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Cartas de crédito impulsionam produção agrícola do DF com juros baixos

Governo do Distrito Federal · CARTAS DE CRÉDITO IMPULSIONAM PRODUÇÃO AGRÍCOLA DO DF COM JUROS BAIXOS O governador Ibaneis Rocha entregou cartas de crédito a produtores rurais durante a visita desta sexta-feira (23) à AgroBrasília 2025. O financiamento é uma forma de impulsionar a produção agrícola e fortalecer os trabalhadores e familiares do campo. Neste primeiro repasse de 2025, serão entregues 30 cartas de crédito, totalizando mais de R$ 3,5 milhões. Deste montante, R$ 2 milhões foram destinados especificamente para investimentos em fruticultura, com recursos provenientes de emenda da deputada federal Bia Kicis.  O governador Ibaneis Rocha entregou, nesta sexta (23), na AgroBrasília, cartas de crédito a produtores rurais do DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Hoje, o produtor do Distrito Federal tem acesso a crédito mais barato do que em outras instituições financeiras e, com certeza, a produção rural aqui no Distrito Federal só vai crescer cada vez mais. A força do agro aqui, na capital da República, é muito grande e eu falo isso porque eu conheço desde os pequenos produtores até os maiores produtores rurais que nós temos aqui na região. E todos eles investem em tecnologia, melhoramento de solo e qualidade nos seus produtos”, enfatizou o governador Ibaneis Rocha. Nesta sexta-feira (23), foram beneficiados Ellen Souto, que implantará uma lavoura de mirtilo com investimento de R$ 169.341,52, e a Vinícola Oma Sena Vinhos e Vinhedos, que receberá R$ 250 mil para a aquisição de uvas viníferas. “Essas duas cartas de crédito simbolizam a primeira vez que um governo fez aporte no Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR)”, destacou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno.  O secretário Rafael Bueno diz que o governo atua para que o DF seja reconhecido no país como o melhor ambiente de ngócio para o setor agropecuário “As cartas têm um foco muito forte na fruticultura, que é um setor que está crescendo muito no Distrito Federal. E isso é fruto de um trabalho sério e orientado pelo nosso governador para que o agro cada vez mais seja sustentável aqui, que os produtores possam, de fato, abastecer a capital com geração de emprego e de renda, fazendo esse movimento que é tão importante, e deixando o DF sendo reconhecido no país como o melhor ambiente de negócio para o setor agropecuário”, acrescentou Bueno. Financiamento O Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR) tem como missão apoiar investimentos agropecuários por meio de financiamento rural com juros extremamente baixos — apenas 3% ao ano.  [LEIA_TAMBEM]Os valores do Fundo são sempre reinvestidos de duas formas: concessão de crédito aos produtores, com juros reduzidos, para financiamento de projetos agropecuários ou a compra de maquinários e implementos para serem disponibilizados às associações e cooperativas.  Esse apoio financeiro, viabilizado tanto por emendas parlamentares quanto por recursos orçamentários, facilita o acesso de pequenos e médios produtores do Distrito Federal ao crédito rural, promovendo o aumento da produção e a melhoria da renda na agricultura familiar. Rota da Fruticultura A Rota da Fruticultura é uma ação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional em conjunto com órgãos parceiros, associações e entidades locais.  No DF, a iniciativa nasceu durante a AgroBrasília 2023, quando foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica com a Codevasf, formalizando a atuação da Emater-DF e da Seagri no trabalho que vem sendo realizado junto aos produtores rurais do DF visando aumentar a produção de frutas, como açaí e mirtilo. Ela tem o objetivo de elaborar estratégias para aumentar a produção e o fornecimento de frutas para mercados internos e externos, gerar emprego e renda na região, promover o intercâmbio de experiências e tecnologias, diversificar e implantar novas culturas e fomentar e motivar novos agricultores na produção de frutas no DF e Entorno.    

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GDF recupera estradas rurais em regiões administrativas para maior acessibilidade e segurança

A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), em conjunto com a Segov, Novacap, DER-DF e administrações regionais, tem dado passos importantes para a recuperação das estradas rurais da capital federal, com o objetivo de melhorar a infraestrutura viária, aumentar a segurança nas vias e impulsionar a economia local. A iniciativa facilita o escoamento da produção agrícola e reforça a acessibilidade e o bem-estar das comunidades do campo. Somente em fevereiro e no início de março, a recuperação das estradas abrangeu várias regiões do DF, incluindo Ceilândia, Gama, Planaltina e Lago Norte. A iniciativa não só facilita o escoamento da produção agrícola, como também promove um aumento na acessibilidade e no bem-estar das comunidades do campo | Foto: Divulgação/Seagri-DF De acordo com o secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno, a recuperação das estradas rurais é um passo essencial para o fortalecimento da economia rural. “As estradas pavimentadas não só melhoram a trafegabilidade, mas também ajudam no escoamento da produção, o que tem impacto direto no aumento da produtividade e, consequentemente, no desenvolvimento econômico da região”, explicou o secretário. Além disso, o uso de materiais recicláveis nas obras visa reduzir os impactos ambientais e fortalecer o compromisso com a sustentabilidade. O subsecretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Cristiano Rodolpho, ressaltou que a recuperação das estradas também tem um impacto direto na qualidade de vida da população rural. “Com a manutenção e recuperação das vias, garantimos um deslocamento mais seguro e confortável, além de facilitar o acesso a serviços essenciais como saúde, segurança e educação”, afirmou. Obras em andamento Em Ceilândia, a Chácara Garça teve um trecho de 6,1 km recuperado. No Gama, as intervenções na Ponte Alta Norte atingiram 14,1 km de vias, divididas em três etapas, incluindo a aplicação de resíduos de construção civil e a instalação de saídas de água para melhorar o escoamento. Em Planaltina, o Assentamento Bela Vista passou por serviços de drenagem e compactação em 5 km de estrada. Já no Lago Norte, o trabalho de restauração incluiu 27,3 km de vias nos trechos de Jerivá, Escola da Árvore e Córrego do Urubu, também com a aplicação de RCC (Resíduos de Construção Civil) e fresado. “Além das obras físicas, estamos investindo também na capacitação de nossos servidores, na aquisição de novos maquinários e implementos, e no fortalecimento de parcerias com outras instituições.” O subsecretário afirmou, ainda, que em breve serão lançadas cartilhas informativas para estreitar a comunicação com os produtores rurais do DF, ampliando a parceria entre o governo e as comunidades do campo. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)

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Com o uso de tecnologias, novas variedades de mandioca podem chegar a produzir 64 t por hectare

A popularidade da mandioca se deve não apenas à versatilidade culinária da planta, mas também ao uso integral, que contribui para a sustentabilidade e agrega valor à cadeia produtiva. Desde a raiz até as folhas, a mandioca tem mostrado potencial, tanto no consumo humano quanto na indústria de alimentação animal. No Distrito Federal, o número de produtores que cultivam a planta passou de 921, em 2019, para 1920, em 2023 – um aumento de 108,4%. Responsável pelo programa de olericultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Antonio Dantas explica: “A mandioca tem deixado de ser uma cultura marginalizada, em que os produtores cultivavam sem correção de solo, adubação e tecnologias. Hoje, vemos muitos produtores investindo na mandioca, com uso de novas cultivares, adoção de tecnologias na produção que contribuem para o aumento de produtividade”. Mais de 50 propriedades rurais são parceiras na validação de tecnologias e servem de unidades demonstrativas | Fotos: Divulgação/Emater-DF A adoção de tecnologias pelos produtores se deve, principalmente, ao trabalho articulado entre a Emater-DF, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados) e a Universidade de Brasília (UnB). “O trabalho de articulação entre o serviço público de extensão rural e a pesquisa é um dos principais fatores que contribuem para o aumento da produção e da produtividade no cultivo da mandioca, levando as demandas dos produtores aos pesquisadores e vice-versa”, explica o extensionista rural da Emater-DF Hélcio Henrique Santos. Hoje, 54 propriedades rurais são parceiras na validação de tecnologias e servem de unidades demonstrativas. “A Emater-DF é responsável por fazer a seleção dos produtores que participam do trabalho de validação tecnológica, além de fazer o acompanhamento técnico e orientações de manejo”, pontua Hélcio. Antônio José Ribeiro cultiva 7 hectares de mandioca e vende a produção in natura em feiras e para descascadores O produtor Antônio José Ribeiro cultiva 7 hectares de mandioca no núcleo rural Taquara. Atualmente ele planta as cultivares japonesinha, a BRS 429 e o clone 54/10 (ainda em fase de validação), as duas últimas da Embrapa Cerrados. “A BRS 429 e a 54/10 são mandiocas que me atraíram pela rentabilidade, pois dão o dobro de produtividade da japonesinha”, conta Antônio José. “Além da produtividade, a gente observa a resistência a doenças, se o consumidor gosta, se cozinha bem, se a textura é boa, o tempo para a colheita e o tamanho da raiz. A gente repassa tudo para os técnicos da Emater e para a Embrapa”, observa Antônio. Ele vende a raiz in natura em feiras e para descascadores por cerca de R$ 50 a caixa de 26 kg. O pesquisador Josefino Fialho defende a sustentabilidade econômica, social e ambiental na produção de mandioca no DF Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados Josefino Fialho, independentemente de o produtor plantar mandioca para indústria ou mandioca de mesa, é importante que tenha um processo produtivo sustentável. “Não tem como querer atingir uma alta produtividade de raiz se o seu comércio não atende aos requisitos para cobrir os custos dessa alta produtividade. É preciso ter sustentabilidade econômica, social e ambiental”, diz Josefino. Tecnologias de produção Entre algumas tecnologias utilizadas pelos produtores atualmente está o cultivo no mulching (cobertura plástica no solo), com uso de irrigação localizada. “Após a colheita de hortaliças como tomate, pimentão, pepino, os produtores aproveitam a mesma estrutura plástica e de irrigação, os resíduos de adubação da cultura anterior, para plantar a mandioca. Isso reduz os custos e melhora a produtividade”, conta o extensionista Hélcio Santos. O uso de cobertura plástica aumenta a produtividade das raízes, mantém a umidade do solo, controla a erosão e diminui a mão de obra para roçar o mato. Na unidade demonstrativa implantada na AgroBrasília, a produtividade do cultivo da mandioca no mulching chegou a 64 toneladas por hectare. Esse resultado deve-se a anos de trabalho participativo entre pesquisa, extensão rural e produtor. O pesquisador Josefino Fialho detalha: “É com essa pesquisa participativa que se determina quais os melhores materiais genéticos, as melhores formas de adubar, de espaçamento entre plantas, observando as diferentes fases do sistema, desde o plantio até a colheita. A troca de experiência é fantástica”. Usos da mandioca O uso integral da mandioca no Distrito Federal surge como uma estratégia para agregar valor à produção agrícola local. Em 2023, foram 883,25 hectares destinados ao cultivo de mandioca, por 1.920 produtores, que produziram 19.754 toneladas. “A mandioca é uma raiz de reserva, mas ela tem um período de sobrevida pós-colheita muito curto. Então, ela perde a qualidade não só da forma microbiológica, mas também fisiológica, principalmente a mandioca para mesa. A Embrapa Cerrados e outras unidades desenvolveram vários trabalhos voltados a minimamente processados, para que a mandioca pudesse conservar mais tempo e obtivesse assim melhor qualidade do produto para o consumidor”, afirma. A economista doméstica da Emater-DF Cátia Freitas destaca que a mandioca é rica em fibras, potássio e vitamina C, podendo ser consumida cozida, assada, em sopas e em diversas outras receitas. “Por não possuir glúten, ainda é uma ótima opção para pessoas com doença celíaca. Apenas não deve ser consumida crua, por conta da toxidade”, pondera. A farinha de mandioca e a tapioca são as principais fontes de renda do agricultor Luís Carlos de Jesus Santos A farinha de mandioca e a tapioca são as principais fontes de renda do agricultor Luís Carlos de Jesus Santos. Ele tem uma agroindústria há 20 anos, na região do Café sem Troco, no PAD-DF, onde emprega seis pessoas na produção dos alimentos. “Eu vendo a mandioca descascada, além de produzir a farinha de mandioca e de tapioca e a massa puba. Algumas pessoas vêm comprar direto na propriedade e outras compram na banca que minha filha administra na feira no Guará. Processar a mandioca ajuda a ter mais renda do que a vendendo in natura”, conta Luís. Além da raiz, o caule e as folhas podem ser utilizados na alimentação animal, orienta o zootecnista é responsável pelo Programa de Ruminantes e Equídeos da Emater-DF, Maximiliano Cardoso. “Na alimentação animal, a raiz é um alimento energético, bem-aceito pelos animais, de forma fresca ou desidratada. Já a parte aérea da mandioca, que é composta pelo terço médio das hastes principais, galhos e folhas, pode ser usada como volumoso e é rica em vitaminas A e C. Essa parte pode ser aproveitada in natura ou também passada por processo de fenação, facilitando a estocagem, por exemplo”. Por não conter glúten, a mandioca é uma boa opção na dieta de celíacos Ao aproveitar todas as partes da planta, desde a raiz até as folhas, os produtores do DF não só contribuem para a sustentabilidade ambiental, mas também abrem novos caminhos para o desenvolvimento de produtos inovadores que atendem a um mercado cada vez mais exigente. *Com informações da Emater-DF

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Agricultores familiares do DF receberão 250 kits de sementes para fortalecer produção sustentável

Mais de 200 famílias de agricultores familiares assentados no Distrito Federal receberão kits de sementes distribuídos pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). A entrega é parte da primeira chamada pública do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA – Sementes), divulgada na segunda-feira (6). Os kits, compostos por milho crioulo, feijão-carioca e amendoim, totalizam 11 toneladas de insumos e foram selecionados conforme as demandas das comunidades, com o objetivo de fortalecer a produção agrícola sustentável e contribuir para a segurança alimentar. O evento será realizado no dia 10 de janeiro, a partir das 8h, na Casa do Cerrado, localizada no Parque Estação Biológica, no final da Asa Norte. A ação é destinada a famílias assentadas em diferentes regiões administrativas do DF, com prioridade para aquelas chefiadas por mulheres. Para participar, é necessário apresentar a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAF) e estar inscrito no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). Sementes, como as de milho e de feijão, desempenham papel fundamental na alimentação das famílias e na comercialização dos excedentes | Foto: Divulgação/Seagri A entrega ocorre em um momento estratégico para a produção rural no Distrito Federal: o início da segunda safra. Esse período ocorre após a colheita da primeira safra e permite que os agricultores utilizem o mesmo terreno para plantar novamente no mesmo ano agrícola. De acordo com o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, sementes como as de milho e feijão desempenham um papel fundamental tanto na alimentação das famílias quanto na comercialização dos excedentes. “Essa ação apoia as famílias com sementes essenciais para a alimentação, a comercialização e a geração de renda. O governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão têm se empenhado para garantir qualidade de vida no campo, especialmente para as famílias de menor poder aquisitivo”, afirmou. Programa de Aquisição de Alimentos no DF O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) apresentou resultados expressivos em 2024. Ao todo, 263 instituições foram atendidas, beneficiando diretamente mais de 68 mil pessoas. Além disso, 224 agricultores familiares participaram, fornecendo 161.478 toneladas de alimentos. Esses números refletem o impacto significativo do programa no fortalecimento da agricultura familiar e na promoção da segurança alimentar no DF. Os produtores rurais interessados em receber os kits deverão acessar o edital completo, disponível no site da Seagri, em que estão detalhados os critérios para participação. A distribuição respeitará as condições estabelecidas no documento, considerando que o número de kits é limitado. No dia do evento, é indispensável apresentar a documentação exigida. Para mais informações, a secretaria disponibiliza os telefones (61) 3051-6418 e (61) 3051-6401. *Com informações da Seagri-DF

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Mutirão do GDF Presente recupera 70 km de estradas de terra no Lago Oeste

De março a setembro deste ano, uma ação do GDF Presente beneficiou os cerca de 12 mil moradores do Lago Oeste, em Sobradinho II. Os polos Norte e Rural, em parceria com a comunidade local, e apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) e da Administração Regional de Sobradinho II, trabalharam na manutenção e ajustes de aproximadamente 70 quilômetros de vias de terra da região, que tem 1.275 chácaras e é um polo de produção agrícola. O trabalho realizado no Lago Oeste incluiu patrolamento, abertura das saídas de água e limpeza, entre outros serviços, beneficiando 12 mil moradores da região | Foto: Divulgação/Segov Nesta sexta-feira (27), os secretários de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, de Agricultura, Rafael Bueno, e o presidente da Empresa de Regularização Rural (ETR), Cândido Teles, estiveram no Lago Oeste para verificar o resultado da ação do governo. O secretário José Humberto lembrou que recebeu uma comissão de moradores solicitando que o governo melhorasse as vias da região, o deputado Rafael Prudente reforçou o pedido e o governador Ibaneis Rocha determinou a ação. “Chamei o secretário de Agricultura, Rafael, o presidente da ETR, o GDF Presente, os coordenadores dos polos, e colocamos toda a equipe aqui à disposição para que fosse feita essa melhoria. Ninguém faz nada sozinho, isso aqui é uma parceria de sucesso, a união do governo com a comunidade”, disse. Mutirão do GDF Presente atendeu a demandas da comunidade da região “Aqui foi um trabalho a várias mãos, um trabalho de governo, onde foi a Secretaria de Agricultura, o Polo Rural da Secretaria de Governo, foi Administração Regional, foi toda a estrutura mobilizada para estar aqui hoje com essa entrega para os moradores, mostrando que o governo é um só, com um objetivo: levar qualidade de vida ao produtor rural do Distrito Federal, como é determinação do governador Ibaneis”, pontuou Rafael Bueno. Ao longo dos meses, a benfeitoria para assegurar melhor trafegabilidade e segurança aos usuários contou com caminhões e equipes dos órgãos do GDF que fizeram mutirões também aos sábados. O trabalho realizado incluiu patrolamento, abertura das saídas de água, construção de peitos de pombo – ondulações para controlar o escoamento de águas pluviais e diminuir o impacto nas estradas -, limpeza, espalhamento de material e compactação. A brita usada em 19 ruas, quase nove mil toneladas, foi comprada e cedida pela comunidade local. “Esse trabalho veio deixar as nossas ruas num estado muito bom, isso aí é bom para a economia das pessoas, a poeira diminui. Então, é o bem-estar geral”, destaca o presidente da Asproeste, Antônio Farias Vera “Realmente a nossa situação estava bem crítica antes dessa ajuda do governo. Toda a equipe da Novacap, do Polo Rural, da Seagri, foi um trabalho conjunto e a comunidade colaborou com o custo material”, falou Antônio Farias Vera, presidente da Associação de Produtores do Lago Oeste (Asproeste). “Nós temos mais ou menos uns 70 quilômetros de terra e com o tempo de chuva, há uma deterioração muito grande da pavimentação. Então esse trabalho veio deixar as nossas ruas num estado muito bom, isso aí é bom para a economia das pessoas, a poeira diminui. Então, é o bem-estar geral, esse serviço é uma coisa muito especial”. Djalma Nunes, morador da região há 34 anos e criador de aves, reconhece a importância da ação. “Teve uma audiência pública lá na Câmara Legislativa, em que o Lago Oeste foi citado como exemplo que deve ser seguido para outras áreas rurais”, disse. O deputado distrital Pepa compartilhou que o planejamento da ação começou no final de 2020, quando ele era coordenador do GDF Presente naquela região. “Eu lembro que enquanto servidor lá na Segov, fui um dos primeiros a coordenar aqui. Quero ressaltar que o DER fez todos os cálculos de quanto de expurgo precisava para colocar aqui. Todo esse planejamento começou no final de 2020 para 2021, todo o trabalho sendo feito, todas as mãos envolvidas”, afirmou. *Com informações da Segov

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Distrito Federal adota medida de combate à doença ferrugem-asiática na soja

Desta segunda-feira (1º) a 30 de setembro, o DF institui o vazio sanitário da soja. A medida é essencial para o controle da ferrugem-asiática, uma das doenças mais devastadoras para a cultura da soja. Essa iniciativa visa eliminar todas as plantas de soja durante esse período, interrompendo o ciclo de vida do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da doença. Lavoura de soja é beneficiada com a técnica, importante para o combate de uma das doenças mais devastadoras dessa cultura | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A ferrugem-asiática da soja é conhecida pela alta capacidade de reprodução e disseminação, podendo causar perdas de até 75% na produção. O fungo necessita de plantas vivas para sobreviver e se espalhar. Ao retirar as plantas do campo durante o vazio sanitário, há o impedimento para que o fungo encontre um hospedeiro, o que reduz drasticamente a presença dele no ambiente.  A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) desempenha um papel importante na implementação e fiscalização do vazio sanitário. Durante o período em que essa técnica é aplicada, equipes da pasta fazem inspeções rigorosas nas propriedades para assegurar que as normas estão sendo cumpridas. Em 2023, a Seagri-DF fiscalizou cerca de 656 propriedades de cultivo de soja, registrando ocorrências de plantas vivas em 17 delas. A maioria dos casos envolvia plantas voluntárias, enquanto apenas uma propriedade estava conduzindo o cultivo durante o vazio sanitário​​. As fiscalizações visam garantir a eliminação total das plantas de soja, por métodos mecânicos ou químicos, conforme estipulado na portaria nº 26 de 2018​​.  A Seagri também oferece suporte técnico aos produtores, incluindo orientação sobre a eliminação correta das plantas voluntárias e o cumprimento das regulamentações. Benefícios do vazio sanitário A aplicação do vazio sanitário tem mostrado resultados positivos em diversas regiões produtoras de soja no Brasil. Além de reduzir a população do fungo causador da ferrugem-asiática, a medida diminui a necessidade de fungicidas, contribuindo para uma agricultura mais sustentável e econômica. Usuários têm relatado um aumento na produtividade das lavouras nas safras subsequentes, reforçando a importância da adesão a essa prática​. A Seagri permite, em casos excepcionais, a manutenção de plantas vivas de soja durante o vazio sanitário para finalidades específicas como pesquisa científica, avanço de gerações e produção de sementes genéticas. Para obter essa autorização, os interessados devem apresentar um plano de trabalho detalhado, conforme estipulado na regulamentação​. O vazio sanitário da soja no Distrito Federal é uma medida estratégica que visa garantir a saúde das lavouras e a sustentabilidade da produção agrícola na região. A colaboração entre produtores, técnicos e autoridades é essencial para o sucesso dessa iniciativa. Para mais informações sobre as medidas e regulamentações do vazio sanitário da soja, os produtores podem acessar o site da Seagri. *Com informações da Seagri

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DF-131 ganha asfalto e nova ponte para facilitar escoamento agrícola

Importante rota de escoamento da produção agrícola, a rodovia DF-131, em Planaltina, está de asfalto novo. Foram investidos quase R$ 17 milhões pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na execução da pavimentação de 6,3 km da pista, beneficiando diretamente 30 mil motoristas que trafegam pela região diariamente. GDF investe quase R$ 17 milhões para melhorar a mobilidade na rodovia DF-131, importante rota de escoamento da produção agrícola | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Por estar localizada entre a DF-128 e a DF-205, nas proximidades da Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), a via é, também, o principal acesso ao Núcleo Rural Monjolo, Fercal, Palmeiras, União Vegetal e ao Assentamento Márcia Cordeiro Leite. “Trata-se de uma via muito importante utilizada principalmente para escoamento da produção e que, antes, não tinha pavimento, era toda em terra”, detalha o engenheiro Vitor Silva de Barros, do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), órgão responsável pela obra. “Agora, com as manilhas para escoamento iremos resolver os problemas de enxurradas e alagamentos”, diz o engenheiro Vitor Silva de Barros Segundo o servidor, com a pavimentação praticamente concluída, o DER atua na construção de uma rotatória no entroncamento com a DF-128. Os serviços são realizados sem impactar no trânsito da rodovia. “Era uma demanda antiga dos usuários que sofriam muito com o fluxo intenso nos horários de pico, quando ficava muito difícil de ingressar na via. Essa melhoria vai deixar a saída mais fluida e segura”, explica. Mobilidade e segurança Em paralelo às obras de pavimentação, os mais de 40 funcionários do departamento trabalham, de segunda-feira a sábado, na conclusão da construção de uma ponte em concreto sobre a via, conectando o Assentamento Márcia Cordeiro Leite ao Monjolo. A estrutura já foi instalada e, agora, está sendo feito o encabeçamento da ponte. E as novidades não param por aí. Agora, a DF-131 conta com uma ciclovia ao longo de toda sua extensão, garantindo mais segurança para ciclistas e pedestres, além de passagens para a fauna e de um moderno sistema de drenagem. “Por ser uma região rural, é comum termos animais cruzando a pista, especialmente mamíferos e répteis. Essa era uma preocupação dos moradores que trouxemos para o projeto e adaptamos passagens para que eles cruzem com segurança por baixo da via”, destaca o engenheiro. “Quanto à drenagem, por se tratar de uma estrada de terra, não havia. Agora, com as manilhas para escoamento iremos resolver os problemas de enxurradas e alagamentos”, finaliza.

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Para cada R$ 1 investido na Emater, a sociedade recebe R$ 7,35 de volta

Para cada R$ 1 investido na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a sociedade recebe de volta R$ 7,35. Esse é o resultado do cálculo do balanço social da empresa referente ao ano de 2022. O trabalho foi feito em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e aponta um crescimento em relação a 2021, quando o valor de retorno era de R$ 6,43. De acordo com o presidente da empresa, Cleison Duval, o índice é o resultado dos impactos econômicos, sociais e ambientais e reflete o compromisso da instituição com a qualidade dos seus serviços e a transparência do trabalho. “O balanço social é importante, porque mostra que a extensão rural no DF é eficiente, dá resultados e pode nos ajudar a captar recursos para aperfeiçoar ainda mais o atendimento ao nosso público beneficiário, que é o produtor rural”, ressalta. Duval acrescenta que o aumento do valor demonstra o esforço dos trabalhadores da empresa. O resultado foi apresentado durante o Seminário Institucional da Emater-DF, diante de aproximadamente 300 empregados, na última sexta-feira (8). O evento ocorre anualmente, quando a direção faz um balanço das realizações e resultados alcançados durante o período. Com 15 escritórios locais distribuídos em áreas rurais e nas cidades com maior produção agrícola do Distrito Federal, a empresa atende a aproximadamente 18 mil produtores na capital do país. A assistência prestada às famílias rurais não se limita aos aspectos técnicos da produção, abrangendo também as áreas social e ambiental. O presidente da empresa, Cleison Duval, apresentou o resultado do balanço social durante o Seminário Institucional da Emater-DF  | Foto: Divulgação/Emater-DF A metodologia aplicada para chegar ao resultado foi o design thinking. O trabalho foi realizado por estudantes da disciplina Desafios Estratégicos de Políticas Públicas, do curso de administração pública da FGV. O professor Marin Almeida Falcão, que orientou o trabalho, relata que durante meses os estudantes se debruçaram sobre dados, números, informações e entrevistas com extensionistas e produtores atendidos pela Emater. “Os estudantes se envolveram no projeto, sobretudo após a contextualização da importância da agricultura em nossa sociedade”, observa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foram ressaltadas questões ligadas ao tripé essencial e à compreensão do papel da Emater no desenvolvimento rural da cidade. “A segurança alimentar do DF, o incremento do bem-estar dos agricultores e suas famílias e a possível implementação de uma política de preços mínimos fizeram os alunos analisarem a empresa não apenas a partir dos números expostos em seus balanços, mas também sob uma leitura mais profunda do relacionamento da empresa com a sociedade e, principalmente, com seu público-alvo”, resume o professor. Referências Os balanços sociais e estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) serviram de base para que a Emater iniciasse a construção de seus cálculos. “Além disso, a Asbraer [Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica, Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária] nos indicou o pesquisador Adauto Rocha, que forneceu ótimas fontes de estudo e metodologia”, aponta a gerente do Centro de Inteligência e Planejamento Estratégico (Cipla) da Emater, Larissa Gomes. A ideia é a de que o balanço social se torne uma série periódica, que permita mensurar o impacto da atuação da Emater no DF. *Com informações da Emater-DF

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Projeto une consumidores e agricultores a favor da produção sustentável

As Comunidades que Sustentam a Agricultura (CSAs) têm sido um modelo eficiente na garantia do desenvolvimento agrário sustentável e do escoamento de produtos orgânicos diretamente ao consumidor, aproximando quem produz e quem consome. Por meio delas, um grupo fixo de consumidores se compromete a adquirir itens de produtores de alimentos orgânicos, cobrindo o orçamento anual da produção agrícola. O projeto-piloto realizado pela Sema conta com apoio do Projeto CITinova e parceria da Seagri, da Emater e da Unipaz-DF | Fotos: Ascom/Sema-DF Entre dezembro de 2021 e setembro de 2022, a Secretaria de Meio Ambiente implementou um projeto-piloto para criação de duas unidades de CSAs no Distrito Federal. E os resultados da experiência foram apresentados nesta quinta-feira (6), no auditório da Administração Regional do Plano Piloto, por Andrea Zimmermann e Renata Navega, da Matres Gestão Socioambiental, responsável por implementar o projeto. A iniciativa conta com apoio do Projeto CITinova e parceria da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Universidade Internacional da Paz (Unipaz-DF). [Olho texto=”“O foco do projeto-piloto foi testar boas práticas de produção, envolvendo os três pilares da sustentabilidade, com ações ambientalmente saudáveis, socialmente equitativas e economicamente eficazes”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] Ipê Rosa e Água e Vida, as unidades criadas, são compostas por quatro produtoras familiares das bacias do Descoberto e do Paranoá, que tiveram acesso a processos de produção de alimentos mais amigáveis ambientalmente com vistas à proteção das bacias e tributários dessas regiões, incluindo a técnica dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) Mecanizados, por meio de cursos, capacitações e assistência técnica. Voltada a fortalecer a produção e as cadeias locais de comercialização, a ação contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente os que tratam sobre Fome Zero e Agricultura Sustentável e Água Potável e Saneamento. “O foco do projeto-piloto foi testar boas práticas de produção, envolvendo os três pilares da sustentabilidade, com ações ambientalmente saudáveis, socialmente equitativas e economicamente eficazes”, explica o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. De acordo com ele, a ação ajuda a refletir sobre práticas de produção fundamentadas em bases sustentáveis. “Portanto, é de grande importância, assim como promove a divulgação interna e apropriação dos processos, testes e resultados que podem contribuir para a elaboração de políticas públicas e sinalizar pela continuidade das ações por meio do acompanhamento e apoio institucional”, destaca. No DF, as CSAs envolvem 50 famílias de agricultores familiares e mais de mil famílias de coagricultores, gerando uma renda anual de R$ 2,6 milhões para as pessoas do campo Sarney Filho também chamou a atenção para a necessidade de projetos voltados à agricultura familiar incluir ações de prevenção aos incêndios florestais em suas estratégias de ação. “Com as mudanças do clima, os períodos de seca se tornarão mais prolongados e isso pode causar muitos prejuízos no campo, como já vem acontecendo”. Metodologia O projeto contou com as etapas de Diagnóstico, Plano de ação, Cursos de CSA, com conteúdo filosófico e prático, Planejamento e Mobilização, Plano de Monitoramento e Avaliação, Elaboração de Cartilha Didática e Relatório Final. O objetivo era implantar as comunidades entre mulheres agricultoras com capacitação em Sistemas Agroflorestais (SAFs) e produção agroecológica e bom relacionamento com a comunidade rural adjacente. [Olho texto=”“Vemos o impacto na vida e o fortalecimento da cadeia de produção, o que é muito rico para nós que também atuamos no projeto. Anseio que estes resultados sirvam de exemplo para o resto do país e possam ter um efeito multiplicador”” assinatura=”Márcia Coura, subsecretária de Gestão Estratégica da Sema” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com Andrea Zimmermann, a CSA não é um modelo que exclui outro e se constitui como uma tecnologia social, um movimento que olha para o bem-estar das famílias no campo e nas cidades. Ela destaca que a característica fundamental é que não se trata de uma cultura do preço, mas do apreço. “As pessoas podem se olhar nos olhos, saber de onde vem o seu alimento, conhecer pelo nome quem o produz”, ressalta. Nas CSAs, os produtos do campo não são precificados. Quem vive da agricultura concorda em dividir os custos da produção, já as pessoas que recebem os produtos do campo passam a ter uma relação de confiança e transparência, que as transforma de consumidoras em coagricultoras. Na prática, um coagricultor paga um valor mensal e, semanalmente, retira em um Ponto de Convivência, um local de fácil acesso e escolhido em consenso, a sua cesta contendo entre sete e 12 itens, sem embalagem. São frutas, hortaliças, raízes, plantas alimentícias não convencionais (PANCs), que não são escolhidas previamente, mas determinadas pela safra e o período do ano, e ainda produtos especiais, como biscoitos de fabricação caseira. No DF, exemplifica Andrea, as CSAs envolvem 50 famílias de agricultores familiares e mais de mil famílias de coagricultores, o que gera uma renda anual de R$ 2,6 milhões para as pessoas do campo. As responsáveis pelas CSAs Ipê Rosa e Água e Vida: qualidade de vida e dignidade para a vida no campo Famílias beneficiadas Responsáveis pela CSA Ipê Rosa, Gizelma Fernandes e Gedilene Lustosa eram só alegria. Gizelma diz que era a única que produzia na chácara da família e que entrar no projeto mudou essa realidade. “Agora, são três irmãos ajudando na produção e vejo meus pais sentindo muito orgulho de mim”, contou. O marido de Gedilene Lustosa sempre foi agricultor convencional e trabalhava sozinho na roça. “Agora, após o CSA, todos se reuniram. Foi uma revolução. Antes, cada um cuidava da sua vida, separadamente, agora temos um projeto em comum, estamos eu, meu marido e meu filho, que estava desempregado. E a ideia é incluir mais jovens da nossa família”, comemorou. Ela diz que vê mudanças financeiras e na chácara como um todo. “O componente agroambiental traz mudanças visíveis que chamam a atenção dos vizinhos e da família.” Maria Pereira, coagricultora da CSA Ipê Rosa, contou que já tinha a visão de que devia ser adepta da alimentação orgânica. “Mas eu ia ao mercado e voltava com um monte de embalagem para jogar fora. Hoje, quando vejo que não preciso mais fazer isso, me dá muita satisfação. Sinto que estou contribuindo com a natureza, com a sustentabilidade.” Ilnéia e Adriana Rocha, mãe e filha que passaram pelo projeto e criaram a CSA Água e Vida, disseram que tinham muito a agradecer pelas mudanças que foram implementadas na chácara. “Aprendi a plantar. Este projeto trouxe dignidade para a minha família”, disse Adriana. Já Ilnéia afirmou que o projeto trouxe qualidade de vida e que, por meio da Sema e parceiros, aprendeu a plantar, vender, distribuir melhor sua produção. “Isso é muito gratificante. É a dignidade que veio para o campo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Emoção A coordenadora executiva do CITinova na Sema, Nazaré Soares disse estar emocionada com o depoimento das beneficiárias do projeto. “No início, a gente tinha muitas dúvidas sobre como implementar esta ação. Mas hoje vemos que tomamos as melhores decisões”, afirmou. Ela também destacou a gestão do secretário Sarney Filho, pela sua capacidade em acreditar nas inovações e ainda, a parceria com Seagri e Emater. A subsecretária de Gestão Estratégica da Sema, Márcia Coura, disse que agradecia muito pela oportunidade de escutar os depoimentos das mulheres. “Vemos o impacto na vida e o fortalecimento da cadeia de produção, o que é muito rico para nós que também atuemos no projeto. Anseio que estes resultados sirvam de exemplo para o resto do país e possam ter um efeito multiplicador.” O subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, João Carlos Couto Lóssio, destacou o carinho e amor com que o projeto foi conduzido e recebido pelas beneficiárias. “A produção, engajamento e a confiança depositada pelo secretário Sarney Filho se sobressaem aqui.” O gerente de Agricultura Urbana da Emater, Rogério Vianna, disse que tinha interesse em fortalecer o projeto das CSAs a partir do uso dos resíduos orgânicos como adubo. “As CSAs trouxeram, de fato, aproximação rural e urbana e o resíduo que é poluidor em um lado pode ser reutilizado no outro”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF

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Parceria beneficia produtores rurais com resíduos de poda de árvores

Com o objetivo de promover a gestão sustentável dos resíduos triturados nas podas feitas em árvores localizadas próximas à rede elétrica e o apoio a pequenos produtores rurais, o Governo do Distrito Federal (GDF), por intermédio da Secretaria da Agricultura  (Seagri), e a Neoenergia Brasília firmaram parceria, nesta quarta-feira (29), parceria para disponibilizar gratuitamente resíduos de podas de árvores a produtores rurais de todo o DF. Dono de propriedade na área rural de Planaltina, Claudio Marcio utiliza o material orgânico para auxiliar na implantação de um bananal | Fotos: Divulgação/Neoenergia Participaram da solenidade de assinatura do termo de cooperação o secretário de Agricultura, Candido Teles, e o diretor-presidente da distribuidora, Frederico Candian. “Esse tipo de parceria chega para beneficiar as pessoas mais importantes desse processo, os produtores rurais”, comemora Candido Teles Araújo. “Importante agradecer à Neoenergia Brasília por todo o trabalho desenvolvido na capital federal e dizermos que ainda temos muita coisa para fazermos juntos”, complementa. [Olho texto=” “Esse tipo de parceria chega para beneficiar as pessoas mais importantes desse processo, os produtores rurais”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o diretor-presidente da Neoenergia Brasília, essa parceria promove a aproximação e a troca de experiências com os produtores rurais da capital federal. “Uma ação que garante a sustentabilidade, a proteção de plantios e a conservação de recursos naturais no meio ambiente”, explica Frederico Candian. O projeto já está sendo tocado, de forma piloto, desde o segundo semestre de 2021. No total, 65 produtores rurais foram beneficiados pela parceria e aproximadamente 350 toneladas (uma média de 40 toneladas por mês) de resíduos triturados das podas de árvores foram distribuídos. Dono de uma propriedade na área rural de Planaltina, Claudio Marcio Romanio utiliza o material orgânico para auxiliar na implantação de um bananal. “Estou em Brasília há oito anos e já usava esse tipo de material em Santa Catarina. Ajuda demais a enriquecer o solo. Vai ser de suma importância para o desenvolvimento da minha plantação”, comemora o produtor rural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O material triturado de poda é um excelente material orgânico para o solo, melhorando sua qualidade. Ele funciona como uma excelente cobertura de proteção do solo, mantendo a umidade e reduzindo o volume de água necessária durante a irrigação. Também pode ser direcionado para compostagem, devolvendo essa matéria orgânica para o meio ambiente. Os interessados em participar do projeto devem procurar a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que mapeia as necessidades dos produtores rurais para indicação do material. Na sequência, os produtores devem procurar a Seagri para formalizar a doação e buscar os resíduos de poda. *Com informações da Neoenergia e da Seagri

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Edital destina R$ 26 milhões à compra de produtos da agricultura familiar

Dirigentes de associações e cooperativas da agricultura familiar do Distrito Federal participaram, nesta terça-feira (31), do lançamento do primeiro edital de 2020 da chamada pública do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) do DF. [Olho texto=”“O Pnae é mais um braço de comercialização do agricultor, mais um canal de venda que o produtor tem para escoar seus produtos”” assinatura=”Loiselene Trindade, diretora-executiva da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Representantes da Emater-DF e das secretarias de Educação e de Agricultura falaram sobre as regras de participação, os prazos e destacaram a importância do programa e os avanços da inclusão dos alimentos da agricultura local na merenda escolar. Aberta pela Secretaria de Educação, a chamada pública nº 1/2022 vai adquirir pelo menos 33 gêneros alimentícios hortifrutigranjeiros (hortaliças e frutas in natura) produzidos pela agricultura familiar. O valor para esta chamada é de aproximadamente R$ 26 milhões. Responsável por apoiar os produtores na apresentação da proposta, no planejamento e na assistência técnica desde o plantio até a comercialização para os programas, a Emater-DF esteve representada pela diretora-executiva, Loiselene Trindade, e por gerentes e técnicos dos escritórios locais, além da equipe da Gerência de Organização Rural e Comercialização (Gecor). Os produtores ouviram de representantes da Emater-DF e das secretarias de Educação e de Agricultura as regras de participação no programa | Fotos: Divulgação / Emater-DF “Uma dos objetivos da merenda escolar é valorizar nossa região e levar para os alunos alimentos seguros, produzidos pela nossa agricultura familiar. O Pnae é mais um braço de comercialização do agricultor, mais um canal de venda que o produtor tem para escoar seus produtos”, ressaltou a diretora-executiva da Emater-DF. De acordo com o edital, os alimentos começarão a ser entregues pelos agricultores a partir de 1º de agosto deste ano. As entregas seguem até junho de 2023. [Olho texto=”“Este governo começou uma política de valorizar todo aquele que produz. Hoje temos uma quantidade muito maior de frutas presentes na alimentação escolar. Esse trabalho tem evoluído”” assinatura=”Nivaldo Vieira Félix, subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Os avanços na nossa alimentação com esse programa é gritante e representa crescimento para a agricultura familiar, para o agricultor. Este nosso governo começou uma política de valorizar todo aquele que produz. Hoje temos uma quantidade muito maior de frutas presentes na alimentação escolar. Esse trabalho tem evoluído”, afirmou o subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação, Nivaldo Vieira Félix. As propostas devem ser apresentadas até 13 de junho. O resultado preliminar está previsto para 24 de junho. Caso não haja nenhuma alteração, o resultado definitivo será divulgado dia 8 de julho. Representantes de pelo menos 20 organizações, entre associações e cooperativas, participaram da apresentação do edital. “Além de comprar dos agricultores e fortalecer as organizações, está sendo comprado e oferecido aos estudantes produtos de qualidade”, disse o secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes, que também mencionou a importância dos programas governamentais para a agricultura. “Esse programa representa renda aplicada diretamente no local de produção. São produtores que estão entregando alimentos de qualidade para a população, para a alimentação escolar”, ressaltou o gerente de comercialização da Emater-DF, Blaiton de Carvalho, que lembrou que o programa começou com apenas seis itens. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Compras institucionais O Pnae é um programa governamental que determina que 30% de todo o alimento adquirido para a alimentação escolar em instituições públicas municipais, estaduais e do DF sejam provenientes de agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária. Juntos, o Pnae, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF), do Governo do Distrito Federal (GDF), tem como objetivo garantir a segurança alimentar e, ao mesmo tempo, desenvolver o meio rural. A Emater-DF apoia os agricultores desde o planejamento, a assistência técnica e o plantio até a comercialização para os programas. *Com informações da Emater-DF

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DF registra alta de 11,4% na previsão da safra de grãos para 2022

[Olho texto=”Estimativa de produção do DF, de 4.857 kg por hectare, ultrapassa o previsto para a média nacional, de 3.695 kg produzidos em área equivalente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A previsão da safra de grãos 21/22, no Distrito Federal, aponta que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve ter crescimento de 11,4%, em comparação à safra 20/21, com o cultivo de 838,3 mil toneladas de grãos. A campanha da safra passada resultou em 752,3 mil toneladas. Também houve aumento de 3,7% na área a ser colhida com as culturas no DF, que passou de 166,4 mil para 172,6 mil hectares. Os dados são do 7º Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com análise do início da safra, de setembro do ano passado até a última semana de março deste ano. O resultado oficial da produção, com a consequência da colheita, será divulgado em agosto, quando a safra chega ao fim. Cláudio Malinski, do Núcleo Rural Jardim, comemora os bons resultados no cultivo: “Consegui atingir a expectativa para primeira colheita e, agora, espero a mesma coisa para segunda, que será de milho, entre julho e agosto” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Com a escalada da produção de grãos e da dimensão da área em que as culturas são desenvolvidas, cresceu em 7,4% a produtividade da capital federal. Na safra 20/21, foram produzidos 4.521 kg de grãos por hectare. Neste ano, a previsão é que sejam colhidos 4.857 kg por hectare. A estimativa está, inclusive, acima do previsto para a média nacional, já que o Brasil deve produzir 3.695 kg por hectare. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A soja e o milho correspondem a mais de 80% das plantações de grãos no Distrito Federal, com 130 mil hectares, de acordo com o relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) divulgado no ano passado. A projeção para a safra deste ano aponta que o milho deve ter acréscimo de 18,3% na produção, com 433,1 mil toneladas, além de crescimento de 2% na área da colheita e 15,9% na produtividade. Já para a soja, é esperada alta de 7,3% no cultivo, atingindo 313,2 mil toneladas, e expansão de 7,3% na área, enquanto o rendimento deve ser o mesmo da safra anterior. Há ainda, no DF, o plantio de feijão – dos tipos preto, caupi e cores –, sorgo e trigo. Políticas públicas [Olho texto=”“Os agricultores contam com assistência de qualidade, que dá a orientação certa para eles saberem o que estão fazendo, além do financiamento para colocarem a mão na massa” ” assinatura=”Luciano Mendes da Silva, secretário-executivo de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] As colheitas dos grãos, desde a semeadura até o transporte ao consumidor final, recebem o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Emater e da Secretaria de Agricultura (Seagri). As duas entidades atuam juntas com políticas públicas que ajudam todo o setor agrícola da capital, para que os produtores alcancem melhor rendimento na colheita. Apenas para os produtores de grãos, em 2021, foram cerca de 29 projetos com R$ 4.647.014 em empréstimos, envolvendo custeio, financiamento de tratores, implementos e implantação de sistemas fotovoltaicos associados. Já em relação a todo o setor agrícola, no mesmo ano, as duas entidades reformaram 10 km de canais de irrigação e promoveram a recomposição vegetal e o reflorestamento de 48 hectares do DF com 48,9 mil plantas. Houve ainda, no ano passado, a regularização fundiária de 4.057,81 hectares e a manutenção de 1.246 km de estradas rurais. O secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes da Silva, afirma que o apoio aos produtores tem como objetivo ampliar o lucro e a qualidade das plantações. “Os agricultores contam com assistência de qualidade, que dá a orientação certa para eles saberem o que estão fazendo, além do financiamento para colocarem a mão na massa”, explica. “Outras coisas também vêm a reboque, como o transporte de insumos e produção, para dentro e fora da propriedade. Isso requer estradas e pontes boas, suporte que, felizmente, conseguimos dar aos agricultores. Todas as nossas ações são para diminuir o custo de produção e fazer com que eles tenham uma rentabilidade maior naquilo que estão explorando.” [Olho texto=”Chuvas de setembro e outubro do ano passado favoreceram a produção no DF ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o extensionista rural da Emater Gilmar Batistella, engenheiro agrônomo, o apoio é fundamental para o sucesso das colheitas. “A Emater ajuda o produtor a se regularizar para acessar os créditos, seja ele de grande, médio ou pequeno porte”, informa. “As documentações da propriedade, como licenciamento ambiental e fundiário, precisam estar comprovadas e reguladas – caso contrário, ele não consegue financiar a safra”, explica. Em relação à colheita deste ano, Batistella enfatiza que os produtores aproveitaram a constância das chuvas entre setembro e outubro do ano passado, preparando-se para uma possível seca nos próximos meses. “Não houve nenhuma praga ou outro problema que prejudicasse as plantações e nem o trabalho nas fazendas, ou seja, a produtividade do agricultor teve um cenário muito positivo”, aponta. Devido às chuvas de outubro, o engenheiro agrônomo Cláudio Malinski, que cultiva soja, feijão e sorgo no Núcleo Rural Jardim, conseguiu colher cerca de 70 sacos de soja em cada um dos 84 hectares de sua propriedade. “A produtividade foi bem alta; consegui atingir a expectativa para primeira colheita e, agora, espero a mesma coisa para segunda, que será de milho, entre julho e agosto”, conta o produtor, responsável técnico da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal. “Se houver boas chuvas, será muito bom, porque o milho produz bem, deve variar entre 70 e 80 sacos por hectare. Tem que ser agora entre abril e maio, para ajudar no cultivo. Mas, se tiver chuva, deve cair para 60 sacos por hectare.”

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Mais de 150 toneladas de cascalho para vias da região rural do Paranoá

O GDF Presente está recuperando estradas vicinais no Núcleo Rural Desembargador Colombo Cerqueira, no Paranoá. São mais de 150 toneladas de cascalho triturado distribuídos por 8 km de cinco vias, uma melhoria que beneficia 1.000 pessoas, aproximadamente, que residem na região. Mais de 150 toneladas de cascalho triturado foram distribuídas por 8 km de cinco vias no Núcleo Rural Desembargador Colombo Cerqueira, no Paranoá | Foto: Divulgação/GDF Presente “As obras estão sendo feitas nas vias que ficaram mais danificadas com as fortes chuvas que caíram no Paranoá. Começamos pelos trechos mais críticos, para melhorar logo as condições das vias para a população local”, destacou o coordenador do Polo Leste do GDF Presente, Leandro Cardoso de Souza. Para executar os serviços, as equipes do GDF Presente e da administração contam com uma força de trabalho com nove pessoas e maquinário pesado. Estão sendo utilizados quatro caminhões, duas motoniveladoras e uma pá carregadeira. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) doou todo o RCC para as obras. RCC é a sigla de Resíduo da Construção Civil, um tipo de cascalho resultante da reciclagem de restos de construção. [Olho texto=”O Paranoá é uma importante região de produção agrícola do Distrito Federal. A área se destaca pelo cultivo de milho, feijão, batata e tomate.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois da distribuição do cascalho, as equipes estão fazendo o patrolamento para o nivelamento das vias, possibilitando, assim, que elas fiquem regulares e apropriadas ao trânsito em geral. Quem vê a movimentação de homens, caminhões e cascalho na região, percebe que a estiagem é a senha para a recuperação das vias rurais. Proprietário da Chácara 580, desde 2003, Aluísio Antonio Maluf, 69 anos, manifestou a satisfação com a evolução das obras, que ele acompanha diariamente na localidade. “A situação era deplorável. Eu diria que era caso de polícia. Os buracos já estavam engolindo a via e muita gente perdeu rodas (de carro) por aqui”, desabafou Aluísio. Produção agrícola O Paranoá é uma importante região de produção agrícola do Distrito Federal. A área se destaca pelo cultivo de milho, feijão, batata e tomate. A localidade se sobressai também pelo cultivo de frutas, com destaque para limão, maracujá e tangerina. A  comunidade do Núcleo Rural Desembargador Colombo Cerqueira é formada, em grande parte, por produtores que cultivam hortaliças orgânicas e convencionais, frutas e café. A região também se destaca pela produção de ovos caipiras, de acordo com a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). “Todas as melhorias feitas nas vias rurais são importantes para os produtores, porque facilitam o transporte das mercadorias, que vão chegar limpas e em bom estado em feiras e supermercados das cidades próximas”, ressaltou a gerente do Escritório da Emater-DF no Paranoá, Karina Miranda. Para o administrador do Paranoá, Sérgio Damaceno, toda intervenção na área rural é importante. “Temos a segunda maior área rural do Distrito Federal e nossa produção agrícola tem uma relevância nacional. Então, estamos cuidando das estradas para o escoamento da produção. Assumimos o compromisso junto ao Governo do Distrito Federal de cuidar de nossas comunidades. E é isso que estamos fazendo todos os dias”, enfatizou o administrador.  

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Ceasa inaugura espaço exclusivo para venda de morango

A falta de um espaço específico para a comercialização de morangos levou a Ceasa-DF, juntamente com a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do Distrito Federal e Entorno (Asphor), a destinar uma área própria para a venda desse produto – a chamada Morangolândia. [Olho texto=”“O objetivo é que nosso espaço funcione todos os dias da semana, principalmente aos sábados, a partir das 5h. Descanso, só no domingo”” assinatura=” – Sandra Vitoriano, presidente da Asphor” esquerda_direita_centro=”direita”] A inauguração ocorreu nesta quarta-feira (24), no Mercado da Agricultura Familiar (MAF), dentro da Ceasa-DF – local onde funcionará o atacado. Segundo a presidente da Asphor, Sandra Vitoriano, a Morangolândia já conta com cerca de 30 produtores familiares cadastrados. “O objetivo é que nosso espaço funcione todos os dias da semana, principalmente aos sábados, a partir das 5h. Descanso, só no domingo”, afirma Sandra, acrescentando que a ideia é construir um espaço ainda maior dentro da Ceasa. “Já temos até o projeto.” A presidente da Asphor diz que vive e vê o sofrimento desses produtores diariamente. “Eles estavam perdidos. Não tinham espaço próprio para a venda; não podiam vender os morangos na frente de outras bancas. Era uma situação muito complicada”, explicou. A Morangolândia vai facilitar o escoamento da produção no DF, praticamente inviabilizada pela falta de um espaço para o comércio da fruta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Que hoje seja o início, o espaço simbólico de uma luta histórica para o desenvolvimento desse setor no DF. Temos aqui pequenos problemas que, com o passar dos anos, foram se agigantando. Não podemos esperar as condições ideais para resolvê-los. É preciso dar um primeiro passo. E ele está aqui, agora”, enfatizou o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa. Representando os produtores de morango, Keké do Morango expôs as dificuldades pelas quais o homem do campo vem atravessando. Keké citou a questão da escritura das terras: “Sem ela, não podemos pegar financiamentos para investir”. [Olho texto=”A expectativa é vender inicialmente cerca de 25 toneladas de morangos por semana (quatro por dia), gerando mais renda para os agricultores familiares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O produtor explicou também que a falta de um espaço para o comércio praticamente inviabiliza o escoamento da produção. De acordo com Keké, “a venda é feita na rua, nos semáforos, debaixo de sol e chuva, principalmente no período pós-safra. Isso representa 60% na nossa produção.” Em resposta a Keké, o secretário da Agricultura, Candido Teles, lembrou que nenhum estado brasileiro é dono das terras. “Só no DF. E é determinação, uma missão institucional do governo Ibaneis resolver esse problema, seja escriturando ou emitindo títulos de propriedade para quem produz no campo e de lá tirar o seu sustento”. O secretário anunciou que protocolou na Casa Civil um projeto que prevê a criação do Instituto de Terras do Distrito Federal, para dar celeridade a esse processo de regulamentação fundiária. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, destacou a alegria em ver mais um espaço de comercialização de alimentos sendo aberto, “principalmente da agricultura familiar”. Denise lembrou que o grande problema do produtor é o escoamento da produção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela frisou que o sistema agricultura (Seagri, Emater e Ceasa), o Ministério da Agricultura e a Secretaria de Turismo do DF estão montando uma Rota da Fruticultura, “para que as pessoas possam fazer uma experimentação do morango, da goiaba, entre outras, de uma maneira muito especial e peculiar.” A venda na Morangolândia será no varejo e também no atacado. A expectativa é vender inicialmente cerca de 25 toneladas de morangos por semana (quatro por dia), gerando mais renda para os agricultores familiares. Participaram da solenidade de inauguração o chefe de gabinete do vice-governador, Paulo Cesar Chaves; a superintendente do sistema Fape/Senar, Kely Cristina do Nascimento; o deputado distrital Roosevelt Vilela e o representante dos compradores da produção de morangos, Manoel Messias. *Com informações da Ceasa-DF

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Ceasa celebra 49 anos com homenagem a produtores rurais

[Olho texto=”“O que valeu foi o empenho feito para atender a população de maior vulnerabilidade em tempos tão difíceis como os de agora”” assinatura=”Lidiane Pires, diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Continuam as celebrações pelos 49 anos das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Durante solenidade na manhã desta sexta (15), foram entregues moções de louvor a produtores rurais, a representantes do Banco de Alimentos, de instituições do sistema agricultura, de entidades socioassistenciais e a pessoas que lutam pela segurança alimentar e nutricional da população do DF e entorno. “A Ceasa é muito mais do que aquilo que as pessoas observam como um espaço apenas de uma feira de comercialização. Aqui passa boa parte da produção, principalmente de frutas e hortaliças. É um local que gera muitos empregos e onde boa parte dos agricultores familiares do DF e da Ride [Região Integrada de Desenvolvimento] trazem sua produção. Aqui se gera renda para essas famílias ”, destacou o secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes. A homenagem reuniu representantes de órgãos que atuam junto à produção agrícola do DF e da Ride | Foto: Divulgação/Ceasa Na abertura dos trabalhos, o presidente da Ceasa, Sebastião Marcio, lembrou que a empresa não parou um dia sequer por conta da pandemia de covid-19. “E isso se deve ao empenho de todos – carregadores, funcionários, produtores, comerciantes e grandes empresários”, frisou. “O que valeu, e muito, foi o empenho feito para atender a população de maior vulnerabilidade em tempos tão difíceis como os de agora”, ressaltou a diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa, Lidiane Pires. Trabalho integrado Também presente à cerimônia, a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, lembrou que todo o trabalho de fortalecimento da Política de Segurança Alimentar e Nutricional do DF tem sido realizado de forma intersetorial. “Assim tem ocorrido entre a Sedes [Secretaria de Desenvolvimento Social] e a Ceasa, por meio do Banco de Alimentos, e ainda com a Seagri [Secretaria de Agricultura] e a Emater, de forma a dar visibilidade às ações que são desenvolvidas, respeitando o pequeno agricultor, ofertando a assistência técnica necessária, até a entrega dos produtos à população mais vulnerável”, disse. A presidente em exercício da Emater, Loiselene Trindade, também ressaltou a importância da Ceasa no escoamento dos alimentos: “A Ceasa se faz de pessoas – funcionários, produtores e empresários que estão à frente dessa grande empresa. Essa engrenagem que funciona aqui não é importante só para o Distrito Federal, mas também para toda a região do entorno”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Responsável pela iniciativa da homenagem, o deputado distrital Cláudio Abrantes, presidente da Comissão de Assuntos Fundiários da Câmara Legislativa do DF, finalizou a cerimônia. “A Ceasa tem um papel importantíssimo tanto no contexto econômico quanto no contexto social da nossa capital, uma vez que aproxima o produtor da mesa do brasiliense e também é um valioso polo que viabiliza inúmeras operações ligadas à alimentação, como restaurantes, mercados e outros”, destacou. *Com informações da Ceasa

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Área agrícola no DF aumenta 22,68% no período de 18 anos

Agricultores recebem qualificação para produzir mais no menor espaço | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília [Olho texto=”“A população do DF precisa ter muito orgulho da nossa área rural. Exploramos mais de 100 culturas diferentes. Entre elas, coisas que achavam que Brasília não produzia e hoje se prova o contrário” ” assinatura=”Luciano Mendes, secretário-executivo de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A área agrícola do Distrito Federal aumentou 22,68% no período de 2000 a 2018, passando de 1.133 para 1.390 km². Esse percentual é apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com a divulgação, no fim de março, do estudo “Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra do Brasil”. Tal crescimento reforça os bons resultados que a produção agrícola local vem apresentando nos últimos anos, conforme relatórios produzidos por órgãos de controle do setor. Em 2019, o Ministério da Agricultura já havia apontado o DF como uma das líderes em valor de produção agrícola no país. No mesmo sentido, dados do IBGE e do 5° levantamento da safra de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram também que, em várias culturas, o DF possui uma produtividade superior à média nacional. Êxodo e pastagens Para a diretora-executiva da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), Loiselene Trindade, um fator que pode explicar esse aumento da área agrícola é o êxodo rural. “Temos visto uma mudança de uma parcela da população urbana para a área rural, um reflexo do crescimento das cidades, e isso se refletiu nesse dado”, ressalta. [Olho texto=”“Um dos nossos trabalhos é focado na questão da produtividade, ou seja, produzir o máximo possível em uma área menor” ” assinatura=”Loiselene Trindade, diretora-executiva da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Além da saída da cidade para o campo, o aumento na área agrícola do DF não representou desmatamento ou degradação do meio ambiente, como explica o secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes. “Com a elevação do preço das commodities, tivemos uma valorização de determinadas culturas agrícolas e, com isso, um deslocamento natural por parte dos produtores. Áreas que antes eram de pastagem, viram de cultivo, por exemplo”. “Um dos nossos trabalhos é focado na questão da produtividade, ou seja, produzir o máximo possível em uma área menor. Por isso, focamos na divulgação de avanços tecnológicos para os produtores e também em qualificações junto a parceiros como a Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária]” Máximo em área menor Atualmente, cerca de 18,5 mil produtores rurais estão cadastrados junto à Emater-DF, que os auxilia com diversas ferramentas para otimizar e melhorar os métodos de cultivo. [Olho texto=”R$ 644,4 milhões ” assinatura=”Valor da produção agrícola do DF em 2019″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Um dos nossos trabalhos é focado na questão da produtividade, ou seja, produzir o máximo possível em uma área menor. Por isso, focamos na divulgação de avanços tecnológicos para os produtores e também em qualificações junto a parceiros como a Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária]”, afirma a diretora-executiva da empresa pública. A aliança de desenvolvimento tecnológico com sustentabilidade, torna eficaz e rentável a produção agrícola do DF. Dados do IBGE apontam que em 2019 a Produção Agrícola Municipal gerou um valor de R$ 644,4 milhões por conta das lavouras de milho, soja, mandioca, feijão e trigo, além de uva, morango, goiaba, maracujá, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A população do DF precisa ter muito orgulho da nossa área rural. Brasília é uma das poucas capitais do Brasil com uma área rural significativa. Exploramos mais de 100 culturas diferentes. Entre elas, coisas que achavam que Brasília não produzia e hoje se prova o contrário”, comemora o secretário-executivo de Agricultura.

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Asfalto na DF-285 beneficiará mais de 4 mil moradores da área rural

Serviços avançam na rodovia: incentivo a uma região de grande importância para a economia do DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O fim da obra de pavimentação de um trecho da DF-285, rodovia que liga o Distrito Federal a Goiás e Minas Gerais, é ansiosamente aguardado pelas comunidades rurais do Lamarão, Jardim II, Pdaf e São Bernardo. São mais de quatro mil moradores, numa região que, situada entre as cinco maiores produtoras do DF, movimenta, por ano, uma média de R$ 1 bilhão em produtos agrícolas. [Numeralha titulo_grande=” R$ 1 bilhão ” texto=”Média anual movimentada pela região, referência em produção agrícola” esquerda_direita_centro=”centro”] Desejo antigo desses moradores, o asfalto vai se estender por 13 quilômetros da rodovia.  Responsável por essa obra vital para o escoamento do maior polo de produção de grãos do DF, o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) já executou mais de 60% do serviço. O governo investe mais de R$ 16,2 milhões dos cofres públicos, gerando cerca de 150 postos de trabalho. “Essa obra é muito positiva, porque tínhamos problemas o ano todo: na seca, a poeira que tapava a visibilidade; na chuva, a via virava um atoleiro só”, detalha o presidente do Grupo de Apoio aos Moradores e Produtores do Jardim 2, Laurentino Ribeiro. “Temos diversos relatos de colegas que chegaram a perder os produtos por falta de condições de transportar.” O superintendente de obras do DER-DF, Cristiano Alves Cavalcante, reforça a preocupação do atual governo em dar melhores condições à comunidade rural. “Desde o ano passado, o 4º Distrito Rodoviário [região em que se localiza a obra da DF-285] recebeu três vezes mais obras do que nos últimos cinco anos”, pondera. [Olho texto=”“Desde o ano passado, o 4º Distrito Rodoviário recebeu três vezes mais obras do que nos últimos cinco anos”” assinatura=”Cristiano Alves Cavalcante, superintendente de Obras do DER-DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Qualidade do asfalto O chefe do 4° Distrito Rodoviário, Cyrino Flávio Ferreira, destacou que a obra, além de proporcionar mais qualidade e conforto para os condutores, vai gerar uma economia significativa. “A cada dois meses, realizamos a manutenção da rodovia em decorrência do fluxo de caminhões, que é grande. Com o asfalto, o volume de manutenção diminuirá”, prevê. Engenheiro do departamento, Fabiano Ferreira Campos ressalta que a prioridade na execução da pavimentação está relacionada à qualidade do serviço. “Estamos trabalhando bem a sub-base e a base da pavimentação”, explica. “Em seguida, serão colocadas duas camadas de revestimento asfáltico para ter durabilidade, resistência e qualidade. Essa estrada tem muito fluxo, e o trânsito de veículos exige toda essa preparação e cuidado”. Poeira traz doenças Agente Comunitária de Saúde da Unidade Básica de Saúde (UBS) nº 04 do Paranoá e moradora da Núcleo Rural Jardim II, Eliete de Sousa conta que, antes da chegada do asfalto, a sensação era de que a região havia sido esquecida. “Estávamos cansados de tanto ouvir promessas, nem acreditávamos mais. Quando as obras começaram, foi só alegria”, comemora. Segundo ela, cerca de 80% dos atendimentos na UBS estão ligados a doenças e alergias respiratórias causadas pela poeira da rodovia. “Assim que estiver tudo pronto, a procura deve cair consideravelmente, principalmente no período de estiagem, quando há maior ocorrência de enfermidades desse tipo”, avalia.

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GDF Presente recupera 7 quilômetros de estrada rural em Planaltina

Patrolamento da via e das 16 ruas transversais deve ser concluído até 23 de junho | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal mantém o GDF Presente a pleno vapor. A partir desta terça-feira (16), equipes do programa estarão por uma semana no Núcleo Rural Vale Verde, em Planaltina, para benfeitorias diversas. Os trabalhos incluem limpeza e nivelamento de 7 quilômetros da estrada rural para viabilizar, com qualidade, o trânsito no local. Planaltina é a mais extensa região administrativa do DF e a que tem a maior área rural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em razão disso, os serviços fora da zona urbana são constantes. No Vale Verde, as melhorias neste trecho de estrada são ainda mais relevantes porque se trata de um caminho para as unidades de ensino rurais Escola Classe Vale Verde e Morumbi. Além disso, a via dá acesso às 160 propriedades com produção de hortaliças, frutas e animais. O criador de animais Francisco Gildenir, 43 anos, relatou que a chuva deste ano danificou bastante a via, e que as obras vêm em boa hora. “Ruim estava, agora vai melhorar 100%. Só de passar as máquinas vira outra estrada”, comemorou o trabalhador rural. O coordenador do Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves, explicou que a escolha das áreas rurais tem a ver com as distâncias do núcleo urbano e a dificuldade operacional da administração em atender os moradores. Obra dá mais segurança para alunos e produtores rurais | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “E é aí que nós, do GDF Presente, atuamos para dar mais empoderamento na realização de serviços ao administrador”, dwclarou Alves, acrescentando que a via não está em piores condições porque passou por reparos em 2019. “Fazer o Estado presente na área rural é levar mais qualidade aos alunos que precisam usufruir do ensino das escolas da região, aos moradores e, também, àqueles que buscam o lazer e o descanso”, afirmou o administrador de Planaltina, Antônio Célio Pimentel. A conclusão do patrolamento dos 7 quilômetros da via e das 16 ruas transversais está prevista para o próximo dia 23.

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O coronavírus e a necessidade do controle sanitário na agricultura

Toda crise traz junto com seus efeitos maléficos oportunidades e aprendizado. E não será diferente em relação à pandemia do coronavírus, que já provocou mortes em todo o mundo. Apesar da tragédia da perda de vidas humanas, o coronavírus vai passar. O que deve ficar após o arrefecimento dos casos de contaminação é a solidariedade entre as pessoas, que parece ter renascido nas janelas e varandas das principais cidades do mundo, e o aprendizado que a doença pode deixar sobre a necessidade de aprimorarmos nossos controles sanitários. O Governo do Distrito Federal foi o primeiro a adotar medidas severas contra a disseminação da doença, suspendendo aulas, restringindo o comércio, adotando ponto facultativo ao funcionalismo. São ações que retardam a disseminação do vírus e que preservam vidas. Medidas duras, ninguém discorda, mas necessárias, como têm se provado a cada dia e que vêm sendo seguidas por outros estados. Em meio a essa crise, o setor agropecuário do Distrito Federal, em especial o formado por pequenos produtores, tem se reinventado. Quase cem mil pessoas no DF vivem no campo, produzindo hortaliças, frutas, peixes, flores, grãos. O grande desafio tem sido a comercialização desses produtos que abastecem nossas casas no dia a dia. A solução tem sido construída por todos os envolvidos no setor. [Olho texto=”“Em meio a essa crise, o setor agropecuário do Distrito Federal, em especial o formado por pequenos produtores, tem se reinventado”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o apoio da Emater, da Secretaria de Agricultura, da Ceasa e, ainda, de suas associações e cooperativas, os agricultores têm buscado soluções para a comercialização – por meio dos pontos de comercialização de produtos orgânicos e da agricultura familiar, do fornecimento de cestas ou por meio das comunidades que sustentam a agricultura, as CSAs. O Governo do Distrito Federal já anunciou a ampliação de recursos para compras diretas pelo Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa), uma forma de reduzir o impacto da crise sobre os produtores rurais e garantir o abastecimento. Outras medidas estão sendo gestadas pela administração pública. Mas, se há algo que essa crise nos obriga a repensar é o aprimoramento da rede de controle sanitário na produção de alimentos. Devemos nos preparar e usar todos os recursos disponíveis para prevenir o surgimento e a transmissão de doenças existentes ou novas por meio dos alimentos. [Olho texto=” “Devemos nos preparar e usar todos os recursos disponíveis para prevenir o surgimento e a transmissão de doenças existentes ou novas por meio dos alimentos”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Nesse aspecto, já dispomos de ferramentas que ampliam o controle sobre boa parte dos produtos agropecuários que consumimos. O sistema de rastreabilidade, proposto pelo Ministério da Agricultura e em implantação no Distrito Federal, já é obrigatório para várias hortaliças e frutas, com previsão de punições pesadas para quem não se adaptar à legislação, como multas e até interdição da produção. Novamente, medidas duras, mas necessárias para prevenir doenças, que levam prejuízo à população e pressionam o sistema público de saúde. Com a rastreabilidade, é possível identificar qualquer problema ao longo de toda a cadeia produtiva, do plantio ao transporte e à comercialização. Assim, é possível saber a origem do produto, como ele foi tratado desde o início e de que forma chega ao consumidor. Tanto quanto direito do consumidor, é dever de quem planta e de quem comercializa garantir a segurança do alimento que abastece a cidade e o campo. E é uma obrigação do Estado orientar os empreendedores rurais e fiscalizar a produção. Como parte do Sistema de Agricultura do DF, que inclui a Secretaria de Agricultura e a Ceasa, a Emater tem incentivado e orientado os agricultores a se adequarem à essa legislação. Para facilitar a adesão dos pequenos agricultores, desenvolvemos um aplicativo gratuito, o DFRural, que permite o registro de tudo o que é plantado, de todas as atividades realizadas e de todos os insumos que foram utilizados. O objetivo é garantir saúde, prevenindo o adoecimento da população do Distrito Federal e do Entorno por contaminações químicas ou biológicas. Outra iniciativa é o programa Brasília Qualidade no Campo, que busca incentivar a adoção das boas práticas agropecuárias por parte dos agricultores, também com o objetivo de reduzir as possíveis contaminações. Nesse programa, mais de 30 agricultores já estão certificados e centenas se encontram em processo de adequação. Em algum tempo, o coronavírus vai ficar para trás, apesar do rastro de dor em tantas famílias pelo mundo e pelos seus impactos econômicos. Que ao menos o legado dessa crise seja o aprendizado, a tolerância e a solidariedade, itens tão em falta nos tempos em que vivemos. * Denise Fonseca é presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF)

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