Equipamentos e ações culturais ultrapassam 1 milhão de visitantes em 2025
Neste ano, a Subsecretaria do Patrimônio Cultural (Supac), órgão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), alcançou a marca de 1.097.225 visitantes em seus equipamentos e ações culturais, resultado de uma agenda intensa que somou 659 eventos ao longo do ano. Os números confirmam o papel estratégico da política de patrimônio cultural do Distrito Federal na ampliação do acesso à cultura, na valorização da memória e na ocupação qualificada dos espaços públicos. Museu Nacional da República recebeu, durante este ano, mais de 308 mil visitantes | Foto: Divulgação/Secec-DF A Supac esteve à frente de iniciativas de alcance simbólico e estrutural, como o Prêmio Candango de Literatura, o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, a Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro e o Concurso Nacional de Arquitetura para o Memorial da Democracia. Em paralelo, a política de preservação avançou com a proteção de 437,20 km² de áreas tombadas, reforçando o compromisso com o patrimônio cultural do DF. Os equipamentos culturais administrados ou vinculados à subsecretaria registraram forte presença de público. O Museu Nacional da República recebeu 308.832 visitantes, com 134 eventos e 25 exposições. A Biblioteca Nacional de Brasília contabilizou 186.345 visitantes, enquanto o Centro Cultural Três Poderes reuniu 217.498 pessoas em 54 eventos, evidenciando a diversidade de públicos e linguagens. Políticas culturais [LEIA_TAMBEM]Outros espaços também tiveram desempenho expressivo, como o Teatro Nacional Claudio Santoro, com 80 mil visitantes em 140 eventos; a Casa do Cantador, que recebeu 30.694 pessoas; e o Complexo Cultural de Samambaia, responsável por 209 eventos e 56.346 visitantes, ampliando o acesso à cultura nas regiões administrativas. Museus como o Catetinho, o Museu Vivo da Memória Candanga e o Museu de Arte de Brasília/Concha Acústica reforçaram a conexão entre história, arte e educação patrimonial. “O desempenho da Supac em 2025 reforça a importância do investimento contínuo em cultura e patrimônio como instrumentos de identidade, educação e desenvolvimento social, consolidando o DF como referência nacional na gestão de seus bens culturais”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. Na mesma linha, o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, entende que os resultados refletem uma política cultural que combina preservação, acesso e pertencimento. “Esses números mostram que o patrimônio cultural do Distrito Federal está vivo, ocupado e fazendo sentido na vida das pessoas”, avalia. “Nosso foco foi abrir as portas, diversificar a programação e garantir que a população reconheça esses espaços como parte da sua história e do seu cotidiano. Cuidar do patrimônio é também cuidar das pessoas e da memória coletiva que nos une.” *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ler mais...
GDF apresenta projeto de infraestrutura que vai transformar o Pôr do Sol
A população do Pôr do Sol conheceu os detalhes de um dos mais aguardados projetos de infraestrutura urbana do Distrito Federal. Em um encontro direto com a comunidade, técnicos da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) apresentaram o escopo do empreendimento que promete requalificar completamente a região, levando pavimentação, drenagem, mobilidade ativa e dignidade para milhares de moradores. Projeto prevê a pavimentação de 150 vias urbanas na cidade, tanto com asfalto quanto com blocos intertravados | Fotos: Divulgação/SODF A obra será executada em dois lotes, com licitação do primeiro previsto para o mês de julho. O edital do segundo lote tem a previsão de ser publicado em outubro, mês em que também está programado o início das intervenções, logo após a conclusão do processo licitatório. No total, o projeto prevê a pavimentação de 150 vias urbanas, o que representa 27 quilômetros de novo pavimento. O tipo de revestimento será definido de acordo com a largura das vias: ruas com mais de seis metros receberão asfalto, enquanto as vias mais estreitas serão contempladas com blocos intertravados, garantindo resistência e melhor drenagem superficial. Grandes obras O secretário Valter Casimiro participou de reunião com a comunidade do Pôr do Sol, durante apresentação de projeto de infraestrutura urbana para a região Além disso, o conjunto de obras inclui 22 quilômetros de redes de drenagem pluvial, 5 quilômetros de ciclovias e a construção de 93 mil metros quadrados de calçadas em concreto, oferecendo mais segurança e acessibilidade para pedestres e ciclistas. Durante a apresentação, o subsecretário de Projetos, Carlos Maciel, e o secretário de Obras, Valter Casimiro, responderam a diversas perguntas dos moradores e esclareceram pontos técnicos e operacionais do projeto. “O governador Ibaneis Rocha foi claro: as obras no Pôr do Sol têm que começar ainda este ano”, lembrou o titular da SODF. “É uma determinação dele e é um compromisso nosso. Estamos trabalhando com empenho para cumprir essa ordem.” Líderes comunitários também se manifestaram, reforçando a importância do momento para a região. Mais que uma prestação de contas, o encontro foi a confirmação de que o Pôr do Sol entrou, de vez, no mapa das grandes obras de infraestrutura do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura
Ler mais...
Projeto une realidade virtual e saberes indígenas em experiências imersivas
Com o fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), foi lançado nesta quinta-feira (15), na Universidade Católica de Brasília (UCB), em Taguatinga, o projeto de pesquisa “Lab Metaverse UCB: o futuro é ancestral”. A iniciativa propõe o uso de tecnologias emergentes, como realidade virtual e inteligência artificial, para valorizar e difundir os saberes ancestrais de diferentes povos indígenas do Brasil. Evento contou com a participação de lideranças indígenas | Fotos: Divulgação/FAPDF O evento reuniu lideranças indígenas, pesquisadores, autoridades, membros da comunidade acadêmica e outros convidados. Entre os destaques da programação, foi exibido um filme imersivo em realidade virtual 360º, realizado em parceria com as lideranças da Aldeia Mutum, do povo yawanawá, do Acre. A produção audiovisual narra um mito ancestral da floresta amazônica, conduzindo o espectador a uma experiência sensorial e simbólica que conecta tecnologia e espiritualidade. O filme foi desenvolvido com a participação ativa da comunidade indígena, incluindo o cacique Matsini Yawanawá e o jovem cacique Rasu Yawanawá, ambos guardiões do conhecimento espiritual de seu povo. Cultura, inovação e educação O Lab Metaverse UCB é um laboratório dedicado ao desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica, pedagógica e cultural. A proposta busca integrar recursos como realidade virtual, ambientes interativos no metaverso e inteligência artificial generativa à preservação da cultura e da linguagem humanas. Um dos eixos da iniciativa é inspirado na publicação Manifesto do Futuro Ancestral, da professora e pesquisadora Florence Dravet, também coordenadora do projeto, e visa a criar experiências imersivas dedicadas às etnias pataxó, yawanawá e tukano. O objetivo é promover uma vivência digital significativa dessas culturas, estimulando o respeito à diversidade e à memória ancestral. Além do filme em 360°, o evento também apresentou a oficina Imersão Onírica, durante a qual os participantes exploram as possibilidades criativas da inteligência artificial (IA) por meio de imagens geradas a partir de sonhos e relatos pessoais. As criações são expostas em uma galeria virtual no metaverso open source OnCyber, resultando em uma exposição coletiva e sensorial. Realidade virtual O projeto Lab Metaverse UCB desenvolve três ambientes virtuais imersivos, cada um dedicado a uma cultura indígena diferente — pataxó, yawanawá e tukano — para proporcionar uma experiência única de conexão com seus saberes ancestrais e tradições. No metaverso, os visitantes podem experienciar a oralidade, mitos, grafismos e cantos sagrados dessas nações, navegando por cenários digitais inspirados nos habitats e símbolos tradicionais de cada etnia. No ambiente dedicado ao povo pataxó, a conexão profunda com a natureza e o mar ancestral é retratada por meio de histórias e personagens virtuais que trazem à vida a cosmologia desse grupo. Já o metaverso yawanawá celebra a harmoniosa relação entre os seres humanos e os espíritos da floresta, oferecendo uma experiência imersiva com cantos e grafismos que expressam a sabedoria milenar da comunidade. Por fim, o espaço dedicado ao povo tukano une sonhos e realidades, permitindo a exploração das narrativas mitológicas e dos rios virtuais que refletem o território tradicional dessa etnia. Projeto transdisciplinar Oficinas imersivas utilizam equipamentos de realidade virtual O Lab Metaverse UCB é um projeto transdisciplinar que envolve áreas como bem-estar cibernético, consciência corporal, comunicação, educação e saúde, integrando saberes e práticas para ampliar as potencialidades do uso do metaverso na formação acadêmica e cultural. A iniciativa promove a integração dos meios tecnológicos na realidade universitária, estimulando uma educação pela experiência. Estudantes e professores de graduação e pós-graduação da UCB participam de oficinas imersivas, experimentando a realidade virtual e os ambientes virtuais desenvolvidos. [LEIA_TAMBEM]O projeto direciona suas experiências imersivas partindo do conceito do futuro ancestral — o encontro entre antigas formas de narrar o mundo e as novas tecnologias digitais. Cada oficina fornece dados para observações e análises que ajudam a compreender as implicações da imersão tecnológica na educação superior, preparando cientistas para as transformações sociais e culturais que o metaverso pode trazer. Inovação tecnológica Com o uso de tecnologias da Web.3 e inteligência artificial, o projeto explora novas formas de interatividade, ampliando as possibilidades criativas dos estudantes e profissionais da sociedade hiperconectada. “Apoiar iniciativas como o Lab Metaverse UCB reafirma nosso compromisso com uma ciência plural, que respeita os saberes ancestrais e aposta na inovação como instrumento de transformação social”, resume o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. “Projetos como esse constroem pontes entre o futuro e a ancestralidade, entre a tecnologia e o pertencimento.” O projeto foi selecionado por meio do edital FAPDF Learning Tech (2023), com investimento de R$ 1 milhão. A iniciativa está alinhada às diretrizes da fundação para fomentar pesquisas interdisciplinares, inclusivas e voltadas à valorização dos territórios e das populações do Distrito Federal e do Brasil. *Com informações da FAPDF
Ler mais...
Escola Classe 01 do Guará trabalha o combate ao bullying de forma lúdica
No mês em que se celebra o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas, a Escola Classe 01 do Guará dá exemplo ao promover diversas atividades lúdicas de conscientização para estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. As crianças têm aprendido na prática a importância da empatia, do respeito e da convivência com as distintas características individuais. A professora Tiffany Carvalho, da Escola Classe 01 do Guará, criou diversas atividades lúdicas para incentivar o combate ao bullying entre alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A professora do 3º ano C, Tiffany Carvalho, desenvolveu ações inclusivas para tratar sobre diferentes formas de bullying. O projeto chamado Paz nas Escolas integra várias dinâmicas – uma delas é a Trilha do Bullying, na qual os estudantes assimilam, por meio de um jogo de tabuleiro, formas de gerar gentileza, explicam sobre o bullying psicológico, social, cyberbullying e aprendem como pedir desculpas. Ao final do jogo, o vencedor é chamado de Agente da Paz ou Combatente do Bullying. A professora destaca como trabalha nas dinâmicas: “Apesar de serem tão pequenos, eles aprendem rápido. Eu trabalho de forma a colocar que tudo tem consequência na vida, então, se você faz algo, terá consequência positiva ou negativa. Tento trazer para eles a importância de fazer o bem; independentemente do que aconteça, se colocar no lugar do outro, buscar entender suas emoções e a dos outros”. As ações de prevenção à violência têm rendido mudanças de comportamento entre os alunos, que estão mais solidários e empáticos Tiffany também menciona os resultados que esses projetos têm gerado: “Já tivemos crianças que tinham medo de se apresentar por conta de os colegas rirem. Com o tempo, eles começaram a incentivar: ‘você vai, porque se eu consegui, você também consegue’. Os familiares também conversam conosco dizendo que a criança está com um comportamento melhor em casa”. Ainda dentro do projeto Paz nas Escolas, há o Caderno de Elogios, que trabalha os elogios para além da aparência, e a Caixinha dos Monstros, em que os alunos identificam os seus sentimentos e falam sobre eles. Cada monstrinho indica uma emoção, de forma que eles reconheçam tanto as suas emoções quanto as do colega. Além disso, como parte do projeto, os alunos confeccionam cartazes e cordões contra o bullying para espalhar em várias partes da escola. Resultados A diretora da EC 01 do Guará, Silvana Akasaki, salienta a importância desse trabalho, integrado ao projeto político-pedagógico (PPP): “Na escola, nós trabalhamos com estudantes entre 6 e 10 anos, e percebemos que depois da pandemia, eles voltaram mais nervosos. Então desenvolvemos um projeto de prevenção à violência, que está no nosso PPP, não só em relação ao bullying, mas a qualquer tipo de violência. As ações têm dado resultado; as crianças estão mais empáticas umas com as outras”. Estudante do 3º ano, Laura Gonçalves, 8, demonstrou animação ao jogar a Trilha do Bullying e contou o que ela entende sobre o tema: “O jogo é legal, ensina muito. Bullying pode ser quando você fala mal da pessoa muitas vezes, pelas costas ou pela frente; é muito feio isso”. A menina ainda destacou como combater a prática: “Devemos conversar com a pessoa e mostrar que isso não é legal”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
Ler mais...
GDF lança editais para impulsionar a pesquisa científica
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) divulgou os primeiros cinco editais de 2025 para fomentar a produção científica, tecnológica e inovadora no DF. A iniciativa representa uma oportunidade para a comunidade acadêmica e o setor produtivo, abrindo novas frentes de pesquisa e desenvolvimento em áreas fundamentais para o crescimento sustentável da região. Startups estão entre as entidades contempladas pelos projetos da FAPDF | Foto: Divulgação/Secti-DF “Nosso objetivo é garantir que o conhecimento gerado aqui tenha impacto real, promovendo qualidade de vida e progresso para a nossa sociedade” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF “A abertura dos primeiros programas de fomento deste ano reafirma nosso compromisso de buscar sempre posicionar o DF como um polo de excelência em ciência, tecnologia e inovação”, afirma o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. “Esses editais ampliam as oportunidades para o desenvolvimento de soluções inovadoras, impulsionam o avanço tecnológico e fortalecem a internacionalização da pesquisa local. Nosso objetivo é garantir que o conhecimento gerado aqui tenha impacto real, promovendo qualidade de vida e progresso para a nossa sociedade.” Confira, abaixo, o resumo dos cinco editais já publicados. Desafio DF O Desafio DF é voltado para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD & I) para solucionar demandas enfrentadas por órgãos e instituições do Governo do Distrito Federal (GDF). As propostas devem oferecer alternativas estratégicas que desenvolvam econômica e socialmente a região. O edital tem como objetivo selecionar projetos alinhados às necessidades da administração pública, fortalecendo a ciência e a tecnologia como ferramentas para a melhoria dos serviços e gestões governamentais. FAPDF Participa O edital FAPDF Participa integra o programa de difusão científica da fundação. O objetivo é incentivar a participação de pesquisadores, profissionais e estudantes em eventos e cursos de curta duração, além de visitas técnicas de caráter científico, tecnológico e inovador. O Participa oferece apoio financeiro para atividades no Brasil ou no exterior. Os candidatos precisam ter vínculo com instituições de ensino superior ou de pesquisa, públicas ou privadas do DF. FAPDF Publica O edital FAPDF Publica também faz parte do programa de difusão científica da fundação, com foco no apoio financeiro para publicação de artigos científicos em revistas nacionais e internacionais de alta especialização. O objetivo é incentivar a difusão do conhecimento gerado por pesquisadores vinculados a instituições de ensino, pesquisa, empresas tecnológicas e organizações da sociedade civil do DF. O edital é voltado para pesquisadores que possuam vínculo com instituições brasileiras sediadas no DF, incluindo startups e organizações que já tenham recebido apoio da FAPDF. A submissão das propostas segue os critérios estabelecidos no edital, respeitando a legislação aplicável. Projetos de extensão O edital seleciona projetos de extensão inovadores desenvolvidos por instituições de ensino superior do DF. O objetivo é criar uma conexão entre universidade e sociedade, incentivando a capacitação profissional dos estudantes e a implementação de soluções inovadoras para desafios sociais, ambientais e econômicos. O edital se baseia em legislações voltadas à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, incluindo o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (lei nº 13.243/2016), a Lei de Inovação do Distrito Federal e normas internas da FAPDF, o que oferece agilidade e transparência na execução dos projetos. As propostas submetidas devem demonstrar impacto direto na solução de problemas específicos e ampliar as práticas convencionais de extensão. PDPG O Programa de Desenvolvimento de Pós-Graduação (PDPG) concede bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. O objetivo é apoiar instituições de ensino superior públicas e privadas do DF, fortalecendo seus programas e incentivando a formação de recursos humanos qualificados para pesquisa e a inovação. O edital incentiva a criação de um ambiente de aprendizado prático em pesquisa para os bolsistas. A iniciativa está alinhada às políticas nacionais e distritais de inovação e desenvolvimento científico, assegurando suporte financeiro para fortalecer a difusão do conhecimento no DF. Todos os projetos aprovados deverão seguir rigorosos critérios de monitoramento, prestação de contas e avaliação, respeitando princípios como eficiência, legalidade e transparência na aplicação dos recursos públicos. As submissões devem ser feitas por meio do Sistema de Informação e Gestão – SIGFAPDF. Acesse os editais na íntegra no site da FAPDF. *Com informações da FAPDF
Ler mais...
Educação celebra Dia da Mulher com diferentes projetos escolares
Neste sábado (8), quando se comemora o Dia Internacional da Mulher – reforçando o reconhecimento da participação feminina como fundamental na sociedade e na política, a Secretaria de Educação (SEEDF) não se limita à data: ao longo de todo o ano, promove ações de conscientização e empoderamento da mulher nas salas de aula das escolas da rede pública de ensino. Cartaz produzido por alunos do CED Agrourbano Ipê, no Riacho Fundo II: relevância da presença de mulheres em diversos setores é comemorada | Foto: Divulgação/SEEDF Além dos programas e ações, os profissionais das unidades escolares criam projetos relacionados às pautas femininas para trabalhar em sala de aula. Um deles é o Fala Garota, idealizado pela diretora da Escola Classe (EC) 11 de Taguatinga, Aline Tomazette, e implementado em 2024. O projeto, explica Aline, surgiu da necessidade de criar um espaço de diálogo e aprendizado para as estudantes do quinto ano e da percepção da importância de discutir assuntos relacionados ao universo feminino desde cedo, promovendo empoderamento, autoconhecimento e respeito mútuo. “Quando as meninas são empoderadas, elas ganham confiança, voz e capacidade de tomar decisões em suas vidas” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “No ano passado, os meninos tinham a curiosidade de saber o que estava sendo tratado, e as meninas também levantaram os questionamentos, dizendo como era importante os meninos saberem das pautas que estavam sendo tratadas no projeto”, conta a diretora da EC 11. Estão programados seis encontros ao longo do ano letivo. A primeira atividade deste ano foi realizada na quinta-feira (6), em celebração antecipada ao Dia Internacional da Mulher. No primeiro encontro, as alunas debateram sobre a importância da data, refletindo sobre os motivos que levaram à sua criação. “Iniciamos com uma dinâmica de apresentação e lemos a história de Malala Yousafzai [ativista paquistanesa que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2014] que gerou um bate-papo muito rico, no qual as alunas compartilharam suas percepções sobre coragem, determinação e igualdade”, lembra Aline. Cada estudante teve a oportunidade de expressar as suas inspirações por meio de desenhos e textos, registrando mulheres que as motivam em suas vidas. Nenhuma a menos “Trabalhando dessa forma multidisciplinar e com o engajamento dos estudantes, é possível promover um empoderamento e uma valorização das mulheres no contexto escolar” Sheila Pereira, diretora do CED Agrourbano Ipê Outro exemplo de trabalho sobre o empoderamento e valorização feminina dentro de sala de aula é o projeto Nenhuma a Menos, elaborado e desenvolvido por professores do Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê, do Riacho Fundo II. A iniciativa trabalha a temática por meio do exemplo de histórias de algumas mulheres que atingiram notoriedade. “Notou-se que, trabalhando dessa forma multidisciplinar e com o engajamento dos estudantes, é possível promover um empoderamento e uma valorização das mulheres no contexto escolar”, resume a diretora do CED, Sheila Pereira. Este ano, o projeto visa à valorização e empoderamento das mulheres da região do Combinado Agrourbano de Brasília (Caub) e do Riacho Fundo. “Faremos a fusão de dois projetos, o Nenhuma a Menos e o Resgatando Raízes”, anuncia Sheila. “Com isso, os alunos vão conhecer e trazer para a escola a observação da vivência de mulheres importantes para sociedade, como costureiras, artesãs, confeiteiras, cozinheiras, entre outras”. A secretária da Educação, Hélvia Paranaguá, reforça a importância dessas iniciativas: “Quando as meninas são empoderadas, elas ganham confiança, voz e capacidade de tomar decisões em suas vidas. Isso não só promove igualdade de gênero, como resulta em benefícios sociais e econômicos. Meninas empoderadas se tornam líderes e inspiram futuras gerações a realizarem seus objetivos” Celebração Na quinta-feira (13), a Secretaria de Educação terá uma programação especial para as servidoras da pasta: a oficina Mulheres em Canto, que tem como objetivo auxiliar na melhoria da qualidade de vida e saúde feminina por meio da cantoterapia e exercícios vocais. Coordenada pela cantoterapeuta Luciana Halushuk, a ação está vinculada ao Mês das Mulheres Educadoras, do programa Estações, criado para promover atividades entre as servidoras em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. As inscrições para participar podem ser efetuadas neste link. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Escola do Gama aposta em sistema sustentável que une criação de peixe e cultivo de plantas
Em busca de soluções inovadoras e sustentáveis, o Centro de Ensino Médio 02 do Gama implantou um projeto de aquaponia, técnica que combina aquicultura (criação de peixes) e hidroponia (cultivo de plantas sem solo). A iniciativa une aprendizado prático e conscientização ambiental, ao mesmo tempo em que beneficia a comunidade escolar com alimentos frescos. Os estudantes envolvidos aprenderam sobre sustentabilidade desenvolvendo um sistema que utiliza resíduos dos peixes como fertilizante natural para as plantas. Além de evitar o uso de produtos químicos, o projeto economiza água e promove a preservação ambiental, mostrando ser uma alternativa acessível para pequenas propriedades rurais e urbanas. O sistema de aquaponia utiliza recirculação, economizando 98% de água em comparação com a agricultura convencional | Fotos: Mary Leal/SEEDF A técnica emprega materiais reciclados, como caixas d’água e eletrobombas adaptadas, para criar um sistema de recirculação em circuito fechado. “O projeto integra a hidroponia com a aquicultura, utilizando os resíduos dos peixes como nutrientes para as hortaliças. As plantas, por sua vez, purificam a água, que retorna ao tanque dos peixes”, explica Lorrany Bonfim, de 17 anos, uma das estudantes à frente da iniciativa. Segundo ela, o sistema economiza 98% de água em relação à agricultura convencional, com perdas ocorrendo apenas por evaporação e descarte. Resultados promissores Os primeiros resultados mostram que o projeto oferece uma solução viável para a produção sustentável de alimentos, especialmente em regiões que enfrentam escassez de água Os primeiros resultados mostram que o projeto oferece uma solução viável para a produção sustentável de alimentos, especialmente em regiões que enfrentam escassez de água. Além disso, contribui para a segurança alimentar e a economia de recursos. De acordo com o diretor do CEM 02, Cleriston Lima, a iniciativa também promove a sustentabilidade energética. “Contamos com uma placa fotovoltaica que reduz custos e apoia a sustentabilidade hídrica. Além disso, o projeto inclui um berçário onde as sementes são germinadas antes de serem transferidas para uma plataforma maior para crescimento e colheita”, destaca. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
GDF destina R$ 150 mil para projetos de combate a incêndios em estádios
Nesta quarta-feira (18), a Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF) anunciou, por meio da Portaria Conjunta nº 40, a descentralização de R$ 150 mil do Fundo de Apoio ao Esporte para a contratação de uma empresa especializada na elaboração de projetos de combate a incêndio nos estádios do Distrito Federal. Os recursos serão destinados aos estádios Walmir Campelo Bezerra (Bezerrão), Joaquim Domingos Roriz (Rorizão), Augustinho Lima e Maria de Lourdes Abadia. Os recursos serão destinados aos estádios Walmir Campelo Bezerra (Bezerrão), Joaquim Domingos Roriz (Rorizão), Augustinho Lima e Maria de Lourdes Abadia | Foto: Divulgação/SEL-DF Com essa medida, o Governo do Distrito Federal visa garantir a adequação dos estádios às normas de segurança contra incêndio, promovendo um ambiente mais seguro tanto para os torcedores quanto para os atletas e demais envolvidos em eventos esportivos. Os projetos contemplarão a instalação de sistemas de combate a incêndio, como hidrantes, sprinklers e outros dispositivos necessários para garantir a conformidade com as exigências do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, destacou que o investimento tem como objetivo principal a melhoria das condições de segurança das infraestruturas esportivas. “Nossas estruturas esportivas precisam ser locais que atendam aos padrões exigidos para a realização de competições de grande porte. A medida também contribuirá para que esses estádios se tornem mais adequados e seguros para os eventos que envolvem grandes públicos, refletindo o compromisso do governo com a segurança da população”, enfatizou. Os estádios beneficiados com o recurso são importantes para o esporte no Distrito Federal e recebem constantemente jogos de equipes locais e nacionais. A ação também visa fortalecer a confiança da comunidade e dos visitantes nos locais, proporcionando condições mais seguras para a realização de competições e eventos. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)
Ler mais...
Natal dos Catadores promove reconhecimento e celebração para trabalhadores essenciais
Durante este sábado (14), o Museu da República foi palco de um evento que combinou solidariedade, celebração e reconhecimento: o Natal dos Catadores 2024. O encontro reuniu catadoras e catadores de recicláveis, suas famílias e a comunidade em uma programação que destacou a importância da categoria para a sustentabilidade e a inclusão social. Personagens natalinos fizeram sucesso na comemoração | Fotos: Letícia Fidelis/Sema-DF Entre as atrações, o público teve acesso a diversas atividades. O Espaço Social ofereceu serviços como atendimento psicológico, a Carreta da Mulher – com orientações sobre saúde e combate à violência -, distribuição de cestas básicas e estande de vacinação. No Espaço Kids, a criançada se divertiu com brincadeiras, apresentações culturais e brinquedos infláveis. Além disso, uma feira de exposição mostrou projetos de reciclagem e manejo de resíduos, em uma ação de conscientização ambiental. Menina se diverte no touro mecânico: para a criançada, sábado foi de muita alegria O Natal dos Catadores é promovido pelas secretarias do Meio Ambiente (Sema-DF) e de Relações Institucionais (Serins-DF), além do Comitê Intersetorial de Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Recicláveis (Ciisc-DF) e do Instituto Rosa dos Ventos. Também são parceiros o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e as secretarias da Mulher (SMDF) e de Trabalho, Desenvolvimento e Renda (Sedet-DF). Cerca de 2 mil pessoas participaram da confraternização Impacto e continuidade “Hoje, esses profissionais fazem parte de uma estrutura organizada, que lhes garante condições mais dignas e os insere na dinâmica social como protagonistas” Luiz Felipe Carvalho, presidente do SLU “Este evento simboliza a transversalidade da sustentabilidade, integrando inclusão social, preservação ambiental e valorização profissional”, afirmou o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Participaram cerca de 2 mil pessoas. “Hoje, esses profissionais fazem parte de uma estrutura organizada, que lhes garante condições mais dignas e os insere na dinâmica social como protagonistas”, ressaltou o presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. “Este é um momento muito importante, que não apenas celebra o trabalho dos catadores, mas também provoca reflexões sobre a reciclagem e a educação ambiental; é também uma oportunidade de ampliar a visibilidade dessa categoria que, por muito tempo, permaneceu à margem”, pontuou a diretora da Central de Cooperativas (Centcoop-DF), Aline Sousa. Por sua vez, a presidente do Instituto Rosa dos Ventos, Stéffanie Oliveira, ressaltou que a celebração consolidou um comprometimento com catadoras e catadores. Encerramos o ano celebrando o serviço fundamental prestado por profissionais que são chave para o fortalecimento da economia circular”, declarou. Protagonismo e inspiração Eleita Miss Simpatia 2024 no concurso de Miss Cooperativismo, Kellen Cristina, 23, recebeu uma medalha em reconhecimento ao seu trabalho. “Estou muito feliz em representar minha classe, ainda mais sabendo que minha mãe, que é catadora, sustentou nossa família com seu trabalho na reciclagem”, disse. “Este é um momento de muito orgulho”. A mãe de Kellen, Ana Cláudia, catadora e representante da cooperativa Coopercap, também enalteceu o encontro: “Ver o governo reconhecer a importância dos catadores na história política e social é uma satisfação imensa”. *Com informações da Sema-DF
Ler mais...
Rede pública terá Programa de Saúde Mental dos Estudantes
Com o intuito de promover a implementação da Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares, instituída pela Lei nº 14.819 de 16 de janeiro de 2024, a Secretaria de Educação do Distrito Federal, por meio da Gerência de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, anuncia o lançamento de um programa inovador composto por quatro projetos, todos voltados para a promoção da saúde, bem-estar e valorização da vida dos estudantes da rede pública de ensino. O Programa de Saúde Mental dos Estudantes será lançado na próxima sexta-feira (14/6), às, 9h, no auditório central do Espaço Cultural Professora Neusa França, no Shopping ID. Já em andamento, o projeto Acolhendo Corações Jovens contemplou alunos do Centro Educacional 03 do Guará no início do mês de junho | Foto: André Amendoeira/Ascom SEEDF Com foco na saúde mental, o programa tem como objetivo atender às necessidades específicas de cada faixa etária, desde a educação infantil até a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Dessa forma, é essencial articular as ações com diversos atores envolvidos. A inscrição no programa pode ser feita por meio desse link. Conheça abaixo os projetos que vão compor o Programa de Saúde Mental dos Estudantes. Ciranda do Coração O projeto “Ciranda do Coração” é direcionado aos estudantes da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental. A iniciativa busca proporcionar um ambiente acolhedor e estimulante, onde as crianças possam desenvolver habilidades socioemocionais desde cedo. Com atividades lúdicas e interativas, o projeto incentiva o aprendizado colaborativo, a empatia e o respeito mútuo, criando uma base sólida para o desenvolvimento integral dos estudantes. As inscrições para este projeto estão abertas para as escolas durante todo o ano letivo. As unidades escolares podem se inscrever no projeto aqui. Acolhendo Corações Jovens Destinado aos estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio, o projeto “Acolhendo Corações Jovens” visa fortalecer o suporte emocional e psicológico durante essa fase crucial de transição e amadurecimento. A ação envolve rodas de conversa, palestras com temáticas em saúde mental escolhidas pelos estudantes e acolhimento psicológico em grupo. As inscrições para este projeto estão abertas para as escolas durante todo o ano letivo. As unidades escolares podem se inscrever no projeto aqui. Prevenção ao Uso dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) e Tabaco O projeto “Prevenção ao Uso dos DEFs e Tabaco” é voltado para os estudantes do ensino médio e EJA, com o objetivo de conscientizar sobre os riscos e consequências do uso de drogas, álcool e tabaco. Através de palestras, workshops e campanhas educativas, o projeto busca informar e empoderar os jovens para que tomem decisões saudáveis e seguras, promovendo um estilo de vida livre de vícios e dependências. As inscrições para este projeto estão abertas para as escolas durante todo o ano letivo. As unidades escolares podem se inscrever no projeto aqui. Caminhos para uma Escola Promotora de Bem Viver Por fim, o projeto “Caminhos para uma Escola Promotora de Bem Viver” atende as escolas que enfrentaram crises ou situações extremas. Voltado para a minimização dos danos e promoção da saúde mental, esta iniciativa oferece apoio emocional e psicológico para estudantes e comunidades escolares. O projeto contempla ações de acolhimento, escuta ativa e intervenções terapêuticas, visando a promoção de bem-estar no ambiente escolar. As inscrições para este projeto estão abertas para as escolas durante todo o ano letivo. As unidades escolares podem se inscrever no projeto aqui. *Com informações da SEEDF
Ler mais...
Incubadora abre inscrições para startups do setor agropecuário
A AgroHack Ideias abriu inscrições para startups interessadas em participar de sua incubadora. Com o objetivo de apoiar e investir no desenvolvimento e rápido crescimento das startups, a iniciativa visa ajudar os empreendedores a obterem novas rodadas de investimento ou atingir o ponto de equilíbrio. Inscrições podem ser feitas desta terça-feira (11) a 1º de julho | Foto: Divulgação/AgroHack Este projeto é desenvolvido pelo Instituto Multiplicidades, com fomento da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti) e apoio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri). Uma das oportunidades oferecidas pelo projeto é a possibilidade de implantar um MVP (Produto Mínimo Viável) na Seagri. Interessados podem se inscrever até o dia 1º de julho. A AgroHack Ideias é um programa dedicado a acelerar o desenvolvimento de startups com soluções inovadoras para o setor agropecuário. Oferece suporte abrangente, incluindo mentorias, networking e oportunidades de validação de projetos em ambientes reais. As startups participantes terão acesso a orientação de profissionais experientes que já enfrentaram desafios semelhantes. Os tutores são selecionados conforme a necessidade de cada projeto e incluem especialistas de mercado e representantes do governo. Pilares temáticos Nesta fase, o projeto está em busca de startups com soluções inovadoras em diversas áreas do âmbito agro, incluindo os pilares temáticos do hackathon realizado na AgroBrasília 2024: Porteira Afora, Porteira Adentro e Sustentabilidade. O pilar Porteira Afora foca o acesso a dados e informações atualizadas sobre a disponibilidade e comercialização de insumos, animais, produtos e maquinário, essenciais para as atividades agropecuárias. Já o pilar Porteira Adentro aborda a gestão da agropecuária como atividade empresarial, visando à sustentabilidade econômica e socioambiental do agronegócio. O pilar Sustentabilidade, por sua vez, enfatiza a conservação dos recursos naturais e biodiversidade, essenciais para a perenidade da produtividade e rentabilidade econômica das atividades agropecuárias. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no site oficial da AgroHack Ideias mediante o preenchimento do formulário de inscrição com a apresentação da startup e a solução proposta. *Com informações da Seagri
Ler mais...
Governador enaltece papel do Entorno ao ser homenageado em Santo Antônio do Descoberto
O governador Ibaneis Rocha foi homenageado com o título de Cidadão Honorário de Santo Antônio do Descoberto (GO) nesta terça-feira (14), data em que o município completa 42 anos de emancipação. Durante a homenagem, em sessão solene, governador anunciou que GDF investe na infraestrutura do município goiano | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “É uma cidade que nos ajuda no desenvolvimento, que faz Brasília crescer cada vez mais” Governador Ibaneis Rocha A homenagem foi entregue pelo presidente da Câmara Municipal local, vereador Vandilson Felipe dos Santos, e contou com a presença dos demais membros da Casa e de secretários e administradores do GDF, além de deputados distritais e goianos. A cerimônia ocorreu durante a sessão solene em comemoração ao aniversário de emancipação política do município goiano. A proposta de homenagem ao governador partiu do vereador José Alves Pereira Filho. Ao receber o título de Cidadão Honorário pelos serviços prestados ao município, o governador Ibaneis Rocha reforçou a parceria do DF com o Entorno. “É uma cidade que nos ajuda no desenvolvimento, que faz Brasília crescer cada vez mais”, declarou. “Fizemos um processo de integração muito grande com o município a partir da criação da Região Administrativa de Água Quente e estamos investindo na região, seja nas estradas vicinais, seja na construção de novos prédios. Temos a previsão de uma UPA [unidade de pronto atendimento] para Água Quente e estamos com o projeto para a duplicação da via que liga ao DF.” Santo Antônio do Descoberto é um município goiano com mais de 75 mil habitantes, distante cerca de 60 km de Brasília. Foi fundado em 1722, no auge do ciclo do ouro do Brasil Colônia. Virou um distrito de Luziânia em 1963 e emancipou-se em 14 de maio de 1982.
Ler mais...
Encontro reúne servidores das ouvidorias do GDF
A tarde desta segunda-feira (25) foi dedicada a celebrar os servidores que trabalham para encaminhar soluções nas ouvidorias do Governo do Distrito Federal (GDF). Em celebração ao Dia da Ouvidoria, a Controladoria-Geral do DF promoveu um encontro que reuniu 130 servidores do GDF no Teatro Caesb, em Águas Claras. Os participantes trocaram experiências sobre suas vivências, além de acompanhar a apresentação dos trabalhos premiados no último concurso de Melhores Práticas em Ouvidorias e desfrutar de serviços voltados para a saúde e o bem-estar. Encontro comemorou o Dia da Ouvidoria, instituído como 25 de março, e reuniu profissionais que trocaram experiências | Foto: Divulgação/CGDF “Esses servidores são a chave para o sucesso das ações do governo”, afirmou o controlador-geral do DF, Daniel Lima. “Eles são a porta de entrada dos desejos da sociedade e são responsáveis, também, por fazer com que a população vire a chave e mude a ideia que tem sobre a administração pública.” A ouvidora-geral do DF, Cecília Fonseca, falou sobre a importância do encontro: “É um momento de reabastecer energias para que o ouvidor esteja em condições de entregar o melhor acolhimento e o melhor desempenho para o cidadão. É um evento para cuidar de quem cuida. Representantes da Rede SIGO-DF (rede de ouvidorias do GDF), os ouvidores Alan Blanco Cinatti, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), e Eliane Senna, do BRB, apresentaram os autores dos trabalhos selecionados no concurso Melhores Práticas em Ouvidoria 2023, que destaca ações inovadoras. Menos reclamações A ouvidora Thamiris Santos, da Secretaria de Educação (SEE-DF), falou sobre o projeto Transformando Futuros: Cartão Material Escolar, no qual, por meio de uma análise qualitativa, percebeu que o cidadão reclamava de informações básicas: como receber, como se cadastrar, data de pagamento. “Era uma questão de comunicação”, disse. “Fizemos uma força-tarefa entre as unidades envolvidas e, no fim, conseguimos reduzir 67% do número de reclamações”. Por sua vez, o ouvidor da Caesb, Eduardo Soares, apresentou o projeto da companhia voltado para as áreas internas, que respondem às demandas. “A ideia foi envolver e incentivar as áreas a entregarem para o cidadão uma resposta satisfatória”, resumiu. Pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a ouvidora Annie Carvalho também apresentou um trabalho e comentou: “Nosso projeto teve como foco trabalhar a melhoria na qualidade da resposta. Tivemos até a porcentagem de diminuição dos prazos de resposta dos assuntos mais recebidos, voltados para os conselhos tutelares e violência de crianças e adolescentes, com redução de 39% e 24% dos prazos de retorno dessas áreas para nós”. Inclusão Na categoria “Comunicação interna e externa da ouvidoria”, o ouvidor Major Bruno Alvez, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), lembrou que, quando assumiu a ouvidoria, percebeu que as pessoas não conheciam o trabalho realizado pela unidade. “A gente foi fazendo os atendimentos e cursos que nos fizeram entender melhor as demandas que chegavam. Com esse projeto, a gente não melhorou somente o serviço que era entregue ao cidadão; a gente melhorou o reconhecimento da corporação em relação ao serviço prestado”. Pela categoria “Ouvidoria acessível e inclusiva”, participaram as secretarias de Administração Penitenciária (Seape-DF), com o tema “Desenhando o amor”, e de Esporte e Lazer (SEL-DF), com o tema “Projeto Voz Universal: inclusão por meio da ouvidoria”, além da Administração Regional de Santa Maria, com o tema “Biblioteca: ambiente agradável, lugar de aprendizagem”. Sobre o projeto da SEL-DF, a ouvidora da pasta, Miriam França, relatou: “Nossa ouvidoria foi pioneira no atendimento em Libras. Todo o material escrito foi confeccionado em Braille, e a parte de mobiliário foi toda projetada para receber o cidadão que possui algum problema de mobilidade”. *Com informações da Controladoria-Geral do DF
Ler mais...
GDF e Caixa Econômica consolidam parceria no setor imobiliário e grandes projetos
O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para lançar 35 mil moradias este ano, o que representa um novo lar para aproximadamente 140 mil pessoas. Nesses e em outros grandes projetos, a Caixa Econômica Federal (CEF) tem atuado como parceira, financiando os empreendimentos. O presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Rodrigues, entre o governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O trabalho conjunto foi destacado nesta terça-feira (19) durante o almoço-debate do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) com a palestra do presidente do banco público, Carlos Antônio Vieira Fernandes. “A Caixa Econômica é parceira do DF em diversas obras, em especial nos projetos imobiliários” Governador Ibaneis Rocha Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha reforçou que a parceria com a Caixa vai além do setor imobiliário. Ele lembrou da obra de expansão do metrô em Samambaia e também disse contar com o apoio do banco público para resolver o imbróglio do Centro Administrativo (Centrad). Ibaneis pontuou que, para ocupar o Centrad, serão necessárias obras viárias e de infraestrutura, como viadutos. “Nós temos na habitação o primeiro grande empreendimento de parceria pública e privada no crédito imobiliário, que é o Jardins Mangueiral; é dessa forma, em interação com o GDF, que a gente quer que a Caixa se posicione cada vez mais junto ao segmento da população” Carlos Vieira, presidente da CEF “A Caixa Econômica é parceira do DF em diversas obras, em especial nos projetos imobiliários”, disse o governador. “Nós temos dois de grande repercussão – o bairro Mangueiral, que está em andamento, e o Itapoã Parque, onde teremos 12 mil residências. O projeto do Itapoã Parque é completo. Ele vem com toda a infraestrutura, diferentemente do modelo construído em outros bairros, como foi na primeira etapa do Mangueiral, onde não havia nenhum tipo de infraestrutura. Assim também foi feito no Paranoá Parque, sem infraestrutura nenhuma de serviço à comunidade. Agora, nós estamos avançando nesses dois bairros com as obras de infraestrutura, construção de escolas, creches e unidades básicas de saúde, para dar conforto a esses moradores.” PPP inédita Essa união tem proporcionado feitos inéditos no país, como a parceria público-privada (PPP) para construção da nova etapa do Jardins Mangueiral, com cerca de oito mil unidades habitacionais. “Nós temos na habitação o primeiro grande empreendimento de parceria pública e privada no crédito imobiliário, que é o Jardins Mangueiral; é dessa forma, em interação com o GDF, que a gente quer que a Caixa se posicione cada vez mais junto ao segmento da população”, comemorou o presidente da CEF, Carlos Vieira. Segundo o gestor, a expectativa para 2024 é investir R$ 180 bilhões somando todos os mecanismos voltados ao financiamento do crédito imobiliário. “Nós geramos, a cada R$ 1 bilhão que se coloca no mercado, 150 mil empregos diretos”, reforçou. “Isso é muito importante para que todo o mercado perceba e sinta no crédito imobiliário uma grande oportunidade de ampliar todo esse conjunto de medidas voltadas para o crescimento do país”. Com o apoio do banco público, o GDF tem tirado do papel projetos de moradia, como as do Itapoã Parque e de cidades como o Sol Nascente/Pôr do Sol e Samambaia. Oferta vantajosa R$ 3,3 bilhões Montante em operações de crédito do DF contratadas junto à Caixa Econômica entre 2005 e 2023 “A previsão é que nós soltemos aproximadamente 35 mil novas unidades”, anunciou o presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF), Marcelo Fagundes. “Se você totalizar colocando quatro pessoas por unidade, então estaríamos atendendo cerca de 140 mil pessoas. E a Caixa Econômica é um parceiro fundamental no projeto de habitação social, primeiramente pelos subsídios do Minha Casa Minha Vida; e, em segundo lugar, pelo subsídio que ela oferece diretamente ao beneficiário. São imóveis ofertados à cidade e ao mercado com um valor de venda muito aquém do praticado pelo mercado.” Empresário no ramo imobiliário e presidente do Lide no DF, Paulo Octávio frisou: “A indústria da habitação é fundamental. Quando você imagina Brasília, uma cidade com 64 anos, já com 3 milhões de habitantes, você vê que o papel da Caixa Econômica Federal foi importantíssimo. Hoje, nós temos aqui mais de 1 milhão de residências, muitas delas financiadas pela Caixa. É inconcebível, num país com tanta terra, com todos os insumos, com todas as condições, ainda haver tantas pessoas sem moradia. Entendo que o nosso papel é justamente alavancar a economia e ir criando moradias e condições de habitação para todas as classes sociais”. O Distrito Federal tem R$ 3,3 bilhões em operações de crédito contratadas junto à Caixa Econômica entre 2005 e 2023. O contrato mais recente é de R$ 49 milhões, pelo Programa Nacional de Apoio à Modernização Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros (PNAFM). Contratos e convênios Desde 2019, a Caixa Econômica Federal assinou 164 convênios e contratos de repasses com o GDF. A extensa lista de assinaturas com o parceiro financeiro inclui, entre outras realizações, a construção de novas unidades da Casa da Mulher Brasileira; a pavimentação do Pistão Sul, em Taguatinga, e também de acesso às escolas rurais; a aquisição de patrulhas agrícolas e recuperação do canal principal do Rodeador, em Brazlândia, e a construção de unidades de saúde e de batalhões das forças de segurança, entre outras. Esses contratos são de repasses em execução, concluídos e aguardando a prestação de contas. Também são executadas sob o selo do banco público obras como o Túnel de Taguatinga e todo o Corredor Eixo Oeste e a construção do Itapoã Parque, bairro para 50 mil pessoas. Fundado no Brasil em 2003 e presidido pelo empresário Paulo Octávio, o Lide é uma organização que reúne diversos setores com o objetivo de fortalecer a livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social.
Ler mais...
Empreendedores negros podem se inscrever para mentoria gratuita
Como parte do empenho em cumprir as metas do Pacto pela Inclusão no Mercado de Trabalho do DF, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) está apoiando o projeto Igualando Oportunidades, um programa que, voltado a empreendedores negros, oferece seis meses de acompanhamento para negócios já existentes e novos projetos. As inscrições, gratuitas, estão abertas. Iniciativa tem como objetivo facilitar e incentivar o desenvolvimento de projetos | Arte: Divulgação O programa é uma iniciativa do Instituto Multiplicidades, com execução a cargo do Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (Ibrachics) e fomento do Ministério Público do Trabalho do DF e Territórios (MPTDFT). As atividades serão desenvolvidas de maneira híbrida ou presencialmente, conforme a disponibilidade dos participantes e palestrantes, sendo possível acessar o conteúdo teórico virtualmente a qualquer momento, bem como as palestras, pelo canal do Igualando no YouTube. A incubadora oferece treinamentos, mentorias especializadas, uma rede de contatos e experiências ao longo de 40 encontros, incluindo oficinas, palestras e meetups, durante os seis meses de atividades, visando impulsionar o desenvolvimento de projetos economicamente viáveis. Desenvolvimento de raciocínio [Olho texto=”“Contamos com mentores do mercado e do governo para fornecer esclarecimentos e desenvolver raciocínio para o problema específico do projeto incubado” ” assinatura=”Cristiane Pereira, gestora do Igualando Oportunidades” esquerda_direita_centro=”direita”] A palestra de abertura do programa, intitulada Diversidade étnico-racial como estratégia de negócio, será proferida no dia 11, às 19h, no Planetário de Brasília, pelo juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) Fábio Esteves, ex-presidente da Associação de Magistrados do DF, especialista em direito público pela Universidade Gama Filho (Rio de Janeiro), mestre em direito pela UnB, doutorando em direito pela Universidade Autónoma de Lisboa (Portugal) e professor de Direito Constitucional na Escola da Magistratura do Distrito Federal. A metodologia da incubadora é coordenada por Juliana Martinelli, fundadora da InovaHouse3D, consultora do Instituto Multiplicidades e coordenadora nacional de Engenharia e Inovação na Cruz Vermelha brasileira. Juliana é considerada uma das jovens mais promissoras do Brasil pela revista Forbes. “Contamos com mentores do mercado e do governo para fornecer esclarecimentos e desenvolver raciocínio para o problema específico do projeto incubado”, explica a gestora do Igualando Oportunidades, Cristiane Pereira, diretora-executiva do Instituto Multiplicidades e especialista em gestão, cidade inteligente, segurança da informação, inovação e tecnologia da informação, além de vice-presidente de Apoio e Fomento a Startups Brasileiras do Ibrachics. Faça a sua pré-inscrição neste link. Conheça mais sobre o Igualando Oportunidades no Instagram do programa. *Com informações da Secti
Ler mais...
Processo seletivo para projetos de cidadania tem novos prazos
Na edição desta terça (14) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) publicou a retificação do Edital de Chamamento Público n° 07/2023. O documento organiza o processo seletivo destinado a escolher entidades interessadas em promover atividades de esporte e lazer, arte e cultura, direitos humanos, educação, profissionalização e inclusão digital. Ações serão desenvolvidas em diferentes unidades ligadas à Sejus | Foto: Divulgação/Sejus O resultado provisório das entidades selecionadas foi divulgado no último dia 6. As ações serão desenvolvidas em três estações Cidadania, CEU das Artes (duas em Ceilândia Norte e uma no Recanto das Emas) e duas praças dos Direitos (em Ceilândia e no Itapoã). Interessados ainda poderão interpor recurso pelo e-mail selecaoceudasartes@sejus.df.gov.br ou via protocolo da Sejus, mediante requerimento, nos prazos definidos em edital. O processo será redigido de maneira fundamentada, em linguagem clara, consistente e objetiva, podendo ser encaminhada documentação complementar que justifique o pedido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais informações devem ser verificadas junto à comissão de seleção, das 9h às 17h, na unidade da Sejus localizada no SAAN, Trecho 1,3º andar, Sala da Coordenação de Políticas de Proteção e Promoção dos Direitos Humanos (Coordh). Edital O Edital de Chamamento Público n° 07/2023 trouxe as informações para inscrição, que ocorreu em outubro, das propostas de organizações da sociedade civil (OSCs) que desejam atuar em parceria com a Sejus nas áreas indicadas de Esporte e lazer, Artes e cultura, Temática de direitos humanos, Cursos preparatórios para vestibulares e aulas de reforço e Capacitação profissionalizante e inclusão digital. O foco é direcionado a ações ligadas a promoção e garantia dos direitos de crianças e adolescentes, especialmente aqueles em condição de maior risco de vulnerabilidade social. O chamamento público prevê parcerias com OSCs sem fins lucrativos e com experiência em execução de projetos sociais e de qualificação social por um período de 12 meses. Os recursos destinados também estão previstos no edital. Confira o edital. *Com informações da Sejus
Ler mais...
Alunos do Recanto das Emas são incentivados a escrever os próprios livros
Um lugar onde o aluno é autor e protagonista da própria história. Na Escola Classe (EC) 803 do Recantos das Emas, os estudantes da educação infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental, entre 4 e 12 anos, são incentivados a gostar de ler ao escrever seus próprios livros. A iniciativa faz parte do projeto Era uma vez, criado em 2022 com o objetivo de fomentar a produção textual dos alunos com ajuda dos professores. Quarenta delas foram lançadas em outubro deste ano, durante a II Feira Literária – Um minuto mágico de histórias infantis. No total, o projeto já desenvolveu 51 obras literárias. “É um projeto maravilhoso em que toda a escola se debruça com o propósito de mergulhar em um universo literário, onde o aluno tem total liberdade para escolher o enredo da história e os processos necessários para construção de um livro”, explica a professora da Educação Infantil Andréia Feitosa. Quarenta livros foram lançados em outubro deste ano, durante a II Feira Literária – Um minuto mágico de histórias infantis | Fotos: André Amendoeira/SEE-DF A concepção do projeto é realizada desde o primeiro dia de aula. O professor é o mediador de todo o processo, mas é o aluno o real protagonista na construção coletiva da história dos livros. A escola tem atualmente 960 alunos matriculados e todos eles participam do projeto, inclusive os que estão na alfabetização. “Fazemos atividades de leitura, iniciação do processo criativo das histórias com a escolha dos temas e criação dos personagens”, conta Andréia Feitosa. A culminância do projeto é realizada no final do ano, por meio de uma feira literária com apresentação dos livros. Em 2023, o tema da feira foi Um minuto mágico de histórias infantis, com 40 livros lançados. Uma alegria só para os amigos Isaque Luna da Costa e Salatiel Silva dos Santos, ambos com 8 anos, que, junto à turma do 2º ano, apresentaram para a escola a história O Guardião da Natureza. “O livro conta a história de um menino que mora em uma chácara. Um dia, ele viu fumaça saindo de perto do rio e chamou os bombeiros para apagar o fogo. Naquele dia, ele decidiu que seria o guardião da natureza”, conta Isaque Luna. O estudante percebeu que a história é semelhante à dele, que mora em área rural. “Achei parecida comigo porque moro perto da natureza, meus colegas de turma também moram próximo das árvores e a gente precisa preservar para que elas não se acabem”, completa. A família A participação das famílias é fundamental durante o projeto na confecção dos personagens e cenários utilizados nos livros apresentados na feira literária. Os pais ajudam os estudantes a produzirem as maquetes que serão utilizadas para ilustrar os livros e apresentadas no dia da feira. É imprescindível a utilização de material reciclável como garrafas pets, papelão e a criatividade é sempre muito bem-vinda. Os alunos do 2º ano, Isaque Luna e Salatiel Silva, ambos com 8 anos, ajudaram a escrever o livro da turma ‘O Guardião da Natureza’ A história A formiguinha Vivi, das alunas do 2º ano Maria Lopes de Barcelos, 7 anos, e Sophia Gomes de Oliveira, 8 anos, conta a aventura de uma formiga que desejava comer algo diferente e um dia, após um sonho, encontraram um bolo de chocolate. “Eu gostei da história porque minha mãe fez um bolo de chocolate que a gente comeu na escola”, lembra Sophia. O projeto propõe ainda atividades pedagógicas além do desenvolvimento dos livros. Em março deste ano, foi inaugurado o Espaço Palavras na biblioteca. Pelo menos uma vez na semana, os alunos visitam o lugar para ouvir histórias e folhear os livros. A Hora do Conto é outra atividade especial onde uma vez por semana os professores e alunos trabalham a dramatização das histórias por meio da leitura dos livros com os professores e recebem a visita de autores e escritores da cidade, que vão até a escola falar sobre suas obras literárias. “É um momento especial quando o aluno conhece o autor por trás das histórias. Recebemos a visita de grandes escritores do Distrito Federal como Sara do Vale, Lair França, Simão de Miranda, Claudinha Flor de Cacau”, destaca Fabiana Carvalho, coordenadora da educação infantil. Para a coordenadora, a leitura é uma prática que traz inúmeros benefícios para os leitores e quando estimulada desde a infância os impactos positivos podem ser ainda maiores. “A leitura permite que a criança conheça a si mesma, ao mundo em que vive e a sua cultura, construindo sentido e significado. Isso estimula a criatividade, melhora a escrita, aumenta o vocabulário, diminui o estresse, solta a imaginação, amplia o conhecimento, melhora a memória”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF)
Ler mais...
Resultados de projeto para fortalecer o SUS são apresentados em evento
Humanização do atendimento, redução do caso de doenças imunopreveníveis, cuidado com mulheres e recém-nascidos, promoção do bem-estar das pessoas com transtornos mentais e avaliação da sociedade em relação aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Estas são algumas das metas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para o período de 2024 a 2027, apresentadas nesta terça-feira (17), durante o “Seminário de Resultados do Projeto de Fortalecimento da Gestão Estadual do SUS”, realizado em Brasília (DF). DF ganha destaque no Seminário de Resultados do Projeto de Fortalecimento da Gestão Estadual do SUS | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF O evento contou com a presença de representantes de secretarias de Saúde de todo o país, que mostraram os resultados alcançados por meio de ações para planejar, monitorar e avaliar planos estaduais de saúde, além da melhoria de seus processos gerenciais. “É a primeira vez no Brasil que temos 27 planejamentos coerentes com os instrumentos de gestão, respeitando suas peculiaridades e especificidades”, comemorou a diretora executiva da Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), Ana Paula Pinho. A instituição atuou no suporte técnico, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). “Temos que fazer projetos bem desenhados e colocarmos à disposição da população brasileira”, resumiu o secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, que, durante o seminário, também destacou a implantação de novas tecnologias e a busca por eficiência no SUS. DF já tem metas para a saúde a serem alcançadas no período de 2024 a 2027 Para alcançar tais resultados positivos, o coordenador de gestão dos Instrumentos de Planejamento do Ministério da Saúde, Rui Santos, afirmou que “é necessário ter planejamento e ter gestão.” Na SES-DF, o projeto de fortalecimento da gestão estadual do SUS envolveu a implantação de um grupo de trabalho com uma técnica responsável pela melhoria dos processos de gestão, monitoramento e avaliação; atualização da identidade organizacional, revisão da missão, visão e valores; elaboração do Plano Distrito de Saúde; fortalecimento do Plano de Governo; e alinhamento com os demais instrumentos de planejamento, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA). A alta gestão do governo do Distrito Federal (GDF) e da SES-DF apoiaram o ciclo de planejamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, convidada para a mesa de abertura, ressaltou a singularidade do Distrito Federal. “Tudo o que se faz na capital precisa ser original, porque não há outro território semelhante”, disse. A gestora destacou a importância das capacitações, da avaliação das iniciativas pela população e do diálogo entre os entes federativos. “Tudo o que construímos nos últimos anos veio para que estivéssemos alinhados”, completou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Programa de ciclovias do DF é destaque em evento na Europa
Os projetos de mobilidade ativa, como a expansão e interligação das ciclovias e ciclofaixas no Distrito Federal, despertaram o interesse de bancos de fomento internacionais. O material foi apresentado por representantes do GDF durante o UrbanCare Dialogues, realizado em Berlim (Alemanha), no fim de agosto. Representantes da Semob-DF participaram de evento na Alemanha para discutir alternativas sustentáveis em ambientes urbanos | Foto: Divulgação/Semob [Numeralha titulo_grande=”664,77 km” texto=”Total de rodovias existentes no DF, abrangendo 30 regiões administrativas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento reuniu representantes de estados e municípios brasileiros para dialogar sobre projetos destinados a investimento em saúde e bem-estar. Foram dois dias construindo parcerias e três dias de oficina sobre propostas de vias e outros espaços públicos que sejam inclusivos, verdes e elegíveis para financiamento. O DF tem a segunda maior malha cicloviária do país, com 664,77 km de ciclovias instaladas em 30 regiões administrativas. A Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) em projeto para aumentar a malha em mais 105 km, fazendo a interligação de alguns dos trechos já existentes e também novos trechos. Com esse acréscimo, o espaço para ciclistas passará para 769,77 km. “A participação de Brasília no evento foi muito bem-vista pelos investidores internacionais”, afirma o secretário-executivo da Semob-DF, Alex Carreiro, que representou o GDF junto aos consultores de saúde urbana e climática e de agências de desenvolvimento. “Brasília contribui ativamente para a discussão e desenvolvimento de propostas, e os bancos reconhecem o valor dessas iniciativas no contexto do desenvolvimento sustentável e da promoção de uma mobilidade mais eficiente e amiga do meio ambiente.” Apoio financeiro [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos projetos apresentados na Universidade Técnica de Berlim, o GDF demonstrou que a expansão e interligação de ciclovias e ciclofaixas representam um passo fundamental na promoção da mobilidade ativa, oferecendo alternativas de deslocamento saudáveis e sustentáveis para os cidadãos. “Dada a importância desses projetos, bancos de fomento estão interessados em oferecer apoio financeiro e recursos para ajudar na sua implementação”, anuncia Alex Carneiro. “Eles reconhecem que investir em infraestrutura de mobilidade ativa não apenas melhora a qualidade de vida da população, mas também contribui para a redução das emissões de carbono e para o alcance de metas de sustentabilidade.” Além do DF, participaram do evento representantes do Governo de São Paulo, de Recife (PE) e das cidades de Santa Isabel e Canaã dos Carajás, ambas do Pará. “A presença de diversas regiões geográficas demonstra o alcance e o interesse abrangente no evento, reunindo uma variedade de perspectivas e contribuições para os diálogos sobre saúde e bem-estar urbano, assim como para o desenvolvimento sustentável”, avalia o secretário-executivo da Semob-DF. *Com informações da Semob-DF
Ler mais...
Nova metodologia aprimora planejamento de obras e infraestrutura
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) iniciou, na última semana, o processo de avaliação do nível de maturidade em Building Information Modeling (BIM) dos engenheiros e arquitetos, em uma ação que marca o início de um amplo projeto de modernização da empresa. O BIM é uma metodologia que permite um planejamento mais eficaz de obras e infraestrutura, otimizando o tempo, reduzindo os custos e elevando a precisão dos projetos. Servidores das diretorias de Urbanização e de Edificações da Novacap participam de capacitação sobre a nova metodologia | Foto: Divulgação/Novacap O trabalho está sendo realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Durante a semana, os servidores das diretorias de Urbanização (DU) e de Edificações (DE) da Novacap foram apresentados à metodologia e responderam questionários que visam identificar o nível de conhecimento da ferramenta. Modernização Responsável pelo planejamento, desenvolvimento e execução de projetos de infraestrutura em Brasília, a companhia busca otimizar seus processos, aumentar a eficiência e reduzir custos e prazos de execução. Ao final do projeto, o Senai produzirá um relatório identificando os desafios da implantação do BIM na Novacap, permitindo que a empresa planeje melhor a sua transição para essa nova metodologia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais de 70 servidores da área de engenharia participaram da pesquisa, mostrando o engajamento da Novacap neste processo de mudança. “Esse é um start de um processo que montaremos visando a contratação de uma consultoria para acompanhamento da implantação do framework BIM na Novacap”, afirma o chefe da Coordenação de Planejamento (Coplan) da companhia, Geraldino Gonçalves Bastos. O projeto é parte de um esforço maior de modernização da construção civil brasileira, incentivado pela Estratégia BIM BR, desenvolvida pelo governo federal. A meta é fomentar a adoção do BIM em todas as fases dos empreendimentos públicos e privados, promover a capacitação de profissionais e estabelecer diretrizes e padrões para a aplicação da metodologia. *Com informações da Novacap
Ler mais...
Reforço na proposta de lei sobre parcelamento do solo com foco social
Mais um passo é dado para reforçar a política habitacional e beneficiar famílias de baixa renda. O Governo do Distrito Federal (GDF) enviará à Câmara Legislativa a proposta de Projeto de Lei Complementar (PLC) que normatiza os procedimentos para o parcelamento do solo urbano. Elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), a iniciativa tem como um dos principais objetivos ampliar a possibilidade de oferta de áreas para habitação de interesse social. Nova medida ajuda a simplificar o processo de parcelamento para habitações | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com a nova lei, a expectativa é trazer mais celeridade na aprovação dos projetos urbanísticos para novos parcelamentos, com áreas que já nascem planejadas, contemplando principalmente as pessoas com menor renda. O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz, ressalta: “Será a primeira vez que o DF terá uma lei própria sobre parcelamento, para avançar com moradia legal, com oferta habitacional e provimento urbano ordenado e sustentável no DF, coibindo as ocupações irregulares”. Licença urbanística A medida também vai viabilizar a participação da iniciativa privada no desenvolvimento de habitações sociais, simplificando o processo de parcelamento para essas habitações, assim como destinará parte da verba arrecadada com algumas contribuições para o Fundo Distrital de Habitação de Interesse Social (Fundhis). “Ela [a medida] traz dispositivos que possibilitarão, em muito, que a iniciativa privada também contribua para o fornecimento tanto de lotes mais baratos quanto apartamentos para a população de baixa renda”, comenta o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Eduardo Aroeira. “Isso deve auxiliar bastante na meta ousada do GDF de entregar cerca de 80 mil unidades habitacionais.” Conforme previsto na proposta, para ser criado um parcelamento do solo, a área – que pode ser pública ou privada – deve estar em conformidade com o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). O PLC também estabelece regras para a alteração do parcelamento do solo depois de aprovado e registrado. Um exemplo seria o caso em que o proprietário precise alterar o sistema viário, o desenho, o tamanho ou a destinação de um lote. [Olho texto=”As características do território são levadas em consideração no projeto da Seduh” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Outra novidade é a criação da licença urbanística, que é uma figura nova na legislação do DF. Diferentemente do que ocorre hoje, quando os interessados precisam levar diversos documentos ao cartório comprovando que o projeto de parcelamento foi aprovado, a licença urbanística demonstrará que todas as etapas referentes à aprovação foram cumpridas. Será necessário que o parcelador leve apenas esse documento ao cartório para registro do parcelamento, o que simplifica os procedimentos. Mais um ponto importante previsto no projeto de lei é a definição clara do procedimento de licenciamento de infraestrutura essencial em novos parcelamentos do solo, definindo fluxos claros e o papel de cada entidade no processo, inclusive dos responsáveis técnicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O PLC da Seduh ainda leva em conta as características do território e trata de todas as etapas da aprovação do projeto urbanístico, incluindo o licenciamento ambiental, o registro cartorial, a fiscalização e as sanções. As regras atuais se baseiam na antiga Lei Federal n° 6.766/79, que precisavam ser atualizadas e adequadas à realidade do Distrito Federal. Portal do Parcelamento Com o objetivo de orientar e dar transparência aos processos de aprovação de novos parcelamentos do solo urbano no DF, a Seduh também lança o Portal do Parcelamento. “É uma ferramenta para tirar dúvidas gerais e prestar orientações”, resume o subsecretário de Parcelamentos e Regularização Fundiária da Seduh, Diego Porto. “A ideia do portal é promover o acesso à informação de forma facilitada e democrática.” O Portal do Parcelamento terá uma parte aberta à população e uma parte interna, disponível apenas para os servidores da Seduh. No site é possível consultar as principais leis, decretos, normas, além de manuais, cartilhas instrutivas e modelos de projetos urbanísticos. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
Ler mais...
Projetos e diretrizes urbanísticas são discutidos com as administrações
Na segunda reunião técnica com as equipes das administrações regionais, promovida nesta quinta-feira (30) pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), foram explicados os projetos de requalificação que podem ser elaborados pelas regiões administrativas (RAs) e suas respectivas diretrizes urbanísticas. O encontro virtual reuniu cerca de 100 participantes. Aspectos do programa Adote Uma Praça também foram explicados durante a reunião | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=”“São muitos os aspectos a serem considerados na hora de fazer um projeto, como levantamento topográfico, as dimensões necessárias, iluminação pública, acessibilidade etc”” assinatura=”Andréa Mendonça, subsecretária de Desenvolvimento de Cidades ” esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo foi tirar dúvidas e apresentar o passo a passo para a aprovação desses projetos, desde o início, na administração regional, até chegar à Seduh. Normalmente, são iniciativas pequenas que alteram a área pública de alguma forma, como paisagismo e intervenções no sistema viário e na circulação de pedestres, entre outros segmentos. “Ainda assim, são muitos os aspectos a serem considerados na hora de fazer um projeto, como levantamento topográfico, as dimensões necessárias, iluminação pública, acessibilidade etc”, explicou a subsecretária de Desenvolvimento das Cidades, Andrea Mendonça. “Se vocês não puderem fazer por alguma razão, verifiquem quais órgãos podem fazer ou auxiliá-los na elaboração dos projetos.” Trabalho em parceria A coordenadora de Aprovação de Projetos de Urbanização da Seduh, Caroline Fernandes, destacou a importância do atendimento das diretrizes urbanísticas nos processos, pois elas norteiam os projetos, além da documentação necessária que deve ser providenciada em todo o trâmite. Também lembrou os técnicos das RAs sobre a existência do Guia de Urbanização, que pode ser consultado no site da secretaria em caso de dúvidas, juntamente com o Decreto n° 38.247/2017, que define a forma de apresentação dos projetos urbanísticos. “A Seduh trabalha com as administrações em uma parceria”, resumiu Caroline. “Estamos o tempo inteiro em contato com vocês, para conduzirmos esse processo e que vocês consigam chegar até a aprovação.” Em abril, começam os encontros presenciais em cada RA, para tratar de assuntos específicos das administrações, tirar mais dúvidas e apresentar os estudos urbanísticos em elaboração. As primeiras reuniões serão em Santa Maria, na próxima terça-feira (4/4), e Planaltina, no dia 6. Confira o cronograma completo das reuniões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Adote Uma Praça A equipe técnica da Seduh também esclareceu alguns pontos sobre o programa Adote Uma Praça, elaborado pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe). Foram abordados o início do processo nas administrações regionais e o fluxo para encaminhar à Seduh os projetos para a viabilidade da proposta. O programa promove melhorias urbanas, culturais, sociais, tecnológicas, esportivas, ambientais e paisagísticas em espaços e bens de propriedade do Distrito Federal colocados para o uso da comunidade. Foi regulamentado pelo Decreto n° 39.690/2019 e está previsto na Lei nº 448, de 19 de maio de 1993, ao tratar da adoção de espaços públicos por entidades e empresas. *Com informações da Seduh
Ler mais...
Publicados resultados preliminares de habilitação do FAC
Quem inscreveu projetos para habilitação no Fundo de Apoio à Cultura (FAC) em editais de 2022 deve ficar de olho. No Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (20), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou os dois resultados preliminares dos trabalhos classificados. A etapa é referente à análise da documentação (certidões e declarações) apresentada pelos proponentes. O primeiro bloco do FAC Brasília Multicultural de 2022 contemplou 278 projetos, dos quais 14 foram agora listados como inabilitados. Já no segundo bloco foram 197 contemplados, entre os quais 11 ficaram inabilitados. Os resultados divulgados agora apontam também os itens que deixaram de ser atendidos pelos proponentes, levando à inabilitação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os proponentes elencados como inabilitados têm do dia 23 deste mês até as 23h59 de 1º de fevereiro para apresentação de recursos, por meio de preenchimento de formulário online, no site do FAC. Todos os recursos devem ser direcionados à Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural, e serão desconsideradas argumentações genéricas ou sem fundamentação. Não será permitida a juntada de documentos adicionais, nem alterações nas certidões e declarações já apresentadas. Confira os resultados preliminares de habilitação do FAC Brasília Multicultural I/2022 e do FAC Brasília Multicultural II. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)
Ler mais...
MORADIAS ENTREGUES PARA APROXIMADAMENTE 5 MIL FAMÍLIAS
Nos últimos quatro anos, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) empreendeu importantes ações para tornar realidade o sonho da casa própria e implantar a regularização fundiária em áreas de interesse social, garantindo o direito à escritura definitiva e a vários outros serviços, contemplando milhares de pessoas em Brasília. Cada projeto desenvolvido nesta gestão teve como objetivo beneficiar famílias de baixa renda com moradia, levando dignidade, segurança, salubridade e atendimento de qualidade a quem mais precisa. Em entrevista à Agência Brasília, o presidente da Codhab, João Monteiro, fala sobre as ações da companhia. Acompanhe, a seguir. Conjunto habitacional em Samambaia: assim como nesta cidade, moradores de várias outras regiões administrativas já possuem as escrituras de seus imóveis | Foto: Arquivo/Agência Brasília AGÊNCIA BRASÍLIA – Como foi a entrega de moradias nesses últimos anos? JOÃO MONTEIRO – Nesses quatro anos, a Codhab realizou a entrega de aproximadamente 5 mil moradias em diversas regiões do DF. Entre essas, destacamos o empreendimento Itapoã Parque, no Itapoã; em São Sebastião, o Parque dos Ipês; no Recanto das Emas, o Remas; no Sol Nascente, o Parque do Sol, entre outras. Além disso, a companhia pôde construir 103 unidades habitacionais por meio do programa Moradia Digna, destinado a pessoas com deficiência (PcDs), idosos e vulneráveis, e reformar 151 moradias precárias com o subprograma Melhorias Habitacionais. Muitas famílias foram e serão beneficiadas pelo programa Morar Bem. [Olho texto=”“Os governos anteriores não providenciaram as escrituras, o que resultou em uma situação de informalidade que se arrastava por mais de 20 anos e somente agora, nesta gestão, foi resolvida”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] AB – Houve lançamento de novos empreendimentos? JM – Vários projetos foram lançados ou já iniciaram as obras. Destacamos o Alto Mangueiral, que terá mais de 7 mil moradias. Houve o lançamento do Reserva do Parque, que terá mais de 5 mil moradias, e lançamos também os editais da QNR 6, Centro Urbano, Pipiripau, Vargem da Bênção e muitos outros. O presidente da Codhab, João Monteiro, afirma que projeção da companhia é atender ainda mais famílias em situação de vulnerabilidade social | Foto: Divulgação/Codhab AB – E como foi a regularização nessa gestão? JM – Com o lançamento do programa Regulariza DF, projeto grande, que vem beneficiando milhares de famílias. Hoje, ele já disponibilizou mais de 4 mil escrituras totalmente gratuitas, para moradores que esperavam havia anos. Cidades como Samambaia, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Vila Planalto, Areal, Guará, já possuem moradores com as escrituras em mãos. Além disso, com o Regulariza DF, a companhia iniciou a regularização dos becos do Gama, Ceilândia e Brazlândia. Os governos anteriores não providenciaram as escrituras, o que resultou em uma situação de informalidade que se arrastava por mais de 20 anos e somente agora, nesta gestão, foi resolvida. AB – Quais outros projetos a companhia destaca? JM – Um projeto muito importante desta gestão é o Nenhuma Casa sem Banheiro, feito em parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF). O objetivo dele é poder executar melhorias sanitárias em domicílios de moradores de baixa renda. A companhia também realizou o lançamento de um empreendimento que será totalmente destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade, com custo zero. AB – O que a Codhab projeta para os próximos anos? JM – Pretendemos entregar 43 mil unidades habitacionais e lançar 32 mil, executar o cheque moradia para dar entrada no financiamento imobiliário, fazer doação de áreas para a zona especial de interesse social (Zeis) e propor a criação de linhas de crédito diferenciadas. Projetamos atender ainda mais famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social, executar mais projetos de reforma e reconstrução, por meio do Melhorias Habitacionais. Enfim, continuar a atender quem mais precisa. *Colaboração: Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab)
Ler mais...
Caesb reelege Diretoria Colegiada para novo mandato
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informa que o Conselho de Administração da empresa elegeu a Diretoria Colegiada para um novo mandato de dois anos, após a indicação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, para recondução dos cargos. [Olho texto=”“O trabalho de qualidade, compromisso e transparência, aliado a toda família Caesb que nos acolheu, fazem dessa uma empresa de excelência”” assinatura=”Pedro Cardoso, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O atual presidente, Pedro Cardoso, e os diretores de Operação e Manutenção, Carlos Eduardo Pereira, de Suporte ao Negócio, Roberta Zanatta, de Engenharia, Virgílio Peres, Financeiro e Comercial, Sérgio Lemos, de Regulação e Meio Ambiente, Haroldo Toti, e Jurídico, Luiz Gustavo Muglia, continuarão na gestão da companhia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o presidente, nos próximos cinco anos, a Caesb planeja investir R$ 2,83 bilhões que serão direcionados para a execução de projetos de expansão dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, tais como a ampliação do sistema Brazlândia; implantação de adutora e elevatória do Sistema Corumbá para o Sistema Paranoá Sul; ampliação das Estações de Tratamento de Esgoto Melchior, Sul, Planaltina, entre outros. “O trabalho de qualidade, compromisso e transparência, aliado a toda família Caesb que nos acolheu, fazem dessa uma empresa de excelência”, exalta Pedro Cardoso. *Com informações da Caesb
Ler mais...
Governo altera projeto do VLT e prevê construção de seis rodoviárias
A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Plano Piloto e a construção de seis novas rodoviárias estão no radar do Governo do Distrito Federal (GDF). A afirmação foi feita pelo secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, durante reunião da comissão de transição do governo realizada no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). Com a alteração, que atende as normas de tombamento do Plano Piloto, VLT vai utilizar sistema de Alimentação Pelo Solo (APS) | Foto: Foto: Divulgação/Alstom [Olho texto=”“Os ônibus que viriam para poder atender os passageiros na W3 vão desembarcar nos terminais e alimentar o VLT, para que ele possa fazer a distribuição dos passageiros ao longo da W3”” assinatura=”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”direita”] No caso do VLT, o projeto precisou ser reestruturado para atender às normas de tombamento do Plano Piloto. Antes, a opção seria por fiação aérea (catenárias), característica que agora foi ajustada para Alimentação Pelo Solo (APS), sistema similar ao utilizado no Rio de Janeiro. “Até o fim do mês, a empresa responsável pelo projeto o entrega, para então levarmos ao Tribunal de Contas; assim, se tudo correr bem, poderemos licitá-lo no ano que vem e iniciar as obras no final de 2023 ou início de 2024”, detalha o secretário. Custos O custo para implantação do VLT é estimado em R$ 2,5 bilhões. Desse total, R$ 1,5 bilhão ficam a cargo do GDF e R$ 1 bilhão da empresa vencedora da concessão, conforme o modelo escolhido para o projeto. A previsão inicial do VLT na W3 é ligar o Terminal Asa Norte (TAN), no fim da Asa Norte e próximo ao Noroeste, ao Terminal Asa Sul (TAS), próximo à Enap e à Academia do Corpo de Bombeiros, fazendo a ligação de toda a W3. A segunda fase do projeto consiste em ligar o TAS ao aeroporto, reduzindo ao máximo o fluxo de ônibus ao longo da avenida W3. “Os ônibus que viriam para poder atender os passageiros na W3 vão desembarcar nos terminais e alimentar o VLT, para que ele possa fazer a distribuição dos passageiros ao longo da W3”, explica Valter Casimiro. “Assim, você tira as linhas circulares que passam pela W3 e passa a usar o VLT”. Rodoviárias O GDF também trabalha na construção de novas rodoviárias. Há terminais em andamento no Sol Nascente/Pôr do Sol, Itapoã e Varjão, e outros serão erguidos no Arapoanga, Estrutural e em Furnas (Samambaia). Além desses, foram entregues um em Sobradinho e em Santa Maria, além da reforma já concluída em Brazlândia e a em andamento no Gama. Ainda no âmbito dos terminais, o GDF vai construir outras estruturas de integração do BRT em Planaltina, Sobradinho, Riacho Fundo, Recanto das Emas e Samambaia. “Estamos com projeto pronto e queremos colocar a rodoviária do Terminal de Furnas, que é uma integração com metrô e ônibus para possibilitar uma integração”, adianta o titular da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Gama A reforma da Rodoviária do Gama está em andamento, com 20% da obra executada. Por lá foram concluídas as instalações hidrossanitárias, de incêndio, elétrica e de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), enquanto a cobertura e o pavimento rígido já começaram a ser feitos. Sol Nascente No Sol Nascente, a construção está 76% executada, atualmente nas etapas de pavimento rígido, piso de alta resistência da plataforma e urbanização. A Rodoviária do Varjão atingiu 48% de execução e está passando por finalização da drenagem profunda e serviços de instalações hidrossanitárias, incêndio, de SPDA. Também será iniciada a construção da estrutura metálica. Itapoã No Itapoã, a obra está com 10% de execução, o que abrange atualmente as obras do reservatório de águas pluviais, instalações hidrossanitárias e a rede de drenagem. Na sequência, será iniciada a execução da fundação da estrutura metálica. Arapoanga e Estrutural As rodoviárias de Arapoanga e da Estrutural aguardam a liberação do terreno para que os projetos sejam elaborados. Com relação à Rodoviária de Furnas, por sua vez, o processo licitatório para contratação da empresa para executar a obra está nos trâmites finais, com vistas à publicação do edital. BRT Sobre o BRT (sigla, em inglês, de ônibus de trânsito rápido), no de Santa Maria, o governo trabalha na elaboração de projeto de arquitetura, para ampliação do terminal, e na regularização do terreno. Depois, serão elaborados os projetos de engenharia que possibilitam instruir o processo de licitação de contratação de empresa especializada para execução da obra. O BRT Norte tem os projetos em elaboração junto ao DER, enquanto os projetos referentes ao BRT Sul, abrangendo os trechos 3 e 4, se encontram em readequação.
Ler mais...
Técnicos do DF orientam produtores rurais em assentamentos goianos
A agricultora Lindalva Cardoso de Araújo cultiva abóbora e pimentão no assentamento Antônio Juvêncio, no município goiano de Padre Bernardo, no Entorno do Distrito Federal, e pretende investir em maracujá. A fruta pode ser comercializada in natura ou a polpa, o que dá mais trabalho. No entanto, a comercialização da polpa agrega valor ao produto, o que eleva os ganhos na venda. “Com a chegada da Emater-DF aqui, nossas possibilidades aumentam”, comemora. Em visita realizada na manhã desta quarta-feira (5), os técnicos conheceram de perto a propriedade de Lindalva e adiantaram questões documentais, além de terem conversado sobre aspectos técnicos da produção | Fotos: Divulgação/Emater Por meio de um contrato entre a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), fruto do programa Produzir Brasil, técnicos da Emater-DF estão atendendo nos assentamentos Antônio Juvêncio e Santa Helena, ambos em Padre Bernardo. “O atendimento dos técnicos será muito importante. Trabalho na roça desde cedo, mas não sei tudo, sou um aprendiz”, diz Damião Cardoso, filho de Lindalva. Com a ajuda do filho, a produtora cultiva as hortaliças e revende na Feira do Produtor, em Ceilândia e no Ceasa-DF. [Olho texto=”“O atendimento dos técnicos será muito importante. Trabalho na roça desde cedo, mas não sei tudo, sou um aprendiz”” assinatura=”Damião Cardoso, produtor” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o supervisor regional Leste da Emater-DF, Mateus Miranda, o atendimento está na quinta etapa do contrato. “Nessa fase, definimos com os assentados e suas famílias quais são os projetos viáveis que podem ser desenvolvidos, adequando à expectativa dos agricultores”, explica. Nas duas comunidades, a fruticultura e a bovinocultura são os focos. Em visita realizada na manhã desta quarta-feira (5), os técnicos Carlos Morais e Paulo Álvares, além de Mateus Miranda, conheceram de perto a propriedade de Lindalva e adiantaram questões documentais, além de terem conversado sobre aspectos técnicos da produção. “A escolha do maracujá é ótima, pois é um produto com boa saída e bom tempo de venda. Não exige rapidez para comercialização”, adianta Morais. A comercialização da polpa do maracujá agrega valor ao produto, o que eleva os ganhos na venda A chácara da família já possui espaldadeiras — estruturas onde os pés de maracujá crescem, já que a fruta é uma espécie de trepadeira. “Após o plantio, em cerca de cinco a seis meses já pode haver a colheita”, aponta Carlos Morais. Mateus Miranda observa que o foco agora é correr atrás da documentação ambiental. “É necessário agilizar, junto ao órgão estadual goiano, a outorga e licença para uso da água”, detalha o extensionista. A família está animada com a chegada da Emater-DF à comunidade. “Acreditamos que é possível aumentar a produtividade e, consequentemente, a renda”, espera Damião. Além das duas comunidades no município goiano, o contrato com a Anater prevê o atendimento a outros três assentamentos no Distrito Federal: Oziel Alves III, Marcia Cordeiro Leite e Pequeno William, todos na região administrativa de Planaltina. Ao todo, 374 famílias estão sendo beneficiadas. O valor do convênio é de R$ 1,4 milhão, sendo que a agência federal cobre 70% — R$ 995 mil. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
‘Nosso foco no ano de 2022 será o Sol Nascente’
Se o ano de 2021 foi de requalificação das áreas comerciais do Plano Piloto, das obras de urbanização em Vicente Pires e do início de execução do Corredor Eixo Oeste – que inclui a construção do túnel de Taguatinga – , o foco da Secretaria de Obras em 2022 já tem um destino: a execução dos projetos de urbanização do Sol Nascente. A região, que teve projetos interrompidos por não cumprimento de contratos, receberá investimentos de quase R$ 200 milhões. O direcionamento é apontado pelo secretário de Obras Luciano Carvalho, em entrevista à Agência Brasília. Responsável pela condução de algumas das principais obras estruturantes da cidade, o titular da pasta avalia os avanços em mobilidade gerados pelas intervenções que estão sendo feitas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em três anos de gestão. Em 2019, a marca foi a conclusão e entrega do Complexo Viário Governador Joaquim Roriz, na Saída Norte de Brasília. Já em 2020, o GDF deu um salto na urbanização de Vicente Pires, concluindo em 2021 a reforma inédita da mais emblemática via comercial de Brasília, a W3 Sul. Luciano Carvalho fala do impacto dessas obras na cidade, do volume de investimentos, detalha projetos e prazos de entrega das construções. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília [Olho texto=”“O túnel de Taguatinga é a maior obra urbana em execução no país hoje. São R$ 300 milhões em investimento”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Encerraremos 2021 com um balanço bastante positivo de obras entregues e em andamento no Distrito Federal. O que, em sua avaliação, merece destaque? Uma entrega muito emblemática neste ano é a complementação da reforma da W3 Sul – um compromisso do governador Ibaneis Rocha, com o anseio da sociedade. Iniciamos o projeto em 2019 e, três anos depois, a parte sul da via foi totalmente requalificada. Uma entrega muito emblemática para Brasília. O túnel de Taguatinga é uma das principais obras de arte desta gestão. A construção segue o cronograma esperado? Esse momento de chuvas, para a obra do túnel, interfere muito pouco. A parte de escavação, de serviços de fundação, praticamente encerramos. Tem uma escavação importante sendo feita lá ainda, da terceira etapa desse processo, mas já é sob as lajes executadas. Então, a chuva acaba não interferindo tanto. A obra está avançando muito bem; dentro do cronograma esperado, vamos atingir o final do ano podendo superar os 60% estimados. Os principais serviços, hoje, são as execuções das lajes de cobertura do túnel. As paredes estão quase 100% concluídas. A ideia nossa é, até fevereiro de 2022, estar com as lajes concretadas. Nós levamos o governador lá no começo do mês para que ele visse a primeira laje de piso sendo concretada. As etapas estão avançadas, a obra está num ritmo muito bom, toda a programação se mantém. E vale lembrar o seguinte: o túnel de Taguatinga é a maior obra urbana em execução no país hoje. São R$ 300 milhões em investimento, um dinheiro assegurado, sem problemas com recursos. Não só lá, mas em nenhuma obra nossa. É o bom trabalho feito pelo governo na gestão dos recursos externos – como financiamentos – e também investimento nosso. As nossas obras estão com os pagamentos em dia, e isso é motivo de orgulho e de celebração. Os trabalhos no período noturno vão continuar? Atualmente temos lá 400 pessoas trabalhando dentro do canteiro de obra, mais os empregos indiretos gerados pela construção. O trabalho noturno visa adiantar algumas etapas e é uma estratégia de execução da obra, já que alguns serviços causam um pouco mais de transtorno no dia a dia de execução. Na última semana, a gente precisava fechar mais uma parte da avenida central de Taguatinga para fazer a concretagem. Para que isso não fosse feito durante o dia, causando um transtorno à população, nós optamos em fazê-lo à noite. Certamente será uma estratégia mais adotada daqui para a frente em função do andamento da obra e da estratégia de execução, para não prejudicar o andamento da cidade. Qual a relação das obras do Corredor Eixo Oeste com o trânsito na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), próximo ao Sudoeste? A ideia é formar um corredor de ônibus, uma via expressa do transporte coletivo, desde o Sol Nascente, passando pela [avenida] Hélio Prates, túnel de Taguatinga… A etapa da EPTG está concluída há bastante tempo, mas estava isolada, com as pontas soltas. O que nós vamos fazer é interligar essas pontas. Ao passar pela EPTG [Estrada Parque Taguatinga], você segue direto pela Epig e chega ao Eixo Monumental, ou ao entroncamento com o Setor Policial Militar – que será todo requalificado – até o terminal da Asa Sul. É um corredor de ônibus importantíssimo, trazendo muito mais fluidez para o trânsito, para o usuário do transporte coletivo. Para quem está no seu carro particular, o trânsito tenderá a ter uma fluidez muito melhor, beneficiando toda a população da região oeste do DF – mais de um terço da população vive naquela região. Então, a obra da Epig não é apenas um viaduto…e o trânsito aumenta enquanto há obras, certo? É inevitável o transtorno. Todo mundo quer que a obra seja feita, mas não a quer na porta de casa, do seu comércio. Procuramos fazer uma comunicação, não só por meio da Agência Brasília, mas também por meio da nossa assessoria de comunicação, e também pelos meios tradicionais, como aquela conversa porta a porta comunicando os desvios, os fechamentos de vias, tudo que acaba influenciando o andamento de uma obra do porte dessas. Quais as obras do Eixo Oeste que estão em licitação para execução no próximo ano? Temos a Avenida Hélio Prates, que é uma requalificação completa, com execução de novas calçadas, novos estacionamentos. Uma faixa preferencial de ônibus na via também está sendo refeita com o piso em concreto, trazendo mais segurança e um custo-benefício a longo prazo muito melhor. E vai ser implantado ali um corredor de ônibus no canteiro central. Essa é a próxima etapa ainda a licitar. A Hélio Prates ainda tem um contrato em andamento – são quase R$ 15 milhões de investimento –, e tem a segunda etapa, em fase final de análise de proposta, com o investimento de R$ 51 milhões. Essa fase deve ser contratada no início de 2022. Temos em andamento o túnel de Taguatinga, que faz parte do contrato do Eixo-Oeste. Temos duas obras em andamento na ESPM [Estrada Setor Policial Militar]: os viadutos que serão de uso exclusivo dos ônibus, com acesso ao terminal da Asa Sul. É um contrato de quase R$ 12 milhões e que está com 35% da obra concluída e previsão de término no primeiro semestre de 2022. Há cerca de 30 dias, assinamos o contrato de requalificação da ESPM como um todo, desde o entroncamento da Epig/EPTG até o terminal da Asa Sul. São mais R$ 48 milhões. Essa obra já está contratada e em andamento. Por fim, temos todo o projeto da Epig. Já contratados, estão o viaduto que liga o Parque da Cidade ao Setor Sudoeste – investimento de R$ 25 milhões – e, em processo licitatório, para iniciar em 2022, toda a requalificação da Epig, com a implantação do corredor exclusivo de ônibus. Só ali, estarão sendo investidos R$ 160 milhões a partir do ano que vem. [Olho texto=”“A cidade continua recebendo investimentos importantes. Há problemas e pendências a serem solucionados, mas conseguimos atravessar o momento mais crítico”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Faz parte dessa obra também a ampliação da bacia de contenção do Parque da Cidade. Do que se trata? Essa bacia já existe há muitos anos, e o que nós estamos fazendo é ampliando-a para receber essa água extra das intervenções viárias na Epig. Alguns problemas pontuais que existem no Sudoeste vão ser resolvidos com a ampliação dessa bacia. O próprio Parque da Cidade sofre com problemas de escoação da água pluvial. Fizemos uma consulta ao Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], e é importante salientar que temos a autorização para fazer essas obras – foi uma condicionante, pois o sistema de drenagem precisava ser melhorado para viabilizar a execução da obra. As obras em Vicente Pires seguem. O que falta ser concluído por lá? Em Vicente Pires, os contratos nossos que estavam em andamento praticamente se encerraram com 99% de execução. A intervenção mais importante lá hoje é um contrato assinado no meio de 2021, com R$ 36 milhões, e que compreende resquícios de alguns contratos, em alguns lotes, que a gente não conseguiu executar dentro do próprio contrato. Fizemos umas adequações para melhorar o projeto e uma licitação com essas etapas não executadas nos contratos antigos. É um contrato em andamento com serviço importante de drenagem, pavimentação, muita calçada e vai trazer muitos benefícios para Vicente Pires. Paralelo a isso, temos outros projetos em andamento. Quando foi concebido o projeto, eram 11 lotes. Um deles, o lote que fica no Setor de Chácaras Samambaia, não foi executado porque a empresa teve um problema. Estamos finalizando a adequação do projeto com a nossa equipe da Secretaria de Obras e ajuda da Terracap, e vamos licitá-la no primeiro semestre de 2022. Além disso, algumas obras de arte, como pontes e viadutos que pertenciam a alguns contratos e não foram executados, também serão licitadas até o meio do ano que vem. A cidade continua recebendo investimentos importantes. Há problemas e pendências a serem solucionados, mas conseguimos atravessar o momento mais crítico da cidade. A requalificação das áreas comerciais no centro de Brasília é uma novidade – espaços como o SRTVS, que nunca havia sido concluídos. A própria W3 Sul passou por uma obra de recuperação pela primeira vez nesta gestão. Vamos ter mais quadras a serem reformadas? Historicamente, as intervenções na W3 Sul foram pontuais. A gente conseguiu, agora, fazer uma intervenção geral. Além dela, entregamos o Setor de Rádio e TV Sul, que nunca havia sido urbanizado. Pela primeira vez, o local recebeu uma urbanização adequada com estacionamentos, calçadas… Todo o asfalto foi refeito. Se você passa lá hoje, percebe que o Estado fez uma intervenção que a gente pode chamar de definitiva. Daqui para a frente, o que precisa ser feito é a manutenção. E iniciamos em 2021 a requalificação do Setor Comercial Sul, uma área com um movimento enorme e circulação de milhares de pessoas todos os dias, e que está degradada. Tem um processo licitatório em fase de análise para o restante da Quadra 3 – o processo se iniciou ali, na Praça do Povo – mais R$ 1,8 milhão de investimento, uma obra que deve se iniciar até março de 2022. Estamos também desenvolvendo, junto à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, os projetos das quadras 4 e 5. Nossa expectativa é que elas ocorram o mais rápido possível. Além disso, há um pedido do governador para que a gente faça a calçada do lado das 700 da W3 Sul. Fizemos o canteiro central, o lado do comércio, nas 500 e na W2 Sul. Estamos finalizando as etapas de pré-licitação, e a licitação deve ser lançada ainda este ano para as calçadas das 700. E o que considero o mais importante: o pavimento da W3 Sul vai passar por reformas, e a faixa preferencial de ônibus vai receber o pavimento rígido em concreto, com qualidade muito superior para toda a via. Já há um projeto de modernização da W3 Norte, nos moldes da W3 Sul? Sim. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação já está trabalhando no projeto. Já fizemos uma apresentação inicial para o governador – que o aprovou –, e agora estamos na fase de desenvolvimento do projeto. Os trechos 1 e 3 do Sol Nascente já estão em vias de conclusão? No Sol Nascente, tivemos um contrato com problemas no primeiro ano de governo, com uma execução em 2019 que já foi baixa; e, no final do ano, esses contratos acabaram rescindidos. Em 2020, desenvolvemos projetos com a nossa equipe e contratamos projetos para o Sol Nascente. Este ano, já retomamos as obras do Trecho 2 com nova licitação, novo projeto. A obra está em muito bom andamento, com 60% de execução, e deve ser entregue no primeiro semestre de 2022 – um investimento em torno de R$ 16 milhões. Os trechos 1 e 3 são maiores e têm investimentos grandes. No Trecho 1, o contrato feito lá atrás foi 100% executado, mas deixou fora algumas áreas do setor, que cresceu e precisa ser complementado. Vamos fazê-lo juntamente com o Trecho 3, que foi o mais prejudicado com a rescisão dos contratos. São três licitações para o Sol Nascente – a primeira foi publicada, mas suspensa pelo Tribunal de Contas. Fizemos os ajustes e esperamos que seja liberada ainda este ano e publicada a licitação em janeiro. Essa etapa da obra é o complemento do Trecho 1 e uma etapa do Trecho 3. E tem mais dois lotes que serão licitados, que [abrangem] o restante do Trecho 3. Há expectativa de no primeiro semestre já podermos contratar essas três obras que, juntas, somam um investimento de aproximadamente R$ 180 milhões. Então, o nosso foco muito forte para 2022 é trabalhar com o Sol Nascente. É lá que estarão nossos principais investimentos.
Ler mais...
Multicultural II publica resultado preliminar, com 67 projetos
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou o resultado provisório de etapa de mérito cultural do edital FAC Brasília Multicultural II, que classificou 67 projetos – desses, 39 da área de audiovisual e 28 de plataformas culturais. São recursos de R$ 58 milhões, com expectativa de geração de 100 mil empregos diretos e indiretos. O edital recebeu 333 propostas, sendo 46,5% para audiovisual e 53,5% para plataformas culturais. A análise dos projetos foi feita por comissões específicas indicadas pelo Conselho de Administração do FAC e designadas pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Foram atribuídas notas aos quesitos de avaliação gerais e específicos descritos respectivamente no item 10 e no Anexo I do edital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aos proponentes que constam com dois projetos relacionados entre os classificados, fica estabelecido o prazo de cinco dias corridos a contar desta sexta-feira (12) para que apresentem manifestação informando o projeto prioritário, caso ambos permaneçam em condição de contemplação. A escolha deve ser enviada ao e-mail recurso.fac@cultura.df.gov.br. É possível a interposição de recursos contra a decisão de mérito cultural, processo que deve ser encaminhado no prazo de dez dias corridos também a partir desta sexta-feira, quando estará disponível o link para o recurso. As fichas de avaliação podem ser consultadas no site do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Basta ter o número da proposta e o CPF ou CNPJ do proponente inscrito na plataforma do FAC. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ler mais...
‘Esse acolhimento e incentivo nunca foram oferecidos ao servidor do DF’
Cuidar de quem cuida. Esse é o objetivo da Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) da Secretaria de Economia (Seec), que tem como foco o funcionalismo público do GDF. Para isso, muitos projetos são desenvolvidos, como a construção de um espaço de qualidade de vida, ampliação do plano de saúde – uma das maiores conquistas dos servidores do DF – e a criação de um berçário para crianças de seis meses a dois anos, destinado aos filhos de servidores. “Com o berçário, estamos colocando o Governo do Distrito Federal em um patamar de qualidade de vida já vivenciado por grandes empresas internacionais e órgãos federais, que têm berçário institucional; é uma política institucional que funciona há muitos anos”, explicou a secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida, Adriana Faria, em entrevista exclusiva à Agência Brasília. A gestora antecipa novidades para os servidores, como o lançamento do Espaço de Qualidade de Vida, que vai funcionar no 16º andar do anexo do Palácio do Buriti. Com refeitório dotado de ilhas de micro-ondas, refrigeradores e máquinas de autosserviço de alimentos, o local também vai ganhar espaços de meditação, de leitura, sala descompressão, de jogos, salão de beleza, barbearia e uma sala multiúso. Acompanhe, abaixo, os principais trechos da entrevista. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”“Temos palestras disponíveis para gestantes, cursos oferecidos pela Escola de Governo, atendimento prestado pela Subsecretaria de Saúde e pela academia Buriti”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O que significa cuidar da qualidade de vida do servidor do GDF? É cuidar de quem cuida. Se a gente não tiver esse cuidado com os servidores, eles nunca vão entregar o serviço que seja realmente de qualidade e eficiente para a comunidade. Por isso é importante voltar à política a favor do servidor. Estamos falando desde os cuidados preventivos com a saúde do servidor ao apoio e suporte para mais qualidade de vida. Por isto, criamos várias ações e seguimos implementando mais. Esse acolhimento e incentivo nunca foram oferecidos ao servidor do DF. O pagamento da terceira parcela do reajuste dos servidores, anunciado em outubro, também foi uma importante valorização – uma questão que se estendeu por anos. O nosso compromisso em viabilizar o reajuste dos servidores reflete a valorização deste governo e o reconhecimento a aqueles que são responsáveis por todas as nossas entregas e políticas públicas: os nossos servidores. Por falar em cuidar de quem cuida, como está o projeto do berçário para filhos de servidores? Como vai funcionar? Quantas crianças serão atendidas? Nós entendemos que o Programa de Atenção Materno Infantil [Proamis] coloca o GDF em outro patamar de qualidade de vida. Outras organizações mais robustas, nacionais e internacionais, assim como órgãos federais, já têm um berçário institucional com uma política eficiente, trazendo qualidade de vida para os servidores. Aqui o programa está funcionando. Ele já foi lançado. Temos palestras disponíveis para gestantes, cursos oferecidos pela Escola de Governo [Egov], atendimento prestado pela Subsecretaria de Saúde e pela academia Buriti. O berçário Buriti, que laureia o processo todo, será inaugurado em janeiro de 2022. As obras começaram agora em novembro. O berçário também permitirá que as mães possam amamentar seus filhos, o que também é uma maneira de prevenir doenças e de cuidar da infância. A previsão é atendermos 60 crianças de seis meses a dois anos. As vagas serão distribuídas por idade, e o espaço funcionará no anexo do Palácio do Buriti, no local onde era o antigo restaurante. Como está a implementação do Plano Distrital de Qualidade de Vida? Lançamos o decreto com a política de qualidade de vida, que traz as diretrizes, os princípios, o passo a passo para criar a política de qualidade de vida em cada um dos órgãos do Governo do Distrito Federal. O decreto tem ainda a previsão do selo QualiVida, do comitê distrital e do plano. O comitê já está montado, com representantes de vários órgãos, que estão trabalhando no Plano de Qualidade de Vida, que vai estabelecer uma política para ser implementada em dez anos e promoverá um avanço nessa área de qualidade de vida do servidor. [Olho texto=”“A Carreta da Saúde leva atendimento médico aos servidores nas áreas de oftalmologia, odontologia, clínica auditiva, nutrição e clínica geral de forma itinerante”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] E a academia Buriti? Como está funcionando? A academia começou virtualmente em junho. Hoje temos mais de 500 aulas disponíveis no canal da Secretaria de Economia no YouTube. Ela [a academia] continua virtual, mas atualmente oferecemos sete modalidades presenciais com cerca de 150 alunos inscritos. E o restaurante, vai voltar? Nós tentamos fazer uma licitação para contratar uma empresa para cuidar do restaurante, mas, devido à pandemia, com os servidores em teletrabalho, não houve interesse por parte do mercado. Pensamos então em uma alternativa: o 16ª andar vai ser o Espaço de Qualidade de Vida. O projeto está pronto. A licitação deve ocorrer ainda neste mês. Uma parte do andar será transformada em refeitório, com ilhas de micro-ondas e refrigeradores, já que muitas pessoas trazem comida. Teremos também máquinas de autosserviço, que oferecerão refeições e lanches. Quais os projetos para os servidores que não estão lotados no anexo e no Palácio do Buriti? A Carreta da Saúde é um deles. Leva atendimento médico aos servidores nas áreas de oftalmologia, odontologia, clínica auditiva, nutrição e clínica geral de forma itinerante. A carreta fica de um a dois dias em cada região, atende os servidores da administração local e demais servidores que estiverem naquela cidade. Equipes da Subsecretaria de Saúde também vão junto para avaliar as condições do ambiente, de acordo com as regras de segurança do trabalho. A iniciativa atende por dia mais de 300 pessoas. A Carreta é parte da Caravana da Qualidade de Vida, que percorre todo o Distrito Federal, levando aos órgãos do GDF palestras sobre qualidade de vida. Todas as regiões administrativas são percorridas. Outros programas muito procurados pelos servidores são o DF Superior e o Clube de Descontos. Como funcionam? O DF Superior dá descontos aos servidores do Distrito Federal em oito instituições de ensino superior para graduação, pós-graduação e até doutorado. As instituições selecionam os cursos disponíveis e os descontos. Os descontos são para os servidores e para os dependentes. Os abatimentos chegam, em alguns casos, a 60% do valor cobrado. Já o Clube de Desconto é um programa que oferece ao servidor abatimento em qualquer produto ou serviço cujo prestador tenha parceria com o GDF. Vale desde o salão do bairro, próximo de casa, até grandes supermercados. Temos cerca de 90 parceiros e estamos percorrendo em caravana todas as cidades para ampliar a quantidade de estabelecimentos. Depende também do servidor a quantidade de parceiros: quanto mais eles usam o Clube, maior será o número de parceiros. A senhora poderia falar um pouco sobre o “Momento de Paz” e o “Tempo de Refletir”? São dois programas que existem desde junho e funcionam virtualmente. O Tempo de Refletir ocorre às segundas-feiras, às 18h, a cada 15 dias, e o Momento de Paz, todas as sextas-feiras, às 9h. Trazemos palestrantes para falar de superação e motivação, dentro do contexto que estamos vivendo. Já tivemos palestrantes de grande envergadura, como o escritor e conferencista Paulo Vieira. No Momento de Paz, trazemos líderes religiosos, filósofos, pessoas que viveram situações que exigem superação. Os dois são veiculados pelo YouTube, no canal da Secretaria de Economia.
Ler mais...
FAC Multicultural II investe R$ 58 milhões em projetos do DF
Retomar as atividades econômicas da cultura do Distrito Federal é a proposta do FAC (Fundo de Apoio à Cultura) Brasília Multicultural II, lançado nesta quarta (29) pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). Com investimento total de R$ 58 milhões, o Edital nº 26/2021, do FAC, vai contemplar projetos de cinema e grandes eventos, com geração de cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, comemora: “Como nunca antes, todas as linguagens culturais foram alcançadas, com os recursos sendo descentralizados para ampliar o leque de oportunidades. Como nunca antes, a periferia foi tão contemplada”. O Multicultural II é fruto da suplementação de R$ 91,6 milhões do FAC, sendo R$ 58 milhões para esse certame que contempla 61 projetos e R$ 16,8 milhões adicionados aos R$ 53,7 milhões do Multicultural I, que passa a validar 930 projetos. Além disso, foram destinados R$ 4,5 milhões (5%) para gestão do FAC e R$ 13 milhões de empenhos cancelados de 2020. Ao todo, o FAC, em 2021, ficou em torno R$ 161 milhões. Assim, o GDF teve o maior orçamento público destinado para cultura no Brasil neste ano. [Olho texto=”“Conseguimos reunir aquilo que é o desejo de todos: a retomada das atividades, a oportunidade de voltar a trabalhar, de fazer girar a cultura, com emprego e renda” ” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Se o Multicultural I tinha o objetivo de descentralizar, democratizar e incluir, o Multicultural II vem com o viés da retomada das atividades econômicas do DF, com a proposta de geração de cerca de 100 mil empregos num prazo de seis meses”, detalha o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, João Moro. Cada proponente pode apresentar até dois projetos, mas somente um será selecionado. Vinte e duas linguagens artísticas serão contempladas em ao menos 61 projetos distribuídos em duas áreas: audiovisual e plataformas culturais. Os interessados devem estar com o Ceac (Cadastro de Entes e Agentes Culturais) válido até 6 de outubro. Consulta pública A Secec abriu consulta pública para a qual recebeu contribuições de todos os segmentos da comunidade cultural. Após análise, algumas ações foram acatadas como critérios de regionalização, eventos de porte menor – o que quase dobrou a quantidade de vagas. “Quero agradecer as contribuições e dizer que conseguimos reunir aquilo que é o desejo de todos: a retomada das atividades, a oportunidade de voltar a trabalhar, de fazer girar a cultura, com emprego e renda”, destaca o titular da Secec. Cinema Para o audiovisual, o FAC Brasília Multicultural II reservou oito linhas de apoio, com aporte de R$ 37,2 milhões, que serão distribuídos em, no mínimo, 34 projetos. Serão contemplados ao menos 16 projetos, com recursos entre R$ 1 milhão e 1,5 milhão, na linha Produção de longa-metragem – que abrange ficção, documentário, produções de baixo orçamento e a categoria Meu Primeiro Longa, um incentivo a filmes de diretores estreantes, com reserva de vagas para equidade de gênero e racial. A área prevê ainda projetos de obra seriada, mostras e festivais e projetos livres. Em todas as linhas, há reserva de ao menos uma vaga para projeto inscrito por proponente residente em local distinto da região central do DF (Plano Piloto, Sudoeste/Octogonal, Lago Sul e Lago Norte). Plataformas culturais A área engloba sete linhas de apoio, entre plataformas em rede e grandes eventos, com aporte total de R$ 20,8 milhões, distribuídos por, no mínimo, 27 projetos. Serão destinadas seis linhas a feiras, eventos, mostras e festivais (temáticos, consolidados, tradicionais, médio porte, novas iniciativas de médio porte e Meu Primeiro FAC), com recurso aportado entre R$ 400 mil e R$ 1,5 milhão para cada projeto. Além disso, será oferecida uma vaga para projeto de até R$ 1 milhão na linha Plataformas em Rede, que deve apresentar uma sequência de eventos, mostras ou festivais de pequeno ou médio porte a serem realizados por agentes culturais que possuam Ceac de pessoa física ou jurídica. Acessibilidade De acordo com o edital, todos os projetos precisam ter, obrigatoriamente, formatos comunicacionais ou prever estruturas físicas ou logísticas acessíveis às pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência. Além disso, todos os projetos inscritos devem ser acessíveis aos deficientes visuais, conforme determina a Lei nº 6.858/2021, que dispõe sobre a garantia de acessibilidade dos deficientes visuais aos projetos culturais patrocinados ou fomentados com verba pública no Distrito Federal. O edital ainda tem, entre seus quesitos gerais, pontuação para participação de pessoas com deficiência na ficha técnica, indicando acessibilidade não apenas àqueles que consomem a cultura, mas também a quem trabalha dentro da economia criativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Inscrições As inscrições podem ser feitas de quinta-feira (30) até as 18h de 14 de outubro deste ano, por meio de sistema eletrônico disponível neste link. Os interessados devem encaminhar formulário de inscrição, planilha orçamentária, currículo, portfólio e outros documentos exigidos no edital. A Secec vai aceitar novos registros ou renovações no Ceac que sejam encaminhados até 6 de outubro. Proponentes podem consultar a regularidade do cadastro no site do FAC, ou, presencialmente, na sede da Secec, no Anexo do Teatro Nacional. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ler mais...
Educação e inovação se fortalecem em trabalho conjunto
[Olho texto=”“Nosso objetivo é melhorar a educação, especialmente no período pós-pandemia”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma reunião entre representantes da Secretaria de Educação (SEE) e a Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do DF (FAPDF) discutiu, nesta terça-feira (28), a educação e inovação para estudantes e profissionais da rede pública de ensino. O encontro ocorreu Parque Tecnológico de Brasília (Biotic). A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, reuniu-se com o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa | Foto: Mary Leal/SEE “Nosso objetivo é melhorar a educação, especialmente no período pós-pandemia”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Queremos trabalhar em conjunto com a FAPDF para desenvolver projetos ligados à educação e tecnologia.” O presidente da FAPDF, Marco? Antônio? Costa?, lembrou que é justamente esse o objetivo da fundação: levar inovação, tecnologia e projetos de pesquisas a diversas áreas que poderão contribuir com as demandas da educação nesse sentido. Foram alinhados projetos em que os dois órgãos pretendem trabalhar junto. Escolas inovadoras Uma ação que já existe entre a FAPDF e a SEE é o programa Escolas Inovadoras, desenvolvido em quatro unidades da rede pública: Escola Técnica de Ceilândia, Centro de Ensino Fundamental 1 do Planalto, Centro de Ensino Fundamental 11 de Taguatinga e Centro de Ensino Fundamental 28 de Ceilândia. Com o apoio da fundação, essas unidades desenvolvem projetos com utilização de tecnologias audiovisuais, educação empreendedora com engajamento da comunidade, conscientização para sustentabilidade, atividades para desenvolvimento de competências e habilidades para gerar transformações coletivas. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Central Única das Favelas conta com apoio do GDF
[Olho texto=”“A Cufa-DF leva cultura, empreendedorismo e, durante a pandemia, também levou alimentos para as pessoas. Estamos aqui marcando essa parceria de sucesso” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha ” esquerda_direita_centro=”direita”] O governador Ibaneis Rocha recebeu representantes da Central Única das Favelas do DF (Cufa-DF) nesta quarta-feira (4), no Palácio do Buriti. Durante o encontro, acompanhado pelo vice-presidente da Câmara Legislativa, deputado Rodrigo Delmasso, e pelo secretário de Governo, José Humberto Pires, foram discutidas as ações e programas desenvolvidos pela instituição. As iniciativas contam com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio de termos de fomento que somam recursos quase R$ 1 milhão. Representantes da central se reuniram com o governador: parceria selada | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A Cufa é uma rede nacional conhecida por criar oportunidades para jovens de baixa renda em várias áreas. No DF, nos próximos meses, a organização vai promover a Taça das Favelas, a partir de setembro, e a Liga Internacional de Basquete de Rua, que começa em outubro. Ambos são eventos realizados com incentivo financeiro da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Haverá ainda a quinta edição do Top Cufa, evento que conta com apoio da Secretaria de Turismo (Setur). [Olho texto=”“Favela não é carência, favela é potência” ” assinatura=”Bruno Kesseler, presidente da Cufa-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Eles fazem um belíssimo trabalho, atendendo nossas comunidades da melhor forma possível”, elogiou o governador. “A Cufa-DF leva cultura, empreendedorismo e, durante a pandemia, também levou alimentos para as pessoas. Estamos aqui marcando essa parceria de sucesso.” Presidente da Cufa-DF, Bruno Kesseler destacou as ações em 19 regiões do DF, um trabalho feito há 11 anos na periferia das cidades. “Favela não é carência, favela é potência”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Apresentamos ao governo a nossa atuação durante a pandemia e viemos com o objetivo de ter a participação do governador e de pessoas ligadas ao governo nos nossos projetos. Nós ajudamos mais de 130 mil famílias e na pandemia distribuímos 1,5 mil toneladas de alimentos”. O deputado Rodrigo Delmasso reforçou a iniciativa: “A Cufa valoriza a favela, e a favela não é um lugar onde só tem precariedade. Ela tem muitas mentes brilhantes e que precisam de apoio e incentivo. Se o Estado apoiar essas pessoas, elas conseguem brilhar e sair das sombras. De lá saem coisas fenomenais”.
Ler mais...
Inscrições para projetos financiados pelo Fundo do Idoso
A partir desta quarta-feira (14), as organizações da sociedade civil (OSCs) podem apresentar projetos para serem financiados com recursos do Fundo dos Direitos do Idoso entre 2021 e 2023. As inscrições seguem até 13 de agosto, por e-mail ou pelos Correios. O chamamento público foi aberto pelo Conselho de Direitos do Idoso do Distrito Federal (CDI-DF), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e responsável pela gestão do fundo. “Estamos em busca de instituições parceiras e que desejam somar esforços com o Governo do Distrito Federal”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Vamos investir e trabalhar juntos no desenvolvimento de ações para atender a população idosa do DF.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As instituições devem enviar as propostas ao e-mail cdi@sejus.df.gov.br ou pelo Correio (carta registrada) para o endereço da Sejus: SAAN – Estação Rodoferroviária – Ala Central, térreo- Brasília, DF, CEP 70.631-900 A/C: Conselho dos Direitos do Idoso do Distrito Federal, REF: Edital 01/2021. As propostas deverão ser rubricadas e assinadas. Acesse aqui o edital completo. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
Ler mais...
Projetos com acessibilidade e inclusão têm apoio do GDF
A categoria “Cultura de Todo Tipo” do edital FAC Brasília Multicultural busca ampliar as vertentes artísticas e proporcionar meios para produção cultural protagonizada também por pessoas com deficiência (PcDs) e pela comunidade artística LGBTQIA+. Essas linhas estão inclusas nos R$ 22 milhões que serão distribuídos pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) para 323 projetos. As áreas beneficiadas são Arte urbana; Circo; Cultura digital, jogos eletrônicos e arte-tecnologia; Diversidade e cultura LGBTQIA+; Manifestações tradicionais e originárias; Gastronomia; Manifestações culturais gospel e sacrorreligiosas; Orquestras; Gestão, pesquisa e capacitação; Arte inclusiva; Artes plásticas e visuais; Artesanato; Cultura popular; Dança; Design e moda; Fotografia, leitura, escrita e oralidade; Música, ópera e musicais; Patrimônio histórico e artístico, material e imaterial; Radiodifusão; Teatro e Audiovisual. Arte: Divulgação/Secec Para todas essas áreas de interesse, é permitido o desenvolvimento de projetos de criação livre, com vagas reservadas para quem nunca teve contrato com o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e para PcDs. Os gêneros incluem também o direcionamento da verba para eventos, ações de qualificações, circulação, montagem de espetáculos e difusão. [Numeralha titulo_grande=”R$ 53,64 milhões” texto=”Valor do edital FAC Brasília Multicultural” esquerda_direita_centro=”direita”] O FAC Brasília Multicultural é um edital composto por cinco categorias no valor de R$ 53,64 milhões para, ao menos, 802 projetos. As inscrições seguem até o dia 18 deste mês para agentes culturais com Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac) válido. Na próxima sexta-feira (11), às 16h, a Secec promove uma live para tirar dúvidas sobre a categoria “Cultura de todo tipo”, em seu canal do YouTube. Cotas para pessoas com deficiência Cadeirante, a jornalista Carla Maia conta que pretende tentar o edital do Meu Primeiro FAC na área de Arte inclusiva, por causa das novas políticas. Ela havia inscrito o seu trabalho no início, para tentar algo na Secec, mas não foi contemplada. Com as cotas, sente mais esperança de conseguir o apoio. Carla considera importante mostrar que a sociedade é diversa | Foto: Arquivo pessoal “Estamos submetendo a proposta para financiar as aulas do grupo, que é um projeto social, inclusive trabalha também com audiovisual para difusão do material. Eu achei ótimo agora ter essa questão. É importante mostrar que a sociedade é diversa”, afirma a jornalista. A companhia de dança foi fundada em 2018 e é composta por um grupo de nove bailarinas e um bailarino. Atualmente, os responsáveis pelo grupo estudam expandir o programa para o público infantil. Antes da pandemia, as aulas ocorriam aos sábados, com reuniões em Brasília. As apresentações eram gravadas e distribuídas on-line, de forma gratuita às PcDs de todo o Brasil. Carla vê como fundamental essa iniciativa, principalmente no período da pandemia. “Isso ajuda com a saúde mental das pessoas cadeirantes. Para essas pessoas, que achavam que não podiam dançar, a dança é muito mais. Ela representa o momento em que a gente se conecta com a alma e se sente livre, capaz. Mexe com a autoestima”, diz. Formatos Além dos projetos livres, eventos, ações educacionais, montagem de espetáculo, difusão e circulação, a categoria “Cultura de Todo Tipo” permite destinação de verba a formatos exclusivos de algumas linguagens culturais. Alê Capone promove discussão sobre inclusão cultural para PcDs e tenta verba do FAC | Foto: Arquivo pessoal Na área da Radiodifusão, os projetos terão apoio para a criação e manutenção de novos programas radiofônicos tradicionais e comunitários, além de investimento para o setor de podcasts. No Audiovisual, as linhas de apoio serão para o desenvolvimento e manutenção de cineclubes, roteiros de longa-metragem ou obras seriadas, complementação, finalização com e sem lançamento, comercialização e distribuição de longas. Também fazem parte produção de filmes, séries, telefilmes, jogos eletrônicos, obras cinematográficas, webséries e webcanal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em Arte urbana, as propostas podem contar com o FAC para apoio e realização de batalhas de rimas e slam (batalha de poesia). Em Dança, pode haver proposições em videodança. Para a linha de Cultura popular e manifestações tradicionais e originárias, os recursos destinam verba à produção de adereços e indumentárias. No campo de conhecimento da Leitura, escrita e oralidade, o agente cultural pode propor planos de pesquisa, publicação e registro. Este proponente pode contar com o FAC para projetos direcionados a bibliotecas comunitárias e pontos de leitura, bem como para desenvolvimento e publicação de catálogos, periódicos, livros, revistas especializadas e quadrinhos. Serão aceitas, ainda, propostas para a formação e circulação de profissionais contadores de histórias. [Olho texto=”A partir da inclusão de 21 distintas linguagens culturais, o “Cultura de todo tipo” tem o objetivo de ampliar e diversificar a cultura do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A linguagem de Patrimônio histórico contará com planos específicos para educação patrimonial, pesquisa e inventário e formação de plateia. “Cultura de Todo Tipo” A partir da inclusão de 21 distintas linguagens culturais, o “Cultura de Todo Tipo” tem o objetivo de ampliar e diversificar a cultura do Distrito Federal. Manifestações culturais como arte urbana, circo, gastronomia, cultura digital e LGBTQIA+ estão presentes nessa categoria, que vai distribuir mais de R$22 milhões entre 323 projetos. É obrigatório que todos os proponentes construam propostas que busquem abranger ações de acessibilidade cultural, com ao menos um item de ajuda técnica e tecnologia assistiva para PcDs, como interpretação em Libras, leitura labial, braile, audiodescrição, elevadores e rampas. [Olho texto=”Haverá reserva de vagas para agentes culturais considerados Pessoas com Deficiência (PcD), assim como para aqueles que nunca celebraram contrato com o FAC” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As inscrições ocorrem por meio do sistema eletrônico disponível no endereço http://editais.cultura.df.gov.br/#/login. Os projetos culturais devem ser enviados com toda a documentação até as 18h do dia 18 deste mês. Cada agente deverá estar atento às propriedades descritas do espaço escolhido. Haverá reserva de vagas para agentes culturais considerados PcDs, assim como para aqueles que nunca celebraram contrato com o FAC. É obrigatório que o proponente tenha inscrição regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). O Edital n° 6/2021 e a categoria Cultura de Todo Tipo, assim como os demais anexos, estão disponíveis na íntegra nos sites da Secec e do Fundo de Apoio à Cultura. *Com informações da Secec
Ler mais...
Divulgados os projetos aprovados no ‘Start BSB’
Os 50 projetos aprovados no Programa Start BSB foram anunciados durante uma live recentemente transmitida pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). Com a aprovação na fase final do programa de incentivo ao empreendedorismo inovador do DF, os contemplados seguem agora para a contratação e abertura das empresas. Arte: Divulgação/FAP-DF [Olho texto=”“Nós precisamos fortalecer nosso ecossistema de empreendedorismo e inovação, e o Start BSB é um importante passo nessa caminhada” ” assinatura=”Marco Antônio Costa Júnior, diretor-presidente da FAP-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os projetos finalistas poderão receber, cada um, até R$ 70 mil em subvenção econômica e R$ 42 mil em bolsa de apoio a trabalhos de pesquisa e desenvolvimento, além de outros benefícios oferecidos por parceiros do programa. Durante seis meses, essas empresas passarão por um processo de acompanhamento com suporte e capacitação para transformar suas ideias em empreendimentos de sucesso. O diretor do Centro de Empreendedorismo Inovador da Fundação Certi, Leandro Carioni, elogiou o desenvolvimento do Start BSB e a participação dos empreendedores. “Eu não tenho dúvida de que rapidamente nós conseguiremos transformar Brasília nem uma das maiores referências de empreendedorismo inovador do Brasil”, afirmou, em referência aos dados de desempenho obtidos com a edição do programa. Desenvolvimento e inovação O diretor-presidente da FAP-DF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a oportunidade de transformar Brasília em um polo de inovação do país: “Nós precisamos fortalecer nosso ecossistema de empreendedorismo e inovação, e o Start BSB é um importante passo nessa caminhada. Acreditamos que o empreendedorismo inovador e a atuação integrada entre governo, setor produtivo, academia e sociedade constituem o melhor caminho para transformar nossa matriz econômica”. A importância das startups para o processo de desenvolvimento do ecossistema de inovação e da cidade foi destacada pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo. “Nós queremos fazer de Brasília uma cidade inteligente, e para isso sabemos que precisamos da atuação das startups”, pontuou. “Temos agora 50 novos projetos e sabemos que, a partir daí, amanhã podemos ter grandes empresários, unicórnios [startaps que rendem bons resultados] que vão despontar para o mundo, porque Brasília tem essa vocação”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Da FAP-DF, também participaram da live o coordenador de Tecnologia e Inovação, Gilmar dos Santos Marques, e a superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAP-DF, Renata Vianna. O evento completo pode ser assistido no canal da fundação no YouTube. *Com informações da FAP-DF
Ler mais...
Inscrições abertas para novo edital de projetos da FAP-DF
Está aberto o novo Edital de Demanda Induzida da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), o Edital 03/2021. O programa apoiará projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação em quatro áreas: Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), Biotecnologia, Ciência e Gestão Pública/Governo Digital e Economia Criativa. Os períodos de submissão de propostas são realizados sempre entre 19 e 23 de cada mês, de abril a novembro deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O edital é voltado para pesquisadores doutores vinculados a instituições públicas ou privadas de ensino e pesquisa, institutos, centros de pesquisa, empresas de base tecnológica ou de desenvolvimento, constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede e administração no DF. Confira a íntegra do edital e saiba como participar. *Com informações da FAP-DF
Ler mais...
Mercadinho que virou biblioteca na Asa Sul faz aniversário
Biblioteca foi construída graças à mobilização da comunidade | Fotos: Divulgação/Secec Se a Biblioteca Pública de Brasília (BPB) fosse um livro, sua história começaria assim: “Era uma vez um mercadinho que ficou muito triste. Desativado, estava com suas estantes vazias. Certo dia, a comunidade que sentia fome de leitura teve uma ideia. Encheu o espaço com uma valiosa mercadoria: livros de toda a natureza”. [Numeralha titulo_grande=”20 mil ” texto=”volumes, aproximadamente, compõem o acervo da Biblioteca Pública de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com um rico acervo, a BPB comemora, na sexta-feira (12), 31 anos de existência. “Hoje, a Biblioteca Pública de Brasília cumpre o papel de transmitir conhecimento à sociedade e preservar a sua memória”, comemora o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Saúdo os servidores e servidoras que, ao longo desses 31 anos, zelam por esse importante equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa [Secec].” Localizada na Entrequadra 312/313 Sul, a BPB tem 313 m2 quadrados e conta com um acervo de cerca de 20 mil obras para consultas locais e empréstimos. No momento, segue fechada, por causa das medidas de isolamento social. Além de atender a comunidade, a BPB também contabiliza diversos projetos educativos e culturais destinados à população, como os mais recentes, lançados em 2019 – Roda de Choro e Meditação na Biblioteca. Um espaço dedicado ao público infantil também faz parte das instalações Após passar por uma reforma em 2017, o espaço foi reinaugurado e, em 2018, ganhou reparos e recursos tecnológicos para oferecer aos usuários. Com as obras, o equipamento passou a contar com Setor de Referência, Jardim de Leitura, Espaço Infantil, Setor Administrativo e o Telecentro, oferecendo computadores e wi-fi, além de 24 cabines de estudo individuais. Dia do Bibliotecário [Olho texto=”“Da fome do povo por cultura nasceu a Biblioteca Pública de Brasília, um verdadeiro milagre cultural” ” assinatura=”Sheila Gualberto, gerente da BPB” esquerda_direita_centro=”direita”] Símbolo da ação da comunidade local, a Biblioteca Pública de Brasília abriu as portas em 12 de março de 1990, no Dia do Bibliotecário. Com a missão de converter prateleiras de alimentos em estantes de livros, as bibliotecárias Neusa Dourado e Telma Bandeira conseguiram transformar um mercadinho desativado da Sociedade de Abastecimento de Brasília em um equipamento cultural na Asa Sul. A iniciativa tomou força por meio do Movimento Associativo, representado à época pela bibliotecária Iza Antunes, que elaborou um abaixo-assinado com mais de mil assinaturas da comunidade, solicitando esforços do governo local na criação de uma biblioteca. “Da fome do povo por cultura nasceu a Biblioteca Pública de Brasília, um verdadeiro milagre cultural,” ressalta a atual gerente do espaço, Sheila Gualberto. Vizinha da BPB, Iza Antunes acompanhou a criação do espaço. “Os bibliotecários, moradores e comerciantes da nossa quadra se juntaram para montar o espaço com livros de doações”, lembra. “Hoje, a BPB é um ambiente moderno e de diversidade cultural. É um ambiente que está na minha vida, dos meus filhos e netos”. Transformação social [Olho texto=”Diariamente, 1,2 livros e revistas passam por triagem, higienização e catalogação na BPB” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A bibliotecária Rosa Maria também participou do planejamento e execução da criação da BPB. “Fui convidada para trabalhar com Neusa Dourado em 1987, ainda antes da Biblioteca Pública”, recorda. “Neusa abraçou o desafio, as dificuldades e tornou sonhos possíveis. Fizemos um espaço de transformação social de forma artesanal, com luta, garra, motivação e apoio da comunidade”. Além das inúmeras competências de uma biblioteca “de bairro” que acolhe a comunidade com diversas atividades culturais, a BPB é recordista de doações de livros no Distrito Federal, movimentando diariamente uma média de 1,2 mil livros e revistas que passam por triagem, higienização e catalogação. Atualmente, a BPB fornece alguns dos volumes recebidos por meio de doação ao acervo itinerante do Programa Mala do Livro, fruto de parceria entre a Secec e a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). “Quando você aumenta a frequência de utilização da biblioteca, ao mesmo tempo você ganha um aliado, seja na defesa do livro, seja da leitura, seja do usuário”, resume a gerente da BPB. “Biblioteca Pública é lugar de reencontro e congraçamento”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ler mais...
Piloto Pietro Fittipaldi visita Secretaria de Esporte e Lazer
O neto do ídolo do automobilismo Emerson Fittipaldi (ao centro) esteve em Brasília para compromissos institucionais e se colocou à disposição para o desafio de democratizar o acesso ao esporte | Foto: Divulgação A Secretaria de Esporte e Lazer recebeu a visita do piloto Pietro Fittipaldi. Ele se reuniu com a secretária interina, Giselle Ferreira de Oliveira, e com o subsecretário de Projetos e Eventos de Modalidades Esportivas, Sidemeron Campos Silva, para avaliarem a possibilidade de realizarem futuras parcerias em projetos e ações. O neto do ídolo do automobilismo Emerson Fittipaldi esteve em Brasília para compromissos institucionais e se colocou à disposição para o desafio de democratizar o acesso ao esporte em todo o território brasileiro. Esporte brasileiro “Queremos trabalhar em prol do esporte brasileiro. Quero retornar ao Brasil, um país que já me deu muito”, diz. O jovem de 24 anos atuou como reserva na última temporada da Fórmula 1 e segue em negociações para se manter na principal categoria do automobilismo, além de investir em outros campeonatos como a Fórmula Indy e as disputas de endurance. Além do avô Fittipaldi, ele elenca nomes como Nelson Piquet e Ayrton Senna como inspirações na pista. “O Brasil tem uma história muito grande no automobilismo”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Divulgada lista de pessoas que avaliarão propostas culturais
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, em edição extraordinária do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) dessa segunda-feira (21), o resultado final do edital Nº 12/2020, que vai credenciar, em âmbito nacional, 157 brasileiros capacitados a avaliar propostas culturais inscritas no Programa de Incentivo Fiscal do Distrito Federal. O chamamento público vai criar um banco de dados com profissionais credenciados e habilitados que atuarão, de acordo com suas áreas de especialização, na seleção de projetos culturais apoiados pelo Programa de Incentivo Fiscal, mecanismo de financiamento cultural por meio da concessão de isenção fiscal a empresas privadas do DF que tenham interesse em promover a cultura local. O certame vai pagar, a cada membro credenciado, R$ 200 por avaliação. O credenciamento tem validade de um ano, prorrogável pelo mesmo período. Durante a seleção, os credenciados foram admitidos de acordo com a pontuação obtida na avaliação de quesitos como experiência na análise de projetos em editais, concursos na área cultural, experiência profissional e formação acadêmica, que foram analisados por comissão julgadora composta por servidores da Secec. Próximos passos Os credenciados devem realizar o cadastro no Sistema Eletrônico de Informação – SEI como ‘usuários externos’, acessando o link. O Termo de Credenciamento deverá ser assinado e encaminhado, no prazo de até 30 dias após a publicação do resultado final do processo de credenciamento no DODF, ao e-mail parecerista.licdf@cultura.df.gov.br . As análises dos recursos apresentados em relação ao resultado preliminar da seleção poderão ser solicitadas a partir desta quarta-feira, 23 de dezembro, por meio do e-mail parecerista.fac@gmail.com. [Olho texto=”Os principais objetivos do Programa de Incentivo Fiscal do DF são a estimulação da realização de projetos culturais, de forma republicana e democrática; a diversificação das fontes de financiamento da cultura no Distrito Federal; o fortalecimento da economia da Cultura; e a ampliação do investimento de capital privado na área cultural” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Programa de Incentivo Fiscal A Lei de Incentivo à Cultura (LIC), atualmente chamada de Programa de Incentivo Fiscal do Distrito Federal, é um dos mecanismos de fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, mediante o apoio à produção e difusão da arte em parceria com a iniciativa privada, por meio da isenção fiscal. Parte dos valores de ICMS ou ISS que seriam arrecadados por atividade de pessoas jurídicas sediadas no Distrito Federal é revertido em financiamento de projetos culturais previamente aprovados pela Secec. Os principais objetivos do Programa de Incentivo Fiscal do DF são a estimulação da realização de projetos culturais, de forma republicana e democrática; a diversificação das fontes de financiamento da cultura no Distrito Federal; o fortalecimento da economia da Cultura; e a ampliação do investimento de capital privado na área cultural. Tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas estabelecidas no DF podem apresentar projetos no âmbito do Programa de Incentivo Fiscal, desde que possuam registro válido no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (CEAC). As inscrições de projetos vão até o mês de novembro. Confira mais informações na página da Lei de Incentivo Fiscal (LIC), no site da Secec. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ler mais...
Jovens rurais vencem etapa no Start BSB
Yara, Vitor Hugo e Sérgio: projetos aprovados caminham para a final do Start BSB | Reprodução/Emater Três jovens que participaram do programa de empreendedorismo e sucessão rural Filhos deste Solo, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), tiveram seus projetos selecionados para a segunda fase do Start BSB, programa da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) apoiado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e operado pela Fundação Certi. Ao todo, 702 ideias foram apresentadas, tendo sido 300 aprovadas nesta fase inicial. Dos participantes que tiveram o projeto selecionado, 286 são do Distrito Federal, 13 de Goiás e um de Minas Gerais. Entre as iniciativas, três são de jovens que atuam na agricultura familiar do DF. Yara Ballarini, 30 anos, inscreveu seu projeto de produção de cogumelos comestíveis e medicinais. Já Vitor Hugo Moraes de Lima, 34, decidiu apostar nos projetos de sistema de aquaponia com monitoramento remoto em estrutura alternativa de bambu e bicicletas de bambu elétricas. Por sua vez, Sérgio da Costa Júnior, 33 anos, está investindo no projeto de adubação orgânica peletizada ou capsulada. Exemplo incentivador Para a presidente da Emater, Denise Fonseca, o resultado inicial com os jovens do campo é um grande incentivo para que outros moradores de áreas rurais invistam em seus projetos e busquem meios de realizá-los. “Esse resultado mostra que muitos deles estão levando adiante a ideia, desenvolvendo projetos viáveis e lucrativos que abrem um mundo de perspectivas econômicas para esses jovens, e isso é muito gratificante para todos nós”, diz. Com a vaga garantida para a segunda fase, as equipes empreendedoras das ideias selecionadas deverão elaborar e submeter, até 7 de dezembro, um projeto de empreendimento, detalhando o plano de negócio executivo com o objetivo de demonstrar a viabilidade da solução. Durante a primeira semana de submissões, os participantes selecionados terão acesso a capacitações diárias e um workshop ao vivo para elaborar um projeto mais conciso. Ao final, até 50 projetos serão contemplados com premiações que chegam a R$ 70 mil em subvenção econômica, R$ 3,5 mil de bolsa por projeto, acompanhamento e suporte durante seis meses para o desenvolvimento da proposta e modelo de negócio, além do networking e acesso à rede de parceiros do programa. Conheça, abaixo, um pouco mais das iniciativas dos jovens do campo. Adubação orgânica capsulada Sérgio da Costa Júnior é agroecólogo e estudante de agronomia da Universidade de Brasília (UnB). Sua proposta, feita em parceria com outros estudantes, visa à elaboração de adubos orgânicos em formulação que atenda a necessidade nutricional das plantas e se adeque ao maquinário agrícola por meio da capsulação – transforma ou envolve os produtos em capsulas – ou peletização – transforma o material seco em péletes. De acordo com ele, por meio da técnica de peletização, é possível reduzir o volume dos adubos orgânicos. Morador da Colônia Agrícola Catingueiro, área rural da Fercal Oeste, Sérgio tem planos caso eu projeto chegue à fase final. “Se tudo der certo, vamos investir no desenvolvimento e marketing dos protótipos de adubos orgânicos”, adianta. “A ideia também é contribuir para a disseminação de conhecimento para diferentes agentes da agricultura familiar”. Segundo ele, o projeto também contribuirá para valorização de produtos nacionais e reaproveitamento de resíduos de plantas e animais. [Olho texto=”“A ideia também é contribuir para a disseminação de conhecimento para diferentes agentes da agricultura familiar” ” assinatura=”Sérgio da Costa Júnior” esquerda_direita_centro=”centro”] Cogumelos comestíveis Bióloga com mestrado em ecologia, Yara Ballarini apresentou no prêmio o projeto Caliandra Cogumelos. Moradora no Núcleo Rural Córrego do Urubu, região do Lago Norte, seu negócio está situado em propriedade com vegetação nativa preservada com certificado de produção orgânica pelo Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (Opac) Cerrado, entidade ligada ao Sindicato dos Produtores Orgânicos do Distrito Federal (Sindiorgânico). Yara utiliza energia solar em sua produção e destina os resíduos para reciclagem. No local, ela produz cogumelos comestíveis e medicinais orgânicos a partir da técnica chinesa jun cao, que utiliza rejeitos da agricultura para o plantio. A partir de capim, serragem e outros materiais desse natureza, é possível a produção de alimentos de alto valor nutricional com baixo custo. “A utilização de rejeitos de outras culturas proporciona engajar a comunidade produtiva, gerar renda alternativa e diminuir problemas de destinação de resíduos orgânicos”, explica ela, que diz ter colocado em prática o projeto após ter participado do programa de empreendedorismo Filhos deste Solo, da Emater. [Olho texto=”“A utilização de rejeitos de outras culturas proporciona engajar a comunidade produtiva, gerar renda alternativa e diminuir problemas de destinação de resíduos orgânicos” ” assinatura=”Yara Ballarini” esquerda_direita_centro=”centro”] Com estrutura já montada, Yara, caso seja uma das ganhadoras, pretende investir em capacitação técnica na área de cogumelos, aperfeiçoamentos por meio de cursos, consultorias na área de gestão de processos e também em maquinário – como uma ensacadeira e um freezer grande ou uma câmara fria para manter conservados os cogumelos. “Além do prêmio em dinheiro, sei que tem vários auxílios técnicos de outros órgãos, todo um programa de capacitação que também vai contribuir muito no meu negócio”, analisa. Aquaponia com bambu Por meio das iniciativas que resultaram nos projetos de fabricação de bicicletas de bambu elétricas e no sistema de aquaponia com monitoramento remoto em estrutura alternativa de bambu, Vitor Hugo, artesão, conseguiu ser aprovado para a segunda etapa. Junto aos programas da Bamburiti, empresa que trabalha com agroecologia, ele desenvolve estruturas rurais construídas com bambu para agricultores familiares e promove capacitações. Vitor cursou os ensinos fundamental e médio em escolas públicas. Atualmente, estuda agronomia no Instituto Federal de Brasília (IFB). O recurso do prêmio, avalia, vai permitir o investimento em equipamentos, em estrutura e em promoção e consolidação da marca. “A gente vem de baixo”, conta. “O nosso serviço e a nossa ideia são de alto padrão. Temos alguns concorrentes em nível mundial, de alto poder aquisitivo. Com esse recurso, a gente quer chegar de uma forma supermadura e concisa ao mercado e se consolidar. Já prototipamos tudo, já fizemos ensaio. O patrimônio imaterial, que é o conhecimento, nós temos, e cada dia a gente está aprimorando mais.” [Olho texto=”“O patrimônio imaterial, que é o conhecimento, nós temos, e cada dia a gente está aprimorando mais” ” assinatura=”Vitor Hugo Moraes de Lima” esquerda_direita_centro=”centro”] A aquaponia é uma técnica de produção de alimentos que visa reduzir o consumo de água, comparada aos sistemas convencionais de irrigação, e promover o reaproveitamento integral do efluente gerado dentro do próprio sistema. O sistema é uma alternativa para o desenvolvimento rural sustentável na produção alimentícia da agricultura familiar. A meta é alimentar os peixes e utilizar seus excrementos, que são ricos em nutrientes, para também adubar as plantas, que por sua vez filtram a água para o peixe. Em 2018, a Bamburiti desenvolveu um temporizador de baixo custo configurável via aplicativo de celular e monitoramentos das variáveis via navegador de internet. A tecnologia, de acordo com Vitor Hugo, se aplica à agricultura familiar e funciona como monitoramento e controle da aquaponia. “Vem se apresentando como uma tecnologia viável para a pequena propriedade agrícola”, conta. Os programas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa de empreendedorismo rural Filhos deste Solo abriu suas primeiras turmas em 2019 e tem como objetivo apoiar a permanência dos jovens no campo, com condições dignas, por meio de incentivo na condução de negócios bem-sucedidos, dotando-os de competências e habilidades, com novas perspectivas culturais, sociais e empreendedoras dentro da própria comunidade. O Start BSB visa contribuir para o estabelecimento da ponte entre academia e mercado no Distrito Federal, a partir da constatação de que muitas ideias são provenientes de pesquisadores da universidade, tanto de cursos de graduação quanto de pós-graduação. Além disso, o programa tem como objetivo impulsionar o empreendedorismo inovador e acelerar o desenvolvimento do ecossistema de inovação do DF e Entorno, possibilitando o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias. “Brasília tem um grande potencial empreendedor que ainda é subutilizado, e essa iniciativa surge para integrar setor produtivo e governo”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo. “Precisamos fortalecer nosso ecossistema de empreendedorismo e inovação, e o Start BSB é um importante passo nessa caminhada.” * Com informações da Emater
Ler mais...
Esporte apresenta projetos a parlamentares
Projetos da pasta foram compartilhados com parlamentares |Divulgação/Secretaria de Esporte e Lazer As iniciativas realizadas pela Secretaria de Esporte e Lazer por meio de termo de fomento foram apresentadas aos deputados distritais nesta quinta-feira (19) em um café da manhã na sede da pasta. Todos os parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) foram convidados para o encontro, que também serviu para a secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão, compartilhar futuros projetos da pasta. “Eu fiz questão de chamar toda a nossa equipe para prestar essas contas para vocês. Por muitas vezes, os recursos públicos são utilizados de forma pouco eficiente, mas estamos trabalhando muito desde o primeiro dia da nossa gestão para que todas as pessoas do Distrito Federal que desejam praticar uma atividade física tenham condições para isso”, disse a secretária. Estiveram presentes os deputados Delmasso (Republicanos), Iolando Almeida (PSC), Hermeto (MDB), professor Reginaldo Veras (PDT), Valdelino Barcelos (PP), Reginaldo Sardinha (AVANTE) e representantes dos deputados Júlia Lucy (NOVO) e Martins Machado (Republicanos). “Sabemos do seu dinamismo e sua equipe muito boa. A reforma das cidades vai ser um marco”, avaliou o deputado Iolando. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Ler mais...
Vem aí mais um Centro de Juventude
Centro da Juventude da Estrutural é um dos três do DF. Guará vai ganhar uma unidade| Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Os programas em execução e os projetos futuros da Secretaria de Juventude (Sejuv) foram o tema de uma live, na noite de quarta-feira (28), com o titular da pasta, Kedson Rocha. “Acredito que o jovem, quando você trabalha a sua dignidade, consegue transformar o mundo”, disse o secretário, logo na abertura da conversa. O trabalho desenvolvido pela Sejuv nas unidades do Centro de Juventude – localizadas em Ceilândia, Estrutural e Samambaia – foi destaque no bate-papo virtual ao vivo. Uma próxima unidade, anunciou o secretário, será construída no Guará, projeto viabilizado por meio de uma emenda do deputado Rodrigo Delmasso, vice-presidente da Câmara Legislativa. “O deputado acreditou no nosso trabalho e se dispôs a nos ajudar nesse projeto e em outros que estão por vir, e assim podermos oferecer dignidade à juventude do Distrito Federal”, destacou Kedson Rocha. “A Secretaria de Juventude possui vários parceiros que são fundamentais.” Centros de Juventude [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Instituídos pela Lei nº 5.142, da Política Distrital de Atenção ao Jovem, os centros de Juventude são espaços de convivência criados para o acolhimento e desenvolvimento integral. Elaboram ações nas mais variadas áreas, como educação, cultura, saúde, cidadania e inclusão social, com foco na implantação de alternativas de desenvolvimento nas comunidades e na garantia de participação da juventude. Atualmente, cerca de 55 mil jovens de 15 a 29 anos são atendidos de forma direta e indireta nas três unidades do Centro de Juventude. “Assim como o governador Ibaneis Rocha, que é apaixonado pela juventude, estamos aqui para fazer um trabalho com apoio e participação da população do Distrito Federal”, destacou o titular da Sejuv, ao fim da live. * Com informações da Sejuv
Ler mais...
Conselho de Planejamento aprovou 23 projetos urbanísticos
O Plano de Uso e Ocupação do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) foi um dos projetos aprovados | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília De janeiro de 2019 a setembro deste ano, início da nova gestão do GDF, o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou 23 projetos urbanísticos. Foram nove projetos de parcelamento do solo e 14 de regularização fundiária, que abrangem uma área superior a 21 milhões de metros quadrados e beneficiaram mais de 270 mil pessoas. [Numeralha titulo_grande=”270 mil” texto=”Número de pessoas beneficiadas com a aprovação dos projetos pelo Conplan” esquerda_direita_centro=”centro”] Os números foram apresentados durante a 176ª Reunião Ordinária do Conplan, que , realizada nesta quinta-feira (17), foi marcada pela despedida dos representantes da sociedade civil que encerram o mandato do biênio 2018-2020. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) entregou a cada um deles um certificado de participação. Foram aprovados ainda o Plano de Uso e Ocupação do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) e o Polo 11/Pontão do Lago Sul. O conselho debateu e aprovou também importantes projetos de lei complementar: Lei do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), criação das regiões administrativas (RAs) do Sol Nascente/Pôr do Sol e de Arniqueira e a desafetação de área na Via MN-3 para criação de novos lotes de uso misto, em Ceilândia. No balanço do período, ainda constam quatro projetos de arquitetura modificados: Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Palácio da Alvorada, Palácio do Jaburu e Palácio do Planalto. Participação popular Durante a reunião de anúncio do balanço da Seduh, o representante da Associação Projeto Mulher, Inquilinos e Moradores (Asmorar), Ademir Basilio Ferreira, recebeu uma homenagem especial por ter se destacado no número de projetos relatados. “A sessão de hoje fecha um ciclo importante de participação popular neste conselho, que vem cada vez mais se consolidando como um fórum não só de aprovação de projetos, mas de discussão de grandes temas”, destacou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. Repercussão Para o conselheiro Paulo Muniz, representante da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi), a condução atual do Conplan foi “transparente, equilibrada e objetiva” o que contribuiu para os números alcançados. A representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/DF), Carolina Baima, destacou o conhecimento técnico da equipe da Seduh. “Aprendi muito como profissional de urbanismo neste conselho”, afirmou. Júnia Maria Bittencourt Alves de Lima, da União dos Condomínios Horizontais e Associações de Moradores no Distrito Federal (Única-DF), ressaltou como positiva a composição mais técnica e menos política do conselho. “A gente sente deixar o Conplan, mas a renovação é importante”, lembrou. Para a secretária-executiva da Seduh, Giselle Moll , os resultados alcançados até agora refletem a participação atuante de todos os conselheiros. “Quero registrar minha satisfação com o debate qualificado de todos os representantes da sociedade civil que muito contribuíram para a melhora do nosso DF”, declarou. O Conplan é um órgão colegiado com representação paritária da sociedade civil e do poder público. Ao todo, são 30 membros, com mandato de dois anos. A renovação das cadeiras, no caso do poder público, se dá no início de cada gestão. Já para a sociedade civil, a renovação ocorre a cada dois anos. A posse dos novos conselheiros está marcada para outubro. * Com informações da Seduh
Ler mais...
Projeto pune abandono e fixa cuidados com animais de grande porte
Depois de receber cuidados, animais têm o aspecto físico da foto acima transformado… | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Não são raros os casos de acidentes em rodovias envolvendo bovinos, equinos e muares. Ou os episódios em que esses animais de grande porte, fracos e doentes, são largados em áreas públicas, colocando-se em risco e arriscando também a segurança e a saúde da população. Há cerca de 20 anos, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), recolhe e cuida dos bichos abandonados, e agora regulamenta o tratamento dado a cada um deles. No final de agosto, foi enviado à Câmara Legislativa (CLDF) um projeto de lei que corrobora as ações adotadas ao longo das últimas décadas no recolhimento de animais de grande porte, além de dar segurança jurídica ao governo na destinação dada a esses bichos. Devolução aos donos mediante multa, doações para adoção e sacrifício ou abate são o caminho possível – estes últimos, casos extremos que sempre exigem autorização médico-veterinária. [Olho texto=”“Trata-se de um conjunto de ações adotadas pelo GDF para dar melhores condições de vidas a esses animais, evitar que causem acidentes de trânsito em rodovias e que sejam transmissores de doenças à população”” assinatura=”Luciano Mendes da Silva, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Esse cenário persiste porque, antes de serem alimentados e receberem acompanhamento médico-veterinário, muitos desses animais são largados em vias públicas em degradado estado de saúde, tornando-se transmissores de doenças aos seres humanos, como raiva e tuberculose. O recolhimento dos animais de grande porte é feito pela Gerência de Apreensão de Animais, da Seagri-DF. “São medidas já previstas em leis federais e distritais e só adotadas sob prescrição médicas”, explica a subsecretária de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Danielle Araújo. …para este, em que figuram com mais peso decorrente de ganho muscular e aspecto saudável | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Coibir abandono O projeto propõe ainda organizar os procedimentos para doação dos animais apreendidos, bem como prever o pagamento de multa para proprietários que abandonarem bois, vacas, cavalos, éguas, mulas e jumentos em vias ou logradouros públicos do Distrito Federal. O artigo 5º da proposição reúne os deveres e as obrigações dos proprietários, criando mais um mecanismo de combate ao abandono e aos maus-tratos aos animais de grande porte de interesse pecuário. Gerente de Apreensão de Animais da Seagri-DF, Ralf Rabethge tem rotina de cuidados em meio aos bichos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília E não são só as doenças desses animais que representam perigo à coletividade. Em 2018, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) registrou duas vítimas fatais em acidentes envolvendo atropelamento de animais. Em 2019, outra pessoa morreu pelo mesmo motivo. Custos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O GDF tem um custo mensal de R$ 66,7 mil (mais precisamente, R$ 66.720,60) com a alimentação de 60 animais albergados, que é a capacidade do abrigo localizado em um espaço da Secretaria de Agricultura no Setor de Transportes Norte (STN), no final da Asa Norte. Há ainda gastos com a realização de exames e tratamentos veterinários capazes de restabelecer a saúde dos bichos recolhidos. Atualmente, 54 equídeos (entre cavalos, asnos e burros) encontram-se em tratamento, quatro deles aguardando os prazos regulamentares para serem colocados em adoção. O governo custeia ainda a contratação de laçadores (vaqueiros), tratadores e motoristas especialmente responsáveis pelas apreensões e transportes adequados desses animais. O pagamento mensal dessa equipe de profissionais é de até R$ 93.738,00.
Ler mais...
FAC Mais Cultura aprova previamente 103 projetos
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (19) o resultado preliminar de mérito cultural do edital Mais Cultura, do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), lançado em setembro de 2019. O certame vai investir R$ 5,5 milhões nos 103 projetos contemplados, que deverão ser realizados em até dois anos a partir da assinatura do termo de ajuste – que ocorre após a homologação do resultado final. O Mais Cultura tem a finalidade de descentralizar os recursos do FAC, por meio da implementação de critérios de regionalização. Uma das principais inovações do edital lançado ano passado é a reserva de vagas de acordo com o local de residência do agente cultural. Foto: Agência Brasília/Arquivo A prioridade do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, é consolidar o edital como uma nova linha permanente que valorize as produções de agentes culturais das Regiões Administrativas com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). “Esse novo quesito permitiu que produtores de determinadas RAs recebessem pontuação extra. Isso mostra o caráter de democratização e de difusão do Mais Cultura, e a vontade da Secretaria de privilegiar a arte e a cultura que são feitas fora do Plano Piloto”, avaliou o secretário. Admissibilidade Agora, 103 projetos foram classificados para a etapa de admissibilidade, distribuídos entre 48 linhas de apoio. São todos em segmentos como artes plásticas, visuais ou fotografia, artesanato, design e moda, audiovisual, manifestações circenses, cultura popular e manifestações tradicionais, dança, leitura, escrita e oralidade, música, ópera e musical, patrimônio histórico e artístico material e imaterial e teatro. Nesta fase, os proponentes que tenham mais de um projeto selecionado terão o prazo de cinco dias para definir o projeto prioritário. A partir desta quinta-feira (20), poderá ser apresentado recurso contra as decisões de mérito cultural, que deverá ser encaminhado, no prazo de 10 dias, ao endereço eletrônico recurso.mais@cultura.df.gov.br. Em seguida, o edital entra na etapa de admissibilidade, em que será observado o cumprimento dos requisitos formais e documentais previstos no chamamento público. * Com informações da Secretaria de Cultura (Secec/DF)
Ler mais...
Planaltina comemora aniversário virtualmente
A cidade, que existe desde o século 19, preserva diversos pontos da arquitetura original: história viva | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília Os moradores de Planaltina entrarão no túnel do tempo a partir deste sábado (1º), às 16h. Para comemorar os 161 anos da cidade, a administração regional preparou uma programação com cinco lives sobre o primeiro núcleo urbano da capital. O historiador Elias Manoel e o professor Xiko Mendes resgataram a história da construção da região. Toda a festa foi elaborada com as devidas precauções, diante do momento de pandemia. “Há toda uma preocupação do governo em evitar aglomerações e, consequentemente, a proliferação do novo coronavírus, mas nos adaptamos para comemorar essa data tão importante para a cidade”, explica o administrador de Planaltina, Célio Pimentel. “Muito antes de Brasília ser Brasília, Planaltina era Mestre d’Armas, onde se plantou a pedra fundamental para a construção da nova capital da República”, lembra o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. E curiosidades sobre aspectos históricos não faltarão na comemoração da data. Cidade histórica Um dos convidados da primeira live de sábado, o pesquisador Elias Manoel explica que Planaltina surgiu há 209 anos, em 1811. “Vamos resgatar a história da região e ajudar na compreensão sobre a formação de Planaltina”, conta. “Dessa forma, é possível entender a importância desse núcleo para o processo de transferência da capital para o DF”. Em 1922, após a passagem da Comissão Cruls (Comissão Exploradora do Planalto Central, chefiada pelo astrônomo e geógrafo belga Luiz Cruls), o então presidente da República, Epitácio Pessoa, determinou o assentamento da Pedra Fundamental onde se pretendia construir a futura capital do Brasil. O monumento fica no Morro da Capelinha. Pedra Fundamental: mais que um monumento, o marco de onde o conceito Brasília começava a nascer | Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília A partir da década de 1960, foi registrado um período de crescimento populacional derivado da criação da capital federal, com o surgimento de novas áreas habitacionais ao redor do núcleo tradicional acompanhando o traçado viário. Em 1964, a Lei nº. 4.545 dividiu o DF em oito regiões administrativas (RAs), sendo Planaltina a RA VI. “E hoje, Planaltina continua sendo um dos territórios culturais mais criativos do DF”, valoriza o secretário de Cultura. “É motivo de orgulho de todos nós. Faz por merecer o complexo cultural, um equipamento moderno mantido pela secretaria para fomentar a cultura na cidade.” [Olho texto=”“Planaltina continua sendo um dos territórios culturais mais criativos do DF. É motivo de orgulho de todos nós”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”centro”] Projetos culturais A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) coordena dois projetos na cidade: Ocupação Horizontal no Complexo Cultural de Planaltina e Planaltina Arte Urbana. O primeiro, patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), trabalha com oficinas de produção cultural. Planaltina Arte Urbana, por sua vez, terá entre os destaques a contratação de grafiteiros que vão criar um painel para uma das paredes externas do Complexo Cultural da Planaltina. “Também idealizamos a segunda edição do nosso projeto Lives de quinta com bate-papos sobre a região, a história e seu patrimônio cultural, com convidados que são considerados tesouros vivos da nossa cidade”, adianta o gerente do complexo, Júnior Ribeiro. O Complexo Cultural de Planaltina funciona como ponto de encontro de artistas e da comunidade em geral. Mais de 30 mil pessoas frequentaram o espaço ao longo de seus dois anos de funcionamento. Já passaram por lá eventos como Encontro de Violeiros e Violeiras do DF, Projeto I’ll be There (tributo a Michael Jackson), Encontro de Folias de Reis, Festival Parque Sucupira de MPB, Mostra de Cinema e Direitos Humanos e Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. “Todas essas atividades culturais fortalecem a cadeia produtiva e oportunizam o consumo à periferia”, ressalta Júnior Ribeiro. “Antes da inauguração do Complexo, a comunidade de Planaltina precisava sair da sua região de origem para consumir cultura no Plano Piloto. Hoje é possível consumir cultura na nossa própria cidade.” GDF Presente Nos últimos dias, os moradores de Planaltina convivem com equipes e equipamentos do GDF Presente. São caminhões, retroescavadeiras, patrolas, tratores e outras máquinas da Novacap, SLU e DER-DF. Todo esse aparato também faz parte do calendário de comemorações e ficará na cidade até a próxima terça-feira (4). O plano de ação do mutirão conta com patrolamento das vias sem pavimentação, criação do sistema de drenagem, recolhimento de lixo e entulho, construção de galerias de águas pluviais e podas de árvores. “É uma forma de mostrar que o governo tem um carinho muito grande por Planaltina e de mudar o dia a dia das pessoas com reparos que parecem simples para uns, mas que fazem diferença para outros”, destaca o administrador da cidade. Um dos trabalhos mais importantes realizados pelas equipes do Polo Norte foi concluído na quinta-feira (30/7): o ajuste e patrolamento das estradas de acesso que levam ao Monumento da Pedra Fundamental de Brasília, um dos pontos turísticos mais conhecidos da região. Ao todo, 20 quilômetros de estradas receberam nivelamento, o que garante a segurança de quem quiser acessar o local. O GDF Presente também atuou no Bairro Estância. No local, puderam ser recolhidas 220 toneladas de entulhos e inservíveis. Já às margens da DF-230, foram roçados 2,5 quilômetros lineares de área verde. Outro ponto da cidade também visitado pelas equipes foi a comunidade Bica do DER, onde dois quilômetros de vias sem pavimentação receberam patrolamento e colocação de fresado de asfalto. Live Narradores Mestre d’Armas – Conheça Planaltina Onde: página do Instagram da Administração Regional de Planaltina (@admplanaltinadf) Quando: dias 1º, 8, 15, 22 e 29 deste mês, sempre a partir das 16h.
Ler mais...
Parque Tecnológico de Brasília seleciona projetos
Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília Com o uso da tecnologia incorporado ao cotidiano, a geração de dados vem crescendo exponencialmente, o que evidencia a importância de áreas como big data e analytics em tudo que diz respeito a inovação. Pensando nisso, a Biotic S.A e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), lançam chamada pública de seleção de projeto de pesquisa para desenvolver um sistema de apoio a decisões. A meta é levantar informações sobre os ecossistemas de inovação do Brasil e do mundo, criando um sistema de inteligência de dados que auxilie na tomada de decisões para a geração de novos negócios no âmbito do Parque Tecnológico de Brasília – Biotic. Para auxiliar o desenvolvimento de um ecossistema inovador na capital federal, atenta a Secti, é necessário mapear ações que contribuam na criação de novas empresas e geração de novos negócios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Gestão de dados “Qualquer empresa, hoje em dia, que esteja inserida na narrativa de inovação, lida com dados”, resume o diretor de Novos Negócios, Ciência, Tecnologia e Inovação da Biotic S.A, Leonardo Reisman. “Para o desenvolvimento de um ecossistema inovador, a gestão desses dados se torna fundamental, permitindo tomadas de decisões mais assertivas para a criação de um hub [processo específico de difusão de informações] tecnológico em Brasília”. Com o uso de big data, esse mapeamento será uma ferramenta de apoio aos programas que visam impulsionar o empreendedorismo inovador, acelerando o crescimento do ecossistema de inovação, atraindo capital humano para a região e possibilitando o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias. A chamada pública, destaca Leonardo Reisman, proporcionará à Biotic S.A, subsidiária da Terracap e responsável pelo desenvolvimento do Parque Tecnológico de Brasília, estratégias para tomada de decisão quanto ao estímulo do avanço tecnológico no DF. “Esse sistema de gestão de dados proporcionará uma visão geral em relação ao comportamento de outros ecossistemas de inovação”, explica o gestor. “A utilização dessa inteligência vai melhorar o processo de decisões estratégicas para o desenvolvimento do Biotic.” Áreas contempladas O projeto envolverá aplicações nos campos da cientometria, webometria e informetria e deverá contar com levantamento de dados referente aos ecossistemas de inovação internacional, nacional e regional, incluindo suas principais áreas de conhecimento, capacitação humana e mão de obra qualificada em desenvolvimento científico e tecnológico, bem como as principais iniciativas para a promoção da inovação e geração de novos negócios. O sistema também vai contribuir na identificação dos fatores intervenientes para o desenvolvimento bem-sucedido de empreendimentos, em especial startups. Todos os mapeamentos deverão ser acompanhados por aplicativo para navegação e interação com os resultados, possibilitando novas buscas e geração de resultados por parte da área de inteligência da Biotic S.A. A chamada pública é realizada no âmbito do Programa Desafio DF (Edital 04/2020 – FAP-DF), uma ação de fomento à pesquisa, desenvolvimento científico e tecnológico e inovação (PD&I) da Secti/FAP-DF desenvolvida para atender a demanda pública apresentada à fundação por órgãos e instituições da administração pública direta ou indireta do Distrito Federal. Como participar Chamada pública nº 002/2020 – Projeto “Sistema de tomada de decisão sobre geração de startups e empreendimentos atuantes nas áreas de interesse do Parque Tecnológico de Brasília” Inscrições: 4/8 a 2/9. Edital e informações sobre a chamada estão disponíveis na página de editais da FAP-DF. Contato: cootec@fap.df.gov.bre sucti@fap.df.gov.br * Com informações da Secti/FAP-DF
Ler mais...
Prorrogado prazo para inscrições no Start BSB
As inscrições para o programa Start BSB permanecerão abertas até as 18h de 1º de setembro. O prazo foi ampliado em virtude da pandemia de Covid-19 e das necessidades de atendimento às recomendações das autoridades de saúde na execução dos projetos envolvidos. Promovido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF), o programa é operado pela Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), e vai selecionar propostas para apoio financeiro a startups e projetos inovadores no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride-DF). Veja mais informações sobre o StarBSB na página da Secti. * Com informações da FAPDF
Ler mais...
Após anos de espera, sonho da casa própria é realidade
Locais são preparados para a construção das unidades habitacionais | Foto: Divulgação / Codhab O sonho da casa própria está mais próximo para 530 famílias do Distrito Federal. Elas foram selecionadas há nove anos para receber um imóvel nas quadras 117 e 118 do Recanto das Emas. Porém, foi somente nesta gestão que o GDF deu fim aos entraves burocráticos que emperravam o processo, e os beneficiados começaram a assinar o contrato de financiamento das construções, passo necessário para o início das obras. Em 2011, 24 entidades venceram uma licitação feita pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) e ganharam um termo de concessão de uso para construir nos 530 lotes das duas novas quadras da cidade. Cada entidade recebeu um conjunto da quadra, cerca de 20 lotes, e selecionou, entre os seus associados, as famílias a serem beneficiadas. Cooperativas em ação Os terrenos, unifamilares, foram doados pela Codhab, e o governo construiu toda a infraestrutura na área, como rede de água, esgoto, iluminação pública, redes de águas pluviais, asfalto e meios-fios – um investimento de quase R$ 14 milhões –, tendo as obras sido concluídas há quatro anos. As 24 cooperativas se uniram e contrataram uma única construtora para erguer as casas. Mas, para o início da construção, faltava a assinatura do contrato com a Caixa Econômica Federal (CEF), que vai financiar os imóveis. Só depois da intervenção do presidente da Codhab, Wellington Luiz, as negociações entre as entidades e o banco avançaram e as famílias beneficiadas puderam assinar o contrato para o financiamento. Na última sexta-feira (29), 42 contratos foram assinados, somando-se aos outros 148 assinados de dezembro para cá. Os demais devem ser assinados até o final dessa semana. “Esse projeto habitacional ficou oito anos parado”, informa Wellington Luiz. “Havia entraves burocráticos na negociação entre a Caixa e as famílias, entre outras coisas. Chamamos os presidentes das cooperativas e ajudamos a chegar a um acordo.” Agilidade nos projetos O GDF, nesta gestão, atua para dar andamento a projetos estagnados. Desde o ano passado, foram entregues 1.080 casas e 148 apartamentos – esses, erguidos por entidades. “É recomendação do governador Ibaneis Rocha que a gente faça um esforço para que os projetos saiam do papel e seja garantido o direito à habitação para quem mais precisa”, reforça o presidente da Codhab. O empreendimento atual no Recanto das Emas é destinado às faixas 1,5 e 2 do Habita Brasília, o programa habitacional do DF. São famílias com renda familiar de até R$ 4 mil reais. A construtora vai erguer residências iguais no terreno: dois quartos, sala, cozinha e banheiro. O valor da construção ficou em R$ 99 mil para cada família, valor financiado pela Caixa e subsidiado pelo governo federal em até R$ 47 mil, dependendo do perfil familiar. Fim do aluguel Esboço de projeto para as casas do Recanto das Emas | Arte: Divulgação / Codhab A auxiliar de escritório Marciana dos Santos Pereira, 35 anos, foi uma que assinou o contato na sexta-feira (29/5). “Estou muito feliz”, comemora. “Foi tanto tempo de espera que nem acredito. Desde 2011, sonho com essa casa todos os dias”. Pelo imóvel, ela vai pagar R$ 70 mil, valor a ser financiado em prestações de R$ 392, pagas ao longo de 33 anos. Marciana mora de aluguel com o marido e os dois filhos, de 16 e 15 anos, em Taguatinga. Paga R$ 1 mil por mês, divide o custo com o marido, que é motorista de aplicativo, e não vê a hora de cortar essa despesa. “Aluguel é um dinheiro que nunca volta”, diz. “Agora vou pagar pelo que é meu, e com uma prestação que cabe no nosso orçamento”. A previsão é que as primeiras casas, de quem já assinou os contratos, sejam entregues em um ano.
Ler mais...
Semob seleciona estudo para concessão da Rodoviária
A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) publicou, nesta quinta-feira (28), no Diário Oficial do DF (DODF), a seleção do estudo que servirá de base para um futuro edital de licitação para gerir o complexo da Rodoviária do Plano Piloto. O estudo abrange proposta para a recuperação estrutural, modernização, manutenção, operação e gestão do terminal rodoviário. Das três empresas que apresentaram os documentos, a proposta da Central Engenharia e Construtora /Concrepoxi Engenharia/ Construtora Artec / Meta Serviços e Projetos / Reluz Engenharia ficou na primeira colocação, com 468 pontos. A comissão técnica responsável pela seleção irá, juntamente com o grupo vencedor, realizar os ajustes considerados necessários para aperfeiçoá-lo para apresentação em consulta e audiência públicas. Em data a ser definida, esse dois momentos serão a oportunidade para que futuros usuários, potenciais licitantes e demais interessados tenham acesso ao estudo, podendo contribuir diretamente na complementação de pontos não percebidos pela área técnica e pedir esclarecimentos. Após esse segundo ajuste, que também será de responsabilidade da comissão e do grupo vencedor, o estudo será encaminhado para apreciação e contribuição dos órgãos de controle, para, então, ser publicado o edital de licitação. Estudos Das seis empresas autorizadas, dentro do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) idealizado pela Semob, a elaborar proposta de viabilidade técnica para gerir o complexo da Rodoviária do Plano Piloto, três delas apresentaram os estudos dentro do prazo previsto. Os estudos foram desenvolvidos a custo zero ao GDF. A empresa vencedora da futura licitação é que deverá ressarcir a autora do projeto selecionado. A divulgação do resultado da seleção não vincula a administração pública ao estudo selecionado – que tem seus direitos associados transferidos à administração pública e poderá ser divulgado somente após a publicação do aviso de audiência pública no DODF. * Com informações da Semob
Ler mais...
Licitação para projetos no Sol Nascente/Pôr do Sol será aberta em 22 de junho
Atenção, empresas interessadas na elaboração de projetos executivos de drenagem, pavimentação, sinalização, calçadas e meios-fios nos trechos 1 e 3 do Setor Habitacional Sol Nascente/Pôr do Sol: a licitação será aberta em 22 de junho. Também caberá à empresa contratada elaborar o projeto de Obra de Arte Especial (travessia) na região. O investimento previsto é de R$ 2.105.221,36. “Esse é um passo importante para que possamos retomar as obras de infraestrutura urbana no Sol Nascente”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho. “O projeto original não atende mais à realidade da região. A cidade cresceu, e o novo projeto vai contemplar novas áreas e o remanescente de obras.” Projetos e retomada O subsecretário de Fiscalização e Acompanhamento de Obras, Ricardo Terenzi, explica que a empresa vencedora desse certame vai executar apenas os projetos. “Com o projeto executivo em mãos, vamos realizar nova licitação para a contratação de empresa responsável pela execução das obras”, informa. “Somente após esse procedimento é que retomaremos efetivamente as obras na região”. Em setembro de 2019, a empresa Etec, uma das integrantes dos consórcios responsáveis pela execução dos serviços, entrou em processo de recuperação judicial. O pedido, no entanto, foi negado pelo Poder Judiciário. Dessa forma, os consórcios deixaram de atender as condições exigidas para a continuidade das obras, razão pela qual os contratos tiveram de ser rescindidos pela Secretaria de Obras e Infraestrutura. Assim, será feita a nova licitação. * Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura
Ler mais...
Conecta Cultura vai garantir recursos para socorrer artistas do DF
O programa foi criado para incentivar diferentes formas de atividades artísticas e culturais | Foto: Arquivo / Agência Brasília Com o objetivo de fomentar atividades culturais no período de isolamento social em virtude da pandemia da Covid-19, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) lança o edital do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), voltado a apresentações on-line. A portaria está publicada na edição desta segunda-feira (6) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Serão investidos mais de R$ 2 milhões em até 107 projetos. A iniciativa é parte do programa Conecta Cultura, uma série de ações da Secec focadas em auxiliar o setor durante a quarentena. “O edital é um socorro à classe artística, que está inviabilizada de realizar apresentações, e também um alento aos que estão em casa, já que a arte é um remédio para a alma”, pontua o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Incentivar as produções em novos formatos e promover a descentralização de recursos são os principais objetivos do programa, lembra ele. [Olho texto=”“O edital é um socorro à classe artística, que está inviabilizada de realizar apresentações, e também um alento aos que estão em casa, já que a arte é um remédio para a alma”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”centro”] O edital FAC Apresentações On-line foi dividido em quatro linhas de apoio principais que abrangem atividades artísticas em 14 áreas distintas. Serão oferecidas até 58 vagas para ações de qualificação básica e formação, 37 para montagem de espetáculos, dez para festivais on-line e duas para websérie ou webcanal. Artistas e agentes culturais poderão se inscrever de quarta-feira (8) ao dia 22. Em números 58 vagas para ações de qualificação básica e formação 37 vagas para montagem de espetáculo 10 vagas para festivais on-line 2 vagas para websérie ou webcanal [Numeralha titulo_grande=”R$ 2 milhões” texto=”Valor a ser investido em até 107 projetos” esquerda_direita_centro=”centro”] [Numeralha titulo_grande=”14″ texto=”Total de áreas abrangidas pelo programa Conecta Cultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Todo o processo será feito de maneira eletrônica, observando a quarentena e o isolamento social. Para isso, foram ampliados os canais de atendimento a distância da Secec, com telefone e endereço de e-mail exclusivos. As propostas devem observar a necessidade de apresentar ações de acessibilidade, como ajuda técnica ou tecnologia assistiva – como interpretação em libras, audiodescrição ou legendas. O secretário destaca que o edital traduz uma preocupação de todo o GDF com a situação dos produtores culturais, tendo sido elaborado em conformidade com os critérios estabelecidos pela Lei Orgânica de Cultura (LOC). “Observamos rigorosamente todos os passos, incluindo a deliberação do Conselho de Cultura do Distrito Federal”, informa. A fim de garantir a descentralização dos recursos, bem como ampliar o alcance do FAC Apresentações On-Line, a Secec abriu prazo até o dia 16 deste mês para renovação ou inscrição de proponentes no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac), documento essencial para concorrer ao edital. “Estamos buscando facilitar ao máximo a participação dos artistas, para atender o maior número possível de pessoas”, explica Bartolomeu. Conecta Cultura Bartolomeu Rodrigues ressalta que o desenvolvimento de políticas públicas específicas para enfrentar este período tem sido a prioridade da pasta nas últimas semanas. Um dos desafios, situa o secretário, é aliar a celeridade na execução dos projetos aos regramentos legais. “Por isso criamos uma verdadeira força-tarefa, unindo esforços para tirar do papel todas as ideias que elaboramos”, afirma. O Conecta Cultura, aponta o secretário, é um projeto ambicioso que trará muitas oportunidades para o setor cultural. “Temos buscado maneiras de auxiliar o segmento cultural com o fomento, mas também trabalhamos junto aos nossos equipamentos culturais para trazer conteúdo de qualidade para a comunidade”, diz. * Com informações da Secec
Ler mais...
Começa no DF o Novo Ensino Médio
O Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Gama, uma das melhores escolas da rede pública do DF, começa o ano letivo pronto para o desafio de implementar o Novo Ensino Médio. A aula inaugural será dada, nesta segunda-feira (10/2), às 10h30, pelo secretário de Educação, João Pedro Ferraz, aos 475 estudantes da escola, que também faz parte do programa Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) e proporciona o curso integrado de técnico em informática. Entusiasta do Novo Ensino Médio, Ferraz falará sobre as mudanças e o impacto positivo que a proposta inovadora pode trazer ao futuro de cada um. Ele também conhecerá o corpo docente, a equipe gestora, as instalações da escola e os principais projetos desenvolvidos. A unidade é uma das 12 escolas-piloto do DF que dão início neste semestre ao Novo Ensino Médio, que busca propiciar ao estudante uma educação que faça sentido e que seja aplicável para sua vida, a comunidade e o país, em vez de um mero degrau burocrático a ser galgado por aqueles que pretendem chegar à universidade. Inaugurado em 2006, o Cemi Gama conta com sala de artes, biblioteca com mais de três mil títulos, pátio coberto e quadra poliesportiva, entre outros. Um destaque são os três laboratórios de informática, com 40 equipamentos cada. Para este ano, os alunos terão novos computadores, com dois monitores, além de instrumentos musicais, adquiridos com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), como parte do programa EMTI. Ainda em 2020, a direção pretende revitalizar o laboratório de ciências. Em breve, será fechada uma parceria com o Instituto Goethe, por meio do projeto Escolas Bilíngues, da SEEDF, para o ensino de alemão. O Cemi Gama também coleciona histórias de sucesso individuais e coletivas. Em 2017, alcançou 4,7 na média do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O balanço ainda não foi fechado, mas, até o momento, 23 dos 93 alunos do 3º ano foram aprovados na Universidade de Brasília (UnB), pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS) e pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No ano passado, metade dos formandos entrou para universidades públicas. O projeto Reaproveitamento de Energia Mecânica nas Indústrias pelo uso de Dínamos, desenvolvido pelos alunos Maria Eduarda Guedes, Lucas Cabral e Nathália Nascimento, junto com os orientadores Edileusa Costa e José Milton, recebeu medalha de platina, em março de 2019, na cidade de Guadalajara no México, durante o Concurso Latino-americano de Projetos de Ciência e Tecnologia. Mais de 2 mil projetos de nove países foram inscritos e apenas 289 participaram como finalistas. O trabalho levou o grupo a ser convidado para a 12ª Muestra Científica Latinoamericana (MCL), em Trujillo, no Peru, e também recebeu prêmios no Distrito Federal e em Pernambuco. Em 2018, por exemplo, os alunos Samuel Sales, Marcus Túlio Teixeira, Lucas Gonçalves e professor José Mílton, ganharam medalha de ouro no Encuentro Internacional Colombista de Ciência, Inovacion y Enpreendimiento, realizado na Colômbia. O projeto vencedor foi o Fazenda Sustentável, desenvolvido na oficina permanente de iniciação científica e que mostrou como economizar água, por meio da captação de água das chuvas, para irrigar plantações. No ano passado, a escola foi campeã da 5ª edição do Festival de Curtas das Escolas Públicas do Distrito Federal, com a produção Eu queria ser branco… queria!, dirigida por Adrielle Gomes Dantas, do 3º ano, que desenvolveu o trabalho com outros seis estudantes. O segredo da escola é uma educação pautada no trabalho coletivo, na autonomia e no protagonismo juvenil; na formação técnica para o mundo do trabalho, alinhada com os avanços tecnológicos; e no aprendizado que alia teoria e prática, o que mantém a atenção e gera entusiasmo entre os estudantes. Unidades curriculares No Cemi Gama, os estudantes terão disponíveis 12 unidades curriculares eletivas. Destas, deverão escolher sete, sendo que quatro serão obrigatórias: projeto de vida, oficinas de português e de matemática (esta última com um ou dois créditos). Entre as três opcionais, os estudantes deverão escolher duas. Uma delas é a de iniciação científica, que terá um leque de cinco alternativas, conforme as áreas de conhecimento (linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza) e o ensino técnico-profissional. O chamado projeto de vida é constituído de dois créditos dentro dos cinco itinerários formativos, do primeiro ao sexto semestre. Pode ser ministrado por professores de todas as áreas, após formação continuada. A ideia é orientar os estudantes na escolha das eletivas e também das trilhas de aprendizagem (que começarão em 2021, no terceiro semestre do Ensino Médio), no avanço ou na recuperação de conhecimentos e, ainda, nas escolhas pós Ensino Médio, tanto profissionais como acadêmicas. Oferta semestral As demais escolas selecionadas para encampar o piloto do Novo Ensino Médio são: CEM 12 de Ceilândia; CED 03 do Guará; CEM 03 do Gama; CEM 804 do Recanto das Emas; CED 123 de Samambaia; CEM 304 de Samambaia; CEM 404 de Santa Maria; CED São Francisco de São Sebastião; CEM 01 de Sobradinho; CED 04 de Sobradinho; CEM 03 de Taguatinga. A primeira mudança é que o regime de oferta passa a ser semestral. Os três anos serão divididos em seis semestres letivos. A carga horária das aulas será unificada e funcionará por meio de créditos. Além disto, a matrícula será feita por unidade curricular. A carga horária total do Novo Ensino Médio será de 3.000 horas por ano, dividida em dois blocos indissociáveis: a Formação Geral Básica (FGB), definida pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com 1.800 horas, e os Itinerários Formativos (IF), com 1.200 horas. O DF já adotava as 3.000 horas e, neste aspecto, não houve alteração. A FGB engloba as quatro áreas do conhecimento e será comum para todos os estudantes. As aulas serão ministradas por unidades curriculares, com ênfase para a interdisciplinaridade e em sintonia com os itinerários formativos. Para estes, compostos pelas quatro áreas de conhecimento e o ensino técnico-profissional, os professores passarão por capacitação com formação continuada. Os estudantes terão formas de oferta diferenciadas, por meio de projeto de vida, eletivas orientadas e trilhas de aprendizagem. Os itinerários serão trabalhados com eixos estruturantes, voltados para investigação científica, processos criativos, empreendedorismo, bem como a mediação e intervenção cultural. Marcos legais O Novo Ensino Médio está previsto na Lei Federal 13.415/2017. Outros normativos relacionados à mudança são as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A SEEDF deu início aos debates em 2016. Ao longo de 2018, foram promovidos fóruns de discussão nas 14 Regionais de Ensino com a participação de professores e estudantes. Esses encontros ajudaram a construir uma proposta de novo currículo, colocada em consulta pública, o que originou a segunda versão do documento, para implementação neste primeiro semestre. As contribuições foram encaminhadas a um grupo de leitores críticos, em dezembro, que tem até 31 de março de 2020 para entregar a terceira versão do currículo. A previsão é submeter o texto para nova consulta pública em maio deste ano. Acesse a página do Novo Ensino Médio * Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
“Executivo e Legislativo devem continuar juntos”
Ibaneis: “Esta é a nova política: a da interlocução entre os Poderes em cuidado com os mais pobres” | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha ressaltou a importância da parceria com a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na votação de projetos do Executivo e de interesse da população em 2020. Ao participar da primeira sessão da Casa após a volta do recesso parlamentar (veja como foi no vídeo abaixo), o chefe do Executivo reforçou a ideia de que só o trabalho conjunto e o empenho dos dois Poderes é capaz de promover transformações estruturantes na cidade. Assista ao vídeo: Ao falar sobre as proposições do Executivo que estão na Casa para votação, além dos que foram aprovados em 2019, o governador pediu aos deputados distritais que mantenham a relação madura verificada no primeiro ano de seu governo, baseada no diálogo e na discussão do que é melhor para o Distrito Federal. “Esta é a nova política: a da interlocução entre os Poderes em cuidado com os mais pobres”, discursou Ibaneis, dirigindo-se aos deputados. “Eu larguei tudo o que fazia [como advogado] para cuidar do meu povo, da cidade onde nasci. E farei isso custe o que custar, mas espero fazê-lo com o apoio de vocês”, acrescentou. [Olho texto=”“Larguei tudo o que fazia para cuidar do meu povo. E farei isso custe o que custar, mas espero fazê-lo com o apoio de vocês”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Com base na Lei Orgânica do Distrito Federal, o governador tem como competência remeter mensagem à Câmara Legislativa na primeira sessão do ano, expondo a situação do DF e indicando as providências que julgar necessárias. Continuidade Para 2020, o governador quer reforçar e dar continuidade à parceria estabelecida com os deputados. Ele propõe a aprovação de projetos como o que prevê o aumento de penas para atos de violência contra a mulher, o que ajudaria a conter os casos de feminicídio. Mais: GDF propõe ao Planalto penas mais duras contra o feminicídio Os deputados distritais também terão de avaliar projetos com potencial de alteração das características de Brasília e das atuais 33 regiões administrativas. Um deles é o que regulamenta a instalação de antenas de telefone celular em todo o território distrital. O GDF busca definir critérios para a concessão dessas instalações. Governador tem como competência remeter mensagem à CLDF na primeira sessão do ano | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Há ainda o projeto que autoriza o Programa de Refinanciamento de Dívidas (Refis) da capital. A ideia é de que, se a proposta for logo aprovada, contribuintes com débitos no GDF poderão aderir ao chamado do Fisco e quitar a dívida. Outro tema é o projeto de lei complementar que modifica normas de gabarito e flexibiliza o uso do Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Segundo a matéria, os prédios do setor serão autorizados a passar dos atuais 12 metros de altura para 15 metros e outras dezenas de atividades comerciais poderão ser instaladas na região. Saúde e segurança Em 2019, o trabalho conjunto entre Executivo e Legislativo no Distrito Federal resultou em êxitos. A criação do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) foi a primeira delas. Ainda durante o recesso parlamentar, em 24 de janeiro, os deputados aprovaram a criação do instituto em sessão extraordinária, o que permitiu dar maior agilidade na prestação dos serviços à sociedade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também foi aprovado pela CLDF o serviço voluntário na Polícia Civil, proposta que possibilitou a reabertura das delegacias 24 horas por dia. A instituição do Programa Material Escolar, destinado a beneficiários do Bolsa Família; a criação das regiões administrativas de Pôr do Sol/Sol Nascente e Arniqueira; e a aprovação do programa Desenvolve-DF, que fomenta o empreendedorismo e o crescimento econômico, foram outras medidas do Executivo apoiadas pelo Legislativo no ano passado.
Ler mais...
Liberação de termo de fomento terá controle reforçado
Para promover mais transparência e rigor na liberação de recursos por meio dos termos de fomento – as chamadas emendas parlamentares –, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, na segunda-feira (27), no Diário Oficial do DF (DODF), a Portaria 21/2020, definindo prazos para apresentação dos projetos e prestação de contas. “Nosso objetivo é dar segurança jurídica não só aos agentes culturais, como também a todos os agentes públicos envolvidos nesse processo”, destaca o titular da pasta, Bartolomeu Rodrigues. O texto substitui a portaria anterior (nº 67/2018), que fica revogada, e aprimora itens como prestações de contas com atraso, regulamentando as sanções em nesses casos. “Antes, a possibilidade de penalização daquelas entidades beneficiárias de recursos públicos que não cumpriam as exigências previstas ficava um pouco vaga”, explica o subsecretário de administração geral da Secec, Tiago Rodrigo Gonçalves. Novos prazos Entre as principais mudanças no instrumento estão os prazos para apresentação de projetos que devem cumprir antecedência mínima de 45 dias para o início da execução da parceria. Para estipular esse tempo, foi levado em conta o processo de análise de documentos e de diligências eventualmente necessárias para execução das ações. “Esse prazo está previsto no decreto que regulamenta a aplicação do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil [Mrosc], e seremos rigorosos no seu cumprimento”, reforça o secretário Bartolomeu Rodrigues. “É bem razoável e nos permite analisar com cautela e acuidade os pontos necessários, dando mais segurança aos proponentes e à Secretaria de Cultura e Economia Criativa. É republicano e salutar para todos.” A Secec estruturou, nos primeiros dias deste mês, um núcleo especializado na análise e execução dos termos de fomento. A equipe, formada por 11 pessoas, vai atuar diretamente com o gabinete na análise dos processos, de maneira a alinhar as ações com as políticas públicas desenvolvidas pela secretaria. Atuação detalhada A nova portaria define, ainda, a atuação do gestor da parceria, função exercida pelo agente público que tem poderes de controle e fiscalização das ações realizadas. Assim, no exame dos custos indicados no plano de trabalho do proponente, será possível usar artistas similares como parâmetro, realizando uma análise por analogia. A nova portaria também impõe novo teto para despesas com recursos administrativos da parceria, que agora podem incidir em 30% sobre o valor global do projeto. Para tornar ainda mais claras as ações que utilizam o instrumento, nos casos em que não há chamamento público, a organização da sociedade civil (OSC) responsável deve acrescentar aos documentos previstos anteriormente, no plano de trabalho, uma indicação dos custos estimados e a respectiva pesquisa de preços. Consolidação do marco Outros novos artigos estabelecem sanções por execução do projeto em desacordo com o plano de trabalho encaminhado, como advertência e suspensão temporária, podendo chegar à declaração de inidoneidade para contratar com o setor público. Segundo o secretário Bartolomeu Rodrigues, o aprimoramento no texto é um passo importante para consolidar o marco regulatório como um aliado na difusão cultural. “Temos total interesse em fortalecer esse tipo de iniciativa, que nos ajuda a levar cultura e arte para todos os cantos do DF; e, a partir de agora, faremos isso com mais rigor, respeitando os prazos e limites da lei, o que trará mais segurança aos envolvidos”, ressalta. * Com informações da Secec
Ler mais...
Embaixada da República Dominicana debate projetos com o GDF
Em reunião realizada na quinta-feira (23) com o embaixador da República Dominicana, Alejandro Arias Zarzuela, a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) do GDF, Renata Zuquim, discutiu ações conjuntas entre o GDF e a representação internacional. Os temas principais foram relacionados às celebrações dos 60 anos de Brasília. “Estamos focados em trazer soluções a partir da identificação das semelhanças entre nossos países, construindo assim uma agenda que se prolongue no tempo”, afirmou o embaixador, que preside o Grupo Latino-americano e Caribenho (Grulac), que congrega mais de 20 países. Zarzuela destacou que trabalhar de forma regionalizada permite trazer mais eficiência aos projetos desenvolvidos. Renata Zuquim lembrou que Brasília tem uma vocação internacional desde que foi inaugurada e que 2020 será um ano favorável para lançar novos projetos e estreitar relações. Ela falou também sobre possibilidade de tornar Brasília um núcleo de importações e exportações, considerando o fato de a capital federal estar localizada em posição estratégica. Livro e projetos Entre as iniciativas do EAI para 2020, Renata Zuquim citou a produção de um livro que, com lançamento previsto para o segundo semestre, vai contar a história da chegada das embaixadas a Brasília. Durante a reunião, também foram abordados os projetos Circuito das Embaixadas e Simulação das Nações Unidas, bem como o Programa Embaixadas de Portas Abertas (Pepa), para o qual chefe do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF sugeriu a criação de um site com informações que possam ser utilizadas em sala de aula. Com reunião do Grulac agendada para esta sexta-feira (24), o embaixador se comprometeu a levar as propostas de parceria aos países que integram o grupo e a estimular a participação de todos eles nos projetos. * Com informações do EAI
Ler mais...
Muito mais moradia para a população do Distrito Federal
Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Aproximadamente 20 mil novas unidades de habitação vão sair do papel e contemplar os anseios de quem luta por moradia até 2021. A previsão é da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF), que, só em 2019, primeiro ano da gestão do governador Ibaneis Rocha, entregou 808 unidades a famílias com renda de até R$ 1,8 mil. A projeção para o próximo ano tem como respaldo projetos da Codhab que já estão em andamento e outros novos. O Itapoã Parque, para o qual estão previstos 12.112 apartamentos, é um dos destaques desses projetos. Além disso, serão entregues os apartamentos restantes dos residenciais Parque dos Ipês (Crixá/ São Sebastião) e Parque do Sol (Sol Nascente). [Numeralha titulo_grande=”12.112″ texto=”Total de apartamentos previstos para o Itapoã Parque, um dos projetos de vulto desenvolvidos pela Codhab” esquerda_direita_centro=”direita”] Os novos editais para a construção de unidades habitacionais preveem 930 em Sobradinho, 500 no Gama, 500 em Santa Maria, 528 no Recanto das Emas, 1.736 no Riacho Fundo II 3º Etapa e 1.218 no Sol Nascente Trecho II . “O grande concorrente da grilagem é o governo”, destaca o presidente da Codhab, Wellington Luiz. Com a oferta ampliada de habitações, o governo firma seu engajamento no combate à grilagem de terras, bem como ao déficit habitacional, atuando na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e na garantia do direito à moradia. * Com informações da Codhab
Ler mais...
CAP atinge recorde de projetos licenciados em 2019
Com a reestruturação da CAP, as equipes trabalharam em ritmo intenso durante 2019; resultados obtidos revelam que esforço valeu a pena | Foto: Marcos Lima / Seduh Com novas atribuições incorporadas, a Central de Aprovação de Projetos (CAP), ligada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), licenciou 954 projetos de arquitetura em 2019. Os dados se referem ao período de janeiro a dezembro do ano passado e equivalem, em área, a 6.194.506,01 metros quadrados. O desempenho alcançado pela central é histórico e supera em 122% a área licenciada em 2015, ano de criação da CAP. À época, foram aprovados 667 projetos, que representaram 2.790.138,73 metros quadrados de construções. Em relação a 2018, trata-se de um incremento de 42% de área licenciada. Naquele ano, foram aprovados 715 projetos, que somaram 4.361.967,99 metros quadrados liberados para construção. Força-tarefa Comparativamente, é como se o Distrito Federal tivesse ganhado, em 2019, 867 campos de futebol de obras regulares. Para isso, logo nos primeiros dias do ano passado, a CAP empreendeu uma força-tarefa de aprovação de projetos de grande porte. A central também passou por reestruturação em fevereiro de 2019 e, ao longo do ano, fez mutirões de análise de processos para dar vazão ao estoque de procedimentos e agilizar a emissão de alvarás. Com tais medidas, a CAP fechou 2019 com 26 mil análises elaboradas pela equipe técnica. Os projetos aprovados contemplam a construção de mais de 20 mil unidades autônomas residenciais. [Numeralha titulo_grande=”26 mil” texto=”Número de análises elaboradas CAP que resultaram na construção de mais de 20 mil unidades habitacionais em 2019″ esquerda_direita_centro=”direita”] Número de análises elaboradas CAP que resultaram na construção de mais de 20 mil unidades habitacionais em 2019 A melhoria dos índices da CAP visa ao fortalecimento da economia do território, com a geração de emprego e renda. Os números reforçam o aumento da arrecadação de impostos “O resultado alcançado se deve especialmente à reestruturação da Central de Aprovação de Projetos, aprovada em fevereiro de 2019 pelo governador Ibaneis Rocha e ao grande empenho de toda a equipe, que não poupou esforços ao longo de todo o ano, inclusive finais de semana e feriados, para que essa marca histórica fosse alcançada”, destaca o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. Crescimento em cenário desafiador Os números recordes da central foram obtidos em um momento de mudanças diversas. Foi o primeiro ano de uma nova gestão no Executivo local e de início da vigência do novo Código de Obras e Edificações (COE), que passou a vigorar em 2 de dezembro de 2018. Pelo texto do COE, havia a determinação de que, a partir de fevereiro de 2019, a CAP centralizasse também as análises de projetos de licenciamento de residências. Esses processos eram, até então, de responsabilidade das administrações regionais. Com a obrigatoriedade da migração, a Seduh iniciou a transferência de forma gradual, mês a mês. Em julho, todos os processos haviam sido repassados à CAP. Outra frente de ação foi facilitar o acesso da comunidade à central. Para tanto, foram criados postos avançados em dez regiões administrativas. Nesses locais, a população pode dar entrada e acompanhar todo o processo de licenciamento de obras sem precisar se deslocar à sede da Seduh, no Plano Piloto. Arte: Divulgação / Seduh * Com informações da Seduh
Ler mais...
DF investe em tecnologia na guerra contra a dengue
A meta é ampliar as ações de combate à dengue que já são realizadas no DF | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Cerca de 100 especialistas em tecnologia da informação e saúde pública estarão reunidos de 9 a 13 deste mês, na Universidade de Brasília (UnB), desenvolvendo projetos de aplicativos que possam ser usados no combate à dengue e que sensibilizem a sociedade a participar dessa campanha. A maioria dos participantes vem das universidades de Brasília. Trata-se da maratona Hackathon em Saúde Pública, que forma grupos de voluntários na busca de propostas inovadoras, com premiações em dinheiro para as melhores propostas. A iniciativa é da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF), por intermédio do Sindicato das Indústrias da Informação do DF (Sinfor), mobilizando a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde do DF (Fepecs) e a UnB por meio do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT). No DF, esta é a primeira edição do hackathon, que faz parte da mostra Brasília + TI, realizada em parceria com o Sindicato das Empresas de Serviços de Informática (Sindesei), Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro) Instituto Iluminante, Centro de Tecnologia de Software (Tecsoft) e Associação de Startups e Empresas Digitais (Asteps). Ação conjunta “Devemos destacar a inédita soma de esforços do governo, da academia e do setor produtivo”, afirma o presidente da FAPDF, Alessandro Dantas. “A dengue é um problema de todos, portanto é importante que toda a sociedade esteja debruçada em busca de soluções inovadoras para combatê-la.” O diretor-executivo da Fepecs, Marcos de Souza Ferreira, informa que a meta é compartilhar os resultados do hackathon em todos os ambientes afetados pela dengue. “Esperamos obter uma solução que seja extremamente útil para a saúde da população do DF, combatendo as arboviroses de modo inovador”, destaca. Hackathon Hackathon é um evento especializado que envolve programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de software, os quais participam de maratonas de trabalho para criar soluções específicas. Esses profissionais se reúnem por horas, dias ou até semanas explorando dados abertos, desvendando códigos e sistemas lógicos, discutindo novas ideias e desenvolvendo projetos. A premiação dos grupos, a ser definida por júri técnico, é de R$ 6 mil, para o primeiro lugar; R$ 3 mil, para o segundo, e R$ 1 mil, para quem obtiver a primeira colocação. Quem quiser participar da maratona Hackathon em Saúde Pública pode se inscrever no site da maratona.
Ler mais...