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Produto Interno Bruto da Ride-DF será apresentado nesta sexta (19)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) fará, nesta sexta-feira (19), às 10h, a apresentação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), referentes aos anos de 2022 e 2023. Arte: Divulgação/IPEDF A divulgação traz uma análise detalhada do desempenho econômico da Ride-DF, contribuindo para a compreensão da dinâmica produtiva regional e para o aprimoramento do planejamento e das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do território. A apresentação será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube do IPEDF. Apresentação do Produto Interno Bruto da Ride-DF ⇒ Data: sexta-feira (19) ⇒ Horário: 10h ⇒ Acompanhe pelo canal do IPEDF no YouTube ⇒ Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br.  

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Quase 41% das famílias do DF são chefiadas por mulheres, aponta pesquisa

Em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quinta-feira (18), os resultados do primeiro boletim Família e Renda, que apresenta um panorama detalhado das condições de vida das famílias brasilienses em 2024. O estudo analisa a composição familiar, a renda média, as fontes de rendimento e as características das chefias de domicílio no território do Distrito Federal. Imagem: Divulgação/IPEDF A pesquisa, que organiza as famílias em quatro grupos de renda, permitindo uma leitura comparativa das condições socioeconômicas, mostra que o tamanho médio das famílias no DF foi de 2,5 pessoas, com variações conforme o nível de renda familiar per capita. Famílias inseridas no grupo de menor renda apresentaram média de 3,1 integrantes, enquanto nos grupos de renda mais elevada o número médio variou entre 2,1 e 2,4 pessoas. [LEIA_TAMBEM]Nos rendimentos, em 2024, a renda média familiar variou de R$ 2.018 entre as famílias do grupo de menor renda a R$ 19.145 entre aquelas com maior renda per capita. A renda proveniente do trabalho principal foi identificada como a principal fonte de sustento das famílias, respondendo por 44,5% do total da renda familiar no Distrito Federal. No que se refere à inserção no mercado de trabalho, a taxa de participação dos chefes de família foi de 67,4%, enquanto o nível de ocupação alcançou 61,3%. A taxa de desemprego entre os chefes de família foi estimada em 9%, com diferenças expressivas entre os grupos de renda, sendo mais elevada entre os responsáveis pertencentes ao grupo de menor renda familiar per capita. Quanto aos arranjos familiares, predominam no Distrito Federal as famílias formadas por casais com filhos, que representam 28,5% do total, seguidas pelos arranjos unipessoais, com 25,6%. O levantamento também mostra que 40,7% das famílias são chefiadas por mulheres. Confira o boletim.    *Com informações do IPEDF

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Pesquisa do DF investe em novos protocolos de eletroestimulação para reduzir fadiga muscular

Em busca de protocolos mais seguros, eficientes e compatíveis com o funcionamento fisiológico do sistema neuromuscular, o professor João Luiz Quagliotti Durigan, da Universidade de Brasília (UnB) — especialista em neurofisiologia do movimento e reconhecido no 4º Prêmio FAPDF de CT&I, onde conquistou o terceiro lugar na categoria Pesquisador Destaque – Ciências da Vida — desenvolveu um estudo aprofundado sobre como diferentes tipos de corrente e larguras de pulso influenciam o recrutamento muscular e os mecanismos centrais e periféricos de fadiga. A pesquisa foi viabilizada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). João Luiz Durigan, da UnB, foi premiado pela FAPDF pelo estudo: “Precisávamos entender se equipamentos comuns poderiam oferecer os mesmos benefícios neurofisiológicos com mais conforto” | Fotos: Marck Castro/FAPDF O aperfeiçoamento dos protocolos de estimulação elétrica neuromuscular (EENM) é um dos desafios centrais da reabilitação fisioterapêutica. Embora amplamente utilizada para ganho de força, preservação muscular e recuperação funcional, a técnica ainda enfrenta obstáculos importantes, especialmente relacionados à fadiga precoce e ao desconforto do paciente. “A literatura sugeria que os pulsos largos poderiam favorecer o recrutamento via medula espinhal, produzindo menos fadiga, mas quase todos os estudos anteriores testavam apenas correntes monofásicas, que são desconfortáveis e pouco usadas na clínica” João Luiz Durigan, professor e pesquisador A proposta surgiu de lacunas identificadas pela própria equipe coordenada por Durigan em uma revisão sistemática liderada pelo laboratório, que classificou a qualidade da evidência disponível como “muito baixa”. Para produzir dados conclusivos, a UnB desenhou um ensaio clínico rigoroso, comparando correntes monofásicas e bifásicas aplicadas com pulsos curtos e pulsos largos.  “A literatura sugeria que os pulsos largos poderiam favorecer o recrutamento via medula espinhal, produzindo menos fadiga, mas quase todos os estudos anteriores testavam apenas correntes monofásicas, que são desconfortáveis e pouco usadas na clínica”, explica o professor. “Precisávamos entender se equipamentos comuns poderiam oferecer os mesmos benefícios neurofisiológicos com mais conforto.” Na eletroestimulação, pulso significa o tempo de duração de cada estímulo elétrico enviado ao nervo ou ao músculo. Pulsos curtos (de microssegundos) ativam diretamente os axônios motores — extensões dos neurônios que funcionam como fios condutores, levando o comando da medula espinhal até o músculo — gerando força rápida, porém acompanhada de maior fadiga. Já os pulsos largos, que duram entre 1 e 2 milissegundos, conseguem recrutar fibras sensoriais que desencadeiam o reflexo medular, produzindo contrações mais fisiológicas, distribuídas e resistentes à fadiga. Novas formas de eletroestimulação O ponto de partida da pesquisa foi o reconhecimento de que a EENM convencional, que utiliza pulsos curtos, recruta fibras musculares de maneira pouco fisiológica. No funcionamento natural do corpo, o sistema nervoso segue o princípio de Henneman, recrutando primeiro fibras menores e resistentes à fadiga antes das fibras maiores e mais fatigáveis. Mas na estimulação elétrica tradicional isso não acontece: os pulsos curtos ativam diretamente axônios motores, produzindo contrações intensas, porém rapidamente fatigantes. Eletrodos de posicionamento manipulados em paciente no hospital A literatura indicava que pulsos largos poderiam ativar fibras sensoriais do tipo Ia (responsáveis por detectar o alongamento do músculo e iniciar o reflexo medular), acionando o Reflexo-H, que passa pela medula espinhal antes de retornar ao músculo. Esse caminho gera um padrão de recrutamento mais próximo do fisiológico, reduzindo a fadiga. “Entender a diferença entre via periférica e via central era crucial”, afirma o pesquisador. “O que queríamos descobrir era: qual combinação de corrente e largura de pulso oferece mais força, menos fadiga e maior conforto? E isso vale para reabilitação ortopédica, neurológica, esportiva e geriátrica.” Análise da fadiga muscular  A equipe adotou um delineamento cruzado e randomizado, no qual cada participante é comparado consigo mesmo. Esse tipo de desenho elimina variações individuais como limiar de dor, impedância da pele ou diferenças fisiológicas, elevando a precisão dos resultados. Os participantes não sabiam qual corrente estavam recebendo, o que evita influências subjetivas no desempenho e na percepção de desconforto. A combinação metodológica foi um dos pontos fortes do estudo. Ao mesmo tempo, foram registrados: Reflexo-H, que indica ativação pela via central; Onda-M, que reflete ativação direta do músculo (via periférica); EMG (eletromiografia), que revela a atividade elétrica muscular; Torque evocado, que mede a força provocada pela corrente elétrica; CVIM, avaliada antes e depois da estimulação, para medir perda de força; Sensação de desconforto, registrada por escala analógica. O conjunto forma um quadro claro: o Reflexo-H mostra o quanto o sistema nervoso central está engajado; a Onda-M revela a contribuição periférica; o torque e a CVIM mostram o impacto funcional; e a EMG indica o comportamento elétrico do músculo durante a fadiga. “Queríamos um mapa completo da fadiga”, complementa o professor. “Não basta saber se o músculo cansa. É preciso saber onde ele cansa — no nervo, no músculo ou na medula — porque cada origem exige uma estratégia diferente de tratamento.” Para garantir reprodutibilidade, o estudo padronizou posicionamento dos eletrodos, temperatura, horário do dia e incluiu um protocolo de familiarização para que o desconforto inicial não contaminasse os resultados. O que os resultados podem mudar [LEIA_TAMBEM]Os achados mostraram que o local de aplicação e a largura do pulso determinam padrões distintos de ativação muscular. Quando aplicada no tronco nervoso, a corrente de pulso largo gerou maior ativação pela via central, evidenciada pelo aumento do Reflexo-H e menor queda de torque ao longo do esforço. Isso indica menor fadiga e um recrutamento mais natural. Já a aplicação no ventre muscular provocou maior ativação direta e mais torque inicial, mas com fadiga mais acentuada — um comportamento esperado, já que a ativação periférica exige maior custo metabólico. Outra descoberta importante foi que as correntes bifásicas, mais comuns e confortáveis, produziram resultados equivalentes — e em alguns casos superiores — aos das correntes monofásicas. Isso é relevante porque equipamentos bifásicos são mais acessíveis na clínica e melhor tolerados pelos pacientes. O coordenador da pesquisa afirma: “Nossos resultados mostram que a eletroestimulação pode ser personalizada. Se o objetivo é ganho de força, o ventre muscular funciona melhor. Se a meta é resistência, funcionalidade ou menor fadiga, a estimulação via nervo é superior. Isso muda protocolos e decisões clínicas no dia a dia”. As implicações são amplas: pacientes ortopédicos, idosos, indivíduos pós-AVC, pessoas com lesão medular e atletas podem se beneficiar de protocolos mais eficientes, seguros e confortáveis. Próximos passos A infraestrutura necessária para registrar Reflexo-H, Onda-M, EMG e torque com precisão exige equipamentos de alto padrão como sistemas PowerLab, sensores específicos e estimuladores calibrados. Segundo a equipe, o apoio da FAPDF foi essencial para a aquisição desses materiais, permitindo montar um laboratório de referência na área. Para o presidente da Fundação, Leonardo Reisman, investimentos como esse demonstram a importância da ciência aplicada. “Quando fomentamos estudos que unem rigor científico, inovação e impacto social, fortalecemos a reabilitação, formamos especialistas e elevamos o padrão da pesquisa feita no Distrito Federal”, enfatiza. “É ciência que retorna à sociedade em forma de cuidado e qualidade de vida”.  

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AgroTech Brasília 2025 consolida o DF como referência em inovação e tecnologia no campo

Nessa quinta-feira (27), o Distrito Federal abriu mais uma edição do AgroTech Brasília 2025, reunindo autoridades, pesquisadores e representantes do setor produtivo no Parque da Cidade Sarah Kubitschek (Estacionamento 6). Realizado pelo Movimento Inova, em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e com a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF), o evento reforça a vocação do DF para integrar pesquisa, tecnologia e prática agrícola, consolidando o território como polo de inovação no campo. A cerimônia contou com a presença do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo; do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino; do secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Borges Bueno; do presidente do Sistema Fape-DF/Senar/Sindicatos e do Conselho Deliberativo do Sebrae-DF, Fernando Cezar Ribeiro; e da assessora especial da FAPDF, Ana Paula Aragão, representando o presidente Leonardo Reisman. O evento reforça a vocação do DF para integrar pesquisa, tecnologia e prática agrícola, consolidando o território como polo de inovação no campo | Foto: Divulgação/Secti-DF A programação reúne oficinas, demonstrações tecnológicas, experimentações com realidade virtual, agricultura de precisão, manejo avançado, drones e debates com especialistas da UnB, Emater-DF, Senar-DF e Ministério da Agricultura e Pecuária. O objetivo é aproximar o conhecimento científico das demandas do campo, ampliando produtividade, sustentabilidade e competitividade. Ao unir tecnologia, pesquisa e experiência prática, o AgroTech Brasília 2025 reafirma o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com uma agricultura moderna e sustentável, rumo à construção do futuro.   *Com informações da Secti-DF

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Pesquisa vai traçar panorama da violência contra a mulher no DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) inicia, nesta segunda-feira (3), a pesquisa inédita Panorama da Violência contra a Mulher no Distrito Federal, que vai mapear o perfil sociodemográfico das vítimas de violência doméstica na capital. O objetivo é subsidiar ações e políticas públicas voltadas à proteção da vida e à segurança das mulheres. A coleta de dados será realizada até 11 de novembro. O levantamento é conduzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em parceria com a Vice-Governadoria e com a Secretaria da Mulher (SMDF). A pesquisa vai ouvir cinco mil pessoas — homens e mulheres — presencialmente, em todas as 35 regiões administrativas do DF. Além de traçar o perfil das mulheres vítimas de violência doméstica, o estudo vai investigar o contexto em que essas situações ocorrem: a presença de testemunhas, a autonomia financeira, as vulnerabilidades relacionadas às condições de trabalho, à rede de apoio e à presença de filhos. Também será analisado o grau de concordância da população com políticas públicas voltadas à proteção das vítimas e à promoção da equidade de gênero de forma mais ampla. Levantamento vai traçar o perfil sociodemográfico das vítimas de violência doméstica no Distrito Federal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Essa pesquisa representa um avanço importante no enfrentamento à violência de gênero em nossa capital. Ao detalhar o perfil sociodemográfico das vítimas, estabelecemos um alicerce sólido para a formulação de políticas públicas mais eficazes, visando assegurar a vida e a segurança das mulheres no Distrito Federal. Nosso compromisso é transformar nossa cidade no melhor lugar para nascer menina e crescer mulher”, afirma a vice-governadora, Celina Leão. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca que “compreender as múltiplas faces da violência é fundamental para enfrentá-la de forma eficaz. Esse estudo vai nos permitir enxergar a realidade das mulheres do Distrito Federal com mais profundidade, entender suas necessidades e fortalecer as políticas públicas que salvam vidas. A pesquisa é mais um passo do GDF no compromisso de proteger, acolher e garantir direitos às mulheres”. [LEIA_TAMBEM]O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto, reforça o papel estratégico do instituto: “Ao colocar esta pesquisa em campo, o IPEDF reafirma seu compromisso em fornecer inteligência de dados para orientar decisões públicas estratégicas. Com um diagnóstico sólido da violência contra a mulher no DF, o governo fortalece sua capacidade de responder com agilidade e responsabilidade, transformando conhecimento em ação concreta para proteger vidas”. Para a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF (Dipos), Marcela Machado, “ao ouvir mulheres e homens em todas as regiões do DF, buscamos compreender as múltiplas dimensões que atravessam a violência de gênero, desde a autonomia econômica até a rede de apoio disponível. Produzir dados de qualidade é garantir que nenhuma decisão sobre políticas para as mulheres seja baseada em suposições, mas em evidências concretas que respeitam a vida e a realidade de quem enfrenta a violência no cotidiano”. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Revistas educativas do DF se destacam na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

As revistas Com Censo e Com Censo Jovem, publicações da Secretaria de Educação (SEEDF), foram destaque na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada entre os dias 21 e 26 deste mês. A iniciativa, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, reuniu pesquisadores e projetos de fomento à ciência de todo o Brasil. Publicações são voltadas à produção científica acadêmica | Foto: Divulgação/SEEDF A participação comprovou a relevância da Com Censo Jovem, que desde 2022 promove a iniciação científica na educação básica. A publicação funciona como um veículo para divulgar artigos e relatos de experiências escritos pelos próprios estudantes sob a orientação de professores. Dessa maneira, o estímulo à pesquisa na rede pública é uma estratégia importante para o desenvolvimento do pensamento crítico dos jovens e para incentivá-los a tornarem-se futuros pesquisadores. [LEIA_TAMBEM]Bárbara Boaventura, professora de língua portuguesa e editora-chefe da Com Censo Jovem, reforça a influência do periódico para estimular a produção científica, especialmente entre o público mais jovem: “A revista é um veículo vanguardista de promoção da ciência no Brasil, visto que poucas publicações no país oferecem aos jovens a oportunidade de serem autores de textos acadêmicos”.  Formação de educadores Paralelamente, a revista Com Censo, que é publicada desde 2014, foca a produção científica de professores e pesquisadores de todo o Brasil. A iniciativa valoriza a produção acadêmica e contribui para a formação continuada dos educadores, divulgando dossiês temáticos relevantes para o campo da educação. A publicação já conta com 42 edições e foi avaliada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) como Qualis B1, indicador de excelência nacional, refletindo a seriedade e o valor acadêmico das produções científicas do periódico.  As edições de ambas as revistas estão disponíveis para acesso no portal de periódicos da Secretaria de Educação. *Com informações da Secretaria de Educação    

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Pesquisa apoiada pela FAPDF abre caminho para novas terapias contra o câncer de cabeça e pescoço

A carcinogênese — processo biológico pelo qual o câncer se forma e progride — é um dos temas centrais da pesquisa médica contemporânea. Em busca de compreender os mecanismos moleculares que impulsionam esse processo e de desenvolver terapias mais eficazes e seguras, um grupo de cientistas da Universidade de Brasília (UnB) realizou o projeto Estudo da via PI3K/AKT/mTOR e avaliação dos efeitos biológicos dos inibidores de mTOR em carcinomas de cabeça e pescoço, com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A iniciativa foi coordenada pela professora Eliete Neves da Silva Guerra, docente titular da UnB e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde. O estudo foi desenvolvido no Laboratório de Histopatologia Oral da Faculdade de Ciências da Saúde, em parceria com Hospital Universitário de Brasília (HUB), Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade de Michigan (EUA), envolvendo pesquisadores e estudantes de diferentes áreas da saúde. Pesquisadora prepara amostras biológicas no Laboratório de Histopatologia Oral da UnB, onde foram conduzidas as análises histológicas e moleculares do estudo | Foto: Divulgação/FAPDF “Buscamos compreender, em amostras de pacientes brasileiros, o funcionamento da via PI3K/AKT/mTOR — um conjunto de proteínas que regula o crescimento, a proliferação e a sobrevivência celular — e testar inibidores capazes de modular seu comportamento. Esse tipo de estudo pode abrir caminho para terapias mais individualizadas e menos tóxicas”, explica a professora Eliete Guerra. O apoio da FAPDF foi fundamental para viabilizar o projeto, permitindo a aquisição de equipamentos de alta precisão, reagentes especializados e capacitação de equipe técnica. O investimento possibilitou a integração entre grupos de pesquisa nacionais e internacionais e o fortalecimento das bases da pesquisa biomédica no Distrito Federal. "Quando um estudo local contribui para ampliar o conhecimento sobre o câncer e aponta caminhos para novas terapias, não estamos apenas financiando pesquisa — estamos investindo em resultados de impacto, em qualidade de vida e no futuro de quem acredita na ciência" Leonardo Reisman, diretor-presidente da FAPDF Para o diretor-presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, o estudo exemplifica a relevância dos investimentos da Fundação em ciência aplicada. “A FAPDF tem como missão apoiar pesquisas que gerem impacto real na vida das pessoas. Quando um estudo local contribui para ampliar o conhecimento sobre o câncer e aponta caminhos para novas terapias, não estamos apenas financiando pesquisa — estamos investindo em resultados de impacto, em qualidade de vida e no futuro de quem acredita na ciência”, afirma Leonardo. Avanços científicos O projeto uniu pesquisa clínica, molecular e experimental em um modelo de investigação translacional, conceito que designa o tipo de ciência que conecta o conhecimento gerado em laboratório à aplicação prática em pacientes. Foram analisadas 26 amostras tumorais humanas provenientes do banco de tecidos do HUB, obtidas de pessoas diagnosticadas com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço, o tipo mais comum de câncer nessa região, que afeta áreas como boca, laringe e faringe. O composto natural reduziu a expressão de proteínas relacionadas ao crescimento tumoral  Essas amostras foram submetidas à imuno-histoquímica quantitativa para investigar a expressão das proteínas da via PI3K, AKT, mTOR e PTEN. As três primeiras atuam como “aceleradores” do crescimento celular, enquanto PTEN funciona como um “freio biológico”, regulando o equilíbrio do ciclo de divisão das células. A pesquisa correlacionou os níveis dessas proteínas com fatores clínicos e patológicos, como a localização e o grau de agressividade dos tumores. Em paralelo, a equipe realizou ensaios in vitro em linhagens celulares humanas — SCC-9 (carcinoma de língua) e FaDu (carcinoma de hipofaringe) — utilizando técnicas laboratoriais avançadas: qPCR, para medir a expressão de genes; Western blot, que detecta proteínas específicas; MTT, método que avalia a viabilidade celular; e citometria de fluxo, usada para observar o ciclo celular e a ocorrência de morte celular (apoptose). O artigo internacional resultante da pesquisa identificou alta expressão de PI3K, AKT e mTOR, combinada à redução acentuada de PTEN — um padrão característico de ativação tumoral. Esses resultados reforçam o papel central dessa via na progressão dos carcinomas de cabeça e pescoço, sugerindo novos alvos para terapias direcionadas. Curcumina e novas perspectivas terapêuticas "Os resultados reforçam o potencial terapêutico da curcumina como modulador natural da via PI3K/AKT/mTOR, apontando caminhos promissores para o desenvolvimento de biofármacos de origem vegetal e para a medicina personalizada" Eliete Guerra, pesquisadora Entre os compostos testados, a curcumina — um polifenol natural extraído do açafrão-da-terra e conhecido pelas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias — apresentou atividade antineoplásica significativa. Nos testes, a substância reduziu a viabilidade das células tumorais de forma dose-dependente, induziu morte celular programada e bloqueou o ciclo celular na fase G2/M, momento em que a célula se prepara para se dividir. Esse bloqueio impede que as células cancerígenas continuem se multiplicando. “Os resultados reforçam o potencial terapêutico da curcumina como modulador natural da via PI3K/AKT/mTOR, apontando caminhos promissores para o desenvolvimento de biofármacos de origem vegetal e para a medicina personalizada”, destaca Eliete Guerra. Além de seus achados científicos, a iniciativa resultou na formação de dois doutores, na publicação de quatro artigos científicos internacionais e em avanços relevantes na compreensão molecular dos tumores de cabeça e pescoço. “O fomento público é essencial para assegurar infraestrutura, qualificação e inovação. Ele permite transformar a ciência em soluções reais para a saúde da população”, ressalta a pesquisadora Eliete. As próximas etapas incluem testes pré-clínicos em modelos animais e ensaios clínicos randomizados em humanos, que poderão validar a segurança e a eficácia dos compostos investigados. A expectativa é que os resultados abram novas perspectivas para o desenvolvimento de terapias direcionadas e consolidem o Distrito Federal como referência em ciência translacional e biotecnologia em saúde. *Com informações da FAPDF  

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Saúde pública do DF e farmacêutica japonesa vão conduzir estudo de medicamento inédito para doenças hepáticas 

Representantes da farmacêutica internacional Takeda Global visitaram, nesta quinta-feira (25), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para conhecer o trabalho realizado no centro de pesquisa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A unidade foi escolhida para conduzir um estudo sobre os efeitos de um novo tratamento em pacientes com doenças hepáticas. A gerente de pesquisa da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Ana Carolina Gomes, apresentou a estrutura do hospital, os dados de atendimento e os projetos de pesquisa já em andamento. "Vimos que o HBDF tem grande potencial de colaboração, principalmente por reunir diversas especialidades que dialogam com nossas áreas de atuação" Marcelo Freire, chefe de assuntos médicos para gastroenterologia da Takeda Global Para o chefe de assuntos médicos para gastroenterologia da Takeda Global, Marcelo Freire, a visita ao Brasil deu uma nova perspectiva à empresa. “A Takeda definiu que o Brasil é um país-chave para o desenvolvimento de novos fármacos. Vimos que o HBDF tem grande potencial de colaboração, principalmente por reunir diversas especialidades que dialogam com nossas áreas de atuação. Isso abre caminho para parcerias muito promissoras”, destaca. A gastroenterologista e hepatologista do HBDF, Liliana Sampaio, responsável pelo estudo em andamento, ressaltou o impacto positivo da visita. “A equipe da Takeda saiu com grandes expectativas e ficou impressionada tanto com a estrutura hospitalar quanto com a de pesquisa clínica. Eles perceberam várias possibilidades de novos estudos dentro do hospital”, afirma. Os representantes da farmacêutica também fizeram um tour pelo hospital, passando pelo ambulatório de gastroenterologia, broncoesofagologia e neurofisiologia, além da ala de internação em reumatologia, endocrinologia, gastroenterologia e infectologia. Os representantes da Takeda Global passaram por setores como o ambulatório de gastroenterologia do Hospital de Base | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF  O chefe da área terapêutica de gastroenterologia e inflamação da Takeda Global, Chinwe Ukomadu, destacou a dedicação da equipe do HBDF. “Encontramos profissionais que realmente se preocupam com o paciente. Esse cuidado é algo que temos em comum, junto com o compromisso de melhorar a qualidade de vida de quem convive com doenças hepáticas. Isso é essencial para uma boa colaboração”, reforça. A pesquisa   O estudo que será conduzido no Hospital de Base tem como foco uma doença rara no fígado O estudo que será conduzido no Hospital de Base tem como foco uma doença rara no fígado. Ela aparece quando o organismo produz de forma incorreta uma proteína que, em vez de circular pelo sangue, se acumula no fígado. Esse excesso funciona como um “lixo tóxico” que o corpo não consegue eliminar, provocando inflamação e cicatrizes que podem evoluir para fibrose, cirrose ou até câncer. A pesquisa vai avaliar se um novo tratamento consegue interromper a produção dessa proteína defeituosa, reduzindo o acúmulo no fígado e, com isso, freando a progressão da doença. Os cientistas também vão observar duas frentes principais. Uma é a eficácia, ou seja, se o tratamento é capaz de melhorar a saúde do fígado, reduzindo inflamações e cicatrizes. A outra é a segurança, avaliando se a terapia é bem tolerada e não causa efeitos colaterais graves. A Takeda Global [LEIA_TAMBEM]Fundada no Japão há 244 anos, a Takeda é uma biofarmacêutica presente em 80 países e com sede no Brasil desde 1954. A empresa atua em diversas áreas terapêuticas, como gastroenterologia, doenças raras, oncologia, neurociência, vacinas e terapias derivadas do plasma. “Nosso objetivo é avaliar se essa abordagem pode se tornar uma nova opção terapêutica, oferecendo mais qualidade de vida às pessoas que convivem com essa condição rara”, afirma Liliana Sampaio, a responsável pelo estudo. *Com informações do IgesDF

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Pesquisa traçará impacto dos jogos de azar na população do DF

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) inicia nesta segunda-feira (8) a pesquisa “Apostadores no Distrito Federal: diagnóstico comportamental e sociodemográfico”, realizada a pedido da Secretaria da Família e da Juventude (SEFJ-DF). O levantamento, anônimo e confidencial, vai identificar quem são os apostadores do DF, quais modalidades de jogos de azar são praticadas, os motivos que levam as pessoas a apostar e as consequências desse hábito. A pesquisa também buscará compreender a percepção de quem não aposta. Pesquisa vai identificar as modalidades de jogos de azar praticadas, os motivos que levam as pessoas a apostar e as consequências desse hábito | Foto: Divulgação/IPEDF O estudo será realizado por meio de questionário aplicado por pesquisadores uniformizados em locais de grande circulação, abrangendo todas as regiões administrativas do DF, com dados separados por gênero e faixa de renda. Podem participar cidadãos com mais de 18 anos que residam no Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]A diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, destaca a importância do projeto para subsidiar políticas públicas: “Com a expansão de plataformas de jogos online e o fácil acesso para apostar, tem-se a necessidade de um diagnóstico sobre o perfil dos apostadores e as possíveis consequências desse hábito na vida financeira, social e na saúde dessas pessoas”. Para mais informações sobre a pesquisa, acesse as pesquisas em andamento do IPEDF. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Nova pesquisa vai apurar a relação das pessoas com a religião no DF

Por meio da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Dipos), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) inicia nesta segunda-feira (1º) a primeira pesquisa sobre o cenário religioso do Distrito Federal, estudo pedido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Os pesquisadores convidam toda população para responder o questionário e contribuir com o sucesso desse estudo inédito.  A pesquisa tem como principal objetivo compreender como a religiosidade se manifesta no DF, considerando as diferentes expressões e percepções. O questionário é anônimo e confidencial, o que significa que ninguém será capaz de relacionar as respostas à pessoa. O tempo aproximado para a conclusão do questionário é de cinco minutos.  O IPEDF acentua que a participação é importante para a construção de políticas públicas sobre o tema. Para acessar o questionário e responder, entre neste link.  Dúvidas sobre a pesquisa podem ser enviadas ao instituto pelo e-mail: politicas.sociais@ipe.df.gov.br.   *Com informações do IPEDF    

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Pesquisa Distrital de Segurança Pública: Equipes concluem primeiro mês de coleta de dados

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) concluiu o primeiro mês de aplicação da Pesquisa Distrital de Segurança Pública 2025. Mais de mil entrevistas domiciliares foram feitas em 14 regiões administrativas, com destaque para Ceilândia, Brazlândia, Recanto das Emas, Samambaia e Guará. A meta é ouvir mais de 19 mil pessoas até o fim do ano, em todas as regiões do DF. Os resultados poderão ser apresentados a partir do próximo ano. A iniciativa é realizada em parceria com uma empresa especializada de abrangência nacional, e integra o eixo de fortalecimento da inteligência de dados do programa Segurança Integral. O objetivo é compreender, com base em metodologia científica e representativa, a percepção da população sobre a segurança pública, os serviços prestados pelas forças de segurança e as condições do território. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o levantamento reafirma o compromisso da pasta com a escuta ativa e a gestão orientada por evidências: “Estamos promovendo uma escuta técnica e respeitosa, que vai além dos números. Precisamos compreender como os moradores do DF se sentem em relação à segurança pública, aos serviços prestados e o que esperam das instituições de segurança. Essa é a base para que possamos aplicar nossas políticas públicas de maneira ainda mais eficaz e próxima da realidade de cada localidade”. Esta é a quinta edição da Pesquisa Distrital de Segurança Pública; resultados serão divulgados no início de 2026 | Foto: Divulgação/SSP-DF O levantamento contempla temas estruturantes, como sensação de segurança, vitimização, incivilidades, avaliação dos serviços públicos e confiança institucional. Entre as inovações desta pesquisa, em relação às outras quatro realizadas, estão temas como violência contra a mulher, mobilidade urbana, fraudes eletrônicas, desaparecimentos e a aferição do receio de que pessoas próximas, e não apenas o próprio entrevistado, sejam vítimas da violência. “A pesquisa é um instrumento fundamental para qualificar a tomada de decisão e fortalecer o planejamento intersetorial. Essa escuta ativa amplia nosso campo de visão sobre o território. Com dados concretos, conseguimos integrar melhor as políticas de segurança com outras áreas essenciais, como mobilidade, educação, assistência social e urbanismo”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação da SSP-DF, George Couto. [LEIA_TAMBEM]Coordenador técnico do projeto, Isângelo Senna reforça que o levantamento vai além da coleta de dados. “A proposta é mapear padrões, identificar gargalos, fortalecer a participação comunitária e promover soluções concretas voltadas à melhoria da sensação de segurança no DF. Temos um método robusto, validado, e uma equipe comprometida com a integridade e a confiabilidade dos dados”, aponta. Método Esta é a quinta edição da Pesquisa Distrital de Segurança Pública. A última foi feita em 2018. Os resultados do novo levantamento serão divulgados no início de 2026 e servirão de base para a reestruturação de programas, investimentos e ações estratégicas do Governo do Distrito Federal (GDF). As entrevistas são conduzidas por uma empresa especializada, com profissionais uniformizados e identificados com crachá, QR Code de verificação e telefone oficial para checagem de autenticidade. Todos os questionários são gravados em áudio, garantindo transparência e integridade na coleta de dados. O atendimento domiciliar ocorre diariamente, inclusive aos fins de semana e feriados, das 7h às 22h. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Divulgado estudo inédito com Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana das regiões do DF

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quarta-feira (23), o Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana, também chamado de ISU/DF. A metodologia da pesquisa é inédita e pode ser aplicada em outros municípios do Brasil. O estudo permite que, por meio de nove indicadores, a sustentabilidade das 35 regiões administrativas (RAs) da capital federal seja medida e avaliada. Os indicadores considerados são: áreas verdes, área verde em recarga de aquífero, evapotranspiração, consumo de água por habitante, potencial de infiltração, proporção de área com resistência à erosão, temperatura, casos de dengue e pegada de carbono. Estudo inédito sobre o Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana contribui para a criação de políticas públicas e a melhoria das questões ambientais | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O índice também utiliza dados de satélite e informações oficiais do governo. Todos os resultados são convertidos em uma escala de zero a um, para facilitar a comparação: quanto mais próximo de 1, melhor é a sustentabilidade ambiental da região em relação ao que o indicador mede. Por ser um índice atualizado a cada quatro anos, o ponto de partida precisava ser uma data de início da gestão do governo. Os dados apresentados pelo IPEDF são referentes a 2022. A ideia é acompanhar a evolução até 2026, observando como as ações do governo e da população impactam a sustentabilidade das RAs ao longo do tempo. O levantamento apontou as regiões com melhor desempenho em sustentabilidade ambiental urbana: Plano Piloto, Sudoeste/Octogonal, Núcleo Bandeirante e Guará, classificadas com excelente desempenho. Em seguida, aparece o Park Way, com uma boa avaliação. O Guará é uma das regiões com melhor desempenho em sustentabilidade ambiental urbana | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Além do Park Way, 17 regiões do DF são consideradas boas, o que corresponde a mais da metade do território. Já 13 são classificadas como regulares, e nenhuma apresenta índices baixos. Na última posição, está a Estrutural, com desempenho regular. No geral, o DF apresenta resultados positivos. [LEIA_TAMBEM]O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, afirma que a iniciativa do estudo contribui para a criação de políticas públicas e para a melhoria das questões ambientais na capital. “Um dos grandes temas da nossa década está relacionado às emergências climáticas. Um tema que parecia distante no passado hoje é uma realidade, com eventos extremos da natureza interferindo cada vez mais na vida das pessoas. Nesse sentido, um dos grandes blocos de trabalho do Instituto está voltado aos estudos ambientais. Esta é uma das muitas iniciativas que desenvolvemos no IPEDF e que permite ao gestor público embasar suas políticas e ações para melhorar a questão ambiental em nossa cidade e em nosso território”, destacou. Já o diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, Werner Vieira, ressalta que os resultados do ISU/DF refletem um trabalho coletivo da população e do governo. “É preciso manter o monitoramento contínuo dos indicadores para avaliar a eficácia das ações e garantir um futuro mais verde para o DF. A população deve ser a grande parceira do governo, compreendendo que seus hábitos cotidianos têm impacto direto no meio ambiente. Pequenas atitudes, como a redução do consumo de água e energia, fazem a diferença. Precisamos abraçar a cidadania ambiental, entendendo que a sustentabilidade começa em cada um de nós. O futuro do Distrito Federal está em nossas mãos. Juntos, podemos construir uma cidade mais sustentável, resiliente e agradável para todos”, afirmou. Acesse aqui o sumário executivo do estudo e, neste link, o relatório. *Com informações do IPEDF

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Abertas inscrições para três editais de fomento à ciência, tecnologia e inovação

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) está com inscrições abertas para três editais do Programa Difusão Científica, iniciativa voltada à promoção da ciência, tecnologia e inovação por meio da valorização da pesquisa e da disseminação do conhecimento junto à sociedade. Os editais contemplam diferentes modalidades de apoio e estão disponíveis para submissão via SIGFAP. Confira os detalhes: Edital 06/2025 – FAPDF Movimenta Apoia a promoção, realização e organização de eventos científicos, tecnológicos e de inovação. Para eventos a serem realizados em outubro, novembro e dezembro de 2025. Período de submissão: até 15/8 Acesse o edital completo aqui. [LEIA_TAMBEM]Edital 03/2025 – FAPDF Publica Destinado à publicação de artigos científicos em todas as áreas do conhecimento. Inscrições abertas para o 5º período. Período de submissão: até 4/7 Acesse o edital completo aqui. Edital 02/2025 – FAPDF Participa Fomenta a participação em eventos, cursos de curta duração e visitas técnicas, no Brasil ou no exterior. Inscrições abertas para o 5º período – setembro/2025. Período de submissão: até 4/7 Acesse o edital completo aqui. A iniciativa integra a estratégia da FAPDF de ampliar o alcance das pesquisas científicas desenvolvidas no Distrito Federal, fortalecendo a cultura científica e estimulando a circulação de conhecimento em diferentes esferas da sociedade. Os editais completos estão disponíveis neste link. Submissões devem ser feitas exclusivamente pelo sistema SIGFAP. *Com informações da FAPDF

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IPEDF seleciona pesquisadores para estudo inédito sobre religiões afro-brasileiras no DF

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou a Chamada Pública nº 1/2025 para seleção de pesquisadores interessados em atuar no projeto “Percepções sobre religiões e crenças de matrizes africanas e afro-brasileiras no Distrito Federal”. O edital oferece cinco bolsas, no valor de R$ 4.250 mensais, destinadas a profissionais com título de mestrado e experiência em pesquisas qualitativas. O edital oferece cinco bolsas, no valor de R$ 4.250 mensais, destinadas a profissionais com título de mestrado e experiência em pesquisas qualitativas | Foto: Divulgação/IPEDF O projeto tem como objetivo compreender como a violência religiosa e o racismo religioso se manifestam no Distrito Federal, a partir da escuta de praticantes de religiões como umbanda e candomblé, análise de denúncias registradas e entrevistas com gestores públicos que atuam na linha de frente do atendimento a essas vítimas. Também será feito um mapeamento de boas práticas e políticas públicas implementadas em outros estados brasileiros para o enfrentamento dessas violências. Entre os critérios exigidos, estão a experiência com entrevistas semiestruturadas, transcrição e análise de dados qualitativos. Uma das vagas é destinada a candidatos negros, conforme previsto na instrução normativa do IPEDF. As inscrições devem ser feitas desta segunda-feira (30) a 7 de julho, por meio de formulário eletrônico disponível no site do IPEDF e envio da documentação exigida para o e-mail selecaoedital01.2025@ipe.df.gov.br. Acesse o edital aqui. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Parceria entre IgesDF e UnB promove capacitação na área de pesquisa

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em parceria com a Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília (UnB) realizaram nas últimas quinta (26) e sexta-feiras (27), capacitação na biblioteca do Hospital de Base (HBDF). O assunto foi o uso da plataforma Research Electronic Data Capture (REDcap), ferramenta voltada para todos os profissionais envolvidos em projetos de pesquisa no âmbito do IgesDF. O objetivo do curso é estimular e ampliar o uso da ferramenta de forma a garantir o armazenamento dos dados de pesquisas com segurança e ética. Capacitação orientou sobre plataforma Research Electronic Data Capture (REDcap), ferramenta voltada para todos os profissionais envolvidos em projetos de pesquisa no âmbito do IgesDF | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Segundo a chefe do Núcleo de Apoio ao Pesquisador, da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa, Ylana Leal, essa plataforma atende às exigências legais de proteção de dados. “O REDcap é seguro e amplamente utilizado para coleta e gerenciamento de dados em pesquisas científicas”, explica. [LEIA_TAMBEM]O treinamento foi conduzido pelo professor da UnB, João Paulo Fernandes, com auxílio dos estudantes de Engenharia da Computação, João Vitor de Oliveira e João Filipe Monteiro. Para João Filipe a capacitação é fundamental para todos os pesquisadores. Segundo ele, a ferramenta é ágil e ajuda em vários segmentos de forma segura. "Além de maior segurança, a plataforma é bastante versátil para a coleta de dados, seja em campo ou de modo online", frisa. Maior proteção Segundo Ylana Leal, a analista estatística do núcleo, Anna Carla Camargo, faz a gestão e oferece consultorias gratuitas sobre a plataforma REDCap para os pesquisadores da Instituição. “Nós oferecemos essa consultoria gratuita, fazemos a gestão da ferramenta e, todos os pesquisadores que realizam estudos no IgesDF podem participar do treinamento”. Para o chefe do Núcleo de Educação Corporativa da Diep, Érik Cardoso, trazer um tema tão relevante para a produção acadêmica reforça o compromisso com a integridade da produção científica. “Acreditamos que ações educativas como essa são fundamentais para o crescimento institucional e o fortalecimento da pesquisa dentro do IgesDF”. *Com informações do IgesDF

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Bolsistas de iniciação científica da UnDF apresentam trabalhos em encontro de pesquisa

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) apresenta, de quarta-feira (18) ao dia 27 deste mês, os 28 trabalhos acadêmicos produzidos no âmbito do Programa Institucional de Iniciação Científica (PIC) e do Programa Institucional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIDTI). Para a UnDF, a 1ª Semana de Iniciação Científica é um marco na consolidação da pesquisa | Foto: Divulgação/UnDF As iniciativas serão exibidas durante a 1ª Semana de Iniciação Científica, no Campus Norte, localizado no Lago Norte. As áreas pesquisadas são diversas, indo de ferramentas de inteligência artificial à crise climática. Os trabalhos refletem o compromisso da universidade com a produção de conhecimento relevante para a sociedade. Para Maria Veralice Barroso, chefe da Unidade de Curso de Pós-Graduação da UnDF, o encontro representa um marco na consolidação da pesquisa científica na UnDF. “A 1ª Semana de Iniciação Científica é um momento histórico, porque, além de apresentar ao público os primeiros 28 trabalhos desenvolvidos no âmbito dos Programas de Iniciação Científica, o evento reforça a importância que a instituição atribui ao trabalho científico e à formação de pesquisadores desde a graduação”, afirma a gestora. “A iniciação científica é também um espaço fundamental para fortalecer a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.” Teoria em prática Iniciações científicas têm o potencial de colocar a teoria em prática, reforçando as metodologias de ensino aplicadas na instituição. O professor da UnDF Rodrigo Meneses de Barros, relata sua experiência orientando os trabalhos. “Neste primeiro ano da iniciação científica na UnDF, tive o privilégio de orientar estudantes que enfrentaram com seriedade os desafios da pesquisa, desde a articulação institucional e aprovação ética até a apresentação dos resultados em um congresso nacional”, relata. “Mesmo em um curso tecnológico, vi nascer uma postura investigativa admirável. Em tempos de incerteza, a ciência segue sendo nossa melhor luz contra as sombras, e testemunhar esse despertar científico na UnDF reforça o papel essencial da universidade como farol do pensamento crítico”, acrescenta Rodrigo. Confira a programação da 1ª Semana de Iniciação Científica.   *Com informações da UnDF

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Abertas inscrições para o quarto período do programa FAPDF Participa

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) abriu inscrições para o quarto período do edital FAPDF Participa. O programa conta com um investimento total de R$ 2 milhões, distribuído ao longo do exercício orçamentário de 2025, para apoiar estudantes, pesquisadores e profissionais de ciência, tecnologia e inovação na qualificação e inserção internacional, por meio da participação em eventos, cursos de curta duração e visitas técnicas no Brasil e no exterior. Edital está disponível no site da FAPDF; resultado das inscrições será publicado no dia 18 deste mês | Foto: Divulgação/FAPDF O edital é voltado a pesquisadores com titulação de mestre ou doutor, estudantes de pós-graduação (stricto e lato sensu) e de graduação vinculados a programas de iniciação ou extensão em pesquisa. O objetivo principal é fortalecer e ampliar a presença internacional dos programas acadêmicos do Distrito Federal, incentivar a apresentação de trabalhos científicos, ampliar a qualificação técnica, fomentar visitas a centros de pesquisa e apoiar a formação de grupos de pesquisa alinhados às vocações regionais. As inscrições para este período podem ser feitas até quinta-feira (5), com resultado previsto para o dia 18 deste mês. O edital completo e o cronograma estão disponíveis no site da FAPDF. A submissão das propostas deve seguir as normas e critérios estabelecidos para garantir a correta aplicação e transparência dos recursos públicos. Para a íntegra do edital, acesse a página da FAPDF. *Com informações da FAPDF    

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Propostas de pós-graduação para a FAPDF devem ser entregues até sexta (30)

Termina, nesta sexta-feira (30), o prazo para submissão de propostas ao edital PDPG – Seleção Pública de Propostas Institucionais do Programa de Desenvolvimento de Pós-Graduação, fomentado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF). A chamada pública prevê a concessão de bolsas stricto sensu (mestrado, doutorado e pós-doutorado), com o objetivo de fortalecer a formação de pesquisadores e impulsionar a produção científica no Distrito Federal. Edital da FAPDF se destina a instituições de ensino superior do DF, públicas ou privadas | Foto: Divulgação/FAPDF A iniciativa é voltada a instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com sede e administração no DF e credenciadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). As propostas devem ser apresentadas,institucionalmente, por meio do sistema SIG/FAPDF com foco na qualificação acadêmica e na consolidação de programas de pós-graduação. O valor total destinado para este edital é de R$ 4 milhões, com 60% dos recursos para universidades públicas e 40% para instituições privadas, havendo possibilidade de remanejamento conforme a demanda. A expectativa é ampliar a integração entre orientadores e bolsistas em projetos que contribuam com o avanço da ciência, tecnologia e inovação no DF. “Investir na pós-graduação é apostar em soluções que transformam a realidade”, reforça o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. “Queremos impulsionar talentos e fortalecer o ecossistema de inovação do DF com base na qualificação científica.” Confira o edital. *Com informações da FAPDF

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Escolas do DF avançam na prevenção à violência escolar

O Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) divulgou, na manhã desta quarta-feira (21), a pesquisa Bullying no ambiente escolar do Distrito Federal: percepções e implicações práticas. O estudo mostra que, embora a violência escolar ainda seja um desafio importante no Distrito Federal, o cenário começou a mudar positivamente. A maioria das escolas tem investido em ações de enfrentamento ao bullying, com destaque para campanhas educativas e orientação familiar. O evento de lançamento contou com a presença de representantes das secretarias de Educação (SEEDF) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além do Batalhão de Policiamento Escolar da Polícia Militar do DF (BPEsc/PMDF) e do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA). Durante a apresentação da pesquisa, a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, ressaltou: “Nós temos a missão de produzir conhecimento que apoie decisões de governo, ouvindo a realidade das escolas e entendendo os desafios” | Foto: Divulgação/IPEDF De acordo com o levantamento, 87,2% dos gestores escolares entrevistados relataram a realização de aulas, campanhas ou atividades sobre bullying com os alunos, e 88,1% afirmaram orientar as famílias sobre o tema. Entre os professores entrevistados, os índices também são significativos: 58% promovem atividades com os alunos e 56,1% atuam com orientações às famílias. Para a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, os resultados refletem um esforço conjunto para transformar dados em ferramentas de ação governamental. “Essa entrega é fruto de um esforço coletivo do IPEDF e SEEDF para dar visibilidade a uma dimensão sensível da vida escolar”, afirma. “Nós temos a missão de produzir conhecimento que apoie decisões de governo, ouvindo a realidade das escolas e entendendo os desafios, para que essas informações se transformem em subsídios para a ação governamental. É muito significativo ver essa pauta sendo acolhida com a seriedade que ela merece.” Cultura de paz A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também destacou a relevância do estudo para orientar as políticas da pasta: “Essa é mais uma iniciativa que vem para fortalecer as ações de cultura de paz da Secretaria de Educação. Este é um tema que tratamos com muita seriedade e dados como esses nos ajudam a pensar políticas públicas mais efetivas de enfrentamento ao bullying. A pesquisa vai auxiliar na criação de um ambiente mais seguro e de respeito para toda comunidade escolar”. Do ponto de vista dos educadores entrevistados, 76,4% dos professores e 91,7% dos gestores já enfrentaram casos de bullying em suas escolas. Os principais tipos de preconceito associados são racismo, homofobia e discriminação relacionada à aparência física, como peso e altura. Os impactos do bullying vão além do ambiente escolar. Cerca de 38,3% dos estudantes que sofreram esse tipo de violência afirmaram faltar pelo menos um dia à aula por conta dessas situações. Os sintomas mais comuns entre as vítimas incluem isolamento social, queda no rendimento escolar e sinais de tristeza. Diante disso, alunos apontam como medidas eficazes a formação de professores, envolvimento das famílias e a criação de canais anônimos de denúncia. Acompanhamento O levantamento também revela pontos a serem aprimorados. Apenas 27,5% dos gestores e 26,1% dos professores entrevistados disseram que suas escolas oferecem programas de apoio ou mentoria para estudantes vítimas ou autores de bullying. Isso demonstra que, embora o debate tenha avançado, ainda há espaço para evoluir nas ações de acolhimento contínuo e acompanhamento psicológico dos envolvidos. Ainda assim, o aumento das ações educativas, a conscientização das famílias e o engajamento dos professores sinalizam uma mudança positiva. O caminho para uma escola mais segura e inclusiva está sendo trilhado, pensando nisso, o IPEDF também lançou o Mapeamento de ações governamentais de enfrentamento ao bullying nas escolas do Brasil e do Distrito Federal (2000-2024). O estudo analisou iniciativas produzidas nesse período, como leis, normativas, guias, cursos, eventos e políticas públicas, em todo o país, especialmente no DF, e revelou que o território brasiliense ocupa a terceira posição entre os estados com maior número de ações mapeadas: foram 60 no total. Cerca de 70% dessas ações são normativas, leis ou guias, indicando o protagonismo do DF na criação de instrumentos regulatórios para lidar com o problema. Mapeamento Marcela Machado também chama atenção para o panorama nacional revelado pelo mapeamento: “Essa não é uma realidade exclusiva do Distrito Federal — o mapeamento que realizamos em todo o Brasil mostra que governos de diferentes estados também têm se mobilizado para enfrentar esse problema nas escolas, o que reforça a urgência e a relevância dessa agenda”. O mapeamento também mostra que 90% dessas iniciativas têm caráter orientador ou de sensibilização, com foco na conscientização da sociedade, principal público-alvo de 38,3% das ações. Apesar do avanço na formulação de marcos legais e simbólicos, ainda não foram identificadas medidas voltadas especificamente para professores. Mesmo assim, o crescimento no número de ações a partir de 2015 demonstra um amadurecimento institucional sobre a necessidade de políticas públicas que tratem o bullying como um problema social complexo, que exige transformação cultural e estratégias integradas de prevenção. Veja a pesquisa.  *Com informaçõs do IPEDF  

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GDF lançará pesquisa sobre bullying no ambiente escolar

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançará, nesta quarta-feira (21), às 10h, no auditório do IPEDF, a pesquisa Bullying no ambiente escolar do Distrito Federal: percepções e implicações práticas, que apresenta um panorama inédito sobre como situações de violência, preconceito e discriminação se manifestam nas escolas públicas do DF. O estudo buscou compreender as diferentes formas de violência presentes no ambiente escolar, com ênfase em LGBTI+fobia, misoginia, racismo e capacitismo, além de suas causas, consequências e formas de enfrentamento. O estudo buscou compreender as diferentes formas de violência presentes no ambiente escolar | Foto: Mary Leal/SEEDF A pesquisa foi motivada pela necessidade de consolidar dados sobre a violência escolar e apoiar a formulação de políticas públicas mais eficazes no combate a essas práticas, contribuindo para a proteção da comunidade escolar. O evento, aberto à imprensa, contará com a apresentação dos principais dados da pesquisa, além de debates com especialistas e gestores da área da educação. Serviço Lançamento da pesquisa Bullying no ambiente escolar do Distrito Federal: percepções e implicações práticas Data: 21 de maio (quarta-feira) Horário: 10h Local: Auditório do IPEDF (2° andar) – Setor de Administração Municipal (SAM), Bloco H, Setores Complementares, CEP 70.620-080. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Docente da ESP/DF tem trabalho premiado no V Congresso de Biomedicina do Centro-Oeste

O docente da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP/DF) Edejan Heise de Paula teve seu trabalho científico premiado no V Congresso de Biomedicina do Centro-Oeste e I Congresso Brasiliense de Ciências Biomédicas. O evento reuniu pesquisas de destaque do Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Minas Gerais. Com foco no diagnóstico molecular de vírus respiratórios, o estudo realiza uma análise comparativa do custo-efetividade do exame RT-PCR aplicado na rede pública de saúde do DF. Segundo o pesquisador, o reconhecimento do trabalho destaca a importância de um exame essencial para detecção de vírus respiratórios. “Essas análises são cruciais, pois esses vírus representam a principal causa de infecções respiratórias, síndromes gripais e síndromes respiratórias agudas [SRAG], condições que podem levar a óbitos. Pacientes em estado grave dependem da precisão desses exames para a adequada liberação de leitos em UTI e para o direcionamento do tratamento clínico”, explica. A pesquisa comparou a testagem por RT-PCR realizada pela Secretaria de Saúde com a ofertada na rede privada | Foto: Divulgação/Fepecs-DF A pesquisa comparou a testagem por RT-PCR realizada pela Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), com a ofertada na rede privada do Distrito Federal. A análise revelou uma significativa otimização de custos na rede pública ao longo do tempo, permitindo a detecção de seis vírus respiratórios relevantes (incluindo covid-19, influenza A e B, VRS, HRV e Adenovírus) a um custo médio de apenas R$ 81,14 para a etapa de amplificação em 2024. Os valores na rede particular variam de R$ 240 a até R$ 1.536 (painel com detecção de múltiplos vírus). Outro diferencial apontado pelo docente é o prazo de entrega do laudo: “Em menos de 24 horas após a chegada da amostra ao Lacen-DF, o resultado está disponível. As amostras analisadas no  laboratório são provenientes de toda a rede pública de saúde do DF, abrangendo hospitais regionais, UBSs [unidades básicas de saúde], UPAs [unidades de pronto atendimento], Hospital de Base, Hospital da Criança e até mesmo hospitais particulares que integram o programa Unidades Sentinelas ou que se enquadram nas ações de vigilância ativa”, afirma. Fora da rede pública, a realização do exame no DF apresenta-se de forma restrita na rede particular, sendo as amostras analisadas de forma terceirizada ou enviadas para fora do Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]A conclusão do estudo premiado enfatiza o papel fundamental do Lacen, financiado pelo SUS, como um pilar para o diagnóstico molecular rápido e preciso de diversas doenças respiratórias em toda a rede pública. A capacidade de identificar múltiplos vírus simultaneamente a custos otimizados fortalece as estratégias de saúde pública e o manejo clínico, garantindo um acesso mais equitativo a um diagnóstico de qualidade para a população O trabalho científico foi produzido por uma equipe de profissionais da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs), SES/DF e Fiocruz-Brasília, composta por Edejan Heise de Paula, Farah Camila Murtadha, Tânia Portella Costa, Fernanda Geórgia de Oliveira Andrade Yamada, Grasiela Araújo da Silva e Fabiano José Queiroz Costa. * Com informações da Fepecs

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