Oficina debate masculinidade e pré-natal do parceiro
Servidores da Atenção Primária à Saúde (APS) participaram, na segunda (25) e na terça-feira (26), da oficina Masculinidades, Paternidades e Pré-natal do Parceiro. A capacitação é fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o Ministério da Saúde e o Instituto Promundo. O evento conta com 131 participantes. O objetivo da iniciativa é discutir masculinidade, equidade de gênero, prevenção da violência e qualificar o pré-natal do parceiro. “Queremos estimular a reflexão sobre como os modelos de masculinidade impactam no cuidado de si, dos filhos e das parcerias. Muitas vezes a saúde do homem é negligenciada e precisamos preparar os profissionais para acolher esse público com qualidade”, explica o coordenador da área técnica de Saúde do Homem na Atenção Primária do DF, Douglas Moreira. Com a oficina, profissionais poderão dar mais atenção à saúde do homem | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Para a integrante do Comitê Gestor da Primeira Infância no âmbito da Justiça do DF, Ivânia Ghesti, o curso tem papel estratégico. “A capacitação ajuda a enfrentar questões estruturais que chegam ao Judiciário, como a ausência do pai na vida da criança e os reflexos de uma socialização machista que impacta na violência contra a mulher. É uma oportunidade de ressignificar o cuidado, fortalecer a corresponsabilidade paterna e prevenir problemas evitáveis”, avalia. Programação Neste primeiro dia, os participantes discutem os módulos Gênero e Masculinidades, e Paternidades e Paternar. Já no segundo, além do tema Pré-natal do parceiro, haverá a elaboração de um plano de ação construído a partir da realidade local dos serviços de saúde. Nos módulos trabalhados, os inscritos são convidados a refletir sobre os desafios vividos em seus territórios e a propor soluções viáveis para o cotidiano do atendimento. O intuito é que, ao final do encontro, essas ideias se transformem em projetos concretos, alinhados às necessidades do DF. No fim do encontro, as ideias devem se transformar em projetos concretos alinhados às necessidades do DF [LEIA_TAMBEM]A programação é conduzida por representantes do Promundo, entre eles a antropóloga e consultora do instituto, Bruna Martins. “A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem [PNAISH] só se faz conhecida porque os profissionais de saúde se apropriam dela. Pretendemos trabalhar a masculinidade como porta de entrada para que o homem acesse a Atenção Primária, utilizando a paternidade como janela de oportunidade." Participante da capacitação, a gerente de Apoio da Saúde da Família (Gasf) da SES-DF, Simone Lacerda, espera que o evento sensibilize os profissionais para envolver o homem no pré-natal, incentivando exames, vacinas e orientações durante a gestação da parceira. “Isso promove corresponsabilidade, fortalece os vínculos familiares e amplia o cuidado com a saúde da mulher, da criança e do próprio homem”, argumenta. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Especialistas destacam cuidados para uma gravidez tranquila após os 40 anos
Primeiro os estudos, depois a carreira, relacionamento, estabilidade, viagens e, por último, a maternidade. Cada vez mais as mulheres têm mudado o foco e deixado o plano de ser mãe para depois. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010 a 2022, o número de brasileiras que se tornaram mães após os 40 anos cresceu 59,98%. A ginecologista e obstetra no ambulatório de gestação de alto risco do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Ana Carolina Ramiro, destaca a importância de se atentar para um planejamento familiar, tendo em vista que a produção de óvulos diminui significativamente com a idade. “Depois dos 40 anos, as chances de gravidez natural caem para menos de 5% por ciclo. Além disso, os óvulos disponíveis apresentam maior probabilidade de alterações genéticas, com predisposição para síndromes, como a de Down, por exemplo. E, infelizmente, as chances de aborto também aumentam”, alerta. Com 40 anos e grávida do terceiro filho, Mônica Christiani Ribeiro foi internada no HRSM por pressão alta e recebe acompanhamento contínuo no pré-natal de alto risco | Fotos: Divulgação/IgesDF “Ter um filho após os 40 não é apenas gestar uma criança, é equilibrar o agora ou nunca com a esperança de que tudo tem seu tempo. Com a idade, o corpo pode resistir mais à gravidez. Nem todo risco é só físico, muitos são emocionais”, afirma a médica. De acordo com a especialista, é comum que muitos questionamentos apareçam e todos são importantes, pois há mais chances de complicações em uma gestação tardia. Os riscos de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, abortos, hemorragias pós-parto e trabalho de parto prematuro aumentam bastante. Ainda assim, com acompanhamento médico e cuidados adequados, muitas mulheres têm gestações saudáveis após os 40 anos. “Observamos na prática diária no pré-natal de alto risco que essas pacientes apresentam mais comprometimento com o acompanhamento da gestação, o que pode incluir exames mais frequentes e acompanhamento multidisciplinar”, relata. Ana Carolina ressalta que nem toda gravidez tardia é considerada de alto risco, mas, como as chances aumentam acima dos 40 anos, é indispensável ter avaliação médica constante e acompanhamento rigoroso, preferencialmente com obstetras especializados. Referência em atendimento às gestantes de alto risco, o Hospital Regional de Santa Maria possui dez leitos de internação exclusivos para este perfil dentro da maternidade. As pacientes internadas são acompanhadas diariamente pela equipe multidisciplinar até que a alta médica ou parto ocorram com segurança para mãe e bebê. “Observamos na prática diária no pré-natal de alto risco que essas pacientes apresentam mais comprometimento com o acompanhamento da gestação, o que pode incluir exames mais frequentes e acompanhamento multidisciplinar”, afirma a ginecologista e obstetra no ambulatório de gestação de alto risco do HRSM, Ana Carolina Ramiro A psicóloga Alane Lima trabalha na maternidade do HRSM e percebe em seus atendimentos que as gestantes com idade superior a 40 anos possuem uma carga emocional maior com relação à gravidez. “Algumas chegam com histórico de perdas gestacionais anteriores e já enfrentavam dificuldade para engravidar. Outras, não imaginavam que pudessem engravidar nessa idade, lidando, então, com uma gestação não planejada. Tudo isso, somado ao fato de ser uma gestação de alto risco e de precisarem de hospitalização, aumenta a ansiedade e a preocupação”, explica. Segundo ela, é comum também o medo de complicações gestacionais ou obstétricas e de não darem conta de cuidar do bebê, não terem mais aquele "pique" para lidar com os desafios da maternidade. É então que entra o trabalho ativo da Psicologia, suporte essencial para lidar com medos, acolher frustrações e criar um espaço seguro para expressarem suas angústias sem julgamentos, fortalecendo o vínculo mãe-bebê e desmistificando crenças relacionadas à maternidade ideal. Diferença entre gestações [LEIA_TAMBEM]Mônica Christiani Ribeiro, está internada no Centro Obstétrico do HRSM desde a última quarta-feira (9) por conta da pressão alta. Ela está com 35 semanas de gestação, à espera de sua terceira filha, Maitê, que deverá nascer nos próximos dias. Além da pressão alta, ela é diabética e desde o início da gestação tem que ter cuidados redobrados e acompanhamento contínuo no pré-natal de alto risco. A gravidez não foi planejada. “Não pensei que ainda fosse engravidar, porque já tenho 40 anos, problemas hormonais e ovários policísticos, o que dificulta uma gestação. Por isso nem estava me prevenindo. Coloquei nas mãos de Deus, porque meu marido ainda não tinha nenhum filho e ele tinha essa vontade. Então, quando recebemos a notícia, ficamos felizes, não esperávamos que iria acontecer, mas deu certo e veio nossa bebê”, explica. Mãe de um casal de 21 e 17 anos, Mônica sentiu na pele o peso da idade e a diferença entre gestações em idade mais jovem e depois dos 40. Além dos problemas de saúde que ela não tinha na juventude, o vigor físico é menor e o corpo sente bem mais o impacto de gerar uma nova vida. Além disso, surgem outras demandas psicológicas. “Existem mais preocupações com a saúde da bebê, com a hora do parto, se vai ocorrer tudo bem, se ela pode ter alguma síndrome. Sei dos riscos, são bem maiores agora e isso gera uma preocupação e ansiedade. São medos diferentes, antes eu tinha medo de não saber cuidar, agora nem me preocupo com isso”, relata. No entanto, o ponto positivo que Mônica percebe é que, hoje, tem maturidade para buscar informações sobre qualquer dúvida que surge, o que nunca fez em suas outras gestações. Ela lê, assiste vídeos, vai atrás de páginas médicas e esclarece tudo, além de fazer um pré-natal rigoroso, sem faltar nenhuma consulta. *Com informações do IgesDF
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Atendimento a gestantes na rede pública do DF é reforçado com 947 detectores fetais
Gestantes de todo o Distrito Federal terão atendimento mais qualificado na rede da Secretaria de Saúde (SES-DF). A pasta iniciou o recebimento de 947 detectores fetais, equipamentos necessários para monitorar a saúde dos bebês ainda no útero das mães. Hospitais, casas de parto, policlínicas e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) receberão a tecnologia. Com investimento de mais de R$ 1 milhão, os equipamentos serão usados nos acompanhamentos, desde o pré-natal até o nascimento dos bebês. De acordo com a ginecologista Fernanda Cristina Salum, da equipe de referência técnica distrital (RTD) da área, os detectores fetais são importantes para todas as consultas com gestantes. “Eles detectam e registram os batimentos cardíacos do bebê, sendo possível avaliar a vitalidade”, explica. Tanto médicos quanto enfermeiros podem utilizar o detector fetal durante as consultas. O detector fetal registra os batimentos cardíacos do bebê ainda no útero da mãe | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM]Coordenador da Atenção Primária à Saúde (APS) da SES-DF, Fernando Erick Damasceno destaca o aprimoramento do pré-natal realizado na rede de UBSs. “A APS, hoje, é responsável pela qualidade do pré-natal e o detector fetal compõe esse apoio para mantermos um nível elevado dos serviços, impactando os índices de saúde materno-infantil no DF. Todas as unidades serão contempladas com o aparelho”, comemora. O processo de aquisição realizado pela SES-DF foi firmado com duas empresas distintas, com entregas entre 30 de junho e 30 de julho. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e os hospitais regionais foram os primeiros a receber os detectores. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna reforça a importância do pré-natal e do cuidado especializado
Tawini Pontes, 31 anos, está grávida de 35 semanas e internada pela quinta vez no Hospital Regional de Santa Maria por conta de infecção urinária, diabetes e pressão alta. Essa é a oitava gestação dela, que já teve três abortos. No ano passado, a paciente estava no interior do Nordeste e, devido a um pré-natal sem o acompanhamento devido, acabou perdendo o bebê com 37 semanas de gestação. Condições prévias, caso a gestante tenha diabetes ou hipertensão, por exemplo, pedem consultas mais frequentes ao obstetra e, a depender da doença, o acompanhamento também do especialista | Fotos: Divulgação/IgesDF A gravidez de Tawini é de alto risco e ela recebe atendimento especializado no hospital administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Hoje, a paciente faz parte de estatísticas mundialmente positivas no acompanhamento médico das gestantes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2000 e 2023, o acesso a cuidados pré-natais aumentou 21%. A presença de profissionais qualificados no momento do parto cresceu 25%, e os cuidados no pós-natal subiram 15%. Esses indicadores mostram que ações para redução da mortalidade materna são cada vez mais frequentes em muitos países, incluindo o Brasil. Nesta quarta-feira (28) é celebrado o Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna. A data foi criada para alertar a sociedade sobre a importância de debater o tema e promover políticas públicas de assistência e acolhimento que garantam o bem-estar da mãe e do bebê. A mortalidade materna é considerada aquela que ocorre durante a gravidez, o parto ou até 42 dias após a mulher dar à luz. Segundo dados da OMS, cerca de 260 mil mulheres perdem a vida todos os anos em razão da gravidez ou do parto. Muitas dessas mortes são preveníveis ou tratáveis com uma boa assistência médica durante a gestação. Atendimento de alto risco no HRSM Com um ambulatório voltado para a gestação de alto risco, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é referência na região de Saúde Sul e Entorno do DF para o cuidado na linha materno-infantil. A ginecologista e obstetra Rafaella Torres atende as pacientes de alto risco e esclarece que um pré-natal bem feito garante a saúde e a segurança da mãe, o bom desenvolvimento do bebê e um encontro tranquilo dos dois durante o parto. "Estou sendo acompanhada por uma equipe muito bem-preparada e criteriosa nos detalhes. Apesar do medo, tenho mais confiança de que vai dar tudo certo", diz Tawini Pontes, que realizou 18 consultas no ambulatório de gestação de alto risco do HRSM Segundo a médica, um pré-natal de alto risco se refere ao acompanhamento que será feito de uma gestante que tem uma doença pré-existente ou que surge durante a gravidez. Isso sugere que essa seja uma gravidez de risco. Assim, há três condições para um pré-natal de risco: as mulheres com doenças crônicas prévias à gestação, aquelas que tiveram uma gestação anterior de alto risco e aquelas que identificam, no curso da gravidez, uma condição ou doença que vai oferecer risco para ela e a para o bebê. “No primeiro caso, se enquadram mulheres que sofrem de hipertensão arterial, diabetes, lúpus, doenças psiquiátricas, obesidade grave, doenças neurológicas ou cardíacas, ou infecções crônicas, como Hepatite e HIV”, informa. As pacientes com essas condições devem compartilhar com seu especialista o desejo de engravidar, antes de interromper o método anticoncepcional. Dessa forma, o médico que a acompanha, como cardiologista, neurologista, infectologista, reumatologista ou outro especialista, já deve alinhar com o obstetra, as medicações e condutas que devem ser tomadas antes da concepção e durante a gestação. Para o segundo grupo, Rafaella explica que é recomendado o acompanhamento de alto risco quando houver uma gravidez anterior com histórico de hipertensão, diabete gestacional, abortos de repetição e descolamento prévio da placenta, por exemplo. “Tudo isso deve ser observado pelo obstetra para colocar essa futura mamãe sob um olhar mais criterioso. E ainda, se no decorrer da gestação acontecer um quadro de diabetes que não existia antes, ou a descoberta da pré-eclâmpsia, bem como ter uma infecção viral ou bacteriana, o obstetra mudará o olhar para essa grávida e ela se tornará uma gestante de alto risco”, afirma. A depender dessas três classificações – e outras que possam ser diagnosticadas pelo médico no início ou no decorrer da gravidez – a avaliação pré-natal será diferente de uma avaliação normal. [LEIA_TAMBEM]A obstetra exemplifica com o caso de uma gestante diabética, que pode ter que fazer mais consultas do que uma mulher sem essa condição. De acordo com a especialista, um pré-natal normal tem uma consulta por mês, começando o mais cedo possível, até a 32ª semana. A partir daí e até a 36ª semana, uma consulta a cada 15 dias e depois, até o parto, uma consulta semanal. São mais do que as seis consultas mínimas preconizadas pelo SUS. “Condições prévias pedem consultas mais frequentes ao obstetra e, a depender da doença, o acompanhamento também do especialista. Avaliações laboratoriais e de imagem podem ser solicitadas em maior número para saber se o bebê está sofrendo com a condição da mãe”, explica. Pré-natal rigoroso Tawini Pontes faz o pré-natal desde o começo da gravidez no HRSM. Ao todo, a gestante realizou 18 consultas no ambulatório de gestação de alto risco do hospital e se sente menos apreensiva para a chegada da filha Maria Tereza. “Segura a gente nunca fica totalmente, porque tenho tido picos de pressão alta, e as taxas da diabetes estão altas, mas estou sendo acompanhada por uma equipe muito bem-preparada e criteriosa nos detalhes. Apesar do medo, tenho mais confiança de que vai dar tudo certo e minha filha nascerá bem”, relata. O parto de Tawini está marcado para ser realizado até o dia 10 de junho, com no máximo 37 semanas de gestação. A paciente fará a cirurgia de laqueadura, pois já tem três filhos com 14, 9 e 5 anos, respectivamente. A ginecologista e obstetra Rafaella Torres destaca que um pré-natal bem planejado e criterioso proporciona mais segurança para a saúde da mãe e do bebê, além de garantir maior tranquilidade para a equipe que atuará no momento do parto. “Assim que a gravidez for confirmada, a gestante deve procurar imediatamente atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Caso seja identificada uma gestação de alto risco, a paciente será encaminhada para acompanhamento em uma unidade hospitalar de referência, como HRSM”, reforça a médica. *Com informações do IgesDF
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Síndromes hipertensivas durante a gestação podem ser controladas com pré-natal bem feito
As síndromes hipertensivas da gravidez são a principal causa de mortalidade materna no Brasil e a segunda principal causa de mortalidade materna no mundo, com predominância das hemorragias no topo do ranking mundial. Os dados são da Organização das Nações Unidas (ONU) e alertam para a importância de medidas eficazes de prevenção, diagnóstico precoce e controle adequado das complicações relacionadas à hipertensão na gestação. Hoje, no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é referência no atendimento às gestantes de alto risco da Região Sul e Entorno realizando atendimento obstétrico e partos, oferecendo também o serviço ambulatorial de pré-natal de alto risco. A especialista do IgesDF, ginecologista e obstetra do pré-natal de alto risco do HRSM, Rafaella Torres, ressalta que as síndromes hipertensivas durante a gestação são comuns e podem se manifestar de maneiras variadas e por vários fatores. “Hoje, a pré-eclâmpsia é a principal forma de manifestação das síndromes hipertensivas da gravidez. Ela é uma condição multifatorial, pois tem influência genética, ambiental, imunológica. Além disso, é multissistêmica, caracterizada por ativação inflamatória que afeta todo o organismo materno com potenciais complicações maternas como, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, edema pulmonar, crise convulsiva, insuficiência renal, coagulação intravascular disseminada e óbito materno”, explica. A especialista do IgesDF, ginecologista e obstetra do pré-natal de alto risco do HRSM, Rafaella Torres, ressalta que as síndromes hipertensivas durante a gestação são comuns e podem se manifestar de maneiras variadas e por vários fatores | Fotos: Divulgação/IgesDF Em relação ao recém-nascido, observam-se complicações decorrentes da prematuridade, que é uma das principais causas de óbito intrauterino e neonatal. “Essas complicações ressaltam a importância da vigilância e do controle adequado da pré-eclâmpsia para garantir a saúde e segurança tanto da mãe quanto do bebê durante a gestação e o parto”. Fatores de risco Rafaella Torres destaca que a primeira consulta de pré-natal é de extrema importância, pois é o momento em que são avaliados os fatores de risco para o desenvolvimento da doença. “Na presença de um fator de risco alto ou pelo menos dois fatores de risco moderados, o profissional de saúde já deve indicar as formas de prevenção da pré-eclâmpsia”, informa. São considerados fatores de alto risco: história de pré-eclâmpsia, gestação múltipla, obesidade, hipertensão arterial crônica, diabetes tipo 1 ou 2, doença renal crônica, doenças autoimunes e fertilização in vitro (FIV). Já os fatores moderados de risco são: nuligesta (mulher que nunca engravidou), história familiar de primeiro grau de hipertensão, idade maior de 35 anos, intervalo de dez anos da última gravidez, condição socioeconômica desfavorável, raça preta ou parda, descolamento de placenta, restrição de crescimento fetal, trabalho de parto prematuro, óbito fetal. São considerados fatores de alto risco: história de pré-eclâmpsia, gestação múltipla, obesidade, hipertensão arterial crônica, diabetes tipo 1 ou 2, doença renal crônica, doenças autoimunes e fertilização in vitro (FIV) De acordo com a ginecologista e obstetra, as medidas preventivas que resultam em redução dos riscos de desenvolver pré-eclâmpsia são a atividade física regular, a ingestão de ácido acetilsalicílico e a suplementação de cálcio. “As gestantes devem praticar exercício físico de maneira regular, de pelo menos 140 minutos semanais, como caminhada rápida, hidroginástica, ciclismo estacionário com esforço moderado e treino de resistência”, orienta. Rafaella enfatiza que, após identificado os fatores de risco e instituída as medidas preventivas da pré-eclâmpsia, a gestante precisa manter consultas frequentes de pré-natal, avaliações seriadas do bem-estar fetal, medidas de pressão arterial diária para controle e ajuste de medicação e parto em tempo hábil indicado pelo médico obstetra. Tipos de síndromes hipertensivas A classificação mais utilizada das síndromes hipertensivas da gestação estabelece a possibilidade de quatro formas: hipertensão arterial crônica, hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia/eclâmpsia e hipertensão arterial crônica sobreposta por pré-eclâmpsia. [LEIA_TAMBEM]A hipertensão arterial crônica é relatada pela gestante como manifestação prévia à gravidez ou identificada antes da 20ª semana, ou seja, pode ser que a mulher já tenha a doença diagnosticada antes mesmo de engravidar. A hipertensão gestacional costuma ocorrer após a 20ª semana de gestação, porém sem proteinúria ou sinais de disfunção de órgão alvo. Essa forma de hipertensão costuma desaparecer até 12 semanas após o parto. Além disso, há a pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica, em que o diagnóstico deve ser estabelecido em algumas situações específicas como: quando, após 20 semanas de gestação, ocorre o aparecimento ou piora da proteinúria já detectada na primeira metade da gravidez (aumento de pelo menos três vezes o valor inicial); quando gestantes portadoras de hipertensão arterial crônica necessitam de aumento das doses terapêuticas iniciais ou associação de anti-hipertensivos; e/ou na ocorrência de disfunção de órgãos-alvo. Segundo a especialista, recentemente também foi admitida a possibilidade de se incluir outras três formas clínicas de hipertensão arterial durante a gestação, sendo elas, a síndrome do jaleco branco, hipertensão mascarada e a hipertensão transitória gestacional. “A gravidez de alto risco não significa que a gestante terá complicações, não é sinônimo de cesárea, não significa que a gestante terá que ficar em repouso absoluto. Mas sim, que há um risco aumentado de complicações para a mãe ou o bebê, em comparação com uma gravidez de baixo risco. Porém, essa gestante terá acompanhamento especializado, com consultas em tempo menor, exames mais específicos, monitoramento e internação, se necessário o controle da doença”, assegura Rafaella Torres. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Especialista alerta para importância de prevenção e tratamento de infecção urinária na gestação
Ao descobrir uma gestação, a mulher precisa redobrar os cuidados com a saúde e iniciar o quanto antes o acompanhamento com as consultas de pré-natal. Uma intercorrência muito comum entre as mulheres, que pode ocorrer na gravidez, a infecção urinária gera preocupação entre os obstetras e acende um sinal de alerta das futuras mamães. A mulher está mais propensa a desenvolver infecção urinária durante a gravidez por conta das mudanças naturais do período gestacional, incluindo anatomia e volume abdominal. Durante a gravidez, há uma espécie de dilatação do sistema urinário e isso favorece a ocorrência de estase urinária (a urina fica parada, acumulada). É necessário agir rapidamente, pois as bactérias se proliferam e causam infecção urinária, além de aumentar o risco de parto prematuro. Quando não tratada, a infecção urinária pode causar partos prematuros | Fotos: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF “A infecção do trato urinário tem o potencial de promover complicações graves, como prematuridade e sepse materna e neonatal. Cerca de 30% das gestantes podem apresentar infecção sem sintomas e, se não tratadas, evoluem para formas mais graves”, alerta a ginecologista e obstetra do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Kheylla Gonzales. Quando não tratada, a infecção urinária pode causar: aborto espontâneo; bebês podem desenvolver doenças respiratórias, como asma e pneumonia; infecção renal; parto prematuro; risco de mortalidade neonatal; e sepse (com risco de óbito). Segundo a especialista, o indicado é manter uma alimentação saudável, ingerir pelo menos dois litros de água diariamente, não esperar muito tempo para ir ao banheiro, com intervalos entre 2h ou 3h no máximo, evitar a utilização de duchas vaginais. Além disso, realizar a higiene íntima de maneira correta, sempre da frente para trás. Após evacuar, o indicado é tomar banho para fazer a limpeza completa da área. Durante a gravidez, há uma espécie de dilatação do sistema urinário e isso favorece a ocorrência de estase urinária (a urina fica parada, acumulada) Os principais sintomas de infecção urinária na gravidez são: desconforto abdominal; dor ou queimação ao urinar; febre baixa; frequente necessidade de urinar, mesmo que a bexiga não esteja cheia; presença de sangue na urina; sensação de não esvaziamento da bexiga após ir ao banheiro. Importância do pré-natal De acordo com Kheylla Gonzales, o mais importante mesmo é ir ao pré-natal, além dos cuidados gerais com a saúde e higiene íntima. “Ir às consultas e fazer os exames, porque dentro do cronograma da gestante, a gente tem os exames que a gente já faz de rotina. Então, se ela tiver dentro da taxa das pacientes que não vão sentir nenhuma queixa urinária, mas pode estar com a bactéria causadora da infecção urinária, conseguimos identificar e fazer o tratamento precoce. Por isso, é tão importante ela estar em acompanhamento médico mesmo”, explica. A ginecologista e obstetra destaca que nos casos de pré-natal de baixo risco o Ministério da Saúde (MS) recomenda um número mínimo de seis consultas, intercaladas entre profissionais médicos e enfermeiros, com início precoce (primeira consulta deve ocorrer no primeiro trimestre, até a 12ª semana gestacional). O início oportuno do pré-natal é essencial para intensificar a relação entre a equipe e as gestantes, auxiliar no diagnóstico precoce de alterações, realização de intervenções adequadas e identificação de expectativas em relação à gestação. “As consultas de pré-natal devem ser mensais, até a 28ª semana gestacional; quinzenais: até a 36ª semana e semanais, a partir da 36ª semana até o parto. Porém, no pré-natal de alto risco, as consultas podem ocorrer semanalmente, a depender da gravidade da paciente”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Teste de HTLV agora é obrigatório no pré-natal das gestantes do DF
O teste para detecção do vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV) agora faz parte da lista de exames obrigatórios no pré-natal das gestantes do Distrito Federal. É o que determina a Lei nº 7.619, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em 18 de dezembro. A medida tem como principal objetivo prevenir a transmissão do vírus de mãe para filho e reduzir sua disseminação. O HTLV é da mesma família do vírus da imunodeficiência humana (HIV/Aids) e infecta as células do sistema imunológico. Ele pode ser transmitido por relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas e seringas, transfusões sanguíneas e de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação, sendo esta a chamada transmissão vertical. Segundo dados da SES-DF, a rede realiza, em média, 30 mil testes anuais para detecção do vírus, garantindo suporte às gestantes atendidas pelo SUS | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A ginecologista obstetra da Secretaria de Saúde (SES-DF), Elielma Almeida, destaca a importância da iniciativa. “A identificação de gestantes infectadas pelo HTLV é fundamental para prevenir a transmissão vertical e conter a disseminação do vírus. Isso protege não apenas o bebê, mas também reduz os impactos do vírus na população a longo prazo”, explica. Embora muitos portadores do vírus permaneçam assintomáticos por décadas, o HTLV pode causar complicações graves, como lesões de pele, fraqueza muscular, alterações no caminhar e incontinência urinária. “O vírus reduz a imunidade e pode gerar sintomas severos a longo prazo”, alerta Almeida. Rede pública Antes mesmo da publicação da norma, o teste para HTLV já era disponibilizado na rede pública do Distrito Federal por meio da Rede Alyne – programa do governo federal, antes chamado de Rede Cegonha, que organiza o atendimento a gestantes, parturientes, recém-nascidos e crianças de até dois anos. A partir deste mês, com a publicação da Lei nº 7.619/2024 no DODF, o teste para detecção do vírus HTLV passa a integrar a lista de exames obrigatórios no pré-natal das gestantes do DF | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Segundo dados da SES-DF, a rede realiza, em média, 30 mil testes anuais para detecção do vírus, garantindo suporte às gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Cuidados e prevenção O diagnóstico do HTLV é feito por exames de sangue seguidos de testes confirmatórios. Quando detectado em gestantes, medidas específicas são adotadas, incluindo a contraindicação da amamentação para evitar a transmissão para o bebê por meio do leite materno. Além disso, práticas preventivas, como o uso de preservativos, a não reutilização de agulhas e seringas e a triagem rigorosa de sangue para transfusões são fundamentais para reduzir os riscos de contágio. Todas as gestantes do DF podem iniciar o pré-natal nas unidades básicas de saúde (UBSs). O acompanhamento inclui o teste de HTLV e orientações para prevenir a transmissão vertical e garantir a saúde materno-infantil. Basta procurar a UBS de referência para receber o atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Um ano depois, família comemora sucesso de cirurgia inédita no DF
Ágatha sorri, senta e interage com os pais. A cena pode ser comum para qualquer bebê de dez meses, mas para a família dela é motivo de muita comemoração. A filha de Raiane da Rocha, 37 anos, e de Jeremias Nascimento, 44, foi a primeira paciente a ser operada no Distrito Federal ainda dentro do útero da mãe. O procedimento foi realizado há exatamente um ano: 27 de outubro de 2023. “Ver o desenvolvimento dela é lindo. É um milagre. Agradeço aos profissionais do Hospital Materno-infantil de Brasília (Hmib)”, conta Raiane. “Ver o desenvolvimento dela é lindo. É um milagre. Agradeço aos profissionais do Hospital Materno-infantil de Brasília (Hmib)”, conta Raiane da Rocha, mãe de Ágatha | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Ainda no pré-natal, veio a notícia: a filha tinha espinha bífida, uma malformação na coluna do bebê, que fica exposta, fora do corpo. Chamada cientificamente de meningomielocele, a enfermidade gera limitações motoras e problemas neurológicos desde o útero, com consequências até o fim da vida, como hidrocefalia, problemas de mobilidade e deficiências neurológicas. “A oferta de um procedimento de alta complexidade, único, é fruto da capacidade de toda uma equipe de profissionais dedicada a oferecer o melhor serviço à população. É uma alegria saber do sucesso do procedimento” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A cirurgia realizada no Hmib, contudo, mudou o rumo da vida de Ágatha. Hoje, os principais desafios enfrentados pela menina estão mais relacionados ao fato de ter nascido após 27 semanas e 4 dias de gestação, sendo classificada como prematura extrema. “Ela está dentro do padrão para um bebê nessa situação. Em relação à espinha bífida, está tudo bem. Estou muito feliz com o resultado da cirurgia”, diz a mãe. Dedicação e agilidade Inédita no DF, a cirurgia foi possível graças aos esforços de servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF). É o que destaca a gestora da pasta, Lucilene Florêncio: “A oferta de um procedimento de alta complexidade, único, é fruto da capacidade de toda uma equipe de profissionais dedicada a oferecer o melhor serviço à população. É uma alegria saber do sucesso do procedimento”, afirma. Procedimento inédito teve mais de três horas de duração e consolidou o Hmib como referência no Centro-Oeste Mais de 20 servidores do Hmib trabalharam ao longo de três horas de cirurgia. Antes disso, porém, a agilidade foi protagonista. Uma médica da rede privada que fazia o pré-natal de Raiane identificou a condição e a encaminhou ao hospital da SES-DF em 16 de outubro. Em apenas 12 dias, foi realizada toda a preparação necessária para que a operação ocorresse no momento certo. Um ano depois, a família comemora o sucesso da cirurgia intrauterina “A felicidade da família fica evidente no sorriso deles. É emocionante. Apesar de ser uma doença grave, com suas consequências, estamos minimizando os problemas em curto e longo prazos. Tenho certeza de que Ágatha, nossa primeira neném, terá uma vida independente no futuro, com grande possibilidade de caminhar sozinha”, conta o médico da Hmib Marcelo Filippo. Depois do nascimento, em 6 de dezembro, Ágatha passou 59 dias internada. Em seguida, iniciou um acompanhamento multiprofissional no Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Este último ano tem sido bom para nós. A expectativa era a de que ela pudesse crescer normalmente, mas com dificuldades. Só que o desenvolvimento dela está indo muito bem”, comemora o pai, Jeremias. Serviço consolidado A cirurgia de Ágatha não foi uma experiência isolada. Outros dois procedimentos do tipo já foram realizados em 2024, ambos bem-sucedidos. O Hmib se consolidou como a única instituição do Centro-Oeste a oferecer o serviço no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência a moradores do DF e de estados próximos. Além da capacitação dos profissionais, a oferta de procedimentos intrauterinos requereu aquisição de insumos e equipamentos. “Após um ano da realização da cirurgia de mielomeningocele, conseguimos melhorar ainda mais o serviço de medicina fetal existente no Hmib”, comemora a médica da SES-DF Carolina Wanis. O hospital materno oferece ainda atendimento de ponta em ginecologia e obstetrícia de emergência, reprodução humana, uroginecologia e psiquiatria perinatal. Na unidade, há também um setor de prevenção e assistência a vítimas de violência, cuidado paliativo perinatal e endoscopia ginecológica. *Com informações da SES-DF
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Rede pública de saúde do DF realizou mais de 107 mil consultas de pré-natal de janeiro a julho
No Dia da Gestante, celebrado em 15 de agosto, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) lembra que diversos serviços são oferecidos para garantir a saúde do bebê e da mãe. Entre os meses de janeiro e julho deste ano, foram realizadas mais de 107 mil consultas de pré-natal na rede de saúde pública do DF. O tratamento precoce é fundamental na prevenção e no cuidado da evolução da gravidez, preparando a mulher para um parto seguro. O acompanhamento é fundamental na prevenção de complicações e no cuidado com evolução da gravidez, preparando a mulher para um parto seguro | Foto: Geovana Albuquerque/ Arquivo Agência Saúde “Durante o pré-natal, são solicitados diversos exames, como coleta de sangue e ultrassom, que servem, por exemplo, para identificar a idade gestacional, classificar o risco associado à gravidez, além de calcular a provável data do parto”, destaca a referência técnica distrital (RTD) de ginecologia e obstetrícia da SES, Marta de Betânia. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para o atendimento gestacional, bem como para a maioria dos serviços de Atenção Primária. “O atendimento é sempre feito na UBS de referência, aquela mais próxima da casa da paciente, a menos que o caso seja considerado de risco, quando ocorre o encaminhamento a um ambulatório”, explica a coordenadora da Rede Cegonha, Gabrielle Medeiros. No InfoSaúde, é possível identificar a UBS e a maternidade de referência da gestante com base no endereço residencial. Clique aqui e saiba qual é a sua. Roseane Santana fez todo o pré-natal de sua filha Celine no Hmib: “As consultas foram impecáveis” | Foto: Arquivo pessoal Roseane Santana, 42 acredita que realizar o pré-natal foi essencial para preservar a saúde de sua filha e elogia a equipe do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) pelo suporte oferecido durante uma crise de trombose. “As consultas foram impecáveis. A equipe médica foi extremamente cuidadosa e me deu todo o apoio necessário durante um período muito sensível para mim”, relata. Prematuridade De acordo com a coordenadora da Rede Cegonha, o pré-natal pode prevenir a prematuridade. Caso a mãe já tenha conhecimento prévio de uma doença, como hipertensão, diabetes, lúpus ou outra condição que possa se agravar durante a gestação, é essencial que a enfermidade esteja sob controle, além de realizar um acompanhamento. “Outro problema que pode ser prevenido é a pré-eclâmpsia, que é a principal causa de morte materna”, alerta. O pré-natal é considerado adequado pelo Ministério da Saúde (MS) quando inclui pelo menos seis consultas, com a primeira tendo ocorrido no primeiro trimestre da gestação. “Essa investigação é capaz de identificar, encaminhar e tratar condições que podem levar à prematuridade. Este é um período em que a gestante vivencia diferentes sentimentos, tornando fundamental o vínculo estabelecido com a equipe que a acompanha”, conclui a especialista. Saúde mental A prevenção de transtornos mentais maternos deve ter início com a assistência pré-natal, quando os profissionais de saúde observam o histórico de saúde da gestante, se a gravidez foi planejada e desejada, o contexto da rede de apoio e os fatores de risco. Caso seja identificado risco, a equipe de saúde faz o encaminhamento para os tratamentos necessários. “Outras formas de prevenção envolvem a educação da sociedade para uma redistribuição de carga doméstica e de cuidado com os filhos com outros atores, além do pai e família extensa”, detalha a psicóloga Carolina Leão, da SES. Caso seja necessário, as gestantes são encaminhadas às policlínicas e às unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Além disso, há um ambulatório de saúde mental perinatal de referência no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), destinado às gestantes e mães com transtornos mentais mais graves. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pré-natal aumenta segurança de gestantes contra riscos de hipertensão
As síndromes hipertensivas são complicações que podem surgir durante a gravidez, afetando tanto a saúde da mãe quanto a do feto. São condições capazes de atingir gestantes de todas as idades, mas aquelas com 35 anos ou mais integram o grupo de maior risco. “Essas condições são as intercorrências clínicas mais comuns da gravidez. A pré-eclâmpsia pode acometer até 16% das gestações em todo o mundo, podendo alcançar, em alguns países de baixa renda, até cerca de 25% das gestações. No Brasil, é a principal causa de morte materna”, aponta a especialista em Gestação de Alto Risco e Medicina Fetal da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sâmia Luiza Paiva. O pré-natal deve ser iniciado na UBS de referência de cada gestante, local onde é feito o diagnóstico da síndrome hipertensiva da gestação | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF Tanto a hipertensão gestacional quanto a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia podem ser tratadas na rede pública. O pré-natal deve ser iniciado na unidade básica de saúde (UBS) de referência, onde é feito o diagnóstico da síndrome hipertensiva da gestação e a avaliação da paciente, classificada com base em seus sintomas e exames. Em seguida, o tratamento mais adequado é iniciado na própria UBS e a paciente é encaminhada a consultas pré-natais de alto risco. Nelas, o médico obstetra continua o tratamento de acordo com a prioridade e o risco da gravidez. Em situações urgentes, a gestante é direcionada imediatamente à emergência obstétrica do hospital de referência. Priscila Morato teve quadro de pré-eclâmpsia em suas duas gestações. Com o pré-natal adequado, é possível tomar medidas preventivas para preservar a saúde da mãe e da criança | Foto: Arquivo pessoal “O ideal é que toda mulher faça uma avaliação pré-gestacional, para que possa iniciar a prevenção antes mesmo de engravidar, com controle de suas doenças de base, do peso corporal e mudança do estilo de vida. Um pré-natal precoce também é essencial, pois no primeiro trimestre já é possível identificar gestantes com maior risco de pré-eclâmpsia e tomar medidas preventivas adequadas”, alerta a especialista. A hipertensão gestacional ocorre a partir da 20ª semana, quando há um aumento nos níveis de pressão arterial sem outras complicações associadas. Por outro lado, a pré-eclâmpsia, que surge no mesmo período da hipertensão, envolve não apenas o aumento da pressão arterial, mas também alterações em outros órgãos e sistemas, como rins, fígado, pulmões e sistema nervoso central. Já a eclâmpsia representa uma forma grave de pré-eclâmpsia, caracterizada por convulsões generalizadas. Algumas das complicações graves para a mãe incluem insuficiência renal, cardíaca e hepática, acidente vascular cerebral (AVC) e distúrbios de coagulação. A médica Priscila Morato, 38 anos, teve quadro de pré-eclâmpsia durante suas duas gestações. Na primeira, em 2017, ela não apresentou sintomas, descobrindo a condição durante o pré-natal. “Um pré-natal precoce é essencial, pois no primeiro trimestre já é possível identificar gestantes com maior risco de pré-eclâmpsia e tomar medidas preventivas adequadas”, explica a especialista em gestação de alto risco e medicina fetal da Secretaria de Saúde (SES-DF), Samia Luiza Paiva | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Durante uma ecografia de rotina, foi identificada uma alteração nas artérias uterinas e, quando mediram minha pressão em consulta, já estava bastante elevada.” Com o diagnóstico recebido na 22ª semana de gestação, os efeitos da síndrome já haviam afetado o bebê, que nasceu prematuro. “Meu bebê entrou em sofrimento fetal grave e precisou nascer com 26 semanas, pesando 525 gramas, permanecendo na UTI neonatal por 100 dias”, conta. Já na segunda gestação, em 2022, em seu pré-natal, várias medidas foram tomadas para evitar a repetição do quadro anterior. No entanto, o bebê também apresentou sofrimento fetal, levando ao parto prematuro com 26 semanas. Os riscos para o bebê estão, na maioria das vezes, relacionados à necessidade de parto prematuro, trazendo possibilidade de infecção, insuficiência respiratória, hemorragia e dano cerebral. A causa da pré-eclâmpsia é desconhecida, no entanto há alguns fatores que podem aumentar o risco de uma gestante desenvolver a doença: Arte: Divulgação/SES-DF Embora algumas mulheres com pré-eclâmpsia possam ser assintomáticas, sinais como dor de cabeça ou na nuca, inchaço no rosto e nas mãos, dificuldade respiratória, náuseas ou vômitos após os primeiros três meses de gravidez podem indicar a presença da síndrome. Caso diagnosticada, a gestante deve ser internada imediatamente. Sintomas de eclâmpsia incluem dor de cabeça, estômago e alterações na visão. *Com informações da SES-DF
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Acolhimento de Gestantes tira dúvidas de mulheres em visita a hospital
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu nesta quinta-feira (1º) o Acolhimento de Gestantes do mês de fevereiro, uma visita guiada às instalações da unidade de saúde com todas as gestantes que fazem pré-natal na região administrativa e que têm indicação de realizarem o parto na unidade. O Acolhimento de Gestantes no HRSM ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A visita é voltada para gestantes acima de 30 semanas e acompanhantes que provavelmente estarão presentes no dia do parto. Além de conhecerem as principais partes do bloco materno-infantil do HRSM, todos participaram de uma palestra no auditório. “A palestra é realizada com nossa equipe multidisciplinar e explica todo o serviço ofertado e assistência prestada aqui no HRSM para mães e bebês. Por isso, realizamos a palestra com a equipe multidisciplinar para tirar todas as dúvidas”, explica a chefe do Centro Obstétrico, Priscila Lana Farias. [Olho texto=”“Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”” assinatura=”Maria Helena Santos, chefe do Serviço do Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a palestra no auditório do HRSM, as gestantes e acompanhantes tiveram esclarecimentos das equipes da Farmácia, Nutrição, Psicologia, Centro Obstétrico, Fisioterapia, Serviço Social, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Maternidade e Banco de Leite Humano. “Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”, destaca a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Para as gestantes, a tarde pelos corredores do Hospital Regional de Santa Maria foi bastante produtiva. Nathally Mendes, de 20 anos, está com 32 semanas e acredita que o acolhimento fez toda a diferença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tive meu primeiro filho aqui e não teve essa visita. Faz muita diferença estar aqui antes de ganhar neném e saber como será meu parto. Agora sei que tem equipe de fisioterapeuta para acompanhar no parto, as equipes do Banco de Leite pra ajudar nos casos do bebê não pegar o peito direito. Esse hospital é excelente”, afirma. A futura vovó e acompanhante Deusuita Santos aprovou o acolhimento. “Eu gosto muito deste hospital, é todo mundo muito alegre, atendem todas as pessoas direitinho, com respeito. Quando meu outro neto nasceu não tivemos essa visita. Mas, agora que teve, eu gostei muito porque esclareceu bastante. Agora virei ser acompanhante novamente e sabendo muito mais coisas”, destaca. O Acolhimento de Gestantes ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade. *Com informações do IgesDF
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Dia Mundial da Prematuridade é comemorado nesta quinta-feira (17)
Nesta quinta-feira (17), é comemorado o Dia Mundial da Prematuridade. “A data serve como forma de orientação para prevenir a prematuridade e mostrar a realidade da nossa taxa de mortalidade infantil”, explica a chefe de Serviço de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Lorena Cardoso Mendes. [Olho texto=”“Novembro Roxo é o Mês da Prematuridade e focamos em educação e acolhimento a todas as famílias com bebês prematuros, assim como aos profissionais de saúde que se interessam pelo tema”” assinatura=”Lorena Cardoso, chefe de Serviço de Enfermagem da Utin do HRSM” esquerda_direita_centro=”direita”] Mas o tema vai além do 17 de novembro. “Novembro Roxo é o Mês da Prematuridade e focamos em educação e acolhimento a todas as famílias com bebês prematuros, assim como aos profissionais de saúde que se interessam pelo tema”, explica Lorena. Ela destaca que, realizando um pré-natal de forma adequada, as mães conseguem minimizar os riscos de uma detecção atrasada de qualquer patologia. Além disso, fatores fisiológicos e hereditários também podem ocasionar um parto prematuro. A equipe multidisciplinar da Utin do HRSM é formada por 14 enfermeiras assistenciais, uma enfermeira rotineira, 69 técnicos de enfermagem, além de fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional, psicóloga, médicos intensivistas e fisioterapeutas, que trabalham de forma humanizada, em constante contato com as mães. O Dia Mundial da Prematuridade é uma oportunidade de orientar as mães para minimizar os riscos de uma detecção atrasada de qualquer patologia | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF A Utin possui atualmente 20 leitos ativos e regulados pelo Complexo Regulador do Distrito Federal. “Quando o nascimento é prematuro, o bebê vem para uma UTI com todo o aporte necessário para garantir sua sobrevida”, garante a chefe da Enfermagem. “Trabalhar aqui é ter um sentimento de gratidão; poder vivenciar pequenos grandes milagres e saber que podemos fazer parte desses momentos grandiosos”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Após o nascimento do bebê, as famílias precisam manter as vacinas em dia e realizar consulta para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento. “Destacamos ainda a importância do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e orientamos sobre os cuidados com coto umbilical, troca de fralda, banho e técnicas de massagem”, lembra Lorena. Em alusão ao Mês da Prematuridade, será realizado, no dia 23 de novembro, no HRSM, das 8h30 às 16h30, um evento de conscientização sobre o tema, com palestras voltadas para profissionais, mães de prematuros e público em geral. *Com informações do IgesDF
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Novembro Roxo conscientiza sobre cuidados e prevenção da prematuridade
No Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, número que equivale a pelo menos 930 nascimentos por dia, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Para conscientizar a população sobre os cuidados e a prevenção da prematuridade, o tema da campanha Novembro Roxo deste ano é: Garanta o contato pele a pele com os pais desde o momento do nascimento. “A prematuridade é uma questão de saúde pública e pode oferecer alguns riscos à saúde do recém-nascido. Por isso, exige uma série de cuidados multidisciplinares”, explica Priscila Naves Domingues, referência técnica distrital (RTD) colaboradora de neonatologia. A RTD enfatiza que somente o acompanhamento pré-natal pode prevenir, diagnosticar e tratar precocemente doenças, a fim de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê, além de planejar o nascimento e os cuidados que o bebê poderá necessitar ao nascer. De janeiro a outubro deste ano, ocorreram 4.971 partos de prematuros em todo o Distrito Federal | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde “É importante dizer que a sobrevida dos prematuros depende das condições de pré-natal e nascimento, e das complicações que eles podem apresentar após o nascimento. O parto prematuro pode acontecer devido a diversas causas, as mais comuns estão relacionadas com a saúde da gestante, como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e infecções maternas”, informa Priscila. [Olho texto=”“A prematuridade é uma questão de saúde pública e pode oferecer alguns riscos à saúde do recém-nascido. Por isso, exige uma série de cuidados multidisciplinares”” assinatura=”Priscila Naves Domingues, referência técnica distrital (RTD) colaboradora de neonatologia” esquerda_direita_centro=”direita”] O bebê é considerado prematuro quando nasce antes das 37 semanas de gestação. De acordo com a médica, os cuidados aos prematuros devem ocorrer não só durante o período neonatal, quando normalmente o bebês precisam ficar internados para que possam receber o suporte necessário, mas também ao longo de toda a infância, uma vez que apresentam particularidades sobre o crescimento, desenvolvimento e possíveis comorbidades relacionadas à prematuridade. A campanha Novembro Roxo tem 17 de novembro como o Dia Mundial da Prematuridade. Segundo dados da Gerência de Informação e Análise de Situação de Saúde, vinculada à Diretoria de Vigilância Epidemiológica, de janeiro a outubro deste ano, ocorreram 4.971 partos de prematuros em todo o Distrito Federal. Em 2021, ao longo de todo o ano, foram 6.330 partos prematuros. E em 2020, um total de 6.469. Campanha O tema da campanha Novembro Roxo deste ano é ‘Garanta o contato pele a pele com os pais desde o momento do nascimento’ A pediatra e coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, destaca que este mês é dedicado para focar nas ações de prevenção, discutir melhorias do pré-natal e do parto a fim de diminuir a prematuridade. Entretanto, quando a prematuridade ocorre, a criança e a família precisam ser acolhidas nas suas necessidades. “Este ano, o foco da campanha Novembro Roxo é o contato pele a pele, um recurso de baixo custo, mas com grande efetividade na recuperação do bebê prematuro. E o melhor alimento para este bebê é o leite materno”, lembra. Entretanto, às vezes, algumas mães precisam de ajuda para alimentar seus filhos. Por isso, a pediatra faz um apelo: “Se você está amamentando, seja uma doadora e ajude uma mãe de prematuro. Dê a ela a oportunidade de ir para casa com seu bebê nos braços, salve vidas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para se tornar doadora de leite humano, basta ligar para o telefone 160, opção 4, ou acessar o site Amamenta Brasília e se inscrever. Depois disso, as equipes do Banco de Leite Humano entrarão em contato para agendar a visita do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Atendimento Todas as gestantes devem iniciar o pré-natal assim que descobrem a gravidez, na unidade básica de saúde de referência. Para saber qual é a sua UBS, basta clicar aqui. Gestações de alto risco são encaminhadas para acompanhamento pré-natal no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). *Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS oferece ensaio fotográfico às grávidas que concluírem pré-natal
A enfermeira Ana Cristina Braz é uma profissional que vai além de suas atribuições funcionais para que o serviço prestado atinja os objetivos esperados. Chefiando a Unidade Básica de Saúde (UBS) Torre, na zona rural de Brazlândia, ela encontrou uma maneira de fazer com que as mulheres que realizam acompanhamento pré-natal na unidade compareçam a no mínimo seis consultas e a pelo menos uma visita ao dentista, como determina o Ministério da Saúde. Para evitar a evasão, Ana criou a promoção do book, que consiste em oferecer para a grávida um ensaio fotográfico no final da gestação. [Olho texto=”A iniciativa reduziu a evasão ao pré-natal em mais de 90%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em busca de encontrar uma forma de evitar que as futuras mães abandonassem o acompanhamento da gravidez, o que era comum na UBS, há cerca de um ano Ana teve a ideia de fazer o book. “No ano passado tive essa ideia devido à baixa adesão ao pré-natal e neste ano resolvemos implementar. O projeto é apresentado à gestante, e assim incentivamos que elas compareçam às consultas”, explica a enfermeira. Segundo Ana, para ganhar o ensaio fotográfico é preciso estar no terceiro trimestre de gravidez, comparecer a pelo menos seis consultas, mais uma com o odontólogo, e ter participado de ao menos uma das atividades oferecidas. Hoje, existem 13 gestantes realizando pré-natal na unidade da Torre e todas são trabalhadoras rurais. A grávida Ana Cristina Lucena, no oitavo mês de gestação, posa para a enfermeira Ana Cristina Braz, que criou a ideia do ensaio fotográfico na UBS Torre, em Brazlândia | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ana Cristina e os oito servidores que trabalham com ela na UBS de Brazlândia são os patrocinadores do book. Antes do ensaio, as gestantes são produzidas com maquiagem e penteado. O ensaio fica por conta de Ana Cristina, e o cenário onde as fotos são feitas foi comprado e montado pela equipe da UBS. Após a sessão de fotos é oferecido um lanche à futura mãe. “Nós compramos o lanche, fazemos vaquinha. Cada um traz uma coisa”, conta. Ana garante que a iniciativa reduziu a evasão ao pré-natal em mais de 90%. Importância do pré-natal Antes do ensaio as gestantes são produzidas com maquiagem e penteado, tudo feito pelas servidoras da UBS Todo o esforço dos servidores da UBS Torre para que as mulheres da localidade não abandonem o pré-natal deve-se ao fato da grande importância do acompanhamento de uma gestação. De acordo com a enfermeira, as consultas periódicas previnem a morte materna, a morte neonatal e faz com que sejam descobertas doenças na mãe, como hipertensão, sífilis, HIV e toxoplasmose, por exemplo. “Quanto mais cedo elas iniciarem o acompanhamento, mais cedo será possível descobrir essas doenças e tratar”, avalia a enfermeira. A participação dos maridos no pré-natal é incentivada pela UBS e eles podem participar do ensaio fotográfico. Para a grávida Ana Cristina Lucena, que ganhou o ensaio no oitavo mês de gestação, o book foi uma boa surpresa para ela, que não tinha pensado em fazer um. A filha Isabela, a primeira de Ana, era esperada para setembro. A mãe já faz planos de enviar as fotos para amigos e parentes.
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Hospital Regional do Gama faz cerca de 5 mil partos por ano
[Olho texto=”Só em 2021, 1.266 gestantes em situação de risco foram atendidas no HRG” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A dona de casa Luana Machado da Silva, 34 anos, estava na 37ª semana de gestação quando sentiu as contrações que anunciavam o nascimento da pequena Laura. A cesárea foi no Hospital Regional do Gama (HRG), onde ela já fazia o acompanhamento do pré-natal de alto risco, por ter tido identificada uma condição de pré-diabetes gestacional. Neste 12 de abril, data em que é comemorado o Dia do Obstetra, a Secretaria de Saúde (SES) homenageia a atuação dos profissionais que acompanham a gestação, o parto e o pós-parto da mulher com relato de dois casos de pacientes do HRG. A unidade de saúde é referência em assistência de pré-natal de alto risco no Gama e na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). No ano passado, 1.266 mulheres com situação semelhante à de Luana foram atendidas ali. O hospital ainda registra o marco de 4.971 partos no mesmo período, sem nenhuma morte materna. Luana faz acompanhamento no Hospital Regional do Gama: “É um atendimento mais específico, fico tranquila” | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Luana conta que monitorava a saúde no posto perto de casa quando teve identificada a condição de agravamento. Ela continuou sendo acompanhada na unidade próxima à sua residência e seguiu com o tratamento no HRG. “É um atendimento mais específico, fico tranquila”, diz. No caso dela, foi possível fazer o controle da glicemia com dieta especial. Também com gestação de alto risco, Fabiana Cristiane Bernardes, 40 anos, está com dez semanas de gravidez e vem sendo acompanhada na Unidade Básica de Saúde 5 (UBS 5) do Gama e no HRG. Sua situação se deve a uma pré-eclâmpsia, causada por hipertensão, identificada nos exames do pré-natal. Dois anos atrás, Fabiana perdeu o bebê com 27 semanas de gestação. Para ela, ter o pré-natal específico no HRG é importante. “Eu gostei, é uma preocupação a mais com o paciente”, elogiou. De acordo com o Manual de Gestação de Alto Risco, do Ministério da Saúde, as condições clínicas para identificar maior risco na gestação podem ser características individuais, condições sociodemográficas, história reprodutiva anterior, condições clínicas prévias à gestação, intercorrências clínicas ou obstétricas e doenças infecciosas na gestação. [Olho texto=” “O pré-natal é fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê e a redução dos riscos para gestante”” assinatura=” – Alexsandra Ramalho da Costa Arume, responsável técnica da obstetrícia no HRG” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trabalho de equipe A responsável técnica da obstetrícia no HRG, Alexsandra Ramalho da Costa Arume, explica que o hospital é uma unidade de acompanhamento de pré-natal de risco e de atendimento para partos eventuais. Em geral, conta, os partos de alto risco são encaminhados à unidade de Santa Maria. “A gente faz até parto de pacientes do nosso pré-natal de alto risco porque alguns não são tão graves, como [situações em que] a gestante é de idade mais avançada”, pontua. Alexsandra relata que é comum receber parturientes do Entorno, como de Abadiânia, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia e Valparaíso de Goiás. “Muitas vezes diagnosticamos diabete gestacional, e a paciente não havia feito exame de glicemia”, conta. “O pré-natal é fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê e a redução dos riscos para gestante”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceria com Opas A médica reforça que, quando é identificado algum problema, há reuniões para trabalhar condutas e procedimentos que possam aprimorar os resultados. “É uma equipe que dá tudo de si pelos pacientes”, assegura. Em novembro do ano passado, os servidores do HRG participaram da terceira edição do treinamento de instrutores da Estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia no Brasil. Esse programa é elaborado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A iniciativa capacita equipes multidisciplinares, qualificadas e organizadas para o enfrentamento das emergências obstétricas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF recebe reconhecimento nacional pela redução da mortalidade infantil
[Olho texto=”“Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno” esquerda_direita_centro=”direita”] O esforço integrado dos servidores da Secretaria de Saúde para a redução da mortalidade infantil rendeu homenagem do Ministério da Saúde. O certificado de reconhecimento foi entregue à Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da rede pública de saúde do Distrito Federal desde 2008. “Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”, diz a médica e completa que o reconhecimento valoriza o trabalho de todos. “Essa homenagem foi feita aos funcionários da Secretaria de Saúde, da Atenção Primária, da Atenção Secundária, da Atenção Terciária e da Administração Central”, detalha. O resultado registrado no DF reflete o investimento que vem sendo feito, com novas equipes, unidades e qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, novas unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de Assistência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa do Ministério da Saúde vem após o último Boletim Epidemiológico apontar que o Distrito Federal tem o menor índice de mortalidade infantil do Brasil. Enquanto a média de todas as unidades da Federação é de 13,3 mortes por mil crianças nascidas com vida, o DF registrou 8,5. Os dados são de 2019 e, pela primeira vez, o índice ficou abaixo de 10, seguindo trajetória de queda desde 1990, quando foram 28,9 mortes para cada mil crianças nascidas vivas naquele ano. Miriam Santos explica que a redução da mortalidade infantil é associada a várias ações de saúde, como planejamento familiar, pré-natal, parto-nascimento, acompanhamento da criança, vacinação e amamentação. “Também tem as ações de saneamento básico, segurança, educação, transporte. Tudo isso contribuiu com a redução da mortalidade infantil”, enumera. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário-adjunto de Assistência, Fernando Erick Damasceno, ressalta a relevância do trabalho da Atenção Primária de Saúde, sobretudo para proporcionar atendimento pré-natal de qualidade. “O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”. Saiba mais sobre a queda da mortalidade infantil no DF aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Pré-natal é fundamental para o bebê e para a mãe
O pré-natal tem papel fundamental para prevenção e/ou detecção precoce de doenças tanto da mãe quanto do bebê. Durante o acompanhamento, são realizados exames que visam detectar antecipadamente complicações e adotar ações que promovam o desenvolvimento saudável do bebê, bem como a redução dos riscos para a gestante. Cerca de 18 mil gestantes iniciaram o pré-natal em 2021, como Bárbara Silva, que, grávida do terceiro filho, vai às consultas acompanhada pelo marido, Marcus Magalhães | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Segundo a técnica de Saúde da Mulher Viviane Albuquerque, o ideal é que a mulher busque atendimento ainda quando estiver planejando a gravidez, para fazer uma avaliação geral das condições de saúde, receber orientações e verificar a necessidade de suplementar vitaminas, entre outros procedimentos. “O indicado é que o pré-natal seja iniciado assim que se descobre a gestação – idealmente até a 12ª semana [três meses] de gestação. Nas unidades básicas de saúde, inclusive, é possível fazer o teste de gravidez para confirmar a gestação, caso ela ainda não tenha certeza. Assim, ela faz o teste e já pode iniciar o pré-natal”, orienta Viviane. [Olho texto=”O pré-natal está disponível em todas as unidades básicas de saúde do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Foi assim com a cabeleireira Bárbara Antunes da Silva, 34 anos, que está na sexta semana de gestação. Logo que descobriu a gravidez, ela foi até a UBS 1 do Guará pegar informações e agendar a primeira consulta de pré-natal. Na quinta-feira (5), acompanhada pelo marido, a gestante passou pela consulta com a enfermeira. Nesse primeiro atendimento, são feitos testes rápidos para sífilis e HIV, pedidos dos exames iniciais, investigação de doenças na família de ambos e verificação da necessidade de encaminhar para outros profissionais da equipe – como nutricionista, dentista ou outros -, além de orientações gerais para tirar dúvidas. Atendimento completo: na UBS, o pai do bebê também passa por exames de saúde, o que é um ganho para ele e para a criança Suporte A presença de uma companhia da gestante nesse momento é essencial. Além da responsabilidade de estimular o envolvimento ativo da parceria, a consulta permite também uma avaliação da saúde do homem. Assim ocorreu com o marido de Bárbara, Marcus André da Silva Magalhães, 35 anos, que pôde aferir suas próprias condições de saúde por meio de exames solicitados durante a consulta. Ele conta que sempre esteve presente nas gestações da parceira: “Eu também faço as coisas em casa, cuido do bebê, então tenho que entender como ajudá-la”, afirma. Juntos há 16 anos, eles têm dois meninos, um de 15 anos e outro de seis. Bárbara e Luciano disseram ter saído satisfeitos com o atendimento recebido na UBS. “Achei a consulta excelente, bem explicativa; a enfermeira que nos atendeu foi muito atenciosa, conseguiu tirar todas as nossas dúvidas”, elogia Bárbara. Como receber atendimento O pré-natal está disponível em todas as unidades básicas de saúde do Distrito Federal. A gestante deve procurar a UBS mais próxima de sua residência para receber as orientações e iniciar o atendimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Viviane Albuquerque lembra que o serviço está funcionando normalmente durante a pandemia, adotando os protocolos necessários para receber as pacientes sem as colocarem em risco. “A organização do atendimento varia em cada UBS. Algumas atendem as gestantes em dias ou horários específicos para reduzir o risco de contato com outros pacientes, mas todas as unidades estão realizando o pré-natal, que é serviço essencial”, explica. Na UBS 1 do Guará, a gerente da unidade, Roseneide Antunes, explica que o pré-natal é feito em área separada dos atendimentos covid e segue todos os protocolos de segurança. Para ser atendida, basta levar documento de identificação com foto, o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e, se possível, um comprovante de residência. [Olho texto=”No início as consultas são mensais, depois passam para quinzenais e, no fim da gravidez, são semanais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Aproximadamente 18 mil mulheres iniciaram o pré-natal nas UBSs do DF em 2021. Segundo Viviane Albuquerque, até julho deste ano, foram registradas 105 mil consultas desse segmento. Pré-natal De acordo com a gerente de Enfermagem Obstétrica e Neonatal e coordenadora do grupo condutor central da Rede Cegonha no DF, Gabrielle Medeiros, o Ministério da Saúde recomenda no mínimo seis consultas durante a gestação. No início as consultas são mensais, depois passam para quinzenais e, no fim da gravidez, são semanais. Segundo a gerente, em 2020, aproximadamente 78% das gestantes atendidas na rede pública de saúde do DF iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre de gestação. Ela explica que as gestantes são acolhidas pela equipe de Saúde da Família, sendo atendimentos intercalados entre o médico da família e o enfermeiro da equipe. “É importante essa vinculação que ela cria com a equipe e com o local onde vai ter o parto. É no pré-natal que ela passa a conhecer o hospital que vai procurar em caso de emergência, quais as situações em que ela precisa procurar o hospital, entre outras orientações relevantes para esse período”, enfatiza Dayane Rimão, membro do grupo condutor central da Rede Cegonha no DF. [Olho texto=”A gerente de Enfermagem Obstétrica e Neonatal, Gabrielle Medeiros, alerta para a importância de as gestantes reforçarem os cuidados nessa fase da pandemia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Gravidez de alto risco A gestante inicia o acompanhamento do pré-natal na Atenção Primária, ou seja, nas UBSs. Caso seja identificado algum critério que classifique a gestação como de alto risco, é feito o encaminhamento, por meio de regulação, aos serviços especializados de atenção secundária. “Deve-se manter o acompanhamento nos dois locais para manter o vínculo no pós-parto, quando o atendimento fica por conta da atenção primária”, destaca Viviane Albuquerque. Covid-19 A gerente Gabrielle Medeiros, por sua vez, alerta para a importância de as gestantes reforçarem os cuidados nessa fase da pandemia. “Evite ao máximo sair de casa; caso precise sair, utilize máscara, faça a higienização constante das mãos e mantenha o distanciamento social”, indica. Além disso, ela faz um apelo para que as mulheres não deixem de se submeter ao pré-natal, indo às consultas conforme os protocolos determinados. “Muitas mulheres ficaram com medo de procurar o serviço de saúde por receio de contrair o vírus. Com isso, abandonaram o pré-natal. Sem esse acompanhamento não é possível identificar algum risco e evitar várias complicações, como trabalho de parto prematuro, por exemplo”, adverte ela. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Busca por pré-natal cresce 9,2% na pandemia
Nos últimos dois anos, mais de 358 mil mulheres tiveram assistência | Foto: Arquivo/Agência Brasília Devido a pandemia do novo coronavírus, os atendimentos de pré-natal reduziram 64% no Brasil, conforme dados apresentados pelo Ministério da Saúde. No entanto, no Distrito Federal, o cenário foi bem diferente: as consultas aumentaram 9,2% em 2020 se comparado com o ano de 2019. Nos últimos dois anos, mais de 358 mil mulheres tiveram assistência. Para evitar que gestantes sejam infectadas pela covid-19, a Secretaria de Saúde implementou uma série de medidas para evitar a contaminação de grávidas e puérperas durante os atendimentos. [Olho texto=”“O pré-natal tem o objetivo de acompanhar o desenvolvimento da gestação para prevenir eventos adversos para a mãe e o bebê”” assinatura=”técnica de saúde feminina na atenção primária de saúde, Viviane Albuquerque” esquerda_direita_centro=”direita”] A técnica de saúde feminina na atenção primária de saúde, Viviane Albuquerque, explica que além das recomendações de segurança, também foi adotado o teleatendimento. “Foi um serviço bastante utilizado para evitar que elas saíssem de suas casas e fossem até as UBS [Unidades de Saúde Pública], só em casos estritamente necessários”, comenta. Viviane ressalta a importância das grávidas continuarem fazendo o atendimento médico. “O pré-natal tem o objetivo de acompanhar o desenvolvimento da gestação para prevenir eventos adversos para a mãe e o bebê”, afirma. “É uma forma de garantir que a gravidez ocorra de forma tranquila, que o neném nasça no período determinado, evitando partos prematuros”, informa. Durante as consultas, as gestantes realizam exames, principalmente no primeiro encontro com a equipe médica. “Precisamos saber se ela tem alguma comorbidade e necessita de mais atenção, caso a gravidez seja de risco. Caso não, a cada trimestre há exames específicos para verificar o crescimento do abdômen, ganho de peso, como ela está se adaptando psicologicamente, entre outros”, finaliza. Pesquisador financiado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF), o médico André Morais Nicola, reforça a importância de as grávidas manterem o isolamento social. “Assim como os outros cuidados, como o uso de máscara é álcool gel. Os protocolos continuam sendo de extrema importância para evitar a contaminação da doença”, salienta. Onde receber atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O atendimento de pré-natal é feito nas 174 Unidades de Saúde Básica (UBS). Os locais foram preparados para receber as pacientes, sem as colocarem em risco. “Cada unidade decide de que forma as consultas serão feitas, se será pela manhã ou à tarde. Assim que a pessoa chega, a temperatura é aferida e há separação dos infectados pela covid-19. Todos os profissionais usam os equipamentos de segurança e higienizam o consultório a cada consulta”, explica Viviane Albuquerque. No site da Secretaria de Saúde você encontra a UBS mais perto de você. Para ser atendido, basta levar um documento de identificação com foto, o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e, se possível, um comprovante de residência.
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