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Chuvas deixam os canteiros ornamentais do DF ainda mais belos

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) aproveita a chegada das chuvas para iniciar a fase de plantio nos canteiros ornamentais que embelezam o Distrito Federal. A estação do ano determina a facilidade de irrigação, um dos fatores estudados para que os locais estejam sempre exuberantes. Periodicamente, o Departamento de Parques e Jardins da Diretoria das Cidades da Novacap verifica e avalia a situação e as necessidades de cada espaço. Atualmente, a manutenção ocorre nos canteiros da Torre de TV, da Ponte das Garças, da Quadra QI 5 do Lago Sul e do Complexo Brasil 21. De acordo com o diretor das Cidades, Raimundo Silva, para escolha dos locais, além da facilidade de irrigação, são avaliados também a declividade do terreno, o fluxo de pedestres e veículos e a presença de redes aéreas e subterrâneas de água, energia, telefonia e drenagem pluvial. “Para compor a identidade visual da capital, são priorizados lugares que valorizem as áreas públicas”, destacou o gestor. A estação do ano determina a facilidade de irrigação, um dos fatores estudados para que os locais estejam sempre exuberantes | Fotos: Divulgação/Novacap Patrimônio ambiental O primeiro canteiro ornamental foi plantado em 1991, no balão da quadra 308 da Asa Sul, no Plano Piloto, próximo à Igrejinha. Atualmente, são quase 600 dessas estruturas em todo o Distrito Federal. As plantas cultivadas no Viveiro I da Novacap dão origem a mais de 100 mil mudas por semana, das mais variadas espécies, que vão direto para as ruas. A escolha das espécies varia de acordo com cada local, adaptação das plantas ao ambiente e facilidade de manutenção. “As principais mudas de flores utilizadas são cravo (tagete), zinia, dália, camomila, sálvia, que possuem um ciclo de aproximadamente quatro meses, muito utilizadas por terem boa adaptação e florescimento pleno. São utilizadas também mudas perenes (longos ciclos) como, a barba de serpente, agapanthus, hemerocallis, dionela, entre outras", afirma Leticia Gomes, assessora do Departamento de Parques e Jardins. As plantas cultivadas no Viveiro I da Novacap dão origem a mais de 100 mil mudas por semana, das mais variadas espécies, que vão direto para as ruas A manutenção das áreas verdes inclui roçagem da borda da grama, retirada de plantas daninhas, adubação, replantio, irrigação e acompanhamento técnico constante. Furto de mudas é crime A Novacap pede o apoio da população para denunciar casos de furto e garantir a preservação desses espaços. Para reportar alguma situação criminosa, basta ligar para a ouvidoria da companhia, no telefone 3403-2626, ou na Polícia Civil, pelo número 197. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Área degradada no Parque Ecológico do Riacho Fundo começa a ser restaurada

Na manhã desta quarta-feira (12), começou uma nova etapa da recuperação de uma área de 34 hectares no Parque Ecológico do Riacho Fundo. Depois de dois anos de trabalho para controlar capins exóticos e preparar o solo, o local está sendo semeado com espécies nativas do Cerrado. Empreendida pelo Instituto Brasília Ambiental, a ação conta com recursos de compensação florestal voltados à restauração de áreas degradadas em unidades de conservação. Envolvendo plantio e tratamento do solo, a iniciativa favorece a recuperação do habitat de animais do Cerrado, bem como da vegetação nativa | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “A compensação funciona justamente para isso: recuperar os impactos para que possamos continuar desenvolvendo, mas com sustentabilidade” Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental O trabalho contempla controle e erradicação de espécies exóticas, aragem e gradagem do solo, construção de curva de nível para o controle de processos erosivos e semeadura de capins, arbustos e árvores, todas espécies nativas do Cerrado. Com a recuperação, diversas espécies de animais e plantas devem voltar a habitar o local. A ação também vai ajudar a proteger as nascentes do parque e melhorar a qualidade de vida da população que vive nas proximidades.  “Entendemos que, para algumas coisas evoluírem, precisamos eventualmente gerar impactos no meio ambiente”, afirma o presidente do instituto, Rôney Nemer. “A compensação funciona justamente para isso: recuperar os impactos para que possamos continuar desenvolvendo, mas com sustentabilidade.” Parceria com a comunidade A ação também contou com a participação da comunidade, além de técnicos da Tikré Brasil Soluções Ambientais. “Sabia do tamanho do parque pela internet, mas não tinha vindo ao lado do Riacho Fundo II”, comentou a microempresária Nadja Rodrigues. “Esse parque é extremamente necessário para nossa sustentabilidade e para a preservação ambiental, que impacta diretamente na qualidade de vida, sobretudo diante das mudanças climáticas”. Para os brigadistas florestais, o plantio representa um reforço no combate a incêndios. “Em anos anteriores, tivemos muito combate ao fogo, provocado por ação humana devido à proximidade com o conjunto habitacional do Riacho Fundo II”, relatou o brigadista Célio Henrique, do Brasília Ambiental. “Este ano já registramos menos incidentes graças à vigilância prolongada da equipe, e esperamos reduzir ainda mais com a recomposição da vegetação”. [LEIA_TAMBEM]O chefe da brigada do Brasília Ambiental, Alisson Araújo, reforçou: “Estamos em um perímetro que abriga várias nascentes. Esse plantio vai permitir a volta da fauna e da flora, além de proteger as nascentes. Essa área sempre teve muito mato, o fogo começava aqui e se alastrava pelo parque. Com as novas composições vegetais, acredito que esse impacto será bem menor”. O parque O Parque Ecológico do Riacho Fundo possui cerca de 463,53 hectares entre o Riacho Fundo e o Riacho Fundo  II. Criado para garantir a diversidade biológica da fauna e flora locais, o parque preserva o patrimônio genético e a qualidade dos recursos hídricos. A nascente do córrego Riacho Fundo está dentro da unidade, que abriga veredas, campos de murundus e espécies típicas do Cerrado, como copaíbas, imbiruçus e a Lobelia brasiliensis, espécie de flor que só existe no Distrito Federal. Além disso, o parque desenvolve projetos comunitários, como o Parque Educador (voltado a alunos da rede pública), o viveiro de mudas do Cerrado para recuperação de áreas degradadas e iniciativas agroflorestais e de hortas Panc (plantas alimentícias não convencionais).   *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Safra de soja no DF tem expectativa de R$ 1 bilhão em renda 

Nesta quarta-feira (5), o governador Ibaneis Rocha participou da abertura oficial do Plantio da Soja — Safra 2025/2026, evento que marca o início simbólico da plantação no Distrito Federal. A cerimônia reuniu dezenas de produtores rurais, lideranças do agronegócio e convidados, focando a importância da cultura da soja para o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região. Mais de mil produtores cultivam a soja em aproximadamente 600 propriedades cadastradas no DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Atualmente, 1.031 produtores cultivam o grão em cerca de 600 propriedades cadastradas no Sistema de Informações em Defesa Agropecuária do Distrito Federal (Siagro DF). A cadeia da soja movimenta cerca de R$ 775 milhões por ano no DF e atende tanto ao mercado interno quanto ao externo. “Estamos muito otimistas com o aumento da área plantada e com o desempenho desta safra” Governador Ibaneis Rocha Segundo o governador Ibaneis Rocha, o Distrito Federal tem se destacado nacionalmente na produção de soja, especialmente pela qualidade das sementes cultivadas na região. “Mais de 40% do que é colhido aqui são sementes preparadas para outros produtores”, enumerou. “Vendemos para estados como Mato Grosso e oeste da Bahia, o que garante maior rentabilidade ao nosso agricultor”. O chefe do Executivo ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e da Emater-DF, tem oferecido todo apoio e infraestrutura necessários para fortalecer o setor. “A expectativa de renda com a soja neste ano é de cerca de R$ 1 bilhão, o que mostra a força e a produtividade do nosso agro”, apontou. “Estamos muito otimistas com o aumento da área plantada e com o desempenho desta safra”. Apoio a agricultores     O governador destacou ainda o bom relacionamento com os produtores rurais e o compromisso do governo em apoiar tanto grandes quanto pequenos agricultores: “Temos trabalhado desde o incentivo às hortaliças e à cultura do mirtilo, que aumentou a renda das famílias, até o fortalecimento da bacia leiteira e da cadeia do vinho, que tem sido um grande sucesso. O ecoturismo também cresce muito nessa região, atraindo visitantes e diversificando a economia rural”.  “Nossos produtos estão atravessando oceanos e levando o nome do Distrito Federal a novos mercados”  Rafael Bueno, secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural As perspectivas para a safra 2025/2026 são positivas, com crescimento de 2% na área cultivada, que deve alcançar 90,2 mil hectares, e produção estimada em 331 mil toneladas de grãos, durante o período de plantio que abrange o fim de outubro e o início de novembro. As regiões de Pipiripau, Planaltina, Rio Preto, São Sebastião, Sobradinho e PAD/DF, segundo a Emater-DF, se destacam pela alta produtividade e pela adoção de boas práticas agrícolas, o que reforça o papel estratégico do DF no agronegócio nacional. Segundo o titular da Seagri-DF, Rafael Bueno, a sojicultura do DF tem se beneficiado especialmente do programa ProRural, que concede incentivos fiscais, como redução de ICMS e taxas de licenciamento ambiental. “Esse apoio dá competitividade ao produtor do DF, que consegue comercializar a soja com vantagens em relação a regiões do entorno, atraindo compradores e fortalecendo a economia rural”, explicou. Investimentos “Realizamos competições de variedades em parceria com os agricultores, sempre em busca das melhores opções de sementes e dos lançamentos mais promissores” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Ele atribuiu esse bom desempenho à combinação de altitude favorável, controle fitossanitário e investimento em tecnologia. “A Defesa Agropecuária do DF tem atuado com eficiência no combate à ferrugem asiática, e isso tem estimulado a produção de sementes”, especificou. “Hoje, cerca de 40% da soja produzida no DF é destinada à produção de sementes, que possuem valor agregado superior. Fornecemos sementes para estados como Mato Grosso, Bahia e Goiás, e até exportamos”. O secretário também lembrou que o Paquistão é o principal destino internacional da soja produzida no DF, o que demonstra o alcance da produção local. “Mesmo sem um volume tão grande quanto o de outros estados, o DF exporta soja de alta qualidade”, enfatizou. “Nossos produtos estão atravessando oceanos e levando o nome do Distrito Federal a novos mercados”. Na safra anterior (2024/2025), o DF registrou 88,4 mil hectares plantados, com produção total de 339,2 mil toneladas, o que representa um aumento de 13,4%. Ainda no ano anterior, o segmento representou 36,53% de participação na produção agrícola total do DF e 45,83% da participação na área agrícola. Apoio técnico Entre as políticas públicas e incentivos oferecidos para o produtor de grandes culturas pela Emater-DF estão o crédito rural e o acompanhamento feito pelo corpo técnico, além de capacitações oferecidas durante todo ano em diversas áreas. Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, os técnicos da empresa acompanham os produtores rurais ao longo de todo o ano, oferecendo suporte em diversas etapas do cultivo. “Realizamos competições de variedades em parceria com os agricultores, sempre em busca das melhores opções de sementes e dos lançamentos mais promissores”, exemplificou. “Também orientamos sobre as práticas ideais de plantio e o ajuste das colheitadeiras, que é um processo técnico e essencial para garantir bons resultados”. Ronaldo Triacca, produtor de grãos e de uvas: “O Distrito Federal tem algumas das maiores médias de produtividade de grãos do país, o que movimenta a economia e gera empregos” Esse trabalho, lembrou Duval, envolve ainda o monitoramento hídrico, com orientações sobre o uso adequado da água em períodos de estiagem e o acompanhamento da umidade do solo. “É um conjunto de ações de apoio contínuo, que inclui também o controle de doenças e o manejo adequado das lavouras”, ilustrou. “Estamos sempre próximos dos produtores, oferecendo assistência técnica em todas as fases da safra”. O produtor rural Ronaldo Triacca, que cultiva grãos e uvas para a produção de vinhos finos com os irmãos, avalia que a safra deste ano deve ser positiva. “A expectativa é muito boa, porque a chuva chegou na hora certa”, afirmou. Segundo ele, o apoio da Seagri-DF e da Emater tem sido constante desde o início do PAD-DF, o que garante segurança e condições favoráveis para o trabalho no campo. Triacca lembrou que parte da produção de grãos é destinada à Coopa-DF, enquanto os vinhos são comercializados por meio do enoturismo na propriedade e em restaurantes renomados de Brasília. “O Distrito Federal tem algumas das maiores médias de produtividade de grãos do país, o que movimenta a economia e gera empregos”, observou. Para ele, o clima local favorece a diversidade de culturas e o desenvolvimento de diferentes atividades agrícolas. Produtividade comparada [LEIA_TAMBEM]A produtividade média da soja no DF é superior à registrada em outros estados produtores. No ciclo 2020/21, a média distrital foi de 3.743,6 kg/ha, enquanto a média nacional foi de aproximadamente 3.497 kg/ha, e Mato Grosso, maior produtor do país, registrou 3.448 kg/ha na mesma safra. A produção de grãos e cereais no DF bateu um recorde histórico, atingindo a marca de 1.042.328,09 de toneladas em 2024, um salto de 9,32% em relação às 953.498 toneladas da safra do ano anterior. O crescimento é fruto do aumento da área plantada e do número de produtores que investem no plantio das grandes culturas agrícolas. Dos alimentos produzidos na capital federal, a soja lidera, seguida pelo milho comum, com cerca de 272 mil toneladas; milho para silagem, com mais de 112 mil toneladas; e sorgo, com uma produção em torno de 87 mil toneladas.  

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Começa a temporada dos ipês-roxos

Na SQN 216 (Asa Norte, Plano Piloto), um dos primeiros ipês-roxos do ano floriu nesta semana. A paisagem mudou, e quem convive de perto com a árvore se impressiona e admira. O porteiro José Avelino, de 70 anos, notou a transformação durante uma de suas caminhadas pela calçada. “Vi aquele ipê com flores muito lindas, fiquei feliz e lembrei logo do meu Nordeste”, afirma. “Encanta quem passa, principalmente quem vem de fora”. Estima-se que haja no DF aproximadamente 270 mil ipês, que florescem em estações específicas | Foto: Novacap A diarista Ana Rosa, 52, que costuma passar pela região a caminho do trabalho, também se emociona: “Fico apaixonada pelo roxo, pelo amarelo. Por todos. Quando está bem carregado, eu tiro fotos. Brasília fica mais linda nessa época”. Foi dada a largada para a temporada de ipês no Distrito Federal. A floração das árvores, aos poucos, colore a cidade. O primeiro a florir é o ipê-roxo, que já marca presença na Asa Norte. Em contraste com o céu seco do inverno, as flores de cores intensas chamam a atenção das pessoas, que costumam parar, admirar e registrar essa beleza memorável. Temporada colorida Também conhecido como ipê-bola, piúva, piúna, ipê-preto ou pau-d’arco, o ipê-roxo mostra sua beleza de maio a julho, podendo se estender até agosto. Sua madeira é resistente, e a casca espessa tem até 40 milímetros. Por volta de setembro, os frutos amadurecem, encerrando o ciclo. [LEIA_TAMBEM]De 2016 a 2023, foram plantados no DF 93.813 mudas de ipês variados no DF. Responsável pelo plantio e pela manutenção da arborização nas áreas públicas das regiões, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) conta com equipes profissionais da Diretoria das Cidades que garantem a preservação da paisagem, a segurança ambiental e o equilíbrio ecológico. Uma curiosidade é que o início da floração dos ipês praticamente coincide com o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, reforçando a importância de proteger as áreas verdes urbanas com responsabilidade.  Aplicativo Para muitos, a relação dos brasilienses com os ipês envolve memórias, rotinas e até projetos de vida. É o caso da bióloga Paula Ramos Sicsú, que criou o aplicativo Ipês App durante a pandemia. Em meio ao isolamento, ela encontrou nas floradas uma fonte de inspiração. “Sempre amei os ipês”, conta. “Pensei em criar um espaço onde a comunidade pudesse compartilhar informações de como localizá-los, a fase da floração e saber se o local tem acessibilidade”. Gratuito e disponível na Apple Store e Play Store, o Ipês App permite localizar árvores floridas por tipo e estágio da floração, visualizar e postar fotos, curtir registros de outros usuários e até indicar estruturas próximas, como banheiros e bebedouros. É um mapa colaborativo que cresce conforme a comunidade participa. Nos próximos meses, outras cores tomam as ruas da capital. Depois dos roxos, vêm os ipês-amarelos, geralmente de julho e setembro, seguidos pelos de cor rosa e os brancos, por volta de agosto a setembro. Entre câmeras atentas e olhares emocionados, Brasília, aos poucos, se transforma em flor. *Com informações da Novacap

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Parque Ecológico do Riacho Fundo recebe primeiro plantio do ano

Na manhã deste sábado (18), o Parque Ecológico do Riacho Fundo recebeu uma ação da qual participaram servidores do Instituto Brasília Ambiental, da Novacap, da administração local, voluntários e moradores da região. Juntos, eles plantaram diversas mudas nativas do Cerrado, contribuindo para a recuperação da vegetação e o fortalecimento da biodiversidade. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer (de camiseta listrada) participou do plantio: “Esta ação é importante para a recuperação da vegetação e para sensibilizar a comunidade sobre o pertencimento” | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O evento teve como objetivo conscientizar a comunidade sobre a importância do cuidado com o meio ambiente e o enfrentamento da crise climática. “O Cerrado é um bioma único e essencial, mas que enfrenta grandes ameaças”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Esta ação é importante para a recuperação da vegetação e para sensibilizar a comunidade sobre o pertencimento”. Comunidade unida  A administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva, reforçou a ação: “Precisamos cuidar dessa área, que também é nossa, ter zelo com ela e fazer a nossa parte para o meio ambiente”.  Representantes do Brasília Ambiental anunciaram que ações semelhantes estão sendo planejadas para o futuro, visando envolver ainda mais a comunidade em atividades de recuperação ambiental. A participação de voluntários foi fundamental. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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STJ inaugura bosque com 2 mil mudas doadas e plantadas pelo GDF

O governador Ibaneis Rocha participou, na manhã desta quarta-feira (4), da inauguração do bosque do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O local foi feito com mudas doadas e plantadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e concluiu o projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para o tribunal. Nova área verde foi construída de acordo com o padrão estabelecido pelo arquiteto Oscar Niemeyer | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “A gente tem investido muito no plantio de árvores, e esses bosques, que circundam essa região dos tribunais e que estão aqui às margens da L4, têm um significado muito grande, porque quase toda a população e todos que visitam a nossa cidade passam por aqui” Governador Ibaneis Rocha “Brasília chama a atenção de toda a população que reside aqui e daqueles que visitam a nossa cidade exatamente por conta do verde”, afirmou o governador. “Brasília é uma cidade verde, é uma cidade bonita — em que pese o clima nosso ser bastante árido, nós passamos períodos de seca aqui muito fortes. Então, a gente tem investido muito no plantio de árvores, e esses bosques, que circundam essa região dos tribunais e que estão aqui às margens da L4, têm um significado muito grande, porque quase toda a população e todos que visitam a nossa cidade passam por aqui.” Na semana passada, lembrou o gestor, o GDF acompanhou o replantio do Bosque dos Constituintes, no Supremo Tribunal Federal (STF).  “Agora estamos aqui no STJ, fazendo um trabalho para que as pessoas possam passear nas calçadas. Foi feito aqui 1,2 km de calçadas ao redor do bosque, e vamos fazer também algumas calçadas internas para se tornarem mais um ponto de visitação para a nossa população. Então, esse é um trabalho de cuidado com a cidade”. Reflorestamento “Tivemos a preocupação ambiental de ter, entre essas espécies do Cerrado, muitas espécies frutíferas para atrair aves e animais da região” Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap O acordo para a criação do bosque foi firmado em setembro deste ano. Foram plantadas 2.080 mil mudas — 780 a mais que as 1,3 mil previstas originalmente. São 540 ipês-amarelos, 318 jequitibás-rosa, 161 ipês-brancos, 149 pitangueiras, 129 palmeiras-jerivás e 127 saboneteiras, entre outras árvores. “A ideia foi ter aqui espécies que possam florir de forma alternada o ano todo”, explicou o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “Tivemos a preocupação ambiental de ter, entre essas espécies do Cerrado, muitas espécies frutíferas para atrair aves e animais da região.” “O bosque está aliado a uma política de reflorestamento do DF”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Semana passada, por ocasião do decreto do governador que instituiu o primeiro domingo de dezembro como os dias de plantio de uma muda nativa do Cerrado, nós fizemos uma grande ação com a Novacap, o Brasília Ambiental e outros órgãos, reflorestando vários parques do DF. A meta é que, durante um mês, a gente consiga fazer o plantio de mais ou menos 200 mil mudas.” Também participaram da cerimônia, entre outras autoridades, os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Governo, José Humberto Pires de Araújo; e de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, além da procuradora-geral do DF, Ludmila Lavocat Galvão, e de ministros do STJ.  Ampliação Originalmente, Oscar Niemeyer projetou a sede do STJ, inaugurada em 1995, com quatro blocos. Com o tempo, houve a necessidade de ampliar o espaço. Essa ampliação também foi projetada por Niemeyer e aprovada em 2008 junto ao Governo do Distrito Federal (GDF). O bosque integra esse projeto de ampliação, junto a um novo bloco, que tem três andares e dois subsolos para garagem, em uma área total de 14 mil m². “Este empreendimento coletivo que nós estamos fazendo não é para o STJ, é para Brasília”, ressaltou o  presidente do STJ, ministro Herman Benjamin. “E é, na verdade, para as gerações futuras. Um pouco que nós podemos dar de recuperação do Cerrado, que estamos perdendo rapidamente”. A técnica judiciária Fernanda Zago foi convidada para a inauguração: “Ver esse movimento de reflorestamento, que eu acho que deveria acontecer em todo o Brasil, cada vez mais, é uma felicidade muito grande” Durante a cerimônia, houve o plantio simbólico de mudas. Além das autoridades, foram convidados para a ação alguns servidores do tribunal. A técnica judiciária Fernanda Zago foi uma delas. “Sou servidora da casa há 12 anos, e o tribunal me proporcionar esse momento foi incrível, porque eu sempre fui muito ligada ao meio ambiente; sempre falo que, se eu não estivesse na cadeira de rodas, estaria lá no Greenpeace protegendo as baleias”, destacou. “A gente precisa da natureza, e, infelizmente, o ser humano a está destruindo. Então, ver esse movimento de reflorestamento, que eu acho que deveria acontecer em todo o Brasil, cada vez mais, é uma felicidade muito grande”.

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Plantio de 1.850 mudas renova a paisagem da Hélio Prates, em Taguatinga

Quem passa por Taguatinga pode notar uma nova paisagem se formando ao longo da Avenida Hélio Prates, com a presença de palmeiras e a implantação de canteiros centrais. A iniciativa é parte do projeto de paisagismo do Governo do Distrito Federal (GDF), que iniciou o plantio de 1.850 mudas ao longo do trecho entre o Pistão Norte e a Avenida Samdu, uma das principais avenidas comerciais da cidade. O GDF investe mais de R$354 mil para o paisagismo na região | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além da estética, o verde traz mais qualidade de vida para a região. “É importante ter árvores para diminuir o calor, proporcionar sombra e trazer mais harmonia para a cidade”, comenta Fátima Alves Matos, 64 anos, moradora de Taguatinga há mais de 15 anos. “Quando arrancaram as árvores, eu fiquei chateada, mas com o novo plantio fiquei animada. Está ficando tudo muito bonito.” O GDF investe mais de R$354 mil para o paisagismo na região, executado por empresa contratada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF), com o contrato de nove meses – três para plantio e seis para conservação. Para o administrador de Taguatinga, Renato Andrade dos Santos, a iniciativa é um complemento das obras realizadas na Hélio Prates. “A ação ajuda a trazer uma estética diferente para nossa cidade. É uma junção com as grandes obras que o governador Ibaneis fez na Hélio Prates. Foi exatamente para trazer o conjunto da obra completa”, descreve. Fátima Alves Matos, 64 anos, moradora de Taguatinga: “É importante ter árvores para diminuir o calor, proporcionar sombra e trazer mais harmonia para a cidade” Preservação e sustentabilidade O administrador reforça a importância da arborização para o bem-estar local, especialmente em um contexto de mudanças climáticas: “Trazer mais verde para a cidade é fundamental,” ressalta o administrador regional. “Com a rede de parques e áreas verdes de Taguatinga, é natural que o paisagismo acompanhe as obras da região.” Segundo Letícia Gomes, engenheira agrônoma da Novacap, o projeto conta com 3.332 m² de grama do tipo batatais e espécies adaptadas ao clima da cidade, como palmeiras guariroba e jerivá, além de alamandas e canna. “Escolhemos espécies mais resistentes à seca, que causam menos impacto ambiental,” explica Letícia.

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Recomposição de Áreas Protegidas será definida por edital de seleção pública

O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, lançam nesta quinta-feira (31) o edital de seleção pública, de fornecimento de insumos e mão de obra para produção, plantio, manutenção e monitoramento de mudas de espécies nativas do Cerrado. “Estamos prevendo o plantio de 100 mil mudas e a expectativa é a de que, pelo menos, 100 propriedades serão beneficiadas com o Reflorestar”                          Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental Para o presidente do instituto, Rôney Nemer, as condicionantes são uma garantia de que o meio ambiente será preservado: “Assim como tudo em nossa vida é condicionado, os licenciamentos ambientais e supressão de vegetação estão condicionados a uma compensação por parte do interessado. Estamos prevendo o plantio de 100 mil mudas e a expectativa é a de que, pelo menos, 100 propriedades serão beneficiadas com o Reflorestar”. As instituições interessadas em participar do certame deverão realizar cadastro e habilitação por meio do site da Fundação Banco do Brasil, para obtenção de login e senha (o qual será encaminhado para o e-mail informado). De posse do login e senha, deverá ser realizado o cadastramento no Sistema de Gerenciamento de Projetos – SGP, neste endereço eletrônico, com inclusão da documentação. A segunda etapa do processo seletivo consistirá na elaboração, inclusão, análise e na seleção da proposta. Será selecionada uma única proposta de projeto. O apoio se dará por meio da celebração de convênio de cooperação financeira, entre a instituição proponente selecionada e a Fundação BB. *Com informações do Brasília Ambiental

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Floração simultânea de ipês embeleza as ruas do Distrito Federal

Protagonistas nas ruas do Distrito Federal por embelezar ainda mais o Cerrado, segundo maior bioma do país, os ipês de cores diferentes tiveram as florações praticamente ao mesmo tempo este ano, com flores roxas, amarelas, brancas e rosas em diversos pontos da cidade. Tudo graças às alterações de clima e tempo registradas em 2024.  Com cores variantes, espécies se destacam durante a seca e compõem um verdadeiro cartão-postal de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A ordem costuma ser roxo, amarelo, rosa, branco e, por último, verde – mas a floração dessas cores quase que ao mesmo tempo pode se dar por influências climáticas, incidência de chuvas e temperaturas” Maria Cristina de Oliveira, bióloga De acordo com a bióloga Maria Cristina de Oliveira, professora da Universidade de Brasília (UnB), é normal que os ipês fujam do cronograma previsto de floração devido às condições climáticas: “Eles têm um padrão, mas não é uma regra, porque há outras questões que podem estar influenciando isso. A ordem costuma ser roxo, amarelo, rosa, branco e, por último, verde – mas a floração dessas cores quase que ao mesmo tempo pode se dar por influências climáticas, incidência de chuvas e temperaturas”. No DF, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) é a encarregada pela coleta, o beneficiamento – técnicas para realizar a retirada de materiais indesejáveis, como sementes vazias, imaturas e quebradas – e o semeio. Atualmente são cerca de 270 mil ipês, de diversas cores, por toda a cidade. A previsão é de introduzir mais 40 mil mudas pelo Distrito Federal ainda neste ano. Dos 40 mil ipês com plantio previsto para este ano no DF, 20 mil são da cor amarela | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Para garantir a diversidade dos ipês plantados, as equipes da companhia percorrem outros estados em busca de novas sementes. “Cinco vezes por ano nós vamos a Minas Gerais e Goiás fazer expedições de coletas para diversificar o nosso banco e pegar outras matrizes”, explica Janaína Gonzales, chefe da Divisão de Agronomia do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap. “Isso é importante para manter a população de espécies distintas e trazer mais diversidade às plantas daqui”. Estratégia para polinização Durante a seca, as árvores desprendem suas folhas, enquanto a floração toma conta da paisagem | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília 100 mil Número de árvores a serem plantadas pela Novacap no DF até o final deste ano Os ipês são árvores que se destacam pela resistência à seca e flores de cores vibrantes, que desabrocham no período de seca, quando muitas outras plantas estão sem folhas. Para sobreviver aos seis meses de estiagem, essas árvores desprendem suas folhas na estação seca para reduzir a perda de água por meio da evapotranspiração. Cartão-postal do DF, o ipê possui raízes profundas que conseguem acessar fontes de água subterrâneas, permitindo que sobrevivam mesmo em condições de estiagem prolongadas. As cores, variando entre amarelo, roxo, verde, rosa e branco, são importantes para atrair polinizadores como as abelhas. A floração na seca faz com que os ipês se tornem ainda mais chamativos, já que, nesta época do ano, poucas plantas estão florindo. Essa estratégia maximiza as chances de reprodução da planta. “Os frutos formados começam a cair com o início da chuva, dispersando as sementes e favorecendo a germinação para um novo indivíduo”, ilustra Maria Cristina. “No período chuvoso, essa planta vai crescer, e, na próxima seca, ela estará estabelecida no solo, absorvendo água e sais.” Os ipês são tombados como Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, e o seu cultivo não para. Das 100 mil árvores que serão plantadas pela Novacap até o final deste ano, 40 mil são ipês – desses, 20 mil amarelos e os demais divididos entre outros tipos da espécie. A meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é chegar a um milhão de árvores.

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Manutenção de árvores no DF tem investimento de mais de R$ 50 milhões em 2024

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) aumentou o investimento em serviços para manutenção da arborização do Distrito Federal. O valor destinado a essa atividade para este ano é de R$ 51.405.557,08. Em nível de comparação, em 2023 foram destinados R$ 44.764.672,13 e, no período anterior, de R$ 41.229.885,62. A Novacap já realizou, neste ano, mais de 48 mil intervenções arbóreas nas regiões administrativas do DF | Fotos: Kiko Paz/Novacap “É um serviço continuado e, com o crescente aumento da quantidade de mudas plantadas nas cidades, a tendência é seguir aumentando”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite, ao lembrar que, neste ano, a meta é plantar cerca de 100 mil mudas. Em 2024, a Novacap realizou um total de 48.498 intervenções arbóreas nas regiões, sendo 40.531 podas, 5.011 supressões e 2.956 remoções de árvores mortas ou caídas. Regiões como Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga e Planaltina, entre outras, são as que mais demandam por serviços, como podas, erradicações e manutenções diversas nas áreas verdes. “Vale destacar, porém, que a arborização do DF precisa crescer livremente, dentro dos padrões de segurança”, frisou Fernando Leite. A poda e, eventualmente, o corte de árvores, são fundamentais quando há risco à população, como queda de galhos grandes ou árvores; ou comprometa a própria estrutura da vegetação. O serviço de manutenção arbórea nas áreas públicas urbanas é de total responsabilidade da Novacap, realizado por pessoal próprio ou por equipes contratadas. O cidadão não deve fazer esse tipo de intervenções por conta própria nas áreas públicas. Para solicitar a intervenção junto ao poder público, basta entrar em contato com a Ouvidoria pelo número 162. Os especialistas vão ao local avaliar a situação e providenciar o serviço, quando necessário. *Com informações da Novacap  

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Mais de 2 mil árvores já foram plantadas para substituir antigos pinheiros do Parque da Cidade

Uma nova paisagem já está em crescimento no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. O lugar, antes ocupado pelos pinheiros retirados por questões de segurança, agora é um berçário repleto de novas mudas nativas do Cerrado brasiliense. São 2 mil mudas de 65 espécies nativas que mudarão a paisagem do local quando crescerem, seguindo o plano original de paisagismo do parque elaborado por Roberto Burle Marx. São 2 mil mudas de 65 espécies nativas que mudarão a paisagem do local quando crescerem | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O Governo do Distrito Federal (GDF) finalizou o plantio das novas árvores em março. De acordo com o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira, mesmo que demore alguns anos para que as árvores cresçam e deem sombra, o crescimento das mudas está dentro da expectativa e elas estão sendo monitoradas constantemente. “O crescimento dessas espécies não é tão acelerado como seria um bosque de pinos, mas estamos fazendo um tratamento diferenciado para que em cinco anos já tenham espécies que promovam um sombreamento e a população consiga usufruir”, destaca o gestor. Ele estipula que a plenitude das árvores será alcançada em torno de dez anos. Segundo o responsável pelo replantio do bosque, as equipes fazem o acompanhamento de combate de pragas e formigas semanalmente, além da manutenção da área limpa, controle da vegetação, irrigação, manejo e adubações periódicas para que haja um crescimento acelerado. O Governo do Distrito Federal (GDF) finalizou o plantio das novas árvores em março. De acordo com o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira, mesmo que demore alguns anos para que as árvores cresçam e deem sombra, o crescimento das mudas está dentro da expectativa e elas estão sendo monitoradas constantemente Durante um passeio de bicicleta próximo ao Estacionamento 4 do Parque da Cidade, onde é possível ver as novas mudas, o programador Guilherme Neves Souza, 29, disse ter boas expectativas sobre a nova paisagem. “Eu estou bem animado com o que pode vir a ser, porque aqui é um lugar muito típico de Brasília. Eu acho que é importante essa renovação, porque os pinheiros não eram nativos daqui. Voltar a ter esse espaço lembra o que a gente realmente é aqui, essa área que é o Cerrado mesmo, uma minissavana muito bonita”, acentua. Sem risco de queda Dentre as 65 diferentes espécies plantadas estão 100 copaíbas, 25 louros pardos, 25 aroeiras vermelhas, 18 mudas de pau- brasil, dez tamarindeiros, seis pequizeiros, 30 pitangueiras, 296 palmeiras e mais de 800 ipês – sendo eles roxos, brancos e de diferentes tipos de amarelo. Os ipês são as árvores favoritas do aposentado Sergio Neves, 73, que diz já ter plantado quatro na região. Para ele, a espera pelo crescimento das árvores faz parte do processo de arborização. “Eu estou aguardando a floração dos que eu plantei há sete anos já, então essa esfera aqui não me traz nenhuma preocupação, é assim mesmo”. Sergio, que costuma correr no parque e sempre passa pela área onde as novas mudas foram plantadas, descreve a providência tomada na região como necessária para a segurança da população. O bosque já foi 100% replantado, com a retirada dos tocos está em 80%. Raimundo frisa a importância do trabalho de remoção dos pinheiros e a troca pelas novas árvores plantadas, que podem chegar até três metros e possuem baixos índices de queda. “Além da redução de risco das quedas de árvores que tinham mais de 20 metros de altura, hoje devolvemos para a área espécies adequadas do cerrado com um comportamento ideal para o clima de Brasília. Nossa intenção é que o bosque contemple o projeto inicial do parque”, observa o representante da Novacap. O administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, reforça que o parque não receberá nenhum evento de grande porte na área renovada até que as mudas tomem corpo, uma decisão tomada para não atrapalhar o desenvolvimento da nova vegetação. “Agora vamos ter de fato árvores nativas que vão trazer mais segurança para os nossos frequentadores”, afirma.

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Projeto De Cara Nova começa a eliminar lixões no Guará

Antigos pontos de descarte irregular de lixo serão transformados em áreas verdes por meio do projeto De Cara Nova, lançado nesta sexta-feira (8) em terreno próximo à ciclovia que liga a QE 38 às novas quadras (QEs 50 a 58) do Guará. A iniciativa é fruto de parceria da administração regional com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Equipes do SLU e da Administração do Guará ajudam a renovar, com plantio e recolhimento de resíduos, terreno que era um lixo a céu aberto; população pode colaborar com sugestões | Foto Thiago Franco/Administração do Guará Na semana passada, o Governo do Distrito Federal (GDF) recolheu mais de 50 toneladas de entulhos, restos de obras, pneus, embalagens plásticas e móveis velhos no local em que o projeto foi lançado. A ação prevê a recuperação total do espaço, com a plantação de mudas de árvores e grama. Outro objetivo é o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. De acordo com o administrador do Guará, Artur Nogueira, a QE 40 e outro ponto também na QE 38 serão os próximos espaços que receberão a ação. “Começamos esse projeto pela QE 38, mas outras quadras também serão contempladas já nas próximas semanas”, adianta o administrador do Guará, Artur Nogueira. “Inclusive, convidamos a comunidade a indicar novos locais que atualmente são pontos de descarte irregular de lixo, mas que podem ser transformados em áreas verdes.” Conscientização Um dos principais objetivos do projeto De Cara Nova é a conscientização ambiental da população. Além da remoção de resíduos e do plantio de mudas, haverá instalação de placas orientando sobre as penalidades a quem pratica descarte irregular e indicando locais corretos para deixar lixo.  O Guará conta com dois papa-entulhos, localizados na QE 42 e na QE 25. No fim do ano passado, a cidade também ganhou seis novos papa-lixos, que foram instalados nas QE 2, 38 e 40, no Polo de Moda, na QI 9, e no Setor Lucio Costa. A população pode ajudar na campanha, indicando à administração novos locais que precisam do serviço ou ligando para o número 162 para encaminhar sugestões.    

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Plantio de 3 mil mudas resgata projeto de Burle Marx no Parque da Cidade

O Bosque dos Pinheiros, no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, começa a tomar cara nova. Após retirar os pinheiros por questões de segurança dos frequentadores, o Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou o plantio de três mil mudas de espécies nativas do Cerrado. A medida faz parte das ações de recuperação do segundo maior parque urbano do mundo e resgata o projeto original do paisagista Roberto Burle Marx. Árvores de diferentes espécies do Cerrado serão plantadas no lugar dos pinheiros, que apresentavam problemas | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Essa área vai voltar a ser um cartão-postal de nossa cidade – porém, a partir de agora, com um DNA tipicamente candango, por meio dessas espécies que vão colorir o bosque” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para marcar a nova etapa do parque, o governador Ibaneis Rocha iniciou o plantio das espécies nesta quinta-feira (25) junto à Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pela ação. Para a área dos pinheiros – superior a seis campos de futebol – estão previstos exemplares de pau-brasil, acácia, ipê, bromélia, copaíba, jacarandá, palmeira e outras espécies produzidas nos viveiros da Novacap. Desta forma, o GDF aproxima o Cerrado dos mais de 14 mil frequentadores do local durante a semana e dos mais de 37 mil nos finais de semana. “Vamos ter aqui em Brasília um bosque nativo, um bosque bastante bonito que vai ajudar ainda mais a vida aqui no Parque da Cidade, que é um local muito visitado pela população, muito apreciado por todos do DF e aqueles que vêm de fora também;  é uma grande oportunidade para a cidade se renovar”, afirmou o governador Ibaneis Rocha durante o evento. “Essa área vai voltar a ser um cartão-postal de nossa cidade – porém, a partir de agora, com um DNA tipicamente candango, por meio dessas espécies que vão colorir o bosque”, reforçou o presidente da Novacap, Fernando Leite. A professora Maria Libana Bezerra comemorou: “Foi excelente essa iniciativa do governo, porque vai proporcionar à população mais um local com sombra, bem agradável” Frequentadora do Parque da Cidade, a professora Maria Libana Bezerra elogiou o trabalho: “Foi excelente essa iniciativa do governo, porque vai proporcionar à população mais um local com sombra, bem agradável. Antes não eram espécies do Cerrado, e agora teremos essas que representam Brasília. É um privilégio esse parque, e o GDF tem dado grande importância a essa melhoria. Temos visto o parque numa transformação”. Relembre o caso [Olho texto=”“Esse replantio é muito significativo na composição da história do Parque da Cidade” ” assinatura=”Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] A decisão de retirar os pinheiros foi tomada pelo grupo de trabalho composto pela Novacap, Instituto Brasília Ambiental, Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) – que administra o Parque da Cidade. Para tanto, foi elaborado um plano de manejo que definiu todo o cronograma e a substituição das espécies. Muitos desses pinheiros, que possuíam em média 27,7 metros de altura, apresentavam risco de queda, rachaduras, buracos, ferimentos, fungos, brocas e cupins, entre outros problemas. Segundo técnicos, as árvores foram feitas para durar 20 anos no local, e muitas acumulavam 40 anos. A remoção começou em agosto de 2023, com a supressão de 1.628 pinheiros, seguida pela retirada total, em novembro. A Novacap foi a executora dessas ações. O material foi armazenado e será destinado a leilão público, enquanto os recursos serão encaminhados ao Tesouro do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse replantio é muito significativo na composição da história do Parque da Cidade”, aponta o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “É resgatar o projeto de paisagismo de Burle Marx e ao mesmo tempo garantir aos frequentadores uma área mais arborizada com espécies nativas de nossa região, além da segurança de quem passa pelo parque.”  Tecnologia e informação O plantio traz outra novidade, aliada à tecnologia e permitindo uma jornada ambiental aos frequentadores do parque: as árvores serão identificadas com QR codes exclusivos. Ao direcionar a câmera do celular para esses códigos, as pessoas terão acesso às principais informações sobre cada espécie. Desde o nome científico até a época de floração e colheita dos frutos, tudo estará ao alcance da tela. A inclusão de imagens detalhadas, que abrangem todas essas informações, facilitam a identificação futura de outras árvores da mesma espécie.   * Com informações da Novacap

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Plantio comunitário beneficia o Parque Ecológico de Santa Maria 

Por meio de parceria com a organização não governamental (ONG) Serviço de Paz, Justiça e Não Violência (Serpajus), a Administração Regional de Santa Maria tem mobilizado sua equipe em uma ação de plantio no parque ecológico da cidade e na nascente do Ribeirão de Santa Maria. A iniciativa conta com apoio da Novacap, da UnB e da Coordenação Regional de Ensino de Santa Maria.  Ação envolve a participação de toda a comunidade | Foto: Divulgação/Ascom Santa Maria Já foram concluídas três etapas do trabalho, totalizando o plantio de 250 mudas nativas do Cerrado – a meta é atingir mil mudas plantadas. É um movimento que envolve toda a comunidade de Santa Maria, como os alunos do Centro Educacional 310 e da Escola Sargento Lima, que vêm participando ativamente das ações.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um mapeamento prévio do parque apontou como prioritária na ação a área do ribeirão, que se encontra degradada e, agora, passa a ter manutenção contínua. Com uma área de mais de 50 hectares, o Parque Ecológico de Santa Maria recebe cerca de 8 mil visitantes por mês, estando aberto diariamente das 6h às 22h. *Com informações da Ascom Santa Maria

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DF recebeu mais de 100 mil intervenções arbóreas em 2023

Entre manutenção, corte e poda de árvores, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) fez mais de 100 mil intervenções este ano em todo o Distrito Federal (DF). Trata-se de um serviço feito diariamente nas regiões com o objetivo de manter a segurança do cidadão, principalmente neste período de chegada das chuvas e, também, com foco em manter a integridade física e a saúde da árvore. Desde o início do período de chuvas, no fim de setembro, foram registradas 152 intervenções por conta das tempestades, sendo 91 delas em árvores caídas, 56 galhos caídos e uma supressão devido à ação de chuvas. Intervenção em árvores é um serviço feito diariamente nas regiões com o objetivo de manter a segurança do cidadão | Foto: Kiko Paz/Novacap “Partimos do princípio de que a arborização de Brasília tem que crescer de uma forma livre e com o mínimo de intervenção humana possível, desde que não cause risco às pessoas e nem a ela própria”, explica o chefe de Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. De acordo com o especialista, esse trabalho preventivo pode e deve ter o suporte da comunidade. “Quando o cidadão perceber, em área pública, uma árvore excessivamente inclinada, com galhos mortos ou com indícios de podridão, é fundamental entrar em contato com a Ouvidoria”, orienta Raimundo, ao pedir que esse relato ocorra por meio do telefone 162, via www.participa.df.gov.br e junto às próprias administrações regionais. “Depois disso, encaminhamos um técnico ao local, onde é feita uma análise para saber se há a necessidade de alguma intervenção”, complementa. A avaliação consiste na análise da saúde da árvore, conferindo se há situações como rachaduras no tronco e fungo na base, e também nos riscos para a comunidade, como a queda de galhos. Anualmente, a Novacap tem seu programa de arborização, onde o plantio é feito em todas as regiões administrativas do DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Porém, quando se tratar de estruturas a menos de três metros ou tocando a rede elétrica, a recomendação é acionar a Neoenergia, que tem o conhecimento técnico e os equipamentos necessários para essas situações. Anualmente, a Novacap tem seu programa de arborização, onde o plantio é feito em todas as regiões administrativas do DF. Sendo, a última etapa realizada, apenas depois de toda a infraestrutura implantada. Além disso, o órgão orienta a população a não plantar em área pública. O plantio e a manutenção da arborização devem ser feitos apenas pela Novacap. Diariamente, as equipes circulam pelo Distrito Federal para garantir que o serviço seja feito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No próprio local da poda é feita a trituração das folhas secas e dos galhos por um equipamento acoplado na traseira de um caminhão. O destino desse material despedaçado, juntamente com os troncos de médio e grande portes, é o Viveiro II da Novacap, localizado no Setor de Oficina Norte (Sofn). Ali, o fluxo de chegada e saída desse material é intenso o dia todo. É no Viveiro II da Novacap que são feitos o processo de transformação dos resíduos vegetais em composto orgânico e o armazenamento de madeira para leilão. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Atividade do Dia de Campo da Mandioca atrai mais de 250 pessoas

Mais de 250 pessoas, entre produtores e interessados no tema, participaram nesta terça-feira (10) do Dia de Campo sobre Produção e Processamento de Mandioca de Mesa no Distrito Federal. Promovido pela Emater-DF e pela Embrapa Cerrados, o evento abordou questões como manejo do solo e plantio, cultivo irrigado sob cobertura plástica do solo, manejo de plantas daninhas, processamento de raízes, entre outras questões. [Olho texto=”“Essa junção de esforços é o que faz com que as coisas funcionem de fato. Hoje, aqui, é o resultado de um trabalho conjunto, de uma vitrine tecnológica no espaço da Emater-DF na AgroBrasília, mostrando aos produtores o quanto essa nova genética desenvolvida pela Embrapa pode trazer de resultado em produtividade e aumento da renda no campo”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o Distrito Federal tem cerca de 1,6 mil produtores rurais que cultivam mandioca em uma área de 905 hectares. No último ano, a produção foi de aproximadamente 18 mil toneladas, o que rendeu um valor bruto de produção de R$ 28 milhões. Com a cultivar BRS 429, desenvolvida pela Embrapa Cerrados e apresentada aos produtores no evento, a expectativa é dobrar a produção, uma vez que a cultivar apresenta alta qualidade e produtividade, se adotadas as Boas Práticas Agrícolas durante o cultivo. Ao final da atividade, foram distribuídas manivas-sementes da variedade aos participantes. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destacou a importância do trabalho conjunto. “Essa junção de esforços é o que faz com que as coisas funcionem de fato. Hoje, aqui, é o resultado de um trabalho conjunto, de uma vitrine tecnológica no espaço da Emater-DF na AgroBrasília, mostrando aos produtores o quanto essa nova genética desenvolvida pela Embrapa pode trazer de resultado em produtividade e aumento da renda no campo.” O evento, no espaço da Emater-DF na feira agropecuária, contou com produtores do DF, Minas Gerais e Goiás, além de estudantes e pessoas interessadas no tema | Foto: Divulgação/Emater-DF A atividade foi realizada no espaço da Emater-DF na feira agropecuária e foi dividida em apresentações temáticas, onde também foram demonstradas a qualidade da BRS 429 e a competência da tecnologia desenvolvida pela Embrapa Cerrados. “Essa é uma cultura que é a cara da brasilidade. O objetivo conjunto da Embrapa e da Emater-DF é aumentar o número de produtores e ampliar a produção com qualidade e garantia de genética”, destacou a diretora-executiva de Pessoas, Serviços e Finanças da Embrapa, Selma Lúcia Beltrão. O evento contou com produtores do DF, Minas Gerais e Goiás, além de estudantes e pessoas interessadas no tema, como Helena Rosa, 59 anos, que disse estar ingressando em uma cooperativa que está com projeto de plantio de mandioca. “Viemos pegar todo tipo de informação para a gente vê o que vamos desenvolver. O conhecimento é o que faz a coisa acontecer. Sem conhecimento, a gente não chega a lugar nenhum”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As irmãs Maria de Lourdes e Regilene Santa Cruz, ambas produtoras de frutas e hortaliças em São Sebastião, no Morro da Cruz, disseram que vão investir no cultivo. “Participar desse Dia de Campo deu uma nova visão de como plantar, e plantar da forma correta a mandioca. Amamos o Dia de Campo. Já estamos com a cabeça a mil e queremos plantar de imediato. Como a gente não conhecia nada, tudo que foi dito aqui foi muito aproveitado”, ressaltou Maria de Lourdes. O Secretário de Agricultura, Fernando Antonio Rodriguez, falou sobre a importância de levar tecnologias que aumentem cada vez mais a produtividade pensando também na sustentabilidade da produção. Ele também falou sobre a importância de articular acordos de cooperação para implantar as políticas prioritárias para o homem do campo. “Para a gente é muito importante ter aqui no parque esse espaço de pesquisa e ser vitrine desse projeto que propõe mudar a realidade da produção de mandioca em nosso país”, disse a coordenadora das ações institucionais da AgroBrasília, Lydia Costa. “A transferência de tecnologia é muito importante dentro do papel de inovação. Não existe inovação sem transferência e sem tecnologia”, apontou o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Fábio Faleiro. *Com informações da Emater-DF

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Junho abre a temporada de ipês no Distrito Federal

?Roxos, rosa, amarelos, brancos… Chegou a época do ano em que o brasiliense tira o celular do bolso para fazer fotos em tudo quanto é rua e parque do Distrito Federal. Sim, está aberta a temporada dos ipês! Ipês amarelos são sempre associados à imagem da capital federal  | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?A árvore de grande porte nativa do Brasil virou símbolo da capital federal. Hoje, existem cerca de 270 mil ipês de cores variadas espalhados por todas as regiões administrativas. A próxima temporada de plantio começa em outubro, quando a Novacap passa a colorir a cidade com outras 40 mil mudas em todo o DF. ?“Coletamos as sementes de matrizes que são cultivadas em um raio de 400 km, área que pega o Distrito Federal e parte do Entorno”, conta o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. “Essas árvores são acompanhadas ao longo do ano, com técnicos sempre de olho na ocorrência de qualquer praga ou fungo.” Florações Variedades no tom roxo são as primeiras a aparecer nesta temporada | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília ?As sementes passam por um processamento antes do cultivo. Quando as mudinhas completam três anos de manejo, saem dos viveiros da Novacap para serem plantadas. “Elas vão [para o plantio] em um porte que varia de 80 cm a 1,5 m”, afirma Raimundo. “É a partir do terceiro, quarto ano que as árvores já começam a florir”. Na estação em que florescem, ipês de Brasília apresentam diferentes colorações | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?O festival de cores oferecido pelos ipês começa em junho, com a floração da variedade roxa. Porém, Raimundo observa que, neste ano, as baixas temperaturas anteciparam o aparecimento das flores. “O frio quebra a dormência da planta e estimula a florada, por isso já podemos ver alguns ipês floridos ainda em maio”, explica. ?Confira abaixo os meses e a duração de florada de cada uma das variedades de ipê. Arte: Agência Brasília

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Quer plantar ou podar árvore no DF? Entenda como proceder

Brasília é uma das cidades mais arborizadas do país. São mais de 5,5 milhões de árvores em todo o Distrito Federal, sendo que 1,5 milhão estão no Plano Piloto. Gosta de árvores e tem vontade de plantar mais? Fique atento: tanto o plantio quanto a poda de árvores devem ser realizados por quem conhece o assunto. Em Brasília, o órgão responsável pelo manuseio correto – o que inclui plantio, manutenção e avaliação de solicitações para que sejam plantadas mais árvores – é a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Já a Administração do Plano Piloto cuida do recolhimento de lixo verde. Cuidado com o plantio de novas árvores: elas podem não ser indicadas a áreas urbanas ou danificar calçadas e pavimentações | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Podas inadequadas podem criar danos ou até mesmo reduzir o tempo de vida da árvore. Além disso, o plantio de espécies que não são indicadas para a localização escolhida pode acarretar diversos problemas. Exemplo disso são as árvores plantadas em áreas urbanas, que podem quebrar calçadas, pavimentações, cair em cima de carros ou atingir pessoas. “A Novacap, por meio do Departamento de Parques e Jardins, é responsável por cuidar da área verde do Plano Piloto, que contém cerca de 1,5 milhão de árvores, além do paisagismo de todo o Distrito Federal. Pedimos que a população evite plantar sem a autorização da Novacap, para que espécies inadequadas não prejudiquem a urbanização das cidades, como calçadas e estacionamentos. Podas de árvores podem ser solicitadas pela Ouvidoria 162, onde um técnico do DPJ faz a análise e demanda a equipe de podas para ir até o local”, explica o presidente da Novacap, Fernando Leite. Podas inadequadas podem criar danos ou até mesmo reduzir o tempo de vida da árvore | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em caso de supressão de árvores, devido a obras, é necessária a apresentação de alvará de construção junto à Administração Regional do Plano Piloto. Para a realização de podas de árvores próximas à rede elétrica, a solicitação deve ser feita diretamente à Neoenergia, pela Central 116. Quando a árvore estiver em área pública residencial, o solicitante deverá ser o próprio morador, que pode encaminhar o pedido à Ouvidoria, pela Central 162 ou presencialmente, na Administração Regional do Plano Piloto (Setor Bancário Norte, Quadra 2 Bloco K, 2° subsolo). Caso a pessoa queira plantar uma árvore próxima à residência, deverá solicitar a visita técnica da Novacap, para indicar a espécie adequada ao plantio. Em caso de solicitação de poda, é necessário anexar, se possível, a fotografia da árvore. O solicitante deverá ser identificado, com nome e telefone, para acompanhamento da vistoria ou para dirimir eventuais dúvidas durante o processo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Novacap não vende nem doa mudas de árvores, pois elas são de uso exclusivo do plano de arborização do Distrito Federal. Já as mudas excedentes de flores e arbustos podem ser doadas, desde que cumpridos os requisitos da companhia. Para isso, o cidadão deve apresentar ofício ou carta do órgão ou entidade, solicitando a quantidade para doação e a finalidade. Em seguida, ele tem que registrar a solicitação do serviço na Ouvidoria, pelo site, pela central 162 ou presencialmente em qualquer ouvidoria do GDF. Se o pedido for aprovado, o prazo para recebimento é de até 60 dias. Anualmente, o Distrito Federal desenvolve mais de 80 espécies de flores, mais de 300 espécies de arbustos, de plantas de sombra e palmeiras, além de mais de 200 tipos de árvores – em que 60% são provenientes do cerrado. Toda a produção é coordenada pela Novacap, por meio do Departamento de Parques e Jardins (DPJ). Para o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, as áreas verdes urbanas são de grande importância para aumento da qualidade de vida da população. “A gente vem fazendo um trabalho de zelar pela cidade, ofertando o apoio necessário à Novacap para deixar a cidade mais florida e limpa, além de proporcionar bem-estar às pessoas, por meio do correto recolhimento de lixo verde”, frisa Valdemar. *Com informações da Administração do Plano Piloto  

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Como funciona o plano para manter a cidade arborizada

Arborizar uma cidade é muito mais que uma tarefa decorativa. Entre outros benefícios, as árvores são responsáveis por purificar o ar, oferecer sombra, abrigar a fauna, reduzir a ação dos ventos e diminuir ruídos e impactos sonoros. Com 5,5 milhões de árvores distribuídas em todas as regiões administrativas (RAs), plantar no Distrito Federal é algo levado a sério. População de árvores traz beleza e ar puro às cidades | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Elaborado pela Novacap, o plano anual de arborização é um mapeamento para atender as cidades de acordo com suas necessidades. Até abril deste ano, segundo cálculos da companhia referentes ao biênio 2022-2023, 60 mil mudas já foram instaladas em solo candango desde outubro passado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cabe aos técnicos da Novacap percorrer todas as RAs, coletar dados com os gestores e levantar as vias onde há áreas verdes e  espaços próximos às escolas para colocar as plantas. “O plantio começa em outubro, no início do período chuvoso, e só para por agora”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Silva. “As chuvas que caem de outubro até o início de abril servem para irrigá-las, criar uma base para a árvore. As mudas são cultivadas no Viveiro II da companhia, no Setor de Oficinas Norte (SOF Norte), e ganham seu espaço seguindo diversos critérios. “Elas são plantadas em bairros novos e também para reposição das que tivemos de suprimir – árvores que foram tiradas por conta de obras, risco de queda ou pelo ciclo da própria planta que encerrou, o que poderia levá-la a cair”, detalha Raimundo. Frutas e sombra Jaqueiras em ambiente urbano: DF se destaca na arborização | Foto: Arquivo/Agência Brasília Cerca de 25% dos exemplares plantados atualmente são de árvores que produzem frutos comestíveis, como manga, jenipapo, jaca, jamelão. As outras são de sombra e florada. Segundo o chefe do DPJ, as sementes são coletadas em matrizes escolhidas em um raio de 400 km de Brasília, como algumas cidades de Minas Gerais e Goiás. “Isso ajuda a garantir a qualidade”, pontua. Os famosos ipês – que produzem um show de cores no DF – e jacarandás estão entre os mais cultivados por aqui. Entre as regiões mais beneficiadas pelo atual plano de arborização, destacam-se o Park Way, que teve uma grande área de eucaliptos suprimida e ganhou plantas do cerrado no lugar, e Vicente Pires, que recebeu da atual gestão mais de R$ 400 milhões em investimentos e que, aos poucos, vai resgatando o verde de volta. O fato é comemorado pelo administrador da cidade, Gilvando Galdino: “A gente fica feliz, pois isso é devolver Vicente Pires às suas origens, um lugar que sempre teve muito verde, já foi muito arborizado. O crescimento é fundamental para a cidade, mas não podemos esquecer da natureza. Caminham juntos”. Arte: Agência Brasília

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Uma Brasília com vocação para pomar

Para além da tradicional Festa do Morango, a capital federal é uma região favorável ao plantio de várias outras frutas. E quem mais sai ganhando com esse cenário, além do produtor familiar, são os brasilienses, que podem consumir frutas frescas, produzidas no DF ou no Entorno. Somente em 2022, foram mais de 25 mil toneladas divididas entre goiaba, limão, morango e banana. Tainá Zanetti, gastrônoma: “As frutas produzidas pertinho do consumidor final têm aspectos sensoriais muito mais vivos e intensos do que uma fruta que passou por uma longa distância até chegar à mesa de casa” | Foto: Acervo pessoal [Olho texto=”No Distrito Federal, nós nunca vamos conseguir competir em quantidade com os outros centros produtores de fruta, mas, em questão de qualidade, somos imbatíveis entre as unidades da Federação” ” assinatura=”Felipe Camargo, extensionista da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o coordenador do programa de fruticultura da Emater, Felipe Camargo, o clima do DF é bom para o cultivo diversificado. “Nós temos duas estações bem típicas, e isso contribui bastante no amadurecimento das frutas”, afirma. “Fazendo a irrigação adequada, é possível produzir qualquer fruta em qualquer período do ano”. Feiras Outro benefício de ter a produção de frutas próxima ao local onde a safra é comercializada é o fato de o consumidor final ter a chance de se conectar com o produtor rural. São mais de 40 feiras distribuídas pelo DF que permitem aos brasilienses uma experiência única de consumir frutas produzidas a poucos quilômetros de distância. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As frutas produzidas pertinho do consumidor final têm aspectos sensoriais muito mais vivos e intensos do que uma fruta que passou por uma longa distância até chegar à mesa de casa”, avalia a gastrônoma Tainá Zanetti, professora do curso de turismo da UnB. “Elas têm mais sabor e, na maioria das vezes, são livres de agrotóxicos. Isso também permite que o brasiliense aumente o seu repertório alimentar.”  As frutas produzidas dentro do DF ou no Entorno percorrem aproximadamente 50 quilômetros até chegar ao consumidor final. Já aquelas produzidas em outros polos, como Vale São Francisco, em Pernambuco e Bahia, levam um caminho de até 2,5 mil km para chegar ao DF. “No Distrito Federal, nós nunca vamos conseguir competir em quantidade de produção com os outros centros produtores de fruta, mas, em questão de qualidade, somos imbatíveis entre as unidades da Federação”, defende Felipe Camargo. Solo fértil O produtor rural Wellington Rodrigues trabalha com o plantio de bananas desde 2017. “Conseguimos mais ou menos 80 caixas cheias de bananas por mês, que vendemos por cerca de R$ 80”, conta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Wellington Rodrigues, 46, é produtor desde 1994. Em uma propriedade rural em Planaltina (GO), sua família se sustenta com a produção, especialmente de banana-prata. Toda semana há colheita para que a fruta chegue no ponto perfeito às casas dos brasilienses. Eles comercializam os frutos nas feiras do Produtor da Fercal e do Padre, em Sobradinho. A família fez o plantio das bananeiras em 2017 e semanalmente colhe de 15 a 20 cachos – cada um com cerca de 20 kg.: “A gente colhe bananas toda quarta-feira para, aos domingos, poder vender nas feiras. Conseguimos mais ou menos 80 caixas cheias de bananas por mês, que vendemos por cerca de R$ 80”, conta ele. A propriedade de Wellington tem o solo ideal para o plantio não só de banana, mas também de mandioca, abóbora e quiabo. “Quando eu preciso, peço ajuda para o pessoal da Emater e eles vêm aqui fazer estudos do solo para ver qual tipo de nutriente está faltando para deixar nossa plantação cada vez melhor”, explica.  Faça em casa Depois de adquirir sua fruta diretamente com o produtor familiar, que tal fazer uma receita especial de panqueca de banana com jatobá? Veja, abaixo, o passo a passo.  Ingredientes ? 2 bananas maduras ? 1 pitada de sal ? 2 colheres de chá de fermento ? ½ xícara de farinha de jatobá ? ½ xícara de açúcar ? ½ xícara de leite ? 1 colher de sopa de óleo ? 1 ovo ? manteiga para untar a frigideira. Modo de preparo ?Misture os ingredientes secos ? Coloque os ingredientes molhados e misture ? Coloque a manteiga na frigideira, espere esquentar e acrescente o líquido da panqueca ? Espere formar bolinhas na panqueca. Pronto para servir.

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Voluntários participam de plantio na orla norte do Lago Paranoá

Em ação conjunta, a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e o Instituto Brasília Ambiental promovem neste sábado (15) o terceiro plantio voluntário do projeto Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá. A iniciativa, que também conta com parceria do Instituto Espinhaço e da Fundação Banco do Brasil, vai das 8h às 11h, na QL 16, ao lado do Parque Ecológico das Garças.  Ação é aberta à participação da sociedade em geral | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental As atividades, que incluem o plantio de espécies nativas do cerrado, são abertas a todas as pessoas interessadas. Será mais uma oportunidade para reforçar a importância da educação ambiental junto à sociedade, estimulando a conscientização sobre desenvolvimento sustentável e qualidade de vida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá foi elaborado para ajudar a promover mudança de comportamento em relação ao uso dos recursos hídricos, valorizando a importância dos mananciais de água do Distrito Federal e alertando contra os grandes prejuízos econômicos que podem ser gerados por áreas produtivas manejadas incorretamente. O projeto ativa a recuperação ambiental das áreas degradadas da região, atuando na recomposição da vegetação nativa, no monitoramento e na manutenção das ações de recuperação, com enfoque no uso correto e seguro das áreas de proteção ambiental (APPs) da orla do Lago Paranoá. *Com informações do Brasília Ambiental

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Todo dia é dia de flor: mais de 60 espécies colorem o DF o ano inteiro

Independentemente da época do ano, ipês, flamboyants, paineiras, quaresmeiras, cambuís, magnólias, entre outras tantas árvores, colorem o Distrito Federal. São mais de 60 espécies que dão flores, desenvolvidas e cultivadas pelo Departamento de Parques e Jardins da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Acompanhada por espécies tão coloridas quanto a sua própria flor, o cambuí marca o início do ano, com florada em janeiro | Foto: Arquivo Agência Brasília Diante tanta variedade, para o brasiliense, todo dia é dia de flor. O ano começa com a florada amarelo-alaranjada do cambuí, em janeiro, acompanhada de outras espécies, tão coloridas quanto, como ingá-mirim, ingá-colar, jacarandá cabiúna, pau-jacaré, jenipapo, magnólia e segawê – também conhecida como tento. Os ipês, considerados cartões-postais da capital da República, iniciam sua temporada em junho, com a chegada da espécie roxa | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília No mês da folia carnavalesca, a cidade também é ornamentada pela natureza. Em fevereiro, as tonalidades de cor-de-rosa mais clara ou mais escura das paineiras começam a aparecer e perduram até meados de junho. Também no segundo mês do ano, florescem os exemplares de araticum, jambolão, palmeira-buriti, palmeira-guariroba, palmeira-jerivá-açu e pombeiro, em diferentes cores e formatos. [Olho texto=”“Efetuamos o programa anual de arborização, atendendo a todas as regiões administrativas. Temos mais de 5,5 milhões de árvores em todo o DF”” assinatura=”Raimundo Silva, diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Em março, a festa continua com a florada rosa da bauínia, também conhecida como pata-de-vaca, com o vermelho dos chichás e com o amarelo das lanterneiras. Já neste mês, que marca o aniversário de Brasília, um presente para a população vem com o lilás e o roxo das quaresmeiras. Os ipês Junho, por sua vez, traz a temporada dos ipês, o cartão-postal da capital federal. O primeiro a aparecer é o ipê-roxo, acompanhado pela beleza lilás do jacarandá-mimoso, que floresce no mesmo mês. Em julho, agosto e setembro, as flores dos ipês amarelo, rosa e branco completam o arco-íris brasiliense, que segue na cidade até outubro. As paineiras típicas do mês do Carnaval – florescem em fevereiro e seguem até junho – surgem ao mesmo tempo que o araticum, jambolão, palmeira-buriti, palmeira-guariroba, palmeira-jerivá-açu e pombeiro, que encantam com as diferentes cores e formatos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Outras flores também são exibidas no décimo mês do ano. Os tons de vermelho do flamboyant e do jequitibá-vermelho decoram calçadas e pistas por todo o DF, junto ao amarelo e ao cor-de-rosa do sibipiruna e do jequitibá-rosa, respectivamente. A quaresmeira brinda o aniversário de Brasília com o brilho das cores lilás e roxo | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Em novembro, florescem os exemplares de carvoeiro e oiti – ambos nativos do cerrado. E, por fim, em dezembro, mais um mix de cores desponta no DF, trazido pela florada de aroeira-vermelha, cambuí, clúsia rosa e voquísia. Planejamento e segurança O plantio e manutenção de cada árvore é de responsabilidade do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Efetuamos o programa anual de arborização, atendendo a todas as regiões administrativas. Temos mais de 5,5 milhões de árvores em todo DF”, explica o diretor do DPJ, Raimundo Silva. A região com maior concentração arbórea é o Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As árvores são desenvolvidas no Viveiro 2 da Novacap, no Setor de Oficinas Norte, e passam por pesquisas e experimentos agronômicos. Responsável pelo viveiro, a chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, Janaina Gonzáles, explica que, fisiologicamente, todas as árvores dão flores, mas algumas se destacam devido às características dos ornamentos. “Toda floração é para desenvolver os frutos, faz parte da reprodução das árvores – só que algumas espécies se destacam pela exuberância das flores, pela densidade, quantidade, tamanho, coloração”, afirma Janaína. O plantio de árvores pela população deve ser orientado por equipes técnicas da Novacap, para evitar prejuízos estruturais e até acidentes. A orientação pode ser solicitada pela Ouvidoria, no telefone 162 ou pelo site.

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Voluntários começam a atuar no Parque Veredinha

Os 23 selecionados para o projeto de voluntariado do Parque Ecológico Veredinha, em Brazlândia, administrado pelo Brasília Ambiental, já começaram as atividades. Os integrantes vão atuar por um ano e desenvolver trabalhos como produção de mudas, controle de espécies exóticas e plantio, além de participar de ações de educação ambiental. De acordo com o agente de Unidades de Conservação do Veredinha, Marcos João da Cunha, a proposta de voluntariado “permite que a comunidade local e do entorno do parque se envolva e se torne guardiã desse patrimônio da natureza” | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O Brasília Ambiental recebeu cerca de 40 inscrições de pessoas interessadas em ajudar a cuidar da unidade. Para o agente de Unidades de Conservação do Veredinha, Marcos João da Cunha, também autor do projeto, tal proposta de voluntariado “permite que a comunidade local e do entorno do parque se envolva e se torne guardiã desse patrimônio da natureza”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto tem como objetivo promover ações educativas para a comunidade, como investir na revegetação com espécies nativas, cuidar das nascentes e áreas degradadas ao longo do córrego Veredinha, fazer supressão e controle de espécies invasoras e proporcionar, aos participantes, aprofundamento na compreensão da importância do parque para Brazlândia e para o Lago Descoberto. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Mais de 1,5 mil mudas de árvores plantadas em núcleos rurais do Lago Norte

Mais de 1,5 mil mudas de árvores foram plantadas em núcleos rurais do Lago Norte, neste domingo (4). A ação foi organizada pelo Movimento Tempo de Plantar, em parceria com a Administração Regional do Lago Norte e a Associação Preserva Serrinha. Moradores se mobilizam: Lago Norte, agora, tem oito pontos com mudas de espécies do cerrado plantadas | Foto: Divulgação O plantio ocorreu em oito pontos da cidade, simultaneamente: sete no Núcleo Rural da Serrinha do Paranoá e um no Bosque dos Escoteiros. Entre as 8h30 e as 12h, em cada local, cerca de 30 moradores colocaram as mãos na terra em prol da preservação do meio ambiente. Parte das mudas foi produzida pelos próprios moradores, enquanto  outra parte foi doada pelo Viveiro do Lago Norte. Foram cultivadas espécies nativas do cerrado, como ipê, jatobá, cagaita, lobeira, aroeira, baru, baturi e pata-de-vaca, além de exemplares frutíferos, como amoreira, mangueira, jaqueira e abacateiro Simbolismo Desde 2018, o primeiro domingo de dezembro é considerado o dia ideal para a plantação de árvores. A data simbólica foi criada pela organização Tempo de Plantar e, neste ano, também ocorreu no Gama, São Sebastião, Brazlândia, Sudoeste e na Vila Planalto, no Plano Piloto. “O melhor período para plantar é dezembro, depois das chuvas de novembro e antes do período de seca”, afirma um dos integrantes do movimento e responsável pelas ações no Lago Norte, Doralvino Sena. “Há ainda o simbolismo com a chegada das festas de final de ano e a confraternização entre o povo e a terra.”  [Olho texto=”“É muito bacana sentir que a comunidade se importa com o meio ambiente, que é uma forma de cuidar de nós mesmos” ” assinatura=”Lúcia Mendes, presidente da Preserva Serrinha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador regional do Lago Norte, Anderson Tolêdo, comenta que o evento trouxe aos moradores a sensação de pertencimento à terra em que vivem. “A intenção foi envolver a comunidade com a região, pois não adianta que o Estado cuide da natureza, sem que as pessoas participem”, avalia. População aderiu A população foi mobilizada para participar do evento pela associação Preserva Serrinha. “Fomos convidados pela administração para chamar os moradores e ficamos muito felizes com a adesão positiva; é muito bacana sentir que a comunidade se importa com o meio ambiente, que é uma forma de cuidar de nós mesmos”, afirma a presidente da Preserva Serrinha, Lúcia Mendes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A associação reúne cidadãos e entidades de todos os núcleos rurais do Lago Norte em busca da defesa e preservação da Serrinha do Paranoá. “É uma região produtora de água, com 100 nascentes mapeadas”, explica Lúcia Mendes. “Em fevereiro, criamos a entidade para evitar incêndios florestais e invasões, que ocorrem com muita frequência”. Voluntário no Viveiro do Lago Norte, o aposentado Mário Luiz Morador, 68 anos, esteve no evento realizado no domingo. “Foi muito bonito ver as famílias comprometidas com o plantio”, diz o morador da QI 11 do Lago Norte. “Cuidar da natureza significa produzir água e água é vida.”

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Crianças plantam espécies do cerrado no Parque Ecológico da Asa Sul

A Diretoria de Proteção e Combate a Incêndios Florestais (DPCIF) do Instituto Brasília Ambiental, em parceria com o Clube de Aventureiros Cruzeiro do Sul, da Igreja Adventista Central de Brasília, plantou, na manhã deste domingo (6), espécies nativas do cerrado no Parque Ecológico da Asa Sul. Brigadistas florestais e agentes do Parque Ecológico da Asa Sul ajudaram as crianças a plantarem as mudas fornecidas por voluntários que mantêm um viveiro de produção no Parque Ecológico Águas Claras | Fotos: Divulgação / Brasília Ambiental O plantio foi feito por 25 crianças de 9 anos, com apoio dos brigadistas florestais e de agentes da unidade de conservação. As mudas foram fornecidas por voluntários que mantêm um viveiro de produção no Parque Ecológico Águas Claras – também gerido pelo Brasília Ambiental. Participaram da ação, no Parque Ecológico da Asa Sul, 25 crianças de 9 anos “Os brigadistas explicaram o uso de ferramentas e deram uma aula sobre meio ambiente. As crianças amaram, todo mundo ficou surpreso”, ressaltou Ana Paula Andrade, conselheira da classe Mãos Ajudadoras do clube. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Clube de Aventureiros é um programa educativo da igreja voltado para crianças de 6 a 9 anos de idade. Nele, os pequenos conquistam “especialidades”, como a ecologia, na qual aprendem sobre a importância do meio ambiente e como cuidar dos recursos naturais. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Parque dos Pioneiros recebe o plantio de 900 mudas de espécies nativas

A Administração da Candangolândia está plantando árvores nativas no Parque Ecológico dos Pioneiros, localizado às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). A iniciativa tem como objetivos melhorar a qualidade da água que vai do Córrego Guará para o Lago Paranoá, inibir o descarte de materiais inservíveis e invasões que ocorrem com frequência no local e, principalmente, acabar com os incêndios que todo ano acontecem na região. Plantio ajuda a consolidar um projeto ambientalmente sustentável | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Numeralha titulo_grande=”4,8 mil m² ” texto=”Área do parque destinada ao plantio para recomposição da vegetação nativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A área para fins de recomposição da vegetação nativa do parque é de 4,8 mil m². Ao todo, já foram plantadas aproximadamente 900 mudas de árvores nativas, como angico-vermelho, tamboril-da-mata, cedro, jatobá, jenipapo, jacarandá, pequi e outras 13 espécies. A gestão do Parque Ecológico dos Pioneiros da Candangolândia é dividida com o Jardim Zoológico de Brasília e o Instituto Brasília Ambiental. Também são parceiros do projeto a Secretaria de Agricultura (Seagri), que deu suporte e ajudou na produção de mudas, além da Comissão de Defesa de Meio Ambiente da Candangolândia (Comdema), que ajudou a catalogar 80 espécies de plantas típicas do local. “É uma área de mato que na seca, com qualquer bituca de cigarro, fagulha, pega fogo”, explica coordenador de Políticas Públicas da Administração Regional da Candangolândia, Marcos Paulo Alves da Silva. “Com o plantio dessas mudas, vamos oferecer qualidade de vida para a população da cidade, além de um projeto ambientalmente sustentável.” Recuperação “A recuperação dessa mata garante a preservação de espécies endêmicas que existem só nessa região”, frisa a presidente da Comdema, Maria Rosane Marques Barros, que é professora de Biologia da Secretaria de Educação (SEE). “Foi feito todo um estudo minucioso anterior para saber quais espécies são típicas daquela região, para não causar nenhum tipo de desequilíbrio ecossistêmico.” [Olho texto=”“Praticamente somos uma ilha verde, então temos que preservar essa área” ” assinatura=”Pablo Valente, administrador da Candangolândia” esquerda_direita_centro=”direita”] O processo de recuperação do plantio, que teve início em setembro do ano passado, no período de chuva, tem execução prevista de quatro anos e segue neste primeiro ano na fase da adubação e regamento. As mudas foram doadas pelos viveiros das administrações do Park Way, Lago Norte, Seagri e Jardim Botânico de Brasília. Cerca de 40 homens estiveram envolvidos na ação, entre eles, 20 reeducandos do Fundo de Amparo do Trabalhador Preso (Funap), ligado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Morador de uma casa em frente ao Parque dos Pioneiros, o militar aposentado Orlando Juvenal da Silva, 61 anos, gostou da ideia do reflorestamento do espaço com plantas nativas do DF. “É uma área que todo ano pega fogo”, observa. “A criação desse parque é uma maneira de evitar acontecimentos como esse, além de deixar bonito o local”. O administrador da Candangolândia, Pablo Valente, reforça: “Praticamente somos uma ilha verde, então temos que preservar essa área que faz divisa com o Jardim Zoológico e com os córregos do Riacho Fundo e Guará”, afirma.

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GDF participa de plantio de árvores da embaixada de Israel e celebra paz

A Embaixada de Israel realizou um plantio de oliveiras no Jardim Botânico de Brasília (JBB), nesta terça-feira (22), para celebrar os Acordos de Abraão, assinados em 15 de setembro de 2020, na Casa Branca, em Washington, Estados Unidos. O tratado de paz entre Israel, Bahrein, Emirados Árabes e Marrocos marca as relações diplomáticas entre países do Oriente Médio, com o objetivo de trazer prosperidade, segurança e estabilidade para todos. Os Acordos de Abraão marcam as relações diplomáticas entre países do Oriente Médio, com o objetivo de trazer prosperidade, segurança e estabilidade para todos| Foto: Divulgação/EAI A chefe do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI/GDF), Renata Zuquim, participou do plantio e celebrou a iniciativa. “É muito importante que os países cooperem em busca de paz e desenvolvimento. Unir as diferentes culturas em prol do bem comum é justamente o que buscamos por meio do EAI ao cultivarmos relações diplomáticas com as mais de 130 embaixadas presentes em território brasiliense”, afirma. [Olho texto=”“Estamos celebrando a paz em nossa região, a prosperidade, mas também os laços humanos. Temos todo o potencial para ter uma região mais próspera ainda, destacou o embaixador do Marrocos, Nabil Adghoghi”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O embaixador de Israel, Daniel Zonshine, convidou para a cerimônia os embaixadores dos Emirados Árabes, Saleh Alsuwaidi,  do Bahrein, Bader Abbas Hasan, e do Marrocos, Nabil Adghoghi, além do GDF. Também prestigiou o evento a diretora adjunta do JBB, Lenise Gomes. Para Zonshine, os Acordos de Abraão iluminam uma nova realidade no Oriente Médio. “Os acordos estão fortalecendo os laços entre nações e povos, estabelecendo relações calorosas entre os líderes nacionais e suas sociedades, que crescem dia após dia, exponencialmente”, acredita. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Representando os embaixadores convidados, o embaixador Nabil Adghoghi destaca a importância dos Acordos de Abraão. “Estamos celebrando a paz em nossa região, a prosperidade, mas também os laços humanos. Temos todo o potencial para ter uma região mais próspera ainda”, finaliza o representante marroquino. Para quem quiser apreciar as oliveiras plantadas durante a cerimônia no JBB, elas estão localizadas no Jardim Bíblico da Praça de Israel, na Alameda das Nações e dos Estados, ao lado do anfiteatro. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais

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De lixão a bosque, uma transformação ‘cinematográfica’

“Onde estiver, seja lá como for/ Tenha fé, porque até no lixão nasce flor”. Os versos da música Vida Loka, Pt. 1, do grupo Racionais MC’s, servem para ilustrar a transformação do que era a antiga área de transbordo irregular de lixo e entulho no Polo de Cinema de Sobradinho, localizada no cruzamento das rodovias DF-215 e DF-326. No terreno onde antes havia restos de construção e todo tipo de lixo vai florescer um novo bosque de espécies típicas do cerrado | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Nesta quarta-feira (16), membros da Administração Regional de Sobradinho, do GDF Presente, moradores e ambientalistas da região iniciaram o plantio de 200 mudas de árvores, das cerca de 1.000 que estão previstas para ocupar toda a área, de aproximadamente 15 mil m². As plantas foram doadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). [Olho texto=”“Foram quase 20 anos nessa luta, e finalmente chegou uma solução. O trabalho de conscientização ambiental vai continuar, e com mais força, porque a comunidade está unida e agora temos o GDF junto com a gente”, comemora o morador Dario Coelho Viana” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Um novo bosque de espécies típicas do cerrado, como ipê-amarelo, jacarandá-mimoso e aroeira, vai florescer no local antes preenchido por móveis usados, restos de construção, lixo doméstico e até animais mortos, o que gerava um grave impacto ambiental e sanitário. De acordo com o Polo Norte do GDF Presente, cerca de 5,3 mil toneladas de entulho foram recolhidas na última limpeza feita no local antes da chegada das mudas. “Foram quase 20 anos nessa luta, e finalmente chegou uma solução. O trabalho de conscientização ambiental vai continuar, e com mais força, porque a comunidade está unida e agora temos o GDF junto com a gente. Esse governo mostrou que está presente, está aqui nos auxiliando, viu o problema e trouxe a solução”, comemora o morador da região Dario Coelho Viana. Além do plantio das mudas, está sendo finalizado o cercamento de toda a área com manilhas cheias de terra. Na verdade, a cerca vai servir como obstáculo para a passagem de carroças, carros e caminhões, que fizeram o despejo irregular de lixo e entulho durante os últimos anos. O antigo lixão também se transformava em criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Membros da administração regional, do GDF Presente, moradores e ambientalistas da região participaram do plantio de mudas, doadas pela Novacap Uma das entidades da sociedade civil que esteve ajudando no plantio das mudas foi a SOS Ribeirão Sobradinho, que há mais de 10 anos atua pela preservação de cursos d’água e do meio ambiente na região. “O lixo era retirado em um dia, no outro já estava lá. Fazer o cercamento e o bosque é ajudar a erradicar isso de uma vez, e nossa perspectiva também é deixar um legado”, ressalta o presidente da associação, Raimundo Pereira Barbosa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O administrador regional de Sobradinho, Abílio Castro, cita uma outra estratégia que vai ajudar na conscientização e na preservação do meio ambiente: “Juntamente com o SLU, estamos trabalhando para implementar em breve dois papa-entulhos e também pontos de recolhimento de lixo na cidade. Isso vai facilitar o trabalho com a comunidade, para que não se faça o descarte irregular”.

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Plantio de árvores dá nova cara à região do Córrego Vicente Pires

[Olho texto=”As mudas foram distribuídas em uma área de 6.040 m²” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para minimizar os impactos ambientais causados pelas obras de grande, médio e pequeno porte nas rodovias distritais, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) investe na recuperação ambiental com o plantio de novas árvores. É o caso do cultivo de 950 mudas que foram plantadas na Área de Proteção Permanente (APP) da Estrada Parque Ceilândia (DF-095). O trabalho foi executado com equipes do Núcleo de Licenciamento, Monitoramento e Recuperação Ambiental do departamento e por colaboradores do 5° Distrito Rodoviário. Em uma área de 6.040 m², foram plantados vários tipos de mudas arbóreas – além de jacarandá e ipês, algumas espécies frutíferas, como jenipapo, araçá e ingá. O investimento foi de aproximadamente R$ 40 mil. Foram plantadas espécies ornamentais e frutíferas, para compensação ambiental | Foto: Divulgação/DER A ação ambiental atende o cumprimento da condicionante do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) de n? 9 da Autorização Ambiental 58/2019, emitida para as obras de construção da ponte sobre o Córrego Vicente Pires, inaugurada em maio de 2021. “Com a ação de plantio, o curso d’água do córrego estará protegido, além de contribuir com a arborização urbana e deixar a cidade mais bonita”, explica o biólogo Wellington Castro, analista de Gestão e Fiscalização Rodoviária do DER. Compensação Desde 2019, o DER efetua, anualmente, o plantio aproximado de 1,5 mil mudas arbóreas em áreas do Sistema Rodoviário do Distrito Federal que são de circunscrição do órgão. Parte das mudas plantadas é doada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Júnior, reforça: “Por ser um órgão que executa muitas obras, o DER tem consciência da importância do trabalho de recuperação ambiental aqui em Brasília que possui uma grande diversidade de plantas. Por isso, estamos juntos aos órgãos de proteção ambiental para proteger a fauna e a flora”. Viveiros No 5º Distrito Rodoviário, um viveiro criado pelo DER em 2012 possui atualmente cerca de duas mil mudas, com capacidade para comportar 10 mil plantas de diversas espécies – jatobá, baru, chichá, copaíba, diferentes ipês e outras. O foco são plantas nativas do cerrado. Já o 1° Distrito Rodoviário tem um viveiro com capacidade para três mil mudas. A manutenção é feita por funcionários terceirizados, com o apoio de Wellington Castro, que cataloga as espécies, e do responsável pela colheita das sementes a serem plantadas, Ronald Paiva, da Diretoria de Meio Ambiente (Dimam) do DER.   *Com informações do DER

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Plante e tenha em casa um ipê para chamar de seu

Começou a floração dos ipês no Distrito Federal. Isso significa que, até outubro, o roxo, o amarelo, o rosa e o branco vão se alternar pela cidade, enchendo os olhos de todo mundo, desde as crianças até os mais velhos, porque é impossível não se emocionar com os buquês de flores. Atualmente, Brasília tem cinco milhões de árvores, das quais 230 mil são ipês. E a cidade vai ganhar mais dessas espécies conhecidas pela beleza de seu colorido. Brasília tem atualmente 230 mil pés de ipê, e a Novacap vai plantar mais 40 mil a partir de outubro, distribuindo-os pelas diversas regiões administrativas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) vai fazer o plantio de 100 mil árvores, de 100 espécies, nas 32 regiões administrativas do DF. Desse total, 40 mil serão ipês. O plantio será entre outubro deste ano e o final de março de 2022, que coincide com o próximo período de chuvas na capital. [Olho texto=”“Evite qualquer interferência pessoal, como a poda, que só deve ser feita quando tem um galho que dobra por algum motivo. E combata sempre as pragas e doenças”” assinatura=”Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ipê no quintal Todo mundo pode sonhar em ter um ipê para chamar de seu. Para que isso não seja um delírio, no entanto, é preciso, necessariamente, um quintal. Por maior que seja o espaço, é importante ter em mente que um ipê pode chegar a até 14 metros de altura. Já o tronco chega a alcançar de 30 a 50 cm. Para plantar um ipê em casa, o interessado vai ter que comprar (ou ganhar) a muda. O Viveiro II da Novacap tem capacidade para a produção de 300 mil mudas de árvores nativas do cerrado, como ipês, sucupiras, copaíbas, aroeiras e quaresmeiras. Na hora de comprar um ipê, o interessado deve escolher uma muda de 1,50 m de altura, no mínimo, medida considerada padrão para garantir a boa qualidade da árvore. Essa muda também já deve ter passado pelo processo de aclimatização para o campo – caso contrário, corre o risco de não se desenvolver. Os ipês devem ser plantados com um o distanciamento mínimo de oito metros de qualquer edificação, para evitar futuros transtornos com redes de águas pluviais ou de eletricidade, entre outros Plantando ipês De acordo com o chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Silva, que orienta sobre as boas práticas com relação ao plantio de ipês, é preciso preparar o berço, medindo pelo menos 80 cm x 80 cm, a exemplo do que é feito para o plantio de qualquer árvore. [Olho texto=”As mudas são plantadas no período de chuvas no DF, de outubro a março. Em abril, estão preparadas para enfrentar a seca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No espaço, deve-se colocar uma mistura homogênea com 200 gramas de calcário, 200 gramas de NPK (fertilizante feito com nitrogênio, fósforo e potássio) e cinco litros de composto orgânico. Essa mistura corrige o solo do cerrado, que é pobre em nutrientes, e permite o preparo e o plantio das mudas. “É importante também que as pessoas observem o distanciamento mínimo de oito metros de qualquer edificação”, alerta o chefe do DPJ da Novacap. A medida evita futuros transtornos com redes de águas pluviais ou de eletricidade, entre outros. Se o interessado observar o padrão de plantio de árvores feito nas áreas públicas pela Novacap, vai constatar que as mudas se desenvolvem de acordo com o fluxo da natureza. As floradas começam com os ipês-roxos, entre maio e agosto. Em seguida, é a vez dos amarelos, brancos e rosa, respectivamente As mudas são plantadas no período de chuvas no DF, que vai de outubro a março. Observado esse padrão, não é necessário se preocupar em molhar constantemente as mudas. Em abril, elas já estão preparadas para enfrentar o período da seca. Naturalmente, nem árvore do cerrado dispensa água. O plantio de ipês pode ser feito em qualquer período do ano, e as podas estão dispensadas. “As intervenções devem ser mínimas. Evite qualquer interferência pessoal, como a poda, que só deve ser feita quando tem um galho que dobra por algum motivo. E combata sempre as pragas e doenças”, recomenda Raimundo Oliveira Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Floração Existem mais de 30 tipos de ipês, segundo a literatura sobre o tema. No DF, se destacam os roxos, amarelos, brancos e rosa. “Esses ipês, com essas colorações, têm uma florescência de maior expressividade e um volume maior de floração”, explica o chefe do DPJ. As floradas, por sinal, começam com os ipês-roxos, entre os meses de maio e agosto. Em seguida, é a vez dos amarelos, rosa e brancos, respectivamente. A floração de maior duração é a dos ipês-roxos e amarelos, que podem durar até 30 dias. Já o ipê-branco tem a florada mais rápida, de um a cinco dias.

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Riacho Fundo II ganha 10,8 mil metros quadrados de grama

A espécie escolhida foi a grama esmeralda, muito utilizada em projetos de paisagismo nas regiões administrativas do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No lugar de lama e mato, um extenso e verde gramado. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) realizou o plantio de mais de 10,8 mil metros quadrados de grama nos acessos a condomínios das quadras QN 31 a 33 no Riacho Fundo II. [Olho texto=”“A grama evita erosões e o entupimento de diversas vias pelas águas pluviais, além de melhorar o clima e inibir o descarte irregular de lixo”” assinatura=”Raimundo Silva, diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O paisagismo foi feito por meio de contrato de plantio de grama da Novacap. O lote dos serviços engloba o Riacho Fundo II e, também, Riacho Fundo, Núcleo Bandeirante, Águas Claras e Park Way, e tem custo total de R$ 990 mil. A quantidade de grama plantada seria suficiente para cobrir a extensão de um campo de futebol, que normalmente possui uma área de 8,2 mil metros quadrados. A espécie escolhida foi a grama esmeralda (nome científico: Zoysia japonica), muito utilizada em projetos de paisagismo nas regiões administrativas do DF. O pedido do plantio foi feito pela administração regional, que recebeu demandas da comunidade local. Além do caráter estético, o novo gramado também traz outros benefícios para os moradores da região, como explica o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva: “A grama evita erosões e o entupimento de diversas vias pelas águas pluviais, além de melhorar o clima e inibir o descarte irregular de lixo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A administradora regional do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva, comemorou o plantio da grama nos acessos dos condomínios. “Assim que assumimos a administração, foi uma das primeiras demandas dos moradores dessa região, que sofriam com os transtornos que a chuva causava. Um síndico de um dos condomínios chegou a entrar em contato comigo para agradecer e elogiar a melhoria”, afirma. O trabalho não vai parar somente com a colocação da grama: de acordo com a Novacap, será realizado também um plantio de árvores na região no próximo período de chuvas, seguindo o Programa Anual de Arborização da companhia.  

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Tradição das fiandeiras é retomada no Caub

Resgate da atividade de fiar recebe incentivo da Emater-DF | Foto: Divulgação/Emater A fim de resgatar a tradição de fiar entre produtoras rurais dos Conglomerados Urbanos de Brasília (Caub), núcleo rural do Riacho Fundo II, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) e as fiandeiras da região se reuniram para separar sementes de algodão colorido e organizaram um mutirão para o plantio das cultivares das cores marrom e verde. A ação começa às 15h desta quinta (18) e prossegue na sexta (19), quando o algodão será plantado em terrenos de duas produtoras da região, totalizando 2 mil metros quadrados de plantio. [Numeralha titulo_grande=”2 mil m²” texto=”serão ocupados pela cultura de algodão nas cores marrom e verde” esquerda_direita_centro=”direita”] A expectativa é que as sementes produzidas posteriormente sejam recolhidas e repassadas a outras famílias participantes do grupo das fiandeiras, multiplicando as variedades e o cultivo na região. As sementes foram adquiridas pela Emater e vieram de produtores da Paraíba, que cultivam o algodão e a tradição de fiar. As cultivares coloridas tiveram origem no Centro de Pesquisa de Algodão Colorido da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “O objetivo é fortalecer o trabalho das fiandeiras do Caub oferecendo uma fibra do algodão colorida naturalmente”, explica o coordenador do programa de Floricultura da Emater, Carlos Morais. “As sementes têm valor agregado, por se tratar de uma fibra que já vem colorida e tem preço de mercado referenciado.” As sementes, informa Carlos Morais, não serão mescladas no mesmo cultivo, para não perderem a qualidade. Em mil metros quadrados da propriedade da produtora Angélica Nunes será plantado o algodão marrom, e nos outros mil metros da propriedade de Gizelma Fernandes será semeado o algodão verde. Cultura resgatada “Estamos resgatando uma cultura da agricultura familiar que estava se perdendo”, destaca Morais. “O algodão já se tornou uma cultura das commodities, com grandes empresas produzindo. Hoje, todo o processo é mecanizado. O que as fiandeiras do Caub estão proporcionando é o resgate da cultura manual, que envolve plantio, cultivo, colheita e processamento manual.” Fiandeiras reunidas em evento no ano passado, antes da pandemia | Foto: Divulgação/Emater-DF A prática de fiar é considerada uma atividade cultural em risco de extinção. Ao todo, devido à pandemia, o número de trabalhadores no mutirão foi restrito a quatro famílias. Na região, duas famílias serão beneficiadas diretamente, e outras oito, com o processamento do algodão. Posteriormente, novas sementes serão retiradas da plantação e repassadas a outros agricultores que vão trabalhar fiando. “Essa ação é muito importante, porque esse plantio vai resultar em matéria-prima para que elas [as famílias] possam trabalhar”, explica a extensionista da Emater Janaina Dias, que trabalha com o grupo. “No local, já foi plantado o algodão branco. Para as demais cores, vamos utilizar pigmentos naturais, tingindo os fios, para que elas tenham uma cartela de cores naturais para trabalhar com o algodão”. O algodão será transformado em linhas que serão usadas para fazer bordado no papel de bananeira, em tecido e também em encadernações artísticas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Primeiro evento Em fevereiro de 2020, o grupo de fiandeiras empreendeu o primeiro mutirão para plantação de algodão. Na ocasião, houve dança catira, moda de viola, sanfona, cavalgada e uma roda de prosa com histórias contadas pelas mulheres. Enquanto voluntários preparavam a roça, as mulheres pioneiras ensinavam como fazer o fio. Ao todo, dez fiandeiras vivem na região. A organização do grupo para a retomada da tradição da arte de fiar foi uma iniciativa do Projeto Revivare, que atua na área de educação socioambiental, e teve o apoio de diversas instituições privadas e públicas, entre elas a Emater. * Com informações da Emater-DF

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Parque do Lago Norte recebe 500 mudas

Araçá-do-campo, angico, urucum e ipê estão entre as espécies plantadas, na manhã desta sexta-feira (15), no Parque Ecológico do Lago Norte. Fruto de parceria entre o Comitê de Voluntariado Ambiental da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o Brasília Ambiental, a Novacap e as administrações do Lago Norte e do Varjão, a ação garantiu o plantio de 500 mudas do Cerrado na unidade ecológica. A ideia de ajudar a plantar árvores no parque agradou à menina Rafaela Alves, 9 anos, moradora do Varjão. Levada pela tia Joana Alves ao mutirão, a criança disse estar feliz por poder plantar, pela primeira vez, uma árvore. A tia, apreciadora de plantas, escolheu a muda tarumã-do-cerrado. “Eu procuro estimular, em casa, o cultivo de plantas”, contou Joana. Crianças também participaram do mutirão de plantio | Foto: Sílvio Abdon/CLDF O secretário-geral do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes, defendeu a iniciativa do voluntariado, envolvendo órgãos públicos e comunidade, para melhorar a gestão das unidades de conservação (UCs). “É importante trabalhar de forma integrada, pois os parques pertencem a toda a população do DF”, afirmou. “É importante sair das quatro paredes e mostrar que queremos fazer entregas diretas para a população”, destacou o presidente em exercício da CLDF, Rodrigo Delmasso. Segundo o parlamentar, mutirões semelhantes serão empreendidos no Parque Distrital Bernardo Sayão, e no Parque Ecológico Três Meninas. O administrador do Lago Norte, Marcelo Ferreira, elogiou a ação de reflorestamento, destacando que a Região Administrativa (RA) abriga 120 nascentes. O administrador do Varjão, Lúcio Rogério, reforçou a apreciação. “[O Parque do Lago Norte] é um cinturão verde que favorece todo o DF”, valorizou. * Com informações da CLDF e do Brasília Ambiental

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São Sebastião está cada vez mais verde

Os trabalhos começaram nesta semana e terminam na segunda-feira, dia 4. O terreno fica na entrada da cidade, na margem direita da avenida, que tem um canteiro central arborizado. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília O eletricista Célio Ismar Batista, 46 anos, mora desde 1992 em São Sebastião e não troca a cidade por nada. “Já morei em Taguatinga e em Ceilândia, mas São Sebastião é muito mais bem cuidada. Na minha opinião é a cidade mais bonita do Distrito Federal”, afirma. Graças ao trabalho do GDF, São Sebastião vai ficar ainda mais bela. Funcionários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) estão plantando 2,5 mil metros quadrados de grama em uma área antes degradada na Avenida São Sebastião, a via principal da cidade, na altura da quadra 204. Os trabalhos começaram segunda-feira (27) e estão previstos para serem concluídos na próxima segunda (4/05). O terreno fica logo na entrada da cidade, na margem direita da avenida, que tem um canteiro central arborizado. Logo ao lado, há uma parada de ônibus, o que faz o local ser muito movimentado. “Era horrível passar por ali. Quem pegava ônibus naquela parada pisava na lama na época de chuvas e sofria com a poeira na seca”, conta Célio. “Eu moro aqui desde a época em que a população andava no barro e agora a cidade está praticamente toda asfaltada, cheia de árvores e flores.  E está melhorando cada vez mais”, elogia o morador. O plantio faz parte dos esforços da atual gestão de dar cara nova às regiões administrativas e embelezar o DF. “Queremos melhorar a autoestima dos moradores e fazer com que eles sintam orgulho de morar aqui”, diz o administrador de São Sebastião, Alan Valim. “Também quero arborizar as partes mais novas da cidade e fazer um paisagismo nos três balões dessa avenida, como acontece nos balões floridos do Plano Piloto”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O diretor de Urbanização da Novacap, Sérgio Antunes Lemos, explica que, apesar de os balões serem marcas registradas das Asas Sul e Norte, eles também existem nas demais RAs. Assim como o plantio de gramas e de mudas de plantas nativas do Cerrado ocorre em todo o DF. “Temos, no Departamento de Parques e Jardins (DPJ) uma equipe de arquitetos e paisagistas que analisam as demandas e elaboram o cronograma de trabalho”, afirma. Segundo ele, desde janeiro, a companhia já realizou o plantio de 77,7 mil metros quadrados de grama em todo o DF. Os serviços, já executados ou em andamento, incluem a criação de área verde no Paranoá Parque, no terminal do BRT em Santa Maria e o plantio de grama em três praças do Recanto das Emas.

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