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prevenção de doenças

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Vacinação no Zoológico de Brasília traz proteção contra diversas doenças

Passear pelo Zoológico de Brasília e, ao mesmo tempo, colocar a vacinação em dia foi a experiência vivida por muitas famílias neste sábado (26), durante a ação promovida pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Entre os participantes, André Pereira, de 39 anos, aproveitou o momento com a esposa, os filhos e outros parentes para se imunizar. “É uma iniciativa excelente. Se não fosse aqui, talvez a gente demorasse para vacinar. Assim, conseguimos manter tudo em dia e ainda curtir o passeio”, disse. A professora Perliane Moura e sua família estão de passagem por Brasília e aproveitaram o passeio no Zoológico para atualizar a caderneta de vacinação​​​ | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Quem também participou da ação foi Inara Franco, 31 anos, que atualizou as vacinas dos filhos Miguel, de 6 anos, e Gael, de 2. “Soube da vacinação, trouxe a carteirinha deles e consegui colocar tudo em dia. Até eu tomei a vacina da gripe. É muito bom poder cuidar da saúde no meio de um programa divertido.” A iniciativa aconteceu em frente ao Lago dos Babuínos, das 10h às 16h30, e continua neste domingo (27) no mesmo horário. Estarão disponíveis os imunizantes do calendário de rotina, com exceção das vacinas contra dengue e BCG. No primeiro dia da ação, mais de 250 doses foram aplicadas. Inara Franco tomou a vacina da gripe e atualizou a caderneta dos filhos Miguel e Gael Para a enfermeira Manoela Costa, levar os imunizantes para além das unidades básicas de saúde (UBSs) amplia o acesso e facilita a vida da população. “Muitos pais não conseguem tempo durante a semana, então a ação em um local de lazer é uma grande oportunidade", afirmou. A professora Perliane Moura, de 35 anos, veio de Uberlândia (MG) com a família para acompanhar o marido em um concurso e aproveitou para visitar o Zoológico. “Separamos o dia de hoje para conhecer o Zoológico. Como trabalho o dia inteiro lá na minha cidade, estava difícil vacinar meus filhos. Aqui conseguimos nos divertir e atualizar as vacinas deles”, contou. [LEIA_TAMBEM]Cartão de vacina Em todos os locais, a orientação é levar um documento de identificação válido com foto e a caderneta de vacinação. “A caderneta é o principal registro da situação vacinal de cada pessoa. Guardá-la e levá-la às vacinações é fundamental para garantir o esquema correto e evitar doses desnecessárias”, reforça Costa. Quem perdeu a caderneta deve procurar a unidade de saúde onde foram tomadas as doses anteriores. Caso o histórico não seja recuperado, a vacinação será feita de acordo com a idade e anotada em um novo cartão. Além do Zoológico, a vacinação também ocorreu, neste sábado, em outros pontos do DF, como o Shopping Boulevard (Plano Piloto), o condomínio Maranata (Sol Nascente) e o supermercado + Barato (DF-130, Paranoá), e em 49 UBSs. O site da pasta traz semanalmente os locais de vacinação aos sábados e a lista dos pontos de atendimento de segunda a sexta-feira. *Com informações da SES-DF

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Campanha Julho Dourado alerta para importância da vacinação de pets e prevenção de zoonoses

Este mês é marcado pela campanha Julho Dourado, que visa à conscientização sobre a saúde animal e à prevenção de zoonoses, doenças infecciosas transmitidas entre animais e pessoas. No Distrito Federal, a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) atua na prevenção, diagnóstico e controle dessas doenças. As enfermidades podem ser causadas por vírus, bactérias, parasitas ou outros agentes patogênicos, com transmissão por contato direto com animais, fluidos, alimentos ou água contaminados, ou por vetores como mosquitos e carrapatos, por exemplo. Além das ações de vigilância, a unidade também disponibiliza animais para adoção responsável. Atualmente, 32 cães estão aptos a serem adotados | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A Diretoria de Vigilância Ambiental de Zoonoses do DF conta com uma estrutura composta de laboratórios para diagnóstico da leishmaniose em cães, de animais sinantrópicos e silvestres, que identificam espécies hospedeiras de agentes causadores da febre amarela, hantavirose e leptospirose, além de canil e gatil públicos, onde são observados animais que possam representar risco à saúde pública. Segundo a gerente da Zoonoses, Camila Cibeli Soares, o recolhimento de animais não é feito de forma rotineira, e ocorre apenas em casos com vínculo epidemiológico, como contato com morcegos, ou quando o animal apresenta sinais clínicos compatíveis com doenças de importância em saúde pública. “Nessas situações, os animais são mantidos sob observação por períodos que variam de 10 a até 180 dias, de acordo com a avaliação técnica”, explica. Os exames laboratoriais para diagnóstico de leishmaniose em cães são realizados utilizando duas provas e avaliação clínica, conforme explica a gestora: “O Ministério da Saúde preconiza a realização de diagnóstico laboratorial da leishmaniose com base em critérios clínicos e laboratoriais. Se o resultado for positivo, o tutor é notificado e orientado, já que se trata de uma doença de relevância para a saúde pública no meio urbano”. A Diretoria de Vigilância Ambiental de Zoonoses do DF conta com uma estrutura composta de laboratórios para diagnosticar leishmaniose em cães, além de canil e gatil públicos Já em casos suspeitos de raiva, não há tratamento, e é preciso isolar o animal e adotar medidas preventivas rigorosas, inclusive observação in loco, quando necessário. “O atendimento segue protocolo específico, com avaliação criteriosa. Já quando há histórico de contato com morcegos, é feita a coleta de material e possível encaminhamento do mamífero para observação”, complementa. [LEIA_TAMBEM]Prevenção e vacinação A vacinação antirrábica gratuita, ofertada pela SES-DF nos postos de Vigilância Ambiental do DF, é uma das principais estratégias para o controle da raiva e outras doenças graves. “A vacinação é um compromisso de todos os tutores. Ela protege o animal e também evita riscos à população, especialmente em áreas urbanas”, destaca Camila Soares. O trabalho da Zoonoses inclui ainda ações contínuas de monitoramento epidemiológico, orientação à população e atendimento especializado. A equipe, composta por 35 profissionais, recebe capacitações regulares para garantir respostas técnicas rápidas e qualificadas às demandas de vigilância em saúde ambiental. Adoção responsável Além das ações de vigilância, a unidade também disponibiliza animais para adoção responsável. Atualmente, 32 cães estão aptos a serem adotados.  Para realizar a adoção, é necessário: * Ter mais de 18 anos; * Apresentar documento com foto; * Preencher um formulário de responsabilização; * Passar por uma entrevista com a equipe técnica. *Com informações da SES-DF

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Hepatite A: Saúde reforça vacinação de pessoas que usam profilaxia ao HIV

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) passa a ofertar agora vacina contra a hepatite A para pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), usuários da profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV e homens que fazem sexo com homens (HSH). A medida segue orientações do Ministério da Saúde e é baseada em evidências. A vacinação é uma estratégia fundamental de proteção individual e coletiva, explica especialista da SES-DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em vigor desde maio deste ano, a ampliação pretende reduzir a incidência da doença em populações mais expostas ao risco de infecção. A dose está disponível em todas as salas de vacinação da rede pública do DF, além dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries) e Centros Intermediários (Ciies). De acordo com o gerente substituto de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF, Sergio d'Avila, a importância do alerta leva em conta o cenário epidemiológico atual. Arte: Agência Saúde-DF "Diante do aumento de casos entre populações-chave, a medida é necessária. Usuários da PrEP, pessoas que vivem com HIV e HSH estão mais expostas a situações de risco, inclusive de práticas que favorecem a transmissão fecal-oral. Portanto, a vacinação é uma estratégia fundamental de proteção individual e coletiva”, explica o gestor.  [LEIA_TAMBEM]Entre 2014 e 2024, o DF registrou 149 casos confirmados de hepatite A, sendo 13 deles entre HSH. A infecção é causada pelo vírus HAV, transmitido principalmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados e por contato oro-anal durante as relações sexuais. A expectativa é, segundo d'Ávila, fortalecer a cobertura vacinal e reforçar a prevenção combinada no cuidado integral à saúde sexual. “Orientamos que o público prioritário procure uma unidade de saúde em posse de receita médica ou comprovante de uso da PrEP.” Entre os usuários da PrEP ou pessoas que vivem com o HIV, vale destacar que o público feminino também é abarcado pela ampliação.  Prevenção e referência nacional O DF é considerado referência nacional na adesão à PrEP. Segundo dados do Ministério da Saúde, a capital federal apresentou, em 2023, a menor taxa de descontinuidade do Brasil: 21%, enquanto a média nacional foi de 30%. *Com informações da SES-DF  

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Palestra orienta sobre prevenção e tratamento de principais tipos de câncer tratados na rede pública do DF

Esta quarta-feira (2) foi marcada por mais uma apresentação do ciclo de palestras sobre prevenção, detecção e tratamento das principais neoplasias malignas (cânceres) observadas na rede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O tema abordou câncer de cabeça e pescoço, em alusão à campanha Julho Verde, e o de bexiga e rim, referente ao Julho Roxo. Os debates visam promover educação continuada e projetos de capacitação aos servidores da SES-DF. O objetivo é informar os profissionais sobre políticas de promoção da saúde, medidas de prevenção primária e meios de acesso aos serviços da pasta. O ciclo de apresentações é uma iniciativa da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF e prevê a realização de palestras mensais até dezembro deste ano. As palestras promovem educação continuada e projetos de capacitação aos servidores da SES-DF. Foto Yuri Freitas-Agência Saúde-DF “A capacitação tem o intuito de difundir a cultura de conscientização e prevenção das neoplasias (proliferação desordenada e anormal de células em tecidos ou órgãos). Dados mostram que 40% desses tumores são evitáveis por medidas de promoção da saúde e prevenção”, informa o chefe da Asccan e um dos palestrantes e organizadores do ciclo, Gustavo Ribas. [LEIA_TAMBEM]Referência técnica distrital (RTD) de Oncologia Clínica da SES-DF, Fabiane Cesário elenca precauções eficazes contra os principais cânceres. “A ideia do evento é falar da importância de abrir mão do cigarro, do abuso de bebidas alcoólicas e, especialmente, de se proteger do papilomavírus humano (HPV) na orofaringe, que é um dos principais causadores de câncer de garganta no mundo." Na capital federal, a SES-DF oferta vacina contra o HPV gratuitamente a crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Neste ano, contudo, a pasta ampliou a dose para a faixa etária de 15 a 19 anos, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde. Assim, jovens que, por algum motivo, não conseguiram se proteger na época estabelecida têm a chance de receber o imunizante até dezembro. Com documento de identificação e cartão de vacina em mãos, basta ir a um dos mais de 180 pontos disponíveis. Principais fatores de risco A apresentação tratou dos principais motivos para o desenvolvimento do câncer de bexiga e rim, e do câncer de cabeça e pescoço – neste último, estão incluídas estruturas como tireoide, cavidade oral, nasofaringe, glândulas salivares e pele. Para o câncer de bexiga, dentre os maiores fatores de risco estão tabagismo, histórico familiar de neoplasias malignas na bexiga, exposição a certos produtos químicos e infecções prévias do trato urinário. Já no de cabeça e pescoço, merecem atenção o consumo de álcool, o fumo, a infecção pelo vírus do HPV e a exposição solar sem proteção adequada. *Com informações da SES-DF  

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DF aplica mais de 594 mil doses contra gripe, mas índice é baixo entre grávidas

As equipes de saúde do Distrito Federal chegaram a mais de 594 mil doses aplicadas contra a gripe, entre janeiro deste ano e 22 de junho. Porém, a procura por parte das gestantes ainda é baixa, com apenas 1,4 mil doses administradas. Mas será que a vacina da influenza é segura para a mãe e o bebê? Vacina contra gripe é segura para ser administrada em gestantes e puérperas | Foto Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF A gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), Tereza Luiza Pereira, afirma que a imunização é considerada a melhor estratégia para prevenção da gripe, reduzindo o risco de agravamento da doença, internações e número de óbitos. “A vacina contra a influenza é segura para ser administrada em gestantes e puérperas, apresentando poucos efeitos colaterais, como uma leve dor no braço e febre baixa, que desaparecem em um ou dois dias”, explica. [LEIA_TAMBEM]Segundo o Ministério da Saúde, a vacina pode ser administrada em qualquer idade gestacional e até 45 dias após o parto. Para se proteger, basta apresentar informações sobre a gestação ou um documento que comprove o puerpério. “Os vírus da influenza tipo A, principalmente os subtipos H1N1 e H3N2, tendem a ser mais agressivos e preocupantes para as gestantes. Eles estão associados a maiores taxas de hospitalização e complicações respiratórias. O tipo B é menos severo. Ainda assim, todo quadro gripal em grávidas deve ser levado muito a sério", reforça a gerente. Dentre as principais complicações que uma gestante pode enfrentar ao ter influenza estão pneumonia, insuficiência cardiorrespiratória, maior risco de parto prematuro e até óbito materno e/ou fetal. O foco da SES-DF é alcançar quem ainda não se vacinou. Além das gestantes, crianças e pessoas com comorbidades também estão entre os que mais preocupam as autoridades sanitárias. Toda a população do DF a partir de seis meses de idade pode se vacinar contra a gripe na rede pública. A dose está disponível em 164 salas de vacina nas unidades básicas de saúde (UBSs) e, para se imunizar, é necessário apresentar um documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinação. *Com informações da SES-DF

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Mais de 163 mil crianças e adolescentes já se vacinaram contra a dengue no DF

Governo do Distrito Federal · MAIS DE 163 MIL CRIANÇAS E ADOLESCENTES JÁ SE VACINARAM CONTRA A DENGUE NO DF Mais de 163 mil crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos já se imunizaram contra a dengue no Distrito Federal. Desde fevereiro do ano passado, o imunizante, que previne as formas graves da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, está disponível para a população nas Salas de Vacina da rede pública de saúde. Apesar dos números expressivos, a vacinação contra a dengue ainda está longe da cobertura ideal. Do total de imunizações, 109.172 foram de primeira dose (D1) e 53.976 foram D2, representando um índice de 59,7% para a D1 e 29,5% para a D2. Para se vacinar, basta que a criança ou o adolescente compareça a uma das salas de vacina do DF acompanhada de pai ou responsável, portando documento de identificação e a caderneta de vacinação | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A vacina da dengue foi incorporada no ano passado à rede pública de saúde como uma estratégia do Ministério da Saúde para imunizar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Essa é a faixa etária com maior índice de hospitalizações e óbitos por dengue no país. Ela está disponível em toda a rede pública, com mais de 100 pontos de vacinação — unidades básicas, principalmente — preparados para atender esse público”, explicou Karine Castro, gerente substituta da Rede de Frio do DF. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público de saúde. Incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro de 2023, o imunizante é aplicado em duas doses, com intervalo de 90 dias entre as aplicações. Para isso, basta que a criança compareça a uma das salas de vacina do DF (lista completa aqui) acompanhada de pai ou responsável, portando documento de identificação e a caderneta de vacinação. “É importante destacar que para a imunização ser eficaz, é essencial completar o esquema vacinal com as duas doses”, enfatizou. “Por isso, sempre reforçamos: quem ainda não tomou a primeira dose, que vá se vacinar. E quem já tomou a primeira, que não deixe de tomar a segunda. Só assim conseguiremos uma proteção efetiva contra a doença.” Recomendações A vacina da dengue foi incorporada no ano passado à rede pública de saúde como uma estratégia para imunizar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. "Essa é a faixa etária com maior índice de hospitalizações e óbitos por dengue no país", afirma Karine Castro, gerente substituta da Rede de Frio do DF A Secretaria de Saúde do DF recomenda que, caso a criança ou adolescente tenha sido diagnosticada com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Se houver contaminação pela doença após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose. [LEIA_TAMBEM] A vacinação contra a dengue não é indicada para indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles em terapias imunossupressoras, com infecção por HIV sintomática ou com evidência de função imunológica comprometida, e pessoas com hipersensibilidade às substâncias listadas na bula, além de mulheres gestantes ou em fase de amamentação. Cuidados permanecem Embora a vacina contra a dengue represente um avanço na proteção da população, o controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a principal estratégia de prevenção não apenas contra a dengue, mas também contra outras arboviroses urbanas, como a chikungunya e o vírus Zika. Isso se deve ao fato de que o imunizante, por si só, não interrompe a cadeia de transmissão, especialmente em áreas com alta densidade do vetor. Medidas como eliminar focos de água parada, vedar caixas d’água e manter quintais limpos seguem sendo essenciais no combate à proliferação do mosquito.

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Vacinação nas escolas do DF é intensificada para ampliar a cobertura entre crianças e adolescentes

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro. Entre 10 e 22 de março, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas públicas do Distrito Federal | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma. Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida. As ações de vacinação nas escolas acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe “A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização. Como funciona? O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento. [LEIA_TAMBEM] Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança. Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs. Programa Saúde nas Escolas O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública. Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.

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Vacinação protege contra os quatro tipos de vírus da dengue

A presença do sorotipo 3 da dengue no Brasil alerta para a necessidade de vigilância constante contra o Aedes aegypti. No Distrito Federal (DF), desde o começo do ano até 25 de abril, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) identificou 23 casos do sorotipo 3. A maioria das ocorrências foram registradas nas Regiões Administrativas (RAs) da Fercal, de Sobradinho, do Itapoã e Paranoá. Ainda assim, neste ano, a quantidade total de casos de dengue no DF ainda é menor do que no mesmo período de 2024, quando foram registradas 247 mil ocorrências da doença. Já em 2025, foram 6,4 mil casos. A vacina contra a dengue protege contra os quatro tipos de vírus e está disponível nas unidades básicas de saúde do DF para crianças de 10 a 14 anos | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os sintomas do sorotipo 3 da doença são os mesmos dos outros tipos de vírus: febre, dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas articulações e atrás dos olhos. É preciso ainda estar atento aos sinais de alarme da doença, como dor abdominal intensa, vômitos e sangramentos. Em caso de suspeita, orienta-se buscar atendimento médico imediatamente. A gerente de Vigilância das Doenças Transmissíveis (GVDT), Aline Duarte Folle, destaca que existem quatro subtipos de vírus da dengue identificados, chamados de DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Após a segunda infecção por qualquer sorotipo, há uma predisposição para quadros mais graves, independentemente da sequência dos sorotipos envolvidos. No entanto, os sorotipos 2 e 3 são frequentemente associados a manifestações mais severas. “A preocupação com a introdução do subtipo viral DENV-3 no DF é devido a uma provável ausência de imunidade a este subtipo na população da capital. Como muitas pessoas contraíram dengue pelo DENV-2 em 2023 e 2024, a população está mais imune a este tipo atualmente, no entanto, provavelmente não está ainda imune ao DENV-3. Portanto, os tipos de vírus da doença em circulação são constantemente monitorados”, reforça Folle. Prevenção O GDF reforçou as contratações e a capacidade de trabalho. O número de agentes de vigilância ambiental (AVAs) passou de 415 para 915, enquanto o de agentes comunitários de saúde (ACSs) saltou de 800 para 1,2 mil A vacina contra a dengue protege contra os quatro tipos de vírus e está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF para crianças de 10 a 14 anos. Diante dos casos de DENV-3, a SES-DF começou a utilizar um novo inseticida como estratégia complementar. O BRI-Aedes, utilizado dentro das residências, apenas uma vez, possui eficácia de 90 dias e é capaz de eliminar os mosquitos adultos que pousam nas superfícies onde foi aplicado o inseticida e repelir a entrada de outros. Do ponto de vista epidemiológico, são priorizados os locais com histórico recente e ou persistente de casos de arboviroses, alta concentração de população vulnerável e áreas com elevado risco de transmissão. Para manter os números em queda e a população segura, o Governo do Distrito Federal (GDF) reforçou as contratações e a capacidade de trabalho. O número de agentes de vigilância ambiental (AVAs) passou de 415 para 915, enquanto o de agentes comunitários de saúde (ACSs) saltou de 800 para 1,2 mil. Os auditores da vigilância sanitária na linha de frente também aumentaram, de 81 para 131. A pasta dispõe ainda de tecnologias como o e-Visita DF Endemias, que reúne informações de forma mais rápida e moderna sobre o Aedes aegypti, além da instalação de estações disseminadoras de larvicida (EDLs). A Secretaria de Saúde também realiza mutirões para eliminar os focos do mosquito, em parceria com as administrações regionais, Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito (DF Legal) e Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). O subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, destaca que a pasta segue vigilância ativa contra a dengue, mas que a luta contra o mosquito exige a colaboração de todos para dar fim aos criadouros. “É importante que cada pessoa faça sua parte para deixar a sua família e a sua comunidade protegida. Evite o acúmulo de água em pneus, latas, vasos de plantas e garrafas vazias, limpe regularmente a caixa d'água e a mantenha fechada, e receba o agente de saúde em casa”, conclui. *Com informações da SES-DF  

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SSP-DF promove campanha de vacinação para servidores nesta segunda (14)

Na próxima segunda-feira (14), a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), promoverá uma campanha de vacinação voltada aos seus servidores. A ação ocorrerá no Centro de Atenção Biopsicossocial (CAB), das 9h às 16h. Arte: Divulgação/SSP-DF Serão disponibilizadas 350 doses de vacinas, incluindo a imunização contra o vírus influenza (H1N1, H3N2 e B) e outras vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação para adultos e idosos. A campanha tem como objetivo reforçar a proteção dos profissionais da segurança, garantindo mais saúde e prevenção no ambiente de trabalho. Além da vacinação, a programação contará com uma aula de yoga promovida pela Secretaria de Saúde, marcada para as 15h no mesmo local. A ação integra o programa Servidor Mais Seguro – Segurança Integral, que busca promover a qualidade de vida no trabalho, o aperfeiçoamento das habilidades e a atenção à saúde dos profissionais de segurança pública. A iniciativa visa a fomentar o bem-estar físico e mental, gerando impactos positivos no serviço prestado à sociedade. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, ações como essa refletem o compromisso da pasta com o bem-estar de seus servidores. “Cuidar de quem cuida da população é uma das nossas prioridades. A saúde física e emocional dos nossos profissionais impacta diretamente a qualidade do serviço prestado à sociedade. Por isso, investimos em iniciativas que promovam mais segurança, saúde e qualidade de vida no ambiente de trabalho”, destacou. Os servidores devem comparecer com o cartão de vacinação em mão para a atualização das doses. *Com informações da SSP-DF  

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UBS 2 de Brazlândia leva mutirão de saúde e prevenção de doenças à comunidade

Foi realizada, na manhã deste sábado (29), uma ação de promoção da saúde e prevenção de doenças na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Brazlândia. A população presente pôde atualizar sua caderneta de vacinação – tanto do calendário infantil quanto do adulto – e receber doses de vitamina A, essencial à saúde dos olhos e ao fortalecimento do sistema imunológico. “Muita gente não quer se vacinar, e esse evento traz um novo incentivo para elas virem”, afirma a dona de casa Michelle Lopes, mãe da pequena Amanda | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF No evento também foram entregues kits odontológicos, realizadas testagens rápidas para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e passadas orientações sobre medidas de combate à dengue. A figura do Zé Gotinha e até mesmo um “Aedes aegypti motorizado” fizeram a alegria da criançada que foi se vacinar. Ao todo, a força-tarefa contou com enfermeiros, técnicos em enfermagem, agentes Comunitários de Saúde (ACS) e agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), além da equipe de rotina da UBS. A enfermeira Edneide Rodrigues, responsável técnica pela sala de vacina da unidade, reforça a necessidade de todos tomarem os imunizantes, ofertados gratuitamente nas UBSs. “A vacinação é uma estratégia muito importante de prevenção em saúde. É imprescindível que os pais mantenham seus cartões de vacinação atualizados, tanto para crianças quanto para adolescentes, assim como as cadernetas dos idosos. Coberturas vacinais elevadas evitam que surjam casos de doenças que já foram eliminadas ou erradicadas”, enfatiza. A dona de casa Michelle Lopes, 28, é mãe da pequenina Amanda, de apenas quatro meses. Michelle elogia a iniciativa do evento, uma oportunidade de a filha receber as vacinas que faltavam. “Eu acho muito importante essa força-tarefa, porque hoje em dia algumas pessoas têm preconceito quanto à vacinação. Muita gente não quer se vacinar, e esse evento traz um novo incentivo para elas virem”. Condicionantes do Bolsa Família Durante a ação, foi realizado ainda o acompanhamento em saúde das beneficiárias do programa Bolsa Família. Esse rastreio é obrigatório a mulheres de 14 a 44 anos, grávidas e crianças de até sete anos que integrem o programa. Nele, são feitas pesagem, conferência de vacinas aplicadas e pré-natal, no caso das gestantes. A transferência de recursos à família é condicionada a esse acompanhamento. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal  (SES-DF)

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Com volta das chuvas, Vigilância Ambiental reforça combate à dengue no DF

A volta das chuvas ao Distrito Federal reacendeu o alerta sobre os cuidados e medidas de prevenção contra a dengue. Com o aumento da umidade e do acúmulo de água em recipientes ao ar livre, o ambiente se torna ideal para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Floriculturas, borracharias e cemitérios são considerados pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti, segundo a SES-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Diante desse cenário, a Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF), tem intensificado as ações de fiscalização e conscientização em pontos estratégicos da capital do país. Na segunda-feira (24), o alvo dos agentes foram floriculturas localizadas na Octogonal. A SES classifica esses estabelecimentos, além de cemitérios e borracharias, como pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti. Isso porque o acúmulo de água nos pratinhos de vasos, a irrigação frequente das plantas e a presença de recipientes úmidos criam condições ideais para a proliferação do vetor. “A cada 15 dias estamos nesses locais realizando ações de fiscalização e conscientizando sobre medidas de prevenção que os proprietários devem seguir para evitar possíveis casos de dengue”, detalha o agente Hugo Ayala. “Todos esses pontos vulneráveis são mapeados, e um agente é designado para realizar essas ações periodicamente.” Francisca Barros de Alencar diz que toma todos os cuidados para evitar criadouros do mosquito transmissor da dengue: “Sei o quanto essa doença é perigosa” Um dos estabelecimentos visitados pelos agentes pertence à empresária Francisca Barros de Alencar, 60. Há 45 anos a comerciante ocupa o mesmo ponto e sempre procura seguir a orientação dos servidores. “Eu já tive dengue e sei o quanto essa doença é perigosa. Por isso, faço tudo que está ao meu alcance: tiro a água, não deixo ela parada, as vasilhas são todas furadas e estou sempre limpando os vasos”, conta. Cuidados em casa “Dedicando 10 minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa”, diz o agente Hugo Ayala Os cuidados com a proliferação do mosquito, porém, não estão restritos aos estabelecimentos comerciais e aos períodos de precipitações. As autoridades reforçam que a prevenção contínua é a principal forma de conter surtos da doença e proteger a saúde coletiva. “As plantas podem armazenar água tanto dentro delas, como é o caso das bromélias, como também nos próprios materiais utilizados para o cuidado e manutenção das mesmas, como os pratinhos, vasos, os regadores que estão há muito tempo parados”, defende Hugo Ayala. Medidas simples, como evitar o acúmulo de água em vasos, garrafas e calhas, tampar tonéis e caixas-d’água e descartar corretamente materiais que possam reter líquidos, são essenciais para impedir a reprodução do Aedes aegypti. “É imprescindível que a população esteja sempre olhando esses pontos sensíveis. Dedicando dez minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa. É um trabalho constante e que a gente pede para que a população siga fazendo dentro da sua residência”, completa. Casos de dengue Desde o início do ano, o Distrito Federal registrou 7.197 casos de dengue, dos quais 5.111 são considerados prováveis. Além disso, quatro óbitos estão sob investigação. Em comparação, no mesmo período do ano passado, houve 199.632 registros da doença, sendo 177.454 casos prováveis e 288 mortes confirmadas – uma queda de aproximadamente 97%.

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Mais de 100 salas estão disponíveis para vacinação contra gripe no DF

A campanha de vacinação contra a gripe começou nesta terça-feira (25) no Distrito Federal. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Guará, o primeiro dia foi marcado por grande movimentação. Somente no período da manhã, cerca de 210 doses foram aplicadas, a maioria em idosos. “É essencial estar prevenido contra as doenças que circulam, especialmente a gripe”, ressaltou o brigadista Marconi Alves | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A gerente da unidade, Rosineide Antunes, destacou a importância da vacinação para reduzir a circulação do vírus e evitar a sobrecarga no sistema de saúde. “A população precisa se conscientizar de que a imunização é uma forma de proteção. Assim, evitamos emergências lotadas por casos de síndromes gripais”, afirmou. Entre os vacinados estava o brigadista Marconi Alves, de 51 anos, que aproveitou a oportunidade para se proteger contra a gripe. “É essencial estar prevenido contra as doenças que circulam, especialmente a gripe. Manter a saúde em dia é fundamental”, ressaltou. A aposentada Maria Salete Araújo, 73 anos, foi à UBS 1 para se vacinar contra a gripe A aposentada Maria Salete Araújo, de 73 anos, também esteve na UBS 1 para se vacinar e reforçou a importância da imunização. “Antes de tomar a vacina, eu gripava direto e ficava até com dor nas costelas de tanto tossir. Depois que comecei a vacinar, isso raramente acontece”, contou. Onde vacinar Os grupos prioritários podem procurar uma das mais de 100 salas de vacina disponíveis em diversas UBSs em todo o DF. Entre os públicos-alvo estão idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes pública e privada. Para atender a demanda, o primeiro lote com cerca de 80 mil doses da vacina contra a influenza foram entregues. Atualizada anualmente, a imunização deste ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Mesmo quem já se vacinou em anos anteriores deve comparecer para receber a nova dose. A aplicação pode ser feita junto a outras vacinas do calendário de rotina. Documentação necessária Para se vacinar, é necessário apresentar um documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinação. Dependendo do grupo prioritário (veja a lista abaixo), pode ser exigido um comprovante da condição médica ou profissional, como crachá ou contracheque. Arte: Secretaria de Saúde *Com informações da SES-DF  

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Influenza: vacinação contra gripe começa no DF

Esta semana marca o início da vacinação contra a gripe no Distrito Federal. São mais de 100 salas abastecidas com o imunizante em diversas unidades básicas de saúde (UBSs). Ao todo, mais de 1,2 milhão de pessoas estão aptas para tomar a dose. Idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes públicas e privadas estão entre os grupos prioritários para a vacinação contra a influenza | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A vacinação é a nossa principal ferramenta para diminuir complicações graves e internações causadas pela influenza. É fundamental que pessoas dos grupos prioritários busquem uma UBS. A imunização é um ato de cuidado consigo mesmo e com o outro”, reforça o secretário de Saúde, Juracy Lacerda Cavalcante Júnior. Dentre os grupos prioritários, estão idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes públicas e privadas (veja no quadro ao final da matéria). Para atender a todos os públicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, o DF já recebeu o primeiro lote com cerca de 80 mil doses contra a influenza. Por que se vacinar A vacina contra a gripe é atualizada anualmente, por isso pessoas que se vacinaram em anos anteriores devem garantir a nova dose | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos aponta que, no Brasil, a vacinação contra a influenza reduz em 35% o risco de hospitalização associada ao vírus entre grupos de alto risco. Para pessoas com comorbidades, a redução foi de 58,7%; para crianças pequenas e idosos a contenção foi de 39% e 31,2%, respectivamente. A dose contra a gripe é atualizada anualmente e, na deste ano, a proteção é garantida contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Mesmo quem se vacinou em anos anteriores, é importante comparecer e garantir a nova dose. A aplicação pode ser feita em conjunto com outras vacinas do calendário de rotina. O que levar Para se vacinar, é preciso levar documentação e caderneta de vacinas, se possível. Dependendo do grupo prioritário, pode ser necessário apresentar comprovante da situação médica ou profissional, como crachá ou contracheque. Quem pode se vacinar Além do grupo prioritário que já faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, o público-alvo também engloba outros perfis. Confira abaixo. Arte: Divulgação/SES-DF *Com informações da SES-DF  

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Veja como prevenir a bronquiolite, doença que mais afeta bebês e crianças de até 2 anos

O período entre março e julho registra maior incidência de doenças respiratórias no Distrito Federal. Nesse cenário, a bronquiolite – uma infecção viral que acomete principalmente bebês e crianças de até 2 anos – merece atenção especial. A prevenção é fundamental para reduzir o risco de contaminação. Bebês e crianças de até dois anos são os mais vulneráveis à bronquiolite porque possuem vias aéreas mais estreitas e um sistema imunológico ainda em desenvolvimento | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF Medidas essenciais incluem a higiene frequente das mãos, a vacinação contra a influenza, a aplicação do palivizumabe e a redução da exposição a aglomerações e ambientes fechados. Como se trata de uma doença que afeta principalmente os mais novos, evitar visitas a recém-nascidos também é uma recomendação importante. “Bebês e crianças de até 2 anos são os mais vulneráveis porque possuem vias aéreas mais estreitas e um sistema imunológico ainda em desenvolvimento. Isso facilita a obstrução dos bronquíolos e torna a recuperação mais difícil”, explica Danielle Sampaio Lima, responsável técnica de Emergências Pediátricas da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). A partir desta terça-feira (25), a vacina contra a gripe estará disponível em mais de 100 salas de vacinação para os grupos prioritários, incluindo crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses A especialista também recomenda manter a amamentação enquanto o bebê estiver doente, pois o leite materno fortalece o sistema imunológico da criança. A bronquiolite causa inflamação nos bronquíolos – pequenas vias aéreas dos pulmões – e acúmulo de muco, dificultando a respiração. A transmissão ocorre pelo contato direto com secreções respiratórias contaminadas, como espirros, tosse, superfícies infectadas e mãos não higienizadas. O principal agente causador é o vírus sincicial respiratório (VSR), mas outros vírus, como adenovírus, rinovírus e influenza, também podem desencadear a infecção. Casos e internações Dados do portal Infosaúde indicam que as síndromes gripais são as principais causas de internação infantil. Entre janeiro de 2024 e o início de março deste ano, quase 20 mil internações foram registradas na rede hospitalar do DF. Desse total, 6,1 mil internações foram de bebês menores de um ano, sendo que mais de mil precisaram de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas ou Unidades de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin). “A internação é necessária quando há sinais de insuficiência respiratória grave, desidratação ou baixa oxigenação. Bebês com menos de três meses ou com doenças preexistentes também podem precisar de internação”, explica Lima. Medicamento e vacinação O palivizumabe é um dos medicamentos que ajudam na prevenção de doenças respiratórias | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Dois medicamentos ajudam na prevenção de doenças respiratórias. O palivizumabe, um anticorpo de alto custo, previne infecções pelo VSR, principal causador da bronquiolite em bebês. A SES-DF já iniciou, em fevereiro, a campanha de aplicação do medicamento em crianças menores de dois anos com cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento, ou com displasia broncopulmonar. Além disso, bebês com até um ano de idade, que nasceram com até 28 semanas e seis dias de gestação, também são elegíveis para receber o palivizumabe. A partir desta terça-feira (25), a vacina contra a gripe (influenza) estará disponível em mais de 100 salas de vacinação para os grupos prioritários, incluindo crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses. Medidas para reforço do atendimento A SES-DF tem adotado diversas estratégias para melhorar o atendimento pediátrico, como nomeações por concurso público, mudanças na especialidade de médicos com formação em pediatria, contratação de pediatras para reforço de plantões, ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais para profissionais interessados e capacitação das equipes. Ainda em março, com o objetivo de otimizar o atendimento em Neonatologia e Pediatria, mais 33 servidores da SES-DF tiveram a carga horária ampliada. Esses profissionais atuam nos hospitais regionais de Sobradinho e Planaltina, no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e em outras unidades de saúde. Expansão do atendimento nas UPAs Para reforçar os plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) também tem ampliado o atendimento pediátrico nas unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). Atualmente, as UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho já contam com atendimento pediátrico 24 horas, com possibilidade de expansão para outras unidades conforme a demanda. *Com informações da SES-DF  

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Especialistas alertam que gestantes precisam redobrar os cuidados com a saúde bucal

O período de gestação é marcado por mudanças físicas, hormonais e psicológicas nas mulheres. As gestantes precisam redobrar os cuidados com a saúde na totalidade, mas sem esquecer a saúde bucal, pois as mudanças hormonais podem aumentar o risco de problemas dentários que podem afetar tanto a mãe quanto o bebê, gerando complicações como parto prematuro e baixo peso ao nascer. A ginecologista e obstetra Kheylla Gonzales diz que pacientes de alto risco têm mais chances de apresentar doenças bucais | Foto: Divulgação/IgesDF Kheylla Gonzales é ginecologista e obstetra do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e atende pacientes do pré-natal de alto risco. Ela faz um alerta sobre as doenças odontológicas, pois elas, especialmente a doença periodontal, têm sido associadas a diversas condições patológicas perinatais, incluindo o parto prematuro, a rotura prematura de membranas e a ocorrência de baixo peso. “As gestantes precisam manter uma rotina rigorosa de higiene bucal. Além disso, reduzir o consumo de açúcar e alimentos ácidos, beber bastante água para manter a boca hidratada e consultar o dentista regularmente para acompanhamento e limpezas preventivas” Ana Paula Araújo, cirurgiã-dentista intensivista “As pacientes de alto risco, com alterações metabólicas não controladas, têm mais chances de apresentar doenças bucais. Além disso, pacientes com processos infecciosos dentais possuem risco aumentado de focos de infecção e evolução para sepse, que podem causar aborto, trabalho de parto prematuro, as com diabetes gestacional podem descompensar de forma abrupta”, informa. A especialista destaca que toda infecção dental pode também aumentar o risco de abscesso dentário e até mesmo a necessidade de abordagem cirúrgica durante a gestação. “Em casos graves, como os abcessos, eles podem causar infecção cerebral materna, pois a bactéria está próxima ao sistema nervoso, podendo se espalhar para o cérebro através da corrente sanguínea, sistema linfático e causar um abscesso cerebral. É considerada uma infecção grave e potencialmente fatal”, alerta. Kheylla destaca que cuidar da saúde bucal na gravidez é essencial para o bem-estar da mãe e do bebê. Se houver qualquer sintoma, o ideal é buscar orientação profissional quanto antes, visto que atualmente no DF as unidades básicas de saúde (UBSs) possuem equipe de saúde bucal. Além disso, todas as gestantes ao iniciarem o seu pré-natal, seja com o médico de família ou enfermeiro, devem solicitar o encaminhamento para o profissional da área de saúde bucal, para que busquem integrar o atendimento/acompanhamento ao longo de toda a gestação. O HRSM possui atendimento de emergência na Odontologia de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h Doenças bucais mais comuns O HRSM possui atendimento de emergência na Odontologia de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h e tem recebido muitas gestantes com doenças bucais graves. Em todo o ano de 2024, foram registrados 385 pareceres na Odontologia, somente de gestantes. A chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial, Érika Maurienn, destaca a importância das gestantes cuidarem da saúde bucal desde o início da gravidez. “Durante a gestação, a mulher pode ter maior predisposição a problemas dentários devido a fatores como as alterações hormonais, que podem favorecer inflamações gengivais, aumento da acidez bucal, especialmente em casos de enjoo e vômitos frequentes, que desgastam o esmalte dos dentes; mudanças na alimentação, com maior consumo de carboidratos e doces, favorecendo o surgimento de cáries. Além disso, tem a diminuição da saliva, que pode tornar a boca mais suscetível a infecções”, afirma. A cirurgiã-dentista intensivista Ana Paula Araújo explica que os principais problemas bucais que acometem as gestantes são: gengivite gravídica, periodontite, cáries, erosão dentária e granuloma gravídico (épulis gravídico). “A gengivite gravídica é uma inflamação da gengiva causada pela alteração hormonal, que pode levar a sangramento e inchaço. Já a periodontite se dá quando a gengivite não é tratada, podendo evoluir para uma infecção mais grave, atingindo os tecidos de suporte dos dentes e sendo associada a riscos como parto prematuro. As cáries ocorrem devido ao aumento do consumo de açúcar e as mudanças na saliva favorecem o desenvolvimento de cáries”, explica. A erosão dentária também é outro problema, e ocorre por conta do contato frequente com o ácido do vômito, que pode desgastar o esmalte dos dentes. O granuloma gravídico ou épulis gravídico é um pequeno tumor benigno na gengiva, causado pela resposta inflamatória exagerada. “Para prevenir esses problemas, as gestantes precisam manter uma rotina rigorosa de higiene bucal (escovação e uso de fio dental). Além disso, reduzir o consumo de açúcar e alimentos ácidos, beber bastante água para manter a boca hidratada e consultar o dentista regularmente para acompanhamento e limpezas preventivas”, esclarece Ana Paula. *Com informações do IgesDF  

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Público-alvo tem vacinação contra covid-19 reforçada no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) está reforçando a vacinação contra covid-19, com mais de 100 salas de vacinação em funcionamento na capital. Desde 2024, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde, a vacinação contra covid-19 passou a ser exclusiva para grupos específicos: crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias; idosos a partir dos 60 anos; gestantes; e grupos especiais, como puérperas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da área de saúde, pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade, pessoas em situação de rua e pessoas com deficiências permanentes, entre outros. A Secretaria de Saúde está reforçando a vacinação com mais de 100 salas em funcionamento no DF | Foto: Arquivo/ Agência Saúde-DF “Seguimos acompanhando os dados e reforçando a relevância da imunização como principal medida de proteção. É essencial que as pessoas busquem as unidades de saúde e completem o esquema vacinal”, destaca a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha) da SES-DF, Renata Brandão. “As pessoas viajaram, participaram de festas e estiveram em grandes aglomerações. Além disso, observamos um aumento na procura por atendimento devido a síndromes gripais. A covid-19 continua em circulação, assim como os demais vírus respiratórios”, explica. Vacinação De 1º de janeiro a 7 de março deste ano, foram aplicadas 33 mil doses da vacina contra a covid-19 no DF. São mais de 100 salas de vacinação em funcionamento nos dias úteis e a Secretaria de Saúde realiza ações aos fins de semana, incluindo atividades em escolas, o Carro da Vacina e o envio de equipes da pasta para locais de grande circulação de pessoas. Atualmente, há cerca de 23 mil doses disponíveis. A gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira, destaca que o Distrito Federal tem servidores treinados para aplicação das vacinas e um sistema logístico eficiente para garantir o abastecimento, a partir das doses enviadas pelo Ministério da Saúde. Contudo, as pessoas dos grupos prioritários precisam comparecer às salas de vacinação. “A covid-19 ainda representa um risco, podendo causar complicações graves, como a síndrome inflamatória multissistêmica e condições pós-covid”, alerta. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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De bebês a idosos, calendário de vacinação de rotina é maior aliado na prevenção de doenças

A vacinação é considerada uma das ferramentas mais eficazes para prevenir, controlar e até erradicar doenças. Por meio da imunização da população é possível salvar vidas e reduzir os riscos de surtos, epidemias e hospitalizações. Atualmente, o Distrito Federal conta com 18 vacinas disponíveis no calendário de rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Cada uma delas é preconizada de acordo com a idade, de bebês a idosos. O Distrito Federal conta com 18 vacinas disponíveis no calendário de rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI); imunização pode ser feita nas unidades básicas de saúde | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Trata-se de um vasto calendário para atendimento de bebês, crianças, adolescentes, gestantes e puérperas, adultos e pessoas com 60 anos e mais. São vacinas que estão disponíveis nas mais de 100 unidades básicas de saúde do Distrito Federal à disposição da população e que servem como uma estratégia preventiva de saúde responsável pela diminuição do número de casos de doenças imunopreveníveis e da mortalidade infantil no país”, afirma a gerente substituta da Rede de Frio da Secretaria de Saúde (SES-DF), Karine Castro. A imunização começa com o nascimento da criança, quando são administradas duas vacinas BCG e hepatite B, e até um ano quatro dos 10 imunizantes previstos são considerados fundamentais. São eles: pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e haemophilus influenzae B), poliomielite (paralisia infantil), pneumocócica 10 (streptococcus pneumoniae) e tríplice viral (sarampo, rubéola e a caxumba). “Para os adolescentes chamamos ainda mais atenção para a vacinação. Porque os pais têm uma preocupação grande com a criança, mas acabam esquecendo do adolescente” Karine Castro, gerente substituta da Rede de Frio da SES-DF “São vacinas que precisam de 95% de cobertura. É aquilo que o país inteiro está correndo atrás para alcançar: as altas coberturas vacinais. Nesse mesmo movimento, o DF vem tentando aumentar com diversas estratégias, além da vacinação de rotina, com ações externas nas escolas, carro da vacina e vacinação extramuros em locais de grande movimentação, como parques, zoológicos, shoppings e feiras”, revela a gerente substituta. No ano passado, o DF alcançou a meta de cobertura vacinal em quatro imunizantes até um ano: BCG, com 137% da meta; hepatite B, 135,5%; meningocócica C, 115,7% e tríplice viral, atingindo 97,3% do público. Dos quatro considerados essenciais, três ainda estão abaixo da meta: pneumocócica 10, que bateu 92,7%; e os imunizantes da pólio e da pentavalente com média de 86% de cobertura. “Foi um grande avanço, porque a alta da cobertura vacinal no nível tem reflexo a nível nacional. Agora falta atingirmos as outras”, destaca Karine. A imunização começa com o nascimento da criança, quando são administradas duas vacinas BCG e hepatite B. Até um ano, quatro dos 10 imunizantes previstos são considerados fundamentais | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Até os 4 anos, a criança precisa cumprir um calendário com 14 tipos de imunizantes e mais de 20 doses entre reforços. Depois, a imunização se torna mais espaçada, com retorno apenas aos 9 anos, quando o programa traz a vacinação contra a HPV para meninos e meninas até 11 anos. Entre os 11 e 14 anos, a vacina é a meningocócica ACWY (conjugada), que protege contra a meningite. “Para os adolescentes chamamos ainda mais atenção para a vacinação. Porque os pais têm uma preocupação grande com a criança, mas acabam esquecendo do adolescente. Então fazemos esse chamado para que não fiquem esquecidas essas duas vacinas”, alerta Karine Castro. Atualmente, além das duas vacinas do calendário, os jovens de 10 a 14 anos fazem parte da campanha da vacina contra a dengue. Atualização das vacinas Para o público com 60 anos ou mais, o destaque fica para o reforço da dupla tetânica a cada 10 anos e da hepatite B | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília No público adulto, quatro vacinas são consideradas principais: tríplice viral, hepatite B, dupla tetânica (difteria e tétano) e febre amarela. “São vacinas que precisam estar sempre atualizadas, cada uma no seu esquema vacinal”, aponta a gerente substituta da Rede de Frio. No caso de gestantes e puérperas, um imunizante importante é o dTpa (difteria, tétano e coqueluche) que protege o bebê. É necessário renovar a proteção a cada gestação. Para o público com 60 anos ou mais, o destaque fica para o reforço da dupla tetânica a cada 10 anos e da hepatite B. Também há indicação da vacina pneumocócica 23 para acamados ou idosos que vivem em instituições de repouso. Além disso, os idosos integram o grupo prioritário da vacinação anual contra a covid-19, junto às grávidas. Paralelamente à vacinação de rotina, o Brasil mantém a campanha anual contra a influenza. A imunização é preconizada a partir dos seis meses de idade e pode ser feita em qualquer idade. “É uma vacina sempre disponibilizada por volta de abril quando começa a campanha para os grupos prioritários. Depois de dois ou três meses é comum que seja feita a abertura da vacinação para todo o público. Estamos com a vacinação disponível agora. Então convocamos a população a comparecer a unidade básica de saúde, especialmente quem faz parte do grupo prioritário, que é mais vulnerável”. A vacinação ocorre nas salas de vacina das UBSs do DF. Os locais e seus respectivos horários de funcionamento podem ser conferidos no site oficial da SES.

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Sazonalidade respiratória: HRSM alerta para a importância de cuidados preventivos e de vacinação

Com a sazonalidade das doenças respiratórias, que ocorre entre os meses de janeiro a junho, a busca por atendimento médico na emergência do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tem sido cada dia maior. As crianças são as que mais sofrem com os vírus respiratórios. Em janeiro e fevereiro, o HRSM notificou 843 casos de síndromes respiratórias, dos quais 80,4% são em crianças de 1 a 9 anos de idade | Fotos: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF De acordo com a chefe do Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM, Larysse Lima, é necessário intensificar as medidas de prevenção e controle, especialmente em relação à vacinação contra a influenza. “Também temos a questão da higiene das mãos, uso de máscara e evitar aglomerações. A Vigilância Epidemiológica do HRSM tem reforçado o monitoramento para que possamos detectar o mais precocemente e, assim, atuar de forma rápida e oportuna nestes casos”, afirma. Nos meses de janeiro e fevereiro, o HRSM notificou um total de 843 casos de síndromes respiratórias, entre graves e leves. Sendo que 80,4% dos casos são em crianças de 1 a 9 anos de idade. Os dados são do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep Gripe) e do aplicativo E-SUS, compilados pela Vigilância Epidemiológica do hospital. Predominância dos casos de síndrome respiratória atendidos no Hospital Regional de Santa Maria, em janeiro e fevereiro, é de influenza Entre as notificações das síndromes respiratórias agudas graves (SRAGs), em janeiro deste ano foram registrados 67 casos e em fevereiro, 120. Já os casos leves totalizaram 656 casos nos dois primeiros meses do ano. Foram 292 notificações em janeiro, sendo 6,5% dos casos por covid-19, e 364 em fevereiro, dos quais 7,6% foram notificados para o vírus SARS-CoV-2. No início de 2024,  foi registrado um total de 66 notificações de SRAG, sendo 42 em janeiro e 24 em fevereiro. Já os casos leves notificados totalizaram 395, sendo 125 em janeiro e 270 em fevereiro. A chefe do Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM destaca que os dados mostram um aumento significativo nos casos de síndrome respiratória, principalmente as síndromes graves. “O aumento é perceptível, principalmente a partir da oitava semana, que é referente ao período de 16 a 22 de fevereiro, provavelmente porque é o período em que as crianças retornaram às escolas. E sendo que uma distribuição de 45% desses casos foram positivos para a influenza, 36,5% para outros vírus como o rinovírus e o restante, que é equivalente a 13% para covid-19. A distribuição dos casos indica que a predominância é a influenza”, afirma Larysse Lima. As SRAGs podem ser causadas por vários micro-organismos, como bactérias, vírus e fungos. Esses vírus podem ser influenza, sincicial, adenovírus e rinovírus. A consequência são infecções das vias aéreas como as gripes e os resfriados, pneumonias e bronquiolites. E, desde 2020, com o início da pandemia de covid-19, existe a infecção respiratória causada pelo SARS-CoV-2. *Com informações do IgesDF  

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DF amplia vacinação contra HPV para adolescentes até 19 anos

A partir desta segunda-feira (10), adolescentes de 15 a 19 anos, de ambos os sexos, que não tenham se vacinado contra o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês), podem comparecer a uma das salas de vacina da Secretaria de Saúde (SES-DF) para garantir a proteção. A ampliação do público é temporária e vai até 14 de junho, quando a dose volta a ser exclusiva para crianças e jovens de 9 a 14 anos. O imunizante protege contra verrugas genitais e alguns tipos de câncer, como os de útero, pênis, boca, ânus e laringe. “A ação pretende levar a vacina para quem não a recebeu na idade indicada e proteger essa faixa etária, que é altamente vulnerável ao HPV”, afirma o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas. O imunizante aplicado na rede pública possui eficácia contra quatro sorotipos do vírus | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Na prática, é uma segunda chance para quem não conseguiu se vacinar na época certa. Na capital federal, há 30 mil doses em estoque. A gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, aponta que, se for necessário mais imunizantes, eles serão solicitados ao Ministério da Saúde. “Iniciamos a aplicação de doses contra o HPV no DF em 2013 e agora vamos possibilitar o acesso para quem já deveria ter sido protegido”, explica Tereza Luiza Pereira. Seja para a faixa etária de 9 a 14 anos, seja para a de 15 a 19 anos, o esquema vacinal é de dose única. O imunizante aplicado na rede pública é quadrivalente, ou seja, possui eficácia contra quatro sorotipos do vírus. Por isso, mesmo adolescentes que já tenham tido contato com algum sorotipo do HPV devem se vacinar. Transmissão O DF tem 30 mil doses da vacina contra o HPV em estoque, mas pode pedir reforço ao Ministério da Saúde, caso seja necessário | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST). O vírus é capaz de infectar tanto a pele quanto a mucosa oral, genital e anal de homens e mulheres. Embora a principal forma de transmissão ocorra por via sexual, com penetração desprotegida, ela também pode ocorrer por contato direto entre os órgãos genitais, sem penetração. Apesar de muitos casos serem assintomáticos, o HPV pode levar ao desenvolvimento de verrugas ou lesões que evoluem para o câncer. Mesmo pessoas assintomáticas conseguem transmitir o vírus durante relações sexuais sem o uso de camisinha. Além disso, as lesões podem demorar até 20 anos para aparecer. Onde se vacinar Na hora de se imunizar, é importante levar a caderneta de vacinação e um documento de identidade. A equipe de atendimento também poderá aproveitar a oportunidade para atualizar outras doses que estiverem atrasadas. Caso o adolescente não possua mais seus registros de vacinação, ele receberá todos os imunizantes previstos para sua faixa etária. A lista dos locais de vacinação está disponível no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Curso capacita 440 novos agentes de Vigilância Ambiental para atuar no DF

Com a missão de proteger a saúde da população e combater riscos ambientais, 440 profissionais recém-chegados à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciaram o curso de ambientação de Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). Nomeados em novembro do ano passado, os novos agentes agora integram as equipes responsáveis pela prevenção de doenças e pelo controle de vetores no DF. A formação prepara os novos agentes para atuarem em suas atividades em campo | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A formação foi dividida em duas turmas: a primeira ocorreu na terça (26) e na quinta-feira (26), no auditório do Complexo da Polícia Civil (PCDF), no Setor Policial. A segunda está marcada para 13 e 14 de março. O objetivo é preparar os agentes para suas atividades em campo. “Eles agora são profissionais de saúde e precisam entender como funciona a Vigilância Ambiental e o Sistema Único de Saúde (SUS), além de saber abordar e orientar os moradores durante as visitas”, explica a diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Entre os temas abordados no curso estão os conceitos gerais da Vigilância Ambiental, o funcionamento do SUS, estratégias de prevenção e controle de animais peçonhentos, além da biologia e ecologia do mosquito Aedes aegypti. Desafios e expectativas “Temos muita informação para absorver e o curso teórico é essencial para isso”, afirma o Avas Eduardo Paim Para Eduardo Paim, um dos novos agentes, a capacitação chega no momento certo. “Temos muita informação para absorver, e o curso teórico é essencial para isso. Além disso, o trabalho prático ajuda a reforçar o aprendizado”, afirma. Também inscrito no curso, João Vitor de Araújo destaca que um dos maiores desafios será lidar com a população. “Entrar nas casas para identificar focos do mosquito da dengue, por exemplo, pode gerar resistência de alguns moradores. Espero aprender a lidar com essas situações de forma respeitosa”. Além da dengue Atualmente, a SES-DF conta com 913 agentes de Vigilância Ambiental em atividade. Esses profissionais atuam não apenas no combate ao Aedes aegypti, mas também na identificação de fatores biológicos e não biológicos que possam causar doenças, no controle de endemias e zoonoses e em outras medidas alinhadas às diretrizes do SUS. *Com informações da SES-DF    

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Armadilhas contra o Aedes aegypti ajudam equipes da Vigilância Ambiental no combate à dengue

Equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorreram, nesta quarta-feira (29), as ruas do Núcleo Bandeirante em mais uma ação de prevenção à dengue. Na ocasião, foram instaladas armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti – vetor da doença e transmissor de zika, chikungunya e febre amarela (urbana). As armadilhas contêm um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao todo, 83 armadilhas estão em operação na região administrativa. O dispositivo consiste em um pote preto contendo uma paleta de madeira, onde o mosquito deposita seus ovos, atraído por uma solução de levedo de cerveja que torna o ambiente mais propício do que outros criadouros naturais. Além disso, a armadilha contém um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do vetor da dengue. Apesar do nome, a função primária dos aparatos é o recolhimento de ovos para municiar os vigilantes ambientais com informações sobre a mancha de proliferação do mosquito ao longo da cidade. “A armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”, destaca Israel Moreira, biólogo da SES-DF “Ela não é necessariamente uma medida de controle, mas uma forma de mostrarmos a infestação de dengue”, enfatiza o biólogo Israel Moreira, da SES-DF. “Com a informação que coletamos através dela, ou seja, pela quantidade de ovos coletados em cada ponto, é possível fazer um mapa com a mancha de ovos;  assim, a gente sabe onde tem a maior infestação, conseguindo direcionar nossos agentes para as ações de prevenção e controle”, prossegue. Moreira explica que as armadilhas são instaladas em imóveis a 300 metros de distância, seja uma residência, comércio ou sedes de órgãos públicos. “É importante deixar claro ao morador ou comerciante que a armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”. “Hoje a gente se sente mais seguro”, diz Mateus Gameleira, chefe administrativo do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante Um dos locais onde a Vigilância Ambiental instalou o dispositivo é a sede do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante. “Duas ou três vezes na semana o pessoal vem aqui dar uma olhada nas armadilhas, fazer a limpeza. Eles estão sempre falando da importância das armadilhas e medidas de prevenção”, relata Mateus Gameleira, chefe administrativo do órgão. Segundo o servidor, a armadilha, aliada ao trabalho de conscientização, tem trazido resultados para a região, no controle epidemiológico da doença. “Antes dessas ações tivemos vários casos de dengue, teve gente pegando duas vezes a doença em coisa de dois meses. Hoje a gente se sente mais seguro”, afirma. Dengue em números Nas quatro primeiras semanas epidemiológicas de 2025, a Secretaria de Saúde registrou 1.424 notificações de dengue, sendo 1.323 prováveis da doença e dois óbitos em investigação. Trata-se de uma redução de 97,3% nos casos prováveis no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando a pasta contabilizou 54.851 casos, sendo 48.411 prováveis. Para que os casos continuem em queda, a população deve manter o hábito de eliminar criadouros do Aedes aegypti, evitando o acúmulo de água parada em vasos de plantas, garrafas, calhas, pneus e outros recipientes. Medidas simples, como tampar caixas-d’água, limpar ralos e manter lixeiras bem fechadas, são essenciais para impedir a proliferação do mosquito. Além disso, o uso de telas em janelas, mosquiteiros e repelentes contribui para reduzir o risco de picadas. A colaboração da comunidade também faz a diferença, denunciando focos do mosquito ou permitindo a entrada de agentes de saúde para vistorias e orientações.

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Janeiro Branco: Espaços de convivência ajudam a diminuir a solidão e cuidam da saúde mental

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o isolamento social uma grave ameaça à saúde pública. Além do impacto na saúde mental, a sensação de estar só está associada a doenças cardiovasculares, metabólicas e à mortalidade precoce. A gerente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, acredita que espaços terapêuticos como os oferecidos nas unidades cumprem um papel fundamental ao oferecer um ambiente de convivência. Francisco José Pereira Júnior, de 62 anos, é paciente do Caps há mais de cinco anos, e utiliza frequentemente o espaço de convivência do centro | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “As pessoas vêm para conversar, se encontrar e formar laços. Esses espaços não são só para cuidados de saúde, mas também para integrar. Muitas vezes, práticas como dança, fotografia ou rodas de conversa não têm o foco na atividade em si, mas no fato de estarem juntos e partilharem experiências, o que torna tudo terapêutico”, explica. O corretor e pintor Francisco José Pereira Júnior, 62, frequenta o Caps III da região administrativa há mais de cinco anos e concorda com a gerente. “Venho aqui para participar das turmas, das conversas e para ver meus amigos, como a dra. Juliana e o Gilson. Eu ajudo na horta e plantei aquela roseira ali para não me sentir tão sozinho”, relata. Ele foi diagnosticado com transtorno bipolar e utiliza frequentemente o espaço de convivência da unidade. Para ele, a solidão é o maior incômodo. Segundo a OMS, o mundo está se tornando cada vez mais solitário, apesar da projeção de 8,09 bilhões de pessoas no mundo em 2025. A instituição considera o problema uma ameaça à saúde pública e novos estudos indicam que os impactos do isolamento vão muito além da saúde mental. Entre as consequências estão diabetes, maior risco de doenças cardiovasculares, demência e a síndrome da fragilidade em idosos — condição caracterizada por perda de peso, massa muscular e força física. Para a gerente do Caps III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, espaços terapêuticos como o Caps cumprem um papel fundamental: “As pessoas vêm para conversar, se encontrar e formar laços” A profissional do Caps III reforça que a socialização é benéfica para todos, inclusive para pessoas introvertidas. A vivência coletiva é utilizada enquanto recurso terapêutico. “Uma pessoa introvertida pode preferir interações mais curtas e com poucas pessoas, mas isso não significa que ela não precise socializar. Ter vínculos de amizade, mesmo em grupos pequenos, faz toda a diferença”. Ela destaca que interações virtuais, como redes sociais e jogos online, não substituem o contato presencial. “A troca que ocorre no convívio pessoal é rica em informações e promove um impacto positivo na saúde. O convívio social diminui o risco de demência e outras doenças. Às vezes, mesmo quando não queremos, socializar faz bem”, conclui. “Eu acho que o amor também pode ser um tratamento muito terapêutico. Ele ajuda a desenvolver habilidades sociais que, quando estamos isolados, acabam se enfraquecendo. Criar vínculos, gostar de alguém, sentir-se apoiado — tudo isso tem um impacto enorme na felicidade das pessoas. Mesmo aqui no Caps, mesmo que o motivo principal da pessoa não seja algo relacionado ao humor, a possibilidade de compartilhar suas experiências é sempre algo muito terapêutico”, explica Juliana Neves Batista, assistente psicossocial da unidade. Onde buscar ajuda Além das unidades dos Centros de Atenção Psicossocial, é possível encontrar auxílio de forma virtual. Promovida pela Gerência de Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde (SES-DF), a Terapia Comunitária Online é um espaço seguro, onde as pessoas podem falar das suas questões e receber ajuda profissional. Sempre às 15h de quintas-feiras, o grupo – apelidado de “SUS em casa” – se reúne de forma virtual. Para participar, basta acessar o link da ferramenta Zoom. *Com informações da SES-DF  

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Ações preventivas contra a dengue são intensificadas

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) segue intensificando as ações de prevenção contra a dengue, doença que teve queda de 96% nos casos em comparação ao mesmo período de 2024. Além da utilização de novas tecnologias de monitoramento, visitas diárias de agentes e aplicação de fumacê nas áreas de maior incidência da doença, a SES-DF também disponibiliza a vacina contra a doença em mais de 100 salas de atendimento. A vacina contra a dengue está disponível em mais de 100 salas de atendimento da Secretaria de Saúde do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A fim de incentivar a população e garantir o ciclo completo de imunização, a pasta adotou um serviço de mensagens por aplicativo para reforçar a convocação dos pais de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Apesar da diminuição dos casos de dengue, de acordo com o último boletim de vacinação de 2024, a cobertura vacinal no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% do público previsto tomou a primeira dose da vacina, o que representa 84.089 pessoas, e apenas 18% tomou a segunda dose. Ou seja, apenas um total de 34.616 jovens estão realmente imunizados. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a importância do comprometimento coletivo no enfrentamento da dengue. “Essa redução expressiva de casos este ano é reflexo do esforço conjunto entre o poder público e a população na adoção de medidas de prevenção e controle. Ainda assim, é fundamental manter a vigilância ativa, principalmente no período de maior incidência da doença, que vai de outubro a maio, por isso convocamos os pais a levarem seus filhos para a vacinação”, afirma. Em 2024, agentes de Vigilância Ambiental visitaram mais de 2 milhões de residências no combate ao mosquito Aedes aegypti nas regiões administrativas do DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília No momento da vacinação da dengue, pais e responsáveis devem estar com documento de identificação e caderneta de vacina. Os locais de vacinação podem ser consultados neste link. Perfil dos casos em 2025 Na segunda semana de janeiro, o boletim epidemiológico apresentou 689 casos de dengue. No mesmo período de 2024, foram 16.737 registros. Entre os casos prováveis registrados este ano, 93,5% correspondem a moradores do DF. As regiões de Saúde com maior incidência foram a Região Oeste (Brazlândia e Ceilândia), com 178 casos, seguida pela Sudoeste (Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires), com 123 casos, e Leste (Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral), com 99 casos. As mulheres são as mais afetadas, com uma incidência de 21,1 casos por 100 mil habitantes, enquanto o grupo etário mais atingido é o de idosos com 80 anos ou mais, com 41,1 casos por 100 mil habitantes. Em 2025, foram detectados os sorotipos DENV-1 e DENV-2, com predominância do segundo. Esses dados reforçam a importância do diagnóstico e tratamento precoce para evitar agravamentos e complicações. Saiba como prevenir a dengue: – Elimine recipientes que possam acumular água, como pneus, garrafas e vasos de plantas – Mantenha caixas d’água bem vedadas – Limpe calhas, ralos e piscinas regularmente – Use repelentes e mantenha as janelas protegidas com telas Vigilância ambiental Ao todo, a Secretaria de Saúde possui o contingente de 858 agentes de Vigilância Ambiental, dos quais 454 ingressaram em 2024 e 41 em 2025. Os agentes trabalham com a implantação de estações disseminadoras de larvicidas e com as armadilhas ovitrampas. Só em 2024 foram mais de 2 milhões de residências visitadas em todo o DF. Os serviços de vigilância ambiental podem ser solicitados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 162. Para mais informações e orientações, acesse o site da Secretaria de Saúde do DF. *Com informações da SES-DF  

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Primeira rodada do Campeonato Candango de 2025 começa com vacinação no Estádio Abadião

A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai participar da primeira rodada do Campeonato Candango de 2025 neste sábado (18). A partir das 14h, antes da partida entre Ceilândia e Real Brasília, o estádio Abadião contará com local para vacinação de pessoas de todas as faixas etárias. Será possível se proteger contra HPV, febre amarela, gripe, tétano, covid-19, meningite e outras doenças. O atendimento vai até as 17h. A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai participar da primeira rodada do Campeonato Candango de 2025, neste sábado (18), com ação de vacinação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Esta é mais uma iniciativa para ampliar as coberturas vacinais e proteger a nossa população. Sabemos que o Campeonato Candango atrai um grande número de famílias. É a estreia do Ceilândia, o atual campeão, e a expectativa é de um bom público”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Estarão disponíveis vacinas contra gripe (influenza) para a população a partir dos seis meses de idade. Idosos a partir dos 60 anos, crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses, gestantes e adultos dos grupos especiais poderão se vacinar contra a covid-19. Além disso, serão oferecidas vacinas do calendário de rotina, conforme a faixa etária. Não haverá vacinação de BCG, nem contra covid-19, para crianças acima de 5 anos, e dengue. Para se vacinar, é importante levar um documento e, se disponível, a caderneta de vacinação. A equipe da SES-DF avalia a situação vacinal de cada pessoa e aplica as doses conforme a necessidade. Dependendo do caso, é possível tomar mais de uma vacina. No sábado, outros locais de vacinação também vão funcionar. A lista completa estará disponível nesta sexta-feira (17) à tarde neste link. *Com informações da SES-DF  

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Casos de síndrome respiratória aguda grave diminuem no Distrito Federal

O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu em 2024 no Distrito Federal (DF), registrando uma redução de 11% nos casos e 43% nos óbitos em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados fazem parte da nova edição do Monitoramento da Síndrome Gripal e SRAG, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) na última quinta-feira (9). Número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu 11% em 2024 no DF em comparação ao mesmo período de 2023 | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF No acumulado de 2024, foram registrados 6.388 casos da síndrome em residentes do DF e 158 óbitos, enquanto em 2023 o total foi de 7.173 casos e 275 mortes. Embora o número geral tenha caído, a diretora de Vigilância Epidemiológica, Renata Brandão, destacou que o ano de 2023 foi atípico devido à alta circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que afetou, especialmente, crianças. Para acompanhar a circulação dos vírus respiratórios, o DF conta com dez unidades sentinelas: hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) que monitoram indivíduos com síndrome gripal – caracterizada por febre, tosse ou dor de garganta. O trabalho dessas unidades permite identificar surtos de vírus respiratórios e orientar políticas públicas de saúde. “As sentinelas funcionam como um termômetro, indicando os vírus em maior circulação e suas implicações, além de serem fundamentais para o desenvolvimento anual da vacina contra a gripe”, frisa Renata Brandão. A especialista destaca ainda que os dados de 2024 dessas unidades mostram o comportamento sazonal dos vírus respiratórios identificados, tais como: rinovírus, influenza A e B e o VSR. “Nos casos graves, o VSR teve alta em fevereiro, com pico em abril, e voltou a crescer em outubro, associado a outros vírus como influenza e rinovírus”, detalha Brandão. A covid-19 apresentou aumento em dois períodos: de janeiro a fevereiro e de julho a setembro, reforçando a importância da vacinação e da adoção de medidas preventivas. Prevenção Diante do comportamento sazonal dos vírus respiratórios, a Secretaria de Saúde reforça as medidas de prevenção, confira abaixo: Arte: Agência Saúde *Com informações da SES-DF  

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GDF convoca 50 servidores para vigilância sanitária

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai reforçar as equipes de vigilância sanitária da Secretaria de Saúde (SES-DF). Cinquenta profissionais foram convocados, por meio de publicação no Diário Oficial (a partir da p.11), para a carreira de auditor de atividades urbanas. Os convocados devem entregar a documentação e entrar em exercício ao longo do mês de janeiro. Há 30 anos não ocorria este concurso no DF e a chegada dos novos servidores vai ampliar a fiscalização de alimentos e medicamentos, a inspeção de hospitais, hotéis e até de estúdios de tatuagem. Também será agilizada a emissão de alvarás e certificações da Vigilância Sanitária. “Esses profissionais são essenciais para identificar e mitigar os riscos à saúde e evitar a propagação de doenças, além de promover condições de vida mais seguras e mais saudáveis”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. GDF convocou 50 aprovados em concurso para a carreira de auditor de atividades urbanas | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O cargo de auditor de atividades urbanas exige formação superior e conhecimentos específicos. Adicionalmente, para garantir o nivelamento profissional, a SES-DF vai realizar um período de adaptação para os novos servidores. A expectativa é de que os nomeados sejam lotados nos núcleos de inspeção, que cobrem todas as Regiões Administrativas do Distrito Federal. O planejamento é ampliar as ações em todo o DF. “Com um maior contingente fiscal, vamos estabelecer programas de inspeção nos setores de maior risco. Precisamos aumentar a proteção, prevenção e promoção à saúde”, detalha o diretor de Vigilância Sanitária da SES-DF, André Godoy. A Vigilância Sanitária atua na fiscalização de alimentos, bebidas, medicamentos e cosméticos Fiscalização A Vigilância Sanitária atua na fiscalização de alimentos, bebidas, medicamentos e cosméticos. Porém, as ações dos auditores vão além. Entre as tarefas, estão a inspeção de serviços e produtos em locais como hospitais, lanchonetes, restaurantes, hotéis, motéis, clínicas e estúdios de tatuagem e piercing. Com base em regulamentações distritais e nacionais, os agentes avaliam o trabalho de profissionais, procedimentos e estruturas. Isso inclui tanto verificar documentações quanto atender denúncias e reclamações. Ações educativas também fazem parte da rotina de trabalho, com expectativa de ampliar o aspecto educativo após esse reforço no número de servidores. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Agentes de Vigilância Ambiental do DF fazem visitas domiciliares para combater a dengue

Moradora do Guará, Elizabeth Cardoso, 68 anos, recebeu a visita da equipe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará nesta segunda-feira (25). O rico quintal em ornamentação guardava em si apenas a beleza da vegetação, e nenhum atrativo à formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. “Como eu gosto muito de conversar com as minhas plantas, eu cuido delas todos os dias de manhã. Isso também é importante para a prevenção da dengue”, reconhece a aposentada. “Como eu gosto muito de conversar com as minhas plantas, eu cuido delas todos os dias de manhã. Isso também é importante para a prevenção da dengue”, reconhece Elizabeth Cardoso, 68 anos, moradora do Guará | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os agentes de vigilância ambiental (AVAs) realizam visitas domiciliares diariamente para orientar a população sobre as medidas preventivas que minimizam os riscos à saúde relacionados a pragas, como é o caso do mosquito transmissor da dengue. As atividades realizadas de forma rotineira pelas equipes dos Nuval são intensificadas durante o período de chuvas e calor quando há um aumento no número de casos da doença. Arte: Divulgação/SES-DF As inspeções aos imóveis, nesses casos, servem para a eliminação dos locais com água parada onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos. O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como vasos, garrafas, calhas, caixas d’água descobertas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água. Quando chove, o nível da água sobe e entra em contato com os ovos que eclodem em poucos minutos. Responsabilidade de todos Há 20 anos no combate à dengue, a agente Cecília Antunes afirma que é fundamental o cuidado cotidiano dos moradores para a prevenção da doença Para fazer o controle efetivo da proliferação do mosquito, basta reservar dez minutos todos os dias para verificação dos itens de casa que possam ser criadouros do transmissor. A relevância das ações rotineiras do lar é reconhecida também pela agente de vigilância ambiental Cecília Antunes, integrante da equipe que esteve nas quadras do Guará neste início de semana. Há 20 anos no exercício de sua função, ela é categórica ao partilhar sua experiência. “Para esse trabalho, ainda mais importante do que nós (agentes em vigilância ambiental), são o cuidado e a ação cotidiana dos ocupantes dos próprios lares”, afirma. Em cada visita, os profissionais também fornecem orientações, tiram dúvidas e sugerem mudanças comportamentais aos moradores. *Com informações da SES-DF  

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GDF de Ponto a Ponto: Subsecretaria de Vigilância à Saúde reforça que cuidados contra a dengue devem ser contínuos

Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (24), o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Victor Bertollo, afirmou que o Distrito Federal está, neste momento, com uma incidência de casos de dengue menor do que a registrada no mesmo período do ano passado. Durante o podcast GDF de Ponto a Ponto, o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Victor Bertollo, defendeu a vacinação para aumentar a proteção contra casos graves de dengue | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o boletim epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SESDF), em 2024, foram notificados 317.976 casos suspeitos de dengue, dos quais 281.591 eram prováveis. De acordo com Bertollo, a baixa incidência de casos se dá pelo inverno mais seco registrado na capital, e pode sugerir um índice epidêmico mais tranquilo. Esse cenário, porém, não é garantido, e é preciso que a população trabalhe em conjunto com as autoridades sanitárias para evitar que o Aedes aegypti se prolifere. “Nós temos que trabalhar em conjunto. A Secretaria de Saúde faz a sua parte, mas a população também precisa fazer a sua para a prevenção de doenças transmitidas pelo Aedes. Os pais também precisam levar seus filhos para se vacinarem. Isso tudo certamente traz uma proteção maior e evita o agravamento da doença no futuro”, diz o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. “Às vezes basta que um vizinho em determinado bairro não faça o seu papel, que já pode prejudicar o esforço da coletividade ao redor.” Dúvidas frequentes sobre a dengue Durante a entrevista desta quinta, a Agência Brasília fez um quadro de perguntas e respostas sobre algumas dúvidas frequentes sobre o mosquito e formas de prevenção. Veja abaixo. Vela de citronela funciona mesmo? Segundo Victor Bertollo, o produto tem uma ação repelente, mas não é duradoura. “A vela pode ser usada como estratégia complementar, mas a prioridade deve ser a eliminação dos focos. Em áreas residenciais, também pode ser feita a instalação de telas em portas e janelas para uma maior proteção”, explica. Qual o período do dia em que o mosquito está mais ativo? O Aedes aegypti tem hábitos diurnos e, por isso, costuma agir durante as manhãs e as tardes. “Ele costuma ser mais diurno, mas com o uso de iluminação artificial dentro das residências, ele também pode, eventualmente, picar à noite”, diz Bertollo. O combate ao Aedes aegypti precisa ser conjunto, envolvendo governo e população, segundo Victor Bertollo | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Roupas claras repelem o mosquito? Não se tem evidências sobre a coloração das roupas. “O que pode ajudar a evitar picadas são roupas longas e folgadas, para diminuir o contato do mosquito com a pele”, ressalta o servidor da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Usar perfume faz diferença? Perfumes não têm ação repelente contra mosquitos. É preciso usar os produtos repelentes específicos para esses casos. Para ser efetivo contra o mosquito da dengue, o repelente deve conter uma das seguintes substâncias: Icaridina 20-25, DEET 10-15, IR3535. “O importante é utilizar repelentes que tenham aprovação para uso, comprovação de eficácia e as orientações de aplicação do fabricante”, afirma. Dengue grave só desenvolve quem já teve dengue? “Não é exclusivo. Alguém pode apresentar um quadro grave numa primeira infecção, mas o risco maior de agravamento é numa segunda infecção”, declara Bertollo. Mais de 100 mil doses da vacina aplicadas A vacina da dengue é oferecida em diversas unidades básicas de saúde; locais de vacinação podem ser consultados no site da Secretaria de Saúde | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O retorno da estação chuvosa acende um alerta aos pais ou responsáveis para que levem os jovens a uma das salas de vacinação. Em outubro, a SES-DF superou a marca de 100 mil doses contra a dengue, aplicadas desde o início da campanha, em fevereiro de 2024. Apesar do número de doses aplicadas, cerca de 84,4% das crianças e dos adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo, estão com o esquema vacinal incompleto. De acordo com os dados da pasta, apenas 41,2% tomaram a primeira dose e 15,6% completaram o ciclo de duas doses. A meta é chegar a 90%. A vacina da dengue é oferecida em diversas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. Os locais de aplicação podem ser conferidos na página da SES-DF. Como se proteger O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Para se proteger, siga algumas dicas: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas-d’água, tonéis e barris bem tampados; → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre; → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção; → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

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Acompanhe balanço de ações do GDF no combate à dengue

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Outubro Rosa: Projeto Humanizar realiza ação de conscientização no ambulatório do Hospital de Base

Na manhã desta sexta-feira (18), o ambulatório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu uma ação especial do Projeto Humanizar, promovido pela Gerência Geral de Humanização e Experiência do Paciente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A iniciativa teve como base o Outubro Rosa, mês de conscientização sobre a prevenção do câncer de mama. Participantes do Projeto Humanizar realizaram ação nesta sexta (18), no ambulatório do HBDF, em alusão à campanha Outubro Rosa | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF De acordo com a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo, o foco principal da ação é proporcionar acolhimento e informações relevantes aos pacientes acerca do câncer de mama. Durante a atividade, os pacientes receberam uma cartilha com orientações sobre cuidados e prevenção do câncer de mama, incluindo informações sobre o autoexame. Além da distribuição de materiais informativos, os auxiliares de humanização do Projeto Humanizar também ofereceram um gesto carinhoso: um bombom simbolizando um toque doce em um momento delicado. Um dos destaques da ação foi a apresentação musical realizada por uma colaboradora e um violonista. Essa iniciativa não apenas proporcionou um momento de leveza, mas também reforçou a importância do apoio emocional durante o tratamento. O Humanizar é um projeto que visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF Letícia destacou a relevância desse tipo de ação, afirmando que o objetivo é “levar informação e calor humano aos pacientes, para que se sintam verdadeiramente acolhidos”. O evento contou com a colaboração da equipe do ambulatório do Hospital de Base, principalmente da ala 5, que é responsável pelos atendimentos em mastologia. Ainda de acordo com Letícia, a ação de hoje se estenderá nas próximas semanas em outras unidades geridas pelo IgesDF. “Na próxima semana faremos ação semelhante no Hospital Regional de Santa Maria e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia”, conclui Letícia. O Humanizar é um projeto que tem como madrinha a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, e visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF como o Hospital Cidade do Sol, o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as unidades de pronto atendimento (UPAs). *Com informações do IgesDF  

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Governo lança ações preventivas contra dengue nas escolas do DF

As secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF) iniciaram nesta sexta-feira (4), no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 25, em Ceilândia, as ações preventivas contra a dengue nas escolas públicas. O objetivo é, antes mesmo do início do período chuvoso, conscientizar alunos e funcionários sobre como evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 25 em Ceilândia recebem orientações sobre como combater o mosquito da dengue; iniciativa das secretarias de Saúde e de Educação faz parte do plano de enfrentamento à dengue, com atividades antes mesmo do período chuvoso | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a mobilização no ambiente escolar é fundamental: “Estamos em um lugar onde formamos cidadãos e multiplicadores. Vamos fazer isso nas quase 800 escolas do Distrito Federal”, garante. Por meio de atividades didáticas e lúdicas, os estudantes recebem informações sobre os cuidados necessários. “O mais importante é ser uma ação preventiva. Desafiamos os alunos para que sejam os nossos fiscais”, acrescenta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, destaca que as crianças dessa faixa etária conseguem absorver a informação e repercutir com a família: “Elas levam para casa orientações verdadeiras, baseadas na ciência”, explica. A ação nas escolas é uma das estratégias previstas no plano de contingência às emergências em saúde pública por dengue, chikungunya e zika para o período entre 2024 e 2025. Aprender e multiplicar A estudante Sarah Castro Alves, de 13 anos, fez um poema sobre a dengue e apresentou à secretária de Saúde, Lucilene Florêncio Por meio de palestras a estudantes da rede pública, a ação pretende aumentar a conscientização dos brasilienses sobre a eliminação de criadouros do mosquito transmissor da dengue. Também será promovida aos alunos a atividade “Verdade ou Fake News”, conduzida por Laís Cardoso, da Gerência de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Gease) da SEEDF. “Registramos 189 escolas inscritas no primeiro semestre para receber as ações de prevenção. Na educação infantil, oferecemos teatro e músicas educativas às crianças. Para o ensino fundamental e o ensino médio, são palestras ilustrativas. Dessa forma, os alunos levam essa informação para casa, agindo como multiplicadores no combate à dengue”, explica Laís. Na ação de hoje, no CEF 25, equipes de agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) apresentaram detalhes sobre a dengue. Houve ainda a distribuição de panfletos e de sacolas para a coleta de materiais que possam servir de criadouros às larvas do mosquito. Considerando que a maioria dos alunos está na faixa etária prevista para a vacinação contra a dengue, de 10 a 14 anos, o encontro serviu também para incentivar a imunização. Depois das apresentações, foi promovida a Expedição Lixo Zero, em que agentes comunitários de saúde (ACS) convidaram representantes da comunidade escolar para acompanhá-los em busca de potenciais lugares que poderiam abrigar focos da dengue. A ideia é que essa ação seja replicada também na vizinhança da escola, promovendo a prevenção da dengue no próximo período de chuvas. A adesão às ações propostas foi grande. Aluna do 8º ano, a estudante Sarah Castro Alves, 13, fez um poema sobre a dengue. Ela conta que o pai, diabético, ficou doente e isso a fez perceber a gravidade do problema. “O texto é a minha forma de expressar essa preocupação”, revela. Já a estudante do 6º ano Ketlin de Souza, 13, diz já estar engajada. “Conheço muita gente que teve dengue. Por isso, já tirei um pneu e alguns vasos que poderiam acumular água na minha casa”, assegura. *Com informações da SES-DF  

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Representantes do GDF discutem novas tecnologias e ações de prevenção e enfrentamento às arboviroses

Nesta quarta-feira (11), a Secretaria de Saúde (SES-DF) participou de reunião com diversas outras entidades do Governo do Distrito Federal (GDF) para alertar e informar sobre as ações de prevenção e enfrentamento às arboviroses. A SES-DF explicou sobre o cenário enfrentado, as inovações e as estratégias criadas para controlar um possível aumento de casos de dengue. Reunião nesta quarta (11) contou com a participação de diversos representantes do GDF, como o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e administradores regionais | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Relembrando o cenário vivido no final de 2023 e início de 2024, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou o aumento de casos do sorotipo 2 e alertou sobre a necessidade de vigilância para as outras variantes. “Precisamos dessa união de diferentes entidades e participantes, porque não temos toda a população imune ao sorotipo 2 e ainda temos os sorotipos 3 e 4 para enfrentar”, disse. A secretária de Saúde destacou que a ação de combate às arboviroses engloba a participação tanto da sociedade civil quanto de outros órgãos. “A tecnologia auxilia, mas não há nada mais importante que ir na cidade, visitar corpo a corpo. Não é uma luta solitária. Precisamos ir nas escolas, empoderar a população, contar que os bombeiros estejam amarrados conosco”, enfatizou. Neste aspecto, a SES-DF tem fortalecido as ações de rotina, inovando em tecnologias e realizando estratégias adicionais, como as estações disseminadores de larvicidas, o método Wolbachia — circulação de mosquitos que não transmitem o vírus da dengue, chikungunya e zika —, o sistema de monitoramento de visitas domiciliares de agentes em Vigilância Ambiental (Avas) “e-visitas”, o uso de drones e o sistema de diagnóstico de vetores, apresentados pelo subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. Além dos administradores regionais, a reunião também contou com a presença do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo; o comandante do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), coronel Sandro Gomes Santos da Silva; o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luiz Felipe Cardoso de Carvalho; e o subsecretário da Defesa Civil, Evandro Tomaz de Aquino. *Com informações da SES-DF

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Agentes de vigilância ambiental são capacitados para combate ao Aedes aegypti no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou, nesta terça-feira (10), capacitação para agentes de vigilância ambiental (AVAs) voltada ao combate do mosquito Aedes aegypti e de outros vetores. O treinamento conta com cerca de 200 inscritos e ocorre no auditório da Polícia Civil (PCDF), no Setor Policial, até sexta-feira (13). Com foco no combate ao Aedes aegypti e outros vetores, o treinamento é direcionado tanto para novos agentes quanto para os veteranos da SES-DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Na abertura do evento, o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Pereira Martins, destacou a importância da capacitação contínua para os servidores. “Houve um tempo em que o conhecimento adquirido no início da carreira era suficiente para a vida toda, mas isso mudou. As tecnologias e dinâmicas evoluem rapidamente, e essas novas ferramentas precisam ser incorporadas ao nosso trabalho. Para prestar um serviço de qualidade, é fundamental buscar o que há de mais atualizado e baseado em evidências científicas”, ressaltou. A diretora da Dival, Kenia Cristina de Oliveira, enfatizou o papel essencial dos AVAs. “O trabalho de vigilância ambiental vai além das visitas e coletas. Envolve acompanhar e entender as mudanças que impactam a saúde pública, para que possamos promover a saúde de forma eficaz”, destacou. “Esses quatro dias de capacitação serão essenciais para atualizarmos nossos conhecimentos sobre zika, dengue e chikungunya”, disse a agente Amanda Matos O curso favorece a integração entre servidores recém-chegados e veteranos, promovendo a troca de experiências. A chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Sul, Sandra Silva, atua como AVA há 22 anos e falou sobre a importância desse intercâmbio: “Essa é uma excelente oportunidade para nós, que já estamos há mais tempo, aprendermos com os mais novos e também compartilharmos nosso conhecimento prático. Isso fortalece nosso trabalho e contribui para reduzir os índices de doenças no DF”. A agente Amanda Matos, que tomou posse em abril deste ano, vê o curso como uma oportunidade de aprimorar suas habilidades. “Esses quatro dias de capacitação serão essenciais para atualizarmos nossos conhecimentos sobre zika, dengue e chikungunya. Acredito que esse curso vai nos ajudar a controlar melhor essas doenças, beneficiando a população”, afirmou. Organizado pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) e pela Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores, Animais Peçonhentos e Ações de Campo (Gevac), o curso, com 30 horas de teoria, aborda temas como a epidemiologia da dengue, de animais peçonhentos, ética no serviço público, segurança no trabalho, Sistema Único de Saúde (SUS), entre outros. *Com informações da SES-DF  

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Véspera de Dia dos Pais terá 45 locais de vacinação no DF

Sábado (10) é dia de se vacinar no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde (SES-DF) terá 45 locais de atendimento, com destaque para o evento GDF Mais Perto do Cidadão, em Santa Maria; o shopping DF Plaza, em Águas Claras; e em unidades básicas de saúde (UBSs). Já o Carro da Vacina estará no Sol Nascente. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da SES. Esta é uma importante oportunidade para que os pais compareçam aos locais de vacinação e atualizem a caderneta de vacina, e também levem seus filhos. Quem quiser ser vacinado deve levar documento pessoal e, se possível, os registros das vacinas já recebidas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Também há disponibilidade de vacinas para bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos, sempre conforme o indicado para cada faixa etária. Quem tiver idade entre 10 e 14 anos, por exemplo, pode tomar a primeira ou a segunda dose do imunizante contra a dengue. Já a vacina da gripe é indicada para quem tem seis meses de idade ou mais. Na lista de endereços dos locais de vacinação, é possível saber o que estará disponível em cada local de atendimento. A orientação para quem vai ser vacinado é levar documento pessoal e, se possível, os registros das vacinas já recebidas. Será possível ainda tomar mais de um imunizante no mesmo dia. Não haverá imunização no domingo (11). Na segunda-feira (12), a rede de UBSs reabre com mais de 100 salas de vacinação disponíveis. *Com informações da SES-DF  

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DF tem mais de 40 pontos de vacinação neste sábado (3)

Quem precisar colocar a vacinação em dia terá opções de atendimento neste sábado (3). Serão 43 locais fixos e mais duas ações itinerantes para ampliar as coberturas vacinais contra covid-19, gripe, coqueluche e outras doenças listadas no calendário de imunização. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da Secretaria de Saúde. Nos mais de 40 locais de vacinação disponíveis neste sábado (3), as equipes da SES-DF estão preparadas para indicar quais vacinas a pessoa precisa tomar, de acordo com a faixa etária | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os atendimentos abrangem Taguatinga, Estrutural, Guará, Ceilândia, Sol Nascente, Brazlândia, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Gama, Planaltina, Sobradinho II, Asa Norte, Asa Sul, Cruzeiro, Candangolândia, Núcleo Bandeirante e em Sobradinho dos Melos, zona rural do Paranoá. É possível se vacinar em uma região administrativa diferente do local de residência. Para receber as doses, a orientação é levar documento e, se possível, a caderneta de imunização. Em todos os locais, as equipes da SES-DF estão preparadas para indicar quais vacinas a pessoa precisa tomar, de acordo com a faixa etária. *Com informações da SES  

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Hospital de Base promove ação de vacinação e conscientização sobre hepatites virais

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, na terça-feira (30), uma ação vacinal para profissionais de saúde, em comemoração ao Mês da Conscientização sobre as Hepatites Virais. A iniciativa, que ocorreu na sala do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, localizada na sobreloja do HBDF, incluiu vacinação contra hepatite B, intensificação da vacina dTpa e testagem rápida laboratorial para hepatites B e C. Em comemoração ao Mês da Conscientização sobre as Hepatites Virais, Hospital de Base teve ação de vacinação para os profissionais de saúde | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Para receber a vacinação, os colaboradores apresentaram seus documentos de vínculo profissional, como crachá ou carteira do conselho profissional, e passaram por uma avaliação técnica com apresentação do cartão vacinal e exame laboratorial Anti-HBs (Hep. B). Além disso, puderam fazer o teste rápido para hepatite B e receberam orientações sobre prevenção. Como brindes, foram distribuídos pirulitos, preservativos femininos e masculinos, além de informativos sobre coqueluche, uma doença infecciosa aguda e altamente contagiosa que afeta as vias respiratórias. A ação orientou sobre hepatites e também sobre coqueluche, uma doença infecciosa aguda e altamente contagiosa que afeta as vias respiratórias As hepatites virais A, B e C são as mais comuns no Brasil, sendo as duas últimas de maior risco para profissionais que atuam em unidades hospitalares, devido à maior possibilidade de transmissão por meio do compartilhamento de agulhas e acidentes com objetos cortantes contaminados. “Por isso, é necessário promover constantemente ações educativas para que os colaboradores tenham mais cuidados com a própria saúde”, destacou Thaynnara Pires, chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HBDF. Ela reforçou a importância de evitar riscos, prevenir acidentes no trabalho, usar adequadamente os equipamentos de proteção e notificar imediatamente o núcleo em caso de exposição inadequada. Na parte da tarde, em parceria com o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH), foi realizada uma web palestra com o médico infectologista Lino Silveira, sobre a importância do tema. “Estamos comprometidos em promover o conhecimento e fortalecer as relações no campo da saúde. Essa iniciativa trará benefícios para todos”, enfatizou Silveira. *Com informações do IgesDF  

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Servidores e colaboradores da Antaq são vacinados contra covid-19 e gripe

A Secretaria de Saúde (SES-DF) levou imunização aos trabalhadores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) nesta quinta-feira (25). As vacinas para influenza foram aplicadas no público geral, enquanto as de covid-19 eram destinadas aos públicos prioritários, como pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, pessoas acima de 60 anos e outros. Ao todo, foram aplicadas 101 doses. Ação na Antaq é mais uma das iniciativas de vacinação extramuros realizadas pela SES-DF | Foto: Ualisson Noronha, da Agência Saúde-DF Para a funcionária da Antaq Julia Costa Fonseca, 37, a vacinação representa uma atitude de cuidado, principalmente em épocas de frio. “É muito importante para cuidar um dos outros e evitar ficar doente”, comentou após ser vacinada contra influenza. Helena Cunha, enfermeira da equipe que realizava as imunizações, explicou que a ação é uma forma de atingir o público que não tem disponibilidade de horários para ir até uma sala de vacina: “Muitas pessoas têm dificuldades com o trabalho, com os compromissos e não têm tempo de se vacinar. Assim, conseguimos ir até essas pessoas.” A ação na Antaq é mais uma iniciativa da estratégia de vacinação extramuros promovida pela SES-DF, que tem como objetivo levar a imunização a pontos estratégicos do DF. A ação aproxima o serviço da população para ampliar a cobertura vacinal por meio da busca ativa. *Com informações da SES  

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DF terá 43 locais de vacinação neste sábado (20)

Sábado (20) é dia de atualizar as cadernetas de vacinação. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 43 locais de atendimento, com opções para completar os esquemas vacinais de bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da pasta. Vacinação estará disponível em mais de 40 locais neste sábado (20) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O destaque é a vacina contra a gripe (influenza). Pessoas a partir dos seis meses de idade podem receber o imunizante, o que possibilita o atendimento de famílias inteiras. Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade podem receber a vacina contra a dengue, seja a primeira ou a segunda dose. A Secretaria de Saúde orienta levar documento e a caderneta de vacinação. Os locais de vacinação também contam com doses contra a covid-19 para os públicos específicos, além dos imunizantes do calendário de vacinação, de forma a proteger contra doenças como febre amarela, coqueluche, tétano, sarampo e HPV, dentre outras. As equipes estão preparadas para indicar qual vacina cada pessoa deve tomar, conforme a faixa etária. Apenas o imunizante BCG não será aplicado no sábado. Na segunda-feira (21), mais de 100 salas de vacina do Distrito Federal abrem a partir das 7h, com oferta completa de imunizantes. *Com informações da SES  

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Programa Água Legal avança na Estrutural e já beneficiou mais de 14 mil pessoas

Por meio do Programa Água Legal, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) tem atuado para regularizar e ampliar os serviços de saneamento para as populações hoje abastecidas por sistemas precários ou por ligações irregulares de água no DF. Com um investimento de quase R$ 6 milhões até o momento, o Governo do Distrito Federal (GDF) já regularizou mais de 4,8 mil ligações de água, beneficiando mais de 14 mil pessoas. “Outros governos prometiam e não cumpriam, mas quando eu vi os carros da Caesb vindo eu me alegrei. Para a gente que viveu aqui no sofrimento, é como se eu tivesse ganhado na Mega-Sena”, diz a dona de casa Tânia Medeiros | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A Caesb também está substituindo redes de água potável nas regiões onde as tubulações são precárias ou subdimensionadas para ampliar a quantidade e a qualidade de água oferecida às comunidades atendidas. Um dos grandes objetivos do programa Água Legal é eliminar riscos de contaminação das redes de abastecimento irregulares, ligações clandestinas que causam a despressurização da rede e provocam o desabastecimento dos usuários regulares. “Nós estamos concluindo a Quadra 2 e cada um terá seu relógio e conta que virão com nome, os moradores estão achando a iniciativa maravilhosa. É um avanço enorme para a comunidade” Alceu Prestes, administrador da Estrutural “A Caesb atende com água potável 99% dos imóveis residenciais e comerciais legalizados do Distrito Federal. Nosso maior desafio é que a água potável e de qualidade que chega à grande maioria da população de Brasília jorre também nas torneiras das casas de todas as famílias mais carentes do DF. Já avançamos muito, mas é preciso avançar mais”, declarou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. O programa atua em todas as regiões administrativas da capital que não estejam abastecidas de forma regular, com foco nas áreas em regularização e próximas às redes regulares. Desde dezembro, a Cidade Estrutural tem sido beneficiada com novas redes de saneamento. Os moradores da Quadra 2, antiga Quadra 12, terão acesso a serviços de água e de esgoto e, para isso, a Caesb está construindo 2,8 mil metros de rede com 371 ligações para atender cerca de 300 lotes no local. O investimento nesta região é de cerca de R$ 1 milhão. De acordo com o administrador da Estrutural, Alceu Prestes, já foram investidos R$ 173 mil na Quadra 2 Etapa 01, R$ 320 mil na Quadra 2 Etapa 02, R$ 154 mil na Quadra 6 e mais R$ 85 mil na Chácara Suzano. “Nós estamos concluindo a Quadra 2 e cada um terá seu relógio e conta que virão com nome, os moradores estão achando a iniciativa maravilhosa. E também não é só água, se você colocar água dentro da casa, você tem que ter para onde essa água vai escorrer. Então aí nós temos colocado também o esgoto, o passo seguinte à rede pluvial e por último o calçamento. É um avanço enorme para a comunidade”, afirmou o administrador da Estrutural. Dignidade e saúde “Eu vejo a alegria no olhar das pessoas que há 27 anos esperam por esse serviço. E a gente sabe que esse projeto não está atendendo apenas a Estrutural, mas todo o Distrito Federal”, destacou o líder comunitário Rafael Braz Santos | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A dona de casa Tânia Medeiros mora há 23 anos na Estrutural, cidade que escolheu para realizar o sonho de ter uma casa própria. Ela recorda que no começo havia uma imensa dificuldade em conseguir água, um recurso que no começo chegava por meio de caminhões-pipa. E que, mesmo com uso dos populares gatos, havia desvantagens como o limbo de não ter a quem recorrer quando o recurso faltava – às vezes por vários dias – ou, ainda, o risco à saúde por não saber a procedência daquela água. Para requerer a ligação de água, o programa exige apenas os documentos pessoais (RG e CPF) e o preenchimento do Termo de Solicitação de Serviços. O morador pode financiar a taxa de primeira de ligação em oito parcelas sem juros, na conta de água “Ficar sem água é muito ruim, ainda mais pra gente que tem criança. Era um desconforto e não tínhamos o direito de reclamar ou de ter um comprovante de residência. E hoje a gente tem. Quando chegou a primeira conta, um comprovante no meu nome, eu fiquei muito feliz. É uma conta que vou pagar com muito orgulho, algo que nos dá dignidade até para procurar um emprego e mostrar que moro em um endereço legal e não em uma invasão”, observou. A antiga moradora ressalta a alegria que sentiu ao ver as equipes da Caesb atuando na regularização da região. “Outros governos prometiam e não cumpriam, mas quando eu vi os carros da Caesb vindo eu me alegrei. Para muitas pessoas, não ter água encanada ou uma conta é uma coisa simples. Mas para a gente que viveu aqui no sofrimento, é como se eu tivesse ganhado na Mega-Sena”, destacou Tânia, com a voz embargada pela emoção. “É muito bom chegar em casa e saber que tem água a hora que quiser, sem estar improvisando. Quando abro a torneira pra lavar a louça ou fazer uma comida é gratificante, antes minhas meninas viviam doentes e com dor de barriga porque a água não era tratada. Hoje tenho a garantia de que água é 100% tratada e estamos mais protegidos de algumas doenças”, completou. Histórico do programa “Isso é muito importante para nós, porque a gente sai da zona de ilegalidade”, afirma Raimunda Alves de Oliveira dos Santos | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O programa Água Legal foi criado em março de 2019 e, com a publicação do Decreto Distrital nº 40.254/2019 e da Resolução nº 14/2011 da Adasa, importantes avanços foram conquistados. O Decreto permitiu a construção da infraestrutura necessária para regularizar as ligações de água, e a atualização da resolução possibilitou que o morador do lote ou casa se tornasse legítimo para requerer a ligação de água. Dessa forma, a política de atendimento do programa Água Legal se tornou simples, prática e sem burocracia. “Eu vejo a alegria no olhar das pessoas que há 27 anos esperam por esse serviço. E a gente sabe que esse projeto não está atendendo apenas a Estrutural, mas todo o Distrito Federal. Nós não queremos viver no gato e esse projeto trouxe dignidade para os moradores da comunidade”, pontuou o líder comunitário da Estrutural Rafael Braz Santos. Para requerer a ligação de água, o programa exige apenas os documentos pessoais (RG e CPF) e o preenchimento do Termo de Solicitação de Serviços. O morador pode financiar a taxa de primeira de ligação em oito parcelas sem juros, na conta de água. “Isso é muito importante para nós, porque a gente sai da zona de ilegalidade. Quando cheguei aqui, tinha dificuldade pela questão da água não estar legal na região. Ter uma rede só para a gente traz mais benefícios, porque não vamos ficar dependendo de outros para poder usar a nossa água. É nossa”, reforçou a dona do lar e moradora da Estrutural Raimunda Alves de Oliveira dos Santos, de 42 anos.

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Trabalho contínuo de agentes de vigilância ambiental previne casos de dengue na seca

Embora tenha iniciado o período de estiagem no Distrito Federal, os cuidados com o mosquito da dengue seguem independentemente das condições climáticas. Mesmo com a redução nos casos da doença nos últimos meses, o Governo do Distrito Federal (GDF) continua com as estratégias preventivas em todas as regiões administrativas. Residências da Estrutural receberam a visita de agentes de vigilância ambiental, que fizeram vistorias contra criadouros do mosquito Aedes aegypti e orientaram moradores para ações preventivas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nesta segunda-feira (1º), as equipes da Secretaria de Saúde bateram de porta em porta no Setor Oeste da Estrutural para fazer um trabalho que requer atenção o ano inteiro: o combate à dengue. Cerca de seis agentes de vigilância ambiental percorreram as residências da Quadra 6 para inspeção e conscientização sobre o mosquito Aedes aegypti. “As visitas que fazemos não ocorrem somente em momentos de epidemia. No decorrer de todo o ano a gente realiza as inspeções para combater os focos do mosquito, além de orientar a população. O trabalho continua em todos os meses do ano”, defendeu o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. Maria Aparecida Jesus destacou a importância do trabalho dos agentes para a prevenção de casos de dengue A catadora Maria Aparecida Jesus, 42, foi uma das primeiras a abrir a porta para os agentes nesta segunda-feira. “É muito importante que eles façam essas visitas para prevenir. Aqui em casa eu nunca tive nenhum caso porque eu tomo todos os cuidados, mas é bom que eles venham para conferir se está tudo certo”, disse. Além das visitas nas residências e comércios, os agentes fortalecem as estratégias de monitoramento nessa época do ano. Por meio de armadilhas, chamadas de ovitrampas, é possível identificar quais locais estão com maior ocorrência do Aedes para que outras iniciativas possam ser traçadas. “Nós orientamos e reforçamos a importância de manter sempre alerta, porque é possível ter dengue também na seca”, diz o agente de vigilância ambiental José Aparecido “Temos, atualmente, 1.900 armadilhas e, até o final do ano, a expectativa é de instalar mais 6 mil ovitrampas em pontos estratégicos do DF. Além disso, o trabalho de mobilização também continua no período de seca. As equipes percorrem escolas, setores internos e externos da SES e administrações regionais”, acrescentou o subsecretário Fabiano dos Anjos. De acordo com o agente de vigilância ambiental, José Aparecido Miranda Oliveira, o trabalho de conscientização é reforçado no período de estiagem: “A vigilância é contínua. Por mais que na residência a gente não encontre nenhum foco, nós orientamos e reforçamos a importância de se manter sempre alerta, porque é possível ter dengue também na seca”, revelou. Consciente da importância do trabalho dos agentes, a catadora Valdete de Jesus, 47, fez questão de recebê-los em sua residência: “Eu sempre abro as portas porque é bom que eles venham para dar uma olhada. A dengue é uma doença muito ruim, então eu faço de tudo para que não tenha focos aqui em casa”, completou.

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Parceria promove vacinação de servidores da Educação contra a gripe

Nesta quarta-feira (26), uma ação conjunta das secretarias de Educação (SEE) e de Saúde (SES) do Distrito Federal promoveu a vacinação dos servidores contra o vírus da influenza. A campanha faz parte das ações de qualidade de vida e bem-estar no trabalho, promovida pela Subsecretaria de Gestão de Pessoas da SEEDF, em parceria com a Saúde, com o objetivo de intensificar a proteção da população contra a gripe. A vacinação se iniciou às 8h e vai até as 17h, no Espaço da Mulher, na sede da SEE. Cerca de 200 servidores se vacinaram pela manhã. A subsecretária de Gestão de Pessoas, Ana Paula Aguiar, esteve no local pela manhã e destacou o alcance da ação feita com servidores da Educação. A vacinação aconteceu durante todo o dia no Espaço da Mulher, na sede da SEE | Fotos: Mary Leal/SEE “A educação é a base da mudança. Quando trazemos uma ação dessa para a sede da secretaria, temos um efeito em cadeia. A ideia vai se expandindo para as regionais de ensino, das regionais para as escolas e isso vai se solidificando para toda a sociedade. Nós temos quase meio milhão de estudantes na rede pública e cada estudante tem uma família por trás, daí você consegue imaginar o alcance dessa ação de saúde do servidor”, ressaltou a gestora. Com essa parceria estratégica, as secretarias de Saúde e Educação reafirmam o compromisso com a saúde pública e a segurança dos profissionais que desempenham um papel vital na formação e desenvolvimento de crianças e jovens na rede pública de ensino. A analista de políticas públicas da SEE Alana Costa ressaltou a importância da vacinação no ambiente de trabalho. “Eu achei essa ação aqui maravilhosa, porque há meses eu programo uma ida ao posto de saúde e não consigo, por não ter tempo. E, hoje, poder vacinar aqui, de forma rápida e segura, facilitou muito a minha vida”, disse. A servidora Alana Costa elogiou a ação que permitiu que os servidores se vacinassem de forma rápida Vacinação contra a influenza A campanha de vacinação contra a influenza foi iniciada no Distrito Federal em 19 de março de 2024, inicialmente para públicos prioritários. No entanto, no início de maio, a campanha foi ampliada para todos os públicos e passou a disponibilizar vacinas para bebês acima dos 6 meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Todas as pessoas devem comparecer a um local de vacinação com caderneta de vacinação e documento de identificação. Uma das metas das campanhas itinerantes é facilitar o acesso às vacinas, segundo a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps) da SES, Sandra Araújo. “O objetivo é ampliar o acesso do usuário aos serviços, possibilitando a ampliação da cobertura vacinal da população, bem como garantindo a oferta de outros serviços em seu local de trabalho”, explicou a gestora. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE)

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Operação DF Livre de Carcaças já recolheu mais de 1,3 mil veículos no primeiro semestre

A Operação DF Livre de Carcaças desembarcou em Ceilândia na semana passada e já recolheu mais de 50 veículos nas áreas Sul e Norte da cidade. Com o intuito de trazer mais segurança e evitar possíveis focos de doenças que atingem a comunidade local, o programa já recolheu, neste primeiro semestre, mais de 1.300 carcaças em 22 regiões administrativas do DF. Em 2023 foram realizadas 104 ações integradas, que resultaram na retirada de 1.132 veículos abandonados nas ruas do DF, 337,06% a mais do que em 2022 | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O último balanço da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) aponta que o trabalho tem aumentado a cada ano. Em 2023 foram realizadas 104 ações integradas, que resultaram na retirada de 1.132 veículos abandonados nas ruas do DF, 337,06% a mais do que em 2022. Em 2021 foram 306 carcaças retiradas. Ao todo, desde o início do programa da SSP-DF, foram recolhidas 2.145 carcaças em Brasília. “Isso reduz a sensação de insegurança e também evita o risco à saúde pública, eliminando focos da dengue, por exemplo. Para pessoas de má-fé, os veículos em carcaça servem como locais para guarda de objetos furtados, além de um esconderijo de drogas ou armas”, explica o coordenador do DF Livre de Carcaças, sargento Reinaldo Almeida. O programa é uma força-tarefa coordenada pela Secretaria de Segurança Pública que atua de forma integrada com diversos órgãos, como Polícia Militar (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Secretaria DF Legal, Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival-SES), Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU) – além das administrações regionais. “Para pessoas de má-fé, os veículos em carcaça servem como locais para guarda de objetos furtados, além de um esconderijo de drogas ou armas”, explica o coordenador do DF Livre de Carcaças, sargento Reinaldo Almeida Operação contínua De acordo com Almeida, os setores de oficina geralmente são locais que produzem muitas carcaças e veículos em estado de abandono, que podem apresentar restrição judicial, além de restrição de roubo e furto. “É uma operação ininterrupta, então é importante que os proprietários de veículos que estejam nesse estado de abandono também possam agir, tanto retirando os veículos deste estado, quanto guardando em local fechado e coberto como deve ser. E que a população em geral faça as denúncias”, reforça o sargento. No mês de julho as operações em Brasília alcançarão as regiões da Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Sudoeste, Candangolândia e Estrutural. A operação, além de recolher carros abandonados, identifica desordens como mato alto, falta de iluminação, focos de dengue, entre outros fatores que incidem diretamente na prevenção criminal, na segurança e na saúde pública. A população pode contribuir denunciando pontos de acúmulo pelo telefone da ouvidoria (162) ou pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e administrações regionais. As denúncias também podem ser enviadas por e-mail para o endereço dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br.

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Distrito Federal contará com quase 50 pontos de vacinação neste sábado (22)

Neste sábado (22), a Secretaria de Saúde do DF (SES) disponibilizará imunização em 48 pontos de vacinação distribuídos pelo Distrito Federal. Destacam-se ações em eventos, como o GDF Mais Perto do Cidadão em Sobradinho II, e em locais de grande circulação, como a administração de São Sebastião e o Shopping Popular de Ceilândia. Diversos imunizantes estarão disponíveis em 48 pontos de vacinação no Distrito Federal, neste sábado (22) | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Para os moradores de Sobradinho II, o evento do GDF Mais Perto do Cidadão oferecerá diversos serviços, entre eles o de vacinação contra covid-19, influenza e outras doenças. Na administração de São Sebastião, serão ofertadas doses de influenza para bebês acima dos seis meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos, assim como covid-19 e outras doenças, conforme calendário. Em ambos os eventos, a vacinação estará disponível até as 12h. Destacam-se também as vacinações em locais de grande circulação, como o Atacadão Dia a Dia, da BR-070, o Shopping Popular de Ceilândia e o Fort Atacadista, no Sol Nascente. Em todos os locais, a imunização estará disponível até as 17h. A lista completa com endereços e horários dos pontos de vacinação está disponível neste link. Documentos necessários A orientação é levar o documento de identidade, o CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Os profissionais da SES vão analisar o histórico e fazer a atualização dos esquemas vacinais. Duas doses poderão ser aplicadas na mesma ocasião, caso necessário. *Com informações da SES  

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Dia D contra a poliomielite imunizou mais de 10 mil crianças

A Secretaria de Saúde do DF (SES) promoveu, no sábado (8), o Dia D de vacinação contra a poliomielite, doença que causa paralisia infantil. Com foco em crianças abaixo de 5 anos, foram aplicadas 10 mil doses da vacina. A campanha contou com a participação direta de 2 mil servidores da saúde, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos e outros. “A população deve manter o calendário vacinal em dia. Com a chegada do frio, é muito importante se proteger, principalmente as crianças. A vacina contra a gripe, por exemplo, ajuda na prevenção de doenças respiratórias, que são oportunistas nesse período” Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF As regiões administrativas de Samambaia, Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente destacaram-se por aplicarem mais de mil doses da vacina. O calendário vacinal de rotina já atingiu 86,5% do público prioritário em Brasília. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, fez um apelo ao lado do ícone dessa luta, o Zé Gotinha: “Hoje é um dia muito importante, pois participamos desse movimento nacional pela recuperação das coberturas vacinais. Não podemos permitir que a poliomielite retorne ao território brasileiro. Tragam seus filhos para vacinar”. As regiões administrativas de Samambaia, Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente foram destaques no Dia D, com a aplicação de mais de mil doses da vacina | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A meta da SES é atingir 95% do público elegível. No DF, a estimativa da população prioritária para a imunização é de 177 mil crianças. Existem mais de 90 pontos de atendimento, com doses também para prevenção de dengue, covid-19 e gripe, voltadas a diferentes faixas etárias. “Nós vamos às escolas, às feiras, aos supermercados, a todos os lugares com a vacina. O Distrito Federal aumentou 4% em todas as coberturas vacinais e vamos conseguir chegar a 95% de cobertura contra a pólio, a vacinação é a única forma de prevenção”, garantiu a secretária. “Mesmo que o cartão vacinal esteja atualizado, é necessário que a criança retorne para tomar a dose extra. Vale destacar ainda que esta é a última campanha utilizando gotas. A partir do segundo semestre, os reforços serão injetáveis” Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frios da SES-DF Ricardo Rodrigues, 36 anos, morador de Ceilândia, levou o filho Oliver, de 2 anos e quatro meses, para tomar a gotinha. “A gente viu a campanha na TV; e, como é uma doença muito séria, não tem o que pensar, só trazer”, disse. A técnica de enfermagem Célia Regina trabalha há 24 anos na SES e aplicou a vacina no menino. “Eu já apliquei gotinha em muitas crianças, mas ele foi muito corajoso. Às vezes, a criança até se debate de medo. Ele ficou bonzinho”, relatou. “Mesmo que o cartão vacinal esteja atualizado, é necessário que a criança retorne para tomar a dose extra. Vale destacar ainda que esta é a última campanha utilizando gotas. A partir do segundo semestre, os reforços serão injetáveis”, explicou a gerente da Rede de Frios da SES, Tereza Luiza Pereira. Para receber as gotinhas, pais e responsáveis devem levar o cartão de vacinação e o documento de identidade das crianças. Ryan Santiago, 6 anos, foi tranquilo na hora da vacinação, segundo a mãe, Juceane: “Ele foi espertinho, disse que gosta de tomar vacina” Calendário vacinal em dia Allan Felipe Ferreira, 32, morador de Sol Nascente, aproveitou a campanha para se proteger da gripe. “Vim participar porque é um evento muito legal que atende a população. Assim não perco tempo durante a semana”, contou. Juceane Santiago, 38 anos, mãe de Ryan Santiago, 6 anos, levou o filho para vacinar. “Ele foi espertinho, disse que gosta de tomar vacina”. “Tem que tomar para não ficar doente”, relatou o pequeno Ryan, que já está protegido contra a gripe. “A população deve manter o calendário vacinal em dia. Com a chegada do frio, é muito importante se proteger, principalmente as crianças. A vacina contra a gripe, por exemplo, ajuda na prevenção de doenças respiratórias, que são oportunistas nesse período”, ressaltou a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES, Sandra Araújo. Tatianne Pereira de Jesus, 34, moradora de Ceilândia, aproveitou o evento para fazer os exames rápidos de HIV, sífilis, hepatite B e C oferecidos pela SES. “Fiz esses exames rapidinho hoje, mas sempre vou no postinho me cuidar. Importante, né? A gente não pode brincar com essas doenças”, lembrou. GDF Mais Perto do Cidadão A campanha do Dia D foi realizada dentro do programa GDF Mais Perto do Cidadão, que está em sua 30ª edição. A iniciativa, que presta serviços gratuitos à população, ofereceu atendimentos do Na Hora, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus), da Polícia Civil do DF (PCDF), além de outros órgãos públicos. A iniciativa da Sejus já contabilizou cerca de 206 mil atendimentos desde o início do ano passado. *Com informações da SES  

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DF tem Dia D de vacinação contra pólio e imunização para diferentes idades

Alinhada à campanha nacional, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove, neste sábado (8), o Dia D de vacinação contra a poliomielite, doença que causa paralisia infantil. Com foco em crianças abaixo de 5 anos, a meta é atingir 95% do público elegível. No Distrito Federal, a estimativa da população prioritária para a imunização é de 177,3 mil crianças. Para alcançar essa cobertura, a pasta deve disponibilizar mais de 90 locais de atendimento. Objetivo do Dia D é atingir 95% da imunização em crianças menores de 5 anos. No DF, o público-alvo chega a mais de 177 mil | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF “A ação busca resgatar as crianças não vacinadas, evitando que a poliomielite retorne ao nosso território. A imunização é a única forma de prevenir”, defende a gerente da Rede de Frios da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Para receber as gotinhas, pais e responsáveis devem levar o cartão de vacinação e o documento de identidade dos pequenos. Mesmo que o cartão vacinal esteja atualizado, é necessário que a criança retorne para tomar a dose extra. Vale destacar ainda que esta é a última campanha utilizando gotas. A partir do segundo semestre, os reforços serão injetáveis. Proteção a todas as idades Apesar do foco em poliomielite, a SES-DF irá ampliar a imunização no DF no Dia D. Serão doses também contra gripe, covid-19, dengue, hepatite, meningite, pneumonia, sarampo, febre amarela, HPV, hepatite B, tétano e difteria (vacina dT), febre amarela e a tríplice viral. A única que não estará disponível será a BCG. Na prática, haverá vacina para todas as idades, de bebês a idosos, sempre seguindo o calendário de rotina, as faixas etárias e os grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Poliomielite A poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que pode infectar crianças e adultos, por meio do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes. Em casos mais graves, pode ocasionar paralisia dos membros inferiores. O período de incubação varia de dois a 30 dias. O mais comum é de sete a 12 dias. A maior parte das infecções pelo vírus apresenta poucos sintomas ou nenhum. As sequelas motoras deixadas pela doença, contudo, refletem em dores nas articulações, pé torto, no qual a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão, crescimento diferente das pernas, osteoporose, paralisia de uma das pernas, entre outros. *Com informações da SES-DF

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Vacinação no fim de semana: gripe, meningite, covid-19, dengue e outras

Este fim de semana será repleto de oportunidades para quem quiser se vacinar no Distrito Federal. O destaque fica para o evento de Pentecostes, no Taguaparque, onde equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) vão aplicar vacinas contra gripe (influenza) das 13h às 0h, no sábado (18), e das 13h às 21h, no domingo (19). Fim de semana terá oferta de vacinas para pessoas de todas as faixas etárias | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Neste fim de semana, a SES-DF destaca as ações fora de suas unidades. Além do Taguaparque, haverá atendimento em supermercados, praça, escola e no programa GDF Mais Perto do Cidadão, que acontece em Samambaia. A lista completa dos locais, com endereços e horários, está disponível aqui. O imunizante contra a gripe pode ser aplicado em bebês a partir dos seis meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos. No sábado (18), esse imunizante também estará disponível em outros 30 locais de atendimento. A nova vacina contra a covid-19, da Moderna, também será aplicada neste sábado em bebês e crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses, além dos adultos dos grupos prioritários. Já as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos também poderão receber a primeira ou a segunda dose da vacina contra a dengue. Outros imunizantes também estarão disponíveis, sendo aplicados conforme o calendário vacinal de rotina. *Com informações da SES-DF

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Bebês nascidos no Hospital Regional de Santa Maria recebem vacina BCG nas primeiras horas de vida

A aplicação da vacina BCG é preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde nas primeiras horas de vida ou nos primeiros 30 dias de vida do recém-nascido. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a aplicação é feita o quanto antes, assim que os bebês chegam à Maternidade. As únicas exceções são aqueles que pesam menos de 2 kg e se a mãe tiver recebido biológicos durante a gestação – nesse caso, o bebê deve receber a vacina BCG quando completar seis meses. Na rotina, a vacina é destinada a crianças na faixa etária de 0 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias. A vacina BCG é aplicada em recém-nascidos no Hospital Regional de Santa Maria, nas primeiras horas de vida, para a proteção contra casos graves de tuberculose | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A BCG previne contra as formas graves da tuberculose (meníngea e miliar) e é feita com o bacilo de Calmette-Guérin, que é uma forma enfraquecida da bactéria que causa a doença. Ao longo dos anos, a BCG demonstrou eficácia significativa. Estudos demonstraram que a vacinação neonatal proporciona mais de 80% de proteção contra a tuberculose grave. “É uma vacina de dose única e que, geralmente, protege para a vida inteira. Na maioria das vezes, deixa uma marquinha no braço. Mas, caso não fique a cicatriz, não tem problema, a pessoa está protegida do mesmo jeito. Não existe recomendação de dose de reforço”, explica a técnica de enfermagem da sala de vacina da Maternidade, Helenice dos Reis. É recomendada a aplicação no braço direito (região deltoide), via intradérmica (embaixo da pele), que resulta numa pequena elevação com aparência de casca de laranja, que desaparece cerca de oito horas após a imunização. Cerca de três semanas depois, o local começa a ficar vermelho e, possivelmente, formará uma ferida, que poderá demorar até três meses para cicatrizar. Para que todos os bebês sejam vacinados nas primeiras horas de vida, Helenice pega uma lista de todos os recém-nascidos que chegaram na Maternidade e passa de quarto em quarto chamando os pais para levarem à sala de vacina, localizada no mesmo andar. A profissional explica como funciona a cicatrização da BCG e faz a aplicação. Comodidade “É uma picadinha que fica para o resto da vida. Minha filha já vai sair do hospital protegida e isso é extremamente importante. Gostei demais de poder vaciná-la aqui” Alexandre Ferreira, pai da recém-nascida Laura A sala de vacina da Maternidade funciona de segunda a sexta-feira. No local é ofertada a BCG, já a vacina contra hepatite B e a vitamina K são aplicadas ainda no Centro Obstétrico. “Já tem alguns anos que trabalho focada na aplicação da BCG. Geralmente, tem mais bebês pra vacinar em dias de segunda-feira ou pós-feriado. Amo meu trabalho, gosto muito do que faço aqui”, diz Helenice. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica do HRSM, em todo o ano de 2023 foram aplicadas 3.073 doses da BCG, já nos primeiros três meses de 2024 foram 823 doses. Os cuidados pós-vacinação consistem em lavar normalmente com água e sabão na hora do banho e secar com toalha limpa, sem esfregar; manter a criança com camiseta de manga para proteger o local de poeira, insetos e para que a criança ou irmão não mexam no local e manter as unhas cortadas e não deixar coçar. Guidty Rodrigues, de 30 anos, vacinou o pequeno Harick, de apenas 4 dias, na sala de vacina da Maternidade do HRSM. Ele é seu segundo filho e ela lembra que o mais velho, de 8 anos, teve que tomar a BCG na unidade básica de saúde. Por isso, avalia o quanto facilitou. “Eu acho ótimo ter a vacina aqui mesmo no hospital, sem eu precisar ir num posto de saúde quando eu receber alta hospitalar, ainda sem condições por conta do resguardo. É uma comodidade ele ter tomado a BCG e a de hepatite B aqui, agora só com dois meses. No meu primeiro filho foi bem mais complicado pra mim”, afirma. A pequena Laura, de cinco dias, recebeu a vacina e teve a ajuda do papai, Alexandre Ferreira, de 48 anos, para segurá-la. “É uma picadinha que fica para o resto da vida. Minha filha já vai sair do hospital protegida e isso é extremamente importante. Gostei demais de poder vaciná-la aqui”, avalia. Proteção A tuberculose é uma doença infecciosa de transmissão respiratória, causada por uma bactéria denominada Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Segundo dados da OMS, no Brasil, ocorrem cerca de 70 mil casos novos da doença ao ano e 4,5 mil mortes. A vacina ainda se constitui como a única forma de proteção contra formas graves de tuberculose em crianças. Apesar da doença afetar prioritariamente os pulmões, ela pode também acometer outros órgãos e/ou sistemas, causando as formas designadas miliar (quando um grande número de bactérias se desloca pela corrente sanguínea e se dissemina pelo corpo, atingindo vários órgãos) e a forma meníngea (quando afeta as meninges, que são membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal). A vacina BCG começou a ser aplicada no Brasil em 1977. *Com informações do IgesDF  

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Alimentação equilibrada previne doenças crônicas como diabetes e hipertensão

Celebrado no domingo (31/3), o Dia Nacional da Saúde e Nutrição ressalta a importância de uma alimentação equilibrada para promover a saúde, contribuindo para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer.  Para desenvolver ações estratégicas de alimentação e de nutrição no DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) planeja as ações por meio dos planos distritais de Promoção da Saúde, de Segurança Alimentar e Nutricional e de Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis. Nas unidades básicas de saúde (UBSs), essas e outras ações são desenvolvidas por meio de grupos de hábitos de vida saudáveis. A Secretaria de Saúde recomenda consumir mais frutas, verduras e legumes para reduzir o risco de doenças cardiovasculares | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF “No contexto das UBSs, os nutricionistas ancoram suas atividades na educação alimentar e nutricional, incluindo atendimentos coletivos e individuais”, resume a gerente de Serviços de Nutrição da secretaria, Carolina Gama. “Além disso, há ações intersetoriais desenvolvidas em parceria com outras secretarias, a exemplo do Fórum Distrital de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nas Escolas da rede de ensino do DF.” Qualidade e quantidade são fatores que devem ser levados em consideração, atenta a nutricionista: “A nutrição é essencial para o funcionamento do corpo, e a segurança alimentar e nutricional, que envolve tanto o acesso a alimentos em quantidade suficiente quanto em qualidade adequada, é fundamental para a promoção da saúde”. “Perdi peso, me sinto mais disposta para fazer as coisas, durmo melhor e não sinto mais vontade de comer por impulso” Maysa Vieira, estudante de 15 anos, que reduziu o consumo de alimentos ultraprocessados Cuidados com a alimentação “Que teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”. Essa frase, proferida por Hipócrates, considerado o pai da medicina, reflete a importância da nutrição como um dos principais pilares da saúde. Uma alimentação equilibrada desempenha um papel fundamental na prevenção e tratamento de doenças, influenciando diretamente o bem-estar físico e mental. Contudo, pesquisas têm demonstrado que a população brasileira continua a fazer escolhas alimentares inadequadas, com um aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, especialmente entre os adolescentes, e uma diminuição no consumo de alimentos tradicionais da cultura alimentar do país, como arroz e feijão. “A nutrição é essencial para o funcionamento do corpo, e a segurança alimentar e nutricional, que envolve tanto o acesso a alimentos em quantidade suficiente quanto em qualidade adequada, é fundamental para a promoção da saúde”, afirma a gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES-DF), Carolina Gama. Carolina Gama: “A nutrição é essencial para o funcionamento do corpo e a segurança alimentar e nutricional é fundamental para a promoção da saúde” | Foto: Arquivo Pessoal Segundo o boletim informativo da SES-DF sobre o perfil nutricional e de consumo alimentar da população assistida pela Atenção Primária à Saúde (APS) do DF, em 2022, 83% dos adolescentes acompanhados consumiram alimentos ultraprocessados, enquanto 68% consumiram bebidas adoçadas. Além disso, 41% ingeriram macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados, e 55% consumiram biscoitos recheados, doces ou guloseimas. Outra observação apurada é o percentual crescente de crianças que, a partir dos 2 anos até a adolescência, apresentaram excesso de peso. Com histórico familiar de obesidade, a estudante Maysa Vieira, 15, costumava se alimentar de frituras, doces e fast food, até que, há um ano, decidiu mudar seus hábitos. A jovem recebe acompanhamento nutricional na UBS 4 da Estrutural e, desde então, tem percebido benefícios.  “⁠Comecei a comer mais salada, arroz, feijão e legumes”, conta. “Perdi peso, me sinto mais disposta para fazer as coisas, durmo melhor e não sinto mais vontade de comer por impulso. Além disso, percebi muitas mudanças positivas no meu corpo e minha autoestima está melhor.” A nutricionista da SES-DF explica que uma alimentação é considerada saudável quando é composta por alimentos naturais ou minimamente processados. “A alimentação saudável inclui frutas, legumes, verduras, carnes, ovos, grãos e castanhas, livre de alimentos ultraprocessados e industrializados, que contêm corantes, conservantes e adoçantes, além de serem ricos em sódio, gordura e açúcar”. Veja abaixo recomendações da SES-DF e do Ministério da Saúde (MS) para ter uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis: • É essencial mudar o prato: menos alimentos industrializados e mais alimentos naturais; • Evitar o consumo de alimentos ricos em calorias, gordurosos e salgados; • Aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais integrais e feijões; • Beber bastante água; • Reduzir ou evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro; • Fazer exames preventivos e consultar o médico periodicamente; • Praticar exercícios físicos regulares, diariamente ou pelo menos três vezes por semana após avaliação médica; • Dormir pelo menos 8 horas num período de 24 horas. *Com informações da SES-DF  

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Vacinação é recomendada para prevenção contra a influenza

A influenza é uma infecção viral aguda do trato respiratório, com uma distribuição global e alta transmissibilidade. Todos os anos, há registro de aumento significativo nos casos, colocando em risco principalmente pessoas idosas e aquelas que se encontram em grupos de risco. Como o vírus da influenza pode sobreviver nas superfícies por até 48 horas, a vacinação é recomendada a todos  | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde São quatro os tipos de vírus influenza: A, B, C e D. “Os tipos A e B são responsáveis por epidemias sazonais, enquanto o tipo A pode desencadear grandes pandemias”, explica o infectologista Julival Ribeiro, coordenador do Núcleo de Controle de Infecções do Hospital de Base (HBDF).  A transmissão da gripe ocorre por contato direto pessoa-pessoa ou indireto, por meio de superfícies contaminadas. “O vírus pode sobreviver em superfícies por 24 a 48 horas, aumentando o risco de propagação”, esclarece o médico. Transmissão O período de incubação da gripe é geralmente de um a quatro dias, durante os quais as pessoas infectadas podem transmitir o vírus para outras. Os sintomas incluem febre, tosse, dor de garganta, entre outros, e podem levar a complicações graves, especialmente em grupos de risco como gestantes, crianças pequenas e idosos. “A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações”, ressalta Julival. “O Programa Nacional de Imunizações [PNI], do Ministério da Saúde, lista os grupos prioritários para receber a vacina, garantindo a proteção pessoal e coletiva.”  A vacina está disponível tanto na rede pública quanto na privada. A trivalente, oferecida pelo SUS, protege contra três cepas de vírus, enquanto a vacina quadrivalente, disponível na rede privada, oferece proteção adicional contra uma segunda linhagem da cepa B. “Todos devem tomar as medidas necessárias para se protegerem e protegerem os outros contra a gripe”, adverte o infectologista do HBDF. Prevenção, sempre “Medidas simples como lavagem frequente das mãos, uso de lenços descartáveis e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar são fundamentais na prevenção da gripe”, acrescenta o especialista. Para o diagnóstico da gripe, a avaliação clínica é essencial, e testes em amostras de secreções respiratórias podem ser realizados para identificar o vírus. Exames de sangue também podem ajudar a determinar o grau de infecção da pessoa. O infectologista ressalta ainda a importância do tratamento precoce com antivirais para influenza, especialmente para pacientes hospitalizados, com doença grave, complicada ou progressiva, ou que apresentam maior risco de complicações da gripe. Novo imunizante Uma nova vacina, a  Efluelda®, desenvolvida pela Sanofi Pasteur para a população com mais de 60 anos, é a mais recente arma na luta contra a gripe. Tetravalente, o imunizante oferece uma resposta imune aprimorada contra o vírus influenza, graças à sua concentração superior de antígenos por dose – quatro vezes mais do que as vacinas tradicionais. “É importante observar que Efluelda® é contraindicada em pessoas com reações de hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer vacina influenza ou a qualquer componente da vacina, incluindo proteínas do ovo”, adverte Julival.  *Com informações do IgesDF

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Dia D convoca população a ser fiscal no combate à dengue

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) intensificou as ações de combate ao Aedes aegypti na Estrutural com a realização do Dia D de Combate à Dengue, neste sábado (17). O evento contou com o engajamento da comunidade, que compareceu em peso. Nas próximas semanas serão montadas mais 11 tendas de atendimento e outros dez carros de fumacê estarão nas ruas de Brasília, totalizando 40 veículos. Equipes de diversos órgãos do GDF se uniram em ações na Estrutural, neste sábado, contra a proliferação do mosquito da dengue | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Na Tenda da Dengue, montada no Centro de Juventude da Estrutural, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, pediu para que a população fiscalize suas residências e auxiliem na conscientização de vizinhos para evitar criadouros do mosquito. “Conclamamos a população que olhe para suas residências, sejam fiscais de si próprios e do outro. Olhar se tem algum depósito, pneu, carcaça, lixo descartado em local indevido. Temos o número 199, precisamos ligar”, ressaltou. No evento, a SES-DF disponibilizou vacinação para a população, com imunizantes do calendário de rotina. Também foram realizados testes rápidos para hepatites, sífilis e HIV, acompanhados de aconselhamento e distribuição de preservativos. Agentes de vigilância ambiental da SES-DF visitaram residências na Estrutural para orientar e detectar possíveis focos de reprodução do mosquito. Veículos de fumacê percorreram as ruas da região [Olho texto=”“Devido ao período de chuva, a tendência é a proliferação do mosquito. Aconselhamos a população a não acumular água, a utilizar repelente, fazer vistoria na sua residência, procurando focos”” assinatura=”José Genilson, diretor de gestão de risco e desastre da Defesa Civil do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A gestora caracterizou como satisfatória a procura pelas vacinas da dengue aplicadas em crianças de 10 a 11 anos. Com o retorno das aulas, a procura deve se intensificar. “Peço a todos que completem o cartão de vacina, principalmente da covid, tomem os reforços. Temos 124 salas de vacina no DF. Procurem a sala de vacina mais próxima da residência e atualizem seu cartão. Vacina é saúde”, reforçou a secretária. O morador da Estrutural, Ezequiel Lopes, 29 anos, compareceu ao evento após três dias com dores no corpo. “Fiz o teste rápido e deu positivo. Rapidamente me colocaram na hidratação. Estava muito fraco, o atendimento foi bem rápido”, avaliou. Durante duas horas, ele foi monitorado e recebeu hidratação em uma sala climatizada. Mais de 40 profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) estiveram presentes na Tenda da Dengue, em funcionamento das 7h às 19h, oferecendo atendimento a casos suspeitos da doença. Os pacientes tiveram acesso a hidratação intravenosa e testagem rápida. “Estamos superando esse momento porque temos trabalhadores comprometidos e utilizando dados técnicos e de vigilância epidemiológica. Essas construções são feitas dia após dia”, elogiou a secretária de Saúde. Informações e serviços para a população A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, pediu para que a população fiscalize suas residências e auxilie na conscientização de vizinhos para evitar criadouros do mosquito A gerente de enfermagem da Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps) da SES-DF, Patrícia Albuquerque, destacou que também foram realizadas ações de orientação sobre odontologia e confecção de carteira de identidade pela Secretaria de Justiça. “É um momento muito importante e que facilita a vida do usuário. Muita gente trabalha durante a semana, então aproveita esse momento para vir até nós”. [Olho texto=”“Tenho um cuidado especial para evitar o mosquito da dengue. Recebo a visita dos agentes, cuido das plantas e do escoamento da água, para mim é muito importante. Vi o fumacê passando. Tudo isso ajuda”” assinatura=”Jaime Rodrigues, morador da Estrutural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estandes montados no local também ofereceram esclarecimentos e orientações sobre outras endemias. A técnica administrativa da Diretoria de Vigilância Ambiental da SES-DF, Terezinha Leite, destacou que a população não deve acumular água nem lixo. “Temos um vírus circulante muito agressivo. São vários amigos e parentes com dengue. A gente chama atenção para que as pessoas mudem de comportamento”. Nas ruas, equipes da SES-DF, Corpo de Bombeiros (CBMDF), Defensoria Pública (DPDF), Defesa Civil e outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) se uniram em ações contra a proliferação do mosquito da dengue. Os moradores receberam a visita de 30 agentes de vigilância ambiental da SES-DF, acompanhados por 300 bombeiros militares, com o propósito de orientar e detectar possíveis focos de reprodução do mosquito. Além disso, veículos de fumacê percorreram as ruas da Estrutural. Um dos moradores visitados foi Jaime Rodrigues, 78 anos, residente do Setor Leste. Ele elogiou o esforço realizado no bairro. “Tenho um cuidado especial para evitar o mosquito da dengue. Recebo a visita dos agentes, cuido das plantas e do escoamento da água, para mim é muito importante. Vi o fumacê passando. Tudo isso ajuda”, relata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A comandante do Corpo de Bombeiros do DF, coronel Mônica Miranda, endossou que a luta contra a dengue conta com todos os esforços necessários. ”Não só na parte operacional, mas também a questão de capacitação dos nossos bombeiros. É um trabalho árduo e vamos conseguir vencer essa batalha”. O diretor de gestão de risco e desastre da Defesa Civil do DF, José Genilson, exaltou que a data é mais uma oportunidade de conscientizar a população do perigo da dengue. “Devido ao período de chuva, a tendência é a proliferação do mosquito. Aconselhamos a população a não acumular água, a utilizar repelente, fazer vistoria na sua residência, procurando focos”. Ainda foram usados drones para inspecionar oito áreas de difícil acesso da Estrutural. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) forneceu caminhões basculantes e pás mecânicas para a remoção de lixo, entulho e resíduos descartados de forma inadequada na região. *Com informações da SES-DF  

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Publicada portaria com regras do programa de castração de cães e gatos

A Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF) deu um passo importante na proteção e saúde dos animais domésticos do Distrito Federal. Nesta quinta-feira (15) foi publicada a Portaria nº 8, de fevereiro de 2024, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), estabelecendo diretrizes e regras para o programa de castração de cães e gatos. [Olho texto=”“É importante que os interessados fiquem atentos às informações disponibilizadas para garantir a correta participação no programa. Mais uma iniciativa que promove a proteção e o respeito aos animais no DF”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A castração é reconhecida como uma medida eficaz para prevenção de doenças, o controle populacional e a promoção do bem-estar dos animais. Com a nova portaria, a Sema-DF amplia oficialmente o acesso à castração, disponibilizando vagas tanto por meio de campanhas para o público em geral quanto por meio do programa de castração para protetores individuais, organizações da sociedade civil, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, as regras e condições para participação na campanha serão divulgadas no site da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal. “É importante que os interessados fiquem atentos às informações disponibilizadas para garantir a correta participação no programa. Mais uma iniciativa que promove a proteção e o respeito aos animais no DF”, comentou o secretário. *Com informações da Sema-DF

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Tenda de acolhimento e 600 agentes marcam combate à dengue em Samambaia

A força-tarefa de combate à dengue promoveu uma grande ação neste sábado (20) em Samambaia, palco de mais uma edição do Dia D de combate à doença. Com a presença do governador Ibaneis Rocha, um grupo de aproximadamente 600 profissionais acolheu e percorreu a cidade para orientar a população, aplicar inseticida em locais estratégicos e combater focos do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. [Olho texto=”“Estamos fazendo o atendimento da comunidade, vistoriando os lares das pessoas para saber onde estão os focos de dengue. Temos que ter uma conscientização muito forte da população para que a gente possa combater a dengue”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] O evento marcou a inauguração das tendas de acolhimento, responsáveis por fazer a hidratação e informar a população sobre a importância do enfrentamento à dengue. Também ocorreram vistorias domiciliares, atividades educativas e aplicações do fumacê com sete carros percorrendo endereços estratégicos. O ponto de partida do evento foi a administração regional, localizada na Quadra 302, onde foi instalada uma das nove tendas para atendimento aos moradores no DF. “É de uma importância muito grande o Dia D. Tivemos um aumento no número dos casos de dengue, e aí nós temos que evitar o falecimento das pessoas. Para isso, nós resolvemos entrar com essa ação muito importante. Estamos fazendo o atendimento da comunidade, vistoriando os lares das pessoas para saber onde estão os focos de dengue. Temos que ter uma conscientização muito forte da população para que a gente possa combater a dengue”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. A força-tarefa reuniu, em Samambaia, cerca de 300 bombeiros militares, 50 agentes comunitários de saúde (ACSs), 100 agentes de vigilância ambiental (AVAs) e mais de 100 profissionais da Atenção Primária à Saúde | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Essa primeira tenda foi direcionada para o acolhimento de pacientes com sintomas leves, atendidos por seis equipes da Saúde da Família. Ela funcionará diariamente das 7h às 19h, a princípio por 45 dias, podendo ser prorrogada. Já a segunda estrutura, montada pela Defesa Civil, ficou responsável por divulgar informações sobre a doença. O Recanto das Emas é a próxima região a receber o evento, dentro do GDF Mais Perto do Cidadão, programa coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). Outras regiões administrativas com alta incidência de casos prováveis também irão receber as tendas: Sol Nascente, Brazlândia, Taguatinga, Santa Maria, São Sebastião, Estrutural e Sobradinho. Além destes espaços, o GDF oferta atendimento em 175 unidades básicas de saúde (UBSs) para casos mais leves e nas unidades de pronto atendimento (UPAs) para casos mais graves. O horário ampliado em parte dessas unidades foi destacado pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O DF desponta quando ele tem o horário ampliado nas unidades básicas de saúde, funcionando até as 22 horas. Nós temos hoje 11 UBSs funcionando até as 22 horas, e sábado e domingo nós temos cinco. A partir do próximo final de semana nós já vamos ter 11 unidades funcionando sábado e domingo, fora as 60 unidades que funcionam no sábado até ao meio-dia, e as tendas, das 7h às 19h”, detalha Lucilene Florêncio. Com sintomas de dengue, a enfermeira Vitória de Oliveira foi atendida em uma tenda de acolhimento: “É uma iniciativa muito importante porque temos um atendimento especializado e rápido” A lista das UBSs, com endereços e horários, pode ser conferida neste link. A enfermeira Vitória de Oliveira, de 26 anos, está com sintomas de dengue e foi uma das atendidas na tenda. Ela elogiou o serviço. “É uma iniciativa muito importante porque temos um atendimento especializado e rápido, passamos pela médica e pela triagem, e aí se for necessário já toma medicação e tem atendimento bem rápido”, disse. Unidos no combate à dengue O Dia D tem um forte teor educativo pelo fato de informar aos moradores da necessidade de cuidar de seus terrenos, estar atento a áreas sombreadas e recipientes que podem conter focos da dengue. A força-tarefa reuniu cerca de 50 agentes comunitários de saúde (ACSs), 100 agentes de vigilância ambiental (AVAs), 300 bombeiros militares, mais de 100 profissionais da Atenção Primária à Saúde e dezenas de outros servidores. Exames e avaliações, como o teste rápido NS1 para a dengue, foram feitos no local. Também houve aferição de sinais vitais e a oferta de vacinas de covid-19 e outras de rotina para todas as idades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse é um trabalho que tem que ser feito com a população, não é um trabalho exclusivo para a população, é feito com ela. Agora, é óbvio que naquelas áreas onde a incidência vetorial é muito alta e que há evidência científica de transmissão, nestes casos é que se usa o fumacê”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero Martins. Cenário Os casos prováveis da doença tiveram um aumento de 435% no DF, segundo a Secretaria de Saúde. O boletim mais recente aponta para 7.782 casos suspeitos, sendo 7.329 de moradores do DF. No ano passado, neste mesmo período do ano, foram registrados 1.370 casos prováveis. Vale lembrar que a dengue apresenta um comportamento sazonal no DF, ocorrendo, principalmente, entre os meses de outubro a maio. Samambaia aparece, inclusive, como a segunda cidade com mais casos este ano, 521, perdendo apenas para Ceilândia, com 1.855. O aumento na cidade visitada pela força-tarefa neste sábado (20) foi de 448,4% em relação a 2023, quando foram registrados 95 casos.

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Calendário de rotina infantil agora tem vacina contra a covid-19

O calendário de vacinação infantil deste ano traz uma recente adesão: desde janeiro, crianças entre 6 meses e 4 anos recebem doses da Pfizer contra a covid-19. O esquema é composto por três doses. A medida foi tomada com base em evidências científicas mundiais e dados epidemiológicos de casos e óbitos pela doença no país. Arte: Agência Saúde-DF De acordo com dados do Ministério de Saúde (MS), somente em 2023, o Brasil registrou 3.379 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por covid-19 em menores de 1 ano; e 1.707 na faixa de 1 a 4 anos. A inclusão, portanto, busca proteger as crianças de versões mais graves da doença, além de complicações a longo prazo, como a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) e a própria SRAG. Gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde (SES-DF), Tereza Pereira explica que a vacinação cria uma barreira de proteção coletiva – conhecida como imunidade de rebanho – e salvaguarda aqueles que não podem ser imunizados. “Vacinar crianças ajuda a reduzir a disseminação do vírus na comunidade. Não incomum, elas podem ser portadoras assintomáticas e transmitir a doença a outras pessoas, incluindo adultos vulneráveis.” Inclusão da vacina contra a covid-19 no calendário infantil passou a incluir crianças de 6 meses a 4 anos | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Com a inclusão no Programa Nacional de Imunização (PNI), o imunizante da “Pfizer” será aplicado em crianças entre 6 meses e 4 anos. O esquema vacinal será composto por três doses (D1, D2 e D3). Entre a D1 e a D2, a aplicação deve ocorrer com intervalo de quatro semanas. Entre a D2 e a D3, o espaço será de oito semanas. Após os 5 anos de idade, apenas as crianças que integram os grupos prioritários receberão uma dose de reforço. De forma geral, as vacinas contribuem para a eliminação de diversas doenças infecciosas, pois atuam no sistema imunológico produzindo células de defesa contra um micro-organismo. Uma vez na corrente sanguínea, o imunizante se apresenta como algo parecido a um agente causador da enfermidade correspondente. Nesse momento, o corpo reage com uma resposta imune e fica pronto para se defender, sem adoecer. Caso isso ocorra, os sintomas apareceram de forma mais amena. Sarah de Sena Villa Nova, 26, tem um cuidado especial para acompanhar a caderneta da filha, Cecília, de 8 meses: “Não atraso!” | Foto: Arquivo pessoal O mecanismo assegura não só a proteção, mas se mostra essencial, principalmente, ao desenvolvimento infantil, permitindo que as crianças participem plenamente da sociedade. A gerente da Rede de Frio lembra que a vacinação é uma medida segura, eficaz e uma ação de responsabilidade social. A prevenção de doenças por meio da imunização, segundo a profissional, reduz a carga sobre os sistemas de saúde, evitando hospitalizações, tratamentos intensivos e custos associados ao tratamento de doenças evitáveis. Cobertura infantil abaixo A cobertura, especialmente no âmbito infantil, ainda não alcançou as metas estipuladas pelo MS. As quatro principais vacinas, com meta de cobertura de 95% para menores de um ano, estão com adesão abaixo do esperado. São elas: pentavalente (cobertura de 81,6%), poliomielite (81,5%), pneumo 10 (82,3%) e tríplice viral (89,5%). A vacina rotavírus também apresenta um número inferior: 78,5%. Com níveis ainda mais baixos, a cobertura de influenza infantil está em 56,8%. Já contra a covid-19, na faixa etária de 6 meses a 2 anos, a cobertura da D1 é de 27,7%, D2, 17,8% e de D3 9,2%. Já entre os 3 e 4 anos, a cobertura da D1 é de 35,7%, D2 22,4% e de D3 8,9%. Dos 5 até os 11 anos, a taxa de cobertura para D1 é de 74,4%, da D2 é de 57,7%; e da dose de reforço é de 14,6%. [Olho texto=”“As equipes de saúde devem fornecer informações claras e baseadas em evidências sobre a vacinação, explicando os benefícios individuais e coletivos dos imunizantes, destacando sempre o poder que eles possuem na prevenção de doenças graves e suas complicações”” assinatura=”Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde (SES-DF)” esquerda_direita_centro=”direita”] Programa Nacional de Imunização Criado em 1973, o PNI foca na proteção do recém-nascido ao idoso. As vacinas foram incorporadas com o tempo, em um processo contínuo de avaliação de novas tecnologias, e hoje conta com 49 diferentes imunobiológicos disponíveis à população. Para acompanhar essa quantidade de imunizantes, é formulado anualmente o calendário vacinal e o uso das doses, principalmente as infantis. No primeiro ano de vida, as crianças recebem a maior parte das vacinas, pois, nessa fase, o sistema imunológico ainda está em formação, deixando os pequenos vulneráveis a várias doenças infecciosas. Nesse momento, entra em cena a responsabilidade dos pais e dos profissionais de saúde para manter a caderneta dos bebês atualizada. Sarah de Sena Villa Nova, 26 anos, mãe da pequena Cecília, de 8 meses, acompanha as vacinas da filha, tomando precauções para não ocorrer atrasos. “Às vezes, pode passar um ou dois dias, mas sempre por motivos de força maior. Nunca deixei de ir atrás”, garante. Para ela, as vacinas são importantes principalmente por proteger contra formas mais graves das doenças. Sarah conta que se sente segura em imunizar a filha, sabendo que as doses são resultados de inúmeros estudos e testes. “Os imunizantes nos tranquilizam acerca de problemas de saúde que, antigamente, chegavam a levar crianças à morte.” Além dos pais, a orientação e o incentivo à vacinação das crianças englobam os profissionais de saúde, que possuem também o papel de explicar as recomendações. Eles são responsáveis por proporcionar um ambiente aberto a perguntas e de respostas a possíveis preocupações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As equipes de saúde devem fornecer informações claras e baseadas em evidências sobre a vacinação, explicando os benefícios individuais e coletivos dos imunizantes, destacando sempre o poder que eles possuem na prevenção de doenças graves e suas complicações”, explica Pereira. Dose de reforço adulta Além da inclusão recente, outra estratégia tomada pelo MS foi a aplicação de nova dose da vacina bivalente aos públicos prioritários: pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos. No DF, a SES-DF disponibiliza o imunizante em todos os pontos de vacinação da rede, além de possuir estoque. Para receber a dose, é preciso ter tomado a última há pelo menos seis meses. Os usuários devem apresentar documento de identidade com foto, CPF e o cartão de vacina. *Com informações da SES-DF

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Brasilienses terão 31 locais para vacinação neste sábado (13)

Sábado (13) é dia de vacinação para os brasilienses. A Secretaria de Saúde do (SES-DF) terá 31 locais de atendimento, sendo 30 pontos fixos e o Carro da Vacina, que vai percorrer ruas do P Sul, em Ceilândia. A lista completa com endereços e horários de funcionamento está disponível no site da pasta. Locais de atendimento aos sábados oferecem os imunizantes do calendário de vacinação, com exceção da BCG | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O atendimento vai contemplar desde bebês até idosos. Em todos os locais, haverá a disponibilidade de vacinas contra a covid-19 e outras doenças, como febre amarela, tétano, papilomavírus humano (HPV, sigla em inglês), sarampo e pólio. A única exceção será a BCG, que permanece disponível de segunda a sexta-feira. Para este sábado, a orientação é levar um documento oficial com foto e, se possível, a caderneta de vacinação. Dependendo da avaliação da equipe de saúde, será permitido tomar mais de uma dose no mesmo dia. *Com informações da SES-DF

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Imunização contra covid-19 é recomendada nos primeiros meses da criança

Proteger a criança de doenças infecciosas desde os primeiros dias de vida. Esta é a principal finalidade da vacinação. A partir dela, o organismo do recém-nascido passa a produzir anticorpos que vão protegê-lo contra inúmeras enfermidades. Ao longo da vida, é necessário, ainda, complementar as doses iniciais com algumas doses de reforço para a manutenção da imunidade celular. Zé Gotinha, ícone da vacinação infantil, apresentou a Rede de Frio Central para crianças que participaram de um concurso promovido pela Secretaria de Saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atualmente, o Calendário Nacional de Vacinação abrange 19 imunizantes de rotina, disponibilizados nos serviços de saúde e contemplam diferentes grupos populacionais, desde crianças a idosos, defendendo contra mais de 20 doenças. A mais recente atualização, implementada neste ano pelo Ministério da Saúde, incluiu a aplicação de doses contra covid-19 em crianças, com a primeira imunização aos seis meses, a segunda aos sete e a terceira, aos nove meses de idade. No primeiro ano de vida, a criança recebe a maior parte das vacinas, pois o sistema imunológico está em formação e não produz os próprios anticorpos, tornando-o vulnerável a várias doenças infecciosas. Arte: Agência Saúde-DF Antes mesmo do nascimento já é possível iniciar essa proteção. “Um exemplo é a vacina dTpa [tríplice bacteriana acelular], que a gestante pode tomar a partir da 20ª semana, contra difteria, tétano e coqueluche”, explica a gerente substituta da Rede de Frio, Karine Castro. Ainda no ventre materno, o bebê recebe anticorpos da mãe por meio da placenta. Meta nacional Por ser uma prática de saúde preventiva, que confere imunização duradoura, a vacinação é essencial para impedir a circulação de vírus e bactérias que causam doenças graves como sarampo, pneumonia, meningite, rubéola, hepatite, varicela (catapora), gripe (influenza), entre outras. [Olho texto=”“A vacinação, como estratégia de saúde preventiva, foi responsável pela diminuição do número de casos de doenças imunopreveníveis e da mortalidade infantil no país”” assinatura=”Karine Castro, gerente substituta da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”direita”] Além das doses de rotina, as doses disponibilizadas nas campanhas de vacinação reduzem complicações, internações e mortalidade decorrentes de infecções, principalmente entre a população-alvo determinada pela ação. “O Brasil tem um dos melhores programas de imunização do mundo. A vacinação, como estratégia de saúde preventiva, foi responsável pela diminuição do número de casos de doenças imunopreveníveis e da mortalidade infantil no país”, lembra Karine Castro. Apesar disso, no âmbito infantil, as quatro principais vacinas, que têm meta de cobertura de 95% para menores de um ano, estão com adesão abaixo do índice estipulado. São elas: pentavalente (cobertura de 81,6%), poliomielite (81,5%), pneumo 10 (82,3%) e tríplice viral (89,5%). A vacina rotavírus também apresenta um número inferior: 78,5%. Com níveis ainda mais baixos, a cobertura de influenza infantil está em 55,9%. Já contra a covid-19, na faixa etária de 6 meses a 2 anos, a cobertura da D1 é de 19,5% e de D2, 12,3%. Já entre os 3 e 4 anos, a cobertura da D1 é de 31,8% e de D2 é de 19,6%. Dos 5 até os 11 anos, a taxa de cobertura para D1 é de 74,2%, da D2 é de 57,4%; e da dose de reforço é de 14,2%. Visita especial Como uma das estratégias para mudar o cenário da cobertura vacinal no DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu em outubro um concurso nas redes sociais. As crianças que tivessem seu cartão de vacina completo poderiam concorrer a uma visita do Zé Gotinha em sua escola. O sorteado foi Enzzo Ferreira Fagundes, de 11 anos. [Olho texto=”“Eu cresci sendo levada para tomar vacina. Meus pais sempre me levaram e com os meus filhos não seria diferente. É uma picadinha de amor e de cuidado”” assinatura=”Lídia Fagundes Santana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele e as outras crianças que participaram da campanha foram convidados ainda a visitar a “Casa do Zé Gotinha”, mais conhecida como Rede de Frio Central, onde ficam armazenados todos os estoques de imunizantes. À época, no tour, ao lado do ícone da vacinação, pais e crianças viram de perto como funciona o local e como são guardados os imunobiológicos. “Eu gostei muito de visitar a Casa do Zé Gotinha. Foi bem legal ver as vacinas e como elas ficam guardadas”, avaliou Enzzo durante a visita. Sua mãe, Lídia Fagundes Santana, de 33 anos, defende a imunização, pois acredita que só por meio dela as crianças estão protegidas contra diversas doenças. “Eu cresci sendo levada para tomar vacina. Meus pais sempre me levaram e com os meus filhos não seria diferente. É uma picadinha de amor e de cuidado”, relatou. Lídia pegou covid-19 durante a gravidez do filho caçula, Lucca, de 1 ano e 8 meses, e acredita que, se não fosse o imunizante, a gestação poderia ter tido um desfecho ruim. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ana Clara Pereira, de 9 anos, e Gabriel Castro, de 7, adoraram a visita. Eles acharam que nunca teriam a chance de conhecer a Rede de Frio bem ao lado do Zé Gotinha. “Não pensei que tivesse tantas vacinas aqui”, afirmaram. Damiana Santos, mãe de Ana Sofia, de 8 anos, informa que durante sua gravidez prestou bastante atenção à caderneta de vacina, pois sempre confiou na imunização precoce como meio eficaz de proteger o corpo. “Quando levo minha filha para tomar alguma vacina tenho certeza que estou cuidando da saúde dela e sinto que é também uma prova de amor. O mais importante é que ela vai ficar segura e protegida.” Coletividade Ao se vacinar, o indivíduo contribui para diminuir os casos de determinada doença em toda uma comunidade. A medida é a mais eficaz para proteger a população de doenças imunopreveníveis, que podem causar complicações, deixar sequelas e ocasionar óbito. Para a pediatra do Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), Moema Arcoverde, comentar sobre imunização enquanto médica é agradecer à Ciência pela evolução de sua trajetória bem-sucedida no Brasil, iniciada ainda no século XIX. “Na prática profissional, todos os dias constatamos os benefícios da imunização na prevenção das doenças, além de reduzir complicações daquelas que não foram evitadas. São evidências robustas, portanto, indiscutíveis”, defende. *Com informações da SES-DF

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Convocada composição do Comitê Técnico de Saúde da População Negra

A Secretaria de Saúde (SES-DF) abre edital de composição do novo Comitê Técnico de Saúde da População Negra (CTSPN). O chamamento público com as orientações para participação foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (20), página 78. Para se candidatar, as entidades da sociedade civil e pesquisadores devem realizar trabalhos voltados à promoção da equidade e da saúde da população negra do DF. Novo Comitê Técnico de Saúde da População Negra deve contribuir para a redução das desigualdades no SUS. Objetivo é sugerir investimentos, ações preventivas e contínuas às políticas de atenção à saúde desse grupo | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O Comitê Técnico irá integrar o esforço de melhoria, sugestão de investimentos, ações preventivas e contínuas às políticas de atenção à saúde da população negra. Além disso, o CTSPN deve contribuir na redução das desigualdades no Sistema Único de Saúde (SUS). O Comitê Técnico de Saúde da População Negra é um grupo gestor multidisciplinar de estudo, acompanhamento e regulação, constituído por 18 representantes (titulares e suplentes). Desses, 12 são do governo do DF: oito da SES-DF e quatro da Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial; e mais seis da sociedade civil: quatro de diferentes movimentos sociais e dois pesquisadores de instituição de ensino superior que estudem aspectos relacionados à população negra. O mandato é de três anos, a partir da publicação do resultado da seleção no DODF. A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra é uma resposta às desigualdades na área de saúde presentes na história do País Os membros terão o papel de articular programas, projetos e ações da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), referentes às políticas e programas relacionados a diversos setores da SES-DF e do Ministério da Saúde. A gerente da GASPVP, Juliana Soares, destaca que “a publicação deste edital é de suma importância para efetivarmos a participação social na construção de estratégias para execução da Política Nacional de Saúde da População Negra no Distrito Federal.” Confira o edital completo com os critérios da seleção e modelos de formulários para inscrição. Os resultados de todas as etapas serão divulgados na página da SES – DF por meio do endereço Saúde da População Negra. Mais equidade A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) é uma resposta às desigualdades em saúde que acometem esse grupo, resultantes de processos sociais, culturais e econômicos presentes na história do país. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A norma define as estratégias e as responsabilidades de gestão voltadas à melhoria das condições de saúde da população negra. As ações incluem cuidado, atenção, promoção à saúde e prevenção de doenças, bem como a gestão participativa e o controle social, produção de conhecimento, formação e educação permanente a trabalhadores de saúde. O objetivo é garantir maior grau de equidade do direito à saúde, em seus aspectos de promoção, prevenção, tratamento e recuperação de doenças e agravos transmissíveis e não transmissíveis, incluindo aqueles de maior prevalência no segmento. A política busca ainda promover a saúde integral da população negra, priorizando a redução das desigualdades étnico-raciais, o combate ao racismo e à discriminação nas instituições e serviços do SUS. *Com informações da SES-DF

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Casa da Mulher Brasileira atende público LGBTQIAP+ no Novembro Azul

A Secretaria da Mulher, em parceria com a secretaria de Saúde, promoveu na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, nesta quinta-feira (23), campanha do Novembro Azul voltada para o público LGBTQIAP+, com foco em mulheres transgênero, travestis e pessoas não binárias. Foram oferecidos exames rápidos de hepatite B e C, HIV e sífilis, orientação para autoexame de mama, pedidos de exames de próstata e palestras educativas de autocuidado e prevenção a doenças. Público LGBTQIAP+ recebeu atendimento, nesta quinta-feira (23), na Casa da Mulher Brasileira, para orientações na prevenção de doenças | Foto: Divulgação/SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, essa ação é uma iniciativa de inclusão da comunidade LGBTQIAP+ no mês de conscientização da prevenção ao câncer de próstata. “Nossa campanha é abrangente. Queremos chamar a atenção para a necessidade de consultas regulares e garantir que todo o público trans seja acolhido e cuidado”, destaca. O dia teve início com as boas-vindas da subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata D’Aguiar, aos participantes. “Ter acesso à saúde, ao respeito, à dignidade é um direito da população trans. Destaco a importância de garantir que as pessoas trans sejam acolhidas da mesma forma que qualquer outro paciente, e a Casa da Mulher Brasileira está de portas abertas para todos que desejam receber capacitação profissional e acesso às campanhas e ações realizadas pela Secretaria da Mulher”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Moradora do Recanto das Emas, Maria Luíza, mulher trans de 38 anos, não conhecia a Casa da Mulher Brasileira, e ficou sabendo da campanha Novembro Azul por uma amiga. “Me surpreendi ao chegar aqui, fui muito bem-acolhida. Vou fazer todos os exames e assistir às palestras. Essa ação de hoje é uma conquista para nós, estão todos de parabéns por essa iniciativa”, completa. O ambulatório de Diversidade de Gênero, da Secretaria de Saúde, montou dois consultórios para a realização dos exames. A gerente de serviços da UBS 1 de Ceilândia, Deisyelle Borba, destacou que a rede de saúde do DF possui postos de distribuição de medicamentos nas regiões administrativas. “Estamos aqui hoje para passar o máximo de informações para que todos possam dar continuidade no cuidado com a saúde”. Cada participante teve a oportunidade de realizar testes rápidos de hepatite B e C, sífilis e HIV. Para Rafaela Delmary, recepcionista de 39 anos e mulher trans, a conveniência de realizar todos esses exames de maneira rápida e em um único local é altamente benéfica. “Participar desta ação, informar-me sobre a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e receber orientação de um profissional de saúde vai me ajudar a cuidar melhor da minha saúde”, concluiu. *Com informações da SMDF

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Com Carro da Vacina, quase 400 doses são aplicadas no Eixão do Lazer

Quem foi curtir o Eixão do Lazer – que é exclusivo aos pedestres aos domingos e feriados – pode aproveitar o momento para também se vacinar. Com o Carro da Vacina estacionado na altura das quadras 208/209 Norte, a Secretaria de Saúde (SES-DF) ofertou imunizantes do calendário vacinal infantil e adulto e aplicou 391 doses de diferentes vacinas no último domingo (29). Georges Leitão dos Santos e o filho Rafael aproveitaram o passeio para se vacinar. “Para quem trabalha de segunda a sábado, essas ações fora das UBSs facilitam muito a nossa vida”, avaliou o administrador | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF As ações extramuros promovidas pela pasta têm o objetivo de facilitar o acesso da população e incentivar que todos atualizem seus cartões de vacina. É o que fez Josenildo Alves Monteiro, que aproveitou a oportunidade e tomou seis vacinas de uma vez. O garçom, que estava a trabalho no local, reconheceu a importância de se imunizar e relembrou quando teve covid-19, em 2020. “Fiquei internado e precisei ser entubado. Naquela época, ainda não tinha vacina disponível para a minha faixa etária. Acredito que essa doença tem mais controle por causa da vacina. Eu só tenho a agradecer às vacinas.” No Eixão do Lazer, a ação se uniu ainda ao evento do Rotary Club em prol da erradicação da poliomielite e da importância da imunização contra a doença, principal forma de proteção das crianças. “Esse evento é em alusão a luta contra a pólio. Mas trouxemos outros imunizantes, tanto adulto quanto infantil”, explica o gerente do Carro da Vacina e da UBS 5 de Ceilândia Norte, Henrique Queiroz. Facilidade de acesso Trabalhando em evento no Eixão do Lazer, Josenildo Alves Monteiro recebeu seis vacinas de uma vez para atualizar o cartão de vacinação Entre as 500 doses disponibilizadas havia, por exemplo, doses contra a covid-19, influenza (gripe), hepatite, tríplice viral, antitetânica, febre amarela, BCG e meningocócicas. “Facilita muito. Eu estava andando, passeando com a esposa e o cachorro, de repente, vi o Carro da Vacina e resolvi parar, a pedido da esposa também”, relata Cícero do Santos Bezerra, que tomou a vacina da gripe pela primeira vez. Com a família no Eixão, o administrador Georges Leitão dos Santos e o filho Rafael Lima dos Santos também atualizaram o cartão de vacina. “Para quem trabalha de segunda a sábado, essas ações fora das UBSs [unidades básicas de saúde] facilitam muito a nossa vida”, avalia. Campanha contra a pólio [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A baixa cobertura vacinal é um cenário preocupante em todo o país. No DF, a vacinação contra a poliomielite de crianças abaixo de um ano de idade está em 81,5%, quando o ideal é alcançar ao menos 95% dessa faixa etária. Para ampliar a proteção, a Secretaria de Saúde tem disponibilizado vacinas em locais como shoppings, feiras, Zoológico, supermercados, órgãos públicos e eventos. Doença causada pelo poliovírus e chamada também de paralisia infantil, a pólio afeta crianças menores de 4 anos e adultos. A principal forma de proteção é a vacina, pois não há tratamento específico. O Dia Mundial de Combate à Poliomielite ocorre anualmente em 24 de outubro. “Esse evento é anual. Trazemos informativos do Rotary Club, disponibilizamos café da manhã e promovemos a vacinação”, conta a presidente da imagem pública do Rotary Lago Norte, Natália Borraz. Ela ressaltou ainda que a parceria com a secretaria soma às ações de saúde feitas pela instituição. O Rotary Internacional é um apoiador no combate à poliomielite, em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Fundação Bill e Melinda Gates e governos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacinação é ação permanente na rede pública do Distrito Federal

O Dia Nacional da Vacinação é celebrado nesta terça-feira (17). A aplicação de doses no Distrito Federal é uma ação rotineira realizada quase todos os dias pelas equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF). A imunização está disponível de segunda a sexta-feira em mais de 100 pontos de vacinação, inclusive com atividades extramuros e locais abertos nos finais de semana e nos feriados. No Distrito Federal há mais de 100 pontos de vacinação que funcionam durante a semana. Equipes de imunização também atuam aos finais de semana em diversos locais, como escolas e shoppings | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “É importante valorizar a vacina. Ela é um ato de amor e salva muitas vidas, protegendo a população inteira contra doenças imunopreveníveis”, destaca a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Fonseca. Segundo ela, é fundamental que todos estejam atentos à imunização, conferindo a caderneta de vacinação e atualizando-a. [Olho texto=”“O cartão de vacina em dia é sinônimo de saúde. É vida resguardada. Ela proporciona qualidade de vida”” assinatura=”Tereza Luiza Pereira, chefe do Núcleo da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como forma de ampliar a cobertura vacinal, o governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SES-DF, tem organizado as ações chamadas extramuros, isto é, fora das salas de imunização. As equipes atuam em escolas, universidades, órgãos públicos, shoppings, zoológico, mercados, feiras, igrejas, instituições de longa permanência e muitos outros, de todas as Regiões de Saúde. A lista dos locais de vacinação é sempre atualizada no site da pasta. “A vacina vai onde a população está. As ações extramuros possibilizam a imunização em momentos nos quais as pessoas estão em lazer ou até mesmo em uma atividade cotidiana, como fazer compras. Unimos o útil ao agradável. Vacinando mais, esperamos recuperar nossas coberturas, que estão baixas desde 2016”, afirma a chefe do Núcleo da Rede de Frio, Tereza Luiza Pereira. Proteção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A data de 17 de outubro alerta sobre o papel da vacina na redução das taxas de mortalidade. A história do Brasil é palco da erradicação de diversas doenças por meio da imunização, como a da varíola na década de 1970. Nesse contexto, a vacinação contínua e atualizada é ainda a principal forma de se proteger. “O cartão de vacina em dia é sinônimo de saúde. É vida resguardada. Ela proporciona qualidade de vida”, defende Tereza. No final de setembro, a SES-DF superou a marca de 41 mil doses de vacinas aplicadas em 2023 apenas nas escolas e creches públicas da Secretaria de Educação. A iniciativa das duas pastas foi anunciada em junho, como um esforço coletivo de ampliar as coberturas vacinais no DF. Até o momento, mais de 230 escolas e creches foram beneficiadas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Taguatinga recebe ação de vacinação e orientações contra doenças

A Secretaria de Saúde do DF (SES) promoveu uma ação durante a Feira da Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga, neste domingo (8), no Sesc de Taguatinga Sul. Com o objetivo de atender cerca de 400 pessoas, a secretaria concentrou seus esforços no combate ao HIV, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), além de ofertar vacina contra covid-19, influenza, hepatite B, tríplice viral, bivalente e antitetânica. Equipe de imunização da SES durante a Feira da Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Durante o evento, a SES distribuiu material informativo, preservativos, gel lubrificante, realizou testes rápidos de HIV e sífilis, ofereceu aconselhamento e disponibilizou a profilaxia pré-exposição (PrEP) contra o HIV. A PrEP é uma estratégia que envolve o uso diário de medicamentos antirretrovirais em forma de um comprimido, proporcionando proteção em caso de exposição ao vírus. [Olho texto=”“É importante ressaltar que a PrEP não previne outras infecções sexualmente transmissíveis, portanto, é muito importante que as pessoas em uso de PrEP realizem testes rápidos para as outras IST e usem preservativos”” assinatura=”Vinicius Lima, farmacêutico” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos participantes do evento, Paulo Alves de Sá, de 27 anos, compartilhou sua experiência ao fazer o teste rápido de sífilis e HIV: “Eu faço o teste pelo menos duas vezes por ano, estando sexualmente ativo ou não, para cuidar da minha saúde e me manter bem-informado.” A técnica da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Daniela Magalhães, ressaltou a importância da parceria com a Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga, enfatizando que tanto a testagem quanto a PrEP são estratégias altamente eficazes na prevenção do HIV. A especialista também incentivou a população sexualmente ativa que não se testou a fazer o teste. “Os pacientes com indicação para o uso do PrEP têm acesso garantido à medicação nas unidades de saúde. A PrEP como tecnologia de prevenção, em conjunto com as outras existentes, é uma estratégia de prevenção ao HIV muito importante”, ressaltou. A PrEP é indicada para pessoas não infectadas pelo HIV, mas que estão mais expostas ao vírus. Paulo Alves de Sá fez testes rápidos e defende o cuidado constante com a saúde O farmacêutico Vinicius Lima, presente na ação, destacou que a avaliação para a PrEP é realizada por um profissional de saúde, levando em consideração o risco de infecção, e que o medicamento está disponível na rede pública de saúde. “É importante ressaltar que a PrEP não previne outras infecções sexualmente transmissíveis, portanto, é muito importante que as pessoas em uso de PrEP realizem testes rápidos para as outras IST e usem preservativos”, alerta. Vacina no braço Marcus Arcely Rodrigues soube do evento com um vizinho e aproveitou para tomar a antitetânica Além das ações relacionadas ao HIV, a SES também ofereceu vacinação para todos os participantes do evento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos beneficiados foi Marcus Arcely Rodrigues, 53 anos, morador de Taguatinga Sul, que tomou uma dose de antitetânica como medida de prevenção devido ao seu trabalho de carga e descarga de materiais perigosos. “Como faço carregamento de carga perigosa, é bom estar sempre prevenido”, explica. A drag queen Allice Bombom também participou da ação e tomou a vacina bivalente. “Foi só uma picadinha de nada, e eu saio daqui belíssima e protegida”, garante. No próximo domingo (15), durante a realização da Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga, a Secretaria de Saúde continuará sua programação com ações educativas, distribuição de preservativos, testes rápidos e vacinação. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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