planaltina (HRPL), Região Leste (HRL), Sobradinho (HRS), Taguatinga (HRT) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). O Hmib, principal referência em pediatria no DF, receberá o maior reforço, com 4 mil horas de trabalho. “É um reforço necessário para garantir que as crianças tenham acesso ao atendimento rápido e eficaz, mesmo durante os períodos de maior pressão sobre o sistema de saúde”, explica Florêncio. Investimento para ampliar o atendimento Os pediatras contratados vão atender nas emergências dos hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Guará (HRGu), Planaltina (HRPL), Região Leste (HRL), Sobradinho (HRS), Taguatinga (HRT) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) A gestora da saúde destaca que a contratação foi necessária após várias medidas visando o reforço no atendimento à população. Atualmente a SES-DF conta com 467 pediatras e em 2022 foi aberto concurso público para contratação de 124 novos médicos, mas apenas 40% das vagas foram preenchidas. O déficit atual chega a 172 profissionais. “Para suprir essa escassez de mão de obra de médico pediatra, especialidade de difícil provimento em todo o país, partimos agora para a modalidade de contratação de pessoa jurídica, um modelo já experimentado em outros estados, com grande sucesso e respaldo jurídico”, detalha a gestora. O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. “São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos”, explica Florêncio. De acordo com a secretária, outras iniciativas realizadas para garantir o atendimento da população incluíram a contratação de horas adicionais e ampliação da carga horária de pediatras de 20 para 40 horas semanais. “Diante do déficit de pediatras e do aumento da demanda causado pela circulação de diferentes vírus, implementamos a abertura de um concurso interno para que médicos da SES que ingressaram com outras especialidades, mas concluíram residência em pediatria, possam mudar de especialidade.” A secretária também ressaltou a ampliação do atendimento pediátrico nas UPAs do Distrito Federal. “Já estamos oferecendo pediatria 24 horas nas UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho II, e em breve o serviço será estendido às UPAs de Samambaia e Núcleo Bandeirante, que possuem estrutura de duplo fluxo para atender adultos e crianças”, explicou. Além disso, foi demandada ao IgesDF a contratação de oito pediatras para reforçar a equipe do Hospital Regional de Santa Maria. “Nosso objetivo é atender à crescente demanda e garantir um atendimento de qualidade”, completou. *Com informações da SES-DF
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Hospital Regional de Santa Maria oferece estimulação precoce para crianças de até 3 anos
Extremamente importante para o desenvolvimento infantil nos primeiros anos de vida, a estimulação precoce proporciona a promoção da saúde, prevenção de agravos e identificação precoce de atrasos na evolução neuropsicomotora. Esse acompanhamento deve ter início desde o nascimento até os 3 anos e propicia o acesso precoce à avaliação, diagnóstico diferencial, tratamento e reabilitação. Além do cuidado integral para a conquista de uma maior funcionalidade das crianças que apresentem alguma deficiência, o que permite um futuro com mais autonomia e inclusão social. O ambulatório de fisioterapia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) oferece o serviço de estimulação precoce e atende pacientes de todo o Distrito Federal via regulação, às segundas-feiras, pela manhã e às terças-feiras o dia todo. O quanto antes começar o tratamento, melhor para o desenvolvimento e melhores os resultados obtidos | Fotos: Divulgação/IgesDF “O serviço de estimulação precoce serve para fazer a estimulação de bebês que têm atraso no desenvolvimento motor ou que sejam prematuros. Neste último caso, a estimulação é feita como forma de prevenção, não necessariamente precisa ter atraso no desenvolvimento”, explica a fisioterapeuta pediátrica do HRSM, Rayla Dantas. Segundo ela, o quanto antes começar essa estimulação, melhor para o desenvolvimento e melhores os resultados obtidos porque os bebês até os 2 anos têm a neuroplasticidade, capacidade de fazer novas conexões neurais, o que favorece a obtenção de ganhos no estímulo. “Quando a gente começa essa estimulação antes dos 2 anos, a gente tem um tempo a mais para conseguir otimizar essa estimulação e esses ganhos motores dos bebês. A estimulação precoce auxilia no geral porque a gente faz estimulação visual, auditiva, de sociabilização. Eu sempre estou conversando com bebês, brincando, gerando a interação social”, conta. Diagnóstico precoce Com a técnica, é possível se diagnosticar comportamentos como Transtorno do Espectro Autista e ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade mais rapidamente A fisioterapeuta pediátrica destaca que se a criança tiver algum tipo de transtorno, é possível perceber a diferença com a ajuda da estimulação precoce. “Como eu acompanho eles até 3 anos, geralmente eu consigo identificar sinais precoces de comportamento, principalmente os relacionados ao Transtorno do Espectro Autista e ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Como aqui eu não faço esse tipo de atendimento, encaminho esses bebês para um neuropediatra, uma terapia ocupacional, um serviço mais especializado”, explica Rayla. A especialista explica que os pacientes passam por uma média de dez a 20 sessões de atendimento. Os bebês prematuros, são geralmente liberados quando começam a andar, exceto em casos de crianças com algum problema neurológico, que necessitam de um acompanhamento mais prolongado. Nestes casos, essa criança volta novamente para a Central de Regulação para poder renovar o pedido médico e retomar as sessões. Resultados Suzane Nunes, de 35 anos, é mãe da pequena Raika, de 1 ano e 2 meses. Ela nasceu com 29 semanas, ficou internada durante 65 dias e tem algumas tensões no corpo, o que prejudica na execução de alguns momentos na hora de engatinhar. “A Raika faz estimulação precoce desde os 6 meses, ela só sentou com 11 meses, demorou bastante. Depois que ela começou a estimulação, percebi que ela desenvolveu bastante coisa, principalmente a questão motora e percebi que ela tem as tensões nas pernas e nos pezinhos. Estamos fazendo exercícios aqui e em casa voltados para melhorar isso”, afirma Suzane. A fisioterapeuta explica que, como Raika teve uma pequena isquemia cerebral quando nasceu, pode ter causado alguma sequela e por isso, ela não joga a perna direita para trás, somente para a frente, o que aparenta ser uma tensão muscular. “Trabalho para melhorar essa tensão e para ela melhorar o movimento até executar corretamente”, conclui Rayla. *Com informações do IgesDF
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Telemedicina garante segurança em atendimentos no Hospital Cidade do Sol
A telemedicina é um recurso disponibilizado pelo IgesDF há quatro anos para que os médicos das unidades possam discutir quadros clínicos com especialistas e otimizar condutas, seja na alteração de um medicamento, na avaliação de resultado de exames ou na promoção de alta médica com segurança. De acordo com a coordenadora médica do HSol, Juliana Barros, o uso da telemedicina gera segurança para o colaborador e para o paciente, além de acelerar o processo de alta Para o médico cardiologista Elisson Furtado, chefe do Núcleo da Telemedicina, a busca pelo formato é, em geral, feita por profissionais que ainda não possuem especialidades. “A telemedicina é muitas vezes acionada por médicos generalistas que sentem a necessidade de um apoio na tomada de decisão”. Segundo a coordenadora médica do HSol, Juliana Barros, o uso da telemedicina gera segurança para o colaborador e para o paciente, além de acelerar o processo de alta. “Desde o início dos trabalhos aqui no HSol, o uso da telemedicina é incentivado entre os médicos da equipe e foi muito aceito pelos mesmos. Eles sentem mais segurança na hora de assinar uma alta sabendo que tiveram o suporte de um especialista e os pacientes sentem o mesmo sabendo que estão sendo bem assistidos”, lembra Juliana. “Todo esse processo ajuda a acelerar o tratamento do paciente que não precisa ficar saindo da unidade para receber um atendimento, facilmente resolvido por meio da plataforma de chamada de vídeo”, completa. Vinícius da Silva, médico plantonista do HSol, elogiou o sistema. “A telemedicina gerou uma eficiência no cuidado com os pacientes e agilidade no acompanhamento com o especialista porque conseguimos resolver no dia a dia questões que antes iam necessitar do transporte do paciente, que também ia precisar de uma vaga disponível para poder fazer esse atendimento, além de trazer segurança e maior conhecimento para quem está aqui na ponta”. Algumas das especialidades disponíveis para os médicos do IgesDF na telemedicina são cardiologia, clínica médica, pneumologia, neurologia, pediatria, psiquiatria e nefrologia. *Com informações do IgesDF
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Profissionais são capacitados sobre parada cardiorrespiratória em pediatria
Os profissionais que atuam com pediatria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) passaram por uma capacitação de parada cardiorrespiratória na área. O treinamento ocorreu no Centro de Simulação Realística do HRSM, nesta quarta (7) e quinta-feira (8). O objetivo foi capacitar toda a equipe em assistência emergencial pediátrica. Por isso, foram 11 turmas nos dois dias, com cerca de 100 colaboradores do Pronto-Socorro Infantil (PSI) e da enfermaria de pediatria. As capacitações ocorreram de manhã, à tarde e de noite. O curso foi ministrado pelos profissionais que têm mais experiência em situações emergenciais | Foto: Divulgação/HRSM “Organizamos esse treinamento para atualizar os profissionais. Por mais que ver a criança em parada cardiorrespiratória no nosso Pronto-Socorro Infantil seja frequente, atualizar é sempre necessário. Sempre saem novas normas e protocolos novos e é preciso atualizar toda a equipe”, explica a chefe do Serviço de Enfermagem do PSI do hospital, Layana Lopes. De acordo com ela, o curso foi ministrado pelos profissionais que têm mais experiência em situações emergenciais, assim é possível compartilhar o conhecimento com os outros colegas da equipe. “Aqui é o momento de treinar, verificar se estão fazendo uma compressão e ventilação corretas, para o profissional também criar confiança nele e atuar melhor, na prática. Isso é uma situação frequente no PS Infantil. Saber como manejar a criança é essencial, porque a gente vai salvar a vida dela. Quanto antes conseguir identificar uma parada e já conseguir atuar, o índice de reversão dessa criança é de praticamente 100%”, informa Layana. O objetivo foi capacitar toda a equipe em assistência emergencial pediátrica. Por isso, foram 11 turmas nos dois dias, com cerca de 100 colaboradores do Pronto-Socorro Infantil (PSI) e da enfermaria de pediatria A capacitação teve a parte teórica, em que tirou dúvidas relacionadas aos procedimentos, medicações a serem utilizadas, tempo de resposta, tipos de paradas – podendo ser respiratória (com pulso) e cardiorrespiratória (sem pulso) – e abordagem para a assistência emergencial em pediatria. Ingryt Leocádio é enfermeira do PSI e foi quem ministrou o treinamento nesta quinta-feira (8) para os colaboradores. “Trouxemos situações que costumam ocorrer no dia a dia dentro do pronto-socorro infantil. É importante treinar, relembrar e atualizar os conhecimentos para saber manejar o paciente corretamente. Também pode ocorrer uma situação vez ou outra na enfermaria. Por isso, os profissionais de lá também foram convidados para o treinamento”, destaca. Percepção A técnica de enfermagem do PSI do HRSM Terezinha Freire acha o curso maravilhoso e de extrema importância para o profissional que atua na assistência. Ela conta que, após participar da primeira capacitação, no ano passado, se sentiu muito mais segura para trabalhar dentro do box de emergência. “Fiquei muito mais segura com esse treinamento. Tinha muito medo de não saber o que fazer e atrapalhar a equipe. Hoje, já sei o como agir e sem me apavorar. Este é o segundo curso que faço e é essencial treinar as habilidades cada vez mais”, relata. A técnica de enfermagem Daniela da Silva atua na enfermaria da Pediatria e considera importante ocorrer atualizações como essas de forma mais frequente. “No meu setor, eu já recebo o paciente estabilizado, dificilmente temos uma parada cardiorrespiratória. Por isso, temos que ficar nos atualizando frequentemente, seria interessante se fosse a cada três meses”, avalia. *Com informações do IgesDF
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Crianças internadas no HRSM têm sessão de cinema semanal
As crianças da unidade de pediatria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tiveram, na manhã desta sexta-feira (21), o CinePed, uma sessão de cinema com direito a pipoca para assistir ao filme Elementos. Vários sorrisos e expressões de alegria podiam ser vistos no rosto dos pequenos pacientes. “Nosso objetivo é minimizar os danos e impactos negativos que uma internação causa na vida de uma criança, pois além da questão da dor e dos incômodos causados, ela perde muito o convívio e interação social, principalmente com a família e escola”, explica a psicóloga da unidade de pediatria, Alice Cristina Araújo. Crianças internadas no Hospital Regional de Santa Maria têm acesso a uma sessão de filme por semana | Foto: Divulgação/IgesDF O projeto do CinePed é organizado por ela e pelo terapeuta ocupacional da pediatria Thiago Silva, responsável por organizar o espaço e por criar semanalmente o cartaz anunciando o filme. Ele criou um QR Code que dá acesso ao trailer do filme e também é possível destacar da folha o ingresso com data e horário para a sessão do CinePed. Uma maneira de chamar a atenção das crianças e deixá-las empolgadas para a sessão de cinema. “É um jeito de trazer o momento lúdico para a internação. Oferecemos a pipoca para variar um pouco o cardápio e aliviar os danos e as dores que eles passam pra receber medicação, fazer algum exame. Para a criança, mesmo que sejam apenas dois ou três dias de internação, é muito tempo, por isso queremos amenizar esse sofrimento. Muitos pais também aproveitam para assistir, porque é um momento de preocupação na família. Alguns têm outros filhos em casa ou estão faltando trabalho para acompanhar o filho doente. É uma maneira de distrair a mente”, destaca Thiago. As crianças que vão assistir ao CinePed são pacientes não respiratórios e que recebem a autorização e liberação médica para participar da sessão de cinema Distração positiva “Eu achei esse filme bem legal, nunca tinha assistido antes. Gostei muito daqui, teve até pipoca para a gente. Agora, quero é ir embora logo pra casa”, diz o pequeno Pedro Lucas Santos, 10 anos, internado há três dias. A mãe, Barbara Santos, de 33 anos, adorou a iniciativa da equipe, pois o filme anima as crianças. Daniela de Oliveira, 31 anos, é mãe de Nycolle Veras, 10 anos, internada há quatro dias com crise asmática. “Achei excelente e bem legal ter esse cinema aqui para eles. Ajuda muito a passar o tempo, distrair e eles ficarem menos ansiosos. É um entretenimento tanto para ela quanto para mim”, avalia. Critérios As crianças que vão assistir ao CinePed são pacientes não respiratórios e que recebem a autorização e liberação médica para participar da sessão de cinema. O projeto foi retomado há três semanas e estava sem funcionar por cerca de dois meses devido à sazonalidade das doenças respiratórias, quando a maioria das crianças internadas nas enfermarias tinha algum problema respiratório. *Com informações do IgesDF
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Mais de 360 mil atendimentos pediátricos já foram realizados em 2024
A rede de pediatria da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou, entre janeiro e maio de 2024, mais de 360 mil atendimentos e/ou consultas em crianças e adolescentes de até 14 anos. O número já corresponde a mais da metade (54%) de toda a assistência ofertada em 2023, contabilizados em 664 mil. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (11), durante a 525ª Reunião Ordinária do Conselho de Saúde. Equipes da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), que atuam na avaliação das principais causas que afetam a saúde infantil, passaram por treinamentos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Além dos atendimentos, foram 17 mil internações e 1.619 procedimentos cirúrgicos pediátricos, de janeiro a março deste ano. Ao longo de 2023, os números indicaram 5.946 procedimentos cirúrgicos e 1.619 internações na mesma faixa etária. Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a quantidade expressiva de atendimentos representa o esforço da pasta em amparar o aumento da demanda – resultado de uma combinação de fatores como a sazonalidade das doenças respiratórias pediátricas, dengue e covid-19. “Começamos a construir um planejamento prévio ainda em agosto de 2023, antes da sazonalidade deste ano. Repassamos todas as listas de insumos e ações necessárias para enfrentar esse período”, afirma. Como parte da tática antecipada, equipes da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) passaram por treinamentos. São profissionais que atuam na avaliação das principais causas que afetam a saúde infantil e integram ações de prevenção dos problemas pediátricos mais frequentes. Em 2023, foram realizadas duas oficinas, quando 67 facilitadores capacitados passaram seus conhecimentos a equipes das regiões de saúde. O último levantamento apontou que, naquele ano, havia 385 médicos e 704 enfermeiros da rede qualificados. Ações executadas No rol de estratégias da pasta entram ainda a aquisição de insumos, nomeação de pediatras e ajustes nos fluxos. Na Atenção Especializada, por exemplo, a rota rápida foi desenvolvida no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e replicada em outras unidades, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com a medida, os pacientes sem risco de agravo – classificados como verdes – eram encaminhados às unidades básicas de saúde (UBSs); os de média gravidade, aos ambulatórios, garantindo que nas portas dos prontos-socorros ficassem os de maior gravidade. Além disso, houve a contratação e a reversão de 40 leitos de pediatria na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança de Brasília (HCB), dez do Hospital de Base (HB), dez do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e 14 do Hmib. *Com informações da SES-DF
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HRSM recebe visita técnica de deputados distritais
Nesta quarta-feira (5), os deputados distritais Dayse Amarílio e Max Maciel fizeram uma visita para verificar as portas de atendimento da emergência do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os parlamentares encontraram pediatria, clínica cirúrgica, ortopedia e centro obstétrico (CO) funcionando sem nenhum tipo de restrição e atendendo todos os pacientes que buscavam a unidade hospitalar. Apenas a especialidade de clínica médica estava com bandeira amarela, realizando atendimento apenas para pacientes classificados como vermelho, laranja e amarelo. Os parlamentares visitaram os prontos-socorros adulto e infantil e o centro obstétrico. Além disso, eles verificaram as escalas médicas e relatórios de atividades diárias preenchidas pelas equipes de cada plantão, levando cópias para avaliarem com calma as escalas mensais dos meses de abril e maio, realizadas pela Central Tática de Resolutividade (CTR). Max Maciel e Dayse Amarílio elogiaram a estrutura encontrada no HRSM | Foto: Divulgação/ IgesDF “Fomos surpreendidos positivamente pelos deputados e sua comissão, que vieram para verificar a operação do hospital como um todo, averiguar denúncias que podem chegar diretamente na Câmara Legislativa do DF (CLDF). É algo que vemos com muito bons olhos porque trabalhamos com transparência. Onde tem trabalho, produção e transparência não precisa ter medo de receber entidades fiscalizadoras. Temos mais de 100% de ocupação e eles viram que é a nossa realidade, além de verificar os mecanismos de atendimento”, afirma a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. Os parlamentares ficaram a maior parte do tempo dentro do centro obstétrico do HRSM, fizeram questionamentos acerca dos atendimentos e fluxos de trabalho no local. Hoje, o CO possui 16 leitos no total e a maternidade possui 51 leitos, sendo 40 para as puérperas, dez para gestantes de alto risco e um de isolamento. O Hospital Regional de Santa Maria é referência para partos de alto risco de toda a Região Sul. Além disso, o plantão no CO costuma ser composto por quatro ginecologistas obstetras, seis enfermeiras obstetras, além da equipe multiprofissional, que possui técnicos de enfermagem, fisioterapeuta, psicólogo, pediatra neonatologista e assistente social. Mensalmente, o HRSM realiza uma média de 330 partos e faz cerca de 2,5 mil atendimentos somente no centro obstétrico. A deputada Dayse Amarílio destacou que alguns gargalos devem ser resolvidos numa gestão maior, envolvendo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a Secretaria de Saúde (SES-DF) e toda a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). “O Hospital Regional de Santa Maria é muito complexo, pois é referência para alto risco e abrange uma demanda muito grande vinda da região Sul e do Entorno. Quero parabenizar todos os colaboradores do HRSM porque eles trabalham, inclusive, com mais pacientes que o esperado. Imaginávamos uma demanda menor e quando encontramos os pacientes até nos corredores, vimos o compromisso da gestão local e de todos os profissionais que trabalham aqui”, afirma a parlamentar. “Sempre estamos presentes na unidade e apontamos melhorias que devem ser realizadas para ofertar um serviço cada vez melhor aos pacientes” Denise Bastos, presidente do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria A presidente do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, Denise Bastos, considera essas visitas técnicas importantes para que o Poder Legislativo entenda como funciona o serviço de ponta entregue no HRSM: “Como órgão de controle social, sempre estamos presentes na unidade e apontamos melhorias que devem ser realizadas para ofertar um serviço cada vez melhor aos pacientes. Estamos aqui como parceiros da superintendência para verificar e fiscalizar o serviço”. *Com informações do IgesDF
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Articulação interfederativa garante transplante urgente de fígado a bebê de 2 meses do DF
O Governo do Distrito Federal (GDF), em parceria com o estado de Goiás, garantiu a transferência de um bebê de 2 meses de idade na manhã deste sábado (25) para São Paulo para que a criança passe por um transplante urgente de fígado. A articulação teve início na sexta-feira (24), quando o Hospital da Criança de Brasília (HCB), onde o neném estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi informado da disponibilidade para a realização do procedimento no Hospital Menino de Jesus, na capital paulista. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Agência Brasília (@agencia.brasilia) Devido à gravidade do caso, Francysco necessitava ser transportado em uma aeronave sem pressurização. O modelo específico foi assegurado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, uma das corporações que contam com o tipo de transporte. Internado no HCB, o bebê foi, primeiro, resgatado de helicóptero na unidade e levado para a base área onde seguiu para São Paulo por volta das 10h. Aproximadamente às 16h, a criança chegou ao Hospital Menino Jesus. Francysco foi diagnosticado com MSDU e estava na UTI do HCB | Foto: Divulgação “Gostaria de fazer um agradecimento ao estado de Goiás, em especial ao vice-governador Daniel Vilela, que prontamente nos atendeu e disponibilizou uma aeronave do Corpo de Bombeiros de Goiás que possuía todos os requisitos necessários para o transporte dessa criança”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, que participou da articulação interfederativa. O bebê tem MSDU, que é a Doença da Urina do Xarope de Bordo, uma síndrome genética rara em que o corpo da criança não tem enzima para metabolizar determinados aminoácidos que vão se acumulando no organismo, podendo causar comprometimento do sistema nervoso central, sistema imune e músculos. O diagnóstico foi feito durante o teste do pezinho realizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Atualmente, o Distrito Federal é a única unidade da Federação com uma análise ampliada na triagem neonatal biológica, pela qual é possível identificar mais de 50 tipos de doenças. A internação no Hospital da Criança de Brasília ocorreu porque o bebê apresentou alterações hepáticas e um quadro infeccioso relacionado a bronquite viral aguda por vírus sincicial respiratório. Por esse motivo havia uma urgência na realização do transplante, procedimento que não poderia ser feito na rede pública do DF devido às características de Francysco, um bebê de apenas dois meses. O Distrito Federal é referência em transplante de fígado em pessoas acima de 8kg. “Esse é um caso que teve todo o acolhimento da nossa rede desde o início, com o diagnóstico no teste do pezinho no Hmib e a internação no Hospital da Criança após o bebê apresentar alterações hepáticas e bronquite. Ele tem uma doença rara e extremamente grave, chegou a passar por hemodiálise. O transplante hepático é importantíssimo nesses casos”, destacou a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. Ela conta que assim que, foi acionada pelo HCB, iniciou, junto ao secretário-chefe da Casa Civil, a mobilização para a transferência segura da criança. “Francysco tem uma doença rara e extremamente grave, chegou a passar por hemodiálise. O transplante hepático é importantíssimo nesses casos” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A diretora-executiva do Hospital da Criança de Brasília, Valdenize Tiziani, destacou a importância da mobilização do GDF. “A avaliação dos médicos era de que ele precisava de transplante de fígado e o Hospital Menino Jesus nos informou que havia como fazer o procedimento. Esta é a segunda vez que a Secretaria de Saúde do DF nos auxilia de forma célere em um caso de transferência para transplante hepático. Foi uma mobilização que garantiu todos os recursos necessários para que o bebê fosse transferido”, comenta. Além de viabilizar a transferência, o GDF está dando todo o apoio à família da criança, com a aquisição da passagem aérea para que a mãe de Francysco possa acompanhar o bebê durante a internação em São Paulo. O transplante ocorrerá no Hospital Menino Jesus, mas depois a criança será atendida no Hospital Sírio Libanês, antes de retornar à capital federal.
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Novos leitos de UTI ampliam atendimentos de emergência no HCB
Nos últimos 12 meses, a Central de Regulação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal passou a contar com 18 leitos adicionais no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). A medida permite a unidade de Saúde atender a demanda elevada de síndrome respiratória grave decorrente do período de sazonalidade. Mais de 60 profissionais vêm atuando 24 horas nas duas novas unidades de terapia intensiva do hospital abertas desde março de 2023. A ampliação desses leitos em duas etapas no HCB fez parte de um planejamento antecipado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) realizado por grupo de trabalho da secretaria e do HCB, que promoveu estudos de viabilidade e previsibilidade para disponibilizar o atendimento no período de em que se intensificam os casos de síndromes respiratórias graves, como bronquiolite e pneumonias. As novas UTIs atendem, predominantemente, casos de doenças respiratórias. A UTI Peixe teve, desde a inauguração, 72% das internações com prevalência de casos de bronquiolites e pneumonias. Já a UTI Estrela do Mar, tem em seu perfil de atendimento, 95% de doenças respiratórias, sendo 60,6% de casos de bronquiolites, 24% de pneumonias e 6,5% de infecções respiratórias agudas. Os casos de dengue foram cerca de 2,8%. A taxa de ocupação nos leitos de UTI do HCB tem sido superior a 95% | Fotos: Cláudia Miani/ HCB Em 2023, foram abertos 8 leitos na UTI Peixe e, em março de 2024, outros 10 leitos na UTI Estrela do Mar. Essas duas unidades de terapia intensiva permitiram que, aproximadamente, 500 crianças em estado muito grave pudessem receber cuidados críticos por equipe multiprofissional especializada. O médico pediatra intensivista Frederico Ribeiro diz que a gestão de leitos tem agilizado as admissões e permitido um número maior de atendimentos. A taxa de ocupação tem se apresentado superior a 95%, tendo como prevalência pacientes menores de 2 anos. “Nossas crianças voltam para as enfermarias quando deixam o momento crítico, principalmente após a extubação. Fazemos isso para girar leitos e receber o máximo de crianças, otimizando o aproveitamento dos leitos de UTI. Aqui temos especialistas nas áreas de fisioterapia, nefrologia, cardiologia, psicologia, entre outros. Se for preciso uma diálise ou, plasmaférese (transfusão de plasma), todos os tratamentos mais complexos e medicamentos nós oferecemos aqui”, diz o médico. Gabriel Ribeiro levou o filho de 1 ano ao HCB e elogia o atendimento Pai do menino Gustavo Henrique, de 1 ano e nove meses, o caseiro Gabriel Ribeiro, de 23 anos, teve o filho internado na UTI do HCB. A criança foi encaminhada para um procedimento no centro cirúrgico e chegou com um quadro de pneumonia grave, sendo necessário realizar uma drenagem no pulmão. As novas alas de atendimento intensivo, permitem o maior controle de doenças infectocontagiosas, com o isolamento dos pacientes. Contam com equipamentos modernos e adequados à atenção pediátrica, essenciais para a qualidade da assistência O direcionamento de pacientes para as UTIs do HCB é feito pela Central de Regulação de Vagas da SES/DF e segue o perfil de crianças na faixa etária de até 18 anos que apresentam quadros graves e complexos de saúde. *Com informações do HCB
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Semana da Enfermagem oferece cursos de reciclagem com teoria e prática
O início da jornada de trabalho ao som de música clássica de um dueto de violoncelos, marcou esta terça-feira (21) no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Assim foi aberta a Semana da Enfermagem, evento que já faz parte do calendário do HCB e será realizado até quinta (23). O tema deste ano ー Romper bolhas no cenário da enfermagem pediátrica: práticas avançadas, assistência de precisão, desafios e oportunidades ー demonstra os desafios que os enfermeiros enfrentam no dia a dia. Nos três dias, serão realizados cursos de reciclagem com teoria e prática. A diretora-executiva do hospital, Valdenize Tiziani, enfatizou a realidade do serviço de enfermagem vista como uma atividade diferenciada nos países desenvolvidos. Ela destacou ainda que o HCB alcança um patamar de qualidade exigida constantemente para manter a excelência dos serviços oferecidos. Simone Prado, Valdenize Tiziani, Elisa de Carvalho e Isis Magalhães participaram da abertura da semana dedicada à enfermagem | Foto: Michelle Oliveira/ HCB Diretora técnica do HCB, a pediatra onco-hematologista Isis Magalhães falou do aspecto humanista da profissão: “Viver perto do sofrimento não é tristeza, é conhecimento, evolução. É entender os propósitos que às vezes não nos damos conta. A nossa escolha é uma oportunidade de sermos pessoas melhores e não viver como a maioria hoje vive, distraída. A vida tem um significado. Aqui, neste centro de cura destinado a cuidar de pessoas, nós vivemos a cura física e não-física do paciente e, a cura de nós mesmos.” A médica ainda ressaltou a importância da técnica em que “todos aprendem uns com os outros, todos os dias.” A enfermeira e diretora de práticas assistenciais, Simone Prado, uma das organizadoras do evento, enumerou os desafios vencidos desde 2011, quando foi inaugurado com 110 funcionários na enfermagem, um efetivo que soma hoje 687 profissionais da área, entre técnicos de enfermagem e enfermeiros. “Romper bolhas é um tema que traz à reflexão a questão de vencer os paradigmas e aqui na pediatria do HCB, temos uma história jovem, pois o hospital é um adolescente de quase 13 anos. Desde a concepção até a ampliação em 2018, vencemos desafios a cada novo dia, cuidando de crianças com alta complexidade, medicamentos de altíssimo custo e potencial para inúmeras complicações, então, a enfermagem tem sido um pilar de coração e técnica”, enfatizou a enfermeira. Entrevistas “Aqui, neste centro de cura destinado a cuidar de pessoas, nós vivemos a cura física e não-física do paciente e, a cura de nós mesmos” Isis Magalhães, diretora técnica do HCB Dentro do evento, um podcast conduzido pelo enfermeiro Carlos Miguel da Silva entrevistou o PhD em Ciências da Saúde pela UnB Rinaldo Neves e a gerente de qualidade do HCB, Marina Franco de Faria. Rinaldo Neves disse que o preparo acadêmico é o caminho desenhado para a área como é nos Estados Unidos, onde o enfermeiro precisa ter mestrado para trabalhar. Ele enxerga um horizonte promissor com o auxílio da inteligência artificial (IA) nas práticas médicas e anunciou o desenvolvimento de um aplicativo para o processo de enfermagem que permitirá o acompanhamento da evolução de feridas nos pacientes. A ferramenta está na segunda fase de validação, será testada no Hospital Regional de Ceilândia e no Hran, e deve estar disponibilizada até 2025. “É um projeto de mestrado que viabilizará um aplicativo para avaliação e análise do aspecto de feridas. Ficará disponível para o SUS aos profissionais de saúde para que possam fotografar a ferida, mensurar a evolução e os próximos passos que pretendemos dar, para que os profissionais de saúde possam utilizar. Sejam enfermeiros ou médicos, os profissionais poderão trabalhar futuramente para o melhor tratamento”, adiantou Neves. O HCB também está inspirando outros hospitais a aplicar as mesmas práticas e protocolos de segurança do paciente seguidos pelos profissionais. O hospital conta com uma comissão composta por uma equipe multiprofissional (médicos, enfermeiros, profissionais de serviço de controle de infecção, engenharia clínica e agência transfusional). A responsabilidade do Núcleo de Segurança do Paciente é estabelecer as melhores práticas, descrever os principais protocolos e, principalmente, a área assistencial ficar na linha de frente para colocar em prática essa segurança. Desde 2019, o Hospital da Criança soma experiências na realização de cirurgias inéditas, transplante de medula óssea, craniópagas, (separação de gêmeos conjugados, unidos pela cabeça), cirurgia de Kellye, (para reposicionar o colo vesical), Pectus, (para correção do esterno) e de correção de epilepsia, com recursos tecnológicos de ponta. *Com informações do HCB
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HCB participa do 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participa até sábado (27) do 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências, organizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A programação do evento conta com diversos especialistas do HCB falando sobre temas como bronquiolite aguda, crise metabólica e o paciente com doença falciforme na emergência. Segundo a presidente do congresso, Vilany Félix, o evento traz aos participantes a busca pela atenção humanizada em pediatria. “Devemos mudar o conceito de entrega de valor focada na doença para a entrega de valor focada no bem-estar das nossas crianças. Queremos que nossos profissionais sejam pessoas de alma. Contribuindo com o conhecimento, possibilitaremos a geração de um maior impacto a uma instituição de saúde do mundo do paciente 4.0 que temos hoje”, disse Félix. Ela ainda aconselhou os médicos e estudantes presentes no congresso: “Busquem novas soluções para velhos dilemas, focando nos resultados para o cliente e minimizando os custos para o sistema”. Mais de 20 profissionais do HCB participam até sábado do 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas | Fotos: Divulgação/ HCB O HCB conta com mais de 20 profissionais na programação do congresso. “A urgência e emergência se estendem a todas as especialidades, pois todas elas têm especificidades na urgência. A participação dos especialistas é importante para alertar o pediatra geral, que está na ponta, a pensar em diagnósticos que podem fazer a diferença na sobrevida da criança”, afirma a diretora clínica do Hospital, Elisa de Carvalho. A presidente da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal (SPDF), Luciana Monte, também é pneumologista no Hospital da Criança de Brasília e afirma que a participação no congresso mostra que o HCB “é protagonista não só pela assistência, como na educação continuada, na capacitação profissional, em atualizações e na pesquisa”. Além de palestras, o HCB promoveu oficinas e atividades práticas | Segundo ela, a programação do congresso vai além da assistência em casos de urgência e emergência, voltando-se também a ciência, gestão e educação em saúde. “Sabemos que a assertividade diagnóstica, sistematização da assistência, humanização, comunicação clara e trabalho em equipe são cruciais para obtermos melhores chances de sucesso – e nosso sucesso significa vida, redução de danos. Eventos como esse resultam em boas práticas clínicas, beneficiando os profissionais de saúde e, também, as crianças e a população em geral”, afirma Monte. “O HCB é protagonista não só pela assistência, como na educação continuada, na capacitação profissional, em atualizações e na pesquisa” Luciana Monte, presidente da SPDF O coordenador da infectologia do HCB, Bruno Lima, é um dos especialistas do Hospital a participar do evento. “Vamos falar sobre doença meningocócica, febre maculosa, choque tóxico, infecções não tão comuns, mas que chegam aos hospitais, então é importante compartilhar esses conhecimentos”, conta o médico, cuja palestra traz “questões epidemiológicas importantes sobre o impacto que a covid-19 teve na pediatria e o pós-covid, com o que estamos vivendo agora, com o ressurgimento de algumas infecções bacterianas”. Além de palestras, o HCB ofereceu oficinas práticas voltadas ao cuidado de urgência com pacientes críticos. Por meio de simulação realística, os participantes puderam praticar ressuscitação cardiopulmonar, intubação orotraqueal e simulações clínicas de casos como meningite e sepse. “São habilidades que não são tão rotineiras para o pediatra no dia a dia, mas precisam ser desenvolvidas de forma contínua”, explica a coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, Selma Kawahara. O médico Roberto Silva, que atua com pediatria geral no Hospital São Lucas (Juína, Mato Grosso), participou da simulação: “A oficina foi ótima, essa é uma questão que sempre precisamos rever; acho que a reciclagem de conhecimentos é fundamental para todo médico”. Myrella Turbano, estudante de medicina do Centro de Ensino Superior do Vale Parnaíba (Teresina, Piauí), gostou da metodologia adotada. “A simulação é interessante porque nos aproxima do paciente. Claro que não é possível ter certeza de como vai ser com a criança, em si, mas já ficamos mais próximos da realidade de um atendimento”, elogia. *Com informações do HCB
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Profissionais da pediatria participam de capacitação em parada cardiorrespiratória
Nesta quinta-feira (25), ocorreu, no Centro de Simulação Realística do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), uma capacitação em casos de parada cardiorrespiratória em pediatria para todos os colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) que atuam na assistência a crianças. A capacitação teve mil inscritos, que foram divididos em três turmas | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O objetivo era capacitar os profissionais sobre o protocolo de reanimação em pediatria: suporte avançado de vida, utilizando como referência bibliográfica as diretrizes da American Heart Association (AHA) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com estudo de casos hipotéticos e simulação. Foram mil inscritos divididos em três turmas. A primeira ocorreu na Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação (DIEP) no Hospital de Base, no último dia 18; a segunda turma foi nesta quinta no HRSM; e a terceira turma será no próximo dia 30, novamente no Hospital de Base. “O foco é treinar todos os colaboradores das equipes multidisciplinares que atuam na pediatria sobre os protocolos de parada cardiorrespiratória infantil, treinar habilidades, manejo e a conduta frente ao paciente pediátrico grave. Estamos na sazonalidade dos vírus respiratórios e é essencial que eles saibam como agir, principalmente, com tantos casos de bronquiolite”, explica a enfermeira do Núcleo de Educação, Luiza Melo. O treinamento tem carga-horária de quatro horas e levou o estudo de casos de várias situações em que uma criança pode entrar em parada cardiorrespiratória. Os colaboradores eram questionados sobre quais condutas deveriam ter diante de cada situação. Além disso, receberam orientações sobre maneira correta de entubar e extubar pacientes infantis, massagem cardíaca de reanimação e medicações necessárias em cada caso e plano de contingência. A pediatra Larissa Coutinho, da Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPED) do HRSM, destacou a importância desse tipo de capacitação para os profissionais. “Eu acho ótimo, fundamental que a gente faça, porque sempre aprendemos algo, tem novidades e várias atualizações nestes cursos. É superválido que toda a equipe faça, não só médicos e nem só quem está no pronto-socorro, mas todos, porque é necessário estar preparado caso aconteça uma situação destas de parada cardiorrespiratória”, avalia a médica. *Com informações do Iges-DF
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Workshop atualiza conhecimentos sobre ventilação mecânica na pediatria
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realiza, nesta quinta (21) e sexta-feira (22), o primeiro Workshop de Ventilação Mecânica em Pediatria. Voltado para médicos intensivistas e fisioterapeutas, o evento busca atualizar conhecimentos sobre suporte respiratório em casos de insuficiência na respiração. São repassadas informações teóricas e práticas, além de experiências vividas na área. A data da oficina foi escolhida por esta ser a época de maior incidência de problemas respiratórios em pediatria, o que aumenta os casos de necessidade de ventilação mecânica. Workshop de ventilação mecânica foi voltado para médicos intensivistas e fisioterapeutas | Fotos: Divulgação/ HCB Segundo a coordenadora da UTI, a médica intensivista Selma Kawahara, o momento educativo é voltado tanto a profissionais do HCB quanto aos de outros hospitais. “A ventilação mecânica é um dos pilares do manejo do paciente crítico. Tínhamos pensado em fazer o workshop só para o HCB, mas vimos que era uma necessidade da rede como um todo. Então, achamos importante que fosse um evento para todo o Distrito Federal, tanto para rede pública como para hospitais particulares”, afirma Kawahara. A responsável técnica de fisioterapia na UTI do Hospital da Criança de Brasília, Raíssa Aragão, ressalta a relevância da oficina para os fisioterapeutas. “O paciente em ventilação mecânica é acompanhado desde o início até a alta. Trabalhamos com os parâmetros ventilatórios para fazer o desmame e tentar extubar o quanto antes, além de evitarmos danos associados à ventilação – o ventilador é quase um braço do fisioterapeuta”, compara. A médica intensivista Selma Kawahara fala sobre a importância da ventilação mecânica: “É um dos pilares do manejo do paciente crítico” A diretora executiva do HCB, Valdenize Tiziani, participou da abertura do evento e falou sobre as particularidades do cuidado ao paciente crítico. “Temos uma UTI com 46 leitos, de altíssima complexidade, com pacientes extremamente graves – a grande maioria, em ventilação mecânica. É um desafio muito grande, mas salta aos olhos o excelente trabalho que é feito no hospital”. A diretora técnica do HCB, Simone Prado, elogiou o interesse dos profissionais em se preparar. “Sabemos que a ventilação mecânica em crianças precisa ser muito assertiva, necessitando de conhecimentos específicos voltados para aquela faixa etária. A tecnologia tem evoluído muito; estamos no caminho certo, nos preparando cada vez mais. Acredito que não existe outro caminho que não seja o conhecimento”. Diretora técnica do HCB, Simone Prado, elogiou o interesse dos profissionais na oficina: “Estamos no caminho certo” Os participantes do evento iniciaram o aprendizado com a palestra “Fisiopatologia da insuficiência respiratória e modalidades básicas da ventilação mecânica”, conduzida pelo médico intensivista pediatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e coordenador do Programa de Reanimação Pediátrica da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal, Andersen Othon Rocha. Partindo da pergunta “Por que respiramos?”, ele uniu conhecimentos matemáticos e analogias com situações do cotidiano (como encher um balão ou calibrar o pneu de um carro) para falar sobre as formas de ventilar pacientes de acordo com a doença apresentada por cada um. Cesar Augusto Melo, fisioterapeuta da Universidade de Brasília (UnB) e do Núcleo de Integração Funcional, deu seguimento à programação. Com a palestra “Interação cardiopulmonar na ventilação mecânica”, ele ofereceu ao público informações sobre a relação entre pulmões e coração, e como ela pode ser afetada pela necessidade de ventilação. A programação do workshop envolve palestras, mesas redondas e oficinas práticas. A responsável técnica relaciona alguns temas tratados nas oficinas: “Vamos abordar mecânica ventilatória, modos ventilatórios mais avançados, ultrassonografia diafragmática e outras terapias depois de extubar: ventilação não invasiva, com máscara; ventilação de alto fluxo, que é só o oxigênio, mas que também gera uma pressão e pode ser usada em casa”, explica Raíssa Aragão. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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UPA Ceilândia 1 retoma atendimento pediátrico
Mais uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Distrito Federal retomou o serviço pediátrico. Depois da reabertura nas unidades de São Sebastião e do Recanto das Emas, a ala de pediatria foi reativada na UPA Ceilândia 1, localizada na QNN 27, de Ceilândia Norte, em 6 de março. Uma equipe especializada, com dois pediatras por plantão (diurno e noturno), atua numa área com dois consultórios, sala de triagem, sala de observação, cinco leitos (sendo um de estabilização) e cinco poltronas para inalação e medicação. Assim como o atendimento na UPA, a ala pediátrica funciona 24 horas nos sete dias da semana para urgências e emergências, como febre alta, queda e sinais de dengue. Além do atendimento ambulatorial, é oferecida a realização de exames laboratoriais e de imagem (raios-x) para fins diagnósticos. Só na primeira semana, foram feitos cerca de 500 atendimentos. “Desde a entrada do IgesDF na gestão das UPAs que o governador solicitou a reabertura da pediatria nas unidades de pronto-atendimento”, conta a superintendente da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar – UPA 24h do IgesDF, Nadja Carvalho. “A reabertura se deve a muitas questões. Temos agora a sazonalidade das doenças respiratórias, principalmente, nas crianças, e a dengue. Reabrir esse serviço traz alívio para a população, para o pai e a mãe que precisam levar o filho a um serviço de atendimento”, completa. Depois da reabertura nas unidades de São Sebastião e do Recanto das Emas, a ala de pediatria foi reativada na UPA Ceilândia 1, localizada na QNN 27, de Ceilândia Norte, em 6 de março | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília A estrutura física da UPA de Ceilândia não precisou ser modificada para a retomada do serviço. O espaço existia desde a criação da unidade de pronto-atendimento em 2014, mas era usado para o atendimento dos adultos após o fechamento do serviço. Os consultórios e salas especializadas contam com pintura, decoração e mobiliários lúdicos e coloridos. Foram adaptados apenas berços, macas e equipamentos. Também foi reservado um banheiro exclusivo para crianças dentro da sala da pediatria. Na recepção há ainda um fraldário para atender as necessidades dos bebês e uma brinquedoteca para distrair os pequenos enquanto aguardam o atendimento. Ampliação do serviço Cabe à unidade fazer o primeiro atendimento das crianças, com diagnóstico, medicação e observação, e, no caso de necessidade de internação, o paciente é removido para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) A retomada do serviço amplia o acesso da população aos atendimentos médicos. “Sabemos que há um grande volume de crianças necessitando de atendimento na região de Ceilândia e o hospital não consegue abranger toda essa população, então com a reabertura da pediatria conseguimos desafogar um pouco essa parte de atendimento de porta”, revela o diretor técnico da unidade, Ricieri Cavalcante. Cabe à unidade fazer o primeiro atendimento das crianças, com diagnóstico, medicação e observação, e, no caso de necessidade de internação, o paciente é removido para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), responsável pela retaguarda da UPA Ceilândia 1. A psicóloga Andrêa Caetano, 30 anos, foi até a unidade levar a filha Taynara, 4, para ser atendida durante uma crise asmática. “Os profissionais daqui são muito bons. Eles vão direto ao ponto. Fizeram uma investigação e logo identificaram o que ela estava passando. O fato de termos sido atendidas é um alívio, porque como mãe a gente se desespera”, afirma. A retomada do serviço amplia o acesso da população aos atendimentos médicos A auxiliar administrativo Rebeca Oliveira, 25 anos, foi até o local para que a filha que estava passando mal pudesse receber um diagnóstico e ser medicada. “Viemos para cá, falei o que ela estava sentindo e o médico imediatamente pediu os exames, constatou que ela estava com as plaquetas baixas e com infecção urinária”, afirma. Para Rebeca, a reabertura da ala pediátrica é importante por se tratar de mais um espaço de atendimento para as crianças. “Aqui está sendo bem acessível. Às vezes as mães ficam chateadas por alguma demora, mas todos são bem atendidos. Os médicos e os funcionários são carinhosos com as crianças. Realmente ajuda muito, além de estar mais perto de casa”, completa. Funcionamento da UPA Serviços ofertados * Acolhimento com classificação de risco; * Atendimento clínico de urgência e emergência; * Exames laboratoriais; * Exames radiológicos; * Administração de medicamentos; * Permanência em observação por até 24h. * Quando procurar * Parada cardiorrespiratória * Dor no peito/dor cardíaca * Falta de ar/dificuldade para respirar * Convulsão * Vômitos ou diarreias que não cessam * Vômitos com sangue * Dor abdominal, de moderada a grave * Dor de cabeça intensa * Rigidez na nuca * Queda súbita de pressão * Elevação de pressão arterial, a partir de 160×100 MMH * Dor aguda * Alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo) * Envenenamento * Tentativa de suicídio * Documentação necessária para atendimento Observações * Os pacientes deverão comparecer às UPAs, preferencialmente, portando documentos de identidade e Cartão Nacional de Saúde * Os casos graves serão atendidos independentemente da documentação * Os pacientes menores de idade deverão estar acompanhados do responsável, munidos de documentos de identidade * As crianças que ainda não possuem documentos de identidade poderão levar cópias da Certidão de Nascimento.
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Saúde do DF e do Entorno debatem atendimentos de pacientes com dengue
Nesta quinta-feira (22), ocorreu no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) a reunião da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) Sul. O objetivo foi debater e avaliar a sazonalidade da dengue, além de traçar possíveis soluções para melhor atender a alta demanda de pacientes em busca de atendimento médico, focando na ajuda mútua entre municípios. O objetivo é obter maior resolutividade no enfrentamento da epidemia. Estiveram presentes na reunião membros das secretarias municipais de Saúde de Valparaíso, Luziânia, Novo Gama, Cidade Ocidental e Cristalina, além do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria — mediador do encontro —, da Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) e da Superintendência de Saúde da Região Sul. “A ideia desta reunião é expor a situação que cada um enfrenta, para juntos podermos nos ajudar de uma maneira que os pacientes que busquem atendimento não fiquem desassistidos. Além disso, temos o compromisso de realizar os treinamentos e matriciamentos da pediatria para todos os profissionais que trabalham nos municípios vizinhos e que queiram participar, tendo em vista que somos a referência e porta de atendimento da pediatria para toda a Região Sul do DF e a Ride Sul”, destacou a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. Participantes da reunião da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) Sul, nesta quinta (22), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) | Foto: Jurana Lopes/IgesDF Atualmente, a pediatria é uma das maiores preocupações dos gestores, pois a incidência de dengue em crianças tem sido bem maior. De acordo com o gerente de Emergência do HRSM, Felipe Augusto Oliveira, o pronto-socorro infantil da unidade está com 70% das internações por causa da dengue e na enfermaria, 90% da ocupação são de crianças com dengue. Do total de atendimentos, 47% desses pacientes pediátricos são de municípios vizinhos, de Goiás. “Através dos indicadores, conseguimos identificar quando realmente é necessária a internação. O problema é que, às vezes, o paciente poderia ter um atendimento somente ambulatorial de egressos, mas não conseguimos liberá-lo, porque mora longe e não irá conseguir voltar para ser avaliado. Por isso, precisamos fazer a contrarreferência desses pacientes para liberar leitos para casos até mais urgentes”, explicou o médico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Devido à quantidade de leitos disponíveis nos municípios goianos do Entorno Sul, hoje, a dificuldade é que só há disponibilidade maior na rede nos hospitais de Goiânia, Uruaçu, Formosa, Posse e Luziânia. “Dependendo da gravidade do paciente, acabo tendo que levá-lo com vaga zero para os hospitais do Gama ou de Santa Maria, pois são mais próximos”, explica o coordenador de Atenção à Saúde da SES-GO, Raphael Henrique Barbosa. Ao término da reunião, ficou acordado um esforço e maior comunicação entre as gestões municipais e do DF para melhor atender os pacientes com dengue, já pensando na sazonalidade das doenças respiratórias, que tanto acometem as crianças, além de haver um canal mais aberto de comunicação para cada um expor sua situação e se ajudar. Um novo encontro está previsto para ocorrer no dia 21 de março. *Com informações do IgesDF
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Profissionais de saúde discutem técnicas de combate à dengue
No momento em que as atenções do país se voltam para o combate à dengue, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) reuniu profissionais de saúde para tratar do manejo e prevenção da doença em pediatria. Profissionais do HCB e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) se reuniram para falar sobre as características da arbovirose, vacinas e discutir casos clínicos. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância do envolvimento das crianças no combate ao aedes aegypti: “Agora que as aulas retornaram, atuamos para que cada criança seja um fiscal, um multiplicador. Os filhos mudam a forma de agir de seus pais, seus responsáveis; eles nos convencem” | Foto: Divulgação/HCB A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, participou da abertura do evento, realizado na terça-feira (20), apresentando um panorama da atuação da SES-DF frente ao grande número de casos da doença. “Caminhamos da seguinte forma: aumentando a vigilância, as notificações e as visitas a domicílios, sendo verdadeiros detetives à caça de criadouros”, disse Florêncio, que também citou medidas como a instalação de tendas e hospital de campanha para atendimento à população. Ela destacou, ainda, a importância de envolver as crianças no combate ao aedes aegypti, já que elas podem lembrar os adultos de seguir condutas de prevenção contra o mosquito. “Agora que as aulas retornaram, atuamos para que cada criança seja um fiscal, um multiplicador. Os filhos mudam a forma de agir de seus pais, seus responsáveis; eles nos convencem”, explicou a secretária. Valdenize Tiziani, diretora executiva do HCB, ressaltou a importância de participar do combate à dengue: “Tudo que pudermos aprender no tratamento desses pacientes, devemos compartilhar: compartilhar nossa experiência, como nossa equipe está vivenciando esse problema. Estamos aqui para contribuir sempre com a rede pública, em todas as necessidades e demandas” A diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, também participou do evento. “Somos um hospital terciário, contribuímos menos nessa situação; ainda assim, recebemos os pacientes mais graves na nossa UTI. Temos que unir esforços. Então, tudo que pudermos aprender no tratamento desses pacientes, devemos compartilhar: compartilhar nossa experiência, como nossa equipe está vivenciando esse problema. Estamos aqui para contribuir sempre com a rede pública, em todas as necessidades e demandas.” A enfermeira Marília Graber, lotada na área técnica das arboviroses da Gerência de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Distrito Federal, expôs o cenário epidemiológico da dengue no Distrito Federal – incluindo a incidência da doença no público pediátrico. A médica intensivista Selma Kawahara, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva do HCB, apresentou medidas assistenciais adotadas a cada mudança de quadro dos pacientes “De 10 a 14 anos, temos uma incidência de 2.334,5 casos por 100 mil habitantes; é uma incidência muito alta, considerando que as crianças são uma população vulnerável. De cinco a nove anos, 1.948 casos por 100 mil habitantes. Menores de um ano, que é uma faixa etária muito fragilizada em relação ao acometimento da doença: 1.769 casos por 100 mil habitantes. De um a quatro anos, 1.212 casos por 100 mil habitantes”, relatou Graber. O médico infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção do HCB, Bruno Oliveira, abordou o histórico da dengue. “É uma doença febril, aguda, hemorrágica e transmitida por vetores. Na América do Sul, somos o país que mais notifica, temos uma incidência muito maior que os outros países”, contextualizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O infectologista explicou aos participantes do evento as diferenças de quadro clínico de cada tipo de dengue, destacando sinais de alerta e abordagens terapêuticas. Já a médica intensivista Selma Kawahara, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva do HCB, conduziu a apresentação de um caso clínico, demonstrando medidas assistenciais adotadas a cada mudança de quadro dos pacientes. O evento foi encerrado pela médica infectologista Marcela Santos, consultora técnica do Ministério da Saúde na coordenação geral de doenças imunopreveníveis, que apresentou as características de duas vacinas já aprovadas pela Anvisa – Dengvaxia e Qdenga – e pela Butantan-DV (vacina brasileira ainda em fase de testes). “A dengue é uma doença que gera sobrecarga nos serviços de saúde. Precisamos de medidas de prevenção e controle eficazes para combater a doença e sabemos que a vacinação é uma das principais e mais relevantes intervenções em saúde pública para controle e eliminação das doenças imunopreveníveis”, explicou Santos. O Distrito Federal foi o primeiro no país a receber as doses do imunizante e já no dia seguinte, 18 postos realizavam a imunização. A campanha de vacinação priorizou, nesta fase, as crianças de 10 e 11 anos de idade. *Com informações do HCB
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Com destaque para cirurgias de coluna e mão, HRL é modelo em ortopedia
Em 2023, o Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, registrou cerca de 800 procedimentos de coluna e de mão – respectivamente, 438 e 360 intervenções nessas especialidades. O HRL executa cirurgias consideradas de alta complexidade, com duração de até 12 horas, além de oferecer atendimento ambulatorial e no pronto-socorro. Cirurgias de reabilitação fazem parte dos serviços que o hospital oferece à comunidade | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde-DF “O serviço desempenhado pelo hospital na área de ortopedia é crucial, proporcionando atendimento e reabilitação”, ressalta a diretora do hospital, Tatiana Sanches. “Em meio à alta demanda de traumas, torna-se fundamental ser uma unidade de referência, contribuindo para a saúde e bem-estar da população.” O reconhecimento se estende pelo país. O HRL é uma das 25 unidades de saúde de todo o Brasil selecionadas para integrar o projeto Telescope 2, desenvolvido pelo Hospital Israelita Albert Einstein, que tem sede central em São Paulo (SP). Ao longo de 2024 e 2025, a equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF) contará com a assessoria diária de profissionais da unidade paulista para aprimorar rotinas de atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que também passou pelo Telescope 1. Equipe especializada [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O HRL faz parte de outras iniciativas vinculadas ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), como Lean (metodologia que consiste em deixar operações de uma empresa mais enxutas, para diminuir desperdícios sem prejudicar a qualidade da solução final) nas emergências para reduzir a superlotação e inserir uma nova cultura organizacional de gestão, planificação da linha materno-infantil, cuidados paliativos e o projeto de prevenção de infecções Saúde em Nossas Mãos, entre outras ações. Gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do HRL, Lucyara Araújo Simplício afirma que o local conta com uma equipe especializada. “Apresentamos diversos trabalhos, damos incentivos aos servidores, levando a educação continuada com periodicidade”, especifica. “São profissionais extremamente atuantes, e temos indicadores excelentes relacionados ao cuidado materno infantil, por exemplo”. A unidade funciona 24 horas por dia, com a emergência de portas abertas à população. Além disso, é possível agendar consultas no ambulatório via regulação, por encaminhamento das unidades básicas de saúde (UBSs). Também há atendimento em urgência e emergência nas áreas de clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia e obstetrícia em clínica cirúrgica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Começa o período de administração do remédio palivizumabe na rede pública
Pelo segundo ano consecutivo, Alice Maia, de 1 ano e 8 meses, recebeu o remédio palivizumabe no Hospital do Guará (HRGu). Desde o nascimento, a família da bebê diagnosticada com cardiopatia foi informada sobre a importância de fazer uso da medicação que favorece a prevenção contra doenças respiratórias graves até os 2 anos de idade. Em 2023, Alice completou as cinco doses recomendadas. “A gente faz tudo para que ela possa tomar o palivizumabe. Esse é um medicamento muito caro, que nós não teríamos condições de oferecer se não fosse o fornecimento gratuito pelo GDF”, celebra a mãe, Priscila Maia, de 26 anos. O palivizumabe é um importante aliado de bebês nascidos prematuros, com malformações cardíacas ou doença pulmonar crônica até os 2 anos de idade | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde O primeiro ano do uso da medicação foi suficiente para demonstrar a eficácia contra os agravos causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR). “Ela chegou a ter alguns resfriados leves, mas nunca evoluiu para nenhum quadro grave. Acredito que a medicação foi muito importante para o fortalecimento da imunidade dela”, relata a moradora do Riacho Fundo, região administrativa inserida na Região de Saúde Centro-Sul. O palivizumabe é um importante aliado à saúde de bebês nascidos prematuros, com malformações cardíacas ou doença pulmonar crônica até os 2 anos de idade. No primeiro ano de vida, em torno de 50% das crianças são infectadas pelo VSR e mais de 90%, até os 2 anos de idade. Os pacientes internados na rede pública que atendam aos critérios estabelecidos recebem a medicação durante a assistência hospitalar, por prescrição médica O período de administração da medicação na rede pública do Distrito Federal em 2024 teve início na primeira semana de fevereiro e irá até julho. O VSR tem um caráter sazonal e, no Distrito Federal (DF), assim como na região Centro-Oeste, os meses entre março e julho são considerados como o período de maior circulação. Cada criança poderá receber de uma a cinco doses do medicamento, a cada 30 dias. O número total de doses por criança dependerá do mês de início das aplicações, uma vez que o medicamento não será fornecido e aplicado após o término da sazonalidade em nenhuma circunstância. Acesso ampliado à população do DF Ao todo, são oito locais de aplicação do palivizumabe – cada região de saúde dispõe de ao menos um polo de referência. Conforme os critérios definidos pelo Ministério da Saúde (MS), são habilitadas para receber a medicação: crianças com menos de 2 anos de idade com displasia broncopulmonar (doença pulmonar crônica da prematuridade); crianças com cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento para insuficiência cardíaca e/ou hipertensão pulmonar significativos; e crianças menores de 1 ano que nasceram prematuras com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. O DF adota um critério estendido, de forma pioneira no país para os nascidos prematuros de até 6 meses que nasceram com idade gestacional de 29 semanas até 31 semanas e seis dias. “Este critério estendido traz uma proteção maior aos nossos prematuros, um público que é extremamente vulnerável a maior incidência de infecções por vírus respiratório. Dessa forma, conseguimos protegê-los para que não venham a contrair essas doenças ou evoluir para os casos graves”, explica a pediatra Aline César, integrante da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde (ARAS) da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (SAIS). Como receber o palivizumabe? Os pacientes internados na rede pública de saúde que atendam aos critérios estabelecidos recebem a medicação durante a assistência hospitalar, por prescrição médica. Os pacientes externos e internados na rede privada podem ter acesso ao palivizumabe, se corresponderem aos critérios do MS, por autorização emitida pelo Hospital da Criança de Brasília ou médico pneumologista autorizado pela SES-DF para os casos de pneumopatias; e, para os casos de cardiopatia, mediante autorização pelo Hospital da Criança, pelo Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) ou por cardiologista pediátrico autorizado pela SES-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em caso de prematuridade, a autorização é dada pelo polo de aplicação após o preenchimento do formulário de solicitação e o termo de consentimento pelos médicos responsáveis pelos pacientes – de acordo com o fluxo estabelecido pela nota técnica. Nesses últimos dez anos, mais de cinco mil crianças (5.415) foram atendidas na SES-DF. Paralelamente, o coeficiente de mortalidade infantil foi reduzido de 11,4 óbitos para cada grupo de 1.000 nascidos vivos, em 2014, para 9,7, em 2020 – segundo dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), consolidados no último Relatório Epidemiológico sobre Mortalidade Infantil do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dengue em crianças: saiba os sintomas, sinais de alerta e tratamento
O Distrito Federal passa por um período de alta nos casos de dengue. Em crianças, a dengue pede atenção redobrada de pais e responsáveis na observação de mudanças tanto físicas e comportamentais. Os sintomas de dengue no público infantil são semelhantes aos observados nos adultos. Geralmente a doença aparece por meio de febre, dor de cabeça (atrás dos olhos), dores no corpo, fadiga, fraqueza, manchas, erupções e coceiras na pele. O desafio em identificar reside nos casos dos mais novos, como bebês, que ainda não sabem se comunicar. Nessas situações, segundo Fabrício Nunes da Paz, referência técnica distrital em pediatria da Secretaria de Saúde (SES-DF), é preciso verificar se a criança está mais quieta, se aceita menos líquido ou o seio materno e se a urina diminuiu. Os sintomas de dengue no público infantil são semelhantes aos observados nos adultos. Geralmente a doença aparece por meio de febre, dor de cabeça (atrás dos olhos), dores no corpo, fadiga, fraqueza, manchas, erupções e coceiras na pele | Foto: Breno Esaki/Agência Brasília Em ocorrências severas, o pediatra alerta para dores e sangramentos importantes. A recomendação é buscar ajuda médica imediatamente. “Os sinais de alarme mais comuns são dores muito intensas, principalmente abdominal. Em crianças menores ou que não se comunicam, os sintomas se refletem em irritabilidade e choro contínuo, vômitos persistentes, sangramentos de mucosa, como nariz e gengiva, ou nas fezes”, explica Fabrício. Confirmação da doença De acordo com a infectopediatra Sylvia Freire, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), o diagnóstico em pacientes pediátricos é baseado na identificação dos sintomas, levando em conta o contexto epidemiológico. A confirmação pode vir de testes laboratoriais específicos, como isolamento viral, técnicas de PCR e sorológicos. Em crianças com dengue, assim como em adultos, a febre pode ser controlada com o uso de paracetamol ou da dipirona. O AAS (ácido acetilsalicílico) e os anti-inflamatórios são contraindicados. Além disso, é fundamental que a criança seja incentivada a ingerir bastante líquido. “Não há medicamento com ação antiviral para combater a doença. Portanto, o tratamento consiste no uso de remédios sintomáticos e na oferta de hidratação conforme a necessidade do paciente”, reforça a especialista. Ao observar sintomas leves da doença, a pessoa deve procurar a UBS de referência. Casos mais graves serão encaminhados às UPAs ou aos hospitais regionais | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Já os usuários que não apresentam sintomas graves e não têm condição de saúde especial, comorbidades ou risco social, o tratamento é realizado por meio da hidratação via oral e prescrição de analgésicos, sendo necessária reavaliação clínica de 24h a 48h. “Nesse contexto, ressalto que a idade menor de 2 anos é considerada uma condição de saúde especial, devido ao maior risco de agravamento”, indica Freire. Como prevenir A melhor forma de prevenção da dengue é a erradicação do mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti. Assim, é fundamental cuidar do ambiente e da comunidade em que se vive, evitando o acúmulo de água e, consequentemente, os focos de proliferação das larvas. Vasos de plantas, sanitários sem tampa, ralos sem tela protetora, baldes, garrafas, pneus, água atrás da geladeira e ar condicionado são objetos que precisam ser monitorados. Uma outra forma de proteção são os repelentes, cujo uso é permitido em crianças, desde que seja observada a faixa etária adequada indicada no produto. Em adição, é necessário, ainda, que os pais mantenham o cartão de vacinação infantil atualizado, uma vez que a faixa etária a ser priorizada para receber o imunizante da dengue será de 6 a 16 anos. Onde buscar atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao observar sintomas leves da doença, a pessoa deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBSs) de referência. As estruturas desses espaços foram adaptadas para realizar hidratação venosa, se necessário. Caso haja sinais mais graves, os pacientes serão encaminhados às unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou aos hospitais regionais. Além das UBSs e das UPAs, o Governo do Distrito Federal, por meio da SES-DF, instalou tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, em nove regiões do DF: Ceilândia (P Sul), Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Taguatinga, Santa Maria, Recanto das Emas, São Sebastião, Estrutural e Sobradinho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Em visita ao HCB, Margareth Dalcolmo elogia trabalho da unidade
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu, na tarde de sexta-feira (26), a pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Ela conheceu o ambulatório e a internação do hospital, além da área de exames de imagem e o laboratório de pesquisa translacional. Referência nos estudos e trabalhos sobre a covid-19, a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fundação Oswaldo Cruz, destacou as ações do Hospital da Criança de Brasília | Foto: Divulgação/HCB Durante a visita, ela esteve acompanhada pela superintendente-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, pela diretora técnica Isis Magalhães e pela coordenadora da pneumologia pediátrica da unidade hospitalar, Luciana Monte. Margareth elogiou o HCB: “A qualidade da assistência prestada, a formulação de trabalho pensando na produção científica de ponta e o tratamento individualizado, baseado nos melhores princípios da medicina contemporânea, sem dúvida nenhuma, nos dão esperança em um país tão desigual quanto o Brasil”. Trabalho aprovado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A médica também ressaltou a preocupação do HCB em ir além da assistência: “É um hospital que pensa na humanização daquilo que faz de melhor e na pesquisa, porque ninguém pode produzir hoje e fazer assistência sem pensar na produção científica. O que eu vi aqui me deu muito orgulho de ser médica no Brasil”. Em referência a estudos sobre a covid-19 – área em que é referência nacional –, Margareth Dalcolmo também fez elogios ao HCB. “Tive a oportunidade de ver o trabalho que vocês fizeram, de maneira muito rápida e pioneira, durante a pandemia – não só no diagnóstico, em cooperação com outros órgãos do Distrito Federal, mas sem dúvida nenhuma assegurando uma resolubilidade de alta qualidade, que certamente teve influência nos resultados da pandemia”, afirmou. *Com informações do HCB
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Hospital Regional da Asa Norte completa 39 anos e ganha homenagem da CLDF
Nesta segunda-feira (4), o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) completou 39 anos de existência. Para celebrar a data, foi realizada uma sessão solene na própria unidade, promovida pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Houve apresentação musical, bolo e entrega de moção de louvor a servidores. Secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, lembrou que o Hran desempenha papel de hospital escola e contribui na formação de vários profissionais | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Representando a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, destacou que o momento é especial para reconhecer não apenas a passagem do tempo, mas também a missão do hospital em servir a comunidade. “Ao longo dessas quatro décadas, o Hran se estabeleceu como um farol de esperança, oferecendo cuidados excepcionais em diversas especialidades médicas. De queimaduras à cirurgia bariátrica, de pediatria à geriatria. Cada serviço reflete a busca incessante por proporcionar o melhor atendimento aos pacientes”, afirmou durante o evento proposto pelo deputado distrital Jorge Viana (PSD). A unidade conta atualmente com 81 leitos de pronto-socorro nas áreas de cirurgia geral, cirurgia plástica, clínica médica, odontologia, ginecologia e obstetrícia, oftalmologia, pediatria, queimado; e 286 para internações em outras especialidades. Além de focar no cuidado e na cura, o Hran possui ainda função de Hospital de Ensino, credenciado pelos ministérios da Educação (ME) e da Saúde (MS). O Ambulatório de Mola, por exemplo, é referência em formação de futuros profissionais de medicina e de residentes que desejam aprender técnicas de tratamento à chamada “mola hidatiforme” ou “gestação molar” – doença com causas ainda desconhecidas, que ocorre quando há fecundação anormal do óvulo. Vânia Costa: Paciente é acompanhada desde 2019 pela equipe da Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), após sofrer um acidente doméstico e queimar 18% de seu corpo “O Hran é uma instituição de grande complexidade de serviços e que possui atuação exemplar de seus profissionais, com ampla atenção assistencial à população do DF. Merece todas as homenagens”, enfatizou Viana. Modelo de assistência Da urgência à reabilitação, o Hran é referência em diversos serviços, especialmente no atendimento a vítimas de queimaduras. A Unidade de Queimados recebe, por ano, cerca de 3 mil pacientes, cuja média de internação é de 10% (cerca de 300 casos anuais). As pessoas atendidas recebem cuidados de uma equipe multidisciplinar, mesmo após a alta hospitalar. É o caso de Vânia Costa, 56, que sofreu um acidente doméstico em 2019 e teve 18% do corpo queimado. “Sempre fui muito bem atendida aqui, a equipe é excelente. Faço fisioterapia e sou acompanhada pelo menos a cada seis meses com dermatologista. Todos aqui trabalham com muito amor e carinho”, avaliou. Submetida à cirurgia bariátrica em 2022 no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Tatiany Alves continua a ser acompanhada por equipe multidisciplinar da unidade No início deste ano, seis médicos do Hran receberam do MS a autorização para fazer transplantes de pele. O procedimento já era realizado, mas por meio de concessões emergenciais. Com a anuência, a equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF) pode agora solicitar diretamente aos bancos de pele e, de forma inédita, coletar pele de doadores de tecidos – assim como ocorre com coração, rins e córnea, por exemplo. Dentre os serviços que são referência no Hran está também o Ambulatório de Cirurgia Bariátrica. Paciente da unidade, Tatiany Morais, 49, é acompanhada por equipe multidisciplinar desde antes de seu procedimento cirúrgico, em outubro de 2022. “Consegui emagrecer 67 quilos e sigo tendo consultas regularmente com toda a equipe, incluindo nutricionista, cirurgiã e dermatologista. São todos maravilhosos, me atendem superbem, com humanização. Estou muito feliz com os meus resultados”, avaliou. [Olho texto=”“Os trabalhadores do hospital mostraram sua dedicação e seu amor pela profissão. Éramos, na época, linha de frente da atenção e do cuidado ao paciente com covid-19. Vivemos momentos inimagináveis e desafiadores. Agradeço a todos pela garra”” assinatura=”Paulo Roberto da Silva Júnior, superintendente da Região de Saúde Central” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já o Serviço Multidisciplinar de Atendimento aos Fissurados do Hran, há 20 anos no DF, é modelo não apenas na capital, mas em toda a região Centro-Oeste. O ambulatório possui equipe interdisciplinar de 17 profissionais, como cirurgiões plásticos, cirurgiões dentistas e fonoaudiólogos, psicólogos, médicos pediatras, otorrinolaringologistas, nutricionistas, dentistas, enfermeiros e técnicos em enfermagem. As fissuras labiopalatinas são as malformações congênitas mais comuns entre as que ocorrem na cabeça e no pescoço. Estima-se que, no mundo, ocorra um caso de fissura a cada 700 nascimentos. Outro destaque no hospital é o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), que comemorou uma década de funcionamento em abril deste ano. Modelo nacional no tratamento de pessoas com a síndrome, a unidade traz em sua trajetória o acolhimento a cerca de 2.100 famílias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o público masculino, a referência é o Ambulatório de Andrologia e Saúde do Homem. O local atende pacientes de todo o DF, encaminhados via Complexo Regulador. Mensalmente, é realizada uma média de 140 consultas. Único hospital a trabalhar com intervenções do tipo, o Hran é também modelo em cirurgia de catarata e glaucoma congênitos em crianças e adolescentes. Um dos ambulatórios de oftalmologia da unidade é exclusivo ao atendimento de pacientes de até 15 anos. Covid-19 No período da pandemia, o hospital foi a referência no atendimento a casos de coronavírus dentro da capital. Um reflexo da atuação dos profissionais, segundo o superintendente da Região de Saúde Central, Paulo Roberto da Silva Júnior, presente na solenidade de comemoração. “Os trabalhadores do hospital mostraram sua dedicação e seu amor pela profissão. Éramos, na época, linha de frente da atenção e do cuidado ao paciente com covid-19. Vivemos momentos inimagináveis e desafiadores. Agradeço a todos pela garra.” *Com informações da SES-DF
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Projeto especial ajuda a desestressar mães de bebês internados
Durante internações hospitalares prolongadas, a rotina se torna cansativa e desafiadora. Por isso, a Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promove ações para tornar essa jornada mais leve e reduzir a sobrecarga. É o caso do projeto de atividade física voltada para mães e demais acompanhantes das crianças internadas, criado para levar um pouco de alívio e bem-estar em meio a essa experiência difícil. Movimentos corporais orientados contribuem para o aumento da autoestima das mães, reduzindo também o estresse e a ansiedade | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Com o suporte e a supervisão da equipe multidisciplinar, as terças e quintas-feiras se transformam em dias de alongamentos, caminhadas e exercícios para movimentar o corpo, com o objetivo de aprimorar o cuidado e a atenção dedicados às mães dos pacientes. Essa iniciativa não apenas eleva a autoestima e a capacidade cognitiva, mas também reduz o estresse e a ansiedade. [Olho texto=”“Em uma situação de internação prolongada, são vistas diversas modificações no âmbito biopsicossocial dos familiares dos pacientes internados” ” assinatura=”Gabriela Conceição, psicóloga do HRSM” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prática regular de atividades físicas melhora a saúde física e mental. Estudos mostram que a atividade física ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade em situações de internação prolongada. Recurso terapêutico As crianças assistidas na Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos são portadoras de condições crônicas complexas e, por muitas vezes, passam por internações de longa permanência. Nesse cenário de internação prolongada, as famílias dos pacientes enfrentam desafios significativos, conforme lembra a psicóloga Gabriela Conceição, uma das idealizadoras da iniciativa. “Em uma situação de internação prolongada, são vistas diversas modificações no âmbito biopsicossocial dos familiares dos pacientes internados”, explica. “Nesse contexto, a atividade física entra como um importante e valioso recurso terapêutico, que estimula a diminuição de riscos à saúde física e mental, promove a vinculação entre as participantes, melhora a qualidade de vida e auxilia os familiares a lidar com as demandas emocionais e físicas impostas pela hospitalização.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim ocorreu com Cleide Maria da Conceição, 42 anos, que está com a filha Hadassa, de 3 anos e 8 meses, internada há mais de 60 dias. “Tinha dias em que eu estava ansiosa e chorava; agora, me sinto bem melhor com as caminhadas e as atividades que o hospital oferece”, conta. “Só tenho a agradecer”. Você pode ajudar No decorrer das atividades, foi verificado que algumas mães ou acompanhantes dos pacientes nem sempre possuíam um tênis ou uma roupa adequada para a prática das atividades, pois muitas vivem situações de vulnerabilidade. Assim, a equipe promoveu uma campanha de arrecadação de tênis, roupas esportivas, garrafas de água (squeeze) e itens de higiene pessoal para estimular e auxiliar as acompanhantes a praticarem essa atividade de forma segura e confortável. As doações podem ser entregues na sala de chefia de enfermagem, no primeiro andar do HRSM. A campanha de doação está aberta a todos. “O objetivo dessa iniciativa é garantir que essas mães tenham o suporte necessário para participar das caminhadas e corridas semanais, que acontecem todas as terças e quintas, às 16h30”, afirma a chefe do serviço de assistência da unidade, Lara Vieira. *Com informações do IgesDF
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Segundo estudo, uso regular da imunoglobulina intravenosa reduz internações
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou trabalho científico, inédito no Brasil, sobre tratamento de crianças com erros inatos na imunidade. Trata-se do artigo Um ano de terapia de reposição de imunoglobulina intravenosa: eficácia na redução de internações hospitalares em pacientes pediátricos com erros inatos da imunidade, publicado no periódico Jornal de Pediatria, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), apresentado pela primeira vez pela imunologista Karina Mescouto aos profissionais do HCB. “Este estudo é resultado de uma pesquisa de iniciação científica e reflete o trabalho feito no ambulatório de alergia e imunologia aqui do HCB. O objetivo era avaliar, em um ano, os pacientes que começaram a terapêutica de reposição de forma regular”, relatou Mescouto, que destacou que as conclusões do estudo foram positivas. “Ressaltamos a redução importante no número de internações e dias de internação, tanto em enfermaria geral quanto na UTI”, explicou. A apresentação foi realizada recentemente no encontro Bate-papo com o autor, no auditório Oscar Moren do HCB, evento que difunde o conhecimento científico produzido por profissionais do hospital. Estudos semelhantes já foram feitos no exterior, mas a pesquisa do Hospital da Criança de Brasília foi a primeira no Brasil. Pesquisa do HCB, inédita no Brasil, comprova a eficácia da reposição de imunoglobulina em crianças com deficiência de anticorpos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É um dado inédito na casuística brasileira. Não é uma novidade em termos de casuística internacional: isso é bem estabelecido, tanto que a imunoglobulina é indicada, mas não tínhamos, até o momento dessa publicação, nenhum dado que mostrasse a eficácia dessa terapêutica em crianças com deficiência de anticorpos aqui no Brasil”, afirmou a médica. A equipe chegou a esse resultado depois de avaliar 45 pacientes, acompanhando o tratamento pelo qual eles passaram e a forma como responderam à terapêutica da reposição de imunoglobulina, bem como as internações que foram necessárias. A imunologista explicou que os erros inatos da imunidade se referem a mais de 400 doenças que, frequentemente, se caracterizam por problemas na produção de anticorpos e requerem o uso de imunoglobulina humana. Segundo Mescouto, as crianças com esse diagnóstico apresentam quadros de sinusite, otite e amigdalite que podem levar à necessidade de internação. O estudo confirmou, entretanto, que o uso regular da imunoglobulina intravenosa reduziu essas internações. *Com informações do HCB
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Dia do Pediatra celebra o cuidado infantil e a dedicação dos profissionais
Nesta quinta-feira (27) é celebrado o Dia do Pediatra, uma data que reverencia os profissionais de saúde responsáveis por garantir o cuidado, bem-estar e saúde das crianças. Esses especialistas desempenham um papel crucial na sociedade, acompanhando o desenvolvimento infantil e proporcionando um atendimento humanizado e qualificado desde o nascimento até a adolescência. Em meio a desafios e responsabilidades, os pediatras dedicam-se incansavelmente a garantir que a infância seja uma fase saudável e feliz para cada paciente. Compreendendo as particularidades dessa fase da vida, esses médicos trabalham para identificar precocemente possíveis problemas de saúde, além de oferecer orientações essenciais aos pais e responsáveis. O pediatra acompanha o desenvolvimento infantil e proporciona um atendimento humanizado e qualificado desde o nascimento até a adolescência | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital de Base (HBDF), Abdias Aires, enfatiza a relevância de uma UTI de referência em um hospital terciário: “A UTI pediátrica é fundamental para garantir cuidados específicos e avançados em crianças vítimas de trauma e de patologias complexas, que muitas vezes, pela especificidade, são somente atendidas neste hospital”. “A equipe multidisciplinar, composta por aproximadamente 80 profissionais, tem sido fundamental para oferecer um atendimento inclusivo, acolhedor e de qualidade, resultando em uma recuperação mais eficaz e positiva para os pequenos pacientes e seus acompanhantes”, destaca o especialista. Sazonalidade A superintendente do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Eliane Abreu, afirma que a equipe de pediatria da segunda maior unidade de saúde pública do DF desempenha um papel relevante na vida das crianças, especialmente de março a junho, em que ocorrem as sazonalidades do outono e do inverno. Nesse período, há maior disseminação de vírus respiratórios, atingindo mais as crianças por não possuírem ainda um sistema imunológico consolidado. [Olho texto=”“Cuidar das crianças é uma missão gratificante e desafiadora. Ser pediatra é estar presente em momentos fundamentais da formação de indivíduos e é uma responsabilidade que abraçamos com comprometimento e carinho”” assinatura=”Débora Curvinel, chefe do Serviço de Pediatria do HRSM” esquerda_direita_centro=”direita”] “Meu reconhecimento, respeito e minha admiração a essa equipe que faz com tanto amor, tanta dedicação e que não mede esforços para fazer a diferença. Me sinto muito honrada em representar hoje o Hospital Regional de Santa Maria, por ter pessoas tão qualificadas e compromissadas e dispostas a fazer com tanto talento”, destaca. A chefe do Serviço de Pediatria do HRSM, Débora Curvinel, assinala a importância dessa especialidade médica: “Cuidar das crianças é uma missão gratificante e desafiadora. Ser pediatra é estar presente em momentos fundamentais da formação de indivíduos e é uma responsabilidade que abraçamos com comprometimento e carinho”. Celebração No dia 27 de julho é comemorado, no Brasil, o Dia do Pediatra. A data foi escolhida por ter sido o dia da fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria, em 1910. *Com informações do IgesDF
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Dia D quer mobilizar população para evitar emergências hospitalares
A vacinação ampla de pessoas de todas as faixas etárias é a estratégia mais eficaz para evitar ondas de doenças respiratórias capazes de levar crianças às emergências hospitalares, afastar adultos do trabalho e até causar óbitos entre idosos e pessoas de saúde mais frágil. É o que apontam os especialistas responsáveis pelas áreas de infectologia e pediatria da Secretaria de Saúde (SES). Todos são unânimes: a população precisa aderir ao Dia D de vacinação, marcado para este sábado (27), com mais de 70 locais de atendimento em todo o Distrito Federal. Haverá oferta de imunizantes contra covid-19, gripe e outras doenças. [Olho texto=”“A vacina é um ato de amor e de cuidado. Vacine o seu filho”” assinatura=”Julliana Tenorio, referência técnica distrital em pediatria” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o infectologista David Urbaez, referência técnica distrital na área, é preciso reforçar a importância da imunização em adolescentes e adultos, públicos que muitas vezes deixam de lado o hábito de se proteger contra as doenças. “Quando a vacinação foi incorporada à nossa cultura, o foco eram as crianças. Então, é comum relacionar a vacina com a população pediátrica. Mas, ao longo dos anos, o conceito evoluiu e passou a incluir todos os grupos de idade”, explica o médico. Segundo ele, priorizar as crianças e os idosos, de fato, evita os casos mais graves e eventuais óbitos. Porém, sem a adesão de todas as faixas etárias, não é criada uma efetiva barreira contra os vírus. A apresentação das carteiras de vacinação é importante para que os profissionais de saúde avaliem e indiquem a necessidade, conforme a faixa etária | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF População precisa aderir Os números da vacinação no DF mostram a importância de ampliar a adesão. No caso da covid-19, cerca de 84% das pessoas acima dos 80 anos tomaram pelo menos uma dose de reforço. Abaixo de 39 anos, o índice cai para 51,6%. Especificamente entre os adolescentes de 12 a 17 anos, somente 32,1% voltaram para reforçar a proteção. Hoje, todas as pessoas com mais de 12 anos podem receber pelo menos uma dose de reforço. Já a Pfizer Bivalente é indicada para quem tem 18 anos ou mais. Entre as crianças, os índices de vacinação também estão abaixo do esperado. Aproximadamente 29% da população do Distrito Federal com idades entre 5 a 11 anos não receberam sequer a primeira dose da vacina contra a covid-19. No caso da gripe, a campanha de 2023 atende crianças de seis meses a cinco anos, desde 31 de março, e até o momento cerca de 27,4% receberam a proteção. O público-alvo já foi ampliado para todas as pessoas com mais de seis meses, incluindo crianças das demais faixas etárias. Os pontos de atendimento no Dia D de vacinação contarão com esse imunizante. De acordo com especialistas, priorizar as crianças e os idosos evita os casos mais graves e eventuais óbitos. Porém, sem a adesão de todas as faixas etárias, não é criada uma efetiva barreira contra os vírus | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Referência técnica distrital em pediatria, Julliana Tenorio é enfática sobre a relevância de levar as crianças a um dos locais de imunização. “A vacina é um ato de amor e de cuidado. Vacine o seu filho”, afirma. A médica acrescenta que a proteção é a melhor forma de evitar casos graves e óbitos, além de ser importante para a proteção coletiva. Ela lembra que nos primeiros meses de 2023, o DF enfrentou aumento no número de casos de doenças respiratórias entre crianças e que iniciativas como o Dia D de vacinação existem para evitar ondas semelhantes no futuro. A vacina contra a gripe aplicada neste ano é do tipo trivalente, pois protege contra três vírus diferentes: A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09, A/Darwin/9/2021 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria, tendo sido desenvolvida a partir das cepas em circulação no Brasil). Após a imunização, em duas a três semanas passam a ser detectados anticorpos contra a doença. A duração varia de seis a 12 meses, dependendo do indivíduo, fato que justifica a vacinação ocorrer anualmente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Multivacinação Lotada no Hospital Regional de Sobradinho, a infectologista Clarisse Lisboa conhece bem a diferença que o Dia D de vacinação pode fazer. “O inverno está chegando, as pessoas ficam mais aglomeradas, a gente precisa se proteger”, lembra a servidora da SES. Ela destaca que é possível receber a vacina contra a gripe e a covid-19 no mesmo dia, sem que isso represente risco ou leve a efeitos adversos graves. “Pode acontecer de ter dor no braço. Algumas pessoas mais sensíveis podem ter fadiga e mal-estar”, acrescenta. Além desses imunizantes, em vários locais de vacinação neste sábado (27), também estarão disponíveis outras doses necessárias para proteger contra diversas doenças, como febre amarela, tétano e hepatite etc. Profissionais de saúde estarão prontos para avaliar as carteiras de vacinação e indicar a necessidade, conforme a faixa etária. Também é preciso levar um documento de identificação. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Novo aparelho de ressonância do HCB poderá fazer 3,6 mil exames por ano
A rede pública de saúde do Distrito Federal passou a contar com um aparelho de ressonância magnética de alta tecnologia para diagnosticar doenças complexas e graves – como o câncer – em crianças e adolescentes. O equipamento foi inaugurado na manhã desta terça-feira (16) no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Com investimento de R$ 9,5 milhões, o item garantirá celeridade à identificação de enfermidades e ainda reduzirá a fila de espera de exames. Com investimento de R$ 9,5 milhões, o aparelho de ressonância magnética do Hospital da Criança de Brasília tem capacidade para realizar 3,6 mil exames por ano | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com imagens de alta resolução e tecnologia de ponta, o equipamento tem capacidade para realizar 3,6 mil exames por ano, sendo 300 por mês. Com a chegada do aparelho, os pacientes da rede pública passarão a realizar os exames no próprio HCB. Anteriormente, a ressonância magnética pediátrica era ofertada em clínicas credenciadas. “A entrega aqui no Hospital da Criança vai preencher uma necessidade que nós tínhamos em relação às ofertas de exames de ressonância. Esse equipamento vai atender esse movimento de enfrentamento das filas de exames no Distrito Federal”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. De acordo com a titular da pasta, será feito um plano de ação para que o equipamento possa ser utilizado também em horários e dias alternativos – aos sábados e à noite –, com o objetivo de zerar a fila. Atualmente, existem 2.546 crianças e adolescentes aguardando o procedimento na rede pública do DF. A presença do aparelho de ressonância magnética no hospital facilitará o atendimento do público infantojuvenil. “O Hospital da Criança trata doenças raras, complexas e crônicas. Hoje a gente usa serviços terceirizados, o que não é ideal, porque muitas vezes as crianças não podem ser transportadas. Isso vai ser uma grande ajuda no diagnóstico e no tratamento dessas crianças”, declarou a superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani. Inauguração do novo aparelho no Hospital da Criança de Brasília, nesta terça-feira (16) [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a estrutura da sala onde está o equipamento permitirá uma experiência menos desconfortável aos pacientes. O local conta com iluminação de cores variadas, possibilidade de música e uma representação de uma constelação no teto, tudo para deixar o ambiente mais lúdico. Também há climatização especial, blindagem e proteção elétrica. Os recursos para a adequação física do espaço e a compra do aparelho foram arrecadados ao longo de 12 anos por meio de doações de pessoas físicas e jurídicas pelo percentual do Imposto de Renda cedido ao Fundo Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA). O projeto foi apresentado pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) e administrado e gerenciado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF (CDCA), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). [Olho texto=”“Queria fazer uma reverência ao voluntário desconhecido, porque tem um número de pessoas que a gente não vai conseguir citar que participou. Uma saudação especial para aquele ou aquela voluntária, que Deus os recompense”” assinatura=”Francisco Cláudio Duda, presidente do Icipe” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Hoje é um dia de celebrar por finalmente, depois de quase 15 anos, conseguirmos oferecer ao Hospital da Criança esse equipamento de alta tecnologia, que irá trazer um grande benefício ao tratamento das crianças que aqui vêm e procuram para cuidar das suas patologias”, comentou a presidente da Abrace, Maria Angela Marini. Segundo o subsecretário de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sejus, Diego Moreno, a parceria foi essencial para que a pasta possa reproduzir o sucesso da iniciativa em outras ações do governo. “Queremos utilizar todo esse processo como uma reprodução de boas práticas e reverberar para todo o Distrito Federal, mostrando como a união de esforços consegue transformar doações em ações e equipamentos que podem alterar a vida das pessoas”, declarou. O presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Francisco Cláudio Duda, fez questão de agradecer aos doadores que possibilitaram a aquisição do aparelho. “Queria fazer uma reverência ao voluntário desconhecido, porque tem um número de pessoas que a gente não vai conseguir citar que participou. Uma saudação especial para aquele ou aquela voluntária, que Deus os recompense”, comentou.
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Tratamento multidisciplinar pode ajudar na luta contra o câncer
O tratamento multidisciplinar foi um dos temas do último dia do Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde. Nesta sexta-feira (28), a diretora clínica do Hospital da Criança de Brasília (HCB), Elisa de Carvalho, falou sobre a volta da Jornada Unificada de Especialidades Pediátricas (Juep), da qual é organizadora. Outros temas abordados no evento foram emergências em pediatria, alergia alimentar, doenças infecciosas na criança e pediatria ambulatorial. Elisa de Carvalho espera para este ano a volta da Jornada Unificada de Especialidades Pediátricas (Juep) | Foto: HCB/ Divulgação Elisa de Carvalho disse que a volta da Juep tem a intenção de reunir as especialidades clínicas dentro de todos os serviços do SUS — primário, secundário e terciário — na procura por soluções em comum para o cuidado e a cura em uma perspectiva multidisciplinar do tratamento das crianças. “As doenças são muitas, mas a criança é uma só. Então, os especialistas têm que estar juntos, buscando soluções em comum, e não cada um em uma caixinha, trabalhando separadamente”, defendeu Carvalho. A diretora ainda falou sobre a intenção de fazer com que as especialidades discutam juntas temas que tenham interface. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A jornada foi criada em 2007, quando o atendimento pediátrico do Hospital de Base se subdividiu em várias especialidades para atender as diferentes condições de saúde infantil. A partir disso se percebeu a necessidade de encontrar uma alternativa para manter a equipe de pediatria unida. “Convidamos todos os pediatras para assistir e compartilhar experiências. E entendemos durante o congresso que havia a oportunidade de trazer o pediatra geral para a pediatria especializada”, explica a pediatra e diretora técnica do HCB, Isis Magalhães. [Olho texto=”“As doenças são muitas, mas a criança é uma só. Então, os especialistas têm que estar juntos, buscando soluções em comum, e não cada um em uma caixinha, trabalhando separadamente”” assinatura=”Elisa de Carvalho, diretora clínica do Hospital da Criança de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Essa jornada representa um importante ganho para população no tratamento das crianças com condições complexas de saúde, uma vez que o paciente é tratado por pediatras especialistas em sua função, mas que possuem conhecimento em outras áreas, facilitando a interface no atendimento interdisciplinar. Maria Olivia Fernandes, neuropediatra do HCB mostrou interesse em participar da jornada pra se manter atualizada sobre outras especialidades. “No atendimento eu não fico só na neurologia. Essas jornadas têm esse propósito de fazer a gente se atualizar como especialista e não ficar apenas na nossa área”, comenta a médica. *Com informações do HCB
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UPA de São Sebastião registra mais de 6 mil atendimentos pediátricos
Primeira unidade de pronto atendimento a retomar o serviço pediátrico no Distrito Federal, a UPA de São Sebastião atendeu, neste ano, 6.306 pacientes na pediatria. Os dados são referentes ao período de 16 de janeiro a 20 de abril. A volta da oferta do serviço começou de forma gradativa em janeiro e, a partir de 23 de março, passou ao formato completo, 24 horas por dia. Serviço dessa especialidade é importante especialmente durante este período do ano, quando há maior circulação de vírus | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF [Olho texto=”“É comum que bebês de até 2 anos sejam infectados pelo vírus sincicial respiratório, e isso reforça a importância do cuidado para evitar o contágio” ” assinatura=”Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, presidente do IgesDF” esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade conta com 17 pediatras contratados para se dedicar ao público infantil de forma especializada. A composição permite o aumento do número de crianças atendidas e a diminuição da demanda reprimida na região. Além disso, reforça a oferta em meio a um período do ano em que há maior circulação de vírus devido à chegada do outono e dos meses frios. “Após a pandemia, os vírus não estão respeitando a sazonalidade; há picos de influenza, adenovírus e vírus sincicial respiratório [VSR] fora de época”, alerta o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. “Então, é comum que bebês de até 2 anos sejam infectados pelo VSR, e isso reforça a importância do cuidado para evitar o contágio.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O gestor ainda faz um alerta aos pais em relação ao momento de levar os pequenos até a UPA: “Em 90% dos casos, os sintomas são os mesmos de um resfriado: tosse, febre, coriza, chiado. Em casos graves, há dificuldade para respirar e se alimentar, e os lábios ficam azulados, o que é um sinal de alerta de que chegou a hora de ir para o pronto-socorro”. Atualmente, o DF conta com 13 UPAs que atendem casos emergenciais, como parada cardiorrespiratória, dor no peito (cardíaca), falta de ar ou dificuldade para respirar, convulsão, vômitos ou diarreias que não param, vômitos com sangue, dor abdominal (de moderada a grave), dor de cabeça intensa, rigidez na nuca, queda súbita de pressão, elevação de pressão arterial (a partir de 160 × 100 MMH), dor aguda, alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo), envenenamento, tentativa de suicídio e dor e inflamação nos dentes. Determinação do governador Ibaneis Rocha, a oferta de serviços pediátricos nas UPAs estará disponível, em breve, em outras unidades de saúde do DF.
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UPA de São Sebastião retoma atendimento pediátrico
O Governo do Distrito Federal (GDF) retomou o atendimento pediátrico nas unidades de pronto atendimento a partir desta gestão e a primeira UPA a oferecer o serviço é a de São Sebastião. Para atender à escala integral, com médicos todos os dias, por 24 horas, dezesseis pediatras comporão a equipe. Atualmente, doze pediatras já estão escalados. Outras quatro vagas estão em fase de seleção. “A seleção de médicos é um dos maiores desafios de recursos humanos no Instituto [de Gestão Estratégica de Saúde], sobretudo para as UPAs, onde a demanda costuma ser alta e de muita pressão”, explica o diretor-presidente interino do IgesDF, Cléber Sipoli. [Olho texto=”“A implantação da especialidade de pediatria na UPA proporcionará um aumento do número de crianças atendidas por especialistas e a diminuição da demanda reprimida observada nessa região”” assinatura=”Nadja Carvalho, superintendente de Atenção Pré-Hospitalar do IgesDF, responsável pelas UPAs” esquerda_direita_centro=”direita”] Pediatria nas UPAs é uma determinação do governador Ibaneis Rocha, e outras unidades deverão implementar o serviço posteriormente, como já há previsão para Recanto das Emas. São Sebastião foi selecionada devido à grande procura por atendimento pediátrico na região. “A implantação da especialidade de pediatria na UPA proporcionará um aumento do número de crianças atendidas por especialistas e a diminuição da demanda reprimida observada nessa região”, ressalta a superintendente de Atenção Pré-Hospitalar do IgesDF, Nadja Carvalho, responsável pelas 13 UPAs do DF. Quando o atendimento pediátrico estiver funcionando em período integral, haverá pelo menos dois pediatras nas escalas de plantão. Para a implementação da pediatria no Recanto das Emas, serão contratados mais 16 especialistas. Sazonalidade Com o período da sazonalidade do outono e inverno, há uma elevada disseminação de vírus respiratórios que atingem as crianças menores, aumentando os casos de asma e bronquiolite. Nesta quinta (23), a UPA de São Sebastião atendeu 69 crianças | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), por exemplo, já é possível notar o aumento do número de atendimentos de crianças e, principalmente, de casos graves. O número de casos aumenta entre fevereiro e março e só volta a cair entre junho e julho. Na UPA de São Sebastião, a única que conta com pediatras, a situação é semelhante: grande número de famílias buscando atendimento para crianças com problemas respiratórios. Nesta quinta-feira (23), houve 69 atendimentos de crianças na unidade. É recomendável procurar atendimento médico em um hospital quando a criança estiver com dificuldade respiratória, recusa alimentar, sonolência excessiva, febre persistente por mais de 72 horas ou alteração na pele ou de comportamento. Nesses casos, os pais precisam procurar um pronto-socorro. Crianças gripadas, mas sem sinais de alarme, devem ficar em casa em isolamento, mas com aumento da hidratação e intensificação na higiene nasal. Aos pais, cabe redobrar os cuidados com a higienização das mãos, o uso de máscaras quando necessário, a alimentação saudável, a ingestão de líquidos, a vacinação das crianças e, por fim, o isolamento domiciliar nos casos de sintomas respiratórios. *Com informações do IgesDF
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Fugir de ambiente fechado e usar álcool gel ajudam a evitar a bronquiolite
Mal começou o ano, já é possível notar o aumento de casos de crianças com bronquiolite viral aguda, doença que causa a inflamação das vias respiratórias e acomete os pulmões. Geralmente, o período de maior prevalência da bronquiolite é de março até julho, quando aumenta a circulação de vários vírus respiratórios e, consequentemente, a incidência de crianças doentes. Não há vacina para prevenir a bronquiolite, mas é possível adotar alguns cuidados para reduzir o risco de contrair a doença | Foto: Tony Winston/Agência Saúde A referência técnica distrital de emergências pediátricas Danielle Sampaio lembra que, desde o surgimento da covid-19, doenças do sistema respiratório têm sido registradas com mais frequência. “A bronquiolite é uma das doenças mais temidas, pois costuma ter maior incidência em bebês e crianças de até dois anos”, alerta. [Olho texto=”“A maioria das crianças é infectada no primeiro ano de vida, e normalmente todas as crianças estarão expostas ao vírus até o final do segundo ano de idade”” assinatura=”Danielle Sampaio, referÊncia técnica distrital de emergências médicas” esquerda_direita_centro=”direita”] O vírus sincicial respiratório é o principal agente causador da bronquiolite. Danielle orienta que os pais evitem ficar com o bebê em ambientes fechados ou com má ventilação e que tenham o hábito de limpar o nariz da criança com soro de duas a três vezes por dia. Além disso, reforça, é importante higienizar as mãos com álcool gel ou lavar as mãos e evitar o contato do bebê com pessoas gripadas. “Não existe tratamento específico nem vacina para prevenir a bronquiolite”, explica a pediatra. “O tratamento é de suporte, com antitérmico para controle de febre, lavagem nasal para ajudar na respiração e observação dos sinais de alerta para procurar o pronto-socorro caso seja necessário. A maioria das crianças é infectada no primeiro ano de vida, e normalmente todas as crianças estarão expostas ao vírus até o final do segundo ano de idade.” Sintomas A criança com bronquiolite apresenta coriza, febre e tosse como sintomas iniciais, semelhantes aos de uma gripe comum. Além disso, com a evolução e a consequente inflamação dos bronquíolos, pode haver desconforto respiratório. A doença começa como um resfriado leve e atinge seu pico entre o terceiro e o quinto dia, melhorando após sete a dez dias. Os sinais de alerta são respiração ofegante, abdome “afundando” quando o bebê respira, febre que persiste por mais de 72 horas e dificuldade para mamar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Demanda em hospitais Com a sazonalidade da bronquiolite começando ainda em janeiro, a procura nos prontos-socorros de pediatria aumentou. De acordo com a diretora-geral do Hospital Materno Infantil de Brasília, Marina da Silveira, há bebês e crianças que estão chegando em estado grave e necessitando de uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “O que pode explicar essa gravidade dos casos é o que mostra os painéis virais: estas crianças estão chegando com mais de um tipo de vírus, não só com o vírus sincicial respiratório”, aponta a médica. “Isso torna a bronquiolite bem mais agressiva, principalmente nos bebês e recém-nascidos.” Marina lembra que no ano passado houve registro de bronquiolite até mesmo em crianças maiores de dois anos, devido ao isolamento durante a pandemia de covid-19. Segundo ela, essas crianças ficaram muito tempo sem convívio com outras, e o sistema imunológico acabou não se desenvolvendo o suficiente. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Reinaugurada brinquedoteca do Hospital Regional de Ceilândia
Os pacientes internados na pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) agora possuem um espaço lúdico e divertido dedicado a eles. Trata-se da Brinquedoteca Renato Russo, reinaugurada nesta quarta-feira (14). A abertura contou com a presença de Carminha Manfredini, mãe do cantor Renato Russo, homenageado pela organização não governamental Amigos da Vida, responsável pela renovação do local. A Brinquedoteca Renato Russo foi reinaugurada no Hospital Regional de Ceilândia nesta quarta (14) | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde O superintendente da Região de Saúde Oeste, Wendel Moreira, destacou ser uma honra receber a contribuição da ONG Amigos da Vida, além de ter um espaço com o nome de Renato Russo dentro do HRC. “Sem dúvidas, essa brinquedoteca é um acalento na alma dessas crianças, em um momento de dor e aflição, um acolhimento que as ajudam a enfrentar suas doenças no momento de internação”, afirma. Segundo Moreira, é muito importante que haja essa cooperação técnica entre as secretarias de Saúde e de Educação, pois o local tem professores que cuidam das classes hospitalares. “Aqui, na brinquedoteca, as crianças poderão fazer suas tarefas enquanto estiverem internadas”, informa. Para a mãe de Renato Russo, essa entrega é mais um momento feliz: “Vemos nos semblantes das crianças alegria, porque a internação é um momento muito difícil para elas e para as mães. Mas, quando estão aqui se sentem realizadas. É um momento único porque elas têm livros e brinquedos à disposição, além de contadores de histórias”. De acordo com a professora da classe hospitalar do HRC, Muricelia Lopes, as crianças vão se beneficiar com um espaço somente para elas. “Toda a equipe da pediatria fica muito feliz em receber este espaço. Somos gratos a todos os nossos apoiadores e voluntários. Além disso, ter um espaço aberto dentro da brinquedoteca para que os pequenos possam sentir a brisa do dia, ver o raiar do sol, é um sonho”, agradece a professora. Brinquedotecas Renato Russo O projeto visa a construção de brinquedotecas em hospitais públicos do DF para assistir com atividades lúdicas, de recreação e entretenimento às crianças sob regime de internação para o tratamento do HIV/AIDS e outras doenças crônicas O fundador da ONG Amigos da Vida, Christiano Ramos, relata que a ideia de implantar brinquedotecas em hospitais surgiu após presenciar, durante um atendimento, crianças chorando muito e com dificuldade de terem suas veias puncionadas. “Me veio a ideia de criar a brinquedoteca, porque enquanto as crianças brincam, as enfermeiras fazem os procedimentos necessários, sem tanto sofrimento. Queremos proporcionar bem-estar”, explica. O projeto das Brinquedotecas Renato Russo consiste na construção de brinquedotecas em hospitais públicos do Distrito Federal para assistir com atividades lúdicas, de recreação e entretenimento às crianças sob regime de internação para o tratamento do HIV/AIDS e outras doenças crônicas. *Com informações da Secretaria da Saúde
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Prática brasiliense do Método Canguru inspira pediatras americanas
Brasília, 23 de setembro de 2022 – Na tarde desta sexta-feira (23), médicas da Associação Americana de Pediatria (AAP) estiveram na unidade neonatal do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para conhecer de perto o trabalho do Centro de Referência no Método Canguru. A técnica é utilizada pela Secretaria de Saúde desde os anos 1990 e já atendeu milhares de famílias. Equipe do HRT foi responsável por apresentar ao grupo de médicas americanas o Método Canguru brasileiro | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde DF No hospital, o que chamou a atenção das pesquisadoras foi o uso do modelo em três etapas: unidade de terapia intensiva neonatal (UTI neo), unidade de cuidados intermediários canguru (Ucinca) e ambulatório, onde é feito um acompanhamento do desenvolvimento da criança prematura. “É um modelo excelente para outros países se inspirarem”, elogiou a pediatra Janna Patterson, da AAP. A técnica utilizada pela médica é mais voltada ao contato pele com pele, diferente do modelo brasileiro, que é mais abrangente e focado no envolvimento da família nos cuidados, de forma integrada. “Daqui, levaram na bagagem a nossa experiência no segmento ambulatorial e da mãe nutriz, que foram bastante elogiadas”, comentou a coordenadora do Centro de Referência do Método Canguru no Distrito Federal, Thaiça Souza. O Método Canguru é utilizado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal desde os anos 1990 e já atendeu milhares de famílias Além disso, o grupo de americanas fez uma apresentação das práticas que utilizam para implementar o Método Canguru imediato, que promove o contato pele com pele entre mãe e bebê horas após o nascimento. “A troca de experiências é importante para incentivar o uso do modelo de forma precoce, imediata e prolongada”, comentou a coordenadora nacional do Método Canguru, Zeni Carvalho Lamy. “O Método Canguru faz parte do nosso dia a dia, por isso é importante que a gente busque a melhoria para diminuição da mortalidade infantil, principalmente aqui no Distrito Federal”, ressaltou a pediatra e coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. Desde 2014, o HRT é reconhecido pela pasta federal como referência estadual para a atenção humanizada ao recém-nascido, por meio do uso desse modelo.
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Servidores da saúde e da Força Aérea se unem para salvar a pequena Eliza
A madrugada da segunda-feira (30) uniu servidores do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal, da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Samu de São Paulo numa só missão: transferir a pequena Eliza Vitória, paciente de Brasília, para o Hospital Municipal Menino Jesus, na capital paulista. Transferência da criança para São Paulo foi realizada em parceria entre Samu-DF, Samu-SP e Força Aérea Brasileira | Fotos: Sandro Araújo/Agência Brasília A menina precisa fazer uma reabilitação do intestino, tratamento que pode mudar a vida dela e de sua família. Aos 5 meses de idade, desde que nasceu, a bebê só conhece o ambiente hospitalar, mas, literalmente, já coleciona vitórias. “Meu coração está a mil, estamos prestes a saber quais serão os próximos passos da Eliza e a expectativa de tê-la em casa, com a família reunida, só aumenta”, falou, emocionada, a mãe da pequena, antes de embarcar. Michele de Paula descobriu a gestação depois de sofrer dois acidentes vasculares cerebrais (AVC). A saúde da bebê não foi afetada, mas o parto ocorreu prematuramente, quando Michele estava com 34 semanas de gravidez. [Olho texto=”“Normalmente, os bebês nascem com uma média de 3 m de intestino. Após tudo o que ela passou, a estimativa é que Eliza tenha em torno de 10 cm do órgão. Ela é mesmo muito guerreirinha, porque o estado dela era gravíssimo”” assinatura=”Yanna Gadelha, pediatra e gastroenterologista do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] Vitórias Eliza nasceu em 31 de dezembro no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e, logo nas primeiras horas de vida, apresentou uma secreção estranha. Com o passar dos dias, os sintomas foram aumentando: barriga estendida, infecção, hemorragia. “O médico chegou a me dizer que ela não chegaria viva até o fim do dia”, relembra a mãe. Mas o segundo nome, Vitória, não é em vão: a pequena ainda teria outras, e maiores, batalhas para vencer. Apenas 15 dias depois de nascer, Eliza enfrentava a primeira entrada no centro cirúrgico. Ela tinha sido transferida para a UTI neonatal do Hmib e a equipe médica constatou necrose no intestino. “Os cirurgiões e pediatras sempre foram muito atenciosos e nos explicaram tudo detalhadamente para que soubéssemos o que estava acontecendo”, conta Michele. Após três intervenções cirúrgicas e diversos episódios de infecção, o diagnóstico final: Eliza tem o intestino ultracurto. Eliza Vitória foi acompanhada por profissionais de saúde durante todo o trajeto entre Brasília e São Paulo “Normalmente, os bebês nascem com uma média de 3 m de intestino. Após tudo o que ela passou, a estimativa é que Eliza tenha em torno de 10 cm do órgão”, explica Yanna Gadelha, pediatra e gastroenterologista do Hmib. “Ela é mesmo muito guerreirinha, porque o estado dela era gravíssimo”, completa a médica. Pela condição, a menina depende da alimentação parenteral para sobreviver, o que a impede de ir para casa e conviver com seus dois irmãos mais velhos, Mikaelly, 13 anos, e Hiago, 7. Apesar de o tratamento não existir no Distrito Federal, a família vê a possibilidade de realizar esse sonho com a reabilitação intestinal oferecida no Hospital Municipal Menino Jesus. [Olho texto=”“A situação é muito difícil, mas estamos confiantes de que tudo vai dar certo. Em breve estaremos todos juntos”” assinatura=”Adalberto Olímpio, pai de Eliza Vitória” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A dificuldade, porém, veio no traslado: como transferir uma paciente tão sensível de uma cidade a outra? Iniciou-se, então, um esforço para unir instituições em prol da saúde da pequena. Pelo menos oito servidores do Samu-DF participaram da transferência de Eliza do Hmib até a Base Aérea de Brasília, onde um avião da Força Aérea Brasileira a aguardava. A aeronave estava preparada com leito de UTI neonatal e equipe médica pronta para assistir a bebê. O pai, Adalberto Olímpio, se despediu da caçula e da esposa no avião da FAB e estava emocionado. “A situação é muito difícil, mas estamos confiantes de que tudo vai dar certo”, afirma. Ele, que ficou em Brasília a pedido do filho, também não vê a hora de reunir toda a família. “Em breve estaremos todos juntos”, confia. Já em São Paulo, mãe e filha foram levadas pela equipe do Samu-SP para o destino final: o Hospital Municipal Menino Jesus, que é gerenciado pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL). “Acredito que essa ação, com tantas pessoas envolvidas desde a assistência até a logística, só teve um grande objetivo: salvar Eliza Vitória”, pontua o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache. Além da alta expectativa, o sentimento dos pais da menina é de gratidão. “Só temos a agradecer pelo apoio de toda a equipe da Saúde” | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF Se, após avaliação da equipe médica do Hospital Menino Jesus, a menina estiver apta a fazer a reabilitação intestinal, a família deve se mudar para São Paulo durante o período do tratamento que possibilitará a Eliza receber a alimentação parenteral em casa. Além da alta expectativa, o sentimento dos pais é de gratidão. “Só temos a agradecer pelo apoio de toda a equipe da Saúde. Enfermeiros, técnicos, médicos… Todos do Hmib foram fundamentais em todo esse processo”, destaca Michele. [Olho texto=”O Hmib é referência na atenção integral à saúde da mulher e da criança e realiza cerca de 7 mil atendimentos de emergência por mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A “Missão Eliza”, como ficou conhecida no hospital, envolveu e sensibilizou mais de 15 profissionais do Hmib. “Ver os olhos dos pais brilhando, arrumando a Eliza para o voo, vislumbrando dar à filha uma qualidade de vida melhor ou uma possibilidade de tratamento, nos enche de força para continuarmos sempre na luta para a manutenção de um serviço público de qualidade”, destaca Marina Silveira, diretora-geral do Hmib. Atenção integral à saúde da mulher e da criança O Hmib é referência na atenção integral à saúde da mulher e da criança e realiza cerca de 7 mil atendimentos de emergência por mês. Em abril, a equipe médica da unidade realizou 6.861 atendimentos no pronto-socorro. Em março, foram 7.229 pacientes atendidos na emergência. “A maior parte da nossa equipe é composta por profissionais que, além da especialidade básica em pediatria, tem subespecializações, de forma que conseguimos assistir as crianças integralmente”, destaca a diretora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hmib é o único hospital que possui enfermaria exclusiva para infectologia e cirurgia pediátrica, além de contar com equipe multidisciplinar que acompanha os pacientes internados. Possui, também, ambulatórios especializados em alergia pediátrica, doenças raras e genética. Além disso, oferta atendimento de ponta nas áreas de ginecologia, obstetrícia de emergência, medicina fetal, reprodução humana assistida, gestação de alto risco, uroginecologia, psiquiatria perinatal. Também conta com a unidade de prevenção e assistência às vítimas de violência. Por fim, o Hmib também é um hospital-escola. “Seguimos sempre em busca de novos conhecimentos e aprendizado para um atendimento de qualidade e excelência”, completa Marina. Na quarta-feira (25), o hospital foi homenageado na Câmara dos Deputados com o prêmio Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Hospital faz ensaio fotográfico de Carnaval com bebês internados
A fofura dos bebês prematuros internados na Unidade de Cuidados Intermediários (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) ganhou mais destaque no ensaio fotográfico realizado em alusão ao Carnaval. Todas as fantasias foram confeccionadas com muito carinho por três enfermeiras do setor, que também demonstram uma nova habilidade: fotografar. O Bloquinho da Ucin foi organizado por três enfermeiras que, além de confeccionarem as fantasias, fizeram elas mesmas as fotografias dos bebês, usando celular | Fotos: Divulgação Iges-DF A iniciativa, que ganhou o nome de Bloquinho da Ucin, contou com a participação de 13 bebês fantasiados: coelhinho, ursinho, cachorrinho, Homem-Aranha, abelhinha, bailarina e casulo. O registro foi feito pelo celular das enfermeiras durante a manhã desta quarta-feira (23/2). O objetivo foi proporcionar alegria para as mães, pais e familiares, oferecendo um momento de descontração que melhora o vínculo familiar. [Olho texto=” “É uma forma de demonstrar carinho, mas também de permitir que as famílias levem para casa uma lembrança boa da internação. As mães ficam muito felizes”, diz a chefe de serviço de Enfermagem Ucin, Lorena Cardoso Mendes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nossas ações de humanização envolvem não apenas pacientes, mas também a família, inclusive porque ela é afetada quando um dos seus está internado, e porque é também fundamental na recuperação após a alta hospitalar”, comenta Mariela Souza de Jesus, diretora-presidente substituta do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), que administra o HRSM. A ação, organizada com todo o cuidado pelas enfermeiras da unidade, é realizada mediante autorização dos responsáveis legais. “Essa é uma forma de demonstrar carinho, mas também de permitir que as famílias levem para casa uma lembrança boa da internação. As mães ficam muito felizes”, disse a chefe de serviço de Enfermagem Ucin, Lorena Cardoso Mendes. Segundo Lorena, todas as fotos digitais foram encaminhadas às mães. “É muito gratificante pra todas nós. Buscamos sempre a humanização do cuidado, visando a passar para os pais mais conforto, segurança, descontração do momento devido à fragilidade emocional que eles se encontram naquele momento”, completou. Para não causar alergias ou lesionar a pele sensível dos bebês, as fantasias foram feitas com materiais como EVA e linha de crochê A organização para a realização do ensaio no HRSM começou com um mês de antecedência e também teve a participação da enfermeira rotineira Rosane Abreu Medeiros e da enfermeira assistencial Mirella Januário. Para garantir que as fantasias não causassem alergias ou lesionassem a pele sensível dos bebês, elas foram confeccionadas com materiais como EVA e linha de crochê. “No dia da foto, higienizamos todos os materiais, organizamos os pacientes conforme a necessidade individual e, claro, com as mães sempre por perto”, contou a enfermeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Perfil Os bebês atendidos na Ucin são prematuros que receberam alta do cuidado intensivo de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal ou do Centro Obstétrico, porém não estão aptos à alta, precisam ganhar peso, efetivar o aleitamento materno, finalizar o tratamento com medicamentos ou outras terapias. A Ucin do HRSM é dividida em UcinCo (convencional) e UcinCA (canguru), sendo a primeira uma unidade semi-intensiva, destinada aos recém-nascidos com risco médio de complicação e que necessitam de assistência contínua. Já a segunda unidade acolhe mãe e bebê, permitindo o contato pele a pele entre os dois com o objetivo de aproximar, reforçar laços de carinho, cuidado e de permanência no mesmo ambiente até a alta hospitalar. Em ambos os espaços, os pacientes são acompanhados por médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. *Com informações do Iges-DF
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Ortopedia do Hospital de Santa Maria fez 406 atendimentos pediátricos
Os atendimentos de crianças que chegam com fraturas, deformidades ou dores nas articulações totalizam 406 registros no Ambulatório de Ortopedia Pediátrica Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), de março de 2020 a fevereiro de 2021, segundo o último levantamento divulgado pela unidade. O balanço mostra que, mesmo com a pandemia da covid-19, houve leve aumento em comparação com os 12 meses anteriores, quando foram prestados 395 atendimentos. “A crise sanitária não impediu a nossa equipe de prestar um serviço de qualidade para as crianças no HRSM, inclusive houve um número de atendimentos acima do esperado”, apontou o chefe da unidade do HRSM – administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) –, Leandro Vilarinho. As patologias mais recorrentes nos pacientes que chegam ao HRSM são traumas, deformidades congênitas de membros, displasias do quadril e escoliose | Foto: Divulgação / Iges-DF De acordo com o ortopedista, as patologias mais recorrentes nos pacientes que chegam ao HRSM são traumas, deformidades congênitas de membros, displasias do quadril e escoliose. Uma das crianças atendidas foi Bernardo Araújo Garcia, paciente de um ano de idade, que conta com a manutenção do tratamento ortopédico durante a pandemia para tratar uma má-formação nos pés. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A mãe, a professora Kethelen Araújo França, de 32 anos, explicou que o tratamento do filho consistiu em uso de gesso durante três meses de tratamento, quando ocorreram sete trocas. “Depois disso o doutor Vilarinho realizou uma cirurgia para finalizar o processo, e, atualmente, o Bernardo recebe assistência mensal no ambulatório de ortopedia”, disse. “As medidas sanitárias adotadas no HRSM me trouxeram mais tranquilidade, porque o ambulatório estava vazio e os profissionais sempre de máscara”, acrescentou. Ortopedia pediátrica no HRSM O serviço é oferecido no Ambulatório do HRSM, todas as quartas-feiras, das 7h às 13h, para crianças de até 14 anos de todas as regiões do Distrito Federal. “Esse serviço é de extrema importância para as crianças, porque elas estão em fase de desenvolvimento, e qualquer intercorrência que não for devidamente cuidada pode trazer danos irreversíveis”, pontua Leandro Vilarinho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Emergência pediátrica do HRC ganha ambiente lúdico
Nova ambientação é fruto do trabalho do artista plástico Elom elaborado com material adquirido pelo HRC | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde O pronto-socorro infantil do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) está com um novo ambiente, mais agradável, criado especialmente para receber os pequenos pacientes que necessitam de cuidados das equipes de saúde. O trabalho é assinado pelo artista plástico e grafiteiro Elom, que levou um tom lúdico e confortável a um local geralmente frequentado por pessoas doentes. “Foi uma parceria muito importante”, destaca a superintendente da Região de Saúde, Lucilene Florêncio. “O Elom doou seu trabalho de forma voluntária como um presente para Ceilândia, pois ele é um artista da nossa cidade”. Os materiais utilizados na pintura, como sprays e tintas, foram adquiridos pelos servidores do HRC e da Superintendência Oeste. [Olho texto=” “Pretendemos fazer outras grafitagens no hospital e, com isso, dar leveza aos ambientes do HRC” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região Oeste de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O artista reitera que seu trabalho é uma forma de homenagear Ceilândia e valorizar o HRC. “Foi um presente ao aniversário de 50 anos da cidade”, afirma. “Esse trabalho foi feito entre as 3h e as 7h, quando o fluxo de pacientes é menor. Para mim foi gratificante, por ser morador de Ceilândia e por poder presentear um dos melhores hospitais do DF com o meu trabalho”. A superintendente da Região Oeste de Saúde tem planos de estender esse trabalho. “Pretendemos fazer outras grafitagens no hospital, como na emergência geral, e, com isso, dar leveza aos ambientes do HRC para a população que aguarda atendimento”, reforça. A taxa de ocupação dos leitos pediátricos do HRC é considerada dentro da normalidade – dado que, segundo Lucilene Florêncio, contribui bastante com toda a rede. A pediatria da unidade também é referência para a comunidade do Sol Nascente/Pôr do Sol. A pediatria do HRC [Olho texto=”Equipe da unidade é formada por pediatras, enfermeiros e técnicos, nutricionista, fisioterapeutas, assistente social, professora da classe hospitalar, psicóloga e fonoaudióloga” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde 2006, a Unidade de Pediatria do HRC recebe bebês e crianças com condições crônicas limitantes de vida e dependência de tecnologia: alimentação enteral, oxigenoterapia, traqueostomia e uso crônico de ventilação mecânica. São meninas e meninos vindos da Unidade de Neonatologia do HRC e de UTIs pediátricas da rede, para acolhimento e apoio, visando à alta hospitalar segura para continuidade da assistência em casa, em parceria com a equipe de atenção domiciliar. A unidade recebe, ainda, crianças com condições crônicas em fase de atualização do quadro e, também, para cuidados de fim de vida, acolhendo também suas famílias, em abordagem de cuidados paliativos, conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2020, cerca de 40 crianças foram atendidas nessa modalidade de internação, com tempo médio de permanência de 12 dias e, no caso de dependentes de ventilação mecânica, algumas internações de mais de 60 dias. Essa oferta valoriza o paciente e sua família, ao oferecer o cuidado em com densidade tecnológica adequada à sua necessidade, ao mesmo tempo em que disponibiliza leito de terapia intensiva para crianças com eventos agudos. O local possui equipe interdisciplinar formada por pediatras, enfermeiros e técnicos, nutricionista, fisioterapeutas, assistente social, professora da classe hospitalar, psicóloga e fonoaudióloga. Isso permite a oferta do cuidado centrado na pessoa e sua família, em modelo biopsicossocial de atenção, em alinhamento com a Política Nacional de Humanização do SUS. Formação e projetos Em 2016, o serviço foi credenciado na Secretaria de Saúde como Unidade de Cuidados Prolongados da Pediatria HRC, conforme Deliberação nº 24/2016 (DODF nº217/2016). O serviço também possui cadastro na plataforma da Academia Nacional de Cuidados Paliativos. Na Unidade de Pediatria, residentes da especialidade e graduandos de diversos cursos da área da saúde recebem formação em serviço no tema Cuidados Paliativos. Para este ano, há um projeto de educação permanente da equipe, com oferta de novo curso para profissionais da pediatria, neonatologia e atenção domiciliar do HRC, com carga horária de 20 horas e certificado emitido pelo Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps). O objetivo é ativar práticas colaborativas de aprendizagem sobre cuidados paliativos em pediatria, qualificando a atenção a crianças com condições limitantes e ameaçadoras à vida na neonatologia, na pediatria e na atenção domiciliar da unidade hospitalar. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Grafite para celebrar o aniversário de Ceilândia
Com obras espalhadas por todo o DF, Elom viu nestes projetos a oportunidade de retribuir à cidade que ama e reside. Todos os trabalhos contém referências à Ceilândia | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília O que antes era uma parede branca, agora possui desenhos coloridos de casas, árvores e letras. Noutro tempo, o cinza que era tomado pelo concreto, ostenta, presentemente, formas geométricas e símbolos recheados de cores vivas. É pelo grafite que prédios públicos de Ceilândia estão ganhando uma nova decoração para a festa de aniversário de 50 anos da região administrativa, que será celebrado no próximo dia 27. Toda a concepção e pintura dos trabalhos artísticos são feitos pelo grafiteiro Elom, filho e morador de Ceilândia de 43 anos de idade, 22 deles dedicados à arte em espaços públicos. Com obras espalhadas por todo o DF, Elom viu nestes projetos a oportunidade de retribuir à cidade que ama e reside. Todos os trabalhos contém referências à Ceilândia. “Ficou muito bom, vai ficar divertido para as crianças”, diz a dona de casa, Eliane Aguiar que levou a filha para uma consulta no Hospital Regional de Ceilândia | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Um dos locais que recebeu nova decoração foi a pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). As paredes, antes compostas apenas com clássico, abriga, agora, três painéis e todos remetem à infância. O maior possui desenhos de lugares significativos à vida das crianças, como escola e sorveteria, outro faz alusão à marcação na parede para registrar o crescimento e o terceiro homenageia o famoso jogo de videogame da década de 80, Pac-Man. O diretor da unidade, Bruno Aires, conta o significado que o trabalho tem para a rotina do hospital: “A arte cura, e com ela trazemos um pouco de cor e de alegria para as crianças e suas famílias. Temos recebido muitos elogios, o que mostra a qualidade e a grandiosidade deste trabalho. É um orgulho ter uma obra do Elom porque estamos aqui por amor à Ceilândia e ficamos felizes de poder mostrar os talentos da cidade”. A dona de casa Eliane Aguiar, de 28 anos, aguardava para uma consulta de retorno da sua filha Isis Helena, de seis meses, e aproveitou para admirar o grafite nas paredes do setor de pediatria do HRC. “Ficou muito bom, vai ficar divertido para as crianças”, afirma ela, que mora na parte Norte da RA. “Faço esse trabalho por amor à cidade. É muito importante saber que minha arte está sendo apreciada pelas pessoas que vem até aqui. É bem melhor ser atendido em um ambiente mais agradável. Faço isso por mim e por aquele que está vindo aqui todos os dias, faço isso porque um dia sou eu que posso precisar”, destaca Elom. Força feminina Os bombeiros de Ceilândia também foram homenageados pelo grafiteiro Elom | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília À beira da Av. Hélio Prates, principal via de Ceilândia, o muro do 8º Grupamento de Bombeiro Militar de Ceilândia nem parece que demarca uma área militar. A parede, agora colorida, possui diversos desenhos que retratam a corporação e também a caixa d’água de Ceilândia, símbolo da cidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das ilustrações, que traz o rosto de uma mulher metade com os cabelos soltos, metade vestida de bombeira, foi inspirada em uma fotografia da Major do CBMDF Lorena Athaydes, chefe dos Programas Comunitários da corporação. “A ideia era a de incluir outras mulheres, principalmente pela referência dos cabelos soltos”, conta a militar, que não mede os adjetivos para enaltecer o trabalho de Elom. “É uma inspiração para nós mulheres nessa busca por representatividade e empoderamento. Fiquei muito feliz e muito lisonjeada, tenho certeza que as mulheres do Corpo de Bombeiros do DF e as bombeiras do Brasil também se sentiram representadas, justamente em um quartel super representativo como o de Ceilândia”, finaliza a major. Para conhecer mais do trabalho de Elom, basta acessar o seu perfil no Instagram.
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Novo visual na pediatria do Hospital da Região Leste
Crianças e responsáveis ganharam um ambiente mais receptivo enquanto aguardam atendimento / Foto: Divulgação / SES-DF A Pediatria do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, está de cara nova, com traços adaptados aos pacientes. As áreas de espera interna e externa ganharam cores vivas e desenhos lúdicos criando um ambiente mais receptivo às crianças que aguardam atendimento. O tema do trabalho artístico é: “HRL, Um Novo Olhar”. O projeto foi desenvolvido pela equipe de Acolhimento e Classificação de Risco da unidade. A arte ficou por conta do artista plástico Edevan Lima “Nós trouxemos uma ideia de melhoria da área de espera da pediatria tornando esse ambiente mais lúdico, acolhedor, humanizado, e com isso, a interação da família do paciente e juntamente com os profissionais para o tratamento da criança. E hoje nós vemos uma população mais feliz, mais acolhida”, explica a supervisora da Classificação de Risco, Patrícia Maria Silva de Andrade. Mãe e filha no ambiente revigorado / Foto: SES-DF Cuidado integral A superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Beviláqua, destacou o trabalho da equipe em organizar e proporcionar uma melhor assistência ao usuário. “Esse é um trabalho lindo da equipe da Classificação de Risco que visa acolher o nosso usuário em um espaço mais humanizado de modo a proporcionar a integralidade do cuidado desde a classificação até o momento da sua alta”, frisa. Quem aprovou o novo espaço foi a pequena Heloisa Victória, de três anos. Aos cuidados do padrasto Lucas Simões Silva, de 25 anos, a criança tirou fotos nas duas asas de anjos desenhadas na parede e brincou nos desenhos no chão enquanto esperava o retorno da mãe Bruna. A família de São Sebastião foi ao hospital para o teste da orelhinha na filha recém-nascida. [Olho texto=”Deram uma melhorada boa. Mesmo aqui não tendo brinquedos, ela brinca só aqui olhando para o chão” assinatura=”Lucas Simões Silva, padrasto de Vitória” esquerda_direita_centro=”centro”] “Parei aqui, ela já começou a brincar, pular e ver a joaninha. Já falou comigo de tudo. O espaço aqui é muito bom. Deram uma melhorada boa. Mesmo aqui não tendo brinquedos, ela brinca só aqui olhando para o chão”, conta Lucas. Noite de arte Vista da área de espera para atendimento na pediatria do Hospital da Região Leste / Foto: Divulgação / SES-DF Para não prejudicar o fluxo de atendimento dos pacientes no setor, quase todo o trabalho de pintura foi realizado à noite. A iniciativa contou com o apoio da limpeza e segurança. A enfermeira Daniele Mendonça Marques, enfermeira da Classificação de Risco, contou como foi a programação. “Pela estrutura do hospital, pela questão da rotatividade, do fluxo do setor, que é um ambiente de espera, então aqui não para, e aí foi fechado que ele (artista) que faria toda a arte à noite. Então assim a gente conseguiu isolar. Nenhum paciente passava por aqui durante esse período. Então foi feito à noite, duas noites seguidas, e durante o domingo”, diz. [Numeralha titulo_grande=”97.993″ texto=”Número de atendimentos em 2020 no Hospital do Paranoá” esquerda_direita_centro=”esquerda”]Atendimentos no setor No mês de dezembro, passaram pelo Acolhimento e Classificação de Risco 8.151 pacientes. Ao longo de todo o ano passado, esse número foi de 97.993 atendimentos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pediatria do HRT estimula crianças em atendimento a lerem
Esperar por atendimento médico em clínicas e hospitais, principalmente com crianças, pode ser uma experiência cansativa e estressante. Mas no ambulatório da Pediatria do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) esse momento é de aprendizado. A Pediatria do HRT criou o Espaço Leiturinha, que torna a sala de espera um local agradável, diferenciado e de estímulo à leitura. Foto: Saúde/Divulgação “As crianças ficam ociosas esperando a consulta e os pais precisam distraí-las. A iniciativa tem o objetivo de usar esse tempo de forma benéfica, diminuindo o tempo na frente das telas com o uso do celular. Ainda buscamos incentivar o hábito da leitura”, destaca a pediatra Fabrícia Rocha. Enquanto aguardam ser atendidas, crianças e adolescentes são convidados a escolherem livros que sejam de seu interesse, com ou sem a participação de seus pais, para ler ou simplesmente folhear. Esses livros geralmente acompanham os pacientes na consulta, trazendo calma para a criança e mais possibilidades de avaliação para os profissionais. É o caso do pequeno Arthur Miguel Santana (2). Ainda não sabe ler, mas com o livro em mãos aponta para as figurinhas e vai criando a história. Com isso a pediatra tem mais recursos para avaliar o pequeno. “Elas ficam mais tranquilas na consulta. E o livro nos ajuda a avaliar os aspectos do desenvolvimento, como a concentração e o desenvolvimento neuropsicomotor de acordo com a faixa etária de cada uma”, ressalta a pediatra Fabrícia. Acolhida Foto: Saúde/Divulgação O projeto oferece uma acolhida humanizada, lúdica, e incentiva crianças e adolescentes a lerem mais. É visível a satisfação das crianças ao se depararem com os livros. Manuseiam, brincam e compartilham histórias com curiosidade e atenção. Segundo depoimentos dos pais e responsáveis, a atividade é muito positiva, pois além de lúdica, incentiva a leitura e acalma a meninada no ato da espera. “Acho bacana, ajuda a passar o tempo mais rápido. Sempre que ela vem para a consulta pede para ir ao cantinho da leitura. A leitura acalma a minha filha”, destaca a dona de casa Cleonice Ferreira, de 36 anos. “Acho interessante, desperta a curiosidade da criança. Até os menores se distraem com as imagens”, pontua a operadora de caixa, Débora Rodrigues, de 29 anos. O Espaço Leiturinha dispõe de livros infanto-juvenis que foram doados pelos profissionais, pela comunidade, e pelos próprios usuários. A orientação é que os livros sejam lidos e devolvidos, porém não é proibido levar para casa, já que a equipe da pediatria compreende que nem todos têm acesso aos livros.
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Crianças internadas no HRT celebram a alegria do Natal
A celebração natalina da pediatria do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foi organizada por diferentes grupos de voluntários que foram à unidade levar alegria e esperança às crianças internadas. Além da enfermaria pediátrica, as crianças que se tratavam no pronto-socorro também receberam visitas. O brilho nos olhos e o sorriso espontâneo marcavam os rostos de Stella e de seu pai, Alberto Márcio Viana Coelho. Eles deram entrada no pronto-socorro do HRT no final da manhã de quarta-feira (11) com diagnóstico de pneumonia. Poucas horas depois, chegaram o Papai Noel e os super-heróis. “Eles são simpáticos. Foi legal”, dizia a menina. Já o pai fez questão de ressaltar o atendimento que estão recebendo na unidade, com rapidez e atenção. “Colocaram no computador, o médico atendeu, quando veio para a internação já foi medicada, seguiu para o raio-X e fez exame de sangue. No raio-X, o técnico trouxe o exame dela para eu entregar ao médico. Onde você tem isso? O hospital está de parabéns!”, comemorou. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Na enfermaria, quem acompanhava tudo muito atenta era Maria Alice. Internada desde o dia 9 deste mês para tratar uma infecção urinária, a pequena se encantou com a representação do nascimento do Menino Jesus. “Eu gostei mais do teatro e gostei do meu presente”, disse a menina, de três anos de idade. A avó de Maria Alice, Eliane Ribeiro Mendes, também se manifestou encantada com a apresentação. “É muito importante ensinar o verdadeiro sentido do Natal para as crianças, eles ficam presos aqui dentro do hospital. É muito bom ter essas atividades. Foi maravilhoso”, destacou a acompanhante. Jesus em cordel Tudo começou com a chegada de um grupo de músicos, que passou pelo corredor da pediatria chamando os pequenos pacientes para a brinquedoteca. No local, uma “cangaceira” apresentou o cordel do nascimento de Jesus. Chegou o anjo anunciando a Maria a vinda do menino e, logo depois, vieram os três reis magos. A história bíblica encantou crianças e pais que compareceram à brinquedoteca. A atividade foi realizada pelos voluntários da Pastoral da Saúde. Para a coordenadora do grupo, Fátima da Silva, o foco está na mensagem levada aos pacientes e acompanhantes. “Nós tentamos nos aproximar das pessoas, trazer esperança e fé no tratamento”, destacou. “A missão é levar uma mensagem de alegria, de esperança, independentemente de religião”. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Outro grupo, coordenado pela professora aposentada Lourdes Canto, é o Dudu Noel. Lourdes trabalhou muitos anos no hospital educando os pacientes em idade escolar durante a internação. Ela sempre leva o Papai Noel e um grupo de super-heróis para entregar presentes às crianças. “Nós viemos todos os anos e o grupo todo tem 23 voluntários”, conta a educadora. Por fim, as crianças ainda assistiram a uma apresentação de teatro de mamulengos, com a peça O casamento de Chiquinha, apresentada pelo grupo Mamulengo Alegria. As apresentações são financiadas por recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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Hran e HRG ganham reforço no setor de pediatria
A pediatria do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ganhará reforço. Profissionais que atuavam no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foram remanejados para aquela unidade, após escolherem não permanecer no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). Ao todo, a medida representa 200 horas a mais ofertadas aos pacientes. “Há um tempo, o Hran estava atendendo somente pacientes pediátricos classificados como vermelho, pois estávamos apenas com um plantonista; agora, pouco a pouco, estamos conseguindo restabelecer as escalas”, comemora o diretor do Hran, Leonardo Ramos. “Por ser um hospital em região centralizada e devido à população estar sem atendimento de emergência de pediatria naquela unidade, optamos por reforçar o quadro de lá”, explica a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Lucilene Florêncio. “Além disso, era um desejo expresso dos profissionais oriundos de Santa Maria”. Com a operação, poderão ser escalados três pediatras no turno matutino e outros dois à tarde e à noite. Região Sul O Hospital Regional do Gama também receberá novos profissionais | Foto: Breno Esaki / SES Outra unidade que deverá ter reforçado o setor de pediatria é o Hospital Regional do Gama (HRG). A subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida, informa que todos os profissionais aprovados em concurso da especialidade pediatria deverão ser lotados na Região de Saúde Sul, à qual o HRG pertence. “Com isso, esperamos reabrir o pronto atendimento infantil do HRG, que é uma determinação do governador Ibaneis Rocha desde o início do governo”, destaca. Ao todo, foram convocados 15 pediatras em 28 de novembro deste ano. Eles têm 30 dias para tomar posse e cinco dias úteis para entrar em exercício. Com isso, espera-se que comecem a atuar em janeiro de 2020. Outra determinação da secretária-adjunta de Assistência à Saúde foi a lotação de cirurgiões convocados para atuar no Hospital Regional de Planaltina (HRPl). Dessa especialidade, foram chamados dez profissionais, que também devem começar a trabalhar em janeiro de 2020. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Hospital de Ceilândia reforça atendimento pediátrico
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) criou um ambulatório específico para atender pacientes encaminhados do pronto-socorro pediátrico da unidade. Com o suporte de três médicos, o serviço tem como objetivo reforçar a linha de cuidados da pediatria. Os pediatras atendem em horário ambulatorial, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. “O ambulatório fica dentro da Atenção Secundária para dar cobertura aos pacientes da emergência. Testamos a ideia e vimos que deu certo. Até março deste ano, por exemplo, atendemos quase 700 pacientes”, afirmou a superintendente da Região de Saúde Oeste, Alessandra Ribeiro. A unidade começou a funcionar, de forma piloto, ainda em fevereiro, com a vinda dos novos pediatras – dois trabalhando 40 horas por semana e um, por 20 horas. Nesse período, até o dia 9 de julho, os três médicos fizeram 3.928 consultas, sendo 120 delas de retorno. A média de atendimentos tem sido de 15 crianças por período. [Olho texto=”O dia que tem os três médicos na escala, atendemos 45 pacientes de manhã e 45 de tarde. São 90 crianças em um único dia” assinatura=”Vanderson Rodrigues, gerente de Enfermagem do HRC” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Vanderson Rodrigues, a ideia de criar o ambulatório surgiu da necessidade de melhorar a assistência aos pacientes. Dessa forma, três salas foram separadas, na Atenção Secundária do hospital, para instalar a nova unidade. “Como os pacientes chegam à pediatria e nem sempre são totalmente absorvidos pelo atendimento de lá, eles podem ser encaminhados para o ambulatório. Os pediatras atendem como alergistas e também fazem o acompanhamento da clínica médica”, ressaltou. Um desses pediatras é Leonardo Nunes, que atende no ambulatório das 7h ao meio-dia, quatro dias na semana. “Procuramos resolver o máximo que podemos. Nesse tempo, o trabalho tem fluido muito bem”, resumiu. Para Milena Amâncio, 20 anos, que levou sua filha Ayla, de seis meses, para o HRC, a iniciativa do ambulatório é muito bem-vinda. “Ela estava com coriza, febre e vomitando. Nas duas vezes que estive aqui, este ano, o atendimento foi bem rápido”, elogiou. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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Secretaria de Saúde nomeia 81 novos servidores
Para reforçar o atendimento na rede pública de saúde, foram nomeados, nesta sexta-feira (17), 81 profissionais de diversas especialidades, sendo 45 deles médicos. O reforço de pessoal é mais uma das medidas do Governo do Distrito Federal para aumentar o quadro de servidores e garantir assistência de qualidade à população. As nomeações foram publicadas na página 19 do Diário Oficial do Distrito Federal(DODF) desta sexta-feira. Entre os nomeados, a Pediatria foi a área mais priorizada, com 21 nomeações, devido à alta demanda por esta especialidade no período de sazonalidade dos vírus respiratórios, geralmente entre os meses de abril e junho. Outras duas áreas que receberam especial atenção foram os pronto-socorros, com dez emergencistas, e a anestesiologia, com dez médicos. Farmacêuticos (4), técnicos em laboratório (6), enfermeiros (5) e outras categorias também foram contempladas. O Fundo de Saúde, área responsável pelo financeiro da pasta, receberá reforço de 19 técnicos em Contabilidade, que atuarão, dentre outras áreas, na contagem de aposentadoria e na Diretoria de Pagamento. “A contratação de mais servidores é fundamental para reforçar o trabalho das equipes nas unidades de saúde pública. Ao mesmo tempo, estamos investindo na organização dos serviços e no redimensionamento de pessoal, de forma planejada, para que tenhamos um quadro real da necessidade de profissionais no sistema”, afirmou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. De acordo com a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida, essa nomeação é o pontapé inicial para a reorganização dos serviços. “Após isso, vamos contratando e convocando mais profissionais”, comentou. Realidade Segundo a subsecretária, devido à suspensão feita pela Justiça do Distrito Federal nas contratações do concurso público de 2014, a Secretaria de Saúde conta apenas com o cadastro reserva do concurso de 2018 para chamar, que engloba médicos e farmacêuticos, entre outros profissionais. “Por exemplo, técnico administrativo e de enfermagem são categorias que não temos mais no cadastro reserva. Então, teremos de fazer um novo concurso”, conta Silene Almeida. Conforme a gestora, já está em trâmite na Saúde o processo para realizar um novo concurso público e, dessa forma, suprir as vagas do cadastro reserva de 2014 que foram suspensas. “Esse processo já tramita na Saúde para, então, encaminharmos à Secretaria de Fazenda”, ressaltou. Iges Enquanto isso, a Secretaria de Saúde aguarda a conclusão do processo seletivo do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) para chamar novos profissionais de saúde para os hospitais de Santa Maria e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “Estamos aguardando concluir a transição do Iges-DF na Santa Maria e nas UPAs, porque alguns servidores pedirão para retornar à Secretaria de Saúde. Quando recebermos eles, vamos poder distribuí-los na rede, de acordo com o nosso déficit real”, explicou a subsecretária de Gestão de Pessoas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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